[irriga-l] Sulfato de Alumínio

2006-03-13 Por tôpico Jorge



Prezados Partecipantes,

Gostaria de receber algumas informações sobre o 
tema:

A Cultura da Banana estará contaminando os lençóis 
freáticos?

Sabemos que a lavagem da banana é feita em tanques 
de água com concentrações de Sulfato de Aluminio na ordem de 200 g a 500 g por 
m3.
Cada tancada serve para dois a tres dias de 
lavagem, periodo após o qual, a água fica suja de poeira e detritos bem como de 
floculados de seiva, no processo de cicatrização dos cortes das 
pencas.
Após este uso, a calda é descartada sobre o terreno 
ou em buracos sumidouros.
Embora a concentração na calda seja controlada e 
recomendada por técnicos em receituário agronômico, não existem nessas fazendas 
recomendações ou parâmetros que assegurem procedimentos contra os impactos 
ambientais decorrentes desta drenagem e infiltração de toneladas de Sulfato de 
Aluminio.
Falo em toneladas com conhecimento de causa na 
avaliação do movimento de 3 fazendas , que não vou citar o nome, em que as 3 em 
conjunto, debitam mais de 2.000 kg de Sulfato de Aluminio por ano.
O problema existe e gostaria de receber orientação 
quanto á medição desse impacto ambiental, bem como conhecimento de como se 
poderá evitar os malefícios dessa contaminação provável.
Que tratamento deve ser dado a este efluente? como 
neutralizar ou reciclar os elementos contaminantes?

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]





[irriga-l] Água Hidrogénio Energia

2006-03-11 Por tôpico Jorge
irriga-l.

Vai longe o tempo em que este espaço de troca de informações e experiências
era recheado de intenso diálogo.
Temas interessantíssimos surgiram, foram debatidos e alcançaram objetivos de
esclarecimento.
A água foi um dos acalorados temas, mas ao que parece, o diálogo sobre a
mesma, se silenciou.
Afirmou-se que a água está acabando, que está suja, que não chega para
todos, que tem de ser transposta de rio para rio,
etc. etc, que tem muita energia, que faz mover engenhos, motores, foguetões,
computadores, aquecedores, etc. etc.
O tema é interessantíssimo, atual e crucial. Dependemos de soluções sobre a
água.
Não é suficiente aprender o que vai pelos livros, nem é suficiente navegar
entre os milhares de textos hoje á disposição na internet, muitos deles
cópias uns dos outros.
O espaço está tomado de tal forma que a repetição dos assuntos e das
notícias obstrui a possibilidade de formar raciocínios próprios, tal é a
invasão de opiniões, neste caso por excesso.
Assiste-se hoje a uma passividade profissional sobre estes temas, como se os
mesmos não fossem importantes, ou como se as Instituições devessem e
podessem resolver o que deve ser resolvido, como o controle do uso e abuso
do consumo de água, controle da polição e preservação dos recursos naturais,
na medida da parcela do Orçamento do Estado.
A Agricultura vem sendo acusada de ser a grande consumidora de água em
irrigação, mas poucos se levantam para analisar esta acusação, tanto para
concretamente acusar, quanto para a defender. Ambas as ações devem ser muito
bem fundamentadas.
A energia da água é tida e havida como um potencial quase que exclusivamente
hidro elétrico, explorado por quem tem esse direito atribuido legalmente.
Outras formas de extrair energia, que não seja por diferença de nível, são
por enquanto mal referidas, talvez por insuficiência de formação académica,
ou por medo de fazer experiências que perturbem os atuais detentores de
potenciais energéticos.
Nota-se entretanto que pela internet, rola solta a opinião e a informação,
bem como a formação de conhecimentos sobre o potencial do Hidrogénio,
extraido da água pela simples eletrólise.
Mentiras veiculadas de forma tendenciosa, também aparecem, quase sempre com
referências a personagens ilustres do meio científico. Parecem formas de
obstruir o conhecimento e de impedir o progresso da ciência.
Outras mentiras ou inverdades, são veiculadas, copiadas das outras, por pura
ignorância.

Gran Bell disse: Certamente seremos criticados por conduzir experiências á
margem de cânones científicos, mas ao assim procedermos não estamos senão
seguindo o conselho de não seguirmos as pegadas dos outros pois elas levam
apenas aonde os outros já alcançaram.

Que temas poderão interessar aos colegas abrangidos pelo irriga-l?

Preservação das Nascentes.

Reflorestamento nas áreas devastadas pela pecuária.

Agricultura Intensiva como forma de concentrar produtividade.

Vamos parar de ampliar a fronteira agrícola.

Quantos agricultores suporta a realidade Brasileira.

A quem interessa o excesso de produção de alimentos.

As mentiras Universais: Fome no Mundo; A água vai acabar; Falta Energia.

Se o meu carro funciona com Hidrogênio da água, minha motobomba de irrigação
também...!!!

O Nó da Questão: Mercado.

Quantos são os integrantes do MST? Quantos mais deverão ser lançados na
cidade de plástico? Porquê!!!

Sobre todos esses temas, certamente saberemos muito, não apenas para
polemizar, mas sobretudo para trazer ao dia a dia a consciência que existe e
que merece ser divulgada.

Um abraço,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


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Re: [irriga-l] orientação sobre irrigacao

2005-08-30 Por tôpico jorge julio de sousa
Valeu Jadir,

Opinião avulsa e gratuita sobre assuntos trabalhosos e dispendiosos , só é
importante para quem quer aparecer e regra geral não sabe muito do
assunto.
Claro que há necessidade de abordagens preliminares, mas no interesse de
quem quer fazer um trabalho de qualidade deve realmente contratar alguém
que se disponha a fazer um trabalho sério , e portanto, pago em
conformidade.

Pessoal, estou em Angola , mas acompanho a lista. Um abraço para todos.
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]




 Colegas:
 Concordo com as mensagens anteriores sobre a
 necessidade de se buscar profissionais para a
 resolução de problemas em projetos de irrigação.
 Afinal, devemos valorizar nossa profissão. Será que
 existem listas de discussão que dão orientações de
 graça sobre direito, medicina, etc?
 Quando encontramos um advogado ou médico no
 supermercado e pedimos uma opinião, o que dizem?
 Marque uma hora! O agrônomo ou engenheiro agrícola,
 pelo contrário, quase sempre dá uma consulta de graça
 (já vi vários casos).
 Em alguns casos, evidentemente, não custa passar
 alguma orientação básica. Mas sempre, devemos indicar
 a necessidade de se buscar soluções junto a
 profissionais habilitados.
 Abraços.

 Jadir A. Rosa, Ph.D.
 IAPAR - CAIXA POSTAL 129
 PONTA GROSSA, PR CEP:84001-970
 FONE/FAX:(42)2292829(IAPAR)
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Re: [irriga-l] orientação sobre irrigacao

2005-08-30 Por tôpico jorge julio de sousa
Colaborando..


Caro Leandro,

Recomendo-lhe que ão comece pelo fim!!!
Prmeiro, gado ou leite ou cane não se medem em hectares.
Explico melhor:
Se vc quer se dar bem em economia agraria e decidiu que quer produzir
animais,
decida se quer usar toda a propriedade ou apenas parte dela para o efeito.
Pense primeiro no potencial do gado que vc quer explorar e considere se a
sua terra tem aptidão para os niveis de produtividade que deseja. A água
pode ser muita ou pouca , mas existe uma média que dá para vc trabalhar as
pastagens e eventualmente converter para outras culturas mais rentáveis.
Mas de um modo geral, considere 80.000 litros por dia e por ha.
Agora veja quantos ha necessita para o seu gado.
Lembre que vc pode alimentar 1; 2; 3; ... até 15 animais por ha dependendo
do método de trabalho, do sistema de alimentaao do tamanho desses animais
e do destino desses produtos.

Segundo : Ninguem lhe garante poço nenhum por encomenda, a não ser em
aquiferos muito bem estudados com um perfi de camadas muito homogêneo, o
que não é assim tão frequente.
Depois de perfurar o poço pode ser que vc tenha de largar mão das vacas e
fazer estufas de hidroponia , ou alimentar o gado com pasto hidroponico.
Se tiver sorte no poço, encontrará um perfurador honesto,(raro) e terá uma
vazão que lhe permita  alimentar os animais que deseja.
Se não tiver essa sorte, esqueça o perfurador e parta para a recuperação
do capital plantando morangos ou outra cultura de grande mais valia
acrescentada, que lhe permita sobreviver económicamente com menos terra
molhada,
Alternativas há muitas.

Pense no poço depois de correr o risco dele ter ou não ter água.
Se tiver, eu lhe faço o estudo para equipar a melhor bonmba, áluz do
perfil do msmo.

Um abraço
Jorge
[EMAIL PROTECTED]
Angola no momento: 00xx244924234068








 Caro Leandro. Acredito que o melhor que você poderia fazer, é contratarÿ
  um
 profissional da área, com atribuições para esse tipo de trabalho, incÿ
 lusive
 para se responsabilizar pelo projeto.
 Eng. Agrônomo Olívio José Soccol

 Quoting Leandro Bottazzo [EMAIL PROTECTED]:

 Olá para todos,

 ASSUNTO: como fazer o calculo da vazão de poço que será usado para
 irrigação de área de pastagem e de cana-de-açucar?

 Não sou da área, sou professor de Informática, e meu sogro tem uma
 pequena propriedade leiteira de 19,4 ha em Guzolândia.

 A propriedade não possui água superficial, possuindo apenas uma
 cisterna.

 Estamos querendo perfurar um poço para alimentar um reservatório que
 servirá para irrigação.

 Acontece que já pegamos diversos orçamentos e cada um fala uma coisa
 quanto a: profundidade
 necessária (60, 80, 100m), ao diametro (6, 8), ao revestimento (todo
 revestido, apenas a parte arenosa), bomba a ser utilizada, etc.

 Caso alguém possa ajudar, precisamos de informações sobre que tipo ÿ
 de
 poço perfurar, que profundidade, que bomba, que revestimento, que
 vazão/hora, quantos litros/m2 de area irrigada, etc para irrigar
 inicialmente:

 1 ha de pasto
 1 ha cana-de-acuçar,

 sendo que futuramente existe intenção de aumentar a área irrigada.

 Desde já agradeço a atenção dispensada.

 Atenciosamente,
 Leandro Bottazzo.

 ÿ
 =ÿ
 =ÿ
 
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


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 [EMAIL PROTECTED]
 e no corpo da mensagem digite:

 unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

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 ÿ
 =ÿ
 =ÿ
 




 --
 Professor Olívio José Soccol
 Doutor em Irrigação e Drenagem
 Departamento de Engenharia Rural
 UDESC - Lages
 ==
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Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado

2005-07-07 Por tôpico Jorge



Bom dia Armando,


Li suas informações e passo a acrescentar o 
seguinte:

Sua atual bomba trabalha bem no ponto de 120 m³/ h 
e 110 mca. É nesse ponto que ela tem seu rendimento máximo e que , portanto, 
exige menos energia para executar seu mais econômico trabalho;
Coloque ela para funcionar 24 horas por dia e 
obtenha o máximo de m³ de água econômica = 24x120 = 2880 m³ / dia;
Distribua homogêneamente em 60 ha e veja que o 
máximo colocado é 2880/60=48 m³/ dia, ou seja 4,8 mm brutos;
Como a eficiência dos micros não passa de 70% , vc 
vai ter cerca de 4,8 x 0,7 = 3,36 mm de lâmina efetiva.
De modo geral, vc começa no Brasil com uma Etp 
rondando os 6,5 mm que depois de considerar perdas diversas, vai chegar nos 8 
mm/dia, bem longe dos 3,36 mm.
Não deve projetar 24 horas por dia, porque tem 
outros fatores que o obrigarão a parar para manutenção, falhas de energia da 
fornecedora. etc. 


Então está tudo errado? Tudo perdido?

Não! A reforma do sistema deve começar pela sua 
compreensão de que a água que vc pode suprir através do sistema implantado, tem 
de ter uma aplicação mais eficiente.
As contas são bem diversas, mas as soluções 
técnicas existem, embora sejam trabalhosas e demandem agora uma visão global do 
assunto.
Terão de se considerar outros pontos de 
funcionamento dos emissores, e eventualmente um redesenho do bolbo úmido a 
serviço de cada planta. Além disso, conjugar a dimensão da área efetivamente 
molhada e adequar o sistema á fertirrigação automática, com consequente economia 
de água, sem desperdícios.
Irrigar em Goiânia com 3,3 mm é um desperdício de 
água. Não se obtêm rendimentos produtivos adequados e sobra uma conta energética 
enorme para pagar.
Vamos inverter isso, reduzindo a quantidade de água 
mal distribuida , reduzindo a potência do sistema com abaixamento da pressão, 
aumentando a capacidade, com aumento da vazão, cuidar da nutrição 
automáticae consequentemente aumentando a produtividade.

Sua sugestão de enviar a plantaé um bom 
começo.
Além disso, o desenho de implantação das tubulações 
enterradas. Deve confirmar se o que está desenhado no papel corresponde ao que 
está enterrado no campo;
Indique também qual a recomendação recebida dos 
projetistas originais para ir ao encontro de outros erros ou acertos do 
projeto;
Também a indicação das espécies plantadas e seu 
espaçamento de plantio. Com isso, determinaremos a necessidade de água por dia e 
por planta.
A segunda medida seria a análise sumária do projeto 
implantado e determinar os porquês que nos levam a este 
redimensionamento.
E finalmente a apresentação de alternativas que 
desenhem uma outra eficácia com o uso da maior parte do que está instalado, e 
com um novo equilibrio hidraulico e económico.

Em resumo, as informações que me enviou hoje, 
consagram definitivamente que o seu sistema está fora, muito fora, dos limites 
econômicos e produtivos.
Realmente, as soluções existem e lhe darei a 
explicação correta paa as medidas que têm de ser tomadas.

Proponho o seguinte:

Envie estas informações , a planta e tudo 
quanto puder disponibilizar, para meu endereço ou por via e-mail;
Meu endereço: 
Jorge Júlio de Sousa
Rua Monte Azul,241
Janaúba- centro
CEP:39440-000
Fone/Fax: 0xx3838212228
Cel: 0xx3899362160

De posse desses elementos lhe darei a orientação 
básica para as modificações que deve fazer para aproveitar essa água e 
transformá-la superavitária em vez de deficitária. Não tem milagre.É 
tecnologia corrente e sabida. Porém trabalhosa.

Aceitando vc essas modificações, ficará livre para 
adquirir todos os materiais de qualquer fornecedor , participando eu da 
acessoria para escolha dos equipamentos que vc possa demandar 
apoio.
Como opção, poderei também participar de oferta de 
equipamentos desde que vc reconheça que minha intermediação tenha vantagens 
econômicas em relação aos concorrentes.

Para este intrincado trabalho de redimensionamento, 
cujo valor corrente na região orça em cerca de 30 Reais/ ha, significando um 
valor de mercado de 1.800,00 Reais, seria o que eu lhe proponho como 
remuneração.
Forma de pagamento: A combinar
Caso deseje, poderemos emitir NF de serviços pela 
nossa Empresa:
Pivot Central Ind. Com.
www.minipivot.com.br
Ou prestação de serviços como Profissional 
Liberal.


Se desejar uma visita ao local, teriamos de avaliar 
essas despesas em acréscimo, além de considerar as mútuas disponibilidades de 
tempo. Enquadrar nossas agendas de trabalho.

Se tiver dúvidas, não deixe de me comunicar. 
Chegaremos a um acerto.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]






  - Original Message - 
  From: 
  Armando 
  To: irriga-l@feis.unesp.br 
  Sent: Saturday, August 06, 2005 12:46 
  AM
  Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
  Usado
  
  Jorge,
  
  Obrigado pela atenção e o zelo 
  da abordagem.
  
   Concordo com a sugestão de 
  reavaliar todo o projeto.
  
   A área irrigada é de 60 
  hectares. A água provém de uma represa e a topografia do terreno é um

Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado

2005-07-07 Por tôpico Jorge





- Original Message - 
From: Jorge 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Thursday, July 07, 2005 11:45 AM
Subject: compra de motor

Prezado Armando,

Por equivoco, continuei a conversa sobre o assunto 
"compra de motor" através da irriga-L.
Sendo porém um assunto do âmbito da Irrigação e 
tendo um interesse em alargar a discussão a outros profissionais colegas, 
entendo que não devo usar a via irriga-L com propósitos puramente 
negociais.
Assim, dentro desta ética, poderemos continuar de 
duas formas: diretamente com seu e-mail com assuntos comerciais, e através da iriga-L, onde 
poderemos estender o assunto á participação de outros colegas, especialistas ou 
não.
Na verdade o interesse técnico é muito grande pois 
vai abordar situações como a de seu projeto onde há muito o que consertar, 
apesar de ter sido vendido supostamente com conhecimento técnico.
Se a irriga-L acusar esta involuntária invasão ela 
terá razão e eu peço desculpas.
Se não acusar , pretendo me desculpar do mesmo 
jeito em breve.

Conte comigo
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212228

  - Original Message - 
  From: 
  Armando 
  To: irriga-l@feis.unesp.br 
  Sent: Saturday, August 06, 2005 12:46 
  AM
  Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
  Usado
  
  Jorge,
  
  Obrigado pela atenção e o zelo 
  da abordagem.
  
   Concordo com a sugestão de 
  reavaliar todo o projeto.
  
   A área irrigada é de 60 
  hectares. A água provém de uma represa e a topografia do terreno é um plano 
  inclinadocom desnível máximo de 35m de altura. A altura de sucção é de 
  2,5m. A cultura está bem próxima à margem e a maior distância está a cerca de 
  1000m (área com dimensões aproximadas de 1000 por 600m). Os emissores 
  funcionam com pressões de 1 e 1,5 mca (vol de 58 ltos/h) com uma lâmina 
  programada para jogar até 200mm mês. A rede inicia-se com diâmetro de 8 pol 
  (adquirida antes e aproveitada no projeto) até o filtro de tela de 3 elementos 
  de 100 mesh (são três conjuntos de filtragens), daí saindo paraos 
  setores em rede de 4 e 5 pol.de diâmetro.Três setores debitam 120 
  m3/h cada e os outros 15, cerca de 40 m3/h (funcionandos combinados 3 a 
  3).
  
   Se vc se dispuser a fazer uma 
  avaliação mais detalhada poderei enviar-lhe os mapas.
   
  
  Armando Silva Fariae-mail [EMAIL PROTECTED]Goiânia 
  GO
  
  
- Original Message - 
From: 
Jorge 
To: irriga-l@feis.unesp.br 
Sent: Sunday, July 03, 2005 10:46 
PM
Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
Usado

Armando,

Continuando a resposta:

Hoje em dia, manter um sistema de irrigação por 
micro aspersão que necessita de 20 mca como pressão básica de serviço, 
sevida por uma bomba que lhe debita 110 mca, ou seja 5,5 vezes mais do que a 
necessidade médiaindicativa dos micro aspersores, estará de certo modo 
forçando a sua economia.
Não digo á priori que o projeto esteja errado. 
Mas tem distorção grave em termos de competitividade e 
economicidade.
No mínimo, sugere que sua água estará a um 
desnivel de 80 metros, e/ou a uma distância muito grande, ou no máximo tem 
erro grosso na distribuição hidraulica das perdas de carga.
Sabemos que certos platôs, são servidos de água 
por rios que correm profundos e que portanto as bombas têm de vencer esses 
desníveis ou então, nada feito, sobra cultura de sequeiro, por 
inviabilidade económica.
Mas tenha a certeza de que a competitividade 
vai ajustara equação de quem vende alimentos mais baratos, irrigados 
em terras planas com a água em pequenos desníveis e com um consumo 
energético baixo.

