Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
Acho que a sua classificação está ok, mas só nota que o CTB diz que a velocidade máxima nas arteriais é de 60km/h, nas coletoras é 40km/h e nas locais é 30km/h. Claro que não precisa ser sempre assim (não é um critério absoluto), mas acredito que seja essa a expectativa dos órgãos locais ao fazer a classificação (o que não impede que adotem outras definições/terminologias, e frequentemente adotam). O problema de usar o número de faixas como critério é que ele raramente se aplica igualmente a cidades diferentes, isso depende do projeto de cada cidade. Erechim, no RS, é uma cidade onde quase todas as ruas são de 4 faixas, esse critério então produziria uma alta densidade de primárias. Então, a densidade das vias primárias, secundárias e terciárias variaria muito de uma cidade pra outra, o que (pelo que entendi até agora) é pouco desejável (e isso indica que o objetivo principal da classificação é a orientação visual pela malha). Da mesma forma, há ruas estreitas que são consideradas importantes, pelo menos por órgãos oficiais (como é o caso do plano diretor de Porto Alegre). Eu reclassifiquei Porto Alegre há pouco tempo consertando os erros da minha classificação anterior, e comecei a esboçar as regras [1] (primeiro tentei avaliar a relação entre o plano diretor e a realidade física dessas vias para ver se havia uma correspondência). Primárias e secundárias aqui acabaram sendo as vias onde se anda a 60km/h (onde não tem placa, adotei a classificação do plano diretor; onde tinha, o resultado coincide), e a diferença é se elas vão de um núcleo urbano até outro ou se se limitam ao mesmo município (falta definir núcleo urbano; acho que poderiam ser as subprefeituras com sede física, por uma série de razões). As terciárias são as que começam nas primárias/secundárias em direção ao interior dos bairros (cuidado com esse conceito, na Europa essas vias realmente delimitam os bairros, no Brasil não, por isso eu mudei o conceito para célula residencial). Elas se distinguem das residenciais por serem ao mesmo tempo preferenciais, melhores que suas alternativas paralelas (melhor pavimento, ou mais largas) e por atravessarem longos trechos, geralmente cruzando a célula de uma ponta à outra, mas nem sempre. Isso garante uma baixa densidade de terciárias. A idéia é que a maioria das residenciais se ramificam a partir dessas terciárias, que elas são portanto as espinhas dorsais dos bairros. Infelizmente, essa avaliação exige bastante trabalho e ainda é um tanto subjetiva. Não há trunks por aqui pela classificação atual do OSM (que a meu ver são vias que pertencem sempre ao sistema viário intermunicipal). Também estou tentando (com o tempo que tenho) conseguir a classificação oficial das principais cidades brasileiras (as capitais) pra ver esses critérios produziriam um resultado similar, ou se precisam ser melhorados (meus critérios casam com o plano diretor daqui, mas podem não casar com outros planos diretores, especialmente o critério das terciárias). Consegui os de Brasília (bem fácil de mapear, e aparentemente daria o mesmo resultado), o de BH (que classifica todas as ruas do centro como arteriais, e portanto precisaria de alguma definição melhor para diferenciar umas das outras, mas fora dessa área parece dar o mesmo resultado também), e soube que São Paulo classifica as vias pela sua estrutura (N1, N2, N3), o que pode ser um problema. Vou publicar os links assim que tiver uma lista maior, mas aceito contribuições, quanto mais fontes oficiais tivermos para comparar, melhor. [1] https://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_vias_em_Porto_Alegre 2015-04-14 13:52 GMT-03:00 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com: Pra áreas urbanas, a minha opinião é a seguinte: - motorway: mesmo contexto da área rural, via urbana sem interrupções que corta parte da cidade, com acessos em alça nas entradas e saídas. Vias de trânsito rápido do CTB. Exemplos no RJ: Linha Amarela, Linha Vermelha - trunk: via importante com muitas faixas de rolamento porém com interrupções. Trânsito quase expresso. Vias arteriais do CTB. Ex: Av. Presidente Vargas / Av. das Américas - primary: via com pelo menos 2 faixas de rolamento que corte os bairros. Vias coletoras do CTB. Ex: Av. Atlântica - secondary / tertiary: vias com importância menor frente às primaries, também coletoras. Ex: R. Barata Ribeiro - residential: Vias locais do CTB. - unclassified: Vias locais em áreas estritamente não-residenciais. - living_street: Vias que o pedestre ainda na pista / pistas internas de condomínios etc. - service: Ruas de serviço / acesso a estacionamento. []s Arlindo 2015-04-14 12:52 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2015-04-14 12:44 GMT-03:00 belnu...@pop.com.br: E como fica a classificação de vias dentro das cidades ? Quando se usa qual ( fora a Residencial , a Não Classificada e de Tipo Compartilhado ) ? Para as áreas urbanas precisa de uns 6 meses de
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Acho que algumas das nossas concepções sobre a classificação vão mudar quando o Carto (estilo oficial do OSM) passar a diferenciar as vias pavimentadas das não-pavimentadas, independente da sua classificação. Daqui a 12 dias (na próxima atualização do Debian) vou conseguir propor estilos gráficos para isso (ninguém fez realmente uma prova de conceito até agora, só alguns esboços) e quem sabe com isso o debate ande. Me parece que nossos vizinhos latino-americanos e africanos estão classificando todas as rodovias federais como trunk, independente da sua estrutura física ou do tipo de projeto. Basta dar uma olhada no mapa com nível de zoom 5 para ver isso: http://www.openstreetmap.org/#map=5/7.733/3.032 2015-04-13 16:30 GMT-03:00 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Eu odeio esse assunto. Desde que eu entrei no OSM, ele sempre volta pelo menos uma vez por ano. O que mais me incomoda é que as discussões são longas, tomam tempo que podia ser melhor gasto em outras coisas e acabam não progredindo muito. Não é culpa de ninguém. É um assunto importante, mas cansativo. Não existe consenso. O artigo no wiki demonstra isso. Eu gostaria que existisse, mas não existe. Não existe nem consenso sobre o que é consenso nessa questão. Infelizmente, eu me sito obrigado a participar dessa discussão cada vez que ela aparece, porque ela afeta diretamente o meu trabalho no OSM. Acho que o mapa do Brasil não está maduro o suficiente para tomarmos uma decisão definitiva sobre a classificação de vias. No fim, quem trabalha no mapa vai ter que decidir conforme a sua consciência. Sugiro que não foquem o trabalho apenas na classificação, e sim em outras coisas mais críticas, como mapear as rodovias que não existem no mapa ou colocar as que existem no lugar certo (os dados importados do IBGE estão muito toscos), ou mapeando corretamente os cruzamentos e restrições de conversão, que também são importantes para o roteamento. Se for possível incluí-los, os tags lanes, maxspeed e surface podem ajudar bastante na classificação das rodovias no futuro (ou não, dependendo do critério; nesse caso, eles se tornariam ainda mais importantes). À medida que forem fazendo isso, se quiserem, ajustem a classificação das rodovias que forem editadas da forma que acharem melhor. Muita paz para todos. Espero ter contribuído com alguma coisa e desculpe se, por algum motivo, alguém se sentir incomodado com o meu comentário. Em 12 de abril de 2015 01:46, Gilmar Ferreira gilmar.al...@gmail.com escreveu: Concordo que o artigo seja editado para refletir mais claramente o que já é consensual na comunidade. Para alguém que está começando na comunidade, e eu estou começando, o artigo está confuso: não ficou muito claro o que era consensual. Gilmar Em sáb, 11 de abr de 2015 16:08, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir uma brecha no tráfego). [4] Isso distingue essas vias das motorways onde há faixas para ingressar/sair, sem necessidade de parar (apenas dar sinal e esperar a boa vontade dos motoristas da faixa ao lado). O critério para diferenciar primárias e secundárias não-urbanas é simplesmente a presença/ausência de acostamento. Não é uma diferenciação muito importante (foi mencionado por alguns algumas vezes no meio do debate, posso conseguir o link se quiserem), então não
