Re: [obm-l] Vetores paralelos e normais

2015-03-17 Por tôpico Richard Vilhena
Obrigado PJMS

Em 16 de março de 2015 10:09, Pedro José petroc...@gmail.com escreveu:

 Bom dia!

 1) Você cálcula a derivadada função y = x^2 em relação a x. Aplica a
 derivada no ponto x =2.
 Sendo assim: Você define a tangente do ângulo θ que a reta tangente a
 parábola no ponto (2,4) fará com o eixo OX. O vetor vai ser paralelo a essa
 reta e também fará o mesmo ângulo. Logo será um vetor sobre a hipotenusa de
 um triângulo retângulo, cujo comprimento é 1 (vetor unitário), senθ como
 medida do cateto oposto e cosθ como medidada do cateto adjacente. Aí você
 encontrará duas soluções, uma com sentido ascendente (cosθ;senθ) e outro
 descendente. Ai você acha P1 = (2+cosθ , 4 + senθ) como a extremidade do
 vetor ascendente e troca os sinais do vetor (cosθ, senθ) e obtem P2=
 (2-cosθ;4-senθ)

 2) Como é o mesmo ponto, basta trocar de posições a ordenada e abcissa do
 vetor (cosθ ; senθ) e trocar o sinal de um deles e obtém (senθ, -cosθ)
 rotação no sentido trigonométrico, apontando para o centro de curvatura da
 curva (para a concavidade) obtendo: P3 = (2+senθ , 4 - cosθ) e trocando o
 sinal do vetor (senθ, -cosθ) com sentido oposto e aplicando em (2,4)
 tem-se  P4 =(2-senθ , 4+ cosθ)

 Saudações,
 PJMS

 Em 14 de março de 2015 13:13, Richard Vilhena ragnarok.liv...@gmail.com
 escreveu:

 Ficaria grato por qualquer sugestão que me ajude a resolver essas duas
 questões.
 Obrigado.

 1)Ache dois vetores unitários, cada um deles tendo uma representação
 posicional cujo ponto inicial é (2,4) e sendo tangente à parábola y = x^2
 nesse ponto.

 2)Ache dois vetores unitários, cada um deles tendo uma representação
 posicional cujo ponto inicial é (2,4) e sendo normal à parábola y = x^2
 nesse ponto

 [[ ]]'s

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Vetores paralelos e normais

2015-03-16 Por tôpico Pedro José
Bom dia!

1) Você cálcula a derivadada função y = x^2 em relação a x. Aplica a
derivada no ponto x =2.
Sendo assim: Você define a tangente do ângulo θ que a reta tangente a
parábola no ponto (2,4) fará com o eixo OX. O vetor vai ser paralelo a essa
reta e também fará o mesmo ângulo. Logo será um vetor sobre a hipotenusa de
um triângulo retângulo, cujo comprimento é 1 (vetor unitário), senθ como
medida do cateto oposto e cosθ como medidada do cateto adjacente. Aí você
encontrará duas soluções, uma com sentido ascendente (cosθ;senθ) e outro
descendente. Ai você acha P1 = (2+cosθ , 4 + senθ) como a extremidade do
vetor ascendente e troca os sinais do vetor (cosθ, senθ) e obtem P2= (2-cos
θ;4-senθ)

2) Como é o mesmo ponto, basta trocar de posições a ordenada e abcissa do
vetor (cosθ ; senθ) e trocar o sinal de um deles e obtém (senθ, -cosθ)
rotação no sentido trigonométrico, apontando para o centro de curvatura da
curva (para a concavidade) obtendo: P3 = (2+senθ , 4 - cosθ) e trocando o
sinal do vetor (senθ, -cosθ) com sentido oposto e aplicando em (2,4)
tem-se  P4 =(2-senθ , 4+ cosθ)

Saudações,
PJMS

Em 14 de março de 2015 13:13, Richard Vilhena ragnarok.liv...@gmail.com
escreveu:

 Ficaria grato por qualquer sugestão que me ajude a resolver essas duas
 questões.
 Obrigado.

 1)Ache dois vetores unitários, cada um deles tendo uma representação
 posicional cujo ponto inicial é (2,4) e sendo tangente à parábola y = x^2
 nesse ponto.

 2)Ache dois vetores unitários, cada um deles tendo uma representação
 posicional cujo ponto inicial é (2,4) e sendo normal à parábola y = x^2
 nesse ponto

 [[ ]]'s

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 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Vetores

2013-11-21 Por tôpico LEANDRO L RECOVA
Voce tem que tomar o conjugado complexo. 

Sent from my iPhone

 On Nov 21, 2013, at 8:11 AM, Athos Cotta Couto cotta.co...@gmail.com 
 wrote:
 
 Olá.
 
 Para dois vetores u e v serem iguais em um espaço vetorial real E, basta que:
 u,x = v,x
 Para todo x em E (ou para todo x de uma base de E).
 
 Agora, tomando um espaço complexo, gostaria de saber se a condição:
 u,x+x,u = v,x+x,v
 É suficiente para falarmos que u = v. Se sim, por que? Se não, há uma 
 semelhante?
 
 Obrigado pela ajuda.
 
 
 
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 acredita-se estar livre de perigo.

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 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Vetores

2011-09-28 Por tôpico Ralph Teixeira
Eu gosto de fazer assim, usando o produto interno u,v de dois vetores u e
v:

u+v eh paralelo aa bissetriz sse
u+v,u/|u||u+v| = u+v,v/|v||u+v| (pois estes sao os cossenos dos angulos
de u+v com u e v respectivamente; note-se que estou usando que u+v sempre
estah no menor angulo ENTRE u e v) sse
(u,u+v,u)|v| = (u,v+v,v)|u| sse
(|u||v|-u,v)(|u|-|v|)=0 sse
|u|=|v|

jah que, como u e v nao sao paralelos, temos |u||v|  u,v. Note que tambem
usei que |u|,|v| e |u+v| sao nao nulos, o que vem do fato de u e v serem
lados de um paralelogramo supostamente nao degenerado.

Abraco,
  Ralph

2011/9/27 Kleber Bastos klebe...@gmail.com

 Alguém poderia dar uma luz na seguinte questão:

 *No paralelogramo de lados u e v, prove que u + v é paralelo à bissetriz
 do ângulo formado por u e v se, e somente se, | u | = | v |*

 --
 Bastos



Re: [obm-l] Vetores

2011-09-28 Por tôpico Kleber Bastos
Olá Ralph,

Eu pensei da seguinte forma:

(I) Se |u|=|v| , o paralelogramo específico será um quadrado e u+v será a
diagonal do quadrado, no caso coincidente (paralela) a bissetriz.
(II) Se u e v lados de um paralelogramo, u+v paralelo a brissetriz, é fácil
ver que u-v será perpendicular a u+v, em outras palavras, o produto escalar
entre (u+v) e (u-v) tem que ser nulo, fazendo as contas, temos
(u+v).(u-v)=0, u^2-uv+vu-v^2=0, u^2=v^2, ou seja, |u|=|v|.

Será que está certo tb?

Em 28 de setembro de 2011 18:14, Ralph Teixeira ralp...@gmail.comescreveu:

 Eu gosto de fazer assim, usando o produto interno u,v de dois vetores u e
 v:

 u+v eh paralelo aa bissetriz sse
 u+v,u/|u||u+v| = u+v,v/|v||u+v| (pois estes sao os cossenos dos angulos
 de u+v com u e v respectivamente; note-se que estou usando que u+v sempre
 estah no menor angulo ENTRE u e v) sse
 (u,u+v,u)|v| = (u,v+v,v)|u| sse
 (|u||v|-u,v)(|u|-|v|)=0 sse
 |u|=|v|

 jah que, como u e v nao sao paralelos, temos |u||v|  u,v. Note que
 tambem usei que |u|,|v| e |u+v| sao nao nulos, o que vem do fato de u e v
 serem lados de um paralelogramo supostamente nao degenerado.

 Abraco,
   Ralph

 2011/9/27 Kleber Bastos klebe...@gmail.com

 Alguém poderia dar uma luz na seguinte questão:

 *No paralelogramo de lados u e v, prove que u + v é paralelo à bissetriz
 do ângulo formado por u e v se, e somente se, | u | = | v |*

 --
 Bastos





-- 
Kleber B. Bastos


Re: [obm-l] Vetores

2011-09-28 Por tôpico douglas . oliveira
  

esse é o jeito algébrico!! 

On Wed, 28 Sep 2011 18:14:35 -0300,
Ralph Teixeira wrote: 

 Eu gosto de fazer assim, usando o produto
internode dois vetores u e v: 
 
 u+v eh paralelo aa bissetriz sse 

/|u||u+v| =/|v||u+v| (pois estes sao os cossenos dos angulos de u+v com
u e v respectivamente; note-se que estou usando que u+v sempre estah no
menor angulo ENTRE u e v) sse 
 (+)|v| = (+)|u| sse 

(|u||v|-)(|u|-|v|)=0 sse 
 |u|=|v| 
 
 jah que, como u e v nao sao
paralelos, temos |u||v| . Note que tambem usei que |u|,|v| e |u+v| sao
nao nulos, o que vem do fato de u e v serem lados de um paralelogramo
supostamente nao degenerado. 
 
 Abraco, 
 Ralph
 
 2011/9/27
Kleber Bastos 
 
 Alguém poderia dar uma luz na seguinte questão:


 NO PARALELOGRAMO DE LADOS U E V, PROVE QUE U + V É PARALELO À
BISSETRIZ DO ÂNGULO FORMADO POR U E V SE, E SOMENTE SE, | U | = | V |


 -- 
 Bastos

  

Links:
--
[1] mailto:klebe...@gmail.com


Re: [obm-l] Vetores

2011-09-27 Por tôpico douglas . oliveira
  

A questão pode ter uma ajudinha da geometria plana, com sabemos, o
vetor u+v é representado pela diagonal (podemos dizer que é pela
diagonal maior do paralelogramo), tambem sabemos que as diagonais de um
paralelogramo se cortam em sues pontos médios, daí pelo teorema da
bissetriz interna sai fácil porém a solução algébrica por vetores
tambem sai , mas escreve mais ,. 

um abraço. 

