Re: RE: [obm-l]

2004-02-25 Por tôpico Fabio Henrique
PRIMEIRA QUESTÃO: 

Vamos tentar arrumar a expressão x^2+3xy+y^2 dentro de alguma outra que 
tenha vindo diretamente de 2x+y. 

2x+y=1 
(2x+y)^2=1 
(2x+y)^2=4x^2+4xy+y^2=(x^2+3xy+y^2)+3x^2+xy=1 
(2x+y)^2=(x^2+3xy+y^2)+x.(3x+y)=1 
(2x+y)^2=(x^2+3xy+y^2)+x.(x+2x+y)=1 
(2x+y)^2=(x^2+3xy+y^2)+x.(x+1)=1 
(x^2+3xy+y^2)=1-x-x^2 
Calcule agora o maior valor de -x^2-x+1 (use -(delta)/4a) 


24 Feb 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Eu acho que consegui a terceira. 
 
 (ab)^2 = b^2 + 10ab + 10ab + 100a^2 (I) 
 (ba)^2 = a^2 + 10ab + 10ab + 100b^2 (II) 
 
 fazendo (I) - (II) - 99a^2 - 99b^2 
 
(cc)^2= c^2 + 20c^2 +100c^2 
 
99a^2 - 99b^2 = 121c^2 - 9a^2-9b^2 = 11c^2 
 
 9(a^2-b^2) = 11c^2 - como 11 eh primo, temos c^2 múltiplo de nove, 
ou c=0,3,6 ou 9 
 
 fazendo c=3, 9(a^2-b^2) = 11.9 - a^2-b^2 = 11 
 
 por tentativa e erro temos a=6 e b = 5 
 
 65^2 - 56^2 = 33^2 
 
OLÁ AMIGOS ESTOU COM MAIS ALGUMAS DÚVIDAS. PODERIAM AJUDAR POR FAVOR. 
 
1) Se 2x + y = 1, com x e y reais, então o maior valor da expressão x² 
+ 3xy + y² é igual a ; 
A)5/4 B)7/4 C)13/8 D)17/8 E)31/16 
 
2) Se x e y são números inteiros e positivos, representa-se o máximo 
divisor comum de x e y por mdc (x,y); assim, o número de pares ordenados 
(x,y) que são soluções do sistema : 
 x + y = 810 
mdc(x,y)E 
 
A)6 B)8 C)10 D)16 E)18 
 
3) Se a, b e c são algarismos distintos, no sistema de numeração 
decimal existe um único número de dois algarismos (ab) tal que (ab)² - 
(ba)² = (cc)². 
O valor de (a + b + c) é igual a: 
A) 11 B)12 C)13 D)14 E)15 
 
 
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Re: [obm-l] OCM /2003

2004-02-25 Por tôpico Carlos Alberto
Bom dia Guilherme.
Essa questão já foi discutida na lista.

Veja no link abaixo.

As soluções do problema.


http://www.mail-archive.com/[EMAIL PROTECTED]/msg17817.html

[ ],s Carlos

"guilherme S." [EMAIL PROTECTED] wrote:

pessoal , podem me ajudar nessa questao da OCM:

Um homem acha-se no centro de um circulo. A periferia desse circuloé delimitada por uma cerca, que separa um homem de um cachorro. Admitindo que o cachorro só pode correr ao longo da cerca:- Prove que o homem pode escapar pulando a cerca sem ser mordido pelo cao se as velocidades maximas possiveis de serem desenvolvidas pelo cachorro e pelo homem entiverem entre si na razao 4 : 1.- Determine as relacoes entre as velocidades maximas do cachorro e do homem para os quais o homem pode escapar.

valeu []'


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RE: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

O tabuleiro pode ser IMAGINADO como uma matriz quadrada de ordem 10. 
Adotemos esta imagem
com a seguinte modificacao : as linhas e colunas estarao numeradas de 0 a 9. 
Fixado isso e notando
que um movimento nao interfere no outro, e facil perceber que :

1) Se Ci e a Coluna Inicial do objeto ( Ci = 0,1,...,9 ) entao apos N 
movimentos a Coluna Final Cf
sera tal que : Ci + 7*N = 10*q + Cf, para algum inteiro  q .
2) Se Li e a Linha Inicial do objeto ( Li = 0,1,...,9 ) entao apos N 
movimentos a Linha Final Lf
sera tal que : Li + 3*N = 10*q' + Lf, para algum inteiro  q' .

O enunciado informa que N=2004 e que a casa final deve ser um verfice, 
isto e :

Ci + 7*2004 = 10*q + Cf = Ci + 14028 = 10*q + Cf  onde Cf=0 ou Cf=9. 
Claramente que
se Ci=2 entao Cf=0  ou se Ci=1 entao Cf = 9. Assim, o objeto devera estar 
nas colunas 1 ou 2.

Mas, em qual linha ?

Li + 3*2004=10*q' + Lf  =  Li + 6012 = 10*q' + Lf onde Lf=0 ou Lf=9. 
Claramente que
se Li=7 entao Lf=9 ou se Li=8 entao Lf=0.  Assim, o objeto devera estar nas 
linhas 7 ou 8.

Portanto, as valores validos para (Li,Ci) sao (7,1), (7,2), (8,1) e (8,2). 
Exemplificando, se ele partir
de (7,1) terminara em (9,9).

Observe que as equacoes Ci + 7*N=10*q + Cf  e Li + 3*N = 10*q' + Lf sao 
equivalentes a
7*N - 10*q = Cf - Ci  e  3*N - 10*q' = Lf - Li. Como MDC(7,10)=MDC(3,10)=1 
entao qualquer
posicao final e ATINGIVEL seja qual for a posicao inicial de onde 
partirmos, bastando tomarmos
um N ( numero de movimentos ) conveniente, pois, conforme nos sabemos, uma 
equacao
diofantina da forma a*x +  b*y = c tem solucao (x,y) no anel dos inteiros 
se, e somente se,
MDC(a,b) divide c.

PROBLEMA : Se, no problema do Benedito, os movimentos fossem 5 para a 
direita e 2 para baixo,
partindo de uma posicao inicial (Li,Ci) seriam ATINGIVEIS, apos um numero 
conveniente de
movimentos, qualquer posicao final ?

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,0955,250204
From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Tue, 24 Feb 2004 19:38:32 -0300
PROBLEMA  24

Considere um tabuleiro  10 × 10. Um movimento no tabuleiro se faz
avançando 7 quadros para a direita e 3 quadros para baixo. No caso de se
sair por uma linha se continua pelo começo (à esquerda) da mesma linha e no
caso de acabar uma coluna se continua pelo começo da mesma coluna  (acima).
Onde se deve começar para que depois de 2004 movimentos terminemos num
vértice?


Benedito
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[obm-l] Matriz inversa

2004-02-25 Por tôpico Carlos Gomes



Olá amigos, tudo bem? Será que alguém pode me 
ajudar com essa:

 Verifique que se I-AB é invertível ( I 
é a matriz identidade de ordem n e A e B são matrizes quadradas de ordem n) I-BA 
também é invertível e além disso (I-BA)^(-1) = I+B.(I-AB)^(-1) . A.

Um forte abraço, Cgomes


RE: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Qwert Smith
Nao.  Usando a mesmo formato :
Apos N movimentos - Ci + 5*N = 10*q + Cf
Se N e par:
Ci + 5*2m = 10*q + Cf - Ci + 10*m = 10*q + Cf - Ci = Cf ( Ci, Cf  10 )
N impar:
Ci + 5*(2m+1) = 10*q + Cf - Ci + 5 + 10*m = 10*q + Cf
Ci =5 - Ci - 5 = Cf ( 10)
Ci  5 - Ci + 5 = Cf ( 10)
Com um raciocinio semelhante se deduz que Lf e sempre impar se Li impar e 
sempre par se Li par.

Generalizando: Em uma matriz quadrada de ordem K e impossivel atingir 
qualquer posicao final a partir de uma posicao aleatoria (Li,Ci) apenas com 
movimentos d para a direita e b para baixo se d e/ou b sao fatores de K.

Fica entao a pergunta: d e b NAO serem fatores de K e condicao suficiente 
para que qualquer posicao seja atingivel?


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
[snip]
PROBLEMA : Se, no problema do Benedito, os movimentos fossem 5 para a 
direita e 2 para baixo,
partindo de uma posicao inicial (Li,Ci) seriam ATINGIVEIS, apos um numero 
conveniente de
movimentos, qualquer posicao final ?

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,0955,250204
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Número Primo

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 01:34:19AM -0300, David wrote:
 
 David wrote:
  Mas tipo, serah q existe algum algoritmo
  q mude o passo da iteracao para pular alguns
  numeros durante os testes? Ou eu vo ter q testar
  2,3,4,5,6,7,8,...,sqrt(7919) um-a-um mesmo?
 
  Bem, você não precisa testar todos os números...
  só os primos menores que sqrt(7919) já são suficientes !
 
 Entendi... mas como eu sei que um numero menor que sqrt(7919) eh
 primo ou nao pra saber se eu devo testar ele ou nao? Desse jeito
 eu acabo tendo q testar todos os menores q sqrt(7919)..
 
 Exemplo: eu tenho q testar se ele eh divisivel por 16, pois eu nao vou
 saber se 16 eh primo ou nao antes de testar 16 dividindo 1,2,...,sqrt(16)..
 nesse caso seria melhor testar logo de cara se 7919 eh divisivel por 16..
 
 Bem... em todo caso essa dica do sqrt(7919) ja ajuda *muito*..
 Obrigado. ;)

Depois de testar que 7919 não é múltiplo de 2 nem de 3 basta testar
os números da forma 6n +- 1 (5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 25, ...)
pois os outros claramente não são primos. Note que na pequena lista
acima o primeiro número *não* primo que aparece é 25: quanto mais
você avançar, mais raros vão ficar os primos mas sendo 7919 relativamente
pequeno o desperdício de tempo não será tão grande assim.

Para um número pequeno como 7919 isto talvez seja a melhor
coisa a fazer. Mas dê uma olhada também no meu livro com o Gugu
(Primos de Mersenne e..., está na minha home page e você também pode
encomendar do Impa; a minha home page aparece no rodapé de todas as mensagens)
e no trabalho do Agrawal e os alunos indianos dele que provaram
que existe um algoritmo surpreendentemente simples que verifica
em tempo polinomial no número de algarismos se um inteiro é primo ou não:
procure por Agrawal PRIMES no google para ver um monte de coisa.
Alguns links:
http://crypto.cs.mcgill.ca/~stiglic/PRIMES_P_FAQ.html
http://www.cse.iitk.ac.uk/news/primality.html

Um assunto importante e simples são os testes de primalidade baseados
no pequeno teorema de Fermat. No seu caso você calcularia 2^7918 mod 7919
(esta conta é bem mais fácil de fazer do que pode parecer a primeira vista):
se der qualquer coisa diferente de 1 o número é composto (sabemos disso
mesmo *sem* sabermos fatorar o número!) e se der 1 o número é *quase*
certamente primo. Se der 1 mas você ainda estiver desconfiado você pode
tentar 3^7918 mod 7919. Se você precisar ter *certeza* de que o número
é primo é que dá um pouco mais de trabalho.

