[obm-l] RESPOSTAS INSINUANTES!

2007-04-11 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Ok! Chicão e demais colegas! Apesar da sua resposta estar literalmente 
correta esqueci de informar que as opções de resposta estavam todas em 
forma de frações, cuja correta era (2/3 + 1/30)*10. Sua resolução me fez 
lembrar um belo problema de aritmética em que três pessoas participam de um 
piquenique respectivamente com 5 pães, 3 pães e nenhum pão e no final do 
piquenique a pessoa que não contribuiu com pão resolve repartir 8 moedas 
entre os dois que contribuiram. A surpreendente resposta é uma verdadeira 
traição à intuição humana...


Outra situação bastante peculiar é a impossível divisão de 35 ovos entre 
três pessoas 1/2, 1/3 , 1/9 de forma que quando se toma 1 ovo emprestado 
para facilitar a divisão, todo mundo sai ganhando e ainda sobra um ovo após 
pagar o empréstimo. Simplesmente, Fantástico!


Volta e meia vem à tona o sofisma matemático do suposto desaparecimento de 
1 real. A chave do enigma está em ignorarmos na conta imediata (9 * 3 = 27 + 
2 = 29) os 3 reais de troco divididos entre os três  e contar duas vezes os 
2 reais que foram dados de gorjeta. Pegadinha Ingênua!


Alguém sabe o porquê de vender dois abacaxis por $10 e depois três por $10 
não ser o mesmo que vender cinco a $20 entre dois produtores que resolveram 
vender uma partida de 30 abacaxis cada um...?


Quanto ao problema dos CD's, se a possibilidade de acertar três CD's é 
equivalente a acertar todos nas suas respectivas caixas, porque a resposta 
não é 4/16 ao invés de 0?


Outra situação que nunca consegui entender, apesar do esforço e boa vontade 
do Prof. Rogério. foi o porquê do C não existir na sua configuração, já 
que três pares diferentes, satisfaz claramente o ou exclusivo da 
questão.


E por falar em situações insidiosas, fiquei também curioso para descobrir o 
máximo de cachaça que conseguirei retirar do barril sabendo que cachaça e 
água misturam-se imediatamente, e de forma homogênea.


A propósito, alguma premonição daquele problema dos dados da FUVEST, quanto 
ao número que está na face oposta à face 1?


Vocês sabiam...que ponto racional de uma superfície esférica é um ponto 
cujas coordenadas são todas números racionais. Trivial!


Abraços!

_
Verificador de Segurança do Windows Live OneCare: combata já vírus e outras 
ameaças! http://onecare.live.com/site/pt-br/default.htm


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] lógica_negação e trigonometria

2007-04-11 Por tôpico Ronaldo Alonso

On 4/10/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:


 1) Como se nega esta proposição :

 *para todo x*, *existe y*, tal que, *se* x+y=5 *e* xy=6 *então* y0




  É relativamente simples.  Basta resolver esse sistema de equações ...










2) O dominio de *f(x)= sqrt [ 3 - arctg^2 x ]*
**
**






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Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.


[obm-l] RES: [obm-l] lógica_negação e trigonometria

2007-04-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
1) Aqui, você tem o quantificador universal Para todo. Para negar, usamos o 
quantificador existencial Para algum para dizer que asgum elemento não 
satisfaz a dada propriedade. 
 
Para algum x, nao existe y tal que, se x+y=5 e xy=6 entao y  0.
 
2) Admitindo-se que f assuma valores reais, o dominio eh D = { x | arctan(x) 
esta em [-raiz(3) , raiz(3)] = [-pi/3 , pi/3]
 
Artur
 
 
 
1 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de vitoriogauss
Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 23:20
Para: obm-l
Assunto: [obm-l] lógica_negação e trigonometria



1) Como se nega esta proposição :
 

para todo x, existe y, tal que, se x+y=5 e xy=6 então y0
 
 
 
2) O dominio de f(x)= sqrt [ 3 - arctg^2 x ]
 
 
 



[obm-l] Equações trigonometricas

2007-04-11 Por tôpico Felipe Régis

Olá pessoal da lista,

Alguém pode me ajudar a determinar a solução de algumas equações
trigonométricas. Aqui vão elas:

1)  tgx + cotgx = 2sen6x

2)  (senx)^2 + (senx)^4 + (senx)^6 + (senx)^8 + (senx)^10 = 5

Obrigado,
Felipe Régis.


Re: [obm-l] RESPOSTAS INSINUANTES!

2007-04-11 Por tôpico Ronaldo Alonso



Vocês sabiam...que ponto racional de uma superfície esférica é um ponto
cujas coordenadas são todas números racionais. Trivial!



Isso é uma definição de ponto racional ou ponto racional tem outra
definição e esse
seu enunciado é um teorema?



Abraços!