Douglas Oliveira 

On
Tue, 27 Sep 2011 23:29:28 -0300, Kleber Bastos wrote: 

 Alguém poderia
dar uma luz na seguinte questão:
 
 NO PARALELOGRAMO DE LADOS U E V,
PROVE QUE U + V É PARALELO À BISSETRIZ DO ÂNGULO FORMADO POR U E V SE, E
SOMENTE SE, | U | = | V |
 
 -- 
 Bastos

  

Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-14 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Ralph e Bernardo e demais colegas da Lista,

Ficou legal esta histria e a eu resolvi conversar com meu melhor
amigo (que tambm  craque nestas coisas, como vocs) e fomos adiante.

Mas antes, uma palavrinha de esclarecimento: meu conhecimento de
Anlise Real / etc circunscrito a poucos mas timos cursos/livros: um
curso de Anlise com o Elon e de Anlise Funcional com o Joo Bosco
Prolla (em 1969) - no foi erro de digitao no... (l no Impa da
Praa Tiradentes); outro baseado no Diedonn com o Barbosa na UFF (ele
era prof de Lgica e outros delrios no IME e depois foi Reitor da
UFF); outro curso muito interessante foi com o Luis Oswaldo, uma
figuraa, baseado no livro Irrational Numbers (do Niven). 

Portanto, no Parque dos Dinossauros VII, farei uma pontinha... Depois
andei perturbando a cabea de algumas turmas do IME com o Burbaki
(Theory of Sets) e o Kitchens (clculo para a galera do 1 ano bsico l
no IME). 

Feitas estas ressalvas, talvez fique claro que minha paixo e
competncia so maiores na arte de ensinar do que na arte de resolver
problemas, e me delicio com as solues geniais que rolam por ai. Mas
confesso que minha praia  "como ensinar determinado tpico de forma
mais esclarecedora e/ou facilitar o processo de amadurecimento
matemtico dos meninos...". 

Ai vo portanto duas questes, onde a primeira eu penso que sei a
resposta completa, mas a segunda no tenho a menor idia. 

a) O Conjunto de Cantor (e seus "derivados", como o tringulo de
Sierpinski e o Floco de Neve de Koch) por exemplo, possuem quais dos
"centros de equilbrio" que foram discutidos? 
b) Ser que d para exibir algum conjunto em R2, limitado e sem centro
de gravidade (seja l em qualquer uma das definies discutidas) ? Ser
que tal conjunto tem que ser MUITO sinistro?

Abrao a vocs
Nehab

Ralph Teixeira escreveu:

  Bom, ok, neste caso: vale a pena notar que as diferentes nocoes
de baricentro que o Bernardo mencionou NAO sao identicas.
  
  Por exemplo, tome um triangulo retangulo isosceles ABC,
hipotenusa BC. O baricentro que eu gosto de usar eh o centro de massa
"dos vertices", que neste caso coincide com o centro de massa do
"interior do triangulo". Mas o centro de massa "do perimetro" eh outro!
Afinal, os medios de AB e AC entram com peso 1, mas o medio de BC entra
com peso raiz(2)...
  
  No espaco, ha outros problemas. Dado o poligono ABCD, o centro
de massa dos vertices seria (A+B+C+D)/4; o do "perimetro" fica em outro
lugar que depende um pouco mais dos comprimentos dos lados. E o do
"interior 2D do poligono" nem estah definido, porque nao eh claro quais
sao as "faces 2Ddo poligono ABCD". Enfim, tem o centro de massa do
tetraedro ABCD, este sim que coincide com o centro de massa dos
vertices; se eu entendi bem, era deste tipo de surpresa que o Bernardo
falava.
  
  Entao, em suma, concordo com o Nehab e o Bernardo: pensar nessas
coisas eh bem instigante e divertido... :)
  
  Abraco, Ralph.
  
  P.S.: mesmo no caso 2D, quando o poligono nao eh convexo, o
centro de massa pode ficar fora do interior do poligono, entao aas
vezes a gente vai ter que "segurar o poligono pelo ponto sem massa" de
qualquer jeito... :)
  
  2010/5/13 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com
  O Ralph e Nehab,

bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
queria, e que o Ralph no respondeu. Talvez seja s porqu o que eu
vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
fascina e perturba. Mas  o seguinte:

T, ok, voc (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
equilbrio de massas pontuais no vrtice de um polgono. Muito bem,
essa noo  interessante, e simples, o que  fundamental para
trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu tambm) que uma coisa
importante de um baricentro  poder "pegar o baricentro e segurar a
figura sem ela se mexer". E infelizmente, ningum vai segurar um
polgono que no tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos no
na escola, sem foras que agem  distncia como a gravidade. Da que
eu acho que a idia do Nehab  muito boa, "no, galera, o baricentro 
o centro da figura plana inteira !" (leia-se com massa uniforme, 
claro). Parece mais palpvel, e inclusive  isso que a gente vai fazer
com os polgonos, n? Mas surge um problema mais profundo: e como a
gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
pior de tudo, como  que a gente prova que vai sempre dar a mesma
coisa que s botar massas pontuais nos vrtices? E mais grave ainda:
ser que essas mesmas contas continuam vlidas para os slidos (que
so os nicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
mais a frente, surge uma outra interpretao: "e se em vez de massas
pontuais - um pouco forado, ainda mais para ser uma estrutura rgida
- fosse somente o bordo do polgono?". Puxa, mais uma outra definio,
que tambm pode ser til, e paf, mais um problema de tentar provar que
d tudo igual...

Depois que eu me acostumei com integrao, isso mudou de cara, e
principalmente de mtodo. Eu sabia como fazer as 

Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-13 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
O Ralph e Nehab,

bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
fascina e perturba. Mas é o seguinte:

Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
- fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
dá tudo igual...

Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
passar alguma coisa importante...

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

P.S.: para quem é físico de corpo e alma, além de matemático, os
exemplos de segurar no baricentro só funcionam se não houver momento
no dito-cujo, senão mesmo que a gente segure no ponto certo, a figura
vai rodar sem perder o eixo, mas como um dedo não é como um ponto
material, vai escorregar e cair. Ou então, espere dar 180° e vai ficar
embaixo do dedo ;-)

2010/5/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
 Oi, Nehab.

 Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
 distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
 maneiras... Por exemplo:

 -- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
 vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
 -- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em comum,
 tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o mesmo.
 -- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
 medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
 -- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o baricentro
 divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.

 (Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
 vetores :(  )

 Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
 igualmente bem no espaco -- ou em R^4, ou :)

 Para heptagono, por falta de divisores de 7, teriamos que ser mais
 criativos... Tipo, tome o baricentro de A1A2A3 e o baricentro de A4A5A6.
 Tome o medio M do segmento que liga estes dois baricentros. O baricentro do
 heptagono A1...A7 divide o segmento MA7 na razao 1:6. (Os triangulos
 poderiam ser agrupados de varios jeitos)

 (Para quem usa softwares de Geometria Dinamica, isto dah ideia de milhoes de
 figurinhas legais para fazer)

 Abraco, Ralph.

 2010/5/12 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Oi, Ralph e Hermann,

 (tô tão ausente da lista, mas com muitas saudades)

 Pois é Ralph: mas já andei provocando meus alunos a pensar no manjado
 polígono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto.
 (eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vértices, pois acho mais
 natural pensar na massa distribuída na superfície do polígono e tentar
 fazê-los ver o baricentro como o ponto do equilíbrio.
 Daí começo com o óbvio:

 a) Num segmento, é o ponto médio (tá bom, não é polígono);
 b) Num triângulo é a sabida interseção das medianas;
 c) Num quadrilátero é o ponto médio do segmento que une os pontos médios
 das diagonais...

 Ou seja, a pergunta que costumo fazer é:
 Dá pra gente ver geometricamente isto continuar? Se o polígono tem n
 vértices, há algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
 equilíbrio pensando de alguma forma nas 

Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-13 Por tôpico Ralph Teixeira
Bom, ok, neste caso: vale a pena notar que as diferentes nocoes de
baricentro que o Bernardo mencionou NAO sao identicas.

Por exemplo, tome um triangulo retangulo isosceles ABC, hipotenusa BC. O
baricentro que eu gosto de usar eh o centro de massa dos vertices, que
neste caso coincide com o centro de massa do interior do triangulo. Mas o
centro de massa do perimetro eh outro! Afinal, os medios de AB e AC entram
com peso 1, mas o medio de BC entra com peso raiz(2)...

No espaco, ha outros problemas. Dado o poligono ABCD, o centro de massa dos
vertices seria (A+B+C+D)/4; o do perimetro fica em outro lugar que depende
um pouco mais dos comprimentos dos lados. E o do interior 2D do poligono
nem estah definido, porque nao eh claro quais sao as faces 2D do poligono
ABCD. Enfim, tem o centro de massa do tetraedro ABCD, este sim que coincide
com o centro de massa dos vertices; se eu entendi bem, era deste tipo de
surpresa que o Bernardo falava.

Entao, em suma, concordo com o Nehab e o Bernardo: pensar nessas coisas eh
bem instigante e divertido... :)

Abraco, Ralph.

P.S.: mesmo no caso 2D, quando o poligono nao eh convexo, o centro de massa
pode ficar fora do interior do poligono, entao aas vezes a gente vai ter que
segurar o poligono pelo ponto sem massa de qualquer jeito... :)

2010/5/13 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 O Ralph e Nehab,

 bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
 queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
 vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
 fascina e perturba. Mas é o seguinte:

 Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
 equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
 essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
 trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
 importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
 figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
 polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
 na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
 eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
 o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
 claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
 com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
 gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
 pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
 coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
 será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
 são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
 mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
 pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
 - fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
 que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
 dá tudo igual...

 Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
 principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
 mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
 fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
 capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
 que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
 sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
 passar alguma coisa importante...

 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 P.S.: para quem é físico de corpo e alma, além de matemático, os
 exemplos de segurar no baricentro só funcionam se não houver momento
 no dito-cujo, senão mesmo que a gente segure no ponto certo, a figura
 vai rodar sem perder o eixo, mas como um dedo não é como um ponto
 material, vai escorregar e cair. Ou então, espere dar 180° e vai ficar
 embaixo do dedo ;-)

 2010/5/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
  Oi, Nehab.
 
  Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
  distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
  maneiras... Por exemplo:
 
  -- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
  vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
  -- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em
 comum,
  tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o
 mesmo.
  -- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
  medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
  -- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o
 baricentro
  divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.
 
