Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Claudio Buffara
É isso mesmo. Tem que sair 3 vezes o MESMO NÚMERO e não 3 vezes a MESMA
PARIDADE.

[]s,
Claudio.

On Sat, Jul 25, 2020 at 3:53 PM Ralph Costa Teixeira 
wrote:

> Oi, Claudio
>
> Eu também pensei em trocar o dado por uma moeda, mas se entendi bem o
> enunciado, não podemos! O problema eh que, se o dado der 2,4,6,2,4,6,1,1,1,
> quem ganha eh Umberto; trocando pela moeda, vemos par,par,par e vamos dar o
> trofeu para o Ze Roberto... Muda o jogo!
>
> On Sat, Jul 25, 2020 at 3:24 PM Claudio Buffara 
> wrote:
>
>> Pra facilitar, podemos substituir o dado por uma moeda, com cara = par =
>> 0 e coroa = ímpar = 1, já que o que importa é apenas a paridade do número
>> na face superior do dado lançado e, neste caso, P(par) = P(ímpar) = 1/2.
>>
>> Como 3 caras seguidas ou 3 coroas seguidas encerra o jogo, basta
>> considerar os dois últimos lançamentos.
>>
>> Suponha que dois lançamentos seguidos tenham sido 1 e 0 (cara e coroa).
>> Após sair o 0, digamos que a probabilidade de ZR vencer seja p.
>>
>> Se o terceiro lançamento for 0, a probabilidade de ZR vencer aumentará
>> para q  (p e q são incógnitas a serem determinadas), e q é justamente a
>> probabilidade desejada, já que é a probabilidade de ZR vencer dado que os
>> dois últimos lançamentos foram 0 e 0.
>> Se o quarto lançamento for 0, ZR vence. Mas se for 1, sua probabilidade
>> de vencer cai para 1-p pois, neste caso, por simetria, Umberto passa a ter
>> probabilidade p de vencer, em virtude dos dois últimos lançamentos terem
>> sido 0 e 1.
>> Ou seja, q = (1/2)*(1 + (1-p))  <==>  p + 2q = 2.
>>
>> Se o terceiro lançamento for 1, a probabilidade de ZR vencer cai para 1-p.
>> Neste caso, podemos escrever p = (1/2)*(q + (1-p))  <==>  3p - q = 1.
>>
>> Resolvendo este sistema, achamos p = 4/7 e q = 5/7.
>>
>> Na verdade, isso tudo fica mais fácil de ver se você fizer uma árvore.
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>> On Sat, Jul 25, 2020 at 2:03 PM Professor Vanderlei Nemitz <
>> vanderma...@gmail.com> wrote:
>>
>>> Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
>>> Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o
>>> jogo "começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
>>> Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
>>> q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
>>> Assim, p = 12/13 e q = 1/13
>>>
>>> Prezado Cláudio, você pode explicar sua resolução?
>>>
>>> Muito obrigado!
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> Em sáb., 25 de jul. de 2020 às 13:43, Claudio Buffara <
>>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>>
 Eu achei 5/7.

 On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
 vanderma...@gmail.com> wrote:

> Bom dia!
> O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ,
> muito boas!!!
> Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
> Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
> Muito obrigado!
>
> Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre
> pede par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas
> maneiras de jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum,
> com seis faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que
> um número saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for
> par, Umberto ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os 
> resultados:
> 5, 3, 4, 2, 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto 
> Zé
> Roberto se declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados:
> 6, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda 
> de
> um meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar
> do ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
> vencedor?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Claudio Buffara
Por favor desconsiderem.
Reli o enunciado e vi que errei.
Pro ZR ganhar, tem que sair o mesmo número par 3 vezes seguidas.
E minha solução é para o caso (bem mais fácil!) em que ele ganha se saírem
3 números pares seguidos.

[]s,
Claudio.


On Sat, Jul 25, 2020 at 3:08 PM Claudio Buffara 
wrote:

> Pra facilitar, podemos substituir o dado por uma moeda, com cara = par = 0
> e coroa = ímpar = 1, já que o que importa é apenas a paridade do número na
> face superior do dado lançado e, neste caso, P(par) = P(ímpar) = 1/2.
>
> Como 3 caras seguidas ou 3 coroas seguidas encerra o jogo, basta
> considerar os dois últimos lançamentos.
>
> Suponha que dois lançamentos seguidos tenham sido 1 e 0 (cara e coroa).
> Após sair o 0, digamos que a probabilidade de ZR vencer seja p.
>
> Se o terceiro lançamento for 0, a probabilidade de ZR vencer aumentará
> para q  (p e q são incógnitas a serem determinadas), e q é justamente a
> probabilidade desejada, já que é a probabilidade de ZR vencer dado que os
> dois últimos lançamentos foram 0 e 0.
> Se o quarto lançamento for 0, ZR vence. Mas se for 1, sua probabilidade de
> vencer cai para 1-p pois, neste caso, por simetria, Umberto passa a ter
> probabilidade p de vencer, em virtude dos dois últimos lançamentos terem
> sido 0 e 1.
> Ou seja, q = (1/2)*(1 + (1-p))  <==>  p + 2q = 2.
>
> Se o terceiro lançamento for 1, a probabilidade de ZR vencer cai para 1-p.
> Neste caso, podemos escrever p = (1/2)*(q + (1-p))  <==>  3p - q = 1.
>
> Resolvendo este sistema, achamos p = 4/7 e q = 5/7.
>
> Na verdade, isso tudo fica mais fácil de ver se você fizer uma árvore.
>
> []s,
> Claudio.
>
> On Sat, Jul 25, 2020 at 2:03 PM Professor Vanderlei Nemitz <
> vanderma...@gmail.com> wrote:
>
>> Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
>> Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o
>> jogo "começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
>> Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
>> q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
>> Assim, p = 12/13 e q = 1/13
>>
>> Prezado Cláudio, você pode explicar sua resolução?
>>
>> Muito obrigado!
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em sáb., 25 de jul. de 2020 às 13:43, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Eu achei 5/7.
>>>
>>> On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
>>> vanderma...@gmail.com> wrote:
>>>
 Bom dia!
 O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ,
 muito boas!!!
 Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
 Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
 Muito obrigado!

 Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre
 pede par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas
 maneiras de jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum,
 com seis faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que
 um número saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for
 par, Umberto ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os resultados:
 5, 3, 4, 2, 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto Zé
 Roberto se declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados:
 6, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda de
 um meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar
 do ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
 vencedor?

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Ralph Costa Teixeira
Argh: tem um errinho de digitação... Era p=7b *MENOS* 3...

Mas o resto continua valendo, achei p=25/43 e b=22/43... que condiz com
minha intuição de que, partindo de um número par (que não se repetiu),
tenho uma pequena vantagem (b=22/43 é ligeiramente maior que 1/2).

On Sat, Jul 25, 2020 at 3:37 PM Ralph Costa Teixeira 
wrote:

