Olá Patrícia,

2009/3/25 Patricia Fisch <p.fi...@gmail.com>:
> Ola a todos
>
> Venho acompanhando a discussão, mas me omiti até agora pois muitas vezes a
> conversa descamba para o idealismo e não rende frutos.....
>
> Como desenvolvedora/usuaria de SL, e  musica como hobby (toco conta-baixo)
> nao tenho problema algum em disponibilizar minhas musicas pela internet, mas
> existe uma coisa maior chamada ECAD que dificulta a livre difusão. Antes de
> discutir como/quando/onde, alguém aqui já parou para pensar em como definir
> o que a OMB (ordem dos musicos do Brasil) e o ECAD podem fazer para impedir
> a distribuição/reprodução e execução públicas?

Pois então. O Ministério da Cultura através da sua coordenação de
direito autoral está realizando inúmeros debates no país, que será em
breve disponibilizado uma proposta de lei que atinge o ECAD e a
criminalização do jaba por exemplo.

Sim, o papel do Ecad é arrecadar e não repassar aos artistas, e nós
temos que nos somar aos direitos dos artistas e propror mudanças na
lei, e para isso temos que debater... Os criadores, produtores e
consumidores precisam encontrar-se para o debate. Não  existe outra
forma.

>
> Muito tempo... vou dar um exemplo bem simples aqui: Em 2004 participei de
> uma Opera Rock. As musicas foram feitas pela banda que tinha na epoca. Todas
> composições, arranjos e letras nossos.
>
> Na primeira apresentação soubemos que seria necessário ser filiado a OMB
> para poder tocar em publico... lá vamos nós fazer carteirinhas de musicos...
>
> Depois, chegou o ECAD. Estavamos recolhendo as taxas de direitos autorais e
> execução publica das musicas? Mesmo explicando que a musica era MINHA, e que
> eu não iria cobrar taxas de mim mesma o ECAD nos multou e disse que primeiro
> eu tinha que registrar as miusicas com eles e pagar a taxa de execução.
> Quando terminassem as apresentações, ai eu teria que pedir que o ECAD me
> repassasse a minha parte de direitos autorais, descontadas claro a deles....

Esse caso muitos artistas vivem. O teatro mágico foi muntado pelo Ecad
por executar suas próprias músicas. O ecad diz que é preciso informar
com antecedência quais músicas serão executadas e que essas são
próprias, e dessa forma o artista não precisa pagar.


>
> Ai eu pergunto: MPB não é só baixar... vamos executar isso. E se eu quiser
> fazer uma banda com as crianças que eu trabalho na area de inlcusão e
> disponibilizar o nosso trabalho na rede... e se este trabalho for muito
> legal e daqui a pouco muitas pessoas estap baixando... e se aluem executar
> essas musicas numa festa/bar/reunião...
> Já pensaram nisso??? Vamos pagar para nós mesmos? Porque se vc paga XX, só
> recebe x por isso.. ou seja, prejuizo.

O MPB é um nome simbólico, até porque não podemos colocar tudo no
nome, mas nós queremos discutir a cadeia produtiva da música que
envolve tudo.


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Everton Rodrigues
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