Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pablo Sánchez

Caro Prof Pedro,

Muito bem colocado o modelo FOSS sobre o proprietário. Realmente, o que vale
mesmo é o simples fato de que em um você tem a possibilidade independente de
autorização, e no outro, você tem que confiar no que a equipe de marketing
diz, porque a de desenvolvedores da empresa fechada, não pode dizer nada,
sujeita a inúmeros processos por vazamento de informação sensível e
"sigilosa" e acusações de espionagem industrial que podem vir a ocorrer.

Realmente, a maioria de nós nunca auditará o código, especialmente de forma
independente por ser um processo custoso tanto de tempo quanto de recursos -
afinal de contas, ausentar-se do trabalho significa remuneração menor - mas
é reconfortante saber que pelo menos podemos fazê-lo, e que dificilmente
haverá algo que possa nos causar algum dano, já que há muitas pessoas
dispostas a auditar pelo menos o trecho no qual estão interessados.

Um abc!

Em 23/04/07, Pedro A.D.Rezende <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


Pablo e demais,

Creio que, para o contexto, não é importante o fato dos usuários não
quererem saber de auditar código, ou de pagar a terceiros para fazê-lo.
Para se avaliar a natureza do sentimento de segurança que um usuário
pode ter em relação a um software, mais importante é o fato de que numa
situação ele PODE, e noutra ele NÃO PODE.

O contexto desse debate é a pergunta original do Kaminski: "como provar
que um software é seguro?" (para a qual a resposta oferecida, da qual
ninguém aqui parece discordar diretamente, é: "auditando"). Já que leigo
não audita, e o contexto da pergunta era o de como convencer um órgão
público a abrir o código de um software sensível, esse contexto remete a
discussão para um exame da natureza de possíveis "provas".

Concordamos que o sentimento de segurança de um leigo, inclusive do
burocrata que decide se abre ou não o código, se baseia em confiança na
auditagem de terceiros. Quais terceiros? Eis a questão a que nos remete,
então, o contexto desse thread. Em resposta, sua contribuição abaixo
aborda de forma completa a opção de quem escolhe software proprietário,
mas apenas parcialmente as opções de quem escolhe software livre.
Gostaria de completá-la, já que esta lista é sobre software livre.

Ressaltar o que o usuário faz ou não faz em relação à auditabilidade, em
detrimento de que ele pode ou não pode fazer, é manter-se preso à lógica
do modelo proprietário, que trata desenvolvedor e usuário como públicos
isolados. Na lógica FOSS qualquer usuário pode ser distribuidor e também
desenvolvedor, contribuindo para um software cuja utilidade e/ou
disseminação lhe interesse.

A lógica do modelo proprietário ilumina, nesse contexto, o fato de que o
usuário termina tendo que confiar, qualquer que seja a licença, no
desenvolvedor do software, enquanto a lógica do modelo FOSS consegue
iluminar, nesse contexto, uma diferença qualitativa entre as duas
situações. O contexto, vale lembrar, não é o de um concurso de
popularidade para se saber qual critério (de em quem confiar) é o
preferido. Sabemos que, numa sociedade consumista, o fetiche da marca
vencerá este. O contexto é o de um concurso de qualidade, para se saber
qual critério redunda em sentimento menos vulnerável a engodos e
auto-enganos. Sabemos que, num debate honesto, esta é melhor maneira de
responder à pergunta retórica "como provar", colocada por um advogado.

Na situação que voce descreve, em que o usuário prefere que uma empresa
lhe diga que o software é seguro, na lógica do modelo FOSS "empresa"
ganha o sentido de empreendimento. Empreendimento que será controlado
por uma só companhia, caso o software seja proprietário, ou por uma
comunidade de desenvolvedores interessados, caso o software seja livre.

A diferença qualitativa que a lógica do modelo FOSS assim ilumina é a
seguinte: as chances de haver discrepâncias entre o que diz a empresa
sobre o código, e o que faz o código, são maiores no primeiro caso
(proprietário) que no segundo (livre). Pois no primeiro caso os
interesses do desenvolvedor são monolíticos, sendo o desenvolvedor
singular, e no segundo caso esses interesses são mediados, sendo o
desenvolvedor plural. No primeiro caso, entre os maiores interesses está
o de manter a "preferência" (dependência) do usuário, e no segundo caso,
está o de se evitar forks.

