[obm-l] Fwd: Por favor me ajudem nessa

2009-04-15 Por tôpico Marcelo Costa
Honestamente, já tentei de tudo, acredito que haja algum teorema do baú da
vovó, por favor me ajudem!E se ouver esse teorema, me digam qual é.
Obrigado!

Seja o ângulo AOB formado por duas semi-retas, tal que AOB é agudo. Traça-se
uma reta r que intercepte o ângulo AOB nos pontos C e D respectivamente
sobre as semi-retas AO e AB, de tal forma que 0  AOB  ACD. Traça-se as
bissetrizes de AOB e de ACD que se interceptarão num ponto E, e traça-se
outro segmento, DE. O ângulo CDE será denominado Beta, e o seu adjacente,
BDE, de Alfa. Pode-se afirmar que a relação entre Alfa e Beta é: Resposta:
São iguais.


-- 
Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo
Galileu Galilei



-- 
Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo
Galileu Galilei


Re: [obm-l] Fwd: Por favor me ajudem nessa

2009-04-15 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/4/15 Marcelo Costa mat.mo...@gmail.com:

 Honestamente, já tentei de tudo, acredito que haja algum teorema do baú da
 vovó, por favor me ajudem!E se ouver esse teorema, me digam qual é.
 Obrigado!

 Seja o ângulo AOB formado por duas semi-retas, tal que AOB é agudo. Traça-se
 uma reta r que intercepte o ângulo AOB nos pontos C e D respectivamente
 sobre as semi-retas AO e AB,
Hum, aqui eu fiquei em duvida : não deveriam ser OA e OB as semi-retas
em questão ? Em geral, quando a gente fala de ângulos, a escolha dos
pontos extremos (neste caso, A e B) não deveria influenciar o resto do
problema, e se você quer alguma coisa na semi-reta AB isso obriga a
fixar A e B... O resto do problema muda muito, e fica meio estranho se
você obrigar a escolher um A, enquanto o resto ficaria ótimo se
fosse D na semi-reta OB !

 de tal forma que 0  AOB  ACD. Traça-se as
 bissetrizes de AOB e de ACD que se interceptarão num ponto E, e traça-se
 outro segmento, DE. O ângulo CDE será denominado Beta, e o seu adjacente,
 BDE, de Alfa. Pode-se afirmar que a relação entre Alfa e Beta é:

Supondo que houve apenas um errinho de datilografia, faça a figura com
cuidado, e perceba que você esta trabalhando com um treco que parece o
incentro exceto que ele esta do lado de fora do triângulo OCD. A
gente chama esse cara de ex-incentro, assim como os outros três. E
da mesma forma que você demonstrou que o incentro existe (ou seja, que
as três bissetrizes internas se encontram *todas* no mesmo ponto),
usando perpendiculares, e o caso especial de congruência LLA com A =
90° (os resto não existe !!!), você vera que este é um ex-incentro
também.

Ah, se for pra chutar, acho que o errinho faz que o problema fique errado !

 Resposta: São iguais.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] demonstraçõs matematica

2009-04-15 Por tôpico johnson nascimento
Denisson, ficou claro como agua Essa sua demonstração me fez entender tudo.
 
Agora essa sua demonstração foi perfeita de demonstrar que um era oum axioma e 
invertendo o outro vira teorema eu não tinha pensado nisso.
 
Mais a forma de como essas verdades são obtidas me parece que existe uma certa 
hipocresia da partes dos matematicos. Por exemplo, os axiomas do mundo fisico 
sabemos que são obtidos atraves da experiencia e na tentativa de induzir uma 
lei geral que explique tal classe de fenomenos. E quanto mais geral for a lei 
mais ela ira prever mais fenomenos. 
 
E na matematica? como são obtidas essas leis gerais que podemos chamar ou não 
de axiomas. Atraves da experiancia como os fisicos fazem? Tipo, eu vejo um 
certo numero de propriedades de um ente matematico e nele tento achar os 
axiomas que posam prova-los ou uma lei geral.
 
Fica mais esse questão
 
Obrigado Denisson!!
 

--- Em ter, 14/4/09, Denisson denisso...@gmail.com escreveu:

De: Denisson denisso...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] demonstraçõs matematica
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 23:50


Johnson, antes de tudo um axioma não é uma verdade evidente como alguns livros 
falam. Axioma é uma afirmação tomada como verdadeira.

Por exemplo, na geometria euclidiana dada uma reta e um ponto fora da reta 
existe exatamente uma reta paralela passando por este ponto. Não cabe discutir 
se isso é verdade ou mentira. O que interessa é que assumindo isso como 
verdadeiro e somando-se com outras definições e axiomas podemos conceber uma 
teoria matemática. No caso da geometria euclidiana por exemplo nós encontramos 
uma aplicação no mundo fisico palpável (ou pelo menos nossa percepção dele), 
mas isso não a torna mais correta do que outro axioma. Por exemplo, se eu 
defino uma geometria em que ao invés de uma existem no mínimo 2 retas paralelas 
a uma reta dada passando por um ponto fora da reta então eu desenvolvo um 
conjunto de teoremas totalmente diferente. Isso acontece na geometria 
hiperbolica por exemplo;

O que é importante perceber é que nenhuma afirmação é intrinsecamente um 
axioma. Uma afirmação pode ser um axioma uma hora e um teorema em outra. Pode 
ter uma aplicação no mundo físico como o conhecemos ou não. O importante é que 
numa mesma APLICAÇÃO mantenha-se a coerencia. Começou axioma termina axioma e 
ele deve ser capaz de te levar a novos resultados e não deve contradizer outros 
axiomas, definições ou teoremas. E é nesse ponto que pode surgir a chamada 
equivalencia. Isto é, dadas duas afirmações é indiferente vc assumir uma ou 
outra como axioma. Te dou um exemplo:

1- Boa Ordenação - Todo conjunto não-vazio de inteiros positivos contém um 
elemento mínimo.

2- Indução - Seja Z é um conjunto que contém inteiros positivos. Se (i) 1 
pertence a Z e (ii) k+1 pertence a Z sempre que k pertence a Z então Z contém 
todos os inteiros positivos.


Suponha que 1 seja um axioma, provemos 2
Vamos supor que Z satisfaz (i) e (ii) mas não contém todos os inteiros 
positivos então considere o conjunto M formado por todos os inteiros positivos 
que não pertencem a Z e seja k o seu elemento mínimo (ele existe pelo principio 
da boa ordenação e é diferente de 1 pois Z satisfaz (i) ). Mas como k é o 
mínimo de M então k-1 pertence a Z mas como este satisfaz (ii) então k pertence 
a Z o que é uma contradição. Logo o conjunto é vazio e então Z contém todos os 
inteiros positivos.

Ok, ele é um teorema agora. Mas supondo que o principio da boa ordem é valido.

Suponhamos porém que 2 seja um axioma. Provemos 1

Seja D um conjunto não vazio de inteiros positivos e suponhamos por contradição 
que D não possua elemento mínimo.

Considere a afirmação An = D não possui elemento mínimo. Logo A1 é verdadeiro 
pois 1 é o menor inteiro positivo por definição e não pode pertencer a D.

Agora suponha que Ak é verdadeiro para 1,2,3,... k Logo pelo principio da 
indução (agora um axioma) a sentença é valida para Bk+1. Mas não existe inteiro 
positivo entre k e k+1, qualquer que seja k inteiro positivo. Logo D é um 
conjunto vazio, contrário à nossa hipótese (por hipotese ele era nao vazio :P) 
Portanto a afirmação é falsa e a boa ordenação está provada.

