[obm-l] Livros de Estruturas Algébricas

2022-03-29 Por tôpico Henrique Rennó
Boa tarde,

Alguém poderia me indicar livros (em português ou inglês) com conteúdo
didático sobre estruturas algébricas (grupos, anéis, corpos etc) que
contenham bastante exercícios e problemas?

Muito obrigado

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Cálculo 2 Serge Lang

2015-09-18 Por tôpico Henrique Rennó
Fiz uma pesquisa rápida no Google e encontrei este link, não sei se é o que
precisa:

https://dibene.files.wordpress.com/2011/04/serge-lang-calculus-of-several-variables.pdf

2015-09-16 21:04 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo <
israelmchrisost...@gmail.com>:

> Alguém sabe onde encontro na net o pdf do livro Cálculo 2 do Serge Lang?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Provas antigas OBM

2015-02-16 Por tôpico Henrique Rennó
y=x+(a-c)/2

2015-02-15 23:58 GMT-02:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:

 se mesmo, ou se, e somente se?

 Para fazer se: vamos multiplicar por 4 e completar quadrados:

 (2x+a)^2+(4b-a^2)=(2y+c)^2+(4d-c^2)

 Agora, se a^2-4b=c^2-4d, ficamos com

 (2x+a)^2=(2y+c)^2

 que claramente tem infinitas solucoes inteiras do tipo 2x+a=2y+c; de fato,
 basta tomar x inteiro qualquer e y=x+(c-a)/2. Note que como a^2-4b=c^2-4d,
 entao a e c tem a mesma paridade, e portanto (c-a)/2 eh realmente inteiro.



 2015-02-15 9:31 GMT-05:00 marcone augusto araújo borges 
 marconeborge...@hotmail.com:

 Fui checar o site indicado por Terence e fiquei intrigado com a questão 4
 de 1985.
 Sem ajuda eu não resolveria.
 E me pareceu que seriam duas parábolas com ´´mesmo delta´´

 Se entendi o enunciado:
 a, b, c e d são inteiros.
 x^2 +ax + b = y^2 + cy + d tem infinitas soluções inteiras se a^2 - 4b  =
 c^2 - 4d

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Sebos de Matemática e Física

2014-08-27 Por tôpico Henrique Rennó
Alguém sabe algum sebo online com livros de matemática e física para o
Ensino Médio? Estou tentando encontrar os livros de matemática da coleção
do Gentil et al. e de física do Bonjorno et al. Os links indicando quais
são os livros estão abaixo. Obrigado

http://emporioderaridades.mercadoshops.com.br/colecao-matematica-para-2%C2%BA-grau-gentil-marcondes-outros_5828xJM
http://todaoferta.uol.com.br/comprar/fisica-fundamental-2-grau-volume-unico-LYWYKE2T8D#rmcl

-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Livros de Física Matemática e a Probabilidade

2014-08-27 Por tôpico Henrique Rennó
4! para cada tipo de livro. 4!*4! para os dois tipos juntos. 2*4!*4! porque
podem estar em posições trocadas na sequência. (2*4!*4!)/8! é a
probabilidade porque 8! é o total de possibilidades.


2014-08-26 23:23 GMT-03:00 João Sousa starterm...@hotmail.com:

 Quatro livros de Matemática e quatro de Física serão arrumados aleatoriamente,
 um ao lado do outro, numa prateleira. Qual  a probabilidade de que os
 livros de Matemática fiquem todos juntos e os de Física também fiquem
 todos juntos?



 Obrigado pela ajuda.



 João


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] infinitas ternas

2014-03-06 Por tôpico Henrique Rennó
Desculpe, já entendi. São todos os possíveis ângulos x onde a relação
sen^2(x) + cos^2(x) = 1.


2014-03-05 14:03 GMT-03:00 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:

 Por que sena=b/c=1/2 ou 2/3 ou 5/7 ? De onde surgiram esses valores? sena
 = sen(a) e a seria o mesmo a de a^2 nas equações?


 2014-02-28 15:24 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com:

 5c^2+1997=3c^2+2c^2+1997
 1997=2x+3y
 2(a^2-c^2)+3(b^2-c^2)=1997
 2x+3y=1997
 que tem infinitas soluçoes inteiras como x=2*952+3*31, o que nos leva a
 um outro problema que e:
 a^2-c^2=x=-d^2
 b^2-c^2=y=-e^2
 onde a, b e c sao inteiros o que e equivalente a encontrar infinitos
 triangulos retangulos com lados inteiros, que ja foi feito aqui.
 b^2-a^2=y-x
 b^2+e^2=a^2+d^2=c^2
 (b/c)^2+(e/c)^2=1
 sena=b/c=1/2 ou 2/3 ou 5/7 que sao infinitos valores




 2014-02-27 19:21 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges 
 marconeborge...@hotmail.com:

  Sejam a,b e c números inteiros positivos.Mostre que existem infinitas
 ternas (a,b,c)  que são soluções da equação 2a^2 + 3b^2 - 5c^2 = 1997

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




 --
 Henrique




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] infinitas ternas

2014-03-05 Por tôpico Henrique Rennó
Por que sena=b/c=1/2 ou 2/3 ou 5/7 ? De onde surgiram esses valores? sena =
sen(a) e a seria o mesmo a de a^2 nas equações?


2014-02-28 15:24 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com:

 5c^2+1997=3c^2+2c^2+1997
 1997=2x+3y
 2(a^2-c^2)+3(b^2-c^2)=1997
 2x+3y=1997
 que tem infinitas soluçoes inteiras como x=2*952+3*31, o que nos leva a um
 outro problema que e:
 a^2-c^2=x=-d^2
 b^2-c^2=y=-e^2
 onde a, b e c sao inteiros o que e equivalente a encontrar infinitos
 triangulos retangulos com lados inteiros, que ja foi feito aqui.
 b^2-a^2=y-x
 b^2+e^2=a^2+d^2=c^2
 (b/c)^2+(e/c)^2=1
 sena=b/c=1/2 ou 2/3 ou 5/7 que sao infinitos valores




 2014-02-27 19:21 GMT-03:00 marcone augusto araújo borges 
 marconeborge...@hotmail.com:

  Sejam a,b e c números inteiros positivos.Mostre que existem infinitas
 ternas (a,b,c)  que são soluções da equação 2a^2 + 3b^2 - 5c^2 = 1997

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] off-topic scratch

2013-12-16 Por tôpico Henrique Rennó
Geralmente, em demonstrações e provas de teoremas, segue-se uma sequência
lógica de passos com a linguagem matemática que muitas vezes podem ser
colocados na forma de pseudo-linguagem definindo um algoritmo. A lógica
proposicional e de predicados, com seus muitos operadores, é um exemplo.


2013/12/15 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br

  OFF-TOPIC SCRATCH

 Em 1999 iniciei aulas de geometria com o CABRI num colégio de minha
 região. Realmente na época INOVADOR.

 Estava pensando em propor aulas de SCRATCH como um novo auxiliar no estudo
 (incentivo) a matemática.

 O Scratch me parece um LOGO hiper melhorado, lembro que na decada de
 80 amigos  achavam o LOGO genial.

 MINHA PERGUNTA:

 Alguém (além do OBAMA-EUA) concorda que o ensino precoce de programação
 vai contribuir para incentivar o aluno em matemática?

 Gostaria REALMENTE da opinião dos colegas do fórum.

 Obrigado

 Hermann

 ps: alguém no fórum usa o SCRATCH ou LOGO ou qq coisa semelhante?

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] O Paradoxo da Flecha - Off Topic

2013-08-26 Por tôpico Henrique Rennó
Acho que depende da referência.


2013/8/26 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br


 Pessoal,

 Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

 . O paradoxo da flecha*Para um objeto se mover, sua posição no espaço
 deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia
 (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante
 como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto
 está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se
 pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em
 todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 *retirado do site BuleVoador.

 Abs
 Felipe



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] O Paradoxo da Flecha - Off Topic

2013-08-26 Por tôpico Henrique Rennó
Sobre os gêmeos, como E = mc^2, E/c^2 = m, ou seja, quanto mais próximo da
velocidade da luz menor seria a massa de um corpo, e menos afetado pelas
forças existentes, assim a pessoa envelheceria menos. Não seria isso?


2013/8/26 Albert Bouskela bousk...@ymail.com

 Olá!

 ** **

 Zenão – é claro! – não conhecia a Transformada de Galileu, base do
 Movimento Relativo da mecânica newtoniana.

 ** **

 Muito mais interessante é o Paradoxo dos Gêmeos, cuja solução ainda não é
 um consenso entre os físicos relativistas.

 ** **
 --

 *Albert Bouskela*

 bousk...@ymail.com

 ** **

 *De:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *Em
 nome de *Henrique Rennó
 *Enviada em:* segunda-feira, 26 de agosto de 2013 15:40
 *Para:* obm-l
 *Assunto:* Re: [obm-l] O Paradoxo da Flecha - Off Topic

 ** **

 Acho que depende da referência.

 ** **

 2013/8/26 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 ** **

 Pessoal,

 ** **

 Vcs consiceram este paradoxo resolvido ?

 ** **
 . O paradoxo da flecha*Para um objeto se mover, sua posição no espaço
 deve mudar, certo? Pois bem, esse paradoxo do filósofo grego Zeno de Eleia
 (495 a.C 430 a.C) diz que os objetos não se movem. Considere um instante
 como uma fotografia, cada espaço de tempo é uma fotografia na qual o objeto
 está parado. O exemplo usado por Zeno é o de uma flecha voando pelo ar. Se
 pudéssemos pegar o máximo de fotografias possíveis durante o movimento, em
 todas elas o objeto está parado, ou seja, ele jamais se moveu.

 ** **

 *retirado do site BuleVoador.

 ** **

 Abs

 Felipe

 ** **


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo. 



 

 ** **

 --
 Henrique


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo. 

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Enigma de Martin Gardner

2013-08-19 Por tôpico Henrique Rennó
O número pode ter algarismo 0? Se não, o menor número de persistência 1
seria 11.


2013/8/17 Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com

 Persistência de um número é o número de passos necessários para reduzi-lo
 a um único dígito multiplicando todos os seus algarismos para obter um
 segundo número, depois multiplicando todos os dígitos deste número para se
 obter um terceiro número, e assim por diante, até que um número de um
 dígito é obtido. Por exemplo, 77 tem uma persistência de quatro, porque
 requer quatro etapas para reduzi-lo a um dígito: 77-49-36-18-8. O menor
 número de persistência 1 é 10, o menor de persistência 2 é 25, o menor de
 persistência 3 é 39, e o menor de persistência 4 é 77. Qual é o menor
 número de persistência cinco?

 --
 Abraços

 oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ
 *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.*
 *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.*

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Enigma de Martin Gardner

2013-08-19 Por tôpico Henrique Rennó
Essa linha de código nem precisa:

k=k-(k%10);



2013/8/19 Esdras Muniz esdrasmunizm...@gmail.com

 679



 Em 17 de agosto de 2013 22:30, Mauricio de Araujo 
 mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu:

 Persistência de um número é o número de passos necessários para reduzi-lo
 a um único dígito multiplicando todos os seus algarismos para obter um
 segundo número, depois multiplicando todos os dígitos deste número para se
 obter um terceiro número, e assim por diante, até que um número de um
 dígito é obtido. Por exemplo, 77 tem uma persistência de quatro, porque
 requer quatro etapas para reduzi-lo a um dígito: 77-49-36-18-8. O menor
 número de persistência 1 é 10, o menor de persistência 2 é 25, o menor de
 persistência 3 é 39, e o menor de persistência 4 é 77. Qual é o menor
 número de persistência cinco?

 --
 Abraços

 oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ
 *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.*
 *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.*

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




 --
 Esdras Muniz Mota
 Graduando em Matemática Bacharelado
 Universidade Federal do Ceará

 Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Probabilidade - muito interessante...

2013-07-11 Por tôpico Henrique Rennó
Se a primeira pessoa sentar justamente no seu assento, todas as outras
também sentarão corretamente porque já tem os cartões de embarque e
encontrarão seus assentos disponíveis e a última pessoa encontrará seu
assento disponível. Se a primeira pessoa sentar no assento que a última
sentaria, todas as outras irão sentar corretamente e a última encontrará
seu assento ocupado pela primeira sobrando apenas o assento da primeira. Se
a primeira sentar em um assento que não seja o dela nem o da última pessoa,
uma das outras pessoas irá encontrar seu assento ocupado pela primeira e
sentará ou no assento da primeira (e a última encontrará seu assento
disponível), ou da última (e a última encontrará seu assento ocupado) ou em
outro assento e as possibilidades para a próxima que iria sentar neste
assento seriam as mesmas da anterior. O número de possibilidades é sempre
par onde metade deixa o último assento disponível e metade deixa ocupado.

A solução está correta? Será que existe uma solução mais simples?

2013/7/11 Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com

 *Recentemente, eu peguei um avião que tinha 137 assentos. Eu gosto
 sempre de ser o primeiro a embarcar e não foi diferente nesta ocasião.
 Infelizmente, assim que eu entrei no avião, percebi que havia perdido o meu
 cartão de embarque e não conseguia me lembrar de qual era o meu assento.
 Sem saber o que fazer, eu escolhi aleatoriamente um assento qualquer e me
 sentei. Claro que havia a probabilidade de 1/137 de eu ter escolhido o
 assento correto, ou seja, aquele que estava marcado no meu cartão de
 embarque. À medida que os demais passageiros embarcavam, cada um se dirigia
 ao seu assento e sentava-se, a menos que o mesmo estivesse ocupado. Neste
 caso, o passageiro abria mão de sentar-se no assento que estava
 originalmente atribuído a ele (conforme o cartão de embarque) e escolhia um
 outro assento qualquer para se sentar. Percebi que fui o único passageiro
 que perdeu o cartão de embarque.*
 *
 *
 *A questão que se coloca é a seguinte: qual a probabilidade de o último
 passageiro a embarcar encontrar o seu assento desocupado, ou seja,
 encontrar o assento que está no seu cartão de embarque disponível para ele
 se sentar?*

 Este problema está explicado no livro Introduction to counting and
 probability do David Patrick e tem uma resposta surpreendente: a
 probabilidade é de 50%...

 Para sentir a solução, vale a pena pensar no problema para os casos em
 que o avião tem 2, 3, 4 e 5 assentos...

 --
 Abraços

 oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ
 *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.*
 *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.*

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Primos

2013-07-11 Por tôpico Henrique Rennó
Considerando p1 e p2 dois primos consecutivos maiores que 2. Podemos
escrever p1 = 2*m+1 e p2 = 2*n+1. p1+p2 = 2*(m+n+1). Se p1+p2 for o dobro
de um primo, então m+n+1 seria esse primo. Mas, como n  m, temos p1 =
2*m+1  m+n+1  2*n+1 = p2, ou seja, m+n+1 seria um primo entre os dois
consecutivos, o que é uma contradição.

2013/7/11 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

 Mostre que a soma de dois primos consecutivos nunca é  o dobro de um primo
   Peço ajuda.

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Dois problemas legais

2013-07-10 Por tôpico Henrique Rennó
Também seriam outras possibilidades.

2013/7/9 Nehab carlos.ne...@gmail.com

  Oi Rennó,

 Dúvida: Porque você não poderia usar na primeira face, por exemplo, 42
 cartões, sendo 3 dobrados? Ou 44, sendo 7 dobrados?

 Abraços,
 Nehab


 On 07/07/2013 21:32, Henrique Rennó wrote:

 Problema 1:
 Para cobrir uma face do cubo que contém 9*9 = 81 quadrados são necessários
 41 cartões, sendo que um foi dobrado ao meio (são 9*4 = 36 cartões para
 cobrir um retângulo 9x8 da face mais 4 cartões para uma coluna 8x1 e outro
 cartão dobrado para o quadrado restante). Assim, como cada cartão dobrado
 cobre dois quadrados restantes de duas faces adjacentes no cubo e existem 6
 faces, sendo dobrados 3 cartões.

  2013/7/6 Benedito bened...@ufrnet.br

  *Problema 1*

 Divide-se as faces de um cubo de dimensões 9 por 9 por  9 em quadradinhos
 unitários. Dispõe-se de 243 cartões na forma retangular 2 por 1, com os
 quais vamos cobrir todas a superfície do cubo, sem deixar espaços livres, e
 sem sobreposição de cartões. Para poder fazer isto, alguns cartões devem
 ser dobrados ao meio.

 Prove que a quantidade de cartões dobrados é ímpar.

 * *

 *Problema 2*

 Escrevem-se os números 1,2,3,...,100  nas casas de um tabuleiro 10 por
 10, sem repetir qualquer um deles e colocando um só número em cada casa.
 Uma operação permitida é escolher duas casas e trocar de posição os números
 que estão escritos nelas.

 Demonstre que é possível realizar 35 operações ou menos, de maneira tal
 que se consiga que para duas casas vizinhas quaisquer a soma dos números
 nelas escritas seja um número composto.

 OBS.: Duas casas são vizinhas se possuem um lado em comum.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




  --
 Henrique

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] aumento hipotenúzico

2013-07-10 Por tôpico Henrique Rennó
4^2 + 3^2 = 5^2, hipotenusa igual a 5.

(0,9*4)^2 + (1,6*3)^2 = (x*5)^2, onde x indica a fração de aumento da
hipotenusa em decimal.

(0,9*4)^2 + (1,6*3)^2 = 3,6^2 + 4,8^2 = 12,96 + 23,04 = 36 = 25*x^2 -- x^2
= 36/25 = 1,44 -- x = 1,2

Aumento de 20%.

2013/7/10 Thelio Gama teliog...@gmail.com

 Prezados mestres,

 poderiam dar uma ajuda na seguinte questão?

 *Os catetos de um triângulo retângulo medem 4cm e 3cm. Se a medida do
 primeiro cateto for reduzida em 10% e a do segundo for aumentada em 60%,
 qual será a taxa de aumento da hipotenusa?*

 Obrigado a todos,

 abraços!

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Dois problemas legais

2013-07-10 Por tôpico Henrique Rennó
Eu havia pensado que o 35 teria uma relação (e deve ter) com a quantidade
de primos máxima (cada primo seria uma soma), mas a quantidade de primos
possíveis é 45 e não 35 (desconsiderando o 2, já que não é possível
representá-lo pela soma de dois números no tabuleiro).

2013/7/10 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com

 os numeros primos possiveis de se encontrar tem o valor e no maximo 199,
 que contando tudo da 35 numeros entao vc tem que fazer no maximo 35
 operaçoes para nao enconrar eles.


 2013/7/6 Benedito bened...@ufrnet.br

 *Problema 1*

 Divide-se as faces de um cubo de dimensões 9 por 9 por  9 em quadradinhos
 unitários. Dispõe-se de 243 cartões na forma retangular 2 por 1, com os
 quais vamos cobrir todas a superfície do cubo, sem deixar espaços livres, e
 sem sobreposição de cartões. Para poder fazer isto, alguns cartões devem
 ser dobrados ao meio.

 Prove que a quantidade de cartões dobrados é ímpar. 