Minhas colocações são no sentido de afirmar que essa diferença
potencializa conflitos de interesse, entre usuário e "empresa", em maior
grau no primeiro caso que no segundo. Para coletar evidências empíricas
disso basta examinar o ciclo de descoberta, classificação e correção de
falhas que representam vulnerabilidades ou portas de fundo exploráveis
em ataques a softwares-commodities (SOs, suites de escritório, SGBDs,
servidores web, de email, etc.).

Sobre portas de fundo, por exemplo, quando um exploit vendido por uma
quadrilha russa revelou revelou que havia porta de fundo nas bibliotecas
de visualização do WMF, diante da descoberta de que ela ali estava, não
documentada, há quase quinze anos

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Ada Lemos

Isto ai e do jeitinho q vc diz.
Agora, vamos q vamos com mais algo, e todo um etc a desenvolver para os
próximos passos.
Beijão
Ada


Em 23/04/07, Omar Kaminski <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


No caso do IR "livre", Ada?

O prazo das declarações está se esgotando este ano, faltam só alguns
poucos
dias. Não sei se há tempo hábil para terminar a versão que o Oliva está
trabalhando em cima, e se der, se surtirá o resultado desejado em termos
de
utilização.

Ou seja, creio que o trabalho ainda não está terminado, é desejável que as
"negociações" com a RF prossigam para que ano que vem, na próxima
declaração, já se tenha tudo pronto e de preferência oficializado.

Omar


- Original Message -
From: Ada Lemos
To: [EMAIL PROTECTED] ; Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Monday, April 23, 2007 9:57 AM
Subject: Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)


Muito ótimo (expressão do meu padrinho)!!
Muito ótimo mesmo que estamos concordando uns com os outros neste
particular. Assim, teremos mais chances de trabalharmos com os elementos
necessários para se chegar ao objetivo em causa.
O que fazer daqui pra frente,na opinião/visão de vcs, alem do que já vem
sendo feito??
Abs,
Ada



___
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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Omar Kaminski

No caso do IR "livre", Ada?

O prazo das declarações está se esgotando este ano, faltam só alguns poucos 
dias. Não sei se há tempo hábil para terminar a versão que o Oliva está 
trabalhando em cima, e se der, se surtirá o resultado desejado em termos de 
utilização.


Ou seja, creio que o trabalho ainda não está terminado, é desejável que as 
"negociações" com a RF prossigam para que ano que vem, na próxima 
declaração, já se tenha tudo pronto e de preferência oficializado.


Omar


- Original Message - 
From: Ada Lemos

To: [EMAIL PROTECTED] ; Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Monday, April 23, 2007 9:57 AM
Subject: Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)


Muito ótimo (expressão do meu padrinho)!!
Muito ótimo mesmo que estamos concordando uns com os outros neste 
particular. Assim, teremos mais chances de trabalharmos com os elementos 
necessários para se chegar ao objetivo em causa.
O que fazer daqui pra frente,na opinião/visão de vcs, alem do que já vem 
sendo feito??

Abs,
Ada



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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Pablo e demais,

Creio que, para o contexto, não é importante o fato dos usuários não 
quererem saber de auditar código, ou de pagar a terceiros para fazê-lo. 
Para se avaliar a natureza do sentimento de segurança que um usuário 
pode ter em relação a um software, mais importante é o fato de que numa 
situação ele PODE, e noutra ele NÃO PODE.


O contexto desse debate é a pergunta original do Kaminski: "como provar 
que um software é seguro?" (para a qual a resposta oferecida, da qual 
ninguém aqui parece discordar diretamente, é: "auditando"). Já que leigo 
não audita, e o contexto da pergunta era o de como convencer um órgão 
público a abrir o código de um software sensível, esse contexto remete a 
discussão para um exame da natureza de possíveis "provas".


Concordamos que o sentimento de segurança de um leigo, inclusive do 
burocrata que decide se abre ou não o código, se baseia em confiança na 
auditagem de terceiros. Quais terceiros? Eis a questão a que nos remete, 
então, o contexto desse thread. Em resposta, sua contribuição abaixo 
aborda de forma completa a opção de quem escolhe software proprietário, 
mas apenas parcialmente as opções de quem escolhe software livre. 
Gostaria de completá-la, já que esta lista é sobre software livre.