  
Isso é similar com o fato do 0 ser um número natural ou não. Essa pergunta é 
irrelevante. Dependendo da minha necessidade eu posso tratar o zero como 
natural ou não. O importante é ele não ter uma vida dual (ser e não ser :P) 
dentro de uma mesma demonstração ou em demonstrações de teoremas dependentes.


Não sei se isso te ajuda a entender. Quanto aquela pergunta sobre a 
axiomatização da teoria dos conjuntos não posso responder pois não tenho muito 
conhecimento sobre isso.

Abraços,

Denisson






2009/4/14 johnson nascimento johnson_h...@yahoo.com.br






Olá rapaziada
Gostaria de pedir uma ajuda sobre o assunto que esta me atormentando a algum 
tempo. Eu ate hoje não entendi o por que esse assunto é tão complicado.
Seria sobre o tão complicado e 

[obm-l] Re: Análise Numérica - Teoria dos Erros

2009-04-15 Por tôpico Daniel S. Braz
Ninguém se habilita?

Atenciosamente,

Daniel S. Braz

Samuel Goldwynhttp://www.brainyquote.com/quotes/authors/s/samuel_goldwyn.html
- A wide screen just makes a bad film twice as bad.

2009/4/9 Daniel S. Braz dsb...@gmail.com

 Corrigindo:

 No problema, o valor da soma W com duas casa decimais é W = 671.38

 Atenciosamente,

 Daniel S. Braz

 Andy Warhol http://www.brainyquote.com/quotes/authors/a/andy_warhol.html - 
 I am a deeply superficial person.

 2009/4/9 Daniel S. Braz dsb...@gmail.com

 Pessoal,

 Por favor, alguém pode dar uma ajuda com esse problema aqui?

 Seja W = sqrt(1) + sqrt(2) + sqrt(3) + ... sqrt(100).
 Sabendo que W foi calculado utilizando dois dígitos exatos obtemos W =
 671.46, quantos dígitos exatos possuí este resultado?

 Eu sei resolver por força bruta, calculando o valor de W com uma
 precisão maior e utilizando a relação abs(x - ~x)  0.5x10^-d.
 Mas acredito que deve haver uma forma mais elegante de fazer isso.

 Obrigado.

 Daniel S. Braz

 Norman 
 Mailerhttp://www.brainyquote.com/quotes/authors/n/norman_mailer.html - 
 Writing books is the closest men ever come to childbearing.





[obm-l] Uma demostracao interessante - equacao do 3o grau e o úl timo teorema de fermat.

2009-04-15 Por tôpico Joao Maldonado
Preciso de ajuda para resolver um problema do sigma test. Tenho que provar que 
nao há solução inteira para a equacao x³ + y³ = z³, para x,y,z diferentes de 0. 
Sem que Andrew Wiles já fez muito mais provanto o último teorema (ou 
conjectura) de Fermat provando que não há solução inteira 
  para a equação x^n + y^n = z^n, mas não achei nenhuma demonstração e pelo que 
pesquisei ela tem mais de 200 páginas. Algém conseguiria me provar, de uma 
forma simples, esse problema?



  Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fatoração de 5 ^1985 - 1.

2009-04-15 Por tôpico Carlos Alberto da Silva Victor
Olá ,
Esta  questão realmente não é fácil , como de repente pode  parecer . Ela
foi  proposta numa  Olimpíada  Internacional e não usada e, foi também
 proposta na  RPM - 18 . A solução do Vidal  teve um brilhantismo , pois
explicou  em detalhes os passos .

Abraços

Carlos  Victor

2009/4/6 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Oi, Vidal (e Fabricio),

 Já que meu neto não está aqui em casa... :-)   e como gostei tanto de suas
 continhas de cabeça, fucei um site que tenho certeza que vocês vão
 gostar Tem coisas surreais
 http://www.leyland.vispa.com/numth/factorization/main.htm

 Abraços,
 Nehab
 (
 *Vidal escreveu:

 Caro Fabrício,

 Eu também passei por esta etapa (produto de dois polinômios de grau 2)
 durante o pequeno tempo que pensei na solução, depois de provocado pelo
 Nehab. Mas infelizmente os fatores não eram inteiros.

 Abraços,
 Vidal.

 :: vi...@mail.com



 2009/4/6 fabrici...@usp.br fabrici...@usp.br

 Vidal, muito boa a sacada.

 Eu tinha tentado escrever como o produto de dois polinômios de grau 2, sem
 sucesso.
 Parabéns pela solução.

 Um abraço.

 .


 On Apr 6, 2009, at 03:21 , *Vidal wrote:

 Caros Fabrício e Nehab,

 Achar um fator foi fácil, o problema foi quebrar o quociente nos outros
 dois.

 Fiz assim:

 5^1985 - 1 = (5^397)^5 - 1

 Seja x = 5^397.

 Então queremos fatorar x^5 - 1 que, de imediato, resulta em (x - 1) (x^4
  + x^3 + x^2 + x + 1), ou seja, um dos fatores é 5^397 - 1.

 Falta fatorar x^4  + x^3 + x^2 + x + 1 de uma forma conveniente.

 Após um tempinho (pouca coisa, até no Fla x Flu no Maracanã estava
 rabiscando...), tive a idéia de tentar escrever a expressão como uma
 adequada diferença de dois quadrados. Caso conseguisse, o problema estaria
 resolvido, pois um fator seria a soma e outro, a diferença.

 Arbitrei o primeiro quadrado como (x^2 + ax + 1)^2, que já geraria o
 termo de quarto grau e o termo independente corretos.

 E coloquei o segundo quadrado como 5x(x+b)^2, pois como x = 5^397, 5x =
 5^398 seria um quadrado perfeito.

 Igualando as expressões (e rezando para encontrar valores de a e b
 compatíveis), veio:

 (x^2 + ax + 1)^2 - 5x(x+b)^2 = x^4 + (2a -5)x^3 + (a^2 - 10b + 2)x^2 +
 (2a - 5b^2)x + 1 = x^4  + x^3 + x^2 + x + 1

 Assim:

 2a -5 = 1 = a = 3
 a^2 - 10b + 2 = 1 = b = 1

 Agora era hora da onça beber água:

 2a - 5b^2 = 1

 Mas a = 3 e b = 1 satisfazem ! Eureka !

 x^4  + x^3 + x^2 + x + 1 = (x^2 + 3x + 1)^2 - 5x(x+1)^2

 Substituindo x por 5^397:

 ((5^397)^2 + 3*5^397 +1)^2 - 5*5^397*(5^397 + 1)^2 =

 = ((5^397)^2 + 3*5^397 +1)^2 - 5^398*(5^397 + 1)^2 (diferença de
 quadrados) =

 = (((5^397)^2 + 3*5^397 +1) - 5^199*(5^397 + 1)) * (((5^397)^2 + 3*5^397
 +1) + 5^199*(5^397 + 1)) (produto da diferença pela soma) =

 = (5^794 - 5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1) * (5^794 + 5^596 + 3*5^397 +
 5^199 + 1)

 Os três fatores são claramente maiores que 5^100, conforme solicitado.

 Então:

 5^1985 -1 = (5^397 - 1) * (5^794 - 5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1) * (5^794
 + 5^596 + 3*5^397 + 5^199 + 1)

 Como já são três da manhã e já perdi o sono mesmo, resolvi fazer umas
 continhas de cabeça, tal como o Ralph fez outro dia desses...

 5^397-1 = 2 x 2 x 1.043.801.929 x 7.768.438.039 x C258

 5^794 -5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1 = 71 x 399.091.951.801 x C542

 5^794 + 5^596 + 3*5^397 + 5^199 + 1 = 11 x 146.891 x C549

 Logo:

 5^1985 -1 = 2 x 2 x 11 x 71 x 146.891 x 1.043.801.929 x 7.768.438.039 x
 399.091.951.801 x C258 x C542 x C549

 (onde Cn são números compostos de n algarismos).

