[obm-l] Re: [obm-l] Gabarito da olimpíada carioca.

2002-09-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Marcio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Pela primeira vez eu participei - POR E-MAIL'S - da elaboracao das questoes 
e das discussoes. Havia quase um consenso de que a prova do ano anterior ( e 
provavelmente de outros anos ) foi muito facil, assemelhando-se mais a um 
BOM exame de vestibular, tradicional, que a uma olimpiada. Eu olhei a prova 
passada e fiquei com a mesma impressao ...

Parece que num BOM exame vestibular exige-se a DESENVOLTURA com o 
conhecimento; numa Olimpiada, pressupondo-se a desenvoltura, exige-se tambem 
- e sobretudo - a CRIATIVIDADE. Neste sentido, uma olimpiada deve exigir 
INTELIGENCIA e INOVACAO, nao ATIVIDADE BRACAL e APLICACAO BUROCRATICA.

A sua observacao SUGERE que os objetivos da banca foram atingidos ... Eu 
penso que deve ser assim, doravante.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,0855,040902

From: Marcio [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Gabarito da olimpíada carioca.
Date: Tue, 3 Sep 2002 16:56:16 -0300

A proposito, essa prova pareceu bem mais dificil do que a do ano passado.. 
Como q o pessoal que fez a prova foi? O que acharam?

[]'s
Marcio

   - Original Message -
   From: haroldo
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Tuesday, September 03, 2002 3:27 PM
   Subject: [obm-l] Gabarito da olimpíada carioca.


   Gostaria de ver o gabarito oficial da olimpíada carioca, realizada na 
PUC, dia 31/08.

   Pois tenho dois alunos que participaram da competição.

   Grato.

   Haroldo .





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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] O problema das infinitas soluções

2002-09-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Wagner e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

O conceito de simplicidade e subjetivo... mas e bonita a sua solucao ! 
Todavia, e bom que se diga, e uma demonstracao de existencia, nao exibindo a 
cara ou forma da solucoes.

Em verdade, esse jeito foi a primeira coisa que veio a minha cabeca, mas eu 
prefiri uma outra via, construtiva, porque assim eu forneceria elementos 
para verificacoes posteriores, coisa que uma simples prova de existencia nao 
concede ...

A respeito de equacoes nao triviais existe uma questao bonita :

Seja y=f(x) uma equacao do 5 GRAU, INCOMPLETA, isto e, na qual um ou mais 
dos coeficientes da equacao geral e(sao) nulo. Em que casos ela admite uma 
solucao algebrica, isto e, quando as solucoes podem ser expressas como 
operacoes algebricas sobre os seus coeficientes ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1852,040902

From: Wagner [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] O problema das infinitas soluções
Date: Wed, 4 Sep 2002 15:33:33 -0300

Oi pra todo mundo

Muito bem Paulo você achou a resposta (o conjunto universo da equação é
C). Mas quando eu imaginei o problema eu pensei numa resposta mais
simples:

Imagine uma equação do tipo: x^(a/b)+cx^((a/b)-1)+dx((a/b)-2)+...+n=0. Em
que a e b são números inteiros e a/b é uma fração
irredutível. Se y=x^(1/b). Logo: y^(a)+cy^(a-b)+...+n=0. Logo existem a
valores complexos para y que satisfazem a equação e consequentemente, a
valores para x. Considerando pi/1 como uma fração irredutível e n o nº de
casas decimais de pi. Logo: (pi)(10^n)/(10^n) é uma fração irredutível e
portanto existem (pi)(10^n) valores de x que satisfazem: x^pi - 5^pi + 3 =
0. Como pi é um nº irracional, ele tem infinitas casas decimais e portanto 
a
equação do problema possui infinitas soluções complexas.

OBS: Isso acontece com qualquer equação em que o índice a que x esta 
elevado
é um nº irracional em pelo menos um de seus termos.

André T.


- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, September 04, 2002 9:42 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] O problema das infinitas soluções


  Ola Wagner e demais
  colegas desta lista ... OBM-L,
 
  Eu nao entendi bem a sua questao, pois PARECE-ME que voce esta se
referindo
  ao conjunto C - R. Mas nao tenho certeza. Talvez voce esteja pensando 
em
 
  X^pi  -  5*[X^(pi-1)]  + 3 = 0
  X^pi  -  [5*(X^pi)]/X  + 3 = 0
  X^pi(1  -  5/X) = -3
  X^pi = 3X/(5-X)   ...  (A)
 
  X=a*[e^(Ti)] = X^pi = (a^pi)*{[e^(pi*i)]^T}
  X^pi=(a^pi)*{[cos(pi)+i*sen(pi)]^T}
  X^pi=(a^pi)*[(-1)^T]   ... (B)
 
  (B) em (A) :
 
  (a^pi)*[(-1)^T]=3X/(5-X)
  (a^pi)*[i^2T]=3X/(5-X)
  X={[5*(a^pi)]*[i^(2T)]}/{3+[(a^pi)*[i^(2T)]]}
 
  Variando a e T convenientemente teremos uma infinidade de numeros 
que
  satisfazem a equacao proposta.
 
  Um abraco
  Paulo Santa Rita
  4,0941,040902
 
  From: Wagner [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: [obm-l] O problema das infinitas soluções
  Date: Mon, 2 Sep 2002 16:34:50 -0300
  
  Esse é o meu primeiro problema na lista
  
  Notação:
  - a^(b) = a elevado a potência b
  - PI = o nº pi
  
  Prove que a equação: x^(PI)-5x^(PI-1)+3=0. Possui infinitas soluções
  complexas.
  
  
André T.
 
 
 
 
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[obm-l] Algoritmo Indiano

2002-08-29 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal
colegas desta lista ... OBM-L,

Em minha ultima mensagem talvez possa ter suscitado em alguns colegas alguma 
expectativa - que agora sei ser injustificada - quando mencionei que varias 
pessoas estavam me perguntando sobre o Algoritmo para teste de primalidade 
descoberto por tres Matematicos Indianos.

Em verdade, nao havia novidade ... apenas uma notificacao tardia por algum 
veiculo da imprensa que foi consultado por estas pessoas, o que as induziu a 
formularem as consultas.

O que me resta a fazer entao e, por razoes de educacao, pedir desculpas pela 
eventual expectativa frustrada que eu possa ter causado e, alem disso, por 
razoes de etica cientifica, dizer que nao ha novidade alguma e que trata-se 
do mesmo Excelente Algoritmo Nao-Estocastico descoberto pelos tres 
Matematicos Indianos.

Com os melhores votos
de paz profunda, sou

Paulo Santa Rita
5,1845,290802








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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?

2002-08-27 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Leonardo e demais
colegas desta lista,

Esta discussao e deveras interessante ...

O que caracteriza um numero primo e que ele nao admite fator primo alem dele 
mesmo, isto e, ele e divisivel somente por si mesmo e pela unidade. Agora, 
supondo que 1 e primo. Entao, todo numero p, primo, e divisivel por ele 
mesmo e por outro primo, no caso o 1 que estamos supondo que e primo : segue 
que, por definicao, tem um fator primo diferente de si mesmo, logo, nao e 
primo ...

A sequencia a, a, a, ... e uma PA ? Alguns dizem que sim, outros, que nao. 
Isso e importante ? Depende ...

Quando introduzimos o conceito de ordem, de forma a podermos tratar outros 
tipos de sequencias, passamos a diferenciar entre as PA's constantes ( Ex 
a,a,a,...) e as outras (Ex 1,3,5, ...). Dizemos que as primeiras sao de 
ordem zero e, as segundas, de ordem 1.

Por que fazemos isso ? Nao e essa atribuicao arbitraria ? Nao. Nao neste 
contexto.

Na teoria das sequencias aritmeticas existe um teorema que afirma que se a1, 
a2, a3, ... e uma sequencia de ordem P entao (a1)^q, (a2)^q,(a3)^q, (a4)^q, 
... e uma sequencia de ordem P*Q ( P e Q naturais ). Esse teorema e falso se 
(a,a,a,...) for uma PA de ordem 1 e verdadeiro se nos atribuirmos a esta PA 
a ordem zero.

Assim, para que possamos voar mais alto e abordar coisas que outrora nao 
abordavamos, precisamos introduzir inteligentemente modificacoes naquilo que 
lidamos cotidianamente sem maiores implicacoes. No caso das PA's, se nos 
limitarmos as de ordem 1 que sao ensinadas no NIvel medio, a distincao que 
fizemos e irrelevante e desnecessaria.

O mesmo se diga dos numeros complexos. Se nos os retirarmos, muitos teorema 
que apresentam bela simetria ( Ex Teorema fundamental da algebra) ficaram 
tortos e de enunciado muito complexo. Parece que esse SENTIMENTO DAS 
NECESSIDADES INTERNAS DE COERENCIA  E BELEZA NA MATEMATICA tem levado a 
belos e importantes desenvolvimentos ...

Talvez seja esta a situacao inusitada do 1. POR ENQUANTO, dizer que ele e 
primo ou nao nao leva a nenhuma complicacao forte e a sua verdadeira 
natureza e condicao, a funcao que ele deve desempenhar, quando ousarmos e 
mais, a ponto desta situacao dubia do 1 se tornar insustentavel ... Isso 
tambem e uma prova indireta de nossa imensa ignorancia acerca da verdadeira 
natureza dos numeros primos ... Nem falar direito sobre eles nos sabemos ...

Outro fato digno de nota e com respeito aos numeros perfeitos. Um numero e 
perfeito se ele e igual a soma de seu divisores proprios. 6 e perfeito, pois 
6=1+2+3. O que ha de especial em todos os numeros perfeitos ? Isso : a razao 
entre eles e a soma de seus divisores proprios e sempre 1 ( Ex : 6/(1+2+3)=1 
). Se, todavia, incluirmos todos os divisores, incluindo o proprio numero, 
podemos definir os numeros perfeitos assim:

Um numero e perfeito se a razao entre ele e seus divisores e 1/2. Por que 
vamos privilegiar esta razao ? Por que nao damos um nome bonito, numero 
superfeito, aqueles numeros em que a razao entre eles e a soma de seus 
divisores sera 1/4 ? Quais sao esses numeros ?Eles sao em numero finito ? O 
que falar dos numeros cuja nrazao entre ele e seus divisores e p/q ? Existe 
uma bijecao entre esses numeros e os racionais ? Sera que com essa 
caracterizacao nao ficaria mais facil falar dos numeros perfeitos, inclusive 
? Vamos, entao, chamar de CARACTERISTICA de um numero a razao entre ele 
proprio e seus divisores positivos. Os nemeros perfeitos serao aqueles de 
caracteristica 1/2.



From: leonardo mattos [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?
Date: Tue, 27 Aug 2002 17:34:15 +




From: Marcelo Roseira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] 1 é primo?
Date: Tue, 27 Aug 2002 12:03:54 -0300


1 nao é primo.p é primo se divisivel por (+ou-)p sendo p diferente de 1.

1 é primo?

Vi num livro uma definição que dizia que um número p é primo se é 
divisível por (+ou-p) e (+ou-)1.
Logo 1 é primo. Correto?

Grato.






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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?

2002-08-27 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carissimo Prof Nicolau
e demais colegas desta lista ... OBM-L,

Esta observacao do Prof Nicolau so reforca a tese de que, em verdade, nos 
conhecemos muito pouco sobre os numeros primos. Veja que o status do numero 
1 e ad hoc, sem nenhum principio maior que nos diga o que ele e e qual a sua 
natureza autentica.

Quando eu comecei a estudar os primos gaussianos fiquei felicissimo. De cara 
descobri que 5=(2-i)(2+i) e que, portanto, por este angulo, 5 nao e primo. 
Pensava que a balburdia ia acabar ... Ledo engano ! Afinal, em que sentido 
os inteiros gaussianos esclarecem melhor a natureza dos numeros primos ? O 
livro nao dizia ! Ninguem me respondeu !

MUDANCA DE 360 GRAUS !

Agora, neste exato momento, tem um Montao de Gente me enviando e-mail's e 
me perguntando como e o Algoritmo Genial que um grupo de estudantes indianos 
descobriram e que pesquisa maravilhosamente os numeros primos ! Parece que e 
uma revolucao ! Alguem sabe algo a respeito ? Foi disponibilizado algum 
paper ? Parece que a descoberta foi divulgada ontem.

Um abraco
(Vou correr atras desta noticia)
Paulo Santa Rita
3,1706,270802



From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?
Date: Tue, 27 Aug 2002 16:32:47 -0300

On Tue, Aug 27, 2002 at 06:47:56PM +, Paulo Santa Rita wrote:
  Ola Leonardo e demais
  colegas desta lista,
 
  Esta discussao e deveras interessante ...

Já falaram muita coisa sobre esta pergunta mas gostaria de acrescentar
uma curiosidade histórica. Se você der uma olhada em tabelas de primos
impressas no início do século XX o número 1 sistematicamente aparece
como primo mas se você olhar em livros de teoria de números do meio
para o fim do mesmo século o número 1 sistematicamente aparece como
não primo. Ou seja, a definição 'usual' mudou...

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Duas questões do IME.

2002-08-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Bruno e demais
colegas desta lista...OBM-L,

1) Seja C = { C1, C2, C3, ..., C12 } uma enumeracao dos cavaleiros. 
Precisamos determinar o numero de sub-conjuntos de C que tem 5 elementos e 
nos quais nao existam dois elementos consecutivos.

Claramente que aqui devemos considerar C1 como consecutivo de C12.

Estas observacoes deixam evidente que trata-se de uma aplicacao imediata do 
segundo lema de Kaplanski. Portanto :

g(12,5) = [12/(12-5)]*BINOM(12-5,5) = 36

2)Ao fim de uma partida e atribuido a cada clube que dela participou uma 
pontuacao : 1, se ganhou; 1/2, se empatou e 0 se perdeu. A SOMA DOS PONTOS 
ATRIBUIDOS E SEMPRE UM !

Isto significa que a soma dos pontos ganhos de todos os clubes e igual ao 
numero de partidas disputadas. Ora, se N for a quantidade de clubes que nao 
sao do Rio, N+1 e a quantidade de partidas que cada clube disputou. Como ha 
N+2 clubes, o total de partidas e :

[(N+2)*(N+1)/2]

O total de pontos e : 8 + N*K. Portanto :

8+N*K = [(N+2)*(N+1)/2]
16+2N*K = N^2 + 3N + 2  = 2NK=N^2 + 3N - 14
2K = (N+3) - 14/N  = 14/N = (N+3) - 2K

Qualquer que seja K ( 5/2, 7, etc ), 2K e um inteiro e (N+3) tambem. Logo, 
14/N deve ser inteiro. Assim N deve pertencer ao conjunto :

{-14,-7,-2,-1,1,2,7,14}

A - Os numeros negativos sao absurdos, pois N e o numero de clubes do 
campeonato que nao sao do Rio.
B - 1 ou 2 sao absurdos pois 8 foi a soma dos pontos ganhos dos clubes do 
Rio.

Precisamos decidir, portanto, entre N=7 ou N=14.

N=7

Consistente ! Por que ? Porque teriamos K = 4 e N+2=9 clubes. Cada clube 
jogaria 8 partidas. IMAGINE um campeonato nos moldes do enunciado do 
problema no qual todos os jogos terminem empatados ...

N=14

Consistente ! Por que ? Porque teriamos K=8 e N+2=16 clubes. Cada clube 
jogaria 15 partidas. IMAGINE um campeonato nos moldes do enunciado do 
problema no qual cada clube de fora do Rio ganhou 8 partidas e perdeu 7, 
um clube do Rio ganhou 8 partidas e perdeu 7 e o outro clube do Rio perdeu 
as 15 partidas.

Segue que participaram do torneio 9 ou 16 clubes.

AFIRMACAO : Se um clube participou de um campeonato no qual jogou com cada 
participante uma unica vez e ele teve, neste campeonato, D derrotas e E 
empates, entao, a QUANTIDADE MAXIMA DE OUTROS CLUBES que podem ter tido uma 
pontuacao igual ou superior a dele, independente da premiacao dada a 
Vitorias e empates, e 2D+E, desde que este numero nao entre em conflito 
com a quantidade de jogos (D+E+V).

A afirmacao acima e Verdadeira ou Falsa ?

Com os melhores votos
de paz profunda, sou

Paulo Santa Rita
1,1951,250802

Olá pessoal da lista,gostaria de uma ajuda nessas duas questões do IME.

1) 12 cavaleiros estão sentados em torno de uma mesa redonda .Cada um dos 
doze cavaleiros considera seus dois vizinhos como rivais.Deseja-se formar 
um grupo de 5 cavaleiros para libertar uma princesa.Nesse grupo não poderá 
haver cavaleiros rivais .Determine de quantas maneiras é possível escolher 
esse grupo.

2) Dois clubes do Rio de Janeiro participaram de um campeonato nacional de 
futebol de salão onde cada vitória valia 1 ponto,cada empate meio ponto e 
cada derrota zero ponto.Sabendo que cada participante enfrentou todos os 
outros apenas uma vez,que os clubes do Rio de Janeiro totalizaram,em 
conjunto, 8 pontos e que cada um dos outros clubes alcançou a mesma 
quantidade k de pontos, determine a quantidade de clubes que participou do 
torneio.
 Um abraço,
Bruno Moss.




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[obm-l] mais que CRUEL

2002-08-16 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Alexandre e demais
colegas desta lista ... OBM-L

Talvez nao seja exagero dizer que o problema a que se refere a mensagem do 
Alexandre, abaixo, é mais que que CRUEL ...

Um dos discipulos de EULER propos ao seu mestre o seguinte problema :

Num poligono convexo de N lados, no qual duas diagonais quaisquer não sao 
paralelas, quantos pontos no exterior do poligono sao pontos de interseccoes 
de diagonais se, nesta regiao exterior e tambem no interior do poligono, 
nenhum ponto e intersecao de mais de duas diagonais ?

EULER nao resolveu a questao, nao obstante ter lutado durante cerca de tres 
meses com ela. O discipulo resolveu, alguns meses apos, mas morreu muito 
jovem e nao se tornou o Grande Matematico que todos esperavam.

Eu nao li esta historia. A pessoa que me propos a questao contou. Independe 
de tudo isso, a existencia da historia e o fato do problema ser antigo sao 
indicativos de sua complexidade.

A ideia que tive e muito parecida com a do Tessarolo, na mensagem abaixo.

Existem D=(N(N-3))/2 diagonais. Duas diagonais quaisquer representam um 
ponto, que e a interseccao entre elas. Claramente que em um vertice mais que 
uma combinacao esta representando o mesmo ponto ...

As intersecoes podem ser :

1) Um vertice ( total S1)
2) Num ponto no interior do poligono (total S2)
3) Num ponto no exterior do poligono (total S2)

Claramente que :

S1+S2+S3 = total de interseccoes !

Num vertice concorrem N-3 diagonais, isto fornece BINOM(N-3,2). Ha, porem, N 
vertices. Segue que :

S2 + S3 = BINOM(D,2) - N*BINOM(N-3,2)

O numero  BINOM(D,2) - N*BINOM(N-3,2) e a soma dos pontos de interseccoes no 
interior e no exterior do poligono.

Aqui, agora, entra a ideia do Tessarolo :

Uma diagonal e uma cisao nos vertices. Se { V1, V2, ..., Vn} sao os vertices 
do poligono, a diagonal {V1,V5} cinde os vertices em dois subconjuntos : 
{V2,V3,V4} e {V6,V7,...,Vn}. Escolhendo um ponto qualquer no primeiro 
conjunto e um ponto qualquer no segundo, teremos uma interseccao com a 
diagonal {V1,V3}. O total de escolhas possiveis e uma mera aplicacao do 
principio multiplicativo da analise combinatoria e entao passa-se ao 
somatorio.

Se o poligono tem N lados, basta se computar as diagonais que tem ate [N/2] 
lados do poligono, onde [N/2] e o maior inteiro que nao supera [N/2].

Exemplo: Poligono convexo de 9 lados

Vertices : {V1,V2,...,V9}

Diagonais : {V1,V3},{V2,V4},{V3,V5}, ..., {V9,V2}
Estas diagonais tem, ao seu lado, 2 lados do poligono

Diagonais : {V1,V4},{V2,V5},{V3,V6},...,{V9,V3}
Estas diagonsi tem, ao seu lado, 3 lados do poligono

Diagonais : {V1,V5},{V2,V6},{V3,V7},...,{V9,V4}
Estas diagonais tem, ao seu lado, 4 lados do poligono

como 4=[9/2]. Paramos aqui !

A diagonal {V1,V6} ja foi computada.

O calculo das somas acima e facil. O somatorio fornecera S2. Dai, usando
S2 + S3 = BINOM(D,2) - N*BINOM(N-3,2), calculamos S3. E o tio Euler descansa 
em paz !

Todavia, tudo isso e burocracia e malabarismo. A ideia brilhante e genial 
cabe ao Tessarolo, com sua visao de cindir os vertices em dois conjuntos. E 
sem saber ele resolveu um problema que venceu o Tio Euler...

Claramente que fizemos as restricoes necessarias. Uma abordagem da 
existencia de diagonais paralelas talvez fique melhor no ambiente da 
Geometri Analitica, mais que no da sintetica.

Seja da um poligono convexo de N lados, com vertices 
(X1,Y1),(X2,Y2),...(Xn,Yn). Que condicao(oes) devem satisfazer estes pontos 
para que existam ao menos duas diagonais paralelas ? É possivel caracterizar 
todos os feixes de paralelas que podem existir ?

Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1028,160802

From: Alexandre Tessarollo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: CRUEL
Date: Fri, 16 Aug 2002 02:56:26 -0300



Estive fazendo umas contas e creio que posso ter chegado a uma resposta 
parcial. Por uma questão de praticidade, numerei os vértices de A[0] até 
A[n-1], no sentido anti-horário.

Tome o vértice A[0] e vá ligando com os outros vértices (A[1]; A[2]; 
...; A[n-1]). Note que cada diagonal A[0]A[i] divide o plano em dois 
semi-planos. Se o polígono é convexo, podemos determinar exatamente quantos 
vértices ficam em cada semi-plano.

Para quem está com a figura, é fácil ver que, dada a diagonal A[0]A[i], 
todos os pontos A[j] com 0ji estão em um semi-plano e todos os pontos com 
ijn estão em outro semi-plano. Qualquer diagonal com vértices em 
semi-planos distintos terá uma intersecção com a diagonal A[0]A[i].

Logo, cada diagonal possui SUM[i=1, n-1]{(i-1)(n-1-i)/2}
Leia-se somatório de (i-1)(n-1-i)/2 quando i varia de 1 até n-1

Como são n diagonais, bastaria calcular n*SUM. Contudo, cada 
intersecção está sendo contada duas vezes (uma para cada diagonal que a 
produz). Assim, o resultado seria n*Sum/2.

Devo confessar que não terminei as contas do somatório pq estou meio 
cansado, mas creio que esse seja o número de intersecções pedido. Aguardo 
comentários...

PROBLEMA

[obm-l] Re: [obm-l] Questão interessante.

2002-08-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Eu esbocei uma solucao, que esta correta. Talvea eu tenha sido muito 
sucinto. Vou, agora, ser mais prolixo :

1) Para cada coluna i, seja Y(i) a altura da pessoal mais alta que esta na 
coluna i. Isto cria o conjunto : { Y(1),Y(2),...,Y(10) }
formado pelas pessoas mais altas em cada coluna.

Por Definiçao :

Y=MIN{ Y(1),Y(2),...,Y(10) }, isto é, Y e a altura do individuo mais baixo 
entre os dez mais altos em cada coluna.

2) Igualmente, para cada linha j, seja X(j) a altura da pessoa mais baixa 
que esta na linha j. Isto cria o conjunto :
{X(1),X(2),...,X(10)} formado pelas pessoas mais baixas em cada linha.

Por definição :

X=MAX{X(1),X(2),...,X(10)}, isto é, X e a altura do individuo mais alto 
entre os dez mais baixos em cada linha.

O enunciado afirma que X é diferente de Y. Então so pode ser X  Y
ou Y  X. Vamos mostrar que X  Y conduz a um absurdo :

3) Se X  Y entao, sendo X o mais baixo em sua linha, segue necessariamente 
que todos que estao na linha onde X esta sao mais altos que Y. E isto 
implica que Y nao esta linha onde X esta. Por que ?

Porque se Y estivesse na linha onde X esta, Y seria o menor da linha, mas, 
por definicao, o menor da linha onde X esta e o X, logo, deveriamos ter Y=X, 
um absurdo, pois estamos supondo que X  Y.

Vemos portanto que supor que Y esta linha que X esta conduz a um absurdo. So 
resta uma possibilidade : Y esta em outra linha !

Bom, neste caso, a linha onde X esta tem, evidentemente, uma interseccao com 
a coluna onde Y esta. Como, pelo que vimos em 3), todos os elementos da 
linha onde X esta sao mais altos que o Y, segue a intersecao abriga uma 
pessoa mais alta que Y, e isto entra em contradicao com o fato de Y ser o 
mais alto de sua coluna, isto e, chegamos a um novo absurdo.

COMPUTO FINAL : Se supormos que X  Y, estando Y na linha onde X esta ou 
estando Y em outra linha, chegamos a um absurdo. Logo, a tese de que X  Y é 
insustentavel e somos obrigados a admitir que Y  X.

sobre a solucao acima, o que o Prof Morgado pode dizer e que e uma solucao 
correta.

Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
4,1706,140802






From: Jose Francisco Guimaraes Costa [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Questão interessante.
Date: Wed, 14 Aug 2002 15:51:12 -0300

Temo estar dizendo tremendas bobagens. Se estiver, sejam discretos ao
apontar meus erros.

JF

PS: O que o Morgado, o Ainda Vivo, que deve conhecer o problema, já que
corrigiu a nacionalidade e idade dele, tem a dizer disso tudo?

-Mensagem Original-
De: Pedro Antonio Santoro Salomão [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Quarta-feira, 14 de Agosto de 2002 11:53
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão interessante.


  Talvez essa seja uma solução mais rigorosa.
  Para i,k no conjunto {1,2,...,10}
  Seja a_ik a altura da pessoa na linha i e coluna k do tabuleiro.
  Chame de X_k a altura da pessoa mais alta na coluna k.
  Chame de Y_i a altura da pessoa mais baixa na linha i.
  Agora observe que X_k = a_ik=Y_i para todo i,k em {1,2,...,10}
  Logo X=min{X_k}=max{Y_i}=Y.
  Como X é diferente de Y, então XY.
  Abraço. Pedro.

***
O enunciado do problema nao diz que XY. Ele diz que os indivíduos têm
alturas diferentes. Usando sua notação, não existem duas a_ik iguais.

Por exemplo, na matriz 2x2

5, 20
10, 15

X_k={10,20} logo X=min(X_k)=10
Y_i={5,10} logo Y=max(Y_i)=10

e temos X=Y (leia-se o indivíduo que é o mais baixo entre os mais altos 
das
colunas é também o mais alto entre os mais baixos das linhas)

***

  - Original Message -
  From: Marcos Melo [EMAIL PROTECTED]
  To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Wednesday, August 14, 2002 9:01 AM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Questão interessante.
 
 
   JF,
  
   No braço deu para ver um caso.
   Na matriz 3 x 3.
   9,2,4;
   6,8,1;
   3,5,7.
   X=7 Y=3
   Ou seja, se fosse para chutar e sabendo que X é diferente de Y,
   chutaria X  Y.
   SDS,
  
   Marcos Melo.

***
Mas se alterarmos um pouco sua matriz,

19, 2, 4
6, 8, 1
10, 9, 7

teremos X=min{19,9,7} e Y=max{2,1,7}

logo X=Y=7 (leia-se o indivíduo que é o mais baixo entre os mais 
altos...)

(é a mesma Síndrome do menor-dos-maiores=maior-dos-menores)
***


-Mensagem Original-
De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Terça-feira, 13 de Agosto de 2002 18:00
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Questão interessante.


  Y é menor que X.
 
  X é o mais baixo entre os 10 mais altos em suas colunas, isto é, em cada
  coluna i nos encontramos Ci, o mais alto na coluna i. Isto fornece um
  conjunto {C1, C2, ...,C10}. Daqui : X=min{ C1,C2, ...,C10 }
 
  Y é o mais alto entre os 10 mais baixos em suas linhas, isto é, em cada
  linha j nos encontramos Lj, o mais baixo na linha j. Isto fornece um
  conjunto {L1,L2,...,L10}. Daqui : Y

[obm-l] Re: [obm-l] Tradução de Problema

2002-08-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda e demais colegas
desta lista ... OBM-L

O que precisa ser mostrado é exatamente o que pede o enunciado do problema : 
as cem cartas sobre a mesa com os numeros de 1 a 100 visiveis, sem faltar 
nenhum deles ...

Em que consiste o problema ?

Nao e evidente que - INDEPENDENTE DA MANEIRA COMO OS NUMEROS FORAM GRAFADOS 
NOS DOIS BARALHOS - seja possivel exibir os 100 numeros, sem que haja 
omissao de algum numero. A parte matematica ( algoritmica )da questao 
consiste precisamente em mostrar que uma tal exibicao sempre é possivel.

Uma parafrase do problema pode ser : Mostre como isabel pode escolher cada 
carta, determinando qual numero ficara por cima e qual ficara por baixo, de 
forma que no final da centesima escolha as faces visiveis exponham os 100 
numeros naturais.

Uma sintaxe adequada pode ser :

Sejam A e B os baralhos. Ao escolher uma carta de um dos baralhos ( digamos, 
do baralho A ) teremos um par (V,I) em que V e o numero que ficara pra cima 
( visicel ) e I o numero que ficara pra baixo ( invisivel ).O Mesmo vale 
para o baralho B.

O inicio de um algoritmo pode ser :

1) Escolha a carta do baralho A onde esta o numero 1. Seja X o numero que 
acompanha 1 no baralho A. Colocamos a carta na forma (1,X).
2) Procure a carta do baralho B que tem o numero X. Seja Y o numero que 
acompanha o numero X no baralho B. Colocamos esta carta na forma (X,Y)
3) Y=1 ?
Se nao, procure no baralho A ...

E assim sucessivamente. Voce deve mostrar que o algoritmo descrito permite - 
INDEPENDENTE DA MANEIRA COMO OS NUMEROS FORAM GRAFADOS NOS DOIS BARALHOS - 
exibir as 100 cartas com  os 100 numeros visiveis, sem que nenhum seja 
omitido.

Eu nao parei para analisar se o algoritmo acima funciona. Estou apenas 
explicando o que e problematico e o que o problema requer. Muito 
provavelmente ha um algoritmo otimo para a questao, que e trivial.

Um abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,1958,140802

From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Tradução de Problema
Date: Wed, 14 Aug 2002 18:15:53 -0300

Olá pessoal da lista,

alguém sabe como eu devo interpretar o seguinte problema?

Isabel tem dois baralhos, cada um com 50 cartas.  Em cada um dos baralhos
estão escritos os números de 1 a 100 (em cada carta estão escritos dois
números, um em cada face da carta).  Por um defeito de fabricação, a
distribuição dos números nas cartas não é a mesma nos dois baralhos (por
exemplo, em um dos baralhos o 1 aparece na mesma carta do 2; no outro, o 1
aparece com o 76). Mostre como Isabel deve fazer para que, ao colocar as 
100
cartas sobre uma mesa, as faces voltadas para cima mostrem todos os números
de 1 a 100.

Eu não entendi o que precisa ser mostrado, para mim não está nada claro sob
que condições ela pode colocar as cartas na mesa, alguém sabe?

Valeu!
Eduardo.
Porto Alegre, RS.

PS. caiu na obm de 2000, fase 3, níveis 1 e 2.

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[obm-l] Re: [obm-l] Questão interessante.

2002-08-13 Por tôpico Paulo Santa Rita

Y é menor que X.

X é o mais baixo entre os 10 mais altos em suas colunas, isto é, em cada 
coluna i nos encontramos Ci, o mais alto na coluna i. Isto fornece um 
conjunto {C1, C2, ...,C10}. Daqui : X=min{ C1,C2, ...,C10 }

Y é o mais alto entre os 10 mais baixos em suas linhas, isto é, em cada 
linha j nos encontramos Lj, o mais baixo na linha j. Isto fornece um 
conjunto {L1,L2,...,L10}. Daqui : Y=max{ L1,L2,...,L10 }

Como, pelo enunciado,  nao pode ser Y = X , então só há duas possibilidades. 
Vamos supor que :

TESE : Y  X

Seja Y=Lj e X=Ci. Agora veja :
Lj  Ci = O mais baixo da linha j (Lj) é mais alto que o mais alto da
coluna i = todos da linha j sao mais altos que o mais alto da coluna i = 
Ci nao pode estar na linha j, pois entao ele seria o mais baixo, logo, 
deveria ser igual a Lj (ABSURDO !) = na intersecao da linha j com a coluna 
i ha um cara mais alto que Ci = Ci nao é o mais alto em sua coluna ... 
OUTRO ABSURDO !!

A nossa tese e portanto insustentavel e somos obrigados a admitir que
Y  X


From: Jose Francisco Guimaraes Costa [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Questão interessante.
Date: Tue, 13 Aug 2002 15:42:25 -0300

Não estou conseguindo partir. Tentando resolver no braço - afinal de 
contas,
para que existem computadores? - estou achando que o mais baixo entre os
mais altos das suas colunas é também o mais alto entre os mais baixos das
suas linhas. Dá para fornecer uma um ponto de partida?

JF

-Mensagem Original-
De: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Quinta-feira, 8 de Agosto de 2002 11:06
Assunto: Re: [obm-l] Questão interessante.


  Na verdade, o problema é russo e de data anterior a 1966. Mas é muito
bonito.
  Morgado
 
 
  Em Wed, 7 Aug 2002 22:13:01 -0300, Eduardo Casagrande Stabel
[EMAIL PROTECTED] disse:
 
   Olá pessoal!
  
   Compartilho com vocês esta questão que, tenho certeza, todos vão 
adorar.
  
   (Inglaterra - 1966) Cem pessoas de diferentes alturas são acomodadas 
num
   grande tabuleiro 10 x 10. O indivíduo X, o mais baixo dentre as 10
pessoas
   mais altas em suas colunas, mede uma altura diferente do indivíduo Y, 
o
mais
   alto dentro as 10 pessoas mais baixas em suas linhas. Quem é mais 
baixo:
X
   ou Y?
  
   Eduardo.
  
  
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida de Combinatoria e PUTNAM

2002-08-01 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Leonardo,
Tudo Legal ?

O problema esta mal formulado... Para ver isso, suponha N=3. Pelo enunciado 
do problema deveriamos formar N/2=1.5 grupos ! Um absurdo, pois neste 
contexto nao tem sentido falar em FRACAO DE GRUPO !

Todavia, da sua segunda pergunta ( O que Permutacao Caotica ) e possivel 
deduzir o que voce quer ...

Tendo N-casais ( marido e mulher )de quantas maneiras diferentes pode-se 
formar N grupos, cada grupo com duas pessoas, de formar que em nenhum dos 
grupos um marido fique com sua mulher ?

A solucao deste problema e uma das aplicacoes das permutacoes caoticas.

Considere 3 letras, ABC, e suponha que esta disposicao inicial seja a 
posicao natural ( ou referencial ) de cada uma das letras : TODA PERMUTACAO 
DESTAS TRES LETRAS NA QUAL NENHUMA LETRA OCUPA SUA POSICAO NATURAL E DITA 
UMA PERMUTACAO CAOTICA.

Assim, sao exemplos de permutacoes caoticas :
BCA, CAB

Nao sao exemplos de permutacoes caoticas :
ACB ... ( pois a letra A esta na posicao natural )
CBA ... ( pois a letra B esta na posicao natural )

E importante perceber que :

O conceito de permutacao caotica depende de uma permutacao considerada 
natural ou referencial, em relacao a qual decidimos se uma outra permutacao 
dada e caotica ou nao.

Quem primeiro abordou as permutacoes caoticas foi Nicolau Bernoulli, que 
propos o problema a Euler. Este ultimo se interessou pela questao e a 
resolveu de uma outra forma, diferente da de Nicolau. Se chamaramos de PC(N) 
o numero de permutacoes caoticas de N objetos, dois a dois distintos, e 
possivel provar que :

PC(N) = N!(1/2!  -   1/3!  + ... +-  1/N!)

A titulo de exemplo, com 3 letras nos podemos formar :

PC(3) = 3!(1/2! - 1/3!) = 3 - 1 = 2 permutacoes caoticas

Bom, agora que voce sabe o que e permutacao caotica e conhece a formula com 
que as calculamos, voce pode resolver a reformulacao do seu problema. 
Imagine a disposicao :

H1,H2,H3,...,Hn
M1,M2,M3,...,Mn

Ou seja, cada homem sobre a sua mulher, o que vamos considerar a disposicao 
natural ( e legal ! ). Qualquer permutacao caotica dos homens fara com que 
nao existe ao menos um grupo onde um homem estara sobre a sua mulher, ou 
seja, a formulacao correta de seu problema se resolve calculando-se o numero 
de permutacoes caoticas.

Finalmente, e importante registrar que o nosso muito estimado Prof Morgado, 
membro desta lista, publicou um livro de Analise Combinatoria onde ele 
aborda este tema e muitos outros mais, tais como os Lemas de Kaplanski. Em 
minha opiniao, este livro e o que ha de melhor sobre o tema, aqui no Brasil. 
E acredito que todo estudante que deseja entender corretamente este tema 
basta estudar por este livro.

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
5,1515,010802

Em Tempo : Acabo de receber uma mensagem do Prof Jonh Scholes no qual ele me 
autoriza traduzir e divulgar todo o material PUTNAM. Vou fazer as traducoes 
e disponibilizar para todos, como material de treinamento e incentivo para 
as olimpiadas universitarias.









From: leonardo mattos [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Dúvida de Combinatoria
Date: Thu, 01 Aug 2002 03:42:09 +



Tendo n-casais(marido e mulher)de quantas maneiras diferentes pode-se 
formar n/2 grupos de tal forma q em que cada grupo contenha 2 pessoas,ou 
seja,não importa a ordem.Uma maneira seria 
[(H1,M1),(H2,M2),(H3,M3)...,(Hn,Mn)].

O que é permutação caótica?





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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida de Combinatoria e PUTNAM

2002-08-01 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda !
Tudo Legal ?

Concordo ! A sua interpretacao tambem e verossimil, assim como a minha. 
Todavia, em Matematica nao ha jurisprudencia, logo, interpretacao e assunto 
de outro reino, nao do espirito matematico.