 * *

 *Problema 2*

 Escrevem-se os números 1,2,3,...,100  nas casas de um tabuleiro 10 por
 10, sem repetir qualquer um deles e colocando um só número em cada casa.
 Uma operação permitida é escolher duas casas e trocar de posição os números
 que estão escritos nelas. 

 Demonstre que é possível realizar 35 operações ou menos, de maneira tal
 que se consiga que para duas casas vizinhas quaisquer a soma dos números
 nelas escritas seja um número composto.

 OBS.: Duas casas são vizinhas se possuem um lado em comum.

   

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Dois problemas legais

2013-07-10 Por tôpico Henrique Rennó
Legal, quando vi o problema pensei em colocar pares e ímpares separados, já
que a soma de dois pares ou dois ímpares é composta, e não tentei resolver
o meio, mas agora vi que é bem simples, seria necessário escolher no máximo
10 pares (ou 10 ímpares) e trocar pelos pares (ou ímpares) de modo que a
soma com os outros ímpares (ou pares) seja composta, caso a soma já não
seja composta.

2013/7/10 Benedito bened...@ufrnet.br

 Uma sugestão para o problema 2: 

 Divida o tabuleiro 10 por 10 em dois sub- tabuleiros 5 por 10. 

 Com 25 movimentos ou menos você coloca todos os pares em um dos
 sub-tabuleiros e no outro os ímpares.

 Questão: Como resolver o problema para as duas colunas (5 e 6), do
 encontro dos pares com os ímpares, em, no máximo, 10 movimentos?

 Benedito

 ** **

 *De:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *Em
 nome de *Henrique Rennó
 *Enviada em:* quarta-feira, 10 de julho de 2013 13:06
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Assunto:* Re: [obm-l] Dois problemas legais

 ** **

 Eu havia pensado que o 35 teria uma relação (e deve ter) com a quantidade
 de primos máxima (cada primo seria uma soma), mas a quantidade de primos
 possíveis é 45 e não 35 (desconsiderando o 2, já que não é possível
 representá-lo pela soma de dois números no tabuleiro).

 2013/7/10 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com

 os numeros primos possiveis de se encontrar tem o valor e no maximo 199,
 que contando tudo da 35 numeros entao vc tem que fazer no maximo 35
 operaçoes para nao enconrar eles.

 ** **

 2013/7/6 Benedito bened...@ufrnet.br

 *Problema 1*

 Divide-se as faces de um cubo de dimensões 9 por 9 por  9 em quadradinhos
 unitários. Dispõe-se de 243 cartões na forma retangular 2 por 1, com os
 quais vamos cobrir todas a superfície do cubo, sem deixar espaços livres, e
 sem sobreposição de cartões. Para poder fazer isto, alguns cartões devem
 ser dobrados ao meio.

 Prove que a quantidade de cartões dobrados é ímpar. 

 * *

 *Problema 2*

 Escrevem-se os números 1,2,3,...,100  nas casas de um tabuleiro 10 por 10,
 sem repetir qualquer um deles e colocando um só número em cada casa. Uma
 operação permitida é escolher duas casas e trocar de posição os números que
 estão escritos nelas. 

 Demonstre que é possível realizar 35 operações ou menos, de maneira tal
 que se consiga que para duas casas vizinhas quaisquer a soma dos números
 nelas escritas seja um número composto.

 OBS.: Duas casas são vizinhas se possuem um lado em comum.

   


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo. 

 ** **


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo. 



 

 ** **

 --
 Henrique

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo. 

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Dois problemas legais

2013-07-07 Por tôpico Henrique Rennó
Problema 1:
Para cobrir uma face do cubo que contém 9*9 = 81 quadrados são necessários
41 cartões, sendo que um foi dobrado ao meio (são 9*4 = 36 cartões para
cobrir um retângulo 9x8 da face mais 4 cartões para uma coluna 8x1 e outro
cartão dobrado para o quadrado restante). Assim, como cada cartão dobrado
cobre dois quadrados restantes de duas faces adjacentes no cubo e existem 6
faces, sendo dobrados 3 cartões.

2013/7/6 Benedito bened...@ufrnet.br

 *Problema 1*

 Divide-se as faces de um cubo de dimensões 9 por 9 por  9 em quadradinhos
 unitários. Dispõe-se de 243 cartões na forma retangular 2 por 1, com os
 quais vamos cobrir todas a superfície do cubo, sem deixar espaços livres, e
 sem sobreposição de cartões. Para poder fazer isto, alguns cartões devem
 ser dobrados ao meio.

 Prove que a quantidade de cartões dobrados é ímpar. 

 * *

 *Problema 2*

 Escrevem-se os números 1,2,3,...,100  nas casas de um tabuleiro 10 por 10,
 sem repetir qualquer um deles e colocando um só número em cada casa. Uma
 operação permitida é escolher duas casas e trocar de posição os números que
 estão escritos nelas. 

 Demonstre que é possível realizar 35 operações ou menos, de maneira tal
 que se consiga que para duas casas vizinhas quaisquer a soma dos números
 nelas escritas seja um número composto.

 OBS.: Duas casas são vizinhas se possuem um lado em comum.

   

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] PORCENTAGEM

2013-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
Com a primeira promoção o preço x de um produto será 0,8*x e depois da
segunda promoção será 0,7*0,8*x = 0,56*x, ou seja, um desconto de 44%.

2013/7/2 Jorge Paulino jorge...@yahoo.com.br

 Pessoal, há uma resolução da FTD trazendo gabarito 44% nesta questão.

 http://www.csajaboticabal.org.**br/imagens/userfiles/files/**
 FTD%201%C2%BA%20ano/**Mat07a14V4(1).pdfhttp://www.csajaboticabal.org.br/imagens/userfiles/files/FTD%201%C2%BA%20ano/Mat07a14V4(1).pdf
 http://www.csajaboticabal.**org.br/imagens/userfiles/**
 files/FTD%201%C2%BA%20ano/**Mat07a14V4%281%29.pdfhttp://www.csajaboticabal.org.br/imagens/userfiles/files/FTD%201%C2%BA%20ano/Mat07a14V4%281%29.pdf
 

 Na minha opinião é 24%.

 O que acham?

 Necessitando vender suas mercadorias o mais rápido possível, uma loja faz
 uma promoção,
 reduzindo os preços em 20% durante 10 dias. Ao final desse período
 apresenta uma nova promoção,
 reduzindo os novos preços em 30%. Qual é o desconto dessa nova promoção em
 relação aos preços
 anteriores à primeira promoção?

 Grato,

 Jorge

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

 ==**==**
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~**obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 ==**==**
 =




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Estendendo o problema da Eureka! Calculando o limite

2013-06-12 Por tôpico Henrique Rennó
range deveria ser range(n,1,-1) considerando que o laço repetirá até 1,
senão no último passo será calculada mais uma raíz quadrada. Se range
repetir enquanto a variável for maior que o segundo parâmetro
então range(n,0,-1) estaria certo.

Sobre a questão, seria possível representar a desigualdade por frações
contínuas, calculando o inverso?

2013/5/18 terence thirteen peterdirich...@gmail.com

 Olá povo!

 Estive observando este problema já proposto na Eureka!


 Demonstre que
 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(2000  2

 A demonstração não é difícil, mas resolvi fazer numa calculadora para
 valores variados de '2000':

  def sqs(n):
 ... s = 0
 ... for i in range(n,0,-1):
 ... s+=i
 ... s = s**(1/2)
 ... return (s)
 ...

 A partir de 20, a função dá 1.7579327566180045

 Minha pergunta é óbvia: qual seria o limite de


 sqrt(1+sqrt(2+sqrt(3+...+sqrt(N?

 --
 /**/
 神が祝福

 Torres




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Ajuda

2013-06-11 Por tôpico Henrique Rennó
Como os 2 pacotes têm o mesmo número de bolinhas, seja essa quantidade x.
Então no total são 2x bolinhas. No pacote com 4 cores existe x/4 bolinhas
de cada cor e no de 3 cores x/3. O total de bolinhas vermelhas e verdes é
x/4 + x/4 + x/3 e a fração é (x/4 + x/4 + x/3)/2x = 5/12.

2013/6/11 Marcelo de Moura Costa mat.mo...@gmail.com

 Já tentei resolver este problema de várias maneiras mas não acho a
 resposta, acredito que estou vacilando na interpretação. Agradeceria
 muito a ajuda.

 Guilherme tem bolinhas de gude guardadas em dois pacotes, que contêm o
 mesmo número desse produto. Elas têm quatro cores diferentes, sendo que, em
 um dos pacotes, há bolinhas vermelhas, brancas, pretas e verdes, em
 quantidades iguais, e, no outro, há somente bolinhas vermelhas, brancas e
 pretas, também em quantidades iguais. Como Guilherme está começando a
 aprender os conceitos básicos de fração, seu pai resolveu usar as bolinhas
 de gude para testá-lo. Assim, o desenho que representa o número de bolinhas
 vermelhas e verdes que Guilherme possui, em relação ao total, é:

 a) 5/6

 b) 7/12

 c) 4/6

 d) 5/12

 e) 2/6

 Obrigado

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] questão bacana(quase me tira o sono)

2013-06-11 Por tôpico Henrique Rennó
As potências de 2 são dadas porque as somas de todas as potências
anteriores a uma dada potência é sempre menor que essa potência, ou seja,
2^0 + 2^1 + 2^2  2^3, considerando a potência 2^3 (em uma representação
binária com o 1 em uma posição, todos os números formados com 0s ou 1s em
posições anteriores são menores e o número representado pelo primeiro 1
seguido de 0s é o próximo da sequência quando todos os outros são 1).

Considerando uma representação binária com 101 dígitos em cada prato
(expoentes 0, 1, 2, ..., 100) se o peso 2^100 estiver na direita, existem
2^100 (expoentes 0, 1, 2, ..., 99) que podem ser 1 ou 0 (o peso está ou não
está no prato) e o expoente 100 é 0. Assim, existem 2^100 possibilidades.
Quando o dígito é 1, o peso está no prato esquerdo, senão, se for 0, está
no prato direito. Se o peso 2^99 estiver na direita, o peso 2^100 também
tem que estar, então existem 2^99 (expoentes 0, 1, 2, ..., 98)
possibilidades. Quando o peso 2^1 está na direita, existem apenas 2^1
possibilidades (expoente 0) dos dígitos serem 1 ou 0, neste caso, apenas um
dígito. Existe mais a possibilidade de todos estarem no prato da direita,
ou seja, 2^0. Portanto, no total existem 2^100 + 2^99 + 2^98 + ... + 2^1 +
2^0 = 2^101 - 1 possibilidades de colocar os pesos na balança atendendo à
restrição dada.

2013/6/11 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

 São dados uma balança de 2 pratos e os pesos 2^0,2^1,2^2,...2^100 gramas
 os pesos são colocados um a um de modo que o prato esquerdo nunca seja
 mais pesado que o prato direito.De quantos modos isso pode ser feito

 não consegui e agradeço a quem ajudar

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] questão bacana(quase me tira o sono)

2013-06-11 Por tôpico Henrique Rennó
Acho que a solução que coloquei está errada. Pensando nos expoentes de
forma crescente: se for apenas o peso 2^0 ele tem que estar no prato da
direita. Acrescentando o peso 2^1, ele deve ir para o prato da direita e o
peso anterior tem 2^1 possibilidades. Acrescentando o peso 2^2, ele deve ir
para o prato da direita e os outros pesos tem 2^2 possibilidades.
Acrescentando o peso 2^3, ele deve ir também para o prato da direita e
todos os outros 3 poderiam estar em um dos dois pratos, num total de 2^3
possibilidades. Assim, como o maior pesos é 2^100, existem 2^100
possibilidades.

2013/6/11 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 As potências de 2 são dadas porque as somas de todas as potências
 anteriores a uma dada potência é sempre menor que essa potência, ou seja,
 2^0 + 2^1 + 2^2  2^3, considerando a potência 2^3 (em uma representação
 binária com o 1 em uma posição, todos os números formados com 0s ou 1s em
 posições anteriores são menores e o número representado pelo primeiro 1
 seguido de 0s é o próximo da sequência quando todos os outros são 1).

 Considerando uma representação binária com 101 dígitos em cada prato
 (expoentes 0, 1, 2, ..., 100) se o peso 2^100 estiver na direita, existem
 2^100 (expoentes 0, 1, 2, ..., 99) que podem ser 1 ou 0 (o peso está ou não
 está no prato) e o expoente 100 é 0. Assim, existem 2^100 possibilidades.
 Quando o dígito é 1, o peso está no prato esquerdo, senão, se for 0, está
 no prato direito. Se o peso 2^99 estiver na direita, o peso 2^100 também
 tem que estar, então existem 2^99 (expoentes 0, 1, 2, ..., 98)
 possibilidades. Quando o peso 2^1 está na direita, existem apenas 2^1
 possibilidades (expoente 0) dos dígitos serem 1 ou 0, neste caso, apenas um
 dígito. Existe mais a possibilidade de todos estarem no prato da direita,
 ou seja, 2^0. Portanto, no total existem 2^100 + 2^99 + 2^98 + ... + 2^1 +
 2^0 = 2^101 - 1 possibilidades de colocar os pesos na balança atendendo à
 restrição dada.

 2013/6/11 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

 São dados uma balança de 2 pratos e os pesos 2^0,2^1,2^2,...2^100 gramas
 os pesos são colocados um a um de modo que o prato esquerdo nunca seja
 mais pesado que o prato direito.De quantos modos isso pode ser feito

 não consegui e agradeço a quem ajudar

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




 --
 Henrique




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Prove - desigualdade

2013-06-10 Por tôpico Henrique Rennó
 Mas sabemos que:
 1/x + 1/y + 1/z = 3(1/xyz)^(1/3)


Como se chega nesta desigualdade?

-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] mais uma de calculo

2013-06-08 Por tôpico Henrique Rennó
Não seria:

2a(x^3)/3 + 2cx = 0 e 6ax^2 + 2c  0
Se delta = 0 a função...


2013/6/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

 Sendo F(x) a integral indefinida de f(t)dt, temos F(x)=F(-x) --- f(x)0
 Sendo f(x) = ax² + bx + c, com a0 e F(x) = ax³/3 + bx²/2 + cx + d
 F(x) = F(-x) = 2ax³/3 + cx =0, para qualquer x=0
 6ax² + 3c =0, basta ter a e c positivos

 Se delta0 a função f(x) não satisfaz, se delta  0 ela satisfaz

 a) x²+x+1

 b) Falsa, exemplo (x-1)(x-2)

 --
 From: ilhadepaqu...@bol.com.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] mais uma de calculo
 Date: Fri, 7 Jun 2013 00:00:03 -0300


 Agradeço a ajuda da minha última pegunta e peço ajuda em mais uma,
 desculpem-me.

 Considere f: R- R contínua e a seguinte proposição:

 Se Int[-x,x] {f(t) dt} = 0 para todo x= 0, então f(x)0

 a) de um exemplo para a proposição

 b) decida se a proposição é falsa ou verdadeira


 abraços
 Hermann

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] mais uma de calculo

2013-06-08 Por tôpico Henrique Rennó
2ax^2 + 2c  0 ou ax^2 + c  0

2013/6/8 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Não seria:

 2a(x^3)/3 + 2cx = 0 e 6ax^2 + 2c  0
 Se delta = 0 a função...



 2013/6/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

 Sendo F(x) a integral indefinida de f(t)dt, temos F(x)=F(-x) --- f(x)0
 Sendo f(x) = ax² + bx + c, com a0 e F(x) = ax³/3 + bx²/2 + cx + d
 F(x) = F(-x) = 2ax³/3 + cx =0, para qualquer x=0
 6ax² + 3c =0, basta ter a e c positivos

 Se delta0 a função f(x) não satisfaz, se delta  0 ela satisfaz

 a) x²+x+1

 b) Falsa, exemplo (x-1)(x-2)

 --
 From: ilhadepaqu...@bol.com.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] mais uma de calculo
 Date: Fri, 7 Jun 2013 00:00:03 -0300


 Agradeço a ajuda da minha última pegunta e peço ajuda em mais uma,
 desculpem-me.

 Considere f: R- R contínua e a seguinte proposição:

 Se Int[-x,x] {f(t) dt} = 0 para todo x= 0, então f(x)0

 a) de um exemplo para a proposição

 b) decida se a proposição é falsa ou verdadeira


 abraços
 Hermann

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




 --
 Henrique




-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] cálculo 3 questões

2013-06-08 Por tôpico Henrique Rennó
 2) Se f é uma função contínua, então Int[0,a]{f(x) dx} = Int[0,a]{f(a-x)
 dx}


Acho que se a função for par, então a igualdade é verdadeira.

-- 
Henrique

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: Problema

2012-02-21 Por tôpico Henrique Rennó
Entendi a solução do problema. Minha dúvida estava errada.

2012/2/19 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Oi, bom dia.

 No problema 2 do nível universitário da XXXII olimpíada brasileira de
 matemática que está na Eureka! 34, por que se existem Np pares ordenados
 (x, y), onde x, y pertence a {0, 1, 2, ..., p-1} e o número K = 5x^2 + 7y^2
 - 1 é divisível por p, se p for 143 = 11.13, então o número de pares
 ordenados é N11.N13? N11 não são os pares em que K é divisível apenas por
 11 e N13 apenas por 13? Multiplicando os dois, temos os números de pares
 em que K é divisível por 143? Por quê?

 Obrigado

 --
 Henrique




-- 
Henrique


[obm-l] Problema

2012-02-19 Por tôpico Henrique Rennó
Oi, bom dia.

No problema 2 do nível universitário da XXXII olimpíada brasileira de
matemática que está na Eureka! 34, por que se existem Np pares ordenados
(x, y), onde x, y pertence a {0, 1, 2, ..., p-1} e o número K = 5x^2 + 7y^2
- 1 é divisível por p, se p for 143 = 11.13, então o número de pares
ordenados é N11.N13? N11 não são os pares em que K é divisível apenas por
11 e N13 apenas por 13? Multiplicando os dois, temos os números de pares em
que K é divisível por 143? Por quê?

Obrigado

-- 
Henrique


Re: [obm-l] Divisibilidade

2012-02-15 Por tôpico Henrique Rennó
Vi que para o expoente 4p:

p = 1: 99*101 = , pois temos 99 + 9900.
p = 2: 990099 = , pois temos 990099 + 99009900.
Seguindo o mesma lógica, todo número da forma 9900990099... multiplicado
por 101 resultará em um número da forma ... onde o número de
noves deste é igual a 2 vezes o número de noves do primeiro.

Como foram encontrados os outros restos?

2012/2/14 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

  Obrigado,eu tinha olhado errado o gabarito,q de fato dá letra D.
 Mas por q 10^(4p-1)=91(mod101)?

  --
 Date: Tue, 14 Feb 2012 09:38:53 -0300
 Subject: Re: [obm-l] Divisibilidade
 From: tarsise...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Eu acho que você pode fazer assim

 Para p=1, temos
 1) 10^(4p) = 1 (mod 101)
 2) 10^(4p-1) = 91 (mod 101)
 3) 10^(4p-2) = -1 (mod 101)
 4) 10^(4p-3) = 10 (mod 101)

 Assim, de (3) tiramos que 10^(4p-2) +1 = 0 (mod 101) ou seja é divisível
 por 101.

