[obm-l] Probabilidades com Dados
Algum bizu?  Em um jogo com três dados não-viciados, com faces representando números de 1 a 6, cada jogador deve fazer quantos arremessos seguidos quiser para chegar o mais próximo possÃvel de um total de 21 pontos, sendo que a pontuação atribuÃda a um certo arremesso é igual à soma das pontuações mostradas nas faces superiores de cada um dos três dados. O jogador perde se a soma dos pontos acumulados nos diferentes arremessos ultrapassar 21 pontos. Com base nesssas informaçoes, qual a probabilidade de um jogador fazer exatamente 21 pontos em dois arremessos?-- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probabilidades com Dados
Em 3 de dezembro de 2015 14:37, arkonescreveu: > Em um jogo com três dados não-viciados Acho que a abordagem deve ser mais ou menos assim: pensa no primeiro arremesso... a soma dos pontos obtidos dos três dados pode ser 3, 4, ..., 18. Ocorre que a probabilidade dessas somas não está distribuida uniformemente, a chance de dar 3 não é a mesma de dar 10, por exemplo... isso porque só tem um jeito de dar 3 que é sair 1 em cada dado, priobabilidade de (1/6)^3. Para sair 10 temos várias outras maneiras de isso ocorrer... uma maneira de achar isso seria fazer uma árvore e somar as probablidades no final Depois vc pensa no segundo arremesso que passa a ser dependente do resultado do primeiro... se o primeiro arremesso der soma 3 então o segundo tem de ser soma 18 e assim por diante... -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probabilidades com Dados
Acho que sai usando funções geradoras. A resposta seria o coeficiente de x^21 da expansão (1/6x + 1/6x^2 + 1/6x^3 + 1/6x^4 + 1/6x^5 + 1/6x^6)^6 = (x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6)^6 / 6^6. Vejo alguns possíveis caminhos: 1) Veja que: x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6 = x(x^6 - 1) / (x-1). Agora temos que dividir (x^6-1)^6 por (x-1)^6 e pegar o coeficiente de x^(21-6) = x^15. Usando Briot-Rufini, acho que dá para pegar esse coeficiente sem ter que abrir tudo, mas não tenho certeza. 2) Seja p(x) = x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6 e f(x) = [p(x)]^6 Logo, podemos derivar f(x) 21 vezes e pegar o valor dele no ponto 0. f'(x) = 6[p(x)]^5 p'(x) f''(x) = 30[p(x)]^4 [p'(x)]^2 + 6[p(x)]^5 p''(x) f'''(x) = ... (parece que vai dar trabalho demais) 3) Fazer na mão. Seja p(x) = x^6 + x^5 + x^4 + x^3 + x^2 + x^1 = (1, 1, 1, 1, 1, 1, 0). Assim: [p(x)]^2 = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) [p(x)]^4 = [p(x)]^2 * [p(x)]^2 = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) * (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) Logo: 1*(1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 2*(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 3*(0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 4*(0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 5*(0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 6*(0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 5*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 4*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 3*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 2*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0) + 1*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0) = (1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0) Por fim, falta multiplicarmos de novo por [p(x)]^2, mas agora só queremos o coeficiente x^21. 1*(1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 2*(0, 1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + 3*(0, 0, 1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + : : Observando, vemos que o que queremos é: 56 + 2*80 + 3*104 + 4*125 + 5*140 + 6*146 + 5*140 + 4*125 + 3*104 + 2*80 + 1*56 = 4332. Logo, a resposta é 4332 / 6^6 = 0,09284979 ~ 9,28%. Abraços, Marcelo 2015-12-03 14:37 GMT-02:00 arkon: > Algum bizu? > > Em um jogo com três dados não-viciados, com faces representando números de > 1 a 6, cada jogador deve fazer quantos arremessos seguidos quiser para > chegar o mais próximo possível de um total de 21 pontos, sendo que a > pontuação atribuída a um certo arremesso é igual à soma das pontuações > mostradas nas faces superiores de cada um dos três dados. O jogador perde > se a soma dos pontos acumulados nos diferentes arremessos ultrapassar 21 > pontos. Com base nesssas informaçoes, qual a probabilidade de um jogador > fazer exatamente 21 pontos em dois arremessos? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probabilidades com Dados
Outro caminho seria usando recursão, mas seria uma tabela de 21x6. Não sei o que daria mais trabalho, multiplicar os polinômios ou fazer a tabela, rs. Abraços, Marcelo 2015-12-03 18:43 GMT-02:00 Marcelo Salhab Brogliato: > Acho que sai usando funções geradoras. > > A resposta seria o coeficiente de x^21 da expansão (1/6x + 1/6x^2 + 1/6x^3 > + 1/6x^4 + 1/6x^5 + 1/6x^6)^6 = (x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6)^6 / 6^6. > > Vejo alguns possíveis caminhos: > > 1) Veja que: x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6 = x(x^6 - 1) / (x-1). > Agora temos que dividir (x^6-1)^6 por (x-1)^6 e pegar o coeficiente de > x^(21-6) = x^15. > Usando Briot-Rufini, acho que dá para pegar esse coeficiente sem ter que > abrir tudo, mas não tenho certeza. > > 2) Seja p(x) = x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6 e f(x) = [p(x)]^6 > Logo, podemos derivar f(x) 21 vezes e pegar o valor dele no ponto 0. > > f'(x) = 6[p(x)]^5 p'(x) > f''(x) = 30[p(x)]^4 [p'(x)]^2 + 6[p(x)]^5 p''(x) > f'''(x) = ... (parece que vai dar trabalho demais) > > 3) Fazer na mão. Seja p(x) = x^6 + x^5 + x^4 + x^3 + x^2 + x^1 = (1, 1, 1, > 1, 1, 1, 0). Assim: [p(x)]^2 = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) > [p(x)]^4 = [p(x)]^2 * [p(x)]^2 = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) * > (1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0) > Logo: > 1*(1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 2*(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 3*(0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 4*(0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 5*(0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 6*(0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 5*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 4*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 3*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 2*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, 0, > 0) + > 1*(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0, 0, 0, > 0) > > = (1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, > 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0) > > Por fim, falta multiplicarmos de novo por [p(x)]^2, mas agora só queremos > o coeficiente x^21. > > 1*(1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, > 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + > 2*(0, 1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, 56, > 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + > 3*(0, 0, 1, 4, 10, 20, 35, 56, 80, 104, 125, 140, 146, 140, 125, 104, 80, > 56, 35, 20, 10, 4, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) + > : > : > > Observando, vemos que o que queremos é: 56 + 2*80 + 3*104 + 4*125 + 5*140 > + 6*146 + 5*140 + 4*125 + 3*104 + 2*80 + 1*56 = 4332. > > Logo, a resposta é 4332 / 6^6 = 0,09284979 ~ 9,28%. > > Abraços, > Marcelo > > 2015-12-03 14:37 GMT-02:00 arkon : > >> Algum bizu? >> >> Em um jogo com três dados não-viciados, com faces representando números >> de 1 a 6, cada jogador deve fazer quantos arremessos seguidos quiser para >> chegar o mais próximo possível de um total de 21 pontos, sendo que a >> pontuação atribuída a um certo arremesso é igual à soma das pontuações >> mostradas nas faces superiores de cada um dos três dados. O jogador perde >> se a soma dos pontos acumulados nos diferentes arremessos ultrapassar 21 >> pontos. Com base nesssas informaçoes, qual a probabilidade de um jogador >> fazer exatamente 21 pontos em dois arremessos? >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probabilidades com Dados
2015-12-03 18:43 GMT-02:00 Marcelo Salhab Brogliato: > Acho que sai usando funções geradoras. Sempre sai, principalmente com um computador para fazer as contas ;-) > A resposta seria o coeficiente de x^21 da expansão (1/6x + 1/6x^2 + 1/6x^3 + > 1/6x^4 + 1/6x^5 + 1/6x^6)^6 = (x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6)^6 / 6^6. > > Vejo alguns possíveis caminhos: > > 1) Veja que: x + x^2 + x^3 + x^4 + x^5 + x^6 = x(x^6 - 1) / (x-1). > Agora temos que dividir (x^6-1)^6 por (x-1)^6 e pegar o coeficiente de > x^(21-6) = x^15. > Usando Briot-Rufini, acho que dá para pegar esse coeficiente sem ter que > abrir tudo, mas não tenho certeza. Tem um jeito mais fácil depois que você viu isso. Temos que achar o coeficiente de x^21 em [ x(x^6 - 1)/(x - 1) ]^6, que é, como você disse, o coeficiente de x^15 em [ (x^6 - 1)/(x - 1) ]^6. Que é o coeficiente de x^15 em (x^6 - 1)^6 / (x - 1)^6 = (1 - x^6)^6 / (1 - x)^6. O numerador tem apenas três termos que contribuem, a saber: 1, -6x^6, binom(6,2)x^12 Isso quer dizer que temos que achar os coeficientes de x^15, x^9 e x^3 na expansão de (1 - x)^{-6}. Ora, pelo teorema binomial, é simplesmente: binom(-6,15)(-1)^15, binom(-6,9)(-1)^9, binom(-6,3)(-1)^3. Agora, note que (-6,k) = (-6)(-6-1) ... (-6-k+1)/k! = (-1)^k * binom(6+k-1,k) = (-1)^k binom(5+k,k) = (-1)^k binom(5+k,5). Pronto, agora é só multiplicar e somar: binom(20,5) - 6*binom(14,5) + binom(6,2)*binom(8,5) = 15504 - 6*2002 + 15*56 = 4332. Ah, sim, não esqueça de dividir por 6^6. -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Probabilidades e inferencia estatistica
Ola, Preciso da vossa ajuda amigos: Seja um ponto activo num eixo numerico, que se move desde a origem em direcao positiva com propbabilidade p, move-se na direcao negativa com probabilidade 1-p. Ao mover-se n vezes, seja X o tempo que se move o ponto em direcao positiva, e Y a posicao do ponto. 1. Calcule a distribuicao de probabilidade de X e Y. 2. Calcule a funcao geradora de momento de X e Y. 3. Use 2. para calcular o valor esperado e a variancia de Y. 1- Assume-se que o tamanho de um produto obedece a distribuicao normal (mui, sigma ao quadrado). Se o valor populacional deste produto for maior que 7.0. O resultado obtido a partir de 16 amostras, i.e, x1, x2, ...,x16, o somatorio de Xi (i avaliado desde 1 a 16) = 113.6 e somatorio de Xi ao quadrado = 808.96. Use a tabela abaixo. a) Pretende-se testar se o valor significativo populacional do tamanho deste producto e maior que 7.0. analise a hipotese apropriada e teste com o nivel de significancia alfa = 5%. b) Calcule o intervalo de confianca em 95% da variancia populacional deste produto. Rene ABAIXO PODE VER-SE O EXERCICIO NO ORIGINAL A PARTIR DO INGLES PARA MAIOR COMPREENSAO POR CAUSA DA TRADUCAO. 2 [probability statistics] 1. There is a active point in number line of 1-Dimension. It starts from origin, and it moves toward positive direction with probability p, moves toward negative direction with probability 1-p, one by one. When it moved n times, let X be the time that how many times did the point move toward positive direction, and let Y be the point(place) of the point. (1). Calculate the probability distribution of X and Y. (2). Calculate the moment-generating function of X and Y. (3). Using (2), calculate the expectation and variance of Y. 2. Assume that the size of some product follows the normal distribution . We think if population mean value of this product is longer than 7.0. Given that measured result of 16 samples is , and . You can use following table. (1). We would like to test if population mean value of this products size is longer than 7.0. Make appropriate hypothesis, and test with significance level . (2). Calculate the 95% confidence interval of population variance of this product. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] PROBABILIDADES INSIDIOSAS!