  (Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
  vetores :(  )
 
  Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
  

Re: [obm-l] vetores e baricentro [Quase off-topic]

2010-05-13 Por tôpico Carlos Nehab

Oi, Bernardo

Caramba: você leu meus pensamentos !  Pegar o baricentro!  Você tocou no 
ponto e na alma e este é um dos aspectos mais fascinantes desta Lista. 
Vários olhares sobre uma mesma questão. 
E de intrometido não tem nada, pois me é extremamente prazeroso ler suas 
intervenções na lista. Elas me fascinam, são cuidadosas e acolhedoras.


E de fato, às vezes eu lanço apenas um idéia vinculada a como ensinar 
determinada geringonça de outra forma, sem necessariamente ser um 
problema a resolver. Como se eu estivesse escrevendo um pensamento. 

Quanto à interpretação de usar a borda (que também adoro) a gente tem 
algumas surpresas: já postei na Lista o caso do triângulo e, pasme, o 
eleito é o incentro - caso a densidade linear seja uniforme e a mesma 
nos 3 lados do triângulo.  Não acho muito intuitivo não, mas lembro que 
o Rogério Ponce (amigo de longa data) adorou o problema na época.


Grande abraço,
Nehab

Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu:

O Ralph e Nehab,

bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
fascina e perturba. Mas é o seguinte:

Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
- fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
dá tudo igual...

Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
passar alguma coisa importante...

  


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Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Johann Dirichlet
Uma definição mais física seria: o baricentro é o centro de gravidade
de uma figura, supondo que ela fose feita de um material homogeneo.

Em 11 de maio de 2010 23:20, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:
 Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro do poligono
 A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor (A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o
 centro de massa de um conjunto de n particulas de mesma massa colocadas nos
 vertices.

 Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente equivalente ao
 seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:

 SUM (G-Ai)=0
 SUM G = SUM Ai
 nG = SUM Ai
 G= (SUM Ai)/n
 (SUM eh somatorio, i=1 a n)

 Ajudou?

 Abraco,
     Ralph
 2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br

 Boa noite.

 Existe baricentro de um polígono?
 Se não. Perdoem minha ignorância.
 Se sim.
 Eis um exercício que gostaria de uma ajuda:

 Dado um polígono formado pelos pontos A1, A2, An. Provar que o Somatório
 dos vetores GAi = vetor nulo. Onde G é o baricentro do polígono.

 Muito obrigado
 Hermann




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Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Ralph e Hermann,

(t to ausente da lista, mas com muitas saudades)

Pois  Ralph: mas j andei provocando meus alunos a pensar no manjado
polgono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto. 
(eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vrtices, pois acho mais
natural "pensar na massa distribuda na superfcie" do polgono e
tentar faz-los ver o "baricentro" como o ponto do "equilbrio". 
Da comeo com o bvio:

a) Num segmento,  o ponto mdio (t bom, no  polgono);
b) Num tringulo  a "sabida" interseo das medianas;
c) Num quadriltero  o ponto mdio do segmento que une os pontos
mdios das diagonais...

Ou seja, a pergunta que costumo fazer : 
D pra gente "ver" geometricamente isto continuar? Se o polgono tem n
vrtices, h algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
"equilbrio" pensando de alguma forma nas diagonais? E nas mdias de
suas coordenadas (como voc abordou)? No pentgono, hexagono e
heptgono as coisas funcionam? Onde d zebra?

E se agora a gente for pro R^3. Num tetraedro do R^3; ou paraleleppedo
no R3; etc.

Abraos a todos,
Nehab

Ralph Teixeira escreveu:

  Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro
do poligono A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor
(A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o centro de massa de um conjunto de n
particulas de mesma massa colocadas nos vertices.
  
  Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente
equivalente ao seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:
  
  SUM (G-Ai)=0 
  SUM G = SUM Ai
  nG= SUM Ai
  G= (SUM Ai)/n
  
  (SUM eh somatorio, i=1 a n)
  
  Ajudou?
  
  Abraco,
   Ralph
  
  2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br
  

Boa noite.

Existe baricentro de um polgono? 
Se no. Perdoem
minha ignorncia.
Se sim. 
Eis um exerccio que gostaria de
uma ajuda:

Dado um polgono formado pelos
pontos A1, A2, An. Provar que o Somatrio dos vetores GAi = vetor nulo.
Onde G  o baricentro do polgono.

Muito obrigado
Hermann

  
  
  




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Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Nehab.

Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
maneiras... Por exemplo:

-- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
-- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em comum,
tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o mesmo.
-- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
-- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o baricentro
divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.

(Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
vetores :(  )

Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
igualmente bem no espaco -- ou em R^4, ou :)

Para heptagono, por falta de divisores de 7, teriamos que ser mais
criativos... Tipo, tome o baricentro de A1A2A3 e o baricentro de A4A5A6.
Tome o medio M do segmento que liga estes dois baricentros. O baricentro do
heptagono A1...A7 divide o segmento MA7 na razao 1:6. (Os triangulos
poderiam ser agrupados de varios jeitos)

(Para quem usa softwares de Geometria Dinamica, isto dah ideia de milhoes de
figurinhas legais para fazer)

Abraco, Ralph.

2010/5/12 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Oi, Ralph e Hermann,

 (tô tão ausente da lista, mas com muitas saudades)

 Pois é Ralph: mas já andei provocando meus alunos a pensar no manjado
 polígono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto.
 (eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vértices, pois acho mais
 natural pensar na massa distribuída na superfície do polígono e tentar
 fazê-los ver o baricentro como o ponto do equilíbrio.
 Daí começo com o óbvio:

 a) Num segmento, é o ponto médio (tá bom, não é polígono);
 b) Num triângulo é a sabida interseção das medianas;
 c) Num quadrilátero é o ponto médio do segmento que une os pontos médios
 das diagonais...

 Ou seja, a pergunta que costumo fazer é:
 Dá pra gente ver geometricamente isto continuar? Se o polígono tem n
 vértices, há algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
 equilíbrio pensando de alguma forma nas diagonais? E nas médias de suas
 coordenadas (como você abordou)? No pentágono, hexagono e heptágono as
 coisas funcionam? Onde dá zebra?

 E se agora a gente for pro R^3. Num tetraedro do R^3; ou paralelepípedo no
 R3; etc.

 Abraços a todos,
 Nehab

 Ralph Teixeira escreveu:

 Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro do poligono
 A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor (A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o
 centro de massa de um conjunto de n particulas de mesma massa colocadas nos
 vertices.

 Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente equivalente
 ao seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:

 SUM (G-Ai)=0
 SUM G = SUM Ai
 nG = SUM Ai
 G= (SUM Ai)/n
 (SUM eh somatorio, i=1 a n)

 Ajudou?

 Abraco,
 Ralph
 2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br

  Boa noite.

 Existe baricentro de um polígono?
 Se *não*. Perdoem minha ignorância.
 Se *sim*.
 Eis um exercício que gostaria de uma ajuda:

 Dado um polígono formado pelos pontos A1, A2, An. Provar que o Somatório
 dos vetores GAi = vetor nulo. Onde G é o baricentro do polígono.

 Muito obrigado
 Hermann



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=


Re: [obm-l] Vetores

2009-10-18 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
1)

(1,0,1)x + (0,2,1)y + (1,-1,1)z = (2,1,3)

(I) x+z = 2
(II) 2y-z=1
(III) x+y+z = 3

(IV) = (I) em (III) = y + 2 = 3 = y = 1

(V) = (IV) em (II) = 2 - z = 1 = z = 1

(V) em (I) = x + 1 = 2 = x = 1

Então: (2,1,3) pertence ao subespaço vetorial do R3 gerado pelos vetores
(1,0,1) , (0,2,1), (1,-1,1).

2)

(-1,2,1)x + (1,0,2)y + (2,-2,1)z = (a,b,c)

-x+y+2z = a = x =y+2z-a

2x-2z=b = 2y+4z-2a-2z=b = 2y+2z-2a = b = y = (b+2a-2z)/2

x+2y+z=c = y+2z-a+2y+z=c = 3y+3z-a = c = 3/2(b+2a-2z) +3z - a = c = 3b/2
+ 3a - 3z + 3z - a = c = 3b/2 + 2a = c = 3b + 4a = 2c

R: 3b + 4a = 2c

2009/10/17 Bruna Carvalho bruna.carvalho.p...@gmail.com

 Poderiam me ajudar com essas duas questões?

 1) Verificar se o vetor α = (2,1,3) pertence ao subespaço vetorial do R3,
 gerado pelos vetores (1,0,1) , (0,2,1), (1,-1,1).

 2) Qual a relação entre a, b e c, para que o vetor (a,b,c) do R3 pertença
 ao subespaço vetorial gerado por (-1,2,1), (1,0,2) e (2,-2,1) ?


 --
 Bjos,
 Bruna



RE: [obm-l] Vetores

2009-04-15 Por tôpico Albert Bouskela
Olá!

 

Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
Lista, mas...

 

Faça assim:

 

[1]

V = (x, y, z)

V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k

 

É só resolver...

 

[2]

O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 5*12*cos(B) ; CA.CB = 5*12*cos(C)

B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

 

É só resolver...

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of marcio aparecido
Sent: Tuesday, April 14, 2009 1:56 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Vetores

 

1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
vetor W=(-6,4,-2)

 

2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
Cacular AB.AC+BA.BC+CA.CB.



[obm-l] RE: [obm-l] Vetores - CORREÇÃO

2009-04-15 Por tôpico Albert Bouskela
CORREÇÃO!

 

Olá!

 

Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
Lista, mas...

 

Faça assim:

 

[1]

V = (x, y, z)

V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k

 

É só resolver...

 

[2]

O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB =
5*13*cos(C)

B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do
triângulo: 13

 

É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado da)
a hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras...

 

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of marcio aparecido
Sent: Tuesday, April 14, 2009 1:56 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Vetores

 

1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
vetor W=(-6,4,-2)

 

2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
Cacular AB.AC+BA.BC+CA.CB.



Re: [obm-l] Vetores

2009-04-15 Por tôpico Denisson
Bouskela, permita-me discordar mas quando eu estava no inicio do ensino
médio eu trazia da escola vários exercícios desse tipo, foi fazendo
perguntas numericas sem preocupação com demonstração ou entender a lógica
por trás disso que eu comecei a me preocupar com demonstrações.

Isso por causa dessa lista e de um professor. Sempre que eu fazia uma
pergunta alguém acabava indicando um link, um livro, uma demonstração, um
método mais geral, um artigo numa revista e por aí vai :)

Abraços,

Denisson

2009/4/14 Albert Bouskelantas  bousk...@ymail.com

 Olá!



 Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta
 Lista, mas...

  a-s

 Faça assim:



 [1]

 V = (x, y, z)

 V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0

 V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i,
 j, k / x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.

 Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k



 É só resolver...



 [2]

 O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB =
 5*13*cos(C)

 B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)

 A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do
 triângulo: 13



 É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado
 da) a hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras...



 Sds.,

 *AB*

 bousk...@gmail.com

 bousk...@ymail.com

 --- Em *ter, 14/4/09, marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com*escreveu:

 De: marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Vetores
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 16:55

 1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao
 vetor W=(-6,4,-2)

 2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
 Cacular AB.AC http://ab.ac/+BA.BC+CA.CB.


 --
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-- 
Denisson


Re: [obm-l] Vetores

2009-04-14 Por tôpico Clayton Silva
como o produto escalar U.W é zero, o vetor V = aW, sendo a um real
diferente de 0. 

  - Original Message -
  From: marcio aparecido
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Subject: [obm-l] Vetores
  Date: Tue, 14 Apr 2009 13:55:42 -0300

  1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear
  ao vetor W=(-6,4,-2)

  2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13.
  Cacular AB.AC+BA.BC+CA.CB.

-- 
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Re: [obm-l] Vetores

2009-04-14 Por tôpico Albert Bouskela
Olá!
 
Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta Lista, 
mas...
 
Faça assim:
 
[1]
V = (x, y, z)
V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0
V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i, j, k 
/ x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD.
Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k
 
É só resolver...
 
[2]
O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB = 5*13*cos(C)
B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5)
A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do 
triângulo: 13
 
É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado da) a 
hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras...
 
Sds., 
AB
bousk...@gmail.com
bousk...@ymail.com

--- Em ter, 14/4/09, marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com escreveu:

De: marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Vetores
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 16:55


1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao vetor 
W=(-6,4,-2)



2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13. Cacular 
AB.AC+BA.BC+CA.CB.



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Re: [obm-l] Vetores

2009-04-14 Por tôpico Albert Bouskela
Hummm...
 
Verifiquei que há uma pegadinha no 1º problema: U e W são ortogonais (o 
produto escalar é nulo), logo a 2ª condição de contorno (paralelo a W) engloba 
a 1ª (ortogonal a U). 
 
Logo: V = k.W = (-6k, 4k, -2k) , sendo k um escalar qualquer.

Saudações,
AB
bousk...@gmail.com
bousk...@ymail.com

--- Em ter, 14/4/09, Albert Bouskela bousk...@ymail.com escreveu:

De: Albert Bouskela bousk...@ymail.com
Assunto: Re: [obm-l] Vetores
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 20:36







Olá! 
  
Inicialmente, acho que esses exercícios não deveriam fazer parte desta Lista, 
mas... 
  
Faça assim: 
  
[1] 
V = (x, y, z) 
V é ortogonal a U, logo o produto escalar é nulo: 2x – 3y – 12z = 0 
V é paralelo a W, logo o produto vetorial é nulo. Logo, o determinante [i, j, k 
/ x, y, z / -6, 4, -2] é nulo. Logo a 2ª e a 3ª linha são LD. 
Logo: x = k(-6) = -6k ; y=k(4) = 4k ; z = k(-2) = -2k 
  
É só resolver... 
  
[2] 
O triângulo é reto em A: AB.AC=0 ; BA.BC = 12*13*cos(B) ; CA.CB = 5*13*cos(C) 
B = arctan(5/12) ; C = arctan(12/5) 
A hipotenusa (lado oposto ao ângulo A) só pode ser o maior dos 3 lados do 
triângulo: 13 
  
É só resolver... vai dar um resultado legal... compare-o com (o quadrado da) a 
hipotenusa... ou com o Teorema de Pitágoras... 
  
Sds.,  
AB 
bousk...@gmail.com 
bousk...@ymail.com

--- Em ter, 14/4/09, marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com escreveu:

De: marcio aparecido marcio.aparec...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Vetores
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Terça-feira, 14 de Abril de 2009, 16:55


1-Determinar o Vetor V, ortogonal ao vetor U = (2,-3,-12), e colinear ao vetor 
W=(-6,4,-2)



2-Os lados de um triângulo retângulos ABC reto em A medem 5, 12 e 13. Cacular 
AB.AC+BA.BC+CA.CB.



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Re: [obm-l] Vetores e complexos etc

2007-11-19 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Sergio,

Como o Arthur tambm te respondeu, como sempre de forma maravilhosa,
agora voc tem duas respostas diferentes mas complementares para sua
pergunta.

Mas  engraado. Voc sacou o "meu" ponto.
O
entusiamo  realmente de adolescente quando se trata de fazer os
meninos criarem intuio sobre os conceitos
e o ferramental matemtico. S assim eu acho que criaro "jogo de
cintura" para serem bons "resolvedores de problemas" no futuro E
de fato eu abro mo
mesmo de "formalismos" na primeira (e segunda) apresentao de um
conceito novo. 

Meu entendimento (e no estou s nisto, tenho timas companhias... - o
velho Piaget e principalmente o Vigotsky - de quem sou profundo
admirador...,  que o mtodo dedutivo s pode ser
usado quando j h alguma intuio desenvolvida na cabea dos
meninos. Por isto, no tenho nenhum constrangimento de ser
"radicalmente intuitivo"... 

Mas no tenha dvidas: quando comecei (h uns 40 e tal anos) eu dava
aula para mim, no para os alunos. Tenho esta conscincia crtica. Mas
alguns anos depois (no foi to rpido como eu gostaria...) eu descobri
que tinha que dar aula para os alunos... Acho at que alguns coroas da
lista (rsrsrsrsrs) me pegaram na fase jovem narcsica (aquela em que a
gente d aula para a gente mesmo). Meu trauma foi quando pela
primeira vez tive que ensinar os "epsilons e deltas" de limites...
Caramba, quase fui linchado pelos alunos... E eles tinham razo: eu
bem que merecia um enforcamentozinho...

Mas veja, sou absolutamente favorvel ao formalismo. A questo 
apenas em que momento os meninos esto em condies de assimil-lo. 

Quanto ao produto de complexos, no h muito o que dizer de
criativo... A gente comea pela lgebra, como  de se esperar zw =
(a+bi)(c+di) etc mas o interessante  claro,  mostrar que se |w | =
1 o que voc tem  uma rotao, o que l na frente nos possibilita
matar inmeros problemas clssicos de Geometria usando complexos... 

Se voc  fissurado neste tema (como eu sou) veja possivelmente o
melhor link atual sobre isto: 
http://www.cut-the-knot.org/arithmetic/algebra/ComplexNumbersGeometry.shtml

Abrao
Nehab

PS: Acho que me deu uma certa preguia para detalhar o "acima" mas
mesmo assim acho que sua pergunta original foi respondida... Se voc
discordar, reclame...

Srgio Martins da Silva escreveu:

  
  
  
  
  Nehab,
  
  Gostei do entusiasmo pela didtica.
Aguardo o produto de complexos.
  
  Abraos,
  
  Srgio
  
-
Original Message - 
From:
Carlos Nehab 
To:
obm-l@mat.puc-rio.br 
    Sent:
Wednesday, November 14, 2007 12:05 AM
Subject:
Re: [obm-l] Vetores e complexos etc


Oi, Srgio,

Interessante a pergunta e tive um ataque maluco de prolixidade na
resposta Virou quase uma aula de introduo a como "criar intuio
sobre isto" mas j que escrevi , ai vai :-)

Ficou ENOORME  Espero que te
ajuda... e que o majordomo no me "cape"...





=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Vetores e complexos etc

2007-11-18 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes, 
 
E já que estamos nisso. 
Qual a diferença entre imagem e afixo no plano de Argand-Gauss: (a,b)=a+bi é 
imagem e/ou afixo 
ou nada disso? []'s 
Luís 


From: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: Re: [obm-l] Vetores e complexos 
etcDate: Thu, 15 Nov 2007 14:46:34 -0200



Nehab,
 
Gostei do entusiasmo pela didática. Aguardo o produto de complexos.
 
Abraços,
 
Sérgio 
 
_
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Alertas MSN! É GRÁTIS!
http://alertas.br.msn.com/

Re: [obm-l] Vetores e complexos

2007-11-16 Por tôpico Sérgio Martins da Silva
Artur,

Gostei da perspectiva de estruturas algébricas. 

Obrigado,

Sérgio
  - Original Message - 
  From: Artur Costa Steiner 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, November 14, 2007 10:20 AM
  Subject: RES: [obm-l] Vetores e complexos


  A diferença  fundamental entre o plano cartesiano e o plano complexo não 
reside, na realidade, na natureza de seus componentes. Tanto os elementos de 
R^2 como os elementos dos complexos C são pares ordenados de números reais. Ate 
aí, não há absolutamente nenhuma diferença. 

  A diferenca aparece quando deixamos de considera-los apenas como conjuntos e 
passamos a considera-los como estruturas algebricas. O R^2 eh um espaco 
vetorial sobre o corpo dos reais, mas o R^2, com a estrutura algebrica nele 
definida, nao eh um corpo, Nao podemos dois multiplicar elementos de R^2 e 
obter outro elemento de R^2. O chamado produto escalar, ou interno, nao atende 
a esta condicao. Nem o chamado produto vetorial, geralmente definido em R^3, na 
Fisica, e muito usado na mecanica e no eletromagnetismo.

  Mas, quando equipamos R^2 com as operacoes de soma e multiplicacao, definidas 
por (a ,b) + (c , d) = (a +b, c + d)  e (a ,b) * (c , d) = ((ac - bd) ,  (ad + 
bc)), obtemos um corpo. A estrutura algebrica conhecida como corpo e que 
satisfaz a todos os axiomas que a definem. 

  Assim, vistos meramente como conjuntos, R^2 e C sao identicos. Mas vistos 
como estruturas algebricas, sao diferentes. 

  De forma rigorosa, ao nos referrimos ao corpo dos complexos, nao deveriamos  
escrever apenas C, mas sim (C, + , *), para siginificar um corpo com relacao as 
operacoes de adicao e multiplicacao anteriormente citadas. Uma terna composta 
pelo conjunto C, formado pelos pares de reais, pela operacao + e pela operacao 
*, jah citadas. Mas, por uma questao de simplicidade, escreve-se apenas C, 
estando subentendida estrutura de corpo e as operacoes + e *.. 