Para vc ter uma idéia de algum equilibrio que é 
corrente em projetos de irrigação, poderiamos dizer que uma motobomba que 
debita 120 m³/h, tem capacidade para irrigar em 18 horas de trabalho diario 
cerca de 30 ha, enquanto sua potência de 125 CV seria suficiente para mais 
de 60 ha , isto em projetos razoavelmente bem implantados, longe dos grandes 
desníveis.

Se vc não está irrigando dentro dessa faixa de 
hectares,seu projeto tem águas muito profundas, ou seu projeto 
merece uma revisão.

Contrariamente a certas orientações políticas e 
econômicas que grassam por todo o mundo, e também pelo Brasil, que dizem que 
a solução de emprego está na agricultura, tentando introduzir nela 
contingentes de desocupados, desprofisionalizados e outros que não encontram 
rumo na economia, o Brasil tem terras abertas á agricultura em excesso, 
sendo uma das fronteiras terrestres que mais avança na derrubada da floresta 
e de ambientes de reserva ecológica, num absurdo e cego movimento de criação 
de excedentes alimentares, para favorecimento político e alimentação de 
atravessadores comerciais.
Há uma grande competitividade pelo espaço 
agrícola, no qual ficarão apenas os melhores ag

Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado

2005-07-07 Por tôpico Jorge





- Original Message - 
From: Jorge 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Thursday, July 07, 2005 11:45 AM
Subject: compra de motor

Prezado Armando,

Por equivoco, continuei a conversa sobre o assunto 
"compra de motor" através da irriga-L.
Sendo porém um assunto do âmbito da Irrigação e 
tendo um interesse em alargar a discussão a outros profissionais colegas, 
entendo que não devo usar a via irriga-L com propósitos puramente 
negociais.
Assim, dentro desta ética, poderemos continuar de 
duas formas: diretamente com seu e-mail com assuntos comerciais, e através da iriga-L, onde 
poderemos estender o assunto á participação de outros colegas, especialistas ou 
não.
Na verdade o interesse técnico é muito grande pois 
vai abordar situações como a de seu projeto onde há muito o que consertar, 
apesar de ter sido vendido supostamente com conhecimento técnico.
Se a irriga-L acusar esta involuntária invasão ela 
terá razão e eu peço desculpas.
Se não acusar , pretendo me desculpar do mesmo 
jeito em breve.

Conte comigo
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212228

  - Original Message - 
  From: 
  Louzada 
  
  To: irriga-l@feis.unesp.br 
  Sent: Thursday, July 07, 2005 2:44 
  PM
  Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
  Usado
  
  Isso é uma lista para discussões técnicas ou um 
  balcão de negócios ?
  Abraços.
  
  Louzada
  
- Original Message - 
From: 
Jorge 
To: irriga-l@feis.unesp.br 
Sent: Thursday, July 07, 2005 10:00 
AM
Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
Usado

Bom dia Armando,


Li suas informações e passo a acrescentar o 
seguinte:

Sua atual bomba trabalha bem no ponto de 120 
m³/ h e 110 mca. É nesse ponto que ela tem seu rendimento máximo e que , 
portanto, exige menos energia para executar seu mais econômico 
trabalho;
Coloque ela para funcionar 24 horas por dia e 
obtenha o máximo de m³ de água econômica = 24x120 = 2880 m³ / 
dia;
Distribua homogêneamente em 60 ha e veja que o 
máximo colocado é 2880/60=48 m³/ dia, ou seja 4,8 mm brutos;
Como a eficiência dos micros não passa de 70% , 
vc vai ter cerca de 4,8 x 0,7 = 3,36 mm de lâmina efetiva.
De modo geral, vc começa no Brasil com uma Etp 
rondando os 6,5 mm que depois de considerar perdas diversas, vai chegar nos 
8 mm/dia, bem longe dos 3,36 mm.
Não deve projetar 24 horas por dia, porque tem 
outros fatores que o obrigarão a parar para manutenção, falhas de energia da 
fornecedora. etc. 


Então está tudo errado? Tudo 
perdido?

Não! A reforma do sistema deve começar pela sua 
compreensão de que a água que vc pode suprir através do sistema implantado, 
tem de ter uma aplicação mais eficiente.
As contas são bem diversas, mas as soluções 
técnicas existem, embora sejam trabalhosas e demandem agora uma visão global 
do assunto.
Terão de se considerar outros pontos de 
funcionamento dos emissores, e eventualmente um redesenho do bolbo úmido a 
serviço de cada planta. Além disso, conjugar a dimensão da área efetivamente 
molhada e adequar o sistema á fertirrigação automática, com consequente 
economia de água, sem desperdícios.
Irrigar em Goiânia com 3,3 mm é um desperdício 
de água. Não se obtêm rendimentos produtivos adequados e sobra uma conta 
energética enorme para pagar.
Vamos inverter isso, reduzindo a quantidade de 
água mal distribuida , reduzindo a potência do sistema com abaixamento da 
pressão, aumentando a capacidade, com aumento da vazão, cuidar da nutrição 
automáticae consequentemente aumentando a produtividade.

Sua sugestão de enviar a plantaé um bom 
começo.
Além disso, o desenho de implantação das 
tubulações enterradas. Deve confirmar se o que está desenhado no papel 
corresponde ao que está enterrado no campo;
Indique também qual a recomendação recebida dos 
projetistas originais para ir ao encontro de outros erros ou acertos do 
projeto;
Também a indicação das espécies plantadas e seu 
espaçamento de plantio. Com isso, determinaremos a necessidade de água por 
dia e por planta.
A segunda medida seria a análise sumária do 
projeto implantado e determinar os porquês que nos levam a este 
redimensionamento.
E finalmente a apresentação de alternativas que 
desenhem uma outra eficácia com o uso da maior parte do que está instalado, 
e com um novo equilibrio hidraulico e económico.

Em resumo, as informações que me enviou hoje, 
consagram definitivamente que o seu sistema está fora, muito fora, dos 
limites econômicos e produtivos.
Realmente, as soluções existem e lhe darei a 
explicação correta paa as medidas que têm de ser tomadas.

Proponho o seguinte:

Envie estas informações , a planta e tudo 
quanto puder disponibilizar, para meu e

Re: [irriga-l] Compra de Motor Usado

2005-07-03 Por tôpico Jorge



Armando,

Continuando a resposta:

Hoje em dia, manter um sistema de irrigação por 
micro aspersão que necessita de 20 mca como pressão básica de serviço, sevida 
por uma bomba que lhe debita 110 mca, ou seja 5,5 vezes mais do que a 
necessidade médiaindicativa dos micro aspersores, estará de certo modo 
forçando a sua economia.
Não digo á priori que o projeto esteja errado. Mas 
tem distorção grave em termos de competitividade e economicidade.
No mínimo, sugere que sua água estará a um desnivel 
de 80 metros, e/ou a uma distância muito grande, ou no máximo tem erro grosso na 
distribuição hidraulica das perdas de carga.
Sabemos que certos platôs, são servidos de água por 
rios que correm profundos e que portanto as bombas têm de vencer esses desníveis 
ou então, nada feito, sobra cultura de sequeiro, por inviabilidade 
económica.
Mas tenha a certeza de que a competitividade vai 
ajustara equação de quem vende alimentos mais baratos, irrigados em terras 
planas com a água em pequenos desníveis e com um consumo energético 
baixo.

Para vc ter uma idéia de algum equilibrio que é 
corrente em projetos de irrigação, poderiamos dizer que uma motobomba que debita 
120 m³/h, tem capacidade para irrigar em 18 horas de trabalho diario cerca de 30 
ha, enquanto sua potência de 125 CV seria suficiente para mais de 60 ha , isto 
em projetos razoavelmente bem implantados, longe dos grandes 
desníveis.

Se vc não está irrigando dentro dessa faixa de 
hectares,seu projeto tem águas muito profundas, ou seu projeto 
merece uma revisão.

Contrariamente a certas orientações políticas e 
econômicas que grassam por todo o mundo, e também pelo Brasil, que dizem que a 
solução de emprego está na agricultura, tentando introduzir nela contingentes de 
desocupados, desprofisionalizados e outros que não encontram rumo na economia, o 
Brasil tem terras abertas á agricultura em excesso, sendo uma das fronteiras 
terrestres que mais avança na derrubada da floresta e de ambientes de reserva 
ecológica, num absurdo e cego movimento de criação de excedentes alimentares, 
para favorecimento político e alimentação de atravessadores 
comerciais.
Há uma grande competitividade pelo espaço agrícola, 
no qual ficarão apenas os melhores agricultores.
Quem for melhor vai permanecer produzindo mais 
barato e de melhor qualidade.
Por isso que erros de energia vão ser expurgados 
pelos agricultores que tiverem seus projetos energéticos 
equilibrados.
A razão é uma só: Já temos comida demais e não há 
mercado para mais.
As respostas ao crescimento populacional e ás 
necessidades alimentares proporcionais,são dadas em alta velocidade com 
enormes vantagens de uma capacidade produtiva assombrosa.
Ora esta verdade nua e crua, faz todo mundo tentar 
ficar nessa abençoada profissão correndo atrás de facilidades naturais como: 
terras de boa fertilidade com água ali do lado, á profundidade de escassos 
metros, com necessidades energéticas rondando 1 a 1,5 cv/ha para irrigação 
perfeita e económica.
Essa a razão pela qual os que têm essas 
terras de águas pouco profundas, vão gastar menos dinheiro para 
conseguirem produto agricola e serão competitivos contra os que tiverem projetos 
de custo energético elevado.
Portanto, se não tem terras com águas profundas, 
seu projeto deve ser revisto.
Se a sua situação é pelo contrário águas profundas, 
então apresse-se a resolver o problema de consumo energético, procurando por 
outras formas, tornar o seu produto mais valorizado, agregando mais valia 
verticalmente, ou seja, com culturas especiais ou com industrialização ou venda 
de seu produto diretamente a público pelo preço máximo praticado no mercado. 

Sua liberdade comercial afunila na medida em que os 
seus gastos de energia encareçam seu produto.
Claro que na composição final dos custos de 
qualquer produto agrícola, tem outros componentes como transporte, fertilidade 
natural, clima, custos de todos os outros insumos e especialmente o que não se 
faz com a qualidade necessária que é o planejamento das necessidades nacionais 
de alimentos. Não se faz porque não interessa a quem mal manda.

Me envie mais dados sobre o projeto que me parece 
merecer uma análise mais profunda antes de comprar o motor.

Atenciosamente,
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212228








  - Original Message - 
  From: 
  Jorge 
  
  To: irriga-l@feis.unesp.br 
  Sent: Sunday, July 03, 2005 4:33 PM
  Subject: Re: [irriga-l] Compra de Motor 
  Usado
  
  Prezado Armando,
  
  Respondendo á sua solicitação:
  Os dados mais corretos e coerentes que vc informa 
  são: a vazão e altura manométrica da bomba KSB WKL 100/4 com rotores 250 mm e 
  rendimento de 76%.
  Nesta situação, uma tal bomba exigirá cerca de 70 
  Cv para funcionamento normal nesse ponto das curvas 
  carateristicas.
  Portanto um motor de 75 Cv deve atender 
  perfeitamente.
  Porém, não deve escolher motor algum antes de 
  fazer um estudo de seu projeto de irrigação. 
  Presume-se que uma

Re: [irriga-l] filtro de baixo custo

2005-06-27 Por tôpico Jorge



Irapuan,

Não lhe vou dar uma resposta pois estou procurando 
resolver o mesmo problema. 
Também não encontro no mercado isso que 
precisa ser barato.
Filtros comuns, podem retirar resíduos sólidos, 
sendo úteis para irrigação, obstando a entupimentos dos emissores;
Filtros de Osmose Reversa, podem resolver seu 
problema mas dependem de alta tecnologia, pressões elevadas e requerem capital 
considerável;
Filtros de gravilha, areia, carvão etc, também 
podem retirar matéria orgânica, podem clarificar a água, mas os odores , 
bactérias e outras substâncias dissolvidas vão permanecer no líquido, 
continuando a ter uma água imprópria para consumo.
Querer servir um bem nobre como água potável sem 
uma estrutura de análises quimicas e biológicas, é arriscado. 
Ou seja, quem está mal, não vai ficar melhor e a 
responsabilidade passa a ser sua. 
Pelo menos alguém pode pensar assim.
Se não tem jeito, o que fazer?
Gostaria de reforçar aqui o pedido do Irapuan que 
reflete uma realidade dramática das pessoas que não têm água tratada em sitios, 
fazendas, beira de estrada, enfim, onde as infra estruturas residenciais não 
foram contempladas com esses serviços.
Uma medida quase satisfatória: ferva a água antes 
de beber!
Mas não funciona na maior parte dos casos em que o 
sedento não tem fósforo, chaleira, madeira, etc para se defender de águas 
inquinadas, no momento em que a sede aperta.
Deixo uma idèia que: 
Retira o sal, os resíduos sólidos, os dissolvidos, 
o sabor, a cor a acidez e/ou a alcalinidade, os micróbios , enfim, com os 
cuidados de limpeza mais comuns, pode ter água de boa qualidade embora 
desmineralizada: - Faça uma piscina com uma 
lâmina de água de alguns cm e muitos m² de área, cubra com uma estufa de 2 águas 
inclinadas e recolha a água destilada que escorre pela parede intena para meias 
canas de pvc que conduzirão essa água a um depósito higienizado.
Com esse dispositivo, terá água de razoável 
qualidade isenta de microbiologia na proporção dos seus cuidados higiénicos e na 
quantidade média de 4 litros / m² / dia.
Uma estufa de 5 m x 20 m = 100 m² pode produzir 400 
litros/ dia.
Essa água deve ser usada de preferência para 
alimentação.
Além desses cuidados, não deixe de consultar um 
profissional da área da saúde , bem como entidades como Estações de Tratamento 
de Água, ETA's.
Havendo alguém que tenha conhecimentos mais 
precisos sobre a matéria, fica aqui o convite para sua manifestação que desde já 
agradeço
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


  - Original Message - 
  From: 
  José Maria Pinto 
  To: irriga-l@feis.unesp.br 
  Sent: Monday, June 27, 2005 1:12 PM
  Subject: [irriga-l] filtro de baixo 
  custo
  
  Meu nome é Irapuan Pinheiro, trabalho no 
  Departamento de Antibióticos da UFPE. Estou procurando filtros de baixo custo 
  para instalar em residências com dificuldade de acesso a água 
  tratada.Além do baixo custo, os filtros devemser práticos para se 
  fazer a manutenção uma vez que os próprios moradores irão operá-lo. Agradeço 
  todo o tipo de ajuda que possa me dar.
  
  Desde já, muito obrigado.
  
  Irapuan Oliveira PinheiroDepartamento 
  de AntibióticosUniversidade Federal de PernambucoAv. Prof. Moraes 
  Rego, 1235, Cidade UniversitáriaRecife-PE 
  50.670-901Tel.: 55 81 2126-8347 / 2126-8866 / 2126-8867 FAX: 55 81 
  2126-8346Celular: 9166-6068E-mail: [EMAIL PROTECTED]Skype: iopinheiro1971MSN: [EMAIL PROTECTED]
  
  
  

  No virus found in this incoming message.Checked by AVG 
  Anti-Virus.Version: 7.0.323 / Virus Database: 267.8.1/28 - Release Date: 
  24/6/2005


Re: [irriga-l] Se a educacao rural fizesse os deveres de casa....os problemas os problemas da agricultura estariam solucionados.

2005-02-12 Por tôpico jorge júlio de sousa
Prezado Colega José Alves Junior,

Os textos que inclui dizem mais ou menos o mesmo que sua apresentação.
São extensissimos e eivados de um choro interminável, que reflete o ânimo de
seus  autores, num panorama agrícola em que ficam para trás os pobres e os
mal preparados.
Se eles defendem a sobrevivência, está mais do que justo e humano, porque
todos estamos neste mundo sem saber exactamente porquê, a não ser os que
assumem as teorias religiosas com sua fé, especiamente a inabalável, quase
fundamentalista.
Na verdade com todos esses textos, não se vai muito longe. Continua faltando
neles o Planejamento e o marketing.
Quando os referiidos autores dominarem essa desciplina, forçosamente, pela
lógica , incentivarão a saida dessas legiões de agricultores despreparados
que, estando no campo, não participam do agro negócio. Apenas vêem passar os
caminhões dos empresários de sucesso, rumo aos mercados conquistados, para
poucos.
Na verdade, tais ditos agricultores que se pretendem escolarizar em mais
agricultura, já sentiram o silêncio dos bancos quanto a mais créditos. Os
Bancos sabem que esse dinheiro que pedem emprestado, produzindo ou não, tem
grande probabilidade de nunca ser devolvido por gerar excedentes não
vendáveis e portanto não emprestam, ou emprestam muito menos.
Todos os capitalistas sabem disso. Parece que alguns Agrónomos não sabem.
Temos gente demais no campo, produzimos o suficiente para quase todos
estarem em risco de galopante obesidade, e não queremos saber de reciclar
nossas habilitações profissionais.
Por isso os autores desses textos, optaram por catequizar e reunir aderentes
para, quem sabe, enfiarem mais uma reforma agrária pela goela do Brasileiro
pagante de impostos. Não funciona. Já temos deslocados de reforma agrária
demais , acantonados sob plastico preto. Não produzem nada e se produzissem
não teriam mercado para vender.
A agricultura tem tamanho certo e tem quem entenda dela, fazendo-a. O
mercado é limitado e cada errada de planejamento ou ausência dele, distribui
ondas de prejuizo no mercado agricola, transferindo lucros para os
especuladores.
Cada abertura de mais fronteira agricola, esquece as terras já abertas e
derruba mais mata, para roubar da extinta, a fragil e escassa fertilidade.
Nossos supostos agricultores de origem, apenas porque foram paridos no
campo, têm muito de ser respeitados como humanos , mas também devem respeito
ao património coletivo que é a Terra e admitirem conduta não predatória dos
recursos ecológicos.
Uma boa atitude será , para muitos que terão de sair da atividade agrícola,
admitirem sua candidatura a novas profissões. Nessa altura com um rearranjo
quantitativo dessas massas, já sobrarão técnicos competentes, menos
faculdades , mas mais competentes, menos egressos , mas mais competentes,
para uma obra que não é assim tão vasta . Alimentar 190.000.000 de
Brasileiros pode demandar apenas 10.000.000 de pessoas ocupadas na
agricultura moderna. Creio que tem muita gente para sair dessa.
Portanto não se pregue tanto, qualidade técnica em conjunto com emprego para
todos, que tal dualidade é antagónica.
Quanto mais qualidade técnica menos emprego na agricultura. A não ser que se
mude o atual paradigma social do Brasil.
Ressalvo aqui que os textos, exibem certas colocações muito interessantes e
verdadeiras, de mistura com conteúdos de caris panfletário, repassadas de
uma aparente demagogia, que me deixou meio cabreiro!!
Fazer agricultura não precisa de tanta conversa.
Aliás, devemos estar preparados para vermos que os próximos patrões de
grande parte da agricultura serão as estruturas a criar pelos atuais Bancos.
Reconheceram finalmente, depois dessa onda de Banco que engole Banco, que a
mais valia da produção de alimentos é muito melhor que os rendimentos
financeiros de parceria com ondas inflacionárias.
Foi fácil desmontar os pequenos agricultores e agora tomarão as rédeas da
produção com métodos e tecnologias modernas, mas sem o tradicional Jeca
Tatu, que não teve culpa de perder a corrida.
A onda capitalista não parou ainda e vai demonstrar como se domina o mundo
pela boca. São coisas sérias e imparáveis. São realidades que avançam com
todos os direitos reconhecidos em cartório. Vai ter muito choro , mas de
nada adiantará.
A chance que resta para os não participantes, é a sensibilização desse poder
para que destribua suas atividades de forma humanitária e inteligente,
reformando erros do passado e do presente, para que não sejamos assolados
por revoluções que sempre atrasam a Humanidade.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]



- Original Message - 
From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED]
To: irriga-l@feis.unesp.br
Sent: Saturday, February 12, 2005 4:48 PM
Subject: Re: [irriga-l] Se a educacao rural fizesse os deveres de
casaos problemas os problemas da agricultura estariam solucionados.


