[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios - Longlists -83
Em dom., 21 de jun. de 2020 às 20:09, Jeferson Almir escreveu: > > Amigos peço ajuda no seguinte problema( item b principalmente). > > Considere a expansão > ( 1 + x + x^2 + x^3 + x^4 )^496 = a_0 + a_1x + + a_1984x^1984 > > a) Determine o mdc( a_3, a_8, a_13, ... , a_1983 ) > > b) Prove que 10^340 < a_922 < 10^347 > > No item a) eu usei raizes da unidade, mas se alguém tem alguma ideia via > Funções Geratrizes eu agradeceria muito. Você vai fazer essencialmente a mesma coisa de qualquer forma: obter uma relação entre os termos da forma a(5k+3). Não acho que dê para fazer isso sem usar raízes da unidade. Até porque elas são manipulações formais. > Já o item b) tentei usar médias ou algo de termo geral de expansão > multinomial e não consegui nada. > Poxa, aqui eu acho que vou ter que dar a dica mesmo! Ache a soma dos termos do MDC que cê quer calcular. > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Polinômios - Longlists -83
Amigos peço ajuda no seguinte problema( item b principalmente). Considere a expansão ( 1 + x + x^2 + x^3 + x^4 )^496 = a_0 + a_1x + + a_1984x^1984 a) Determine o mdc( a_3, a_8, a_13, ... , a_1983 ) b) Prove que 10^340 < a_922 < 10^347 No item a) eu usei raizes da unidade, mas se alguém tem alguma ideia via Funções Geratrizes eu agradeceria muito. Já o item b) tentei usar médias ou algo de termo geral de expansão multinomial e não consegui nada. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] [Polinômios]
Sejam x_1, ... x_2019 , raízes de p(x) = x^2019 + 2019x - 1 Calcular : Somatório i = 1 até 2019 de xi/(xi-1) Gab : 2017 Outra coisa, seria possível generalizar para qualquer polinômio do tipo q(x) = x^n + nx - 1 ? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios OBM 2015
Peço ajuda no seguinte problema É verdade que existem um polinômio *f*(*x*) de coeficientes racionais, nem todos inteiros, de grau *n* > 0, um polinômio *g*(*x*), com todos os coeficientes inteiros, e um conjunto S com *n* + 1 inteiros tais que *g*(*t*) = *f*(*t*) para todo *t* pertencente a S? *Minha idéia:* Eu fiz h(t) = g(t)- f(t) então h(t) tem grau maior ou igual a n+1 senão g(t) = f(t) o que é um absurdo pois g(t) tem coeficientes inteiros e f(t) não !! E quero provar que esse h(t) tem todos coeficientes inteiros através da forma fatorada das raízes mas estou conseguindo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios ( RPM)
Valeu Esdras !!! Em sex, 21 de set de 2018 às 01:40, Esdras Muniz escreveu: > Suponha por absurdo que (7-Ri)>=0 para toda raiz Ri, i=1,...,100. > Daí, por Ma>=Mg, temos: > 1>=\sqer[100]{(7-R1)(7-R2)...(7-R100)}>1 então 1>1, o que é um absurdo. > > Em sex, 21 de set de 2018 às 01:05, Jeferson Almir < > jefersonram...@gmail.com> escreveu: > >> Este problema é de uma R.P.M que não sei qual o exemplar e peço ajuda. >> >> Seja P(x) um polinômio de grau 100 tal que P(x) = x^100 -600x^99 + >> 98x^98+97x^97 +... + a_1x + a_o tem 100 raizes reais e que P(7) > 1 . >> Mostre que existe pelo menos uma raiz maior que 7 . >> >> Desconfio muito de usar médias mas não estou conseguindo adequar para >> aplica-las . >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esdras Muniz Mota > Mestrando em Matemática > Universidade Federal do Ceará > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios ( RPM)
Suponha por absurdo que (7-Ri)>=0 para toda raiz Ri, i=1,...,100. Daí, por Ma>=Mg, temos: 1>=\sqer[100]{(7-R1)(7-R2)...(7-R100)}>1 então 1>1, o que é um absurdo. Em sex, 21 de set de 2018 às 01:05, Jeferson Almir escreveu: > Este problema é de uma R.P.M que não sei qual o exemplar e peço ajuda. > > Seja P(x) um polinômio de grau 100 tal que P(x) = x^100 -600x^99 + > 98x^98+97x^97 +... + a_1x + a_o tem 100 raizes reais e que P(7) > 1 . > Mostre que existe pelo menos uma raiz maior que 7 . > > Desconfio muito de usar médias mas não estou conseguindo adequar para > aplica-las . > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios ( RPM)
Este problema é de uma R.P.M que não sei qual o exemplar e peço ajuda. Seja P(x) um polinômio de grau 100 tal que P(x) = x^100 -600x^99 + 98x^98+97x^97 +... + a_1x + a_o tem 100 raizes reais e que P(7) > 1 . Mostre que existe pelo menos uma raiz maior que 7 . Desconfio muito de usar médias mas não estou conseguindo adequar para aplica-las . -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Pior que quando eu escrevei aquilo, eu pensei mesmo duas vezes se devia explicar este detalhe... Mas, em vista de discussoes passadas (como esta que voce citou), achei que podia passar batido e esperar alguem perguntar, se fosse o caso... Tipo, recentemente, numa olimpiada dessas, houve uma breve discussao desse tipo para fazer um criterio de correcao -- "vamos tirar ponto se o cara nao argumentar porque o polinomio tem coeficientes inteiros?" -- e lembro que a decisao foi: "nao, isso nao vale ponto no criterio"... :D :D :D :D :D (Tambem achei que alguem podia reclamar do "nao existem 4 inteiros distintos cujo produto eh +-1, +-2"... mas essa eh bem mais engolivel, acho.) :D Abracos, Ralph. :D 2017-11-28 16:23 GMT-02:00 Carlos Nehab: > Oi, Mateus et alli > > Eu cutuquei o Ralph porque há tempos ele colocou exatamente essa sua > explicação "vindo em defesa" de uma solução que eu havia postado de outro > problema". Rsrsr. > Achei importante explicitar esse detalhe pra galera. > > Grande abraço > Nehab > > > Em 28 de novembro de 2017 12:07, Matheus Secco > escreveu: > >> Para ver que Q(x), basta ver que (x-a)(x-b)(x-c)(x-d) tem coeficiente >> lider 1 e ao fazer a divisão longa de P(x) por este polinomio com >> coeficiente lider 1, não há riscos de introduzir frações. >> >> Abs, >> Secco >> >> Em 28 de nov de 2017 11:58 AM, "Carlos Nehab" >> escreveu: >> >> Oi, Ralph >> >> E o detalhe que Q(x) tem coeficientes inteiros..., "exprica prá nóis"! >> >> Abraços >> Nehab >> >> Em 27 de novembro de 2017 21:51, Ralph Teixeira >> escreveu: >> >>> Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. >>> >>> Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem >>> coeficientes inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. >>> >>> Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos >>> P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 >>> inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. >>> >>> Abraco, Ralph. >>> >>> 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer : >>> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Oi, Mateus et alli Eu cutuquei o Ralph porque há tempos ele colocou exatamente essa sua explicação "vindo em defesa" de uma solução que eu havia postado de outro problema". Rsrsr. Achei importante explicitar esse detalhe pra galera. Grande abraço Nehab Em 28 de novembro de 2017 12:07, Matheus Seccoescreveu: > Para ver que Q(x), basta ver que (x-a)(x-b)(x-c)(x-d) tem coeficiente > lider 1 e ao fazer a divisão longa de P(x) por este polinomio com > coeficiente lider 1, não há riscos de introduzir frações. > > Abs, > Secco > > Em 28 de nov de 2017 11:58 AM, "Carlos Nehab" > escreveu: > > Oi, Ralph > > E o detalhe que Q(x) tem coeficientes inteiros..., "exprica prá nóis"! > > Abraços > Nehab > > Em 27 de novembro de 2017 21:51, Ralph Teixeira > escreveu: > >> Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. >> >> Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem >> coeficientes inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. >> >> Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos >> P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 >> inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. >> >> Abraco, Ralph. >> >> 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer : >> >>> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: >>> Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes >>> inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Para ver que Q(x), basta ver que (x-a)(x-b)(x-c)(x-d) tem coeficiente lider 1 e ao fazer a divisão longa de P(x) por este polinomio com coeficiente lider 1, não há riscos de introduzir frações. Abs, Secco Em 28 de nov de 2017 11:58 AM, "Carlos Nehab"escreveu: Oi, Ralph E o detalhe que Q(x) tem coeficientes inteiros..., "exprica prá nóis"! Abraços Nehab Em 27 de novembro de 2017 21:51, Ralph Teixeira escreveu: > Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. > > Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem coeficientes > inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. > > Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos > P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 > inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. > > Abraco, Ralph. > > 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer : > >> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: >> Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes >> inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Oi, Ralph E o detalhe que Q(x) tem coeficientes inteiros..., "exprica prá nóis"! Abraços Nehab Em 27 de novembro de 2017 21:51, Ralph Teixeiraescreveu: > Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. > > Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem coeficientes > inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. > > Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos > P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 > inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. > > Abraco, Ralph. > > 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer : > >> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: >> Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes >> inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Bom dia! O Ralph seguiu o caminho certo. Contagem é para coisas distintas. Multiplicidade da raiz já é outro conceito. A solução do Ralph foi perfeita, pois, além de considerar as quatros raízes, não fez restrição à multiplicidade dessas raízes. Em 27 de novembro de 2017 21:51, Ralph Teixeiraescreveu: > Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. > > Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem coeficientes > inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. > > Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos > P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 > inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. > > Abraco, Ralph. > > 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer : > >> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: >> Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes >> inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] polinômios
Acho que eles queriam 4 raizes inteiras distintas. Neste caso, temos P(x)=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)Q(x) onde Q(x) tem coeficientes inteiros e a,b,c,d sao as 4 raizes inteiras distintas. Se P(x)=2 tivesse raiz inteira, digamos, x=n, entao teriamos P(n)=(n-a)(n-b)(n-c)(n-d)Q(n)=2. Mas entao n-a, n-b, n-c e n-d seriam 4 inteiros distintos cujo produto seria +-1 ou +-2, o que nao eh possivel. Abraco, Ralph. 2017-11-27 20:09 GMT-02:00 André Lauer: > Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: > Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes > inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
2x^4 também é contra-exemplo Em 27 de nov de 2017 19:41, "Bruno Visnadi"escreveu: > As raízes precisam ser distintas? Se podem ser iguais, x^4 - 3 x^3 + 3x^2 > - 1x é um contra-exemplo ao problema. > > Em 27 de novembro de 2017 20:09, André Lauer > escreveu: > >> Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: >> Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes >> inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] polinômios
