[obm-l] sequencia de funções

2013-05-20 Por tôpico Samuel Wainer
Mostrar que não existe uma sequências de funções contínuas f_n:[0,1]--R, 
convergindo simplesmente 
para a função f:[0,1]--R tal que f(x)=0 para x racional e f(x)=1 quando x é 
irracional.

Vi uma demonstração que usa um teorema pesado usando que como as f_n 
sãocontínuas o
conjunto dos elementos em que f é descontínua é de 1a categoria...

Mas será que tem um jeito tranquilo de entendender usando epslon e delta? 
Fiquei apanhando dessa questão por um bom tempo.

Alguém tem alguma ideia?  

Re: [obm-l] sequencia de funções

2013-05-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
A prova que conheço também é baseada neste teorema. Se (f_n) é uma sequência de 
funções contínuas definidas em um espaço topológico e com valores em R que 
convirja para uma função f, então o conjunto D das descontinuidades de f é de 
1a categoria na classificação de Baire. Isto é, está contido numa união 
enumerável de conjuntos fechados com interior vazio. Como R é um espaço de 
Baire, D tem interior vazio.

No caso da função que vc deu, D é todo o [0, 1], que não tem interior vazio. 
Isto prova o desejado.

Mas o teorema aqui usado não é pesado não. A demonstração não é assim 
complicada. Baseia-se no fato de que D é Gdelta. O que também não é muito 
difícil de mostrar. 

Acho que provar isto via epsilon delta é bem mais complicado. 

Artur Costa Steiner

Em 20/05/2013, às 21:49, Samuel Wainer sswai...@hotmail.com escreveu:

 Mostrar que não existe uma sequências de funções contínuas f_n:[0,1]--R, 
 convergindo simplesmente 
 para a função f:[0,1]--R tal que f(x)=0 para x racional e f(x)=1 quando x é 
 irracional.
 
 Vi uma demonstração que usa um teorema pesado usando que como as f_n 
 sãocontínuas o
 conjunto dos elementos em que f é descontínua é de 1a categoria...
 
 Mas será que tem um jeito tranquilo de entendender usando epslon e delta? 
 Fiquei apanhando dessa questão por um bom tempo.
 
 Alguém tem alguma ideia?


Re: [obm-l] sequencia de funções

2013-05-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Aliás, na realidade, este seu exercício baseia-se em epsilon delta sim, porque 
a prova do teorema que vc citou baseia-se nisto.  Recomendo que vc prove o 
teorema. Tudo de que vc precisa é o conceito de convergência puntual e o da 
definição epsilon delta de continuidade. Acho que fica mais fácil se vc 
primeiro provar que D é G delta.

Artur Costa Steiner

Em 20/05/2013, às 21:49, Samuel Wainer sswai...@hotmail.com escreveu:

 Mostrar que não existe uma sequências de funções contínuas f_n:[0,1]--R, 
 convergindo simplesmente 
 para a função f:[0,1]--R tal que f(x)=0 para x racional e f(x)=1 quando x é 
 irracional.
 
 Vi uma demonstração que usa um teorema pesado usando que como as f_n 
 sãocontínuas o
 conjunto dos elementos em que f é descontínua é de 1a categoria...
 
 Mas será que tem um jeito tranquilo de entendender usando epslon e delta? 
 Fiquei apanhando dessa questão por um bom tempo.
 
 Alguém tem alguma ideia?


[obm-l] sequencia de funções continuas

2013-05-15 Por tôpico Samuel Wainer
Mostrar que não existe uma sequências de funções contínuas f_n:[0,1]--R, 
convergindo simplesmente 
para a função f:[0,1]--R tal que f(x)=0 para x racional e f(x)=1 quando x é 
irracional.

Vi uma demonstração que usa um teorema pesado usando que como as f_n 
sãocontínuas o
conjunto dos elementos em que f é descontínua é de 1a categoria...

Mas será que tem um jeito tranquilo de entendender usando epslon e delta? 
Fiquei apanhando dessa questão por um bom tempo.

Alguém tem alguma ideia?
  

[obm-l] sequencia de funções

2011-02-22 Por tôpico Jefferson Chan
Seja f: I-R uma função que é contínua em todos os pontos do intervalo
I, salvo em um único ponto c. Obtenha uma sequencia de funções contínuas
f_n: I-R tal que lim f_n = f pontualmente.

abs,
Jefferson

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] sequencia de funções

2011-02-22 Por tôpico Julio Cesar
defina

f_n(x)=
f(x), se x=c-1/n ou x=c+1/n
(f(c-1/n) - c)*(c-x)/(1/n) + c, se c-1/n=x=c
(c-f(c+1/n))*(c+1/n-x)/(1/n) + f(c+1/n), se c=x=c+1/n

2011/2/20 Jefferson Chan jeffersonj...@gmail.com

 Seja f: I-R uma função que é contínua em todos os pontos do intervalo
 I, salvo em um único ponto c. Obtenha uma sequencia de funções contínuas
 f_n: I-R tal que lim f_n = f pontualmente.

 abs,
 Jefferson

 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Julio Cesar Conegundes da Silva


Re: [obm-l] sequencia

2011-02-18 Por tôpico Gabriel Dalalio
a(n+1)=an/(1+n.an) = 1/a(n+1)=n+(1/an)=n+n-1+(1/a(n-1))= ...
=n+n-1+n-2+...+2+1+0+(1/a0)
= 1/a(n+1)=(n.(n+1)/2) + 1
= 1/a1993 = 1992*1993/2 + 1 = 1985029
= a1993 = 1/1985029

Gabriel Dalalio

2011/2/16 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com:
 Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e
  a(n+1)=an/(1+nan),para todo n natural.Desde ja agradeço.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] sequencia

2011-02-18 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes, 

Este é o exercício 61 no Manual de Progressões. 
Sugestão: considere (b_n) tal que b_n=1/a_n. 

Assim b_n=(n^2 - n + 2)/2. 

E aquele outro 1 + 11 + 111 +  + 1 
é o exercício 82. 

[]'s 
Luís 


From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] sequencia
Date: Wed, 16 Feb 2011 12:45:44 +








Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e  a(n+1)=an/(1+nan),para 
todo n natural.Desde ja agradeço.   

Res: [obm-l] sequencia

2011-02-18 Por tôpico Márcio Pinheiro
Prezado,
Se alguém ainda não lhe enviou qualquer resolução, aí vai uma:
Basta inverter a relação de recorrência que lhe foi fornecida, para obter uma 
soma telescópica:
(na sua notação) a(n+1)=an/(1+nan) = (1/a(n+1)) = (1/an)+n = somatório 
(1/a(n+1)) = somatório (1/an) + somatório (n), com n variando de 0 a 1992. 
Notando a telescopia (isto é, que há diversos termos comuns a ambos os membros) 
e a soma da PA:
(1/a1993) = (1/a0) + 1992*1993/2 = 1985029 = a1993 = 1/1985029.
Espero ter ajudado.
Márcio Pinheiro.





De: marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011 9:45:44
Assunto: [obm-l] sequencia

 Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e  a(n+1)=an/(1+nan),para 
todo n natural.Desde ja agradeço. 



  

[obm-l] sequencia

2011-02-16 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e  a(n+1)=an/(1+nan),para 
todo n natural.Desde ja agradeço.   

RE: [obm-l] sequencia

2011-02-16 Por tôpico João Maldonado

Fazendo an = 1/k
a(n+1) = (1/k)/(1+n.(1/k)) = 1/(k+n)
k1=1
k2 =   1+1
k3 = 1+1+2
k4 = 1+1+2+3
k1993 = 1+1+2+3+...+1991+1992=1992.1993/2+1=996.1993+1
n1993=1/(996.1993+1)
 
[]s
João
 


From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] sequencia
Date: Wed, 16 Feb 2011 12:45:44 +




Determinar a1993 para a sequencia definida por a0=1 e  a(n+1)=an/(1+nan),para 
todo n natural.Desde ja agradeço.   

RES: [obm-l] sequencia limitada

2008-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pelo Teorema de Bolzano Weierstrass, toda sequencia limitada possui pelo menos 
um ponto de aderencia. E todo ponto de aderencia eh limite de alguma 
subsequencia, assim como todo limite de subsequencia eh ponto de aderencia.  Se 
a dada sequencia possuir apenas 1 ponto de aderencia, entao todas suas 
subsequencias convergentes convergem para este mesmo ponto, o que implica que a 
sequencia original, contrariamente a hipotese, tambem convirja para este ponto.

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2008 11:02
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] sequencia limitada


Amigos

Alguém poderia responder esta questão?


Prove que uma sequência limitada que não converge possui pelo menos dois pontos 
aderentes.


Abraços, Lu



Re:RES: [obm-l] sequencia limitada

2008-07-02 Por tôpico lucianarodriggues
Olá Artur

Obrigada pela ajuda! Abraços, Luciana


 Pelo Teorema de Bolzano Weierstrass, toda sequencia limitada possui pelo 
 menos um ponto de aderencia. E todo ponto de aderencia eh limite de alguma 
 subsequencia, assim como todo limite de subsequencia eh ponto de aderencia.  
 Se a dada sequencia possuir apenas 1 ponto de aderencia, entao todas suas 
 subsequencias convergentes convergem para este mesmo ponto, o que implica que 
 a sequencia original, contrariamente a hipotese, tambem convirja para este 
 ponto.

 Artur
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2008 11:02
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] sequencia limitada


 Amigos

 Alguém poderia responder esta questão?


 Prove que uma sequência limitada que não converge possui pelo menos dois 
 pontos aderentes.


 Abraços, Lu


[obm-l] sequencia limitada

2008-07-01 Por tôpico lucianarodriggues
Amigos

Alguém poderia responder esta questão?


Prove que uma sequência limitada que não converge possui pelo menos dois pontos 
aderentes.


Abraços, Lu


[obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico lucianarodriggues
Gente querida,


Alguma sugestão para responder esta questão?


Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.


Abração, Luciana


Re: [obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
É só aplicar diretamente a definição de --- que sai fácil.

On Thu, Jun 12, 2008 at 1:41 PM, [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Gente querida,


 Alguma sugestão para responder esta questão?


 Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.


 Abração, Luciana




-- 
Bruno FRANÇA DOS REIS

msn: [EMAIL PROTECTED]
skype: brunoreis666
tel: +33 (0)6 28 43 42 16

e^(pi*i)+1=0


Re: [obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico Alexsandro Néo.

[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Gente querida,
 
 
Alguma sugestão para responder esta questão?
 
 
Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.
 
 
Abração, Luciana
Tome E=x/20 e aplique a definição de sequência... então existe N0 tal 
que d(x,N), onde x pertence {an} implica ...

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RES: [obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pela definição de limite, para todo eps  0 existe N tal que n = N = |a_n - 
x|  eps. Aplicando esta definição com eps = x/2  0, para n = N temos a_n  x 
- x/2 = x/2  0.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: quinta-feira, 12 de junho de 2008 08:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] sequencia


Gente querida,


Alguma sugestão para responder esta questão?


Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.


Abração, Luciana



Re:RES: [obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico lucianarodriggues
Valeu Artur

Muito obrigada.

Abraços, Luciana



Pela definição de limite, para todo eps  0 existe N tal que n = N = |a_n - 
x|  eps. Aplicando esta definição com eps = x/2  0, para n = N temos a_n  x 
- x/2 = x/2  0.
 Artur
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: quinta-feira, 12 de junho de 2008 08:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] sequencia



 Gente querida,


 Alguma sugestão para responder esta questão?


 Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.


 Abração, Luciana


Re: [obm-l] sequencia

2008-06-12 Por tôpico lucianarodriggues
Valeu Alexsandro Néo e Bruno

Obrigada pela resposta.

Abraços, Lu


 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Gente querida,
 
 
  Alguma sugestão para responder esta questão?
 
 
  Supondo que an --- x  0, prove que an  0 a partir de um certo N.
 
 
  Abração, Luciana
 Tome E=x/20 e aplique a definição de sequência... então existe N0 tal
 que d(x,N), onde x pertence {an} implica ...
 =
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 =


[obm-l] Sequencia de somas de Riemann

2007-09-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Suponhamos que f seja ilimitada em uma vizinhança de a mas que sua integral 
imprópria exista no intervalo compacto [a, b]. Caso típico de f(x) = 1/x em 
[0,1], não importando a definição de f em x =0. Seja P_n uma sequencia de 
particoes de [a,b] cuja norma (comprimento do maior intervalo de P_n) tenda a 
0. Seja S_n uma sequencia de somas de Riemann associadas aas particoes P_n. Eh 
verdade que lim S_n = Integral (a, b) f(x) dx (integral imprópria)?

Se fosse uma integral propria, a resposta certamente seria  sim, mas no caso de 
integrais improprias nao estou certo.

Obrigado por qualquer ajuda.
Artur 

=
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=


Re: [obm-l] Sequencia densa em [0, 1]

2007-08-09 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
O que, afinal, demonstraria que a sequencia e densa em (0,1)?
Acho que o Emanuel deu uma demo disso, na sua solucao do problema 3 na
1a. OBM universitária (Eureka! 13).

P.S.: Teorema de Kronecker, esse é o nome!

Em 08/08/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Para x 0, seja frac(x) a parte fracionaria de x, dada por frac(x) = x -
 [x], onde [x] eh o maior inteiro menor ou igual a x. Se p0 eh irracional,
 pelo pricipio da casa dos pombos eh facil mostrar que, para todo eps 0,
 existem inteiros positivos m e n tais que |frac(m*p) - frac(n*p)|  eps. Mas
 isto nao prova que frac(n*p) eh densa em [0, 1]. Alguem jah mostrou isso?

 Obrigado
 Artur




-- 
Ideas are bulletproof.

