Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
b) Seja q o período (fundamental) da dízima de B=x/n irredutível. >>>> >>>> Em primeiro lugar, provemos que q=k. Basicamente repetimos o que >>>> fizemos no lema: >>>> -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)*10^w = r*n. >>>> Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5, conclui-se que n divide 111 >>>> (com q 1's), e portanto q>=p=k. >>>> -- Por outro lado, como (10^k-1)/n é inteiro, (10^k-1)*x/n=10^k*B-B >>>> também é inteiro, ou seja, a dízima de B tem período k (e se inicia no >>>> primeiro dígito!). Portanto k>=q. >>>> >>>> *Enfim, note que os tais "restos parciais" que aparecem são exatamente >>>> os restos que x, 10x, 100x, , 10^q.x deixam na divisão por n. *A >>>> soma desses caras vale (...)*x, que é divisível por n pois temos >>>> ali q=k=p dígitos 1. Por isso, ao dividir esses restos parciais por n, a >>>> soma dos novos restos tem que ser múltiplo de n tambem. >>>> >>>> Foi? >>>> >>>> >>>> On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < >>>> rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: >>>> >>>>> Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. >>>>> *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e >>>>> suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator >>>>> do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na >>>>> divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. >>>>> Comentário: >>>>> Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( >>>>> k=6 1's). >>>>> Essa parte consegui provar. >>>>> Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição >>>>> são {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) >>>>> Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração >>>>> dos dois fatos. >>>>> Agradeço qualquer ajuda. >>>>> [[ ]]'s >>>>> >>>>> -- >>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>>> acredita-se estar livre de perigo. >>>> >>>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
gt;>> Foi? >>> >>> >>> On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < >>> rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: >>> >>>> Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. >>>> *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e >>>> suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator >>>> do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na >>>> divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. >>>> Comentário: >>>> Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( >>>> k=6 1's). >>>> Essa parte consegui provar. >>>> Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são >>>> {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) >>>> Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração >>>> dos dois fatos. >>>> Agradeço qualquer ajuda. >>>> [[ ]]'s >>>> >>>> -- >>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
Muito obrigado ao Ralph Costa Teixeira e ao Claudio Buffara por todos os ótimos esclarecimentos. [[ ]]'s Em dom., 10 de jul. de 2022 às 01:39, Ralph Costa Teixeira < ralp...@gmail.com> escreveu: > Argh, corrigindo um detalhe ali perto do fim: > -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)**x**10^w = r*n. > Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5 *e x*, conclui-se que n divide > 111 (com q 1's), e portanto q>=p=k. > > On Sun, Jul 10, 2022 at 1:24 AM Ralph Costa Teixeira > wrote: > >> A chave: *os "restos parciais" que aparecem são exatamente os restos que >> x, 10x, 100x, deixam na divisão por n.* >> ---///--- >> >> MAIS SPOILERS ABAIXO >> >> >> ... >> >> >> >> >> >> ... >> >> >> >> >> Acho que facilita bastante pensar no "período" de 1/n de outro jeito: >> ---///--- >> LEMA: >> (i) Dado n não divisível por 2 ou 5, existe algum número da forma >> 111...111 que é múltiplo de n. >> (ii) Se n não for divisível por 2, 3 ou 5, o *menor* número do tipo >> 111...111 que é múltiplo de n tem k dígitos, onde k é exatamente o tamanho >> do período (fundamental) da dízima em 1/n. >> PROVA: >> >> (i) Olhe os restos de 1, 11, 111, , ... na divisão por n. São n >> possibilidades, de 0 a n-1, então alguma hora algum resto tem que repetir. >> Isto significa que .. (com A dígitos) e 11...111 (com B dígitos, >> B> ...1110 (A 1's e B 0's) = 111 * (10^B) é múltiplo de n. Mas >> n não tem fator comum com aquele 10^B (pois não é divisível por 2 nem por >> 5), portanto ...111 (com k=A-B dígitos) é divisível por n. >> >> (ii) Denote por P=111111 (com p dígitos) o menor daqueles caras com >> apenas "1s" que é múltiplo de n, e denote por k o "período fundamental" na >> dízima de 1/n. >> Por um lado, como 9P=999=10^p-1 é múltiplo de n, temos 10^p * >> (1/n) - 1/n inteiro. Mas isso significa que a parte decimal de 1/n "se >> repete" de p em p dígitos, ou seja, que a dízima de 1/n tem período p. Em >> particular, p>=k. >> Por outro lado, sendo k o período fundamental, temos 10^k * (1/n) - (1/n) >> com número finito de casas decimais, ou seja, (10^k-1)/n = m/10^z com m >> inteiro, e z=número de casas decimais que "sobraram". Mas daqui vem >> 9*(111...111)*10^z = m*n (com k dígitos 1s). Como n é primo com 2, 3 e 5, >> conclui-se que 111... (k 1's) tem que ser múltiplo de n, e portanto >> k>=p. >> >> Note um efeito colateral disso tudo: provamos que 10^k*(1/n)- 1/n = >> 10^p*(1/n)-1/n = inteiro. Assim aquele z vale 0, ou seja, não tem "casas >> decimais que sobram" -- a dízima periódica do 1/n se inicia logo no >> primeiro dígito! >> >> ---///--- >> Agora fica tudo bem simples: >> a) Na notação acima, provamos que k=p, e n divide 111 com p >> dígitos. >> b) Seja q o período (fundamental) da dízima de B=x/n irredutível. >> >> Em primeiro lugar, provemos que q=k. Basicamente repetimos o que fizemos >> no lema: >> -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)*10^w = r*n. >> Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5, conclui-se que n divide 111 >> (com q 1's), e portanto q>=p=k. >> -- Por outro lado, como (10^k-1)/n é inteiro, (10^k-1)*x/n=10^k*B-B >> também é inteiro, ou seja, a dízima de B tem período k (e se inicia no >> primeiro dígito!). Portanto k>=q. >> >> *Enfim, note que os tais "restos parciais" que aparecem são exatamente os >> restos que x, 10x, 100x, , 10^q.x deixam na divisão por n. *A soma >> desses caras vale (...)*x, que é divisível por n pois temos ali >> q=k=p dígitos 1. Por isso, ao dividir esses restos parciais por n, a soma >> dos novos restos tem que ser múltiplo de n tambem. >> >> Foi? >> >> >> On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < >> rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: >> >>> Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. >>> *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e >>> suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator >>> do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na >>> divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. >>> Comentário: >>> Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( >>> k=6 1's). >>> Essa parte consegui provar. >>> Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são >>> {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) >>> Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração >>> dos dois fatos. >>> Agradeço qualquer ajuda. >>> [[ ]]'s >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
Se n não é divisível por 2 e nem por 5, então 1/n = 0,a1a2...ak a1a2...ak a1... (dízima periódica simples de período k) Daí (10^k)*n - n = a1a2...ak ==> (99...9)*n é inteiro (onde há k algarismos 9) ==> n é fator de 99...9 = 9*(11...1). Mas n é primo com 3 ==> n | 11...1 Pra segunda parte, a ideia é tentar ver porque é verdade com exemplos concretos. Por exemplo, 1/7: 10*1 = 1*7 + 3 10*3 = 4*7 + 2 10*2 = 2*7 + 6 10*6 = 8*7 + 4 10*4 = 5*7 + 5 10*5 = 7*7 + 1 10*1 = 1*7 + 3 (e as equações se repetem a partir daqui) 1/13: 10*1 = 0*13 + 10 10*10 = 7*13 + 9 10*9 = 6*13 + 12 10*12 = 9*13 + 3 10*3 = 2*13 + 4 10*4 = 3*13 + 1 10*1 = 0*13 + 10 (idem) Assim, no caso geral, pra calcular a representação de 1/n, as k primeiras divisões sucessivas resultam em: 10*1 = a1*n + r1 10*r1 = a2*n + r2 10*r2 = a3*n + r3 ... 10*r(k-1) = ak*n + rk Como n é primo com 2 e 5, 1/n será uma dízima periódica simples, digamos de período k. Isso significa que rk, o resto da k-ésima divisão, será necessariamente igual a 1, já que os dividendos (os algarismos aj que formam o período) irão se repetir a partir da (k+1)-ésima equação. Ou seja, a(k+1) = a1 e, portanto, r(k+1) = r1. Somando as k equações, obtemos: 10*(1+r1+r2+ ...r(k-1)) = (a1+a2+a3...+ak)*n + (r1+r2+r3+...+rk). Como rk = 1, isso fica: 10*(rk+r1+r2+ ...r(k-1)) = (a1+a2+a3...+ak)*n + (r1+r2+r3+...+rk) ==> 9*(rk+r2+...+r(k-1)) = (a1+a2+a3+...+ak)*n Como n é primo com 3 (e, portanto, com 9), concluímos que n divide r1+r2+...+rk. On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: > Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. > *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e > suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator > do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na > divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. > Comentário: > Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( k=6 > 1's). > Essa parte consegui provar. > Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são > {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) > Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração > dos dois fatos. > Agradeço qualquer ajuda. > [[ ]]'s > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
Argh, corrigindo um detalhe ali perto do fim: -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)**x**10^w = r*n. Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5 *e x*, conclui-se que n divide 111 (com q 1's), e portanto q>=p=k. On Sun, Jul 10, 2022 at 1:24 AM Ralph Costa Teixeira wrote: > A chave: *os "restos parciais" que aparecem são exatamente os restos que > x, 10x, 100x, deixam na divisão por n.* > ---///--- > > MAIS SPOILERS ABAIXO > > > ... > > > > > > ... > > > > > Acho que facilita bastante pensar no "período" de 1/n de outro jeito: > ---///--- > LEMA: > (i) Dado n não divisível por 2 ou 5, existe algum número da forma > 111...111 que é múltiplo de n. > (ii) Se n não for divisível por 2, 3 ou 5, o *menor* número do tipo > 111...111 que é múltiplo de n tem k dígitos, onde k é exatamente o tamanho > do período (fundamental) da dízima em 1/n. > PROVA: > > (i) Olhe os restos de 1, 11, 111, , ... na divisão por n. São n > possibilidades, de 0 a n-1, então alguma hora algum resto tem que repetir. > Isto significa que .. (com A dígitos) e 11...111 (com B dígitos, > B ...1110 (A 1's e B 0's) = 111 * (10^B) é múltiplo de n. Mas > n não tem fator comum com aquele 10^B (pois não é divisível por 2 nem por > 5), portanto ...111 (com k=A-B dígitos) é divisível por n. > > (ii) Denote por P=111111 (com p dígitos) o menor daqueles caras com > apenas "1s" que é múltiplo de n, e denote por k o "período fundamental" na > dízima de 1/n. > Por um lado, como 9P=999=10^p-1 é múltiplo de n, temos 10^p * > (1/n) - 1/n inteiro. Mas isso significa que a parte decimal de 1/n "se > repete" de p em p dígitos, ou seja, que a dízima de 1/n tem período p. Em > particular, p>=k. > Por outro lado, sendo k o período fundamental, temos 10^k * (1/n) - (1/n) > com número finito de casas decimais, ou seja, (10^k-1)/n = m/10^z com m > inteiro, e z=número de casas decimais que "sobraram". Mas daqui vem > 9*(111...111)*10^z = m*n (com k dígitos 1s). Como n é primo com 2, 3 e 5, > conclui-se que 111... (k 1's) tem que ser múltiplo de n, e portanto > k>=p. > > Note um efeito colateral disso tudo: provamos que 10^k*(1/n)- 1/n = > 10^p*(1/n)-1/n = inteiro. Assim aquele z vale 0, ou seja, não tem "casas > decimais que sobram" -- a dízima periódica do 1/n se inicia logo no > primeiro dígito! > > ---///--- > Agora fica tudo bem simples: > a) Na notação acima, provamos que k=p, e n divide 111 com p > dígitos. > b) Seja q o período (fundamental) da dízima de B=x/n irredutível. > > Em primeiro lugar, provemos que q=k. Basicamente repetimos o que fizemos > no lema: > -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)*10^w = r*n. > Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5, conclui-se que n divide 111 > (com q 1's), e portanto q>=p=k. > -- Por outro lado, como (10^k-1)/n é inteiro, (10^k-1)*x/n=10^k*B-B também > é inteiro, ou seja, a dízima de B tem período k (e se inicia no primeiro > dígito!). Portanto k>=q. > > *Enfim, note que os tais "restos parciais" que aparecem são exatamente os > restos que x, 10x, 100x, , 10^q.x deixam na divisão por n. *A soma > desses caras vale (...)*x, que é divisível por n pois temos ali > q=k=p dígitos 1. Por isso, ao dividir esses restos parciais por n, a soma > dos novos restos tem que ser múltiplo de n tambem. > > Foi? > > > On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < > rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: > >> Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. >> *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e >> suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator >> do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na >> divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. >> Comentário: >> Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( >> k=6 1's). >> Essa parte consegui provar. >> Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são >> {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) >> Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração >> dos dois fatos. >> Agradeço qualquer ajuda. >> [[ ]]'s >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Repunits
A chave: *os "restos parciais" que aparecem são exatamente os restos que x, 10x, 100x, deixam na divisão por n.* ---///--- MAIS SPOILERS ABAIXO ... ... Acho que facilita bastante pensar no "período" de 1/n de outro jeito: ---///--- LEMA: (i) Dado n não divisível por 2 ou 5, existe algum número da forma 111...111 que é múltiplo de n. (ii) Se n não for divisível por 2, 3 ou 5, o *menor* número do tipo 111...111 que é múltiplo de n tem k dígitos, onde k é exatamente o tamanho do período (fundamental) da dízima em 1/n. PROVA: (i) Olhe os restos de 1, 11, 111, , ... na divisão por n. São n possibilidades, de 0 a n-1, então alguma hora algum resto tem que repetir. Isto significa que .. (com A dígitos) e 11...111 (com B dígitos, B=k. Por outro lado, sendo k o período fundamental, temos 10^k * (1/n) - (1/n) com número finito de casas decimais, ou seja, (10^k-1)/n = m/10^z com m inteiro, e z=número de casas decimais que "sobraram". Mas daqui vem 9*(111...111)*10^z = m*n (com k dígitos 1s). Como n é primo com 2, 3 e 5, conclui-se que 111... (k 1's) tem que ser múltiplo de n, e portanto k>=p. Note um efeito colateral disso tudo: provamos que 10^k*(1/n)- 1/n = 10^p*(1/n)-1/n = inteiro. Assim aquele z vale 0, ou seja, não tem "casas decimais que sobram" -- a dízima periódica do 1/n se inicia logo no primeiro dígito! ---///--- Agora fica tudo bem simples: a) Na notação acima, provamos que k=p, e n divide 111 com p dígitos. b) Seja q o período (fundamental) da dízima de B=x/n irredutível. Em primeiro lugar, provemos que q=k. Basicamente repetimos o que fizemos no lema: -- Sabemos que 10^q*B-B=r/10^w, portanto 9*(111...)*10^w = r*n. Novamente, como n é primo com 2, 3 e 5, conclui-se que n divide 111 (com q 1's), e portanto q>=p=k. -- Por outro lado, como (10^k-1)/n é inteiro, (10^k-1)*x/n=10^k*B-B também é inteiro, ou seja, a dízima de B tem período k (e se inicia no primeiro dígito!). Portanto k>=q. *Enfim, note que os tais "restos parciais" que aparecem são exatamente os restos que x, 10x, 100x, , 10^q.x deixam na divisão por n. *A soma desses caras vale (...)*x, que é divisível por n pois temos ali q=k=p dígitos 1. Por isso, ao dividir esses restos parciais por n, a soma dos novos restos tem que ser múltiplo de n tambem. Foi? On Sat, Jul 9, 2022 at 7:16 PM Rubens Vilhena Fonseca < rubens.vilhen...@gmail.com> wrote: > Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. > *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e > suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator > do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na > divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. > Comentário: > Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( k=6 > 1's). > Essa parte consegui provar. > Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são > {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) > Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração > dos dois fatos. > Agradeço qualquer ajuda. > [[ ]]'s > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em Repunits
Gostaria de uma demonstração para o seguinte teorema. *Teorema*. Seja n um inteiro positivo não divisível por 2, 3 ou 5, e suponha que a expansão decimal de l/n tenha período k. Então n é um fator do inteiro 111 ... 11 (k 1 's). Além disso, a soma dos restos parciais na divisão obtida de cada fração irredutível x/n é um múltiplo de n. Comentário: Pelo que entendi, se 1/13 tem período k =6. Então 13 divide 11 ( k=6 1's). Essa parte consegui provar. Quanto à segunda parte para 1/13 os resto da divisão sem repetição são {10, 9, 12, 3, 4, 1}. Então 10+9+12+3+4+1= 13q . (Não soube provar) Não consigo organizar uma sequência de passos para a demonstração dos dois fatos. Agradeço qualquer ajuda. [[ ]]'s -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida e ajuda.
Em sex., 8 de abr. de 2022 às 11:17, Pedro José escreveu: > > Bom dia! > Posso concluir que um número representado por uma infinidade de algarismos > decimais é racional se e somente se tem um período de repetições desses > algarismos? > A ida é fácil se tiver o período é racional. > Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? Acho que dá para fazer isso mais algoritmicamente. Um número da forma 0,(A) onde A é um período de k dígitos (por óbvio, zeros à esquerda são permitidos, como em 0,010101010101...) é essencialmente um racional da forma A/..9 com k noves - ou melhor escrevendo, (A/(10^k-1)). Já números da forma 0,B(A) onde B tem m dígitos são a mesma coisa que 10^(-m)*(B+A/(10^k-1)), o que, após simplificar, dá (maçaroca qualquer)/(10^m*(10^k-1)). Qualquer racional por definição é da forma p/q com q natural. Bastaria demonstrar que todo natural q tem um múltiplo da forma (10^m*(10^k-1)), o que sai de uma aplicação de Euler-Fermat ou mesmo de casa do pombo. (Aliás, quem foi o BR que traduziu "princípio do escaninho" para "princípio de casa de pombo"?) > > Meu objetivo primário é saber se: > 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. As > reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada > sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e assim > sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. > > Alguém poderia me ajudar? > Grato, > PJMS > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida e ajuda.