Ok! Adalberto e demais colegas! É o que podemos chamar de problemas contra-intuitivos... Vamos supor que a faculdade tenha uma taxa de matrículas de 50/90, ou aproximadamente 56% para mulheres em comparação com 60/100 ou 60% para homens, e tenha dois departamentos. No departamento 1, 50 mulheres inscrevem-se e 20 são aceitas; 30 homens inscrevem-se e 10 são aceitos. A proporção de matrículas de 20/50, ou 40%, é comparativamente favorável às mulheres em relação à proporção de matrícula de homens, 10/30, aproximadamente 33%. No departamento 2, 40 mulheres inscrevem-se e 30 são aceitas; 70 homens inscrevem-se e 50 são aceitos. A proporção de matrículas de mulheres é 30/40, ou 75%, comparada com a proporção de matrículas de homens de 50/70, ou 71%. Apesar disso, quando os dois conjuntos de estatísticas são combinados, a proporção de matrícula de mulheres, 50/90, é menor que a de homens, 60/100. Afinal! Se cada departamento é contado apenas uma vez e não há sobreposição, como é possível ter uma proporção maior de mulheres em cada departameto e uma proporção menor no conjunto total? Dentre os prisioneiros A, B e C o juiz decidiu livrar a pele de um dos condenados. Ele diz ao prisioneiro A: Joguei aqui meu dado perfeitamente aleatório, e com ele já decidi quem de vocês será liberado. Não posso dizer ainda se vai ser você ou não, mas vou lhe contar um segredo: o prisioneiro B precisa se preparar porque vai curtir cadeia pelo resto de seus dias. Agora, se você A, quiser, pode trocar de destino com o prisioneiro C. Pense nisso. Mas então? Vale a pena trocar? Será esta uma resposta intuitiva? Contra-intuitiva? Quais as chances de que isso realmente aconteça? A probabilidade de que um computador dê defeito após ele ter sido usado K vezes é G(k). Qual a probabilidade da máquina estar quebrada após N usos consecutivos se durante as M operações anteriores ela estava funcionando? (Probleminha esquisito!) Abraços e Divirtam-se! _ Você sabia que seu navegador te ajuda a ficar longe de vírus? Leia mais sobre isso. http://www.microsoft.com/brasil/windows/internet-explorer/?WT.mc_id=1500
[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas
Olá Albert Bem, quando propus o problema, já adiantei que a resposta (numérica) era igual a 9,31% - veja minha mensagem original abaixo. Pensei que se tratava da resposta ao problema do círculo. Achei curioso o resultado ser o mesmo. Entretanto o desafio é resolver o problema analiticamente, para, depois, atacar o 2º problema - este, sim, é bastante difícil. Ah... sim, eu sei. É que não tenho muito talento para resoluções analíticas. Abraço, Adalberto = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas
Olá, Em 19 de janeiro de 2010 13:18, Albert Bouskela bousk...@msn.com escreveu: 1º Problema: Considere um triângulo equilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior que a altura do triângulo. Algo entre 9,28% e 9,43%? Usei Monte Carlo... Abraço, Adalberto = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas
Olá Em 13 de janeiro de 2010 18:23, Albert Bouskela bousk...@msn.com escreveu: 1º Problema: Considere um triângulo equilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior que a altura do triângulo. Algo entre 9,28% e 9,43%? Usei Monte Carlo... Abraço, Adalberto = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométri cas
Olá! Bem, quando propus o problema, já adiantei que a resposta (numérica) era igual a 9,31% - veja minha mensagem original abaixo. Uma aproximação melhor é 9,310031788%. Logo, a aproximação que você encontrou, usando Monte Carlo, é bastante razoável. Entretanto... Entretanto o desafio é resolver o problema analiticamente, para, depois, atacar o 2º problema - este, sim, é bastante difícil. Saudações, AB 1º Problema: Considere um triângulo equilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior que a altura do triângulo. Notas: 1)Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. 2)Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html Para os curiosos, a resposta (numérica) é 9,31%. 2º Problema: Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1)A própria diagonal da base; e 2)O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Vejam um problema análogo (mas muito mais fácil) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html Albert Bouskela bousk...@msn.com -Mensagem original- De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de Adalberto Dornelles Enviada em: quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010 17:53 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas Olá Em 13 de janeiro de 2010 18:23, Albert Bouskela bousk...@msn.com escreveu: 1º Problema: Considere um triângulo equilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior que a altura do triângulo. Algo entre 9,28% e 9,43%? Usei Monte Carlo... Abraço, Adalberto === == Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html === == = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Probabilidades Geométricas
Olá! Já que todos estão falando sobre Probabilidades Geométricas, há tempos atrás, pensei em dois problemas. O primeiro é bastante difícil, um pouco trabalhoso, entretanto é possível resolvê-lo. Já o segundo é digno de um Buffon. Lá vão eles: 1º Problema: Considere um triângulo equilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior que a altura do triângulo. Notas: 1)Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. 2)Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html Para os curiosos, a resposta (numérica) é 9,31%. 2º Problema: Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1)A própria diagonal da base; e 2)O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Vejam um problema análogo (mas muito mais fácil) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html Ralph, você vai se aventurar no 2º problema? Saudações a todos, AB
Re: [obm-l] probabilidades
Mestre Ralph, obrigado pela excelente explicação. Realmente, entre as alternativas havia o n° 7 e o n° 8. Serviu o 8. grande abraço Silas 2009/10/23 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Suponha que são m meias vermelhas de um total de N meias. A probabilidade da 1a meia ser vermelha é m/N. Dada que a 1a é vermelha, a probabilidade da segunda ser vermelha (pelo enunciado, acho natural supor que é sem reposição, já que as duas meias sao tiradas ao mesmo tempo) é (m-1)/(N-1). Então a probabilidade de ambas serem vermelhas é m(m-1)/(N(N-1)), isto é: 14m(m-1)=5N(N-1) Não há solução única, mas note que N tem que ser (múltiplo de 7), ou (múltiplo de 7, mais um). Se você tiver opções, veja qual serve (na pior hipótese, veja quais dão raízes inteiras para m naquela quadrática). Abraço, Ralph 2009/10/22 Silas Gruta silasgr...@gmail.com: Boa noite, colegas Poderiam fazer a gentileza de explicar-me como se resolve a seguinte questão, fiquei bem confuso: Uma gaveta contém meias. Retirando-se duas meias ao acaso, a probabilidade de que as meias sejam ambas vermelhas é de 5/14. Qual dos números a seguir pode expressar a quantidade de meias na gaveta? Agradeço a ajuda -- Silas Gruta = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Silas Gruta
Re: [obm-l] probabilidades
Suponha que são m meias vermelhas de um total de N meias. A probabilidade da 1a meia ser vermelha é m/N. Dada que a 1a é vermelha, a probabilidade da segunda ser vermelha (pelo enunciado, acho natural supor que é sem reposição, já que as duas meias sao tiradas ao mesmo tempo) é (m-1)/(N-1). Então a probabilidade de ambas serem vermelhas é m(m-1)/(N(N-1)), isto é: 14m(m-1)=5N(N-1) Não há solução única, mas note que N tem que ser (múltiplo de 7), ou (múltiplo de 7, mais um). Se você tiver opções, veja qual serve (na pior hipótese, veja quais dão raízes inteiras para m naquela quadrática). Abraço, Ralph 2009/10/22 Silas Gruta silasgr...@gmail.com: Boa noite, colegas Poderiam fazer a gentileza de explicar-me como se resolve a seguinte questão, fiquei bem confuso: Uma gaveta contém meias. Retirando-se duas meias ao acaso, a probabilidade de que as meias sejam ambas vermelhas é de 5/14. Qual dos números a seguir pode expressar a quantidade de meias na gaveta? Agradeço a ajuda -- Silas Gruta = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] probabilidades
Boa noite, colegas Poderiam fazer a gentileza de explicar-me como se resolve a seguinte questão, fiquei bem confuso: Uma gaveta contém meias. Retirando-se duas meias ao acaso, a probabilidade de que as meias sejam ambas vermelhas é de 5/14. Qual dos números a seguir pode expressar a quantidade de meias na gaveta? Agradeço a ajuda -- Silas Gruta
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] probabilidades caça-niquel
Olá Thelio e Mestre Ralph Muito pertinentes os comentários do Ralph. Realmente, deve haver extremo esmero na formulação dos enunciados, sobretudo quando o assunto é probabilidades, que costuma causar confusão justamente por causa das ambiguidades nos enunciados. Bem, não custa, agora, apresentar uma solução diferente para esta questão: Exibir um resultado é uma tarefa que pode ser realizada em 3 etapas sucessivas: 1ª Etapa) Escolha das 3 frutas que irão comparecer no resultado: C(6,3)=20; 2ª Etapa) Escolha da fruta que comparecerá 2 vezes no resultado: C(3,1)=3; 3ª Etapa) Escolha das 2 posições destinadas às frutas desiguais: A(4,2)=12 Pelo Princípio Fundamental da Contagem há: 20 X 3 X 12 = 720 possíveis resultados, e, como escreveu o Ralph, já que eles são todos igualmente prováveis, a probabilidade pedida é 720/1296=5/9. Vale notar que a 3ª etapa poderia ser: posicionar as 4 frutas, ou seja, fazer uma permutação de 4 elementos, sendo 2 repetidos, o que equivaleria exatamente a calcular os anagramas da palavra BALA. (B de Banana, A de Amora, L de Laranja e A de Ameixa) Então (só para o Thelio ter uma visão geral) o que se quer nesse problema, em última análise, é fazer uma permutação de 4 elementos, sendo que dois deles são iguais entre si. Mas antes de fazer essa permutação com elementos repetidos, precisamos escolher as frutas, o que foi feito nas etapas 1 e 2. Finalmente, acho que um enunciado que seria aprovado pelo Mestre Ralph seria assim: (corrija-me se estiver errado, mestre, porque quero aplicar essa questão em um simulado) Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 quaisquer de 6 frutas diferentes. Supondo que um resultado pode apresentar frutas repetidas, calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e duas outras frutas diferentes entre si. Abraços, Palmerim 2009/5/8 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Oi, Thelio. Vamos fazer as seguintes hipóteses: a) O resultado é formado por 4 símbolos; (isto está bem explícito em 4 quaisquer...) b) Cada símbolo pode ser uma de seis frutas, que designarei por A, B, C, D, E, F (também razoavelmente explícito em de 6 frutas diferentes...); c) Um resultado pode apresentar símbolos iguais (por exemplo, pode ser AADE) -- isto está dito, mas com um português ligeiramente ambíguo; digo isso pois **gramaticalmente** podendo haver repetição poderia se referir a 4 símbolos ou a 6 frutas... mas faz mais sentido se for 4 símbolos, podendo haver repetição, que é a minha interpretação; a outra interpretação, 6 frutas diferentes, podendo haver repetição é meio contraditória... d) Em cada símbolo, cada fruta tem a mesma probabilidade de aparecer (razoável, mas não é nem um pouco óbvio; aliás, só vou supor isso porque tenho que resolver o problema e ele não indicou as probabilidades de cada fruta; num caça-níqueis de verdade, isto não costuma ser verdadeiro); e) Os 4 símbolos são independentes entre si, isto é, o símbolo que aparece na primeira janela não afeta de maneira alguma o símbolo da segunda (bem razoável, mas também não é certo no caso geral). f) O que o enunciado quer é a probabilidade de aparecerem 3 frutas distintas, sendo uma delas repetida (se eu quisesse ser muito muito chato, diria que AABB tem duas frutas AA iguais e duas frutas BB desiguais **da primeira** -- não acho que era isso que o enunciado tinha em mente, acho que eles querem dizer, duas frutas iguais e duas OUTRAS, desiguais ENTRE SI.). Em linguagem de pôquer: qual é a chance de dar um par? Agora sim, com tudo destrinchado, eu consigo resolver o problema. Há 6.6.6.6=1296 possíveis resultados, todos igualmente prováveis graças a (d) e (e). Quantos são da forma XXYZ (ou permutações)? i) Primeiro, vou escolher as frutas que vão aparecer na minha sequencia: note que X é bem distinto de Y e Z, que são intercambiáveis neste momento. Há 6 maneiras de escolher X; agora, há C(5,2) maneiras de escolher as frutas Y e Z. Então há 6.C(5,2)=60 maneiras de escolher as frutas que aparecerão no meu resultado. ii) Mas ainda temos que determinar a ordem em que as frutas aparecerão no resultado. Há 4 lugares para Y, restam 3 lugares para Z e os outros têm de ser X. Ou seja, para cada escolha das frutas X, Y e Z que vão aparecer (onde X é a letra a ser repetida), há 4.3=12 maneiras de posicioná-las. iii) Juntando tudo, são 60.12=720 possíveis resultados do tipo um par. Como eles são todos igualmente prováveis, a probabilidade pedida é 720/1296=5/9. Bom, espero não ter errado bobagens, estou meio sem tempo para conferir o que escrevi. Abraço, Ralph 2009/5/7 Thelio Gama teliog...@gmail.com: Bom dia Professores, estou bastante confuso com o seguinte problema e agradeço se puderem fazer a gentileza de explicá-lo : Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 quaisquer de 6 frutas diferentes, podendo haver repetição. Calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] probabilidades c aça-niquel
