[irriga-l] Sulfato de Alumínio
Prezados Partecipantes, Gostaria de receber algumas informações sobre o tema: A Cultura da Banana estará contaminando os lençóis freáticos? Sabemos que a lavagem da banana é feita em tanques de água com concentrações de Sulfato de Aluminio na ordem de 200 g a 500 g por m3. Cada tancada serve para dois a tres dias de lavagem, periodo após o qual, a água fica suja de poeira e detritos bem como de floculados de seiva, no processo de cicatrização dos cortes das pencas. Após este uso, a calda é descartada sobre o terreno ou em buracos sumidouros. Embora a concentração na calda seja controlada e recomendada por técnicos em receituário agronômico, não existem nessas fazendas recomendações ou parâmetros que assegurem procedimentos contra os impactos ambientais decorrentes desta drenagem e infiltração de toneladas de Sulfato de Aluminio. Falo em toneladas com conhecimento de causa na avaliação do movimento de 3 fazendas , que não vou citar o nome, em que as 3 em conjunto, debitam mais de 2.000 kg de Sulfato de Aluminio por ano. O problema existe e gostaria de receber orientação quanto á medição desse impacto ambiental, bem como conhecimento de como se poderá evitar os malefícios dessa contaminação provável. Que tratamento deve ser dado a este efluente? como neutralizar ou reciclar os elementos contaminantes? Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED]
[irriga-l] Água Hidrogénio Energia
irriga-l. Vai longe o tempo em que este espaço de troca de informações e experiências era recheado de intenso diálogo. Temas interessantíssimos surgiram, foram debatidos e alcançaram objetivos de esclarecimento. A água foi um dos acalorados temas, mas ao que parece, o diálogo sobre a mesma, se silenciou. Afirmou-se que a água está acabando, que está suja, que não chega para todos, que tem de ser transposta de rio para rio, etc. etc, que tem muita energia, que faz mover engenhos, motores, foguetões, computadores, aquecedores, etc. etc. O tema é interessantíssimo, atual e crucial. Dependemos de soluções sobre a água. Não é suficiente aprender o que vai pelos livros, nem é suficiente navegar entre os milhares de textos hoje á disposição na internet, muitos deles cópias uns dos outros. O espaço está tomado de tal forma que a repetição dos assuntos e das notícias obstrui a possibilidade de formar raciocínios próprios, tal é a invasão de opiniões, neste caso por excesso. Assiste-se hoje a uma passividade profissional sobre estes temas, como se os mesmos não fossem importantes, ou como se as Instituições devessem e podessem resolver o que deve ser resolvido, como o controle do uso e abuso do consumo de água, controle da polição e preservação dos recursos naturais, na medida da parcela do Orçamento do Estado. A Agricultura vem sendo acusada de ser a grande consumidora de água em irrigação, mas poucos se levantam para analisar esta acusação, tanto para concretamente acusar, quanto para a defender. Ambas as ações devem ser muito bem fundamentadas. A energia da água é tida e havida como um potencial quase que exclusivamente hidro elétrico, explorado por quem tem esse direito atribuido legalmente. Outras formas de extrair energia, que não seja por diferença de nível, são por enquanto mal referidas, talvez por insuficiência de formação académica, ou por medo de fazer experiências que perturbem os atuais detentores de potenciais energéticos. Nota-se entretanto que pela internet, rola solta a opinião e a informação, bem como a formação de conhecimentos sobre o potencial do Hidrogénio, extraido da água pela simples eletrólise. Mentiras veiculadas de forma tendenciosa, também aparecem, quase sempre com referências a personagens ilustres do meio científico. Parecem formas de obstruir o conhecimento e de impedir o progresso da ciência. Outras mentiras ou inverdades, são veiculadas, copiadas das outras, por pura ignorância. Gran Bell disse: Certamente seremos criticados por conduzir experiências á margem de cânones científicos, mas ao assim procedermos não estamos senão seguindo o conselho de não seguirmos as pegadas dos outros pois elas levam apenas aonde os outros já alcançaram. Que temas poderão interessar aos colegas abrangidos pelo irriga-l? Preservação das Nascentes. Reflorestamento nas áreas devastadas pela pecuária. Agricultura Intensiva como forma de concentrar produtividade. Vamos parar de ampliar a fronteira agrícola. Quantos agricultores suporta a realidade Brasileira. A quem interessa o excesso de produção de alimentos. As mentiras Universais: Fome no Mundo; A água vai acabar; Falta Energia. Se o meu carro funciona com Hidrogênio da água, minha motobomba de irrigação também...!!! O Nó da Questão: Mercado. Quantos são os integrantes do MST? Quantos mais deverão ser lançados na cidade de plástico? Porquê!!! Sobre todos esses temas, certamente saberemos muito, não apenas para polemizar, mas sobretudo para trazer ao dia a dia a consciência que existe e que merece ser divulgada. Um abraço, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] orientação sobre irrigacao
Valeu Jadir, Opinião avulsa e gratuita sobre assuntos trabalhosos e dispendiosos , só é importante para quem quer aparecer e regra geral não sabe muito do assunto. Claro que há necessidade de abordagens preliminares, mas no interesse de quem quer fazer um trabalho de qualidade deve realmente contratar alguém que se disponha a fazer um trabalho sério , e portanto, pago em conformidade. Pessoal, estou em Angola , mas acompanho a lista. Um abraço para todos. Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] Colegas: Concordo com as mensagens anteriores sobre a necessidade de se buscar profissionais para a resolução de problemas em projetos de irrigação. Afinal, devemos valorizar nossa profissão. Será que existem listas de discussão que dão orientações de graça sobre direito, medicina, etc? Quando encontramos um advogado ou médico no supermercado e pedimos uma opinião, o que dizem? Marque uma hora! O agrônomo ou engenheiro agrícola, pelo contrário, quase sempre dá uma consulta de graça (já vi vários casos). Em alguns casos, evidentemente, não custa passar alguma orientação básica. Mas sempre, devemos indicar a necessidade de se buscar soluções junto a profissionais habilitados. Abraços. Jadir A. Rosa, Ph.D. IAPAR - CAIXA POSTAL 129 PONTA GROSSA, PR CEP:84001-970 FONE/FAX:(42)2292829(IAPAR) e-mail: [EMAIL PROTECTED] ou [EMAIL PROTECTED] __ Do you Yahoo!? Yahoo! Mail - You care about security. So do we. http://promotions.yahoo.com/new_mail == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] orientação sobre irrigacao
Colaborando.. Caro Leandro, Recomendo-lhe que ão comece pelo fim!!! Prmeiro, gado ou leite ou cane não se medem em hectares. Explico melhor: Se vc quer se dar bem em economia agraria e decidiu que quer produzir animais, decida se quer usar toda a propriedade ou apenas parte dela para o efeito. Pense primeiro no potencial do gado que vc quer explorar e considere se a sua terra tem aptidão para os niveis de produtividade que deseja. A água pode ser muita ou pouca , mas existe uma média que dá para vc trabalhar as pastagens e eventualmente converter para outras culturas mais rentáveis. Mas de um modo geral, considere 80.000 litros por dia e por ha. Agora veja quantos ha necessita para o seu gado. Lembre que vc pode alimentar 1; 2; 3; ... até 15 animais por ha dependendo do método de trabalho, do sistema de alimentaao do tamanho desses animais e do destino desses produtos. Segundo : Ninguem lhe garante poço nenhum por encomenda, a não ser em aquiferos muito bem estudados com um perfi de camadas muito homogêneo, o que não é assim tão frequente. Depois de perfurar o poço pode ser que vc tenha de largar mão das vacas e fazer estufas de hidroponia , ou alimentar o gado com pasto hidroponico. Se tiver sorte no poço, encontrará um perfurador honesto,(raro) e terá uma vazão que lhe permita alimentar os animais que deseja. Se não tiver essa sorte, esqueça o perfurador e parta para a recuperação do capital plantando morangos ou outra cultura de grande mais valia acrescentada, que lhe permita sobreviver económicamente com menos terra molhada, Alternativas há muitas. Pense no poço depois de correr o risco dele ter ou não ter água. Se tiver, eu lhe faço o estudo para equipar a melhor bonmba, áluz do perfil do msmo. Um abraço Jorge [EMAIL PROTECTED] Angola no momento: 00xx244924234068 Caro Leandro. Acredito que o melhor que você poderia fazer, é contratarÿ um profissional da área, com atribuições para esse tipo de trabalho, incÿ lusive para se responsabilizar pelo projeto. Eng. Agrônomo Olívio José Soccol Quoting Leandro Bottazzo [EMAIL PROTECTED]: Olá para todos, ASSUNTO: como fazer o calculo da vazão de poço que será usado para irrigação de área de pastagem e de cana-de-açucar? Não sou da área, sou professor de Informática, e meu sogro tem uma pequena propriedade leiteira de 19,4 ha em Guzolândia. A propriedade não possui água superficial, possuindo apenas uma cisterna. Estamos querendo perfurar um poço para alimentar um reservatório que servirá para irrigação. Acontece que já pegamos diversos orçamentos e cada um fala uma coisa quanto a: profundidade necessária (60, 80, 100m), ao diametro (6, 8), ao revestimento (todo revestido, apenas a parte arenosa), bomba a ser utilizada, etc. Caso alguém possa ajudar, precisamos de informações sobre que tipo ÿ de poço perfurar, que profundidade, que bomba, que revestimento, que vazão/hora, quantos litros/m2 de area irrigada, etc para irrigar inicialmente: 1 ha de pasto 1 ha cana-de-acuçar, sendo que futuramente existe intenção de aumentar a área irrigada. Desde já agradeço a atenção dispensada. Atenciosamente, Leandro Bottazzo. ÿ =ÿ =ÿ Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ÿ =ÿ =ÿ -- Professor Olívio José Soccol Doutor em Irrigação e Drenagem Departamento de Engenharia Rural UDESC - Lages == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado
Bom dia Armando, Li suas informações e passo a acrescentar o seguinte: Sua atual bomba trabalha bem no ponto de 120 m³/ h e 110 mca. É nesse ponto que ela tem seu rendimento máximo e que , portanto, exige menos energia para executar seu mais econômico trabalho; Coloque ela para funcionar 24 horas por dia e obtenha o máximo de m³ de água econômica = 24x120 = 2880 m³ / dia; Distribua homogêneamente em 60 ha e veja que o máximo colocado é 2880/60=48 m³/ dia, ou seja 4,8 mm brutos; Como a eficiência dos micros não passa de 70% , vc vai ter cerca de 4,8 x 0,7 = 3,36 mm de lâmina efetiva. De modo geral, vc começa no Brasil com uma Etp rondando os 6,5 mm que depois de considerar perdas diversas, vai chegar nos 8 mm/dia, bem longe dos 3,36 mm. Não deve projetar 24 horas por dia, porque tem outros fatores que o obrigarão a parar para manutenção, falhas de energia da fornecedora. etc. Então está tudo errado? Tudo perdido? Não! A reforma do sistema deve começar pela sua compreensão de que a água que vc pode suprir através do sistema implantado, tem de ter uma aplicação mais eficiente. As contas são bem diversas, mas as soluções técnicas existem, embora sejam trabalhosas e demandem agora uma visão global do assunto. Terão de se considerar outros pontos de funcionamento dos emissores, e eventualmente um redesenho do bolbo úmido a serviço de cada planta. Além disso, conjugar a dimensão da área efetivamente molhada e adequar o sistema á fertirrigação automática, com consequente economia de água, sem desperdícios. Irrigar em Goiânia com 3,3 mm é um desperdício de água. Não se obtêm rendimentos produtivos adequados e sobra uma conta energética enorme para pagar. Vamos inverter isso, reduzindo a quantidade de água mal distribuida , reduzindo a potência do sistema com abaixamento da pressão, aumentando a capacidade, com aumento da vazão, cuidar da nutrição automáticae consequentemente aumentando a produtividade. Sua sugestão de enviar a plantaé um bom começo. Além disso, o desenho de implantação das tubulações enterradas. Deve confirmar se o que está desenhado no papel corresponde ao que está enterrado no campo; Indique também qual a recomendação recebida dos projetistas originais para ir ao encontro de outros erros ou acertos do projeto; Também a indicação das espécies plantadas e seu espaçamento de plantio. Com isso, determinaremos a necessidade de água por dia e por planta. A segunda medida seria a análise sumária do projeto implantado e determinar os porquês que nos levam a este redimensionamento. E finalmente a apresentação de alternativas que desenhem uma outra eficácia com o uso da maior parte do que está instalado, e com um novo equilibrio hidraulico e económico. Em resumo, as informações que me enviou hoje, consagram definitivamente que o seu sistema está fora, muito fora, dos limites econômicos e produtivos. Realmente, as soluções existem e lhe darei a explicação correta paa as medidas que têm de ser tomadas. Proponho o seguinte: Envie estas informações , a planta e tudo quanto puder disponibilizar, para meu endereço ou por via e-mail; Meu endereço: Jorge Júlio de Sousa Rua Monte Azul,241 Janaúba- centro CEP:39440-000 Fone/Fax: 0xx3838212228 Cel: 0xx3899362160 De posse desses elementos lhe darei a orientação básica para as modificações que deve fazer para aproveitar essa água e transformá-la superavitária em vez de deficitária. Não tem milagre.É tecnologia corrente e sabida. Porém trabalhosa. Aceitando vc essas modificações, ficará livre para adquirir todos os materiais de qualquer fornecedor , participando eu da acessoria para escolha dos equipamentos que vc possa demandar apoio. Como opção, poderei também participar de oferta de equipamentos desde que vc reconheça que minha intermediação tenha vantagens econômicas em relação aos concorrentes. Para este intrincado trabalho de redimensionamento, cujo valor corrente na região orça em cerca de 30 Reais/ ha, significando um valor de mercado de 1.800,00 Reais, seria o que eu lhe proponho como remuneração. Forma de pagamento: A combinar Caso deseje, poderemos emitir NF de serviços pela nossa Empresa: Pivot Central Ind. Com. www.minipivot.com.br Ou prestação de serviços como Profissional Liberal. Se desejar uma visita ao local, teriamos de avaliar essas despesas em acréscimo, além de considerar as mútuas disponibilidades de tempo. Enquadrar nossas agendas de trabalho. Se tiver dúvidas, não deixe de me comunicar. Chegaremos a um acerto. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Armando To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Saturday, August 06, 2005 12:46 AM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Jorge, Obrigado pela atenção e o zelo da abordagem. Concordo com a sugestão de reavaliar todo o projeto. A área irrigada é de 60 hectares. A água provém de uma represa e a topografia do terreno é um
Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado
- Original Message - From: Jorge To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, July 07, 2005 11:45 AM Subject: compra de motor Prezado Armando, Por equivoco, continuei a conversa sobre o assunto "compra de motor" através da irriga-L. Sendo porém um assunto do âmbito da Irrigação e tendo um interesse em alargar a discussão a outros profissionais colegas, entendo que não devo usar a via irriga-L com propósitos puramente negociais. Assim, dentro desta ética, poderemos continuar de duas formas: diretamente com seu e-mail com assuntos comerciais, e através da iriga-L, onde poderemos estender o assunto á participação de outros colegas, especialistas ou não. Na verdade o interesse técnico é muito grande pois vai abordar situações como a de seu projeto onde há muito o que consertar, apesar de ter sido vendido supostamente com conhecimento técnico. Se a irriga-L acusar esta involuntária invasão ela terá razão e eu peço desculpas. Se não acusar , pretendo me desculpar do mesmo jeito em breve. Conte comigo Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212228 - Original Message - From: Armando To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Saturday, August 06, 2005 12:46 AM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Jorge, Obrigado pela atenção e o zelo da abordagem. Concordo com a sugestão de reavaliar todo o projeto. A área irrigada é de 60 hectares. A água provém de uma represa e a topografia do terreno é um plano inclinadocom desnível máximo de 35m de altura. A altura de sucção é de 2,5m. A cultura está bem próxima à margem e a maior distância está a cerca de 1000m (área com dimensões aproximadas de 1000 por 600m). Os emissores funcionam com pressões de 1 e 1,5 mca (vol de 58 ltos/h) com uma lâmina programada para jogar até 200mm mês. A rede inicia-se com diâmetro de 8 pol (adquirida antes e aproveitada no projeto) até o filtro de tela de 3 elementos de 100 mesh (são três conjuntos de filtragens), daí saindo paraos setores em rede de 4 e 5 pol.de diâmetro.Três setores debitam 120 m3/h cada e os outros 15, cerca de 40 m3/h (funcionandos combinados 3 a 3). Se vc se dispuser a fazer uma avaliação mais detalhada poderei enviar-lhe os mapas. Armando Silva Fariae-mail [EMAIL PROTECTED]Goiânia GO - Original Message - From: Jorge To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Sunday, July 03, 2005 10:46 PM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Armando, Continuando a resposta: Hoje em dia, manter um sistema de irrigação por micro aspersão que necessita de 20 mca como pressão básica de serviço, sevida por uma bomba que lhe debita 110 mca, ou seja 5,5 vezes mais do que a necessidade médiaindicativa dos micro aspersores, estará de certo modo forçando a sua economia. Não digo á priori que o projeto esteja errado. Mas tem distorção grave em termos de competitividade e economicidade. No mínimo, sugere que sua água estará a um desnivel de 80 metros, e/ou a uma distância muito grande, ou no máximo tem erro grosso na distribuição hidraulica das perdas de carga. Sabemos que certos platôs, são servidos de água por rios que correm profundos e que portanto as bombas têm de vencer esses desníveis ou então, nada feito, sobra cultura de sequeiro, por inviabilidade económica. Mas tenha a certeza de que a competitividade vai ajustara equação de quem vende alimentos mais baratos, irrigados em terras planas com a água em pequenos desníveis e com um consumo energético baixo. Para vc ter uma idéia de algum equilibrio que é corrente em projetos de irrigação, poderiamos dizer que uma motobomba que debita 120 m³/h, tem capacidade para irrigar em 18 horas de trabalho diario cerca de 30 ha, enquanto sua potência de 125 CV seria suficiente para mais de 60 ha , isto em projetos razoavelmente bem implantados, longe dos grandes desníveis. Se vc não está irrigando dentro dessa faixa de hectares,seu projeto tem águas muito profundas, ou seu projeto merece uma revisão. Contrariamente a certas orientações políticas e econômicas que grassam por todo o mundo, e também pelo Brasil, que dizem que a solução de emprego está na agricultura, tentando introduzir nela contingentes de desocupados, desprofisionalizados e outros que não encontram rumo na economia, o Brasil tem terras abertas á agricultura em excesso, sendo uma das fronteiras terrestres que mais avança na derrubada da floresta e de ambientes de reserva ecológica, num absurdo e cego movimento de criação de excedentes alimentares, para favorecimento político e alimentação de atravessadores comerciais. Há uma grande competitividade pelo espaço agrícola, no qual ficarão apenas os melhores ag
Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado
- Original Message - From: Jorge To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, July 07, 2005 11:45 AM Subject: compra de motor Prezado Armando, Por equivoco, continuei a conversa sobre o assunto "compra de motor" através da irriga-L. Sendo porém um assunto do âmbito da Irrigação e tendo um interesse em alargar a discussão a outros profissionais colegas, entendo que não devo usar a via irriga-L com propósitos puramente negociais. Assim, dentro desta ética, poderemos continuar de duas formas: diretamente com seu e-mail com assuntos comerciais, e através da iriga-L, onde poderemos estender o assunto á participação de outros colegas, especialistas ou não. Na verdade o interesse técnico é muito grande pois vai abordar situações como a de seu projeto onde há muito o que consertar, apesar de ter sido vendido supostamente com conhecimento técnico. Se a irriga-L acusar esta involuntária invasão ela terá razão e eu peço desculpas. Se não acusar , pretendo me desculpar do mesmo jeito em breve. Conte comigo Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212228 - Original Message - From: Louzada To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Thursday, July 07, 2005 2:44 PM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Isso é uma lista para discussões técnicas ou um balcão de negócios ? Abraços. Louzada - Original Message - From: Jorge To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Thursday, July 07, 2005 10:00 AM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Bom dia Armando, Li suas informações e passo a acrescentar o seguinte: Sua atual bomba trabalha bem no ponto de 120 m³/ h e 110 mca. É nesse ponto que ela tem seu rendimento máximo e que , portanto, exige menos energia para executar seu mais econômico trabalho; Coloque ela para funcionar 24 horas por dia e obtenha o máximo de m³ de água econômica = 24x120 = 2880 m³ / dia; Distribua homogêneamente em 60 ha e veja que o máximo colocado é 2880/60=48 m³/ dia, ou seja 4,8 mm brutos; Como a eficiência dos micros não passa de 70% , vc vai ter cerca de 4,8 x 0,7 = 3,36 mm de lâmina efetiva. De modo geral, vc começa no Brasil com uma Etp rondando os 6,5 mm que depois de considerar perdas diversas, vai chegar nos 8 mm/dia, bem longe dos 3,36 mm. Não deve projetar 24 horas por dia, porque tem outros fatores que o obrigarão a parar para manutenção, falhas de energia da fornecedora. etc. Então está tudo errado? Tudo perdido? Não! A reforma do sistema deve começar pela sua compreensão de que a água que vc pode suprir através do sistema implantado, tem de ter uma aplicação mais eficiente. As contas são bem diversas, mas as soluções técnicas existem, embora sejam trabalhosas e demandem agora uma visão global do assunto. Terão de se considerar outros pontos de funcionamento dos emissores, e eventualmente um redesenho do bolbo úmido a serviço de cada planta. Além disso, conjugar a dimensão da área efetivamente molhada e adequar o sistema á fertirrigação automática, com consequente economia de água, sem desperdícios. Irrigar em Goiânia com 3,3 mm é um desperdício de água. Não se obtêm rendimentos produtivos adequados e sobra uma conta energética enorme para pagar. Vamos inverter isso, reduzindo a quantidade de água mal distribuida , reduzindo a potência do sistema com abaixamento da pressão, aumentando a capacidade, com aumento da vazão, cuidar da nutrição automáticae consequentemente aumentando a produtividade. Sua sugestão de enviar a plantaé um bom começo. Além disso, o desenho de implantação das tubulações enterradas. Deve confirmar se o que está desenhado no papel corresponde ao que está enterrado no campo; Indique também qual a recomendação recebida dos projetistas originais para ir ao encontro de outros erros ou acertos do projeto; Também a indicação das espécies plantadas e seu espaçamento de plantio. Com isso, determinaremos a necessidade de água por dia e por planta. A segunda medida seria a análise sumária do projeto implantado e determinar os porquês que nos levam a este redimensionamento. E finalmente a apresentação de alternativas que desenhem uma outra eficácia com o uso da maior parte do que está instalado, e com um novo equilibrio hidraulico e económico. Em resumo, as informações que me enviou hoje, consagram definitivamente que o seu sistema está fora, muito fora, dos limites econômicos e produtivos. Realmente, as soluções existem e lhe darei a explicação correta paa as medidas que têm de ser tomadas. Proponho o seguinte: Envie estas informações , a planta e tudo quanto puder disponibilizar, para meu e
Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado
Armando, Continuando a resposta: Hoje em dia, manter um sistema de irrigação por micro aspersão que necessita de 20 mca como pressão básica de serviço, sevida por uma bomba que lhe debita 110 mca, ou seja 5,5 vezes mais do que a necessidade médiaindicativa dos micro aspersores, estará de certo modo forçando a sua economia. Não digo á priori que o projeto esteja errado. Mas tem distorção grave em termos de competitividade e economicidade. No mínimo, sugere que sua água estará a um desnivel de 80 metros, e/ou a uma distância muito grande, ou no máximo tem erro grosso na distribuição hidraulica das perdas de carga. Sabemos que certos platôs, são servidos de água por rios que correm profundos e que portanto as bombas têm de vencer esses desníveis ou então, nada feito, sobra cultura de sequeiro, por inviabilidade económica. Mas tenha a certeza de que a competitividade vai ajustara equação de quem vende alimentos mais baratos, irrigados em terras planas com a água em pequenos desníveis e com um consumo energético baixo. Para vc ter uma idéia de algum equilibrio que é corrente em projetos de irrigação, poderiamos dizer que uma motobomba que debita 120 m³/h, tem capacidade para irrigar em 18 horas de trabalho diario cerca de 30 ha, enquanto sua potência de 125 CV seria suficiente para mais de 60 ha , isto em projetos razoavelmente bem implantados, longe dos grandes desníveis. Se vc não está irrigando dentro dessa faixa de hectares,seu projeto tem águas muito profundas, ou seu projeto merece uma revisão. Contrariamente a certas orientações políticas e econômicas que grassam por todo o mundo, e também pelo Brasil, que dizem que a solução de emprego está na agricultura, tentando introduzir nela contingentes de desocupados, desprofisionalizados e outros que não encontram rumo na economia, o Brasil tem terras abertas á agricultura em excesso, sendo uma das fronteiras terrestres que mais avança na derrubada da floresta e de ambientes de reserva ecológica, num absurdo e cego movimento de criação de excedentes alimentares, para favorecimento político e alimentação de atravessadores comerciais. Há uma grande competitividade pelo espaço agrícola, no qual ficarão apenas os melhores agricultores. Quem for melhor vai permanecer produzindo mais barato e de melhor qualidade. Por isso que erros de energia vão ser expurgados pelos agricultores que tiverem seus projetos energéticos equilibrados. A razão é uma só: Já temos comida demais e não há mercado para mais. As respostas ao crescimento populacional e ás necessidades alimentares proporcionais,são dadas em alta velocidade com enormes vantagens de uma capacidade produtiva assombrosa. Ora esta verdade nua e crua, faz todo mundo tentar ficar nessa abençoada profissão correndo atrás de facilidades naturais como: terras de boa fertilidade com água ali do lado, á profundidade de escassos metros, com necessidades energéticas rondando 1 a 1,5 cv/ha para irrigação perfeita e económica. Essa a razão pela qual os que têm essas terras de águas pouco profundas, vão gastar menos dinheiro para conseguirem produto agricola e serão competitivos contra os que tiverem projetos de custo energético elevado. Portanto, se não tem terras com águas profundas, seu projeto deve ser revisto. Se a sua situação é pelo contrário águas profundas, então apresse-se a resolver o problema de consumo energético, procurando por outras formas, tornar o seu produto mais valorizado, agregando mais valia verticalmente, ou seja, com culturas especiais ou com industrialização ou venda de seu produto diretamente a público pelo preço máximo praticado no mercado. Sua liberdade comercial afunila na medida em que os seus gastos de energia encareçam seu produto. Claro que na composição final dos custos de qualquer produto agrícola, tem outros componentes como transporte, fertilidade natural, clima, custos de todos os outros insumos e especialmente o que não se faz com a qualidade necessária que é o planejamento das necessidades nacionais de alimentos. Não se faz porque não interessa a quem mal manda. Me envie mais dados sobre o projeto que me parece merecer uma análise mais profunda antes de comprar o motor. Atenciosamente, Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212228 - Original Message - From: Jorge To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Sunday, July 03, 2005 4:33 PM Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado Prezado Armando, Respondendo á sua solicitação: Os dados mais corretos e coerentes que vc informa são: a vazão e altura manométrica da bomba KSB WKL 100/4 com rotores 250 mm e rendimento de 76%. Nesta situação, uma tal bomba exigirá cerca de 70 Cv para funcionamento normal nesse ponto das curvas carateristicas. Portanto um motor de 75 Cv deve atender perfeitamente. Porém, não deve escolher motor algum antes de fazer um estudo de seu projeto de irrigação. Presume-se que uma
Re: [irriga-l] filtro de baixo custo
Irapuan, Não lhe vou dar uma resposta pois estou procurando resolver o mesmo problema. Também não encontro no mercado isso que precisa ser barato. Filtros comuns, podem retirar resíduos sólidos, sendo úteis para irrigação, obstando a entupimentos dos emissores; Filtros de Osmose Reversa, podem resolver seu problema mas dependem de alta tecnologia, pressões elevadas e requerem capital considerável; Filtros de gravilha, areia, carvão etc, também podem retirar matéria orgânica, podem clarificar a água, mas os odores , bactérias e outras substâncias dissolvidas vão permanecer no líquido, continuando a ter uma água imprópria para consumo. Querer servir um bem nobre como água potável sem uma estrutura de análises quimicas e biológicas, é arriscado. Ou seja, quem está mal, não vai ficar melhor e a responsabilidade passa a ser sua. Pelo menos alguém pode pensar assim. Se não tem jeito, o que fazer? Gostaria de reforçar aqui o pedido do Irapuan que reflete uma realidade dramática das pessoas que não têm água tratada em sitios, fazendas, beira de estrada, enfim, onde as infra estruturas residenciais não foram contempladas com esses serviços. Uma medida quase satisfatória: ferva a água antes de beber! Mas não funciona na maior parte dos casos em que o sedento não tem fósforo, chaleira, madeira, etc para se defender de águas inquinadas, no momento em que a sede aperta. Deixo uma idèia que: Retira o sal, os resíduos sólidos, os dissolvidos, o sabor, a cor a acidez e/ou a alcalinidade, os micróbios , enfim, com os cuidados de limpeza mais comuns, pode ter água de boa qualidade embora desmineralizada: - Faça uma piscina com uma lâmina de água de alguns cm e muitos m² de área, cubra com uma estufa de 2 águas inclinadas e recolha a água destilada que escorre pela parede intena para meias canas de pvc que conduzirão essa água a um depósito higienizado. Com esse dispositivo, terá água de razoável qualidade isenta de microbiologia na proporção dos seus cuidados higiénicos e na quantidade média de 4 litros / m² / dia. Uma estufa de 5 m x 20 m = 100 m² pode produzir 400 litros/ dia. Essa água deve ser usada de preferência para alimentação. Além desses cuidados, não deixe de consultar um profissional da área da saúde , bem como entidades como Estações de Tratamento de Água, ETA's. Havendo alguém que tenha conhecimentos mais precisos sobre a matéria, fica aqui o convite para sua manifestação que desde já agradeço Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: José Maria Pinto To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Monday, June 27, 2005 1:12 PM Subject: [irriga-l] filtro de baixo custo Meu nome é Irapuan Pinheiro, trabalho no Departamento de Antibióticos da UFPE. Estou procurando filtros de baixo custo para instalar em residências com dificuldade de acesso a água tratada.Além do baixo custo, os filtros devemser práticos para se fazer a manutenção uma vez que os próprios moradores irão operá-lo. Agradeço todo o tipo de ajuda que possa me dar. Desde já, muito obrigado. Irapuan Oliveira PinheiroDepartamento de AntibióticosUniversidade Federal de PernambucoAv. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade UniversitáriaRecife-PE 50.670-901Tel.: 55 81 2126-8347 / 2126-8866 / 2126-8867 FAX: 55 81 2126-8346Celular: 9166-6068E-mail: [EMAIL PROTECTED]Skype: iopinheiro1971MSN: [EMAIL PROTECTED] No virus found in this incoming message.Checked by AVG Anti-Virus.Version: 7.0.323 / Virus Database: 267.8.1/28 - Release Date: 24/6/2005
Re: [irriga-l] Se a educacao rural fizesse os deveres de casa....os problemas os problemas da agricultura estariam solucionados.