Alguém mencionou a função isprime() do matlab. Eu não estou familiarizado
com o matlab, mas para números maiores do que 7919 eu recomendaria verificar
as instruções com cuidado se você precisar ter certeza se o número é primo.
No Maple 9 a função isprime() só diz que o número é quase-certamente-primo:


Description
- The function isprime is a probabilistic primality testing routine.

- It returns false if n is shown to be composite within one strong
  pseudo-primality test and one Lucas test and returns true otherwise. If
  isprime returns true, n is ``very probably'' prime - see Knuth ``The art of
  computer programming'', Vol 2, 2nd edition, Section 4.5.4, Algorithm P for a
  reference and H. Riesel, ``Prime numbers and computer methods for
  factorization''. No counter example is known and it has been conjectured
  that such a counter example must be hundreds of digits long.


Provavelmente dentro de pouco tempo estes programas implementarão o
algoritmo de Agrawal (ou equivalente) mas parece que ainda não.

[]s, N.
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[obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico benedito
Problema
Numa pequena e remota ilha um homem recebeu uma sentença de morte, mas ele
pode ser beneficiado com o perdão na seguinte situação:
O Juiz coloca a disposição dele  18  bolas brancas  e  6  bolas pretas, para
que o homem divida-as entre três caixas, sendo no mínimo uma em cada caixa.
Depois disso, o homem é vendado para então escolher, aleatoriamente, uma das
caixas e dela retirar (também aleatoriamente) uma bola.
O homem recebe o perdão se a bola retirada for branca.
Supondo que o homem distribuiu as bolas da forma mais favorável, qual é a
probabilidade dele receber o perdão?

Benedito

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Re: [obm-l] Matriz inversa

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 09:57:27AM -0300, Carlos Gomes wrote:
 Verifique que se I-AB é invertível ( I é a matriz identidade de ordem n e
 A e B são matrizes quadradas de ordem n) I-BA também é invertível e além
 disso (I-BA)^(-1) = I+B.(I-AB)^(-1) . A.

Seja C = (I - AB)^(-1). Temos C(I-AB) = (I-AB)C = I ou C - CAB = C - ABC = I
donde CAB = ABC = C - I.

Escreva agora

(I+BCA)(I-BA) = I+BCA-BA-B(CAB)A = I+BCA-BA-B(C-I)A = I+BCA-BA-BCA+BA = I
(I-BA)(I+BCA) = I+BCA-BA-B(ABC)A = I+BCA-BA-B(C-I)A = I+BCA-BA-BCA+BA = I

[]s, N.
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RE: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Qwert Smith
P(p) = 1 - P(m)

Me parece que a arrumacao ideal e C1( 1 bola branca ), C2( 1 bola Branca) e 
C3( 16 b, 6 p )

P(m) = 1/3*6/22 = 1/11
P(p) = 1 - 1/11 = 10/11

From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Mais um  Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 12:36:09 -0300
Problema
Numa pequena e remota ilha um homem recebeu uma sentença de morte, mas ele
pode ser beneficiado com o perdão na seguinte situação:
O Juiz coloca a disposição dele  18  bolas brancas  e  6  bolas pretas, 
para
que o homem divida-as entre três caixas, sendo no mínimo uma em cada caixa.
Depois disso, o homem é vendado para então escolher, aleatoriamente, uma 
das
caixas e dela retirar (também aleatoriamente) uma bola.
O homem recebe o perdão se a bola retirada for branca.
Supondo que o homem distribuiu as bolas da forma mais favorável, qual é a
probabilidade dele receber o perdão?

Benedito

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RE: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Qwert Smith,

Entendi seu raciocinio. Ele esta correto. Como Prof lhe daria 10. Entretanto 
observo que a sua resposta, abaixo destacada, esta mal redigida e um Prof 
estilo PICUINHA poderia usar este fato para retirar pontos que voce,por 
justica, nao merece perder.

A titulo de exemplificacao, vou contar um fato que ocorreu comigo. Numa 
prova havia a seguinte
questao :

 Se f:R-R e periodica de periodo T e integravel em qualquer intervalo, 
mostre que :
INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f  qualquer que seja a constante 
A

A questao e trivialissima e eu coloquei :

Como f e integravel em qualquer intervalo, a funcao F(x)=INTEGRAL(x ate x+T) 
f esta bem definida. Pelo TEOREMA FUNDAMENTAL DO CALCULO segue que F'(x) = 
f(x+T) - f(x).  Ora, f e periodica de periodo T. Entao F'(x)=0. Isto implica 
F(x)=constante. Logo, o valor de F(x) nao depende de x.
Portanto F(A)=F(0), isto e : INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f.

A questao valia 3.5 pontos. Eu ganhei 1 ponto nela. Fui ao Prof.
( EU PERGUNTEI ) -- Prof, por que eu perdi ponto nesta questao ?
( RESPOSTA DO PROF ) -- O seu uso do Teorema Fundamental do Calculo nao e 
usual ...

Portanto, e bom ficar atento, porque nao e raro nos depararmos com estas 
figuras maravilhosas que tem a  imensa habilidade de essencializar o 
trivial e trivializar o essencial. A mediocridade
e uma doenca cultural, incuravel, transmissivel por conceitos e 
procedimentos.

Bom, voltando ao Benedito e preservando as definicoes originais que ele deu, 
fica claro que podemos
voltar ao ponto de partida, qualquer que seja as coordenadas iniciais 
(Li,Ci). Isto seria algo como um
ponto fixo. Portanto, tem sentido a pergunta : Seja (Li,Ci) as coordenadas 
da posicao inicial do
objeto. Quais as coordenadas do primeiro ponto fixo  ? Isto e, qual as 
coordenadas que primeiro
se repetirao apos um numero inteiro e determinado de movimentos ?

Um Abraco
Paulo Santa Rita
4,1332,250204

From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 08:41:20 -0500
Nao.  Usando a mesmo formato :
Apos N movimentos - Ci + 5*N = 10*q + Cf
Se N e par:
Ci + 5*2m = 10*q + Cf - Ci + 10*m = 10*q + Cf - Ci = Cf ( Ci, Cf  10 )
N impar:
Ci + 5*(2m+1) = 10*q + Cf - Ci + 5 + 10*m = 10*q + Cf
Ci =5 - Ci - 5 = Cf ( 10)
Ci  5 - Ci + 5 = Cf ( 10)
Com um raciocinio semelhante se deduz que Lf e sempre impar se Li impar e 
sempre par se Li par.

Generalizando: Em uma matriz quadrada de ordem K e impossivel atingir 
qualquer posicao final a partir de uma posicao aleatoria (Li,Ci) apenas com 
movimentos d para a direita e b para baixo se d e/ou b sao fatores de K.

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[obm-l] RES: [obm-l] RESSACA NEURÓBICA!

2004-02-25 Por tôpico Wellington Gomes da Silva
isto não seria o PRINCÍPIO DA CASA DOS POMBOS???

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Enviada em: terça-feira, 24 de fevereiro de 2004 21:02
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] RESSACA NEURÓBICA!


Valeu! Pessoal! Se não é o seu forte, Ronaldo, muito menos o meu! Nada
melhor 
que um bom exercício matemático para repor as energias (Aeróbica Mental!)


17 matemáticos de todo o mundo trocam correspondência sobre 3 temas. Cada 
dupla de matemáticos se corresponde sobre um e apenas um tema. Mostre que 
existem pelo menos 3 matemáticos que se correspondem sobre o mesmo tema.



Um abração e bom descanso!




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Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico benedito
A resposta est correta.
Uma parte interessante da questo  mostrar que a arrumao ideal 
justamente a que voc sugeriu.
Benedito

- Original Message -
From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 12:56 PM
Subject: RE: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal



P(p) = 1 - P(m)

Me parece que a arrumacao ideal e C1( 1 bola branca ), C2( 1 bola Branca) e
C3( 16 b, 6 p )

P(m) = 1/3*6/22 = 1/11
P(p) = 1 - 1/11 = 10/11


From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Mais um  Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 12:36:09 -0300

Problema
Numa pequena e remota ilha um homem recebeu uma sentena de morte, mas ele
pode ser beneficiado com o perdo na seguinte situao:
O Juiz coloca a disposio dele  18  bolas brancas  e  6  bolas pretas,
para
que o homem divida-as entre trs caixas, sendo no mnimo uma em cada caixa.
Depois disso, o homem  vendado para ento escolher, aleatoriamente, uma
das
caixas e dela retirar (tambm aleatoriamente) uma bola.
O homem recebe o perdo se a bola retirada for branca.
Supondo que o homem distribuiu as bolas da forma mais favorvel, qual  a
probabilidade dele receber o perdo?

Benedito

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Re: [obm-l] dúvidas

2004-02-25 Por tôpico kleinad
Para o primeiro problema:

Eu não sei que notaçao é usada para binomiais. Estou usando C(x,y)=x!/y!(x-
y)!

Para dar mais cara, temos que considerar combinações a partir de C(x,(x/2)
+1), se x for par, ou a partir de C(x,(x+1)/2), até C(x,x), e dividir isso
pelo número total de eventos, 2^x.

Claro, se x for ímpar, a soma S=C(x,(x+1)/2) + C(x,(x+1)/2 + 1) + ... + C
(x,x) será S=(2^x)/2. Se x for par, S=[2^x - C(x,x/2)}/2.

A) P=2^11/2*2^11 == Pa=50%
B) P=[2^12 - C(12,6)]/2*2^12 == Pb=38,72%
C) P=2^13/2*2^13 == Pc=50%
D) P=[2^14 - C(14,7)]/2*2^14 == Pd=39,52%
E) P=2^15/2*2^15 == Pe=50%

Assim, Bruno apresenta a menor chance de tirar mais caras do que coroas.

O segundo problema já foi respondido.

Daniel Nunes

==

Tarcio Santiago ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:

olá amigos poderiAM DAR UMA AJUDA POR FAVOR

1) Antonio, Bruno, César, Dario e Ernesto jogam uma moedaidônea 11, 12, 13,
14 e 15 vezes, respectivamente. Apresenta amenor chance de conseguir mais
caras do que coroas:

(A) Antonio; (B) Bruno;(C) Cesar;(D) Dario;(E) Ernesto.

 2- Dois mísseis são lançados diretamente um contra o outro, oprimeiro a
18.000 km/hora e o segundo a 12.000 km/hora. Sabendoque no instante do
lançamento eles se encontravam a 4768quilômetros de distância um do outro, a
distância entre eles, a umminuto da colisão é, em kilômetros:

(A) 500(B) 750(C) 1000(D) 1500(E) 2384



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Número Primo

2004-02-25 Por tôpico David


Puxa vida! Quanta coisa existe sobre verificação
de números primos... Agora é só estudar!