> Oi, Vanderlei.
>
> Para facilitar a notação, eu serei Zé Roberto. :D
>
> Intuitivamente: como você desconfiou, p não pode ser isso tudo. Para eu
> ganhar, tenho que rolar um 6, **ou** rolar outra coisa e "praticamente"
> começar o jogo de novo. Isto daria a estimativa:
> p = 1/6 + 5/6 . 1/2 = 7/12
> Mas esta estimativa está errada pois, o jogo "recomeçaria" a partir de 1,
> 2, 3, 4 ou 5, dando uma pequena vantagem para Umberto! Ou seja, sem fazer
> muita conta afirmo que:
> p = 1/6 + 5/6 . Prob(Eu ganhar a partir de um 1,2,3,4,5 simples) < 1/6 +
> 5/12 = 7/12.
>
> ---///---
> Se entendi o que você pensou: para Umberto ganhar, temos que NÃO ROLAR 6
> agora (prob=5/6), **e** depois "começar o jogo do zero" (prob=3/6). Então
> Umberto ganharia com probabilidade q=5/6.3/6=5/12 (acho que você devia usar
> 5/6; e não entendi o p extra). Era isso? Mas mesmo assim não funciona, pelo
> mesmo motivo da minha estimativa do p estar furada: não rolando 6, o jogo
> não "começaria do zero"; Umberto teria uma pequena vantagem (pois rolamos
> 1, 3 ou 5 com mais chance do que 2 ou 4). Em suma, o que conseguimos
> concluir daqui eh que q > 5/12, ou seja p<7/12, que nem acima!
>
> ---///---
> Vamos calcular p, definido como"
> p = probabilidade de eu vencer sendo que os dois últimos números foram
> iguais e pares
> E vamos inventar:
> b = probabilidade de eu vencer sendo que o último número foi par, mas o
> penúltimo foi diferente do último.
> Agora, na situação do problema (terminando em x-6-6, com x<>6), a partir
> daqui temos duas possibilidades:
> -- Se o próximo número for 6 (prob = 1/6), ganhei.
> -- Se o próximo número for 2 ou 4 (prob = 2/6), passamos para uma nova
> situação onde eu tenho probabilidade b de vencer.
> -- Se o próximo número for 1, 3 ou 5 (prob=3/6), passamos para uma nova
> situação onde eu tenho probabilidade 1-b de vencer.
>
> Assim, p = 1/6 + (2/6)b + (3/6)(1-b) = 2/3 - b/6.
>
> Por outro lado, a partir de uma situação do tipo "b" -- (digamos, para
> fixar ideias, sequência terminando em -2-4), temos as seguintes
> possibilidades:
> -- Se o próximo número for 4 (prob = 1/6), passo a ter probabilidade p de
> ganhar;
> -- Se for 2 ou 6 (prob = 2/6), passo a ter probabilidade b de ganhar.
> -- Se for 1, 3 ou 5 (prob = 3/6), passo a ter probabilidade 1-b de ganhar.
>
> Assim, b = (1/6)p + 2/6b + 3/6(1-b), ou seja, p=7b+3.
>
> Juntando as duas coisas, achei p=25/43 Hein, sério??
>
> ---///---
>  Vamos resolver de outro jeito mais "adulto", para ver o PODER DAS
> MATRIZES... :D :D:
>
> Depois de alguns lançamentos, o jogo tem 6 estados possíveis dependendo
> apenas dos 3 últimos lançamentos:
>
> E1: ...y-y-y com y par (eu ganhei! pare o jogo!)
> E2: ...x-y-y com x<>y e y par (estou quase ganhando!)
> E3: ...x-y com x<>y e y par (tenho pequena vantagem)
> E4: ...x-y com x<>y e y ímpar (tenho pequena desvantagem)
> E5: ...x-y-y com x<>y e y í mpar (estou quase perdendo!)
> E6: ...y-y-y com y ímpar (perdi! vire a mesa!)
>
> A matriz M de transição entre esses estados:
>
> 1 1/6000 0
> 00 1/600 0
> 0 2/6 2/6 3/6 3/6 0
> 0 3/6 3/6 2/6 2/6 0
> 000 1/60 0
> 0000 1/6 1
>
> Pois bem, M^k.v (onde v=e_2=[0; 1; 0; 0; 0; 0]) seria a distribuição de
> probabilidade dos estados, começando de e_2 (situação do problema), daqui a
> k jogadas. Ou seja, a gente quer determinar p onde lim(k->Inf) M^k.v = [p;
> 0; 0; 0; 0; 1-p].
>
> Diagonalizei M usando o computador (que não liga para a elegância das
> simetrias :( ), deu M = PDP^(-1) onde
>
> P=[1 1 1 1 1 0
> 0 (1/(√5-3))(√5+3) (3/2)√5-(7/2) -(1/2)i√3-((13)/2) (1/2)i√3-((13)/2) 0
> 0 -2((√5)/(√5-3)) (5/2)-(3/2)√5 (7/2)i√3+(5/2) (5/2)-(7/2)i√3 0
> 0 -2((√5)/(√5-3)) (5/2)-(3/2)√5 -(7/2)i√3-(5/2) (7/2)i√3-(5/2) 0
> 0 (1/(√5-3))(√5+3) (3/2)√5-(7/2) (1/2)i√3+((13)/2) ((13)/2)-(1/2)i√3 0
> -1 1 1 -1 -1 1]
>
> D = diag(1; 5/12- √5 /4;  5/12 +√5 /4; (-i√3-1)/12; (i√3-1)/12; 1]
>
> Q=P^(-1)= [1 ((25)/(43)) ((22)/(43)) ((21)/(43)) ((18)/(43)) 0
> 0 (1/(12))√5-(1/4) (7/(60))√5-(1/4) (7/(60))√5-(1/4) (1/(12))√5-(1/4) 0
> 0 -(1/(12))√5-(1/4) -(7/(60))√5-(1/4) -(7/(60))√5-(1/4) -(1/(12))√5-(1/4) 0
> 0 -(5/(516))i√3-(7/(172)) -((13)/(516))i√3-(1/(172))
> ((13)/(516))i√3+(1/(172)) (5/(516))i√3+(7/(172)) 0
> 0 (5/(516))i√3-(7/(172)) ((13)/(516))i√3-(1/(172))
> (1/(172))-((13)/(516))i√3 (7/(172))-(5/(516))i√3 0
> 1 1 1 1 1 1]
>
> Mas não olhe para tudo isso! Veja bem, M^k.v = P D^k P^(-1) e_2 = P D^k
> Q_2, onde Q_2 eh a segunda coluna de Q. Mas D^k vai para diag(1, 0, 0, 0,
> 0, 1) quando k->Inf, portanto ligamos apenas para Q(1,2)=25/43 e Q(1,6)=1.
> Queremos apenas a primeira coordenada de P . 

Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Ralph Costa Teixeira
Oi, Claudio

Eu também pensei em trocar o dado por uma moeda, mas se entendi bem o
enunciado, não podemos! O problema eh que, se o dado der 2,4,6,2,4,6,1,1,1,
quem ganha eh Umberto; trocando pela moeda, vemos par,par,par e vamos dar o
trofeu para o Ze Roberto... Muda o jogo!

On Sat, Jul 25, 2020 at 3:24 PM Claudio Buffara 
wrote:

> Pra facilitar, podemos substituir o dado por uma moeda, com cara = par = 0
> e coroa = ímpar = 1, já que o que importa é apenas a paridade do número na
> face superior do dado lançado e, neste caso, P(par) = P(ímpar) = 1/2.
>
> Como 3 caras seguidas ou 3 coroas seguidas encerra o jogo, basta
> considerar os dois últimos lançamentos.
>
> Suponha que dois lançamentos seguidos tenham sido 1 e 0 (cara e coroa).
> Após sair o 0, digamos que a probabilidade de ZR vencer seja p.
>
> Se o terceiro lançamento for 0, a probabilidade de ZR vencer aumentará
> para q  (p e q são incógnitas a serem determinadas), e q é justamente a
> probabilidade desejada, já que é a probabilidade de ZR vencer dado que os
> dois últimos lançamentos foram 0 e 0.
> Se o quarto lançamento for 0, ZR vence. Mas se for 1, sua probabilidade de
> vencer cai para 1-p pois, neste caso, por simetria, Umberto passa a ter
> probabilidade p de vencer, em virtude dos dois últimos lançamentos terem
> sido 0 e 1.
> Ou seja, q = (1/2)*(1 + (1-p))  <==>  p + 2q = 2.
>
> Se o terceiro lançamento for 1, a probabilidade de ZR vencer cai para 1-p.
> Neste caso, podemos escrever p = (1/2)*(q + (1-p))  <==>  3p - q = 1.
>
> Resolvendo este sistema, achamos p = 4/7 e q = 5/7.
>
> Na verdade, isso tudo fica mais fácil de ver se você fizer uma árvore.
>
> []s,
> Claudio.
>
> On Sat, Jul 25, 2020 at 2:03 PM Professor Vanderlei Nemitz <
> vanderma...@gmail.com> wrote:
>
>> Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
>> Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o
>> jogo "começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
>> Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
>> q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
>> Assim, p = 12/13 e q = 1/13
>>
>> Prezado Cláudio, você pode explicar sua resolução?
>>
>> Muito obrigado!
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em sáb., 25 de jul. de 2020 às 13:43, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Eu achei 5/7.
>>>
>>> On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
>>> vanderma...@gmail.com> wrote:
>>>
 Bom dia!
 O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ,
 muito boas!!!
 Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
 Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
 Muito obrigado!

 Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre
 pede par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas
 maneiras de jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum,
 com seis faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que
 um número saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for
 par, Umberto ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os resultados:
 5, 3, 4, 2, 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto Zé
 Roberto se declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados:
 6, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda de
 um meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar
 do ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
 vencedor?

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Ralph Costa Teixeira
Oi, Vanderlei.

Para facilitar a notação, eu serei Zé Roberto. :D

Intuitivamente: como você desconfiou, p não pode ser isso tudo. Para eu
ganhar, tenho que rolar um 6, **ou** rolar outra coisa e "praticamente"
começar o jogo de novo. Isto daria a estimativa:
p = 1/6 + 5/6 . 1/2 = 7/12
Mas esta estimativa está errada pois, o jogo "recomeçaria" a partir de 1,
2, 3, 4 ou 5, dando uma pequena vantagem para Umberto! Ou seja, sem fazer
muita conta afirmo que:
p = 1/6 + 5/6 . Prob(Eu ganhar a partir de um 1,2,3,4,5 simples) < 1/6 +
5/12 = 7/12.

---///---
Se entendi o que você pensou: para Umberto ganhar, temos que NÃO ROLAR 6
agora (prob=5/6), **e** depois "começar o jogo do zero" (prob=3/6). Então
Umberto ganharia com probabilidade q=5/6.3/6=5/12 (acho que você devia usar
5/6; e não entendi o p extra). Era isso? Mas mesmo assim não funciona, pelo
mesmo motivo da minha estimativa do p estar furada: não rolando 6, o jogo
não "começaria do zero"; Umberto teria uma pequena vantagem (pois rolamos
1, 3 ou 5 com mais chance do que 2 ou 4). Em suma, o que conseguimos
concluir daqui eh que q > 5/12, ou seja p<7/12, que nem acima!

---///---
Vamos calcular p, definido como"
p = probabilidade de eu vencer sendo que os dois últimos números foram
iguais e pares
E vamos inventar:
b = probabilidade de eu vencer sendo que o último número foi par, mas o
penúltimo foi diferente do último.
Agora, na situação do problema (terminando em x-6-6, com x<>6), a partir
daqui temos duas possibilidades:
-- Se o próximo número for 6 (prob = 1/6), ganhei.
-- Se o próximo número for 2 ou 4 (prob = 2/6), passamos para uma nova
situação onde eu tenho probabilidade b de vencer.
-- Se o próximo número for 1, 3 ou 5 (prob=3/6), passamos para uma nova
situação onde eu tenho probabilidade 1-b de vencer.

Assim, p = 1/6 + (2/6)b + (3/6)(1-b) = 2/3 - b/6.

Por outro lado, a partir de uma situação do tipo "b" -- (digamos, para
fixar ideias, sequência terminando em -2-4), temos as seguintes
possibilidades:
-- Se o próximo número for 4 (prob = 1/6), passo a ter probabilidade p de
ganhar;
-- Se for 2 ou 6 (prob = 2/6), passo a ter probabilidade b de ganhar.
-- Se for 1, 3 ou 5 (prob = 3/6), passo a ter probabilidade 1-b de ganhar.

Assim, b = (1/6)p + 2/6b + 3/6(1-b), ou seja, p=7b+3.

Juntando as duas coisas, achei p=25/43 Hein, sério??

---///---
 Vamos resolver de outro jeito mais "adulto", para ver o PODER DAS
MATRIZES... :D :D:

Depois de alguns lançamentos, o jogo tem 6 estados possíveis dependendo
apenas dos 3 últimos lançamentos:

E1: ...y-y-y com y par (eu ganhei! pare o jogo!)
E2: ...x-y-y com x<>y e y par (estou quase ganhando!)
E3: ...x-y com x<>y e y par (tenho pequena vantagem)
E4: ...x-y com x<>y e y ímpar (tenho pequena desvantagem)
E5: ...x-y-y com x<>y e y í mpar (estou quase perdendo!)
E6: ...y-y-y com y ímpar (perdi! vire a mesa!)