 Caro Colega Jorge Júlio de Sousa

 Agradeço pela gentileza da sua contribuição ao debate.

 Envio-lhe textos adicionais (anexo) relacionados

[irriga-l] Re: [irriga-l] Associação de Bombas

2005-02-02 Por tôpico jorge júlio de sousa
Prezado Guilherme,

Sua frase :


 Eu sei que tecnicamente é
 correto, porém alguém tem alguma experiência neste sentido, já que a
 redução no custo de aquisição será elevado.,


deve ser ponderada .
Só será tecnicamente correto se cada uma das bombas tiver asseguradas as
condições de trabalho com rigoroso controle do elemento  Pressão de
serviço.
Se cada uma delas tiver pressões de serviço diferentes, pode crer que terá
graves e insolúveis problemas.

Quando lhe falo de rigoroso controle da pressão de serviço, é rigoroso
mesmo!
Se não fôr exata a pressão de serviço, todos, os ínfimos, ou pequenos, ou
médios desvios, trabalharão contra o seu projecto.
Voltando ao técnicamente correto, ele só existe no papel.
Duas bombas iguais, montadas em dois motores iguais, saídas da mesma linha
de montagem, frequentemente têm comportamentos diferentes por causa ,ora dos
rolamentos, dos enrolamentos eletricos, dos factores de escorregamento, do
aquecimento de cada motor, de seu rendimento de trabalho da resistência
eletrica do balanceamento de seus componentes, fornecimento de energia,
contatos eletricos da chave de ligação, conexões da fiação, perdas através
delas, distâncias de cabos, e por aí vai um monte de fatores aleatórios
que você compra e não lhe informam que existem e que têm influencia no seu
propósito. Foram poucos os fatores que lhe enumerei, mas basta um rolamento
travado para lhe dar a maior dor de cabeça.
Ah! esqueci de referir fenômenos de cavitação e corrosão do rotor de forma
também completamente aleatória, pois depende da consistência do material de
construção dos rotores e das volutas onde a implosão se dá, arrancando
pedaços de metal e destruindo progreessivamente as bombas, seu rendimento,
aumentando o consumo e fazendo  ainda o que será pior:

O pior que acontece é que se de suas bombas, supostamente bem calculadas e
com o tal rigor de pressão igual para todas.
Se de todas, uma capengar por algum de inumeros fatores aleatórios, se ela
reduzir sua própria pressão em alguns escassos mca de pressão pode ter sua
vazão bloqueada pela pressão criada pelas outras , significando aquecimento
da bomba, diminuição de vazão ou anulamento da vazão , uma vez que as outras
significarão uma rolha hidraulica para essa bomba em colapso.
Ou seja, Uma grande armadilha para você economizar no inicio e dar
assistência o resto da vida útil do sistema.
Agravado e em muito, por pivots de dimensão diferente, com cotas diferentes,
enfim, haja técnica para que tudo isso dê certo com a tranquilidade e
robustez que você deve vender ao dono dos pivots. Um conselho: Saia dessa.
Como resolver o assunto?
Estabeleça outro tipo de equação económica onde a segurança e economia sejam
reais e não interdependam tanto uma da outra.
Me envie o croquis. Acho o desafio interessante. Terei uma solução
alternativa.
Um Abraço a todos .
Jorge de Sousa
Pivot Central Ind. Com.
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212228






- Original Message - 
From: Guilherme Busi de Carvalho [EMAIL PROTECTED]
To: irriga-l@feis.unesp.br
Sent: Wednesday, February 02, 2005 12:04 PM
Subject: [irriga-l] Associação de Bombas


 Prezados senhores,

 Fiz um projeto de irrigação para 3 pivôs centrais e enviei para as
 empresas fornecedoras.

 Como a adutora do projeto é longa, 4.000 metros no total, fiz com
 adutora única, porém dimensionado para funcionamento simultâneo com
 bombas independentes, que poderão funcionar em paralelo, ou não,
 dependendo da necessidade de operação.

 Como os equipamentos possuem áreas diferentes as bombas possuem vazões
 distintas, as empresas me questionaram sobre o funcionamento de
 associação de bombas diferentes em paralelo. Eu sei que tecnicamente é
 correto, porém alguém tem alguma experiência neste sentido, já que a
 redução no custo de aquisição será elevado.

 Atenciosamente,

 Eng° Agro° Guilherme Busi de Carvalho
 (19) 8122-4623


==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


 Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
 [EMAIL PROTECTED]
 e no corpo da mensagem digite:

 unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

 Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista.


==



==
Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
[EMAIL PROTECTED]
e no corpo da mensagem digite:

unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista.
==


Re: [irriga-l] Novos projetos de irrigacao

2005-01-19 Por tôpico jorge júlio de sousa

Oi todo mundo.

Alguem poderia explicar abaixo  o pormenor de 63.000.000 m³/s para 1760
hectares?
Tem mais terra para inundar, ou vamos competir com o Tsunami?
Num site de irrigação esses detalhes saltam á vista e parece que estão
errados!

 Conforme a previsão da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, o
 projeto vai beneficiar 1.760 hectares com volume de irrigação de 63
 milhões de metros cúbicos por segundo.

Um abraço para todos.
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]

- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada
irriga-l@feis.unesp.br
Sent: Wednesday, January 19, 2005 9:41 AM
Subject: [irriga-l] Novos projetos de irrigacao


 Olá bom dia!

 Acompanhe algumas boas noticias do nosso setor...

 Abracos a todos

 Fernando Tangerino

 **
 Sudeste de Tocantins terá projeto hidroagrícola
 Palmas - Esta no Plano Plurianual do Estado para 2005 a implantação
 de um projeto de irrigação no município de Arraias. O início da obra
 depende ainda da realização de uma licitação, que está prevista para
 acontecer ainda este ano.

 Conforme a previsão da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, o
 projeto vai beneficiar 1.760 hectares com volume de irrigação de 63
 milhões de metros cúbicos por segundo.

 O projeto prevê o barramento no Rio Arraias-Eixo 16, e a construção
 de uma mini-usina hidrelétrica, com potência de 490 Kw por
 hora.Segundo estimativa do Governo Estadual, a instalação dos
 projetos podem desenvolver a economia da região e ampliar a produção
 na área de piscicultura e fruticultura. (E.A.)
 http://www2.jornaldotocantins.com.br/economia/7.htm


 Codevasf estudará apoio à reforma agrária
 A Companhia para o Desenvolvimento dos Vales do Rio São Francisco e
 do Rio Parnaíba (Codevasf) está encarregada de estudar formas de
 apoio à reforma agrária. Em reunião segunda-feira no Palácio do
 Planalto, o presidente Lula tratou do assunto com o presidente da
 Codevasf, Luiz Carlos Everton de Faria. A parceria visa acelerar a
 aquisição, a baixo custo, de terras para reforma agrária na região
 do vale do rio São Francisco.

 Conversou-se sobre a possibilidade de a Companhia disponibilizar,
 por meio de concessão de uso, terras para assentamento de reforma
 agrária com irrigação, informou o porta voz da Presidência da
 República, André Singer. O presidente da Codevasf apresentará
 estudo sobre a situação das terras da companhia, a viabilidade e o
 tipo de produção agrícola que pode ser desenvolvida nessas áreas.

 Nesta terça-feira, o presidente Lula recebeu o presidente da
 Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, que apresentou o balanço
 anual da empresa e as perspectivas de investimento em 2005. Nesta
 quarta-feira, o presidente viajará para Tabatinga (AM), onde
 relançará o Projeto Rondon e, em seguida, terá encontro na cidade de
 Letícia, na Colômbia, com o presidente Álvaro Uribe. Na quinta-feira
 (20), Lula receberá o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), e
 o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros.
 http://www.uai.com.br/uai/noticias/agora/nacional/147870.html



 --
 Fernando Braz Tangerino Hernandez
 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
 DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos
 Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)
 Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
 15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
 Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
 www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php (Institucional)
 www.agr.feis.unesp.br/fbth.php (Home page pessoal)
 MSN Messenger - [EMAIL PROTECTED]
 Skype - fernando_tangerino

 **
 ATENÇÃO / ATTENTION
 As informações contidas nesta mensagem são confidenciais e
 protegidas pelo sigilo legal. A divulgação, distribuição ou
 reprodução deste documento depende da autorização do emissor. Caso
 V. Sa. não seja o destinatário ou preposto, fica, desde já,
 notificado que qualquer divulgação, distribuição ou reprodução é
 estritamente proibida, sujeitando-se o infrator às sanções legais.
 Caso esta comunicação tenha sido recebida por engano, favor avisar o
 emissor imediatamente. Obrigado pela cooperação.
 The information contained in this message is strictly confidential.
 If you are not the intended recipient of this message or an agent
 responsible for delivering it to the intended recipient, you are
 hereby notified that you have received this communication in error,
 and that any dissemination, distribution, retention or copying of
 this communication is strictly prohibited. If that be the case,
 please reply and notify the sender immediately. Thank you for your
 cooperation.





==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


 Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
 [EMAIL PROTECTED]
 e no corpo da mensagem digite:

 unsubscribe irriga

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-07-01 Por tôpico Jorge



Prezado Marcos,

Embora não seja definitiva , a presente opinião 
para resolver seu assunto, passa pelo seguinte, tendo em conta os dados que me 
fornece:
Primeiro, a área total irrigada, deve ter á 
sua disposição suficiente água para um grupo de culturas em rotação. 
Provávelmente, algumas exigem menos água , outras exigem mais.
Não seria um exagero escolher a cultura mais 
exigente para todos os pivots ao mesmo tempo. Dependendo do momento comercial, 
essa pode ser a cultura mais cara em termos de consumo de água , mas pode ser 
também a mais rentável em virtude de momento favorável de venda de seu 
produto.
Portanto, escolha as culturas e defina o consumo de 
água.

O abastecimento dessa água, deve previlegiar a 
fonte que está mais próxima, e menos profunda, bem entendido, águas boas para 
irrigação.
A parcela que faltar, que seja a menor possível , 
se a mesma for de longa distância e de grande profundidade ou 
desnível.
Depois da água barata acabar, use o complemento com 
água mais cara, que significa com maior consumo de energia em watt por m³ ou Cv 
por m³ ou outra comparação que seja adequada.
Para o bombeamento, use de preferência o maior 
tempo possível, 24 horas por dia, para repor a parcela de água cara. Esta 
orientação vai permitir usar tubos de menor diâmetro e portanto com tendência a 
serem mais baratos, mantendo a qualidade e durabilidade.
Faça ensaios para verificar se o reservatório tem 
dimensão suficiente para servir como amortecedor desses caudais sem que 
tenha pontos mortos ,ou seja sem que falte água durante a operação dos pivots em 
regime mais exigente.
Para tanto é fundamental conhecer a capacidade 
minima da fonte mais barata, dimensionar o complemento e dividir 
essecomplemento pelas 24 horas, sem transvazar o reservatório nem faltar 
água.
Eventualmente poderá ter de usar sensores de nível 
para ordenar o complemento com água cara.
Depois de quantificar os volumes por hora de cada 
origem de água, partiremos para a escolha dos equipamentos que fazem essa tarefa 
com o menor consumo de energia, ao nivel das motobombas, bem como a ecolha da 
tubulação de resistência adequada e de diâmetro que propicie a menor perda 
de carga de forma econômica. Este é um exercício que tem a ver com seu bolso e 
com o planejamento global das suas culturas.
Presumo nestas recomendações que o seu planejamento 
será para a mais intensa utilização possível dos seus equipamentos, de duas a 
três culturas anuais, dependendo claro , de seus ciclos culturais e de sua 
inserção nas épocas culturais.
Quanto ao dimensionamento das adutoras, teria de me 
fornecer o desenho de seu trajeto para avaliar melhor em qual deles as águas 
serão bombeadas em conjunto e, a partir de onde elas se separam para cada pivot. 
Nem sempre será necessário ter a vazão somada dos três pivots. Mas isso depende 
de mais informações suas.
Todos os trajetos têm seu óptimo a encontrar. Os 
desníveis também são importantes, assim como as mudanças de de rumo , curvas, 
lombas, etc, que podem exigir dispositivos adequados para ultrapassar 
dificuldades de condução da água.

Não tome estas sugestões como soluções imediatas. 
Elas apenas pretendem lhe indicar que há diversas soluções que poderão ser 
usadas com sucesso por vezes equivalente.
Um pequeno croquis que possa me enviar por fax 
0xx3838212228 será de grande utilidade para a discussão.
Na medida em que o deseje, poderei reproduzir 
esse croquis para a irriga-L de forma a ampliar informações para o grupo e de 
forma a suscitar outras cooperações e sugestões.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]



  - Original Message - 
  From: 
  Marcos Alves Ferreira 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, July 01, 2004 9:55 
  AM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  
  Caro Jorge, recorro a sua experiência em Pivos e 
  peço alguma opinião a respeito do seguinte "problema":
   Quando se deseja dimensionar 
  um sistema de adução para abastecimento de pivos, levando-se em conta 
  um´reservatorio que já possui uma vazão de entrada, quais os criterios que 
  devemos atentar para tornar a solução mais economica possível? 
  Resumindo: Temos três pivos os quais retiram água 
  de um reservatorio. Este por sua vez é abastecimento por um corrego, o qual 
  não possui vazão suficiente para para atender a demanda dos pivos. No entanto 
  existe um segundo corrego (este com alta vazaõ) o qual ira abastecer o 
  reservatorio. Quais os criterios para dimensionamento deste adução 
  (corrego-reservatorio)? Podemos e devemos utilizar o volume úitl (volume 
  oriundo da profundidade de sucção)? A adução necessariamente deve ter a vazão 
  igual ao somatorio dos três pivos?
  Agradeço desde já as sugestões.
  
  Engº Agricola Marcos Alves
  [EMAIL PROTECTED]
  
  
  
- Original Message - 
From: 
Jorge 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, June 26, 2004 10:14 
PM
Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-27 Por tôpico Jorge



Certo, Fernando. 

Há muito ainda a considerar e o assunto é bem 
extenso. Grato pela apreciação. Contem comigo para a participação nos 
assuntos.
Tenham um bom final de semana
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


  - Original Message - 
  From: 
  Fernando 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, June 27, 2004 6:17 PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  Jorge,  Concordo com suas colocações 
  a respeito dos projeto falidos e do bom senso ao se projetar 
  sistemas. Não quis esgotar o assunto com minhas 
  considerações; seria muita pretensão de minha parte. A intenção foi somente 
  mostrar que há etapas preliminares para se chegar ao projeto hidráulico, que é 
  importantíssimo sem sombra de dúvida. Excelente mensagem 
  a sua, obrigado pela aula. É ótimo que haja esse nível de discussão nesta 
  lista, pois nos ajuda a crescer como profissionais.Abraços e até a 
  próximaFernandoJorge escreveu:
  


Prezados Colegas ,

De acordo com as 
explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas 
considerações a respeito de lâmina maior ou menor. 
Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
Resumindo:  
Deve-se planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da 
PLANTA, do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos 
hidráulicos, conforme as coerentes observações do 
Jorge.Fernando 

acrescento 
que qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , 
que óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot 
conseguir uma aplicação de lâmina baixa, em caso 
especial de elevada velocidade de translação, o que é outro erro de 
construção tendo em conta a economia de projeto.
Os limites construtivos têm assim uma 
possibilidade imensa de opções , mas com resultados não constantemente 
económicos. Cada diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos e 
eles não são baratos. 
É necessária uma grande criatividade para a 
construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a 
necessária resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo 
consumo energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e 
riscos diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, 
lâminas diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras 
circunstâncias que influenciam o sucesso ou insucesso de uma 
exploração.
Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" 
desde que se usem os conhecimentos mais modernos de todos os setores 
das engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem 
formados e informados.
Diria que o Brasil teve oportunidade de 
aprender com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu 
muito com os erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores 
resultados.
É no entanto um caminho com "pedras para 
tropeçar" caso não se atendam a critérios com a observancia 
cientifica.
Se por um lado o Brasil tem um dos maiores 
parques de maquinário Pivot do Mundo, é também por aqui que 
encontramos um dos maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não 
atenderem, no todo ou em parte, ás tais regras económicas que em seu 
conjunto propiciam o sucesso dos empreendimentos.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]



- 
Original Message - 

  From: 
  Fernando 
  
  To: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: 
  Saturday, June 26, 2004 12:19 PM
  Subject: 
  Re: [irriga-l] Lamina para Pivos
  Caro Marcos, Gostaria de 
  acrescentar mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal 
  bastante coerentes. Deve-se considerar as 
  características do solo em que será implantado o pivô, e as 
  características fisiológicas das culturas que serão implantadas. As 
  características mais importantes são a velocidade de infiltração e a 
  capacidade de armazenamento de água. Com relação 
  ao solo: Caso a intensidade de aplicação do pivô 
  ultrapasse a velocidade de infiltração, haverá perda de água por 
  escorrimento superficial (runoff). Caso a lâmina 
  d´água total ultrapasse a capacidade de armazenamento, haverá perdas de 
  água por percolação (drenagem abaixo da camada de raízes). A percolação só 
  é benéfica se for planejada, em casos específicos, tais como no manejo da 
  salinidade do solo. Com relação à 
  cultura: Há casos em que as culturas necessitam da 
  aplicação freqüente e em baixa quantidade, e casos em que ocorre 
  justamente o contrário. Há, também necessidades diferenciadas ao longo do 
  ciclo, tanto em termos de quantidade como de 
  frequência. Cito

Re: [irriga-l] Lamina para Pivos

2004-06-26 Por tôpico Jorge




Prezados Colegas ,

De acordo com as 
explicações dos colegas penso que ainda poderemos tecer algumas considerações a 
respeito de lâmina maior ou menor. 
Pegando no último parágrafo do Fernando, que transcrevo abaixo,
Resumindo:  Deve-se planejar a lâmina 
d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, do CLIMA e do do 
SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, conforme as coerentes 
observações do Jorge.Fernando 


acrescento que 
qualquer pivot pode ter sua lâmina definida como elevada, como exemplo, 20 mm/dia em 24 horas , que 
óbviamente em termos de fabricação é um exagero, e mesmo nesse pivot conseguir 
uma aplicação de lâmina baixa, em caso especial de 
elevada velocidade de translação, o que é outro erro de construção tendo em 
conta a economia de projeto.
Os limites construtivos têm assim uma possibilidade 
imensa de opções , mas com resultados não constantemente económicos. Cada 
diversão matemática ou hidraulica, tem seus custos e eles não são baratos. 

