Hermógenes,
Desculpe-me. Por favor, desconsidere o inicio da minha mensagem anterior.
De fato, A \cong empty é terrível. Além de ter os mesmos problemas que A
---> empty (por exemplo, ser justificado por contra-positiva, afinal esse é
o único jeito de justificar uma prova de inexistência),
Viva, Hermógenes:
> Se é que eu entendi bem o "conectivo" que você apresentou, minha
> hesitação inicial diz respeito exatamente ao fato dele ser apenas
> *parcialmente* determinado, isto é, sua semântica (valor semântico)
> estaria fixada apenas com relação a uma parte das sentenças da
>
Oi Hermógenes
> Não. A minha sugestão é diferente. \neg A deve ser definido como A
> > \cong empty := \sum_{f: A --> empty} isequ (f) . Já iseq (f) é um
> > pouco mais complicado de escrever via email, portanto vou pedir que
> > olhe a pagina 78 do HoTT book
>
> Isso não faz muito sentido para
Fernando Yamauti escreveu:
> Não. A minha sugestão é diferente. \neg A deve ser definido como A
> \cong empty := \sum_{f: A --> empty} isequ (f) . Já iseq (f) é um
> pouco mais complicado de escrever via email, portanto vou pedir que
> olhe a pagina 78 do HoTT book
Isso não
Joao Marcos escreveu:
> Assim que tivermos um critério de logicidade em mãos, portanto,
> poderemos discutir melhor. :-)
Eu diria que o problema não é a ausência de critérios de logicidade, mas
a abundância deles.
> Uma maneira de resumir o meu comentário seria: antes de
Oi Hermógenes,
> Existe uma maneira mais construtiva de se definir a negação. Basta
> > tomar \neg A como 'A não é habitado', usando tipos isso seria dado por
> > uma equivalência homotopica entre A e empty (não precisa de universos
> > para fazer isso).
>
> Sim, claro. Em termos lógicos, essa
Viva, Valeria:
> gostaria de entender melhor o que JM quer dizer com:
>>note com efeito que a regra de substituição uniforme não se aplica ao
>> símbolo de absurdo, como um *conectivo* nulário, tal como se aplica a
>> sentenças atômicas.
>
> da' pra repetir a ideia aqui?
Vou tentar. A
ok mais 2 centavos daqui de longe:
gostaria de entender melhor o que JM quer dizer com:
>note com efeito que a regra de substituição uniforme não se aplica ao
símbolo de absurdo, como um *conectivo* nulário, tal como se aplica a
sentenças atômicas.
da' pra repetir a ideia aqui?
como eu passei
Oi JM e Hermógenes,
Um breve comentário sobre o top. Em uma mensagem anterior, JM escreveu:
Hummm... Dualmente, qual seria a regra de eliminação do top? A regra
> de que "sob nenhuma circunstância podemos eliminar o top"? Parece-me
> um simples forçação de barra.
Podemos eliminá-lo sim e
Salve, Hermógenes:
Obrigado pela resposta.
>>> Bem, o problema é o que colocar no lugar de ECQ que, ao mesmo tempo,
>>> (1) seja razoável se chamar de "negação" (ou, melhor, "absurdo", no
>>> caso da negação definida pelo absurdo), e (2) seja construtivamente
>>> justificável.
>>>
>>> Se
Joao Marcos escreveu:
>> Bem, o problema é o que colocar no lugar de ECQ que, ao mesmo tempo,
>> (1) seja razoável se chamar de "negação" (ou, melhor, "absurdo", no
>> caso da negação definida pelo absurdo), e (2) seja construtivamente
>> justificável.
>>
>> Se permanecemos
Bruno Bentzen escreveu:
> Oi Hermógenes,
Olá, Bruno.
> [...]
>
> PS: Posso estar enganado, mas acho um pouco equivocado e confuso usar
> a palavra “completude” (um termo de cunho técnico ou meta-matemático)
> neste caso quando estamos nos tratando de uma semântica
Viva, Hermógenes:
Obrigado pela resposta.
>>> Eu, pessoalmente, acho ECQ um princípio *muito* suspeito. O
>>> difícil é que, sem ECQ, um construtivista ficaria basicamente sem
>>> negação (ao estilo do cálculo mínimo de Johansson), ou a negação
>>> cessaria de ser um operador *lógico*.
>>
>>
Fernando Yamauti escreveu:
> Oi Hermógenes,
Olá, Fernando.
> Eu, pessoalmente, acho ECQ um princípio *muito* suspeito. O difícil é
> que, sem ECQ, um construtivista ficaria basicamente sem negação (ao
> estilo do cálculo mínimo de Johansson), ou a negação cessaria de
Joao Marcos escreveu:
>> Eu, pessoalmente, acho ECQ um princípio *muito* suspeito. O
>> difícil é que, sem ECQ, um construtivista ficaria basicamente sem
>> negação (ao estilo do cálculo mínimo de Johansson), ou a negação
>> cessaria de ser um operador *lógico*.