 O que acaba nos levando a alternativa *D*. Uma vez que 4p -2 = 98 =
 4p=100 =p=25


 On Tue, Feb 14, 2012 at 8:40 AM, marcone augusto araújo borges 
 marconeborge...@hotmail.com wrote:

  Sabemos q 10^n + 1 é múltiplo de 101 e n é um número de dois
 algarismos.Qual o maior valor possivel de n?

 a) 92   b) 94  c) 96  d) 98  e) 99

 101^n  é múltiplo de 101
 (100+1)^n  é múltiplo de 101
 100^n + 1 é múltiplo de 101,se n é impar
 10^202 + 1 é múltiplo de 101(para n=101) =10^202=-1(mod101)  (1)
 Por sua vez,10^2=-1(mod101)=10^110 = - 1(mod101)  (2)
 De (1) e de (2) vem: ...eu tava achando q ia dar 10^(202-110)=10^92...e n
 seria 92,q é a resposta do gabarito
 mas de (1) e (2) vem(?) 10^92=1(mod101) ou 10^92  - 1 é múltiplo de 101
 Estou enrolado.





-- 
Henrique


Re: [obm-l] Divisibilidade

2012-02-15 Por tôpico Henrique Rennó
Por que foram escolhidos os expoentes na forma 4p, 4p-1, 4p-2 e 4p-3?
Poderiam ser utilizadas para resolver o problema também, por exemplo, 3p,
3p-1, 3p-2 ou 2p, 2p-1 ou 5p, 5p-1, 5p-2, 5p-3, 5p-4 ou quaisquer outras?

2012/2/14 tarsis Esau tarsise...@gmail.com

 Eu acho que você pode fazer assim

 Para p=1, temos
 1) 10^(4p) = 1 (mod 101)
 2) 10^(4p-1) = 91 (mod 101)
 3) 10^(4p-2) = -1 (mod 101)
 4) 10^(4p-3) = 10 (mod 101)

 Assim, de (3) tiramos que 10^(4p-2) +1 = 0 (mod 101) ou seja é divisível
 por 101.

 O que acaba nos levando a alternativa *D*. Uma vez que 4p -2 = 98 =
 4p=100 =p=25



 On Tue, Feb 14, 2012 at 8:40 AM, marcone augusto araújo borges 
 marconeborge...@hotmail.com wrote:

  Sabemos q 10^n + 1 é múltiplo de 101 e n é um número de dois
 algarismos.Qual o maior valor possivel de n?

 a) 92   b) 94  c) 96  d) 98  e) 99

 101^n  é múltiplo de 101
 (100+1)^n  é múltiplo de 101
 100^n + 1 é múltiplo de 101,se n é impar
 10^202 + 1 é múltiplo de 101(para n=101) =10^202=-1(mod101)  (1)
 Por sua vez,10^2=-1(mod101)=10^110 = - 1(mod101)  (2)
 De (1) e de (2) vem: ...eu tava achando q ia dar 10^(202-110)=10^92...e n
 seria 92,q é a resposta do gabarito
 mas de (1) e (2) vem(?) 10^92=1(mod101) ou 10^92  - 1 é múltiplo de 101
 Estou enrolado.





-- 
Henrique


Re: [obm-l] Problema

2012-02-07 Por tôpico Henrique Rennó
Eu assumi erroneamente que as naves partiam dos pontos iniciais juntas e
chegavam em seus pontos finais juntas no mesmo intervalo de tempo. Essa
distância rq(3) seria percorrida em cada uma das direções pela nave mais
rápida.

2012/2/6 Eduardo Wilner eduardowil...@yahoo.com.br

 A velocidade da nave que viaja pela diagonal eh o triplo da que viaja pela
 aresta, percorrendo uma diastancia \sqrt3 vezes a percorrida pela segunda,
 portanto num intervalo de tempo menor.
 Como elas terminam as viagens no mesmo instante t=0, no instante t=-1 (
 no exemplo da resolução ) , quando a nave alfa estah partindo de B, a
 nave beta ainda não está partindo ou estaria virtualmente num ponto
 aquem de A, no caso (1-\sqrt3)(1,1,1).

 Me parece que o problema seria mais Olímpico (e talvez fosse a intenção
 do autor, que se distraiu) se a nave que viaja pela diagonal tivesse
 velocidade \srt3 vezes a que viaja pela aresta, (quando sua pergunta teria
 a ver, como dizem os jovens) e a distancia seria minima no meio do
 percurso, igual a (sqrt2)/2...

 [ ]'s


 --- Em *dom, 5/2/12, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com* escreveu:


 De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Problema
 Para: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Domingo, 5 de Fevereiro de 2012, 12:41


 Oi, boa tarde.

 A solução do problema 1 da primeira fase do nível universitário na eureka
 34 página 60 (
 http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/eureka34.pdf)
 apresenta a função de posição considerando tempos inicial -1 e final 0,
 sendo a função do objeto mais rápido dada por B(t) = (1,1,1) +
 rq(3)*t*(1,1,1), onde rq é a raíz quadrada. Considerando t = -1 na equação,
 temos B(-1) = (1-rq(3), 1-rq(3), 1-rq(3)), que é diferente da posição
 inicial (0,0,0). Outra dúvida é como ficariam as funções se considerarmos
 como tempo inicial e final os valores 0 e 1, respectivamente.

 Obrigado

 --
 Henrique




-- 
Henrique


[obm-l] Problema

2012-02-05 Por tôpico Henrique Rennó
Oi, boa tarde.

A solução do problema 1 da primeira fase do nível universitário na eureka
34 página 60 (
http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/eureka34.pdf)
apresenta a função de posição considerando tempos inicial -1 e final 0,
sendo a função do objeto mais rápido dada por B(t) = (1,1,1) +
rq(3)*t*(1,1,1), onde rq é a raíz quadrada. Considerando t = -1 na equação,
temos B(-1) = (1-rq(3), 1-rq(3), 1-rq(3)), que é diferente da posição
inicial (0,0,0). Outra dúvida é como ficariam as funções se considerarmos
como tempo inicial e final os valores 0 e 1, respectivamente.

Obrigado

-- 
Henrique


[obm-l] Convergência de Matriz

2011-11-17 Por tôpico Henrique Rennó
Suponha a matriz [aij]mxm, onde cada aij representa a probabilidade de um
evento i levar a um evento j e aij  0 para todo i,j. Calculando as
potências dessa matriz, é possível provar que ela converge para uma matriz
P em que todas as colunas são iguais?

Vi essa propriedade no livro Álgebra Linear do Boldrini, na parte sobre
cadeias de Markov.

-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Combinatória

2011-10-05 Por tôpico Henrique Rennó
No problema diz pelo menos, pode ser 1, 2 ou 3 com a capacitação.
Podemos resolver calculando o total de combinações incluindo todos os
profissionais e excluindo aquelas que não tem profissionais com
capacitação, ou seja, C(12, 3) - C(9, 3) = 220 - 84 = 136.

2011/10/5 Azincourt Azincourt aazinco...@yahoo.com.br:
 Boa tarde,
 Tenho uma dúvida no seguinte problema:
 O corpo clínico da pediatria de um certo hospital é composto por 12
 profissionais, dos quais 3 são capacitados para atuação junto a crianças que
 apresentam necessidades educacionais especiais. Para fins de assessoria,
 deverá ser criada uma comissão de 3 profissionais, de tal maneira que 1
 deles, pelo menos, tenha a capacitação referida. Quantas comissões distintas
 podem ser formadas nestas condições?
 Resolvi-o da seguinte forma: há três formas de escolher um dos profissionais
 capacitados. As outras duas vagas da comissão podem ser ocupadas por
 quaisquer 2 dos 11 profissionais restantes, de forma que o total de
 comissões seria 3*C(2,11) = 3*55 = 165.
 O gabarito da questão é 136. Eu achei a resolução na internet, mas não
 consegui entender em que ponto da análise estou errando.
 Obrigado!



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Função de Euler - T. Números

2011-09-26 Por tôpico Henrique Rennó
Aqui na página da Wikipedia tem uma boa demonstração dessa propriedade
quando x e y são coprimos.

http://en.wikipedia.org/wiki/Euler's_totient_function

2011/9/26 Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com:
 Alguém sabe uma demonstração bem legal para a propriedade phi(x.y) =
 phi(x) . phi(y), onde essa função é a phi de Euler?

 --

 Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

 Professor de Matemática

 Geo João Pessoa – PB




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Análise Combinatória - mais um

2011-09-13 Por tôpico Henrique Rennó
Acho que a primeira fórmula seria C(u-w, w-1).

2011/9/12 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

 Olá,
 Queria saber como provar a que  a  quantidade de soluções inteiras positivas
  de um sistema  com w variáveis da forma
 x1 + x2 +...+ xw  = u
 é  C(u-1, w-1)
 E que a quantidade  de soluções inteiras  não negativas é
 C(w+u-1, w-1)

 []'s
 João



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Análise Combinatória - mais um

2011-09-13 Por tôpico Henrique Rennó
Ops, na verdade seria o que você colocou mesmo.

2011/9/13 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Acho que a primeira fórmula seria C(u-w, w-1).

 2011/9/12 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

 Olá,
 Queria saber como provar a que  a  quantidade de soluções inteiras positivas
  de um sistema  com w variáveis da forma
 x1 + x2 +...+ xw  = u
 é  C(u-1, w-1)
 E que a quantidade  de soluções inteiras  não negativas é
 C(w+u-1, w-1)

 []'s
 João



 --
 Henrique




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] ALGORITMO BUBBLESORT

2011-09-08 Por tôpico Henrique Rennó
Seja o pseudo-código abaixo do Bubble Sort:

para i = n até 2 faça
   para j = 1 até i-1 faça
  se(valor[j]  valor[j+1])
 troca(valor[j], valor[j+1])
  fim-se
   fim-para
fim-para

quando i = n, j varia de 1 até n-1 -- no máximo n-1 trocas
quando i = n-1, j varia de 1 até n-2 -- no máximo n-2 trocas
...
quando i = 2, j varia de 1 até 1 -- no máximo 1 troca

Máximo de trocas = (n-1 + n-2 + ... + 1) = (n-1 + 1)*(n-1)/2 =
n*(n-1)/2 (Progressão Aritmética)

Para n = 10, n*(n-1)/2 = 10*9/2 = 45

As estruturas de laço e a condição de troca podem variar com a
implementação, mas o Bubble Sort sempre será da ordem O(n^2).

Lista: (8,6,10,7,5)

Varredura 1:
(8,6,10,7,5) troca posições 1,2
(6,8,10,7,5) não troca posições 2,3
(6,8,10,7,5) troca posições 3,4
(6,8,7,10,5) troca posições 4,5
(6,8,7,5,10)

Varredura 2:
(6,8,7,5,10) não troca posições 1,2
(6,8,7,5,10) troca posições 2,3
(6,7,8,5,10) troca posições 3,4
(6,7,5,8,10)

Varredura 3:
(6,7,5,8,10) não troca posições 1,2
(6,7,5,8,10) troca posições 2,3
(6,5,7,8,10)

Varredura 4:
(6,5,7,8,10) troca posições 1,2
(5,6,7,8,10)

4 varreduras.

2011/9/7 arkon ar...@bol.com.br:
 Alguém pode dar uma forcinha?

 Para colocar em ordem crescente uma lista de n números reais, será utilizado
 o algoritmo conhecido como Bubblesort, que consiste em comparar elementos
 consecutivos da lista, trocando os mesmos de posição se o número da esquerda
 for maior. O processo se inicia da esquerda para a direita. A primeira
 varredura da lista coloca o maior elemento da lista na sua posição
 definitiva. A segunda varredura da lista se faz com a sublista obtida da
 primeira excluindo o último elemento, e assim sucessivamente. Com base nessa
 exposição, julgue os itens subsequentes.

 (1) Se n=10, o número de trocas efetuadas será menor ou igual a 45.
 (2) Se a lista é (8,6,10,7,5), será necessárias 3 varreduras para ordenar a
 lista.

 Gab.: C, E.
 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] RE: [obm-l] Número de partições de um conjunto

2011-05-25 Por tôpico Henrique Rennó
2011/5/25 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com:
 Ola' Paulo e colegas da lista,
 o problema e' encontrar a quantidade de divisoes de 8 bolas brancas, 10
 pretas e 15 azuis entre 4 pessoas.

 Para isso, basta multiplicarmos a quantidade de formas de se dividir as
 bolas de cada cor entre as pessoas.
 Para as brancas, por exemplo, equivale a encontrarmos o numero de solucoes
 nao negativas da equacao:
 X1 + X2 + X3 + X4 = 8
 e assim por diante.

 Lembrando que o numero de solucoes nao negativas de
    X1+...+Xn =  p
    e' binom(n-1+p,n-1), obtemos o seguinte:

 As brancas podem ser divididas de binom( 10 , 2 ) = 45 formas diferentes.
 As pretas podem ser divididas de binom( 12 , 2 ) = 66 formas diferentes.
 E as azuis podem ser divididas de binom( 17 , 2 ) = 136 formas diferentes.

Como n-1 = 3, seriam C(11,3), C(13,3) e C(18,3), não?


 Logo, ha' 45*66*136 formas diferentes de se distribuir todas bolas entre 4
 pessoas.

 []'s
 Rogerio Ponce


 Em 25 de maio de 2011 00:38, Paulo Santa Rita paulosantar...@hotmail.com
 escreveu:

 Oi Willy e Rogerio e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,
 Não consigo entender o raciocínio de vocês. Vejam se é isso que vocês
 estão falando :
 Uma das duas pessoas ( digamos, o José ) pode receber
 1) 0,1,2, ..., 8 bolas brancas. Seja A o conjunto dessas possibilidades
 2) 0,1,2,...,10 bolas pretas. Seja B o conjunto dessas possibilidades
 3) 0,1,2,...,15 bolas azuis. Seja C o conjunto dessas possibilidades
 A cardinalidade do produto cartesianos AxBxC encerra o total das possíveis
 maneiras de José receber as bolas. O restante é a parte
 da outra pessoa, digamos, da Maria. Assim, uma 3-upla (0,1,4) significa
 que Jose recebeu 1 bola preta e 4 azuis, ficando a Maria,
 portanto, com (8-0,10-1,15-4)=(8,9,11), ou seja, com 8 brancas, 9 pretas e
 11 azuis.
 Se esse é o raciocínio, então ele está certo. NESTE CASO PARTICULAR !
 Com mais pessoas - se entendi o que vocês disseram - o simples uso de
 combinações não resolve. Por exemplo, ao tomar Binom(11,3),
 estaremos considerando conjuntos identicos de 3 bolas brancas como se
 fossem distintos ...
 Confirmem se eu realmente entendi como vocês pensaram.
 Um abração
 PSR,425051100A1




 
 Date: Tue, 24 May 2011 18:29:40 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] RE: [obm-l] Número de partições de um
 conjunto
 From: wgapetre...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 2011/5/23 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com

 Ola' Paulo e colegas da lista,
 minha sugestao e' calcular de quantas formas podemos dividir as bolas de
 cada cor ( -- #solucoes nao negativas), e multiplicar tudo no final.

 []'s
 Rogerio Ponce

 Isso me parece ser a maneira mais simples
 Existem 9 maneiras de se dividir 8 bolas identicas entre duas pessoas (e
 C(11,3) de dividir entre 4 pessoas). Faz a mesma coisa para as demais e
 depois multiplica.
 Obtemos 9*11*16, para 2 pessoas e obtemos C(11,3)*C(18,3)*C(13,3) para as
 4 pessoas.




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Blog interessante

2011-05-24 Por tôpico Henrique Rennó
Por que sen(2x) = cos(3x) ?

2011/5/22 DadosDeDeus Blog dadosded...@gmail.com:
 Caros companheiros,
 pedimos desculpas pelo incômodo da mensagem (não é spam! rs), mas
 gostaríamos de convidá-los a acessar o blog Dados de Deus
 (http://dadosdedeus.blogspot.com).
 Desenvolvido por estudantes das melhores universidades do país, o Dados
 consiste em uma página sem fins lucrativos que visa à divulgação da
 matemática com qualidade em diversos níveis, com postagens desde assuntos
 específicos para vestibulares (IME/ITA) e olimpíadas a tópicos pertinentes
 ao ensino superior.
 Em nosso último post publicamos duas formas interessantes de determinar
 sin18°, uma utilizando a geometria do pentágono regular e outra algébrica.
 Agradecimentos aliás aos professores Nehab e Victor (dinossauros da lista,
 rs) que nos mostraram em alguma aula esses belos raciocínios.
 Estamos abertos a críticas/sugestões e desde já agradecemos pela atenção.
 --
 Al Marcos Valle
 Instituto Militar de Engenharia - IME
 http://dadosdedeus.blogspot.com




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] seno

2011-03-11 Por tôpico Henrique Rennó
2011/3/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

 (x-sen15)(x-sen75) = 0 haha  :D

 Claro q não deve ser isso o  que você perguntou, mas eu realmente não
 entendi.

 Lembrando sen(x/2) = sqrt( (1-cosx)/2)
 sen15 = sqrt((1-cos30)/2) = sqrt(2-sqrt(3))/2


 sen(x+y) = senxcosy + senycosx
 Daí é só   fazer ://

 Agora se a pergunta foi se é    possível achar uma EQUAÇÃO com
 coeficientes INTEIROS para sen15 ou sen75 é outra história.
 sen15 16x^4 - 16x^2 + 3 = 0

Como é encontrada essa equação?

 sen75 to com preeguiç

 Mas deixei a dica
 []'s

 
 From: marconeborge...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] seno
 Date: Sun, 6 Mar 2011 18:52:54 +

 É possível encontrar uma expressão com raízes para o seno de 75 ou 15
 graus.Isso é possível para que outros ângulos?





-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Demonstração de somatório

2011-03-04 Por tôpico Henrique Rennó
Não estou decorando fórmulas, encontrei as duas fórmulas fechadas para
os somatórios utilizando o binômio cúbico, se bem que o 4 multiplicado
é muito mais simples. Obrigado pela demonstração anterior.

2011/3/3 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:



 Henrique, pessoalmente eu acho o meu método (não sei se você já recebeu),
 mais fácil do que ficar decorando fórmulas, mas se você  quiser fazer do
 seu jeito,   tente para n par e n ímpar 2 casos distintos, e além disso o
 n' da segunda expressão  serian/2 ou (n-1)/2, já que a
 fórmula 2n(n+1)(2n+1)/3 é a soma até 2n,  repare que:
 2² + 4² +... +(2n)² = 4.(1² + 2² +...+n²) =    4 (n) (n+1)(2n +1)/6 =
 2(n)(n+1(2n+1)/3

 []'s
 João

 Date: Thu, 3 Mar 2011 14:01:59 -0300
 Subject: [obm-l] Demonstração de somatório
 From: henrique.re...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Como a seguinte igualdade pode ser demonstrada?

