[obm-l] Re: [obm-l] Um problema interessante sobre polinômio
Em 12 de fevereiro de 2017 20:46, Artur Costa Steinerescreveu: > Oi amigos! Acho esse interessante. > > Mostre que o polinÃīmio > > P(x) = 793 x^(248) + 678 x^(197) - 984 x^(141) - 497 x^(98) + 2546 x^(87) - > 3251 > > nÃĢo tem nenhuma raiz na qual as partes real e imaginÃĄria sejam ambas > racionais. > Algumas ideias preliminares: Como este é um polinômio de coeficientes reais, suas raízes complexas são pareadas. E se p,q são racionais, as raízes de x^2-2px+(p^2+q^2)=0 são os complexos p+qi e p-qi. Mas, como reduzir? > Abraços. > > Enviado do meu iPad > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruįões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Um problema interessante sobre polinômio
Oi amigos! Acho esse interessante. Mostre que o polinômio P(x) = 793 x^(248) + 678 x^(197) - 984 x^(141) - 497 x^(98) + 2546 x^(87) - 3251 não tem nenhuma raiz na qual as partes real e imaginária sejam ambas racionais. Abraços. Enviado do meu iPad -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Olá Bouskela e demaiscolegas desta lista ... OBM-L, Tão simples ! Tão simples quanto afirmar que para todo natural N 2 não existe inteiros A, B e C tais que A^N + B^N = C^N ? A beleza e a profundida estão justamente na simplicidade ... O enunciado é pitoresco e talvez por isso mesmo dá origem a diversas interpretações. Vou enunciar aqui os pressupostos que entendo estarem contidos no enunciado da questão : 1) a expressão correnteza desprezível significa que se o nadador resolver boiar, ele ficará parado. Sem essa hipótese o problema torna-se trivial, pois caso a correnteza fosse significativa, bastaria ele boiar e observar a direção em que corre o rio. A seguir, tomando qualquer outra direção não paralela, bastaria nadar sempre nesta direção que necessariamente chegaria à margem. 2) com escuridão ou peixes vorazes devoram os olhos o criador da questão quer dizer que o nadador pode saber que fez uma curva para a direita ou para a esquerda EM RELAÇÃO A DIREÇÃO ANTERIOR, mas não é capaz de calcular o valor exato do ãngulo que esta nova direção tem com a anterior. Esta hipótese também é necessária, sob pena, mais uma vez, do problema tornar-se trivial ... Acho razoável supor o seguinte : 3) O nadador nada a velocidade constante em cada trecho retilineo, digamos, 1 braçada/segundo. 4) O nadador, até por ser nadador, sabe o quanto avança em cada braçada, digamos, 1 braçada avança 50 cm Agora considere a seguinte situação : Ao ficar cego, ele dá um numero arbitrário de braçadas, digamos, K braçadas. Toma então uma nova direção. Nesta nova direção ele dá novamente K braçadas e para ( bóia ). Temos aqui um triangulo isósceles ( lados : K braçadas, k braçadas, distancia ao ponto original fornecido pelo sistema de navegação ). Se podemos supor que o nadador é também um Matemático não-medíocre, ele esta neste momento boiando e analisando o triãngulo acima - do qual conhece as medidas dos três lados - e projetando o que deverá fazer para atingir uma margem ... É preciso parar aqui e esperar a próxima manifestação do Bouskela neste sentido, pois introduzi muitas hipóteses e bem pode suceder que algumas delas não estejam no rol daquelas admitidas pelo criador da questão. De qualquer forma, afirmo que gostei da questão e gostaria de pensar um pouco mais sobre ela. Um Abraço a todosPSR, 620051109AA From: bousk...@msn.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel Date: Thu, 19 May 2011 15:54:18 -0300 Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações,Albert bouskelabousk...@msn.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC
Nehab Isso mesmo. LogoWriter REPETE 4[PF 10 GD 90] e tínhamos o quadrado... Boas lembranças... Abs Walter -- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC
acredito que a trajetória parabólica minimize o trajeto, pensando-se no problema análogo de gravitação Em 19 de maio de 2011 22:57, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br escreveu: Hahaha, Adorei Bruno! Este negócio de andar (nadar) prá frente, para trás, girar, etc, etc, me fez fazer uma viagem no tempo, pois me lembrei do velho LOGO ainda em DOS! Como não sei sua idade, posso estar falando japonês, mas há 1 anos atrás (como diria o Raul Seixas), quando a IBM encampou um interessante projeto de Logo nas escolas, minha empresa (na época) era chancelada para apresentar treinamentos desta (boa) geringonça aos professores. O velho e eficaz construtivismo ainda pouco usado nas escolas, mesmo hoje (neguinho ainda anda muito conteudista pro meu gosto). Se não estou delirando, acho que na época ainda havia muito Windows 3.11... na praça (mas certamente eu já era viciado no malditoTetris usual e em uma versão tridimensional ótima). Caraca! Que viagem! Afetuoso abraço, Nehab Em 19/5/2011 17:23, Bruno França dos Reis escreveu: Em aberto? Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva mínima, e continuar até chegar às margens. Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente encontrará a margem, não? O algoritmo seria: n- 1 Enquanto não achar a margem, repita: - dar n braçadas para frente - virar 90 graus para a esquerda - dar n braçacas para frente - virar 90 graus para a esquerda - n- n + 1 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito! Tem alguma falha que eu não vi nesse processo? Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/19 Albert Bouskelabousk...@msn.com Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela bousk...@msn.com = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Opa, Bruno, o processo que você descreveu certamente faz o nadador achar uma das margens. Mas o Bouskela quer mais - ele quer saber a melhor maneira (que faz o nadador nadar menos) de se achar uma das margens. Acho que isso cai para uma área da matemática que os matemáticos puros não estudam muito - a área de algoritmos. E esse problema tem a maior cara de *busca exponencial*. --- Imagine que o nadador está a uma distância N de uma das margens. Ele deve fazer o seguinte... x - 1 Enquanto não achar a margem, repita: [1] Nada x metros pra frente. Volta. Nada 2x metros para trás. Volta. [2] Nada x metros pra esquerda. Volta. Nada 2x metros pra direita. Volta. x - 4x As noções de frente e esquerda estão erradas no máximo 45 graus. Assim, na pior das hipóteses o nadador vai ter que nadar sqrt(2)*N metros em uma das direções (agora, até fazer isso, ele nadou nessa direção várias vezes). Note que [1] e [2] são processos independentes. Quanto ele nada em função de N? Pense um pouco pra ver que é C*N, onde C é uma constante. Ignorando constantes, essa é a melhor maneira, já que mesno enxergando ele teria que nadar 1*N metros. 2011/5/19 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com Em aberto? Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva mínima, e continuar até chegar às margens. Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente encontrará a margem, não? O algoritmo seria: n - 1 Enquanto não achar a margem, repita: - dar n braçadas para frente - virar 90 graus para a esquerda - dar n braçacas para frente - virar 90 graus para a esquerda - n - n + 1 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito! Tem alguma falha que eu não vi nesse processo? Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela bousk...@msn.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Ahhh, fato. Só depois de ler sua resposta, e reler o problema do Albert, é que vi que o problema pergunta a respeito da distância mais curta! Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/20 Pedro Cardoso pedrolaz...@gmail.com Opa, Bruno, o processo que você descreveu certamente faz o nadador achar uma das margens. Mas o Bouskela quer mais - ele quer saber a melhor maneira (que faz o nadador nadar menos) de se achar uma das margens. Acho que isso cai para uma área da matemática que os matemáticos puros não estudam muito - a área de algoritmos. E esse problema tem a maior cara de *busca exponencial*. --- Imagine que o nadador está a uma distância N de uma das margens. Ele deve fazer o seguinte... x - 1 Enquanto não achar a margem, repita: [1] Nada x metros pra frente. Volta. Nada 2x metros para trás. Volta. [2] Nada x metros pra esquerda. Volta. Nada 2x metros pra direita. Volta. x - 4x As noções de frente e esquerda estão erradas no máximo 45 graus. Assim, na pior das hipóteses o nadador vai ter que nadar sqrt(2)*N metros em uma das direções (agora, até fazer isso, ele nadou nessa direção várias vezes). Note que [1] e [2] são processos independentes. Quanto ele nada em função de N? Pense um pouco pra ver que é C*N, onde C é uma constante. Ignorando constantes, essa é a melhor maneira, já que mesno enxergando ele teria que nadar 1*N metros. 2011/5/19 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com Em aberto? Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva mínima, e continuar até chegar às margens. Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente encontrará a margem, não? O algoritmo seria: n - 1 Enquanto não achar a margem, repita: - dar n braçadas para frente - virar 90 graus para a esquerda - dar n braçacas para frente - virar 90 graus para a esquerda - n - n + 1 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito! Tem alguma falha que eu não vi nesse processo? Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela bousk...@msn.com
[obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Olá a todos, Uma curiosidade: Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir seguramente uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Em aberto? Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva mínima, e continuar até chegar às margens. Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente encontrará a margem, não? O algoritmo seria: n - 1 Enquanto não achar a margem, repita: - dar n braçadas para frente - virar 90 graus para a esquerda - dar n braçacas para frente - virar 90 graus para a esquerda - n - n + 1 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito! Tem alguma falha que eu não vi nesse processo? Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela bousk...@msn.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC
Hahaha, Adorei Bruno! Este negócio de andar (nadar) prá frente, para trás, girar, etc, etc, me fez fazer uma viagem no tempo, pois me lembrei do velho LOGO ainda em DOS! Como não sei sua idade, posso estar falando japonês, mas há 1 anos atrás (como diria o Raul Seixas), quando a IBM encampou um interessante projeto de Logo nas escolas, minha empresa (na época) era chancelada para apresentar treinamentos desta (boa) geringonça aos professores. O velho e eficaz construtivismo ainda pouco usado nas escolas, mesmo hoje (neguinho ainda anda muito conteudista pro meu gosto). Se não estou delirando, acho que na época ainda havia muito Windows 3.11... na praça (mas certamente eu já era viciado no malditoTetris usual e em uma versão tridimensional ótima). Caraca! Que viagem! Afetuoso abraço, Nehab Em 19/5/2011 17:23, Bruno França dos Reis escreveu: Em aberto? Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva mínima, e continuar até chegar às margens. Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente encontrará a margem, não? O algoritmo seria: n- 1 Enquanto não achar a margem, repita: - dar n braçadas para frente - virar 90 graus para a esquerda - dar n braçacas para frente - virar 90 graus para a esquerda - n- n + 1 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito! Tem alguma falha que eu não vi nesse processo? Abraço! Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +55 11 9961-7732 http://brunoreis.com http://brunoreis.com/tech (en) http://brunoreis.com/blog (pt) GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2011/5/19 Albert Bouskelabousk...@msn.com Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece em aberto. Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). Saudações, Albert Bouskela bousk...@msn.com = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema geométrico
Olá pessoal!!! Muito obrigado pela ajuda!!! Abraço para todos! Luiz. 2009/10/23 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Sai no braço. Imagine um ponto com sendo (0,0, 3). A partir daí, ache as coordenadas dos outros pontos. Os quatros pontos estão no mesmo planoAs variáveis deverão se cancelar... Abs Felipe --- Em *sex, 23/10/09, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br* escreveu: De: Carlos Nehab ne...@infolink.com.br Assunto: Re: [obm-l] Um problema geométrico Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009, 9:20 Bem, Luiz, Tente uma saída percebendo que o telhado plano tem que ser um paralelogramo. (planos paralelos interceptados por plano)... Abraços, Nehab Luiz Rodrigues escreveu: Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
Re: [obm-l] Um problema geométrico
Bem, Luiz, Tente uma saída percebendo que o telhado plano tem que ser um paralelogramo. (planos paralelos interceptados por plano)... Abraços, Nehab Luiz Rodrigues escreveu: Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema geométrico
