Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Em 31/10/2006, às 00:54, Antonio Fonseca escreveu:Novamente discordo, primeiro porque nunca me iludi quanto a possibilidade do modelo do SL criar todo um novo e hermético mercado. Não sou dado a acreditar muito facilmente em rupturas. Mudanças de paradigma sim, rupturas completas,  dificilmente. Não precisa ser um "novo e hermético mercado". Inovações de ruptura não necessariamente significam descontinuidades absolutas como vc colocou. No caso específico, produtos suficientemente bons podem retirar uma faixa de mercado de produtos q estejam excedendo as necessidades de parte de seus clientes. Foi assim com WNT 3.x e Novell Netware. Foi assim com gnu/linux e Solaris (e um pouco com o próprio WNT e W2k Server). Tem tudo pra ser assim com OOo e MS Office, mas, neste caso em particular, acho q há outros fatores em jogo.Isso não é exatamente novidade. O prof. Clayton Christensen escreveu sobre isso em 3 livros: O Dilema do Inovador, O Crescimento pela Inovação e o mais recente Seeing What's Next. As teorias q ele apresenta são bem embasadas e suas pesquisas aparentemente ainda não foram contestadas. Acho q o Geoffrey Moore tbém apresentou algo similar no Crossing the Chasm (e talvez nos outros volumes desta coleção).Eu acho que a principal contribuição do FOSS está em aprimorar a forma como o software pode ser desenvolvido e exatamente por esse motivo permitir um maior e mais eficiente acesso a tecnologia e ao conhecimento. E claro, software de melhor qualidade. Ok, mas este é o lado OS do FLOSS . . . O lado Free/Libre tbém traz muita gente para este jogo q não se daria ao trabalho de pressionar uma tecla se não fosse pela ideologia deste aspecto do movimento. Também não vejo como pode ocorrer com muita facilidade essa tal fagocitose entre empresas que trabalham com o FOSS e as grandes e tradicionais de TI. Aquisições e fusões certamente poderão ocorrer mas dificilmente entre desiguais, existem até barreiras legais contra isso. A Oracle comprou a Sleepycat e a Innobase, abocanhando duas das principais engines de bancos de dados livres (a primeira pelo Berkeley DB, a segunda pela engine com InnoDB q acompanhava o MySQL).A IBM comprou a Gluecode (sem citar os projetos FLOSS q ela banca).A Novell comprou a SUSE e a Ximian.Nenhum dos casos citados acima pode ser caracterizado como uma "fusão entre iguais". Quais foram as "barreiras legais"?Só falta a Microsoft começar a comprar tbém, mas. por enquanto, ela fica só nos acordos (vide SugarCRM) . . . ;-)Quanto ao caso da RH, também não vejo como ela pode ser comparada com uma empresa como a Microsoft (pelos motivos que já expus anteriormente). Agora é claro que uma empresa de capital aberto sempre poderá estar  Muito simples: compara-se do pto de vista do cliente, não da empresa. Há uma parcela do mercado da RedHat q a enxerga como provedor de mais um Unix like, como antes enxergavam os Unixes de mercado (AIX, Ultrix, SCO, etc). Para esta parcela, a percepção de valor não está no fato do produto ser open source (mesmo pq eles sequer sabem como se beneficiar do código-fonte disponível), mas sim no valor da subscrição (equiparado com o valor das licenças e CALs do mundo proprietário), na efetividade do suporte, na estabilidade do produto, etc. Tanto funciona assim q parte da proposta de valor do produto Red Hat Enterprise está em sua certificação para rodar diversos softwares proprietários, com destaque justamente para as ofertas da Oracle (um executivo da Red Hat declarou certa vez q o principal vendedor deles era justamente a Oracle, e minha vivência de campo mostra q é bem por aí mesmo, pelo menos no Brasil). Ora, quem compra Red Hat para rodar Oracle não está exatamente priorizando uma infra-estrutura baseada em FLOSS, mas sim uma plataforma para prover soluções, independente da natureza da tecnologia empregada.Leia http://idgnow.uol.com.br/mercado/2006/10/30/idgnoticia.2006-10-30.3548931580 Esta ação da Red Hat tem a ver com sua luta particular com a Oracle e a necessidade de manter o valor de suas ações em níveis correspondentes ao q os analistas financeiros esperam (caso contrário, todo mundo coloca a Red Hat em "Strongly Sell" ou algo assim). Já se cogita (bom, no The Register, então . . . ), inclusive, q a Oracle teria agido de forma hostil com a Red Hat justamente pq esta, ao adquirir o jBoss, passou a concorrer com as próprias ofertas da Oracle nesta categoria de produtos (servidores de app J2EE). Não vamos confundir movimentos de posicionamento competitivo com apenas um aspecto do arsenal da Oracle.[ ]s,olival.junior___
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Novamente discordo, primeiro porque nunca me iludi quanto a possibilidade do modelo do SL criar todo um novo e hermético mercado. Não sou dado a acreditar muito facilmente em rupturas. Mudanças de paradigma sim, rupturas completas,  dificilmente.
Eu acho que a principal contribuição do FOSS está em aprimorar a forma como o software pode ser desenvolvido e exatamente por esse motivo permitir um maior e mais eficiente acesso a tecnologia e ao conhecimento. E claro, software de melhor qualidade.
Também não vejo como pode ocorrer com muita facilidade essa tal fagocitose entre empresas que trabalham com o FOSS e as grandes e tradicionais de TI. Aquisições e fusões certamente poderão ocorrer mas dificilmente entre desiguais, existem até barreiras legais contra isso.
Quanto ao caso da RH, também não vejo como ela pode ser comparada com uma empresa como a Microsoft (pelos motivos que já expus anteriormente). Agora é claro que uma empresa de capital aberto sempre poderá estar  vulnerável a ataques especulativos, mas a velocidade e a forma como ela reage podem ser indicadores de sua boa administração, de sua saúde e de solidez. 
E isso não tem nada haver com o fato dela atuar com software livre ou proprietário.Leia http://idgnow.uol.com.br/mercado/2006/10/30/idgnoticia.2006-10-30.3548931580
Abraço,ASFOn 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Ok, sobre isso, eu diria q tbém não considero algo bom para o SL. Como vc colocou, parece muito mais uma ação no sentido de enfraquecer a Red Hat do q propriamente uma incursão no mercado de distribuições gnu/linux. 
Mas, o q eu acho bem pior, é q o SL aparecia como uma inovação de ruptura capaz de criar novos mercados e modelos de negócio, com potencial de abrir as portas aos novos entrantes distintos dos tradicionais líderes do mercado de TIC. A incursão da Oracle neste tipo de mercado, se bem sucedida, pode apenas mostrar q este mercado pode estar se comoditizando de tal forma q as empresas não conseguem mais diferenciar seus produtos (ou, no caso, serviços). Se isso acontecer, vamos pra guerra de preços, e neste caso quem tem os bolsos mais fundos e cheios costuma prevalecer.
Por outro lado, pode ser um sinal de q a Red Hat já cresceu a ponto de ser vulnerável a um "ataque" de uma empresa maior, pois suas forças não mais estão em pontos q não eram facilmente atingíveis pela Oracle. Antes, ser uma empresa q entregava um produto tipicamente open source era uma força da Red Hat, agora pode ser algo insuficiente para diferenciá-la do resto dos fornecedores de plataformas, como a Sun ou mesmo a MS, pois os itens q seus atuais clientes buscam são oferecidos por outros fornecedores. Se for este o caso, demonstra q uma empresa fortemente voltada para FLOSS pode crescer pra valer, mas, depois de ter crescido, acaba enfrentando os mesmos desafios das empresas "tradicionais" de TIC.
[ ]s,oLival juniorEm 30/10/2006, às 21:54, Antonio Fonseca escreveu:
Odival,Parece que você está mesmo bem informado, mas acho que se afastou muito do centro da questão colocada por você mesmo: o anúncio da Oracle é bom ou não para o SL?Resumidamente, na minha leitura pesou muito mais para a decisão da Oracle atingir a RH do que qualquer aspiração maior com SL nesse caso. Como disse o Banfy, vamos ver por quanto tempo vai durar esse ímpeto. 
Abraço,On 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <
[EMAIL PROTECTED]> wrote: Não precisa pedir desculpas para discordar, oras . . . :-)
Acho q não me expressei muito bem e não fui enfático no lugar certo. O pto em q eu queria tocar, neste caso, é q o tamanho dessas empresas costuma exigir ganhos maiores do q o de uma empresa pequena. Empresas deste tamanho exigem negócios lucrativos, de preferência com margens vantajosas para eles, independente da natureza deste negócio. Se vc reler o q eu escrevi no primeiro parágrafo, verá q eu coloquei a questão de licenças tradicionais apenas como um "exemplo". 
De fato, parte das empresas citadas há muito tiveram suas unidades de "serviços" ultrapassando as receitas de unidades baseadas em licenciamento. Mas, até aí, continua a questão dos lucros relativamente grandes. Veja só, a hora de um consultor da IBM não se compara a hora de um pequeno consultor, tampouco a hora do consultor Oracle pode ser considerada algo "barato". Duvido q os valores cobrados sejam integralmente repassados aos profissionais, donde imagino q uma vultosa margem de lucro ainda permaneça nos negócios baseados em "serviços" de uma IBM ou Oracle. 
Se vc ler mais adiante, verá q a situação problema q eu coloco é justamente q essas empresas gdes já possuem uma vasta rede de atendimento, com múltiplos canais, sendo capaz de levar seus serviços a lugares q uma pequena não poderia, mantendo, entretanto, o seu padrão de qualidade se assim o desejar. 
Qto à Apple, acho q vc deveria reconsiderar sua avaliação em face aos rumos q a empresa está tomando, visto q hj ela é sustentada pelo iPod e pelo modelo de negócios em torno da iTunes Store (ant

Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Ok, sobre isso, eu diria q tbém não considero algo bom para o SL. Como vc colocou, parece muito mais uma ação no sentido de enfraquecer a Red Hat do q propriamente uma incursão no mercado de distribuições gnu/linux. Mas, o q eu acho bem pior, é q o SL aparecia como uma inovação de ruptura capaz de criar novos mercados e modelos de negócio, com potencial de abrir as portas aos novos entrantes distintos dos tradicionais líderes do mercado de TIC. A incursão da Oracle neste tipo de mercado, se bem sucedida, pode apenas mostrar q este mercado pode estar se comoditizando de tal forma q as empresas não conseguem mais diferenciar seus produtos (ou, no caso, serviços). Se isso acontecer, vamos pra guerra de preços, e neste caso quem tem os bolsos mais fundos e cheios costuma prevalecer.Por outro lado, pode ser um sinal de q a Red Hat já cresceu a ponto de ser vulnerável a um "ataque" de uma empresa maior, pois suas forças não mais estão em pontos q não eram facilmente atingíveis pela Oracle. Antes, ser uma empresa q entregava um produto tipicamente open source era uma força da Red Hat, agora pode ser algo insuficiente para diferenciá-la do resto dos fornecedores de plataformas, como a Sun ou mesmo a MS, pois os itens q seus atuais clientes buscam são oferecidos por outros fornecedores. Se for este o caso, demonstra q uma empresa fortemente voltada para FLOSS pode crescer pra valer, mas, depois de ter crescido, acaba enfrentando os mesmos desafios das empresas "tradicionais" de TIC.[ ]s,oLival juniorEm 30/10/2006, às 21:54, Antonio Fonseca escreveu:Odival,Parece que você está mesmo bem informado, mas acho que se afastou muito do centro da questão colocada por você mesmo: o anúncio da Oracle é bom ou não para o SL?Resumidamente, na minha leitura pesou muito mais para a decisão da Oracle atingir a RH do que qualquer aspiração maior com SL nesse caso. Como disse o Banfy, vamos ver por quanto tempo vai durar esse ímpeto. Abraço,On 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote: Não precisa pedir desculpas para discordar, oras . . . :-)Acho q não me expressei muito bem e não fui enfático no lugar certo. O pto em q eu queria tocar, neste caso, é q o tamanho dessas empresas costuma exigir ganhos maiores do q o de uma empresa pequena. Empresas deste tamanho exigem negócios lucrativos, de preferência com margens vantajosas para eles, independente da natureza deste negócio. Se vc reler o q eu escrevi no primeiro parágrafo, verá q eu coloquei a questão de licenças tradicionais apenas como um "exemplo". De fato, parte das empresas citadas há muito tiveram suas unidades de "serviços" ultrapassando as receitas de unidades baseadas em licenciamento. Mas, até aí, continua a questão dos lucros relativamente grandes. Veja só, a hora de um consultor da IBM não se compara a hora de um pequeno consultor, tampouco a hora do consultor Oracle pode ser considerada algo "barato". Duvido q os valores cobrados sejam integralmente repassados aos profissionais, donde imagino q uma vultosa margem de lucro ainda permaneça nos negócios baseados em "serviços" de uma IBM ou Oracle. Se vc ler mais adiante, verá q a situação problema q eu coloco é justamente q essas empresas gdes já possuem uma vasta rede de atendimento, com múltiplos canais, sendo capaz de levar seus serviços a lugares q uma pequena não poderia, mantendo, entretanto, o seu padrão de qualidade se assim o desejar. Qto à Apple, acho q vc deveria reconsiderar sua avaliação em face aos rumos q a empresa está tomando, visto q hj ela é sustentada pelo iPod e pelo modelo de negócios em torno da iTunes Store (antiga Music, agora mais genérica, já q estão vendendo filmes tbém). A surpresa foi o qto a sua unidade de hardware vendeu esse ano, mas isso foi acompanhado por uma certa queda do processo de Q&A (eu comprei um macbook com a famigerada síndrome do random shutdown, carinhosamente apelidada de MaQueCaraioDedefeito - MQCD - por estas bandas, portanto acompanhei de perto boa parte da comunidade nacional e internacional com problemas em seus computadores Apple). Pra quem não tinha mesmo muita coisa do mercado de PCs, este crescimento não chega a ser algo tão significativo para o resto do mundo. Agora, a Oracle, embora há muito tempo tenha sua unidade de Consulting Services (ou seja lá como se chama agora) respondendo por boa parte de sua receita, ainda utiliza o licenciamento de software tradicional como um "cash cow", inventando modelos cada vez mais complexos para arrancar dinheiro do cliente nessa modalidade (vide a confusão q é fazer um licenciamento para máquina multicore, onde há "pesos" por core conforme o produto q vc está comprando e por aí vai). Pode não ser o principal, mas está longe de ser algo tão secundário assim enquanto eles não tiverem esgotado toda a capacidade de receita do licenciamento tradicional. Visto o qto vale uma licença dos produtos IBM tbém, acredito q os fatos apontam q ela tbém segue esta linha, diversificando suas ofertas, mas mantendo o soft

Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Odival,Parece que você está mesmo bem informado, mas acho que se afastou muito do centro da questão colocada por você mesmo: o anúncio da Oracle é bom ou não para o SL?Resumidamente, na minha leitura pesou muito mais para a decisão da Oracle atingir a RH do que qualquer aspiração maior com SL nesse caso. Como disse o Banfy, vamos ver por quanto tempo vai durar esse ímpeto.
Abraço,On 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Não precisa pedir desculpas para discordar, oras . . . :-)Acho q não me expressei muito bem e não fui enfático no lugar certo. O pto em q eu queria tocar, neste caso, é q o tamanho dessas empresas costuma exigir ganhos maiores do q o de uma empresa pequena. Empresas deste tamanho exigem negócios lucrativos, de preferência com margens vantajosas para eles, independente da natureza deste negócio. Se vc reler o q eu escrevi no primeiro parágrafo, verá q eu coloquei a questão de licenças tradicionais apenas como um "exemplo".
De fato, parte das empresas citadas há muito tiveram suas unidades de "serviços" ultrapassando as receitas de unidades baseadas em licenciamento. Mas, até aí, continua a questão dos lucros relativamente grandes. Veja só, a hora de um consultor da IBM não se compara a hora de um pequeno consultor, tampouco a hora do consultor Oracle pode ser considerada algo "barato". Duvido q os valores cobrados sejam integralmente repassados aos profissionais, donde imagino q uma vultosa margem de lucro ainda permaneça nos negócios baseados em "serviços" de uma IBM ou Oracle.
Se vc ler mais adiante, verá q a situação problema q eu coloco é justamente q essas empresas gdes já possuem uma vasta rede de atendimento, com múltiplos canais, sendo capaz de levar seus serviços a lugares q uma pequena não poderia, mantendo, entretanto, o seu padrão de qualidade se assim o desejar.
Qto à Apple, acho q vc deveria reconsiderar sua avaliação em face aos rumos q a empresa está tomando, visto q hj ela é sustentada pelo iPod e pelo modelo de negócios em torno da iTunes Store (antiga Music, agora mais genérica, já q estão vendendo filmes tbém). A surpresa foi o qto a sua unidade de hardware vendeu esse ano, mas isso foi acompanhado por uma certa queda do processo de Q&A (eu comprei um macbook com a famigerada síndrome do random shutdown, carinhosamente apelidada de MaQueCaraioDedefeito - MQCD - por estas bandas, portanto acompanhei de perto boa parte da comunidade nacional e internacional com problemas em seus computadores Apple). Pra quem não tinha mesmo muita coisa do mercado de PCs, este crescimento não chega a ser algo tão significativo para o resto do mundo.
Agora, a Oracle, embora há muito tempo tenha sua unidade de Consulting Services (ou seja lá como se chama agora) respondendo por boa parte de sua receita, ainda utiliza o licenciamento de software tradicional como um "cash cow", inventando modelos cada vez mais complexos para arrancar dinheiro do cliente nessa modalidade (vide a confusão q é fazer um licenciamento para máquina multicore, onde há "pesos" por core conforme o produto q vc está comprando e por aí vai). Pode não ser o principal, mas está longe de ser algo tão secundário assim enquanto eles não tiverem esgotado toda a capacidade de receita do licenciamento tradicional. Visto o qto vale uma licença dos produtos IBM tbém, acredito q os fatos apontam q ela tbém segue esta linha, diversificando suas ofertas, mas mantendo o software proprietário (caro) como fonte de receita.
A Novell parece q ainda não se encontrou, já q mantém a oferta do Enterprise SuSE, mas fornece pelas beiradas o tal do Open Enterprise (ou algo assim), q é uma camada proprietária sobre o SUSE, sendo q o produto todo empacotado é proprietário.
A única "grande" q parece realmente ter abraçado o conceito de serviços foi a Sun, q simplesmente parou de cobrar licenças de seu sistema operacional e principais produtos, mantendo apenas a cobrança pelos serviços de suporte, mas há anos ela está enfrentando prejuízos sérios (de 2001 pra cá já foram U$5Bilhões - é BI mesmo - em perdas), então não dá pra saber o qto essa estratégia representa apenas mais uma tentativa de construir um modelo de negócio novo e lucrativo, já q parte do modelo antigo deles q dava lucro se baseava em vender hardware com tecnologia de ponta a preços extremamente salgados. Na época do boom das TICs isso deu certo, mas agora todo mundo quer fazer q nem o Google e ter um farm de servidores gnu/linux descartáveis.
No final das contas, continua o problema das grandes começarem a invadir um mercado q - a julgar por boa parte da "doutrina SL" - normalmente seria ocupado por empresas menores, de preferência, locais. Se um elefante desses começar a dançar na cabeça das pequenas (parafraseando o título do livro do Gestner), meu caro, acho q não sobra nada pra contar a história no mercado.
[ ]s,olival.juniorEm 30/10/2006, às 19:39, Antonio Fonseca escreveu:
Desculpe, mas sou obrigado a discordar. Esse negócio a que você se refere, da nec

Re: [PSL-Brasil] Maior comunidade d edicada ao Linux no Orkut é roubada!