 1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 + ... + [(-1)^(n+1)]n^2 = [(-1)^(n+1)]n(n+1)/2 (1)

 Pensei em escrever a soma como 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 ... - 2(2^2 + 4^2
 + ...). Encontrei a fórmula 2n(n+1)(2n+1)/3 para a soma 2^2 + 4^2 +
 ... + (2n)^2 e a fórmula n(n+1)(2n+1)/6 para 1^2 + 2^2 + 3^2 + ...,
 mas não sei como juntar as duas, pois variando n = 1, 2, 3, ... nas
 duas fórmulas, representam termos diferentes. Por exemplo:

 Fórmula: n(n+1)(2n+1)/6 (2)

 n: 1, soma: 1^2
 n: 2, soma: 1^2 + 2^2
 n: 3, soma: 1^2 + 2^2 + 3^2
 ...

 Fórmula: 2n(n+1)(2n+1)/3 (3)

 n: 1, soma: 2^2
 n: 2, soma: 2^2 + 4^2
 n: 3, soma: 2^2 + 4^2 + 6^2
 ...

 Ou seja, os termos variam diferentemente com o n para cada fórmula. Em
 (1), quando n = 5, a soma seria 1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 + 5^2 ou 1^2 +
 2^2 + 3^2 + 4^2 + 5^2 - 2(2^2 + 4^2). Assim, em (2), para n = 5, a
 soma 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 + 5^2 seria representada corretamente, mas
 em (3), para n = 5, a soma seria 2^2 + 4^2 + 6^2 + 8^2 + 10^2, e para
 aplicar em (1) é necessário apenas 2^2 + 4^2. Como as fórmulas (2) e
 (3) poderiam ser utilizadas para o cálculo de (1). Caso n seja par ou
 ímpar, a quantidade de termos também é afetada, pois para n = 4, a
 soma (1) seria 1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 ou 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 - 2(2^2
 + 4^2). A quantidade de termos em (2) segue n, mas em (3) não.

 --
 Henrique

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] A Rainha ataca novamente

2011-03-04 Por tôpico Henrique Rennó
Encontrei esse link: http://www.cut-the-knot.org/pythagoras/withoff.shtml

A descrição que você deu parece não estar correta, pois colocar a
rainha no canto inferior esquerdo é o objetivo do jogo. A posição
inicial dela é qualquer posição arbitrária na linha mais acima ou na
coluna mais a direita do tabuleiro.

2011/3/4 Victor Hugo Rodrigues victorhcr.victorh...@gmail.com:
 Pessoal da lista, passaram-me um problema há um tempo, mas desconheço a
 origem e a solução dele, se alguém sabe, poderia postá-la? Lá vai ele:
 Em um tabuleiro mxn, um rainha é posta no canto inferior esquerdo (corner) e
 se movimenta de acordo com suas regras no xadrez sendo que duas pessoas a
 movem alternadamente. Ganha quem chegar primeiro ao canto superior direito.
 Quem tem a estratégia vencedora?
 Victor Hugo C. Rodrigues



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Demonstração de somatório

2011-03-04 Por tôpico Henrique Rennó
Como pode ser demonstrada a igualdade abaixo?

1.1! + 2.2! + 3.3! + ... + n.n! = (n+1)! - 1

-- 
Henrique
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: Demonstração de somatório

2011-03-04 Por tôpico Henrique Rennó
Acho que encontrei:

4! - 3! + 3! - 2! + 2! - 1! + 1! - 0! = 4.3! - 3! + 3.2! - 2! + 2.1! -
1! + 1.0! - 0! = (4-1).3! + (3-1).2! + (2-1).1! + (1-1).0! = 3.3! +
2.2! + 1.1! = 4! - 1

2011/3/4 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Como pode ser demonstrada a igualdade abaixo?

 1.1! + 2.2! + 3.3! + ... + n.n! = (n+1)! - 1

 --
 Henrique




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Demonstração de somatório

2011-03-03 Por tôpico Henrique Rennó
Como a seguinte igualdade pode ser demonstrada?

1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 + ... + [(-1)^(n+1)]n^2 = [(-1)^(n+1)]n(n+1)/2 (1)

Pensei em escrever a soma como 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 ... - 2(2^2 + 4^2
+ ...). Encontrei a fórmula 2n(n+1)(2n+1)/3 para a soma 2^2 + 4^2 +
... + (2n)^2 e a fórmula n(n+1)(2n+1)/6 para 1^2 + 2^2 + 3^2 + ...,
mas não sei como juntar as duas, pois variando n = 1, 2, 3, ... nas
duas fórmulas, representam termos diferentes. Por exemplo:

Fórmula: n(n+1)(2n+1)/6 (2)

n: 1, soma: 1^2
n: 2, soma: 1^2 + 2^2
n: 3, soma: 1^2 + 2^2 + 3^2
...

Fórmula: 2n(n+1)(2n+1)/3 (3)

n: 1, soma: 2^2
n: 2, soma: 2^2 + 4^2
n: 3, soma: 2^2 + 4^2 + 6^2
...

Ou seja, os termos variam diferentemente com o n para cada fórmula. Em
(1), quando n = 5, a soma seria 1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 + 5^2 ou 1^2 +
2^2 + 3^2 + 4^2 + 5^2 - 2(2^2 + 4^2). Assim, em (2), para n = 5, a
soma 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 + 5^2 seria representada corretamente, mas
em (3), para n = 5, a soma seria 2^2 + 4^2 + 6^2 + 8^2 + 10^2, e para
aplicar em (1) é necessário apenas 2^2 + 4^2. Como as fórmulas (2) e
(3) poderiam ser utilizadas para o cálculo de (1). Caso n seja par ou
ímpar, a quantidade de termos também é afetada, pois para n = 4, a
soma (1) seria 1^2 - 2^2 + 3^2 - 4^2 ou 1^2 + 2^2 + 3^2 + 4^2 - 2(2^2
+ 4^2). A quantidade de termos em (2) segue n, mas em (3) não.

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Fórmula fechada para somatório

2011-02-22 Por tôpico Henrique Rennó
Desculpe, m varia de 1 até n+1, ou seja, m = 1, 2, ..., n+1, e não
seria a fórmula de combinação, seria m(m+1)/2.

2011/2/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Eu estava utilizando essa forma mesmo para resolver diversos
 somatórios, resolvi até o somatório da quarta potência dos inteiros.
 No somatório que coloquei a dúvida, não havia desenvolvido a
 multiplicação, depois vi que seria a soma dos quadrados dos inteiros
 com a soma dos pares, bem simples. Mas estou em dúvida em outro
 somatório agora, seria a soma dos números triangulares, onde cada
 termo é a combinação de m dois a dois, com m iniciando em 2, ou seja,
 cada termo é da forma Cm,2, m = 2, 3, ..., n.

 1 + 3 + 6 + ... + n(n+1)/2 = n(n+1)(n+2)/6

 2011/2/16 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
   Vou dar uma dica para achar  as somas dos quadrados, dos  cubos, etc.

 Sendo Sa a soma 1+2+3+...+a
 Sa² a soma  1²+2²+3²+...+a²
 Sa³ 1³+2³+3³+...+a  ³ e assim por diante

 Podemos calcular Sa^n da  seguinte forma:

 Fazemos (a+1)^(n+1)
 Ex para Sa

 (a+1)² = a² + 2a + 1

 Logo  (0+1)² = 0² + 2.0 + 1
 (1+1)² = 1² + 2.1 + 1
 .
 .
 (a+1)² = a² +2a + 1

 Somand:
 1²+2²+3² +...+(a+1)²= 0²+1²+...+a²+2Sa+a+1
 (a+1 )² - (a+1) = 2Sa
 S = a.(a+1)/2

 Do mesmo  modo
 (a+1)³ = 3Sa² + 3Sa + a + 1
 Sa² =  (2n³+3n²+n)/6

 Sa³ = (Sa)²

 Vou deixar pra você a Sa^4
 []'s
 João

 Date: Wed, 16 Feb 2011 16:16:13 -0200
 Subject: [obm-l] Fórmula fechada para somatório
 From: henrique.re...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Como pode ser demonstrada a seguinte igualdade?

 1.3 + 2.4 + 3.5 + ... + n(n+2) = n(n+1)(2n+7)/6

 --
 Henrique
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




 --
 Henrique




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Fórmula fechada para somatório

2011-02-22 Por tôpico Henrique Rennó
Eu estava utilizando essa forma mesmo para resolver diversos
somatórios, resolvi até o somatório da quarta potência dos inteiros.
No somatório que coloquei a dúvida, não havia desenvolvido a
multiplicação, depois vi que seria a soma dos quadrados dos inteiros
com a soma dos pares, bem simples. Mas estou em dúvida em outro
somatório agora, seria a soma dos números triangulares, onde cada
termo é a combinação de m dois a dois, com m iniciando em 2, ou seja,
cada termo é da forma Cm,2, m = 2, 3, ..., n.

1 + 3 + 6 + ... + n(n+1)/2 = n(n+1)(n+2)/6

2011/2/16 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
   Vou dar uma dica para achar  as somas dos quadrados, dos  cubos, etc.

 Sendo Sa a soma 1+2+3+...+a
 Sa² a soma  1²+2²+3²+...+a²
 Sa³ 1³+2³+3³+...+a  ³ e assim por diante

 Podemos calcular Sa^n da  seguinte forma:

 Fazemos (a+1)^(n+1)
 Ex para Sa

 (a+1)² = a² + 2a + 1

 Logo  (0+1)² = 0² + 2.0 + 1
 (1+1)² = 1² + 2.1 + 1
 .
 .
 (a+1)² = a² +2a + 1

 Somand:
 1²+2²+3² +...+(a+1)²= 0²+1²+...+a²+2Sa+a+1
 (a+1 )² - (a+1) = 2Sa
 S = a.(a+1)/2

 Do mesmo  modo
 (a+1)³ = 3Sa² + 3Sa + a + 1
 Sa² =  (2n³+3n²+n)/6

 Sa³ = (Sa)²

 Vou deixar pra você a Sa^4
 []'s
 João

 Date: Wed, 16 Feb 2011 16:16:13 -0200
 Subject: [obm-l] Fórmula fechada para somatório
 From: henrique.re...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Como pode ser demonstrada a seguinte igualdade?

 1.3 + 2.4 + 3.5 + ... + n(n+2) = n(n+1)(2n+7)/6

 --
 Henrique
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Convergência de pi

2011-02-21 Por tôpico Henrique Rennó
2011/2/18 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com:
 2011/2/17 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 A sequência $\frac{4}{1}, \frac{8}{3}, \frac{32}{9}, \frac{128}{45},
 \frac{768}{225}, ...$ converge para pi muito lentamente. Sendo o
 primeiro termo $a_1$, o segundo $a_2$ etc, a partir do segundo termo,
 cada termo de índice par é igual ao termo anterior multiplicado por
 $\frac{n}{n+1}$ e cada termo de índice ímpar é igual ao termo anterior
 multiplicado por $\frac{n+1}{n}$, onde n é o índice. Como pode ser
 demonstrada essa convergência?

 Estou utilizando a notação do LaTeX. Caso usem o gmail, existe o
 GmailTeX que pode ser instalado e ativado para visualizar os dados
 acima.
 Henrique, nada (mas absolutamente nada) contra o TeX. Mas um pouco
 contra o uso forçado do Gmail: veja bem, se você dependesse de algo
 que funcionasse no yahoo ? Puxando a analogia um pouco mais: pense no
 futuro. Um mail em ASCII é como um livro, todos lêem. Um treco que
 depende de montes de plugins e um webmail em particular, é como um
 disquete de 5 1/2. Ninguém mais consegue ler hoje em dia. Eu tô
 falando isso também porque acho meio exagerado você usar \frac etc e
 tal em vez de simplesmente 4/1, 8/3, 32/9, 128/45, ... que me parece
 muito melhor para todos. Inclusive os jovens da lista que nunca
 ouviram falar de LaTeX, usam um e-mail no computador dos pais e
 sabe-se lá se eles podem instalar um treco (ou se é que eles *sabem* o
 que é isso).

 Bom, isso dito, vamos à matemática.

 Você tem duas seqüências, n_k e d_k (n = numerador, d = denominador).

 n_1 = 4, d_1 = 1.

 você tem duas recorrências, uma para os pares, outra para os ímpares. Veja:

 n_{2k} = n_{2k-1} * 2k
 d_{2k} = d_{2k-1} * (2k+1)

 n_{2k+1} = n_{2k} * (2k+2)
 d_{2k+1} = d_{2k} * (2k+1)

 Assim,
 n_{2k+2} = (2k+2) * n_{2k+1} = (2k+2)^2 n_{2k}
 d_{2k+2} = (2k+3) * n_{2k+1} = (2k+3)*(2k+1) d_{2k}

 n_{2k+1} = (2k+2) * n_{2k} = (2k+2)*2k * n_{2k-1}
 d_{2k+1} = (2k+1) * d_{2k} = (2k+1)^2 * d_{2k-1}

 Agora, lembre que (a+1)(a-1) = a^2 - 1, logo n/d é crescente nos k
 pares, e decrescente nos k ímpares. Como a seqüência dos ímpares é
 decrescente e limitada por 0, ela converge; seja L o seu limite. Como
 o quociente dos pares pelos ímpares é (n+1)/n, que tende a 1, o limite
 da seqüência dos pares existe também, e é o mesmo.

O quociente dos pares pelos ímpares seria n/(n+1), que tende a 1, com
n tendendo ao infinito. Não entendi por que sabendo que o quociente
dos pares pelos ímpares converge, conclui-se que o limite da sequência
dos pares é o mesmo que o da sequência dos ímpares.


 Bom, agora eu suponho que você quer na verdade que eu mostre que L =
 pi. Isso é mais complicado. Esse produto infinito é conhecido de antes
 do cálculo, e se chama Produto de Wallis. Uma forma de mostrar isso
 é o seguinte:

 - sin(x) tem raízes 0, +- pi, +- 2pi, +- 3pi, etc, etc.
 - sin(x)/x tem raízes simétricas, portanto é uma função de x^2
 - sin(x)/x = 1 em x = 0

 Assim, você pode tentar escrever o produto infinito

 sin(x)/x = (1 - x^2 / pi^2)*(1 - x^2 / 4pi^2)*(1 - x^2 / 9pi^2)* ...

 (veja que ambos os lados se anulam somente para x = +- pi, +- 2pi, ...
 e que ambos valem 1 em x = 0. Essa belíssima idéia de comparar uma
 função com infinitos zeros e um polinômio em (1 - x/raiz) é do Euler:
 em vez de fazer (x - raiz) como a gente está acostumado, fazer (1 -
 x/raiz) garante que o limite vai dar certo pelo menos para x = 0; isso
 é o ponto crucial da demonstração de que ambos os lados são realmente
 iguais).

 Agora, substitua x = pi/2 nessa fórmula. Porquê ? Porque primeiro o
 seno vai ser um número inteiro (a gente podia tentar pi/6 também, mas
 o 6 não aparece tanto assim na sua fórmula para valer a pena, e os
 outros ou são irracionais em pi, ou são de seno irracional). sin(pi/2)
 = 1, e a fórmula fica

 2/pi = (1 - 1/4) * (1 - 1/16) * (1 - 1/36) * ... = Produto(4n^2 - 1)/(4n^2).

 Agora, é só expandir os n_k e d_k em ímpares / pares e ver que vai dar 
 certo.

 Uma outra forma de demonstrar isso, que você deve ter visto num curso
 de cálculo, é calcular as integrais de sin(x)^n, por indução, usando
 sin(x)^2 = 1 - cos(x)^2 para criar um fator integrante. Daí você faz
 uma integração por partes com

 u = sin(x)^{n-2}*cos(x) e
 dv = cos(x)dx

 e daí vai aparecer um cos(x)^2. Que você transforma (de novo...) em 1
 - sin(x)^2. Se você integrar de 0 a pi, isso dá uma fórmula de
 recorrência

 I_n = (n-1)/n I_{n-2} onde I_n = integral de 0 a pi sin(x)^n dx.

 Agora note que I_n - I_{n+1} é muito pequeno, e tende a zero. Mas por
 um lado I_0 = pi, e I_1 = 1, logo fazendo o produto até a etapa n,
 você vê que tem uma relação entre pi e 1 dada por um monte de produtos
 de cada lado. Passe todo mundo pro lado do 1, e você terá as suas
 recorrências.

 De qualquer forma, as demonstrações demandam um pouco de trabalho
 porque você tem que ver que os produtos para os quais você tem uma
 fórmula dão o mesmo resultado que o n_k/d_k. O mais legal é que

[obm-l] Solução de equação

2011-02-18 Por tôpico Henrique Rennó
Para resolver a equação e^x + e^(-x) = 3 seria apenas chamar e^x de y
transformando a equação na equação do segundo grau y^2 - 3y + 1 = 0,
resolver em y e aplicar o ln em y? Há alguma forma mais fácil?

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Convergência de pi

2011-02-18 Por tôpico Henrique Rennó
A sequência $\frac{4}{1}, \frac{8}{3}, \frac{32}{9}, \frac{128}{45},
\frac{768}{225}, ...$ converge para pi muito lentamente. Sendo o
primeiro termo $a_1$, o segundo $a_2$ etc, a partir do segundo termo,
cada termo de índice par é igual ao termo anterior multiplicado por
$\frac{n}{n+1}$ e cada termo de índice ímpar é igual ao termo anterior
multiplicado por $\frac{n+1}{n}$, onde n é o índice. Como pode ser
demonstrada essa convergência?

Estou utilizando a notação do LaTeX. Caso usem o gmail, existe o
GmailTeX que pode ser instalado e ativado para visualizar os dados
acima.

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Fórmula fechada para somatório

2011-02-16 Por tôpico Henrique Rennó
Como pode ser demonstrada a seguinte igualdade?

1.3 + 2.4 + 3.5 + ... + n(n+2) = n(n+1)(2n+7)/6

-- 
Henrique
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Convergência

2011-02-08 Por tôpico Henrique Rennó
Na sequência 1/1, 3/2, 7/5, 17/12, 41/29, ..., o denominador de cada
termo a partir do segundo é a soma do numerador mais denominador
anterior e o numerador é a soma de duas vezes o denominador mais
numerador anterior. Essa sequência converge para raíz_quadrada(2).
Como isso pode ser demonstrado?

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Convergência

2011-02-08 Por tôpico Henrique Rennó
Na verdade, gostaria de saber como pode ser encontrado que

x_{n+1} = x_n + y_n
y_{n+1} = 2*x_n + y_n

são as fórmulas recursivas de modo que a sequência possa convergir
para raíz_quadrada(2). Se ao invés de raíz_quadrada(2) fosse
raíz_quadrada(3), qual seria a recorrência?