Eh, aquele enunciado original ganhou nota 4 (de 10) na ENTOR (Escala de Nariz Torcido do Ralph). Nao eh TERRIVEL, mas poderia ser melhor. A do Palmerim nao me faz torcer o nariz nao (ENTOR=0). Ainda temos que pressupor que as frutas sao equiprovaveis (o que me incomoda um pouco, na barriga, mas o nariz ficou reto) e que as 4 frutas que aparecem sao independentes entre si (esta nao me incomoda tanto, eh uma hipotese mais natural). Tambem, se fosse para ser 100% rigoroso, ia ficar um enunciado muito feio... :) :) Abraco, Ralph P.S: Ainda to tentando ver se dah para ser mais rigoroso sem perder a clareza. Consegui: Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 simbolos independentes. Cada simbolo eh escolhido ao acaso dentre 6 frutas diferentes. Calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e duas outras frutas diferentes entre si. Acho que ficou mais feio, talvez ateh menos claro... O nariz deu uma fungada aqui, mas ficou no 0 Mas, pelo menos, o enunciado deixa explicito que os simbolos sao independentes e as frutas igualmente provaveis (ao acaso **costuma** indicar isto, o que tambem eh discutivel). Note que agora nao eh necessario dizer que os simbolos podem repetir -- isto eh uma consequencia da independencia dos simbolos. :) :) 2009/5/10 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com Olá Thelio e Mestre Ralph Muito pertinentes os comentários do Ralph. Realmente, deve haver extremo esmero na formulação dos enunciados, sobretudo quando o assunto é probabilidades, que costuma causar confusão justamente por causa das ambiguidades nos enunciados. Bem, não custa, agora, apresentar uma solução diferente para esta questão: Exibir um resultado é uma tarefa que pode ser realizada em 3 etapas sucessivas: 1ª Etapa) Escolha das 3 frutas que irão comparecer no resultado: C(6,3)=20; 2ª Etapa) Escolha da fruta que comparecerá 2 vezes no resultado: C(3,1)=3; 3ª Etapa) Escolha das 2 posições destinadas às frutas desiguais: A(4,2)=12 Pelo Princípio Fundamental da Contagem há: 20 X 3 X 12 = 720 possíveis resultados, e, como escreveu o Ralph, já que eles são todos igualmente prováveis, a probabilidade pedida é 720/1296=5/9. Vale notar que a 3ª etapa poderia ser: posicionar as 4 frutas, ou seja, fazer uma permutação de 4 elementos, sendo 2 repetidos, o que equivaleria exatamente a calcular os anagramas da palavra BALA. (B de Banana, A de Amora, L de Laranja e A de Ameixa) Então (só para o Thelio ter uma visão geral) o que se quer nesse problema, em última análise, é fazer uma permutação de 4 elementos, sendo que dois deles são iguais entre si. Mas antes de fazer essa permutação com elementos repetidos, precisamos escolher as frutas, o que foi feito nas etapas 1 e 2. Finalmente, acho que um enunciado que seria aprovado pelo Mestre Ralph seria assim: (corrija-me se estiver errado, mestre, porque quero aplicar essa questão em um simulado) Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 quaisquer de 6 frutas diferentes. Supondo que um resultado pode apresentar frutas repetidas, calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e duas outras frutas diferentes entre si. Abraços, Palmerim 2009/5/8 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Oi, Thelio. Vamos fazer as seguintes hipóteses: a) O resultado é formado por 4 símbolos; (isto está bem explícito em 4 quaisquer...) b) Cada símbolo pode ser uma de seis frutas, que designarei por A, B, C, D, E, F (também razoavelmente explícito em de 6 frutas diferentes...); c) Um resultado pode apresentar símbolos iguais (por exemplo, pode ser AADE) -- isto está dito, mas com um português ligeiramente ambíguo; digo isso pois **gramaticalmente** podendo haver repetição poderia se referir a 4 símbolos ou a 6 frutas... mas faz mais sentido se for 4 símbolos, podendo haver repetição, que é a minha interpretação; a outra interpretação, 6 frutas diferentes, podendo haver repetição é meio contraditória... d) Em cada símbolo, cada fruta tem a mesma probabilidade de aparecer (razoável, mas não é nem um pouco óbvio; aliás, só vou supor isso porque tenho que resolver o problema e ele não indicou as probabilidades de cada fruta; num caça-níqueis de verdade, isto não costuma ser verdadeiro); e) Os 4 símbolos são independentes entre si, isto é, o símbolo que aparece na primeira janela não afeta de maneira alguma o símbolo da segunda (bem razoável, mas também não é certo no caso geral). f) O que o enunciado quer é a probabilidade de aparecerem 3 frutas distintas, sendo uma delas repetida (se eu quisesse ser muito muito chato, diria que AABB tem duas frutas AA iguais e duas frutas BB desiguais **da primeira** -- não acho que era isso que o enunciado tinha em mente, acho que eles querem dizer, duas frutas iguais e duas OUTRAS, desiguais ENTRE SI.). Em linguagem de pôquer: qual é a chance de dar um par? Agora sim, com tudo destrinchado, eu consigo resolver o
[obm-l] probabilidades caça-niquel
Bom dia Professores, estou bastante confuso com o seguinte problema e agradeço se puderem fazer a gentileza de explicá-lo : Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 quaisquer de 6 frutas diferentes, podendo haver repetição. Calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e outras duas desiguais. Obrigado, Thelio
[obm-l] Re: [obm-l] probabilidades caça-niquel
Oi, Thelio. Vamos fazer as seguintes hipóteses: a) O resultado é formado por 4 símbolos; (isto está bem explícito em 4 quaisquer...) b) Cada símbolo pode ser uma de seis frutas, que designarei por A, B, C, D, E, F (também razoavelmente explícito em de 6 frutas diferentes...); c) Um resultado pode apresentar símbolos iguais (por exemplo, pode ser AADE) -- isto está dito, mas com um português ligeiramente ambíguo; digo isso pois **gramaticalmente** podendo haver repetição poderia se referir a 4 símbolos ou a 6 frutas... mas faz mais sentido se for 4 símbolos, podendo haver repetição, que é a minha interpretação; a outra interpretação, 6 frutas diferentes, podendo haver repetição é meio contraditória... d) Em cada símbolo, cada fruta tem a mesma probabilidade de aparecer (razoável, mas não é nem um pouco óbvio; aliás, só vou supor isso porque tenho que resolver o problema e ele não indicou as probabilidades de cada fruta; num caça-níqueis de verdade, isto não costuma ser verdadeiro); e) Os 4 símbolos são independentes entre si, isto é, o símbolo que aparece na primeira janela não afeta de maneira alguma o símbolo da segunda (bem razoável, mas também não é certo no caso geral). f) O que o enunciado quer é a probabilidade de aparecerem 3 frutas distintas, sendo uma delas repetida (se eu quisesse ser muito muito chato, diria que AABB tem duas frutas AA iguais e duas frutas BB desiguais **da primeira** -- não acho que era isso que o enunciado tinha em mente, acho que eles querem dizer, duas frutas iguais e duas OUTRAS, desiguais ENTRE SI.). Em linguagem de pôquer: qual é a chance de dar um par? Agora sim, com tudo destrinchado, eu consigo resolver o problema. Há 6.6.6.6=1296 possíveis resultados, todos igualmente prováveis graças a (d) e (e). Quantos são da forma XXYZ (ou permutações)? i) Primeiro, vou escolher as frutas que vão aparecer na minha sequencia: note que X é bem distinto de Y e Z, que são intercambiáveis neste momento. Há 6 maneiras de escolher X; agora, há C(5,2) maneiras de escolher as frutas Y e Z. Então há 6.C(5,2)=60 maneiras de escolher as frutas que aparecerão no meu resultado. ii) Mas ainda temos que determinar a ordem em que as frutas aparecerão no resultado. Há 4 lugares para Y, restam 3 lugares para Z e os outros têm de ser X. Ou seja, para cada escolha das frutas X, Y e Z que vão aparecer (onde X é a letra a ser repetida), há 4.3=12 maneiras de posicioná-las. iii) Juntando tudo, são 60.12=720 possíveis resultados do tipo um par. Como eles são todos igualmente prováveis, a probabilidade pedida é 720/1296=5/9. Bom, espero não ter errado bobagens, estou meio sem tempo para conferir o que escrevi. Abraço, Ralph 2009/5/7 Thelio Gama teliog...@gmail.com: Bom dia Professores, estou bastante confuso com o seguinte problema e agradeço se puderem fazer a gentileza de explicá-lo : Numa máquina de caça-níquel, cada resultado é formado por 4 quaisquer de 6 frutas diferentes, podendo haver repetição. Calcule a probabilidade de um resultado apresentar duas frutas iguais e outras duas desiguais. Obrigado, Thelio = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 proble mas difíceis
estou reenviando pq acho que eu enviei e nao chegou --- Em sex, 11/7/08, Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 11 de Julho de 2008, 12:07 vou postar a minha solução: Vc sorteia de maneira uniforme e independente dois pontos x e y no segmento [0,1], obtendo, as três únicas possibilidades seguintes: (I) x = y com probabilidade de 1/3; (II) x y com probabilidade de 1/3; (III) x y com probabilidade de 1/3; Vamos trabalhar o III: Obteremos então os subsegmentos x, y-x e 1-y. Para que esses subsegmentos formem lados de um triangulo é condição necessária e suficiente que as seguintes três condições ocorram: (a) x + y-x 1-y donde y 1/2; (b) x + 1-y y-x donde y - x 1/2; (c) y-x + 1-y x donde x 1/2; Como trata-se do intervalo [0, 1] e o sorteio é de maneira uniforme e independente não é difícil ver que a probabilidade tanto de a, como de b e de c é 1/2. Daí como o sorteio é de maneira uniforme e independente, III mais a,b e c ocorrem com a seguinte probabilidade : 1/3 vezes 1/2 vezes 1/2 vezes 1/2 = 1/24 Analogamente para que II ocorra e seus subsegmentos formem um triangulo deve ocorrer com probabilidade igual a 1/24. Como I não forma triângulo então deveremos apenas contabilizar II e III então a probabilidade será 1/24 + 1/24 = 1/12 !!! Ou eu errei ou vocês erraram ou nós erramos, peço para verificarem a minha solução, eu acho que vocês não levaram em consideração a probabilidade de x = y. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em qui, 10/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 10 de Julho de 2008, 18:34 E' verdade Ralph, nossas solucoes sao praticamente a mesma coisa, mas a sua esta' muuuito mais artistica que a minha...:) Abracao, Rogerio Ponce PS: e' por essas e outras que tenho certeza de que voce vai gostar de resolver o Barango... 2008/7/10 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]: Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os dois
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Ola' Chicao, reveja as 3 mensagens que mandei em resposta 'a sua solucao: http://www.mail-archive.com/obm-l@mat.puc-rio.br/msg42361.html http://www.mail-archive.com/obm-l@mat.puc-rio.br/msg42362.html http://www.mail-archive.com/obm-l@mat.puc-rio.br/msg42374.html []'s Rogerio Ponce 2008/7/16 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: estou reenviando pq acho que eu enviei e nao chegou --- Em sex, 11/7/08, Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED] escreveu: = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Oi Chicao, o programinha abaixo serve para dar uma ideia aproximada do resultado correto. Ele simula 10 sorteios de x,y , e imprime a razao entre o numero de triangulos obtidos e o total de experimentos. Para ser compilado em Linux (ou outro Unix) utilize gcc prog.c -lm. Para ser compilado em algum outro SO, provavelmente voce precisara' acrescentar/alterar alguma linha no codigo, mas sera' tudo muito simples. []'s Rogerio Ponce === prog.c = #include stdio.h #include stdlib.h #define TOTAL_EXPERIMENTOS 10 main() { int i,count_ok; float x,y,a,b,c; /* Inicializa o gerador de numeros pseudorandomicos com um inteiro qualquer */ srand48( (long int) 65269); /* Executa os experimentos */ for(count_ok=0,i=0;iTOTAL_EXPERIMENTOS;i++){ /* Faz o sorteio de 2 pontos em [0,1] */ x = (float)drand48(); y = (float)drand48(); /* Calcula os 3 segmentos a,b,c definidos pelo sorteio */ if(xy) { a=x; b=y-x; c=1.-y; } else { a=y; b=x-y; c=1.-x; } /* Testa se a,b,c definem um triangulo. Caso afirmativo incrementa o contador */ if( (ab+c) (ba+c) (ca+b) ) count_ok++; } /* Imprime a relacao entre os experimentos com sucesso e o total de experimentos */ fprintf(stdout,Relacao = %.4f\n, count_ok/(float)TOTAL_EXPERIMENTOS ); } == Em 11/07/08, Rogerio Ponce[EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola' Chicao, na mesma solucao, voce ainda se engana ao considerar que as condicoes a, b e c sejam independentes entre si, com probabilidade 1/2 cada uma. Acontece que elas nao sao independentes! Exemplo: voce nao consegue ter, simultaneamente, as condicoes a e b falsas. []'s Rogerio Ponce. 2008/7/11 Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]: Oi Chicao, o caso I tem probabilidade ZERO. So' pra deixar sua intuicao trabalhar, imagine que a maneira uniforme de obter um ponto no intervalo [0,1] signifique obter um numero real com 6 casas decimais neste intervalo. Portanto, existe um milhao de resultados diferentes para um sorteio. Sera' que a possibilidade de se obter duas vezes o mesmo valor e' 1/3? Agora imagine que em vez de apenas um milhao, isso tenda para infinito... []'s Rogerio Ponce 2008/7/11 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: vou postar a minha solução: Vc sorteia de maneira uniforme e independente dois pontos x e y no segmento [0,1], obtendo, as três únicas possibilidades seguintes: (I) x = y com probabilidade de 1/3; (II) x y com probabilidade de 1/3; (III) x y com probabilidade de 1/3; Vamos trabalhar o III: Obteremos então os subsegmentos x, y-x e 1-y. Para que esses subsegmentos formem lados de um triangulo é condição necessária e suficiente que as seguintes três condições ocorram: (a) x + y-x 1-y donde y 1/2; (b) x + 1-y y-x donde y - x 1/2; (c) y-x + 1-y x donde x 1/2; Como trata-se do intervalo [0, 1] e o sorteio é de maneira uniforme e independente não é difícil ver que a probabilidade tanto de a, como de b e de c é 1/2. Daí como o sorteio é de maneira uniforme e independente, III mais a,b e c ocorrem com a seguinte probabilidade : 1/3 vezes 1/2 vezes 1/2 vezes 1/2 = 1/24 Analogamente para que II ocorra e seus subsegmentos formem um triangulo deve ocorrer com probabilidade igual a 1/24. Como I não forma triângulo então deveremos apenas contabilizar II e III então a probabilidade será 1/24 + 1/24 = 1/12 !!! Ou eu errei ou vocês erraram ou nós erramos, peço para verificarem a minha solução, eu acho que vocês não levaram em consideração a probabilidade de x = y. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re : [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problema s difíceis