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[obm-l] Relacoes Recorrentes

2007-04-11 Por tôpico Henrique Rennó

Ola!!!

Alguem poderia passar indicacoes de algumas obras que apresentam de forma
clara o tema de Relacoes Recorrentes??? Existe algum outro tema que esteja
relacionado e que introduz ideias nesse assunto???

Abracos!!!

--
Henrique


Re: [obm-l] Equações trigonometricas

2007-04-11 Por tôpico Ronaldo Alonso

On 4/11/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:




 2)  (senx)^2 + (senx)^4 + (senx)^6 + (senx)^8 + (senx)^10 = 5


  Essa aqui é bem sacada.   Note que senx = 1 resolve a equação. Ok.
  Bom agora temos que y = senx = 1 é solução de

   y^2 + y^4 + y^6 + y^8 +y^10 = 5

então divida a equação por y-1 e procure agora soluções entre [-1,1[ ...
bom...
a fome me chama :)




 Bom... continuando: y = -1 também é solução então podemos dividir o
polinômio
y^2 + y^4 + y^6 + y^8 +y^10 - 5  por y^2 - 1 daí resulta:

y^8 + 2y^6 + 3y^4 + 4 y^2 +5 = 0
   y^8 + 2y^6 + 3y^4 + 4 y^2 = -5

  Bom... agora esse polinônio não pode ter raízes reais pois a soma de
potências
pares de números reais é sempre real e positivo.
  Então y = -1 e y = 1 são as únicas soluções para y = senx  e x = +- pi/2
+ k*pi,
da equação com k inteiro

[]s








[]s






 Obrigado,
 Felipe Régis.




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Re: [obm-l] Relacoes Recorrentes

2007-04-11 Por tôpico Ronaldo Alonso

Olá Henrique.
Essas relações aparecem em dezenas de áreas/problemas.
 O que você está estudando?
   Seja mais objetivo ...
[]s



On 4/11/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ola!!!

Alguem poderia passar indicacoes de algumas obras que apresentam de forma
clara o tema de Relacoes Recorrentes??? Existe algum outro tema que esteja
relacionado e que introduz ideias nesse assunto???

Abracos!!!

--
Henrique





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[obm-l] RES: [obm-l] séries numéricas

2007-04-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Parece que amigo Claudio nao gosta muito de integrais, risos. Mas as vezes 
simplifica muito, e o teste da integral  eh facil de entender. Ele compara a 
area entra a curva da funcao f(x) definida em [1, oo) com a area da escada 
que corresponde aa sequencia f(n). So serve quando f eh monoticamente 
decrescente e positiva (se for negativa, eh so tomar a simetrica).
 
Mas a solucao do Paulo eh mesmo linda!
 
Podermos tambem chegar a mesma conclusao utilizando o fato de que, se a_n eh 
monoticamente decrescente e positiva, entao Soma a_n converge se, e somente, se 
Soma 2^k a_(2^k) converge.
 
So lembrando, o Teste M de Weierstrass tem outro objetivo, aplica-se a 
sequencia de funcoes. Diz que se f_n for uma sequencia de funcoes reais ou 
complexas para a qual exista uma sequencia de reais positivos M_n tais que 
|f_n| = M_n para todo n e Soma M_n converge, entao f_n converge uniformemente 
para alguma funcao f.
 
O Paulo utilizou o teste da comparacao: se 0 = a_n = b_n para todo n e Soma 
b_n converge, entao Soma a_n converge.Se Soma a_n diverge, entao Soma b_n 
diverge. 
 
Abracos
artur 
 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Claudio Gustavo
Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 22:13
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] séries numéricas


  Muito legal essa solução! E usa a mesma idéia da demonstração da série 
harmônica.
  Obrigado.

Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu:

Ola Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

O carissimo Artur ja resolveu a questao usando o teste da integral.
Mas nao ha problema em conhecer uma outra maneira de resolver a mesma
questao. Aqui vai uma forma mais elementar :

Como 3*log(3)  4*log(4) e 4*log(4) = 4*log(4), podemos inverter as 2
desigualdades e, a seguir, soma-las. Isto dara :

1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  1/(4*log(4)) + 1/(4*log(4))
1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/4 + 1/4)
1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/2)

Como 5*log(5)  8*log(8) , 6*log(6)  8*log(8) , 7*log(7)  8*log(8) e
8*log(8) = 8*log(8),
podemos inverter as 4 desigualdades e, a seguir, soma-las. Isto dara :

1(5*log(5)) + 1/(6*log(6)) + 1/(7*log(7)) + 1/(8*log(8))  (
1/(2*log(2)) )*(1/3)

Partindo agora de 9*log(9)  16*log(16), 10*log(10)  16*log(16) ...
ate finalizar em 16*log(16) = 16*log(16), invertendo cada uma das 8
desigualdades e somando-as depois, chegaremos facilmente a :

1/(9*log(9)) + 1/(10*log(10)) + ... + 1/(16*log(16))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/4

Somando tudo, e facil ver que :

1/2(log(2)) + 1/(3*log(3)) + ... + 1/(N*(log(N)) + ...  (
1/(2*log(2)) )*(1 + 1/2 + 1/3 + ... )

Como a serie da direita consabidamente diverge, pelo criterio de
comparacao ( se nao me falha a memoria e o Teste M de Weiertrass )
segue que a serie da esquerda tambem diverge.

