Fabi,

2009/3/25 Fabianne Balvedi <f...@estudiolivre.org>:
>> Olá Omar,
>>
>> 2009/3/24 Omar Kaminski <o...@kaminski.com>:
>>>
>>> Oi Everton,
>>>
>>> Tenho me mostrado contra o modo como se exige um "direito" de download.
>>
>> Que modo? Temos que ver os contextos em que as coisas são colocadas. O
>> contexto do MPB é criar um modelo de negócios mais justo para quem
>> cria, produz e consume. O que queremos no MPB não é fazer download de
>> músicas de quem não quer. Não estamos preocupados com isso. Entende?
>> Queremos criar uma rede de quem quer liberar suas obras... Tu és
>> contra a esse modo?
>>
>> * Qualquer modo, Everton. Não estou me referindo ao tal MPB em específico,
>> acho que isso não ficou bem claro. Estou falando no geral. Porque não se
>> trata de um "direito" a ser exigido. Se é feito grosseiramente, aos gritos,
>> como no debate da MTV é um verdadeiro desfavor, tira qualquer credibilidade
>> que a causa possa vir a ter. Por isso falei que, para esse público
>> (adolescentes) pode fazer efeito, mas para um público mais maduro é
>> necessário afiar mais o discurso. Talvez porque o público mais adulto
>> cresceu num contexto sem Internet e não faça tantos downloads, geralmente
>> não tem iPod e etc.
>
>
> Olha, nesse ponto eu concordo com o Omar.
>
> Defender nossa liberdade com a frase "direito de download"
> soa mesmo estranho, pq download na real é um serviço,
> igual ao correio, que entrega envelopes com CDs piratas
> encomendados por telefone até hoje, mas sem violar
> o pacote e sem saber seu conteúdo. Isso só ocorre
> por ordem judicial.
>
> Então direito à privacidade, isso eu compreendo, mas o
> direito ao download não faz muito sentido pra mim.
> Soa pra mim como "direito a serviços de encomendas".
> Isso existe?
>
Interessante....

Não entendi muito bem a relaćão de tudo isso... Deve ser por isso
prefiro coisas mais simples...

Mas, Omar penso que não precisamos resolver tudo. Se dialoga com
público mais adolescente. Se dialoga com público maduro. Nós temos que
debater isso tudo sem se preocupar em ter respostas prontas. Temos que
ser mais Paulo Freire e descubrir isso juntos.

As vezes pequenos grupos se fecham tanto para amadurecer suas idéias,
que no final tudo apodrece (meu colega Prof Vilar saiu com essa numa
reunião e achei muito pertinente).

Para mim faz todo o sentido o direito de baixar, até porque quando
acessamos uma biblioteca ou um livro nós podemos baixar o conteúdo
para uso próprio, e isso é um direito. Aliás nós baixamos idéias,
propostas, projetos, conhecimentos todo o momento.

Para alguém produzir algo teve de baixar muita coisa. E porque o
produto dele não pode ser baixado? Essa é a questão.

Mas enfim...

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Everton Rodrigues
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