  Eh usual representar-se o elemento de C de parte real a e parte imaginaria b 
por a + bi, e nao por (a, b). Mas eh a mesma coisa. Isso dah aos complexos um 
sentido mais de numero e podemos entao dizer que os reais sao subconnjunto (ou 
melhor, sub corpo) de C, formado pelos elementos com parte imaginaria nula. 

  Matematicamente, hah um isomorfismo entre o conjunto dos pares (a, b) e os 
numeros a + bi, o qual identifica um conjunto com o outro. Por exemplo, o real 
1 eh identificado com (1,0) e i é identificado com (0 , 1). Em um bom livro de 
algebra voce acha estes conceitos.

  Artur   
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de colombo
Enviada em: terça-feira, 13 de novembro de 2007 21:08
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Vetores e complexos


Não tem nenhuma diferença, a única coisa que muda é que quando estamos no 
plano complexo podemos multiplicar os vetores (a,b)(c,d), o que não existia no 
plano cartesiano. E lógico quando podemos multiplicar os vetores, dizemos que 
estamos multiplicando números complexos. 
t+
Jones


On Nov 13, 2007 1:12 PM, Sérgio Martins [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Colegas,

  Qual a diferença do plano cartesiano para o plano complexo, ou seja, 
entre (a,b) representando um vetor e um número complexo? 

  Um abraço,

  Sérgio 



Re: [obm-l] Vetores e complexos etc

2007-11-15 Por tôpico Sérgio Martins da Silva
Nehab,

Gostei do entusiasmo pela didática. Aguardo o produto de complexos.

Abraços,

Sérgio
  - Original Message - 
  From: Carlos Nehab 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, November 14, 2007 12:05 AM
  Subject: Re: [obm-l] Vetores e complexos etc


  Oi, Sérgio,

  Interessante a pergunta e tive um ataque maluco de prolixidade na 
resposta  Virou quase uma aula de introdução a como criar intuição sobre 
isto mas já que escrevi , ai vai  :-)

  Ficou ENOORME   Espero que te ajuda...  e que o majordomo não me 
cape...



Re: [obm-l] Vetores e complexos

2007-11-13 Por tôpico colombo
Não tem nenhuma diferença, a única coisa que muda é que quando estamos no
plano complexo podemos multiplicar os vetores (a,b)(c,d), o que não existia
no plano cartesiano. E lógico quando podemos multiplicar os vetores, dizemos
que estamos multiplicando números complexos.
t+
Jones

On Nov 13, 2007 1:12 PM, Sérgio Martins [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Colegas,

 Qual a diferença do plano cartesiano para o plano complexo, ou seja, entre
 (a,b) representando um vetor e um número complexo?

 Um abraço,

 Sérgio



Re: [obm-l] Vetores e complexos etc

2007-11-13 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Srgio,

Interessante a pergunta e tive um ataque maluco de prolixidade na
resposta Virou quase uma aula de introduo a como "criar intuio
sobre isto" mas j que escrevi , ai vai :-)

Ficou ENOORME  Espero que te
ajuda... e que o majordomo no me "cape"...

0) No fundo no fundo, um "par de eixos"  um
belo artifcio para modelar inmeros objetos ou situaes em matemtica
(e fsica, etc), que ajudam um bocado a gente. Vamos a seu primeiro
exemplo, o Plano Cartesiano... (no fundo voc falou pelo menos em 3
abstraes: plano cartesiano, vetores e complexos... vamos devagar...

1) Primeiro pensemos no problema de posicionar um ponto em um plano,
usando os dois eixos como "referenciais" (como poderamos estar
interessados em posicionar um ponto na Terra, atravs da longitude e
latitude; ou a posio de uma casa no jogo de batalha naval, etc). Ai,
 claro, que dois nmeros (a tal da abscissa e da ordenada) resolvem
adequadamente esta situao.

Ento conseguimos associar (biunivocamente) um ponto do plano a um par
de nmeros e reciprocamente (sem entrar no merito - nem agora nem
depois - , que a reta e os reais so amiguinhos).  Veja que,
concretamente, um ponto (uma abstrao geomtrica) no tem NADA,
absolutamente NADA que haver com um par de nmeros (outra abstrao),
mas esta "identificao" nos pemite trabalhar em dois "ambientes"
diferentes e nos permite associar, portanto, conjunto de pares de
nmeros a um conjunto de pontos do plano (que no fundo  uma figura -
ou seja, um objeto da geometria)
Portanto, associamos pares de nmeros a figura da geometria plana.

2) Vejamos, agora outra associao. Dada uma "relao real - uma equao ou inequao"
envolvendo duas variveis, por exemplo, y = 2x + 1, podemos imaginar
que ela  verdadeira para vrios pares de nmeros x e y e como j
pensamos em pares de nmeros reais h pouco, poderamos ento imaginar
que o conjunto soluo desta "relao"  identificvel com um conjunto
de pontos do plano... Ento, olha que genial: conseguimos (viva
Descartes etc) associar um conjunto de pontos do plano (uma figura
geomtrica) a uma equao (uma outra abstrao)... Da, "olhamos"
para a equao x^2 + y^2 = 1 e "vemos" uma
circunferncia. No  brbaro a naturalidade com que fazemos isto sem
muitas vezes perceber a brutal abstrao envolvida ? Ah, adoraria que
todos os profesores do mundo percebessem como isto  um novo paradigma
para o(a)s menino(a)s de 7a e 8a srie (agora 8a e 9a)... No  a toa
que neguinho chega no segundo grau - muitas vezes no vestiba - , e no
consegue entender NADA, mas NADA de NADA de NDA de geometria
analitica... Foram maltratados l no
incio... e tambm no fim :-)
.
3) Vetorzinhos da Fsica...
A gente aprende que um vetor fica definido quando conhecemos sua
direo, sentido e mdulo. Bem, ai adoraramos que as setinhas nos
ajudassem (pois setinhas possuem tamanho, direo e sentido...).  Mas
uma setinha de um ponto A a um ponto B NO  um vetor.  Verdade que
outras setinhas tambm podem ter o mesmo mdulo direo e sentido e
ento um vetor  identificado com o conjunto das setinhas bl, bl, bl
(ta uma boa oportunidade para falar em relaes de equivalncia -
entre setinhas, etc, etc) 
 
Ento, podemos imaginar que  til pr caramba representar um vetor de
tal mdulo, direo e sentido por uma setinha na origem de um sistema
de eixos (ortogonais). A, d para perceber que suas projees sobre
os eixos coincidem com as coordenadas do ponto extremo da setinha
anterior... (um pulo do gato!).

Ento ficou interessante identificarmos um vetor por um par de nmeros
que representam suas projees sobre os dois eixos e ao mesmo tempo tal
par de numeros seria (tambm) o ponto extremidade da setinha de origem
na origem e que o representa Depois, o professor de Fsica nos
ensina como somar vetores, subtrair e a gente fica feliz da vida pois
descobrimos que basta somar ou subtaris as componentes dos dois vetores
que obtemos o vetor soma. Ou seja, descobrirmos que  til imaginar
que estamos somando e subtraindo pares de nmeros reais pois isto 
MUITO til para a Fsica

Ento, os pares de nmeros que antes serviam para "localizar" um ponto no plano, tiveram outra funcionalidade.
Quando imaginamso que os pares de nmeros representam vetores do plano
(suas componentes) j botamos as manguinas de fora e estamos somando e
subtarindo pares de nmeros reais PORQUE  TILpelo menos pros
nossos vetorzinhos...

Mas ai (para no me alongar quase 
infinitamente...) a Fsica vem com o papo que  interessante calcular
a projeo de um vetor u = (u1, u2) sobre outro vetor v = (v1, v2), por
exemplo, onde u1 e v1 so as projees de u e v sobre Ox e u2 e v2
sobre Oy. Ai a gente percebe que a conta a fazer  |u|.
cos alfa, onde alfa  o ngulo entre u e v... e esta conta d u1.v1 +
u2.v2  que a Fsica (e ns tambm) adoramos chamar de produto escalar
de dois vetores(usando a lei dos cosenos a gente mostra isto).

Ento, os tadinhos dos pares de pontos que comearam apenas sendo uma
forma til de localizar pontos no plano, alm de j terem sido
"somados" e 

Re: [obm-l] vetores

2007-03-18 Por tôpico arkon
Olá, pessoal.  Agradeço pelo empenho que vocês estão tendo com essa questão.
Ela caiu no Concurso de Admissão da  Escola Naval, em 1986. Verifiquei a prova 
que tenho (não original) e não encontrei qualquer omissão de dados, porém se 
alguém tiver a original, que nos passem, por favor.

 a= ai+bj
 b=ci+dj
 a^2+b^2=49
 i   j k
 a b 0
c d 0
 a*b=k(ad-bc)
 ad-bc=rq41
 c^2+d^2=9
 MP= ei+fj
 a somaa entre MP e a e b e a mesma
 mod(a*MP)=mod(b*MP)
 af-be + cf-de=3*7*20/21
 2rq42*(seny/2)*(10)=20
 sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b
 a direçao de MP e dada por
 2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
 MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
 MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
 rq41=3*7*senteta
 costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
 fazendo o produto vetorial
 2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
 =14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
 sen(a-b)/2*20rq42=
 20rq42*rq(1-20/21)/2
 =20
 e a area e 20/2=10
 tambem achei 10

 Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso da 
 somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores



 On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá, pessoal.

 Poderiam resolver esta, por favor.

 Abraços e muito obrigado.


 O módulo do produto vetorial dos vetores a e b, que formam um ângulo obtuso, é 
 rq41 e  |a| = 7 e |b| = 3 MPtem a direção da bissetriz do ângulo de a e b e 
|MP| = 2rq42; MQ = a - b. A área do triângulo MPQ é:
a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e) 2rq41rq42.


Re: [obm-l] vetores

2007-03-18 Por tôpico Henrique Rennó

Olá Saulo!!!

Gostaria de saber se você poderia tirar algumas dúvidas que tenho em relação
a sua solução.

On 3/17/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:


a= ai+bj
b=ci+dj
a^2+b^2=49
i   j k
a b 0
c d 0
a*b=k(ad-bc)
ad-bc=rq41
c^2+d^2=9
MP= ei+fj



As três linhas a seguir: Por que a soma entre MP e A é a mesma entre MP e
B??? Por que o módulo do produto vetorial entre A e MP é igual ao de B e
MP??? A soma (af-be + cf-de) seria o produto escalar?, já que 3*7*20/21 é o
produto entre o módulo de A, de B e o coseno formado entre esses 2 vetores e
equivale à relação A.B = |A||B|cos(alfa), onde alfa é o ângulo formado por A
e B.

a somaa entre MP e a e b e a mesma

mod(a*MP)=mod(b*MP)
af-be + cf-de=3*7*20/21



Na próxima linha o que seriam 10 e 20 na equação???

