Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-07 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
A questão é que o mundo lá fora, o de quem enxerga o software livre
apenas na perspectiva utilitarista, o software livre é "de grátis".

Mas o que acontece hoje é que o Estado não investe nas comunidades. O
que eu avalio é como essa contribuição pode acontecer, como o Estado
pode investir essa "economia" que ele teve.

Mas como estamos falando de dinheiro, de bufunfa, por que também a
gente, e qualquer pessoa possa controlar para onde irá essa grana ?
Iríamos "matar" várias coisas de uma vez só:

Fomentar a massa crítica local que coda o software
Letramento em e-gov
+ gente a mexer com SL
Menos gastos estatais com s.prop.
Uso massivo de SL
Não precarização de quem vive com SL

E isso é investir contra a miséria. Aliás existe várias misérias no
nosso país. Umas mais visíveis e outras nem tanto.

Uma delas é o relativo a miséria tecnológica.

Eu não quero uma comunidade forte de S.L, mas uma sociedade que
entende e aplica no seu cotidiano os princípios do S.L

Mas voltando ao local, a Bahia, esse gestão Petista tropeça nessa área
por qual/quais motivos ?

É picaretagem, é falta de quadros ou falta de ideias ?

#como_tensionar_p_sair_dessa_pasmaceira?

Inteh,

Em 06/11/11, Thiago Freire escreveu:
> 2011/11/5 wille 
>
>> Eu penso que não é uma boa vincular software livre com gratuidade.
>>
>
> Com certeza. Mas é que ele falou na economia vinda do fato de ser grátis,
> que é uma realidade. Aí a gente falou sobre os rumos dessa economia :)
>
> --
> Thiago Freire
> (71) 91883268
> Twitter: http://twitter.com/freireag
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> LinkedIn: http://www.linkedin.com/in/freireag
>


-- 
==
..:Luiz Paulo Colombiano:..

"Contra Negantem Principia Non Est Disputandum"

>>Graduando Eng Elétrica - Unifacs
>>Linux User # 415937
>>Lattes:http://lattes.cnpq.br/9789604686994795

"O possível só é atingível através da tentativa de se atingir o impossível."

Karl Liebcknecht
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-06 Por tôpico Thiago Freire
2011/11/5 wille 

> Eu penso que não é uma boa vincular software livre com gratuidade.
>

Com certeza. Mas é que ele falou na economia vinda do fato de ser grátis,
que é uma realidade. Aí a gente falou sobre os rumos dessa economia :)

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Thiago Freire
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-05 Por tôpico wille
>
>
> 2011/11/4 Luiz Paulo Colombiano 
>
>> Exemplo: Tio Wagner usa alguma ferramenta de redes sociais semelhante
>> ao NOOSFERO. Ele diz quanto gasta por mês com essa criatura. Ao adotar
>> o similar livre, o estado iria investir uma parte do gasto anterior (2
>> %, 10 % etc) no apoio da comunidade local ou nacional.
>
>
> Disso aqui eu discordo. Acho ótimo o Estado usar Software Livre e
> economizar com isso. Mas você tá querendo vincular essa economia ao
> desenvolvimento da comunidade. Acho isso complicado, porque o Estado não
> vai poder utilizar isso de outra forma, pra investir mais num programa
> contra a miséria por exemplo. Não sou contra algumas amarras, contanto que
> elas pareçam realmente prioridade, como uma parte do pré-sal pra educação e
> saúde. Uma forte comunidade de Software Livre não me parece ser uma das
> necessidades básicas de nossa sociedade.


Eu penso que não é uma boa vincular software livre com gratuidade. Melhor
vincular com colaboração e os outros muitos benefícios. Os
estado/empresas/pessoas devem usar SL e contribuir de alguma forma. E mesmo
assim, provavelmente vai ser mais econômico que usar software proprietário,
porque o estado vai investir em software que ele possui de verdade, não em
uma licença que de tempos em tempos tem que ser comprada de novo. E promove
autonomia, desenvolve a inteligência local..

abçs,
wille



> JuntaDados, acho engraçado, ou irônico, você praticamente dizer que o
> governo Lula não serviu pra nada, mas citar os Pontos de Cultura como algo
> positivo. Os Pontos fazem parte do programa Cultura Viva, criado por esse
> governo. Além dos Telecentros, que não sei se foram criados no governo Lula
> (desconheço, mas acho que já existiam), mas que com certeza cresceram
> bastante nos últimos anos. Sobre o governo Dilma..acho que ela precisa
> demitir Ana de Hollanda o mais rápido possível...
>
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-05 Por tôpico Thiago Freire
JuntaDados, eu tinha entendido daquele jeito, mas já que você
explicou...concordo com você :)

2011/11/5 juntaDados.org 

> E o problema é que ninguém pode criticar o governo porque esta esquerda de
> merda da bahia sempre assume o tom de "ou você esta conosco ou você é
> Carlista, pelego, de direita", uma polarização rasa, fruto de uma
> mentalidade limitada.


Isso aqui não é verdade, há setores do próprio PT que criticam o governo,
assim como acontece com o governo federal. Obviamente eles acham que é
melhor do que um "governo ACM", e claro que criticam menos do que quem é do
DEM,  mas ainda assim criticam. Mas com certeza, a maioria do meio político
encontra-se nessa polarização que você falou.

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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-05 Por tôpico juntaDados.org
  Toda nossa admiração e respeito pelos Ministros Gilberto Gil e Juca
Ferreira, foram pessoas comprometidas e sérias, sem dúvida os melhores
Ministros de Estado que este país já teve. Porém o Governo  passado e nem o
atual são isentos de críticas, houveram falhas graves principalmente nos
encaminhamento administrativos. Não vamos deixar de apontar as falhas e
propor mudanças, existe uma brutal regressão nas políticas sociais.

