[VotoEletronico] Votação eletrônica é acusada de fraude nos EUA

2004-09-24 Por tôpico Luiz Ezildo


Vejam em: http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI390047-EI559,00.html

É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.





Vírus e Cia









Sexta, 24 de setembro de 2004, 09h29Votação eletrônica é acusada de fraude nos EUA




A organização BlackboxVoting.org publicou em seu site um relatório sobre a presença de uma backdoor (porta secreta) no Global Election Management System (GEMS). O sistema é usado no gerenciamento e apuração de votos de eleições em 30 estados dos Estados Unidos.
Conforme o texto, um usuário local, de posse de senhas de acesso, poderia manipular os resultados das eleições. A empresa Diebold, responsável pelo desenvolvimento do sistema, contestou oficialmente o relatório. O episódio gerou uma longa discussão na lista sobre segurança Bugtraq.
Conforme as investigações divulgadas pela BlackboxVoting, um usuário local autenticado poderia entrar com um código de dois dígitos em alguma área oculta para fazer com que uma segunda relação dos votos fosse criada no sistema. Esta nova relação poderia ser modificada pelo usuário local e interpretada pelo sistema como sendo de votos legítimos.
De acordo com o fundador da organização, Bev Harris, o sistema central de apuração GEMS utiliza o Microsoft Access database e os votos são armazenados em um formulário padrão desenvolvido em Access. "O banco de dados MS Accsess não está requerendo senhas de acesso e pode ser logado ilicitamente por meio de uma simples backdoor, com um duplo clique no arquivo de votos", alerta. De acordo com o informe, estão vulneráveis as versões GEMS 1.18.18; 1.18.19; e 1.18.23.
O relatório informa que "é possível editar facilmente a eleição, mesmo que o Microsoft Accsess não esteja instalado no computador dos GEMS". Em seguida, cita como exemplo a demonstração feita pelo perito em segurança Hugh Thompson. Em uma reunião na Secretaria do Estado da Califórnia, em 18 de agosto, usando um editor de textos comum, como o Notepad, e digitando seis linhas de códigos em Visual Basic, Thompson demonstrou que é possível se apoderar do resultado de uma eleição.
Em comunicado, a Diebold refuta veementemente a existência de qualquer backdoor ou códigos escusos em seu software GEMS. "Estas alegações inexatas parecem originar-se de pessoas que não estão familiarizadas com o produto, desconhecendo as estruturas legítimas do banco de dados", afirma o texto.
De acordo com a empresa, tais estruturas são bem documentadas e revisadas, também em termos de código-fonte, por autoridades independentes, conforme é requerido nos regulamentos de eleições federais.
Ainda em sua declaração, a Diebold afirma que os resultados de cada máquina são apurados e examinados individualmente durante uma eleição. "Assim que a auditoria esteja completa, os vencedores oficiais são anunciados. Qualquer alteração na contagem de votos utilizando o programa de administração da eleição seria descoberta imediatamente durante o processo de auditoria", concluiu.
Em 2003, a Diebold admitiu que alguns dos caixas eletrônicos de sua fabricação, que usavam o sistema operacional Windows XP, foram atacados pelo worm Nachi, também chamado de Welchia ou MSBlast.D. O Nachi afetou os equipamentos aproveitando-se de uma vulnerabilidade que já tinha correção e que atingia o recurso RPC DCOM do Windows. O incidente nos caixas eletrônicos da empresa atingiu duas instituições financeiras norte-americanas.  

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[VotoEletronico] Re:[2] O jogo duro já começou

2004-09-05 Por tôpico Luiz Ezildo

Caro Benjamin
Não é bem assim.

Acredito que o Amilcar escreveudentro de umclima de desânimo, o qual eu mesmo partilho. Acontece que no mesmo dia em que ele enviou a mensagem, vinhamos de uma reunião no Cartório Eleitoral, onde, ao questionarmos sobre o momento e procedimentos sobre a verificação da assinatura digital, fomos bombardeados por uma chuva de "argumentos" em defesa do sistema. Os auto-instituidos "advogados do sistema" correram em socorrousando prosaicos argumentos de que por não saberemsequer a diferença entre chave de fenda e chave philips, teriam que confiar no sistema, já que se tratava de pessoal altamente qualificado, ou mesmo afirmando que se nós não confiavamos no sistema, como que o sistema poderia confiar em nós e permitir que introduzissemos um disquete que poderia conter virus.
Veja Benjamin, esta certo que a idiotia é produzida quandosedificulta sua difusão, mas também é produto da vontade própria. É mais cômodo e costumeiro desconfiar dos partidos (e seus representantes) "adversários", do que dos representantes da "justiça" eleitoral, como se estes não fossem humanos comuns e sujeitos a todas as nossas vicissitudes, ignorando toda a informação e citação de regulamentos da matéria.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.
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Amilcar,
Nao vamos cruxificar os fiscais.
Ta certo que o teste sera quase inocuo, mas nao sao os fiscais que sao 
idiotas.
Quem aprovou este esquema eh que merece o adjetivo.

Benjamin





[VotoEletronico] Respondendo.

2004-08-24 Por tôpico Luiz Ezildo
Olá Haroldo.
Enviei duas vezes a mensagem abaixo, respondendo tanto ao Amilcar, quanto ao Walter, 
mas ela foi inexplicavelmente truncada no mesmo ponto, em ambas. Vamos ver se 
repondendo à sua mensagem ela vai sem problemas.
Estou aproveitando sua mensagem porque você questiona o que acredito estar contemplado 
na minha resposta. Vai com cópia para seu endereço particular.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam.
Arnold Toynbee - historiador inglês.
.
Walter e Amilcar. (a primeira e a segunda foram truncadas)

Por partes. Não tenho o desejo da polêmica, mas como não tenho a certeza de ser este, 
na verdade, um assunto Fora de Contexto, vou em frente

[VotoEletronico] Re:[3] FC - Valor do voto nulo

2004-08-24 Por tôpico Luiz Ezildo




Caramba!
Acho que o provedor da lista não quer que eu exponha meu ponto de vista. (he, he, he).

É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.

Olá Haroldo.Enviei duas vezes a mensagem abaixo, respondendo tanto ao Amilcar, quanto ao Walter, mas ela foi inexplicavelmente truncada no mesmo ponto, em ambas. Vamos ver se repondendo à sua mensagem ela vai sem problemas.Estou aproveitando sua mensagem porque você questiona o que acredito estar contemplado na minha resposta. Vai com cópia para seu endereço particular..Walter e Amilcar. (a primeira e a segunda foram truncadas)Por partes. Não tenho o desejo da polêmica, mas como não tenho a certeza de ser este, na verdade, um assunto Fora de Contexto, vou em frente (se a lista deixar).
Vou tentar expor meu ponto de vista.


Amilcar escreveu:
 Ezildo, Só um lembrente... Se numa eleição houver mais de 50% dos votos nulos, a eleição TODA será considerada anulada (procure este artigo no Código Eleitoral) Só por isto, voto nulo é diferente do voto em branco. Este não tem pouca eficácia como voto de protesto, já o voto nulo se presta a este fim. -- [ ]s Amilcar Brunazo Filho-
Amilcar, respondo:

Tudo bem, mas o que foi afirmado é que a a eleição seria anulada e os concorrentes desta eleição não mais teriam o direito de apresentar sua candidatura, o que não se encontra no Código Eleitoral, citado por você. Veja abaixo:


Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20
(vinte) a 40 (quarenta) dias.
* CF/88, art. 77, §§ 2º e 3º: votos nulos (e em branco) não computados para o cálculo da maioria absoluta.
* CF/88, art. 28: aplicação do disposto no art. 77 da CF à eleição de Governador e Vice-Governador.
* CF/88, art. 29, II: aplicação também para a eleição de Prefeito e Vice-Prefeito, no caso de Municípios com mais de 200.000 eleitores, do disposto no art. 77 da Constituição Federal.
· Acórdão-TSE no 13.185/92, de 10.12.92: não há incompatibilidade entre este artigo e o art. 77, § 3o, da Constituição Federal. No mesmo sentido o acórdão do STF no ROMS no 23.234-8/AM, DJ de 20.11.98.

Aliás, veja o Acórdão mencionado:


Jurisprudência
Acórdão 13.185 – Decisão 3058
Relator: SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA

DIREITO ELEITORAL. MANDADO DE SEGURANÇA. RESOLUÇÃO REGIONAL QUE DISCIPLINA RENOVAÇÃO DE ELEIÇÃO MUNICIPAL. ART. 224 DA LEI Nº 4.737/65. ORIENTAÇÃO DA CORTE. PRECEDENTES. CONCEDIDA A SEGURANÇA. 
I - A teoria das nulidades indica a restituição da situação jurídica ao estado anterior, recompondo-se o quadro fático. Trata-se da incidência do princípio de que quod nullum est, nullum producit effectum, desenvolvido inicialmente pelos romanos e até hoje aplicado nos ordenamentos normativos, inclusive o brasileiro. 
II - Neste passo, recompor-se a situação significa proceder a outro pleito, com a reabertura de todo o processo eleitoral. 
III - A nulidade de mais da metade dos votos para o cargo majoritário municipal impõe nova eleição. 
IV - Reaberto o processo eleitoral nos termos do art. 224, CE, poderão concorrer ao cargo candidatos filiados até um ano antes da data marcada para o pleito. 
V - Serão admitidos a votar os eleitores constantes do cadastro atual. VI - Essa interpretação do art. 224, CE, condiz com a realidade e também com o princípio democrático que orienta o exercício do poder pelo povo. 

NEGRITOS MEUS! 
Não consta nenhuma restrição a quem quer que seja. 
Sendo assim, como pode ser visto no Acórdão, os mesmos postulantes podem se re-candidatar.
O que se geraria com isto? Resposta: um ciclo infindável de eleições com um custo enorme de recursos.
É uma boa proposta?

-
Walter escreveu: Haroldo, Ezildo e todos
 Penso que os fatos são mais graves do que parece. A luta pelo voto honesto deve preceder a luta pelo voto consciente ou pelode protesto.

 Com efeito, a urna pode ser programada não sópara desviar votos entre candidatos, como para contar os votos brancos e/ou nuloscomo votos válidos para quem eles desejarem. Quem garante que meu voto nulo vai ser efetivamente contado como nulo? (Lembram da Proconsult?). Bastam algumas linhasno programa, e nossos votos nulos vão eleger quem eles quiserem... 

 Haroldo: previna seus amigos da campanha do voto nulo,e aos componentes da lista de Sergipe, sobre esse fato, para eles não se iludirem, pois estão enxugando gelo. Talvez você possa convencê-los, após entenderem a gravidade do fato,a aderirem à nossa luta, começando por ler/assinar o Ma

[VotoEletronico] Re: FC - Valor do voto nulo

2004-08-23 Por tôpico Luiz Ezildo



Caro Haroldo.

Acredito que a opção de cada um deve ser respeitada, principalmente se for uma opção com base em reflexão. A colaboração de pessoas com boas intenções são importantes bases para estas reflexões, mas estas devem ser baseadas em fatos verdadeiros, o que não encontrei no citado "alerta esclarecedor".
Vamos aos fatos:
1-Lei eleitoral:
"LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997
Art. 2º Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.§ 1º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição no último domingo de outubro, concorrendo os dois candidatos mais votados, e considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos.§ 3º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer em segundo lugar mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.§ 2º Nos Municípios com mais de duzentos mil eleitores, aplicar-se-ão as regras estabelecidas nos §§ 1º a 3º do artigo anterior.Art. 5º Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias. Art. 88. O Juiz Presidente da Junta Eleitoral é obrigado a recontar a urna, quando:I - o boletim apresentar resultado não-coincidente com o número de votantes ou discrepante dos dados obtidos no momento da apuração; II - ficar evidenciada a atribuição de votos a candidatos inexistentes, o não-fechamento da contabilidade da urna ou a apresentação de totais de votos nulos, brancos ou válidos destoantes da média geral das demais Seções do mesmo Município, Zona Eleitoral."
2-Resolução 21000 (trecho posto em sua mensagem) e mais:
"TÍTULO IIIDA PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS E DA DIPLOMAÇÃO 
CAPÍTULO IDA PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS
Art 73. Será considerado eleito/a o/a candidato/a a presidente da República e a governador/a, assim como seus respectivos candidatos a vice, que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os votos em branco e os votos nulos (Constituição Federal, arts. 28, caput, e 77, § 2°; Lei n° 9.504/97, art. 3°, caput e § 1°).
..."
Ou seja, pelo que pesquisei, inclusive contando com a contribuição de sua própria mensagem encaminhando outra de seu amigo, nada encontrei que sustente as afirmações de que outras eleições, com diferentes concorrentes, ocorreria caso houvesse um "protesto" através do "voto nulo".
Votar nulo, ou branco, é um direito de qualquer pessoa, mas, como afirmei, não pode ser tomada com base em argumentos sem base real, como me parece ser o caso.
Além do mais fica claro que tanto votos brancos como nulos não são considerados votos válidos e nem consta de nenhum instrumento legal que os acrescente a quem quer que seja, como afirmado na mensagem.

É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.

Recebi de meu colega Vinícius Nelson e repasso para refletirem! Haroldo – Ago/2004



VOTO NULO (Alerta esclarecedor) 
 LEIAM COM ATENÇÃO PRA NÃO FAZEREM BOBAGEM DEPOIS Voto Nulo  Se você não sabe em quem votar, vale a pena saber sobre voto BRANCO e NULO!O voto em BRANCO, ao contrário do que parece, não significa que o eleitor não escolheu nenhum candidato, mas sim que ele abdica de seu voto...Não é um ato de contestação e sim um ato de CONFORMISMO!Os votos em BRANCO significam "TANTO FAZ" e são acrescentados ao candidato de maior votação no último turno.Ou seja, se existem dois candidatos Tubarão e Galinha, caso Tubarãotermine com 52% dos votos, Galinha recebe 35% dos votos, 10% são votos em branco e 3% são nulos, isso significa que 3% dos eleitores não querem nem Tubarão nem Galinha no poder, mas 10% dos eleitores estão satisfeitos tanto com Tubarão como com Galinha, o que vencer está bom.Neste exemplo, Tubarão tem uma aceitação de 62% do eleitorado... O problema é que existe muita pressão para a escolha de um candidato e pouca explicação do que escolher significa.Já o voto NULO é um protesto válido!Ele quer dizer que o eleitor não está satisfeito com a proposta de nenhum candidato e se recusa a votar em ou outro.Esse tipo de voto é importante e é o que efetivamente faz ademocracia, pois a existência dele permite que o eleitor manifeste a sua insatisfação.O voto NULO, ao contrário do que parece, é um voto válido. Ninguém fala dele, nem mesmo nas instruções para votação. Explicam como votar em um candidato ou como votar em branco, mas ninguém explica como anular um voto.
   Pois bem, para anular um voto é preciso digitar um número inexistente no número do candidato. Se um eleitor experime

[VotoEletronico] Re:[2] FC - Valor do voto nulo

2004-08-23 Por tôpico Luiz Ezildo
Walter e Amilcar.

Por partes. Não tenho o desejo da polêmica, mas como não tenho a certeza de ser este, 
na verdade, um assunto Fora de Contexto, vou em frente

[VotoEletronico] Re:[2] FC - Valor do voto nulo

2004-08-23 Por tôpico Luiz Ezildo
Walter e Amilcar. (a primeira foi truncada)

Por partes. Não tenho o desejo da polêmica, mas como não tenho a certeza de ser este, 
na verdade, um assunto Fora de Contexto, vou em frente

[VotoEletronico] MAIS TRAIÇÃO CONTRA O BRASIL

2004-08-18 Por tôpico Luiz Ezildo


Encaminho abaixo matéria da Tribuna da Imprensa, que me chegou atrvés de outra lista.
Apenas como comentário: o presidente do Supremo que cassou a liminar, ditatorialmente, é o mesmo que cassou a possibilidade de termos urnas eletrônicas auditáveis, quando enfiou goela abaixo do Legislativo Federal projeto de Lei retirando a obrigatoriedade da impressão paralela do voto.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.

ENCAMINHANDO:
==
TRIBUNA DA IMPRENSA / Hélio Fernandes (Rio de Janeiro, 18/08/04)O interesse nacional e a Petrobras ganharamO petróleo do Brasil, representado pela Petrobras, anteontem obteve grande vitória.(Ninguém sabia que seria frugal e rápida). E essa no único órgão com autoridade parainterpretar a Constituição: o Supremo Tribunal Federal. O ministro Carlos Brito,seguindo a tradição de Independência do Supremo, suspendeu as LICITAÇÕES dosmelhores poços da Petrobras (os chamados "poços azuis"), restabelecendo na prática oMONOPÓLIO do Brasil sobre o seu petróleo.O ministro não se intimidou com a pressão que vinha das potências e dasmultinacionais, verdadeira redundância. Examinou a questão, a mídia inteira (rádios,jornais, revistas e televisões), não dava uma linha sequer. A ministra das Minas eEnergia, que desde que tomou posse era CONTRA a quinta LICITAÇÃO, despiu a camisa doBrasil, vestiu outra sem identificação visível, mas perfeitamente identificável.O Planalto, fingindo uma NEUTRALIDADE que não existia nem podia existir, estava afavor das LICITAÇÕES traidoras. O presidente Lula chegou a marcar um encontro compersonalidades da maior representatividade, desmarcou, viajou sem dizer nada. Os queiam se encontrar com o presidente Lula: Sergio Ferolla, brigadeiro e ex-presidentedo Superior Tribunal Militar, governador Requião, professor Bautista Vidal, a maiorautoridade em energia no Brasil. Não souberam de nada, uma deselegância que umpresidente não pode cometer.Essa vitória do interesse nacional, a decisão do ministro Carlos Brito de suspenderas LICITAÇÕES, ocorreu na segunda-feira (anteontem), às 7,40 da noite. O ministro,reconhecido e reverenciado como grande constitucionalista, estudou minuciosamente aquestão por 72 horas, e só então deu a decisão.Mas ontem, às 9 horas da manhã, o presidente do Supremo, Nelson Jobim,estarrecedoramente CASSOU A LIMINAR concedida pelo ministro Carlos Brito. Opresidente do Supremo telefonou para Carlos Brito às 8 e meia da manhã de ontem,comunicando simplesmente que cassara a liminar. Não informou mais nada. Os ministrosdo Supremo que souberam do fato não acreditaram. Quando houve a confirmação,reprovação geral. Examinemos a decisão do ministro Nelson Jobim.1 - ETICAMENTE foi um despropósito. 2 - O fato de ter telefonado para o ministro relator não elimina a DESELEGÂNCIA. 3 - Como presidente do Supremo, Nelson Jobim praticou ato INCONSTITUCIONAL. 4 - Sua participação só poderia ocorrer se o Supremo Tribunal estivesse em recesso. 5 - E se o Supremo estivesse em recesso, o próprio Jobim seria o relator, nãohaveria necessidade de distribuição.6 - No site do Supremo está registrado: "O presidente do Supremo cassou a liminaratendendo a um mandado de segurança". 7 - O ministro Nelson Jobim devia saber e sabe certamente que no caso não cabiamandado de segurança. 8 - O presidente do Supremo, que tem a obrigação CONSTITUCIONAL de preservar,guardar e resguardar a CONSTITUIÇÃO, praticou um ato DITATORIAL, o que é umaenormidade. Inteiramente descabido.9 - Normalmente o que acontece: um ministro concede ou nega liminar, a decisão vaipara o gabinete do ministro-presidente, que escreve: "Espeça-se ao plenário". 10 - Como deixei claro várias vezes, o plenário do Supremo (como o da Câmara e doSenado) é soberano, nada pode ser decidido sem passar pelo crivo dos 11 ministros.11 - Aí o ministro Nelson Jobim poderia manifestar sua posição, pois se tratando deinterpretação constitucional o presidente é obrigado a votar. 12 - Mesmo que esteja 10 a 0 para um lado ou para o outro.13 - O ministro Carlos Brito, ÉTICA e ELEGANTEMENTE, deu sua decisão, AD REFERENDUMdo plenário. Foi um excesso de precaução e de cautela, pois Carlos Brito está fartode saber que sua decisão teria que ser APROVADA ou RECUSADA no pleno.14 - O procurador geral do Paraná e o governador Requião assinalaram poucasinconstitucionalidades na Lei 9478. Existem várias outras inconstitucionalidades quenão foram apontadas. E como é óbvio e compreensível, o relator, seja quem for, nãopode conceder mais do que o que foi pedido.PS - Hoje, quarta-feira, estará reunido o plenário do Supremo. Tudo pode acontecer.O ministro Carlos Brito passou o dia recebendo cumprimentos e solidariedade pelabelíssima liminar. E o ministro Nelson Jobim provocou o maior estarrecimento com suaarbitrariedade e ditatorialismo.Carlos BritoO mi

[VotoEletronico] Re: Re: Carta aos juizes

2004-06-25 Por tôpico Luiz Ezildo

Êta bobajol. Até parece. Me inclua fora dessa.