Grato a todos! Já, já tenho de voltar ao trabalho. Depois dou uma olhada. Mas achei a demonstração usando casa de pombos, simples e prática. Já que tem de haver um p/q com pp temos w=x+p/q, onde x é a parte inteira de w/q, então pq e os restos só podem q-1, uma hora tem de repetir e aí volta a sequência. Mas saindo do trabalho dou uma olhada. Mais uma vez, minha gratidão. Cordialmente, PJMS Em sex., 8 de abr. de 2022 às 13:02, Claudio Buffara < claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > A volta é fácil também: ao calcular a representação decimal de a/b (a e b > naturais), nas divisões sucessivas por b só existem b-1 restos possíveis > (resto = 0 em alguma etapa implica numa decimal finita) e, portanto, após > não mais do que b-1 divisões, um resto vai se repetir, marcando o início de > um novo período na representação decimal. > > Agora, suponha que X = > 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... seja racional. > Então existirão n e p naturais tais que, a partir da n-ésima casa decimal > (1/10^n), os algarismos de X vão se repetir numa sequência com período p. > > Mas, pela lei de formação de X, vai existir uma sequência de n+p+1 > algarismos iguais a 1, e esta sequência vai começar após a n-ésima casa > decimal. > Ou seja, a sequência vai estar incluída na parte periódica da > representação decimal de X. > Mas como o período é p, isso implica que a parte periódica teria que > ser 111..11 (p algarismos 1) ==> contradição à lei de formação de X. > > []s, > Claudio. > > > On Fri, Apr 8, 2022 at 11:17 AM Pedro José wrote: > >> Bom dia! >> Posso concluir que um número representado por uma infinidade de >> algarismos decimais é racional se e somente se tem um período de repetições >> desses algarismos? >> A ida é fácil se tiver o período é racional. >> Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? >> >> Meu objetivo primário é saber se: >> 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. >> As reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada >> sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e >> assim sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. >> >> Alguém poderia me ajudar? >> Grato, >> PJMS >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida e ajuda.
A volta é fácil também: ao calcular a representação decimal de a/b (a e b naturais), nas divisões sucessivas por b só existem b-1 restos possíveis (resto = 0 em alguma etapa implica numa decimal finita) e, portanto, após não mais do que b-1 divisões, um resto vai se repetir, marcando o início de um novo período na representação decimal. Agora, suponha que X = 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... seja racional. Então existirão n e p naturais tais que, a partir da n-ésima casa decimal (1/10^n), os algarismos de X vão se repetir numa sequência com período p. Mas, pela lei de formação de X, vai existir uma sequência de n+p+1 algarismos iguais a 1, e esta sequência vai começar após a n-ésima casa decimal. Ou seja, a sequência vai estar incluída na parte periódica da representação decimal de X. Mas como o período é p, isso implica que a parte periódica teria que ser 111..11 (p algarismos 1) ==> contradição à lei de formação de X. []s, Claudio. On Fri, Apr 8, 2022 at 11:17 AM Pedro José wrote: > Bom dia! > Posso concluir que um número representado por uma infinidade de algarismos > decimais é racional se e somente se tem um período de repetições desses > algarismos? > A ida é fácil se tiver o período é racional. > Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? > > Meu objetivo primário é saber se: > 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. As > reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada > sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e > assim sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. > > Alguém poderia me ajudar? > Grato, > PJMS > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida e ajuda.
Para a volta considere a repetição dividida por 9...9 onde há o mesmo número de algarismos na repetição e no denominador, incluindo possíveis zeros à esquerda. Exemplo 0.3520012001200120012... = 0.352 + (0012/)/1000 Em sex., 8 de abr. de 2022 11:17, Pedro José escreveu: > Bom dia! > Posso concluir que um número representado por uma infinidade de algarismos > decimais é racional se e somente se tem um período de repetições desses > algarismos? > A ida é fácil se tiver o período é racional. > Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? > > Meu objetivo primário é saber se: > 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. As > reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada > sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e > assim sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. > > Alguém poderia me ajudar? > Grato, > PJMS > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: Dúvida e ajuda.
Bom dia! Última forma! Achei uma demonstração simples e bela, usando casa dos pombos. Uma hora haverá de ter repetição, portanto, tem que ter um grupamento de dígitos que se repita caso seja uma série infinita de algarismos decimais. Portanto o número é irracional. Grato! PJMS Em sex., 8 de abr. de 2022 às 11:06, Pedro José escreveu: > Bom dia! > Posso concluir que um número representado por uma infinidade de algarismos > decimais é racional se e somente se tem um período de repetições desses > algarismos? > A ida é fácil se tiver o período é racional. > Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? > > Meu objetivo primário é saber se: > 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. As > reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada > sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e > assim sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. > > Alguém poderia me ajudar? > Grato, > PJMS > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Dúvida e ajuda.
Bom dia! Posso concluir que um número representado por uma infinidade de algarismos decimais é racional se e somente se tem um período de repetições desses algarismos? A ida é fácil se tiver o período é racional. Já a volta não sei se é verdade e se for há como provar? Meu objetivo primário é saber se: 0,123456789112233445566778899111222333444555666777888999... é racional. As reticências se referem ao aumento de mais um algarismo repetido a cada sequência, ou seja a primeira aparição de 1 será 1, a 2a 11 a 3a 111 e assim sucessivamente, o mesmo vale para os demais algarismos. Alguém poderia me ajudar? Grato, PJMS -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda numa questão da OBM 1987
Em ter., 20 de jul. de 2021 às 18:25, Prof. Douglas Oliveira escreveu: > > Tem-se um bolo em forma de prisma triangular, cuja base está em um plano > horizontal. Dois indivíduos vão dividir o bolo de acordo com a seguinte > regra: o primeiro escolhe um ponto na base superior do bolo e o segundo corta > o bolo por um plano vertical à sua escolha, passando porém pelo ponto > escolhido, e seleciona para si um dos pedaços em que dividiu o bolo. Qual > deve ser a estratégia para o primeiro e qual deve ser a fração do volume do > bolo que ele espera obter? Primeira dica: tente resolver o mesmo problema, mas para um triângulo equilátero de lado 100. Afinal de contas, uma transformação afim leva isso para qualquer triângulo. > > Abraço do Douglas. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda numa questão da OBM 1987
Eu pensaria em trabalhar com os pontos notáveis, talvez o baricentro, e argumentar que em qualquer outro ponto é possível realizar um corte que o prejudique mais. Isso é só uma teoria e, portanto, é possível que esteja totalmente errada. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda numa questão da OBM 1987
*Tem-se um bolo em forma de prisma triangular, cuja base está em um plano horizontal. Dois indivíduos vão dividir o bolo de acordo com a seguinte regra: o primeiro escolhe um ponto na base superior do bolo e o segundo corta o bolo por um plano vertical à sua escolha, passando porém pelo ponto escolhido, e seleciona para si um dos pedaços em que dividiu o bolo. Qual deve ser a estratégia para o primeiro e qual deve ser a fração do volume do bolo que ele espera obter?* *Abraço do Douglas.* -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em teoria dos números
Boa tarde! Na verdade: 2^a=64; a= 6 e y=12. Em qui., 22 de out. de 2020 às 11:17, Pedro José escreveu: > Bom dia! > Recebi esse problema hoje: 615 + x^2 = 2^y., para x,y inteiros Não saberia > fazer, como não soube resolver esse, acima. Mas devido a solução do colega > Esdras, pensei:"já vi algo parecido". > Basta restringir y aos pares. > Se y é ímpar x^2=2 mod3, absurdo então y é par. Logo y=2a, com a inteiro. > (2^a + x) (2^a-x)= 615= 1*615=3*205=5*123=15*41 e como a soma dos fatores > necessita ser uma potência de 2, só serve para 123 e 5. > Logo 2^y=64 e y=6 e x= 59 ou x=-59. > Uma resolução levou a outra, não pelo talento nato, mas por aprendizado, o > que é válido. > Teve uma feita que estava tentando provar que o triângulo órtico, era o > triângulo de menor perímetro que poderia ser inscrito em um triângulo > acutângulo. Tentei por geometria analítica e só levando tinta. Tinha > desistido. Quando me deparei com um problema que não consegui resolver, mas > que tinha um caminho para a solução. Quando vi o rebatimento feito, pensei > está resolvido. O curioso, é que, quando desisti, pesquisei na internet e > não achei nada. Depois que consegui resolver, achei duas soluções, e > infelizmente e como esperado, a minha não era novidade, era clássica. > Obrigado, Esdras! Sem a sua solução, certamente, não teria resolvido essa > última questão. > > Cordialmente, > PJMS > > Em sex., 24 de jul. de 2020 às 12:19, Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> Obrigado Claudio e Esdras, fatoração show >> >> >> Em sex., 24 de jul. de 2020 às 11:12, Esdras Muniz < >> esdrasmunizm...@gmail.com> escreveu: >> >>> Se for solução inteira positiva, acho que só tem 3 e 4. Vc supõe spdg x >>> maior ou igual a y, vê que y=1 não tem solução e x=y tb não. Daí, x>y>1. >>> Fatorando a expressão, fica: (xy-8-(x-y))(xy-8+(x-y))=15. Como >>> (xy-8-(x-y))>(xy-8+(x-y))>-2. Temos que ou (xy-8-(x-y))=1 e (xy-8+(x-y))=15, >>> o que não tem soluções inteiras positivas, ou (xy-8-(x-y))=3 e >>> (xy-8+(x-y))=5, >>> cujas únicas soluções inteiras são x=4 e y=3. >>> >>> Em sex, 24 de jul de 2020 10:36, Claudio Buffara < >>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu: >>> >>>> Pelo que entendi, a solução é a porção dessa curva algébrica situada no >>>> 1o quadrante. >>>> Dá pra fazer isso no Wolfram Alpha, com o comando plot (x*y-7)^2 - x^2 >>>> - y^2 = 0. >>>> >>>> []s, >>>> Claudio. >>>> >>>> On Fri, Jul 24, 2020 at 9:58 AM Prof. Douglas Oliveira < >>>> profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: >>>> >>>>> Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da >>>>> equação >>>>> (xy-7)^2=x^2+y^2. >>>>> >>>>> Desde já agradeço a ajuda >>>>> Douglas Oliveira >>>>> >>>>> -- >>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>>> acredita-se estar livre de perigo. >>>> >>>> >>>> -- >>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > >
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em teoria dos números
Bom dia! Recebi esse problema hoje: 615 + x^2 = 2^y., para x,y inteiros Não saberia fazer, como não soube resolver esse, acima. Mas devido a solução do colega Esdras, pensei:"já vi algo parecido". Basta restringir y aos pares. Se y é ímpar x^2=2 mod3, absurdo então y é par. Logo y=2a, com a inteiro. (2^a + x) (2^a-x)= 615= 1*615=3*205=5*123=15*41 e como a soma dos fatores necessita ser uma potência de 2, só serve para 123 e 5. Logo 2^y=64 e y=6 e x= 59 ou x=-59. Uma resolução levou a outra, não pelo talento nato, mas por aprendizado, o que é válido. Teve uma feita que estava tentando provar que o triângulo órtico, era o triângulo de menor perímetro que poderia ser inscrito em um triângulo acutângulo. Tentei por geometria analítica e só levando tinta. Tinha desistido. Quando me deparei com um problema que não consegui resolver, mas que tinha um caminho para a solução. Quando vi o rebatimento feito, pensei está resolvido. O curioso, é que, quando desisti, pesquisei na internet e não achei nada. Depois que consegui resolver, achei duas soluções, e infelizmente e como esperado, a minha não era novidade, era clássica. Obrigado, Esdras! Sem a sua solução, certamente, não teria resolvido essa última questão. Cordialmente, PJMS Em sex., 24 de jul. de 2020 às 12:19, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Obrigado Claudio e Esdras, fatoração show > > > Em sex., 24 de jul. de 2020 às 11:12, Esdras Muniz < > esdrasmunizm...@gmail.com> escreveu: > >> Se for solução inteira positiva, acho que só tem 3 e 4. Vc supõe spdg x >> maior ou igual a y, vê que y=1 não tem solução e x=y tb não. Daí, x>y>1. >> Fatorando a expressão, fica: (xy-8-(x-y))(xy-8+(x-y))=15. Como >> (xy-8-(x-y))>(xy-8+(x-y))>-2. Temos que ou (xy-8-(x-y))=1 e (xy-8+(x-y))=15, >> o que não tem soluções inteiras positivas, ou (xy-8-(x-y))=3 e >> (xy-8+(x-y))=5, >> cujas únicas soluções inteiras são x=4 e y=3. >> >> Em sex, 24 de jul de 2020 10:36, Claudio Buffara < >> claudio.buff...@gmail.com> escreveu: >> >>> Pelo que entendi, a solução é a porção dessa curva algébrica situada no >>> 1o quadrante. >>> Dá pra fazer isso no Wolfram Alpha, com o comando plot (x*y-7)^2 - x^2 - >>> y^2 = 0. >>> >>> []s, >>> Claudio. >>> >>> On Fri, Jul 24, 2020 at 9:58 AM Prof. Douglas Oliveira < >>> profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: >>> >>>> Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da >>>> equação >>>> (xy-7)^2=x^2+y^2. >>>> >>>> Desde já agradeço a ajuda >>>> Douglas Oliveira >>>> >>>> -- >>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em teoria dos números
Obrigado Claudio e Esdras, fatoração show Em sex., 24 de jul. de 2020 às 11:12, Esdras Muniz < esdrasmunizm...@gmail.com> escreveu: > Se for solução inteira positiva, acho que só tem 3 e 4. Vc supõe spdg x > maior ou igual a y, vê que y=1 não tem solução e x=y tb não. Daí, x>y>1. > Fatorando a expressão, fica: (xy-8-(x-y))(xy-8+(x-y))=15. Como > (xy-8-(x-y))>(xy-8+(x-y))>-2. Temos que ou (xy-8-(x-y))=1 e (xy-8+(x-y))=15, > o que não tem soluções inteiras positivas, ou (xy-8-(x-y))=3 e (xy-8+(x-y))=5, > cujas únicas soluções inteiras são x=4 e y=3. > > Em sex, 24 de jul de 2020 10:36, Claudio Buffara < > claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > >> Pelo que entendi, a solução é a porção dessa curva algébrica situada no >> 1o quadrante. >> Dá pra fazer isso no Wolfram Alpha, com o comando plot (x*y-7)^2 - x^2 - >> y^2 = 0. >> >> []s, >> Claudio. >> >> On Fri, Jul 24, 2020 at 9:58 AM Prof. Douglas Oliveira < >> profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: >> >>> Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da >>> equação >>> (xy-7)^2=x^2+y^2. >>> >>> Desde já agradeço a ajuda >>> Douglas Oliveira >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em teoria dos números
Se for solução inteira positiva, acho que só tem 3 e 4. Vc supõe spdg x maior ou igual a y, vê que y=1 não tem solução e x=y tb não. Daí, x>y>1. Fatorando a expressão, fica: (xy-8-(x-y))(xy-8+(x-y))=15. Como (xy-8-(x-y))>(xy-8+(x-y))>-2. Temos que ou (xy-8-(x-y))=1 e (xy-8+(x-y))=15, o que não tem soluções inteiras positivas, ou (xy-8-(x-y))=3 e (xy-8+(x-y))=5, cujas únicas soluções inteiras são x=4 e y=3. Em sex, 24 de jul de 2020 10:36, Claudio Buffara escreveu: > Pelo que entendi, a solução é a porção dessa curva algébrica situada no 1o > quadrante. > Dá pra fazer isso no Wolfram Alpha, com o comando plot (x*y-7)^2 - x^2 - > y^2 = 0. > > []s, > Claudio. > > On Fri, Jul 24, 2020 at 9:58 AM Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: > >> Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da equação >> (xy-7)^2=x^2+y^2. >> >> Desde já agradeço a ajuda >> Douglas Oliveira >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em teoria dos números
Pelo que entendi, a solução é a porção dessa curva algébrica situada no 1o quadrante. Dá pra fazer isso no Wolfram Alpha, com o comando plot (x*y-7)^2 - x^2 - y^2 = 0. []s, Claudio. On Fri, Jul 24, 2020 at 9:58 AM Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: > Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da equação > (xy-7)^2=x^2+y^2. > > Desde já agradeço a ajuda > Douglas Oliveira > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em teoria dos números
Preciso de ajuda para encontrar todas as soluções não negativas da equação (xy-7)^2=x^2+y^2. Desde já agradeço a ajuda Douglas Oliveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em trigonometria
Olá amigos, preciso de uma ajuda no seguinte problema abaixo: Quero descobrir a solução geral para a equação trigonométrica cos(ax+b)+cos(cx+d)=cos(ex+f)+cos(gx+h) Sempre que nos deparamos com aqueles problemas de perseguição angular ou outro tipo de problema de ângulos adventícios, geralmente caímos em um tipo de equação desta. Gostaria de uma ajuda, indicação de algum artigo, ou trabalho que fale sobe isso. Pois acredito que já deve existir algo nesse sentido. Desde já, muitíssimo obrigado. Um grande abraço do Douglas Oliveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Boa noite! Errata da nota anterior independente de m e não de m, supondo (m,n)=1 e m/n não inteiro. Outro ponto não há necessidade a verificação de se o proposto vale para quando n for múltiplo de 2 ou de 10, pois a ordem m mod n só existe se (10,n)=1. Foi bobagem só ter aventado a possibilidade. não coloquei como cheguei a conclusão de que era ordem 10 mod n, pois achei bem intuitivo. Mas na hora que fui mostrar, achei complicado o que julgara fácil. Mas quanto a isso estou seguro. Para (n,m)=1 e (n,10)=1 e n/m não inteiro. Se m>n pode-se representar por uma fração q j/n com q, j e n inteiros e (j,n)=1 pois m=qn+j e se d<>1 divide n e j então d|m pois m é uma Z combinação linear de j e n. Absurdo pois(m,n)=1 por hipótese. Então sem perda de generalidade podemos só trabalhar para o caso m=2, está correta. Saudações, PJMS Em dom, 8 de mar de 2020 16:09, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > Douglas, > Não creio, no meu entendimento 3^2003 é o número de algarismos da dízima > pois, é a ordem 10 módulo 3^2005. > 1/3^2005 tem uma montoeira de algarismos zeros no início do período o que > não acontece em 3^2005. > O número de algarismos do período de uma dízima m/n, pelo menos quando n > não é múltiplo dos primos 2 e 5 é ord10mod n e independe de n. Nao > verifiquei se vale sem a restriçao. > Por exemplo o período de 1/7 é 142857 e ord 10 mod 7 = 6. > Se aquele fosse o período da dízima bastaria fazer n =[log10 (3^2003)+1] > onde colchetes representam parte inteira.. > Minha dúvida está na prova por absurdo, que ord 10 mod 3^n= 3^(n-2). > > Saudações, > PJMS > > > > Em dom, 8 de mar de 2020 11:31, Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> 3^2003 é o período certo??, o número de dígitos disso que seria a >> pergunta. >> >> >> Douglas oliveira >> >> Em dom, 8 de mar de 2020 11:13, Prof. Douglas Oliveira < >> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: >> >>> Olá Pedro, primeiramente muito obrigado pela sua solução, eu dei uma >>> olhada rápida e acredito estar correta. Estarei olhando com mais calma, >>> assim que tiver um tempinho. >>> >>> Douglas Oliveira. >>> >>> Em dom, 8 de mar de 2020 11:05, Pedro José >>> escreveu: >>> Bom dia! Não compreendi o porquê dessa questão ter sido vilipendiada. Não sou matemático, sou pitaqueiro, ouço falar em inteiros de Gauss vou atrás, de espaço fibrado idem, equações de Pell idem..., o que não consigo aprender fica para o futuro. Quando me aposentar cursar uma faculdade de matemática. Portanto, nem tudo que resolvo me dá segurança. Reforço, alguém poderia me informar se está correto? Saudações, PJMS. Em ter, 3 de mar de 2020 12:03, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? > > Saudações, > PJMS > > Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José > escreveu: > >> Boa noite! >> Creio ter conseguido. >> Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 >> então k é a ordem 10 mod 3^2005. >> 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então >> pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) >> Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se >> x<>3^(n-2) absurdo; pois, teria que ser 3^k com k> e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2> ord 10 mod 3^2005 =3^2003 >> 3^2003 algarismos >> Saudações, >> PJMS >> >> Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa tarde! >>> 3^2005 e não 10^2005. >>> >>> Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José >>> escreveu: >>> Boa tarde! Questão complicada. Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece que não... Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) para n>=2. Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura esteja correta. Saudações, PJMS Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? > > > Saudações > Douglas Oliveira > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