V


[obm-l] Sequencia densa em [0, 1]

2007-08-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para x 0, seja frac(x) a parte fracionaria de x, dada por frac(x) = x - [x], 
onde [x] eh o maior inteiro menor ou igual a x. Se p0 eh irracional, pelo 
pricipio da casa dos pombos eh facil mostrar que, para todo eps 0, existem 
inteiros positivos m e n tais que |frac(m*p) - frac(n*p)|  eps. Mas isto nao 
prova que frac(n*p) eh densa em [0, 1]. Alguem jah mostrou isso?
 
Obrigado
Artur


Res: [obm-l] Sequencia

2007-04-05 Por tôpico Klaus Ferraz
Vlw. Marcelo.


- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 5 de Abril de 2007 0:28:36
Assunto: Re: [obm-l] Sequencia


Olá Klaus,

sabemos que MA = MG [media aritmetica maior ou igual a media geometrica]
assim:
(a_n + b_n)/2 = (a_n*b_n)^(1/2)
a_(n+1) = b_(n+1), n = 0, 1, 2, 3...
ou: b_n = a_n, n = 1, 2, 3...

sabemos que a_n = b_n, entao: a_n*b_n = b_n^2 ... (a_n*b_n)^(1/2) = b_n
logo: b_(n+1) = b_n ... b_n = b_(n+1)
opz, troquei no outro email!
b_n é crescente para n=1, 2, 3, ...

entao vamos por outro lado:
b_n = a_n  a_n+b_n = 2a_n  (a_n+b_n)/2 = a_n ... a_(n+1) = a_n
logo, a_n é decrescente para n=1,2,3,4,...!!
assim: 0  a_n = a_1 ... opa! a_n é limitada!
logo, a_n converge...
mas b_n = a_n ... logo, b_n converge...

eu tinha dito que b_n é limitado pois é sempre positivo [maior que 0]
e decrescente.. isto é: 0  b_n = b_0, para qualquer n
mas isto esta furado, pois b_n nao eh decrescente!
po.. no primeiro email eu troquei inclusive a desigualdade das medias..
esquece aquele email! ta todo errado! hehe desculpa ae!

espero ter ajudado,
abracos,
Salhab

=
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Res: [obm-l] Sequencia

2007-04-04 Por tôpico Klaus Ferraz
Olá Marcelo 

pela desigualdade das medias o a_(n+1)=b_(n+1)? tb nao entendi por que b_n eh 
uma sequencia decrescente? b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2 = b_n  ??? pq isso eh 
verdade? tb nao entendi como vc concluiu que b_n eh limitado. 
 vlw.

- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Terça-feira, 3 de Abril de 2007 19:47:02
Assunto: Re: [obm-l] Sequencia


Ola,
 
primeiramente, vamos supor que a_n e b_n convergem.. entao:
 
lim a_(n+1) = lim a_n = m1
lim b_(n+1) = lim b_n = m2
 
m1 = (m1 + m2)/2 ... 2m1 = m1 + m2 ... m1 = m2
ou
m2^2 = m1*m2   m1 = m2
 
agora temos que mostrar que estas sequencias convergem :)
pela desigualdade das medias, temos: a_(n+1) = b_(n+1)  opa! basta 
provarmos que b_n converge...
 
b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2 = b_n ... opa! b_n é descrescente!
mas b_n tbem é limitado, pois só possui termos positivos!
logo, b_n converge e, consequentemente, a_n converge!
 
abracos,
Salhab
 
 
 
- Original Message - 
From: Klaus Ferraz 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Tuesday, April 03, 2007 6:17 PM
Subject: [obm-l] Sequencia


Sejam a_0 e b_0 dados com 0a_0b_0. Sejam
a_(n+1) = (a_n + b_n)/2 e b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2
Mostre que que existe m (chamado média aritmético-geometrica de a_0 e b_0) 
tal que a_n--m --b_n. 
 
Vlw.

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Re: [obm-l] Sequencia

2007-04-04 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Klaus,

sabemos que MA = MG [media aritmetica maior ou igual a media geometrica]
assim:
(a_n + b_n)/2 = (a_n*b_n)^(1/2)
a_(n+1) = b_(n+1), n = 0, 1, 2, 3...
ou: b_n = a_n, n = 1, 2, 3...

sabemos que a_n = b_n, entao: a_n*b_n = b_n^2 ... (a_n*b_n)^(1/2) = b_n
logo: b_(n+1) = b_n ... b_n = b_(n+1)
opz, troquei no outro email!
b_n é crescente para n=1, 2, 3, ...

entao vamos por outro lado:
b_n = a_n  a_n+b_n = 2a_n  (a_n+b_n)/2 = a_n ... a_(n+1) = a_n
logo, a_n é decrescente para n=1,2,3,4,...!!
assim: 0  a_n = a_1 ... opa! a_n é limitada!
logo, a_n converge...
mas b_n = a_n ... logo, b_n converge...

eu tinha dito que b_n é limitado pois é sempre positivo [maior que 0]
e decrescente.. isto é: 0  b_n = b_0, para qualquer n
mas isto esta furado, pois b_n nao eh decrescente!
po.. no primeiro email eu troquei inclusive a desigualdade das medias..
esquece aquele email! ta todo errado! hehe desculpa ae!

espero ter ajudado,
abracos,
Salhab

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[obm-l] Sequencia

2007-04-03 Por tôpico Klaus Ferraz
Sejam a_0 e b_0 dados com 0a_0b_0. Sejam
a_(n+1) = (a_n + b_n)/2 e b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2
Mostre que que existe m (chamado média aritmético-geometrica de a_0 e b_0) 
tal que a_n--m --b_n. 

Vlw.

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Re: [obm-l] Sequencia

2007-04-03 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Ola,

primeiramente, vamos supor que a_n e b_n convergem.. entao:

lim a_(n+1) = lim a_n = m1
lim b_(n+1) = lim b_n = m2

m1 = (m1 + m2)/2 ... 2m1 = m1 + m2 ... m1 = m2
ou
m2^2 = m1*m2   m1 = m2

agora temos que mostrar que estas sequencias convergem :)
pela desigualdade das medias, temos: a_(n+1) = b_(n+1)  opa! basta 
provarmos que b_n converge...

b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2 = b_n ... opa! b_n é descrescente!
mas b_n tbem é limitado, pois só possui termos positivos!
logo, b_n converge e, consequentemente, a_n converge!

abracos,
Salhab



  - Original Message - 
  From: Klaus Ferraz 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, April 03, 2007 6:17 PM
  Subject: [obm-l] Sequencia


  Sejam a_0 e b_0 dados com 0a_0b_0. Sejam
  a_(n+1) = (a_n + b_n)/2 e b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2
  Mostre que que existe m (chamado média aritmético-geometrica de a_0 e b_0) 
  tal que a_n--m --b_n. 

  Vlw.

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[obm-l] Sequencia de medias ponderadas

2007-01-08 Por tôpico Sandra

Há algumas semana alguém na lista propos a seguinte demonstracao, que nao foi 
porem apresentada:

Sejam a_n uma sequencia de numeros reais, p_n uma sequencia de pesos
positivos e s_n a sequencia das medias ponderadas dos a_n pelos p_n, isto eh, 
s_n = (Soma(i=1,n)(p_i * a_i))/Soma(i=1,n)(p_i)

a) Se Soma (i=1, oo) p_n divergir, entao lim inf a_n = lim inf s_n = lim sup 
s_n = lim sup a_n (obviamente, a desigualdade do meio vale para qualquer seq. 
de reais).  Daih concluimos que, se a_n - a, então s_n - a, mesmo que a = oo 
ou a = -oo nos reais expandidos.

b) Se Soma (i=1, oo) p_n convergir, entao, se a_n for limitada, s_n converge em 
R. Logo, se a_n -a em R , entao s_n - s em R, podendo-se ter a  s.   

O item (b) eh simples, basta ver que a sequencia do numerador eh absolutamente 
covergente. Mas me perdi no item (a), gostaria de alguma sugestao (e claro que, 
demonstradas as desigualdades, a segunda conclusao é imediata) .

Obrigada
Sandra 

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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-15 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Ah sim...Obrigado!Aliás, pensando nisso tem uma forma de fazer uma sequencia que de como resposta isto ai.Se T(n)=n/2^(n-1), temosT(n+1)=(n+1)/2^n=n/2^n+1/2^n=1/2T(n)+1/2^nT(n+1)-1/2T(n)=1/2^n

T(n+2)-1/2T(n+1)=1/2^(n+1)=1/2(T(n+1)-1/2T(n))
2T(n+2)-T(n+1)=T(n+1)-1/2T(n)
4T(n+2)-4T(n+1)+T(n)=0Bem, a partir daí, se S(n)=T(n)+T(n-1)+...+T(1),entao S(n)-S(n-1)=T(n)Substituindo...4S(n+2)-4S(n+1)-4S(n+1)+4S(n)+S(n)-S(n-1)=0

4S(n+2)-8S(n+1)+5S(n)-S(n-1)=0

Bem, o polinomio caracteristico e algo como4s^3-8s^2+5s-1


que nao e dificil de fatorar.Bem, fica o resto com vcs...Em 14/06/06, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:






Os 
termos formam uma sequencia de fracoes na qual os numeradores estao em PA de 
razao 1 ,1, 2, 3. e os denominadores sao uma PG de razao 
2, 2^0, 2^12^n
Achoo 
que eh isto.
Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED]
 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Johann Peter Gustav 
  Lejeune DirichletEnviada em: terça-feira, 13 de junho de 2006 
  12:19Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] 
  sequencia basicaSem querer ser chato, diga-me qual a lei 
  de formacao disto...
  Em 06/06/06, Eduardo 
  Soares [EMAIL PROTECTED]  
  escreveu:
  


1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = 


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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-14 Por tôpico Ojesed Mirror



n/2^(n-1)

  - Original Message - 
  From: 
  Johann Peter Gustav Lejeune 
  Dirichlet 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, June 13, 2006 12:19 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] sequencia 
  basica
  Sem querer ser chato, diga-me qual a lei de formacao 
  disto...
  Em 06/06/06, Eduardo 
  Soares [EMAIL PROTECTED]  
  escreveu: 
  


1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = 


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  13/6/2006


RES: [obm-l] sequencia basica

2006-06-14 Por tôpico Artur Costa Steiner



Os 
termos formam uma sequencia de fracoes na qual os numeradores estao em PA de 
razao 1 ,1, 2, 3. e os denominadores sao uma PG de razao 
2, 2^0, 2^12^n
Achoo 
que eh isto.
Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Johann Peter Gustav 
  Lejeune DirichletEnviada em: terça-feira, 13 de junho de 2006 
  12:19Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] 
  sequencia basicaSem querer ser chato, diga-me qual a lei 
  de formacao disto...
  Em 06/06/06, Eduardo 
  Soares [EMAIL PROTECTED]  
  escreveu:
  


1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = 


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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-13 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Sem querer ser chato, diga-me qual a lei de formacao disto...Em 06/06/06, Eduardo Soares [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = 
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[obm-l] sequencia basica

2006-06-06 Por tôpico Eduardo Soares
1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = Ligações gratuitas de PC-para-PC para qualquer lugar do Brasil e do mundo com o  MSN Messenger. Saiba mais em: 

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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-06 Por tôpico Ricardo Bittencourt

Eduardo Soares wrote:

1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... =


Acho que o jeito mais fácil é abrir essa somatória numa soma dupla:

1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... =
1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 +  (=2)
  + 1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 +  (=1)
+ 1/4 + 1/8 + 1/16 +  (=1/2)
  + 1/8 + 1/16 +  (=1/4)
+ etc

A soma dos termos na linha n é igual a 2/2^n (soma simples de pg).
Por sua vez, a soma de todos os termos da forma 2/2^n é 4.
Logo, 1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = 4


Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]  kimitatino kitiwa subete CATS ga itadaita
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-06 Por tôpico Fernando Aires

On 6/6/06, Eduardo Soares [EMAIL PROTECTED] wrote:


1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... =


= (1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 + ...) + (1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 + ...)
+ (1/4 + 1/8 + 1/16 + ...) + ... = 2 + 1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 + ... = 4

Beijos,

--
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Fernando Aires
[EMAIL PROTECTED]
Em tudo Amar e Servir
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Re: [obm-l] sequencia basica

2006-06-06 Por tôpico Júnior
1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... = S (I)
calcula 2S e subtrai da (I), ai fica mais trivial.

Júnior.Em 06/06/06, Eduardo Soares [EMAIL PROTECTED] escreveu:
1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 ... =
 Ligações gratuitas de PC-para-PC para qualquer lugar do Brasil e do mundo com o  MSN Messenger. 
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[obm-l] Re:[obm-l] Sequencia de números -P A e PG

2006-04-22 Por tôpico Salhab \[ k4ss \]

Se a sequencia a_1, a_2, a_3, ..., é uma PA e uma PG ao mesmo tempo, entao:

a_1 + a_3 = 2a_2
a_2^2 = a_1 * a_3

logo:
(a_1 + a_3)^2 = 4a_2^2
(a_1 + a_3)^2 - 4a_2^2 = 0
(a_1 + a_3)^2 - 4 * a_1 * a_3 = 0

logo:
(a_1 - a_3)^2 = 0

assim, a_1 = a_3...

PA de razao 0, ou PG de razao 1...

abraços,
Salhab



 
 Qual a condição para que uma sequência não constante seja PA e PG ao 
 mesmo tempo? 
 
 == 
 === Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
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 == 
 === 
 


Re: [obm-l] Sequencia de números -PA e PG

2006-04-22 Por tôpico Artur Costa Steiner
Impossivel. Se uma seq. eh simultaneamente uma PA e
uma PG, entao a seq. eh constante. Artur
--- [EMAIL PROTECTED]
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Qual a condição para que uma sequência não constante
seja PA e PG ao mesmo tempo?

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Re: [obm-l] sequencia de polinomios

2006-04-21 Por tôpico Angelo Barone Netto
Se k=lim(deg P_n) (se este limite nao existir P_n nao converge)
ha uma subsequencia de polinomios de grau k.
Nesta subsequencia a convergencia se da coeficiente a coeficiente.
Angelo Barone Netto [EMAIL PROTECTED]
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[obm-l] Sequencia de números -PA e PG

2006-04-21 Por tôpico Guilherme Neves
Qual a condição para que uma sequência não constante seja PA e PG ao mesmo tempo? 

