Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Fernanda G Weiden
2008/6/27 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:
 Eu sou o último cara que iria chamar as telcos de coitadinhas, mas
 precisamos nos preparar para a possibilidade delas precisarem de um
 ajuste nos modelos de negócio (e nos preços) para poderem acompanhar
 esse mundo cheio de torrents e IPTV.

Só se for um ajuste pra baixo. No Japao se paga 35 dolares para ter
uma conexão simétrica de 100mbit.

E, claro, no Japao IPTV é uma realidade. Se as telecoms no Brasil
começarem a se adaptar a nova onda, começando por baixarem os preços
ridículos de internet no Brasil, seria um bom começo.

Abraços,
Fernanda

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[PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo (crimes digitais).

Caros,

Acabo de publicar uma crítica ao dispositivo 285-B do referido
substitutivo, e gostaria de ler comentários dos prezados companheiros do 
PSL-BR sobre possíveis impropriedades na referida crítica.


Em http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/prioridades.html#decimoandar

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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Ada Lemos
Conforme conversas nossa anteriore, vou publicar
Já o fiz com texto do Serginho, agora será o seu e se Ronaldo Lemos tiver
algo, mande-me
Vou abrir um ESPECIAL para este assunto.
Infelizmente, não estive bem e não sai
e ontem, me pediram pra ir ao Senado hj
mas, hj é dia péssimo por lá
acho q só vou mesmo na segunda e cedo.
Abs,
Ada

2008/6/27 Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]:

 Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo (crimes digitais).

 Caros,

 Acabo de publicar uma crítica ao dispositivo 285-B do referido
 substitutivo, e gostaria de ler comentários dos prezados companheiros do
 PSL-BR sobre possíveis impropriedades na referida crítica.

 Em 
 http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/prioridades.html#decimoandarhttp://www.cic.unb.br/%7Erezende/trabs/prioridades.html#decimoandar

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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Ricardo Bánffy
Uma questão aqui é o tamanho e o custo de se resolver o problema. O
exemplo do Japão é excelente: o Japão é um país pequeno e a densidade
populacional da área urbana é altíssima. Conectar todo o Japão -
colocando um ponto de acesso em cada residência - seria infinitamente
mais simples e barato (descontando o espaço físico para equipamentos)
do que seria conectar os Estados Unidos ou o Brasil. Me parece que os
preços que você descreve podem ser causados por uma peculiaridade
histórica do Japão. Confesso que fiquei curioso e vou investigar mais.

Eu tenho certeza de que nas cidades daqui seria possível fazer algo
como o que você descreve, mas é preciso tomar cuidado antes de dizer
que poderia ser muito mais barato - sem as contas das telcos, sem
saber os custos, os subsídios e os investimentos, é muita chutometria
pra mim.

On 6/27/08, Fernanda G Weiden [EMAIL PROTECTED] wrote:
 2008/6/27 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:
 Eu sou o último cara que iria chamar as telcos de coitadinhas, mas
 precisamos nos preparar para a possibilidade delas precisarem de um
 ajuste nos modelos de negócio (e nos preços) para poderem acompanhar
 esse mundo cheio de torrents e IPTV.

 Só se for um ajuste pra baixo. No Japao se paga 35 dolares para ter
 uma conexão simétrica de 100mbit.

 E, claro, no Japao IPTV é uma realidade. Se as telecoms no Brasil
 começarem a se adaptar a nova onda, começando por baixarem os preços
 ridículos de internet no Brasil, seria um bom começo.

 Abraços,
 Fernanda

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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/26 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:

 Eu sou o último cara que iria chamar as telcos de coitadinhas, mas
 precisamos nos preparar para a possibilidade delas precisarem de um
 ajuste nos modelos de negócio (e nos preços) para poderem acompanhar
 esse mundo cheio de torrents e IPTV.


É interessante o quanto aceitamos que impérios sejam criados da noite para o
dia ao se aproveitarem do avanço da tecnologia, mas não aceitamos que esses
mesmos venham a perder dinheiro com o avanço continuado da tecnologia.

É como se uma cidade que foi criada em volta de uma minha de outro
precisasse ser reabastecida de outro depois que a mina exaurisse, para que a
economia da cidade não entrasse em colapso.

Tem coisa que é melhor a própria economia decidir o que sobrevive e o que
não sobrevive. Da mesma forma que a tecnologia cria mercados, ela os
destrói. Quem explora uma mina deve saber a hora de procurar outra. Empresas
abrem e fecham, mas o dinheiro geralmente circula pelos mesmos bolsos (os de
quem sabe investir).