  As conquistas sociais foram reconhecidas na última eleição, os Pontos de
Cultura reconhecem todas as beneficies e agradecem porém não podem se calar
diante do atual quadro de abandono. Nem os Pontos, nem os muitos Projetos
Sociais  e a própria comunidade Software Livre tem que se atentar para o
retrocesso nas políticas pró Software Livre.

  Já ao Governo de Jacques Wagner, lamentável desde o inicio e sem sinais
de melhorias a frente. O que obviamente não abona qualquer outro governo
passado, o descaso e o abandono persiste na Bahia desde sempre. Nosso
estigma da cabeça branca todos simpáticos, populares e bonachões.


Em 5 de novembro de 2011 09:07, Luiz Paulo Colombiano <
lpcolombi...@gmail.com> escreveu:

> JUnta,
>
> Eu não sou a melhor pessoa para defender as políticas do governo Lula em
> relação ao S.L e suas vinculações com o que acostumou-se a chamar de
> Cultura Digital :)
>
> Mas também não querer mais dialogar com quem estiver sentad@ por lá não
> resolve. O que irá acontecer é que mais e mais pessoas descaradas,
> picaretas e sem a total noção de bem comum irá escrever projetos, editais
> ou pior pautar políticas públicas para o ganho pessoal.
>
> E essa omissão é não resolve. E eu sei como é não conseguir compreender
> como um governo de centro-esquerda não consegue entender o quanto a linha
> político-ideológica adotado pelo Ministério da Cultura é lesiva aos parcos
> projetos que eram/são bons, interessantes.
>
> Concordando em parte com o que o Thiago falou, a gestão do Gil/Juca não
> foi ruim como um todo.
>
> Pelo contrário, foi progressiva, tirou o MInC do ostracismo que sempre o
> envolveu e colocou o mesmo para pautar uma política que, se levada ao pé da
> letra, possui um caráter emancipatório. Pense que foi nessa gestão que o
> caráter de genialidade de quem faz arte, foi colocada em dúvida, colocou
> comunidade quilombolas para mostrar o que produzia e dizia que isso tinha o
> mesmo valor que uma obra de Chico Buarque, Caetano Veloso,etc.
>
> Além disso, colocou o código fonte como um bem cultural. No Brasil isso só
> existia, esse conceito, em parcos grupos de pesquisa.
>
> Trazer essas e outras práticas para o tal mundo real é emancipador.
> Contudo não honrou os compromisso, seja por falta de verba ou por problemas
> internos (boicote por outras do Governo, com os velhos contingenciamentos,
> etc) ou mesmo falta de gente qualificada para fazer os trâmites
> burocráticos.
>
> Não concordo com a Creative Commons, acho a ideia do devolucionismo (
> http://lasindias.net/indianopedia/Devolucionismo) muito melhor, mas vamos
> com calma que o santo é de barro ! A coisa toda deve ter uma constante de
> tempo, a constante de tempo do capacitor, deve ser bem alta...
>
> Somos um país provinciano em alguns aspectos. Aliás, em muitos aspectos.
> Lembram da polêmica que rolou aqui por causa do Gnome Womem Outreach (
> http://live.gnome.org/GnomeWomen/OutreachProgram2011) ?
>
> Somos também provincian@s :)
>
> Voltando aos pontões...
>
> O grande problema dos Pontões é que eles foram pensados apenas como
> acesso, como uma ferramenta de acesso a rede, como um instrumento
> subalterno a uma política estatal.
>
> Não se pensava por exemplo que o Junta Dados fosse fazer um distro, isso é
> produto dos esforços e acumulações de vocês. Mas a ideia de pontão nunca
> foi isso, a ideia nunca foi dar autonomia nem para ele e nem para a
> comunidade na qual o mesmo estava inserido.
>
> Nenhum governo quer isso, pois com isso o governo não é necessário :)
>
> Lembra da putaria (melhor palavra é essa) que foi, inclusive aqui nessa
> lista, (http://permalink.gmane.org/gmane.org.psl.ba/7010) quando o pontão
> de vocês cunhou a sentença "Universidade Pirata" ?
>
> Se tentar sem diferente do "mais do mesmo", os censores, o vigilantismo
> legalista aparece :)
>
> Mas voltando...
>
> E creio que essa mentalidade, esse mentalidade tacanha de entender
> Inclusão digital como acesso. Isso é algo fortemente arraigado no
> imaginário da maioria dos pontões e ainda é assim na Academia.
>
> Veja quais ainda continuam, mesmo com todos os problemas e escassez de
> recurso (humanos/financeiros/afetivos) ?
>
> Quais dialogaram de forma real com a comunidade ?
>
> Quem sujou os pés e subiu o Nordeste de Amaralina e não ficou com #$
> piscando com medo de morrer por que alí , no nosso imaginário
> pequeno-burguês só tinha ladra/ladrões, assasin@s e estupradores ?
>
> Quem foi lá no pontão de Plataforma e em vez de ensinar coisas no
> Cinelerra, sentou com a galera e ensinou a fazer transmissor FM e

Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-05 Por tôpico juntaDados.org
> JuntaDados, acho engraçado, ou irônico, você praticamente dizer que o
> governo Lula não serviu pra nada, mas citar os Pontos de Cultura como algo
> positivo. Os Pontos fazem parte do programa Cultura Viva, criado por esse
> governo. Além dos Telecentros, que não sei se foram criados no governo Lula
> (desconheço, mas acho que já existiam), mas que com certeza cresceram
> bastante nos últimos anos. Sobre o governo Dilma..acho que ela precisa
> demitir Ana de Hollanda o mais rápido possível...
>

  Onde tu leu que eu disse que o Governo Lula não serviu para nada? Onde eu
escrevi que o Cultura Viva e os Pontos de Cultura não foram uma boa
iniciativa? Eu sou Ponto de Cultura, convivi com outros Pontos de Cultura,
Telecentros e muito mais nos últimos oito anos, percorremos mais da metade
da Bahia, ajudamos a muitos e sempre compartilhamos. Podemos criticar com
toda razão porque trabalhamos, lutamos e acreditamos nestas ideias desde o
inicio e até hoje mantemos nossas atividades e estamos vendo uma regressão
sem igual nas políticas sociais do governo passado.

