Re: [obm-l] Integral nula
Aliás, no momento eu não me lembro se os conjuntos magros são da 1a ou da 2a categoria. O G e o F de Gdelta e de Fsigma são iniciais de palavras quilométricas em alemão. A letra grega sigma geralmente significa uma característica relativa a enumerabilidade, como sigma-álgebra, sigma-finito. Artur Costa Steiner Em seg, 27 de ago de 2018 14:45, Artur Costa Steiner escreveu: > Eu acho que a grande maioria dos alunos iria julgar que este tipo de > discussão não serve para nada. Pouquíssimos iriam ficar motivados.Os > participantes desta lista são exceção. > > Quanto ao problema que o Cláudio propôs, uma forma de provar é com base no > fato de que o conjunto das continuidades de uma função de R em R é um > Gdelta (isto é uma particularização para R de funções entre espaços > topológicos). E os racionais não sâo um Gdelta. > > Se Q fosse Gdelta, o conjunto dos irracionais I seria Fsigma e, > consequentemente, estaria contido numa união enumerável de fechados. Como I > tem interior vazio, todos estes fechados teriam interior vazio e I seria > "magro" na classificação dr Baire. Mas isto implicaria que R = I união Q > fosse magro, contrariamente ao fato de que R é um espaço de Baire. > > Uma possível prova de que o conjunto das continuidades é Gdelta baseia-se > no conceito de oscilaçào de uma função em um ponto e em um conjunto. > > Artur > > Em 27 de ago de 2018 11:03, "Claudio Buffara" > escreveu: > > Acho que você foi uma exceção. > > Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é > que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e > muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil > (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função > continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu > ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de > cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada > e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito > mais facilidade). > > Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que > seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi > "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e > muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido > oficialmente na escola ou faculdade. > > De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o da função de > Thomae (e eu não sabia que ela tinha este nome!): prove que não existe uma > função de R em R que seja contínua nos racionais e descontínua nos > irracionais. > > []s, > Claudio. > > > On Sun, Aug 26, 2018 at 4:34 PM Thácio Hahn dos Santos > wrote: > >> Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não >> conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x >> racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. >> Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < >> epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, >> portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para >> q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses >> (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos >> irracionais, ao contrário da função do problema inicial. >> E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de >> pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem >> medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. >> >> Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no >> primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por >> ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, >> que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas >> famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos >> são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos >> professores e futuros professores da lista. >> >> Um abraço. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Acho que poucas áreas da matemática têm uma nomenclatura pior (menos intuitiva) do que a teoria de Baire. G-delta, F-sigma, conjuntos de primeira e segunda categoria, etc. É de lascar... "Conjunto Magro" já é um pouquinho melhor. On Mon, Aug 27, 2018 at 2:45 PM Artur Costa Steiner wrote: > Eu acho que a grande maioria dos alunos iria julgar que este tipo de > discussão não serve para nada. Pouquíssimos iriam ficar motivados.Os > participantes desta lista são exceção. > > Quanto ao problema que o Cláudio propôs, uma forma de provar é com base no > fato de que o conjunto das continuidades de uma função de R em R é um > Gdelta (isto é uma particularização para R de funções entre espaços > topológicos). E os racionais não sâo um Gdelta. > > Se Q fosse Gdelta, o conjunto dos irracionais I seria Fsigma e, > consequentemente, estaria contido numa união enumerável de fechados. Como I > tem interior vazio, todos estes fechados teriam interior vazio e I seria > "magro" na classificação dr Baire. Mas isto implicaria que R = I união Q > fosse magro, contrariamente ao fato de que R é um espaço de Baire. > > Uma possível prova de que o conjunto das continuidades é Gdelta baseia-se > no conceito de oscilaçào de uma função em um ponto e em um conjunto. > > Artur > > Em 27 de ago de 2018 11:03, "Claudio Buffara" > escreveu: > > Acho que você foi uma exceção. > > Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é > que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e > muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil > (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função > continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu > ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de > cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada > e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito > mais facilidade). > > Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que > seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi > "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e > muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido > oficialmente na escola ou faculdade. > > De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o da função de > Thomae (e eu não sabia que ela tinha este nome!): prove que não existe uma > função de R em R que seja contínua nos racionais e descontínua nos > irracionais. > > []s, > Claudio. > > > On Sun, Aug 26, 2018 at 4:34 PM Thácio Hahn dos Santos > wrote: > >> Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não >> conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x >> racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. >> Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < >> epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, >> portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para >> q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses >> (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos >> irracionais, ao contrário da função do problema inicial. >> E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de >> pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem >> medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. >> >> Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no >> primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por >> ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, >> que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas >> famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos >> são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos >> professores e futuros professores da lista. >> >> Um abraço. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Eu acho que a grande maioria dos alunos iria julgar que este tipo de discussão não serve para nada. Pouquíssimos iriam ficar motivados.Os participantes desta lista são exceção. Quanto ao problema que o Cláudio propôs, uma forma de provar é com base no fato de que o conjunto das continuidades de uma função de R em R é um Gdelta (isto é uma particularização para R de funções entre espaços topológicos). E os racionais não sâo um Gdelta. Se Q fosse Gdelta, o conjunto dos irracionais I seria Fsigma e, consequentemente, estaria contido numa união enumerável de fechados. Como I tem interior vazio, todos estes fechados teriam interior vazio e I seria "magro" na classificação dr Baire. Mas isto implicaria que R = I união Q fosse magro, contrariamente ao fato de que R é um espaço de Baire. Uma possível prova de que o conjunto das continuidades é Gdelta baseia-se no conceito de oscilaçào de uma função em um ponto e em um conjunto. Artur Em 27 de ago de 2018 11:03, "Claudio Buffara" escreveu: Acho que você foi uma exceção. Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito mais facilidade). Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido oficialmente na escola ou faculdade. De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o da função de Thomae (e eu não sabia que ela tinha este nome!): prove que não existe uma função de R em R que seja contínua nos racionais e descontínua nos irracionais. []s, Claudio. On Sun, Aug 26, 2018 at 4:34 PM Thácio Hahn dos Santos wrote: > Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não > conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x > racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. > Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < > epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, > portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para > q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses > (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos > irracionais, ao contrário da função do problema inicial. > E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de > pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem > medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. > > Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no > primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por > ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, > que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas > famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos > são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos > professores e futuros professores da lista. > > Um abraço. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Meu comentário foi puramente de ordem didática e motivacional. Numa aula de cálculo 1, em que a grande maioria dos alunos está sendo exposta a vários conceitos novos e, talvez pela primeira vez, a demonstrações rigorosas de teoremas, existem muitas fichas que precisam cair antes que um exemplo tal como a função de Thomae possa ser adequadamente compreendido. Assim, a apresentação dela em tal curso pode até ser contraproducente do ponto de vista didático, confundindo ainda mais alunos que já estavam confusos. Eu acho que as pessoas que gostam de matemática são atraídas pela matéria antes mesmo do ensino médio. E a maior parte destas descobre a matemática por conta própria, fora das aulas oficiais da escola, já que o currículo e os livros didáticos atuais não ajudam (a meu ver!) a despertar o interesse. Há quem diga que continuidade só deveria ser apresentada num segundo curso de cálculo ou num curso de análise real, após o estudante ter se acostumado com conceitos que, do ponto de vista didático, deveriam vir antes, tais como limites, derivadas, integrais e séries. O falecido professor Geraldo Ávila defendia esta posição. Vide o artigo dele no no. 33 (dez/2002) da Revista Matemática Universitária. Para uma opinião divergente, veja o artigo da profa. Alciléia de Mello no no. 4 (dez/1986) da mesma revista. Ambos podem ser encontrados aqui: https://rmu.sbm.org.br/artigos/ Em particular, eu gosto muito da ideia da profa. Alciléia de interpretar epsilons e deltas como margens de erro (um conceito razoavelmente concreto), e acho até que é possível elaborar um primeiro curso de cálculo com base nesta ideia. Se você pensar bem, a maioria dos conceitos do cálculo diz respeito à aproximação de funções por meio de funções mais simples - por exemplo, a derivada, mesmo (e talvez especialmente) em várias variáveis, é a aproximação de uma função arbitrária (que cumpre certas condições) por meio de uma função afim; uma série de potências é a aproximação de uma função por um polinômio; a integral de Riemann é a aproximação de uma função arbitrária por funções degrau; etc. E, como em todo processo de aproximação, é preciso falar em margem de erro. De resto, eu gostaria de ver uma aplicação da função de Thomae que não fosse como exemplo de função contínua nos irracionais e descontínua nos racionais. E não vale falar em "fractal", pois um exemplo melhor disso é o da função de Weierstrass, contínua em todo ponto mas sem derivada em ponto algum. []s, Claudio. On Mon, Aug 27, 2018 at 12:18 PM Thácio Hahn dos Santos wrote: > A função foi apenas mencionada, junto com a Função de Dirichlet, e suas > propriedades foram descritas obviamente sem ser demonstradas. Foi só um > exemplo curioso que contraria a noção intuitiva de continuidade e mesmo de > integrabilidade das funções mais cotidianas. Foi apenas um parênteses de 5 > minutos numa aula normal para calouros que mal sabiam integrar, não uma > aula de análise sobre demonstração por epsilons e deltas para prodígios > apaixonados por Matemática. O nome da função sequer foi mencionado e eu só > fui saciar a curiosidade de entender o porquê de suas propriedades anos > mais tarde, folheando um livro do Elon. A demonstração (bem grosseira, por > sinal) que fiz acima foi omitida na aula e só deixei aqui supondo que > pudesse ser útil a alguém da lista. > Acho essa "fuga" dos assuntos mais práticos (embora a Função de Thomae não > seja em hipótese alguma inútil ou sem aplicação) bastante saudável e era > consenso, pelo menos na minha turma, que era preferível saber que aquilo > que aprendemos está lastreado em definições rigorosas (que conheceríamos e > compreenderíamos só mais tarde) e que não se sai ensinando continuidade > como "aquele gráfico em que não se tira o lápis do papel". Mas são apenas > opiniões. > Em todo o caso, é possível sim que eu seja mesmo só uma exceção. > > Um abraço. > > On Aug 27, 2018 11:03 AM, "Claudio Buffara" > wrote: > > Acho que você foi uma exceção. > > Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é > que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e > muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil > (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função > continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu > ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de > cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada > e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito > mais facilidade). > > Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que > seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi > "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e > muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido > oficialmente na escola ou faculdade. > > De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o
Re: [obm-l] Integral nula
A função foi apenas mencionada, junto com a Função de Dirichlet, e suas propriedades foram descritas obviamente sem ser demonstradas. Foi só um exemplo curioso que contraria a noção intuitiva de continuidade e mesmo de integrabilidade das funções mais cotidianas. Foi apenas um parênteses de 5 minutos numa aula normal para calouros que mal sabiam integrar, não uma aula de análise sobre demonstração por epsilons e deltas para prodígios apaixonados por Matemática. O nome da função sequer foi mencionado e eu só fui saciar a curiosidade de entender o porquê de suas propriedades anos mais tarde, folheando um livro do Elon. A demonstração (bem grosseira, por sinal) que fiz acima foi omitida na aula e só deixei aqui supondo que pudesse ser útil a alguém da lista. Acho essa "fuga" dos assuntos mais práticos (embora a Função de Thomae não seja em hipótese alguma inútil ou sem aplicação) bastante saudável e era consenso, pelo menos na minha turma, que era preferível saber que aquilo que aprendemos está lastreado em definições rigorosas (que conheceríamos e compreenderíamos só mais tarde) e que não se sai ensinando continuidade como "aquele gráfico em que não se tira o lápis do papel". Mas são apenas opiniões. Em todo o caso, é possível sim que eu seja mesmo só uma exceção. Um abraço. On Aug 27, 2018 11:03 AM, "Claudio Buffara" wrote: Acho que você foi uma exceção. Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito mais facilidade). Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido oficialmente na escola ou faculdade. De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o da função de Thomae (e eu não sabia que ela tinha este nome!): prove que não existe uma função de R em R que seja contínua nos racionais e descontínua nos irracionais. []s, Claudio. On Sun, Aug 26, 2018 at 4:34 PM Thácio Hahn dos Santos wrote: > Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não > conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x > racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. > Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < > epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, > portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para > q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses > (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos > irracionais, ao contrário da função do problema inicial. > E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de > pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem > medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. > > Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no > primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por > ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, > que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas > famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos > são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos > professores e futuros professores da lista. > > Um abraço. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Acho que você foi uma exceção. Se foi uma aula de cálculo normal, pra alunos normais, o mais provável é que mais da metade da turma não tenha entendido os detalhes técnicos e muito menos a significância do exemplo, já que realmente é muito difícil (pelo menos pra mim) visualizar a situação "patológica" de uma função continua nos irracionais mas descontínua nos racionais. Até porque, a meu ver, a definição de continuidade é, dentre todas que aparecem num curso de cálculo, a que leva mais tempo pra ser digerida (muito mais do que derivada e integral, por exemplo, em que a situação pode ser visualizada com muito mais facilidade). Dito isso, não acho que este exemplo vá conseguir motivar quem quer que seja a estudar matemática. Acho que quem se empolga com ele já foi "fisgado" pela matemática muito antes, talvez no ensino fundamental, e muito provavelmente começou a estudar cálculo antes dele ser exigido oficialmente na escola ou faculdade. De qualquer forma, aqui vai um problema que complementa o da função de Thomae (e eu não sabia que ela tinha este nome!): prove que não existe uma função de R em R que seja contínua nos racionais e descontínua nos irracionais. []s, Claudio. On Sun, Aug 26, 2018 at 4:34 PM Thácio Hahn dos Santos wrote: > Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não > conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x > racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. > Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < > epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, > portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para > q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses > (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos > irracionais, ao contrário da função do problema inicial. > E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de > pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem > medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. > > Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no > primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por > ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, > que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas > famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos > são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos > professores e futuros professores da lista. > > Um abraço. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Uma variação interessante da segunda parte do problema, pra quem não conhece, é a Função de Thomae, onde c(x) passa a valer 1/q para todo x racional diferente de zero expresso por p/q, com p e q primos entre si. Tomando, sem perda de generalidade, um epsilon racional 1/r, tem-se c(x) < epsilon para todo x racional p/q com q > r. c(x) só pode exceder epsilon, portanto, quando q <= r, restando um número finito de possibilidades para q, dado algum r. Toma-se delta como a menor distância entre x e um desses (finitos) pontos em que c excede epsilon. Segue que c é contínua nos irracionais, ao contrário da função do problema inicial. E é também Riemann-integrável com integral zero, já que o conjunto de pontos em que a função é positiva (racionais) é enumerável e portanto tem medida de Lebesgue nula, sendo desprezível na integração. Foi a menção a essa função, por parte de um professor de Cálculo no primeiro semestre da faculdade, destacando suas propriedades estranhas por ser integrável em qualquer intervalo sem ser diferenciável em ponto algum, que eu despertei interesse pelo Cálculo e mais especificamente pelas famigeradas funções patológicas, rs. Essas curiosidades e exemplos exóticos são excelentes pra chamar atenção da garotada. Fica aí uma dica aos professores e futuros professores da lista. Um abraço. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Acho que não precisa entrar na integral de Lebesgue. Como os pontos de descontinuidade formam um conjunto de medida nula, a Riemann-integrabilidade está provada. Como c(x) = 0 em [0,1], exceto por um conjunto de medida nula (justamente o conjunto de Cantor), no qual c(x) = 1, a integral só pode ser igual a zero. Basta cobrir o conjunto de Cantor com uma união enumerável de intervalos fechados cuja soma dos comprimentos é <= epsilon = número positivo arbitrariamente pequeno e definir f:[0,1] -> R por f(x) = 1 se x pertence a algum destes intervalos e f(x) = 0, caso contrário. Então c(x) <= f(x) em [0,1] ==> Integral(0...1) c(x)dx <= Integral(0...1) f(x)dx <= epsilon ==> Integral = 0. On Sat, Aug 25, 2018 at 8:41 PM Artur Steiner wrote: > Os argumentos estão perfeitos, mas o critério de Lebesgue só garante a > integrabilidade de Riemann, certo? Para concluir que a integral de Riemann > é nula, precisamos antes verificar que a integral de Lebesgue com a medida > de Lebesgue é nula Isto é imediato, pois o conjunto de Cantor tem esta > medida nula. E em virtude de outro teorema, se f é Riemann integrável em um > intervalo compacto, então f é Lebesgue integrável e as duas integrsis > coincidem. > > Artur Costa Steiner > > Em sáb, 25 de ago de 2018 19:25, Claudio Buffara < > claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > >> O conjunto de Cantor é o complementar em [0,1] de uma união disjunta de >> intervalos abertos cuja soma dos comprimento tem limite 1. >> Logo, tem medida nula. >> A função característica deste conjunto é descontínua em todos os seus >> pontos, mas contínua (e igual a 0) em todos os demais pontos de [0,1], já >> que cada um destes últimos pertence a algum intervalo aberto. >> Assim, a função característica do conjunto de Cantor é integrável (pelo >> critério de Lebesgue) e igual a zero. >> >> Já a função característica de Q é descontínua em todo ponto (qualquer >> número real é limite de uma sequência de racionais e de uma sequência de >> irracionais). >> Logo, não é Riemann-integrável. >> >> []s, >> Claudio. >> >> >> >> On Sat, Aug 25, 2018 at 7:09 PM Artur Steiner < >> artur.costa.stei...@gmail.com> wrote: >> >>> Sendo c a função característica do conjunto de Cantor, mostre que >>> >>> Integral [0, 1] c(x) dx =0 >>> >>> Explique porque os seus argumentos não vigoram se c for a função >>> característica dos racionais. >>> >>> Artur Costa Steiner >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