As vezes nem é questão de procurar outro mercado, mas de reajustar os preços
e os modelos mesmo. Querer que a tecnologia não avance (porque vai
prejudicar X ou Y) é o mesmo que pedir para o fogo não queimar. Aí as
gravadoras ficam se fazendo de coitadinhas e querendo o dinheiro alheio para
manter seu prórpio monopólio - depois de já terem sido saudáveis, por que
estão sendo ameaçadas pelo avanço tecnológico.

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...
___
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
On Fri, Jun 27, 2008 at 11:46 AM, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo (crimes digitais).

 Acabo de publicar uma crítica ao dispositivo 285-B do referido
 substitutivo, e gostaria de ler comentários dos prezados companheiros do
 PSL-BR sobre possíveis impropriedades na referida crítica.

 Em 
 http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/prioridades.html#decimoandarhttp://www.cic.unb.br/%7Erezende/trabs/prioridades.html#decimoandar


Prof. Pedro, me pareceu que você sugeriu o uso de impressões digitais à base
de tinta ao invés de cruzamento biométrico digitalizado.  Tenho a impressão
de que se o registro das digitais em tinta do eleitor for usada para
identificá-lo, isso também é biometria.

O texto dá a entender que apenas a maneira digital é biometria, e a tinta
no dedo de quem vota não. Talvez fosse melhor chamar o método que você
critica de identificação eletrônica, ou outra coisa mais específica que
apenas biometria.

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil de fende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Carlos B. Schwab
Esse é o nosso ministro hacker, que licencia sua música pela Creative Commons 
mas prensa em arrecadar na venda da mídia...

Nesse raciocínio, vamos taxar também as folhas de ofício, já que alguém pode 
fazer cópias xerox de um livro, ou por que não, o papel higiênico, já que tem 
uma empresa espanhola vendendo rolos com literarura impressa. Coisa, aliás, que 
acho de profundo mau gosto. Imaginem só, passar Neruda ou Fernando Pessoa na 
merda! Chega a ser um desrespeito. Livros merecem melhor tratamento e devem ser 
passados de mão em mão, mesmo que em rolos, jamais tornarem-se descartáveis à 
esse ponto, mas isso é outro assunto...


Carlos B. Schwab

Pelotas, RS

Email: [EMAIL PROTECTED]
Linux user #178140, since oct 1996.
Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo!! 
- Raul Seixas
Quem come de tudo está sempre mastigando 
- XSandro


--- Em qui, 26/6/08, Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 De: Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York,  Gil defende taxação de 
 mídias de armazenamento
 Para: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Data: Quinta-feira, 26 de Junho de 2008, 17:49

 Muito justo eu pagar algo para as gravadoras cujos títulos eu não ouço
 por cada DVD que eu gravo com backups das minhas fotos. Faz todo o
 sentido do mundo...
 
 Pergunta: Se alguém é surdo, precisa pagar imposto quando compra um CD
 virgem? Se for cego, está isento de impostos sobre DVDs?
 
 Nem hacker, nem mesmo particularmente inteligente.
 
 2008/6/26 Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED]:
  Reconhecido defensor das novas tecnologias, Gil expressou seu apoio à
  imposição de taxas sobre diferentes mídias de armazenamento, como 
  discos rígidos, CDs ou DVDs.
 
  É justo que os artistas e os criadores sejam remunerados. No Brasil, 
  não propusemos um imposto específico para suportes de bens culturais, 
  mas eu acho que pode ser proposto, afirmou o ministro.
 (...)
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  Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua 
cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Obrigado, Glauber, por chamar atenção para esta potencial confusão.
Vou tentar corrigir.

Quanto à licença xyz em pulando do décimo andar, algum comentário?

sds

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:



On Fri, Jun 27, 2008 at 11:46 AM, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo (crimes digitais).

Acabo de publicar uma crítica ao dispositivo 285-B do referido
substitutivo, e gostaria de ler comentários dos prezados
companheiros do PSL-BR sobre possíveis impropriedades na referida
crítica.

Em http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/prioridades.html#decimoandar
http://www.cic.unb.br/%7Erezende/trabs/prioridades.html#decimoandar


Prof. Pedro, me pareceu que você sugeriu o uso de impressões digitais à 
base de tinta ao invés de cruzamento biométrico digitalizado.  Tenho a 
impressão de que se o registro das digitais em tinta do eleitor for 
usada para identificá-lo, isso também é biometria.