=
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[obm-l] sequencia de polinomios

2006-04-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Gostaria de saber se alguem conhece a demosntracao do seguinte teorema:

Se P_n uma sequencia de polinomios definidos em um intervalo I de R que
convirja para uma funcao f. Se a sequencia g_n formada pelos graus dos
polinomios for limitada, entao f eh um polinomio.

Eu tambem tenho algumas duvidas sobre as hipoteses para validade do teorema.
Noa estou certo se I pode ser qualquer intervalo ou se tem que ser compacto.
Tambem nao estou certo se eh necessario que a convergencia seja uniforme. 

Talvez alguem possa ajudar.

Artur 
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Re: [obm-l] Sequencia

2006-04-19 Por tôpico Júnior
Acho que é 200, já que todos começam com a letra D.

Júnior.2006/4/19, Aldo Munhoz [EMAIL PROTECTED]:



  


Olá pessoal,

Me passaram este problema e nao tenho ideia de como resolver.

Alguém pode me ajudar.

Qual é o próximo número da seqüência abaixo? 
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, (...). 

Abraços,

Aldo


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Re: [obm-l] Sequencia

2006-04-19 Por tôpico Iuri
Dois, Dez, Douze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito, Dezenove, DuzentosNão tem nenhuma logica matematica nisso, talvez seja por isso q vc nao encontrou. Sao os numeros iniciados por D.
On 4/19/06, Aldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] wrote:



  


Olá pessoal,

Me passaram este problema e nao tenho ideia de como resolver.

Alguém pode me ajudar.

Qual é o próximo número da seqüência abaixo? 
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, (...). 

Abraços,

Aldo


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Re: [obm-l] Sequencia

2006-04-19 Por tôpico Gabriel Ponce
a resposta é 200.Porque todos os números da sequência começam com d.é uma pegadinha clássica!!
2006/4/19, Aldo Munhoz [EMAIL PROTECTED]:

Olá pessoal,Me passaram este problema e nao tenho ideia de como resolver.Alguém pode me ajudar.Qual é o próximo número da seqüência abaixo? 
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, (...). Abraços,Aldo= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = 


Re: [obm-l] sequencia

2006-02-13 Por tôpico Leo



OPa
vc pode fazer uma induçaum
para n=1 verifica-se
para n=2 verifica-se tb
suponha q seja válido para n=k
vamos verificarr a validade para n=k+1
1+1/2+1/3*...*1/(2^k-1)k/2 e somamos 1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 
1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) +aos dois membros

logo o membro esquerdo ficará o somatório 
1+1/2+...+1/(2^(k+1)-1)
mas o somatório
1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) q tem 2^k parcelas 
(verifique!)

e 1/(2^(k)) 
+1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1)  
(2^k)/(2^(k+1)-1)
o q resta provar q (2^k)/(2^(k+1)-1) + k/2  (k+1)/2
q dah em 2^(k+1) 2^(k+1)-1 o q eh sempre verdadeiro pois consideramos n 
sendo inteiro positivo
daih completa a demonstraçaum
Sum(1/k){k=1- 2^n-1}n/2

Pode-se notar também q a integral dessa série eh 
divergente e crescente sempre podemos tomar um n na sekuência dada
1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/n=S tal q S assumas 
valores sempre maiores sendo q se assumirmos n=e^k S sempre será maior q 
k

abraçaum
Leonardo Broges Avelino

  - Original Message - 
  From: 
  Klaus 
  Ferraz 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, February 11, 2006 11:58 
  AM
  Subject: [obm-l] sequencia
  Prove que para todo n. n E N -- 
  1+1/2+1/3*...*1/(2^n-1)n/2
  
  
  Yahoo! doce lar. Faça 
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Fw: [obm-l] sequencia

2006-02-13 Por tôpico Leo




- Original Message - 
From: Leo 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Saturday, February 11, 2006 5:29 PM
Subject: Re: [obm-l] sequencia



  - Original Message - 
  From: 
  Leo 

  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, February 11, 2006 5:10 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] sequencia
  
  OPa
  vc pode fazer uma induçaum
  para n=1 verifica-se
  para n=2 verifica-se tb
  suponha q seja válido para n=k
  vamos verificarr a validade para 
  n=k+1
  1+1/2+1/3*...*1/(2^k-1)k/2 e somamos 1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 
  1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) +aos dois membros
  
  logo o membro esquerdo ficará o somatório 
  1+1/2+...+1/(2^(k+1)-1)
  mas o somatório
  1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) q tem 2^k 
  parcelas (verifique!)
  
  e 1/(2^(k)) 
  +1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1)  
  (2^k)/(2^(k+1)-1)
  o q resta provar q (2^k)/(2^(k+1)-1) + k/2  (k+1)/2
  q dah em 2^(k+1) 2^(k+1)-1 o q eh sempre verdadeiro pois consideramos 
  n sendo inteiro positivo
  daih completa a demonstraçaum
  Sum(1/k){k=1- 2^n-1}n/2
  
  Pode-se notar também q a integral dessa série eh 
  divergente e crescente sempre podemos tomar um n na sekuência 
dada
  1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/n=S tal q S assumas 
  valores sempre maiores sendo q se assumirmos n=e^k S sempre será maior q 
  k
  
  abraçaum
  Leonardo Broges Avelino
  
- Original Message - 
From: 
Klaus Ferraz 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Saturday, February 11, 2006 11:58 
AM
Subject: [obm-l] sequencia
Prove que para todo n. n E N -- 
1+1/2+1/3*...*1/(2^n-1)n/2 


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Re: [obm-l] sequencia

2006-02-13 Por tôpico Leo





  - Original Message - 
  From: 
  Leo 

  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, February 11, 2006 5:10 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] sequencia
  
  OPa
  vc pode fazer uma induçaum
  para n=1 verifica-se
  para n=2 verifica-se tb
  suponha q seja válido para n=k
  vamos verificarr a validade para 
  n=k+1
  1+1/2+1/3*...*1/(2^k-1)k/2 e somamos 1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 
  1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) +aos dois membros
  
  logo o membro esquerdo ficará o somatório 
  1+1/2+...+1/(2^(k+1)-1)
  mas o somatório
  1/(2^(k)) +1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1) q tem 2^k 
  parcelas (verifique!)
  
  e 1/(2^(k)) 
  +1/(2^(k)+1) + 1/(2^(k)+2) +...+ 1/(2^(k+1)-1)  
  (2^k)/(2^(k+1)-1)
  o q resta provar q (2^k)/(2^(k+1)-1) + k/2  (k+1)/2
  q dah em 2^(k+1) 2^(k+1)-1 o q eh sempre verdadeiro pois consideramos 
  n sendo inteiro positivo
  daih completa a demonstraçaum
  Sum(1/k){k=1- 2^n-1}n/2
  
  Pode-se notar também q a integral dessa série eh 
  divergente e crescente sempre podemos tomar um n na sekuência 
dada
  1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/n=S tal q S assumas 
  valores sempre maiores sendo q se assumirmos n=e^k S sempre será maior q 
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Klaus Ferraz 
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Sent: Saturday, February 11, 2006 11:58 
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Subject: [obm-l] sequencia
Prove que para todo n. n E N -- 
1+1/2+1/3*...*1/(2^n-1)n/2 


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Re:[obm-l] sequencia

2006-02-13 Por tôpico Luiz H\. Barbosa

Prove que para todo n. n E N -- 1+1/2+1/3*...*1/(2^n-1) n/2 

==
Não entendi a sequencia direitoVeja:
Se vc quis dizer que o último termo do lado esquerdo é 1/(2^n-1) , então para n E N o lado esquerdo não pode ser como esta, seria :
-1 + 1 + 1/3 + 1/7 + ... +1/(2^n-1).
Mas se quis dizer 1/(2^[n-1]) tb não pode ser, seria :
2 + 1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 + ... + 1/(2^[n-1]) .
Digamos que n E N* :
Se quis dizer 1/(2^n-1) ,então o lado esquerdo é :
1 + 1/3 + 1/7 + ... + 1/(2^n-1).
Ou então , se o ultimo termo for 1/(2^[n-1]) :
1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1]).

Mas digamos que quis dizer 1/(2^[n-1]) para n E N* :
Assim o problema proposto se torna :

1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1])  n/2(i) ,para n E N* 

Por indução finita :
Para n=1 :
11/2 (é verdade!)

Para n -- n+1
1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1]) + 1/2^n n/2 + 1/2 (ii)

Precisamos mostrar que (ii) é verdadeira para todo n E N* ,então partimos de (i) e tentamos chegar a (ii):
1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1])  n/2 .Somando 1/2^n + 1/2 nos 2 lados da desigualdade :
1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1]) +1/2^n + 1/2  n/2 + 1/2^n + 1/2 .
Arrumando:
{1 + 1/2 + 1/4 + ... + 1/(2^[n-1]) +1/2^n}+ 1/2  {n/2 + 1/2} +1/2^n 
Bom , o que está entre chaves é exatamente (i) , basta mostrar agora que 
1/2  1/2^n(iii) para todo nEN* e 1 .Já que quando n=1 os termos se anulam fazendo (ii) ser verdade.
Assim,assumindo a desigualdade (iii) verdadeira(Para formalizar utilize indução novamente e prove) (ii) se torna sempre verdade, complatando nossa prova!

[]'s
Luiz H. Barbosa






[obm-l] sequencia

2006-02-11 Por tôpico Klaus Ferraz
Prove que para todo n. n E N -- 1+1/2+1/3*...*1/(2^n-1)n/2
		 
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RES: [obm-l] Sequencia

2005-12-15 Por tôpico Artur Costa Steiner
Preciso de ajuda neste teorema:

1 - prove o seguinte teorema:

Sejam os somátorisos de n de 1 ao infinito positivo de an e bn série de 
termos positivos; então:

a) Se lim (an/bn) = 0 e somatório  de bn (n de 1 ao infinito positivo) 
converge, então o somatório de an (n de 1 ao infinito positivo) converge.

Fixemos um eps 0. Existe entao um inteiro postivo k tal que 0  a_n/b_n 
eps para n=k. Logo, 0  a_n  eps * b_n para n=k (1). Como Soma(b_n)
converge, o mesmo se verifica para Soma(eps * b_n). Como (1) vale para todos
menos um número finito de ídices n, concluimos, por comparacao, que
Soma(a_n) converge. 


b) Se lim (an/bn) = infinito positivo e somatório de bn (n de 1 ao infinito 
positivo) diverge, então o somatório de an (n de 1 ao infinito positivo) 
diverge.

Fixemos M0. Existe entao k tal que, se n=k, entao a_n/b_n  M = a_n  M *
b_n. Soma(b_n) diverge =  Soma( M * b_n) diverge. Por comparacao, segue-se
que Soma (a_n) diverge. Alternativamente, vc poderia aplicar a conclusao de
(a) para a sequencia b_n/a_n, que tende a 0.  


Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Sequencia

2005-12-12 Por tôpico Ricardo Serone

Preciso de ajuda neste teorema:

1 - prove o seguinte teorema:

Sejam os somátorisos de n de 1 ao infinito positivo de an e bn série de 
termos positivos; então:


a) Se lim (an/bn) = 0 e somatório  de bn (n de 1 ao infinito positivo) 
converge, então o somatório de an (n de 1 ao infinito positivo) converge.


b) Se lim (an/bn) = infinito positivo e somatório de bn (n de 1 ao infinito 
positivo) diverge, então o somatório de an (n de 1 ao infinito positivo) 
diverge.

Obs: para os limites o n tende ao infinito positivo.


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Re: [obm-l] Sequencia

2005-12-12 Por tôpico Marcos Martinelli
 Vou provar o caso 1). O caso 2) seria análogo.
 lim{a_n/b_n}=0 - Para qualquer L0, existe N natural tal que para todo n natural tal que nN então |a_n/b_n|L.
Podemos concluir que |a_k/b_k|L para todo k natural tal que Nk=n e então podemos escrever -La_k/b_kL -
-L*b_ka_kL*b_k - Somatório(N+1=k=n)[-L*b_k]
Somatório(N+1=k=n)[a_k]
Somatório(N+1=k=n[L*b_k]. Agora como a série de b_k converge, conseguimos provar que a série de a_k é limitada e como a mesma é monótona por possuir termos exclusivamente positivos, concluímos que ela é convergente.



[obm-l] sequencia de geracao de uma usina

2005-11-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em nosso sistema de geracao de energia eletrica, conhecido por Sistema
Interligado Nacional, a geracao de uma usina em um determinado mes do futuro
eh uma variavel aleatoria. Nao se conhece formula fechada para sua
distribuicao e trabalham-se com modelos de simulacao.

No caso de uma usina termeletrica, se o seu custo operacional em um dado mes
for menor ou igual ao custo marginal de operacao do sistema ao qual se
integra, entao a termica eh despachada na sua geracao maxima G_max; caso
contrario, eh despachada em sua geracao minima G_min, Um parametro de
interesse, utilizado em avaliacoes economicas e contratos, eh a media
ponderada, para uma amostra de tamanho representativo, digamo 2000 valores,
da geracao da unidade termeletrica, tomando-se como pesos os custos
marginias do sistemas. Assim para cada n temos s_n = (Soma(i=1, n)
(c_i*g_i))/(Soma(i=1,n) c_i), send c_i o custo marginal do sistema  e g_i a
geracoa da usina, ambos obtidos por simulacao. Eu estou tentando descobrir
se a sequencia s_n converge para algum valor. A sequencia g_n oscila muito e
nao parece convergir; a sequencia c_n tambem varia muito e tambem nao parece
convergir. s_n tambem oscila muito, parece que nao converge. Eu nao sei se
existe um processo para descobrir se s_n converge ou nao, por metodos
numericos estah muito dificil chegar a qualquer conclusao.