Ressaltar o que o usuário faz ou não faz em relação à auditabilidade, em 
detrimento de que ele pode ou não pode fazer, é manter-se preso à lógica 
do modelo proprietário, que trata desenvolvedor e usuário como públicos 
isolados. Na lógica FOSS qualquer usuário pode ser distribuidor e também 
desenvolvedor, contribuindo para um software cuja utilidade e/ou 
disseminação lhe interesse.


A lógica do modelo proprietário ilumina, nesse contexto, o fato de que o 
usuário termina tendo que confiar, qualquer que seja a licença, no 
desenvolvedor do software, enquanto a lógica do modelo FOSS consegue 
iluminar, nesse contexto, uma diferença qualitativa entre as duas 
situações. O contexto, vale lembrar, não é o de um concurso de 
popularidade para se saber qual critério (de em quem confiar) é o 
preferido. Sabemos que, numa sociedade consumista, o fetiche da marca 
vencerá este. O contexto é o de um concurso de qualidade, para se saber 
qual critério redunda em sentimento menos vulnerável a engodos e 
auto-enganos. Sabemos que, num debate honesto, esta é melhor maneira de 
responder à pergunta retórica "como provar", colocada por um advogado.


Na situação que voce descreve, em que o usuário prefere que uma empresa 
lhe diga que o software é seguro, na lógica do modelo FOSS "empresa" 
ganha o sentido de empreendimento. Empreendimento que será controlado 
por uma só companhia, caso o software seja proprietário, ou por uma 
comunidade de desenvolvedores interessados, caso o software seja livre.


A diferença qualitativa que a lógica do modelo FOSS assim ilumina é a 
seguinte: as chances de haver discrepâncias entre o que diz a empresa 
sobre o código, e o que faz o código, são maiores no primeiro caso 
(proprietário) que no segundo (livre). Pois no primeiro caso os 
interesses do desenvolvedor são monolíticos, sendo o desenvolvedor 
singular, e no segundo caso esses interesses são mediados, sendo o 
desenvolvedor plural. No primeiro caso, entre os maiores interesses está 
o de manter a "preferência" (dependência) do usuário, e no segundo caso, 
está o de se evitar forks.


Minhas colocações são no sentido de afirmar que essa diferença 
potencializa conflitos de interesse, entre usuário e "empresa", em maior 
grau no primeiro caso que no segundo. Para coletar evidências empíricas 
disso basta examinar o ciclo de descoberta, classificação e correção de 
falhas que representam vulnerabilidades ou portas de fundo exploráveis 
em ataques a softwares-commodities (SOs, suites de escritório, SGBDs, 
servidores web, de email, etc.).


Sobre portas de fundo, por exemplo, quando um exploit vendido por uma 
quadrilha russa revelou revelou que havia porta de fundo nas bibliotecas 
de visualização do WMF, diante da descoberta de que ela ali estava, não 
documentada, há quase quinze anos (desde o NT) o desenvolvedor preferiu 
questionar a suspeita de que se tratava de algo intencional, alegando 
tratar-se de falha que, nesses quase quinze anos, lhe havia passado 
desapercebido, agredindo o bom senso de quem entende de programação e 
desassemblou o código envolvido.


Enquanto a notícia que tenho a respeito de situações semelhantes em 
projetos FOSS importantes, como o do Kernel Linux por exemplo, é de que 
a insersão sorrateira de código que poderia operar como porta de fundo 
geralmente não tem passado desapercebida por mais do que uma semana, por 
parte de quem contribui para manter o trecho de código afetado.


Se esse tipo de evidência empírica for considerada insuficiente, pode-se 
ainda googlar "zero day exploit" (ou "0-day exploit", ou "0day exploit") 
para ver como os dois modelos se comparam frente à mais devastadora e 
sofisticada técnica para praticar crimes por meio digital 

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pablo Sánchez

Ah sim, quando leio pessoas, não me refiro a nós, que obviamente queremos
isso. ;-) Generalização dá nisso, né? Deveria dizer melhor, "algumas pessoas
e algumas várias empresas".

