[obm-l] Algebra

2006-04-27 Por tôpico Bruna Carvalho

		Os números naturais a e b, com a>b, são tais que a^2-b^2=7. O valor de a-b é:a)0 b)1 c)3 d)4 e)7


[obm-l] Algebra vetorial - Apostol

2006-04-23 Por tôpico Daniel Regufe

Alguem poderia resolver essa pra mim ???

Prove por algebra vetorial que a intersecção de dois planos não paralelos é 
uma reta.



Obs: Para os Imeanos de plantão, essa é a questão 22 da seção 13.17 do 
Apostol.


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Re: [obm-l] Algebra

2006-01-31 Por tôpico Eduardo Wilner
  Para a 1) pode-se fazer      1 = (x^2+y^2+z^2)^2 =A+2B   (I)    onde   B=x^2 y^2 +x^2 z^2 +y^2 z^2,e   0 = (x+y+z)^4 = (1+2(xy + xz + yz))^2  (II).   A  (II) pode ser usada duas vezes =>  0 = 1 + 4B  + 4C    onde C=xy+xz+yz    e    0 = (1+2C)^2  =>    C = - 1/2  . Daí chega-se em A = 1/2.  [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Consegui alguma coisa na 2). Mas, pelo trabalho que dá, eu desconfio que alguém aparecerá com uma alternativa mais simples.Enquanto isso, dá um!
a olhada
 no meu "serviço braçal" aí embaixo.a^3 - b^3 = (a - b)(a^2 + ab + b^2)Divisores de 602: 1, 2, 7, 14, 43, 86, 301 e 602 Seja a - b = k, k um divisor de 602.(k + b)^2 + (k + b)b + b^2 = 602/k <=><=> k^2 + 2kb + b^2 + kb + b^2 + b^2 = 602/k <=><=> 3b^2 + 3kb + p^2 - 602/k = 0Discriminante = D = 12(602/k) - 3k^2Testando para quais dentre os possíveis valores de k obtemos um D quadrado perfeito, encontramos k = 2, e daí, b = 9 e a = 11.Essa é a única solução inteira e positiva.Abraços,Márcio. On Mar Ene 31  9:29 , 'gustavo'  sent:   Quem puder ajudar , obrigado !! 1) Se x+y+Z =!
 0 e x^2
 + y^2 +z^2 = 1 , Calcule A =   x^4 + y^4 +z^4 .(m^p é m elevado a p) 2)Qual as soluçôes inteiras e positivas da equação   a^3 - b^3 = 602   Instruções  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html  
		 
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Re: [obm-l] Algebra

2006-01-31 Por tôpico profmarcio
Consegui alguma coisa na 2). Mas, pelo trabalho que dá, eu desconfio que alguém aparecerá com uma alternativa mais simples.Enquanto isso, dá uma olhada no meu "serviço braçal" aí embaixo.a^3 - b^3 = (a - b)(a^2 + ab + b^2)Divisores de 602: 1, 2, 7, 14, 43, 86, 301 e 602 Seja a - b = k, k um divisor de 602.(k + b)^2 + (k + b)b + b^2 = 602/k <=><=> k^2 + 2kb + b^2 + kb + b^2 + b^2 = 602/k <=><=> 3b^2 + 3kb + p^2 - 602/k = 0Discriminante = D = 12(602/k) - 3k^2Testando para quais dentre os possíveis valores de k obtemos um D quadrado perfeito, encontramos k = 2, e daí, b = 9 e a = 11.Essa é a única solução inteira e positiva.Abraços,Márcio. On Mar Ene 31  9:29 , 'gustavo'  sent:





 
Quem puder ajudar , obrigado !!
 
1) Se x+y+Z = 0 e x^2 + y^2 +z^2 = 1 , Calcule A = 
x^4 + y^4 +z^4 .(m^p é m elevado a p)
 
2)Qual as soluçôes inteiras e positivas da equação 
a^3 - b^3 = 602
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html


[obm-l] Algebra

2006-01-31 Por tôpico gustavo



 
Quem puder ajudar , obrigado !!
 
1) Se x+y+Z = 0 e x^2 + y^2 +z^2 = 1 , Calcule A = 
x^4 + y^4 +z^4 .    (m^p é m elevado a p)
 
2)Qual as soluçôes inteiras e positivas da equação 
a^3 - b^3 = 602
 


Re: [obm-l] Algebra inteiros

2005-11-17 Por tôpico Jefferson Franca
Suponha que m é da forma 2k + 1, com k inteiro, logo m^2 - 1 = (2k + 1) ^2 - 1 = 4*k^2 + 4*k + 1-  1 = 4k(K + 1), ou seja, 4 vezes dois inteiros consecutivos , isto é, múltiplo de 8.  Suponha agora que m = 2k - 1, com k inteiro, logo m^2 - 1 = (2k - 1)^2 - 1 = 4k^2 - 4k + 1 - 1 = 4k(k - 1), novamente temos quatro vezes dois inteiros consecutivos, isto é, um múltiplo de 8.  CQD[EMAIL PROTECTED] escreveu:   On Mie Nov 16 23:17 , marcio aparecido <[EMAIL PROTECTED]>sent:>Seja m um número ímpar, prove que m^2 -1 é divisil por 8.>>=>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>=> FLAGS (\Seen))m = 2k+1 => m^2 - 1 = (4k^2 + 4k + 1) - 1 = 4k(k + 1)* Se k é par, 4k é divisível por 8.* Se k é ímpar, k + 1 é par, e 4(k + 1) é divisível por 8.[]s,Márcio.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=  
		 
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Re: [obm-l] Algebra inteiros

2005-11-16 Por tôpico profmarcio


On Mie Nov 16 23:17 , marcio aparecido <[EMAIL PROTECTED]> sent:

>Seja m um número ímpar, prove que m^2 -1 é divisil por 8.
>
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>=
> FLAGS (\Seen))

m = 2k+1 => m^2 - 1 = (4k^2 + 4k + 1) - 1 = 4k(k + 1)

* Se k é par, 4k é divisível por 8.

* Se k é ímpar, k + 1 é par, e 4(k + 1) é divisível por 8.

[]s,

Márcio.

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Re: [obm-l] Algebra inteiros

2005-11-16 Por tôpico Denisson
Proceda por indução.
Para m = 1 a afirmação é trivialmente verdadeira.
Suponha que 8 divide n^2 -1, para um certo n ímpar. Então quando m = n
+ 2 (lembre-se que m tem que ser ímpar) , vem (n + 2)^2 - 1 = n^2 + 4n
+ 4 - 1 = (n^2 - 1) + 4(n+1). Por hipótese de indução 8 divide n^2 - 1,
e além disso, como n é ímpar, 8 divide 4(n+1), concluindo a demonstração
Em 16/11/05, marcio aparecido <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Seja m um número ímpar, prove que m^2 -1 é divisil por 8.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=-- Denisson"Os homens esqueceram desta verdade; mas tu não a deves esquecer:
É só com o coração que se pode ver direito. O essencial é invisível aos olhos!" (Saint Exupèrry)


[obm-l] Algebra inteiros

2005-11-16 Por tôpico marcio aparecido
Seja m um número ímpar, prove que m^2 -1 é divisil por 8.

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Re: [obm-l] Algebra linear

2005-11-15 Por tôpico Dema



Muito obrigado Reinaldo Bellini, vc ajudou 
muito! 
 


Re: [obm-l] Algebra linear

2005-11-14 Por tôpico reibellini
 

caro colega faça o seguinte : 
a) 0v = 0  
    0v = ( 0 + 0 ) v  
    0v = 0v + ov ( prop distributiva ) 
somando o inverso aditivo vem : 
0v + ( -0v) = 0v + 0v + ( -ov ) 
0 = 0v    como queriamos  
b) av = 0  então a =0 ou v= 0 
vamos supor a diferente de zero , então como estamos em um corpo, 
todo elemnto diferente de zero tem um iinverso tq a.a-1 = 
1. 
multiplicando ambos pelo inverso multiplicativo de a vem : 
a-1a v = 0 a-1 
1v =0  
v= 0 como queriamos mostrar 
um abraço , espero ter ajudado 
 
Reinaldo Bellini  
 
 
 
 
 
Olá caros colegas da lista, estou estudando álgebra linear e embora 
tenha entendido as definições de Corpo e Espaço Vetorial, não consigo 
resolver os exercícios abaixo, alguém pode me ajudar!!! 
  
Exercício: Seja V um espaço vetorial sobre um corp K. 
a) Mostre que 0.v = 0 para todo vetor v pertencente a V e que 
α.0 = 0 para todo α pertencente a K 
b) Mostre que se α .v = 0, com α  pertencente a K e v pertencente a V, então ou α  = 0 ou v = 0. 
  
Muito obrigado Dema 
 
 
-- 

 


[obm-l] Algebra linear

2005-11-14 Por tôpico Valdemir Leal da Rocha

Olá caros colegas da lista, estou estudando álgebra linear e embora tenha entendido as definições de Corpo e Espaço Vetorial, não consigo resolver os exercícios abaixo, alguém pode me ajudar!!!
 
Exercício: Seja V um espaço vetorial sobre um corp K.
a) Mostre que 0.v = 0 para todo vetor v pertencente a V e que α.0 = 0 para todo α pertencente a K
b) Mostre que se α .v = 0, com α  pertencente a K e v pertencente a V, então ou α  = 0 ou v = 0.
 
Muito obrigado Dema
		 
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[obm-l] Algebra Linear - Teorema

2005-11-13 Por tôpico igor lima
Alguem pode me ajudar a demonstrar esse teorema? (acho que o nome é Schur)
Para toda matriz quadrada A existe uma matrix unitária C tal que CAC* é triangular superior..
[]´s
Igor
		 
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Re: [obm-l] algebra (comutativa)

2005-09-19 Por tôpico Lista OBM

Olah gente!

Acho que resolvi tb o outro item!

A = Z e I = 0.

Grato, Eder.
--- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Olah gente!
> 
> Acho que o problema consegui fazer a pouco: basta
> tomar f:Z-->Q (inclusao dos inteiros nos racionais!)
> e
> observar que o ideal 0 eh maximal em Q e no entanto
> f^(-1)(0) = 0 nao eh maximal em Z.
> 
> Uma pequena corre\cao para a ultima linha do
> segundo:
> lah estah escrito "para x em I" mas o correto eh
> "para
> todo x em I".
> 
> Grato,Eder.
>  
> --- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> 
> > Olah gente!
> > 
> > Gostaria de saber quem poderia me ajudar com os
> > probleminhas seguintes.
> > 
> > 1) Dar um exemplo de um homomorfismo de anéis f: A
> > -->
> > B e de um ideal maximal de B tal que a imagem
> > inversa
> > de J não seja maximal em A, ou seja, f^(-1)(J) não
> é
> > um ideal maiximal de A, onde f^(-1)(.) denota a
> > imagem
> > inversa.
> > Obs.: Tal homomorfismo não pode ser sobrejetor!
> > 
> > 2) Diz-se que um anel é local se ele possui um
> único
> > ideal maximal (Por exemplo: i) todo corpo é um
> anel
> > local; ii) Z/6Z é um anel local que não é um
> corpo.)
> > Tem uma proposição (exercício!) que pede pra
> provar
> > que se um anel A e um ideal I de A são tais que 1
> +
> > x
> > é uma unidade de A, para todo x em I, então A é
> > local.
> > Até aí tudo bem! Meu problema consiste em achar um
> > exemplo de anel A e um ideal I (não maximal!) tal
> > que
> > 1 + x é uma unidade para x em I mas A não é local.
> > 
> > Grato desde já, Éder.   
> > 
> > __
> > Converse com seus amigos em tempo real com o
> Yahoo!
> > Messenger 
> > http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
> >
>
=
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> > usar a lista em
> >
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >
>
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> > 
> 
> 
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> Messenger 
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>
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> usar a lista em
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Re: [obm-l] algebra (comutativa)

2005-09-19 Por tôpico Lista OBM
Olah gente!

Acho que o problema consegui fazer a pouco: basta
tomar f:Z-->Q (inclusao dos inteiros nos racionais!) e
observar que o ideal 0 eh maximal em Q e no entanto
f^(-1)(0) = 0 nao eh maximal em Z.

Uma pequena corre\cao para a ultima linha do segundo:
lah estah escrito "para x em I" mas o correto eh "para
todo x em I".

Grato,Eder.
 
--- Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Olah gente!
> 
> Gostaria de saber quem poderia me ajudar com os
> probleminhas seguintes.
> 
> 1) Dar um exemplo de um homomorfismo de anéis f: A
> -->
> B e de um ideal maximal de B tal que a imagem
> inversa
> de J não seja maximal em A, ou seja, f^(-1)(J) não é
> um ideal maiximal de A, onde f^(-1)(.) denota a
> imagem
> inversa.
> Obs.: Tal homomorfismo não pode ser sobrejetor!
> 
> 2) Diz-se que um anel é local se ele possui um único
> ideal maximal (Por exemplo: i) todo corpo é um anel
> local; ii) Z/6Z é um anel local que não é um corpo.)
> Tem uma proposição (exercício!) que pede pra provar
> que se um anel A e um ideal I de A são tais que 1 +
> x
> é uma unidade de A, para todo x em I, então A é
> local.
> Até aí tudo bem! Meu problema consiste em achar um
> exemplo de anel A e um ideal I (não maximal!) tal
> que
> 1 + x é uma unidade para x em I mas A não é local.
> 
> Grato desde já, Éder.   
> 
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[obm-l] algebra (comutativa)

2005-09-19 Por tôpico Lista OBM
Olah gente!