Muito obrigado a todos!


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Nicolau C. Saldanha
Sent: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004 12:21
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Número Primo

On Wed, Feb 25, 2004 at 01:34:19AM -0300, David wrote:
 
 David wrote:
  Mas tipo, serah q existe algum algoritmo
  q mude o passo da iteracao para pular alguns
  numeros durante os testes? Ou eu vo ter q testar
  2,3,4,5,6,7,8,...,sqrt(7919) um-a-um mesmo?
 
  Bem, você não precisa testar todos os números...
  só os primos menores que sqrt(7919) já são suficientes !
 
 Entendi... mas como eu sei que um numero menor que sqrt(7919) eh
 primo ou nao pra saber se eu devo testar ele ou nao? Desse jeito
 eu acabo tendo q testar todos os menores q sqrt(7919)..
 
 Exemplo: eu tenho q testar se ele eh divisivel por 16, pois eu nao vou
 saber se 16 eh primo ou nao antes de testar 16 dividindo
1,2,...,sqrt(16)..
 nesse caso seria melhor testar logo de cara se 7919 eh divisivel por 16..
 
 Bem... em todo caso essa dica do sqrt(7919) ja ajuda *muito*..
 Obrigado. ;)

Depois de testar que 7919 não é múltiplo de 2 nem de 3 basta testar
os números da forma 6n +- 1 (5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 25, ...)
pois os outros claramente não são primos. Note que na pequena lista
acima o primeiro número *não* primo que aparece é 25: quanto mais
você avançar, mais raros vão ficar os primos mas sendo 7919 relativamente
pequeno o desperdício de tempo não será tão grande assim.

Para um número pequeno como 7919 isto talvez seja a melhor
coisa a fazer. Mas dê uma olhada também no meu livro com o Gugu
(Primos de Mersenne e..., está na minha home page e você também pode
encomendar do Impa; a minha home page aparece no rodapé de todas as
mensagens)
e no trabalho do Agrawal e os alunos indianos dele que provaram
que existe um algoritmo surpreendentemente simples que verifica
em tempo polinomial no número de algarismos se um inteiro é primo ou não:
procure por Agrawal PRIMES no google para ver um monte de coisa.
Alguns links:
http://crypto.cs.mcgill.ca/~stiglic/PRIMES_P_FAQ.html
http://www.cse.iitk.ac.uk/news/primality.html

Um assunto importante e simples são os testes de primalidade baseados
no pequeno teorema de Fermat. No seu caso você calcularia 2^7918 mod 7919
(esta conta é bem mais fácil de fazer do que pode parecer a primeira vista):
se der qualquer coisa diferente de 1 o número é composto (sabemos disso
mesmo *sem* sabermos fatorar o número!) e se der 1 o número é *quase*
certamente primo. Se der 1 mas você ainda estiver desconfiado você pode
tentar 3^7918 mod 7919. Se você precisar ter *certeza* de que o número
é primo é que dá um pouco mais de trabalho.

Alguém mencionou a função isprime() do matlab. Eu não estou familiarizado
com o matlab, mas para números maiores do que 7919 eu recomendaria verificar
as instruções com cuidado se você precisar ter certeza se o número é primo.
No Maple 9 a função isprime() só diz que o número é quase-certamente-primo:


Description
- The function isprime is a probabilistic primality testing routine.

- It returns false if n is shown to be composite within one strong
  pseudo-primality test and one Lucas test and returns true otherwise. If
  isprime returns true, n is ``very probably'' prime - see Knuth ``The art
of
  computer programming'', Vol 2, 2nd edition, Section 4.5.4, Algorithm P for
a
  reference and H. Riesel, ``Prime numbers and computer methods for
  factorization''. No counter example is known and it has been conjectured
  that such a counter example must be hundreds of digits long.


Provavelmente dentro de pouco tempo estes programas implementarão o
algoritmo de Agrawal (ou equivalente) mas parece que ainda não.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


=
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=


Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Qwert Smith
Sei que instinto nao vale, mas acho que essa prova vai muito alem da minha 
capacidade matematica.
Vc tem uma prova facil disso?

From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 14:45:44 -0300
A resposta está correta.
Uma parte interessante da questão é mostrar que a arrumação ideal é
justamente a que você sugeriu.
Benedito
- Original Message -
From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 12:56 PM
Subject: RE: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal


P(p) = 1 - P(m)

Me parece que a arrumacao ideal e C1( 1 bola branca ), C2( 1 bola Branca) e
C3( 16 b, 6 p )
P(m) = 1/3*6/22 = 1/11
P(p) = 1 - 1/11 = 10/11
From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Mais um  Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 12:36:09 -0300

Problema
Numa pequena e remota ilha um homem recebeu uma sentença de morte, mas 
ele
pode ser beneficiado com o perdão na seguinte situação:
O Juiz coloca a disposição dele  18  bolas brancas  e  6  bolas pretas,
para
que o homem divida-as entre três caixas, sendo no mínimo uma em cada 
caixa.
Depois disso, o homem é vendado para então escolher, aleatoriamente, uma
das
caixas e dela retirar (também aleatoriamente) uma bola.
O homem recebe o perdão se a bola retirada for branca.
Supondo que o homem distribuiu as bolas da forma mais favorável, qual é a
probabilidade dele receber o perdão?

Benedito

=
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=

_
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locations. http://special.msn.com/local/hotdestinations.armx
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=
--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
=
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=


RE: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Qwert Smith
Concordo que engoli uns passos, mas achei que foi o suficiente pra mostrar o 
raciocinio.  Nao me importo em dar uma resposta 'perfeita', mas nao gostaria 
de atrapalhar outros estudantes pulando passos demais de forma que nao de 
pra acompanhar (de onde saiu isso?').  Acho que nao foi o caso dessa vez, 
mas vou tomar cuidado.

O ponto inicial e sempre o primeiro a ser repetido, ja que so se chega no 
ponto (Cj,Lj) de um unico ponto(C(j-i),L(j-1)).

Seja Nc o numero de movimento ate que (Ci = Cf)
Ci = Cf - Ci + 7*Nc = Ci + 10*q - 7*Nc = 0 (mod 10) - Nc = 0 (mod 10) - 
Nc(min)=10

Seja Nl o numero de movimento ate que (Li = Lf)
Li = Lf - Li + 3*Nl = Li + 10*q - 3*Nl = 0 (mod 10) - Nl = 0 (mod 10) - 
Nl(min)=10

mmc(Nc,Nl) = mmc(10,10) = 10

Generalizando:

Nc = mmc(d*K)/d
Nl = mmc(b*K)/b
N(min) = mmc( Nc,Nl)


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 16:34:22 +
Ola Qwert Smith,

Entendi seu raciocinio. Ele esta correto. Como Prof lhe daria 10. 
Entretanto observo que a sua resposta, abaixo destacada, esta mal redigida 
e um Prof estilo PICUINHA poderia usar este fato para retirar pontos que 
voce,por justica, nao merece perder.

A titulo de exemplificacao, vou contar um fato que ocorreu comigo. Numa 
prova havia a seguinte
questao :

 Se f:R-R e periodica de periodo T e integravel em qualquer intervalo, 
mostre que :
INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f  qualquer que seja a constante 
A

A questao e trivialissima e eu coloquei :

Como f e integravel em qualquer intervalo, a funcao F(x)=INTEGRAL(x ate 
x+T) f esta bem definida. Pelo TEOREMA FUNDAMENTAL DO CALCULO segue que 
F'(x) = f(x+T) - f(x).  Ora, f e periodica de periodo T. Entao F'(x)=0. 
Isto implica F(x)=constante. Logo, o valor de F(x) nao depende de x.
Portanto F(A)=F(0), isto e : INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f.

A questao valia 3.5 pontos. Eu ganhei 1 ponto nela. Fui ao Prof.
( EU PERGUNTEI ) -- Prof, por que eu perdi ponto nesta questao ?
( RESPOSTA DO PROF ) -- O seu uso do Teorema Fundamental do Calculo nao e 
usual ...

Portanto, e bom ficar atento, porque nao e raro nos depararmos com estas 
figuras maravilhosas que tem a  imensa habilidade de essencializar o 
trivial e trivializar o essencial. A mediocridade
e uma doenca cultural, incuravel, transmissivel por conceitos e 
procedimentos.

Bom, voltando ao Benedito e preservando as definicoes originais que ele 
deu, fica claro que podemos
voltar ao ponto de partida, qualquer que seja as coordenadas iniciais 
(Li,Ci). Isto seria algo como um
ponto fixo. Portanto, tem sentido a pergunta : Seja (Li,Ci) as 
coordenadas da posicao inicial do
objeto. Quais as coordenadas do primeiro ponto fixo  ? Isto e, qual as 
coordenadas que primeiro
se repetirao apos um numero inteiro e determinado de movimentos ?

Um Abraco
Paulo Santa Rita
4,1332,250204

From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 08:41:20 -0500
Nao.  Usando a mesmo formato :
Apos N movimentos - Ci + 5*N = 10*q + Cf
Se N e par:
Ci + 5*2m = 10*q + Cf - Ci + 10*m = 10*q + Cf - Ci = Cf ( Ci, Cf  10 )
N impar:
Ci + 5*(2m+1) = 10*q + Cf - Ci + 5 + 10*m = 10*q + Cf
Ci =5 - Ci - 5 = Cf ( 10)
Ci  5 - Ci + 5 = Cf ( 10)
Com um raciocinio semelhante se deduz que Lf e sempre impar se Li impar e 
sempre par se Li par.

Generalizando: Em uma matriz quadrada de ordem K e impossivel atingir 
qualquer posicao final a partir de uma posicao aleatoria (Li,Ci) apenas 
com movimentos d para a direita e b para baixo se d e/ou b sao fatores de 
K.

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http://messenger.msn.com.br

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Re: [obm-l] Número Primo

2004-02-25 Por tôpico Ricardo Bittencourt
Nicolau C. Saldanha wrote:
Alguém mencionou a função isprime() do matlab. Eu não estou familiarizado
com o matlab, mas para números maiores do que 7919 eu recomendaria verificar
as instruções com cuidado se você precisar ter certeza se o número é primo.
Eu chequei o source code, o matlab primeiro gera
uma lista com todos os primos menores que sqrt(n), e depois
testa a divisibilidade do número por todos os elementos
do conjunto. Ou seja, deve ser bem lerdo pra n grande hehehe.