A matriz M de transição entre esses estados:

1 1/6000 0
00 1/600 0
0 2/6 2/6 3/6 3/6 0
0 3/6 3/6 2/6 2/6 0
000 1/60 0
0000 1/6 1

Pois bem, M^k.v (onde v=e_2=[0; 1; 0; 0; 0; 0]) seria a distribuição de
probabilidade dos estados, começando de e_2 (situação do problema), daqui a
k jogadas. Ou seja, a gente quer determinar p onde lim(k->Inf) M^k.v = [p;
0; 0; 0; 0; 1-p].

Diagonalizei M usando o computador (que não liga para a elegância das
simetrias :( ), deu M = PDP^(-1) onde

P=[1 1 1 1 1 0
0 (1/(√5-3))(√5+3) (3/2)√5-(7/2) -(1/2)i√3-((13)/2) (1/2)i√3-((13)/2) 0
0 -2((√5)/(√5-3)) (5/2)-(3/2)√5 (7/2)i√3+(5/2) (5/2)-(7/2)i√3 0
0 -2((√5)/(√5-3)) (5/2)-(3/2)√5 -(7/2)i√3-(5/2) (7/2)i√3-(5/2) 0
0 (1/(√5-3))(√5+3) (3/2)√5-(7/2) (1/2)i√3+((13)/2) ((13)/2)-(1/2)i√3 0
-1 1 1 -1 -1 1]

D = diag(1; 5/12- √5 /4;  5/12 +√5 /4; (-i√3-1)/12; (i√3-1)/12; 1]

Q=P^(-1)= [1 ((25)/(43)) ((22)/(43)) ((21)/(43)) ((18)/(43)) 0
0 (1/(12))√5-(1/4) (7/(60))√5-(1/4) (7/(60))√5-(1/4) (1/(12))√5-(1/4) 0
0 -(1/(12))√5-(1/4) -(7/(60))√5-(1/4) -(7/(60))√5-(1/4) -(1/(12))√5-(1/4) 0
0 -(5/(516))i√3-(7/(172)) -((13)/(516))i√3-(1/(172))
((13)/(516))i√3+(1/(172)) (5/(516))i√3+(7/(172)) 0
0 (5/(516))i√3-(7/(172)) ((13)/(516))i√3-(1/(172))
(1/(172))-((13)/(516))i√3 (7/(172))-(5/(516))i√3 0
1 1 1 1 1 1]

Mas não olhe para tudo isso! Veja bem, M^k.v = P D^k P^(-1) e_2 = P D^k
Q_2, onde Q_2 eh a segunda coluna de Q. Mas D^k vai para diag(1, 0, 0, 0,
0, 1) quando k->Inf, portanto ligamos apenas para Q(1,2)=25/43 e Q(1,6)=1.
Queremos apenas a primeira coordenada de P . [25/43; 0; 0; 0; 0; 1], ou
seja, p = 25/43 P(1,1) + 1 P(6,1) = 25/43.

Ou seja: sério!! :D

Abraco, Ralph.


On Sat, Jul 25, 2020 at 2:03 PM Professor Vanderlei Nemitz <
vanderma...@gmail.com> wrote:

> Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
> Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o jogo
> "começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
> Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
> q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
> Assim, p = 12/13 e q = 1/13
>
> Prezado 

Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Claudio Buffara
Pra facilitar, podemos substituir o dado por uma moeda, com cara = par = 0
e coroa = ímpar = 1, já que o que importa é apenas a paridade do número na
face superior do dado lançado e, neste caso, P(par) = P(ímpar) = 1/2.

Como 3 caras seguidas ou 3 coroas seguidas encerra o jogo, basta considerar
os dois últimos lançamentos.

Suponha que dois lançamentos seguidos tenham sido 1 e 0 (cara e coroa).
Após sair o 0, digamos que a probabilidade de ZR vencer seja p.

Se o terceiro lançamento for 0, a probabilidade de ZR vencer aumentará para
q  (p e q são incógnitas a serem determinadas), e q é justamente a
probabilidade desejada, já que é a probabilidade de ZR vencer dado que os
dois últimos lançamentos foram 0 e 0.
Se o quarto lançamento for 0, ZR vence. Mas se for 1, sua probabilidade de
vencer cai para 1-p pois, neste caso, por simetria, Umberto passa a ter
probabilidade p de vencer, em virtude dos dois últimos lançamentos terem
sido 0 e 1.
Ou seja, q = (1/2)*(1 + (1-p))  <==>  p + 2q = 2.

Se o terceiro lançamento for 1, a probabilidade de ZR vencer cai para 1-p.
Neste caso, podemos escrever p = (1/2)*(q + (1-p))  <==>  3p - q = 1.

Resolvendo este sistema, achamos p = 4/7 e q = 5/7.

Na verdade, isso tudo fica mais fácil de ver se você fizer uma árvore.

[]s,
Claudio.

On Sat, Jul 25, 2020 at 2:03 PM Professor Vanderlei Nemitz <
vanderma...@gmail.com> wrote:

> Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
> Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o jogo
> "começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
> Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
> q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
> Assim, p = 12/13 e q = 1/13
>
> Prezado Cláudio, você pode explicar sua resolução?
>
> Muito obrigado!
>
>
>
>
>
>
> Em sáb., 25 de jul. de 2020 às 13:43, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Eu achei 5/7.
>>
>> On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
>> vanderma...@gmail.com> wrote:
>>
>>> Bom dia!
>>> O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ,
>>> muito boas!!!
>>> Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
>>> Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
>>> Muito obrigado!
>>>
>>> Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre
>>> pede par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas
>>> maneiras de jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum,
>>> com seis faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que
>>> um número saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for
>>> par, Umberto ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os resultados:
>>> 5, 3, 4, 2, 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto Zé
>>> Roberto se declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados:
>>> 6, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda de
>>> um meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar
>>> do ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
>>> vencedor?
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Professor Vanderlei Nemitz
Então meu raciocínio foi muito errado, pois pensei assim:
Seja p a probabilidade de Zé Roberto vender. Podemos considerar que o jogo
"começa" com Zé Roberto precisando obter um 6 para vencer.
Assim, a probabilidade de Humberto vencer é:
q = (3/6).(1/6).p, ou seja, p = 12q
Assim, p = 12/13 e q = 1/13

Prezado Cláudio, você pode explicar sua resolução?

Muito obrigado!






Em sáb., 25 de jul. de 2020 às 13:43, Claudio Buffara <
claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> Eu achei 5/7.
>
> On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
> vanderma...@gmail.com> wrote:
>
>> Bom dia!
>> O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ, muito
>> boas!!!
>> Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
>> Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
>> Muito obrigado!
>>
>> Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre pede
>> par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas maneiras de
>> jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum, com seis
>> faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que um número
>> saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for par, Umberto
>> ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os resultados: 5, 3, 4, 2,
>> 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto Zé Roberto se
>> declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados: 6, 1, 4, 2,
>> 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda de um
>> meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar do
>> ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
>> vencedor?
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio de probabilidade

2020-07-25 Por tôpico Claudio Buffara
Eu achei 5/7.

On Sat, Jul 25, 2020 at 7:28 AM Professor Vanderlei Nemitz <
vanderma...@gmail.com> wrote:

> Bom dia!
> O problema a seguir encontra-se em uma prova de desafios da PUC-RJ, muito
> boas!!!
> Acho que são organizadas pelo professor Nicolau Saldanha.
> Encontrei uma resposta bem alta, mais de 90%. Será que está correto?
> Muito obrigado!
>
> Zé Roberto e Umberto gostam de jogar par ou ímpar; Zé Roberto sempre pede
> par e Umberto sempre pede íımpar. Eles gostam de inventar novas maneiras de
> jogar. A última maneira que eles inventaram usa um dado comum, com seis
> faces numeradas de 1 a 6. Eles jogam o dado várias vezes até que um número
> saia três vezes seguidas; Zé Roberto ganha se este número for par, Umberto
> ganha se for ímpar. Sábado de manhã o dado teve os resultados: 5, 3, 4, 2,
> 6, 1, 1, 3, 1, 4, 2, 3, 5, 6, 3, 4, 5, 4, 4, 4 e neste ponto Zé Roberto se
> declarou vitorioso. Sábado de tarde o dado teve os resultados: 6, 1, 4, 2,
> 3, 5, 6, 6; neste momento o jogo foi interrompido pela queda de um
> meteorito. Quando a situação se acalmou, eles concordaram em continuar do
> ponto em que estavam. Qual é a probabilidade de que Zé Roberto seja o
> vencedor?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Desafio versão 2

2015-07-08 Por tôpico Pedro José
Boa tarde!

Geométrica nem tentei, pois me falta habilidade.

Sejam a1, a2 e a3, respectivamente os arcos PP', QQ' e RR'.

Para atender o problema a soma desses arcos é pi.
A soma dos cos desses arcos é 1.

Então vamos usar apenas a1 e a2, pois a3 = pi-(a1+a2)

Como estão no primeiro quadrante a1 + a2  90

Então a1 e a2 ficam situados num triângulo aberto (as bordas não pertencem
a figura) de vértices (pi/2,0) ; (pi/2,pi/2) e (0,pi/2).

cosa1 + cosa2 - cos(a1+a2) =1

y = cosa1 + cosa2 - cos(a1+a2)

δy/δa1 = -sena1 + sen (a1 +a2)

δy/δa2 = -sena2 + sen (a1 +a2)

δy/δa1 =0 == a2 = 0 ou a1 + 2a2 = pi
δy/δa2 =0 == a2 = 0 ou a1 + 2a2 = pi

Com isso dividimos o triângulo em quatro regiões:

(i) Um triângulo aberto com vértices (pi/2,0) ; (pi/3,pi/3) e (0,pi/2) onde
ambas derivads parciais são positivas. Se estendemos para o quarilátero com
o s tres vértices do triângulo e o ponto (0,0), continuaremos com as
derivadas prciais positivas se desconsidermos as bordas. Portanto o mínimo
ocorrerá em (0,0) == y =1.
Porém, no interior todos os valores serão maiores que 1.