Em 23/04/07, Pablo Sánchez <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


As pessoas não querem saber de auditar o código, porque auditar o código
requer cérebro e isso deve doer naqueles que não tem.

Elas preferem, de maneira geral, que seja um software que possa ser
auditado no sentido de o que foi feito e quem fez no uso do software, mas
não na forma como o software faz.

Para poder auditar um código tem que ser, antes de tudo, uma pessoa que já
tenha muita experiência, e quem eu conheço que tem essa experiência não tem
o menor interesse em fazer isso pelo salário que pagam por aí, em especial
no governo, assim só acabamos tendo garotos que sequer programaram o
suficiente ou estudaram o suficiente de programação e em especial hackig
(dissassembling, virologias, cryptografias, criptovirologia, etc) para ter
capacidade técnica de fazer tais análises.

Um auditor de código bom, não sai por menos de 12.000 por mês, e ninguém
quer pagar isso, afinal de contas essa pessoa para de produzir trabalho
próprio para verificar (e possivelmente corrigir) código dos outros.

Os custos são elevados em auditoria, por isso ninguém quer fazer. Preferem
que uma empresa lhes diga(minta) que o código dela é bom, a pegar um na
internet e ter que desenbolsar uma grana para que outro diga a mesma coisa
de um código livre.

Em 23/04/07, Omar Kaminski <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>
> > Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua
> > auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é
> algo
> > que dela decorre.
> >
> > A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em
> > software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em
> software
> > auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para auditá-lo.
>
> Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda
> nem
> sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto,
> sugeri
> que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse sentido
> (segurança), para "reforçar as estruturas". Uma vez que haja esse
> reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente, da
> Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.
>
> []s
>
> ___
> PSL-Brasil mailing list
> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> Regras da lista:
> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
>


___
PSL-Brasil mailing list
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Ada Lemos

Muito ótimo (expressão do meu padrinho)!!
Muito ótimo mesmo que estamos concordando uns com os outros neste
particular. Assim, teremos mais chances de trabalharmos com os elementos
necessários para se chegar ao objetivo em causa.
O que fazer daqui pra frente,na opinião/visão de vcs, alem do que já vem
sendo feito??
Abs,
Ada


Em 23/04/07, Pedro A.D.Rezende <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


Omar Kaminski escreveu:
>> Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua
>> auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é
>> algo que dela decorre.
>>
>> A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em
>> software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em
>> software auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para
>> auditá-lo.
>
> Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda
> nem sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto,
> sugeri que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse
> sentido (segurança), para "reforçar as estruturas". Uma vez que haja
> esse reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente,
> da Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.

Concordo, também, em gênero, número e grau.

> []s
> ___
> PSL-Brasil mailing list
> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> Regras da lista:
> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
>


--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
tcp: Libertatis quid superest digitis serva
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
---
___
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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

___
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Omar Kaminski escreveu:
Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua 
auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é 
algo que dela decorre.


A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em 
software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em 
software auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para 
auditá-lo.


Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda 
nem sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto, 
sugeri que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse 
sentido (segurança), para "reforçar as estruturas". Uma vez que haja 
esse reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente, 
da Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.


Concordo, também, em gênero, número e grau.


[]s
___
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-23 Por tôpico Pablo Sánchez

As pessoas não querem saber de auditar o código, porque auditar o código
requer cérebro e isso deve doer naqueles que não tem.

Elas preferem, de maneira geral, que seja um software que possa ser auditado
no sentido de o que foi feito e quem fez no uso do software, mas não na
forma como o software faz.

Para poder auditar um código tem que ser, antes de tudo, uma pessoa que já
tenha muita experiência, e quem eu conheço que tem essa experiência não tem
o menor interesse em fazer isso pelo salário que pagam por aí, em especial
no governo, assim só acabamos tendo garotos que sequer programaram o
suficiente ou estudaram o suficiente de programação e em especial hackig
(dissassembling, virologias, cryptografias, criptovirologia, etc) para ter
capacidade técnica de fazer tais análises.

Um auditor de código bom, não sai por menos de 12.000 por mês, e ninguém
quer pagar isso, afinal de contas essa pessoa para de produzir trabalho
próprio para verificar (e possivelmente corrigir) código dos outros.