Os argumentos estão perfeitos, mas o critério de Lebesgue só garante a integrabilidade de Riemann, certo? Para concluir que a integral de Riemann é nula, precisamos antes verificar que a integral de Lebesgue com a medida de Lebesgue é nula Isto é imediato, pois o conjunto de Cantor tem esta medida nula. E em virtude de outro teorema, se f é Riemann integrável em um intervalo compacto, então f é Lebesgue integrável e as duas integrsis coincidem. Artur Costa Steiner Em sáb, 25 de ago de 2018 19:25, Claudio Buffara escreveu: > O conjunto de Cantor é o complementar em [0,1] de uma união disjunta de > intervalos abertos cuja soma dos comprimento tem limite 1. > Logo, tem medida nula. > A função característica deste conjunto é descontínua em todos os seus > pontos, mas contínua (e igual a 0) em todos os demais pontos de [0,1], já > que cada um destes últimos pertence a algum intervalo aberto. > Assim, a função característica do conjunto de Cantor é integrável (pelo > critério de Lebesgue) e igual a zero. > > Já a função característica de Q é descontínua em todo ponto (qualquer > número real é limite de uma sequência de racionais e de uma sequência de > irracionais). > Logo, não é Riemann-integrável. > > []s, > Claudio. > > > > On Sat, Aug 25, 2018 at 7:09 PM Artur Steiner < > artur.costa.stei...@gmail.com> wrote: > >> Sendo c a função característica do conjunto de Cantor, mostre que >> >> Integral [0, 1] c(x) dx =0 >> >> Explique porque os seus argumentos não vigoram se c for a função >> característica dos racionais. >> >> Artur Costa Steiner >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral nula
O conjunto de Cantor é o complementar em [0,1] de uma união disjunta de intervalos abertos cuja soma dos comprimento tem limite 1. Logo, tem medida nula. A função característica deste conjunto é descontínua em todos os seus pontos, mas contínua (e igual a 0) em todos os demais pontos de [0,1], já que cada um destes últimos pertence a algum intervalo aberto. Assim, a função característica do conjunto de Cantor é integrável (pelo critério de Lebesgue) e igual a zero. Já a função característica de Q é descontínua em todo ponto (qualquer número real é limite de uma sequência de racionais e de uma sequência de irracionais). Logo, não é Riemann-integrável. []s, Claudio. On Sat, Aug 25, 2018 at 7:09 PM Artur Steiner wrote: > Sendo c a função característica do conjunto de Cantor, mostre que > > Integral [0, 1] c(x) dx =0 > > Explique porque os seus argumentos não vigoram se c for a função > característica dos racionais. > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
É isso mesmo. E os limites são 0 e 1, digitei errado. Aquela outra integral também não é tão difícil quando se conhecem as propriedades da funçào gama. Artur Em qui, 2 de ago de 2018 21:53, Claudio Buffara escreveu: > Os limites de integração devem ser 0 e 1 e não 0 e +infinito. > > Esse é um resultado relativamente conhecido e o truque-padrão é usar a > substituição x = e^(-t). > > Daí, Integral(0...1) x^(-x)*dx vira Integral(0...+infinito) > e^(t*e^(-t))*e^(-t)*dt. > Expressando e^((t*e^(-t)) em série e fazendo algumas manipulações > algébricas, você cai numa série infinita de integrais que são, de fato, > expressões pra função Gama. > Mais alguma álgebra e o resultado sai. > > []s, > Claudio. > > 2018-08-01 21:13 GMT-03:00 Artur Steiner : > >> Mostre que >> >> Int (0 a oo) dx/x^x = 1/1^1 + 1/2^2 ... + 1/n^n >> >> Artur Costa Steiner >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
Os limites de integração devem ser 0 e 1 e não 0 e +infinito. Esse é um resultado relativamente conhecido e o truque-padrão é usar a substituição x = e^(-t). Daí, Integral(0...1) x^(-x)*dx vira Integral(0...+infinito) e^(t*e^(-t))*e^(-t)*dt. Expressando e^((t*e^(-t)) em série e fazendo algumas manipulações algébricas, você cai numa série infinita de integrais que são, de fato, expressões pra função Gama. Mais alguma álgebra e o resultado sai. []s, Claudio. 2018-08-01 21:13 GMT-03:00 Artur Steiner : > Mostre que > > Int (0 a oo) dx/x^x = 1/1^1 + 1/2^2 ... + 1/n^n > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
De acordo com wolfram essa integral dá aproximadamente 1,995 e o somatório dá 1,291. http://m.wolframalpha.com/input/?i=integral+x%5E%28-x%29+from+0+to+infinity http://m.wolframalpha.com/input/?i=sigma+n%5E%28-n%29 > Em 1 de ago de 2018, às 21:13, Artur Steiner > escreveu: > > Mostre que > > Int (0 a oo) dx/x^x = 1/1^1 + 1/2^2 ... + 1/n^n > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Em 18 de agosto de 2017 22:19, Artur Costa Steinerescreveu: > Nada do que tentei levou a uma solução fechada. Mas pode ser que alguém > consiga. > > Artur > > Enviado do meu iPad > > Em 18 de ago de 2017, às 7:11 PM, Pacini Bores > escreveu: > > Olá , a integral de x^2.(secx)^2 tem solução fechada? O Wolfram diz que não... > > Agradeço desde já > > Pacini > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Nada do que tentei levou a uma solução fechada. Mas pode ser que alguém consiga. Artur Enviado do meu iPad > Em 18 de ago de 2017, às 7:11 PM, Pacini Bores> escreveu: > > Olá , a integral de x^2.(secx)^2 tem solução fechada? > > Agradeço desde já > > Pacini > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral complexa
2017-06-26 3:06 GMT+02:00 Artur Costa Steiner: > Esse me parece interessante +1 ;-) Dica: estude a função z^n(z - 2). > Sejam P_n o polinômio definido nos complexos por P_n(z) = (z^n) (z - 2) - > 1, n inteiro positivo, e c a circunferência do disco aberto D(0, 1) . > Mostre que: > > 1) I_n = Integral_c dz/(P_n(z)) existe para todo n > > 2) Dentre os zeros de P_n, existe um, z_n, tal que I_n pode ser expresso em > forma fechada como função de n e de z_n. > > 3) lim n --> oo I_n = 0 > > Abraços > > Artur > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral e Derivada
Muito obrigado Carlos, Ficou bem claro e didático. Estou enferrujado nas derivadas parciais! Abs, Sousa Em 9 de fevereiro de 2017 13:18, Carlos Gomesescreveu: > Ola Anselmo. Tenho sugestoes: > > 1) Na primeira, \sqrt(1-cosx) < ou = \sqrt(2) pois a expressao > \sqrt(1-cosx) assume o seu maior valor quando cosx=-1. Assim, > > \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx < ou = > > \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{\sqrt(2)}{x^3}} dx = > > \sqrt(2)\int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1}{x^3}} dx = > > \sqrt(2). lim_{a \to \infty} \int_1^a {\frac{1}{x^3}}^{1/2} dx = > > \sqrt(2). lim_{a \to \infty} \int_1^a x^{-3/2} dx = > > \sqrt(2). lim_{a \to \infty} [x^{-1/2}/(-1/2) ] = > > -2\sqrt(2). lim_{a \to \infty} [ 1/\sqrt{x}]_1^a = > > -2\sqrt(2). lim_{a \to \infty} [ /\sqrt{a} - /\sqrt{1} ] = > > -2\sqrt(2). [ 0-1 ] = 2\sqrt(2) < 3. > > > 2) Essa basta aplicar diretamente a formula: > > se F(x)=\int_a(x)^b(x) g(x,y)dy , entao > > F'(x) = g(x,b(x)).b'(x) - g(x,a(x)).a'(x) + \int_a(x)^b(x) d/dx > g(x,y)dy > > [essa ultima derivada que aparece nessa ultima integral e a derivada > parcial em relacao a x] > > No caso da sua questao, a(x)=x , b(x)=\sqrt{x} , g(x,y)= exp(xy^2)/y. > > Pronto...faz essas continhas que agora sai...se nao consegir me fala aue > termino p vc, eh que estou num pc com um teclado sem conficuracao em > portugues eh horrivel para digitar...por isso nao pus nenhum acento. > > Abraco, Cgomes. > > > > > > > > > Em 9 de fevereiro de 2017 14:47, Anselmo Alves de Sousa < > starterm...@gmail.com> escreveu: > >> Muito grato pela disca, mas ainda não consegui. A primeira, segundo a >> resposta f(x) é integrável no intervalo e não supera 3. Na segunda cheguei >> perto, mas ainda não entendi a parte 'derivando dentro da integral'. Se >> puder resolver, agradeço! >> >> sds, >> Sousa >> >> Em 8 de fevereiro de 2017 21:19, Bernardo Freitas Paulo da Costa < >> bernardo...@gmail.com> escreveu: >> >>> 2017-02-08 16:26 GMT-02:00 Anselmo Alves de Sousa >> >: >>> > Solicito auxílio pra resolver: >>> > >>> > 1. \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx >>> >>> Ela é claramente finita. >>> O *quanto* ela vale, acho que só numericamente; acho que nem com >>> resíduos sai. E como o integrando nem é diferenciável, vai dar >>> trabalho... >>> >>> > 2. obter a derivada de f(x) = \int_{x}^{\sqrt{x}}\frac{\exp(xy^2)}{y} >>> dy >>> >>> Tem que ter cuidado com a derivada, mas não é difícil. Você vai ficar >>> com três termos: um derivando no limite inferior, outro no limite >>> superior (! cuidado: regra da cadeia para a sqrt) e depois a derivada >>> dentro da integral. A "parte boa" é que a derivada dentro da integral >>> fará aparecer um y^2 que permite efetuar analiticamente a integral >>> depois da mudança t = y^2, dt = 2ydy. (antes não daria certo) >>> >>> Abraços, >>> -- >>> Bernardo Freitas Paulo da Costa >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> >>> = >>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >>> >>> = >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral e Derivada
Ola Anselmo. Tenho sugestoes: 1) Na primeira, \sqrt(1-cosx) < ou = \sqrt(2) pois a expressao \sqrt(1-cosx) assume o seu maior valor quando cosx=-1. Assim, \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx < ou = \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{\sqrt(2)}{x^3}} dx = \sqrt(2)\int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1}{x^3}} dx = \sqrt(2). lim_{a \to \infty} \int_1^a {\frac{1}{x^3}}^{1/2} dx = \sqrt(2). lim_{a \to \infty} \int_1^a x^{-3/2} dx = \sqrt(2). lim_{a \to \infty} [x^{-1/2}/(-1/2) ] = -2\sqrt(2). lim_{a \to \infty} [ 1/\sqrt{x}]_1^a = -2\sqrt(2). lim_{a \to \infty} [ /\sqrt{a} - /\sqrt{1} ] = -2\sqrt(2). [ 0-1 ] = 2\sqrt(2) < 3. 2) Essa basta aplicar diretamente a formula: se F(x)=\int_a(x)^b(x) g(x,y)dy , entao F'(x) = g(x,b(x)).b'(x) - g(x,a(x)).a'(x) + \int_a(x)^b(x) d/dx g(x,y)dy [essa ultima derivada que aparece nessa ultima integral e a derivada parcial em relacao a x] No caso da sua questao, a(x)=x , b(x)=\sqrt{x} , g(x,y)= exp(xy^2)/y. Pronto...faz essas continhas que agora sai...se nao consegir me fala aue termino p vc, eh que estou num pc com um teclado sem conficuracao em portugues eh horrivel para digitar...por isso nao pus nenhum acento. Abraco, Cgomes. Em 9 de fevereiro de 2017 14:47, Anselmo Alves de Sousa < starterm...@gmail.com> escreveu: > Muito grato pela disca, mas ainda não consegui. A primeira, segundo a > resposta f(x) é integrável no intervalo e não supera 3. Na segunda cheguei > perto, mas ainda não entendi a parte 'derivando dentro da integral'. Se > puder resolver, agradeço! > > sds, > Sousa > > Em 8 de fevereiro de 2017 21:19, Bernardo Freitas Paulo da Costa < > bernardo...@gmail.com> escreveu: > >> 2017-02-08 16:26 GMT-02:00 Anselmo Alves de Sousa> >: >> > Solicito auxílio pra resolver: >> > >> > 1. \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx >> >> Ela é claramente finita. >> O *quanto* ela vale, acho que só numericamente; acho que nem com >> resíduos sai. E como o integrando nem é diferenciável, vai dar >> trabalho... >> >> > 2. obter a derivada de f(x) = \int_{x}^{\sqrt{x}}\frac{\exp(xy^2)}{y} >> dy >> >> Tem que ter cuidado com a derivada, mas não é difícil. Você vai ficar >> com três termos: um derivando no limite inferior, outro no limite >> superior (! cuidado: regra da cadeia para a sqrt) e depois a derivada >> dentro da integral. A "parte boa" é que a derivada dentro da integral >> fará aparecer um y^2 que permite efetuar analiticamente a integral >> depois da mudança t = y^2, dt = 2ydy. (antes não daria certo) >> >> Abraços, >> -- >> Bernardo Freitas Paulo da Costa >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> = >> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral e Derivada
Muito grato pela disca, mas ainda não consegui. A primeira, segundo a resposta f(x) é integrável no intervalo e não supera 3. Na segunda cheguei perto, mas ainda não entendi a parte 'derivando dentro da integral'. Se puder resolver, agradeço! sds, Sousa Em 8 de fevereiro de 2017 21:19, Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com> escreveu: > 2017-02-08 16:26 GMT-02:00 Anselmo Alves de Sousa: > > Solicito auxílio pra resolver: > > > > 1. \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx > > Ela é claramente finita. > O *quanto* ela vale, acho que só numericamente; acho que nem com > resíduos sai. E como o integrando nem é diferenciável, vai dar > trabalho... > > > 2. obter a derivada de f(x) = \int_{x}^{\sqrt{x}}\frac{\exp(xy^2)}{y} dy > > Tem que ter cuidado com a derivada, mas não é difícil. Você vai ficar > com três termos: um derivando no limite inferior, outro no limite > superior (! cuidado: regra da cadeia para a sqrt) e depois a derivada > dentro da integral. A "parte boa" é que a derivada dentro da integral > fará aparecer um y^2 que permite efetuar analiticamente a integral > depois da mudança t = y^2, dt = 2ydy. (antes não daria certo) > > Abraços, > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral e Derivada
2017-02-08 16:26 GMT-02:00 Anselmo Alves de Sousa: > Solicito auxílio pra resolver: > > 1. \int_1^{\infty} \sqrt{\frac{1-\cos(x)}{x^3}} dx Ela é claramente finita. O *quanto* ela vale, acho que só numericamente; acho que nem com resíduos sai. E como o integrando nem é diferenciável, vai dar trabalho... > 2. obter a derivada de f(x) = \int_{x}^{\sqrt{x}}\frac{\exp(xy^2)}{y} dy Tem que ter cuidado com a derivada, mas não é difícil. Você vai ficar com três termos: um derivando no limite inferior, outro no limite superior (! cuidado: regra da cadeia para a sqrt) e depois a derivada dentro da integral. A "parte boa" é que a derivada dentro da integral fará aparecer um y^2 que permite efetuar analiticamente a integral depois da mudança t = y^2, dt = 2ydy. (antes não daria certo) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral definida: dúvida básica
Isso é muito comum quando não se exige rigor matemático. Muito professores de Física costumam fazer isto. Mas na realidade está conceitualmente errado. Uma mesma variável não pode aparecer como argumento do integrando e como limite de integração. Por exemplo, Integral [1, x] 1/x dx é matematicamente sem sentido. Artur Costa Steiner > Em 5 de out de 2015, às 18:56, Israel Meireles Chrisostomo >escreveu: > > se eu integrar com um dos intervalos de integração na mesma variável que > a variável x do dx, tem problema?Tipo int 0 to x, f(x) dx, o x do dx e o x > do intervalo, é errado? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Integral definida: dúvida básica
Artur se vc tiver tempo, pode me dizer se esta demonstração que fiz está correta? https://docs.google.com/viewer?a=v=sites=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxpc3JhZWxtY2hyaXNvc3RvbW98Z3g6YzY5ZTlkNTEyY2Y3ZWE1 Em 5 de outubro de 2015 20:00, Artur Costa Steinerescreveu: > Isso é muito comum quando não se exige rigor matemático. Muito professores > de Física costumam fazer isto. Mas na realidade está conceitualmente > errado. Uma mesma variável não pode aparecer como argumento do integrando e > como limite de integração. > > Por exemplo, Integral [1, x] 1/x dx é matematicamente sem sentido. > > > > Artur Costa Steiner > > Em 5 de out de 2015, às 18:56, Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > > se eu integrar com um dos intervalos de integração na mesma variável > que a variável x do dx, tem problema?Tipo int 0 to x, f(x) dx, o x do dx e > o x do intervalo, é errado? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
É isso aí. Parecia extremamente complicado, não é? Para mostrar a convergência, podemos também comparar com lnz/(z^2). Esta é fácil de integrar de 1 a oo e converge. Artur Costa Steiner Em 07/01/2015, às 18:17, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Gostei, bem bonitinho! Primeiro faremos x=az onde 0zInf: I(a)=1/a * Int (0,+Inf) (lna+lnz) / (z^2+1) dz A parte do lna nao eh dificil, cai em arctan(z)... Esta parte deu pi.lna/(2a). Agora para a outra parte do lnz/(z^2+1)... vamos dividir a integral em duas: uma de 0 a 1, a outra de 1 a +Inf. Na primeira parte, tomemos w=1/z: Int (0,1) lnz/(z^2+1) dz = Int (+Inf,1) -lnw / (1/w^2 + 1) . (-1/w^2) dw = Int (1,+Inf) -lnw/(w^2+1) dw Entao, supondo que tudo converge bonitinho, a integral de 0 a 1 CANCELA a integral de 1 a +Inf! Portanto, a resposta eh mesmo apenas pi.lna/(2a). (Fica faltando a parte de mostrar que essas integrais improprias convergem, mas isto eh mais facil -- compare com 1/z^(1.5), por exemplo, perto de z=+Inf.) Abraco, Ralph. 2015-01-07 9:23 GMT-02:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Para a 0, determinar I(a) = Int (0, oo) ln(x)/(x^2 + a^2) Abraços. Artur Costa Steiner -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e  acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
Gostei, bem bonitinho! Primeiro faremos x=az onde 0zInf: I(a)=1/a * Int (0,+Inf) (lna+lnz) / (z^2+1) dz A parte do lna nao eh dificil, cai em arctan(z)... Esta parte deu pi.lna/(2a). Agora para a outra parte do lnz/(z^2+1)... vamos dividir a integral em duas: uma de 0 a 1, a outra de 1 a +Inf. Na primeira parte, tomemos w=1/z: Int (0,1) lnz/(z^2+1) dz = Int (+Inf,1) -lnw / (1/w^2 + 1) . (-1/w^2) dw = Int (1,+Inf) -lnw/(w^2+1) dw Entao, supondo que tudo converge bonitinho, a integral de 0 a 1 CANCELA a integral de 1 a +Inf! Portanto, a resposta eh mesmo apenas pi.lna/(2a). (Fica faltando a parte de mostrar que essas integrais improprias convergem, mas isto eh mais facil -- compare com 1/z^(1.5), por exemplo, perto de z=+Inf.) Abraco, Ralph. 2015-01-07 9:23 GMT-02:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Para a 0, determinar I(a) = Int (0, oo) ln(x)/(x^2 + a^2) Abraços. Artur Costa Steiner -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral interessante
x=ae^y dx=ae^ydy I=Int (lna+y)e^ydy/a(e^2y+1)=(1/2a)(lnaInt dy/coshy+ +Int ydy/coshy)= =(1/2a)(-1/2 i (Li_2(-i e^(-y))-Li_2(i e^(-y))-y(log(1-i e^(-y))-log(1+i e^(-y y=-oo e oo ine 2015-01-07 9:23 GMT-02:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Para a 0, determinar I(a) = Int (0, oo) ln(x)/(x^2 + a^2) Abraços. Artur Costa Steiner -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
2014-11-27 13:39 GMT-02:00 João Sousa starterm...@hotmail.com: Pessoal, gostaria de uma solução para: \int_{-\infty}^{\infty} \frac{x^2}{\sqrt{2\pi \theta}} \exp{-\frac{x^2}{2\theta}} dx. Faça por partes. Dica extra: calcule a derivada de exp(-x^2). -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral definida
Vamos fazer algo geral, para facilitar. Seja f uma função integrável, simétrica com relação ao eixo vertical x = a, tal que Int [0, 2a] f(x) dx = A. Caso de f(x) = exp((x - 2)^4), com a = 2 Temos que F'(x) = f(x) e que F(2a) = A Seja I = Int[0, 2a] F(x) dx Por partes, com u = F e dv = dx, obtemos, I = [x F(x)] [0 a 2a] - Int [0, 2a] x F'(x) dx = 2a F(2a) - 0 F(0) - Int [0, 2a] x f(x) dx I = 2aA - Int [0, 2a] x f(x) dx (1) Temos ainda que Int [0, 2a] x f(x) dx = Int [-a, a] (x + a) f(x + a) dx = Int [-a, a] x f(x + a) dx + a Int [-a, a] f(x + a) dx Como f é simétrica com relação ao eixo x = a, f(x + a) é simétrica com relação ao eixo x = a - a = 0, ou seja, é uma função par. Logo x f(x + a) é ímpar, de modo que sua integral sobre [-a, a] é 0. E Int [-a, a] f(x + a) dx = Int [0, 2a] f(x) dx = A. Logo, Int [[0, 2a] x f(x) dx = 0 + aA = aA Finalmente, de (1) concluímos que Int [0, 2a] F(x) dx = 2aA - aA = aA No caso dado, a = 2 e a integral pedida é 2A. Artur Em segunda-feira, 3 de novembro de 2014, Amanda Merryl sc...@hotmail.com escreveu: Bom dia a todos. Gostaria de alguma ajuda aqui. É dado que Int [0, 4] exp((t - 2)^4) dt = A. Seja F dada por F(x) = Int [0, x] exp((t - 2)^4) dt. Determine Int [0, 4] F(x) dx. Obrigada Amanda -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] integral alguém se habilita?