2rq42*(seny/2)*(10)=20






sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b

a direçao de MP e dada por
2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
rq41=3*7*senteta
costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
fazendo o produto vetorial



Qual seria esse produto vetorial??? Entre quais vetores???

2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=

=14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
sen(a-b)/2*20rq42=
20rq42*rq(1-20/21)/2
=20
e a area e 20/2=10
tambem achei 10





Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso da
somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores



Será que aquela solução que tem como resposta 10rq41 está errada??? Mas
nenhuma das resposta é 10. Alguém saberia qual a solução desse problema e se
a solução que passei e a do Saulo que deram a mesma resposta possui algum
erro???

Agradeço a atenção de todos.

Abraços!

On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:


  Olá, pessoal.

 Poderiam resolver esta, por favor.

 Abraços e muito obrigado.


  O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um
 ângulo obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3 MP**tem a direção da
 bissetriz do ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; *MQ * = *a* – *b*. A
 área do triângulo MPQ é:

 a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e)
 2rq41rq42.






--
Henrique


Re: [obm-l] vetores

2007-03-18 Por tôpico saulo nilson

e que eu tinha feito de um jeito, mas depois eu achei que estava errado e
fiz de outro jeito
aquela soma esta errrada e que a bisstriz divide a area entre MP e a e b em
duas areas iguais, dadas por produtos vetoriais, por isso apareceu seno, y/2
e  a metade do angulo entre a e b, que e dado por costeta=02/21, eu achei
que eram iguais em uma primeira estivamativa, mas depois vi que
eradiferentes, entao  achei a sua soma que e dada pelo produto vetorial
entre a e b , por isso apareceu 3*7*senteta, que eu colequei cosseno, mas eu
nao usei isso na resoluçao.

a= ai+bj
b=ci+dj
a^2+b^2=49
i   j k
a b 0
c d 0
a*b=k(ad-bc)
ad-bc=rq41
c^2+d^2=9
MP= ei+fj
nao entendi porque a direçao da bissetriz e dada por a/7 +b/3, ja que isso e
somente soma  de cossenos e senos diretores dos dois vetores, ai eu fiz, se
o vetor a tem angulo diretor a , e e o maior, o angulo entre a e b e dado
por, a-b, e MP faz um angulo de (a-b)/2 com a e b, logo a sua direçao e dada
por (a-b)/2+b= (a+b)/2
as linhas abaixo sao o protudo vetoria entre MP e MQ para dar a area
procurada, a area e dada por
MOdulo de (MP*MQ)/2
MP=2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
fazendo o produto vetorial
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
=14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
sen(a-b)/2*20rq42=
20rq42*rq(1-20/21)/2
=20
e a area e 20/2=10
On 3/18/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá Saulo!!!

Gostaria de saber se você poderia tirar algumas dúvidas que tenho em
relação a sua solução.

On 3/17/07, saulo nilson  [EMAIL PROTECTED] wrote:

 a= ai+bj
 b=ci+dj
 a^2+b^2=49
 i   j k
 a b 0
 c d 0
 a*b=k(ad-bc)
 ad-bc=rq41
 c^2+d^2=9
 MP= ei+fj


As três linhas a seguir: Por que a soma entre MP e A é a mesma entre MP e
B??? Por que o módulo do produto vetorial entre A e MP é igual ao de B e
MP??? A soma (af-be + cf-de) seria o produto escalar?, já que 3*7*20/21 é o
produto entre o módulo de A, de B e o coseno formado entre esses 2 vetores e
equivale à relação A.B = |A||B|cos(alfa), onde alfa é o ângulo formado por
A e B.


 a somaa entre MP e a e b e a mesma
 mod(a*MP)=mod(b*MP)
 af-be + cf-de=3*7*20/21


 Na próxima linha o que seriam 10 e 20 na equação???


 2rq42*(seny/2)*(10)=20




 sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b
 a direçao de MP e dada por
 2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
 MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
 MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
 rq41=3*7*senteta
 costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
 fazendo o produto vetorial


Qual seria esse produto vetorial??? Entre quais vetores???



 
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
 =14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
 sen(a-b)/2*20rq42=
 20rq42*rq(1-20/21)/2
 =20
 e a area e 20/2=10
 tambem achei 10



 Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso da
 somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores


Será que aquela solução que tem como resposta 10rq41 está errada??? Mas
nenhuma das resposta é 10. Alguém saberia qual a solução desse problema e se
a solução que passei e a do Saulo que deram a mesma resposta possui algum
erro???

Agradeço a atenção de todos.

Abraços!

 On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   Olá, pessoal.
 
  Poderiam resolver esta, por favor.
 
  Abraços e muito obrigado.
 
 
   O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um
  ângulo obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3 MP**tem a direção da
  bissetriz do ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; *MQ *= *a* – *b*. A
  área do triângulo MPQ é:
 
  a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e)
  2rq41rq42.
 




--
Henrique


Re: [obm-l] vetores

2007-03-18 Por tôpico saulo nilson

continuando, nao entendi porque a/7+b/3 da a direçao da bissetriaz ja que
quando vc divide o vetor pelo seu modulo, vc encontra senos e cossenos dos
angulo diretores.


On 3/18/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:


e que eu tinha feito de um jeito, mas depois eu achei que estava errado e
fiz de outro jeito
aquela soma esta errrada e que a bisstriz divide a area entre MP e a e b
em duas areas iguais, dadas por produtos vetoriais, por isso apareceu seno,
y/2 e  a metade do angulo entre a e b, que e dado por costeta=02/21, eu
achei que eram iguais em uma primeira estivamativa, mas depois vi que
eradiferentes, entao  achei a sua soma que e dada pelo produto vetorial
entre a e b , por isso apareceu 3*7*senteta, que eu colequei cosseno, mas eu
nao usei isso na resoluçao.

 a= ai+bj
b=ci+dj
a^2+b^2=49
i   j k
a b 0
c d 0
a*b=k(ad-bc)
ad-bc=rq41
c^2+d^2=9
MP= ei+fj
nao entendi porque a direçao da bissetriz e dada por a/7 +b/3, ja que isso
e somente soma  de cossenos e senos diretores dos dois vetores, ai eu fiz,
se o vetor a tem angulo diretor a , e e o maior, o angulo entre a e b e dado
por, a-b, e MP faz um angulo de (a-b)/2 com a e b, logo a sua direçao e dada
por (a-b)/2+b= (a+b)/2
as linhas abaixo sao o protudo vetoria entre MP e MQ para dar a area
procurada, a area e dada por
MOdulo de (MP*MQ)/2
MP=2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
fazendo o produto vetorial

2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
=14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
sen(a-b)/2*20rq42=
20rq42*rq(1-20/21)/2
=20
e a area e 20/2=10
 On 3/18/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá Saulo!!!

 Gostaria de saber se você poderia tirar algumas dúvidas que tenho em
 relação a sua solução.

 On 3/17/07, saulo nilson  [EMAIL PROTECTED]  wrote:
 
  a= ai+bj
  b=ci+dj
  a^2+b^2=49
  i   j k
  a b 0
  c d 0
  a*b=k(ad-bc)
  ad-bc=rq41
  c^2+d^2=9
  MP= ei+fj
 

 As três linhas a seguir: Por que a soma entre MP e A é a mesma entre MP
 e B??? Por que o módulo do produto vetorial entre A e MP é igual ao de B e
 MP??? A soma (af-be + cf-de) seria o produto escalar?, já que 3*7*20/21 é o
 produto entre o módulo de A, de B e o coseno formado entre esses 2 vetores e
 equivale à relação A.B = |A||B|cos(alfa), onde alfa é o ângulo formado
 por A e B.


  a somaa entre MP e a e b e a mesma
  mod(a*MP)=mod(b*MP)
  af-be + cf-de=3*7*20/21
 

  Na próxima linha o que seriam 10 e 20 na equação???


  2rq42*(seny/2)*(10)=20
 



  sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b
  a direçao de MP e dada por
  2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
  MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
  MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
  rq41=3*7*senteta
  costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
  fazendo o produto vetorial
 

 Qual seria esse produto vetorial??? Entre quais vetores???



  
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
  =14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
  sen(a-b)/2*20rq42=
  20rq42*rq(1-20/21)/2
  =20
  e a area e 20/2=10
  tambem achei 10
 


  Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso da
  somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores
 

 Será que aquela solução que tem como resposta 10rq41 está errada??? Mas
 nenhuma das resposta é 10. Alguém saberia qual a solução desse problema e se
 a solução que passei e a do Saulo que deram a mesma resposta possui algum
 erro???

 Agradeço a atenção de todos.

 Abraços!

  On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
Olá, pessoal.
  
   Poderiam resolver esta, por favor.
  
   Abraços e muito obrigado.
  
  
O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um
   ângulo obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3 MP**tem a direção da
   bissetriz do ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; *MQ *= *a* – *b*.
   A área do triângulo MPQ é:
  
   a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e)
   2rq41rq42.
  
 
 


 --
 Henrique





Re: [obm-l] vetores

2007-03-18 Por tôpico Henrique Rennó

Sim. As componentes são dadas por |módulo|.(seno ou coseno).

Acredito que o autor da resposta daquele tópico é http://w3.impa.br/~ralph/

Será que ele ainda freqüenta a lista???

Alguém saberia indicar onde cometemos algum engano nas soluções
apresentadas.

On 3/18/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:



continuando, nao entendi porque a/7+b/3 da a direçao da bissetriaz ja que
quando vc divide o vetor pelo seu modulo, vc encontra senos e cossenos dos
angulo diretores.