2006-10-30 Por tôpico Nelson Ferraz

ABSURDO , VAMOS É DAR UM BAN EM ROCHA TRANSPORTES !!! MASSIVE FLAG EM ROCHA
TRANSPORTES JÁ!


Dar um ban? Massive flag?

A empresa merecia ser processada.
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Não precisa pedir desculpas para discordar, oras . . . :-)Acho q não me expressei muito bem e não fui enfático no lugar certo. O pto em q eu queria tocar, neste caso, é q o tamanho dessas empresas costuma exigir ganhos maiores do q o de uma empresa pequena. Empresas deste tamanho exigem negócios lucrativos, de preferência com margens vantajosas para eles, independente da natureza deste negócio. Se vc reler o q eu escrevi no primeiro parágrafo, verá q eu coloquei a questão de licenças tradicionais apenas como um "exemplo".De fato, parte das empresas citadas há muito tiveram suas unidades de "serviços" ultrapassando as receitas de unidades baseadas em licenciamento. Mas, até aí, continua a questão dos lucros relativamente grandes. Veja só, a hora de um consultor da IBM não se compara a hora de um pequeno consultor, tampouco a hora do consultor Oracle pode ser considerada algo "barato". Duvido q os valores cobrados sejam integralmente repassados aos profissionais, donde imagino q uma vultosa margem de lucro ainda permaneça nos negócios baseados em "serviços" de uma IBM ou Oracle.Se vc ler mais adiante, verá q a situação problema q eu coloco é justamente q essas empresas gdes já possuem uma vasta rede de atendimento, com múltiplos canais, sendo capaz de levar seus serviços a lugares q uma pequena não poderia, mantendo, entretanto, o seu padrão de qualidade se assim o desejar.Qto à Apple, acho q vc deveria reconsiderar sua avaliação em face aos rumos q a empresa está tomando, visto q hj ela é sustentada pelo iPod e pelo modelo de negócios em torno da iTunes Store (antiga Music, agora mais genérica, já q estão vendendo filmes tbém). A surpresa foi o qto a sua unidade de hardware vendeu esse ano, mas isso foi acompanhado por uma certa queda do processo de Q&A (eu comprei um macbook com a famigerada síndrome do random shutdown, carinhosamente apelidada de MaQueCaraioDedefeito - MQCD - por estas bandas, portanto acompanhei de perto boa parte da comunidade nacional e internacional com problemas em seus computadores Apple). Pra quem não tinha mesmo muita coisa do mercado de PCs, este crescimento não chega a ser algo tão significativo para o resto do mundo.Agora, a Oracle, embora há muito tempo tenha sua unidade de Consulting Services (ou seja lá como se chama agora) respondendo por boa parte de sua receita, ainda utiliza o licenciamento de software tradicional como um "cash cow", inventando modelos cada vez mais complexos para arrancar dinheiro do cliente nessa modalidade (vide a confusão q é fazer um licenciamento para máquina multicore, onde há "pesos" por core conforme o produto q vc está comprando e por aí vai). Pode não ser o principal, mas está longe de ser algo tão secundário assim enquanto eles não tiverem esgotado toda a capacidade de receita do licenciamento tradicional. Visto o qto vale uma licença dos produtos IBM tbém, acredito q os fatos apontam q ela tbém segue esta linha, diversificando suas ofertas, mas mantendo o software proprietário (caro) como fonte de receita.A Novell parece q ainda não se encontrou, já q mantém a oferta do Enterprise SuSE, mas fornece pelas beiradas o tal do Open Enterprise (ou algo assim), q é uma camada proprietária sobre o SUSE, sendo q o produto todo empacotado é proprietário.A única "grande" q parece realmente ter abraçado o conceito de serviços foi a Sun, q simplesmente parou de cobrar licenças de seu sistema operacional e principais produtos, mantendo apenas a cobrança pelos serviços de suporte, mas há anos ela está enfrentando prejuízos sérios (de 2001 pra cá já foram U$5Bilhões - é BI mesmo - em perdas), então não dá pra saber o qto essa estratégia representa apenas mais uma tentativa de construir um modelo de negócio novo e lucrativo, já q parte do modelo antigo deles q dava lucro se baseava em vender hardware com tecnologia de ponta a preços extremamente salgados. Na época do boom das TICs isso deu certo, mas agora todo mundo quer fazer q nem o Google e ter um farm de servidores gnu/linux descartáveis.No final das contas, continua o problema das grandes começarem a invadir um mercado q - a julgar por boa parte da "doutrina SL" - normalmente seria ocupado por empresas menores, de preferência, locais. Se um elefante desses começar a dançar na cabeça das pequenas (parafraseando o título do livro do Gestner), meu caro, acho q não sobra nada pra contar a história no mercado.[ ]s,olival.juniorEm 30/10/2006, às 19:39, Antonio Fonseca escreveu:Desculpe, mas sou obrigado a discordar. Esse negócio a que você se refere, da necessidade de obter boas margens de lucro com a venda de licenças de software "tradicional" (leia-se proprietário) para se sustentar já é coisa do passado para a maioria das grandes de TIC. Elas não estão mais preocupadas com isso. E isso ocorreu por causa do monopólio de mercado da Microsoft, somente ela e a Apple recentemente com sua divisão do MacOS X ainda enxergam que terão bons resultados exclusivamente com as vendas de licenças de sistemas operacionai

[PSL-Brasil] Maior comunidade dedicada ao Linux no Orkut é roubada!

2006-10-30 Por tôpico gustavomelo
A maior comunidade Linux no Orkut foi roubada
Editoria: Comunidade
30/Oct/2006 - 02:07

O perfil do moderador foi excluído do Orkut, pelo que é conhecido como
"massive flag profile" - um grande número de denúncias sobre um único
perfil. Desta forma, os administradores do Orkut, sem nenhum critério,
simplesmente acatam as denúncias sem que o usuário seja capaz de se defender.

Após o "massive flag profile" o moderador da comunidade Linux Brasil recebeu,
então uma mensagem de que o perfil fora excluído por não estar em acordo com
os "Termos de uso" do Orkut e logo a seguir a comunidade Linux Brasil foi
assumida pelo perfil de uma empresa de Belo Horizonte - Rocha Transportes.

Ao que parece esta Rocha Transportes era a mesma dona de uma comunidade chamada
"Windows vs Linux" e utiliza-se do Orkut para fazer propagandas comerciais
(Rocha Transportes, TelExtreme, etc). A comunidade "Windows vs Linux" também
foi excluída há pouco tempo, ao que parece pela própria Rocha Transportes,
deixando todos os seus membros no limbo.

A comunidade Linux Brasil era uma comunidade de grande valia para a comunidade
"open-source" e seria bom que este abuso fosse reclamado junto aos
administradores do Orkut.

Fonte: Rodrigo Z. Armond

http://www.softwarelivre.org/news/7694

A comunidade teve seu nome alterado e agora chama-se  WINDOWS vs. LINUX está no
link

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19968


ABSURDO , VAMOS É DAR UM BAN EM ROCHA TRANSPORTES !!! MASSIVE FLAG EM ROCHA
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-
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[PSL-Brasil] Fwd: Internet Governance Forum - Atenas

2006-10-30 Por tôpico Omar Kaminski


- Original Message - 
From: Guilherme Almeida

Subject: Internet Governance Forum - Atenas

Prezados,

Começou hoje em Atenas o 1o. Internet Governance Forum, como
resultado/conseqüência das reuniões da Cúpula Mundial da Sociedade da
Informação.

O principal foco é discutir assuntos relacionados à governança da
internet, e, na medida do aplicável, fazer recomendações para a
comunidade internacional. Vale lembrar que este encontro se pretende
anual - ano que vem, será no Rio de Janeiro.

Para quem quiser acompanhar, a programação está disponível em
http://www.intgovforum.org/wksshop_program3.htm. Alguns dos eventos
possuem transmissão simultânea, e/ou possibilidade de interação via
instant messaging.