(ii) Um triângulo com vértices (0,pi/2) ; (pi/4;pi/2) e (pi/3,pi/3), que só
se despreza o segmento (0,pi/2) (pi/4,pi/2) onde δy/δa1 =  0 e δy/δa2 =
0 . Estendendo para o triângulo fechado o mínimo ocorre quando a1 é mínimo
e a2 é máximo, ou seja em (0,pi/2) == y =1. Novamente todos os valores no
interuior do triângulo serão maiores que 1.

(iii)  Um triãngulo aberto  de (pi/2,0); (pi/3,pi/3) 3 (pi/2, pi/4) onde se
despreza o segmento (pi/2,0) e (pi/2,pi/4) onde
δy/δa1 = 0 e δy/δa2 = 0, estendendo ao triângulo fechado o mínimo ocorre
em (pi/2,0) == y =1 e para os pontos do interior y será maior que 1.

(iv) Um quadrilátero (pi/2,pi/4) ; (pi/2,pi/2); (pi/4,pi/2 e (pi/3,pi/3)
desprezando os segmentos (pi/4;pi/2) , (pi/2,pi/2) e (pi/2,pi/2)
,(pi/2,pi/4), onde δy/δa1 = 0 e δy/δa2 = 0 . Estendendo para o
quadriláatero fechado o mínimo ocorre em (pi/2,pi/2) == y =1 == y1 para
todos os pontos do interior do quarilátero.

Então não tem como atender a meia volta e que as somas das distãncias
das projeções ortogonais de P', Q' e R' em  l(P,Q) aos centros das
respectivas circuferências seja igual a r.

Sds,
PJMS






Em 6 de julho de 2015 16:44, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Eis ai um desafio https://www.youtube.com/watch?v=7mS4jOLcXT8

  será que existe uma solução geométrica?


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio

2015-07-05 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
É exatamente isso que eu pensei Herman, mas falta o caso geral ehehe

Em 5 de julho de 2015 20:05, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu:

  Se a soma dos arcos dessa exatamente meia volta a soma dos 3 angulos
 teria que ser pi.

 ou seja chamando os angulos dos arcos de A ,B e C

 cos A + cos B + cos C = x/r + y/r + z/r =1

 mas se A+B+C=pi

 temos que o
 cos A + cos B + cos C = 1 + 4 senA/2. sen B/2 . sen C/2

 e sabemos que esses senos são diferentes de zero, logo nunca poderá
 ser meia volta certa.

 Abraços
 Hermann

 - Original Message -

 *From:* Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Sunday, July 05, 2015 4:30 PM
 *Subject:* [obm-l] Desafio

 Alguém tem uma solução para o problema desse vídeo:
 https://www.youtube.com/watch?v=3xVKPDZsjZs

 Se tiverem uma solução elegante me avisem

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio

2015-07-05 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
Pow vcs aqui são muito foda mesmo, o hermann resolveu tão rápido que fiquei
até assustado, da outra vez falei de um problema aqui que o ralph descobriu
o que eu tinha pensado kkk vcs são foda, é por isso que eu gosto dessa lista

Em 5 de julho de 2015 20:45, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 É exatamente isso que eu pensei Herman, mas falta o caso geral ehehe

 Em 5 de julho de 2015 20:05, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu:

  Se a soma dos arcos dessa exatamente meia volta a soma dos 3 angulos
 teria que ser pi.

 ou seja chamando os angulos dos arcos de A ,B e C

 cos A + cos B + cos C = x/r + y/r + z/r =1

 mas se A+B+C=pi

 temos que o
 cos A + cos B + cos C = 1 + 4 senA/2. sen B/2 . sen C/2

 e sabemos que esses senos são diferentes de zero, logo nunca poderá
 ser meia volta certa.

 Abraços
 Hermann

 - Original Message -

 *From:* Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Sunday, July 05, 2015 4:30 PM
 *Subject:* [obm-l] Desafio

 Alguém tem uma solução para o problema desse vídeo:
 https://www.youtube.com/watch?v=3xVKPDZsjZs

 Se tiverem uma solução elegante me avisem

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio

2015-07-05 Por tôpico Hermann
Se a soma dos arcos dessa exatamente meia volta a soma dos 3 angulos teria que 
ser pi.

ou seja chamando os angulos dos arcos de A ,B e C

cos A + cos B + cos C = x/r + y/r + z/r =1

mas se A+B+C=pi

temos que o 
cos A + cos B + cos C = 1 + 4 senA/2. sen B/2 . sen C/2

e sabemos que esses senos são diferentes de zero, logo nunca poderá ser meia 
volta certa.

Abraços
Hermann

- Original Message - 
  From: Israel Meireles Chrisostomo 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, July 05, 2015 4:30 PM
  Subject: [obm-l] Desafio


  Alguém tem uma solução para o problema desse vídeo:
  https://www.youtube.com/watch?v=3xVKPDZsjZs  


  Se tiverem uma solução elegante me avisem 

  -- 
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e 
  acredita-se estar livre de perigo. 
-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio

2015-07-05 Por tôpico Israel Meireles Chrisostomo
Já que vc me respondeu tão bem, gostaria de saber se este problema está
relacionado a irracionalidade, isto é, gostaria de saber de vc ou de
qualquer outro que esteja aqui, se este problema está relacionado a
segmentos incomensuráveis, pois como se sabe um segmento B é incomensurável
em relação a um outro segmento A, se A não cabe um número exato de vezes em
B, neste caso, por exemplo, um procedimento para se obter um segmento
incomensurável é desenhando um triângulo equilátero...Talvez esse problema
nos dê uma forma de encontrar curvas incomensuráveis em relação a outras
curvas,não?Isto tem alguma coisa a ver com este problema?


Em 5 de julho de 2015 20:50, Israel Meireles Chrisostomo 
israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 Pow vcs aqui são muito foda mesmo, o hermann resolveu tão rápido que
 fiquei até assustado, da outra vez falei de um problema aqui que o ralph
 descobriu o que eu tinha pensado kkk vcs são foda, é por isso que eu gosto
 dessa lista

 Em 5 de julho de 2015 20:45, Israel Meireles Chrisostomo 
 israelmchrisost...@gmail.com escreveu:

 É exatamente isso que eu pensei Herman, mas falta o caso geral ehehe

 Em 5 de julho de 2015 20:05, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu:

  Se a soma dos arcos dessa exatamente meia volta a soma dos 3 angulos
 teria que ser pi.

 ou seja chamando os angulos dos arcos de A ,B e C

 cos A + cos B + cos C = x/r + y/r + z/r =1

 mas se A+B+C=pi

 temos que o
 cos A + cos B + cos C = 1 + 4 senA/2. sen B/2 . sen C/2

 e sabemos que esses senos são diferentes de zero, logo nunca poderá
 ser meia volta certa.

 Abraços
 Hermann

 - Original Message -

 *From:* Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Sunday, July 05, 2015 4:30 PM
 *Subject:* [obm-l] Desafio

 Alguém tem uma solução para o problema desse vídeo:
 https://www.youtube.com/watch?v=3xVKPDZsjZs

 Se tiverem uma solução elegante me avisem

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.





-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico geonir paulo schnorr
log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4

Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera
rhilbert1...@hotmail.comescreveu:

  Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações
 aritméticas elementares


 7  7  7  7  = 4

 10   10   10   10  = 4


 Obrigado





RE: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico Rhilbert Rivera


Pensei em logaritimos de bases iguais aos números de modo a dar uma soma de 
quatro 1's, mas teria que acrescerntar mais um 7 na base do logaritmo. O 
problema  dessa solução com o log 10 é semelhante a usar raízes quadradas. Não 
importa se o número não aparece, ele está lá.  Não sei se isso é um modo de 
trapacear,  válido

Date: Wed, 28 Sep 2011 14:53:19 -0400
Subject: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
From: geonirpa...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4mos

Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com 
escreveu:






Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações aritméticas 
elementares


7  7  7  7  = 4

10   10   10   10  = 4


Obrigado


  

  

Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico luiz silva
Elevar todos os dois casos a 0 e somar vale ?
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 28/9/11, geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com escreveu:


De: geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 15:53


log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4


Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com 
escreveu:



Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações aritméticas 
elementares


7  7  7  7  = 4

10   10   10   10  = 4


Obrigado





Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico geonir paulo schnorr
Não pq usaria o 0,
e só pode usar o 7, ou o 10, em cada caso..

Em 28 de setembro de 2011 16:24, luiz silva
luizfelipec...@yahoo.com.brescreveu:

 Elevar todos os dois casos a 0 e somar vale ?

 Abs
 Felipe

 --- Em *qua, 28/9/11, geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com*escreveu:


 De: geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com
 Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 15:53


 log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4

 Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera 
 rhilbert1...@hotmail.comhttp://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=rhilbert1...@hotmail.com
  escreveu:

  Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações
 aritméticas elementares


 7  7  7  7  = 4

 10   10   10   10  = 4


 Obrigado






Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
O problema está em definir o que sejam exatamente símbolos e operações
aritméticas elementares...

Hugo

Em 28 de setembro de 2011 17:24, luiz silva
luizfelipec...@yahoo.com.brescreveu:

 Elevar todos os dois casos a 0 e somar vale ?

 Abs
 Felipe

 --- Em *qua, 28/9/11, geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com*escreveu:


 De: geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com
 Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 15:53


 log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4

 Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera 
 rhilbert1...@hotmail.comhttp://br.mc657.mail.yahoo.com/mc/compose?to=rhilbert1...@hotmail.com
  escreveu:

  Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações
 aritméticas elementares


 7  7  7  7  = 4

 10   10   10   10  = 4


 Obrigado






Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico Ralph Teixeira
Formalmente, o problema estah mal definido. Informalmente, este negocio
sempre foi divertido, acho legal brincar com coisas assim, como o problema
dos quatro quatros. Podemos votar na resposta mais bacana, usando simbolos
mais banais, etc. :)

Que tal:
77/7-7=4

Abraco,
Ralph

2011/9/28 Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com

  Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações
 aritméticas elementares


 7  7  7  7  = 4

 10   10   10   10  = 4


 Obrigado





RE: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico Rhilbert Rivera

 Uma outra solução que consegui foi

7! : #7 + (7-7) = 4!

7! = 7x6x5x4x3x2 = 5040 (fatorial de 7)

#7 = 7x5x3x2 = 210 (primorial de 7)
  

Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico luiz silva
77/7-7
1+0+1+0+1+0 =4

--- Em qua, 28/9/11, geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com escreveu:


De: geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 17:36


Não pq usaria o 0,
e só pode usar o 7, ou o 10, em cada caso..


