[naval] Re. VLS liçoes e ensinamentos.

1999-12-27 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Ola Fiusa tudo bem, acabei perdendo a mensagem
original que você mandou para a lista comentando o que
escrevi sobre o VLS, me desculpem pela gafe, mas me
lembro que você havia questionado sobre o foguete com
combustível solido ser  mais competitivo que um de
combustível liquido devido ao seu menor custo de
desenvolvimento e a sua simplicidade. 

Quando escrevi aquele texto era no dia 24 a tarde,
estava na casa dos meus pais em londrina, como era
véspera de natal  todo mundo querendo atenção, pai
,mãe avó, irmão, cachorro etc. .. depois lendo ele com
mais calma vi que acabei não colocando alguns pontos
que seriam importantes sobre o assunto.

Dei um maior enfoque ao texto para explicar o que era
a tal da malha pirotécnica que foi a causadora dos
dois acidentes com o VLS, como neste projeto ela ficou
muito grande, 144 pontos duplamente redundantes que
perfazem 72 pontos de ação para ignição de 9 motores
sólidos, mais a separação de 4 boosters, 3 estágios,
mais a coifa, mais o satélite, realmente ficou uma
coisa monstruosa já que a falha em apenas uma destas
operações acabam com o sucesso do lançamento. O VLS
acabou ficando com esta deficiência de projeto, que
esta sendo pôr enquanto o seu calcanhar de Aquiles, em
um foguete de combustível liquido ( lançadores
comerciais principalmente) também existe uma malha
pirotécnica razoável, mas ao menos  o acendimento dos
motores principais é feita com combustível hipergolico
o que reduz a quase zero a chance deles não acenderem.


Um ponto de importância sobre a escolha brasileira pôr
combustíveis sólidos que não abordei pôr distração no
texto diz respeito a uma coisa que chamamos de cultura
de projeto, que é a maneira pelo qual uma equipe
encaminha um problema técnico com soluções dentro de
seus valores culturais, exemplos: A Cessna e sua
preferencia pôr asa alta em seus monomotores, a Bell e
sua preferencia pôr rotores Bi pás em seus
helicópteros. Mas para ilustrar melhor vou citar um
caso que já conhecemos melhor, a ENGESA.

Durante muito tempo a empresa foi sinônimo de carros
de combate sobre rodas, porque pela tecnologia e
conhecimento que a sua equipe de engenharia adquiriu
ela teve um diferencial tecnológico em termos de
blindados sobre rodas que a diferenciou no mercado,
agora imagine que o exercito brasileiro tenha lançado
uma especificação para um novo tanque, e que
tecnicamente existia a possibilidade que ele fosse
sobre rodas, ou sobre lagartas, é mais provável que a
ENGESA responderia ao desafio com um veiculo sobre
rodas,( desde que é claro coubesse uma solução técnica
deste tipo) já que esta pratica de projeto estava mais
forte dentro do seu núcleo de engenharia. Quando esta
empresa resolveu entrar no mercado com um MTB, quebrou
a sua cultura de projeto e criou um veiculo sobre
lagarta pois era a única solução técnica que atendia
ao problema.

Voltando ao VLS, a cultura de projeto que a equipe que
o criou tinha passava pelo uso de combustíveis
sólidos, pois eles já estavam sendo empregados na
família de  foguetes SONDA, é claro que muita coisa
que se usou no VLS vem do SONDA IV, mas não quer dizer
necessariamente que exista tecnologia de projeto de um
foguete em outro, não ao menos da forma como se trata
tecnologia em gerencia de projetos. 

A influência dos SONDA na escolha para o VLS foi então
mais na forma de cultura de projeto que de tecnologia.
Pôr exemplo, o sistema de guiagem do VLS é muito
diferente da do empregado no SONDA IV, neste ultimo a
tubeira é fixa com um tanque toroidal ( forma de
rosquinha de padaria) na sua parte interna, este
tanque de FREON é pressurizado com CO2 e com 4
válvulas colocadas em cada quadrante no perímetro da
saída da tubeira provoca a deflexão do fluxo, não
ponta de cada aleta ainda existe um pequeno motor tipo
vernier que ajuda a gerar um maior momento para
manobrar o foguete. O VLS usa um sistema muito
diferente, a base de tubeira móvel com atuadores
pneumáticos e outros requintes, comclusao, teve que
ser tudo desenvolvido do zero novamente com outra
tecnologia, apesar de que a primeira vista são muito
parecidos, na pratica eles só usam duas coisas em
comum, o combustível e o aço que é feito o tubo do
motor. Isto é um pequeno exemplo para ilustrar o que
disse,  é cultura de projeto, não tecnologia que
influenciou.

Agora vamos pensar o seguinte, nos temos a vontade de
projetar um foguete exclusivamente para lançar
satélites de forma comercial, logo o custo de
desenvolvimento do foguete tem que ser pago, isto
implica que ele tem que ter escala de produção, vamos
optar pôr combustível solido ou liquido? Respeito quem
pense ao contrario, mas a minha escolha é líquidos. 

Um lançador comercial tem sua remuneração paga em Kg
lançados, e para um foguete de combustível solido a
quantidade de carga paga é de cerca de 0.9% do peso
total, para um de combustível liquido este valor é de
2 a 3% para lançadores comerciais, chegando a 4.7-5.3%
para lançadores pesados como o Energia, ou o sistema
de lançamento do ônibus 

[naval] boas vindas joaquim

1999-12-22 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Deixa eu contar uma coisa para voces, quando vi os
primeiros mails do joaquim tavares assinados como
joaquim mitchel, nao associei a mesma pessoa, so agora
que caiu a ficha e vi que era a mesma pessoa.

Entao oque me resta fazer, dar parabens para voce
Tavares, desejar que tudo de bom aconteça nesta nova
empreitada, que os novos desafios profissionais que
vai enfrentar sejam vencidos, e que volte como nos
velhos tempos a sermos interlocutores para assuntos
tecnologicos.

Como eu havia dito, estou saindo neste fim de semana
mas dentro e uns meses estou de volta.

novamente, boas vindas.

_
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Re: [naval] mensagens????

1999-12-21 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

No Brasil luis, houve uma lei de incentivos fiscais
para as montadoras para a produçao de carros de ate
1000cc com impostos mais baixos, oque ocorreu é que um
carro de 1000cc tem uma potencia de miseros 48Hp nas
primeiras verssoes de UNO com carburador, até 60Hp nas
verssoes atuais de motores para esta faixa cilindrada
com injeçao.

Aquele uno que eu tinha era uma versao com igniçao
mapeada porem sem a injeçao ainda, tinha 56Hp, como
nao tinha injeçao facilitou o trabalho de colocar
turbina, como o motor de UNO tem algumas
particularidades de projeto que o tornam menos
robustos a este processo, ficou travado em 0.6 bar a
maxima pressao de turbina, pulando para algo em torno
de 75Hp. Quando a FIAT meses depois lançou o UNO turbo
no brasil, fiquei feliz por saber que eles tinham
especificado uma pressao maxima de turbina de 0.6 bar
tambem, oque indica que aquela minha visao quando as
limitaçoes do projeto do motor para turba alimentaçao
estava corresta. 

No seu caso sendo um 1.1 IE, acredito que ele deve
estar com 60 a 65 Hp, como nbao conheço a legislaçao
de emiçao de poluentes de portugal, é dificil prever
qual a potencia maxima calibrada, mas para o transito
urbano, tirando o cambio que no modelo brasileiro é
pessimo é um carro muito agradavel.

Beijos.  

--- Luis Mendes [EMAIL PROTECTED]
escribió:
 Um UNO turbinado!? tenho que levar o meu (1.1IE) ao
 Brasil para uma
 operação - duvido é que consiga autorização para
 voltar com ele...
 
 LM
 
 
 -Original Message-
 From: ELIZABETH KOSLOVA [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Date: Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999 22:30
 Subject: Re: [naval] mensagens
 
 
 Po eu ainda to por aqui. (risos), isto é intriga
 da oposiçao, tirando o meu primeiro carro, um UNO
 turbinado que capotei na castelo branco na epoca de
 faculdade, nunca mais destrui nenhum carro. Alias
 aquele carro era o meu xodo, era um modelo 1000cc
 que
 mandei turbinar, era muito agradavel de dirigir.
 
 --- Guilherme Poggio [EMAIL PROTECTED] escribió:
  Bom Mario, já que ninguém está por aqui, vou
 mandar
  um desenho OFF TOPIC. Não deixa a sua mulher
 ver!!!
 
 
  -Mensagem original-
  De: Mario Luiz de Andrade Maia
  [EMAIL PROTECTED]
  Para: '[EMAIL PROTECTED] '
  [EMAIL PROTECTED]
  Data: Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999
  19:58
  Assunto: RE: [naval] mensagens
 
 
  Po, Guilherme, eu tb estou por aqui camarada.
 
  []s
  Mario Maia
 
  -Original Message-
  De: Guilherme Poggio
 
  Bom Pedro, já que só sobrou nós dois ... você
  escutou alguma coisa aí
  sobre
  os problemas do MinDef de cá?
 
 
 
  From: "Pedro M. Calmon" [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: Re: [naval] mensagens
  Date: Mon, 20 Dec 1999 11:22:01 -0800 (PST)
  
  
  
  --- Guilherme Poggio [EMAIL PROTECTED]
  wrote:
Não tenho recebido mensagens desde ontem a
  tarde
?
  
 A lista anda meio devegar ultimamente. Nao
  se
  preocupe, tudo esta' normal.
  
  =
  Pedro M. Calmon
  PO BOX 2248
  Thibodaux, LA 70310
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  FAX   (209)755-5642
  ICQ: 48463895
 
 
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[naval] mensagem de despedida.