Prezado Colega José Alves Junior, Os textos que inclui dizem mais ou menos o mesmo que sua apresentação. São extensissimos e eivados de um choro interminável, que reflete o ânimo de seus autores, num panorama agrícola em que ficam para trás os pobres e os mal preparados. Se eles defendem a sobrevivência, está mais do que justo e humano, porque todos estamos neste mundo sem saber exactamente porquê, a não ser os que assumem as teorias religiosas com sua fé, especiamente a inabalável, quase fundamentalista. Na verdade com todos esses textos, não se vai muito longe. Continua faltando neles o Planejamento e o marketing. Quando os referiidos autores dominarem essa desciplina, forçosamente, pela lógica , incentivarão a saida dessas legiões de agricultores despreparados que, estando no campo, não participam do agro negócio. Apenas vêem passar os caminhões dos empresários de sucesso, rumo aos mercados conquistados, para poucos. Na verdade, tais ditos agricultores que se pretendem escolarizar em mais agricultura, já sentiram o silêncio dos bancos quanto a mais créditos. Os Bancos sabem que esse dinheiro que pedem emprestado, produzindo ou não, tem grande probabilidade de nunca ser devolvido por gerar excedentes não vendáveis e portanto não emprestam, ou emprestam muito menos. Todos os capitalistas sabem disso. Parece que alguns Agrónomos não sabem. Temos gente demais no campo, produzimos o suficiente para quase todos estarem em risco de galopante obesidade, e não queremos saber de reciclar nossas habilitações profissionais. Por isso os autores desses textos, optaram por catequizar e reunir aderentes para, quem sabe, enfiarem mais uma reforma agrária pela goela do Brasileiro pagante de impostos. Não funciona. Já temos deslocados de reforma agrária demais , acantonados sob plastico preto. Não produzem nada e se produzissem não teriam mercado para vender. A agricultura tem tamanho certo e tem quem entenda dela, fazendo-a. O mercado é limitado e cada errada de planejamento ou ausência dele, distribui ondas de prejuizo no mercado agricola, transferindo lucros para os especuladores. Cada abertura de mais fronteira agricola, esquece as terras já abertas e derruba mais mata, para roubar da extinta, a fragil e escassa fertilidade. Nossos supostos agricultores de origem, apenas porque foram paridos no campo, têm muito de ser respeitados como humanos , mas também devem respeito ao património coletivo que é a Terra e admitirem conduta não predatória dos recursos ecológicos. Uma boa atitude será , para muitos que terão de sair da atividade agrícola, admitirem sua candidatura a novas profissões. Nessa altura com um rearranjo quantitativo dessas massas, já sobrarão técnicos competentes, menos faculdades , mas mais competentes, menos egressos , mas mais competentes, para uma obra que não é assim tão vasta . Alimentar 190.000.000 de Brasileiros pode demandar apenas 10.000.000 de pessoas ocupadas na agricultura moderna. Creio que tem muita gente para sair dessa. Portanto não se pregue tanto, qualidade técnica em conjunto com emprego para todos, que tal dualidade é antagónica. Quanto mais qualidade técnica menos emprego na agricultura. A não ser que se mude o atual paradigma social do Brasil. Ressalvo aqui que os textos, exibem certas colocações muito interessantes e verdadeiras, de mistura com conteúdos de caris panfletário, repassadas de uma aparente demagogia, que me deixou meio cabreiro!! Fazer agricultura não precisa de tanta conversa. Aliás, devemos estar preparados para vermos que os próximos patrões de grande parte da agricultura serão as estruturas a criar pelos atuais Bancos. Reconheceram finalmente, depois dessa onda de Banco que engole Banco, que a mais valia da produção de alimentos é muito melhor que os rendimentos financeiros de parceria com ondas inflacionárias. Foi fácil desmontar os pequenos agricultores e agora tomarão as rédeas da produção com métodos e tecnologias modernas, mas sem o tradicional Jeca Tatu, que não teve culpa de perder a corrida. A onda capitalista não parou ainda e vai demonstrar como se domina o mundo pela boca. São coisas sérias e imparáveis. São realidades que avançam com todos os direitos reconhecidos em cartório. Vai ter muito choro , mas de nada adiantará. A chance que resta para os não participantes, é a sensibilização desse poder para que destribua suas atividades de forma humanitária e inteligente, reformando erros do passado e do presente, para que não sejamos assolados por revoluções que sempre atrasam a Humanidade. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Saturday, February 12, 2005 4:48 PM Subject: Re: [irriga-l] Se a educacao rural fizesse os deveres de casaos problemas os problemas da agricultura estariam solucionados. Caro Colega Jorge Júlio de Sousa Agradeço pela gentileza da sua contribuição ao debate. Envio-lhe textos adicionais (anexo) relacionados
[irriga-l] Re: [irriga-l] Associação de Bombas
Prezado Guilherme, Sua frase : Eu sei que tecnicamente é correto, porém alguém tem alguma experiência neste sentido, já que a redução no custo de aquisição será elevado., deve ser ponderada . Só será tecnicamente correto se cada uma das bombas tiver asseguradas as condições de trabalho com rigoroso controle do elemento Pressão de serviço. Se cada uma delas tiver pressões de serviço diferentes, pode crer que terá graves e insolúveis problemas. Quando lhe falo de rigoroso controle da pressão de serviço, é rigoroso mesmo! Se não fôr exata a pressão de serviço, todos, os ínfimos, ou pequenos, ou médios desvios, trabalharão contra o seu projecto. Voltando ao técnicamente correto, ele só existe no papel. Duas bombas iguais, montadas em dois motores iguais, saídas da mesma linha de montagem, frequentemente têm comportamentos diferentes por causa ,ora dos rolamentos, dos enrolamentos eletricos, dos factores de escorregamento, do aquecimento de cada motor, de seu rendimento de trabalho da resistência eletrica do balanceamento de seus componentes, fornecimento de energia, contatos eletricos da chave de ligação, conexões da fiação, perdas através delas, distâncias de cabos, e por aí vai um monte de fatores aleatórios que você compra e não lhe informam que existem e que têm influencia no seu propósito. Foram poucos os fatores que lhe enumerei, mas basta um rolamento travado para lhe dar a maior dor de cabeça. Ah! esqueci de referir fenômenos de cavitação e corrosão do rotor de forma também completamente aleatória, pois depende da consistência do material de construção dos rotores e das volutas onde a implosão se dá, arrancando pedaços de metal e destruindo progreessivamente as bombas, seu rendimento, aumentando o consumo e fazendo ainda o que será pior: O pior que acontece é que se de suas bombas, supostamente bem calculadas e com o tal rigor de pressão igual para todas. Se de todas, uma capengar por algum de inumeros fatores aleatórios, se ela reduzir sua própria pressão em alguns escassos mca de pressão pode ter sua vazão bloqueada pela pressão criada pelas outras , significando aquecimento da bomba, diminuição de vazão ou anulamento da vazão , uma vez que as outras significarão uma rolha hidraulica para essa bomba em colapso. Ou seja, Uma grande armadilha para você economizar no inicio e dar assistência o resto da vida útil do sistema. Agravado e em muito, por pivots de dimensão diferente, com cotas diferentes, enfim, haja técnica para que tudo isso dê certo com a tranquilidade e robustez que você deve vender ao dono dos pivots. Um conselho: Saia dessa. Como resolver o assunto? Estabeleça outro tipo de equação económica onde a segurança e economia sejam reais e não interdependam tanto uma da outra. Me envie o croquis. Acho o desafio interessante. Terei uma solução alternativa. Um Abraço a todos . Jorge de Sousa Pivot Central Ind. Com. [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212228 - Original Message - From: Guilherme Busi de Carvalho [EMAIL PROTECTED] To: irriga-l@feis.unesp.br Sent: Wednesday, February 02, 2005 12:04 PM Subject: [irriga-l] Associação de Bombas Prezados senhores, Fiz um projeto de irrigação para 3 pivôs centrais e enviei para as empresas fornecedoras. Como a adutora do projeto é longa, 4.000 metros no total, fiz com adutora única, porém dimensionado para funcionamento simultâneo com bombas independentes, que poderão funcionar em paralelo, ou não, dependendo da necessidade de operação. Como os equipamentos possuem áreas diferentes as bombas possuem vazões distintas, as empresas me questionaram sobre o funcionamento de associação de bombas diferentes em paralelo. Eu sei que tecnicamente é correto, porém alguém tem alguma experiência neste sentido, já que a redução no custo de aquisição será elevado. Atenciosamente, Eng° Agro° Guilherme Busi de Carvalho (19) 8122-4623 == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] Novos projetos de irrigacao
Oi todo mundo. Alguem poderia explicar abaixo o pormenor de 63.000.000 m³/s para 1760 hectares? Tem mais terra para inundar, ou vamos competir com o Tsunami? Num site de irrigação esses detalhes saltam á vista e parece que estão errados! Conforme a previsão da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, o projeto vai beneficiar 1.760 hectares com volume de irrigação de 63 milhões de metros cúbicos por segundo. Um abraço para todos. Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada irriga-l@feis.unesp.br Sent: Wednesday, January 19, 2005 9:41 AM Subject: [irriga-l] Novos projetos de irrigacao Olá bom dia! Acompanhe algumas boas noticias do nosso setor... Abracos a todos Fernando Tangerino ** Sudeste de Tocantins terá projeto hidroagrícola Palmas - Esta no Plano Plurianual do Estado para 2005 a implantação de um projeto de irrigação no município de Arraias. O início da obra depende ainda da realização de uma licitação, que está prevista para acontecer ainda este ano. Conforme a previsão da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, o projeto vai beneficiar 1.760 hectares com volume de irrigação de 63 milhões de metros cúbicos por segundo. O projeto prevê o barramento no Rio Arraias-Eixo 16, e a construção de uma mini-usina hidrelétrica, com potência de 490 Kw por hora.Segundo estimativa do Governo Estadual, a instalação dos projetos podem desenvolver a economia da região e ampliar a produção na área de piscicultura e fruticultura. (E.A.) http://www2.jornaldotocantins.com.br/economia/7.htm Codevasf estudará apoio à reforma agrária A Companhia para o Desenvolvimento dos Vales do Rio São Francisco e do Rio Parnaíba (Codevasf) está encarregada de estudar formas de apoio à reforma agrária. Em reunião segunda-feira no Palácio do Planalto, o presidente Lula tratou do assunto com o presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Faria. A parceria visa acelerar a aquisição, a baixo custo, de terras para reforma agrária na região do vale do rio São Francisco. Conversou-se sobre a possibilidade de a Companhia disponibilizar, por meio de concessão de uso, terras para assentamento de reforma agrária com irrigação, informou o porta voz da Presidência da República, André Singer. O presidente da Codevasf apresentará estudo sobre a situação das terras da companhia, a viabilidade e o tipo de produção agrícola que pode ser desenvolvida nessas áreas. Nesta terça-feira, o presidente Lula recebeu o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, que apresentou o balanço anual da empresa e as perspectivas de investimento em 2005. Nesta quarta-feira, o presidente viajará para Tabatinga (AM), onde relançará o Projeto Rondon e, em seguida, terá encontro na cidade de Letícia, na Colômbia, com o presidente Álvaro Uribe. Na quinta-feira (20), Lula receberá o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros. http://www.uai.com.br/uai/noticias/agora/nacional/147870.html -- Fernando Braz Tangerino Hernandez Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division) Caixa Postal 34 (P.O. Box 34) 15.385-000 - ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180 www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php (Institucional) www.agr.feis.unesp.br/fbth.php (Home page pessoal) MSN Messenger - [EMAIL PROTECTED] Skype - fernando_tangerino ** ATENÇÃO / ATTENTION As informações contidas nesta mensagem são confidenciais e protegidas pelo sigilo legal. A divulgação, distribuição ou reprodução deste documento depende da autorização do emissor. Caso V. Sa. não seja o destinatário ou preposto, fica, desde já, notificado que qualquer divulgação, distribuição ou reprodução é estritamente proibida, sujeitando-se o infrator às sanções legais. Caso esta comunicação tenha sido recebida por engano, favor avisar o emissor imediatamente. Obrigado pela cooperação. The information contained in this message is strictly confidential. If you are not the intended recipient of this message or an agent responsible for delivering it to the intended recipient, you are hereby notified that you have received this communication in error, and that any dissemination, distribution, retention or copying of this communication is strictly prohibited. If that be the case, please reply and notify the sender immediately. Thank you for your cooperation. == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga
Re: [irriga-l] Lamina para Pivos
Prezado Marcos, Embora não seja definitiva , a presente opinião para resolver seu assunto, passa pelo seguinte, tendo em conta os dados que me fornece: Primeiro, a área total irrigada, deve ter á sua disposição suficiente água para um grupo de culturas em rotação. Provávelmente, algumas exigem menos água , outras exigem mais. Não seria um exagero escolher a cultura mais exigente para todos os pivots ao mesmo tempo. Dependendo do momento comercial, essa pode ser a cultura mais cara em termos de consumo de água , mas pode ser também a mais rentável em virtude de momento favorável de venda de seu produto. Portanto, escolha as culturas e defina o consumo de água. O abastecimento dessa água, deve previlegiar a fonte que está mais próxima, e menos profunda, bem entendido, águas boas para irrigação. A parcela que faltar, que seja a menor possível , se a mesma for de longa distância e de grande profundidade ou desnível. Depois da água barata acabar, use o complemento com água mais cara, que significa com maior consumo de energia em watt por m³ ou Cv por m³ ou outra comparação que seja adequada. Para o bombeamento, use de preferência o maior tempo possível, 24 horas por dia, para repor a parcela de água cara. Esta orientação vai permitir usar tubos de menor diâmetro e portanto com tendência a serem mais baratos, mantendo a qualidade e durabilidade. Faça ensaios para verificar se o reservatório tem dimensão suficiente para servir como amortecedor desses caudais sem que tenha pontos mortos ,ou seja sem que falte água durante a operação dos pivots em regime mais exigente. Para tanto é fundamental conhecer a capacidade minima da fonte mais barata, dimensionar o complemento e dividir essecomplemento pelas 24 horas, sem transvazar o reservatório nem faltar água. Eventualmente poderá ter de usar sensores de nível para ordenar o complemento com água cara. Depois de quantificar os volumes por hora de cada origem de água, partiremos para a escolha dos equipamentos que fazem essa tarefa com o menor consumo de energia, ao nivel das motobombas, bem como a ecolha da tubulação de resistência adequada e de diâmetro que propicie a menor perda de carga de forma econômica. Este é um exercício que tem a ver com seu bolso e com o planejamento global das suas culturas. Presumo nestas recomendações que o seu planejamento será para a mais intensa utilização possível dos seus equipamentos, de duas a três culturas anuais, dependendo claro , de seus ciclos culturais e de sua inserção nas épocas culturais. Quanto ao dimensionamento das adutoras, teria de me fornecer o desenho de seu trajeto para avaliar melhor em qual deles as águas serão bombeadas em conjunto e, a partir de onde elas se separam para cada pivot. Nem sempre será necessário ter a vazão somada dos três pivots. Mas isso depende de mais informações suas. Todos os trajetos têm seu óptimo a encontrar. Os desníveis também são importantes, assim como as mudanças de de rumo , curvas, lombas, etc, que podem exigir dispositivos adequados para ultrapassar dificuldades de condução da água. Não tome estas sugestões como soluções imediatas. Elas apenas pretendem lhe indicar que há diversas soluções que poderão ser usadas com sucesso por vezes equivalente. Um pequeno croquis que possa me enviar por fax 0xx3838212228 será de grande utilidade para a discussão. Na medida em que o deseje, poderei reproduzir esse croquis para a irriga-L de forma a ampliar informações para o grupo e de forma a suscitar outras cooperações e sugestões. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Marcos Alves Ferreira To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, July 01, 2004 9:55 AM Subject: Re: [irriga-l] Lamina para Pivos Caro Jorge, recorro a sua experiência em Pivos e peço alguma opinião a respeito do seguinte "problema": Quando se deseja dimensionar um sistema de adução para abastecimento de pivos, levando-se em conta um´reservatorio que já possui uma vazão de entrada, quais os criterios que devemos atentar para tornar a solução mais economica possível? Resumindo: Temos três pivos os quais retiram água de um reservatorio. Este por sua vez é abastecimento por um corrego, o qual não possui vazão suficiente para para atender a demanda dos pivos. No entanto existe um segundo corrego (este com alta vazaõ) o qual ira abastecer o reservatorio. Quais os criterios para dimensionamento deste adução (corrego-reservatorio)? Podemos e devemos utilizar o volume úitl (volume oriundo da profundidade de sucção)? A adução necessariamente deve ter a vazão igual ao somatorio dos três pivos? Agradeço desde já as sugestões. Engº Agricola Marcos Alves [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Jorge To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, June 26, 2004 10:14 PM Subject: Re: [irriga-l] Lamina para
Re: [irriga-l] Lamina para Pivos
Certo, Fernando. Há muito ainda a considerar e o assunto é bem extenso. Grato pela apreciação. Contem comigo para a participação nos assuntos. Tenham um bom final de semana Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, June 27, 2004 6:17 PM Subject: Re: [irriga-l] Lamina para Pivos Jorge, Concordo com suas colocações a respeito dos projeto falidos e do bom senso ao se projetar sistemas. Não quis esgotar o assunto com minhas considerações; seria muita pretensão de minha parte. A intenção foi somente mostrar que há etapas preliminares para se chegar ao projeto hidráulico, que é importantíssimo sem sombra de dúvida. Excelente mensagem a sua, obrigado pela aula. É ótimo que haja esse nível de discussão nesta lista, pois nos ajuda a crescer como profissionais.Abraços e até a próximaFernandoJorge escreveu: Prezados Colegas , De acordo com as explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações a respeito de lâmina maior ou menor. Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo, Resumindo: Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes observações do Jorge.Fernando acrescento que qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , que óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot conseguir uma aplicação de lâmina baixa, em caso especial de elevada velocidade de translação, o que é outro erro de construção tendo em conta a economia de projeto. Os limites construtivos têm assim uma possibilidade imensa de opções , mas com resultados não constantemente económicos. Cada diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos e eles não são baratos. É necessária uma grande criatividade para a construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a necessária resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo consumo energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e riscos diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, lâminas diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras circunstâncias que influenciam o sucesso ou insucesso de uma exploração. Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" desde que se usem os conhecimentos mais modernos de todos os setores das engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem formados e informados. Diria que o Brasil teve oportunidade de aprender com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu muito com os erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores resultados. É no entanto um caminho com "pedras para tropeçar" caso não se atendam a critérios com a observancia cientifica. Se por um lado o Brasil tem um dos maiores parques de maquinário Pivot do Mundo, é também por aqui que encontramos um dos maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo ou em parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso dos empreendimentos. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, June 26, 2004 12:19 PM Subject: Re: [irriga-l] Lamina para Pivos Caro Marcos, Gostaria de acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal bastante coerentes. Deve-se considerar as características do solo em que será implantado o pivô, e as características fisiológicas das culturas que serão implantadas. As características mais importantes são a velocidade de infiltração e a capacidade de armazenamento de água. Com relação ao solo: Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de infiltração, haverá perda de água por escorrimento superficial (runoff). Caso a lâmina d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, haverá perdas de água por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). A percolação só é benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como no manejo da salinidade do solo. Com relação à cultura: Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em baixa quantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade como de frequência. Cito
Re: [irriga-l] Lamina para Pivos