I=itntegral I (10x^2+18)/3sqrt2sqrt(x^2+2)(5x^2+9) dx I 10x^2/3sqrt2sqrt(5x^4+19x^2+18)+6/sqrt(2)sqrt(5x^4+19x^2+18) dx I 6/sqrt(2)sqrt(5x^4+19x^2+18) dx = 6/sqrt2 I 1/sqrt((sqrt5*x^2+19/2sqrt5)^2+18-(19/2sqrt5)^2) 5x^2+19/2sqrt5=u 10xdx=du dx=du/10x =du/10sqrt(u-19/2sqrt5)/5 =6sqrt5/10*sqrt2 * I 1/sqrt(u-19/2sqrt5)sqrt (u^2+18-(19/2sqrt5)) e catalogada em livros vc tem que fazer a substituiçao 1/(u-19/2sqrt5)=y que cai em outra integral catalogada 2014-02-28 14:27 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: integrate (sqrt((10x^2+18)/(9x^2+18))) dx alguém saberia fazer? coloquei no Wolfram e me assustei, abraços Hermann -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
x=tany R=lnseny=lnx/(1+x^2) 2013/10/23 Prof Marcus marcusaureli...@globo.com Alguém pode dar uma ideia nessa integral? integral dx/x^1/2(x+1) obrigado -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
ln(x/sqrt(1+x^2)) 2013/10/24 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com x=tany R=lnseny=lnx/(1+x^2) 2013/10/23 Prof Marcus marcusaureli...@globo.com Alguém pode dar uma ideia nessa integral? integral dx/x^1/2(x+1) obrigado -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
Tomando x^(1/2) = u = du/dx = 1/(2*x^(1/2)) = dx/x^(1/2) = 2*du Substituindo na integral, obtemos: integral de 2*du/(u^2+1) = 2*arctg(u) + K = 2*arctg(x^1/2) + K Em 24 de outubro de 2013 06:05, saulo nilson saulo.nil...@gmail.comescreveu: ln(x/sqrt(1+x^2)) 2013/10/24 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com x=tany R=lnseny=lnx/(1+x^2) 2013/10/23 Prof Marcus marcusaureli...@globo.com Alguém pode dar uma ideia nessa integral? integral dx/x^1/2(x+1) obrigado -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
f(x)=ln(sqrt(x)-1)-ln(sqrt(x)+1) Quoting saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: x=tany R=lnseny=lnx/(1+x^2) 2013/10/23 Prof Marcus marcusaureli...@globo.com Alguém pode dar uma ideia nessa integral? integral dx/x^1/2(x+1) obrigado -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Grande solução , Bernardo. Eu ia tentar por resíduos, mas esta foi melhor! Artur Em domingo, 28 de julho de 2013, Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu: 2013/7/28 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com javascript:;: Numa primeira análise, podemos afirmar que esta integral existe. Para x 1, |(e^(-x) - e^(-ex))/x| 1. Como a integral de 1 a oo de e^(-x) - e^(-ex) claramente existe e é finita, a sua integral existe e é finita em [1, oo). Na realidade, é positiva, pois o integrando é positivo. Assim, se a integral imprópria sobre (0, 1] for finita, a integral sobre (0, oo) existirá. Temos que o integrando é uma função contínua em (0, 1] e que lim x -- 0+ (e^(-x) - e^-ex)/x = e - 1. Logo, a função é limitada em (0, 1]. Se vc extender o domínio para [0, oo) definindo g(0) = e - 1, vc obtém uma função contínua, logo integrável, em [0, 1]. E esta integral é igual à integral imprópria da função original sobre (0, 1]. Assim, sua integral existe e é finita sobre (0, oo). Mas determiná-la, não parece uma tarefa fácil. Achar a primitiva em forma fechada, acho que não dá. Queremos integrar [ exp(-x) - exp(-ex) ]/x de 0 a infinito, e o Artur já fez o favor de mostrar que a integral existe. Agora é só calcular. Vamos por integrais impróprias, mesmo que eu ache que deve ter uma solução usando resíduos: I = limite eps-0 int_eps^infinito [ exp(-x) - exp(-ex) ]/x dx. Chame essa integral de I_eps. I_eps = int_eps^infinito exp(-x)/x dx - int_eps^infinito exp(-ex)/x dx = I_eps_1 - I_eps_2. Agora, faça uma mudança de variáveis y = ex na segunda integral, ela vira I_eps_2 = int_eps^infinito exp(-ex)/x dx = int_(e * eps)^infinito exp(-y) dy (Note que dx/x = dy/y para y = k*x, qualquer que seja k). Assim, I_eps = integral de eps até (e * eps) exp(-x) dx/x = integral de 1 até e de exp(-u*eps) du/u (para x = u*eps, mesma observação anterior) Mas quando eps-0, o integrando tende (uniformemente ! em [1,e]) à função 1/u. E essa integral é o logaritmo de e, ou seja, 1. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
Obrigado Bernardo pela linda solução. Bob Em 28 de julho de 2013 17:26, Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.comescreveu: Numa primeira análise, podemos afirmar que esta integral existe. Para x 1, |(e^(-x) - e^(-ex))/x| 1. Como a integral de 1 a oo de e^(-x) - e^(-ex) claramente existe e é finita, a sua integral existe e é finita em [1, oo). Na realidade, é positiva, pois o integrando é positivo. Assim, se a integral imprópria sobre (0, 1] for finita, a integral sobre (0, oo) existirá. Temos que o integrando é uma função contínua em (0, 1] e que lim x -- 0+ (e^(-x) - e^-ex)/x = e - 1. Logo, a função é limitada em (0, 1]. Se vc extender o domínio para [0, oo) definindo g(0) = e - 1, vc obtém uma função contínua, logo integrável, em [0, 1]. E esta integral é igual à integral imprópria da função original sobre (0, 1]. Assim, sua integral existe e é finita sobre (0, oo). Mas determiná-la, não parece uma tarefa fácil. Achar a primitiva em forma fechada, acho que não dá. Artur Costa Steiner Em 28/07/2013, às 16:43, Bob Roy bob...@globo.com escreveu: Olá pessoal, a integral acabou não sendo enviada. integral de zero a infinito de ( e^(-x) - e^(-ex))/x . Obrigado Bob -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Integral
Numa primeira análise, podemos afirmar que esta integral existe. Para x 1, |(e^(-x) - e^(-ex))/x| 1. Como a integral de 1 a oo de e^(-x) - e^(-ex) claramente existe e é finita, a sua integral existe e é finita em [1, oo). Na realidade, é positiva, pois o integrando é positivo. Assim, se a integral imprópria sobre (0, 1] for finita, a integral sobre (0, oo) existirá. Temos que o integrando é uma função contínua em (0, 1] e que lim x -- 0+ (e^(-x) - e^-ex)/x = e - 1. Logo, a função é limitada em (0, 1]. Se vc extender o domínio para [0, oo) definindo g(0) = e - 1, vc obtém uma função contínua, logo integrável, em [0, 1]. E esta integral é igual à integral imprópria da função original sobre (0, 1]. Assim, sua integral existe e é finita sobre (0, oo). Mas determiná-la, não parece uma tarefa fácil. Achar a primitiva em forma fechada, acho que não dá. Artur Costa Steiner Em 28/07/2013, às 16:43, Bob Roy bob...@globo.com escreveu: Olá pessoal, a integral acabou não sendo enviada. integral de zero a infinito de ( e^(-x) - e^(-ex))/x . Obrigado Bob -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
2013/7/28 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Numa primeira análise, podemos afirmar que esta integral existe. Para x 1, |(e^(-x) - e^(-ex))/x| 1. Como a integral de 1 a oo de e^(-x) - e^(-ex) claramente existe e é finita, a sua integral existe e é finita em [1, oo). Na realidade, é positiva, pois o integrando é positivo. Assim, se a integral imprópria sobre (0, 1] for finita, a integral sobre (0, oo) existirá. Temos que o integrando é uma função contínua em (0, 1] e que lim x -- 0+ (e^(-x) - e^-ex)/x = e - 1. Logo, a função é limitada em (0, 1]. Se vc extender o domínio para [0, oo) definindo g(0) = e - 1, vc obtém uma função contínua, logo integrável, em [0, 1]. E esta integral é igual à integral imprópria da função original sobre (0, 1]. Assim, sua integral existe e é finita sobre (0, oo). Mas determiná-la, não parece uma tarefa fácil. Achar a primitiva em forma fechada, acho que não dá. Queremos integrar [ exp(-x) - exp(-ex) ]/x de 0 a infinito, e o Artur já fez o favor de mostrar que a integral existe. Agora é só calcular. Vamos por integrais impróprias, mesmo que eu ache que deve ter uma solução usando resíduos: I = limite eps-0 int_eps^infinito [ exp(-x) - exp(-ex) ]/x dx. Chame essa integral de I_eps. I_eps = int_eps^infinito exp(-x)/x dx - int_eps^infinito exp(-ex)/x dx = I_eps_1 - I_eps_2. Agora, faça uma mudança de variáveis y = ex na segunda integral, ela vira I_eps_2 = int_eps^infinito exp(-ex)/x dx = int_(e * eps)^infinito exp(-y) dy (Note que dx/x = dy/y para y = k*x, qualquer que seja k). Assim, I_eps = integral de eps até (e * eps) exp(-x) dx/x = integral de 1 até e de exp(-u*eps) du/u (para x = u*eps, mesma observação anterior) Mas quando eps-0, o integrando tende (uniformemente ! em [1,e]) à função 1/u. E essa integral é o logaritmo de e, ou seja, 1. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral interessante
2013/2/24 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Seja f uma função real Ãmpar, contÃnua em toda a reta real. Seja a 0. Determine Int[-a, a] 1/(e^(f(x)) + 1) dx Se eu não errei as contas, I = a. Para conferir, f(x) = 0, dá certo. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral interessante
É I = a sim. Abraços. Artur Costa Steiner Em 01/03/2013, às 12:20, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu: 2013/2/24 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com: Seja f uma função real Ãmpar, contÃnua em toda a reta real. Seja a 0. Determine Int[-a, a] 1/(e^(f(x)) + 1) dx Se eu não errei as contas, I = a. Para conferir, f(x) = 0, dá certo. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
2012/8/30 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com: Me pediram um exemplo de uma função que tem integral finita, mas que f^2 não tem integral finita. Fiquei quebrando a cabeça um tempão, mas não consegui. Alguém tem alguma ideia? Tem vários exemplos clássicos, mas o importante é *como* fazer. Existem dois jeitos de uma integral ser infinita: porque o domínio é grande, ou porque o valor é grande. Refrescando a memória, você deve lembrar que 1/x tem *ambos* problemas. Quando você integra de 1 até infinito, dá infinito (log(M) - log(1) com M - infinito) e quando você integra de 0 até 1 também (log(1) - log(eps) com eps - 0). Bom, temos um candidato (se der!) para f^2. Agora, vejamos. Tirando a raiz quadrada de 1/x, quando x - infinito, isso quer dizer que a função fica MAIOR AINDA! Portanto, a integral com certeza ainda é infinita. Aliás, qualquer função cuja integral dá +infinito sem divergir em algum ponto (isso incluiu os +- infinito), ou é maior do que 1 num intervalo de tamanho infinito (e isso explica porque que dá +infinito a integral) e nesse caso não adianta tirar raiz, vai continuar 1 ; ou então é menor do que 1, e quando você tira a raiz, fica maior ainda. Assim, nunca vai dar certo no infinito. Sobrou o caso de ser na parte (0,1). Aqui, como x 1, temos que 1/x raiz(1/x) 1, ou seja, a função DIMINUIU. Isso é muito bom, porque (se você lembra) a 1/x é o limite de 1/x^alfa ter integral finita ou não. Agora, basta verificar que realmente 1/raiz(x) é integrável em (0,1). Isso eu deixo pra você conferir (mas a gente acabou de provar que ela NÃO é integrável em (1, infinito), ou seja, ainda falta um pouquinho). A última parte é uma roubadinha (ou roubadona, para o pessoal analítico como Cauchy, Euler e amigos): pegue a função raiz(1/|x|) para x entre -1 e 1, e depois cole uma função afim qualquer que ligue até o zero, por exemplo subindo de -2 até -1 numa reta, depois seguindo a 1/raiz(x), sobe, vai ao infinito no zero, volta até 1 em x=1, e depois desce numa reta simétrica até o zero em x=2. Pronto, essa função é com certeza integrável, porque é a soma de duas que são, mas o quadrado dela tem uma parte que vai dar infinito. -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA
Pessoal, Alguém tentou resolver? Sds, Rogério From: roposs...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: RE: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA Date: Mon, 23 Apr 2012 13:38:03 -0300 Sim Bernardo ... podemos utilizar o Teorema dos Resíduos de Cauchy ... mas ... ainda não consegui resolver ... Sds, Rogério Date: Mon, 23 Apr 2012 17:53:44 +0200 Subject: Re: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2012/4/23 Rogério Possi Júnior roposs...@hotmail.com: Pessoal, Segue uma questão de integral complexa: INTEGRAL DE LINHA [(1 / ( (Z^100 + 1).(Z-4) )]dZ, onde a integral é calculada sobre C: MÓD[Z]=3 Você já ouviu falar de resíduos? Daonde surgiu esse problema? Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA
2012/4/23 Rogério Possi Júnior roposs...@hotmail.com: Pessoal, Segue uma questão de integral complexa: INTEGRAL DE LINHA [(1 / ( (Z^100 + 1).(Z-4) )]dZ, onde a integral é calculada sobre C: MÓD[Z]=3 Você já ouviu falar de resíduos? Daonde surgiu esse problema? Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA
Sim Bernardo ... podemos utilizar o Teorema dos Resíduos de Cauchy ... mas ... ainda não consegui resolver ... Sds, Rogério Date: Mon, 23 Apr 2012 17:53:44 +0200 Subject: Re: [obm-l] INTEGRAL COMPLEXA From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2012/4/23 Rogério Possi Júnior roposs...@hotmail.com: Pessoal, Segue uma questão de integral complexa: INTEGRAL DE LINHA [(1 / ( (Z^100 + 1).(Z-4) )]dZ, onde a integral é calculada sobre C: MÓD[Z]=3 Você já ouviu falar de resíduos? Daonde surgiu esse problema? Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] integral
Faça x = y²dx = 2ydyA integral fica (y+1).2y. dy = 2y³/3 + y² []'sJoão Date: Sun, 18 Sep 2011 21:54:24 -0300 Subject: [obm-l] integral From: teliog...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Boa noite, mestres poderiam explicar como resolver a integral em anexo? Tentei muito, mas não consegui pensar em nenhuma técnica ou artifício. agradeço a ajuda Thelio
Re: [obm-l] integral
Acho que isso ajuda : x + 2*x^(1/2) + 1 = (x^(1/2) + 1)^2. -- Charles B de M Brito Engenharia de Computação - 3º ano Instituto Militar de Engenharia
[obm-l] RE: [obm-l] Integral difícil
Deixa eu reformular a pergunta Uma pergunta de física no ITA consiste em calcular a energia dissipada por um resistor num circuito RC série (não se preocupe, vou fazer a parte física) Sabe-se que: U = U0 -o.d/E0o = Q/AQ =Integral[ i.dt ]i = U/RE = Integral[R.i² dt] sendo: U - tensão resultante em função do tempoU0 - tensão da bateria o - densidade de carga no capacitord - distância entre as armaduras do capacitorE0 - permissividade no vácuo Q - carga acumulada no capacitor em função do tempoi - corrente que flui sobre o circuito em função do tempoR - resistência do resistorE - energia dissipada pelo resistor em função do tempo Primeiramente achei a expressão:Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d Derivando os 2 ladosi.dt = (- RE0A/d) didt = (-RE0A/d) di/iIntegrandot = (-R.E0.A/d).ln|i|i = e^(-t.d/R.E0.A) Substituindo C = E0.A/d i = e^(-t/RC) Quando t = 0,teríamos i = 1, o que é um absurdo pois quando t = 0, i = U0/R Já que a integral sempre despreza a constante final, pensei que talvez houvesse algo que ainda não está na fórmulla, até porque ao substituirmos i na equação original, Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d fica sobrando U0.C Talvez algo do tipo U0/R e^(-t/RC) resolvesse o problema (t = 0, i = U0/R), ou talvez não tem nada haver, mas em qualquer caso, como posso resolver essa integral? []'sJoão From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral difícil Date: Thu, 8 Sep 2011 14:28:27 -0300 Como resolvo a integral : Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d Queria i em função de t []'sJoão
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Integral difícil