As raízes precisam ser distintas? Se podem ser iguais, x^4 - 3 x^3 + 3x^2 - 1x é um contra-exemplo ao problema. Em 27 de novembro de 2017 20:09, André Lauerescreveu: > Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: > Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes > inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] polinômios
Boa noite, preciso de ajuda no seguinte problema: Um polinômio P(x) tem coeficientes inteiros e admite quatro raízes inteiras. Prove que a equação P(x) = 2 não admite raízes inteiras. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Muito boa explicação Carlos Gomes, observações muito inteligentes Em 25 de julho de 2017 23:01, Pedro Júniorescreveu: > Obrigado, não havia percebido o deslize! > > Em 25 de jul de 2017 10:48 PM, "Carlos Gomes" > escreveu: > > > Pelo teorema do resto, > > p(2)=p(3)=p(4)=r e p(1)=0 > > Considerando o polinômio q(x)=p(x)-r, segue que q(2)=q(3)=q(4)=0. Assim, > > q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4), com A real. Portanto, > > p(x)-r=q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4) ==> p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+r. > > Ora, como p(1)=0, segue que 0=A(1-2)(1-3)(1-4)+r ==> r=6A > > Assim, p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+¨6A > > Variando o A nos reais (A não nulo) temos infinitos polinômios p cumprindo > as condições requeridas. > > Cgomes. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Israel Meireles Chrisostomo -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Obrigado, não havia percebido o deslize! Em 25 de jul de 2017 10:48 PM, "Carlos Gomes"escreveu: Pelo teorema do resto, p(2)=p(3)=p(4)=r e p(1)=0 Considerando o polinômio q(x)=p(x)-r, segue que q(2)=q(3)=q(4)=0. Assim, q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4), com A real. Portanto, p(x)-r=q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4) ==> p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+r. Ora, como p(1)=0, segue que 0=A(1-2)(1-3)(1-4)+r ==> r=6A Assim, p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+¨6A Variando o A nos reais (A não nulo) temos infinitos polinômios p cumprindo as condições requeridas. Cgomes. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Pelo teorema do resto, p(2)=p(3)=p(4)=r e p(1)=0 Considerando o polinômio q(x)=p(x)-r, segue que q(2)=q(3)=q(4)=0. Assim, q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4), com A real. Portanto, p(x)-r=q(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4) ==> p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+r. Ora, como p(1)=0, segue que 0=A(1-2)(1-3)(1-4)+r ==> r=6A Assim, p(x)=A.(x-2)(x-3)(x-4)+¨6A Variando o A nos reais (A não nulo) temos infinitos polinômios p cumprindo as condições requeridas. Cgomes. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Vou ajeitar a ideia do Bruno, que eh muito boa -- vou botar um parametro arbitrario na frente do primeiro polinomio: Entao, crio P(x)=k(x-2)(x-3)(x-4) -> P(1)=-6k (onde k<>0) Entao R(x)=k(x-2)(x-3)(x-4)+6k eh tal que R(1)=0; mais ainda, R(2)=R(3)=R(4)=6k, portanto R(x) deixa o mesmo resto 6k na divisao por (x-2), (x-3) ou (x-4). (Ou entao, pegue o polinomio Q(x) do Bruno, e multiplique por uma constante real arbitraria k<>0) Abraco, Ralph. 2017-07-25 21:41 GMT-03:00 Bruno Visnadi: > Seja P(x) = (x-2)(x-3)(x-4) = x³ - 9x² + 26x - 24 -> P(1) = -6 > > Seja Q(x) = P(x) + 6 -> Q(1) = 0 -> Q(x) é múltiplo de (x-1) > > Perceba que Q(x) deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Todo polinômio no > formato Q(x) + n*P(x), para todo n, deixa resto 6 por > (x-2), (x-3) e (x-4). > > Em 25 de julho de 2017 21:22, Pedro Júnior > escreveu: > >> Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais >> que são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e >> x - 4. >> >> Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Os polinômios que mencionei no formato Q(x) + nP(x) não são necessariamente múltiplos de (x-1). Mas Q(x) é um exemplo de polinômio que estamos procurando. Pelo o que entendi, dois polinômios diferentes podem deixar restos diferentes, desde que seja o mesmo resto para (x-1), (x-2) e (x-3), certo? Neste caso, basta tormarmos Qm(x) = m*P(x) + 6m, para todo m. Cada polinômio deixará resto 6t por (x-1), (x-2) e (x-3). Qm(x) = mx³ - 9mx² + 26mx - 12m -> Qm(1) = 0. Então, dessa vez eles são todos múltiplos de (x-1) :) Em 25 de julho de 2017 22:13, Bruno Visnadiescreveu: > Opa, deixei passar um erro bem básico! Estou corrigindo, um momentinho > > Em 25 de julho de 2017 22:04, Pedro Júnior > escreveu: > >> Obrigado, didático e criativo. >> Valeu mesmo! >> >> Em 25 de jul de 2017 9:55 PM, "Bruno Visnadi" < >> brunovisnadida...@gmail.com> escreveu: >> >>> Seja P(x) = (x-2)(x-3)(x-4) = x³ - 9x² + 26x - 24 -> P(1) = -6 >>> >>> Seja Q(x) = P(x) + 6 -> Q(1) = 0 -> Q(x) é múltiplo de (x-1) >>> >>> Perceba que Q(x) deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Todo polinômio >>> no formato Q(x) + n*P(x), para todo n, deixa resto 6 por >>> (x-2), (x-3) e (x-4). >>> >>> Em 25 de julho de 2017 21:22, Pedro Júnior >>> escreveu: >>> Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais que são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e x - 4. Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Opa, deixei passar um erro bem básico! Estou corrigindo, um momentinho Em 25 de julho de 2017 22:04, Pedro Júniorescreveu: > Obrigado, didático e criativo. > Valeu mesmo! > > Em 25 de jul de 2017 9:55 PM, "Bruno Visnadi" > escreveu: > >> Seja P(x) = (x-2)(x-3)(x-4) = x³ - 9x² + 26x - 24 -> P(1) = -6 >> >> Seja Q(x) = P(x) + 6 -> Q(1) = 0 -> Q(x) é múltiplo de (x-1) >> >> Perceba que Q(x) deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Todo polinômio >> no formato Q(x) + n*P(x), para todo n, deixa resto 6 por >> (x-2), (x-3) e (x-4). >> >> Em 25 de julho de 2017 21:22, Pedro Júnior >> escreveu: >> >>> Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais >>> que são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e >>> x - 4. >>> >>> Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Obrigado, didático e criativo. Valeu mesmo! Em 25 de jul de 2017 9:55 PM, "Bruno Visnadi"escreveu: > Seja P(x) = (x-2)(x-3)(x-4) = x³ - 9x² + 26x - 24 -> P(1) = -6 > > Seja Q(x) = P(x) + 6 -> Q(1) = 0 -> Q(x) é múltiplo de (x-1) > > Perceba que Q(x) deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Todo polinômio no > formato Q(x) + n*P(x), para todo n, deixa resto 6 por > (x-2), (x-3) e (x-4). > > Em 25 de julho de 2017 21:22, Pedro Júnior > escreveu: > >> Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais >> que são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e >> x - 4. >> >> Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Seja P(x) = (x-2)(x-3)(x-4) = x³ - 9x² + 26x - 24 -> P(1) = -6 Seja Q(x) = P(x) + 6 -> Q(1) = 0 -> Q(x) é múltiplo de (x-1) Perceba que Q(x) deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Todo polinômio no formato Q(x) + n*P(x), para todo n, deixa resto 6 por (x-2), (x-3) e (x-4). Em 25 de julho de 2017 21:22, Pedro Júniorescreveu: > Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais que > são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e x - > 4. > > Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Prove que existem infinitos polinômios de grau 3 de coeficientes reais que são divisíveis por x - 1 e que deixam o mesmo resto por x - 2, x - 3 e x - 4. Quem tiver uma boa dica fica meus agradecimentos. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Oi Wanderlei, seja o resto dado por R(x)=ax^3+bx^2+cx+d. Onde tiver x^2 em R(x) substitua por (-x-1) e force ser igual a -x+1; encontrando : c-b=-1 e a+d-b=1. Depois onde tiver x^2 substitua por(x-1) e force ser igual a 3x+5; encontrando b+c=3 e d-b-a=5. conclusão : a=-2, b=2 , c=1 e d=5. Abraços Carlos Victor Em 27/05/2017 11:17, Vanderlei Nemitz escreveu: > Bom dia! > > Alguém poderia dar uma ideia na seguinte questão? Já tentes algumas > estratégias, mas sem êxito. > > UM POLINÔMIO P(X) DIVIDIDO POR X^2 + X + 1 DÁ RESTO -X + 1 E DIVIDIDO POR X^2 > -X + 1 DÁ RESTO 3X + 5. QUAL O RESTO DA DIVISÃO DE P(X) POR X^4 + X^2 + 1? > > A resposta que tenho é -2X^3 + 2X^2 + X + 5. > > Obrigado! > > Vanderlei > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Muito obrigado, Douglas! Eu não conhecia esse teorema. Com certeza é muito valioso! Em 27 de maio de 2017 17:08, Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Então: > > *Podemos usar o seguinte teorema: Na divisão de um polinômio p(x) por > h1(x) o resto é r1(x); na divisão de p(x) por h2(x) o resto é r2(x); na > divisão de p(x) por h1(x).h2(x) o resto é r(x). Se r(x) é dividido por > h1(x) o resto é r1(x) e dividido por h2(x) o resto é r2(x).* > > *O resto da divisão de P(x) por x4 + x2 + 1 possui de grau menor ou igual > a 3: r(x) = ax3 + bx2 + cx + d* > > *De acordo com o teorema, ax3 + bx2 + cx + d dividido por x2 + x + 1 > deixa resto – x + 1 e dividido por x2 – x + 1 deixa resto 3x + 5. > Então: i) ax3 + bx2 + cx + d = (x2 + x + 1)(ax + e) – x + 1 =>* > > *ax3 + bx2 + cx + d = ax3 + (a + e)x2 + (a + e – 1)x + e + 1* > > *ii) ax3 + bx2 + cx + d = (x2 – x + 1)(ax + f) + 3x + 5 =>* > > *ax3 + bx2 + cx + d = ax3 + (f – a)x2 + (a – f + 3)x + f + 5* > > *\**e + 1 = f + 5 => e – f = 4 **\**a + e – 1 = a – f + 3 => > e + f = 4 => e = 4 e f = 0* > > *\**d = e + 1 => d = 5 **\**a + e = f – a => 2a = – 4 => > a = – 2 **\**b = f – a => b = 2* > > *\**c = a + e – 1 = – 2 + 4 – 1 => c = 1**\**Ou seja: r(x) > = – 2x3 + 2x2 + x + 5* > > > *Observação: O que fiz nada mais foi do que congruência aplicada a > polinômios.* > > > *Abraços * > > *Douglas Oliveira* > > Em 27 de maio de 2017 11:17, Vanderlei Nemitz> escreveu: > >> Bom dia! >> >> Alguém poderia dar uma ideia na seguinte questão? Já tentes algumas >> estratégias, mas sem êxito. >> >> Um polinômio P(x) dividido por x^2 + x + 1 dá resto -x + 1 e dividido por >> x^2 -x + 1 dá resto 3x + 5. Qual o resto da divisão de P(x) por x^4 + x^2 + >> 1? >> >> A resposta que tenho é -2x^3 + 2x^2 + x + 5. >> >> Obrigado! >> >> Vanderlei >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Então: *Podemos usar o seguinte teorema: Na divisão de um polinômio p(x) por h1(x) o resto é r1(x); na divisão de p(x) por h2(x) o resto é r2(x); na divisão de p(x) por h1(x).h2(x) o resto é r(x). Se r(x) é dividido por h1(x) o resto é r1(x) e dividido por h2(x) o resto é r2(x).* *O resto da divisão de P(x) por x4 + x2 + 1 possui de grau menor ou igual a 3: r(x) = ax3 + bx2 + cx + d* *De acordo com o teorema, ax3 + bx2 + cx + d dividido por x2 + x + 1 deixa resto – x + 1 e dividido por x2 – x + 1 deixa resto 3x + 5. Então: i) ax3 + bx2 + cx + d = (x2 + x + 1)(ax + e) – x + 1 =>* *ax3 + bx2 + cx + d = ax3 + (a + e)x2 + (a + e – 1)x + e + 1* *ii) ax3 + bx2 + cx + d = (x2 – x + 1)(ax + f) + 3x + 5 =>* *ax3 + bx2 + cx + d = ax3 + (f – a)x2 + (a – f + 3)x + f + 5* *\**e + 1 = f + 5 => e – f = 4 **\**a + e – 1 = a – f + 3 => e + f = 4 => e = 4 e f = 0* *\**d = e + 1 => d = 5 **\**a + e = f – a => 2a = – 4 => a = – 2 **\**b = f – a => b = 2* *\**c = a + e – 1 = – 2 + 4 – 1 => c = 1**\**Ou seja: r(x) = – 2x3 + 2x2 + x + 5* *Observação: O que fiz nada mais foi do que congruência aplicada a polinômios.* *Abraços * *Douglas Oliveira* Em 27 de maio de 2017 11:17, Vanderlei Nemitzescreveu: > Bom dia! > > Alguém poderia dar uma ideia na seguinte questão? Já tentes algumas > estratégias, mas sem êxito. > > Um polinômio P(x) dividido por x^2 + x + 1 dá resto -x + 1 e dividido por > x^2 -x + 1 dá resto 3x + 5. Qual o resto da divisão de P(x) por x^4 + x^2 + > 1? > > A resposta que tenho é -2x^3 + 2x^2 + x + 5. > > Obrigado! > > Vanderlei > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Bom dia! Alguém poderia dar uma ideia na seguinte questão? Já tentes algumas estratégias, mas sem êxito. *Um polinômio P(x) dividido por x^2 + x + 1 dá resto -x + 1 e dividido por x^2 -x + 1 dá resto 3x + 5. Qual o resto da divisão de P(x) por x^4 + x^2 + 1?* A resposta que tenho é *-2x^3 + 2x^2 + x + 5*. Obrigado! Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