Prezados Colegas , De acordo com as explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações a respeito de lâmina maior ou menor. Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo, Resumindo: Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes observações do Jorge.Fernando acrescento que qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , que óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot conseguir uma aplicação de lâmina baixa, em caso especial de elevada velocidade de translação, o que é outro erro de construção tendo em conta a economia de projeto. Os limites construtivos têm assim uma possibilidade imensa de opções , mas com resultados não constantemente económicos. Cada diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos e eles não são baratos. É necessária uma grande criatividade para a construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a necessária resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo consumo energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e riscos diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, lâminas diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras circunstâncias que influenciam o sucesso ou insucesso de uma exploração. Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" desde que se usem os conhecimentos mais modernos de todos os setores das engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem formados e informados. Diria que o Brasil teve oportunidade de aprender com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu muito com os erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores resultados. É no entanto um caminho com "pedras para tropeçar" caso não se atendam a critérios com a observancia cientifica. Se por um lado o Brasil tem um dos maiores parques de maquinário Pivot do Mundo, é também por aqui que encontramos um dos maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo ou em parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso dos empreendimentos. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, June 26, 2004 12:19 PM Subject: Re: [irriga-l] Lamina para Pivos Caro Marcos, Gostaria de acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal bastante coerentes. Deve-se considerar as características do solo em que será implantado o pivô, e as características fisiológicas das culturas que serão implantadas. As características mais importantes são a velocidade de infiltração e a capacidade de armazenamento de água. Com relação ao solo: Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de infiltração, haverá perda de água por escorrimento superficial (runoff). Caso a lâmina d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, haverá perdas de água por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). A percolação só é benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como no manejo da salinidade do solo. Com relação à cultura: Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em baixa quantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade como de frequência. Cito, como exemplos, duas culturas: alface e café. No caso da alface, o que nos interessa são as folhas. Portanto, há necessidade de irrigações diárias ou a cada dois dias, em baixa intensidade. No caso do café, o que interessa são os frutos maduros, colhidos no ponto certo. Como a planta dá várias floradas e o número destas é influenciado diretamente pela disponibilidade de água e outras variáveis climáticas, a estratégia aqui é diferente. Há muitos casos observados no campo, mostrando que a irrigação de alta frequência pode prejudicar a qualidade da bebida, devido ao maior número de floradas e à consequente irregularidade de maturação dos frutos.Resumindo: Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes observações do Jorge.Fernando-- Fernando Campos Mendonça UNOESTE - Univ. do Oeste Paulista Fac. de Ciências Agrárias Rod. Raposo Tavares, km 572 19067-175 Presidente Prudente-SP (18) 229-2000 rm 2109 / 229-2024 (fax)Fernando Braz Tangerino Hernandez escreveu: Olá Marcos, boa tarde! Impossivel te responder esta pergunta sem conhecer a regiao em que vc está. A resposta está em função da evapotransp
[irriga-l] Re: [irriga-l] Qualidade da água
Prezado Edivaldo, Como pode ver, outras achegas vão contornando o problema reunindo experiências. Ninguém sabe tudo de tudo , mas sempre alguém sabe algo de alguma coisa. Se o seu canal de chamada for eventualmente em cascata, o que me parece algo raro, e se seu problema for ferro que depois de arejado e oxidado vai se depositando , então pode contar com essa solução talvez parcial do seu problema, mas se o seu canal de chamada for em nível com as águas de um rio ou córrego, não vejo como fazer arejamento a não ser mecânicamente, e aí já terá um custo. Mas entre outras tentativas se tiver de usar quimica e errar nessa quimica, conforme resposta do colega Ronaldo, você terá um "tiro pela culatra" que deve significar que o sistema não será muito seguro e trará em seu bojo um razoável risco de ineficácia, para não o chamar de arcaico. Palavras á parte, insisto que seus cuidados na avaliação do método a empregar, devem priorizar a identificação do tipo de resíduos a remover e então partir para equipamentos ou procedimentos pertinentes. Aproveitando a indicação de Ronaldo, sobre hidrociclones , eles servem para remoção de detritos de peso específico superior ao peso do liquido bombeado. Resíduoa de peso inferior, geralmente orgânicos, ficam no centro do turbilhão e são concentrados nos filtros entupindo os mesmos com maior velocidade. Como pode apreciar, nem tudo o que hoje está escrito sob a forma de ciência, pode ou deve ser levado á letra. Existem muitos trabalhos escritos por profissionais compertentes á sua época, mas cujo conteúdo evoluiu, fazendo com que novos conceitos tenham substituido procedimentos e equipamentos. Ciência não é própriamente dogmática, nem sacerdotal. Ela evolui constantemente, razão pela qual em seu interior documental você encontra espaço para "tiros de culatra" e para "acaismos" e "ineficácias". São inúmeras as obras de Hidraulica no Brasil que estão formalmente corretas pelas regras de outrora e que são no seu conjunto " Elefantes Brancos" de uma ineficácia assombrosa tanto técnica quanto económica. Todas elas com assinatura de profissional competente á época. Aguardamos mais dados que possam definir seu problema. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Ronaldo To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, May 31, 2004 9:03 AM Subject: Re: [irriga-l] Qualidade da água Edivaldo escreveu: Prezados colegas do grupo de discussão Gostaria de saber a respeito de como melhorarar a captação da água em sistemas de irrigação localizada. A quantidadede sólidos em suspensão na água aumenta a perda de carga em filtros e para diminuir a captação desses sólidos poderia adotar um canal de chamada fazendo diminuir a velocidade da água e sedimentar os sólidos. Pois bem, gostaria de saber como pode ser construído o canal de chamada. Alguém conhece alguma literatura a respeito? Desde já agradeço. Edivaldo Casarini Caro Edivaldo,O conhecimento da granulometria dos sólidos em suspensão ajudaria na tomada de decisão para adoção de medidas mitigativasfalo em medidas mitigativas pois vejo que essas têm a função de reduzir a pressão sobre o sistema de filtragem que vc. tenha. Alternativas clássicas para redução de sólidos em suspensão são o hidrociclone e os tanques de decantaçãonão sei se o Jorge de Souza os classifica como arcaicos ou de eficácia reduzida..as vezes medidas simples, como o uso de queda d'água em degraus para reduzir por oxidação natural de níveis de ferro na água, se não de eficiência completa ajudam a reduzir o custo do tratamento principal.no caso do exemplo do ferro, o tratamento principal comumente é a aplicação de um oxidante (cloro) ou sequestrante (polímeros); no caso do cloro, as vezes o tiro sai pela culatracomo julgar o arcáico?. No caso de tanques de decantação o seu dimensionamento é simples e baseado no tempo de decaimento de partículas...há quem aponte como inconveniente desses tanques o fato de poderem ampliar o potencial de entupimento de causa biológica..vamos aguardar mais posicionamentos.-- Ronaldo S. Resende Embrapa Tabuleiros Costeiros Av. Beira-mar, 3250 CEP 49025-040 Aracaju - Se Tel. (79) 226-1354 Fax (79) 226-1369 Cel.: (79) 9987-8891
[irriga-l] Re: [irriga-l] Qualidade da água
Edivaldo, Oreferido canal de chamada, dificilmente poderá ser qualificado para a função que deseja de diminuir os sólidos em suspensão que afetam todas as irrigações localizadas tipo gotejamento, exudação ou micro aspersão. O canal de chamada de um rio pode contribuir para evitar um entulhamento do mesmo quando ele é construido num sentido oblíquo e oposto ao da correnteza, de forma a evitar o acúmulo de lixo grosseiro junto á captação, válvula de pé, bomba submersa ou outro equipamento equivalente. Nesse canal você pode exercitar sua criatividade interpondo telas de malha mais ou menos fina de acordo com o lixo que pretende evitar. Aquele lixo visivel e grosseiro. Ainda poderá intercalar tanques de sedimentação nos quais a velocidade da água seja diminuida, o que implica uma secção de certo modo alargada para permitir que alguns tipos de sedimentos não sejam arrastados. Quanto ás partículas menores que são as que vão acabar alojadas nos filtros de areia , filtros de tela ou de anéis, essas terão de ser contidas nesses dispositivos. Transferir essa função para sistemas de filtragem na sucção, seria técnicamente possível mas de resultado económico certamente pior que um bom sistema de filtragem de marca confiável e dimensionado adequadamente através de um projeto de profissional competente. Além desse cuidado , é claro , a boa e adequada manutenção para limpeza , é imprescindível. Esta é uma visão prática do assunto. Seja previdente e não confie em sistemas arcaicos ou de eficácia reduzida. Sua irrigação poderá se transformar em um grande problema se deixar sob risco de má filtragem. Outras opiniões poderão contribuir para que tenha uma solução do seu problema. Caso tenha mais dados sobre o tipo de sólidos em suspensão aguardo sua informação. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Edivaldo To: Discussão Sent: Sunday, May 30, 2004 5:33 PM Subject: [irriga-l] Qualidade da água Prezados colegas do grupo de discussão Gostaria de saber a respeito de como melhorarar a captação da água em sistemas de irrigação localizada. A quantidadede sólidos em suspensão na água aumenta a perda de carga em filtros e para diminuir a captação desses sólidos poderia adotar um canal de chamada fazendo diminuir a velocidade da água e sedimentar os sólidos. Pois bem, gostaria de saber como pode ser construído o canal de chamada. Alguém conhece alguma literatura a respeito? Desde já agradeço. Edivaldo Casarini
Re: [irriga-l] Primeiro contato
Luis Fernando, Seu termo dispersores estará correto pois imagino que se refere á dispersão da água, como tambem poderia referir o termo aspersão o que pode englobar qualquer dispositivo em uso para o efeito de irrigação ou nebulização. Presumo que esteja se referindo a bicos de micro aspersores, redução de vazão por incrustrações de materiais carreados pela água, o mesmo fenômeno para gotejadores . Mas também poderá estar com algum problema em aspersão convencional , enfim pode definir um campo mais restrito de seu interesse? Embora não tenha conhecimento de uma pessoas ou várias pessoas com o problema específico de entupimento possolhe dizer que é comum encontrar entupimentos diversos em qualquer irrigação , desde Canhões, Pivots, Micro Aspersão, Gotejamento etc. Até Mangueiras e Tubulações de grande diâmetro têm entupido. Cada uma situação tem seus problemas específicos. Penso que se definir um certo tipo de equipamento, e algumas razões para entupimentos todos os colegas poderão dar uma achega ao seu assunto com mais propriedade. Atenciosamente, Jorge de Sousa - Original Message - From: Luiz Fernando Charbel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, May 22, 2004 11:48 AM Subject: [irriga-l] Primeiro contato Olá, meu nome é Luiz Fernando e estou começando a participar junto com vcs desta lista de discussões. Espero poder contribuir nas discussões. Gsotaria de iniciar perguntando: Alguém tem tido (ou conhece alguém) problema com intupimento nos disperssores de irrigação? Gostaria também de falar sobre reúso de água para irrigação. Atenciosamente, L.F. == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] apresentação
Lucilene, Para não invadir a irriga-L com assunto puramente comercial, você teria um e-mail disponível para enviar algum correio eletrónico? Atenciosamente, Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] Pivot Central Ind. Com. 0xx3838212224 - Original Message - From: Lucilene To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, December 02, 2003 1:17 PM Subject: [irriga-l] Re: [irriga-l] apresentação boa tarde Meu endereço de correspondencia é: Lucilene Darroz Domhof Rua: Rota dos Imigrantes, 605 CP 61 Holambra- SP CEP 13.825-000 - Original Message - From: Guilherme Lacerda To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:46 PM Subject: Re: [irriga-l] apresentação Lucilene,MAnde seu endereço para mandarmos material e amostras.Lucilene wrote: Boa tarde a todos... Sou Lucilene, moro em Holambra e trabalho em uma Empresa do Ramo da Agrifloricultura localizada em diversas regiões do Estado de São Paulo e Minas gerais. Sou atualmente responsavel pelo depto de Segurança e Meio Ambiente desta Empresa e estou me preparando para iniciar um trabalho de estudo em nosso sistema de irrigação em prol do meio ambiente, ou seja, eliminar o desperdicio de agua na irrigação. Atualmente faço pos graduação em "sistemas e gestão ambiental em sistemas agricolas" - na UFLA em Lavras Atualmente, na area de flores utilizamos a irrigação convencionale estamos em fase de teste em algumas culturas com gotejamento. Na agricultura utilizamos pivô central, tem menor impacto, mas ainda temos muito a melhorar. Se puderem contribuir com sugestões, textos sobre os imapctos da irrigação no meio ambiente e também sobre as tecnicas de irrigação que visem uma melhor eficiencia e também a preservação ao meio ambiente, ficarei agradecida. Achei interessantissimo a qualidade de informações do site e endereços sugeridos pelo Fernando. Obs: Já morei ai na região (Andradina) e conheço esta belissima cidade, inclusive tenho familiares que moram ai. Um abraço Lucilene Ap. Darroz DomhofDeto de Segurança do TrabalhoTerra VIvavisite nosso site:www.produtosterraviva.com.br-- Guilherme Giorgi de Lacerda Soares. Tel.: 55-11-6915 8288; Fax: 55-11-6914 7320 Mailto:[EMAIL PROTECTED] http://www.ruralnet.com.br Conheça a Irrigação Poritex http://www.ruralnet.com.br/poritex
[irriga-l] Re: [irriga-l] Metodologia para determinação de Kc em pomares...
primeiros anos, sombras grandes. E podem e devem ser analisadas as suas condições de Evaporação e Transpiração. O progresso das observações anuais vai contribuir para a criação de indices aplicáveis por anos de crescimento ou por área de projeção da copa, que me parece mais adequado. Um abraço a todos Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Cc: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, September 02, 2003 2:48 PM Subject: [irriga-l] Metodologia para determinação de Kc em pomares... Caro amigos da lista...a sugestão do amigo Jorge é muito interessante. Com o uso de cobertura plástica, ou outro material impermeável, pode-se facilmente isolar a evaporação da transpiração. Porém estudos devem ser realizados, com o objetivo de selecionar o material que interferirá o mínimo possível na transpiração natural da planta. Portanto, sugiro outra metodologia para se atingir o mesmo resultado. Instala-se dois lisimetros no pomar, um na linha de plantio com uma planta de interesse dentro, e outro lisimetro no espaço entre linhas de plantio com solo nu. A irrigação deverá ser feita em área total (dentro e fora do lisímetro), e com boa uniformidade de distribuição. Dessa forma estabelecerá um microclima único dentro do pomar, evitando o efeito oásis nos lisímetros e nos bulbos molhados que se forma por sistemas localizados. Dessa maneira, sabendo-se o consumo de água de um solo nu, pode-se considerar o mesmo consumo para o solo dentro do lisímetro com planta, e diante disso subtrair do peso total (do lisimetro com planta) e obter-se a transpiração. Sabendo o quanto o solo nu consome de água por evaporação, facilmente se sabe o quanto por evaporação todo espaçamento da cultura consome. Somando-se a isso o consumo transpirado, obtém-se o consumo total, ou seja, a evapotranspiração da cultura. Aí sim, dividi-se esse consumo total em litros, pela área do espaçamento da cultura em m2 (como sugerido inicialmente pelo Amigo Flávio do IAC) e obtém-se a ETc em mm. Kc=ETc/ETo Usando essa metodologia, obtém-se o coeficiente de cultivo (Kc) para pomares com plantas isoladas, e também o consumo das mesmas em litros por planta. Diante disso, facilmente adequaríamos uma metodologia para coeficiente de cobertura (Kr), pois saberíamos exatamente o quanto aplicar isoladamente em uma planta por sistemas localizados. Portanto, não descarto a sugestão do Jorge...mas, os estudos dos plásticos sugeridos por ele, para serem realizados precisam de uma base de comparação e que neste caso poderia ser esta metodologia acima mencionada. Um ponto falho que pode ser levantado nesta metodologia, é que está sendo desprezado o sombreamento da copa...que reduz a evaporação de água do solo nu na região sombreada pela planta (projeção da copa em citros e café por exemplo, e sombra da espaldeira no caso de maracujazeiro e videira por exemplo). Mas, nesse caso, a metodologia erra para mais, superestimando o consumo da cultura. Uma forma para isolar esse erro, pode ser discutido posteriormente. Obrigado. Jose Alves Junior Engenheiro Agronomo pela FEIS/UNESP e Doutorando em Irrigacao e Drenagem na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da ESALQ/USP, Departamento de Engenharia Rural. 13418-900. Piracicaba - SP. Fone: res:(19) 34326043, sala: (19)34294217 - ramal: 266. E-mail: [EMAIL PROTECTED] http://www.sivie.hpg.ig.com.br/jose.htm == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
[irriga-l] Re: [irriga-l] Discussão da semana: Ke + Kcb = Kc
Prezado José, Mais uma dica sobr o ponto1- Cobertura com plastico do lisimetro. Embora se possa chegar a uma cobertura eficaz do lisimetro em termos de tornar cativa a evaporação do terreno, ficaria ainda uma necessidade de reproduzir com fidelidade as condições térmicas desse lisimetro tampado com plástico e sombreado com outra cobertura a uma pequena altitude. Ou seja: Os materiais a usar nessa cobertura deveriam ser previamente testados para conferência da efectiva temperatura no solo coberto, o que se conseguiria fáclmente trabalhando com diferentes espessuras de plastico; plastico dupla face; ou diversas camadas de tela sombreadora de 90%, 80% 70; 50%, enfim até conseguir que os termómetros colocados no terreno comprovassem homogeneidade de temperaturas com a testemunha. É um trabalho de acerto que uma vez encontrado o ponto certo, não teria necessidade de modificações. Depois deste acerto, que deveria também medir a influência da temperatura nas beiradas, ( Talvez necessite de um sombreamento maior que a projeção da copa), a leitura dos termómetros o dirá, poderia se partir para a comparação dos dados de medição do Kc Em 2 por enquanto não vejo nada contra. Quanto á colocação de gotejadores ,4 como foi referido, penso que são poucos emissores. Veja porquê: Os emissores são muito baratos. Mas o agricultor sempre acha caro. Em função disso, as decisões de muitos agricultores têm se pautado por economismos absurdos, restringindo ao mínimo a área molhada e o volume umedecido do bolbo irrigado. Os exageros vão ao ponto de isolar as raizes das plantas, cada uma planta em seu bolbo molhado o que tem como consequência a morte das plantas onde o único gotejador servia água entupiu. Há uma forte influência comercial em cima dos interessados em irrigação o que leva a medidas extremas de concorrência que não se interessa pelo resultado final da cultura. Por vezes, fala mais alto essa infuência comercial do que o conselho técnico correto. Em muitas regiões leva a vantagem a maioria dos que praticam o errado, e se assume como correto o tradicional, até que acordamos para o problema quando já é muito tarde. Bom não estamos falando de exageros deste tipo mas ainda não está plenamente definida a quantidade de terreno que é suficiente para uma dada cultura se desenvolver sem deixar manchas de fertilidade no solo. O que se tem feito com algum sucesso em períodos de exportação de nutrientes é algo diferente em que se aceitam razoáveis certas condições que permitem produções aparentemente normais em períodos que têm mais a ver com a esperança de vida do empresário do que com a continuidade da fertilidade e do equilibrio ecoloógico sustentável. Assim estamos longe de saber se a produtividade que se obtém de certos pomares é aquela que corresponde ao potencial máximo da variedade ou se foi aquela que a decisão do agricultor e do projetista condicionaram por reduzida quantidade de água servida á cultura. Por isso, penso que, embora algumas recomendações se façam em cima da prancheta para ciclos produtivos curtos, 10; 15 anos, sabemos também que as culturas tipo industrial sempre deixam coisas para consertar. Uma das quais deve ser o desequilibrio deixado entre uma área intensamente explorada e a outra área quase sempre seca, ali do lado, á espera que se alternem as linhas de ruas com as linhas de plantas , ou outra composição qualquer, para continuar a exploração no mesmo terreno. Você sabe onde quero chegar. O que penso é que para áreas tão pequenas, o número de emissores deveria ser maior, com menor área por emissor, localizando a lâmina com maior CU. A forma de fornecimento de água ás áreas em observação deveria ser, não por tempo de bombeamento, mas por medição rigorosa de litros adicionados a um pequeno reservatório ligado ás mangueiras de distribuição, com uma malha de distribuição igual em diâmetros e comprimentos que exerçam zero ou equivalente a zero de perda de carga no trajeto até cada emissor. Pode ser mais trabalhoso mas seria muito mais rigoroso. Pequenos erros de abertura e fecho de irrigação, podem significar diferenças percentuais sensíveis que comprometeriam os resultados finais. Mesmo que fosse usada automatização, correm-se os mesmos riscos de imprecisão ao nível de estudos como este do Kc Um Abraço a todos Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Cc: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, September 01, 2003 9:21 AM Subject: [irriga-l] Discussão da semana: Ke + Kcb = Kc Na semana passada virou consenso entre os debatedores da lista, que o problema de determinação do consumo de água de uma planta isolada estará resolvido se conseguirmos separar os dois fatores: evaporação (Ke) e transpiração (Kcb). Para isso foi sugerido: 1- Uso de cobertura plástica no lisímetro, para se isolar a evaporação e obter a transpiração da planta; 2- Uso de 2 lisimetros, um na linha de plantio com planta, e outro na entre
Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...