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 04:34:22PM +, Paulo Santa Rita wrote:
  Se f:R-R e periodica de periodo T e integravel em qualquer intervalo, 
 mostre que :
 INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f  qualquer que seja a constante 
 A
 
 A questao e trivialissima e eu coloquei :
 
 Como f e integravel em qualquer intervalo, a funcao F(x)=INTEGRAL(x ate x+T) 
 f esta bem definida. Pelo TEOREMA FUNDAMENTAL DO CALCULO segue que F'(x) = 
 f(x+T) - f(x).  Ora, f e periodica de periodo T. Entao F'(x)=0. Isto implica 
 F(x)=constante. Logo, o valor de F(x) nao depende de x.
 Portanto F(A)=F(0), isto e : INTEGRAL(A ate A+T) f = INTEGRAL(0 ate T) f.
 
 A questao valia 3.5 pontos. Eu ganhei 1 ponto nela. Fui ao Prof.
 ( EU PERGUNTEI ) -- Prof, por que eu perdi ponto nesta questao ?
 ( RESPOSTA DO PROF ) -- O seu uso do Teorema Fundamental do Calculo nao e 
 usual ...
 
 Portanto, e bom ficar atento, porque nao e raro nos depararmos com estas 
 figuras maravilhosas que tem a  imensa habilidade de essencializar o 
 trivial e trivializar o essencial. A mediocridade
 e uma doenca cultural, incuravel, transmissivel por conceitos e 
 procedimentos.

Eu não resisto à tentação de tumultuar um pouco...

Que tipo de integral é esta? Se for de Lebesgue, então você *não pode*
(a primeira vista) afirmar que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x;
você só pode afirmar que F'(x) = 0 para quase todo ponto.
E o fato da função F ser contínua e ter derivada zero qtp *não*
é suficiente para garantir que F é constante!

Mesmo se a integral for de Riemann, você continua sem poder afirmar
(a primeira vista) que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x.
Isto só vale se f for sabidamente contínua em x e x+T (ou algo similar).
Note que o enunciado não diz que f é contínua nem nada do gênero
apesar de que talvez fosse esta a intenção.

[]s, N.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Carissimo Prof Nicolau e demais
colegas desta lista ... OBM-L,
A integral era de Riemann. Se f e continua entao e integravel e sua integral 
indefinida e derivavel, logo, e uma primitiva. Portanto, EU PODERIA usar o 
Teorema Fundamental tal como usei. No enunciado estava claro ( se nao 
coloquei isso aqui, foi esquecimento ) que f era continua em R
(numeros reais)

Um Abraco
Paulo Santa Rita
4,1718,250204
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 17:48:57 -0200

Eu não resisto à tentação de tumultuar um pouco...

Que tipo de integral é esta? Se for de Lebesgue, então você *não pode*
(a primeira vista) afirmar que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x;
você só pode afirmar que F'(x) = 0 para quase todo ponto.
E o fato da função F ser contínua e ter derivada zero qtp *não*
é suficiente para garantir que F é constante!
Mesmo se a integral for de Riemann, você continua sem poder afirmar
(a primeira vista) que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x.
Isto só vale se f for sabidamente contínua em x e x+T (ou algo similar).
Note que o enunciado não diz que f é contínua nem nada do gênero
apesar de que talvez fosse esta a intenção.
[]s, N.
=
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[obm-l] geometria

2004-02-25 Por tôpico kleinad
Essa eu achei num fórum há uns 5 dias:


DESAFIO!!
@4 esferas iguais de raio r estão se tangenciando de forma que a ligação de
seus centros formem um tetraedro. O tetraedro “corta” um certo volume de
cada esfera, qual é o valor desse volume em função de r?
@5 esferas iguais de raio r estão se tangenciando da forma que a ligação de
seus centros forme uma pirâmide de base quadrática com todas as arestas
iguais. Haverá 2 tipos de volumes cortados pelas esferas: o volume que as 4
esferas da base quadrática “corta” da pirâmide e o volume que a esfera do
topo “corta” da mesma. Qual é o valor desses dois volumes em função de r?
@Se do volume da pirâmide quadrática acima for “cortado” todos os volumes
formado pelas 5 esferas, parte somente de dentro da pirâmide, sobrará um
volume central não “cortado”. Se o volume central fosse
necessariamente “distribuído” para as 5 esferas, como seria feito a
distribuição? Ela seria proporcional à área superficial da parte esférica de
dentro da pirâmide ou ao volume que cada esfera “corta” da pirâmide?
QUERO VER!

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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico ronaldogandhi
Nicolau escreveu: 
Que tipo de integral é esta? Se for de Lebesgue, então você *não pode* 
(a primeira vista) afirmar que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x; 
 
Mesmo se a integral for de Riemann, você continua sem poder afirmar 
(a primeira vista) que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x. 

   Neste caso então, a forma de responder a questão teria que 
embutir na solução a interpretação que o candidato deu 
à ela? 
   Como examinador vc consideraria uma determinada 
solução para o problema como válida, devido à particuliaridade 
da interpretação dada pelo candidato? (sei que no seu 
caso vc não faria questões com ambiguidade, mas suponha 
que estivesse corrigindo a prova de outra pessoa). 

[]s 
-- Ronaldo L. Alonso 

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Re: [Re]:Re: [obm-l] Forma canonica...

2004-02-25 Por tôpico Artur Costa Steiner
 Artur, agora entendi o que vc quis dizer com o
 conjunto R^2. Na verdade,
 esse nao eh um conjunto onde todos os elementos do
 dominio estariam elevados
 ao quadrado como eu havia pensado, mas sim um
 conjunto formado pelos pares x
 e z, onde x e z representam as variaveis da funcao.
Exatamente.

 Mas, nesse caso, como
 ficaria o grafico da funcao? seria uma parabola em
 um plano tridimensional?
Nos impusemos a restricao de que x+z =8. O conjunto
dos pares (x,z) que satisfazem a esta restricao estao
sobre uma reta no plano XZ. O plano eh um subconjunto
bidimensional do espaco tridimensional.Assim o grafico
da funcao y = f(x) eh de fato uma parabola. Isto eh
seccionando-se o plano XZ por um plano vertical que o
intercepte na reta x+z =8, temos que, neste plano, a
imagem da funcao eh uma parabola com a concavidade
voltada para baixo, isto eh, a funcao tem um maximo.

 Kramba, pode me dar uma maozinha nesse problema.
 Acho que sua resolucao eh
 simples, mas por causa da nuvem negra que esta
 saindo de minha cabeca nao
 estou conseguindo enxerga-la... :)
Sejam x e y os lados de cada um dos retangulos. Entao
seu perimetro P eh P =2(x+y). Por hipotese, todos
estes retangulos tem uma mesma area S = x*y -
supondo-se S0. Entao, temos que y = S/x, para x0.
Logo, P = 2(x +1/x). Temos agora que achar qual o
valor de x, em funcao de S, que minimiza o valor de P.
A forma natural de fazer isto eh derivar P com relacao
a x, mas voce ainda nao estudou Calculo, certo? Uma
outra forma de resolver eh a seguinte:
Temos que P = 2(x +S/x), para x0. Dado que minimizar
o perimetro P eh a mesma coisa que minimizar o
semiperimetro p =P/2, vamos, para facilitar, abordar
este ultimo caso. Entao p = x +S/x, e x^2 - p*x + S
=0. A ideia agora eh achar o menor valor que p deve
assumir para que esta equacao do segundo grau tenha
raizes reais. Para que isto ocorra o discriminante D
deve ser =0, o que nos conduz a D = p^2 - 4S =0 e p
= 2sqrt(S). Logo o menor valor de p que acarreta D=0
eh p_min = 2sqrt(S). Para p = p_min, temos entao que a
unica solucao da equacao do 2o grau eh x = p_min/2 =
sqrt(S). Segue-se portanto que y = S/x = S/sqrt(S) =
sqrt(S), do que deduzimos que x =y. Concluimos assim
que, dentre todos os retangulos de mesma area, o que
apresenta menor perimetro eh o quadrado. 
E serah que existe algum que apresenta perimetro
maximo? Temos que P = 2(x + S/x). Eh facil ver, mesmo
sem recorrer ao Calculo, que fazendo-se x tener a
zero, entao S/x tende a infinito, torna-se tao grande
quanto se queira. E mantemos a area constante, pois x.
S/x = S. E como S/x vai para infinito, P tambem vai.
Nao existe portanto um reytangulo com maximo
perimetro, sempre podemos, mantendo a area constante,
aumentar indefinidamente o perimetro. Voce vai obtendo
um retangulo no qual um dos lados, digamos a altura,
fica muito pequena e a base tende a infinito. A soma
dos lados vai  par o infinito.
Artur   


__
Do you Yahoo!?
Yahoo! Mail SpamGuard - Read only the mail you want.
http://antispam.yahoo.com/tools
=
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=


Re: [obm-l] Forma canonica...

2004-02-25 Por tôpico Artur Costa Steiner

--- Rick [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Claudio, se nao for pedir muito, voce pode me
 esclarecer o que significa
 essa expressao: ln(y) = x*ln(S) - x*ln(x)
 esse inquer dizer o que?

Nao eh in, eh ln. Significa a funcao logaritmo
neperiano. Isto eh, ln(x) eh o log. neperiano de x.
Uma outra notacao comum eh L(x).
Artur

__
Do you Yahoo!?
Yahoo! Mail SpamGuard - Read only the mail you want.
http://antispam.yahoo.com/tools
=
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=


Re: [obm-l] geometria

2004-02-25 Por tôpico ronaldogandhi
Em 25 Feb 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Essa eu achei num fórum há uns 5 dias: 
 
DESAFIO!! 
@4 esferas iguais de raio r estão se tangenciando de forma que a ligação de 
seus centros formem um tetraedro. O tetraedro “corta” um certo volume de 
cada esfera, qual é o valor desse volume em função de r? 
   Vou chamar esse problema de P. 
   Esse problema tem um análogo P' bidimensional:  Três 
circulos de raio r estão se tangenciando de forma 
que a ligação de seus centros formam um triângulo. 
 O triângulo corta uma certa área de cada círculo. 
Qual o maior valor desta área em função de r?  Haha... 
   Eu acho que as idéias usadas para resolver P' podem 
ser usadas para resolver P, é claro que fazendo algumas 
adapatações.  Vamos ver.  Vou tentar resolvê-lo antes 
que alguém o faça :) 

-- Ronaldo L. Alonso 

_
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[obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-25 Por tôpico Victor Machado



Olá amigos da OBM-L.
Esse exercicio consta no livro "Exercicio de 
Geometria Plana" - Edgar de Alencar Filho.

80. ABC é um triangulo isosceles cujo angulo do 
vertice ^B = 20o ; P e Q sao pontos respectivamentes dos lados iguais BC e AB 
tais que o angulo CÂP = 50o e o angulo A^CQ = 60o . Calcular o angulo 
A^PQ.
---

Se eu nao me engano esse é um exercicio parecido 
com um que ha no livro "Geometria I" - Morgado, Wagner e Jorge.

Muito Obrigado.
Victor.