Gostaria de saber quem poderia me ajudar com os
probleminhas seguintes.

1) Dar um exemplo de um homomorfismo de anéis f: A -->
B e de um ideal maximal de B tal que a imagem inversa
de J não seja maximal em A, ou seja, f^(-1)(J) não é
um ideal maiximal de A, onde f^(-1)(.) denota a imagem
inversa.
Obs.: Tal homomorfismo não pode ser sobrejetor!

2) Diz-se que um anel é local se ele possui um único
ideal maximal (Por exemplo: i) todo corpo é um anel
local; ii) Z/6Z é um anel local que não é um corpo.)
Tem uma proposição (exercício!) que pede pra provar
que se um anel A e um ideal I de A são tais que 1 + x
é uma unidade de A, para todo x em I, então A é local.
Até aí tudo bem! Meu problema consiste em achar um
exemplo de anel A e um ideal I (não maximal!) tal que
1 + x é uma unidade para x em I mas A não é local.

Grato desde já, Éder.   

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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Algebra Linear -> Múltiplo Escalar

2005-04-08 Por tôpico Daniel S. Braz
Leandro,

Sim..desculpe a péssima notação..mas o que eu tentei dizer foi exatamente isso..

v1=0 -> v1 = (0,0,0,0)

0*v2 = 0*(x1,x2,x3,x4), onde x1,x2,x3,x4 são as componentes de v2 e 0
é o número zero mesmo.

mas..voltando ao problema..

então quer dizer que 0 é um escalar...ou seja..ele não poderia considerar
o vetor (0,0,0,0) como válido já que disse que v1 e v2 não eram
múltiplos escalares um do outro...é isso?
ou seja...
isso que dizer que (0,0,0,0) é um múltiplo de (1,1,1,1) já que podemos escrever
1*(0,0,0,0) = 0*(1,1,1,1)

[]s
daniel

On Apr 8, 2005 2:06 PM, Leandro Lacorte Recova <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Quando voce afirma v1=0, entao se v1 esta em R^4, 0 nao e o escalar zero e
> sim o vetor nulo 0 = (0,0,0,0). Voce deveria usar outra notacao para nao
> confundir.
> 
> Quando voce faz v1=0*v2, nesse caso voce usa o escalar 0 que nao e igual ao
> vetor nulo 0 usado anteriormente.
> 
> Como dizia um politico, "Uma coisa e uma coisa e outra coisa e outra
> coisa..."
> 
> Leandro
> Los Angeles, CA.
> 
> 
> -Original Message-
> From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
> Behalf Of Daniel S. Braz
> Sent: Friday, April 08, 2005 8:37 AM
> To: OBM-L
> Subject: [obm-l] Algebra Linear -> Múltiplo Escalar
> 
> Problema retirado do Cap. 1.6 do livro Algebra Linear (David Lay)
> 
> Dados os vetores v1 e v2 do R4 e sabendo que nenhum dos dois é
> múltiplo escalar um do outro, verifique se o conjunto formado por c =
> {v1, v2} é linearmente dependente.
> 
> Eu pensei o seguinte: Já que v1 e v2 não são múltiplos o conjunto c
> não pode ser L.D. Porém a resposta do livro era que o conjunto poderia
> ser L.D. já que v1 ou v2 poderiam ser o vetor nulo (i.e: todas as
> componentes iguais a zero). Então...minha dúvida:
> 
> O vetor nulo é considerado multiplo de todos os vetores ou de nenhum vetor?
> 
> Sendo v1 = 0 e v2 = (qq um não nulo). Se eu fizer 1*v1 = 0*v2, eu
> estou dizendo que v2 é múltiplo escalar de v1? (ou seja, zero é um
> escalar?)
> 
> Se zero foi escalar, então o vetor nulo não poderia ser considerado e
> a resposta dada pelo livro está errada, certo?
> 
> []s
> daniel
> 
> --
> "A essência da Matemática reside na sua liberdade." (G. Cantor)
> 
> =
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> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] RE: [obm-l] Algebra Linear -> Múltiplo Escalar

2005-04-08 Por tôpico Leandro Lacorte Recova
Quando voce afirma v1=0, entao se v1 esta em R^4, 0 nao e o escalar zero e
sim o vetor nulo 0 = (0,0,0,0). Voce deveria usar outra notacao para nao
confundir.

Quando voce faz v1=0*v2, nesse caso voce usa o escalar 0 que nao e igual ao
vetor nulo 0 usado anteriormente. 

Como dizia um politico, "Uma coisa e uma coisa e outra coisa e outra
coisa..."

Leandro
Los Angeles, CA.


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Daniel S. Braz
Sent: Friday, April 08, 2005 8:37 AM
To: OBM-L
Subject: [obm-l] Algebra Linear -> Múltiplo Escalar

Problema retirado do Cap. 1.6 do livro Algebra Linear (David Lay)

Dados os vetores v1 e v2 do R4 e sabendo que nenhum dos dois é
múltiplo escalar um do outro, verifique se o conjunto formado por c =
{v1, v2} é linearmente dependente.

Eu pensei o seguinte: Já que v1 e v2 não são múltiplos o conjunto c
não pode ser L.D. Porém a resposta do livro era que o conjunto poderia
ser L.D. já que v1 ou v2 poderiam ser o vetor nulo (i.e: todas as
componentes iguais a zero). Então...minha dúvida:

O vetor nulo é considerado multiplo de todos os vetores ou de nenhum vetor?

Sendo v1 = 0 e v2 = (qq um não nulo). Se eu fizer 1*v1 = 0*v2, eu
estou dizendo que v2 é múltiplo escalar de v1? (ou seja, zero é um
escalar?)

Se zero foi escalar, então o vetor nulo não poderia ser considerado e
a resposta dada pelo livro está errada, certo?

[]s
daniel

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[obm-l] Algebra Linear -> Múltiplo Escalar

2005-04-08 Por tôpico Daniel S. Braz
Problema retirado do Cap. 1.6 do livro Algebra Linear (David Lay)

Dados os vetores v1 e v2 do R4 e sabendo que nenhum dos dois é
múltiplo escalar um do outro, verifique se o conjunto formado por c =
{v1, v2} é linearmente dependente.

Eu pensei o seguinte: Já que v1 e v2 não são múltiplos o conjunto c
não pode ser L.D. Porém a resposta do livro era que o conjunto poderia
ser L.D. já que v1 ou v2 poderiam ser o vetor nulo (i.e: todas as
componentes iguais a zero). Então...minha dúvida:

O vetor nulo é considerado multiplo de todos os vetores ou de nenhum vetor?

Sendo v1 = 0 e v2 = (qq um não nulo). Se eu fizer 1*v1 = 0*v2, eu
estou dizendo que v2 é múltiplo escalar de v1? (ou seja, zero é um
escalar?)

Se zero foi escalar, então o vetor nulo não poderia ser considerado e
a resposta dada pelo livro está errada, certo?

[]s
daniel

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"A essência da Matemática reside na sua liberdade." (G. Cantor)

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Re: [obm-l] algebra, ideal, anel

2005-03-20 Por tôpico Claudio Buffara
on 20.03.05 16:11, Eric Campos at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> A questao eh a seguinte:
> 
> Seja A anel e I, J ideais de (A,+,*).
> 
> Seja ainda
> IJ = {soma(x_i*y_i):x_i em I, y_i em J)}
> onde a soma acima eh para i de 1 ate n
> 
> prove que IJ eh ideal de A.
> 
> Minha dificuldade estah em mostrar que
> se x e y estao em IJ entao x-y esta em IJ.
> Sei que x-y esta em I inter J. Bastaria provar
> que I inter J esta contido em IJ, mas IJ eh
> que esta contido em I inter J...
> 
> Abrac,os!
> 
> Eric.
> 
A chave eh reparar que se x e y estao em IJ, entao x e y podem ser escritos
como:
x = a_1*b_1 + a_2*b_2 + ... + a_n*b_n
e
y = a_1*c_1 + a_2*c_2 + ... + a_n*c_n
(a_i em I, b_j e c_k em J)

No limite, dah ateh pra supor que a_i = 0 em x <==> a_i <> 0 em y.

Assim, x - y = a_1*(b_1 - c_1) + ... + a_n*(b_n - c_n).

Como os a_i estao em I e os (b_j - c_j) estao em J, o resultado segue.

[]s,
Claudio.

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[obm-l] algebra, ideal, anel

2005-03-20 Por tôpico Eric Campos
A questao eh a seguinte:
 
Seja A anel e I, J ideais de (A,+,*).
 
Seja ainda
IJ = {soma(x_i*y_i):x_i em I, y_i em J)}
onde a soma acima eh para i de 1 ate n
 
prove que IJ eh ideal de A.
 
Minha dificuldade estah em mostrar que
se x e y estao em IJ entao x-y esta em IJ.
Sei que x-y esta em I inter J. Bastaria provar
que I inter J esta contido em IJ, mas IJ eh
que esta contido em I inter J...
 
Abrac,os!
 
Eric.






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Re: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares

2005-01-28 Por tôpico Lista OBM
muito boa solução!!!
 
grato éder.Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
on 13.01.05 18:33, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote:
2) Seja V um K-espaço vetorial qualquer e B = {v _ j} uma base de V (i em um conjunto de índices J qualquer). Para cada j em J, defina um funcional linear f_j em V* t.q. f_ j(v_i) = delta_ij (i.e., 1 se i = j e 0 se i<>0). Prove que {f_ j}, j em J é uma base de V* se, e só se, J é finito. (Obs.: A volta tem qq livro de alg. linear.)    grato desde já, éder. IDA (por contrapositiva):Suponha que J eh infinito.Seja F: V -> K um funcional linear tal que: F(v) = 1 para cada vetor v da base B  (*)Suponhamos que existam: um subconjunto finito I de J (digamos, com n elementos - s.p.d.g. podemos supor que I = {1,2,...,n});e uma-nupla (a_1, a_2, ..., a_n) de elementos de K,tais que: F = SOMA(1<=i<=n) a_i*f_i    (**).Seja r um elemento de J - I.Por (*), temos que F(v_r) = 1.Entretanto, para cada i em I, f_i(v_r) = 0, de modo q!
ue, por
 (**), F(v_r) = 0.Essa contradicao mostra que nenhuma combinacao linear finita dos f_j eh igual a F.Em outras palavras, {f_j | j pertence a J} nao eh uma base de V*.[]s,Claudio.__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares

2005-01-27 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares



on 13.01.05 18:33, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
2) Seja V um K-espaço vetorial qualquer e B = {v _ j} uma base de V (i em um conjunto de índices J qualquer). Para cada j em J, defina um funcional linear f_j em V* t.q. f_ j(v_i) = delta_ij (i.e., 1 se i = j e 0 se i<>0). Prove que {f_ j}, j em J é uma base de V* se, e só se, J é finito. (Obs.: A volta tem qq livro de alg. linear.)    
 
grato desde já, éder. 
 

IDA (por contrapositiva):

Suponha que J eh infinito.

Seja F: V -> K um funcional linear tal que: 
F(v) = 1 para cada vetor v da base B  (*)

Suponhamos que existam: 
um subconjunto finito I de J (digamos, com n elementos - s.p.d.g. podemos supor que I = {1,2,...,n});
e 
uma-nupla (a_1, a_2, ..., a_n) de elementos de K,
tais que: 
F = SOMA(1<=i<=n) a_i*f_i    (**).
 
Seja r um elemento de J - I.

Por (*), temos que F(v_r) = 1.

Entretanto, para cada i em I, f_i(v_r) = 0, de modo que, por (**), F(v_r) = 0.

Essa contradicao mostra que nenhuma combinacao linear finita dos f_j eh igual a F.
Em outras palavras, {f_j | j pertence a J} nao eh uma base de V*.

[]s,
Claudio.





Re: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares

2005-01-24 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares



on 13.01.05 18:33, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote:

gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:

1) Considere o funcioanl linear f: M_n(K) --> K definido por f(A) = tr A (i.e., f(A) = traço de A), p/ todo A em M_n(K).

a) Mostre que matrizes semelhantes em M_n(K) têm o mesmo traço. (Obs.: Esse naum estah muito longe de eu consegui resolve-lo.)

*** Isso eh consequencia do fato de termos tr(AB) = tr(BA) para quaisquer A e B em M_n(K), de modo que:
B = PAP^(-1) ==> tr(B) = tr(PAP^(-1)) = tr(P^(-1)PA) = tr(IA) = tr(A).


b) Seja g:M_n(K) --> K um funcional linear t.q. g(AB) = g(BA), p/ todo A, B em M_n(K). Mostre que existe b em K t.q. g(A) = b tr A, p/ todo A em M_n(K).

*** Ponhamos g(M) = SOMA(1<=i, j<=n) c_ij*m_ij.

Seja B a matriz cujo unico elemento nao nulo eh b_rs = 1.
Entao: 
AB = matriz cuja unica coluna nao nula eh a s-esima = (a_1r,a_2r,...,a_nr)^t.
e
BA = matriz cuja unica linha nao nula eh a r-esima = (a_s1,a_s2,...,a_sn)

g(AB) = g(BA) ==>
c_1r*a_1r + c_2r*a_2r + ... + c_nr*a_nr = c_s1*a_s1 + c_s2*a_s2 + ... + c_sn*a_sn.