1999-12-18 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Estou me despedindo de vocês pôr um tempo, nos
próximos meses tenho algumas coisas a resolver na
minha vida profissional e pessoal, de modo a que
preciso de todo o tempo disponível para colocar as
coisas em ordem.

Com o nascimento da minha primeira filha marcado para
Março de 2000, tenho que colocar todas as minhas
obrigações profissionais em dia, projetos importantes
para a empresa e uma serie interminável de pequenas
coisas a fazer.

Estou saindo de ferias depois do natal e quero pela
ultima vez antes desta maratona toda colocar a cabeça
em ordem, me preparar para tudo isto, serão 20 dias
para curtir sozinha planejar, e descansar um pouco. 

No ano que vem minha vida vai ficar meia confusa
devido ao fato que o trabalho vai me exigir dividir
residência entre o brasil e a argentina, logo não vou
ter mais o tempo que tinha antes para me dedicar aos
meus hobyes, como a lista naval era um deles. 

Pessoal, to indo no final desta semana, volto em uns
meses, desejo a todos vocês  boas festas, um ótimo 
2000, de muita paz e saúde.

Aos amigos que fiz neste período que continue a me
escrever, para trocarmos idéias e brincadeiras, sempre
sobrara um tempo para vocês, beijos a todos. Elizabeth
 

   

   



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[naval] Re:poder naval 2000

1999-12-17 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Vi a menssagem do site do PN sobre a restruturacao, so
posso te parabenisar galante, pela iniciativa de
manter o site no ar neste periodo todo, mesmo que a
gente nao tenha tempo para nada as vezes devido as
correrias de familia, carreira, etc...

Gostaria de colaborar com um artigo para esta
restruturacao, gostaria de uma sugestao de voces sobre
algo a escrever?

sugestoes?


beijos a todos. 





 
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[naval] atraso nas mensagens

1999-12-14 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


tenho uma sugestao, que cada um que esta assinando a
lista naval e tem visto a ma qualidade dos serviocs da
virtualand, mande um mail por dia para reclamar dos
servicos enquanto ele nao tiver voltado ao normal,
comecei hoje com esta pratica e vou assim o fazer ate
que tudo se resolva.
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Re: [naval] PIRANHA (Especial p/ a Koslowa)

1999-12-11 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Olá Fontoura, obrigada por me retransmitir a mensagem
do Mário Vaz, tem um artigo dele de nome Ataque a
Stark, que foi publicado na TD a uns anos atras que é
um dos mais equilibrados que já li, contando o celebre
incidente.

Eu editorei os mails originais, o meu primeiro sobre o
PIRANHA, e o dele com os comentários, agora vou
colocar alguns pontos sobre os comentários dele, na
mesma editoração, como o YAHOO MAIL é horrível para
editorar mails, vou fazer da seguinte forma, os
comentários pertencentes ao meu primeiro mail,
colocarei Elizabeth 1 no inicio do parágrafo, os
comentários dele, colocarei Mário, e as minhas
treplicas chamarei de Elizabeth 2, ai sugiro quem 
queria ler o mail completo copie ele no WORD e editor
de modo a que fique mais legível os diálogos.

 


Elizabeth 1

Bom estes são os dados que consegui em publicações, eu
chamei de fornecidos, oque que tive que calcular
matematicamente chamei de calculado, e os que tive que
intuir seja pelas analises das fotos dele, ou pelos
padrões de outros mísseis do mesmo porte.  

De uma maneira bem geral o projeto do piranha é
bastante modesto, não tem nenhum item que represente
um novo conceito ou que seja algum diferencial em
relação a outro míssil.



Mário Vaz

É verdade, mas isso logicamente é intencional. Inovar
seria absurdo. O custo envolvido seria enorme, só
superado  pelo risco tecnológico. E, sendo o primeiro
míssil ar-ar que, a duras penas, o Brasil consegue
desenvolver, partir  para fórmulas não testadas seria
tolice.

Elizabeth 2
Concordo, com o Mário, esta formula de projeto
chamados de back to basic



Elizabeth 1
O projeto aerodinâmico é praticamente o mesmo do
SIDEWINDER modelo L, sendo o PIRANHA com um peso fixo,
(célula + OGIVA) maior que o míssil americano é seguro
afirmar que ele não tem uma capacidade de manobra
maior que o AIM-9L. 


Mário Vaz.
A configuração é a mesma do AIM-9. Mas existem
diferenças substanciais, entre elas o fato de que o
diâmetro do  corpo é maior, o que significa maior
arrasto, mas por outro lado pode significar mais
propelente. Acredito  que a  capacidade de manobra não
seja maior que o AIM-9L.


Elizabeth 2.
Vou voltar nesta questão do aumento de diâmetro da
fuselagem, da para tirar algumas analises
interessantes daí.

Elizabeth 1 
Quando a capacidade all aspect estar presente ou não
no modelo minha opniao é a seguinte:


Apesar do sistema sensor empregar a mesma técnica e
material presentes no AIM-9L, ou seja sensor IR de
InSb nada indica que uma capacidade all aspect tenha
sido atingida. 


Mário Vaz
Creio que existe alguma capacidade all-aspect. Talvez
não tão grande quanto a do -9L, mas acho que ela
existe. O  próprio diretor da MECTRON me disse (na
presença de um oficial superior) que o MAA-1 "equivale
de uma  maneira geral ao -9L, mas há coisas que o -9L
faz melhor e há coisas que o Piranha faz melhor".
Seria loucura ele  afirmar que "equivale, etc., etc."
se não houvesse uma certa medida de capacidade
all-aspect. E o cara foi muito  sincero. "Agora, é
preciso pendurar nos aviões e DISPARAR, para analisar
o que precisa ser melhorado".


Elizabeth 2. 

Eu havia escrito no capitulo 12 do meu mail original
que ele teria sim alguma capacidade frontal, com um
DEEP GROND, favorável mas que não seria algo muito
expressivo ainda, e todas as analises de projeto que
fiz foi para mostrar esta tese de que ainda o PIRANHA
é um míssil para ser lançado pelo quadrante de trás.  




Elizabeth 1.
A pista que sustenta esta hipótese é o tamanho da
ogiva ser de 20Kg, um valor quase o dobro dos
similares.


Mário Vaz
Um dos motivos da cabeça de guerra ser maior pode ser
o maior diâmetro (seis polegadas, contra cinco). Isso
dá  uma seção 44% maior, portanto num trecho de mesmo
comprimento do corpo, o volume é 44% maior. 


Elizabeth 2.

O diâmetro de fuselagem não determina a quantidade de
explosivo, pois ele pode ser acomodado com uma menor
profundidade longitudinal, o SHAFIR tinha o mesmo
diâmetro do PIRANHA e tem 11Kg de ogiva. 

A analise por de trás de uma ogiva é a seguinte,
quanto menor o potencial de manobra na fase final de
aproximação, maior o raio letal necessário, logo maior
a ogiva. A capacidade de manobra e dada pelo projeto
aerodinâmico, que eqüivale aproximadamente ao do LIMA
e  também pelo peso de célula que no PIRANHA é maior
devido ao maior diâmetro.


Elizabeth 1 

O que determina o alcance de um míssil IR é a
quantidade de combustível que ele pode transportar e
que tem reflexos no peso final, ou a distancia máxima
que o sistema de busca pode adquirir o alvo. 

O aumento de combustível traz reflexos sobre o peso da
célula e também sobre a capacidade de manobra, logo
indica a necessidade de uma ogiva maior para compensar
o problema da manobra e por consseguencia mais peso de
célula.. até o ponto que isto atinge seu ponto de
equilíbrio.  

Mário Vaz 
O alcance deve ser comparável ao do -9L. O arrasto é
maior, mas como o diâmetro tb. é maior, num trecho de 
mesmo comprimento do corpo o 

Re: [naval] PIRANHA (Especial p/ a Koslowa)

1999-12-11 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Olá Fontoura, obrigada por me retransmitir a mensagem
do Mário Vaz, tem um artigo dele de nome Ataque a
Stark, que foi publicado na TD a uns anos atras que é
um dos mais equilibrados que já li, contando o celebre
incidente.

Eu editorei os mails originais, o meu primeiro sobre o
PIRANHA, e o dele com os comentários, agora vou
colocar alguns pontos sobre os comentários dele, na
mesma editoração, como o YAHOO MAIL é horrível para
editorar mails, vou fazer da seguinte forma, os
comentários pertencentes ao meu primeiro mail,
colocarei Elizabeth 1 no inicio do parágrafo, os
comentários dele, colocarei Mário, e as minhas
treplicas chamarei de Elizabeth 2, ai sugiro quem 
queria ler o mail completo copie ele no WORD e editor
de modo a que fique mais legível os diálogos.

 


Elizabeth 1

Bom estes são os dados que consegui em publicações, eu
chamei de fornecidos, oque que tive que calcular
matematicamente chamei de calculado, e os que tive que
intuir seja pelas analises das fotos dele, ou pelos
padrões de outros mísseis do mesmo porte.  

De uma maneira bem geral o projeto do piranha é
bastante modesto, não tem nenhum item que represente
um novo conceito ou que seja algum diferencial em
relação a outro míssil.



Mário Vaz

É verdade, mas isso logicamente é intencional. Inovar
seria absurdo. O custo envolvido seria enorme, só
superado  pelo risco tecnológico. E, sendo o primeiro
míssil ar-ar que, a duras penas, o Brasil consegue
desenvolver, partir  para fórmulas não testadas seria
tolice.

Elizabeth 2
Concordo, com o Mário, esta formula de projeto
chamados de back to basic



Elizabeth 1
O projeto aerodinâmico é praticamente o mesmo do
SIDEWINDER modelo L, sendo o PIRANHA com um peso fixo,
(célula + OGIVA) maior que o míssil americano é seguro
afirmar que ele não tem uma capacidade de manobra
maior que o AIM-9L. 