É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam.
Arnold Toynbee - historiador inglês.
  

. . .
Se lermos as entrelinhas veremos que isto acabará. Alguns assuntos são mister na nossa 
agenda política, entre elas: 
. . .
VENDA DE PARTES DA PETROBRÁS - Analisando os textos de qualquer autor sabemos que a 
concorrência reduz custos e traz benefícios ao consumidor. A estatal não cumpre sua 
função social. Ela é ineficiente. E delem o monopólio.
. . .
Roberto





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[VotoEletronico] Reportagem da Folha.

2004-06-13 Por tôpico Luiz Ezildo

Abaixo, publicado na Folha de S.Paulo (sic) e no endereço-e: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1306200414.htm.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.





São Paulo, domingo, 13 de junho de 2004 





VENEZUELAUrnas informatizadas para o plebiscito foram compradas pelo presidenteChávez vai tentar fraude eletrônica, diz oposição 
DO "NEW YORK TIMES"A confiabilidade das urnas eletrônicas está causando discussão não somente nos Estados Unidos, mas também na Venezuela. Adversários e diplomatas estrangeiros questionam a decisão de o plebiscito revogatório do mandato do presidente Hugo Chávez, programado para o próximo dia 15 de agosto, ser realizado por meio de voto eletrônico.Para a oposição, o governo venezuelano poderá usar o equipamento para manipular os votos.O novo sistema "touch-screen" -no qual o eleitor simplesmente aperta um quadradinho na tela- foi comprado de empresas na Flórida (EUA) pelo próprio governo de Hugo Chávez, ainda neste ano.Nenhuma das companhias (Smartmatic de Boca Raton, que produz as máquinas, e Bizta, responsável pelo software) tem experiência em eleições. Em maio, o jornal "Miami Herald" declarou que o governo Chávez havia feito investimentos na Bizta.Funcionários chavistas disseram que não houve impropriedade e subestimaram o papel do governo nas operações da companhia. Jorge Rodríguez, membro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e considerado chavista, acusou os críticos de terem "interesses ocultos".DesconfiançaPara agravar a desconfiança dos opositores, o CNE cogita não permitir a presença de observadores internacionais para fazer uma auditoria durante a consulta. O CNE disse que, como um órgão autônomo, acompanhará a contagem de votos e garantirá que não haverá fraude. Mas líderes da oposição dizem que três dos cinco integrantes do CNE são partidários do presidente, opinião compartilhada por diplomatas em Caracas.Segundo os chavistas, a OEA (Organização dos Estados Americanos) e o Centro Carter, baseado nos EUA, são contra o atual governo da Venezuela. Ambos os órgãos negam as acusações."Qual a razão obscura para não fazer isso [permitir a presença de observadores internacionais]? É estranho e não muito transparente", declarou o governador Enrique Mendoza, um dos principais líderes da oposição.O sistema "touch-screen", que está sendo utilizado em diversos Estados americanos, tem apresentado pequenos defeitos -durante as primárias das eleições americanas, por exemplo, ocorreram vários problemas. Especialistas em segurança que analisaram o sistema encontraram falhas nos mecanismos de proteção contra hackers. Isso levou os críticos a argumentarem que o novo sistema é menos seguro que as urnas mecânicas usadas anteriormente.Especialistas afirmam que, sem vigilância independente, esse tipo de sistema pode ser facilmente fraudado. "Um computador pode ser programado para produzir o resultado que alguém quiser", disse Aviel Rubin, professor de ciência da computação da Universidade Johns Hopkins (EUA)."Qualquer um que estivesse preocupado com um resultado justo iria encorajar uma verificação externa", disse Rubin, que no ano passado liderou uma equipe que realizou uma análise dos softwares produzidos por uma das indústrias líderes nos EUA.A realização de uma auditoria manual dos comprovantes emitidos pelas urnas a cada voto pode ser uma solução para os possíveis problemas, segundo especialistas.A coalizão opositora inicialmente pressionou para haver uma contagem manual, porém agora diz que basta uma auditoria em uma amostra de votos.

[VotoEletronico] Re: Editorial na Folha

2004-06-01 Por tôpico Luiz Ezildo
Mas vocês pensavam que ia ficar assim é?
Vejam o contra-ataque já se armando, publicado no Painel do Leitor, da própria Folha. 
E ninguém menos do que o senhor Cláudio Abramo, que sabe muito bem do que estamos 
falando.
Falar que quem violaria o voto virtual também violaria o voto físico é pura jogada 
para confundir. Talvez ele entenda mais do que os PROFESSORES da Sociedade Brasileira 
de Computação. É brincadeira.
Pior. Passível de fraude é o voto materializado em papel. Só pode ser ironia.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



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Urnas 
Diferentemente do afirmado por representantes da Sociedade Brasileira de Computação, 
e aparentemente comprado pela Folha, a impressão em papel do voto dado 
eletronicamente e o seu depósito em urna não traria nenhuma garantia adicional de 
segurança. Está certo o sr. Moacir Casagrande, do PT. Primeiro, porque o fraudador do 
voto eletrônico violaria também a urna física. Segundo, e mais importante, porque, em 
caso de disparidade, como concluir que a fraude teria incidido no voto eletrônico, e 
não nos registros em papel? Apontar isso não significa dizer que não se devam tornar 
mais rigorosos os processos de certificação e de controle do voto eletrônico. 
Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil (São Paulo, SP) 


De:[EMAIL PROTECTED]


Editorial da Folha de São Paulo, pag. 2, 01/05/2004

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0106200403.htm

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[VotoEletronico] Re: Re: Editorial

2004-06-01 Por tôpico Luiz Ezildo
Endereço-e do ombudsman da Folha: [EMAIL PROTECTED]
Jornalista Marcelo Beraba. Escrevi ontem parabenizando a Folha e o jornalista pela 
reportagem.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam.
Arnold Toynbee - historiador inglês.

Eu ainda não recebi a mensagem original, a do Amilcar. Mas seria o
caso de mandar algumas mensagens para a Folha. Eu gostaria de fazê-lo,
mas não sei como, porque é a coisa mais difícil de se encontrar algum
endereço. Aliás, cabe uma reclamação ao ombudsman, para que em cada
artigo tenha também um endereço para o leitor comentá-lo. Alguém sabe
o endereço eletrônico do ombudsman?

Grande abraço,

Roger Chadel




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[VotoEletronico] Solidariedade.

2004-05-19 Por tôpico Luiz Ezildo

Preciso neste momento prestar minhas homenagens e solidariedade a dois grandes brasileiros que, cada um a seu modo, têm prestado um trabalho honrado, imenso e honesto à causa da luta contra eleições obscurantistas.
Apesar de nomes que lembram origens de fora do Brasil - e aí talvez se explique a "birra" -, tanto ROGER CHADEL, quanto WALTER DEL PICCHIA (faço questão de grafar estes nomes totalmente em maiúsculas), temdado demonstrações claras de pura brasilidade.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



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Arnold Toynbee - historiador inglês.

[VotoEletronico] Re:Re: Possível prova de fraude eleitoral

2004-05-18 Por tôpico Luiz Ezildo



Prezado Mozart.
Que bom, alguém do contra. Assim talvez possamos nos engrandecer pelo contraditório. Teremos a oportunidade de, ao debater, ou somente ler, de encontrarmos possíveis falhas em nossas crenças.
Apenas é necessário que um reparoseja feito: não há cotejamento entre eleição informatizada e eleição manual. Não há defesa do Fórum do Voto-e a favor de uma possível volta ao tradicional método de cédulas de papel, marcadas pelo eleitor e depositadas em urna. Ponto. Essa confusão é absolutamente recorrente. Até parece que ser pela maior transparência eleitoral é pregar um retrocesso. Se isso não havia ficado claro, antes ...
Você (permita-me tratá-lo assim) ficou nos devendo, no bom sentido, em que pontos e porque as sugestões do fórum são objetos de seu ceticismo.
Por favor esclareça-nos.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.



. . .
Concordo plenamente que a segurança possa ser melhorada. Só que 
não consigo imaginar como uma eleição informatizada como a que 
temos no Brasil possa ser mais vulnerável do que uma boa e velha
votação manual, muitíssimo pelo contrário. Sim, eu li TODAS
as críticas do site ao sistema informatizado.

Acho boa qualquer tentativa de tornar o processo mais 
transparente e de fácil fiscalização, porém tenho profundo 
ceticismo quanto às sugestões dadas neste fórum.


Ceticamente,


Mozart Hasse



[VotoEletronico] Pentágono abandona sistema de votação via Internet

2004-02-07 Por tôpico Luiz Ezildo


Vejma em:
http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI265121-EI553,00.html
Pentágono abandona sistema de votação via Internet
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP



"O pior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam."
Arnold Toynbee - historiador inglês.





Informática









Sexta, 6 de fevereiro de 2004, 15h48Pentágono abandona sistema de votação via Internet






O Pentágono anunciou ontem ter abandonado o seu programa para permitir que soldados e outros cidadãos norte-americanos no exterior votem via Internet, porque o sistema era tão vulnerável a hackers que poderia gerar dúvidas sobre a integridade dos resultados eleitorais norte-americanos. 
O Pentágono acatou o conselho dos especialistas em segurança da computação que pediram, em um relatório de 21 de janeiro, que o programa fosse abandonado já que era impossível criar um sistema de votação, com a atual geração de computadores pessoais e via Internet, capaz de impedir hackers ou terroristas de interferirem no resultado da votação. 
O Secure Electronic Registration and Voting Experiment, ou SERVE, um programa de US$ 22 milhões, deveria permitir que 100 mil soldados e civis norte-americanos localizados no exterior votassem via Internet na eleição presidencial deste ano. 
Paul Wolfowitz, secretário assistente da Defesa, escreveu um memorando em 30 de janeiro dizendo que o Pentágono "não vai usar o projeto SERVE de votação via Internet tendo em vista a incapacidade de garantir legitimidade dos votos depositados usando o sistema, o que acarretaria dúvidas sobre a integridade dos resultados eleitorais", disse um funcionário do Departamento da Defesa, que pediu que seu nome não fosse revelado. 
Funcionários do Pentágono haviam anteriormente defendido o sistema e afirmado que procedimentos de segurança aperfeiçoados seriam implementados. A primeira experiência com o SERVE tinha sido marcada para a primária presidencial da Carolina do Sul, na terça-feira passada, mas o Pentágono suspendeu o uso do sistema. 
"Eu percebo a necessidade de oferecer um melhor sistema para votação a distância aos militares e civis no exterior. Mas não acredito que a Internet seja a maneira de fazê-lo. Aplaudo a decisão", disse Avi Rubin, diretor técnico do Information Security Institute, na Johns Hopkins University, e um dos autores do relatório. 
Os norte-americanos no exterior atualmente podem votar pelo correio, em papel. Mas obter e remeter as cédulas para votação à distância pode ser frustrante, e depende de serviços postais estrangeiros, nem sempre confiáveis.  

Reuters

[VotoEletronico] Catracas

2003-12-13 Por tôpico Luiz Ezildo Silva
  A pedido do Amilcar, que está temporariamente fora do ar, repasso o
publicado na Folha, no dia 12/12/2003.
  É isso, um abraço.
  Luiz Ezildo - Santos/SP

  O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que
gostam
  - Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
  

  São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 2003

  FUTEBOL

  Catracas
  JOSÉ ROBERTO TORERO
  COLUNISTA DA FOLHA

  Neste último domingo, estava eu entrando na Vila Belmiro para ver Santos x
Grêmio quando vi que um funcionário, em vez de passar os ingressos pela
catraca eletrônica, apenas riscava-os com uma espécie de estilete.
  Perguntei o porquê disso, e ele respondeu que a catraca estava quebrada.
Fiquei ali por mais alguns instantes, até que apareceu um técnico para
consertar a catraca e o funcionário voltou a passar os ingressos por ela.
  Fui então procurar alguém do Santos para falar sobre isso, e dois rapazes
se apresentaram como integrantes da equipe de ouvidoria do clube. Eu contei
o que tinha visto. A resposta foi:
  - As catracas não valem nada. Elas não contam os ingressos. Só servem para
desmagnetizar. (Obs.: Segundo a BWA, empresa que fornece as catracas e os
ingressos, a federação paulista e o próprio Santos, as catracas servem sim
para fazer a contagem dos ingressos, ao contrário do que disseram os
ouvidores.)
  - Mas, se elas só desmagnetizam, como se sabe quantos ingressos foram
vendidos?
  - O pessoal dos guichês faz a contagem.
  - Mas assim não é fácil acontecer um erro?
  - Tem que ser desse jeito. Essas coisas eletrônicas e mecânicas sempre dão
problemas.
  Insatisfeito com a resposta, durante a semana pedi para entrevistar alguém
do Santos. Estavam lá o funcionário da catraca, o ouvidor e o diretor de
patrimônio Antonio Gouvêa, que afirmaram que as catracas quebram mesmo,
tanto que a BWA manda vários técnicos por jogo para consertá-las (segundo o
Santos, para esse jogo foram mandados quatro; segundo a BWA, mais ainda:
sete). E a BWA afirmou que realmente aconselha-se que, quando as catracas
quebram, sejam substituídas por um trabalho manual.
  Mas aí eu me pergunto: de que vale um sistema eletrônico que acaba sendo
substituído por um estilete?
  E eu me respondo: nada.
  Sem o controle de acesso eletrônico, a prestação de contas é feita com
base no guichê. Ou seja, se um clube pediu 10 mil ingressos e devolve 6.000,
é porque vendeu 4.000. Mas obviamente esse sistema antigo é muito frágil e
pode ser driblado de várias maneiras, como erros na contagem, acrobacias
aritméticas, devolução de bilhetes falsos, recebimento de mais ingressos do
que o declarado etc...
  Ou seja, sem passar pela catraca eletrônica, o sistema de segurança fica
aberto, frágil como uma defesa que tenha um anão como zagueiro central.
  O presidente da BWA, Bruno Balsimelli, diz que o problema deve ser
resolvido no próximo Campeonato Paulista, quando será usado o sistema
on-line.
  Nesse sistema, que deixará o ingresso R$ 5 mais caro, haverá compras
antecipadas e pela internet, postos de venda dentro e fora do estádio, cada
comprador terá que fornecer seu CPF e só poderá levar três ingressos.
  E, depois que você estiver com os ingressos na mão, por onde terá que
passar? Pelas catracas.







---
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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: [1] FC - Petrobras 50 anos (1)

2003-10-09 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Sabe companheiro, aqui cabe uma pequena correção. A Petrobras é uma 
invenção recente e teria sido efêmera se sucesso tivesse a Petrobrax. Quem teria 
50 anos de existência seria a Petrobrás.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)

  -- 
  De: hpbflu 
  
  
  
   
  Lubrificando a memória (1)
  
   Por 
  ocasião das comemorações dos 50 anos de existência da valorosa Petrobras, . . 
  .
  