 A fatoração de C258, C542 e C549 fica como exercício ...

 :)

 Abraços,
 Vidal.

 P.S. Nehab: Apesar de não nos conhecermos pessoalmente, temos um grande
 amigo em comum: o Manuel Martins Filho, professor de Informática da Carioca
 ! Abraços !

 :: vi...@mail.com

 ***

 2009/4/5 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br
 Oi, gente,

 Fabricio postou este interessante problema e aparentemente ninguém deu
 muita bola, talvez achando que é óbvio.
 Não achei óbvio não.  Quem resolveu?

 Abraços,
 Nehab

 fabrici...@usp.br escreveu:

 Caros colegas,

 mexendo em algumas listas antigas de exercícios, um me chamou muito a
 atenção.
 Pede pra fatorar 5^1985 - 1 num produto de três inteiros maiores que
 5^100.

 Pra facilitar um possível avanço, 1985 pode ser escrito como 5 x 397
 (ambos primos).

 .

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html

 =

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 

[obm-l] Re: Método De Newton

2009-04-15 Por tôpico Denisson
ok ok descobri :)

Se f(x) = ax^2 +bx + c então df(x)/dx = 2ax + b, mas se x1 e x2 são raizes
então x1 + x2 = -b/a logo df((x1 + x2)/2)dx = 0 e daí o método de newton
geraria uma divisão por zero.

Ainda resta a resposta dos colegas para as outras perguntas

Obrigado,

Denisson



2009/4/4 Denisson denisso...@gmail.com

 Estava relendo sobre o método de newton e a demonstração fala que numa
 vizinhança suficientemente próxima da raiz o método converge. Implementei o
 algoritmo em um computador e o polinômio x^2 + 3x + 2 por exemplo de raizes
 -1 e -2 ao tomar uma aproximação inicial de valor 10 ele encontra a raiz
 -1. Pergunto o que caracteriza exatamente esse intervalo suficientemente
 próximo.

 O segundo ponto, o que acontece no método quando você toma como aproximação
 inicial exatamente a média entre duas raizes? Ele vai convergir pra algum
 valor? No computador deu erro mas não tenho certeza ainda se foi erro de
 programação :P


 Obrigado
 --
 Denisson




-- 
Denisson


Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-15 Por tôpico Fernando Lima Gama Junior
Eu também não sei explicar como, mas o professor meu, calcado no teorema SVD
disse que há como sair. Aliás, essa é prova do doutorado. Vou transcrevê-la
aqui:

Considere uma matriz quadrada n x n, A. Considere que você consiga
decompô-la, através do método de Gauss, em uma matriz UU (ou LL). Provar que
através do cálculo dos autovalores e autovetores de UU (ou LL) é possível
encontrar os autovalores e autovetores de A.

Meu esboço:

A = LL.UU

UU - decomposição em Gauss
A - dado do problema
LL calculável

autovalor de UU - linha diagonal
autovalor de LL - linha diagonal

Relação entre os autovetores de LL e UU (não sei ainda como estabelecer)

Bem, a prova parece ser tão fácil que ele deu uma semana para a gente
fazer, podendo consultar o que fosse. O prazo termina amanhã e ninguém ainda
conseguiu. Por isso joguei o problema na lista.

Abraços,
Fernando


Fernando Gama



2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, não entendi direito ainda. Eu peguei a matriz que eu mandei no
 exemplo anterior, que tinha autovalores 1 2 e 3, e fiz a decomposição LU, e
 no final das contas U tem autovalores 1, 1 e 1, ao passo que L tem
 autovalores 4, 3 e 0.5, ou seja, não são os mesmos que da matriz A. Vc falou
 que a partir daí sai os autovalores de A, eu não consegui ver como :/
 Vc poderia explicar?

 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +33 (0)6 28 43 42 16

 http://brunoreis.com
 http://blog.brunoreis.com

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2009/4/12 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O teorema da decomposição SVD, garante que os autovalores são os mesmos.
 SVD é a sigla do termo em inglês Singular Value Decomposition, decomposição
 em valores singulares, no caso, autovalores. Pode ser visto em Matrix
 Computation de Loan Golub, Numerical Analisys de R. L. Burden and J. D.
 Faires.

 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +33 (0)6 28 43 42 16

 http://brunoreis.com
 http://blog.brunoreis.com

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

  À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para
 calcular autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a
 minha resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da
 reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem
 um ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html

 =







Re: [obm-l] ajuda

2009-04-15 Por tôpico Denisson
Na verdade isso é mais uma definição que uma prova:

Se u, v são vetores num espaço vetorial V e u.v é um produto interno
definido em V então pela desigualdade de schwarz

|u.v| = ||u||*||v|| isto é |u.v|/(||u||*||v||) = 1, Então -1=
u.v/(||u||*||v||) =1 isto quer dizer que existe um ângulo B entre 0 e pi
radianos tal que cosB = u.v/(||u||*||v||). Chamamos então esse ângulo B de
ângulo entre o vetor v e o w.

Munido dessa definição e sabendo que u.v = 0 então cos B = 0 daí B = pi/2
(note que eu limitei o intervalo de 0 a pi apenas).

Além disso se dois vetores são ortogonais e não nulos então o denominador é
maior do que 0 mas cos 90 = 0 logo u.v = 0.

O interessante é que essa forma de encarar o angulo entre vetores é
equivalente à forma geométrica.

2009/4/11 RitaGomes rcggo...@terra.com.br

  ola colegas.

 Estou com umas resoluções a serem feitas gostaria da aujda de voces.
 Prove que se u e v são vetora nao simultaneamente nulos, diremos que o
 vetor u é perpendicular ao vetor v quando u . v =0.




-- 
Denisson


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fatoração de 5^ 1985 - 1.

2009-04-15 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Vidal,

Muito legal a sacao bem sucedida de forar a diferena entre
quadrados, e com muita criatividade ... Eu no tinha conseguido matar
o problema.

Quanto ao Manuel somos amigos h 30 anos e j percorremos muito cho
juntos. Nos conhecemos no SERPRO, quando ramos funcionrios de uma
rea maluca de Estatstica, Modelagem , etc (era onde eles colocavam
os caras que, alm de programar, como todo mundo de l programava,
sabiam tambm fazer umas continhas mgicas como a que voc fez no
problema abaixo..). E nesta poca eu ainda dava aula no IME, de
Lgica, Anlise Linear, Clculo ,1,2..., N..., etc). Pr voc ter uma
idia meu cargo era de Matemgico 

Ahhh , que emoo quando penso nas pessoas
bacanas com quem convivi naquela poca. Todas geniais... Gostosas
saudades... 
Mas no sei se voc sabe, eu fui coordenador de Cursos de
Computao da Carioca e Gerente de Tecnologia durante uns 2 anos, h
uns 10 anos ... E l estava o Manuel que foi quem me seduziu a
trabalhar l...

Um grande abrao,
Nehab

PS: De onde voc conhece o Manuel? Da night? Dos botequins e rodadas de
violo? Ou foi aluno dele?

*Vidal escreveu:
Caros Fabrcio e Nehab,
  
Achar um fator foi fcil, o problema foi "quebrar" o quociente nos
outros dois.
  
Fiz assim:
  
5^1985 - 1 = (5^397)^5 - 1
  
Seja x = 5^397.
  
Ento queremos fatorar x^5 - 1 que, de imediato, resulta em (x - 1)
(x^4 + x^3 + x^2 + x + 1), ou seja, um dos fatores  5^397 - 1.
  
Falta fatorar x^4 + x^3 + x^2 + x + 1 de uma forma conveniente.
  