Mário Vaz.
A configuração é a mesma do AIM-9. Mas existem
diferenças substanciais, entre elas o fato de que o
diâmetro do  corpo é maior, o que significa maior
arrasto, mas por outro lado pode significar mais
propelente. Acredito  que a  capacidade de manobra não
seja maior que o AIM-9L.


Elizabeth 2.
Vou voltar nesta questão do aumento de diâmetro da
fuselagem, da para tirar algumas analises
interessantes daí.

Elizabeth 1 
Quando a capacidade all aspect estar presente ou não
no modelo minha opniao é a seguinte:


Apesar do sistema sensor empregar a mesma técnica e
material presentes no AIM-9L, ou seja sensor IR de
InSb nada indica que uma capacidade all aspect tenha
sido atingida. 


Mário Vaz
Creio que existe alguma capacidade all-aspect. Talvez
não tão grande quanto a do -9L, mas acho que ela
existe. O  próprio diretor da MECTRON me disse (na
presença de um oficial superior) que o MAA-1 "equivale
de uma  maneira geral ao -9L, mas há coisas que o -9L
faz melhor e há coisas que o Piranha faz melhor".
Seria loucura ele  afirmar que "equivale, etc., etc."
se não houvesse uma certa medida de capacidade
all-aspect. E o cara foi muito  sincero. "Agora, é
preciso pendurar nos aviões e DISPARAR, para analisar
o que precisa ser melhorado".


Elizabeth 2. 

Eu havia escrito no capitulo 12 do meu mail original
que ele teria sim alguma capacidade frontal, com um
DEEP GROND, favorável mas que não seria algo muito
expressivo ainda, e todas as analises de projeto que
fiz foi para mostrar esta tese de que ainda o PIRANHA
é um míssil para ser lançado pelo quadrante de trás.  




Elizabeth 1.
A pista que sustenta esta hipótese é o tamanho da
ogiva ser de 20Kg, um valor quase o dobro dos
similares.


Mário Vaz
Um dos motivos da cabeça de guerra ser maior pode ser
o maior diâmetro (seis polegadas, contra cinco). Isso
dá  uma seção 44% maior, portanto num trecho de mesmo
comprimento do corpo, o volume é 44% maior. 


Elizabeth 2.

O diâmetro de fuselagem não determina a quantidade de
explosivo, pois ele pode ser acomodado com uma menor
profundidade longitudinal, o SHAFIR tinha o mesmo
diâmetro do PIRANHA e tem 11Kg de ogiva. 

A analise por de trás de uma ogiva é a seguinte,
quanto menor o potencial de manobra na fase final de
aproximação, maior o raio letal necessário, logo maior
a ogiva. A capacidade de manobra e dada pelo projeto
aerodinâmico, que eqüivale aproximadamente ao do LIMA
e  também pelo peso de célula que no PIRANHA é maior
devido ao maior diâmetro.


Elizabeth 1 

O que determina o alcance de um míssil IR é a
quantidade de combustível que ele pode transportar e
que tem reflexos no peso final, ou a distancia máxima
que o sistema de busca pode adquirir o alvo. 

O aumento de combustível traz reflexos sobre o peso da
célula e também sobre a capacidade de manobra, logo
indica a necessidade de uma ogiva maior para compensar
o problema da manobra e por consseguencia mais peso de
célula.. até o ponto que isto atinge seu ponto de
equilíbrio.  

Mário Vaz 
O alcance deve ser comparável ao do -9L. O arrasto é
maior, mas como o diâmetro tb. é maior, num trecho de 
mesmo comprimento do corpo o 

Re: [naval] (f.d.t) VLS

1999-12-09 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Ola pedro tudo bem?

O VLS tem componentes importados incorporados ao seu
projeto sim, os dois principais sao o computador de
bordo que e de origem inglesa e o sistema inercial que
e russo.

Talvez seja esta a confusao quando a alguma
participacao da ucrania no projeto, na verdade e
apenas o sistema inercial que tem procedencia de
empresa da antiga uniao sovietica.

Uma das minhas maiores criticas quando a maneira como
o foguete foi projetado, reside exatamente no fato de
que um sistema inercial deveria ter sido gestado aqui
mesmo no pais, ja que tempo para isto houve, nos 18
anos de desenvolvimento do foguete, nao se pode alegar
economia neste caso pois justamente oque atrasou muito
o VLS foi a falta de uma definicao maior quanto a sua
plataforma eletronica, e atraso em projetos de alta
tecnologia e dinheiro queimado. O pais ja tinha
maturidade tecnologica para o desenvolvimento deste
sistema, mas houveram erros gerenciais.


O software de bordo e brasileiro, assim como toda a
especificacao, gerencia e integracao do projeto.

Um dos avancos mais invisiveis do VLS  em termos de
desenvolvimento tecnologico foi no campo da
metalurgia, novos acos e processos de usinagem, para
uma pressao de combustao que chega a casa dos 200 kg
por milimetro quadrado. No campo do PROPERGOL tambem
houve um grande avanco, com o combustivel brasileiro
nao ficando nada a dever para os melhores do mundo.

Ao todo no VLS foram investidos US$ 350mi, para um
custo unitario de US$ 6.5mi, com uma campanha de
lancamento podendo ser oferecida no mercado a US$
13mi, valor mais  baixo que o PEGASUS que tem uma
campanha de lancamento orcada em US$ 15mi.

Sera necessarios 4 voos para a homologacao do VLS de
modo a que ele possa entrar no mercado internacional.

No caso do ASTROS II, o sistema de direcao de tiro e
produsido no brasil pela AVIBRAS mas a tecnologia e o
projeto base do sistema eletronico e de uma empresa
suica de nome CONTRAVES. O software e nacional, bem
como toda a engenharia de desenvolvimento do sistema
ASTROS II.

O PIRANHA tem seu computador de bordo, bem como seu
sistema de busca totalmente nacional, alem dos outros
subsistemas do missil. 

Sobre o SIVAM, a questao e a seguinte, todos os dados
coletados pelos sensores sao integrados em uma
plataforma computacional, sendo o software de
aquisicao, banco de dados e analises de dados, que
originalmente deveria ser fornecido pela ESCA, que foi
desclassificada dor motivos fiscais.

Ao que me parece o software deveria ser fornecido por
uma outra empresa brasileira, que foi formada por
conveniencia entre a FAB e os donos da ESCA para nao
perder o controle do negocio, mas nao sei quem seria
hoje a empresa forncedora de software de integracao
para o SIVAM, (fontoura?)


PS (escrevi este mail em uma estacao de trabalho que
nao tem assentos e C cedilha, desculpem pela porquice)






--- Pedro Furtado [EMAIL PROTECTED] escribió:
 Depois que li este texto percebi que o VLS é um
 avanço tecnológico muito
 grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse
 VLS foi produzido no
 Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o
 VLS 1 veio da Ucrânia.
 Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo
 daquele país, mas o foguete
 pode ter sido produzido aqui.
 Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares e
 softwares utilizados pelo
 VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São
 todos nacionais? Quem os
 produz?
 Estou perguntando isso porque li que o software
 que será usado no SIVAM
 é de origem americana, uma empresa chamada
 Amazontech, que deve ter sido
 criada para o SIVAM.
 
 Só isso, abraços!
 Pedro Furtado.
 
 
 
 
 
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Re: [naval] Estaleiros no Brasil

1999-12-07 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

ola Luiz, estava sumido. tudo bem com voce?

como niguem que é da "area" contestou esta reportagem
parece ter credibilidade, admintindo que a situaçao é
esta mesmo, so posso lamentar a falta de visao
estratégica do nosso estado em deixar morrer uma
industria tao importante. 

Mas por gentilesa, nao venham depois diser que o
estado  que defendo é paternalista, etc... etc é
claro que uma parcela de culpa os estaleioros tiveram
nisto, falta de visao estratégica, pouca
competitividade etc... mas culpas a parte é
lamentavel.

Vou repetir oque ja escrevi a um mes atras, se somos
competitivos em avioes podemos ser em navios. 

--- Luis Mendes [EMAIL PROTECTED]
escribió:
 Saiu hoje no caderno económico de um dos maiores
 jornais diários
 Portugueses, www.dn.pt:
 
 
 "Estaleiros procuram encomendas
 
 Construção de iates de luxo e navios de apoio a
 plataformas petrolíferas
 podem ser a tábua de salvação deste sector
 
 Sérgio Barreto Motta
 
 O Brasil vive a sua pior fase tanto na marinha
 mercante como na construção
 naval.
 No final da década de 70, os estaleiros empregavam
 40 mil pessoas e hoje não
 chegam a quatro mil. Este ano houve apenas dois
 lançamentos: um navio de
 transporte de gás e produtos químicos, de 8250
 toneladas, construído no
 estaleiro Itajaí, de Santa Catarina (a 1500 km do
 Rio de Janeiro), e um
 barco de apoio. O navio químico/gasista pode
 transportar produtos a uma
 temperatura de até menos 105 graus centígrados e foi
 construído com apoio da
 empresa belga Tractebel. O presidente do Estaleiro
 Itajaí, Frank Wlasek,
 dono também da empresa que encomendou o navio, a
 Metalnave, disse ao DN que
 "o nosso estaleiro é uma excepção" à crise no
 sector, acrescentando que "já
 lançámos o primeiro e pretendemos construir mais
 três unidades similares".
 
 Além disso, o Itajaí pretende construir iates de
 luxo, até dois por ano, ao
 preço de 15 milhões de dólares por unidade, para
 exportação. Frank Wlasek
 participou, recentemente, no Boat Show, de Fort
 Lauderdale, nos EUA, para
 apresentar os seus iates no mercado americano, após
 tê-lo feito no Mónaco,
 para o mercado europeu.
 