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01/09/03


[VotoEletronico] Primeira leitura

2003-10-06 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Pessoal.
Por sugestão do colaborador Maurício Conti, fui conferir na página 
"Primeira Leitura" e encontrei o apensado abaixo.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
--
http://www.primeiraleitura.com.br/auto/entenda.php?id=2534


  
  
As urnas e o golpe do recibo 
  
  
Foi-se a inutilidade da impressora, e foram-se os lobbies 
  espúrios. E mataram-se algumas falsas ingenuidades compradas por 
  jornalistas nem tão ingênuos assim 
  

  
  


  

  
  

  
URNA ELETRÔNIA: uns 
  tantos políticos bem intencionados e alguns moços espertos 
  tentaram mexer no que está quieto e dá 
  certo

  O Congresso aprovou na semana 
  passada um projeto polêmico. Terminada a eleição do ano passado, o 
  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliou todos os procedimentos, produziu 
  um volumoso relatório sobre o que funcionou e não funcionou e sugeriu aos 
  parlamentares, pois o assunto é da alçada deles, que aposentassem a idéia 
  de as urnas eletrônicas terem, obrigatoriamente, de exibir ao eleitor o 
  registro em papel do voto dado na máquina eletrônica.
  A experiência a partir do uso parcial desse mecanismo mostrou, nas 
  eleições de 2002, para presidente, governador, senador, deputados 
  estaduais, federais e distritais, que o registro do voto em papel serviu 
  para... nada. Ou melhor: atendia apenas a mentes como a do ex-governador 
  Leonel Brizola (PDT-RJ), que transformou a defesa do registro em papel em 
  uma espécie de cruzada do fim dos tempos democráticos. O ex-governador e 
  uns quantos lobistas de empresas que fabricam módulos impressos de votos 
  em papel gostam de dramatizar as possibilidades de fraude eleitoral e, não 
  raro, são pegos dizendo que os hackers podem invadir as urnas 
  eletrônicas.
  Não podem. A urna eletrônica não funciona em rede com nada. É um 
  aparelho esperto e burro ao mesmo tempo. Liga-se uma urna eletrônica a uma 
  tomada tal qual um aparelho eletrodoméstico. Exatamente como se liga um 
  liquidificador na tomada da cozinha. A diferença é que o liquidificador é 
  usado para bater suco ou a fazer papinha do bebê, e a urna serve para 
  armazenar e contabilizar votos. Essa maravilha esperta é apenas uma 
  máquina burra de somar. O único jeito de engravidá-la com algo além do seu 
  voto  quando ela funciona  é adulterando o disquete que é aberto e 
  carregado na hora em que começa a votação. A operação é checada e 
  executada na frente de todos os fiscais de partidos e candidatos.
  Quando a urna não funciona, ou por falta de energia, ou porque sofreu 
  alguma pane e fica mecanicamente travada, não há como insistir. O jeito é 
  passar para o voto de papel, o preferido do doutor Brizola. A urna é do 
  tipo binário: funciona ou não funciona. Se funcionou, coletou os votos e 
  os totalizou, retira-se o disquete e faz-se o BU (Boletim de Urna)  
  pronto, está aí o papel que o senhor tanto queria, doutor Brizola! Os 
  dados do disquete são transmitidos para a central de processamento de 
  todos os votos, nos TREs, que os repassa ao TSE.
  Alguém pode interferir na transmissão? Pode. E para quê? Se o disquete 
  recolheu os votos, estão registrados e casam com o BU e o mapa da zona 
  eleitoral, que diabo pode ser feito de interferência na transmissão que 
  pode ser desmentido pelo disquete e pelo BU? Pelo menos à prova de fraude 
  burra ela é!
  Assim sendo, e porque o tal do registro experimental, em 2002, serviu 
  apenas para nada, o Congresso acabou com a inutilidade. Para falar a 
  verdade, nas eleições passadas, o módulo de registro do voto em papel, 
  acoplado à urna eletrônica, teve uma única serventia: anular milhares de 
  votos. Havia um procedimento ligeiramente diferente do voto em urna 
  eletrônica e sem impressora, o que levou a um índice de votos nulos e 
  brancos muito maior do que nas urnas com registro de papel. Em muitas 
  zonas eleitorais, os rolos de papel para imprimir o voto também travaram. 
  As urnas experimentais de 2002 revelaram-se um pesadelo e uma 
  desnecessidade.
  Em nome da lisura do processo democrático, justifica-se que a sociedade 
  queira mais e mais aperfeiçoamentos na urna eletrônica. A segurança da 
  urna, se é que ela pode ser muito mais segura, molda a cara de confiança 
  com que o eleitor vota e molda o valor de um sufrágio que é pilar da 
  democracia representativa. Mas nada disso é parte constitutiva da idéia de 
  ter uma impressora ao lado da 

[VotoEletronico] Opinião da Folha de S.Paulo

2003-10-04 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Pessoal, que me lê.
A Folha de S.Paulo (sic) emite hoje, 04/10, sua opinião sobre a supressão 
da impressão do voto. 
Não houve contundência, parecendo mais uma opinião reprimida.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês 
(1889/1975)


  
  
São Paulo, sábado, 04 de outubro de 2003 


  
  


  

  
  

VOTO SEM CÓPIA 
  A Câmara acatou recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e 
  revogou o dispositivo legal que determinava a implantação da impressão do 
  voto eletrônico. As razões que levaram primeiro os senadores e agora os 
  deputados a desistir de aprimorar o sistema eletrônico de votação são por 
  certo compreensíveis, mas nem por isso o resultado pode ser saudado.O 
  sistema de impressão de voto em urna eletrônica já havia sido testado no 
  último pleito no Distrito Federal, em Sergipe e em três municípios de cada 
  Estado. Nas seções desses lugares, as urnas eletrônicas receberam um 
  módulo impressor com o qual o eleitor pôde verificar seu voto impresso 
  antes de este ser depositado dentro de um recipiente especial.O que 
  levou os parlamentares a rejeitar o voto impresso foram os custos de 
  adaptação das urnas, calculados em R$ 350 milhões, e os problemas com 
  filas e funcionamento do equipamento verificados nas regiões onde ele já 
  havia sido testado.Ninguém contesta que o voto eletrônico tenha 
  representado um grande passo para o país. Antes dele, um processo de 
  apuração podia se estender por mais de dez dias. Hoje, conhecem-se todos 
  os resultados apenas algumas horas depois de fechadas as urnas.O 
  avanço não impede que o sistema seja aprimorado ainda mais, como seria com 
  um mecanismo de impressão que não sacrificasse a rapidez da votação. 
  Tecnicamente, pode-se argumentar que a impressão não amplia a segurança do 
  processo eleitoral. Mas eleição é acima de tudo credibilidade. E, como 
  obviamente nem todo brasileiro é um especialista em microinformática, 
  deve-se convir que o sistema ganharia em confiança se permitisse também a 
  confecção física dos votos, que ainda poderiam ser guardados e recontados 
  manualmente em caso de contestação.
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Virus Database: 306 - Release Date: 12/08/03


[VotoEletronico] Recado do Amilcar.

2003-09-30 Por tôpico Luiz Ezildo Silva
Pessoal.
O Amilcar pede para avisar que ele acha que o dia é hoje.
Eles (os nossos companheiros, lá) estão fazendo todo o possível para retirar
o item da pauta de votações. Pedem ainda que os interessados acompanhem a
transmissão ao vivo da TV Câmara.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que
gostam
- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)



---
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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
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[VotoEletronico] FC - Mais transgênicos

2003-09-25 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Publicado hoje n' "O Globo" - http://oglobo.globo.com/jornal/colunas/veriss.asp
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
--


  
  
OPINIÃO

  
  
Publicado em 25 de setembro de 2003 
Versão impressa
  

  


  
  
Luis Fernando Verissimo

  

  


  
  

  
Dois 
ladosMinha posição na questão dos transgênicos é um claro 
e firme não sei. Já li e ouvi tantas opiniões convincentes, para um leigo, a 
favor e contra, que me consolo com a idéia de que, neste assunto, todos são 
leigos. Um lado diz que ainda não se sabe o bastante sobre os efeitos de grãos 
geneticamente modificados na saúde das pessoas e do ambiente para liberá-lo, o 
outro diz que está cientificamente provado que transgênico não faz mal e se opor 
a ele é se opor ao progresso. Já que nós, os leigos sem argumentos, não sabemos 
que lado está mentindo ou tem razão, só nos resta escolher o lado mais 
simpático. E no quesito simpatia, sou antitransgênico desde 
pequenininho. O argumento mais forte de um lado é o lucro, 
o dos produtores que gastam menos com insumos e herbicidas e ganham mais 
plantando o grão da discórdia, e o da empresa que tem o quase monopólio mundial 
de sementes modificadas e da nova técnica. O maior interesse do outro lado é o 
de prevenir os efeitos possivelmente daninhos do cultivo dos transgênicos no 
ambiente e do seu consumo nas pessoas. Como não planto soja e não sou acionista 
da Monsanto mas sou membro da espécie humana, categoria assustada, é claro que 
torço por quem não quer nos ver mais envenenados do que já estamos. Um argumento 
respeitável dos pró-transgênicos seria o aumento da produção de grãos para um 
mundo que tem fome. Mas li que não só o aumento de produção não é tão 
significativo assim, como já se produz comida suficiente no mundo: a má 
nutrição existe porque na distribuição de alimentos também se defrontam o 
princípio do lucro máximo e o ideal, e o lucro máximo vence fácil. E 
essa deformação não muda com mais ou menos grão plantado. O governo Lula 
parecia ter escolhido seu lado na questão quando escolheu a Marina Silva como 
ministra do Meio Ambiente. Foi obrigado a mudar de lado pelo fato consumado de 
que grande parte dos produtores de soja do país já cultivam transgênicos, apesar 
da lei contra, e aplicar a lei agora traria o caos. Fato consumado, 
desobediência civil, desafio orquestrado a leis que consideram injustas... 
Os produtores rurais imitaram os métodos que condenam no MST, 
mas com mais sucesso. Talvez porque falte ao MST um lóbi como o da Monsanto. Não 
sei. 

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[VotoEletronico] Voto Eletrônico

2003-09-15 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Pessoal.
Garimpado pelo nosso amigo Sérgio Salgado no jornal Tribuna da 
Imprensa.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)

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Tribuna da Imprensa de hoje - 15/9/03
Pessoal, isto é um fato gravíssimo. Todos que 
conhecem um mínimo de computação, sabem que não existe sistema informático à 
prova de fraudes.
Continuam tentando dominar a vontade popular através 
de fraudes.

Sérgio

O dr. Pardal e o sistema eletrônico de votar
BRASÍLIA - Vem por aí um retrocesso dos diabos. A Comissão de Constituição e 
Justiça do Senado aprovou, sem necessidade de ir a plenário, projeto de lei 
aprimorando os programas do sistema eletrônico de votações. Na terça-feira o 
projeto será apreciado na Comissão de Constituição e Justiça da CÔmara, também 
sem precisar ser votado no plenário. Vai virar lei uma proposta tão perigosa 
quanto uma cascavel. 
Projeto não contempla voto impresso
Pelo texto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), um novo sistema permitirá à 
Justiça Eleitoral conferir digitalmente o voto de cada cidadão brasileiro em 
cada maquininha de votar. Sem a identificação do eleitor, mas com a ordem de 
votação iniciada nas manhãs de eleição, até de tarde. Em princípio, um avanço 
cibernético, porque os votos não podem ser identificados nos disquetes. Certo? 

Errado, porque se um programa contiver a ordem de digitação dos votos, mesmo 
sem identificar os eleitores, bastará que um mal-intencionado integrante das 
mesas receptoras escreva, a lápis, ao lado da assinatura de cada um que 
comparece para votar, o número correspondente à sua chegada na seção. Vamos 
traduzir: o presidente Lula vota numa determinada seção de São Bernando do 
Campo. Quando chegar, vamos supor que às dez horas da manhã, 40 eleitores ali já 
cumpriram o seu dever. 
José foi o primeiro, ganhou o número "1", velhacamente anotado ao lado de sua 
assinatura. Antônio foi o segundo, com o número "2", e assim por diante. Luiz 
Inácio será o quadragésimo-primeiro. Tudo secreto, de acordo com a Constituição. 
O problema é que, mais tarde, bastará cotejar o conteúdo do disquete que contém 
a ordem impessoal dos votos com a lista da ordem dos eleitores que votaram. Se 
ao lado da assinatura estiver um "41", é só acessar no disquete o 
quadragésimo-primeiro voto. 
Mas tem pior, no projeto de Eduardo Azeredo, ex-presidente do Serpro e uma 
espécie de dr. Pardal cibernético, que entende tudo de computadores. Ele acaba 
com a exigência do voto impresso, paralelo ao digital, exigido em lei, mas, por 
ranhetice da Justiça Eleitoral, aplicado apenas experimentalmente em 2% das 
seções eleitorais, em outubro passado. O argumento agora é de que, com o novo 
sistema, o voto impresso será desnecessário. A recontagem será possível pela 
verificação do conteúdo dos disquetes. Um risco olímpico. 
Proconsult quase garfou Brizola
Sabemos como é fácil manipular programas, fazendo projeções erradas ou 
transferindo votos nulos ou em branco para o candidato "A" ou "B". Que o diga o 
governador Leonel Brizola. Em 1982 ele ia sendo garfado por uma tal Proconsult, 
empresa coincidentemente integrada por coronéis do extinto SNI, contratados para 
apurar os resultados da primeira experiência de voto eletrônico no País, no Rio. 

Os sacripantas projetavam números que falsamente iam dando a vitória a 
Moreira Franco, logo divulgados pela maior rede nacional de televisão. Não fosse 
uma denúncia que levou Brizola a invadir os escritórios da Proconsult, com 
juízes eleitorais e a imprensa, e a crônica dos governadores fluminenses teria 
sido outra. 
Foi por isso que no ano passado o presidente do PDT empenhou-se na aprovação 
de um projeto, de autoria do senador Roberto Requião, estabelecendo o voto 
impresso, paralelo ao digital. A Justiça Eleitoral considerou-se ofendida, ou, 
pelo menos, esse sentimento atingiu o ministro Nelson Jobim, então presidente do 
Tribunal Superior Eleitoral. 
Sabotaram o voto impresso, que só nas eleições do próximo ano e dos seguintes 
seria aplicado integralmente, em todo o território nacional. Suprimido, deixa 
apenas por conta de meia dúzia de iluminados a possibilidade de reconferir os 
resultados. Até porque, aos partidos é proibido conhecer os programas aplicados 
pelo TSE, sempre conduzidos por empresas privadas contratadas para isso. 
Em suma, não se acusa ninguém, nem a Justiça Eleitoral nem o senador Eduardo 
Azeredo, de facilitarem a possibilidade de fraudes eletrônicas, mas que a 
hipótese se abre, não há como duvidar. Sem o voto impresso, as recontagens 
ficarão por conta dos doutores Pardais. Ou de novas Proconsults... 
[EMAIL PROTECTED]

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Virus Database: 306 - Release Date: 12/08/03


[VotoEletronico] Re: Seminário O Papel da Sociedade Civil nas Novas Pautas Políticas

2003-08-18 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Maneschy.
Estou nessa. Podem contar comigo.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)

  -- 
  De: Maneschy 
  
  
  Gente, um maravilhoso lugar para se panfletar sobre a verdade das 
  "urnas"eletronicas. Pelo jeito vai ter muita gente lá, na FGV-SP. Acho que 
  vale a pena a gente botar a cara na rua na ocasião. Dias 1,2 e 3 de setembro 
  que vem. Me disponho a pegar um onibus e ir a Sao Paulo 'trabalhar' em 
  campo, panfletando esse povo todo - chamando a atençao para a questao da urna 
  eletronica. Nao acham que vale a pena 
  
  ---Outgoing mail is certified Virus Free.Checked by AVG 
  anti-virus system (http://www.grisoft.com).Version: 6.0.509 
  / Virus Database: 306 - Release Date: 12/08/03


[VotoEletronico] En: Michael Moore, vencedor do Oscar 2003 - Documentário

2003-03-26 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Pessoal.
Complementando minha mensagem anterior sobre a entrega do Oscar, vai uma 
mensagem recebida em outra lista a que faço parte. Vejam o trecho assinalado por 
mim. É necessário um contato com o cara.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
-- 
De: José Renato 
Para: [EMAIL PROTECTED] 

Vejam essa entrevista veiculada na UOL - Neurônio/notícias.
Abraços.
José Renato
___
Michael Moore é o nosso 
rei porJô Hallack
Leia entrevista coletiva com Michael Moore, que 
levou o Oscar por melhor documentário, soltou os cachorros na sala de 
imprensa!

Você fez a maior cena de uma cerimônia do 
Oscar. Você conseguiu o que queria? E por que fez isso?Sou um americano. 

(Risos dos jornalistas)Só isso?Isso 
é muito. 
Nunca houve uma reação assim...Eu 
sou um americano e você não deixa sua cidadania do lado de fora quando entra no 
Teatro Kodak. O que os Estados Unidos têm de bom é o direito de expressão. E é 
isso que eu faço nos meus filmes, na minha vida. Eu gostei da reação. (Irônico). 
De repente, as luzes se apagaram e.. oh, meu deus! Michael está caído no chão! 

(Risos dos jornalistas) 
Metade das pessoas queriam te carregar nos 
braços. A outra queria te malharNão foi isso o que eu vi. Eu vi o 
público se levantar e aplaudir. Aplaudir um filme que mostra como somos 
manipulados pelo medo e como criamos esta cultura da violência em nosso país. 
Violência em casa, violência no exterior. Nós americanos matamos muitas pessoas. 
Matamos mais do que qualquer outro país neste planeta. E qual a lição que 
ensinamos às crianças de Columbine (escola retratada em seu filme onde dois 
alunos mataram alunos e estudantes) esta semana? Que a violência é um meio 
aceitável para resolver um problema, um conflito. 
E as vaias depois dos 
aplausos?Eram meus parentes e amigos (risos dos jornalistas). Pedi que 
eles vaiassem para mostrar que este é um país com diversidade de opiniões. 

Você não acha que o país está 
dividido?O país está unido. Os americanos não querem ver seus jovens 
mortos. Nós queremos que eles voltem para casa salvos. A maioria dos americanos 
nunca votou naquele cara que está na Casa Branca. E continuarei falando isso até 
que ele saia de lá. Nossa democracia foi seqüestrada. Me chamem de louco, me 
chamem de americano... Mas, para mim, cada pessoa vale um 
voto. E você tem que contar todos os votos! 
Você tem medo de entrar para a lista negra 
de Hollywood depois disso?Eu não trabalho para Hollywood. Sou 
patrocinado por canadenses e outros que não moram aqui (Risos dos jornalistas). 
Mas foi Hollywood que votou por este prêmio. E que se levantou para aplaudir 
quando o prêmio foi anunciado. Já houve uma outra reação assim esta noite? 
(Irritado). Nao digam que houve uma reação dividida só porque cinco pessoas 
vaiaram alto. Façam seu trabalho. Digam a verdade. A maiorida dos americanos é 
contra a guerra e não é a favor da política de Bush. 
Você acha que a cerimônia deveria ter sido 
cancelada ou foi uma boa plataforma?Acho que foi importante ter o Oscar. 
Não é por isso que estamos lutando? O american way of life? O que pode ser mais 
americano do que o Oscar?! Eu acho que temos que ter o direito de nos 
expressarmos. Quando cheguei aqui, percebi que alguns repórteres tinha uma 
credencial diferente. Perguntei por que e um deles sussurrou: falaram que não 
poderíamos fazer perguntas. Mas devemos ser livres para perguntar o que 
quisermos e falar o que quisermos. Esta é a beleza deste país. 
Você acha que os EUA estão lutando pelo 
american way of life?Não. Eu estava sendo sarcástico. Bush está lutando 
pelos seus amigos e pelo petróleo. É imoral. 
E as razões fictícias das quais você 
falou?A razão fictícia é que Saddam Hussein vai te matar esta noite. 
Isto é ficção. A não-ficção é que o Iraque está sendo atacado por causa do 
petróleo. E por que eles não dizem isso? Outro dia, num discurso, ele quase 
disse isso quando falou "não queimem os poços de petróleo". Pensamos que ele ia 
completar: "não queimem porque é nosso!". Mas ele não disse... 
(Jornalista estrangeiro). Estou assistindo 
os noticiários desde que cheguei aqui. E parece que os roteiristas de TV são 
pagos pelo Pentágono. É pura propaganda!É. Parece que estas foram as 
duas primeiras horas que não tivemos militares fazendo análises e comentários na 
TV. Eu quero que os militares tirem suas tropas da CNN, da ABC, da Fox, da CBS. 
Queremos a verdade! 
Até as pessoas que concordam com você 
podem, amanhã, dizer que você estragou a festa. O que você acha disso? 
Não acho isso. Eu mostrei como é vital ter liberdade de expressão. Estou 
nisso há muitos anos. Meu livro é o número um da lista dos mais vendidos neste 
país. ("Stupid white men" é um livro sobre George W. Bush e é um best-seller nos 
EUA). Quando, supostamente, Bush está cheio de popularidade E quem votou em 

[VotoEletronico] Re: Entrevista

2003-02-11 Por tôpico Luiz Ezildo Silva
Caro Maurício.
O Amilcar está enfrentando uma dificuldade técnica grande com seus aparelhos
(hora o telefone, hora o computador, hora o modem, ou mesmo uma mistura
aleatória dos três). De toda a forma algum de nossos gabaritados
componentes, que não é o meu caso, irá entrar em contato em breve
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que
gostam
- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
-Mensagem Original-
De: Mauricio Martins

Boa tarde aos participantes do fórum,

Meu nome é Maurício Martins e sou editor-assistente da Revista Geek, uma
publicação que cobre as áreas de tecnologia e comportamento.