Aps um tempinho (pouca coisa, at no Fla x Flu no Maracan estava
rabiscando...), tive a idia de tentar escrever a expresso como uma
adequada diferena de dois quadrados. Caso conseguisse, o problema
estaria resolvido, pois um fator seria a soma e outro, a diferena.
  
Arbitrei o primeiro quadrado como (x^2 + ax + 1)^2, que j geraria o
termo de quarto grau e o termo independente corretos.
  
E coloquei o segundo quadrado como 5x(x+b)^2, pois como x = 5^397, 5x =
5^398 seria um quadrado perfeito.
  
Igualando as expresses (e rezando para encontrar valores de a e b
compatveis), veio:
  
(x^2 + ax + 1)^2 - 5x(x+b)^2 = x^4 + (2a -5)x^3 + (a^2 - 10b + 2)x^2 +
(2a - 5b^2)x + 1 = x^4 + x^3 + x^2 + x + 1
  
Assim:
  
2a -5 = 1 = a = 3
a^2 - 10b + 2 = 1 = b = 1
  
Agora era hora da ona beber gua:
  
2a - 5b^2 = 1
  
Mas a = 3 e b = 1 satisfazem ! Eureka !
  
x^4 + x^3 + x^2 + x + 1 = (x^2 + 3x + 1)^2 - 5x(x+1)^2
  
Substituindo x por 5^397:
  
((5^397)^2 + 3*5^397 +1)^2 - 5*5^397*(5^397 + 1)^2 =
  
= ((5^397)^2 + 3*5^397 +1)^2 - 5^398*(5^397 + 1)^2 (diferena de
quadrados) =
  
= (((5^397)^2 + 3*5^397 +1) - 5^199*(5^397 + 1)) * (((5^397)^2 +
3*5^397 +1) + 5^199*(5^397 + 1)) (produto da diferena pela soma) =
  
= (5^794 - 5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1) * (5^794 + 5^596 + 3*5^397 +
5^199 + 1)
  
Os trs fatores so claramente maiores que 5^100, conforme solicitado.
  
Ento:
  
5^1985 -1 = (5^397 - 1) * (5^794 - 5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1) *
(5^794 + 5^596 + 3*5^397 + 5^199 + 1)
  
Como j so trs da manh e j perdi o sono mesmo, resolvi fazer umas
"continhas de cabea", tal como o Ralph fez outro dia desses...
  
5^397-1 = 2 x 2 x 1.043.801.929 x 7.768.438.039 x C258
  
5^794 -5^596 + 3*5^397 - 5^199 + 1 = 71 x 399.091.951.801 x C542
  
5^794 + 5^596 + 3*5^397 + 5^199 + 1 = 11 x 146.891 x C549
  
Logo:
  
5^1985 -1 = 2 x 2 x 11 x 71 x 146.891 x 1.043.801.929 x 7.768.438.039 x
399.091.951.801 x C258 x C542 x C549
  
(onde Cn so nmeros compostos de n algarismos).
  
A fatorao de C258, C542 e C549 fica como exerccio ...
  
:)
  
Abraos,
Vidal.
  
P.S. Nehab: Apesar de no nos conhecermos pessoalmente, temos um grande
amigo em comum: o Manuel Martins Filho, professor de Informtica da
Carioca ! Abraos !
  
:: vi...@mail.com
  
***
  
  2009/4/5 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br
  
Oi, gente,

Fabricio postou este interessante problema e aparentemente ningum deu
muita bola, talvez achando que  bvio. 
No achei bvio no. Quem resolveu? 

Abraos, 
Nehab

fabrici...@usp.br escreveu:


Caros colegas, 
  
mexendo em algumas listas antigas de exerccios, um me chamou muito a
ateno. 
Pede pra fatorar 5^1985 - 1 num produto de trs inteiros maiores que
5^100. 
  
Pra facilitar um possvel avano, 1985 pode ser escrito como 5 x 397
(ambos primos). 
  
. 
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  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
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RE: [obm-l] Vetores

2009-04-15 Por tôpico Albert Bouskela
Olá!

 

Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
Lista, mas...

 

Faça assim:

 

[1]

V = (x, y, z)

V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k

 

É só resolver...

 

[2]

O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 5*12*cos(B) ; CA.CB = 5*12*cos(C)

B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

 

É só resolver...

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of marcio aparecido
Sent: Tuesday, April 14, 2009 1:56 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Vetores

 

1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
vetor W=(-6,4,-2)

 

2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
Cacular AB.AC+BA.BC+CA.CB.



Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Números ( em especial para o Ralph)

2009-04-15 Por tôpico fabrici...@usp.br
Me sinto no dever de informar aos que desconhecem a beleza da Teoria  
dos Números, que um ótimo ponto de partida é o livro Números: Uma  
introdução à Maatemática, de Francisco César Polcino Milies. Os  
requisitos para a compreensão do conteúdo do livro são apenas as  
quatro operações fundamentais, todo o restante é construído.


.


On Apr 4, 2009, at 13:30 , Albert Bouskela wrote:


Olá!

O que você quer é – infelizmente – muito difícil e temo que não  
exista: um bom livro sobre a Teoria dos Números (mesmo em outras  
línguas, que não o português). O porquê disto deve-se, eu acredito,  
à uma característica peculiar da Teoria dos Números: não ter um  
desenvolvimento contínuo e crescente. Veja, p.ex., o Cálculo:  
funções, daí limites, daí derivadas, daí integrais, daí equações  
diferenciais e por aí vai... Além disto, a Teoria dos Números não  
teve um nascedouro como o Cálculo (Newton), como a Geometria  
(Euclides), como a Teoria dos Conjuntos (Cantor) e, novamente, por  
aí vai...


É certo (será?), entretanto, que o começo da Teoria dos Números  
esteja no estudo das Equações Diofantinas. Sei lá o porquê, mas  
nenhum livro sobre a Teoria dos Números aborda, consistentemente,  
este tema. Lembro, aliás, que o 10º problema proposto por Hilbert,  
em 1900, procurava obter um algoritmo para resolver uma equação  
diofantina genérica (ou, pelo menos, determinar se esta equação  
possuía, ou não, solução) – sugiro que você estude como este  
problema (não) foi resolvido por Turing e Gödel.


Na verdade, a Teoria dos Números passou a permear toda a  
Matemática. Os avanços desta teoria foram espasmódicos e alguns  
deles muito recentes, como a demonstração do Último Teorema de  
Fermat e da Conjectura de Catalan.


Por todas estas dificuldades, e pelo seu caráter extremamente  
teórico (de aplicabilidade longe de ser direta ou imediata em  
outras ciências) e ainda pouco sistematizado, a Teoria dos Números  
é considerada por muitos (eu inclusive) a parte mais nobre da  
Matemática.


Outra particularidade desta teoria é que problemas básicos, lá da  
sua origem, ainda não foram resolvidos, p.ex., o da primalidade (a  
decomposição de um número em fatores primos através de um algoritmo  
eficiente, digo, rápido).


Então, como fazer? Sugiro a Internet: pesquise, vá garimpando,  
acompanhe os avanços... é como eu faço. Comece pelo seguinte site  
http://mathworld.wolfram.com/topics/NumberTheory.html e, logo,  
logo, você terá uma coleção de endereços que lhe ensinarão como  
andar pela Teoria dos Números.


Saudações,
AB
bousk...@gmail.com
bousk...@ymail.com

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc- 
rio.br] On Behalf Of marcone augusto araújo borges

Sent: Saturday, April 04, 2009 12:44 AM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Números (em especial para o Ralph)

Peço ao Albert ou outro interessado em teoria dos numeros  para me  
indicar livros acessíveis a um iniciante,escrito em potugues,sobre  
o assunto,que me é de grande interesse.Ficarei muito grato a quem  
praticar tal gentileza.Aguardo.Obrigado.