Generalizano esta tecnica e prove o caso (N*log(N))^r

E com os melhores votos
de paz profunda, sou
Paulo Santa Rita
3,150B,100407

Em 07/04/07, Claudio Gustavo escreveu:
 Oi. Sou Claudio Gustavo e esta é a primeira vez que escrevo para esta
 lista. Gostaria de alguma dica para demonstrar que a soma de n=2 até
 infinito de 1/(n*logn) diverge e a soma 1/(n*(logn)^r), com r mairo que 1,
 converge. Tem alguma possibilidade de comparar com as somas harmônicas? Pois
 a soma 1/n diverge e 1/(n^r) converge para r maior que 1.
 Obrigado.

=
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Re: [obm-l] Perguntas de trigonometria

2007-04-11 Por tôpico Ronaldo Alonso

On 2/25/07, Pedro Costa [EMAIL PROTECTED] wrote:



  Colegas da lista, me tire algumas duvidas.

  1. A função y=sen(x^2) não é períodica.Como demonstrar?




 Não existe T tal que f(x) = sen(x^2) = sen((x + T)^2)  = f(x+T) ==

x^2 = (x + T)^2 + 2k*pi  (k inteiro)
   x^2 = x^2 + 2xT + T^2 + 2k*pi

   2xT+T^2 + 2k*pi  = 0

   T = (-2x +- raiz(4x^2 - 4k^2))/2
  = -x +- raiz(x^2 - k^2)

  Bom... então se T depende de x,
  é claro que a função não pode ser periódica ...

[]



  2. A função y=sen(x^n) onde é um racional, posso ter período para n

diferente de um.Se não como faço para demonstrar.




quem é um racional?


 3.  A função y=sen2 ( seno de 2 graus ou seno de 2 radiano).Que notação eu

uso parar diferenciar ?



 Neste caso não há notação específica (não que eu conheça).

[]s

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Re: [obm-l] Equações trigonometricas

2007-04-11 Por tôpico Iuri

tgx + cotgx = 2sen6x

(sen²x+cos²x)/senxcosx = 2sen6x

sen6x*2senxcosx=1
sen6x.sen2x=1

sen6x=sen2x=1 ou sen6x=sen2x=-1

2x=pi/2 + kpi
x=pi/4 + kpi/2


On 4/11/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:




On 4/11/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:



  2)  (senx)^2 + (senx)^4 + (senx)^6 + (senx)^8 + (senx)^10 = 5
 

   Essa aqui é bem sacada.   Note que senx = 1 resolve a equação. Ok.
   Bom agora temos que y = senx = 1 é solução de

y^2 + y^4 + y^6 + y^8 +y^10 = 5

 então divida a equação por y-1 e procure agora soluções entre [-1,1[ ...
 bom...
 a fome me chama :)



  Bom... continuando: y = -1 também é solução então podemos dividir o
polinômio
 y^2 + y^4 + y^6 + y^8 +y^10 - 5  por y^2 - 1 daí resulta:

 y^8 + 2y^6 + 3y^4 + 4 y^2 +5 = 0
y^8 + 2y^6 + 3y^4 + 4 y^2 = -5

   Bom... agora esse polinônio não pode ter raízes reais pois a soma de
potências
pares de números reais é sempre real e positivo.
   Então y = -1 e y = 1 são as únicas soluções para y = senx  e x = +-
pi/2 + k*pi,
da equação com k inteiro

[]s








 []s




 
  Obrigado,
  Felipe Régis.
 



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Re: [obm-l] séries numé ricas

2007-04-11 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Apr 07, 2007 at 01:17:14PM -0300, Claudio Gustavo wrote:
   Oi. Sou Claudio Gustavo e esta é a primeira vez que escrevo para esta
   lista. Gostaria de alguma dica para demonstrar que a soma de n=2 até
   infinito de 1/(n*logn) diverge e a soma 1/(n*(logn)^r), com r mairo que 1,
   converge. Tem alguma possibilidade de comparar com as somas harmônicas?
   Pois a soma 1/n diverge e 1/(n^r) converge para r maior que 1.  Obrigado.

Já mandaram várias soluções e não vou acrescentar outra.
Vou acrescentar dois problemas. O primeiro é bem clássico.
O segundo caiu em alguma olimpíada, talvez tenha sido proposto pelo Gugu.