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Boa tarde! Douglas, Não creio, no meu entendimento 3^2003 é o número de algarismos da dízima pois, é a ordem 10 módulo 3^2005. 1/3^2005 tem uma montoeira de algarismos zeros no início do período o que não acontece em 3^2005. O número de algarismos do período de uma dízima m/n, pelo menos quando n não é múltiplo dos primos 2 e 5 é ord10mod n e independe de n. Nao verifiquei se vale sem a restriçao. Por exemplo o período de 1/7 é 142857 e ord 10 mod 7 = 6. Se aquele fosse o período da dízima bastaria fazer n =[log10 (3^2003)+1] onde colchetes representam parte inteira.. Minha dúvida está na prova por absurdo, que ord 10 mod 3^n= 3^(n-2). Saudações, PJMS Em dom, 8 de mar de 2020 11:31, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > 3^2003 é o período certo??, o número de dígitos disso que seria a pergunta. > > > Douglas oliveira > > Em dom, 8 de mar de 2020 11:13, Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> Olá Pedro, primeiramente muito obrigado pela sua solução, eu dei uma >> olhada rápida e acredito estar correta. Estarei olhando com mais calma, >> assim que tiver um tempinho. >> >> Douglas Oliveira. >> >> Em dom, 8 de mar de 2020 11:05, Pedro José >> escreveu: >> >>> Bom dia! >>> Não compreendi o porquê dessa questão ter sido vilipendiada. Não sou >>> matemático, sou pitaqueiro, ouço falar em inteiros de Gauss vou atrás, de >>> espaço fibrado idem, equações de Pell idem..., o que não consigo aprender >>> fica para o futuro. Quando me aposentar cursar uma faculdade de >>> matemática. Portanto, nem tudo que resolvo me dá segurança. Reforço, alguém >>> poderia me informar se está correto? >>> Saudações, >>> PJMS. >>> >>> Em ter, 3 de mar de 2020 12:03, Pedro José >>> escreveu: >>> Boa tarde! Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? Saudações, PJMS Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José escreveu: > Boa noite! > Creio ter conseguido. > Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 > então k é a ordem 10 mod 3^2005. > 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então > pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) > Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se > x<>3^(n-2) absurdo; pois, teria que ser 3^k com k e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2 ord 10 mod 3^2005 =3^2003 > 3^2003 algarismos > Saudações, > PJMS > > Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José > escreveu: > >> Boa tarde! >> 3^2005 e não 10^2005. >> >> Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa tarde! >>> Questão complicada. >>> Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 >>> mod 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. >>> Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas >>> parece que não... >>> Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. >>> O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) >>> para n>=2. >>> Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a >>> conjectura esteja correta. >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < >>> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: >>> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? Saudações Douglas Oliveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
3^2003 é o período certo??, o número de dígitos disso que seria a pergunta. Douglas oliveira Em dom, 8 de mar de 2020 11:13, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Olá Pedro, primeiramente muito obrigado pela sua solução, eu dei uma > olhada rápida e acredito estar correta. Estarei olhando com mais calma, > assim que tiver um tempinho. > > Douglas Oliveira. > > Em dom, 8 de mar de 2020 11:05, Pedro José escreveu: > >> Bom dia! >> Não compreendi o porquê dessa questão ter sido vilipendiada. Não sou >> matemático, sou pitaqueiro, ouço falar em inteiros de Gauss vou atrás, de >> espaço fibrado idem, equações de Pell idem..., o que não consigo aprender >> fica para o futuro. Quando me aposentar cursar uma faculdade de >> matemática. Portanto, nem tudo que resolvo me dá segurança. Reforço, alguém >> poderia me informar se está correto? >> Saudações, >> PJMS. >> >> Em ter, 3 de mar de 2020 12:03, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa tarde! >>> Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José >>> escreveu: >>> Boa noite! Creio ter conseguido. Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 então k é a ordem 10 mod 3^2005. 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se x<>3^(n-2) absurdo; pois, teria que ser 3^k com k>>> e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2>>> ord 10 mod 3^2005 =3^2003 3^2003 algarismos Saudações, PJMS Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > 3^2005 e não 10^2005. > > Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José > escreveu: > >> Boa tarde! >> Questão complicada. >> Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 >> mod 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. >> Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas >> parece que não... >> Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. >> O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) >> para n>=2. >> Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a >> conjectura esteja correta. >> >> Saudações, >> PJMS >> >> Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < >> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: >> >>> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? >>> >>> >>> Saudações >>> Douglas Oliveira >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Olá Pedro, primeiramente muito obrigado pela sua solução, eu dei uma olhada rápida e acredito estar correta. Estarei olhando com mais calma, assim que tiver um tempinho. Douglas Oliveira. Em dom, 8 de mar de 2020 11:05, Pedro José escreveu: > Bom dia! > Não compreendi o porquê dessa questão ter sido vilipendiada. Não sou > matemático, sou pitaqueiro, ouço falar em inteiros de Gauss vou atrás, de > espaço fibrado idem, equações de Pell idem..., o que não consigo aprender > fica para o futuro. Quando me aposentar cursar uma faculdade de > matemática. Portanto, nem tudo que resolvo me dá segurança. Reforço, alguém > poderia me informar se está correto? > Saudações, > PJMS. > > Em ter, 3 de mar de 2020 12:03, Pedro José escreveu: > >> Boa tarde! >> Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? >> >> Saudações, >> PJMS >> >> Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa noite! >>> Creio ter conseguido. >>> Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 >>> então k é a ordem 10 mod 3^2005. >>> 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então >>> pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) >>> Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se >>> x<>3^(n-2) absurdo; pois, teria que ser 3^k com k>> e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2>> ord 10 mod 3^2005 =3^2003 >>> 3^2003 algarismos >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José >>> escreveu: >>> Boa tarde! 3^2005 e não 10^2005. Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > Questão complicada. > Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod > 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. > Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas > parece que não... > Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. > O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) > para n>=2. > Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a > conjectura esteja correta. > > Saudações, > PJMS > > Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? >> >> >> Saudações >> Douglas Oliveira >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Bom dia! Não compreendi o porquê dessa questão ter sido vilipendiada. Não sou matemático, sou pitaqueiro, ouço falar em inteiros de Gauss vou atrás, de espaço fibrado idem, equações de Pell idem..., o que não consigo aprender fica para o futuro. Quando me aposentar cursar uma faculdade de matemática. Portanto, nem tudo que resolvo me dá segurança. Reforço, alguém poderia me informar se está correto? Saudações, PJMS. Em ter, 3 de mar de 2020 12:03, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? > > Saudações, > PJMS > > Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José > escreveu: > >> Boa noite! >> Creio ter conseguido. >> Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 então >> k é a ordem 10 mod 3^2005. >> 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então >> pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) >> Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se x<>3^(n-2) >> absurdo; pois, teria que ser 3^k com k> e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2> ord 10 mod 3^2005 =3^2003 >> 3^2003 algarismos >> Saudações, >> PJMS >> >> Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa tarde! >>> 3^2005 e não 10^2005. >>> >>> Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José >>> escreveu: >>> Boa tarde! Questão complicada. Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece que não... Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) para n>=2. Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura esteja correta. Saudações, PJMS Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? > > > Saudações > Douglas Oliveira > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Boa tarde! Não me senti muito seguro na resposta. Está correto? Saudações, PJMS Em seg., 2 de mar. de 2020 às 23:27, Pedro José escreveu: > Boa noite! > Creio ter conseguido. > Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 então > k é a ordem 10 mod 3^2005. > 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então pelo > lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) > Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se x<>3^(n-2) > absurdo; pois, teria que ser 3^k com k e por (i) 3^(k+2)||10^(3^k)-1 e k+2 ord 10 mod 3^2005 =3^2003 > 3^2003 algarismos > Saudações, > PJMS > > Em sáb, 29 de fev de 2020 16:13, Pedro José > escreveu: > >> Boa tarde! >> 3^2005 e não 10^2005. >> >> Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José >> escreveu: >> >>> Boa tarde! >>> Questão complicada. >>> Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod >>> 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. >>> Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece >>> que não... >>> Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. >>> O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) >>> para n>=2. >>> Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura >>> esteja correta. >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < >>> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: >>> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? Saudações Douglas Oliveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Boa noite! Creio ter conseguido. Seja k o número de algarismos do período de 1/3^2005. Como (3,10)=1 então k é a ordem 10 mod 3^2005. 3^(n-2)|| 3^(n-2); (|| significa divide exatamente) e 3^2||10-1 então pelo lema de Hensel 3^n||10^(3^(n-2))-1 para n>=2.(i) Então 10^(3^(n-2))= 1 mod 3^n logo ord 10 mod 3^n | 3^(n-2) Se x<>3^(n-2) absurdo; pois, teria que ser 3^k com k escreveu: > Boa tarde! > 3^2005 e não 10^2005. > > Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José > escreveu: > >> Boa tarde! >> Questão complicada. >> Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod >> 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. >> Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece >> que não... >> Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. >> O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) para >> n>=2. >> Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura >> esteja correta. >> >> Saudações, >> PJMS >> >> Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < >> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: >> >>> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? >>> >>> >>> Saudações >>> Douglas Oliveira >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Boa tarde! 3^2005 e não 10^2005. Em sex, 28 de fev de 2020 16:06, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > Questão complicada. > Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod > 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. > Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece > que não... > Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. > O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) para > n>=2. > Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura > esteja correta. > > Saudações, > PJMS > > Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? >> >> >> Saudações >> Douglas Oliveira >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Boa tarde! Questão complicada. Como (3^2005; 10) =1, o número de dígitos x deve ser a ordem de 10 mod 10^2005. Portanto x | 2*3^2004. Se 10 fosse uma raiz primitiva de 3^2005 aí daria x=2.3^2004. Mas parece que não... Achar essa ordem é muito difícil, pelo menos para mim. O que achei empiricamente foi a conjectura: ord 10 mod 3^n = 3^(n-2) para n>=2. Será que sai por indução, aí seriam 3^2003 algarismos. Caso a conjectura esteja correta. Saudações, PJMS Em qui., 20 de fev. de 2020 às 18:12, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? > > > Saudações > Douglas Oliveira > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda com dízima
Estou conjecturando que 1/3^n tem período igual a 3^(n-2) , para n>=3. Carlos Victor Em 20/02/2020 18:01, Prof. Douglas Oliveira escreveu: > Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? > > Saudações > Douglas Oliveira > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda com dízima
Qual o número de dígitos do período de 1/(3^2005) ? Saudações Douglas Oliveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em duas questões (Geometria plana e equação funcional)
Sempre que possível, crie um e-mail para cada questão. Assim, fica mais fácil para cada participante acompanhar a discussão. Eu por exemplo gosto bem mais de geometria que de álgebra. Ao ler esse e-mail e suas respostas, eu não sei de cara se estou comentando a questão de geometria ou a de álgebra. Em sex., 13 de dez. de 2019 às 21:05, Prof. Douglas Oliveira escreveu: > > 1) Dado um triângulo equilátero ABC, e os segmentos internos de reta BS, CT e > AR tais que BS=CT=AR e além disso B, R, S estão alinhados, C, S, T estão > alinhados e A, T, R estão alinhados, mostre que o triângulo RST também é > equilátero. > > 2) Essa é a questão da (IMO shortlisted 2008) > . Find all functions f : (0, ∞) → (0, ∞) such that [(f(p))^2 + (f(q))^2]/ > f(r^2 ) + f(s^2 ) = (p^2 + q^2)/(r^2 + s^2) for all p, q, r, s > 0 with pq = > rs. > > Pois bem, a minha dúvida é , eu cheguei em duas soluções f(x)=x e f(x)=1/x, e > a minha pergunta seria , precisa mostrar que são as únicas soluções? A princípio, durante a resolução você automaticamente exclui a possibilidade de existirem outras soluções. Essa unicidade já fica "embutida". Até porque, é muito raro resolver uma equação funcional por "eliminação" ou por "contradição"; elas costumam ser resolvidas de maneira mais dedutiva. Se sua solução for parecida com a oficial - que começa demonstrando que f(x^2)=(f(x))^2 e daí > > Saudações > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em duas questões (Geometria plana e equação funcional)
Olá Douglas, boa noite! Professor, já fiz essa questão 2 e do jeito que resolvi, já fica meio que implícito que essas são as únicas soluções. Envia tua solução para que eu possa analisar, se possivel! Em sex, 13 de dez de 2019 21:05, Prof. Douglas Oliveira < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > 1) Dado um triângulo equilátero ABC, e os segmentos internos de reta BS, > CT e AR tais que BS=CT=AR e além disso B, R, S estão alinhados, C, S, T > estão alinhados e A, T, R estão alinhados, mostre que o triângulo RST > também é equilátero. > > 2) Essa é a questão da (IMO shortlisted 2008) > . Find all functions f : (0, ∞) → (0, ∞) such that [(f(p))^2 + > (f(q))^2]/ f(r^2 ) + f(s^2 ) = (p^2 + q^2)/(r^2 + s^2) for all p, q, r, s > > 0 with pq = rs. > > Pois bem, a minha dúvida é , eu cheguei em duas soluções f(x)=x e > f(x)=1/x, e a minha pergunta seria , precisa mostrar que são as únicas > soluções? > > Saudações > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em duas questões (Geometria plana e equação funcional)
1) Dado um triângulo equilátero ABC, e os segmentos internos de reta BS, CT e AR tais que BS=CT=AR e além disso B, R, S estão alinhados, C, S, T estão alinhados e A, T, R estão alinhados, mostre que o triângulo RST também é equilátero. 2) Essa é a questão da (IMO shortlisted 2008) . Find all functions f : (0, ∞) → (0, ∞) such that [(f(p))^2 + (f(q))^2]/ f(r^2 ) + f(s^2 ) = (p^2 + q^2)/(r^2 + s^2) for all p, q, r, s > 0 with pq = rs. Pois bem, a minha dúvida é , eu cheguei em duas soluções f(x)=x e f(x)=1/x, e a minha pergunta seria , precisa mostrar que são as únicas soluções? Saudações Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em divisores
Oi Pacini, Basta fazer 98x19=1862. Bobroy Em 17/02/2019 0:09, Pacini Bores escreveu: > Uma ajuda : > > Seja N=(2^98).(3^19). Quantos inteiros positivos, divisores de N^2 são > menores que N e não dividem N? > > Obrigado > > Pacini > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em divisores
Em dom, 17 de fev de 2019 às 00:22, Pacini Bores escreveu: > > Uma ajuda : > > Seja N=(2^98).(3^19). Quantos inteiros positivos, divisores de N^2 são > menores que N e não dividem N? > Não trate ponto como cdot. Complicado. Um número d desse tipo teria que ser da forma 2^a * 3^b, com a<=196 e b<=38. O problema de d não dividir N pode ser visto como ou a>98, ou b>19, ou os dois. O úmtimo caso não pode ser, Agora, para ser menor, a coisa complica um bocado. Vamos tentar dividir em casos: - SE a>98 e b>19, não dá, pois seria maior que N. - SE a>98, temos 2^(a-98) < 3^(19-b), ou (a-98) log 2 < (19-b) log 3. Dá para ir testando b de 0 a 19 e verificando as possibilidades - SE b>19, temos 2^(98-a) < 3^(b-19), ou (98-a) log 2 < (b-19) log 3. Dá para ir testando b de 20 até 38 e verificando as possibilidades. > Obrigado > > Pacini > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Ajuda em divisores
Uma ajuda : Seja N=(2^98).(3^19). Quantos inteiros positivos, divisores de N^2 são menores que N e não dividem N? Obrigado Pacini -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Polinomio.(Ajuda algum método nao muito braçal?)