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Acho que, nas RAs onde há uma classificação oficial, deve-se tentar copiá-la tanto quanto possível. Eis o link: http://www.sedhab.df.gov.br/desenvolvimento-urbano/planejamento-urbano/pdl.html Vi que cada RA dá nomes diferentes a cada tipo de via, então acho que é necessário estudar cada RA para saber qual tipo atribuir. 2015-04-14 19:41 GMT-03:00 Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com: Olá wille, como está o DF? Veja, não é meu propósito opinar sobre qualquer padrão aqui, pois tem gente mais gabaritada para isso, mas meus dedos cóçam quando vejo algo que não entendo claramente e aí tenho que escrever. Eu ordenei mais ou menos por uma lógica crescente de importância, procurando inclusive seguir o OSM (os desenhosinhos que representam os tipos de vias, acho eles bem intuitivos), tendo como parâmetro: separação de vias, a quantidade de faixas e o acostamento. Não levei em conta o asfaltamento. Eu queria algo assim, mas simples e pratico. Acho que pode ser feito. Meu empolguei e fiz algumas alterações, incluindo as suas sugestões. Até que ficou bom. Acho que vou seguir esse. Auto estrada: - duplicada (canteiro central entre as mãos); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - duplicada (canteiro central ou algum tipo de obstáculo entre as mãos, não pode ser tartaruga); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 ou 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-163/MS. Via secundária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido; - sem acostamento (acostamento menor que 1 faixa e não cabe 1 carro); - exemplo: Rodovia MS-320. Via terciária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido - sem acostamento e não asfaltada; - exemplo: Rodovia Benevenuto Ottoni/MS. Abraços Ivaldo Oi, IvaldoGostei muito desse seu resumo. Algumas correções: - Secundária não tem acostamento (ou, se tiver, é aquele acostamento que não cabe um carro e parte dele fica na faixa de rolamento). -Terciária não é pavimentada. Proponho que coloquemos esse esquema no wiki para complementar a página. abraços, wille On 11-04-2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães wrote: Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de produção do OSM, que requer uma decisão rápida. Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: Auto estrada: - canteiro central entre as mãos (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ser tartaruga (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-267/MS. Via secundária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-158/MS. Via terciária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - sem acostamento; - exemplo: Rodovia BR-262/MS. Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. Ivaldo ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 Nullius in verba. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Concordo com Flavio. A exigência de acostamento dos dois lados em cada sentido da via não estava no fluxograma. Portanto o que diferencia autoestrada de via expressa é a presença ou não de canteiro central ou de obstruções. wille Em 2015-04-15 02:40, Flavio Bello Fialho escreveu: Ivaldo, A tua idéia é boa. Eu só sugiro uma pequena modificação: A diferença entre motorway (auto-estrada) e trunk (via expressa), do modo que eu mapeio, é que a motorway não tem cruzamento em nível (uma rua ou retorno atravessando a rodovia) e a trunk tem. Isso faz bastante diferença na segurança da via. Fora isso, o teu esquema é coerente e está compatível com o que eu acredito que normalmente se faça. Bom trabalho! Em 14 de abril de 2015 19:41, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Olá wille, como está o DF? Veja, não é meu propósito opinar sobre qualquer padrão aqui, pois tem gente mais gabaritada para isso, mas meus dedos cóçam quando vejo algo que não entendo claramente e aí tenho que escrever. Eu ordenei mais ou menos por uma lógica crescente de importância, procurando inclusive seguir o OSM (os desenhosinhos que representam os tipos de vias, acho eles bem intuitivos), tendo como parâmetro: separação de vias, a quantidade de faixas e o acostamento. Não levei em conta o asfaltamento. Eu queria algo assim, mas simples e pratico. Acho que pode ser feito. Meu empolguei e fiz algumas alterações, incluindo as suas sugestões. Até que ficou bom. Acho que vou seguir esse. Auto estrada: - duplicada (canteiro central entre as mãos); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - duplicada (canteiro central ou algum tipo de obstáculo entre as mãos, não pode ser tartaruga); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 ou 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-163/MS. Via secundária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido; - sem acostamento (acostamento menor que 1 faixa e não cabe 1 carro); - exemplo: Rodovia MS-320. Via terciária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido - sem acostamento e não asfaltada; - exemplo: Rodovia Benevenuto Ottoni/MS. Abraços Ivaldo Oi, IvaldoGostei muito desse seu resumo. Algumas correções: - Secundária não tem acostamento (ou, se tiver, é aquele acostamento que não cabe um carro e parte dele fica na faixa de rolamento). -Terciária não é pavimentada. Proponho que coloquemos esse esquema no wiki para complementar a página. abraços, wille On 11-04-2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães wrote: Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de produção do OSM, que requer uma decisão rápida. Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: Auto estrada: - canteiro central entre as mãos (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ser tartaruga (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-267/MS. Via secundária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-158/MS. Via terciária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - sem acostamento; - exemplo: Rodovia BR-262/MS. Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. IVALDO ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br [1] -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com Links: -- [1] https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- wille http://wille.blog.br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
2015-04-15 12:30 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Da última vez, concordamos em rebaixar a classificação quando a estrutura for precária, mas não parece ser esse o caminho seguido pelas outras comunidades pelo mundo. Talvez os outros países não tenham tanta diversidade quanto aqui. Temos estradas ótimas e estradas péssimas. Utilizar critério de importância (que é bem subjetivo) vai igualar estrada boa com estrada ruim; critério de administração da via (federal, estadual, municipal) vai, novamente, igualar rodovias boas com ruins. Da forma que vejo utilizar características físicas (que é o acordo de cavalheiros a que chegamos anteriormente) é o que melhor encaixa no Brasil, tanto é que o DNIT usa esse critério em seus mapas, assim como os mapas comerciais. Mesmo não tendo legenda, conseguimos identificar no Google Maps, Bing, Here, etc o que é uma via que oferece melhores condições de trafegar. Reparem que locais que são mapeados com a nossa convenção atual ficam muito próximos do DNIT e dos mapas comerciais. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
2015-04-15 11:35 GMT-03:00 wille wi...@wille.blog.br: Assim, não tem nada a ver com o fato da rodovia ser federal ou não. Eu prefiro que continuemos usando o padrão que definimos no passado e que está bastante claro para rodovias, apesar de ser ainda nebuloso para vias urbanas. Já que tem bastante gente interessada, também acho que os próximos 6 meses (é sério quando falo isso) devem ser gastos com as vias urbanas, mantendo o que já foi discutido antes sobre as rodovias. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Eu concordo que não devemos sair mudando classificações enquanto debatemos (o lugar ideal seria o fórum, eu tentei mais ninguém quis continuar o debate lá, ele sempre acaba aqui na talk-br), mas um problema de que não podemos fugir no longo prazo é o de como a classificação urbana e a interurbana devem se corresponder/combinar, ou seja, de como esses dois sistemas se conectam. Se optamos por critérios estruturais para decidir a classificação intermunicipal, então por que é importante poder representar no mapa uma trunk ou uma primary sem pavimentação? [1] Ou seria isso uma contradição? O problema é que nossas ferramentas atualmente não prevêm essa combinação. Deveriam prever? Se não prevêm e deveriam, isso deveria afetar nossa forma de classificar? Da última vez, concordamos em rebaixar a classificação quando a estrutura for precária, mas não parece ser esse o caminho seguido pelas outras comunidades pelo mundo. Ontem descobri uma ferramenta usada pelo Partido Pirata para tomar decisões de forma colaborativa, o Loomio (https://www.loomio.org/). Quem sabe poderíamos usar pra essa discussão. Eu acho que a classificação africana tem muito a contribuir nesse debate. Mas ela não cita qual o critério pras vias trunk, apenas motorways e depois de primary em diante. Mesmo assim, há várias trunk mapeadas. O que ela cita é um critério de conectividade (é recorrente esse tipo de critério em outros pontos do wiki do OSM): primárias conectam cidades grandes, secundárias conectam essas cidades às capitais regionais, terciárias conectam pequenos povoados e são as principais vias urbanas. De novo, o critério importante fica subjetivo - é difícil o pessoal do HOT, à distância, saber quão relevante a via realmente é localmente, não acha? A menos que se julgue pela pavimentação ou pela largura da via ou pelo seu comprimento, que são aspectos visíveis na imagem do satélite, ou que se tenha uma referência oficial (o lugar ideal pra guardá-la seria o wiki, pra que mais gente possa consultar). Mas enfim. Talvez o que precisamos discutir é quais coisas cada via deve conectar para ser considerada importante. Mas melhor ainda seria se a nossa classificação urbana magicamente correspondesse às classificações urbanas publicadas pelas prefeituras, daí teríamos uma fórmula que se aplicaria aos municípios que não publicam tal classificação. [1] https://github.com/gravitystorm/openstreetmap-carto/issues/110 2015-04-15 11:57 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2015-04-15 11:35 GMT-03:00 wille wi...@wille.blog.br: Assim, não tem nada a ver com o fato da rodovia ser federal ou não. Eu prefiro que continuemos usando o padrão que definimos no passado e que está bastante claro para rodovias, apesar de ser ainda nebuloso para vias urbanas. Já que tem bastante gente interessada, também acho que os próximos 6 meses (é sério quando falo isso) devem ser gastos com as vias urbanas, mantendo o que já foi discutido antes sobre as rodovias. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 Nullius in verba. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Oi, Fernando O esquema africano de classificação de rodovias leva em conta a importância socioeconômica da rodovia e não sua infraestrutura: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Highway_Tag_Africa Assim, não tem nada a ver com o fato da rodovia ser federal ou não. Eu prefiro que continuemos usando o padrão que definimos no passado e que está bastante claro para rodovias, apesar de ser ainda nebuloso para vias urbanas. abraços, wille Em 2015-04-15 11:12, Fernando Trebien escreveu: Acho que algumas das nossas concepções sobre a classificação vão mudar quando o Carto (estilo oficial do OSM) passar a diferenciar as vias pavimentadas das não-pavimentadas, independente da sua classificação. Daqui a 12 dias (na próxima atualização do Debian) vou conseguir propor estilos gráficos para isso (ninguém fez realmente uma prova de conceito até agora, só alguns esboços) e quem sabe com isso o debate ande. Me parece que nossos vizinhos latino-americanos e africanos estão classificando todas as rodovias federais como trunk, independente da sua estrutura física ou do tipo de projeto. Basta dar uma olhada no mapa com nível de zoom 5 para ver isso: http://www.openstreetmap.org/#map=5/7.733/3.032 2015-04-13 16:30 GMT-03:00 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Eu odeio esse assunto. Desde que eu entrei no OSM, ele sempre volta pelo menos uma vez por ano. O que mais me incomoda é que as discussões são longas, tomam tempo que podia ser melhor gasto em outras coisas e acabam não progredindo muito. Não é culpa de ninguém. É um assunto importante, mas cansativo. Não existe consenso. O artigo no wiki demonstra isso. Eu gostaria que existisse, mas não existe. Não existe nem consenso sobre o que é consenso nessa questão. Infelizmente, eu me sito obrigado a participar dessa discussão cada vez que ela aparece, porque ela afeta diretamente o meu trabalho no OSM. Acho que o mapa do Brasil não está maduro o suficiente para tomarmos uma decisão definitiva sobre a classificação de vias. No fim, quem trabalha no mapa vai ter que decidir conforme a sua consciência. Sugiro que não foquem o trabalho apenas na classificação, e sim em outras coisas mais críticas, como mapear as rodovias que não existem no mapa ou colocar as que existem no lugar certo (os dados importados do IBGE estão muito toscos), ou mapeando corretamente os cruzamentos e restrições de conversão, que também são importantes para o roteamento. Se for possível incluí-los, os tags lanes, maxspeed e surface podem ajudar bastante na classificação das rodovias no futuro (ou não, dependendo do critério; nesse caso, eles se tornariam ainda mais importantes). À medida que forem fazendo isso, se quiserem, ajustem a classificação das rodovias que forem editadas da forma que acharem melhor. Muita paz para todos. Espero ter contribuído com alguma coisa e desculpe se, por algum motivo, alguém se sentir incomodado com o meu comentário. Em 12 de abril de 2015 01:46, Gilmar Ferreira gilmar.al...@gmail.com escreveu: Concordo que o artigo seja editado para refletir mais claramente o que já é consensual na comunidade. Para alguém que está começando na comunidade, e eu estou começando, o artigo está confuso: não ficou muito claro o que era consensual. Gilmar Em sáb, 11 de abr de 2015 16:08, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Eu concordo que devemos manter a recomendação atual por pelo menos mais 1 ano, mas não acho que devemos nos privar de discutir o que seria o mundo ideal - aquele em que as ferramentas fazem tudo aquilo que nós, mapeadores e usuários do mapa no dia-a-dia, queremos que elas façam. Até porque isso poderia dar origem a uma recomendação de uma etiqueta do tipo future_highway=* onde colocaríamos a classificação da via num futuro próximo. Vou lançar ideias, que não tive tempo de melhorar porque não consegui ainda os planos diretores da maioria das capitais. Se nós mapeássemos algumas vias não-pavimentadas como trunk em certas situações, mas elas fossem desenhadas de outra forma no mapa e os roteadores as evitassem por não serem pavimentadas, estaríamos nos preocupando com a sua classificação elevada? Preferiríamos atribuir a elas sua importância simbólica/futura/pretendida pelo governo ou ficar com a sua importância atual? O melhor caminho entre São Paulo e Georgetown, na Guiana, é por uma sequência de BRs (262, 163, 364, 319, 174 e 401) ligando algumas capitais (Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Manaus, Boa Vista). Não deveriam essas vias aparecer no mapa no nível 5, quando se vê o país inteiro de uma vez só, mesmo que não fossem pavimentadas? (na verdade elas são, mas poderiam não ser) Em outros países vizinhos e mesmo na África, vias trunk aparecem nesse nível e conectam cidades que são bem menos importantes, mesmo sob uma ótica regional. Mas a ferramenta tem que saber o que desenhar... é factível exigir isso, ou seria uma análise complexa demais para a ferramenta? A quais das seguintes características a noção de importância está mais atrelada então? 1. Número de pessoas que usam a via 2. Capacidade/qualidade da via (quase sempre, mas nem sempre, relacionada à anterior) 3. Número de pessoas que poderiam vir a usar a via = número de pessoas nas localidades que a via conecta 4. Quão ricas essas pessoas são, ou quão forte é a economia na área (importante descartarmos isso como critério ao discutir a classificação urbana, se é que concordamos em descartá-lo) 5. Se o local tem valor histórico ou não, mesmo que seja afastado (ex.: ruínas no meio da floresta) 6. [escreva sua noção aqui] Acho o critério 3 interessante, especialmente para estabelecer uma similaridade de importância entre povoado (place=village) e bairro (place=suburb), ambos tipicamente têm o mesmo número de pessoas e, segundo mais de um sistema de classificação por aí, implicariam que suas principais vias de acesso são highway=secondary. Se você subir para o nível municipal, você teria highway=primary como as conexões entre as cidades grandes (place=town/city). Dentro das cidades, as primárias seriam as continuações dessas conexões até o seu núcleo. Onde fica o núcleo seria discutível, na maioria dos casos é quase óbvio (geralmente uma avenida principal que se liga às rodovias na entrada da cidade, ou um grande entroncamento numa cidade grande), em outros não. Talvez as cidades possam ter mais de um núcleo - seria interessante discutir isso. Mas o mais legal dessa abordagem é que ela não pressupõe uma diferença entre meio urbano e meio rural, nem mesmo as condições das vias, apenas a localização dos núcleos populacionais e os principais caminhos entre eles. 2015-04-15 12:52 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2015-04-15 12:30 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Da última vez, concordamos em rebaixar a classificação quando a estrutura for precária, mas não parece ser esse o caminho seguido pelas outras comunidades pelo mundo. Talvez os outros países não tenham tanta diversidade quanto aqui. Temos estradas ótimas e estradas péssimas. Utilizar critério de importância (que é bem subjetivo) vai igualar estrada boa com estrada ruim; critério de administração da via (federal, estadual, municipal) vai, novamente, igualar rodovias boas com ruins. Da forma que vejo utilizar características físicas (que é o acordo de cavalheiros a que chegamos anteriormente) é o que melhor encaixa no Brasil, tanto é que o DNIT usa esse critério em seus mapas, assim como os mapas comerciais. Mesmo não tendo legenda, conseguimos identificar no Google Maps, Bing, Here, etc o que é uma via que oferece melhores condições de trafegar. Reparem que locais que são mapeados com a nossa convenção atual ficam muito próximos do DNIT e dos mapas comerciais. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 Nullius in verba. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Não me foi solicitado, mas para dar alguma força extra ao processo de votação abstrato que está em curso, por mínima que seja essa força, eu quero manifestar que esses posicionamentos (abaixo) me pareceram os mais razoáveis. Eu não preciso estar envolvido na discussão propriamente dita, a cerca da classificação de rodovias, para opinar que* pretender mudanças de tal magnitude, sem identificação e consolidação da vontade comunitária majoritária, só traria prejuízo ao projeto OSM visto como um todo.* *Não às mudanças da noite pro dia!* Nunca me envolvi em tal trabalho de classificação de vias, mas imagino o quão imenso ele é, para estar recebendo mudança de estatuto ao nascer do sol. A comunidade precisa de ferramenta eficaz para o processo decisório. Alexandre Magno Em 15 de abril de 2015 13:37, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Eu concordo que devemos manter a recomendação atual por pelo menos mais 1 ano, mas não acho que devemos nos privar de discutir o que seria o mundo ideal - aquele em que as ferramentas fazem tudo aquilo que nós, mapeadores e usuários do mapa no dia-a-dia, queremos que elas façam. Em 15 de abril de 2015 12:30, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Eu concordo que não devemos sair mudando classificações enquanto debatemos (o lugar ideal seria o fórum, eu tentei mais ninguém quis continuar o debate lá, ele sempre acaba aqui na talk-br), mas um problema de que não podemos fugir no longo prazo é o de como a classificação urbana e a interurbana devem se corresponder/combinar, ou seja, de como esses dois sistemas se conectam. Em 15 de abril de 2015 11:35, wille wi...@wille.blog.br escreveu: Assim, não tem nada a ver com o fato da rodovia ser federal ou não. Eu prefiro que continuemos usando o padrão que definimos no passado e que está bastante claro para rodovias, apesar de ser ainda nebuloso para vias urbanas. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Não me atentei para essa questão de cruzamentos para as auto-estradas, nem sabia que era um parâmetro delas. Vou incluir na minha listinha, conforme você sugeriu. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
2015-04-14 12:44 GMT-03:00 belnu...@pop.com.br: E como fica a classificação de vias dentro das cidades ? Quando se usa qual ( fora a Residencial , a Não Classificada e de Tipo Compartilhado ) ? Para as áreas urbanas precisa de uns 6 meses de discussão pra chegar num certo grau de acordo. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
Pra áreas urbanas, a minha opinião é a seguinte: - motorway: mesmo contexto da área rural, via urbana sem interrupções que corta parte da cidade, com acessos em alça nas entradas e saídas. Vias de trânsito rápido do CTB. Exemplos no RJ: Linha Amarela, Linha Vermelha - trunk: via importante com muitas faixas de rolamento porém com interrupções. Trânsito quase expresso. Vias arteriais do CTB. Ex: Av. Presidente Vargas / Av. das Américas - primary: via com pelo menos 2 faixas de rolamento que corte os bairros. Vias coletoras do CTB. Ex: Av. Atlântica - secondary / tertiary: vias com importância menor frente às primaries, também coletoras. Ex: R. Barata Ribeiro - residential: Vias locais do CTB. - unclassified: Vias locais em áreas estritamente não-residenciais. - living_street: Vias que o pedestre ainda na pista / pistas internas de condomínios etc. - service: Ruas de serviço / acesso a estacionamento. []s Arlindo 2015-04-14 12:52 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2015-04-14 12:44 GMT-03:00 belnu...@pop.com.br: E como fica a classificação de vias dentro das cidades ? Quando se usa qual ( fora a Residencial , a Não Classificada e de Tipo Compartilhado ) ? Para as áreas urbanas precisa de uns 6 meses de discussão pra chegar num certo grau de acordo. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
E como fica a classificação de vias dentro das cidades ? Quando se usa qual ( fora a Residencial , a Não Classificada e de Tipo Compartilhado ) ? Airton ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Ivaldo, A tua idéia é boa. Eu só sugiro uma pequena modificação: A diferença entre motorway (auto-estrada) e trunk (via expressa), do modo que eu mapeio, é que a motorway não tem cruzamento em nível (uma rua ou retorno atravessando a rodovia) e a trunk tem. Isso faz bastante diferença na segurança da via. Fora isso, o teu esquema é coerente e está compatível com o que eu acredito que normalmente se faça. Bom trabalho! Em 14 de abril de 2015 19:41, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Olá wille, como está o DF? Veja, não é meu propósito opinar sobre qualquer padrão aqui, pois tem gente mais gabaritada para isso, mas meus dedos cóçam quando vejo algo que não entendo claramente e aí tenho que escrever. Eu ordenei mais ou menos por uma lógica crescente de importância, procurando inclusive seguir o OSM (os desenhosinhos que representam os tipos de vias, acho eles bem intuitivos), tendo como parâmetro: separação de vias, a quantidade de faixas e o acostamento. Não levei em conta o asfaltamento. Eu queria algo assim, mas simples e pratico. Acho que pode ser feito. Meu empolguei e fiz algumas alterações, incluindo as suas sugestões. Até que ficou bom. Acho que vou seguir esse. Auto estrada: - duplicada (canteiro central entre as mãos); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - duplicada (canteiro central ou algum tipo de obstáculo entre as mãos, não pode ser tartaruga); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 ou 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-163/MS. Via secundária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido; - sem acostamento (acostamento menor que 1 faixa e não cabe 1 carro); - exemplo: Rodovia MS-320. Via terciária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido - sem acostamento e não asfaltada; - exemplo: Rodovia Benevenuto Ottoni/MS. Abraços Ivaldo Oi, IvaldoGostei muito desse seu resumo. Algumas correções: - Secundária não tem acostamento (ou, se tiver, é aquele acostamento que não cabe um carro e parte dele fica na faixa de rolamento). -Terciária não é pavimentada. Proponho que coloquemos esse esquema no wiki para complementar a página. abraços, wille On 11-04-2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães wrote: * Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu ** entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de ** produção do OSM, que requer uma decisão rápida. ** Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: ** Auto estrada: ** - canteiro central entre as mãos (duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em ambos os lados do sentido; ** - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). ** Via expressa: ** - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ** ser tartaruga (duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). ** Via primária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia BR-267/MS. ** Via secundária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 1 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia BR-158/MS. ** Via terciária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 1 faixas por sentido; ** - sem acostamento; ** - exemplo: Rodovia BR-262/MS. ** Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. * *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