(1) Prove que as séries 

1/(n*log(n)*log(log(n)))
1/(n*log(n)*log(log(n))*log(log(log(n
1/(n*log(n)*log(log(n))*log(log(log(n)))*log(log(log(log(n)
...

divergem mas que as séries

1/(n*log(n)*(log(log(n)))^r)
1/(n*log(n)*log(log(n))*(log(log(log(n^r)
1/(n*log(n)*log(log(n))*log(log(log(n)))*(log(log(log(log(n)^r)
...

convergem para r  1 qualquer que seja a base em que os logaritmos
sejam calculados.

(2) Vamos denotar log(log(...(log n)...)) com k logs por log^k(n).
Assim log^2(n) = log(log(n)), log^3(n) = log(log(log(n))), ...
Dado um inteiro positivo n, seja e(n) o maior inteiro tal que
log^(e(n))(n) =  1 (com e(n) logs).
Defina a_n = 1/(n*log(n)*log^2(n)*...*log^(e(n))(n)).
Diga para quais bases a série acima converge/diverge.

[]s, N.

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Re: [obm-l] RES: [obm-l] séries numéricas

2007-04-11 Por tôpico Claudio Gustavo
  Na verdade eu gosto bastante de integrais. A solução do problema que postei 
por integrais já era conhecida minha, mas eu sabia que havia outra solução que 
se parecia com a demonstração da divergência da série harmônica. Porém não 
lembrava...

Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Parece que amigo Claudio 
nao gosta muito de integrais, risos. Mas as vezes simplifica muito, e o teste 
da integral  eh facil de entender. Ele compara a area entra a curva da funcao 
f(x) definida em [1, oo) com a area da escada que corresponde aa sequencia 
f(n). So serve quando f eh monoticamente decrescente e positiva (se for 
negativa, eh so tomar a simetrica).
   
  Mas a solucao do Paulo eh mesmo linda!
   
  Podermos tambem chegar a mesma conclusao utilizando o fato de que, se a_n eh 
monoticamente decrescente e positiva, entao Soma a_n converge se, e somente, se 
Soma 2^k a_(2^k) converge.
   
  So lembrando, o Teste M de Weierstrass tem outro objetivo, aplica-se a 
sequencia de funcoes. Diz que se f_n for uma sequencia de funcoes reais ou 
complexas para a qual exista uma sequencia de reais positivos M_n tais que 
|f_n| = M_n para todo n e Soma M_n converge, entao f_n converge uniformemente 
para alguma funcao f.
   
  O Paulo utilizou o teste da comparacao: se 0 = a_n = b_n para todo n e Soma 
b_n converge, entao Soma a_n converge.Se Soma a_n diverge, entao Soma b_n 
diverge. 
   
  Abracos
  artur 
   
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Claudio Gustavo
Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 22:13
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] séries numéricas


Muito legal essa solução! E usa a mesma idéia da demonstração da série 
harmônica.
Obrigado.

Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Ola Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

O carissimo Artur ja resolveu a questao usando o teste da integral.
Mas nao ha problema em conhecer uma outra maneira de resolver a mesma
questao. Aqui vai uma forma mais elementar :

Como 3*log(3)  4*log(4) e 4*log(4) = 4*log(4), podemos inverter as 2
desigualdades e, a seguir, soma-las. Isto dara :

1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  1/(4*log(4)) + 1/(4*log(4))
1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/4 + 1/4)
1/(3*log(3) ) + 1/(4*log(4))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/2)

Como 5*log(5)  8*log(8) , 6*log(6)  8*log(8) , 7*log(7)  8*log(8) e
8*log(8) = 8*log(8),
podemos inverter as 4 desigualdades e, a seguir, soma-las. Isto dara :

1(5*log(5)) + 1/(6*log(6)) + 1/(7*log(7)) + 1/(8*log(8))  (
1/(2*log(2)) )*(1/3)

Partindo agora de 9*log(9)  16*log(16), 10*log(10)  16*log(16) ...
ate finalizar em 16*log(16) = 16*log(16), invertendo cada uma das 8
desigualdades e somando-as depois, chegaremos facilmente a :

1/(9*log(9)) + 1/(10*log(10)) + ... + 1/(16*log(16))  ( 1/(2*log(2)) )*(1/4

Somando tudo, e facil ver que :

1/2(log(2)) + 1/(3*log(3)) + ... + 1/(N*(log(N)) + ...  (
1/(2*log(2)) )*(1 + 1/2 + 1/3 + ... )

Como a serie da direita consabidamente diverge, pelo criterio de
comparacao ( se nao me falha a memoria e o Teste M de Weiertrass )
segue que a serie da esquerda tambem diverge.