  Porém não deixa de ser verdade, no governo passado, que houveram mais
discussão, mais teoria do que a prática para promover a sustentabilidade
destes espaços. Ter feito algo de bom não isenta, este ou qualquer outro
Governo de crítica. O Ministro Gil foi excelente, Juca deu continuidade ao
trabalho, porém existiu falhas que foram apontados pelos próprios Pontos de
Cultura e afins e devem ser ouvidas e isto não significa que os Pontos de
Cultura não reconhecem o excelente trabalho feito.

  Ao contrário deste Governo Estadual ridiculo que só fez dar continuidade
aos governos anteriores enquanto promove uma falsa imagem de governo
popular democrático, mudou o partido mas a cabeça branca persiste. E o
problema é que ninguém pode criticar o governo porque esta esquerda de
merda da bahia sempre assume o tom de "ou você esta conosco ou você é
Carlista, pelego, de direita", uma polarização rasa, fruto de uma
mentalidade limitada.

  Um dos mais bem sucedidos Projetos de Telecentro com Software Livre foi
criado no Governo Paulo Souto, é uma das iniciativas mais sustentáveis que
eu conheço e praticamente nada mudou neste Governo, continuou a expansão
nada mais. Não faz de Paulo Souto, ACM, PFL exemplos de nada. Mas os
sucessivos Secretários de Ciência e Tecnologia do Governo Wagner foram
patéticos, inclusive um dos últimos assediava sexualmente servidoras da
Secretária.

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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-05 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
JUnta,

Eu não sou a melhor pessoa para defender as políticas do governo Lula em
relação ao S.L e suas vinculações com o que acostumou-se a chamar de
Cultura Digital :)

Mas também não querer mais dialogar com quem estiver sentad@ por lá não
resolve. O que irá acontecer é que mais e mais pessoas descaradas,
picaretas e sem a total noção de bem comum irá escrever projetos, editais
ou pior pautar políticas públicas para o ganho pessoal.

E essa omissão é não resolve. E eu sei como é não conseguir compreender
como um governo de centro-esquerda não consegue entender o quanto a linha
político-ideológica adotado pelo Ministério da Cultura é lesiva aos parcos
projetos que eram/são bons, interessantes.

Concordando em parte com o que o Thiago falou, a gestão do Gil/Juca não foi
ruim como um todo.

Pelo contrário, foi progressiva, tirou o MInC do ostracismo que sempre o
envolveu e colocou o mesmo para pautar uma política que, se levada ao pé da
letra, possui um caráter emancipatório. Pense que foi nessa gestão que o
caráter de genialidade de quem faz arte, foi colocada em dúvida, colocou
comunidade quilombolas para mostrar o que produzia e dizia que isso tinha o
mesmo valor que uma obra de Chico Buarque, Caetano Veloso,etc.

Além disso, colocou o código fonte como um bem cultural. No Brasil isso só
existia, esse conceito, em parcos grupos de pesquisa.

Trazer essas e outras práticas para o tal mundo real é emancipador. Contudo
não honrou os compromisso, seja por falta de verba ou por problemas
internos (boicote por outras do Governo, com os velhos contingenciamentos,
etc) ou mesmo falta de gente qualificada para fazer os trâmites
burocráticos.

Não concordo com a Creative Commons, acho a ideia do devolucionismo (
http://lasindias.net/indianopedia/Devolucionismo) muito melhor, mas vamos
com calma que o santo é de barro ! A coisa toda deve ter uma constante de
tempo, a constante de tempo do capacitor, deve ser bem alta...

Somos um país provinciano em alguns aspectos. Aliás, em muitos aspectos.
Lembram da polêmica que rolou aqui por causa do Gnome Womem Outreach (
http://live.gnome.org/GnomeWomen/OutreachProgram2011) ?

Somos também provincian@s :)

Voltando aos pontões...

O grande problema dos Pontões é que eles foram pensados apenas como acesso,
como uma ferramenta de acesso a rede, como um instrumento subalterno a uma
política estatal.

Não se pensava por exemplo que o Junta Dados fosse fazer um distro, isso é
produto dos esforços e acumulações de vocês. Mas a ideia de pontão nunca
foi isso, a ideia nunca foi dar autonomia nem para ele e nem para a
comunidade na qual o mesmo estava inserido.

Nenhum governo quer isso, pois com isso o governo não é necessário :)

Lembra da putaria (melhor palavra é essa) que foi, inclusive aqui nessa
lista, (http://permalink.gmane.org/gmane.org.psl.ba/7010) quando o pontão
de vocês cunhou a sentença "Universidade Pirata" ?

Se tentar sem diferente do "mais do mesmo", os censores, o vigilantismo
legalista aparece :)

Mas voltando...

E creio que essa mentalidade, esse mentalidade tacanha de entender Inclusão
digital como acesso. Isso é algo fortemente arraigado no imaginário da
maioria dos pontões e ainda é assim na Academia.

Veja quais ainda continuam, mesmo com todos os problemas e escassez de
recurso (humanos/financeiros/afetivos) ?