Thanks Buffara. GREAT. Em qui, 30 de ago de 2018 20:51, Claudio Buffara escreveu: > f(x) + 1 é divisível por (x - 1)^4 ==> > f(x) = a(x)(x - 1)^4 - 1, para algum polinômio a(x) ==> > f'(x) = a'(x)(x - 1)^4 + 4a(x)(x - 1)^3 ==> > f'(x) é divisível por (x - 1)^3 > > Analogamente, podemos escrever f(x) = b(x)(x + 1)^4 + 1 ==> f'(x) é > divisível por (x + 1)^3. > > Com f tem grau 7, f' tem grau 6 e, portanto, f'(x) = A(x - 1)^3*(x + 1)^3 > = A(x^2 - 1)^3, para alguma constante A. > > f'(x) = A(x^6 - 3x^4 + 3x^2 -1) ==> f(x) = A(x^7/7 - 3x^5/5 + x^3 - x) + > k, para algum k. > > Mas também é fato que f(1) = -1 e f(-1) = 1. > > f(1) = A(1/7 - 3/5 + 1 - 1) + k = -16A/35 + k = -1 > f(-1) = A(-1/7 + 3/5 -1 + 1) + k = 16A/35 + k = 1 > > Resolvendo este sistema, achamos A = 35/16 e k = 0 ==> > f(x) = 35/16*(x^7/7 - 3x^5/5 + x^3 - x) ==> > f(x) = (5/16)*x^7 - (21/16)*x^5 + (35/16)*x^3 - (35/16)*x (salvo algum > erro de conta...) > > Não é uma solução super-simples mas também não dá pra dizer que foi braçal. > > []s, > Claudio. > > > > > On Thu, Aug 30, 2018 at 4:07 PM matematica10complicada < > profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: > >> Determine o polinomio f(x) de coeficientes racionais e >> de grau 7, sabendo-se que: f(x) + 1 é divisivel por >> (x − 1)^4 >> e que f(x) − 1 é divisivel por (x + 1)^4. >> >> Douglas Oliveira. >> >> >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Polinomio.(Ajuda algum método nao muito braçal?)
f(x) + 1 é divisível por (x - 1)^4 ==> f(x) = a(x)(x - 1)^4 - 1, para algum polinômio a(x) ==> f'(x) = a'(x)(x - 1)^4 + 4a(x)(x - 1)^3 ==> f'(x) é divisível por (x - 1)^3 Analogamente, podemos escrever f(x) = b(x)(x + 1)^4 + 1 ==> f'(x) é divisível por (x + 1)^3. Com f tem grau 7, f' tem grau 6 e, portanto, f'(x) = A(x - 1)^3*(x + 1)^3 = A(x^2 - 1)^3, para alguma constante A. f'(x) = A(x^6 - 3x^4 + 3x^2 -1) ==> f(x) = A(x^7/7 - 3x^5/5 + x^3 - x) + k, para algum k. Mas também é fato que f(1) = -1 e f(-1) = 1. f(1) = A(1/7 - 3/5 + 1 - 1) + k = -16A/35 + k = -1 f(-1) = A(-1/7 + 3/5 -1 + 1) + k = 16A/35 + k = 1 Resolvendo este sistema, achamos A = 35/16 e k = 0 ==> f(x) = 35/16*(x^7/7 - 3x^5/5 + x^3 - x) ==> f(x) = (5/16)*x^7 - (21/16)*x^5 + (35/16)*x^3 - (35/16)*x (salvo algum erro de conta...) Não é uma solução super-simples mas também não dá pra dizer que foi braçal. []s, Claudio. On Thu, Aug 30, 2018 at 4:07 PM matematica10complicada < profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: > Determine o polinomio f(x) de coeficientes racionais e > de grau 7, sabendo-se que: f(x) + 1 é divisivel por > (x − 1)^4 > e que f(x) − 1 é divisivel por (x + 1)^4. > > Douglas Oliveira. > > > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Polinomio.(Ajuda algum método nao muito braçal?)
Determine o polinomio f(x) de coeficientes racionais e de grau 7, sabendo-se que: f(x) + 1 é divisivel por (x − 1)^4 e que f(x) − 1 é divisivel por (x + 1)^4. Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em números reais
Sejam a, b , c e d são números reais tais que a^2 + b^2 = c^2 + d^2 = 1, ac + bd = 0. Calcule ab + cd Pensando em produto escalar, podemos dizer que a = senx, b = - cosx, c = cosx e d = senx ? Nesse caso, ab + cd = 0. Um colega achou +1 ou -1 -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em números reais
Pensando nos vetores unitários (a,b) e (c,d), ac + bd = 0 implica (via produto escalar, como você sugeriu) que estes vetores são ortogonais e que, portanto: c = b, d = -a ==> ab + cd = ab + b(-a) = 0 ou c = -b, d = a ==> ab + cd = ab + (-b)a = 0. []s, Claudio. On Sat, Aug 25, 2018 at 1:19 PM marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com> wrote: > Sejam a, b , c e d são números reais tais que a^2 + b^2 = c^2 + d^2 = 1, > ac + bd = 0. Calcule ab + cd > > > Pensando em produto escalar, podemos dizer que a = senx, b = - cosx, c = > cosx e d = senx ? Nesse caso, ab + cd = 0. Um colega achou +1 ou -1 > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Certamente uma das melhores soluções que eu já vi para esse tipo de problema Uma resolução "verdadeiramente olímpica" Muito bom mesmo, parabéns! Em 16 de julho de 2018 09:13, matematica10complicada < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] > algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. > Veja só: > > 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que deve > existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. > > 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 > >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. > > 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= > (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. > > 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , > teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma > an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. > > 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= > x+y-3 o que de forma análoga teremos: > > P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. > > Acho que é isso. > > Douglas Oliveira. > > > > Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >> >> Agradeço desde já. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Muito bom! E o mínimo (= 9) de fato é atingido quando x = y = z = 3. (x^3+y^3)/(xy+9) tem grau 3 - 2 = 1, de modo que faz sentido buscar uma desigualdade da forma (x^3+y^3)/(xy+9) >= x+y+a (*) E a ideia é especialmente boa pois o lado direito da forma x+y+a resulta (somando as três desigualdades oriundas das 3 parcelas de P) em: P >= 2(x+y+z) + 3a = 18 + 3a. Com base na conjectura de que P mínimo = 9 (quando x = y = z = 3), daria até pra conjecturar que a desigualdade (*) vale com a = -3, mas no fim das contas, sua análise acabou achando o valor de "a" sem precisar da conjectura. Também foi uma boa ideia procurar uma desigualdade envolvendo apenas (x+y), usando, em especial (no passo 3), a desigualdade das médias potenciais: ((x^3+y^3)/2)^(1/3) >= (x+y)/2. Gostei! Parabéns! []s, Claudio. 2018-07-16 9:13 GMT-03:00 matematica10complicada < profdouglaso.del...@gmail.com>: > Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] > algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. > Veja só: > > 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que deve > existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. > > 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 > >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. > > 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= > (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. > > 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , > teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma > an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. > > 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= > x+y-3 o que de forma análoga teremos: > > P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. > > Acho que é isso. > > Douglas Oliveira. > > > > Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >> >> Agradeço desde já. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em desigualdade
Obrigado a todos que resolveram ou ajudaram. Costumo ver intervenções bem interessantes aqui. Vou fazer um pedido(se não for inconveniente): indicações de fontes de problemas(teoria dos números de preferência) para alguém que gostaria de melhorar suas habilidades, por prazer pessoal mesmo. Seria muito mais para iniciante do que para um nível mais avançado. Obrigado. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Eu também 2018-07-16 10:21 GMT-03:00 Daniel Quevedo : > Recebi > > Em seg, 16 de jul de 2018 às 10:19, Kevin Felipe Kuhl Oliveira < > kevin_k...@usp.br> escreveu: > >> Gostaria de saber se minhas mensagens são recebidas. >> >> Por favor, se você visualizou esta mensagem, me avise. >> >> Obrigado >> On 16 Jul 2018 09:52 -0300, matematica10complicada < >> profdouglaso.del...@gmail.com>, wrote: >> >> Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] >> algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. >> Veja só: >> >> 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que >> deve existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. >> >> 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 >> >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. >> >> 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que >> 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= >> (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. >> >> 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , >> teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma >> an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. >> >> 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= >> x+y-3 o que de forma análoga teremos: >> >> P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. >> >> Acho que é isso. >> >> Douglas Oliveira. >> >> >> >> Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < >> marconeborge...@hotmail.com> escreveu: >> >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >>> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >>> >>> Agradeço desde já. >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e >> >> >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > -- > Fiscal: Daniel Quevedo > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Recebi Em seg, 16 de jul de 2018 às 10:19, Kevin Felipe Kuhl Oliveira < kevin_k...@usp.br> escreveu: > Gostaria de saber se minhas mensagens são recebidas. > > Por favor, se você visualizou esta mensagem, me avise. > > Obrigado > On 16 Jul 2018 09:52 -0300, matematica10complicada < > profdouglaso.del...@gmail.com>, wrote: > > Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] > algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. > Veja só: > > 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que deve > existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. > > 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 > >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. > > 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= > (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. > > 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , > teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma > an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. > > 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= > x+y-3 o que de forma análoga teremos: > > P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. > > Acho que é isso. > > Douglas Oliveira. > > > > Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >> >> Agradeço desde já. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e > > > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Fiscal: Daniel Quevedo -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Gostaria de saber se minhas mensagens são recebidas. Por favor, se você visualizou esta mensagem, me avise. Obrigado On 16 Jul 2018 09:52 -0300, matematica10complicada , wrote: > Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] > algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. > Veja só: > > 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que deve > existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. > > 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 > >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. > > 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que > 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. > > 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , > teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma > an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. > > 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= x+y-3 o > que de forma análoga teremos: > > P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. > > Acho que é isso. > > Douglas Oliveira. > > > > > Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges > > escreveu: > > > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > > > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) > > > Agradeço desde já. > > > > > > -- > > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > > > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Olá bom dia meus amigos, gente lembro de ter feito algo parecido, como] algumas questões olímpicas onde trabalhamos separadamente. Veja só: 1) Primeiro peguei a expressão x^3+y^3/xy+9 >= x+y+a, pois pensei que deve existir um "a" para que isso seja verdade usando médias. 2) Depois estive a desenvolver, x^3+y^3/xy+9 >=4(x^3+y^3)/4xy+36 >=4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36, MA>=MG. 3) Mas como (x+y)^3<=4(x^3+y^3). podemos escrever que 4(x^3+y^3)/(x+y)^2+36>= (x+y)^3/(x+y)^2+36>=x+y+a. 4) Foi daí que consegui o "a", Tratando o x+y como sendo uma variável n , teremos n^3/n^2+36 >=n+a, mas sabemos que n é positivo, desta forma an^2+36n+36a<=0, logo o maior a será -3. 5) Agora fechando o "quebra cabeça", olha como fica x^3+y^3/xy+9 >= x+y-3 o que de forma análoga teremos: P>=x+y-3+x+z-3+y+z-3=2x+2y+2z-9=9. Acho que é isso. Douglas Oliveira. Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) > > Agradeço desde já. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Boa tarde! Depois me apercebi que quando encontrei x=y=z, não é garantido que x=y implica em x=z. Portanto, falta mostrar para x=y escreveu: > Boa noite! > > Ontem, num momento solitário e introspectivo, estudando um pouco de > mitologia grega no livro de Junito Brandão, bebendo um belo e apetitoso > vinho e a escutar John Coltrane, soprando formosuras em seu sax, veio-me > uma inspiração. Larguei a leitura, sem deixar os demais prazeres e creio > ter conseguido solucionar o problema. Com uma parcela bem exagerada de > paciência e braço. > > *Passo 1: Cálculo das derivadas parciais.* > > em relação a x (não sei como fazer para símbolos no computador) Gx(x,y,z) > = [3x^2(xy+9) - (x^3+y^3)y]/(xy+9)^2 + [3x^2(xz+9) - (x^3+z^3)z]/(xz+9)^2 > > em relação a > y > Gy(x,yz) = [3y^2(xy+9) - (x^3+y^3)x]/(xy+9)^2 + [3y^2(yz+9) - > (y^3+z^3)z]/(yz+9)^2 > > e em relação a > z > Gz(x,yz) = [3z^2(xz+9) - (x^3+z^3)x]/(xz+9)^2 + [3z^2(yz+9) - > (y^3+z^3)y]/(yz+9)^2 > > > *Passo 2. Achando a condição para ser um ponto crítico e um certo ponto > crítico.* > > Por Lagrange Gradiente se (xo,yo,zo) é um ponto crítico: F(xo,yo,zo) = k. > Gradiente de R(xo,yo,zo) e R(xo,yo,zo)=cte da restrição, onde R(x,y,z)= x+y > +z e a constante é 9e F(x,y,z) é o que pretendemos minimizar. > > R(x,y,z) =(1,1,1) então Gx(xo,yo,zo)=Gy(xo,yo,zo)=Gz(xo,yo,zo) > > Gx(xo,yo,zo) - Gy(xo,yo,zo)=0. > > Desenvolvendo a expressão chegamos a: > > C1(x,y,z,) (x^3-y^3) +[ C2(x,y,z) + C3(x,y,z) + C4(x,y,z) + C5(x,y,z) ] > (x^2-y^2) + [ C6(x,y,z) +C7(x,y,z) +C8(x,y,z) +C9(x,y,z) +C10(x,y,z) ] > (x-y)/[(xy+9)(xz+9)(yz+9)]^2=0 > > onde: > > C1(x,y,z) = -81z(xy+9)^2 > > C2(x,y,z) = 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 > C3(x,y,z) = 27(xy+9)^2(xz+9).(yz+9) > C4(x,y,z) = -18(xyz^2)(xy+9)^2 > C5(x,y,z) = z^6(xy+9)^2 > > C6(x,y,z) = 3(xz+9)^2(yz+9)^2(x^3+y^3) > C7(x,y,z) = 3(xyz)(xz+9)(yz+9)(xy+9)^2 > C8(x,y,z) = -x^2y^2z^3(xy+9)^2 > C9(x,y,z) = 18z^5(xy+9)^2 > > Logo xo=yo atende a equação acima e xo=zo atenderá a Gx(x,y,z)=Gz(xo,yo,zo) > Portanto pela restrição x+y+z=9 temos xo=yo=zo=3, formando um ponto > crítico, ou seja, (3,3,3) > > *Passo 3. Provando que o ponto crítico é único* > > Agora devemos provar que é único, pois, caso contrário achar as demais > raízes dessa equação é casca. Foi aqui que sucumbi na primeira tentativa. > Mas conjecturando sobre o que significaria o fogo no mito de Prometeu, que > fora trazido para os homens escondido numa férula e com esse ato enfurecido > Zeus. Se seria simplesmente, o fogo propriamente dito ou algum conhecimento > específico como o ensinamento das estações, de como fazer o plantio, o > simbolismo da inteligência...Quando pensei e se para x<>y Provar que todos > os componentes somados tem o mesmo sinal, só haverá uma raiz, pois a > expressão total não é uma constante. > Então como a função a ser minimizada é simétrica, basta mostrar que não > atende para: > > x > C3(x,y,z) + C4(x,y,z) > 0, pois 27(xy+9)^2.