É necessária uma grande criatividade para a 
construção de equipamentos que atendam a todos os quesitos , desde a necessária 
resistência aos esforços solicitados em trabalho, passando pelo consumo 
energético, durabilidade face ás condições de possíveis corrosões, e riscos 
diversos por uso inadequado, aplicando, por exemplo do Fernando, lâminas 
diversas fora das necessidades do momento de cada cultura, e outras 
circunstâncias que influenciam o sucesso ou insucesso de uma 
exploração.
Não chega a ser " um bicho de sete cabeças" desde 
que se usem os conhecimentos mais modernos de todos os setores das 
engenharias envolvidas, mas cada vez mais, é campo de especialistas bem formados 
e informados.
Diria que o Brasil teve oportunidade de aprender 
com os acertos de muitos e bons profissionais , mas também aprendeu muito com os 
erros e desacertos , nas tentativas de alcançar os melhores 
resultados.
É no entanto um caminho com "pedras para tropeçar" 
caso não se atendam a critérios com a observancia cientifica.
Se por um lado o Brasil tem um dos maiores parques 
de maquinário Pivot do Mundo, é também por aqui que encontramos um dos 
maiores "Cemitérios " de projetos falidos por não atenderem, no todo ou em 
parte, ás tais regras económicas que em seu conjunto propiciam o sucesso dos 
empreendimentos.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]



- Original Message - 

  From: 
  Fernando 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, June 26, 2004 12:19 
  PM
  Subject: Re: [irriga-l] Lamina para 
  Pivos
  Caro Marcos, Gostaria de acrescentar 
  mais duas às observações do Fernando Tangerino, por sinal bastante 
  coerentes. Deve-se considerar as características do 
  solo em que será implantado o pivô, e as características fisiológicas das 
  culturas que serão implantadas. As características mais importantes são a 
  velocidade de infiltração e a capacidade de armazenamento de 
  água. Com relação ao solo: 
  Caso a intensidade de aplicação do pivô ultrapasse a velocidade de 
  infiltração, haverá perda de água por escorrimento superficial 
  (runoff). Caso a lâmina d´água total ultrapasse a 
  capacidade de armazenamento, haverá perdas de água por percolação (drenagem 
  abaixo da camada de raízes). A percolação só é benéfica se for planejada, em 
  casos específicos, tais como no manejo da salinidade do 
  solo. Com relação à cultura: 
  Há casos em que as culturas necessitam da aplicação freqüente e em baixa 
  quantidade, e casos em que ocorre justamente o contrário. Há, também 
  necessidades diferenciadas ao longo do ciclo, tanto em termos de quantidade 
  como de frequência. Cito, como exemplos, duas culturas: 
  alface e café.  No caso da alface, o que nos interessa 
  são as folhas. Portanto, há necessidade de irrigações diárias ou a cada dois 
  dias, em baixa intensidade.  No caso do café, o que 
  interessa são os frutos maduros, colhidos no ponto certo. Como a planta dá 
  várias floradas e o número destas é influenciado diretamente pela 
  disponibilidade de água e outras variáveis climáticas, a estratégia aqui é 
  diferente. Há muitos casos observados no campo, 
  mostrando que a irrigação de alta frequência pode prejudicar a qualidade da 
  bebida, devido ao maior número de floradas e à consequente irregularidade de 
  maturação dos frutos.Resumindo:  Deve-se 
  planejar a lâmina d´água do pivô de acordo com as características da PLANTA, 
  do CLIMA e do do SOLO. Aí, então, entramos com os cálculos hidráulicos, 
  conforme as coerentes observações do Jorge.Fernando-- 
Fernando Campos Mendonça
UNOESTE - Univ. do Oeste Paulista
Fac. de Ciências Agrárias
Rod. Raposo Tavares, km 572
19067-175 Presidente Prudente-SP 
(18) 229-2000 rm 2109 / 229-2024 (fax)Fernando Braz 
  Tangerino Hernandez escreveu:
  Olá 
Marcos, boa tarde! 
Impossivel te responder esta pergunta sem conhecer a regiao em que vc 
está. A resposta está em função da evapotransp

[irriga-l] Re: [irriga-l] Qualidade da água

2004-05-31 Por tôpico Jorge



Prezado Edivaldo,

Como pode ver, outras achegas vão contornando o 
problema reunindo experiências.
Ninguém sabe tudo de tudo , mas sempre alguém sabe 
algo de alguma coisa.
Se o seu canal de chamada for eventualmente em 
cascata, o que me parece algo raro, e se seu problema for ferro que depois de 
arejado e oxidado vai se depositando , então pode contar com essa solução talvez 
parcial do seu problema, mas se o seu canal de chamada for em nível com as águas 
de um rio ou córrego, não vejo como fazer arejamento a não ser mecânicamente, e 
aí já terá um custo.
Mas entre outras tentativas se tiver de usar 
quimica e errar nessa quimica, conforme resposta do colega Ronaldo, você terá um 
"tiro pela culatra" que deve significar que o sistema não será muito seguro e 
trará em seu bojo um razoável risco de ineficácia, para não o chamar de 
arcaico.
Palavras á parte, insisto que seus cuidados na 
avaliação do método a empregar, devem priorizar a identificação do tipo de 
resíduos a remover e então partir para equipamentos ou procedimentos 
pertinentes.
Aproveitando a indicação de Ronaldo, sobre 
hidrociclones , eles servem para remoção de detritos de peso específico superior 
ao peso do liquido bombeado. Resíduoa de peso inferior, geralmente orgânicos, 
ficam no centro do turbilhão e são concentrados nos filtros entupindo os mesmos 
com maior velocidade.
Como pode apreciar, nem tudo o que hoje está 
escrito sob a forma de ciência, pode ou deve ser levado á letra.
Existem muitos trabalhos escritos por profissionais 
compertentes á sua época, mas cujo conteúdo evoluiu, fazendo com que novos 
conceitos tenham substituido procedimentos e equipamentos.
Ciência não é própriamente dogmática, nem 
sacerdotal. Ela evolui constantemente, razão pela qual em seu interior 
documental você encontra espaço para "tiros de culatra" e para "acaismos" 
e "ineficácias".
São inúmeras as obras de Hidraulica no Brasil que 
estão formalmente corretas pelas regras de outrora e que são no seu conjunto " 
Elefantes Brancos" de uma ineficácia assombrosa tanto técnica quanto económica. 
Todas elas com assinatura de profissional competente á época.
Aguardamos mais dados que possam definir seu 
problema.
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]







  - Original Message - 
  From: 
  Ronaldo 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, May 31, 2004 9:03 AM
  Subject: Re: [irriga-l] Qualidade da 
  água
  Edivaldo escreveu:
  



Prezados colegas do grupo de discussão
Gostaria de saber a respeito de como melhorarar a 
captação da água em sistemas de irrigação localizada. A quantidadede 
sólidos em suspensão na água aumenta a perda de carga em filtros e para 
diminuir a captação desses sólidos poderia adotar um canal de chamada 
fazendo diminuir a velocidade da água e sedimentar os sólidos. Pois bem, 
gostaria de saber como pode ser construído o canal de chamada. Alguém 
conhece alguma literatura a respeito?
Desde já agradeço.

Edivaldo Casarini
Caro Edivaldo,O conhecimento da 
  granulometria dos sólidos em suspensão ajudaria na tomada de decisão para 
  adoção de medidas mitigativasfalo em medidas mitigativas pois vejo que 
  essas têm a função de reduzir a pressão sobre o sistema de filtragem que 
  vc. tenha. Alternativas clássicas para redução de sólidos em suspensão são o 
  hidrociclone e os tanques de decantaçãonão sei se o Jorge de Souza os 
  classifica como arcaicos ou de eficácia reduzida..as vezes medidas 
  simples, como o uso de queda d'água em degraus para reduzir por oxidação 
  natural de níveis de ferro na água, se não de eficiência completa ajudam a 
  reduzir o custo do tratamento principal.no caso do exemplo do ferro, o 
  tratamento principal comumente é a aplicação de um oxidante (cloro) ou 
  sequestrante (polímeros); no caso do cloro, as vezes o tiro sai pela 
  culatracomo julgar o arcáico?. No caso de tanques de decantação o seu 
  dimensionamento é simples e baseado no tempo de decaimento de 
  partículas...há quem aponte como inconveniente desses tanques o fato de 
  poderem ampliar o potencial de entupimento de causa biológica..vamos 
  aguardar mais posicionamentos.-- 
Ronaldo S. Resende
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Av. Beira-mar, 3250
CEP 49025-040 Aracaju - Se
Tel. (79) 226-1354 Fax (79) 226-1369
Cel.: (79) 9987-8891



[irriga-l] Re: [irriga-l] Qualidade da água

2004-05-30 Por tôpico Jorge



Edivaldo,

Oreferido canal de chamada, dificilmente 
poderá ser qualificado para a função que deseja de diminuir os sólidos em 
suspensão que afetam todas as irrigações localizadas tipo gotejamento, exudação 
ou micro aspersão.
O canal de chamada de um rio pode contribuir para 
evitar um entulhamento do mesmo quando ele é construido num sentido oblíquo e 
oposto ao da correnteza, de forma a evitar o acúmulo de lixo grosseiro junto á 
captação, válvula de pé, bomba submersa ou outro equipamento 
equivalente.
Nesse canal você pode exercitar sua criatividade 
interpondo telas de malha mais ou menos fina de acordo com o lixo que 
pretende evitar. Aquele lixo visivel e grosseiro. 
Ainda poderá intercalar tanques de sedimentação nos 
quais a velocidade da água seja diminuida, o que implica uma secção de certo 
modo alargada para permitir que alguns tipos de sedimentos não sejam 
arrastados.
Quanto ás partículas menores que são as que vão 
acabar alojadas nos filtros de areia , filtros de tela ou de anéis, essas terão 
de ser contidas nesses dispositivos. 
Transferir essa função para sistemas de filtragem 
na sucção, seria técnicamente possível mas de resultado económico certamente 
pior que um bom sistema de filtragem de marca confiável e dimensionado 
adequadamente através de um projeto de profissional competente.
Além desse cuidado , é claro , a boa e adequada 
manutenção para limpeza , é imprescindível.
Esta é uma visão prática do assunto. Seja 
previdente e não confie em sistemas arcaicos ou de eficácia reduzida. Sua 
irrigação poderá se transformar em um grande problema se deixar sob risco de má 
filtragem.
Outras opiniões poderão contribuir para que tenha 
uma solução do seu problema.
Caso tenha mais dados sobre o tipo de sólidos em 
suspensão aguardo sua informação.
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


- Original Message - 

  From: 
  Edivaldo 
  To: Discussão 
  Sent: Sunday, May 30, 2004 5:33 PM
  Subject: [irriga-l] Qualidade da 
  água
  
  Prezados colegas do grupo de discussão
  Gostaria de saber a respeito de como melhorarar a 
  captação da água em sistemas de irrigação localizada. A quantidadede 
  sólidos em suspensão na água aumenta a perda de carga em filtros e para 
  diminuir a captação desses sólidos poderia adotar um canal de chamada fazendo 
  diminuir a velocidade da água e sedimentar os sólidos. Pois bem, gostaria de 
  saber como pode ser construído o canal de chamada. Alguém conhece alguma 
  literatura a respeito?
  Desde já agradeço.
  
  Edivaldo Casarini
  


Re: [irriga-l] Primeiro contato

2004-05-22 Por tôpico Jorge
Luis Fernando,

Seu termo dispersores estará correto pois imagino que se refere á
dispersão da água, como tambem poderia referir o termo aspersão o que pode
englobar qualquer dispositivo em uso para o efeito de irrigação ou
nebulização.
Presumo que esteja se referindo a bicos de micro aspersores, redução de
vazão por incrustrações de materiais carreados pela água, o mesmo fenômeno
para gotejadores .
Mas também poderá estar com algum problema em aspersão convencional , enfim
pode definir um campo mais restrito de seu interesse?
Embora não tenha conhecimento de uma pessoas ou várias pessoas com o
problema específico de entupimento possolhe dizer que é comum encontrar
entupimentos diversos em qualquer irrigação , desde Canhões, Pivots, Micro
Aspersão, Gotejamento etc. Até Mangueiras e Tubulações de grande diâmetro
têm entupido.
Cada uma situação tem seus problemas específicos.
Penso que se definir um certo tipo de equipamento, e algumas razões para
entupimentos todos os colegas  poderão dar uma achega ao seu assunto com
mais propriedade.
Atenciosamente,
Jorge de Sousa

- Original Message -
From: Luiz Fernando Charbel [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, May 22, 2004 11:48 AM
Subject: [irriga-l] Primeiro contato




   Olá, meu nome é Luiz Fernando e estou começando a participar junto com
vcs
 desta lista de discussões. Espero poder contribuir nas discussões.
 Gsotaria de iniciar perguntando:

 Alguém tem tido (ou conhece alguém) problema com intupimento nos
disperssores
 de irrigação?
 Gostaria também de falar sobre reúso de água para irrigação.

   Atenciosamente,  L.F.


==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


 Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
 [EMAIL PROTECTED]
 e no corpo da mensagem digite:

 unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

 Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista.


==


==
Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
[EMAIL PROTECTED]
e no corpo da mensagem digite:

unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista.
==


[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] apresentação

2003-12-02 Por tôpico Jorge



Lucilene,

Para não invadir a irriga-L com assunto puramente comercial, 
você teria um e-mail disponível para enviar algum correio 
eletrónico?

Atenciosamente,

Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
Pivot Central Ind. Com.
0xx3838212224

  - Original Message - 
  From: 
  Lucilene 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, December 02, 2003 1:17 
  PM
  Subject: [irriga-l] Re: [irriga-l] 
  apresentação
  
  boa tarde
  Meu endereço de correspondencia é:
  Lucilene Darroz Domhof
  Rua: Rota dos Imigrantes, 605 CP 61
  Holambra- SP
  CEP 13.825-000
  
  
- Original Message - 
From: 
Guilherme Lacerda 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:46 
PM
Subject: Re: [irriga-l] 
apresentação
Lucilene,MAnde seu endereço para mandarmos material e 
amostras.Lucilene wrote:

  
  

  Boa tarde a todos...
  Sou Lucilene, moro em Holambra e trabalho em 
  uma Empresa do Ramo da Agrifloricultura localizada em diversas regiões do 
  Estado de São Paulo e Minas gerais.
  Sou atualmente responsavel pelo depto de 
  Segurança e Meio Ambiente desta Empresa e estou me preparando para iniciar 
  um trabalho de estudo em nosso sistema de irrigação em prol do meio 
  ambiente, ou seja, eliminar o desperdicio de agua na irrigação. Atualmente 
  faço pos graduação em "sistemas e gestão ambiental em sistemas agricolas" 
  - na UFLA em Lavras
  Atualmente, na area de flores 
  utilizamos a irrigação convencionale estamos em fase de teste 
  em algumas culturas com gotejamento. Na agricultura utilizamos pivô 
  central, tem menor impacto, mas ainda temos muito a melhorar.
  
  Se puderem contribuir com sugestões, 
  textos sobre os imapctos da irrigação no meio ambiente e também sobre as 
  tecnicas de irrigação que visem uma melhor eficiencia e também a 
  preservação ao meio ambiente, ficarei agradecida.
  Achei interessantissimo a qualidade de 
  informações do site e endereços sugeridos pelo Fernando. 
  
  Obs: Já morei ai na região (Andradina) e 
  conheço esta belissima cidade, inclusive tenho familiares que moram 
  ai.
  
  Um abraço
  Lucilene Ap. Darroz DomhofDeto de 
  Segurança do TrabalhoTerra VIvavisite nosso site:www.produtosterraviva.com.br-- 
 
Guilherme Giorgi de Lacerda Soares.
Tel.: 55-11-6915 8288; Fax: 55-11-6914 7320 
Mailto:[EMAIL PROTECTED] 
		
http://www.ruralnet.com.br

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[irriga-l] Re: [irriga-l] Metodologia para determinação de Kc em pomares...

2003-09-02 Por tôpico Jorge
 primeiros anos, sombras grandes.
E podem e devem ser analisadas as suas condições de Evaporação e
Transpiração.
O progresso das observações anuais vai contribuir para a criação de indices
aplicáveis por anos de crescimento ou por área de projeção da copa, que me
parece mais adequado.

Um abraço a todos
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]





- Original Message -
From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, September 02, 2003 2:48 PM
Subject: [irriga-l] Metodologia para determinação de Kc em pomares...


 Caro amigos da lista...a sugestão do amigo Jorge é muito interessante.
 Com o uso de cobertura plástica, ou outro material impermeável,
 pode-se facilmente isolar a evaporação da transpiração. Porém estudos
 devem ser realizados, com o objetivo de selecionar o material que
 interferirá o mínimo possível na transpiração natural da planta.
 Portanto, sugiro outra metodologia para se atingir o mesmo resultado.
  Instala-se dois lisimetros no pomar, um na linha de plantio com uma
 planta de interesse dentro, e outro lisimetro no espaço entre linhas
 de plantio com solo nu. A irrigação deverá ser feita em área total
 (dentro e fora do lisímetro), e com boa uniformidade de distribuição.
 Dessa forma estabelecerá um microclima único dentro do pomar, evitando
 o efeito oásis nos lisímetros e nos bulbos molhados que se forma por
 sistemas localizados.
 Dessa maneira, sabendo-se o consumo de água de um solo nu, pode-se
 considerar o mesmo consumo para o solo dentro do lisímetro com planta,
 e diante disso subtrair do peso total (do lisimetro com planta) e
 obter-se a transpiração.
 Sabendo o quanto o solo nu consome de água por evaporação, facilmente
 se sabe o quanto por evaporação todo espaçamento da cultura consome.
 Somando-se a isso o consumo transpirado, obtém-se o consumo total, ou
 seja, a evapotranspiração da cultura. Aí sim, dividi-se esse consumo
 total em litros, pela área do espaçamento da cultura em m2 (como
 sugerido inicialmente pelo Amigo Flávio do IAC) e obtém-se a ETc em
 mm.  Kc=ETc/ETo
 Usando essa metodologia, obtém-se o coeficiente de cultivo (Kc) para
 pomares com plantas isoladas, e também o consumo das mesmas em litros
 por planta. Diante disso, facilmente adequaríamos uma metodologia para
 coeficiente de cobertura (Kr), pois saberíamos exatamente o quanto
 aplicar isoladamente em uma planta por sistemas localizados.

 Portanto, não descarto a sugestão do Jorge...mas, os estudos dos
 plásticos sugeridos por ele, para serem realizados precisam de uma
 base de comparação e que neste caso poderia ser esta metodologia acima
 mencionada.

 Um ponto falho que pode ser levantado nesta metodologia, é que está
 sendo desprezado o sombreamento da copa...que reduz a evaporação de
 água do solo nu na região sombreada pela planta (projeção da copa em
 citros e café por exemplo, e sombra da espaldeira no caso de
 maracujazeiro e videira por exemplo). Mas, nesse caso, a metodologia
 erra para mais, superestimando o consumo da cultura. Uma forma para
 isolar esse erro, pode ser discutido posteriormente.
 Obrigado.

 Jose Alves Junior
 Engenheiro Agronomo pela FEIS/UNESP e Doutorando em Irrigacao e
 Drenagem na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
 ESALQ/USP, Departamento de Engenharia Rural. 13418-900.
 Piracicaba - SP. Fone: res:(19) 34326043, sala: (19)34294217 - ramal:
 266. E-mail: [EMAIL PROTECTED]
 http://www.sivie.hpg.ig.com.br/jose.htm


==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


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==

==
Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


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[irriga-l] Re: [irriga-l] Discussão da semana: Ke + Kcb = Kc

2003-09-01 Por tôpico Jorge
Prezado José,

Mais uma dica sobr o ponto1- Cobertura com plastico do lisimetro.