O texto dá a entender que apenas a maneira digital é biometria, e a 
tinta no dedo de quem vota não. Talvez fosse melhor chamar o método 
que você critica de identificação eletrônica, ou outra coisa mais 
específica que apenas biometria.


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gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
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A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/27 Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]:

 Obrigado, Glauber, por chamar atenção para esta potencial confusão.
 Vou tentar corrigir.

 Quanto à licença xyz em pulando do décimo andar, algum comentário?


Essa parte do texto tem bastante insight e está bem escrita, formando um
pensamento completo dentro dos argumentos colocados.

Eu ainda assim tentaria apresentar o seguinte argumento de forma menos
sutil, juntamente com os que você colocou. A critica seria sobre esse mesmo
trecho:

285-B - Obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de
compudadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem
autorização ou em **desconformidade à autorização**, pelo **legítimo titular
**, quado exigida:  Pena - reclusão de 1(um) a 3(três) anos e multa.
Parágrafo único: Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é
fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço


E o argumento que formaria a critica seria nesta linha:

Este trexo faz parecer que todo dado ou informação é passível de direito
autoral, o que atualmente não é verdade. Segundo a lei L9610[1] do código
civil:

   Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata
esta Lei:

I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos
ou conceitos matemáticos como tais;

II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos
ou negócios;

III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer
tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos,
regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas,
cadastros ou legendas;

VI - os nomes e títulos isolados;

VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas
nas obras.


Então nesse caso, esse tipo de material ficaria isento de aprovação por
parte do autor. Você chegou a falar em situações onde a informação deveria
ser disponibilizada sem precisar de autorização, mas acho que citar a lei e
o seu espírito formaria um bom argumento contra o texto criticado.

E nesse parágrafo aqui:


(...)Por cautela, como saber se um dado ou informação tem ou não um pretenso
legítimo titular alhures? E se, para os que testarão os limites da lei, a
fonte ou a anterioridade da exigência de autorização, em relação à obtenção
ou transferência, puder ser indetectavelmente forjada pelo demandante, como
equilibrar os ônus de prova e contraprova?(...)


Eu acrescentaria que por esse motivo não se pode aplicar a pena de reclusão
sugerida, sendo mais adequado informar o infrator da sua infração, para que
o autor tenha o seu direito de exclusividade respeitado. Entre outras coisas
que já estão bem resolvidas na lei atual, e que este projeto pretende mudar
e causar muitos problemas, eu trabalharia mais isso.

Como você vê, são apenas algumas coisas que eu abordaria de outra forma, mas
que você comentou no seu texto de maneira mais sutil. Eu escolheria ser
menos sutil nesses pontos.  Como não sou especialista no assunto, pode ser
que esse argumento da forma que eu coloquei tenha alguma falha, ou as
citações não estejam corretas. E fora que eu não escrevi texto nenhum, então
sou suspeito para falar de como eu faria, já que não fiz de jeito nenhum e
estou apenas dando pitado no seu trabalho =D

links:
[1] http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9610.htm


-- 
Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Ricardo Bánffy
Eu continuo propondo a isenção do imposto para surdos.

Quando taxarem o sulfite, os cegos também vão poder pedir.

2008/6/27 Carlos B. Schwab [EMAIL PROTECTED]:
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 --- Em qui, 26/6/08, Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED] escreveu:

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 Assunto: Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York,  Gil defende taxação de 
 mídias de armazenamento
 Para: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Data: Quinta-feira, 26 de Junho de 2008, 17:49

 Muito justo eu pagar algo para as gravadoras cujos títulos eu não ouço
 por cada DVD que eu gravo com backups das minhas fotos. Faz todo o
 sentido do mundo...

 Pergunta: Se alguém é surdo, precisa pagar imposto quando compra um CD
 virgem? Se for cego, está isento de impostos sobre DVDs?

 Nem hacker, nem mesmo particularmente inteligente.

 2008/6/26 Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED]:
  Reconhecido defensor das novas tecnologias, Gil expressou seu apoio à
  imposição de taxas sobre diferentes mídias de armazenamento, como
  discos rígidos, CDs ou DVDs.
 
  É justo que os artistas e os criadores sejam remunerados. No Brasil,
  não propusemos um imposto específico para suportes de bens culturais,
  mas eu acho que pode ser proposto, afirmou o ministro.
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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Ricardo Bánffy
2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:
 É como se uma cidade que foi criada em volta de uma minha de outro
 precisasse ser reabastecida de outro depois que a mina exaurisse, para que a
 economia da cidade não entrasse em colapso.