2011/2/8 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com:
 2011/2/8 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Na sequência 1/1, 3/2, 7/5, 17/12, 41/29, ..., o denominador de cada
 termo a partir do segundo é a soma do numerador mais denominador
 anterior e o numerador é a soma de duas vezes o denominador mais
 numerador anterior. Essa sequência converge para raíz_quadrada(2).
 Como isso pode ser demonstrado?
 Oi Henrique. Uma das coisas importantes nesse tipo de problemas é dar
 nome aos burros. Assim, seja x_n a seqüência dos denominadores, y_n a
 dos numeradores. Você quer calcular o limite y_n/x_n. Agora, veja que
 você tem uma recorrência de x_n e y_n em função deles mesmos. Veja que
 dá

 x_{n+1} = x_n + y_n
 y_{n+1} = 2*x_n + y_n

 Mas o que você quer é o quociente. Vejamos o que dá pra fazer com y_n+1/x_n+1:

 y_{n+1}/x_{n+1} = ( 2*x_n + y_n ) / (x_n + y_n ) = 1 + x_n / (x_n +
 y_n ) = 1 + 1/(1 + y_n/x_n)

 Agora, *se* existir um limite L para y_n/x_n, será o mesmo que para
 y_{n+1}/x_{n+1}. Isso dá uma equação do segundo grau em L, você
 resolve, e pronto.

 Mas isso ainda não prova que converge ! Para provar a convergência, é preciso
 1/ Fazer as contas com épsilons e n = N, e ver que dá certo pra todo
 épsilon, ou
 2/ Tentar mostrar uma propriedade que faça a convergência ficar clara.

 Eu deixo você provar usando o método 1 (não é tão difícil assim: uma
 vez que você sabe qual é o limite, é mais uma questão de estimar o
 erro na etapa n, e tentar calcular como ele vai diminuir quando você
 fizer a próxima operação! Dica: estime (y_n/x_n)^2 - 2 a cada vez,
 você vai ver que o erro divide por mais do que 3).

 O método 2 é o seguinte: veja que a seqüência é limitada: 0  x_n 
 y_n  2*x_n (veja que y_{n+1} = 2x_n + y_n  2(x_n + y_n) =
 2*x_{n+1}), o que quer dizer que y_n/x_n está sempre entre 1 e 2. Bom,
 a idéia é tentar provar que a seqüência é monótona (a gente não tem
 tanto teorema assim que ajuda a provar a convergência das coisas...).
 Mas nem vale a pena tentar: 1/1=1, 3/2=1,5, 7/5 = 1,4, e o outro 17/12
 é muito chato pra fazer de cabeça. Mas você pode tentar outra coisa...
 ela pode ficar oscilando em volta do limite.

 Vamos calcular y_{n+2}/x_{n+2} (nunca perca a coragem, e até agora as
 contas foram poucas!)
 Isso dá (4 x_n + 3 y_n)/(3 x_n + 2 y_n). Fatorando y_n/x_n (afinal, é
 com o quê a gente quer comparar), obtemos  y_{n+2}/x_{n+2} = (y_n/x_n)
 * (3 + 4 x_n/y_n) / (3 + 2 y_n/x_n). O que dá um fator multiplicativo
 (3 + 4/a) / (3 + 2a), onde a = y_n/x_n. Suponha que a  raiz(2). Neste
 caso, a*a  2, logo 2a  4/a, o que faz um fator menor do que 1. Por
 outro lado, se a  raiz(2), o fator é maior do que 1.

 O que quer dizer que temos quase tudo para ter uma seqüência que fica
 oscilando entre o limite raiz(2).

 Falta só provar que o y_{n+2}/x_{n+2} continua menor do que raiz(2),
 mesmo depois de aumentar, se y_n/x_n for menor do que raiz(2), e
 reciprocamente no outro caso. Isso é fácil de ver assim : suponha que
 y_n/x_n  raiz(2). Vejamos o que acontece com y_{n+1}/x_{n+1} = 1 +
 1/(1 + y_n/x_n)  1 + 1/(1 + raiz(2)) = 1 + (raiz(2) - 1)/(2-1) =
 raiz(2). Oba! E como mudando y_n/x_n  raiz(2) a desigualdade na
 recorrência muda de sinal, a gente provou:
 1/ A seqüência fica alternadamente maior / menor do que raiz(2)
 2/ A cada duas etapas (ou seja, quando o sinal volta a ser o mesmo),
 está mais perto
 3/ Agora, pegue o limite de cada uma das seqüências (a crescente e a
 decrescente, par / ímpar se você prefere), que existe porque é
 limitado e monótono (O teorema), eles satisfazem a mesma equação L =
 L(3 + 4/L)/(3 + 2L), ou seja 3 + 4/L = 3 + 2L, ou seja L^2 = 2, e são
 ambos positivos. Fim!


 Depois de escrever isso tudo, eu acho que o método 1 foi o mais
 fácil... (ok, precisa da idéia dos quadrados, mas é bastante razoável,
 né?). A vantagem do método 2 é que ele funciona em muitos casos em que
 é difícil obter uma estimativa da convergência!

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] OBM terceira faze nivel 3 - Gabarito duvidoso

2011-02-05 Por tôpico Henrique Rennó
Só uma dúvida. Onde ficaria localizada a fonte de luz.

Em 26 de janeiro de 2011 10:56, Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com escreveu:
 Ola' Joao,
 eu diria que as duas solucoes estao erradas.
 A maior projecao gera um hexagono REGULAR. Como a diagonal do cubo mede
 sqrt(3), este sera' o diametro do circulo circunscrito ao hexagono. Logo a
 area do hexagono deve ser
    6* [sqrt(3)/2 * sin60] * [sqrt(3)/2 * cos60]
 Ou seja,
    9*sqrt(3)/8

 []'s
 Rogerio Ponce



 2011/1/26 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

 OBM 2010 Terceira Fase


 PROBLEMA 3
 Qual é a maior sombra que um cubo sólido de aresta 1 pode ter, no sol a
 pino?
 Observação: Entende-se “maior sombra de uma figura no sol a pino” como a
 maior área possível para a
 projeção ortogonal da figura sobre um plano.

 O que me perturba é que a resolução desse site dá que a maior sombra  tem
 área sqrt(6) - 1

 http://files.supergel57.webnode.com.br/20496-53215537a7/Resolu%C3%A7%C3%A3o%208.pdf

 Mas tome o seguinte:
 Coloque qualquer vértice do cubo (A) em contato com um plano de modo que o
 vértice oposto (B) forme uma reta perpendicular ao plano.
 As 3 arestas que saem desse vértice formam o mesmo ângulo com o plano. As
 3 faces que saem desse vértice formam o mesmo ângulo com o plano.
 Logo os vértices adjacentes formam um tetraedro com base regular e sua
 lateral composta por triêngulos retângulos.
 Os vértices não adjacentes (com exceção  de B) formam um tetraedro com
 base regular e sua lateral composta por triângulos equiláteros.
 Considerando a reta AB, esta é altura dos tetraedros. Logo fica fácil
 calcular a distância de AB e os vértices (2/3 da altura do triângulo da
 base).
 Essa distância é sqrt(6)/3 para todo os 6 vétices (não contando com A e
 B), já que os dois tetraedros tem a mesma base.
 Ou seja, é formado um hexágono de raio sqrt(6)/3 cuja área mede
 6.(sqrt(6)/3)² sqrt(3)/4 = sqrt(3)  sqrt(6) - 1.

 Pergunta:
 Qual das duas soluções está errada?





-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] OBM terceira faze nivel 3 - Gabarito duvidoso

2011-01-26 Por tôpico Henrique Rennó
2011/1/26 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
 OBM 2010 Terceira Fase


 PROBLEMA 3
 Qual é a maior sombra que um cubo sólido de aresta 1 pode ter, no sol a
 pino?
 Observação: Entende-se “maior sombra de uma figura no sol a pino” como a
 maior área possível para a
 projeção ortogonal da figura sobre um plano.

 O que me perturba é que a resolução desse site dá que a maior sombra  tem
 área sqrt(6) - 1
 http://files.supergel57.webnode.com.br/20496-53215537a7/Resolu%C3%A7%C3%A3o%208.pdf

 Mas tome o seguinte:
 Coloque qualquer vértice do cubo (A) em contato com um plano de modo que o
 vértice oposto (B) forme uma reta perpendicular ao plano.
 As 3 arestas que saem desse vértice formam o mesmo ângulo com o plano. As 3
 faces que saem desse vértice formam o mesmo ângulo com o plano.
 Logo os vértices adjacentes formam um tetraedro com base regular e sua
 lateral composta por triêngulos retângulos.
 Os vértices não adjacentes (com exceção  de B) formam um tetraedro com base
 regular e sua lateral composta por triângulos equiláteros.
 Considerando a reta AB, esta é altura dos tetraedros. Logo fica fácil

Por que a altura dos tetraedros seria o segmento AB? A altura não
seria menor que esse segmento? O tetraedro que é formado por três
triângulos retângulos tem medidas da base L*raíz(2) e os outros
segmentos que unem os vértices da base ao vértice que define a altura
(ponto A) tem medida L (medida do lado do cubo). A altura do triângulo
da base seria L*raíz(3)/4, 2/3 seria L*raíz(3)/6 (que é a medida do
cateto localizado no triângulo da base para encontrar a altura do
tetraedro), e a altura do tetraedro seria L*raíz(33)/6. O segmento AB
do cubo mede L*raíz(3) que é maior que L*raíz(33)/6.

 calcular a distância de AB e os vértices (2/3 da altura do triângulo da
 base).
 Essa distância é sqrt(6)/3 para todo os 6 vétices (não contando com A e B),
 já que os dois tetraedros tem a mesma base.
 Ou seja, é formado um hexágono de raio sqrt(6)/3 cuja área mede
 6.(sqrt(6)/3)² sqrt(3)/4 = sqrt(3)  sqrt(6) - 1.

 Pergunta:
 Qual das duas soluções está errada?




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Teoria dos números 2

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Aplica-se semelhança para encontrar a altura da broca que perfurou o cone:

(16-h)/2 = 16/6 -- 48-3h = 16 -- 3h = 32 -- h = 32/3

V = (1/3)*(pi*4)*(32/3) = 128*pi/9

Em 19 de janeiro de 2011 12:55, Ana Paula Almeida aps...@gmail.com escreveu:


 Quem puder dar uma ajuda no exercício abaixo :

 Uma broca de raio r = 2 perfura um cone circular reto de altura H = 16 e
 raio R = 6
 ao longo de seu eixo central. O resultado é um tronco de cone perfurado
 conforme
 ilustrado acima. O volume do buraco cilíndrico é então




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Teoria dos números

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Encontrei 6561 = 81^2, 6+5+6+1 = 18 e 8281 = 91^2, 8+2+8+1 = 19, mas a
resposta correta seria 6561, pois obedece a uma restrição dada no
desenvolvimento.

O menor quadrado perfeito com quatro dígitos é 1024 = 32^2 e o maior é
9801 = 99^2. Logo, a raíz quadrada precisa ser maior ou igual a 32 e
menor ou igual a 99.

Sejam a1, a2, a3, a4 os dígitos do quadrado perfeito e n a sua raíz
quadrada com dígitos n1 e n2. Assim,

1000*a1 + 100*a2 + 10*a3 + a4 = n^2 = (10*n1 + n2)^2 = 100*n1^2 +
20*n1*n2 + n2^2

Aplicando módulo 10 a ambos os lados da igualdade:

a4 = n2^2

Assim, como a4 é um dígito e possui valores 0,1,...,9 e é um quadrado
perfeito, a4 pode ser 0, 1, 4, 9, ou seja, n2 pode ser 0, 1, 2, 3.

Como a soma a1+ a2 + a3 + a4 = 10*n2 + n1, podemos escrever:

1: 1000*a1 + 100*a2 + 10*a3 + a4 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + a1+ a2 + a3
+ a4 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + 10*n2 + n1 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 +
9*n2 + n2 + n1

2: 100*n1^2 + 20*n1*n2 + n2^2 = 99*n1^2 + 18*n1*n2 + n1^2 + 2*n1*n2 + n2^2

999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + 9*n2 + n2 + n1 = 99*n1^2 + 18*n1*n2 + n1^2 +
2*n1*n2 + n2^2

Aplicando módulo 9 a ambos os lados da igualdade:

(n2 + n1) mod 9 = (n1^2 + 2*n1*n2 + n2^2) mod 9 = (n1 + n2)^2 mod 9

Como a*b mod x = [(a mod x)*(b mod x)] mod x:

(n1 + n2)^2 mod 9 = {[(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]} mod 9

Assim, (n2 + n1) mod 9 = {[(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]} mod 9, ou seja:

n2 + n1 = [(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]

Portanto, n2 + n1 é igual a multiplicação de dois números, sendo cada
um deles entre 0 e 8, inclusive.

n2 pode ser 0, 1, 2, 3, então a soma n2 + n1 é no máximo 12, já que n1
pode ser no máximo 9.

Verificando as possibilidades de n1 e n2 para cada soma e considerando
apenas aquelas que formam um número maior ou igual a 32 e menor ou
igual a 99 ou que n1 esteja entre 0 e 8, inclusive e n2 esteja entre 0
e 3, inclusive:

0: n1 = 0, n2 = 0, n = 0 (inválido)
1: n1 = 1, n2 = 1, n = 11 (inválido)
2: n1 = 1, n2 = 2, n = 12 (inválido); n1 = 2, n2 = 1, n = 21 (inválido)
3: n1 = 1, n2 = 3, n = 13 (inválido); n1 = 3, n2 = 1, n = 31 (inválido)
4: n1 = 4, n2 = 1, n = 41 (válido); n1 = 2, n2 = 2, n = 22 (inválido)
5: n1 = 5, n2 = 1, n = 51 (válido)
6: n1 = 6, n2 = 1, n = 61 (válido); n1 = 2, n2 = 3, n = 23 (inválido);
n1 = 3, n2 = 2, n = 32 (válido)
7: n1 = 7, n2 = 1, n = 71 (válido)
8: n1 = 8, n2 = 1, n = 81 (válido); n1 = 4, n2 = 2, n = 42 (válido);
n1 = 2, n2 = 4, n = 24 (inválido)
9: n1 = 9, n2 = 1, n = 91 (inválido); n1 = 3, n2 = 3, = 33 (válido)
10: n1 = 5, n2 = 2, n = 52 (válido)
11: inválido
12: n1 = 6, n2 = 2, n = 62 (válido); n1 = 4, n2 = 3, n = 43 (válido);
n1 = 3, n2 = 4, n = 34 (válido)

Não encontrei outra forma além de testar cada um dos n marcados como
válidos, que são:

41, 51, 61, 32, 71, 81, 42, 33, 52, 62, 43, 34.

Desses, apenas 81 atende às condições do problema. Será que há outro número?

Em 18 de janeiro de 2011 17:32, Marcelo Costa mat.mo...@gmail.com escreveu:
 Considere um número x que é um quadrado perfeito de quatro algarismos e cuja
 a soma desses algarismos é igual ao número que se obtém lendo sua raiz
 quadrada ao contrários. Encontre todos os números de x.

 Agradeço desde já a atenção dada, obrigado!




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] distancia no trapezio

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Depois de traçar a paralela ao lado BC, o triângulo EDA é isósceles
porque o ângulo CDA é 2*alfa e ao traçar a paralela ED, prolongando no
ponto D os segmentos ED e CD o ângulo formado pelas extensões dos
segmentos fora do trapézio é alfa, ou seja, o ângulo CDE é alfa
(ângulos opostos pelo vértice). Assim, o ângulo EDA também é alfa
(ângulo CDA - ângulo CDE = 2*alfa - alfa = alfa) e o triângulo EDA é
isósceles (ângulo DEA = alfa e ângulo EDA = alfa). Como DA = 6, EA
também = 6 e já que BE = 4 (mesma medida de CD), AB = 10.

Da forma que você fez, traçando a outra paralela, não pode se dizer
nada, pois não se sabe qual o valor do ângulo DCB, já que não há esse
dado no problema.

Em 10 de janeiro de 2011 11:04, Luís Lopes qed_te...@hotmail.com escreveu:
 Sauda¸c~oes, oi Carlos Victor,

 Fiz como vc, soh que tracei por C a paralela ao lado AD. Mas n~ao observei
 que o triângulo CBE é isósceles com base BC.

 Obrigado.

 Abraços,

 Luis


 
 Date: Sun, 9 Jan 2011 18:07:16 -0200
 Subject: Re: [obm-l] distancia no trapezio
 From: victorcar...@globo.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Olá  Luis,

 Trace de D uma paralela ao lado BC que encontra AB por exemplo em E. Observe
 que BE = 4 e o triângulo EDA é isósceles  e, donde EA = 6. Logo AB = 10 , ok
 ? . Verifique se esta ideia está correta .

 Abraços

 Carlos Victor

 Em 9 de janeiro de 2011 13:56, Luís Lopes qed_te...@hotmail.com escreveu:

 Sauda¸c~oes,

 Pediram-me para resolver o seguinte problema.

 No trapezio ABCD, CD=4 e DA=6. E tambem B=\alpha e D=2\alpha.
 Calcular AB.

 O desenho do trapezio eh

   C o---o D



     B o---o A


 Abra¸cos,
 Luis






-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Demonstração

2011-01-13 Por tôpico Henrique Rennó
Como posso demonstrar o seguinte teorema da lógica proposicional
utilizando os 3 axiomas abaixo?

Teorema:

(P')' - P

Axiomas:

1. A - (B - A)
2. [A - (B - C)] - [(A - B) - (A - C)]
3. (A - B) - (B' - A')

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Henrique Rennó
Como funciona a recorrência: 0 = {} e S(n) = n reunião {n}, já que
S(n) não depende de termos anteriores? O que seria reunião?


Em 22/12/10, Bruno França dos Reisbfr...@gmail.com escreveu:
 Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar com essa
 expressão aberta.

 Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1, 2}. Para
 ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 = {} e
 S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
 definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro da
 teoria dos conjuntos.

 Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.


 Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +55 11 9961-7732

 http://brunoreis.com
 http://brunoreis.com/tech (en)
 http://brunoreis.com/blog (pt)

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2010/12/22 Vinícius Harlock cortes...@gmail.com

 Amigo Bruno, isso significa que posso escrever B={x ∈ A; x∉x}, não é?
 Haveria outros exemplos? Ou somente o conjunto vazio se aplica?


 Abraços




-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Henrique Rennó
Pelo que vi na página 30 do documento citado pelo Vinícius, o x é um
conjunto que representa um elemento de um outro conjunto. Por isso, x
∉ x foi utilizado como propriedade.

Até onde sei, na teoria de conjuntos não são utilizados os símbolos de
pertinência ∈ e ∉ entre elementos que não sejam conjuntos.

Em 22 de dezembro de 2010 01:23, Bruno França dos Reis
bfr...@gmail.com escreveu:
 Hugo, sobre toda a sua afirmação no seu email anterior, ou eu não entendi,
 ou eu não concordo.
 Qual é o problema de se escrever x∉x ou x∈x? Vou te dar um exemplo em que o
 primeiro caso é perfeitamente válido.
 Seja ∅ o conjunto vazio, definido axiomaticamente em ZFC por ∃∅∀x ¬(x∈∅), o
 que é equivalente a ∃∅∀x (x∉∅). Para esse conjunto vazio, vale que ∅∉∅.
 Poderia explicar melhor o que vc quis dizer?
 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +55 11 9961-7732

 http://brunoreis.com
 http://brunoreis.com/tech (en)
 http://brunoreis.com/blog (pt)

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2010/12/21 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 A relação de pertinência relaciona um elemento a um conjunto. Assim, não
 há propriedade em escrever x∉x, pois estaríamos usando a relação de
 pertinência para relacionar dois elementos.