Obrigado
Artur 
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Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-11 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, ontem eu estava sem muito tempo, mas aqui vai um pequeno resumo
de convergências diferentes sentidos, com as implicaç~oes que
funcionam, e as condiç~oes a adicionar para fazer funcionar as outras:

Conv Uniforme (ou  L^\infty) = Conv Quase-Uniforme = Conv qtp
Conv Quase-Uniforme = Conv em Medida
Conv Quase-Uniforme + seq Dominada = Conv em L^p para p finito

Conv qtp + seq Dominada = Conv em L^p para p finito
Conv qtp + medida finita   = Conv Quase-Uniforme
Conv qtp + ( medida finita OU seq Dominada ) = Conv em Medida

(Para p finito)
Conv L^p = Conv em Medida
Conv L^p = existe uma subseqüência que Converge qtp
Conv L^p = existe uma subseqüência que Converge Quase-Uniformemente
Conv L^p exponencialmente rápida = Conv Quase-Uniforme

Conv em Medida = existe uma subseqüência que Converge
Quase-Uniformemente = esta subseqüência converge qtp
Conv em Medida + seq Dominada = Conv em L^p para p finito
Conv em Medida exponencialmente rápida = Conv qtp

Bom, agora a referência (para demonstraç~oes e uma figurinha bem bonita)
Curso de Teoria da Medida, A. Armando de Castro Jr, Projeto Euclides /
IMPA, pag 103 e 104

Até mais,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi Bernardo, esta sua solucao eh ainda mais legal do que a que eu consegui
 dar uma vez (depois que me deram uma porcao de sugestoes...). Eh na linha da
 sua, mas eu me restringi aaa integral de Riemann.

 Se alguma subsequencia (sen(n_k*x) de (sen(n*x)) convergisse em [0, 2*pi],
 entao o criterio de Cauchy implicaria que lim (sen(n_(k+1)* x - sen(n_k* x)
 = 0 para todo x de [0, 2*pi]. Logo, pensando tambem em quadrados, teriamos
 que lim ((sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)) = 0. Pelo teorema da
 Convergencia Dominada, aplicado ao caso de Riemann, teriamos entao que lim
 Int (0 a 2*pi) (sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)dx = Int (0 a 2pi) 0 dx = 0.


 Mas, com algum trabalho, podemos verificar que, para todo k, Int (0 a 2*pi)
 (sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x))^2 = 2*pi. Para concluir isto, basta fazer
 algumas substituicoes trigonometricas, eh um pouco trabalhoso mas facil.
 Assim, a subsequencia das integrais eh constante e converge trivialmente
 para 2*pi, contrariando a conclusao anterior de que tem que convergir para
 0. Logo (sen(n*x) nao pode ter nenhuma subsequencia que convirja em [0,
 2*pi].

 Artur



 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de Bernardo Freitas Paulo da Costa
 Enviada em: segunda-feira, 10 de outubro de 2005 16:31
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes


 Bom, talvez eu esteja enviando a soluç~ao n~ao-evidente, mas como eu
 acho que ela vale a pena, (e talvez porquê eu também ache que ela n~ao
 é t~ao estranha assim, pensando em Séries de Fourrier), lá vai:

 Como eu sei que você gosta de medida etc, vamos para L^2[0,2pi]. É um
 fato bem-conhecido que estas funç~oes formam uma base para este
 espaço, com a convergência L^2 e o produto interno \int_0^2pi
 f^*(x)g(x)dx (integral de 0 a 2pi do conjugado de f vezes g). Ora, é
 claro que n~ao podemos ter uma seqüência ortonormal que convirja,
 ent~ao (como toda subseqüência de sen(n*x) também forma uma seqüência
 ortonormal) sabemos que sen(n*x) n~ao converge na norma L^2. Agora, um
 pouco de teoria da medida nos diz que, sendo todas elas limitadas e
 integráveis neste intervalo (ou seja, em L^1), limitadas uniformemente
 pela funç~ao 1, se uma subseqüência convergisse pontualmente para
 algum lugar (digamos g(x), que é limitada e mensurável pois todas s~ao
 uniformemente limitadas por 1 e mensuráveis), logo está em L^2), pelo
 teorema de Convergência Dominada,
 \int_0^2pi | (sin(k_n*x) -g) - (sin(k_m*x)-g) |^2 dx convergiria para
 zero (use ConvDom para cada metade mais desigualdade triangular na
 integral com eps/2).
 Mas isso é exatamente || sin(k_n*x) - sin(k_m*x) ||_2 (norma L^2), que
 nós sabemos que vale \sqrt(2), pois eles s~ao ortogonais, e assim n~ao
 pode convergir pra zero. (isso é basicamente f_n - f pontualmente, f
 está em L^1 = f_n - f em L^1 adaptado pra L^2 e com a
 contrapositiva...)

 Resta mostrar que estas funç~oes s~ao realmente ortogonais em L^2, o
 que é uma tarefa de integraç~ao: calculemos \int_0^2pi
 sin(n*x)sin(m*x) dx para m != n

 I = \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m/n \int_0^2pi cos(n*x)cos(m*x)
 dx = m^2/n^2 \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m^2/n^2 I (2 vezes por
 partes)
 Logo I(1 - m^2/n^2) = 0, o que diz que I = 0

 Bom, parece longo, mas a idéia básica é a seguinte (tipo resumindo):
 sin(n*x) é ortonormal em L^2, logo n~ao converge pra lugar nenhum.
 Como convergência pontual + limitaç~ao implica convergência L^2, n~ao
 pode convergir pontualmente. O resto é detalhe.

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa


 On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
  evidente. Talvez haja uma solucao mais simples

[obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0, 2*pi],
nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

Artur

O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de funcoes
continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
nenhum asubsequencia convergente. 

Artur


=
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Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, talvez eu esteja enviando a soluç~ao n~ao-evidente, mas como eu
acho que ela vale a pena, (e talvez porquê eu também ache que ela n~ao
é t~ao estranha assim, pensando em Séries de Fourrier), lá vai:

Como eu sei que você gosta de medida etc, vamos para L^2[0,2pi]. É um
fato bem-conhecido que estas funç~oes formam uma base para este
espaço, com a convergência L^2 e o produto interno \int_0^2pi
f^*(x)g(x)dx (integral de 0 a 2pi do conjugado de f vezes g). Ora, é
claro que n~ao podemos ter uma seqüência ortonormal que convirja,
ent~ao (como toda subseqüência de sen(n*x) também forma uma seqüência
ortonormal) sabemos que sen(n*x) n~ao converge na norma L^2. Agora, um
pouco de teoria da medida nos diz que, sendo todas elas limitadas e
integráveis neste intervalo (ou seja, em L^1), limitadas uniformemente
pela funç~ao 1, se uma subseqüência convergisse pontualmente para
algum lugar (digamos g(x), que é limitada e mensurável pois todas s~ao
uniformemente limitadas por 1 e mensuráveis), logo está em L^2), pelo
teorema de Convergência Dominada,
\int_0^2pi | (sin(k_n*x) -g) - (sin(k_m*x)-g) |^2 dx convergiria para
zero (use ConvDom para cada metade mais desigualdade triangular na
integral com eps/2).
Mas isso é exatamente || sin(k_n*x) - sin(k_m*x) ||_2 (norma L^2), que
nós sabemos que vale \sqrt(2), pois eles s~ao ortogonais, e assim n~ao
pode convergir pra zero. (isso é basicamente f_n - f pontualmente, f
está em L^1 = f_n - f em L^1 adaptado pra L^2 e com a
contrapositiva...)

Resta mostrar que estas funç~oes s~ao realmente ortogonais em L^2, o
que é uma tarefa de integraç~ao: calculemos \int_0^2pi
sin(n*x)sin(m*x) dx para m != n

I = \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m/n \int_0^2pi cos(n*x)cos(m*x)
dx = m^2/n^2 \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m^2/n^2 I (2 vezes por
partes)
Logo I(1 - m^2/n^2) = 0, o que diz que I = 0

Bom, parece longo, mas a idéia básica é a seguinte (tipo resumindo):
sin(n*x) é ortonormal em L^2, logo n~ao converge pra lugar nenhum.
Como convergência pontual + limitaç~ao implica convergência L^2, n~ao
pode convergir pontualmente. O resto é detalhe.

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
 evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

 Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0, 2*pi],
 nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

 Artur

 O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de funcoes
 continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
 nenhum asubsequencia convergente.

 Artur


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RES: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Bernardo, esta sua solucao eh ainda mais legal do que a que eu consegui
dar uma vez (depois que me deram uma porcao de sugestoes...). Eh na linha da
sua, mas eu me restringi aaa integral de Riemann.

Se alguma subsequencia (sen(n_k*x) de (sen(n*x)) convergisse em [0, 2*pi],
entao o criterio de Cauchy implicaria que lim (sen(n_(k+1)* x - sen(n_k* x)
= 0 para todo x de [0, 2*pi]. Logo, pensando tambem em quadrados, teriamos
que lim ((sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)) = 0. Pelo teorema da
Convergencia Dominada, aplicado ao caso de Riemann, teriamos entao que lim
Int (0 a 2*pi) (sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)dx = Int (0 a 2pi) 0 dx = 0.


Mas, com algum trabalho, podemos verificar que, para todo k, Int (0 a 2*pi)
(sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x))^2 = 2*pi. Para concluir isto, basta fazer
algumas substituicoes trigonometricas, eh um pouco trabalhoso mas facil.
Assim, a subsequencia das integrais eh constante e converge trivialmente
para 2*pi, contrariando a conclusao anterior de que tem que convergir para
0. Logo (sen(n*x) nao pode ter nenhuma subsequencia que convirja em [0,
2*pi].

Artur



-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: segunda-feira, 10 de outubro de 2005 16:31
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes


Bom, talvez eu esteja enviando a soluç~ao n~ao-evidente, mas como eu
acho que ela vale a pena, (e talvez porquê eu também ache que ela n~ao
é t~ao estranha assim, pensando em Séries de Fourrier), lá vai:

Como eu sei que você gosta de medida etc, vamos para L^2[0,2pi]. É um
fato bem-conhecido que estas funç~oes formam uma base para este
espaço, com a convergência L^2 e o produto interno \int_0^2pi
f^*(x)g(x)dx (integral de 0 a 2pi do conjugado de f vezes g). Ora, é
claro que n~ao podemos ter uma seqüência ortonormal que convirja,
ent~ao (como toda subseqüência de sen(n*x) também forma uma seqüência
ortonormal) sabemos que sen(n*x) n~ao converge na norma L^2. Agora, um
pouco de teoria da medida nos diz que, sendo todas elas limitadas e
integráveis neste intervalo (ou seja, em L^1), limitadas uniformemente
pela funç~ao 1, se uma subseqüência convergisse pontualmente para
algum lugar (digamos g(x), que é limitada e mensurável pois todas s~ao
uniformemente limitadas por 1 e mensuráveis), logo está em L^2), pelo
teorema de Convergência Dominada,
\int_0^2pi | (sin(k_n*x) -g) - (sin(k_m*x)-g) |^2 dx convergiria para
zero (use ConvDom para cada metade mais desigualdade triangular na
integral com eps/2).
Mas isso é exatamente || sin(k_n*x) - sin(k_m*x) ||_2 (norma L^2), que
nós sabemos que vale \sqrt(2), pois eles s~ao ortogonais, e assim n~ao
pode convergir pra zero. (isso é basicamente f_n - f pontualmente, f
está em L^1 = f_n - f em L^1 adaptado pra L^2 e com a
contrapositiva...)

Resta mostrar que estas funç~oes s~ao realmente ortogonais em L^2, o
que é uma tarefa de integraç~ao: calculemos \int_0^2pi
sin(n*x)sin(m*x) dx para m != n

I = \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m/n \int_0^2pi cos(n*x)cos(m*x)
dx = m^2/n^2 \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m^2/n^2 I (2 vezes por
partes)
Logo I(1 - m^2/n^2) = 0, o que diz que I = 0

Bom, parece longo, mas a idéia básica é a seguinte (tipo resumindo):
sin(n*x) é ortonormal em L^2, logo n~ao converge pra lugar nenhum.
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On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
 evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

 Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0,
2*pi],
 nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

 Artur

 O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de
funcoes
 continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
 nenhum asubsequencia convergente.

 Artur


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[obm-l] sequencia divergente

2005-08-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Tomando por base um problema que um colega propos ontem: 

Seja a_n dada por a_1 = a  0 e a_n = a_(n-1) + (1/(a_(n-1))^p para n=2,
com p0. Mostre que a_n -- oo quando n -- oo. 

Eh bem simples.

Artur
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[obm-l] sequencia convergente para zero

2005-07-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
Achei este problema, aparentemente complicado, interessante.
Seja a_n uma sequencia limitada de reais tal que a_1 0 e a_n =0 para n=2.
Sejam s_n = a_1...+ ..a_n, b_n = (a_n)/(s_n) e   t(n) = b_1...+b_n.
Mostre que  lim (a_n)/(t_n)  =0. 

Artur
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Re: [obm-l] sequencia, numero de digitos

2005-05-19 Por tôpico Leonardo Paulo Maia
Niski, consulte algum texto de matemática discreta, que fale sobre relações de
recorrência. Há uma teoria análoga à de eqs. diferenciais, c/ superposição de
soluções, solução do caso não homogêneo é soma de solução particular com
solução do caso homogêneo, etc. Essa recorrência que você trouxe é fácil porque
se trata de uma equação com coeficientes constantes e o termo não homogêneo é
simples (polinômio de grau 1). As soluções básicas da homogênea vêm da eq.
p^2=p-2 (tentativa de solução p^n, onde p é uma cte a ser determinada), de
raízes 2 e -1. A solução particular vem da tentativa An+B, que revela que
A=-1/2 e B=-5/4.