Como nunca dominei o assunto, por falta de parâmetros claros, sempre utilizo o tipo residencial, para evitar confusão. Exceto quando o mapa/documento faz referencia à rodovia ou quando a rodovia cruza a cidade. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Olá wille, como está o DF? Veja, não é meu propósito opinar sobre qualquer padrão aqui, pois tem gente mais gabaritada para isso, mas meus dedos cóçam quando vejo algo que não entendo claramente e aí tenho que escrever. Eu ordenei mais ou menos por uma lógica crescente de importância, procurando inclusive seguir o OSM (os desenhosinhos que representam os tipos de vias, acho eles bem intuitivos), tendo como parâmetro: separação de vias, a quantidade de faixas e o acostamento. Não levei em conta o asfaltamento. Eu queria algo assim, mas simples e pratico. Acho que pode ser feito. Meu empolguei e fiz algumas alterações, incluindo as suas sugestões. Até que ficou bom. Acho que vou seguir esse. Auto estrada: - duplicada (canteiro central entre as mãos); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - duplicada (canteiro central ou algum tipo de obstáculo entre as mãos, não pode ser tartaruga); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 ou 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-163/MS. Via secundária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido; - sem acostamento (acostamento menor que 1 faixa e não cabe 1 carro); - exemplo: Rodovia MS-320. Via terciária: - não duplicada (sem canteiro central entre as mãos); - 1 faixa por sentido - sem acostamento e não asfaltada; - exemplo: Rodovia Benevenuto Ottoni/MS. Abraços Ivaldo Oi, IvaldoGostei muito desse seu resumo. Algumas correções: - Secundária não tem acostamento (ou, se tiver, é aquele acostamento que não cabe um carro e parte dele fica na faixa de rolamento). -Terciária não é pavimentada. Proponho que coloquemos esse esquema no wiki para complementar a página. abraços, wille On 11-04-2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães wrote: * Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu ** entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de ** produção do OSM, que requer uma decisão rápida. ** Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: ** Auto estrada: ** - canteiro central entre as mãos (duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em ambos os lados do sentido; ** - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). ** Via expressa: ** - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ** ser tartaruga (duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). ** Via primária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 2 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia BR-267/MS. ** Via secundária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 1 faixas por sentido; ** - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); ** - exemplo: Rodovia BR-158/MS. ** Via terciária: ** - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); ** - mínimo 1 faixas por sentido; ** - sem acostamento; ** - exemplo: Rodovia BR-262/MS. ** Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. * *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil (Wille)
Ivaldo Geralmente se nao sabe se a rua tem fluxo alto, e importante por bairro ou cidade, se voce nao conheco o local, residencial provavelmente e mais certo. Eu geralmente mapeando assim mesmo, e evita baixar o classificacao Aun Johnsen Sent from my iPhone On 14. apr. 2015, at 18.52, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com wrote: Como nunca dominei o assunto, por falta de parâmetros claros, sempre utilizo o tipo residencial, para evitar confusão. Exceto quando o mapa/documento faz referencia à rodovia ou quando a rodovia cruza a cidade. Ivaldo ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Eu odeio esse assunto. Desde que eu entrei no OSM, ele sempre volta pelo menos uma vez por ano. O que mais me incomoda é que as discussões são longas, tomam tempo que podia ser melhor gasto em outras coisas e acabam não progredindo muito. Não é culpa de ninguém. É um assunto importante, mas cansativo. Não existe consenso. O artigo no wiki demonstra isso. Eu gostaria que existisse, mas não existe. Não existe nem consenso sobre o que é consenso nessa questão. Infelizmente, eu me sito obrigado a participar dessa discussão cada vez que ela aparece, porque ela afeta diretamente o meu trabalho no OSM. Acho que o mapa do Brasil não está maduro o suficiente para tomarmos uma decisão definitiva sobre a classificação de vias. No fim, quem trabalha no mapa vai ter que decidir conforme a sua consciência. Sugiro que não foquem o trabalho apenas na classificação, e sim em outras coisas mais críticas, como mapear as rodovias que não existem no mapa ou colocar as que existem no lugar certo (os dados importados do IBGE estão muito toscos), ou mapeando corretamente os cruzamentos e restrições de conversão, que também são importantes para o roteamento. Se for possível incluí-los, os tags lanes, maxspeed e surface podem ajudar bastante na classificação das rodovias no futuro (ou não, dependendo do critério; nesse caso, eles se tornariam ainda mais importantes). À medida que forem fazendo isso, se quiserem, ajustem a classificação das rodovias que forem editadas da forma que acharem melhor. Muita paz para todos. Espero ter contribuído com alguma coisa e desculpe se, por algum motivo, alguém se sentir incomodado com o meu comentário. Em 12 de abril de 2015 01:46, Gilmar Ferreira gilmar.al...@gmail.com escreveu: Concordo que o artigo seja editado para refletir mais claramente o que já é consensual na comunidade. Para alguém que está começando na comunidade, e eu estou começando, o artigo está confuso: não ficou muito claro o que era consensual. Gilmar Em sáb, 11 de abr de 2015 16:08, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir uma brecha no tráfego). [4] Isso distingue essas vias das motorways onde há faixas para ingressar/sair, sem necessidade de parar (apenas dar sinal e esperar a boa vontade dos motoristas da faixa ao lado). O critério para diferenciar primárias e secundárias não-urbanas é simplesmente a presença/ausência de acostamento. Não é uma diferenciação muito importante (foi mencionado por alguns algumas vezes no meio do debate, posso conseguir o link se quiserem), então não precisa ser seguida à risca. Para classificação urbana, não há um consenso amplamente debatido, eu estava esperando alguém criticar o meu novo trabalho em Porto Alegre (que não está 100% concluído, falta consertar as living streets) para então lançar esse assunto desgastante de novo de uma forma que se aplicasse a muitas cidades. [5] Essa proposta permitiria diferenciar primárias e secundárias independente de estarem em meio urbano ou rural - mas não foi discutida, portanto não é consenso. Nessa proposta, ambas as vias teriam que ter uma velocidade máxima de pelo menos 60km/h (teriam que ser arteriais pelos moldes do CTB), e a diferença seria se a via é ou não parte do principal trajeto entre dois núcleos viários urbanos (e seria preciso discutir como avaliar onde estão esses
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Ivaldo, A tabela a que me refiro é o SNV - Sistema Nacional de Viação, contida em http://www.dnit.gov.br/sistema-nacional-de-viacao/snv-2014-1. Verifiquei a BR-158 no seu trecho sul-matogrossense e de fato não há sobreposição com a MS-395 em nenhum momento, há apenas um pequeno trecho coincidente com a BR-262. Abraços! Em 11 de abril de 2015 23:21, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Corrigindo e-mail anterior: Vitor, no mapa do DNIT (Rodoviário MS 2013) existem rodovias coincidentes, mas esta realmente está como BR-158. Ela começa na divisa de MS/SP, no rio Paraná (entre Paulicéia/SP e Brasilândia/MS, subindo para Três Lagoas, Selviria, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Cassilândia e depois entra em Goiás como rodovia Planejada. Acredito que quem a nomeou tenha pensado que o trecho ser um continuação da MS-395, que começa em *Anaurilândia*, passa por Bataguassu e termina em*Brasilândia*. Agora quanto a essa tabela do DNIT, não consultei e desconheço sua localização. Me baseei no mapa. Você viu na tabela? *Ivaldo* Nunes de Magalhães E-mail: ivald...@gmail.com Blog: makermaps.blogspot.com.br (67) 8108-7415 - 3431-2810 (61) 9139-7560 ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Vítor Rodrigo Dias Revisor de textos Tradutor port/ing/port e port/esp/port Telefone: (31) 7360-9421 - TIM ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