 []'s

 Hugo

 Em 21 de dezembro de 2010 12:45, Vinícius Harlock cortes...@gmail.com
 escreveu:

 É possível criar por meio do axioma da especificação um conjunto B={x ∈
 A; x∉x}? Esse conjunto seria um conjunto vazio assim como C={x ∈ A; x
 diferente x}?





-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Henrique Rennó
Estou em dúvida sobre o que significa:

S(0) = 0 reunião {0}
S(1) = 1 reunião {1}
S(2) = 2 reunião {2}
...

Em 22 de dezembro de 2010 15:09, Bruno França dos Reis
bfr...@gmail.com escreveu:
 n + 1 = S(n) = n reunião {n}
 1 = S(0)
 2 = S(1) = S(S(0))
 ...

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +55 11 9961-7732

 http://brunoreis.com
 http://brunoreis.com/tech (en)
 http://brunoreis.com/blog (pt)

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2010/12/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Como funciona a recorrência: 0 = {} e S(n) = n reunião {n}, já que
 S(n) não depende de termos anteriores? O que seria reunião?


 Em 22/12/10, Bruno França dos Reisbfr...@gmail.com escreveu:
  Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar com
  essa
  expressão aberta.
 
  Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1, 2}.
  Para
  ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 = {}
  e
  S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
  definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro da
  teoria dos conjuntos.
 
  Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.
 
 
  Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!
 
  --
  Bruno FRANÇA DOS REIS
 
  msn: brunoreis...@hotmail.com
  skype: brunoreis666
  tel: +55 11 9961-7732
 
  http://brunoreis.com
  http://brunoreis.com/tech (en)
  http://brunoreis.com/blog (pt)
 
  GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key
 
  e^(pi*i)+1=0
 
 
  2010/12/22 Vinícius Harlock cortes...@gmail.com
 
  Amigo Bruno, isso significa que posso escrever B={x ∈ A; x∉x}, não é?
  Haveria outros exemplos? Ou somente o conjunto vazio se aplica?
 
 
  Abraços
 
 


 --
 Henrique

 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =





-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teor ia dos números

2010-12-21 Por tôpico Henrique Rennó
Minha dúvida é sobre o expoente do termo a^'pq - 2q', não seria a^'pq - 2p' ?

Em 18/12/10, Willy George do Amaral Petrenkowgapetre...@gmail.com escreveu:
 Escreva num papel e veja algum caso particular. Por exemplo:

 a^5 + a^4 + a^3 + a^2 + a + 1 = a^3*(a^2 + a + 1) + a^2 + a + 1 = (a^3 +
 1)*(a^2 + a + 1)

 Repare que se n = 9, a primeira parcela ficaria (a^6 + a^3 + 1).

 2010/12/17 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Não entendi como a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1 = (a^'pq - p' + a^'pq
 - 2q' + ... + a^p + 1)*(a^'p - 1' + a^'p - 2' + ... + a + 1).

 Em 17/12/10, Willy George do Amaral Petrenkowgapetre...@gmail.com
 escreveu:
  Observe que a^n - 1 = (a - 1)*(a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1). Se a^n
  -
 1
  é primo então a 1a parcela deve ser 1 (a 2a não pode para a0), e então
  a
 =
  2.
 
  Agora observe que se n = p*q então a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1 =
 (a^'pq
  - p' + a^'pq - 2q' + ... + a^p + 1)*(a^'p - 1' + a^'p - 2' + ... + a +
 1),
  ambas parcelas maiores que 1 para p,q 1.
  n composto =  a^n - 1 composto logo a^n - 1 primo = n primo.
 
 
 
  2010/12/16 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com
 
   Mostre que se a e n são inteiros positivos,com n = 2 ,tais que a^n -
  1
 é
  primo,então necessariamente a = 2 e n é primo.
 
 


 --
 Henrique

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teoria dos números

2010-12-17 Por tôpico Henrique Rennó
Não entendi como a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1 = (a^'pq - p' + a^'pq
- 2q' + ... + a^p + 1)*(a^'p - 1' + a^'p - 2' + ... + a + 1).

Em 17/12/10, Willy George do Amaral Petrenkowgapetre...@gmail.com escreveu:
 Observe que a^n - 1 = (a - 1)*(a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1). Se a^n - 1
 é primo então a 1a parcela deve ser 1 (a 2a não pode para a0), e então a =
 2.

 Agora observe que se n = p*q então a^'n-1' + a^'n-2' + ... + a + 1 = (a^'pq
 - p' + a^'pq - 2q' + ... + a^p + 1)*(a^'p - 1' + a^'p - 2' + ... + a + 1),
 ambas parcelas maiores que 1 para p,q 1.
 n composto =  a^n - 1 composto logo a^n - 1 primo = n primo.



 2010/12/16 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

  Mostre que se a e n são inteiros positivos,com n = 2 ,tais que a^n - 1 é
 primo,então necessariamente a = 2 e n é primo.




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] O produto de n inteiros consecutivos é múltiplo do fatorial de n

2010-12-12 Por tôpico Henrique Rennó
Em 09/12/10, Johann Dirichletpeterdirich...@gmail.com escreveu:
 Bem, respondendo:
 1 - Errei: para k=0 o valor é 1
 2 - Tem uma especie de dispositivo pratico, que funciona na mesma
 ideia do triangulo de Pascal:

 0 0 0 0 0 ... 0 1
  0 0 0 0 ... 0 1
   0 0 0 ... 0 1
0 0 ... 0 1
  0 ... 1

   1

 Este e o triangulo das diferenças de f(n,k).
 Depois de um numero finito de passos (n+1, se nao me engano) a ultima
 linha fica constante (neste caso igual a 1).
 Ai e so reverter...

 Existe uma formula pronta, mas eu quase nao decoro...


Não entendi a relação desse triângulo de Pascal com o polinômio e
como isso determina que o polinômio é sempre divisível por n! para
quaisquer valores de n e k.

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] O pr oduto de n inteiros consecutivos é múltiplo do fatorial de n

2010-12-09 Por tôpico Henrique Rennó
Em 28/11/10, Johann Dirichletpeterdirich...@gmail.com escreveu:
 Por que este povo tem tanto pavor de uma prova que não use outros
 conceitos alem do enunciado?
 Eu mesmo conheço vários problemas que são resolvidos usando outras
 técnicas. Na IMO de Glasgow teve um problema de Teoria dos Números com
 uma solução que usava polinômios. E tem um monte de problemas de
 teoria dos números que se resolvem usando técnicas de combinatória (o
 teorema de Euler-Fermat, por exemplo).

 De todo modo, só pra não perder o propósito da mensagem:

 Uma maneira seria observar que f(n,k)=(k+1)(k+2)...(k+n)/n! é um
 polinômio de grau n em k.
 Ele é completamnte determinado se eu utilizar (n+1) valores de k.

 Para k de -1 até -n, este polinômio é igual a zero, e para k=n+1 ele vale 1.
 A partir daí, usando a fórmula de interpolação de Newton (ou uma
 modificação do triângulo de Pascal), este polinômio é inteiro para
 todo n inteiro.

Como isso pode ser verificado?



 Em 27/11/10, Carlos Alberto da Silva Victorvictorcar...@globo.com
 escreveu:
 Olá Paulo,
 Verifique se esta ideia satisfaz o que desejas .

  Por indução :

 1) para n=1,2 e 3 é fácil de observar tal fato .
 2) hipótese : válida para  n fatores consecutivos.

 3) Tomemos (n+1) fatores consecutivos :P =  k(k+1)(k+n-1).(k+n) .Por
 hipótese k(k+1)(k+n-1) é divisível por n! . Não é difícil mostrar que
 o
 produto de n fatores consecutivos é divisível por n .Como P possui (n+1)
 fatores, temos que o valor (n+1) está em um dos fatores(ou divisor de um
 dos
 fatores) de P e, já que n e (n+1) são primos entre si , P será divisível
 por
 n! e (n+1) , ou seja, divisível por (n+1)! , ok ?

 Abraços

 Carlos  Victor





 Em 27 de novembro de 2010 18:29, Paulo Argolo
 argolopa...@hotmail.comescreveu:

  Obrigado, Tiago.

 O que desejo, na verdade, é obter uma demonstração que não use
 propriedades
 dos coeficientes binomiais, nem recorra à Análise Combinatória. Em suma:
 gostaria de ver uma prova puramente aritmética.

 Abraços do Paulo!






 --
 /**/
 Quadrinista e Taverneiro!

 http://tavernadofimdomundo.blogspot.com  Quadrinhos, histórioas e afins
 http://baratoeletrico.blogspot.com / Um pouco sobre elétrons em movimento
 http://bridget-torres.blogspot.com/  Personal! Do not edit!

 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Mathematica

2010-10-08 Por tôpico Henrique Rennó
Obrigado pelas informações. Usei a opção PlotRange. A versão que uso
não possui a opção AxesOrigin.

Em 07/10/10, Cesar Kawakamicesarkawak...@gmail.com escreveu:
 O gráfico gerado pelo Mathematica está correto. O que acontece é que o
 Mathematica pode, às vezes, não colocar os eixos na posição usual (0,0)
 quando o Plot é feito com as opções padrão. Você pode forçar a origem ser
 (0, 0) fazendo

 Plot[1/(1 + Sqrt[x]), {x, 0, 10}, AxesOrigin - {0, 0}]



 []'s
 Cesar

 2010/10/7 Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com

 Estranho, tente forcar: Faca algo do tipo:

 Plot[1/(1+Sqrt[x]), {x,0,10},{y,0,10}]

 Teste tambem no wolframalpha.com, pois seu backend é o próprio
 mathematica.

 2010/10/7 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  Olá,
 
  Alguém aqui da lista usa o Mathematica? Eu executei o seguinte
  comando, mas o resultado gráfico não parece estar correto.
 
  Plot[1/(1+Sqrt[x]), {x,0,10}]
 
  Nos reais, a função y = 1/(1+sqrt(x)) possui domínio [0,inf) e imagem
  (0,1], mas o Mathematica plota valores negativos de y. E o ponto onde
  a curva intersecta o eixo x muda dependendo dos valores passados como
  intervalo para x.
 
  --
  Henrique
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 



 --
 Emanuel Valente
 Instituto de Física de São Carlos - USP
 http://twitter.com/epaduel
 epad...@hotmail.com

 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Sudoku

2010-08-19 Por tôpico Henrique Rennó
http://colunas.epoca.globo.com/vidautil/2010/08/19/o-sudoku-mais-dificil-do-mundo/

-- 
Henrique
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Compra de livros

2010-08-12 Por tôpico Henrique Rennó
Gostaria de saber algum site onde posso encontrar diversos livros da
área de exatas, principalmente de matemática e realizar a compra
online. Estou à procura do livro Programação Linear de Manuel
Ramalhete.

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Compra de livros

2010-08-12 Por tôpico Henrique Rennó
Obrigado pela indicação.

Em 12/08/10, Adalberto Dornellesaadornell...@gmail.com escreveu:
 Oi Henrique,

 recomendo este:
 http://www.estantevirtual.com.br

 é muito bom. Tem acesso a varios sebos no país...

 inclusive o que você está procurando:

 Título/Autor  Ano Estante VendedorUF  
 Preço   + info

 [ver livro: Programação Linear Vol 1] Programação Linear Vol 1
 Manuel Ramalhete  1984Ciências Exatas Livraria Vitoria 
 Henriquez
 [Este vendedor oferece frete grátis nas compras acima de R$ 100,00!]
 [Este vendedor aceita Pagamento Digital!] [Este vendedor é um Sebo]
   SP  R$ 25,00[livro com descrição]

 [ver livro: Programação Linear Vol I e Vol II]Programação Linear Vol
 I e Vol II
 Manuel Ramalhete Jorge Guerreiro Alípio Magalhães 1984Ciências
 ExatasJoanadir Rocha
 [Este vendedor oferece frete grátis nas compras acima de R$ 100,00!]
   [Este vendedor é um Leitor] SP  R$ 40,00

 Abraço,
 Adalberto

 Em 12 de agosto de 2010 09:15, Henrique Rennó
 henrique.re...@gmail.com escreveu:
 Gostaria de saber algum site onde posso encontrar diversos livros da
 área de exatas, principalmente de matemática e realizar a compra
 online. Estou à procura do livro Programação Linear de Manuel
 Ramalhete.

 --
 Henrique

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Compra de livros

2010-08-12 Por tôpico Henrique Rennó
A Livraria Cultura foi minha primeira opção, já que possuo conta e
geralmente compro por lá. Infelizmente, o livro que procuro não está
mais disponível, está como esgotado no fornecedor.

Vou dar uma olhada na Livraria da Física.

Obrigado

Em 12/08/10, Benedito Tadeu V. Freireb...@ccet.ufrn.br escreveu:
 Henrique,

 Tente: Livraria Cultura  ou Livraria da Física (os endereços você pode ver
 no google)
 Benedito

 --
 Open WebMail Project (http://openwebmail.org)

 -- Original Message ---
 From: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Thu, 12 Aug 2010 09:15:21 -0300
 Subject: [obm-l] Compra de livros

 Gostaria de saber algum site onde posso encontrar diversos livros da
 área de exatas, principalmente de matemática e realizar a compra
 online. Estou à procura do livro Programação Linear de Manuel
 Ramalhete.

 --
 Henrique

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
 --- End of Original Message ---




-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] P != NP

2010-08-10 Por tôpico Henrique Rennó
http://www.hpl.hp.com/personal/Vinay_Deolalikar/Papers/pnp12pt.pdf
http://rjlipton.wordpress.com/2010/08/09/issues-in-the-proof-that-p%E2%89%A0np/
http://michaelnielsen.org/polymath1/index.php?title=Deolalikar%27s_P!%3DNP_paper

-- 
Henrique
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Henrique Rennó
Estou com uma dúvida a respeito de funções pares e ímpares. Por
exemplo, as funções f(x) = x^2 e g(x) = 1/x são, respectivamente, par
e ímpar. Se multiplicarmos uma pela outra temos a função h(x) =
f(x)*g(x) = (x^2)*(1/x) = (x^2)/x = x, que é uma função ímpar. A
função i(x) = f(x) + g(x) = x^2 + 1/x é uma função par. Minha dúvida é
como é possível saber se a função resultante após uma operação entre
funções é par ou ímpar.

-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Funções Pares e Ímpares

2010-08-04 Por tôpico Henrique Rennó
Errei colocando que h(x) = x^2 + 1/x é par. Gostaria de uma
demonstração das seguintes propriedades:

- A soma de duas funções de mesma paridade mantém essa paridade.
- O produto de duas funções de mesma paridade é uma função par.
- O produto de duas funções com paridades distintas é uma função ímpar.

Encontrei as propriedades acima em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_pares_e_%C3%ADmpares.
Não sei sei pode ser considerada uma fonte confiável.

Em 04/08/10, Bernardo Freitas Paulo da Costabernardo...@gmail.com escreveu:
 2010/8/4 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 Estou com uma dúvida a respeito de funções pares e ímpares. Por
 exemplo, as funções f(x) = x^2 e g(x) = 1/x são, respectivamente, par
 e ímpar. Se multiplicarmos uma pela outra temos a função h(x) =
 f(x)*g(x) = (x^2)*(1/x) = (x^2)/x = x, que é uma função ímpar. A
 função i(x) = f(x) + g(x) = x^2 + 1/x é uma função par. Minha dúvida é
 como é possível saber se a função resultante após uma operação entre
 funções é par ou ímpar.
 Uma regra fácil só vale pra multiplicação, por uma razão óbvia... ou
 para operações que não mudam o sinal, ou seja, par (operacao) par é
 sempre par, mas por exemplo ímpar (operação) ímpar nem sempre é par,
 nem sempre é ímpar...

 aliás, i(1) = 1 + 1/1 = 2 != 0 = (-1)^2 + 1/(-1) = i(-1)

 --
 Henrique


 abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade Fun damental da Aritmética

2010-05-12 Por tôpico Henrique Rennó
2010/5/12 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Hum, tem um erro aí, que é que você quer que # ] p_{n}, p_{n+1} [ =
 n, e não que seja menor do que p_n - p_1, que é o comprimento do
 intervalo [p_{1}, p_{n} [.


O comprimento do intervalo ] p_{n}, p_{n+1} [ é p_{n+1}-p_{n}-1 como você
colocou, mas o comprimento do intervalo [p_{1}, p_{n} [ não é n-1 (que é a
quantidade de primos anteriores a p_{n}) e sim um número maior ou igual a
n-1 (sendo igual a n-1 apenas para p_{n} = 2 ou p_{n} = 3), já que n é um
índice para referenciar apenas os números primos e não todos os naturais.



 Não há um erro. O intervalo #]p_{n},p_{n+1}[ é o mesmo que p_{n+1}-p_{n}-1,
 que é quantidade de números compostos entre esses primos. O comprimento do
 intervalo [p_{1},p_{n}[ é n-1. Então eu tenho p_{n+1}-p_{n}-1=n-1 (a
 desigualdade que eu quero provar) que implica p_{n+1}-p_{n}=n.

 Eu pessoalmente construi uma tabela com a verificação da desigualdade para
 os 30.000 primeiros naturais primos. E é verdadeira.

 Não entendi qual é a do todos com T maiúsculo,

 Eu entendo perfeitamente, mas é que eu já considero este um problema de
 difícil solução, que pode levar muito tempo até ser resolvido. Meu colega da
 faculdade, por exemplo, observou que se esta desigualdade for válida para
 todos os pares de números naturais primos consecutivos, demonstramos,
 segundo ele, resultados importantes de Pomerance, etc., em só uma, duas
 linhas de símbolos.

 O T grande é para lembrar que você vai ser muito famoso (se provar esta
 desigualdade).

 Até.
 ---
 MAB




-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] MANTRA PROBABIL ÍSTICO!

2009-10-14 Por tôpico Henrique Rennó
Então deveriam ser utilizadas combinações?

2009/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Oi, Henrique: mas estas possibilidades NAO SAO equiprovaveis (por
 exemplo, eh muito mais provavel que B tire 1000 do que 2010 caras)
 agora lembre-se do Mantra #2!!!

 Abraco,
   Ralph

 2009/10/13 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  A tem 2009 moedas, enquanto B tem 2010 moedas. Ambos lançam suas moedas
  simultaneamente e observam o número de caras obtidas. Qual a
 probabilidade
  de que B obtenha mais caras do que A?
 
  Não sei se está correta a forma como proponho.
 
  Se A tirar 2009 caras, B terá que tirar 2010 para ter mais caras do que
 A;
  Se A tirar 2008 caras, B terá que tirar 2009 ou 2010 caras para ter mais
  caras do que A; e assim sucessivamente até se A tirar 0 caras, B terá que
  tirar 1, 2, ..., 2010 caras para ter mais caras do que A. Portanto, a
  quantidade de possibilidades será 1 + 2 + ... + 2010 = [(1+2010)*2010]/2
 =
  2011*1005.
 