A fim de determinar os valores dos c_ij, precisamos escolher matrizes A apropriadas:

Inicialmente, escolhemos matrizes A com um unico elemento nao nulo a_uv.
Fazendo variar u, v, r e s, deduzimos que c_ij = 0 se i <> j.

Em seguida, tomamos A = I ==> 
c_rr = c_ss, quaisquer que sejam r e s ==> 
c_11 = c_22 = ... = c_nn = b = constante de K

Logo, g(M) = b*(m_11 + ... + m_nn) = b*tr(M).


[]s,
Claudio.






RE: [obm-l] algebra linear - funcionais lineares

2005-01-13 Por tôpico Leandro Lacorte Recova








Essas demonstracoes tem no livro do Lang.
De uma olhada nesse link:

 

http://mathworld.wolfram.com/MatrixTrace.html


 

Leandro

 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf
Of Lista OBM
Sent: Thursday, January 13, 2005
12:33 PM
To: Lista OBM
Subject: [obm-l] algebra linear -
funcionais lineares

 



gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:





 





1) Considere o funcioanl linear f: M_n(K) --> K definido por f(A) =
tr A (i.e., f(A) = traço de A), p/ todo A em M_n(K).





 





a) Mostre que matrizes semelhantes em M_n(K) têm o mesmo traço.
(Obs.: Esse naum estah muito longe de eu consegui resolve-lo.)





 





 





b) Seja g:M_n(K) --> K um funcional linear t.q. g(AB) = g(BA), p/
todo A, B em M_n(K). Mostre que existe b em K t.q. g(A) = b tr A, p/ todo
a em M_n(K).





 





 





2) Seja V um K-espaço vetorial qualquer e B = {v _ j} uma base de
V (i em um conjunto de índices J qualquer). Para cada j em J, defina
um funcional linear f_j em V* t.q. f_ j(v_i) = delta_ij (i.e., 1 se i = j e 0
se i<>0). Prove que {f_ j}, j em J é uma base de V* se, e só se, J é
finito. (Obs.: A volta tem qq livro de alg. linear.)





 





garto desde já, éder. 





 





 









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[obm-l] algebra linear - funcionais lineares

2005-01-13 Por tôpico Lista OBM
gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:
 
1) Considere o funcioanl linear f: M_n(K) --> K definido por f(A) = tr A (i.e., f(A) = traço de A), p/ todo A em M_n(K).
 
a) Mostre que matrizes semelhantes em M_n(K) têm o mesmo traço. (Obs.: Esse naum estah muito longe de eu consegui resolve-lo.)
 
 
b) Seja g:M_n(K) --> K um funcional linear t.q. g(AB) = g(BA), p/ todo A, B em M_n(K). Mostre que existe b em K t.q. g(A) = b tr A, p/ todo a em M_n(K).
 
 
2) Seja V um K-espaço vetorial qualquer e B = {v _ j} uma base de V (i em um conjunto de índices J qualquer). Para cada j em J, defina um funcional linear f_j em V* t.q. f_ j(v_i) = delta_ij (i.e., 1 se i = j e 0 se i<>0). Prove que {f_ j}, j em J é uma base de V* se, e só se, J é finito. (Obs.: A volta tem qq livro de alg. linear.)
 
garto desde já, éder. 
 
 
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[obm-l] algebra linear - cardinalidade

2005-01-06 Por tôpico Lista OBM
Gostaria de saber se alguém poderia me ajudar com o problema abaixo:
 
Seja V um K-espaço vetorial que admite uma base infinita B. Mostrar que qualquer outra base de V tem a mesma cardinalidade de B.
 
grado desde já, éder.
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[obm-l] algebra linear(Ajuda)

2004-12-07 Por tôpico andrey.bg

Encontre uma transformação linear F:R^4--->R^3, cujo o nucleo e gerado por (1,2,3,4) e (0,1,1,1).


[obm-l] ALGEBRA

2004-12-03 Por tôpico andrey.bg


Seja F: R^4 > R^3, a transformação linear definida por  F(x,y,z,t)= (x-y+z+t, x+2z-t, x+y+3z-t). Encontre uma base e a dimensão de 
 
a) Imagem U de F;
 
b) Nucleo W de F.


[obm-l] algebra linear

2004-12-02 Por tôpico andrey.bg

Seja F: R^4 > R^3, a transformação linear definida por  F(x,y,z,t)= (x-y+z+t, x+2z-t, x+y+3z-t). Encontre uma base e a dimensão de 
a) Imagem U de F;
 
b) Nucleo W de F.
 


Re: [obm-l] Algebra Linear

2004-11-24 Por tôpico kleinad
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
>
>c_i1 + ... + c_in = 0
>...
>c_ii + ... + c_in = R_i
>...
>c_in + ... + c_in = 0>

Também escrito errado; o certo é

c_i1 + ... + c_in = 0
...
c_i1 + ... + c_in = R_i
...
c_i1 + ... + c_in = 0>

[]s,
Daniel

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Re: [obm-l] Algebra Linear

2004-11-24 Por tôpico kleinad
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
>
>Como  = c_i1 + ... + c_in = d_ij*R_i

Erro de digitação: é  em vez de ; o resto está escrito
certo.

>Queremos determinar os c_ij, sendo que a matriz M dos coeficientes é sempre
>a mesma para todo i. Seja X_i o vetor de R^n tal que a j-ésima coordenada
>seja , ou seja, os vetores coluna de M. Mostremos que os X_i são
>linearmente independentes; isso implica que o det(M) não é nulo, logo cada
>sistema nxn tem solução, que será única.

Em vez de apelar para o determinante de M, outro argumento (que eu prefiro!)
é o seguinte: se os X_i são LI então a transformação linear M:R^n --> R^n é
um isomorfismo, logo para qualquer y em R^n existe um único z em R^n tal que
y = Mz.

[]s,
Daniel

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Re: [obm-l] Algebra Linear

2004-11-24 Por tôpico kleinad
Paulo Santa Rita ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:
>
>Seja V um espaco vetorial de dimensao finita com produto interno e { a1,
>..., an } uma base deste espaco. Dados N numeros reais ( image que o corpo
>associado a V e o conjunto dos numeros reais ) quaisquer {R1, ..., Rn }.
>Mostre que existe UMA UNICA base { b1, ..., bn } de V tais que :
>
>= 0 se i # j ( "#" significa "e diferente de" )
>=Ri se i=j

Primeiramente, nenhum R_i pode ser nulo; se R_i é nulo então { a_1, ...,
a_i, b_i, ..., a_n } é um conjunto com n+1 vetores linearmente
independentes, absurdo, a menos que fosse b_i = 0, outro absurdo pois
queremos determinar uma base.

Todo b_i pode ser expresso como combinação linear de vetores da base A = {
a_1, ..., a_n }.

b_i = c_i1*a_1 + ... + c_in*a_n

Como  = c_i1 + ... + c_in = d_ij*R_i (onde
d_ij = 1 se i=j e 0 se i # j ), temos n sistemas de n equações, para i
variando de 1 até n:

c_i1 + ... + c_in = 0
...
c_ii + ... + c_in = R_i
...
c_in + ... + c_in = 0

Queremos determinar os c_ij, sendo que a matriz M dos coeficientes é sempre
a mesma para todo i. Seja X_i o vetor de R^n tal que a j-ésima coordenada
seja , ou seja, os vetores coluna de M. Mostremos que os X_i são
linearmente independentes; isso implica que o det(M) não é nulo, logo cada
sistema nxn tem solução, que será única.

Se t_1*X_1 + ... + t_n*X_n = 0, então

t_1* + ... + t_n* = 0 para todo j

==> < t_1*a_1 + .. + t_n*a_n, a_j > = 0 para todo j

==> t_1 = t_2 = ... = t_n = 0 pois do contrário t_1*a_1 + ... + t_n*a_n
seria um vetor perpendicular à todo vetor da base A, absurdo.

Assim, é possível determinar os coeficientes c_ij para todo i,j, logo
encontramos n vetores b_i = c_i1*a_1 + ... + c_in*a_n. Seja B o conjunto
desses b_i. Precisamos mostrar que B é base; sendo um conjunto de n vetores,
basta mostrar que é linearmente independente:

s_1*b_1 + ... + s_n*b_n = 0

==>  = 0 para todo i
==> s_i* = 0 para todo i
==> s_i*R_i = 0 para todo i
==> s_1 = s_2 = ... = s_n = 0

Logo, B é a base. A unicidade já havia sido demonstrada.

[]s,
Daniel

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[obm-l] Algebra Linear

2004-11-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,
Aqui esta um problema de Algebra Linear que alguem ( nao me lembro quem ) me 
propos ha alguns anos atras :

Seja V um espaco vetorial de dimensao finita com produto interno e { a1, 
..., an } uma base deste espaco. Dados N numeros reais ( image que o corpo 
associado a V e o conjunto dos numeros reais ) quaisquer {R1, ..., Rn }. 
Mostre que existe UMA UNICA base { b1, ..., bn } de V tais que :

= 0 se i # j   ( "#" significa "e diferente de" )
=Ri se i=j
Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,0947,241104
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Re: [obm-l] algebra

2004-11-23 Por tôpico Artur Costa Steiner
Dando apenas as ideias basicas, jah que isso parece
ser um exercício de casa.

a) F(k*(x,y))= F(k*x, k*y) = k^2*x*y = k^2*F(x,y) <>
k*F(x,y) se k <> 0, k<>1 e x,y<>0.

b)A segunda e a terceira componentes da funcao sao
lineares, mas a primeira nao eh. Para a funcao g:R->R
dada por g(x) = x+1, temos que g(x1+ x2) = x1+ x2+ 1 
e g(x1) + g(x2) = x1 + x2 +2 (funcoes deste tipo sao
conhecidas por lineares afim)

c)para todos reais x e y, |x+y| <= |x| + |y|. Se x e y
tiverem sinais contrarios, hah desigualdade estrita.
Artur

--- "andrey.bg" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Mostre que as seguintes transformações F não são
> lineares.
> 
> a)- F: R^2>R, definida como F(x,y)=x*y
> 
> b)- F: R^2>R^3, definida como F(x,y)=(x+1, 2y,
> x+y)
> 
> c)- F: R^3---> R^2, definida como
> F(x,y,z)=(módulo(x), 0 ) 
>  
>
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[obm-l] algebra

2004-11-22 Por tôpico andrey.bg

Mostre que as seguintes transformações F não são lineares.
 
a)- F: R^2>R, definida como F(x,y)=x*y
 
b)- F: R^2>R^3, definida como F(x,y)=(x+1, 2y, x+y)
 
c)- F: R^3---> R^2, definida como F(x,y,z)=(módulo(x), 0 ) 


Re: [obm-l] algebra linear

2004-11-22 Por tôpico Marcio M Rocha
a) F(x,y) = (x+y,x) e F(a,b) = (a+b, a)
Assim, *F[(x,y)+(a,b)]* = F(x+a,y+b) = (x+a+y+b, x+a) = *F(x,y) + F(a,b)*
*F[k.(x,y)]* = F(kx,ky) = (kx+ky,kx) = k.(x+y,x) = *k.F(x)*
b) F(x,y,z) = (2x-3y+4z) e F(a,b,c) = (2a-3b+4z)
Assim, *F[(x,y,z)+(a,b,c)]* = F(x+a, y+b, z+c) = (2x+2a-3y-3b+4z+4c) = 
(2x-3y+4z)+(2a-3b+4c) = *F(x,y,z) + F(a,b,c)
F[k.(x,y,z)]* = F(kx, ky, kz) = 2kx-3ky+4kz = k.(2x-3y+4z) = *k.F(x,y,z)*

andrey.bg wrote:
Mostre que as seguintes Tranformações  F são Lineares:
 

a)- F: R^2^>R^2, definidas como F(x,y)=(x+y,x)
b)-F: R^3--->R, definidas como F(x,y,z)=(2x-3y+4z)
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[obm-l] algebra linear

2004-11-22 Por tôpico andrey.bg

Mostre que as seguintes Tranformações  F são Lineares:
 
a)- F: R^2^>R^2, definidas como F(x,y)=(x+y,x)
b)-F: R^3--->R, definidas como F(x,y,z)=(2x-3y+4z)


RES: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-17 Por tôpico Guilherme
 
>Na verdade 10 + 10 resulta qualquer numero entre 0 
e 20. (teoria dos grupos) 
 
Acrescento que 10 + 10 = 100, se a conta for efetuada na base 2...

Um abraço, 

Guilherme.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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[obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-17 Por tôpico eritotutor
> Olá, pessoal! 
>  
>(...) 
>  
> A propósito, por que 9 + 2 = 11? Afinal, "7" é 
um número ou numeral?  Abraços! 
 
Amigo Jorge,  
Nem sempre 9 + 2 = 11, depende sobre q (estamos) 
tratando 
Observe o seguinte exemplo: 
10 + 10 eh igual a ... 
 
dez, se os entes considerados forem dois 
recipientes cheios de agua a 10 graus C 
 
zero, se os entes considerados forem duas forcas 
em sentidos opostos. 
 
vinte, se for por exemplo uma soma em dinheiro. 
 
etc 
 
Na verdade 10 + 10 resulta qualquer numero entre 0 
e 20. (teoria dos grupos) 
 
Abracos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Re: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-17 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Isso faz diferença porque um posto de gasolina enche vários tanques por mês...


