Tony
Ok, retiro as palavras mais intuitiva (referindo-me à lógica clássica),
deixando no entanto o mais familiarizados. Isso certamente se deve a um
acidente histórico ou coisa que o valha. Mas você parece requerer que os alunos
tenham já de início todas as intuições sobre os porquês, coisa que
Oi Julio.
Tecnicamente falando, o que v diz não é verdade:
- os sistemas que tratam de forma não-clássica a contradição tem,
basicamente, uma única abordagem: manipular o operador de negação.
Eu e a Renata Wassermann mostramos que se pode aproximar a lógica
clássica manipulando qualquer um
Alguns pontos a serem levados em consideração:
(1) Os termos sistemas formais e sistemas lógicos não têm em geral
a mesma denotação na literatura contemporânea. Em particular,
sistemas formais (linguagens formais?) não precisam ter uma *noção
de consequência* associada. (Neste sentido, o termo
http://www.guardian.co.uk/science/2012/apr/09/frustrated-blogpost-boycott-scientific-journals
--
Valeria de Paiva
http://www.cs.bham.ac.uk/~vdp/
http://valeriadepaiva.org/www/
___
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Não, eu não quero que eles já saibam os porquês. Eu estava argumentando que
a dificuldade em apresentar conceitos, oriundos da matemática ou não, está
mais na não-contextualização dos mesmos, e nem tanto no fato de serem
matemáticos. Nos exemplos que eu dei, os alunos não sabem os porquês, mas o
Primeiro, errata: leia-se proposicional onde está escrito proposiconal,
faltou um i.
Segundo, J.M., não sei qual é o seu preconceito contra a maiêutica, se ela
foi importante para o desenvolvimento da lógica. Falara das três leis do
pensamento e apresentar o problema da batalha naval pode ser
É interessante o que você diz, Rodrigo. Veja que nessa mensagem você já dá
uma ideia de como se pode estruturar um curso de lógica, (um pouco) mais
avançado, que pode despertar muito o interesse dos alunos e nessa
oportunidade fazer uma revisão dos conceitos aprendidos anteriormente. É
trabalhoso
Primeiro, errata: leia-se proposicional onde está escrito proposiconal,
faltou um i.
(Na verdade você escreveu lógica proporcional. Mas isso não é
importante, Tony, nós sabemos o que você quis escrever.)
Segundo, J.M., não sei qual é o seu preconceito contra a maiêutica, se ela
foi
João Marcos,
Eu não achei onde está escrito proporcional, achei proposiconal.
Enfim, não estou pensando como público-alvo exclusivo cursos de computação.
Mas, não vejo por que não faria sentido aos cursos de computação falar
dessas coisas. Ou o melhor é deixar os caras pensarem que Sócrates
É verdade, Rodrigo. Suspeito que isso em parte seja um condicionamento de
uma tradição de procurar começar o ensino da lógica por silogismos
categóricos. Mas, não posso pretender que seja tudo simples condicionamento.
Por outro lado, aviso que em textos de lógica fuzzy é comum já não querer
Para um exemplo, no paper A taxonomy of C-systems fixamos de
maneira inovadora e fora do ordinário o significado do termo
princípio da não-contradição (PNC). Vemos a seguir que a maior
parte das lógicas paraconsistentes da literatura respeita
perfeitamente esta formulação do PNC. O termo
Os termos sistemas formais e sistemas lógicos não têm em geral
a mesma denotação na literatura contemporânea. Em particular,
sistemas formais (linguagens formais?) não precisam ter uma *noção
de consequência* associada.
Antes que você evoque alguma definição de sistema empregada algures por
Rodrigo,
Eu também desconfio que esse rapaz, Júlio Custódio, que eu não conheço
pessoalmente, não procurou assim tanto suporte em alguma literatura para
enunciar suas preocupações ou reclamações. Mas, em outra thread de
discussão, bastante extra-tópica por sinal, vimos algo assim: pessoas
Leia a mensagem do Julio novamente e veja se parece que ele se referia ao
significado de inconsistência precisificado (precisado?) no texto de sua
autoria.
Um trabalho (não mainstream?) que você próprio foi o primeiro a
mencionar, correto, Rodrigo?
Aparentemente, ele desconhece esse texto. A
Okay, João. Chegamos a um denominador comum.
Abraço
Em 10 de abril de 2012 17:04, Joao Marcos botoc...@gmail.com escreveu:
Leia a mensagem do Julio novamente e veja se parece que ele se referia ao
significado de inconsistência precisificado (precisado?) no texto de
sua
autoria.
Um
Olá Marcelo,
nesse ponto que você apontou, creio (1) não estar errado e, se estivesse, (2)
tal ponto não afetaria meu argumento. Veja a seguir:
(1) veja minha sentença: *os sistemas que tratam de forma não-clássica a
contradição tem, BASICAMENTE, uma única abordagem: manipular o operador de
Oi Julio.
Pra mim o seu argumento não se altera, e permanece vazio: é claro que
se mudamos o comportamento de um conectivo, o seu significado muda.
Então, o seu argumento não traz nada de novo.
Ou seja, se o comportamento é não clássico, não é lógica clássica. E daí?
O ponto é: v não aceita
Senhores,
A título de ilustração: imaginem x,y e z como peças de Lego dentro de uma caixa
C. Chamemos aqui de lógica o mecanismo pelo qual as peças se encaixam
(pode-se entender como instrução de encaixe). Imaginem que alguém verificou
corretamente que x, y e z não possuem encaixe lógico. E
Se entendo bem a situação ilustrada, ela pressupõe que:
(1) não há um encaixe das peças x, y, z em C segundo o mecanismo M
(2) há um encaixe das peças x, w, z em C segundo o mesmo mecanismo M
Parece especialmente ruim o exemplo (seja o que for que você esteja
querendo exemplificar). Ou será
Prezado Julio Cesar,
Existem varias pessoas lendo essa lista que nao sao *senhores*.
Agradeceria a gentileza de se dirigir aos *colegas*, em vez de aos senhores.
Obrigada,
Valeria de PAiva
2012/4/10 Julio César jcacusto...@yahoo.com.br:
Senhores,
A título de ilustração: imaginem x,y e z como
Olá Décio,
Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que
não me fiz compreensível para quase ninguém mais.
De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas
classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é
Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como
extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso
particular delas.
Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio
para explicação e busque mais informações na literatura.
Em 11 de
Ola joao,
Não me preocupo com bordoadas, mesmo porque muitas vezes só passam perto e faz
até ventinho. De qualquer forma, venho aqui para aprender.
Ouso discordar de você quanto a meu exemplo ser mal elaborado, mesmo porque
você percebeu justamente o ponto que eu queria exemplificar, embora
Não existe isso que muitos não aceitam.
Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos
os princípios clássicos.
Elas são mais gerais como já expliquei.
Em 11 de abril de 2012 00:59, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:
Tony,
Você deve saber também que
Tony e Julio Cesar:
nao sao extensões. Sao subsistemas.
[ '
Walter
Em 11 de abril de 2012 01:16, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu:
Não existe isso que muitos não aceitam.
Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos
os princípios clássicos.
Elas são
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