Embora se possa chegar a uma cobertura eficaz do lisimetro em termos de
tornar cativa a evaporação do terreno, ficaria ainda uma necessidade de
reproduzir com fidelidade as condições térmicas desse lisimetro tampado com
plástico e sombreado com outra cobertura a uma pequena altitude.
Ou seja:
Os materiais a usar nessa cobertura deveriam ser previamente testados para
conferência da efectiva temperatura no solo coberto, o que se conseguiria
fáclmente trabalhando com diferentes espessuras de plastico; plastico dupla
face; ou diversas camadas de tela sombreadora de 90%, 80% 70; 50%, enfim até
conseguir que os termómetros colocados no terreno comprovassem homogeneidade
de temperaturas com a testemunha. É um trabalho de acerto  que uma vez
encontrado o ponto certo, não teria necessidade de modificações.
Depois deste acerto, que deveria também medir a influência da temperatura
nas beiradas, ( Talvez necessite de um sombreamento maior que a projeção da
copa), a leitura dos termómetros o dirá, poderia se partir para a comparação
dos dados de medição do Kc
 Em 2  por enquanto não vejo nada contra.

Quanto á colocação de gotejadores ,4 como foi referido, penso que são poucos
emissores.
Veja porquê: Os emissores são muito baratos. Mas o agricultor sempre acha
caro. Em função disso, as decisões de muitos agricultores têm se pautado por
economismos absurdos, restringindo ao mínimo a área molhada e o volume
umedecido do bolbo irrigado.
Os exageros vão ao ponto de isolar as raizes das plantas, cada uma planta em
seu bolbo molhado o que tem como consequência a morte das plantas onde o
único gotejador servia água entupiu.
Há uma forte influência comercial em cima dos interessados em irrigação o
que leva a medidas extremas de concorrência que não se interessa pelo
resultado final da cultura.
Por vezes, fala mais alto essa infuência comercial do que o conselho técnico
correto. Em muitas regiões leva a vantagem a maioria dos que praticam o
errado, e se assume como correto o tradicional, até que acordamos para o
problema quando já é muito tarde.
Bom não estamos falando de exageros deste tipo mas ainda não está plenamente
definida a quantidade de terreno que é suficiente para uma dada cultura se
desenvolver sem deixar manchas de fertilidade no solo.
O que se tem feito com algum sucesso em períodos de exportação de nutrientes
é algo diferente em que se aceitam razoáveis certas condições que permitem
produções aparentemente normais em períodos que têm mais a ver com a
esperança de vida do empresário do que com a continuidade da fertilidade e
do equilibrio ecoloógico sustentável.
Assim estamos longe de saber se a produtividade que se obtém de certos
pomares é aquela que corresponde ao potencial máximo da variedade ou se foi
aquela que a decisão do agricultor e do projetista condicionaram por
reduzida quantidade de água servida á cultura.
Por isso, penso que, embora algumas recomendações se façam em cima da
prancheta para ciclos produtivos curtos, 10; 15 anos, sabemos também que as
culturas tipo industrial sempre deixam coisas para consertar.
Uma das quais deve ser o desequilibrio deixado entre uma área intensamente
explorada e a outra área quase sempre seca, ali do lado, á espera que se
alternem as linhas de ruas com as linhas de plantas , ou outra composição
qualquer, para continuar a exploração no mesmo terreno.
Você sabe onde quero chegar. O que penso é que para áreas tão pequenas, o
número de emissores deveria ser maior, com menor área por emissor,
localizando a lâmina com maior CU.
A forma de fornecimento de água ás áreas em observação deveria ser, não por
tempo de bombeamento, mas por medição rigorosa de litros adicionados a um
pequeno reservatório ligado ás mangueiras de distribuição, com uma malha de
distribuição igual em diâmetros e comprimentos que exerçam zero ou
equivalente a zero de perda de carga no trajeto até cada emissor.
Pode ser mais trabalhoso mas seria muito mais rigoroso.
Pequenos erros de abertura e fecho de irrigação, podem significar diferenças
percentuais sensíveis que comprometeriam os resultados finais.
Mesmo que fosse usada automatização, correm-se os mesmos riscos de
imprecisão ao nível de estudos como este do Kc
Um Abraço a todos
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


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Sent: Monday, September 01, 2003 9:21 AM
Subject: [irriga-l] Discussão da semana: Ke + Kcb = Kc


 Na semana passada virou consenso entre os debatedores da lista, que o
 problema de determinação do consumo de água de uma planta isolada
 estará resolvido se conseguirmos separar os dois fatores: evaporação
 (Ke) e transpiração (Kcb).
 Para isso foi sugerido:
  1- Uso de cobertura plástica no lisímetro, para se isolar a
 evaporação e obter a transpiração  da planta;
  2- Uso de 2 lisimetros, um na linha de plantio com planta, e outro na
 entre

Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...

2003-08-29 Por tôpico Jorge
José,

Penso que resolvendo detalhes um por um, se chegará a uma composição que
dará seus resultados.

Falou em plástico para cobertura do solo, que seria uma boa idéia SE, ...não
aquecesse o solo.
Que tal reunir algumas coisas que se sabem sobre o plástico? talvez
removamos a inconveniência que hoje sabemos ter de aquecimento do solo
quando usado de certa forma.
Bom aqui vai:

Plástico Negro absorve os raios solares e transmite calorias em profundidade
no solo;
Plástico Cinzento deixa passar mais raios solares e a penetração de calor é
mais direta;
Plastico Transparente, como sabem é usado justamente para aquecer estufas
etc.

Até aqui, se estamos pensando em aplicar o plástico como vedante da
transpiração, conforme se faz no multching de morangos por exemplo, nesta
forma não resolvemos o problema pois de todas as maneiras aquecemos o solo.

Mas existem outros tipos de plástico especiais por suas caracteristicas de
isolamento térmico, enquanto outros são refletores dos raios solares;
Existem mantas de isolamento térmico com sandwiche de fibra de vidro ou
isopor, enfim, as indústrias de refrigeradores e de construção de ambientes
refrigerados , câmaras refrigeradoras, telhados refletores de calor etc,
terão certamente um acervo de informação de materiais climatizantes.
Afinal pretende-se uma sombra, que não aqueça um plastico, o qual deve
segurar a transpitação.
È aparentemente um problema fácil de resolver em climatologia.
Temos aqui um grupo de funções que pode ser conseguido por exemplo com as
seguintes camadas:
Primeira camada de plastico impermeável justaposto ao solo com suas bandas
enterradas de modo a vedar a saida da evaporação;
Segunda camada aplicada sobre esta com um espaço de uns 20 ou 30 cm sobre a
primeira com o objetivo de promover sombra pelo que teria de ser opaca,
talvez uma lona dupla de cor negra por baixo e cor branca por cima;
O espaço entre as duas serviria para manter uma temperatura ambiente igual
ao restante ambiente sombreado, permitindo uma varredura de eventuais
calorias, pelo vento;
Existe plástico espelhado que reflete práticamente 100% dos raios sollares
mas talvez seja já um exagero pois aumenta a insolação na parte inferior da
planta o que pode até danificar a planta e comprometer o resultado.
Outra idéia para a parte exposta ao sol  seria de uma manta que tivesse o
mesmo coeficiente de absorção e reflexão do solo, pelo que não seria de todo
estranho uma lâmina de plástico coberta por colagem de terra ou substrato
vegetal seco.
Assim o calor absorvido pelos materiais de cima seria arrastado em parte
pelo vento na proporção normal de outro terreno exposto ao sol;
A camada de solo em experiência não seria aquecida, como se de fato
estivesse completamente sombreada pela planta;
e a evaporação seria retida pela lâmina impermeável e sombreada.
A fixação das lonas superiores seria feita por arames finos esticados sobre
estacas ou o plastico seria apoiado em pequenos cavaletes que não
transmitissem calor ao solo.
Se isto resolver o isolamento e o não aquecimento, poderá distribuir a água
por um sistema de gotejamento numa malha suficientemente densa para atingir
uma uniformidade desejada.
Depois disso, resolver os detalhes seguintes que se apresentem.
Obrigado
Engº Jorge de Sousa





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To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, August 28, 2003 3:49 PM
Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...


 Caro Flávio e demais colegas da lista:

 Concordo plenamente que esta questão estará resolvida se conseguirmos
 separar a evaporação de água do solo da transpiração de água pela
 planta...Mas, como fazer isso? Como sugerido pelo Flávio, esse
 problema poderia ser resolvido, cobrindo o lisímetro com plástico e
 isolando a evaporação. Apesar de muito interessante a ideia, existe
 trabalhos que mostram que o plástico aumenta a temperatura do solo,
 aumentando assim, a transpiração da planta...Mas, gostaria de saber
 mais sobre o uso desse plástico e não descarto a possibilidade do seu
 uso. Mas, acho que teríamos que tomar alguns cuidados e ter conciência
 dos possíveis erros...Outra saída sugerida pelo Flávio, foi o uso de
 Fluxo de Seiva. Esse método tem sido bastante estudado aqui na EsalQ,
 mas ainda precisa de  calibrações mais confiáveis para se recomendar
 esse método para estimativa da transpiração.

 Eu sugiro o seguinte:
 Podemos instalar dois lisímetros na área, um com a planta de
 interesse, e outro lisímetro com solo nú.
 Dessa forma, sabendo o consumo de água de um solo nú, por diferença
 podemos separar, dentro do lisímetro com planta, a evaporação, da
 transpiração... extrapolando o consumo de água do solo nú para toda
 área do espaçamento da cultura (28 m2) teremos o consumo evaporado em
 toda área do espaçamento...somando o valor evaporado com a
 transpiração, teremos a tão sonhada evapotranspiração da cultura em
 litros...que se dividida pela área do espaçamento, teremos a ETc em
 mm. Feito

[irriga-l] Fw: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas..(correção)

2003-08-29 Por tôpico Jorge

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Sent: Thursday, August 28, 2003 8:46 PM
Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...


 José,

CORREÇÃO: ONDE ESCREVI TRANSPIRAÇÃO, POR FAVOR CONSIDERE EVAPORAÇÃO

 Penso que resolvendo detalhes um por um, se chegará a uma composição que
 dará seus resultados.

 Falou em plástico para cobertura do solo, que seria uma boa idéia SE,
...não
 aquecesse o solo.
 Que tal reunir algumas coisas que se sabem sobre o plástico? talvez
 removamos a inconveniência que hoje sabemos ter de aquecimento do solo
 quando usado de certa forma.
 Bom aqui vai:

 Plástico Negro absorve os raios solares e transmite calorias em
profundidade
 no solo;
 Plástico Cinzento deixa passar mais raios solares e a penetração de calor
é
 mais direta;
 Plastico Transparente, como sabem é usado justamente para aquecer estufas
 etc.

 Até aqui, se estamos pensando em aplicar o plástico como vedante da
EVAPORAÇÃO
 , conforme se faz no multching de morangos por exemplo, nesta
 forma não resolvemos o problema pois de todas as maneiras aquecemos o
solo.

 Mas existem outros tipos de plástico especiais por suas caracteristicas de
 isolamento térmico, enquanto outros são refletores dos raios solares;
 Existem mantas de isolamento térmico com sandwiche de fibra de vidro ou
 isopor, enfim, as indústrias de refrigeradores e de construção de
ambientes
 refrigerados , câmaras refrigeradoras, telhados refletores de calor etc,
 terão certamente um acervo de informação de materiais climatizantes.
 Afinal pretende-se uma sombra, que não aqueça um plastico, o qual deve
 segurar a .EVAPORAÇÃO
 È aparentemente um problema fácil de resolver em climatologia.
 Temos aqui um grupo de funções que pode ser conseguido por exemplo com as
 seguintes camadas:
 Primeira camada de plastico impermeável justaposto ao solo com suas bandas
 enterradas de modo a vedar a saida da evaporação;
 Segunda camada aplicada sobre esta com um espaço de uns 20 ou 30 cm sobre
a
 primeira com o objetivo de promover sombra pelo que teria de ser opaca,
 talvez uma lona dupla de cor negra por baixo e cor branca por cima;
 O espaço entre as duas serviria para manter uma temperatura ambiente igual
 ao restante ambiente sombreado, permitindo uma varredura de eventuais
 calorias, pelo vento;
 Existe plástico espelhado que reflete práticamente 100% dos raios sollares
 mas talvez seja já um exagero pois aumenta a insolação na parte inferior
da
 planta o que pode até danificar a planta e comprometer o resultado.
 Outra idéia para a parte exposta ao sol  seria de uma manta que tivesse o
 mesmo coeficiente de absorção e reflexão do solo, pelo que não seria de
todo
 estranho uma lâmina de plástico coberta por colagem de terra ou substrato
 vegetal seco.
 Assim o calor absorvido pelos materiais de cima seria arrastado em parte
 pelo vento na proporção normal de outro terreno exposto ao sol;
 A camada de solo em experiência não seria aquecida, como se de fato
 estivesse completamente sombreada pela planta;
 e a evaporação seria retida pela lâmina impermeável e sombreada.
 A fixação das lonas superiores seria feita por arames finos esticados
sobre
 estacas ou o plastico seria apoiado em pequenos cavaletes que não
 transmitissem calor ao solo.
 Se isto resolver o isolamento e o não aquecimento, poderá distribuir a
água
 por um sistema de gotejamento numa malha suficientemente densa para
atingir
 uma uniformidade desejada.
 Depois disso, resolver os detalhes seguintes que se apresentem.
 Obrigado
 Engº Jorge de Sousa





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 From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, August 28, 2003 3:49 PM
 Subject: Re: RES: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...


  Caro Flávio e demais colegas da lista:
 
  Concordo plenamente que esta questão estará resolvida se conseguirmos
  separar a evaporação de água do solo da transpiração de água pela
  planta...Mas, como fazer isso? Como sugerido pelo Flávio, esse
  problema poderia ser resolvido, cobrindo o lisímetro com plástico e
  isolando a evaporação. Apesar de muito interessante a ideia, existe
  trabalhos que mostram que o plástico aumenta a temperatura do solo,
  aumentando assim, a transpiração da planta...Mas, gostaria de saber
  mais sobre o uso desse plástico e não descarto a possibilidade do seu
  uso. Mas, acho que teríamos que tomar alguns cuidados e ter conciência
  dos possíveis erros...Outra saída sugerida pelo Flávio, foi o uso de
  Fluxo de Seiva. Esse método tem sido bastante estudado aqui na EsalQ,
  mas ainda precisa de  calibrações mais confiáveis para se recomendar
  esse método para estimativa da transpiração.
 
  Eu sugiro o seguinte:
  Podemos instalar dois lisímetros na área, um com a planta de
  interesse, e outro lisímetro com solo nú.
  Dessa forma, sabendo o consumo de água de um solo nú, por diferença
  podemos separar, dentro do lisímetro com planta, a evaporação, da
  transpiração... extrapolando o

Re: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...

2003-08-28 Por tôpico Jorge
Caro José,

Penso que o bom senso é imperativo quando se trabalha com pesquisa, pois
além de bom senso tem de haver uma isenção a toda a prova.
No caso de árvores grandes como os citros, creio que é mais necessário
trabalhar com presupostos do que com uma cultura de cenoura que você arranca
uns milhares de plantas e repete o arranque para ter certezas e eliminar os
presupostos.
Penso que está claro que não pode destruir milhares de árvores para ter
essas certezas de volume de raizes, de peso total das plantas, área de todas
as folhas, etc, etc.
Creio que chegaremos lá. Os pressupostos que você tem de conhecer, nem que
seja por testes aproximados para avaliar o que ocorre com seus citros,
estejam ou não dentro do llisimetro, têm de ser confiáveis e você acreditar
neles e saber que não estará sendo tendencioso. O seu trabalho tem de ser de
tal modo isento que o resultado da análise estatistica que vier a fazer, não
tenha para você mesmo que o fez, um sabor de fraude.
Portanto, mesmo que não possa rebentar o pomar todo para medir se todas as
árvores têm as mesmas caracteristicas médias, você deve conhecer por
amostragem confiável onde se situam as raizes , como exemplo, para partir
para generalizações mais amplas  e comparar dados reais.Pode ser trabalhoso.
Pelo que argumentou, 5,7 m² ou 28 m² podem não significar nada em termos de
inicio de conversa sobre o assunto.
Continuando, do mesmo modo que você supôs que a área de 28 m² não terá
raizes em toda a sua dimensão, acredito que não fez ainda um buraco para
perceber alguma raiz, também não definiu se o lisimetro está preenchido de
raizes em toda a sua dimensão de 5,7 m².
Se os trabalhos de avaliação não estiverem recheados de normas e preceitos,
poderá chegar até a editar algum livro sobre o assunto com todo o risco de
não conter uma só verdade.
Referiu do mesmo jeito que a irrigação que servisse o pomar e o lisimetro
poderia se por aspersão, pivot , incluindo no etecetera a micro o
gotejamento , inundação , e etecetera. Devo lembrar que em todos esses
sistemas a eficácia de irrigação tem seus parâmetrs a serem observados e que
mesmo os sistemas tidos como mais perfeitos podem conter erros de
uniformidade começando com um mínimo de 5% até 20 ou 30% para não tocar no
exagero que por aí vai em boa parte das irrigações.Portanto, a irrigação e a
reposição de água para esse efeito de determinação do Kc tem de ter
procedimentos que respaldem os pressupostos com que você prossegue os
trabalhos.
Significa que o Flávio pode ter razão, também se tiverem sido considerados
os pressupostos que falei parra si.
Ou seja, ou os exemplos são preenchidos com dados confiáveis , conhecidos e
assumidos, ou corre-se o risco de discutir o assunto de forma um tanto
leviana , quem sabe para rebater alguma opinião para provar a alguém um
vamos lá a ver quem sabe mais de Kc que pode não levar a lado algum.
Na verdade a agricultura trabalha com muitos fatores aleatórios, muitas
vezes não se conseguindo isolar seus efeitos.
Por isso que o rigor dos poucos dados que podemos conhecer na prática são
tão importantes.
Espero ter ajudado

Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]




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From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, August 27, 2003 5:45 PM
Subject: Re: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...


 ---
 Caro Flávio...obrigado pelas sujestões...mas, já descuti sobre
 determinação do consumo de água com muitas pessoas inclusive meu
 orientador e não conseguimos chegar a um consenço...Chamamos de planta
 isolada, toda vez que temos uma única planta dentro do lisímetro e que
 a área do lisímetro (5,7 m2) é menor ou igual ao espaçamento da
 cultura (28m2) no caso o citros plantado no espaçamento 7x4m.

 Pois, bem! Vc não acha um erro dividirmos o consumo de água da planta
 em litros, pela área do espaçamento em m2, para se obter a
 evapotranspiração da cultura em mm? Eu acho que isso é um erro!
 Pois, vamos imaginar a reposição dessa evapotranspiração da cultura em
 mm por um sistema de irrigação que molha a área inteira (aspersão,
 pivot, etc)...dessa forma estariamos aplicando a quantidade de água
 que a planta necessita consumir em toda área do espaçamento, ou seja,
 aplicariamos água fora do alcance do sitema radicular,
 impossibilitando a planta de usar toda água aplicada. Enquanto que, se
 gerassemos a ETc em mm através da divisão do consumo em litros pela
 projeção da copa da planta em m2, estariamos garantindo que na
 reposição dessa água em área total, aquele consumo em litros seja
 aplicado onde realmente será consumido pela planta (na região onde tem
 raízes)...
 O que vc e os outros amigos da lista acham disso...?

 PS: desculpe usar meu problema pessoal nessa discussão sobre
 determinação de consumo de água em plantas isoladas...mas, acredito
 que dessa forma estaremos discutindo muita coisa interessante e que
 irá nos ajudar na discussão.

 José Júnior


  Caro José
 
  O coeficiente de cultura basal (kcb

Re: [irriga-l] Kc? novas perguntas...

2003-08-21 Por tôpico Jorge
Flavio,

Vou respondendo usando seu texto.
Espero que contribua para algum esclarecimento.