Quais dialogaram de forma real com a comunidade ?

Quem sujou os pés e subiu o Nordeste de Amaralina e não ficou com #$
piscando com medo de morrer por que alí , no nosso imaginário
pequeno-burguês só tinha ladra/ladrões, assasin@s e estupradores ?

Quem foi lá no pontão de Plataforma e em vez de ensinar coisas no
Cinelerra, sentou com a galera e ensinou a fazer transmissor FM e falou
"olha conectar no seu mp3 play e grava o que tu quiser aqui Grava que está
doendo no seu peito e isso vai sair na frequência da rádio xx" para acabar
com as rádios dos pastores e dos "capo"/coronéis da região ?

E principalmente, quem se dispôs a aprender com a cultura popular, com o
aprendizado do cotidiano das pessoas que estão ali se lascando todo dia ?

Poucos Junta. #fato

Ficamos a ensinar a mexer no openoffice, no cinelerra, ou no raio que o
parta com código aberto. Nada de ensinar a programar para resolver as suas
demandas locais e depois quem sabe pensar glocalmente (é assim que se
escreve).

E isso não é só explicado com o lance do fim da verba. É mais profundo,
muito mais. A precarização explica em parte a celeuma. No final das contas,
esses projetos, no qual também está incluso o Cultura Viva, fizemos apenas
os números que o governo queria. Os números para usar e justificar o roubo,
essa também é a melhor palavra, das verbas do FUST. (
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9998.htm)

Mas tentando ser menos meta e mais concreto...

A gente está a pensar em duas coisas diferentes. A primeira é política de
fomento a tecnologias sociais e a outra é a sustentabilidade desse tipo de
comunidade.

Vou logo falando, precisa de grana para fazer essas coisas. Qu

Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Thiago Freire
Oi,

2011/11/4 Luiz Paulo Colombiano 

> Exemplo: Tio Wagner usa alguma ferramenta de redes sociais semelhante
> ao NOOSFERO. Ele diz quanto gasta por mês com essa criatura. Ao adotar
> o similar livre, o estado iria investir uma parte do gasto anterior (2
> %, 10 % etc) no apoio da comunidade local ou nacional.


Disso aqui eu discordo. Acho ótimo o Estado usar Software Livre e
economizar com isso. Mas você tá querendo vincular essa economia ao
desenvolvimento da comunidade. Acho isso complicado, porque o Estado não
vai poder utilizar isso de outra forma, pra investir mais num programa
contra a miséria por exemplo. Não sou contra algumas amarras, contanto que
elas pareçam realmente prioridade, como uma parte do pré-sal pra educação e
saúde. Uma forte comunidade de Software Livre não me parece ser uma das
necessidades básicas de nossa sociedade.

JuntaDados, acho engraçado, ou irônico, você praticamente dizer que o
governo Lula não serviu pra nada, mas citar os Pontos de Cultura como algo
positivo. Os Pontos fazem parte do programa Cultura Viva, criado por esse
governo. Além dos Telecentros, que não sei se foram criados no governo Lula
(desconheço, mas acho que já existiam), mas que com certeza cresceram
bastante nos últimos anos. Sobre o governo Dilma..acho que ela precisa
demitir Ana de Hollanda o mais rápido possível...

-- 
Thiago Freire
(71) 91883268
Twitter: http://twitter.com/freireag
Facebook: http://facebook.com/freireag
LinkedIn: http://www.linkedin.com/in/freireag
___
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PSL-BA@listas.dcc.ufba.br
https://listas.dcc.ufba.br/mailman/listinfo/psl-ba

Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico juntaDados.org
Em 4 de novembro de 2011 17:26, Luiz Paulo Colombiano <
lpcolombi...@gmail.com> escreveu:

> Mas o que é um governo, que se diz de esquerda, representa para tudo
> aquilo que entendemos como teórico, imaginário? O Lulismo/Dilmismo não
> significa absolutamente nada o pensamento ocidental e oriental com teor de
> crítico.
>
> O melhor então é não debater ? Nem entre a gente, noss@s pares, iremos
> debater mais ?
>

  Já houveram debates infindáveis, longas discussões, sonhos mágicos,
imaginários sem igual, muito, muito mesmo desde os idos de 2003, da
fundação dos PSL, da formação de um novo governo que propunha
transformações, da concepção de Cultura Digital e tanto mais.

  Antes disto é claro já se debatia, já se discutia todas estas questões. É
o que mais se faz neste Brasil é sonhar (debater), afinal somos o "país do
futuro", se debate, se propõe, se promete e se esquece.

  E o debate não parou não, continua, o mesmo blá, blá, blá, mesmas
teorias, mesma utopia dialética sem qualquer cunho prático de ação concreta.

  O povo aqui das antigas também já deve esta de saco cheio, não foram uma,
mas muitas reuniões, entre nossos pares, entre nos e a sociedade civil
organizada, entre nos e os representantes do poder vigente.



> Como se consegue autonomia estatal sem construir isso em locais como aqui?
>

  Não acho que aqui seja o espaço, o espaço é no Ponto de Cultura, no
Telecentro, nas comunidades, presencial, real e concreto.

  E estes debates, estas discussões ocorreram ao longo de oito anos, e
posso lhe garantir que essa galera, esta de saco cheio também, promessas,
mentiras.

  Muito Filósofo, Pedagogo, Sociologo, Humanistas usaram e abusaram da boa
fé desta gente, falaram em transformação e agora em apenas 10 meses esta
tudo indo por água a baixo. Os humanistas estão desesperados, é claro, mas
é porque perderam a mamata do governo.