On Wed, 17 Nov 2004 12:53:01 -0300, Junior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>  Oi Chico,
> 
> Quando compramos um litro de gasolina, por exemplo, essas casas decimais são
> deixadas de lado.
> Realmente não faria sentido pagar frações de centavo, já que não existe tal
> divisão.
> Entretanto, quando enchemos o tanque do carro (na verdade, ninguém compra
> apenas um litro de gasolina)
> as casas decimais a partir da terceira passam a fazer diferença.
> Se enchemos o tanque de um carro de 60 litros a R$ 2,2792/litro pagamos R$
> 136,75.
> Se os postos usassem apenas 2 casas decimais, R$ 2,27/litro arrecadariam
> apenas R$ 136,20.
> Não é uma diferença significativa, mas..
> 
> []´s
> 
> Jr.
> 
> 
> - Original Message -
> From: "Chicao Valadares" <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Wednesday, November 17, 2004 11:08 AM
> Subject: Re: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!
> 
> >
> > > E por falar em coisas inúteis, algum colega já sabe
> > > o motivo dos postos de
> > > combustíveis estamparem os preços com três ou mais
> > > casas decimais ao invés de
> > > duas?
> > >
> > eu nao sei, se vc souber diga.
> >
> > =
> > "O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
> > O que há é pouca gente para dar por isso... "
> > Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos
> >
> > _
> > As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s)
> > são
> > para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja
> > destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas.
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> > apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será
> > tratado
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> > colaboração.
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> >
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> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-17 Por tôpico Junior
 Oi Chico,

Quando compramos um litro de gasolina, por exemplo, essas casas decimais são
deixadas de lado.
Realmente não faria sentido pagar frações de centavo, já que não existe tal
divisão.
Entretanto, quando enchemos o tanque do carro (na verdade, ninguém compra
apenas um litro de gasolina)
as casas decimais a partir da terceira passam a fazer diferença.
Se enchemos o tanque de um carro de 60 litros a R$ 2,2792/litro pagamos R$
136,75.
Se os postos usassem apenas 2 casas decimais, R$ 2,27/litro arrecadariam
apenas R$ 136,20.
Não é uma diferença significativa, mas..

[]´s

Jr.
- Original Message -
From: "Chicao Valadares" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Wednesday, November 17, 2004 11:08 AM
Subject: Re: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

>
> > E por falar em coisas inúteis, algum colega já sabe
> > o motivo dos postos de
> > combustíveis estamparem os preços com três ou mais
> > casas decimais ao invés de
> > duas?
> >
> eu nao sei, se vc souber diga.
>
> =
> "O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
> O que há é pouca gente para dar por isso... "
> Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos
>
> _
> As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s)
> são
> para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja
> destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas.
> Favor
> apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será
> tratado
> conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua
> colaboração.
>
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> The information mentioned in this message and in the archives attached
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Re: [obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-17 Por tôpico Chicao Valadares
 
> E por falar em coisas inúteis, algum colega já sabe
> o motivo dos postos de
> combustíveis estamparem os preços com três ou mais
> casas decimais ao invés de
> duas?
> 
eu nao sei, se vc souber diga.  

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O que há é pouca gente para dar por isso... "
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[obm-l] ALGEBRA DE BOOLE!

2004-11-16 Por tôpico jorgeluis
Olá, pessoal!

Você foi contratado para construir os circuitos de controle para uma fábrica de
produção de um novo composto químico anticancerígeno que está sendo testado em
ratos. O circuito de controle tem que gerenciar a abertura e o fechamento de
duas válvulas, A e B, após a saída do tonel de mistura. A válvula A é aberta
sempre que a pressão do tonel excede 3,5 atm e a salinidade da mistura excede
45 g/l. A válvula B é aberta sempre que a válvula A está fechada e a
temperatura excede 53°C e a acidez está abaixo de 7 pH. Quantas portas lógicas,
e de que tipo, serão necessárias no circuito?

A resposta desse problema eletrônico está, surpreendentemente, em um ramo da
matemática desenvolvido em torno de 1850 por George Boole, um matemático
inglês. Boole estava interessado em regras "algébricas" para o raciocínio
lógico, semelhantes as regras algébricas para o raciocínio numérico.
Ridicularizado na época como inútil, embora não nocivo, o trabalho de Boole
forma os fundamentos para a eletrônica de computadores hoje em dia.

E por falar em coisas inúteis, algum colega já sabe o motivo dos postos de
combustíveis estamparem os preços com três ou mais casas decimais ao invés de
duas?

A propósito, por que 9 + 2 = 11? Afinal, "7" é um número ou numeral?  Abraços!



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Re: [obm-l] algebra linear (pergunta correta)

2004-11-05 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] algebra linear (pergunta correta)



on 05.11.04 13:18, andrey.bg at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Seja F pertencente L(R^2) tal que  F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é um automorfismo, onde I o operador Identidade no R^2,
 isto é 
I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2.

Certamente I+F eh linear, pois L(R^2) eh um espaco vetorial.
No entanto, I+F nao eh uma bijecao pois leva a base canonica do R^2 num subespaco de dimensao 1 gerado pelo vetor (3,5).
Logo, I+F nao eh um automorfismo.






[obm-l] algebra linear (pergunta correta)

2004-11-05 Por tôpico andrey.bg



Seja F pertencente L(R^2) tal que  F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é um automorfismo, onde I o operador Identidade no R^2,
 isto é 
I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2.




Re: [obm-l] Algebra Linear

2004-11-05 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Algebra Linear



on 05.11.04 09:34, andrey.bg at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Seja F pertencente L(R^2) tal que  F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é o operador Identidade no R^2,
 isto é 
I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2.

I + F soh poderah ser igual a I se F = 0, ou seja, F(x,y) = (0,0) para todo (x,y), o que nao eh o caso.





[obm-l] Algebra Linear

2004-11-05 Por tôpico andrey.bg

Seja F pertencente L(R^2) tal que  F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é o operador Identidade no R^2,
 isto é 
I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2.


[obm-l] Algebra linear

2004-10-09 Por tôpico andrey.bg
Dar um sitema de geradores de M2(R)(isto e, determinar 
um subconjunto S C M2(R) tal que [S]=M2(R).

 
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Re: [obm-l] algebra linear

2004-09-23 Por tôpico Bruno Lima
Tb nao entendi direito o 4...no 3 , talvez nao tenha ficado claro, mas a,,b,c esta fixados. Para formar a baseescolha um vetor ortogonal a (a,b,c) por exemplo (b,-a,0) este esta no plano, escolha outro nao paralelo a esse , tipo  (0,-c,b)...esses dois formam uma base. Evans <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
--- [EMAIL PROTECTED] wrote:> Tenho algumas questões de algebra q n consegui> fazer, são elas: > > 1}Determine uma base para as funções tal que> f(X)=f(-x) Não entendi bem o que foi pedido> > 2)seja W um espaço vetorial e z e v sub-espaços de> W, pode afirmar: > a)z (interseção) v é um sub-espaço vetorial? > b)z (União) v é um sub-espaço vetorial? a) É. Porque: o elemento 0 está contido nestainterseccão; se x pertence a ambos os espaços, então-x também pertence, pois -x, pela definição de espaçovetorial, tem que estar também em z e v. Combinacoeslineraes também pertencem.b) Não.A soma de um vetor de z com um vetor de v podenão estar nem em z nem em v. Exemplo: No R^2, retasdistintas que passem pela origem. Cada uma é umsub-espaço de R^2, mas a soma de um !
vetor não
 nulo deuma com um vetor não nulo da outra não está em nenhumadelas. > > 3)determine uma base para W={(x,y,z)(pertencente)R³/> ax+by+cz=0} > qualquer que seja a,b,c pertencente aos reais.Isto não implica que W = {0}?> > 4)seja B= > e B'= onde u(k) é o valor de u> na posição k > para mudar a base da matriz de > B para B' > B'para B Não peguei a idéia.Ana__Do you Yahoo!?New and Improved Yahoo! Mail - Send 10MB messages!http://promotions.yahoo.com/new_mail =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] algebra linear

2004-09-23 Por tôpico Ana Evans

--- [EMAIL PROTECTED] wrote:

> Tenho algumas questões de algebra q n consegui
> fazer, são elas: 
> 
> 1}Determine uma base para as funções tal que
> f(X)=f(-x) 
Não entendi bem o que foi pedido
> 
> 2)seja W um espaço vetorial e z e v sub-espaços de
> W, pode afirmar: 
> a)z (interseção) v é um sub-espaço vetorial? 
> b)z (União) v é um sub-espaço vetorial? 
a) É. Porque: o elemento 0 está contido nesta
interseccão; se x pertence a ambos os espaços, então
-x também pertence, pois -x, pela definição de espaço
vetorial, tem que estar também em z e v. Combinacoes
lineraes também pertencem.
b) Não.A soma de um vetor de z com um vetor de v pode
não estar nem em z nem em v. Exemplo: No R^2, retas
distintas que passem pela origem. Cada uma é um
sub-espaço de R^2, mas a soma de um vetor não nulo de
uma com um vetor não nulo da outra não está em nenhuma
delas. 



> 
> 3)determine uma base para W={(x,y,z)(pertencente)R³/
> ax+by+cz=0} 
> qualquer que seja a,b,c pertencente aos reais.
Isto não implica que W = {0}?
 
> 
> 4)seja B= 
> e B'=  onde u(k) é o valor de u
> na posição k 
> para mudar a base da matriz de 
> B para B' 
> B'para B 
Não peguei a idéia.

Ana



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[obm-l] algebra linear

2004-09-23 Por tôpico valeriomoura
Tenho algumas questões de algebra q n consegui fazer, são elas: 

1}Determine uma base para as funções tal que f(X)=f(-x) 

2)seja W um espaço vetorial e z e v sub-espaços de W, pode afirmar: 
a)z (interseção) v é um sub-espaço vetorial? 
b)z (União) v é um sub-espaço vetorial? 

3)determine uma base para W={(x,y,z)(pertencente)R³/ ax+by+cz=0} 
qualquer que seja a,b,c pertencente aos reais. 

4)seja B= 
e B'=  onde u(k) é o valor de u na posição k 
para mudar a base da matriz de 
B para B' 
B'para B 

fico de imediato agradecido... obg 

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Re: [obm-l] Algebra Linear - Operadores Lineares

2004-09-10 Por tôpico Domingos Jr.
positiva quer dizer que para todo vetor x != 0, temos x* T x > 0?
seja v um auto-vetor de T, se Tv = dv, então
 =  = d^2  = d^2 ||v||^2
mas  = (Tv)*(Tv) = v*T*Tv = v* I v = ||v||^2
d^2 = 1
como ela é positiva, d = 1.
tr(T) = traço(T) = soma dos auto-valores (contando multiplicidades), logo
tr(T) = n
Mas cada entrada da matriz T tem valor absoluto não superior a 1, pois T 
é unitária. Logo tr(T) <= n, com igualdade se e somente se cada elemento 
da diagonal é 1. Isso mostra que T = I.

[ ]'s
Pessoal,
Alguém pode me dar uma ajuda a provar isto aqui
Let T be a linear operator on the finite-dimensional inner product space V,
and suppose T is both positive and unitary. Prove T = I.
Obrigado.
[]s
Daniel S. Braz
 

=
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Re: [obm-l] Algebra Linear - Operadores Lineares

2004-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 09.09.04 19:27, Leandro Lacorte Recova at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> Let T be a linear operator on the finite-dimensional inner product space V,
> and suppose T is both positive and unitary. Prove T = I.
> 
> Solution:
> 
> 
> Seja T* o operador adjunto de T. Entao, dados x,y em V temos =
> 
> 
> Portanto, como T e positivo, temos 0 <  = 
> 
> Como T e unitario, temos TT*=I, ou seja, T*=T^(-1) (Operador inverso de T).
> 
> Voltando na equacao temos,
> 
> 0 < == => Isso implica que T=T^(-1). Logo,
> 
Oi, Leandro:

Voce poderia explicar melhor esta passagem? Eu nao consegui entender porque
 =  > 0 implica que T = T^(-1).

[]s,
Claudio.

> TT^(-1)=I => T^2=I => T=I.
> 
> 
> Leandro. 
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> =
> Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 

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Re: [obm-l] Algebra Linear - Operadores Lineares

2004-09-09 Por tôpico Domingos Jr.
positiva quer dizer que para todo vetor x != 0, temos x* T x > 0?
seja v um auto-vetor de T, se Tv = dv, então
 =  = d2  = d2 ||v||^2
mas  = (Tv)*(Tv) = v*T*Tv = v* I v = ||v||^2
d2 = 1
como ela é positiva, d = 1.
tr(T) = traço(T) = soma dos auto-valores (contando multiplicidades), logo
tr(T) = n
Mas cada entrada da matriz T tem valor absoluto não superior a 1, pois T 
é unitária. Logo tr(T) <= n, com igualdade se e somente se cada elemento 
da diagonal é 1. Isso mostra que T = I.

[ ]'s
Pessoal,
Alguém pode me dar uma ajuda a provar isto aqui
Let T be a linear operator on the finite-dimensional inner product 
space V,
and suppose T is both positive and unitary. Prove T = I.

Obrigado.
[]s
Daniel S. Braz
 

=
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RE: [obm-l] Algebra Linear - Operadores Lineares

2004-09-09 Por tôpico Leandro Lacorte Recova
Let T be a linear operator on the finite-dimensional inner product space V,
and suppose T is both positive and unitary. Prove T = I.