José, Penso que resolvendo detalhes um por um, se chegará a uma composição que dará seus resultados. Falou em plástico para cobertura do solo, que seria uma boa idéia SE, ...não aquecesse o solo. Que tal reunir algumas coisas que se sabem sobre o plástico? talvez removamos a inconveniência que hoje sabemos ter de aquecimento do solo quando usado de certa forma. Bom aqui vai: Plástico Negro absorve os raios solares e transmite calorias em profundidade no solo; Plástico Cinzento deixa passar mais raios solares e a penetração de calor é mais direta; Plastico Transparente, como sabem é usado justamente para aquecer estufas etc. Até aqui, se estamos pensando em aplicar o plástico como vedante da transpiração, conforme se faz no multching de morangos por exemplo, nesta forma não resolvemos o problema pois de todas as maneiras aquecemos o solo. Mas existem outros tipos de plástico especiais por suas caracteristicas de isolamento térmico, enquanto outros são refletores dos raios solares; Existem mantas de isolamento térmico com sandwiche de fibra de vidro ou isopor, enfim, as indústrias de refrigeradores e de construção de ambientes refrigerados , câmaras refrigeradoras, telhados refletores de calor etc, terão certamente um acervo de informação de materiais climatizantes. Afinal pretende-se uma sombra, que não aqueça um plastico, o qual deve segurar a transpitação. È aparentemente um problema fácil de resolver em climatologia. Temos aqui um grupo de funções que pode ser conseguido por exemplo com as seguintes camadas: Primeira camada de plastico impermeável justaposto ao solo com suas bandas enterradas de modo a vedar a saida da evaporação; Segunda camada aplicada sobre esta com um espaço de uns 20 ou 30 cm sobre a primeira com o objetivo de promover sombra pelo que teria de ser opaca, talvez uma lona dupla de cor negra por baixo e cor branca por cima; O espaço entre as duas serviria para manter uma temperatura ambiente igual ao restante ambiente sombreado, permitindo uma varredura de eventuais calorias, pelo vento; Existe plástico espelhado que reflete práticamente 100% dos raios sollares mas talvez seja já um exagero pois aumenta a insolação na parte inferior da planta o que pode até danificar a planta e comprometer o resultado. Outra idéia para a parte exposta ao sol seria de uma manta que tivesse o mesmo coeficiente de absorção e reflexão do solo, pelo que não seria de todo estranho uma lâmina de plástico coberta por colagem de terra ou substrato vegetal seco. Assim o calor absorvido pelos materiais de cima seria arrastado em parte pelo vento na proporção normal de outro terreno exposto ao sol; A camada de solo em experiência não seria aquecida, como se de fato estivesse completamente sombreada pela planta; e a evaporação seria retida pela lâmina impermeável e sombreada. A fixação das lonas superiores seria feita por arames finos esticados sobre estacas ou o plastico seria apoiado em pequenos cavaletes que não transmitissem calor ao solo. Se isto resolver o isolamento e o não aquecimento, poderá distribuir a água por um sistema de gotejamento numa malha suficientemente densa para atingir uma uniformidade desejada. Depois disso, resolver os detalhes seguintes que se apresentem. Obrigado Engº Jorge de Sousa - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, August 28, 2003 3:49 PM Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas... Caro Flávio e demais colegas da lista: Concordo plenamente que esta questão estará resolvida se conseguirmos separar a evaporação de água do solo da transpiração de água pela planta...Mas, como fazer isso? Como sugerido pelo Flávio, esse problema poderia ser resolvido, cobrindo o lisímetro com plástico e isolando a evaporação. Apesar de muito interessante a ideia, existe trabalhos que mostram que o plástico aumenta a temperatura do solo, aumentando assim, a transpiração da planta...Mas, gostaria de saber mais sobre o uso desse plástico e não descarto a possibilidade do seu uso. Mas, acho que teríamos que tomar alguns cuidados e ter conciência dos possíveis erros...Outra saída sugerida pelo Flávio, foi o uso de Fluxo de Seiva. Esse método tem sido bastante estudado aqui na EsalQ, mas ainda precisa de calibrações mais confiáveis para se recomendar esse método para estimativa da transpiração. Eu sugiro o seguinte: Podemos instalar dois lisímetros na área, um com a planta de interesse, e outro lisímetro com solo nú. Dessa forma, sabendo o consumo de água de um solo nú, por diferença podemos separar, dentro do lisímetro com planta, a evaporação, da transpiração... extrapolando o consumo de água do solo nú para toda área do espaçamento da cultura (28 m2) teremos o consumo evaporado em toda área do espaçamento...somando o valor evaporado com a transpiração, teremos a tão sonhada evapotranspiração da cultura em litros...que se dividida pela área do espaçamento, teremos a ETc em mm. Feito
[irriga-l] Fw: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas..(correção)
- Original Message - From: Jorge [EMAIL PROTECTED] To: r Sent: Thursday, August 28, 2003 8:46 PM Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas... José, CORREÇÃO: ONDE ESCREVI TRANSPIRAÇÃO, POR FAVOR CONSIDERE EVAPORAÇÃO Penso que resolvendo detalhes um por um, se chegará a uma composição que dará seus resultados. Falou em plástico para cobertura do solo, que seria uma boa idéia SE, ...não aquecesse o solo. Que tal reunir algumas coisas que se sabem sobre o plástico? talvez removamos a inconveniência que hoje sabemos ter de aquecimento do solo quando usado de certa forma. Bom aqui vai: Plástico Negro absorve os raios solares e transmite calorias em profundidade no solo; Plástico Cinzento deixa passar mais raios solares e a penetração de calor é mais direta; Plastico Transparente, como sabem é usado justamente para aquecer estufas etc. Até aqui, se estamos pensando em aplicar o plástico como vedante da EVAPORAÇÃO , conforme se faz no multching de morangos por exemplo, nesta forma não resolvemos o problema pois de todas as maneiras aquecemos o solo. Mas existem outros tipos de plástico especiais por suas caracteristicas de isolamento térmico, enquanto outros são refletores dos raios solares; Existem mantas de isolamento térmico com sandwiche de fibra de vidro ou isopor, enfim, as indústrias de refrigeradores e de construção de ambientes refrigerados , câmaras refrigeradoras, telhados refletores de calor etc, terão certamente um acervo de informação de materiais climatizantes. Afinal pretende-se uma sombra, que não aqueça um plastico, o qual deve segurar a .EVAPORAÇÃO È aparentemente um problema fácil de resolver em climatologia. Temos aqui um grupo de funções que pode ser conseguido por exemplo com as seguintes camadas: Primeira camada de plastico impermeável justaposto ao solo com suas bandas enterradas de modo a vedar a saida da evaporação; Segunda camada aplicada sobre esta com um espaço de uns 20 ou 30 cm sobre a primeira com o objetivo de promover sombra pelo que teria de ser opaca, talvez uma lona dupla de cor negra por baixo e cor branca por cima; O espaço entre as duas serviria para manter uma temperatura ambiente igual ao restante ambiente sombreado, permitindo uma varredura de eventuais calorias, pelo vento; Existe plástico espelhado que reflete práticamente 100% dos raios sollares mas talvez seja já um exagero pois aumenta a insolação na parte inferior da planta o que pode até danificar a planta e comprometer o resultado. Outra idéia para a parte exposta ao sol seria de uma manta que tivesse o mesmo coeficiente de absorção e reflexão do solo, pelo que não seria de todo estranho uma lâmina de plástico coberta por colagem de terra ou substrato vegetal seco. Assim o calor absorvido pelos materiais de cima seria arrastado em parte pelo vento na proporção normal de outro terreno exposto ao sol; A camada de solo em experiência não seria aquecida, como se de fato estivesse completamente sombreada pela planta; e a evaporação seria retida pela lâmina impermeável e sombreada. A fixação das lonas superiores seria feita por arames finos esticados sobre estacas ou o plastico seria apoiado em pequenos cavaletes que não transmitissem calor ao solo. Se isto resolver o isolamento e o não aquecimento, poderá distribuir a água por um sistema de gotejamento numa malha suficientemente densa para atingir uma uniformidade desejada. Depois disso, resolver os detalhes seguintes que se apresentem. Obrigado Engº Jorge de Sousa - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, August 28, 2003 3:49 PM Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas... Caro Flávio e demais colegas da lista: Concordo plenamente que esta questão estará resolvida se conseguirmos separar a evaporação de água do solo da transpiração de água pela planta...Mas, como fazer isso? Como sugerido pelo Flávio, esse problema poderia ser resolvido, cobrindo o lisímetro com plástico e isolando a evaporação. Apesar de muito interessante a ideia, existe trabalhos que mostram que o plástico aumenta a temperatura do solo, aumentando assim, a transpiração da planta...Mas, gostaria de saber mais sobre o uso desse plástico e não descarto a possibilidade do seu uso. Mas, acho que teríamos que tomar alguns cuidados e ter conciência dos possíveis erros...Outra saída sugerida pelo Flávio, foi o uso de Fluxo de Seiva. Esse método tem sido bastante estudado aqui na EsalQ, mas ainda precisa de calibrações mais confiáveis para se recomendar esse método para estimativa da transpiração. Eu sugiro o seguinte: Podemos instalar dois lisímetros na área, um com a planta de interesse, e outro lisímetro com solo nú. Dessa forma, sabendo o consumo de água de um solo nú, por diferença podemos separar, dentro do lisímetro com planta, a evaporação, da transpiração... extrapolando o
Re: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...
Caro José, Penso que o bom senso é imperativo quando se trabalha com pesquisa, pois além de bom senso tem de haver uma isenção a toda a prova. No caso de árvores grandes como os citros, creio que é mais necessário trabalhar com presupostos do que com uma cultura de cenoura que você arranca uns milhares de plantas e repete o arranque para ter certezas e eliminar os presupostos. Penso que está claro que não pode destruir milhares de árvores para ter essas certezas de volume de raizes, de peso total das plantas, área de todas as folhas, etc, etc. Creio que chegaremos lá. Os pressupostos que você tem de conhecer, nem que seja por testes aproximados para avaliar o que ocorre com seus citros, estejam ou não dentro do llisimetro, têm de ser confiáveis e você acreditar neles e saber que não estará sendo tendencioso. O seu trabalho tem de ser de tal modo isento que o resultado da análise estatistica que vier a fazer, não tenha para você mesmo que o fez, um sabor de fraude. Portanto, mesmo que não possa rebentar o pomar todo para medir se todas as árvores têm as mesmas caracteristicas médias, você deve conhecer por amostragem confiável onde se situam as raizes , como exemplo, para partir para generalizações mais amplas e comparar dados reais.Pode ser trabalhoso. Pelo que argumentou, 5,7 m² ou 28 m² podem não significar nada em termos de inicio de conversa sobre o assunto. Continuando, do mesmo modo que você supôs que a área de 28 m² não terá raizes em toda a sua dimensão, acredito que não fez ainda um buraco para perceber alguma raiz, também não definiu se o lisimetro está preenchido de raizes em toda a sua dimensão de 5,7 m². Se os trabalhos de avaliação não estiverem recheados de normas e preceitos, poderá chegar até a editar algum livro sobre o assunto com todo o risco de não conter uma só verdade. Referiu do mesmo jeito que a irrigação que servisse o pomar e o lisimetro poderia se por aspersão, pivot , incluindo no etecetera a micro o gotejamento , inundação , e etecetera. Devo lembrar que em todos esses sistemas a eficácia de irrigação tem seus parâmetrs a serem observados e que mesmo os sistemas tidos como mais perfeitos podem conter erros de uniformidade começando com um mínimo de 5% até 20 ou 30% para não tocar no exagero que por aí vai em boa parte das irrigações.Portanto, a irrigação e a reposição de água para esse efeito de determinação do Kc tem de ter procedimentos que respaldem os pressupostos com que você prossegue os trabalhos. Significa que o Flávio pode ter razão, também se tiverem sido considerados os pressupostos que falei parra si. Ou seja, ou os exemplos são preenchidos com dados confiáveis , conhecidos e assumidos, ou corre-se o risco de discutir o assunto de forma um tanto leviana , quem sabe para rebater alguma opinião para provar a alguém um vamos lá a ver quem sabe mais de Kc que pode não levar a lado algum. Na verdade a agricultura trabalha com muitos fatores aleatórios, muitas vezes não se conseguindo isolar seus efeitos. Por isso que o rigor dos poucos dados que podemos conhecer na prática são tão importantes. Espero ter ajudado Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Wednesday, August 27, 2003 5:45 PM Subject: Re: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas... --- Caro Flávio...obrigado pelas sujestões...mas, já descuti sobre determinação do consumo de água com muitas pessoas inclusive meu orientador e não conseguimos chegar a um consenço...Chamamos de planta isolada, toda vez que temos uma única planta dentro do lisímetro e que a área do lisímetro (5,7 m2) é menor ou igual ao espaçamento da cultura (28m2) no caso o citros plantado no espaçamento 7x4m. Pois, bem! Vc não acha um erro dividirmos o consumo de água da planta em litros, pela área do espaçamento em m2, para se obter a evapotranspiração da cultura em mm? Eu acho que isso é um erro! Pois, vamos imaginar a reposição dessa evapotranspiração da cultura em mm por um sistema de irrigação que molha a área inteira (aspersão, pivot, etc)...dessa forma estariamos aplicando a quantidade de água que a planta necessita consumir em toda área do espaçamento, ou seja, aplicariamos água fora do alcance do sitema radicular, impossibilitando a planta de usar toda água aplicada. Enquanto que, se gerassemos a ETc em mm através da divisão do consumo em litros pela projeção da copa da planta em m2, estariamos garantindo que na reposição dessa água em área total, aquele consumo em litros seja aplicado onde realmente será consumido pela planta (na região onde tem raízes)... O que vc e os outros amigos da lista acham disso...? PS: desculpe usar meu problema pessoal nessa discussão sobre determinação de consumo de água em plantas isoladas...mas, acredito que dessa forma estaremos discutindo muita coisa interessante e que irá nos ajudar na discussão. José Júnior Caro José O coeficiente de cultura basal (kcb
Re: [irriga-l] Kc? novas perguntas...