On 3/18/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:

 e que eu tinha feito de um jeito, mas depois eu achei que estava errado
 e fiz de outro jeito
 aquela soma esta errrada e que a bisstriz divide a area entre MP e a e b
 em duas areas iguais, dadas por produtos vetoriais, por isso apareceu seno,
 y/2 e  a metade do angulo entre a e b, que e dado por costeta=02/21, eu
 achei que eram iguais em uma primeira estivamativa, mas depois vi que
 eradiferentes, entao  achei a sua soma que e dada pelo produto vetorial
 entre a e b , por isso apareceu 3*7*senteta, que eu colequei cosseno, mas eu
 nao usei isso na resoluçao.

  a= ai+bj
 b=ci+dj
 a^2+b^2=49
 i   j k
 a b 0
 c d 0
 a*b=k(ad-bc)
 ad-bc=rq41
 c^2+d^2=9
 MP= ei+fj
 nao entendi porque a direçao da bissetriz e dada por a/7 +b/3, ja que
 isso e somente soma  de cossenos e senos diretores dos dois vetores, ai eu
 fiz, se o vetor a tem angulo diretor a , e e o maior, o angulo entre a e b e
 dado por, a-b, e MP faz um angulo de (a-b)/2 com a e b, logo a sua direçao e
 dada por (a-b)/2+b= (a+b)/2
 as linhas abaixo sao o protudo vetoria entre MP e MQ para dar a area
 procurada, a area e dada por
 MOdulo de (MP*MQ)/2
 MP=2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
 MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
 fazendo o produto vetorial

 
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
 =14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
 sen(a-b)/2*20rq42=
 20rq42*rq(1-20/21)/2
 =20
 e a area e 20/2=10
  On 3/18/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED]  wrote:
 
  Olá Saulo!!!
 
  Gostaria de saber se você poderia tirar algumas dúvidas que tenho em
  relação a sua solução.
 
  On 3/17/07, saulo nilson  [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  
   a= ai+bj
   b=ci+dj
   a^2+b^2=49
   i   j k
   a b 0
   c d 0
   a*b=k(ad-bc)
   ad-bc=rq41
   c^2+d^2=9
   MP= ei+fj
  
 
  As três linhas a seguir: Por que a soma entre MP e A é a mesma entre
  MP e B??? Por que o módulo do produto vetorial entre A e MP é igual ao de B
  e MP??? A soma (af-be + cf-de) seria o produto escalar?, já que 3*7*20/21 é
  o produto entre o módulo de A, de B e o coseno formado entre esses 2 vetores
  e equivale à relação A.B = |A||B|cos(alfa), onde alfa é o ângulo
  formado por A e B.
 
 
   a somaa entre MP e a e b e a mesma
   mod(a*MP)=mod(b*MP)
   af-be + cf-de=3*7*20/21
  
 
   Na próxima linha o que seriam 10 e 20 na equação???
 
 
   2rq42*(seny/2)*(10)=20
  
 
 
 
   sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b
   a direçao de MP e dada por
   2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
   MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
   MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
   rq41=3*7*senteta
   costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
   fazendo o produto vetorial
  
 
  Qual seria esse produto vetorial??? Entre quais vetores???
 
 
 
   
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
   =14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
   sen(a-b)/2*20rq42=
   20rq42*rq(1-20/21)/2
   =20
   e a area e 20/2=10
   tambem achei 10
  
 
 
   Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso
   da somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores
  
 
  Será que aquela solução que tem como resposta 10rq41 está errada???
  Mas nenhuma das resposta é 10. Alguém saberia qual a solução desse problema
  e se a solução que passei e a do Saulo que deram a mesma resposta possui
  algum erro???
 
  Agradeço a atenção de todos.
 
  Abraços!
 
   On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:
   
 Olá, pessoal.
   
Poderiam resolver esta, por favor.
   
Abraços e muito obrigado.
   
   
 O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um
ângulo obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3 MP**tem a direção
da bissetriz do ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; *MQ *= *a* –
*b*. A área do triângulo MPQ é:
   
a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e)
2rq41rq42.
   
  
  
 
 
  --
  Henrique







--
Henrique


Re: [obm-l] vetores

2007-03-17 Por tôpico saulo nilson

a= ai+bj
b=ci+dj
a^2+b^2=49
i   j k
a b 0
c d 0
a*b=k(ad-bc)
ad-bc=rq41
c^2+d^2=9
MP= ei+fj
a somaa entre MP e a e b e a mesma
mod(a*MP)=mod(b*MP)
af-be + cf-de=3*7*20/21
2rq42*(seny/2)*(10)=20
sen(y/2)=rq42/42 angulo entre MP e a e b
a direçao de MP e dada por
2rq42*(cos(a+b)/2 *i+sen(a+b)/2 *j
MQ=7cosai+7senaj-3cosbi-3senbj
MQ=i (7cosa-3cosb)+j*(7sena-3senb)
rq41=3*7*senteta
costeta=rrq(1-41/441)=20/21=cos(a-b)
fazendo o produto vetorial
2rq42*7*senacos(a+b)/2-6rq42senbcos(a+b)/2-14rq42sen(a+b)/2*cosa+6rq42*sen(a+b)/2*cosb=
=14rq42*sen(a-b)/2+6rq42*sen(a-b)/2
sen(a-b)/2*20rq42=
20rq42*rq(1-20/21)/2
=20
e a area e 20/2=10
tambem achei 10

Nao entendi porque a direçao de MP e dada por a/7 +b/3, ja que isso da
somente a soma dos cosssenos e senos dos angulos diretores



On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Olá, pessoal.

Poderiam resolver esta, por favor.

Abraços e muito obrigado.


 O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um ângulo
obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3 MP**tem a direção da bissetriz do
ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; *MQ* = *a* – *b*. A área do
triângulo MPQ é:

a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.   e)
2rq41rq42.



Re: [obm-l] vetores

2007-03-12 Por tôpico Henrique Rennó

Alguém sabe onde eu me enganei na solução

P.S.: No outro e-mail que enviei tem o desenho representando a situação.

On 3/9/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá Arkon e pessoal da lista!!!

Estou enviando os passos que segui para a solução do exercício mas não
cheguei a nenhum dos resultados que você colocou. Pediria que alguém
apontasse onde está o erro que cometi durante a solução. Estou enviando em
anexo a representação dos vetores que utilizei para resolver o problema
(espero que o desenho esteja correto).

Observando o desenho, a área do triângulo MPQ que queremos é A =
1/2.|a-b|.2.sqrt(42).sen(theta + alfa/2), utilizando a igualdade para
cálculo da área do triângulo com lados |a-b| e 2.sqrt(42) que formam um
ângulo de (theta + alfa/2).

Como o enunciado diz que o módulo do produto vetorial dos vetores a e b é
sqrt(41) temos: |a x b| = |a|.|b|.sen(alfa), onde alfa é o ângulo obtuso
entre a e b. sqrt(41) = 7.3.sen(alfa) - sen(alfa) = sqrt(41)/21.

Caso você queira uma demonstração de como o módulo do produto vetorial
entre dois vetores é dado pelo produto dos módulos e do seno formado entre
eles posso enviar em outra mensagem. Também posso colocar a demonstração do
vetor resultado do produto vetorial entre dois vetores que é um vetor
perpendicular a ambos e que suas componentes podem ser calculadas a partir
do cálculo do determinante de uma matriz composta pelas componentes dos dois
vetores.

Me lembro até que sempre procurei uma demonstração das relações do produto
vetorial em livros de Álgebra Linear mas em todos os livros que procurei não
encontrava. Fiquei tentando resolver até que encontrei uma demonstração
clara utilizando sistemas lineares homogêneos para achar o determinante que
fornece o vetor perpendicular e utilizando relações trigonométricas simples
e produtos notáveis para encontrar a igualdade |a x b| = |a|.|b|.sen(alfa)
que representa a área do paralelegramo formado entre os vetores a e b. Caso
alguém possa indicar o livro que contenha boas demonstrações ficaria muito
grato.

Continuando o exercício:

Tendo o sen(alfa) podemos calcular o cos(alfa). cos(alfa) = sqrt(1 -
(sen(alfa))^2) = sqrt(1 - 41/441) = sqrt((441-41)/441) = sqrt(400/441) =
20/21. Com o cos(alfa) calculado podemos encontrar o valor do módulo de a-b
através da lei dos cosenos. |a-b|^2 = |a|^2 + |b|^2 - 2.|a|.|b|.cos(alfa) =
49 + 9 - 2.21.20/21 = 58 - 40 = 18 - |a-b| = sqrt(18) = 3.sqrt(2)

Com o cos(alfa) também podemos encontrar o valor de sen(alfa/2) com a
relação trigonométrica cos(alfa) = 1 - 2.(sen(alfa/2))^2 - 20/21 = 1 -
2.(sen(alfa/2))^2 - 2.(sen(alfa/2))^2 = 1/21 - (sen(alfa/2))^2 = 1/42 -
sen(alfa/2) = sqrt(42)/42. Com o sen(alfa/2) calculamos cos(alfa/2) que é
sqrt(1722)/42

Através da lei dos senos podemos encontrar o valor de sen(theta) com a
seguinte igualdade: |a-b|/sen(alfa) = |-b|/sen(theta) - sen(theta) = sqrt(
41.2)/42. Com o sen(theta) calculamos o cos(theta) que é 29.sqrt (2)/42.

Agora podemos calcular o valor do sen(theta + alfa/2) =
sen(theta).cos(alfa/2) + sen(alfa/2).cos(theta) = 
(sqrt(41.2)/42).(sqrt(1722)/42)
+ (sqrt(42)/42).(29.sqrt(2)/42) = (sqrt(2.41.2.3.7.41)/42^2) + (29.sqrt (
2.21.2)/42^2) = 2.41.sqrt(21)/42^2 + 2.29.sqrt(21)/42^2 = 140.sqrt(21)/(
2.21)^2 = (2.2.5.7.sqrt(21))/(2.2.3.7.3.7) = 5.sqrt(21)/63

Finalmente podemos calcular a área do triângulo MPQ. A =
1/2.3.sqrt(2).2.sqrt(42).5.sqrt(21)/63 = 5.sqrt(2.2.21.21)/21 = 5.2 = 10

Além da tentativa solução (que espero ser corrigida) encontrei essa
solução nos arquivos da lista da OBM:
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.1999a/msg00187.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.1999a/msg00187.htmlonde
 a resposta encontrada é
10.sqrt(41). Onde será que errei para faltar o valor sqrt(41)
multiplicando o 10???

Abraços!!!

On 2/24/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Olá, pessoal.

 Poderiam resolver esta, por favor.

 Abraços e muito obrigado.