Solution:


Seja T* o operador adjunto de T. Entao, dados x,y em V temos =


Portanto, como T e positivo, temos 0 <  =  

Como T e unitario, temos TT*=I, ou seja, T*=T^(-1) (Operador inverso de T). 

Voltando na equacao temos,

0 < == => Isso implica que T=T^(-1). Logo, 

TT^(-1)=I => T^2=I => T=I. 


Leandro. 







=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Algebra Linear - Operadores Lineares

2004-09-09 Por tôpico Daniel S. Braz
Pessoal,

Alguém pode me dar uma ajuda a provar isto aqui

Let T be a linear operator on the finite-dimensional inner product space V,
and suppose T is both positive and unitary. Prove T = I.

Obrigado.

[]s
Daniel S. Braz

-- 
"Uma das coisas notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele
parece fundamentar-se na Matemática num grau totalmente
extraordinário. Quanto mais profundamente entramos nas leis da
Natureza, mais parece que o mundo físico quase se evapora e ficamos
com a Matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza,
mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matematica e de
conceitos matematicos." (Roger Penrose)

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


[obm-l] Algebra Linear, Grafos e Análise Real

2004-08-31 Por tôpico claudio.buffara
Oi, Domingos (e quem mais se interessar):
 
Achei uns artigos interessantes que talvez ajudem na sua monografia e também na preparação para a OBM-U:
 
http://www-math.mit.edu/~spielman/AEC/notes.html
eu li apenas as duas primeiras notas de aula, mas me parecem ser uma boa introdução à teoria algébrica dos grafos.
 
http://www.axler.net/DwD.html
esse artigo tem algumas demonstrações interessantes de alg lin sem usar determinantes e que, de fato (como diz o autor), deixam mais claro o que está acontecendo.
 
E pro pessoal que gosta de análise real: saiu o livro Análise Real - vol. 2, do Elon, que trata de análise no R^n. É uma versão mais "light" do Curso de Análise - vol. 2 do Projeto Euclides e tem duas vantagens: custa apenas R$ 20,00 e tem 170 exercícios RESOLVIDOS. 
Pro pessoal de SP: ele pode ser adquirido na sala da SBM no IME-USP.
http://www.impa.br/Publicacoes/UnivMath/Analise_Real_2/index.html
 
 
[]s,
Claudio.
 

Re:[obm-l] Algebra

2004-07-01 Por tôpico claudio.buffara

Se A_4 tem um subgrupo H de ordem 6, então H será isomorfo a Z_6  ou  S_3.
 
A_4 não tem nenhum elemento de ordem 6 ==> 
H não pode ser isomorfo a Z_6 ==>
H ~ S_3 ==> 
H = {e, a, a^2, b, ab, a^2b} com a^3 = b^2 = e, ba = a^2b.
o(a) = 3  e  o(b) = 2 com a e b em A_4 ==>
a = 3-ciclo  e  b = produto de 2 transposições.
 
Suponhamos s.p.d.g. que a = (123) ==> a^2 = (132).
Os candidatos a b são (12)(34), (13)(24) e (14)(23).
Calculando os valores respectivos de ba e a^2b, teremos:
ba: (243), (142), (134)
a^2b: (234), (124), (143).
Ou seja, em todos os casos, a^2b <> ba ==> 
H não pode ser isomorfo a S_3.
 
Como Z_6 e S_3 são os únicos grupos de ordem 6 (a menos de um isomorfismo), concluímos que A_4 não possui nenhum subgrupo de ordem 6.
 
[]s,
Claudio.
 
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 1 Jul 2004 07:23:20 -0300 (ART)




Assunto:
Re:[obm-l] Algebra




 
 
> Claudio,
>  
> tentei provar sua dica (A_4 não tem subgrupos de ordem 6) e não consegui. Como devo proceder?
>  
> Grato Éder."claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>
>  
>



De:
[EMAIL PROTECTED]
>



Para:
[EMAIL PROTECTED]
>



Cópia:

>



Data:
Tue, 29 Jun 2004 09:53:45 -0300 (ART)
>



Assunto:
[obm-l] Algebra
>



 
 
> > Gostaria de saber se tem uma forma simples de descrever todas as permutações do grupo A_4 (A_4 = subgrupo das permutações pares de S_3). Consegui descrever, mas foi com muita conta - mais ou menos na base da tentativa.
>  
> Usa a notacao de ciclos e lembre-se de que uma permutacao par tem um numero par de ciclos de ordem par. Alias, tenho certeza de que voce quis dizer que A_4 = subgrupo de permutacoes pares de S_4. 
> A_4 consiste da identidade, dos oito ciclos de ordem 3 e das tres composicoes de 2 transposicoes.
>  
> > Outra dúvida: como calcular todos os subgrupos de D_4, S_3, Z/2Z X Z/2Z, A_4. Tem que ser no "braço"?
> >
> Mais ou menos. Uma ideia eh usar o teorema de Lagrange, pra limitar as possibilidades quanto aos tamanhos dos subgrupos.
> Depois, leve em conta que os unicos grupos de ordem 4 (a menos de isomorfismos) sao o ciclico e o grupo de Klein (onde todos os elementos diferentes da identidade tem ordem 2). 
> Finalmente, uma dica: A_4 nao tem subgrupos de ordem 6.
>  
> []s,
> Claudio.
>  


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Re:[obm-l] Algebra

2004-07-01 Por tôpico Lista OBM
Claudio,
 
tentei provar sua dica (A_4 não tem subgrupos de ordem 6) e não consegui. Como devo proceder?
 
Grato Éder."claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


 




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Data:
Tue, 29 Jun 2004 09:53:45 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] Algebra




 
 
> Gostaria de saber se tem uma forma simples de descrever todas as permutações do grupo A_4 (A_4 = subgrupo das permutações pares de S_3). Consegui descrever, mas foi com muita conta - mais ou menos na base da tentativa.
 
Usa a notacao de ciclos e lembre-se de que uma permutacao par tem um numero par de ciclos de ordem par. Alias, tenho certeza de que voce quis dizer que A_4 = subgrupo de permutacoes pares de S_4. 
A_4 consiste da identidade, dos oito ciclos de ordem 3 e das tres composicoes de 2 transposicoes.
 
> Outra dúvida: como calcular todos os subgrupos de D_4, S_3, Z/2Z X Z/2Z, A_4. Tem que ser no "braço"?
>
Mais ou menos. Uma ideia eh usar o teorema de Lagrange, pra limitar as possibilidades quanto aos tamanhos dos subgrupos.
Depois, leve em conta que os unicos grupos de ordem 4 (a menos de isomorfismos) sao o ciclico e o grupo de Klein (onde todos os elementos diferentes da identidade tem ordem 2). 
Finalmente, uma dica: A_4 nao tem subgrupos de ordem 6.
 
[]s,
Claudio.
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Re:[obm-l] Algebra

2004-06-30 Por tôpico claudio.buffara

 




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Tue, 29 Jun 2004 09:53:45 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] Algebra




 
 
> Gostaria de saber se tem uma forma simples de descrever todas as permutações do grupo A_4 (A_4 = subgrupo das permutações pares de S_3). Consegui descrever, mas foi com muita conta - mais ou menos na base da tentativa.
 
Usa a notacao de ciclos e lembre-se de que uma permutacao par tem um numero par de ciclos de ordem par. Alias, tenho certeza de que voce quis dizer que A_4 = subgrupo de permutacoes pares de S_4. 
A_4 consiste da identidade, dos oito ciclos de ordem 3 e das tres composicoes de 2 transposicoes.
 
> Outra dúvida: como calcular todos os subgrupos de D_4, S_3, Z/2Z X Z/2Z, A_4. Tem que ser no "braço"?
>
Mais ou menos. Uma ideia eh usar o teorema de Lagrange, pra limitar as possibilidades quanto aos tamanhos dos subgrupos.
Depois, leve em conta que os unicos grupos de ordem 4 (a menos de isomorfismos) sao o ciclico e o grupo de Klein (onde todos os elementos diferentes da identidade tem ordem 2). 
Finalmente, uma dica: A_4 nao tem subgrupos de ordem 6.
 
[]s,
Claudio.
 

[obm-l] Algebra

2004-06-29 Por tôpico Lista OBM
Gostaria de saber se tem uma forma simples de descrever todas as permutações do grupo A_4 (A_4 = subgrupo das permutações pares de S_3). Consegui descrever, mas foi com muita conta - mais ou menos na base da tentativa.
Outra dúvida: como calcular todos os subgrupos de D_4, S_3, Z/2Z X Z/2Z, A_4. Tem que ser no "braço"?
 
Grato, Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!

Re: [obm-l] algebra linear

2004-04-29 Por tôpico Claudio Buffara
on 28.04.04 22:27, Carlos bruno Macedo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> 
> 
> 1)Sejam A,B pertencentes a R^(n^2), A anti-simétrica e B com traço
> nulo.Mostre que para todo t real, exp(tA) é ortogonal e exp(tB) tem
> determinante 1.
> 

exp(X) = I + X + X^2/2 + ... + X^n/n! + ...

Logo, (exp(X))' = I + X' + (X^2)'/2 + ... + (X^n)'/n! + ... ==>
(exp(X))' = I + X' + (X')^2/2 + .. + (X')^n/n! + ... = exp(X')

(X' = transposta de X)

Alem disso, tambem vale exp(X)*exp(Y) = exp(X+Y).

A eh antisimetrica ==> A' = -A ==> A + A' = 0

Logo:
exp(tA)*(exp(tA))' = exp(tA)*exp(tA') = exp(t(A+A')) = exp(0) = I ==>
exp(tA) eh ortogonal.

***

Fixado um real t, sejam k1, k2, ..., kn os autovalores de tB (possivelmente
complexos e possivelmente repetidos).

traco(B) = 0 ==>
traco(tB) = 0 ==>
k1 + k2 + ... + kn = 0 ==>
exp(k1 + k2 + ... + kn) = 1 ==>
exp(k1)*exp(k2)*...*exp(kn) = 1 ==>
det(exp(tB)) = 1


[]s,
Claudio.


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[obm-l] algebra linear

2004-04-28 Por tôpico Carlos bruno Macedo

1)Sejam A,B pertencentes a R^(n^2), A anti-simétrica e B com traço 
nulo.Mostre que para todo t real, exp(tA) é ortogonal e exp(tB) tem 
determinante 1.

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Re: [obm-l] Algebra Linear - Geometria Analitica - Problemas simples

2004-04-01 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
2) Acho que trocaram 3/5 com 5/3. Mas, essencialmente, voce estah certo 
(embora o uso de determinante para resolver o problema esteja longe de ser um 
processo pratico). Se o livro dah apenas duas respostas (e nao 3) eh porque o 
livro considera lado como segmento e nao como reta e eh impossivel o ponto 
estar no segmento AC.

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From: Daniel Silva Braz <[EMAIL PROTECTED]>
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thu, 1 Apr 2004 17:13:22 -0300 (ART)
Subject: [obm-l] Algebra Linear - Geometria Analitica - Problemas simples

> PessoALL,
> 
> Alguém ai pode me ajudar nessas aqui?? Eu sei que são
> bem simples..mas eu resolvi e encontrei respostas que
> diferem das do livro..
> 
> 1)Num triangulo equilatero ABC, de lado igual a 3, 
> os produtos escalares AB.AC e AB.BC são,
> respectivamente?
> 
> Eu usei..
> AB.AC = |AB|.|AC|.cosA
> AB.AC = 3.3.cos60
> AB.AC = 9.1/2
> AB.AC = 9/2
> 
> O mesmo para AB.BC já que ABC é equilátero..
> 
> No livro a resposta é dada como AB.AC=9/2 e
> AB.BC=-9/2..de onde veio o -9/2 ??
> para ter -9/2 teria que ser cos120..de onde vem isso??
> 
> 2)O ponto P(x, 1) pertence a um dos lados do triangulo
> de vértices
> A(0,2), B(5,-1) e C(6,3) se x igual a..?
> 
> AB=(5,-3) ; AC=(6,1) ; BC=(1,4)
> AP=(x,-1) ; BP=(x-5,2) ; CP=(x-6,-2)
> 
> fazendo pelo método do determinante (det = 0 -->
> colineares), eu encontrei
> x=3/5 e mais alguns outros valores que não me lembro
> agora..mas nenhum 
> "batia" com o livro. No livro a resposta dada foi
> x=3/5 ou x=11/2
> 
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Re: [obm-l] Algebra Linear - Geometria Analitica - Problemas simples

2004-04-01 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
Faça um desenho direito, prolongando os lados, e voce vera que o angulo de AB 
com BC eh o angulo externo do triangulo e vale 120 graus.