Bonito discurso, Glauber.

Mas você esquece que nós moramos, usufruimos e dependemos dessa cidade.

 Tem coisa que é melhor a própria economia decidir o que sobrevive e o que
 não sobrevive. Da mesma forma que a tecnologia cria mercados, ela os
 destrói. Quem explora uma mina deve saber a hora de procurar outra. Empresas
 abrem e fecham, mas o dinheiro geralmente circula pelos mesmos bolsos (os de
 quem sabe investir).

Se não fossem os subsídios, lugares remotos e pouco povoados não
teriam qualquer comunicação que não rádio de ondas curtas. Movidos a
energia gerada localmente, porque não compensaria levar energia até
lá. Nem estradas.

 As vezes nem é questão de procurar outro mercado, mas de reajustar os preços
 e os modelos mesmo. Querer que a tecnologia não avance (porque vai
 prejudicar X ou Y) é o mesmo que pedir para o fogo não queimar. Aí as
 gravadoras ficam se fazendo de coitadinhas e querendo o dinheiro alheio para
 manter seu prórpio monopólio - depois de já terem sido saudáveis, por que
 estão sendo ameaçadas pelo avanço tecnológico.

Eu não disse que tem que manter, não disse que tem que aumentar, não
disse que tem que reduzir. Disse que a sociedade precisa pensar a
respeito, porque talvez haja investimentos pesados a fazer na
infra-estrutura para que as nossas previsões de futuro sejam possíveis
e o negócio tem que ser economicamente viável.

Não tenho a menor idéia se os nossos backbones estão adequadamente
dimensionados para suportar a inundação de áudio e vídeo que os
futurólogos prevêm e sinceramente espero que as telcos não sejam as
únicas a ter essa informação.
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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/27 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:

 2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
 :
  É como se uma cidade que foi criada em volta de uma minha de outro
  precisasse ser reabastecida de outro depois que a mina exaurisse, para
 que a
  economia da cidade não entrasse em colapso.

 Bonito discurso, Glauber.

 Mas você esquece que nós moramos, usufruimos e dependemos dessa cidade.


Eu estava falando da outra cidade, a das gravadoras. Já comunicação parace
ser uma necessidade básica. Uma coisa é você coletar impostos para sustentar
um canal de comunicação o qual todos dependem, e outra coisa é coletar
impostos para beneficiar um setor da economia que foi prejudicado com o
avanço tecnológico, mas que está sendo prejudicado justamente por sua
falta de relevância.



  Tem coisa que é melhor a própria economia decidir o que sobrevive e o que
  não sobrevive. Da mesma forma que a tecnologia cria mercados, ela os
  destrói. Quem explora uma mina deve saber a hora de procurar outra.
 Empresas
  abrem e fecham, mas o dinheiro geralmente circula pelos mesmos bolsos (os
 de
  quem sabe investir).

 Se não fossem os subsídios, lugares remotos e pouco povoados não
 teriam qualquer comunicação que não rádio de ondas curtas. Movidos a
 energia gerada localmente, porque não compensaria levar energia até
 lá. Nem estradas.


Eu só concordo com impostos para bancárem recursos básicos à civilização,
como é no caso da comunicação. Comunicação é importante até para
continuarmos a ser uma nação. Cultura também tá na jogada, mas gravadoras
está meio que fora (já que são substituíveis na função de promover a
cultura). Acho que agora ficou mais claro o ponto.



  As vezes nem é questão de procurar outro mercado, mas de reajustar os
 preços
  e os modelos mesmo. Querer que a tecnologia não avance (porque vai
  prejudicar X ou Y) é o mesmo que pedir para o fogo não queimar. Aí as
  gravadoras ficam se fazendo de coitadinhas e querendo o dinheiro alheio
 para
  manter seu prórpio monopólio - depois de já terem sido saudáveis, por que
  estão sendo ameaçadas pelo avanço tecnológico.

 Eu não disse que tem que manter, não disse que tem que aumentar, não
 disse que tem que reduzir. Disse que a sociedade precisa pensar a
 respeito, porque talvez haja investimentos pesados a fazer na
 infra-estrutura para que as nossas previsões de futuro sejam possíveis
 e o negócio tem que ser economicamente viável.