Re: [obm-l] Teorema de Baire

2004-02-25 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Duda,
Obrigado pela sua explicacao. De fato, este conceito
de medir o espaco topologico eh muito interessante. 

Gostaria de chamar a atencao para frase 
(a) não existe função dos reais nos reais contínua
 exatamente nos
 irracionais;

Acho que vc queria dizer outra coisa, certo? na
realidade, existe uma funcao f:R-R continua soh nos
irracionais e descontinua nos racionais. Um exemplo eh
a funcao de Thomae, dada por f(x) =0 se x for
irracional e f(x) = 1/n se x for racional, sendo m e
n0 inteiros primos entre si tais que m/n = x.
Um abraco
Artur

--- Eduardo Casagrande Stabel
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi, Artur.
 
 Lendo sua pergunta, me veio uma idéia à cabeça.
 Espero que ajude a
 esclarecer a questão.
 
 Uma forma de medir o tamanho de um espaço topológico
 (espaço + topologia) é
 verificando se nele, a interseção contável de
 subconjuntos abertos densos é
 não-vazia. Neste caso, dizemos que o espaço é de
 Baire.
 
 Existem várias formulações de teoremas de Baire. A
 mais tradicional que eu
 costumo ver é que um espaço métrico completo é um
 espaço de Baire. No meu
 livro de Topologia Geral, diz que um subconjunto
 G-delta de um espaço de
 Hausdorff compacto é um espaço de Baire. Tanto faz,
 para o meus propósito.
 
 O importante é que com este CONCEITO, ou com esta
 FORMA DE MEDIR O TAMANHO
 DO ESPAÇO ou com esta PROPRIEDADE DO ESPAÇO
 TOPOLÓGICO, podemos resolver os
 seguintes problemas:
 
 (a) não existe função dos reais nos reais contínua
 exatamente nos
 irracionais;
 (b) existem funções contínuas não deriváveis em
 nenhum ponto;
 (c) o plano de Moore não é normal;
 (d) sendo f função dos reais nos reais tal que para
 todo x real existe n
 natural com f^n(x)=0 então f é polinômio.
 
 O que nos convence de que este conceito é natural,
 pois ele nos possibilita
 resolver (pelo menos de modo fácil) muitos
 problemas. Muitas vezes, o modo
 de resolver um problema é saber olhar para ele de
 forma correta. O exempo
 mais marcante que eu lembro são os problemas da
 quadratura do círculo, da
 trisecção do ângulo e da duplicação da esfera. O
 fato de olher para as
 extensões de corpo, como espaços vetoriais, traz a
 tona o conceito de
 dimensão, que resolve facilmente o problema.
 
 Abraço,
 Duda.
 
 From: Artur Costa Steiner
 [EMAIL PROTECTED]
  Boa tarde.
  Eu sei que este assunto eh um tanto fora do
 contexto
  usual desta lista, mas serah que alguem poderia
 falar
  um pouco sobre o Teorema de Baire? Eu conheco 
 teorema
  (ele pode ser encontrado em uma serie de bons
 livros)
  mas eu ainda nao consegui ter uma boa percepcao
 sobre
  ele, ainda nao entrou na massa do meu sangue.
 Foi um
  processo semelhante com o conceito de conjunto
  compacto. A principio, eu tive alguma dificuldade
 de
  assimilar a definicao baseada em cobreturas
 abertas.
  Mas com o tempo isto me pareceu natural
  Obrigado a quem puder colaborar.
  Artur
 
 

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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 08:18:49PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 A integral era de Riemann. Se f e continua entao e integravel e sua integral 
 indefinida e derivavel, logo, e uma primitiva. Portanto, EU PODERIA usar o 
 Teorema Fundamental tal como usei. No enunciado estava claro ( se nao 
 coloquei isso aqui, foi esquecimento ) que f era continua em R
 (numeros reais)

Se f era contínua então você tem razão,
o professor é que foi criador de caso.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 06:21:18PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nicolau escreveu: 
 Que tipo de integral é esta? Se for de Lebesgue, então você *não pode* 
 (a primeira vista) afirmar que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x; 
  
 Mesmo se a integral for de Riemann, você continua sem poder afirmar 
 (a primeira vista) que F'(x) = f(x+T) - f(x) = 0 para todo x. 
 
Neste caso então, a forma de responder a questão teria que 
 embutir na solução a interpretação que o candidato deu 
 à ela? 
Como examinador vc consideraria uma determinada 
 solução para o problema como válida, devido à particuliaridade 
 da interpretação dada pelo candidato? (sei que no seu 
 caso vc não faria questões com ambiguidade, mas suponha 
 que estivesse corrigindo a prova de outra pessoa). 

Parece que na questão original f era mesmo contínua, então está tudo certo.

A diferença entre integral de Riemann e de Lebesgue é basicamente que
a de Lebesgue é definida para mais funções então mudar de integral
muda a classe de funções sendo discutida. Depende do contexto saber
qual suposição é mais razoável e a minha opinião dependeria deste contexto.
Num curso de cálculo seria natural supor f contínua mesmo que o enunciado
não dissesse; num curso de medida seria uma clara distorção do enunciado.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Forma canonica...

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 01:33:48PM -0800, Artur Costa Steiner wrote:
 
 --- Rick [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Claudio, se nao for pedir muito, voce pode me
  esclarecer o que significa
  essa expressao: ln(y) = x*ln(S) - x*ln(x)
  esse inquer dizer o que?
 
 Nao eh in, eh ln. Significa a funcao logaritmo
 neperiano. Isto eh, ln(x) eh o log. neperiano de x.
 Uma outra notacao comum eh L(x).

Outra notação comum para o logaritmo natural de x é log(x).

O logaritmo na base 10 é um fóssil, um remanescente da época
em que usavam tábuas de logaritmos para fazer contas.
Fora dos livros de ensino médio, se você encontrar a expressão log(x),
o mais provável é que isto signifique ln(x) e não log_{10}(x).

[]s, N.

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Re: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 06:45:10PM -0300, Victor Machado wrote:
 80. ABC é um triangulo isosceles cujo angulo do vertice ^B = 20o ; P e Q sao
 pontos respectivamentes dos lados iguais BC e AB tais que o angulo CÂP = 50o
 e o angulo A^CQ = 60o . Calcular o angulo A^PQ.  ---

Este problema é um clássico e é bastante difícil.
A solução mais tradicional envolve traçar umas retas auxiliares
e observar que um monte de triângulos são isósceles e/ou equiláteros. 

[]s, N.
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Re: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-25 Por tôpico ronaldogandhi
Em 25 Feb 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

On Wed, Feb 25, 2004 at 06:45:10PM -0300, Victor Machado wrote: 
 80. ABC é um triangulo isosceles cujo angulo do vertice ^B = 20o ; P e Q 
sao 
 pontos respectivamentes dos lados iguais BC e AB tais que o angulo CÂP = 
50o 
 e o angulo A^CQ = 60o . Calcular o angulo A^PQ. --- 
 
Este problema é um clássico e é bastante difícil. 
A solução mais tradicional envolve traçar umas retas auxiliares 
e observar que um monte de triângulos são isósceles e/ou equiláteros. 

   Me deram esse problema quando eu tinha 14 e eu não resolvi, 
mas fiz o que o professor Nicolau está dizendo, tracei um 
monte de retas auxiliares e triângulos e fiquei analisando 
as geometrias das figuras.  O que me veio a mente depois de 
ver a solução, foi se existiria solução no caso geral para 
ângulos arbitrários e como alguém resolveria isso neste 
caso. 
 Eu imagino que as técnicas aplicadas para resolver 
o caso geral não sejam elementares e apelariam para 
formas modulares ou coisas do gênero.  Talvez alguém da 
lista possa falar a respeito. 

[]s 
  Ronaldo L. Alonso 

_
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Re: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-25 Por tôpico ronaldogandhi

 Eu imagino que as técnicas aplicadas para resolver 
o caso geral não sejam elementares e apelariam para 
formas modulares ou coisas do gênero. Talvez alguém da 
lista possa falar a respeito. 

Só acrescentando: Talvez dê pra resolver o caso geral usando 
força bruta, isto é, com geometria analítica você calcula 
todos os pontos, todas as retas e os ângulos entre elas ... 
haja braço... 


 
[]s 
 Ronaldo L. Alonso 
 
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-- 

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Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Domingos Jr.
Bom, voc obteve 10/11 ento, se existe algo melhor deve existir uma caixa
com probabilidade acima de 10/11 de se pegar uma bola branca, suponha que a
caixa 1 possua probabilidade  10/11 de se pegar uma bola branca, ento:

se existem 0 bolas pretas, a probabilidade de se pegar bola branca  1 
10/11 e no tem porque deixar mais de uma bola branca na caixa, logo
deixamos apenas UMA.

no podem existir duas ou mais bolas nessa caixa, pois no h bolas brancas
o suficiente para compens-las, pois b/(b+p)  10/11 = 11b  10b + 10p =
b  10p, mas b = 16.

se existir uma bola preta ento deve haver pelo menos 11 bolas brancas,
assim a probabilidade  = 11/12  10/11

sobram ento no mximo 7 bolas brancas e 5 bolas pretas para serem
arranjadas em duas caixas... uma caixa deve ento conter pelo menos 3 bolas
pretas.

ento temos que nessa caixa com pelo menos 3 bolas pretas a maior
probabilidade possvel para obter uma bola branca  6/(6+3) = 2/3
a probabilidade de pegar uma bola branca entre as trs caixas  ento  1/3
* [2/3+1+1] = 8/9  10/11.

isso mostra que uma das caixas contm uma nica bola branca.
sobram 17 brancas e 6 pretas para duas caixas.
na soluo proposta conseguimos obter 1/3[1 + 16/22] nessas caixas.

se existe a soluo tima  diferente, ento nas duas caixas h pelo menos
uma bola preta.

existe uma caixa com pelo menos 3 bolas pretas, logo
b/(b+3)  8/11 = 11b  8b + 24 = 3b  24 = b = 9 bolas brancas nessa
caixa, sobram no mximo 8 bolas para a outra caixa.

no podemos ento ter 3 bolas em cada uma das duas caixas, pois no d pra
colocar mais que 8 bolas em ambas.

resta testar colocar 4 bolas pretas em uma e 2 na outra e 5 bolas pretas e 1
na outra:
com 4 bolas devemos ter b/(b+4)  8/11 = 3b  32 = b = 12
sobram no mximo 5 bolas brancas para a outra caixa, ou seja 5/7 de
probabilidade,  mas 5/7  8/11, logo tb no d com 4 bolas.

com 5 bolas devemos ter b/(b+5)  8/11 = 3b  40 = b = 14
sobram no mximo 3 bolas para a outra caixa, ou seja, a probabilidade mxima
 3/4, mas nesse caso temos 3/4 + 14/19  1 + 8/11
se colocarmos 2 bolas na outra caixa temos 2/3  8/11 e acabamos com
qualquer outra soluo!

ufa! esse foi bem braal.