 O outro lançamento deste ano foi de um barco de
 apoio a plataformas
 petrolíferas, o CBO Campos, no estaleiro Promar, do
 Rio de Janeiro. O
 presidente do Promar, Ariovaldo Rocha, revelou que
 sua empresa começou
 timidamente com reparações navais, beneficiando do
 encerramento do
 centenário estaleiro Mauá e, agora, já construiu um
 barco de 3000 toneladas
 e inicia a produção de um igual. "O potencial do
 Brasil é enorme, basta
 dar-se condições ao sector e os estaleiros
 transmitirão credibilidade
 novamente", disse.
 
 Estão fechados, de momento, além do estaleiro Mauá,
 os estaleiros Caneco e
 IVI-Angra (ex-Verolme), enquanto o estaleiro
 IVI-Caju (ex-Ishikawajima do
 Brasil) está parcialmente ocupado com reparações
 navais e o restante
 transformado em pátio para contentores. Fala-se que
 o grupo Fels, de
 Singapura, deverá investir no IVI-Caju, mas ainda
 não há confirmação
 oficial. O presidente do Sindicato dos Estaleiros e
 também do estaleiro
 Mauá, Omar Peres, acha que a recuperação está
 próxima e virá,
 principalmente, de encomendas da indústria
 petrolífera. "Só numa segunda
 etapa é que os estaleiros voltarão a produzir navios
 em grande escala",
 afirma. A realidade é que os dois navios lançados
 este ano, um do estaleiro
 Itajaí e outro do Promar, totalizam 11 250
 toneladas, muito abaixo do
 recorde, em 1978, de 1 235 000 toneladas - 28 navios
 lançados ao mar - em
 1978.
 
 Quanto à navegação, o ambiente é igualmente
 deprimente. Na década de 70, o
 Brasil transportava cerca de 30 % do seu comércio em
 navios próprios e,
 hoje, essa quota é de apenas 3 %. O défice anual nos
 fretes é de seis mil
 milhões de dólares. Está na mesa uma proposta
 tendente à recuperação, que
 consiste na criação de uma grande empresa
 brasileira. Trata-se da Austral,
 com 50 % de capital da empresa V. Ships, sedeada no
 Mónaco, e o restante de
 empresários brasileiros. De início, a Austral quer
 encomendar seis grandes
 porta-contentores com capacidade para 3800
 contentores.
 
 Os ministros dos Transportes, Eliseu Padilha, e do
 Desenvolvimento, Alcides
 Tápias, estudam a possibilidade de darem apoio à
 Austral.
 
 Confiante no êxito da nova empresa, o seu
 presidente, Carlos Augusto
 Carvalho, acrescenta que os riscos do empreendimento
 são praticamente nulos,
 pois o grupo alemão Thyssen/Ferrostaal compromete-se
 a financiar a obra e
 responsabilizar-se por cada navio até ao momento da
 entrega ao armador. A
 partir daí, seria financiado pelo BNDES, banco
 oficial brasileiro.
 
 Nos últimos anos, observou-se a venda de empresas
 brasileiras de navegação.
 Pela nova legislação brasileira, uma empresa de
 navegação tem todos os
 direitos desde que tenha sede e navios no país, não
 importando se o capital
 é ou não nacional.
 
 Assim, a Aliança foi vendida ao grupo alemão Hamburg
 Sud e a Libra foi
 alienada 

Re: [naval] VAMOS ATUALIZAR O SITE PODER NAVAL!!!!!!!!

1999-12-04 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Sem duvida alguma silvano, o PN está precisando de uma
atualisadinha, até entendo que o Galante deve estar
muito ocupado, haja vista o pouco tempo que ele esta
tendo para participar das disculçoes aqui.

Te daria duas sugestoes, a primeira seria a de
escrever algum artigo para ser publicado, algo que
goste que tenha algum conhecimento, a segunda seria de
assuntos, ou artigos que ache que deveriam ser
publicados, assim fica mais facil dar um norte a
qualquer atualisação.

beijos Elizabeth.  



--- Silvano Rodrigues Ferreira
[EMAIL PROTECTED] escribió:
 Atenção equipe do site de Poder Naval (especialmente
 seu editor e "web master"), por favor, vamos dar um
 pouco mais de atenção ao site e atualizá-lo com mais
 constância!!!
 É decepcionante quando se acessa a página de
 notícias e vemos o indicativo de novo em notícias
 dos meses de maio e junho.será que nada de
 importante no meio naval ocorreu de lá para cá???
 Outra questão intrigante é o conceito de "breve"
 usado para indicar que algumas matérias logo estarão
 disponíveis.brevezinho demorado este hein
 Pessoal, desculpem-me se estou sendo muito exigente,
 sei que todos nós temos nosso afazeres seculares,
 mas o site do Poder Naval (por ser, salvo engano, o
 único do gênero no Brasil, merece um pouco mais de
 atenção.
 
 Silvano R Ferreira
Goiânia - Go
 

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[naval] Tecnologia de misseis III ( misseis TVC)

1999-12-04 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Uma foto do míssil sul africano A-DARTER, um AAM de
curto alcance de quarta geração.

O grande diferencial deste míssil é seu projeto
aerodinâmico, os de boa memória vão lembrar que ele
parece muito com o ASRAAM, míssil ar-ar avançado de
curto alcance, cujos primeiros desenhos foram
vinculados em meados da década de 80.

Este tipo de míssil parte de um paradigma de projeto
completamente diferente do que deu origem ao
SIDEWINDER e a praticamente todos os AAM guiados por
IR de curto alcance.  

Em um míssil como o SIDEWINDER, ATOL, MAGIC, PIRANHA,
PHYTON, KUKRI, APHID, etc. .. o perfil de vôo é 
sempre o mesmo,  a aceleração violenta do míssil pela
queima total de combustível em menos de 3 segundos, na
maioria dos casos menos de 2 segundos. 

Depois com o míssil a velocidade máxima, ele vai
gradativamente perdendo energia (velocidade) até um
limite mínimo ao qual ele não tem mais nenhuma
capacidade útil de manobra, já que esta vinculada a
sua velocidade. 

Um outro ponto importante é que a capacidade de
manobra do míssil convencional esta vinculada a
altitude do projetil, quanto mais alto, mais rarefeito
o ar, menos ele tem capacidade de manobrar. 

Agora que se sabe o perfil típico de vôo de um míssil
da classe  do SIDEWINDER, é possível estimar em que
ponto do vôo sua capacidade de manobra será máxima,
quando sua velocidade for máxima, e seu peso mínimo,
logo isto ocorre no final da queima do combustível,
velocidade máxima, e peso estabilizado no mínimo.
(CELULA + OGIVA apenas).

Isto conduz a uma situação paradoxal pois a queima do
combustível sendo muito rápida, como já disse menos de
3 segundos, o míssil entao terá sua capacidade ótima
de manobra instantes após o lançamento, com uma
parcela pequena de seu alcance máximo apenas
percorrido. 

Quando chegar a um alvo próximo ao seu limite de
alcance, entao sua capacidade de manobra não é a
máxima? Perfeito, mas justamente para um alvo que teve
mais tempo para adotar procedimentos de evasão o
míssil tem menos capacidade de perseguição.

Sensível a este problema surgiu o sistema de empuxo
vetorado, que é aplicado em mísseis como o A-DARTER,
ASRAAM, etc. ..

Neste sistema o fluxo de empuxo da tubeira é usado
para dirigir o míssil, as superfícies aerodinâmicas do
projetil não mais tem esta incumbência.

As vantagens são as seguintes:

Capacidade de manobra praticamente constante com a
altitude, na verdade teoricamente ela até aumenta com
a altura pois o motor foguete rende mais em ar
rarefeito.

Capacidade de manobra constante em qualquer fase do
vôo pois agora ela não esta mais relacionada com a
queda de velocidade do projetil como no caso dos
mísseis mais antigos. Na realidade ela até é melhor na
fase final do vôo pois com muito pouco combustível o 
míssil esta mais leve.

É claro que com a introdução do empuxo vetorado ( TVC)
o perfil de queima do motor mudou, ele ainda tem uma
fase de impulsão de poucos segundos como nos mísseis
anteriores porem com um sustentador atuando de forma
continua até o final do tempo de missão como forma de
gerar um empuxo de controle de manobra.

Pode ser afirmar que um míssil TVC não seja
necessariamente mais manobravel que um convencional,
porem ele tem uma capacidade ótima de manobra que não
varia tanto com a distancia do alvo e altitude, oque
trás mais flexibilidade no paramento de engajamento. 

Alguns pontos sobre o projeto aerodinâmico do
A-DARTER.

Atras das aletas de cauda, é possível ver dois dos
quatro defletores de empuxo do míssil, são estes
componentes feitos em material cerâmico que defletem o
fluxo gerando a força de manobra. 

As aletas de cauda tem um projeto aerodinâmico que
visa duas coisas, primeira, dar alguma estabilidade
direcional ao míssil, estabilidade que não precisa ser
muito grande, já que ele pode atuar com o TVC para
corrigir qualquer desvio maior de trajetória. A
segunda e principal função que identifico neste
projeto aerodinâmico de aleta de cauda é criar atras
do míssil uma zona de baixa pressão ( vácuo) que
favorece a expansão dos gases do foguete melhorando
seu rendimento.

Alem das aletas de calda é possível identificar  as
pequenas superfícies paralelas ao corpo do míssil que
chamamos de LEX. No caso do A-DARTER este componente
do projeto aerodinâmico esta ali pelo seguinte motivo:
junto ao corpo do míssil o escoamento de fluxo é mais
lento, logo quando este muda de direção com violência
o fluxo se descola do corpo causando uma zona de vácuo
atras do míssil em manobra. Ex. O míssil manobra para
a direita com violência, logo do seu lado esquerdo se
formou um vácuo que atrapalha a manobra. 