  Quer ajudar, participe das conferência, ou qualquer outro ato destes
palhaços do estado, e quando o "representante do estado" abrir a boca
jogue-lhe um tomate na cara e vista um nariz de palhaço. Convoque amigos,
conhecidos para todos usarem narizes de palhaço.


> Mágica, esmola, precarização ?
>


> O código fonte resolve isso ?
>
> Estamos apenas falando de uma escolha técnica ou é algo mais ? Se for vc
> está cert@.
>

  O que menos se discute no Brasil em termos de Software Livre é a Técnica.
Em Projetos de CD e ID muito se falou dos aspectos sociais da tecnologia,
da importância, de como é grandioso e importante todos se apropriarem da
tecnologia. Discussões lindíssimas, palavras das mais belas e profundas,
lágrimas escorriam sempre nestes espaços.

  Faltou explicar como se usa ou como se apropria de verdade da ferramenta
(tecnologia), e com certeza não é apenas discutindo ou debatendo as
lindezas do Software Livre e afins.

  Botaram um bando de humanistas para explicar epistemologicamente o que é
tecnologia e o Software Livre. Dissecaram todo o impacto social do bom ou
mal uso da tecnologia, mostraram que era hora da mudança, dai, dai... Dai
acabou a bolsa, acabou a verbinha do caboclo que estava ali falando, dai
ficou ali no meio do caminho, e dai que as palavras viraram vento quando a
fome apertou, quando a conta atrasou.

  E agora? Como o cabra se sustenta, alguém vai pagar a ele para ficar o
dia inteiro falando da importância da tecnologia da informação face ao novo
paradigma da sociedade moderna frente as adversidades da sociedade de
consumo?

  Agora o sujeito lá no Ponto de Cultura, Telecentro, na comunidade
ribeirinha, quilombola e afins tem a certeza de que se ele não aprender
este troço ele esta na merda mesmo. Coisa que ele já sabia a muito tempo.
Porém, agora ele tem muitas palavras bonitas pra falar isto, o que é do
ponto de vista de supostos educadores sociais, humanistas, filósofos um
progresso, né?



> Caso contrário:
>
> Show me your proof :)
>
> Teoria social e código devem andar juntos. Um sem o outro não resolve. É
> pobre pensar apenas na meritocracia do código fonte ou o esquemático do
> hardware. Os dois são apenas vontade de potência.

A última parte concordo com tu.  Mas qual ou quais motivos impedem que
> tenham mais gente programando e além disso, utilizando ferramentas livres e
> difundindo esse conhecimento ?
>

  É Teoria Social já temos demais, muito mesmo. Falta o Código, Falta a
meritocracia na prática.


> E quem, diferente da gente, não tiver tesão em programar faz o que ? Senta
> e olha gente fazer a revolução ?
>

  Sei lá, Traduz, Reporta Bug, Doa um trocado, Bate Palma, Crimpa Cabo,
Carrega Piano, faz o que tiver vontade de fazer. Agora faz algo prático,
real, concreto. Vai num Telecentro, Ponto de Cultura, comunidade
quilombola, ribeirinha e mostra aos caboclos o que ele pode fazer de real
para transformar sua realidade.

Inteh,
>
>
> Em 4 de novembro de 2011 15:36, juntaDados.org 
> escreveu:
>
>>
>>   Porque se não é concreto vai embora na primeira ventania de mudança. O
>> teórico, o imaginário, o debate e a discus

Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Mas o que é um governo, que se diz de esquerda, representa para tudo aquilo
que entendemos como teórico, imaginário? O Lulismo/Dilmismo não significa
absolutamente nada o pensamento ocidental e oriental com teor de crítico.

O melhor então é não debater ? Nem entre a gente, noss@s pares, iremos
debater mais ?

Como se consegue autonomia estatal sem construir isso em locais como aqui?

Mágica, esmola, precarização ?

O código fonte resolve isso ?

Estamos apenas falando de uma escolha técnica ou é algo mais ? Se for vc
está cert@.

Caso contrário:

Show me your proof :)

Teoria social e código devem andar juntos. Um sem o outro não resolve. É
pobre pensar apenas na meritocracia do código fonte ou o esquemático do
hardware. Os dois são apenas vontade de potência.

A última parte concordo com tu.  Mas qual ou quais motivos impedem que
tenham mais gente programando e além disso, utilizando ferramentas livres e
difundindo esse conhecimento ?

E quem, diferente da gente, não tiver tesão em programar faz o que ? Senta
e olha gente fazer a revolução ?

Inteh,


Em 4 de novembro de 2011 15:36, juntaDados.org
escreveu:

>
>   Porque se não é concreto vai embora na primeira ventania de mudança. O
> teórico, o imaginário, o debate e a discussão ocorreram em 8 anos do
> governo federal e 4 no âmbito estadual, muita gente ganhou muito para
> imaginar o novo, para propor ideias e agora pouco disto se tornou fato
> concreto, real, prático a sociedade.
>
>   Hoje a gente tem mais pensadores, teóricos, humanistas na questão
> Software Livre do que qualquer outro lugar no mundo. Sabemos muito bem dos
> impactos sociais, das implicações e da importância social do Software Livre
> na sociedade porém muito pouco se trabalha para tornar este suposto impacto
> em resultado reais.
>
>   *"Talk is cheap*. *Show me the code*"
>
> Em 4 de novembro de 2011 15:23, Luiz Paulo Colombiano <
> lpcolombi...@gmail.com> escreveu:
>
> Talvez seja isso mesmo Terceiro. Até agora nunca compreendi esse
>> necessidade de concretude e meritocracia que permeia o mundo do S.L.
>> Talvez um dia eu entenda. Vou continuar a tentar.
>>
>> Quanto as palavras, deve ser a frieza de fazer uso delas em um email. Mas
>> não era esse o sabor que eu queria que elas tivessem. Queria um bolo doce e
>> parece que ficou cheio de sal :)
>>
>>
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> https://juntadados.org
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> PSL-BA@listas.dcc.ufba.br
> https://listas.dcc.ufba.br/mailman/listinfo/psl-ba
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>>Lattes:http://lattes.cnpq.br/9789604686994795

"O possível só é atingível através da tentativa de se atingir o impossível."