O forum está dividido em 4 grandes temas: Openness (como traduzir?
abertura?), Segurança, Diversidade e Acesso - em todos eles, com
vários subtemas.

Para quem tem interesse na área, vale muito a pena. Há participantes
de todo o mundo, de praticamente todos os setores envolvidos.

Site oficial do evento: http://www.igfgreece2006.gr

Abraços,

Guilherme de Almeida
http://www.kcp.com.br 


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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Desculpe, mas sou obrigado a discordar. Esse negócio a que você se refere, da necessidade de obter boas margens de lucro com a venda de licenças de software "tradicional" (leia-se proprietário) para se sustentar já é coisa do passado para a maioria das grandes de TIC. Elas não estão mais preocupadas com isso.
E isso ocorreu por causa do monopólio de mercado da Microsoft, somente ela e a Apple recentemente
com sua divisão do MacOS X ainda enxergam que terão bons resultados exclusivamente com as vendas de licenças de sistemas operacionais (no caso da Apple isso é obtido obrigando a aquisição casa do hardware ou o contrário).

Até mesmo a Novell, estritamente uma empresa de software, diz abertamente que não espera muito da receita com licenciamento ou subscrição de seu software.A principal receita da IBM por exemplo vem de "global Services", a HP recentemente informou
que suas divisões que comercializam produtos relacionados ligados de alguma forma a software open source são as que apresentam as maiores margens de lucro justamente pela possibilidade de vender serviços.O negócio de todas, inclusive da Red Hat, já é construído essencialmente em torno de serviços.
Abraço,ASF  On 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Sem ser tão específico qto à Oracle (q parece ter uma agenda ocultamais extensa do q imaginamos), acho q a questão aqui é q muitos
enxergavam no SL uma forma de vc colocar no ar um produto compotencial para criar um novo mercado, do tipo q interessa aos novosentrantes por ter margens de lucro mais apertadas, incentivando achegada de novos empreendimentos e idéias a um mercado (de TIC) q
precisa bastante dessa "renovação". Em tese, este mercado *não*interessaria às "gdes" (IBM, Oracle, etc) pq o tamanho de seusnegócios exigiam margens mais altas, obtidas, por explo, com as
receitas do licenciamento tradicional de seus softwares (vide aOracle q até por core tentou cobrar qdo lançaram os multicores).Agora, um tempo atrás, alguém alertou (não lembro onde ouvi isso) qesses caras, por terem canais de distribuição infinitamente maiores q
qqr softhouse fazendo SL, poderiam chegar em um pto de decidirinvestir nisso e obter ganhos de escala q os "pequenos" jamais seriamcapazes de obter (é como vender comodities, vc tem uma margem de
lucro pequena por unidade, então precisa de vendas gigantescas parafaturar bem). Assim, ou essas empresas de SL pra valer seriamcompradas (acho q a própria IBM andou comprando um punhado anopassado e neste ano, e, até aí, acho q dá pra pensar na Novell, SUSE
e Ximian como algo nessa linha, exceto pela Novell não estar maisexatamente no papel de "gde", embora conserve inúmeros canais da suaépoca de quase monopólio) ou iriam à falência mesmo.Assim, embora em tese o q a Oracle fez não seja tão diferente do q a
CentOS faz, acho q a intenção e possivelmente os resultados são bemdiferentes. Felizmente, da mesma forma q o CentOS não representaameaça à Red Hat justamente pq esta já estabeleceu o "valor" da sua
marca, acho q a Oracle tbém não conseguiria sobrepôr este "valor".Tudo o q consigo imaginar de uma fictícia distribuição Oracle Linuxseria algo a ser "verticalizado" na linha de produtos deles (naquele
esquema "one stop shop" q eles tentam tanto empurrar), mais ou menoscomo o Apache Http Server acabou virando - na linha de produtos deles- o Oracle Http Server, q é parte inseparável do Oracle Application
Server, q empurra em um pacote desde um ambiente J2EE até uma soluçãode Portal. Normalmente, tudo muito mal integrado. Sem falar q oMetalink está longe de ser o melhor suporte do mundo . . .Em suma, não acho q seja um negócio "bom" para o SL. Mas, acho q é um
negócio "inevitável" justamente pelas liberdades estabelecidas peloSL. Resta saber se haverá uma corrida pelas empresas de SLmaiorzinhas no mercado dos EUA ou se tudo continuará comodantes . . . ;-)
[ ]s,olival.juniorEm 30/10/2006, às 18:07, Alexandre Oliva escreveu:> falando com meu chapéu vermelho, não com o boné GNU ;-)>> On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <
[EMAIL PROTECTED]> wrote:>>> Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.>> Na verdade, não é.  Faz parte da natureza do Software Livre qualquer
> um poder pegar o software que você distribui e oferecer serviços em> cima dele.  O CentOS faz isso e não causa problema algum à Red Hat.  O> que a Oracle fez foi pegar o CentOS e botar um preço por serviço em
> cima dele.  Nada de novo...  O que faz diferença é o conhecimento que> cada prestador de serviço reúne sobre o software, para poder oferecer> um serviço melhor qualificado, e a seriedade e qualidade que oferece
> aos clientes, pagantes ou potenciais.>> Se a Oracle vai conseguir oferecer um bom serviço, só o tempo vai> dizer.  Mas as inúmeras modificações na base de código no *dia* do> lançamento falam algo sobre a seriedade do processo de Q&A deles...
> ;-)>> --> Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/> Secretary for FSF Latin America
http://www.fsfla.org/> Red Hat

Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Sem ser tão específico qto à Oracle (q parece ter uma agenda oculta  
mais extensa do q imaginamos), acho q a questão aqui é q muitos  
enxergavam no SL uma forma de vc colocar no ar um produto com  
potencial para criar um novo mercado, do tipo q interessa aos novos  
entrantes por ter margens de lucro mais apertadas, incentivando a  
chegada de novos empreendimentos e idéias a um mercado (de TIC) q  
precisa bastante dessa "renovação". Em tese, este mercado *não*  
interessaria às "gdes" (IBM, Oracle, etc) pq o tamanho de seus  
negócios exigiam margens mais altas, obtidas, por explo, com as  
receitas do licenciamento tradicional de seus softwares (vide a  
Oracle q até por core tentou cobrar qdo lançaram os multicores).


Agora, um tempo atrás, alguém alertou (não lembro onde ouvi isso) q  
esses caras, por terem canais de distribuição infinitamente maiores q  
qqr softhouse fazendo SL, poderiam chegar em um pto de decidir  
investir nisso e obter ganhos de escala q os "pequenos" jamais seriam  
capazes de obter (é como vender comodities, vc tem uma margem de  
lucro pequena por unidade, então precisa de vendas gigantescas para  
faturar bem). Assim, ou essas empresas de SL pra valer seriam  
compradas (acho q a própria IBM andou comprando um punhado ano  
passado e neste ano, e, até aí, acho q dá pra pensar na Novell, SUSE  
e Ximian como algo nessa linha, exceto pela Novell não estar mais  
exatamente no papel de "gde", embora conserve inúmeros canais da sua  
época de quase monopólio) ou iriam à falência mesmo.


Assim, embora em tese o q a Oracle fez não seja tão diferente do q a  
CentOS faz, acho q a intenção e possivelmente os resultados são bem  
diferentes. Felizmente, da mesma forma q o CentOS não representa  
ameaça à Red Hat justamente pq esta já estabeleceu o "valor" da sua  
marca, acho q a Oracle tbém não conseguiria sobrepôr este "valor".  
Tudo o q consigo imaginar de uma fictícia distribuição Oracle Linux  
seria algo a ser "verticalizado" na linha de produtos deles (naquele  
esquema "one stop shop" q eles tentam tanto empurrar), mais ou menos  
como o Apache Http Server acabou virando - na linha de produtos deles  
- o Oracle Http Server, q é parte inseparável do Oracle Application  
Server, q empurra em um pacote desde um ambiente J2EE até uma solução  
de Portal. Normalmente, tudo muito mal integrado. Sem falar q o  
Metalink está longe de ser o melhor suporte do mundo . . .


Em suma, não acho q seja um negócio "bom" para o SL. Mas, acho q é um  
negócio "inevitável" justamente pelas liberdades estabelecidas pelo  
SL. Resta saber se haverá uma corrida pelas empresas de SL  
maiorzinhas no mercado dos EUA ou se tudo continuará como  
dantes . . . ;-)


[ ]s,

olival.junior

Em 30/10/2006, às 18:07, Alexandre Oliva escreveu:


falando com meu chapéu vermelho, não com o boné GNU ;-)

On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.


Na verdade, não é.  Faz parte da natureza do Software Livre qualquer
um poder pegar o software que você distribui e oferecer serviços em
cima dele.  O CentOS faz isso e não causa problema algum à Red Hat.  O
que a Oracle fez foi pegar o CentOS e botar um preço por serviço em
cima dele.  Nada de novo...  O que faz diferença é o conhecimento que
cada prestador de serviço reúne sobre o software, para poder oferecer
um serviço melhor qualificado, e a seriedade e qualidade que oferece
aos clientes, pagantes ou potenciais.