Fica com Deus !
Paulo Santa Rita
5,1951,010802

From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida de Combinatoria e PUTNAM
Date: Thu, 1 Aug 2002 18:45:30 -0300

From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
 
  Ola Leonardo,
  Tudo Legal ?
 
  O problema esta mal formulado... Para ver isso, suponha N=3. Pelo
enunciado
  do problema deveriamos formar N/2=1.5 grupos ! Um absurdo, pois neste
  contexto nao tem sentido falar em FRACAO DE GRUPO !

Paulo,

a correção mais natural é a seguinte:

Tendo n-casais (marido e mulher) de quantas maneiras diferentes pode-se
formar n grupos de tal forma q em que cada grupo contenha 2 pessoas,ou
seja,não importa a ordem.Uma maneira seria
[(H1,M1),(H2,M2),(H3,M3)...,(Hn,Mn)].

Acho que esse problema nada tem a ver com permutações caóticas.

Um detalhe.
Se quisermos separar as pessoas em pares (sem que sejam casais), há
2n!/[n!*2^n].
Se quisermos separar as pessoas em casais, há n! maneiras.
Está certo isso? Você concorda?

Duda.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-11 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Duda e demais colegas
desta lista OBM-L,

Oi Paulo,

Não sei se entendi direto. Antes o princípio era:
As leis da mecânica são validas em referenciais inerciais uns em relação 
aos outros. E agora vale uma versão mais forte:
As leis da física são válidas em referenciais incerciais uns em relação 
aos outros?

Correto ! Com Einstein nao so os fenomenos mecanicos, mas todos os fenomenos 
( da Fisica que Einstein conhecia ! )receberam uma expressao invariante em 
relacao a referencias inerciais. Perceba aqui que as leis da fisica sao 
RELACOES ENTRE GRANDEZAS e nao GRANDEZAS. As medidas de uma grandeza pode 
mudar de um referencia em relacao ao outro, mas a relacao entre elas nao. 
Dai o enunciado fundamental do Einstein, dai tambem o fato de o calculo 
tensorial ser o instrumento mais adeguado para expressar as lei fisicas, 
pois suas expressoes sao invariantes em relacao a mujdancas de sistemas de 
coordenadas.


Qual a diferença entre referenciais inerciais e referenciais 
não-inerciais? Para um referencial ser não-inercial você deve estar 
 tomando outro ponto como referêncial inicial (e inercial), não estou 
 certo?

Correto ! Se o meu sistema inercial detecta um referencial nao-inercial 
entao os referencias nao podem trocar expressoes corretas sobre os fenomenos 
fisicos.

Novamente a pergunta: qual a diferença básica entre estar fora do carro 
(por exemplo) que gira em torno de um ponto, e estar dentro do carro? Os 
dos referenciais são inerciais, se assim os definirmos. No primeiro caso, 
existirá a força centrípeta atuando no carro; no segundo caso, existirá 
(sim!) uma força atuando no indivíduo sentado no carro impulsionando-o 
para fora do carro (a fictícia força centrífuga).
Estou precisando de algumas explicações.

Nao podemos definir assim ... Se definirmos o terra como referencial 
inercial, faremos medidas e verificaremos que o carro acelera, retarda, faz 
curvas, logo, nao e inercial. Logo, nao e um local adequado para 
descrevermos corretamente os fenomenos que la passam : surgirao forcas 
ficticias, tal como a forca centrifuga.

Em verdade, a terra nao e um referencial inercial, pois o seu movimento 
interfere nas medidas que fazemos, mas e uma influencia desprezivel para o 
tipo de fenomeno que estamos discutindo. Portanto, para efeitos praticos, as 
medidas da terra sao validas para trocarmos com outro referencial que 
porventura aparece na discussao.

E importante fixar o seguinte : nao existe referencial absoluto, em relacao 
ao qual todas as medidas apresentariam seus verdadeiros valores. Neste 
sentido, os referencias-inerciais sao objetos indefinidos que nos permitem 
raciocinar com rigor sobre os demais fenomenos.

Para conhecer detalhadamente as forcas ficticias, leia :

Mecanica Fisica
LPM Maia
(Volume 2)
Nao me lembro a editora


Para um esclarecimento pormenorizado disso, estude por :

Teoria da Relatividade Restrita
David Resnick
Livros Tecnicos e Cientificos

OBS : E bom que voce tenha feito antes um bom curso Basico de Fisica 
Elementar, tipo os 4 volumes do Halliday ou os 3 volumes do Allonso Finn.


Eu apenas reproduzi o que aprendi nos livros acima e em muitos outros, mas 
confesso que esta lei inercial nunca me convenceu deveras ... Eu sinto - 
mais ainda nao sei exprimir este sentimento em equacoes - que a lei inercial 
abriga um imenso preconceito milenar, que precisa ser ultrapassada e que o 
principio da equivalencia foi o primeiro passo neste sentido ...

O principio da equivalencia pode ser enunciado assim : O MOVIMENTO GERA A 
LEI ... Estranho ? Aqui vai uma formulacao precisa :

Nos nao podemos fazer nenhuma experiencia que nos permita distinguir se 
estamos em um campo gravitacional uniforme ou em um referencial com 
movimento retilineo uniformemente variado.

Significa este principio que um referencial em MRUV provoca todos os 
fenomenos que seriam provocados por um campo gravitacional uniforme. Vale 
dizer que estamos trazendo para o dominio de nossa consciencia aquilo que 
ordinariamente atribuimos a uma entidade fisica independente do observador : 
a forca fisica. Isto e quase a enunciacao de um principio antropico ...

Talvez exagerando um pouco, e como se disessemos : Olha, esse mundo ai fora, 
mundo objetivo e apenas a producao de um estado de ser de nossa 
consciencia... O que existe realmente somos nos, a nossa consciencia, O 
nosso interior... Ele e o verdadeiro referencial que pode ser medida para 
todas as coisas... Nos, seres humanos, somos o ALFA e o OMEGA da criacao !

Bom, eu vou ficando por aqui

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1142,110702

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.


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O

Re: [obm-l] Ajuda

2002-07-11 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Celso,

Bom, quando voce exige que seja com o conhecimento tipico de um estudante de 
nivel medio voce deve estar excluindo a teoria da congruencias, certo ?

N  = 13a + 6
5N = 7b + 6
6N = 11c + 5

Usando a primeira e segunda equacoes :

13a+6=(7b+6)/5

Usando a primeira e terceira equacoes :

13a+6=(11c+5)/6

Usando a segunda e terceira equacoes :

(7b+6)/5=(11c+5)/6

Nos temos agora tres equacoes e tres incognitas : um sistema !

Bom, agora e contigo. Discuta o sistema com o teorema de Rouche. Mexe daqui, 
mexe dali, que a solucaon sai.

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1824,110702

From: Celso Figueiredo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Ajuda Date: Thu, 11 Jul 2002 17:38:38 -0300

Posso resolver o problema abaixo usando apenas conteudo do ensino medio? 
Agradeco a atencao.

Determinar o menor número inteiro N positivo, tal que:
1 - quando dividido por 13 deixa resto igual a 6.

2 - 5 vezes N (5.N), quando dividido por 7, deixa resto igual a 6.

3 - 6 vezes N (6.N), quando dividido por 11, deixa resto igual a 5.






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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carissimos Jose Francisco,
Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

Estou entrando neste papo porque ...

1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.

As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos 
outros.

O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da 
Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA sao 
validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples : as 
forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem chamadas 
de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido 
). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale 
dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal 
forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA. 
No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o 
peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA 
INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.

Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma que 
a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME, isto 
e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.

E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma forca 
nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca nao 
existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado) 
que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se 
de um referencial nao inercial ).

Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o centro 
jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O CORPO 
DEVE CAMINHAR E SE CHOCAR COM OCENTRO DE ATRACAO ! Newton sabia disso e 
reiteradamente mostrava como COLOCAR UMA GRANDE PEDRA girando 
permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre 
caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.

Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE 
PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO 
COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e 
sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE DECISIVOS. 
E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...

A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao 
teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se 
tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a 
velocidade minima com que devemos empurrar um carrinho sobre um trilho para 
que ele faca um loop que esta a sua frente. Simplesmente forcamos que no 
ponto mais alto do loop tenhamos a forca peso como a forca centripeta.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1201,100702



Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força Peso. 
Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo 
grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que numa 
curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na 
verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra que 
não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste uma 
componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força 
vai tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou 
certo ? Independente da força de tração na corda, jamais poderemos 
eliminar essa componente perpendicular, que altera o modulo da velocidade.

Não é?

Eduardo.


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Re: [obm-l] Risch algorithm

2002-07-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Em teoria da computacao se aprende que a integracao e um processo algoritmo, 
assim como a diferenciacao.

o ALGORITMO DE RISCH e um desenvolvimento do teorema de um trabalho de 
Laplace que permite fazer da integracao analitica um algoritmo assim como 
fazemos hoje com a diferenciacao.

Nao e um algoritmo simples, mas, em poucas palavras consiste em exprimir a 
integral de uma funcao como um COMBINACAO LINEAR  de LOGARITMOS. O algoritmo 
propriamente dito e justamente o metodo de calcular os coeficientes desse 
desenvolvimento ...

integrla Fdx = A + somatorio (Bi.LOG Ci)

Encontrar A, Bi e Ci e o algoritmo propriamente dito.

Segundo  a tese de Church, a todo procedimento efetivo corresponde uma 
maquina de turing. Segue que as funcoes algoritmicas sao passiveis de serem 
programadas para serem executadas por um computador ( com maior ou menor 
complexidade ). Sera que as atividades que nos sao proprias sao justamente 
aquelas que nao sao algoritmicas ? Isto e, a nossa humanidade se revela so 
em atividades nao algoritmicas ?

Parece trivial que se uma atividade pode ser feita por um homem e por uma 
maquina, entao : atribua esta tarefa a maquina, pois e um a tarefa 
algoritmica, logo, inferior. Mas, se for assim, o que resta ? Quasi sao os 
afazeres tipicos relacionados as atividades nao-algoritmicas ? Que 
tecnologia sai dai ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1952,080702







From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Risch algorithm
Date: Mon, 8 Jul 2002 18:28:24 -0300

Sauda,c~oes,

Não sabia como obter f(x)=x^{x+1}  do email abaixo.
Então escrevi pro prof. Rousseau novamente.
Como havia um engano na resposta dele, mando
este email somente para fazer o registro.

Para os que gostam da transformada de Laplace,
mais um exemplo do uso desta ferramenta.

Lamento a notação exótica.

===
Dear Luis:

It seems that  I made a mistake.  The result I get now seems
to be slightly different from the one that I quoted.  The way that
I took may be the long way around, but this is how I proceeded.
Start with the Laplace transform of t^n:

\int_0^{\infty} t^n e^{-st} dt = n!/s^{n+1}.

Replace n by n-1 and set s = n+1.  Thus

\int_0^{\infty} t^{n-1} e^{-(n+1)t} dt = \frac{(n-1)!}{(n+1)^n}.

Thus (formally) the series in question is given by

1 + \sum_{n=1}^{\infty} \frac{1}{(n+1)^n}
= 1 + \int_0^{\infty} \sum_{n=1}^{\infty} \frac{(t e^{-t})^{n-1}}{(n-1)!}
e^{-2t} dt  = 1 + \int_0^{\infty} exp(t exp(-t)) e^{-2t} dt.

Now set u = e^{-t} so the integral becomes

\int_0^{\infty} exp(t exp(-t)) e^{-t} dt = \int_1^0 \frac{1}{u^u} u (-du)
= \int_0^1 \frac{u du}{u^{u}}.

Thus the sum of the series is

1 + \int_0^1 \frac{u du}{u^u}.

This checks numerically using Maple.  It follows that there is an exact
formula for the sum of the series if and only if there is one for the
integral.  I'll stick by my conviction that this is highly unlikely.  I
haven't done it, but I believe that the Risch algorithm will show that the
antiderivative of u/u^u is not an elementary function.  This doesn't
complete the story since there are definite integrals that one can
evaluate even though you can't express the indefinite integral as
an elementary function (for example \int_0^{\infty} exp(-x^2) dx).

Cheers,

Cecil
===

[]'s
Luis

===
As for the other question, I would be exceedingly surprised if
the series in question has closed form sum.  Of course, one can
re-express the series sum as an integral; a quick calculation gives

\int_0^1 x^{x+1} dx,

and I am confident that one prove (using the Risch algorithm) that
x^{x+1} has no antiderivative in elementary terms.   While this
doesn't completely settle the issue, it comes close.
===

Para registrar, o problema 2 era

2) Calcule S = 1 / (1+n)^n =
= 1 + 1/2 + 1/3^2 + 1/4^3 + 

Agora uma pergunta: alguém conhece esse algoritmo
de Risch? Nunca ouvi falar disso. E então aquela outra
soma que apareceu por aqui - S = \sum 1 / n^n  -
recentemente deve ter o mesmo tratamento e conclusão:
nada de forma fechada.

[]'s
Luís


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Re: [obm-l] Um Algoritmo Legal

2002-07-05 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda,
Tudo Legal ?

A sua solucao e um otimo PRANAYAMA. Todavia, antes do otimo PRANAYAMA e 
necessario que se faca corretamente o ASANA ...

Quero dizer que quanto voce diz :

Construa uma outra matriz X NxP com um 1 na mesma posição onde a minhoca 
está e 0 em todas as outras posições, e uma matriz Y NxP toda zerada.

Voce esta implicitamente pressupondo que a posicao da minhoca e um dos dados 
de entrada, o que nao esta correto. Em verdade, na lista italiana onde o 
problema foi originalmente proposto, o enfoque era justamente descobrir uma 
forma diferente e inteligente de encontrar a minhoca, pois partindo-se da 
posicao dela ha algoritmos inteligentes e otimos de se encontrar o menor 
caminho de saida.

Assim, a parte de maior interesse e justamente o que voce nao fez : Encontre 
uma forma inteligente - tao rapida quanto possivel - de  encontrar a posicao 
inicial da minhoca.

A imensa maioria das solucoes usavam grafos e pesquisa em largura, dando 
pouca atencao ao problema de se encontrar a posicao da minhoca. Era 
previsivel. Todavia, o autor do problema escreve claramente : O algoritmo e 
de IA.

Pelo pouco que conheco de IA, nao ha uma unica padronizacao nesta area ... 
vigoram aqui a criatividade e a imaginacao. Essa area e a Teoria da 
Computacao sao realmente bonitas e acredito que devem despertar o interesse 
de qualquer Matematico.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1239,050702






From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Um Algoritmo Legal
Date: Thu, 4 Jul 2002 19:57:14 -0300

Oi Paulo,

talvez não seja o melhor algoritmo, mas uma idéia simples é a seguinte:

*
Construa uma outra matriz X NxP com um 1 na mesma posição onde a minhoca
está e 0 em todas as outras posições, e uma matriz Y NxP toda zerada.

INICIO

Para cada 1 presente na matriz X verifique na vizinhança dos elementos de
LAB onde existe 1 e marque esses elementos na matriz Y (NxP).

(A matriz Y marca todos os movimentos possíveis, sem morte, da minhoca 
nesta
rodada)

Acrescente à X os elementos de Y que são 1 e que em X eram 0.

Se as matrizes X e Y forem iguais o programa terminha e devolve 0.

Se a matriz X tiver algum elemento em sua borda igual a 1 então o programa
termina e devolve o número de vezes que executou INICIO.

Zere a matriz Y e repita o procedimento desde INICIO.
*

Por que o programa funciona? No caso de Y e X serem iguais, é claro que 
todo
movimento a partir das casas com 1 em X só levam a casas que já eram 1 em 
X,
portanto não se pode fugir das casas de X, e portanto se está preso no
labirinto.

No caso de haver uma saída do labirinto, na vez K que passamos em INICIO Y
mostra todas as possibilidades de a minhoca estar após o K movimentos, 
TODAS
as possibilidades, inclusive os K primeiros movimentos do caminho ideal 
(que
faz sair do labirinto na quantidade mínima de movimentos). Segue que se for
possível sair do labirinto em K movimentos, na K-ésima vez que passamos por
INICIO a matriz  vai incluir um 1 na borda.

Está bom?

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
  Ola Pessoal,
 
  Segue abaixo a traducao de um problema de computacao que recebi de outra
  lista e que achei interessante e digno de figurar nesta nostra lista
OBM-L.
 
  O Algoritmo e de IA.
 
  Uma minhoca esta em uma celula de um labirinto quadriculado NxP ( N
linhas,
  P colunas ). Ela almeja sair do labirinto. Todavia, sabe-se que nalgumas
  celulas ha brasa, noutras, terra. A minhoca se movimenta como o rei em 
um
  tabuleiro de xadrex.
 
  Os dados de entrada sao : N ,P e LAB(N,P).
 
  LAB(N,P) uma matriz da forma :
 
  0 (zero) - casa com brasa
  1 (um) - casa com terra
  2 (dois) - a minhoca
 
  Exemplo :
 
  101010101010
  001100110001
  21011011
  10011101
  1000
 
  O programa ( function ) deve devolver :
 
  1) 0 ( zero ) se nao houver um caminho de saida
  2) N ( numero inteiro positivo ) se houver. Neste caso N e o menor 
numero
de
  passos que a minhoca deve dar para sair do labirinto sem se queimar.
 
  O programa pode estar em qualquer linguagem padrao ou em pseudo-codigo.
 
  OBS : O tempo de resposta ( inteligencia do algoritmo ) sera o principal
  fator na classifucacao final dos algoritmos.
 
  Um Abraco a Todos
  Paulo Santa Rita
  5,1709,040702
 
 
 
 
 
  
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[obm-l] Re: [obm-l] questões básicas

2002-07-01 Por tôpico Paulo Santa Rita

Carissimo Jose Francisco,
Tudo Legal ?

1) Nao existe diferencas entre POSTULADO E AXIOMA. Os dois sao fatos que 
admitimos como evidentes e que, em determinado sistema formal, nao e 
passivel de demonstracao. E interessante registrar que aquilo que e AXIOMA 
ou POSTULADO em um sistema pode se tornar um TEOREMA em outro. A titulo de 
exemplificacao, considere os AXIOMAS de PEANO para a teoria do numeros. Em 
determinados sistemas eles sao AXIOMAS, em outros, TEOREMAS.

Historicamente, Euclides fazia ou ntendia a fazer uma diferenca entre 
POSTULADO E AXIOMA. Postulado era a verdade matematica evidente que nao 
precisava de demonstracao ( Ex : Por um ponto fora de uma reta dada so e 
possivel tracar uma unica reta paralela a reta dada ). Axioma era o 
PRINCIPIO DE PENSAMENTO evidente que nao precisava de demonstracao ( Ex : o 
todo e maior que qualquer de suas partes )

A diferenca que Euclides ensaiou adotar nao vingou e, em verdade, era um 
preludio das ligacoes da Matematica com a logica, coisa que ele nao tinha 
como abordar.

2) Em essencia nao ha diferenca : ambos sao afirmacoes sobre os objetos do 
sistema que precisam ser demonstradas. Todavia, na pratica, usa-se lema para 
designar uma VERDADE MENOR  que prepara ou antecede a demonstracao de uma 
verdade maior ou mais importante. Neste sentido, tomando um TEOREMA 
PRINCIPAL como origem conceitual, podemos dizer que o LEMA esta para o 
TEOREMA assim como o TEOREMA esta para o COROLARIO ( Nome bonito, nao ? 
Ainda vou ter um cachorro com esse nome )Um COROLARIO e uma consequencia 
direta e imediata do teorema, de demonstracao facil e que, sempre, vem apos 
o teorema.

3) DEPENDE ... Para a teoria dos numeros e um postulado ou axioma. Para a 
logica-matematica um teorema, para algumas construcoes um objeto.

4) Todas as quatro sao ramos da matematica. Ramos que se interpenetram e se 
influenciam. Talvez a topologia seja a mais fundamental de todas... Tao 
fundamental que so agora a gente comeca a entender como usar os argumentos 
topologicos de forma produtiva. NAO HA DEFINICAO FORMAL DE QUALQUER RAMO DA 
MATEMATICA ... Quer saber o que ele e ? Estude-o. Pratique-o. viva-o ! 
Existe uma enormidade de outros ramos !

5)Sim, existe. Em Matematica isso sao os objetos indefinidos. Por exemplo : 
na geometria, ponto, reta e plano. Na teoria dos conjuntos, o conceito de 
conjunto, na aritmetica, o conceito de numero.

Vale destacar o seguinte :

Num sistema formal nos temos os objetos indefinidos e as regras de 
construcao, com as quais podemos construir LEGALMENTE novos objetos. E como 
os POSTULADOS E AXIOMAS, que precisam ser manipulados PELAS REGRAS DE 
INFERENCIA para que possamos provar os teoremas.

ABRE PARENTESES :

Todas as suas interrogacoes se prendem ao ramo da Matematica chamado de 
Logica-Matematica. Um bom livro sobre este tema e :

O Teorema de Godel e a Hipotese do Continuo
Fundacao Calouste Gulbekian
Compilacao de Manoel Lourenco

E interessante ressaltar que a percepcao de um objeto ou de uma propriedade 
e uma atividade dinamica do intelecto ... A pessoa percebe os objetos e 
sente as leis, assim como vemos os objetos do mundo fisico e suas leis 
reciprocas. As provas e formalizacoes sao etapas posteriores do processo 
criativo.
A titulo de exemplificacao, Riemann, na dissertacao que lhe assegurou uma 
Catedra em Gottingen ( e que tinha Gauss com ouvinte ) enunciou varias leis 
e definiu vagamente varios objetos, sem apresentar uma unica prova ou 
definir formalmente qualquer dos objeto... Zero pra ele ? Nao ... Dez ! A 
conferencia em foco e considerada por muitos como a mais bela e importacao 
prelecao que ja ocorreu em toda a historia da Matematica. E ele ganhou a 
catedra em Gotingen !

Imagina se ao inves de ser Gauss ou seus amigos que estavam assistindo a 
prelecao fossem algum formalista ou Prof Pitonisa que, EM NOME DA MATEMATICA 
( Que ironia ... ), so aceita aquilo que esta bonitinho prontinho, de terno 
e gravata, provado nos minimos detalhes !

Oh ! Sorvei, olhos meus, o que vos der a vida ... A copiosa beleza no 
Universo Difundida !

FECHA PARENTESES

Um Abraco
Paulo Santa Rita
2,1739,070702

From: Jose Francisco Guimaraes Costa [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] questões básicas
Date: Mon, 1 Jul 2002 15:35:07 -0300

Aproveitando que ontem e hoje foram discutidas questões básicas neste 
forum,
coloco algumas perguntas.

1. Qual a diferença entre um postulado e um axioma? Se esta pergunta
equivale a qual a diferença entre um periquito e uma banana, isto é, se
são duas coisas totalmente diferentes, então qual a definição de postulado 
e
de axioma?

2. Qual a diferença entre um lema e um teorema? Idem.

3. O que é 1 + 1 = 2? Uma definição, uma propriedade, um axioma? Se a
resposta for um axioma, como é que os matemáticos viviam antes de ele ser
proposto?

4. Aritmética, álgebra, geometria, topologia são considerados ramos da
matemática? Qual a definição formal de cada

Re: [obm-l] Ajuda - Limite....

2002-06-27 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Fernando e demais
colegas desta lista,

Voce ja passou pela solucao diversas vezes, apenas nao percebeu isso.

Os limites abaixo sao para X tendendo a zero pela direita :

y=x^(tg(x^2)) = Ln(y)=tg(x^2)*ln(x)
LIM Ln(y)=LIM [tg(x^2)*Ln(x)]=LIM[ Ln(x)/(1/tg(x^2)) ]=
LIM Ln(y) = LIM[Ln(x)/cotg(x^2)]

indeterminacao da forma INF/INF. Aplicando L'Hopital :

LIM Ln(y)=LIM[ (1/x)/(-2x*cosec^2(x^2)) ]
LIM Ln(y)=-LIM [(sen^2(x^2))/(2*(x^2)) ]
LIM Ln(y)=-(1/2)LIM[(sen^2(x^2))/(x^2) ]

indeterminacao da forma 0/0. Aplicando L'Hopital :

LIM Ln(y)=-(1/2)LIM[(2*sen(x^2)*cos(x^2).2x)/(2x)]
LIM Ln(y)=-LIM[sen(x^2)*cos(x^2)]=-LIM(sen(x^2))*LIM(cos(x^2))
LIM Ln(y) = -0*1 = 0
Ln LIM(y)=0 = LIM(y)= e^0 = LIM(y)=1

Ja que voce gosta de limites, fica a questao :

Calcule :
LIM [(arcsen(x)/x)^(1/x^2)] quando x - 0

Nota : a resposta nao e raiz quadrada de e.

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1035,270602

From: Fernando Henrique Ferraz P. da Rosa [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Ajuda - Limite
Date: Wed, 26 Jun 2002 22:25:58 -0300

 Estou tentando resolver esse limite faz tempo mas não está saindo 
de jeito algum.. É o seguinte:
 lim [x - 0+] x^(tan(x²)).

Meus esboços:
 x - 0... tan(x²) - 0 temos 0^0...
 Colocando na forma exponencial: (exp(y) = e^(y)):
  x^tan(x²) = exp(ln(x^tan(x²)) = exp(tan(x²).ln(x)).
  Ficamos então com o seguinte limite:
  lim [x- 0+] tan(x²).ln(x).
  tan(x²) - 0
  ln(x) - -infinito
  Temos entao 0.-infinito.. indeterminação...
  'Transformando' isso numa fração para poder usarmos 
L'Hospital:
a) Fazendo tan(x²).ln(x) = ln(x)/(1/tan(x²))
   lim [x- 0+] ln(x)/(1/tan(x²))
   ln(x) - -infinito
   1/tan(x²))  = cotg(x²) - infinito
infinito/infinito outra indeterminacao.. aplicando 
L'Hospital:
lim [x- 0+] ln(x)/cotg(x²) = lim [x-0+] 
(1/x)/-2x.cossec²(x²) =
lim [x- 0+] 1/(-2x²cossec²(x²))
Agora temos -2x² - 0
 e cossec²(x²) - infinito...
0.infinito.. mais uma indeterminacao
1/0.infinito.. Nao podemos mais aplicar L'Hospital e sei la 
como sair daqui...

b) Outra opcao serial fazer tan(x²).ln(x) = tan(x²)/(1/ln(x)), dai:
 lim [x-0+] tan(x²)/(1/ln(x))..
  dai temos tan(x²) - 0
   1/ln(x) - 0
  0/0, indeterminação, aplicamos L'Hospital:
 lim [x-0+] tan(x²)/(1/ln(x)) = lim [x-0+] 
2x.sec²(x²)/(-1/ln²(x).x) =
 lim [x-0+] 2x².sec²(x²).ln²(x).x
 2x² - 0
  sec²x² - 1
  ln²(x) - infinito
  x - 0...
  0.1.0.infinito.. epa.. outra indeterminação...

c)... já esgotei todas as idéias que me vieram e ainda não consegui sair 
disso.. alguem tem alguma luz?

BTW... a resposta é 1.. Então esse limite (lim [x- 0+] tan(x²).ln(x)) tem 
que dar 0.



As long as a branch of science offers an abundance of problems,
 so long it is alive.
   David Hilbert.

-
[]'s
Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa
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Estatística USP [ http://www.linux.ime.usp.br/~feferraz ]

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Re: [obm-l] Limites?!?!

2002-06-01 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Igor e demais
colegas desta lista,

1)Voce pode obter como resposta ao calculo de um limite um valor complexo, 
sem problemas. Basicamente tudo que voce viu valer no dominio real vai valer 
no dominio dos complexos, com pequenas variacoes. Um bom livro sobre este 
assunto e :

Funcoes de uma variavel complexa
Alcides Lins Neto
Projeto Euclides - IMPA

2)Voce so pode aplicar a regra de L'Hopital para levantar uma indeterminacao 
se ela for do tipo 0/0 ou INF/INF. Todavia, muitas outras indeterminacoes 
que nao se enquadram nesta categoria podem ser reduzidas a elas por uma 
manipulacam elementar .

Exemplo :

LIM F(X)*G(X) e tipo 0*INF
Voce coloca : LIM [ (1/(1/F(X)))*G(X)] e fica tipo INF/INF
Se voce colocar LIM [ F(X)*(1/(1/G(X)))] fica 0/0
Nos dois casos acima, apos a manipulacao elementar, voce pode aplicar a 
regra de L´Hopital.

No livro :

Exercicios de Analise Matematica
Demidovitch
Editora Mir

Voce encontra os artificios basicos para lidar com todas as formas basicas 
de indeterminacao, com exececao do caso :

3) A regra de L´hopital nao e uma panaceia universal ... Ela apenas diz que 
dois limites tem o mesmo valor, mas pode ser que a razao entre as derivadas 
seja muito mais complexo e trabalhoso que um artificio inteligente. Exemplo 
:

Calcule :
LIM [(A^X  -  X*Ln(A))/(B^X  -  X*Ln(B))]
Quando X-0. Ln(A) e o logaritmo neperiano de A.

Se LIM F(X)/G(X) = 1 e F(X) e G(X) tendem a zero, dizemos que eles sao 
infesimos equivalentes. Em uma expressao onde ha infinitesimos, eles podem 
ser trocados que o valor do limite nao se altera. Muitos limites Muito 
dificeis sao desta natureza :

Calcular limites e mais uma arte que uma ciencia. As vezes o caminho mais 
obvio complica tanto que e mais facil usar um artificio. Exemplo :

Calcular o limite :

LIM(X-0) [(ARCTG(X)/X)^(1/(X^2))]

Para o seu caso talvez seja interessante voce saber que :

LIM [((1+X)^A  -  1)/X ] = A
Quando X tende a zero

Alias, os tres exemplos acima sao exercicios interessantes ...

Um abraco
Paulo Santa Rita
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From: Igor Castro [EMAIL PROTECTED]
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Subject: [obm-l] Limites?!?!
Date: Fri, 31 May 2002 22:59:12 -0300

Olá colegas da lista,
estou iniciando ainda neste assunto mas alguém poderia dar uma ajuda neste 
limite?

LIM [sqrt(x+2) + sqrt(x)] / x
  x- -1

não consigo fugir da indeterminação ou de uma resposta com i(é valido 
para respostas de limite?)
ou talvez o limite nem exista... deixo a analise para vcs.. : )
agradeço desde já...
[]'s




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Re: [obm-l] Mais Informacoes sobre o Teorema de Riemann

2002-05-29 Por tôpico Paulo Santa Rita

Carissimo Salomao,

Nao, nao conheco o artigo. Mas com certeza vou correndo procura-lo e passar 
o feriado estudando-o em detalhes. E crucial que eu compile tudo sobre esse 
tema pois percebi algo maravilhoso que nao consigo mostrar por causa de 
minhas deficiencias ou porque o que eu preciso ainda nao existe.

Muitissimo obrigado !
Que esta luz, Deus lhe retriua em dobro !

Com os melhores votos
de paz profunda, sou

Paulo Santa Rita
4,1616,290502



From: [EMAIL PROTECTED] (Luiz Alberto Duran Salomao)
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Mais Informacoes sobre o Teorema de Riemann
Date: Wed, 29 May 2002 15:50:20 -0300

Caro Paulo Santa Rita:
No ultimo numero da revista Matematica Universitaria - SBM, saiu um artigo
intitulado Series Incondicionalmente Convergentes: de Dirichlet a
Dvoretzki-Rogers
que talvez lhe interesse. Voce jah o conhece ?
Um abraco a todos,
Luiz Alberto

Paulo Santa Rita wrote:

  Ola Pessoal,
 
  Eu estou precisando de mais informacoes sobre o TEOREMA DE RIEMANN 
acerca
  das series condicionalmente convergentes. O que todos os livros de 
Analise
  que eu conheco ( e sao muitos ! ) falam e insuficiente para os meus
  propositos : eles tao somente enunciam o teorema e mostram aplicacoes e
  exemplos elementares e/ou classicos, deixando em aberto uma enormidade 
de
  perguntas consistentes que podem ser feitas. Sera que alguem conhece 
algum
  estudo mais aprofundado sobre este Teorema, tal como um artigo ou uma 
Tese
  de Mestrado ou de Doutorado ?
 
  O Teorema de Riemann ao qual me refiro e aquele que diz que uma serie
  condicionalmente convergente pode divergir ou assumir um valor qualquer
  atraves de um rearranjo  dos seus termos.
 
  Desde ja agradeco qualquer ajuda
  Um Grande abraco a todos
  Paulo Santa Rita
  3,1255,280502
 
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Re: [obm-l] Analise Combinatoria

2002-05-27 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Em muitos problemas de Analise Combinatoria, como no caso abaixo, o 
enunciado faz algumas restricoes. Um caminho natural e que, quase sempre, 
conduz a uma solucao satisfatoria e considerar as restricoes
e conta-las separadamente ...

O total de comissoes com 3 alunos e : BINOM(N,3).

Desse total temos que retirar as restricoes. Vamos conta-las :

1) tres numeros consecutivos :
{1,2,3},{2,3,4}, ..., {N-2,N-1,N}
Evidentemente, N-2 casos
SUBTOTAL1 : (N-2) casos

2) dois numeros consecutivos :
{1,2) + Um escolhido entre {4,5,...,N} = N-3 casos
{N-1,N} + Um escolhido entre {1,2,...,N-3) = N-3 casos
SUBTOTAL2 : 2(N-3) casos

Pares : {2,3},{3,4},...,{N-2,N-1} - (N-3) pares
Para cada um desses pares podemos escolher um terceiro numero de N-4 
maneiras. Logo : (N-3)(N-4) pares
SUBTOTAL3 : (N-3)(N-4)

CALCULO FINAL :

T=BINOM(N,3) - [ SUBTOTAL1 + SUBTOTAL2 + SUBTOTAL3 ]
T=BINOM(N,3) - [(N-2)^2]
T=[N(N-1)(N-2)/6] - [(N-2)^2]=((N-2)(N-3)(N-4))/6


UMA OUTRA FORMA DE FAZER :

Seja a equacao : X+Y+Z=N. Sem duvida que voce sabe calcular o numero de 
solucoes inteiras nao negativas desta equacao, pois este problema basico e 
abordado em todo livro de Analise Combinatoria.

Para obter as solucoes positivas, faca :

X=X'+1 ; Y=Y'+1 e Z=Z'+1

E resolva : X'+Y'+Z'=N-3.  Se voce considerar que uma solucao de uma tal 
equacao e apenas uma forma de separa N-3 esferas por duas barras, a cada 
colucao inteira positiva corresponde uma forma de escolher duas pessoas nao 
consecutivas.

Exemplo ( vou considerar |=Barra, A=unidade e N-3=5 )

A solucao (1,2,2) correspode a A | AA | AA isto significaria escolher a 
segundo e o 5 aluno; AA|AA|A=(2,2,1) equivale a escolher o 3 e o 6 aluno; 
A|AAA|A=(1,3,1) equivale a escolher o 2 e o 6 aluno e assim sucessivamente. 
Ha, portanto, uma funcao entre as solucoes inteiras positivas da equacao e 
as escolhas que voce pode fazer. E so pensar com calma que a solucao sai por 
aqui facil. Os detalhes voce completa


UMA OUTRA SOLUCAO ? :

Procure se informar sobre os lemas de Kaplanski. No livro de Analise 
Combinatoria do Prof Morgado ha tudo isso e muito mais. Este livro, em minha 
opiniao, e o que ha de melhor no Brasil nesta area e vai te dar uma base 
para voce ser bem sucedido em qualquer vestibular que exija tal tema.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1521,270502

Considere uma turma com n alunos ,numerados de 1 a n.
Deseja-se organizar uma comissao de 3 alunos.De quantas maneiras pode ser 
formada esta comissao,de modo que nao facam parte da mesma dois ou tres 
alunosdesignados por numeros consecutivos ?


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Correçao:Apelo: Mais da Iberoamericana(questao pessoal)

2002-05-23 Por tôpico Paulo Santa Rita

Grande Duda,

Parece que agora, realmente, estamos fazendo jus ao titulo da lista : lista 
de DISCUSSAO de problemas de Matematica. Varias inteligencias pensando 
produzem muito mais que uma.

A linguagem e um problema e fica dificil voce exprimir com precisao as 
coisas. Voce pensa que passou bem uma ideia e ai alguem, com toda justica, 
entende outra. O ideal seria que as pessoas se comunicassem pelo pensamento. 
Bom, vamos la.

O que voce diz ai embaixo e precisamente o que eu falei ... Quando eu 
coloquei :

RAIZ_N[ (A+B)/2 ]  (RAIZ_N(A)+RAIZ_N(B))/2

DISSE ( ou penso que disse ! ) que o lado direito da desigualdade pode ser 
trabalhado para aparecer a media ponderada que eu havia falado no passo 
anterior e que dai e que vai surgir a contradicao, pois o fato das tres 
raizes estarem em PA implica que a raiz do meio deve, obrigatoriamente, ser 
uma media ponderada das raizes dos extremos.

Sejam A e B dois numeros naturais com B  A+1. tomando um natural qualquer C 
tal que A  C  B e sempre possivel exprimir C como  uma media poderada 
entre A e B. Seja C=A+i

[A*(B-A-i)+ B*i]/(B-A)=[(A+i)(B-A)]/(B-A)=A+i=C

A primeira razao e uma media ponderada entre A e B. POR ESSA RAZAO EU DISSE 
QUE ERA POSSIVEL TRABALHAR A DEFINICAO HABITUAL DE CONVEXIDADE DE FORMA A 
APARECER A MEDIA PONDERADA, ou seja, EU FALEI EXATAMENTE O QUE VOCE 
OBSERVOU.

A ideia imediata de quem olha uma primeira vez e trabalhar com :

Existe p e q tais que p+q=T-R e

RAIZ_N(B) = (p*RAIZ_N(A) + q*RAIZ_N(C))/(p+q) ?

Mas e isso justamente o que estamos pressupondo que acontece e que queremos 
mostrar que conduz a uma contradicao, respeitadas as condicoes do problema. 
Entao, vamos admitir isso e trabalhar com as propriedadeS de Y=RAIZ_N(X). 
Essa foi a proposta de trabalho.

Eu vou pensar um pouco mais sobre a questao e depois escrevo.