Oque a LEX faz é gerar um fluxo de ar na forma de
redemoinho ( vórtices) paralelo ao corpo do míssil,
este fluxo e acelera a camada lenta próxima a
fuselagem retardando o seu desprendimento e impedindo
que a zona de baixa pressão atrapalhe a manobra. 


Na minha opniao o A DARTER é atualmente o melhor
projeto de AAM de curto alcance fora da Rússia, e foi
desenvolvido por um pais que tem metade do 

Re: [naval] re:_[naval]_(ofi_topica)_Iniciação_às_Froças_Especiais_do_EB

1999-12-01 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Lendo este mail marcelo, estou me lembrando do celebre
episodio em que a Fabiana lhe caçou on line para voce
voltar e dar comida aos cachorros, se a Raissa tiver a
capacidade de imfluencia e da mãe, sem duvida alguma
sera uma otima oficial :)

--- Marcelo Lopes [EMAIL PROTECTED] escribió:
 Oi Zente apenas coisa de pai coruja 
 
 Hoje o meu Bebe Raissa deu o primeiro passo rumo ao
 EB: Ganhou seu primeiro HK MP5 9 mm, de brinquedo...
 Logo logo Aman e depois Ten Raissa (claro que ela
 decide, mas daremos uma iniciativasinha
 
 [ ]'s
 Marcelo Lopes
 Santos/SP
 
 

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Re: [naval] sem assunto

1999-11-30 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Quanto aos esquilos sua funçao basica é dar cobertura
as operaçoes de pouso e decolagens, lancando
mergulhadores para socorreu uma tripulaçao que se
acidente e caia no mar, mas tambem sao usados em
tarefas nornais de ligaçao e como utlitario leve.

Ao que me consta apenas as que ja tem VDS cotinuarao
com este equipamento, para usar o VDS tem que
modificar ligeiramente o desenho da popa e acredito
que nao seja feito este tipo de trabalho.

Alcances. 

Sea Wolf. 6km. com VLS 8Km

Albatros. 15Km

Mistral. 4.5-5.5Km

Sea Cat. 4.55Km

Barak. 10Km

MM40. 70Km

AM39. 70Km

Harpoon. varia com a versao indo de 92 a mais de 150Km

Trinity. O alcance de um sistema CIWS varia com o
tamanho da secçao transversao do alvo e com a altura
deste em relaçao ao mar.






--- Humberto Leite [EMAIL PROTECTED] escribió:
 Dúvidas Rápidas:
 
 -O Minas foi ao mar de 97 pra cá ?
 -Qual a função dos esquilos quando estão embarcados
 ?
 -Com o MODFRAG, todas as Niterói terão VDS ? 
 -Qual o alcance do Sea Wolf, Albatross, Mistral, Sea
 Cat, Sea Wolf VL, 
 Barak, MM-40, AM-39, HArpoon e Trinity?
 
 
 P.S.: Feliz Feriado para todos! Dia de Porcus
 Tristis!
 
 Humberto"bOb"Leite
 UIN: 36147651
 
 

_
 MailBR - O e-mail do Brasil --
 http://www.mailbr.com.br 
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[naval] navio de controle de area

1999-11-30 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

A coisa de 2 meses atras, eu tinha criticado o projeto
das fragatas classe PETRY, e entre prós e contras do
projeto o Galante em tom de brincadeira me desafiou a
projetar um navio com características de baixo custo e
que fossem superior as PETRY que eu tinha chamado de
"gambiarras", pois bem na época eu tinha aceitado a
brincadeira pois sempre tive uma opniao formada sobre
como deveriam ser as escoltas de superfície da MB,
como eu e o Mário Maia quase que diariamente trocamos
mails, e já tínhamos imaginado um bombardeiro
intercontinental para a Alemanha nazista, decidimos
que poderíamos desenhar os 3 navios que eu tinha na
cabeça, seria uma fragata leve, 2100ton, uma pesada,
4100ton,  de de um navio de múltiplo emprego que
chamei de NAM. Como tanto a minha vida profissional,
como a dele e acredito que a de todos também anda uma
correria não sobrou tempo para levar a brincadeira a
diante. 

Apenas para completar sobre as fragatas que chamei de
FLA, FAM, (fragata leve avançada, fragata avançada
multi papel), seriam navios de projeto nacional onde
as três áreas criticas, armamento, sensores e
propulsão, tinham estratégias de grande
compatibilidade entre os navios, com soluções que
possibilitasse o maior uso possível de produtos
nacionais já desenvolvidos, mas para não escrever
muito, hoje vou falar deste navio de controle de área.
Estou mandando para vocês a baixo um pedaço do mail
que mandei para o Mário na época onde eu descrevia em
linhas bem gerais o navio.
 


---
NAM (navio de apoio multi papel) Será um navio com
projeto mercante, porem com uma velocidade um pouco
maior (20/22 nós). 
Seu desenho será parecido com o de um pequeno porta
aviões V/STOL com um convés continuo, a superestrutura
na forma de ilha, um elevador, e um hangar no
pavimento logo abaixo do convés. 
Armado apenas com defesa anti míssil, CIWS/CHAFF/ECM,
esta defesa é necessária para que em um ataque de
mísseis as escoltas não desviem os mísseis com CHAFF,
e eles não acabem por travar em um alvo desprotegido. 

Os usos do NAM seriam:

NAVIO DE REABASTECIMENTO DA ESQUADRA: Ele levaria
entao combustível, e suprimentos para os navios do GT
e a área do hangar poderia ser usada para abrigar
alguns tanques removíveis de combustível, alem dos
tanques orgânicos que o navio já teria para esta
função, abaixo da linha d’água.
Se bem que no caso o navio com tanques no hangar teria
uma baixa sobrevivência a ataques, sendo esta solução
apenas usada em casos em que sejam necessários muito
combustível para o GT, em casos em que o hangar
estivesse livre ele poderia transportar os tanques
removíveis porem com água, que seria usada no controle
de avarias já que ele é um casco mercante sem grande
tolerância a impacto.

NAVIO DE APOIO A DESEMBARQUE: Seria usado como
transporte de tropas, neste caso a área do hangar com
o uso de divisórias desmontáveis seria usada como
alojamento para um grande numero de soldados para
transporta-los até o local onde aconteceria a ação, o
NAM como já possui um grande convoo teria todas as
facilidades para o uso de heli-transporte na retirada
dos soldados de lá. 

NAVIO HOSPITAL: O hangar seria configurado com o uso
de divisórias desmontáveis para atuar com um hospital
prestando serviços em caso de conflitos, envolvendo
tropas brasileiras, forças de paz da ONU, ou em apoio
a tragédias humanitárias.

NAVIO PORTA HELICOPTROS: O NAM seria usado como
plataforma para helicópteros, isto poderia ser útil em
2 casos.  Apoio a desembarque, seriam usados
helicópteros de grande porte (PUMA) para o transporte
de equipamentos, ou helicópteros de ataque (COBRA, 
ROOIVALWK, ETC...) do EB (caso venha a ter) para
missões de apoio de fogo em auxilio as tropas de
desembarque. ASW, seriam usados helicópteros mais
pesados (MERLIM, SEA KING) para guerra ASW, neste caso
o NAM seria apenas a plataforma, com as fragatas FLA e
FAM agindo no controle tático dos helicópteros.


Para concluir sobre o NAM, ele seria mesmo um navio
com características técnicas  mercante, porem com um
DESING funcional que possibilitasse a ele atuar de
forma conjunta com o GT e ter uma boa chance de
sobrevivência em um cenário de conflito, seu custo
devera ser menor ao de uma FLA, (  200 milhões) e de
forma alguma ele deve ser encarado como uma
alternativa barata a um NAEL, que ao meu ver é
fundamental, mas como é algo muito polemico não me
sinto a vontade para propor o projeto de um. O numero
ideal de NAM na esquadra seria de 3. 

--

Bom esta é uma descrição bem leve, ele teriam dois
eixos e usaria o mesmo motor, e eixo propulsor do
Global África (que é mono eixo). 

Ai em baixo os dados da planta propulsora do Global
que o Marcelo me mandou gentilmente a dois meses
atras. 


Motor Principal: Sulzer 6 cilindros 6RTA48 de 8.099
bhp
Consumo de 24 hrs : aproximadamente 35 mt
Velocidade: 15,50 nós ( o Betelgueuse faz 19 nós)
Helice passo variavel
Bow Thruster na proa, com 

[naval] (f.d.T) tecnologia de misseis II (anti tanque)

1999-11-30 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Neste fim de semana sobrou em tempinho para brincar de
projetista de mísseis ai resolvi estimar alguns
valores básicos de projeto para 3 mísseis anti tanque
guiados a cabo, HOT, TOW e BILL.

Para que alguns que não conhecem muito do assunto
entendam os dados que calculei vou descrever alguma
coisa sobre o perfil de vôo deste tipo de míssil.

O vôo até o alvo  tem duas fases clássicas,  impulso e
sustentação. 

Uma vez lançado o míssil e fortemente acelerado para
que atinja a velocidade de cruzeiro, esta aceleração
dura em torno de 1 segundo dependendo do modelo, e é
feita por um motor de impulsão que  fornece uma
aceleração de lançamento da ordem de 28G. 

A aceleração inicial não pode ser muito lenta pois o
míssil precisaria de uma superfície alar um pouco
grande para não cair logo depois da saída do tubo, e
esta superfície traria peso a célula e dificuldade de
acomodamento nos suportes de lançamento. Porem mísseis
como o antigo COBRA do exercito brasileiro com suas
asas proporcionalmente grandes sugerem uma aceleração
de lançamento menor.