Sol. geral: x[n] = (cte1).(2^n)+(cte2).((-1)^n)-(n/2)-5/4

Como x[1]=x[2]=1, cte1=1 e cte2=-3/4.

Finalmente, x[n] = 2^n-(3/4).((-1)^n)-(n/2)-5/4
e x[100] = (2^100) - 52.

Como o número de dígitos decimais de um inteiro positivo é dado por 1 mais a
parte inteira do seu logaritmo na base 10, você precisa calcular log[(2^100) -
52] = log[2^100] + log[1 - 52/(2^100)] = 30,1 aproximadamente. O segundo log é
desprezível, se você quiser ser rigoroso pode controlar o erro no truncamento
da expansão de Taylor. Logo, a resposta final é 30+1=31.

Leo

Quoting Fabio Niski [EMAIL PROTECTED]:

 Pessoal, nao tive uma boa ideia pra resolver este problema, entao eu o 
 proponho pra lista. Quem achar a solucao, peço para que poste aqui.
 
 How many decimal digits are needed to write the hundredth term of the 
 sequence 1,1,6,12,29,59,...(x[n] = x[n-1] + 2x[n-2] + n, x[1]=x[2]=1)
 ?
 
 Niski
 =
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 =
 


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[obm-l] sequencia, numero de digitos

2005-05-18 Por tôpico Fabio Niski
Pessoal, nao tive uma boa ideia pra resolver este problema, entao eu o 
proponho pra lista. Quem achar a solucao, peço para que poste aqui.

How many decimal digits are needed to write the hundredth term of the 
sequence 1,1,6,12,29,59,...(x[n] = x[n-1] + 2x[n-2] + n, x[1]=x[2]=1)
?

Niski
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2005-04-01 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Da Eureka 18, página 61:

Você sabia…
Que existem infinitos inteiros positivos ímpares k tais que k.2^n+1 é composto
para todo n ? Tais inteiros k são chamados números de Sierpinski. Em 1962,
John Selfridge provou que 78557 é um número de Sierpinski, e conjectura-se
que seja o menor deles. Atualmente há 11 números menores que 78557 sobre os
quais não se sabe se são números de Sierpinski ou não: 4847, 10223, 19249,
21181, 22699, 24737, 27653, 28433, 33661, 55459 e 67607. O número 5359 fazia
parte dessa lista até 6/12/2003, quando Randy Sundquist ( um participante do
Seventeen or Bust, um projeto distribuído para atacar o problema de
Sierpinski) encontrou o primo 5359.2^5054502+1 , que tem 1521561 dígitos e é o 
quarto maior
primo conhecido, e maior primo conhecido que não é de Merssenne. 
Veja: http://www.seventeenorbust.com para mais informações.

Exercício: Prove que 78557 é um número de Sierpinski, e que existem
infinitos números de Sierpinski a partir das congruências
78557.2^0+1=0 (mod 3)
78557.2^1+1=0 (mod 5)
78557.2^7+1=0 (mod 7)
78557.2^11+1=0 (mod 13)
78557.2^3+1=78557.2^39+1=0 (mod 73)
78557.2^15+1=0 (mod 19)
78557.2^27+1=0 (mod 37).


   Abraços,
  Gugu

P.S.: Agora so' faltam 10: em 30/12/2004 foi achado o primo 
28433.2^7830457+1, tirando o 28433 da lista acima.


on 02.10.04 21:13, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 on 02.10.04 12:05, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 
 E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?
 
 
 Vou escrever so a solucao pro Super Buffara ver se confere...
 o raciocinio escrevo assim ki tiver tempo
 
 para k*2^n + 1 basta k=[(3*5*11*17)*t + 1] ou
 k= 2805*t + 1 com t inteiro  0
 
 Boa tentativa, mas 2806*2^8+1 = 718337 eh primo.
 Por acaso voce usou o TCR?
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 Poxa, foi uma bobeira que nao sei explicar...
Nesse caso, use a explicacao padrao: era um teste pra ver se as pessoas
estavem prestando atencao...

 olhando de volta
 no guardanapo onde tinha escrito isso as potencias de 2 eram
 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 516 (acho ki embolei 256 e 512)
Ja vi piores aqui na lista. Por exemplo, o meu 14 == -1 (mod 13).

 Agora... se 2^8 fosse 516 tinha matado o problema :).
 Nao usei TCR nao, quer dizer acho ki nao
 pelo menos diretamente...fiz meio que reinventando a roda.
 Infelizmente nao conheco a terminologia matematica suficiente
 pra classificar o metodo. Mas vou descrever e vc me diz o que
 que e.  Comecei com a mesma ideia dos outros problemas
 identificar um m onde 2^n = -1 (mod m) pra qualquer n.
 Como eh impossivel passei ao plano B. Idetinficar alguns 'm's
 2^n = -1 (mod m) para parte dos 'n's. Isso na minha opniao eh
 uma aplicacao abaianada (com todo respeito) do TCR.
Possivelmente.

 Dividi on 'n's em 4 conjuntos: [4t], [4t+1], [4t+2] e [4t+3]
 Se existir um grupo finito de 'm's onde 2^n = -1 (mod m_i) em
 todos os casos acima entao k = m_1*m_2*...*m_i + 1.
 
 O '11' da minha resposta foi baseado na lambanca anterior de
 2^8 = 516 = -1 (mod 11).  Agora estou em duvida se da pra
 achar finitos 'm's.  O problema sao os casos onde n eh potencia
 de 2.  Um dia vou aprender matematica e ai vcs vao ver so :).
 Mas espera sentado viu?

Esse eh um teorema provado por Sierpinski: existem infinitos impares k tais
que k*2^n + 1 eh composto. Conjectura-se que o menor k com essa propriedade
eh 78557 = 17*4621. De uma olhada em: http://www.prothsearch.net/sierp.html

[]s,
Claudio.

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[obm-l] Sequencia de Inteiros

2005-01-10 Por tôpico t



Olá,

Gostaria de pedir à todos da lista que mandem 
comentários, formulas, referencias ou o que souberem sobre a sequencia A100867(que 
pode ser vista digitando-se esse codigo no site 
http://www.research.att.com/~njas/sequences/), pois eu a descobri sozinho à uns 
dias atrás e não consegui encontrar qualquer referencia à ela em lugar algum, e 
acho improvavel que ninguém não tenha nunca a encontrado e publicado algo sobre 
ela antes de mim, e se ela de fato for nova gostaria de saber qual é a sua 
formula (se há alguma), e outras informações do tipo.

Desde já agradeço

Guilherme



[obm-l] sequencia das medias ponderadas

2004-12-06 Por tôpico Artur Costa Steiner
Embora bastante atrasado, vou finalmente apresentar
ademonstracao que a Ana pediu sobre a desigualdade
valida para a seq. das medias ponderadas. 

Sejam x_n uma sequencia de numeros reais e p_n uma
seq. de pesos nao negativos com p_10. Para
n=1,2...definamos s_n =
(Soma(i=1,n)p_i*x_i)/Soma(i=1,n)p_i). Se Soma(i=1,oo)
p_i divergir, entao, no sistema dos reais expandidos,
temos que lim inf x_n = lim inf s_n = lim sup s_n =
lim sup x_n.   
A desigualdade do meio vale para qualquer seq. de
numeros reais. Vou mostrar a da esquerda. A prova da
desig. da  direita eh inteiramente analoga.

Como os p_i sao não negativos, a divergencia de
Soma(n==1,oo)p_i implica que esta serie diverge para +
oo. Se lim inf x_n = -oo, entao a desigualdade eh
trivialmente satisfeita. Se lim inf x_n for real,
entao para todo q  lim inf x_n existe um inteiro
positivo k tal que x_n  q para n  k. Seja w = minimo
{x_1,...x_k}. Para nk, temos entao que s_n =
(Soma(i=1,k)p_i*x_i +
Soma(i=k+1,n)p_i*x_i))/(Soma(i=1,n)p_i)  
(Soma(i=1,k)p_i*w +
Soma(i=k+1,n)p_i*q))/(Soma(i=1,n)p_i)  =
w*Soma(i=1,k)p_i +
q*Soma(i=k+1,n)p_i)/(Soma(i=1,n)p_i) =
(w*Soma(i=1,k)p_i + q*(Soma(i=1,n)p_i-
Soma(i=1,k)p_i))/(Soma(i=1,n)p_i) =
((w-q)*Soma(i=1,k)p_i))/(Soma(i=1,n)p_i) + q.
Mantendo-se k e q fixos, definamos, para nk, y_n =
((w-q)*Soma(i=1,k)p_i))/(Soma(i=1,n)p_i) + q. Como
(Soma(i=1,n)p_i) -oo quando n-oo, temos que y_n-q.
E como s_n  y_n para nk, temos que lim inf s_n =
lim inf y_n = lim y_n = q. Para todo q  lim inf x_n
temos, portanto, que lim inf s_n = q, o que implica
automaticamente que lim inf x_n = lim inf s_n. 
As desigualdades apresentadas implicam tambem que, se
x_n - x e Soma(p_n) diverge, entao s_n - x
(inclusive se x = + ou - oo, nos reais expandidos).  
Outra conclusao mais facil de mostrar eh que, se x_n
eh limitada em R e Soma(p_n) converge, entao s_n
converge (desta vez, se x_n convergir nao precisamos
ter lim s_n = lim x_n).
No meu caso real eu tenho uma sequencia s_n
correspondente a uma x_n limitada e nao negativa e a
uma p_n limitada. Eu conheco limites superiores para 
x_n e p_n, mas os termos de ambas sao gerados
estocasticamente por um programa de simulacao. Estou
quase certo que Soma(p_n) diverge. Serah que existe
algum processo para decidir se s_n converge? Alguem
tem alguma sugestao?
Abracos
Artur




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[obm-l] sequencia das medias ponderadas

2004-12-01 Por tôpico Ana Evans

Oi,
Hah alguns dias alguem comentou este tipo de sequencia, acho que foi o Artur ou algum destesque parecem ir ao Nirvana quando se trata deepsilons, deltas, supremos e infimos (brincadeira!). Eu tenho alguma dificuldade para trabalhar com estes conceitos e tentei demonstrar a afirmacao feita de que, sex_n ehuma seq. de numeros reais, p_n eh uma sequencia de pesos positivos tal que (Soma p_n) divergee s_n e dada por s_n = ((p1*x_1 +...p_n*x_n))/(p_1...+ p_n), entao liminf x_n = liminf s_n = limsup s_n = limsup s_n. Eu tentei me basear na demonsntracao destas desigualdades que o Artur deupara o caso dasequencia das medias aritmeticas e fazer uma generalizacao, mas me perdi porque a prova dada estava um tanto resumida (certamente foi feita com pressa e ele extrapolou um pouco nos "eh imediatoque"risos) e eu nao me sinto ainda a vontade com estes conceitos de limif e limsup. Seria possivel ajudar!
 (nao e
 exercicio de casa, nao).? 

Eu acho muito mais facil enteder os liminf e limsup como o menor e o maior limite de uma subsequencia do que por aqueladefinicao baseada no supremo e infimo de conjuntos de infimos e supremos.Mas tenho dificuldade com suas propriedades

Ana

PS.: O autor da mensagem original disse que a seq das medias ponderadas foi usada num problema real. Gostaria der saber qual foi, se for possivel dizer.__Do You Yahoo!?Tired of spam?  Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com 

Re: [obm-l] sequencia das medias ponderadas

2004-12-01 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Ana. Fui eu sim que comentei a sequencia das medias ponderadas. Epsilons
e deltas, limites sao bonitos, certo? Alias, estes assuntos um tanto
abstratos condizem muito com a alma feminina.

De fato, a demosntracao daquela desigualdade no caso mais geral eh muito
semelhante a da sequencia das medias aritm. Se ninguem apresentar antes sem
extrapolar nos eh imediato (eu fiz isso?), eu amanha mando a prova para o
caso geral - eh bem simples, mas de fato exige que se conhecam as
prporiedades de lim sup e lim inf.

Isto estava sendo usado num problema real sim, mas de forma mais
simplificada. Era para estimar um conceito denomimnado de energia garantida
de um empreendimento de energia eletrica, valor que vai ser usado nos
leiloes de energia eletrica no Brasil, agora no inicio de dezembro. Mas nao
hah limites, hah uma media ponderada com 2000 termos, s, truncou-se a
sequencia. Estah no site do MME. Eu queria aprofundar este estudo, que
envolve sequencias estocasticas, mas nao hove tempo por ora.  

Artur  


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] sequencia das medias ponderadas
Data: 01/12/04 20:40


Oi,
Hah alguns dias alguem comentou este tipo de sequencia, acho que foi o Artur
ou algum destes que parecem ir ao Nirvana quando se trata de epsilons,
deltas, supremos e infimos (brincadeira!). Eu tenho alguma dificuldade para
trabalhar com estes conceitos e tentei  demonstrar a afirmacao feita de que,
se x_n eh uma seq. de numeros reais, p_n eh uma sequencia de pesos positivos
tal que (Soma p_n) diverge e s_n e dada por s_n = ((p1*x_1
+...p_n*x_n))/(p_1...+ p_n), entao liminf x_n  = liminf s_n = limsup s_n
= limsup s_n. Eu tentei me basear na demonsntracao destas desigualdades que
o Artur deu para o caso da sequencia das  medias aritmeticas e fazer uma
generalizacao, mas me perdi porque a prova dada estava um tanto resumida
(certamente foi feita com pressa e ele extrapolou um pouco nos eh imediato
querisos) e eu nao me sinto ainda a vontade com estes conceitos de
limif e limsup. Seria possivel ajudar! (nao e exercicio de casa, nao).?  

Eu acho muito mais facil enteder os liminf e limsup como o menor e o maior
limite de uma subsequencia do que por aquela definicao baseada no supremo e
infimo de conjuntos de infimos e supremos.  Mas tenho dificuldade com suas
propriedades

Ana

PS.: O autor da mensagem original disse que a seq das medias ponderadas foi
usada num problema real. Gostaria der saber qual foi, se for possivel dizer.
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[obm-l] Sequencia das medias ponderadas

2004-11-22 Por tôpico Artur Costa Steiner
Boa tarde.