Um abracao
Paulo Santa Rita
5,1156,230502


From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
[obm-l] Correçao:Apelo: Mais da Iberoamericana(questao pessoal)
Date: Thu, 23 May 2002 07:51:21 -0300
Caro amigo Paulo,
Mas repare que nenhum desses tres pontos pertence ao gráfico da função
contínua f(x) = R_n(x). Os pontos que pertencem ao gráfico são os 
seguintes:
(a, R_n(a)), (b, R_n(b)) e (c, R_n(c))
Ou ainda
(a, X + Y*R), (b, X + Y*S) e (c, X + Y*T)
E esses três pontos não precisam estar sobre uma reta. Por que os a, b e c 
não pertencem a uma mesma progressão aritmética, pelo menos isso você não
demonstrou.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Correçao:Apelo: Mais da Iberoamericana(questao pessoal)

2002-05-23 Por tôpico Paulo Santa Rita

Querido Duda ...
Querido nao, que isso e coisa de boiola !

Caro Duda,

Mas de forma alguma eu ficaria chateado com voce ou com qualquer outra 
pessoa que porventura mostrasse uma falha ou varias falhas em meus 
raciocinios, pois se ate os Grandes Prof's desta lista falham e comentem 
erros, quanto mais eu, um simples estudante ainda lutando para aprender 
alguma coisa...

Em verdade, so nao cometem erros e nao tem duvidas DEUS E OS IMBECIS. Como 
nao sou uma coisa e nem outra, eu cometi, cometo e cometerei muitos erros : 
e gostam de mim aqueles que me alertam para que eu me corrija ! Francamente, 
nao sou castelinho de areia ou estrelinha de papel que a qualquer toque 
(critica) se desmancha e fica emburradinho no canto guardando rancor. Sem 
essas viadagens e frescuras vou procurando ser util ao ideal olimpico.

Para que essa mensagem nao fique fora de escopo, apresento um problema 
bacaninho que vi em um cartaz :

NUM TRIANGULO ABC, AB=5 e BC=6. QUAL A AREA DO TRIANGULO ABC SE O ANGULO C E 
MAXIMO ?

OBS : O problema e de nivel medio. Portanto, nao vale usar derivadas ou 
qualquer outro teorema ou raciocinio do CALCULO.

Um Grande abraco a Todos !
Paulo Santa Rita
5,1425,230502

PS : Po, Duda. Essa de acordar de manha, caminhando pra la e pra ca 
retorcendo o bigode foi genial. To rindo ate agora !


From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Correçao:Apelo: Mais da 
Iberoamericana(questao pessoal)
Date: Thu, 23 May 2002 13:16:33 -0300

From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
  Mas e isso justamente o que estamos pressupondo que acontece e que
queremos
  mostrar que conduz a uma contradicao, respeitadas as condicoes do
problema.
  Entao, vamos admitir isso e trabalhar com as propriedadeS de 
Y=RAIZ_N(X).
  Essa foi a proposta de trabalho.
 
  Eu vou pensar um pouco mais sobre a questao e depois escrevo.
 
  Um abracao
  Paulo Santa Rita
  5,1156,230502

Caro amigo Paulo,

eu nao acordo todas as manhãs, torcendo o meu bigode, e maquinando para
tentar destruir as tuas demonstrações. Eu apenas tinha achado,
precipitadamente, que voce tinha achado que ja tinha apresentado uma 
solução
completa para a questão. Erro meu. Você estava apresentando uma idéia que
poderia levar a uma solução. Mas sei que você deve entender perfeitamente o
meu mal entendido.

Um abraço!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

PS. eu não possuo bigode.
PS2. acho que essa mensagem bate o recorde de Re's concecutivos da lista :)

Só para não ficar completamente sem matemática, vai aí uma questão: como
funciona a intuição matemática? Por que a mente de muitas pessoas conseguem
enunciar conjecturas complicadas sem saber demonstrá-las? De onde vem essa
matemática fantasma?


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[obm-l] A Intuicao Matematica

2002-05-23 Por tôpico Paulo Santa Rita
 idade.

E esse emocional que gera a intuicao !

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1608,230502

EM TEMPO : Ia esquecendo. O nome do Genial Matematico : Mauricio Matos 
Peixoto. Pesquisador Emerito do IMPA.







From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
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To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Correçao:Apelo: Mais da 
Iberoamericana(questao pessoal)
Date: Thu, 23 May 2002 13:16:33 -0300

Só para não ficar completamente sem matemática, vai aí uma questão: como 
funciona a intuição matemática? Por que a mente de muitas pessoas 
 conseguem enunciar conjecturas complicadas sem saber demonstrá-las? De 
 onde vem essa matemática fantasma ?



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Re: [obm-l] Raizes cubicas em P.A.

2002-05-23 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Prof Ralph,

   Que tal?

Em minha opiniao, muito bom ! As restricoes em relacao ao problema original 
que nos estavamos discutindo sao :

1) No problema original as raizes sao N-esimas. O Sr restringiu a raizes 
cubicas.

2) No problemas original as raizes N-esimas devem ser termos de uma mesma 
PA. O Sr restringiu a TERMOS CONSECUTIVOS de uma mesma PA.

Bom, mas e evidentemente melhor dar pequenos passos viaveis, um por vez, que 
querer dar um grande passo inviavel de uma vez ...

Que tal considerar agora o problema :

   Problema: Mostre que, se a, b e c são primos entre si (não todos
cubos perfeitos), então suas raízes cúbicas não estão em UMA P.A.

Um Abracao
Paulo Santa Rita
5,1916,230502




From: Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: '[EMAIL PROTECTED]' [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Raizes cubicas em P.A.
Date: Thu, 23 May 2002 18:21:12 -0300


   Problema: Mostre que, se a, b e c são primos entre si (não todos
cubos perfeitos), então suas raízes cúbicas não estão em P.A.

   Solução: Suponha que, de fato, que as raizes cubicas (vou chama-las
de x, y e z repectivamente) estao em P.A.:

2y=x+z

   Entao:

8y^3=x^3+z^3+3xz(x+z)=x^3+z^3+3xz(2y)
(8b-a-c)/6 = xyz
[(8b-a-c)/6]^3=abc

   Como o lado esquerdo é um racional ao cubo e o lado direito é um
inteiro, concluímos que ambos são um cubo perfeito. Como a,b e c são primos
entre si e abc é cubo perfeito, cada um deles (a,b e c) tem de ser cubo
perfeito, contradizendo o enunciado.

   Abraço,
   Ralph

   Que tal?

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Correçao:Apelo: Mais da Iberoamericana(questao pessoal)

2002-05-22 Por tôpico Paulo Santa Rita

Grande Duda !
E ai maluco, tudo blz ?

Realmente, eu nao recebi a mensagem do Fabio a que voce se refere. Aqui onde 
estou ha uma preocupacao muito grande com seguranca, mas o sub-sistema que 
cuida disso ta meio doido e as vezes passa sistematicamente a bloquear 
certas mensagens, que ele identifica por letras contidas no nome da pessoa 
que envia. Ele vai ser trocado, mas, ate la, sou obrigado a conviver com 
isso.

O problema surgiu com o nosso colega Dirichlet, que perguntou :

E POSSIVEL QUE AS RAIZES CUBICAS DE TRES NUMEROS PRIMOS, DOIS A DOIS 
DISTINTOS, SEJAM TERMOS DE UMA MESMA PROGRESSAO ARITMETICA ?

Eu conjecturei algo mais amplo, a saber :

SE A, B e C SAO NATURAIS, DOIS A DOIS DISTINTOS, NENHUM DELES POTENCIA 
N-ESIMA DE OUTRO NATURAL, ENTAO ELES NAO PODEM SER TERMOS DE UMA MESMA 
PROGRESSAO ARITMETICA.

Claramente que a prova do fato acima responde a pergunta do Dirichlet.


PRIMEIRO PASSO DA IDEIA

Sem perda de generalidade podemos supor A  B  C. Evidentemente : RAIZ_N(A) 
 RAIZ_N(B)  RAIZ_N(C). Dizer que essas raizes sao termos de uma mesma PA 
significa dizer que existem naturais R, S e T tais que :

X + YR = RAIZ_N(A)
X + YS = RAIZ_N(B)
X + YT = RAIZ_N(C)

Para algum par (X,Y) de numeros reais ( que serao, respectivamente : 
X=primeiro termo da PA, Y=razao da PA )

Veja que eu nao estou impondo que R, S e T estejam em PA. Nao estou 
impondo tambem uma ordem qualquer sobre eles, isto e, nao estou impondo que, 
por exemplo, R  S  T.

O certo e que haverao os ponto (R,RAIZ_N(A)) e (T,RAIZ_N(C)). Como a funcao 
X + Y*N  - X e Y reais fixos e N percorrendo os naturais - e linear, se Y  
o ela sera crescente e, obrigatoriamente, R  S  T. Se Y  0 ela sera 
decrescente e R  S  T. Nos dois casos, a RAIZ_N(B) sera a ordenada de um 
ponto interior ao intervalo de extremos R e T.

Vamos supor doravante, sem perda de generalidade, que R  T. Queremos, pois, 
saber se pode existir um natural Z do conjunto R+1, R+2, ..., T-2,T-1 tal 
que X + YZ = RAIZ_N(B).



SEGUNDO PASSO DA IDEIA.

Imagine que voce esta no ponto (R,RAIZ_N(A)). Qual sera a ordenada do ponto 
que esta sobre a reta que liga (R,RAIZ_N(A)) a (T,RAIZ_N(C))  e que tem 
abscissa R+1 ? sera :

RAIZ_N(A)  +  (RAIZ_N(C)-RAIZ_N(A))/(T-R) =
[RAIZ_N(A)*(T-R-1) + RAIZ_N(C)]/(T-R)

Se fosse no ponto de abscissa R+2, seria :
[RAIZ_N(A)*(T-R-2) + 2RAIZ_N(C)]/(T-R)

Os pesos sao sempre da forma : T-R-i e i, isto e, nos estamos diante de 
uma media ponderada da forma :

(p*RAIZ_N(A)+ q*RAIZ_N(C))/(p+q) com p e q naturais e p+q=T-R.

Essa e a forma das ordenadas dos pontos sobre a reta que liga (R,RAIZ_N(A)) 
a (T,RAIZ_N(C)). Ja vimos que a RAIZ_N(B) tem que estar entre estes dois 
pontos. Logo, devem existir p e q atendendo as condicoes que especificamos 
acima e tais que :

RAIZ_N(B) = (p*RAIZ_N(A) + q*RAIZ_N(C))/(p+q)



TERCEIRO PASSO DA IDEIA :

A funcao Y=RAIZ_N(X) e CONTINUA, CRESCENTE e CONVEXA. Isto e, para quaisquer 
naturais A e C vale :

RAIZ_N((A+C)/2)  (RAIZ_N(A) + RAIZ_N(C))/2

O que me pareceu e que a contradicao vai surgir aqui, pois a expressao de 
convexidade acima pode ser trabalhada para incluir uma media ponderada tal 
como a que vimos no segundo passo. Mas, em verdade, EU NAO FIZ UMA 
DEMONSTRACAO, vale dizer, NAO PROVEI NADA, apenas dei uma sugestao de um 
caminho que me pareceu viavel. ALERTEI QUE AS RAIZES N-ESIMAS DE PONTENCIAS 
N-ESIMAS E UMA PA, EVIDENTEMENTE !

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1247,220502




Oi Paulo!

Não sei se compreendi bem esse seu e-mail. :)

O problema é o seguinte: desenhe no plano os pontos (R_N(x), x) para todo x
inteiro positivo. Você vai ter destacado alguns pontos da função contínua
f(x) = R_N(x) para todo x real. Agora escolha uma PA de 3 termos inteiros
positivos, digamos Y_1, Y_2, Y_3. Marque os três pontos no eixo ordenado
(0,Y_1), (0, Y_2) e (0, Y_3), para cada um deles trace uma reta horizontal,
ou seja, paralela ao eixo das abscissas. Suponhamos que essas três retas
passem por três dos pontos do gráfico que você tinha destacado. Esses três
pontos chame de (X_1, Y_1) também (X_2, Y_2) e finalmente (X_3, Y_3). O que
nós temos, agora, é que os Y_1, Y_2 e Y_3 está em forma de PA, mas isso não
precisa acontecer com os X_1, X_2 e X_3. OU SEJA, os pontos (X_n, Y_n) NÃO
PRECISAM ESTAR SOBRE UMA RETA. E daí esse seu argumento não prova nada 
sobre
o problema inicial. Em outras palavras, o que você demonstrou pela
convexidade da f, a saber, que nenhuma reta corta o gráfico da f em três
pontos distintos, não garante que se p, q e r foram primos distintos então
f(p), f(q) e f(r) não formam uma PA.

Se o seu argumento é só um passo para resolver o problema, perdoe o meu
comentário acima: mas eu acredito que esse caminho não vai levar a uma
solução.

E só para terminar o e-mail: o Fabio Dias Moreira é que ressaltou isso que
eu disse aí em cima, e pelo visto, o Paulo não chegou a ler a mensagem 
dele.

Um abraço!

Eduardo Casagrande Stabel.

PS. eu não descarto a possibilidade de eu não ter compreendido

[obm-l] Re: [obm-l] permutações circulares com repetição

2002-05-21 Por tôpico Paulo Santa Rita
 coisas e 
nao para impor propriedades a elas 

(NEWTON)

Um abraco
Paulo Santa Rita
3,1304,210502







From: Rafael WC [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] permutações circulares com repetição
Date: Mon, 20 May 2002 14:55:57 -0700 (PDT)

Olá Pessoal!

Obrigado Morgado e Paulo pela ajuda.

Paulo, entrei na página que você indicou. Encontrei a
demonstração de um teorema de Moreau que sinceramente
não consegui associar nem de longe com permutações
circulares com repetição.

Como você falou que conhece um caminho alternativo,
acho que vou abusar da sua boa vontade e perguntar
qual é. Se puder me ajudar, agradeço muito. Hoje fui à
biblioteca da faculdade e andei procurando alguns
livros, mas todos param nas permutações circulares
simples!!

Muito obrigado,

Rafael.


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Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.

2002-05-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Felipe,
tudo legal ?

Nao ha do que agradecer ! Muitas outras pessoas aqui na lista tambem tem 
SENTIMENTOS EDUCADOS, de forma que nao raro voce as vera sendo uteis 
respondendo a uma questao simples com a mesma naturalidade com que 
demonstram brilhantismo intelectual solucionando um problema complicado.

Eu li em algum lugar um problema que pode ser resolvido por uma equacao do 2 
grau. Talvez voce queira propor a seus alunos de 8 serie :

Num tonel ha, a principio, 100 litros de agua. Enche-se um balde de 
capacidade K ( K litros ) com a agua deste tonel. A agua e jogada fora. O 
balde e entao cheio com vinho puro e, a seguir, o vinho contido no balde e 
despejado no tonel. O tonel volta a ter 100 litros, agora de mistura. 
Repete-se os 4 passos abaixo N vezes :

1) Enche-se o balde com a mistura que ha no tonel
2) O conteudo do balde e, entao, lancado fora.
3) O Balde e cheio com vinho puro
4) O conteudo do balde e despejado no tonel.

Terminada as operacoes, um quimico analisa o conteudo do tonel e descobre 
que ha 36 litros de agua e 64 litros de vinho puro. Qual a capacidade do 
balde, em funcao de N ?

Com os melhores votos
de paz profunda, sou

Paulo Santa Rita
6,1256,170502

From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.
Date: Thu, 16 May 2002 23:11:57 -0400

Caro Paulo,

Mais uma vez aqui, tento expressar toda minha gratidão para com todos os
amigos aqui da lista, e especialmente.. à você.

Paulo, na verdade, a questão era para ser explicada a alunos de 1o. grau
mesmo (8a. série). Bem, é o seguinte, sou aluno de uma instituição pública
de ensino do Estado do Amazonas (curso agora o 2o. grau)... porem, venho
desde o começo do ano ajudando os alunos da 8a. série para se prepararem
para as provas de Matemática do Colégio Naval. Nossas condições dentro da
escola não são muito boas, e em muitas das vezes... nosso próprio professor
desconhece determinado assunto. Por este motivo, tenho aqui na lista, a
única saída para o esclarecimento de certas dúvidas. Muitas vezes, eu 
mesmo,
não consigo fazer certos exercícios que venho passando aos alunos... e
quando isso ocorre, eu venho até a lista aqui, procurar alguma ajuda.

E Paulo, mais uma vez, Obrigado mesmo por tudo. Sua ajuda, assim como a de
todos, tem sido de grande importância para nossos alunos aqui do Amazonas. 
E
em nome de todos eles, venho aqui deixar um grande abraço a você, e a todos
os demais amigos que dessa lista participam.

Obrigado mesmo,

Felipe Marinho

From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.
Date: Thu, 16 May 2002 14:51:09 +

Ola Felipe, Guilherme e
demais colegas desta lista,

Bom, isso deve ser um daqueles problemas que precisam ser explicados a
alunos do 1 grau, certo ? Dificil ! Vou tentar. Perdao se nao conseguir
atingir os objetivos !


Devemos encontrar a e b inteiros nao-negativos. Como
(10a + b)*(a+b) = a^3 + b^3
posso FATORAR o segundo membro assim :
a^3 + b^3 =(a+b)*(a^2- ab + b^2)
colocando essa fatoracao na primeira equacao, fica :
(10a + b)*(a+b) = (a+b)*(a^2 -ab + b^2)
como a + b  0 (pois 00=0 nao e um numero de dois digitos ) posso dividir
tudo por a+b. Vai ficar :

10a + b = a^2 - ab + b^2

reduzindo os termos semelhantes

a^2 - (10 - b)*a + b^2 - b=0

E isto e UMA EQUACAO DO 2 GRAU LITERAL em a. O Discriminante e :

(10 - b)^2 - 4*(b^2 - b)

Simplificando fica : -3b^2 - 16b + 100 = 0

Como b varia de 0 ate 9, posso verificar os casos em que o discriminante e
um quadrado perfeito e que implicam num  a inteiro positivo. Isso vai me
fornecer a quantidade de numeros que satisfazem o problema.

E ai Felipe ? Que tal ? Eu acho que so usei coisas que uma aluno serio do 
1
grau sabe ... ou nao ? Se errei, foi uma tentativa e a culpa 
exclusivamente
minha. Mas, se acertei, e porque sou um aluno aplicado do Jardim do Tio
Ralph.

Um abracao
Paulo Santa Rita
5,1147,160502





From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.
Date: Thu, 16 May 2002 04:06:43 -0400

Olá Guilherme,

Obrigado pela sua ajuda.

Resolvendo a questão do modo como você apresentou, a resposta seria 10
números (00,11,22,33,44,55,66,77,88,99).
Porem, tal resposta não bate com a resposta do gabarito da prova.

O enunciado da questão deve ser entendido como:

(10a+b)(a+b) = a³+b³   (Multiplicacao do número formado por a e b pela
soma
dos dígitos)

Na sua resolução você utilizou-se da multiplicação dos dígitos pela soma
dos mesmos. [ a.b(a+b)=a³+b³ ].

As opções dadas pelo problema é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

Guilherme, e com isso, utilizando-se de seu raciocínio, não obteríamos a
resposta do problema.

Acho eu, então, que a solução é fazendo (10a+b)(a+b)=a³+b³. Porem, a
resposta disto eu não consigo achar. Por isso vim até aqui, vocês, amigos
da lista, para me dar uma ajuda... no que

Re: RES: [obm-l] ..........

2002-05-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Raul e demais
colegas desta lista,

A sua estrategia, neste caso, esta correta, pois ela leva a um resultado 
correto com passos corretos. Mas me parece que voce nao entendeu em 
plenitude porque ela funcionou, dai nao ter podido justificar com clareza 
seus argumentos ...

Seja Y(X)= sqrt(5-X). O que sera sqrt(5 - sqrt(5-X)) ? Sera, sem duvida 
nenhuma, Y(Y(X)). Portanto, resolver a equacao

sqrt(5 - sqrt(5-X)) = X

Equivale a perguntar : Para quais X, Y(Y(X))=X ?

Evidentemente que podemos generalizar este raciocinio... Por exemplo, uma 
equacao como sqrt(5 - sqrt(5 - sqrt(5 - X)))= X pode ser parafraseada na 
pergunta :

Para quais X, Y(Y(Y(X)))=X ?

O que voce observou e que a solucao de Y(X)=X e a mesma da solucao de
Y(X) composta consigo mesma N vezes, certo ? Sera sempre certo isso ? Por 
que ocorre este fenomeno ?

Para que voce possa entender em plenitude o que esta ocorrendo e num estalar 
de dedos ser capaz de resolver qualquer equacao desta natureza com qualquer 
quantidade de radicais, faca o seguinte :

1) Observe que a solucao de Y(X)= X e a interseccao do grafico de Y=X com o 
grafico de Y=sqrt(5 - X)
2) Trace os dois graficos mencionados acima.
3) Interprete geometricamente o processo representado pela equacao.

Exemplo. Resolver : sqrt(5 - sqrt(5 - sqrt(5 - X)))= X

Claramente que devemos ter 5 - X = 0 isto e : X = 5. Tomando um X=X1 
qualquer no intervalo (0,5) o valor Y1=sqrt(5 - X1) e a ordenada do grafico 
de Y=sqrt(5-X) no ponto X=X1. Por este ponto trace uma paralela ao eixo OX 
ate encontrar a reta Y=X. Seja (X2,Y2) este ponto. Trace por este ponto uma 
vertical ate encontrar o grafico de Y=sqrt(5 - X). Este novo ponto Y3 sera 
tal que Y3=sqrt(5 - sqrt(5 - X1)). Repita o processo acima. Voce vai 
encontrar um ponto Y4 em Y=sqrt(5-X) tal que :

Y4=sqrt(5 - sqrt(5 - sqrt(5 - X1)))

O que voce procura e ONDE COMECAR, isto e, voce procura o ponto X tal que 
Y4=X, isto e, a solucao de :

X = sqrt(5 - sqrt(5 - sqrt(5 - X1)))

Nas condicoes do seu problema o ponto que satisfaz uma tal exigencia e 
precisamente o X de X=sqrt(5-X). POR ESTA RAZAO, quando voce passou do 
processo infinito para o finito as coisas funcionaram. Em Sistemas Dinamicos 
diriamos que o ponto de X=sqrt(5-X) e o PONTO ESTAVEL da questao. Qualquer 
outro ponto - NAS CONDICOES DO SEU PROBLEMA - implicaria numa divergencia e 
fuga, conforme voce pode verificar heuristicamente usando os graficos e as 
interpretacoes que dei.

Observe que aqui tivemos uma motivacao EMINENTEMENTE TOPOLOGICA, mas existem 
teoremas que normatizam este procedimento, mas que acredito nao seria 
apropriado falar sobre isso aqui e agora. De qualquer forma, voce vai se 
sentir mais seguro quando voltar a pensar em questoes semelhantes e nao vai 
se intimidar com equacoes como esta, mesmo que o numero de radicais seja 
muito grande.

Um problema irmao deste seria :

Seja Xn+1= KXn(1-Xn). Discuta a convergencia de Xn, se fixados Xo=R e sendo 
dado K.

Muitos autores chamam esta funcao de FUNCAO LOGISTICA e ela e excelente para 
se ver com clareza estas coisas.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1925,170502








   From: [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Friday, May 17, 2002 12:17 AM
   Subject: Re: RES: [obm-l] ..


Que tal essa estratégia ? Será que compliquei muito ?
A equação é x=sqrt(5-sqrt(5-x)) ; se x vale sqrt(5-sqrt(5-x)), 
 podemos substituir tendo x = sqrt(5-sqrt(5-sqrt(5-sqrt(5-x. Se 
 fizermos isso infinitas vezes, teremos um problema clássico que 
 resumimos para x = sqrt(5-x), isto é, x^2 = 5 - x. Sendo a resposta a 
 raiz positiva : (sqrt(21)-1)/2.
 Um abraço,
   Raul





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Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.

2002-05-16 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Felipe, Guilherme e
demais colegas desta lista,

Bom, isso deve ser um daqueles problemas que precisam ser explicados a 
alunos do 1 grau, certo ? Dificil ! Vou tentar. Perdao se nao conseguir 
atingir os objetivos !


Devemos encontrar a e b inteiros nao-negativos. Como
(10a + b)*(a+b) = a^3 + b^3
posso FATORAR o segundo membro assim :
a^3 + b^3 =(a+b)*(a^2- ab + b^2)
colocando essa fatoracao na primeira equacao, fica :
(10a + b)*(a+b) = (a+b)*(a^2 -ab + b^2)
como a + b  0 (pois 00=0 nao e um numero de dois digitos ) posso dividir 
tudo por a+b. Vai ficar :

10a + b = a^2 - ab + b^2

reduzindo os termos semelhantes

a^2 - (10 - b)*a + b^2 - b=0

E isto e UMA EQUACAO DO 2 GRAU LITERAL em a. O Discriminante e :

(10 - b)^2 - 4*(b^2 - b)

Simplificando fica : -3b^2 - 16b + 100 = 0

Como b varia de 0 ate 9, posso verificar os casos em que o discriminante e 
um quadrado perfeito e que implicam num  a inteiro positivo. Isso vai me 
fornecer a quantidade de numeros que satisfazem o problema.

E ai Felipe ? Que tal ? Eu acho que so usei coisas que uma aluno serio do 1 
grau sabe ... ou nao ? Se errei, foi uma tentativa e a culpa exclusivamente 
minha. Mas, se acertei, e porque sou um aluno aplicado do Jardim do Tio 
Ralph.

Um abracao
Paulo Santa Rita
5,1147,160502





From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.
Date: Thu, 16 May 2002 04:06:43 -0400

Olá Guilherme,

Obrigado pela sua ajuda.

Resolvendo a questão do modo como você apresentou, a resposta seria 10 
números (00,11,22,33,44,55,66,77,88,99).
Porem, tal resposta não bate com a resposta do gabarito da prova.

O enunciado da questão deve ser entendido como:

(10a+b)(a+b) = a³+b³   (Multiplicacao do número formado por a e b pela soma 
dos dígitos)

Na sua resolução você utilizou-se da multiplicação dos dígitos pela soma 
dos mesmos. [ a.b(a+b)=a³+b³ ].

As opções dadas pelo problema é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

Guilherme, e com isso, utilizando-se de seu raciocínio, não obteríamos a 
resposta do problema.

Acho eu, então, que a solução é fazendo (10a+b)(a+b)=a³+b³. Porem, a 
resposta disto eu não consigo achar. Por isso vim até aqui, vocês, amigos 
da lista, para me dar uma ajuda... no que for possível, é claro.

Agradeço desde já mais uma vez,
Abraços

Felipe Marinho

From: Guilherme Pimentel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RES: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.
Date: Thu, 16 May 2002 03:53:27 -0300

Para o primeiro note que, sendo ab o numero de dois digitos:
a*b*(a + b) = a^3 + b^3
e que
a^3 + b^3 = (a + b)^3 - 3a*b*(a + b)
logo
a*b*(a + b) = (a + b)^3 - 3a*b*(a + b)
(a + b)^3 = 4a*b*(a + b)
supondo que a ou b sejam diferentes de zero:
(a + b)^2 = 4a*b
(a - b)^2 = 0
ou seja
a = b
agora vc conta quantos são...

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Felipe Marinho
Enviada em: quinta-feira, 16 de maio de 2002 02:37
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Exercicios - Olimpiada.


Olá pessoal da lista,

Venho aqui pedir uma grande ajuda a vocês na resolução destes problemas.
Encontrei-os numa lista de preparação para Olimpíadas, porem, estes 2 eu
realmente não consegui resolvê-los. Por isso, conto com vocês mais uma 
vez.

1) Considere os números formados por 2 dígitos tais que a multiplicação
deles pela soma do seus dígitos seja igual a soma do cubo dos digitos.
Quantos e quais são esses números ?

2) 40 bolas são numeradas de 1 a 40. Elas então são colocadas em caixas. 
Se
uma caixa contem n bolas, então a caixa não poderá conter uma bola 
numerada
com um múltiplo de n. No mínimo quantas caixas serão precisas para guardar
as bolas, considerando todas as possibilidades possíveis ?

Pessoal, agradeço desde já qualquer tipo de ajuda.

E com um grande abraço a todos,
vou fechando mais este e-mail.

Felipe Marinho

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[obm-l] Re: [obm-l] Boa questão de probabilidade

2002-05-16 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola marcelo e demais
colegas desta lista,

Se a vaga era a unica e a bicicleta ficou entre nove outras biciletas e 
porque o estacionamento comporta 10 vagas. Enumerando estas vagas da 
esquerda para a direita, a partir de 1, a vaga em que o protagonista colocou 
a bicileta so pode ser uma dentre 2,3,4,5,6,7,8 e 9.

Quando ele volta, encontra apenas 5 das 9 outras biciletas que haviam. 
Portanto, 4 biciletas foram retiradas. De quantas maneiras e possivel 
retirar 4 de um total de 9 ? Evidentemente : BINOM(9,4). Dentre estas 
possibilidades, em quais a vaga a direita da vaga ocupada pela bicicleta do 
protagonista ficou vazia ? Fixando esta vaga, isto e, supondo que a 
bicicleta que la estava foi retirada, posso retirar 3 outras bicicletas de 
um total de oito de BINOM(8,3) maneiras. A probabilidade que voce procura e, 
portanto :

P = BINOM(8,3)/BINOM(9,4) = 56/126

Os outros itens podem ser tratados como variacoes ou acrescimos a esta linha 
de raciocinio.

Um abraco
Paulo Santa Ritya
5,1904,160502

From: Marcelo Roseira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Boa questão de probabilidade
Date: Thu, 16 May 2002 18:10:05 -0300

Aí vai galera...

Uma pessoa coloca sua bicicleta na única vaga ainda vazia na grade de um 
estacionamento de bicicletas de um supermercado. Observa que a sua 
bicicleta está entre 9 outras e a vaga que ocupa não fica em qualquer das 
duas extremidades da grade. Depois das compras a pessoa volta e encontra, 
além da sua, apenas 5 das 9 bicicletas ainda estacionadas na grade.

Pede-se:

1. A probabilidade de a pessoa encontrar vazia a vaga adjacente à direita 
da sua bicicleta.

2. A probabilidade de a pessoa encontrar vazias as duas vagas adjacentes à 
da sua bicicleta.

3. A probabilidade de a pessoa encontrar vazia a vaga adjacente à esquerda 
da sua bicicleta ou a vaga adjacente à direita da sua bicicleta, 
admitindo-se que os dois eventos sejam independentes.

4. A probabilidade de a pessoa encontrar vazia a vaga da extremidade 
esquerda da grade.

Grato. Marcelo




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Re: [obm-l] Provar desigualdade.( corrigindo um cochilo )

2002-05-07 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Felipe e demais
colegas desta lista,

Meu camarada, nao ha do que agradecer e nem do que se desculpar... Nos, 
estudantes, aprendemos muito aqui. E eu me sinto honrado e feliz em poder 
estar sendo util, mesmo que infimamente, em uma lista orientada e moderada 
por Grandes Mestes tais como os Prof's Nicolau, Eduardo Wagner, Morgado, 
Jose Paulo, Ralph e muitos outros.

Infelizmente, confesso que nao sei como explicar a um aluno de 7 ou 8 serie 
estas coisas... Em verdade, eu acho que sao os caras que conseguem fazer 
este trabalho - e parece que voce faz - os Profs mais importantes, porque 
eles pegam o garoto em tenra idade e despertam a inteligencia e interesse 
deles, fazendo problemas bonitos.

Nos aqui temos um colega - o Josimar - que publicou um livro que parece ser 
a verdadeira solucao para tornar a Matematica atraente. O Livro e E 
divertido resolver problemas. Nao sei de qual editora. Mas o certo e que 
ele consegue colocar problemas bonitos, sem a mediocridade que parece ser a 
regra da imensa maioria dos outros, e mostrar formas criativas e 
inteligentes de aborda-los. Ele faz a Matematica ser empolgante. E isso : 
genial, por que e simples, simples porque e genial.

Com os melhores votos
de Paz Profunda, sou

Paulo Santa Rita
3,1248,070502






From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Provar desigualdade.( corrigindo um cochilo )
Date: Mon, 06 May 2002 20:32:54 -0400


Caro Paulo,

Eu ia fazer um comentário aqui tambem, porem mais uma vez acabei 
esquecendo.
;)

Olha, é o seguinte, essa questão, no caso, teríamos que ab² = a(1-a)², e
derivando a função podemos analisar em quais intervalos a função é 
crescente
ou decresente.

Porem, eu evitei ao máximo resolver essa questão analisando o gráfico da
derivada, pois a mesma é uma questão do nível II da OBM (Nível II - 7a. e 
8a
séries). E com certeza, os alunos de tais séries ainda não tiveram uma
iniciação em assuntos como derivadas, limites, etc.

Por isso que vim até aqui a lista, para procurar uma outra solução para o
mesmo problema.

E mais uma vez, peço a ajuda aqui de vocês.

Paulo, obrigado por tudo. Valeu mesmo.. de coração ! :)

Um grande abraço
Felipe Marinho

From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Provar desigualdade.( corrigindo um cochilo )
Date: Mon, 06 May 2002 17:52:56 -0400

Caro amigo Paulo,

Desculpe-me por mais este enunciado enviado de maneira errada.

A questão fala na verdade que a e b são REAIS POSITIVOS.

Peço desculpas aqui.

E Obrigado desde já,

Felipe Marinho

From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Provar desigualdade.( corrigindo um cochilo )
Date: Mon, 06 May 2002 19:28:11 +

Ola Pessoal,

Agora que fui perceber um detalhe ... sendo a e b INTEIROS POSITIVOS
e
a + b = 1 segue a=1 e b=1. O SEU PROBLEMA ESTA MAL FORMULADO 

Uma formulacao consistente seria :

Prove que se a e b sao REAIS POSITIVOS e a+b=1 entao a*(b^2) =
4/27.


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Mon, 06 May 2002 18:55:09 +

Ola Felipe e demais
colegas desta lista,

O problema e que os expoentes que voce usa nao da pra ver legal ...
Se for a*(b^2) e sendo a+b=1 tire b em funcao de a (  ou a em
funcao
de b ). substitua e a expressao sera um trinomio bem conhecido seu. 
Ele
tem um maximo ! Dai ...



From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Mon, 06 May 2002 14:33:05 -0400

Olá pessoal da lista,

É com imensa esperança que venho aqui pedir ajuda a vocês na resolução
deste exercício:

1) Se a e b são números inteiros positivos tais que a + b = 1, prove 
que
ab²
= 4/27. (onde = significa menor ou igual.)

-- Oque eu devo usar para provar isto ? Já tentei usar MA e MG,
Desigualdade
de Cauchy-Schwarz, porem não consigo sair do lugar. Conta com a ajuda 
de
vocês e com a resolução do exercício.

Obrigado,

Abraços

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Provar desigualdade.

2002-05-07 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Thiago,

Bonita a sua solucao. Acho mesmo a mais bonita. Mas, fica o problema : Voce 
nao pode ensinar assim pra um aluno de 7 serie ... Como fazer ? Eu, 
confesso, que nao sei.

Um abraco
Paulo Santa Rita
3,1303,070502


From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Tue, 7 May 2002 00:17:53 -0300



como a + b = 1, usando MA = MG, temos
2a + b + b/3 =(2ab²)^1/3
2/3=(2ab²)^1/3 = 8/27=2ab² = ab²=4/27

um abraço Cicero Thiago
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] conferir....

2002-05-06 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

1) A primeira Equacao Diofantina que se estuda e :

Ax + By = C

E existe um teorema que afirma que uma tal equacao so tem solucao se, e 
somente se, MDC(A,B) divide C. ( MDC(A,B) | C ). No seu problema, abaixo, 
devemos ter :

MDC(1001,770) | 100 + a

Como o lado esquerdo e conhecido, fica facil encontrar o a do lado 
direito.

2) Se A1, A2, A3, ..., An e uma PA entao :

1/A1*A2 = (1/R)*(1/A1  - 1/A2)
1/A2*A3 = (1/R)*(1/A2  - 1/A3)
...
1/An-1*An = (1/R)*(1/An-1  -1/An)

somando e simplificando :

1/A1*A2 + 1/A2*A3 + ... + 1/An-1*An = (1/R)*(1/A1   -  1/An)

Esta expressao nao so nos permite obter uma formula fechadinha para a soma 
de N termos como calcular para onde tende a soma quando N - +INF.

Em verdade, esta expressao e apenas um caso particular de algo muito mais 
amplo ... Para ver isso, a titulo de exemplificacao, pergunto : como 
fariamos para calcular :

1/A1*A2*A3 + 1/A2*A3*A4 + ... + 1/An-2*An-1*An ?

Aqui observe que :

1/A1*A2*A3 = (1/(2*(R^2))) * (1/A1 - 2/A2 + 1/A3)
1/A2*A3*A4 = (1/(2*(R^2))) * (1/A2 - 2/A3 + 1/A4)
1/A3*A4*A5 = (1/(2*(R^2))) * (1/A3 - 2/A4 + 1/A5)
...
1/An-2*An-1*An = (1/(2*(R^2))) * (1/An-2 - 2/An-1 + 1/An)

Mais uma vez : Esta expressao, nao so permite determinar uma formula 
fechadinha para a soma de N termos como avaliar para onde tende a soma 
quando N tende ao infinito. Esta semelhanca sera mera coincidencia ?

Nao !

Para 4 termos verifique que :

1/A1*A2*A3*A4 = K*(1/R^3)*(1/A1 - 3/A2 + 3/A3 - 1/A4), K=1/(3!)

O que voce vai observar de notavel e o seguinte :

O INVERSO DE UM PRODUTO ORDENADO DE n TERMOS TENDE SEMPRE PARA O INVERSO DE 
UM PRODUTO ORDENADO DE n-1 TERMOS. Prove isso por inducao !

Assim ...

1/AiAi+1 vai convergir para K*(1/A1)
1/A1Ai+1Ai+2 vai convergir para K*(1/A1*A2)

e assim sucessivamente. Em verdade tudo isso sao consequencias do TRIANGULO 
HARMONICO onde ficam os BRACOS NEGATIVOS ( ou Progressoes Aritmeticas de 
ordem negativa ) do Triangulo de Pascal. As relacoes esporadicas que vimos 
acima sao meras aplicacoes da generalizacao do teorema das colunas ...

Uma Pergunta : Por que nos nao conseguimos uma simplificacao semelhante 
quando Ai=Ai+1=Ai+2 = Ai^3. Uma resposta a essa pergunta pode levar ao 
calculo da serie :

1  +  1/8  +  1/27 + 1/64 + 1/125 + ...