Em 28 de setembro de 2011 16:24, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br 
escreveu:






Elevar todos os dois casos a 0 e somar vale ?
 
Abs
Felipe

--- Em qua, 28/9/11, geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com escreveu:


De: geonir paulo schnorr geonirpa...@gmail.com
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 15:53





log10 + log10 + log10 + log10 = 1 + 1 + 1 + 1 = 4


Em 28 de setembro de 2011 14:34, Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com 
escreveu:



Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações aritméticas 
elementares


7  7  7  7  = 4

10   10   10   10  = 4


Obrigado






Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
1+0+1+0+1+0+1+0=4

Em 28 de setembro de 2011 18:29, Rhilbert Rivera
rhilbert1...@hotmail.comescreveu:

   Uma outra solução que consegui foi

 7! : #7 + (7-7) = 4!

 7! = 7x6x5x4x3x2 = 5040 (fatorial de 7)

 #7 = 7x5x3x2 = 210 (primorial de 7)



Re: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico luiz silva
Depois de responder a de 10 (ou de 0 e 1), achei engraçado como a 
apresentação visual fica fixada no nosso raciocínio..

--- Em qua, 28/9/11, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:


De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 7 e 10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 18:08



Formalmente, o problema estah mal definido. Informalmente, este negocio sempre 
foi divertido, acho legal brincar com coisas assim, como o problema dos quatro 
quatros. Podemos votar na resposta mais bacana, usando simbolos mais banais, 
etc. :)
 
Que tal:
77/7-7=4
 
Abraco,
    Ralph
 
2011/9/28 Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com



Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações aritméticas 
elementares


7  7  7  7  = 4

10   10   10   10  = 4


Obrigado





RE: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico luiz silva
Ola Rhibert,
 
Acho que so querem soluções com +, - ,x e  :  

--- Em qua, 28/9/11, Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com escreveu:


De: Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com
Assunto: RE: [obm-l] Desafio 7 e 10
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011, 18:29





 Uma outra solução que consegui foi

7! : #7 + (7-7) = 4!

7! = 7x6x5x4x3x2 = 5040 (fatorial de 7)

#7 = 7x5x3x2 = 210 (primorial de 7)


RE: [obm-l] Desafio 7 e 10

2011-09-28 Por tôpico João Maldonado


Que tal

[(7,7-7) .7] = 4,  sendo[w]  o MAIOR inteiro   menor ou igual a w
log(10x10x10x10)  = 4
[]'sJoão
From: rhilbert1...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Desafio 7 e 10
Date: Wed, 28 Sep 2011 18:34:00 +








Como tornar as igualdades verdadeiras usando símbolos e operações aritméticas 
elementares


7  7  7  7  = 4

10   10   10   10  = 4


Obrigado



  

Re: [obm-l] Desafio limite.

2011-09-02 Por tôpico Johann Dirichlet
limite de x^x, x tende a 0+

lim log x^x=lim (x*log x)
lim log (x*log x) = lim log x + lim log log x

lim log x x tende a 0

O que eu fiz ajuda?

Em 29/08/11, Felippe Coulbert Balbifelippeba...@hotmail.com escreveu:

 Que legal... não sabia que já tinha uma definição de algo assim... Mas
 enfim... eu escreve errado é 1 se n é par e 0 se n é impar.

 Date: Mon, 29 Aug 2011 20:50:12 -0300
 Subject: Re: [obm-l] Desafio limite.
 From: wgapetre...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

 2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com






 Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma aula
 de calculo.
 Espero que gostem bastante dele.
 Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um número
 n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
 definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)

 definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha pra
 cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

 Por exemplo:

 x|||3= x^(x^x)
 x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

 Prove que


 Lim x|||n =
 x-0+
 =

 1, se n é impar
 0 se n é par

 Grato.Coulbert
   

   


-- 
/**/
神が祝福

Torres

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio limite.

2011-08-29 Por tôpico Willy George Amaral Petrenko
http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com

  Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma
 aula de calculo.
 Espero que gostem bastante dele.

 Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um
 número n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
 definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)
 definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha
 pra cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

 Por exemplo:
 x|||3= x^(x^x)
 x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

 Prove que

 Lim x|||n =
 x-0+
 =
 1, se n é impar
 0 se n é par

 Grato.
 Coulbert



RE: [obm-l] Desafio limite.

2011-08-29 Por tôpico Felippe Coulbert Balbi

Que legal... não sabia que já tinha uma definição de algo assim... Mas enfim... 
eu escreve errado é 1 se n é par e 0 se n é impar.

Date: Mon, 29 Aug 2011 20:50:12 -0300
Subject: Re: [obm-l] Desafio limite.
From: wgapetre...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

http://en.wikipedia.org/wiki/Knuth's_up-arrow_notation

2011/8/29 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com






Meu amigo Lucas Colucci e eu resolvemos esse problema que surgiu de uma aula de 
calculo. 
Espero que gostem bastante dele.
Definição: Dado um x pertencendo ao conjunto dos numeros reais e um número 
n pertencendo ao conjunto dos numeros naturais.
definimos: x|||n= e^(ln(x).x|||n-1)

definimos: x|||0= 1 (ao invés de x|||n, meu amigo Lucas sugeriu x flecha pra 
cima n, mas enfim, não faz muita diferença)

Por exemplo:

x|||3= x^(x^x)
x|||5= x^(x^(x^(x^x)))

Prove que


Lim x|||n =
x-0+
= 

1, se n é impar
0 se n é par

Grato.Coulbert
  

  

Re: [obm-l] desafio dos barris

2010-05-25 Por tôpico Marco Bivar
Eu acho que essa pergunta é relativa à química, não à matemática. Eu sei que
água e álcool são totalmente miscíveis um no outro.

---
Marco Bivar

Em 24 de maio de 2010 12:31, Fabio Silva cacar...@yahoo.com escreveu:

   Num barril ha 100L de agua e num outro ha 100L de alcool. Coloca-se 1L
 de agua no barril de alcool e depois coloca-se 1L dessa mistura de volta no
 barril de agua. Tem mais agua no alcool ou tem mais alcool na agua?
 Justifique.



Re: [obm-l] desafio dos barris

2010-05-24 Por tôpico Fabio Silva
Num barril ha 100L de agua e num outro ha 100L de alcool. Coloca-se 1L de agua 
no barril de alcool e depois coloca-se 1L dessa mistura de volta no barril de 
agua. Tem mais agua no alcool ou tem mais alcool na agua? Justifique.



  

Re: [obm-l] desafio dos barris

2010-05-24 Por tôpico Gabriel Haeser
a situação final é:

barril 1: 100-x litros de água e x litros de álcool
barril 2: 100-y litros de álcool e y litros de água

observe que como não há interferência externa, os x litros de álcool que
estão no primeiro barril só podem ter vindo do segundo barril, e como o que
falta do segundo barril é y, segue que x=y.

Em 24 de maio de 2010 13:31, Fabio Silva cacar...@yahoo.com escreveu:

 Num barril ha 100L de agua e num outro ha 100L de alcool. Coloca-se 1L de
 agua no barril de alcool e depois coloca-se 1L dessa mistura de volta no
 barril de agua. Tem mais agua no alcool ou tem mais alcool na agua?
 Justifique.




Re: [obm-l] Desafio?

2010-03-16 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Evite enviar mensagens em HTML (ou seja, com bold / cores / ...) Elas
são muito problemáticas em listas (passam virus, worms etc mais fácil,
e são mais dificilmente arquivadas e visualizadas). E quanto menos
pessoas lerem a sua mensagem, menos pessoas se interessarão na
discussão.

Em seguida, se você quiser botar imagens (acho que você tentou botar
uma, mas não tenho certeza... tem um link muito bizarro para
*.live.mail.com getAttachment, ou é virus, ou é uma imagem que você
botou) mande num arquivo anexo. Isso facilita encontrar a mensagem
inteira depois (em comparação a botar num lugar temporário na net, que
vai expirar e portanto a mensagem não será mais auto-contida) e
permite que todos passem um anti-virus antes, o que não é o caso
quando se clica num link na internet.

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio de Matematica da PUC-Rio

2009-08-29 Por tôpico Luciana Rodrigues
 
Carpe Dien
Em 29/08/2009 07:01, Nicolau C. Saldanha  nico...@mat.puc-rio.br  escreveu:
















Caros,Peço a permissão de vocês para divulgar uma atividade relacionada a olimpíadas de matemática.A PUC-Rio está realizando pelo segunda vez o seu "Desafio de Matemática".O Desafio é uma prova no estilo olimpíadas, que busca alunos de alto calibre e com forte motivação para a matemática, aplicada aos alunos inscritos no vestibular para o Centro Técnico Cientifico  da PUC-Rio (o CTC engloba engenharias e ciências exatas, inclusive matemática). Os melhores colocados no Desafio receberão bolsas integrais para cursar o Bacharelado em matemática da PUC-Rio. Há também, independentemente do Desafio de Matemática, Desafios de Física e Química com perfis similares.A prova e o gabarito do Desafio de Matemática 2008 estão disponíveis em http://www.mat.puc-ri
 o.br/%7Enicolau/desafio08/. Ao longo da graduação os alunos do nosso Bacharelado têm amplas oportunidades de participar de projetos remunerados de Iniciação Científica e de monitorias, e também de fazer intercâmbios com universidades no exterior.O Bacharelado do DMat (Departamento de Matemática da PUC-Rio) consistentemente recebe conceitos máximos nas diversas avaliações às quais é submetido (e.g., conceito A na CAPES e Cinco Estrelas no Guia do Estudante). Trata-se de um curso relativamente rápido (com tempo esperado de conclusão de sete períodos, sendo que muitos alunos conseguem concluí-lo em apenas seis períodos), com estrutura flexivel, e de alto nível acadêmico. Historicamente o Bacharelado do DMat atrai turmas pequenas de excelentes alunos. O campus da PUC-Rio é facilmente acessível e bem-localizado; ele fica a 20 minutos de onibus do IMPA
 .Mais informações sobre o Bacharelado do DMat podem ser encontradas na página http://www.mat.puc-rio.br/pagina.php?id=graduacaoPara poder participar do(s) Desafio(s) o aluno deve se inscrever ateh o dia 11 de setembro no vestibular do CTC da PUC-Rio, vide http://www.puc-rio.br/vestibular/Em breve será lancado o site dos Desafios 2009 da PUC-Rio.atenciosamente,Nicolau Saldanha http://www.mat.puc-rio.br/pagina.php?id=docentes_nsaldanhaFlavio Abdenur http://www.mat.puc-rio.br/pagina.php?id=docentes_fabdenurCoordenadores do Bacharelado em MatematicaPUC-Rio
















=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

2009-08-19 Por tôpico Jefferson Gomes
Um velho transtornado e batendo o pezinho é algo para se pensar...