(xz+9).(yz+9) > > 18xyz^2(xy+9)^2. Pois, 27(xz+9)(yz+9) > 18xyz^2, pela restrição do problema > x,y,z positivos. > C2 e C5 são positivos, então legal para o termo que multiplica (x^2-y^2). > > C7(x,y,z) +C8(x,y,z) >0, também é fácil, simplifica (xy+9)^2 e tem um > termo de C7(x,y,z) que é 27xyz^2, ue já é suficiente e os outros são > positivos. > > O patinho feio C1(x,y,z) é negativo. > > então tentei com uns termos que sobraram em (x^2-y^2), mostrar que. > > -(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 (x^2-y^2) + z^6(xy+9)^2 (x^2-y^2) > 81z(xy+9)^2 > (y^3-x^3), para garantir que C1 ((x^3-y3) + (C2+C5) (x^2-y2) < 0, com sinal > igual as demais parcelas. (x+y > > (x+y)(y^2-x^2) + yx^2 - xy^2 = y^3-x^3. Como 0 yx^2 portanto y3-x^3 < (x+y) (y^2-x2) > > Mas pela ordem assumida como premissa x+y<6, pois se x+y>=6 ==> z<=3 e > fere a ordem da premissa. > > então: 81z(xy+9)^2 (y^3-x^3) < 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2) > > Se provar que -[3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 + z^6(xy+9)^2 ](x^2-y^2) > > 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2) só há um ponto crítico. > > Dividindo por(y^2-x^2)>0, por hipótese, temos: (xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 + > z^6(xy+9)^2 > 486z(xy+9)^2 > > 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2> (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 mas -z6+486z é monótona > crescente para z>raizquinta(81)~2,41. > > Como z>3 (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 < 729 (xy+9)^2 > Como (zx+9)>(xy+9) > Basta provar que: 3(xz+9)(yz+9)^2 > 729, só o termo independente atende > 2187 e os demais da esquerda são positivos. > O ponto crítico é único. > > *Passo 4, FINAL. Provando que é um ponto de mínimo.* > > Para compor a hessiana,tentei achar a folha que tinha feito as segundas > derivadas parciais, mas não tive sucesso. Ainda teria que calcular as > parciais em x,y em x,z e em y,z. > > Então pensei: > > O ponto crítico é único e a função é contínua. > > O ponto pode ser de máximo local, mínimo local ou ponto de sela. > > Se for mínimo local, o valor da função aplicado em (3,3,3) que é 9 é o > valor mínimo da função. > > Caso contrário haverá um limitante, menor que 9, mas não haverá solução, > visto que o domínio dá um triângulo aberto e
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Boa noite! Ontem, num momento solitário e introspectivo, estudando um pouco de mitologia grega no livro de Junito Brandão, bebendo um belo e apetitoso vinho e a escutar John Coltrane, soprando formosuras em seu sax, veio-me uma inspiração. Larguei a leitura, sem deixar os demais prazeres e creio ter conseguido solucionar o problema. Com uma parcela bem exagerada de paciência e braço. *Passo 1: Cálculo das derivadas parciais.* em relação a x (não sei como fazer para símbolos no computador) Gx(x,y,z) = [3x^2(xy+9) - (x^3+y^3)y]/(xy+9)^2 + [3x^2(xz+9) - (x^3+z^3)z]/(xz+9)^2 em relação a y Gy(x,yz) = [3y^2(xy+9) - (x^3+y^3)x]/(xy+9)^2 + [3y^2(yz+9) - (y^3+z^3)z]/(yz+9)^2 e em relação a z Gz(x,yz) = [3z^2(xz+9) - (x^3+z^3)x]/(xz+9)^2 + [3z^2(yz+9) - (y^3+z^3)y]/(yz+9)^2 *Passo 2. Achando a condição para ser um ponto crítico e um certo ponto crítico.* Por Lagrange Gradiente se (xo,yo,zo) é um ponto crítico: F(xo,yo,zo) = k. Gradiente de R(xo,yo,zo) e R(xo,yo,zo)=cte da restrição, onde R(x,y,z)= x+y +z e a constante é 9e F(x,y,z) é o que pretendemos minimizar. R(x,y,z) =(1,1,1) então Gx(xo,yo,zo)=Gy(xo,yo,zo)=Gz(xo,yo,zo) Gx(xo,yo,zo) - Gy(xo,yo,zo)=0. Desenvolvendo a expressão chegamos a: C1(x,y,z,) (x^3-y^3) +[ C2(x,y,z) + C3(x,y,z) + C4(x,y,z) + C5(x,y,z) ] (x^2-y^2) + [ C6(x,y,z) +C7(x,y,z) +C8(x,y,z) +C9(x,y,z) +C10(x,y,z) ] (x-y)/[(xy+9)(xz+9)(yz+9)]^2=0 onde: C1(x,y,z) = -81z(xy+9)^2 C2(x,y,z) = 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 C3(x,y,z) = 27(xy+9)^2(xz+9).(yz+9) C4(x,y,z) = -18(xyz^2)(xy+9)^2 C5(x,y,z) = z^6(xy+9)^2 C6(x,y,z) = 3(xz+9)^2(yz+9)^2(x^3+y^3) C7(x,y,z) = 3(xyz)(xz+9)(yz+9)(xy+9)^2 C8(x,y,z) = -x^2y^2z^3(xy+9)^2 C9(x,y,z) = 18z^5(xy+9)^2 Logo xo=yo atende a equação acima e xo=zo atenderá a Gx(x,y,z)=Gz(xo,yo,zo) Portanto pela restrição x+y+z=9 temos xo=yo=zo=3, formando um ponto crítico, ou seja, (3,3,3) *Passo 3. Provando que o ponto crítico é único* Agora devemos provar que é único, pois, caso contrário achar as demais raízes dessa equação é casca. Foi aqui que sucumbi na primeira tentativa. Mas conjecturando sobre o que significaria o fogo no mito de Prometeu, que fora trazido para os homens escondido numa férula e com esse ato enfurecido Zeus. Se seria simplesmente, o fogo propriamente dito ou algum conhecimento específico como o ensinamento das estações, de como fazer o plantio, o simbolismo da inteligência...Quando pensei e se para x<>y Provar que todos os componentes somados tem o mesmo sinal, só haverá uma raiz, pois a expressão total não é uma constante. Então como a função a ser minimizada é simétrica, basta mostrar que não atende para: x 0, pois 27(xy+9)^2.(xz+9).(yz+9) > 18xyz^2(xy+9)^2. Pois, 27(xz+9)(yz+9) > 18xyz^2, pela restrição do problema x,y,z positivos. C2 e C5 são positivos, então legal para o termo que multiplica (x^2-y^2). C7(x,y,z) +C8(x,y,z) >0, também é fácil, simplifica (xy+9)^2 e tem um termo de C7(x,y,z) que é 27xyz^2, ue já é suficiente e os outros são positivos. O patinho feio C1(x,y,z) é negativo. então tentei com uns termos que sobraram em (x^2-y^2), mostrar que. -(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 (x^2-y^2) + z^6(xy+9)^2 (x^2-y^2) > 81z(xy+9)^2 (y^3-x^3), para garantir que C1 ((x^3-y3) + (C2+C5) (x^2-y2) < 0, com sinal igual as demais parcelas. (x+y (x+y)(y^2-x^2) + yx^2 - xy^2 = y^3-x^3. Como 0 yx^2=6 ==> z<=3 e fere a ordem da premissa. então: 81z(xy+9)^2 (y^3-x^3) < 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2) Se provar que -[3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 + z^6(xy+9)^2 ](x^2-y^2) > 486z(xy+9)^2 (y^2-x^2) só há um ponto crítico. Dividindo por(y^2-x^2)>0, por hipótese, temos: (xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2 + z^6(xy+9)^2 > 486z(xy+9)^2 3(xy+9)(xz+9)^2.(yz+9)^2> (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 mas -z6+486z é monótona crescente para z>raizquinta(81)~2,41. Como z>3 (-z^6+ 486z) (xy+9)^2 < 729 (xy+9)^2 Como (zx+9)>(xy+9) Basta provar que: 3(xz+9)(yz+9)^2 > 729, só o termo independente atende 2187 e os demais da esquerda são positivos. O ponto crítico é único. *Passo 4, FINAL. Provando que é um ponto de mínimo.* Para compor a hessiana,tentei achar a folha que tinha feito as segundas derivadas parciais, mas não tive sucesso. Ainda teria que calcular as parciais em x,y em x,z e em y,z. Então pensei: O ponto crítico é único e a função é contínua. O ponto pode ser de máximo local, mínimo local ou ponto de sela. Se for mínimo local, o valor da função aplicado em (3,3,3) que é 9 é o valor mínimo da função. Caso contrário haverá um limitante, menor que 9, mas não haverá solução, visto que o domínio dá um triângulo aberto e o mínimo estaria na borda que não faz parte do conjunto. Para ser mínimo local e global, não pode haver um ponto na borda que apresente um valor menor que 9. Optei por esse caminho. Se o raciocínio estiver errado, por favor, indiquem, que voltarei para o calvário da hessiana. Como a função é simétrica, basta verificar para um segmento da borda. Escolhi z=0 e x+y = 9 com x,y>=0 e Nas extremidades (0,9) ou (9,0) dá o mesmo valor 162 > 9. Agora vamos achar o mínimo da
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Oi, Marcone: De onde você tirou este problema? []s, Claudio. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Agora só falta o Marcone dizer de onde saiu este problema... 2018-07-06 21:29 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com>: > 2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges > : > > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) > > Bom, acredito que resolvi. Com uma ajuda do computador para > - fazer uns gráficos (1D) > - calcular derivadas simbólicas > - calcular uns valores numéricos > > Vou assumir que é a soma simétrica de (x^3 + y^3) / (xy + 9) (note a > posição da barra, eu pensei durante algum tempo que era o inverso > disso... A\b é uma notação comum para inversa à esquerda... enfim :D). > Chame essa soma de S. > > Primeiro, pense em min (x^3 + y^3) / (xy + 9) com a condição que x+y = > a. Esse é um problema mais fácil, a simetria dá que a solução ou é > simétrica x=y, ou é "extrema" x=0, y = a (ou simetricamente x=a, y=0). > Calculando, x=y=a/2 dá g(a) = 2*(a/2)^3 / ((a/2)^2 + 9) = a^3/4 / > (a^2/4 + 3^2) = a^3 / (a^2 + 6^2) enquanto que as outras (extremas) > dão a^3/9. Como 36 > 9, a primeira é sempre menor, independente de a. > > Agora, repita para os outros 2 pares, impondo as condições x+y=a, > y+z=b, z+x=c e você terá a soma simétrica S2 = g(a) + g(b) + g(c), com > a condição que a+b+c = 18. Como isso é um monte de mínimos separados, > esta nova soma S2 é uma estimativa por baixo de S. Só que g é convexa > até x = 6*sqrt(3) (eu pedi ajuda pro maxima pra calcular a segunda > derivada, mas dá para usar o wolfram alpha), e portanto: > 1) ou a soma simétrica é minimizada em a=b=c=6 (convexidade => mínimo > no ponto de simetria), ou > 2) algum deles é maior do que 6*sqrt(3). > > Mas o caso 2 é impossível, porque teríamos x+y = a = 6*sqrt(3) > 10 > > 9 = x+y+z, absurdo porque z > 0. > > O caso 1 implica x=y=z=3, e isso demonstra que (3,3,3) é de fato mínimo > global. > > > > > Para os que querem todos os detalhes, segue a demonstração de que S2 <= S > > S2 = min_{a,b,c} g(a) + g(b) + g(c) s.a. a+b+c = 18 > S = min_{x,y,z} P(x,y) + P(y,z) + P(z,x) s.a. x+y+z = 9 > > Em S, introduza as variáveis a,b,c como indicado > > S = min_{a,b,c,x,y,z} P(x,y) + P(y,z) + P(z,x) s.a. x+y+z = 9, x+y=a, > y+z=b, z+x=c, a+b+c = 18 > > E adicione novas variáveis "cópia" X,Y,Z. > > S = min_{a,b,c,x,y,z,X,Y,Z} P(x,Y) + P(y,Z) + P(z,X) > s.a. x+y+z = 9, x+Y = a, y+Z = b, z+X = c, a+b+c = 18, x=X, y=Y, z=Z > > Agora, "esqueça" as restrições "que me complicam": x+y+z = 9, x=X, > y=Y, z=Z. Isso reduz o valor do mínimo (pois temos mais > flexibilidade), e "desacopla" o problema em um "mestre" e um > "subordenado": > > S_modif = min_{a,b,c} [min_{x,y,z,X,Y,Z} P(x,Y) + P(y,Z) + P(x,Z) s.a. > x+Y=a, y+Z=b, z+X=c] s.a. a+b+c = 18 > > Mas o subordenado está desacoplado também: é igual a [min_{x,Y} P(x,Y) > s.a. x+Y = a] + [idem y,Z] + [idem z,X] = g(a) + g(b) + g(c) pela > nossa definição de g. > > Isso prova que S_modif = S2, e porque "retiramos restrições", S2 <= S. > > O curioso é que, mesmo introduzindo 6 novas variáveis, com 4+4 novas > restrições (de compatibilidade), e jogando 5 restrições no lixo, ainda > temos S2 = S. > > > Abraços, > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges : > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) Bom, acredito que resolvi. Com uma ajuda do computador para - fazer uns gráficos (1D) - calcular derivadas simbólicas - calcular uns valores numéricos Vou assumir que é a soma simétrica de (x^3 + y^3) / (xy + 9) (note a posição da barra, eu pensei durante algum tempo que era o inverso disso... A\b é uma notação comum para inversa à esquerda... enfim :D). Chame essa soma de S. Primeiro, pense em min (x^3 + y^3) / (xy + 9) com a condição que x+y = a. Esse é um problema mais fácil, a simetria dá que a solução ou é simétrica x=y, ou é "extrema" x=0, y = a (ou simetricamente x=a, y=0). Calculando, x=y=a/2 dá g(a) = 2*(a/2)^3 / ((a/2)^2 + 9) = a^3/4 / (a^2/4 + 3^2) = a^3 / (a^2 + 6^2) enquanto que as outras (extremas) dão a^3/9. Como 36 > 9, a primeira é sempre menor, independente de a. Agora, repita para os outros 2 pares, impondo as condições x+y=a, y+z=b, z+x=c e você terá a soma simétrica S2 = g(a) + g(b) + g(c), com a condição que a+b+c = 18. Como isso é um monte de mínimos separados, esta nova soma S2 é uma estimativa por baixo de S. Só que g é convexa até x = 6*sqrt(3) (eu pedi ajuda pro maxima pra calcular a segunda derivada, mas dá para usar o wolfram alpha), e portanto: 1) ou a soma simétrica é minimizada em a=b=c=6 (convexidade => mínimo no ponto de simetria), ou 2) algum deles é maior do que 6*sqrt(3). Mas o caso 2 é impossível, porque teríamos x+y = a = 6*sqrt(3) > 10 > 9 = x+y+z, absurdo porque z > 0. O caso 1 implica x=y=z=3, e isso demonstra que (3,3,3) é de fato mínimo global. Para os que querem todos os detalhes, segue a demonstração de que S2 <= S S2 = min_{a,b,c} g(a) + g(b) + g(c) s.a. a+b+c = 18 S = min_{x,y,z} P(x,y) + P(y,z) + P(z,x) s.a. x+y+z = 9 Em S, introduza as variáveis a,b,c como indicado S = min_{a,b,c,x,y,z} P(x,y) + P(y,z) + P(z,x) s.a. x+y+z = 9, x+y=a, y+z=b, z+x=c, a+b+c = 18 E adicione novas variáveis "cópia" X,Y,Z. S = min_{a,b,c,x,y,z,X,Y,Z} P(x,Y) + P(y,Z) + P(z,X) s.a. x+y+z = 9, x+Y = a, y+Z = b, z+X = c, a+b+c = 18, x=X, y=Y, z=Z Agora, "esqueça" as restrições "que me complicam": x+y+z = 9, x=X, y=Y, z=Z. Isso reduz o valor do mínimo (pois temos mais flexibilidade), e "desacopla" o problema em um "mestre" e um "subordenado": S_modif = min_{a,b,c} [min_{x,y,z,X,Y,Z} P(x,Y) + P(y,Z) + P(x,Z) s.a. x+Y=a, y+Z=b, z+X=c] s.a. a+b+c = 18 Mas o subordenado está desacoplado também: é igual a [min_{x,Y} P(x,Y) s.a. x+Y = a] + [idem y,Z] + [idem z,X] = g(a) + g(b) + g(c) pela nossa definição de g. Isso prova que S_modif = S2, e porque "retiramos restrições", S2 <= S. O curioso é que, mesmo introduzindo 6 novas variáveis, com 4+4 novas restrições (de compatibilidade), e jogando 5 restrições no lixo, ainda temos S2 = S. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Ainda acho que há alguma transformação algébrica que transforma P em algo mais fácil de manipular. Por exemplo, P é uma função simétrica, ou seja, qualquer permutação de x, y e z deixa P invariável. Isso significa que a superfície P(x,y,z) = k (k = constante) é simétrica em relação à reta x = y = z. Assim, talvez uma mudança de base da base canônica do R^3 para a base (1,0,0), (0,1,0), (1,1,1) resulte numa expressão mais útil para P. 2018-07-06 16:10 GMT-03:00 Pedro José : > Boa tarde! > > Joguei a toalha. Dá para verificar que (3,3,3) é um ponto crítico. Mas > garantir que a única curva de nível que tangencia o plano x+y+z=9 é (x^3 + > y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9)=9 ou que se existir > outro ponto de tangência, será para uma curva de nível com a constante >=9, > não tenho ideia de como fazê-lo. > > Saudações, > PJMS. > > Em 5 de julho de 2018 16:01, Pedro José escreveu: > >> Bom dia! >> Para mim esse problema foi bom. >> Pois me fez recordar levemente a otimização, Matriz Hessiana. Tinha uma >> forma de ver através dos sinais dos determinantes das matrizes menores de >> menores, mas não lembro mais. Assim que tiver um tempo vou dar uma >> estudada. Mas já estou adiantando a parte braçal, as derivadas parciais. >> Como a função é contínua e podemos ampliar o conjunto para x,y,z>=0 e >> garantir que existe um mínimo e um máximo global. Aí seria mostrar que >> (3,3,3) é o único ponto crítico, que é ponto de mínimo local e que nenhum >> ponto na borda (são três segmentos de reta), x=0 e y+z =9; y=0 e x+z=9; z=o >> e x+y=9, tem valor inferior a 9. >> Nesse intervalo surgirá uma solução, mostrando que essa soma está entre >> duas funções, que a inferior é menor ou igual a 9 e que a superior é maior >> ou igual a 9 e que as três funções convergem para 9 em (3,3,3). >> >> Mas deu até para recordar as aulas de cálculo III, a sala, as pessoas... >> >> Saudações, >> PJMS >> >> Em 5 de julho de 2018 01:41, Claudio Buffara >> escreveu: >> >>> De onde vem este problema? >>> É de alguma olimpíada ou de algum livro de cálculo de várias variáveis? >>> Pois, no segundo caso, a solução mais óbvia será mesmo por >>> multiplicadores de Lagrange. >>> >>> 2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges < >>> marconeborge...