Se a Oracle vai conseguir oferecer um bom serviço, só o tempo vai
dizer.  Mas as inúmeras modificações na base de código no *dia* do
lançamento falam algo sobre a seriedade do processo de Q&A deles...
;-)

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Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
Secretary for FSF Latin Americahttp://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
O "conhecimento", a conta bancária, o tamanho, etc, etc... Afinal quem desloca mais água quando pula na piscina, o gigante ou o anão?Sim o software livre permite e estimula qualquer a construir software "apoiando-se nos ombros de gigantes". Distribuições gratuitas baseadas no RHEL eu conheço pelo menos duas: CentOS e White Box Enterprise.
Agora, quando uma empresa com o tamanho e a importância da Oracle decide fazer um anúncio como fez, diz que vai oferecer binários baseados no sistema justamente da RH e diretamente informa que vai comercializar suporte técnico pela metade do preço da outra empresa... ah amigo, se isso não é um recado eu não sei mais o que é. Mais ainda se levarmos em conta a aquisição recente da JBoss.
Pra finalizar, gostaria de dizer que não sou contra e não vejo nada de errado no que fez a Oracle, é uma estratégia legítima dela. Vamos ver o nível do sucesso que ela conseguirá.Eu prefiro concordar com Jim Stallings, gerente geral da linha de mainframe System z da IBM que disse sobre o caso: "O consumidor pode escolher... e sempre que se ampliam as opções para o consumidor, é um movimento positivo"
Abraço,ASFOn 10/30/06, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
falando com meu chapéu vermelho, não com o boné GNU ;-)On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:> Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.
Na verdade, não é.  Faz parte da natureza do Software Livre qualquerum poder pegar o software que você distribui e oferecer serviços emcima dele.  O CentOS faz isso e não causa problema algum à Red Hat.  O
que a Oracle fez foi pegar o CentOS e botar um preço por serviço emcima dele.  Nada de novo...  O que faz diferença é o conhecimento quecada prestador de serviço reúne sobre o software, para poder oferecer
um serviço melhor qualificado, e a seriedade e qualidade que ofereceaos clientes, pagantes ou potenciais.Se a Oracle vai conseguir oferecer um bom serviço, só o tempo vaidizer.  Mas as inúmeras modificações na base de código no *dia* do
lançamento falam algo sobre a seriedade do processo de Q&A deles...;-)--Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/Secretary for FSF Latin America
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Re: [PSL-Brasil] Video sobre Telecentro São Paulo?

2006-10-30 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

On 10/25/06, Fernanda G Weiden <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Olá pessoas,
há muito tempo atrás eu assisti a um vídeo sobre o Telecentro de São
Paulo, e se não me engano tinha até legendas em inglês.

Alguém tem notícias desse vídeo?


Bem, fiz um upload pra este endereço: http://pub.ueberalles.net/video/

É um MPEG de 35 megabytes e dez minutos de duração com legendas em:
português, inglês e espanhol. Fala basicamente sobre como funciona o
projeto de inclusão digital em São Paulo, entrevistando funcionários e
usuários de alguns telecentros da cidade.

É bem engraçado no começo, mas também interessante para quem não
conhece o projeto, porém simpatiza com ele. Seria interessante
incentivar o governo local e até mesmo a iniciativa privada a olhar
com mais carinho e atenção para este projeto tão bonito e, ainda,
promissor. É uma peteca que vale a pena segurar pra não cair.


--
Eduardo Costa Lisboa
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Quem pode saber, não mesmo!? ;-)Abraço,ASFOn 10/30/06, Ricardo L. A. Banffy <[EMAIL PROTECTED]
> wrote:De repente a RH descobriu que foi a Oracle que crashou o site do Fedora
e resolveu retribuir a gentileza. ;-)Antonio Fonseca wrote:> Oracle welcomes Linux users with support site crash> http://www.theregister.com/2006/10/30/oracle_meta_down/
>> Abraço,>> ASF___PSL-Brasil mailing listPSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Uma chave de fenda, um ferro de soldar, uma mão firme e um bom
> osciloscópio é tudo o que se precisa em 99% dos casos.

Leia mais sobre Treacherous Computing.  Sério.  Você parece que não
tem idéia da ameaça que paira sobre nós.

> Leonardo Pereira wrote:
>> Pode ser que seja impossível sim, se você não tiver o devido acesso
>> ao mesmo.

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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
De repente a RH descobriu que foi a Oracle que crashou o site do Fedora 
e resolveu retribuir a gentileza. ;-)


Antonio Fonseca wrote:

Oracle welcomes Linux users with support site crash
http://www.theregister.com/2006/10/30/oracle_meta_down/

Abraço,

ASF

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Re: [PSL-Brasil] Fóra de Tópi co:Lula diz que já 'bateu' muito =?ISO-8859-1?Q?_em_tucanos_e_que, _se_reeleito, ?= vai cessar comparações com FHC

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 30, 2006, "Rafael Kafka" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Pois é, esses petistas nessa sanha descontrolada se esqueçem até de por OT.

Heh.  Fora de Tópico (que tá lá desde o início da thread) significa o
quê, mesmo?

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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
falando com meu chapéu vermelho, não com o boné GNU ;-)

On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.

Na verdade, não é.  Faz parte da natureza do Software Livre qualquer
um poder pegar o software que você distribui e oferecer serviços em
cima dele.  O CentOS faz isso e não causa problema algum à Red Hat.  O
que a Oracle fez foi pegar o CentOS e botar um preço por serviço em
cima dele.  Nada de novo...  O que faz diferença é o conhecimento que
cada prestador de serviço reúne sobre o software, para poder oferecer
um serviço melhor qualificado, e a seriedade e qualidade que oferece
aos clientes, pagantes ou potenciais.

Se a Oracle vai conseguir oferecer um bom serviço, só o tempo vai
dizer.  Mas as inúmeras modificações na base de código no *dia* do
lançamento falam algo sobre a seriedade do processo de Q&A deles...
;-)

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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Nada te impede de modificar o boot-loader que verifica assinaturas também.

E se o hardware impede a modificação do boot-loader?  Já ouviu falar
em Treacherous Computing?

Nem todo equipamento embedded usa um .bat pra rodar o verificador de
assinatura, como faz a nossa maravilhosa urna eletrônica.

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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 30, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Aberto não quer dizer necessariamente confiável e proprietário não
> quer necessariamente dizer mal-feito.

A questão é como confiar se você não pode ver ou contratar uma
auditoria externa para verificar?

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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 30, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Em Seg, 2006-10-30 às 15:15 -0300, Alexandre Oliva escreveu:
>> On Oct 29, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

>> > GPLv3 permite sempre a adulteração do firmware por pessoas não
>> > autorizadas, pois impede restrições quanto ao uso de firmwares
>> > fabricados por terceiros.

>> Não autorizadas por quem, cara pálida? ;-)

>> Se eu comprei o hardware, você vai querer dizer que ele não é meu de
>> verdade, não posso modificá-lo como bem entender (desde que dentro da
>> lei)?

> Você pode, violando a garantia e perdendo o suporte. Se, eventualmente,
> em função da modificação, você se acidentar, o problema é seu. 

Exatamente!  Ou seja, o seu argumento, além de ser furado porque a
GPLv2 já faz a exigência da qual você reclama na GPLv3, ainda é furado
porque tenta fazer parecer que a situação é diferente do que você
mesmo coloca no último parágrafo acima.

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Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Uma chave de fenda, um ferro de soldar, uma mão firme e um bom 
osciloscópio é tudo o que se precisa em 99% dos casos.


Os outros 1% têm concorrentes.

Leonardo Pereira wrote:
Pode ser que seja impossível sim, se você não tiver o devido acesso ao 
mesmo.

___
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Red Hat anuncia recompra de ações e defende suporte própriohttp://idgnow.uol.com.br/mercado/2006/10/30/idgnoticia.2006-10-30.3548931580/IDGNoticia_view
On 10/30/06, Leonardo Pereira <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Eu acho que a Oracle está dando um tiro no pé, pois ela está iniciandoem um mercado que ela não está acostumada, partindo do princípio quevai prestar um serviço melhor que a RedHat que já tem anos deexperiência e cobrando um valor menor.
Além disso, quem contrata um RHEL, não busca o preço, mas a qualidade.Vamos ver até onde isso vai chegar.2006/10/30, Cristiano Furtado <[EMAIL PROTECTED]
>:> Eu não acho isso legal não.>> 2006/10/30, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]>:> > Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do
> > ano passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do> > Red Hat (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase,> > mas tirando as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato
> > q a Red Hat pelas subscrições.> >> > E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???> >> > [ ]s,> >> > olival.junior> >> > Mais detalhes em:
> http://uk.news.yahoo.com/30102006/221/red-hat-> > maintains-enterprise-linux-unfakeable.html> >> > ___
> > PSL-Brasil mailing list> > PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org> >> 
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil> > Regras da lista:> >> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
> > --> Cristiano Furtado dos Santos> Administrador de Sistemas Linux>  http://jasonnfedora.no-ip.org/repositorio
> http://fedora.org.br> ___> PSL-Brasil mailing list> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil> Regras da lista:> 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil>>___PSL-Brasil mailing list
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Leonardo Pereira

Pode ser que seja impossível sim, se você não tiver o devido acesso ao mesmo.

Em 30/10/06, Ricardo L. A. Banffy<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

Nada te impede de modificar o boot-loader que verifica assinaturas também.

Normalmente não é uma questão de ser ou não impossível modificar seu
equipamento, mas de quanto trabalho você quer investir nisso.