Eu estava concordando com você quando falei em reajustar preços e modelos,
já que era a mesma fala da sua =D

Digamos que o que escrevi foi para reforçar o que você falou, mas não devo
ter sido muito claro daquela vez.


 Não tenho a menor idéia se os nossos backbones estão adequadamente
 dimensionados para suportar a inundação de áudio e vídeo que os
 futurólogos prevêm e sinceramente espero que as telcos não sejam as
 únicas a ter essa informação.


A situação dos backbones brasileiros é semelhante a das ferrovias
ferrovias[1], já que cresceram da mesma forma, sem nenhum planejamento e
apenas para servir a fins específicos, sem muita estruturação.

Como logística é um fluxo de produtos e informações, os backbones também são
um problema de logística, o que justifica o investimento no setor.

Imagine-se jogando um jogo de simulação de cidades. É facil imaginar a
necessidade de construir backbones de comunicação, estações de rádio,
bibliotecas e casas de shows. Mas é difícil imaginar a sua cidade virtual
empacada por falta de uma gravadora.

Gravadora seria bom para coletar impostos apenas se o dinheiro arrecadado
com os impostos bancasse o aparato necessário para combater o uso ilegítimo
de cópias. O dinheiro dos impostos deve ser usado para defender o patrimônio
dos cidadãos. O advento da propriedade intelectual tem tornado esse tipo de
patrimônio muito difícil de se assegurar, já que é imaterial. Ou seja, é um
problema a mais para o estado resolver com o dinheiro que ele não arrecadou,
e para o interesse de um grupo específico.

É legítimo o estado defender os bens materiais, já que basicamente qualquer
um tem posse de alguma coisa que não quer ver sendo roubada. Mas quase
ninguém tem propriedade intelectual sobre alguma coisa (e nem precisa ter
para viver), o que me leva a questionar se o estado deveria mesmo se
preocupar com coisas como download, já que o processo de assegurar o bem
imaterial tem uma natureza bem diferente na prática. Mas isso já é outro
assunto.

De qualquer forma tanto eu quanto você achamos absurdo cobrar taxas em cima
das mídias, e nesse tópico aqui é só o que importa.

links:
[1] http://www.brasilescola.com/brasil/transporte-ferroviario-brasileiro.htm

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que 

Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jun 27, 2008, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Acabo de publicar uma crítica ao dispositivo 285-B do referido
 substitutivo, e gostaria de ler comentários dos prezados companheiros
 do PSL-BR sobre possíveis impropriedades na referida crítica.

 Em http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/prioridades.html#decimoandar

Absolutamente genial!

Adorei o apêndice e a licença.

Só tem um probleminha.  Eu não tinha lhe dado permissão para publicar
nem sub-licenciar aquela tabela :-)

Pra simplificar as coisas, pode ficar com os pagamentos referentes a
licenciamento pra você, mas eu quero cópia dos vídeos! :-)

Abração,

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
FSFLA Board Member   ¡Sé Libre! = http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
___
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/27 Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED]:

 Pra simplificar as coisas, pode ficar com os pagamentos referentes a
 licenciamento pra você, mas eu quero cópia dos vídeos! :-)


Eu hackeei a sua tabela e estou licenciando outra sob uma licença CC.

Foi só trocar a ordem dos fatores. Já estou fazendo vídeos. Acho que você
vai morrer pobre =D

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:



2008/6/27 Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]:

Pra simplificar as coisas, pode ficar com os pagamentos referentes a
licenciamento pra você, mas eu quero cópia dos vídeos! :-)


Eu hackeei a sua tabela e estou licenciando outra sob uma licença CC.

Foi só trocar a ordem dos fatores. Já estou fazendo vídeos. Acho que 
você vai morrer pobre =D


---Se dependesse disso... É o que desejo aos monopolistas recalcitrantes.

Vc me pegou, deveria ter feito duas tabelas. De qualquer forma, vc 
mostra que o lado da liberdade sempre acha um caminho.


sds


--
Glauber Machado Rodrigues
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Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...




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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-27 Por tôpico Guilherme H. S. Ostrock
2008/6/26 Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED]:


 Pelo que entendi é por mídia ou unidade de armazenamento.

o que nãofaz sentido, pois ao contrário do que a reportagem diz, ou algum
e-mail aqui enviado, desde o k7, talves uma das primeiras formas de copiar
mais ou menos descente uma músia é possível criar um taxa sobre a
comercialização de uma mídia que pode vir a ser usada para a cópia ilegal de
uma obra.