Eu estava trabalhando com um algoritmo e me apareceu
uma sequencia que pode ser vista como a seq. das
medias ponderadas. Se x_n eh uma sequencia de numeros
reais e p_n, com p_n0 para todo n, eh uma sequencia
de pesos, entao a sequencia das medias ponderadas de
x_n com relacao aos pesos p_n eh s_n =
(p_1*x_1+p_n*x_n)/(p_1...+p_n). 
Eu estava precipitadamente assumindo que se x_n - x
entao s_n - x, e aih me dei conta que isto nem sempre
eh verdade. Um exercicio interessante eh demonstrar o
seguinte (a menos que eu tenha me enganado)  

Se a serie Soma(p_n, n=1,oo) divergir, entao valem
para s_n aquelas mesma desigualdades validas para a
seq. das medias aritmeticas, ou seja, lim inf x_n =
lim inf s_n = lim sup s_n = lim sup x_n. Temos
portanto que, se, se x_n - x, entao s_n - x. Isto eh
valido nao apenas em R como tambem no R expandido,
caso x= oo ou x = - oo.

Se a serie Soma(p_n, n=1,oo) convergir em R e x_n for
limitada, entao s_n converge para algum real s. Logo,
se x_n convergir para algum real x, entao x_n eh
limitada e s_n converge para algum real s, mas s e x
nao tem que ser iguais. 

Para os outros casos, creio que nao eh possivel dar
uma condicao generica, cada um tem que ser analisado
individualmente.
Artur



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Re: [obm-l] Sequencia numerica

2004-11-08 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Nov 07, 2004 at 06:30:25PM +, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Ora, 1 - x + x^2 - x^3 + x^4 - x^5 + ...  a soma de
  uma PG
  e vale 1/(1+x). Substituindo x por 1 temos que, em
  algum sentido,
  f(1) = 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... = 1/4.
 
  Essa equao para soma de PG  o resultado de um
 limite quando 0
 
 Concordo com voc, embora o Nicolau tenha feito a ressalva em algum
 sentido... Mas que sentido?
 
 Talvez o sentido seja considerar um limite de f(x) quando x tende a 1 pela
 esquerda... Mas como fao isso??

Isso. Recapitulando, o problema original era:

Quanto vale 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... ?

De acordo com a definio usual de convergncia, que voc encontra
em qualquer livro de clculo ou de anlise, esta  uma srie divergente
e portanto a soma infinita no est definida.

Existem, entretanto, outras definies mais amplas de soma infinita
de acordo com as quais esta soma est definida e vale 1/4.
Uma delas  a seguinte.

Faa f(x) = 1 - 2x + 3x^2 - 4x^3 + 5x^4 - 6x^5 + ...
Queremos calcular ou definir f(1). Temos f(x) = 1/(1+x)^2 para |x|  1.
Assim,  natural definir f(x) = 1/(1+x)^2 para todo x.
Em particular, para x = 1 esta definio pode ser justificada por
lim_{x - 1} f(x) = 1/4.
Assim, no sentido que acabamos de discutir,
fica sendo natural dizer que 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... = 1/4.

[]s, N.
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Re:[obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-26 Por tôpico Ana Evans
Obrigada, Artur e Claudio, pela ajuda. Eh incrivel que
o Claudio nao tenha sido aceito no mestrado.
Eu tambem acho matematica fascinante, mas estuda-la
nao eh um passatempo tao barato assim, nao. Bons
livros de matematica custam quase sempre mais de
R$100,00!
Ana


--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Um esclarecimento: apesar de eu ter participado das
 discussões sobre esse problema e ser, de fato, um
 participante ativo dessa lista, não sou profundo
 conhecedor de coisa alguma. De matemática, então,
 não sou nem um conhecedor raso. Pra você ter uma
 idéia, não consegui nem ser aceito no mestrado do
 IME-USP. Mas admito que matemática é um passatempo
 fascinante (se você achou essa opinião esdrúxula é
 porque está na lista de discussão errada) e dos mais
 baratos, diga-se de passagem.
 
 E pra não perder a viagem, aqui vai:
 Um dos pontos de partida pra se provar que sen(n) é
 densa em [-1,1] é provar que a sequência frac(n*a) =
 n*a - piso(n*a) com a irracional é densa em [0,1].
 
 Mais ainda: também é verdade que esta sequência é,
 uniformememnte distribuída em [0,1], ou seja:
 se 0 = r = s  1, N é inteiro positivo e A(N,r,s)
 = número de índices n para os quais 1 = n = N e r
 = frac(n*a)  s,
 então lim(N - infinito) A(N,r,s)/N = s - r.
 
 Pergunta: Existe alguma demonstração elementar
 disso?
 
 []s,
 Claudio.




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Re:[obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-26 Por tôpico Artur Costa Steiner

 
 Mais ainda: também é verdade que esta sequência é,
 uniformememnte distribuída em [0,1], ou seja:
 se 0 = r = s  1, N é inteiro positivo e A(N,r,s)
 = número de índices n para os quais 1 = n = N e r
 = frac(n*a)  s,
 então lim(N - infinito) A(N,r,s)/N = s - r.
 
 Pergunta: Existe alguma demonstração elementar
 disso?
 
Eu uma vez vi uma demonstracao disto baseada em Analise Complexa. Para mim,
nao foi elementar. Alias eu nao entendi na integra, faltava conhecimento.
Artur
 Claudio.




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Re: [obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-26 Por tôpico Domingos Jr.
claudio.buffara wrote:
Um esclarecimento: apesar de eu ter participado das discussões sobre 
esse problema e ser, de fato, um participante ativo dessa lista, não 
sou profundo conhecedor de coisa alguma. De matemática, então, não sou 
nem um conhecedor raso. Pra você ter uma idéia, não consegui nem ser 
aceito no mestrado do IME-USP. Mas admito que matemática é um 
passatempo fascinante (se você achou essa opinião esdrúxula é porque 
está na lista de discussão errada) e dos mais baratos, diga-se de 
passagem.
 
Quem mandou não querer entrar no mestrado em computação?! hehehe... você 
não vai voltar a assistir matérias como ouvinte? Acho que no semestre 
que vem vai ter umas matérias interessantes, se você tiver interessado.

[ ]'s
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[obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-25 Por tôpico Ana Evans
Oi pessoal,
Ha algum tempo circulou na lista uma mensagem em que
se pedia para provar que a sequencia sen(n) era densa
em [-1, 1]. Alguem comentou (acho que foi o Claudio ou
algum destes outros profundos conhecedores de Mat) que
isto eh um caso particular de um teorema geral que diz
que, se f for continua e periodica em R e seu periodo
fundamental p for irracional, entao a sequencia f(n)
eh densa em f(I), sendo I = [0,p] (o que eh o mesmo
que dizer que f eh densa em f(R)).
Eu ainda nao consegui provar isto, gostaria de alguma
ajuda.
Obrigada.
Ana




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Re: [obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-25 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu nao sou o Claudio e muito menos profundo conhecedor de MatMas acho
que eu fiz algum comentario deste tipo em alguma mensagem antiga.

Uma possivel prova eh a seguinte. Para esta prova, precisamos saber que, se
p0 eh irracional, entao o conjunto A = {m*p + n | m eh inteiro, n eh
inteiro positivo}, eh denso em [0, oo). Isto foi discutido aqui na lista hah
pouco mais de de um ano atras, sob o titulo de conjunto denso em R, se nao
me engano. Foram discutidas provas baseadas no principio da casa dos pombos
e em fracoes continuas. 

Para organizar as ideias, vamos antes demonstrar o seguinte lema:

Se p0 for irracional e A tiver a definicao dada anteriormente, entao, para
todo x pertencente a I, existe em A uma sequencia {x_i} = {m_i*p + n_i}, com
m_i e n_i0 inteiros, que converge para x e eh tal que a sequencia {n_i} eh
monotonicamente crescente.

Demonstracao: Todo x de I eh ponto de acumulacao de I. Como A eh denso em R,
temos que todo x de I eh ponto de acumulacao de A. Logo, existe em A uma
sequencia {x_i} que converge para x e tem seus termos distintos dois a dois.
Afirmamos que {n_i} contem uma infinidade de termos distintos. De fato, se
{n_i} contivesse um numero finito de termos distintos, entao para algum
inteiro positivo n a igualdade n_i = n teria  necessariamente que vigorar
para uma infinidade de indices i. Escolhendo convenientemente tais indices,
obteriamos uma subseq. de {x_i} da forma {x_i_j} = {m_i_j*p + n}. Como os
termos desta subseq. sao distintos 2 a 2, temos que os m_i_j tem tambem que
ser  distintos 2 a 2. Para todos indices distintos j e k, teriamos entao que
|x_i_j - x_i_k| = |m_i_j - m_i_k|*p = p0, pois p0 e |m_i_j - m_i_k| =1,
visto que m_i_j e m_i_k sao inteiros positivos distintos. Disto concluimos
que {x_i_j} nao eh uma seq. de Cauchy e que, desta forma, nao eh
convergente. Mas isto contraria o fato de que (x_i_j}, por ser subseq. de
{x_i}, que converge para x, tem tambem que convergir para x. 
Como existem entao uma infinidade de inteiros positivos distintos n_i,
podemos escolher convenientemente os idices i, em ordem crescente, de modo a
obter uma subseq. {x_i_j) de {x_i} tal que {n_i_j} seja monotonicamente
crescente. Como esta subseq eh uma seq. de A que converge para x, o lema
fica demonstrado. 

Se y pertence a f(I), entao y = f(x) para algum x de I. Segundo o lema que
demonstramos, existe em A uma  seq. {x_i} = {m_i*p + n_i} com {n_i}
monotonicamente crescente. A continuidade de f implica que f(x_i) - f(x) =
y. Para cada i, f(x_i) = f(m_i*p + n_i) = f(n_i), em virtude de p ser
periodo de f. Como {n_i} eh uma seq. crescente de inteiros postivos,
segue-se que f(n_i) eh uma subseq. de f(n) que converge para y. E como isto
vale para todo y de f(I), concluimos que f(n) eh densa em f(I). E f(I) =
f(R), conforme vc disse.
Interessante observar que a hipotese de que p seja irracional eh de fato
essencial. Se p for racional, o conjunto A nao tem que ser denso em R e os
argumentos apresentados nao mais valem. A seq. {sen(pi*n), cujo periodo
fundamental eh 2, nao eh densa em [-1, 1]. 

Artur 



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Re:[obm-l] Sequencia densa em f(I)

2004-10-25 Por tôpico claudio.buffara

Um esclarecimento: apesar de eu ter participado das discussões sobre esse problema e ser, de fato, um participante ativo dessa lista, não sou profundo conhecedor de coisa alguma. De matemática, então, não sou nem um conhecedorraso. Pra você ter uma idéia, não consegui nem ser aceito no mestrado do IME-USP. Mas admito que matemática é um passatempo fascinante (se você achou essa opinião esdrúxula é porque está na lista de discussão errada) e dos mais baratos, diga-se de passagem.

E pra não perder a viagem, aqui vai:
Um dospontos de partida pra se provar que sen(n) édensa em [-1,1] é provar quea sequênciafrac(n*a) = n*a - piso(n*a) coma irracional é densa em [0,1].

Mais ainda: também é verdade que esta sequência é, uniformememnte distribuída em [0,1], ou seja: 
se 0 = r = s  1, N é inteiro positivo e A(N,r,s) = número deíndices n para os quais 1 = n = N e r = frac(n*a)  s, 
então lim(N - infinito) A(N,r,s)/N = s - r.

Pergunta: Existe alguma demonstração elementar disso?

[]s,
Claudio.






De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Mon, 25 Oct 2004 06:13:00 -0700 (PDT)




Assunto:
[obm-l] Sequencia densa em f(I)






 Oi pessoal,
 Ha algum tempo circulou na lista uma mensagem em que
 se pedia para provar que a sequencia sen(n) era densa
 em [-1, 1]. Alguem comentou (acho que foi o Claudio ou
 algum destes outros profundos conhecedores de Mat) que
 isto eh um caso particular de um teorema geral que diz
 que, se f for continua e periodica em R e seu periodo
 fundamental p for irracional, entao a sequencia f(n)
 eh densa em f(I), sendo I = [0,p] (o que eh o mesmo
 que dizer que f eh densa em f(R)).
 Eu ainda nao consegui provar isto, gostaria de alguma
 ajuda.
 Obrigada.
 Ana
 
 
 
 
 __
 Do you Yahoo!?
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 http://promotions.yahoo.com/new_mail
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-03 Por tôpico Claudio Buffara
on 02.10.04 21:13, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 on 02.10.04 12:05, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 
 E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?
 
 
 Vou escrever so a solucao pro Super Buffara ver se confere...
 o raciocinio escrevo assim ki tiver tempo
 
 para k*2^n + 1 basta k=[(3*5*11*17)*t + 1] ou
 k= 2805*t + 1 com t inteiro  0
 
 Boa tentativa, mas 2806*2^8+1 = 718337 eh primo.
 Por acaso voce usou o TCR?
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 Poxa, foi uma bobeira que nao sei explicar...
Nesse caso, use a explicacao padrao: era um teste pra ver se as pessoas
estavem prestando atencao...

 olhando de volta
 no guardanapo onde tinha escrito isso as potencias de 2 eram
 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 516 (acho ki embolei 256 e 512)
Ja vi piores aqui na lista. Por exemplo, o meu 14 == -1 (mod 13).