Generalizano esta tecnica e prove o caso (N*log(N))^r

E com os melhores votos
de paz profunda, sou
Paulo Santa Rita
3,150B,100407

Em 07/04/07, Claudio Gustavo escreveu:
 Oi. Sou Claudio Gustavo e esta é a primeira vez que escrevo para esta
 lista. Gostaria de alguma dica para demonstrar que a soma de n=2 até
 infinito de 1/(n*logn) diverge e a soma 1/(n*(logn)^r), com r mairo que 1,
 converge. Tem alguma possibilidade de comparar com as somas harmônicas? Pois
 a soma 1/n diverge e 1/(n^r) converge para r maior que 1.
 Obrigado.

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RES: [obm-l] Perguntas de trigonometria

2007-04-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Na realidade, esta conclusao não se limita aa funcao seno, mas vale para 
qualquer funcao periodica, continua e nao constante. 
 
Vamos mostrar a seguinte afirmacao: Se f: R- R  eh periodica, continua e nao 
constante em R, entao a funcao g(x) = f(x^2) não eh uniformemente continua.
 
Seja p0 o periodo fundamental de f. Como f nao eh constante, existem a e b em 
R tais que f(a)  f(b). Sejam a_n e b_n sequencias dadas por a_n = raiz(a +  
n*p) e b_n = raiz(b + n*p). Entao, lim (a_n - b_n) =0 e lim (g(a_n) - g(b_n)) = 
lim( f(a + n*p) -  f(b + n*p)) = lim (f(a) - f(b)) = f(a) - f(b)  0, pois 
f(a)  f(b). Sabemos que uma funcao h eh uniformemente continua em R se, e 
somente se, para todas sequencias u_n e v_n em R tais (u_n - v_n) - 0, 
tenhamos que (h(u_n) - h(v_n))  - 0 . Como isto nao se verifica para o caso de 
g e das sequencias a_n e b_n, concluimos que g nao eh uniformemente continua. 
 
Corolario: Se f: R- R  eh periodica, continua e nao constante em R, entao a 
funcao g(x) = f(x^2) não eh periodica.
 
Sabemos que, se uma funcao for periodica e continua em R, entao esta funcao eh 
uniformemente continua em R.  Dado que g eh continua (composicao de duas 
funcoes continuas) mas, conforme visto, nao eh uniformemente continua, 
segue-se, por contraposicao,  que g nao eh periodica em R.
 
 
[Artur Costa Steiner] 
 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Ronaldo Alonso
Enviada em: quarta-feira, 11 de abril de 2007 12:59
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Perguntas de trigonometria





On 2/25/07, Pedro Costa  [EMAIL PROTECTED] wrote: 

 
  Colegas da lista, me tire algumas duvidas.
 
  1. A função y=sen(x^2) não é períodica.Como demonstrar?

 
 
  Não existe T tal que f(x) = sen(x^2) = sen((x + T)^2)  = f(x+T) ==
 
 x^2 = (x + T)^2 + 2k*pi  (k inteiro)
x^2 = x^2 + 2xT + T^2 + 2k*pi
 
2xT+T^2 + 2k*pi  = 0 
 
T = (-2x +- raiz(4x^2 - 4k^2))/2 
   = -x +- raiz(x^2 - k^2)
 
   Bom... então se T depende de x, 
   é claro que a função não pode ser periódica ...
 
[]
 
 


  2. A função y=sen(x^n) onde é um racional, posso ter período para n diferente 
de um.Se não como faço para demonstrar.

 
 
 quem é um racional?
 


 3.  A função y=sen2 ( seno de 2 graus ou seno de 2 radiano).Que notação eu uso 
parar diferenciar ? 


  Neste caso não há notação específica (não que eu conheça).
 
[]s

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Analista de Desenvolvimento
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP. 



Res: Res: [obm-l] SEQUENCIAS II

2007-04-11 Por tôpico Klaus Ferraz
eh verdade Claudio, eu só estava me adiantando um pouco. Mas vou ver essa parte 
de limites de sequencias nas proximas semanas.


- Mensagem original 
De: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Terça-feira, 10 de Abril de 2007 16:37:13
Assunto: Re:Res: [obm-l] SEQUENCIAS II


Oi, Klaus:
 
Sem querer ser chato (mas provavelmente sendo...):
Como você pode demonstrar que uma sequência convergente (a_n) e a soma de 
Cesaro correspondente ((a_1+...+a_n)/n) têm o mesmo limite se, aparentemente, 
você nem sabe a definição precisa de limite de uma sequência?
 
[]s,
Claudio.
 
De:[EMAIL PROTECTED]

Para:obm-l@mat.puc-rio.br

Cópia:

Data:Mon, 9 Apr 2007 15:58:35 -0700 (PDT)

Assunto:Res: [obm-l] SEQUENCIAS II

Valeu Bruno França. Tah meio complicado pra eu entender. Mas de qualquer forma 
valeu.