@hotmail.com>: >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) Agradeço desde já. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Boa tarde! Joguei a toalha. Dá para verificar que (3,3,3) é um ponto crítico. Mas garantir que a única curva de nível que tangencia o plano x+y+z=9 é (x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9)=9 ou que se existir outro ponto de tangência, será para uma curva de nível com a constante >=9, não tenho ideia de como fazê-lo. Saudações, PJMS. Em 5 de julho de 2018 16:01, Pedro José escreveu: > Bom dia! > Para mim esse problema foi bom. > Pois me fez recordar levemente a otimização, Matriz Hessiana. Tinha uma > forma de ver através dos sinais dos determinantes das matrizes menores de > menores, mas não lembro mais. Assim que tiver um tempo vou dar uma > estudada. Mas já estou adiantando a parte braçal, as derivadas parciais. > Como a função é contínua e podemos ampliar o conjunto para x,y,z>=0 e > garantir que existe um mínimo e um máximo global. Aí seria mostrar que > (3,3,3) é o único ponto crítico, que é ponto de mínimo local e que nenhum > ponto na borda (são três segmentos de reta), x=0 e y+z =9; y=0 e x+z=9; z=o > e x+y=9, tem valor inferior a 9. > Nesse intervalo surgirá uma solução, mostrando que essa soma está entre > duas funções, que a inferior é menor ou igual a 9 e que a superior é maior > ou igual a 9 e que as três funções convergem para 9 em (3,3,3). > > Mas deu até para recordar as aulas de cálculo III, a sala, as pessoas... > > Saudações, > PJMS > > Em 5 de julho de 2018 01:41, Claudio Buffara > escreveu: > >> De onde vem este problema? >> É de alguma olimpíada ou de algum livro de cálculo de várias variáveis? >> Pois, no segundo caso, a solução mais óbvia será mesmo por >> multiplicadores de Lagrange. >> >> 2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges < >> marconeborge...@hotmail.com>: >> >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >>> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >>> >>> Agradeço desde já. >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Bom dia! Para mim esse problema foi bom. Pois me fez recordar levemente a otimização, Matriz Hessiana. Tinha uma forma de ver através dos sinais dos determinantes das matrizes menores de menores, mas não lembro mais. Assim que tiver um tempo vou dar uma estudada. Mas já estou adiantando a parte braçal, as derivadas parciais. Como a função é contínua e podemos ampliar o conjunto para x,y,z>=0 e garantir que existe um mínimo e um máximo global. Aí seria mostrar que (3,3,3) é o único ponto crítico, que é ponto de mínimo local e que nenhum ponto na borda (são três segmentos de reta), x=0 e y+z =9; y=0 e x+z=9; z=o e x+y=9, tem valor inferior a 9. Nesse intervalo surgirá uma solução, mostrando que essa soma está entre duas funções, que a inferior é menor ou igual a 9 e que a superior é maior ou igual a 9 e que as três funções convergem para 9 em (3,3,3). Mas deu até para recordar as aulas de cálculo III, a sala, as pessoas... Saudações, PJMS Em 5 de julho de 2018 01:41, Claudio Buffara escreveu: > De onde vem este problema? > É de alguma olimpíada ou de algum livro de cálculo de várias variáveis? > Pois, no segundo caso, a solução mais óbvia será mesmo por multiplicadores > de Lagrange. > > 2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com>: > >> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >> >> Agradeço desde já. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
De onde vem este problema? É de alguma olimpíada ou de algum livro de cálculo de várias variáveis? Pois, no segundo caso, a solução mais óbvia será mesmo por multiplicadores de Lagrange. 2018-07-02 8:38 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com>: > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) > > Agradeço desde já. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
É isso mesmo. Matriz Hessiana positiva definida e gradiente nulo implicam mínimo local. Mas não necessariamente global. Artur Costa Steiner Em Ter, 3 de jul de 2018 14:24, Claudio Buffara escreveu: > Até porque se as 3 derivadas parciais forem positivas em (3,3,3) - e eu > não fiz as contas - este não pode ser ponto de mínimo local, certo? > Acho que você quis dizer derivadas parciais segundas, mas mesmo assim não > é garantido. > Se me lembro bem (e provavelmente estou errado) a matriz Hessiana tem que > ser positiva definida. > Seja como for, deve haver uma solução elementar. > > []s, > Claudio. > > > 2018-07-03 13:24 GMT-03:00 Pedro José : > >> Boa tarde! >> Creio que tenha falado bobagem, as derivadas parciais positivas não >> garantem o ponto de mínimo local. >> >> Em 3 de julho de 2018 09:49, Pedro José escreveu: >> >>> Bom dia! >>> >>> Já que ninguém lhe respondeu... >>> Por Lagrange chega-se que x=y=z=3 é um ponto singular, mas daí a mostrar >>> que é um mínimo em todo domínio, não consegui nada. >>> Que é um mínimo local, dá para ver pois todas derivadas parciais são >>> positivas para x=y=z=3. >>> Mas fica um direcionamento. >>> Talvez anime alguém a avançar. >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> >>> Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < >>> marconeborge...@hotmail.com> escreveu: >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) Agradeço desde já. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Boa noite! Mesmo falando bobagem, foi bom. Pois, provocou a manifestação. Acho triste quando uma questão postada fica no vácuo, como dizem os jovens. Saudações, PJMS Em 3 de julho de 2018 14:08, Claudio Buffara escreveu: > Até porque se as 3 derivadas parciais forem positivas em (3,3,3) - e eu > não fiz as contas - este não pode ser ponto de mínimo local, certo? > Acho que você quis dizer derivadas parciais segundas, mas mesmo assim não > é garantido. > Se me lembro bem (e provavelmente estou errado) a matriz Hessiana tem que > ser positiva definida. > Seja como for, deve haver uma solução elementar. > > []s, > Claudio. > > > 2018-07-03 13:24 GMT-03:00 Pedro José : > >> Boa tarde! >> Creio que tenha falado bobagem, as derivadas parciais positivas não >> garantem o ponto de mínimo local. >> >> Em 3 de julho de 2018 09:49, Pedro José escreveu: >> >>> Bom dia! >>> >>> Já que ninguém lhe respondeu... >>> Por Lagrange chega-se que x=y=z=3 é um ponto singular, mas daí a mostrar >>> que é um mínimo em todo domínio, não consegui nada. >>> Que é um mínimo local, dá para ver pois todas derivadas parciais são >>> positivas para x=y=z=3. >>> Mas fica um direcionamento. >>> Talvez anime alguém a avançar. >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> >>> Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < >>> marconeborge...@hotmail.com> escreveu: >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) Agradeço desde já. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Até porque se as 3 derivadas parciais forem positivas em (3,3,3) - e eu não fiz as contas - este não pode ser ponto de mínimo local, certo? Acho que você quis dizer derivadas parciais segundas, mas mesmo assim não é garantido. Se me lembro bem (e provavelmente estou errado) a matriz Hessiana tem que ser positiva definida. Seja como for, deve haver uma solução elementar. []s, Claudio. 2018-07-03 13:24 GMT-03:00 Pedro José : > Boa tarde! > Creio que tenha falado bobagem, as derivadas parciais positivas não > garantem o ponto de mínimo local. > > Em 3 de julho de 2018 09:49, Pedro José escreveu: > >> Bom dia! >> >> Já que ninguém lhe respondeu... >> Por Lagrange chega-se que x=y=z=3 é um ponto singular, mas daí a mostrar >> que é um mínimo em todo domínio, não consegui nada. >> Que é um mínimo local, dá para ver pois todas derivadas parciais são >> positivas para x=y=z=3. >> Mas fica um direcionamento. >> Talvez anime alguém a avançar. >> >> Saudações, >> PJMS >> >> >> Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < >> marconeborge...@hotmail.com> escreveu: >> >>> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >>> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >>> >>> Agradeço desde já. >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Boa tarde! Creio que tenha falado bobagem, as derivadas parciais positivas não garantem o ponto de mínimo local. Em 3 de julho de 2018 09:49, Pedro José escreveu: > Bom dia! > > Já que ninguém lhe respondeu... > Por Lagrange chega-se que x=y=z=3 é um ponto singular, mas daí a mostrar > que é um mínimo em todo domínio, não consegui nada. > Que é um mínimo local, dá para ver pois todas derivadas parciais são > positivas para x=y=z=3. > Mas fica um direcionamento. > Talvez anime alguém a avançar. > > Saudações, > PJMS > > > Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor >> mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) >> >> Agradeço desde já. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em desigualdade
Bom dia! Já que ninguém lhe respondeu... Por Lagrange chega-se que x=y=z=3 é um ponto singular, mas daí a mostrar que é um mínimo em todo domínio, não consegui nada. Que é um mínimo local, dá para ver pois todas derivadas parciais são positivas para x=y=z=3. Mas fica um direcionamento. Talvez anime alguém a avançar. Saudações, PJMS Em 2 de julho de 2018 08:38, marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor > mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) > > Agradeço desde já. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em desigualdade
Sejam x, y e z números positivos tais que x+y+z = 9, determine o valor mínimo de P =(x^3 + y^3)\(xy+9) + (x^3 +z^3)\(xz+9) + (y^3 + z^3)\(yz+9) Agradeço desde já. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Functional equation(ajuda)
2018-04-02 8:58 GMT-03:00 Claudio Buffara: > Sem ter tido nenhuma grande ideia, eu usaria uma planilha para explorar > ambos os problemas. > Eu sei que, numa olimpíada de verdade, isso não seria possível. Mas isso não > é uma olimpíada de verdade. > E, de resto, usar planilhas pra gerar conjecturas em problemas de matemática > pura é algo que deveria ser ensinado nas escolas desde, pelo menos, o 6o > ano. > > 1) Calcular f(n) pra n pequeno (digamos, até 100 ou 200) e pra cada um dos > 204 valores possíveis de f(1) e, com base neste "experimento" tentar gerar > alguma conjectura. Na verdade, o 2004 é uma boa dica que tem algo estranho. Seja x = f(1) (isso é de fato uma boa ideia). Temos que f(2) = f(1+1) = x^2 + (x^2 - 1)/2004 + 1. (De novo, calcular para pequenos valores é uma boa ideia em geral, não apenas para olimpíadas - e na vida real, de fato calcular até 100 ou 200 seria um "bom mínimo". Mas como temos a "dica" de que o problema vem de uma olimpíada "tradicional", deve bastar calcular muito pouco) Ou seja, queremos encontrar x tal que x^2 - 1 = 2004k, para algum k inteiro. Tem a solução óbvia x = 1, que dá por recorrência f(n) = n. Para as outras, tem que resolver a correspondente equação inteira (não é muito difícil, basta fatorar (x+1)(x-1), tirar os fatores pares)... Mas (com o computador) é bem fácil ver não tem solução até 204. Aliás, eu duvido muito que isso dê certo para n = 3 depois de ter dado certo para n = 2 ;-) Por exemplo, tem uma solução com x = 335, que dá f(2) = 392, mas daí f(3) deixa de ser inteiro :D) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Functional equation(ajuda)
Sem ter tido nenhuma grande ideia, eu usaria uma planilha para explorar ambos os problemas. Eu sei que, numa olimpíada de verdade, isso não seria possível. Mas isso não é uma olimpíada de verdade. E, de resto, usar planilhas pra gerar conjecturas em problemas de matemática pura é algo que deveria ser ensinado nas escolas desde, pelo menos, o 6o ano. 1) Calcular f(n) pra n pequeno (digamos, até 100 ou 200) e pra cada um dos 204 valores possíveis de f(1) e, com base neste "experimento" tentar gerar alguma conjectura. 2) Dividir os intervalos -3<=u<=3, -2<=v<=2 em sub-intervalos de comprimento 0,1 ou 0,01 e calcular f(u,v) pra cada um destes pontos. Isso certamente vai permitir conjecturar onde f atinge um mínimo. Por exemplo, neste segundo problema temos um "conflito" entre os dois termos quadráticos: no primeiro, u e v devem ser tão próximos quanto possível. No segundo, u deve ter o maior módulo possível enquanto que v deve ter o menor módulo possível (isso já indica que ambos devem ter o mesmo sinal, a fim de minimizar o termo (u-v)^2). Qual dos dois termos "vence"? A exploração via planilha dirá. []s, Claudio. 2018-03-31 17:08 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com>: > Olá caros amigos, preciso de uma ajuda para resolver os seguintes > problemas: > > 1) Uma função f:N*-->N* é tal que 0<=f(1)<204 e, para todo n>0, tem-se que > f(n+1)=(n/2004 +1/n)[f(n)]^2-(n^3)/2004 +1. > A quantidade de elementos da imagem de f que são números primos é: > > 2)Sejam u e v números reais tais que IuI<=3, IvI<=2. Determine o valor > mínimo de > f(u,v)=(u-v)^2+[((144-16u^2)^(1/2))/3 - (4-v^2)^(1/2)]^2. > > Forte abraço. > > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Functional equation(ajuda)
Olá caros amigos, preciso de uma ajuda para resolver os seguintes problemas: 1) Uma função f:N*-->N* é tal que 0<=f(1)<204 e, para todo n>0, tem-se que f(n+1)=(n/2004 +1/n)[f(n)]^2-(n^3)/2004 +1. A quantidade de elementos da imagem de f que são números primos é: 2)Sejam u e v números reais tais que IuI<=3, IvI<=2. Determine o valor mínimo de f(u,v)=(u-v)^2+[((144-16u^2)^(1/2))/3 - (4-v^2)^(1/2)]^2. Forte abraço. Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda em geometria e álgebra.
Seja P o ponto de DC tal que AP=AC (portanto igual ao BD). Calculando alguns ângulos: APc=48 e PAD=18. Seja O o circuncentro do triângulo APD, então OD=OP=OA, e como ADB=30 então POA=2x30=60. Concluimos que o triângulo POA é equilátero. Calculando alguns ângulos: ODA=42 Notando que OD=OB podemos concluir que OBD=DBO=36. Estique BO e desenh o segmento AT perpendicular a BO (T está na prolongação de BO). Observe que os triângulos ATO e APM (onde M é o meio de PC) são iguais e portanto AM=AT. Finalmente os triângulo BAT e BAM são iguais e daí ABT=ABD=36/2=18 2018-03-13 20:14 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com>: > Olá amigos, não consigo fazer esse problema por construção, já fiz por lei > dos senos e > pelo geogebra e deu 18 graus. > > Eis o problema: > > 6 Seja D um ponto sobre o lado BC de um triângulo ABC. Supondo que, AC=BD > e o ângulo ADC=30 graus e ACB= 48 graus , determine a medida do ângulo > ABC. > > > > Qualquer ajuda será bem vinda. > > Abraço do > > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em geometria e álgebra.