 Agora... se 2^8 fosse 516 tinha matado o problema :).
 Nao usei TCR nao, quer dizer acho ki nao
 pelo menos diretamente...fiz meio que reinventando a roda.
 Infelizmente nao conheco a terminologia matematica suficiente
 pra classificar o metodo. Mas vou descrever e vc me diz o que
 que e.  Comecei com a mesma ideia dos outros problemas
 identificar um m onde 2^n = -1 (mod m) pra qualquer n.
 Como eh impossivel passei ao plano B. Idetinficar alguns 'm's
 2^n = -1 (mod m) para parte dos 'n's. Isso na minha opniao eh
 uma aplicacao abaianada (com todo respeito) do TCR.
Possivelmente.

 Dividi on 'n's em 4 conjuntos: [4t], [4t+1], [4t+2] e [4t+3]
 Se existir um grupo finito de 'm's onde 2^n = -1 (mod m_i) em
 todos os casos acima entao k = m_1*m_2*...*m_i + 1.
 
 O '11' da minha resposta foi baseado na lambanca anterior de
 2^8 = 516 = -1 (mod 11).  Agora estou em duvida se da pra
 achar finitos 'm's.  O problema sao os casos onde n eh potencia
 de 2.  Um dia vou aprender matematica e ai vcs vao ver so :).
 Mas espera sentado viu?

Esse eh um teorema provado por Sierpinski: existem infinitos impares k tais
que k*2^n + 1 eh composto. Conjectura-se que o menor k com essa propriedade
eh 78557 = 17*4621. De uma olhada em: http://www.prothsearch.net/sierp.html

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-02 Por tôpico Qwert Smith

From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?
[]s,
Claudio.
Vou escrever so a solucao pro Super Buffara ver se confere...
o raciocinio escrevo assim ki tiver tempo
para k*2^n + 1 basta k=[(3*5*11*17)*t + 1] ou
k= 2805*t + 1 com t inteiro  0
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
on 02.10.04 12:05, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 
 E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?
 
 []s,
 Claudio.
 
 Vou escrever so a solucao pro Super Buffara ver se confere...
 o raciocinio escrevo assim ki tiver tempo
 
 para k*2^n + 1 basta k=[(3*5*11*17)*t + 1] ou
 k= 2805*t + 1 com t inteiro  0
 
Boa tentativa, mas 2806*2^8+1 = 718337 eh primo.
Por acaso voce usou o TCR?

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-02 Por tôpico Qwert Smith


From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
on 02.10.04 12:05, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]


 E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?


 Vou escrever so a solucao pro Super Buffara ver se confere...
 o raciocinio escrevo assim ki tiver tempo

 para k*2^n + 1 basta k=[(3*5*11*17)*t + 1] ou
 k= 2805*t + 1 com t inteiro  0

Boa tentativa, mas 2806*2^8+1 = 718337 eh primo.
Por acaso voce usou o TCR?
[]s,
Claudio.
Poxa, foi uma bobeira que nao sei explicar...olhando de volta
no guardanapo onde tinha escrito isso as potencias de 2 eram
2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 516 (acho ki embolei 256 e 512)
Agora... se 2^8 fosse 516 tinha matado o problema :).
Nao usei TCR nao, quer dizer acho ki nao
pelo menos diretamente...fiz meio que reinventando a roda.
Infelizmente nao conheco a terminologia matematica suficiente
pra classificar o metodo. Mas vou descrever e vc me diz o que
que e.  Comecei com a mesma ideia dos outros problemas
identificar um m onde 2^n = -1 (mod m) pra qualquer n.
Como eh impossivel passei ao plano B. Idetinficar alguns 'm's
2^n = -1 (mod m) para parte dos 'n's. Isso na minha opniao eh
uma aplicacao abaianada (com todo respeito) do TCR.
Dividi on 'n's em 4 conjuntos: [4t], [4t+1], [4t+2] e [4t+3]
Se existir um grupo finito de 'm's onde 2^n = -1 (mod m_i) em
todos os casos acima entao k = m_1*m_2*...*m_i + 1.
O '11' da minha resposta foi baseado na lambanca anterior de
2^8 = 516 = -1 (mod 11).  Agora estou em duvida se da pra
achar finitos 'm's.  O problema sao os casos onde n eh potencia
de 2.  Um dia vou aprender matematica e ai vcs vao ver so :).
Mas espera sentado viu?
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Re:[obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Qwert Smith
Nao tenho mais o email original do Claudio,
mas a questao are algo assim:
Prove que existem infinitos K para que k*14^n + 1
seja composto pra qualquer n positivo  0
Eu acho que sei fazer por congruencias... basta
escolher um numero composto C e fazer com que
k*14^n + 1 = 0 (mod C)
De cara 15 parece uma boa escolha para C.
Quero achar um k para que k*14^n + 1 = 0 (mod 15)
reescrevendo com k = x (mod 15)
x * (-1)^n  + 1 = 0 para todo n inteiro0
x * (-1)^n = -1
se n = 2a = x = -1, se n = 2a + 1 = x = 1
k = (-1)^(n+1) (mod 15)
reescrevendo k como (-1)^(n+1) + 15*t com t natural
( com ou sem 0 :) )  k*14^n + 1 sera sempre multiplo
de 15 e sempre composto.  Ja ke existem uma infinidade
de ts exitem uma infinidade de ks.
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.10.04 13:01, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Nao tenho mais o email original do Claudio,
 mas a questao are algo assim:
 
 Prove que existem infinitos K para que k*14^n + 1
 seja composto pra qualquer n positivo  0
 
 Eu acho que sei fazer por congruencias... basta
 escolher um numero composto C e fazer com que
 k*14^n + 1 = 0 (mod C)
 
 De cara 15 parece uma boa escolha para C.
 Quero achar um k para que k*14^n + 1 = 0 (mod 15)
 reescrevendo com k = x (mod 15)
 
 x * (-1)^n  + 1 = 0 para todo n inteiro0
 x * (-1)^n = -1
 se n = 2a = x = -1, se n = 2a + 1 = x = 1
 
 k = (-1)^(n+1) (mod 15)
 
 reescrevendo k como (-1)^(n+1) + 15*t com t natural
 ( com ou sem 0 :) )  k*14^n + 1 sera sempre multiplo
 de 15 e sempre composto.  Ja ke existem uma infinidade
 de ts exitem uma infinidade de ks.
 
Ok. Mas serah que voce consegue achar um K que funciona para todos os n?

[]s,
Claudio.

=
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Qwert Smith


From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
on 01.10.04 13:01, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nao tenho mais o email original do Claudio,
 mas a questao are algo assim:

 Prove que existem infinitos K para que k*14^n + 1
 seja composto pra qualquer n positivo  0

 Eu acho que sei fazer por congruencias... basta
 escolher um numero composto C e fazer com que
 k*14^n + 1 = 0 (mod C)

 De cara 15 parece uma boa escolha para C.
 Quero achar um k para que k*14^n + 1 = 0 (mod 15)
 reescrevendo com k = x (mod 15)

 x * (-1)^n  + 1 = 0 para todo n inteiro0
 x * (-1)^n = -1
 se n = 2a = x = -1, se n = 2a + 1 = x = 1

 k = (-1)^(n+1) (mod 15)

 reescrevendo k como (-1)^(n+1) + 15*t com t natural
 ( com ou sem 0 :) )  k*14^n + 1 sera sempre multiplo
 de 15 e sempre composto.  Ja ke existem uma infinidade
 de ts exitem uma infinidade de ks.

Ok. Mas serah que voce consegue achar um K que funciona para todos os n?
[]s,
Claudio
Que tal k=12 entao?
Na verdade nao eh preciso que
k*14^n + 1 = 0 (mod C) com C composto
Basta que
k*14^n + 1 = 0 (mod m) m composto ou nao
e  [k*14^n + 1]/m  1
para k = 12:
12*14^n + 1 = 0 (mod 13) para n=1,2,3,...
e como n  0,  [12*14^n + 1]/13  1
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Qwert Smith
Para complementar o email anterior, ja que
o problema original pedia infinitos ks
k = 12 + 13*t com t inteiro =0
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Domingos Jr.
Claudio Buffara wrote:
Aqui vai uma versao mais facil de um problema que eu mandei ha algum tempo:
Prove que existe uma infinidade de inteiros k tais que o numero k*14^n + 1
eh composto para n = 1, 2, 3, ...
No problema original, tinhamos 2 ao inves de 14.
[]s,
Claudio.
seja a_n = k * 14^n + 1
a_{n+1} = 14(a_n - 1) + 1
note que se a_n = 0 (mod 13) então
a_{n+1} = -13 = 0 (mod 13)
basta que a_1 = 14k + 1 = 0 (mod 13) para que toda a seq. seja múltipla 
de 13.
note que se k' é solução da congruência acima, k' + 13 também é.
é trivial notar que k' = -1 é solução e, portanto 12 também é solução 
(14*12 + 1 = 13*13)

para k = 12, 25, 38, ... (infinitos valores) o número a_n é múltiplo de 
13 para todo n = 1.

[ ]'s
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.10.04 16:45, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 on 01.10.04 13:01, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Nao tenho mais o email original do Claudio,
 mas a questao are algo assim:
 
 Prove que existem infinitos K para que k*14^n + 1
 seja composto pra qualquer n positivo  0
 
 Eu acho que sei fazer por congruencias... basta
 escolher um numero composto C e fazer com que
 k*14^n + 1 = 0 (mod C)
 
 De cara 15 parece uma boa escolha para C.
 Quero achar um k para que k*14^n + 1 = 0 (mod 15)
 reescrevendo com k = x (mod 15)
 
 x * (-1)^n  + 1 = 0 para todo n inteiro0
 x * (-1)^n = -1
 se n = 2a = x = -1, se n = 2a + 1 = x = 1
 
 k = (-1)^(n+1) (mod 15)
 
 reescrevendo k como (-1)^(n+1) + 15*t com t natural
 ( com ou sem 0 :) )  k*14^n + 1 sera sempre multiplo
 de 15 e sempre composto.  Ja ke existem uma infinidade
 de ts exitem uma infinidade de ks.
 
 Ok. Mas serah que voce consegue achar um K que funciona para todos os n?
 
 []s,
 Claudio
 
 Que tal k=12 entao?
 Na verdade nao eh preciso que
 k*14^n + 1 = 0 (mod C) com C composto
 Basta que
 k*14^n + 1 = 0 (mod m) m composto ou nao
 e  [k*14^n + 1]/m  1
 para k = 12:
 12*14^n + 1 = 0 (mod 13) para n=1,2,3,...
 e como n  0,  [12*14^n + 1]/13  1
 

12*14^n + 1 == 12*(-1)^n + 1 == 0 (mod 13) se e somente se n for par.
Para n impar, esse negocio eh == 2 (mod 13).


 

=
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=


Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Qwert Smith
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
12*14^n + 1 == 12*(-1)^n + 1 == 0 (mod 13) se e somente se n for par.
Para n impar, esse negocio eh == 2 (mod 13).

Para os que nao conhecem e bom deixar explicado que o
Super Buffara volta e meia deixa um errinho pra ver quem
ta prestando atencao
no caso acima 12*14^n + 1 == 12*(+1)^n + 1 == 0 (mod 13)
para qualquer valor de n.  Note o '+'.
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Re: [obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-10-01 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.10.04 19:54, Qwert Smith at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 
 12*14^n + 1 == 12*(-1)^n + 1 == 0 (mod 13) se e somente se n for par.
 Para n impar, esse negocio eh == 2 (mod 13).
 
 
 Para os que nao conhecem e bom deixar explicado que o
 Super Buffara volta e meia deixa um errinho pra ver quem
 ta prestando atencao
 
 no caso acima 12*14^n + 1 == 12*(+1)^n + 1 == 0 (mod 13)
 para qualquer valor de n.  Note o '+'.
 
Er...hum...quer dizer...hum...er...obviamente foi essa mesmo a
intencaover quem estava prestando atencao
PANO RAPIDO

E o caso de k*2^n + 1? Para que valor de k isso eh sempre composto?

[]s,
Claudio.

=
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=


[obm-l] Sequencia de numeros compostos

2004-09-28 Por tôpico Claudio Buffara
Aqui vai uma versao mais facil de um problema que eu mandei ha algum tempo:

Prove que existe uma infinidade de inteiros k tais que o numero k*14^n + 1
eh composto para n = 1, 2, 3, ...

No problema original, tinhamos 2 ao inves de 14.

[]s,
Claudio.

=
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=


[obm-l] sequencia de racionais naum inteiros

2004-07-09 Por tôpico Artur Costa Steiner

Eu encontrei o seguinte problema interessante: Moste que, para todo real
p=1 e todo inteiro n=2, o numero a_n = 1/1^p + 1/2^p+ 1/n^p naum eh
inteiro.

Para p=1, temos que a_n = 1 + (r_2+...r_n)/(n!), sendo r_i = (n!)/i.
Seja s_i o expoente de 2 na fatoracao de cada i de {2,..n} em fatores
primos. Temos entao que o expoente de 2 na fatoracao de n! eh q =
s_2...+s_n. Sendo s = maximo {s_2,...s_n}, entao s eh o expoente da maior
potencia de 2 que eh =n. De fato, se, dentre o numeros 2,...n, a fatoracao
daquele com expoente s para o numero 2 contivesse um primo m com expoente
a=1, entao teriamos 2^(s+1) = 2*2^s  m^a*2^s = K =n, sendo K o numero em
{2,...n} com expoente s para o primo 2. Como isto contraria a definicao de s
como  maximo {s_2,...s_n}, concluimos que K = 2^s.
Temos entao, para cada i em {2,..n}, que r_i = 2^(q-p_i)*u_i, sendo u_i um
numero impar. E a soma dos r_i, de i=2 a n,  eh dada por 2^(q-s) * Soma(i=2
a n) (2^(s-p_i)*u_i). Com excecao do inteiro em {2,...n} que se igualar a K,
todos as parcelas dentro do somatorio terao   s - p_i0, logo serao pares.
No caso de K, teremos s-p_i = 0, e a parcela sera impar. Assim, a_n = 1 +
(2^(q-s) * I)/(n!), seno I um numero impar.  E como o expoente de 2 na
fatoracao de n! eh q q-s, concluimos a_n eh a soma de 1 com a relacao entre
um impar e um par. Logo, para n=2, a_n nunca eh inteiro.