vou postar a minha solução: Vc sorteia de maneira uniforme e independente dois pontos x e y no segmento [0,1], obtendo, as três únicas possibilidades seguintes: (I) x = y com probabilidade de 1/3; (II) x y com probabilidade de 1/3; (III) x y com probabilidade de 1/3; Vamos trabalhar o III: Obteremos então os subsegmentos x, y-x e 1-y. Para que esses subsegmentos formem lados de um triangulo é condição necessária e suficiente que as seguintes três condições ocorram: (a) x + y-x 1-y donde y 1/2; (b) x + 1-y y-x donde y - x 1/2; (c) y-x + 1-y x donde x 1/2; Como trata-se do intervalo [0, 1] e o sorteio é de maneira uniforme e independente não é difícil ver que a probabilidade tanto de a, como de b e de c é 1/2. Daí como o sorteio é de maneira uniforme e independente, III mais a,b e c ocorrem com a seguinte probabilidade : 1/3 vezes 1/2 vezes 1/2 vezes 1/2 = 1/24 Analogamente para que II ocorra e seus subsegmentos formem um triangulo deve ocorrer com probabilidade igual a 1/24. Como I não forma triângulo então deveremos apenas contabilizar II e III então a probabilidade será 1/24 + 1/24 = 1/12 !!! Ou eu errei ou vocês erraram ou nós erramos, peço para verificarem a minha solução, eu acho que vocês não levaram em consideração a probabilidade de x = y. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em qui, 10/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 10 de Julho de 2008, 18:34 E' verdade Ralph, nossas solucoes sao praticamente a mesma coisa, mas a sua esta' muuuito mais artistica que a minha...:) Abracao, Rogerio Ponce PS: e' por essas e outras que tenho certeza de que voce vai gostar de resolver o Barango... 2008/7/10 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]: Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os dois triangulos internos ao quadrado unitario, conforme descrito na solucao. Repare que os tais dois triangulos sao simplesmente o conjunto de pares (x,y) capazes de definir um triangulo sobre o segmento unitario, conforme o enunciado. Para isso, e' necessario e suficiente que x e y satisfacam 'as seguintes condicoes: - o menor deles e' menor (ou igual**) que 1/2 - o maior deles e' maior (ou igual**) que 1/2 - a diferenca entre eles e' menor (ou igual**) que 1/2 ** OBS: quando acontece um
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Oi Chicao, o caso I tem probabilidade ZERO. So' pra deixar sua intuicao trabalhar, imagine que a maneira uniforme de obter um ponto no intervalo [0,1] signifique obter um numero real com 6 casas decimais neste intervalo. Portanto, existe um milhao de resultados diferentes para um sorteio. Sera' que a possibilidade de se obter duas vezes o mesmo valor e' 1/3? Agora imagine que em vez de apenas um milhao, isso tenda para infinito... []'s Rogerio Ponce 2008/7/11 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: vou postar a minha solução: Vc sorteia de maneira uniforme e independente dois pontos x e y no segmento [0,1], obtendo, as três únicas possibilidades seguintes: (I) x = y com probabilidade de 1/3; (II) x y com probabilidade de 1/3; (III) x y com probabilidade de 1/3; Vamos trabalhar o III: Obteremos então os subsegmentos x, y-x e 1-y. Para que esses subsegmentos formem lados de um triangulo é condição necessária e suficiente que as seguintes três condições ocorram: (a) x + y-x 1-y donde y 1/2; (b) x + 1-y y-x donde y - x 1/2; (c) y-x + 1-y x donde x 1/2; Como trata-se do intervalo [0, 1] e o sorteio é de maneira uniforme e independente não é difícil ver que a probabilidade tanto de a, como de b e de c é 1/2. Daí como o sorteio é de maneira uniforme e independente, III mais a,b e c ocorrem com a seguinte probabilidade : 1/3 vezes 1/2 vezes 1/2 vezes 1/2 = 1/24 Analogamente para que II ocorra e seus subsegmentos formem um triangulo deve ocorrer com probabilidade igual a 1/24. Como I não forma triângulo então deveremos apenas contabilizar II e III então a probabilidade será 1/24 + 1/24 = 1/12 !!! Ou eu errei ou vocês erraram ou nós erramos, peço para verificarem a minha solução, eu acho que vocês não levaram em consideração a probabilidade de x = y. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em qui, 10/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 10 de Julho de 2008, 18:34 E' verdade Ralph, nossas solucoes sao praticamente a mesma coisa, mas a sua esta' muuuito mais artistica que a minha...:) Abracao, Rogerio Ponce PS: e' por essas e outras que tenho certeza de que voce vai gostar de resolver o Barango... 2008/7/10 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]: Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Ola' Chicao, na mesma solucao, voce ainda se engana ao considerar que as condicoes a, b e c sejam independentes entre si, com probabilidade 1/2 cada uma. Acontece que elas nao sao independentes! Exemplo: voce nao consegue ter, simultaneamente, as condicoes a e b falsas. []'s Rogerio Ponce. 2008/7/11 Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]: Oi Chicao, o caso I tem probabilidade ZERO. So' pra deixar sua intuicao trabalhar, imagine que a maneira uniforme de obter um ponto no intervalo [0,1] signifique obter um numero real com 6 casas decimais neste intervalo. Portanto, existe um milhao de resultados diferentes para um sorteio. Sera' que a possibilidade de se obter duas vezes o mesmo valor e' 1/3? Agora imagine que em vez de apenas um milhao, isso tenda para infinito... []'s Rogerio Ponce 2008/7/11 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: vou postar a minha solução: Vc sorteia de maneira uniforme e independente dois pontos x e y no segmento [0,1], obtendo, as três únicas possibilidades seguintes: (I) x = y com probabilidade de 1/3; (II) x y com probabilidade de 1/3; (III) x y com probabilidade de 1/3; Vamos trabalhar o III: Obteremos então os subsegmentos x, y-x e 1-y. Para que esses subsegmentos formem lados de um triangulo é condição necessária e suficiente que as seguintes três condições ocorram: (a) x + y-x 1-y donde y 1/2; (b) x + 1-y y-x donde y - x 1/2; (c) y-x + 1-y x donde x 1/2; Como trata-se do intervalo [0, 1] e o sorteio é de maneira uniforme e independente não é difícil ver que a probabilidade tanto de a, como de b e de c é 1/2. Daí como o sorteio é de maneira uniforme e independente, III mais a,b e c ocorrem com a seguinte probabilidade : 1/3 vezes 1/2 vezes 1/2 vezes 1/2 = 1/24 Analogamente para que II ocorra e seus subsegmentos formem um triangulo deve ocorrer com probabilidade igual a 1/24. Como I não forma triângulo então deveremos apenas contabilizar II e III então a probabilidade será 1/24 + 1/24 = 1/12 !!! Ou eu errei ou vocês erraram ou nós erramos, peço para verificarem a minha solução, eu acho que vocês não levaram em consideração a probabilidade de x = y. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em qui, 10/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 10 de Julho de 2008, 18:34 E' verdade Ralph, nossas solucoes sao praticamente a mesma coisa, mas a sua esta' muuuito mais artistica que a minha...:) Abracao, Rogerio Ponce PS: e' por essas e outras que tenho certeza de que voce vai gostar de resolver o Barango... 2008/7/10 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]: Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os dois triangulos internos ao quadrado unitario, conforme descrito na solucao. Repare que os tais dois triangulos sao simplesmente o conjunto de pares (x,y) capazes de definir um triangulo sobre o segmento unitario, conforme o enunciado. Para isso, e' necessario e suficiente que x e y satisfacam 'as seguintes condicoes: - o menor deles e' menor (ou igual**) que 1/2 - o maior deles e' maior (ou igual**) que 1/2 - a diferenca entre eles e' menor (ou igual**) que 1/2 ** OBS: quando acontece um igual , temos um triangulo degenerado (com area zero). []'s Rogerio Ponce. 2008/7/7 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Os valores possiveis de x e y equivalem a area do quadrado unitario, que vale 1. Nao entendi, seria o produto xy que equivaleria a área? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
E' verdade Ralph, nossas solucoes sao praticamente a mesma coisa, mas a sua esta' muuuito mais artistica que a minha...:) Abracao, Rogerio Ponce PS: e' por essas e outras que tenho certeza de que voce vai gostar de resolver o Barango... 2008/7/10 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]: Este problema eh legal, e jah apareceu um par de vezes na lista. A minha solucao eh igualzinha aa do Ponce, mas a **MII-NHA** tem uma figuri-inha, a do Pon-ce **NAO TE-EM!!**. :P Aqui estah ela, para que todos apreciem meus dotes artisticos: http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200706/msg00182.html Abraco, Ralph. P.S.: Eh, por causa destes dotes artisticos eh que eu fui fazer Matematica :) 2008/7/10 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Eu fiz algo parecido e achei 1/12. Depois eu posto aqui na lista. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ --- Em seg, 7/7/08, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Segunda-feira, 7 de Julho de 2008, 20:38 Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os dois triangulos internos ao quadrado unitario, conforme descrito na solucao. Repare que os tais dois triangulos sao simplesmente o conjunto de pares (x,y) capazes de definir um triangulo sobre o segmento unitario, conforme o enunciado. Para isso, e' necessario e suficiente que x e y satisfacam 'as seguintes condicoes: - o menor deles e' menor (ou igual**) que 1/2 - o maior deles e' maior (ou igual**) que 1/2 - a diferenca entre eles e' menor (ou igual**) que 1/2 ** OBS: quando acontece um igual , temos um triangulo degenerado (com area zero). []'s Rogerio Ponce. 2008/7/7 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Os valores possiveis de x e y equivalem a area do quadrado unitario, que vale 1. Nao entendi, seria o produto xy que equivaleria a área? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geomé tricas: 2 problemas difíceis