- Original Message - 
From: benedito [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 2:45 PM
Subject: Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal


A resposta est correta.
Uma parte interessante da questo  mostrar que a arrumao ideal 
justamente a que voc sugeriu.
Benedito

- Original Message -
From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 12:56 PM
Subject: RE: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal



P(p) = 1 - P(m)

Me parece que a arrumacao ideal e C1( 1 bola branca ), C2( 1 bola Branca) e
C3( 16 b, 6 p )

P(m) = 1/3*6/22 = 1/11
P(p) = 1 - 1/11 = 10/11

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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

Eu vou aproveitar este bate-papo com o Prof Nicolau para esclarecer uma 
confusao que tenho visto
ocorrer com muitos estudantes, em relacao a integral de Riemann.

Se f:[a,b] - R e integravel entao f:[a,x] - R e integravel para todo x em 
[a,b]. Este fato e
facilmente demonstravel usando os conceitos de soma superior e inferior e 
fica aqui como
exercicio. O que quero fixar neste momento e que este fenomeno nos permite 
definir uma
funcao :

G:[a,b] - R dada for G(x)=INTEGRAL(a ATE x) f(x)dx

Esta funcao e chamada INTEGRAL INDEFINIDA de f mas ( e este mas e bem 
grande ) esta
definicao NAO GARANTE que a funcao G E DERIVAVEL ...

Exemplo 1 :

f:[1,3] - R
f(x) = 5 se 1 = x  2  e  f(x) = 7 se 2 = x = 3
Esta funcao e evidentemente integravel e faz sentido definir uma funcao G 
como fizemos acima.
Todavia, G, nao obstante continua, NAO E DERIVAVEL no ponto x=2, justamente 
o ponto de
descontinuidade de f.

O quero dizer e que muitas propriedades interessantes de G dependem de 
outras propriedades
interessantes de f. E o estudo da integral de Riemann tem esta faceta, vale 
dizer, a partir de
uma compreensao de f inferimos propriedades em G.

Exemplo 2 :

Se f :[a,b]-R integravel for limitada entao G e necessariamente continua ( 
mais : G sera
uniformemente continua ! )

Se f:[a,b]- for continua ( e portanto integravel )  entao G e derivavel.

E este ultimo fenomeno, facilmente demonstravel e que fica aqui como 
exercicio, que permite definir
a FUNCAO PRIMITIVA. G sera uma primitiva de f se, alem de ser definida 
como falamos acima,
for derivavel. E MUITO IMPORTANTE PERCEBER ESTA DIFERENCA : Toda primitiva e 
uma integral
indefinida, mas nem toda integral indefinida e uma primitiva.

Se G e primitiva de f entao G'(x)=f(x). Claramente que se f for de classe 
C^1 entao tem derivada
e esta derivada e continua. Daqui segue que f e uma primitiva de f'. 
Claramente que nao estou
dizendo que f precisa ser C^1 para ter primitiva.

Entao fica claro que PRIMITIVA e INTEGRAL INDEFINIDA sao conceitos 
diferentes. Eu acho que
esta confusao deriva de alguns livros que misturam sutilmente estes 
conceitos. Mas e certo que
nao raro muitos estudantes confundem estas coisas.

Eu sei que me afastei um pouco do nosso tema, MATEMATICA OLIMPICA, mas penso 
ser justificavel para que a minha resposta abaixo fique clara. Alem disso, 
eu acredito que este esclarecimento pode
ser util para algumas pessoas.

Um abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,1941,250204
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 19:43:48 -0200
On Wed, Feb 25, 2004 at 08:18:49PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 A integral era de Riemann. Se f e continua entao e integravel e sua 
integral
 indefinida e derivavel, logo, e uma primitiva. Portanto, EU PODERIA usar 
o
 Teorema Fundamental tal como usei. No enunciado estava claro ( se nao
 coloquei isso aqui, foi esquecimento ) que f era continua em R
 (numeros reais)

Se f era contínua então você tem razão,
o professor é que foi criador de caso.
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Re: [obm-l] geometria

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
Um fato que ajuda muito é o seguinte. Um triângulo esférico é um pedaço
da esfera de raio 1 limitaedo por três segmentos que são pedaços de
círculos máximos. Um triângulo esférico tem três ângulos A, B, C.
A área deste triângulo é A + B + C - Pi (onde A, B, C são medidos
em radianos).

On Wed, Feb 25, 2004 at 08:42:54PM +, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 DESAFIO!!
 @4 esferas iguais de raio r estão se tangenciando de forma que a ligação de
 seus centros formem um tetraedro. O tetraedro “corta” um certo volume de
 cada esfera, qual é o valor desse volume em função de r?

Tome r = 1. Os ângulos entre faces de um tetraedro regular são iguais
a A = 2 arc sen(sqrt(3)/3) ~= 1.230959418. Então a área do triângulo esférico
contido no tetraedro é SA = 3*A - Pi ~= 0.551285599. O volume é 1/3 disso
(pois o volume da esfera de raio 1 é 1/3 da sua área) logo
A - Pi/3 ~= 0.1837618663.

Se o raio tiver outro valor é só multiplicar por r^3.

Observe que isto é um pouco menos de 1/20 do volume da esfera
(que dá 4*Pi/(3*20) ~= 0.2094395103.

 @5 esferas iguais de raio r estão se tangenciando da forma que a ligação de
 seus centros forme uma pirâmide de base quadrática com todas as arestas
 iguais. Haverá 2 tipos de volumes cortados pelas esferas: o volume que as 4
 esferas da base quadrática “corta” da pirâmide e o volume que a esfera do
 topo “corta” da mesma. Qual é o valor desses dois volumes em função de r?

Aqui os centros das suas 5 esferas são 5 dos 6 vértices de um octaedro
regular então o volume do topo é o dobro de cada um dos volumes da base.
Da mesma forma o triângulo esférico que aparece na base tem ângulos 
B, B e 2B, onde B é o ângulo entre uma face do octaedro e o plano
que passa por 4 dos seus vértices. Mas B é igual ao ângulo formado 
pelos vetores (1,1,1) e (0,0,1) (que são perpendiculares a uma face e a
um plano se os vértices do octaedro forem (+-sqrt(2),0,0),
(0,+-sqrt(2),0), (0,0,+-sqrt(2)) para que a aresta seja 2)
logo B = arc cos(sqrt(3)/3) ~= 0.9553166180. Também dava para ver que
A/2 + B = Pi/2 olhando como octaedros e tetraedros se encaixam para
encher o espaço (tome todos os pontos de coordenadas inteiras com soma
par e ligue pontos a uma distância sqrt(2)). Mas o fato é que a área
do nosso triângulo esférico é 4*B - Pi ~= 0.679673818 e o volume é
(4*B - Pi)/3 ~= 0.2265579393. A área no topo é o dobro, como já dissemos,
SB = 8*B - 2*Pi ~= 1.359347636 e o volume é (8*B - 2*Pi)/3 ~=  0.4531158786.

Observe que 6*SB + 8*SA = 4*Pi, coerentemente com aquela maneira de encher
o espaço com octaedros e tetraedros: há 6 octaedros e 8 tetraedros ao redor
de cada vértice.

 @Se do volume da pirâmide quadrática acima for “cortado” todos os volumes
 formado pelas 5 esferas, parte somente de dentro da pirâmide, sobrará um
 volume central não “cortado”.

O volume da pirâmide (meio octaedro) é claramente 4*sqrt(2)/3 ~= 1.885618082.
Este volume central é portanto 4*sqrt(2)/3 - 8*B + 2*Pi ~= 0.526270446.

 Se o volume central fosse
 necessariamente “distribuído” para as 5 esferas, como seria feito a
 distribuição? Ela seria proporcional à área superficial da parte esférica de
 dentro da pirâmide ou ao volume que cada esfera “corta” da pirâmide?

Esta parte eu não entendi. Minha única observação é que os volumes e áreas
são trivialmente proporcionais, como já vimos.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] COMISSÃO DE FRENTE!

2004-02-25 Por tôpico ponciomineiro

- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 24, 2004 1:00 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] COMISSÃO DE FRENTE!


 On Mon, Feb 23, 2004 at 10:54:54PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Três pontos são selecionados aleatóriamente numa circunferência de raio
  unitário. Encontre a probabilidade de esses pontos pertencerem a uma
mesma
  semicircunferência.

 Minha interpretação do enunciado é que a medida de probabilidade é a
uniforme
 e que os três pontos são escolhidos independentemente.

 Podemos supor que o círculo é o círculo unitário em C.
 Multiplicar os três pontos por um mesmo complexo de módulo 1 não altera
 a condição (de que os três estejam em uma semicircunferência) assim
 podemos supor sem perda de generalidade que o primeiro ponto é 1.
 Conjugar os três pontos também não altera a condição e podemos portanto
 supor que o segundo é e^(ti), 0 = t = pi; a distribuição de
probabilidade
 de t neste intervalo é uniforme. O terceiro ponto é e^(si), -pi = s =
pi:
 a condição vale desde que t - pi = s = pi. Assim, dado t, a
probabilidade
 de que valha a condição é (2pi - t)/2pi = 1 - t/2pi. A probabilidade que
 queremos calcular é p = (1/pi) * int_0^pi (1 - t/2pi) dt = 3/4.

 []s, N.

Nicolau e amigos da lista, boa noite!!!
Gostaria de solicitar comentários acerca do modo que acredito ter
resolvido a questão:
Considere A e B dois pontos não diametralmente opostos tomados nessa
circunferência (caso fossem diametralmente opostos seria evidente que os
três pontos pertenceriam a uma mesma semicircunferência). Considere, ainda,
A* e B* pontos diametralmente opostos a A e B, respectivamente. Observe que,
dessa forma, divido a circunferência nos arcos AB, BA*, A*B* e B*A.
Portanto, o terceiro ponto estaria em uma mesma semicircunferência dos
outros dois caso não pertencesse a A*B* (excluindo A* e B*, evidentemente).
Logo, a probabilidade pedida seria 3/4.
Um grande abraço a todos,
Poncio Mineiro



=
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=


Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico benedito
A probabilidade de se escolher a caixa correta   1/3 .
Se a caixa possui o nmero mximo possivel de bolas, a probabilidade
de escolher a bola dentro da caixa   1/22.
Logo, a probabilidade de se retirar uma determinada bola  maior do que ou
igual a (1/3).(1/22).
Como existem  6  bolas pretas, a probabilidade de se retirar uma bola preta
 maior do que ou igual a
6. (1/3).(1/22)= 1/11.
Por outro lado, na distribuio que voc propos, 1/11  a probabilidade de
se retirar uma bola preta.
Portanto, para se retirar uma bola branca, essa distribuio  a melhor.