Troque de psiquiatra!

Atenciosamente (e rindo muito),
Jefferson Gomes


2009/8/18 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Vocês, Jefferson e Lafayette, estão cometendo um erro depois de crasso com 
 esta história (ridícula) de calcular a tal da TIR.



 Explico-me:



 Quando se afirma que uma empresa apurou um determinado lucro, neste valor do 
 lucro – necessariamente – devem estar incluídos todos os rendimentos 
 auferidos pelo capital investido. Trata-se de uma lei contábil e, aliás, não 
 poderia mesmo ser de outra forma: é inadmissível haver um ingresso de capital 
 (e.g., obtido pela tal da TIR que vocês insistem em considerar), que não seja 
 devidamente contabilizado. Caso contrário, como calcular a tributação? 
 Reparem que cada parte do lucro é tributada de forma diferenciada, 
 nomeadamente as alíquotas, isenções e abatimentos.



 Assim, no exercício proposto, o valor do lucro, igual a 92.400, inclui os 
 juros, as atualizações monetárias etc., que foram auferidos pelas parcelas 
 que compõem o capital dos sócios A, B e C, nas devidas datas (talvez – sei 
 lá! – mensalmente, anualmente...). O que se quer é simplesmente repartir este 
 lucro.



 Portanto, não se pode atualizar, novamente, o capital investido, uma vez que 
 isto já foi considerado! Muito menos, se pode considerar que os rendimentos 
 do capital sejam ingressos mensais (como – sei lá o porquê – vocês acham que 
 seja lógico). Reparem que o capital investido é composto por ativo 
 imobilizado, capital de giro, reserva de contingência etc. Algumas destas 
 parcelas são passíveis de auferir rendimentos, outras não! Imaginem se um 
 investidor pegar todo o capital da sua empresa e investir em um fundo que, 
 posteriormente, venha a quebrar... Nenhuma lei contábil (a não ser uma lei 
 feita por rapazes tão inteligentes e doutores em Contabilidade e 
 Administração como vocês dois) poderia admitir isto.



 Entenderam?



 Sugiro que vocês, antes de fazerem malabarismos com PGs e complicarem 
 tolamente questões facílimas, leiam, pelo menos, a introdução de um livro de 
 Contabilidade!



 AB

 bousk...@msn.com



 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On 
 Behalf Of Jefferson Gomes
 Sent: Monday, August 17, 2009 12:29 AM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção



 Lafayette, também pensei nisso.



 Considerando que as quantias injetadas na empresa tiveram o mesmo fator M de 
 crescimento mensal ao longo do ano (isso parece óbvio a meu ver), dá para 
 escrever o seguinte:

 70*M^12 + 50*M^10 + 10*M^6 = 70+50+10+92.4

 Resolvendo numericamente, vê-se que M=1.0508 , e que cada um dos 3 fatores do 
 lado esquerdo vale 126.87, 82.07 e 13.46.

 Logo, os lucros de A,B e C são 56.87, 32.07 e 3.46, respectivamente.

 Também acho que a solução do examinador seria mais simples. E errada!

 Jefferson Gomes


 On 8/15/09, Lafayette Jota l...@ymail.com wrote:

 Acho que era isso que o examinador queria, mas será que o problema não merece 
 outra solução?



 Considerando juros compostos.

 Calcular qual é a TIR do problema...



 Eu fiz a TIR aqui e deu resultados bem parecidos, aliás.



 []s

 Lafayette





 

 De: Albert Bouskela bousk...@msn.com
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009 23:38:34
 Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção



 Olá!



 Faça assim:



 A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ...

 B: ...



 AB

 bousk...@msn.com



 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On 
 Behalf Of DanielFL
 Sent: Friday, August 14, 2009 11:17 PM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Desafio de proporção



 Olá pessoal, podem me ajudar?

 A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital de 
 R$ 70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis 
 meses mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital de 
 10.000,00.


 Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00.
 A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

 Alguem tém alguma dica?


 --
 Daniel Ferreira de Lima
 Jonathan Swift  - May you live every day of your life.



 

 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - 
 Celebridades - Música - Esportes



=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Res: [ob m-l] RE: [obm-l] Desafio de prop orção

2009-08-18 Por tôpico Albert Bouskela
Vocês, Jefferson e Lafayette, estão cometendo um erro depois de crasso com esta 
história (ridícula) de calcular a tal da TIR.

 

Explico-me:

 

Quando se afirma que uma empresa apurou um determinado lucro, neste valor do 
lucro – necessariamente – devem estar incluídos todos os rendimentos auferidos 
pelo capital investido. Trata-se de uma lei contábil e, aliás, não poderia 
mesmo ser de outra forma: é inadmissível haver um ingresso de capital (e.g., 
obtido pela tal da TIR que vocês insistem em considerar), que não seja 
devidamente contabilizado. Caso contrário, como calcular a tributação? Reparem 
que cada parte do lucro é tributada de forma diferenciada, nomeadamente as 
alíquotas, isenções e abatimentos.

 

Assim, no exercício proposto, o valor do lucro, igual a 92.400, inclui os 
juros, as atualizações monetárias etc., que foram auferidos pelas parcelas que 
compõem o capital dos sócios A, B e C, nas devidas datas (talvez – sei lá! – 
mensalmente, anualmente...). O que se quer é simplesmente repartir este lucro.

 

Portanto, não se pode atualizar, novamente, o capital investido, uma vez que 
isto já foi considerado! Muito menos, se pode considerar que os rendimentos do 
capital sejam ingressos mensais (como – sei lá o porquê – vocês acham que seja 
lógico). Reparem que o capital investido é composto por ativo imobilizado, 
capital de giro, reserva de contingência etc. Algumas destas parcelas são 
passíveis de auferir rendimentos, outras não! Imaginem se um investidor pegar 
todo o capital da sua empresa e investir em um fundo que, posteriormente, venha 
a quebrar... Nenhuma lei contábil (a não ser uma lei feita por rapazes tão 
inteligentes e doutores em Contabilidade e Administração como vocês dois) 
poderia admitir isto.

 

Entenderam?

 

Sugiro que vocês, antes de fazerem malabarismos com PGs e complicarem tolamente 
questões facílimas, leiam, pelo menos, a introdução de um livro de 
Contabilidade!

 

AB

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf 
Of Jefferson Gomes
Sent: Monday, August 17, 2009 12:29 AM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

 

Lafayette, também pensei nisso.

 

Considerando que as quantias injetadas na empresa tiveram o mesmo fator M de 
crescimento mensal ao longo do ano (isso parece óbvio a meu ver), dá para 
escrever o seguinte:

70*M^12 + 50*M^10 + 10*M^6 = 70+50+10+92.4

Resolvendo numericamente, vê-se que M=1.0508 , e que cada um dos 3 fatores do 
lado esquerdo vale 126.87, 82.07 e 13.46.

Logo, os lucros de A,B e C são 56.87, 32.07 e 3.46, respectivamente.


Também acho que a solução do examinador seria mais simples. E errada!

Jefferson Gomes
 

On 8/15/09, Lafayette Jota l...@ymail.com wrote: 

Acho que era isso que o examinador queria, mas será que o problema não merece 
outra solução?

 

Considerando juros compostos.

Calcular qual é a TIR do problema...

 

Eu fiz a TIR aqui e deu resultados bem parecidos, aliás.

 

[]s

Lafayette


 

 

  _  

De: Albert Bouskela bousk...@msn.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009 23:38:34
Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

 

Olá!

 

Faça assim:

 

A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ... 

B: ...

 

AB

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf 
Of DanielFL
Sent: Friday, August 14, 2009 11:17 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Desafio de proporção

 

Olá pessoal, podem me ajudar?

A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital de R$ 
70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis meses 
mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital de 
10.000,00. 


Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00. 
A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

Alguem tém alguma dica?


--
Daniel Ferreira de Lima
Jonathan Swift 
http://www.brainyquote.com/quotes/authors/j/jonathan_swift.html   - May you 
live every day of your life. 

 

  _  

Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/  
- Celebridades 
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/
  - Música 
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/
  - Esportes 
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
 

 



[obm-l] RE: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio d e proporção

2009-08-16 Por tôpico Albert Bouskela
Lafayette:

 

Serei franco: suas dúvidas carecem de qualquer senso:

 

Juros compostos??? Qual é a taxa? Qual é o período?

TIR??? Em qual período? Qual é o valor investido e as respectivas parcelas
de retorno, i.e., não há um fluxo-de-caixa minimamente definido – que TIR é
esta? Qual é a amortização? Qual é o período de retorno?

 

Bem, você pode inventar tudo isto e achar um número que seja igual, próximo,
um disparate e até tenha, ou não, semelhança dimensional com a resposta –
divirta-se!

 

É irritante: você coloca um problema sobre proporções, cuja solução é
imediata (imediata e trivial mesmo!), numa Lista tal como esta, i.e., que
tem, claramente, o objetivo único de apoiar a preparação de estudantes para
olimpíadas de Matemática. Mesmo assim, eu caio na besteira de tentar
ajudá-lo, ensino-lhe a resolver o problemúnculo e você tira, sei lá da onde,
umas dúvidas sem qualquer sentido. Repito: é irritante!

 

AB

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of Lafayette Jota
Sent: Saturday, August 15, 2009 4:58 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

 

Acho que era isso que o examinador queria, mas será que o problema não
merece outra solução?

 

Considerando juros compostos.

Calcular qual é a TIR do problema...