Se p1, a Analise dah uma solucao mais facil, ao menos para p=2. Sabemos
que a serie Soma (1/n^p) eh convergente para p1. Como a funcao dada por
f(x) = 1/x^p , x0, eh estrtamente decrescente e positiva, temos que Soma
(i=1, n) f(n)  f(1) + Integral (x =1, n) f(x) dx, = Soma (i=1, n) 1/n =
a_n   1+ 1/(p-1). Se p =2, entao o ultimo membro da desiguadade estah em
(1, 2) se n=2, de modo que a_n nunca eh inteiro. 

Mas naum consegui provar a proposicao para p em (1,2). Serah que ela eh
mesmo verdadeira? talvez quem a fez a tenha simplesmente tirado da cartola,
sem uma base matematica
Artur


OPEN Internet
@ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] sequencia

2004-07-06 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Jul 05, 2004 at 11:16:38PM -0300, claudio.buffara wrote:
  Alguem se habilita a descobrir o proximo termo da sequencia?
  1 . 11 . 21 . 1211 . 111221 . ?
 
 
 Com relacao a sequencia acima, repito aqui dois problemas nao muito dificeis
 que propuz ha algum tempo e que nao deram o menor ibope na epoca:
 
 1. Prove que qualquer termo da sequencia usa apenas os algarismos 1, 2 ou 3 e
 que, em cada termo, ha no maximo 3 algarismos adjacentes iguais.

Outro problema mais difícil é o seguinte: seja a_n o número de algarismos
do n-ésimo termo da seqüência: a_1 = 1, a_2 = 2, a_3 = 2, a_4 = 4, ...

Calcule lim_{n - infinito} (a_n)^(1/n).

Você pode encontrar as referências a partir da Enciclopaedia of Integer
Sequences:

http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eisA.cgi?Anum=A005150

[]s, N.
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] sequencia

2004-07-06 Por tôpico Bruno França dos Reis
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 05 July 2004 21:09, Bruno França dos Reis wrote:
 vou escrever um programinha pra gerar essa sequencia, já já eu ponho o
 source aqui!

Terminei o código. Funciona perfeito pra mim, mas não me responsabilizo por 
qualquer dano causado a qualquer um.

Compila sem qualquer erro nem warning no meu Debian. Como usei apenas C Ansi, 
deve compilar em windows também. Qualquer coisa, me avisem por favor.

Limitei a 256 caracteres, mas isso pode ser facilmente mudado. Com 256 
caracteres podemos ver até o 19o. número da seqüência. Com 1024, dá pra ver 
até o 24, se não me engano. Cresce muito rápido o número de dígitos dos 
números dessa seqüência!

Bom, é isso ae!

abraço

- -- 
Bruno França dos Reis
brunoreis at terra com br
icq: 12626000
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux)

iD8DBQFA6v1EsHdDIT+qyroRAq4fAJ0dPgK4Hd9feOoaEKf2w5qttWNB4QCfSsQE
s83w5b54tdC/K+MrtABqlz8=
=CafX
-END PGP SIGNATURE-


seq.tgz
Description: application/tgz


[obm-l] sequencia

2004-07-05 Por tôpico Murilo




Alguem se habilita a descobrir o proximo termo da 
sequencia?
1. 11 .21 . 1211 . 111221 . ? 



Re: [obm-l] sequencia

2004-07-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 05 July 2004 20:44, Murilo wrote:
 Alguem se habilita a descobrir o proximo termo da sequencia?
 1 . 11 . 21 . 1211 . 111221 . ?

... 312211 . 13112221 . 1113213211 . 31131211131221 . 13211311123113112211 . 
1113122113311213212221 . ...

vou escrever um programinha pra gerar essa sequencia, já já eu ponho o source 
aqui!

abraço

- -- 
Bruno França dos Reis
brunoreis at terra com br
icq: 12626000
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux)

iD8DBQFA6e3GsHdDIT+qyroRAgdaAJ4yZid1XNdAiYkZBi7Eeu7kYX/2WQCfTKFX
1J1gMalmdVPhZXo0uap4uIM=
=mLts
-END PGP SIGNATURE-

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RES: [obm-l] sequencia

2004-07-05 Por tôpico Guilherme
 arithmetic...

Achei no site http://dheera.net/sci/sequence_sol.php

Um grande abraço, 

Guilherme.

PS: Desculpe a brincadeira...


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Bruno França dos Reis
Enviada em: segunda-feira, 5 de julho de 2004 21:10
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] sequencia


-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 05 July 2004 20:44, Murilo wrote:
 Alguem se habilita a descobrir o proximo termo da sequencia? 1 . 11 . 
 21 . 1211 . 111221 . ?

... 312211 . 13112221 . 1113213211 . 31131211131221 .
13211311123113112211 . 
1113122113311213212221 . ...


abraço

- -- 
Bruno França dos Reis
brunoreis at terra com br
icq: 12626000
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux)

iD8DBQFA6e3GsHdDIT+qyroRAgdaAJ4yZid1XNdAiYkZBi7Eeu7kYX/2WQCfTKFX
1J1gMalmdVPhZXo0uap4uIM=
=mLts
-END PGP SIGNATURE-


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] sequencia

2004-07-05 Por tôpico claudio.buffara






De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Mon, 5 Jul 2004 20:44:53 -0300




Assunto:
[obm-l] sequencia









 
 Alguem se habilita a descobrir o proximo termo da sequencia?
 1. 11 .21 . 1211 . 111221 . ? 


Com relacao a sequencia acima, repito aqui dois problemas nao muito dificeis que propuz ha algum tempo e que nao deram o menor ibope na epoca:

1. Prove que qualquer termo da sequencia usa apenas os algarismos 1, 2 ou 3 e que, em cada termo, ha no maximo 3 algarismos adjacentes iguais.

2. Podemos usar a mesma lei de formacao a partir de qualquer sequencia de algarismos. Por exemplo, se o termo inicial fosse 43, os seguintes seriam 1413, 11141113, 31143113, ...
Prove que existe uma unica escolha para o termo inicial que torna a sequencia constante.

[]s,
Claudio.

RE: [obm-l] Sequencia de equacoes quadraticas

2004-05-14 Por tôpico Paulo Santa Rita
Oi Claudio e demais colegas
desta lista ... OBM-L,
Tudo Legal ?
Problema Bonito ! Vou dar uma ideia que talvez ajude ...
A equacao original e : X^2 + p1*X + q1 = 0.  Vou representa-la ligeiramente 
modificada. Assim :
X^2 + p11*X + p12 = 0. Suas raizes serao : p21 e p22. Entao :

p21 + p22 = - p11
p21*p22 = p12
As proxima equacao sera : X^2 + p21*X + p22 = 0. Suas raizes serao p31 e 
p32. Entao :
( Claramente existe uma questao de simetria a ser considerada aqui, mas nao 
vamos nos perder
com estes detalhes, agora )

p31 + p32 = -p21
p31*p32 = p22
Agora, nos podemos voltar ... voltando ( segundo sistema no primeiro )  :
-(p31+p32) + p31*p32 = -p11
p31*p32(-p31-p32) = p12
p31*p32(p31*p32 + p11) = p12 = (p31*p32)^2 - p11*(p31*p320 - p12 = 0
Fazendo p31*p32 = Y, teremos :
Y^2  - p11*Y - p12 = 0
Considerando que o personagem Joao nao conhece variaveis complexas, a 
equacao acima
nos permite dsicutir a terceira equacao ( o produto de suas raizes !) com 
base nos parametros da equacao original ... E claramente que esta otica pode 
ser repetida para N sistemas, ad infinitum.

Numa primeira aproximacao, acredito que se a informacao acima nao for 
apoditica para esclarecer o problema, ao menos pode dar informacoes uteis 
numa posterior investigacao. O problema e bonito,
e conforme a nossa tradicao olimpica e se coaduna com perfeicao ao espirito 
que a preside, qual
seja, o de criatividade, de inconformidade perante a rotina e a 
mediocridade.

Com os melhores votos
de Paz Profunda, sou
Paulo Santa Rita
6,0942,140504
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Sequencia de equacoes quadraticas
Date: Thu, 13 May 2004 21:54:42 -0300
Oi, pessoal:
O problema abaixo, proposto pelo Marcelo Souza, acabou caindo no
esquecimento.
Eu comecei a fazer no braco, mas cai numas desigualdades horriveis e
desisti.
Depois, testei varios casos no computador e cheguei a uma conjectura:
Joao resolve no maximo duas equacoes, ou seja, se houver uma terceira
equacao, ela terah necessariamente, raizes complexas.
Exemplos:
1) x^2 + 2x + 3 = 0 == raizes complexas == Joao para na primeira.
2) x^2 - 5x + 6 = 0 == raizes: 2 e 3 == cai na equacao (1) e, portanto,
para na segunda.
3) x^2 - x - 30 = 0 == raizes: -5 e 6 == cai na equacao (2) e, portanto,
para na terceira.
Repare que esse processo nao pode ser continuado pois -1  -30 e o 
enunciado
diz que o coeficiente de x tem que ser inferior ao termo independente.

Entao? Quem se habilita a provar ou encontrar um contra-exemplo pra
conjectura acima?
[]s,
Claudio.
on 28.04.04 00:49, Marcelo Souza at [EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá pessoas
Alguém poderia me dar uma mãozinha neste probleminha
1. João resolve equações quadráticas. Resolvendo a equação x^2+p_1x+q_1=0,
ele encontra duas raízes reais p_2, q_2, p_2q_2. Então ele resolve
x^2+p_2x+q_2=0 e assim por diante...
Até quando este exercício se repetirá, sabendo que João não conhece números
complexos?
obrigado
[]'s, Marcelo.

_
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http://messenger.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Sequencia de equacoes quadraticas

2004-05-13 Por tôpico Claudio Buffara
Title: [obm-l] Sequencia de equacoes quadraticas



Oi, pessoal:

O problema abaixo, proposto pelo Marcelo Souza, acabou caindo no esquecimento.

Eu comecei a fazer no braco, mas cai numas desigualdades horriveis e desisti.

Depois, testei varios casos no computador e cheguei a uma conjectura:
Joao resolve no maximo duas equacoes, ou seja, se houver uma terceira equacao, ela terah necessariamente, raizes complexas.

Exemplos:
1) x^2 + 2x + 3 = 0 == raizes complexas == Joao para na primeira.

2) x^2 - 5x + 6 = 0 == raizes: 2 e 3 == cai na equacao (1) e, portanto, para na segunda.

3) x^2 - x - 30 = 0 == raizes: -5 e 6 == cai na equacao (2) e, portanto, para na terceira.

Repare que esse processo nao pode ser continuado pois -1  -30 e o enunciado diz que o coeficiente de x tem que ser inferior ao termo independente.

Entao? Quem se habilita a provar ou encontrar um contra-exemplo pra conjectura acima?

[]s,
Claudio.

on 28.04.04 00:49, Marcelo Souza at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá pessoas 

Alguém poderia me dar uma mãozinha neste probleminha

1. João resolve equações quadráticas. Resolvendo a equação x^2+p_1x+q_1=0, ele encontra duas raízes reais p_2, q_2, p_2q_2. Então ele resolve x^2+p_2x+q_2=0 e assim por diante...
Até quando este exercício se repetirá, sabendo que João não conhece números complexos?

obrigado
[]'s, Marcelo.







[obm-l] Sequencia Geometrica?

2004-03-12 Por tôpico Qwert Smith
Aqui vai um problema que acho que pode ser descrito como uma sequencia.

Achar o numero maximo de areas formadas pela intercecao de n triangulos 
assim temos
A(1) = 1 ( 1 triagulo, uma area )
A(2) = 7 ( 2 triangulos, 7 areas como a estrela de david )
A(3) = 19 ( eu contei 19, mas vale a pena conferir )
...
A(n) = ?

O problema original era quantas areas sao formadas por (1 + 10^(um numero 
ridicularmente grande))

Alguma dica?

_
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http://msn.careerbuilder.com/promo/kaday.htm?siteid=CBMSN_1Ksc_extcmp=JS_JASweep_MSNHotm2

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RES: [obm-l] Sequencia Geometrica?

2004-03-12 Por tôpico Douglas Ribeiro Silva
Perceba que...

A(1) = 0 + 1
A(2) = 6 + 1
A(3) = 18 + 1
A(4) = 36 + 1

Essa seqüência é uma PA de segunda ordem, já que A2 - A1, A3 - A2 e A4 -
A3 formam nessa ordem uma PA de primeira ordem.

Pode-se dizer então que há um polinômio an² + bn + c que define a
seqüência.
Descobre-se então este polinômio a partir do que se conhece da
seqüência:

a + b + c = 1
4a + 2b + c = 7
9a + 3b + c = 19

Resolvendo o sistema, temos que a = 3, b = -3 e c =1
Logo:

An = 3n² -3n + 1

Um abraço, Douglas Ribeiro Silva

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Qwert Smith
Enviada em: sexta-feira, 12 de março de 2004 11:44
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Sequencia Geometrica?

Aqui vai um problema que acho que pode ser descrito como uma sequencia.

Achar o numero maximo de areas formadas pela intercecao de n triangulos 
assim temos
A(1) = 1 ( 1 triagulo, uma area )
A(2) = 7 ( 2 triangulos, 7 areas como a estrela de david )
A(3) = 19 ( eu contei 19, mas vale a pena conferir )
...
A(n) = ?

O problema original era quantas areas sao formadas por (1 + 10^(um
numero 
ridicularmente grande))

Alguma dica?

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[obm-l] Sequencia crescente

2003-12-03 Por tôpico Claudio Buffara
Alguem saberia dar um exemplo de uma sequencia (a(n)) de inteiros positivos,
estritamente crescente e tal que liminf a(n)/n  limsup a(n)/n ?

Um abraco,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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