Por acaso, caiu em minhas mãos o livro de Mônica Correa da Silva
entitulado Voto Eletrônico: é mais seguro votar assim?, que critica o
sistema de votação eletrônica. Inicialmente, pensei em escrever uma nota
sobre o livro na revista, mas, vendo a importância do tema, achei melhor
reservar quatro páginas da publicação para o assunto.

A Geek tem uma tiragem de 30 mil exemplares, sendo vendida em todo o
Brasil para um público jovem e contestador. Tentei entrar em contato com
o moderador do fórum, Amílcar Brunazo, mas o e-mail enviado a ele não
teve resposta.

Escrevo, portanto, para saber se há alguém aqui, entre os mais
inteirados no assunto, que queira dar uma breve entrevista para nós,
como representante do fórum ou como um crítico independente do sistema
de voto eletrônico. Essa entrevista poderia ser feita por e-mail, se for
melhor para o entrevistado. O objetivo é dar mais eco à justa crítica
(na minha opinião, e acho que de todos os que entendem de informática)
feita por vocês e denuncirar o descaso da imprensa em geral para com o
assunto.

Aguardo um retorno breve

Obrigado

Maurício Martins
Editor-Assistente
Revista Geek

__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Folha de São Paulo - hoje 05/02

2003-02-05 Por tôpico Luiz Ezildo Silva



Pessoal.
Publicado na Folha de São Paulo, página A5 - caderno Brasil.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP

"O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"- Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
-


  
  
São Paulo, quarta-feira, 05 de fevereiro de 
  2003 

  
  



Jobim critica financiamento público 
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente do TSE 
(Tribunal Superior Eleitoral), ministro Nelson Jobim, criticou ontem, durante 
conversa com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), a proposta de 
financiamento público de campanhas eleitorais.Segundo Jobim, a idéia é 
incompatível com o sistema eleitoral brasileiro, no qual o voto é personalizado, 
ou seja, as pessoas votam sobretudo em razão do perfil individual do 
candidato."Cada um faz a sua campanha. Seria necessário definir critérios 
para divisão entre candidatos nacionais e estaduais. O deputado que concorresse 
à reeleição teria direito a mais recurso que o que disputasse o primeiro 
mandato? Dentro do modelo do voto nominal, é absolutamente incompatível."O 
ministro afirmou ainda que está em estudo a substituição do título de eleitor 
por um cartão magnético que agregue outros documentos, como o de cadastro de 
pessoas físicas (CPF).Jobim pretende entregar hoje ao presidente Luiz Inácio 
Lula da Silva um relatório sobre as eleições de 2002 e um estudo sobre o perfil 
do eleitorado dos candidatos.


[VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] Re: a new site against the electronic vote: www.electronic-vote.org

2003-01-13 Por tôpico Luiz Ezildo

Kika.
Faça um favor não a ele e sim para nós, os demais integrantes da lista. Desligue o cara que fala esta besteira de não conseguir se livrar de nós.
Cada uma ... Nunca vi nenhum pedido de descadastramento do prezado, mas tenho que ler essa baboseira.
Eu hem!
Luiz Ezildo - Santos/SP.





 
 Pelo amor de Deus!!! Como é que a gente se desliga disto? E vc ainda me
 oferece OUTRO SITE??? Tá brincando? Voces têm que se conscientizar de que
 o erro não está no VOTO eletrônico. está no VOTO, ou seja, na
 DEMOCRACIA... Éla é invável! Não percebem? Destruiu Athenas em 80 anos. O
 Imperio Romano que nunca foi democrático, DUROU MAIS DE HUM MIL E
 QUINHENTOS ANOS. Vamos parar E PENSAR? Façam-me o favor. E o pior é que eu
 não consigo me livrar de vocês.
 __
 

[VotoEletronico] Voto pela internet.

2002-10-22 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Na página: http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/10/21/000.htm, 
uma reportagem interessante sobre análise de voto por internet. 
Forte abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP.

"O maior castigo para quem não gosta de políticaé ser governado 
pelos que gostam."Arnold Toynbee (1889-1975), historiador inglês.
  :  

Voto pela Internet é licença para fraude 
Segunda, 21 de outubro de 2002, 10h22 

  
  

  
A cientista da computação Rebecca Mercuri, 
professora da Bryn Mawr College (EUA) e uma das maiores autoridades em votação 
eletrônica, afirmou ao jornal britânico The Guardian que a votação pela 
Internet é uma licença para cometer fraude. 
Mercuri mostrou evidências ao governo norte-americano de que o voto pela 
Internet, e ainda o sistema de touch screen, usado nas últimas eleições 
americanas, são sistemas pouco confiáveis. Agora a cientista levará seu trabalho 
para a Grã-Bretanha, onde o governo cogita a possibilidade de realizar eleições 
online.
Ela argumenta que a votação pela Internet é insegura 
porque possibilita o roubo de identidades e existe uma vulnerabilidade a ataques 
internacionais. Segundo ela, as pessoas acham que a votação ocorreria da mesma 
forma que no e-banking ou compra de passagens aéreas, mas ressalta que as 
diferenças são cruciais. Segundo ela, os dados destes sistemas podem ser 
rastreados, ao contrário da votação pela Internet. 
Fabiana Bártholo 



[VotoEletronico] Repercussão.

2002-09-23 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Vejam a notícia que saiu no Boletim Terra Informática:

Especialista diz que urnas eletrônicas estão com bughttp://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/09/23/008.htm

Notem o vículo com a NOTA do Cláudio Humberto.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SPA 
instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 


  :  


Especialista diz que urnas eletrônicas estão com bug 
Segunda, 23 de setembro de 2002, 14h07 

  
  

  
Um dos programas instalados nas urnas eletrônicas 
do Rio de Janeiro possui uma falha que impede que sejam encontrados os nomes e 
as fotos dos candidatos a deputado estadual da maioria dos partidos. O alerta 
partiu do engenheiro Amilcar Brunazo Filho, responsável pelo site Página do 
Voto Eletrônico e por um fórum de discussão sobre o assunto, em uma 
mensagem 
postada no domingo, 22 de setembro. De acordo com outros integrantes do fórum, 
as urnas de outros estados, entre os quais São Paulo e Minas gerais, também apresentam 
o mesmo problema. 
Brunazo afirma que o bug se encontra na função 4 (listar candidatos) do menu 
principal do programa chamado Validador Pré-Eleição, cuja função seria verificar 
a integridade dos dados e demais programas das urnas eletrônicas. "Este programa 
foi criado às pressas no final de agosto de 2002, depois que o PDT impugnou os 
programas apresentados pelo TSE na primeira semana do mês", diz o engenheiro. 
No início de setembro, houve nova auditoria dos partidos políticos, e nova 
impugnação dos programas do sistema eleitoral como um todo, porque não tinham 
sido auditados de forma completa. A impugnação ainda não foi julgada, mas os 
programas já foram distribuídos para ser instalados nas urnas, segundo Brunazo. 
Ele explica que, no Rio de Janeiro, quando se digita a opção 4 do menu 
principal do programa Validador, apenas os candidatos a deputado estadual dos 
partidos 11 (PPB) e 12 (PDT) são encontrados. Para todos os demais partidos a 
tela não apresenta nenhum candidato. "Não sei ainda qual é a natureza nem a 
abrangência do problema. Não sei se os partidos ausentes são os mesmos em todos 
os estados. É necessário verificar se está ocorrendo o problema em outras 
unidades da federação, uma vez que a lista de candidatos é única para cada 
estado, mas diferente entre estados". 
Brunazo, que há anos acompanha o processo de votação eletrônica no Brasil e é 
um dos especialistas eleitorais da ONU, sugere que os candidatos corram até as 
urnas e peçam para que sejam feitos testes com o programa Validador, por meio do 
disquete chamado V-PRE. "Escolham a opção 4 e verifiquem se seu nome e foto 
aparece. Se não aparecer a única atitude sensata é dar entrada numa impugnação 
de todas as urnas daquela zona eleitoral". O especialista também lembra que 
qualquer eleitor pode assistir aos testes. 
Brunazo acusa o TRE do Rio de fazer vistas grossas ao problema usando o 
argumento de que o programa com defeito não é importante. Na opinião do 
engenheiro, isto "conflita com o argumento da própria justiça eleitoral de que o 
sistema está garantido pela verificação de integridade", feito exatamente pelo 
programa validador. 
As desconfianças em relação à justiça eleitoral, incluindo o Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE), e os rumores 
de fraudes nestas eleições, só têm aumentado com a aproximação do 
primeiro turno. O jornalista Carlos Pimentel Mendes, editor do jornal eletrônico 
Novo Milênio, postou uma mensagem na lista de discussão sobre negócios Widebiz, 
citando as revelações de Brunazo e várias denúncias contra o TSE, inclusive de 
maquinações entre o tribunal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). 
O colunista político Claudio Humberto também publicou neste domingo uma nota 
afirmando que arapongas hostis a FHC e a seu candidato José Serra têm certeza de 
que haverá uma gigantesca fraude eletrônica nas eleições, sob o comando da ABIN, 
para garantir a vitória do candidato do governo. 
Giordani Rodrigues 



[VotoEletronico] Re: FC - resultado do plebiscito da ALCA

2002-09-19 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Caro Benjamin.
Acredito ser uma salutar discussão esta sobre o plebiscito da Alca e fico na
dúvida se é ou não fora de contexto, já que alguns aspectos técnicos foram
levantados e estes nos remetem diretamente para o assunto foco.
Vejo que lutamos desesperadamente para fazer a conscientização do problema de
urnas eletrônicas com votos voláteis e se não obtivemos sucesso nas
modificações desejadas, foi porque falhamos de uma forma ou de outra nesta
sensibilização. Ou você não acha que seria outra a posição dos agentes políticos
se houvesse uma verdadeiro clamor pela impressão dos votos?
Pois é meu caro, neste caso não tem cabimento dar tanta importância à técnica
utilizada para a votação. O que importa de verdade é a conscientização, como
muito bem falou o xará, Luiz Carlos Soares. Esse número expressivo e sem fraude,
pois ninguém foi instado a votar assim ou assado, foi convencido o que é muito
diferente, através de palestras, reuniões ou mesmo conversas particulares. Isso
não tem preço.
Só a guisa de comentário, fui acompanhando um amigo, economista aqui de Santos,
à um debate organizado por uma escola particular em São Paulo, preocupada em dar
uma formação, digna deste nome, aos seus alunos. Uma escola freqüentada por um
público de alto poder aquisitivo, diga-se de passagem. Pois bem, também foi
convidado um economista que presta acessoria à governos, multinacionais, etc.,
que logo ao chegar e antes de começar o debate, fêz um comentário no sentido de
não entender como poderia haver pessoas contra um tratado que estava em fase
embrionária, com mais de 400 páginas de minuta, ou seja do qual não havia uma
posição já definida. Após o debate e após a demonstração da enorme disparidade
entre as partes, até ele mesmo admitiu que não havia pensado daquele ponto de
vista e daquele momento em diante entendia porque as pessoas estavam se
posicionando contra. Ou seja também tinha críticas à forma por desconhecer, ou
não concordar com o conteúdo. Mas não dispunha de argumentos convincentes para
embasar suas posições.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Benjamin Azevedo


L.C.Correa Soares wrote:

Senhor Marcio G. Teixeira,

Você escreveu, a respeito do Plebiscito Nacional sobre a ALCA

Luiz,

Sou favoravel as teses que prevaleceram no plebiscito,
mas concordo com o Marcio dee que da maneira como foi organizado
e executado o resultado do plebiscito nao tem valor de prova.
O grupo executor tinha claramente um posicionamento,
que lhe tira a necessaria isencao.
Eh o mesmo problema do posicionamento do ministro Jobim,
fator de risco e questionamento da isencao no proximo pleito,
com a diferenca apenas que este enrustidamente nao evidencia
seu partidarismo, evidenciado porem em suas acoes.

Benjamin



__
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[VotoEletronico] Hoje na Folha.

2002-09-18 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Pessoal.
Há algum tempo venho pensando nisso: acredito que nossa luta pela transparência
eleitoral, justa, oportuna e cidadã, ao focar no problema da urna eletrônica
inauditável e obscurantista, chegou em um momento de equilíbrio de forças, onde
pouco mais se avança e onde fincamos pé para não retroceder no que foi
conquistado.
Necessário neste momento abrirmos uma nova frente de batalha que, sendo bem
sucedidos, auxiliará na questão da melhoria da votação eletrônica. Refiro-me ao
enorme pode concentrado nas mãos do TSE e o artigo anexado abaixo, publicado no
caderno Eleições da Folha, hoje, fala neste assunto.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
:
REGRAS DO JOGO

A Justiça Eleitoral precisa existir?
LUÍS FRANCISCO CARVALHO FILHO

Quase ninguém pensa nisso. Mas a pergunta deveria fazer parte da pauta de
discussão da sempre anunciada e nunca concretizada reforma política brasileira.
É necessário entregar para um órgão especial do Poder Judiciário, supostamente
neutro, o controle das eleições?
A reflexão não decorre das queixas de Ciro contra o TSE. A fala de Ciro, coronel
bossa nova, não tem muito conteúdo. Aliás, para dimensionar o rigor de suas
idéias, aparentemente sofisticadas, basta lembrar que ele quer federalizar o
crime financeiro, o que já se fez em 1986.
Nelson Jobim, alvo principal do ataque oportunista de Ciro, deu testemunho
recente e inequívoco de imparcialidade ao arquivar liminarmente, no Supremo
Tribunal Federal, a representação do Ministério Público de São Paulo contra José
Dirceu, presidente do PT, por suposto envolvimento em arrecadação ilegal de
recursos. Se a postura do magistrado fosse a de ajudar Serra, bastaria
instaurar o procedimento...
A reflexão é de ordem institucional. Por que não entregar para um comitê
público, eclético e estável, a organização das eleições? Não é assim em outros
países?
A Justiça Eleitoral foi criada por Getúlio Vargas para varrer os vícios da
chamada República Velha. Era parte de um conjunto de medidas paternalistas para
a modernização do Brasil. Existe até hoje, cada vez mais presente.
A Justiça Eleitoral exerce função essencialmente administrativa e não judicial:
alistamento de eleitores, fiscalização, organização da propaganda etc.. A
crítica que se faz é a de que, nesse contexto, na hipótese de erro ou de
ilegalidade, ela é ao mesmo tempo a autora do erro ou da ilegalidade e julgadora
da reclamação... Do ponto de vista institucional não faz muito sentido.
O diagnóstico crítico da juíza Salete Maccalóz é o de que a Justiça Eleitoral
legitima irregularidades: de fato, não é da nossa tradição punir abusos de
poder econômico e político. E eles existem. Ou não existem?
Mesmo que se considere sua existência imprescindível, não se compreende o
controle hoje realizado pela Justiça Eleitoral do discurso dos candidatos e da
atuação dos meios de comunicação.
Se as emissoras de rádio e TV não devem ser partidárias -são concessões do poder
público- basta instituir a pena de perda da concessão para aquela que manipular,
em processo a ser julgado pela Justiça Federal. A Globo ajudou a vitória de
Collor em 1989 e nada aconteceu.
Se os jornais publicarem fatos inverídicos sobre candidatos, para influir no
processo eleitoral, que os responsáveis sejam efetivamente punidos.
O que não faz sentido é esse tiroteio judicial armado pelos candidatos e
julgados a partir de critérios subjetivos e em processos temerariamente
preparados no prazo de horas. No Rio, não se pode dizer que Rosinha e Garotinho
são populistas. Em Tocantins, acusa a oposição, é proibido falar a verdade. No
Rio Grande do Sul, candidatos foram retirados do ar. O importante não é a
resposta: Serra e Ciro brigam, os dois ganham e os advogados fazem acordo em
Brasília para que um não ocupe o espaço do outro...
A guerra jurídica dos direitos de resposta é um sinal claro e extemporâneo de
paternalismo. Parece eleição de grêmio juvenil. Que os candidatos se triturem no
horário gratuito e que a imprensa cumpra seu papel. Ou o eleitor não sabe votar?

E-mail
[EMAIL PROTECTED]



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[VotoEletronico] FC (ou DC): Criptografia

2002-08-28 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Vejam aí se este assunto é ou não dentro do contexto. Fiquei na dúvida. 
Pode ser visto em: http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/08/27/012.htm
É isso, um abraço.Luiz Ezildo- Santos/SP.A 
instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo 
inglês

  :  
Descoberta matemática pode ameaçar a 
criptografia? 
Terça, 27 de agosto de 2002, 16h54 

  
  

  
Três cientistas da computação indianos resolveram 
um mistério milenar: o dos números primos. A matemática tinha dificuldades para 
encontrar uma fórmula ideal que determinasse se um número é primo ou não - ou 
seja, divisível apenas por ele mesmo e por 1. O método ensinado na 
escola resolve o problema para números pequenos, mas para números maiores, com 
dezenas de dígitos ou mais, o mesmo método é tão demorado que se torna inviável 
para qualquer aplicação prática. Por isso, uma característica comum em vários 
sistemas de criptografia atuais é o uso de números primos muito grandes. Ainda 
não está claro como a nova descoberta afetará estes sistemas. 
O algoritmo capaz de determinar se um número é primo em um tempo polinomial, 
descoberto por um professor e dois alunos do Departamento de Ciência da 
Computação e Engenharia do Instituto Indiano de Tecnologia em Kanpur, é tão 
simples que pode ser ensinado nas colégios. 
A comunidade ficou impressionada com a simplicidade da resolução, e os 
milhares de matemáticos que testaram a fórmula, disponível no site do 
instituto, não encontraram nenhum erro. 