Mas isso era um problema em aberto, onde fracassaram Euler e Gauss e, 
portanto, muito dificil, sendo assim desonesto propo-lo como uma mera 
questao olimpica.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1401,060502









1)Determine o menor inteiro positivo a para o qual a equação
1001x+770y=100+a possui solução inteira e mostre que que há 100 
 soluções inteiras positivas.
2)Calcule o valor de 1/1*2+1/2*3++1/(n-1)*n
Valeu
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Re: [obm-l] Provar desigualdade.

2002-05-06 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Felipe e demais
colegas desta lista,

O problema e que os expoentes que voce usa nao da pra ver legal ...
Se for a*(b^2) e sendo a+b=1 tire b em funcao de a (  ou a em funcao 
de b ). substitua e a expressao sera um trinomio bem conhecido seu. Ele 
tem um maximo ! Dai ...



From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Mon, 06 May 2002 14:33:05 -0400

Olá pessoal da lista,

É com imensa esperança que venho aqui pedir ajuda a vocês na resolução
deste exercício:

1) Se a e b são números inteiros positivos tais que a + b = 1, prove que 
ab²
= 4/27. (onde = significa menor ou igual.)

-- Oque eu devo usar para provar isto ? Já tentei usar MA e MG, 
Desigualdade
de Cauchy-Schwarz, porem não consigo sair do lugar. Conta com a ajuda de
vocês e com a resolução do exercício.

Obrigado,

Abraços

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Re: [obm-l] Provar desigualdade.( corrigindo um cochilo )

2002-05-06 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Agora que fui perceber um detalhe ... sendo a e b INTEIROS POSITIVOS  e 
a + b = 1 segue a=1 e b=1. O SEU PROBLEMA ESTA MAL FORMULADO 

Uma formulacao consistente seria :

Prove que se a e b sao REAIS POSITIVOS e a+b=1 entao a*(b^2) = 4/27.


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Mon, 06 May 2002 18:55:09 +

Ola Felipe e demais
colegas desta lista,

O problema e que os expoentes que voce usa nao da pra ver legal ...
Se for a*(b^2) e sendo a+b=1 tire b em funcao de a (  ou a em funcao
de b ). substitua e a expressao sera um trinomio bem conhecido seu. Ele
tem um maximo ! Dai ...



From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Provar desigualdade.
Date: Mon, 06 May 2002 14:33:05 -0400

Olá pessoal da lista,

É com imensa esperança que venho aqui pedir ajuda a vocês na resolução
deste exercício:

1) Se a e b são números inteiros positivos tais que a + b = 1, prove que
ab²
= 4/27. (onde = significa menor ou igual.)

-- Oque eu devo usar para provar isto ? Já tentei usar MA e MG,
Desigualdade
de Cauchy-Schwarz, porem não consigo sair do lugar. Conta com a ajuda de
vocês e com a resolução do exercício.

Obrigado,

Abraços

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo

2002-05-02 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Ezer e demais
colegas desta lista,

As ( talvez mais famosas ) Equacoes da Fisica que tratam o Universo como um 
todo sao as equacoes da Teoria da Relatividade Geral. Esta teoria e uma 
aplicao da Teoria da Relatividade Restrita a movimentos dotados de 
aceleracao. Elas modificao os conceitos basicos Newtonianos, em especial o 
conceito de forca.

Nesta teoria um corpo nao se movimenta porque uma forca atuou nele,mas sim 
em virtude das distorcoes no espaco que sao causadas pela presenca de um 
corpo dotado de massa ... Uma analogia talvez ajude. Se um corpo desce um 
plano inclinado, como voce explica tal movimento ? Bom, voce diz que a 
componente da forca peso paralela ao plano puxa o corpo para baixo. Einstein 
diria que ele desce porque a presenca de alguma massa curvou o espaco ( no 
caso, o plano )e corpo naturalmente seguiu o caminho da curvatura. Num 
espaco curvo os corpos seguem o caminho de menor consumo de energia, o que, 
geometricamente, equivale a certas curvas numa superficie que chamamos de 
geodesicas ou geodesias. Um a geodesia e o caminho mais curto entre dois 
pontos sobre uma superficie. No plano a geodesia e um  segmento de reta.

Na teoria de Einstein, diz-se que os planetas seguem as linhas geodesicas 
que existem na superficie do espaco-tempo curvo causado pela imensa massa do 
sol. Na teoria de Newton, os planetas tracam elipses. com o sol em um dos 
focos. Qual esta correta ? So a experiencia poderia dizer. E ela disse ... O 
perielio de Mercurio ( ponto mais proximo do sol ) avanca ( se inclina ) de 
uma quantidade nao prevista pela teoria Newtoniana, mesmo se considerando a 
pertubacao que os demais planetas produzem. Tal efeito e previsto pela 
teoria de Einstein. Assim, tudo leva a crer que as suposicoes de Einstein 
consistem numa visao mais correta sobre a real natureza do Universo.

As Equacoes de Einstein sao Equacoes Diferenciais-Tensoriais, vale dizer, 
nao sao formulas como as da gravitacao newtoniana. Segue que existem 
infinitas possibilidades de solucoes. Uma solucao singular pode ser um 
buraco negro. Em verdade, os buracso negros so existem hoje como singulares 
das equacoes de Einstein. As singularidades, em geral, levam a implicacoes 
sensacionais. Voce ja ouviu falar em singularidades de Whitney ? Quantas 
solucoes tem a equacao z^7 - 5*(conj(z))^4 + z=0 ?

Quando da comemoracao de um aniversario de Einstein, o Godel mostrou ( pro 
Einstein e pro resto do pessoal de Princeton ) uma solucao que incluia o 
movimento de rotacao dos planetas ( as outras solucoes nao tinham esta 
propriedade, vale dizer, nelas os planetas so transladam ) e o Einstein 
ficou, a principio, muito contente.  Mas logo depois ficou chateado. Por que 
? Porque na solucao mais completas de Godel deveriamos admitir que ha 
regioes no espaco em que o principio da causalidade e quebrado, isto e, 
locais onde o efeito ocorre antes da causa ... Ocorre uma coisa e a razao 
dela ocorrer esta no futuro !

Ora, se ocorrer um tal fenomeno, ele sera simplesmente inexplicavel ... Pois 
a explicacao de um fenomeno e absolutamente identico a demonstracao de um 
teorema : e como se existisse um teorema ou proposicao que nos verificamos 
que ela e correta mas jamais conseguimos demontra-la : VERDADES 
INDEMONSTRAVEIS.  Interessante ( Sera que e so interessante ? ) que tambem 
foi o Godel que provou a incompletude dos sistemas formais ...

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1156,020502


From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo
Date: Wed, 1 May 2002 09:42:40 -0300

i^i=exp(i*logi)=exp(i*(ln|i|+iarg(i))=exp(i*(ln1+i*pi/2))=
=exp(i*(i*pi/2))=

i^i=exp(-pi/2)

se elevarmos a i novamente temos:
i^i^i=exp(i*(-pi/2))=cos(pi/2)-i*sen(pi/2)=-i

quanto a outra pergunta .. nem imagino ..

-- Mensagem original --

 Olah a todos,
 
 O que eh Equacao do Universo? (se eh que isso existe)
 
 Quanto vale i^i? (i = sqrt(-1))
 
 
 Desde jah agradeco,
 
 
 
 Ezer F. da Silva
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Mathematicus nascitur, non fit
Matemáticos não são feitos, eles nascem
---
Gabriel Haeser
www.gabas.cjb.net


--
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Re: [obm-l] Flanders Olympiad novamente!

2002-05-02 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Ponce e demais
colegas desta lista,

E verdade. A Observacao do Colega Ponce e procedente. Olhando agora a 
mensagem original do Felipe vejo que havia um conjunto de respostas. Do 
enunciado nao se pode inferir quem e maior, P ou Q : dai as duas possiveis 
solucoes.

Valeu Ponce !

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1831,020502


From: Luiz Antonio Ponce Alonso [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Flanders Olympiad novamente!
Date: Wed, 01 May 2002 22:17:58 -0300

caros amigos, uma pequena ressalva para o problema e solução dada.
O valor (-2(p+q))/pq  é uma diferença possível para o problema.
Entretanto, 2(p+q))/pq, poderia ser também uma das diferenças entre dois 
termos
consecutivos
da sequência, apesar de não constar do enunciado.
PONCE

Paulo Santa Rita wrote:

  Ola Felipe e demais
  colegas desta lista,
 
  A questao e muito simples e deve haver um montao de maneiras de faze-la.
  Tenho certeza que voce encontraria um caminho se pensasse um pouco mais 
...
  Todavia, como voce parece estar aflito, atendendo seu apelo, uma forma
  talvez razoavel seja a seguinte :
 
  Sp=q e Sq=p
  (p(a1 + ap))/2 = qe(q(a1 + aq))/2 = p
  a1 + ap = (2q)/p   e   a1 + aq = (2p)/q
 
  subtraindo a segunda equacao da primeira :
 
  ap - aq = (2q)/p-(2p)/q
  mas : ap - aq = (p-q)R. Logo
  (p-q)R = (2q)/p-(2p)/q
  (p-q)R = (2(q-p)(q+p))/pq. Supondo p diferende de q
 
  R = (-2(p+q))/pq
 
  esse deve ser o valor que voce procura. Eu nao conferi. Da uma olhada.
 
  Um abraco
  Paulo Santa Rita
  3,1821,300402
 
  From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: [obm-l] Flanders Olympiad novamente!
  Date: Tue, 30 Apr 2002 16:24:17 -0400
  
  Caros amigos da lista,
  
  Semana passada eu postei um questão aqui... pedindo uma ajuda de vocês 
em
  como resolvê-la.
  Porem, não foi retorno por parte de ninguem e nenhum tipo de comentário
  tambem foi feito.
  
  Por isso, venho aqui mais uma vez pedir a ajuda de vocês na resolução 
da
  mesmo.
  
  PS: Desculpe a insistência, mas estou realmente precisando de ajuda.
  
  Desculpe qualquer coisa,
  E agradeço desde já qualquer tipo de ajuda.
  
  Segue a questão:
  
  1) A soma dos p primeiros termos de uma sequencia aritmética é igual a 
q e
  a
  soma dos q primeiros termos dessa sequencia é dada por p,
  onde (p diferente de q). Qual das opções expressa o valor da diferença 
v
  entre 2 termos sucessivos dessa sequencia é:
  
  a) v= -2/(p-q)
  b) v= -2(p+q)/pq
  c) v= 2/(p+q)
  d) v= 2(p-q)/pq
  e) v= 2(p+q)
  
  -- FIM ---
  
  Abraços
  
  Felipe Marinho
  
  _
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  colegas desta lista,
 
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Re: [obm-l] Flanders Olympiad novamente!

2002-04-30 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Felipe e demais
colegas desta lista,

A questao e muito simples e deve haver um montao de maneiras de faze-la. 
Tenho certeza que voce encontraria um caminho se pensasse um pouco mais ... 
Todavia, como voce parece estar aflito, atendendo seu apelo, uma forma 
talvez razoavel seja a seguinte :

Sp=q e Sq=p
(p(a1 + ap))/2 = qe(q(a1 + aq))/2 = p
a1 + ap = (2q)/p   e   a1 + aq = (2p)/q

subtraindo a segunda equacao da primeira :

ap - aq = (2q)/p-(2p)/q
mas : ap - aq = (p-q)R. Logo
(p-q)R = (2q)/p-(2p)/q
(p-q)R = (2(q-p)(q+p))/pq. Supondo p diferende de q

R = (-2(p+q))/pq

esse deve ser o valor que voce procura. Eu nao conferi. Da uma olhada.

Um abraco
Paulo Santa Rita
3,1821,300402





From: Felipe Marinho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Flanders Olympiad novamente!
Date: Tue, 30 Apr 2002 16:24:17 -0400

Caros amigos da lista,

Semana passada eu postei um questão aqui... pedindo uma ajuda de vocês em
como resolvê-la.
Porem, não foi retorno por parte de ninguem e nenhum tipo de comentário
tambem foi feito.

Por isso, venho aqui mais uma vez pedir a ajuda de vocês na resolução da
mesmo.

PS: Desculpe a insistência, mas estou realmente precisando de ajuda.

Desculpe qualquer coisa,
E agradeço desde já qualquer tipo de ajuda.

Segue a questão:

1) A soma dos p primeiros termos de uma sequencia aritmética é igual a q e 
a
soma dos q primeiros termos dessa sequencia é dada por p,
onde (p diferente de q). Qual das opções expressa o valor da diferença v
entre 2 termos sucessivos dessa sequencia é:

a) v= -2/(p-q)
b) v= -2(p+q)/pq
c) v= 2/(p+q)
d) v= 2(p-q)/pq
e) v= 2(p+q)

-- FIM ---

Abraços

Felipe Marinho

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colegas desta lista,


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Re: [obm-l] PRIMEIRO PROBLEMA PARA TODOS

2002-04-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Dirichlet e demais
colegas desta lista,

As hipoteses que voce esta usando

1) TRES PRIMOS dois a dois distintos
2) RAIZES CUBICAS

sao muito restritas ... Voce pode fazer uma afirmacao muito mais geral e que 
demanda uma demonstracao igualmente simples. Para que voce possa ver isso 
rapidamente perceba que os termos de uma PA sao sempre da forma

Y1 = A + B*N , N = {1,2,...}

Isto e, os termos que uma PA - falando do grafico - estao sobre uma reta. Ja 
a curva

Y2 = X^(1/N)

e convexa para X  0. Assim, para X  0, a reta Y1 so podera cortar a curva 
Y2 em, no máximo, 2 pontos ... Claramente que isso sugere um enunciado do 
tipo :

Sejam A, B e C tres reais quaisquer, positivos. Mostre que as suas raizes 
N-esimas jamais poderao ser termos de uma mesma PA.

E claro que uma prova para este fato inclui, como caso particular, o 
fenomeno que voce descreveu, vale dizer, o fato de que as raizes cubicas de 
tres primos, dois a dois distintos, jamais poderao ser termos de uma mesma 
PA.

Cuidado quando for delimitar as hipotese de trabalho ... AS RAIZES N-ESIMAS 
DE POTENCIAS N-ESIMAS FORMAM UMA PA !

RESGUARDADAS AS DEVIDAS HIPOTESES,  Uma caminho de demonstracao pode ser o 
seguinte :

1) Supondo que A  B  C sao reais distintos e que RAIZ_N(A), RAIZ_N(B) e 
RAIZ_N(C) sao PA entao existem naturais D, E e F tais que :

( RAIZ_N(B) - RAIZ_N(A))/(RAIZ_N(C) - RAIZ_N(B)) = (D-E)/(F-E)

2) O fato acima , acrescido de resultados basicos sobre semelhanca de 
triangulo, vai implicar que as raizes N-esimas estao alinhadas ... isso vai 
entrar em contradicao com o fato de Y2=X^(1/N) ser convexa. Os detalhes 
ficam como exercicio.

E interessante registrar que muitas coisas que sao complicadas 
analiticamente ficam simples quando olhamos para os graficos, que costumam 
nos falar como se pronunciassem milhares de palavras. Para ver isso, respoda 
o seguinte :

E verdade que para todo N  1 existem naturais A, B e  C com A  B  C tais 
que RAIZ_N(A), RAIZ_N+1(B) E RAIZ_N+2(C) estao em uma PA (reta) ?


Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1304,250402







From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] PRIMEIRO PROBLEMA PARA TODOS
Date: Tue, 23 Apr 2002 17:22:53 -0300

Prove que nao e possivel que 3 raizes cubicas de primos diferentes possam
ser termos(nao necessariamente consecutivos)de uma mesma PA.



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Re: [obm-l] simetria e desigualdade

2002-04-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Lucelindo e demais
colegas desta lista,

No arquivo de mensagens desta lista existe mais de uma publicacao abordando 
este tema. Em particular, existe uma mensagem do Villard (Rodrigo Villard) 
muito boa, que nao so explica estes conceitos como mostra como usa-los. 
Garanto que vale a pena procurar esta mensagem, caso o Villard nao nos leia 
e te auxilie.

Uma aplicacao interessante esta em no problema abaixo.

Se a, b e c sao os lados de um triangulo qualquer, entao
sempre vale :

3/2 =  a/(b+c)  +  b/(a+c)  +  c/(a+b)  2

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1306,170402


From: Lucelindo D. Ferreira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] simetria e desigualdade
Date: Tue, 16 Apr 2002 22:03:48 -0300

Ola pessoal. Sou novo na lista e gostaria de sugestões para o probleminha:
Para x, y,z reais, 4x(x+y)(x+z)(x+y+z) + y^2z^2= 0.
Qual a idéia básica para desigualdades simétricas? Alguém poderia dar 
exemplos pra eu saber como funciona?
  Valeu





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Re: [obm-l] continuidade

2002-04-15 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda E demais
colegas desta lista,

E ai maluco ! Po, voce me propoe o problema e depois publica um outro, 
modificado !?!?!? Quando eu ia comecar a pensar vi a sua mensagem ... mas, 
tudo legal. Nos estamos aqui pra somar mesmo, sem frescura ou viadagem.

Acrescento que pode ser que o universo de funcoes com que voce esta 
trabalhando seja muito amplo. No problema original que voce me enviou 
claramente que para K  1/2 e possivel construir uma funcao continua que nao 
atende a condicao que voce exige, se e que eu entendi corretamente a 
questao. Nao seria interessante voce fazer alguma restricao ?

Mas o que eu acho importante te dizer e que sinceramente fico feliz em 
perceber que voce nao precisa de motivacao externa para se interessar pela 
Matematica. E digo mais. Eu TENHA CERTEZA - por experiencia propria - que, 
caso voce seja perseverante, esta sua busca nao sera frustrada e que voce 
vai sentir uma alegria muito grande quando se deparar com algo novo,( mesmo 
que novo so para voce ) e que estava incognito. O misterio pra descobrir 
qualquer coisa e precisamente este : pensar, pensar e pensar. E nao desistir 
ate que a ostra entregue a sua perola...

Um Grande abraco pra voce
Paulo Santa Rita
2,1554,150402
Ola pessoal!

Eu tenho que fazer mais uma correcao.

O teorema que eu enunciei, e imaginei que tinha provado, eh falso!
Ele vale para os casos k = 1/2, 1/3, 1/4, ... e eu acreditava que tinha
conseguido provar para todo o k1/2, contudo cometi um erro desapercebido e
agora estou raticando meu erro.

Segue em anexo uma figura com uma funcao f continua e crescente tal que 
f(0)
= 0 e f(1) = 1 para a qual nao existe um valor de x tal que f(x) + 2/5 = 
f(x
+ 2/5). A funcao (para quem nao receber a figura) eh definida da seguinte
maneira:

Ela eh linear nos intervalos [0,1/5], [1/5,2/5], [2/5,3/5], [3/5,4/5] e
[4/5,1]. E assume os seguinte valores
f(0) = 0
f(1/5) = 1/5 - (2c)
f(2/5) = 2/5 + c
f(3/5) = 3/5 - c
f(4/5) = 4/5 + (2c)
f(1) = 1

Onde c eh um numero bem pequeno, escolha c=1/100 que serve.

Gostaria de pedir minhas sinceras desculpas pelo engano. E prometo ser mais
cuidadoso daqui em diante.

Um abraco!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

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[obm-l] Re: [obm-l] alguém sabe?

2002-04-12 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Rui e demais
membros desta lista,

Para um N natural maior que 1, a sequencia em foco pode ser definida como 
segue :

T(0) = N^(1/N)
T(P+1) = [ N^(1/N) ]^T(P)

O que voce que saber e o LIM T(P), quando P tende ao infinito.
Me parece evidente o seguinte :

T(P)  N, Para todo natural P
T(P+1)  T(P), Para todo natural P

ABRE PARENTESES :

Para voce se convencer rapidamente das duas relacoes acima basta perceber 
que qualquer N pode ser posto sucessivamente como :

N=(N^(1/N))^N=(N^(1/N))^(N^(1/N))^N=(N^(1/N))^(N^(1/N))^(N^(1/N))^N=...

Como N  1 e o expoente topo de T(P) e N^(1/N) e N^(1/N)  N segue que
T(P)  N e T(P+1)  T(P)

FECHA PARENTESES.

Segue que a sequencia e CRESCENTE E LIMITADA SUPERIORMENTE. Logo, por um 
conhecido Teorema de Analise, ELA E CONVERGENTE. Mas ... converge pra onde ? 
Pra que numero ?

Agora a heresia ... Suponha que T(P) converge para um numero diferente de N. 
Seja Q esse numero. Claramente que 1  Q  N. Teriamos :

LIM T(P)=Q = Q^N=N^Q

A equacao da direita e mais tratavel e permite raciocinar em cima de 
graficos e com raciocinios topologicos. A titulo de exemplificacao :

Para N=3, analisar graficamente x^3=3^x
Para N=4, analisar graficamente x^4=4^x

e assim sucessivamente. Mas, sem duvida, mesmo que pensando assim 
conseguimos dar uma nova feicao ao problema e torna-lo talvez mais tratavel, 
havemos de admitir que ha um ar de anormalidade na passagem em que tratamos 
uma exponenciacao infinita como finita.

T(P) e bem comportada e para um numero finito de radicais-expoente a 
passagem anormal funciona bem. Um justificativa por produtos deve ser muito 
trabalhosa e seria uma tecnica de justificacao, nao de descoberta : e eu nao 
acho que esta questao mereca um tal investimento ...

Com os melhores votos
de paz profunda, sou

Paulo Santa Rita
6,1710,120402



From: Rui Viana [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] alguém sabe?
Date: Fri, 12 Apr 2002 13:49:26 -0300

Olá a todos da lista,
Outro dia um amigo meu me apresentou o seguinte problema :
Qual a solução para a equação x^x^x^x...=2 ?
Bom, a principio x^x^x...=2 = x^2 = 2 = x = 2^(1/2)
Mas a equação x^x^x...=4 teria então a solução x = 4^(1/4) = 2^(1/2) ???
Então agente fez um teste e descobriu que (2^(1/2))^(2^(1/2))... converge
para 2 e não para 4 (não provamos isso)
Daí agente decidiu tentar :
Já que seguindo essa linha de raciocinio x^x^x...=n tem solução x=n^(1/n),
faça f(n) = n^(1/n).
Eu queria saber para que valor g(n) = f(n)^f(n)^f(n)... converge ??
Parece que pra 0n1/e g é uma função concava, 1/ene g(n)=n e depois  
para
ne g(n) é convexa e converge para algum valor.
Alguém consegue provar qualquer desses fatos sobre g(n) ?
[]'s,
Rui L Viana F
[EMAIL PROTECTED]

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Re: [obm-l] Probabilidade

2002-04-02 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Edson e demais
colegas desta lista,

Muito provavelmente nao responderam porque o problema e facil demais.

EU VOU SUPOR QUE A ORDEM E ALGO IRRELEVANTE NO PROBLEMA !

Marcar um numero aleatoriamente e como se ele fosse escolhido aleatoriamente 
... A probabilidade de um numero particular ser escolhido (MARCADO) e, 
evidentemente, 1/N. Tomando-se M numeros, qual sera essa probabilidade ?

Evidentemente que isto implica em perguntar : de um total de N elementos, 
quantos conjuntos de M elementos contem um numero dado previamente ?

Nos podemos escolher (marcar) M numeros de um total de N de BIN(N,M) 
maneiras ( VEJA QUE AQUI ESTOU DESCONSIDERANDO A ORDEM DE MARCACAO ). Esse 
sera o UNIVERSO ou ESPACO AMOSTRAL onde voce trabalhara.

Nalguns representantes deste Universo estara o numero X pre-fixado. 
Retirando este numero pre-fixado sobrarao N-1 numeros, que darao BIN(N-1,M) 
sub-conjuntos em que ele nao aparece. Assim, ele ira aparecer em ( BIN(N,M) 
- BIN(N-1,M)). Isto e, a probalilidade do numero ser marcado sera ( ( 
BIN(N,M) - BIN(N-1,M)) / BIN(N,M) ). Como voce quer que ocorra no 4 cartoes 
e sendo   a marcacao eventos independentes

P=( ( BIN(N,M) - BIN(N-1,M) )/BIN(N,M) )^4

Bom, o segundo problema e uma continuacao deste. Voce faz.

OBS : Nos estamos admitindo pressupostos altamente contestaveis, nao 
obstante a natureza do problema elementar, muito provavelmente, nos permita 
fazer assim

1) Em primeiro lugar, serao os eventos elementares ( marcar um numero ) 
realmente equiprovaveis ? POSSIVELMENTE NAO ! Um cartao retangular tem 
NUMEROS DE CANTO, NUMEROS DE BORDA, e esses numeros, numa marcacao aleatoria 
levam alguma desvantagem, por infima que seja.

2) O fato dos eventos elementares serem equiprovaveis e que nos permite usar 
a tradicional expressao :

PROBABILIDADE = EVENTOS / UNIVERSO.

Em particular, num dado em que as faces nao sejam igualmente provaveis nao 
valera a formulazinha que usamos tao frequentemente de ser 1/6 a 
probabilidade de um determinada face surgir.

Um abraco
Paulo Santa Rita
3,1155,020402


From: Edson Ricardo de Andrade Silva [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Probabilidade
Date: Tue, 2 Apr 2002 01:49:30 -0300 (BRT)

Desculpem se essa mensagem está chegando duplicada, mas realmente gostaria
de saber se minhas mensagens não estão chegando ou se o problema é
realmente difícil (ou fácil demais).

-- Forwarded message --
Date: Tue, 26 Mar 2002 13:17:54 -0300 (BRT)
From: Edson Ricardo de Andrade Silva [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Probabilidade

Saudações a todos,

estou com um probleminha de probabilidade e gostaria de contar com a ajuda
de vcs:

Existem 4 cartões, cada um dos quais contendo TODOS os números inteiros de
1 a N (inclusive) numerados. Em cada um dos cartões, marca-se, ao acaso, M
números. Pergunta-se:

a) Qual a probabilidade de termos algum número i (1 = i = N) marcado
simultaneamente nos 4 cartões?

b) Qual a probabilidade de termos exatamente K números (0 = K =
M) marcados simultaneamente?

abracos,

#
# Edson Ricardode A. Silva #
# MSc Student - Computer Science#
# Computer Graphics Group (CRAB)#
# Federal University of Ceara (UFC) #
#



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Re: [obm-l] Probabilidade

2002-03-31 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Andre e demais colegas
desta lista :

Uma feliz Pascoa para Todos !

A Questao 2 ja foi bem respondida. Resta esclarecer a primeira. Para tanto, 
considere a permutacao de letras seguinte  :

ABCD

Qualquer outra permutacao na qual nao ha uma letra ocupando a posicao 
original ( A MESMA POSICAO ) e chamada uma PERMUTACAO CAOTICA ou DESSARANJO. 
Sao exemplos de dessaranjos as permutacoes abaixo :

BADC, DCBA, CDAB

Veja que o conceito de PERMUTACAO CAOTICA ou DESSARANJO e relativo a alguma 
disposicao original que tomamos como referencial ou padrao. O total de 
PERMUTACOES CAOTICAS de N elementos foi originalmente calculado por Nicolau 
Bernoulli e, independentemente, por Euler. A demonstracao e simples e voce 
pode encontrar em :

*100 Great problems of elementary Mathematics
*(Their History and solution )
*
*Henrich Dorrie
*
*Dover Publications INC

A formula e :

!N = (N!)*( 1/(2!) - 1/(3!) + ... ((-1)^N)*(1/(N!)) )

Ora, se nos sabemos calcular o total de PERMUTACOES CAOTICAS as permutacoes 
em que ocorrem ao menos um reencontro e precisamente :

Ao menos um reencontro = N! - !N. E a probabilidade, evidentemente, sera :

P = (N! - !N)/N!

Bom. Tudo isso nos ja sabemos e e so pensar em cima do que Bernoulli e seus 
amigos descobriram pra gente. Talvez mais interessante seja perceber que a 
cada AGRUPAMENTO LINEAR, tais como permutacoes e arranjos, correspondem 
outros, TIPO CIRCULAR.

Para ver isso, considere a seguinte situacao :

Um individuo fara uma reuniao com 12 pessoas. Para enfatizar o carater 
democratico da reuniao todos sentarao em uma mesa redonda, cada qual em um 
lugar pre-estabelecido. O anfitriao, porem, e bisonho. E pode suceder que 
ele conduza cada participante a uma posicao errada na mesa.
Qual a probabilidade de isso ocorrer ?

Resolver este problema e abordar o correlato circular das PERMUTACOES 
CAOTICAS. Nem Euler ou Bernoulli abordaram isso.De maneira geral, existe 
alguma relacao bem estabelecida entre um AGRUPAMENTO LINEAR  e o seu 
correlado circular ?

Um Grande abraco a Todos
Paulo Santa Rita
1,1246,310302



André wrote:

Alguem pode me dar uma mao nos problemas:



1) Uma urna contem n bolas numeradas de 1 a n. As bolas sao escolhidas uma 
a uma, ao acaso, ateh esvaziar a urna. Se a bola r aparece na r-esima 
extracao, diz-se que ocorre um reencontro. Calcular a
probabilidade de q ocorra pelo menos um reecontro.



2) Uma caixa contém 2n sorvetes, n do sabor A e n do sabor B. De um
grupo de 2n pessoas, an preferem o sabor A, bn preferem o sabor B e
2n-(a+b) nao tem preferencias. Se os sorvete sao distribuidos ao
acaso, qual e a probabilidade de que a preferencia de todas as pessoas
seja respeitada.



Agradeco.



Andre.





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[obm-l] Re:Veja o que descobri ...

2002-03-09 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Droind,
Tudo Legal ?

OBS : Estou escrevendo sem acentos !

Antes de mais nada te informo que nao respondi antes porque as suas 
perguntas e resultados requerem uma analise mais cuidadosa e, no momento, 
estou bastante ocupado com outras investigacoes nao menos interessantes para 
mim ...

A sua observacao e muito boa ! Em verdade, e dela que deriva a solucao que a 
meu ver e a mais elegante e promissora. Acredito que muitas pessoas ja 
tenham percebido que a involuta do circulo, se for acompanhada em seu 
extremo por um referencial movel, fornece uma cicloide. Mas penso que poucas 
viram que isto implica em uma transformacao de uma funcao parametrica em 
outra e que, atraves desta transformacao, podemos resolver os problemas 
pertinentes a involuta do circulo fazendo perguntas sobre a cicloide.

No seu caso e mais facil trabalhar com a cicloide :

Y(t)=1 - cos(t)
X(t)=t - sen(t)

Que com a involuta do circulo :

X(t)=cos(t) - t*sen(t)
Y(t)=sen(t) - t*cos(t)

EU NAO CONHECO NA LITERATURA MATEMATICA NENHUMA REFERENCIA A ESTE TIPO DE 
TRANSFORMACAO ! Se voce investigar mais profundamente, vera que o mesmo 
ocorre com a tratoria ( ou tractriz ) e a catenaria. Ora a catenaria e uma 
funcao hiperbolica, mole de ser trabalhada. EU ja havia descoberto isto ha 
uns dois anos atras e estou convencido que e uma transformacao absolutamente 
geral, nao obstante nao saber ainda como provar e formalizar estes 
resultado. So a titulo de informacao verifique que a transformacao sobre uma 
cicloide da outra cicloide, isto e, a cicloide e invariante sobre este grupo 
de transformacao.

Parabens pela sua solucao. Ela e daquelas que se pode chamar de genial, 
pois, alem de resolver um problema muito dificil ( Na biblioteca mathword, a 
mais completa, o autor procura um contribuidor para este problema e, 
portanto, deve ser inedito no mundo ) cria uma tecnica de abordagem que nos 
permite investir em outros problemas muito dificeis.

Se nao me falha a memoria, eu so expliquei a solucao a um colega de uma 
lista de discussao ( por telefone ) e comentei com um Prof. Mas nao 
divulguei mais. Pensava em escrever um artigo sobre isso, mas como voce 
chegou ao mesmo resultado e nao estou com saco pra escrever muito, pode 
divulgar ou publicar que nao vou me importar.

Um Grande abraco pra voce
Paulo Santa Rita
7,1748,090302





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Re: [obm-l] Re:Veja o que descobri ...

2002-03-09 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola ! Saudacoes a todos
desta lista OBM !

A mensagem abaixo foi enviada erroneamente para esta lista. Ele deveria  ir 
para um e-mail particular. Peco desculpas a todos pelo engano !

Um Grande abraco
Paulo Santa Rita
7,1957,090302

Em tempo : Para quem quiser saborear algo novo e encarar um problema 
realmente dificil, a mensagem e uma discussao sobre uma solucao para a 
pergunta :

Seja dado um real R, R  0. Caracterize todos os T tais que
sen(T) - T*cos(T) = R

Ate mais !

From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re:Veja o que descobri ...
Date: Sat, 09 Mar 2002 20:51:19

Ola Droind,
Tudo Legal ?

OBS : Estou escrevendo sem acentos !

Antes de mais nada te informo que nao respondi antes porque as suas
perguntas e resultados requerem uma analise mais cuidadosa e, no momento,
estou bastante ocupado com outras investigacoes nao menos interessantes 
para
mim ...

A sua observacao e muito boa ! Em verdade, e dela que deriva a solucao que 
a
meu ver e a mais elegante e promissora. Acredito que muitas pessoas ja
tenham percebido que a involuta do circulo, se for acompanhada em seu
extremo por um referencial movel, fornece uma cicloide. Mas penso que 
poucas
viram que isto implica em uma transformacao de uma funcao parametrica em
outra e que, atraves desta transformacao, podemos resolver os problemas
pertinentes a involuta do circulo fazendo perguntas sobre a cicloide.

No seu caso e mais facil trabalhar com a cicloide :

Y(t)=1 - cos(t)
X(t)=t - sen(t)

Que com a involuta do circulo :

X(t)=cos(t) - t*sen(t)
Y(t)=sen(t) - t*cos(t)

EU NAO CONHECO NA LITERATURA MATEMATICA NENHUMA REFERENCIA A ESTE TIPO DE
TRANSFORMACAO ! Se voce investigar mais profundamente, vera que o mesmo
ocorre com a tratoria ( ou tractriz ) e a catenaria. Ora a catenaria e uma
funcao hiperbolica, mole de ser trabalhada. EU ja havia descoberto isto ha
uns dois anos atras e estou convencido que e uma transformacao 
absolutamente
geral, nao obstante nao saber ainda como provar e formalizar estes
resultado. So a titulo de informacao verifique que a transformacao sobre 
uma
cicloide da outra cicloide, isto e, a cicloide e invariante sobre este 
grupo
de transformacao.

Parabens pela sua solucao. Ela e daquelas que se pode chamar de genial,
pois, alem de resolver um problema muito dificil ( Na biblioteca mathword, 
a
mais completa, o autor procura um contribuidor para este problema e,
portanto, deve ser inedito no mundo ) cria uma tecnica de abordagem que nos
permite investir em outros problemas muito dificeis.

Se nao me falha a memoria, eu so expliquei a solucao a um colega de uma
lista de discussao ( por telefone ) e comentei com um Prof. Mas nao
divulguei mais. Pensava em escrever um artigo sobre isso, mas como voce
chegou ao mesmo resultado e nao estou com saco pra escrever muito, pode
divulgar ou publicar que nao vou me importar.

Um Grande abraco pra voce
Paulo Santa Rita
7,1748,090302





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Re: [obm-l] En: Livros interessantes

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Rogerio,

Eu ja indiquei aqui na lista uma colecao exatamente assim :

A Matematica :
Seu Conteudo, Metodos e Significado

Kolmogorov, Aleksandrov, Berstein, Liapunov e outros

Editora Mir  ( Em Russo )
Editora Alianca universitaria ( Em espanhol )

Trata-se de uma colecao de 3 ( grossos ) volumes, abordando toda a base da 
Matematica Superior ( Comeca com o Calculo ), elaborada ( como se pode ver 
pelos autores ) pelos melhores Matematicos Russos contemporaneos. Cada autor 
aborda a sua especialidade. Assim, por exemplo, Kolmogorov trata das 
Probabilidades.

E um livro que se situa na fronteira de tres grandes vertentes : Filosofia 
da Matematica, Historia da Matematica e Metodos Matematicos.

Quer dizer:

1) tem conteudo ( teoremas, axiomas e duas demonstracoes )
2) tem historia ( como e porque esses teoremas e axiomas vieram a ser 
propostos )
3) tem filosofia ( Uma interpretacao da historia, uma razao mais profunda 
para os teoremas )

E uma colecao muito boa. Logo de cara voce vai ver como os Russos entendem 
que as relacoes biunivocas geraram o conceito de numero, atraves da teoria 
dos conjuntos. Da tambem pra perceber que nao obstante o Socialismo tenha, 
em essencia, acabado, os matematicos de la sao fortemente influenciados pelo 
Materialismo Dialectico que serve de base ao pensamento comunista. Quem ja 
leu Karl Marx percebe isso logo.

Estudando por esses livros voce vai aprender varios resultados que os livros 
ocidentais omitem. Mas o mais importante sao as tecnicas de demonstracoes, 
mesmo que so esbocadas. O calculo deles e muito mais profundo que o que, em 
geral, nos estudamos como calculo. Basta ver o piskuonov, que e temido aqui 
e e uma cartilha la.

Enfim, e um tesouro pelo qual vale a pena lutar para conquistar. Se voce nao 
conseguir de forma alguma, me e-escreve que nos descobrimos uma forma de 
voce ter acesso a  obra.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,0947,080202


From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] En: Livros interessantes
Date: Fri, 08 Feb 2002 01:28:36 +

Olá, colegas

Em falar em livros interessantes, eu gostaria de saber se alguém conhecem
bons livros de história da matemática. Mas gostaria de livros que não
enfatizassem a história, em si, mas a matemática. Explicando melhor: eu
queria conhecer melhor a matemática em seu contexto histórico, o que 
motivou
a criação de cada área da mtemática, por que sentiram a necessidade de 
criar
a lógica matemática como fundamento da matemática, por que criaram a
topologia, a teoria dos conjuntos, o ZFC, etc. Às vezes sinto falta dessas
notas históricas para apreciar e entender melhor os diversos ramos da
matemática.

Rogério


From: Josimar [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] En: Livros interessantes
Date: Thu, 7 Feb 2002 00:59:05 -0200


- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 06, 2002 4:56 PM
Subject: Livros interessantes


 
  Olá Josimar,
 
  Não consegui ainda me re-inscrever na lista , por isso peço que repasse
  este e-mail à lista obm-l. Grato !!
 