Date: Fri, 3 Apr 2009 16:33:41 -0700
From: bousk...@ymail.com
Subject: [obm-l] Números (em especial para o Ralph)
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Olá a todos! Olá Ralph!

Para aqueles (como eu) que se divertem com as curiosidades da  
Teoria dos Números, sugiro que visitem o seguinte site: http:// 
www.stumbleupon.com/toolbar/#url=http%253A%252F%252Fwww.stetson.edu% 
252F%257Eefriedma%252Fnumbers.html .


Ralph,

Gostei muito daquele problema da soma, da soma, da soma dos  
algarismos de 50^50. Repare, entretanto, que o enunciado ficaria  
bem mais assombroso se fosse assim:


Considere “S” como sendo a soma de todos os algarismos de 770^770 .  
A soma de todos os algarismos de “S” é igual a “T”, e a soma de  
todos os algarismos de “T” é igual a “U”. Calcule o valor de “U”.


A resposta é a mesma: 7 .

Obs.: S = 6487 (como já estou velho, não consegui calcular de  
cabeça - usei uma HP 15C) ;  T = 25 ;  U = 7 .


Saudações,
AB
bousk...@gmail.com
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RE: [obm-l] Problema OBM 3a fase

2009-04-15 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Obrigado,Carlos,mas o problema correto é:se x^2 +Y^2 +x*y  é divisível por 10 
então é divisível por 100.Um abraço.
 


Date: Sat, 11 Apr 2009 20:29:19 -0300
From: ne...@infolink.com.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Problema OBM 3a fase

Oi, Marcone,

Acho que este problema tem um quê de pegadinha, pois a menos que eu esteja 
MUITO distraído, a expressão Z = x^2 + xy + y^2 só será divisível por 5 se x e 
y também o forem e, neste caso, o problema fica muito simples...
A menos que seja exatamente ESTA a sacação que quem propôs o problema deseja 
que se prove.   Então, taí uma possível dica...

Abraços,
Nehab

marcone augusto araújo borges escreveu: 



 alguem poderia resolver esse:Se x^2 +x*y + y^2 divide 10,então tbm divide 100
 From: fato...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: RE: [obm-l] Problema OBM 3a fase
 Date: Sat, 11 Apr 2009 15:32:31 +0300
 
 
 
  Prove que existem infinitos inteiros positivos n tal que:
 
  5^(n-2) -1
  --- É um inteiro.
  n
 
 [1] Seja m um primo diferente de 5;
 [2] 5^(m-1) == 1 mod m 
 (pelo Pequeno Teorema de Fermat)
 [3] 5^(2m-2) == 1 mod m 
 (quadrando [2])
 [4] 5^(2m-2) == 1 mod 2
 (pois 5 eh impar)
 [5] m divide (5^(2m-2) - 1)
 (de [3])
 [6] 2 divide (5^(2m-2) - 1)
 (de [4])
 [7] 2m divide (5^(2m-2) - 1)
 (de [5] e [6] e porque mdc(m,2) = 1)
 [8] (5^(2m-2) - 1)/(2m) eh inteiro
 [9] para todo inteiro n=2m que eh o dobro
 de algum primo diferente de 5, tem-se que
 (5^(n-2) - 1)/n eh um inteiro
 (de [8] e [1])
 
 [ ]'s
 
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 [ http://portaldovoluntario.org.br/people/58657-eric-campos-bastos-guedes ]
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Re: [obm-l] Combinatoria Pre-IME

2009-04-15 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Silas e demais colegas
desta lista ... OBM-L,

O rapaz pode esclarecer as duvidas dele aqui conosco. Basta voce
inscrever ele na lista.

Quanto ao seu problema, eis aqui um raciocinio valido :

OBS : Nao e dito quantas cadeiras ha em uma fila ... vou supor que na
fila ha exatamente 7 cadeiras..  Se nao for assim, a solucao deve
tomar outro rumo.

Vamos IMAGINAR  que as cadeiras estao numeradas de 1 ate 7. Quais as
posicoes que as mocas podem ocupar ? As seguintes : (1,3, 5), (1,3,6),
(1, 3, 7), (1,4,6), (1,4,7), (1,5,7), (2,4,6), (2,,4,7), (2,5,7) e (
3,5,7). Escolhida uma destas 10 possibilidades, podemos permutar as
mocas de 3!=6. As quatro posicoes restantes podem ser ocupadas pelos
rapazes de 4!=24 modos. Assim, o total T  de maneiras de dispor estas
pessoas, atendidas as exigencias do problema, e :

T=10* 3! * 4! = 10*6*24 = 1440

Um abraco a todos !
PSR, 21304091802








2009/4/13 Silas Gruta silasgr...@gmail.com:
 Boa tarde a todos,

 Tenho um aluno, cujo sonho é se formar pelo
 IME, extraordinariamente aplicado, uma verdadeira raridade numa escola
 pública! Faço o que posso para ajudá-lo, embora preparar alunos para o IME
 não seja, nem de perto, a minha especialidade. Bem, ele me apresentou um
 problema retirado de uma apostila de um curso Pré-IME/ITA de São Paulo, mas
 confesso que não estou conseguindo resolvê-lo mesmo depois de 13 dias de
 tetativas infrutíferas! Agradeço se puderem dar uma ajuda:

 Três moças e quatro rapazes estão num teatro e desejam, sentar-se, os sete,
 lado a lado, na mesma fila. Determine o número de maneiras pelas quais eles
 podem distribuir-se nos assentos de modo que:
   a) duas moças nunca fiquem sentadas juntas; RESPOSTA: 1440
   b) ...
 A pergunta (b) também é bem difícil, mas, se for o caso, apresento outro
 dia.

 Obrigado!
 --
 Silas Gruta

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[obm-l] RE: [obm-l] Vetores - CORREÇÃO

2009-04-15 Por tôpico Albert Bouskela
CORREÇÃO!

 

Olá!

 

Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
Lista, mas...

 

Faça assim:

 

[1]

V = (x, y, z)

V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k

 

É só resolver...

 

[2]

O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB =
5*13*cos(C)

B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do
triângulo: 13

 

É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado da)
a hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras...

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of marcio aparecido
Sent: Tuesday, April 14, 2009 1:56 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Vetores

 

1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
vetor W=(-6,4,-2)

 

2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
Cacular AB.AC+BA.BC+CA.CB.



[obm-l] Re: [obm-l] Sugestão de Tema para Monografia - Cônicas

2009-04-15 Por tôpico Clayton Silva
Parafrazeando o Marcelo,

também solicito vossas idéias e sugestões para o tema de monografia: Potência, 
Inversão e Polar de um ponto.

Grato desde já.



 - Original Message -
 From: Alexandre Azevedo azvd...@terra.com.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] Sugestão de Tema para Monografia - Cônicas
 Date: Sun, 12 Apr 2009 11:58:55 -0300
 
 
 Olá Marcelo,tudo bem?Bom,o meu projeto final na uerj também foi 
 sobre cônicas e,por eu anteriormente ter sido aluno de turma 
 ime-ita e também aluno do IME por um tempo,tendo depois feito 
 engenharia química no fundão,que larguei no meio,embora com ótimas 
 notas,nao era pra mim...até finalmente desembocar em matemática e 
 informática,as duas faculdades em que me formei...eu não sei se o 
 que fiz de cônicas é muito abordado,mas eu foquei este assunto 
 juntamente com engenharia,falei sobre o espelho parabólico,o forno 
 solar,sobre aquele museu não sei da onde em que ele possui o 
 formato de uma elipse e se as pessoas estiverem conversando cada 
 uma num dos focos da elipse que a onda sonora bate e reflete para a 
 outra pessoa localizada no outro foco,fazendo com que elas consigam 
 escutar uma a outra mesmo a uma certa distância,etc...
Foi esse o enfoque que eu dei...
Espero tê-lo ajudado...
Abraços,
Alexandre
 
 Marcelo Gomes escreveu:
  Olá pessoal da lista, boa tarde a todos.
 