Flavio, Vou respondendo usando seu texto. Espero que contribua para algum esclarecimento. Em relação á sua resposta em 1) , penso que se deve levar em atenção a possibilidade de ocorrerem deficiências de micro ou oligo elementos quando se limita de alguma forma a expansão radicular. Casos há em que as raízes mais significativas da estrutura das plantas se desenvolvem sob a copa sombreada, mas algumas se escapam para mais longe na busca de sabe-se lá o quê. Casos especiais revelaram que essas raizes especiais, foram responsáveis por diferenciais significativos de pujança vegetal pois se relacionaram com depósitos de nutrientes localizados em maiores distâncias. Ao se restringir a dimensão da liberdade de qualquer raiz, pelo menos deve-se considerar a possibilidade de alguma planta não se desenvolver dentro de um espaço confinado por falta de sabe-se lá o quê, que pode ser um dos nutrientes limitantes de harmonioso crescimento, mascarando o fraco desenvolvimento com conclusões não corretas. Será interessante nestes casos, prover um estudo paralelo de nutrição que assegure todos os micro, oligo e macro nutrientes, tanto dentro do lisimetro como fora nas áreas testemunha de comparação. Embora esta minha argumentação vá ao encontro de uma menor probabilidade de ocorrênias, devo dizer que a prática em pomares de Espanha e Portugal tinha como suficiente para a nutrição de pomares industriais de maçã, pera , pêssego ameixa, etc., a área de 25% molhada e fertilizada por sistema de gotejamento, ou seja uma faixa molhada contínua com gotejadores de 1m x 1m ou menos, 0,75 x 0,75m em pomares com espaçamento entre linhas de plantio de 4 meros. Mas note-se que a fertirrigação completa estava presente e que a irrigação se fazia diversas vezes ao dia com curtos periodos de 1/2 a 1 hora, variando conforme textura do solo. Em 2) penso que está correto Em 3) penso que o Kc deve ser específico para cada tipo de irrigação. Pelo menos por isto : Se não há evaporação, porquê mentir para nós que existe? Quem faz projetos de irrigação conhece que o cálculo de cada sistema é diferente. Até é comum que quem sabe fazer projetos com aspersão convencional não seja prático em gotejamento ou em Pivot Central ou auto propelido ou micro aspersão. Não apenas porque as fórmulas sejam diferentes mas por tudo o que envolve cada metodo e suas ferramentas, fórmulas e materiais. Estima-se assim que gotejamento tenha 5% de evaporação cujo responsável seria a mancha molhada de entrada no solo com cercad de 20 a 50 cm de diâmetro, mais alguma auréola a certa profundidade escondida por estreita lâmina de terreno aparentemente seco. Se os gotejadores forem enterrados e não houver continuidade capilar que transmigre vapores evaporados por essa estrutura de um terreno abatido com alguma chuva, poderemos considerar que a água do gotejamento vá diretamente ás raizes ou seja percolada quando em excesso mas tenha sua subida dificultada.Isto pode acontecer onde os terrenos sejam cultivados na faixa superficial em certos climas quentes para dificultar a capilaridade, empoeirando o solo superficial, mas esses mesmos solos tendem a re-estabelecer a capilaridade após alguma chuva que volte a abater a camada solta cultivada anteriormente. Temos assim situações diversas no mesmo sistema em que a função nossa de encontrar soluções tem mais coisas em que pensar. Quando coloca a questão de ausência de evaporação, em função do que apresento pergunto: existe essa condição tão simplesmente ? penso que não . Há sempre aquecimento em profundidade do solo que tende a vaporizar e secar a água que estará subindo por capilaridade até certa altura do perfil embora não vejamos esse como outros fenómenos que ocorrem. O indice de área foliar ou as diferenças de indices podem ter sido provocados também pelo exposto acima, pelo que penso merecer muita cautela a análise do que acontece supostamente sob influencia da água ou de suas variações sem se considerarem nesse processo á máxima exaustão possível, os fatores aleatórios de peso, o que demanda um conhecimento global da cultura, dos solos , da nutrição em presença, bem como de doênças e intoxicações. Obrigado pela atenção, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Flavio Arruda [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, August 21, 2003 5:32 PM Subject: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas... Caro José Alves Junior Respondendo as suas perguntas ... 1) Esse tamanho de lisímetro é suficiente para se determinar o consumo de água e gerar Kc para essa cultura? A área do lisímetro parece ser bem adequada. Ainda mais se considerar que a irrigação por gotejamento atenderá a necessidade de água da cultura. 2) Como transformar o consumo diário de água em litros para milímetros? Divida o consumo de litros por planta pelo valor do espaçamento (m2 por planta). 3) O Kc gerado, poderá ser utilizado, para se fazer manejo da irrigação em pomares que são irrigados por outros
[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] RES: [irriga-l] Fórum de Discussão sobre Kc...
Pavani, Você não se deteve apenas na evapotranspiração nem nos lisimetros. Deu uma passeada federal no âmbito geral e lembrou a todos nós que a produção de alimentos é uma equação muito mais complexa. Vimos como a discussão de um iten, a evapotranspiração, moveu a discussão também para a globalidade da questão. Poderia também ter passado pela abundância atual de alimentos e poderia ter conjecturado sobre se a fome zero de facto existe na dimensão politica espanejada, ou se por alguma razão é mais um degrau para alguns subirem no palco. Por enquanto, parabéns pela sua abordagem e também parabéns pelo diálogo entre o grupo que está bem mais aquecido e interessante. Acrescentaria ainda, sem esquecer que estamos centrados na evapotranspiração , um reforço á sua ideia de se cuidar da agricultura com profissionais competentes. Iria mais longe, competentes e bem pagos, empenhados em profundidade na produtividade, no bem estar social , na ecologia de sistemas económicos, produtivos auto sustentados. Mais do que a assinatura fugidia de um profissional competente, a agricultura exige um esforço maior e mais atento in loco. Mais do que 2% de comissãop pela assinatura, um empenho premiado com produtividade, economicidade e representatividade da Agricultura Brasileira no Cenário Mundial. Mais do que estabelecer as bases teóricas para o calculo do Kc, será importante que seja o mesmo entendido e aplicado pela classe de agricultores ou de seus executores de campo, no sentido do melhor uso da escassa água. Um lembrete: A Agricultura é séria demais para ser apenas o último reduto empregatício dos que não encontram emprego nas outras áreas da economia. Também o facto de se nascer na zona rural não me parece, tal fato por si só, suficiente para qualificar o cidadão como agricultor. A terra como a água, é também um património escasso e em acelerado processo de exaustão de fertilidade, se não invertermos certos procedimentos exploratórios. Se não cuidarmos dela com profissionais competentes, talvez sobre Àgua e falte Terra! Abraços a todos. Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Luiz Carlos Pavani [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, August 19, 2003 4:18 PM Subject: [irriga-l] Re: [irriga-l] RES: [irriga-l] Fórum de Discussão sobre Kc... Olá pessoal da lista: Estava apreciando a discussão sobre Kc em plantas chamadas isoladas em lisímetro, nesses dias passados. Concordo com todas as observações feitas pelo colega Flávio Arruda do IAC. Também acho que falta muita definição no que está sendo proposto. Uma planta de laranjeira com apenas dois anos, dentro de um lisímetro que está no meio de uma área de 10 hectares plantada com a mesma variedade, da mesma idade, é uma planta isolada? E quando estas plantas tiverem 15 anos, em que não há mais espaçamento livre entre plantas na linha, mas há na entre-linha? E a influência da textura da camada superficial do solo na velocidade de secamento da superfície? E a influência do próprio lisímetro no desenvolvimento do sistema radicular em uma condição e na outra? Que tamanho deverá ter o lisímetro? Quantos espaçamentos diferentes se usa hoje em dia em pomares de citros (5 x 4m; 6 x 4m; 7 x 3m; 8 x 4m, etc.), por exemplo? Quantos tipos de manejo da cobertura vegetal do solo (sem cobertura, com grama, com leguminosas como adubo verde, com cultura intercalar, etc.)? Quais os métodos de irrigação que podem ser utilizados: sulcos, bacias de infiltração, aspersão convencional, autopropelido, pivô-central, microaspersão, gotejamento com linha simples ou linha dupla, gotejadores na superfície ou em subsuperfície? O pomar onde está o lisímetro está sendo nutrido como, via água de irrigação ou a lanço, manualmente? Como esta adubação está sendo parcelada? e ela foi baseada na análise de solo e planta e será aplicada conforme a curva de exigência nutricional da cultura? E as diferentes combinações de porta-enxerto/copa? E agora com a subenxertia em função do Morte Súbita dos Citros? E a CVC, que antes de se manifestar visualmente já está compromentendo o fluxo de seiva da raiz para a copa? Como será obtida a ETo: será medida em lisímetro com grama, com bordadura suficiente (que no nosso inverno não se mantém nas condições preconizadas para uma cultura de referência) ao mesmo tempo que será medida a evapotranspiração diária da cultur no lisímetro, ou será estimada por meio do método de Penman-Monteith parametrizado por ALLEN et al. (1998), no Boletim 56 da FAO; ou será estimado pelo método do Tanque Classe A com valores diários de evaporação, ou com médias de cinco dias, ou de dez dias, ou mensais; será estimada pelo método de Hargreaves, Penman ou qualquer outro dos tantos que existem? E a precisão, exatidão dos sensores e outros erros embutidos nos métodos, nos sensores e nos equipamentos utilizados? Vejam que as variáveis que podem estar interferindo nos valores finais do Kc podem não ser
Re: [irriga-l] clipping
dispositivos como as CC Células a Combustível podem chegar a 85% ou mais de rendimentoem módulos de cogeração associada. Sabe-se também que o Hidrogénio é o mais perfeito combustível para essas CC. Sabe-se muito sobre o Hidrogénio e sobre a Àgua donde ele provém. Precisamos querer usar essas tecnologias sem medo. Para termos água limpa também para Irrigação. Atenciosamente Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212224 - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, August 08, 2003 9:00 AM Subject: Re: [irriga-l] clipping Bom dia a todos! Pois é Jorge, mas se não cuidarmos, não teremos água em quantidade e qualidade razoável para atender às nossas necessidades, especialmente às nossas, digo do pessoal que depende dela para fazer a irrigação. Esta semana a Folha de Sao Paulo divulgou uma materia grande sobre a qualidade da agua na regiao metropolitana (ver http://www.agr.feis.unesp.br/fsp04082003.htm) e fala que no oeste paulista temos um oásis de boa qualidade. Mas o buraco é mais embaixo, pois sofremos muito com o assoreamento e com a falta de tratamento de agua das cidades. Catanduva tem 0% de esgoto tratado, Sao José do Rio Preto 6% e as pequenas cidades, muitas delas, quando dispõem de lagoas de tratamentos, este se mostra deficiente e joga em pequenos cursos Veja o caso de Marinopolis, onde desenvolvemos um trabalho. Pela primeira vez, o ponto 4 de coleta (em vermelho - mais distante da nascente) apresentou uma vazão inferior à medição a montante (ponto 3, em azul - 2190 metros antes do ponto 4), em função das retiradas de água para irrigação. Soma-se à isso o fato de que 50 metros à montante do ponto 3 temos a lagoa de tratamento de esgoto jogando o seu efluente... Como compatibilizar isso tudo: esgoto, necessidade de irrigação para ter uma atividade lucrativa, disponibilidade de vazão e ainda conservação do solo.. E olha que estamos falando de pequaneas vazoes, mas essenciais para a sobrevivencia de pequenos agricultores... Somente planejamento e programas consistentes de trabalho = profissionalismo = pessoal treinado e consciente = comprometindo entre a sociedade civil organizada. Vai ainda um pouquinho de tempo, mas chegaremos lá. Tenham todos um bom final de semana! Fernando Tangerino Jorge wrote: Part 1.1Type: Plain Text (text/plain) Encoding: quoted-printableÁgua ou petróleo: O que vale mais? http://www.agr.feis.unesp.br/jac15072003.htm Subsídios para a discussão de tão importantes temas. Implicitamente somos levados a concluir que a resposta certa é a água. O petróleo teve um momento na História da energia do planeta, tomou o espaço que lhe permitiram, e hoje, ainda com o freio nos dentes, não sabe muito bem se continua, se pára. Sem querer tirar o lustro de tão importante energético, nem das obras que foram possíveis á humanidade com sua utilização, penso que é chegado o momento de ele pensar em se reformar. Porque os estudos mais profundos, bem como as paredes de nossos prédios dizem o mesmo: Basta de tão negra poluição. Outros gritos se ouvem de outras áreas e a mais séria conclusão a que se chega nos tempos que correm é de que esse movimento deve parar. Assim o importante do petróleo é a sua saída de cenário. Saindo do Mundo Como Deveria Ser e entrando no Mundo Como Ele É, tambem sentimos que o problema desta aposentadoria não é fácil, porque se teme não encontrar substituto á altura para as funções que o petróleo vem desempenhando, há décadas de sucesso energético. E assim vamo-nos acomodando sem nada decidir, enquanto alguns persistentes insistem em abrir aqui e ali, mais uns poços de petróleo e umas festivas garrafas de champanhe, como se o ato merecesse absoluta comemoração. Regredindo nesta corrida de queimar os fósseis, estaríamos diretamente prestando um favor ás ações de limpeza das águas e do ar do Planeta, pelo que com apenas essa medida, deixaríamos de sujar, e não teríamos de usar água para limpar, água essa que está restando suja. Ficaria então por resolver o problema energético se pudessemos parar com a extração desses poluentes. Problema insolúvel para uns, difivil para outros e problema ignorado por muitos e temido por alguns poucos. Incómoda essa mudança. Quem não tem parente que vive de posto de gasolina, ou que trabalha na petrobras com bom salario? Quem indiretamente e diretamente não depende de uns litros de combustível para ir diáriamente para o serviço, levar as crianças á escola, correr á farmácia no desespero da noite ou planejar aquelas férias com um belíssimo carango? Ou seja , por enquanto todos temos o dito amarrado ás conveniências diárias e de tão estressados que andamos, não ligamos a mínima para mudanças e tememos os arrojados que intentem esse perigo. Vai perder o
Re: [irriga-l] clipping
Valeu Fernando. Quanto mais ecletico melhor. A contribuição do Elias foi mais importante do que talvez ele possa pensar. Foi o grito inconformado de quem necessita muito de conhecimentos sobre a irrigação e que talvez ache que não estamos fazendo nada pela sua economia. Mas certamente, pela negativa não iremos a lado nenhum. Mantenho o que disse e afirmo que tem muito mais bala na agulha em se tratando de novos paradigmas e novas filosofias, ferramentas com as quais se têm criado condições de desenvolvimento também , mas não só, da irrigação. O Brasil é o que é hoje, uma Nação que se orgulha de suas conquistas em todos os campos da Ciência, do Humanismo, fruto de muita Filosofia e de profunda Intelectualidade. Os Brasileiros que impulsionaram o Brasil, foram, são e serão sem dúvida muito inteligentes e dedicados e entre eles estão sempre muitos e bons Filósofos. aja de tal maneira que as consequências de suas ações não sejam destrutivas da natureza, da vida e da Terra. Valeu Nildo! Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, August 09, 2003 5:49 PM Subject: Re: [irriga-l] clipping Elias, este é um Grupo de Discussão cujo objetivo maior é agricultura irrigada. Não é fácil fomentar o debate e fazer as pessoas falarem, digo, escreverem. Qdo o fazem, serão sempre bem vindas, inclusive a sua msg. Este é um espaço democrático e aberto a todas as opiniões e correntes de pensamento. Do meu lado procuro divulgar noticias que possam subsidiar decisoes e promover a disseminação do conhecimento ligados à agricultura e ao desenvolvimento sócio-econômico. Gostaria muito de estar discutindo com mais afinco irrigação, mas enquanto não há a participação maior do grupo, lanço informações gerais que possam contribuir para a discussão. Vc mesmo, poderia ter dado sua contriuição ao debate: ao invés de solicitar informações técnicas sobre a cultura do melão (altamente dependente da irrigação) diretamente à Área de Hidráulica e Irrigação, poderia ter feito o questionamento no IRRIGA-L. Com certeza além de nós daqui da UNESP Ilha Solteira, outras pessoas poderiam ter contribuido com respostas mais complexas ou mais interessantes do que as que respondemos a vc, que poderiam te ajudar a fazer um plantio melhor. Assim, é questão de jogar no IRRIGA-L suas duvidas, que certamente, haverá alguma boa alma disposta a socializar o conhecimento adquirido. Filosofia tb faz parte do crescimento intelectual das pessoal Nao vivemos bem somente com conhecimentos tecnicos... Abracos e tenha um belo dia e um Feliz Dia dos Pais! Fernando Tangerino Elias Cata Preta wrote: Esta lista é sobre filossofia? Se for considerar que na história da humanidade sobrevive o mais resistente e paciente, em relação aos componentes da classe do poder eles são desenvolvidos com a cultura geral e, muitas vezes só repetem o que ouvem, portanto, se quiseres nudar algo, mude para um local ermo, inicie uma comunidade e passo a passo contrua uma nova sociedade sobre novos paradigmas senão voce ficará dando murro em ponta de faca, melhor discutir sobre tecnologia de sistema de irrigação.. -- Fernando Braz Tangerino Hernandez Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division) Caixa Postal 34 (P.O. Box 34) 15.385-000 - ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180 http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php (Institucional) http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm (Home page pessoal) == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] clipping