2011/9/8 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Deixa eu reformular a pergunta Uma pergunta de física no ITA consiste em calcular a energia dissipada por um resistor num circuito RC série (não se preocupe, vou fazer a parte física) [...Física...] Primeiramente achei a expressão: Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d Uma coisa que ajudaria bastante a resolver esse tipo de questão é se livrar das constantes. É claro que você não pode fazer isso de qualquer forma, mas veja que U0, R, A, E0 e d são constantes (e é \epsilon_0 para a permissividade do vácuo, logo seria melhor chamar de e0 , eu fiquei um tempo achando que era energia armazenada inicial...) então o que você quer na verdade é resolver Integral i(t) dt = a - b*i (com a = U0 A E0 /d e b = R A E0 / d) O que *ainda* não é preciso o suficiente, e eu vou interpretar (dada a forma como você continuou) que é: Integral, de t=0 até t=T de i(t) dt = a - b * i(T) Derivando os 2 lados i.dt = (- RE0A/d) di e derivando dos dois lados a fórmula anterior (com relação a T, que é uma variável da minha fórmula, note que t é a variável de integração, ela não existe do lado de fora da integral para podermos derivar!!) temos realmente i(T) = - b di/dT (T) que é a fórmula que você obteve, com dependência explícita da variável (e menos explícita das constantes... cada chato com sua mania, eu faço questão de escrever todas as variáveis para não confundir as coisas) dt = (-RE0A/d) di/i Só para continuar o paralelo, dT = -b di / i(T) Integrando t = (-R.E0.A/d).ln|i| é aqui que faltou a sua constante (como você mesmo adivinhou). Como eu estou com uma variável diferente, tenho que achar mais uma variável de tempo. Como acabaram os t, eu vou usar s (de segundos se você quiser) Integral de T=0 até T=s dT = Integral de i=i(0) até i=i(s) -b di/i Note que a segunda fórmula contém *também* uma mudança de variáveis, antes era uma integral de T=0 até T=s de uma função que só dependia de i, e assim a gente troca a integral em T por uma integral em i, e compõe os limites da integral. Continuando, temos s - 0 = -b ( ln(i(s)) - ln(i(0)) ) Ou seja ln(i(s)) = -s/b + ln(i(0)) Ora, i(0) é a corrente inicial, que é de qualquer forma Tensão/Resistência, mas acontece que nós *conhecemos* a Tensão inicial (e a resistência não muda), e portanto i(0) = U0 / R. Tomando exponenciais, i(s) = U0/R * exp(-s/b) i = e^(-t.d/R.E0.A) Substituindo C = E0.A/d i = e^(-t/RC) Quando t = 0,teríamos i = 1, o que é um absurdo pois quando t = 0, i = U0/R O que confirma que eu e você temos a mesma idéia da corrente inicial :)) Já que a integral sempre despreza a constante final, pensei que talvez houvesse algo que ainda não está na fórmulla, até porque ao substituirmos i na equação original, Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d fica sobrando U0.C Talvez algo do tipo U0/R e^(-t/RC) resolvesse o problema (t = 0, i = U0/R), ou talvez não tem nada haver, mas em qualquer caso, como posso resolver essa integral? Nada *a* *ver*, no que toca o português. Em matemática, por outro lado, tem *tudo* a ver. Faz parte do conhecimento habitual (universitário...) que soluções de equações diferenciais lineares formam um espaço vetorial. Como a equação que você obtém é realmente linear, tudo ok. Assim, ao achar uma solução, você apenas tem que acertar qual é o múltiplo correto que dá a solução para a condição inicial que você tem. Repare que isso *só* vale para equações diferenciais lineares, que são bastante comuns, mas longe de serem todas que há! Comentário final: tudo o que você fez tá bem certinho, mas faltou só prestar atenção em como carregar a constante ao longo das contas. Lembre que quando você integra, tem que carregar uma constante dos *dois* lados da equação. Muitas vezes (principalmente em exercícios) um dos lados será zero, mas na vida real, provavelmente os dois lados serão não nulos, e é sempre melhor você ter constantes com sentido do que ter apenas uma constante de um dos lados da equação. Ainda mais que, se for o caso de uma equação diferencial não-linear, a dependência com as constantes é bm mais complicada (mas também é bem menos provável que você consiga integrar explicitamente como a gente fez aqui, então) []'s João Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Integral difícil
Valeu Bernardo , assim ficou fácil enxergar Vou lembrar do a ver da próxima vez :) []'sJoão Date: Thu, 8 Sep 2011 22:27:42 +0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Integral difícil From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2011/9/8 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Deixa eu reformular a pergunta Uma pergunta de física no ITA consiste em calcular a energia dissipada por um resistor num circuito RC série (não se preocupe, vou fazer a parte física) [...Física...] Primeiramente achei a expressão: Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d Uma coisa que ajudaria bastante a resolver esse tipo de questão é se livrar das constantes. É claro que você não pode fazer isso de qualquer forma, mas veja que U0, R, A, E0 e d são constantes (e é \epsilon_0 para a permissividade do vácuo, logo seria melhor chamar de e0 , eu fiquei um tempo achando que era energia armazenada inicial...) então o que você quer na verdade é resolver Integral i(t) dt = a - b*i (com a = U0 A E0 /d e b = R A E0 / d) O que *ainda* não é preciso o suficiente, e eu vou interpretar (dada a forma como você continuou) que é: Integral, de t=0 até t=T de i(t) dt = a - b * i(T) Derivando os 2 lados i.dt = (- RE0A/d) di e derivando dos dois lados a fórmula anterior (com relação a T, que é uma variável da minha fórmula, note que t é a variável de integração, ela não existe do lado de fora da integral para podermos derivar!!) temos realmente i(T) = - b di/dT (T) que é a fórmula que você obteve, com dependência explícita da variável (e menos explícita das constantes... cada chato com sua mania, eu faço questão de escrever todas as variáveis para não confundir as coisas) dt = (-RE0A/d) di/i Só para continuar o paralelo, dT = -b di / i(T) Integrando t = (-R.E0.A/d).ln|i| é aqui que faltou a sua constante (como você mesmo adivinhou). Como eu estou com uma variável diferente, tenho que achar mais uma variável de tempo. Como acabaram os t, eu vou usar s (de segundos se você quiser) Integral de T=0 até T=s dT = Integral de i=i(0) até i=i(s) -b di/i Note que a segunda fórmula contém *também* uma mudança de variáveis, antes era uma integral de T=0 até T=s de uma função que só dependia de i, e assim a gente troca a integral em T por uma integral em i, e compõe os limites da integral. Continuando, temos s - 0 = -b ( ln(i(s)) - ln(i(0)) ) Ou seja ln(i(s)) = -s/b + ln(i(0)) Ora, i(0) é a corrente inicial, que é de qualquer forma Tensão/Resistência, mas acontece que nós *conhecemos* a Tensão inicial (e a resistência não muda), e portanto i(0) = U0 / R. Tomando exponenciais, i(s) = U0/R * exp(-s/b) i = e^(-t.d/R.E0.A) Substituindo C = E0.A/d i = e^(-t/RC) Quando t = 0,teríamos i = 1, o que é um absurdo pois quando t = 0, i = U0/R O que confirma que eu e você temos a mesma idéia da corrente inicial :)) Já que a integral sempre despreza a constante final, pensei que talvez houvesse algo que ainda não está na fórmulla, até porque ao substituirmos i na equação original, Integral[i.dt] = (U0-i.R) A E0 /d fica sobrando U0.C Talvez algo do tipo U0/R e^(-t/RC) resolvesse o problema (t = 0, i = U0/R), ou talvez não tem nada haver, mas em qualquer caso, como posso resolver essa integral? Nada *a* *ver*, no que toca o português. Em matemática, por outro lado, tem *tudo* a ver. Faz parte do conhecimento habitual (universitário...) que soluções de equações diferenciais lineares formam um espaço vetorial. Como a equação que você obtém é realmente linear, tudo ok. Assim, ao achar uma solução, você apenas tem que acertar qual é o múltiplo correto que dá a solução para a condição inicial que você tem. Repare que isso *só* vale para equações diferenciais lineares, que são bastante comuns, mas longe de serem todas que há! Comentário final: tudo o que você fez tá bem certinho, mas faltou só prestar atenção em como carregar a constante ao longo das contas. Lembre que quando você integra, tem que carregar uma constante dos *dois* lados da equação. Muitas vezes (principalmente em exercícios) um dos lados será zero, mas na vida real, provavelmente os dois lados serão não nulos, e é sempre melhor você ter constantes com sentido do que ter apenas uma constante de um dos lados da equação. Ainda mais que, se for o caso de uma equação diferencial não-linear, a dependência com as constantes é bm mais complicada (mas também é bem menos provável que você consiga integrar explicitamente como a gente fez aqui, então) []'s João Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória.O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
Valeu Eduardo. Há algum geito de resolvermos a equação diferencial de um modo geral?Como tinha dito sou aluno do terceiro colegial não tenho nenhuma idéia de como resolver . Aliás, teria se não existesse o uv²/R, daí passaria o dw para o outro lado e integraria os 2 lados, o primeiro em função de v e o segundo em função de wMas com o uv²/R, ao integrar, ficaria v²/2R = -g(-cosw + usenw )- (u/R) I(v².dw)I(v².dw) = g(cosw -usenw)R/u - v² Como resolvo isso? Tentei chuta as funções v até que uma desse certo, mas não consegui Date: Sun, 10 Jul 2011 09:42:09 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil To: obm-l@mat.puc-rio.br O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória.O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
Oi, Joao. Certamente, ha um monte de teoria sobre Equacoes Diferenciais Ordinarias, um monte mesmo; ha varios tipos de EDOs que se resolvem por varios metodos, e um monte de EDOs que nao tem solucao ou que nao se resolve por integrais simples. Essa ai bom, eu nao acompanhei a discussao, mas u, R e g sao constantes? Se forem, voce pode: i) Trocar de funcao; ao inves de v, trabalhe com F(w)=(v(w))^2; entao v.dv/dw eh (1/2)(dF/dw), e a EDO em F eh mais simples que a EDO em v. ii) De fato, voce fica com uma EDO linear de primeira ordem em F, que pode ser escrita na forma F`+b(w).F=c(w). Estas EDOs podem ser resolvidas por um metodo chamado FATOR INTEGRANTE, que eh: -- Multiplique os dois lados por G(w)=e^(Integral de b(w)). -- Agora o lado esquerdo eh d(F.G)/dw, isto eh, ficamos com d(FG)/dw=G(w)c(w). -- Integrando dw, fica FG=Int(Gc)+K, ou seja, F=(Int(Gc)+K)/G Abraco, Ralph 2011/7/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Valeu Eduardo. Há algum geito de resolvermos a equação diferencial de um modo geral? Como tinha dito sou aluno do terceiro colegial não tenho nenhuma idéia de como resolver . Aliás, teria se não existesse o uv²/R, daí passaria o dw para o outro lado e integraria os 2 lados, o primeiro em função de v e o segundo em função de w Mas com o uv²/R, ao integrar, ficaria v²/2R = -g(-cosw + usenw )- (u/R) I(v².dw) I(v².dw) = g(cosw -usenw)R/u - v² Como resolvo isso? Tentei chuta as funções v até que uma desse certo, mas não consegui -- Date: Sun, 10 Jul 2011 09:42:09 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil To: obm-l@mat.puc-rio.br O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em *sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com*escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória. O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
Valeu Ralph, Mas ainda não entendi porque dF G(w) + b(w) F G(w) = d(FG)/dw Aliás, consegui resolver a integral desse modo :)Como acho o valor de K? seria o Vo ²? []'sJoão Date: Sun, 10 Jul 2011 22:52:23 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil From: ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oi, Joao. Certamente, ha um monte de teoria sobre Equacoes Diferenciais Ordinarias, um monte mesmo; ha varios tipos de EDOs que se resolvem por varios metodos, e um monte de EDOs que nao tem solucao ou que nao se resolve por integrais simples. Essa ai bom, eu nao acompanhei a discussao, mas u, R e g sao constantes? Se forem, voce pode: i) Trocar de funcao; ao inves de v, trabalhe com F(w)=(v(w))^2; entao v.dv/dw eh (1/2)(dF/dw), e a EDO em F eh mais simples que a EDO em v. ii) De fato, voce fica com uma EDO linear de primeira ordem em F, que pode ser escrita na forma F`+b(w).F=c(w). Estas EDOs podem ser resolvidas por um metodo chamado FATOR INTEGRANTE, que eh:-- Multiplique os dois lados por G(w)=e^(Integral de b(w)). -- Agora o lado esquerdo eh d(F.G)/dw, isto eh, ficamos com d(FG)/dw=G(w)c(w). -- Integrando dw, fica FG=Int(Gc)+K, ou seja, F=(Int(Gc)+K)/G Abraco, Ralph 2011/7/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Valeu Eduardo. Há algum geito de resolvermos a equação diferencial de um modo geral?Como tinha dito sou aluno do terceiro colegial não tenho nenhuma idéia de como resolver . Aliás, teria se não existesse o uv²/R, daí passaria o dw para o outro lado e integraria os 2 lados, o primeiro em função de v e o segundo em função de wMas com o uv²/R, ao integrar, ficaria v²/2R = -g(-cosw + usenw )- (u/R) I(v².dw) I(v².dw) = g(cosw -usenw)R/u - v² Como resolvo isso? Tentei chuta as funções v até que uma desse certo, mas não consegui Date: Sun, 10 Jul 2011 09:42:09 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil To: obm-l@mat.puc-rio.br O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória.O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil Date: Mon, 11 Jul 2011 00:05:22 -0300 Valeu Ralph, Mas ainda não entendi porque dF G(w) + b(w) F G(w) = d(FG)/dw Aliás, consegui resolver a integral desse modo :)Como acho o valor de K? seria o Vo ²? []'sJoão Date: Sun, 10 Jul 2011 22:52:23 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil From: ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oi, Joao. Certamente, ha um monte de teoria sobre Equacoes Diferenciais Ordinarias, um monte mesmo; ha varios tipos de EDOs que se resolvem por varios metodos, e um monte de EDOs que nao tem solucao ou que nao se resolve por integrais simples. Essa ai bom, eu nao acompanhei a discussao, mas u, R e g sao constantes? Se forem, voce pode: i) Trocar de funcao; ao inves de v, trabalhe com F(w)=(v(w))^2; entao v.dv/dw eh (1/2)(dF/dw), e a EDO em F eh mais simples que a EDO em v. ii) De fato, voce fica com uma EDO linear de primeira ordem em F, que pode ser escrita na forma F`+b(w).F=c(w). Estas EDOs podem ser resolvidas por um metodo chamado FATOR INTEGRANTE, que eh:-- Multiplique os dois lados por G(w)=e^(Integral de b(w)). -- Agora o lado esquerdo eh d(F.G)/dw, isto eh, ficamos com d(FG)/dw=G(w)c(w). -- Integrando dw, fica FG=Int(Gc)+K, ou seja, F=(Int(Gc)+K)/G Abraco, Ralph 2011/7/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Valeu Eduardo. Há algum geito de resolvermos a equação diferencial de um modo geral?Como tinha dito sou aluno do terceiro colegial não tenho nenhuma idéia de como resolver . Aliás, teria se não existesse o uv²/R, daí passaria o dw para o outro lado e integraria os 2 lados, o primeiro em função de v e o segundo em função de wMas com o uv²/R, ao integrar, ficaria v²/2R = -g(-cosw + usenw )- (u/R) I(v².dw) I(v².dw) = g(cosw -usenw)R/u - v² Como resolvo isso? Tentei chuta as funções v até que uma desse certo, mas não consegui Date: Sun, 10 Jul 2011 09:42:09 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil To: obm-l@mat.puc-rio.br O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória.O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