[VotoEletronico] Re: O pulo do gato

2002-08-14 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

-Mensagem Original-
De: Osvaldo Maneschy


O pulo do gato

Por Osvaldo Maneschy (*)

. . .
Este ano o chefe da equipe de fiscalização do PT, Moacir Casagrande, foi o único
técnico a garantir, para alegria da Secretaria de Informática do TSE, que o
prazo de cinco dias para os partidos políticos fiscalizarem os programas das
urnas eletrônicas era mais do que suficiente, desde que o trabalho fosse
executado com método e eficiência.  Casagrande também não tem preocupação
sobre a possibilidade do programa conferido em Brasília ser modificado, ao longo
do caminho que vai seguir para inseminar cada uma das 404 mil urnas que serão
utilizadas nas eleições de outubro. Ele acha que a assinatura digital e o
programa fornecido pelo TSE para a conferência de tal assinatura, resolvem tudo.
. . .
Inexplicavelmente, na parte mais sensível de todo o processo de fiscalização, a
compilação e gravação em CDs dos executáveis da urna, o chefe da fiscalização do
PT, Moacir Casagrande, passou a assistir filmes em um aparelho de DVD acoplado
ao seu micro, introduzido na sala especial do TSE - embora isto fosse proibido.
E por mais de uma vez, diante da inusitada e improvisada sessão de cinema,
acompanhada por vários funcionários do TSE, os poucos fiscais presentes que
tentavam acompanhar a delicada operação técnica - que por diversas vezes foi
interrompida por erro de sistema - tiveram que pedir, com energia, que o volume
do DVD fosse abaixado. Às 2h30m da madrugada de sexta para sábado a operação de
compilação não tinha terminado.
. . .
__

Caramba! Parece que foi inventado um novo modo de se fazer auditoria. Isso é que
é mudernidade.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês


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[VotoEletronico] Entrevista do Jobin ao B.Casoy.

2002-07-15 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Companheiros.
Ontem a noite o jornalista Boris Casoy entrevistou o ministro Jobin em dois 
blocos do programa "Passando a Limpo". Vejam só que enorme "coincidência": no 
mesmo dia da publicação pelo "Jornal do Brasil" da entrevista do sr. Obino, em 
que este faz uma apologia, desconectada de argumentações técnicas, do 
equipamento,entra uma entrevista na Record, onde o jornalista, vestindo o 
uniforme de árbitro,"levanta a bola" açucaradamente para o sr. Jobin 
chutar à gol. Para quem sabe ver o jogo percebe que, mesmo de frente para a 
meta, na altura da marca da penalidade máxima,com o goleiro impedido 
peloárbitro de se mexer, o senhor ministro chuta "de tornozelo", a bola 
faz uma parábola para a direita e entra por um "buraco" na rede, por trás da 
trave, dando a impressão para a "torcida" que acompanha de longe que houve 
gol.
Mas como nem só de "levantamento de bola" viveu o programa, no segundo 
bloco o jornalista aproveitou para fazer uma reclamação, com direito a 
"beicinho" e tudo, em que se queixou por se sentir manietado, por não poder 
fazer análise dos candidatos, como manda a Lei, considerando-se censurado. 
Aproveitou para fazer uma ou outra estocada e perguntou ao ministro sobre o não 
acatamento de ação contra o deputado José Dirceu. Aqui então é que eu quero 
fazer uma pequena ligação. Por ser um programa público, dirigido à todos os 
espectadores, para que estes possam fazer análise do que vêm e ouvem e como esta 
é uma lista restrita à pessoas que se interessam em debater o problema da "urna" 
eletrônica e todos os assuntos correlatos, não posso deixar de registrar que é, 
no mínimo, estranho que um assessor do Partido dos Trabalhadores, ligado a um 
dos lideres deste partido, o deputado José Dirceu, faça uma defesa escandalosa, 
com argumentações amplamente utilizadas pelo ministro do TSE, da "urna"e o 
fato, que devemos relembrar, com respeitoao arquivamento, por parte deste 
mesmo ministro, de representação contra o citado deputado. Olhando desta forma, 
dá ou não dá a impressão de "pagamento" por "serviços prestados"?
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] Re: tira do Laerte Na Folha

2002-07-11 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Amilcar.
Desde o primeiro momento acreditei que você havia proposto inserir a tira como
uma forma de mostrar que estamos abertos à críticas. Alinho-me ao exposto pelo
Soares. Existe sim uma crítica explícita na publicação, como se quem não vê a
urna como a quintessência da confiabilidade fosse alguém que está com seu
poder de julgamento alterado, no caso presente simbolizado pelo álcool ingerido.
A tentativa de contato via Folha deve ser demorada e talvez nem se dê. Porque
não tentar diretamente através da página do autor: www.laerte.com.br ? Lá tem um
ícone para contato, o qual além da solicitação de permissão, poderia servir para
enviar algum material que embasa nossa luta, como por exemplo a manifestação do
procurador Celso Três, postada pela Eneida
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Amilcar Brunazo Filho 

Muito boa, muito boa, esta discussão iniciada pelo Soares.
Muito válidas suas colocações.

Eu entendo a tira como uma crítica aos que criticam a falta de segurança da
urna, mas ao comparar este nosso caso com quem não acredita que o Brasil
ganhou a copa ou que o homem pisou na Lua, ele fez um óbvio exagero sem
justificativa, tentando nos ridicularizar por não ter argumento para nos
rebater.

Entendo que se colocarmos esta gozação sobre nós mesmos na nossa própria
página, estariamos demonstrando que nos sentimos acima desta comparação
simplória que o cartunista faz e mantemos nossa opinião apesar da gozação.
É, sem dúvida, um raciocíno complexo, que dificilmente será percebido por
quem passeasse pela nossa página, mas na verdade acho que a maioria nem
iria compreender que era uma gozação contrá nós.
Enfim, é um rolo, e pensei que seria adequado para uma página de humor.

Que o debate continue...

Eu escrevi à Folha pedindo autorização do Laerte para reproduzir a tira na
nossa página de humor (não quer dizer que eu vá publicá-la efetivamente).
O editor da Folha de Informática me respondeu que encaminhou a solução à
Secretaria de Não-sei-o-que.
Continuo aguardando a resposta.
Vamos ver no que vai dar...

Talvez dê numa inspriação para uma outra tira sobre a burro-cracia do
sistema...


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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Re: Informação

2002-07-06 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



. . . uma 
definitiva resposta aos brasileiros desavisados, de máféou de cultura 
incapaz de compreender a grandeza de nosso Hino. São os quefazem 
proselitismo no sentido de que se modifique, simplificando, a letrado 
Hino, sob o argumento de facilitar a compreensão pela maioria 
dosbrasileiros. Certamente, a maioria desses serão daqueles 
esquerdistassocialistas que querem mudar - para pior 
- muito mais do que isso no nossoPaís.
. . 
.
General de 
Brigada Reformado LUCIANO SALGADO CAMPOS.

--
Que pena, tava indo tão bem!
"Época triste essa nossa quando é mais fácil dividir o átomo do que quebrar 
preconceitos!" - Albert Einstein.

É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SPA 
instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] Re: SIMULACAO VIA INTERNET

2002-07-04 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Companheiro Benjamin.
Todos nós sabemos que bastaria um PC qualquer da vida com um programa similar
para fazermos a demonstração. Precisamos levar em consideração o aspecto
emocional da coisa. Não faremos demonstrações para quem já está familiarizado
com o problema, mas sim tentando atingir corações e mentes de quem ainda não
teve o estalo. Nesse caso é importantíssimo que haja no processo uma
semelhança FÍSICA para mostrar que não estamos falando de outra máquina e
sim daquela em que todos têm a sensação de estar fazendo uma escolha, percebe?
Concordo com você quando diz ser preciso primeiro fazer um investimento no
programa, mas são passos a serem vencidos.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Benjamin Azevedo


Amigo Luiz,

Na minha msg as maisculas tb eram grifo e nao grito

E para o caso do prototipo, talvez pudessemos fazer primeiro o programa, que
serviria para qualquer PC e se fosse o caso o prototipo similar a urna.
Mas demonstracoes poderiam ser feitas por qualquer um munido de um pc, inclusive
micros dos gabinetes de parlamentares.


Benjamin Azevedo


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[VotoEletronico] Re: Custo da urna eletrônica - Tô nessa!

2002-07-03 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Pode por meu nome na lista.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
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 Amílcar, olha aí !!!

 Dá logo o número da conta !

 1. Eneida Melo
 2. Sérgio Salgado
 3. Carlos T. Haddad
 4. Luiz Ezildo




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[VotoEletronico] Re: SIMULACAO VIA INTERNET

2002-07-03 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Amigo Benjamin.
Uma coisa não exclui a outra. Tudo bem?
Porque não ter um aparato FÍSICO (não é grito, apenas realce) para algum evento
em que haja multidão, para demonstração? Vamos carregar sim por aí, para mostrar
exatamente que é um patinho feio mesmo e que não vai se transformar num lindo
cisne, não.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Benjamin Azevedo



Acho ate que fariamos por menos do que estes r$ 5.000.
Mas ... fica uma grande questao: e ai?
Vamos sair por ai carregando o nosso patinho feio?
A quantas pessoas poderemos mostrar?

Eh mais efetivo o lance das palestaras como temos feito
eu, Amilcar, Osvaldo, Pedro, Walter, e outros tantos.

Mas nao sou contra a ideia da simulacao,
so que devemos talvez faze-la nao fisica, uma maquina,
mas VIA INTERNET: igual o TSE tem a sua demonstracao
de urna, fariamos a demosntracao das malandragens da urna.
Uma urna que recebesse votos, mostrasse totais ao lado
e fechasse diferente ao comando do usuario.

Acho que uma simulacao assim teria muito mais poder de
ser divulgada, ainda que de certo modo ficasse restrita
a parcela da populacao com acesso, mas que nao devemos
desprezar e inclui a maior parte da sociedade organizada.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] FC - Índio surpreende chefes na reunião de cúpula

2002-06-24 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Pessoal, atenção.
Este texto abaixo é totalmente FORA DE CONTEXTO, mas como lutamos pela lisura 
eleitoral,
tendo como pano de fundo a melhora qualitativa da democracia do Brasil, não podemos
esquecer os grandes temas de influência e este certamente o é.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
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DÍVIDA EXTERNA
Índio surpreende chefes na reunião de cúpula 21/Maio/2002

por FERNANDO MENEZES

A conferência dos chefes de estado da União Européia, Mercosul e Caribe, encerrada no 
fim
de semana passado, em Madri, viveu dois momentos surpreendentes.
O primeiro por causa da desatenção dos presidentes do México, Vicent Fox, e do Brasil,
Fernando Henrique Cardoso. No intervalo de uma sessão os dois conversaram com 
franqueza e
desancaram os EUA que, segundo FHC fala muito e faz pouco. Não sabiam que os 
microfones
de uma estação de TV estavam ligados, e assim, apanhados no contra-pé, admitiram a 
gafe.

Mas surpresa mesmo tiveram os chefes de Estado europeus, que ouviram perplexos e 
calados
um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro 
Cuatemoc,
cacique de uma nação indígena da América Central.

Eis o discurso:

Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar 
os
que a encontraram só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, 
um
visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o
pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me
vendesse.

Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no Arquivo das Índias que somente 
entre
os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 quilos de ouro e 16 milhões 
de
quilos de prata provenientes da América. Terá sido isso um saque? Não acredito porque
seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento! Teria sido 
expoliação?
Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue 
do
irmão. Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu 
de
Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada do capitalismo e a atual
civilização européia se devem à inundação de metais preciosos!

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de
outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O
contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a
exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi
mais do que o início de um plano Marshalltesuma, para garantir a reconstrução da Europa
arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da
poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização. Para celebrar o quinto
centenário desse empréstimo, poderemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso 
racional
desses fundos? Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto e 
outras
formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma 
moratória
de 500 anos, de cancelar o capital e seus juros. Este quadro corrobora a afirmação de
Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, e nos
obriga a reclamar-lhes o pagamento do capital e dos juros.

Mas não cobraremos de nossos irmão europeus vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% 
de
juros. Nosso limite é exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um juro 
módico
de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos. Sobre esta base, e aplicando a
fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 
185
mil quilos de ouro e 16 milhões de prata, multiplicada por 300, isso quer dizer um 
número
para cuja expressão total seriam precisos mais de 300 cifras, e, que supera o peso 
total
do planeta Terra.

Quando terminou, o cacique nem sabia que estava expondo tese de Direito Internacional. 
Os
europeus ali reunidos devem ter percebido que nesse tempo de globalização e tecnologia,
índio já não quer mais apito, quer que lhe paguem o devido, com juros.



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[VotoEletronico] Re: Repercussão.

2002-05-31 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Sérgio.
Desculpe a duplicata. Mandei direto da página da Folha, sem ter visto que 
você já havia providenciado.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] Laudo Conceição.

2002-05-30 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pois é! 
Lembram do Cauby Peixoto? Ele cantava uma música chamada "Conceição" e lá 
pelas tantas ele dizia: "... se subiu ninguém sabe, ninguém viu ...". Então, o 
TSE acabou de inventar o Laudo Conceição -SE EXISTIUNINGUÉM SABE, 
NINGUÉM VIU.
Ou então virou desodorante. Fica o tempo todo debaixo do braço do 
Jobin.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] Jornal da Orla - 26/05

2002-05-26 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
O Jornal da Orla é um semanário que circula aqui em Santos. Saiu esta 
matéria na edição impressa e em http://www.jornaldaorla.com.br/20020526/ 
. 
Vejama matéria completa em http://www.jornaldaorla.com.br/20020526/extra1.html 

É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 : 


  
  
A segurança da urna eletrônica em cheque
  

   As urnas eletrônicas podem ser fraudadas. Quem alerta é o 
  engenheiro Amilcar Brunazo Filho, especialista em segurança de dados. Ele 
  cita que os programas usados nas urnas são secretos, não podendo ser 
  fiscalizados; que o voto eletrônico não permite uma eventual recontagem; e 
  que a urna faz com que o voto deixe de ser secreto. O Tribunal Superior 
  Eleitoral diz que as dúvidas não têm nenhum fundamento. Leia 
  matéria 
1c.jpg1d.jpg

[VotoEletronico] Entrevista de 2a. na Folha.

2002-05-20 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
A Folha de São Paulo publica na página A6 uma entrevista com o professor 
Pedro Rezende, com direito a foto e tudo. Excelente. Tem resposta do Jobin e 
tembém entrevista com o cientista político Jairo Nicolau, que fala sobre a 
diminuição do voto anulado.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 

 : 
ENTREVISTAS DA 2ªPara 
Pedro Rezende, professor da UnB, apuração dos votos tornou-se "privada" e o TSE 
é o "dono das urnas""Voto eletrônico amplia 
chance de fraude" 
SILVANA DE FREITASDA SUCURSAL DE BRASÍLIA 
O professor do Departamento de Ciência da Computação da 
Universidade de Brasília Pedro Rezende, 49, diz que a urna eletrônica criou 
riscos de novos tipos de fraude, antes impensáveis, e que a adulteração de votos 
agora é possível "por atacado". Crítico da segurança do sistema eletrônico, em 
uso desde 1996, Rezende afirma que a nova modalidade de voto tornou a apuração 
"privada" e chama o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de "o dono da urna".Em 
entrevista à Folha, ele sugere a possibilidade de o próprio TSE promover a 
fraude e sustenta que o órgão não assegura a transparência necessária para 
dissipar as dúvidas sobre a confiabilidade desse sistema. Para dar explicações 
sobre a segurança da urna eletrônica, o presidente do TSE, Nelson Jobim, e o 
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, 
vão na terça ao Congresso.Rezende coordena um programa de extensão em 
criptografia e segurança computacional da UnB. Ele é doutor em matemática pela 
própria Universidade de Brasília e PhD em matemática aplicada pela Universidade 
da Califórnia, em Berkeley. Na entrevista, Rezende critica a participação do 
Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações), 
ligado à Abin (Agência Brasileira de Inteligência), na preparação do sistema do 
voto informatizado.O órgão é responsável pelos sistemas criados para impedir 
a violação dos disquetes retirados das urnas e inseridos nos computadores da 
Justiça Eleitoral, mas, segundo ele, o TSE não permite que fiscais dos partidos 
fiscalizem esses programas. Leia os principais trechos da entrevista à 
Folha: 
Folha - O sistema da urna eletrônica foi criado para afastar o risco de 
fraude. Por que, seis anos após a sua estréia, o eleitor deve ficar alerta 
quanto à falta de segurança?Pedro Rezende - A tecnologia digital 
cobra um preço para acabar com algumas fraudes em papel. Esse preço é o risco de 
novas formas de fraude, antes impensáveis. Com a urna eletrônica do TSE, o 
escrutínio [apuração de votos" se tornou privado. Os votos saem da urna já 
somados, tabulados e codificados por programas de computador só conhecidos por 
quem os fez. Estamos sendo convidados a acreditar na palavra dos que respondem 
por esses softwares.A apuração manual é demorada porque a queremos 
confiável. Em uma junta apuradora atual, os fiscais só vêem disquetes entrando 
em gretas e luzinhas piscando. A velocidade do computador tende a tornar o 
processo opaco.Se o dono da urna [o TSE" quiser abusar de sua posição 
privilegiada para trafegar influência por atacado, nunca poderemos provar que 
houve fraude a ponto e a tempo de impedir seu efeito.Isso é muito diferente 
dos erros intencionais de varejo na totalização em papel, impostos no grito em 
juntas apuradoras nos antigos currais eleitorais. Curral eleitoral agora é 
cercado pelo software.
Folha - Quais são as fraudes possíveis na urna 
eletrônica?Rezende - Há várias formas de embuste [impostura] por 
meio do software instalado na urna ou do uso indevido dessas urnas. Por exemplo, 
o boletim enviado ao tribunal em disquete pode ser gerado em uma urna clonada, 
que funcionaria escondida na mão do mesário. Mas as fraudes mais perigosas são 
as que podem ser montadas dentro da urna.Esse embuste pode ser feito 
inserindo uma cláusula condicional no trecho do programa que registra a contagem 
dos votos. Numa eleição majoritária em segundo turno, poderia ser usada uma 
condicional que somasse um voto ao total de um candidato sempre que a sua 
votação atingisse um determinado múltiplo, subtraindo-o do outro candidato. Um 
voto desviado a cada 40 distorceria o resultado em 5%.
Folha - Há insegurança quanto à participação indireta da Abin, por meio 
do Cepesc, na preparação da urna. Alberto Cardoso compara o Cepesc ao fabricante 
de um cofre que perde o controle sobre o produto depois que o cliente cria o 
segredo para abri-lo. Para o sr., há o risco de manipulação do 
Planalto?Rezende - Nenhum crítico sério do nosso sistema eleitoral 
condena a participação da Abin simplesmente por se tratar da Abin. A comparação 
do general está correta, mas não para o contexto em que é suscitada. A questão 
que merece atenção não é com quem estará o controle do cofre quando em uso, mas 
que a ninguém, além dos envolvidos no negócio, é permitido saber como foi 
construído o cofre e que tipo de coisa se instala na 

[VotoEletronico] Re:JB de hoje, 7/5

2002-05-07 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Maneschy.
Veja abaixo o publicado em jbonline.terra.com.br .
Comentário adicional: a repórter diz: Críticas - Segundo Brunazo, são quatro as
principais críticas às urnas eletrônicas e elenca 3, ou será que fui eu que li errado?
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Osvaldo Maneschy


Atenção, listeiros, como o Marko Ajdarick já informou a todos - hoje o
Jornal do Brasil do Rio de Janeiro publica artigo do Amilcar Brunazo
com os nossos argumentos contra a urna eletronica e o processo eleitoral
informatizado do Brasil. O TSE, convidado a participar  apresentando os
seus argumentos a favor, não compareceu. Ganhamos por W.O./// Quem
quiser os detalhes, procura o JB na sua cidade ou consulta via internet
(está na internet?)