Eu me lembro de um teorema da Geometria Espacial que dizia que, nestasituação, x+5=3+9... Por quê? Seja A'B'C'D' o teto, com a correspondência natural com opiso ABCD. Seja M o centro do retângulo, e M' o ponto correspondenteno teto. No trapézio AA'C'C, MM' é base média; no trapézio BB'D'D, MM'é base média de novo. Então 2.MM'=x+5=3+9. Abraço, Ralph 2009/10/23 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br: Bem, Luiz, Tente uma saída percebendo que o telhado plano tem que ser um paralelogramo. (planos paralelos interceptados por plano)... Abraços, Nehab Luiz Rodrigues escreveu: Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html ! = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema geométrico
Pô, Ralph, Deixava o menino ralar... E a propósito, considerando o ano em que você estudou Geometria Espacial, sua memória tá ótima (hahaha)... Abração, Nehab Ralph Teixeira escreveu: Eu me lembro de um teorema da Geometria Espacial que dizia que, nestasituação, x+5=3+9... Por quê? Seja A'B'C'D' o teto, com a correspondência natural com opiso ABCD. Seja M o centro do retângulo, e M' o ponto correspondenteno teto. No trapézio AA'C'C, MM' é base média; no trapézio BB'D'D, MM'é base média de novo. Então 2.MM'=x+5=3+9. Abraço, Ralph 2009/10/23 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br: Bem, Luiz, Tente uma saída percebendo que o telhado plano tem que ser um paralelogramo. (planos paralelos interceptados por plano)... Abraços, Nehab Luiz Rodrigues escreveu: Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html ==! ==! = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema geométrico
Sai no braço. Imagine um ponto com sendo (0,0, 3). A partir daí, ache as coordenadas dos outros pontos. Os quatros pontos estão no mesmo planoAs variáveis deverão se cancelar... Abs Felipe --- Em sex, 23/10/09, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br escreveu: De: Carlos Nehab ne...@infolink.com.br Assunto: Re: [obm-l] Um problema geométrico Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009, 9:20 Bem, Luiz, Tente uma saída percebendo que o telhado plano tem que ser um paralelogramo. (planos paralelos interceptados por plano)... Abraços, Nehab Luiz Rodrigues escreveu: Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Um problema geométrico
Olá pessoal!!! Tudo bem??? Será que alguém pode me ajudar com o problema abaixo? Já tentei resolvê-lo várias vezes e não tive sucesso... Muito obrigado! Um abraço para todos. Luiz. Um galpão tem o piso retangular e plano. Nos seus quatro cantos A, B, C e D fincam-se quatro estacas verticais. As medidas das estacas são 3m, 5m, 9m e xm. Ache o valor de x, de modo que seja possível cobrir o galpão com um telhado plano, que se apóie nas quatro extremidades superiores das estacas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria d os Números
Na realidade, o conjunto A = {(x,y) em R^2 : x 0, y 0, x e y irracionais e x^y racional} nao eh enumeravel. Para cada transcende x 0 fixo, a função f(t) = x^t, t 0, eh continua e seu conjunto imagem eh (1, oo), se x 1, ou (0, 1), se 0 x 1. Fixemos um racional r em, digamos, (1, oo), supondo x 1. Pelo teorema do valor intermediario, existe um t para o qual f(t) = x^t = r. Assim, t = log r (base x), com x 1. Como esta função logaritmica é estritamente decrescente, para diferentes valores de x obtemos diferentes valores de t. Verificamos também que cada um destes números t eh irracional, pois transcendente elevado a racional não nulo é sempre transcendente. Um raciocínio similar vale se x for um trannscendente em (0, 1). Como todo transcendente é irracional, existe, desta forma, uma bijecao entre um subconjunto de B de A e o conjunto dos trannscendentes positivos. Como este último não é enumerável, segue-se que B - e, portanto, A - não são enumeráveis. Vemos, também, que em cada (x,y ) de A, x é transcendente. Se x fosse algebrico, o teorema de Gelfond/Scheneider implicaria que x^y, contrariamente aa hipotese, fosse irracional. Artur Date: Sun, 5 Apr 2009 02:57:26 -0300 From: ne...@infolink.com.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Oi, Bouskela, Este é outro Ponce O que você imaginou é MUTO, mas MUITO mais velho mesmo. Quase tanto quanto eu ... Hahaha. Abraços, Nehab Albert Bouskela escreveu: Pois é, Ponce, é bom vê-lo por aqui, saudações! Esta é a solução que conheço. Um primor de Lógica Matemática. É claro que não se consegue identificar nem “x” nem “y”, apenas se descobre que eles existem. É claro que sqrt(2)^sqrt(2) leva todo o jeito de ser irracional... Albert Bouskela bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Gabriel Ponce Sent: Saturday, April 04, 2009 4:33 PM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Tome x=y=sqrt(2). Se x^y for irracional o problema está resolvido, caso contrário z=x^y é irracional. Neste caso, z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 que é racional, e o problema está resolvido. ^^ 2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Mostre que existem pelo menos dois números IRRACIONAIS, x e y, tais que x^y é RACIONAL. Não se assustem: a solução é simples é curta, mas requer criatividade. Saudações, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = _ Descubra seu lado desconhecido com o novo Windows Live! http://www.windowslive.com.br
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema cl ássico da Teoria dos Números
Caríssimo Vidal: Agradeço-lhe pelas palavras de consolo (consolo? Sou espada!), mas, fortuitamente, estou acorrentado ao fatalismo judaico-cristão e, assim, a cada uma das muitas vezes em que me descubro em falha de qualquer espécie, nomeadamente a do conhecimento (ou do xadrez), lanço-me no calvário de meu próprio martírio, a fim de abrandar a minha vaidade (que é grande!). A propósito, concordo com você: ao homem ápice da evolução darwinista ou da criação divina (no chute, fico com a 1ª hipótese!) deveriam ser dados 3 dons: o da onisciência holística, o da ubiquidade e o da imortalidade. Em contrapartida, deveríamos ser vítimas das 3 maldições chinesas: Que os seus desejos se realizem!; Que você viva em uma época de interesse histórico!; e, como agora não me lembro da 3ª, fica aí a maldição de Asaverus, o judeu errante. Quanto ao convite para o chope, este, é claro, já está aceito. Aproveito para estendê-lo ao Nehab, Rogério Ponce, Ralph e demais velhinhos (se bem que não sei se o Ralph é velhinho, contudo vale o convite!). E mais: já proponho o Guimas, na Praça do Jockey, em alguma 6ª feira, às 19:00h. Lá reunidos, sem dúvida, poderemos resolver, na pequena toalha da mesa, todos os 6 Problemas do Milênio que ainda estão em aberto e abiscoitar, cada um, US$ 1 milhão. Saudações, Albert. mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Monday, April 06, 2009 2:39 AM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, Não se martirize ! Somos todos ignorantes, não no sentido pejorativo da palavra, mas na acepção de ignorarmos, desconhecermos os milhares, talvez milhões, de teoremas, conjecturas, problemas abertos e resultados já existentes, afora os que estão sendo gerados neste exato momento em todo o mundo, e os que ainda estão por vir até o fim dos nossos dias. E se, nesta ocasião derradeira, os terroristas suicidas islâmicos são agraciados com setenta virgens cada, talvez para nós esteja reservada como prêmio a onisciência matemática, a fim de nos livrar de todo este martírio terreno. Em tempo, o Gelfond e o Schneider só fizeram a parte fácil do sétimo problema de Hilbert, o caso de b (expoente) irracional e algébrico. Ficou faltando a melhor parte, quando b é irracional, mas não algébrico. Quem sabe um dia a gente não marca um chope, num destes bares com toalha de papel na mesa, e termina o trabalho que eles deixaram inacabado? :) Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá Vidal, Pois é, vivendo e aprendendo. Fiquei meio envergonhado por não conhecer esse Teorema de Gelfond (aliás, bem famoso e recente!). E é mesmo pra sentir vergonha, já que ele resolve o 7º Problema de Hilbert. Bem, obrigado. Mas admito: fiquei meio chateado pela minha ignorância. AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Sunday, April 05, 2009 2:36 AM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional ! Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e portanto, irracional). Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na Matemática). Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi = (-1)^(-i). Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900. Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico. Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer sê-lo). Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de x e y, i.e., consegue-se apenas demonstrar que x e y existem, mas não identificá-los. Sds., AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Saturday, April 04, 2009 3:27 PM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Oi, Bouskela, Este outro Ponce O que voc imaginou MUTO, mas MUITO mais velho mesmo. Quase tanto quanto eu ... Hahaha. Abraos, Nehab Albert Bouskela escreveu: Pois , Ponce, bom v-lo por aqui, saudaes! Esta a soluo que conheo. Um primor de Lgica Matemtica. claro que no se consegue identificar nem x nem y, apenas se descobre que eles existem. claro que sqrt(2)^sqrt(2) leva todo o jeito de ser irracional... Albert Bouskela bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Gabriel Ponce Sent: Saturday, April 04, 2009 4:33 PM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clssico da Teoria dos Nmeros Tome x=y=sqrt(2). Se x^y for irracional o problema est resolvido, caso contrrio z=x^y irracional. Neste caso, z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 que racional, e o problema est resolvido. ^^ 2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Mostre que existem pelo menos dois nmeros IRRACIONAIS, "x" e "y", tais que x^y RACIONAL. No se assustem: a soluo simples curta, mas requer criatividade. Saudaes, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com Veja quais so os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Msica - Esportes = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Olá Vidal, Pois é, vivendo e aprendendo. Fiquei meio envergonhado por não conhecer esse Teorema de Gelfond (aliás, bem famoso e recente!). E é mesmo pra sentir vergonha, já que ele resolve o 7º Problema de Hilbert. Bem, obrigado. Mas admito: fiquei meio chateado pela minha ignorância. AB mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Sunday, April 05, 2009 2:36 AM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional ! Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e portanto, irracional). Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na Matemática). Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi = (-1)^(-i). Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900. Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico. Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer sê-lo). Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de x e y, i.e., consegue-se apenas demonstrar que x e y existem, mas não identificá-los. Sds., AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Saturday, April 04, 2009 3:27 PM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Caro Bouskela, Não se martirize ! Somos todos ignorantes, não no sentido pejorativo da palavra, mas na acepção de ignorarmos, desconhecermos os milhares, talvez milhões, de teoremas, conjecturas, problemas abertos e resultados já existentes, afora os que estão sendo gerados neste exato momento em todo o mundo, e os que ainda estão por vir até o fim dos nossos dias. E se, nesta ocasião derradeira, os terroristas suicidas islâmicos são agraciados com setenta virgens cada, talvez para nós esteja reservada como prêmio a onisciência matemática, a fim de nos livrar de todo este martírio terreno. Em tempo, o Gelfond e o Schneider só fizeram a parte fácil do sétimo problema de Hilbert, o caso de b (expoente) irracional e algébrico. Ficou faltando a melhor parte, quando b é irracional, mas não algébrico. Quem sabe um dia a gente não marca um chope, num destes bares com toalha de papel na mesa, e termina o trabalho que eles deixaram inacabado? :) Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá Vidal, Pois é, vivendo e aprendendo. Fiquei meio envergonhado por não conhecer esse Teorema de Gelfond (aliás, bem famoso e recente!). E é mesmo pra sentir vergonha, já que ele resolve o 7º Problema de Hilbert. Bem, obrigado. Mas admito: fiquei meio chateado pela minha ignorância. *AB* bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On Behalf Of **Vidal *Sent:* Sunday, April 05, 2009 2:36 AM *To:* OBM *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional ! Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e portanto, irracional). Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na Matemática). Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi = (-1)^(-i). Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900. Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico. Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer sê-lo). Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de “x” e “y”, i.e., consegue-se apenas demonstrar que “x” e “y” existem, mas não identificá-los. Sds., *AB* bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On Behalf Of **Vidal *Sent:* Saturday, April 04, 2009 3:27 PM *To:* OBM *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Mostre que existem pelo menos dois números IRRACIONAIS, x e y, tais que x^y é RACIONAL. Não se assustem: a solução é simples é curta, mas requer criatividade. Saudações, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Núm eros