  Gente,
  Um livro que achei bastante interessante foi Einstein viveu aqui!, 
uma
  espécie de relato sobre a vida de Einstein, fala sobre a celebre frase
eu
  vejo isso, mas não posso acreditar que Deus jogue dados com o 
universo!
  e também sobre várias faces de Einstein (Sabiam que ele chegou a dar
aulas
  particulares para pagar suas contas??).  Pegando carona nessa frase,
indicaram-me
  um outro livro chamado Sútil é o Senhor!, ao que me parece também
relacionado
  à Einstein.
 
  Um informação: o título do primeiro livro, assim como a contra-capa, 
são
  em função de um charge publicada em um jornal americano após a morte de
  Einstein.
 
  Há também um pequeno livreto que ganhei de um livreiro aqui no rio,
dedicado
  à Leopoldo Nachbin, brilhante matemático brasileiro.  Um trabalho
bonito,
  preparado por seu Filho (o pesquisador do IMPA André Nachbin) em 
memória
  de seu Pai, um dos fundadores e grandes pesquisadores desta 
instituição.
  Neste trabalho há depoimentos e estórias de vários matemáticos e do
próprio
  André Nachbin, à respeito de Leopoldo.
 
  Abraços A todos!!
 
  PS: Nicolau, seria possível verificar porque não consigo me resgistrar
ao
  mandar e-mail para o majordomo ??
 
 
 
 
  
  A busca mais veloz e precisa da internet. Acesse agora:
http://www.zoom.com.br.
 

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[obm-l] Idioma e Livros russos

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal !

Quem tem recursos financeiros disponiveis pode adquirir excelentes livros de 
Fisica e Matematica Russos - traduzidos para o espanhol -
em :

http://www.urss.ru/

(nao esqueca de ver o maravilhoso MECANICA ANALITICA do GANTMAJER )


Quem quer COMECAR A LER no idioma eslavo. pode ir em :

http://www.departments.bucknell.edu/russian/language

Para o alemao va em :

http://www.dwelle.de

Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1013,080202





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[obm-l] Alem de Erdos

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

A questao abaixo e uma sofisticacao de um problema proposto por Erdos. O 
problema foi apresentado aqui nesta lista, mas para resolver a forma como 
vou propor e necessario que se saiba rsolver o problema original de forma 
analitica.

PROBLEMA ) Inteiramente contidos no interior de um quadrado de lado unitario 
estao dois outros quadrados de lados A e B, tais que A+B1.

1) Que condicoes devem satisfazer os quadrados de lados A e B para que a 
regiao de intersecao entre eles tenha area minima  ?
2) Que condicoes devem satisfazer os quadrados de lados A e B para que a 
regiao de intersecao entre eles tenha area K, K  0 ?
3) Se fossem tres quadrados de lados A, B e C inteiramente contidos  no 
quadrado de lado unitario, que relacao necessaria e suficiente deve existir 
entre A, B e C para exista ao menos um ponto comum aos tres quadrados ?

ORIENTACAO :

A) Use um vetor unitario U=(cos(TETA),sen(TETA)) para carcterizar a 
inclinacao de um quadrado (inclinacao de um lado). O vetor 
V=(-sen(TETA),cos(TETA)) tambem e unitario, perpendicular a U e tem a 
direcao perpendicular ao lado de direcao U.

B) Expresse cada vertice em funcao de um unico vertice. Para cada um destes 
vertices imponha 0 = VERTICE = 1. Isto vai gerar as CONDICOES DE 
CONFINAMANETO

c) Mostre, usando A+B1 que o conjunto das abscissas dos pontos de um 
quadrado nao pode ser disjunto do conjunto das abscissas dos pontos do outro 
quadrado. Isso cria um intervalo de abscissas comum aos dois quadrados.

D)Tracando por cada um dos pontos do intervalo descrito em C uma reta 
vertical, ela devera passar pelo interio dos dois quadrados. Isso implica 
que surgira dois intervalos que sao os pontos Y interiores aos dois 
quadrados. Para cada um destes intervalos defina o maximo e o minimo deles.

E ) Nao haveria intersecao entre os quadrados se, para todo X do intervalo 
comum de abscissas, o maximo Y do intervalo de um quadrado fosse sempre 
estritamente menor que o minimo Y do intervalo do outro quadrado. Mostre que 
isso conduz a um absurdo.

F)Agora, indo alenm de Erdos. Defina uma funcao que para cada X do intervalo 
comum de abscissas associa o minimo Y e o maximo Y da intersecao das 
ordenadas. Isso vai permitir a voce TRACAR A FIGURA DE INTERSECAO. Isso 
resolve todos os problemas acima. A area e a integral desta funcao. O item 
3) e uma consequencia disso.

Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1100,080202



Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1046,080202




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[obm-l] Re: [obm-l] Soma de Potências (de novo)

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Ghaeser e demais
colegas desta lista,

Gostei da frase que voce destaca : mathematicus nascitur, non fit. Por 
esta razao voce ajudar voce a compreender os fenomenos que esta percebendo.

O somatorio de i^k, i variando de 1 ate N e K natural, e um polinomio de 
grau K+1. E verdade. De fato. Isto e uma conjuncao de dois teoremas, 
geralmente enunciados assim ( ou equivalente ):

TEOREMA 1 : Se (A1,A2,...,An) e uma Progressao Aritmetica entao (A1^k, A2^k, 
..., An^k) e uma Progressao Aritmetica de ordem K.

TEOREMA 2 : Se (A1,A2,...,An) e uma Progressao Aritmetica de ordem K entao 
sua soma e um polinomio de grau K+1.

O que talvez nao esteja claro e que o que chamamos comumente de Progressao 
Aritmetica e, em verdade, uma Progressao Aritmetica de ordem 1 ( uma 
sucessao constante, tipo 1,1,1,1, e de ordem zero ). Isto permite voce 
tratar com serenidade de Progressoes de ordens mais avancadas, por exemplo.

Seja (A1,A2,...,An) uma progressao de ordem K, entao :

B1=A1
Bn=A1+...+An

E de ordem K+1. Isto permite voce alcancar todas as progressoes de todas as 
ordens K, K natural e maior que zero. Agora voce pode provar um resultado 
muito mais interessante :

TEOREMA: Se (A1,A2,...,An) e uma progressao de ordem K e (C1, C2, ..., Cn) e 
de ordem L entao (A1*C1, A2*C2, ..., An*Cn) e de ordem K+L

COROLARIO : ( Nome bonito, nao ? O meu proximo cachorro vou batizar de 
Corolario )Se (A1,A2,...,An) e uma PA-L ( Progressao Aritmetica de ordem K ) 
entao (A1^k, A2^k, ..., An^k) e uma PA-L*K, ISTO E, e uma progressao 
aritmetica de ordem L*K.

Agora voce comeca a entender as coisas ? Ainda nao ?

Bom, vejamos. Como diria o Prof Ralph, o truque e o seguinte :

As progressoes aritmeticas de ordem inteira e positiva podem ser expressam 
como soma de produtos de numeros binomiais ... Assim.

PA-1
Sn =Bi(N,1)*A1 + Bi(N,2)*(A2 -A1)

PA-2
Sn=Bi(N,1)*A1 + Bi(N,2)*(A2-A1) + Bi(N,3)*(A3-2*A2+A1)

PA-3
Sn=Bi(N,1)*A1 + Bi(N,2)*(A2-A1) + Bi(N,3)*(A3-2*A2+A1) + 
Bi(N,4)*(A4-3*A3+3*A2-A1)


e assim sucessivamente. E facil provar estas coisas ( Bom exercicio pra voce 
). Quando voce iguala a zero e reduz o termos semelhantes vao surgir os 
fatos que voce vem percebendo.

NOTA: Bi(N,P)=numero binomial de numerador N e denominador P. Se P  N entao 
faca Bi(N,P)=0.

Ajudou ?

Corolario ! Corolario ! Ih, maluco. Deixa eu ir ficando por aqui porque o 
corolario fugiu pra rua fantasiado de axioma.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1304,080202


















































From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Soma de Potências (de novo)
Date: Fri, 8 Feb 2002 12:11:23 -0200

Olá pessoal,

Sabemos que a fórmula para sum(i^k,i=1 até n) é um polinômio de grau k+1.
Verifiquei que quando k é par -1, -1/2 e 0 são raizes !!
quando k é ímpar e diferente de um, -1 e 0 são raizes duplas.

Verifiquei isso até k=~200.

tentei descobrir isso por 2 métodos diferentes mas não consegui entender
porque!

a demonstração da fórmula para os 2 métodos e o algorítmo em Mathematica
4.0 estão em http://www.gabas.cjb.net

1) método: sum(i^k,i=1,n)=sum((i+1)^k,i=1,n)-(n+1)^k+1 ...
2) método: encontrar P(i) tq P(i)-P(i-1)=i^k e somar para i=1 ate n

Mathematicus nascitur, non fit
Matemáticos não são feitos, eles nascem


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Re: [obm-l] Idioma e Livros russos

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Nao me surpreende haver uma referencia ao livro do Luis Lopes na Alemanha... 
Nesta terra de Gauss e Kant, onde a cultura e aciencia tantas vezes ja 
vicejou e viceja, as boas obras encontram um ambiente mais favoravel para 
serem apreciadas ...

Para voces que estao se preparando para vestibulares onde se exige um pouco 
mais de Matematica, para voces que desejam ir alem do trivial e ridiculo 
que, em geral, e o conteudo da maioria dos livros didaticos. Enfim, para 
voces que querem livros que os coloquem acima do nivel exigido pelos nossos 
vestibulares mais dificeis, eu recomendo e assino em baixo os livros do 
Luis Lopes.

O Luis lopes a quem me refiro e o mesmo da mensagem abaixo. E portanto um 
colega nosso desta lista. Os livros dele em geral vem com o titulo Manual 
de ... e, ai, seguem as varias especificacoes : manual de progressoes, de 
exponenciais, de inducao matematica etc.

Eu afirmo que o estudante que fizer 80% dos exercicios destes livros passa 
mole na imensa maioria dos vestibulares as nossas escolas superiores. 
Portanto, nao podem faltar na biblioteca dos estudantes serios.

Estou divulgando isso aqui porque sei que muitos de nossos leitores sao 
estudantes se preparando para os vestibulares onde se exige mais matematica. 
Se qualquer de voces lerem algum destes livros, vao ver que estou falando a 
verdade.

Um abraco a Todos
Um abraco especial ao Luis Lopes
Paulo Santa Rita
6,1328,080202


From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Idioma e Livros russos
Date: Fri, 8 Feb 2002 13:00:56 -0200

Sauda,c~oes,

Para o alemão, sugiro a www que aparece na
mensagem abaixo.

Pode ser que demore um pouco até terminar
o descarrego, mas vale a pena.

Entre na letra Y , na seção Y1 Bücher (books) e
vc encontrará uma lista enorme de referências.

Fazendo esta pesquisa pra minha surpresa acabo
de ver lá uma referência Lop96...

[]´s
Luís


 From: Dr. Eckard Specht [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [EMHL] a problem ...
 Date: Sat, 17 Nov 2001 12:39:51 +0100 (CET)
 
 
 Dear Arnaud,
 
 may be you will find the answer to your question in one of
 the many formulas/texts at
 
http://www.math4u.de
 
 especially in section T.1 Formeln fuer das Dreieck,
 subsection T.1.6 ;-)
 
 Regards from the foggy north!
 -Eckard
 

-Mensagem Original-
De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 8 de fevereiro de 2002 12:18
Assunto: [obm-l] Idioma e Livros russos


  Ola Pessoal !
 
  Quem tem recursos financeiros disponiveis pode adquirir excelentes 
livros
de
  Fisica e Matematica Russos - traduzidos para o espanhol -
  em :
 
  http://www.urss.ru/
 
  (nao esqueca de ver o maravilhoso MECANICA ANALITICA do GANTMAJER )
 
 
  Quem quer COMECAR A LER no idioma eslavo. pode ir em :
 
  http://www.departments.bucknell.edu/russian/language
 
  Para o alemao va em :
 
  http://www.dwelle.de
 
  Um abraco a todos
  Paulo Santa Rita
  6,1013,080202
 


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[obm-l] livros do Luis Lopes

2002-02-08 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Nao me surpreende haver uma referencia ao livro do Luis Lopes na Alemanha... 
Nesta terra de Gauss e Kant, onde a cultura e aciencia tantas vezes ja 
vicejou e viceja, as boas obras encontram um ambiente mais favoravel para 
serem apreciadas ...

Para voces que estao se preparando para vestibulares onde se exige um pouco 
mais de Matematica, para voces que desejam ir alem do trivial e ridiculo 
que, em geral, e o conteudo da maioria dos livros didaticos. Enfim, para 
voces que querem livros que os coloquem acima do nivel exigido pelos nossos 
vestibulares mais dificeis, eu recomendo e assino em baixo os livros do 
Luis Lopes.

O Luis lopes a quem me refiro e o mesmo da mensagem abaixo. E portanto um 
colega nosso desta lista. Os livros dele em geral vem com o titulo Manual 
de ... e, ai, seguem as varias especificacoes : manual de progressoes, de 
exponenciais, de inducao matematica etc.

Eu afirmo que o estudante que fizer 80% dos exercicios destes livros passa 
mole na imensa maioria dos vestibulares as nossas escolas superiores. 
Portanto, nao podem faltar na biblioteca dos estudantes serios.

Estou divulgando isso aqui porque sei que muitos de nossos leitores sao 
estudantes se preparando para os vestibulares onde se exige mais matematica. 
Se qualquer de voces lerem algum destes livros, vao ver que estou falando a 
verdade.

Um abraco a Todos
Um abraco especial ao Luis Lopes
Paulo Santa Rita
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From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Idioma e Livros russos
Date: Fri, 8 Feb 2002 13:00:56 -0200

Sauda,c~oes,

Para o alemão, sugiro a www que aparece na
mensagem abaixo.

Pode ser que demore um pouco até terminar
o descarrego, mas vale a pena.

Entre na letra Y , na seção Y1 Bücher (books) e
vc encontrará uma lista enorme de referências.

Fazendo esta pesquisa pra minha surpresa acabo
de ver lá uma referência Lop96...

[]´s
Luís


 From: Dr. Eckard Specht [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [EMHL] a problem ...
 Date: Sat, 17 Nov 2001 12:39:51 +0100 (CET)
 
 
 Dear Arnaud,
 
 may be you will find the answer to your question in one of
 the many formulas/texts at
 
http://www.math4u.de
 
 especially in section T.1 Formeln fuer das Dreieck,
 subsection T.1.6 ;-)
 
 Regards from the foggy north!
 -Eckard
 

-Mensagem Original-
De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 8 de fevereiro de 2002 12:18
Assunto: [obm-l] Idioma e Livros russos


  Ola Pessoal !
 
  Quem tem recursos financeiros disponiveis pode adquirir excelentes 
livros
de
  Fisica e Matematica Russos - traduzidos para o espanhol -
  em :
 
  http://www.urss.ru/
 
  (nao esqueca de ver o maravilhoso MECANICA ANALITICA do GANTMAJER )
 
 
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  Um abraco a todos
  Paulo Santa Rita
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Re: [obm-l] russos

2002-01-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

A observacao da Prof Iolanda resolve o problema, desde que se entenda que e 
um argumento que conduz a uma PROVA POR REDUCAO AO ABSURDO ... Pois somente 
se SUPORMOS que ha uma sequencia de 39 numeros naturais consecutivos na qual 
nenhum deles tem para a soma de seus algarismos um numero divisivel por 11 
podemos dizer, como a catedratica de Moscou implicitamente afirma, na 
mensagem abaixo, que teremos ao menos tres sequencias de naturais tais que o 
primeiro termo deixa resta 1 quando dividido por 11. Mas tudo isso e 
bordado, trico e croche. A inteligencia esta na observacao da Prof 
Iolandonov.

Um abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1641,250102




From: Alexandre F. Terezan [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] russos
Date: Thu, 24 Jan 2002 17:55:54 -0200

Faltam ainda diversos casos a considerar, mas é por aí mesmo...

Eu consegui resolver o problema, se ninguem resolver eu mando a resposta...

-Mensagem Original-
De: Iolanda Brazão [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2002 14:26 Terezan
Assunto: Re: [obm-l] russos


Oi gente.

No problema 1, notar que quando se passa de um natural N para o natural N+1
a soma dos algarismos - de N - passa de A para A+1, desde que N nao tenha 9
para algarismo das unidades. Se 9 for o algarismo das unidades de N entao a
soma dos algarismos de N+1 sera A-9K+1, para algum K inteiro. Neste ultimo
caso, a soma dos algarismo de N+1 deve deixar resto 1 quando divisivel por
11 e como sao 39 numeros, isso devera acontecer, ao menos, 3 vezes ...
Ajudou ?


 From: gabriel guedes [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] russos
 Date: Wed, 23 Jan 2002 16:28:27 -0200
 
 Ola amigos da lista,
 estava resolvendo alguns problemas russos ( aqueles que o Paulo
 traduziu), mas estou com dificuldades nesse dois:
 
 1)Prove que em qualquer sequencia de 39 numeros naturais consecutivos
 existe ao menos  um numero cuja a soma dos algarismos e divisivel por
 11.
 2)Dados quaisquer numeros naturais  m ,n e k' . prove que  nós
 sempre  podemos  encontrar dois numeros r e s, primos entre si , tal
 que r*m + s*n é um multiplo de k.
 
 Agradeo desde  a QUALQUER colaborao,
 Gabriel.
 
 



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Re: A+B1

2002-01-18 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Humberto,

Nao e uma solucao, era so uma ideia para ser trabalhada ( e acredito que 
ruim, pois nao havia pensado bem no problema ). Mas eu tive uma outra 
ideia... Vou esperar voce publicar a sua solucao, se for diferente da minha, 
eu publico a minha.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1212,180102


From: Humberto Naves [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: A+B1
Date: Thu, 17 Jan 2002 20:13:28 -0300 (ART)

   Oi Pessoal,
   O Problema não supoe que os lados sejam paralelos
aos do quadrado de lado 1. Por falar nisso, a
desigualdade que lhes falei funciona quando os lados
dos quadrados (quadrados de lados a e b) forem
paralelos (nao necessariamente paralelos aos lados do
quadrado de lado 1 :-).
   Achei meio estranha a demonstracao do Paulo Santa
Rita, ela ta certa??? Estranho!!
   Acho que acabei o problema, vou mandar para a lista
logo logo, so deixa eu verificar e terminar de
escrever, mas por favor me mandem uma outra solucao,
se possivel.
   Abracos,
   Humberto Silva Naves

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Re: Probleminha

2002-01-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Humberto,
Bem-Vindo !

Se a+b1 entao a1-b. Imagine agora um quadrado de lado b dentro do 
quadrado de lado 1 ... Qualquer que seja a posicao deste quadrado, o maximo 
que podera sobrar na direcao vertical bem como na horiontal e
1-b. Mas a  1-b. Logo, nao e possivel colocar um outro quadrado de lado 
sem que haja superposicao das figuras.

Se alguem raciocinasse assim, eu aceitaria, mas suspeito que nao e isso que 
voce quer ver ...

Seja um sistema cartesiano ortogal. Imagine um quadrado no primeiro 
quadrante com um vertice na posicao (0,0). Escolha um ponto (X,Y) neste 
quadrado como centro de um quadrado de lado b. Usando os lados do quadrado 
de lado b como suporte, trace as quatro retas. Isso vai permitir a voce 
delimitar, no maximo, oito retangulos. Usando o fato de que :

1) a  1-b
2) se c  d nao e possivel colocar totalmente dentro de um retangulo de 
altura d um quadrado de lado c, qualquer que seja a largura do 
retangulo.

Mostre que em nenhumas das regioes ( no maximo oito ) cabera o quadrado de 
lado a

Se mesmo assim voce nao ficar satisfeito, voce deve saber que esta lidando 
com FORMAS e nao somente com NUMEROS. Ha algum tempo atras eu li um livro 
sobre FORMAS MODULARES no qual o autor mostrava como representar 
analiticamente ( por equacoes com diversos niveis de modulos ) as diversas 
figuras lineares, tais como quadrados, losangos etc. Esta e a maneira mais 
geral, mas eu nao estou me lembrando agora destas equacoes e li tal livro em 
uma biblioteca.

Bom, eu vou ficando por aqui ... Mesmo porque agora surgiu um problema legal 
: eu nao me lembro o autor e o titulo do livro acima e gosto de fazer 
experiencias mentais, trazendo para a memoria com clareza fatos ha muito 
vividos.

Um abraco pra voce !
Paulo Santa Rita
5,1325,170102



From: Humberto Naves [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Probleminha
Date: Wed, 16 Jan 2002 21:12:43 -0300 (ART)

   Oi Pessoal,
   Sou novo aqui na lista, e estou propondo um
probleminha legal que encontrei. Não o resolvi ainda,
tentei por Geometria Analitica e chegou numa
desigualdade, quando acabar mando a solucao (Como
posso mandar uma figura atraves da lista).
Problema:
   Prove que eh impossivel colocar dentro de um
quadrado de lado 1, dois quadrados de lados a e b, com
a+b1, sem superposicao.
   Esse problema foi proposto por P. Erdos e outro
matematico que naum me lembro!
   Obrigado,
   Humberto Silva Naves

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Re: Probleminha (ampliacao)

2002-01-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Um detalhe : O Problema abaixo, apresentado pelo Humberto, nao informa se os 
quadrados de lados a e b podem estar com seus lados inclinados em 
relacao aos lados do quadrado original ( de lado unitario ). Eu estou 
supondo que exige-se que os quadrados de lados a e b mantenham os seus 
lados paralelos aos lados do quadrado original.

Se eu entendi mal o problema, vale dizer, se se permite que os quadrados de 
lados a e b podem ser inclinados, a solucao fica diferente :

1) Estabeleca um sistema de eixos cartesianos ortogonais. Considere um 
quadrado de lado unitario TOTALMENTE DENTRO DO PRIMEIRO QUADRANTE com um 
vertice na origem deste sistema de eixos.

Os pares (X,Y) que compoe este quadrado, sao, obviamente , os que satisfazem 
as inequacoes : 0 = X = 1 e 0 = Y = 1

2) Um quadradindo de lado a dentro do quadrado acima pode ser 
caracterizado univocamente de diversas maneiras. Em particular, pode ser 
caracterizado por um par nao-ordenado {(Xa,Ya),M }, onde (Xa,Ya) e o centro 
do quadradindo e M a inclinacao de um de seus lados.

3) Os lados do quadradinho estao contidos em equacoes da forma :
Ys=Mx + S, Yi=Mx + I, yi'=(1/M)X + I' e ys'=(1/M)X + S'. Para qualquer 
ordenada de um ponto no quadradinho existem duas das retas acima, uma 
inferior ( I ou I' ) e outra Superior ( S ou S') tal que

I ( ou I')= y = S ( ou S')

4) As abscissas dos pontos que compoe o quadradinho satisfazem uma inequacao 
da forma :
A  x  B
( A e B saem facilmente em funcao de M, de a e de (Xa,Ya))
Exemplo : a*(sen(M) + cos(M)) e a distancia horizontal entre os vertices 
leste e oeste.

5) Os passos acima vao caracterizar um quadrinho como um conjunto de 
inequacoes. Montando as inequacoes para o quadradinho de lado b, Centro 
(Xb,Yb) e inclinacao N, mostre que se a+b1 e (X,Y) varia no quadradinho de 
lado unitario, para qualquer M,N existe ao menos um ponto que satisfaz os 
dois sistemas de inequacoes.

6) EstE foi um ESBOCO DE SOLUCAO ... NO BRACO ! E feia mas e um caminho. 
Melhor que nao ter ideia alguma de como encarar o problema. Imagino que ha 
alguma forma mais elegante de caracterizar os quadradinhos e, portanto, de 
mostrar a necessaria intersecao que eles devem ter. Esta caraterizacao 
elelgante, inclusive, serviria para tratar muitos outros problemas 
semelhantes. Alguem se habilita ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1544,170102



From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Probleminha
Date: Thu, 17 Jan 2002 15:28:37

Ola Humberto,
Bem-Vindo !

Se a+b1 entao a1-b. Imagine agora um quadrado de lado b dentro do
quadrado de lado 1 ... Qualquer que seja a posicao deste quadrado, o maximo
que podera sobrar na direcao vertical bem como na horiontal e
1-b. Mas a  1-b. Logo, nao e possivel colocar um outro quadrado de lado
sem que haja superposicao das figuras.

Se alguem raciocinasse assim, eu aceitaria, mas suspeito que nao e isso que
voce quer ver ...

Seja um sistema cartesiano ortogal. Imagine um quadrado no primeiro
quadrante com um vertice na posicao (0,0). Escolha um ponto (X,Y) neste
quadrado como centro de um quadrado de lado b. Usando os lados do 
quadrado
de lado b como suporte, trace as quatro retas. Isso vai permitir a voce
delimitar, no maximo, oito retangulos. Usando o fato de que :

1) a  1-b
2) se c  d nao e possivel colocar totalmente dentro de um retangulo de
altura d um quadrado de lado c, qualquer que seja a largura do
retangulo.

Mostre que em nenhumas das regioes ( no maximo oito ) cabera o quadrado de
lado a

Se mesmo assim voce nao ficar satisfeito, voce deve saber que esta lidando
com FORMAS e nao somente com NUMEROS. Ha algum tempo atras eu li um livro
sobre FORMAS MODULARES no qual o autor mostrava como representar
analiticamente ( por equacoes com diversos niveis de modulos ) as diversas
figuras lineares, tais como quadrados, losangos etc. Esta e a maneira 
mais
geral, mas eu nao estou me lembrando agora destas equacoes e li tal livro 
em
uma biblioteca.

Bom, eu vou ficando por aqui ... Mesmo porque agora surgiu um problema 
legal
: eu nao me lembro o autor e o titulo do livro acima e gosto de fazer
experiencias mentais, trazendo para a memoria com clareza fatos ha muito
vividos.

Um abraco pra voce !
Paulo Santa Rita
5,1325,170102



From: Humberto Naves [EMAIL PROTECTED]
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Subject: Probleminha
Date: Wed, 16 Jan 2002 21:12:43 -0300 (ART)

   Oi Pessoal,
   Sou novo aqui na lista, e estou propondo um
probleminha legal que encontrei. Não o resolvi ainda,
tentei por Geometria Analitica e chegou numa
desigualdade, quando acabar mando a solucao (Como
posso mandar uma figura atraves da lista).
Problema:
   Prove que eh impossivel colocar dentro de um
quadrado de lado 1, dois quadrados de lados a e b, com
a+b1, sem superposicao.
   Esse problema foi proposto por P. Erdos e outro
matematico que naum me lembro!
   Obrigado,
   Humberto Silva Naves

Re: Exercícios

2002-01-16 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Me parece que e claro que um PEQUENO QUADRADO  de lado L/2 pode ser inscrito 
no circulo. Isto implica que o raio do circulo e

R*RAIZ_2(2)=L/2  =  R=(L*RAIZ_2(2))/4

Usando agora aquele teorema O QUADRADO DA TANGENTE E IGUAL AO PRODUTO DA 
SECANTE PELA SUA PARTE EXTERNA, FICA

x`2=L*RAIZ_2(2)*(L*RAIZ_2(2)  -  L*RAIZ_2(2)/2)
logo X = L

Ou seja O COMPRIMENTO E IGUAL AO LADO DO QUADRADO.

UM ABRACO
Paulo Santa Rita
4,1427,160102



De: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Data: Terça-feira, 15 de Janeiro de 2002 00:14
Assunto: Exercícios


1)Considere o círculo que passa pelo vértice A de um quadrado ABCD e pelos 
pontos médios dos lados AB e AD. Sendo L a medida do lado do quadrado, o 
segmento determinado pela tangente a esse círculo traçada por C tem 
comprimento:





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Re: Questão - Seleção 2001

2002-01-15 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Villard e demais
colegas desta lista,

Problema Bonito ! Adoro esse tipo de problema que nao requer como solucao 
uma formula ou numero, mas que apenas deseja que se esclareca um aspecto 
qualitativo.

Eu vou apenas esbocar uma solucao. Voce completa as lacunas e conclui a 
demonstracao. Vejamos.

Bem, vejamos ...

Hummm ... Aaai ... Hu ...


Barriga infeliz ! Deve ter sido a cuia de feijoada com o copo duplo de suco 
de mocoto que tomei ontem a noite, antes de me deitar.


Bom, mas, vamos ao problema.

Sejam N retas, N um numero natural. Podemos sempre considerar dois pontos de 
intersecao, ja que ha AO MENOS DOIS PONTOS DE INTERSECAO. Sejam A e B estes 
pontos :

1 CASO ) A e B sao magros :
Neste caso as coisas terminam aqui, pois podemos dizer que HA, NO MINIMO, 
DOIS PONTOS MAGROS.

2 CASO ) A e magro e B e gordo :
Sejam R1 e R2 as unicas retas que passam por A. COMO B e GORDO, AO MENOS 
TRES RETAS PASSAM POR B E, DESSAS TRES, AO MENOS DUAS OUTRAS RETAS, 
DIFERENTES DE R1 e R2, PASSARAO POR B ... ( Pois R1 ou R2 podem conter B ! 
). Sejam S1 e S2 essas duas novas retas. Sobre todas as hipoteses possiveis 
de se fazer sobre S1 e S2 em relacao a R1 e R2, havera ao menos um novo 
ponto de intersecao, diferente de A e B. Seja C este ponto.
O truque esta aqui : mostrar que sempre surgira um novo ponto de 
intersecao e que se supor mos que este novo ponto sempre e GORDO implicara 
numa nova reta e, portanto, absurdamente, um numero infinito de retas. Logo, 
devera haver, ao menos, um novo ponto X que e MAGRO.

Como A e magro e X e magro haverao, ao menos, dois pontos magros

3 CASO )A e B sao gordos :
Das, no minimo, 3  retas que passam por A, tome duas. Como B e gordo, 
recaimos no caso anterior.



Um Grande abraco pra voces !
Paulo Santa Rita
3,1421,150102






From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: Obm [EMAIL PROTECTED]
Subject: Questão - Seleção 2001
Date: Mon, 14 Jan 2002 17:21:12 -0200

Segue um problema de uma lista de seleção pra imo-ibero do ano passado :
Considere um número finito de retas coplanares. Um ponto magro de 
intersecção é um ponto onde concorrem exatamente 2 retas. Supondo que 
existem pelo menos 2 pontos de intersecção, determine o número mínimo de 
pontos magros de intersecção.
Não sei o nível de dificuldade. aguardo respostas..
Abraços,
 Villard




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Re: questão

2002-01-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Luis,

Sem duvida nenhuma que voce sabe fazer este problema ... E tao simples e 
automatico que nao da nem pra pensar. Como sugestao:

1) Escolha Um Sistema de Eixos Cartesianos conveniente, tal como o que tem o 
vertice B como origem e eixo Ox coincidindo com o lado BC.
( Estou supondo que o vertice B esta a esquerda do vertice C )

2) Chame BC=a

3) Observe entao que o lado BA e uma reta da forma Y=m*X, com m=Tg(B)e o 
lado CA e uma reta que passa por (a,0) e tem coeficiente angular -Tg(C).

4) Tg(C)= K/Tg(B) = reta CA : y=(-k/m)*X + a

5) O ponto A e evidentemente a solucao do sistema :

m*X - Y = 0
(-k/m)*X - Y = -a

6) Expresse a solucao do sistema acima em funcao de a, K e m e, a segir, 
discuta em que casos ha solucao. Identifique o lugar geometrico das solucoes 
possiveis.

7) Muito provavelmente sera uma conica, mas eu nao verifiquei se e ou nao.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1614,140102

From: luis felipe [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: questão
Date: Mon, 14 Jan 2002 00:18:38 -0200

alguém sabe resolver esta questão?

seja abc um triângulo qualquer, no qual os vértices b e c são fixos. 
Determine o lugar geométrico descrito pelo ponto a, variável, sabendo que 
os ângulos B e C satisfazem à relação tgB.tgC = K ( constante real)
Discutir a solução para os diversos valores de K

luis felipe



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Re: questão (correcao)

2002-01-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Eu cometi um erro na mensagem abaixo.
Correcao :

4) Tg(C)=K/Tg(B) = reta CA: Y=(-k/m)*(X - a)

5) O ponto A e solucao do sistema :

m*X - Y = 0
(k/m)*X + Y = (k*a)/m



From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: questão
Date: Mon, 14 Jan 2002 18:17:20

Ola Luis,

Sem duvida nenhuma que voce sabe fazer este problema ... E tao simples e
automatico que nao da nem pra pensar. Como sugestao:

1) Escolha Um Sistema de Eixos Cartesianos conveniente, tal como o que tem 
o
vertice B como origem e eixo Ox coincidindo com o lado BC.
( Estou supondo que o vertice B esta a esquerda do vertice C )

2) Chame BC=a

3) Observe entao que o lado BA e uma reta da forma Y=m*X, com m=Tg(B)e o
lado CA e uma reta que passa por (a,0) e tem coeficiente angular -Tg(C).

4) Tg(C)= K/Tg(B) = reta CA : y=(-k/m)*X + a

5) O ponto A e evidentemente a solucao do sistema :

m*X - Y = 0
(-k/m)*X - Y = -a

6) Expresse a solucao do sistema acima em funcao de a, K e m e, a segir,
discuta em que casos ha solucao. Identifique o lugar geometrico das 
solucoes
possiveis.

7) Muito provavelmente sera uma conica, mas eu nao verifiquei se e ou nao.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1614,140102

From: luis felipe [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: questão
Date: Mon, 14 Jan 2002 00:18:38 -0200

alguém sabe resolver esta questão?

seja abc um triângulo qualquer, no qual os vértices b e c são fixos.
Determine o lugar geométrico descrito pelo ponto a, variável, sabendo que
os ângulos B e C satisfazem à relação tgB.tgC = K ( constante real)
Discutir a solução para os diversos valores de K

luis felipe



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Re: Historia e Matematica

2002-01-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

E verdade, o Prof Jose Paulo esta coberto de razao. Eu errei. Nao ha 
Teorema Russo : ha TEOREMA, pois a Matematica e Universal e os seus 
resultados, qualquer que seja a nacionalidade do autor, sao patrimonio de 
toda a humanidade. Mas e igualmente verdade que se num concurso de beleza 
nos fixarmos nossa atencao no dedo do pe  da miss ele nao sera tao bonito 
...

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1314,100102

From: Jose Paulo Carneiro [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: OBM-Lista [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Historia e Matematica
Date: Wed, 9 Jan 2002 21:34:51 -0200

Achei curiosa esta expressao Teorema Russo.
Ja imaginou se a moda pega?
Teorema americano, teorema ingles, teorema indiano (olha o Ramanujan ahi),
teorema frances, teorema brasileiro (eu tambem tenho um), ...
Poupem-me...
JP


- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, January 09, 2002 6:42 PM
Subject: Historia e Matematica


Ola Pessoal,

Ja que falamos anteriormente sobre uma Excelente Antologia de
Logica-Matematica, peco licenca para sugerir uma outra Antologia, 
igualmente
excelente e que trata da HISTORIA DOS METODOS MATEMATICOS, isto e, um livro
didatico com forte enfoque historico.

Ela consiste de trabalhos dos MAIORES MATEMATICOS RUSSOS  de todos os
tempos. Existe uma traducao para o Espanhol, que e um idioma que todos os
brasileiros leem e e a que vou apresentar :

SAO TRES VOLUMES:

TITULO
La Matematica :
su contenido, metodos y significado

AUTORES
Kolmogorov, Aleksandrov, Liapunov, Laurientiev y otros

EDITORA
Alianza Universidad Editorial
Calle Milan, 38 - Madrid

ISBN : 84-206-2993-6

So para aticar o interesse de voces :

Seja dy=( (x^A)*((m + n*(x^B)))^C )dx. Que condicao devem satisfazer A, B e
C para que possamos exprimir a integral de dy como combinacao de funcoes
elementares, sejam elas algebricas ou transcendentes ?

Se voce nao conhecer a resposta a esta pergunta ( que e um Teorema Russo )
pode ser que fique tentando, tal como um *Sisifo, encontrar a integral ... 
E
e muito comum cairmos num Binomio Diferencial assim ... Aqui mesmo na Lista
ja propuserao problemas que recaem nele.

A resposta a pergunta que fiz e o

TEOREMA DE CHEBYSHEV : So e possivel encontrar uma funcao cuja derivada 
seja
( (x^A)*((m + n*(x^B)))^C se :

1) C e um inteiro
2) (A+1)/B e um inteiro
3) (A+1)/B + C e um inteiro

Para cada um dos casos acima Chebyshev mostra como achar a integral atraves
de uma substituicao inteligente. Mais ainda, Chebyshev mostra que o binomio
acima pode vir de uma tentativa de calculo de area ou de volume por UMA
medida e como usar DUAS MEDIDAS para as coisas serem sempre integraveis.

Assim, conhecer este teorema pode evitar muito trabalho inutil, ou seja :
todo braco tem limites ...

Agora eu pergunto : No livro de calculo da sua estante tem esse teorema ?

Um Grande abraco a todos
Paulo Santa Rita
4,1634,090102

* : SISIFO e um ser mitologico que, por castigo, estava obrigado a subir um
Monte muito alto empurrando uma imensa pedra em forma de esfera. Quando
chegava no topo Monte a pedra se soltava e ele era obrigado a subir
novamente, repetindo o sacrificante trabalho ... indefinidamente. Diz-se,
portanto, que quando alguem executa repetidamente uma tentativa que com
certeza sabemos que nao sera bem sucedida que e UM TRABALHO DE SISIFO

Acento agudo no primeiro i )

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Re: questões do livro Curso de Análise ,vol1 , AJUDA.

2002-01-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola David,

Voce vem buscando a solucao do 2 problema, mas ela esta claramente no 
proprio livro do Prof Elon, e so voce olhar com mais atencao ... Voce deve 
saber que os numeros algebricos sao enumeraveis, se os transcendentes fossem 
enumerareis, os reais tambem seriam, o que um absurdo.

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1436,100102

From: David Daniel Turchick [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: questões do livro  Curso de Análise ,vol1 , AJUDA.
Date: Thu, 10 Jan 2002 14:28:47 -0200

Bom, o primeiro eu fiz...
Queremos a imagem inversa do ponto 0, pela função f (i.e., o conjunto de 
todos os pontos do domínio de f que são levados no 0).
Então (x,y) Î f^(-1) (0) sse f(x,y)=0, i.e, 3x-y=0, i.e., y=3x. Logo f^(-1) 
(0) = {(x,y) Î RxR / y=3x} = {(x,3x) Î RxR} = [(1,3)] (o conjunto gerado 
pelo vetor (1,3)). Logo, o conjunto pedido é a reta passando pela origem 
com inclinação 3.
Analogamente:
g^(-1) (0) = circunferência centrada em (1,1) de raio 3.
w^(-1) (0) = plano xy.
u^(-1) (0) = cone... (acho que não sei descrever com palavras, mas fazendo 
a figura fica muito fácil de ver)
 -Mensagem original-
 De: haroldo [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2002 13:28
 Assunto: En: questões do livro Curso de Análise ,vol1 , AJUDA.



 -Mensagem original-
 De: haroldo [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Terça-feira, 8 de Janeiro de 2002 23:22
 Assunto: questões do livro Curso de Análise ,vol1 , AJUDA.


 Saudações a todos os amigos da lista.
 Gostaria de ajuda em 2 exercícios do livro do Elon.

 1-Sejam f,g : RxR - R e w,u : RxRxR R as funções definidas 
por f(x,y)= 3x-y, g(x,y)=(x-1)^2 + (y-1)^2 -9 , w(x,y,z)= 3z,
 u(x,y,z)= x^2 + y^2 - z . interpretando (x,y) como as cooredenadas de 
um ponto do plano  RxR e (x,y,z) como coordenadas de um ponto do espaço, 
descreva geometricamente os conjuntos f^(-1) (0) , g^(-1) (0) , w^(-1) (0) 
, z^(-1) (0).

 2-Um número real chama-se transcedente quando não é algébrico . prove 
que o conjunto dos números transcedentes é não -enumerável e denso em R.




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Re: Historia e Matematica

2002-01-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Prof Jose Paulo,

Obrigado pelo elogio. Eu ja sou timido por natureza, com as suas palavras to 
vermelho ate agora ... Mas tambem to imensamente curioso em ler a sua tese. 
O Sr nao tem uma Home Page onde ela esta publicada para que possamos 
estuda-la e le-la, assim como faz o Prof Nicolau com alguns trabalhos dele ?

Confesso que a cada dia cresce a minha admiracao pelos matematicos Russos. 
Eles tem uma especie de Realismo Fantastico, buscando na praxis o 
fundamento dos conceitos mais abstratos. E esse tal de Kolmogorov e bom 
mesmo. Justamente agora estou estudando a axiomatizacao que ele fez na 
Teoria das Probabilidades.

Um grande abraco pro Sr
Paulo Santa Rita
5,1453,100102

From: Jose Paulo Carneiro [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Historia e Matematica
Date: Thu, 10 Jan 2002 14:34:16 -0200

Paulo, a sua resposta so demonstra, mais uma vez, a sua grandeza de 
carater.

Quanto ao dedo do pe da miss, nao se preocupe:
Sou fan absoluto do Kolmogorov, que alias esteve no Brasil, na decada de 70
(creio), quando eu era professor da ENCE. Seu livro de Analise (Introducao 
a
Analise Real) eh o meu livro de cabeceira para integracao, e ele eh
praticamente o criador do conceito de Probabilidade que se usa ateh hoje,
como uma funcao definida num espaco de medida, com certas propriedades, 
etc.
A compactificacao de Alexandroff eh usada na minha tese de doutorado, que
generaliza um problema do russo S.Bernstein, usando resultados de Kakutani,
Kaplansky, e outros russos (alem de muitos nao russos, como Weierstrass,
Dieudonne e o brasileiro Leopoldo Nachbin).
Um abraco.
JP



- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, January 10, 2002 3:17 PM
Subject: Re: Historia e Matematica


Ola Pessoal,

E verdade, o Prof Jose Paulo esta coberto de razao. Eu errei. Nao ha
Teorema Russo : ha TEOREMA, pois a Matematica e Universal e os seus
resultados, qualquer que seja a nacionalidade do autor, sao patrimonio de
toda a humanidade. Mas e igualmente verdade que se num concurso de beleza
nos fixarmos nossa atencao no dedo do pe  da miss ele nao sera tao bonito
...

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1314,100102

 From: Jose Paulo Carneiro [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: OBM-Lista [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: Historia e Matematica
 Date: Wed, 9 Jan 2002 21:34:51 -0200
 
 Achei curiosa esta expressao Teorema Russo.
 Ja imaginou se a moda pega?
 Teorema americano, teorema ingles, teorema indiano (olha o Ramanujan 
ahi),
 teorema frances, teorema brasileiro (eu tambem tenho um), ...
 Poupem-me...
 JP
 
 
 - Original Message -
 From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Wednesday, January 09, 2002 6:42 PM
 Subject: Historia e Matematica
 
 
 Ola Pessoal,
 
 Ja que falamos anteriormente sobre uma Excelente Antologia de
 Logica-Matematica, peco licenca para sugerir uma outra Antologia,
 igualmente
 excelente e que trata da HISTORIA DOS METODOS MATEMATICOS, isto e, um 
livro
 didatico com forte enfoque historico.
 
 Ela consiste de trabalhos dos MAIORES MATEMATICOS RUSSOS  de todos os
 tempos. Existe uma traducao para o Espanhol, que e um idioma que todos os
 brasileiros leem e e a que vou apresentar :
 
 SAO TRES VOLUMES:
 
 TITULO
 La Matematica :
 su contenido, metodos y significado
 
 AUTORES
 Kolmogorov, Aleksandrov, Liapunov, Laurientiev y otros
 
 EDITORA
 Alianza Universidad Editorial
 Calle Milan, 38 - Madrid
 
 ISBN : 84-206-2993-6
 
 So para aticar o interesse de voces :
 
 Seja dy=( (x^A)*((m + n*(x^B)))^C )dx. Que condicao devem satisfazer A, B 
e
 C para que possamos exprimir a integral de dy como combinacao de 
funcoes
 elementares, sejam elas algebricas ou transcendentes ?
 
 Se voce nao conhecer a resposta a esta pergunta ( que e um Teorema Russo 
)
 pode ser que fique tentando, tal como um *Sisifo, encontrar a integral 
...
 E
 e muito comum cairmos num Binomio Diferencial assim ... Aqui mesmo na 
Lista
 ja propuserao problemas que recaem nele.
 
 A resposta a pergunta que fiz e o
 
 TEOREMA DE CHEBYSHEV : So e possivel encontrar uma funcao cuja derivada
 seja
 ( (x^A)*((m + n*(x^B)))^C se :
 
 1) C e um inteiro
 2) (A+1)/B e um inteiro
 3) (A+1)/B + C e um inteiro
 
 Para cada um dos casos acima Chebyshev mostra como achar a integral 
atraves
 de uma substituicao inteligente. Mais ainda, Chebyshev mostra que o 
binomio
 acima pode vir de uma tentativa de calculo de area ou de volume por UMA
 medida e como usar DUAS MEDIDAS para as coisas serem sempre integraveis.
 
 Assim, conhecer este teorema pode evitar muito trabalho inutil, ou seja :
 todo braco tem limites ...
 
 Agora eu pergunto : No livro de calculo da sua estante tem esse teorema ?
 
 Um Grande abraco a todos
 Paulo Santa Rita
 4,1634,090102
 
 * : SISIFO e um ser mitologico que, por castigo, estava obrigado a subir 
um
 Monte muito alto empurrando uma imensa pedra em forma de esfera

Re: Livro sobre Godel

2002-01-09 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Rogerio e demais colegas,

O pouco que sei sobre Logica-Matematica aprendi estudando por esta Antologia 
compilada pelo Prof Manuel Lourenco. Mas estou determinado a aprofundar meus 
conhecimentos neste ramo. Eu tive a sorte de encontrar este Tesouro num Sebo 
( Comercio de Livros Usados ), ha cerca de dois anos atras. Mas ja o vi a 
venda na livraria Interciencia.

E bom frisar que trata-se de uma antologia ... Nao e um livro escrito pelo 
Prof Manuel Lourenco : É uma colecao de Livros, Artigos e trabalhos 
publicados por Godel, Paul Cohen, Tarski, Salomom Feffermann e outros 
expoentes da Logica-Matematica. Mas sempre se aprende muito mais estudando 
as obras originais dos autores das descobertas que estudando por terceiros 
que procuram popularizar o conhecimento. Ha sempre uma distorcao, por 
pequena que seja, neste ultimo caso.

A antologia e um Tijolaco com cerca de 20 cm de espessura, boa capa e 
editado em folhas de otimo material. Ou seja : o livro deve ser caro pra 
caramba !

A unica contribuicao do Prof Manoel Lourenco inicia a Antologia. E uma 
exposicao excelente da teoria dos conjuntos, com mais detalhes, 
demonstracoes e minucias que a obra sobre o mesmo tema do Prof Paul Halmos ( 
Teoria Ingenua dos Conjuntos ). Esta exposicao e seguida por um curso de 
Logica-Matematica dado por Paul Cohen, em Harvard no ano de 1965, para 
matematicos nao-especialistas em logica-matematica. A partir daqui voce 
passa a ter condicoes de entender e acompanhar os trabalhos de Godel, 
Tarski, Church e outros.

Por que voce nao liga para a fundacao Calouste Gulbekian, que editou a 
antologia, e usa o servico de reembolso ? Existe tambem um portal desta 
fundacao na Internet. Aqui  no Rio a Livraria Leonardo da Vinci, entre 
outras, intermedia importacao ...

Um Grande abraco pra Voce
Paulo Santa Rita
4,1546,090102




From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Livro sobre Godel
Date: Wed, 09 Jan 2002 16:20:03 +

Olá, Paulo e demais colegas,

   Me interessei demais por esse livro, e gostaria de saber onde encontro
esse livro. Vende em livrarias normais, como a Cultura? Se alguém tiver
notícias de onde encontro esse livro, favor me informar. Mas tem um
problema: moro em São Paulo, e, pelo que percebi, a maioria de vocês são do
Rio. Também não costumo fazer compras via internet. Mas qualquer informação
eu agradeço.

Obrigado,
  Rogério


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Livro sobre Godel
Date: Mon, 07 Jan 2002 15:02:53

Ola Daniel e demais
colegas desta,

Existem muitos livros sobre o Teorema de Godel. Com Semelhantes ao Ultimo
Teorema de Fermat talvez voce queira dizer um livro que nao exija
conhecimento previo sobre o assunto. Eu acho que e impossivel entender o
Teorema de Godel sem algum conhecimento previo sobre fundamentos da
Matematica e logica, desde que voce queira realmente entender a coisas e
nao
somente saber o que falam sobre ela ...

O livro :

O Teorema de Godel e a hipotese do continuo
Fundacao Calouste Gulbenkian
Prof Manuel Lourenco

E uma antologia sensacional ... Tem traducao para o Portugues e nela voce
vai entender o Teorema de Godel como realmente e, demonstrado de mais de
uma
maneira e discutido em seus aspectos matematicos e filosoficos pelo 
proprio
Godel.

TODOS OS PRE-REQUISITOS PARA ENTENDER A DEMONSTRACAO DE GODEL ESTAO NO
PROPRIO LIVRO, atraves de :

1) Exposicao pelo Prof Manuel Lourenco de uma das formalizacoes da teoria
dos conjuntos ( Nao a de Zermelo-Frankel, mas a de Von Newmann-Bernays )

2)Introducao a logica-matematica por Paul Cohen, curso ministrado na
Universidade de harvard em 1965.
OBS : Paul Cohem diz explicitamente que o curso e para os matematicos nao
especialistas em logica-matematica adquirirem a base para o entendimento
desta area

Na antologia voce tambem vera as provas sobre a independencia da hipotese
do
continuo e muitos outros resultados fundamentais sobre essa area. O livro
termina com um estudo sobre as implicacoes filosoficas que o teorema de
godel tem.

ABRE PARENTESES

OBS : Foi o proprio Paul Cohen, acima mencionado, que provou a
independencia
da hipotese do continuo ... Dizer que a hipotese e independente significa
dizer que tanto a sua afirmacao ( Godel ) quanto a sua negacao ( Cohen )
podem ser colocada ao lado dos demais axiomas da teoria dos conjuntos que
nao havera inconsistencia subsequente, isto e, ela e uma afirmacao
INDEPENDENTE : nao guarda relacao com os demais axiomas !

Este estado de coisas, evidentemente, nao e satisfatorio e aguarda que
alg8m
de nos forneca um esclarecimento consistente.

FECHA PARENTESES

Enfim, esta antologia e um tesouro de valor incalculavel e serve para que
possamos realmente entender as coisas e falar e discutir sobre elas sem 
nos
fiarmos em textos meramente de divulgacao, que nao raro costumam explorar
aspectos fantasiosos ...

Um Grande abraco pra voce
Paulo Santa Rita

Re: Uma taxa de crescimento

2002-01-07 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola David e demais
colegas,

Galileu conhecia a formula da posicao, nao obstante nao saber calcular 
integrais. Como ele deduziu ?

Olhando o grafico V = V0 + aT verifica-se facilmente que um movimento 
uniforme a velocidade constante de (V0 + V)/2 percorre o mesmo espaco que um 
MUV com as formulas que ja conhecemos, isto e :

S - S0 = ((V + V0)*T)/2

daqui, sabendo que V=V0 + at, sai facilmente

S = S0 + V0*T + 1/2*a*(T^2)

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1753,070102



O meu problema é que, apesar de aquela fórmula (da posição em função do
tempo no MUV) ser matéria de colegial, eu não a sei demonstrar sem usar
integral...
Alguém se habilita??

David


_
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Re: Problema: Ponteiros do relógio.

2001-12-21 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Rene e demais
colegas desta lista,

Este problema ( ou um muito semelhante ) ja foi debatido aqui na lista, 
quando entao surgiram muitas solucoes. Se voce pesquisar no Banco de 
Mensagens que o Prof Nicolau guarda voce vai encontra-las

Todos estes problemas se resumem em determinar, a partir da meia-noite, 
quando os deslocamentos angulares dos ponteiros sao iguais, a menos de 
2pi... Supondo T em segundos, as velocidades angulares do ponteiros, em 
radianos/segundo,  sao :

SEG : 2pi/60 ;  MIN : 2pi/((60)^2) e HOR : 2pi / (24*((60)^2))

E portanto vai ocorrer coincidencia quando :

(2pi/60)*T = (2pi/((60)^2))*T + 2*K1*pi
(2pi/((60)^2))*T + 2*K1*pi = ( 2pi / (24*((60)^2)) )*T + 2*K2*pi

Para algum par (K1,K2) de inteiros nao-negativos. A manipulacao algebrica 
das equacoes, fornece (se eu nao errei nenhuma conta !) :

K2/K1 = 1439/1416
e T = (K1*(60^2))/59

E ai fica mole achar T ( em Segundos ). Transforme agora o T em H:M:S. E 
digno de nova que estamos supondo que o relogio esta bem ajustado, vale 
dizer, que a meia-noite todos os ponteiros coincidem e apontam para o 12. A 
partir dai e que comeca a contagem de T.  Veja tambem que este raciocinio 
pode ser aplicado para um relogio com um numero arbitrario de ponteiros ... 
Por exemplo, um relogio que tivesse um quarto ponteiro com o qual poderiamos 
tornar mais preciso o valor dos segundos.

Agora, uma questao um pouco mais dificil, que engloba a anterior que voce 
propos: Imagine um relogio com tres ponteiros ( HOR, MIN e SEG ), todos de 
mesmo comprimento. Imagine que este relogio esta fixo na parede. A partir da 
meia-noite, em quais instantes ( H:M:S) os tres extremos dos tres ponteiros 
estao a uma mesma distancia do chao ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1507,211201





From: renner [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Problema: Ponteiros do relógio.
Date: Wed, 19 Dec 2001 14:35:50 -0200

Prezados amigos da lista,

 Gostaria que alguém me ajudasse na resolução do seguinte problema: Os 
três ponteiros de um relógio encontram-se sobrepostos em um determinado 
momento, após quanto tempo(H:M:S) eles se encontraram novamente 
sobrepostos?

 Obrigado pela atenção, aguardo resposta.
 Renê Veras.




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Amenidade

2001-12-20 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Sinceramente desejo que todos os membros desta lista ( e aos respectivos 
familiares ) tenham um Feliz Natal, um Prospero Ano Novo e que a compreensao 
que cada um tem dos Objetos Matematicos se torne cada vez melhor.

Um Triplice e Fraternal abraco a todos !
Paulo Santa Rita
5,1553,201201


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Re: Completude da Geometria e Teorema de Godel

2001-12-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Andre, Bruno e
demais colegas desta lista,

Os conceitos de COMPLETUDE e CONSISTENCIA nao sao antagonicos em si ...

No seculo XIX e anteriores o conceito de SISTEMA FORMAL ainda nao estava 
suficientemente maduro e as tenues formalizacoes que se conheciam e se 
tentavam pressupunham a CONSISTENCIA e a COMPLETUDE meramente por um FE mal 
formulada ...

Mas claramente que foi e é um ideal a ser perseguido que todo SISTEMA FORMAL 
construido seja CONSISTENTE e COMPLETO :

1) Todos querem que as afirmacoes sobre os objetos do sistema sejam 
demonstraveis com os recursos de inferencia do proprio sistema ( COMPLETUDE 
)
2) Todos querem que nao seja possivel provar uma afirmacao e a sua negacao ( 
CONSISTENCIA )

Ser simultaneamente CONSISTENTE e COMPLETO, mais que um mero desejo ou 
opcao, e uma necessidade de todo SISTEMA FORMAL : ou ele encerra estas duas 
qualidades ou ele e inaceitavel.

Ve-se portanto que CONSISTENCIA e COMPLETUDO nao sao propriedades a priori 
antagonicas. Conviverem harmoniosamente e o ideal de Todo Sistema formal !

Nos hoje sabemos que sao propriedades antagonicas em todo sistema formal que 
possa a ser parafraseado ou reduzido a Aritmetica.

Voce entende quando dizemos LIM Xn=A ? Voce dira que SIM ! E vai apresentar 
a definicao classica ( dada por Cauchy ) :

Qualquer que seja epsilon maior que zero, existe N0 tal se N for maior que 
N0 entao modulo( Xn - a) e menor que epsilon.

O que voce fez ? Reduziu ou parafraseou um conceito complicado de analise ( 
Limite ) atraves de propriedades sobre os numeros : Aritmetizou a Analise. E 
assim que os Matematicos faziam e se davam por satisfeitos.

Bertrand Russel foi mais alem. Ele procurou logicizar a Aritmetica. Na 
cabeca dele as coisas funcionavam mais ou menos assim : Dado que toda a 
Matematica pode ser reduzida a Aritmetica, vou reduzir toda a Aritmetica a 
Logica e, com isso, mostro que toda a Matematica nao passa de um 
desenvolvimento da Logica. Ele publicou tres famosos livros neste sentido. 
Os Principia da Logica. Foi em cima deste trabalho de Russel que Godel 
trabalhou ...

Godel tinha bagagem para pareciar o Sentido Cultural de seu trabalho...

Godel, Como Penrose e Poincare, alem de Matematico, pertencia tambem ao 
Circulo de Viena ( Matematicos que se reuniam em Viena e discutiam sobre a 
Filosofia e Historia da Ciencia. Criaram o Positivismo Logico. Rudolf 
Carnap, entre outros, era do Grupo. Leia Os Pensadores - Circulo de Viena  
) e era amigo de Einstein. Gostava de Fisica e Filosofia. O titulo do 
trabalho dele foi mais ou menos assim : Sobre os Sistema formais do 
Principia Matematica e Sistemas Correlatos

Godel explicitamente afirma que foi inspirado pelo PARADOXO DE RICHARD.

O que ele fez, em sintese, foi mostrar que toda afirmacao sobre os numeros 
pode ser transfomada em um numero e, a seguir, aplicar uma variante do 
Paradoxo de Richard. O Livro de james Newman, O teorema de Godel, e muito 
bom neste sentido.

Mas o Livro de Newman e de divulgacao e voce apenas entende as coisas mais 
ou menos. A melhor referencia (e que te estimulo a consultar ) sobre o 
teorema de Godel e outros resultados interessantes estao em O teorema de 
Godel e a Hipotese do Continuo, de uma Fundacao Portuguesa cujo nome nao me 
ocorre agora ( talvez seja Fundacao karlouse Gurbeijhan ou algo parecido ). 
Todo os pre-requisitos para entender o Teorema de Godel e os demais 
resultados estao no proprio livro.

Dizem que quando Von Newman soube do resultado de Godel, cancelou tudo que 
ia fazer so para estudar o teorema e muitos outros Grandes matematicos  da 
epoca proclamaram ( como proclamam ) que o resultado foi revolucionario na 
mais ampla expressao deste termo.

Se voce me permite uma opiniao, o resultado de Godel foi mais importante e 
revolucionario que a teoria da relatividade e so a Mecanica Quantida pode 
rivalizar, em importancia, com ele. Mas isto e apenas uma opiniao ...

Godel, Einstein, Newton, Descartes, Gauss, Heisemberg, entre uns poucos 
outros, sao pessoas nas quais muitas de suas investigacoes ( e portanto de 
suas inquietacoes ) se situam nas fronteiras entre a Ciencia e a Filosofia. 
Eles sao Matematicos-Filosofos e os seus trabalhos mais importantes Tocam 
Fundo em nossos valores e pressuposicoes ja arraigadas.

O Teorema de Godel nao TOCOU BAGUNCA NA MATEMATICA... Pelo Contrario, 
quando a maioria queria reduzir esta ciencia a um jogo logico de simbolos 
sem sentido ( projeto formalista ), ele mostrou que entre o ceu do ideal 
formalista e a terra da realidade matematica, havia muito mais aspectos a 
serem considerados do que pressupunha a vao filosofia deles.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1439,171201














From: Bruno F. C. Leite [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Completude da Geometria e Teorema de Godel
Date: Sat, 15 Dec 2001 00:15:02 -0200

At 17:56 14/12/01 -0300, you wrote:
vc disse sobre as propriedades do sistema formal e
sobre a consistencia e

Re: Completude da Geometria e Teorema de Godel

2001-12-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Rogerio e demais
colegas desta lista,

E importante que se compreenda corretamente o que e um SISTEMA FORMAL e o 
que vem a ser COMPLETUDE e CONSISTENCIA num tal sistema. Estes sistemas tem, 
a grosso modo :

1) Objetos indefinidos ( ou primitivos )
2) proposicoes primitivas ( ou axiomas, ou postulados )

NAO SE PODE ATRIBUIR AOS OBJETOS PRIMITIVOS NENHUMA PROPRIEDADE DITADA POR 
UMA EVENTUAL REPRESENTACAO MENTAL E INTUITIVA QUE TENHAMOS DELES. Tudo que 
se falar sobre os objetos deve ser uma consequencia logica dos axiomas e dos 
teoremas que ja tenhamos demonstrado. Pode-se construir novos objetos em 
estrita obediencia as regras de construcao.

1)Um sistema formal e CONSISTENTE se nao for possivel provar uma afirmacao e 
a sua negacao, isto e, exemplificando, se eu provar que A e B eu nao 
poderei provar que A e nao B

2)Um sistema formal e COMPLETO se todas as afirmacoes sobre os objetos puder 
ser provada com os recursos de inferencia do proprio sistema, isto e, nao 
pode haver uma propriedade usufruida por alguns objetos do sistema que seja 
indemonstravel com os recursos de inferencia do sistema.

Em geral, criar uma sistema formal e, em geral, um dos objetivos perseguidos 
para qualquer ramo da matematica, sobretudo quando ele ja esta 
suficientemente maduro e ja deu bons resultados.

A grosso modo, o que Godel mostrou e que os dois conceitos acima, de 
COMPLETUDE e INCONSISTENCIA, sao antagonicos para qualquer sistema formal 
que use minimos recursos da Aritmetica, isto e :

Se o sistema formal for COMPLETO, isto e, toda afirmacao sobre os objetos 
do sistema puderem ser demonstradas com os recursos de inferencia do 
sistema, entao ele sera INCONSISTENTE, vale dizer, nos seremos capazes de 
provar uma teorema e a negacao dele; Se, por outro lado, o sistema formal 
for CONSISTENTE, isto e, se nunca poder acontecer de provarmos um teorema e 
a sua negacao, entao ele sera INCOMPLETO, vale dizer, haverao propriedades 
validas dos objetos do sistema que nos nao seremos capazes de provar com os 
recursos de inferencia do proprio sistema.

Nao existe Teorema da Completude na Geometria Euclidiana. Nao no sentido de 
COMPLETUDE de um sistema formal. Hilbert mostrou que a geometria euclidiana 
seria consistente, se a algebra tambem fosse. Mas a consistencia da Algebra 
depende da Aritmetica e a prova da consistencia desta ultima parece muito 
dificil de ser conseguida ...

Ate parece, numa primeira apreciacao, que o Teorema de Godel e algo ruim e 
negativo... Ele sulapou o sonho de Hilbert e de todos os Matematicos 
formalistas, que com seus sistemas formais, tiravam o sentido intuitivo que 
damos aos objetos matematicos, reduzindo a Matematica a um jogo logico sem 
graca, sem semantica e sem sentido.

Observe que COMPLETUDE e CONSISTENCIA sao propriedade DO SISTEMA FORMAL, nao 
de um de seus objetos : sao portanto propriedades do TODO. Visto por este 
angulo, Godel mostrou que o TODO tem propriedades ( consistencia, completude 
)  que sao inacessiveis ou inesplicaveis pela mera consideracao das partes 
que o compoe O TODO, isto e, O TODO E MAIS QUE A MERA SOMA DAS PARTES. O 
cara formalista pressupoe justamente o contrario. Ele pensa que conhecendo 
bem as partes ( axiomas, teoremas, objetos indefinidos ) vai poder explicar 
( demonstrar ) tudo que aparecer ou ocorrer na frente dele. E o SONHO 
EISNTENIANO de encontrar UM CONJUNTO DE EQUACOES QUE EXPLICAM TODO O 
UNIVERSO.

Godel, nos permitiu comecar a pensar NO SENTIDO, NA SEMANTICA, NO FIM, NA 
FUNCAO, NO PAPEL, NA INTERPRETACAO TELEOLOGICA, como algo mais que mera 
filosofia barata. Se se retirar o sentido das coisas, as coisa perdem o 
sentido. Agora, como articular de forma consistente e seria este sentido ?

Todos os danos que estamos causando ao mundo natural, que vem ha anos 
preocupando ecologistas do mundo inteiro, promanam de nossa ignorancia com 
respeito ao papel e o sentido dos fenomenos. O ideal seria que nos nos 
relacionassemos com a natureza respeitando os seus acontecimentos ou o papel 
que cada coisa tem. Todavia, quem tem que dar esta linguagem, como sempre, e 
a Matematica, e muito provavelmente foi o Teorema de Godel o primeiro passo 
neste sentido.

Um abraco
Paulo Santa Rita
6,1500,141201



From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Completude da Geometria e Teorema de Godel
Date: Fri, 14 Dec 2001 14:08:24 +

Olá,

  O que diz o teorema da completude da geometria euclideana? Alguns livros
chamam de categoricidade, ou coisa parecida, e parece que diz que todos os
modelos (para geom. euclideana) são isomorfos entre si. Mas isso não 
implica
que não existe sentenças independentes na geom. euclideana? E isso não
contraria o Teorema de Godel (afinal, na geometria eu posso expressar a
aritmética)?

Rogério


_
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sta

Re: ajuda

2001-12-12 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Alexandre e
demais colegas da Lista,

A sua demonstracao esta correta. Nela voce usa o que comumente se chama de 
Principio da Inducao. Se voce ler o Livro do Paul Halmos, Teoria Ingenua dos 
Conjuntos, voce tera uma compreensao mais profunda deste principio e vera 
como ele pode ser demonstrado, transformando-se assim num Teorema.

A bem da verdade e necessario que se destaquer que a sua demonstracao nao 
pode ser generalizada para todo N real. Para ver isso, suponha N=1/2. Entao 
:

raiz_2(1+x) = 1 + x/2 = 1 + x = 1 + x + (x/2)^2

E verdadeira a conclusao acima ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1254,121101



From: Alexandre F. Terezan [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: ajuda
Date: Tue, 11 Dec 2001 17:32:04 -0200

No embalo do que o JP disse, de que só é bom usar o que demonstramos, e 
como eu usei a desigualdade de Bernoulli na minha solucao, a demonstracao 
abaixo está correta?

(1+x)^n = 1 + nx,  para x real maior que -1, diferente de zero, e n 
natural maior que 1.

Para n = 2 -- (1+x)^2 = 1 + 2x + x^2  1 + 2x   (VERDADEIRO)

Inducao: Se vale para n, entao (1+x)^n = 1 + nx.

Mas (1+x)^(n+1) = (1+x)^n * (1+x)  (1+nx)(1+x) = 1 + (n+1)x + nx^2  1 + 
(n+1)x

Ou seja, se vale para n natural maior que 1, vale para (n+1) também

Como vale para n = 2, entao vale para todo n natural maior que 1.   c.q.d.
   -Mensagem Original-
   De: Augusto César Morgado
   Para: [EMAIL PROTECTED]
   Enviada em: Terça-feira, 11 de Dezembro de 2001 11:32 Terezan
   Assunto: Re: ajuda


   Não há dúvida de que foi linda. Mas, supondo o sabemos que, bastaria 
fazer n=1.

   Alexandre F. Terezan wrote:

 Vou tentar uma sem usar cálculo.

 Desigualdade de Bernoulli:  (1 + a)^n = 1 + an,  a  -1 e n natural.

 Sabemos que e^x  (1 + x/n)^n, para todo n

 Seja a = x/n

 e^x  (1 + x/n)^n  --  e^x  (1 + a)^n  --  e^x  1 + an  --  e^x  
1 + x

 -Mensagem Original-
   De:[EMAIL PROTECTED]
   Para: [EMAIL PROTECTED]
   Enviada em: Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2001 00:12 Terezan
   Assunto: ajuda


   Como se demonstra a desigualdade  e ^ x maior ou igual a 1 + x ?






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Re: Axioma da Escolha

2001-12-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Duda e demais
Colegas desta Lista,



O AXIOMA DA ESCOLHA  e um dos axiomas de uma das axiomatizacoes da TEORIA 
DOS CONJUNTOS. No livro do Prof Paul Halmos, TEORIA INGENUA DOS CONJUNTOS, 
ele e tratado com mais detalhes. Este livro tem uma traducao para o 
Portugues.

O AXIOMA DA ESCOLHA, a grosso modo,  afirma que DE TODA FAMILIA DE CONJUNTOS 
NAO VAZIOS E POSSIVEL CONSTRUIR UM CONJUNTO QUE CONTENHA UM ELEMENTO DE CADA 
ELEMENTO DA FAMILIA. Este axioma tem consequencias notaveis, como as duas 
que voce enunciou - que voce pode ver no livro de Algebra linear do 
Kunze-Hoffman e no Algebra do Birkhof-Maclane - mas tem tambem implicacoes 
inverossimeis.

Note que no enunciado do axioma nada se fala sobre a FUNCAO DE ECOLHA ... de 
cada conjunto da familia nos ESCOLHEMOS um elemento e colocamos uma copia 
dele no conjunto que estamos construindo. A regra para elegermos o elemento 
a ser copiado e, a principio, livre. E esta liberalidade que permite a 
imaginacao humana definir estranhas funcoes de escolha que implicam na 
construcao de estranhos resultados 

Tarski, por exemplo, mostrou que usando o AXIOMA DA ESCOLHA, em tese e 
possivel dividir uma esfera macica em ao menos cinco partes de forma que ao 
unir posteriormente estas partes redundara nao em uma, mas em duas esferas 
identicas a original ... !!! Inverossimil ? Mas, em tese, e possivel efetuar 
uma tal operacao !

O que parece pouco crivel no exemplo acima e que uma tal operacao estaria 
derrogando explicitamente o principio da conservacao massa-energia, pois 
teriamos uma duplicacao de massa sem o esperado desaparecimento da 
quantidade de energia de repouso : E=M*(C^2). E digno de nota, todavia, que 
ja hoje se fala de sistemas abertos ( Equacao de Beluzonov ) nos quais estes 
principios de simetria nao sao obedecidos e que conduzem os sistemas a 
outras configuracoes, mais organizadas ...

O que e certo e que o AXIOMA DA ESCOLHA, dado as suas implicacoes pouco 
aceitaveis, sempre foi olhado e tratado com forte suspeicao, muitos 
matematicos achando que uma demonstracao que nao usasse o dito axioma era 
melhor que outra que o usasse. Seria este axioma o responsavel pelas 
inconsistencias da TEORIA DOS CONJUNTOS ?

Aqui, mais uma vez, entrou em cena o ALTER-EGO dos Matematicos formalistas 
do seculo XX : Godel e sua Turma. Se chamarmos de classica a TEORIA DOS 
CONJUNTOS que aceita e usa o AXIOMA DA ESCOLHA, Godel mostrou que se a 
Teoria dos Conjuntos Classica for inconsistente, a teoria nao-classica, que 
nao usa ou aceita o AXIOMA DA  ESCOLHA, tambem sera inconsistente. Isto e, 
Godel mostrou que  o axioma da escolha nao pode ser responsabilizado por 
possiveis inconssitencias que porventura venhamos a descobrir na teoria dos 
conjuntos.

Este resultado de Godel, bem como a sua solucao para as equacoes da teoria 
da relatividade geral ( que implicam num horizonte de eventos onde se 
alternam locais nos quais o principio da  causalidade ora vale, ora nao vale 
), nao e tao famoso quanto os resultados relativos a inconsistencia da 
Aritmetica, mas nao deixam de ser fundamentais, conforme vimos.

Ate parece que Godel veio ao mundo para falar uma unica coisa ... parece que 
ele veio dizer que em qualquer sistema axiomatico, AS REGRAS sao tao ou mais 
importantes que os AXIOMAS e os OBJETOS INDEFINDOS, que o TODO E MAIS QUE  
MERAMENTE A SOMA DAS PARTES,QUE A COMPREENSAO REDUCIONISTA E ANALITICA 
PRECISA MUDAR !

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1644,101101

From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Axioma da Escolha
Date: Fri, 7 Dec 2001 02:52:23 -0200

Ola!

Em alguns textos matematicos, eu ja li a sentenca papapá segue do axioma 
da
escolha. O que exatamente isso quer dizer? Que eh uma consequencia
imediata? Por exemplo, cito duas frases:

1 - Segue do axioma da escolha que todo espaco vetorial possui uma base
2 - Segue do axioma da escolha que todo conjunto possui uma boa ordem

Talvez esse assunto fuja do segundo grau, perdao. Mas alguem poderia me dar
uma ideia de o que eu devo entender por essas frases?

Obrigado!
Eduardo.



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Tradução na Home Page

2001-12-06 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Ja estao disponiveis na Home Page do Prof Nicolau as traducoes dos Problemas 
Russos. O Prof disponibilizou estas traducoes em diversos outros formatos, 
alem do Word/Windows. O endereco e :

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/psr

Um abraco a Todos
Paulo Santa Rita
5,1223,061101

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Traducao dos Problemas Russos na Home-Page

2001-12-05 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Prof Nicolau e
demais membros desta lista,

Saudacoes a Todos !

O interesse por essas traducoes e realmente muito grande, muito alem do que 
eu imaginava. O que mais me surpreendeu, porem, foi receber pedidos de 
estudantes de varios paises da America do Sul e mesmo da Europa. Isto mostra 
que :

1) As discussoes que travamos sao acompanhadas em ambito internacional, o 
que e bom, pois assim deve ser a nossa Matematica.
2) Possiveis adversarios nossos nas Olimpiadas Internacionais estao 
estudando pra valer, o que nos sugere que devemos estudar, ao menos, com o 
mesmo afinco.

Como esta ficando dificil atender com presteza a todos e como EU AINDA NAO 
TENHO UMA HOME-PAGE ( Que vergonha, eu trabalho com isso ! ), eu acho a 
ideia do Prof Nicolau, expressa abaixo, muito boa. Assim :

1) Apos esta mensagem vou remeter uma mensagem particular para o Prof 
Nicolau com os arquivos de traducoes anexados, podendo doravante serem 
bauxados da home-page dele.

2) Os pedidos que chegaram antes desta deliberacao ( cerca de 20 ) serao 
atendidos normalmente.

3) Se por alguma razao alguem prefirir me fazer o pedido pessoalmente, por 
favor, nao remeta uma mensagem para esta lista, remeta para : 
[EMAIL PROTECTED]

4) As traducoes estao no formato Word do Windows, porque, infelizmente, este 
sistema operacional ainda e o principal nos microcomputadores dos 
estudantes.

Um abraco a Todos !
Paulo Santa Rita
4,1252,051101







From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Traducao dos Problemas Russos
Date: Tue, 4 Dec 2001 15:12:33 -0200

Como há um interesse claramente grande nesta tradução, não seria 
interessante
colocá-la em uma home page? Eu ofereço a minha, onde já estão os arquivos
da lista, se o autor não tiver outra idéia. []s, N.

  Ola Pessoal,
  Tudo Legal ?
 
  Talvez interesse a alguns estudantes que se preparam para Olimpiadas a
  traducao que fiz dos 100 primeiros problemas russos. Coloquei em formato
  Word para Windows.
 
  Como nao podemos remeter para esta lista mensagens com arquivos 
anexados,
  quem se interessar em ter estas traducoes basta me enviar um pedido por
  e-mail que responderei com as traducoes anexadas.


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Re: Traducao dos Problemas Russos

2001-12-05 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Alexandre e
demais colegas desta lista,

A sua solucao esta correta. Por ser simples e bonita, e e bonita porque e 
simples.

Este e o primeiro problema russo. A sua solucao e identica a que apresentei 
em outra lista,aqui do Brasil mas de outro estado. Ela tem os seguintes 
principios :

1)Se o numero de lados do poligono e impar e o tracado comecar fora do 
poligono, entao o tracado vai ter que terminar dentro dele. Reciprocamente, 
se o tracado comecar no interior do poligono, vai ter que terminar fora.

2)Se o numero de lados do poligono e par, as coisas se invertem.

E explorando estes dois principios que se prova facilmente que nao e 
possivel executar um tracado, isto e, o tracado e impossivel.

Mas eu apresentei a solucao assim porque queria que o maior numero possivel 
de pessoas pudessem entender. Numa competicao eu nao faria assim, pois o 
tempo e um fator importante. Inclusive na outra lista eu mostrei como era 
possivel fazer de outra forma, a saber :

1) Nomeie cada regiao com uma letra, inclusive a regiao exterior.
2) transforme cada aresta que precisa ser ultrapassada pelo caminho em um 
arco que liga as duas regioes envolvidas
3) As arestas se transformam em arcos e as regios em pontos ligados por 
estes arcos : temos um grafo.
4) Determinar se o problema tem solucao equivalem a responder se ha um 
CAMINHO EULERIANO  neste grafo.
5) Ora, um grafo so tem um caminho euleriano se qualquer de seus vertices 
tem grau par, isto e, se concorre um quantidade par de arcos naquele 
vertice.
6) O grafo em questao tem vertices de grau impar : logo, nao ha um caminho 
euleriano nele. Logo, o tracado procurado e impossivel.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1435,051101



From: Alexandre F. Terezan [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Traducao dos Problemas Russos
Date: Tue, 4 Dec 2001 15:43:08 -0200

Olá Paulo e demais integrantes da lista.
Eu nao sei se alguém já respondeu ao problema antes, mas lá vai uma
tentativa.

Gostaria que comentassem, minha solucao é tao elementar que acho q está
errada, hehehe

Imaginemos separadamente cada um dos 5 polígonos delimitados.

2 deles sao verdadeiros retangulos, cada um com 4 arestas. Mas há 3 deles
que eu vou encarar como pentágonos pois possuem 5 arestas.

Os pentágonos sao:

- O polígono superior esquerdo
- O polígono superior direito
- O polígono inferior central

Imaginemos um destes pentágonos. Chamemos de PS o ponto em que comecamos 
a
desenhar a suposta curva e PF o ponto em que terminamos de desenhá-la.
Cada vez que a curva cortar uma aresta do pentágono contaremos como 1
CORTE.

Vamos imaginar um contra-exemplo para o enunciado, ou seja, ao menos uma
curva que não passa por qualquer dos vértices e que cruza todas as arestas
APENAS uma vez.

Caso nao haja tal contra-exemplo estará demonstrado que:

Qualquer curva que não passa por qualquer dos vértices mas que cruza todas
as arestas devera cruzar ao menos uma das arestas mais de uma vez.


Há 2 hipóteses:

  a) PS é interior ao pentágono  -- neste caso, após 5 CORTES em arestas
distintas (1 CORTE por aresta), PF tem de ser EXTERIOR ao pentágono;

  b) PS é exterior ao pentágono -- neste caso, após 5 CORTES em arestas
distintas (1 CORTE por aresta),  PF tem de ser INTERIOR ao pentágono;

Ora, o mesmo raciocíno pode ser aplicado aos 2 outros pentágonos.

Agora, verifique que há 2 casos que devemos considerar:

  I) PS é interior ao pentágono superior direito:

  Neste caso, é evidente que PS tem de ser exterior aos 2 outros 
pentágonos.
PS ser exterior ao pentágono superior esquerdo (hipótese b) faz com que PF
seja interior a ele. Mas PS ser exterior ao pentágono inferior central
(hipótese b) faz com que PF seja também interior a ele. Como PF nao pode 
ser
interior a 2 pentágonos distintos simultaneamente, chegamos a um ABSURDO.

  II) PS é exterior ao pentágono superior direito:

  Neste caso, pela hipótese b, PF deve ser interior a este pentágono. 
Assim,
é evidente que PF tem de ser exterior aos 2 outros pentágonos. Mas PF ser
exterior ao pentágono superior esquerdo implica que PS seja interior a ele
(pois caso contrário, pela hipótese b, PF seria interior a este pentágono, 
o
que é impossível). Pela mesma razao, PF ser exterior ao pentágono inferior
central faz com que PS seja também interior a ele. Como PS nao pode ser
interior a 2 pentágonos distintos simultaneamente, chegamos a um ABSURDO.

Como nao há contra-exemplo para o enunciado que nao nos leve a um absurdo,

CONLUSAO:
Qualquer curva que não passa por qualquer dos vértices mas que cruza todas
as arestas devera cruzar ao menos uma das arestas mais de uma vez.

C.Q.D.

[ ]'s

Alexandre Terezan
-Mensagem Original-
De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Quarta-feira, 14 de Novembro de 2001 14:52 Terezan
Assunto: Traducao dos Problemas Russos


Ola Pessoal,
Tudo Legal ?

Talvez interesse a alguns estudantes que se preparam para Olimpiadas

Re: Um tal de Newton...

2001-11-21 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Ravell,
Tudo Legal ?

Ja que voce estava estudando Um tal de Newton e se embaralhou um pouco com 
a questao interessante, entao deveria passar a estudar
um tal de Leibniz que desenvolveu uma formula que nao se limita a 
binomios, trinomios e etc.

Muitas pessoas conhecem a formula desta tal de Leibniz aplicada a um 
trinomio, como segue :

(a + b + c)^N = SOMATORIO DE [ N!/(j!*k!*m!) ]*((a^j)*(b^k)*(c^m))

Onde :

j + k + m = N

No seu caso :

a=1, b=3x , c=2*(x^2) e N=10

Aplicando isso  ficara :

[10!/(j!*k!*m!)]*[((3x)^k)*((2x^2)^m)] =
[10!/(j!*k!*m!)]*[(3^k)*(2^m)*(x^(k+2m))]

Para que o expoente seja 8, devemos ter : k+2m=8 e j+k+m=10
com qualquer das variaveis (j,k,m) sendo inteiras e indo de 0 ate 10.

Encontre agora todas as solucoes inteiras possiveis, substitua na formula 
que achamos e mostre o que voce pretende. Observe que essa formula desse 
tal de Leibniz ( conhecida tambem como expansao multinomial ) permite voce 
atacar este tipo de questao diretamente, sem lancar mao de artificios e pode 
ser aplicada no caso de um Binomio : e portanto mais geral ! Vale a pena 
conhece-la.

So para complementar, esse tal de Leibniz descobriu o calculo 
infinitesimal, percebeu o conceito de energia( que o tal de Newton nao 
percebeu ), anteviu a logica matematica ( atraves do que ele chamava de 
Caracteristica Universal ), ampliou a calculadora de Pascal para incluir 
multiplicacoes e divisoes, estudou os numeros binarios e publicou, entre 
outras coisas, a Monadologia, que e um tratamento axiomatico de temas 
metafisicos. Tudo feito entre as atividades de Estadista e Filosofo.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1719,211101




From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Um tal de Newton...
Date: Wed, 21 Nov 2001 02:15:43 -0200

Meus cumprimentos,

Estava estudando um tal de Newton e encontrei uma questão
interessante, embora eu esteja errando algo simples pra vocês...

Questão (FFCLUSP)
Mostrar que o coeficiente de x^8 no desenvolvimento
de (1 + 3x + 2x^2)^10 é 3780.

Meu erro: os coeficientes de x e de x^2 estão fazendo o
coeficiente do termo x^8 ficar muito grande ...

Caso alguém queira tentar...

Muito grato,

Héduin Ravell



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Enciclopedia de Matematica

2001-11-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,
Saudacoes a Todos !

A enciclopedia http://mathworld.wolfram.com; esta de volta ... Ela estava 
inacessivel em virtude de problemas judiciais. E uma boa encilopedia e 
merece ser consultada.

Nao imaginava que a traducao dos Problemas Russos fosse despertar tanto 
interesse... Ja respondi a mais de 50 pedidos e, por incrivel que possa 
parecer, de muitos estudantes de outros paises ( que obviamente dominam o 
idioma Portugues ).

Um grande abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,1336,161101

Em tempo : Li as diversas ( cerca de 5 : otimas, e naturais ) solucoes da 
equacao raiz_2(5 - raiz_2(5 - x))=x, mas ninguem lembrou de apresentar uma 
solucao usando a funcao logistica, que a meu ver seria a solucao mais 
sintetica e geral. Depois vou falar sobre isso.





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Traducao dos Problemas Russos

2001-11-14 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,
Tudo Legal ?

Talvez interesse a alguns estudantes que se preparam para Olimpiadas a 
traducao que fiz dos 100 primeiros problemas russos. Coloquei em formato 
Word para Windows.

Como nao podemos remeter para esta lista mensagens com arquivos anexados, 
quem se interessar em ter estas traducoes basta me enviar um pedido por 
e-mail que responderei com as traducoes anexadas.

Acrescento abaixo o primeiro problema :

1) Dados 12 vértices e 16 arestas dispostos como no diagrama abaixo :

X-X-X
| | |
X--X--X--X--X
|  | |  |
X--X-X--X

Prove que qualquer curva que não passa por qualquer dos vértices mas que 
cruza todas as arestas devera cruzar ao menos uma das aresta mais de uma 
vez.

Um Grande abraco a Todos !
Paulo Santa Rita
4,1251,141101





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Re:

2001-07-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Eder,

Voce nao precisa fazer restricao alguma ao triangulo ... O que temos abaixo 
e uma identidade,isto e, uma relacao que e valida em qualquer triangulo, 
independente de qualquer particularidade que porventura  ele possa ter. Para 
ver isso, note que provar que :

sen(A) + sen(B) + sen(C)=4*cos(A/2)*cos(B/2)*cos(C/2)

e o mesmo que provar que :

sen(A) + sen(B) = 4*cos(A/2)*cos(B/2)*cos(C/2) - sen(C).

A expressao da direita pode ser conduzida a da esquerda como segue :

A + B + C = 180 = C=180 - (A+B)
sen(C) = sen[180 - (A+B)] = sen(A+B) e

cos(C/2)=cos[(180 - (A+B))/2]=cos[90 -((A+B)/2)]=sen((A+B)/2)

portanto, substituindo na expressao da esquerda os valores de sen(C) e 
cos(C/2) por suas expressoes em funcao de (A+B), ficara :

E = 4*cos(A/2)*cos(B/2)*sen((A+B)/2)- sen(A+B)
E = 4*cos(A/2)*cos(B/2)*sen((A+B)/2)- sen(2*((A+B)/2))
E = 4*cos(A/2)*cos(B/2)*sen((A+B)/2)- 2*sen((A+B)/2)*cos((A+B)/2)
E = sen((A+B)/2)*[4*cos(A/2)*cos(B/2)- 2*cos((A+B)/2)]
E = sen((A+B)/2)*[4*cos(A/2)*cos(B/2)- 2*cos(A/2)*cos(B/2) + 
2*sen(A/2)*sen(B/2)
E = sen((A+B)/2)*[2*cos(A/2)*cos(B/2) + 2*sen(A/2)*sen(B/2)]
E = 2*sen((A+B)/2)*cos((A-B)/2)

pelas formulas de transformacao em produto :

E = sen(A) + sen(B)

Portanto, a espressao da esquerda (E) e absolutamente igual a da direita. 
Segue que trata-se de uma identidade e nao de uma relacao que so ocorre se 
o triangulo sofre alguma restricao.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1239,25072001

PS: Prove que em qualquer triangulo de lados a, b e c vale :
3/2  =  a/(b+c)  +  b/(a+c)  +  c/(a+b)   2




From: Eder [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Date: Mon, 23 Jul 2001 17:55:50 -0300

Olá a todos,

Eu agradeceria se alguém pudesse me ajudar com o seguinte problema:

Sabendo que A,B e C são ângulos internos de um triângulo,escreva as 
restrições que devem ser satisfeitas por esse triângulo para que se 
verifique a igualdade:

senA+senB+senC=4cos(A/2)cos(B/2)cos(c/2)

Há muito estou tentando aqui e ainda não matei essa.


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Vacina contra o SIRCAM

2001-07-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Um virus, chamado SIRCAM, esta invadindo os computadores de muitas pessoas 
em todo o mundo. Invadiu o FBI. A PANDA SOFTWARE 
(http://www.pandasoftware.com) esta disponibilizando gratuitamente em sua 
pagina na internet, para download :

1) Informacoes sobre o virus.
2) Procedimento para remover o virus.
3) Um programa (PQREMOVE.COM) que automatiza o procedimento 2)

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1511,25072001



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Re: Vacina contra o SIRCAM

2001-07-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ok ! Desculpe pelo off topic. Eu nunca publiquei antes mensagem sobre virus, 
NAO OBSTANTE JA TER VISTO MAIS DE UMA SER PUBLICADA AQUI ... O que me levou 
a tanto e o fato do SIRCAM ser uma praga mundial que NAO E FACILMENTE 
TRATAVEL PELAS VACINAS CONVENCIONAIS e que SE PROPAGA ATRAVES DE E-MAIL´S, 
podendo portanto vir a causar transtornos aos colegas desta lista que usam 
ambiente Windows.

COMO NAO RARO VEJO MENSAGENS OFF TOPIC, divulgando a solucao, pensei ( e 
tentei ) ser util, dentro de minhas possibilidades, aqueles que como voce 
tanto nos tem ensinado. Mas agora vejo que me enganei ... Reitero  a voce: 
Desculpe pelo off topic !

E peco tambem desculpas publicas a todos os demais colegas desta lista por 
esta inusitada e tao grande transgressao : perdao pelo transtorno que 
causei. Foi um lapso, que, prometo, JAMAIS vai se repetir.

From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Vacina contra o SIRCAM
Date: Wed, 25 Jul 2001 16:06:58 -0300

Paulo, por favor, o assunto de que você trata pode ser importante
mas não é o assunto desta lista. Existem listas para discutir virus
de computador. Use-as. Os outros membros da lista que também estiverem
interessados neste assunto devem fazer o mesmo.
[]s, N.

On Wed, Jul 25, 2001 at 06:14:52PM +, Paulo Santa Rita wrote:
  Um virus, chamado SIRCAM, esta invadindo os computadores de muitas 
pessoas
  em todo o mundo.


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Re: Movimento de um pendulo

2001-07-23 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Tambem se pode acrescentar as otimas exposicoes que ja foram apresentadas 
sobre esse assunto, aquela em que se identifica um MHS com um Movimento 
Circular Uniforme (MCR).

Se tracarmos um plano cartesiano com centro no centro do circulo tracado por 
um corpo em MCR, a projecao da posicao do corpo no eixo dos x ( enquanto ele 
executa MCR ) executa um MHS. A vantagem desta apresentacao e que :

1)O periodo do movimento e o periodo do MCR ( deducao obvia !)
2)Constante confusas do MHS obtem uma interpretacao simples em termos de MCR
3)Velocidade e Aceracao do MHS sao projecoes da Velocidade e da Aceleracao 
do MCR.
4)Voce nao precisa usar calculo ou equacoes diferenciais para deduzir 
periodo ou qualquer outra caracteristica do MHS.

A pessoa, assim, passa a ver um MHS como a projecao de um MCR. Mas, em 
fisica, eu acho importante que se sinta o conteudo fisico da coisas. Logo, a 
melhor definicao de MHS me parece ser :

Um corpo executa MHS quando sobre ele atua uma forca restauradora 
proporcional ao  deslocamento.

O Simples do MHS (Movimento Harmonico Simples ) deriva desta relacao 
linear. Se a forca nao for proporcional ao deslocamento, o movimento pode 
continuar a ser harmonico( expresso por senos e cossenos), mas nao sera 
simples.

Seja y=F(x) a equacao de forca um movimento harmonico, nao simples. Tome um 
pequeno pedado de y=F(x), em torno da posicao de equilibrio. Como :

LIMITE ARCO/CORDA = 1, Quando corda tende a zero.

Podemos afirmar que EM QUALQUER MOVIMENTO HARMONICO, para pequenos 
deslocamento da posicao de equilibrio, O MOVIMENTO E HARMONICO SIMPLES e a 
equacao de forca sera proxima de F=-Kx.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1413,23072001
E verdade que para pequenos deslocamentos






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Re: sokoban

2001-07-19 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Para efeitos de contraditorio e para que o colega Niski, que propos a 
questao, nao se sinta desistimulado em sua louvavel pretensao de formalizar 
o jogo de sokoban, e importante que se registre que o interesse em encontrar 
um algoritmo para o jogo nao esta, a principio, preocupado com aspectos 
operacionais ...

Para a Tecnologia e a para a Pratica as questoes de tempo, eficiencia e 
eficacia sao fundamentais e irremediaveis, isto e, em qualquer projeto e 
fundamental provar que ele, alem de bom e correto, seja tambem viavel nas 
dimensoes do tempo ( vamos gastar um tempo bem finito para realiza-lo ? ) 
e das financas ( Ha dinheiro suficiente pra realiza-lo ? )

Nao me parece que estes aspectos operacionais sejam relevantes  em um estudo 
teorico. Sao, sim, nesta dimensao pura e teorica, aspectos de somenos 
importancia ... Hoje nos sabemos, pela teoria Teoria da Relatividade Geral, 
que podemos causar efeitos temporais sensacionais, tais como aqueles 
expressos no paradoxo do gemeos. Nao ha ainda tecnologia para implementa-los 
: significa que devemos abandonar tais estudos simplesmente porque eles sao 
, atualmente, operacionalmente irrealizaveis ? Evidentemente que nao ! E o 
imaginario dos homens que cria a praxis do futuro, assim dizia Gaston 
Bachelar !

Se o algoritmo do jogo sokoban que viermos a achar seja de natureza 
exponencial ( cresce muito rapido ) ou polinomial ( cresce mais lentamente ) 
e irrelevante, na dimensao de discussao teorica em que nos encontramos. E 
inclusive irrelevante se vamos ou nao achar um algoritmo ... O investimento 
da inteligencia em investigar e por si so compensador e louvavel, 
independente dos resultados praticos que dai promanem !

Por outro lado, e evidentemente falso e TALVEZ uma demonstracao de pura 
prepotencia avaliarmos que qualquer outra(s) mente(s) diferente da nossa nao 
possa encontrar algo melhor do que aquilo que conseguimos fazer e que ja 
conhecemos : Se aquilo que eu conheco e consigo fazer e so forca bruta DEVO 
CONCLUIR que MUITO PROVAVELMENTE alguma outra inteligencia podera e devera 
encontrar algo melhor que isso ... Nao o contrario : Pois e isso que a 
historia da ciencia vem demonstrando acontecer ao longo dos seculos !

Considere o seguinte problema :

Existe um algoritmo que recebe uma equacao diofantina generica e devolve 
sim, caso ela tenha uma solucao no anel dos inteiros, ou nao, no caso 
contrario ?

Um Matematico Russo provou que nao existe um tal algoritmo. Significa, 
portanto, que jamais existira um programa de computador que implemente este 
algoritmo, em tempo polinomial ou nao, qualquer que seja a linguagem.

Nao devemos, portanto, nunca mais estudar  quaisquer equacoes diofantinas 
... Ah, eu ia esquecendo ... Nem toda  Matematica  cabe no copinho da teoria 
de computacao ...

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1337,19072001
















From: Fábio Dias Moreira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: sokoban
Date: Thu, 19 Jul 2001 01:38:23 -0300

-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Em Qua 18 Jul 2001 09:40, Paulo Santa Rita escreveu:
  [snip]
 
  DIAGRAMA DE UMA ESTRATEGIA
 
  Uma estrategia pode ser descrita assim ( vou imaginar duas caixas e um
  motor )
 
  [snip]
 
  Evidentemente que o problema ainda esta longe de ser resolvido, mas ja
  temos alguns instrumentos matematicos que podem descreve-los. Nao sei se
  sao os melhores, mas e um comeco. E entao, eu dei o passe : voce agora 
faz
  o gol ?

Vou adicionar aqui que, provavelmente, qualquer algoritmo que resolve um 
jogo
de Sokoban não deve ser muito melhor que força bruta. O site [URL:
http://web.cs.ualberta.ca/~joe/Preprints/Sokoban/paper.html] prova que é
possível simular uma máquina de Turing com o jogo de Sokoban. Em 
particular,
é possível implementar um problema NP-completo.

Como os problemas NP-completos levam tempo exponencial (pelo menos com os
melhores algoritmos conhecidos), resolver um jogo de Sokoban também deve
levar tempo exponencial (a não ser que vcs encontrem um algoritmo esperto o
bastante, o que implica num algoritmo melhor para resolver problemas
NP-completos). Em particular, se vcs encontrarem um algoritmo que rode em
tempo polinomial, vcs podem se considerar donos de um milhão de dólares :)
[URL: http://www.claymath.org/prizeproblems/statement.htm] [URL:
http://www.claymath.org/prizeproblems/pvsnp.htm].

[]s,

- -
  Fabio Dias ([EMAIL PROTECTED], ICQ# 31136103)
   RPG em Revista: A sua revista virtual de RPG!
 http://www.rpgemrevista.f2s.com/ 
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux)
Comment: For info see http://www.gnupg.org

iD8DBQE7VmRJW7XDIUgHE2YRAgsMAKCVdHh7zL6x3Sim9BDe3NfSoM77wgCdGrpq
3B/ekH7e1ltTA05a7Ma66nA=
=Yz4k
-END PGP SIGNATURE-


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Re: Questão fácil ...

2001-07-18 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Pessoal,

Sao judiciosas as observacoes do Prof Ralph. Sera que ha uma maneira de 
dispor um conjunto de objetos no plano de forma que a relacao reciproca 
entre seja independente do referencial adotado ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1249,18072001


From: Ralph Costa Teixeira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Questão fácil ...
Date: Tue, 17 Jul 2001 22:38:15 -0300 (BRT)


   Oi gente.

   Tudo o que todo mundo falou me parece correto. Eu soh queria
destacar eh que a confusao nao parece vir da logica nao, mas no
uso das palavras antes e depois. Veja bem, nao eh muito claro se
depois quer dizer na frente de ou atras de. Tem gente que usa de um
jeito, tem gente que usa de outro. Eu prefiro usar que carro A estah
depois de carro B como carro A estah atras de carro B, o que dah a
interpretacao do pessoal que respondeu a esta mensagem (imaginando que eu
vejo a frente do primeiro carro e DEPOIS vejo os outros atras deste). A
resposta seria entao Preto, como no gabarito.

   Mas ha pessoas que pensam em antes como atras e depois como
na frente (imagine-se atras do ultimo, vendo a traseira deles, e esta
interpretacao passa a ser mais natural!). Acho que o Marcus estah usando
esta interpretacao, e entao tudo que ele escreveu passa a fazer sentido.
Usando esta segunda interpretacao a unica solucao seria:

   Preto (atras), DEPOIS Azul, DEPOIS Amarelo e DEPOIS, na frente,
Verde.

   Se voce acha esquisito, imagine-se de novo ATRAS do ultimo carro e
tudo fara sentido.

   Se fosse de Olimpiada, eu votava para anular. Se fosse questao
proposta, eu votava por uniformizar e usar soh na frente de e atras
de ao inves de antes e depois -- ai diminui a confusao.

   Abraco,
   Ralph

On Sat, 14 Jul 2001, Odelir Maria Casanova dos Santos wrote:

  Essa questão é MUITO fácil, mas eu agradeço quem poder me ajudar .
 
  Quatro carros, de cores amarelas, verde, azul, e preta, estão em fila.
Sabe-se que o carro que está imediatamente antes do carro azul é menor do
que o que está imediatamente depois do carro azul; que o carro verde é o
menor de todos, que o carro verde está depois do carro azul, e que o
carro amarelo está depois do preto. O primeiro carro:
 
  a) é amarelo
  b) é azul
  c) é preto
  d) é verde
  e) não pode ser determinado apenas com esses dados.
 
  A resposta do gabarito é c) é preto, mas se o carro verde é menor que
todos e fica na frente do carro azul, ele deve ficar na do carro que fica
na frente do carro azul, e é impossível o carro preto ser o primeiro pois
o amarelo fica na sua frente. Não tenho certeza, mas acho que essa
questão é de uma olimpíada brasileira antiga, só que eu encontrei isso em
um livro antigo.
 
  Falou pessoal
  Marcus Dimitri
 
 


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Re: Questão fácil ...

2001-07-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

As afirmacoes sao :

1) O carro que esta imediatamente antes do carro azul e menor que o carro 
que esta imediatamente apos o azul.
2) O carro verde e o menor de todos.
3) O carro verde esta depois do azul
4) O carro amarelo esta depois do preto.

Concluimos que o carro verde nao esta imediatamente apos o azul ... se 
admitissemos isso, pela afirmacao 1, ele serie maior que o carro que esta 
imediatamente antes do carro azul, UM ABSURDO, pois, pela afirmacao 2, o 
carro verde e o menor de todos.

Portanto, o carro verde esta apos o azul, mas nao imediatamente apos.

Deve portanto haver um carro apos o azul e antes do verde. Logo, o carro 
verde e o quarto carro e o carro azul e o segundo carro.

So resta o terceiro carro ser preto ou amarelo. Mas, nao pode ser preto, 
pois isto implicaria que o primeiro carro seria necessariamente amarelo e, 
pela afirmacao 4 , estaria depois do preto : UM ABSURDO, pois o primeiro 
carro, por ser o primeiro, nao pode estar depois de nenhum outro.

Assim, o terceiro carro e necessariamente amarelo e o primeiro, preto.

From: Odelir Maria Casanova dos Santos [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Questão fácil ...
Date: Sat, 14 Jul 2001 11:03:45 -0300

Essa questão é MUITO fácil, mas eu agradeço quem poder me ajudar .

Quatro carros, de cores amarelas, verde, azul, e preta, estão em fila. 
Sabe-se que o carro que está imediatamente antes do carro azul é menor do 
que o que está imediatamente depois do carro azul; que o carro verde é o 
menor de todos, que o carro verde está depois do carro azul, e que o carro 
amarelo está depois do preto. O primeiro carro:

a) é amarelo
b) é azul
c) é preto
d) é verde
e) não pode ser determinado apenas com esses dados.

A resposta do gabarito é c) é preto, mas se o carro verde é menor que todos 
e fica na frente do carro azul, ele deve ficar na do carro que fica na 
frente do carro azul, e é impossível o carro preto ser o primeiro pois o 
amarelo fica na sua frente. Não tenho certeza, mas acho que essa questão é 
de uma olimpíada brasileira antiga, só que eu encontrei isso em um livro 
antigo.

Falou pessoal
Marcus Dimitri


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Re: sokoban

2001-07-17 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Niski,
Bem-Vindo a Lista OBM !

Voce estreiou propondo uma questao muito interessante ... Voce ja conseguiu 
algum progresso no processo de formalizacao do jogo ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
3,1749,17072001


From: niski [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: sokoban
Date: Fri, 13 Jul 2001 21:09:47 -0300

Amigos, está é a minha primeira mensagem no grupo!

Bem, creio que muitos de vocês, amantes da logica, já ouviram falar
sobre um famoso joguinho japones chamado sokoban.
(p/ windows) http://www.sokomind.de/
(p/ linux, vem no pacote games com o kde)

Gostaria de saber, se alguem conseguiria matematizar o objetivo do jogo
(levar as pedras ao lugares definidos, com o menor numero de passos
possiveis), criando assim um algoritmo que mostre o caminho ideal a ser
seguido!

Essa foi a minha sugestão!

Abraços..

Niski

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Re: Olimpíada Internal de Física

2001-07-16 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,
Saudacoes a Todos !

Eu estou bastante ocupado atualmente, mas nao poderia deixar de registrar a 
minha alegria e satisfacao com a mensagem do Prof Ozimar.
As Olimpiadas intelectuais, sejam de Matematica, de Fisica, de Informatica 
ou quaisquer outras, parece que chegaram para tirar o ensino destas 
maravilhosas ciencias da mediocridade em que, ha anos, se encontram ...

As questoes Olimpicas, em geral, exigem criatividade, imaginacao e solida 
compreensao dos temas e capacidade de se inspirar e concentrar : ora, estas 
sao, precisamente, as principais faculdades da mente humana e as 
caracteristicas que todos os estudos serios preveem que serao exigidas dos 
profissionais do futuro ( num futuro bem proximo, todo profissional que se 
preza sera um quase-cientista em sua area  ). Assim, aqueles que se ocupam 
destas competicoes, estao criando condicoes para que o Brasil nao seja 
apenas o pais do samba e do futebol ... e muito menos o pais das belissimas 
nadegas da Carla Perez !

Infelizmente ha colegios - como nos que eu estudei, publicos - que nao se 
importam ou mesmo reprovam este tipo de Olimpiada: me parece que a rejeicao 
ou desatencao promana muito mais de uma compreensao errada do que sao 
olimpiadas intelectuais do que uma postura baseada em algum principio 
filosofico ou moral serio. Portanto, mais que divulgar, e importante 
explicar a imensa importante e os beneficioas que tais competicoes 
apresentam.

Prof Ozimar, de coracao, meus parabens ! Parabens tambem ao Guilherme, que 
nos representou tao bem !

Um abraco a Todos
Paulo Santa Rita
2,1743,16072001




From: Eder [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Olimpíada Internal de Física
Date: Mon, 16 Jul 2001 14:47:34 -0300

Olá Professor Ozimar,


Gostei da idéia da criação da EAF.Acho que só assim os estudantes 
brasileiros terão como se preparar para as olimpíadas,pois a escola 
brasileira é,no meu modo de ver,muito fraca.Pôxa!O nível é baixo 
demais!Como o país vai pra frente desse jeito?!O ensino médio é uma eterna 
preparação para o vestibular,é muita informação,mas nada de 
formação!Concordo com vc quanto à Carla Perez na capa da Time.É triste 
termos como destaque esse tipo de coisa...
   - Original Message -
   From: titular
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Monday, July 16, 2001 12:05 PM
   Subject: Re: Olimpíada Internal de Física


   Oi Daniel
   Segue um texto com a informacao que queres e outras...
   Abraco.
   Teu Xarah

   O estudante Guilherme Leite Pimentel, cursa a 3a. série do ensino médio 
no
   Colégio Olavo Bilac, em São José dos Campos. Ele representou o Brasil na
   XXXII IPHO - International Physics Olympiad, conceituada competição 
criada
   na Polônia, em 1967, e que reúne os estudantes mais brilhantes do mundo.
   Participaram mais de 60 países, com a participação de mais de 300 
estudantes
   (não disponho dos números exatos).
   Cada país pode participar com, no máximo, 5 estudantes, que têm que
   resolver, em dois dias diferentes, duas provas, uma teórica e outra
   experimental de alto grau de complexidade. Os estudantes não podem estar
   matriculados no ensino superior e as provas são feitas na língua nativa
   deles.
   O Guilherme participou, juntamente, com outros 15 mil estudantes na
   Olimpíada Brasileira de Física de 1999, que ocorreu em 18 estados do 
país.
   Ele foi selecionado, num total de 40 alunos, entre os 5 mil estudantes
   matriculados na 1a. série do ensino médio. Dos 40, 13 eram de São Paulo.
   Durante o 2o. semestre de 2000 e 1o. semestre de 2001, recebeu 
preparação
   dos prof.s Silvério Germano, Terezinha Lima e Yukio Koishi, do Depto de
   Física do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Centro Técnico
   Aerospacial do Ministério da Defesa, localizado em São José dos Campos.
   Além de orientações de estudos e de plantão de dúvidas, participaram de
   aulas teóricas e experimentais junto com os estudantes de 1o. e 2o. ao 
do
   curso de engenharia do ITA, fazendo relatórios e provas.
   No início de 2001, participou das 2 provas seletivas, realizadas em
   fevereiro e março e organizadas pela Comissão de Preparação para a IPHO,
   coordenada pelo prof. Dr. José Evangelista Moreira ([EMAIL PROTECTED]),
   Depto de Física da Universidade Federal do Ceará, nomeado pela Comissão
   Organizadora da Olimpíada Brasileira de Física / Sociedade Brasileira de
   Física. Ficou classificado em 4o. lugar, entre os 5 selecionados.
   A menção honrosa é uma distinção importante, concedida aos estudantes 
que
   atingem notas entre 60% e 51% na nota máxima obtida pelos participantes, 
uma
   vez que é a 2a. vez que o Brasil participa com estudantes da IPHO. No 
ano
   passado, a IPHO ocorreu na Universidade de Leicester, Inglaterra, e não
   conseguimos nenhuma distinção. Esse resultado mostra que os estudantes
   brasileiros têm condições de obter bons resultados em competições
   internacionais de alto nível, necessitando de

Re: problema

2001-07-06 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola marcelo, Ola Henrique
e demais colegas da Lista,

Saudacoes !

E ... Eu conheco o Site a que o Marcelo se refere. e isso e que e o chato. 
As questoes da IMO costumam ser interessantes mas  existem sites que 
apresentam as solucoes, privando-nos da alegria de pensar nelas. Eu acho que 
a IMO de um determinado ano  deveria encontrar uma maneira de nao divulgar 
as solucoes das questoes, pelo menos, ate a IMO do ano seguinte. Sera isso 
possivel ?

Um abraco
Paulo Santa Rita



From: Marcelo Rufino de Oliveira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: problema
Date: Fri, 6 Jul 2001 01:27:34 -0300

Um comentário com relação as questões propostas das imos pelo Henrique é
que, apesar de vários de nossos colegas terem capacidade de resolvê-las e
acrescentar bastante à lista, a discussão de problemas antigos das imo
perdeu um pouco a graça depois que lançaram um site que contem todas as
imo resolvidas, desde a primeira, em 1959, até a última, em 2000. O 
endereço
é http://www.kalva.demon.co.uk/ e é de autoria de um inglês (obviamente a
página é toda em inglês), inclusive tem um link no site da obm para este
site. Nesta página tem também as Putnam resolvidas desde 1975, certamente
para quem nunca viu vale a pena dar uma olhada. A segunda questão proposta 
é
bem famosa e é encarada como uma das mais difíceis que já cairam em imos. 
Eu
já devo ter visto pelo menos umas 5 soluções distintas para esta questão em
vários livros de olimpíadas (Winning Solutions, Mathematical Olympiad
Challenges, etc.).
De toda maneira, soluções distintas das apresentadas no site que eu citei
são bem vindas.

Falou,
Marcelo Rufino

- Original Message -
From: Henrique Lima Santana [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, July 05, 2001 10:53 PM
Subject: Re: problema


 
 
 
 
 
 
   Valeu Paulo! Essas não eram realmente difíceis, mas esse seu método
de
  ensinar até q é legal hehe :)
   Agora tem 2 aqui q são bem difíceis(aparentemente), pelo menos eu 
não
  consegui sair do lugar:
  1. (imo 90) determine todos os n naturais tais q ( 2^n +1 )/n^2 é
  inteiro
  2. (imo 88) prove q se a e b são naturais e (a^2 + b^2)/(ab + 1) é
  inteiro então (a^2 + b^2)/(ab + 1) é quadrado perfeito
   Obrigado mais uma vez,
[]´s Henrique
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: Re: problema
  Date: Thu, 05 Jul 2001 19:13:04
  
  Ola Henrique,
  
  Sem duvida que voce pode fazer as questoes abaixo ...
  
  From: Henrique Lima Santana [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: problema
  Date: Thu, 05 Jul 2001 14:18:53 -0300
  
  olah, algumas duhvidas nessas questões de teoria dos nºs...
  
  1.prove q pra todo n natural, 3^2n+1 + 2^n+2 é multiplo de 7 e que
  3^2n+2 + 2^6n+1 é multiplo de 11.
  
  
  3^(2n+1) + 2^(n+2)=3*(9^n) + 4*(2^n)
  Para n=1 = 3*(9^n) + 4*(2^n)= 35 ( divisivel por 7 )
  
  Ja que 7 | 3*(9^n) + 4*(2^n) entao 7 | 2*( 3*(9^n) + 4*(2^n) )
  entao 7 | 6*(9^n) + 8*(2^n) entao 7 | ( 6*(9^n) + 8*(2^n) ) + 21*9^n
  entao 7 | 27*(9^n) + 8*(2^n) entao 7 |3*(9^(n+1)) + 4*(2^(n+1))
  
  Logo, vale para todo n natural.
  Agora voce faz o caso 11, falou ?
  
  
  2.mostrar q pra nenhum n natural 2^n + 1 é um cubo.
  
  2^n + 1=a^3 = a^3 e impar = a e impar
  2^n = a^3 - 1 = 2^n=(a-1)*(a^2 + a + 1)
  Nao e essa ultima igualdade um evidente absurdo ? (Por que ?)
  Entao, 2^n + 1 nao pode ser um cubo perfeito !
  
  
  3. mostrar q 3 eh o unico primo p / p, p+2 e p+4 são todos primos.
  
  olhe para p,p+1,p+2,p+3,p+4. Dado que p e primo entao ele deixa resto 
1
  ou
  2 ( e congruo a ) quando dividido por 3, certo ? E entao:
  
  se o resto for 1 implica o que ?
  se o resto for 2 implica o que ?
  
  
  
qualquer ajuda será bem-vinda!
Henrique
 
 _
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  Francamente, depois destas posso avaliar como deve se sentir um desses
Tios
  de Jardim de Infancia ... Beeen ! (A mumia paralitica toca o sinete )
  Valeu.
  E isso ai Henrique. Cai dentro que Matematica e como andar de bicicleta 
:
  so
  fazendo muitos exercicios a gente se desenrola e adquire desenvoltura.
  
  Um abraco pra voce
  Paulo Santa Rita
  5,1612,05072001
  
  
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Re: problema de funçao

2001-07-05 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Marcelo !
E ai maluco ?

Putss ... Que decepcao ... Morri de fome na porta do acougue ... Esse 
garoto descobriu um problema legal mas ele esta evidentemente incompleto ou 
mal formulado. Se voce conseguir o enunciado completo me fala, falou ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1227,05072001

From: Marcelo Souza [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: problema de funçao
Date: Thu, 05 Jul 2001 01:21:01 -

Fala Paulo, certinho?
Poxa, me deram esta questão lah no curso e eu tb achei o enunciado
confuso...perguntei pro garoto onde ele tinha visto ele disse que passaram
pra elemeio complicado...eu naum sei dar mais detalhes, escrevi tudo o
que estava no papel.
abraços
Marcelo


From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: problema de funçao
Date: Wed, 04 Jul 2001 17:00:52

Ola Marcelo,
Tudo Legal ?

Eu devo estar entendo mal a sua questao, pois a faria em 4 passos. Voce
pode
explicar a questao abaixo com maiores detalhes ? Achei ela legal, pois me
lembrou aspectos teoricos em processos de otimizacao de algoritmos.