  A quantidade de possibilidades total é 2010*2011 (para A pode ser 0, 1,
 2,
  ..., 2009 e para B pode ser 0, 1, 2, ..., 2010).
 
  Assim, a probabilidade de B obter mais caras do que A no lançamento das
  moedas seria (2011*1005)/(2010*2011) = 1/2.
 
  --
  Henrique
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] MANTRA PROBABILÍSTICO!

2009-10-13 Por tôpico Henrique Rennó

 A tem 2009 moedas, enquanto B tem 2010 moedas. Ambos lançam suas moedas
 simultaneamente e observam o número de caras obtidas. Qual a probabilidade
 de que B obtenha mais caras do que A?


Não sei se está correta a forma como proponho.

Se A tirar 2009 caras, B terá que tirar 2010 para ter mais caras do que A;
Se A tirar 2008 caras, B terá que tirar 2009 ou 2010 caras para ter mais
caras do que A; e assim sucessivamente até se A tirar 0 caras, B terá que
tirar 1, 2, ..., 2010 caras para ter mais caras do que A. Portanto, a
quantidade de possibilidades será 1 + 2 + ... + 2010 = [(1+2010)*2010]/2 =
2011*1005.

A quantidade de possibilidades total é 2010*2011 (para A pode ser 0, 1, 2,
..., 2009 e para B pode ser 0, 1, 2, ..., 2010).

Assim, a probabilidade de B obter mais caras do que A no lançamento das
moedas seria (2011*1005)/(2010*2011) = 1/2.

-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Trigonometria ( equação tg)

2009-10-09 Por tôpico Henrique Rennó
Como podemos escrever 9pi/4 como 8pi/4 + pi/4 = 2pi + pi/4, o ângulo 9pi/4 e
pi/4 são os mesmos, assim tg(9pi/4 + kpi) = tg(pi/4 + kpi).

2009/10/8 Gustavo Duarte gvdua...@hotlink.com.br

  A questão apresenta  a seguinte equação: *tg X = tg ( 9pi )/4 *,
 pergunta-se:

  1) A solução *X =  ( 9pi)/4 + Kpi * dada como gabarito desta equação  é
 iquivalente a soluão  *X = pi/4 + Kpi*  ( com k inteiro)?

 2) A equação dada é equivalente a *tg x = tg pi/4  *ou seja possui
 soluções iguais ?
 **
 Desde já agradeço alguma ajuda !!
 **





-- 
Henrique


Re: [obm-l] OURO PARA O BRASIL!

2009-10-09 Por tôpico Henrique Rennó
Existe algum site oficial da competição divulgando esses resultados?

2009/10/9 Olimpiada Brasileira de Matematica o...@impa.br

 OURO PARA O BRASIL!

 Equipe olímpica do Brasil conquista três medalhas de Ouro e uma de
 Bronze em Olimpíada Universitária de Matemática realizada na Colômbia


 O Brasil teve um ótimo desempenho na I Competição Iberoamericana
 Interuniversitária de Matemática – CIIM , realizada entre os dias 4 e 10
 de outubro na cidade de Bogotá, Colômbia, conquistando ao todo 3
 medalhas de ouro e uma de bronze. O estudante brasileiro Ramon Moreira
 Nunes, de Fortaleza – CE, conquistou a medalha de Ouro Especial na
 competição. A distinção corresponde a um prêmio especial outorgado
 somente aos melhores colocados dentre os ganhadores de medalha de ouro.
 Raphael Daigo Hirama de Campinas – SP e Edson Augusto Bezerra Lopes de
 Fortaleza – CE também conquistaram medalhas de ouro, enquanto Felipe
 Gonçalves Assis de Campina Grande – PB conquistou medalha de Bronze.  A
 competição, realizada pela primeira vez este ano, contou com a
 participação de 55 estudantes e reuniu delegações de 6 países.

 O Brasil foi representado por uma equipe de 4 estudantes liderados pelo
 professor Rodrigo Villard Milet, do Rio de Janeiro – RJ. Da competição
 também participaram as equipes olímpicas da USP de São Paulo e do
 Instituto Militar de Engenharia – IME.

 A I Competição Iberoamericana Interuniversitária de Matemática tem a
 finalidade de incentivar o estudo da matemática e a excelência acadêmica
 na comunidade universitária iberoamericana, melhorando as capacidades
 científicas através da motivação e a competitividade internacional,
 ajudando assim ao desenvolvimento social, cultural e econômico dos
 países iberoamericanos.

 A participação brasileira na competição é organizada através da
 Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um
 importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de
 talentos para a pesquisa em Matemática nas modalidades de ensino
 fundamental e médio nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

 A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto da Sociedade
 Brasileira de Matemática, do Instituto Nacional de Matemática Pura e
 Aplicada (IMPA) e conta com o apoio do CNPq, do Instituto do Milênio
 Avanço Global e Integrado da Matemática Brasileira.


 Veja todos os resultados dos estudantes brasileiros

 Equipe Olímpica do Brasil
 Ramon Moreira Nunes - Medalha de Ouro Especial
 Rafael Daigo Hirama - Medalha de Ouro
 Edson Augusto Bezerra Lopes - Medalha de Ouro
 Felipe Gonçalves Assis - Medalha de Bronze

 Equipe Olímpica da Universidade de São Paulo - USP
 Gabriel Ponce - Medalha de Prata
 Rodolfo Collegari - Medalha de Bronze

 Equipe Olímpica do Instituto Militar de Engenharia - IME
 Thomás Yoiti Sasaki Hoshina - Medalha de Prata
 Diego Andrés de Barros Lima Barbosa - Medalha de Bronze
 Jordan Freitas Piva - Medalha de Bronze
 Kellem Corrêa Santos - Medalha de Bronze


 Mais informações:

 Assessoria de Imprensa
 Olimpíada Brasileira de Matemática
 Tel: 21-25295077 Fax: 21-25295023
 e-mail:o...@impa.br e-mail%3a...@impa.br
 web site: www.obm.org.br
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


Re: [obm-l] Ligas Metalicas

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
Concordo com o Hugo, 5/11 é a razão entre partes de X e partes de Y, que
contém frações diferentes de outro e prata.

Na solução do Palmerim ele considerou 5/11 como a razão entre as massas de
ouro e prata depois de fundir X e Y, mas 5 e 11 seriam quantas partes foram
usadas de cada liga. E não seriam 27y/7 e 45y/7, seriam 25y/7 e 55y/7, em
que a razão é 5/11 e não 5/9. A lógica da solução não é a correta.

2009/7/2 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 (...) nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11 (...)

 Não me parece que o enunciado diga isso. Na verdade, ele pergunta isso:
 (...) Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

 Na verdade, o enunciado diz: *as massas *de X e Y, na razao 5:11

 Ou seja, na nova liga a razão entre o total de ouro e prata proveniente de
 X e o total de ouro e prata proveniente de Y é 5:11.

 Daí: 1 parte de X contém 2/5x de ouro e 3/5x de prata
1 parte de Y contém 3/10x de ouro e 7/10x de prata
 (sendo x o peso de uma parte)

 Na nova liga, há 5 partes de X para 11 partes de Y, portanto:

 2x + 33/10x ouro para 3x + 77/10x de prata

 ou seja, 53/10x de ouro para 107/10x de prata

 ou seja, a nova razão é 53/107.

 Hugo.

 2009/7/1 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com

 Olá Jose Aurimenes

 Na liga X há 2 partes de ouro e 3 de prata, então se 5x for a massa total
 da liga X, teremos 2x de ouro e 3x de prata.Usando o mesmo raciocínio
 para a liga Y teremos 3y de ouro e 7y de prata (a massa total da liga Y é
 10y).
 Fundindo as massas das duas ligas, a nova liga terá:
 OURO: 2x + 3y ( *i* )
 PRATA: 3x + 7y( *ii* )

 Mas, nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11, então
 podemos escrever:
 11(2x + 3y) = 5(3x + 7y), donde: x = 2y/7. Substitua agora este valor de x
 em ( *i* ) e em ( *ii* ) e você terá (na nova liga) as massas 27y/7 de
 OURO e 45y/7 de PRATA. Portanto, a razão (na nova liga) entre as massas de
 OURO e PRATA é:
 (27y/7) / (45y/7) que é igual a 5/9, a razão pedida.

 Abraços

 2009/7/1 Jose Aurimenes profa...@yahoo.com.br

  Pessoal, peco ajuda na solucao.

 Dispomos de 2 ligas de ouro e prata. A liga X contem os metais,
 respectivamente, na razao de 2:3, e a liga Y  os contem, respectivamente, na
 razao 3:7. Fundindo as massas de X e Y, na razao 5:11, obtemos uma nova
 liga. Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

 Antecipadamente agradeco.

 Aurimenes




 --
 Palmerim





-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Números Pri mos

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem infinitos
primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior que
todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando uma
inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
infinitos. Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
uma falha do teorema. Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado por
Euler e converge para infinito.

2009/6/24 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Caros colegas,
 Quero lhes contar que obtive um resultado sobre os números primos e que
 acho ser muito importante para a teoria dos números. Existe porém um grande
 problema para mim, pois não consigo ver pessoas que considerem a relevância
 de tal descoberta. Como sei que muitos de vocês se dedicam à teoria dos
 números, gostaria de compartilhar os resultados que obtive com alguns dentre
 vós.
 Primeiro, algo importante devo dizer: iniciei recentemente meu curso de
 Matemática na UFAM, mas este trabalho venho desenvolvendo-o muito antes,
 desde o ano 2005, portanto, desde já estou me considerando como matemático
 amador na apresentação do mesmo.
 O que apresento é a demonstração do Teorema da Ordinalidade dos Números
 Primos, com o que poderemos determinar a posição de um número primo *p*no 
 conjunto dos números primos, para todo e qualquer valor de
 *p*. As consequências disso, o conjunto dos números *p*-complementares e a
 fórmula geral para calcular o *n*-ésimo numero primo são apresentadas na
 parte final do texto.
 Talvez eu não tenha o domínio da linguagem matemática formal necessária
 para descrever precisamente os fatos que observei e isso se reflete na
 construção do texto (mais palavras, menos letras) e no estilo. Então,
 àqueles que lerem o texto, considerem-no um tipo de rascunho aperfeiçoado.
 De qualquer maneira, acho que sei bem o que escrevi. (Afinal, as idéias são
 mais importantes que os símbolos que possam representá-las).
 Por favor, quem tiver interesse me mande um e-mail e eu lhe enviarei um
 PDF. (Caro colega Nicolau Saldanha, você que conhece bem o assunto, por
 favor me mande o e-mail).
 Minha única necessidade(!) neste momento é mostrar à comunidade que talvez
 meus resultados sejam (são!) importante para a teoria dos números e dos
 números primos.

 Sinceramente,
 Marco Bivar





-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordin alidade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
2009/7/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 Oi Henrique e obm-l,

 2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem
 infinitos
  primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior
 que
  todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando
 uma
  inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
  infinitos.
 Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa das
 ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as demonstrações
 são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
 dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma das
 demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem o que
 você vai dizer.


No livro Os Problemas do Milênio do autor Keith Devlin (que o Marco Bivar
colocou como uma das referências), ele coloca em apêndice a demonstração que
Euclides fez e diz que essa demonstração não é verdadeira. Posso colocar a
demonstração aqui caso necessário. Ela é lógica e simples de entender.

Conheço muitos problemas que são demonstrados por absurdo (ou por
contradição), mas a falha da demonstração de Euclides está onde ele diz que
o novo primo gerado a partir do suposto maior primo é um novo número primo,
o que pelo mencionado no livro é falso já que através de outras teorias ou
listagens de primos geradas por computador esse novo número pode ser um
composto.



  Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
  uma falha do teorema.
 Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente por
 ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
 terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
 Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
 falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
 isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em matemática
 (mesmo que talvez devesse sê-lo !)

  Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
  primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado
 por
  Euler e converge para infinito.
 Ah, se você olhar bem, esta também é uma prova por absurdo : se fossem
 finitos números primos, a tal seqüência convergiria, e por um
 raciocínio muito esperto, se chega à conclusão de que a série
 harmônica divergiria, o que não é o caso !

 Abraços lógicos,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Números Pri mos

2009-07-01 Por tôpico Henrique Rennó
Você poderia me enviar o .pdf?

2009/6/24 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Caros colegas,
 Quero lhes contar que obtive um resultado sobre os números primos e que
 acho ser muito importante para a teoria dos números. Existe porém um grande
 problema para mim, pois não consigo ver pessoas que considerem a relevância
 de tal descoberta. Como sei que muitos de vocês se dedicam à teoria dos
 números, gostaria de compartilhar os resultados que obtive com alguns dentre
 vós.
 Primeiro, algo importante devo dizer: iniciei recentemente meu curso de
 Matemática na UFAM, mas este trabalho venho desenvolvendo-o muito antes,
 desde o ano 2005, portanto, desde já estou me considerando como matemático
 amador na apresentação do mesmo.
 O que apresento é a demonstração do Teorema da Ordinalidade dos Números
 Primos, com o que poderemos determinar a posição de um número primo *p*no 
 conjunto dos números primos, para todo e qualquer valor de
 *p*. As consequências disso, o conjunto dos números *p*-complementares e a
 fórmula geral para calcular o *n*-ésimo numero primo são apresentadas na
 parte final do texto.
 Talvez eu não tenha o domínio da linguagem matemática formal necessária
 para descrever precisamente os fatos que observei e isso se reflete na
 construção do texto (mais palavras, menos letras) e no estilo. Então,
 àqueles que lerem o texto, considerem-no um tipo de rascunho aperfeiçoado.
 De qualquer maneira, acho que sei bem o que escrevi. (Afinal, as idéias são
 mais importantes que os símbolos que possam representá-las).
 Por favor, quem tiver interesse me mande um e-mail e eu lhe enviarei um
 PDF. (Caro colega Nicolau Saldanha, você que conhece bem o assunto, por
 favor me mande o e-mail).
 Minha única necessidade(!) neste momento é mostrar à comunidade que talvez
 meus resultados sejam (são!) importante para a teoria dos números e dos
 números primos.

 Sinceramente,
 Marco Bivar





-- 
Henrique


[obm-l] Combinatória

2009-06-30 Por tôpico Henrique Rennó
Será que dá pra encontrar uma formulação para o seguinte problema?

Sejam os números: a1, a1, a2, a3. De quantas formas podemos selecionar 3 dos
4 números de forma que a multiplicação não seja a mesma? No caso dos números
dados existem 3 formas:

a1*a1*a2
a1*a1*a3
a1*a2*a3

Outro exemplo:

a1, a1, a2, a2, a3, a3, a4

13 formas:

a1*a1*a2
a1*a1*a3
a1*a1*a4
a1*a2*a2
a1*a2*a3
a1*a2*a4
a1*a3*a3
a1*a3*a4
a2*a2*a3
a2*a2*a4
a2*a3*a3
a2*a3*a4
a3*a3*a4

-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Combinatória

2009-06-30 Por tôpico Henrique Rennó
Eu coloquei números e citei a multiplicação por estar estudando a função de
Möbius, mas poderiam ser letras ou quaisquer símbolos, pois o que estou
tentando encontrar é uma fórmula de combinações que gere o resultado da
quantidade de formas que podemos selecionar os símbolos de modo que não
ocorram repetições de cada forma escolhida.

Outro exemplo: A, A, B, C, D, D. Selecionar 3 a 3 os 6 elementos sem
repetir. Total de 11 formas.

AAB
AAC
AAD
ABC
ABD
ACD
ADD
BCD
BDD
CDD

Se pegamos o primeiro A, o segundo A e o primeiro D é o mesmo que pegar o
segundo A, o primeiro D e o primeiro A, que seria a combinação AAD = ADA.
Para ambos As e o outro D seria a mesma combinação.

2009/6/30 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Ola Henrique,

 a1, a2 e a3 são primos entre si ? primos ? qqer número ?

 Abs
 Felipe

 --- Em *ter, 30/6/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com* escreveu:


 De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Combinatória
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Terça-feira, 30 de Junho de 2009, 11:16


 Será que dá pra encontrar uma formulação para o seguinte problema?

 Sejam os números: a1, a1, a2, a3. De quantas formas podemos selecionar 3
 dos 4 números de forma que a multiplicação não seja a mesma? No caso dos
 números dados existem 3 formas:

 a1*a1*a2
 a1*a1*a3
 a1*a2*a3

 Outro exemplo:

 a1, a1, a2, a2, a3, a3, a4

 13 formas:

 a1*a1*a2
 a1*a1*a3
 a1*a1*a4
 a1*a2*a2
 a1*a2*a3
 a1*a2*a4
 a1*a3*a3
 a1*a3*a4
 a2*a2*a3
 a2*a2*a4
 a2*a3*a3
 a2*a3*a4
 a3*a3*a4

 --
 Henrique


 --
 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 
 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/-
 Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/-
 Msicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/-
 Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/




-- 
Henrique


Re: [obm-l] Limite

2009-04-30 Por tôpico Henrique Rennó
2009/4/28 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br


 Sim.

 lim  (3^x - 1) / x = lim  (e^(xln3) - 1) / x
 x-0 x-0

 Fazendo: y = xln3

 ln3 * lim  (e^y - 1) / y
  y-0

 Como lim  (e^y - 1) / y = 1, logo:


 y-0


Esse limite acima seria um limite fundamental? Daria pra ser demonstrado?




 lim  (3^x - 1) / x = ln3
 x-0

 [ ]´s
 Angelo

 --- Em ter, 28/4/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com escreveu:

  De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
  Assunto: [obm-l] Limite
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Terça-feira, 28 de Abril de 2009, 19:45
  Existe uma forma algébrica de calcular
  o seguinte limite?
 
  lim (x - 0) (3^x - 1)/x
 
  --
  Henrique
 
 


   Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
 http://br.maisbuscados.yahoo.com

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


[obm-l] Limite

2009-04-28 Por tôpico Henrique Rennó
Existe uma forma algébrica de calcular o seguinte limite?

lim (x - 0) (3^x - 1)/x

-- 
Henrique


Re: [obm-l] Limite

2009-04-17 Por tôpico Henrique Rennó
Olá Ralph,

Desculpas, coloquei errado no excel.

Obrigado pela correção.

2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Eu tomara (tomara!) y=1/(x-1), não y=1/(1-x). É um sinalzinho de diferença.

 O limite era de x^(1/(1-x)), não era? Aposto que você estava colocando
 x^(1/(x-1)) no Excel -- assim dá e, daquele jeito dá 1/e.

 Abraço,
   Ralph

 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  Olá Ralph e Marcelo,
 
  2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
 
  O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica
  entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh
  com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante --
  esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh
  o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a
  seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis.
 
  Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+
  sse  y - +Inf. Assim
  lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y -
  +Inf) (1+1/y)^y=1/e
 
  Não sei se estou errado, mas seria lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y -
 +Inf)
  (1+1/y)^(y) e não lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y), já que y = 1/(1-x). Assim,
 a
  resposta seria e e não 1/e.
 