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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico juntaDados.org
  Porque se não é concreto vai embora na primeira ventania de mudança. O
teórico, o imaginário, o debate e a discussão ocorreram em 8 anos do
governo federal e 4 no âmbito estadual, muita gente ganhou muito para
imaginar o novo, para propor ideias e agora pouco disto se tornou fato
concreto, real, prático a sociedade.

  Hoje a gente tem mais pensadores, teóricos, humanistas na questão
Software Livre do que qualquer outro lugar no mundo. Sabemos muito bem dos
impactos sociais, das implicações e da importância social do Software Livre
na sociedade porém muito pouco se trabalha para tornar este suposto impacto
em resultado reais.

  *"Talk is cheap*. *Show me the code*"

Em 4 de novembro de 2011 15:23, Luiz Paulo Colombiano <
lpcolombi...@gmail.com> escreveu:

> Talvez seja isso mesmo Terceiro. Até agora nunca compreendi esse
> necessidade de concretude e meritocracia que permeia o mundo do S.L.
> Talvez um dia eu entenda. Vou continuar a tentar.
>
> Quanto as palavras, deve ser a frieza de fazer uso delas em um email. Mas
> não era esse o sabor que eu queria que elas tivessem. Queria um bolo doce e
> parece que ficou cheio de sal :)
>
>
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Talvez seja isso mesmo Terceiro. Até agora nunca compreendi esse
necessidade de concretude e meritocracia que permeia o mundo do S.L.
Talvez um dia eu entenda. Vou continuar a tentar.

Quanto as palavras, deve ser a frieza de fazer uso delas em um email. Mas
não era esse o sabor que eu queria que elas tivessem. Queria um bolo doce e
parece que ficou cheio de sal :)

Inteh,

Em 4 de novembro de 2011 13:38, Antonio Terceiro  escreveu:

> [vou responder em 2 partes: uma sobre a meta-discussão, e outra sobre o
> que interessa. Primeiro a meta-discussão]
>
> Luiz Paulo Colombiano escreveu isso aí:
> > Opa Terceiro,
> >
> > Vi seu email ontem pela noite e acabei somente podendo responder hoje.
> #cansaço
> >
> > Foi mal aí. #desculpa_esfarrapada
> >
> > Mas ainda concordo com o texto Terceiro. Tudo bem que isso aqui não é
> > mais uma Brastemp... Mas no fundo cabe a quem ficou transformar essa
> > massa amorfa e insossa que virou a lista e o propio papel do PSL-BA.
> >
> > Esse negócio de #mimimi, de nostalgia a um tempo feliz não irá
> > transformar isso aqui.
> >
> > Mas enfim, não quero que entenda como algo direcionado a ti. Por favor
> > não é isso. O email é em resposta ao seu mas é direcionado a tod@s do
> > dessa comunidade, inclusive a mim.
>
> eu não sei aonde você viu mimimi ou nostalgia, mas se você não quiser
> ofender os outros por e-mail, meça suas palavras e pegue leve.
>
> o que eu reescrevi naquele texto foi pra dizer a mesma coisa de uma
> forma menos tosca.
>
> > Sobre o texto do PSL-BA, a definição, ethos , etc...
> >
> > Apesar de tudo que estamos acostumados e habituados a ver não
> > acontecer na comunidade PSL-BA, ainda creio ( e isso é mais um rito de
> > fé, necessidade de uma vida comunitária, falta do que fazer, Só Deus
> > Sabe, etc) que ainda vale sonhar por aqui. Que ainda vale acreditar no
> > que representou essas cinco letrinhas e o que ela pode ser ainda.
> >
> > #utopia_sonho
> > #será?
> >
> > Geralmente todas as utopias que valeram a plena no mundo material que
> > vivemos surgiram numa mesa de bar, numa taverna... Até o diabo da
> > Santa Ceia foi regado a vinho :)
> >
> > E pq então esse nosso sonho não pode ser construído através de uma
> > conversa, imaginando isso aqui como se fosse uma mesa de bar, só que
> > na web.
> >
> >
> #com_As_novas_impressoras_3d_será_possível_imprimir_comida_sintética_quem_sabe_cerveja
> >
> > A gente só senta numa mesa de bar com amig@s não é ?
> >
> > Então laços de confiança devem existir ! Acho que o mesmo deve ser
> > estabelecido aqui na lista, mesmo que os encontros presenciais não
> > rolem mais.
> >
> > Mas e pq a gente não tenta ?
>
> A gente tenta. A diferença é que forma de se construir coisas numa
> comunidade de voluntários on-line não é ficar perguntando "e aí, quem
> quer fazer isso comigo, quem quer? Vamos gente, que? Diz que sim ...
> siiim?"; isso não funciona.  As pessoas estão ocupadas com as suas
> próprias vidas, tem suas ocupações etc etc.  Pouca gente deixa de fazer
> suas coisas pra entrar numa conversa abstrata pra "ver no que vai dar".
>
> Por isso eu disse pra você que se você queria algo coletivo, seria mais
> prático você fazer um rascunho para que a partir daí as pessoas
> discutissem a partir de algo concreto.
>
> No software livre, que eu imagino ser o modelo no qual a gente se
> baseia, essa é uma forma muito mais eficiente de construir as coisas. Ao
> invés de dizer "vamos lá fazer tal coisa", é muito mais provável de
> agregar pessoas se você faz uma versão inicial da coisa, e diz "ó, fiz
> aqui essa coisa, vejam se vocês gostam. Ainda falta X, Y e Z, mas pelo
> menos já funciona". As pessoas são muito mais propensas a contribuir com
> algo concreto que já tem alguma utilidade do que iniciar uma discussão a
> partir do vapor.
>
> Não leve a mal, mas a minha impressão é que boa parte da sua frustração
> com o PSL-BA vem de não entender isso.
>
> > Acho que se isso acontecesse, a tal conferência já seria vitoriosa
> > para a comunidade de SL
>
> []
>
> --
> Antonio Terceiro 
> http://softwarelivre.org/terceiro
>
>
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Antonio Terceiro
[vou responder em 2 partes: uma sobre a meta-discussão, e outra sobre o
que interessa. Primeiro a meta-discussão]