[image: Imagem inline 1] Qual é o coeficiente líder desse polinômio e o termo independente de x?Alguém poderia me ajudar desenvolvendo o polinômio? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
p(1\2)=4 (1\4-1\2)4=R=-1 2016-08-02 18:29 GMT-03:00 Daniel Rocha: > Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: > > O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o > resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: > > a) -2 > b) -1/2 > c) 1/2 > d) 2 > e) 4 > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Desculpe-me, 4x^2 - 4x = (2x - 1) (2x-1) -1. O resto é: -1 opção inexistente. Se usar P(x) = q(x) * (2x-1) + 4 e aplicar em x = - 1/2. P(-1/2) = 4. P(x). (x^2-2x) = q1(x) * (2x-1) + r, novamente aplicando em -1/2. P(-1/2) * (-1/4) = r 4* - 1/4 = r ==> r = -1 Não há opção, ou o enunciado ou a lista de resposta está incorreto, ou o problema não está bem formulado. Em 8 de agosto de 2016 09:22, Pedro Joséescreveu: > Bom dia! > > (i) P(x) = q(x) * (2x-1) + 4 onde q(x) é um polinômio, porque o resto da > divisão de P(x) por (2x-1) é 4, pelo enunciado. > > Multiplicando por (x^2-x) dos dois lados da igualde (i), temos; > > (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * [q(x) * (2x-1) + 4] > (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + 4 * (x^2-x) > (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + 4x^2 - 4X (ii) > > 4x^2 -4x = (2x-2) (2x-1) -2 (iii) > > (iii) aplicado em (ii) ==> (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + > (2x-2) (2x-1) -2 > > (x^2-x) * P(x) = [(x^2-x) * q(x) + (2x-2)] * (2x-1) -2 (iv) > > Pelo fechamento da multiplicação e adição de polinômios, (x^2-x) * q(x) + > (2x-2) é um polinômio, seja q1(x) = (x^2-x) * q(x) + (2x-2) (v) > > (v) em (iv) ==> (x^2-x) * P(x) = q1(x) * (2x - 1) - 2 , logo o resto é > -2. Opção *a)* > > > > Em 4 de agosto de 2016 00:17, Tarsis Esau escreveu: > >> Oi. Ótimas dicas, mas minha resposta não bate com nenhuma das >> alternativas. >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Bom dia! (i) P(x) = q(x) * (2x-1) + 4 onde q(x) é um polinômio, porque o resto da divisão de P(x) por (2x-1) é 4, pelo enunciado. Multiplicando por (x^2-x) dos dois lados da igualde (i), temos; (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * [q(x) * (2x-1) + 4] (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + 4 * (x^2-x) (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + 4x^2 - 4X (ii) 4x^2 -4x = (2x-2) (2x-1) -2 (iii) (iii) aplicado em (ii) ==> (x^2-x) * P(x) = (x^2-x) * q(x) * (2x - 1) + (2x-2) (2x-1) -2 (x^2-x) * P(x) = [(x^2-x) * q(x) + (2x-2)] * (2x-1) -2 (iv) Pelo fechamento da multiplicação e adição de polinômios, (x^2-x) * q(x) + (2x-2) é um polinômio, seja q1(x) = (x^2-x) * q(x) + (2x-2) (v) (v) em (iv) ==> (x^2-x) * P(x) = q1(x) * (2x - 1) - 2 , logo o resto é -2. Opção *a)* Em 4 de agosto de 2016 00:17, Tarsis Esauescreveu: > Oi. Ótimas dicas, mas minha resposta não bate com nenhuma das > alternativas. > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Oi. Ótimas dicas, mas minha resposta não bate com nenhuma das alternativas. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Boa tarde! Só ter a resposta, você irá apresentá-la para o professor. Mas e o próximo. Tem que ter algum esforço seu para chegar na resposta. Vamos usar números para facilitar. O resto de um número k por 9 é 3. Qual o resto de 7k por 3. Se o resto de k por 9 é 3, exista q inteiro tal que k = 9q + 3 (i) Se multiplicar os dois lados por 7 terei 7k = 63q + 21 o resto de 21 por 9 é 3 então tenho 21 = 2*9 +3 7k = 63q + 2*9 + 3 ou 7k = 9*(7q+2) + 3 Pelo fechamento da multiplicação e adição em Z 7q + 2 também é inteiro então o resto é 3. Podia já ter largado de mão o 63 q pois é múltiplo de 9 e só ver o resto de 21 por 9. Para os polinômios vale o mesmo princípio Se o resto de D(x) por d(x) é r(x), então existe um polinômio q(x) de grau igual ao diferença dos graus de D(x) e d(x) tal que: D(x) = q(x) . d(x) + r(x). A soma de polinômios é fechada. Pois, dois polinômios somados dão um polinômio. O produto de polinômios é fechado. Pois, o produto de dois polinômios dá um polinômio. Dá uma revisada na matéria apresentada pelo professor e tenta resolver o problema. Você conseguirá. Em 2 de agosto de 2016 20:15, Daniel Rochaescreveu: > Cara eu não entendi nenhuma das duas explicações. > > Qual é o item correto então??? > > Em 2 de agosto de 2016 19:26, Pedro José escreveu: > >> Boa noite! >> >> O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4 ==> P(x) = q(x) >> *(2x-1) + 4 (i), onde q(x) é um polinômio com grau igual a grau de P(x) - 1. >> >> (x^2- x) * P(x) = (x^2-x) * [q(x) *(2x-1) + 4] - por (i), basta >> multiplicar ambos os lados da igualdade por (x^2-x) aí você vai ter >> (x^2- x) * P(x) = q1(x) * (2x-1) + p1(x) >> >> Pelo fechamento da multiplicação tanto q1(x), quanto p1(x) são >> polinômios. então bastará achar o resto de p1(x) por (2x-1) >> >> Tente fazer outros exemplos para fixar. . >> >> >> Saudações, >> PJMS >> >> >> >> >> Em 2 de agosto de 2016 18:29, Daniel Rocha >> escreveu: >> >>> Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: >>> >>> O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o >>> resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: >>> >>> a) -2 >>> b) -1/2 >>> c) 1/2 >>> d) 2 >>> e) 4 >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Cara eu não entendi nenhuma das duas explicações. Qual é o item correto então??? Em 2 de agosto de 2016 19:26, Pedro Joséescreveu: > Boa noite! > > O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4 ==> P(x) = q(x) > *(2x-1) + 4 (i), onde q(x) é um polinômio com grau igual a grau de P(x) - 1. > > (x^2- x) * P(x) = (x^2-x) * [q(x) *(2x-1) + 4] - por (i), basta > multiplicar ambos os lados da igualdade por (x^2-x) aí você vai ter > (x^2- x) * P(x) = q1(x) * (2x-1) + p1(x) > > Pelo fechamento da multiplicação tanto q1(x), quanto p1(x) são > polinômios. então bastará achar o resto de p1(x) por (2x-1) > > Tente fazer outros exemplos para fixar. . > > > Saudações, > PJMS > > > > > Em 2 de agosto de 2016 18:29, Daniel Rocha > escreveu: > >> Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: >> >> O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o >> resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: >> >> a) -2 >> b) -1/2 >> c) 1/2 >> d) 2 >> e) 4 >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
Boa noite! O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4 ==> P(x) = q(x) *(2x-1) + 4 (i), onde q(x) é um polinômio com grau igual a grau de P(x) - 1. (x^2- x) * P(x) = (x^2-x) * [q(x) *(2x-1) + 4] - por (i), basta multiplicar ambos os lados da igualdade por (x^2-x) aí você vai ter (x^2- x) * P(x) = q1(x) * (2x-1) + p1(x) Pelo fechamento da multiplicação tanto q1(x), quanto p1(x) são polinômios. então bastará achar o resto de p1(x) por (2x-1) Tente fazer outros exemplos para fixar. . Saudações, PJMS Em 2 de agosto de 2016 18:29, Daniel Rochaescreveu: > Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: > > O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o > resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: > > a) -2 > b) -1/2 > c) 1/2 > d) 2 > e) 4 > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Polinômios
2016-08-02 18:29 GMT-03:00 Daniel Rocha: > Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: > > O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o > resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: Relacione o resto da divisão com o valor do polinômio em algum "x" "esperto". Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] [obm-l] Polinômios
Alguém poderia, por favor, solucionar o problema abaixo: O resto da divisão de um polinômio P(x) por (2x - 1) é 4; deste modo, o resto da divisão de (x^2 - x)*P(x) por (2x - 1) é: a) -2 b) -1/2 c) 1/2 d) 2 e) 4 -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Simples, Gabriel. A solução dele da página 260 está errada e a sua certa. Fica frio. Tá estudando num ótimo livro. Abs Nehab Em 8 de julho de 2015 22:07, Gabriel Tostes gtos...@icloud.com escreveu: Ache o resto de x^100 -2.x^51 + 1 na divisao por x^2 - 1. Eu nao entendo por que o resto eh 4x nao -2x + 2 Se fizer x=1 nao fica a + b = 0 ? E x=-1 -a+b=4 r(x) = ax + b Esse exercicio ta no livro do Engel, problem solving strategies. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Ache o resto de x^100 -2.x^51 + 1 na divisao por x^2 - 1. Eu nao entendo por que o resto eh 4x nao -2x + 2 Se fizer x=1 nao fica a + b = 0 ? E x=-1 -a+b=4 r(x) = ax + b Esse exercicio ta no livro do Engel, problem solving strategies. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=92 2015-05-18 7:23 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Encontrar todos os inteiros positivos m e n tais que todas as soluções de x^3 - 17x^2 + mx - n^2 = 0 são inteiras -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
e uma soluçao 2015-06-18 14:13 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=92 2015-05-18 7:23 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Encontrar todos os inteiros positivos m e n tais que todas as soluções de x^3 - 17x^2 + mx - n^2 = 0 são inteiras -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=90 2015-06-18 14:13 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: e uma soluçao 2015-06-18 14:13 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=92 2015-05-18 7:23 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Encontrar todos os inteiros positivos m e n tais que todas as soluções de x^3 - 17x^2 + mx - n^2 = 0 são inteiras -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios
Boa tarde! É um pouco complicado pois as soluções podem ser negativas pelo enunciado. A restrição quanto a ser positivo é somente para m e n. a+b+c = 17 abc = n^2. Podemos ter raizes com a seguinte configuração. *s, s e t^2 com t Ɛ 2Z+1 * t =1== s= 8 == (1,8,8) é solução == n= 8 e m = 80. t=3 == s= 4 == (4,4,9) é solução == n= 12 e m = 88. *s st t* s=2 e t=5 == (2,5,10) é solução == n= 10 e m = 80. Para s= 1 é facil ver que repete (1,8,8) e apartir de 3 não atende. s st e t*u^2 Só há solução para (3,6,8) == n=12 e m = 90. Temos que procurar soluções com duas parcelas negativas: *a e b 0 e c17.* *== *ab + ac + bc 0, pois m 0 ab - c (a+b) == ab c (c-17) Para um dado c, ab é máximo se a=b pois ab = 17-c= constante assim: a^2 c^2 - 17 c a = (17-c)/2 == 17^2/2 - 17 c +c^2/2 c^2 - 17c c^2 17^2 == |c| 17, absurdo, pois, c 17. Se não atende para o máximo, não atenderá para os demais. Assim não há solução com raízes negativas. Só há as soluções destacadas em amarelo. Creio que para achar todas as soluções teria sido mais simples listar todas as soluções de a + b + c = 17, excetuando-se as permutações pois as operações para achar m e n são comutativas e escolher as que abc dão um quadrado perfeito. Sds, PJMS Em 18 de junho de 2015 14:16, saulo nilson saulo.nil...