Benedito
- Original Message -
From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 4:09 PM
Subject: Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal


Sei que instinto nao vale, mas acho que essa prova vai muito alem da minha
capacidade matematica.
Vc tem uma prova facil disso?

From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal
Date: Wed, 25 Feb 2004 14:45:44 -0300

A resposta est correta.
Uma parte interessante da questo  mostrar que a arrumao ideal 
justamente a que voc sugeriu.
Benedito

- Original Message -
From: Qwert Smith [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 25, 2004 12:56 PM
Subject: RE: [obm-l] Mais um Outro Problema Legal



P(p) = 1 - P(m)

Me parece que a arrumacao ideal e C1( 1 bola branca ), C2( 1 bola Branca) e
C3( 16 b, 6 p )

P(m) = 1/3*6/22 = 1/11
P(p) = 1 - 1/11 = 10/11


 From: benedito [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Mais um  Outro Problema Legal
 Date: Wed, 25 Feb 2004 12:36:09 -0300
 
 Problema
 Numa pequena e remota ilha um homem recebeu uma sentena de morte, mas
ele
 pode ser beneficiado com o perdo na seguinte situao:
 O Juiz coloca a disposio dele  18  bolas brancas  e  6  bolas pretas,
 para
 que o homem divida-as entre trs caixas, sendo no mnimo uma em cada
caixa.
 Depois disso, o homem  vendado para ento escolher, aleatoriamente, uma
 das
 caixas e dela retirar (tambm aleatoriamente) uma bola.
 O homem recebe o perdo se a bola retirada for branca.
 Supondo que o homem distribuiu as bolas da forma mais favorvel, qual  a
 probabilidade dele receber o perdo?
 
 Benedito


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Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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RES: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-25 Por tôpico Guilherme
Olá a todos!

A solução que o Nicolau citou é obtida traçando-se uma paralela QQ´ a
AC, onde Q´ pertence ao lado BC. Ligando-se o ponto Q´ ao ponto A,
obtemos o ponto D na interseção de AQ´ com CQ. Como o triângulo ACD é
equilátero e o triângulo APC é isósceles, verificamos que PC = DC. Logo,
o ângulo PDC = 80º e portanto, PDQ´ mede 40º. Do triângulo ACQ´, tiramos
que o ângulo AQ´C mede também 40º. Vemos, portanto, que os triângulos
DQQ´ e DPQ´ são respectivamente equilátero e isósceles apoiados na mesma
base DQ´. Daí tiramos que as alturas são também bissetrizes internas e
estão sobre a reta QP. Logo, o ângulo QPD mede 50º pois é a metade de
DPQ´ que vale 100º. Como o ângulo APQ é a soma de APD e DPQ, ele mede
30º + 50º = 80º.

Eu também estou muito interessado na solução geral para ângulos
quaisquer na base, já que esta solução só funciona porque o triângulo
APC é isósceles e o triângulo ACD é equilátero. Se mudássemos o ângulo
CAP para 45º, por exemplo, já não poderíamos aplicar a mesma solução. 
Como fazer neste caso? Acredito que seja também uma luz para o problema
do Pacini que tinha o título geometria nesta lista. Só consigo resolver
utilizando trigonometria e/ou geometria analítica. 

Um grande abraço, 

Guilherme Marques.



-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004 19:12
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO


Em 25 Feb 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

On Wed, Feb 25, 2004 at 06:45:10PM -0300, Victor Machado wrote:
 80. ABC é um triangulo isosceles cujo angulo do vertice ^B = 20o ; P 
 e Q
sao
 pontos respectivamentes dos lados iguais BC e AB tais que o angulo 
 CÂP =
50o
 e o angulo A^CQ = 60o . Calcular o angulo A^PQ. --- 
 
Este problema é um clássico e é bastante difícil.
A solução mais tradicional envolve traçar umas retas auxiliares 
e observar que um monte de triângulos são isósceles e/ou equiláteros. 

   Me deram esse problema quando eu tinha 14 e eu não resolvi, 
mas fiz o que o professor Nicolau está dizendo, tracei um 
monte de retas auxiliares e triângulos e fiquei analisando 
as geometrias das figuras.  O que me veio a mente depois de 
ver a solução, foi se existiria solução no caso geral para 
ângulos arbitrários e como alguém resolveria isso neste 
caso. 
 Eu imagino que as técnicas aplicadas para resolver 
o caso geral não sejam elementares e apelariam para 
formas modulares ou coisas do gênero.  Talvez alguém da 
lista possa falar a respeito. 

[]s 
  Ronaldo L. Alonso 

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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico niski

Eu sei que me afastei um pouco do nosso tema, MATEMATICA OLIMPICA, mas 
penso ser justificavel para que a minha resposta abaixo fique clara. 
Alem disso, eu acredito que este esclarecimento pode
ser util para algumas pessoas.

Sempre é util caro Paulo. Essa lista, na minha humilde opiniao, já 
deveria ter mudado seu escopo para MATEMATICA faz tempo. Tem muita gente 
boa reunida por aqui e acredito que perdemos muitas discussoes 
interessantes devido ao medo de muitos participantes não opinarem 
sobre certo assunto ou iniciarem alguma discussao por que o tema da 
lista é MATEMATICA OLIMPICA e temos um adiministrador bem observador 
(apesar de eu nao me lembrar de ele ter reprimido alguem por estar 
discutindo matematica sem ser olimpica). De qualquer forma, fica ai 
minha sugestão.

--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
When we ask advice, we are usually looking for an accomplice.
Joseph Louis LaGrange
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Re: [obm-l] Outro Problema Legal

2004-02-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Feb 25, 2004 at 08:03:48PM -0300, niski wrote:
 
  Eu sei que me afastei um pouco do nosso tema, MATEMATICA OLIMPICA, mas 
  penso ser justificavel para que a minha resposta abaixo fique clara. 
  Alem disso, eu acredito que este esclarecimento pode
  ser util para algumas pessoas.
  
 
 Sempre é util caro Paulo. Essa lista, na minha humilde opiniao, já 
 deveria ter mudado seu escopo para MATEMATICA faz tempo. Tem muita gente 
 boa reunida por aqui e acredito que perdemos muitas discussoes 
 interessantes devido ao medo de muitos participantes não opinarem 
 sobre certo assunto ou iniciarem alguma discussao por que o tema da 
 lista é MATEMATICA OLIMPICA e temos um adiministrador bem observador 
 (apesar de eu nao me lembrar de ele ter reprimido alguem por estar 
 discutindo matematica sem ser olimpica). De qualquer forma, fica ai 
 minha sugestão.

De fato não vejo problema nenhum em discutirmos matemática não olímpica,
a matemática olímpica é apenas uma referência para que a discussão não
fique solta demais. Tem muitos problemas que são enviados para esta lista
que, sem querer ser grosseiro, me parecem triviais demais para serem
considerados matemática olímpica, mas eu não reclamo disso, não interpreto
que isto seja um abuso a ser reprimido. Por outro lado alguns excelentes
problemas já foram discutidos aqui que me parecem técnicos demais até
para o nível U, e também não reclamo disso.

Neste caso quem empurrou o Paulo fui eu mesmo, aliás: não resisti
a fazer um comentário que não era propriamente de matemática olímpica.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] COMISSÃO DE FRENTE!

2004-02-25 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

ponciomineiro [EMAIL PROTECTED] said:
 [...]
 On Mon, Feb 23, 2004 at 10:54:54PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Três pontos são selecionados aleatóriamente numa circunferência de raio
 unitário. Encontre a probabilidade de esses pontos pertencerem a uma mesma
 semicircunferência.
 [...]

 Nicolau e amigos da lista, boa noite!!!
 Gostaria de solicitar comentários acerca do modo que acredito ter
 resolvido a questão:
 Considere A e B dois pontos não diametralmente opostos tomados nessa
 circunferência (caso fossem diametralmente opostos seria evidente que os
 três pontos pertenceriam a uma mesma semicircunferência). Considere, ainda,
 A* e B* pontos diametralmente opostos a A e B, respectivamente. Observe
 que, dessa forma, divido a circunferência nos arcos AB, BA*, A*B* e B*A.
 Portanto, o terceiro ponto estaria em uma mesma semicircunferência dos
 outros dois caso não pertencesse a A*B* (excluindo A* e B*, evidentemente).
 Logo, a probabilidade pedida seria 3/4.
 [...]

Isso estaria certo se os quatro arcos sempre tivessem o mesmo comprimento. 
Como não têm, as probabilidades associadas a cada um deles não é a mesma, 
logo a probabilidade pedida não é 3/4.

[]s,

- -- 
Fábio ctg \pi Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux)

iD8DBQFAPUPRalOQFrvzGQoRApHxAKDcGXFkP+7tN/CxGAxiOPxy9GTsvACfWVuD
5wC9pwabmU0D+2VDIIEYHW0=
=3kUi
-END PGP SIGNATURE-


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Re: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...

2004-02-25 Por tôpico Rick
Rafael, obrigado pela resposta, mas eu segui os procedimentos do livro e nao
consigo chegar nela. Tipo, ele diz que o conjunto solucao eh a interseccao
das condicoes [delta0, a.f(x)0 (onde a eh o coeficiente dominante da
funcao), s/2 (media artmetica das raizes)  (ou , a depender da posicao em
relacao as raizes) o numero natural a ser comparado]

 Discriminante  0 == (-2(m+1))^2-4m(m+5)0 ==
 == m  1/3  (I)

eu nao consegui achar esse resultado, abaixo vai o meu calculo, de uma
olhada e tenta descobrir onde errei...

mx^2-2(m+1)x+m+5=0   0x_1x_22

Delta0 = [-2(m+1)]^2-4m(m+5) = 4(m^2+2m+1)-4m^2-20 = 4m^2-4m^2+8m+4-20 =
8m-16 0 = 8m16 = m2 -- resposta que encontrei...

em seguida temos as respostas que jah escrevi na ultima msg...

Thanks!...
 Abracao,  =Rick=
- Original Message -
From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 24, 2004 10:34 PM
Subject: Re: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...


 Ahhh, e faltou uma condição ainda!

 Devemos ter a soma das raízes positiva:

 x_1+x_2  0 == 2(m+1)/m  0 == m  -1 ou m  0 (IV)

 Agora, sim, de I, II, III e IV, podemos concluir m  -5.




 - Original Message -
 From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, February 24, 2004 10:14 PM
 Subject: Re: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...


 Rick,

 O livro do Iezzi raramente tem erros, ao menos, os volumes que já usei e
as
 edições mais recentes estão bem cautelosas quanto às resoluções. Sobre a
 simbologia, é recomendável que não se usem esses caracteres para escrever
 mensagens, pois nem todos utilizam gerenciadores de e-mails compatíveis.
 Para o que você não conseguir utilizar símbolos, utilize as palvras:
 discriminante  0, por exemplo, A inter B etc.