Os custos são elevados em auditoria, por isso ninguém quer fazer. Preferem
que uma empresa lhes diga(minta) que o código dela é bom, a pegar um na
internet e ter que desenbolsar uma grana para que outro diga a mesma coisa
de um código livre.

Em 23/04/07, Omar Kaminski <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


> Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua
> auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é algo
> que dela decorre.
>
> A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em
> software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em software
> auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para auditá-lo.

Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda
nem
sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto, sugeri
que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse sentido
(segurança), para "reforçar as estruturas". Uma vez que haja esse
reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente, da
Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.

[]s

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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Omar Kaminski
Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua 
auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é algo 
que dela decorre.


A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em 
software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em software 
auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para auditá-lo.


Pedro, concordo em gênero, número e grau. Mas é fato que a maioria ainda nem 
sabe o que é software livre, quando mais que é auditável. Portanto, sugeri 
que é desejável um trabalho direcionado e em paralelo nesse sentido 
(segurança), para "reforçar as estruturas". Uma vez que haja esse 
reconhecimento o resto fica bem mais fácil. E se vier oficialmente, da 
Receita Federal que é a bola da vez, tanto melhor.


[]s 


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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Ada Lemos

Concordo com Pedro. Posso inclusive pedir auditagem de mais de um, se for o
caso - " q está intríseco é sua auditabilidade", é isto.
Ada


Em 22/04/07, Pedro A.D.Rezende <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


Omar Kaminski escreveu:
> Se os dados "vazarem" de algum modo ("defeito técnico"?), quem iria se
> responsabilizar?
>
> É a velha questão: como provar que essa versão é segura? Ou apenas pelo
> fato de ser em Software Livre a segurança está intrínseca? Acho que não
> é bem por aí...

Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua
auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é algo
que dela decorre.

A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em
software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em software
auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para auditá-lo.

Quando se compara sentimentos, entre o emanado de um ato de fé e o
emanado da livre escolha em quem confiar, o que parece intrínseco é o
potencial do primeiro ser mais vulnerável a engodos e/ou auto-enganos
que o segundo.

Acho que é por aí.

> Portanto é aconselhável que, em paralelo, essa questão seja melhor
> explorada.
>
> []s



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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Omar Kaminski escreveu:
Se os dados "vazarem" de algum modo ("defeito técnico"?), quem iria se 
responsabilizar?


É a velha questão: como provar que essa versão é segura? Ou apenas pelo 
fato de ser em Software Livre a segurança está intrínseca? Acho que não 
é bem por aí...


Pelo fato do software ser livre, o que está intrínseco é sua 
auditabilidade. Segurança, até onde o entendimento leigo alcança, é algo 
que dela decorre.


A velha questão tem uma velha resposta: O sentimento de segurança em 
software inauditável é um ato de fé no fornecedor, enquanto em software 
auditável decorre da livre escolha de em quem confiar para auditá-lo.


Quando se compara sentimentos, entre o emanado de um ato de fé e o 
emanado da livre escolha em quem confiar, o que parece intrínseco é o 
potencial do primeiro ser mais vulnerável a engodos e/ou auto-enganos 
que o segundo.


Acho que é por aí.

Portanto é aconselhável que, em paralelo, essa questão seja melhor 
explorada.


[]s




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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Omar Kaminski
Se os dados "vazarem" de algum modo ("defeito técnico"?), quem iria se 
responsabilizar?


É a velha questão: como provar que essa versão é segura? Ou apenas pelo fato 
de ser em Software Livre a segurança está intrínseca? Acho que não é bem por 
aí...


Portanto é aconselhável que, em paralelo, essa questão seja melhor 
explorada.


[]s


- Original Message - 
From: Cláudio Sampaio

To: Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Sunday, April 22, 2007 6:49 PM
Subject: Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)


Só pra não ficar invisível ou omisso sobre esse assunto...

Admirável seu esforço, Oliva. Se eu não tivesse me enfiado em outros campos 
(administração Unix na IBM e biologia molecular na Unicamp), eu tentaria te 
ajudar ao máximo.


