Em dom., 14 de fev. de 2021 às 17:20, Claudio Buffara
<claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
> Será que essa sequência é sobrejetiva (sobre os racionais positivos)?
> Porque como a(2^n) = n+1, ela certamente atinge todos os naturais, de modo 
> que é ilimitada, superiormente e inferiormente (já que a(2^n + 1) = 1/(n+1) ).
> Mesmo que não seja, seria interessante descobrir que racionais positivos ela 
> não atinge.
> É suficiente provar que todos os racionais entre 0 e 1 são atingidos (no 
> caso, pelos termos de ordem ímpar), mas não sei se isso facilita.
> Vale uma exploração numérica, talvez com uma planilha.


Se eu não errei as contas, acredito que sim. Afinal basta reverter a
fracao continua.

As operacoes parecem ser bem limitadas, contudo nao e necessario muito
mais que isso para gerar um racional qualquer:

- Função INC: x -> x+1
- Função REV: x -> 1/x

Talvez haja algum invariante que permita prever que cada operacao esta
fadada a cair em 1

>
>
> Abs,
> Claudio.
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 14 de fev. de 2021, à(s) 13:57, Anderson Torres 
> <torres.anderson...@gmail.com> escreveu:
>
> 
>
>
> Em sáb., 13 de fev. de 2021 às 17:56, Jeferson Almir 
> <jefersonram...@gmail.com> escreveu:
>>
>> Amigos, peço ajuda em provar a injetividade dessa sequência que seria uma 
>> saída para provar a unica ocorrência do racional que aparece nela. Estou 
>> andando em círculos tentando montar uma possível indução.
>>
>>
>> Dado a sequência a_1 = 1 e a_2n = a_n  + 1 e a_2n+1 = 1/a_2n.
>>
>> Prove que para todo racional positivo que ocorre na sequência, ocorre uma 
>> única vez.
>>
>>
>
> Acho que e uma boa usar fracao continua aqui.
>
> Se a_n = [c0; c1, c2, ..., ck], temos entao a_1 = [1] e
>
> a_2n =Â [(1+c0); c1, c2, ..., ck] (chamemos isso de operacao E)
> a_2n+1 = [0; (1+c0), c1, c2, ..., ck] (chamemos isso de operacao O)
>
>
> A partir disso, acredito que a bijecao fica quase obvia, bastando formalizar 
> algumas inducoes marotas.
>
> Primeiramente, nenhuma representacao da forma [...,N,1] vai surgir dai a 
> partir de a_2. Isso pode ser demonstrado por inducao mesmo: ck=1 somente no 
> caso [1], e depois dele a funcao a_n so modifica o comeco da cadeia, nunca o 
> final dela.
>
> Assim sendo, temos certeza que nao tem como um racional aparecer uma vez na 
> forma canonica e outra na forma alternativa. E, por conseguinte, se duas 
> fracoes tem comprimentos diferentes, elas devem ser diferentes. E fracoes com 
> comprimentos iguais diferem se e somente se pelo menos um dos componentes 
> diferir.
>
> Agora, a funcao recursiva age de duas formas. Uma delas altera o comprimento 
> em 1, e a outra mantém. A que altera, só altera acrescentando o 0 na 
> cabeceira. A que não altera, incrementa a cabeceira.
>
> Desta forma, é possível gerar de maneira unica qualquer numero racional 
> comecando do 1.
>
> - Qualquer fracao de comprimento 1 pode ser gerada simplesmente aplicando a 
> operacao E tantas vezes quantas forem necessarias. E tambem nao e possivel 
> fazer isso de outra maneira, pois a operacao O aumentara o comprimento de 
> maneira irreversivel.
>
> - Dada uma fracao com comprimento K, temos duas sub inducoes para fazer:
>
> + A fracao tem comprimento K e comeca com 0.
>
> Â  Entao ela foi gerada por uma operacao O. O elemento que a gerou tinha 
> menos componentes, os quais satisfazem a hipotese de inducao.
>
> + A fracao tem comprimento K e comeca com algo maior que 0.
>
> Entao ela foi gerada por uma operacao E. A fracao da qual ela foi gerada 
> difere unicamente no primeiro elemento, o qual antes era menor. Assim sendo, 
> e possivel reduzir isso ate chegar no caso anterior.
>
> E isso demonstra recursivamente a unicidade e existencia!
>
>
>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=========================================================================
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=========================================================================

Responder a