- Mensagem original 
De: Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Segunda-feira, 9 de Abril de 2007 18:22:29
Assunto: Re: [obm-l] SEQUENCIAS II


 Isso aí vem da definição de limite. Seria bom vc tê-la muito clara em sua 
 mente antes de tentar tais demonstrações.
 Veja só:
  
 Dizemos que a_k -- L quando k -- o se, para cada eps  0 existir um natural 
 N tal que para todo n  N teremos |a_n - L|  eps.
  
 Ou seja: escolha uma distância ao ponto L (ie, um intervalinho centrado em L, 
 com o tamanho que vc quiser); vc então verificará que a partir de certo 
 instante, para algum N suficientemente grande, todos os elementos 
 subsequêntes da sua seqüência cairão dentro desse intervalinho. Se isso 
 ocorrer para qualquer tamanho de intervalinho, por menor que seja, então 
 diremos que a_k tende a L qd k -- 0 (essa é a definiçãoa de limite de 
 maneira informal e em texto). 
  
 Pois bem, se b_k -- 0, isso quer dizer que para cada eps  0 podemos 
 encontrar N natural tal que n  N == |b_n - 0|  eps == |b_n|  eps, isso 
 pela própria definição de limite, concorda?
 Muito bem, se podemos garantir que existe esse número N tal que todos os 
 elementos a partir do N-ésimo caem todos a uma distância de no máximo eps do 
 pto 0, então podemos dizer o mesmo para uma outra distância, por exemplo, 
 eps/2. A essa nova distância corresponderá um outro número N', possivelmente 
 maior que N (isso é MUITO informal, mas só pra ficar mais fácil de 
 visualizar), tal que a partir do N'-ésimo elemento, todos estarão no máximo à 
 distância eps/2. 
  
 Agora vc pode se perguntar, de onde veio esse eps/2? E pq ele falou de um 
 n_1? Isso é um artifício muito usado em demonstrações que envolvem uso de 
 limites, quando há somas, por exemplo. Se vc quiser demonstrar que a_n -- A 
 e b_n - B implica (a_n + b_n) - (A+B)  (o que não é trivial), vc argumenta 
 mais ou menos assim: para qualquer eps positivo, podemos encontrar um natural 
 n_1 tal que todo mundo da sequência {a}, a partir desse n_1-ésimo elemento, 
 estará à distância máxima de eps/2 do número A. Da mesma forma, tomamos n_2 
 para a seq. {b} de forma que a partir desse n_2-ésimo elemento, todo mundo 
 estará à dist. max. de eps/2 do número B. Agora, se vc pegar o maior dos dois 
 naturais n_1 e n_2 (chamemos de N), então com certeza, a partir de N, para 
 qualquer uma das seqüências, estaremos a uma dist. de no máximo eps/2 do 
 respectivo limite. Agora se vc pegar a seq. c_n = a_n + b_n, a partir desse N 
 estaremos à distância eps/2 + eps/2 = eps do valor A+B. Assim vemos que
 para qualquer eps, podemos encontrar um natural N tal que a partir dele, a 
seq. c_n = a_n + b_n estará a no máximo uma distância eps de A+B!!! 
  
 Entendeu a idéia? Agora consegue entender essa passagem?
  
 Até mais
 Bruno França dos Reis

 
 On 4/9/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote: 
 
Ola Claudio,
 não entendi b_k - 0 == existe n_1 tal que k  n_1 implica |b_k|  eps/2.
o que é n_1? pq vc tomou kn_1? pq |b_k|eps/2?
Nao encontrei nada sobre essa soma de Cesaro.
vlw.

 
- Mensagem original 
De: claudio.buffara  [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 8 de Abril de 2007 13:46:28 
Assunto: Re:[obm-l] SEQUENCIAS II 
 


 -- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Thu, 5 Apr 2007 10:43:56 -0700 (PDT)
Assunto: [obm-l] SEQUENCIAS II

 Suponha que a_n--a. Mostre que :
 1/n*sum_(k=1, n) a_k--a.
 

Essa eh a manjadissima soma de Cesaro. 
Para cada k, seja b_k = a_k - a. Como a_k - a, b_k - 0.
Seja eps  0.
b_k - 0 == existe n_1 tal que k  n_1 implica |b_k|  eps/2.
Fixado n_1, existe n_2  n_1 tal que k  n_2 implica |b_1+...+b_(n_1)|/k  
eps/2. 
Mas entao, tomando k  n_2, teremos:
|b_1 + b_2 + ... + b_(n_1) + b_(n_1+1) + ... + b_k|/k =
|b_1 + ... + b_(n_1)|/k + (|b_(n_1+1)| + ... + |b_k|)/k 
eps/2 + (k - n_1)*(eps/2)/k  eps/2 + eps/2 = eps. 
Ou seja, (b_1+...+b_k)/k - 0 == (a_1+...+a_k)/k - a.