Os valores possiveis de x e y equivalem a area do quadrado unitario, que vale 1. Nao entendi, seria o produto xy que equivaleria a área? Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Ola' Chicao, sem perda de generalidade, eu assumi que o segmento de reta do problema seria o segmento unitario [0 1], de forma que x pode ser qualquer real no intervalo [0, 1]. E para cada valor de x, o ponto y tambem pode estar em qualquer posicao no intervalo [0, 1]. Assim, usando o espaco cartesiano para plotar todos os pares (x,y) possiveis, voce obtera' um quadrado de lado unitario. Da mesma forma, se voce plotar todos os pares que satisfazem 'as exigencias do problema, voce obtera' os dois triangulos internos ao quadrado unitario, conforme descrito na solucao. Repare que os tais dois triangulos sao simplesmente o conjunto de pares (x,y) capazes de definir um triangulo sobre o segmento unitario, conforme o enunciado. Para isso, e' necessario e suficiente que x e y satisfacam 'as seguintes condicoes: - o menor deles e' menor (ou igual**) que 1/2 - o maior deles e' maior (ou igual**) que 1/2 - a diferenca entre eles e' menor (ou igual**) que 1/2 ** OBS: quando acontece um igual , temos um triangulo degenerado (com area zero). []'s Rogerio Ponce. 2008/7/7 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]: Os valores possiveis de x e y equivalem a area do quadrado unitario, que vale 1. Nao entendi, seria o produto xy que equivaleria a área? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Ola' Chicao e colegas da lista, considerando 2 pontos de coordenadas x e y, com distribuicao uniforme de probabilidade sobre o segmento unitario [0,1], temos o seguinte (a respeito de x e y): Os valores possiveis de x e y equivalem 'a area do quadrado unitario, que vale 1. Reparem que, para formar um triangulo, quando x1/2 , o valor minimo de y seria 1/2, e o maximo seria 1-x. E quando x1/2 , o valor maximo de y seria 1/2, e o minimo seria 1-x. Assim, os valores favoraveis de x e y equivalem 'a soma das areas dos triangulos (0,1/2) (1/2,1) (1/2, 1/2) e (1/2, 1/2) (1/2, 0) (1, 1/2), que vale 1/8 + 1/8 = 1/4. Portanto, a probabilidade de formarmos um triangulo e' (1/4) / (1) = 1/4. []'s Rogerio Ponce Em 04/07/08, Chicao Valadares[EMAIL PROTECTED] escreveu: existe tambem um problema interessante: Calcule a probabilidade de dado um segmento de reta, sortear-se dois pontos pertencentes a esse segmento e os 3 subsegmentos formados formarem os lados de um triangulo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Corrigindo a ultima mensagem: ...quando x1/2 , o valor maximo de y seria 1/2, e o minimo seria x-1/2. []'s Rogerio Ponce Em 06/07/08, Rogerio Ponce[EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola' Chicao e colegas da lista, considerando 2 pontos de coordenadas x e y, com distribuicao uniforme de probabilidade sobre o segmento unitario [0,1], temos o seguinte (a respeito de x e y): Os valores possiveis de x e y equivalem 'a area do quadrado unitario, que vale 1. Reparem que, para formar um triangulo, quando x1/2 , o valor minimo de y seria 1/2, e o maximo seria 1-x. E quando x1/2 , o valor maximo de y seria 1/2, e o minimo seria 1-x. Assim, os valores favoraveis de x e y equivalem 'a soma das areas dos triangulos (0,1/2) (1/2,1) (1/2, 1/2) e (1/2, 1/2) (1/2, 0) (1, 1/2), que vale 1/8 + 1/8 = 1/4. Portanto, a probabilidade de formarmos um triangulo e' (1/4) / (1) = 1/4. []'s Rogerio Ponce Em 04/07/08, Chicao Valadares[EMAIL PROTECTED] escreveu: existe tambem um problema interessante: Calcule a probabilidade de dado um segmento de reta, sortear-se dois pontos pertencentes a esse segmento e os 3 subsegmentos formados formarem os lados de um triangulo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 pr oblemas difíceis
existe tambem um problema interessante: Calcule a probabilidade de dado um segmento de reta, sortear-se dois pontos pertencentes a esse segmento e os 3 subsegmentos formados formarem os lados de um triangulo. O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso... Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos _ As informações existentes nessa mensagem e no(s) arquivo(s) anexado(s) são para uso restrito, sendo seu sigilo protegido por lei. Caso não seja destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. Favor apagar as informações e notificar o remetente. O uso impróprio será tratado conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua colaboração. The information mentioned in this message and in the archives attached are of restricted use, and its privacy is protected by law. If you are not the addressee, be aware that reading, disclosure or copy are forbidden. Please delete this information and notify the sender. Inappropriate use will be tracted according to company's rules and valid laws. Thank you for your cooperation. --- Em sáb, 28/6/08, Bouskela [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: Bouskela [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sábado, 28 de Junho de 2008, 10:41 1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número “1”, descrito acima? E o de número “2”? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior do que a altura do triângulo. Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): “Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle”. Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Olá, estou tentando a seguinte abordagem: Seja f(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha com extremo no ponto (x,y) e ângulo theta em relação ao eixo das abscissas tocar na diagonal. E é 0 nos outros casos (quando não toca, ou quando a agulha estiver fora do quadrado). Seja g(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha está dentro do quadrado, e 0 se ela estiver fora do quadrado. A probabilidade desejada é: [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] naturalmente, temos que se x 1 ou x 0 ou y 1 ou y 0, a agulha estará fora do quadrado. Portanto, podemos reduzir os intervalos de 0 a 1... mais que isso, se conseguirmos relacionar x, y e theta de modo que pegue todos os pontos em que a agulha está no quadrado, basta integrarmos dentro desta região. As simplificações iniciais são: [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] seja z = cis(theta) a nossa agulha na origem. e seja p = x + yi o ponto do extrema de nossa agulha. p+z = (x+cos(theta)) + (y+sen(theta))i é o outro extremo da nossa agulha. Para determinarmos se a agulha toca ou não na diagonal, temos 2 casos: i) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) ii) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) Para determinar a região em que a agulha está dentro do quadrado, temos: Re(p+z) = 1 e Im(p+z) = 1 isto é: x + cos(r) = 1 e y + sen(r) = 1 ainda não cheguei a nenhuma conclusão... analisei a região em um programa gráfico e estou tentando encontrar uma equação fechada para ela (para integrarmos nessa região... e passarmos a nos preocupar somente com a agulha tocar ou nao a diagonal). abraços, Salhab 2008/6/28 Bouskela [EMAIL PROTECTED]: 1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior do que a altura do triângulo. Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html
Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Opa, acho que consegui determinar a região... vamos lá: 0 = x = 1 0 = y = 1 0 = x + cos(theta) = 1 0 = y + sen(theta) = 1 logo: 0 = x = 1 0 = y = 1 -cos(theta) = x = 1 - cos(theta) -sen(theta) = y = 1 - sen(theta) portanto, podemos escrever nossas integrais do seguinte modo: int {0 ... 2pi} int { 1-cos(theta) ... max(-cos(theta), 0) } int { 1 - sen(theta) ... max( -sen(theta), 0) } dy dx dtheta veja que nesta região, g(x, y, theta) = 1... portanto, basta integrarmos mesmo! Falta apenas determinarmos f(x, y, theta).. o que não está parecendo muito difícil. Antes, vamos apenas dividir esta integral em 4, para retirarmos os max... int {0 ... pi/2} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi/2 ... pi} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi ... 3pi/2} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) + int {3pi/2 ... 2pi} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) resolvendo, temos: (pi/2 - 3/2) + (pi/2 - 1) + (pi/2) + (1 + pi/2) = 2pi - 3/2 [posso ter errado conta..] vou pensar no f agora.. acredito que seja apenas dividir mais ainda nossas integrais... assim que concluir algo mando outra mensagem.. abraços, Salhab 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]: Olá, estou tentando a seguinte abordagem: Seja f(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha com extremo no ponto (x,y) e ângulo theta em relação ao eixo das abscissas tocar na diagonal. E é 0 nos outros casos (quando não toca, ou quando a agulha estiver fora do quadrado). Seja g(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha está dentro do quadrado, e 0 se ela estiver fora do quadrado. A probabilidade desejada é: [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] naturalmente, temos que se x 1 ou x 0 ou y 1 ou y 0, a agulha estará fora do quadrado. Portanto, podemos reduzir os intervalos de 0 a 1... mais que isso, se conseguirmos relacionar x, y e theta de modo que pegue todos os pontos em que a agulha está no quadrado, basta integrarmos dentro desta região. As simplificações iniciais são: [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] seja z = cis(theta) a nossa agulha na origem. e seja p = x + yi o ponto do extrema de nossa agulha. p+z = (x+cos(theta)) + (y+sen(theta))i é o outro extremo da nossa agulha. Para determinarmos se a agulha toca ou não na diagonal, temos 2 casos: i) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) ii) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) Para determinar a região em que a agulha está dentro do quadrado, temos: Re(p+z) = 1 e Im(p+z) = 1 isto é: x + cos(r) = 1 e y + sen(r) = 1 ainda não cheguei a nenhuma conclusão... analisei a região em um programa gráfico e estou tentando encontrar uma equação fechada para ela (para integrarmos nessa região... e passarmos a nos preocupar somente com a agulha tocar ou nao a diagonal). abraços, Salhab 2008/6/28 Bouskela [EMAIL PROTECTED]: 1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior do que a altura do triângulo. Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html
Re: [obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
Salhab, saudações! 1º - Enviei-lhe uma mensagem, apontando que, em relação ao problema concernente à eq. x^2 - xy + y^2 = Cte , é necessário fazer alguns ajustes na sua solução qdo. uma das raízes é igual a 0: P.ex., se a=0 , então o par (-a, -b) é igual ao par (a, a-b) . 2º - Quanto a este problema de Probabilidades Geométricas, acredito que vc. esteja indo por um caminho correto, mas tortuoso! É mais simples criar faixas infinitesimais, paralelas a um dos lados da base e à linha que divide a base em 2 áreas iguais; fazer com que uma das extremidades da agulha caia nestas faixas infinitesimais; verificar qual é a condição de contorno em que a agulha não intercepta a linha supracitada; dividir o range desta condição de contorno pela condição de contorno possível (a agulha está pousada horizontalmente sobre a base); integrar e... Sds., AB! 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]: Opa, acho que consegui determinar a região... vamos lá: 0 = x = 1 0 = y = 1 0 = x + cos(theta) = 1 0 = y + sen(theta) = 1 logo: 0 = x = 1 0 = y = 1 -cos(theta) = x = 1 - cos(theta) -sen(theta) = y = 1 - sen(theta) portanto, podemos escrever nossas integrais do seguinte modo: int {0 ... 2pi} int { 1-cos(theta) ... max(-cos(theta), 0) } int { 1 - sen(theta) ... max( -sen(theta), 0) } dy dx dtheta veja que nesta região, g(x, y, theta) = 1... portanto, basta integrarmos mesmo! Falta apenas determinarmos f(x, y, theta).. o que não está parecendo muito difícil. Antes, vamos apenas dividir esta integral em 4, para retirarmos os max... int {0 ... pi/2} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi/2 ... pi} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi ... 3pi/2} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) + int {3pi/2 ... 2pi} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) resolvendo, temos: (pi/2 - 3/2) + (pi/2 - 1) + (pi/2) + (1 + pi/2) = 2pi - 3/2 [posso ter errado conta..] vou pensar no f agora.. acredito que seja apenas dividir mais ainda nossas integrais... assim que concluir algo mando outra mensagem.. abraços, Salhab 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]: Olá, estou tentando a seguinte abordagem: Seja f(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha com extremo no ponto (x,y) e ângulo theta em relação ao eixo das abscissas tocar na diagonal. E é 0 nos outros casos (quando não toca, ou quando a agulha estiver fora do quadrado). Seja g(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha está dentro do quadrado, e 0 se ela estiver fora do quadrado. A probabilidade desejada é: [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] naturalmente, temos que se x 1 ou x 0 ou y 1 ou y 0, a agulha estará fora do quadrado. Portanto, podemos reduzir os intervalos de 0 a 1... mais que isso, se conseguirmos relacionar x, y e theta de modo que pegue todos os pontos em que a agulha está no quadrado, basta integrarmos dentro desta região. As simplificações iniciais são: [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] / [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] seja z = cis(theta) a nossa agulha na origem. e seja p = x + yi o ponto do extrema de nossa agulha. p+z = (x+cos(theta)) + (y+sen(theta))i é o outro extremo da nossa agulha. Para determinarmos se a agulha toca ou não na diagonal, temos 2 casos: i) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) ii) x y e x+cos(theta) y+sen(theta) Para determinar a região em que a agulha está dentro do quadrado, temos: Re(p+z) = 1 e Im(p+z) = 1 isto é: x + cos(r) = 1 e y + sen(r) = 1 ainda não cheguei a nenhuma conclusão... analisei a região em um programa gráfico e estou tentando encontrar uma equação fechada para ela (para integrarmos nessa região... e passarmos a nos preocupar somente com a agulha tocar ou nao a diagonal). abraços, Salhab 2008/6/28 Bouskela [EMAIL PROTECTED]: 1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro.
[obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior do que a altura do triângulo. Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html
[obm-l] Probabilidades Geométricas: 2 problemas difíceis
1º Problema - este é MUITO difícil! Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: 1) A própria diagonal da base; e 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, aleatoriamente, dentro da caixa. Pergunta-se: Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta de número 1, descrito acima? E o de número 2? Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior do que a altura do triângulo. Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): Given a circle. Find the probability that a chord chosen at random be longer than the side of an inscribed equilateral triangle. Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html
Re: [obm-l] Probabilidades e o Primeiro Lema de Kaplansky
Ulysses, acredito que ao dizer um par não esteja sendo excluída a possibilidade de haver mais de um par, certamente que se fosse dito pelo menos um par teríamos entendido de imediato a solicitação, mas, na minha opnião, dizer haja um par é o mesmo que dizer haja pelo menos um par, seria diferente se ele tivesse amarrado com haja extamente um par, ou haja apenas... ou haja somente... etc. Ademais devemos lembrar que qdo tratamos com conjuntos agimos de forma semelhante, pois ao dizer q x é elemento de A estamos considerando a possibilidade de ele ser elemento de B tb, e qdo queremos nos certificar do contrário dizemos x é elemento apenas de A Ulysses Coelho de Souza Jr. [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olá a todos, A questão abaixo é de um vestibular recente. Acredito que o examinador quis dizer pelo menos um par ao invés de um par. Comentários serão bem-vindos. No Concurso da Mega-Sena são sorteados 6 números de 01 a 60. Por exemplo, o concurso 924 teve como números sorteados 02,20,21,27,51 e 60, ou seja, houve um par de números consecutivos, 20 e 21. A probabilidade de que no jogo da Mega-Sena haja um par de números consecutivos sorteados é: (A) 54!/60! (B) 53!/59! (C) 1-(56!55!)/(49!60!) (D) 1-(54!53!)/(48!60!) (E) 1-(55!54!)/(49!60!) Um abraço, Ulysses C. de Souza. - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
Res: [obm-l] Probabilidades e o Primeiro Lema de Kaplansky
Façamos o seguinte, Ulysses: Queremos que haja pelo menos um par de números consecutivos sorteados. Então vamos contar os sorteios que não contêm números consecutivos. Para tanto, consideremos seqüências de 60 dígitos formadas por 54 0's e 6 1's, de tal maneira que, se o i-ésimo dígito for 0, então o número i não foi sorteado e, caso cotrário, foi sorteado. Por exemplo: 10001000.001 Na seqüência acima, foram sorteados os números 5, 9, 60 etc., pois essas posições são ocupadas por 1's. Assim, se imaginarmos os 54 0's emparelhados, temos: _0_0_0_0_0_..._0_0_0_ Onde os 55 traços _ indicam posições candidatas a serem ocupadas por 6 1's, ou seja, definem os números sorteados. Logo, podemos selecioná-las de C(55,6) maneiras. Como o total de sorteios é C(60,6), segue que a probabilidade de não haver números consecutivos é C(55,6)/C(60,6). Portanto, a probabilidade de haver números consecutivos é: 1-C(55,6)/C(60,6) que, após algumas manipulações, nos leva à alternativa E. Um abraço, Eduardo Estrada - Mensagem original De: Ulysses Coelho de Souza Jr. [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Sábado, 22 de Março de 2008 20:58:56 Assunto: [obm-l] Probabilidades e o Primeiro Lema de Kaplansky Olá a todos, A questão abaixo é de um vestibular recente. Acredito que o examinador quis dizer pelo menos um par ao invés de um par. Comentários serão bem-vindos. No Concurso da Mega-Sena são sorteados 6 números de 01 a 60. Por exemplo, o concurso 924 teve como números sorteados 02,20,21,27,51 e 60, ou seja, houve um par de números consecutivos, 20 e 21. A probabilidade de que no jogo da Mega-Sena haja um par de números consecutivos sorteados é: (A) 54!/60! (B) 53!/59! (C) 1-(56!55!)/(49!60!) (D) 1-(54!53!)/(48!60!) (E) 1-(55!54!)/(49!60!) Um abraço, Ulysses C. de Souza. Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! http://br.mail.yahoo.com/
[obm-l] Probabilidades e o Primeiro Lema de Kaplansky
Olá a todos, A questão abaixo é de um vestibular recente. Acredito que o examinador quis dizer pelo menos um par ao invés de um par. Comentários serão bem-vindos. No Concurso da Mega-Sena são sorteados 6 números de 01 a 60. Por exemplo, o concurso 924 teve como números sorteados 02,20,21,27,51 e 60, ou seja, houve um par de números consecutivos, 20 e 21. A probabilidade de que no jogo da Mega-Sena haja um par de números consecutivos sorteados é: (A) 54!/60! (B) 53!/59! (C) 1-(56!55!)/(49!60!) (D) 1-(54!53!)/(48!60!) (E) 1-(55!54!)/(49!60!) Um abraço, Ulysses C. de Souza.
RE: [obm-l] probabilidades
Opa, Ralph. Eu já tinha lido outros e-mails seus com essa advertência, mas só agora percebi que nesse caso* seu alerta também era válido. Sou um dos alunos novos que aprenderam assim - que probabilidade é caso favorável/caso possível. Vou até testar meu professor! *me refiro ao e-mail do ralph sobre o problema de probabilidade enviado pelo crmoraes, sobre sorteio de bolinha de gude. Enfim, muito obrigado (pelo elogio e pela aula). _ Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! http://www.livemaps.com.br/index.aspx?tr=true
[obm-l] probabilidades
Podem me ajudar com esses problemas? I-)Tenho o mesmo número de bolinhas de gude verdes, amarelas, azuis e brancas. 1. Qual a probabilidade de, em 10 bolinhas, não ter as 4 cores? II-) Tenho o mesmo número de bolinhas de gude azuis, vermelhas e amarelas. 1. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, todas serem da mesma cor? 2. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, serem apenas de 2 cores (quaisquer)? 3. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, ter pelo menos 1 de cada cor? -- Mensagem verificada contra virus. Provedor Claretianas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] probabilidades
I) Tecnicamente, isto depende do número de bolinhas que você tem. Se você tiver 3 bolinhas de cada cor, por exemplo, em 10 bolinhas sorteadas sem reposição você tem 100% de probabilidade de ter as 4 cores! Vou interpretar de outro jeito (que é equivalente a tomar o número de bolinhas indo para infinito, ou supor que as bolinhas são sorteadas **com** reposição): vou fazer 10 sorteios independentes; cada sorteio consiste em escolher uma de 4 cores, todas com a mesma probabilidade 1/4. A pergunta é: qual a chance de faltar alguma cor no decorrer dos 10 sorteios? Vou usar M (aMarelo), Z (aZul), V (verde) e B (branco) para denotar o número de vezes que cada cor apareceu nos 10 sorteio. Note que M+Z+V+B=10. Queremos Pr(M=0 ou Z=0 ou V=0 ou B=0). i) Pr(M=0)=Pr(Z=0)=Pr(V=0)=Pr(B=0)=(3/4)^10 (3/4 de chance em cada sorteio daquela cor específica não aparecer) ii) Pr(M=Z=0)=Pr(M=V=0)=...=Pr(B=V=0)=(2/4)^10 (2/4 de chance em cada sorteio de ambas aquelas cores não aparecerem) iii) Pr(M=Z=V=0)=Pr(M=Z=B=0)=...=(1/4)^10 (basicamente, cada um destes significa tudo de uma cor só) Pelo princípio da inclusão-exclusão, queremos Pr(M=0 ou Z=0 ou V=0 ou B=0) = = Pr(M=0)+Pr(Z=0)+...+Pr(B=0) -(Pr(M=0 e Z=0)+Pr(M=0 e V=0)+...Pr(B=V=0)) +Pr(M=Z=V=0)+Pr(M=Z=B=0)+... -Pr(M=Z=V=B=0) = = 4.(3/4)^10-6.(2/4)^10+4.(1/4)^10 - 0 = 230056/(2^20) = 21.94% II) De novo, só dá para achar um número se a gente supuser que as bolinhas são sorteadas COM reposição (que é equivalente ao número de bolinhas tender a infinito). O método é igual ao de ali em cima: usarei a mesma notação Z (# de aZuis), V (# de Vermelhas) e M (# de aMarelas). Note que Z+V+M=18. i) Pr(Z=18)=Pr(V=18)=Pr(M=18)=(1/3)^18 Então Pr(todas da mesma cor) = 3.(1/3)^18 - 1/9(3^17) = 7.74(10^-9) ii) Pr(Z=0)=Pr(V=0)=Pr(M=0)=(2/3)^18 Então Pr(Z=0 ou V=0 ou M=0) = = Pr(Z=0)+Pr(V=0)+Pr(M=0) -Pr(Z=V=0)-Pr(Z=M=0)-Pr(V=M=0) +Pr(Z=V=M=0) = = 3.(2/3)^18-3.(1/3)^18+0 = 0.203% iii) Queremos Pr(Z0 e V0 e M0) que é exatamente o complementar do item anterior. Então a resposta é 1-(3.(2/3)^18-3.(1/3)^18) = 99.797% On 12/4/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Podem me ajudar com esses problemas? I-)Tenho o mesmo número de bolinhas de gude verdes, amarelas, azuis e brancas. 1. Qual a probabilidade de, em 10 bolinhas, não ter as 4 cores? II-) Tenho o mesmo número de bolinhas de gude azuis, vermelhas e amarelas. 1. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, todas serem da mesma cor? 2. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, serem apenas de 2 cores (quaisquer)? 3. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, ter pelo menos 1 de cada cor? -- Mensagem verificada contra virus. Provedor Claretianas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] probabilidades
On 12/4/07, Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED] wrote: I) Tecnicamente, isto depende do número de bolinhas que você tem. Se você tiver 3 bolinhas de cada cor, por exemplo, em 10 bolinhas sorteadas sem reposição você tem 100% de probabilidade de ter as 4 cores! Vou interpretar de outro jeito (que é equivalente a tomar o número de bolinhas indo para infinito, ou supor que as bolinhas são sorteadas **com** reposição): vou fazer 10 sorteios independentes; cada sorteio consiste em escolher uma de 4 cores, todas com a mesma probabilidade 1/4. A pergunta é: qual a chance de faltar alguma cor no decorrer dos 10 sorteios? Vou usar M (aMarelo), Z (aZul), V (verde) e B (branco) para denotar o número de vezes que cada cor apareceu nos 10 sorteio. Note que M+Z+V+B=10. Queremos Pr(M=0 ou Z=0 ou V=0 ou B=0). i) Pr(M=0)=Pr(Z=0)=Pr(V=0)=Pr(B=0)=(3/4)^10 (3/4 de chance em cada sorteio daquela cor específica não aparecer) ii) Pr(M=Z=0)=Pr(M=V=0)=...=Pr(B=V=0)=(2/4)^10 (2/4 de chance em cada sorteio de ambas aquelas cores não aparecerem) iii) Pr(M=Z=V=0)=Pr(M=Z=B=0)=...=(1/4)^10 (basicamente, cada um destes significa tudo de uma cor só) Pelo princípio da inclusão-exclusão, queremos Pr(M=0 ou Z=0 ou V=0 ou B=0) = = Pr(M=0)+Pr(Z=0)+...+Pr(B=0) -(Pr(M=0 e Z=0)+Pr(M=0 e V=0)+...Pr(B=V=0)) +Pr(M=Z=V=0)+Pr(M=Z=B=0)+... -Pr(M=Z=V=B=0) = = 4.(3/4)^10-6.(2/4)^10+4.(1/4)^10 - 0 = 230056/(2^20) = 21.94% II) De novo, só dá para achar um número se a gente supuser que as bolinhas são sorteadas COM reposição (que é equivalente ao número de bolinhas tender a infinito). O método é igual ao de ali em cima: usarei a mesma notação Z (# de aZuis), V (# de Vermelhas) e M (# de aMarelas). Note que Z+V+M=18. i) Pr(Z=18)=Pr(V=18)=Pr(M=18)=(1/3)^18 Então Pr(todas da mesma cor) = 3.(1/3)^18 - 1/9(3^17) = 7.74(10^-9) ii) Pr(Z=0)=Pr(V=0)=Pr(M=0)=(2/3)^18 Então Pr(Z=0 ou V=0 ou M=0) = = Pr(Z=0)+Pr(V=0)+Pr(M=0) -Pr(Z=V=0)-Pr(Z=M=0)-Pr(V=M=0) +Pr(Z=V=M=0) = = 3.(2/3)^18-3.(1/3)^18 (Observação: o que eu fiz foi a probabilidade de aparecem 2 cores OU MENOS). Se você quiser a probabilidade de aparecerem EXATAMENTE cores, tem que subtrair de novo a probabilidade de aparecer 1 cor só: Pr(EXATAMENTE 2 cores) = 3.(2/3)^18-3.(1/3)^18 - (3.(1/3)^18 - 1/9(3^17)). Na prática, a diferença é pouca.) iii) Queremos Pr(Z0 e V0 e M0) que é exatamente o complementar do item anterior. Então a resposta é 1-(3.(2/3)^18-3.(1/3)^18) = 99.797% On 12/4/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Podem me ajudar com esses problemas? I-)Tenho o mesmo número de bolinhas de gude verdes, amarelas, azuis e brancas. 1. Qual a probabilidade de, em 10 bolinhas, não ter as 4 cores? II-) Tenho o mesmo número de bolinhas de gude azuis, vermelhas e amarelas. 1. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, todas serem da mesma cor? 2. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, serem apenas de 2 cores (quaisquer)? 3. Qual a probabilidade de, em 18 bolinhas, ter pelo menos 1 de cada cor? -- Mensagem verificada contra virus. Provedor Claretianas. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] PROBABILIDADES ATÍPICAS!
Dalgliesh, o detetive, tem-se na conta de um juiz perspicaz da natureza humana. Apurou-se, através de testes adequados, que 80% das vezes em que afirma que um suspeito mente, acerta. Dalgliesh declara que Jones está a mentir. O perito do polígrafo, que acerta 100% das vezes, diz que 40% dos indivíduos, inquiridos por Dalgliesh dizem a verdade. Qual a probabilidade de Jones dizer a verdade? Uma dona de casa tem probabilidade 0,6 de encontrar carne no açougue se no dia anterior existia carne, e tem probabilidade 0,30 de achar se no dia anterior não existia. Qual a probabilidade de não conseguir comprar carne daqui a 4 dias, sabendo que hoje é igualmente provável achar ou não carne? Tendo-se tomado, ao acaso, dois números positivos x e y, que não excedam a dois, determinar a probabilidade de que o produto xy não exceda à unidade e o quociente y/x não exceda a dois. Um dado normal é lançado repetidamente até que o primeiro total das rodadas exceda 12. Qual é o mais provável total que será obtido? Abraços! _ Seja um dos primeiros a testar o novo Windows Live Mail Beta- grátis. Acesse http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] probabilidades (páscoa)
Gostaria de saber se tem como calcuilarmos a probabilidade da k-ésima pessoa a tirar um papelzinho de chococulto tirar ela mesma num grupo d n pessoas com k=n Grato
[obm-l] PROBABILIDADES!