2015-04-11 14:58 GMT-03:00 Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com: Na verdade eu não gosto muito dessa tarefa de classificar vias, pois os parâmetros do OSM são diferentes dos aplicados no Brasil, pelo DNIT. Alias, no meu entender, o DNIT não tem parâmetros claros, pois sua classificação geralmente se dá com relação aos aspectos de pavimentada e duplicada. Pelo menos é o que aparece nos seus mapas. Na última grande discussão as nossas classificações ficaram bem próximas das classificações definidas pelo DNIT. Exemplo 2: Rodovia MS-395 (trecho Três Lagoas/MS à Brasilândia/MS), este alterei o nome para BR-158, conforme mapa rodoviário do DNIT. Se o trecho possui coincidência de várias vias (estaduais e/ou federais), você mantém as várias siglas. No exemplo 1, trata-se de rodovia sem acostamento, em praticamente quase todo o trecho, com mão simples (apenas uma faixa em cada sentido, sem separação de vias), e sem nenhum ponto com faixa dupla por sentido, para ultrapassagem nas subidas, por exemplo. No OSM alguém colocou como Via Expressa (verdinho). Pelas informações descritas no OSM (sinalzinho de exclamação ao lado do logotipo da via), a classificação correta seria Via Secundária. Nisso a minha cabeça ferve...kkk Isso, vai virar secondary mesmo. No exemplo 2, trata-se de rodovia com acostamento em ambos os sentidos, na maior parte do trecho, mais larga e com alguns trechos com faixa dupla nos sentidos. No OSM alguém colocou essa como Via Primária (vermelhinha). Novamente, pelas informações descritas no OSM (sinalzinho de exclamação ao lado do logotipo da via), a classificação correta seria também Via Secundária. Ai fica muito difícil entender. É primary mesmo. Primary possui acostamento, enquanto secondary não tem. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir uma brecha no tráfego). [4] Isso distingue essas vias das motorways onde há faixas para ingressar/sair, sem necessidade de parar (apenas dar sinal e esperar a boa vontade dos motoristas da faixa ao lado). O critério para diferenciar primárias e secundárias não-urbanas é simplesmente a presença/ausência de acostamento. Não é uma diferenciação muito importante (foi mencionado por alguns algumas vezes no meio do debate, posso conseguir o link se quiserem), então não precisa ser seguida à risca. Para classificação urbana, não há um consenso amplamente debatido, eu estava esperando alguém criticar o meu novo trabalho em Porto Alegre (que não está 100% concluído, falta consertar as living streets) para então lançar esse assunto desgastante de novo de uma forma que se aplicasse a muitas cidades. [5] Essa proposta permitiria diferenciar primárias e secundárias independente de estarem em meio urbano ou rural - mas não foi discutida, portanto não é consenso. Nessa proposta, ambas as vias teriam que ter uma velocidade máxima de pelo menos 60km/h (teriam que ser arteriais pelos moldes do CTB), e a diferença seria se a via é ou não parte do principal trajeto entre dois núcleos viários urbanos (e seria preciso discutir como avaliar onde estão esses núcleos), sem se preocupar com detalhes físicos como largura, pistas, acostamento, pavimento ou falta dele, etc. [1] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Fluxograma_de_classifica.C3.A7.C3.A3o_.28esquema_br2013.29 [2] http://wiki.openstreetmap.org/w/index.php?title=Pt-br%3AHow_to_map_adiff=1129896oldid=1051591 [3] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=25892 [4] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=26067 [5] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_vias_em_Porto_Alegre ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Me expressei mal. Para ser trunk, basta ter duas faixas por sentido. Pode faltar acostamento, pode faltar separação central, e tanto faz se tem semáforos/interseções ou não. Ou seja, se for uma Implantada segundo o Ministério dos Transportes, precisa ter pelo menos 2 faixas por sentido (se tiver 1 só em um dos sentidos, não é trunk). Se atender os critérios #1 e #2 e não atender o #3 (ou seja, se for livre de obstruções), daí ela pode ser promovida a motorway. 2015-04-11 16:07 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir uma brecha no tráfego). [4] Isso distingue essas vias das motorways onde há faixas para ingressar/sair, sem necessidade de parar (apenas dar sinal e esperar a boa vontade dos motoristas da faixa ao lado). O critério para diferenciar primárias e secundárias não-urbanas é simplesmente a presença/ausência de acostamento. Não é uma diferenciação muito importante (foi mencionado por alguns algumas vezes no meio do debate, posso conseguir o link se quiserem), então não precisa ser seguida à risca. Para classificação urbana, não há um consenso amplamente debatido, eu estava esperando alguém criticar o meu novo trabalho em Porto Alegre (que não está 100% concluído, falta consertar as living streets) para então lançar esse assunto desgastante de novo de uma forma que se aplicasse a muitas cidades. [5] Essa proposta permitiria diferenciar primárias e secundárias independente de estarem em meio urbano ou rural - mas não foi discutida, portanto não é consenso. Nessa proposta, ambas as vias teriam que ter uma velocidade máxima de pelo menos 60km/h (teriam que ser arteriais pelos moldes do CTB), e a diferença seria se a via é ou não parte do principal trajeto entre dois núcleos viários urbanos (e seria preciso discutir como avaliar onde estão esses núcleos), sem se preocupar com detalhes físicos como largura, pistas, acostamento, pavimento ou falta dele, etc. [1] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Fluxograma_de_classifica.C3.A7.C3.A3o_.28esquema_br2013.29 [2] http://wiki.openstreetmap.org/w/index.php?title=Pt-br%3AHow_to_map_adiff=1129896oldid=1051591 [3] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=25892 [4] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=26067 [5] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_vias_em_Porto_Alegre -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 Nullius in verba. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Opinando apenas sobre a lida com o wiki: concordo, o que não é conhecimento consolidado talvez devesse inclusive ser movido para a área de discussões, junto com as demais tabelas e propostas, para não confundir os usuários. Alexandre Magno Em 11 de abril de 2015 16:54, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu: Olá a todos 2015-04-11 16:07 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. Totalmente de acordo! Talvez devesse inclusive ser movido para a área de discussões, junto com as demais tabelas e propostas, para não confundir os usuários. abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Olá a todos 2015-04-11 16:07 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. Totalmente de acordo! Talvez devesse inclusive ser movido para a área de discussões, junto com as demais tabelas e propostas, para não confundir os usuários. abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Prezado Ivanildo 2015-04-11 14:58 GMT-03:00 Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com: Acredito que esse assunto (classificação de rodovias) já tenha sido bastante debatido aqui. Como sou novo na lista e por ser uma atividade do OSM que não conheço muito, tenho algumas dúvidas e preciso me aprofundar mais no assunto. Por isso, preciso da ajuda dos conhecedores profundos nessa área, para que eu possa assimilar bem e fazer ceto já da primeira vez, evitando retrabalhos para ou outros. Na verdade eu não gosto muito dessa tarefa de classificar vias, pois os parâmetros do OSM são diferentes dos aplicados no Brasil, pelo DNIT. Alias, no meu entender, o DNIT não tem parâmetros claros, pois sua classificação geralmente se dá com relação aos aspectos de pavimentada e duplicada. Pelo menos é o que aparece nos seus mapas. Sim, foi bastante discutido e provavelmente ainda será muito discutido aqui. Por isto suas indagações são bem vindas. O projeto OSM no seus primórdios tomou a decisão fácil, porém infeliz, de simplesmente aplicar o modelo de classificação britânico. Significa que os mapeadores britânicos não tem as dúvidas que nós temos sobre classificação de rodovias pois eles simplesmente empregam aquilgo que já foi feito pelas agências governamentais de lá. Só que neste processo eles acabaram criando um problemão pro resto do mundo. Nós sempre sentimos muitas dificuldades em achar critérios que pudessem fazer sentido com a classificação britânica. Pelo que sei o mesmo aconteceu em muitos outros países. Uma das grandes dificuldades é que o sistema de classificação do OSM mistura formato da rodovia com sua importância. Enquanto o primeiro é bem objetivo, o segundo é sujeito a amplas e divergentes interpretações. O esquema BR2013 que foi discutido amplamente aqui e no forum, e deu um pouco de consistência às nossas classificações, que já são bem menos divergentes que no passado. abraço Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
[Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Acredito que esse assunto (classificação de rodovias) já tenha sido bastante debatido aqui. Como sou novo na lista e por ser uma atividade do OSM que não conheço muito, tenho algumas dúvidas e preciso me aprofundar mais no assunto. Por isso, preciso da ajuda dos conhecedores profundos nessa área, para que eu possa assimilar bem e fazer ceto já da primeira vez, evitando retrabalhos para ou outros. Na verdade eu não gosto muito dessa tarefa de classificar vias, pois os parâmetros do OSM são diferentes dos aplicados no Brasil, pelo DNIT. Alias, no meu entender, o DNIT não tem parâmetros claros, pois sua classificação geralmente se dá com relação aos aspectos de pavimentada e duplicada. Pelo menos é o que aparece nos seus mapas. O fato é que tenho visto muitas coisas estranhas no mapa do OSM e - mesmo não sendo fan da atividade - não posso pecar por omissão e fingir que não vi algo errado. Por outro lado a inserção de notas em pontos conflitantes, no meu entender, é muito improdutivo e lendo. Como exemplo das minhas dúvidas, posso citar dois exemplos de rodovias aqui no Mato Grosso do Sul, os quais tive a oportunidade de percorrer e gravar arquivos .gpx com anotações: Exemplo 1: Rodovia BR-262 (trecho Campo Grande/MS à Três Lagoas/MS). Exemplo 2: Rodovia MS-395 (trecho Três Lagoas/MS à Brasilândia/MS), este alterei o nome para BR-158, conforme mapa rodoviário do DNIT. No exemplo 1, trata-se de rodovia sem acostamento, em praticamente quase todo o trecho, com mão simples (apenas uma faixa em cada sentido, sem separação de vias), e sem nenhum ponto com faixa dupla por sentido, para ultrapassagem nas subidas, por exemplo. No OSM alguém colocou como Via Expressa (verdinho). Pelas informações descritas no OSM (sinalzinho de exclamação ao lado do logotipo da via), a classificação correta seria Via Secundária. Nisso a minha cabeça ferve...kkk No exemplo 2, trata-se de rodovia com acostamento em ambos os sentidos, na maior parte do trecho, mais larga e com alguns trechos com faixa dupla nos sentidos. No OSM alguém colocou essa como Via Primária (vermelhinha). Novamente, pelas informações descritas no OSM (sinalzinho de exclamação ao lado do logotipo da via), a classificação correta seria também Via Secundária. Ai fica muito difícil entender. A minha conclusão para esses dois exemplos é a seguinte: algumas pessoas chamam tudo quanto é tipo de rodovia de BR, e por associação seriam vias expressas, mas rápidas e importantes, classificando-as como tal, independente da sua estrutura de física de construção. Como no segundo exemplo constava (incorretamente) como MS-395 (via sob jurisdição do Estado de Mato Grosso do Sul), foi colocado via primária. Desse modo gostaria que fosse informado se existe algum trabalho de adaptação dos parâmentros do OSM para as rodovias brasileiras, de modo que a classificação se aproximasse o máximo possível da realidade e que forneça informações que nos possibilite segurança nas alterações, quando julgadas necessárias. Já vi numa das wikis do OSM uma grande tabela sobre esse assunto, mas considerei o material um tanto burocrático (requer longa análise) para tomada rápida de decisão. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Nelson, perfeito! Mais uma vez obrigado, era isso que procurava. Posso utilizar essas sugestões para a classificação de vias, então? Baseado nela vou fazer uma tabelinha + enxuta para colar no meu desktop e consultar. Ivaldo. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Como uma forma rápida e bem resumida pode usar. Só precisa ter conhecimento de que existem alguns casos/exceções que não aparecem nesse resumo (por exemplo, mesmo que a via seja duplicada, com separação central, mas apresenta cruzamento em nível ou semáforos, já não vai ser mais classificada como motorway). ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Concordo que o artigo seja editado para refletir mais claramente o que já é consensual na comunidade. Para alguém que está começando na comunidade, e eu estou começando, o artigo está confuso: não ficou muito claro o que era consensual. Gilmar Em sáb, 11 de abr de 2015 16:08, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Até onde me consta, o último debate amplo da comunidade que gerou consenso é o que consta na segunda seção deste artigo: [1] Esta seção foi primariamente editada por mim na época, sempre pedindo que a comunidade revisasse e criticasse, e fiz questão de apontar para as discussões na lista e inclusive de reconhecer publicamente aquilo que a comunidade considerou como erros meus, para que todos soubessem até que ponto devem interpretar essas recomendações de forma literal. O artigo foi recentemente editado pelo usuário Fbello [2], que participou das discussões sobre esse assunto aqui na lista. Ele colocou no topo do artigo uma tabela cuja origem eu desconheço e que não consta nos comentários de edição do wiki. Se é uma proposta, deveria ter escrito que é uma proposta, e não dar a entender que é o consenso da comunidade. Se ninguém se opuser, eu gostaria de mover essa seção para baixo e de listá-la como proposta em debate. Essas páginas principais do wiki deveriam ser tratadas como local de conhecimento consolidado, não como ponto de disputa ideológica. O critério por consenso para que uma via seja considerada expressa é o seguinte: (estou lendo direto do fluxograma no artigo) 1. Seja duplicada - tenha predominantemente pelo menos 2 faixas por sentido (pode ter 1 só em alguns poucos trechos curtos) 2. Tenha uma separação central entre as duas mãos - pode ser um canteiro, uma defensa, ou (em teoria, mas nunca vi na prática) até mesmo certos tipos de tartarugas [3] 3. Possua semáforos ou interseções em nível (aquelas que fazem o fluxo que entra/sai/atravessa a via parar completamente até conseguir uma brecha no tráfego). [4] Isso distingue essas vias das motorways onde há faixas para ingressar/sair, sem necessidade de parar (apenas dar sinal e esperar a boa vontade dos motoristas da faixa ao lado). O critério para diferenciar primárias e secundárias não-urbanas é simplesmente a presença/ausência de acostamento. Não é uma diferenciação muito importante (foi mencionado por alguns algumas vezes no meio do debate, posso conseguir o link se quiserem), então não precisa ser seguida à risca. Para classificação urbana, não há um consenso amplamente debatido, eu estava esperando alguém criticar o meu novo trabalho em Porto Alegre (que não está 100% concluído, falta consertar as living streets) para então lançar esse assunto desgastante de novo de uma forma que se aplicasse a muitas cidades. [5] Essa proposta permitiria diferenciar primárias e secundárias independente de estarem em meio urbano ou rural - mas não foi discutida, portanto não é consenso. Nessa proposta, ambas as vias teriam que ter uma velocidade máxima de pelo menos 60km/h (teriam que ser arteriais pelos moldes do CTB), e a diferença seria se a via é ou não parte do principal trajeto entre dois núcleos viários urbanos (e seria preciso discutir como avaliar onde estão esses núcleos), sem se preocupar com detalhes físicos como largura, pistas, acostamento, pavimento ou falta dele, etc. [1] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Fluxograma_de_classifica.C3.A7.C3.A3o_.28esquema_br2013.29 [2] http://wiki.openstreetmap.org/w/index.php?title=Pt-br%3AHow_to_map_adiff=1129896oldid=1051591 [3] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=25892 [4] http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=26067 [5] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_vias_em_Porto_Alegre ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Fluxograma http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxograma != Organograma http://pt.wikipedia.org/wiki/Organograma A opção de colocar uma nota e esperar alguém comentar existe porque às vezes é a única que resta, por exemplo, para situações mais específicas ou em que se faz necessário conhecimento colhido em *survey*. Sim, eu entendo que classificação de vias é algo necessário, trabalhoso, e que não atrai a muitos. Mais ideia: 1) um plugin de JOSM que fosse assistente para classificação de vias poderia abrir-se aproveitando análise de etiquetas existentes na via; 2) a interface de única janela, por usabilidade, invés de fazer formulário textual e de botões simples, poderia usar de elementos visuais para sinalizar características presentes ou ausentes; 3) o preenchimento às questões do assistente poderia ser facultativamente e em parcelas elegíveis aproveitado para aplicação de etiquetas associadas a aquela realidade. Alexandre