Um grande abraco
Paulo Santa Rita
4,1358,04072001


From: Marcelo Souza [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: problema de funçao
Date: Wed, 04 Jul 2001 04:06:52 -

alguém poderia mandar a resolução deste problema pra mim?
Dadas 1000 funçoes lineares f_k (x) = (p_k).x + q_k , k= 1,2,...,1000,
deseja-se obter o valor da composta f(x) =
f_1(f_2(f_3.f_1000(x)...)
no ponto x_0. Sabendo que em cada passo podemos efetuar simultaneamente
qquer numero de operações aritmeticas com pares de numeros obtidos no
passo
anterior e que no primeiro passo podemos utilizar os numeros p_1,
p_2,,p_1000, q_1,q_2,,1_1000, x_0, podemos afirmar que, o numero
de
passos necessarios para obter o valor da composta no ponto x não excede 
a:
a)10
b)12
c)14
d)16
e) 20

valeu
marcelo
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Re: problema

2001-07-05 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Henrique,

Sem duvida que voce pode fazer as questoes abaixo ...

From: Henrique Lima Santana [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: problema
Date: Thu, 05 Jul 2001 14:18:53 -0300

olah, algumas duhvidas nessas questões de teoria dos nºs...

1.prove q pra todo n natural, 3^2n+1 + 2^n+2 é multiplo de 7 e que
3^2n+2 + 2^6n+1 é multiplo de 11.


3^(2n+1) + 2^(n+2)=3*(9^n) + 4*(2^n)
Para n=1 = 3*(9^n) + 4*(2^n)= 35 ( divisivel por 7 )

Ja que 7 | 3*(9^n) + 4*(2^n) entao 7 | 2*( 3*(9^n) + 4*(2^n) )
entao 7 | 6*(9^n) + 8*(2^n) entao 7 | ( 6*(9^n) + 8*(2^n) ) + 21*9^n
entao 7 | 27*(9^n) + 8*(2^n) entao 7 |3*(9^(n+1)) + 4*(2^(n+1))

Logo, vale para todo n natural.
Agora voce faz o caso 11, falou ?


2.mostrar q pra nenhum n natural 2^n + 1 é um cubo.

2^n + 1=a^3 = a^3 e impar = a e impar
2^n = a^3 - 1 = 2^n=(a-1)*(a^2 + a + 1)
Nao e essa ultima igualdade um evidente absurdo ? (Por que ?)
Entao, 2^n + 1 nao pode ser um cubo perfeito !


3. mostrar q 3 eh o unico primo p / p, p+2 e p+4 são todos primos.

olhe para p,p+1,p+2,p+3,p+4. Dado que p e primo entao ele deixa resto 1 ou 
2 ( e congruo a ) quando dividido por 3, certo ? E entao:

se o resto for 1 implica o que ?
se o resto for 2 implica o que ?



  qualquer ajuda será bem-vinda!
  Henrique
_
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Francamente, depois destas posso avaliar como deve se sentir um desses Tios 
de Jardim de Infancia ... Beeen ! (A mumia paralitica toca o sinete ) Valeu. 
E isso ai Henrique. Cai dentro que Matematica e como andar de bicicleta : so 
fazendo muitos exercicios a gente se desenrola e adquire desenvoltura.

Um abraco pra voce
Paulo Santa Rita
5,1612,05072001

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Re: Problema-Seleção

2001-07-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

A sua linha de raciocinio e boa e ela pode nos conduzir a uma demonstracao 
sem maculas, desde que sejam feitos alguns ajustes. O ajuste principal 
precisa ser feito na passagem :

Daí não é possível a^q * (a^(p-q) - 1) | 2

Pode ocorrer que p=2 e q=1. Neste caso a*(a-1) | 2 NAO E UM ABSURDO, pois 
a=2 poderia satisfazer licitamente.

Eu disse que :

P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4) = -1

E um evidente absurdo para a inteiro, porque :

1) Se a=0 ou a=1 , P(a)=P(a^2)=P(a^3)=P(a^4)
E teremos [P(a)]^4 = -1 ( ABSURDO ! )
2) Se a=-1, P(a)=P(a^3) e P(a^2)=P(a^4)
E teremos [P(a)]^2 * [P(a^2)]^2 = -1 ( ABSURDO ! )
3) se modulo(a)  1,

O produto P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4) = -1 tera :

A) um fator igual a -1 e tres iguais a 1 OU
B) um fator igual a 1 e tres iguais a -1.

Nos dois casos haverao p e q pertencentes a {1,2,3,4} tais
que p=q+2 e :

P(a^p) - P(a^q)= 2  ou  P(a^p) - P(a^q)= -2

E, novamente, nos dois casos :
a^q*(a^2 -1) | 2  = a^q*(a+1)*(a-1) | 2
Ou seja : (a+1) e (a-1) dividem exatamente 2 ... Um ABSURDO :
pois sabemos que modulo(a)  1 !

De forma mais prolixa, sabemos que deve ser :
modulo(a)  1.
Se a1 = a+1 =3   = (a+1) divide exatamente 2 ( UM ABSURDO )
Se a1 = a-1 =-3 = (a-1) divide exatamente 2  ( UM ABSURDO )

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1227,04072001

From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Problema-Seleção
Date: Tue, 3 Jul 2001 12:01:19 -0300

E aí pessoal ?? Depois de tentar um pouco ontem o problema, consegui uma
solução que se segue abaixo :
(i) Seja a uma raiz inteira de Q(x). Logo,  P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4) = -1.
Como P(a^k) é inteiro para k inteiro, temos que há pelo menos um p, tal que
P(a^p) = 1 e pelo menos um q tal que P(a^q) = -1 ( tudo isso com 1 = p,q 
=
4 e p diferente de q ) ;
(ii) Lembremos que, como P(x) é inteiro, se P(t) = m e P(s) = n, então 
(t-s)
| (m-n) ( Verifique ! ) ;
(iii) Logo, (a^p - a^q) | 1 - (-1) = 2. Suponha que pq. Logo, a^q *
(a^(p-q) - 1) | 2. Mas como já sabemos que 0 e +-1 não podem ser raízes,
então |x| = 2. Daí não é possível a^q * (a^(p-q) - 1) | 2 ( facilmente
verificável ! ). O caso em que qp é análogo.
  .: Logo, Q(x) não possui raízes inteiras !!
¡ Villard !
-Mensagem original-
De: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Data: Segunda-feira, 2 de Julho de 2001 22:37
Assunto: Re: Problema-Seleção


 Essa sua pergunta (3) foi exatamente o que eu propus
 ¡Villard!
 -Mensagem original-
 De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Segunda-feira, 2 de Julho de 2001 17:13
 Assunto: Re: Problema-Seleção
 
 
 Ola Pessoal !
 
 Suponha que Q(x) tenha uma raiz inteira. Seja i esta raiz.
 Entao : P(i)*P(i^2)*P(i^3)*P(i^4) + 1 = 0. Ou seja,
 
 P(i)*P(i^2)*P(i^3)*P(i^4) = -1
 
 Pode isso ? Ou isso e um evidente absurdo ?
 
 1) Se i=0 ou i=1 , P(i)=P(i^2)=P(i^3)=P(i^4)
 E teremos [P(i)]^4 = -1 ( ABSURDO ! )
 2) Se i=-1, P(i)=P(i^3) e P(i^2)=P(i^4)
 E teremos [P(i)]^2 * [P(i^2)]^2 = -1 ( ABSURDO ! )
 3) Por que nao pode ser modulo(i)  1 ?
 
 Um abraco
 Paulo Santa Rita
 2,1607,02072001
 
 From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: Obm [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Problema-Seleção
 Date: Sun, 1 Jul 2001 20:53:17 -0300
 
 Seja P(x) um polinômio de coeficientes inteiros e seja Q(x), tal que :
 Q(x) = P(x)*P(x^2)*P(x^3)*P(x^4) + 1. Mostre que Q(x) não possui
 raízes
 inteiras.
 
 Pô, eu consegui mostrar que se Q(x) possuísse raízes inteiras, só
poderiam
 ser 2 ou -2, mas não consegui mostrar que essas não podem ser . Se
 alguém quiser, mando o que fiz...
 
 ¡ Villard !
 
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Re: IMO

2001-07-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Prof Nicolau,
Saudacoes !

Atendendo a seu pedido : DESEJO BOA SORTE A EQUIPE BRASILEIRA !

Um grande abraco
Paulo Santa Rita
4,1243,04072001


From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED]
Subject: IMO
Date: Tue, 3 Jul 2001 20:28:54 -0300 (BRT)


A confian,ca 'e grande: estou em plena elabora,c~ao da prova da IMO
usando e-mail livremente. N~ao posso comentar nada, claro, mas posso
me comunicar sobre outros assuntos. E mandarei a prova assim que ela
se tornar p'ublica.

Desejem boa sorte a nosso time,

[]s, N.



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Re: problema de funçao

2001-07-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Marcelo,
Tudo Legal ?

Eu devo estar entendo mal a sua questao, pois a faria em 4 passos. Voce pode 
explicar a questao abaixo com maiores detalhes ? Achei ela legal, pois me 
lembrou aspectos teoricos em processos de otimizacao de algoritmos.

Um grande abraco
Paulo Santa Rita
4,1358,04072001


From: Marcelo Souza [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: problema de funçao
Date: Wed, 04 Jul 2001 04:06:52 -

alguém poderia mandar a resolução deste problema pra mim?
Dadas 1000 funçoes lineares f_k (x) = (p_k).x + q_k , k= 1,2,...,1000,
deseja-se obter o valor da composta f(x) = 
f_1(f_2(f_3.f_1000(x)...)
no ponto x_0. Sabendo que em cada passo podemos efetuar simultaneamente
qquer numero de operações aritmeticas com pares de numeros obtidos no passo
anterior e que no primeiro passo podemos utilizar os numeros p_1,
p_2,,p_1000, q_1,q_2,,1_1000, x_0, podemos afirmar que, o numero de
passos necessarios para obter o valor da composta no ponto x não excede a:
a)10
b)12
c)14
d)16
e) 20

valeu
marcelo
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Re: Problema-Seleção

2001-07-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Villard,

Esta foi a primeira ideia que me ocorreu, mas percebi imediatamente o furo 
em +-2, o que me obrigaria a seguir um atalho. Resolvi entao proceder como 
descrevi.

Uma outra forma de provar e usando as relacoes de Girard, mas implica em 
escrever muito e e muito feia.

Bom, ja que o papo aqui e polinomios :

Seja P(x) um polinomio de grau N com N raizes inteiras, nenhuma delas nula. 
Seja tambem Q(x)=P(x)*P(x^2)*P(x^3)*P(x^4)*P(x^5) - 1. O que se pode falar 
sobre as raizes de Q(x) ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1446,04072001


From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Problema-Seleção
Date: Wed, 4 Jul 2001 13:59:22 -0300

Na verdade eu já tinha feito de outra forma, mas só não tinha conseguido
mostrar que +-2 não podia... foi assim :
Seja a raiz inteira de Q(x). Daí, olhe os P`s, mod(a). Como sabemos, no
mínimo um dos P`s é 1 e no mínimo um é -1, logo :
  a(n) = 1 mod(a)
  a(n) = -1 mod(a) , onde a(n) é o termo independente de P(x). Subtraindo 
uma
da outra : 2 = 0 mod(a), logo, temos a = +-1 ou +-2. COmo +-1 não pode,
temos que a = +-2.
  Vamos mostrar que não pode p/ a = 2 :
(i) P(16) = 1
  Daí, existe um k, tal que P(2^k) = -1 e 0k4. Daí, (16 - 2^k) | 2 
(ABSURDO
!)
(ii) P(16) = -1
  Daí existe um k, tal que P(2^k) = 1 e 0k4, daí (2^k - 16) | 2 (ABSURDO 
!)

O caso em que a = -2 é análogo e não gera soluções !
Logo, Q(x) não tem raízes inteiras.
¡Villard!
-Mensagem original-
De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Data: Quarta-feira, 4 de Julho de 2001 13:17
Assunto: Re: Problema-Seleção


 Ola Pessoal,
 
 A sua linha de raciocinio e boa e ela pode nos conduzir a uma 
demonstracao
 sem maculas, desde que sejam feitos alguns ajustes. O ajuste principal
 precisa ser feito na passagem :
 
 Daí não é possível a^q * (a^(p-q) - 1) | 2
 
 Pode ocorrer que p=2 e q=1. Neste caso a*(a-1) | 2 NAO E UM ABSURDO, pois
 a=2 poderia satisfazer licitamente.
 
 Eu disse que :
 
 P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4) = -1
 
 E um evidente absurdo para a inteiro, porque :
 
 1) Se a=0 ou a=1 , P(a)=P(a^2)=P(a^3)=P(a^4)
 E teremos [P(a)]^4 = -1 ( ABSURDO ! )
 2) Se a=-1, P(a)=P(a^3) e P(a^2)=P(a^4)
 E teremos [P(a)]^2 * [P(a^2)]^2 = -1 ( ABSURDO ! )
 3) se modulo(a)  1,
 
 O produto P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4) = -1 tera :
 
 A) um fator igual a -1 e tres iguais a 1 OU
 B) um fator igual a 1 e tres iguais a -1.
 
 Nos dois casos haverao p e q pertencentes a {1,2,3,4} tais
 que p=q+2 e :
 
 P(a^p) - P(a^q)= 2  ou  P(a^p) - P(a^q)= -2
 
 E, novamente, nos dois casos :
 a^q*(a^2 -1) | 2  = a^q*(a+1)*(a-1) | 2
 Ou seja : (a+1) e (a-1) dividem exatamente 2 ... Um ABSURDO :
 pois sabemos que modulo(a)  1 !
 
 De forma mais prolixa, sabemos que deve ser :
 modulo(a)  1.
 Se a1 = a+1 =3   = (a+1) divide exatamente 2 ( UM ABSURDO )
 Se a1 = a-1 =-3 = (a-1) divide exatamente 2  ( UM ABSURDO )
 
 Um abraco
 Paulo Santa Rita
 4,1227,04072001
 
 From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: Problema-Seleção
 Date: Tue, 3 Jul 2001 12:01:19 -0300
 
 E aí pessoal ?? Depois de tentar um pouco ontem o problema, consegui uma
 solução que se segue abaixo :
 (i) Seja a uma raiz inteira de Q(x). Logo,  P(a)*P(a^2)*P(a^3)*P(a^4)
= -1.
 Como P(a^k) é inteiro para k inteiro, temos que há pelo menos um p, tal
que
 P(a^p) = 1 e pelo menos um q tal que P(a^q) = -1 ( tudo isso com 1 = 
p,q
 =
 4 e p diferente de q ) ;
 (ii) Lembremos que, como P(x) é inteiro, se P(t) = m e P(s) = n, então
 (t-s)
 | (m-n) ( Verifique ! ) ;
 (iii) Logo, (a^p - a^q) | 1 - (-1) = 2. Suponha que pq. Logo, a^q *
 (a^(p-q) - 1) | 2. Mas como já sabemos que 0 e +-1 não podem ser raízes,
 então |x| = 2. Daí não é possível a^q * (a^(p-q) - 1) | 2 ( facilmente
 verificável ! ). O caso em que qp é análogo.
   .: Logo, Q(x) não possui raízes inteiras !!
 ¡ Villard !
 -Mensagem original-
 De: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Segunda-feira, 2 de Julho de 2001 22:37
 Assunto: Re: Problema-Seleção
 
 
  Essa sua pergunta (3) foi exatamente o que eu propus
  ¡Villard!
  -Mensagem original-
  De: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
  Data: Segunda-feira, 2 de Julho de 2001 17:13
  Assunto: Re: Problema-Seleção
  
  
  Ola Pessoal !
  
  Suponha que Q(x) tenha uma raiz inteira. Seja i esta raiz.
  Entao : P(i)*P(i^2)*P(i^3)*P(i^4) + 1 = 0. Ou seja,
  
  P(i)*P(i^2)*P(i^3)*P(i^4) = -1
  
  Pode isso ? Ou isso e um evidente absurdo ?
  
  1) Se i=0 ou i=1 , P(i)=P(i^2)=P(i^3)=P(i^4)
  E teremos [P(i)]^4 = -1 ( ABSURDO ! )
  2) Se i=-1, P(i)=P(i^3) e P(i^2)=P(i^4)
  E teremos [P(i)]^2 * [P(i^2)]^2 = -1 ( ABSURDO ! )
  3) Por que nao pode ser modulo(i)  1 ?
  
  Um abraco
  Paulo Santa Rita
  2,1607,02072001
  
  From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED

Equacoes Diofantinas

2001-07-04 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Esta mensagem e tambem  uma tentativa de restabelecer contato com um colega 
desta Lista com o qual nos estavamos discutindo em Off sobre problemas 
ligados a equacoes diofantinas nao-lineares.

Por problemas no Hotmail ou no Sistema de Seguranca de Nossa Rede, as 
mensagens do Estimado Colega - Duda : Eduardo Casagrande Stabel - nao estao 
chegando a minha caixa de correio, o que esta obstando a continuidade de 
nossa estimulante correspondencia.

A ideia original da discussao era estabelecer um metodo ou contexto no qual 
inumeros problemas que foram e que sao tratados isoladamente possam ser 
abordados de maneira uniforme e universal.

Seja P(N)=A*(N^2) + B*N + C um polinomio, com N variando nos naturais, isto 
e : N = 1, 2, 3, ... Podemos coloca-lo em outra roupagem, a saber

P(N) = A*(N^2) - A*N + A*N + B*N + C
P(N) = A*(N^2  - N) + (A+B)*N  + C
P(N) = 2*A*[ (N^2 - N)/2 ] + (A+B)*N + C

Sendo BINOM(N,P) = Numero Binomial de Numerador N e Denominador P, isto e:

BINOM(N,P)= N! / ( P!*(N-P)! )

entao :
P(N)=2A*BINOM(N,2) + (A+B)*BINOM(N,1) + C*BINOM(N,0)

Se representarmos por A,B,C o vetor de coordenadas A, B e C, teremos :

P(N)=2A,A+B,C .BINOM(N,2), BINOM(N,1),BINOM(N,0)

E podemos passar a interpretar os sucessivos valores de P(N) como as 
projecoes dos vetores

G(N) = BINOM(N,2), BINOM(N,1),BINOM(N,0)

Sobre a reta de suporte do vetor 2A, A+B, C  multiplicada ( as projecoes ) 
pelo modulo de 2A, A+B, C.

Esta mudanca, a principio, pode parecer pesadona e complicada, mas nao e. 
Vamos mostrar que ela e proficua e conduz a uma abordagem elegante e 
geometrica.

Sejam P(N) = A*(N^2) + B*N + C  e  Q(M) = D*(M^2) + E*M + F. Queremos 
encontrar todos os pares de inteiros (N,M) que satisfazem a equacao :

P(N) = Q(M)

Pelo que apresentamos acima, esta equacao pode assumir a seguinte 
configuracao :

2A,A+B,C .BINOM(N,2), BINOM(N,1),BINOM(N,0) =
2D,D+E,F .BINOM(M,2), BINOM(M,1),BINOM(M,0)

E agora, ao inves de um problema eminentemente numerico, temos um problema 
eminentemente geometrico :

Ao longo da curva que serve de suporte aos sucessivos pontos ocupados pelas 
extremidades ( pontas das setas ) dos vetores G(N) devemos encontrar dois 
pontos de G(N) tais que :

modulo(2A,A+B,C)*(Projecao de G(N) na direcao 2A,A+B,C  ) = 
modulo(2D,D+E,F)*(Projecao de G(M) na direcao 2D,D+E,F)

Sejam R e S as extremidades dos vetores 2A,A+B,C  e 2D,D+E,F 
respectivamente. Sejam T e U os pes das perpendiculares tracadas, 
respectivamentes,  de G(N) na direcao de 2A,A+B,C  e de G(M) na direcao de 
2D,D+E,F.

Como as projecoes sao inversamente proporcionais aos modulos dos vetores 
entao, por semelhanca, podemos dizer que :

vetor T - U = K*(2D,D+E,F - 2A,A+B,C)
para algum K real.
NOTA: vetor T - U = origem U e extremidade T

A equacao ( Bonita ! ) :

vetor T - U = K*(2D,D+E,F - 2A,A+B,C)

E fundamental ! O que precisamos doravante e garantir que os pontos T e U 
provenham de pontos de coordenadas inteiras que atendem a expressao Binomial 
de G(N).

Para ver como isso e possivel, vou falar um pouco sobre um invariante das 
conicas pouco conhecido : a REFRINGENCIA. Alias, antes de falar sobre isso, 
alguem faria alguma critica a esta Tentativa de Primeiro Artigo ? Ficou 
claro ou esta nebuloso ?

Se ficou complicado ( eu o achei clarissimo ! ) peco desculpas desde ja : 
nao e mais e nao e menos que  apenas um modesta e despretenciosa Tentativa 
de Primeiro Artigo.

Alo Duda, voce recebeu esta mensagem ?

Um Grande abraco a Todos !
Paulo Santa Rita
4,1624,04072001




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Re: Questões de combinatória/jogos

2001-06-28 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Das duas belas questoes abaixo - aplicacoes de variantes do principio da 
casa dos pombos, apresentadas pelo nosso colega Marcelo Rufino - a segunda 
ainda nao teve uma solucao apresentada aqui na lista. Talvez a observacao 
abaixo possa ajudar ...

Supondo que as linhas estao numeradas de 1 ate 1993 e, as colunas, de 1 ate 
1994, sejam L(i) e C(j) as somas respectivas da linha i e da coluna j. 
Claramente que, apos o encerramento do jogo :

L(1) + L(2) + ... + L(1993) = C(1)+ C(2) + ... + C(1994)

Portanto, um mesmo numero precisara ser distribuido tanto em 1993 casas ( as 
linhas ), quanto em 1994 outras casas ( as colunas ). Evidentemente que se 
este numero for multiplo de 1994 e distribuido uniformemente entre as 
colunas, pelo principio da casa dos pombos, havera ao menos uma linha que 
contera uma ( ou mais ) unidade a mais que a maior quantidade que esta nas 
colunas...

A titulo de exemplificacao:

1994 numeros 1´s, distribuidos uniformemente em 1994 casas (colunas), 
implica em uma unidade em cada coluna. Todavia, quando distribuirmos os 
mesmo 1994 em 1993 casas ( as linhas ), havera ao menos uma casa com mais de 
uma unidade.

Os jogadores jogam alternadamente, logo :

1) Pode algum jogador forcar esta distribuicao uniforme ? Como ?

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
5,1302,28062001



From: Marcelo Rufino de Oliveira [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Questões de combinatória/jogos
Date: Thu, 21 Jun 2001 10:03:31 -0300

Abaixo vão 2 problemas de combinatória/jogos que eu ainda não consegui
fazer.
Já mandei estas mesmas duas questões anteriormente para a lista mas
infelizmente ninguém se manifestou... vamos ver se desta vez alguém pode me
ajudar.
Já agradeço, de antemão, aos participantes da lista que tentarem fazer 
algum
dos problemas, pois estes não são elementares.

1) O conjunto {1, 2, ..., 49} é particionado em 3 subconjuntos disjuntos.
Mostre que ao menos um dos subconjuntos possui três números a, b e c tais
que a + b = c.

2) Dado um retângulo 1993x1994, dois jogadores (um de cada vez) escreve os
números 0 ou 1 nas casas. Quando o tabuleiro  está completo seja A o máximo
valor das somas das 1993 linhas e B o máximo valor das somas das colunas. 
No
caso em que A  B o primeiro ganha, no outro caso B ganha. Quem possui uma
estratégia vencedora?

Falou,
Marcelo Rufino




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Re: Questões de combinatória/jogos

2001-06-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

A solucao abaixo - do Prof Morgado - e muito bonita ! A linha de raciocinio 
e muito semelhante a que leva a solucao de um outro problema olimpico, cujo 
enunciado segue abaixo :

Num poligono convexo de N lados,

1)Dois lados quaisquer nao sao paralelos
2)Duas diagonais quaisquer nao sao paralelas

Quantos pontos no exterior do poligono sao pontos de inteseccao de diagonais 
?

OBS : E dado que tres ou mais diagonais nunca se cruzam em um mesmo ponto.




Leia a1 como a indice 1.
Observe inicialmente que a diferença entre dois elementos
distintos(maior-menor) do conjunto é ainda um relemento do conjunto.
Fixe a1=1. Considere as 48 diferenças a2-a1,..., a48-a1.Algum dos três
conjuntos conterá pelo menos dezesseis dessas 48 diferenças. Sejam b1,
b2,...,b16 essas diferenças e seja X o conjunto ao qual elas pertencem.
Considere as 15 diferenças b2-b1=c1,...,b16-b1=c15.
Se alguma dessa diferenças pertencer a X, X conterá b1, bk-b1 e bk, isto
é, as-a1, aj-a1-(as-a1)=aj-as e aj-a1; fim, pois o terceiro é a soma dos
dois primeiros.

Caso contrário as 15 diferenças pertencerao aos outros dois conjuntos Y
e Z, havendo em um dos conjuntos, digamos Y, pelo menos 8 dessas
diferenças.Chamemos essas diferenças de d1,...,d8.Considere as 7
diferenças d2-d1,...,d8-d1.Note que essas diferenças sao diferenças
entre bês e portanto diferenças entre elementos da sequencia dos a,
estando ja excluida a possibilidade de alguma delas pertencer a X.
Se alguma dessa diferenças pertencer a Y, Y conterá d1, dp-d1 e dp, isto
é, bm-b1=ar-a1-(as-a1)=ar-as, bn-a1-(bm-b1)=bn-bm=(au-a1)-(ar-a1)=au-ar
e bn-b1=(au-a1)-(as-a1)=au-as; fim, pois o terceiro é a soma dos dois
primeiros.
Caso contrário, as 7 diferenças d2-d1=e1,...,d8-d1=e7 pertencerao a Z.
As seis diferenças e2-e1,...,e7-e1 pertencerao a Z pois sao diferenças
entre termos da sequencia dos d, estando ja excluida a possibilidade de
pertencerem a Y. Entao Z contera e1, ef-e1, ef ...fim, pois o terceiro é
a soma dos dois primeiros.



Alexandre Tessarollo wrote:
 
  Marcelo Rufino de Oliveira wrote:
 
   Abaixo vão 2 problemas de combinatória/jogos que eu ainda não consegui
   fazer.
   Já mandei estas mesmas duas questões anteriormente para a lista mas
   infelizmente ninguém se manifestou... vamos ver se desta vez alguém 
pode me
   ajudar.
   Já agradeço, de antemão, aos participantes da lista que tentarem fazer 
algum
   dos problemas, pois estes não são elementares.
  
   1) O conjunto {1, 2, ..., 49} é particionado em 3 subconjuntos 
disjuntos.
   Mostre que ao menos um dos subconjuntos possui três números a, b e c 
tais
   que a + b = c.
  
 
  Hum, vamos ver...
  1a hipótese: Separamos de acordo com o resto na divisão por 3.
 
  Assim, temos o grupo que resta 1, o que resta 2 e o que não resta nada. 
Neste
  último, basta pegar números a=3k, b=3j e c=3(k+j). Naturalmente, k e j 
são
  naturais não-nulos, k é diferente de j e k+j17. (Isto para que a,b e c 
estejam
  no conjunto original {1,..,49})
 
  Ih, tô vendo que vai dar um certo trabalho e eu tenho aula daqui a 
dez
  minutos... Bem, veja se consegue mostrar o que o problema pede pensando 
nessas
  possibilidades. Talvez tenha uma maneira mais direta, não sei. Vou ver 
se até
  amanhã eu consigo resolver e digitar tudo.
 
  []'s
 
  Alexandre Tessarollo
 
  PS: Sei que não é a resolução completa, mas de repente ajuda... :-)
 
  
   2) Dado um retângulo 1993x1994, dois jogadores (um de cada vez) 
escreve os
   números 0 ou 1 nas casas. Quando o tabuleiro  está completo seja A o 
máximo
   valor das somas das 1993 linhas e B o máximo valor das somas das 
colunas. No
   caso em que A  B o primeiro ganha, no outro caso B ganha. Quem possui 
uma
   estratégia vencedora?
  
   Falou,
   Marcelo Rufino

_
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Re: Questões de combinatória/jogos

2001-06-25 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Prof Morgado,

1) De forma alguma posso concordar com o adjetivo de idiota... Para ver 
isso, suponha que o Prof Morgado e um idiota. Logo, os seus livros seriam, 
ao menos, mediocres. Consequentemente, nos, que estudamos por eles, seriamos 
todos imbecis ... UM ABSURDO !

Portanto, e insustentavel a nossa tese e somos obrigados a admitir que o 
Prof Morgado nao e idiota.

Agora, suponha que o Prof Morgado e genial. Logo, os seus livros sao, ao 
menos, excelentes. Nos, que estudamos por eles, teriamos aprendido muitas 
coisas. Logo, seriamos ao menos bons alunos... UMA CONCLUSAO QUE NAO ENTRA 
EM DESACORDO COM A REALIDADE.

Portanto, existe uma grande probabilidade do Prof Morgado ser genial.

2)Realmente concordo que a forma a+b=c seria mais direta. Eu fiz assim, 
partindo de 48=1+47=2+46=3+45=...24=24 e usando o principio da casa dos 
pombos, tal como o Prof usou.

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1607,25062001






From: Augusto Morgado [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Questões de combinatória/jogos
Date: Mon, 25 Jun 2001 15:45:02 -0300

É, mas o idiota aqui teria poupado muito esforço e teria sido muito mais
claro se tivesse começado escrevendo a+b=c como a=c-b.
Morgado

Paulo Santa Rita wrote:
 
  Ola Pessoal,
 
  A solucao abaixo - do Prof Morgado - e muito bonita ! A linha de 
raciocinio
  e muito semelhante a que leva a solucao de um outro problema olimpico, 
cujo
  enunciado segue abaixo :
 
  Num poligono convexo de N lados,
 
  1)Dois lados quaisquer nao sao paralelos
  2)Duas diagonais quaisquer nao sao paralelas
 
  Quantos pontos no exterior do poligono sao pontos de inteseccao de 
diagonais
  ?
 
  OBS : E dado que tres ou mais diagonais nunca se cruzam em um mesmo 
ponto.
 
  Leia a1 como a indice 1.
  Observe inicialmente que a diferença entre dois elementos
  distintos(maior-menor) do conjunto é ainda um relemento do conjunto.
  Fixe a1=1. Considere as 48 diferenças a2-a1,..., a48-a1.Algum dos três
  conjuntos conterá pelo menos dezesseis dessas 48 diferenças. Sejam b1,
  b2,...,b16 essas diferenças e seja X o conjunto ao qual elas pertencem.
  Considere as 15 diferenças b2-b1=c1,...,b16-b1=c15.
  Se alguma dessa diferenças pertencer a X, X conterá b1, bk-b1 e bk, 
isto
  é, as-a1, aj-a1-(as-a1)=aj-as e aj-a1; fim, pois o terceiro é a soma 
dos
  dois primeiros.
  
  Caso contrário as 15 diferenças pertencerao aos outros dois conjuntos Y
  e Z, havendo em um dos conjuntos, digamos Y, pelo menos 8 dessas
  diferenças.Chamemos essas diferenças de d1,...,d8.Considere as 7
  diferenças d2-d1,...,d8-d1.Note que essas diferenças sao diferenças
  entre bês e portanto diferenças entre elementos da sequencia dos a,
  estando ja excluida a possibilidade de alguma delas pertencer a X.
  Se alguma dessa diferenças pertencer a Y, Y conterá d1, dp-d1 e dp, 
isto
  é, bm-b1=ar-a1-(as-a1)=ar-as, bn-a1-(bm-b1)=bn-bm=(au-a1)-(ar-a1)=au-ar
  e bn-b1=(au-a1)-(as-a1)=au-as; fim, pois o terceiro é a soma dos dois
  primeiros.
  Caso contrário, as 7 diferenças d2-d1=e1,...,d8-d1=e7 pertencerao a Z.
  As seis diferenças e2-e1,...,e7-e1 pertencerao a Z pois sao diferenças
  entre termos da sequencia dos d, estando ja excluida a possibilidade de
  pertencerem a Y. Entao Z contera e1, ef-e1, ef ...fim, pois o terceiro 
é
  a soma dos dois primeiros.
  
  
  
  Alexandre Tessarollo wrote:
   
Marcelo Rufino de Oliveira wrote:
   
 Abaixo vão 2 problemas de combinatória/jogos que eu ainda não 
consegui
 fazer.
 Já mandei estas mesmas duas questões anteriormente para a lista 
mas
 infelizmente ninguém se manifestou... vamos ver se desta vez 
alguém
  pode me
 ajudar.
 Já agradeço, de antemão, aos participantes da lista que tentarem 
fazer
  algum
 dos problemas, pois estes não são elementares.

 1) O conjunto {1, 2, ..., 49} é particionado em 3 subconjuntos
  disjuntos.
 Mostre que ao menos um dos subconjuntos possui três números a, b e 
c
  tais
 que a + b = c.

   
Hum, vamos ver...
1a hipótese: Separamos de acordo com o resto na divisão por 3.
   
Assim, temos o grupo que resta 1, o que resta 2 e o que não resta 
nada.
  Neste
último, basta pegar números a=3k, b=3j e c=3(k+j). Naturalmente, k e 
j
  são
naturais não-nulos, k é diferente de j e k+j17. (Isto para que a,b 
e c
  estejam
no conjunto original {1,..,49})
   
Ih, tô vendo que vai dar um certo trabalho e eu tenho aula daqui 
a
  dez
minutos... Bem, veja se consegue mostrar o que o problema pede 
pensando
  nessas
possibilidades. Talvez tenha uma maneira mais direta, não sei. Vou 
ver
  se até
amanhã eu consigo resolver e digitar tudo.
   
[]'s
   
Alexandre Tessarollo
   
PS: Sei que não é a resolução completa, mas de repente ajuda... :-)
   

 2) Dado um retângulo 1993x1994, dois jogadores (um de cada vez)
  escreve os
 números 0 ou 1 nas casas. Quando o tabuleiro  está completo seja

O jogo Vida

2001-06-19 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Pessoal,

Saudacoes !

A mensagem que apresentei aqui e na qual propus que desenvolvessemos o jogo 
vida teve muitas replicas, muitas em off. Recebi e-mail's de muitos colegas, 
alguns criticando construtivamente, outros apenas comentando e outros 
abordando temas correlatos pelos mais diversos angulos.

Isso demonstra o interesse que o tema desperta; mas, tambem, e um indicativo 
do grande espirito de cooperacao e solidariedade que parece existir aqui na 
lista. Isso e muito bom. Eu, de coracao, agradeco a todos voces !

Aproveito a oportunidade para dizer que tenho uma certeza e que talvez seja 
bom alguns ouvirem : aqui e uma lista de quem gosta de matematica. A pessoa 
que tem um pendor para esta ciencia e uma certa habilidade com ela, VAI 
ENCONTRAR MUITA FACILIDADE EM APRENDER QUALQUER LINGUAGEM DE PROGRAMACAO E 
AS COISAS LIGADAS A INFORMATICA. Essa e a minha certeza !
De forma que quem nao sabe programar pode ter certeza que em poucas semanas 
pode dominar a linguagem que quiser. O resto e pratica.

Quem quiser aprender C++, adquira livros do Kris Jamsa ou do Herber Sclitz. 
Este ultimo autor tem um livro : Inteligencia Articial com a linguagem C. 
Muito bom. Alem de lhe introduzir em tecnicas de IA, voce vai lidar com 
problemas de programacao que se aproximacao mais do jeito matematico de 
ver as coisas.

Finalmente, gostaria de esclarecer AS REGRAS GERAIS a que me referi.

Nas regras de Conway existem tres acoes : desocupar a casa, ocupar a casa e 
nada fazer. Estas tres acoes sao funcao do numero de casas vizinhas 
ocupadas. Os modulos que apresentei permitem aplicar QUAISQUER REGRAS em que 
AS TRES ACOES ACIMA SAO FUNCAO DO NUMERO DE CASAS VIZINHAS OCUPADAS ! E 
indubitavelmente impossivel implementar uma estrutura que implemente 
qualquer regra imaginavel simplesmente porque nao podemos mapear a 
imaginacao !

EM PRINCIPIO, um Cray e um PC 386 sao absolutamente iguais e equivalentes : 
ambos sao maquinas de turing universais ! Eles possuem diferencas meramente 
operacionais... Portanto, os modulos do jogo vida nao sao para exposicao ou 
competicao em concurso de beleza : sao apenas modulos simplicissimos, 
modestissimos, tao somente para investigar a matematica iterativa associada 
ao jogo de Conway.

Finalmente, gostaria de evidenciar um fato que me parece interessante :

Considere a configuracao inicial abaixo (1=casa ocupada, 0=casa desocupada ) 
:

1
00010
00100
01000
1

Apos aplicarmos as regras de Conway, qual sera o estado seguinte ?
Muito provavelmente, a resposta sera :

0
0
0
0
0

Isto porque : O EFEITO DA ACAO SOBRE UM CASA (OCUPAR,DESOCUPAR,NADA FAZER) E 
IMEDIATAMENTE INCORPORAD0 AO TABULEIRO, AINDA NA VIGENCIA DO ESTAGIO DE 
VARREDURA EM QUE A CASA FOI ANALISADA. Todavia, NAO HA NENHUM NECESSIDADE OU 
IMPOSICAO DE NATUREZA LOGICA (APODITICA) QUE NOS OBRIGUE A TAL 
PROCEDIMENTO... Podemos registrar o efeito da acao em uma casa em um segundo 
tabuleiro- tabuleiro auxiliar - ,a principio com todas as suas casas 
desocupadas, e so apos o atual estagio de varredura transformar o tabuleiro 
auxiliar em principal, efetuando entao o novo ciclo de varredura.

Portanto, o efeito de uma acao sobre uma casa pode ter, pelo menos, 
REPERCUSSAO IMEDIATA ou nao. Nao havendo REPERCUSSAO IMEDIATA, a resposta a 
questao que propomos seria :

0
00010
00100
01000
0

Tal como o exemplo sugere, realmente tudo indica que o universo vida gera 
formas e efeitos muito mais interessantes em um mundo onde a repercussao nao 
e imediata. Por outro lado, sera que ja conceituamos o suficiente par tornar 
univoco os efetos da regras ? Eu acho que nao ... a repercussao e apenas um 
detalhe ... eu ( que nao sou Hamlet ) acredito que entre esse ceu e essa 
terra existem muito mais coisas do que supoe nossa apressada filosofia ...

Bom, se nos ainda nao entendemos os fenomenos matematicos que se passam no 
universo vida de forma satisfatoria, como podemos pensar em implementar e 
divulgar um programa ? Os bons programas nascem de boas solucoes matematicas 
...

Alguem tem uma ideia de como conceituar com prefeicao esta problematica, de 
forma que dai possa derivar um tratamento matematico satisfatorio ?

Um grande abraco a todos
Paulo Santa Rita
3,1501,19062001





















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