Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
É por aí. Não é isso ou aquilo. É tudo ao mesmo tempo agora!Concordo que "frila" não vende para governo e por isso tem que se constituir em empresa. Então este é um problema a solucionar.Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e geralmente sem possibilidades de cruzamento de dados e de relatórios rápidos para o administrador público. Tem uma conta de TI que é paga por mês nas prefeituras... e Estados.E todo mundo sabe que as prefeituras (bem como qualquer poder público) precisam economizar cada vez mais.Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí.Em 31/01/2007 às 19:48, "" lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu:Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: "Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP." Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e profissionais atuando de maneira bastante competente. Um forte abraço,On 1/31/07, José Eduardo De Lucca [EMAIL PROTECTED] wrote: Beleza, mas mais do que mala direta (às vezes esse pessoal nos acha unsmalas-sem-alça :-) é fundamental conhecer a legislação e organizar-secomo empresa.Não adianta achar que chegando lá como freela que o órgão público vai contratar... porque não vai!Só sendo empresa e participando de licitações, cartas-convite, etc,tendo toda a documentação em dia... essas coisas que ninguém quer nempensar...Quantas cidades têm o que poderíamos chamar de "empresas de software livre" que poderiam fornecer para governo? Fornecer o quê? O basicão:serviços de infra-estrutura - instalação de servidores (hw e sw), porquesoluções aplicadas para governo são raras em nossas paragens... Chutando (mas com boa chance de acertar) eu diria que não chegam a 100cidades em que há empresas para oferecer serviços de infra-estrutura...E não chegariam a 50 cidades em que haveria empresa de software livre capacitada para ir além deste básicão... E seriam *principalmente* nasgrandes cidades, onde a complexidade da demanda é muito maior.Então, na minha opinião é fundamental discutir o que é uma "empresa de software livre" e procurar incentivar a formação destas empresas emtodas as partes do país.De LuccaPS: É nessa linha que vai o projeto viadigital (www.viadigital.org.br ).Transformar cada hacker, cada estudante de área tecnológica em umpotencial fornecedor de serviço para prefeituras e órgãos públicos. Maspara ir além do basicão, tem que haver aplicativos, sistemas, soluções LIVRES...Antonio Fonseca escreveu: A minha parte eu já estou fazendo por aqui, no Pará. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais dos editais que serão colocados em licitação. Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos. Em 31/01/2007 às 13:33, "" lt;psl-[EMAIL PROTECTED] gt; escreveu: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em
Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Com certeza. Vc ter cadastro, conforme a sua explicação, é, de fato, um achado. Mais uma vez, estamos de acordo. Realmente, Frila, De Lucca tem total razão, não vende trabalho, se vendesse eu mesma estaria vendendo a minha força de trabalho e ou colocando os projetos em funcionamento. Precisei de ter me associado a duas OSCIPs, e ontem aceitei estar tb em Cooperativa pra ir em frente.Empresasprecisam estar à frente e ou consorciadas, inclusive com terceiro setor e institutos de pesquisas universitárias, etc para oferecer trabalhos, projetos, e quetais.De Lucca está muito certo nisto. Abs, Ada ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br (o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico). vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e... Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí. Perfeito. É isso mesmo! De Lucca Em 31/01/2007 às 19:48, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e profissionais atuando de maneira bastante competente. Um forte abraço, On 1/31/07, *José Eduardo De Lucca* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | [EMAIL PROTECTED] | | | Enviado Por:| | | [EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57| | | Responder a Projeto Software| | | Livre BRASIL| | | | |-+--- ---| | | |Para:Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org | |cc: | |Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | ---| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br (o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico). vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e... Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí. Perfeito. É isso mesmo! De Lucca Em 31/01/2007 às 19:48, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e profissionais atuando de maneira bastante competente. Um forte abraço, On 1/31/07, *José Eduardo De Lucca* [EMAIL PROTECTED
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Olá! A muito tempo atrás a Conectiva tinha um pacote chamado Prefeitura Livre que chegou a fazer sucesso em uma das primeiras edições do FISL... Que fim levou isso? Em 01/02/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] escreveu: Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | [EMAIL PROTECTED] | | | Enviado Por:| | | [EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57| | | Responder a Projeto Software| | | Livre BRASIL| | | | |-+--- ---| | | |Para:Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org | |cc: | |Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | ---| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br (o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico). vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e... Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí. Perfeito. É isso mesmo! De Lucca Em 31/01/2007 às 19:48, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e
Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Pois é! Se a gente tivesse um software de contabilidade, ou de qualquer outra ação de administração pública já seria bom. Mas pelo que sei temos que desenvolver um produto...No entanto o Expresso (correio catálogo, agenda e fluxo de trabalho) desenvolvido pela Celepar já está a disposição...Tem outras soluções por aí já prontas...Em 01/02/2007 às 17:14, "" lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | <[EMAIL PROTECTED]> | | | Enviado Por:| | | [EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57| | | Responder a Projeto Software| | | Livre BRASIL| | | | |-+--- ---| | | |Para:Projeto Software Livre BRASIL <psl-brasil@listas.softwarelivre.org> | |cc:| | Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | ---| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br (o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico). vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e... Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí. Perfeito. É isso mesmo! De Lucca Em 31/01/2007 às 19:48, "" psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu: Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: "
Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Há pouquíssimos sistemas do gênero livres, pois de maneira geral as necessidades são muito específicas de cada organização. Aqui na ENAP temos um de RH, cedido pelo MP (Min. Planejamento), super antigo, mas que de repente atende. O Nome é STARH. Mas o software está sob cuidados do Serpro atualmente, e o MP não tem mais desenvolvimento, pois transferiu tudo para o Serpro (até onde eu saiba, pelo menos). Deve ser encaminhado ofício ao MP solicitando, e o Serpro repassa cópia... Em 01/02/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] escreveu: Pois é! Se a gente tivesse um software de contabilidade, ou de qualquer outra ação de administração pública já seria bom. Mas pelo que sei temos que desenvolver um produto... No entanto o Expresso (correio catálogo, agenda e fluxo de trabalho) desenvolvido pela Celepar já está a disposição... Tem outras soluções por aí já prontas... Em 01/02/2007 às 17:14, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | | | | Enviado Por: | | | [EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57 | | | Responder a Projeto Software | | | Livre BRASIL | | | | |-+--- ---| | | | Para: Projeto Software Livre BRASIL | | cc: | | Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | ---| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br (o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico). vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e... Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí. Perfeito. É isso mesmo! De Lucca Em 31/01/2007 às 19:48, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu: Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Tendo em vista q no serviço público o cara é regido pelo RJU ou pela CLT, sempre fico meio surpreso com essas necessidades específicas que um órgão público apresenta para montar ou licitar um sistema q deveria ser (quase totalmente) genérico. Qdo trabalhei na Receita Federal, lembro de no mesmo ano ter fornecido meus dados para 3 sistemas de RH diferentes. Desde o Federal (SIAPE, q é um sistema estruturador da adm. pública) até um da própria SRF, passando por outro q me parece q deveria ter substituído o SIAPE. No final, os dados fornecidos eram os mesmos para fazer a mesma coisa. Uma tour pela Esplanada dos Ministérios pode demonstrar o qto de RETRABALHO os órgãos de TI de cada unidade acabam fazendo. Desnecessário lembrar o q isso implica em termos de desperdício de recursos. Sem falar nas brechas para ilegalidades. Até onde eu sei, boa parte da parte de gestão de recursos humanos em prefeituras tbém não deveria ser tão distinta assim. Se essas necessidades específicas fossem realmente pesadas contra seu valor real, bem como a síndrome de reinventar a roda q parece afligir administradores públicos fosse dominada, talvez bastasse um caso de sucesso com um ERP livre. [ ]s, olival.junior Em 01/02/2007, às 17:38, Pablo Sánchez escreveu: Há pouquíssimos sistemas do gênero livres, pois de maneira geral as necessidades são muito específicas de cada organização. Aqui na ENAP temos um de RH, cedido pelo MP (Min. Planejamento), super antigo, mas que de repente atende. O Nome é STARH. Mas o software está sob cuidados do Serpro atualmente, e o MP não tem mais desenvolvimento, pois transferiu tudo para o Serpro (até onde eu saiba, pelo menos). Deve ser encaminhado ofício ao MP solicitando, e o Serpro repassa cópia... Em 01/02/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] escreveu: Pois é! Se a gente tivesse um software de contabilidade, ou de qualquer outra ação de administração pública já seria bom. Mas pelo que sei temos que desenvolver um produto... No entanto o Expresso (correio catálogo, agenda e fluxo de trabalho) desenvolvido pela Celepar já está a disposição... Tem outras soluções por aí já prontas... Em 01/02/2007 às 17:14, lt;psl- [EMAIL PROTECTED]gt; escreveu: Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | | | | Enviado Por: | | | [EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57 | | | Responder a Projeto Software | | | Livre BRASIL | | | | |-+--- - --| | | | Para: Projeto Software Livre BRASIL | | cc: | | Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | - --| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase não tem nem computador. A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba (falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores, mas não têm sistemas de apoio à gestão. Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena), mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)... Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no atendimento da população. Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias, aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo, era feito _à_ _mão_. Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária responsável pelo processo não poderia ter
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Pois é. Imagine 5000 municípios reusando código livre para RH, com centenas ou milhares de programadores trabalhando sobre o mesmo código, para melhorá-lo constantemente e criando novas funcionalidades, novos módulos, etc... Cada prefeitura colocando um pouco de recursos e todas aproveitando... De grão em grão... Depois, 5000 municípios reusando código livre para a área da saúde, depois para educação, depois para ação social,... Claro que sempre há algo de específico (uma cidade tem transporte coletivo marítimo ou fluvial, outra não tem; uma tem secretaria de turismo enquanto outra tem uma secretaria de agricultura, mas são exceções...) mas o grosso, é igual... Mas no Brasil, além de desmandos e interesses, tem a síndrome do não foi feito aqui (ou pior, não foi feito por mim)... Aí, como não foi feito por mim, refaço tudo de novo, do começo... Mas ainda temos esperança... De Lucca Olival Gomes Barboza Júnior escreveu: Tendo em vista q no serviço público o cara é regido pelo RJU ou pela CLT, sempre fico meio surpreso com essas necessidades específicas que um órgão público apresenta para montar ou licitar um sistema q deveria ser (quase totalmente) genérico. Qdo trabalhei na Receita Federal, lembro de no mesmo ano ter fornecido meus dados para 3 sistemas de RH diferentes. Desde o Federal (SIAPE, q é um sistema estruturador da adm. pública) até um da própria SRF, passando por outro q me parece q deveria ter substituído o SIAPE. No final, os dados fornecidos eram os mesmos para fazer a mesma coisa. Uma tour pela Esplanada dos Ministérios pode demonstrar o qto de RETRABALHO os órgãos de TI de cada unidade acabam fazendo. Desnecessário lembrar o q isso implica em termos de desperdício de recursos. Sem falar nas brechas para ilegalidades. Até onde eu sei, boa parte da parte de gestão de recursos humanos em prefeituras tbém não deveria ser tão distinta assim. Se essas necessidades específicas fossem realmente pesadas contra seu valor real, bem como a síndrome de reinventar a roda q parece afligir administradores públicos fosse dominada, talvez bastasse um caso de sucesso com um ERP livre. [ ]s, olival.junior Em 01/02/2007, às 17:38, Pablo Sánchez escreveu: Há pouquíssimos sistemas do gênero livres, pois de maneira geral as necessidades são muito específicas de cada organização. Aqui na ENAP temos um de RH, cedido pelo MP (Min. Planejamento), super antigo, mas que de repente atende. O Nome é STARH. Mas o software está sob cuidados do Serpro atualmente, e o MP não tem mais desenvolvimento, pois transferiu tudo para o Serpro (até onde eu saiba, pelo menos). Deve ser encaminhado ofício ao MP solicitando, e o Serpro repassa cópia... Em 01/02/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu: Pois é! Se a gente tivesse um software de contabilidade, ou de qualquer outra ação de administração pública já seria bom. Mas pelo que sei temos que desenvolver um produto... No entanto o Expresso (correio catálogo, agenda e fluxo de trabalho) desenvolvido pela Celepar já está a disposição... Tem outras soluções por aí já prontas... Em 01/02/2007 às 17:14, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.org mailto:psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário pois não acharam livre. E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal. Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa. Abraços. Marcus |-+--- | | José Eduardo De Lucca | | | | | | Enviado Por: | | | [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]| | | relivre.org http://relivre.org | | | | | | | | | 01/02/2007 13:57 | | | Responder a Projeto Software | | | Livre BRASIL | | | | |-+--- ---| | | | Para: Projeto Software Livre BRASIL | | cc: | | Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre | ---| Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso Julian, MUITAS tem, mas
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
E verdade De Lucca, voce tocou num ponto importante. A troca de mao-de-obra por parte de orgaos publicos e universidades é de extrema importância. Vemos isso muito bem quando estamos inseridos em algum destes exemplos. A Puc-MG usa o mesmo sistema de biblioteca desenvolvido pela PUC-RS. O LMS (Lerning Management Systems) como o Moodle tambem são grandes exemplos disso. -- Lucas Arruda lucasarruda.com ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Já tinha mandado matéria semelhante desde a votação da lei das micro e pequenas empresas e mais algumas coisas Mais uma vez, estamos afinados Julian. É isto mesmo. Mais um ponto prioritário para nossa lista. Fortes abraços, Ada On 1/31/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de qualidade para oferecer para a administração pública, as micro e pequenas empresas precisam de capacitação gerencial para lidar com as licitações, afirma. Os principais pontos são ter capacidade de manter um rígido cronograma de entregas e produzir com preço competitivo. Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo inicia, em fevereiro, uma série de cursos. A intenção é favorecer o poder de compra local, envolvendo poder público, grandes empresas e população para apoiar as micro e pequenas, explica. Segundo Crestana, compradores e fornecedores receberão treinamento. Vamos identificar oportunidades de negócios locais e regionais criadas pelo poder público e estimular empreendedores a oferecer os produtos que têm demanda. Outro ponto a ser trabalhado é a formação de cooperativas e consórcios para fornecer em escala maior. A Petrobras, por exemplo, criou uma rede de pequenos fornecedores que, assessorados por técnicos especializados, atendem a estatal. O programa do Sebrae em São Paulo vai formar inicialmente 37 multiplicadores na capital, que repassarão conhecimento para todo o Estado. O treinamento será dirigido a compradores, integrantes de comissões de licitação e empresários interessados no mercado de compras governamentais. Os dois principais fatores que afastam micro e pequenas empresas das licitações são a crença de que só grandes fornecedores têm capacidade para vender para os governos e que o processo é muito complicado. As empresas menores são boas fornecedoras para as prefeituras. Como não têm problema com transporte e logística, podem apresentar preços competitivos. Já para enfrentar a complicação, existem projetos de capacitação nos próprios municípios e também no Sebrae, diz. *Vantagens previstas na Lei Geral* 1- Nas contratações públicas da União, dos estados e dos municípios, a administração pública poderá realizar processo licitatório: - destinado exclusivamente à participação de micro e pequenas empresas, nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil; - em que seja exigido dos licitantes a subcontratação de micro e pequenas empresas, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado; - em que se estabeleça cota de até 25% do objeto para a contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. 2 - Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das micro e pequenas empresas somente será exigida na assinatura do contrato. 3 - As micro e pequenas empresas deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que apresente alguma restrição. Nesse caso, a pequena empresa terá dois dias úteis para apresentar regularidade. 4 - Nas licitações, será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as micro e pequenas empresas. Serviço: Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 e 2107-9362 Assessoria de Imprensa do Sebrae em São Paulo - (11) 3177-4500 Esta matéria foi publicada originalmente no Diário de São Paulo -
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Abraço, On 1/31/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de qualidade para oferecer para a administração pública, as micro e pequenas empresas precisam de capacitação gerencial para lidar com as licitações, afirma. Os principais pontos são ter capacidade de manter um rígido cronograma de entregas e produzir com preço competitivo. Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo inicia, em fevereiro, uma série de cursos. A intenção é favorecer o poder de compra local, envolvendo poder público, grandes empresas e população para apoiar as micro e pequenas, explica. Segundo Crestana, compradores e fornecedores receberão treinamento. Vamos identificar oportunidades de negócios locais e regionais criadas pelo poder público e estimular empreendedores a oferecer os produtos que têm demanda. Outro ponto a ser trabalhado é a formação de cooperativas e consórcios para fornecer em escala maior. A Petrobras, por exemplo, criou uma rede de pequenos fornecedores que, assessorados por técnicos especializados, atendem a estatal. O programa do Sebrae em São Paulo vai formar inicialmente 37 multiplicadores na capital, que repassarão conhecimento para todo o Estado. O treinamento será dirigido a compradores, integrantes de comissões de licitação e empresários interessados no mercado de compras governamentais. Os dois principais fatores que afastam micro e pequenas empresas das licitações são a crença de que só grandes fornecedores têm capacidade para vender para os governos e que o processo é muito complicado. As empresas menores são boas fornecedoras para as prefeituras. Como não têm problema com transporte e logística, podem apresentar preços competitivos. Já para enfrentar a complicação, existem projetos de capacitação nos próprios municípios e também no Sebrae, diz. *Vantagens previstas na Lei Geral* 1- Nas contratações públicas da União, dos estados e dos municípios, a administração pública poderá realizar processo licitatório: - destinado exclusivamente à participação de micro e pequenas empresas, nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil; - em que seja exigido dos licitantes a subcontratação de micro e pequenas empresas, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado; - em que se estabeleça cota de até 25% do objeto para a contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. 2 - Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das micro e pequenas empresas somente será exigida na assinatura do contrato. 3 - As micro e pequenas empresas deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que apresente alguma restrição. Nesse caso, a pequena empresa terá dois dias úteis para apresentar regularidade. 4 - Nas licitações, será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as micro e pequenas empresas. Serviço: Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 e 2107-9362 Assessoria de Imprensa do Sebrae em São Paulo - (11) 3177-4500 Esta matéria foi publicada originalmente no Diário de São Paulo - Caderno Negócios - O Espaço do Empreendedor - Apoio Sebrae em São Paulo. A autora é Teresa Pimenta.
Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais dos editais que serão colocados em licitação.Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos.Em 31/01/2007 às 13:33, "" lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu:Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP.Abraço,On 1/31/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país.Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo São Paulo - Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. "O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de qualidade para oferecer para a administração pública, as micro e pequenas empresas precisam de capacitação gerencial para lidar com as licitações", afirma. Os principais pontos são ter capacidade de manter um rígido cronograma de entregas e produzir com preço competitivo. Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo inicia, em fevereiro, uma série de cursos. "A intenção é favorecer o poder de compra local, envolvendo poder público, grandes empresas e população para apoiar as micro e pequenas", explica. Segundo Crestana, compradores e fornecedores receberão treinamento. "Vamos identificar oportunidades de negócios locais e regionais criadas pelo poder público e estimular empreendedores a oferecer os produtos que têm demanda". Outro ponto a ser trabalhado é a formação de cooperativas e consórcios para fornecer em escala maior. "A Petrobras, por exemplo, criou uma rede de pequenos fornecedores que, assessorados por técnicos especializados, atendem a estatal". O programa do Sebrae em São Paulo vai formar inicialmente 37 multiplicadores na capital, que repassarão conhecimento para todo o Estado. O treinamento será dirigido a compradores, integrantes de comissões de licitação e empresários interessados no mercado de compras governamentais. Os dois principais fatores que afastam micro e pequenas empresas das licitações são a crença de que só grandes fornecedores têm capacidade para vender para os governos e que o processo é muito complicado. "As empresas menores são boas fornecedoras para as prefeituras. Como não têm problema com transporte e logística, podem apresentar preços competitivos. Já para enfrentar a complicação, existem projetos de capacitação nos próprios municípios e também no Sebrae", diz. Vantagens previstas na Lei Geral 1- Nas contratações públicas da União, dos estados e dos municípios, a administração pública poderá realizar processo licitatório: - destinado exclusivamente à participação de micro e pequenas empresas, nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil; - em que seja exigido dos licitantes a subcontratação de micro e pequenas empresas, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado; - em que se estabeleça cota de até 25% do objeto para a contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. 2 - Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das micro e pequenas empresas somente será exigida na assinatura do contrato. 3 - As micro e pequenas empresas deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que apresente alguma restrição. Nesse caso, a pequena empresa terá dois dias úteis para apresentar regularidade. 4 - Nas
Re: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
A minha parte eu já estou fazendo por aqui, no Pará. Abraço, On 1/31/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais dos editais que serão colocados em licitação. Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos. Em 31/01/2007 às 13:33, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.orggt; escreveu: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Abraço, On 1/31/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de qualidade para oferecer para a administração pública, as micro e pequenas empresas precisam de capacitação gerencial para lidar com as licitações, afirma. Os principais pontos são ter capacidade de manter um rígido cronograma de entregas e produzir com preço competitivo. Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo inicia, em fevereiro, uma série de cursos. A intenção é favorecer o poder de compra local, envolvendo poder público, grandes empresas e população para apoiar as micro e pequenas, explica. Segundo Crestana, compradores e fornecedores receberão treinamento. Vamos identificar oportunidades de negócios locais e regionais criadas pelo poder público e estimular empreendedores a oferecer os produtos que têm demanda. Outro ponto a ser trabalhado é a formação de cooperativas e consórcios para fornecer em escala maior. A Petrobras, por exemplo, criou uma rede de pequenos fornecedores que, assessorados por técnicos especializados, atendem a estatal. O programa do Sebrae em São Paulo vai formar inicialmente 37 multiplicadores na capital, que repassarão conhecimento para todo o Estado. O treinamento será dirigido a compradores, integrantes de comissões de licitação e empresários interessados no mercado de compras governamentais. Os dois principais fatores que afastam micro e pequenas empresas das licitações são a crença de que só grandes fornecedores têm capacidade para vender para os governos e que o processo é muito complicado. As empresas menores são boas fornecedoras para as prefeituras. Como não têm problema com transporte e logística, podem apresentar preços competitivos. Já para enfrentar a complicação, existem projetos de capacitação nos próprios municípios e também no Sebrae, diz. *Vantagens previstas na Lei Geral* 1- Nas contratações públicas da União, dos estados e dos municípios, a administração pública poderá realizar processo licitatório: - destinado exclusivamente à participação de micro e pequenas empresas, nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil; - em que seja exigido dos licitantes a subcontratação de micro e pequenas empresas, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado; - em que se estabeleça cota de até 25% do objeto para a contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. 2 - Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das micro e pequenas empresas somente será exigida na assinatura do contrato. 3 - As micro e pequenas empresas deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Beleza, mas mais do que mala direta (às vezes esse pessoal nos acha uns malas-sem-alça :-) é fundamental conhecer a legislação e organizar-se como empresa. Não adianta achar que chegando lá como freela que o órgão público vai contratar... porque não vai! Só sendo empresa e participando de licitações, cartas-convite, etc, tendo toda a documentação em dia... essas coisas que ninguém quer nem pensar... Quantas cidades têm o que poderíamos chamar de empresas de software livre que poderiam fornecer para governo? Fornecer o quê? O basicão: serviços de infra-estrutura - instalação de servidores (hw e sw), porque soluções aplicadas para governo são raras em nossas paragens... Chutando (mas com boa chance de acertar) eu diria que não chegam a 100 cidades em que há empresas para oferecer serviços de infra-estrutura... E não chegariam a 50 cidades em que haveria empresa de software livre capacitada para ir além deste básicão... E seriam *principalmente* nas grandes cidades, onde a complexidade da demanda é muito maior. Então, na minha opinião é fundamental discutir o que é uma empresa de software livre e procurar incentivar a formação destas empresas em todas as partes do país. De Lucca PS: É nessa linha que vai o projeto viadigital (www.viadigital.org.br). Transformar cada hacker, cada estudante de área tecnológica em um potencial fornecedor de serviço para prefeituras e órgãos públicos. Mas para ir além do basicão, tem que haver aplicativos, sistemas, soluções LIVRES... Antonio Fonseca escreveu: A minha parte eu já estou fazendo por aqui, no Pará. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais dos editais que serão colocados em licitação. Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos. Em 31/01/2007 às 13:33, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.org gt; escreveu: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de qualidade para oferecer para a administração pública, as micro e pequenas empresas precisam de capacitação gerencial para lidar com as licitações, afirma. Os principais pontos são ter capacidade de manter um rígido cronograma de entregas e produzir com preço competitivo. Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo inicia, em fevereiro, uma série de cursos. A intenção é favorecer o poder de compra local, envolvendo poder público, grandes empresas e população para apoiar as micro e pequenas,
Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre
Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e profissionais atuando de maneira bastante competente. Um forte abraço, On 1/31/07, José Eduardo De Lucca [EMAIL PROTECTED] wrote: Beleza, mas mais do que mala direta (às vezes esse pessoal nos acha uns malas-sem-alça :-) é fundamental conhecer a legislação e organizar-se como empresa. Não adianta achar que chegando lá como freela que o órgão público vai contratar... porque não vai! Só sendo empresa e participando de licitações, cartas-convite, etc, tendo toda a documentação em dia... essas coisas que ninguém quer nem pensar... Quantas cidades têm o que poderíamos chamar de empresas de software livre que poderiam fornecer para governo? Fornecer o quê? O basicão: serviços de infra-estrutura - instalação de servidores (hw e sw), porque soluções aplicadas para governo são raras em nossas paragens... Chutando (mas com boa chance de acertar) eu diria que não chegam a 100 cidades em que há empresas para oferecer serviços de infra-estrutura... E não chegariam a 50 cidades em que haveria empresa de software livre capacitada para ir além deste básicão... E seriam *principalmente* nas grandes cidades, onde a complexidade da demanda é muito maior. Então, na minha opinião é fundamental discutir o que é uma empresa de software livre e procurar incentivar a formação destas empresas em todas as partes do país. De Lucca PS: É nessa linha que vai o projeto viadigital (www.viadigital.org.br). Transformar cada hacker, cada estudante de área tecnológica em um potencial fornecedor de serviço para prefeituras e órgãos públicos. Mas para ir além do basicão, tem que haver aplicativos, sistemas, soluções LIVRES... Antonio Fonseca escreveu: A minha parte eu já estou fazendo por aqui, no Pará. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais dos editais que serão colocados em licitação. Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos. Em 31/01/2007 às 13:33, lt;psl-brasil@listas.softwarelivre.org gt; escreveu: Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP. Abraço, On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente produz software livre no país. Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar um oportunidade de pequenas empresas de software proprietário. Além da possibilidade de pequenos participarem da compras, com preferência e já acontecendo, haverá redução de impostos em breve. Oportunidade 25/01/2007 - 09:00 Compras governamentais são oportunidade para pequenos Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta R$ 260 bilhões ao ano Do Sebrae em São Paulo *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em vigor. Facilidades como dispensa de apresentação de certidões negativas antes da assinatura do contrato e prioridade para as micro e pequenas empresas no caso de empate na licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte referente a tributos começa a valer somente em julho. O mercado de compras governamentais nas três esferas - municipal, estadual e federal -, além das empresas estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta, segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78 bilhões anuais. O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de