Tome x=y=sqrt(2). Se x^y for irracional o problema está resolvido, caso contrário z=x^y é irracional. Neste caso, z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 que é racional, e o problema está resolvido. ^^ 2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Mostre que existem pelo menos dois números IRRACIONAIS, x e y, tais que x^y é RACIONAL. Não se assustem: a solução é simples é curta, mas requer criatividade. Saudações, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teo ria dos Números
e^(ln2) = 2 ^^ 2009/4/4 Gabriel Ponce gabriel.p...@gmail.com Tome x=y=sqrt(2). Se x^y for irracional o problema está resolvido, caso contrário z=x^y é irracional. Neste caso, z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 que é racional, e o problema está resolvido. ^^ 2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Mostre que existem pelo menos dois números IRRACIONAIS, x e y, tais que x^y é RACIONAL. Não se assustem: a solução é simples é curta, mas requer criatividade. Saudações, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Núm eros
Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Pois é, Ponce, é bom vê-lo por aqui, saudações! Esta é a solução que conheço. Um primor de Lógica Matemática. É claro que não se consegue identificar nem x nem y, apenas se descobre que eles existem. É claro que sqrt(2)^sqrt(2) leva todo o jeito de ser irracional... Albert Bouskela mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Gabriel Ponce Sent: Saturday, April 04, 2009 4:33 PM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Tome x=y=sqrt(2). Se x^y for irracional o problema está resolvido, caso contrário z=x^y é irracional. Neste caso, z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 que é racional, e o problema está resolvido. ^^ 2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Mostre que existem pelo menos dois números IRRACIONAIS, x e y, tais que x^y é RACIONAL. Não se assustem: a solução é simples é curta, mas requer criatividade. Saudações, AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com _ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ - Celebridades http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ celebridades/ - Música http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ m%C3%BAsica/ - Esportes http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ esportes/
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números
Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de x e y, i.e., consegue-se apenas demonstrar que x e y existem, mas não identificá-los. Sds., AB mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of *Vidal Sent: Saturday, April 04, 2009 3:27 PM To: OBM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clá ssico da Teoria dos Números
Ola Albert. Talvez vc esteja me confundindo com o Rogério Ponce ^^ 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de “x” e “y”, i.e., consegue-se apenas demonstrar que “x” e “y” existem, mas não identificá-los. Sds., *AB* bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On Behalf Of **Vidal *Sent:* Saturday, April 04, 2009 3:27 PM *To:* OBM *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clá ssico da Teoria dos Números
Caro Bouskela, Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional ! Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e portanto, irracional). Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na Matemática). Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi = (-1)^(-i). Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900. Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico. Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer sê-lo). Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com *** 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com Olá! Hummm... acho que não... 2^sqrt(2) tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional. Entretanto, é preciso demonstrá-lo. A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa pela determinação (identificação) de “x” e “y”, i.e., consegue-se apenas demonstrar que “x” e “y” existem, mas não identificá-los. Sds., *AB* bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On Behalf Of **Vidal *Sent:* Saturday, April 04, 2009 3:27 PM *To:* OBM *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números Caro Bouskela, x = 2^sqrt(2) y = sqrt(2) x^y = 4 Bom final de semana ! Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
Re: [obm-l] Um problema de cônicas
On Dec 6, 2007 4:06 PM, João Pedro de Gusmão Silva [EMAIL PROTECTED] wrote: Amigos me ajudem nos seguintes exercícios: 1) Por um ponto J exterior a uma elipse tracemos as retas tangentes à elipse, JM e JN, onde M e N são os pontos de tangência. Seja P o ponto médio de MN, mostre que a reta JP passa pelo centro dessa cônica. Aplique uma transformação afim para transformar a elipse em um círculo. Note que retas tangentes são levadas em retas tangentes, centro em centro e ponto médio em ponto médio. Note também que para um círculo o problema é trivial. 2) Análogo ao anterior para hipérbole. Dá para provar por argumentos abstratos que se a coisa dá certo para toda elipse deve necessariamente dar certo para uma hipérbole também. Mas acho que o mais fácil é fazer por analítica. Aplique uma transformação afim para que a hipérbole seja xy = 1. Se o ponto J = (a,b) estiver no primeiro quadrante devemos ter ab 1. Aplique transformação linear da forma diagonal(c,1/c) para ver que você pode supor que o ponto J tenha a forma (d,d), 0 d 1. O resultado segue por simetria em relação à reta y=x. Se o ponto J estiver no segundo quadrante a transformação linear diz que podemos supor J = (-d,d) e agora o resultado segue por simetria em relação à reta y=-x. O terceiro quadrante é análogo ao primeiro e o quarto é análogo ao segundo. Se o ponto J estiver em um dos eixos a situação é um pouco degenerada pois uma das tangentes vira uma assíntota e o correspondente ponto de tangência foge para infinito. Mesmo assim dá certo. 3) O aconteceria se a cônica fosse uma parábola? A reta JP fica paralela ao eixo da parábola. N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de cônicas
Amigos me ajudem nos seguintes exercícios: 1) Por um ponto J exterior a uma elipse tracemos as retas tangentes à elipse, JM e JN, onde M e N são os pontos de tangência. Seja P o ponto médio de MN, mostre que a reta JP passa pelo centro dessa cônica. 2) Análogo ao anterior para hipérbole. 3) O aconteceria se a cônica fosse uma parábola? Obrigado. - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
[obm-l] Um problema de Probabilidade
Colegas, Gostaria de ajuda com o seguinte problema: Uma caixa contém v bolas vermelhas e b bolas brancas. Uma bola é selecionada ao acaso e sua cor é observada. A bola é recolocada na caixa e k bolas da mesma cor são também colocadas na caixa. Uma segunda bola é então selecionada e sua cor observada, e novamente, é recolocada na caixa com k bolas da mesma cor. Calcule a probabilidade de que a) a primeira bola seja vermelha e a segunda branca; b) uma das bola seja vermelha e a outra branca. _ Obtenha o novo Windows Live Messenger! http://get.live.com/messenger/overview
Re: [obm-l] Um problema de Probabilidade
2 situacoes: 1- 1a bola vermelha: prob: v/(v+b) 2a bola vermelha, dado que a primeira e vermelha: prob: (v+k)/(v+b+k) 2a bola branca, dao que a primeira eh vermelha: prob: b/(b+v+k) 2-1a bola branca: prob b/(b+v) 2a bola branca, dado que a primeria foi branca: prob: (b+k)/(b+k+v) 2a bola vermelha, dado que a primeira foi branca: prob: v/(b+k+v) a) 1a vermelha e 2a branca: v(v+b) * b/(b+v+k) b) v e b|v ou b e v|b : b/(b+v) * v/(v+b+k) + v/(v+b)*b/(v+b+k)=2*v*b/((b+v)(b+v+k)) Da para aplicar Bayes, mas fazendo a arvore ja resolve :) Espero ter ajudado Abracos Ricarddo - Original Message - From: Anselmo Alves de Sousa To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, April 19, 2007 6:04 PM Subject: [obm-l] Um problema de Probabilidade Colegas, Gostaria de ajuda com o seguinte problema: Uma caixa contém v bolas vermelhas e b bolas brancas. Uma bola é selecionada ao acaso e sua cor é observada. A bola é recolocada na caixa e k bolas da mesma cor são também colocadas na caixa. Uma segunda bola é então selecionada e sua cor observada, e novamente, é recolocada na caixa com k bolas da mesma cor. Calcule a probabilidade de que a) a primeira bola seja vermelha e a segunda branca; b) uma das bola seja vermelha e a outra branca. -- Obtenha o novo Windows Live Messenger! Experimente!
RE: [obm-l] Um problema
Sauda,c~oes, Oi Ph, O resultado vale para i=0 (a soma é igual a 1). Vamos então considerar ki0. Usando o resultado \sum_{n=0}^i \binom{i}{n} (-1)^n = 0 (i0) o resultado a provar é \sum_{n=0}^i \binom{i}{n} (-1)^{n+1} \frac{n}{n+k-i} . Vou mudar a notação para uma mais padrão e provar que S_n(m) = \sum_{k=0}^n \binom{n}{k} (-1)^{k+1} \frac{k}{k+m-n} = = \frac{1} {\binom{m}{n}} (mn0). S_n(m)=\sum_{k\geq0} n \binom{n-1}{k} (-1)^k \frac{1}{k+1+m-n} pois \binom{n}{k}=\frac{n}{k} \binom{n-1}{k-1}. S_n(m)=\sum_{k\geq0} t_k, onde t_k = n \binom{n-1}{k} (-1)^k \frac{1}{k+1+m-n}. Então t_0=\frac{n}{m+1-n} e \frac{t_{k+1}}{t_k}= =\frac {(k+m+1-n)(k-n+1)}{(k+m+2-n)(k+1)} . Um resultado devido a Gauss (séries hipergeométricas) diz que S_n(m) = t_0 \frac{\Gamma(c)\Gamma(c-a-b)} {\Gamma(c-a)\Gamma(c-b)} com a=m+1-n ; b=-n+1 ; c=m+2-n . Sabendo que \Gamma(p+1)=p! (p inteiro) e fazendo as contas, vem: S_n(m) = \frac{n}{m+1-n} \frac{(m+1-n)!(n-1)!}{m!} = =\frac{n!(m-n)!}{m!}=\frac{1}{\binom{m}{n}}, (mn\geq0) \qed Qual a interpretação combinatória do resultado (o Claudio iria certamente perguntar)? []'s Luís From: Paulo Henrique Souza Lima [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm lista obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Um problema Date: Wed, 6 Dec 2006 08:15:35 -0800 (PST) Oi pessoal, Um problema: Prove que \sum_{n=0}^i C_{i,n} (-1)^n (k-i)/ (n+k-i) = 1/C_{k,i}, para ki. Este problema surgiu dentro de um problema de probabilidade. Algumas contas no computador sugerem que resultado está certo. Obrigado, Paulo _ MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. http://search.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Res: [obm-l] Um problema
Oi pessoal, Se eu tenho U_1,U_2,...,U_{k-i} variáveis aleatórias (v.a.) uniformes no intervalo [0,1] e T_1,T_2,...,T_i, v.a. uniformes no intervalo [-1,0] todas independentes, o evento de interesse (chamamos de E) é aquele em que a distancia entre todos os pontos é menor do que 1. Para isto, basta que a distancia entre o M_1=max_ j \in{1,...,k-i} U_j e M_2=min_j \in{1,...,i} T_j seja menor do que 1. Observe que estas v.a. sao independentes e que P[M_1u] = u^(k-i), para 0u1. P[M_2v] = 1-(1-v)^j, para -1v0. Entao, fazendo uma transformacao simples, temos: P[E] = \int_0^1 \int_0^{1-u} i.v^{i-1} . (k-i) . u^{k-i-1} dvdu. Fazendo um pouco de contas, finalmente, chega-se que P[E] = \sum_{n=0}^i C_{i,n} (-1)^n (k-i)/ (n+k-i) = 1/C_{k,i}, Que é o que eu pedi para voces. Curiosamente tem uma forma fechada bonitinha. Nao conheco nenhum argumento combinatorio para a resolucao do problema, mas com um pouco de imaginacao acho que seja possivel obter. Muito obrigado, Paulo - Mensagem original De: Luís Lopes [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quinta-feira, 7 de Dezembro de 2006 10:31:22 Assunto: RE: [obm-l] Um problema Sauda,c~oes, Oi Ph, O resultado vale para i=0 (a soma é igual a 1). Vamos então considerar ki0. Usando o resultado \sum_{n=0}^i \binom{i}{n} (-1)^n = 0 (i0) o resultado a provar é \sum_{n=0}^i \binom{i}{n} (-1)^{n+1} \frac{n}{n+k-i} . Vou mudar a notação para uma mais padrão e provar que S_n(m) = \sum_{k=0}^n \binom{n}{k} (-1)^{k+1} \frac{k}{k+m-n} = = \frac{1} {\binom{m}{n}} (mn0). S_n(m)=\sum_{k\geq0} n \binom{n-1}{k} (-1)^k \frac{1}{k+1+m-n} pois \binom{n}{k}=\frac{n}{k} \binom{n-1}{k-1}. S_n(m)=\sum_{k\geq0} t_k, onde t_k = n \binom{n-1}{k} (-1)^k \frac{1}{k+1+m-n}. Então t_0=\frac{n}{m+1-n} e \frac{t_{k+1}}{t_k}= =\frac {(k+m+1-n)(k-n+1)}{(k+m+2-n)(k+1)} . Um resultado devido a Gauss (séries hipergeométricas) diz que S_n(m) = t_0 \frac{\Gamma(c)\Gamma(c-a-b)} {\Gamma(c-a)\Gamma(c-b)} com a=m+1-n ; b=-n+1 ; c=m+2-n . Sabendo que \Gamma(p+1)=p! (p inteiro) e fazendo as contas, vem: S_n(m) = \frac{n}{m+1-n} \frac{(m+1-n)!(n-1)!}{m!} = =\frac{n!(m-n)!}{m!}=\frac{1}{\binom{m}{n}}, (mn\geq0) \qed Qual a interpretação combinatória do resultado (o Claudio iria certamente perguntar)? []'s Luís From: Paulo Henrique Souza Lima [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm lista obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Um problema Date: Wed, 6 Dec 2006 08:15:35 -0800 (PST) Oi pessoal, Um problema: Prove que \sum_{n=0}^i C_{i,n} (-1)^n (k-i)/ (n+k-i) = 1/C_{k,i}, para ki. Este problema surgiu dentro de um problema de probabilidade. Algumas contas no computador sugerem que resultado está certo. Obrigado, Paulo _ MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. http://search.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Você quer respostas para suas perguntas? Ou você sabe muito e quer compartilhar seu conhecimento? Experimente o Yahoo! Respostas ! http://br.answers.yahoo.com/
[obm-l] Um problema
Oi pessoal, Um problema: Prove que \sum_{n=0}^i C_{i,n} (-1)^n (k-i)/ (n+k-i) = 1/C_{k,i}, para ki. Este problema surgiu dentro de um problema de probabilidade. Algumas contas no computador sugerem que resultado está certo. Obrigado, Paulo O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com
[obm-l] UM PROBLEMA ARDILOSO!