@gmail.com escreveu: a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=90 2015-06-18 14:13 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: e uma soluçao 2015-06-18 14:13 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: a+b+c=17 ab+ac+bc=m abc=n^2 abc tem que dar um quadrado perfeito a=6,b=3,c=8 n=12 m=92 2015-05-18 7:23 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Encontrar todos os inteiros positivos m e n tais que todas as soluções de x^3 - 17x^2 + mx - n^2 = 0 são inteiras -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Encontrar todos os inteiros positivos m e n tais que todas as soluções de x^3 - 17x^2 + mx - n^2 = 0 são inteiras -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Estou com uma dúvida, por exemplo, quero provar, pelo teorema das raízes racionais, que as raízes de um polinômio são irracionais, mais especificamente cot²(kpi/4n)(com k de 1 até n-1) são irracionais(consigo provar para qualquer valor de n maior do que 2, usando o teorema das raízes racionais), mas o que eu estou querendo é provar que isto vale para n tendendo ao infinito, então, eu posso aplicar o teorema das raízes racionais em um polinômio com grau tendendo ao infinito?(pq no meu caso o polinômio é o mesmo e os coeficientes do menor e maior grau não mudam com essa operação de fazer tender ao infinito)?Na verdade minha dúvida é se valem as propriedades de polinômios finitos para polinômios infinitos, pq quero aplicar justamente o teorema das raízes racionais, e não sei se posso aplicar com o grau n do polinômio tendendo ao infinito, alguém por favor poderia me responder? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n pelas equações de Girard, a soma das raizers é dada por menos o coeficiente de y^(n-1), ou seja, -1. Em 25 de setembro de 2013 21:14, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Por que r1+r2+...+rn = -1? -- From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Wed, 25 Sep 2013 13:28:35 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios To: obm-l@mat.puc-rio.br Tome o polinomioQ(y)= P(1/x) fazendo y=1/x, temos: Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n sendo r1, r2, ..., rn as raizes de Q(y) (com repetição). note que se R1, R2,..., Rn são as raizes de P(x), Ri=1/ri (note que an é diferente de zero, então Q não possui raiz nula) Então: r1+r2+...+rn=-1; (soma sobre ij)(ri*rj)=1; então (r1)²+(r2)²+...+(rn)²=(r1+r2+...+rn)²-2*(soma sobre ij)(ri*rj)= -1 - 2*1=-3. Então não podemos ter todas as raízes reais. Em 25 de setembro de 2013 12:51, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1? E por que ´´para n par...´´? -- From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João -- From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Obs: eu estou mostrando que as raizes de Q não podem ser todas reais, então as de P tambem não podem. Em 26 de setembro de 2013 11:29, Esdras Muniz esdrasmunizm...@gmail.comescreveu: Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n pelas equações de Girard, a soma das raizers é dada por menos o coeficiente de y^(n-1), ou seja, -1. Em 25 de setembro de 2013 21:14, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Por que r1+r2+...+rn = -1? -- From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Wed, 25 Sep 2013 13:28:35 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios To: obm-l@mat.puc-rio.br Tome o polinomioQ(y)= P(1/x) fazendo y=1/x, temos: Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n sendo r1, r2, ..., rn as raizes de Q(y) (com repetição). note que se R1, R2,..., Rn são as raizes de P(x), Ri=1/ri (note que an é diferente de zero, então Q não possui raiz nula) Então: r1+r2+...+rn=-1; (soma sobre ij)(ri*rj)=1; então (r1)²+(r2)²+...+(rn)²=(r1+r2+...+rn)²-2*(soma sobre ij)(ri*rj)= -1 - 2*1=-3. Então não podemos ter todas as raízes reais. Em 25 de setembro de 2013 12:51, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1? E por que ´´para n par...´´? -- From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João -- From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Sim,-1,claro.Enfim,acabei entendendo tudo.Valeu! From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Thu, 26 Sep 2013 11:31:55 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios To: obm-l@mat.puc-rio.br Obs: eu estou mostrando que as raizes de Q não podem ser todas reais, então as de P tambem não podem. Em 26 de setembro de 2013 11:29, Esdras Muniz esdrasmunizm...@gmail.com escreveu: Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n pelas equações de Girard, a soma das raizers é dada por menos o coeficiente de y^(n-1), ou seja, -1. Em 25 de setembro de 2013 21:14, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Por que r1+r2+...+rn = -1? From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Wed, 25 Sep 2013 13:28:35 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios To: obm-l@mat.puc-rio.br Tome o polinomioQ(y)= P(1/x) fazendo y=1/x, temos:Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n sendo r1, r2, ..., rn as raizes de Q(y) (com repetição). note que se R1, R2,..., Rn são as raizes de P(x), Ri=1/ri (note que an é diferente de zero, então Q não possui raiz nula) Então: r1+r2+...+rn=-1;(soma sobre ij)(ri*rj)=1; então (r1)²+(r2)²+...+(rn)²=(r1+r2+...+rn)²-2*(soma sobre ij)(ri*rj)= -1 - 2*1=-3. Então não podemos ter todas as raízes reais. Em 25 de setembro de 2013 12:51, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1?E por que ´´para n par...´´? From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Oi Maldonado. Gostaria de entender a notação: parece que cp seriam as raizes, mas, em cp=1/ap, ap seriam os coeficientes? Como? [ ]'s De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Terça-feira, 24 de Setembro de 2013 23:00 Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1?E por que ´´para n par...´´? From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Tome o polinomioQ(y)= P(1/x) fazendo y=1/x, temos: Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^n sendo r1, r2, ..., rn as raizes de Q(y) (com repetição). note que se R1, R2,..., Rn são as raizes de P(x), Ri=1/ri (note que an é diferente de zero, então Q não possui raiz nula) Então: r1+r2+...+rn=-1; (soma sobre ij)(ri*rj)=1; então (r1)²+(r2)²+...+(rn)²=(r1+r2+...+rn)²-2*(soma sobre ij)(ri*rj)= -1 - 2*1=-3. Então não podemos ter todas as raízes reais. Em 25 de setembro de 2013 12:51, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1? E por que ´´para n par...´´? -- From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João -- From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Esquece o para n par (vale para par ou ímpar, não sei por que escrevi isso) Na verdade o certo era dividir em dois casos, n par e n ímpar, mas quis embutir os dois juntos quando coloquei o sinal +- e -+ A primeira expressão entre parêntesis é o x e a segunda o y From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 15:51:07 + As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1?E por que ´´para n par...´´? From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Por que r1+r2+...+rn = -1? From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Wed, 25 Sep 2013 13:28:35 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios To: obm-l@mat.puc-rio.br Tome o polinomioQ(y)= P(1/x) fazendo y=1/x, temos:Q(y)=a(n) + a(n-1)y + ...+ a(3)y^(n-3) + y^(n-2) + y^(n-1) + y^nsendo r1, r2, ..., rn as raizes de Q(y) (com repetição). note que se R1, R2,..., Rn são as raizes de P(x), Ri=1/ri (note que an é diferente de zero, então Q não possui raiz nula) Então: r1+r2+...+rn=-1;(soma sobre ij)(ri*rj)=1; então (r1)²+(r2)²+...+(rn)²=(r1+r2+...+rn)²-2*(soma sobre ij)(ri*rj)= -1 - 2*1=-3. Então não podemos ter todas as raízes reais. Em 25 de setembro de 2013 12:51, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: As expressões entre parêntesis na penúltima linha não são ambas iguais a 1?E por que ´´para n par...´´? From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Polinômios Date: Tue, 24 Sep 2013 23:00:14 -0300 Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinômios
Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Polinômios
Sendo cp = 1/ap a1a2...an = +-1/an a1a2...an(1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -+1/an a1a2...an(1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) = +-1/an Logo: (1/a1 + 1/a2+...+1/an) = -1 (1/a1a2 + 1/a1a3 +... +1/an-1an) =1 x=c1+c2+ ... +cn = -1 y=c1c2+c1c3+...+cn-1cn = 1 c1²+c2² +... +cn² = (c1+c2+ ... +cn)² -2(c1c2+c1c3+...+cn-1cn) = -1, absurdo, logo para n par temos que pelo menos 2 raízes são complexas []'s João From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Polinômios Date: Wed, 25 Sep 2013 01:00:58 + Prove que um polinômio do tipo a(n)x^n + a(n-1)x^(n-1) + ...+ a(3)x^3 + x^2 + x + 1 com coeficientes reais não pode ter todas as raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] polinômios
Jogando valores , P(0)=0, P(1)=1, P(2)=2 , P(5)=5 , ... Já deu para desconfiar de P(x)=x .Dado um P(n)=n , smp conseguimos gerar P(n^2+1)=n^2 +1 , O que nos garante infinitos valores de x tais que P(x)=x. Seja F(x)=P(x)-x , F(x) possui infinitas raízez. Logo F(x) é identicamente nulo. O que no leva aonde queriamos chegar.P(x)=x . From: luan_gabrie...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] polinômios Date: Wed, 12 Oct 2011 17:34:08 +0300 Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] polinômios
Valeu cara,bateu com a minha solução =] Sem querer ser chato,mas ainda sobrou mais uma questão desse tipo,mas não consegui resolver: Prove que se P(x) tem coeficientes inteiros, então P(x^4).P(x^3).P(X^2).P(x) +1 não possui raízes inteiras. From: re_nato_mor...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] polinômios Date: Thu, 13 Oct 2011 06:25:38 + Jogando valores , P(0)=0, P(1)=1, P(2)=2 , P(5)=5 , ... Já deu para desconfiar de P(x)=x .Dado um P(n)=n , smp conseguimos gerar P(n^2+1)=n^2 +1 , O que nos garante infinitos valores de x tais que P(x)=x. Seja F(x)=P(x)-x , F(x) possui infinitas raízez. Logo F(x) é identicamente nulo. O que no leva aonde queriamos chegar.P(x)=x . From: luan_gabrie...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] polinômios Date: Wed, 12 Oct 2011 17:34:08 +0300 Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] polinômios
2011/10/13 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com: Sem querer ser chato,mas ainda sobrou mais uma questão desse tipo,mas não consegui resolver: Prove que se P(x) tem coeficientes inteiros, então P(x^4).P(x^3).P(X^2).P(x) +1 não possui raízes inteiras. Bom, tentando resolver Q(x) = 0, você chega a P(x^4) P(x^3) P(x^2) P(x) = -1 Como você tem um produto de inteiros que dá -1, você precisa que todos eles sejam 1 ou -1. E, inclusive, um número ímpar de -1. Essa simples observação mostra que x != 0, 1 e -1, porque teríamos o produto de dois quadrados (= 0) à esquerda. Bom, a idéia é tentar achar uma contradição, por exemplo achando um dos caras de módulo maior do que 1. Eu consegui assim: P(x^2) - P(x) = Soma a_n (x^2n - x^n) = Soma a_n x^n (x^n - 1) = (x-1) * Soma a_n x^n (x^(n-1) + ... + x + 1) Como x é diferente de 1, temos duas possibilidades: P(x) = P(x^2), e daí a Soma = 0. P(x) = -P(x^2) e daí temos (x-1) * Soma = +- 2. Repare que esse mesmo argumento serve para P(x^3) - P(x) e P(x^4) - P(x), sendo que o fator que sobra passa a ser x^2 - 1 = porque x^(3n) - x^n = x^n (x^(2n) - 1) = x^n (x^2 - 1)(x^(2n - 2) + ... + x^2 + 1) x^3 - 1 = porque x^(4n) - x^n = x^n (x^(3n) - 1) = x^n (x^3 - 1)(x^(3n - 3) + ... + x^3 + 1) Agora, repare que como x != 0, 1 e -1, os fatores x^2 - 1 e x^3 - 1 são maiores do que 2. Assim, não podemos ter P(x) = -P(x^3) nem P(x) = -P(x^4). Senão, a diferença seria 2 ou -2, mas seria também divisível por x^2 - 1 ou x^3 - 1 que são maiores do que 2. Portanto, P(x) = P(x^3) = P(x^4). Mas agora faça a mesma coisa para P(x^4) - P(x^2). Dá a mesma coisa que P(x^2) - P(x), com x trocado por x^2. Portanto, essa diferença também é divisível por x^2 - 1. Que continua sendo maior do que 2. O que quer dizer que P(x^2) = P(x^4). Mas daí temos o produto de 4 fatores iguais, isso não dá um número negativo. Ufa! Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] polinômios
Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x.