Água ou petróleo: O que vale mais?http://www.agr.feis.unesp.br/jac15072003.htm Subsídios para a discussão de tão importantes temas. Implicitamente somos levados a concluir que a resposta certa é a água. O petróleo teve um momento na História da energia do planeta, tomou o espaço que lhe permitiram, e hoje, ainda com o freio nos dentes, não sabe muito bem se continua, se pára. Sem querer tirar o lustro de tão importante energético, nem das obras que foram possíveis á humanidade com sua utilização, penso que é chegado o momento de ele pensar em se reformar. Porque os estudos mais profundos, bem como as paredes de nossos prédios dizem o mesmo: Basta de tão negra poluição. Outros gritos se ouvem de outras áreas e a mais séria conclusão a que se chega nos tempos que correm é de que esse movimento deve parar. Assim o importante do petróleo é a sua saída de cenário. Saindo do Mundo Como Deveria Ser e entrando no Mundo Como Ele É, tambem sentimos que o problema desta aposentadoria não é fácil, porque se teme não encontrar substituto á altura para as funções que o petróleo vem desempenhando, há décadas de sucesso energético. E assim vamo-nos acomodando sem nada decidir, enquanto alguns persistentes insistem em abrir aqui e ali, mais uns poços de petróleo e umas festivas garrafas de champanhe, como se o ato merecesse absoluta comemoração. Regredindo nesta corrida de queimar os fósseis, estaríamos diretamente prestando um favor ás ações de limpeza das águas e do ar do Planeta, pelo que com apenas essa medida, deixaríamos de sujar, e não teríamos de usar água para limpar, água essa que está restando suja. Ficaria então por resolver o problema energético se pudessemos parar com a extração desses poluentes. Problema insolúvel para uns, difivil para outros e problema ignorado por muitos e temido por alguns poucos. Incómoda essa mudança. Quem não tem parente que vive de posto de gasolina, ou que trabalha na petrobras com bom salario? Quem indiretamente e diretamente não depende de uns litros de combustível para ir diáriamente para o serviço, levar as crianças á escola, correr á farmácia no desespero da noite ou planejar aquelas férias com um belíssimo carango? Ou seja , por enquanto todos temos o dito amarrado ás conveniências diárias e de tão estressados que andamos,não ligamos a mínima para mudanças e tememos os arrojados que intentem esse "perigo". Vai perder o emprego? Comprar briga com as petrolíferas? Morrer asfixiado? No entanto, a mudança chegará. Todas as grandes montadoras têm projetos em desenvolvimento para substituição dos energéticos para seus modelos de motores. Por enquanto seguem pesquisando soluções inviáveis e literalmente escondendo as soluções viáveis, tomando o espaço das palestras, dos simpósios enfim usam o verbo de encher com as soluções paliativas de fraca expressão em relação ao potente modelo de combustíveis fósseis e de seus companheiros de viagem , o álcool e o GLP, assim como todas as soluções que não periguem a hegemonia do cartel hoje no trono do mundo económico ou que estejam tomados pela mesma turma dos petróleos ou dos petrodólares. Como então resolver o problema energético sem continuar com a poluição e aquecimento pelo efeito estufa? A solução mais uma vez é a água. Todos sabem hoje em dia que a água é composta de Hidrogénio e Oxigénio. Sabem também o quanto tem sido combatido esse conhecimento para não afrontar o poder dos petróleos e de outros seguimentos energéticos incluindo as hidreeletricas. Muitos apenas desconfiam que essa é uma possibilidade que depende mais de decidirmos politicamente a quem será dada a vez no SEC. XXI , implicando essa decisão na continuidade da habitabilidade do Planeta Terra Poucos têm a certeza de que esse é, em curto prazo, o caminho viável, pois a energia contida na água supera muitos milhões de vezes a energia das reservas petrolíferas, mesmo porque, é um recurso renovável e inesgotável, bastando para tanto que não se o suje com petróleo, entre outros poluentes. Alguns apenas sabem que a extração da energia da água é simples e factível por qualquer cidadão ao qual se permita ter acesso a pequenas regras de fisica e quimica, sabidas por esses poucos e, porque não, pelo pessoal da NASA. Resulta daqui que a água é soberana neste pleito. Sei muito mais sobre a água. Você também! Atenciosamente, Engº Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212224
Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central
Prezado Marcassa, Algumas correções nos cálculos que apresenta: A área do Circulo do Pivot calcula-se pela seguinte fórmula: Pi x raio² = Área em m² Se pretende achar o raio conhecendo a Área, divide a área em m² , no seu caso 1.000.000 m² por Pi e acha então a Raiz quadrada. Ex: 1.000.000/3,14159 = Raiz = raio em metros Assim, o raio será de 564 metros e o perímetro será2 x 564 x 3,14159 =3.545 metros. Pegando nas suas preocupações, e considerando este perímetro, mesmo um pouco menor, ainda é muito chão para o gado passear. A área central seria sem dúvida mais favorável para o manejo da boiada tendo em conta também que pode controlar muito melhor uma outra receita, a do esterco, que neste caso fica muito mais concentrado no centro, além de poder instalar outros recursos , bebedouros, cochos para sal, estrutura para vacinação, balança, etc para controle fino do crescimento e ganho de peso. Quanto á economicidade dos Pivots, de 100 ha ou de 80 ha, ela depende de fatores que você dificilmente controla, como seja a voracidade lucrativa das empresas fornecedoras de energia, sejam elas originadas em óleo diesel ou energia eletrica. A perda de carga na tubulação do Pivot, pode ser a vilã que tornará anti-económica a sua exploração, embora o "canto da sereia" dos fornecedores de Pivot´s, seja insistente no baixo custo da instalação por hectare, que se acentua conforme o equipamento se agiganta.Quanto maior mais barato por hectare, mas quanto maior, também maior consumo por hectare. Não dá para conciliar estes dois fatores. Conforme lhe sugeri na outra mensagem ao seu e-mail, a lucratividade por hectare com boi irrigado, pode ser uma realidade, controlando muito bem os desperdícios energêticos. Para quem já é experiente no assunto boi, e usa de artes comerciais expeculativas, caracteristica acentuada do mercado brasileiro, para engrossar a mais valia do negócio, pod ainda dar mais certo. Mas tem de juntar conhecimento técnico correto, execução eficaz e manha, muita manha comercial. Aconselho a entrar devagar com unidades menores para não dar um tombo irreversível. Se os pivots forem menores, têm de imediato a melhor performance em termos de consumo energético. Custam mais caro por hectare, mas fica livre das contas diferenciais de energia pela vida toda do projeto. Outra alternativa é o cultivo de espécies com maior agregação de renda, o que exige a pedra de toque fundamental que falta ao Brasil que é domínio mercadológico e marketing. Um pouco diferente de olhar o boi engordando. Atenciosamente, Pivot Central Ind. Com. Jorge de Sousa Engº Agrº [EMAIL PROTECTED] 0xx 38 3 8212224 - Original Message - From: Marcassa To: Irriga e-Group Sent: Saturday, February 15, 2003 3:03 AM Subject: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central Amigos Outro dia fui visitar um pivot onde a pessoa localizou a area de lazer fora do Circulo (pizza) , na tangencia externa do pivot numa area arborizada. A explicação desta pessoa é que se o gado tem uma area arborizada, os mesmos se estressam menos, descansam mais e tomam menos sol (que faz consumir muita energia e perder peso). Consultei um consultor na area de Pasto Irrigado e ele me respondeu que é totalmente a favor desta area de lazer fora do Circulo. Mas eu penso o seguinte: Minha duvida de termos uma area de lazer fora da area molhada é que num pivot de 100 ha (que dizem ser o mais rentável - mas eu ainda acho que o de 80 Ha é mais econômico tanto na aquisição, montagem como na manutenção e retorno financeiro) onde teremos as seguintes medidas : Area =Pi xr (ao quadrado)/2 100 Ha = 100 x 10.000 m= 1.000.000 m quadrados então : r= raiz quadrada de 2(1.000.000)/3,1416 raio= 797,88 m Diâmetro= 2x 797,88 = 1.595,76 m Perímetro de circunferência = 2xPixr = 2 x 3.1416 x 797,88 Então. perímetro = 5.013,23 m Então penso o seguinte: só podemos dar acesso à area de lazer fora pela fatia de pizza que o gado estiver naquele dia, onde esta fatia terá duas aberturas (uma para fora e outra para o centro). Teremos que ter um corredor cercado em forma de circulo em volta do pivot todo (o que já aumenta o custo de instalação) para o gado sair dos pedaços de pizza e chegarem na area de lazer fora. Então imagine que numeraremos as 33 fatias de pizza e a area de lazer fique determinada no pedaço de pizza numero 1 Portanto, no dia que o gado estiver no pedaço de pizza numero 15 ou 16 (exatamente opostos ao numero 1 (onde está a area de lazer), o gado terá que andar metade do perímetro (2.506,73 m ou 2,5 Km) para chegar na area de lazer e quem sabe se eles saberão voltar na hora de comer. Penso que este percurso faz o gado perder peso e se não souber voltar perde ainda mais ou teremos um custo de peão no manejo para tocar o gado nas horas certas de comer.
Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central
Marcassa, Não é loucura, como o José Alves Júnior também confirma. A ideia de sombrite é uma solução. Mesmo porque com um pisoteio intenso no centro e com os animais espinoteando por lá, teria dificuldades em fazer crescer a vegetação de sombra. Entretanto, e objetivando um melhor controle do crescimento, menor pisoteio na pastagem menos infestação de carrapatos e um crescimento mais regular e conhecido, você teria chances de apresentar animais mais precoces, melhor cuidados, com menos acidentes, menos morte por cobra, menos perna quebrada, menos canseira e certamente um resultado produtivo melhor, estruturando um confinamento mais intenso com corte e distribuição no cocho. Este sistema terá de agregar um controle nutricional e um balanceamento conhecido e planejado. Mas os resultados serão certamente melhores ainda. Com o gado confinado você pode estabelecer lotes mais homogêneos em termos de conversão alimentar , bem como tem chances de classificar e vender por melhor preço. Neste sentido, a diminuição do tamanho das unidades de Pivot, se encaixam numa diversidade classificada e continuam sendo mais económicos em consumo energético. Para equilibrar e defender este sistema, com um mercado de esterco curtido e ensacado para culturas mais nobres como floricultura, horticultura e fruticultura, e animais de raça mais valorizada no mercado, você iria assim de encontro a uma fatia de mercado ainda pequena mas que poderia agregar mais valor á sua exploração. O gigantismo dos pivot´s do Brasil deixou um rasto de insanidades económicas e muito, muito prejuizo. Conte comigo Pivot Central Ind. Com. Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] 0xx3838212224 - Original Message - From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, February 15, 2003 12:18 PM Subject: Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central --- Não acho loucura não, o uso de árvores no centro do Pivo... Mas, por que vc não usa sombrite...seria mais prático... Amigos Outro dia fui visitar um pivot onde a pessoa localizou a area de lazer fora do Circulo (pizza) , na tangencia externa do pivot numa area arborizada. A explicação desta pessoa é que se o gado tem uma area arborizada, os mesmos se estressam menos, descansam mais e tomam menos sol (que faz consumir muita energia e perder peso). Consultei um consultor na area de Pasto Irrigado e ele me respondeu que é totalmente a favor desta area de lazer fora do Circulo. -- -- Mas eu penso o seguinte: Minha duvida de termos uma area de lazer fora da area molhada é que num pivot de 100 ha (que dizem ser o mais rentável - mas eu ainda acho que o de 80 Ha é mais econômico tanto na aquisição, montagem como na manutenção e retorno financeiro) onde teremos as seguintes medidas : Area = Pi x r (ao quadrado) /2 100 Ha = 100 x 10.000 m = 1.000.000 m quadrados então : r= raiz quadrada de 2(1.000.000)/3,1416 raio= 797,88 m Diâmetro= 2x 797,88 = 1.595,76 m Perímetro de circunferência = 2xPixr = 2 x 3.1416 x 797,88 Então. perímetro = 5.013,23 m Então penso o seguinte: só podemos dar acesso à area de lazer fora pela fatia de pizza que o gado estiver naquele dia, onde esta fatia terá duas aberturas (uma para fora e outra para o centro). Teremos que ter um corredor cercado em forma de circulo em volta do pivot todo (o que já aumenta o custo de instalação) para o gado sair dos pedaços de pizza e chegarem na area de lazer fora. Então imagine que numeraremos as 33 fatias de pizza e a area de lazer fique determinada no pedaço de pizza numero 1 Portanto, no dia que o gado estiver no pedaço de pizza numero 15 ou 16 (exatamente opostos ao numero 1 (onde está a area de lazer), o gado terá que andar metade do perímetro (2.506,73 m ou 2,5 Km) para chegar na area de lazer e quem sabe se eles saberão voltar na hora de comer. Penso que este percurso faz o gado perder peso e se não souber voltar perde ainda mais ou teremos um custo de peão no manejo para tocar o gado nas horas certas de comer. -- -- Pensei também em ter uma area de lazer arborizada no centro do Pivot, onde eu suspenderia o inicio da dutora, e o pivot giraria sobre a copa das arvores (não muito altas, o suficiente para gerar sombra para o gado). Vc acha isto loucura ou não ??? Por favor como sou leigo neste assunto, fique a vontade para comentar e apontar erros caso existam. Sua opinião é muito importante para mim Obrigado Marcassa Jose Alves Junior Engenheiro Agronomo pela FEIS/UNESP e Mestrando em Irrigacao e Drenagem na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da ESALQ/USP, Departamento de Engenharia Rural. 13418-900. Piracicaba - SP. Fone: res:(19) 34326043, sala: (19)34294217 - ramal: 266. E-mail: [EMAIL PROTECTED] http
[irriga-l] Re: [irriga-l] Corte no orçamento.
Bom dia Luiz Vanzela e todos da irriga-L. Pego na sua última frase, para concordar com ela e lembrar que os bons projetos são os que são planejados do inicio ao fim, numa tenativa de colocar todo o produto no mercado que o pague pelo mínimo valor de lucratividade assegurada, em benefício da estrutura produtiva responsável por esse serviço de abastecimento de alimentos saudáveis. Descarto assim a manipulação dos agentes puramente monetaristas e financeiros, e bem assim todas as estruturas comerciais atravessadoras que sugam a mais valia do produto agrícola, sem a retornarem ao ínicio do circuito para novas safras em continuidade ciclica. Esta reforma de hábitos não tem sido ensinada porque não interessa aos atravessadores que se discutam seus méritos. Mas enquanto não se planejar, qualquer bom projeto de elevada produtividade e de perfeita viabilidade técnica e económica pode descambar no lixo por falta de compradores , um erro muito comum da área de marketing. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Luiz Sergio Vanzela [EMAIL PROTECTED] To: Irriga-L [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, February 13, 2003 9:28 AM Subject: [irriga-l] Corte no orçamento. Bom dia a todos do irriga-L. A questão do corte no orçamento do Misnistério da Agricultura levantada por José Alves Junior, é muito importante. Eu acho que além de prejudicar a agricultura em geral, vai prejudicar principalmente a agricultura familiar. Para vcs terem uma idéia da verba destinada para financiamentos na agricultura entre os anos de 1996 e 1999, somente 25,3% foi destinada à agricultura familiar e com esse corte a situação dos financiamentos para esta categoria pode ainda piorar. Está distribuição desigual de recursos poderia ser justificada pelo fato que no mesmo período a agricultura patronal contribuiu com 62,1% do valor bruto da produção agropecuária nacional, porém não devemos esquecer que a agricultura familiar emprega cerca de 80% das pessoas que trabalham na área rural, representando cerca de 18% da população economicamente ativa. Se este corte afetar a agricultura familiar, poderemos ter mais desemprego no campo a partir de 2003. Quanto a questão da descentralização dos recursos do CNPq destinados a pesquisa, eu acho que se por um lado seria uma medida de formar outros novos centros de pesquisa de excelência no Norte, Nordeste e Centroeste, muitos projetos bons a serem desenvolvidos aqui no Sudeste e no Sul poderiam ser excluídos desses recursos. Na minha opinião os recursos devem ser destinados aos melhores projetos, sejam eles em qualquer lugar do país. Até mais e tenham uma boa semana. -- Luiz Sergio Vanzela [EMAIL PROTECTED] Eng. Agrônomo e Mestrando em Agronomia pela UNESP/FEIS Departameno de Fitossanidade Engenharia Rural e Solos Área de Hidráulica e Irrigação http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
[irriga-l] Re: [irriga-l] Descontração: Concursos de frases
? Não acredito!! O que é que isso tem a ver com Irrigação e Agricultura? Como pode filtrar a moralidade das mensagens imorais, desrespeitosas que invadem um local de assuntos profissionais sérios??? Bola Fora. De quem vem, agora só se espera uma retratação. Ah! e seja humilde! [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, May 18, 2002 11:49 AM Subject: [irriga-l] Descontração: Concursos de frases Este fato aconteceu em uma faculdade do Pará . Foi lançado um concurso numa faculdade sobre a melhor frase referente ao seu curso. O vencedor ganharia uma verba para ajudar na formatura. O pessoal de Medicina lançou a seguinte frase: Ninguém conhece o corpo da mulher como nós. Em seguida, o pessoal de Direito lançou a seguinte frase: De que adianta conhecer o corpo, se só nós sabemos fazer direito?. O pessoal de Direito já estava quase ganhando, quando apareceu a seguinte frase: Uns conhecem bem, outros fazem direito, mas plantar a mandioca como nós ninguém consegue! Turma de Agronomia. Um boa semana a todos! -- Fernando Braz Tangerino Hernandez Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Chefe do DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division) Caixa Postal 34 (P.O. Box 34) 15.385-000 - ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180 http://www.agr.feis.unesp.br/defers.html http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
En: [irriga-l] Best Adult Websites!