Ok! Marcelo, Eduardo e demais colegas! Sem dúvida, este é um dos problemas geométricos mais pegajoso que conheço. Vejam na íntegra a solução de um eminente matemático... Seja SABC a pirâmide com as hipóteses do problema, sendo S o topo e ABC a base. Se traçarmos as alturas BD1 e CD2 respectivamente dos triângulos ASB e ASC relativos ao lado AS temos que D1=D2=D e o ângulo BDC é igual a 90° (ângulo entre as faces laterais). Seja SP a altura do triângulo ASB relativo ao lado AB (apótema da pirâmide) e DH a altura do triângulo isósceles BDC. Observamos que DH é também bissetriz do ângulo BDC. Temos que AB=2AP. Considerando o triângulo SAP, verifica-se que AP=AS cos DAP. Então temos que AB=2*2 cos DAP. Considerando agora o triângulo BAD concluimos que sen DAP=BD/AB ou DAP=arc sen BD/AB. Finalmente considerando o triângulo BDH obtemos sen BDH=sen45°=BH/BD e então BD=BH/sen45°=AB/2sen45°, pois AB=2BH. Destas considerações concluimos que AB=4cosDAP=4cos(arc senBD/AB)=4cos(arc sen 1/2sen45°)=4cos (arc sen 1/2^(1/2))=4 cos (arc sen 2^(1/2)/2)=4 cos45°=4*2^(1/2)/2=2*2^(1/2). Então o comprimento do lado da base é 2*2^(1/2)cm. Bom, agora é só montar o quebra-cabeça (figura). E para deleite dos colegas, vejam outro problema igualmente espinhoso... Dados o ponto P e duas circunferências, traçar por P uma reta eqüidistante das duas circunferências e que as deixa em semi-planos opostos. Quais são as posições relativas do ponto e das circunferências para que o problema tenha solução? A solução, quando existe, é única? Se deixarmos de lado a condição: que as deixa em semiplanos opostos, o problema terá novas soluções? Quantas? Sempre? Abraços! _ Facilite sua vida: Use o Windows Desktop Search e encontre qualquer arquivo ou e-mail em seu PC. Acesse: http://desktop.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Consegui achar 6 como resposta para este somatório, através de uma outra solução. Confere? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um Problema Interessante
Segue um problema que eu achei bem legal: Seja {T_n} uma seqüência definida por T_0=0, T_1=1 e T_2=2 e ainda para todo n natural tal que n=2 temos T_(n+1)=T_n+T_(n-1)+T_(n-2). Pede-se calcular o seguinte somatório(0=n=+ infinito){T_n/(2^n)}. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Bem, vou dar as dicas... Esta sequencia e da forma A*r1^n+B*r2^n+C*r3^n em que os erres sao as raizes de x^3=x^2+x+1 Entao T(n)/2^n e da forma A*(r1/2)^n+B*(r2/2)^n+C*(r3/2)^n Mas o lance e: É posível escrever T(1)/2^1+...+T(n)/2^n como uma recursao do mesmo tipo que T(n). Vou dar um exemplo: Se X(n)=2^n+3^n, temos X(n+2)=5X(n+1)-6X(n) Como seria S(n)=somatorio de X(i) de 1 até n? Simples: S(n+1)=S(n)+X(n), certo? Então, S(n+1)-S(n)=X(n) (X(n+3)-X(n+2))=5(X(n+2)-X(n+1))-6(X(n+1)-X(n)) Bem, acho que enrolei demais... Mas e isso ai! --- Marcos Martinelli [EMAIL PROTECTED] escreveu: Segue um problema que eu achei bem legal: Seja {T_n} uma seqüência definida por T_0=0, T_1=1 e T_2=2 e ainda para todo n natural tal que n=2 temos T_(n+1)=T_n+T_(n-1)+T_(n-2). Pede-se calcular o seguinte somatório(0=n=+ infinito){T_n/(2^n)}. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Novo Yahoo! Messenger com voz: ligações, Yahoo! Avatars, novos emoticons e muito mais. Instale agora! www.yahoo.com.br/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um Problema Interessante
Prezado Paulo Poderia dizer a fonte de onde recebeu o problema? Aguardei algum comentario sobre ele, mas... A minha solucao eh: 2*area = soma com j=1 a n-1 {sen(j*2*pi/n)*[soma com i=j a n-1((i+1)*(i-j+1))]}. Quanto aos valores de n para os quais a area eh inteira, pareceu-me que o unico eh 4, e que para os outros ela resulta irracional... Gostaria de ouvir, ou melhor, ler sua opiniao. P.S. Nao sei se o pessoal da lista nao gosta de poligonais, pois postei um problema a respeito em 25 May deste ano denominado ' Geometria quase analitica' e ... nada... Voce nao viu ? --- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola Pessoal, Recebi o problema abaixo, que achei interessante. Estou repassando pra voces : Suppose line segments of lengths proportional to 1,2,3,...,n taken in that order form a rectilineal figure each of whose exterior angle is 2*pi/n and a polygon is formed by joining the endpoint of the last segment to the starting point. Find a closed form expression for the area of the polygon. For what values of 'n' is the area an integer? Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,0931,130605 _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de racioc�nio l�gico
Um problema de raciocínio lógico (parte IV) Infelizmente, até o momento apenas cinco (5) membros da lista se interessaram em descobrir onde está o erro na questão de Raciocínio Lógico do Teste ANPAD que apresentei. Nenhum dos cinco chegou ao resultado por mim esperado, mas saibam que estão em boa companhia: os elaboradores do Teste ANPAD também erraram. Pior do que isso: esses últimos se recusam a enxergar o erro cometido. É curioso que os coordenadores de um teste de Lógica teimem em ignorar precisamente aquilo que é o conceito mais importante de toda a Lógica, a saber, o de conseqüência lógica. Conforme veremos, esta é a raiz da questão. É a dificuldade com este conceito o que mais me interessa neste problema. Nenhum treinamento formal em Lógica Matemática deveria ser necessário para um bom entendimento intuitivo de uma idéia tão fundamental. Contudo, a intuição tem sérios limites, de modo que não vejo como esclarecer o problema senão fazendo uma breve incursão preliminar pelo conceito de conseqüência lógica. D! eixarei para o próximo e-mail minha análise definitiva da questão original (juntamente com as respostas dos organizadores do Teste ANPAD). **O CONCEITO DE CONSEQÜÊNCIA Por consenso universal -- até que me provem o contrário --, a frase pode-se concluir que, quando empregada em testes de múltipla escolha, significa: das opções abaixo, aquela que é conseqüência lógica das afirmações anteriores é. Este é o significado pretendido (ainda que possivelmente inconsciente) de pode-se concluir que em todos os testes que conheço, incluindo o Teste ANPAD (ver adiante). Em toda parte, concluir significa extrair uma conseqüência lógica. O conceito de conseqüência lógica possui uma história longa e fascinante, tendo merecido a atenção de matemáticos e lógicos ilústres, um dos dos quais foi Alfred Tarski (1902-1983). Na década de 1930, esse formidável lógico-matemático polonês publicou um artigo, hoje famoso, no qual o conceito de conseqüência lógica recebeu sua primeira formulação matemática explícita e rigorosa. Entretanto, não é preciso conhecer os detalhes técnicos da formulação de Tarski (linguagens formais, constantes lógicas, sentença, proposição, modelos, verdade, etc.) para vislumbrar a idéia básica, que é a seguinte: Definição. Seja S um conjunto de sentenças. Uma sentença P é CONSEQÜÊNCIA LÓGICA de S quando P é verdadeira em toda situação na qual (todas) as sentenças de S são verdadeiras. Equivalentemente: P é CONSEQÜÊNCIA LÓGICA de S se não existe situação (ou mundo possível) na qual as sentenças de S são verdadeiras e P é falsa. **UM EXEMPLO A definição acima pressupõe uma explicação precisa dos conceitos de situação e verdade. Isto também foi feito por Tarski. Não posso fazer o mesmo aqui, mas darei um exemplo simples a partir de uma questão da própria ANPAD. Ei-la: (ANPAD/Raciocínio Analítico/junho/2003/questão 3) O produto A vende mais que o produto B. O produto C vende menos que o produto D. O produto B e o produto E vendem a mesma quantidade. O produto E vende mais que o produto C. O que se conclui do enunciado acima? A) O produto B vende menos que o produto C. B) O produto A vende mais que o produto C. C) O produto B vende menos que o produto D. D) O produto D vende mais que o produto A. E) O produto D vende mais que o produto E. Este problema é certamente trivial, mas servirá para ilustrar o significado de concluir. Na questão acima, devemos descobrir qual das opções é uma conseqüência lógica das premissas contidas no enunciado. Sem maiores delongas, podemos formular as premissas como segue: p1:AB p2:CD p3:B=E p4:EC Agora, apenas como ilustração, pergunto: é a opção A) a resposta? Podemos CONCLUIR BC das premissas acima? É evidente que não. Há várias maneiras de REFUTAR BC a partir das premissas, isto é, de encontrar (pelo menos) UMA situação na qual as premissas são verdadeiras e BC é falsa. Por exemplo, na situação abaixo A=3, B=2, C=1, D=2, E=2 as 4 premissas p1-p4 são verdadeiras, mas BC é falsa. Em vez de atribuir valores numéricos às letras A, B, C, D e E, poderíamos apresentar um diagrama como o seguinte: C B D A E no qual nos aproveitamos do familiar isomorfismo entre o conjunto dos reais e a reta numérica. Como quer que imaginemos uma situação, é fácil refutar as opções C), D) e E) por este método. Por eliminação, um candidato concluiria que a resposta é a opção B). **O CONCEITO DE DEMONSTRAÇÃO A opção B) é realmente a resposta: o produto A vende mais que o produto C. Seria possível estabelecer este fato sem o método de refutação por modelos ou situações? Como concluir efetivamente que AC a partir das premissas? De acordo com a nossa definição (intuitiva) de conseqüência lógica, teríamos que investigar TODAS as situações possíveis nas quais as premissas são verdadeiras e verificar, em cada uma delas, que AC é também verdadeira. Sem dúvida, uma tarefa impossível, visto que o número de situações é
[obm-l] RES: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico
-Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Cca Enviada em: quinta-feira, 21 de julho de 2005 01:04 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Da afirmacao feita, pode-se concluir x esta no conjunto {2, 4, 6, 8, 10}. Nao se pode afirmar que x =2. Eu acho que as respostas em multipla escolha estao mal formuladas, pois nenhuma delas eh correta. A resposta certa eh x=2, ou x=4..ou x= 10. Até o pode-se concluir o problema esta ben formulada, mas na lista de opcoes nao hah a resposta certa. Artur Assunto: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico Denisson, Primeiro, uma observação terminológica: o problema diz concluir e não inferir. Na Lógica, o termo inferência tem um significado mais abrangente do que o de deduzir ou concluir, mas podemos deixar esta questão de lado por enquanto. Segundo: na Lógica DEDUTIVA -- e isto se aplica também à Matemática clássica ou ortodoxa --, concluir significar extrair uma conclusão NECESSÁRIA (ee não meramente POSSÍVEL ou compatível com as premissas). Na Matemática, normalmente estabelecemos uma conclusão DEMONSTRANDO-A com base em regras de dedução. Você é capaz de DEMONSTRAR que, partindo das premissas do problema, pode-se chegar à conclusão de que o Renault é azul? Eu lhe darei um PRÊMIO se conseguir isto!!! Como preparação para o meu próximo e-mail, considere o seguinte problema, que acabo de formular por analogia com o que está sob discussão: início problema Seja x um número real. Das seguintes informações I. x é um inteiro no intervalo [1,10]; II. x é par; pode-se concluir que: (A) x=2. (B) x=3. (C) x=5. (D) x=7. (E) x=9. fim problema O que você responderia? Imagino (pelo menos) duas respostas possíveis: (1) O problema está mal-colocado, pois as condições I e II não são SUFICIENTES para CONCLUIR que x=2. Afinal, os números 4,6 e 8 também satisfazem as condições do problema. (2) O problema está bem-colocado e a resposta é (A). De fato, o enunciado não implica que a solução é única. Você concordaria com a resposta (2)? Carlos César de Araújo Gregos Troianos Educacional LTDA = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de racioc�nio l�gico
Denisson, Primeiro, uma observação terminológica: o problema diz concluir e não inferir. Na Lógica, o termo inferência tem um significado mais abrangente do que o de deduzir ou concluir, mas podemos deixar esta questão de lado por enquanto. Segundo: na Lógica DEDUTIVA -- e isto se aplica também à Matemática clássica ou ortodoxa --, concluir significar extrair uma conclusão NECESSÁRIA (e não meramente POSSÍVEL ou compatível com as premissas). Na Matemática, normalmente estabelecemos uma conclusão DEMONSTRANDO-A com base em regras de dedução. Você é capaz de DEMONSTRAR que, partindo das premissas do problema, pode-se chegar à conclusão de que o Renault é azul? Eu lhe darei um PRÊMIO se conseguir isto!!! Como preparação para o meu próximo e-mail, considere o seguinte problema, que acabo de formular por analogia com o que está sob discussão: início problema Seja x um número real. Das seguintes informações I. x é um inteiro no intervalo [1,10]; II. x é par; pode-se concluir que: (A) x=2. (B) x=3. (C) x=5. (D) x=7. (E) x=9. fim problema O que você responderia? Imagino (pelo menos) duas respostas possíveis: (1) O problema está mal-colocado, pois as condições I e II não são SUFICIENTES para CONCLUIR que x=2. Afinal, os números 4,6 e 8 também satisfazem as condições do problema. (2) O problema está bem-colocado e a resposta é (A). De fato, o enunciado não implica que a solução é única. Você concordaria com a resposta (2)? Carlos César de Araújo Gregos Troianos Educacional LTDA = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico
Não consegui perceber onde pode estar o erro dessa questão! Mas mande para a lista para que todos possam analisar!! Grato Felipe Maion - Original Message - From: Cca [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, July 19, 2005 1:40 AM Subject: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico Caros amigos, A questão que transcrevo abaixo apareceu na prova de Raciocínio Lógico do teste ANPAD (Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração) de fevereiro de 2004. Trata-se de um gênero de problema bastante simples. Entretanto, neste caso específico, percebi certos detalhes que, conforme penso, invalidam a questão. Minhas observações foram relatadas aos elaboradores do teste, os quais, apesar de terem reconhecido a procedência das minhas críticas, tentaram defender o problema de uma forma que considero falaz e, ao mesmo tempo, instrutiva -- visto que todo bom erro é uma oportunidade para um bom aprendizado. Portanto, nada mais justo do que submeter o problema a um tribunal mais vasto, a fim de que a verdade se apresente objetivamente (como preferem os matemáticos). Voltarei a falar sobre a questão após apreciar um número suficiente de ataques à mesma. Evidentemente, ou o problema admite solução ou não. (Isto é uma tautologia!). No último caso, gostaria que! os interessados apresentassem suas justificativas para um confronto posterior. questão (ANPAD/Raciocínio Lógico/Fevereiro/2004/questão 10) Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes informações, I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho. II. O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto. III. O MacLaren está entre os carros azul e preto. IV. O Carro azul está à direita do Ferrari. V. O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari. Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é A) azul e Renault. B) cinza e McLaren. C) vermelha e Ferrari. D) preta e Renault. E) azul e McLaren. /questão Carlos César de Araújo www.gregosetroianos.mat.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico
A resposta é: Renault Azul, letra A Basta fazer uma tabela cujas colunas são as posições e você vai seguindo as dicas e à medida que você for tirando conclusões via pondo na tabela. Em 19/07/05, Cca [EMAIL PROTECTED] escreveu: Caros amigos,A questão que transcrevo abaixo apareceu na prova de Raciocínio Lógico do teste ANPAD (Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração) de fevereiro de 2004. Trata-se de um gênero de problema bastante simples. Entretanto, neste caso específico, percebi certos detalhes que, conforme penso, invalidam a questão. Minhas observações foram relatadas aos elaboradores do teste, os quais, apesar de terem reconhecido a procedência das minhas críticas, tentaram defender o problema de uma forma que considero falaz e, ao mesmo tempo, instrutiva -- visto que todo bom erro é uma oportunidade para um bom aprendizado. Portanto, nada mais justo do que submeter o problema a um tribunal mais vasto, a fim de que a verdade se apresente objetivamente (como preferem os matemáticos). Voltarei a falar sobre a questão após apreciar um número suficiente de ataques à mesma. Evidentemente, ou o problema admite solução ou não. (Isto é uma tautologia!). No último caso, gostaria que! osinteressados apresentassem suas justificativas para um confronto posterior.questão(ANPAD/Raciocínio Lógico/Fevereiro/2004/questão 10)Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes informações,I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho.II.O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto. III. O MacLaren está entre os carros azul e preto.IV. O Carro azul está à direita do Ferrari.V.O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari.Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é A) azul e Renault.B) cinza e McLaren.C) vermelha e Ferrari.D) preta e Renault.E) azul e McLaren./questãoCarlos César de Araújowww.gregosetroianos.mat.br =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =-- DenissonOs homens esqueceram desta verdade; mas tu não a deves esquecer:É só com o coração que se pode ver direito. O essencial é invisível aos olhos! (Saint Exupèrry)
[obm-l] Re: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico
1º2º3º4º 5º6º | Lotus (I) | Ferrari (IV) | Renault(V) | McLaren(III) | | Brabham (II) | | Vermelho(I) | Azul(III) | Cinza (V) | Preto (II) | Logo alternativa A:= Renault Azul!! - Original Message - From: Cca [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, July 19, 2005 1:40 AM Subject: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico Caros amigos, A questão que transcrevo abaixo apareceu na prova de Raciocínio Lógico do teste ANPAD (Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração) de fevereiro de 2004. Trata-se de um gênero de problema bastante simples. Entretanto, neste caso específico, percebi certos detalhes que, conforme penso, invalidam a questão. Minhas observações foram relatadas aos elaboradores do teste, os quais, apesar de terem reconhecido a procedência das minhas críticas, tentaram defender o problema de uma forma que considero falaz e, ao mesmo tempo, instrutiva -- visto que todo bom erro é uma oportunidade para um bom aprendizado. Portanto, nada mais justo do que submeter o problema a um tribunal mais vasto, a fim de que a verdade se apresente objetivamente (como preferem os matemáticos). Voltarei a falar sobre a questão após apreciar um número suficiente de ataques à mesma. Evidentemente, ou o problema admite solução ou não. (Isto é uma tautologia!). No último caso, gostaria que! os interessados apresentassem suas justificativas para um confronto posterior. questão (ANPAD/Raciocínio Lógico/Fevereiro/2004/questão 10) Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes informações, I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho. II. O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto. III. O MacLaren está entre os carros azul e preto. IV. O Carro azul está à direita do Ferrari. V. O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari. Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é A) azul e Renault. B) cinza e McLaren. C) vermelha e Ferrari. D) preta e Renault. E) azul e McLaren. /questão Carlos César de Araújo www.gregosetroianos.mat.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Um problema de raciocínio lógi co
Ola Carlos e demais colegas desta lista ... OBM-L, A questao e realmente trivial e em qualquer banca de jornal voce encontra desafios logicos bem mais elaborados que este Podemos fazer assim : Da afirmacao I concluo : C1 : O lotus e o primeiro carro C2 : O segundo carro e vermelho. Da afirmacao II concluo : C3: O Braham e o sexto carro C4 : O quinto carro e preto. Da afirmacao III e considerando II, concluo que : C5: O maclaren e o quarto carro C6: O terceiro carro e azul Da afirmacao IV e considerando I, concluo que : C7 : O segundo carro e uma ferrari vermelha. Da afirmacao V e considerando C6, concluo que : C8 : O terceiro carro e um Renault azuil ( RESPOSTA ) Estou supondo que alguem olha os carros pela frente e escuta as afirmacoes : TODAS AS AFIRMACOES SAO RELATIVAS A ESTE REFERENCIAL. A afirmacao IV foi mal formulada, pois a direita da ferrari pode levar alguem a se imaginar dentro do carro e, neste caso, a direita da ferrari significa a esquerda de quem olha pela frente. Todavia, a banca pode objetar dizendo : nao e razoavel mudar o referencial ... Mas e certo que ela nao escreveu ESTA QUESTAO com suficiente clareza. Sera que eles terao a grandeza de reconhecer isso e alterar o gabarito ? Um Abraco Paulo Santa Rita 3,0800,190705 From: Cca [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico Date: Tue, 19 Jul 2005 01:40:19 -0300 Caros amigos, A questão que transcrevo abaixo apareceu na prova de Raciocínio Lógico do teste ANPAD (Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração) de fevereiro de 2004. Trata-se de um gênero de problema bastante simples. Entretanto, neste caso específico, percebi certos detalhes que, conforme penso, invalidam a questão. Minhas observações foram relatadas aos elaboradores do teste, os quais, apesar de terem reconhecido a procedência das minhas críticas, tentaram defender o problema de uma forma que considero falaz e, ao mesmo tempo, instrutiva -- visto que todo bom erro é uma oportunidade para um bom aprendizado. Portanto, nada mais justo do que submeter o problema a um tribunal mais vasto, a fim de que a verdade se apresente objetivamente (como preferem os matemáticos). Voltarei a falar sobre a questão após apreciar um número suficiente de ataques à mesma. Evidentemente, ou o problema admite solução ou não. (Isto é uma tautologia!). No último caso, gostaria que! os interessados apresentassem suas justificativas para um confronto posterior. questão (ANPAD/Raciocínio Lógico/Fevereiro/2004/questão 10) Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes informações, I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho. II. O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto. III. O MacLaren está entre os carros azul e preto. IV. O Carro azul está à direita do Ferrari. V. O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari. Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é A) azul e Renault. B) cinza e McLaren. C) vermelha e Ferrari. D) preta e Renault. E) azul e McLaren. /questão Carlos César de Araújo _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] RE: [obm-l] Um problema de racioc�nio l�gico
Caro Paulo, Ao ler a questao imaginei justamente o ponto de vista do motorista, ou seja, como se estivesse dentro dos carros e isso em nada afeta o resultado. O que nao pode, como vc ja corretamente mencionou, e mudar o referencial entre uma afirmacao e outra. Eu acho que e um pouco de exageiro exigir que isso seja parte do enunciado. From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] [...] Estou supondo que alguem olha os carros pela frente e escuta as afirmacoes : TODAS AS AFIRMACOES SAO RELATIVAS A ESTE REFERENCIAL. A afirmacao IV foi mal formulada, pois a direita da ferrari pode levar alguem a se imaginar dentro do carro e, neste caso, a direita da ferrari significa a esquerda de quem olha pela frente. Todavia, a banca pode objetar dizendo : nao e razoavel mudar o referencial ... Mas e certo que ela nao escreveu ESTA QUESTAO com suficiente clareza. Sera que eles terao a grandeza de reconhecer isso e alterar o gabarito ? Um Abraco Paulo Santa Rita 3,0800,190705 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de racioc�nio l�gico
Denisson, Você concluiu que o Renaul é azul? Como? Você poderia FORMALIZAR seu argumento e efetivamente DEMONSTRAR que o Renaul é azul? O que significa concluir? Imagine que você tenha que PROVAR sua conclusão para um computador. Como o faria? Isto posto, observe a situação abaixo: Lótus Ferrari [ ] MacLarenRenault Brabham [ ] vermelho azul[ ]preto cinza 1 234 5 6 Verifique que TODAS as premissas (condições) da questão são satisfeitas. Certo? Contudo, na situação acima, o Renault não é azul: é preto! Examine o enunciado da questão novamente. O que você me diz? Afinal, o que é uma conclusão lógica? Para ilustrar melhor o que estou insinuando, diga-me se você consegue concluir: (1) a marca do carro que está na quinta posição; (2) a cor do carro que está na primeira posição (o Lótus); (3) a cor do carro que está na quarta posição (o MacLaren); (4) a cor do carro que está na sexta posição (o Brabham); Carlos César de Araújo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um problema de raciocínio lógico
Olha só, ele diz que das afirmações podemos inferir que... Ele não diz que a solução é única.Em 20/07/05, Cca [EMAIL PROTECTED] escreveu:Denisson,Você concluiu que o Renaul é azul? Como? Você poderia FORMALIZAR seu argumento e efetivamente DEMONSTRAR que o Renaul é azul? O que significa concluir? Imagine que você tenha que PROVAR sua conclusão para um computador. Como o faria?Isto posto, observe a situação abaixo:Lótus Ferrari [ ] MacLarenRenault Brabham[ ] vermelho azul[ ]pretocinza1 234 5 6Verifique que TODAS as premissas (condições) da questão são satisfeitas. Certo? Contudo, na situação acima, o Renault não é azul: é preto! Examine o enunciado da questão novamente. O que você me diz? Afinal, o que é uma conclusão lógica?Para ilustrar melhor o que estou insinuando, diga-me se você consegue concluir:(1) a marca do carro que está na quinta posição;(2) a cor do carro que está na primeira posição (o Lótus); (3) a cor do carro que está na quarta posição (o MacLaren);(4) a cor do carro que está na sexta posição (o Brabham);Carlos César de Araújo= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= -- DenissonOs homens esqueceram desta verdade; mas tu não a deves esquecer:É só com o coração que se pode ver direito. O essencial é invisível aos olhos! (Saint Exupèrry)
[obm-l] Um problema de racioc�nio l�gico
Caros amigos, A questão que transcrevo abaixo apareceu na prova de Raciocínio Lógico do teste ANPAD (Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração) de fevereiro de 2004. Trata-se de um gênero de problema bastante simples. Entretanto, neste caso específico, percebi certos detalhes que, conforme penso, invalidam a questão. Minhas observações foram relatadas aos elaboradores do teste, os quais, apesar de terem reconhecido a procedência das minhas críticas, tentaram defender o problema de uma forma que considero falaz e, ao mesmo tempo, instrutiva -- visto que todo bom erro é uma oportunidade para um bom aprendizado. Portanto, nada mais justo do que submeter o problema a um tribunal mais vasto, a fim de que a verdade se apresente objetivamente (como preferem os matemáticos). Voltarei a falar sobre a questão após apreciar um número suficiente de ataques à mesma. Evidentemente, ou o problema admite solução ou não. (Isto é uma tautologia!). No último caso, gostaria que! os interessados apresentassem suas justificativas para um confronto posterior. questão (ANPAD/Raciocínio Lógico/Fevereiro/2004/questão 10) Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes informações, I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho. II. O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto. III. O MacLaren está entre os carros azul e preto. IV. O Carro azul está à direita do Ferrari. V. O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari. Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é A) azul e Renault. B) cinza e McLaren. C) vermelha e Ferrari. D) preta e Renault. E) azul e McLaren. /questão Carlos César de Araújo www.gregosetroianos.mat.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um Problema Interessante
Ola Pessoal, Recebi o problema abaixo, que achei interessante. Estou repassando pra voces : Suppose line segments of lengths proportional to 1,2,3,...,n taken in that order form a rectilineal figure each of whose exterior angle is 2*pi/n and a polygon is formed by joining the endpoint of the last segment to the starting point. Find a closed form expression for the area of the polygon. For what values of 'n' is the area an integer? Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,0931,130605 _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
Olá Jorge e colegas da lista! Consideremos gotas de água e vinho com o volume V. Portanto, temos 1/V gotas em cada vaso. A cada gota de água que sai e cada gota de vinho que entra, a quantidade de água no vaso inferior é diminuída (multiplicada) pelo fator (1-V). Portanto, ao final do escoamento do vinho, a quantidade de água remanescente será igual a Agua= (1-V) ^ (1/V) , ou seja, Agua= e^[ln(1-V) / V ] E por l´Hopital, quando V- 0 , Agua -1/e . Abraços a todos, Rogério. --- from: jorgeluis - Meus Amigos! Experimentem solucioná-lo sem usar equações diferenciais. Ok! Um vaso contendo 1 litro de vinho está suspenso sobre outro de igual capacidade cheio de água. Por um orifício no fundo de cada, o vinho escorre sobre o vaso de água e a mistura se esvai na mesma velocidade. Quando o vaso de vinho estiver vazio, qual é o volume de água no vaso inferior? _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um problema de Probabilidade
Este problema é do The Probabilistic Method - N. Alon e J. Spencer. Eu passei pra uma galera e nem eu nem a galera conseguiu resolver... O máximo que eu consegui foi provar o resultado para uma constante um pouco maior que 1 usando algumas cotas exponenciais. [ ]'s Olá! Tentem fazer este daqui: Sejam n = 1 e a_1, ..., a_n reais tais que a_1^2 + ... + a_n^2 = 1. Sejam e_1, ..., e_n elementos de {-1, 1} escolhidos aleatoriamente de forma uniforme e indendente. Mostre que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] = c para uma constante absoluta c 0. Obs: note que c não depende de n e a escolha dos a_i's é arbitrária. Eu consigo provar que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] 0 para todo n = 1 e toda escolha de a_i's, mas a asserção é mais forte que isso. [ ]'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de Probabilidade
Olá! Tentem fazer este daqui: Sejam n = 1 e a_1, ..., a_n reais tais que a_1^2 + ... + a_n^2 = 1. Sejam e_1, ..., e_n elementos de {-1, 1} escolhidos aleatoriamente de forma uniforme e indendente. Mostre que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] = c para uma constante absoluta c 0. Obs: note que c não depende de n e a escolha dos a_i's é arbitrária. Eu consigo provar que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] 0 para todo n = 1 e toda escolha de a_i's, mas a asserção é mais forte que isso. [ ]'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA DIFICÍLIMO!