Em uma mesma caixa há dez pares de meias brancas e dez pares de meias pretas, assim como dez pares de luvas brancas e dez pares de luvas pretas. Supondo distinção entre as luvas das mãos esquerda e direita, quais as probabilidades de, retirarmos no escuro um par de peças do mesmo tipo e mesma cor? Um par de peças do mesmo tipo e cor branca? Na certeza de ocorrer tais eventos, quantas retiradas terei que fazer? Ele e Ela dizem a verdade com probabilidades iguais a 3/4 e 3/5, respectivamente, independente um do outro. Se Ele faz uma afirmação e Ela diz que Ele mente, calcular a probabilidade de que Ele diz a verdade. Se em três faces de um dado perfeito for colocado o número 1 e nas outras três faces o número 6 com probabilidade 1/2. Qual o valor da média dessa distribuição? Escolhido ao acaso um divisor positivo do número 60, qual é a probabilidade de ele ser primo? Abraços e Bom Final de Semana! _ Copa 2006: Já está na hora de saber o que é Freundschaftsspiel Clique aqui! http://copa.br.msn.com/extra/dicionario/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] PROBABILIDADES CHANCE!
Um atleta atribui uma chance de 2 para 1, mas não de 3 para 1, de que ele derrotará seu companheiro em uma queda de braço. O que é que isto nos diz sobre a probabilidade que ele atribui à sua vitória? Se a chance de um time de futebol americano de uma faculdade ganhar o próximo jogo é melhor do que 5 para 4, o que se pode dizer quanto à probabilidade de vencer o próximo jogo? Há dois Porsches em uma corrida, e um repórter acha que as chances contra suas vitórias são de 4 para 1 e 5 para 1 respectivamente. Para ser consistente, que chance ele deve atribuir ao evento de nenhum dos dois carros ganhar? Qual a probabilidade de Piquet vencer determinada corrida se, segundo os técnicos de sua escuderia as suas chances são de 9 para 7? Abraços! _ Copa 2006: Sabe como se diz pênalti em alemão? Clique aqui! http://copa.br.msn.com/extra/dicionario/l-z/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] PROBABILIDADES CHANCE!
Minhas sugestões de soluções: Inicialmente, um raciocínio que vale para todos: uma chance de vitória de 2 para 1, por exemplo, quer dizer que a cada 3 contendas teremos 2 vitórias e uma derrota. Vamos lá: 1) Se a chance é 2 para 1, isso equivale a 2 vitórias em 3 quedas, então a probabilidade é 2/3, 67% aproximadamente 2) Mesmo raciocínio: 5 para 4 equivale a 5/9, ou 56% aproximadamente 3) (4/5)x(5/6) = 2/3. Dá o raciocínio inverso ao do exercício 1. Um aluno esperto numa prova dessa olharia para a questão 1 e veria que a probabilidade de 2/3 equivale à chance de 2 para 1 (para a derrota de ambos os carros, nesse caso). Mas o raciocínio seria: se em 3 há duas derrotas, sobra 1 para a vitória: 2(derrotas) para 1(vitória), 2 para 1. 4) 9 para 7 equivale a uma probabilidade de 9/16 para a vitória: 56,25% Abraço a todos, João Luís. - Original Message - From: Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, February 23, 2006 9:49 AM Subject: [obm-l] PROBABILIDADES CHANCE! Um atleta atribui uma chance de 2 para 1, mas não de 3 para 1, de que ele derrotará seu companheiro em uma queda de braço. O que é que isto nos diz sobre a probabilidade que ele atribui à sua vitória? Se a chance de um time de futebol americano de uma faculdade ganhar o próximo jogo é melhor do que 5 para 4, o que se pode dizer quanto à probabilidade de vencer o próximo jogo? Há dois Porsches em uma corrida, e um repórter acha que as chances contra suas vitórias são de 4 para 1 e 5 para 1 respectivamente. Para ser consistente, que chance ele deve atribuir ao evento de nenhum dos dois carros ganhar? Qual a probabilidade de Piquet vencer determinada corrida se, segundo os técnicos de sua escuderia as suas chances são de 9 para 7? Abraços! _ Copa 2006: Sabe como se diz 'pênalti' em alemão? Clique aqui! http://copa.br.msn.com/extra/dicionario/l-z/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] PROBABILIDADES!
Valeu, Leonardo! Quanto aos quadrados mágicos, a resposta do colega Bruno tem grandes probabilidades de estar correta... Um quadrado de lado 3 é dividido em 9 quadrados de lado unitário, formando um quadriculado. Cada quadrado unitário é pintado de azul ou vermelho. Cada cor tem probabilidade 1/2 de ser escolhida e a cor de cada quadrado é escolhida independentemente das demais. Qual a probabilidade de obtermos, após colorirmos todos os quadrados unitários, um quadrado de lado 2 pintado inteiramente de uma mesma cor? A probabilidade de a equipe A vencer qualquer jogo é 1/2. A e B disputam entre si um torneio. A primeira equipe que conseguir vencer dois jogos em seguida ou um total de três jogos vence o torneio. Determinar o número esperado de jogos do torneio. Lançam-se dois dados honestos. Qual a probabilidade de que a diferença em módulo das faces seja menor do que 2? A propósito, se a probabilidade que tenho de perder meu irmão daqui a 30 anos é de 6/11, porque a probabilidade de ocorrer o inverso não é 5/11? Um abraço a todos! _ MSN Messenger: converse online com seus amigos . http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] PROBABILIDADES!
Lançam-se dois dados honestos. Qual a probabilidade de que a diferença em módulo das faces seja menor do que 2? 16/36 Um quadrado de lado 3 é dividido em 9 quadrados de lado unitário, formando um quadriculado. Cada quadrado unitário é pintado de azul ou vermelho. Cada cor tem probabilidade 1/2 de ser escolhida e a cor de cada quadrado é escolhida independentemente das demais. Qual a probabilidade de obtermos, após colorirmos todos os quadrados unitários, um quadrado de lado 2 pintado inteiramente de uma mesma cor? Existem 4 quadrados de lado 2. p = 4*2*[(1/2)^4] []s Valeu, Leonardo! Quanto aos quadrados mágicos, a resposta do colega Bruno tem grandes probabilidades de estar correta... Um quadrado de lado 3 é dividido em 9 quadrados de lado unitário, formando um quadriculado. Cada quadrado unitário é pintado de azul ou vermelho. Cada cor tem probabilidade 1/2 de ser escolhida e a cor de cada quadrado é escolhida independentemente das demais. Qual a probabilidade de obtermos, após colorirmos todos os quadrados unitários, um quadrado de lado 2 pintado inteiramente de uma mesma cor? A probabilidade de a equipe A vencer qualquer jogo é 1/2. A e B disputam entre si um torneio. A primeira equipe que conseguir vencer dois jogos em seguida ou um total de três jogos vence o torneio. Determinar o número esperado de jogos do torneio. Lançam-se dois dados honestos. Qual a probabilidade de que a diferença em módulo das faces seja menor do que 2? A propósito, se a probabilidade que tenho de perder meu irmão daqui a 30 anos é de 6/11, porque a probabilidade de ocorrer o inverso não é 5/11? Um abraço a todos! _ MSN Messenger: converse online com seus amigos . http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RES: [obm-l] Probabilidades
A primeira equacao so vale se os eventos forem disjuntos 2 a 2 e eh uma consequencia imediata da segunda, poistodas as interseccoes tem entao probabilidade nula. Uma forma de provar 2 eh de fato por inducao. Uma outra forma eh observando que, ao computar P(A1)+P(A2)+...+P(An), voce contou diversas vezes as intersecoes dos eventos (que podem ser vistos como conjuntos). A parcela S ij)P(Ai interseção Aj), que eh deduzida, considera as probabilidades das interseccoesdos eventos 2 a 2. Mas ao fazer isto, vc tirou dermais, pois retirou varias vezes as intersecoes 3 a 3, 4 a 4, etc. A parcela .S ijk)P(Ai inters Aj inters Ak) agora "devolve" estas probailidades, mas devolvedemais, pois agrega varias vezes as 4 a 4 , etc. Daih vc tem que continuar o processo ate a parcela final P(A1 inters ... inters An), que representa a probailidade das interseccoes de todos os eventos. Esta parcela podera ter sinal positivo ou negativo. Positivo se houver um numero impar de eventos e negativo se houver um numero par. Artur -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Luiz ViolaEnviada em: sábado, 6 de agosto de 2005 10:15Para: Lista de matemática da PUCAssunto: [obm-l] Probabilidades Será que alguém me ajuda com esses dois problemas de probabilidades? Sei que pode parecer trivial para vocês mas sou da área de economia e não tenho tanta intimidade assim com a matemática. 1) Provarque: P(A1 U A2 U ... U An) = P(A1)+P(A2)+...+P(An) 2) Provar que P(A1 U A2 U ... U An) = (S i)P(Ai) - (S ij)P(Ai interseção Aj) + (S ijk)P(Ai inters Aj inters Ak) - ... +- P(A1 inters ... inters An) S i é o somatório com índice i Acho que essa última prova surge por indução não? Desculpem-mese a notação ficou bagunçada. Foi a melhor maneira que eu consegui para escrever as igualdades... Abraços
[obm-l] Probabilidades
Será que alguém me ajuda com esses dois problemas de probabilidades? Sei que pode parecer trivial para vocês mas sou da área de economia e não tenho tanta intimidade assim com a matemática. 1) Provarque: P(A1 U A2 U ... U An) = P(A1)+P(A2)+...+P(An) 2) Provar que P(A1 U A2 U ... U An) = (S i)P(Ai) - (S ij)P(Ai interseção Aj) + (S ijk)P(Ai inters Aj inters Ak) - ... +- P(A1 inters ... inters An) S i é o somatório com índice i Acho que essa última prova surge por indução não? Desculpem-mese a notação ficou bagunçada. Foi a melhor maneira que eu consegui para escrever as igualdades... Abraços
Re: [obm-l] Probabilidades
Muito obrigado pelas explicações, não poderiam ser mais esclarecedoras. Boa sorte a Araray Velho no desenvolvimento de seu trabalho. Um abraço, Rafael Lima On Fri Aug 13 12:48 , Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] sent: Nota-se, experimentalmente, que a natureza traduzida para a linguagem matemá´©ca nem sempre manifesta uma express㯠precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é ¤e 1/10, mas nã¯ é £erto que em 10 tentativas o evento ocorrerá µma vez (é °ossí¶¥l que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, n㯠ocorra). Sempre que usamos matematica para descrever algum fenomeno da vida real, seja ele fisico, biologico, economico, social, etc, fazemos necessariamente algumas simplificacoes. Quase nunca conhecemos de forma absolutamente precisa as relacoes de causa e efeito entre as diversas variaveis que interferem no fenomeno. Segue-se daih que todo modelo matematico de alguma situacao da vida real eh uma simplificaco da realidade. Naum por causa da matematica. mas sim pela nossa impossibiliddae de representar extamente o fenomeno em estudo. Por acusa de nossa ignorancia, palavra que, aqui, naum tem qualquer sentido pejorativo, mas significa simplesmente que naum conhecemos tudo No caso de probabilidades, quando saimos da definicao axiomatica da matematica e entramos em processos reais, temos necessariamente que nos adaptar ao fenomeno em analise. Se um fenomeno eh aleatorio, eh porque naum temos conhecimento total sobre ele. Naum conseguimos prever o "output" para um dado "input", embora possamos reconhecer uma certa regularidade que diferencia fenomenos aleatorios daqueles erraticos. Isto naum me parece invalidar a aplicacao da teoria de probabilidades e a da estatistica. Apesar das limitacoes, muitos fenomenos da vida real sao analisados com bons resultados utilizando-se tais ciencias. Um dels eh a producao de energia eletrica em nosso pais. É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repeti磯 maior de tentativas, a raz㯠entre ocorrꮣias e testes se aproxima da previs㯠num鲩ca. Assim acontece com as experiꮣias adotadas no mé´¯do cientí¦©co, seja em qual for a á²¥a de conhecimento. Basicamente, interessa saber o por quê ¤e para chances estimadas muito pequenas, o n? de tentativas para que se aproxime da previsã¯ é ´ã¯¼/font maior, a ponto de se tornar impossí¶¥l na prá´©ca, testemunhar tal evento (ou remoto de maneira tal que jamais será ¶isto). O que significa isto? Poderia ser uma incoerꮣia matemá´©ca ou é ¡plica磯 indevida? Naum me parece que seja uma incoerencia matematica. A probabilidade, enquanto definida axiomaticamente, ateh reforca o que vc disse. Se a probabilidade de um experimento ter sucesso eh eh p e realizamos repeticoes independentes dele, entao valor espertado do numero de realizoes necessarias para se ter um primeiro sucesso eh 1/p, que cresce aa medida em que p - 0. Tambem naum me parece aplicacao indevida, mas sim uma constatacao de como eh nosso mundo real. A matematica em muito contribui para melhor trabalharmos nosso mundo, mas nel naum podemos demonstrar fatos como aqueles que encontramos nos livros de Matematica. Muito temos que assumir com base na experiꮣia. Ninguem duvida das lei da gravidade, mas naum hah uma prova matematica de que ela seja verdaeira. Uma coisa eh escrever num livro de Analise "seja f uma funcao diferenciavel. Entao". Outra, na vida real, quando f eh uma funcao que meç¡ algo concreto, como o custo de operacao de um sistema em funcao de sua carga, ter certeza de que f eh diferenciavel. Muitas vezes, nao temos f definida de forma que possamos fazer tal tipo de afirmacao. Espero naum ter me afastado muito de seus pontos Artur OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-ví²µs no servidor de e-mails @ = Instruçµ¥s para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Introducing Spymac MailPro: http://www.spymac.com/mailpro/ Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