__

Urna eletrônica é criticada


 VALÉRIA REIS



PORTO ALEGRE - A demora na apuração dos votos nas últimas eleições nos Estados Unidos
estimulou o debate sobre o voto eletrônico. Muitos sugeriram que o sistema brasileiro
servisse de modelo aos americanos. ''Mas será que a urna eletrônica brasileira é 
segura?''
A pergunta é de Amilcar Brunazo, criador de um site na internet sobre segurança do voto
(http://votoseguro.org). Ele foi um dos palestrantes do Fórum Internacional de Software
Livre, que teve lugar de 2 a 4 de maio, na PUC gaúcha.


Brunazo explica que o projeto que previa a impressão dos votos pelas urnas 
eletrônicas, de
forma a permitir a conferência pelo eleitor e a contagem posterior em caso de dúvida, 
foi
desfigurado. Apresentado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) em 1999, no Senado foi
modificado por emendas sugeridas pelo presidente do TSE, ministro Nelson Jobim. Com 
isso,
97% dos eleitores ainda não terão o voto impresso este ano. E serão escolhidas antes, e
não depois, das eleições as urnas cujo resultado será conferido com a soma dos votos
impressos.

Críticas - Segundo Brunazo, são quatro as principais críticas às urnas eletrônicas.

1- Há programas secretos, elaborados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e 
pelo
fabricante do sistema operacional, que não puderam ser examinados pelos partidos.

2 - Não há como conferir a votação, pois a recontagem é impossível.

3 - O TSE não permite que qualquer urna seja periciada após as eleições.

O consultor das Nações Unidas para sistemas eleitorais Evandro Oliveira, que também
participou da reunião de Porto Alegre, diz que não é contrário ao voto eletrônico e nem
propõe volta ao processo anterior. Segundo ele, foram apresentadas propostas para
aperfeiçoar o sistema, mas o TSE se negou a examiná-las seriamente.

Na sua opinião, apesar de o Brasil ter saído na frente na implantação do voto 
eletrônico,
houve precipitação. ''Nenhum país se aventurou ainda a fazer isso. A França está
discutindo há dez anos um sistema seguro que só a partir do ano que vem começa a pôr em
prática''. Há, ainda, países que têm apenas parte da eleição informatizada, com 
máquinas
de votar e máquinas para apurar votos.

Oliveira lembrou que ainda estão sendo discutidos casos de fraudes nas eleições de 
2000,
em alguns municípios. E que, no Paraná, foram descobertas 200 urnas-clone depois da
eleição. ''Quem garante que elas não eram legítimas, e que não foi usado um clone na
votação enquanto a verdadeira era retirada?'', pergunta, lembrando o painel do Senado.
''Todo mundo confiava no sistema e depois se descobriu que o sigilo do voto foi 
quebrado.
Quem não crê em hackers ou em vírus, não conhece informática e o poder que os programas
têm hoje''.

O TSE foi procurado pelo Jornal do Brasil para se pronunciar sobre as críticas, mas
informou que não iria entrar em polêmica e que já tinha dito o que teria a dizer sobre
elas.



[07/MAI/2002]



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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: espionagem - A coisa tá braba

2002-05-05 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Pessoal.
Pode ser uma enorme coincidência, mas considerando que:
1-apenas nesta lista estou vendo reclamações sobre tentativas de invasão com essa
constância.
2-essas tentativas massivas se acirraram depois de uma certa repercussão das nossas
denúncias.
3-fiz uma conexão exatamente às 17:27:00 e encerrei às 17:30:57, após sofrer 59 
tentativas
barradas pelo Zone Alarm.
Tendo a começar a desconfiar. Humm!
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Fábio Henrique Alves


Prezados Amigos,

Em mensagens anteriores, de forma privada que tive com alguns amigos da lista, relatei 
o
mesmo problema.

Agora vejo que não é so eu que tenho os problemas de invasão no computador. PARECE QUE 
TEM
UMA NOVA DOPS agindo por aqui?!

O meu computador ta lento, fica abrindo  sequenciamente tela para conecção, não consigo
mandar alguns emais, outros não chegam... etc..

O PIOR É QUE PEDIR AJUDA PRA QUEM???

SE ALGUEM TIVER UMA DICA ME FALE?

UM GRANDE ABRAÇO

FÁBIO HENRIQUE ALVES
UMUARAMA- PARANÁ





From: Roger Chadel [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [VotoEletronico] Re: espionagem
Date: Sun,  5 May 2002 12:43:12

Na realidade, Jefferson, esta informacao so' pode ser dada pela
Telefonica. Eu so' consigo chegar ate' o servidor ASDL. O PCI (Provedor de
Conexao Internet) tem a relacao de todos os usuarios por hora e IP.
Entretanto, duvido que a Telefonica de esta informacao, a nao ser por
mandato. O mais seguro, entretanto, e' instalar um firewall, que impede a
invasao de estranhos. O mais conhecido e' o ZoneAlarm
(http://www.zonealarm.com) e e' gratis. E' facil de instalar e configurar.

Chadel

On Sun, 5 May 2002 06:15:44 -0300, Jefferson [EMAIL PROTECTED]
escreveu :

  Se tiver como descobrir quem é o responsável por estes vírus, gostaria
de
  saber pois estou disposto a pôr as mãos neste criminoso.
  É preciso dar um corretivo no(s) sujeito(s)! Um garnde corretivo
  definitivo!
  No meu computador, toda hora fica aparecendo a janela de conexão para a
  Internet, minha impressora não imprime, já tentei de tudo. Meu
computador
  ficou mais lento.
  Estou muito a fim de mandar uns amigos visitá-lo(s)!
 
 
 
  - Original Message -
  From: Roger Chadel [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Saturday, May 04, 2002 10:26 PM
  Subject: [VotoEletronico] Re: espionagem
 
 
   Na realidade, estas tentativas nao vieram da Telesp, mas sim de um
usuario
   dela (200-161-143-104.dsl.telesp.net.br) que esta conectado pelo
Speedy.
   Se for um usuario com IP fixo (ate setembro do ano passado era assim a
   conexao Speedy, os contratos posteriores sao com IP dinamico) e' facil
   saber quem e'. Senao, so' com a ajuda da Telefonica...
  
   Chadel (digitando num computador americano sem acentuacao)
  
  
   On Sat, 4 May 2002 17:57:36 -0300, Carlos Tebecherani Haddad
   [EMAIL PROTECTED] escreveu :
  
Maneschy e demais amigos,
   
A maior parte das invasões vieram (você certamente
já
percebeu) do IP 200.161.143.104 200-161-143-104, mas de portas
remotas
   todas
diferentes.
   
Eu não sei explicar o que seria isso, certamente o
   Chadel,
Benjamim, Evandro, Kika, Carriles saberiam dizer do que se trata.
   
 Não é esse o começo da investigação?
   
 Eu tive uma série de tentativas de invasão vindas
desse
provedor, que não é outro senão o telesp.net.
   
 O Aristóteles, certa vez, me disse que se não é
alguém
   de
dentro da Telesp, usa a estrutura da empresa para enviar esses
   invasores. E
pode estar usando até por ter invadido o provedor.
   
 Quem não tem um programa que detecta as invasões,
como
   você
tem, nem sabe que está sendo espiado, mas está.
   
 A palavra está com os amigos que entendem desse
  riscado.
   
 Fiquem em Paz.
   
 Carlos Tebecherani Haddad
   
   
   
- Original Message -
From: Osvaldo Maneschy [EMAIL PROTECTED]
To: Voto Eletronico [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, May 04, 2002 5:53 PM
Subject: [VotoEletronico] espionagem
   
   
Listeiros, repasso para voces - já que é a unica coisa que me resta
fazer, já que o pessoal que zela pela Internet brasileira nao faz
nada -
a lista de sacanas que andou invadindo o meu computador ultimamente.
Apaguei do registro porque nao tem mais espaço nele. Abraço.
   
(06:47:17 16/1/2002) Foi interceptado o pacote Foi detectado um
pacote
HTTP o qual foi eliminado. de 200.11.180.4 da porta remota 3394
usando
HTTP
(06:47:19 16/1/2002) Conexão realizada com cliente HTTP vinda de
200.11.180.4 (Desconhecido) da porta remota 3394
(06:47:20 16/1/2002) O invasor desconectou-se da Proteção Ativa
depois
de 13 segundos de detecção.
(12:06:56 23

[VotoEletronico] Na Folha.

2002-05-04 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Segue abaixo o que saiu publicado hoje na Folha de S.Paulo (sic), caderno 
Brasil, página A13.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



RUMO ÀS ELEIÇÕESNelson 
Jobim contesta críticas e afirma que "não existe absolutamente nenhum risco no 
sistema atual"TSE não quer tirar Abin de voto 
eletrônico 
SILVANA DE FREITASDA SUCURSAL DE BRASÍLIA 
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro 
Nelson Jobim, resiste à proposta de excluir a Abin (Agência Brasileira de 
Inteligência) da preparação do sistema de votação eletrônica das eleições de 
outubro, apesar do temor de fraude apontado por partidos de oposição e da 
viabilidade técnica da mudança.Entre os políticos que mencionaram a 
possibilidade de fraude com as urnas eletrônicas estão Ciro Gomes (PPS), Leonel 
Brizola (PDT), Itamar Franco (PMDB).Ligada à Presidência da República, a 
Abin tem participação indireta por meio de um órgão a ela subordinado, o Cepesc 
(Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações). O 
órgão é responsável pelos sistemas de segurança criados para impedir a violação 
dos disquetes que são retirados das urnas eletrônicas e inseridos nos 
computadores da Justiça Eleitoral."Não há nenhuma necessidade de excluir a 
Abin, que nem sequer tem participação direta", afirmou o presidente do TSE. "Não 
existe absolutamente nenhum risco no sistema atual", declarou.Jobim não 
descarta a possibilidade de uma mudança, que está em estudo pelos técnicos de 
informática do TSE. Ele diz que só decidirá a questão após receber relatório da 
auditoria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) nos programas do voto 
eletrônico usados em 2000. A entrega está prevista para quarta-feira.A Folha 
apurou que a decisão dependerá principalmente de vontade política. A expectativa 
é que a Unicamp faça recomendações sobre esse ponto.O ministro-chefe do 
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Alberto Cardoso, 
enviou correspondência à Folha com explicações sobre a atuação do Cepesc, em que 
afirma que ela é totalmente segura.Cardoso comparou o papel do Cepesc ao do 
fabricante de um cofre que perde o controle sobre o produto depois que o cliente 
cria um segredo para abri-lo.O papel do órgão é desenvolver os sistemas de 
criptografia (embaralhamento de dados) pelos quais é impossível ler e alterar as 
informações dos boletins de urna gravadas nos disquetes.Em cada seção 
eleitoral, os dados são "embaralhados" no momento em que são retirados da urna 
eletrônica. No outro extremo, somente os computadores da Justiça Eleitoral que 
fazem a totalização dos votos detêm uma "chave" (segredo) para desembaralhar e 
lê-los normalmente.Esses sistemas foram usados nas eleições de 1996, 1998 e 
2000 e podem novamente ser utilizados neste ano. "O TSE criou as chaves 
criptográficas e as manteve de forma segura, de tal forma que ninguém as 
conhece", afirmou o general Cardoso.O engenheiro mecânico Amilcar Brunazo 
Filho, do Fórum do Voto Eletrônico, responsável por alerta a vários partidos 
sobre a fragilidade do sistema de votação, disse que, ao dominar alguns 
programas da urna eletrônica, o Cepesc teria acesso a outros e poderia 
manipulá-los para planejar fraudes, como desvio de votos de um candidato para 
outro.Para ele, os programas de fraude poderiam ser desenvolvidos de tal 
forma que não deixassem rastros. Uma alternativa técnica em estudo pela 
Secretaria de Informática do TSE é a substituição dos sistemas de criptografia 
por outro em que seria bloqueada a inserção de dados nos disquetes com os 
boletins de urna, sem o embaralhamento.

Urna pode ser fraudada, diz ONU 

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE O 
consultor para assuntos eleitorais da ONU (Organização das Nações Unidas) 
Evandro Oliveira afirmou ontem, durante um evento em Porto Alegre, que as urnas 
eletrônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) são suscetíveis à 
fraude.Segundo Oliveira, que participou do Fórum Internacional Software 
Livre, realizado na PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica), o sistema 
eleitoral brasileiro possibilita a realização de ""fraudes de ponta a 
ponta".Uma das fraudes mais corriqueiras, segundo o consultor da ONU, ocorre 
no momento do cadastramento eleitoral. ""Se você está em Porto Alegre, muitas 
vezes pode nem saber, mas alguém vota no Norte com seu nome."Oliveira já fez 
recomendações ao TSE sobre alternativas para evitar a fraude. ""Algumas eles 
aceitam, outras não. Isso já é um avanço", afirmou."Temos um problema sério: 
nosso processo está todo informatizado. Se o voto sai impresso é possível fazer 
comparações. Se não, isso não ocorre""O candidato perde o direito à 
recontagem do voto, o que deveria ser uma garantia. Mais de 50 países vieram ver 
o nosso sistema e apenas o Paraguai o adotou".A falta de informações sobre 
fraudes, segundo Oliveira, deve-se ao fato de que o político, quando eleito, não 
se manifesta. 

[VotoEletronico] Agência Estado (Estadão)

2002-05-04 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Publicado pela Agência Estado, versão digital, em Políticas - Últimas 
Notícias. 
Como tem sido encaminhada para meu endereço por várias fontes, acredito que 
está havendo uma saudável repercussão.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 : 
http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/mai/03/284.htm

Sexta-feira, 03 de maio 
de 2002 - 20h59

Consultor da ONU 
afirma que urna eletrônica é suscetível a fraudes 


Porto Alegre - O processo de votação 
eletrônica adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é suscetível a 
fraudes, afirmou hoje o consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) para 
sistemas eleitorais Evandro Oliveira, que apresentou palestra na capital gaúcha, 
durante o III Fórum Internacional Software Livre. "É uma falácia a afirmação de 
que o sistema eleitoral e os programas da urna eletrônica são 100% seguros", 
declarou. 
Além de apontar alguns pontos que considera frágeis, Oliveira questionou a 
transparência do sistema, apresentou propostas para corrigir as falhas e 
defendeu a necessidade de implantar a recontagem de votos. "A quem interessa a 
rapidez na divulgação de resultados que não possibilitam auditoria e não prevêem 
a hipótese de recontagem de votos?", indagou. 
"Nas últimas três eleições com urna eletrônica, a palavra das pessoas é a 
única garantia dada para a integridade do processo", afirmou, ressaltando que o 
sistema estruturado pelo TSE coloca a segurança nas mãos de poucos, "que não 
sabemos quem são". A observação motivou um trocadilho com o nome da palestra de 
Oliveira: "La garantía soy yo". 

Críticas ao TSE
O TSE, em sua avaliação, prefere trabalhar com um método "obscurantista" de 
proteger o sistema eletrônico. Segundo o consultor, a utilização do chamado 
software livre, no qual o código-fonte do programa é de domínio público, é a 
forma de dar transparência ao sistema informatizado. Ele apontou que nem mesmo o 
TSE conhece inteiramente o código-fonte utilizado pelos programas fechados que 
utiliza na eleição. Com o software livre (ou aberto), além de transparência há 
economia, ao reduzir ou eliminar o custo pago pelas licenças de uso, e é 
possível realizar uma auditoria completa nos programas. 
Oliveira disse que o TSE tem colocado obstáculos às auditorias. Ele destacou 
que o Brasil é o único país a contar com uma eleição totalmente informatizada. 
Mais de 50 nações vieram conhecer o sistema, mas nenhuma quis adotar, além do 
Paraguai, que decidiu fazer uma experiência, observou Oliveira. 
O consultor também recordou as críticas feitas em eleições anteriores em 
relação ao processo de identificação do eleitor, que é executado na mesma urna 
onde seu voto será registrado, e desmentiu a noção de que todo o sistema é 
criptografado. Segundo explicou Oliveira, até às 17h do dia da eleição, quando a 
votação é encerrada, "não há nada criptografado". A partir deste momento, é 
gerado um disquete com dados criptografados, que serão transmitidos. Para votar 
em 2002, o eleitor terá que registrar seis votos com o uso mínimo de 23 teclas, 
disse Oliveira. 
Ele chamou a atenção para a queda "assustadora" nos votos brancos, nulos e 
abstenções depois da introdução da urna eletrônica. "As pessoas mudaram os 
sentimentos cívicos depois da urna eletrônica?", questionou. 
Apesar das críticas, Oliveira ressaltou que não é a favor do retorno do 
sistema manual de votação, mas sim do aperfeiçoamento do voto eletrônico. 
Segundo ele, o método antigo consolidou fraudes durante décadas, que foram 
eliminadas pela urna eletrônica, mas novas fragilidades surgiram. 
Oliveira citou dois casos de problemas constatados na eleição informatizada, 
registrados nos municípios de Camaçari e Santo Estevão, na Bahia. No primeiro, a 
falha foi detectada no recadastramento, pois um terço dos eleitores eram 
fantasmas, disse ele. No segundo, foram encontradas várias irregularidades na 
urna, como o fato de ela ter sido ligada a quatro dias da eleição sem 
justificativas, afirmou o consultor, que participa do "Fórum do Voto 
Eletrônico", espaço de discussão na Internet. 
Outro ponto importante é a necessidade de parte da sociedade ter acesso a 
todo o processo de votação eletrônica, sugeriu o consultor. Ele propôs que os 
partidos ou especialistas devam ter conhecimento de todos os passos, para 
permitir um exercício "de fiscalização efetiva". 
Sandra Hahn 



[VotoEletronico] Eleição e poder- Fora de contexto.