Ok! Cláudio! Grato pela magnífica resolução do problema famoso, pois já vinha há décadas tentando resolvê-lo sem obter nenhum sucesso, o que não é grande novidade. Quanto ao problema abaixo, vale salientar que sua resolução é um pouco espinhosa e sem querer subestimar nenhum colega da lista, chego a pensar que foge um pouco do escopo da lista e o pior é que não sei nem mesmo a solução, quanto mais a resolução. É possível empilhar n tijolos de tal modo que o tijolo de cima não esteja em cima de nenhum ponto do tijolo embaixo de todos, mas uma pessoa pesando 100 tijolos pode ficar no meio do tijolo de cima sem derrubar a pilha? A propósito, os números de Mersenne 2^p-1 são todos livres de quadrados? Bom Final de Semana para todos! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA DIFICÍLIMO!
on 05.11.04 20:42, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote: É possível empilhar n tijolos de tal modo que o tijolo de cima não esteja em cima de nenhum ponto do tijolo embaixo de todos, mas uma pessoa pesando 100 tijolos pode ficar no meio do tijolo de cima sem derrubar a pilha? Sim. Uma ideia eh maximizar o deslocamento possivel (ou seja, sem que tudo desabe) de cada tijolo em relacao ao tijolo que estah em cima. Suponhamos que cada tijolo tenha comprimento 1 e que o centro de massa (cm) do sistema (pessoa + T1) tenha abscissa x(1) = 0. A borda esquerda de T2 deve entao ter abscissa 0 e, de fato, a borda esquerda de cada tijolo deve ter abscissa igual a do centro de massa do sistema formado pela pessoa e por todos os tijolos acima dele. O cm do sistema (pessoa + T1 + T2) terah abscissa: x(2) = (101*x(1) + (x(1)+1/2)*1)/102 = x(1) + (1/2)/102 O cm do sistema (pessoa + T1 + T2 + T3) terah abscissa: x(3) = (102*x(2) + (x(2)+1/2)*1)/103 = x(2) + (1/2)/103 ... O cm do sistema (pessoa + T1 + ... + Tk) terah abscissa: x(k) = ((99+k)*x(k-1) + (x(k-1)+1/2)*1)/(100+k) = x(k-1) + 1/2/(100+k). ... Ou seja, para k = 2, x(k) = (1/2)*(1/102 + 1/103 + ... + 1/(100+k)) Como x(k) = metade de uma serie harmonica que comeca em 1/102, temos que x(k) - infinito quando k - infinito Assim, eh soh tomar k tal que x(k) 1/2. A borda esquerda do (k+1)-esimo tijolo terah abscissa x(k) 1/2 e, portanto, nenhum ponto desse tijolo estarah abaixo de algum ponto do 1o. tijolo. De fato, eh possivel (em teoria, claro) que a pessao esteja a uma distancia horizontal arbitrariamente grande do tijolo na base da pilha. A propósito, os números de Mersenne 2^p-1 são todos livres de quadrados? Nao se sabe. O problema estah em aberto. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA FAMOSO!
on 03.11.04 21:51, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote: A propósito, quantos triângulos podem ser formados ao traçarmos retas ligando todos os pontos de um pentágono regular? 30 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA FAMOSO!
on 03.11.04 21:51, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um círculo com 2n - 1 unidades de diâmetro foi desenhado no centro de um tabuleiro quadriculado 2n * 2n. Quantas células do tabuleiro contém um segmento da circunferência? Eu nao sei quanto ao numero exato de celulas, mas sou capaz de apostar que se, para o tabuleiro 2n x 2n, o numero de celulas for igual a C(n), entao: lim(n - inf) C(n)/n = 2*Pi. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA FAMOSO!
Ok! Cláudio, tem razão quanto à dubiedade no enunciado, mas vamos para frente! Grato! Um círculo com 2n - 1 unidades de diâmetro foi desenhado no centro de um tabuleiro quadriculado 2n * 2n. Quantas células do tabuleiro contém um segmento da circunferência? Nota: Trata-se de um problema famoso em teoria dos números que foi investigado por Gauss e muitos outros... A propósito, quantos triângulos podem ser formados ao traçarmos retas ligando todos os pontos de um pentágono regular? Um abraço à todos! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
Por três pontos não-colineares, num plano, passam quantas circunferências? Para mim a resposta é: somente uma. Se duas circunferências de mesmo raio e mesmo centro são objetos distintos, então a resposta acima está errada, não é? []s, Josimar --- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] escreveu: on 01.11.04 04:49, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Claudio Buffara wrote: on 01.11.04 00:41, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Professor Morgado, n circunferencias de mesmo raio e mesmo centro tem o grafico identico, mas nao sao objetos matematicamente distintos? Não estou querendo ser chato mas rigorosamente falando, minha interpretacao nao esta correta? Sem querer me meter mas jah me metendo: se sao objetos matematicamente distintos (o que quer que isso signifique), qual a distincao entre eles? Pois é, nao quero começara discutir o sexo dos anjos, mas nao vamos desviar muito. A pergunta é: No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias Minha duvida se resume a isso: Posso ter n circunferencias distintas C1, C2, ...Cn com mesmo raio e centro? Sim. Basta que cada uma pertenca a um plano distinto. No entanto, se elas forem todas coplanares entao teremos, de fato, uma unica circunferencia, a qual damos n nomes distintos: C1, ..., Cn. É claro que isso é apenas uma questao de nomenclatura. Mas se a resposta for positiva, a rigor (e com muita chatisse), a resposta é que sao inifinitos pontos! Um outro exemplo: considere os conjuntos A, B e C, dados por: A = {1,2}, B = {1,2}, C = {1,2} Pergunta: Quantos conjuntos voce estah considerando? O melhor eh refrasear o problema como: Qual o numero maximo de pontos de interseccao de n circunferencias distintas? []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
Claudio Buffara wrote: on 31.10.04 05:21, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Na pag. 154, o problema 11 é No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias É mais provavel que eu seja um mal leitor do que o autor do livro um mal escritor. Entao por favor me expliquem o que o problema quer. Uma interpretacao boba porem correta é tomar n circunferencias iguais sobrepostas nesse caso teriamos infinitos pontos de interseçao. Mas nesse caso soh teriamos uma unica circunferencia, certo? A rigor não necessariamente. Duas retas concorrentes por exemplo, sao duas retas distintas, que concorrem! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Professor Morgado, n circunferencias de mesmo raio e mesmo centro tem o grafico identico, mas nao sao objetos matematicamente distintos? Não estou querendo ser chato mas rigorosamente falando, minha interpretacao nao esta correta? Não quero me absolver, mas esse tipo de observação é uma coisa bem paulista. Nos vestibulares de São Paulo, a quantidade de pegadinhas a respeito é absurda. Várias já apareceram pela lista, em questões de múltipla escolha que deixavam os candidatos sem saber o que marcar. Pode até ser coisa de paulista mesmo hehehe = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
on 01.11.04 00:37, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Claudio Buffara wrote: on 31.10.04 05:21, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Na pag. 154, o problema 11 é No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias É mais provavel que eu seja um mal leitor do que o autor do livro um mal escritor. Entao por favor me expliquem o que o problema quer. Uma interpretacao boba porem correta é tomar n circunferencias iguais sobrepostas nesse caso teriamos infinitos pontos de interseçao. Mas nesse caso soh teriamos uma unica circunferencia, certo? A rigor não necessariamente. Duas retas concorrentes por exemplo, sao duas retas distintas, que concorrem! Sim, mas duas circunferencias coplanares de mesmo centro e raio nao sao duas circunferencias. Sao uma soh, pois contem precisamente os mesmos pontos. Voce pode ateh chama-las de C1 e C2, por exemplo, mas nesse caso teremos um mesmo conjunto com dois nomes. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
on 01.11.04 00:41, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Professor Morgado, n circunferencias de mesmo raio e mesmo centro tem o grafico identico, mas nao sao objetos matematicamente distintos? Não estou querendo ser chato mas rigorosamente falando, minha interpretacao nao esta correta? Sem querer me meter mas jah me metendo: se sao objetos matematicamente distintos (o que quer que isso signifique), qual a distincao entre eles? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
Claudio Buffara wrote: on 01.11.04 00:41, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Professor Morgado, n circunferencias de mesmo raio e mesmo centro tem o grafico identico, mas nao sao objetos matematicamente distintos? Não estou querendo ser chato mas rigorosamente falando, minha interpretacao nao esta correta? Sem querer me meter mas jah me metendo: se sao objetos matematicamente distintos (o que quer que isso signifique), qual a distincao entre eles? Pois é, nao quero começara discutir o sexo dos anjos, mas nao vamos desviar muito. A pergunta é: No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias Minha duvida se resume a isso: Posso ter n circunferencias distintas C1, C2, ...Cn com mesmo raio e centro? É claro que isso é apenas uma questao de nomenclatura. Mas se a resposta for positiva, a rigor (e com muita chatisse), a resposta é que sao inifinitos pontos! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
on 01.11.04 04:49, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Claudio Buffara wrote: on 01.11.04 00:41, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Professor Morgado, n circunferencias de mesmo raio e mesmo centro tem o grafico identico, mas nao sao objetos matematicamente distintos? Não estou querendo ser chato mas rigorosamente falando, minha interpretacao nao esta correta? Sem querer me meter mas jah me metendo: se sao objetos matematicamente distintos (o que quer que isso signifique), qual a distincao entre eles? Pois é, nao quero começara discutir o sexo dos anjos, mas nao vamos desviar muito. A pergunta é: No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias Minha duvida se resume a isso: Posso ter n circunferencias distintas C1, C2, ...Cn com mesmo raio e centro? Sim. Basta que cada uma pertenca a um plano distinto. No entanto, se elas forem todas coplanares entao teremos, de fato, uma unica circunferencia, a qual damos n nomes distintos: C1, ..., Cn. É claro que isso é apenas uma questao de nomenclatura. Mas se a resposta for positiva, a rigor (e com muita chatisse), a resposta é que sao inifinitos pontos! Um outro exemplo: considere os conjuntos A, B e C, dados por: A = {1,2}, B = {1,2}, C = {1,2} Pergunta: Quantos conjuntos voce estah considerando? O melhor eh refrasear o problema como: Qual o numero maximo de pontos de interseccao de n circunferencias distintas? []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
Na pag. 154, o problema 11 é No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias É mais provavel que eu seja um mal leitor do que o autor do livro um mal escritor. Entao por favor me expliquem o que o problema quer. Uma interpretacao boba porem correta é tomar n circunferencias iguais sobrepostas nesse caso teriamos infinitos pontos de interseçao. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
on 31.10.04 05:21, Fabio Niski at [EMAIL PROTECTED] wrote: Na pag. 154, o problema 11 é No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias É mais provavel que eu seja um mal leitor do que o autor do livro um mal escritor. Entao por favor me expliquem o que o problema quer. Uma interpretacao boba porem correta é tomar n circunferencias iguais sobrepostas nesse caso teriamos infinitos pontos de interseçao. Mas nesse caso soh teriamos uma unica circunferencia, certo? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'
n circunferências distintas; caso contrário, não são n circunferências. Não quero me absolver, mas esse tipo de observação é uma coisa bem paulista. Nos vestibulares de São Paulo, a quantidade de pegadinhas a respeito é absurda. Várias já apareceram pela lista, em questões de múltipla escolha que deixavam os candidatos sem saber o que marcar. == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Fabio Niski [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sun, 31 Oct 2004 05:21:24 -0200 Subject: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio' Na pag. 154, o problema 11 é No máximo quantos pontos de interseção existem quando sao desenhadas n circunferencias É mais provavel que eu seja um mal leitor do que o autor do livro um mal escritor. Entao por favor me expliquem o que o problema quer. Uma interpretacao boba porem correta é tomar n circunferencias iguais sobrepostas nesse caso teriamos infinitos pontos de interseçao. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] Um problema de Física ( Densidade)
Certamente ! nem tinha notado, logo os volumes não são os mesmos. []'s Osvaldo observe que a sua resposta eh impossivel, pois se a densidade da gasolina fosse maior que da agua, e o volume de liquido em ambas as pesagens for o mesmo, o balde com gasolina deveria pesar mais, e nao eh o que ocorre... On Fri, Oct 22, 2004 at 04:30:21PM -0300, Osvaldo Mello Sponquiado wrote: Olá !, minha tentativa é: [Adotando g=9,81 m/s^2; p_agua=10^3 kg/m^3] Frasco: m_frasco.9,81=0,12=m_frasco=12,23g Água: P_água=0,52-0,12=0,4N=(10^3.V).9,81=0,4=V=4.10^-5 m^3 Supondo que o volume ocupado pela água e a gasolina seja o MESMO, temos: P_gasolina=0,42-0,12=0,3N= (p_gas.4.10^-5).9.81=0.3=7,645 . 10^3 kg/m^3, ou seja, 7,6 vezes mais pesado do que a água. []'s Colegas, me ajudem a tirar um dúvida neste problema: Um frasco de vidro pesa 0,12N. Este frasco, cheio de gasolina, pesa 0,42N e, cheio d'água pesa 0,52N. Determine a densidade absoluta dessa amostra de gasolina, em kg/m^3. Depois de fazerem uns cálculos estranhos me garantiram que a resposta é 0,18 x 10^4 kg/m^3. E o pior é que era essa a resposta na apostila. Me ajudem, pois minha resposta é outra. (^_^) _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de Física ( Densidade)