 

Eu fiz a TIR aqui e deu resultados bem parecidos, aliás.

 

[]s

Lafayette


 

 

  _  

De: Albert Bouskela bousk...@msn.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009 23:38:34
Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

Olá!

 

Faça assim:

 

A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ... 

B: ...

 

AB

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of DanielFL
Sent: Friday, August 14, 2009 11:17 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Desafio de proporção

 

Olá pessoal, podem me ajudar?

A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital de
R$ 70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis
meses mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital
de 10.000,00. 


Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00. 
A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

Alguem tém alguma dica?


--
Daniel Ferreira de Lima
 http://www.brainyquote.com/quotes/authors/j/jonathan_swift.html Jonathan
Swift  - May you live every day of your life. 

 

  _  

Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/
  10 - Celebridades
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/
celebridades/  - Música
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/
m%C3%BAsica/  - Esportes
http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/
esportes/ 



[obm-l] Re: [obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de prop orção

2009-08-16 Por tôpico Jefferson Gomes
Lafayette, também pensei nisso.

Considerando que as quantias injetadas na empresa tiveram o mesmo fator M de
crescimento mensal ao longo do ano (isso parece óbvio a meu ver), dá para
escrever o seguinte:
70*M^12 + 50*M^10 + 10*M^6 = 70+50+10+92.4
Resolvendo numericamente, vê-se que M=1.0508 , e que cada um dos 3 fatores
do lado esquerdo vale 126.87, 82.07 e 13.46.
Logo, os lucros de A,B e C são 56.87, 32.07 e 3.46, respectivamente.

Também acho que a solução do examinador seria mais simples. E errada!
Jefferson Gomes

On 8/15/09, Lafayette Jota l...@ymail.com wrote:

  Acho que era isso que o examinador queria, mas será que o problema não
 merece outra solução?

 Considerando juros compostos.
 Calcular qual é a TIR do problema...

 Eu fiz a TIR aqui e deu resultados bem parecidos, aliás.

 []s
 Lafayette



  --
 *De:* Albert Bouskela bousk...@msn.com
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Enviadas:* Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009 23:38:34
 *Assunto:* [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

  Olá!



 Faça assim:



 A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ...

 B: ...



 AB

 bousk...@msn.com



 *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On
 Behalf Of *DanielFL
 *Sent:* Friday, August 14, 2009 11:17 PM
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Subject:* [obm-l] Desafio de proporção



 Olá pessoal, podem me ajudar?

 A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital
 de R$ 70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis
 meses mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital
 de 10.000,00.


 Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00.
 A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

 Alguem tém alguma dica?


 --
 Daniel Ferreira de Lima
 Jonathan 
 Swifthttp://www.brainyquote.com/quotes/authors/j/jonathan_swift.html - May 
 you live every day of your life.

 --
 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 
 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/-
 Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/-
 Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/-
 Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/



[obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporç ão

2009-08-15 Por tôpico Lafayette Jota
Acho que era isso que o examinador queria, mas será que o problema não merece 
outra solução?

Considerando juros compostos.
Calcular qual é a TIR do problema...

Eu fiz a TIR aqui e deu resultados bem parecidos, aliás.

[]s
Lafayette

 




De: Albert Bouskela bousk...@msn.com
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009 23:38:34
Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção


Olá!
 
Faça assim:
 
A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ... 
B: 
 
AB
bousk...@msn.com
 
From:owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf 
Of DanielFL
Sent: Friday, August 14, 2009 11:17 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Desafio de proporção
 
Olá pessoal, podem me ajudar?

A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital de R$ 
70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis meses 
mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital de 
10.000,00. 


Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00. 
A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

Alguem tém alguma dica?


--
Daniel Ferreira de Lima
Jonathan Swift  - May you live every day of your life. 


  

Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com

[obm-l] RE: [obm-l] Desafio de proporção

2009-08-14 Por tôpico Albert Bouskela
Olá!

 

Faça assim:

 

A: 92.400 x [ 70x12/(70x12 + 50x10 + 10x6) ] = ... 

B: ...

 

AB

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of DanielFL
Sent: Friday, August 14, 2009 11:17 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Desafio de proporção

 

Olá pessoal, podem me ajudar?

A, B e C participam de uma sociedade, A organizou a empresa com o capital de
R$ 70.000,00, dois meses após admitiu B com o capital de 50.000,00 e seis
meses mais tarde, a partir da fundaçao da empresa, C entrou com um capital
de 10.000,00. 


Depois de um ano de atividade a firma acusou um lucro de 92.400,00. 
A parte desse lucro correspondente a cada sócio é..?

Alguem tém alguma dica?


--
Daniel Ferreira de Lima
Jonathan Swift
http://www.brainyquote.com/quotes/authors/j/jonathan_swift.html   - May
you live every day of your life. 



RE: [obm-l] DESAFIO REVEILLONIANO!

2008-12-30 Por tôpico Bruno Conterato

Olá. Achei interessante demonstrar a primeira.

Seja a1, a2, a3, a4 e a5 a quantidade de balas que cada um vai receber.
Vamos supor que nenhum amiguinho vai receber mais de 1 bala.
Assim, 
a1 = 1, 
a2 = 1, 
a3 = 1, 
a4 = 1 e 
a5 = 1
Somando membro a membro,
a1 + a2 + a3 + a4 + a5 = 5 
Logo, essa soma não poderia ser igual a 8, um absurdo, pois serão distribuídas 
8 balas.

Agora, supomos que joaozinho tem 11 balas. raciocinando semelhantemente, isto 
é, supondo que todos receberão no máximo duas balas, chegamos a 
a1 + a2 + a3 + a4 + a5 = 10  11, Portanto, absurdo.

Feliz 2009!
From: lucascolu...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] DESAFIO REVEILLONIANO!
Date: Tue, 30 Dec 2008 00:24:43 -0200








1- Conseqüência do Princípio das Gavetas de Dirichlet, que diz que se n objetos 
ocupam k caixas, então
pelo menos uma caixa contém piso(n-1/k)+1 objetos.

Logo, se há 5 crianças  e 8 balas, ao menos uma receberá 2 balas, e se há 11 
crianças, 3 balas.

 

2-Vamos considerar, para facilitar que cada copo tem 1 litro de suco. Em cada 
bandeja queremos 3,5L de suco, e 7 copos. Uma distribuição possível é:

Bandeja 1: 3 cheios, 1 meio cheio e 3 vazios

Bandeja 2: 3 cheios, 1 meio cheio e 3 vazios

Bandeja 3: 1 cheio, 5 meio cheios e 1 vazio

 

O resto as outras pessoas fazem!

Bom 2009!





From: jorgelrs1...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] DESAFIO REVEILLONIANO!
Date: Mon, 29 Dec 2008 18:43:35 +



Olá, Pessoal!
 
Joãozinho vai distribuir 8 balas entre seus 5 amiguinhos. Ele disse: Tenho 
certeza de que um de vocês vai receber pelo menos 2 balas Como ele sabia 
disso? Você concorda que, se ele tivesse 11 balas para distribuir entre 5 
amiguinhos, um deles receberia pelo menos 3 balas? Explique por quê?
 
Dispondo de sete copos cheios de suco, sete copos pela metade de suco e sete 
copos vazios, como distribuir em 3 bandejas quantidades iguais de copos e suco? 
(Campeão!)
 
Repartir 100 pães, em progressão aritmética entre 5 homens de tal modo que a 
soma das duas partes menores seja a sétima parte da soma das três partes 
maiores.
 
Que horas são em um relógio Catalão que marca Um quarto e cinco minutos da 
hora dois e depois Dois quartos de hora e mais seis minutos da sétima hora?
 
Enquanto se ouvem as seis badaladas das 6 horas, decorrem 5 segundos entre a 
primeira e a última. Quanto tempo passará entre a primeira e a quarta badalada, 
quando o campanário assinalar 9 horas?
 
Se você tem um jarro que comporta 25 litros de água, um outro que comporta 5 
litros, e um terceiro que comporta 2 litros, como você pode obter exatamente 16 
litros de água?
 
O relógio da Matriz bateu uma vez. Meia hora depois bateu mais uma vez. Após 
meia hora deu outra batida. Que horas acusou no primeiro toque?
 
 
Divirtam-se e Feliz 09!







É fácil compartilhar suas fotos com o Windows LiveT Arraste e solte

É fácil compartilhar suas fotos com o Windows LiveT Arraste e solte
_
Confira vídeos com notícias do NY Times, gols direto do Lance, videocassetadas 
e muito mais no MSN Video!
http://video.msn.com/?mkt=pt-br

RE: [obm-l] DESAFIO REVEILLONIANO!

2008-12-29 Por tôpico Lucas Colucci

1- Conseqüência do Princípio das Gavetas de Dirichlet, que diz que se n objetos 
ocupam k caixas, entãopelo menos uma caixa contém piso(n-1/k)+1 objetos.
Logo, se há 5 crianças  e 8 balas, ao menos uma receberá 2 balas, e se há 11 
crianças, 3 balas.
 
2-Vamos considerar, para facilitar que cada copo tem 1 litro de suco. Em cada 
bandeja queremos 3,5L de suco, e 7 copos. Uma distribuição possível é:
Bandeja 1: 3 cheios, 1 meio cheio e 3 vazios
Bandeja 2: 3 cheios, 1 meio cheio e 3 vazios
Bandeja 3: 1 cheio, 5 meio cheios e 1 vazio
 
O resto as outras pessoas fazem!
Bom 2009!