Em relação á sua resposta em 1) , penso que se deve levar em atenção a
possibilidade de ocorrerem deficiências de micro  ou oligo elementos quando
se limita de alguma forma a expansão radicular.
Casos há em que as raízes mais significativas da estrutura das plantas se
desenvolvem sob a copa sombreada, mas algumas se escapam para mais longe na
busca de sabe-se lá o quê.
Casos especiais revelaram que essas raizes especiais, foram responsáveis por
diferenciais significativos de pujança vegetal pois se relacionaram com
depósitos de nutrientes localizados em maiores distâncias.
Ao se restringir a dimensão da liberdade de qualquer raiz, pelo menos
deve-se considerar a possibilidade de alguma planta não se desenvolver
dentro de um espaço confinado por falta de sabe-se lá o quê, que pode ser um
dos nutrientes limitantes de harmonioso crescimento, mascarando o fraco
desenvolvimento com conclusões não corretas. Será interessante nestes casos,
prover um estudo paralelo de nutrição que assegure todos os micro, oligo e
macro nutrientes, tanto dentro do lisimetro como fora nas áreas testemunha
de comparação.
Embora esta minha argumentação vá ao encontro de uma menor probabilidade de
ocorrênias, devo dizer que a prática em pomares de Espanha e Portugal tinha
como suficiente para a nutrição de pomares industriais de maçã, pera ,
pêssego ameixa, etc., a área de 25% molhada e fertilizada por sistema de
gotejamento, ou seja uma faixa molhada contínua com gotejadores de 1m x 1m
ou menos, 0,75 x 0,75m em pomares com espaçamento entre linhas de plantio de
4 meros. Mas note-se que a fertirrigação completa estava presente e que a
irrigação se fazia diversas vezes ao dia com curtos periodos de 1/2 a 1
hora, variando conforme textura do solo.

Em 2) penso que está correto

Em 3) penso que o Kc deve ser específico para cada tipo de irrigação.
Pelo menos por isto : Se não há evaporação, porquê mentir para nós que
existe?
Quem faz projetos de irrigação conhece que o cálculo de cada sistema é
diferente.
Até é comum que quem sabe fazer projetos com aspersão convencional não seja
prático em gotejamento ou em Pivot Central ou auto propelido ou micro
aspersão.
Não apenas porque as fórmulas sejam diferentes mas por tudo o que envolve
cada metodo e suas ferramentas, fórmulas e materiais.
Estima-se assim que gotejamento tenha 5% de evaporação cujo responsável
seria a mancha molhada de entrada no solo com cercad de 20 a 50 cm de
diâmetro, mais alguma auréola a certa profundidade escondida por estreita
lâmina de terreno aparentemente seco.
Se os gotejadores forem enterrados e não houver continuidade capilar que
transmigre vapores evaporados por essa estrutura de um terreno abatido com
alguma chuva, poderemos considerar que a água do gotejamento vá diretamente
ás raizes ou seja percolada quando em excesso mas tenha sua subida
dificultada.Isto pode acontecer onde os terrenos sejam cultivados na faixa
superficial em certos climas quentes para dificultar a capilaridade,
empoeirando o solo superficial, mas esses mesmos solos tendem a
re-estabelecer a capilaridade após alguma chuva que volte a abater a camada
solta cultivada anteriormente.
Temos assim situações diversas no mesmo sistema em que a função nossa de
encontrar soluções tem mais coisas em que pensar.
Quando coloca a questão de ausência de evaporação, em função do que
apresento pergunto: existe essa condição tão simplesmente ? penso que não .
Há sempre aquecimento em profundidade do solo que tende a vaporizar e secar
a água que estará subindo por capilaridade até certa altura do perfil
embora não vejamos esse como outros fenómenos que ocorrem.
O indice de área foliar ou as diferenças de indices podem ter sido
provocados também pelo exposto acima, pelo que penso merecer muita cautela a
análise do que acontece supostamente sob influencia da água ou de suas
variações sem se considerarem nesse processo á máxima exaustão possível, os
fatores aleatórios de peso, o que demanda um conhecimento global da cultura,
dos solos , da nutrição em presença, bem como de doênças e intoxicações.

Obrigado pela atenção,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]






- Original Message -
From: Flavio Arruda [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, August 21, 2003 5:32 PM
Subject: RES: [irriga-l] Kc? novas perguntas...


 Caro José Alves Junior

 Respondendo as suas perguntas ...

 1) Esse tamanho de lisímetro é suficiente para se determinar o consumo
 de água e gerar Kc para essa cultura?
 A área do lisímetro parece ser bem adequada. Ainda mais se considerar que
a
 irrigação por gotejamento atenderá a necessidade de água da cultura.

 2) Como transformar o consumo diário de água em litros para milímetros?
 Divida o consumo de litros por planta pelo valor do espaçamento (m2 por
 planta).

 3) O Kc gerado, poderá ser utilizado, para se fazer manejo da irrigação em
 pomares que são irrigados por outros

[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] RES: [irriga-l] Fórum de Discussão sobre Kc...

2003-08-19 Por tôpico Jorge
Pavani,

Você não se deteve apenas na evapotranspiração nem nos lisimetros.
Deu uma passeada federal no âmbito geral e lembrou a todos nós que a
produção de alimentos é uma equação muito mais complexa.
Vimos como a discussão de um iten, a evapotranspiração, moveu a discussão
também para a globalidade da questão.
Poderia também ter passado pela abundância atual de alimentos e poderia ter
conjecturado sobre se a fome zero de facto existe na dimensão politica
espanejada, ou se por alguma razão é mais um degrau para alguns subirem no
palco.
Por enquanto, parabéns pela sua abordagem e também parabéns pelo diálogo
entre o grupo  que está bem mais aquecido e interessante.
Acrescentaria ainda, sem esquecer que estamos centrados na evapotranspiração
, um reforço á sua ideia de se cuidar da agricultura com profissionais
competentes. Iria mais longe, competentes e bem pagos, empenhados em
profundidade na produtividade, no bem estar social , na ecologia de sistemas
económicos, produtivos auto sustentados.
Mais do que a assinatura fugidia de um profissional competente, a
agricultura exige um esforço maior e mais atento in loco.
Mais do que 2% de comissãop pela assinatura, um empenho premiado com
produtividade, economicidade e representatividade da Agricultura Brasileira
no Cenário Mundial.
Mais do que estabelecer as bases teóricas para o calculo do Kc, será
importante que seja o mesmo entendido e aplicado pela classe de agricultores
ou de seus executores de campo, no sentido do melhor uso da escassa água.
Um lembrete: A Agricultura é séria demais para ser apenas o último reduto
empregatício dos que não encontram emprego nas outras áreas da economia.
Também o facto de se nascer na zona rural não me parece, tal fato por si só,
suficiente para qualificar o cidadão como agricultor.
A terra como a água, é também um património escasso e em acelerado processo
de exaustão de fertilidade, se não invertermos certos procedimentos
exploratórios.
Se não cuidarmos dela com profissionais competentes, talvez sobre Àgua e
falte Terra!

Abraços a todos.
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]






- Original Message -
From: Luiz Carlos Pavani [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, August 19, 2003 4:18 PM
Subject: [irriga-l] Re: [irriga-l] RES: [irriga-l] Fórum de Discussão sobre
Kc...


 Olá pessoal da lista:

 Estava apreciando a discussão sobre Kc em plantas chamadas isoladas em
 lisímetro, nesses dias passados. Concordo com todas as observações feitas
 pelo colega Flávio Arruda do IAC. Também acho que falta muita definição no
 que está sendo proposto.
 Uma planta de laranjeira com apenas dois anos, dentro de um lisímetro
 que está no meio de uma área de 10 hectares plantada com a mesma
variedade,
 da mesma idade, é uma planta isolada? E quando estas plantas tiverem 15
 anos, em que não há mais espaçamento livre entre plantas na linha, mas há
na
 entre-linha? E a influência da textura da camada superficial do solo na
 velocidade de secamento da superfície? E a influência do próprio lisímetro
 no desenvolvimento do sistema radicular em uma condição e na outra? Que
 tamanho deverá ter o lisímetro?
 Quantos espaçamentos diferentes se usa hoje em dia em pomares de
citros
 (5 x 4m; 6 x 4m; 7 x 3m; 8 x 4m, etc.), por exemplo? Quantos tipos de
manejo
 da cobertura vegetal do solo (sem cobertura, com grama, com leguminosas
como
 adubo verde, com cultura intercalar, etc.)? Quais os métodos de irrigação
 que podem ser utilizados: sulcos, bacias de infiltração, aspersão
 convencional, autopropelido, pivô-central, microaspersão, gotejamento com
 linha simples ou linha dupla, gotejadores na superfície ou em
subsuperfície?
 O pomar onde está o lisímetro está sendo nutrido como, via água de
irrigação
 ou a lanço, manualmente? Como esta adubação está sendo parcelada? e ela
foi
 baseada na análise de solo e planta e será aplicada conforme a curva de
 exigência nutricional da cultura? E as diferentes combinações de
 porta-enxerto/copa? E agora com a subenxertia em função do Morte Súbita
dos
 Citros? E a CVC, que antes de se manifestar visualmente já está
 compromentendo o fluxo de seiva da raiz para a copa? Como será obtida a
ETo:
 será medida em lisímetro com grama, com bordadura suficiente (que no nosso
 inverno não se mantém nas condições preconizadas para uma cultura de
 referência) ao mesmo tempo que será medida a evapotranspiração diária da
 cultur  no lisímetro, ou será estimada por meio do método de
Penman-Monteith
 parametrizado por ALLEN et al. (1998), no Boletim 56 da FAO; ou será
 estimado pelo método do Tanque Classe A com valores diários de evaporação,
 ou com médias de cinco dias, ou de dez dias, ou mensais; será estimada
pelo
 método de Hargreaves, Penman ou qualquer outro dos tantos que existem?
 E a precisão, exatidão dos sensores e outros erros embutidos nos métodos,
 nos sensores e nos equipamentos utilizados?

 Vejam que as variáveis que podem estar interferindo nos valores finais do
Kc
 podem não ser

Re: [irriga-l] clipping

2003-08-14 Por tôpico Jorge
 dispositivos como as CC Células a Combustível
podem chegar a 85% ou mais de rendimentoem módulos de cogeração associada.
Sabe-se também que o Hidrogénio é o mais perfeito combustível para essas CC.
Sabe-se muito sobre o Hidrogénio e sobre a Àgua donde ele provém.
Precisamos querer usar essas tecnologias sem medo.
Para termos água limpa também para Irrigação.

Atenciosamente
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212224




- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, August 08, 2003 9:00 AM
Subject: Re: [irriga-l] clipping


 Bom dia a todos!
 Pois é Jorge, mas se não cuidarmos, não teremos água em
 quantidade e qualidade razoável para atender às nossas
 necessidades, especialmente às nossas, digo do pessoal que
 depende dela para fazer a irrigação.

 Esta semana a Folha de Sao Paulo divulgou uma materia grande
 sobre a qualidade da agua na regiao metropolitana (ver
 http://www.agr.feis.unesp.br/fsp04082003.htm) e fala que no
 oeste paulista temos um oásis de boa qualidade.

 Mas o buraco é mais embaixo, pois sofremos muito com o
 assoreamento e com a falta de tratamento de agua das
 cidades. Catanduva tem 0% de esgoto tratado, Sao José do Rio
 Preto 6% e as pequenas cidades, muitas delas, quando dispõem
 de lagoas de tratamentos, este se mostra deficiente e joga
 em pequenos cursos

 Veja o caso de Marinopolis, onde desenvolvemos um trabalho.
 Pela primeira vez, o ponto 4 de coleta (em vermelho - mais
 distante da nascente) apresentou uma vazão inferior à
 medição a montante (ponto 3, em azul - 2190 metros antes do
 ponto 4), em função das retiradas de água para irrigação.

 Soma-se à isso o fato de que 50 metros à montante do ponto 3
 temos a lagoa de tratamento de esgoto jogando o seu
 efluente... Como compatibilizar isso tudo: esgoto,
 necessidade de irrigação para ter uma atividade lucrativa,
 disponibilidade de vazão e ainda conservação do solo.. E
 olha que estamos falando de pequaneas vazoes, mas essenciais
 para a sobrevivencia de pequenos agricultores...

 Somente planejamento e programas consistentes de trabalho =
 profissionalismo = pessoal treinado e consciente =
 comprometindo entre a sociedade civil organizada.

 Vai ainda um pouquinho de tempo, mas chegaremos lá.

 Tenham todos um bom final de semana!

 Fernando Tangerino


 Jorge wrote:

 Part 1.1Type: Plain Text (text/plain)
 Encoding: quoted-printableÁgua ou petróleo: O
  que vale mais?
  http://www.agr.feis.unesp.br/jac15072003.htm
 
  Subsídios para a discussão de tão importantes temas.
 
  Implicitamente somos levados a concluir que a resposta
  certa é a água.
  O petróleo teve um momento na História da energia do
  planeta, tomou o espaço que lhe permitiram, e hoje,  ainda
  com o freio nos dentes, não sabe muito bem se continua, se
  pára.
 
  Sem querer tirar o lustro de tão importante energético,
  nem das obras que foram possíveis á humanidade com sua
  utilização, penso que é chegado o momento de ele pensar em
  se reformar.
 
  Porque os estudos mais profundos, bem como as paredes de
  nossos prédios dizem o mesmo: Basta de tão negra poluição.
 
  Outros gritos se ouvem de outras áreas e a mais séria
  conclusão a que se chega nos tempos que correm é de que
  esse movimento deve parar.
  Assim o importante do petróleo é a sua saída de cenário.
 
  Saindo do Mundo Como Deveria Ser e entrando no Mundo Como
  Ele É, tambem sentimos que o problema desta aposentadoria
  não é fácil, porque se teme não encontrar substituto á
  altura para as funções que o petróleo vem desempenhando,
  há décadas de sucesso energético.
 
  E assim vamo-nos acomodando sem nada decidir, enquanto
  alguns persistentes insistem em abrir aqui e ali, mais uns
  poços de petróleo e umas festivas garrafas de champanhe,
  como se o ato merecesse absoluta comemoração.
 
  Regredindo nesta corrida de queimar os fósseis, estaríamos
  diretamente prestando um favor ás ações de limpeza das
  águas e do ar do Planeta, pelo que com apenas essa medida,
  deixaríamos de sujar, e não teríamos de usar água para
  limpar, água essa que está restando suja.
 
  Ficaria então por resolver o problema energético se
  pudessemos parar com a extração desses poluentes.
 
  Problema insolúvel para uns, difivil para outros e
  problema ignorado por muitos e temido por alguns poucos.
 
  Incómoda essa mudança.
 
  Quem não tem parente que vive de posto de gasolina, ou que
  trabalha na petrobras com bom salario?
  Quem indiretamente e diretamente não depende de uns litros
  de combustível para ir diáriamente para o serviço, levar
  as crianças á escola, correr á farmácia no desespero da
  noite ou planejar aquelas férias com um belíssimo carango?
 
  Ou seja , por enquanto todos temos o dito amarrado ás
  conveniências diárias e de tão estressados que andamos,
  não ligamos a mínima para mudanças e tememos os arrojados
  que intentem esse perigo.
  Vai perder o

Re: [irriga-l] clipping

2003-08-14 Por tôpico Jorge
Valeu Fernando.
Quanto mais ecletico melhor.
A contribuição do Elias foi mais importante do que talvez ele possa pensar.
Foi o grito inconformado de quem necessita muito de conhecimentos sobre a
irrigação e que talvez ache que não estamos fazendo nada pela sua economia.
Mas certamente, pela negativa não iremos a lado nenhum.
Mantenho o que disse e afirmo que tem muito mais bala na agulha em se
tratando de novos paradigmas e novas filosofias, ferramentas com as quais se
têm criado condições de desenvolvimento também , mas não só, da irrigação.
O Brasil é o que é hoje, uma Nação que se orgulha de suas conquistas em
todos os campos da Ciência, do Humanismo, fruto de muita Filosofia e de
profunda Intelectualidade.
Os Brasileiros que impulsionaram o Brasil, foram, são e serão sem dúvida
muito inteligentes e dedicados e entre eles estão sempre muitos e bons
Filósofos.

aja de tal maneira que as
consequências de suas ações não sejam destrutivas da natureza, da vida
e da Terra.
Valeu Nildo!

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]




- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 09, 2003 5:49 PM
Subject: Re: [irriga-l] clipping


 Elias,
 este é um Grupo de Discussão cujo objetivo maior é agricultura irrigada.
Não é fácil
 fomentar o debate e fazer as pessoas falarem, digo, escreverem. Qdo o
fazem, serão
 sempre bem vindas, inclusive a sua msg.

 Este é um espaço democrático e aberto a todas as opiniões e correntes de
pensamento.

 Do meu lado procuro divulgar noticias que possam subsidiar decisoes e
promover a
 disseminação do conhecimento ligados à agricultura e ao desenvolvimento
sócio-econômico.

 Gostaria muito de estar discutindo com mais afinco irrigação, mas enquanto
não há a
 participação maior do grupo, lanço informações gerais que possam
contribuir para a
 discussão.

 Vc mesmo, poderia ter dado sua contriuição ao debate: ao invés de
solicitar informações
 técnicas sobre a cultura do melão (altamente dependente da irrigação)
diretamente à Área
 de Hidráulica e Irrigação, poderia ter feito o questionamento no IRRIGA-L.

 Com certeza além de nós daqui da UNESP Ilha Solteira, outras pessoas
poderiam ter
 contribuido com respostas mais complexas ou mais interessantes do que as
que respondemos a
 vc, que poderiam te ajudar a fazer um plantio melhor.

 Assim, é questão de jogar no IRRIGA-L suas duvidas, que certamente, haverá
alguma boa alma
 disposta a socializar o conhecimento adquirido.

 Filosofia tb faz parte do crescimento intelectual das pessoal Nao
vivemos bem somente
 com conhecimentos tecnicos...

 Abracos e tenha um belo dia e um Feliz Dia dos Pais!

 Fernando Tangerino

 Elias Cata Preta wrote:

  Esta lista é sobre filossofia?
  Se for considerar que na história da humanidade sobrevive o mais
resistente
  e paciente, em relação aos componentes da classe do poder eles são
  desenvolvidos com a cultura geral e, muitas vezes só repetem o que
ouvem,
  portanto, se quiseres nudar algo, mude para um local ermo, inicie uma
  comunidade e passo a passo contrua uma nova sociedade sobre novos
paradigmas senão voce
  ficará dando murro em ponta de faca, melhor discutir sobre tecnologia de
sistema de
  irrigação..

 --
 Fernando Braz Tangerino Hernandez
 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
 DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos
 Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)
 Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
 15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
 Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
 http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php (Institucional)
 http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm (Home page pessoal)





==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
 http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


 Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
 [EMAIL PROTECTED]
 e no corpo da mensagem digite:

 unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico)

 Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista.


==

==
Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para:
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==


Re: [irriga-l] clipping

2003-08-11 Por tôpico Jorge



Água ou petróleo: O que vale mais?http://www.agr.feis.unesp.br/jac15072003.htm
Subsídios para a discussão de tão importantes 
temas.

Implicitamente somos levados a concluir que a resposta certa é 
a água.
O petróleo teve um momento na História da energia do planeta, 
tomou o espaço que lhe permitiram, e hoje, ainda com o freio nos dentes, 
não sabe muito bem se continua, se pára.

Sem querer tirar o lustro de tão importante energético, nem 
das obras que foram possíveis á humanidade com sua utilização, penso que é 
chegado o momento de ele pensar em se reformar.

Porque os estudos mais profundos, bem como as paredes de 
nossos prédios dizem o mesmo: Basta de tão negra poluição.
Outros gritos se ouvem de outras áreas e a mais séria 
conclusão a que se chega nos tempos que correm é de que esse movimento deve 
parar.
Assim o importante do petróleo é a sua saída de 
cenário.