Colegas, me ajudem a tirar um dúvida neste problema: Um frasco de vidro pesa 0,12N. Este frasco, cheio de gasolina, pesa 0,42N e, cheio d'água pesa 0,52N. Determine a densidade absoluta dessa amostra de gasolina, em kg/m^3. Depois de fazerem uns cálculos estranhos me garantiram que a resposta é 0,18 x 10^4 kg/m^3. E o pior é que era essa a resposta na apostila. Me ajudem, pois minha resposta é outra. (^_^) _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re:[obm-l] Um problema de Física ( Densidade)
Eu posso estar muito enganado, mas supondo que a densidade absoluta da água é de 1000 kg/m^3, eu achei que a da gasolinaé de 750 kg/m^3. A conta que eu fiz foi muito simples. Eu só descontei o peso do frasco: Densidade da gasolina relativa à da água = (42-12)/(52-12) = 0,75 Que cálculos estranhos fizeram pra você? []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] Cópia: Data: Fri, 22 Oct 2004 11:08:17 + Assunto: [obm-l] Um problema de Física ( Densidade) Colegas, me ajudem a tirar um dúvida neste problema: "Um frasco de vidro pesa 0,12N. Este frasco, cheio de gasolina, pesa 0,42N e, cheio d'água pesa 0,52N. Determine a densidade absoluta dessa amostra de gasolina, em kg/m^3." Depois de fazerem uns cálculos estranhos me garantiram que a resposta é 0,18 x 10^4 kg/m^3. E o pior é que era essa a resposta na apostila. Me ajudem, pois minha resposta é outra. (^_^)
[obm-l] Re:[obm-l] Um problema de Física ( Densidade)
Olá !, minha tentativa é: [Adotando g=9,81 m/s^2; p_agua=10^3 kg/m^3] Frasco: m_frasco.9,81=0,12=m_frasco=12,23g Água: P_água=0,52-0,12=0,4N=(10^3.V).9,81=0,4=V=4.10^-5 m^3 Supondo que o volume ocupado pela água e a gasolina seja o MESMO, temos: P_gasolina=0,42-0,12=0,3N= (p_gas.4.10^-5).9.81=0.3=7,645 . 10^3 kg/m^3, ou seja, 7,6 vezes mais pesado do que a água. []'s Colegas, me ajudem a tirar um dúvida neste problema: Um frasco de vidro pesa 0,12N. Este frasco, cheio de gasolina, pesa 0,42N e, cheio d'água pesa 0,52N. Determine a densidade absoluta dessa amostra de gasolina, em kg/m^3. Depois de fazerem uns cálculos estranhos me garantiram que a resposta é 0,18 x 10^4 kg/m^3. E o pior é que era essa a resposta na apostila. Me ajudem, pois minha resposta é outra. (^_^) _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re:[obm-l] Um problema de Física ( Densidade)
observe que a sua resposta eh impossivel, pois se a densidade da gasolina fosse maior que da agua, e o volume de liquido em ambas as pesagens for o mesmo, o balde com gasolina deveria pesar mais, e nao eh o que ocorre... On Fri, Oct 22, 2004 at 04:30:21PM -0300, Osvaldo Mello Sponquiado wrote: Olá !, minha tentativa é: [Adotando g=9,81 m/s^2; p_agua=10^3 kg/m^3] Frasco: m_frasco.9,81=0,12=m_frasco=12,23g Água: P_água=0,52-0,12=0,4N=(10^3.V).9,81=0,4=V=4.10^-5 m^3 Supondo que o volume ocupado pela água e a gasolina seja o MESMO, temos: P_gasolina=0,42-0,12=0,3N= (p_gas.4.10^-5).9.81=0.3=7,645 . 10^3 kg/m^3, ou seja, 7,6 vezes mais pesado do que a água. []'s Colegas, me ajudem a tirar um dúvida neste problema: Um frasco de vidro pesa 0,12N. Este frasco, cheio de gasolina, pesa 0,42N e, cheio d'água pesa 0,52N. Determine a densidade absoluta dessa amostra de gasolina, em kg/m^3. Depois de fazerem uns cálculos estranhos me garantiram que a resposta é 0,18 x 10^4 kg/m^3. E o pior é que era essa a resposta na apostila. Me ajudem, pois minha resposta é outra. (^_^) _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
3^ee^3 Angelo Barone Netto [EMAIL PROTECTED] = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
A propósito, qual a maior medida: 99^100 ou 100^99? (100-1)^100= 100^99=100^(100-1) Chamando a=(100-1) e b=100 Devemos comparar a^b com b^a para ba1 Este exercício ja foi provado na revista Eureka em um de seus problemas propostos. Assim temos que b^aa^b sempre que ba1 reais. Logo 99^100100^99 Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
On Wed, Oct 13, 2004 at 08:29:39PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote: A propósito, qual a maior medida: 99^100 ou 100^99? Considere f(x) = x^(-1) log(x), que é contínua e derivável para x 0. Temos f'(x) = - x^(-2) log(x) + x^(-2) = x^(-2) (1 - log(x)). Assim f é decrescente a partir de x = e, donde f(99) f(100), log(99)/99 log(100)/100, 100 log(99) 99 log(100), e finalmente, tirando a exponencial dos dois lados, 99^100 100^99. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
Desconsiderar minha mensagem anterior. Que erro brutal ! A propósito, qual a maior medida: 99^100 ou 100^99? (100-1)^100= 100^99=100^(100-1) Chamando a=(100-1) e b=100 Devemos comparar a^b com b^a para ba1 Este exercício ja foi provado na revista Eureka em um de seus problemas propostos. Assim temos que b^aa^b sempre que ba1 reais. Logo 99^100100^99 Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
Ok! Felipe e demais colegas! Considere sobre cada lado de um triângulo equilátero n-1 pontos que, juntamente com os vértices, dividem cada lado em n segmentos de mesmo comprimento. Ligando-se todos esses pontos, dois a dois, por meio de segmentos paralelos aos lados, muitos triângulos equiláteros, de vários tamanhos, são obtidos. Qual é, em função de n, o número total de tais triângulos? NOTA: Este trabalhoso problema foi proposto em uma Olimpíada de Matemática da Unicamp. Sem sombra de dúvidas, deve ter consumido todo o tempo da prova. Será que existe outra saída mais prática através de figuras evitando assim a enorme calculeira já que Uma figura vale mil palavras. A propósito, qual a maior medida: 99^100 ou 100^99? Abraços! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA DE CONTAGEM!
Uma ideia eh usar que (1+1/n)^n eh uma sequencia monotona crescente que converge pra e: 100^99/99^100 = (1/99)*(100/99)^99 = (1/99)*(1 + 1/99)^99 e/99 1 == 100/99 99^100. []s, Claudio. on 14.10.04 02:02, Ricardo Bittencourt at [EMAIL PROTECTED] wrote: [EMAIL PROTECTED] wrote: A propósito, qual a maior medida: 99^100 ou 100^99? Abraços! Deve ter jeito fácil de fazer, eu naturalmente só sei o jeito difícil hehe Considere o binômio de Newton: (a+b)^n=sum[1,n]{binomial(n,i).a^(n-i).b^i} Substituindo a=99, n=99, b=1: 100^99=(99+1)^99= sum[1,99]{binomial(99,i).99^(99-i).1^99}= sum[1,99]{binomial(99,i).99^(99-i)}= sum[1,99]{99!/i!/(99-i)! .99^(99-i)}= sum[1,99]{prod[1,i]{100-i}/i!.99^(99-i)} Agora basta ver o conteúdo de cada termo do somatório. Cada termo é formado de um número de parcelas. Primeiro eu tenho (i) parcelas, que vão de 99 a (99-i+1), ou seja, todos elas são menores ou igual a 99. Depois eu tenho mais (99-i) parcelas iguais a 99, que obviamente são menores ou iguais a 99. Ou seja, no total eu tenho (i+99-i)=99 parcelas menores ou iguais a 99. Como isso ainda vai dividido por i!, então cada termo do somatório é menor que 99^99 (exceto quando i=1, mas isso não afeta o raciocínio). Então: sum[1,99]{prod[1,i]{100-i}/i!.99^(99-i)} 99.(99^99) 100^99 99(99^99) 100^99 99^100 Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk [EMAIL PROTECTED] kimitatino kitiwa subete CATS ga itadaita -- União contra o forward - crie suas proprias piadas -- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTEXTUALIZAÇÃO!
Ok! Qwert e demais colegas! Considere uma classe de 27 alunos e que a nota média de uma prova realizada por esses alunos tenha sido 1,875. Sabendo que as notas foram dadas de 0,25 em 0,25, qual o número máximo de alunos que podem ter conseguido 3,75, uma vez que apenas dois alunos conseguiram a nota mais alta, que foi 4,25? A propósito, com os conhecimentos que você já tem de estatística que número está faltando na sequência 1, 2, 4, 5, ...? Abraços! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re:[obm-l] UM PROBLEMA DE CONTEXTUALIZAÇÃO!
A propósito, com os conhecimentos que você já tem de estatística que número está faltando na sequência 1, 2, 4, 5, ...? Não se pode determinar. Há infinitas leis de formação desta sequencia com cara de série. É só considerar, por exemplo, o polinôminio interpolador nos pontos dados mais um outro ponto generico, de abssissa k (como parâmetro) do polinômio. Uma possivel lei seria a_n=a_(n-1)+1, se n é par e a_n=a_(n-1)+2 se n é impar mas a inferência aqui seria muito grosseira. Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado Engenharia Elétrica, 2ºano UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
Olá Jorge e colegas da lista! Consideremos gotas de água e vinho com o volume V. Portanto, temos 1/V gotas em cada vaso. A cada gota de água que sai e cada gota de vinho que entra, a quantidade de água no vaso inferior é diminuída (multiplicada) pelo fator (1-V). Portanto, ao final do escoamento do vinho, a quantidade de água remanescente será igual a Agua= (1-V) ^ (1/V) , ou seja, Agua= e^[ln(1-V) / V ] E por l´Hopital, quando V- 0 , Agua -1/e . Abraços a todos, Rogério. --- from: jorgeluis - Meus Amigos! Experimentem solucioná-lo sem usar equações diferenciais. Ok! Um vaso contendo 1 litro de vinho está suspenso sobre outro de igual capacidade cheio de água. Por um orifício no fundo de cada, o vinho escorre sobre o vaso de água e a mistura se esvai na mesma velocidade. Quando o vaso de vinho estiver vazio, qual é o volume de água no vaso inferior? _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re:[obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
No quadrinho Born Loser por Art Sansom, Brutus manifesta alegria por um aumento de temperatura de 1° para 2°. Ao lhe perguntarem a razão, respondeu: Está agora duas vezes mais quente que hoje de manhâ Por que Brutus errou mais uma vez? Supondo que o calor fornecido seja sensível temos que Q= m.INT(c.dt)[int = integral definida de de t0 até tf] Supondo que o sistema seja fechado temos que m=cte. logo a capacidade térmica do ar seria dada por C(c)=m.c (t) Sei, por hipótese, que na situação final o ar está duas vezes mais quente que na situação inicial o que equivale a dizer que C_final=2.C_inicial daí temos que c_final=2c_inicial Mas a variação de c deve ser relativamente pequena (axo que só visualisando curvas empíricas) logo contradizemos o fato de que o aumento de temperatura de 1° para 2° pode ser justificado pela sensação termica (acho que foi isso que vc quis dizer com quente). Bom, faz mais de um ano e meio que não vejo Química, talvez o que eu disse esteja tudo errado, mais de qualquer forma valew ! Até mais. __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. === == Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html === == Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado 2º ano em Engenharia Elétrica UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
Meus Amigos! Experimentem solucioná-lo sem usar equações diferenciais. Ok! Um vaso contendo 1 litro de vinho está suspenso sobre outro de igual capacidade cheio de água. Por um orifício no fundo de cada, o vinho escorre sobre o vaso de água e a mistura se esvai na mesma velocidade. Quando o vaso de vinho estiver vazio, qual é o volume de água no vaso inferior? Acreditando que a quantidade de cada espécie de líquido que escoa da mistura deva ser proporcinal à fração que há deste líquido na mistura, o volume final (quando cai a última gota de vinho do vaso superior) de água será de 1/e, correto? Mas como resolver isso sem usar derivada?! []s, Daniel = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re:[obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
Bem, eu acho que era pra dizer apenas que a temperatura não estava sendo medida em Kelvin, mas em Celsius, e portanto um aumento de 1 para 2 graus Celsius não é dobrar a temperatura, longe disso... []s, Daniel Osvaldo Mello Sponquiado ([EMAIL PROTECTED]) escreveu: No quadrinho Born Loser por Art Sansom, Brutus manifesta alegria por um aumento de temperatura de 1° para 2°. Ao lhe perguntarem a razão, respondeu: Está agora duas vezes mais quente que hoje de manhâ Por que Brutus errou mais uma vez? Supondo que o calor fornecido seja sensível temos que Q= m.INT(c.dt)[int = integral definida de de t0 até tf] Supondo que o sistema seja fechado temos que m=cte. logo a capacidade térmica do ar seria dada por C(c)=m.c (t) Sei, por hipótese, que na situação final o ar está duas vezes mais quente que na situação inicial o que equivale a dizer que C_final=2.C_inicial daí temos que c_final=2c_inicial Mas a variação de c deve ser relativamente pequena (axo que só visualisando curvas empíricas) logo contradizemos o fato de que o aumento de temperatura de 1° para 2° pode ser justificado pela sensação termica (acho que foi isso que vc quis dizer com quente). Bom, faz mais de um ano e meio que não vejo Química, talvez o que eu disse esteja tudo errado, mais de qualquer forma valew ! Até mais. __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. === == Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html === == Atenciosamente, Osvaldo Mello Sponquiado 2º ano em Engenharia Elétrica UNESP - Ilha Solteira __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA CLÁSSICO!