2002-04-13 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Caros amigos.
Tanto aos da lista do Voto-seguro, quanto aos da Petros, quero dizer que, 
em princípio, o que vou escrever pode ser interpretado como fora do contexto das 
duas listas, mas será mesmo?
Refiro-me o que se passou, ainda ontem, no país vizinho da Venezuela. Não 
se trata aqui de fazer nenhuma defesa ou ataque ao personagem Hugo Chavez, mas 
sim rememorar que ele foi ELEITO por uma ampla maioria do povo venezuelano. A 
partir da constatação desta verdade histórica é que precisamos fazer uma 
profunda reflexão sobre a democracia consentida que vige nos países Todos sem 
excessão.
Sob o argumento da "massa" nas ruas, a qual pode estar sendo muitíssimo bem 
manipulada, joga-se a vontade popular gravada em eleições pela janela e FORÇA-SE 
(a palavra é dura, mas é essa mesmo) a investidura de uma pessoa ESCOLHIDA por 
um número muito pequeno de nobres cabeças coroadas, seja por quepes, seja por 
cartolas, que sob o argumento falacioso da restauração nacional, irá, na 
verdade, defender o interesse dessa mesma minoria que foi apeada do poder pelas 
eleições anteriores. Minoria composta de representantes de instituições 
envelhecidas, carcomidas e corruptas, como bem diz o editorial da Folha de São 
Paulo, de hoje, que se articulam diante do inimigo comum e retomam À FORÇA o 
controle político.
E o que temos nós a ver com isso? Oras, é só fazer um hipotético passeio ao 
futuro e imaginar o cenário com a vitória de um oposicionista nas nossas 
próximas eleições. Se as "urnas" deixarem, é claro. Imaginem só, quando alguns 
interesses dos correspondentes àqueles que deram o golpe venezuelano, aqui no 
Brasil, for afetado. O caminho está traçado. Irão usar de todos os meios 
"legais", pois tudo já está preparado antecipadamente, para apear o "inimigo" do 
poder.
É profundamente necessário que façamos uma luta para modificar a base legal 
que inverte a concepção do direito de sermos uma sociedade justa. 
Revisão já, de TUDO.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



[VotoEletronico] FC - Dúvida.

2002-03-09 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal.
Não tenho certeza se esta mensagem é ou não fora de contexto, já que é uma 
prova viva, se verdadeira, do que uma fraude eleitoral pode ocasionar.
É isso, um abraço.Luiz Ezildo - Santos/SP.A 
instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 




fonte: http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/mar/09/52.htm

Bush prepara 
planos para ataque nuclear a sete países 


Los Angeles - O governo do presidente 
americano, George W. Bush, determinou que os militares preparem planos de 
contingência para o uso de armas nucleares contra pelo menos sete países, 
segundo a edição do jornal Los Angeles Times. Citando um relatório secreto do 
Pentágono, o jornal afirma que a administração Bush quer estar preparada para 
usar armas nucleares contra China, Rússia, Iraque, Coréia do Norte, Síria, Irã e 
Líbia. Também teria sido pedido o desenvolvimento de armas nucleares menores 
para utilização em determinados campos de batalha e em represália a ataques com 
armas nucleares, químicas ou biológicas. 
O relatório intitulado "Revisão da Posição Nuclear" foi assinado pelo 
secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e entregue ao Congresso em 8 de janeiro. 
Fontes oficiais admitiram ao jornal ter detalhes de planos para um eventual 
ataque nuclear à Rússia. Analistas disseram que é a primeira vez que uma lista 
oficial de potenciais países-alvo vem à luz. Eles acreditam que a revelação do 
documento vá provocar fortes reações dos governos dos países 
citados.


[VotoEletronico] En: PODRES PODERES

2002-03-05 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Caros amigos.
Encaminho sem comentários. Nem precisa, né mesmo?
É isso, um 
abraço.Luiz EzildoA instrução é a parte menos 
importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
-- 


  
  

  

  
  O carrão e a jamanta
  SÃO PAULO - Em Brasília, há um famoso escritório de 
  advocacia, muito conhecido, o Escritório Carrão, o mais poderoso 
  escritório de lobby administrativo junto aos três poderes federais, 
  sobretudo ao Executivo. Na entrada, durante muito tempo, havia três nomes, 
  escritos em bronze colado na parede: Eduardo Carrão, Eliseu Padilha, 
  Nelson Jobim, advogados.
  Fernando Henrique, desde senador e ministro, fez dali seu 
  bunker político. Eleito presidente em 94, levou Eliseu Padilha para o 
  Ministério dos Transportes e Nelson Jobim para o Ministério da Justiça. Um 
  para cuidar de dinheiro e o outro para tomar conta da lei. Carrão ficou 
  lá. E os nomes de Padilha e Jobim continuaram lá, gravados na parede, em 
  bronze.
  No Congresso, senadores e deputados sabiam que ali era um 
  intocável centro de poder, e que numerosas leis e medidas provisórias eram 
  fecundadas e paridas ali e, depois de redigidas, mandadas para o Palácio 
  do Planalto.
  Um dia, contei aqui a história, arrancaram o bronze e 
  tiraram os nomes de Padilha e Jobim da entrada do escritório. Mas, como 
  sua ação nas sombras, também os dois nomes permaneceram lá, em sombras 
  negras na parede.No escritório, os amigos brincavam dizendo que ali 
  havia o carrão (o próprio), o trator (Padilha) e a jamanta (Jobim).
  A "Lei de Angra"
  Na "IstoÉ", o jornalista Weiler Diniz conta ("A Lei de 
  Angra"):
  "Véspera do réveillon de 2001 para 2002. O deputado Miro 
  Teixeira (RJ, líder do PDT na Câmara) recebe em sua casa de Angra dos 
  Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro, o presidente do Tribunal Superior 
  Eleitoral, Nelson Jobim, e o ministro das Relações Exteriores, Celso 
  Lafer. Entre doses de uísque a canapés, Miro vira-se para Jobim e 
  dispara:- Quando é que o Tribunal vai responder minha consulta sobre 
  as coligações partidárias? O candidato de vocês, José Serra, pode ser 
  grande beneficiado".A resposta veio essa semana, terça-feira, às 
  22,45.
  O TSE se reuniu tarde da noite, já quase madrugada. Miro 
  Teixeira, líder do PDT e de Brizola na Câmara, sempre foi o líder da 
  "bancada da madrugada" (senadores e deputados de bancadas da oposição que 
  se reúnem permanentemente com Fernando Henrique, no Palácio da Alvorada, 
  nas madrugadas, para não serem vistos; há outros: senador Roberto Freire, 
  do PPS, deputados José Genoino e Paulo Delgado, do PT, etc.).
  Em 94, quando Lula percorreu o Brasil, na Caravana da 
  Cidadania, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu o uso de "imagens 
  externas" nos programas eleitorais das televisões, para que os filmes 
  sobre a Caravana de Lula não aparecessem na TV.
  A proposta ao TSE foi do mesmíssimo Miro Teixeira, que, 
  na época, "apoiava" a candidatura de Brizola contra Fernando Henrique. E 
  Nelson Jobim, o Jamanta, comandava a assessoria jurídica da candidatura de 
  Fernando Henrique lá de dentro do bunker do Escritório Carrão.
  Miro e José Serra foram padrinhos de casamento de Nelson 
  Jobim. Tudo em casa, domesticamente. A "Lei de Angra" é a lei do 
  Jamanta.


titu_nery.gif
Description: GIF image


[VotoEletronico] Sobre fora de contexto.

2002-02-23 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Amigos.
Geralmente fico calado participando quando posso e vejo que tenho algo para 
contribuir. Neste
caso, acredito que se retirarmos totalmente a possibilidade de postarmos assuntos que 
acreditamos
relevantes, em nome de uma objetividade, isto passa a ser um fator sufocador de 
nascedouros de
idéias e ações. Precisamos sim ter objetividade em colocarmos claramente TÍTULOS 
adequados, fugindo
da preguiça de replicarmos com Re: Re: Re: Re: infindáveis que, na maioria das vezes, 
não tem mais
nada a ver com o conteúdo da mensagem. Além disso, em mais um tributo à preguiça, 
deixamos de cortar
das mensagens de resposta tudo aquilo que não tem referência com a resposta. Sou 
portanto claramente
contrário a esse tipo de censura branda proposto.
Só para lembrar a todos: se não houvesse essa licença em outras listas, como 
faríamos para
propagar nossas idéias à respeito da possibilidade de fraude pelo uso da urna 
eletrônica? Aliás
não poderíamos, em tese, estar discutindo este assunto aqui neste momento.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Benjamin Azevedo

Uma sugestao seria criar uma nova lista  (   VotoEtc ) para outros assuntos
aos membros que se interessasem pelo conteudo mais variado.

B.Azevedo


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[VotoEletronico] Re: FSM 2002

2002-02-03 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Com sua licença, vou assinar lá embaixo.
É isso, um abraço.

--
De: Walter Del Picchia

 A TODOS OS QUE COLABORARAM PARA O SUCESSO ALCANÇADO NO FSM DE PORTO ALEGRE, 
VENCENDO TANTAS
DIFICULDADES, MEUS CALOROSOS CUMPRIMENTOS.
 A TODOS OS QUE PENSARAM QUE UM RESULTADO MUITO ABAIXO DO ESPERADO (LEI JOBIN) 
FARIA COM QUE
DIMINUÍSSEMOS A INTENSIDADE DE NOSSOS PLEITOS, MEU FINGIDO SINTO MUITO. PODEM 
ESCOLHER: ATUAR COM
SERIEDADE, OU NOS AGÜENTAR..,
ETERNAMENTE...

 Walter Del Picchia
S.Paulo/SP

 Luiz Ezildo da Silva
Santos/SP


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[VotoEletronico] Re: Adin/Colonizados

2002-02-01 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Mensagem fora de tópico.

Amigo Chadel.
Com respeito à indústria de passar de ano, mais conhecida por Progressão Continuada, 
a qual nós
aqui em Santos costumamos chamar de pedagogia do empurrão, gostaria de informar-lhe 
que neste
município (apenas nas escolas públicas gerenciadas pela prefeitura, já que as públicas 
gerenciadas
pelo Estado mantêm o formato) foi mudada a filosofia, inserindo-se avaliações 
constantes e com
possibilidade de retenção. Se vai dar certo é questão de tempo.
Agora com relação ao termo sitio, de sua antipatia, é necessário que fique claro que 
em português
esta palavra significa sim local, até por vir do latim 'situs' com o mesmo 
significado.
Desculpe o afloramento de MNDLP (Movimento Nacional em Defesa da Línguia Portuguesa).
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: Roger Chadel



Preciso  me  penitenciar  pelo  uso  constante  de  siglas e palavras  estrangeiras em 
meus textos.
Deformação profissio-
nal,  de quem tem na informática seu principal discurso. Mas convenhamos, está ficando 
difícil. Num
país onde não se come
mais  legumes (apenas vegetais), o vício dos falsos cognatos é  algo  que  surpreende: 
eles são uma
armadilha em qualquer
língua, e evitá-los só requer uma coisa: bom conhecimento da língua-pátria. Mas como 
exigi-lo se a
escola está num estado
deplorável?   A   indústria   do   passar   de   ano  está transformando a sociedade 
num exército
de dipromados.

Outro  dia  eu estava com um americano (a empresa representa empresas  estrangeiras  e 
 volta-e-meia
tem algum gringo nos
visitando) no Shopping Center e ele entrou naturalmente numa loja  e  começou  a  
falar  inglês com
uma vendedora que não
entendeu  nada,  é claro. Eu tentei explicar que pouca gente fala inglês neste país, e 
ele se
mostrou surpreso: Mas está
tudo  escrito  em  inglês!  Eu  até  pensei que estivesse em casa!.

Mas aproveito para falar dos exageros que às vezes se comete em  defesa  do  
português.  A  palavra
site, por exemplo.
Concordo  que devamos empregar uma palavra em português, mas a tradução pura e simples 
para sítio
é no mínimo ridícula.
Site  é  uma  palavra  inglesa,  que tem duas grafias e dois significados,  e  se  
confundem, até
mesmo lá: sight e site.
Ambas  significam  sítio  e  visão.  Ora, na internet, é claro  que  na  internet  
não  estamos
nos  referindo a uma
pequena  fazenda,  ou  grande  chácara, nem mesmo ao sentido menos  comum  no Brasil 
de local.
Trata-se de de uma visão estruturada dos dados que se quer mostrar.

Acho ambas as definições muito pobres. Com certeza há outras palavras que definem 
melhor o que é um
site. Mesmo em inglês a  palavra  é  infeliz.  Mas nós, no afã de evitar a palavra 
estrangeiras, a
aportuguesamos do modo mais fácil.

Quero  deixar  claro que isto não ocorre só em português. Na França  usa-se  site, 
se bem que é
pronunciado à francesa,
já que a palavra existe e significa isto mesmo: local.


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[VotoEletronico] Contribuiçõe$ - FSM

2002-01-29 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Olá,
Aqui é o Amilcar escrevendo pelo email do Luiz Ezildo, pois meu sistema quebrou pela 
quarta vez
consecutiva e continuo sem acesso à Internet.

Amanhã parto para Porto Alegre onde junto com o  Oswaldo Maneschy, o Benjamin Azevedo 
e a Rejane
Luthemayer iremos promover a oficina sobre voto eletrônico no Fórum Social Mundial.

Para poder organizar e participar deste evento teremos as seguintes despesas:

Inscrição dos delegados - R$ 325,00
Viagem do Amilcar (SP-PoA-SP) - R$ 850,00
Viagem do Maneschy (RJ-PoA-RJ) -  R$ 1400,00
Viagem do Benjamin (RJ-PoA-RJ) -  R$ 1400,00
Locomoção e alimentação (dois dias, quatro pessoas) - R$ 500,00

total aproximadamente R$4.500,00

Contribuição arrecadada por deposito em conta do Amilcar (e Luiz Ezildo): R$ 210,00

FALTA MUITO, AINDA.

Acho que esta é uma boa oportunidade para quem quiser colaborar com a causa a ser 
defendida pelos
delegados.do Voto-e.

Por favor, enviem suas contribuições (de qualquer valor) para:

A favor de: Amilcar Brunazo Filho
Banco:  Itau  (341)
Agencia: 0268 (Gonzaga-Santos)
Conta Poupanca: 49687-4/525

Ou

A favor de: Luiz Ezildo Silva
Banco:  do Brasil (001)
Agência: 3554-8
Conta Corrente: 87. 321-7

[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO !
www.brunazo.eng.br
Santos, SP

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum  - PGSA.


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[VotoEletronico] Re: MANIFESTO_PEÇO_REPRODUÇÃO_E_ APOIO

2002-01-20 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Caro Caique.
O Amilcar está atravessando um momento de difícil comunicação. Ocorre que o
local de sua nova moradia não dispõe da facilidade de comunicação da
Internet via Speedy. Êle já tentou colocar dois modem para conexão
discadas mas os dois, além de queimarem, ainda desconfiguraram totalmente
seu (dele) computador.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
--
De: caique.albuquerque



Prezado Gilmar,

Concordo que é importante discutirmos sobre política e também sobre outros
assuntos, mas deixo a sugestão para fazermos isto em outra lista de
discussão.
Tenho medo que o excesso de assuntos discutidos, possa retirar o foco sobre
as urnas eletrônicas.
Solicito a opinião do Eng. Amilcar, moderador desta lista, sobre o assunto.

Atenciosamente,

Caique.

caro amigos listeiros sei que assunto da lista sao as urnas eletronias ...



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[VotoEletronico] Jornal A Tarde - Bahia

2001-12-22 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal,
Chegou para mim em outra listaque faço parte. 
O assunto que postei, para que houvesse esta resposta, foi é claro "urna" 
eletrônica.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
-- 


  
  


  
  
22/12/2001Outras 
  notícias de Política  JustiçaTécnico do TRE 
  sente-se mal ao depor sobre fraude 
  Cíntia Kelly Um fato 
  inusitado pôs fim a uma série de questionamentos feitos pelo perito 
  Amilcar Brunásio, da Unicamp, durante etapa da perícia para averiguar 
  supostas irregularidades nas eleições do ano passado no município de Santo 
  Estêvão. É que na última quarta-feira, um técnico do TRE de 
  pré-nome Fábio desmaiou ao ser indagado sobre o funcionamento das urnas 
  eletrônicas durante o pleito. Das 14 questões elaboradas por Brunásio, 
  apenas três foram respondidas por Fábio. Na quarta pergunta, o técnico 
  desmaiou. De acordo com informações do perito do juízo, Cláudio 
  Rêgo, as demais questões deverão ser respondidas via e-mail ou carta, a 
  partir do dia 7 de janeiro, quando o corpo técnico do TRE baiano voltará 
  ao trabalho. Rêgo informou que Fábio era a parte mais envolvida no 
  episódio, por ter sido a única pessoa presente na simulação que fez a 
  carga e lacrou as urnas em Santo Estêvão. Por causa disso ele foi o mais 
  questionado por Brunásio e passou mal, disse Rêgo. A perícia, que 
  começou em agosto, foi pedida por Maria José Braga da Silva (PPB), que 
  perdeu a eleição para o prefeito Orlando Santiago (PTB) por uma margem de 
  cinco mil votos de diferença. A justificativa de Maria José Braga 
  é a de que o eleitor, após apertar as teclas correspondentes ao número da 
  legenda da candidata, era surpreendido com o aparecimento no monitor da 
  foto do então candidato Orlando Santiago. Em fax enviado à redação 
  de A TARDE, Ademir Ismerim, advogado do prefeito de Santo Estêvão, diz que 
  o grupo da denunciante, desistindo da perícia das urnas restantes, 
  considerou-se satisfeito com o procedimento adotado, depois de comprovado 
  pelos técnicos do TRE de que todas as providências para a votação e 
  apuração transcorreram sem quaisquer incidentes e que os partidos tiveram, 
  desde o início do processo de votação e apuração, total liberdade de 
  fiscalização.  TSE negou  Entretanto, 
  na versão de Cláudio Rêgo, a série de perguntas não fazia parte daquela 
  etapa da perícia, mas o perito Amilcar Brunásio as inseriu na pauta 
  porque, depois de ter sido feita a simulação em uma das cinco urnas 
  reservas, ele chegou à conclusão de que nenhuma falha poderia ter sido 
  encontrada, já que as urnas não foram as utilizadas na eleição. 
  Com isso, conta Rêgo, Brunásio preferiu fazer perguntas 
  relacionadas aos dias que antecederam o pleito e ao próprio dia 1º de 
  outubro de 2000. Considerada insatisfatória, a simulação com urnas 
  reservas não pode mostrar uma suposta fraude, nem mesmo falha de sistema. 
  Na opinião de Brunásio a simulação não era necessária porque 
  aquele era uma ambiente de laboratório, o que para ele seria tudo muito 
  perfeito, relata Cláudio Rêgo. A TARDE tentou contatar com Amilcar 
  Brunásio, que está em Santos, interior de São Paulo, mas não conseguiu 
  localizá-lo. Rêgo salientou que desde o início da perícia, tanto 
  ele quanto Amilcar Brunásio, especialista contratado por Maria José Braga, 
  solicitaram ao Tribunal Superior Eleitoral que as urnas usadas nas 
  eleições do ano passado em Santo Estêvão fossem periciadas, o que foi 
  sutilmente negado pelo presidente do TSE, ministro Nelson 
  Jobim.