Olá amigos, não consigo fazer esse problema por construção, já fiz por lei dos senos e pelo geogebra e deu 18 graus. Eis o problema: 6 Seja D um ponto sobre o lado BC de um triângulo ABC. Supondo que, AC=BD e o ângulo ADC=30 graus e ACB= 48 graus , determine a medida do ângulo ABC. Qualquer ajuda será bem vinda. Abraço do Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda)
Boa noite! Bela e simples solução! Saudações, PJMS Em 29 de junho de 2017 18:21, Julio César Saldaña <saldana...@pucp.edu.pe> escreveu: > > > Aproveitando que APC é isósceles (pois CA=CP), eu desenhei a altura CH, > então > AH=HP e anguloACH=anguloHCP=20; mas como também anguloPCB=20, decidi > desenhar a > perpendicular PN sobre BC, así temos PN=PH=HA. Aí não resisti e estiquei > PN até > K, onde NK=PN. Desenhei a linha BK também. > > Nesse ponto me encontrei com um problema que já tinha resolvido faz algum > tempo > mas não lembro. Então ensaiei outra solução. O problema é provar que P é o > circuncentro do triângulo ABK. Desta vez argumento assim: como anguloBAK=30 > então BK é igual ao circunrádio do triângulo ABK. Mas note que BK=BP (pois > BC é > mediatriz de PK). Então pronto, P encontrase na mediatriz de AK e também se > encontra a uma distância de B igual ao circunradio, logo P é o > circuncentro do > triângulo ABK. > > Com isso, o triângulo PBK é equilátero e portanto anguloPBN=30. Portanto > anguloBEC=90 => EM é mediana relativa à hipotenusa do triângulo retângulo > BEC. > Resposta: anguloMEC=60 > > Espero não ter me engando, mas vou fazer um double check e também vou > tentar > lembrar a outra forma de provar que P é circuncentro de ABK > > Julio Saldaña > > > -- Mensaje original --- > De : obm-l@mat.puc-rio.br > Para : obm-l@mat.puc-rio.br > Fecha : Wed, 28 Jun 2017 14:43:07 -0300 > Asunto : Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda) > >Opa desculpe, CF é ceviana que passa por P. > > > >Em 28 de jun de 2017 11:05 AM, "Pedro José" <petroc...@gmail.com> > escreveu: > > > >> Bom dia! > >> > >> O ponto F não foi definido, mas foram definidas duas medidas de > ângulos > >> aos quais o ponto F pertence: BCF=20 graus e FCA=40 graus. > >> Não faltou definir o ponto F? > >> > >> Sds, > >> PJMS > >> > >> Em 28 de junho de 2017 09:15, Douglas Oliveira de Lima < > >> profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> > >>> Olá meus amigos preciso de uma ajuda pra resolver a seguinte questão: > >>> > >>> Num triângulo ABC , tracam-se as cevianas AD e BE, que se encontram no > >>> ponto P, tal que BAD= 10 graus, DAC=70 graus, BCF=20 graus e FCA=40 > graus, > >>> traçando a ceviana BE que passa por P e o segmento de reta que une os > >>> pontos E e M, sendo M ponto médio de BC, determinar o ângulo CME. > >>> > >>> GRATO!! > >>> Douglas Oliveira. > >>> > >>> -- > >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e > >>> acredita-se estar livre de perigo. > >> > >> > >> > >> -- > >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e > >> acredita-se estar livre de perigo. > > > >-- > >Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > > > > __ > Si desea recibir, semanalmente, el Boletín Electrónico de la PUCP, ingrese > a: > http://www.pucp.edu.pe/puntoedu/suscribete/ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda)
Aproveitando que APC é isósceles (pois CA=CP), eu desenhei a altura CH, então AH=HP e anguloACH=anguloHCP=20; mas como também anguloPCB=20, decidi desenhar a perpendicular PN sobre BC, así temos PN=PH=HA. Aí não resisti e estiquei PN até K, onde NK=PN. Desenhei a linha BK também. Nesse ponto me encontrei com um problema que já tinha resolvido faz algum tempo mas não lembro. Então ensaiei outra solução. O problema é provar que P é o circuncentro do triângulo ABK. Desta vez argumento assim: como anguloBAK=30 então BK é igual ao circunrádio do triângulo ABK. Mas note que BK=BP (pois BC é mediatriz de PK). Então pronto, P encontrase na mediatriz de AK e também se encontra a uma distância de B igual ao circunradio, logo P é o circuncentro do triângulo ABK. Com isso, o triângulo PBK é equilátero e portanto anguloPBN=30. Portanto anguloBEC=90 => EM é mediana relativa à hipotenusa do triângulo retângulo BEC. Resposta: anguloMEC=60 Espero não ter me engando, mas vou fazer um double check e também vou tentar lembrar a outra forma de provar que P é circuncentro de ABK Julio Saldaña -- Mensaje original --- De : obm-l@mat.puc-rio.br Para : obm-l@mat.puc-rio.br Fecha : Wed, 28 Jun 2017 14:43:07 -0300 Asunto : Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda) Opa desculpe, CF é ceviana que passa por P. Em 28 de jun de 2017 11:05 AM, "Pedro José" <petroc...@gmail.com> escreveu: Bom dia! O ponto F não foi definido, mas foram definidas duas medidas de ângulos aos quais o ponto F pertence: BCF=20 graus e FCA=40 graus. Não faltou definir o ponto F? Sds, PJMS Em 28 de junho de 2017 09:15, Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: Olá meus amigos preciso de uma ajuda pra resolver a seguinte questão: Num triângulo ABC , tracam-se as cevianas AD e BE, que se encontram no ponto P, tal que BAD= 10 graus, DAC=70 graus, BCF=20 graus e FCA=40 graus, traçando a ceviana BE que passa por P e o segmento de reta que une os pontos E e M, sendo M ponto médio de BC, determinar o ângulo CME. GRATO!! Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. __ Si desea recibir, semanalmente, el Boletín Electrónico de la PUCP, ingrese a: http://www.pucp.edu.pe/puntoedu/suscribete/ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda)
Opa desculpe, CF é ceviana que passa por P. Em 28 de jun de 2017 11:05 AM, "Pedro José" <petroc...@gmail.com> escreveu: > Bom dia! > > O ponto F não foi definido, mas foram definidas duas medidas de ângulos > aos quais o ponto F pertence: BCF=20 graus e FCA=40 graus. > Não faltou definir o ponto F? > > Sds, > PJMS > > Em 28 de junho de 2017 09:15, Douglas Oliveira de Lima < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > >> Olá meus amigos preciso de uma ajuda pra resolver a seguinte questão: >> >> Num triângulo ABC , tracam-se as cevianas AD e BE, que se encontram no >> ponto P, tal que BAD= 10 graus, DAC=70 graus, BCF=20 graus e FCA=40 graus, >> traçando a ceviana BE que passa por P e o segmento de reta que une os >> pontos E e M, sendo M ponto médio de BC, determinar o ângulo CME. >> >> GRATO!! >> Douglas Oliveira. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Geometria plana (Ajuda)
Bom dia! O ponto F não foi definido, mas foram definidas duas medidas de ângulos aos quais o ponto F pertence: BCF=20 graus e FCA=40 graus. Não faltou definir o ponto F? Sds, PJMS Em 28 de junho de 2017 09:15, Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Olá meus amigos preciso de uma ajuda pra resolver a seguinte questão: > > Num triângulo ABC , tracam-se as cevianas AD e BE, que se encontram no > ponto P, tal que BAD= 10 graus, DAC=70 graus, BCF=20 graus e FCA=40 graus, > traçando a ceviana BE que passa por P e o segmento de reta que une os > pontos E e M, sendo M ponto médio de BC, determinar o ângulo CME. > > GRATO!! > Douglas Oliveira. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Geometria plana (Ajuda)
Olá meus amigos preciso de uma ajuda pra resolver a seguinte questão: Num triângulo ABC , tracam-se as cevianas AD e BE, que se encontram no ponto P, tal que BAD= 10 graus, DAC=70 graus, BCF=20 graus e FCA=40 graus, traçando a ceviana BE que passa por P e o segmento de reta que une os pontos E e M, sendo M ponto médio de BC, determinar o ângulo CME. GRATO!! Douglas Oliveira. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
RE: [obm-l] Ajuda em Aritmética
Se p é um primo diferente de 5, os restos dos outros 2 por 5 são os mesmos que os de p^2-1 e p^2+1 respectivamente. Se os 3 números são primos, nenhum deles é múltiplo de 5. Daí o produto (p^2-1)(p^2+1) não pode ser múltiplo de 5. Mas esse produto é p^4-1. Mas o pequeno teorema de Fermat garante que 5 divide p^4-1 se p for diferente de 4. Aí o problema acaba. Se vc não quiser usar o pequeno teorema de Fermat, é só verificar que para r=1, 2, 3 e 4, onde r é o resto de p por 5, ou 4p^2-1 ou 6p^2-1 é múltiplo de 5. Acho a primeira solução melhor pq mostra de onde o autor tirou a idéia de fazer a questão. -Mensagem Original- De: "Marcelo de Moura Costa" <mat.mo...@gmail.com> Enviada em: 26/09/2016 06:19 Para: "obm-l@mat.puc-rio.br" <obm-l@mat.puc-rio.br> Assunto: [obm-l] Ajuda em Aritmética Bom dia a todos, um anulo me apresentou esse problema e confesso que pela dica não consegui interpretá-lo corretamente e fiquei muito curioso como o mesmo, será que alguém poderia me ajudar? O problema é: Mostre que somente para p=5, os números p, 4p^2+1 e 6p^2+1 serão primos. (Dica: analise os restos da divisão de p por 5) Agradeço a atenção. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda em Aritmética
Um deles ser multiplo de 5 é equivalents a p^2 ser congruente a 1 ou p^2 ser congruente a 4, que são os unicos resíduos mod 5 além do 0. Logo P deve ser múltiplo de 5 e só testar P=5. > On Sep 26, 2016, at 06:09, Marcelo de Moura Costawrote: > > Bom dia a todos, um anulo me apresentou esse problema e confesso que pela > dica não consegui interpretá-lo corretamente e fiquei muito curioso como o > mesmo, será que alguém poderia me ajudar? > O problema é: > Mostre que somente para p=5, os números p, 4p^2+1 e 6p^2+1 serão primos. > (Dica: analise os restos da divisão de p por 5) > > Agradeço a atenção. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Ajuda em Aritmética
Bom dia a todos, um anulo me apresentou esse problema e confesso que pela dica não consegui interpretá-lo corretamente e fiquei muito curioso como o mesmo, será que alguém poderia me ajudar? O problema é: Mostre que somente para p=5, os números p, 4p^2+1 e 6p^2+1 serão primos. (Dica: analise os restos da divisão de p por 5) Agradeço a atenção. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Preciso de uma ajuda.
Olá caros amigos, encontrei uma resolução que diz o seguinte: "Queremos demonstrar que, no plano orientado, (DM,DM') + (D'M,D'M')=2k, sendo escolhido, como unidade, o ângulo reto e sendo h um inteiro algébrico." Não entendi muito bem a linguagem a respeito de plano orientado e inteiro algébrico, gostaria de uma ajuda(esclarecimento a respeito do assunto). Desde já agradeço a ajuda. Douglas Oliveira de Lima. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
L = ((1+1/(n+1))^(n+1))/(1+1/n)^n = ((1 - 1/(n+1)²)^n)((n+2)/(n+1)) Use que (1 - x)^n > 1 - nx, Para x \in (0, 1) L > (1 - n/(n+1)²)((n+2)/(n+1)) = ((n²+n+1)/(n²+2n+1))((n+2)/(n+1)) = (n³+3n²+3n+2)/(n³+3n²+3n+1) > 1. Esse último termo é maior que 1. Em 28 de janeiro de 2016 09:41, Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > Opa Marcelo, muito obrigado mesmo, eu estou procurando uma solução > daquelas tipo > desigualdades, onde efetuamos uma estratégia para chegar no resultado, > tipo uma daquelas que tu encontra no livro de combinatória do MOrgado(o > problema das apostas). > Mas valeu, se conseguir uma dessas me manda novamente por favor. > Abraço > Douglas Oliveira > > Em 28 de janeiro de 2016 01:26, Marcelo Salhab Brogliato < > msbro...@gmail.com> escreveu: > >> Oi, Douglas, tudo bem? >> >> Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está >> provada sua desigualdade. >> >> Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + >> 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) >> também será (exercício: prove essa afirmação). >> >> g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / >> (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) >> >> Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. >> >> Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em >> 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. >> >> Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + >> 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 >> para todo x (já que 1+1/x > 1). >> >> Abraços, >> Salhab >> >> 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima < >> profdouglaso.del...@gmail.com>: >> >>> Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade >>> (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. >>> >>> Agradeço desde já. >>> >>> >> > -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará
RE: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Sauda,c~oes, oi Douglas, Vou dar uma dica: faça a_(n+1) = ? e a_1=……=a_n = ?? Dai use G <= A ( no caso G < A ) . Abs, L. Date: Thu, 28 Jan 2016 16:15:11 -0200 Subject: RE: [obm-l] Ajuda numa desigualdade. From: profdouglaso.del...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Erro? Bom no meu celular acho que saiu as fórmulas todas fora de ordem rs Em 28/01/2016 16:02, "Bruno Lira" <brunotorne...@hotmail.com> escreveu: Primeiramente, tome a função logaritmântica f(x) = ln(x) cujo domínio é o conjuntos dos números reais maiores que ou igual a zero. Note que a função f é injetora. Portanto, para provarmos que: n n+1 ( 1 + 1 )< ( 1 + 1 ) ( n ) ( n+1 ) basta provar que: (n) ( n+1) ln( ( 1 + 1 ) ) < ln( ( 1 + 1 ) ) ( ( n ) ) ( ( n+1) ) . De fato, temos que: (n)( n+1) ln( ( 1 + 1 ) ) – ln( ( 1 + 1 ) )= ( ( n ) )(( n + 1) ) (n)(n+1) ln( ( n + 1 ) ) – ln( ( n + 2 ) )= ( (n) )( ( n + 1 )) ( 2n ) ln( ( n + 1 ) . n+1 ) ; Das propriedades de logaritmo. ( (n (n+2)) n+2 ) Daí: ( n ) ln( ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1 ) ( (n^2 + 2n )n+2) Comon^2 + 2n < n^2 + 2n + 1en+1 < n + 2temos que: n ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1<1 (n^2 + 2n) n+2 E da injetividade da função f temos: ( n ) ln( ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1 ) < ln(1)=0 ( (n^2 + 2n )n+2) Isto é: (n)(n+1)ln( ( 1 + 1 ) ) – ln( ( 1 + 1 ) )<0 ( ( n ) )( ( n+1 ) ) Logo, n n+1( 1 + 1 ) < ( 1 + 1 )( n ) ( n+1 ) C.Q.D P.S.: Se tiver algum erro me avisem por favor. From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Thu, 28 Jan 2016 12:18:03 -0300 Subject: Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade. To: obm-l@mat.puc-rio.br L = ((1+1/(n+1))^(n+1))/(1+1/n)^n = ((1 - 1/(n+1)²)^n)((n+2)/(n+1)) Use que (1 - x)^n > 1 - nx, Para x \in (0, 1) L > (1 - n/(n+1)²)((n+2)/(n+1)) = ((n²+n+1)/(n²+2n+1))((n+2)/(n+1)) = (n³+3n²+3n+2)/(n³+3n²+3n+1) > 1. Esse último termo é maior que 1. Em 28 de janeiro de 2016 09:41, Douglas Oliveira de Lima <profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: Opa Marcelo, muito obrigado mesmo, eu estou procurando uma solução daquelas tipodesigualdades, onde efetuamos uma estratégia para chegar no resultado, tipo uma daquelas que tu encontra no livro de combinatória do MOrgado(o problema das apostas).Mas valeu, se conseguir uma dessas me manda novamente por favor.AbraçoDouglas Oliveira Em 28 de janeiro de 2016 01:26, Marcelo Salhab Brogliato <msbro...@gmail.com> escreveu: Oi, Douglas, tudo bem? Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está provada sua desigualdade. Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) também será (exercício: prove essa afirmação). g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 para todo x (já que 1+1/x > 1). Abraços,Salhab 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima <profdouglaso.del...@gmail.com>: Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. Agradeço desde já. -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará
Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
No livro do Yaglon de olimpíadas russas tem a solução. Abs Carlos Victor Enviado por Samsung Mobile Mensagem original De : Douglas Oliveira de Lima <profdouglaso.del...@gmail.com> Data:28/01/2016 00:34 (GMT-03:00) Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Ajuda numa desigualdade. Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. Agradeço desde já.
Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Opa Marcelo, muito obrigado mesmo, eu estou procurando uma solução daquelas tipo desigualdades, onde efetuamos uma estratégia para chegar no resultado, tipo uma daquelas que tu encontra no livro de combinatória do MOrgado(o problema das apostas). Mas valeu, se conseguir uma dessas me manda novamente por favor. Abraço Douglas Oliveira Em 28 de janeiro de 2016 01:26, Marcelo Salhab Brogliato <msbro...@gmail.com > escreveu: > Oi, Douglas, tudo bem? > > Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está > provada sua desigualdade. > > Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + > 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) > também será (exercício: prove essa afirmação). > > g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / (1 > + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) > > Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. > > Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em > 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. > > Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + > 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 > para todo x (já que 1+1/x > 1). > > Abraços, > Salhab > > 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima < > profdouglaso.del...@gmail.com>: > >> Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade >> (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. >> >> Agradeço desde já. >> >> >
RE: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Primeiramente, tome a função logaritmântica f(x) = ln(x) cujo domínio é o conjuntos dos números reais maiores que ou igual a zero. Note que a função f é injetora. Portanto, para provarmos que: n n+1 ( 1 + 1 )< ( 1 + 1 ) ( n ) ( n+1 ) basta provar que: (n) ( n+1) ln( ( 1 + 1 ) ) < ln( ( 1 + 1 ) ) ( ( n ) ) ( ( n+1) ) . De fato, temos que: (n)( n+1) ln( ( 1 + 1 ) ) – ln( ( 1 + 1 ) )= ( ( n ) )(( n + 1) ) (n)(n+1) ln( ( n + 1 ) ) – ln( ( n + 2 ) )= ( (n) )( ( n + 1 )) ( 2n ) ln( ( n + 1 ) . n+1 ) ; Das propriedades de logaritmo. ( (n (n+2)) n+2 ) Daí: ( n ) ln( ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1 ) ( (n^2 + 2n )n+2) Comon^2 + 2n < n^2 + 2n + 1en+1 < n + 2temos que: n ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1<1 (n^2 + 2n) n+2 E da injetividade da função f temos: ( n ) ln( ( n^2 + 2n + 1 ) . n+1 ) < ln(1)=0 ( (n^2 + 2n )n+2) Isto é: (n)(n+1)ln( ( 1 + 1 ) ) – ln( ( 1 + 1 ) )<0 ( ( n ) )( ( n+1 ) ) Logo, n n+1( 1 + 1 ) < ( 1 + 1 )( n ) ( n+1 ) C.Q.D P.S.: Se tiver algum erro me avisem por favor. From: esdrasmunizm...@gmail.com Date: Thu, 28 Jan 2016 12:18:03 -0300 Subject: Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade. To: obm-l@mat.puc-rio.br L = ((1+1/(n+1))^(n+1))/(1+1/n)^n = ((1 - 1/(n+1)²)^n)((n+2)/(n+1)) Use que (1 - x)^n > 1 - nx, Para x \in (0, 1) L > (1 - n/(n+1)²)((n+2)/(n+1)) = ((n²+n+1)/(n²+2n+1))((n+2)/(n+1)) = (n³+3n²+3n+2)/(n³+3n²+3n+1) > 1. Esse último termo é maior que 1. Em 28 de janeiro de 2016 09:41, Douglas Oliveira de Lima <profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: Opa Marcelo, muito obrigado mesmo, eu estou procurando uma solução daquelas tipodesigualdades, onde efetuamos uma estratégia para chegar no resultado, tipo uma daquelas que tu encontra no livro de combinatória do MOrgado(o problema das apostas).Mas valeu, se conseguir uma dessas me manda novamente por favor.AbraçoDouglas Oliveira Em 28 de janeiro de 2016 01:26, Marcelo Salhab Brogliato <msbro...@gmail.com> escreveu: Oi, Douglas, tudo bem? Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está provada sua desigualdade. Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) também será (exercício: prove essa afirmação). g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 para todo x (já que 1+1/x > 1). Abraços,Salhab 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima <profdouglaso.del...@gmail.com>: Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. Agradeço desde já. -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará
RE: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Erro? Bom no meu celular acho que saiu as fórmulas todas fora de ordem rs Em 28/01/2016 16:02, "Bruno Lira" <brunotorne...@hotmail.com> escreveu: > Primeiramente, tome a função logaritmântica f(x) = ln(x) cujo > > domínio é o conjuntos dos números reais maiores que ou > > igual a zero. Note que a função f é injetora. Portanto, > > para provarmos que: > > > n n+1 > > ( 1 + *1* ) < ( 1 + * 1 * ) > > ( n ) ( n+1 ) > > > basta provar que: > > >(n) ( n+1) > > ln( ( 1 + *1* ) ) < ln( ( 1 + * 1 *) ) > >( ( n ) ) ( ( n+1) ) . > > > De fato, temos que: > > >(n)( n+1) > > ln( ( 1 + *1* ) ) – ln( ( 1 +* 1 *) ) = > >( ( n ) )(( n + 1) ) > > >(n)(n+1) > > ln( ( *n** + 1 *) ) – ln( ( *n** + **2* ) ) = > >( (n) )( ( n + 1 )) > > >( 2n ) > > ln( (* n + 1 *) . *n+1* ) ; Das propriedades de logaritmo. > >( (n (n+2)) n+2 ) > > > Daí: > > >( n ) > > ln( ( *n^2 + 2**n** + 1 *) . *n+1* ) > >( (n^2 + 2n )n+2) > > > Como n^2 + 2n < n^2 + 2n + 1 e n+1 < n + 2 temos que: > > > n > > ( *n^2 + 2**n** + 1 *) . *n+1*<1 > > (n^2 + 2n) n+2 > > > E da injetividade da função f temos: > > >( n ) > > ln( ( *n^2 + 2**n** + 1 *) . *n+1* ) <ln(1)=0 > >( (n^2 + 2n )n+2) > > > Isto é: > > >(n)(n+1) > > ln( ( 1 + *1* ) ) – ln( ( 1 + *1 *) )<0 > >( ( n ) )( ( n+1 ) ) > > > Logo, > > > n n+1 > > ( 1 + *1* ) < ( 1 + *1 *) > > ( n ) ( n+1 ) > > > C.Q.D > > P.S.: Se tiver algum erro me avisem por favor. > -- > From: esdrasmunizm...@gmail.com > Date: Thu, 28 Jan 2016 12:18:03 -0300 > Subject: Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade. > To: obm-l@mat.puc-rio.br > > L = ((1+1/(n+1))^(n+1))/(1+1/n)^n = ((1 - 1/(n+1)²)^n)((n+2)/(n+1)) > > Use que (1 - x)^n > 1 - nx, Para x \in (0, 1) > > L > (1 - n/(n+1)²)((n+2)/(n+1)) = ((n²+n+1)/(n²+2n+1))((n+2)/(n+1)) > = (n³+3n²+3n+2)/(n³+3n²+3n+1) > 1. > > > > Esse último termo é maior que 1. > > Em 28 de janeiro de 2016 09:41, Douglas Oliveira de Lima < > profdouglaso.del...@gmail.com> escreveu: > > Opa Marcelo, muito obrigado mesmo, eu estou procurando uma solução > daquelas tipo > desigualdades, onde efetuamos uma estratégia para chegar no resultado, > tipo uma daquelas que tu encontra no livro de combinatória do MOrgado(o > problema das apostas). > Mas valeu, se conseguir uma dessas me manda novamente por favor. > Abraço > Douglas Oliveira > > Em 28 de janeiro de 2016 01:26, Marcelo Salhab Brogliato < > msbro...@gmail.com> escreveu: > > Oi, Douglas, tudo bem? > > Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está > provada sua desigualdade. > > Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + > 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) > também será (exercício: prove essa afirmação). > > g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / (1 > + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) > > Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. > > Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em > 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. > > Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + > 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 > para todo x (já que 1+1/x > 1). > > Abraços, > Salhab > > 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima < > profdouglaso.del...@gmail.com>: > > Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade > (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. > > Agradeço desde já. > > > > > > > -- > Esdras Muniz Mota > Mestrando em Matemática > Universidade Federal do Ceará > > >
[obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. Agradeço desde já.