Apoiado 100% Chega de abuso. Não dá para ignorar. [EMAIL PROTECTED] - Original Message From: Luis Henrique Bassoi [EMAIL PROTECTED] To: Sent: Wednesday, March 06, 2002 11:46 AM Subject: RE: [irriga-l] Best Adult Websites! Agora foi longe demais Sugiro que,se possível, se tome uma medida. Bassoi -Original Message- From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]On Behalf Of [EMAIL PROTECTED] Sent: terça-feira, 5 de março de 2002 11:24 Subject: [irriga-l] Best Adult Websites! Hi, my name is Wendy. I like to flirt and show off with my friends on my webcam. We are all just 18 and currently students. We like to get naked online because its naughty and gives us a thrill. Anyhow I don't want to get in trouble so I am not letting minors in to see us naked. If you want to see, you must click the link below and signup. Its free of charge, we just want to make sure you are 18 before showing you the link to our free webcam. Log in from here... http://www.addictivesex.com This emaiI is not SPAM and is compliant with all Federal laws and regulations. Your address was taken from a large opt-in list. We apologize if this message has reached you in error. Save the Planet, Save the Trees! Advertise via E-mail. No wasted paper! Delete with one simple keystroke! Removal Instructions From Any Future Mailings Are Included Below. This message is sent in compliance of the proposed bill SECTION 301. Per Section 301,Paragraph(a)(2)(C) of S. 1618. By providing a valid Remove feature it can not be considered SPAM. We make every effort to insure that the recipients of our direct marketing are those individuals who have asked to receive additional information on promotional offers from companies who offer internet marketing products. Again we apologize if this message has reached you in error. This Message Is NOT Intended For Residents Of WA, CA or VA --- Click Here mailto:[EMAIL PROTECTED]?subject=Remove To Be Removed 0379Okgu0-24l11 == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. == == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
Re: [irriga-l] Importancia da agricultura
Prezado Fernando, Fechou com chave de ouro quando refere que a Agricultura é cada vez mais Ecletica. Não será de estranhar que na minha mensagem anteveja também essa necessidade e que portanto reconheça as insuficiências de hoje, muito embora outras pessoas não entendam assim. Parabéns pelo seu desafio. Obrigado pelo attachmen. Fazia tempo que não via um diálogo tão acalorado. Quanto ao Sr Eng.o Guilherme Giorgi Lacerda, entre concordâncias e discordâncias, tenho a agradecer o empenho com que confrontou os meus comentários. Obrigado por concordar com alguns comentários.O Sal Cisne é ótimo! Soltinho , com qualidade. Parabéns. Não julguei merecer tal audiência e não procurei notoriedade. Mas se os temas foram tão bem respondidos, ainda que não possa aceitar todas as considerações das respostas, estas valeram pelo que contêm.O diálogo parece salutar. Na continuação do diálogo certamente conseguiremos aproveitar os melhores conceitos sobre a profissão, sobre a distribuição de receitas, sobre a fome, e sobre o ecletismo que cada um tem de abraçar para entender mais das outras profissões e poder orientar a ação da Agronomia e da Irrigação, num contexto de interesses Universais e Humanitários. Comentário Avulso sobre Áreas Irrigadas Versos Áreas de Sequeiro. Um pouco para responder ao Sr. Engo Lacerda sobre as áreas de sequeiro no âmbito do seu comentário. Existe um certo País em África que não tendo hoje Agricultura de Expressão,ou seja , compra quase tudo o que consome, necessita de cerca de 80.000 hectares de áreas irrigadas para produzir todos os alimentos frescos , frutas e verduras para seus 12.000.000 de habitantes. Se não fizer essa obra pelos perímetros irrigados, planejados, ecologicamente orientados, vai fazê-lo pela via do empirismo, como se vem fazendo desde há milénios mas na área de pelo menos 2.000.000 de hectares. Por lá também chove nas áreas de sequeiro, mas o risco de uma colheita tipo loteria é muito grande. Significa que, o que hoje se trabalha em termos destas culturas referidas em relação á área ocupada de uma forma tradicional, pode a mesma ser altamente tecnificada e reduzida para um percentual de 4%. Os outros 96% estariam á espera de repormos as florestas devastadas. Não é tão simples assim, dirá o Sr. Eng. Lacerda, mas a diferença é abissal. Haverá em cada momento um jeito de fazer melhor, aproximando a ação das potencialidades genéticas com um melhor desempenho ecletico profissional. Existem outras formas de resolver os problemas para além dos que hoje se convencionaram como corretos e científicos. Aguardo mais comentarios de outros colegas Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: IRRIGA - Lista [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, January 19, 2002 9:32 AM Subject: [irriga-l] Importancia da agricultura Amigos, desculpem-me! Esqueci de attachar o arquivo sobre a importância da agricultura. Agora vai... Abracos -- Fernando Braz Tangerino Hernandez Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Chefe do DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division) Caixa Postal 34 (P.O. Box 34) 15.385-000 - ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180 http://www.agr.feis.unesp.br/defers.html http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm == Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ==
[irriga-l] Re: [irriga-l] O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate.
Prezado Fernando, Essa de produzir mais e barato foi imbatível! Adorei todo o parágrafo. Pode crer que estou nessa. Não o escreví mas estava implicito. Uma forma de ver as coisas ecleticamente, alcança compreensões muito mais detalhadas e profundas que escapam a observadores monoliticos. Quem não conseguir ligar a Produção de Alimentos com a distribuição de receita, não estará ecleticamente inserido no assunto. É bom que as pessoas vão observando que estamos no mesmo barco. Pobres e Ricos de hoje podem ser o inverso amanhã. O plano Real está aí em função da distribuição de receita por todo o Povo Brasileiro, nas costas do esforço da Agricultura Descapitalizada. Não sou eu quem o afirma. Está nos Jornais e é do conhecimento público. Bom final de semana a todos. Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, January 19, 2002 10:16 AM Subject: Re: [irriga-l] O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate. No meu texto anterior, faltou dizer em relação aos profissionais, que mais do fazerem o gostam, cada um de nós devemos gostar do que fazemos. Entendido isso, o sucesso é questão de tempo, de passar pelos degraus da vida. Guilherme Giorgi Lacerda Soares wrote: Part 1.1Type: Plain Text (text/plain) Encoding: 8bitOi Colegas. Sou Engenheiro Textil, nascido de uma familia de industriais texteis e montei para minha familia 5 fabricas (fiações de algodão) em Parnamirim - RN. NÃO ENTENDI BEM. O QUE TEM A HAVER O ENGENHEIRO AGRONOMO COM A INSUFICIENCIA DE ALIMENTOS ? É CLARO QUE QUANDO A ARICULTURA FOR MAIS TECNIFICADA HAVERÁ MAIS ALIMENTOS, DE MELHOR QUALIDADE, MAS SE NÃO HOUVEREM TRATORES, IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS, SEMENTES DE BOA QUALIDADE NENHUM ENGENHEIRO DO MUNDO CONSEGUIRÁ FAZER NADA PARA MELHORAR A AGRICULTURA. PORTANTO O PROBLEMA É FINANCEIRO ANTES E TÉCNICO APENAS DEPOIS PARA PODER BEM GERIR OS INVESTIMENTOS REALIZADOS. Desculpe Gulherme, mas todos estes insumos são feitos pelas mãos de Engenheiros AgrÕnomos e Agricolas, principalmente. Como conceber uma boa semente com excelente material genético, sem antes passar pelas mão de uma Eng. Agrônomo? E uma máquina agrícola, sem o Engenheiro Agrícola? QUAIS NOTÍCIAS ? DE ASSALTOS, GUERRAS, TERRORISMO, ETC ? POIS NOTÍCIAS AGRIÍCOLAS VEMOS MUITO POUCAS. Concordo com vc, daí já ter esclarecido ontem o porque de estar enviando clippings sobre a agricultura. Esclarecer e fomentar a informação e por consequência proporcionar argumentação aos nossos colegas e parceiros de agricultura. Veja por exemplo a noticia da montagem da fabrica da Plasto divulgada ontem: certamente vai trazer alguma modificação no mercado de irrigação. HOJE TEMOS UM MINISTRO QUE EMBORA SEJA PECUARISTA NO RS NAO É DOS MAIS FORTES DO GOVERNO. POREM TEM UMA GRANDE VANTAGEM. SEMPRE FOI O PRESIDENTE DA ABE (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE EXPORTADORES) E ENTENDE COMO POUCOS NO BRASIL DE COMERCIO EXTERIOR E PRINCPALMENTE DE SUBSIDIOS, DUMPING, ETC . QUE SAO OS PRINCIPAIS ROBLEMAS QUE O BRASIL ENFRENTA PARA SEU CRESCIMENTO AGRÍCOLA. O Pratini foi Ministro aos 32 anos e tem experiencia acumulada para dar e vender e tem muita credibilidade para exercer o mandato. Veja o caso do Canadá e EUA e a febre aftosa. Caso o Ministro da Agricultura fosse outro, certamente a reversao da situação nao seria tão rápida. Ele simplesmente colocou o Canadá inteiro no bolso Precisamos de Ministros, Secretários Estaduai se Municipais de Agricultura com credibilidade para trazer ao setor o reconhecimento devido. Aqui no interior, desde moleque escuto a frase quando o campo vai mal, a cidade também não vai bem. É isso: matriz insumo-produto. DESCULPE, MAS A FUNÇÃO DO ENGENHEIRO AGRÍCOLA NAO TEM NADA A HAVER COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. A FUNÇÃO DOS ENGENHEIROS É TÉCNICA. NAO É SOCIAL NEM ECONOMICA. TEMOS QUE PRODUZIR MAIS E MAIS BARATO. E produzir mais e barato não função social? Desculpe, mas é justamente isso que me empolga em ser Engenheiro Agrônomo. Lembre-se que o economista nao produz nada, tampouco. Sem produto, não há renda, sem renda, não há salários e por consequência não há distribuição de dinheiro e sem este, o caos social é total. Função técnica sim, mas com grande cunho social. REALMENTE. A FACULDADE DEVE NOS ENSINAR A SABER ONDE CONSULTAR QUANDO PRECISARMOS DE ALGUMA INFORMAÇÃO. EU TIVE UM PROFESSOR DE FIAÇÃO QUE NO PRIMEIRO DIA DE AULA NOS INFORMOU QUAIS SERIAM AS PERGUNTAS DO EXAME NO FINAL DO ANO. AÍ ELE FALOU. DURANTE TODO ESTE SEMESTRE IREMOS APRENDER A RESPONDER ESTAS PERGUNTAS. PODIA-SE LEVAR NAS PROVAS LIVROS, APOSTILAS, MAQUINAS DE CALCULAR O QUE QUISESSEMOS. ELE DIZIA QUE EM UMA FÁBRICA NINGUEM IRIA ACHAR ERRADO A GENTE ESTAR CNSULTANDO UM LIVRO. ATÉ PODÍAMOS CONVERSAR UM ALUNO COM OUTRO NAS PROVAS. QUAL O TECNICO QUE NAO COMENTA COM
[irriga-l] Não Falemos de Pirâmides de Dinheiro
Não falemos de Pirâmides de Dinheiro. Falemos de Irrigação para alimentar o Mundo que tem seríssimos problemas a resolver de fome. Falemos na energia que é necessária para a irrigação e que o Governo vem administrando em meio a apagões e outras ligeiras incompetências. Falemos do que ainda precisa ser inventado para eliminar a dependência das represas para termos a libertação desta monolitica forma de energia que nos arrasa a economia pela via da conta da luz. Falemos dessa invenção para termos as águas das represas disponíveis para criar alimentos e não para criar eletrodóllars. Falemos daquilo que não nos deixam estudar para não concorrermos com os oligopólios e com as fábricas de aliquotas de impostos. Falemos da água. 1 litro de água contém 111 gramas de Hidrogénio 0,1388 g de hidrogênio por segundo equivalem a 1 C.V. 111 g de hidrogênio/s = 1 litro de água/s = 799 C.V.de potência, com 3.6000 litros/hora. Agora perguntemos aos usineiros quantos litros de água eles jogam nas turbinas para a mesma potência. Vai depender da altura, sabemos,... e da eficiência ,... também sabemos, ... e da enrolação até agente desistir de novo de falarmos de energia barata e/ou de graça. Depois de resolvermos esta e outras equações que nos permitiriam orientar os recursos energéticos das pessoas, para resolverem os problemas das pessoas e não das instituições que ficam dando empregos de marajás a meia duzia de eleitos, talvez consigamos um emprego mais decente para aquele de quem não quero falar, da tal piramide do dinheiro, que como tantos, concerteza não pode navegar no seio de grupos profissionais estabilizados e acreditados, passando a se divertir certamente, com sua proeza de nos encher a paciência. Se não fizermos essa nossa parte, a culpa também será nossa. Acredito na gentilesa deste brasileiro que, logo logo se tocará, e não invadirá este espaço de trabalho. Atenciosamente, Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED]
[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] irrigação
preço e respeitem o devido pagamento de contratos com esses técnicos. É dureza? Mas não tem outro jeito. O direito de propriedade não é tudo! Uma sociedade justa é muito mais! Se os técnicos em agricultura estivessem exercendo as suas competências na agricultura empenhados em resultados que os atingissem a eles por tabela no risco de ganhos e perdas, tenho a certeza de que o Brasil seria o maior Produtor do Mundo em 10 anos. Nessa altura, os minimos detalhes das fórmulas serão tratadas em forum próprio de pesquisa pontual . No momento estamos autorizando os donos da coisa a desperdiçarem a coisa que também é nossa. E não é 2% da coisa São 40 ; 60 % de grosseiros desperdícios da nossa água Claro que teriamos de apertar os bancos ; o governo ; assumir a liderança do ministério da agricultura com um agrônomo/economista e outras modificações para se poder trabalhar a riqueza da agricultura brasileira. Perde-se muito mais com a manipulação macro econômica gerenciada pelos ricos homens do Brasil do que se pode rá ganhar com as minucias da hidraulica agricola, pese embora todo o respeito que lhe compete . Foi um prazer conversar com vocês. Um Abraço Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, July 20, 2001 12:12 AM Subject: Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] irrigação Jorge, Sou o importador da irrigação localisada PORITEX (ver url abaixo). Seu email me chamou a atenção, vou responde-lo em letras CAPS intermediando suas opiniões e do Tangerino para facilitar as minhas. Apagarei o que não interessa. Jorge Julio de Sousa wrote: Prezado Fernando B. Tangerino, Na verdade, tenho as mesmas preocupações que me enviou e parabenizo todos que percorrem o caminho das soluções. ISTO É O QUE FALTA AO BR PESSOAS QUE PROCUREM SOLUÇÕES E NAO APENAS CRITIQUEM SEM DIZER COMO RESOLVER. Claro que 1,5 mm é uma abordagem incompleta quando um agricultor quer saber quanta água vai consumir. QL A CULTURA QUE RESISTE 1.5 MM DIA ? 450 MM ANO ? XIQUE XIQUE ? PARA Q SERVE O XIQUE XIQUE ? Regra geral, os nossos agricultores não dominam o conhecimento das nossas referências técnicas, sejam os mm sejam as evapotranspirações, Kc e outros significados técnicos . TAMBÉM ELES NÃO TEM ACESSO A INFORMAÇÕES CIENTIFICAS. OS TRABALHOS DA COMUNIDADE CIENTÍFICA SÓ SÃO PUBLICADOS EM RESUMOS DE CONGRESSOS E DE SIMPÓSIOS. E A ESTAS PUBLICAÇÕES OS AGRICULTORES NÃO TEM ACESSO. ME DIGA UMA LIVRARIA POPULAR QUE TENHA ALGUM LIVRO COM OS Kc DAS CULTURAS. EM http://www.ruralnet.com.br TEMOS UMA SESSÃO ESTUDOS E TRABALHOS QUE MESMO CONTANTO COM TODA A COLABORAÇÃO DO PROF TANGERINO, DA REGINA (IAC) E OUTROS APRESENTA APENAS 120 TRABALHOS. A FOME DE NOSSOS VISITANTES É 3% DELES (30 POR DIA) ENTRAREM NESTA PÁGINA. DESCULPEM VCS PESQUISADORES. MAS A CULPA É DE VCS. Sou um profissional em Irrigação e penso que certas informações devem chegar ao agricultor com a clareza necessária para que ele não desperdice a água pela qual todos nós agora gritamos. EU ENTENDO O SUFICIENETE DE IRRIGAÇÃO PARA COMECIALIZAR O PORITEX NO BRASIL PRODUTO ESPANHOL. MAS NÃO ME HABILITO A DISCUTIR COM NENHUM DOS SENHORES TÉCNICAS E MANEJO DE IRRIGAÇÃO. MAS SOBRE O DESPERDÍCIO DE ÁGUA JÁ TIVE UMA DISCUSSÃO VIA EMAIL COM UMA PESSOA DESTA LISTA. MINHA OPINIÃO É QUE NO BRASIL EXCETO NAS ÁREAS DE SECAS PROLONGADAS (NORDESTE, ZERO DE CHUVA POR MAIS DE 3/6 MESESQUE NECESSITA PROJETOS BEM DIMENCIONADOS, NO RESTO DO BR A IRRIGAÇÃO É COMPLEMENTAR, OU SEJA SE NÃO CHOVER ESTA SEMANA A SEMANA QUE VEM EU MOLHO E QUANDO AGENTE APENAS MOLHA NÃO TEM IDÉIA DE QUANTO DEVE 'MOLHAR'). PODE DESPERDIÇAR OU MOLHAR A MENOS. A comunicação não se faz em termos eficazes e daí acontecem todos pos erros e frustrações. CLARO. NOSSO CAIPIRA APENAS SABE QUE A PLANTA PRECISA ÁGUA. SE ENTRAREM EM HTTP://WWW.RURALNET.COM.BR/PRORITEX VERÃO UM MONTE DE ASNEIRAS SOBRE IRRIGAÇÃO SOBRE O PONTO DE VISTA DE VOCES. MAS IMAGINE UM CARA QUE ERA ENG. TEXTIL E COMEÇOU A COMERCIALIZAR IRRIGAÇÃO. SEM SABER NADA A RESPEITO. O QUE ESTÁ LÁ, HÁ MAIS DE 5 ANOS, É MEU DIÁRIO DE APRENDIZADO. SEMPRE QUERO MUDAR MAS PENSO: E OS BURROS COMO EU ERA' ? ACABO DEIXANDO COMO ESTÁ. DESCULPEM VCS CIENTISTAS. A COMUNICAÇÃO NAO SER EFICAZ ? TAMBÉM ACHO, ALIAS PENSO SER PÉSSIMA. ALGUEM PODE ME INFORMAR UMA REVISTA, JORNAL, OU QQ OUTRO MEIO DE COMUNICAÇÃO QUE EU ENCONTRE EM UMA SIMPLES BANCA DE JORNAL DE PETROLINA/JUAZEIRO OU MESMO CUIABA, CURITIBA, ETC SOBRE TRABALHOS CIENTÍFICOS ? SE VCS COLABORASSEM TODOS ATRAVÉS DA RURALNET PODERIAM TER ACESSO. Valeu a sua explicação e faço votos para que continuem debatendo este assunto tão importante. Obrigado também pelo pronto atendimento. Um abraço Jorge de Sousa [EMAIL PROTECTED] Eugenio, a questao toda é falta de percepção das coisas. TEM TODA RAZÃO. AS COISAS ESTÃO PASSANDO TODOS OS DIAS EMBAIXO DE NOSSO NARIZ E