Saindo do Mundo Como Deveria Ser e entrando no Mundo Como Ele 
É, tambem sentimos que o problema desta aposentadoria não é fácil, porque se 
teme não encontrar substituto á altura para as funções que o petróleo vem 
desempenhando, há décadas de sucesso energético.

E assim vamo-nos acomodando sem nada decidir, enquanto alguns 
persistentes insistem em abrir aqui e ali, mais uns poços de petróleo e umas 
festivas garrafas de champanhe, como se o ato merecesse absoluta 
comemoração.

Regredindo nesta corrida de queimar os fósseis, estaríamos 
diretamente prestando um favor ás ações de limpeza das águas e do ar do Planeta, 
pelo que com apenas essa medida, deixaríamos de sujar, e não teríamos de usar 
água para limpar, água essa que está restando suja.

Ficaria então por resolver o problema energético se pudessemos 
parar com a extração desses poluentes.

Problema insolúvel para uns, difivil para outros e problema 
ignorado por muitos e temido por alguns poucos.

Incómoda essa mudança.

Quem não tem parente que vive de posto de gasolina, ou que 
trabalha na petrobras com bom salario?
Quem indiretamente e diretamente não depende de uns litros de 
combustível para ir diáriamente para o serviço, levar as crianças á escola, 
correr á farmácia no desespero da noite ou planejar aquelas férias com um 
belíssimo carango?
Ou seja , por enquanto todos temos o dito amarrado ás 
conveniências diárias e de tão estressados que andamos,não ligamos a 
mínima para mudanças e tememos os arrojados que intentem esse 
"perigo".
Vai perder o emprego? Comprar briga com as petrolíferas? 
Morrer asfixiado?

No entanto, a mudança chegará. 
Todas as grandes montadoras têm projetos em desenvolvimento 
para substituição dos energéticos para seus modelos de motores.
Por enquanto seguem pesquisando soluções inviáveis e 
literalmente escondendo as soluções viáveis, tomando o espaço das palestras, dos 
simpósios enfim usam o verbo de encher com as soluções paliativas de fraca 
expressão em relação ao potente modelo de combustíveis fósseis e de seus 
companheiros de viagem , o álcool e o GLP, assim como todas as soluções que não 
periguem a hegemonia do cartel hoje no trono do mundo económico ou que estejam 
tomados pela mesma turma dos petróleos ou dos petrodólares.

Como então resolver o problema energético sem continuar com a 
poluição e aquecimento pelo efeito estufa?

A solução mais uma vez é a água.

Todos sabem hoje em dia que a água é composta de Hidrogénio e 
Oxigénio. Sabem também o quanto tem sido combatido esse conhecimento para não 
afrontar o poder dos petróleos e de outros seguimentos energéticos incluindo as 
hidreeletricas.
Muitos apenas desconfiam que essa é uma possibilidade que 
depende mais de decidirmos politicamente a quem será dada a vez no SEC. XXI , 
implicando essa decisão na continuidade da habitabilidade do Planeta 
Terra

Poucos têm a certeza de que esse é, em curto prazo, o caminho 
viável, pois a energia contida na água supera muitos milhões de vezes a energia 
das reservas petrolíferas, mesmo porque, é um recurso renovável e inesgotável, 
bastando para tanto que não se o suje com petróleo, entre outros 
poluentes.

Alguns apenas sabem que a extração da energia da água é 
simples e factível por qualquer cidadão ao qual se permita ter acesso a pequenas 
regras de fisica e quimica, sabidas por esses poucos e, porque não, pelo pessoal 
da NASA.
Resulta daqui que a água é soberana neste pleito.

Sei muito mais sobre a água. Você também!

Atenciosamente,
Engº Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
0xx3838212224


Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central

2003-02-15 Por tôpico jorge



Prezado Marcassa,

Algumas correções nos cálculos que 
apresenta:
A área do Circulo do Pivot calcula-se pela seguinte 
fórmula:
Pi x raio² = Área em m²
Se pretende achar o raio conhecendo a Área, divide 
a área em m² , no seu caso 1.000.000 m² por Pi e acha então a Raiz 
quadrada.
Ex: 1.000.000/3,14159 = Raiz = raio em 
metros
Assim, o raio será de 564 metros e o 
perímetro será2 x 564 x 3,14159 =3.545 metros.

Pegando nas suas preocupações, e considerando este 
perímetro, mesmo um pouco menor, ainda é muito chão para o gado 
passear.

A área central seria sem dúvida mais favorável para 
o manejo da boiada tendo em conta também que pode controlar muito melhor uma 
outra receita, a do esterco, que neste caso fica muito mais concentrado no 
centro, além de poder instalar outros recursos , bebedouros, cochos para sal, 
estrutura para vacinação, balança, etc para controle fino do crescimento e ganho 
de peso.
Quanto á economicidade dos Pivots, de 100 ha ou de 
80 ha, ela depende de fatores que você dificilmente controla, como seja a 
voracidade lucrativa das empresas fornecedoras de energia, sejam elas originadas 
em óleo diesel ou energia eletrica.
A perda de carga na tubulação do Pivot, pode ser a 
vilã que tornará anti-económica a sua exploração, embora o "canto da sereia" dos 
fornecedores de Pivot´s, seja insistente no baixo custo da instalação por 
hectare, que se acentua conforme o equipamento se agiganta.Quanto maior mais 
barato por hectare, mas quanto maior, também maior consumo por hectare. Não dá 
para conciliar estes dois fatores.
Conforme lhe sugeri na outra mensagem ao seu 
e-mail, a lucratividade por hectare com boi irrigado, pode ser uma realidade, 
controlando muito bem os desperdícios energêticos. 
Para quem já é experiente no assunto boi, e usa de 
artes comerciais expeculativas, caracteristica acentuada do mercado brasileiro, 
para engrossar a mais valia do negócio, pod ainda dar mais certo.
Mas tem de juntar conhecimento técnico correto, 
execução eficaz e manha, muita manha comercial.
Aconselho a entrar devagar com unidades menores 
para não dar um tombo irreversível.
Se os pivots forem menores, têm de imediato a 
melhor performance em termos de consumo energético.
Custam mais caro por hectare, mas fica livre das 
contas diferenciais de energia pela vida toda do projeto.
Outra alternativa é o cultivo de espécies com maior 
agregação de renda, o que exige a pedra de toque fundamental que falta ao Brasil 
que é domínio mercadológico e marketing. 
Um pouco diferente de olhar o boi 
engordando.

Atenciosamente,
Pivot Central Ind. Com.
Jorge de Sousa
Engº Agrº
[EMAIL PROTECTED]
0xx 38 3 8212224

  - Original Message - 
  From: 
  Marcassa 
  To: Irriga e-Group 
  Sent: Saturday, February 15, 2003 3:03 
  AM
  Subject: [irriga-l] Pasto iirigado po 
  Pivot Central
  
  Amigos
  
  Outro dia fui visitar um pivot onde a pessoa 
  localizou a area de lazer fora do Circulo (pizza) , na tangencia externa do 
  pivot numa area arborizada.
  A explicação desta pessoa é que se o gado tem uma 
  area arborizada, os mesmos se estressam menos, descansam mais e tomam 
  menos sol (que faz consumir muita energia e perder peso).
  
  Consultei um consultor na area de Pasto Irrigado e 
  ele me respondeu que é totalmente a favor desta area de lazer fora do 
  Circulo.
  
  
  
  
  Mas eu penso o seguinte:
  
  
  Minha duvida de termos uma area de lazer fora da area 
  molhada é que num pivot de 100 ha (que dizem ser o mais rentável - mas eu 
  ainda acho que o de 80 Ha é mais econômico tanto na aquisição, montagem como 
  na manutenção e retorno financeiro) onde teremos as seguintes medidas 
  :
  Area =Pi xr (ao 
  quadrado)/2
  100 Ha = 100 x 10.000 m= 1.000.000 m 
  quadrados
  então : r= raiz quadrada de 
  2(1.000.000)/3,1416
  raio= 797,88 m
  Diâmetro= 2x 797,88 = 1.595,76 m 
  
  Perímetro de circunferência = 2xPixr = 2 x 3.1416 x 
  797,88 
  Então. perímetro = 5.013,23 m 
  
  
  Então penso o seguinte: só podemos dar acesso à 
  area de lazer fora pela fatia de pizza que o gado estiver naquele dia, onde 
  esta fatia terá duas aberturas (uma para fora e outra para o 
  centro).
  
  Teremos que ter um corredor cercado em forma de 
  circulo em volta do pivot todo (o que já aumenta o custo de instalação) para o 
  gado sair dos pedaços de pizza e chegarem na area de lazer fora.
  Então imagine que numeraremos as 33 fatias de pizza e 
  a area de lazer fique determinada no pedaço de pizza numero 1
  
  Portanto, no dia que o gado estiver no pedaço de 
  pizza numero 15 ou 16 (exatamente opostos ao numero 1 (onde está a area de 
  lazer), o gado terá que andar metade do perímetro (2.506,73 m ou 2,5 Km) para 
  chegar na area de lazer e quem sabe se eles saberão voltar na hora de 
  comer.
  Penso que este percurso faz o gado perder peso e se 
  não souber voltar perde ainda mais ou teremos um custo de peão no manejo para 
  tocar o gado nas horas certas de comer. 
  
  
 

Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central

2003-02-15 Por tôpico jorge
Marcassa,

Não é loucura, como o José Alves Júnior também confirma.
A ideia de sombrite é uma solução. Mesmo porque com um pisoteio intenso no
centro e com os animais espinoteando por lá, teria dificuldades em fazer
crescer a vegetação de sombra.
Entretanto, e objetivando um melhor controle do crescimento, menor pisoteio
na pastagem menos infestação de carrapatos e um crescimento mais regular e
conhecido, você teria chances de apresentar animais mais precoces, melhor
cuidados, com menos acidentes, menos morte por cobra, menos perna quebrada,
menos canseira e certamente um resultado produtivo melhor, estruturando um
confinamento mais intenso com corte e distribuição no cocho.
Este sistema terá de agregar um controle nutricional e um balanceamento
conhecido e planejado. Mas os resultados serão certamente melhores ainda.
Com o gado confinado você pode estabelecer lotes mais homogêneos em termos
de conversão alimentar , bem como tem chances de classificar e vender por
melhor preço.
Neste sentido, a diminuição do tamanho das unidades de Pivot, se encaixam
numa diversidade classificada e continuam sendo mais económicos em consumo
energético.
Para equilibrar e defender este sistema, com um mercado de esterco curtido e
ensacado para culturas mais nobres como floricultura,  horticultura e
fruticultura, e animais de raça mais valorizada no mercado, você iria assim
de encontro a uma fatia de mercado ainda pequena mas que poderia agregar
mais valor á sua exploração.
O gigantismo dos pivot´s do Brasil deixou um rasto de insanidades económicas
e muito, muito prejuizo.
Conte comigo
Pivot Central Ind. Com.
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]
 0xx3838212224

- Original Message -
From: Jose Alves Junior [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 15, 2003 12:18 PM
Subject: Re: [irriga-l] Pasto iirigado po Pivot Central


 ---
 Não acho loucura não, o uso de árvores no centro do Pivo...
 Mas, por que vc não usa sombrite...seria mais prático...

  Amigos
 
  Outro dia fui visitar um pivot onde a pessoa localizou a area de
 lazer fora do Circulo (pizza) , na tangencia externa do pivot numa
 area arborizada.
  A explicação desta pessoa é que se o gado tem uma area arborizada,
 os mesmos se estressam menos, descansam mais  e tomam menos sol (que
 faz consumir muita energia e perder peso).
 
  Consultei um consultor na area de Pasto Irrigado e ele me respondeu
 que é totalmente a favor desta area de lazer fora do Circulo.
 
 
 
 --
 --
 
  Mas eu penso o seguinte:
 
  Minha duvida de termos uma area de lazer fora da area molhada é que
 num pivot de 100 ha (que dizem ser o mais rentável - mas eu ainda acho
 que o de 80 Ha é mais econômico tanto na aquisição, montagem como na
 manutenção e retorno financeiro) onde teremos as seguintes medidas :
  Area = Pi x r (ao quadrado) /2
  100 Ha = 100 x 10.000 m = 1.000.000 m quadrados
  então : r= raiz quadrada de 2(1.000.000)/3,1416
  raio= 797,88 m
  Diâmetro= 2x 797,88 = 1.595,76 m
  Perímetro de circunferência = 2xPixr = 2 x 3.1416 x 797,88
  Então. perímetro = 5.013,23 m
 
  Então penso o seguinte:  só podemos dar acesso à area de lazer fora
 pela fatia de pizza que o gado estiver naquele dia, onde esta fatia
 terá duas aberturas (uma para fora e outra para o centro).
  Teremos que ter um corredor cercado em forma de circulo em volta do
 pivot todo (o que já aumenta o custo de instalação) para o gado sair
 dos pedaços de pizza e chegarem na area de lazer fora.
  Então imagine que numeraremos as 33 fatias de pizza e a area de
 lazer fique determinada no pedaço de pizza numero 1
 
  Portanto, no dia que o gado estiver no pedaço de pizza numero 15 ou
 16 (exatamente opostos ao numero 1 (onde está a area de lazer), o gado
 terá que andar metade do perímetro (2.506,73 m ou 2,5 Km) para chegar
 na area de lazer e quem sabe se eles saberão voltar na hora de comer.
  Penso que este percurso faz o gado perder peso e se não souber
 voltar perde ainda mais ou teremos um custo de peão no manejo para
 tocar o gado nas horas certas de comer.
 
 --
 --
 
 
  Pensei também em ter uma area de lazer arborizada no centro do
 Pivot, onde eu suspenderia o inicio da dutora, e o pivot giraria sobre
 a copa das arvores (não muito altas, o suficiente para gerar sombra
 para o gado).
  Vc acha isto loucura ou não ???
  Por favor como sou leigo neste assunto, fique a vontade para
 comentar e apontar erros caso existam.
 
  Sua opinião é muito importante para mim
 
  Obrigado
 
  Marcassa
 
 
 Jose Alves Junior
 Engenheiro Agronomo pela FEIS/UNESP e Mestrando em Irrigacao e
 Drenagem na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
 ESALQ/USP, Departamento de Engenharia Rural. 13418-900.
 Piracicaba - SP. Fone: res:(19) 34326043, sala: (19)34294217 - ramal:
 266. E-mail: [EMAIL PROTECTED]
 http

[irriga-l] Re: [irriga-l] Corte no orçamento.

2003-02-13 Por tôpico jorge
Bom dia Luiz Vanzela e todos da irriga-L.

Pego na sua última frase, para concordar com ela e lembrar que os bons
projetos são os que são planejados do inicio ao fim, numa tenativa de
colocar todo o produto no mercado que o pague pelo mínimo valor de
lucratividade assegurada, em benefício da estrutura produtiva responsável
por esse serviço de abastecimento de alimentos saudáveis.
Descarto assim a manipulação dos agentes puramente monetaristas e
financeiros, e bem assim todas as estruturas comerciais atravessadoras que
sugam a mais valia do produto agrícola, sem a retornarem ao ínicio do
circuito para novas safras em continuidade ciclica.
Esta reforma de hábitos não tem sido ensinada porque não interessa aos
atravessadores que se discutam seus méritos.
Mas enquanto não se planejar, qualquer bom projeto de elevada produtividade
e de perfeita viabilidade técnica e económica pode descambar no lixo por
falta de compradores , um erro muito comum da área de marketing.
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]

- Original Message -
From: Luiz Sergio Vanzela [EMAIL PROTECTED]
To: Irriga-L [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, February 13, 2003 9:28 AM
Subject: [irriga-l] Corte no orçamento.


 Bom dia a todos do irriga-L.
 A questão do corte no orçamento do Misnistério da Agricultura levantada
 por José Alves Junior, é muito importante. Eu acho que além de
 prejudicar a agricultura em geral, vai prejudicar principalmente a
 agricultura familiar. Para vcs terem uma idéia da verba destinada para
 financiamentos na agricultura entre os anos de 1996 e 1999, somente
 25,3% foi destinada à agricultura familiar e com esse corte a situação
 dos financiamentos para esta categoria pode ainda piorar. Está
 distribuição desigual de recursos poderia ser justificada pelo fato que
 no mesmo período a agricultura patronal contribuiu com 62,1% do valor
 bruto da produção agropecuária nacional, porém não devemos esquecer que
 a agricultura familiar emprega cerca de 80% das pessoas que trabalham na
 área rural, representando cerca de 18% da população economicamente
 ativa. Se este corte afetar a agricultura familiar, poderemos ter mais
 desemprego no campo a partir de 2003.
 Quanto a questão da descentralização dos recursos do CNPq destinados a
 pesquisa, eu acho que se por um lado seria uma medida de formar outros
 novos centros de pesquisa de excelência no Norte, Nordeste e Centroeste,
 muitos projetos bons a serem desenvolvidos aqui no Sudeste e no Sul
 poderiam ser excluídos desses recursos. Na minha opinião os recursos
 devem ser destinados aos melhores projetos, sejam eles em qualquer lugar
 do país.
 Até mais e tenham uma boa semana.

 --
 Luiz Sergio Vanzela
 [EMAIL PROTECTED]
 Eng. Agrônomo e Mestrando em Agronomia pela UNESP/FEIS
 Departameno de Fitossanidade Engenharia Rural e Solos
 Área de Hidráulica e Irrigação
 http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html




==
 Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
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==



==
Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
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==



[irriga-l] Re: [irriga-l] Descontração: Concursos de frases

2002-05-18 Por tôpico Jorge Julio de Sousa

?
Não acredito!!
O que é que isso tem a ver com Irrigação e Agricultura?
Como pode filtrar a moralidade das mensagens imorais, desrespeitosas que
invadem um local de assuntos profissionais sérios???
Bola Fora.
De quem vem, agora só se espera uma retratação.
Ah! e seja humilde!
[EMAIL PROTECTED]



- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada
[EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, May 18, 2002 11:49 AM
Subject: [irriga-l] Descontração: Concursos de frases


 Este fato aconteceu em uma faculdade do Pará . Foi lançado um
 concurso
 numa faculdade sobre a melhor frase referente ao seu curso. O
 vencedor
 ganharia uma verba para ajudar na formatura.

 O pessoal de Medicina lançou a seguinte frase:
 Ninguém conhece o corpo da mulher como nós.

 Em seguida, o pessoal de Direito lançou a seguinte frase:
 De que adianta conhecer o corpo, se só nós sabemos fazer direito?.

 O pessoal de Direito já  estava quase ganhando, quando apareceu a
 seguinte frase:
 Uns conhecem bem, outros fazem direito, mas plantar a mandioca como
 nós
 ninguém consegue!
 Turma de Agronomia.

 Um boa semana a todos!


 --
 Fernando Braz Tangerino Hernandez
 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
 Chefe do DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e
 Solos
 Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)
 Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
 15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
 Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
 http://www.agr.feis.unesp.br/defers.html
 http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html
 http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm




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En: [irriga-l] Best Adult Websites!

2002-03-06 Por tôpico Jorge Julio de Sousa

Apoiado 100%

Chega de abuso.
Não dá para ignorar.

[EMAIL PROTECTED]


- Original Message
From: Luis Henrique Bassoi [EMAIL PROTECTED]
To: 
Sent: Wednesday, March 06, 2002 11:46 AM
Subject: RE: [irriga-l] Best Adult Websites!


 Agora foi longe demais

 Sugiro que,se possível, se tome uma medida.

 Bassoi

 -Original Message-
 From: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED]]On Behalf Of [EMAIL PROTECTED]
 Sent: terça-feira, 5 de março de 2002 11:24
 Subject: [irriga-l] Best Adult Websites!