>
> Por quê,
Oi Hermógenes,
[...] Neste ponto, a única vantagem de TIT em comparação à ZF (sua
> concorrente igualmente ad hoc), principalmente se você é um computeiro
> ou matemático preocupado com computabilidade, é o fato de TIT ser
> construtiva.
Retomando um pouco o ponto da Valéria sobre a
Oi Hermógenes,
Obrigado pelas referências.
Eu, pessoalmente, acho ECQ um princípio *muito* suspeito. O difícil é
> que, sem ECQ, um construtivista ficaria basicamente sem negação (ao
> estilo do cálculo mínimo de Johansson), ou a negação cessaria de ser um
> operador *lógico*. Uma
> Eu, pessoalmente, acho ECQ um princípio *muito* suspeito. O difícil é
> que, sem ECQ, um construtivista ficaria basicamente sem negação (ao
> estilo do cálculo mínimo de Johansson), ou a negação cessaria de ser um
> operador *lógico*.
Por quê, Hermógenes?
> Martin-Löf, no artigo de
meus dois centavos nessa discussao (so' pra voces nao ficarem com a
impressao de que ninguem le...):
1.>Muitos, porém, acham o preço a se pagar muito salgado: falha da
transitividade
(monotonicidade, regra de corte).
eu acho um preco absurdo. pior do que se tem que pagar por chifre de
unicornio!
1. Eu trabalhei com pragmática do ponto de vista da lógica. A questão extrapola
os limites da linguagem ao invés de encontrar soluções nela. Até porque a
análise pragmática de fenômenos linguísticos remete a um nível de abstração
ainda mais alto, onde a distinção entre linguagem e pensamento
Eu escrevi:
> [...]
>
> Uma exceção interessante é o caso da "Core Logic" de Tennant, onde a
> negação é dada um caráter lógico, mesmo sem ECQ, pela admissão de
> modus tollendo ponens (ou silogismo disjuntivo) e uma regra especial
> para a implicação que permite obter ¬A,A⊢B. [...]
Ops.
Fernando Yamauti escreveu:
> [...]
>
> Um outro caso que me incomoda muito e o Martin-Löf sempre joga em
> baixo do tapete: o porquê de " 'A true' infere 'B true' " ser
> correto, onde A é falso (onde o "falso" é clássico, ou seja, existe
> uma prova de \neg A) , para um
Oi Fernando,
Também há outra razão para achar as justificativas acima mencionadas
insuficientes.
Uma vez que o caráter computacional da HoTT (na sua caracterização padrão
descrita no livro) é desconhecido, a teoria como um todo seria destituida
de qualquer significado ou base filosófica -
Oi Bruno,
Obrigado pelas referencias. Eu já conhecia todas elas menos a do Walsh
(que vou ler depois com mais calma, mas aparentemente o que ele faz é pegar
a imagem da diagonal pelo elemento final da fibra em A, mas isso leva a um
problema semelhante ao do artigo do Ladyman e Presnell, já
Melhor considerar exemplos específicos.
Sent from my iPhone
> On 4 Apr 2017, at 10:10, Bruno Bentzen wrote:
>
> Oi Fernando,
>
> Talvez você possa se interessar também por esta animada discussão na FOM
>
> https://www.cs.nyu.edu/pipermail/fom/2016-March/019575.html
>
Oi Fernando,
Talvez você possa se interessar também por esta animada discussão na FOM
https://www.cs.nyu.edu/pipermail/fom/2016-March/019575.html
que chegou a ser uma thread bem animada no mês de março do ano passado
(inclusive este paper é mencionado).
O Ladyman e o Presnell parecem ter
Muito obrigado!
Em 3 de abril de 2017 13:28, Hermógenes Oliveira <
hermogenes.olive...@student.uni-tuebingen.de> escreveu:
> Fernando Yamauti escreveu:
>
> > Oi,
> >
> > Será que alguém teria acesso ao paper
> >
> > 1 Ladyman, J., Presnell, S.: Identity in Homotopy Type
Fernando Yamauti escreveu:
> Oi,
>
> Será que alguém teria acesso ao paper
>
> 1 Ladyman, J., Presnell, S.: Identity in Homotopy Type Theory, Part I:
> The Justification of Path Induction. Philosophia Mathematica (2015) ?
Coincidência. Eu li esse artigo recentemente. A
Oi,
Será que alguém teria acesso ao paper
1.
Ladyman, J., Presnell, S.: Identity in Homotopy Type Theory, Part I:
TheJustification of Path Induction. Philosophia Mathematica (2015)
29 matches
Mail list logo