Alexandre Oliva wrote:
> Se eu comprei o hardware, você vai querer dizer que ele não é meu de
> verdade, não posso modificá-lo como bem entender (desde que dentro da
> lei)?
>
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 28, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Em Sex, 2006-10-27 às 17:22 -0300, Leonardo Pereira escreveu:

>> Você precisa abrir a chave privada para aquela pessoa que adquiriu o
>> software, ou seja, se eu compro um computador eu tenho o DIREITO de
>> poder fazer qualquer modificação nele, por isso preciso dessa chave e
>> tenho o DIREITO de consegui-la.

> Se você compra um computador, ok. 

> Mas se você compra um roteador, um sistema médico, um carro ou uma TV,
> com software livre embarcado, é outra história. Muitas legislações de
> segurança se aplicam, nestes casos, na qual o fabricante tem o DEVER de
> atender.

E estão querendo estender as mesmas coisas pros computadores de
propósito geral, com Treacherous Computing.  Vamos nos calar e deixar
fazerem isso com a gente?  Ou vamos lutar por nossas liberdades?

Há diversas maneiras de respeitar a lei, atendendo às legislações, sem
restringir as liberdades no que tange ao software licenciado sob a
GPL.  É questão de fazer o projeto direito, com a preocupação de
respeitar as liberdades, ao invés de buscando artifícios para
cerceá-las.

> O draft 2 impede âmbos os usos (o do computador e o do sistema
> embarcado).

BZZT ;-) Não há impedimento ao uso.  Ela impede o cerceamento das suas
liberdades (e das minhas) por terceiros, no que tange ao software
licenciado sob GPL.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 27, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Em Sex, 2006-10-27 às 12:54 -0300, Leonardo Pereira escreveu:
>> Você poderia copiar e colar aqui o trecho da GPLv3 que impede o uso de
>> criptografia? Se você se refere ao seguinte trecho, não vejo qualquer
>> restrição ao uso, apenas que quando usado, o usuário tem o direito de
>> saber que chave é essa.

>> The Corresponding Source also includes any encryption or
>> authorization keys necessary to install and/or execute modified
>> versions from source code in the recommended or principal context of
>> use, such that they can implement all the same functionality in the
>> same range of circumstances. 

> Do ponto de vista do kernel, isto significa que você precisa abrir a
> chave privada para o uso da criptografia. Ora, criptografia com chave
> conhecida não é criptografia.

Quem compra o hardware tem direito de controlá-lo.  Se isso significa
ter uma chave privada, então a chave deve ser dele, não do fabricante.

No caso, estamos falando de assinaturas digitais, não criptografia.
Não há informação trafegando de forma codificada, apenas chaves sendo
usadas para propósito de identificação e autenticação.

Que tal pelo menos os especialistas no assunto usarem terminologia
correta? ;-)

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Aberto não quer dizer necessariamente confiável e proprietário não quer 
necessariamente dizer mal-feito.


São só licenças de uso de software e os modelos de produção que existem 
em torno delas. Um não é melhor do que o outro. "mais adequado a alguma 
aplicação", no máximo.


O software com menos defeitos, até onde eu sei, é o que roda nos 
computadores do ônibus espacial e ele deve isso não a ser livre (ou 
open-source ou qualquer que seja a licença de uso dele) mas a práticas 
extremamente tediosas de engenharia de software.


Alexandre Oliva wrote:

softwares das quais vidas dependem não podem usar linux, pois precisam
de um sistema de tempo real.


softwares das quais vidas dependem também não podem ser proprietários,
pois precisam ser confiáveis.

E agora?


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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Nada te impede de modificar o boot-loader que verifica assinaturas também.

Normalmente não é uma questão de ser ou não impossível modificar seu 
equipamento, mas de quanto trabalho você quer investir nisso.


Alexandre Oliva wrote:

Se eu comprei o hardware, você vai querer dizer que ele não é meu de
verdade, não posso modificá-lo como bem entender (desde que dentro da
lei)?


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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 28, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Obviamente se alguém quiser comprar uma televisão e substituir seus
> componentes, assim o pode, assumindo, para si todos os riscos inerentes.

Esse é o ponto.

> No entando, o fabricante também tem direito de tomar medidas para evitar
> tais violações.

Tem mesmo?  Baseado em que lei?  Da Constituição Federal de 1988:

  Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
  natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
  residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
  à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  [...]

  II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
  senão em virtude de lei;  ^^^

>> Isso é um mito resultante de incompreensão do que a licença diz.

> Para mim, o texto é claro e restritivo quanto a usos válidos de
> criptografia em sistemas embarcados.

Vamos ver se, depois dos pontos que apresentei hoje, você ainda mantém
essa opinião.  Se mantiver, seria bom justificar.

>> 
>> > Além disso, a possibilidade de adicionar restrições na GPLv3 e
>> > alterá-las ao longo do tempo é extremamente danosa, pois significaria
>> > regressões no Kernel (alguém pode enviar uma feature interessante, com
>> > restrições adicionais e posteriormente, propositadamente, removê-las).
>> > Isto é muito ruim.

>> > Além disso, como a v3 draft é mais restritiva que a v2, poderia gerar um
>> > grande problema para as distribuições, abalando o ecossistema.

>> Tipo assim, é um problema a v3 ser mais restritiva, mas alguém impor
>> ainda mais restrições que podem ser removidas não é um problema?
>> Que tipo de posicionamento é esse?

> Não entendi. O que quis dizer é que as restrições adicionais abrem
> brechas para que entidades maliciosas possam adicionar cláusulas, e
> remove-las depois para gerar tumulto.

Como é que remover cláusulas restritivas, estabelecidas dentro de uma
gama muito restrita de possíveis restrições adicionais, pode gerar
tumulto?  FUD?

> No kernel, uma regra que se tem é não quebrar compatibilidade binária
> com executáveis antigos. Se alguém adiciona uma nova interface, sua
> remoção posterior seria o caos, gerando a parada de diversos
> aplicativos.

Você estava falando da remoção do código, não das restrições?

Se alguém oferece o código com restrições adicionais dentro das poucas
permitidas no rascunho da GPLv3, elas permanecem, com as restrições,
até que alguém as remova do todo.  Não entendo qual a objeção.

>> > Ao longo da existência do Linux, existe alguns que
>> > não estão mais entre os vivos,

>> Os herdeiros deles certamente podem ser convencidos se for por uma boa
>> causa.

> Ou acharem que irão lucrar muito, instruir um advogado e gerar problemas
> para a comunidade.

Pfff.  Apresente-os aos advogados da SCO, da IBM, da Red Hat e da
Novell.

>> Agora a razão de esse problema existir é precisamente a estultície de
>> não permitir o relicenciamento em outras licenças que preservem o
>> mesmo espírito da anterior, corrigindo os bugs que a anterior deixou
>> passar.

> Ao restringir liberdades quanto ao uso em sistemas embarcados,
> GPLv3Draft2 arranha a liberdade 0.

Ela não restringe nem arranha essa liberdade.  Ela nem pode.  A lei de
direito autoral na maior parte do mundo não regula o uso (entenda-se
execução), apenas modificação e distribuição.

O que ela arranha é a possibilidade de alguém usar de artifícios
legais ou jurídicos para negar a liberdade de modificar ou distribuir
a terceiros.

>> > e outros que eventualmente mudaram de
>> > idéia sobre FOSS e possam querer re-licenciar seu trabalho em uma
>> > licença proprietária, se alguém lhes der oportunidade.
>> 
>> Eles já podem fazer isso hoje, só que provavelmente não vai ser muito
>> útil sem o restante.

>> Sempre há a opção de remover o código dos que resistirem à evolução.

> Quebrando todos os programas que dependem do kernel, se for em uma API.

Ou reimplementando as mesmas APIs pra não precisar passar pela
aprovação dos dissidentes.

>> > O espírito da GPLv3 de combate incondicional ao DRM elimina a
>> > possibilidade do uso válido da criptografia e do desenvolvimento de
>> > sistemas imbutidos.

>> DRM nem aparece no segundo rascunho.

> Não com este nome. Mas as restrições de instalação/execução da sessão 1
> foram voltadas ao combate a DRM e a denominada "tivolização".

Não há restrições a instalação/execução.  Há um esclarecimento que
quem tenta restringi-las por medidas técnicas está em violação da
licença, mesmo da v2.

>> GPLv3 não combate DRM.  De fato, o uso para DRM é claramente permitido,
>> pois não há restrições quanto
>> ao que se pode fazer no software (rodar o software para qualquer
>> propósito, liberdade #0).  O que não pode é alguém usar justificativas
>> baseadas em DRM para cercear as liberdades de terceiros que eles
>> mesmos têm, como a de modificar o software e usá-lo para qualquer
>> outro propósito.

Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Mauro Carvalho Chehab
Em Seg, 2006-10-30 às 15:15 -0300, Alexandre Oliva escreveu:
> On Oct 29, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> 
> > GPLv3 permite sempre a adulteração do firmware por pessoas não
> > autorizadas, pois impede restrições quanto ao uso de firmwares
> > fabricados por terceiros.
> 
> Não autorizadas por quem, cara pálida? ;-)
> 
> Se eu comprei o hardware, você vai querer dizer que ele não é meu de
> verdade, não posso modificá-lo como bem entender (desde que dentro da
> lei)?
Você pode, violando a garantia e perdendo o suporte. Se, eventualmente,
em função da modificação, você se acidentar, o problema é seu. 

No entanto, se um fornecedor fornece um equipamento e, em virtude do seu
uso normal, ele causar prejuizo, a responsabilidade é do fornecedor.
> 
Cheers, 
Mauro.

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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Oracle welcomes Linux users with support site crashhttp://www.theregister.com/2006/10/30/oracle_meta_down/Abraço,ASF
On 10/30/06, Ricardo L. A. Banffy <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Meu palpite é que, no geral, é bom.A Oracle já contribui com o desenvolvimento de várias coisas SL e umpouco de concorrência sempre é boa. Deve continuar contribuindo.Só não sei quanto tempo esse ímpeto da Oracle dura. UM OS de uso geral é
tão longe do core-business deles que parece algo meio confuso econflitante. Eu tenho a impressão de que eles querem comprar a Red Hat.Pra quem usa Oracle em Linux, é ótimo.Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.
Olival Gomes Barboza Júnior wrote:> Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do ano> passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do Red Hat> (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase, mas tirando
> as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato q a Red Hat> pelas subscrições.>> E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???>> [ ]s,>> olival.junior
>> Mais detalhes em:> http://uk.news.yahoo.com/30102006/221/red-hat-maintains-enterprise-linux-unfakeable.html
>>> ___> PSL-Brasil mailing list> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org> 
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil> Regras da> lista:http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 27, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Sim. Se um grande fabricante de celulares ou de aviões ou de roteadores
> usam o Kernel do Linux, e desenvolvem inovações (por exemplo, melhorias
> na pilha TCP/IP), pela GPLv2, eles devem disponibilizar suas alterações.
> Isto permite que toda a comunidade ganhe com estas melhorias.

BZZT.  Melhor estudar melhor a GPLv2.  Você vai perceber que em lugar
nenhum ela exige disponibilização das alterações para a comunidade.

Veja a cláusula 3 para entender quem pode obter os fontes quando o
programa é distribuído em forma binária.

> A análise que realizamos está intimamente ligada ao Kernel e ao seu
> ecossistema (leia-se aqui as distros). Uma incompatibilidade entre GPLv2
> e GPLv3 poderia inviabilizar a distribuição comercial de distribuições
> Linux.

Bah.  FUD.

Há incompatibilidades entre a GPLv2 e tantas outras licenças nas
distros que falar que a GPLv3 pode causar esse tipo de problemas só
pode ser justificado por ingenuidade ou malícia.

> Do meu ponto de vista, e o da maioria dos demais mantenedores do Kernel,
> quanto mais usuários utilizarem nossos softwares, mais contribuições
> teremos para o kernel, significando um melhor sistema para todos.

Isso só é verdade se eles puderem exercer as liberdades.  Se todos
forem obrigados a usar versões certificadas do kernel, sem poderem
experimentar, como você espera que consigam contribuir?

Não se iluda, a ameaça de Treacherous Computing está aí.  Se não
lutarmos por nossas liberdades, as perderemos.

> Impossível é uma palavra muito forte. A troca de licença do kernel só se
> justificaria em casos extremos, pois teria um custo muito alto de
> identificar e re-convocar dezenas de milhares de pessoas e,  em alguns
> casos, de seus sucessores, oferecendo risco de problemas.

O risco de problemas não existe, é FUD.  Veja os inúmeros casos de
gente que quis mudar de idéia e revogar a licença de software sob a
GPLv2.  O resultado mais comum é linchamento verbal público, e o
efeito legal do relicenciamento retroativo é nulo.

O custo por certo existe, e foi uma armadilha que os desenvolvedores
do kernel criaram para si mesmos.  Fecharam a porta para a correção de
bugs na licença, e agora ficam buscando maneiras de justificar e
racionalizar por que não queriam correções mesmo.  As uvas estão
verdes.

> Um caso prático: com GPLv3, os usuários de notebooks com algumas placas
> WiFi internas não poderão utilizar Linux, visto que o FCC
> norte-americano exigiu uma proteção para as placas WiFi não interferirem
> em certas freqüências.

É só implementar a proteção em hardware.

Alguns o fazem através de firmware carregado a partir do computador
principal.  Não há razão técnica para que o tal firmware não fosse
gravado numa ROM ou outra memória não volátil do equipamento.

São razões mercadológicas: colocar essas memórias tem custo.


Agora explica pra mim o que é que a GPLv3 tem que ver com isso, onde é
que entra a diferença entre a GPLv2 e a GPLv3 que conflita com o que
está acima?

> Como os chips possibilitam o uso destas
> freqüências na Europa, a solução dada foi um software impedindo a
> violação da lei. À luz da GPLv3, isto violaria a licença de software.

A GPL não precisa impor restrições para impedir alguém de violar a
lei porque a lei já se sobrepõe a isso.  Portanto, mesmo que a GPL não
diga que você não pode modificar o software de maneira que contrarie a
lei, a própria lei já impõe essa restrição.

Ou seja, o software não precisa de medidas adicionais para isso.

Agora, se alguém quiser colocar uma tabela de informações externa, a
ser consultada pelo software a fim de decidir que freqüências pode
usar, e determinar que essa tabela não é parte integrante do software,
não há empecilho algum.

> Não. O espírito da GPLv2 nunca foi restringir em qual hardware um
> software seria executado, mas sim, de tornar livre o acesso ao código.

Você está deturpando o espírito da GPL.  O espírito é o respeito às 4
liberdades.  Restringir artificialmente a possibilidade de modificar o
software e executar a versão modificada é um desrespeito às
liberdades, portanto viola o espírito da licença.

> GPLv3, de fato, está dizendo que, se o hardware tiver algum mecanismo de
> proteção contra códigos espúrios, o hardware rejeitará o software. Em
> muitos casos, isto é uma medida de *segurança* contra crackers.

E se o cracker for o próprio fabricante do equipamento, tentando impor
novas restrições ao que se pode fazer usando o equipamento que eu
comprei dele?  Não posso me defender?

> Se de um lado GPLv3 *tenta* evitar DRM

BZZT, errado.  Ela não tenta evitar DRM coisa nenhuma.  Ela apenas
exige o respeito às liberdades no que tange ao software licenciado sob
ela.  Isso implica evitar restrições à modificação, entre elas o uso
de legislação abusiva e medidas técnicas para desrespeitar as
liberdades que, pela letra da licença, devem ser respeitadas.

> por outro, mata uma série de ferramentas de segurança.

Segu

Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 29, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Em Sex, 2006-10-27 às 19:33 -0300, Ricardo L. A. Banffy escreveu:
>> Essa idéia é muito perigosa - quase podemos dizer que software GPL3 não 
>> deve ser usado em aplicações críticas em que vidas humanas dependam de 
>> seu funcionamento correto, porque os dispositivos que empregam software 
>> GPL3 são, necessariamente, adulteráveis.
> Sim. 

> Note, no entanto, que o licenciamento em GPLv2 não traz este problema. 

BZZT.  Veja o post do Alan Cox.

> Se o fabricante alterar os sistemas, as melhorias devem ser enviadas à
> comunidade, beneficiando a todos.

BZZT.  As melhorias só precisam ser enviadas a quem receba os binários
correspondentes.

> No entanto, ele pode gerar um hash do software ou uma assinatura,

O hash ou a assinatura são derivados do binário anterior e da chave e
são parte funcional da aplicação, com esse tipo de uso.

Como você pode pensar em argumentar que não precisa distribuir os
fontes da assinatura mesmo sob a GPLv2?

> adicionando-o ao equipamento, de forma a evitar o uso de imagens
> binárias adulteradas.

> Âmbos os lados ganham com o uso, pelo fabricante, do GPLv2:
>   a comunidade, com as inovações introduzidas pelo fabricante;
>   o fabricante, com um software de melhor qualidade;
>   o usuário, com um produto seguro.

A comunidade pode não ganhar e o usuário com certeza só perde.

O produto é apenas alegadamente seguro, pois todo mundo sabe que
nenhum software é perfeito.  O sistema de verificação da assinatura
pode ser burlável (alguém conhece algum que tenha resistido?), o que
abre margem para que invasores externos tomem o controle da máquina
sem que o usuário possa fazer ou mesmo saber de nada.  Enquanto isso,
o fabricante do hardware pode não mais existir, ou não estar mais a
fim de dar suporte àquele equipamento, ou simplesmente estar agindo de
maneira lenta demais, deixando todos os usuários do equipamento à
própria sorte (ou azar).

Explica pra mim onde está a vantagem.

Pode modificar não significa ser obrigado a modificar.  Quem quiser
confiar no fornecedor pode, mas se for obrigado a confiar, há algo
errado.

Perder a liberdade de modificar, de ser independente do fornecedor, é
*sempre* uma perda.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
Secretary for FSF Latin Americahttp://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 29, 2006, Mauro Carvalho Chehab <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> GPLv3 permite sempre a adulteração do firmware por pessoas não
> autorizadas, pois impede restrições quanto ao uso de firmwares
> fabricados por terceiros.

Não autorizadas por quem, cara pálida? ;-)

Se eu comprei o hardware, você vai querer dizer que ele não é meu de
verdade, não posso modificá-lo como bem entender (desde que dentro da
lei)?