Meus Amigos! Experimentem solucioná-lo sem usar equações diferenciais. Ok! Um vaso contendo 1 litro de vinho está suspenso sobre outro de igual capacidade cheio de água. Por um orifício no fundo de cada, o vinho escorre sobre o vaso de água e a mistura se esvai na mesma velocidade. Quando o vaso de vinho estiver vazio, qual é o volume de água no vaso inferior? No quadrinho Born Loser por Art Sansom, Brutus manifesta alegria por um aumento de temperatura de 1° para 2°. Ao lhe perguntarem a razão, respondeu: Está agora duas vezes mais quente que hoje de manhâ Por que Brutus errou mais uma vez? Abraços! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Um problema de Probabilidade
Olá! Tentem fazer este daqui: Sejam n = 1 e a_1, ..., a_n reais tais que a_1^2 + ... + a_n^2 = 1. Sejam e_1, ..., e_n elementos de {-1, 1} escolhidos aleatoriamente de forma uniforme e indendente. Mostre que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] = c para uma constante absoluta c 0. Obs: note que c não depende de n e a escolha dos a_i's é arbitrária. Eu consigo provar que Pr[|e_1*a_1 + ... + e_n*a_n| = 1] 0 para todo n = 1 e toda escolha de a_i's, mas a asserção é mais forte que isso. [ ]'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA GENÉRICO!
Jorge e demais, Fiz uma analise meio corrida..e não tenho muita certeza se ela está correta..mas ai vai.. A e B são verdadeiros e falam o que pensam C e D são mentirosos e falam o contrário do que pensam A e C têm idéias corretas sobre as coisas B e D pensam tudo ao contrário (1) Quem és tú? O gêmeo respondeu-lhe com um dos quatro nomes e o prof. soube quem ele era (2) Quem acreditas que és? De novo o gêmeo lhe respondeu com um dos quatro nomes e o prof. soube quem ele era R: O que o gêmeo reponse ; P: O que o gêmeo pensa V: Responde ou pensa a verdade ; M: Não responde ou não pensa a verdade (1) RP R A VV V - Fala sempre a verdade B VM M - Fala sempre mentira C MV M - Fala sempre mentira D MM ? - Nem sempre fala a verdade .:. A ou D (2) RP R A VV V - Fala sempre a verdade B VM V - Fala sempre a verdade C MV M - Fala sempre mentira D MM M - Fala sempre mentira .:. A ou B (1)(2) - A []s daniel == --- [EMAIL PROTECTED] escreveu: OK! Daniel e demais colegas! Quatro gêmeos da mesma turma de um colégio, vestem-se da mesma maneira. A e B são verdadeiros - dizem sempre o que pensam - e os outros dois irmãos são mentirosos - dizem sempre o contrário do que pensam. Outra característica destes gêmeos é a seguinte: enquanto A e C têm idéias corretas sobre tudo, B e D pensam tudo ao contrário. Um dia, o professor de matemática encontra um deles no recreio e pergunta-lhe: Quem és tú? O gêmeo respondeu-lhe com um dos quatro nomes e o professor ficou sabendo quem ele era. Pouco depois, o professor de Física encontrou o mesmo gêmeo e perguntou-lhe: Quem acreditas que és? De novo o gêmeo lhe respondeu com um dos quatro nomes e o professor ficou sabendo quem ele era. Afinal, quem era ele? NOTA: Este problema foi uma adaptação do To Mock a Mockingbird, de Raymond Smullyan, Oxford University Press, 1985. Divirtam-se!!! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Yahoo! Acesso Grátis - navegue de graça com conexão de qualidade! Acesse: http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA DO COTIDIANO!
OK! Pessoal! Doze candidatos a prefeito participaram de um programa de entrevistas na TV. Em um certo momento um candidato disse: Antes de mim uma mentira foi dita. Outro disse: Agora duas mentiras foram contadas. Agora três mentiras, disse um terceiro. E assim continuou até o décimo segundo dizer: Agora 12 mentiras foram contadas. Neste momento o mediador terminou a discussão. No mínimo um dos candidatos armou corretamente o número de mentiras ditas antes dele falar. Quantas mentiras foram de fato ditas pelos candidatos? A propósito, qual dos relógios devo comprar: um que marca a hora certa somente uma vez por ano ou o que marca a hora certa duas vezes por dia? É a nova! Bom Final de Semana! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA GENÉRICO!
OK! Daniel e demais colegas! Quatro gêmeos da mesma turma de um colégio, vestem-se da mesma maneira. A e B são verdadeiros - dizem sempre o que pensam - e os outros dois irmãos são mentirosos - dizem sempre o contrário do que pensam. Outra característica destes gêmeos é a seguinte: enquanto A e C têm idéias corretas sobre tudo, B e D pensam tudo ao contrário. Um dia, o professor de matemática encontra um deles no recreio e pergunta-lhe: Quem és tú? O gêmeo respondeu-lhe com um dos quatro nomes e o professor ficou sabendo quem ele era. Pouco depois, o professor de Física encontrou o mesmo gêmeo e perguntou-lhe: Quem acreditas que és? De novo o gêmeo lhe respondeu com um dos quatro nomes e o professor ficou sabendo quem ele era. Afinal, quem era ele? NOTA: Este problema foi uma adaptação do To Mock a Mockingbird, de Raymond Smullyan, Oxford University Press, 1985. Divirtam-se!!! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] UM PROBLEMA PROBLEMÁTICO!
Existem cinco mochilas com 20 moedas cada uma. As moedas deveriam pesar 10 gramas cada uma. Mas só as moedas de três mochilas pesam exatamente 10 gramas cada uma. As de uma mochila pesam 9 gramas e as de outra pesam 11 gramas cada uma. Como reconhecer, com uma só pesagem, qual a mochila das moedas mais pesadas e qual a mochila das moedas mais leves? A pesagem deve ser feita numa balança de um só prato, com um mostrador no qual há um ponteiro que indica o peso exato do objeto posto no prato. NOTA: Gostaria da opinião dos colegas. Grato pela atenção! A propósito, qual a diferença entre as 53 das 67 partes iguais de um retângulo, e uma das 67 partes iguais de 53 retângulos, todos do mesmo tamanho? Um abraço à todos! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] UM PROBLEMA PROBLEMÁTICO!
A pesagem deve ser feita da seguinte maneira: Coloca-se: 1 moeda da primeira mochila 3 moedas da segunda mochila 9 moedas da terceira mochila 14 moedas da quarta mochila Não é preciso pesar nenhuma moeda da quinta mochila. Como foram colocadas 27 moedas no prato da balança, o peso deve ficar próximo aos 270 gramas, com uma variação possível de + ou - 14 gramas. Após fazer a leitura da balança, e obter a diferença em relação ao peso ideal (270 gramas), basta achar a combinação dos pesos (só existirá uma possível) que determina a diferença. Ex: balança = + 8 gramas = + 8 = + 9 - 1 = mochila 3 mais pesada (sinal positivo) e mochila 1 mais leve (sinal negativo). balança = - 5 gramas = - 5 = - 14 + 9 = mochila 4 mais leve (sinal negativo) e mochila 3 mais leve (sinal positivo). balança = - 9 gramas = - 9 = - 9 (alguma dúvida? ;-) ) = mochila 3 mais leve (sinal negativo) e mochila 5 (não foi pesada) mais pesada. Até + Alexandre Freitas [EMAIL PROTECTED] wrote: Existem cinco mochilas com 20 moedas cada uma. As moedas deveriam pesar 10gramas cada uma. Mas só as moedas de três mochilas pesam exatamente 10 gramascada uma. As de uma mochila pesam 9 gramas e as de outra pesam 11 gramas cadauma. Como reconhecer, com uma só pesagem, qual a mochila das moedas maispesadas e qual a mochila das moedas mais leves? A pesagem deve ser feita numabalança de um só prato, com um mostrador no qual há um ponteiro que indica opeso exato do objeto posto no prato.NOTA: Gostaria da opinião dos colegas. Grato pela atenção!A propósito, qual a diferença entre as 53 das 67 partes iguais de um retângulo,e uma das 67 partes iguais de 53 retângulos, todos do mesmo tamanho?Um abraço à todos!__WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= Yahoo! Mail agora ainda melhor: 100MB, anti-spam e antivírus grátis!
[obm-l] UM PROBLEMA PECULIAR!
OK! Artur, Rogério e demais colegas! vejam outro problema que tenho dúvidas!!! Cada um dos três envelopes A, B e C contém duas notas. Ao todo, há três notas de $5 e três notas de $10, totalizando os $45 da soma das importancias indicadas nos envelopes. Mas cuidado! Todos os envelopes estão marcados incorretamente. Sem ver o conteúdo dos envelopes e retirando uma única nota para ler seu valor, descubra qual o conteúdo de cada envelope. ABC $20 $10 $15 Abraços! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RES: [obm-l] UM PROBLEMA PECULIAR!
Olá, Jorge! Retire uma nota do envelope C (que marca 15). Se ela for de 5, então este envelope só pode ter duas notas de 5, pois não pode ter 15 reais (todos estão errados, lembra?) Logo, o A só pode ter 15 e o B só pode ter 20. Se ela for de 10, pelo mesmo raciocínio, o correto é A = 10 , B = 15 , C = 20 Um grande abraço, Guilherme Marques. -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de [EMAIL PROTECTED] Enviada em: quarta-feira, 14 de julho de 2004 19:20 Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] UM PROBLEMA PECULIAR! OK! Artur, Rogério e demais colegas! vejam outro problema que tenho dúvidas!!! Cada um dos três envelopes A, B e C contém duas notas. Ao todo, há três notas de $5 e três notas de $10, totalizando os $45 da soma das importancias indicadas nos envelopes. Mas cuidado! Todos os envelopes estão marcados incorretamente. Sem ver o conteúdo dos envelopes e retirando uma única nota para ler seu valor, descubra qual o conteúdo de cada envelope. ABC $20 $10 $15 Abraços! __ WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) = Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!
Re: [obm-l] Um problema interessante
Meu caro Cláudio, não entendi a passagem abaixo: M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) Grato.Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Acho que dah ateh pra dizer mais: se E e F forem espacos vetoriais normados e E tiver dimensao finita (digamos, igual a n) sobre R e T: E - F for uma transformacao linear, entao T eh Lipschitziana e, portanto, uniformemente continua.Seja {a_1, a_2, ..., a_n} uma base ortonormal de E.T eh unicamente determinada pelos valores que assume nos a_i:b_1 = T(a_1), b_2 = T(a_2), ..., b_n = T(a_n).Seja M = max{||b_1||, ||b_2||, ..., ||b_n||}.Sejam x e y pertencentes a E. Podemos escrever:x = x_1*a_1 + ... + x_n*a_n e y = y_1*a_1 + ... + y_n*a_n, onde os x_i's e y_j's sao escalares reais.Teremos:||x - y|| =||(x_1 - y_1)*a_1 + ... + (x_n - y_n)*a_n|| =raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) (pois a base {a_i} eh ortonormal).Alem disso:||T(x) - T(y)|| = ||T(x - y)|| = ||(x_1 - y_1)*b_1 + ... + (x_n - y_n)*b_n|| =|x_1 - y_1|*||b_1|| + ... + |x_n - y_n|*||b_n|| =M*(|x_1 - y_1| + ... + |x_n - y_n|) =M*raiz(n)*raiz((x_1 - y_1)^2 + ... + (x_n - y_n)^2) =M*raiz(n)*||x - y||Ou seja, T eh Lipschitziana.Dado eps 0, se tomarmos delta = eps/(M*raiz(n)), teremos:||x - y|| delta == ||T(x) - T(y)|| = (M*raiz(n))*||x - y|| eps.Ou seja, T eh uniformemente continua.A condicao de E ser de dimensao finita eh essencial para a continuidade de T.O contra-exemplo classico eh o espaco vetorial dos reais sobre os racionais, cuja dimensao eh infinita (qualquer base de R sobre Q nao soh eh infinita como tambem eh nao-enumeravel).Dada uma base de R sobre Q, definimos T:R - R por:T(x) = soma das coordenadas de x em relacao a base fixada.Claramente, T eh linear. Soh que T(R) estah contida em Q.Logo, T nao obedece ao teorema do valor intermediario e, portanto, nao eh continua (em ponto algum de R).[]s,Claudio.on 15.06.04 16:23, Lista OBM at [EMAIL PROTECTED] wrote: Um problema interessante: Sabemos que toda transformação linear T: R^n -- F, onde F é um espaço vetorial normado, é contínua. Será que isso é valido para todo espaço vet. normado E isomorfo ao R^n, i.e., T: E -- F é contínua. Éder. Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui! Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!