  Coloquei a fórmula no excel e para x-1, x^[1/(1-x)] tende a e.
 
 
  (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito
  previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que
  trabalhar mais)
 
  Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu
  mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me
  enrolo). Entao x=1-1/z, e:
  lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e
  (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e
 escreva:
  lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim
  ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.)
 
  Abraco,
Ralph
 
  2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
   Olá Marcelo,
  
   Desculpe, mas não entendi sua solução.
  
   Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não
   exp[ln(x)/(1-x)]?
  
   O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites,
   certo?)
   onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função
   tantas
   vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a
   indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você
   chegou
   em exp[(1/x)/(-1)].
  
   Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites.
   Assim,
   acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de
   L'Hôpital.
  
   Obrigado!
  
   Abraços
  
   2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com
  
   Olá Henrique,
  
   x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] =
   exp(-1/x)
  
   Logo, o limite vale 1/e.
  
   abraços,
   Salhab
  
  
  
  
  
   2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
  
   Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?
  
   lim, x-1, x^[1/(1-x)]
  
   --
   Henrique
  
  
  
  
   --
   Henrique
  
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 
 =
 
 
 
  --
  Henrique
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


Re: [obm-l] Limite

2009-04-16 Por tôpico Henrique Rennó
Olá Marcelo,

Desculpe, mas não entendi sua solução.

Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não
exp[ln(x)/(1-x)]?

O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?)
onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas
vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a
indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou
em exp[(1/x)/(-1)].

Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim,
acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de
L'Hôpital.

Obrigado!

Abraços

2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com

 Olá Henrique,

 x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] =
 exp(-1/x)

 Logo, o limite vale 1/e.

 abraços,
 Salhab





 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?

 lim, x-1, x^[1/(1-x)]

 --
 Henrique





-- 
Henrique


Re: [obm-l] Limite

2009-04-16 Por tôpico Henrique Rennó
Olá Ralph e Marcelo,

2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica
 entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh
 com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante --
 esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh
 o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a
 seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis.

 Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+
 sse  y - +Inf. Assim
 lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y -
 +Inf) (1+1/y)^y=1/e


Não sei se estou errado, mas seria lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf)
(1+1/y)^(y) e não lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y), já que y = 1/(1-x). Assim, a
resposta seria e e não 1/e.

Coloquei a fórmula no excel e para x-1, x^[1/(1-x)] tende a e.



 (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito
 previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que
 trabalhar mais)

 Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu
 mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me
 enrolo). Entao x=1-1/z, e:
 lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e
 (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e escreva:
 lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim
 ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.)

 Abraco,
   Ralph

 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  Olá Marcelo,
 
  Desculpe, mas não entendi sua solução.
 
  Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não
  exp[ln(x)/(1-x)]?
 
  O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?)
  onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função
 tantas
  vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a
  indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você
 chegou
  em exp[(1/x)/(-1)].
 
  Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim,
  acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de
  L'Hôpital.
 
  Obrigado!
 
  Abraços
 
  2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com
 
  Olá Henrique,
 
  x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] =
  exp(-1/x)
 
  Logo, o limite vale 1/e.
 
  abraços,
  Salhab
 
 
 
 
 
  2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 
  Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?
 
  lim, x-1, x^[1/(1-x)]
 
  --
  Henrique
 
 
 
 
  --
  Henrique
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


[obm-l] Limite

2009-04-15 Por tôpico Henrique Rennó
Existe uma solução algébrica para o seguinte limite?

lim, x-1, x^[1/(1-x)]

-- 
Henrique


Re: [obm-l] geometria areas e cevianas

2009-02-20 Por tôpico Henrique Rennó
O problema está escrito incorretamente, não?

Em um alguma coisa DABC, AD, BE (E?), CF (F?) são concorrentes no ponto
P...

2009/2/18 João Gabriel Preturlan jgpretur...@uol.com.br

  Boa Tarde!



 Gostaria de ajuda com o seguinte problema:

 Em um DABC, AD, BE, CF são concorrentes no ponto P tal que AP=PD=6, EP=3,
 PB=9 e CF=20. Qual é a área do DABC?



 Desde já agradeço.



 *João Gabriel Preturlan*



 A Palavra de Deus até os confins da Terra!

 Acesse: http://www.assembleia.org.br/ 




-- 
Henrique


Re: [obm-l] ajuda!!!!

2009-02-18 Por tôpico Henrique Rennó
Outra forma de resolver.

Suponha que o muro terminado tenha 100 cm. Como o operário 1 termina em 5
dias sozinho, cada dia ele faz 20 cm. Os dois juntos levam 4 dias, seriam 25
cm por dia. Esse acréscimo de 5 cm pode ser considerado como feito pelo
operário 2, ou seja, o operário 2 faz 5 cm de muro por dia. Para totalizar
os 100 cm, caso ele fizesse sozinho, seriam necessários 100 / 5 = 20 dias.

2009/2/17 Debora Bagatin deborab...@ufpr.br

 DOIS OPERÁRIOS CONSTROEM UM MURO EM QUATRO DIAS. UM DELES, TRABALHANDO
 SOZINHO, CONSTRÓI O MESMO MURO EM 5 DIAS. PERGUNTA-SE: EM QUANTOS DIAS O
 OUTRO OPERÁRIO, TRABALHANDO SOZINHO, CONSEGUIRIA EXECUTAR A MESMA TAREFA?


 Este exercício se encontra no conteúdo de regra de tres simples de um
 livro do ensino fundamental. A resposta indicada é 20 dias, porem nao
 consigo encontrar uma lógica na sua resolução.

 Alguem pode me ajudar?

 Obrigado

 Debora

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


Re: [obm-l] aderente?

2009-01-30 Por tôpico Henrique Rennó
2009/1/28 Artur Costa Steiner artur.stei...@mme.gov.br

  Se α pertencer a A, entao α eh automaticamente aderente a A (pertence ao
 fecho de A).

A definição de aderência de um elemento a um conjunto é pertencer ao fecho
do conjunto? O que seria fecho de um conjunto?



 Se α nao pertencer a A, entao, pela definicao de supremo, para todo eps  0
 existe a em A tal que α - eps  a   α, do que deduzimos que toda vizinhanca
 de α contem um elemento de A distinto de α. Logo, α eh ponto de acumulacao
 de A, o que implica automaticamente que seja derente a A (esta em seu
 fecho).

Assim, um conjunto poderia ter vários pontos de acumulação, sendo um para
cada elemento? E todo ponto de acumulação depende de todo ou algum valor
de eps? Se for todo poderia não existir o ponto de acumulação ou então
poderiam ser pontos de acumulação distintos para cada 'a'?



 Nao eh verdade que α seja sempre ponto de acumulacao de  A. Se  α nao
 pertencer a A, entao, conforme vimos, a afirmacao eh sempre verdaeira; mas,
 se α  pertencer a A, entao α pode ou nao ser ponto de acumulacao de A. Se A
 = {1,2,3}, entao 3 eh supremo de A e A, sendo finito, nao possui nenhum
 ponto de acumulacao. Se A = (0,1) U {2}, entao sup A = 2 e 2 nao eh ponto de
 acumulacao de A. Mas se A = [0,1], entao sup A = 1 pertence a A e eh ponto
 de acumulacao de A.

No conjunto [0,1], por que 1 é ponto de acumulação? Não deveria existir um
elemento maior que 1 pela definição?



 [Artur Costa Steiner]



   -Mensagem original-
 *De:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br]*em
 nome de *Carlos Silva da Costa
 *Enviada em:* domingo, 25 de janeiro de 2009 15:58
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Assunto:* [obm-l] aderente?

 Pessoal,
 poderiam me ajudar nessa questão?


 Seja A ⊆ R limitado superiormente e seja α = sup A. Mostre que α e
 aderente a A. E sempre verdade que α e um ponto de acumulacao de A?

 obrigado,
 abraços,

 Carlos




-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Questão do Moysés Nussenzveig

2009-01-22 Por tôpico Henrique Rennó
Quando o ponteiro dos segundos percorrer 1s o ponteiro dos minutos terá
percorrido 1/60min. Quando o ponteiro dos segundos percorrer 2s o ponteiro
dos minutos terá percorrido 2/60min. Assim, quando o ponteiro dos segundos
percorrer 60s o ponteiro dos minutos terá percorrido 60/60 = 1min. Logo,
quando o ponteiro dos segundos está numa posição entre 1 e 59 inclusive, o
ponteiro dos minutos está entre 2 posições, só ficando sobre uma posição
quando os segundos atingirem 60. O único momento em que eles se encontram,
ou seja, ficam um sobre o outro na mesma posição, é depois de 60 minutos ou
3600 segundos. O ponteiro das horas só chegará nesse ponto depois de 12h.
Como são meio dia, o próximo horário será às 0h.

2009/1/19 Felipe Régis blut...@gmail.com

 Olá pessoal da lista, gostaria de pedir uma ajudinha com uma questão do
 Física Básica Vol 1, cap 3.
 Como achar, depois do meio dia, a hora em que pela primeira vez os 3
 ponteiros de um relógio vão se encontrar?
 Bem, eu achei os períodos de encontro entre os ponteiros 2 a 2 (min-seg,
 min-hora, seg-hora). Sei que vão se encontrar no menor múltiplo comum... no
 entanto, os períodos são números decimais. Não sei se existe mmc de números
 decimais, nem sei como calculá-los. Alguém tem alguma sugestão?
 Resposta: meia noite.




-- 
Henrique


Re: [obm-l] representação de pares ordenados

2009-01-15 Por tôpico Henrique Rennó
Realmente fiquei confuso. Você utilizou que (a, b) = { {a, b}, b } e em uma
mensagem anterior o Marcelo colocou que (a, b) = { {a}, {a, b} }. Assim, {
{a, b}, b } = { {a}, {a, b} }, o que não é verdade. Abaixo você escreve uma
das opções da definição de par ordenado, ou seja, poderiam haver diversos
conjuntos representando o mesmo par ordenado?

 { {a}, {a, b}, {a, c} } seria (a, b, c) ?
Nao serve pois teriamos (a,b,c)=(a,c,b), mesmo que bc.

 { {a}, {a, b}, {b, c} } seria (a, b, c) ?
Nao serve pois teriamos (a,b,a)=(a,a,b), mesmo que ab.

Não entendi essas observações.

Desculpe se estou parecendo chato persistindo nas explicações, mas esse
conceito não parece simples de definir e estou curioso procurando
entendê-lo.

2009/1/14 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Como alguem jah disse, essas definicoes sao interessantes sob o ponto
 de vista formal, mas pra mim sacais demais para usar de verdade. Mas
 vamos lah: vou usar:

 (a,b)={{a,b},b}

 Se voce realmente quiser generalizar para n-plas ordenadas, uma opcao
 eh definir recursivamente:

 (a1, a2,...,an)=((a1,a2,...,an-1),an)

 ou seja, uma n-pla de objetos eh um par ordenado, cujo primeiro termo
 eh uma (n-1)-pla ordenada e o segundo termo eh o ultimo objeto.
 Usando isto e (a,b)={{a,b},b} (que eh uma das opcoes da definicao de
 par ordenado), ficaria:

 (a,b,c)=((a,b),c)={ {(a,b),c} ,c}={ { {{a,b},b} ,c},c}

 Horrivel! Nao tenho nem coragem para ver se esta multitude de chaves
 estah correta :)

 Como voce mesmo colocou, aquelas tentativas de definicao de tripla
 ordenada nao servem. Em resumo:

  { {a}, {a, b}, {a, c} } seria (a, b, c) ?
 Nao serve pois teriamos (a,b,c)=(a,c,b), mesmo que bc.

  { {a}, {a, b}, {b, c} } seria (a, b, c) ?
 Nao serve pois teriamos (a,b,a)=(a,a,b), mesmo que ab.

 Abraco,
   Ralph

 2009/1/14 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  Alguém poderia explicar as dúvidas que coloquei? Estaria errada a forma
 como
  pensei os exemplos?
 
  On Fri, Jan 9, 2009 at 4:36 PM, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 
  wrote:
 
  E os seguintes casos?
 
  1:
  { {a}, {a, b}, {a, c} } seria (a, b, c) ?
  { {a}, {a, b}, {b, c} } seria (a, b, c) ?
 
  Conjuntos diferentes correspondendo ao mesmo par ordenado.
 
  2:
  { {a}, {a, b}, {b} } seria (a, b, ?) ou (a, b, b)?
  { {b}, {a, b}, {a} } seria (b, a, ?) ou (b, a, a)?
 
  Conjuntos iguais correspondendo a pares ordenados diferentes.
 
  O número de elementos no conjunto (sejam outros conjuntos ou não) é que
  especifica quantos elementos haverá no par ordenado? No caso 2, como a e
 b
  já foram usados, qual seria o terceiro elemento do par ordenado?
 
  Estou pegando o conceito errado?
 
  --
  Henrique
 
 
 
  --
  Henrique
 


-- 
Henrique


Re: [obm-l] representação de pares ordenados

2009-01-15 Por tôpico Henrique Rennó
Obrigado Ralph! Entendi muito bem a idéia da definição. Foi uma explicação
bem clara.

2009/1/15 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Oi, Henrique.

 Resposta curta:
 1. Sim, ha varias opcoes -- mas nao eh **uma** definicao de par
 ordenado que lhe dah varias opcoes de conjunto! Sao varias opcoes PARA
 A DEFINICAO que voce vai usar. Escolha uma definicao, use-a, mas fique
 soh com ela, ateh o final.
 Por exemplo: tem gente que define os numeros naturais contendo o 0 (eu
 gosto assim, acho que o Nicolau tambem), tem gente que define
 comecando pelo 1 (o Elon, por exemplo, nos seus livros). Como nao ha
 um consenso sobre qual destas definicoes eh a *correta*, a gente tem
 que dizer qual definicao estah usando sempre que necessario. A unica
 coisa que eu nao posso eh usar as DUAS DEFINICOES ao mesmo tempo -- ai
 teriamos que 0 eh natural e nao eh ao mesmo tempo, e toda a minha
 matematica vai por agua abaixo.
 2. Para as triplas, voce escolhe a definicao que voce quiser, ou ateh
 inventa uma nova. Mas eh muito importante que valha o seguinte:

 (a,b,c)=(d,e,f) se e somente se a=d, b=e e c=f.

 Se voce inventar uma definicao que nao satisfaca isso (uma onde
 (1,2,3)=(1,3,2) ou algo assim), bom, suas triplas ordenadas nao terao
 as mesmas propriedades de todas as triplas ordenadas que todo mundo
 usa. Isso que eu quis dizer com nao serve.

 ---

 Resposta comprida:


 Como definir um par ordenado (e, consequentemente, definir AxB, isto
 eh, A cartesiano B)? O que *queremos* eh o seguinte:

 DEFINICAO 1. Um par ordenado (a,b) eh um objeto que tem a seguinte
 propriedade: (a1,b1)=(a2,b2) se e somente se a1=a2 e b1=b2.

 Se voce parar para pensar, esta eh realmente a *unica* propriedade que
 precisamos dos pares ordenados -- soh sao iguais quando ambas as
 componentes sao RESPECTIVAMENTE iguais. Agora, isto eh um pouco
 estranho. Afinal, quando voce define um objeto por uma propriedade,
 quem garante que existe ALGUM objeto no mundo que a satisfaz?

 ...

 Bom, tem um pessoal que prefere a seguinte definicao:

 DEFINICAO 2. Um par ordenado (a,b) eh o conjunto {{a,b},b}.

 A vantagem desta eh que ela eh construtiva (bom, ela soh faz uso da
 Teoria dos Conjuntos). Agora, tem gente que usa outras pequenas
 variacoes, como (a,b)={{a,b},a} ou outras coisas parecidas. Que eu
 saiba, nao existe um consenso (e um dos motivos de nao haver um padrao
 eh que ninguem usa pra valer a definicao 2 ou suas variantes -- todo
 mundo soh usa a propriedade dentro da DEFINICAO 1, que eh mais simples
 e, no final, eh o que interessa).

 O que fica faltando aqui eh mostrar que o objeto definido pela DEF2
 tem de fato a propriedade lah da DEF1 (que, lembre-se, eh o que
 queremos de fato). Entao, para sermos rigorosamente logicos,
 precisamos provar:

 PROPOSICAO: {{a1,b1},b1}={{a2,b2},b2} se e somente se a1=b1 e a2=b2.

 Se a1, b1, a2, b2 forem objetos quaisquer, demonstrar isto eh
 surpreendentemente dificil. A unica demonstracao que eu tenho precisa
 usar um CANHAO de lema que eu nem sei se eh consenso entre os
 matematicos: a ideia de que, na Teoria dos Conjuntos, eh proibido ter
 um conjunto que pertenca a si mesmo ou a qualquer de seus elementos...

 Se a1, b1, a2, b2 forem restritos a numeros, eu sei fazer: nao pode
 ser b1={a2,b2} nem b2={a1,b1} (jah que o da esquerda eh um numero e o
 da direita eh um conjunto de numeros); entao b1=b2 e {a1,b1}={a2,b2}.
 Mas entao {a1,b1}={a2,b1}. Ou estes conjuntos sao ambos unitarios
 (entao a1=b1 e a2=b1, donde vem a1=a2), ou ambos tem dois elementos
 (entao para os conjuntos serem iguais devemos ter a1=a2).

 Isto cuida da IDA do se e somente se. A volta eh imediata. CQD.


 Em suma, mostramos que o objeto da DEFINICAO 2 tem a propriedade que
 estah na DEFINICAO 1. O engracado eh que, agora, podemos voltar a usar
 a definicao 1 sem problema algum -- a definicao 2 junto com a
 PROPOSICAO mostram que ha, de fato, objetos que satisfazem a DEFINICAO
 1, entao o grande defeito da DEFINICAO 1 acaba de sumir!

 Puxa, eu sou prolixo demais. Serah que alguem se deu ao trabalho de
 ler tudo isso? :)

 Abraco,
  Ralph


 2009/1/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  Realmente fiquei confuso. Você utilizou que (a, b) = { {a, b}, b } e em
 uma
  mensagem anterior o Marcelo colocou que (a, b) = { {a}, {a, b} }. Assim,
 {
  {a, b}, b } = { {a}, {a, b} }, o que não é verdade. Abaixo você escreve
 uma
  das opções da definição de par ordenado, ou seja, poderiam haver
 diversos
  conjuntos representando o mesmo par ordenado?
 
  { {a}, {a, b}, {a, c} } seria (a, b, c) ?
  Nao serve pois teriamos (a,b,c)=(a,c,b), mesmo que bc.
 
  { {a}, {a, b}, {b, c} } seria (a, b, c) ?
  Nao serve pois teriamos (a,b,a)=(a,a,b), mesmo que ab.
 
  Não entendi essas observações.
 
  Desculpe se estou parecendo chato persistindo nas explicações, mas esse
  conceito não parece simples de definir e estou curioso procurando
  entendê-lo.
 
  2009/1/14 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
 
  Como alguem jah disse

  1   2   3   >