Uma vez lançado e acelerado a velocidade de cruzeiro,
o míssil entra na fase sustentada do vôo,  isto ocorre
a mais ou menos 100 metros do ponto onde foi lançado.
Sendo entao o motor de sustentação acionado. É
importante levar em conta que em muitos mísseis o
motor de sustentação e impulso é o mesmo, sendo este
projetado para ter uma curva de impulso variável de
acordo com a fase do vôo. 

Calculei alguns dados sobre o TOW, o HOT e o BILL,
mais uma vez como no caso do EXOCET e do HARPOON to
levando em conta que eles tem uma eficiência de
projeto aerodinâmico iguais, e que o combustível que
usam tem a mesma eficiência energética.

Os dados calculados seriam:

PESO. É fornecido por publicações,  usei como
parâmetro de calculo

TOW. 20.9Kg HOT. 23.5KgBILL 10.3Kg


ALCANCE. Também é fornecido, outro parâmetro de
calculo.

TOW. 3750mHOT. 4000mBILL. 2000m


VELOCIDADE. Terceiro dado fornecido. 

TOW. 1003Km/hHOT. 865Km/h   BILL 720Km/h


OGIVA. É mais um parâmetro de calculo.

TOW.  6.3KgHOT.  6.0KgBILL  3Kg


TOTAL DE PROPELENTE. É o quando de combustível o
míssil transporta para consumir durante o vôo,
calculei para os 3 mísseis. (calculado)

TOW.  3.49Kg  HOT.  3.86KgBILL 1,245Kg


PROPELENTE DE IMPULSO. É o quando cada um deles gasta
de combustível para chegar a velocidade de cruzeiro na
fase do impulso. (calculado)

TOW.  2.02KgHOT. 1.83KgBILL 0.71Kg
 
PROPELENTE DE SUSTENTACAO. É o quando cada um gasta de
combustível na fase sustentada do vôo. (calculado)

TOW. 1.473KgHOT. 1.974KgBILL 0.529Kg


PESO DE CELULA. É o quando cada um deles pesa, tirando
o combustível e a ogiva. (calculado)

TOW. 11.11 Kg   HOT.  13.69Kg BILL 5.85Kg  


ARRASTO DE CRUSEIRO. É a força aerodinâmica de arrasto
que o míssil sofre quando esta na velocidade de
cruzeiro, quanto menor esta força mais facilmente o
míssil esta vencendo o atrito do ar, esta expressa em
Kgf, (kilo grama força). (calculado)  

TOW. 31.58KgfHOT. 27.13Kgf BILL 15.44Kgf


Dei apenas uma pequena pincelada em dados de projeto
aerodinâmico e  mecânico, que são oque chamados de
variáveis primarias de projeto. É apenas para quem tem
um pouco mais de curiosidade sobre este tipo de
missel.

O missel ant. tanque tem uma vantagem "didática"  de
se brincar com ele, por ele ser subsônico da para
fazer muitas simplificações no processo de calculo do
arrasto, como ele voa sempre na altitude que foi
lançando a densidade do ar não muda no decorrer do
vôo, ao contraio de um AAM, SAM ou míssil balístico.  
  
Estes sim tem umas equações de arrasto de variação de
centro de gravidade que são meias cavalas, só da pra
ensaiar em computadores de médio grande porte. 

Não falei nada de guiagem pois este é um assunto que
por si só rende uma dúzia de mails, mas se alguém 
quiser continuar a conversar sobre o assunto, manda um
mail para mim... Beijos a todos. 
  







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[naval] Barcas rio-niteroi

1999-11-29 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

ola, vou perguntar algo que sempre tive curiosidade em
saber, qual o deslocamento das barcas que fasem a
trevessia da baia da guanabara entre o rio e niteroi?
Alguem sabe? velocidade e potencia tambem seria legal
:))

Sempre que da um tempinho passo uns dias no rio, este
lugar ai é maravilhoso, e se tem uma coisa que me dava
enorme prazer era pegar a barca em niteroi em um dia
de verao e ficar na popa olhando a baia, a ponte, o
trafego maritimo, e torcer para quando crusar a
cabeceira do santos dumond ter algum aviao na final de
pouso, depois decia do barco, ia até o espaço cultural
da marinha e entrava no oberon e no bauru, isto éra o
meu programa banal favorito quando estava ai. 

Principalmente a visita ao submarino, ver aquilo tudo
para mim é meio que poesia, ficar olhando a fiaçao
eletrica, os motores, como funcionava cada subsistema,
o porque cada coisa fui projetada daquela forma, pode
parecer um pé no saco para a maioria de voces, mas
para mim dava tanto prazer quando um dia de sol na
praia de copacabana coisa de turista. :)
 

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[naval] (F.D.T)sistema anti tanque nacional

1999-11-29 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Estive pensando em uma solução barata para um sistema
nacional de mísseis anti tanque helitransportado,
seria basicamente um Esquilo armado com um míssil
nacional anti tanque em um conceito de emprego
combinado.  

PORQUE O ESQUILO? 

É claro que não é a melhor plataforma, esta longe de
ter o poder de fogo ou a tolerância a danos de um
ROOIWALK, ou APACHE, mas é a que temos já em
inventario e sua eficácia como vetor de emprego ant.
tanque pode se aproximar da combinação GAZELE - HOT,
que foi usada por muitos anos no exercito francês com
possível emprego em um  teatro muito duro que seria a
Europa central contra o guarda chuva AA do pacto de
Varsóvia. 

CONCEITO DE EMPREGO COMBINADO OQUE É ISTO? 

Segundo a revista FLAP de junho de 98 as forças
armadas brasileiras tem a seguinte dotação de
helicópteros esquilo:

Exercito 

AS-350L1   15 unidades

AS-550   19 unidades

Total.  34 unidades


Força aérea 


HB-350B25 unidades

HB-355 (Bi) 5 unidades


Marinha

AS-350  19 unidades

AS-355  9 unidades


Seria entao desenvolvido um sistema de míssil anti.
Tanque que pudesse ser facilmente adaptado ao Esquilo 
juntamente com o sistema de mira IR + FLIR, e este
sistema seria colocado nos 34 esquilos do exercito
sendo estes helicópteros entao os vetores primários de
emprego anti tanque do brasil. 

Em caso de necessidade de incremento de poder de fogo,
os esquilos da FAB e da MB poderiam ser modificados
para a função em poucos dias com o uso de kits que
estariam armazenados como equipamento reserva para o
exercito podendo ser operados por tripulações mistas. 

Vamos imaginar que dos 30 esquilos da FAB em caso de
conflito 10 sejam armados com o sistema, e dos 28 da
MB, 12 também sejam convertidos, entao teríamos até 56
helicópteros armados com mísseis ant. tanque, oque é
uma força de contra golpe respeitável em cenário sul
americano. 

Mas os Esquilos da FAB e da MB não tem nenhuma
blindagem? É verdade, por isto os do exercito seriam
as plataformas primárias deste sistema de armas, os da
FAB e MB seriam usados como um reforço caso a
intensidade do conflito assim exigisse. É importante
lembrar que os GAZELE também não possuíam nenhuma
proteção blindada, porem nada impede que com a adoção
do sistema pelo ministério da defesa alguns
helicópteros da MB e da FAB sofram um UP-GRADE para o
novo padrão.

COMO OS ESQUILO VÃO SOBREVIVER EM UM CENÁRIO AA?

É claro que não são as plataformas com maior
capacidade de sobrevivência, mas pelo menos na atual
avaliação do exercito eles tem validade em um campo de
batalha sul americano, porem alguns pontos poderiam
ser melhorados para aumentar a sobrevivência dos
esquilos.

A FAB tem um programa bastante incipiente de um míssil
ant. radiação que apesar de nada ter sido divulgado
sobre ele tudo leva a crer que seja um modelo com
conceito similar  ao SIDERAN, ou seja um míssil leve
baseado no projeto do PIRANHA.  

Este míssil um vez em operação poderia ser locado ao 
ALX e ao AMX que atuariam no cenário na supressão de
fontes emissoras e na destruição de pontos de defesa
AA. ao ALX ainda caberia uma tarefa secundaria de
destruição de helicópteros inimigos e proteção dos
esquilos. 

Outra ameaça AA seriam os SAM de infantaria,  que são
atualmente a grande dor de cabeça para este tipo de
missão, independente da plataforma, a única forma de
proteção viável para o Esquilo seria a adoção de um
sistema de FLARE, se bem que um sistema de alerta
laser e de aproximação de mísseis seja o desejável,
ficando limitado a motivos econômicos.

Outro ponto a ser levado em conta são as próprias
defesas AA do tanque de guerra, geralmente 12,7mm, que
só podem ser inutilizadas com uma maior distancia de
lançamento do míssil, isto trará reflexo no projeto do
míssil. 


OS MISSEIS ANTI TANQUE

Os mísseis anti tanque podem ser divididos em 3
classes segundo parâmetros de desempenho e peso.

Leves... Da classe do BILL,  ou do SAGGER, tem até
12Kg, com um alcance máximo de 2500 metros, tem esta
restrição de peso por serem projetados para uso em
infantaria, onde tem que ser transportados por apenas
um soldado.  Quando aerotransportado tem o problema de
expor a plataforma em excesso.   

Médios. Da classe do TOW, ou do HOT, tem até 25
Kg, com um alcance de até 4500 metros. São montados em
veículos leves ou em caça tanques. Quando
aerotransportado uma pequena carga adicional a
pequenas plataformas como o GAZELE ou o BO-105P, com
um nível de exposição da plataforma aceitável porem
não ideal. 

Pesados Da classe do HELFIRE ou do MOKOPA, tem
peso superior a 40Kg e alcance maior que 7500 metros,
expõe a plataforma em um nível conssideravelmente
menor, mas são pesados exigindo um helicóptero de
maior potência e custo para seu emprego. 

PORQUE O MSS-1.2 NÃO SERVE COMO BASE.