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Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 28, 2006, "Leonardo Pereira" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> softwares das quais vidas dependem não podem usar linux, pois precisam
> de um sistema de tempo real.

softwares das quais vidas dependem também não podem ser proprietários,
pois precisam ser confiáveis.

E agora?

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Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 27, 2006, "Ricardo L. A. Banffy" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Essa idéia é muito perigosa - quase podemos dizer que software GPL3
> não deve ser usado em aplicações críticas em que vidas humanas
> dependam de seu funcionamento correto, porque os dispositivos que
> empregam software GPL3 são, necessariamente, adulteráveis.

São modificáveis por quem controla o dispositivo, sim.  Qual o
problema com isso?

Supõe-se que quem vá mexer no código entenda que as aplicações são
críticas a o faça com responsabilidade, seja alguém trabalhando pela
empresa fornecedora do produto, seja alguém que tenha acesso ao
produto depois.  Não vejo diferença.

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Re: [PSL-Brasil] Will Stallman Kill the "Linux Revolution?"

2006-10-30 Por tôpico Alexandre Oliva
On Oct 27, 2006, "Joao S. O. Bueno Calligaris" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> A GPL v2 permite que empresas inexcrupulosas burlem os direitos que
> eu concedo com meu sofware ao permtir a execução apenas de programas
> assinados.

Isso não é verdade.  Essa é uma das teorias.  Há outras opiniões que
dão suporte à intenção original da FSF, que sempre foi de não permitir
tal restrição sem fornecer as chaves.  Leia, por exemplo, o primeiro
parágrafo de http://lkml.org/lkml/2006/1/24/115

Não há precedentes nos tribunais a respeito, então nenhum dos
titulares de direito autoral sobre o kernel faz nada a respeito,
porque é uma manobra relativamente arriscada.

Daí o esclarecimento na proposta para GPLv3.

> Quanto a preocupação aparente de  "aviões vão cair sem DRM", "meu 
> telefone móvel vai interceptar mensagens" e "meu roteador CISCO vai 
> mandar SPAM"  - falácia. [...] não só uma falácia, 
> mas uma defesa do software proprietário. Mais ainda, uma defesa do 
> fechamento de código previamente livre.

+1

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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Antonio Fonseca
Se prestarmos atenção parece mesmo uma estratégia de desestabilização da concorrência, a Oracle mesmo já fez isso no passado com iniciativas como o Network Computer (
http://en.wikipedia.org/wiki/Network_computer).No final das contas toda a indústria acabou se beneficiando. Acho prudente esperarmos para conferir.Abraço,ASF
On 10/30/06, Ricardo L. A. Banffy <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Meu palpite é que, no geral, é bom.A Oracle já contribui com o desenvolvimento de várias coisas SL e umpouco de concorrência sempre é boa. Deve continuar contribuindo.Só não sei quanto tempo esse ímpeto da Oracle dura. UM OS de uso geral é
tão longe do core-business deles que parece algo meio confuso econflitante. Eu tenho a impressão de que eles querem comprar a Red Hat.Pra quem usa Oracle em Linux, é ótimo.Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.
Olival Gomes Barboza Júnior wrote:> Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do ano> passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do Red Hat> (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase, mas tirando
> as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato q a Red Hat> pelas subscrições.>> E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???>> [ ]s,>> olival.junior
>> Mais detalhes em:> http://uk.news.yahoo.com/30102006/221/red-hat-maintains-enterprise-linux-unfakeable.html
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Re: [PSL-Brasil] Fóra de Tópic o:Lula diz que já 'bateu' muito =?ISO-8859-1?Q?_em_tucanos_e_que, _se_reeleito, ?= vai cessar comparações com FHC

2006-10-30 Por tôpico Rafael Kafka
Pois é, esses petistas nessa sanha descontrolada se esqueçem até de por OT.-- Rafael Kafka"Todo mundo tenta mas só o BAHIA é PENTA, HEXA, HEPTA!"-- FreeBSD 6.1Gentoo GNU/Linux 2006.1
 GNU BIGLINUX 3.0Ubuntu GNU/Linux Dapper Drake  6.06.1 LTSSeja livre, use GNU/Linux!GNU/Linux user: #393659Machine number #294871http://counter.li.org==
Liberte-se! Use o Firefox.http://www.getfirefox.com2006/10/30, Eduardo Costa Lisboa <[EMAIL PROTECTED]
>:Cadê o rótulo [OT]?--Eduardo Costa Lisboa___
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Meu palpite é que, no geral, é bom.

A Oracle já contribui com o desenvolvimento de várias coisas SL e um 
pouco de concorrência sempre é boa. Deve continuar contribuindo.


Só não sei quanto tempo esse ímpeto da Oracle dura. UM OS de uso geral é 
tão longe do core-business deles que parece algo meio confuso e 
conflitante. Eu tenho a impressão de que eles querem comprar a Red Hat.


Pra quem usa Oracle em Linux, é ótimo.

Pra Red Hat é péssimo, não tenho dúvidas.

Olival Gomes Barboza Júnior wrote:
Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do ano 
passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do Red Hat 
(mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase, mas tirando 
as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato q a Red Hat 
pelas subscrições.


E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???

[ ]s,

olival.junior

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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

On 10/30/06, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:



E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???


Se algum produto novo livre for lançado, pode até ser bom. Mas se não,
não vejo vantagem alguma em "clonar" o RH. Se for verdade, não passa
de uma notícia pra chamar a atenção.

Se fosse sério, a Oracle faria uma distribuição própria, do zero, com
ferramentas e otimizações adequadas para os seus produtos. E isto
envolveria todo um know-how e trabalho bem custosos, cujas vantagens
deveriam ser muito bem avaliadas antes.

Não faz muito sentido simplesmente "clonar" o Red Hat e querer
distribui-lo mais barato.


--
Eduardo Costa Lisboa
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Leonardo Pereira

Eu acho que a Oracle está dando um tiro no pé, pois ela está iniciando
em um mercado que ela não está acostumada, partindo do princípio que
vai prestar um serviço melhor que a RedHat que já tem anos de
experiência e cobrando um valor menor.

Além disso, quem contrata um RHEL, não busca o preço, mas a qualidade.
Vamos ver até onde isso vai chegar.

2006/10/30, Cristiano Furtado <[EMAIL PROTECTED]>:

Eu não acho isso legal não.

2006/10/30, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]>:
> Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do
> ano passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do
> Red Hat (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase,
> mas tirando as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato
> q a Red Hat pelas subscrições.
>
> E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???
>
> [ ]s,
>
> olival.junior
>
> Mais detalhes em:
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> maintains-enterprise-linux-unfakeable.html
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Re: [PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Cristiano Furtado
Eu não acho isso legal não.2006/10/30, Olival Gomes Barboza Júnior <[EMAIL PROTECTED]>:
Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas doano passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone doRed Hat (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase,mas tirando as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato
q a Red Hat pelas subscrições.E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???[ ]s,olival.juniorMais detalhes em: http://uk.news.yahoo.com/30102006/221/red-hat-
maintains-enterprise-linux-unfakeable.html___PSL-Brasil mailing listPSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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Re: [PSL-Brasil] Fóra de Tópic o:Lula diz que já 'bateu' muito =?ISO-8859-1?Q?_em_tucanos_e_que, _se_reeleito, ?= vai cessar comparações com FHC

2006-10-30 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

Cadê o rótulo [OT]?


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[PSL-Brasil] Red Hat x Oracle

2006-10-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Depois da série de aquisições de produtos open source efetuadas do  
ano passado pra cá, a Oracle anunciou q vai lançar mais um clone do  
Red Hat (mais ou menos como a CentOS faz, usando o mesmo codebase,  
mas tirando as trademarks da Red Hat), mas cobrando beem mais barato  
q a Red Hat pelas subscrições.


E aí? Isso é bom ou mau para o Software Livre???

[ ]s,

olival.junior

Mais detalhes em: http://uk.news.yahoo.com/30102006/221/red-hat- 
maintains-enterprise-linux-unfakeable.html


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[PSL-Brasil] "A questão do FLOSS no contexto processual é de menor importância."

2006-10-30 Por tôpico Omar Kaminski

Open Source

"o PL 5828/2001 trata da informatização, afirmando que, PREFERENCIALMENTE - 
o que significa dizer não necessariamente - adotar-se-á o software livre.

A questão do FLOSS no contexto processual é de menor importância.
As minhas questões, como insisto em afirmar, não são técnicas de 
informática, mas processuais. As questões colocadas são processuais.

Pode-se adotar o Free/Libre/Open-Source Software, ou um proprietário.
Mas, reafirmo, estas são questõe menores diante de todo o problema a ser 
enfrentado com a implantação do processo eletrônico.
A Justiça do Trabalho do Rio, por exemplo, adota plataforma Windows e isto 
em nada me interessa.
O FLOSS é, nada mais, nada menos, que uma expressão alternativa para o SL. 
Por isto, as pessoas têm aversão à informatização. Tecnicismo informático e 
pouca juridicidade. "



Quem falou isso? Um professor que diz estar opinando diretamente nas 
discussões legislativas sobre o "processo eletrônico" (que prefiro 
informatização processual).


Quem tiver orkut está convidado a adentrar a discussão se quiser:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=51036&tid=2495762391415425167&start=1

[]s 


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