 E imposto vai pro governo, fim de papo.

O que tornaria a medida mais controversa ainda, se criado um imposto este
remuneraria o governo apenas, recompondo as perdas com os demais impostos, e
não remunerando os autores pelo seu trabalho, logo as gravadoras nada
lucrariam com isso, pelo contrario, a não ser que fosse criado uma isenção
específica para elas, acabariam por pagar por cada mídia em que fixassem a
obra.

Estou pensando em comprar o mandriva flash, que vem um pen drive de oito gb,
nesse caso teria que pagar o II e mais uma taxa sobre a mídia, pois, afinal,
meu S.O., que já não pude escolher quendo comprei o pc, tendo que pagar por
algo que não queria dee fato, viria com a possibilidade de armazenar uma
gama enorme de música e livros



 []s


 - Original Message - From: Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]
 To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Sent: Thursday, June 26, 2008 6:22 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de
 mídias de armazenamento



 Outra... Se eu começar a disponibilizar para download minhas próprias
 composições, eu posso requerer uma parte desse imposto? Vai ser pelo
 número de downloads? Eles vão ser auditados ou eu que digo quantos
 foram? É por músicas, minutos ou bytes?

 Acho que corremos o risco de produzir a maior expansão quantitativa da
 produção cultural da história da humanidade.


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Att.

Guilherme H. S. Ostrock
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:



2008/6/27 Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]:

Pra simplificar as coisas, pode ficar com os pagamentos referentes a
licenciamento pra você, mas eu quero cópia dos vídeos! :-)


Eu hackeei a sua tabela e estou licenciando outra sob uma licença CC.

Foi só trocar a ordem dos fatores. Já estou fazendo vídeos. Acho que 
você vai morrer pobre =D


Gláuber, e demais colegas,

Não me importo de morrer pobre se os companheiros começarem a mandar 
links de vídeos. A concorrência desleal do seu hack sob licença CC da 
Tabela com Informações Autorizáveis(TM) me obriga a rever o modelo de 
negócio.


Assim, sou forçado a lançar uma promoção: ATENÇÃO: Aceito vídeo como 
sinal de entrada num licenciamento de Obtenção e Transferência futuro, 
pelo qual garanto a reserva de uma Legítima Sequência de Verbetes(TM).


RESERVE JÀ A SUA SEQUÊNCIA DE VERBETES ENVIANDO LOGO SEU LINK PARA UM 
VIDEO VÁLIDO!!! NãO PERCA TEMPO, AS SEQUÊNCIAS SÃO LIMITADAS!!!


Para garantir as reservas, vou botar os links enviados num anexo B.
Quem sabe com vídeos e auê no YouTube os senadores também entendam que o 
negócio aqui é sério...


Ficou só uma dúvida: Esse seu vídeo Glauber... Será que vc será o 
primeiro no estampido de clientes que virá? Já pensou que chique, ser o 
primeiro da lista de reservas da Tabela com Informações 
Autorizáveis(TM) no Apêndice B???




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Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] Sobre o sustitutivo de projetos de lei Azeredo

2008-06-27 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/27 Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED]:

 Assim, sou forçado a lançar uma promoção: ATENÇÃO: Aceito vídeo como sinal
 de entrada num licenciamento de Obtenção e Transferência futuro, pelo qual
 garanto a reserva de uma Legítima Sequência de Verbetes(TM).


Hahaha! Guerra fria de dados e informações!

Isso abre a possibilidade de usarmos dados uns contra os outros, para
chantagem, etc etc. Tipo, eu preciso publicar um dado para operacionalizar
uma atividade qualquer, e você me nega a puplicação do dado e quebra meu
esquema. Então eu tenho que acumular a autoria de dados e informações para
usar contra você. É um MAD informacional (MAD = mutual assured destruction).

Lembro que quando estava aprendendo a tabuada eu usava um lápis que tinha a
tabuada escrita nele. Ao apontar o lápis ele ia encurtando, e eu não podia
mais consultar os níveis mais fáceis da tabela. Antes de apontar o lápis eu
decorava a parte que ia ser devorada pelo apontador =D

No futuro todos terão memória fotográfica (com a implatação de cyberbrains).
Bastará ouvir ou assistir a qualquer coisa para armazená-la para sempre na
memória. As leis de copyright desse tempo serão bem interessantes =D

Vai chegar um momento em que teremos que deixar essa bobagem de lado, e
deixar todo mundo copiar o que quizer.

-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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