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Sent: Thu, 1 Apr 2004 17:13:22 -0300 (ART)
Subject: [obm-l] Algebra Linear - Geometria Analitica - Problemas simples

> PessoALL,
> 
> Alguém ai pode me ajudar nessas aqui?? Eu sei que são
> bem simples..mas eu resolvi e encontrei respostas que
> diferem das do livro..
> 
> 1)Num triangulo equilatero ABC, de lado igual a 3, 
> os produtos escalares AB.AC e AB.BC são,
> respectivamente?
> 
> Eu usei..
> AB.AC = |AB|.|AC|.cosA
> AB.AC = 3.3.cos60
> AB.AC = 9.1/2
> AB.AC = 9/2
> 
> O mesmo para AB.BC já que ABC é equilátero..
> 
> No livro a resposta é dada como AB.AC=9/2 e
> AB.BC=-9/2..de onde veio o -9/2 ??
> para ter -9/2 teria que ser cos120..de onde vem isso??
> 
> 2)O ponto P(x, 1) pertence a um dos lados do triangulo
> de vértices
> A(0,2), B(5,-1) e C(6,3) se x igual a..?
> 
> AB=(5,-3) ; AC=(6,1) ; BC=(1,4)
> AP=(x,-1) ; BP=(x-5,2) ; CP=(x-6,-2)
> 
> fazendo pelo método do determinante (det = 0 -->
> colineares), eu encontrei
> x=3/5 e mais alguns outros valores que não me lembro
> agora..mas nenhum 
> "batia" com o livro. No livro a resposta dada foi
> x=3/5 ou x=11/2
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[obm-l] Algebra Linear - Geometria Analitica - Problemas simples

2004-04-01 Por tôpico Daniel Silva Braz
PessoALL,

Alguém ai pode me ajudar nessas aqui?? Eu sei que são
bem simples..mas eu resolvi e encontrei respostas que
diferem das do livro..

1)Num triangulo equilatero ABC, de lado igual a 3, 
os produtos escalares AB.AC e AB.BC são,
respectivamente? 

Eu usei..
AB.AC = |AB|.|AC|.cosA
AB.AC = 3.3.cos60
AB.AC = 9.1/2
AB.AC = 9/2

O mesmo para AB.BC já que ABC é equilátero..

No livro a resposta é dada como AB.AC=9/2 e
AB.BC=-9/2..de onde veio o -9/2 ??
para ter -9/2 teria que ser cos120..de onde vem isso??

2)O ponto P(x, 1) pertence a um dos lados do triangulo
de vértices
A(0,2), B(5,-1) e C(6,3) se x igual a..?

AB=(5,-3) ; AC=(6,1) ; BC=(1,4)
AP=(x,-1) ; BP=(x-5,2) ; CP=(x-6,-2)

fazendo pelo método do determinante (det = 0 -->
colineares), eu encontrei
x=3/5 e mais alguns outros valores que não me lembro
agora..mas nenhum 
"batia" com o livro. No livro a resposta dada foi
x=3/5 ou x=11/2


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Re:[obm-l] algebra linear

2004-03-25 Por tôpico Carlos bruno Macedo
Muito obrigado


From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: "obm-l" <[EMAIL PROTECTED]>
Subject: Re:[obm-l] algebra linear
Date: Thu, 25 Mar 2004 22:24:15 -0300
De:[EMAIL PROTECTED]

Para:[EMAIL PROTECTED]

Cópia:

Data:Fri, 26 Mar 2004 00:22:20 +

Assunto:[obm-l] algebra linear



> Prove que toda matriz n x n é limite de uma seqüência de matrizes
> invertíveis n x n.
>
Seja A a matriz dada.
Entao existe uma matriz n x n invertivel P tal que T = P*A*P^(-1), onde T é 
triangular superior (com coeficientes possivelmente complexos - estou 
supondo que os coeficientes de A pertencem a algum subcorpo dos complexos, 
apesar do resultado valer em qualquer subcorpo de um corpo algebricamente 
fechado).
Seja (d_1, d_2, ..., d_n) a diagonal de T.

Seja r um numero positivo menor do que o valor absoluto de cada d_i nao 
nulo.
Entao, a matriz T_n cuja diagonal eh (d_1 + r/n, d_2 + r/n, ..., d_n + r/n) 
e cujos outros elementos sao iguais aos elementos correspondentes de T eh 
inversivel (jah que nenhum elemento da diagonal eh igual a zero) e eh tal 
que:
lim(n -> infinito) T_n = T.

Agora, defina a sequencia (A_n) por:
A_n = P^(-1)*T_n*P.
Como T_n e P sao inversiveis, A_n tambem serah.
Alem disso, lim(n -> infinito) A_n = A.
[]s,
Claudio.
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Re:[obm-l] algebra linear

2004-03-25 Por tôpico claudio.buffara

 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Fri, 26 Mar 2004 00:22:20 +




Assunto:
[obm-l] algebra linear




 
 
> Prove que toda matriz n x n é limite de uma seqüência de matrizes 
> invertíveis n x n.
>
Seja A a matriz dada.
Entao existe uma matriz n x n invertivel P tal que T = P*A*P^(-1), onde T é triangular superior (com coeficientes possivelmente complexos - estou supondo que os coeficientes de A pertencem a algum subcorpo dos complexos, apesar do resultado valer em qualquer subcorpo de um corpo algebricamente fechado).
Seja (d_1, d_2, ..., d_n) a diagonal de T.
 
Seja r um numero positivo menor do que o valor absoluto de cada d_i nao nulo.
Entao, a matriz T_n cuja diagonal eh (d_1 + r/n, d_2 + r/n, ..., d_n + r/n) e cujos outros elementos sao iguais aos elementos correspondentes de T eh inversivel (jah que nenhum elemento da diagonal eh igual a zero) e eh tal que:
lim(n -> infinito) T_n = T.
 
Agora, defina a sequencia (A_n) por:
A_n = P^(-1)*T_n*P.
 
Como T_n e P sao inversiveis, A_n tambem serah.
Alem disso, lim(n -> infinito) A_n = A.
 
[]s,
Claudio.
 

[obm-l] algebra linear

2004-03-25 Por tôpico Carlos bruno Macedo
Prove que toda matriz n x n é limite de uma seqüência de matrizes 
invertíveis n x n.

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[obm-l] Algebra Linear Olimpica

2004-03-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.03.04 14:24, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> On Sun, Mar 07, 2004 at 09:55:53AM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune
> Dirichlet wrote:
>> Sao so umas duvidas mesmo...E como posso arranjar
>> material para treinar essas coisas na OBM
>> universitaria?
> 
> Na verdade eu também gostaria de ser apresentado a um bom livro
> de álgebra linear, algo que fosse além destes livros introdutórios
> (como o do Hoffmann e Kunze, o do Lang, o do Elon) que apresentam
> a teoria básica de forma satisfatória mas que são, a meu ver,
> relativamente pobres em problemas "olímpicos" (nem é a isso que
> os autores se propuseram). Quem diz isso é o autor de vários
> problemas de álgebra linear em OBMs universitárias.
> 
> []s, N.

Que tal o "Problems and Theorems in Linear Algebra" por V.V.Prasolov,
editado pela AMS? Eh um que eu pretendo olhar com mais calma tao logo esteja
dominando o conteudo do Elon.

Um abraco,
Claudio.


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Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-22 Por tôpico fabio niski
Obrigado a todos!
A solucao que voces me enviaram sao mais ou menos parecidas (com 
excessao da que utiliza variaveis complexas, que infelizmente não posso 
apreciar ainda). Vi outra parecida tambem no livro do Apostol (volume 
2). E quem quiser uma direto pelo Wronskiano (identificando uma matriz 
de Vandermonde) leia no livro do Rabenstein!!
mais uma vez obrigado


 

=
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Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-22 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Sep 20, 2003 at 08:49:39AM -0700, niski wrote:
> Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela 
> resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
> Bom estou com o seguinte problema
> Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e 
> elevado a a indicie n vezes x)
> onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
> Prove que A é L.I.

Em tempo, este problema está no livro do Elon.
Lá ele dá uma sugestão de como resolver que é basicamente a seguinte.

=

Suponha por absurdo que a coisa seja falsa e tome um contra-exemplo
com n mínimo, isto é, temos a1 < a2 < ... < an, todos os ci diferentes de 0 e

f(x) = c1 e^(a1 x) + ... + cn e^(an x)

identicamente nula. Se f é identicamente nula então g(x) = e^(-a1 x) f(x)
também é donde podemos supor a1 = 0 < a2 < ... < an.
Derivando f temos

f'(x) = a2 c2 e^(a2 x) + ... + an cn e^(an x)

que também é identicamente nula mas tem menos termos, o que é uma contradição.

[]s, N.

=
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Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-22 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Sep 20, 2003 at 08:49:39AM -0700, niski wrote:
> Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela 
> resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
> Bom estou com o seguinte problema
> Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e 
> elevado a a indicie n vezes x)
> onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
> Prove que A é L.I.
> 
> Eu pensei em contruir o Wronskiano e se ele for identicamente nulo então 
> seria L.I certo?

Não está errado; há várias soluções.

=

A minha favorita é olhar o comportamento em infinito. 

Desculpe mas vou tirar os [] da sua notação.
Suponha sem perda a1 < a2 < ... < an. Suponha por absurdo que
f(x) = c1 * e^(a1 x) + ... + cn * e^(an x) seja identicamente igual a 0
com pelo menos um dos coeficientes não nulo, sem perda cn.
Assim

lim_{x -> infinito} e^(-an x)*f(x) = cn 

mas por outro lado como f(x) = 0 temos cn = 0.

=

Outra solução é por variável complexa.
A função f(z) = c1 * e^(a1 z) + ... + cn * e^(an z)
é inteira (holomorfa em C). Vamos observar a função

g(z) = e^(- ak z) * f(z)
 = ck + somatório_{j diferente de k} cj * e^((aj - ak) z) 

Na reta imaginária (parte real igual a 0) cada um dos termos
do somatório oscila tendo média zero. Assim o valor médio de g(z)
em um grande intervalo nesta reta é ck. Ou seja, se f é identicamente 0
então cada coeficiente é igual a 0, como queríamos provar.

=

[]s, N.

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Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-21 Por tôpico Claudio Buffara
> Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e
> elevado a a indicie n vezes x)
> onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
> Prove que A é L.I.

Oi, Niski:

Antes de mais nada, apenas uma observacao quanto a precisao:
Ao dizer que a(1) <> a(2) <> a(3) voce nao estah excluindo a possibilidade
de que a(1) = a(3). Assim, talvez seja melhor dizer que os a(i) sao
distintos dois a dois.

Sobre o problema em si, voce pode supor s.p.d.g. que a(1) < a(2) < ... <
a(n).

Assim, se F(x) = c_1*exp(a(1)*x) + ... + c_n*exp(a(n)*x) eh a funcao
identicamente nula, entao:
G(x) = exp(-a(n)*x)*F(x) tambem eh a funcao identicamente nula.

Fazendo x -> + infinito, teremos que G(x) -> c_n  (por que?), o que implica
que c_n = 0.

Repetindo o mesmo procedimento mais n-1 vezes voce conclui que cada c_i eh
igual a zero ==> 
o conjunta A eh L.I.

Um abraco,
Claudio.

=
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RE: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Um livro de Algebra Linear de que gosto muito eh o do Sege Lang.
Artur

=
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=


RE: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Niski,
Acho que podemos provar da seguinte maneira:

Como a funcao e^(a_1*x) jamais se anula, a proposicao eh valida para
n=1.
Suponhamos agora que seja valida para algum natural n e admitamos, por
via de contradicao, que nao seja valida para n+1. Temos entao que
existem c_1,...c_n, c_n+1, nao todos nulos, tais que
c1*e^(a_1*x)...+...c_n*e^(a_n*x) + c_n+1*e^(a_n+1*x) = 0 (1) para todo
real x. Dado que, para n, o conjunto, por hipotese, eh L.I., segue-se
entao, necessariamente, que c_n+1<>0 e que nem todos os c_1,...c_n sao
nulos.  Para ver isto, observemos que, se c_n+1=0, entao, como para n o
conjunto eh L.I., a unica forma de satisfazer a (1) seria termos tambem
c_1=...c_n=0, e todos os c1,...c_n+1 seriam nulos. E como c_n+1<>0,
anulando-se todos os c_1,...c_n nao poderiamos satisfazer a (1). 
Temos entao que c_n+1*e^(a_n+1)x = -c_1*e*(a_1*x) -c_n*e^(a_n*x)(2)
para todo real x. Diferenciando-se os 2 membros, temos, para todo real
x, que a_n+1*c_n+1*e^(a_n+1*x) = -a_1*c_1*e*(a_1*x)
-a_n*c_n*e*(a_n*x) (3).
Se a_n+1<>0, entao, combinando-se (2) e (3), temos, tambem para todo
real x, que Soma (i=1,n) [(a_i*c_i)/(a_n+1*c_n+1)-(c_i/c_n+1)]e^(a_i)*x
=0 --> Soma (i=1,n) (c_i/c_n+1)*(a_i/a_n+1 -1))*e^(a_i*x) =0 (4). Como
os numeros a_1,...a_n+1 sao distintos 2 a 2, entao a_i/a_n+1 -1 <>0 para
todo i=1,...n; e como os numeros c_i, i=1, 2...n nao sao todos nulos,
segue-se que pelo menos um dos coeficientes das funcoes exponenciais na
soma de (4) nao eh nulo. Isto, porem, contraria a hipotese de que, para
n, o conjunto ek L.I.
Se a_n+1=0, entao nenhum dos a_1,...a_n eh nulo, e (3), cujo primeiro
membro se anula, nos mostra que, para n, o conjunto nao eh L.I, mais uma
vez uma contradicao.