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[VotoEletronico] Re:Jornal A Tarde - Bahia

2001-12-22 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Heitor.
O Amilcar está de mudança de endereço e com problemas de comunicação via 
correio-e. Em conversasexta a noite, o Amilcar falou que o caso não 
parecia de fingimento. Foi puro amarelão. O cara percebeu a tremenda enrascada 
em que estava metido e "caiu duro".
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 

  -- 
  De: Heitor 
  Reis 
  
  Caro Amilcar e todos,
  
  Num caso destes, não se pode pedir um exame médico do que 
  desmaiou, para constatar-se a vericidade ou não do desmaio? Não poderia ter 
  sido apenas um fingimento, para livrar-se do aperto em que 
estava?


[VotoEletronico] Re:RES: Carta ao Senador

2001-12-16 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva

Companheiro Gil.
Péra lá! Por favor, que a minha filiação não impeça a sua. Ótima a sua
intenção de filiação ao PSB.
Extremamente necessário que pessoas com identificações ao ideal socialista,
conforme preconizado no Manifesto Socialista e Estatuto Partidário do PSB,
venham a somar e impedir a criação do PSB do P (PSB do pragmatismo). Não
havia manifestado ainda minha filiação, para impedir que discussões estéreis
começacem a pipocar.
Para informação, na quarta-feira que vem, dia 19/12, durante a reunião do
diretório municipal, eu irei fazer a proposta para que façamos, nós aqui de
Santos, alguma discussão, com encaminhamentos, com relação aos assuntos
urna eletrônica e poder moderador do TSE.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
-
De: Gil Carlos Vieira de Rezende

Ih! Nem sabia que o Ezildo era do PSB! Bom, será que vou ter que ir para o
PPS do Ciro? Tem alguém daqui que é filiado lá? Até porque, tem algumas
idéias do Mangabeira Unger que me interessam vivamente...

Mas como o PSB é quem manda, lá em Volta Redonda, e meu canal mais próximo
de filiação é com o PSB, vou pesar um pouco mais esta decisão, sobre qual
partido devo me filiar.

GIL.


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[VotoEletronico] Jobin na Folha

2001-12-16 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Pessoal
Aviso: Texto longo.
Notem no texto o que eu assinalo com asteriscos.
O homem se diz AMIGO do FHC e do Serra, diz ainda textualmente: "Todos 
sabem como eu conduzo as questões. Não tenho a mínima dificuldade de dizer não 
para amigos e sim para inimigos". INIMIGO??? Ué!será que ele quis dizer 
ADVERSÁRIO?
Ôpa! Lá na frente tem mais coisa: "Também sou amigo de pessoas da oposição, 
como o Miro Teixeira [deputado federal pelo PDT-RJ". Ah, Então tá 
explicado!
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



ELEIÇÕES 2002Presidente 
do TSE diz que uso de programas de TV para divulgar candidatos antes do tempo 
pode ser punidoJobim recomenda cautela aos 
partidos 
SILVANA DE FREITASDA SUCURSAL DE BRASÍLIA 
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro 
Nelson Jobim, 55, disse que os partidos precisarão ter cautela no uso dos 
programas na televisão a que têm direito no próximo semestre porque enfrentarão 
problemas futuros se ficar caracterizado que essa propaganda serviu de palanque 
para candidatos.Jobim afirmou que a Justiça Eleitoral deverá atuar de forma 
flexível, porque a legislação também é flexível, mas declarou que "tudo o que 
acontecer" antes do dia 6 de julho de 2002 poderá ser considerado propaganda 
fora de época. Em entrevista à Folha, o ministro disse que a grande novidade 
destas eleições gerais será a aplicação da lei que autoriza a cassação do 
registro do candidato que comprar votos.Essa lei foi aprovada em 1999 e 
pouco utilizada nas eleições municipais de 2000.Jobim é ex-ministro da 
Justiça do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e, em 1997, foi 
nomeado por ele ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ex-deputado federal 
pelo PMDB gaúcho, ele é amigo de FHC e do pré-candidato do PSDB à Presidência da 
República, o ministro da Saúde, José Serra.Ele disse que não há "o menor 
problema" nessas relações de amizade, porque não tem dificuldade de "dizer não 
para os amigos e sim para os inimigos".O ministro está preocupado com o 
risco de muitos eleitores anularem o voto por erro ou demorarem muito a votar 
pelo fato de haver seis cargos em disputa: presidente da República, governador, 
dois senadores, um deputado federal e outro estadual. Nas eleições gerais de 
1998, eram cinco (presidente, governador, um senador, um deputado federal e um 
estadual).A expectativa é que cada eleitor demore em média um minuto e 15 
segundos. Se não errar nenhuma vez, terá de digitar 19 teclas de algarismos e 
seis vezes a tecla confirma, totalizando 25 toques.Jobim anunciou que, logo 
após o Carnaval, o TSE deverá iniciar uma campanha publicitária com orientações 
ao eleitor, como a necessidade de levar para a cabine de votação um papel com a 
"cola" dos números de seus candidatos.A seguir, os principais trechos da 
entrevista. 

Folha - Vários pré-candidatos à Presidência da República parecem estar 
em plena campanha, mas a legislação proíbe propaganda antes do dia 6 de julho de 
2002 e não permite que os programas dos partidos na televisão e no rádio sejam 
utilizados com finalidade eleitoral. A governadora Roseana Sarney apareceu no 
programa do PFL, e Anthony Garotinho, no do PSB. O que o sr. acha 
disso?Nelson Jobim - Nós não agimos de ofício e não houve denúncias. 
Até agora, os partidos não estão entendendo que se constitua campanha 
antecipada. Na hipótese de surgir denúncia, teremos que examinar caso a 
caso.Na imprensa escrita, as restrições são menores e são completamente 
distintas das existentes para o rádio e para a TV.Na TV, o que poderá dar 
problemas em 2002 é a forma como os partidos venham a utilizar a propaganda 
institucional.Eles terão de ter cautela porque o uso da propaganda 
institucional para divulgar candidaturas pode dar problemas se ela se 
caracterizar como tal.Não podemos esquecer que a propaganda partidária é 
para divulgar a posição do partido em relação a temas político-partidários. Essa 
expressão abre um leque de possibilidades.
Folha - Mas a legislação não prevê punição para o candidato que usar o 
horário do partido. Somente o partido é que perderá o direito ao programa no 
primeiro semestre de 2003. Isso pode estimular o abuso?Jobim - Esse 
é um problema da legislação. Não podemos fazer nada.
Folha - Mas já está havendo abusos?Jobim - Só emitirei 
juízo nos autos.
Folha - O sr. acha que a Justiça deve ser flexível em relação a essa 
questão?Jobim - Deve ser como é a lei, e a lei é flexível. Por 
exemplo, até o dia da eleição, é permitida a propaganda eleitoral na imprensa 
escrita, inclusive na paga. Na TV, há uma série de proibições a partir de 1º de 
julho.
Folha - O sr. assistiu às propagandas do PFL, com Roseana, e do PSB, 
com Garotinho?Jobim - Não assisti a nenhuma das duas.
Folha - A Lei Eleitoral proíbe propaganda eleitoral antes do dia 6 de 
julho. A Justiça será rigorosa nesse ponto?Jobim - Tudo o que 
acontecer antes poderá ser considerado campanha fora da 

[VotoEletronico] pesquisa eleitoral

2001-12-16 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



Eita, nóis!
Acredito que todos lembram que o Aristóteles já falava, lá atrás, sobre o 
assunto "pesquisa" eleitoral. Parece que já estão "soprando" o balão. 
Paráfrase: "O cinismo dessa gente já virou um aleijão".
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



Pesquisa pode ter "inflado" Roseana 
KENNEDY ALENCARDA SUCURSAL DE BRASÍLIA 
A pesquisa CNT/Sensus sobre a sucessão de 2002 divulgada na 
semana passada pode ter sofrido distorções que beneficiam a governadora do 
Maranhão, Roseana Sarney (PFL), segundo estatísticos ouvidos pela Folha.Os 
dois fatores que podem ter causado distorções na pesquisa da CNT (Confederação 
Nacional dos Transportes), presidida pelo pefelista mineiro Clésio Andrade, são 
a ordem das perguntas no questionário e o fato de ele ter sido aplicado logo 
após aparição dela em programas de TV do PFL."Não me cabe fazer juízo 
político, mas a ordem do questionário pode ter criado um efeito contaminação, o 
que influencia o resultado positiva ou negativamente", diz o consultor Orjan 
Olsen, ex-diretor do Ibope e doutor em comunicação social.No questionário, 
as perguntas sobre eleição foram feitas depois de três indagações sobre temas 
conjunturais que embutem aspectos negativos para governo e PT. São elas: uma 
pergunta sobre greve no funcionalismo público, outra a respeito do racionamento 
de energia e uma terceira que cita acusações de envolvimento do PT gaúcho com o 
jogo do bicho.Mauro Paulino, diretor do Datafolha, instituto de pesquisas do 
grupo Folha, tem opinião semelhante à de Olsen: "O Datafolha nunca aplicaria um 
questionário como esse. Uma pesquisa que será divulgada para a sociedade deve 
ter muito cuidado com o questionário, pois o resultado acaba influenciando as 
pessoas".Quando apareceu como a candidata do campo governista, Roseana 
empatou tecnicamente com Luiz Inácio Lula da Silva (26,9% dele, contra 26,7% 
dela). O levantamento também mostrou que ela seria a única a vencer o PT em 
eventual segundo turno."O recomendável é fazer uma pergunta de aquecimento 
neutra sobre eleição e aí perguntar o voto espontâneo e apresentar a opção de 
voto estimulado", diz Olsen.Ele sustenta que as perguntas conjunturais podem 
dar conhecimento de fatos positivos e negativos até ignorados pelo eleitor. Um 
exemplo citado por Olsen como de possível contaminação é o da pergunta sobre a 
acusação de envolvimento do PT com o jogo do bicho. Até a indagação ser feita, 
67% dos entrevistados não conheciam a acusação.Roseana ainda pode ter sido 
beneficiada pela data de coleta de dados. Em 3 de dezembro, uma segunda, ela 
apareceu em programas estaduais. Em 6 de dezembro, quinta-feira, o Instituto 
Sensus saiu a campo. A coleta foi concluída no dia 11. Roseana pode ter captado 
todo o efeito da TV sobre uma fatia de entrevistados.Segundo Olsen, ao fazer 
pesquisas sobre o mesmo tema em datas diferentes pode haver distorção se, perto 
do primeiro levantamento, tiver havido exposição do objeto da pesquisa na 
mídia.
OUTRO LADO Perguntas têm essa ordem há 43 rodadas, diz CNT 
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente da CNT, 
Clésio Andrade, nega que sua filiação partidária tenha tido influência na 
pesquisa e afirma que não houve intenção de favorecer Roseana. Andrade diz que a 
ordem do questionário é a mesma há 43 rodadas de coleta."Confiamos na 
metodologia, mas podemos mudar a ordem se a mídia e a sociedade acharem que é 
conveniente para a maior confiabilidade dos resultados", afirmou Andrade.O 
diretor da Census Word Data Pesquisa e Consultoria, Ricardo Guedes, disse que 
"não é possível fazer pesquisa sem levar em conta a conjuntura". A literatura a 
respeito de pesquisas, disse ele, recomenda não citar candidatos em perguntas de 
conjuntura. "E nós não citamos", afirmou.Na avaliação de Guedes, o fato de 
Lula ter perdido pontos apenas quando comparado a Roseana mostra que ela é que 
está tirando pontos do petista, e não que a forma do questionário o 
prejudicava.Segundo Andrade, o trabalho de campo foi agendado antes de o PFL 
decidir mostrar Roseana nas TVs estaduais. Ele julga coincidência a pesquisa ter 
sido feita após o programa.


[VotoEletronico] A violência do ponto de vista do violentado.

2001-12-12 Por tôpico Luiz Ezildo da Silva



A pedido do Amilcar coloco aqui uma mensagem fora do assunto. Serve para 
ver um outro ângulo da questão.
Publicado na Folha de São Paulo no dia 11/12, na folha A-9.
AVISO: É um texto longo.
É isso, um abraço.Luiz EzildoA instrução é a 
parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 



DEPOIMENTO "Os que me espancaram tinham razão" 
Jornalista relata agressão que sofreu de refugiados em povoado na 
fronteira Afeganistão-Paquistão ROBERT FISKDO "THE INDEPENDENT", NO PAQUISTÃO Eles começaram por 
nos cumprimentar com apertos de mão. Dissemos "salaam aleikum" (a paz esteja com 
vocês), e então as primeiras pedrinhas pequenas voaram. Um menino tentou agarrar 
minha bolsa. Depois outro. Então alguém me deu um soco nas costas. Rapazes 
quebraram meus óculos e começaram a me bater no rosto e na cabeça com pedras. Eu 
não conseguia enxergar por causa do sangue que jorrava de minha testa e inundava 
meus olhos. Mas, mesmo naquela hora, entendi. Eu não podia culpá-los pelo que 
estavam fazendo. Na verdade, se eu fosse um dos refugiados afegãos de Kila 
Abdullah, perto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, eu teria feito a 
mesma coisa com Robert Fisk -ou com qualquer outro ocidental que 
encontrasse.Para que, então, registrar os minutos de terror e repúdio que 
passei ao ser agredido perto da fronteira afegã, sangrando e chorando como um 
bicho, quando centenas -sejamos francos e digamos logo que são milhares- de 
civis inocentes estão morrendo nos ataques aéreos americanos ao Afeganistão, 
quando a chamada "guerra da civilização" está queimando e mutilando os pashtus 
de Candahar, tudo isso para o "bem" triunfar sobre o "mal"?Alguns dos 
afegãos no pequeno povoado de Kila Abdullah viviam lá havia anos. Outros, 
desesperados, furiosos e em luto por seus entes queridos massacrados, tinham 
chegado ao longo das duas semanas anteriores. Era um mau lugar para nosso carro 
sofrer uma pane. E era uma má hora, logo no final do jejum diário do Ramadã. Mas 
o que aconteceu conosco foi simbólico do ódio, da fúria e da hipocrisia dessa 
guerra imunda: um bando de homens afegãos miseráveis, jovens e velhos, que viram 
estrangeiros -ou seja, inimigos- em seu meio e tentaram destruir pelo menos um 
deles.Deve ter sido por volta das 16h30 que chegamos a Kila Abdullah, a meio 
caminho entre a cidade paquistanesa de Quetta e a cidade de Chaman, na fronteira 
com o Paquistão. Éramos Amanullah, nosso motorista, Fayyaz Ahmed, nosso 
tradutor, Justin Huggler, do "The Independent", que acabava de cobrir o massacre 
de Mazar-e-Sharif, e eu.Percebemos que alguma coisa estava dando errado 
quando o carro parou no meio da rua estreita e repleta de gente. Saímos do carro 
e o empurramos para a beira da rua. Amanullah se afastou em busca de outro 
carro, e Justin e eu sorrimos para a multidão, de início amistosa, que já se 
formara em torno de nosso veículo. Apertei muitas mãos e repeti muitos "salaam 
aleikuns".A multidão foi crescendo, e sugeri a Justin que nos afastássemos 
do jipe e andássemos para o meio da rua. Uma criança beliscou meu pulso, e eu me 
convenci de que era um acidente, um instante de desprezo infantil. Então uma 
pedrinha passou por minha cabeça e bateu no ombro de Justin. Então outro menino 
tentou agarrar minha bolsa. Dentro dela estavam meu passaporte, cartões de 
crédito, dinheiro, agenda, caderneta de endereços e telefones. Puxei a bolsa de 
volta. Atravessamos a rua, e então alguém me deu um soco nas costas. Os meninos 
riam. O estrangeiro estava assustado, fugindo. Era o Ocidente sendo humilhado. 
Então percebemos um motorista de ônibus que acenava de seu veículo, no meio da 
rua. Justin alcançou o ônibus e subiu nele. No momento em que eu pus os pés no 
degrau, três homens agarraram a alça de minha bolsa e me puxaram para o chão. 
Segurei a mão de Justin.Foi quando recebi o primeiro golpe forte na cabeça. 
Quase caí. A mensagem era apavorante: alguém me odiava o suficiente para querer 
me ferir. Recebi mais dois socos fortes, enquanto ainda segurava a mão de 
Justin. Os passageiros olhavam para mim e para Justin, mas não se mexiam. 
Ninguém queria ajudar. Foi então que me arrastaram para longe.Recebi mais 
dois golpes na cabeça. O golpe seguinte foi dado por um homem que eu vi 
carregando uma pedra grande. Ele bateu a pedra contra minha testa com força 
tremenda, e alguma coisa líquida e quente veio jorrando sobre meu rosto, meus 
lábios e meu queixo. Me chutaram -nas costas, nas canelas, na coxa direita. 
Outro adolescente agarrou minha bolsa outra vez, e eu me vi segurando a alça. 
Olhei para cima e percebi que deveria haver uns 60 homens, todos gritando. Foi 
estranho, mas o que senti não foi medo, mas uma espécie de surpresa. Quer dizer 
que é assim que acontece. Eu percebia que teria que reagir. Ou isso, racionei, 
ou eu morreria.A única coisa que me chocava era meu próprio senso de 
impotência física, a crescente consciência do líquido que começava a me cobrir 
inteiro. Quanto mais