  Estou para iniciar os escritos de minha monografia e o tema é cônicas .
 
  Gostaria de perguntar também aos senhores, além do que já fiz com 
  meu orientador, se os senhores teriam alguma idéia ainda pouco 
  explorada ou não, sobre cônicas, para o ensino médio ou não.
 
  Às vezes existem mestres e doutores que teriam vontade que seus 
  orientandos explorassem alguma área específica dentro deste tema 
  e talvez ainda não tenham tido esta oportunidade.
 
  Já pensei vários temas...mas ainda não me resolvi.
 
  Se vocês puderem sugerir, irão ampliar meus horizontes ainda mais neste 
  tema.
 
  Desde já agradeço muito a todos, Um abração, Marcelo.
 
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RE: [obm-l] Problema OBM 3a fase

2009-04-15 Por tôpico Joao Maldonado
Bem Marcone estava rabiscando um pouco, perdi uns minutinhos e consegui 
demostrar, a explicacao é muito facil, abaixo.

Temos que para x2 + y2 + xy ser divisivel por 10, a expressao é par, 
consequentemente x e y sao pares (se os 2 forem impares o resultado é impar, se 
um for impar o resultado tbm é impar). Consequentemente x2 = 4a, y2 = 4b e xy = 
4c, para a,b,c inteiros. Consequentemente a expressao é multipla de 4.

Para explicar que se ela é multipla de 5 tbm é de 25 é um pouco mais 
complicado, vamos ver...
O ultimo digito de um quadrado pode ser: 0,1,4,5,6,9.
Para o quadrado ser 0, o numero acaba com 0
1 - 1,9
4 - 8
5 - 5
6 - 4,6
9 - 7
O 0 e o 5 podem ser claramnete eliminados. Sobraram 1,4,6,9

Ultimo digito das somas possiveis entre os quadrados perfeitos e o produto 
entre eles (para ser multiplo de 5:
1+4 - 5 eliminado (1x4 diferente de 0 ou 5)
1+6 - 7 eliminado (1x6 diferente de 3 ou 8)
1+9 = 10 (0)eliminado (1x9 diferente de 0 ou 5)
2+6 = 10 (0) eliminado (2x6 (2) diferente de 0 ou 5)
6,9 = 15 (5) eliminado (6x9 (4) diferente de 0 ou 5)

Ou seja, para quaisquer numeros nao multiplos de 5 nao ha solucao inteira 
positiva para a equacao x2 + y2 + xy = 10z

Assim, x e y sao multiplos de 5.
x2 = 25d, y2 = 25f, xy = 25g, para d,f,g inteiros.

Vimos que x2 + y2 + xy é multiplo de 4 e 25, ou seja, tambem é multiplo de 4x25 
= 100.


--- Em dom, 12/4/09, marcone augusto araújo borges 
marconeborge...@hotmail.com escreveu:

De: marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com
Assunto: RE: [obm-l] Problema OBM 3a fase
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Domingo, 12 de Abril de 2009, 2:53




#yiv2143077354 .hmmessage P
{
margin:0px;padding:0px;}
#yiv2143077354 {
font-size:10pt;font-family:Verdana;}

Desculpe Eric,mas o problema correto é :se x^2 + x*y +y^2
 è divisível por 10 então é divisível por 100.Obrigado pela atenção.Um abraço.
 From: fato...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: RE: [obm-l] Problema OBM 3a fase
 Date: Sun, 12 Apr 2009 02:48:40 +0300
 
 
 
  alguem poderia resolver esse:Se x^2 +x*y + y^2 divide 10,então tbm
  divide 100
 
 Se xx + xy + yy divide 10, entao dividirah 100 tambem,
 pois todo divisor de 10 divide 100
 
 [ ]'s
 
 E.
 
 -
 [ eric campos bastos guedes - matemático e educador ]
 [ ERIC PRESIDENTE 2010 - Pela Democracia Direta! -- ]
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 [ sites: http://fomedejustica.blogspot.com/ --- ]
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Re: [obm-l] Vetores

2009-04-15 Por tôpico Denisson
Bouskela, permita-me discordar mas quando eu estava no inicio do ensino
médio eu trazia da escola vários exercícios desse tipo, foi fazendo
perguntas numericas sem preocupação com demonstração ou entender a lógica
por trás disso que eu comecei a me preocupar com demonstrações.

Isso por causa dessa lista e de um professor. Sempre que eu fazia uma
pergunta alguém acabava indicando um link, um livro, uma demonstração, um
método mais geral, um artigo numa revista e por aí vai :)

Abraços,

Denisson

2009/4/14 Albert Bouskelantas  bousk...@ymail.com

 Olá!



 Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
 Lista, mas...

  a-s

 Faça assim:



 [1]

 V = (x, y, z)

 V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

 V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
 j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

 Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k



 É só resolver...



 [2]

 O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB =
 5*13*cos(C)

 B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

 A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do
 triângulo: 13



 É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado
 da) a hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras...



 Sds.,

 *AB*

 bousk...@gmail.com

 bousk...@ymail.com

 --- Em *ter, 14/4/09, marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com*escreveu:

 De: marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Vetores
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 16:55

 1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
 vetor W=(-6,4,-2)

 2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
 Cacular AB.AC http://ab.ac/+BA.BC+CA.CB.


 --
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Denisson


Re: [obm-l] Matrizes

2009-04-15 Por tôpico Ralph Teixeira
Talvez o dilema seja o seguinte: aplicar o metodo de Gauss EM QUEM?

Eh possivel aplicar o metodo de Gauss aa matriz A-lambda.I; acho que
era isso que o professor da Unicamp tava pensando... Com isso, voce
calcula o determinante de A-lambda.I e, portanto, o polinomio
caracteristico, cujas raizes sao os autovalores. Note-se que, como tem
uma variavel lambda no meio da matriz, voce tem que tomar cuidado --
antes de dividir por qualquer coisa que tenha lambda no meio, voce
frequentemente tem de pensar se essa coisa pode ser zero.

Agora, o Bruno tem razao: se voce aplicar o metodo de Gauss direto na
matriz A, as operacoes de linha MUDAM os autovalores, entao nao
adianta nada, como nos exemplos que ele mostrou.

Abraco,
  Ralph


2009/4/11 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com:
 Resposta rapida, estou meio sem tempo :

 Hum, tem uma coisa que o processo de Gauss permite calcular
 facilmente, que é o modulo do determinante da matriz ! Porque se você
 disser pro computador nao multiplicar nenhuma linha (sem adicionar a
 uma outra, isso pode, sem problemas), como operaçoes que levam esta
 linha em outra conservam o determinante por multilinearidade e
 anti-simetria (uma matriz com duas linhas iguais é de det = 0, e três
 matrizes com uma linha de uma que é a soma da mesma linha das outras
 duas, e o resto igual, tem det = soma dos dois dets) no final do
 processo você tera o sinal do determinante. Se você prestar atençao
 nas matrizes de permutaçao que você usar (ou seja, calcular o
 determinante delas) você pode inclusive descobrir o sinal do
 determinante. Repare que nessa bagunça toda, você pode ter perdido os
 autovalores, que eles podem mudar bastante no processo. Mas isso nao
 importa, o determinante é conservado. E é por isso que é importante de
 estudar Algebra linear, porque muitas das demonstraçoes vêm junto com
 duas coisas :
 1) Idéias interessantes de invariantes
 2) Algoritmos

 E, se você gosta disso, pode se interessar também pela questao da
 estabilidade numérica do algoritmo, e é por isso que muitas vezes se
 faz uma normalizaçao para evitar numeros muito grandes ou muito
 pequenos. E nisso, você inclui mais uma coisa a prestar atençao na
 hora de calcular o determinante (tem que pensar nao soh nas matrizes
 de permutaçao, mas também nas matrizes de normalizaçao).