 Hi, my name is Wendy. I like to flirt and show off with my friends on my
 webcam. We are all just 18 and currently students. We like to get naked
 online because its naughty and gives us a thrill. Anyhow I don't want to
get
 in trouble so I am not letting minors in to see us naked. If you want to
 see, you must click the link below and signup. Its free of charge, we just
 want to make sure you are 18 before showing you the link to our free
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Re: [irriga-l] Importancia da agricultura

2002-01-19 Por tôpico Jorge Julio de Sousa

Prezado Fernando,

Fechou com chave de ouro quando refere que a Agricultura é cada vez mais
Ecletica.
Não será de estranhar que na minha mensagem anteveja também essa necessidade
e que portanto reconheça as insuficiências de hoje, muito embora outras
pessoas não entendam assim.
Parabéns pelo seu desafio. Obrigado pelo attachmen.
Fazia tempo que não via um diálogo tão acalorado.
Quanto ao Sr Eng.o Guilherme Giorgi  Lacerda, entre concordâncias e
discordâncias, tenho a agradecer o empenho com que confrontou os meus
comentários. Obrigado por concordar com alguns comentários.O Sal Cisne é
ótimo! Soltinho , com qualidade. Parabéns.
Não julguei merecer tal audiência e não procurei notoriedade. Mas se os
temas foram tão bem respondidos, ainda que não possa aceitar todas as
considerações das respostas,  estas valeram pelo que contêm.O diálogo parece
salutar.
Na continuação do diálogo certamente conseguiremos aproveitar os melhores
conceitos sobre a profissão, sobre a distribuição de receitas, sobre a fome,
e sobre o ecletismo que cada um tem de abraçar para entender mais das outras
profissões e poder orientar a ação da Agronomia e da Irrigação, num contexto
de interesses Universais e Humanitários.

Comentário Avulso sobre Áreas Irrigadas Versos Áreas de Sequeiro.
Um pouco para responder ao Sr. Engo Lacerda sobre as áreas de sequeiro no
âmbito do seu comentário.

Existe um certo País em África que não tendo hoje Agricultura de
Expressão,ou seja , compra quase tudo o que consome, necessita de cerca de
80.000 hectares de áreas irrigadas para produzir todos os alimentos frescos
, frutas e verduras para seus 12.000.000 de habitantes.
Se não fizer essa obra pelos perímetros irrigados, planejados,
ecologicamente orientados, vai fazê-lo pela via do empirismo, como se vem
fazendo desde há milénios mas na área de pelo menos 2.000.000 de hectares.
Por lá também chove nas áreas de sequeiro, mas o risco de uma colheita tipo
loteria é muito grande.
Significa que, o que hoje se trabalha em termos destas culturas referidas em
relação á área ocupada de uma forma tradicional, pode a mesma ser altamente
tecnificada e reduzida para um percentual de 4%.
Os outros 96% estariam á espera de repormos as florestas devastadas. Não é
tão simples assim, dirá o Sr. Eng. Lacerda, mas a diferença é abissal.
Haverá em cada momento um jeito de fazer melhor, aproximando a ação das
potencialidades genéticas  com um melhor desempenho ecletico profissional.
Existem outras formas de resolver os problemas para além dos que hoje se
convencionaram como corretos e científicos.

Aguardo mais comentarios de outros colegas

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]

- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: IRRIGA - Lista [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, January 19, 2002 9:32 AM
Subject: [irriga-l] Importancia da agricultura


 Amigos, desculpem-me! Esqueci de attachar o arquivo sobre a
 importância da agricultura. Agora vai...
 Abracos

 --
 Fernando Braz Tangerino Hernandez
 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
 Chefe do DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e
 Solos
 Area de Hidraulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)
 Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
 15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL
 Phone / Fax: (0##18) 3742-3294 / 3743-1180
 http://www.agr.feis.unesp.br/defers.html
 http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.html
 http://www.agr.feis.unesp.br/fbth.htm



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[irriga-l] Re: [irriga-l] O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate.

2002-01-19 Por tôpico Jorge Julio de Sousa

Prezado Fernando,
Essa de produzir mais e barato foi imbatível! Adorei todo o parágrafo. Pode
crer que estou nessa.
Não o escreví mas estava implicito.
Uma forma de ver as coisas ecleticamente, alcança compreensões muito mais
detalhadas e profundas que escapam a observadores monoliticos.
Quem não conseguir ligar a Produção de Alimentos com a distribuição de
receita, não estará ecleticamente inserido no assunto.
É bom que as pessoas vão observando que estamos no mesmo barco. Pobres e
Ricos de hoje podem ser o inverso amanhã.
O plano Real está aí em função da distribuição de receita por todo o Povo
Brasileiro, nas costas do esforço da Agricultura Descapitalizada. Não sou eu
quem o afirma. Está nos Jornais e é do conhecimento público.

Bom final de semana a todos.
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]



- Original Message -
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, January 19, 2002 10:16 AM
Subject: Re: [irriga-l] O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate.


 No meu texto anterior, faltou dizer em relação aos profissionais,
 que mais do fazerem o gostam, cada um de nós devemos gostar do que
 fazemos. Entendido isso, o sucesso é questão de tempo, de passar
 pelos degraus da vida.

 Guilherme Giorgi Lacerda Soares wrote:

 Part 1.1Type: Plain Text (text/plain)
 Encoding: 8bitOi Colegas.
  Sou Engenheiro Textil, nascido de uma familia de industriais
  texteis e
  montei para minha familia 5 fabricas (fiações de algodão) em
  Parnamirim
  - RN.
  NÃO ENTENDI BEM. O QUE TEM A HAVER O ENGENHEIRO AGRONOMO COM A
  INSUFICIENCIA DE ALIMENTOS ?
  É CLARO QUE QUANDO A ARICULTURA FOR MAIS TECNIFICADA HAVERÁ MAIS
  ALIMENTOS, DE MELHOR QUALIDADE, MAS SE NÃO HOUVEREM TRATORES,
  IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS, SEMENTES DE BOA QUALIDADE NENHUM ENGENHEIRO
  DO  MUNDO CONSEGUIRÁ FAZER NADA PARA MELHORAR A AGRICULTURA.
  PORTANTO O
  PROBLEMA É FINANCEIRO ANTES E TÉCNICO APENAS DEPOIS PARA PODER BEM
  GERIR  OS INVESTIMENTOS REALIZADOS.

 Desculpe Gulherme, mas todos estes insumos são feitos pelas mãos de
 Engenheiros AgrÕnomos e Agricolas, principalmente. Como conceber uma
 boa semente com excelente material genético, sem antes passar pelas
 mão de uma Eng. Agrônomo? E uma máquina agrícola, sem o Engenheiro
 Agrícola?

  QUAIS NOTÍCIAS ? DE ASSALTOS, GUERRAS, TERRORISMO, ETC ? POIS
  NOTÍCIAS AGRIÍCOLAS VEMOS MUITO POUCAS.

 Concordo com vc, daí já ter esclarecido ontem o porque de estar
 enviando clippings sobre a agricultura. Esclarecer e fomentar a
 informação e por consequência proporcionar argumentação aos nossos
 colegas e parceiros de agricultura.
 Veja por exemplo a noticia da montagem da fabrica da Plasto
 divulgada ontem: certamente vai trazer alguma modificação no mercado
 de irrigação.

  HOJE TEMOS UM MINISTRO QUE EMBORA SEJA PECUARISTA NO RS NAO É DOS
  MAIS  FORTES DO GOVERNO. POREM TEM UMA GRANDE VANTAGEM. SEMPRE FOI
  O  PRESIDENTE DA ABE (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE EXPORTADORES) E
  ENTENDE COMO
  POUCOS NO BRASIL DE COMERCIO EXTERIOR E PRINCPALMENTE DE
  SUBSIDIOS, DUMPING, ETC . QUE SAO OS PRINCIPAIS ROBLEMAS QUE O
  BRASIL ENFRENTA PARA SEU CRESCIMENTO AGRÍCOLA.

 O Pratini foi Ministro aos 32 anos e tem experiencia acumulada para
 dar e vender e tem muita credibilidade para exercer o mandato. Veja
 o caso do Canadá e EUA e a febre aftosa. Caso o Ministro da
 Agricultura fosse outro, certamente a reversao da situação nao seria
 tão rápida. Ele simplesmente colocou o Canadá inteiro no bolso
 Precisamos de Ministros, Secretários Estaduai se Municipais de
 Agricultura com credibilidade para trazer ao setor o reconhecimento
 devido.
 Aqui no interior, desde moleque escuto a frase quando o campo vai
 mal, a cidade também não vai bem. É isso: matriz insumo-produto.

  DESCULPE, MAS A FUNÇÃO DO ENGENHEIRO AGRÍCOLA NAO TEM NADA A HAVER
  COM  DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. A FUNÇÃO DOS ENGENHEIROS É TÉCNICA.
  NAO É SOCIAL NEM ECONOMICA. TEMOS
  QUE PRODUZIR MAIS E MAIS BARATO.

 E produzir mais e barato não função social? Desculpe, mas é
 justamente isso que me empolga em ser Engenheiro Agrônomo. Lembre-se
 que o economista nao produz nada, tampouco. Sem produto, não há
 renda, sem renda, não há salários e por consequência não há
 distribuição de dinheiro e sem este, o caos social é total. Função
 técnica sim, mas com grande cunho social.

  REALMENTE. A FACULDADE DEVE NOS ENSINAR A SABER ONDE CONSULTAR
  QUANDO  PRECISARMOS DE ALGUMA INFORMAÇÃO.
  EU TIVE UM PROFESSOR DE FIAÇÃO QUE NO PRIMEIRO DIA DE AULA NOS
  INFORMOU QUAIS SERIAM AS PERGUNTAS DO EXAME NO FINAL DO ANO. AÍ
  ELE FALOU.  DURANTE TODO ESTE SEMESTRE IREMOS APRENDER A RESPONDER
  ESTAS PERGUNTAS. PODIA-SE LEVAR NAS PROVAS LIVROS, APOSTILAS,
  MAQUINAS DE CALCULAR O QUE
  QUISESSEMOS. ELE DIZIA QUE EM UMA FÁBRICA NINGUEM IRIA ACHAR
  ERRADO A GENTE ESTAR CNSULTANDO UM LIVRO. ATÉ PODÍAMOS CONVERSAR
  UM ALUNO COM OUTRO NAS PROVAS. QUAL O TECNICO QUE NAO COMENTA COM

[irriga-l] Não Falemos de Pirâmides de Dinheiro

2002-01-18 Por tôpico Jorge Julio de Sousa



Não falemos de Pirâmides de Dinheiro.

Falemos de Irrigação para alimentar o Mundo que tem 
seríssimos problemas a resolver de fome.

Falemos na energia que é necessária para a 
irrigação e que o Governo vem administrando em meio a apagões e outras ligeiras 
incompetências.

Falemos do que ainda precisa ser inventado para 
eliminar a dependência das represas para termos a libertação desta monolitica 
forma de energia que nos arrasa a economia pela via da conta da 
luz.

Falemos dessa invenção para termos as águas das 
represas disponíveis para criar alimentos e não para criar 
eletrodóllars.

Falemos daquilo que não nos deixam estudar para não 
concorrermos com os oligopólios e com as fábricas de aliquotas de 
impostos.

Falemos da água.

1 litro de água contém 111 gramas de 
Hidrogénio
0,1388 g de hidrogênio por segundo equivalem a 1 
C.V.
111 g de hidrogênio/s = 1 litro de água/s = 799 
C.V.de potência, com 3.6000 litros/hora.

Agora perguntemos aos usineiros quantos litros de 
água eles jogam nas turbinas para a mesma potência.

Vai depender da altura, sabemos,... e da eficiência 
,... também sabemos, ... e da enrolação até agente desistir de novo de falarmos 
de energia barata e/ou de graça.

Depois de resolvermos esta e outras equações que 
nos permitiriam orientar os recursos energéticos das pessoas, para resolverem os 
problemas das pessoas e não das instituições que ficam dando empregos de marajás 
a meia duzia de eleitos, talvez consigamos um emprego mais decente para aquele 
de quem não quero falar, da tal piramide do dinheiro, que como tantos, 
concerteza não pode navegar no seio de grupos profissionais estabilizados e 
acreditados, passando a se divertir certamente, com sua proeza de nos encher a 
paciência.

Se não fizermos essa nossa parte, a culpa também 
será nossa.


Acredito na gentilesa deste brasileiro que, logo 
logo se tocará, e não invadirá este espaço de trabalho.

Atenciosamente,
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]




[irriga-l] Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] irrigação

2001-07-19 Por tôpico Jorge Julio de Sousa
 preço e respeitem o devido pagamento de contratos com esses
técnicos.

É dureza?
Mas não tem outro jeito. O direito de propriedade não é tudo! Uma sociedade
justa é muito mais!

Se os técnicos em agricultura estivessem exercendo as suas competências na
agricultura empenhados em resultados que os atingissem a eles por tabela no
risco de ganhos e perdas, tenho a certeza de que o Brasil seria o maior
Produtor do Mundo em 10 anos.
Nessa altura, os minimos detalhes das fórmulas serão tratadas em forum
próprio de pesquisa pontual .
No momento estamos autorizando os donos da coisa a desperdiçarem a coisa que
também é nossa. E não é 2% da coisa  São 40 ; 60 % de grosseiros
desperdícios da nossa água
Claro que teriamos de apertar os bancos ; o governo ; assumir a liderança do
ministério da agricultura com um agrônomo/economista e outras modificações
para se poder trabalhar a riqueza da agricultura brasileira.
Perde-se muito mais com a manipulação macro econômica gerenciada pelos ricos
homens do Brasil do que se pode rá ganhar com as minucias da hidraulica
agricola, pese embora todo o respeito que lhe compete .

Foi um prazer conversar com vocês.
Um Abraço
Jorge de Sousa
[EMAIL PROTECTED]


- Original Message -
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, July 20, 2001 12:12 AM
Subject: Re: [irriga-l] Re: [irriga-l] irrigação


 Jorge,
 Sou o importador da irrigação localisada PORITEX (ver url abaixo).
 Seu email me chamou a atenção, vou responde-lo em letras CAPS
intermediando suas opiniões e do
 Tangerino para facilitar as minhas.
 Apagarei o que não interessa.

 Jorge Julio de Sousa wrote:

  Prezado Fernando B. Tangerino,
 
  Na verdade, tenho as mesmas preocupações  que me enviou e parabenizo
todos
  que percorrem o caminho das soluções.
 ISTO É O QUE FALTA AO BR PESSOAS QUE PROCUREM SOLUÇÕES E NAO APENAS
CRITIQUEM SEM DIZER COMO
 RESOLVER.

  Claro que 1,5 mm é uma abordagem incompleta quando um agricultor quer
saber
  quanta água vai consumir.
 QL A CULTURA QUE RESISTE 1.5 MM DIA ? 450 MM ANO ? XIQUE XIQUE ? PARA Q
SERVE O XIQUE XIQUE ?

  Regra geral, os nossos agricultores não dominam o conhecimento das
nossas
  referências técnicas, sejam os mm sejam as evapotranspirações, Kc e
outros
  significados técnicos .
 TAMBÉM ELES NÃO TEM ACESSO A INFORMAÇÕES CIENTIFICAS. OS TRABALHOS DA
COMUNIDADE CIENTÍFICA SÓ
 SÃO PUBLICADOS EM RESUMOS DE CONGRESSOS E DE SIMPÓSIOS. E A ESTAS
PUBLICAÇÕES OS AGRICULTORES
 NÃO TEM ACESSO.
 ME DIGA UMA LIVRARIA POPULAR QUE TENHA ALGUM LIVRO COM OS Kc DAS
CULTURAS.

 EM http://www.ruralnet.com.br TEMOS UMA SESSÃO ESTUDOS E TRABALHOS QUE
MESMO CONTANTO COM TODA A
 COLABORAÇÃO DO PROF TANGERINO, DA REGINA (IAC) E OUTROS APRESENTA APENAS
120 TRABALHOS.
 A FOME DE NOSSOS VISITANTES É 3% DELES (30 POR DIA) ENTRAREM NESTA PÁGINA.
   DESCULPEM VCS PESQUISADORES. MAS A CULPA É DE VCS.

  Sou um profissional em Irrigação e penso que certas informações devem
chegar
  ao agricultor com a clareza necessária para que ele não desperdice a
água
  pela qual todos nós agora gritamos.
 EU ENTENDO O SUFICIENETE DE IRRIGAÇÃO PARA COMECIALIZAR O PORITEX NO
BRASIL PRODUTO ESPANHOL.
 MAS NÃO ME HABILITO A DISCUTIR COM NENHUM DOS SENHORES TÉCNICAS E MANEJO
DE IRRIGAÇÃO.
 MAS SOBRE O DESPERDÍCIO DE ÁGUA JÁ TIVE UMA DISCUSSÃO VIA EMAIL COM UMA
PESSOA DESTA LISTA.
 MINHA OPINIÃO É QUE NO BRASIL EXCETO NAS ÁREAS DE SECAS PROLONGADAS
(NORDESTE, ZERO DE CHUVA POR
 MAIS DE 3/6  MESESQUE NECESSITA PROJETOS BEM DIMENCIONADOS, NO RESTO DO BR
A IRRIGAÇÃO É
 COMPLEMENTAR, OU SEJA SE NÃO CHOVER ESTA SEMANA A SEMANA QUE VEM EU
MOLHO E QUANDO AGENTE
 APENAS MOLHA NÃO TEM IDÉIA DE QUANTO DEVE 'MOLHAR'). PODE DESPERDIÇAR OU
MOLHAR A MENOS.

  A comunicação não se faz em termos eficazes e daí acontecem todos pos
erros e frustrações.
 CLARO. NOSSO CAIPIRA APENAS SABE QUE A PLANTA PRECISA ÁGUA. SE ENTRAREM
EM
 HTTP://WWW.RURALNET.COM.BR/PRORITEX  VERÃO UM MONTE DE ASNEIRAS SOBRE
IRRIGAÇÃO SOBRE O PONTO
 DE VISTA DE VOCES. MAS IMAGINE UM CARA QUE ERA ENG. TEXTIL E COMEÇOU A
COMERCIALIZAR IRRIGAÇÃO.
 SEM SABER NADA A RESPEITO.
 O QUE ESTÁ LÁ,  HÁ MAIS DE 5 ANOS, É MEU DIÁRIO DE APRENDIZADO. SEMPRE
QUERO MUDAR MAS PENSO:
 E OS BURROS COMO EU ERA' ? ACABO DEIXANDO COMO ESTÁ.

 DESCULPEM VCS CIENTISTAS. A COMUNICAÇÃO NAO SER EFICAZ ? TAMBÉM ACHO,
ALIAS PENSO SER PÉSSIMA.
 ALGUEM PODE ME INFORMAR UMA REVISTA, JORNAL, OU QQ OUTRO MEIO DE
COMUNICAÇÃO QUE EU ENCONTRE EM
 UMA SIMPLES BANCA DE JORNAL DE PETROLINA/JUAZEIRO OU MESMO CUIABA,
CURITIBA, ETC SOBRE TRABALHOS
 CIENTÍFICOS ?
 SE VCS COLABORASSEM TODOS ATRAVÉS DA RURALNET PODERIAM TER ACESSO.

  Valeu a sua explicação e faço votos para que continuem debatendo este
  assunto tão importante.
  Obrigado também pelo pronto atendimento.
 
  Um abraço
 
  Jorge de Sousa
  [EMAIL PROTECTED]
 
  Eugenio,
  a  questao toda é falta de percepção das coisas.
 TEM TODA RAZÃO. AS COISAS ESTÃO PASSANDO TODOS OS DIAS EMBAIXO DE NOSSO
NARIZ E