G foi cuidadosamente escolhida para que isto valha. Afinal, note que: d(FG)/dw=F`G+FG` e note que G=e^(Int b), entao pela Regra da Cadeia G`=e^(Int b)(d(Int b)/dw)=b.e^(Int b)=bG Para achar quaisquer constantes de integracao, substitua um valor conhecido (t=0 e v(0)=v_0, como voce sugeriu) e calibre a constante. (No exemplo em questao, K=F_0G_0=(v_0)^2, como voce disse, *desde que voce tome G(0)=1*) Abraco, Ralph 2011/7/11 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Valeu Ralph, Mas ainda não entendi porque dF G(w) + b(w) F G(w) = d(FG)/dw Aliás, consegui resolver a integral desse modo :) Como acho o valor de K? seria o Vo ²? []'s João -- Date: Sun, 10 Jul 2011 22:52:23 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil From: ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oi, Joao. Certamente, ha um monte de teoria sobre Equacoes Diferenciais Ordinarias, um monte mesmo; ha varios tipos de EDOs que se resolvem por varios metodos, e um monte de EDOs que nao tem solucao ou que nao se resolve por integrais simples. Essa ai bom, eu nao acompanhei a discussao, mas u, R e g sao constantes? Se forem, voce pode: i) Trocar de funcao; ao inves de v, trabalhe com F(w)=(v(w))^2; entao v.dv/dw eh (1/2)(dF/dw), e a EDO em F eh mais simples que a EDO em v. ii) De fato, voce fica com uma EDO linear de primeira ordem em F, que pode ser escrita na forma F`+b(w).F=c(w). Estas EDOs podem ser resolvidas por um metodo chamado FATOR INTEGRANTE, que eh: -- Multiplique os dois lados por G(w)=e^(Integral de b(w)). -- Agora o lado esquerdo eh d(F.G)/dw, isto eh, ficamos com d(FG)/dw=G(w)c(w). -- Integrando dw, fica FG=Int(Gc)+K, ou seja, F=(Int(Gc)+K)/G Abraco, Ralph 2011/7/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Valeu Eduardo. Há algum geito de resolvermos a equação diferencial de um modo geral? Como tinha dito sou aluno do terceiro colegial não tenho nenhuma idéia de como resolver . Aliás, teria se não existesse o uv²/R, daí passaria o dw para o outro lado e integraria os 2 lados, o primeiro em função de v e o segundo em função de w Mas com o uv²/R, ao integrar, ficaria v²/2R = -g(-cosw + usenw )- (u/R) I(v².dw) I(v².dw) = g(cosw -usenw)R/u - v² Como resolvo isso? Tentei chuta as funções v até que uma desse certo, mas não consegui -- Date: Sun, 10 Jul 2011 09:42:09 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil To: obm-l@mat.puc-rio.br O problema de sinal é delicado. Devemos tomar cuidado com a convenção do ângulo alpha, que agora tomo medido da base no sentido anti-horário: - (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w + u.g.cos w + u.v^2/R , que se parece mais com a (sua?) versão do jaumzaum indicada no link doSammyS. Digo parece pois há a diferença, p.ex., do sinal negativo no primeiro membro. Curioso que para u = 0,5 pode-se resolver facilmente a eq. dif. mas dá um problemão para alfa = 0 ... --- Em *sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com*escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória. O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
[obm-l] Re: [obm-l] Integral difícil
O problema de número de variáveis pode se resolvido se escrevermos. (chamando alfa de w = s/R) a = [(dv)/(R.dw)].v ou (1/R).v.(dv)/(dw) = g.sen w - u.g.cos w - u.v^2/R , onde temos v como função de w=alfa (parece que vc, é o jaumzaun ? que enganou-se um pouco com os sinais). Agora o problema é resolver a equação diferencial ... [ ]s --- Em sex, 8/7/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: [obm-l] Integral difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 8 de Julho de 2011, 21:55 Boa Tarde a todos Recentemente postei uma integral que não consegui resolver no fórum PHYSICSFORUMS mas não obtive nenhuma resposta satisfatória.O problema a seguir é uma preparação para a IPhO, embora só a parte matemática interesse http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=512186 Reduzi o problema a equação encontrada no link acima, queria achar a função de velocidade em função da distância, S.
Re: [obm-l] Integral
Seja f: R - R definida por f(x) = x. df/dx = 1. Logo, uma integral indefinida da função g: R - R definida por g(x) = 1 é f. Serve? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/10/7 Wagner w...@bol.com.br Olá a todos da lista Tenho uma questão: Provar que a integral indefinida de 1 é X Grato Wagner __ Informação do ESET NOD32 Antivirus, versão da vacina 4487 (20091007) __ A mensagem foi verificada pelo ESET NOD32 Antivirus. http://www.eset.com
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil '
Em 27/05/2009 00:22, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu: Ralph, obrigado pela análise.Também tenho vários argumentos para a não existência de tal integral, contudo, sua resposta pelo Mathematica dá -3/2 + eDe fato está escrito corretamente!Está no exercÃcio 55 do livro "Numerical Methods for Engineers and Scientists", Joe D. Hoffman.http://www.4shared.com/file/18204220/5da74c3c/Numerical_Methods_for_Engineers_and_Scientists_2nd_Edition.html?s=1Obrigado--- Em ter, 26/5/09, Ralph Teixeira escreveu: De: Ralph Teixeira Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difÃcil' Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 26 de Maio de 2009, 22:20 Oi, Angelo.  Vi aqui por alto, talvez eu esteja falando bobagem... Eu acho que esta integral iterada nao existe. O problema eh que a integral de dentro, que eh impropria pois y^-1 eh descontinua em y=0, diverge! De fato: Int[0,e^x] (x^2+y^-1) dy = x^2.y+lny (y de 0 ateh e^x) = lim(b-0) (x^2.e^x+x)-(x^2.b+lnb) = -Inf ?!?  Pensando de outro jeito: note que f(x,y)=x^2+y^(-1) eh positiva na regiao R que voce deu (0 0 S:0 eu soh preciso de a,b1). Se a integral de f em R existisse, seria maior ou igual que a integral de f em S, certo (pois f eh positiva, e S estah contido em R)? Mas: Int(0,1)Int(a,b) x^2+y^(-1) dydx=Int(0,1) x^2(b-a)+ln(b/a) dx = (b-a)/3 + ln(b/a) Mantendo b fixo e tomando a-0, isto se aproxima de +Inf. Entao, a sua integral eh maior do que a integral em S, que por sua vez fica maior que qualquer numero positivo Ela nao pode existir! Confere a digitacao da questao para a gente? Abraco,          Ralph 2009/5/26 Angelo SchrankoPessoal, alguém pode me ajudar por favor??? Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. R. -3/2 + e    Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yah oo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil'
Em 26/05/2009 22:20, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Oi, Angelo.  Vi aqui por alto, talvez eu esteja falando bobagem... Eu acho que esta integral iterada nao existe. O problema eh que a integral de dentro, que eh impropria pois y^-1 eh descontinua em y=0, diverge! De fato: Int[0,e^x] (x^2+y^-1) dy = x^2.y+lny (y de 0 ateh e^x) = lim(b-0) (x^2.e^x+x)-(x^2.b+lnb) = -Inf ?!?  Pensando de outro jeito: note que f(x,y)=x^2+y^(-1) eh positiva na regiao R que voce deu (0 Int(0,1)Int(a,b) x^2+y^(-1) dydx=Int(0,1) x^2(b-a)+ln(b/a) dx = (b-a)/3 + ln(b/a) Mantendo b fixo e tomando a-0, isto se aproxima de +Inf. Entao, a sua integral eh maior do que a integral em S, que por sua vez fica maior que qualquer numero positivo Ela nao pode existir! Confere a digitacao da questao para a gente? Abraco,          Ralph 2009/5/26 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Pessoal, alguém pode me ajudar por favor???Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla?Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydxObrigado.R. -3/2 + e   Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difíc il'
Tá... bom, então eu acho que ele errou na digitação, pois aquela integral, pô, diverge Não consigo ver onde eu teria errado... :( Quanto ao Mathematica, só consigo chegar ao e-3/2 cometendo um erro esquisito: supondo ln(0)=0. Afinal, a integral de dentro seria: Int[0,e^x] x^2+1/y dy = x^2e^x+ln(e^x)-ln(0) Se absurdamente fizermos ln(0)=0 (ou, sei lá, como ele não existe eu o ignoro e continuo o resto, já que fui mal programado por alguém), a integral original daria: Int[0,x]x^2e^x+xdx=e-3/2... (Será que não é e-3/2+Inf??) Contra o livro e contra o software! Coragem! Abraço, Ralph 2009/5/27 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Ralph, obrigado pela análise. Também tenho vários argumentos para a não existência de tal integral, contudo, sua resposta pelo Mathematica dá -3/2 + e De fato está escrito corretamente! Está no exercício 55 do livro Numerical Methods for Engineers and Scientists, Joe D. Hoffman. http://www.4shared.com/file/18204220/5da74c3c/Numerical_Methods_for_Engineers_and_Scientists_2nd_Edition.html?s=1 Obrigado --- Em ter, 26/5/09, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil' Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 26 de Maio de 2009, 22:20 Oi, Angelo. Vi aqui por alto, talvez eu esteja falando bobagem... Eu acho que esta integral iterada nao existe. O problema eh que a integral de dentro, que eh impropria pois y^-1 eh descontinua em y=0, diverge! De fato: Int[0,e^x] (x^2+y^-1) dy = x^2.y+lny (y de 0 ateh e^x) = lim(b-0) (x^2.e^x+x)-(x^2.b+lnb) = -Inf ?!? Pensando de outro jeito: note que f(x,y)=x^2+y^(-1) eh positiva na regiao R que voce deu (0x1, 0ye^x). Agora, considere o retangulozinho S:0x1, ayb onde a,b sao bem pequenos (bom, eu soh preciso de a,b1). Se a integral de f em R existisse, seria maior ou igual que a integral de f em S, certo (pois f eh positiva, e S estah contido em R)? Mas: Int(0,1)Int(a,b) x^2+y^(-1) dydx=Int(0,1) x^2(b-a)+ln(b/a) dx = (b-a)/3 + ln(b/a) Mantendo b fixo e tomando a-0, isto se aproxima de +Inf. Entao, a sua integral eh maior do que a integral em S, que por sua vez fica maior que qualquer numero positivo Ela nao pode existir! Confere a digitacao da questao para a gente? Abraco, Ralph 2009/5/26 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Pessoal, alguém pode me ajudar por favor??? Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. R. -3/2 + e Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil'
Em 26/05/2009 20:30, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu: Pessoal, alguém pode me ajudar por favor???Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla?Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydxObrigado.R. -3/2 + eVeja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil'
Oi, Angelo. Vi aqui por alto, talvez eu esteja falando bobagem... Eu acho que esta integral iterada nao existe. O problema eh que a integral de dentro, que eh impropria pois y^-1 eh descontinua em y=0, diverge! De fato: Int[0,e^x] (x^2+y^-1) dy = x^2.y+lny (y de 0 ateh e^x) = lim(b-0) (x^2.e^x+x)-(x^2.b+lnb) = -Inf ?!? Pensando de outro jeito: note que f(x,y)=x^2+y^(-1) eh positiva na regiao R que voce deu (0x1, 0ye^x). Agora, considere o retangulozinho S:0x1, ayb onde a,b sao bem pequenos (bom, eu soh preciso de a,b1). Se a integral de f em R existisse, seria maior ou igual que a integral de f em S, certo (pois f eh positiva, e S estah contido em R)? Mas: Int(0,1)Int(a,b) x^2+y^(-1) dydx=Int(0,1) x^2(b-a)+ln(b/a) dx = (b-a)/3 + ln(b/a) Mantendo b fixo e tomando a-0, isto se aproxima de +Inf. Entao, a sua integral eh maior do que a integral em S, que por sua vez fica maior que qualquer numero positivo Ela nao pode existir! Confere a digitacao da questao para a gente? Abraco, Ralph 2009/5/26 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Pessoal, alguém pode me ajudar por favor??? Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. R. -3/2 + e Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil '
Ralph, obrigado pela análise. Também tenho vários argumentos para a não existência de tal integral, contudo, sua resposta pelo Mathematica dá -3/2 + e De fato está escrito corretamente! Está no exercício 55 do livro Numerical Methods for Engineers and Scientists, Joe D. Hoffman. http://www.4shared.com/file/18204220/5da74c3c/Numerical_Methods_for_Engineers_and_Scientists_2nd_Edition.html?s=1 Obrigado --- Em ter, 26/5/09, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Integral 'difícil' Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 26 de Maio de 2009, 22:20 Oi, Angelo. Vi aqui por alto, talvez eu esteja falando bobagem... Eu acho que esta integral iterada nao existe. O problema eh que a integral de dentro, que eh impropria pois y^-1 eh descontinua em y=0, diverge! De fato: Int[0,e^x] (x^2+y^-1) dy = x^2.y+lny (y de 0 ateh e^x) = lim(b-0) (x^2.e^x+x)-(x^2.b+lnb) = -Inf ?!? Pensando de outro jeito: note que f(x,y)=x^2+y^(-1) eh positiva na regiao R que voce deu (0x1, 0ye^x). Agora, considere o retangulozinho S:0x1, ayb onde a,b sao bem pequenos (bom, eu soh preciso de a,b1). Se a integral de f em R existisse, seria maior ou igual que a integral de f em S, certo (pois f eh positiva, e S estah contido em R)? Mas: Int(0,1)Int(a,b) x^2+y^(-1) dydx=Int(0,1) x^2(b-a)+ln(b/a) dx = (b-a)/3 + ln(b/a) Mantendo b fixo e tomando a-0, isto se aproxima de +Inf. Entao, a sua integral eh maior do que a integral em S, que por sua vez fica maior que qualquer numero positivo Ela nao pode existir! Confere a digitacao da questao para a gente? Abraco, Ralph 2009/5/26 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Pessoal, alguém pode me ajudar por favor??? Como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. R. -3/2 + e Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re : [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti c a
Sim, o enunciado está correto. Calculei no matlab também. []´s --- Em dom, 24/5/09, Arlane Manoel S Silva ar...@usp.br escreveu: De: Arlane Manoel S Silva ar...@usp.br Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Domingo, 24 de Maio de 2009, 18:33 Nas minhas contas deu infinito. O enunciado é este mesmo? Citando Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br: ??? --- Em sáb, 23/5/09, lucianarodrigg...@uol.com.br lucianarodrigg...@uol.com.br escreveu: De: lucianarodrigg...@uol.com.br lucianarodrigg...@uol.com.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sábado, 23 de Maio de 2009, 17:15 Em 23/05/2009 11:58, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu:Olá, obrigado, mas creio que esteja incorreto, pois a resposta é-3/2 + e.A sua solução dá 5/2 -2e/3Obrigado.--- Em qua, 20/5/09, Arlane Manoel S Silva escreveu: De: Arlane Manoel S Silva Assunto: Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analÃtica Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 18:08    Usando o Teorema de Fubini, basta mudar a ordem de integração: Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0, ln(y)](x^2 + y^-1)dxdy dai segue facilmente Citando Angelo Schranko : Pessoal, como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado.      Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --       Arlane Manoel S Silva    Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e EstatÃstica-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Arlane Manoel S Silva Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e Estatística-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re : [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti c a
Em 25/05/2009 10:12, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu:Sim, o enunciado está correto. Calculei no matlab também.[]´s--- Em dom, 24/5/09, Arlane Manoel S Silva <ar...@usp.br> escreveu:> De: Arlane Manoel S Silva <ar...@usp.br>> Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analÃti ca> Para: obm-l@mat.puc-rio.br> Data: Domingo, 24 de Maio de 2009, 18:33>  Nas minhas contas deu> infinito. O enunciado é este mesmo?> > > Citando Angelo Schranko <quintern...@yahoo.com.br>:> > > > > ???> > > > --- Em sáb, 23/5/09, lucianarodrigg...@uol.com.br > <lucianarodrigg...@uol.com.br>> escreveu:> > > >> De: lucianarodrigg...@uol.com.br> > >> Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral> dupla - Resolução analÃti ca> >> Para: obm-l@mat.puc-rio.br> >> Data: Sábado, 23 de Maio de 2009, 17:15> >> > >> > >> Em 23/05/2009 11:58, Angelo Schranko> >> < quintern...@yahoo.com.br> >> >> escreveu:Olá, obrigado, mas> >> creio que esteja incorreto, pois a resposta> é-3/2 +> >> e.A sua solução dá 5/2> >> -2e/3Obrigado.--- Em qua, 20/5/09,> >> Arlane Manoel S Silva escreveu:> De:> Arlane> >> Manoel S Silva > Assunto: Re: [obm-l] Integral> dupla> >> - Resolução analÃÂtica> Para:> >> obm-l@mat.puc-rio.br>> Data: Quarta-feira, 20 de Maio> >> de 2009, 18:08> àààUsando o Teorema> >> de> Fubini, basta mudar a ordem de> >> integração:> > Int[0,1]Int[0,> e^x](x^2> >> + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0,> ln(y)](x^2 +> >> y^-1)dxdy> dai segue faci lmente>> >> > > Citando Angelo Schranko :>> >> > > > Pessoal, como resolver> >> analiticamente a> >>   seguinte> integral dupla?>> >>> >> > Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx>> >> >> > Obrigado.> >>> >> >> >àààààVeja quais> são> >> os> assuntos do momento no Yahoo!> +Buscados>> >> > http://br.maisbuscados.yahoo.com>> >>> >> >>> >>> =>> >> > Instruções para entrar na lista, sair> da lista> >> e> usar a lista em> >> >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html>> >> >>> >>> =>> >> >> > > > -- >> >> ààààààArlane Manoel S>> >> Silva> àààDepartamento de> Matemática> >> Aplicada> Instituto de Matemática e> >> EstatÃÂstica -USP> > >> >>> =>> >> Instruções para entrar na lista, sair da> lista e usar> >> a> lista em>> >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html>> >>> =>> >>     Veja quais são> os assuntos do> >> momento no Yahoo!> >> +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções> >> para entrar na lista, sair da lista e usar a> lista> >> emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=> >>> => >> Instruções para entrar na lista, sair da lista e> usar a> >> lista em> >> http://www.mat.puc-rio.br/~obml istas/obm-l.html> >>> => >> > > > > > >     Veja quais são os> assuntos do momento no Yahoo! +Buscados> > http://br.maisbuscados.yahoo.com> > > >> => > Instruções para entrar na lista, sair da lista e> usar a lista em> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html> >> => > > > > > --    Arlane Manoel S Silva>  Departamento de Matemática Aplicada> Instituto de Matemática e EstatÃstica-USP> > > => Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a> lista em> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html> === ==> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca
Nas minhas contas deu infinito. O enunciado é este mesmo? Citando Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br: ??? --- Em sáb, 23/5/09, lucianarodrigg...@uol.com.br lucianarodrigg...@uol.com.br escreveu: De: lucianarodrigg...@uol.com.br lucianarodrigg...@uol.com.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sábado, 23 de Maio de 2009, 17:15 Em 23/05/2009 11:58, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu:Olá, obrigado, mas creio que esteja incorreto, pois a resposta é-3/2 + e.A sua solução dá 5/2 -2e/3Obrigado.--- Em qua, 20/5/09, Arlane Manoel S Silva escreveu: De: Arlane Manoel S Silva Assunto: Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analÃtica Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 18:08    Usando o Teorema de Fubini, basta mudar a ordem de integração: Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0, ln(y)](x^2 + y^-1)dxdy dai segue facilmente Citando Angelo Schranko : Pessoal, como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado.      Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --       Arlane Manoel S Silva    Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e EstatÃstica-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Arlane Manoel S Silva Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e Estatística-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca
Olá, obrigado, mas creio que esteja incorreto, pois a resposta é -3/2 + e. A sua solução dá 5/2 -2e/3 Obrigado. --- Em qua, 20/5/09, Arlane Manoel S Silva ar...@usp.br escreveu: De: Arlane Manoel S Silva ar...@usp.br Assunto: Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analítica Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 18:08 Usando o Teorema de Fubini, basta mudar a ordem de integração: Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0, ln(y)](x^2 + y^-1)dxdy dai segue facilmente Citando Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br: Pessoal, como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Arlane Manoel S Silva Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e Estatística-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analíti ca
Em 23/05/2009 11:58, Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br escreveu:Olá, obrigado, mas creio que esteja incorreto, pois a resposta é-3/2 + e.A sua solução dá 5/2 -2e/3Obrigado.--- Em qua, 20/5/09, Arlane Manoel S Silva <ar...@usp.br> escreveu:> De: Arlane Manoel S Silva <ar...@usp.br>> Assunto: Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analÃtica> Para: obm-l@mat.puc-rio.br> Data: Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 18:08>    Usando o Teorema de> Fubini, basta mudar a ordem de integração:> > Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0,> ln(y)](x^2 + y^-1)dxdy> dai segue facilmente> > > Citando Angelo Schranko <quintern...@yahoo.com.br>:> > > > Pessoal, como resolver analiticamente a seguinte> integral dupla?> >> > Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx> >> > Obrigado.> >> >> >     Veja quais são os> assuntos do momento no Yahoo! +Buscados> > http://br.maisbuscados.yahoo.com> >> >> => > Instruções para entrar na lista, sair da lista e> usar a lista em> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html> >> => >> > > > -- >       Arlane Manoel S> Silva>    Departamento de Matemática Aplicada> Instituto de Matemática e EstatÃstica-USP> > > => Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a> lista em> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html<br/ >> => Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscadoshttp://br.maisbuscados.yahoo.com=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral dupla - Resolução analítica
Usando o Teorema de Fubini, basta mudar a ordem de integração: Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx=Int[1,e]Int[0, ln(y)](x^2 + y^-1)dxdy dai segue facilmente Citando Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br: Pessoal, como resolver analiticamente a seguinte integral dupla? Int[0,1]Int[0, e^x](x^2 + y^-1)dydx Obrigado. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Arlane Manoel S Silva Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática e Estatística-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é imposs ível?
Só pra dizer mais umas coisas legais : O Elon tem no livro dele (não sei mais se é o Análise Real ou o Curso de Análise, volume 1, claro) a mesma idéia pra definir senos e cossenos. Pra quem gosta de cálculo diferencial, esse é um prato cheio pra lembrar como fazer algumas contas, e, melhor ainda, ver que realmente seno e cosseno estão bem-definidas e tal: 1) seja f'' + f = 0 uma função tal que f(0) = 0, f'(0) = 1 (qualquer semelhança com o seno é pura coincidência) 2) Chame (sei lá por quê...) g = f', e note que g'' = f''' = (-f)' = -f' = -g, logo g'' + g = 0 também, que legal, e g' = f'' = -f 3) Note que g^2 + f^2 = 1 : derivando, dá 2gg' + 2ff' = -2gf + 2fg = 0, logo é constante, logo g^2 + f^2 = g(0)^2 + f(0)^2 = 1 + 0 = 1 4) Como g(0) = 1 1/2, e f' = g, temos que f é monótona crescente num intervalo em torno de zero. Como g^2 = 1 - f^2, g é monótona decrescente. 5) Existe um ponto x 0 em que g(x) = 0 : senão, g seria sempre maior do que zero (pois g(0) = 1 0, teorema do valor intermediário), logo f seria sempre crescente. Olhando de novo para f' = g, temos que num intervalinho em torno do zero, f' 1/2, logo f 1/2 * comprimento do intervalinho. Como g' = -f, além desse intervalinho (digamos [0,a], g está ABAIXO de uma reta de inclinação -f(a) -a/2. Logo g *tem que* cruzar zero. 6) Chame esse ponto mágico de primeira anulação de g de A (como anulação !) Note que g'(A) = 1 ou -1 (porque g' = -f, f(A)^2 = 1 - g(A)^2 !) e como g é positiva entre 0 e A, temos f crescente, logo f positiva, logo f(A) = 1, logo g'(A) = -1 7) Use isso para ver que -g'(x+A) é uma solução também da equação, com mesmas condições e o mais. Repetindo duas vezes, você descobrirá que f(x+4A) = f(x) (atenção pros sinais) 8) Prove agora as fórmulas mágicas de soma e subtração de senos e cossenos que você conhece usando derivada, por exemplo : f''(a+x) = -f(a+x) é solução da equação diferencial, e (f(a)g(x) + f(x)g(a))'' = f(a)g''(x) + f''(x)g(a) = f(a)(-g(x)) + (-f(x))g(a) = -(f(a)g(x) + f(x)g(a)) também é solução, e note que f(a+0) = f(a) e f(a)g(0) + f(0)g(a) = f(a)*1 +0*g(a) = f(a) e a primeira derivada também coincide, logo as funções são iguais. 9) Essas funções estão definidas em toda a reta real, f(-x) = -f(x), e se a gente chamar A = pi/2, temos uma nova definição de pi. Uma idéia ainda mais ousada é definir seno e cosseno pela série deles seno(x) = soma (-1)^n x^(2n+1) / (2n +1)!, convergente em toda a reta (e normalmente em cada intervalo finito) pelo critério de d'Alembert. Isso dá imediatamente a equação diferencial (pra provar que ela se anula e o resto) e a série de Taylor, as derivadas, os limites sin(x)/x pra x-0 etc. Outra coisa : o Liouville provou um teorema descrevendo um algoritmo de integração que decide se uma função é integrável ou não em termos simples (com uma definição do que sejam termos simples, claro). Ela usa uns conceitos de Álgebra pra funcionar, e é bem interessante do ponto de vista moderno : considerar todas as funções de uma vez só é permite provar o teorema, enquanto uma análise caso a caso não. Um link (não achei um pdf com a demo, mas deve dar pra encontrar) : http://www.sosmath.com/calculus/integration/fant/fant.html 2009/3/24 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com: Oi, Bouskela. Você tem uma certa razão... Mas, sinceramente, o que diabos é e^x? Mais espcificamente, o que é e^pi, por exemplo? Dá para definir por limites usando números racionais, mas dá um certo trabalhinho... Então tem um pessoal que prefere DEFINIR o logaritmo pela integral, e DEFINIR a função e^x como sendo a inversa do ln (assim, este tal de e por definição seria o número cujo ln é 1!). Neste novo universo, as coisas se encaixam elegantemente (e, de bônus, responde-se a pergunta do meu parágrafo anterior). Mais detalhadamente, a ordem lógica desse pessoal é: *Alerta! Texto DENSO a seguir! Nada difícil, mas está denso!* 0. Não sabemos o que é ln, nunca ouvimos falar de e, não temos a mínima idéia do que seja a^x quando x não é racional. 1. Para x em (0,+Inf), definimos ln(x)=Int(1 a x) 1/t dt. Assim, d(lnx)/dx=1/x e ln1=0. 2. Conclua que ln(x) é crescente (pois a derivada é +). (2a. Em particular, note que ln2ln1=0.) 3. Mostre que ln(x^r)=r.ln(x) (pelo menos para r racional) -- Um jeito é: tome h(x)=ln(x^r)-rln(x); derivando, usando a Regra da Cadeia e (1), vem h'(x)=0. Então h(x)=h(1)=0. 4. Usando 2a e 3, temos que ln(2^r)=r.ln2 pode ser tão grande quanto quisermos se r for grande, e tão negativo quanto quisermos se r for bem negativo. Assim, a imagem desta misteriosa ln(x) é o intervalo (-Inf, +Inf). 5. Por (2), lnx é monótona, então invertível; vamos chamar sua inversa de exp(x):(-Inf, +Inf) - (0,+Inf) (estes intervalos vêm de (4) e (1)). 6. Mostre que exp(rx)=exp(x)^r (pelo menos para r racional) -- Um jeito: use que exp(rx)=exp(rln(exp(x)))=exp(ln(exp(x)^r))=exp(x)^r. 7. DEFINIÇÃO: e=exp(1). Assim, exp(x)=exp(x.1)=exp(1)^x=e^x (pelo menos para x racional) 8. Agora é o contrário: a
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm -l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível?
Olá a todos! Esta Lista é realmente muito legal! É com prazer e estímulo que participo dela. Para mim, o melhor da Lista é que um estudante propõe um problema mais ou menos assim: Paulo tem o dobro da idade de Pedro. Pedro tem 10 anos. Qual é a idade de Paulo? Aí, o primeiro cara responde 20 anos. O segundo pergunta se o aniversário de Pedro coincide com o de Paulo. O terceiro considera que a idade evolui de forma contínua, e não discreta, portanto não há uma resposta exata, já que os aniversários não podem ser absolutamente coincidentes. O quarto indaga em que sistema (métrica) de numeração estão expressas as idades. O quinto expõe que sendo Paulo um adulto e Pedro uma criança, a massa corporal de Paulo é maior do que a de Pedro, daí, pela Teoria da Relatividade, o tempo evolui mais rapidamente para Pedro do que para Paulo - como as massas de ambos não foram informadas, o problema está indeterminado. O sexto explica que, além da falta da informação referente às massas, Paulo, por ser mais velho, já andou (se deslocou) mais do que Pedro, daí (novamente pela Relatividade de Einstein) o espaço-tempo dos dois é diferente: Paulo já viveu mais do que o dobro do que viveu Pedro. E por aí vai... O que quero dizer é que essa discussão sobre integrais e definições, digamos não ortodoxas, de algumas funções foi bastante interessante. Eu mesmo me lembro que há 10 - 15 anos atrás (como eu já estou ficando velho!) discuti com o Nicolau Saldanha sobre a definição da função Gama. Da mesma forma, tudo começou quando um estudante perguntou o valor numérico do fatorial de pi (pi!). Depois de algumas mensagens, o Nicolau quis estender o domínio da função Gama para o R^n (ou mesmo matrizes), mas preservando a correspondência dessa função com o fatorial dos números naturais. Eu já queria definir a função Gama de acordo com as suas propriedades em Relação à Transformada de Laplace - bacana, não? Pois é... Finalizando, acho que não fui claro em um ponto de minhas mensagens anteriores: O que quis dizer foi: ainda não foi descoberto um algoritmo generalizado para o cálculo das integrais indefinidas. Acredito, até, que se possa provar a impossibilidade de um algoritmo assim. Daí, EM PRINCÍPIO, não é possível calcular a integral indefinida de uma função genérica - só é possível calcular a integral indefinida de determinadas famílias de funções. Daí, EM PRINCÍPIO, a integral indefinida de uma certa função não pode ser calculada, até que alguém, por algum método a descubra (aí valendo até a intuição) - é isto. Saudações a todos, Albert Bouskela bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com -Original Message- From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Bernardo Freitas Paulo da Costa Sent: Wednesday, March 25, 2009 4:45 AM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível? Só pra dizer mais umas coisas legais : O Elon tem no livro dele (não sei mais se é o Análise Real ou o Curso de Análise, volume 1, claro) a mesma idéia pra definir senos e cossenos. Pra quem gosta de cálculo diferencial, esse é um prato cheio pra lembrar como fazer algumas contas, e, melhor ainda, ver que realmente seno e cosseno estão bem-definidas e tal: 1) seja f'' + f = 0 uma função tal que f(0) = 0, f'(0) = 1 (qualquer semelhança com o seno é pura coincidência) 2) Chame (sei lá por quê...) g = f', e note que g'' = f''' = (-f)' = -f' = -g, logo g'' + g = 0 também, que legal, e g' = f'' = -f 3) Note que g^2 + f^2 = 1 : derivando, dá 2gg' + 2ff' = -2gf + 2fg = 0, logo é constante, logo g^2 + f^2 = g(0)^2 + f(0)^2 = 1 + 0 = 1 4) Como g(0) = 1 1/2, e f' = g, temos que f é monótona crescente num intervalo em torno de zero. Como g^2 = 1 - f^2, g é monótona decrescente. 5) Existe um ponto x 0 em que g(x) = 0 : senão, g seria sempre maior do que zero (pois g(0) = 1 0, teorema do valor intermediário), logo f seria sempre crescente. Olhando de novo para f' = g, temos que num intervalinho em torno do zero, f' 1/2, logo f 1/2 * comprimento do intervalinho. Como g' = -f, além desse intervalinho (digamos [0,a], g está ABAIXO de uma reta de inclinação -f(a) -a/2. Logo g *tem que* cruzar zero. 6) Chame esse ponto mágico de primeira anulação de g de A (como anulação !) Note que g'(A) = 1 ou -1 (porque g' = -f, f(A)^2 = 1 - g(A)^2 !) e como g é positiva entre 0 e A, temos f crescente, logo f positiva, logo f(A) = 1, logo g'(A) = -1 7) Use isso para ver que -g'(x+A) é uma solução também da equação, com mesmas condições e o mais. Repetindo duas vezes, você descobrirá que f(x+4A) = f(x) (atenção pros sinais) 8) Prove agora as fórmulas mágicas de soma e subtração de senos e cossenos que você conhece usando derivada, por exemplo : f''(a+x) = -f(a+x) é solução da equação diferencial, e (f(a)g(x) + f(x)g(a))'' = f(a)g''(x) + f''(x)g(a) = f(a)(-g(x)) + (-f(x))g(a) = -(f(a)g(x) + f
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp( x^-2), por que é impossível?