[obm-l] Re: [obm-l] polinômios
2011/10/12 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com: Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Neste caso, o melhor a fazer é explicar o que, como (e se der, porquê) você fez!! E talvez incluir algo dizendo eu estou em tal ano para o pessoal calibrar a resposta ;) Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x. Abraços -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] polinômios
Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
É melhor deixar os outros pensarem a questão do começo do que serem induzidos :P Date: Wed, 12 Oct 2011 16:33:01 +0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2011/10/12 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com: Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Neste caso, o melhor a fazer é explicar o que, como (e se der, porquê) você fez!! E talvez incluir algo dizendo eu estou em tal ano para o pessoal calibrar a resposta ;) Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x. Abraços -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios
É melhor deixar o pessoal pensar do que ser logo induzido à alguma solução =P (não sei se demora entrar a msg na lista,talvez eu acabe mandando duas msg ou uma errada hehehe desculpa) Date: Wed, 12 Oct 2011 16:33:01 +0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] polinômios From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2011/10/12 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com: Galera, resolvi uma questão, mas como não tenho o gabarito dela queria confirmar... Neste caso, o melhor a fazer é explicar o que, como (e se der, porquê) você fez!! E talvez incluir algo dizendo eu estou em tal ano para o pessoal calibrar a resposta ;) Determinar todos os polinômios P tais que P(0)=0 e P(x^2+1)= (P(x))^2 + 1, para todo x. Abraços -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] polinômios
É melhor deixar o pessoal pensar do que ser logo induzido à alguma solução =P (não sei se demora entrar a msg na lista,talvez eu acabe mandando duas msg ou uma errada hehehe desculpa)
[obm-l] polinômios independentes
Sejam a, b doiselementos não nulos no corpo F. Provar que os polinômios 1, (aX + b), (aX + b)^2, (aX + b)^3, ... formam uma base de F[X]. Onde F[X] é o espaço dos polinômios sobre F. Para mostrar que eles são LI, preciso abrir os expoentes e ver que cada um deles contém um termo X^n que o outro não tem e portanto são LI. Está certo isso? E o fato deles gerarem todo o espaço? Desde já agradeço.
[obm-l] Re: [obm-l] polinômios independentes
Tente escrever cada x^n como uma combinação destes polinômios. 2011/4/6 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Sejam a, b doiselementos não nulos no corpo F. Provar que os polinômios 1, (aX + b), (aX + b)^2, (aX + b)^3, ... formam uma base de F[X]. Onde F[X] é o espaço dos polinômios sobre F. Para mostrar que eles são LI, preciso abrir os expoentes e ver que cada um deles contém um termo X^n que o outro não tem e portanto são LI. Está certo isso? E o fato deles gerarem todo o espaço? Desde já agradeço. -- Tiago J. Fonseca http://legauss.blogspot.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios(ajud a)
Bernardo, acho que você se esqueceu de um detalhe, o argumento não funcionaria para 3 raízes. Seja o polinômio P(x) = x³ - 10x² + 16x + 7. Temos P(0) = P(2) = P(8) = 7 e P(1) = 14. Qual é o detalhe? Bem, acho que vou deixar pra você descobrir. O polinômio acima é bem sugestivo... Fernando
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios(ajuda)
Então na verdade, 4 = 3 e 14 = 7 + primo, é isso ? A única parte a mais do exercício acima é ver porque o argumento do Johann não funciona com apenas 2 raízes iguais a 7, e porquê funcionaria com 3. -- Bernardo Freitas Paulo da Costa 2010/11/2 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com: P(x)-7=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)*Q(x), em que Q é um polinomio de coeficientes inteiros 7=14-7=(x-a)(x-b)(x-c)(x-d)*Q(x), o que se torna impossívl pois 7 é primo Em 02/11/10, marcone augusto araújo borgesmarconeborge...@hotmail.com escreveu: Mostre q,se um polinômio P(x),com coeficientes inteiros,assume o valor 7 para 4 valores inteiros e distintos de x,então ele não pode assumir o valor 14 para nenhum valor inteiro de x. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Polinômios (2)
Olá a todos,Enviei a questão abaixo para a lista há mais ou menos dez dias.Como até agora não houve qualquer comentário, segue o meu raciocínio:Independentemente do grau de R(x), temos que o grau de B(x) é maior do que o grau de R(x). Portanto, ao dividirmos R(x) por B(x), temos como quociente o polinômio nulo. E como o polinômio nulo admite infinitas raízes, concluímos que a alternativa correta é a (A).Certo ou errado?Trata-se de uma questão cobrada no concurso para Professores organizado pelo DEPENS (Departamento de Ensino da Aeronáutica).A prova apresenta algumas questões interessantes que podem ser úteis aos colegas professores (para fazer o download basta acessar o site da EPCAR).Espero não ter sido precipitado reenviando o problema e aproveito para recomendar um livro muito bom sobre polinômios: Polynomials, de E.J. Barbeau. Springer. [ ]'s.Numa divisão de polinômios, dividindo-se o polinômio A(x) , que tem exatamente 16 raízes complexas, por B(x) , encontra-se o quociente C(x) e o resto R(x). Sabe-se que . B(x) 0 (B(x) diferente de zero) . C(x) e B(x) possuem o mesmo número de raízes complexas; . R(x) tem o maior grau possível nesta divisão. É correto afirmar que, na divisão dos polinômios R(x) por B(x) , encontra-se um polinômio a) quociente que possui infinitas raízes. b) resto de grau zero. c) quociente que é um polinômio unitário. d) resto que possui 8 raízes complexas.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios (2)
Ola Bluesman e demais colegas desta lista ... OBM-L, (escreverei sem acentos) Considerando que voce esta se referindo a uma prova que esta testando conhecimentos de nivel medio, a sua resposta esta correta. Alias. essa prova esta muito mais para pegadinha do que para afericao de conhecimento ... pois dizer que um polinomio tem 16 raizes complexas e falar muito pouco ( isso apenas implica que no CONTEXTO HABITUAL ONDE TAIS QUESTOES SAO PROPOSTAS, o grau do polinomio nao e menor que 16 ) e, alem disso, o que foi dito nao contribui em nada para a solucao da questao : e muito mais uma forma de desviar a atencao do estudante do que fornecer um dado importante para a solucao. Deploravel, portanto ! Note que existem contextos em que um polinomio de grau N tem mais que N raizes, sem que isso signifique uma derrogacao do Teorema Fundamental da Algebra. ( veja isso aqui : http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/publ/publ.html ) . Aqui esta um exemplo do que eu falei de ser algo pouco falado ( que nao faz parte da Matematica da Moda ) mas que, em minha opiniao, vai se tornar muito importante num futuro proximo. Alias, foi por isso que eu disse que no CONTEXTO HABITUAL ONDE TAIS QUESTOES SAO PROPOSTAS, vale dizer, onde impera o teorema fundamental da algebra, o algoritmo de divisao e o euclidiano, estamos num corpo ordenado completo etc etc etc um aoutra forma de verificar que a sua resposta esta correta e eliminando as demais opcoes, pois absurdas. Um abraco a todos ! PSR, 20311091338 2009/11/3 Bluesman bluesman2...@uol.com.br: Olá a todos, Enviei a questão abaixo para a lista há mais ou menos dez dias. Como até agora não houve qualquer comentário, segue o meu raciocínio: Independentemente do grau de R(x), temos que o grau de B(x) é maior do que o grau de R(x). Portanto, ao dividirmos R(x) por B(x), temos como quociente o polinômio nulo. E como o polinômio nulo admite infinitas raízes, concluímos que a alternativa correta é a (A). Certo ou errado? Trata-se de uma questão cobrada no concurso para Professores organizado pelo DEPENS (Departamento de Ensino da Aeronáutica). A prova apresenta algumas questões interessantes que podem ser úteis aos colegas professores (para fazer o download basta acessar o site da EPCAR). Espero não ter sido precipitado reenviando o problema e aproveito para recomendar um livro muito bom sobre polinômios: Polynomials, de E.J. Barbeau. Springer. [ ]'s. Numa divisão de polinômios, dividindo-se o polinômio A(x) , que tem exatamente 16 raízes complexas, por B(x) , encontra-se o quociente C(x) e o resto R(x). Sabe-se que . B(x) 0 (B(x) diferente de zero) . C(x) e B(x) possuem o mesmo número de raízes complexas; . R(x) tem o maior grau possível nesta divisão. É correto afirmar que, na divisão dos polinômios R(x) por B(x) , encontra-se um polinômio a) quociente que possui infinitas raízes. b) resto de grau zero. c) quociente que é um polinômio unitário. d) resto que possui 8 raízes complexas. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Polinômios
Olá a todos, A questão abaixo foi cobrada num concurso para professores. Agradeço de antemão pela solução. [ ]'s. Numa divisão de polinômios, dividindo-se o polinômio A(x) , que tem exatamente 16 raízes complexas, por B(x) , encontra-se o quociente C(x) e o resto R(x). Sabe-se que . B(x) 0 (B(x) diferente de zero) . C(x) e B(x) possuem o mesmo número de raízes complexas; . R(x) tem o maior grau possível nesta divisão. É correto afirmar que, na divisão dos polinômios R(x) por B(x) , encontra-se um polinômio a) quociente que possui infinitas raízes. b) resto de grau zero. c) quociente que é um polinômio unitário. d) resto que possui 8 raízes complexas.
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Amigos, Foi uma questão da UFRJ. Uma ajuda por favor.. * *Um novo exame para detectar certa doença foi testado em trezentas pessoas, sendo duzentas sadias e cem portadoras da tal doença. Após o teste verificou-se que, dos laudos referentes a pessoas sadias, cento e setenta resultaram negativos e, dos laudos referentes a pessoas portadoras da doença, noventa resultaram positivos. *a) *Sorteando ao acaso um desses trezentos laudos, calcule a probabilidade de que ele seja positivo. *b) *Sorteado um dos trezentos laudos, verificou-se que ele era positivo. Determine a probabilidade de que a pessoa correspondente ao laudo sorteado tenha realmente a doença.