Concluimos assim que, se o conjunto for L.I. para algum natural n,
tambem o serah para n+1. Dado que ele eh L.I, para n=1, a inducao fica
completa, comprovando-se a afirmacao feita.
Abracos
Artur 
  

 Logo, (a_n+1-1)c_n+1*e^(a_n+1*x) = c_1(1-a_1)*e^(a_1x)...+..
c_n(1-a_n)*e^(a_nx) (2). Se a_n+1<>1, entao o primeiro membro de (2)
nunca se anula e, para satisfazer a esta igualdade, 

 Se a_n+1<>0, entao e^(a_n+1*x)=
(1/(a_n+1*c_n+1))*[-a_1*c_1*e^(a_1*x)...- a_n*c_n*e^(a_n*x) e,
consequentemente,  

 Se a_n+1 <>0, entao, para todo x real, temos que
(1/c_n+1)*[(a_1*c_1/a_n+1*c_n+1 -c1)*e^(a_1*x)  

Original Message-
> From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
> [EMAIL PROTECTED] On Behalf Of niski
> Sent: Saturday, September 20, 2003 12:50 PM
> To: [EMAIL PROTECTED]
> Subject: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro
> 
> Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela
> resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
> Bom estou com o seguinte problema
> Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e
> elevado a a indicie n vezes x)
> onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
> Prove que A é L.I.
> 
> Eu pensei em contruir o Wronskiano e se ele for identicamente nulo
então
> seria L.I certo?
> Eu tentei utilizar a definicao de determinante com aqueles somatorios
e
> trocas de sinais malucos...sem resultado..
> Alguem poderia provar por gentileza?
> Aproveito o ensejo para pedir aos membros da lista referencias sobre
> algebra linear e equacoes diferenciais (lineares).
> Agradeco antecipadamente.
> 
> Niski
> 
>

=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>

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[obm-l] Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-20 Por tôpico yurigomes
 Oi Niski, 
 Eu acho que dá pra fazer pelo wronskiano mesmo. Vamos lá:
 Derivando e^(a(j).x) i vezes, ficamos com a(j)^i.e^(a(j).x). Logo:
  W= W(e^(a(1).x),...,e^(a(n).x))= det((a(j)^(i-1).e^(a(j).x)), onde i representa
a linha e j a coluna. Agora observe que todos os elementos da coluna j têm
e^(a(j).x). Logo podemos colocar esse valor para fora do determinante. Fazendo
isso com todas as colunas, ficamos com 
  W= e^(a(1).x)...e^(a(n).x).det(a(j)^(i-1))
 Mas det(a(j)^(i-1)) é o determinante de Vardemont dos números   a(1),...,a(n),que
é igual 
  Prod(1<=i0, para todo k, segue que W é diferente de zero, como queríamos
demonstrar.
 Ateh mais, 
 Yuri

-- Mensagem original --

>Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela

>resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
>Bom estou com o seguinte problema
>Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e 
>elevado a a indicie n vezes x)
>onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
>Prove que A é L.I.
>
>Eu pensei em contruir o Wronskiano e se ele for identicamente nulo então
>
>seria L.I certo?
>Eu tentei utilizar a definicao de determinante com aqueles somatorios e

>trocas de sinais malucos...sem resultado..
>Alguem poderia provar por gentileza?
>Aproveito o ensejo para pedir aos membros da lista referencias sobre 
>algebra linear e equacoes diferenciais (lineares).
>Agradeco antecipadamente.
>
>Niski
>
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>=
>

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Re: [obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-20 Por tôpico Felipe Pina
On Sat, 20 Sep 2003 08:49:39 -0700, niski <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela 
resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
Bom estou com o seguinte problema
Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e 
elevado a a indicie n vezes x)
onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
Prove que A é L.I.
Hmmm, acho que indução resolve o problema. Suponha que este conjunto seja 
LI quando tem n-1 elementos. Vamos olhar para o caso de n elementos. Se 
este conjunto fosse LD, existiriam numeros c_i reais (estou supondo que o 
corpo é o corpo dos reais), nem todos nulos, tais que

c_1 * e^(a_1*x) + c_2 * e^(a_2*x) + ... + c_n * e^(a_n*x) = 0

Bom, c_n nao pode ser zero, pois neste caso todos os c_i o seriam (o 
conjunto de n-1 elementos é LI por hipotese). Entao podemos isolar a última 
parcela desta soma e obter e^(a_n*x) como combinação linear dos outros 
vetores. Resumindo, poderíamos escrever e^(a_n*x) como combinação linear 
dos outros vetores.

e^(a_n*x) = soma ( -(c_i/c_n) * e^(a_i*x), 1<=i<=(n-1) )

ou

e^(a_n*x) = soma ( b_i * e^(a_i*x), 1<=i<=(n-1) ) onde b_i = -(c_i/c_n)

Mas isto é um absurdo porque esta igualdade vale para todo x real. A idéia 
é que temos poucos graus de liberdade (os n-1 coeficientes b_i) para 
satisfazer muitas igualdades. Escolhendo n valores espertos para x, 
descobriremos que não existem os tais coeficientes b_i que satisfaçam todos 
os nossos pedidos. Logo, quaisquer que sejam os coeficientes b_i, sempre 
existe algum ponto na função e^(a_n*x) que não é atingido pelo lado direito 
da igualdade. Então conjunto em questão (de n elementos) deve ser LI.

Resta apenas mostrar que este conjunto é LI para n = 1 (caso base da 
indução). Mas

c * e^(a_1*x) = 0 => c = 0 ou e^(a_1*x) = 0 => c = 0.

[]s
Felipe Pina
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[obm-l] Algebra linear : Wronkisano e indicacao de livro

2003-09-20 Por tôpico niski
Ola pessoal. Inicialmente, agradeco ao incansavel Claudio Bufarra pela 
resolucao lá da equacao da involute da circunferencia.
Bom estou com o seguinte problema
Seja A = {e^a[1].x, e^a[2].x, e^a[3].x, ..., e^a[n]x} *(obs lê-se e 
elevado a a indicie n vezes x)
onde a[1] != a[2] != ... != a[n] e pertencem a R.
Prove que A é L.I.

Eu pensei em contruir o Wronskiano e se ele for identicamente nulo então 
seria L.I certo?
Eu tentei utilizar a definicao de determinante com aqueles somatorios e 
trocas de sinais malucos...sem resultado..
Alguem poderia provar por gentileza?
Aproveito o ensejo para pedir aos membros da lista referencias sobre 
algebra linear e equacoes diferenciais (lineares).
Agradeco antecipadamente.

Niski

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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-18 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
> Sendo V um espaço vetorial de dimensão n. Se tomarmos um
> conjunto X linearmente independente com n vetores desse
> espaço.
> é possível afirmar que esse conjunto X é uma base do
> espaço vetorial V ?
>  ou seja num espaço vetorial de dimensão n qualquer
> conjunto de vetores LI com n vetores será uma base desse
> espaço?

É sim, quaisquer n vetores LI dentro de um espaço vetorial de dimensão n
formam uma base para esse espaço. E, reciprocamente, toda base desse espaço
vai ser formada por n vetores LI.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-18 Por tôpico Felipe Pina

Prezado felipe, muito obrigado pela sua atenção.
creio que na minha primeira pergunta eu não fui claro.
 Sem problemas. Se me permite vou fazer uma tentativa...

Sendo V um espaço vetorial de dimensão n. Se tomarmos um conjunto X 
linearmente independente com n vetores desse espaço.
é possível afirmar que esse conjunto X é uma base do espaço vetorial V ?
ou seja num espaço vetorial de dimensão n qualquer conjunto de vetores LI 
com n vetores será uma base desse espaço?
 Seja X o conjunto LI de n vetores(x_i, i=1..n). Como dim(V) = n, sabemos 
que qualquer conjunto com mais de n elementos será LD. Seja v um elemento 
de (V-X) nao nulo e seja Y = X U {v}. Entao Y é LD.

=> Existem a_i, i=1..(n+1) no corpo (o coitado nao ganhou nem um nome) nao 
todos nulos tais que

 soma( a_i*x_i, i=1..n ) + a_(n+1)*v = 0

Suponha a_(n+1) = 0, entao a_i = 0 para 1<=i<=n pois X é LI.
Isto contradiz o fato de nem todos os a_i serem nulos. Logo a_(n+1) != 0.
Entao v = (1/a_(n+1)) * (-soma(a_i*x_i,i=1..n)) = soma( -(a_i/a_(n+1)) * 
x_i, i=1..n ).
Ou seja, v pertence ao conjunto gerado por X. Obviamente qualquer vetor em 
X também pode ser gerado por X. Ah, e o vetor nulo também... Então qualquer 
elemento de V pode ser gerado por X.
Isto, juntamente com o fato de X ser LI significa que X é uma base. H, 
será que isto vale também para espaços de dimensão infinita ?

  Espero ter ajudado e nao ter cometido nenhum engano.

  []s
  Felipe
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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-18 Por tôpico nakamuraj
Prezado felipe, muito obrigado pela sua atenção.
creio que na minha primeira pergunta eu não fui claro.

é o seguinte:

Sendo V um espaço vetorial de dimensão n. Se tomarmos um 
conjunto X linearmente independente com n vetores desse 
espaço.

é possível afirmar que esse conjunto X é uma base do 
espaço vetorial V ?
 ou seja num espaço vetorial de dimensão n qualquer 
conjunto de vetores LI com n vetores será uma base desse 
espaço?

se esta afirmação for falsa,gostaria, se possível, de um 
exemplo.

  mais uma vez obrigado pela sua ajuda.e desculpe pela 
má redação da pergunta feita na primeira vez.

um abraço forte.

joão nakamura.

(se o conjunto X tiver m  On Tue, 16 Sep 2003 06:48:21 -
0300, nakamuraj <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> 
> > Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que 
voces estão me 
> > dando.em especial ao Domingos Jr pela ajuda.valeu Dom
ingos.
> >
> > Gostaria de perguntar o seguinte:
> >
> > Seja V um espaço vetorial de dimensão n.
> >
> > a)
Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma base d
esse espaço? 
> > ou ainda nem todo conjunto LI de n vetores gera esse 
espaço de dimensão 
> > n?.
> 
>Nao, pode existir algum vetor em V que não é combina
ção linear dos 
> vetores deste conjunto LI. Pense em R^3 com sendo V (so
bre R) e em {(1,0,0) 
> ,
(0,1,0)} como sendo X. É claro que X é LI, mas X não gera
 R^3 pois não 
> existem coeficientes a,b pertencentes a R tais que a*
(1,0,0) + b*(0,1,0) = 
> (0,0,1). A propriedade LI significa injetividade da fun
ção abaixo :
> 
> f : R^m (m-upla de coeficientes reais )-
> R^n (espaco vetorial)
> 
> f(r_1,r_2,...,r_m) = Somatorio
( r_i * x_i, 1<=i<=m )onde m é a 
> cardinalidade de X (m<=n senao X nao seria LI)
> 
> mas isto nao quer dizer que todo vetor em V pode se
r escrito como CL 
> dos m vetores em X (isto seria a sobrejetividade da fun
cao f).
> 
> X é base <=> f é bijetora
> 
> >
> > b)
É possível termos um conjunto de m vetores LD ( m>n) que 
gere um espaço 
> > de dimensão n?
> 
>   Sim. Suponha que X seja uma base para V (sempre exist
e uma base). Entao X 
> tem n vetores e X gera V. Voce pode acrescentar mais ve
tores a X e este vai 
> continuar gerando V pois aqueles n que estavam lá antes
 já geravam V. O 
> único problema é que X não será mais uma base ( vc perd
e a injetividade 
> acima - X passa a ser LD ).
> 
> 
> > desde agradeço a colaboração de voces.
> >
> > joão Nakamura
> >
> >
> >
> >
> > _
_ 
> >
> >
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> >
> > =

> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
 a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> > =

> >
> >
> 
> 
> []s
> -- 
> Felipe Pina
> 
> ===
==
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
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> ===
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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
On Tue, 16 Sep 2003 06:48:21 -0300, nakamuraj <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que voces estão me 
dando.em especial ao Domingos Jr pela ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma base desse espaço? 
ou ainda nem todo conjunto LI de n vetores gera esse espaço de dimensão 
n?.
  Nao, pode existir algum vetor em V que não é combinação linear dos 
vetores deste conjunto LI. Pense em R^3 com sendo V (sobre R) e em {(1,0,0) 
,(0,1,0)} como sendo X. É claro que X é LI, mas X não gera R^3 pois não 
existem coeficientes a,b pertencentes a R tais que a*(1,0,0) + b*(0,1,0) = 
(0,0,1). A propriedade LI significa injetividade da função abaixo :

   f : R^m (m-upla de coeficientes reais )-> R^n (espaco vetorial)

   f(r_1,r_2,...,r_m) = Somatorio( r_i * x_i, 1<=i<=m )onde m é a 
cardinalidade de X (m<=n senao X nao seria LI)

   mas isto nao quer dizer que todo vetor em V pode ser escrito como CL 
dos m vetores em X (isto seria a sobrejetividade da funcao f).

   X é base <=> f é bijetora

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( m>n) que gere um espaço 
de dimensão n?
 Sim. Suponha que X seja uma base para V (sempre existe uma base). Entao X 
tem n vetores e X gera V. Voce pode acrescentar mais vetores a X e este vai 
continuar gerando V pois aqueles n que estavam lá antes já geravam V. O 
único problema é que X não será mais uma base ( vc perde a injetividade 
acima - X passa a ser LD ).


desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura



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[obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico nakamuraj
Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que 
voces estão me dando.em especial ao Domingos Jr pela 
ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma 
base desse espaço? ou ainda nem todo conjunto LI de n 
vetores gera esse espaço de dimensão n?.