Re: [obm-l] Ajuda numa desigualdade.
Oi, Douglas, tudo bem? Se provarmos que f(x) = (1 + 1/x)^x é estritamente crescente, então está provada sua desigualdade. Uma maneira é fazer isso usando cálculo. Seja g(x) = ln(f(x)) = x ln(1 + 1/x). Assim, se provarmos que g(x) é estritamente crescente, então f(x) também será (exercício: prove essa afirmação). g'(x) = ln(1 + 1/x) + x * (-1/x^2) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - (1/x) / (1 + 1/x) = ln(1 + 1/x) - 1/(1+x) Temos que mostrar que g'(x) > 0 para todo x. Sabemos que ln(x) < x - 1, para x != 1. Aplicando essa desigualdade em 1/x, temos: ln(1/x) < 1/x - 1 => ln(x) > 1 - 1/x, para x != 1. Aplicando a desigualdade acima em 1+1/x, temos: ln(1+1/x) > 1 - 1/(1 + 1/x) = (1/x) / (1 + 1/x) = 1/(1+x). Logo: ln(1+1/x) > 1/(1+x) => g'(x) > 0 para todo x (já que 1+1/x > 1). Abraços, Salhab 2016-01-28 0:34 GMT-02:00 Douglas Oliveira de Lima < profdouglaso.del...@gmail.com>: > Olá caros amigos, gostaria de uma ajuda na seguinte desigualdade > (1+1/n)^n<(1+1/n+1)^(n+1), para n natural. > > Agradeço desde já. > >
Re: [obm-l] ajuda(logaritmo)
n<0 ,logo n<1\(2-a) 2015-11-10 13:09 GMT-02:00 marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com>: > Seja n um número natural > 1 e seja a um número > real positivo < 2. Se n = log(1/(2-a)) na base a. Podemos > afirmar que n < 1/(2-a)? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. >
[obm-l] ajuda(logaritmo)
Seja n um número natural > 1 e seja a um númeroreal positivo < 2. Se n = log(1/(2-a)) na base a. Podemosafirmar que n < 1/(2-a)? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda
Pra N tem raizes reais a^2 - 4a^2 + 24 < 0 a>2sqrt2 Podemos admitir a real, caso contrario, a equacao obviamente nao possui raízes reais. Devemos provar que nao existe raiz de a menor que 2sqrt2 Se f(X)=x^3-6x-6 Como f(2sqrt2).f(-oo)>0 f(X) tem um numero par de raizes entre ]-oo,2sqrt2] Ou seja, 0 ou 2 solucoes. Agora, como f(2sqrt2)f(2.03sqrt2)<0 temos uma ou 3 solucoes nesse intervalo. Obviamente temos uma solucao visto que a soma das solucoes e igual a 0. Chamando essa solucao de x3 X1+x2=-x3 X1.x2=6/x3 Entao para x1 e x2 nao serem reais temos que (x3)^2 -24/x3 < 0 => x3<24^(1/3) de fato, pois x3 esta entre 2Sqrt2 e 2.03sqrt2. Temos que x3 é a unica soluçao real da equacao e eh maior que 2sqrt2. Sent from my iPad > On Oct 14, 2015, at 07:57, marcone augusto araújo borges >wrote: > > Seja a um número real tal que a^3 = 6(a+1).Mostre que a equação > x^2 + ax+ a^2 - 6 = 0 não tem raízes reais. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Ajuda
so resolver a cubica para a e substituir na equação de 2o grau. 2015-10-14 7:57 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges < marconeborge...@hotmail.com>: > Seja a um número real tal que a^3 = 6(a+1).Mostre que a equação > x^2 + ax+ a^2 - 6 = 0 não tem raízes reais. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda
Seja a um número real tal que a^3 = 6(a+1).Mostre que a equaçãox^2 + ax+ a^2 - 6 = 0 não tem raízes reais. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda nisso, por favor - convergência de (f_n') para f'
Oi amigos! Peço ajuda nisto aqui, não estou conseguindo que propriedades ou teoremas aplicar. o Seja (f_n) uma sequência de funções de R em R, diferenciáveis até pelo menos a 2a ordem, tal que (f_n') convirja para uma função contínua g. Suponhamos que haja reais a e u tais que, para todo n, tenhamos f_n''(a) = u e f_n''(a) != u para x != a. Suponhamos ainda que exista b tal que (f_n(b)) convirja. Mostre que (f_n) converge em R para uma diferenciável f tal que f'= g em R. Muito obrigada. Amanda Amanda -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Contagem, preciso de uma ajuda!!
Considere um quadriculado 10x10, no qual existem 100 pontos, {(1,1), (1,2),...,(10,10)}, é permitido fazer os seguintes movimentos sair do ponto (x,y) para o ponto (x+1,n), onde n,x e y variam no conjunto {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}, assim formando um caminho que não saia do quadriculado. Um exemplo de um caminho seria {(1,6); (2,7); (3,4); (4,9); (5,5); (6,8); (7,1);(8,2);(9,10); (10,3)}. No exemplo citado percebemos que os valores de x são consecutivos e os valores de y são sempre distintos. Agora considerando todos os caminhos desse tipo do exemplo( com x começando em 1 e terminando em 10 e y não se repetindo), quantos cumes surgirão? OBS: Considera-se um cume quando um valor de y é maior do que os valores de y vizinhos, no exemplo citado temos 4 cumes, a saber 674; 495; 581; 2103. Agradeço a ajuda e desculpe qualquer erro, caso haja dúvida na pergunta eu explico melhor. Abraços. Douglas OLiveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Contagem, preciso de uma ajuda!!
Vou supor que cumes nao existem nos pontos (1,a) e (10,b). Se cumes nas pontas forem validos, o raciocinio tem que mudar um pouquinho. Entao a pergunta eh: quantos caminhos tem um cume no ponto (x,y)? Por exemplo, quantos caminhos tem cume em (2,10)? Ora, para um caminho ter cume em (2,10), basta escolher pontos (1,a) e (3,b) onde a,b=9 (sao 9*8 opcoes) e quaisquer outros pontos (4,c), (5,d),... dentre os 7 valores de y que sobram. Ou seja, sao 9*8*7!=9! caminhos com este cume. Analogamente, para ter cume em (2,9), temos 8*7 opcoes para os pontos (1,a) e (3,b), e o resto faz-se como quiser: total = 8*7*7! opcoes. Para ter cume em (2,8), sao 7*6*7! opcoes. Para ter cume em (2,7), sao 6*5*7! opcoes. E assim por diante. Em suma, temos um total de (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em (2,y) para algum y. Repita esse argumento para cumes na forma (3,y), (4,y), etc. Dah um total de 8*(9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em algum lugar Nao, mentira, eu nao contei caminhos (porque varios deles aparecerao varias vezes), mas eu contei sim cumes (porque quando um caminho aparece varias vezes na minha contagem, ele aparece uma vez para cada cume)! Entao essa eh a resposta que voce quer: (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*8!. Espero nao ter errado bobagens. Abraco, Ralph. 2015-05-06 11:36 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com: Considere um quadriculado 10x10, no qual existem 100 pontos, {(1,1), (1,2),...,(10,10)}, é permitido fazer os seguintes movimentos sair do ponto (x,y) para o ponto (x+1,n), onde n,x e y variam no conjunto {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}, assim formando um caminho que não saia do quadriculado. Um exemplo de um caminho seria {(1,6); (2,7); (3,4); (4,9); (5,5); (6,8); (7,1);(8,2);(9,10); (10,3)}. No exemplo citado percebemos que os valores de x são consecutivos e os valores de y são sempre distintos. Agora considerando todos os caminhos desse tipo do exemplo( com x começando em 1 e terminando em 10 e y não se repetindo), quantos cumes surgirão? OBS: Considera-se um cume quando um valor de y é maior do que os valores de y vizinhos, no exemplo citado temos 4 cumes, a saber 674; 495; 581; 2103. Agradeço a ajuda e desculpe qualquer erro, caso haja dúvida na pergunta eu explico melhor. Abraços. Douglas OLiveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re[2]: [obm-l] Contagem, preciso de uma ajuda!!
Tenéis una dirección de correo equivocada, me están llegando muchos mails de compañeros tuyos que no son para mi -- Enviado desde móvil Android miércoles, 06 mayo 2015, 06:21p. m. +02:00 de Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com: Entendi perfeitamente, valeu Ralph, este problema original não é assim, mas eu preferi reformula-lo e colocar no quadriculado, agora ficou bom. E da para reduzir mais ainda pois o valor do somatório 9.8+8.7+7.6+...+2.1=2!C(10,3) Em 06/05/2015 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Vou supor que cumes nao existem nos pontos (1,a) e (10,b). Se cumes nas pontas forem validos, o raciocinio tem que mudar um pouquinho. Entao a pergunta eh: quantos caminhos tem um cume no ponto (x,y)? Por exemplo, quantos caminhos tem cume em (2,10)? Ora, para um caminho ter cume em (2,10), basta escolher pontos (1,a) e (3,b) onde a,b=9 (sao 9*8 opcoes) e quaisquer outros pontos (4,c), (5,d),... dentre os 7 valores de y que sobram. Ou seja, sao 9*8*7!=9! caminhos com este cume. Analogamente, para ter cume em (2,9), temos 8*7 opcoes para os pontos (1,a) e (3,b), e o resto faz-se como quiser: total = 8*7*7! opcoes. Para ter cume em (2,8), sao 7*6*7! opcoes. Para ter cume em (2,7), sao 6*5*7! opcoes. E assim por diante. Em suma, temos um total de (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em (2,y) para algum y. Repita esse argumento para cumes na forma (3,y), (4,y), etc. Dah um total de 8*(9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em algum lugar Nao, mentira, eu nao contei caminhos (porque varios deles aparecerao varias vezes), mas eu contei sim cumes (porque quando um caminho aparece varias vezes na minha contagem, ele aparece uma vez para cada cume)! Entao essa eh a resposta que voce quer: (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*8!. Espero nao ter errado bobagens. Abraco, Ralph. 2015-05-06 11:36 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com : Considere um quadriculado 10x10, no qual existem 100 pontos, {(1,1), (1,2),...,(10,10)}, é permitido fazer os seguintes movimentos sair do ponto (x,y) para o ponto (x+1,n), onde n,x e y variam no conjunto {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}, assim formando um caminho que não saia do quadriculado. Um exemplo de um caminho seria {(1,6); (2,7); (3,4); (4,9); (5,5); (6,8); (7,1);(8,2);(9,10); (10,3)}. No exemplo citado percebemos que os valores de x são consecutivos e os valores de y são sempre distintos. Agora considerando todos os caminhos desse tipo do exemplo( com x começando em 1 e terminando em 10 e y não se repetindo), quantos cumes surgirão? OBS: Considera-se um cume quando um valor de y é maior do que os valores de y vizinhos, no exemplo citado temos 4 cumes, a saber 674; 495; 581; 2103. Agradeço a ajuda e desculpe qualquer erro, caso haja dúvida na pergunta eu explico melhor. Abraços. Douglas OLiveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Contagem, preciso de uma ajuda!!
Entendi perfeitamente, valeu Ralph, este problema original não é assim, mas eu preferi reformula-lo e colocar no quadriculado, agora ficou bom. E da para reduzir mais ainda pois o valor do somatório 9.8+8.7+7.6+...+2.1=2!C(10,3) Em 06/05/2015 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Vou supor que cumes nao existem nos pontos (1,a) e (10,b). Se cumes nas pontas forem validos, o raciocinio tem que mudar um pouquinho. Entao a pergunta eh: quantos caminhos tem um cume no ponto (x,y)? Por exemplo, quantos caminhos tem cume em (2,10)? Ora, para um caminho ter cume em (2,10), basta escolher pontos (1,a) e (3,b) onde a,b=9 (sao 9*8 opcoes) e quaisquer outros pontos (4,c), (5,d),... dentre os 7 valores de y que sobram. Ou seja, sao 9*8*7!=9! caminhos com este cume. Analogamente, para ter cume em (2,9), temos 8*7 opcoes para os pontos (1,a) e (3,b), e o resto faz-se como quiser: total = 8*7*7! opcoes. Para ter cume em (2,8), sao 7*6*7! opcoes. Para ter cume em (2,7), sao 6*5*7! opcoes. E assim por diante. Em suma, temos um total de (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em (2,y) para algum y. Repita esse argumento para cumes na forma (3,y), (4,y), etc. Dah um total de 8*(9*8+8*7+7*6+...+2*1)*7! caminhos com cumes em algum lugar Nao, mentira, eu nao contei caminhos (porque varios deles aparecerao varias vezes), mas eu contei sim cumes (porque quando um caminho aparece varias vezes na minha contagem, ele aparece uma vez para cada cume)! Entao essa eh a resposta que voce quer: (9*8+8*7+7*6+...+2*1)*8!. Espero nao ter errado bobagens. Abraco, Ralph. 2015-05-06 11:36 GMT-03:00 Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com: Considere um quadriculado 10x10, no qual existem 100 pontos, {(1,1), (1,2),...,(10,10)}, é permitido fazer os seguintes movimentos sair do ponto (x,y) para o ponto (x+1,n), onde n,x e y variam no conjunto {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}, assim formando um caminho que não saia do quadriculado. Um exemplo de um caminho seria {(1,6); (2,7); (3,4); (4,9); (5,5); (6,8); (7,1);(8,2);(9,10); (10,3)}. No exemplo citado percebemos que os valores de x são consecutivos e os valores de y são sempre distintos. Agora considerando todos os caminhos desse tipo do exemplo( com x começando em 1 e terminando em 10 e y não se repetindo), quantos cumes surgirão? OBS: Considera-se um cume quando um valor de y é maior do que os valores de y vizinhos, no exemplo citado temos 4 cumes, a saber 674; 495; 581; 2103. Agradeço a ajuda e desculpe qualquer erro, caso haja dúvida na pergunta eu explico melhor. Abraços. Douglas OLiveira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Ajuda em álgebra linear
Suponha os vetores v1, v2, v3 e v4 L.I. formando uma base para o R4. (1) Quantas retas ortogonais a uma reta que tenha direção de v1 existem? A resposta seria 3 ou infinitos? v2, v3 e v4? As combinações lineares de vetores ortogonais também geram uma direção ortogonal? (2) Quantos planos ortogonais a reta com direção v1 existem? A resposta seria 3 ou infinitos? Os planos formados por (v2,v3); (v2,v4); (v3,v4). As combinações lineares desses planos também geram planos ortogonais? (3) Quantos espaços (hiperplanos) ortogonais a reta com direção v1 existem? A resposta seria 1? O espaço gerado por (v2,v3,v4). As combinações lineares ou múltiplos desse espaço geram o mesmo espaço. Agora suponha r uma reta no R4 que não passe na origem e tenha direção v1. (4) Quantas são as retas paralelas a r? 1. Somente a reta que passa pela origem e tem direção de v1? (5) Quantos são os planos paralelos a r? A resposta seria 3 ou infinitos? Os planos formados por (v1,v2); (v1,v3); (v1,v4). As combinações lineares desses planos também geram planos paralelos? (6) Quantos são os espaços paralelos a r? A resposta seria 3 ou infinitos? O espaço gerado por (v1,v2,v3); (v1,v2,v4); (v1,v3,v4). As combinações lineares desses espaços geram espaços paralelos? Obrigado Fabio MS -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.