 Suponha que 0=a_1=a_2=.=a_k. Calcule 
 lim(n-oo) (a_1^n+a_2^n+a_3^n+..+a_k^n)1/n.


Vou supor que a expressao eh a raiz n-esima 

Re: [obm-l] Relacoes Recorrentes

2007-04-11 Por tôpico Henrique Rennó

Na verdade, eh apenas um interesse que surgiu enquanto estava buscando uma
solucao para um problema postado alguns dias atras aqui na lista. Fiquei
pesquisando sobre o assunto mas vi que ele eh bem complexo e gostaria de
algumas fontes que passassem ideias claras de como representar problemas
recorrentes e como encontrar solucoes.

Seja f:N-N definida por f(1)=1 e f(n)=f(n-1)+f(parte inteira de n/2).
Mostre que existem infinitos naturais K tais que f(K) é múltiplo de 7.

On 4/11/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá Henrique.
 Essas relações aparecem em dezenas de áreas/problemas.
  O que você está estudando?
Seja mais objetivo ...
[]s



On 4/11/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED]  wrote:

 Ola!!!

 Alguem poderia passar indicacoes de algumas obras que apresentam de
 forma clara o tema de Relacoes Recorrentes??? Existe algum outro tema que
 esteja relacionado e que introduz ideias nesse assunto???

 Abracos!!!

 --
 Henrique




--
-
Analista de Desenvolvimento
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.





--
Henrique


[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] séries numéricas

2007-04-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
OK, 
 
Bom, o Marcio Cohen sugeriu analisar a convergencia de uma outra serie 
interessante: Soma (n =2, oo) 1/(l(n)^ln(n)). Pensei em aplicar o fato de que 
esta serie converge sse Soma k=1, oo) s_k = Soma 2^k a_(2^k) convergir. 
 
Para todo n, s_k = 2^k/(ln(2^k)^ln(2^k)). O denominador eh  ln(2^k)^ln(2^k) = 
(k* ln(2))^(k*ln(2)) = [(k*ln(2))^ln(2)]^k  . Logo,
 
s_k = [2/[(k*ln(2))^ln(2)]^k. Quando k - oo, (k*ln(2))^ln(2) - oo, pois ln(2) 
 0. Assim, para k suficientemente grande temos (k*ln(2))^ln(2)  4 e, 
portanto, 0  s_k  (2/4)^k =(1/2)^k. Como a serie geometrica Soma (1/2)^k 
converge, Soma s_k tambem converge. 
 
Logo, Soma (n=2, oo) a_n comverge

[Artur Costa Steiner] 
 
 gem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Claudio Gustavo
Enviada em: quarta-feira, 11 de abril de 2007 14:14
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] séries numéricas



  Na verdade eu gosto bastante de integrais. A solução do problema que postei 
por integrais já era conhecida minha, mas eu sabia que havia outra solução que 
se parecia com a demonstração da divergência da série harmônica. Porém não 
lembrava...

Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Parece que amigo Claudio nao gosta muito de integrais, risos. Mas as vezes 
simplifica muito, e o teste da integral  eh facil de entender. Ele compara a 
area entra a curva da funcao f(x) definida em [1, oo) com a area da escada 
que corresponde aa sequencia f(n). So serve quando f eh monoticamente 
decrescente e positiva (se for negativa, eh so tomar a simetrica).
 
Mas a solucao do Paulo eh mesmo linda!
 
Podermos tambem chegar a mesma conclusao utilizando o fato de que, se a_n eh 
monoticamente decrescente e positiva, entao Soma a_n converge se, e somente, se 
Soma 2^k a_(2^k) converge.
 
So lembrando, o Teste M de Weierstrass tem outro objetivo, aplica-se a 
sequencia de funcoes. Diz que se f_n for uma sequencia de funcoes reais ou 
complexas para a qual exista uma sequencia de reais positivos M_n tais que 
|f_n| = M_n para todo n e Soma M_n converge, entao f_n converge uniformemente 
para alguma funcao f.
 
O Paulo utilizou o teste da comparacao: se 0 = a_n = b_n para todo n e Soma 
b_n converge, entao Soma a_n converge.Se Soma a_n diverge, entao Soma b_n 
diverge. 
 