O poder de ter um IRPF em software livre é muito grande. O código poderia, 
assim, ser manipulado pra outras serventias, como por exemplo uma versão 
J2ME ou que rode perfeitamente nas VMs livres.


[]s,

Patola


On 4/22/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt

https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/







___
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil 


___
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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Cláudio Sampaio

Só pra não ficar invisível ou omisso sobre esse assunto...

Admirável seu esforço, Oliva. Se eu não tivesse me enfiado em outros campos
(administração Unix na IBM e biologia molecular na Unicamp), eu tentaria te
ajudar ao máximo.

O poder de ter um IRPF em software livre é muito grande. O código poderia,
assim, ser manipulado pra outras serventias, como por exemplo uma versão
J2ME ou que rode perfeitamente nas VMs livres.

[]s,

Patola

On 4/22/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt

https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/


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Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Omar Kaminski

Achei mais algumas pistas:

"O piloto Projudi (sistema de processo virtual desenvolvido pelo CNJ em 
software livre)..."


http://www.tjmg.gov.br/anexos/nt/noticia.jsp?codigoNoticia=7633

[]s


- Original Message - 
From: Ada Lemos

To: Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Sunday, April 22, 2007 8:47 AM
Subject: Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)


O pessoal do CNJ está desenvolvendo em SL para o fim específico do art 14, 
cujo artigo e relatoria da lei é da lavra da SERYS. Ontem,na reunião que 
tive na PSF - Pesquisadores Sem Fronteiras da qual faço parte - em São 
Paulo, falei, mais uma vez, sobre este assunto e não me canso ou me furto de 
falar nele, porquanto PARA MIM a lei relativa ao Judiciário, a JUSTIÇA é a 
mais direta de todas as demais, portanto mais fácil para ser implementada e 
se não for, mais fácil de ser cobrada, of course, alem de servir de exemplo 
aos demais poderes, em especial ao EXECUTIVO. Por onde vou falo nisto ai, 
amanhã, de novo, falarei aqui em Beagá City, lance que faz parte tb do pré 
trabalho para o EVENTÃO em BsB este ano menor, e nos demais anos.

Abs,
Ada


Em 22/04/07, Omar Kaminski <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Alexandre,

Parabéns pela iniciativa. Embora os direitos autorais não sejam presumíveis
nesse sentido (interpretação restritiva), com um pouco de boa vontade da
Receita isso pode ser ultrapassado sem maiores dificuldades.

Isso se não aparecer um defensor da impropriedade intelectual pra dizer que
é engenharia reversa e estão pirateando o programa da RF... :D

Essa iniciativa é pioneira, mas na prática ainda são poucos que irão se
beneficiar dela atualmente. Mas ao mesmo tempo "força" para a
disponibilização de uma alternativa livre, o que é sem dúvida nenhuma um
avanço.

Além dos projetos de lei federais que falei no email anterior temos mais
outra: a lei do "processo eletrônico", 11419/06.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm

Que em seu artigo 14 fala:

"Art. 14.  Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder
Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com *código aberto*,
acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores,
priorizando-se a sua padronização."

Creio que não seja o caso de entrar na discussão código livre x código
aberto x software livre x software aberto, e sim verificar se isso será
cumprido e como.

Trata-se do software que os advogados e juízes vão utilizar para peticionar
pela Internet. Mas pouco ou nada há de jurídico no desenvolvimento dessa
ferramenta.

Já existem programadores, simpatizantes, pessoas do software livre
envolvidas?

[]s


- Original Message -
From: "Alexandre Oliva" <[EMAIL PROTECTED]>
To: < [EMAIL PROTECTED]>; 
Sent: Sunday, April 22, 2007 1:31 AM
Subject: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)



http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt

https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED] lsd.ic.unicamp.br, gnu.org}



___
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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil






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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Ada Lemos

Oliva,

Conheci ontem gente que fez parte da equipe do ITA que construiu os
algorítimos para o programa da Receita. Deixei - para um próximo encontro -
conversar com maior profundidade sobre isto ai q se puder conversar.O Ada
Digital continua com vc nesta luta
Abs,
Ada


2007/4/22, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]>:


http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt

https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}

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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-22 Por tôpico Ada Lemos