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( m>n) 
que gere um espaço de dimensão n?

desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura




 
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Re: [obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Domingos,

> 1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo
u*v
> = (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.
>
> (u*v)*w = [(1/2)u + (1/2)v]*w = 1/2.[(1/2)u + (1/2)v] + 1/2.w =
> 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w
>
> do outro lado:
> u*(v*w) = u*[(1/2)v + (1/2)w] = 1/2.u + 1/4v + 1/4w
> 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w = 1/2.u + 1/4v + 1/4w
>
> logo
> (u*v)*w = u*(v*w)
> <=>
> 1/4.u + 1/2.w = 1/2.u + 1/4w
> <=>
> 1/4.u = 1/4w
> <=> u = w

Resolvi exatamente dessa forma, mas achei que poderia estar errado. Queria
uma opinião.

> 2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
> (produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados
v
> = (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
> que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos
axiomas
> e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais
E1,
> ..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .
>
> é bastante coisa pra mostrar e todas elas são razoavelmente simples!
> a definição é bem simples:
>
> soma:
> (u1, u2) + (v1, v2) = (u1 + v1, u2 + v2)
> mult. por escalar:
> lambda*(v1, v2) = (lambda*v1, lambda*v2)

É, eu queria realmente se essas definições usuais funcionavam. Eram
basicamente essas duvidas, daqui pra frente eu sei que seguir...
Agradeço muito.
Henrique.

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Re: [obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Domingos Jr.

Pessoal, gostaria de uma ajuda nesses exercícios.

1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo u*v
= (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

(u*v)*w = [(1/2)u + (1/2)v]*w = 1/2.[(1/2)u + (1/2)v] + 1/2.w =
1/4.u + 1/4.v + 1/2.w

do outro lado:
u*(v*w) = u*[(1/2)v + (1/2)w] = 1/2.u + 1/4v + 1/4w
1/4.u + 1/4.v + 1/2.w = 1/2.u + 1/4v + 1/4w

logo
(u*v)*w = u*(v*w)
<=>
1/4.u + 1/2.w = 1/2.u + 1/4w
<=>
1/4.u = 1/4w
<=> u = w


2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
(produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados v
= (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos axiomas
e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais E1,
..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

é bastante coisa pra mostrar e todas elas são razoavelmente simples!
a definição é bem simples:

soma:
(u1, u2) + (v1, v2) = (u1 + v1, u2 + v2)
mult. por escalar:
lambda*(v1, v2) = (lambda*v1, lambda*v2)

[ ]'s

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[obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, gostaria de uma ajuda nesses exercícios.

1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo u*v
= (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
(produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados v
= (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos axiomas
e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais E1,
..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

Qualquer ajuda é bem-vinda.
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Algebra

2003-08-14 Por tôpico Marcos Neves
Será que alguem poderia me ajudar com
este problema de algebra?
Serei grato!!
Encontre uma série central para os
grupos D4 e S4

Marcos Neves

 
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[obm-l] algebra linear II

2003-07-18 Por tôpico adr.scr.m
qual seria um bom livro de algebra linear II jah q estou 
indo para o 2º período ?

obrigado.
[]´s.
Adriano.

 
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[obm-l] ALGEBRA VETORIAL (Questão)

2003-07-14 Por tôpico Felipe Gastaldo

Caros amigos da lista tentem resolver essa para mim:
 
1)Uma cônica é descrita pela função vetorial:
 
X(t) = a cosh(t)E1 + b senh(t)E2 
 
Onde a e b são constantes positivas,  e 
 
senh(t) = e t – e –t  /2
 
cosh(t) = e t + e –t /2
 
a) Tomando X = (x,y) determine a equação cartesiana da cônica.
b)    Calcule a curvatura k = ||T´|| / ||X´|| no ponto X = (a,0).
     
 
 
Não foi dado na questão mas pressuponho que ||T´|| = X´(t) / ||X´(t)||muito obrigado
Felipe GastaldoYahoo! Mail 
Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.

Re: [obm-l] ALGEBRA VETORIAL

2003-07-13 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
> Recomendo _muito_ o "Linear Algebra and its Applications" do Gilbert
Strang.

Para aprender os conceitos, gostei bastante do "Algebra Linear" do Elon
Lages Lima. Excelente com definições, demonstrações e tal. Mas pra aprender
a fazer continhas, gostei muito do Algebra Linear, da Coleção Schaum. O
autor é o Lipschutz.

Abraços,
Henrique.

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Re: [obm-l] ALGEBRA VETORIAL

2003-07-13 Por tôpico Diego Navarro
Felipe,

Recomendo _muito_ o "Linear Algebra and its Applications" do Gilbert Strang.

Diego, que adora alcunhas em inglês.

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Re: [obm-l] ALGEBRA VETORIAL

2003-07-13 Por tôpico Eder



Talvez eu vá repetir algo,mas vamos 
lá:
 
Sejam o espaço vetorial S={u1,u2,u3,...un} e 
V={w1,w2,w3,...,wm} um conjunto tal que qualquer uj pertencente a S pode ser 
escrito como uma combinação linear dos elementos de V.Assim,V gera S,ou 
seja,S=[V].Quando acontecer de V estar contido em S,ou seja, cada 
wi for igual a um certo uj,V continuar gerando S e V for um conjunto 
linearmente independente,então V é uma base de S.
 
A grosso modo,diria que V é uma base de S quando 
possui os vetores "fundamentais" para a "construção" de qualquer vetor do 
conjunto S que vc queira .É como se os vetores de V fossem as "cores 
fundamentais" a partir dos quais obtemos todas as outras "cores" (elementos de 
S).
 
Espero ter ajudado.
 
Eder

  - Original Message - 
  From: 
  Felipe Gastaldo 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, July 13, 2003 12:07 
PM
  Subject: [obm-l] ALGEBRA VETORIAL
  Caros colegas da lista eu estou tendo um curso dealgebra 
  vetorial e o professor definiu  BASE, mas eunaum consigo entender, já 
  li a definição do livroApostol e tb naum entendi gostaria que alguem 
  pudesseme dar uma definição clara e simples sobre BASE.muito obrigado 
  Felipe Gastaldo  
  ___Yahoo! 
  MailMais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, 
  antivírus, proteção contra spam.http://br.mail.yahoo.com/=Instruções 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=


[obm-l] ALGEBRA VETORIAL, 2

2003-07-13 Por tôpico Felipe Gastaldo
Esta questão caiu na minha prova e como meu professor não soltou o gabarito gostaria de ver algumas soluções:
 
1)Uma conica é descrita pela função vetorial 
X(t) = a coshE1 + β senh(t)E2  
 
Onde a e β são constantes positivas, e 
 
senh = et – e -t   
    2
 
cosh =  et – e -t   
    2
 
a)   Tomando X = (x,y), determine a equação cartesiana da cônica.
 
b)  Calcule a curvatura   ĸ =  ||T´|| / ||X´|| no ponto X = (a , 0)
 
Obrigado 
Felipe Gastaldo
 
 
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Re: [obm-l] ALGEBRA VETORIAL

2003-07-13 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
> Caros colegas da lista eu estou tendo um curso de
> algebra vetorial e o professor definiu  BASE, mas eu
> naum consigo entender, já li a definição do livro
> Apostol e tb naum entendi gostaria que alguem pudesse
> me dar uma definição clara e simples sobre BASE.
> muito obrigado
> Felipe Gastaldo

Felipe,
A base de um espaço vetorial é um conjunto de vetores linearmente
independentes. Como o nome indica, é possível escrever todos os outros
vetores desse espaço como combinação linear dos vetores da base. Como você
deve ter visto no seu livro, a base GERA o espaço vetorial. É um conceito
bem simples. Vejamos um exemplo:
No R^3, temos a base canônica (1,0,0), (0,1,0) e (0,0,1). Vemos que esse
conjunto de vetores claramente é l.i.
Agora, peguemos um vetor qualquer no R^3, digamos, (2, 5, 9) e tentemos
escrevê-lo como combinação linear dos vetores da base. Precisam existir a, b
e c tais que:
a(1,0,0) + b(0,1,0) + c(0,0,1) = (2,5,9) ==> (a,0,0) + (0,b,0) + (0,0,c) =
(2,5,9) ==> (a, b, c) = (2,5,9)
Portanto, a = 2, b = 5, c = 9.
E, dessa forma, todos os vetores do R^3 podem ser escritos como combinação
dos vetores da base canônica. Ou seja, esses três vetores tem a propriedade
de "criarem" todo o R^3.
Agora, preste atenção numa coisa: a base de um espaço não é única. Você tem
um conceito chamado "dimensão de um espaço de vetorial" que nada mais é o
número de vetores da base, que te diz que, num espaço de dimensão N,
qualquer conjunto l.i. de N vetores pode ser uma base para este espaço. No
caso de R^3 (dimensão 3), você percebeu que a base canônica só tem 3 vetores
mesmo. Se colocássemos mais um naquele conjunto, ele fatalmente seria
combinação linear dos outros. E qualquer conjunto l.i. de 3 vetores será uma
base para o R^3, ou seja, pode gerar esse espaço.
Espero que tenha entendido bem. Qualquer outra duvida, estamos aí.
Abraços,
Henrique.

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[obm-l] ALGEBRA VETORIAL

2003-07-13 Por tôpico Felipe Gastaldo
Caros colegas da lista eu estou tendo um curso de
algebra vetorial e o professor definiu  BASE, mas eu
naum consigo entender, já li a definição do livro
Apostol e tb naum entendi gostaria que alguem pudesse
me dar uma definição clara e simples sobre BASE.
muito obrigado 
Felipe Gastaldo  

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Re: [obm-l] algebra

2003-07-01 Por tôpico Marcio



1) Ponha y=x-6: 
(y+5)(y+3)(y+1)(y-1)(y-3)(y-5) = -225 
(y^2 - 25)(y^2 - 9)(y^2 - 1) =  -225 

Ponha agora u=y^2:
(u - 25)(u - 9)(u - 1) = -225, i.e, u^3 - 
35u^2 + 259u - 225 = -225
Isso da uma solucao u = 0, e as outras sao as 
solucoes de u^2 - 35u + 259 = 0...
Pronto, agora eh facil voltar para encontrar y e 
x.
 
2) o 3o eh realmente 6*9?? Acho que nao. Se for 
13/6*8, use que 2/[2k*(2k+2)] = [1/(2k) - 1/(2k+2)]
Nesse caso, sua soma eh (13/2) * 
(1/2-1/4+1/4-1/6+1/6-1/8+...+1/50-1/52) = (13/2)*(1/2-1/52) = 13/4 - 1/8 = 
25/8
 
3) Observe que a²+4ab+6ac+4b²+12bc+9c² 
= (a+2b+3c)^2
4) x^2 - (z-y)^2 + (x+y-z) = (x-z+y)(x+z-y) + (x+y-z) = 
(x+y-z)(x+z-y+1)
 
t+
- Original Message - 

  From: 
  Daniel Pini 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, July 01, 2003 10:22 
  PM
  Subject: [obm-l] algebra
  
  (x-1)(x-3)(x-5)(x-7)(x-9)(x-11)= -225 
  
  x pertence a (1,11)
   
  Sabendo-se que a identidade (ax+by)/xy = a/y + b/x é 
  verdadeira para quaisquer números reais a, b, x diferente de 0, o valor de 
  13/2*4 + 13/4*6 + 13/6*9 + ... + 13/50*52?
  a)25/16 b)25/12 c)25/8 d)25/4 e)25/2
   
  Calcule: (a²+4ab+6ac+4b²+12bc+9c²)^1/2
  Fatore: x²-y²-z²+2yz+x+y-z





[obm-l] algebra

2003-07-01 Por tôpico Daniel Pini



(x-1)(x-3)(x-5)(x-7)(x-9)(x-11)= -225 
x pertence a (1,11)
 
Sabendo-se que a identidade (ax+by)/xy = a/y + b/x é 
verdadeira para quaisquer números reais a, b, x diferente de 0, o valor de 
13/2*4 + 13/4*6 + 13/6*9 + ... + 13/50*52?
a)25/16 b)25/12 c)25/8 d)25/4 e)25/2
 
Calcule: (a²+4ab+6ac+4b²+12bc+9c²)^1/2
Fatore: x²-y²-z²+2yz+x+y-z





Re: [obm-l] Algebra

2003-06-21 Por tôpico Eduardo Botelho
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Ola pessoal,

Soh nao entendi uma coisa na resolucao abaixo. Por que nao foi 
considerado na resolucao a parte do enunciado que fala que o 
colecionador separou as moedas tambem de 6 em 6. Ou seja, por que nao 
colocou n= 6c + 4 => 3 divide n-4 ?

Um colecionador de moedas pretendeu separa-las de 6 em 6; 12 em 12 ou de
18 em 18, mas sempre, sobraram 4 moedas. Contou-as todas e verificou que
elas eram mais de 118 e menosde 180. quanto ao numero de moedas, pode-se 
afirmar que se representamos na base 5 o numero de moedas eh

Resp: 1043

n eh o numero de moedas.

n = 12a + 4  => 4 divide n-4
n = 18b + 4  => 9 divide n-4
logo 4*9=36 divide n-4.
O unico multiplo de 36 no intervalo eh 144, e n = 148. Ai eh soh passar
para a base 5.


Olá, Rafael.

  A informação de que irão sobrar 4 moedas se as dividirmos em grupos 
de 6 é descartável. Se 12 divide n-4, então podemos concluir que 6 
também divide n-4. Veja que o contrário não é necessariamente 
verdadeiro, ou seja, se 6 divide n-4, não se pode concluir que 12 divide 
n-4. Beleza?

Abraço
Eduardo
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