Porque apesar de ser um projetos de muitos méritos
técnicos ele tem valores de peso e alcance modestos,
20Kg, e 2500 metros de alcance. O motivo destes
valores é o seguinte, o MSS-1.2 pagou um preço muito
caro 

Re: [naval] off-topic MAA-1 Piranha.

1999-11-27 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Obrigada pelo elogio Dario,

estava meio sumido, oque houve? 



--- Dario Renato [EMAIL PROTECTED] escribió:
 Bonito. Sabe que esta sua análise é muito bem
 equilibrada? E tem também um
 mérito raro em textos de técnicos: é de fácil
 digestão. Ouvi uma vez que a
 compreensão do texto é diretamente proporcional a
 competência do escritor.
 Você subiu um bocado no meu conceito, se é que isso
 vale alguma coisa.
 
 ---
 
 DR
 
 - Original Message -
 From: ELIZABETH KOSLOVA [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Wednesday, November 24, 1999 1:41 PM
 Subject: Re: [naval] off-topic MAA-1 Piranha.
 
 
  bom andreas, aqui esta a ultima parte do que
 conheço
  sobre o piranha. Espero que goste.
 

---
 
  Aqui os dados sobre o piranha que conclui:
 
  Peso: 90Kg (calculado)
 
  Ogiva: 20Kg (fornecido)
 
  Raio letal da ogiva: 10-12 metros (calculado)
 
  Espoleta de proximidade: laser ativa (estimada
 analise
  de foto)
 
  Peso do propergol: 33.5Kg
 
  Peso da célula:  36.5Kg (calculado, estimado
 analise
  de foto)
 
  Alcance: 6.5 - 7.3 Kg (calculado)
 
  Coeficiente aerodinâmico de penetração:  0.24
 
  Diâmetro do corpo: 15cm (estimado, analise de
 foto)
 
  Tempo de missão ( Duração do combustível do
 gerador de
  gás): 40 segundos (estimado)
 
   Material do sensor: InSb (fornecido)
 
  Velocidade de rastreio: 35º/seg (fornecido)
 
  Angulo de visada: 37º (fornecido)
 
  Refrigeração do sensor:  nitrogênio liquido
 (estimado)
 
  Velocidade da reticula do buscador: 140Hz
 (estimado)
 
  Bom estes são os dados que consegui em
 publicações, eu
  chamei de fornecidos, oque que tive que calcular
  matematicamente chamei de calculado, e os que tive
 que
  intuir seja pelas analises das fotos dele, ou
 pelos
  padrões de outros mísseis do mesmo porte.
 
  De uma maneira bem geral o projeto do piranha é
  bastante modesto, não tem nenhum item que
 represente
  um novo conceito ou que seja algum diferencial em
  relação a outro míssil.
 
  O projeto aerodinâmico é praticamente o mesmo do
  SIDEWINDER modelo L, sendo o PIRANHA com um peso
 fixo,
  (célula + OGIVA) maior que o míssil americano é
 seguro
  afirmar que ele não tem uma capacidade de manobra
  maior que o AIM-9L.
 
  Quando a capacidade all aspect estar presente ou
 não
  no modelo minha opniao é a seguinte:
 
  Apesar do sistema sensor empregar a mesma técnica
 e
  material presentes no AIM-9L, ou seja sensor IR de
  InSb nada indica que uma capacidade all aspect
 tenha
  sido atingida.
 
  A pista que sustenta esta hipótese é o tamanho da
  ogiva ser de 20Kg, um valor quase o dobro dos
  similares.
 
  Oque determina o alcance de um míssil IR é a
  quantidade de combustível que ele pode transportar
 e
  que tem reflexos no peso final, ou a distancia
 máxima
  que o sistema de busca pode adquirir o alvo.
 
  O aumento de combustível traz reflexos sobre o
 peso da
  célula e também sobre a capacidade de manobra,
 logo
  indica a necessidade de uma ogiva maior para
 compensar
  o problema da manobra e por consseguencia mais
 peso de
  célula.. até o ponto que isto atinge seu ponto de
  equilíbrio.
 
  A melhoria do sistema de busca é o grande objetivo
 da
  equipe de desenvolvimento.
 
  No caso do PIRANHA com um ogiva de 20Kg, caso ela
  fosse reduzida para 12, poderiam ser acrescidos
  mais 8 Kg no combustível melhorando a capacidade
 de
  manobra e ainda assim a ogiva seria 8% maior que a
 do
  PHYTON III por exemplo,  com o alcance subindo
 para
  até 9Km.
 
  Mas o porque isto não foi feito, basicamente
 porque o
  sistema de busca não tem uma resposta adequada
 para um
  alvo a 9Km logo esta sobra de combustível não se
  justifica, ou entao a precisão de busca é menor a
 tal
  ponto de requerer  uma ogiva de raio letal maior,
  sendo esta segunda hipótese menos provável.
 
  Posso afirmar que o PIRANHA possa ter alguma
  possibilidade de engajamento frontal porem a uma
  distancia muito menor, de no máximo uns 3 - 3.5 Km
  ainda assim em condições de sol pela costas e com
 um
  DEEP GROND (cenário IR de fundo) muito frio, coisa
 que
  só ocorre a grande altura.
 
  O argumento de que uma ogiva de 20Kg é uma escolha
  desejável para aumentar o raio letal não se
 sustenta,
  pois ela acaba comprometendo muitos outros
 parâmetros
  mais  importantes como capacidade de manobra e
  alcance. Um sistema de guiagem que se propõe a ser
 all
  aspect tem que garantir uma distancia do alvo
  suficientemente pequena para que uma ogiva de 10 -
 12
  Kg tenha eficiência letal, como tem sido em
 mísseis
  como o PHYTON, MAGIC, SIDEWINDER, não estamos em
  hipótese alguma reinventando a roda com esta
 historia
  de colocar ogiva grande.
 
  Como falei em um outro mail o PIRANHA é
  estruturalmente independente (secção de controle,
 de
  ogiva e de  propulsor) oque presumisse casar com a
  seguinte estratégia: Desenvolver a capacidade de
  engajamento frontal com o tempo, e mudar a os
 módulos

[naval] [off-topic] a velha lista de filmes de guerra

1999-11-23 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


Estes filmes todos que voces citaram tirando um ou
outro acho que ja assisti e muitos deles tem um valor
afetivo para mim.

Agora tem um em especial, DOUTOR FANTASTICO, este me
lembro de ter assistido quanto era crinça, nao lembro
da historia em detalhes mas foi um filme que ficou na
minha cabeça principalmente a cena daquele tripulante
sendo alijado junto com a bomba atomica : vou ver
se o encontro em alguma locadora este fim de semana.

Um outro, nao é filme e sim desenho animado, ja foi
inclusive falado dele aqui na lista, é a PATRULHA
ESTELAR, foi um marco na minha infancia, era muito
legal aquele desenho, na minha opniao o melhor desenho
animado ja produzido no mundo. Minha cabeça com uns 9
anos na epoca, sonhava em ser astronauta, ai nasceu a
paixao por naves, foguetes e todas estas coisas, que
mais tarde vieram a influenciar na escolha da
profissao, tenho saudades daquele desenho. 

Tinha tambem um mais fraquinho que era o PIRATA DO
ESPAÇO, era interessante tambem, Joe, Rita, contra o
imperio GAILAR com os seus ROBO BOMBA e a nave mãe
GEUMOS, que saudade da infancia. :))) 



 
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[naval] (F.d.t) guiagem de misseis

1999-11-23 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Obrigada Bacchi pelo material que me mandou, chegou
todo e é muito interessante.

Estou  agradecendo a ti na lista por um motivo, mandei
um mail em private para voce agradecendo, porem depois
recebi em mail seu onde me pedia um retorno se o
material tinha chegado ou nao, como na intentifiquei
se foi um DELAY entre as duas mensagens ou se o meu
mail de agradecimento havia chegado estou escrevendo
na lista pois assim tenho um FEEDBACK se ele chegou ou
nao.

Gostei muito da parte de navegaçao proporcional,esta
bem interessante com um nivel técnico acima dos outros
artigos que ja li.

Como te falei estou escrevendo sobre AAM guiados por
infra vermelho, mas sempre tenho uma tentaçao de
escrever um livro especificamente sobre misseis, com
um enfoque mais em AAM, tenho um certo "fetiche" por
eles, mas como o trabalho sempre me tira mais tempo do
que deveria nunca da tempo. 

Eu tinha mandando para a lista aquele pequeno texto
com 8 pontos do da foto do PIRANHA, nao vi nehuma
resposta, tinha um pequeno texto que tinha escrito com
a estimativa de desempenho e pesos dele, bem como
algumas conssideraçoes se ele é all spect ou nao,
alguem quer falar a respeito?

Ainda ta de pé a necessidade, se alguem tiver uma foto
do KUKRI, AAM, sul africano.. por gentilesa me manda,
mesmo que debaixo da asa de um caça, ajuda um bocado..
obrigada a todos. 

 

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Re: [naval] (F.d.t) guiagem de misseis

1999-11-23 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

 na verdade é pelos dois, nao tenho nada contra os
guiados a radar alex, meu "fetiche"é pelos dois
:

--- Alex Bengtsson [EMAIL PROTECTED]
escribió:
 
 Koslova,
 
 Me explica como é este fetiche por misseis IR  :)
 Qual o preconceito com os guiados por radar ?
 
 
 - Original Message -----
 From: ELIZABETH KOSLOVA [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, November 23, 1999 3:10 PM
 Subject: [naval] (F.d.t) guiagem de misseis
 
 
  Obrigada Bacchi pelo material que me mandou,
 chegou
  todo e é muito interessante.
 
  Estou  agradecendo a ti na lista por um motivo,
 mandei
  um mail em private para voce agradecendo, porem
 depois
  recebi em mail seu onde me pedia um retorno se o
  material tinha chegado ou nao, como na
 intentifiquei
  se foi um DELAY entre as duas mensagens ou se o
 meu
  mail de agradecimento havia chegado estou
 escrevendo
  na lista pois assim tenho um FEEDBACK se ele
 chegou ou
  nao.
 
  Gostei muito da parte de navegaçao
 proporcional,esta
  bem interessante com um nivel técnico acima dos
 outros
  artigos que ja li.
 
  Como te falei estou escrevendo sobre AAM guiados
 por
  infra vermelho, mas sempre tenho uma tentaçao de
  escrever um livro especificamente sobre misseis,
 com
  um enfoque mais em AAM, tenho um certo "fetiche"
 por
  eles, mas como o trabalho sempre me tira mais
 tempo do
  que deveria nunca da tempo.
 
  Eu tinha mandando para a lista aquele pequeno
 texto
  com 8 pontos do da foto do PIRANHA, nao vi nehuma
  resposta, tinha um pequeno texto que tinha escrito
 com
  a estimativa de desempenho e pesos dele, bem como
  algumas conssideraçoes se ele é all spect ou nao,
  alguem quer falar a respeito?
 
  Ainda ta de pé a necessidade, se alguem tiver uma
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[naval] (f.d.t) ALX

1999-11-22 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA


uma pergunta, o ALX do programa sivam esta equipado
com sistema de detecçao de lancamentos de misseis? (fontoura?)
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Re: [naval] LEIAM

1999-11-22 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Mas tem que lembrar daquela cataputa inglesa de maior
potencia que instalarao no minas, sera que ela nao é
para resolver o problema? nao acredito que os
almirantes seriam tao trapalhoes assim? porem em se
tratando de brasil tudo é possivel.

Agora tem que levar em conta uma coisa, como o bacchi
falou este texto nao tem tanta credibilidade assim,
tem alguns pontos que se for analisar melhor da para
ver que o autor falou bobeira, entao questiono até que
ponto esta correta a informaçao que o minas tem
problema em atingir a velocidade necessaria para a
operaçao de pouso e decola


--- Alex Bengtsson [EMAIL PROTECTED]
escribió:
 
 Que mico !  Quer dizer que os A4 nunca vão operar no
 Minas? Fala sério...
 
 Construir um Nae seria bem interessante, não?
 
 
 - Original Message -
 From: Pedro M. Calmon [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, November 21, 1999 6:26 AM
 Subject: [naval] LEIAM
 
 
  Materia publicada no Correio Braziliense desse
  domingo.
 
 
  França usa empresas brasileiras para entrar no
 mercado
  latino-americano de armas
 
 
  Pedro Paulo Rezende
  Da equipe do Correio
 
 
  A França quer usar o Brasil como ponte para
 conquistar
  o mercado de armas latino-americano. Além de uma
  controvertida associação da Marcel Dassault com a
  Embraer, brasileiros e franceses estão trabalhando
 no
  projeto de um barco invisível.Para tratar desses
  assuntos, uma comitiva da Direction General de
  l'Armements (DGA), holding que coordena as
 indústrias
  militares da França, iniciou na sexta-feira uma
 visita
  de quatro dias ao Brasil.
 
O grupo, chefiado pelo ex-embaixador da França
 no
  Brasil, Jean-Bernard Ouvrier, visitou o ministro
 da
  Defesa do Brasil, Élcio Álvares. No encontro,
 tentou
  empurrar um velho navio construído em 1960, o
  porta-aviões Foch, pela bagatela de US$ 50 milhões
 -
  uma proposta feita pela primeira vez ao
 ex-ministro
  Mauro Rodrigues em 1995.
 
Recebeu alguns sinais positivos, mas ouviu das
  autoridades navais navais brasileiras que a
 prioridade
  é obter tecnologia para construir reatores
 compactos
  para submarinos, campo em que a Direction des
  Constructions Navales (DCN), empresa ligada à DGA,
 já
  mostrou excelência.
 
A DCN é uma holding que concentra os estaleiros
  militares franceses. Ela está colaborando com a
  Empresa de Engenharia e Projetos Navais (Engepron)
 -
  ligada ao Ministério da Defesa brasileiro - no
 projeto
  de uma revolucionária fragata antiaérea de
  características furtivas, desenvolvida a partir da
  Classe La Fayette.
 
 
 
  SOFISTICAÇÃO
 
Os detalhes do projeto, voltado para o mercado
  latino-americano, ainda não estão prontos, mas o
 barco
  ( que se for completado será a maior embarcação de
  combate construída no país) terá cerca de 150
 metros
  de comprimento e deslocará perto de 5 mil
 toneladas.
 
Seus sistemas de armas incluirão mísseis
 antiaéreos
  de defesa de área, capazes de atingir aviões e
 mísseis
  de cruzeiro a 50 quilômetros de distância, mísseis
  mar-mar de nova geração, desenvolvidos a partir do
  Exocet francês, helicópteros e mísseis
 anti-submarinos
  e canhões de 40mm e 115mm.
 
A classe La Fayette é um dos maiores sucessos
  comerciais da indústria naval francesa, que
  recentemente vendeu seis desses barcos para Taiwan
 e
  quatro para a Arábia Saudita. A Marinha Nacional
 da
  França recebeu este ano a sexta e última unidade
 do
  grupo.
 
São navios com 115 metros de comprimento e
  deslocamento de 4 mil toneladas. As linhas do
 projeto
  procuram evitar as chamadas armadilhas para radar,
  saliências e reentrâncias que emitem ecos
 eletrônicos.
  Os barcos salva vidas, por exemplo, estão
 abrigados
  por trás de cortinas plásticas especiais, que
 absorvem
  impulsos elétricos.
 
Os motores diesel, colocados sobre suspensões
  especiais antivibração, funcionam como geradores
 para
  o sistema principal de propulsão, formado por
 motores
  elétricos. Com isso, as La Fayette conseguem
 operar em
  completo silêncio, uma característica extremamente
  bem-vinda em situação de combate em águas
 infestadas
  de submarinos.
 
 
 
  SUBMARINO
 
Outra área de associação visaria a construção do
  submarino nuclear brasileiro um projeto iniciado
 em
  1982, no governo do general João Figueiredo. O
  protótipo de um reator de 12 megawatts já está em
  funcionamento, no campus do Instituto de Pesquisas
  Nucleares da Universidade de São Paulo, em São
 Paulo,
  mas fracassaram todos os esforços para torná-lo
 mais
  compacto. Com isso, surgiu um impasse: ele é mais
  largo que o casco do submarino projetado, com
  tecnologia alemã, para abrigá-lo.
 
Para solucionar esse problema, o extinto
 Ministério
  da Marinha começou várias gestões junto a
 fabricantes
  internacionais durante a gestão do ministro Mauro
  César Rodrigues, em 1995. Foram feitos contatos
 com
  empresas britânicas, francesas, ucranianas e
 russas,
  mas a associação com a DCN 

Re: [naval] Flanker para os EUA

1999-11-22 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Tambem acho impossivel, assim como voce alex, que os
EUA usem um SU para alguma coisa. Eu nunca vi nada
sobre o F-22 naval, nao é impossivel tecnicamente, mas
nunca li nada cojitando a hipotese. 

Sobre o JSF minha opniao tambem é parecida, ele sera
um bom projeto, mas ainda assim tera deficinecias
operacionais por estender demais o conceito.

Agora nada impede que o F-14 volte para a engenharia 
e ela crie uma serie de melhorias para uma verssao
avançada, novas turbinas, nova eletronica, novos
materiais em varias regioes das celulas, varios outros
subsistemas sendo trocados, seria um novo aviao, com
um projeto aerodinhamico muito adquado ainda. 

Nao teria a capacidade furtiva, mas na funçao de
defesa da frota ela ainda nao é tao fundamental como a
possibilidade de carregar 6 PHOENIX, o alcance
excelente e a tripulaçao de dois homens. É apenas uma
ideia economica. 



 
--- Alex Bengtsson [EMAIL PROTECTED]
escribió:
 
 Não acredito que a politicagem permita que a USN
 utilize os SU27/33, embora
 nos dias de hoje, nada impede que eles comprem a
 licença e passem a
 fabrica-los nos EUA. O Pedro acho que pode ajudar
 nessa : Existe alguma
 versão do F22 naval no "drawing board" ?
 
 Uma coisa eu concordo com o texto: não acredito que
 o JSF será uma boa
 aeronave. Ele se dispõe a fazer muitas coisas ao
 mesmo tempo, e vai acabar
 fazendo todas elas mal.
 
 É a velha história do pato: Ele voa, nada e anda. Os
 3 muito mal
 
 
 
 - Original Message -
 From: Guilherme Poggio [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, November 22, 1999 1:13 PM
 Subject: Re: [naval] Flanker para os EUA
 
 
  Realmente, um texto com fundamento. Só que é muito
 americano para a minha
  cabeça. O autor trata todos os demais países que
 usam o Su-27 como
  "inimigos" ou possíveis adversários.
 
  Outra coisa. Quando ele conta sobre o Bombcat,
 dizendo que este, depois de
  liberar as bombas, torna-se um ótimo avião para
 dogfight, forçô a barra!
 
 
  From: Fábio Morais Castro
 [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: "[EMAIL PROTECTED]"
 [EMAIL PROTECTED],
  "[EMAIL PROTECTED]" [EMAIL PROTECTED]
  Subject: [naval] Flanker para os EUA
  Date: Sun, 21 Nov 1999 17:50:34 -0200
  
  Estão querendo substituir os F-14D com um Flanker
 americanizado. Até que
  tem lógica combater um Flanker com outro
 melhorado. O artigo é grande.
  No fim tem a descrição de um vôo de teste com um
 piloto americano.
  
  http://www.flightjournal.com/su27/su27.html
  
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