  O módulo do produto vetorial dos vetores *a* e *b*, que formam um
 ângulo obtuso, é  rq41 e  |*a*| = 7 e |*b*| = 3.*MP *tem a direção da
 bissetriz do ângulo de *a* e *b* e |*MP*| = 2rq42; * MQ* = *a* – *b*. A
 área do triângulo MPQ é:

 a) 10rq41.  b) 8rq42.  c) 20rq41.  d) 4rq42.e)
 2rq41rq42.




--
Henrique



--
Henrique


Re:[obm-l] vetores.1

2007-02-24 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Ola,

a.b = 0 (perpendiculares)
a.c = 1/2
b.c = 2 * 1/2 = 1

|p|^2 = p.p = (3a-b+c).(3a-b+c) = 9a.a - 3a.b + 3a.c - 3a.b + b.b - b.c + 3a.c 
- b.c + c.c

p.p = 9 + 3/2 + 4 - 1 + 3/2 - 1 + 1 = 9 + 3 + 4 - 1 = 15

|p| = rq15

abracos,
Salhab


 Olá, pessoal. Mais uma de vetores. Por favor me mandem a resolução.
 
 Desde já agradeço.
 
 Abraços.
 
 Os vetores a e b são perpendiculares e c forma com a e b ângulos iguais a 
 pi/3  rd. Se a e c são unitários, |b| = 2 e p = 3a – b + c, então  |p| é 
 igual a:
 a) rq5.  b) rq2. c) rq15.d) 2.   e) 2rq3.
  
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] vetores

2004-10-07 Por tôpico Osvaldo Mello Sponquiado
 Se alguém puder ajudar :
 Uma partícula partindo do ponto (1/sqrt(3),0) se move 
 com vetor posição p(t)=(x(t),y(t)).Sabe-se que o 
vetor 
 velocidade V(t)=(-y(t),3x(t)).
 a)Mostre que em cada instante t , o vetor aceleração 
é 
 paralelo ao vetor posição.
 b)Determine o vetor posição p(t).
 c)Mostre que a curva descrita pela partícula é uma 
 elipse.


b)(-y(t);3x(t))=(x'(t);y'(t))

-x'(t)=y(t) (I)
y'(t)=3x(t) (II)

Derivando I com relação a t, vem

y'(t) = -x''(t) (III)

Substituindo III em II, vem

x''(t)+3x(t)=0 (Eq. dif. ord. linear homogênea)

Para determinar x(t), basta portanto resolver o PVI:

x''(t)+3x(t)=0
x(0)=1/sqrt(3)

(supondo que o corpo parta da origem dos tempos)

Dai basta resolver esta EDO linear pela meta-variação 
dos parâmetros, por exemplo, e substituir a condição de 
contorno para encontrar a constante (Essa parte deixo 
para você).

Encontrado x(t) deriva-se com relação a t e substitua 
x'(t) em I para encontrar y(t).

Assim você terá o vetor posição.


Essa parte deixo para você.

Até mais.



Atenciosamente,

Osvaldo Mello Sponquiado 
Engenharia Elétrica, 2ºano 
UNESP - Ilha Solteira

 
__
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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Vetores

2003-03-24 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
4) (3/2) V
3)  V = - (raiz de 2) d
2)  C = 2D equivale a (x - y )A + (x+2)B = (2y - 4)A + (2y - 2x)B
Se A e B não forem paralelos, devemos ter x - y = 2y - 4 e 
x+2 = 2y - 2x.
x = 3y - 4  e  3x + 2 = 2y
x = 2/7   ey = 10/7

1) Voce estah certo e o gabarito, errado.
Em Mon, 24 Mar 2003 22:43:17 -0300, amurpe [EMAIL PROTECTED] disse:

 Oi pessoal , estou com duvidas nos seguintes problemas , 
 gostaria de uam ajuda de voces.
 
 1) sendo AD=1/3AB e Be=-2/3BC , exprima DE em função de 
 AB e BC.Resp: 2/3 (AB-BC).
 ( Neste problema encontrei + ao invés de menos).
 
 
 2) dados os vetores A e B tais que c=(x-y)A+(x+2)B e D=
 (y-2)A-(x-y)B, calcule e e y de modo que C=2D.
 
 3)O vetor V está localizado no eixo D do vetor unitário 
 d.
 Dê a expressão de V em função de d , sabendo que V tem 
 módulo raiz de 2 e sentido oposto ao eixo.
 
 
 4)Dê a expressão do vetor unitário u de um eixo D no 
 qual está localizado o vetor V de módulo 2/3 e mesmo 
 sentido do eixo.
 
 
 Obrigado ,
 
 
 Amurpe
   
 
  
 __
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 =
 
 

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=


Re: [obm-l] Vetores e Geometria

2002-03-21 Por tôpico Arnaldo





Olá colegas da lista,

Alguém poderia me ajudar com o seguinte problema?

Demonstre que o segmento que une os pontos médios das diagonais de um 
trapézio é paralelo às bases e sua medida é a semi-diferença das medidas das

bases.

Obrigada,

Carol

Construa um trapézio de vertices A, B, C, D. Trace pelo ponto médio (E) de
AD uma paralela (r) as bases AB e CD. Chame de M1 a intersecção de DB com EF
onde F é a intesecçao de r om BC, e M2 a intersecçao de r com AC. Bom! EM1 é
base média de DAB, logo M1 é médio de BD, e então M1F é base média de BDC (M1F
= CD/2 e F é medio BC), com isso M2 é medio de AC, pois r // AB e F ´pe medio
de BC. Como M2F é base média de ABC entao M2F = AB/2, e ainda M1M2 = M1F - M2F
= (CD-AB)/2.

Arnaldo. _
O MSN Photos é o jeito mais fácil de compartilhar, editar e imprimir suas 

fotos preferidas: http://photos.msn.com.br/support/worldwide.aspx

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=












http://www.ieg.com.br
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Vetores e Geometria

2002-03-21 Por tôpico RICARDO CHAVES




From: Ana Carolina Boero<[EMAIL PROTECTED]> 
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: [obm-l] Vetores e Geometria 
Date: Wed, 20 Mar 2002 21:36:15 -0300 
 
Ol colegas da lista, 
 
Algum poderia me ajudar com o seguinte problema? 
 
Demonstre que o segmento que une os pontos mdios das diagonais de 
um 
trapzio  paralelo s bases e sua medida  a semi-diferena das 
medidas das 
bases. 
 
Obrigada, 
 
Carol 
 ANSWER

_Este teorema e facil.Seja ABCD o dito trapezio e MN sua base media,M no lado AD.Sejam M',N' os pontos medios das diagonais BD e AC(veja que o tal segmento e parte da base media).Por semelhana,2MM'=AB=2NN'.E 2MN=AB+CD.Logo 2M'N'=2MN-2MM'-2NN'=AB+CD-AB-AB=CD-AB.Mas o que tem vetores nisso tudo?

 _

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Re: [obm-l] Vetores e Geometria

2002-03-21 Por tôpico Claudio Andres Tellez

Olá lista,

Considere o trapézio ABCD, onde A, B são as extremidades da base menor e C, 
D são as extremidades da base maior. Podemos mover o trapézio no plano para 
que a sua base maior fique sobre o eixo x, com o ponto C na origem. Assim, 
vamos fornecer coordenadas aos pontos do nosso trapézio:

A = (x1,y1)
B = (x2,y1)
C = (0,0)
D = (x3,0)

Fica claro que o comprimento da base maior é |CD|=x3, e o comprimento da 
base menor é |AB|=x2-x1.

Os pontos médios das diagonais são dados por:

Para a diagonal CB:

P1=( x2/2 , y1/2 )

Para a diagonal AD:

P2=( (x1+x3)/2 , y1/2)

Logo, o vetor que vai de P1 a P2 é dado por:

P1P2=( (x1-x2+x3)/2 , 0)

Observamos que esse vetor (que corresponde ao segmento que nos interessa) é 
múltiplo do vetor (1,0), e portanto é paralelo às bases do trapézio.

O seu comprimento é (x1-x2+x3)/2, o que é também (|CD| - |AB|)/2 
(semi-diferença das medidas das bases).

Abraços,
Claudio.

 Olá colegas da lista,
 
 Alguém poderia me ajudar com o seguinte problema?
 
 Demonstre que o segmento que une os pontos médios das diagonais de
 um
 trapézio é paralelo às bases e sua medida é a semi-diferença das
 medidas das
 bases.
  
 Obrigada,
 
 Carol




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Re: [obm-l] Vetores e Geometria

2002-03-21 Por tôpico Marcio



Tem a ver como tem em toda a 
geometria..varios problemas de geometria podem ser resolvidos usando-se 
vetores.. Nesse, uma solucao poderia ser chamar os vertices de 0,B,C,D, 
(ondeX representaum vetor que sai da origem e para em X) de modo que 
(C-D)=k*B, k real positivo. 
O modulo do segmento que une os medios das 
diagonais eh |(B+D)/2 - C/2| = 0.5*|B + (D-C)| = 0.5*|(1-k)*B|
Por outro lado a semidiferenca tem modulo | 
|B|-|C-D| | = | |B| - k*|B| | = |(1-k)*|B||... 

Um outro problema q me vem na cabeca agora fica pra 
lista pro pessoal tentar (por vetores eh mais legal!):
Seja ABCD um paralelogramo. Mostre que 
oortocentrodo triangulo ABD, o circumcentro do triangulo BCD e o 
ponto C estao alinhados. 

Marcio

  - Original Message - 
  From: 
  RICARDO CHAVES 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, March 21, 2002 3:44 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Vetores e 
  Geometria
  
  
  
  
  
  From: "Ana Carolina Boero"<[EMAIL PROTECTED]> 
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Subject: [obm-l] Vetores e Geometria 
  Date: Wed, 20 Mar 2002 21:36:15 -0300 
   
  Olá colegas da lista, 
   
  Alguém poderia me ajudar com o seguinte problema? 
   
  Demonstre que o segmento que une os pontos médios das diagonais 
  de 
  um 
  trapézio é paralelo às bases e sua medida é a semi-diferença 
  das 
  medidas das 
  bases. 

  Obrigada, 
   
  Carol 
   ANSWER 
  
  _Este teorema e facil.Seja ABCD o dito trapezio e MN sua base media,M 
  no lado AD.Sejam M',N' os pontos medios das diagonais BD e AC(veja que o tal 
  segmento e parte da base media).Por semelhança,2MM'=AB=2NN'.E 2MN=AB+CD.Logo 
  2M'N'=2MN-2MM'-2NN'=AB+CD-AB-AB=CD-AB.Mas o que tem vetores nisso 
  tudo?