Luiz Paulo Colombiano escreveu isso aí:
> Opa Terceiro,
> 
> Vi seu email ontem pela noite e acabei somente podendo responder hoje. 
> #cansaço
> 
> Foi mal aí. #desculpa_esfarrapada
> 
> Mas ainda concordo com o texto Terceiro. Tudo bem que isso aqui não é
> mais uma Brastemp... Mas no fundo cabe a quem ficou transformar essa
> massa amorfa e insossa que virou a lista e o propio papel do PSL-BA.
> 
> Esse negócio de #mimimi, de nostalgia a um tempo feliz não irá
> transformar isso aqui.
> 
> Mas enfim, não quero que entenda como algo direcionado a ti. Por favor
> não é isso. O email é em resposta ao seu mas é direcionado a tod@s do
> dessa comunidade, inclusive a mim.

eu não sei aonde você viu mimimi ou nostalgia, mas se você não quiser
ofender os outros por e-mail, meça suas palavras e pegue leve.

o que eu reescrevi naquele texto foi pra dizer a mesma coisa de uma
forma menos tosca.

> Sobre o texto do PSL-BA, a definição, ethos , etc...
> 
> Apesar de tudo que estamos acostumados e habituados a ver não
> acontecer na comunidade PSL-BA, ainda creio ( e isso é mais um rito de
> fé, necessidade de uma vida comunitária, falta do que fazer, Só Deus
> Sabe, etc) que ainda vale sonhar por aqui. Que ainda vale acreditar no
> que representou essas cinco letrinhas e o que ela pode ser ainda.
> 
> #utopia_sonho
> #será?
> 
> Geralmente todas as utopias que valeram a plena no mundo material que
> vivemos surgiram numa mesa de bar, numa taverna... Até o diabo da
> Santa Ceia foi regado a vinho :)
> 
> E pq então esse nosso sonho não pode ser construído através de uma
> conversa, imaginando isso aqui como se fosse uma mesa de bar, só que
> na web.
> 
> #com_As_novas_impressoras_3d_será_possível_imprimir_comida_sintética_quem_sabe_cerveja
> 
> A gente só senta numa mesa de bar com amig@s não é ?
> 
> Então laços de confiança devem existir ! Acho que o mesmo deve ser
> estabelecido aqui na lista, mesmo que os encontros presenciais não
> rolem mais.
> 
> Mas e pq a gente não tenta ?

A gente tenta. A diferença é que forma de se construir coisas numa
comunidade de voluntários on-line não é ficar perguntando "e aí, quem
quer fazer isso comigo, quem quer? Vamos gente, que? Diz que sim ...
siiim?"; isso não funciona.  As pessoas estão ocupadas com as suas
próprias vidas, tem suas ocupações etc etc.  Pouca gente deixa de fazer
suas coisas pra entrar numa conversa abstrata pra "ver no que vai dar".

Por isso eu disse pra você que se você queria algo coletivo, seria mais
prático você fazer um rascunho para que a partir daí as pessoas
discutissem a partir de algo concreto.

No software livre, que eu imagino ser o modelo no qual a gente se
baseia, essa é uma forma muito mais eficiente de construir as coisas. Ao
invés de dizer "vamos lá fazer tal coisa", é muito mais provável de
agregar pessoas se você faz uma versão inicial da coisa, e diz "ó, fiz
aqui essa coisa, vejam se vocês gostam. Ainda falta X, Y e Z, mas pelo
menos já funciona". As pessoas são muito mais propensas a contribuir com
algo concreto que já tem alguma utilidade do que iniciar uma discussão a
partir do vapor.

Não leve a mal, mas a minha impressão é que boa parte da sua frustração
com o PSL-BA vem de não entender isso.

> Acho que se isso acontecesse, a tal conferência já seria vitoriosa
> para a comunidade de SL

[]

-- 
Antonio Terceiro 
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Re: [PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Opa Terceiro,

Vi seu email ontem pela noite e acabei somente podendo responder hoje. #cansaço

Foi mal aí. #desculpa_esfarrapada

Mas ainda concordo com o texto Terceiro. Tudo bem que isso aqui não é
mais uma Brastemp... Mas no fundo cabe a quem ficou transformar essa
massa amorfa e insossa que virou a lista e o propio papel do PSL-BA.

Esse negócio de #mimimi, de nostalgia a um tempo feliz não irá
transformar isso aqui.

Mas enfim, não quero que entenda como algo direcionado a ti. Por favor
não é isso. O email é em resposta ao seu mas é direcionado a tod@s do
dessa comunidade, inclusive a mim.

Sobre o texto do PSL-BA, a definição, ethos , etc...