http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxograma Em 11 de abril de 2015 23:46, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Alexandre, O que eu quis dizer - relativamente ao fluxograma/tabela - foi que para quem não tem distinção clara entre os tipos de vias, fica burocrático seguir o fluxograma sempre que precisar fazer uma alteração num tipo de via. Essa informação precisaria estar mais clara para a tomada rápida de decisão. Por isso citei o ambiente de produção do OSM, quando você está fazendo a alteração. Nesse caso, é muito improdutivo e lento você percorrer todo um fluxograma (que não é tão pequeno) para saber se a via é do tipo A, B ou C. Igualmente, a opção de colocar uma nota e esperar alguém comentar, sabe-se lá quando, é também um método lento e improdutivo. Enfim, não estou sugerindo suprimir o organograma, mas para mim - e talvez muitos outros colaboradores, que poderiam acelerar em muito os trabalhos de criação e correção - seria bom que os padrões e atributos fossem, claros, simples e diretos, de modo que possibilitasse distinção clara e rápida entre os tipos de vias. De outro modo, quem vai ter tempo de ficar percorrendo o organograma para ao final concluir: ah, finalmente, essa via é do tipo terciária, agora posso alterar!? E olha que quem nem gosto dessa atividade (classificação de vias), evito e nem faço exatamente por causa da falta de parâmetros claros. Mas como disse na mensagem inicial, é difícil ver classificações incorretas e deixar como estar. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
No caso da MS-395, que alterei para BR-158, acredito não ser coincidente, pois o mapa do DNIT consta realmente BR-158. Além disso, percorri a rodovia e em toda a sua extensão, consta nas placas de km BR-158. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de produção do OSM, que requer uma decisão rápida. Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: Auto estrada: - canteiro central entre as mãos (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ser tartaruga (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-267/MS. Via secundária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-158/MS. Via terciária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - sem acostamento; - exemplo: Rodovia BR-262/MS. Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Ivaldo, sugiro olhar nas tabelas de rodovias do DNIT se a BR-158 não coincide com essa MS-395... Em 11 de abril de 2015 21:36, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: No caso da MS-395, que alterei para BR-158, acredito não ser coincidente, pois o mapa do DNIT consta realmente BR-158. Além disso, percorri a rodovia e em toda a sua extensão, consta nas placas de km BR-158. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Vítor Rodrigo Dias Revisor de textos Tradutor port/ing/port e port/esp/port Telefone: (31) 7360-9421 - TIM ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Vitor, no mapa do DNIT (Rodoviário MS 2013) existem rodovias coincidentes, mas esta realmente está como BR-158. Ela começa na divisa de MS/SP, no rio Paraná (entre Paulicéia/SP e Brasilândia/MS, subindo para Três Lagoas, Selviria, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Cassilândia e depois entra em Goiás como rodovia Planejada. Acredito que quem a nomeou tenha pensado que o trecho ser um continuação da MS-395, que começa em Cassilândia, passa por Bataguassu e termina em Cassilândia. Agora quanto a essa tabela do DNIT, não consultei e desconheço sua localização. Me baseei no mapa. Você viu na tabela? *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Ivaldo, Segundo minhas capacidades de imaginação do momento e minha opinião, melhor do que o fluxograma atual seria ele aperfeiçoado. E melhor do que isso, um software com GUI (ou um plugin do JOSM) que permitisse percorrer o fluxograma em *wizard*. Se todas as respostas não pudessem ser entradas, o passo-a-passo retornaria como resultado um conjunto de opções reduzido contendo observações relevantes para cada uma. Não estou em condições de me aventurar no desenvolvimento de algo nesse sentido, mas ficam aqui as ideias para quem se interessar nelas. Estranho alguém achar dificultoso seguir um fluxograma. Cada um, cada um. Mas experimente imprimi-lo! Talvez a divergência esteja nas especificações, e não no modo que elas são apresentadas (fluxograma ou tabela ou outro). Alexandre Magno Em 11 de abril de 2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de produção do OSM, que requer uma decisão rápida. Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: Auto estrada: - canteiro central entre as mãos (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ser tartaruga (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-267/MS. Via secundária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-158/MS. Via terciária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - sem acostamento; - exemplo: Rodovia BR-262/MS. Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Corrigindo e-mail anterior: Vitor, no mapa do DNIT (Rodoviário MS 2013) existem rodovias coincidentes, mas esta realmente está como BR-158. Ela começa na divisa de MS/SP, no rio Paraná (entre Paulicéia/SP e Brasilândia/MS, subindo para Três Lagoas, Selviria, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Cassilândia e depois entra em Goiás como rodovia Planejada. Acredito que quem a nomeou tenha pensado que o trecho ser um continuação da MS-395, que começa em *Anaurilândia*, passa por Bataguassu e termina em*Brasilândia*. Agora quanto a essa tabela do DNIT, não consultei e desconheço sua localização. Me baseei no mapa. Você viu na tabela? *Ivaldo* Nunes de Magalhães E-mail: ivald...@gmail.com Blog: makermaps.blogspot.com.br (67) 8108-7415 - 3431-2810 (61) 9139-7560 ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Com opção de não ser um passo-a-passo linear, mas ser tão somente um sistema que filtrasse opções segundo critérios. Isso seria até muito mais fácil de implementar do que algo de GUI sofisticada, e como plugin do JOSM, se é que já não existe, recebendo especificações em XML (ou YAML ou JSON). Alexandre Magno Em 11 de abril de 2015 23:19, Alexandre Magno Brito de Medeiros alexandre@gmail.com escreveu: Ivaldo, Segundo minhas capacidades de imaginação do momento e minha opinião, melhor do que o fluxograma atual seria ele aperfeiçoado. E melhor do que isso, um software com GUI (ou um plugin do JOSM) que permitisse percorrer o fluxograma em *wizard*. Se todas as respostas não pudessem ser entradas, o passo-a-passo retornaria como resultado um conjunto de opções reduzido contendo observações relevantes para cada uma. Não estou em condições de me aventurar no desenvolvimento de algo nesse sentido, mas ficam aqui as ideias para quem se interessar nelas. Estranho alguém achar dificultoso seguir um fluxograma. Cada um, cada um. Mas experimente imprimi-lo! Talvez a divergência esteja nas especificações, e não no modo que elas são apresentadas (fluxograma ou tabela ou outro). Alexandre Magno Em 11 de abril de 2015 22:09, Ivaldo Nunes de Magalhães ivald...@gmail.com escreveu: Alexandre, obrigado pela indicação. Já tinha visto essa imagem. No meu entender ela é de difícil interpretação e análise para o ambiente de produção do OSM, que requer uma decisão rápida. Acho que deveríamos convertê-lo numa tabela mais enxuta e simples, tipo: Auto estrada: - canteiro central entre as mãos (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em ambos os lados do sentido; - exemplo: Rodovia Castelo Branco (SP-270). Via expressa: - canteiro ou algum tipo de obstáculo central entre as mãos, não pode ser tartaruga (duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia Raposo Tavares (SP-280). Via primária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 2 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-267/MS. Via secundária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - acostamento em 1 dos lados do sentido (direito); - exemplo: Rodovia BR-158/MS. Via terciária: - Sem canteiro central entre as mãos (não duplicada); - mínimo 1 faixas por sentido; - sem acostamento; - exemplo: Rodovia BR-262/MS. Isso é um exemplo de uma classificação simples, mas clara. *Ivaldo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Classificação de rodovias no Brasil
Ivaldo, dá uma olhada aqui: http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=436101#p436101 Com um detalhe que esqueci aqui: http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=436116#p436116 Se quiser pode ler a discussão inteira, mas acredito que dá para chegar em algo mais direto da form que você procura. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br