Eh, mas esta eh a integral da nota de aula eh DEFINIDA, de -Inf a +Inf. Esta dah para calcular passando por integrais duplas e coordenadas polares (este calculo eh belissimo, neh?). A integral INDEFINIDA (ou a integral definida F(x)=Int (0 a x) exp(-t^2) dt ) eh impossivel... bom, no sentido que o Leandro falou ali em cima: nao dah para escreve-la usando apenas as chamadas funcoes elementares (sin, cos, ln, exponenciais... esqueci alguma?) e somas, subtracoes, multiplicacoes, divisoes e raizes (FINITAS). Acho que o Cesar queria ver a demonstracao deste fato; infelizmente, eu nao a conheco... alias, nao tenho ideia de como seja esta demonstracao. Agora, se usarmos funcoes nao elementares, dah para escrever sim (por exemplo, usando a funcao erf, como disse o Bouskela, que por sua vez eh uma outra integral destas impossiveis, com aspas). Outra possibilidade para resolve-la (talvez o verbo correto aqui fosse re-escreve-la...) eh por serie de potencias. exp(-x^2)=1-x^2+x^4/2!-x^6/3!+x^8/4!-x^10/5!+...+(-1)^n . x^(2n)/n!+... F(x)=x-x^3/3+x^5/10-x^7/42+x^9/212-x^11/1320+...+(-1)^n.x^(2n+1)/((2n+1).n!)+... Reforcando de novo o que o Leandro disse, esta divisao entre funcoes elementares e nao-elementares eh um tanto arbitraria; quase dah para argumentar que a funcao F(x)=Int (0 a x) exp(-t^2) dt eh tao elementar quanto o seno, e tao dificil de calcular quanto o seno. Pense bem: como calcular F(1), e como calcular sin(1)? Eh mais uma questao de costume -- a gente mexe com o seno frequentemente, mas raramente com esta F que nem nome ganhou. Abraco, Ralph = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por q ue é impossível?
O problema é que não existe primitiva de e^(-x^2), mas pode-se calcular a integral numericamente ou até analiticamente dependendo do intervalo de integração. Ela é convergente em todo R. Resultados possíveis de se encontrar analiticamente é a integral de zero a infinito ou de -infinito a +infinito. Iuri 2009/3/23 Paulo Cesar pcesa...@gmail.com Essa integral não é impossível. Só não é possível resolver pelos métodos convencionais. Já vi a solução numa aula de cálculo 3, faz muito tempo. Caso eu encontre, publico aqui. mas acho que até lá um dos mestres da lista já terá resolvido. Abraço PC
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é imp ossível?
Olá! Bem, gostei das respostas, mas tenho algumas (só três) observações: 1ª) De fato, podemos muito bem definir algumas funções através de integrais, p.ex., Bessel, Gama, Legendre etc. Essas funções são perfeitamente aceitas e, aliás, de bastante utilidade. 2ª) Acredito que não seja possível demonstrar a impossibilidade de se encontrar uma determinada integral indefinida, expressa apenas através das funções mais básicas. I.e., em princípio, a integral indefinida (expressa apenas através das funções mais básicas) de qualquer função NÃO existe, ou não pode ser calculada (no sentido convencional), até que se consiga, por qualquer meio (admitindo-se até chutar, ou inferir), determiná-la, e, aí, vale o Teorema Fundamental do Cálculo. Um bom exemplo é a integral de sqrt(sin(x)). 3ª) Um dos participantes da Lista mencionou que se pode definir a função ln(x) como sendo a integral da função 1/x . Poder, até pode, mas vai dar uma baita complicação: - vou apresentar 2 teoremas: Definições: Seja e um número real tal que: e = limite [ (1+1/x)^x , x=+infinito ] . Seja f uma função tal que: f(x) = e^x . Afirmativa (a ser provada - é fácil!): f possui função inversa: f(-1) = g . 1º Teorema: Se f(-1)=g , então integral [1/x , x]=g(x) ... muito fácil de se demonstrar! Já o 2º Teorema... Definições: Seja e um número real tal que: e = limite [ (1+1/x)^x , x=+infinito ] . Seja f uma função tal que: f(x) = e^x . 2º Teorema: Lembro que o 1º Teorema não vale mais, porque a função g ainda não foi definida. Se integral [1/x , x]=g(x) , então g=f(-1) ... não é fácil de se demonstrar! AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com -Original Message- From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Ralph Teixeira Sent: Tuesday, March 24, 2009 10:10 AM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível? Eh, mas esta eh a integral da nota de aula eh DEFINIDA, de -Inf a +Inf. Esta dah para calcular passando por integrais duplas e coordenadas polares (este calculo eh belissimo, neh?). A integral INDEFINIDA (ou a integral definida F(x)=Int (0 a x) exp(-t^2) dt ) eh impossivel... bom, no sentido que o Leandro falou ali em cima: nao dah para escreve-la usando apenas as chamadas funcoes elementares (sin, cos, ln, exponenciais... esqueci alguma?) e somas, subtracoes, multiplicacoes, divisoes e raizes (FINITAS). Acho que o Cesar queria ver a demonstracao deste fato; infelizmente, eu nao a conheco... alias, nao tenho ideia de como seja esta demonstracao. Agora, se usarmos funcoes nao elementares, dah para escrever sim (por exemplo, usando a funcao erf, como disse o Bouskela, que por sua vez eh uma outra integral destas impossiveis, com aspas). Outra possibilidade para resolve-la (talvez o verbo correto aqui fosse re-escreve-la...) eh por serie de potencias. exp(-x^2)=1-x^2+x^4/2!-x^6/3!+x^8/4!-x^10/5!+...+(-1)^n . x^(2n)/n!+... F(x)=x-x^3/3+x^5/10-x^7/42+x^9/212-x^11/1320+...+(- 1)^n.x^(2n+1)/((2n+1).n!)+... Reforcando de novo o que o Leandro disse, esta divisao entre funcoes elementares e nao-elementares eh um tanto arbitraria; quase dah para argumentar que a funcao F(x)=Int (0 a x) exp(-t^2) dt eh tao elementar quanto o seno, e tao dificil de calcular quanto o seno. Pense bem: como calcular F(1), e como calcular sin(1)? Eh mais uma questao de costume -- a gente mexe com o seno frequentemente, mas raramente com esta F que nem nome ganhou. Abraco, Ralph === == Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html === == = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível?
Oi, Bouskela. Você tem uma certa razão... Mas, sinceramente, o que diabos é e^x? Mais espcificamente, o que é e^pi, por exemplo? Dá para definir por limites usando números racionais, mas dá um certo trabalhinho... Então tem um pessoal que prefere DEFINIR o logaritmo pela integral, e DEFINIR a função e^x como sendo a inversa do ln (assim, este tal de e por definição seria o número cujo ln é 1!). Neste novo universo, as coisas se encaixam elegantemente (e, de bônus, responde-se a pergunta do meu parágrafo anterior). Mais detalhadamente, a ordem lógica desse pessoal é: *Alerta! Texto DENSO a seguir! Nada difícil, mas está denso!* 0. Não sabemos o que é ln, nunca ouvimos falar de e, não temos a mínima idéia do que seja a^x quando x não é racional. 1. Para x em (0,+Inf), definimos ln(x)=Int(1 a x) 1/t dt. Assim, d(lnx)/dx=1/x e ln1=0. 2. Conclua que ln(x) é crescente (pois a derivada é +). (2a. Em particular, note que ln2ln1=0.) 3. Mostre que ln(x^r)=r.ln(x) (pelo menos para r racional) -- Um jeito é: tome h(x)=ln(x^r)-rln(x); derivando, usando a Regra da Cadeia e (1), vem h'(x)=0. Então h(x)=h(1)=0. 4. Usando 2a e 3, temos que ln(2^r)=r.ln2 pode ser tão grande quanto quisermos se r for grande, e tão negativo quanto quisermos se r for bem negativo. Assim, a imagem desta misteriosa ln(x) é o intervalo (-Inf, +Inf). 5. Por (2), lnx é monótona, então invertível; vamos chamar sua inversa de exp(x):(-Inf, +Inf) - (0,+Inf) (estes intervalos vêm de (4) e (1)). 6. Mostre que exp(rx)=exp(x)^r (pelo menos para r racional) -- Um jeito: use que exp(rx)=exp(rln(exp(x)))=exp(ln(exp(x)^r))=exp(x)^r. 7. DEFINIÇÃO: e=exp(1). Assim, exp(x)=exp(x.1)=exp(1)^x=e^x (pelo menos para x racional) 8. Agora é o contrário: a gente vai MOSTRAR que e=lim ln(1+1/x)^x quando x vai para Inf. Como? Use L´Hôpital nesta indeterminação do tipo 1^(+Inf). 9. DEFINIÇÃO: x^y=exp(y.lnx) sempre que x0, para qualquer y, inclusive y irracional. Parece que dá MUITO mais trabalho (poxa, são uns 10 teoreminhas encadeados)... Mas, no processo, a gente prova elegantemente todas as propriedades dos logaritmos e das exponenciais (bom, tem algumas que eu não pus aqui, mas que saem de maneira similar). Quando a gente dá Cálculo 1 *para a matemática* aqui na UFF, a gente reserva uma aula de 2 horas para falar disso. Eu começo a aula fazendo o passo 0. Aí eu pergunto: quanto é ln(a.b)? Quanto é ln(10^6)? Quanto vale e? Respostas corretas (antes do passo 1): não tenho ideia, nunca vi mais gordoo, é, que é? :) :) :) Abraço a todos, Ralph = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é imposs ível?
Essa integral não é impossível. Só não é possível resolver pelos métodos convencionais. Já vi a solução numa aula de cálculo 3, faz muito tempo. Caso eu encontre, publico aqui. mas acho que até lá um dos mestres da lista já terá resolvido. Abraço PC
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por q ue é impossível?
Como Paulo falou, nao eh impossivel, so nao existe primitiva conhecida. Existe um modo de resolver por integral dupla utilizando-se do Teorema de Fubini. Abracos! 2009/3/23 Paulo Cesar pcesa...@gmail.com Essa integral não é impossível. Só não é possível resolver pelos métodos convencionais. Já vi a solução numa aula de cálculo 3, faz muito tempo. Caso eu encontre, publico aqui. mas acho que até lá um dos mestres da lista já terá resolvido. Abraço PC
[obm-l] RE: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível?
Olá, As integrais do tipo e^(ax) são obtidas a partir da derivação da função erro, assim: Integral [ e^(-a*x^2)dx ] = sqrt(pi)*erf(x*sqrt(a)/2*sqrt(a) , onde erf é a função erro. Para deduzir a integral acima, basta saber que: d(erf(x))/dx = 2*e^(-x^2)/sqrt(pi) Ou, numa forma mais geral: d(erf(ax))/dx = 2a * e^(-a^2 * x^2)/sqrt(pi) AB mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of César Santos Sent: Monday, March 23, 2009 10:37 AM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível? Alguém poderia me dar uma demonstração da impossibilidade de se encontrar a integral indfeinida de e^(-x²)? _ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ 10 - Celebridades http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ celebridades/ - Música http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ m%C3%BAsica/ - Esportes http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ esportes/
[obm-l] RE: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é i mpossível? CORREÇÃO!!!
CORREÇÃO!!! Olá, As integrais do tipo e^(-a*x^2) são obtidas a partir da derivação da função erro, assim: Integral [ e^(-a*x^2)dx ] = sqrt(pi)*erf(x*sqrt(a)/2*sqrt(a) , onde erf é a função erro. Para deduzir a integral acima, basta saber que: d(erf(x))/dx = 2*e^(-x^2)/sqrt(pi) Ou, numa forma mais geral: d(erf(ax))/dx = 2a * e^(-a^2 * x^2)/sqrt(pi) AB bousk...@gmail.com bousk...@ymail.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of César Santos Sent: Monday, March 23, 2009 10:37 AM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por que é impossível? Alguém poderia me dar uma demonstração da impossibilidade de se encontrar a integral indfeinida de e^(-x²)? _ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ 10 - Celebridades http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ celebridades/ - Música http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ m%C3%BAsica/ - Esportes http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ esportes/
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de exp(x^-2), por q ue é impossível?
Olá, Quando dizemos que essa integral indefinida é impossível, queremos dizer na verdade que não existe uma função construída usando somas, diferenças, quocientes, produtos e composições das funções elementares seno, cosseno, logaritmo, polinômios, etc.. cuja derivada seja e^(-x²). Nesse sentido, ela é impossível. Isto não significa, entretanto, que essa função não tenha primitiva no sentido geral. A função definida por F( x ) = integral (de 0 até x) e^(-t²) dt é uma primitiva; o teorema fundamental do cálculo dá imediatamente que F'( x ) = e^(-x²). Se considerarmos essa função F como sendo uma função elementar, então agora aquela integral admite primitiva em termos de funções elementares. Aliás, não há motivo algum para que essa função seja considerada menos elementar do que seno, cosseno ou logaritmo. De fato, o que é o logaritmo natural, senão um nome que damos à integral de 1/x? Essa é uma definição adotada frequentemente. Abraço, - Leandro.
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral de e xp(x^-2), por que é impossível?
A quem interessar, scaneei minha nota de aula de quando fiz cálculo iv. http://img257.imageshack.us/gal.php?g=int01.jpg . On Mar 23, 2009, at 17:55 , Felipe wrote: Como Paulo falou, nao eh impossivel, so nao existe primitiva conhecida. Existe um modo de resolver por integral dupla utilizando- se do Teorema de Fubini. Abracos! 2009/3/23 Paulo Cesar pcesa...@gmail.com Essa integral não é impossível. Só não é possível resolver pelos métodos convencionais. Já vi a solução numa aula de cálculo 3, faz muito tempo. Caso eu encontre, publico aqui. mas acho que até lá um dos mestres da lista já terá resolvido. Abraço PC = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] integral do PME journal
Sauda,c~oes, Oi Carlos Victor, Será que o desenvolvimento abaixo está correto ? Está. []'s Luís Date: Tue, 16 Dec 2008 15:24:48 -0200From: victorcar...@globo.comto: ob...@mat.puc-rio.brsubject: Re: [obm-l] integral do PME journal Olá , Será que o desenvolvimento abaixo está correto ? Desenvolvendo a sére de ln(1+x) , dividindo por x e calculando a integral definida da série resultante , encontramos a seguinte soma : 1 - 1/4 + 1/9 - 1/16 + 1/25 - ... = (pi)^2/12 . Abraços Carlos Victor 2008/12/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, Numa das mensagens trocadas recentemente com o prof. Rousseau ele mandou o problema \int_0^1 (ln(1+x)/x) dx que foi publicado no jornal do assunto. Não mexo nisso há muito tempo. Será que sai por partes? []'s Luís Receba GRÁTIS as mensagens do Messenger no seu celular quando você estiver offline. Conheça o MSN Mobile! Crie já o seu! _ Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS para o Messenger! É GRÁTIS! http://www.msn.com.br/emoticonpack
Re: [obm-l] integral do PME journal
Olá , Será que o desenvolvimento abaixo está correto ? Desenvolvendo a sére de ln(1+x) , dividindo por x e calculando a integral definida da série resultante , encontramos a seguinte soma : 1 - 1/4 + 1/9 - 1/16 + 1/25 - ... = (pi)^2/12 . Abraços Carlos Victor 2008/12/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, Numa das mensagens trocadas recentemente com o prof. Rousseau ele mandou o problema \int_0^1 (ln(1+x)/x) dx que foi publicado no jornal do assunto. Não mexo nisso há muito tempo. Será que sai por partes? []'s Luís -- Receba GRÁTIS as mensagens do Messenger no seu celular quando você estiver offline. Conheça o MSN Mobile! Crie já o seu!http://mobile.live.com/signup/signup2.aspx?lc=pt-br
Re: [obm-l] integral do PME journal
Se eu leio os parenteses certo, dá para escrever: int_0^1 [ln(1+x)-lnx] a) int lnx sai por partes chamando u=lnx e dv=1.dx. Logo, du = 1/x dx e v = x int lnx dx = int ln.1dx = x.lnx- int[x. 1/x] =xlnx - int(1) int lnx = xlnx - x. b) int ln(1+x) deve sair da mesma forma. Abraços 2008/12/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, Numa das mensagens trocadas recentemente com o prof. Rousseau ele mandou o problema \int_0^1 (ln(1+x)/x) dx que foi publicado no jornal do assunto. Não mexo nisso há muito tempo. Será que sai por partes? []'s Luís -- Receba GRÁTIS as mensagens do Messenger no seu celular quando você estiver offline. Conheça o MSN Mobile! Crie já o seu!http://mobile.live.com/signup/signup2.aspx?lc=pt-br -- Walter Tadeu Nogueira da Silveira http://www.professorwaltertadeu.mat.br
Re: [obm-l] Integral
2 ( dv/(1+v) ) - ( ( v + 1)dv / (1+v) ) bom sempre quebrar um problema em vrios. Isso pode tornar as coisas mais fceis... warley ferreira wrote: Queria saber como resolver essa integral Integral de 1- v dv (v+1)^2 Obrigado Warley Souza Novos endereos, o Yahoo! que voc conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Oi, Warley, Ai meus tempos Escreva 1 - v como - (v + 1) + 2 e separe em duas fraes... Vai rolar log e uma potenciazinha... Viu? Nehab warley ferreira escreveu: Queria saber como resolver essa integral Integral de 1- v dv (v+1)^2 Obrigado Warley Souza Novos endereos, o Yahoo! que voc conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Enquanto ha varias solucoes, para mim a mais facil eh fazer a substituicao u=v+1, que simplifica o denominador um bocado, e seguir dai para a frente: Int ((1-v)/(1+v)^2 dv) = Int ((1-(u-1))/u^2 du)=Int (2/u^2 - 1/u du) = -2/u - ln |u| + C = -2/(v+1) - ln|v+1| + C. Abraco, Ralph On Wed, Sep 24, 2008 at 10:18 AM, warley ferreira [EMAIL PROTECTED]wrote: Queria saber como resolver essa integral Integral de*1- v * dv (v+1)^2 Obrigado Warley Souza -- Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novohttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addressescom a sua cara @ ymail.com ou @rocketmail.com.