Apesar de tudo que estamos acostumados e habituados a ver não
acontecer na comunidade PSL-BA, ainda creio ( e isso é mais um rito de
fé, necessidade de uma vida comunitária, falta do que fazer, Só Deus
Sabe, etc) que ainda vale sonhar por aqui. Que ainda vale acreditar no
que representou essas cinco letrinhas e o que ela pode ser ainda.

#utopia_sonho
#será?

Geralmente todas as utopias que valeram a plena no mundo material que
vivemos surgiram numa mesa de bar, numa taverna... Até o diabo da
Santa Ceia foi regado a vinho :)

E pq então esse nosso sonho não pode ser construído através de uma
conversa, imaginando isso aqui como se fosse uma mesa de bar, só que
na web.

#com_As_novas_impressoras_3d_será_possível_imprimir_comida_sintética_quem_sabe_cerveja

A gente só senta numa mesa de bar com amig@s não é ?

Então laços de confiança devem existir ! Acho que o mesmo deve ser
estabelecido aqui na lista, mesmo que os encontros presenciais não
rolem mais.

Mas e pq a gente não tenta ?

Acho que se isso acontecesse, a tal conferência já seria vitoriosa
para a comunidade de SL

Mas sendo mais prático vamos a proposta ...

Nas intervenções a gente poderia tecer alguns pontos sobre o software
livre (livre de que, para quem e pq utilizar?) seu uso na
administração pública e o fomento real do Governo do Estado, e pq não
prefeituras, nesta empreitada.

Quando falo em fomento real quero dizer, investir nas comunidades de
desenvolvimento e não apenas adotar o Libre Office e deixar quem coda
precarizado. Esse modelo é escroto demais. Enfim, criar um ambiente
que promova o desenvolvimento de software e, quem sabe um dia, puxando
a sardinha para meu lado :) hardware livre.

Exemplo: Tio Wagner usa alguma ferramenta de redes sociais semelhante
ao NOOSFERO. Ele diz quanto gasta por mês com essa criatura. Ao adotar
o similar livre, o estado iria investir uma parte do gasto anterior (2
%, 10 % etc) no apoio da comunidade local ou nacional.

Esse apoio seria "dado" de forma transparente (vcs acompanham a
THACKER ? Sacam de scrapeamento de informações ?) e o seu uso também
seguiria esse parâmetros.

Poderíamos ter bolsas de desenvolvimento, residência de gente de fora
para "letrar " a gente em algumas coisas, etc.

Isso é o que  EU EUEUEUEUEUEUEUEUEU e EU penso a respeito.
#desculpem_o_excessivo_e_efusivo_friso

Isso é cultura livre e cultura digital não é ? Mesmo que seja meio analógica :)

Inteh,

Em 04/11/11, Antonio Terceiro escreveu:
> Maurício Vieira escreveu isso aí:
>> Pelo contrário, eu acho que o senso comum por aqui sempre foi que
>> formalizar juridicamente não seria uma boa.
>>
>> Retirado de http://wiki.dcc.ufba.br/PSL/OQueE
>>
>> O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que
>> atuam em instituições públicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e
>> demais setores da sociedade. Além disso, o projeto não é subordinado a
>> qualquer entidade ou grupo social e não estabelece nenhuma hierarquia na
>> sua estrutura interna.
>>
>> O PSL-BA *não coordena*, *não representa* e *não decide* nada em relação à
>> comunidade software livre da Bahia. A comunidade é um movimento totalmente
>> amorfo, e assim o PSL-BA não intenciona esse tipo de liderança regional. O
>> coletivo entende O movimento terá respaldo na comunidade na medida em que
>> seus participantes fizerem contribuições significativas para essa
>> comunidade.
>
> Eu provavelmente ajudei a escrever esse texto na época, mas relendo
> agora esse "movimento totalmente amorfo" não me soou bem. :-)
>
> Eu dei uma guaribada nessa parte:
> https://wiki.dcc.ufba.br/bin/rdiff/PSL/OQueE?rev1=24;rev2=23
>
> Se alguém tiver algo a comentar ou acrescentar sobre essa mundança que
> eu fiz, é só dizer. :)
>
> Abraço,
>
> --
> Antonio Terceiro 
> http://softwarelivre.org/terceiro
>
>
>


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[PSL-BA] O que é o PSL-BA (era: "Software Livre e a Conferência Setorial de Cultura Digital da Bahia")

2011-11-04 Por tôpico Antonio Terceiro
Maurício Vieira escreveu isso aí:
> Pelo contrário, eu acho que o senso comum por aqui sempre foi que
> formalizar juridicamente não seria uma boa.
> 
> Retirado de http://wiki.dcc.ufba.br/PSL/OQueE
> 
> O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que
> atuam em instituições públicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e
> demais setores da sociedade. Além disso, o projeto não é subordinado a
> qualquer entidade ou grupo social e não estabelece nenhuma hierarquia na
> sua estrutura interna.
> 
> O PSL-BA *não coordena*, *não representa* e *não decide* nada em relação à
> comunidade software livre da Bahia. A comunidade é um movimento totalmente
> amorfo, e assim o PSL-BA não intenciona esse tipo de liderança regional. O
> coletivo entende O movimento terá respaldo na comunidade na medida em que
> seus participantes fizerem contribuições significativas para essa
> comunidade.

Eu provavelmente ajudei a escrever esse texto na época, mas relendo
agora esse "movimento totalmente amorfo" não me soou bem. :-)

Eu dei uma guaribada nessa parte:
https://wiki.dcc.ufba.br/bin/rdiff/PSL/OQueE?rev1=24;rev2=23

Se alguém tiver algo a comentar ou acrescentar sobre essa mundança que
eu fiz, é só dizer. :)

Abraço,

-- 
Antonio Terceiro 
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