Re: [obm-l] Polinômios de variável co mplexa
Ralph e Bruno, Puxão de orelha devidamente compreendido e aceito. É isso que dá não ler com atenção antes de falar... E realmente quando mandei aquela mensagem a penúltima resposta do Ralph ainda não tinha chegado no meu inbox (embora isto não sirva como desculpa para a minha "burrada" :-) ). Bernardo, Sim, já ouvi falar de funções holomórficas (ou analíticas), e seu comentário é interessante, embora a análise que o Ralph fez (e o Bruno "destrinchou" ) não necessite de tudo isto. Ojesed, Ainda não tenho certeza se o método de Cardano seria aplicável diretamente se este fosse um polinômio, digamenos, menos bem-comportado. Mas, como já disse, a abordagem do Ralph tornou tudo isto desnecessário. Resumo da ópera, para encerrar esta thread: O Teorema Fundamental da Álgebra (TFA) vale para polinômios de variável complexa, então P(x) tem 3 raízes (reais ou complexas, contando as multiplicidades); Se k=0, P(x) tem três raízes reais: x1=-1, x2=-3 e x3=-5; Qualquer que seja k0, P(-2)=-3 e P(-4)=3; Restringindo x a pertencer a R, a análise do comportamento do sinal de P(x) mostra que, para qualquer k0, as três raízes de P(x) são sempre reais, uma no intervalo (-inf,-2), outra no intervalo (-2,-4) e a terceira no intervalo (-4,+inf). Portanto, pelo TFA, estas são as únicas raízes possíveis para P(x); Se r é uma das raízes de P(x) para um dado k, então Q(r)=[(r+1)(r+3)(r+5)]/[(r+2)(r+4)]=-k. Então r só pode existir onde Q(r)=0; Analisando o comportamento do sinal de Q(r) obtemos o lugar geométrico procurado, que é: {x pertencente a R tal que x=-5 ou -4x=-3 ou -2x=-1}. [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? J. R. Smolka = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios de vari ável complexa
Olha, isso encaixa direitinho num assunto da disciplina de controle, no curso de engenharia eletrica. O assunto se chama root locus, ou lugar das raizes. (procura no google) Inclusive, o matlab traça esse lugar para vc, no plano complexo, para todo valor de k possivel. O comando é rlocus. Abracos - Original Message - From: Ojesed Mirror To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Saturday, May 17, 2008 6:16 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa Ribamar, o método de Cardano/Tartaglia, resulta nas raizes de um polinômio de grau 3, sendo elas reais ou complexas. - Original Message - From: J. R. Smolka To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, May 15, 2008 10:06 AM Subject: Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa Obrigado ao Ojesed pela idéia de fazer uma substituição de variável do tipo z=(x+1) para simplificar a análise. Deve ser útil. Mas não dá para aplicar Cardano diretamente, porque (repito) este é um polinômio de variável complexa. Cardano serve para resolver equações cúbicas de variável real (possivelmente válido até se os coeficientes forem complexos), que não é o caso aqui. Não é a primeira vez que esta confusão acontece. Será porque a variável usada é x (que induz a pensar em números reais) em vez de z (como é comum para números complexos)? Pensar em x como um vetor de coordenadas cartesianas (a,b) ou polares (|x|,arg(x)) ajuda o raciocínio. Para os que (ainda) se interessarem no problema, lembro que uma função de C em C tem como domínio todo o plano de Argand, e a imagem será pelo menos um subconjunto (não necessariamente contínuo) de todo o plano de Argand. Neste caso, como a função é um polinômio de grau 3, cada ponto x do plano domínio é mapeado para um ponto do plano imagem através das translações e rotações provocadas pela potenciação de x e pela multiplicação de x por números reais. A questão inicial, então, é descobrir que região do plano de Argand pode possuir raízes de P(x)=0. Depois determinar a localização destes pontos nesta região (em função de k, que é um número real). E, finalmente, analisar a figura geométrica descrita pelo deslocamento destes pontos no plano de argand quando k varia entre 0 e +inf. Exemplo do raciocínio da primeira parte: não existe x tal que P(x)=0 na região do plano de Argand definida por 0=arg(x)pi/4 porque neste caso im(x)0, im(x^2)0 e im(x^3)0, o que torna impossível que im(P(z))=0. Como disse antes, consigo enxergar as regiões do plano de Argand definidas por arg(z)=pi/2 (o semi-eixo imaginário positivo, excluída a origem) e por arg(z)=pi (o semi-eixo real negativo, também excluída a origem) como candidatas a hospedeiras das raízes de P(x)=0. Mas será que a minha visão geométrica está correta e completa? Ainda não desenvolvi a álgebra destes casos para verificar se um, outro ou ambos são compatíveis com P(x) (afinal de contas, estou fazendo isto por puro diletantismo, e o tempo livre para raciocinar livremente anda meio curto ;-)). Mas continuo interessado em idéias a respeito. [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? J. R. Smolka
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Ribamar, o método de Cardano/Tartaglia, resulta nas raizes de um polinômio de grau 3, sendo elas reais ou complexas. - Original Message - From: J. R. Smolka To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, May 15, 2008 10:06 AM Subject: Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa Obrigado ao Ojesed pela idéia de fazer uma substituição de variável do tipo z=(x+1) para simplificar a análise. Deve ser útil. Mas não dá para aplicar Cardano diretamente, porque (repito) este é um polinômio de variável complexa. Cardano serve para resolver equações cúbicas de variável real (possivelmente válido até se os coeficientes forem complexos), que não é o caso aqui. Não é a primeira vez que esta confusão acontece. Será porque a variável usada é x (que induz a pensar em números reais) em vez de z (como é comum para números complexos)? Pensar em x como um vetor de coordenadas cartesianas (a,b) ou polares (|x|,arg(x)) ajuda o raciocínio. Para os que (ainda) se interessarem no problema, lembro que uma função de C em C tem como domínio todo o plano de Argand, e a imagem será pelo menos um subconjunto (não necessariamente contínuo) de todo o plano de Argand. Neste caso, como a função é um polinômio de grau 3, cada ponto x do plano domínio é mapeado para um ponto do plano imagem através das translações e rotações provocadas pela potenciação de x e pela multiplicação de x por números reais. A questão inicial, então, é descobrir que região do plano de Argand pode possuir raízes de P(x)=0. Depois determinar a localização destes pontos nesta região (em função de k, que é um número real). E, finalmente, analisar a figura geométrica descrita pelo deslocamento destes pontos no plano de argand quando k varia entre 0 e +inf. Exemplo do raciocínio da primeira parte: não existe x tal que P(x)=0 na região do plano de Argand definida por 0=arg(x)pi/4 porque neste caso im(x)0, im(x^2)0 e im(x^3)0, o que torna impossível que im(P(z))=0. Como disse antes, consigo enxergar as regiões do plano de Argand definidas por arg(z)=pi/2 (o semi-eixo imaginário positivo, excluída a origem) e por arg(z)=pi (o semi-eixo real negativo, também excluída a origem) como candidatas a hospedeiras das raízes de P(x)=0. Mas será que a minha visão geométrica está correta e completa? Ainda não desenvolvi a álgebra destes casos para verificar se um, outro ou ambos são compatíveis com P(x) (afinal de contas, estou fazendo isto por puro diletantismo, e o tempo livre para raciocinar livremente anda meio curto ;-)). Mas continuo interessado em idéias a respeito. [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? J. R. Smolka
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Olá a todos novamente. Oi, J.R.. Por um lado, sua análise final está correta -- o lugar geométrico é uma união de intervalos na reta real; mas, enquanto a princípio poderia haver outros intervalos ou curvas no plano complexo (e para cada curva teria de haver a sua espelhada, exatamente pelo raciocínio que você fez), neste caso específico eles são vazios. Com a sua notação, eu diria que o seu k1 é +Infinito, então não tem aquela fase de uma raiz real e duas complexas conjugadas. (Aliás, dá para mostrar que quando k tende a +Inf, as raízes se aproximam de -Inf, -4 e -2, que ainda são reais.) De fato, aquela minha solução **não** pressupõe que o domínio do polinômio era só R desde o início não... Bom, eu pressupus que os *coeficientes* do polinômio eram reais (e são, pois quando se diz que k é positivo automaticamente k tem de ser real). Daqui sai que p(R) está contido em R (ainda não estou dizendo nada sobre p(z) para z fora de R). Então a gente *prova* que basta analisar raízes reais, pois: i) As primeiras linhas daquela minha solução *mostram* que há 3 raízes reais; o raciocínio é válido pois p(x) tem coeficientes reais, então *coincide* com um polinômio de R em R. As 3 raízes reais que a gente acha quando pensa que o domínio é R não desaparecem quando o domínio é expandido para C. ii) Mas o polinômio tem grau 3, então só pode ter 3 raízes complexas (um polinômio de grau n tem n raízes complexas, contando multiplicidade, mesmo que os coeficiemtes sejam complexos). iii) Mas então todas as raízes são reais! Então, se o problema é onde estão as possíveis raízes, agora sim, basta analisar as raízes reais -- não há outras! ---///--- Agora vem a parte mais difícil... depois de sacar que as raízes são sempre reais, a chave do problema é: ao invés de pensar... Tá aqui um k. Será que eu consigo descobrir as raízes x1, x2 e x3 associadas a este k, para depois colar tudo e responder este problema? (que é dífícil pra caramba, pois basicamente você teria que resolver uma equação de 3o grau, ou pelo menos descobrir propriedades destas raízes em função de um parâmetro k) ...é muito melhor pensar assim, ao contrário: Tá aqui um número x, candidato a raiz. Será que ele **pode** ser raiz do polinômio para algum k positivo? Isto é, será que eu arrumo um k que faz este x ser raiz? (esta é fácil, o único k que pode funcionar é k0=-(x+1)(x+3)(x+5)/(x+2)(x+4); se este k0 for positivo, aquele x é raiz do polinômio, para k=k0) Abraço, Ralph P.S.: A afirmação da Alane vale para polinômios **com coeficientes reais** (que é o caso neste problema). Se os coeficientes não forem reais, você pode ter algo como p(x)=x-i, que tem a raiz i mas não tem a conjugada, ou quaisquer raízes complexas, de fato. 2008/5/13 J. R. Smolka [EMAIL PROTECTED]: Primeiramente obrigado à Alane e ao Ralph pelas sugestões. Vamos por partes: A Alane lembrou que se z é uma raiz do polinômio, então o conjugado complexo de z também será raiz. Não tenho certeza absoluta, mas acho que este princípio se mantém para funções polinomiais de C em C. O Ralph fez uma análise como se o polinômio fosse função de R em R, que não é o caso. Mas me deu algumas idéias sobre como atacar o problema. Até agora estou apenas no nível qualitativo. Depois vou tentar resolver a álgebra (a menos que alguém me mostre que esta linha de raciocínio não tem futuro :-)). O que estou pensando é: 1) Se k=0, P(x) tem três raízes reais em x=-1, x=-3 e x=-5. 2) Deve existir uma faixa de valores 0k=k1 para a qual P(x) ainda apresenta três raízes reais, que vão excursionar em algum trecho do semi-eixo real negativo. A investigar: (a) Qual o valor de k1? (estudo de máximos/mínimos/inflexões via P'(x)=0 deve ajudar nisso); (b) qual(is) intervalo(s) do semi-eixo real negativo é(são) percorrido(s) pelas raízes? 3) Se kk1 então deve continuar a existir uma raiz real (que também excursiona no semi-eixo real negativo) e um par de raízes complexas conjugadas. Sobre a raiz real a pergunta é: qual o seu intervalo de excursão? Sobre as raízes complexas o raciocínio é mais longo... 4) Temos que P(x)=x^3+(k+9)x^2+(6k+23)x+(8k+15). Se z=r.e^(i.a) é raiz de P(x), então r^3.e^(i.3a)+(k+9)r^2.e^(i.2a)+(6k+23)r.e^(i.a)+(8k+15)=0. Então temos quatro componentes, com argumentos complexos 0 (número real), a, 2a e 3a. De cara enxergo como candidatos a raiz os números complexos na forma z=r.e^(i.pi/2), onde o valor de r depende de k. Desta forma, o componente de argumento complexo 2a=2.pi/2=pi pode anular o componente de argumento complexo 0, e o componente de argumento complexo 3a=3.pi/2 pode anular o componente de argumento complexo a=pi/2. Se isto realmente for possível (tenho que verificar a álgebra), então z excursiona em um intervalo do semi-eixo imaginário positivo, com este intervalo limitado em (pelo menos) um valor que é função de k1, e o seu conjugado complexo vai ter um comportamento espelhado no semi-eixo imaginário negativo. Então minha primeira
