Mostra lá naquele texto que você mandou onde está o neologismo? Eu só
vejo a citação direta do software proprietário Photoshop, não vi
nenhum neologismo lá. O neologismo veio depois, quando o Julio falou
em "Photoshopar". O artigo não me parece ser um neologismo, e sim uma
alusão direta a qual ferramenta eles aprenderam a utilizar.

A menos que vocês estejam considerando que ao colocar Photoshop lá no
artigo, a pessoa queria dizer "Edição de Imagens". Ainda assim, isso
seria uma dedução, pois o que realmente está escrito lá é "Photoshop".
Não me parece um neologismo, e se for, é dos piores que já vi, pois
não me remete diretamente à idéia de "Edição de imagens".

Eu concordo com a sua primeira afirmação: porque o alguém do Governo
faz propaganda direta de um software proprietário?

Agora, quanto à segunda crítica, você cita uma manual sobre uso
sexista da linguagem, que não vem ao caso. E vem o outro ainda e diz
que por eu concordar que o neologismo existe e tal, eu concordo com
racismo! Pelamordedeus! Isso é completamente fora do foco, ambas as
citações, uma sobre manual sexista, e a outra sobre eu ser racista!
Cara, coisas completamente fora de contexto.

Não quero alongar essa discussão. Não acho que ela vá ser produtiva em
nada mais.

O mais importante já foi destacado: como pode um texto produzido por
uma entidade governamental fazer propaganda direta de um produto
proprietário?

2010/1/27 Fabianne Balvedi <f...@estudiolivre.org>:
> você só está querendo justificar sua preguiça
> em buscar alternativas linguísticas às situações
> anteriormente citadas, pois ninguém está impondo
> nada a ninguém por aqui, nem a unesco.
>
> minha crítica não foi ao *teu* uso de neologismos
> que possam perpetuar uma cultura de massa viciada
> no consumo, mas sim ao uso deste tipo de termo
> por alguém que escreve um texto de dentro de
> um governo, que deveria ser bem mais imparcial.
>
> inté,
>
> //fabs
>
>
>
> 2010/1/27 Pablo Sánchez <phack...@gmail.com>:
>> 2010/1/27 Fabianne Balvedi <f...@estudiolivre.org>:
>>> onde está escrito que a UNESCO ou eu disse que não se deve usar
>>> *nenhum* tipo de neologismo? poderia me apontar, por favor?
>>
>> Na simples menção "a linguagem não é uma criação arbitrária da mente humana".
>>
>> Todo o NEOLOGISMO é uma criação arbitrária dentro da linguagem.
>> Alguém, arbitrariamente decidiu criar uma palavra. E outros decidiram
>> utilizá-la também. E um belo dia, arbitrariamente, um grupo de
>> estudiosos da língua decide que vai ser inclusa na gramática.
>>
>> E tudo isso, partindo de um neologismo...
>>
>> Ao negar que há arbitrariedade na linguagem (a mesma arbitrariedade
>> que define quais palavras NÃO podem ser utilizadas por serem sexistas
>> ou racistas) já invalidou todo o restante da língua.
>>
>> Arbitrariamente, a UNESCO quer nos impor o que é ou não sexista.
>>
>> Então, eu, arbitrariamente, embora condene o sexismo e o racismo,
>> decido não ler o manual que começa dizendo que a linguagem não é
>> arbitrária mas ao mesmo tempo nos impõem arbitrariedades sobre o uso
>> da linguagem.
>>
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> Informe-o de uma verdade que, se aceita, poderá alterar sua maneira
> estereotipada de viver, e ele provavelmente condenará você como
> radical e insistirá teimosamente no primado dos seus instintos;
> de outro lado, demonstre indiferença a este compromisso,
> e ele o denunciará por ser indiferente aos seus sofrimentos."
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