 Um grande abraço,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa


 2009/4/11 Albert Bouskela bousk...@ymail.com:
 Chi! O Bruno ficou zangado... Acho até que podia, mas é 6ª feira santa (se
 bem que eu não conheço nenhuma 6ª feira pagã), então esta deve ser mais
 santa do que as outras. Quando você, Bruno, inexoravelmente, chegar à minha
 idade, vai ver que é sempre melhor manter o bom humor e rir um pouco
 daqueles e para aqueles que involuntariamente nos irritam.



 Bem, deixa eu tentar esclarecer algumas coisas:



 O método de eliminação (ou de triangulação) de Gauss serve, basicamente,
 para resolver sistemas de equações lineares do tipo Kx = F [1], onde K é uma
 matriz nxn (quadrada), x é o vetor de incógnitas e F é o vetor independente.
 Repare que através do método de Gauss chega-se a uma matriz triangular, cuja
 diagonal principal é igual a 1 ( r(i, i) = 1). Daí: 1*x(n) = F’(n) -- x(n)
 = F’(n) e por retro-substituição se calcula x(n-1), x(n-2) ... x(1).



 Vantagens do método de Gauss:

 É o mais eficiente (seu algoritmo tem o menor números de passos ou linhas);

 Para matrizes positivo-definidas [2] é numericamente estável (isto é
 importantíssimo para as aplicações práticas);

 Caso o sistema seja indeterminado (é o caso da matriz K apresentar 2 ou mais
 linhas LD), vai aparecer um (ou mais) zero(s) na diagonal principal. Isto é
 muito útil quando estamos lidando com matrizes muito grandes, p.ex.,
 1000x1000 e não sabemos se o sistema é LI ou LD.



 Desvantagens:

 Não permite o cálculo dos auto-valores da matriz K [3].



 Caso seja necessário conhecer os auto-valores e auto-vetores [4], então
 devemos empregar outros métodos, p.ex., o de Cholesky. A desvantagem do
 método de Cholesky, em relação ao de Gauss, é que o algoritmo correspondente
 requer o cálculo de n raízes quadradas a mais em relação ao método de Gauss.



 Observações:

 [1] De propósito, coloquei o exemplo da Lei de Hooke generalizada, onde K é
 a matriz de rigidez, x é vetor de deslocamentos (que se quer encontrar) e F
 é o vetor das forças atuantes. É assim que na Engenharia Civil é feito o
 cálculo (dimensionamento) das estruturas (p.ex., edifícios).



 [2] São matrizes nas quais a diagonal principal é numericamente
 preponderante: r(i, i)^2  r(i, j)*r(j, i) . Na maioria dos casos práticos,
 a matriz é simétrica – uma matriz de rigidez é SEMPRE simétrica (o que é
 facilmente demonstrável pela reciprocidade ação vs. deslocamento).



 [3] O que disse acima só é válido para estruturas que têm comportamento
 estático (as forças atuantes pouco variam com o tempo, p.ex., o peso
 próprio). No caso de estruturas dinâmicas (sujeitas a ações 

[obm-l] Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante ‏

2009-04-15 Por tôpico Joao Maldonado
Esta certo, a velocidade de p1 sempre apontara para a p2, e assim por diante. A 
velocidade sempre estara mudando de direcao, o que quis dizer eh que em 
qualquer momento, esse vetor velocidade de p1 estara apontando para p2, o de p2 
para p3 e o de p3 para p1. Como foi dito acho que o resultado nao eh t = d/v 
nao, como a trajetoria eh interna ao triango e vai chegar ao ponto medio, temos 
que os pontos descreveriam a menor trajetoria possivel com a atracao. Temos que 
a trajetoria descrita vai ser maior que a distancia inicial de um dos pontos ao 
centro do triangulo  menor que a distancia inicial entre eles. Portanto t  d/v.


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Re: [obm-l] Fwd: Por favor me ajudem nessa

2009-04-15 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Marcelo e demais colegas
desta lista ... OBM-L,

Voce deve estar fazendo alguma confusao. O problema ou e impossivel ou
e muito simples. Explico. Quando a reta r corta o angulo AOB nos
pontos C e D,  supondo que OC  OA e OD  OB teremos  que a igualdade
entre os angulos ( correspondentes ) AOB e ACD implica que a reta
r e paralela a reta que contem OB, nao podendo pois ocorre
intersecao entre estas duas retas (na geometria euclidiana) . Logo, o
ponto D nao pode existir, ele um absurdo. ...

Se voce supor que OC  OA e OD  OB entao a igualdade entre os angulos
AOB e ACD implica que o triangulo OCD e isosceles = DC=DO. Ao
tracar as bissetrizes CE e OE teremos que ECO = EOC = o triangulo
CEO e isosceles  =  CE=OE. Por outro lado, os angulos ECD e EOD sao
iguais, pois sao metades de angulos iguais. Assim :

CE=OE
ECD = EOC
DC=DO

Pelo caso LAL os triangulos CDE e ODE sao iguais ( congruentes ). Logo
: CDE=BDE.

Um abraco a todos
PSR,4150409


2009/4/15 Marcelo Costa mat.mo...@gmail.com:

 Honestamente, já tentei de tudo, acredito que haja algum teorema do baú da
 vovó, por favor me ajudem!E se ouver esse teorema, me digam qual é.
 Obrigado!

 Seja o ângulo AOB formado por duas semi-retas, tal que AOB é agudo. Traça-se
 uma reta r que intercepte o ângulo AOB nos pontos C e D respectivamente
 sobre as semi-retas AO e AB, de tal forma que 0  AOB  ACD. Traça-se as
 bissetrizes de AOB e de ACD que se interceptarão num ponto E, e traça-se
 outro segmento, DE. O ângulo CDE será denominado Beta, e o seu adjacente,
 BDE, de Alfa. Pode-se afirmar que a relação entre Alfa e Beta é:

 Resposta: São iguais.


 --
 Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo
 Galileu Galilei



 --
 Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo
 Galileu Galilei


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Por favor me ajudem nessa

2009-04-15 Por tôpico Marcelo Costa
   Honestamente, já tentei de tudo, acredito que haja algum teorema do baú
da vovó, por favor me ajudem!E se ouver esse teorema, me digam qual é.
Obrigado!

Seja o ângulo AOB formado por duas semi-retas, tal que AOB é agudo. Traça-se
uma reta r que intercepte o ângulo AOB nos pontos C e D respectivamente
sobre as semi-retas AO e AB, de tal forma que 0  AOB  ACD. Traça-se as
bissetrizes de AOB e de ACD que se interceptarão num ponto E, e traça-se
outro segmento, DE. O ângulo CDE será denominado Beta, e o seu adjacente,
BDE, de Alfa. Pode-se afirmar que a relação entre Alfa e Beta é: Resposta:
São iguais.


-- 
Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo
Galileu Galilei


[obm-l] Re: [obm-l] Problema de combinatória

2009-04-15 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Tadeu e demais colegas
desta lista ... OBM-L,
( escreverei sem acentos )

O problema esta um pouco ambiguo. Vou dizer o motivo mais adiante.