Abracos
artur 
 

http://br.messenger.yahoo.com/ 



Re: [obm-l] arctg^2

2007-04-11 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Ola,

como a funcao eh real, temos que ter:

3 - (arctgx)^2 = 0
|arctgx| = sqrt(3)

-sqrt(3) = arctgx = sqrt(3)
-pi/3 = x = pi/3

abracos,
Salhab



On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:

Questão da prova para professor da marinha:

O dominio da função real f(x) = sqrt[3 - arctg^2 x]

eu achei o valor igual ao Steiner :[-pi/3,pi/3]


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] arctg^2

2007-04-11 Por tôpico Iuri

-pi/3 = x = pi/3 seria se a desigualdade fosse -sqrt(3)=tgx=sqrt(3)

Aplicando tg() na desigualdade, e considerando a imagem da funcao tg entre
-pi/2 e pi/2, temos:

tg(-sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))
-tg(sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))

Entao temos |x|=tg(sqrt(3))


On 4/11/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ola,

como a funcao eh real, temos que ter:

3 - (arctgx)^2 = 0
|arctgx| = sqrt(3)

-sqrt(3) = arctgx = sqrt(3)
-pi/3 = x = pi/3

abracos,
Salhab



On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Questão da prova para professor da marinha:

 O dominio da função real f(x) = sqrt[3 - arctg^2 x]

 eu achei o valor igual ao Steiner :[-pi/3,pi/3]



=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: [obm-l] arctg^2

2007-04-11 Por tôpico saulo nilson

nao pode ser esse o gabarito senao seria valido para x=0 ai teriamos
3-2pi0


On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:


O gabarito tá marcando :

]- infinito, +infinito[




 -pi/3 = x = pi/3 seria se a desigualdade fosse -sqrt(3)=tgx=sqrt(3)

 Aplicando tg() na desigualdade, e considerando a imagem da funcao tg
entre
 -pi/2 e pi/2, temos:

 tg(-sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))
 -tg(sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))

 Entao temos |x|=tg(sqrt(3))


 On 4/11/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Ola,
 
  como a funcao eh real, temos que ter:
 
  3 - (arctgx)^2 = 0
  |arctgx| = sqrt(3)
 
  -sqrt(3) = arctgx = sqrt(3)
  -pi/3 = x = pi/3
 
  abracos,
  Salhab
 
 
 
  On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Questão da prova para professor da marinha:
  
   O dominio da função real f(x) = sqrt[3 - arctg^2 x]
  
   eu achei o valor igual ao Steiner :[-pi/3,pi/3]
  
  
  
 
=
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
=
  
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=
 


Vitório Gauss


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: [obm-l] arctg^2

2007-04-11 Por tôpico Iuri

Para x=0, arctg(x)=0, mas tambem acho que o gabarito tá errado.

On 4/11/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:


nao pode ser esse o gabarito senao seria valido para x=0 ai teriamos
3-2pi0


On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:

 O gabarito tá marcando :

 ]- infinito, +infinito[

 


  -pi/3 = x = pi/3 seria se a desigualdade fosse
 -sqrt(3)=tgx=sqrt(3)
 
  Aplicando tg() na desigualdade, e considerando a imagem da funcao tg
 entre
  -pi/2 e pi/2, temos:
 
  tg(-sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))
  -tg(sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))
 
  Entao temos |x|=tg(sqrt(3))
 
 
  On 4/11/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Ola,
  
   como a funcao eh real, temos que ter:
  
   3 - (arctgx)^2 = 0
   |arctgx| = sqrt(3)
  
   -sqrt(3) = arctgx = sqrt(3)
   -pi/3 = x = pi/3
  
   abracos,
   Salhab
  
  
  
   On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
Questão da prova para professor da marinha:
   
O dominio da função real f(x) = sqrt[3 - arctg^2 x]
   
eu achei o valor igual ao Steiner :[-pi/3,pi/3]
   
   
   
  
 =
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html
   
  
 =
   
  
  
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html
  
 =
  
 

 Vitório Gauss



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html

 =





Re: [obm-l] arctg^2

2007-04-11 Por tôpico Eduardo Wilner
O gabarito está correto. 

Não confundir arctgx com x...

saulo nilson [EMAIL PROTECTED] escreveu: nao pode ser esse o gabarito senao 
seria valido para x=0 ai teriamos
 3-2pi0

 
 On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote: O gabarito tá marcando :

]- infinito, +infinito[




 -pi/3 = x = pi/3 seria se a desigualdade fosse -sqrt(3)=tgx=sqrt(3) 

 Aplicando tg() na desigualdade, e considerando a imagem da funcao tg entre
 -pi/2 e pi/2, temos:

 tg(-sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3))
 -tg(sqrt(3)) = x = tg(sqrt(3)) 

 Entao temos |x|=tg(sqrt(3))


 On 4/11/07, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Ola,
  
  como a funcao eh real, temos que ter:
 
  3 - (arctgx)^2 = 0
  |arctgx| = sqrt(3)
 
  -sqrt(3) = arctgx = sqrt(3)
  -pi/3 = x = pi/3 
 
  abracos,
  Salhab
 
 
 
  On 4/11/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Questão da prova para professor da marinha: 
  
   O dominio da função real f(x) = sqrt[3 - arctg^2 x]
  
   eu achei o valor igual ao Steiner :[-pi/3,pi/3]
  
  
   
  =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
  =
  
 
  = 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  = 
 


Vitório Gauss


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


 

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