 Sobre o seu problema, vamos lá.

 mx^2-2(m+1)x+m+5=0 , m  0

 Discriminante  0 == (-2(m+1))^2-4m(m+5)0 ==
 == m  1/3  (I)

 Sabemos que o produto das raízes deverá ser positivo, logo:

 x_1*x_2  0 == (m+5)/m  0 == m  -5 ou m  0   (II)

 Pelo teorema de Bolzano, para que existam um número par de raízes reais no
 intervalo ]0;2[:

 f(0)*f(2)  0 == (m+5)(m+1)  0 == m  -5 ou m  -1  (III)

 Das condições I, II e III, concluímos que m  -5.


 Abraços,

 Rafael de A. Sampaio




 - Original Message -
 From: Rick [EMAIL PROTECTED]
 To: OBM [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, February 24, 2001 8:50 PM
 Subject: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...


 Olá pessoal,
Como sempre, estava estudando por Iezzi, e surgiu uma duvida sobre
a
 comparacao entre um numero real e as raizes de uma funcao do 2 grau. Foi
no
 exercicio abaixo:

 1)Determinar m de modo que a equacao do 2 grau mx^2-2(m+1)x+m+5=0
tenha
 raizes reais tais que 0x_1x_22.

 Eu resolvi o problema (seguindo as orientacoes do livro) desta forma:

 b^2-4ac0 == [-2(m+1)]^2-4m(m+5) = 8m-160 == m2 (I)

 p/ 0x_1x_2:
 a.f(0)0 == m(m-5)0 == m0 ou m-5 (II)
 *s/20 == 2m+2/2m0 == m-1 (III)
 *(S/2 eh a media artmetica das raizes)

 p/ x_1x_12:
 a.f(2)0 == m[4m-4(m+1)+m+5] == m0 ou m-1 (IV)
 *s/22 == -2(m+1)/2m2 == -6m-20 == m1/3 (V)

 o conjunto solucao serah a inter das 5 inequacoes, ou seja, I inter II
inter
 III inter IV inter V.
 Minha resposta foi, m2.
 Porem, o livro disse que a resposta eh m-5. Em que lugar errei? jah
revisei
 todo o cauculo e nao achei erro, entao, eu peco a ajuda de algum membro
para
 este meu problema. Tambem gostaria de saber se em livros como iezzi (ou
 outros livros de edicoes antigas) sao frequentes os erros nas respostas
(nao
 que esse seja o caso, pois, em uma questao posterior, fiz da maneira como
o
 livro me ensinou porem a resposta nao batia, por isso acho que o problema
eh
 comigo).

 P.S: Alguem sabe como coloca (digita) o simbolo do delta e da
 interseccao?

 Desde jah, agradeco o tempo depositado na leitura e na assistencia do
 problema.

 =Rick=

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[obm-l] APOSTOL - problemas em trans. linear e matrizes

2004-02-25 Por tôpico Daniel Silva Braz
Fala pessoALL,

Alguém ai pode me ajudar nessa ?? Já tentei de tudo
qto é jeito..mas a coisa não anda..

Let V = {0,1}. Describe all functions T: V - V. There
are four altogether. Label them as T1, T2, T3, T4 and
make a multiplication table showing the composition of
each pair. indicate which functions are one-to-one on
V and give their inverses.

__

Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil! Abra sua conta agora:
http://br.yahoo.com/info/mail.html
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RES: [obm-l] geometria

2004-02-25 Por tôpico Douglas Ribeiro Silva
Mas como seria feita a medida desses angulos Nicolau? Já que num
triangulo esférico a soma dos ângulos é sempre maior que 180? Pq se
fossem os ângulos do plano relativo aos 3 pontos que formam o triangulo
seria mais fácil, especialmente no caso do tetraedro, onde A = B = C =
60, mas no caso da esfera eu pelo menos não faço idéia de como se faz.

Aproveitando o problema... Gostaria de saber se há como a generalização
dele: Dado um triedro com vértice no centro de uma esfera de raio R,
determinar o seu volume em função dos 3 ângulos formados entre as
semi-retas que formam o triedro. Acho que seria bem interessante,
cheguei a elaborar algumas idéia sobre isso, mas não tive grandes
êxitos.

Um abraço, Douglas Ribeiro Silva

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004 19:50
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] geometria

Um fato que ajuda muito é o seguinte. Um triângulo esférico é um pedaço
da esfera de raio 1 limitaedo por três segmentos que são pedaços de
círculos máximos. Um triângulo esférico tem três ângulos A, B, C.
A área deste triângulo é A + B + C - Pi (onde A, B, C são medidos
em radianos).

On Wed, Feb 25, 2004 at 08:42:54PM +, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 DESAFIO!!
 @4 esferas iguais de raio r estão se tangenciando de forma que a
ligação de
 seus centros formem um tetraedro. O tetraedro “corta” um certo volume
de
 cada esfera, qual é o valor desse volume em função de r?

Tome r = 1. Os ângulos entre faces de um tetraedro regular são iguais
a A = 2 arc sen(sqrt(3)/3) ~= 1.230959418. Então a área do triângulo
esférico
contido no tetraedro é SA = 3*A - Pi ~= 0.551285599. O volume é 1/3
disso
(pois o volume da esfera de raio 1 é 1/3 da sua área) logo
A - Pi/3 ~= 0.1837618663.

Se o raio tiver outro valor é só multiplicar por r^3.

Observe que isto é um pouco menos de 1/20 do volume da esfera
(que dá 4*Pi/(3*20) ~= 0.2094395103.

 @5 esferas iguais de raio r estão se tangenciando da forma que a
ligação de
 seus centros forme uma pirâmide de base quadrática com todas as
arestas
 iguais. Haverá 2 tipos de volumes cortados pelas esferas: o volume que
as 4
 esferas da base quadrática “corta” da pirâmide e o volume que a esfera
do
 topo “corta” da mesma. Qual é o valor desses dois volumes em função de
r?

Aqui os centros das suas 5 esferas são 5 dos 6 vértices de um octaedro
regular então o volume do topo é o dobro de cada um dos volumes da base.
Da mesma forma o triângulo esférico que aparece na base tem ângulos 
B, B e 2B, onde B é o ângulo entre uma face do octaedro e o plano
que passa por 4 dos seus vértices. Mas B é igual ao ângulo formado 
pelos vetores (1,1,1) e (0,0,1) (que são perpendiculares a uma face e a
um plano se os vértices do octaedro forem (+-sqrt(2),0,0),
(0,+-sqrt(2),0), (0,0,+-sqrt(2)) para que a aresta seja 2)
logo B = arc cos(sqrt(3)/3) ~= 0.9553166180. Também dava para ver que
A/2 + B = Pi/2 olhando como octaedros e tetraedros se encaixam para
encher o espaço (tome todos os pontos de coordenadas inteiras com soma
par e ligue pontos a uma distância sqrt(2)). Mas o fato é que a área
do nosso triângulo esférico é 4*B - Pi ~= 0.679673818 e o volume é
(4*B - Pi)/3 ~= 0.2265579393. A área no topo é o dobro, como já
dissemos,
SB = 8*B - 2*Pi ~= 1.359347636 e o volume é (8*B - 2*Pi)/3 ~=
0.4531158786.

Observe que 6*SB + 8*SA = 4*Pi, coerentemente com aquela maneira de
encher
o espaço com octaedros e tetraedros: há 6 octaedros e 8 tetraedros ao
redor
de cada vértice.

 @Se do volume da pirâmide quadrática acima for “cortado” todos os
volumes
 formado pelas 5 esferas, parte somente de dentro da pirâmide, sobrará
um
 volume central não “cortado”.

O volume da pirâmide (meio octaedro) é claramente 4*sqrt(2)/3 ~=
1.885618082.
Este volume central é portanto 4*sqrt(2)/3 - 8*B + 2*Pi ~= 0.526270446.

 Se o volume central fosse
 necessariamente “distribuído” para as 5 esferas, como seria feito a
 distribuição? Ela seria proporcional à área superficial da parte
esférica de
 dentro da pirâmide ou ao volume que cada esfera “corta” da pirâmide?

Esta parte eu não entendi. Minha única observação é que os volumes e
áreas
são trivialmente proporcionais, como já vimos.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...

2004-02-25 Por tôpico Rafael
Rick,

Então, vamos recomeçar a questão só usando essas condições que o livro
sugeriu? Deixarei todos os cálculos expostos, dessa forma, é mais fácil de
se entender (e mais difícil de se errar).

- Determinar m de modo que a equação do 2º. grau mx^2-2(m+1)x+m+5=0
tenha raízes reais tais que 0x_1x_22.

Passo 1:

Delta  0 == (-2(m+1))^2 - 4m(m+5)  0 == 4(m^2+2m+1) - 4m^2 - 20m  0
== -12m  -4  0 == m  1/3

(O seu erro está na distributiva de - 4m(m+5) = - 4m^2 - 20, que é, - 4m^2 -
20m).

Passo 2:

f(0) = m + 5
f(2) = m + 1

Sabemos que f(x_1) = f(x_2) = 0.

Se m  0, então:

f(0)  f(x_1) == f(0)  0
f(2)  f(x_2) == f(2)  0

Se m  0, então:

f(0)  f(x_1) == f(0)  0
f(2)  f(x_2) == f(2)  0

Logo, para ambos os casos, teremos:

m*f(0)  0 == m(m+5)  0 == m  -5 ou m  0
m*f(2)  0 == m(m+1)  0 == m  -1 ou m  0


Passo 3:

As raízes que estão no intervalo 0  x_1  x_2  2 são positivas. Dizer
média aritmética das raízes é o mesmo que se referir ao eixo de simetria da
parábola em estudo. Dessa forma:

x_1+x_2 = [2(m+1)]/m  e  0  (x_1+x_2)  2

(x_1+x_2)/2  0 == (m+1)/m  0 == m(m+1)  0 == m  -1 ou m  0
e
(x_1+x_2)/2  2 == (m+1)/m  2 == m(m+1)  2m^2 == m(m-1)  0 == m  0
ou m  1

Portanto, (m  -1 ou m  0) e (m  0 ou m  1) = m  -1 ou m  1


Dos resultados anteriores, concluímos que m  -5. (Sugestão: você pode
montar o varal (várias retas dos reais) para cada passo e seus resultados.
A intersecção, assim, é mais facilmente visualizada.)

Qualquer dúvida, não hesite, escreva! ;-)


Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Rick [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, June 28, 2000 10:27 PM
Subject: Re: [obm-l] Iezzi: Comparacao entre numero e raizes...


Rafael, obrigado pela resposta, mas eu segui os procedimentos do livro e nao
consigo chegar nela. Tipo, ele diz que o conjunto solucao eh a interseccao
das condicoes [delta0, a.f(x)0 (onde a eh o coeficiente dominante da
funcao), s/2 (media artmetica das raizes)  (ou , a depender da posicao em
relacao as raizes) o numero natural a ser comparado]

=
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