Re: [obm-l] Integral de Fourier
A integral: int from{-%Infinito} to {%Infinito} f(v)cos(wx-wv)dv --- Em dom, 22/6/08, César Santos [EMAIL PROTECTED] escreveu: De: César Santos [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Integral de Fourier Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Domingo, 22 de Junho de 2008, 16:41 Pessoal, gostaria que me ajudassem a provar que a integral em anexo é uma função par de w. Intuitivamente parece razoável, já que integrando-se em relação a v, sobra cosseno de (alguma coisa de w), e cosseno é função par. Mas isso parece muito pouco formal. Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com. http://br.new.mail.yahoo.com/addresses
Re: [obm-l] Integral de Fourier
Olá César, seja F(w) = int[-inf, +inf] f(v)cos[w(x-v)]dv assim, F(-w) = int[-inf, +inf] f(v)cos[-w(x-v)]dv = int[-inf, +inf] f(v)cos[w(x-v)]dv = F(w) utilizei que cos(-a) = cos(a) abraços, Salhab 2008/6/23 César Santos [EMAIL PROTECTED]: A integral: int from{-%Infinito} to {%Infinito} f(v)cos(wx-wv)dv --- Em *dom, 22/6/08, César Santos [EMAIL PROTECTED]* escreveu: De: César Santos [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Integral de Fourier Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Domingo, 22 de Junho de 2008, 16:41 Pessoal, gostaria que me ajudassem a provar que a integral em anexo é uma função par de w. Intuitivamente parece razoável, já que integrando-se em relação a v, sobra cosseno de (alguma coisa de w), e cosseno é função par. Mas isso parece muito pouco formal. -- Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novohttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addressescom a sua cara @ ymail.com ou @rocketmail.com. -- Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novohttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addressescom a sua cara @ ymail.com ou @rocketmail.com.
Re: [obm-l] Integral de Fourier
César, vc poderia mandar a sua integral escrita no texto do email? Senão, é necessário primeiramente saber que programa usar para abrir .odf, e para os que não tem o tal programa, precisam instalá-lo. O trabalho é MUITO grande simplesmente para responder uma questãozinha boba que chega por email numa lista de discussão. Colocando direto no corpo do email, vc atinge mais pessoas que podem se interessar em responder. Bruno ps: devia-se proibir o envio à lista de anexos que não fossem imagens (jpg, png, gif), já que estas são bem úteis para problemas de geometria e praticamente qualquer computador hoje em dia pode abri-las com um simples clique. 2008/6/22 César Santos [EMAIL PROTECTED]: Pessoal, gostaria que me ajudassem a provar que a integral em anexo é uma função par de w. Intuitivamente parece razoável, já que integrando-se em relação a v, sobra cosseno de (alguma coisa de w), e cosseno é função par. Mas isso parece muito pouco formal. -- Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novohttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.new.mail.yahoo.com/addressescom a sua cara @ ymail.com ou @rocketmail.com. -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: [EMAIL PROTECTED] skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 e^(pi*i)+1=0
Re: [obm-l] Integral de superfície dúvida (questão simples)
Obrigado Arlane pela resposta, mas sobre isso eu já sabia, o que eu quero saber é quais são os limites de integraçao para x e y. Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED] escreveu: Seria ótimo fazer uma figura, primeiro. Note que a equação 2x + 3y + z =6 determina um plano no R^3 e a porção que é corta pelos eixos forma um triângulo de vértices (0,0,6), (3,0,0) e (0,2,0). É possível resolver geometricamente. Um outro modo é usando integral de superfície. Considere a função z:=z(x,y)=6-2x-3y e use a definição. Citando César Santos : Calcule área da porção do plano 2x + 3y + z =6 que é cortada pelos três planos coordenados. Resp. 3V14 (três raiz de quatorze). Alguém poderia me explicar a resolução da questão, por favor? - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! -- Arlane Manoel S Silva MAT-IME-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
Re: [obm-l] Integral de superfície dúvida (questão simples)
Quando z=0 temos a variação entre x e y, ou seja, 2x+3y=6. Assim, y=2x/3 + 2. Logo, x varia de 0 até 3 e y varia de 0 até 2x/3 + 2 . Acho que é isso. Citando César Santos [EMAIL PROTECTED]: Obrigado Arlane pela resposta, mas sobre isso eu já sabia, o que eu quero saber é quais são os limites de integraçao para x e y. Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED] escreveu: Seria ótimo fazer uma figura, primeiro. Note que a equação 2x + 3y + z =6 determina um plano no R^3 e a porção que é corta pelos eixos forma um triângulo de vértices (0,0,6), (3,0,0) e (0,2,0). É possível resolver geometricamente. Um outro modo é usando integral de superfície. Considere a função z:=z(x,y)=6-2x-3y e use a definição. Citando César Santos : Calcule área da porção do plano 2x + 3y + z =6 que é cortada pelos três planos coordenados. Resp. 3V14 (três raiz de quatorze). Alguém poderia me explicar a resolução da questão, por favor? - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! -- Arlane Manoel S Silva MAT-IME-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = - Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! -- Arlane Manoel S Silva MAT-IME-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] integral simples
Voce quer saber a primitiva ou e uma integral definida? Se for definida, quais sao os limites de integracao? From: Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] integral simples Date: Sat, 1 Dec 2007 17:47:41 -0800 (PST) Olá alguem sabe como que resolvo a seguinte integral: $e^x / x. Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! http://br.mail.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Integral de cossecante de x.
vlw pela dica!!! Date: Thu, 22 Nov 2007 19:29:36 -0300From: [EMAIL PROTECTED]: Re: [obm-l] Integral de cossecante de x.To: obm-l@mat.puc-rio.br A fim de não ser acusado (novamente) como um estraga prazer e fanfarrão, darei uma dica: Multiplique cossecx por (cossecx + cotgx)/(cossecx + cotgx)e depois faça u = cossecx + cotgx [ ]´sAngeloAnselmo Alves de Sousa [EMAIL PROTECTED] escreveu: Amigos, como não gosto muito de decoreba, estava tentando relembrar como calcular integral de cossec(x), pois estou resolvendo um problema que terminou assim. gostaria de ajuda para chegar ao resultado:int[cossec(x)].dx = ??? Obrigado por qualquer orientação. Anselmo :-) O muito estudar é enfado para a carne(Rei Salomão) Encontre o que você procura com mais eficiência! Instale já a Barra de Ferramentas com Windows Desktop Search! É GRÁTIS! Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! _ Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! http://www.livemaps.com.br/index.aspx?tr=true
Re: [obm-l] Integral
Vivian, Tens razao, devia ter feito uma substituicao diferente. Nao estava com lapis e papel do lado. Agora arranjei um aqui e fiz. No seu resultado, nao sei se voce quis dizer arco-tangente ou arco-cotangente. A minha integral coincide com a sua se considerar o arco-cotangente e eu a derivei essa vez e esta correta agora. Olha, quando voce ver potencias de x ao quadrado, por exemplo, x^2+4, 1-x^2, etc, tente construir um triangulo retangulo e coloque nos catetos por exemplo, no seu caso, o cateto oposto como a variavel sqrt(2), o cateto adjacente a variavel x, o angulo entre a hipotenusa e cateto adjancente voce chama de t, e a hipotenusa sera sqrt(x^2+2). Isso e o que chamei de substituicao trigonometrica. Nao foi magica como o nosso amigo anterior falou e nem arte, e um artificio matematico que todo professor de calculo ensina os estudantes a fazer. Voltando ao problema, sin(t)=sqrt(2/x^2+2) (Faca o triangulo retangulo como eu disse). x=sqrt(2)cotg(t) (Confira no triangulo retangulo) = dx=-sqrt(2)cosec^2(t) 1/(x^2+2)^2 = sin^4(t)/4 Entao, I = int (sin^4(t)/4)*(-sqrt(2)cosec^2(t))dt I = -sqrt(2)*int(sin^2(t))/4 dt I = -(sqrt(2)/4) * int (1/2 - cos(2t)/2)dt I = -(sqrt(2)/8) * [t - sin(2t)/2] + C Lembre que sin(2t)=2*cost(2)*sin(t)=2*(sqrt(2/x^2+2)*(x/x^2+2); entao, I = -(1/4*sqrt(2))*[actg(x/sqrt(2)) - (sqrt(2).x)/(x^2+2)] + C I = x/(4*(x^2+2)) - (1/4*sqrt(2))*arccotg(x/sqrt(2)); Lembre-se que 1-sin^2(t)=cos(2t) = sin^2(t)=1/2-cos(2t)/2 Saudacoes, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 21:28:42 -0300 Desculpe minha ignorância, mas o que é sqrt? Em um livro vi que a resposta da Integral I = dx/(x^2 + 2)^2 é igual a (x/4(x^2 + 2)) + 1/(4*2^1/2) * arctg (x/(2*1/2)) + C, sendo C a constante... Não cosigo chegar a esta resposta... e por minha ignorância não cosegui entender a resolução proposta... Se alguém coseguir me ajudar, agradeço... Muito Obrigada. Em 12/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Muito Obrigada Leandro... Ajudou bastante. Em 15/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Vivian, Tens razao, devia ter feito uma substituicao diferente. Nao estava com lapis e papel do lado. Agora arranjei um aqui e fiz. No seu resultado, nao sei se voce quis dizer arco-tangente ou arco-cotangente. A minha integral coincide com a sua se considerar o arco-cotangente e eu a derivei essa vez e esta correta agora. Olha, quando voce ver potencias de x ao quadrado, por exemplo, x^2+4, 1-x^2, etc, tente construir um triangulo retangulo e coloque nos catetos por exemplo, no seu caso, o cateto oposto como a variavel sqrt(2), o cateto adjacente a variavel x, o angulo entre a hipotenusa e cateto adjancente voce chama de t, e a hipotenusa sera sqrt(x^2+2). Isso e o que chamei de substituicao trigonometrica. Nao foi magica como o nosso amigo anterior falou e nem arte, e um artificio matematico que todo professor de calculo ensina os estudantes a fazer. Voltando ao problema, sin(t)=sqrt(2/x^2+2) (Faca o triangulo retangulo como eu disse). x=sqrt(2)cotg(t) (Confira no triangulo retangulo) = dx=-sqrt(2)cosec^2(t) 1/(x^2+2)^2 = sin^4(t)/4 Entao, I = int (sin^4(t)/4)*(-sqrt(2)cosec^2(t))dt I = -sqrt(2)*int(sin^2(t))/4 dt I = -(sqrt(2)/4) * int (1/2 - cos(2t)/2)dt I = -(sqrt(2)/8) * [t - sin(2t)/2] + C Lembre que sin(2t)=2*cost(2)*sin(t)=2*(sqrt(2/x^2+2)*(x/x^2+2); entao, I = -(1/4*sqrt(2))*[actg(x/sqrt(2)) - (sqrt(2).x)/(x^2+2)] + C I = x/(4*(x^2+2)) - (1/4*sqrt(2))*arccotg(x/sqrt(2)); Lembre-se que 1-sin^2(t)=cos(2t) = sin^2(t)=1/2-cos(2t)/2 Saudacoes, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 21:28:42 -0300 Desculpe minha ignorância, mas o que é sqrt? Em um livro vi que a resposta da Integral I = dx/(x^2 + 2)^2 é igual a (x/4(x^2 + 2)) + 1/(4*2^1/2) * arctg (x/(2*1/2)) + C, sendo C a constante... Não cosigo chegar a esta resposta... e por minha ignorância não cosegui entender a resolução proposta... Se alguém coseguir me ajudar, agradeço... Muito Obrigada. Em 12/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Referente a integral I = dx/(x^2 + 2)^2, consegui achar a seguinte solução: 1) tg^2(t) + 1 = sec^2(t) 2) x = sqrt(2)*tg(t) De 2 temos que : dx = sqrt(2)* sec^2(t) dt Substituindo: I = int sqrt(2))* sec^2(t) / (2*tg^2(t) + 2)^2 dt I = int sqrt(2))* sec^2(t) / (2*(tg^2 + 1))^2 dt Substituindo 1 na integral temos, I = int sqrt(2))* sec^2(t) / (2*(sec^2(t)))^2 dt I = int sqrt(2) / 4*sec^2(t) dt I = int (sqrt(2) /4)* cos^2(t) dt I = (sqrt(2)/ 4)* (t/2 + sen(2t)/4) + C I = sqrt(2)*t / 8 + sqrt(2) sen(2t) + C 3) t = arctg (x/sqrt(2)) 4) sen(2t) = 2*sqrt(2)*x / (x^2 + 2)^2 Substituindo em I, temos: I = sqrt(2)* (arctg (x/sqrt(2)) / 8) + sqrt(2) (2*sqrt(2)*x / (x^2 + 2)^2) + C Arrumando: I = (x/4(x^2 + 2)^2) + 1/(4*sqrt(2)) * arctg (x/(sqrt(2)) + C, sendo C a constante... Desde modo consigo resolver a Integral, porém eu não entendo a parte inicial da resolução que coloca que : 2) x = sqrt(2)*tg(t) Se eu entender isto, resolvo o resto... Se alguém conseguir me explicar, ficarei eternamente grata... Muito obrigada... (E *LEANDRO L RECOVA, *eu derivei a sua resolução da integral e vi que ela não voltava a integral original, portanto acho que está errada. Por favor, comunique-se se eu estiver errada. Muito Obrigada) Em 12/10/07, João Luís Gomes Guimarães [EMAIL PROTECTED] escreveu: Vivian, sqrt é raiz quadrada. é do inglês square root. - Original Message - *From:* Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Friday, October 12, 2007 9:28 PM *Subject:* Re: [obm-l] Integral Desculpe minha ignorância, mas o que é sqrt? Em um livro vi que a resposta da Integral I = dx/(x^2 + 2)^2 é igual a (x/4(x^2 + 2)) + 1/(4*2^1/2) * arctg (x/(2*1/2)) + C, sendo C a constante... Não cosigo chegar a esta resposta... e por minha ignorância não cosegui entender a resolução proposta... Se alguém coseguir me ajudar, agradeço... Muito Obrigada. Em 12/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Olá Vivian, Não sei exatamente o que você não entendeu sobre a parte 2, onde a solução que você tem faz x = sqrt(2)*tg(t), mas vamos lá.. Em primeiro lugar, a equação: 2) x = sqrt(2)*tg(t) deve ser entendida como uma aplicação do Teorema de Mudança de Variáveis; o que você está fazendo é pensar em x como uma função de t, efetivamente, porque espera-se que isto de alguma forma simplifique a integral. Bom.. existem critérios pra fazer isto. Entre eles, que a sua nova função, agora em t, que você irá substituir, seja ela própria diferenciável, em t, e a sua derivada seja contínua. Você pode verificar que de fato sqrt(2)*tg(t) é diferenciável, e a derivada, sqrt(2)*sec^2(t), é contínua. O uso das fórmulas: x = sqrt(2)*tg(t), dx = sqrt(2)*sec^2(t) dt é mais como uma maneira poética de lembrar do Teorema do que uma igualdade propriamente falando, apesar de que dá pra tornar estas igualdades precisas. Agora, o uso dessa substituição em particular talvez tenha parecido um tanto quanto mágico. É porque integração num certo sentido é mesmo como uma arte, não uma ciência. A gente precisa praticar um monte até adquirir um certo bom senso sobre qual substituição usar em cada caso.. Abraço, - Leandro. PS.: Desculpe se não era nada disso que você não tinha entendido, e eu estiver só chovendo no molhado... heheheh..
RE: [obm-l] Integral
Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Desculpe minha ignorância, mas o que é sqrt? Em um livro vi que a resposta da Integral I = dx/(x^2 + 2)^2 é igual a (x/4(x^2 + 2)) + 1/(4*2^1/2) * arctg (x/(2*1/2)) + C, sendo C a constante... Não cosigo chegar a esta resposta... e por minha ignorância não cosegui entender a resolução proposta... Se alguém coseguir me ajudar, agradeço... Muito Obrigada. Em 12/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Integral
Vivian, sqrt é raiz quadrada. é do inglês square root. - Original Message - From: Vivian Heinrichs To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Friday, October 12, 2007 9:28 PM Subject: Re: [obm-l] Integral Desculpe minha ignorância, mas o que é sqrt? Em um livro vi que a resposta da Integral I = dx/(x^2 + 2)^2 é igual a (x/4(x^2 + 2)) + 1/(4*2^1/2) * arctg (x/(2*1/2)) + C, sendo C a constante... Não cosigo chegar a esta resposta... e por minha ignorância não cosegui entender a resolução proposta... Se alguém coseguir me ajudar, agradeço... Muito Obrigada. Em 12/10/07, LEANDRO L RECOVA [EMAIL PROTECTED] escreveu: Voce pode usar a seguinte substituicao trigonometrica: (1) sin(t)=sqrt(2)/(x^2+2) (2) x=sqrt(2).cotg(t) Entao, de (2) temos: dx=-sqrt(2)cosec^2(t) Substituindo na integral temos, I = int [ -sqrt(2)*csc^2(t)/(2/sin^2(t)]dt I = int [-sqrt(2)/2]dt I = [-sqrt(2)/2]*t + C, C e uma constante de integracao. Substituindo (1) nessa equacao temos I = [-sqrt(2)/2]*arcsin(2/(x^2+2)) + C Saudacoes rubro-negras, Leandro Los Angeles, CA. From: Vivian Heinrichs [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Integral Date: Fri, 12 Oct 2007 13:30:33 -0300 Olá pessoal... Gostaria de saber se alguém sabe resolver a Integral : I = dx/(x^2 + 2)^2 , sendo que I é a Integral. Obrigada. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] integral
Basta notar que int (tdt) / (1 - sqrt(2)t - t^2) = int {-t/[(t-t1)(t-t2)]}dt, onde t1= -[sqrt(2)+sqrt(6)]/2 e t2= -[sqrt(2)-sqrt(6)]/2 daí é só resolver através de frações parciais... Citando Marcus [EMAIL PROTECTED]: Alguém tem uma idéia para resolver esta integral...integral de (tdt) / 1 - sqrt(2)t - t^2 Marcus Aurélio -- Arlane Manoel S Silva MAT-IME-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =