Aurélio Heckert escreveu isso aí:
> On 3/28/07, Fernando Aires <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> 
> Olá!
> Vamos tirar alguns pelos dessa casca de ovo... ;-)
> 
> > (...)
> > Na verdade, a gente tinha um ponto mais prático que ideológico.
> > Um Centro Acadêmico pobre e sem repasse (como o CACo ;) )
> > poderia fazer algum dinheiro vendendo essas cartilhas por 1 real.
> 
> A intenção da cartilha é divulgar o Software Livre e não ser fonte de
> renda para grupos ou instituições.
> 
> *Restringir* (e não impedir) o uso comercial assegura que o trabalho
> coletivo não venha se tornar fonte de lucro com apropriação indevida.
> Exemplo prático: Os textos de Eitch foram usados no livro "Hackes"
> (livro bizarro) sem que ele soubesse e sem ser beneficiado, pq a
> licença permitia.
> 
> Como Terceiro já disse, essa clausula não inviabiliza a colaboração,
> cópia, reuso nem as impressões que já fizemos dela.
> 
> No software a história é outra, aumentar a base de usuários
> aumenta o valor do software, sendo assim é válido estimular
> o uso comercial (também) de softwares livres.
> 
> > Mas, colocando a licença como non-commercial, coíbe-se esse
> > tipo de ação.
> 
> Isso não é exatamente verdade. Vocês podem requerer ao
> PSL-BA e o PSL-BA em consenso com os autores pode permitir
> que vocês façam uso comercial da cartilha. (sem mudar a licença)
> 
> O caso é que o PSL-BA também precisa de dinheiro, então eu
> acredito que seria interessante um pequeno repasse dessa venda
> para o PSL-BA. Vocês querem vender por 1 real, eu proponho
> que repassem 10 centavos por venda ao PSL-BA. Não precisa
> colocar código de barras e fazer controle de vendas não...
> Vocês declaram que venderam 20, nós acreditamos e vocês
> nos repassam 2 reais. Pronto.
> 
> Proponho que o PSL-BA avalie dentro desses termos e eu
> como um dos menores autores dou minha permissão nesses
> termos ao CACo e ao DAComp-UFBA

Eu não considero que uma entidade estudantil, grupo de usuário, PSL, ou
qualquer organização de interesse coletivo esteja fazendo uso comercial
ao vender a cartilha a um preço simbólico como 1, 2, 3 reais, mesmo que
tenha algum retorno financeiro com isso.

Também não me incomodaria com alguém fazendo uma impressão de alta
qualidade com papel couchê, capa dura e marcador de página com detalhes
em ouro e vendendo pelo preço de custo, mesmo que fosse 100 conto.

Eu teria um problema com alguém pegar a cartilha, fazer uma impressão
boazinha e lucrar com isso no padrão 'de mercado' sem que o movimento se
beneficiasse concretamente disso.

De minha parte, eu estenderia essa permissão que Aurélio sugeriu pra
qualquer indivíduo ou grupo que venha a vender a cartilha por um preço
razoável em comparação ao custo de confecção, mesmo que tenha um margem
de receita com a venda, quando menor o preço maior a margem 'aceitável'
de receita. Eu era mais até de incluir isso explicitamente na mensagem
de copyright.

O grande problema é definir precisamente essa noção.

-- 
Antonio S. de A. Terceiro <[EMAIL PROTECTED]>
http://people.softwarelivre.org/~terceiro/
GnuPG ID: E6F73C30


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