Podemos escolher 5 cores de um total de 9 de Binom(9,5) maneiras.
Fixadas cinco cores, elas fornecem Binom(5,2) combinacoes de duas
cores. Podemos escolher 4 destas combinacoes de Binom(Binom(5,2),4)
maneiras. Portanto, a numero de maneiras de pintar o tetraedro sera
:

R=Binom(9,5)*Binom(Binom(5,2),4)

eu acho que o problema esta um tanto ambiguo porque nao sabemos, a
priori, se as bolinhas dos vertices sao indistinguiveis. Alem disso,
existe uma unica maneira de pintar uma bolinha com 1 cor, mas existem
diversas maneiras de pintar um bolinha com duas cores ...

Usando duas cores, de quantas maneiras seria possivel colorir uma
esfera de maneira que cada cor cor ocupasse CONTINUAMENTE 50% da
superficie esferica ?

um abraco a todos !
PSR,21304091120


2009/4/9 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
 Amigos,

 Uma professora disse que sonhou (veja só!) o seguinte problema.

 Suponha que nos vértices de um tetraedro haja uma bolinha que tenha que ser
 pintada de duas cores diferentes. Há 9 cores disponíveis, mas de cada vez
 são selecionadas cinco cores que tem que ser utilizadas no tetraedro. De
 quantas formas isso é possível?

 Que sonho!

 Abraços e Boa Páscoa!

 --
 Walter Tadeu Nogueira da Silveira



=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Limite

2009-04-15 Por tôpico Henrique Rennó
Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?

lim, x-1, x^[1/(1-x)]

-- 
Henrique


Re: [obm-l] Limite

2009-04-15 Por tôpico silverratio
Dica: use a identidade Y = exp( ln( Y ) ), onde Y é a função que aparece no
seu limite.

- Leandro.


Re: [obm-l] Limite

2009-04-15 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá Henrique,

x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] =
exp(-1/x)

Logo, o limite vale 1/e.

abraços,
Salhab





2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?

 lim, x-1, x^[1/(1-x)]

 --
 Henrique



Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-15 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi, Fernando, parece que deu um pau ou no meu email ou na lista, esta sua
mensagem (da sua prova) só chegou agora há alguns minutos (assim como umas
30 mensagens da OBM-L desta última semana), então acho que já foi o prazo.

E aí, alguém conseguiu resolver o problema? Seu professor comentou?


Bruno


--
Bruno FRANÇA DOS REIS

msn: brunoreis...@hotmail.com
skype: brunoreis666
tel: +33 (0)6 28 43 42 16

http://brunoreis.com
http://blog.brunoreis.com

GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

e^(pi*i)+1=0


2009/4/13 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 Eu também não sei explicar como, mas o professor meu, calcado no teorema
 SVD disse que há como sair. Aliás, essa é prova do doutorado. Vou
 transcrevê-la aqui:

 Considere uma matriz quadrada n x n, A. Considere que você consiga
 decompô-la, através do método de Gauss, em uma matriz UU (ou LL). Provar que
 através do cálculo dos autovalores e autovetores de UU (ou LL) é possível
 encontrar os autovalores e autovetores de A.

 Meu esboço:

 A = LL.UU

 UU - decomposição em Gauss
 A - dado do problema
 LL calculável

 autovalor de UU - linha diagonal
 autovalor de LL - linha diagonal

 Relação entre os autovetores de LL e UU (não sei ainda como estabelecer)

 Bem, a prova parece ser tão fácil que ele deu uma semana para a gente
 fazer, podendo consultar o que fosse. O prazo termina amanhã e ninguém ainda
 conseguiu. Por isso joguei o problema na lista.

 Abraços,
  Fernando



 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, não entendi direito ainda. Eu peguei a matriz que eu mandei no
 exemplo anterior, que tinha autovalores 1 2 e 3, e fiz a decomposição LU, e
 no final das contas U tem autovalores 1, 1 e 1, ao passo que L tem
 autovalores 4, 3 e 0.5, ou seja, não são os mesmos que da matriz A. Vc falou
 que a partir daí sai os autovalores de A, eu não consegui ver como :/
 Vc poderia explicar?

 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
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 http://brunoreis.com
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 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2009/4/12 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O teorema da decomposição SVD, garante que os autovalores são os mesmos.
 SVD é a sigla do termo em inglês Singular Value Decomposition, decomposição
 em valores singulares, no caso, autovalores. Pode ser visto em Matrix
 Computation de Loan Golub, Numerical Analisys de R. L. Burden and J. D.
 Faires.

 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 e^(pi*i)+1=0


 2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

  À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para
 calcular autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a
 minha resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da
 reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem
 um ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html

 =








Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-15 Por tôpico Fernando Lima Gama Junior
Ainda não. Estou supercurioso, pq cada um achou uma resposta diferente.
Ficou de entregar semana que vem.

Abcs,
Fernando Gama



2009/4/15 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Oi, Fernando, parece que deu um pau ou no meu email ou na lista, esta sua
 mensagem (da sua prova) só chegou agora há alguns minutos (assim como umas
 30 mensagens da OBM-L desta última semana), então acho que já foi o prazo.

 E aí, alguém conseguiu resolver o problema? Seu professor comentou?


 Bruno


 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
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 tel: +33 (0)6 28 43 42 16

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 2009/4/13 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 Eu também não sei explicar como, mas o professor meu, calcado no teorema
 SVD disse que há como sair. Aliás, essa é prova do doutorado. Vou
 transcrevê-la aqui:

 Considere uma matriz quadrada n x n, A. Considere que você consiga
 decompô-la, através do método de Gauss, em uma matriz UU (ou LL). Provar que
 através do cálculo dos autovalores e autovetores de UU (ou LL) é possível
 encontrar os autovalores e autovetores de A.

 Meu esboço:

 A = LL.UU

 UU - decomposição em Gauss
 A - dado do problema
 LL calculável

 autovalor de UU - linha diagonal
 autovalor de LL - linha diagonal

 Relação entre os autovetores de LL e UU (não sei ainda como estabelecer)

 Bem, a prova parece ser tão fácil que ele deu uma semana para a gente
 fazer, podendo consultar o que fosse. O prazo termina amanhã e ninguém ainda
 conseguiu. Por isso joguei o problema na lista.

 Abraços,
  Fernando



 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, não entendi direito ainda. Eu peguei a matriz que eu mandei no
 exemplo anterior, que tinha autovalores 1 2 e 3, e fiz a decomposição LU, e
 no final das contas U tem autovalores 1, 1 e 1, ao passo que L tem
 autovalores 4, 3 e 0.5, ou seja, não são os mesmos que da matriz A. Vc falou
 que a partir daí sai os autovalores de A, eu não consegui ver como :/
 Vc poderia explicar?

 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2009/4/12 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O teorema da decomposição SVD, garante que os autovalores são os mesmos.
 SVD é a sigla do termo em inglês Singular Value Decomposition, decomposição
 em valores singulares, no caso, autovalores. Pode ser visto em Matrix
 Computation de Loan Golub, Numerical Analisys de R. L. Burden and J. D.
 Faires.

 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 tel: +33 (0)6 28 43 42 16

 http://brunoreis.com
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 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

  À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para
 calcular autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a
 minha resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da
 reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem
 um ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.



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 =









[obm-l] sair

2009-04-15 Por tôpico lucianarodriggues
Por favor
Exclua-me da lista.
 
Att, Luciana
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] sair

2009-04-15 Por tôpico Iuri
A saída é por aqui: http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html

Iuri

2009/4/15 lucianarodrigg...@uol.com.br

 Por favor

 Exclua-me da lista.



 Att, Luciana
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=