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Obrigado ao Ojesed pela idéia de fazer uma substituição de variável do tipo z=(x+1) para simplificar a análise. Deve ser útil. Mas não dá para aplicar Cardano diretamente, porque (repito) este é um polinômio de variável complexa. Cardano serve para resolver equações cúbicas de variável real (possivelmente válido até se os coeficientes forem complexos), que não é o caso aqui. Não é a primeira vez que esta confusão acontece. Será porque a variável usada é x (que induz a pensar em números reais) em vez de z (como é comum para números complexos)? Pensar em x como um vetor de coordenadas cartesianas (a,b) ou polares (|x|,arg(x)) ajuda o raciocínio. Para os que (ainda) se interessarem no problema, lembro que uma função de C em C tem como domínio todo o plano de Argand, e a imagem será pelo menos um subconjunto (não necessariamente contínuo) de todo o plano de Argand. Neste caso, como a função é um polinômio de grau 3, cada ponto x do plano domínio é mapeado para um ponto do plano imagem através das translações e rotações provocadas pela potenciação de x e pela multiplicação de x por números reais. A questão inicial, então, é descobrir que região do plano de Argand pode possuir raízes de P(x)=0. Depois determinar a localização destes pontos nesta região (em função de k, que é um número real). E, finalmente, analisar a figura geométrica descrita pelo deslocamento destes pontos no plano de argand quando k varia entre 0 e +inf. Exemplo do raciocínio da primeira parte: não existe x tal que P(x)=0 na região do plano de Argand definida por 0=arg(x)pi/4 porque neste caso im(x)0, im(x^2)0 e im(x^3)0, o que torna impossível que im(P(z))=0. Como disse antes, consigo enxergar as regiões do plano de Argand definidas por arg(z)=pi/2 (o semi-eixo imaginário positivo, excluída a origem) e por arg(z)=pi (o semi-eixo real negativo, também excluída a origem) como candidatas a hospedeiras das raízes de P(x)=0. Mas será que a minha visão geométrica está correta e completa? Ainda não desenvolvi a álgebra destes casos para verificar se um, outro ou ambos são compatíveis com P(x) (afinal de contas, estou fazendo isto por puro diletantismo, e o tempo livre para raciocinar livremente anda meio curto ;-)). Mas continuo interessado em idéias a respeito. [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? J. R. Smolka
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Oi J.R., Ralph, Arlane e demais participantes ! 2008/5/15 J. R. Smolka [EMAIL PROTECTED]: Para os que (ainda) se interessarem no problema, lembro que uma função de C em C tem como domínio todo o plano de Argand, e a imagem será pelo menos um subconjunto (não necessariamente contínuo) de todo o plano de Argand. Só pra aumentar a discussão : se f for uma função holomorfa (derivável no sentido complexo, acho que você já deve ter ouvido falar), e se por acaso f conseguir se esquivar de 2 valores complexos (por exemplo pi e 23 + i*e^2, mas pode mudar como quiser, já que se você compuser com uma função afim legal g = af + b evitará 0 e 1, então basta provar esse caso) então na verdade f é constante. Esse resultado não é fácil de demonstrar, mas mostra que na verdade, a imagem de uma função complexa bonitinha (tipo seno, cosseno, exponencial, polinômios, e combinações delas) tem uma imagem muito simples : ou é um ponto (constante) ou é tudo menos um ponto (por exemplo, exp(x) é C \ {0}) ou é tudo (um polinômio não constante, por exemplo, já que nós sabemos que ele sempre terá uma raiz, e mudar o termo constante muda o alvo !) -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Oi Smolka. Talvez a minha última mensagem ainda não tenha chegado... Você tem razão em prestar atenção ao fato de que a variável é complexa, e nem todos os Teoremas de variável real valem. Mas, repito, a soluão que eu tinha vale mesmo que x seja uma variável complexa. Deixe-me dizer tudo da seguinte forma para ressaltar bem a diferença que você está colocando (e que é saudável): i) Eu tenho um polinômio P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4) de variável complexa; ii) Note que P tem grau 3, então tem , no máximo, 3 raízes complexas (**este** Teorema vale para polinômios de variáveis e coeficientes complexos). iii) Considere agora o polinômio Q(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), onde a única diferença é que Q tem x como variável **real**. Ou seja, P:C-C, mas Q:R-R. Eu posso fazer isto pois, se x é real, Q(x) é real. iv) O raciocínio daquela solução mostra que Q tem 3 raízes reais, digamos, x1, x2 e x3. v) Mas, note que, quando x é real, então P(x)=Q(x). Em outras palavras, P(x1)=P(x2)=P(x3)=0. Ou seja, x1, x2 e x3 também são raízes de P, e são reais. vi) Mas, como P só tem no máximo 3 raízes complexas, elas são os mesmos x1, x2 e x3. Assim, elas são reais! Então não adianta procurar raízes não reais, elas não existem! Isto dito os raciocínios que você está fazendo são super legais para tentar enxergar o que o polinômio faz com o plano de Argand-Gauss. De uma certa maneira, eu devia ficar quieto e deixar você explorar o assunto, pois você vai achar um monte de coisas legais assim, mesmo que não resolvam *ESTE* problema! :) Abraço, Ralph 2008/5/15 J. R. Smolka [EMAIL PROTECTED]: Obrigado ao Ojesed pela idéia de fazer uma substituição de variável do tipo z=(x+1) para simplificar a análise. Deve ser útil. Mas não dá para aplicar Cardano diretamente, porque (repito) este é um polinômio de variável complexa. Cardano serve para resolver equações cúbicas de variável real (possivelmente válido até se os coeficientes forem complexos), que não é o caso aqui. Não é a primeira vez que esta confusão acontece. Será porque a variável usada é x (que induz a pensar em números reais) em vez de z (como é comum para números complexos)? Pensar em x como um vetor de coordenadas cartesianas (a,b) ou polares (|x|,arg(x)) ajuda o raciocínio. Para os que (ainda) se interessarem no problema, lembro que uma função de C em C tem como domínio todo o plano de Argand, e a imagem será pelo menos um subconjunto (não necessariamente contínuo) de todo o plano de Argand. Neste caso, como a função é um polinômio de grau 3, cada ponto x do plano domínio é mapeado para um ponto do plano imagem através das translações e rotações provocadas pela potenciação de x e pela multiplicação de x por números reais. A questão inicial, então, é descobrir que região do plano de Argand pode possuir raízes de P(x)=0. Depois determinar a localização destes pontos nesta região (em função de k, que é um número real). E, finalmente, analisar a figura geométrica descrita pelo deslocamento destes pontos no plano de argand quando k varia entre 0 e +inf. Exemplo do raciocínio da primeira parte: não existe x tal que P(x)=0 na região do plano de Argand definida por 0=arg(x)pi/4 porque neste caso im(x)0, im(x^2)0 e im(x^3)0, o que torna impossível que im(P(z))=0. Como disse antes, consigo enxergar as regiões do plano de Argand definidas por arg(z)=pi/2 (o semi-eixo imaginário positivo, excluída a origem) e por arg(z)=pi (o semi-eixo real negativo, também excluída a origem) como candidatas a hospedeiras das raízes de P(x)=0. Mas será que a minha visão geométrica está correta e completa? Ainda não desenvolvi a álgebra destes casos para verificar se um, outro ou ambos são compatíveis com P(x) (afinal de contas, estou fazendo isto por puro diletantismo, e o tempo livre para raciocinar livremente anda meio curto ;-)). Mas continuo interessado em idéias a respeito. [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? *J. R. Smolka*
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Primeiramente obrigado à Alane e ao Ralph pelas sugestões. Vamos por partes: A Alane lembrou que se z é uma raiz do polinômio, então o conjugado complexo de z também será raiz. Não tenho certeza absoluta, mas acho que este princípio se mantém para funções polinomiais de C em C. O Ralph fez uma análise como se o polinômio fosse função de R em R, que não é o caso. Mas me deu algumas idéias sobre como atacar o problema. Até agora estou apenas no nível qualitativo. Depois vou tentar resolver a álgebra (a menos que alguém me mostre que esta linha de raciocínio não tem futuro :-)). O que estou pensando é: 1) Se k=0, P(x) tem três raízes reais em x=-1, x=-3 e x=-5. 2) Deve existir uma faixa de valores 0k=k1 para a qual P(x) ainda apresenta três raízes reais, que vão excursionar em algum trecho do semi-eixo real negativo. A investigar: (a) Qual o valor de k1? (estudo de máximos/mínimos/inflexões via P'(x)=0 deve ajudar nisso); (b) qual(is) intervalo(s) do semi-eixo real negativo é(são) percorrido(s) pelas raízes? 3) Se kk1 então deve continuar a existir uma raiz real (que também excursiona no semi-eixo real negativo) e um par de raízes complexas conjugadas. Sobre a raiz real a pergunta é: qual o seu intervalo de excursão? Sobre as raízes complexas o raciocínio é mais longo... 4) Temos que P(x)=x^3+(k+9)x^2+(6k+23)x+(8k+15). Se z=r.e^(i.a) é raiz de P(x), então r^3.e^(i.3a)+(k+9)r^2.e^(i.2a)+(6k+23)r.e^(i.a)+(8k+15)=0. Então temos quatro componentes, com argumentos complexos 0 (número real), a, 2a e 3a. De cara enxergo como candidatos a raiz os números complexos na forma z=r.e^(i.pi/2), onde o valor de r depende de k. Desta forma, o componente de argumento complexo 2a=2.pi/2=pi pode anular o componente de argumento complexo 0, e o componente de argumento complexo 3a=3.pi/2 pode anular o componente de argumento complexo a=pi/2. Se isto realmente for possível (tenho que verificar a álgebra), então z excursiona em um intervalo do semi-eixo imaginário positivo, com este intervalo limitado em (pelo menos) um valor que é função de k1, e o seu conjugado complexo vai ter um comportamento espelhado no semi-eixo imaginário negativo. Então minha primeira visão (qualitativa) para o lugar geométrico procurado é: um conunto de intervalos (possivelmente contínuos ou parcialmente sobrepostos) no semi-eixo real negativo, um intervalo (talvez finito) no semi-eixo imaginário positivo e o seu espelho no semi-eixo imaginário negativo. Críticas? Sugestões? [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. J. R. Smolka
[obm-l] Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Smolka, pra facilitar faça w=x+3 que fica w^3 +kw^2 - 4w - 4 = 0. Use Cardano pra ver que todas as raizes são reais. Ojesed - Original Message - From: J. R. Smolka To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, May 13, 2008 9:56 AM Subject: Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa Primeiramente obrigado à Alane e ao Ralph pelas sugestões. Vamos por partes: A Alane lembrou que se z é uma raiz do polinômio, então o conjugado complexo de z também será raiz. Não tenho certeza absoluta, mas acho que este princípio se mantém para funções polinomiais de C em C. O Ralph fez uma análise como se o polinômio fosse função de R em R, que não é o caso. Mas me deu algumas idéias sobre como atacar o problema. Até agora estou apenas no nível qualitativo. Depois vou tentar resolver a álgebra (a menos que alguém me mostre que esta linha de raciocínio não tem futuro :-)). O que estou pensando é: 1) Se k=0, P(x) tem três raízes reais em x=-1, x=-3 e x=-5. 2) Deve existir uma faixa de valores 0k=k1 para a qual P(x) ainda apresenta três raízes reais, que vão excursionar em algum trecho do semi-eixo real negativo. A investigar: (a) Qual o valor de k1? (estudo de máximos/mínimos/inflexões via P'(x)=0 deve ajudar nisso); (b) qual(is) intervalo(s) do semi-eixo real negativo é(são) percorrido(s) pelas raízes? 3) Se kk1 então deve continuar a existir uma raiz real (que também excursiona no semi-eixo real negativo) e um par de raízes complexas conjugadas. Sobre a raiz real a pergunta é: qual o seu intervalo de excursão? Sobre as raízes complexas o raciocínio é mais longo... 4) Temos que P(x)=x^3+(k+9)x^2+(6k+23)x+(8k+15). Se z=r.e^(i.a) é raiz de P(x), então r^3.e^(i.3a)+(k+9)r^2.e^(i.2a)+(6k+23)r.e^(i.a)+(8k+15)=0. Então temos quatro componentes, com argumentos complexos 0 (número real), a, 2a e 3a. De cara enxergo como candidatos a raiz os números complexos na forma z=r.e^(i.pi/2), onde o valor de r depende de k. Desta forma, o componente de argumento complexo 2a=2.pi/2=pi pode anular o componente de argumento complexo 0, e o componente de argumento complexo 3a=3.pi/2 pode anular o componente de argumento complexo a=pi/2. Se isto realmente for possível (tenho que verificar a álgebra), então z excursiona em um intervalo do semi-eixo imaginário positivo, com este intervalo limitado em (pelo menos) um valor que é função de k1, e o seu conjugado complexo vai ter um comportamento espelhado no semi-eixo imaginário negativo. Então minha primeira visão (qualitativa) para o lugar geométrico procurado é: um conunto de intervalos (possivelmente contínuos ou parcialmente sobrepostos) no semi-eixo real negativo, um intervalo (talvez finito) no semi-eixo imaginário positivo e o seu espelho no semi-eixo imaginário negativo. Críticas? Sugestões? [ ]'s Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. J. R. Smolka
[obm-l] Polinômios de variável complexa
Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? [ ]'s J. R. Smolka
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Se x é raíz de P(x) então o conjugado também o é. Daí vc tem duas expressões, eventualmente pode isolar a constante k e subst na outra equação. Não pensei bem. Este poderia ser outro caminho. inté Citando J. R. Smolka [EMAIL PROTECTED]: Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? [ ]'s J. R. Smolka -- Arlane Manoel S Silva Departamento de Matemática Instituto de Matemática e Estatística-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Polinômios de variável complexa
Acho que a primeira coisa a fazer eh notar que as 3 raizes sao reais! De fato: i) Polinomio de 3o grau, termo principal = 1.x^3: P(-Inf)=-Inf e P(+Inf)=+Inf; ii) P(-4)=30 e P(-2)=-30 Assim, ha uma raiz real em (-Inf,-4), outra em (-4,-2) e a terceira em (-2,+Inf). Isto dah as 3 raizes reais, entao a gente nao precisa se preocupar com os complexos! Agora a gente em que ver que valores destes intervalos podem, de fato, ser raiz da equacao polinomial P(x)=0. Para tanto, perguntamos -- para que valores de x tem-se (x+1)(x+3)(x+5)/((x+2)(x+4))0 ? Dada um solucao x=a desta inequacao, tem um k que faz a ser raiz daquele polinomio (qual?); e vice-versa, se tem um k positivo tal que a eh raiz do polinomio, entao a satisfaz esta inequacao! Resposta final: (-Inf,-5) U (-4,-3) U (-2,-1). 2008/5/9 J. R. Smolka [EMAIL PROTECTED]: Esta questão foi da prova de álgebra do IME 1976/1977. Vou transliterar um pouco o enunciado. Seja P(x)=(x+1)(x+3)(x+5)+k(x+2)(x+4), com x complexo e k real positivo. Desenhar no plano complexo o lugar geométrico das raízes de P(x)=0 para todos os valores possíveis de k. Tentei o seguinte: se z=a+bi é raiz de P(x), então P(z)=0, o que implica que Re[P(z)]=0 e Im[P(z)]=0, então daria para obter expressões em função de a e b que descrevessem o lugar geométrico procurado. Só que as expressões parecem intratáveis. Alguma outra idéia? [ ]'s *J. R. Smolka*
Re: [obm-l] polinômios
Não sei se entendi direito o que vc diz... poderia dar um exemplo de um polinômio com grau real não inteiro relacionado com o bin. de Newton e dizer qual é essa relação? Bruno 2007/7/17, Antonio Giansante [EMAIL PROTECTED]: Pois então jones, mas mesmo qdo se fala em anel, só encontrei definições com coeficientes inteiros. O problema é que, em alguns casos, falamos de polinômios com qualquer grau real (como no bin. de Newton), entretanto, não se define o grau do polinômio nesses casos. Eu não encontrei nenhuma referência a esses casos, e não quero criar novas teorias só pra fingir que respondi aos meus alunos. Quero passar a informação correta. Em vista disso, podes me indicar alugma referência bibliográfica? obrigado. --- jones colombo [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olha, não sei muito bem, mas esta é uma questão de definição de polinômio. Falamos que um elemento é um polinômio quando é formado por combinações linear de monomios, e os monomios aparecem com coeficientes inteiros positivos. Nada o impede de trabalhar com outras variantes deste objeto, mas então é costume falar que o objeto é um anel com tais e tais propriedades. Creio que esta é a convenção. Até. Jones On 7/16/07, Antonio Giansante [EMAIL PROTECTED] wrote: olá. Alguém chegou a alguma conclusão com relação à minha pergunta? Qualquer pista já me ajuda. Valeu. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- Bruno França dos Reis email: bfreis - gmail.com gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key icq: 12626000 e^(pi*i)+1=0
Re: [obm-l] polinômios
Então bruno... Um exemplo: (1 + 1/sqrx)^3, só para simplificar. Pela definição de monômio (pelo menos nos alfarrábios por mim pesquisados) subentende-se que se fala em grau apenas quando o expoente é inteiro positivo (p. ex.:o monômio 2abxz tem grau 4). Caso contrário, chama-se genericamente de termo algébrico e nada se fala de seu grau(não encontrei, p.ex., alguma informação do tipo: o grau de 1/x é -1, ou o grau de xsqry é 3/2). Entretanto, chamamos de binômio de newton mesmo qdo os termos algébricos que compõem o binômio inicial possuem grau negativo ou fracionário. Mas se é um binômio, é formado por dois monômios. Caí, então, em um dilema de definição. Afinal, se um binômio (e seus monômios) pode ter expoente fracionário, um polinômio tb poderia. E qual seria seu grau, então? No desenvolvimento do termo acima, teríamos expoentes : 0, -1/2, -1 e -3/2. Mesmo qdo procurei a definição de polinômios como um anel (como sugeriu o jones), o grau aparece como obrigatoriamente natural. Gostaria de ter a resposta ou alguma pista para poder concluir qual o sentido de grau qdo se fala em monômios, binômios, etc. Concluí, por exemplo, que o grau somente teria sentido se fosse natural, por expressar uma relação com o número de raízes e/ou o grau de liberdade da função. Mas se for assim, a nomenclatura binômio de newton está errada. Pode parecer excesso de zelo, mas fica estranho definir monômio de grau apenas natural, não falar nada para expoentes não-naturais e, de repente, chamar de monômio um termo de expoente não-natural. E agora, qual é a forma correta? Existe grau negativo e fracionário? Esta definição é dada em alguma parte mais avançada da matemática? Ou foi algo que passou despercebido até agora? acho difícil. Por isso quero saber onde encontrar essa informação. pode me ajudar? Flickr agora em português. Você cria, todo mundo vê. http://www.flickr.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] polinômios
olá. Alguém chegou a alguma conclusão com relação à minha pergunta? Qualquer pista já me ajuda. Valeu. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] polinômios
Olha, não sei muito bem, mas esta é uma questão de definição de polinômio. Falamos que um elemento é um polinômio quando é formado por combinações linear de monomios, e os monomios aparecem com coeficientes inteiros positivos. Nada o impede de trabalhar com outras variantes deste objeto, mas então é costume falar que o objeto é um anel com tais e tais propriedades. Creio que esta é a convenção. Até. Jones On 7/16/07, Antonio Giansante [EMAIL PROTECTED] wrote: olá. Alguém chegou a alguma conclusão com relação à minha pergunta? Qualquer pista já me ajuda. Valeu. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] polinômios
Pois então jones, mas mesmo qdo se fala em anel, só encontrei definições com coeficientes inteiros. O problema é que, em alguns casos, falamos de polinômios com qualquer grau real (como no bin. de Newton), entretanto, não se define o grau do polinômio nesses casos. Eu não encontrei nenhuma referência a esses casos, e não quero criar novas teorias só pra fingir que respondi aos meus alunos. Quero passar a informação correta. Em vista disso, podes me indicar alugma referência bibliográfica? obrigado. --- jones colombo [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olha, não sei muito bem, mas esta é uma questão de definição de polinômio. Falamos que um elemento é um polinômio quando é formado por combinações linear de monomios, e os monomios aparecem com coeficientes inteiros positivos. Nada o impede de trabalhar com outras variantes deste objeto, mas então é costume falar que o objeto é um anel com tais e tais propriedades. Creio que esta é a convenção. Até. Jones On 7/16/07, Antonio Giansante [EMAIL PROTECTED] wrote: olá. Alguém chegou a alguma conclusão com relação à minha pergunta? Qualquer pista já me ajuda. Valeu. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] polinômios
Saudações. Estou feliz por poder participar de uma lista séria de discussões de matemática. Espero que possam me ajudar e que eu possa retribuir o favor quando necessário. Sou professor de matemática e física no ensino médio, licenciado em física. Gostaria que alguém me esclarecesse a seguinte dúvida: Ao se trabalhar com polinômios, ficou estranho para mim definir o grau. Pelo seguinte: só encontrei referências ao grau de monômios de graus naturais, definindo-o como a soma dos expoentes. Assim, o monômio x^2.y^3 possui grau 2+3=5. Como o polinômio é a combinação linear de monômios, define-se seu grau como o do monômio de maior grau. Até aqui tudo bem. Mas percebi que nada se comenta sobre os monômios (e consequentemente, polinômios) com incógnitas de graus negativos, racionais ou irracionais. Cheguei a cogitar a possibilidade de que o polinômio (de mais de uma variável, visto que o de uma variável já é bem definido) seja definido como uma função de grau estritamente natural. Entretanto, trabalhamos também com binômio de Newton, para ficar só em um exemplo, que não raramente usa monômios com termos de grau real, e não apenas natural. Como posso definir, então: Polinômio de várias variáveis e o seu grau? E por favor, se alguém também puder sugerir uma bibliografia sobre o assunto, agradeço. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Polinômios Estáveis
Olá. Vejam o seguinte teorema. Um polinômio é dito estável quando suas raízes têm partes reais negativas. Considere então um polinômio f, e a função racional R, R(z) = (f(z) - (-1)^n * f(-z)) / (f(z) + (-1)^n * f(-z)) Nessas condições, f é estável == == os pólos de R(z): (i) estão no eixo imaginário (ii) são simples (iii) têm resíduos positivos Consegui fazer a demonstração no sentido (==), mas não consigo voltar. Alguém tem alguma idéia? A ida: Já está demonstrado o seguinte: f estável == os conjuntos de raízes do numerador e do denominador são disjuntos, Re(z) == Re(R(z)) 0 e Re(z) 0 == Re(R(z)) 0. Então, como f é estável e R é irredutível, |f(z)| != |f(-z)| fora do eixo imaginário. Assim, f(z) +- f(-z) != 0, logo, não há pólos fora do eixo imaginário. Agora é grande, mas basta considerar um zero z_0 do denominador e escrever a série de Laurent de R em torno de z_0, calcular arg(R(z)) e fazer z - z_j por todas as curvas e obtemos que z_0 é pólo simples e seu resíduo é positivo. (mas é bem grande). Agora a volta estou com problemas! Consigo mostrar, na volta, que os conjuntos dos zeros do numerador e do denominador são disjuntos. Se eu mostrásse as desiguandades em Re(z) 0 e Re(z) 0, estaria pronto, mas não vejo como! Alguma idéia? Bruno -- Bruno França dos Reis email: bfreis - gmail.com gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key icq: 12626000 e^(pi*i)+1=0
[obm-l] Re: [obm-l] POLINÔMIOS
f(x)=x^3+3x^2+9x+9 lim(x®+¥)=+¥ lim(x®-¥)=-¥ x=0 f(x)=9 f´(x)=0 3x^2+6x+9=0 D0 fazendo um esboço do grafico veremos que ele tem 1 raiz real f(x)=x^3-3x^2-6x+2 +¥ ®+¥ -¥ ® -¥ x=0 ® f(x)=2 f´(x)=3x^2-6x-6=0 x=1±√3 f´´(x)=6(x-1) ® f`´´(1+√3)0 , f´´(1-√3)0 1+√3 é ponto de mínimo e f(1+√3)= -6(1+√3)0 1-√3 é ponto de maximo Analisando o gráfico veremos que ele tem 3 raízes reais []s,Ricardo J.F.
[obm-l] Re:[obm-l] POLINÔMIOS
De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Thu, 1 Mar 2007 12:01:37 -0800 (PST) Assunto:[obm-l] POLINÔMIOS Quantas raízes reais têm os polinômios: a) x^3+3x^2+9x+9 A derivada é 3x^2 + 6x + 9 = 3(x+1)^2 + 6 0, para todo x. Logo, a função x - x^3 + 3x^2 + 9x + 9 é estritamente crescente == o polinômio tem uma única raiz real. b)x^3-3x^2-6x+2 Por inspeção: p(-2) = -6, p(-1) = 4, p(1) = -6, p(5) = 22 Logo, o polinômio tem 3 raízes reais: uma entre -2 e -1, uma entre -1 e 1 e uma entre 1 e 5. []s, Claudio.
[obm-l] POLINÔMIOS
Quantas raízes reais têm os polinômios: a) x^3+3x^2+9x+9 b)x^3-3x^2-6x+2 Grato. __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/
[obm-l] Polinômios Irredutíveis sobre Q
São polinômios de Q[x] (ou seja, com coeficientes racionais), grau = 1 e que não podem ser expressos como produto de dois ou mais polinômios de Q[x] com grau = 1. Por exemplo, todos os polinômios de grau 1 são irredutíveis. x^2 + 2x + 2 e x^3 + x + 2 são irredutíveis sobre Q mas x^2 - 5x + 6 e x^4 + 2x^3 + 4x^2 + 3x + 2 não são. (qual a fatoração deste último polinômio em Q[x]?). Repare que x^2 + 2x + 2 também é irredutível sobre R, mas não sobre C. x^3 + x + 2 tem uma raiz real (irracional). Logo, não é irredutível sobre R. O teorema fundamental da álgebra diz que os únicos polinômios irredutíveis sobre C são os de grau 1. []s, Claudio. De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Thu, 23 Nov 2006 14:51:43 -0200 Assunto:Re: [obm-l] Questao 4 da OBM-U 2006 Olá, o que são polinomios irredutiveis em Q? abraços, Salhab
[obm-l] Polinômios
Bom dia! Preciso de Ajuda: Um Polinômio P(X) tal que: P(x) + x . P(2 - x) = x² +3 Calcular P(x), sabendo que P(x) = ax + b Obrigado! Leandro
Re: [obm-l] Polinômios
como ax + b + x ( a(2 - x) + b ) = x*2 + 3 dai temos que: ax + b + 2ax - ax*2 + bx = x*2 + 3 dai vem que pela igualdade de polinomios a = -1 e b =3 temos então P(x) = -x + 3, ok
[obm-l] polinômios de Taylor
Alguem pode me confirmar se o polinômio de Taylor (de ordem 2) para a função f(x) = 1/(x - 1) no ponto x = 0 é x² - x - 1? Obrigado.