O pessoal do CNJ está desenvolvendo em SL para o fim específico do art 14,
cujo artigo e relatoria da lei é da lavra da SERYS. Ontem,na reunião que
tive na PSF - Pesquisadores Sem Fronteiras da qual faço parte - em São
Paulo, falei, mais uma vez, sobre este assunto e não me canso ou me furto de
falar nele, porquanto PARA MIM a lei relativa ao Judiciário, a JUSTIÇA é a
mais direta de todas as demais, portanto mais fácil para ser implementada e
se não for, mais fácil de ser cobrada, of course, alem de servir de exemplo
aos demais poderes, em especial ao EXECUTIVO. Por onde vou falo nisto ai,
amanhã, de novo, falarei aqui em Beagá City, lance que faz parte tb do pré
trabalho para o EVENTÃO em BsB este ano menor, e nos demais anos.
Abs,
Ada


Em 22/04/07, Omar Kaminski <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


Alexandre,

Parabéns pela iniciativa. Embora os direitos autorais não sejam
presumíveis
nesse sentido (interpretação restritiva), com um pouco de boa vontade da
Receita isso pode ser ultrapassado sem maiores dificuldades.

Isso se não aparecer um defensor da impropriedade intelectual pra dizer
que
é engenharia reversa e estão pirateando o programa da RF... :D

Essa iniciativa é pioneira, mas na prática ainda são poucos que irão se
beneficiar dela atualmente. Mas ao mesmo tempo "força" para a
disponibilização de uma alternativa livre, o que é sem dúvida nenhuma um
avanço.

Além dos projetos de lei federais que falei no email anterior temos mais
outra: a lei do "processo eletrônico", 11419/06.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm

Que em seu artigo 14 fala:

"Art. 14.  Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder
Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com *código aberto*,
acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores,
priorizando-se a sua padronização."

Creio que não seja o caso de entrar na discussão código livre x código
aberto x software livre x software aberto, e sim verificar se isso será
cumprido e como.

Trata-se do software que os advogados e juízes vão utilizar para
peticionar
pela Internet. Mas pouco ou nada há de jurídico no desenvolvimento dessa
ferramenta.

Já existem programadores, simpatizantes, pessoas do software livre
envolvidas?

[]s


- Original Message -
From: "Alexandre Oliva" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>; 
Sent: Sunday, April 22, 2007 1:31 AM
Subject: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)


> http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt
>
> https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/
>
> --
> Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
> FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
> Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
> Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
>

___
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

___
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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)

2007-04-21 Por tôpico Omar Kaminski

Alexandre,

Parabéns pela iniciativa. Embora os direitos autorais não sejam presumíveis 
nesse sentido (interpretação restritiva), com um pouco de boa vontade da 
Receita isso pode ser ultrapassado sem maiores dificuldades.


Isso se não aparecer um defensor da impropriedade intelectual pra dizer que 
é engenharia reversa e estão pirateando o programa da RF... :D


Essa iniciativa é pioneira, mas na prática ainda são poucos que irão se 
beneficiar dela atualmente. Mas ao mesmo tempo "força" para a 
disponibilização de uma alternativa livre, o que é sem dúvida nenhuma um 
avanço.


Além dos projetos de lei federais que falei no email anterior temos mais 
outra: a lei do "processo eletrônico", 11419/06.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm

Que em seu artigo 14 fala:

"Art. 14.  Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder 
Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com *código aberto*, 
acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores, 
priorizando-se a sua padronização."


Creio que não seja o caso de entrar na discussão código livre x código 
aberto x software livre x software aberto, e sim verificar se isso será 
cumprido e como.


Trata-se do software que os advogados e juízes vão utilizar para peticionar 
pela Internet. Mas pouco ou nada há de jurídico no desenvolvimento dessa 
ferramenta.


Já existem programadores, simpatizantes, pessoas do software livre 
envolvidas?


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- Original Message - 
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To: <[EMAIL PROTECTED]>; 
Sent: Sunday, April 22, 2007 1:31 AM
Subject: [PSL-Brasil] IRPF2007-Livre (primeiro rascunho)



http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-04-21-irpf-livre.pt

https://www.fsfla.org/svn/fsfla/blogs/lxo/software/irpf2007-livre/

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}



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2007-04-21 Por tôpico Alexandre Oliva
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