RE: [obm-l] Probabilidades
Ola, Na *Matematica, algo em si incoerente, nao tem interesse e nao existe. Uma aplicacao, claramente, pode ser incoerente, pois a linguagem que se esta usando pode nao ser a modelagem adeguada. Procure informacoes sobre a LEI DOS GRANDES NUMEROS (Teorema de Bernoulli ) e a desigualdade de Chebishev. Estes temas se referem diretamente as sua observacoes. *Na Matematica Classica, rotineira e habitual. Um Sistema formal pode ser inconsistente e nem por isso ser trivial ( Newton Costa ). Mas a paraconsistencia, evidentemente, nao se aplica ao seu universo de interesse. Um Abraco Paulo Santa Rita 6,1038,130804 From: Grupo de Matematica [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Probabilidades Date: Thu, 12 Aug 2004 19:32:00 -0600 Nota-se, experimentalmente, que a natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repetição maior de tentativas, a razão entre ocorrências e testes se aproxima da previsão numérica. Assim acontece com as experiências adotadas no método científico, seja em qual for a área de conhecimento. Basicamente, interessa saber o por quê de para chances estimadas muito pequenas, o número de tentativas para que se aproxime da previsão é tão maior, a ponto de se tornar impossível na prática, testemunhar tal evento (ou remoto de maneira tal que jamais será visto). O que significa isto? Poderia ser uma incoerência matemática ou é aplicação indevida? Por favor, em sua aguardada resposta, considere a Matemática como uma linguagem criada para conduzir estudos do universo, independentemente de ela ter outras conotações. Grato, Rafael Lima (pelo Grupo de Matemática) PS.: Aproveito a oportunidade para apresentar à lista o grupo e antecipar meu pedido de desculpa se fugi da proposta da obm-l. _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com ---BeginMessage--- Nota-se, experimentalmente, quea natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repetição maior de tentativas, a razão entreocorrências etestesse aproxima da previsão numérica. Assimacontece com asexperiências adotadas no método científico, seja em qual for a área de conhecimento. Basicamente, interessa saber oporquê depara chances estimadasmuito pequenas, o número de tentativas para que se aproxime da previsão é tão maior, a ponto de se tornarimpossívelna prática, testemunhar tal evento (ou remotode maneira talque jamais será visto). O que significa isto? Poderia seruma incoerência matemática ou éaplicação indevida? Por favor, emsua aguardadaresposta, considere a Matemática como uma linguagemcriada para conduzir estudos do universo,independentemente deelater outras conotações. Grato, Rafael Lima (pelo Grupo de Matemática) PS.: Aproveito a oportunidadeparaapresentar à lista o grupo e antecipar meu pedido de desculpa se fugi da proposta da obm-l. Introducing Spymac MailPro: http://www.spymac.com/mailpro/ Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html ---End Message---
Re: [obm-l] Probabilidades
Nota-se, experimentalmente, que a natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). Sempre que usamos matematica para descrever algum fenomeno da vida real, seja ele fisico, biologico, economico, social, etc, fazemos necessariamente algumas simplificacoes. Quase nunca conhecemos de forma absolutamente precisa as relacoes de causa e efeito entre as diversas variaveis que interferem no fenomeno. Segue-se daih que todo modelo matematico de alguma situacao da vida real eh uma simplificaco da realidade. Naum por causa da matematica. mas sim pela nossa impossibiliddae de representar extamente o fenomeno em estudo. Por acusa de nossa ignorancia, palavra que, aqui, naum tem qualquer sentido pejorativo, mas significa simplesmente que naum conhecemos tudo No caso de probabilidades, quando saimos da definicao axiomatica da matematica e entramos em processos reais, temos necessariamente que nos adaptar ao fenomeno em analise. Se um fenomeno eh aleatorio, eh porque naum temos conhecimento total sobre ele. Naum conseguimos prever o output para um dado input, embora possamos reconhecer uma certa regularidade que diferencia fenomenos aleatorios daqueles erraticos. Isto naum me parece invalidar a aplicacao da teoria de probabilidades e a da estatistica. Apesar das limitacoes, muitos fenomenos da vida real sao analisados com bons resultados utilizando-se tais ciencias. Um dels eh a producao de energia eletrica em nosso pais. É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repetição maior de tentativas, a razão entre ocorrências e testes se aproxima da previsão numérica. Assim acontece com as experiências adotadas no método científico, seja em qual for a área de conhecimento. Basicamente, interessa saber o por quê de para chances estimadas muito pequenas, o número de tentativas para que se aproxime da previsão é tão maior, a ponto de se tornar impossível na prática, testemunhar tal evento (ou remoto de maneira tal que jamais será visto). O que significa isto? Poderia ser uma incoerência matemática ou é aplicação indevida? Naum me parece que seja uma incoerencia matematica. A probabilidade, enquanto definida axiomaticamente, ateh reforca o que vc disse. Se a probabilidade de um experimento ter sucesso eh eh p e realizamos repeticoes independentes dele, entao valor espertado do numero de realizoes necessarias para se ter um primeiro sucesso eh 1/p, que cresce aa medida em que p - 0. Tambem naum me parece aplicacao indevida, mas sim uma constatacao de como eh nosso mundo real. A matematica em muito contribui para melhor trabalharmos nosso mundo, mas nel naum podemos demonstrar fatos como aqueles que encontramos nos livros de Matematica. Muito temos que assumir com base na experiência. Ninguem duvida das lei da gravidade, mas naum hah uma prova matematica de que ela seja verdaeira. Uma coisa eh escrever num livro de Analise seja f uma funcao diferenciavel. Entao. Outra, na vida real, quando f eh uma funcao que meça algo concreto, como o custo de operacao de um sistema em funcao de sua carga, ter certeza de que f eh diferenciavel. Muitas vezes, nao temos f definida de forma que possamos fazer tal tipo de afirmacao. Espero naum ter me afastado muito de seus pontos Artur OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Probabilidades
Nota-se, experimentalmente, quea natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repetição maior de tentativas, a razão entreocorrências etestesse aproxima da previsão numérica. Assimacontece com asexperiências adotadas no método científico, seja em qual for a área de conhecimento. Basicamente, interessa saber oporquê depara chances estimadasmuito pequenas, o número de tentativas para que se aproxime da previsão é tão maior, a ponto de se tornarimpossívelna prática, testemunhar tal evento (ou remotode maneira talque jamais será visto). O que significa isto? Poderia seruma incoerência matemática ou éaplicação indevida? Por favor, emsua aguardadaresposta, considere a Matemática como uma linguagemcriada para conduzir estudos do universo,independentemente deelater outras conotações. Grato, Rafael Lima (pelo Grupo de Matemática) PS.: Aproveito a oportunidadeparaapresentar à lista o grupo e antecipar meu pedido de desculpa se fugi da proposta da obm-l. Introducing Spymac MailPro: http://www.spymac.com/mailpro/ Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
Re: [math] [obm-l] Probabilidades
Olá ! Tenho me ocupado com o desenvolvimento de um novo tipo de probabilidade que é capaz de dar respostas mais lógicas para essas perguntas. A probabilidade convencional é funcional para eventos que não pertençam ao Universo Físico, pois o mesmo possui tantas variáveis que qualquer estimativa estaria impregnada de incertezas e imprecisões diversas. No entanto, ela é muito boa para eventos abstratos, como a própria matemática. Como disse, a probabilidade na qual eu tenho trabalhado se refere aos eventos do Universo Físico. Não sei se fui muito útil, mas, enfim, era isso que eu gostaria de acrescentar. Abraços. Araray Velho - Original Message - From: Grupo de Matematica To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, August 12, 2004 10:32 PM Subject: [math] [obm-l] Probabilidades Nota-se, experimentalmente, que a natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). É bem verdade, entretanto, que a estimativa se torna mais acurada quando, em uma repetição maior de tentativas, a razão entre ocorrências e testes se aproxima da previsão numérica. Assim acontece com as experiências adotadas no método científico, seja em qual for a área de conhecimento. Basicamente, interessa saber o por quê de para chances estimadas muito pequenas, o número de tentativas para que se aproxime da previsão é tão maior, a ponto de se tornar impossível na prática, testemunhar tal evento (ou remoto de maneira tal que jamais será visto). O que significa isto? Poderia ser uma incoerência matemática ou é aplicação indevida? Por favor, em sua aguardada resposta, considere a Matemática como uma linguagem criada para conduzir estudos do universo, independentemente de ela ter outras conotações. Grato, Rafael Lima (pelo Grupo de Matemática) PS.: Aproveito a oportunidade para apresentar à lista o grupo e antecipar meu pedido de desculpa se fugi da proposta da obm-l. Introducing Spymac MailPro: http://www.spymac.com/mailpro/ Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Probabilidades
Grupo de Matematica wrote: Nota-se, experimentalmente, que a natureza traduzida para a linguagem matemática nem sempre manifesta uma expressão precisa: as chances de um determinado evento ocorrer é de 1/10, mas não é certo que em 10 tentativas o evento ocorrerá uma vez (é possível que ocorra mais de uma vez ou, mais provavelmente, não ocorra). A chance de que o evento ocorra uma vez na primeira rodada e nenhuma nas outras 9 é de (1/10).(9/10)^9. Da mesma maneira, a chance de que ocorra apenas na segunda rodada e em nenhuma outra também é (1/10).(9/10)^9. Somando tudo, a chance de que o evento ocorra uma vez só em dez experimentos é de 10.(1/10).(9/10)^9 = 38% aproximadamente. Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk [EMAIL PROTECTED] tenki ga ii kara sanpo shimashou -- União contra o forward - crie suas proprias piadas -- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Probabilidades
Eu possuo 20 letras, quero combinar as mesmas em grupos de 5, de forma que não existam grupos formados pelas mesmas letras. Ou seja, o grupo ABCDE e o grupo ABCED devem ser considerados como iguais, qual a forma para fazer tal cálculo? Obrigado Everton A. Ramos Desenvolvimento de Sistemas (44) 8801-0186 / (27) 8111-8652 [EMAIL PROTECTED] = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Probabilidades
C(20,5) = 20 ! / 5! (20 - 5) ! C(20,5) = 20 ! / 5! * 15! C(20,5) = 20*19*18*17*16*15! / 5! * 15! C(20,5) = 20*19*18*17*16 / 5*4*3*2*1 C(20,5) = 15504 Logo ha 15504 grupos de 5 letras, de forma que não existam grupos formados pelas mesmas letras. Ps: Se errei em algo me corrijam. Em uma mensagem de 17/1/2004 20:59:36 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu: Eu possuo 20 letras, quero combinar as mesmas em grupos de 5, de forma que não existam grupos formados pelas mesmas letras. Ou seja, o grupo ABCDE e o grupo ABCED devem ser considerados como iguais, qual a forma para fazer tal cálculo? Obrigado Everton A. Ramos Desenvolvimento de Sistemas (44) 8801-0186 / (27) 8111-8652 [EMAIL PROTECTED]
Re: [obm-l] Probabilidades
houve um erro de "do" a mais a pergunta eh Qual a probabilidade do ponto A ser maior do queo ponto B?? OI pessoal, Acompanho a lista a pouco tempo e a acho muito interessante Esses dias me apareceu o seguinte problema possuo 2 variaveis distintas e de mesma caracteristica (tempo) essas 2 variaveis possuem uma curva probabilistica de distribuicao normal com desvio padrao ex. variavel a - media " a/ "e desvio padrao "da " variavelb - media " b/ "e desvio padrao "db " a partir da curva probabilistca normal, seleciona-se um ponto totalmente aleatorio pertencente a curva "a" e outro ponto da curva "b" chamados de "A" e "B" respectivamente o que eu gostaria de saber eh: Qual a probabilidade do ponto A ser maior do queo do ponto B?? estou tendo um serios problemas com as integrais desde ja agradeco Abracos Flavio Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!