From: jorgelrs1...@hotmail.comto: ob...@mat.puc-rio.brsubject: [obm-l] DESAFIO 
REVEILLONIANO!Date: Mon, 29 Dec 2008 18:43:35 +

Olá, Pessoal! Joãozinho vai distribuir 8 balas entre seus 5 amiguinhos. Ele 
disse: Tenho certeza de que um de vocês vai receber pelo menos 2 balas Como 
ele sabia disso? Você concorda que, se ele tivesse 11 balas para distribuir 
entre 5 amiguinhos, um deles receberia pelo menos 3 balas? Explique por quê? 
Dispondo de sete copos cheios de suco, sete copos pela metade de suco e sete 
copos vazios, como distribuir em 3 bandejas quantidades iguais de copos e suco? 
(Campeão!) Repartir 100 pães, em progressão aritmética entre 5 homens de tal 
modo que a soma das duas partes menores seja a sétima parte da soma das três 
partes maiores. Que horas são em um relógio Catalão que marca Um quarto e 
cinco minutos da hora dois e depois Dois quartos de hora e mais seis minutos 
da sétima hora? Enquanto se ouvem as seis badaladas das 6 horas, decorrem 5 
segundos entre a primeira e a última. Quanto tempo passará entre a primeira e a 
quarta badalada, quando o campanário assinalar 9 horas? Se você tem um jarro 
que comporta 25 litros de água, um outro que comporta 5 litros, e um terceiro 
que comporta 2 litros, como você pode obter exatamente 16 litros de água? O 
relógio da Matriz bateu uma vez. Meia hora depois bateu mais uma vez. Após meia 
hora deu outra batida. Que horas acusou no primeiro toque?  Divirtam-se e Feliz 
09!



É fácil compartilhar suas fotos com o Windows LiveT Arraste e solte
_
Organize seus contatos! O jeito mais fácil de manter a sua lista de amigos 
sempre em ordem!
http://www.microsoft.com/windows/windowslive/events.aspx

Re: [obm-l] DESAFIO 2

2008-05-23 Por tôpico Fernando Lima Gama Junior
Eduardo, dizer que a probabilidade é constante foi uma aproximação. Na
verdade, tentei a solução na marra via excel e encontrei o valor de 64% para
o primeiro ano. Se quiser te mando o arquivo para analisar e criticar.
Aparentemente gostei da sua solução, não obstante a diferença poder se dever
a erros de aproximação. Vou estudar melhor e ver se acho algum erro.

Fernando


2008/5/23 Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED]:

 Olá, Fernando,

 Espero dar conta desse desafio, já que só aprendi com o outro. Suponha
 que a chance de ganhar no i-ésimo mês seja P(Mi) = p. Pelo enunciado, temos:

 20% = Probabilidade de ser contemplado no primeiro ano =
 P(M1uM2uM3u...uM12) = C(12,1)P(Mi) - C(12,2)P(Mi^Mj) + C(12,3)P(Mi^Mj^Mk) -
 ... - C(12,12)P(M1^M2^...^M12),

 donde vem

 12p - 66p^2 + 220p^3 - ... - p^12 = 0,2

 Daqui vem p = 0.018423470126248 = 1,8423%, aproximadamente. Como a
 probabilidade é aumentada em cinco vezes caso se dê um lance, temos que a
 nova probabilidade mensal é próxima de p' = p*5 = 0.09211735063124 =
 9,2117%.

 Portanto, temos que a probabilidade desejada é:

 12p' - 66p'^2 + 220p'^3 - ... - p'^12 = 0.68641405012294 = 68,6414%,
 aproximadamente.

 Bom, cheguei a esta resposta! De qualquer modo, é uma tentativa. Sobre a
 esperança, fico devendo... Só um comentário, acredito que não seja tão
 condizente assumir que a probabilidade é sempre igual, a cada ano, já que o
 número de pessoas que participa dos sorteios é cada vez menor.

 Um abraço,
 Eduardo


 - Mensagem original 
 De: Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Quarta-feira, 21 de Maio de 2008 17:27:00
 Assunto: [obm-l] DESAFIO 2

 Consórcio.

 Suponha que existe um grupo de consórcio formado para a aquisição de um
 veículo zero quilômetro. Neste grupo, de duração de 60 meses, existem 300
 participantes. A cada mês são contempladas 5 quotas de modo que ao final dos
 60 meses, todos os 300 participantes são contemplados. Considerando que cada
 quota tem a mesma chance de ser sorteada, a chance de você ser sorteado no
 primeiro ano é igual a do segundo ano e, portanto, também igual aos dos
 demais anos, ou seja, 20%. Entretanto, sabe-se que ao dar um lance, a chance
 de ser sorteado contemplado é 5 vezes maior do que a contemplação por
 sorteio (por que apenas uma parcela das pessoas dão lances). Calcule a
 chance de você ser sorteado no primeiro ano, caso dê lances em todos as
 assembléias. Calcule também a esperança do valor do mês em que se espera ser
 sorteado dando lances todos os meses (sabe-se que sem lances a expectativa
 ou esperança é de 30 meses).

 Fernando


 --
 Abra sua conta no Yahoo! 
 Mailhttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.mail.yahoo.com/,
 o único sem limite de espaço para armazenamento!



Re: [obm-l] DESAFIO

2008-05-19 Por tôpico Ralph Teixeira
Desculpa, Eduardo, mas eu vou ser muito muito chato e inserir minha fala
probabilística favorita (quem me conhece não me aguenta mais com isso):

Mas os eventos contados são igualmente prováveis?

(Neste caso, não são!!, então sua solução, apesar de muito bela,
infelizmente não funciona.)

---///---

Vamos tentar outra solução... Comprei n caixas. Vou supor que
i) As probabilidades dos brinquedos estão igualmente distribuídos (isto é,
não há, a priori, figurinha difícil); isto significa que a probabilidade
de uma determinada caixa conter o brinquedo 1 é 1/5=0.2, assim como o
brinquedo 2, 3, 4 ou 5.
ii) Caixas distintas são independentes entre si; esta é uma suposição
razoável se, por exemplo, as caixas são bem distribuídas geograficamente, ou
se você compra de vários lugares aleatoriamente, e se o número de caixas que
você compra é bem menor que o produzido... Tem outros jeitos de esta
suposição ser razoável também, então fico com ela.

Então vamos lá: sejam N1, N2, N3, N4 e N5 as probabilidades de você NÃO ter
os brinquedos 1, 2, 3, 4, 5 respectivamente, depois de comprar as n caixas.
Temos (para i, j, k, l em {1,2,3,4,5} distintos dois a dois):

Pr(Ni)=(0.8)^n   ((i) garante o 0.8; (ii) garante o ^n; há 5 termos
deste tipo)
Pr(Ni e Nj)=(0.6)^n (há C(5,2)=10 termos destes)
Pr(Ni e Nj e Nk)=(0.4)^n (C(5,3)=10 termos assim)
Pr(Ni e Nj e Nk e Nl)=(0.2)^n (C(5,4)=5 termos assim)
Pr(N1 e N2 e N3 e N4 e N5)=0^n=0 (se n=1)

O evento que me interessa é N1 ou N2 ou N3 ou N4 ou N5 (este é o evento não
completei a coleção, algum dos brinquedos me faltou). Usando aquelas leis
de De Morgan (argh!):

Pr(Não completar coleção) = Pr(N1 ou N2 ou N3 ou N4 ou N5) =
= Soma(Pr(Ni))-Soma(Pr(Ni e Nj))+Soma(Pr(Ni e Nj e Nk))-Soma(Pr(Ni e Nj e Nk
e Nl)) + Pr(N1 e N2 e ... e N5) =
= 5(0.8)^n - 10(0.6)^n + 10(0.4)^n - 5(0.2)^n

(Deixa eu fazer um reality check: fazendo as contas com esta expressão aí
dá P(1)=P(2)=P(3)=P(4)=1 e P(5)=601/625... Isto reflete que é impossível
completar a coleção com 1,2,3 ou 4 caixas, e a chance de fechar a coleção
com 5 caixas é 5!/5^6=24/625. Ok!)

Eu quero que isso seja menor que 10%, então a equação a resolver é:

P(n)=5(0.8)^n-10(0.6)^n+10(0.4)^n-5(0.2)^n  0.1

Argh, não tenho idéia de que método algébrico usar nesta caca Vou dar um
bicão só com o primeiro termo para obter uma primeira aproximação (na
esperança de que os outros sejam bem menores, afinal, olhe as bases deles!):
5(0.8)^n  0.1
(0.8)^n  0.02
n  ln(0.02)/ln(0.8) = 17.53 (usei uma calculadora; talvez desse para
estimar isso de outro jeito, mas eu vou na calculadora daqui para a frente)

Da natureza do problema, é claro que P(n) é não-crescente nos inteiros
positivos. Vamos experimentar alguns valores por perto do 17.53:

P(17)=5(0.8)^17-10(0.6)^17+19(0.4)^17-5(0.2)^17 ~= 11.090%
P(18)=5(0.8)^18-10(0.6)^18+19(0.4)^18-5(0.2)^18 ~= 8.9057%

Então é isso aí, a resposta é n=18 caixas!

Abraço,
Ralph
2008/5/19 Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED]:

  Olá, Fernando,

 Podemos considerar que a pessoa tenha comprado n caixas do produto, sendo
 que, destas, b1 caixas contendo o brinde 1, b2 caixas contendo o brinde 2, e
 assim por diante, de tal modo que:

 b1 + b2 + b3 + b4 + b5 = n

 O total de compras em que todos os brindes são contemplados corresponde ao
 número de soluções inteiras positivas da equação acima, e o total irrestrito
 de compras corresponde ao número de soluções inteiras não negativas. Esses
 valores são, respectivamente, os binomiais C(n-1,5-1) = C(n-1,4) e
 C(n+5-1,5-1) = C(n+4,4). Para que se cumpra o enunciado, façamos:

 C(n-1,4)/C(n+4,4) = 0,9,

 ou, expandindo,

 (1/240)n^4 - (19/24)n^3 + (7/48)n^2 - (95/24)n + 1/10 = 0

 A equação acima admite uma raiz real próxima de zero, que não convém, pois
 devemos certamente comprar ao menos 5 caixas, e outra em torno de 189,84.
 Logo, basta comprar 190 caixas para se garantir a probabilidade de 90 % de
 se adquirir os cinco brindes.

 Um abraço,
 Eduardo Luis Estrada

 - Mensagem original 
 De: Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Domingo, 18 de Maio de 2008 23:41:10
 Assunto: [obm-l] DESAFIO

 Suponha que uma indústria alimentícia coloque em seus produtos um brinde
 para incentivar as vendas para crianças. São 5 tipos de brindes possível e a
 idéia é fazer com que a pessoa colecione os brindes, mas será impossível
 descobrir qual brinde tem em uma determinada caixa antes de abrir o produto.
 Nesse caso, um colecionador dos brindes sortudo será aquele que ao comprar 5
 caixas do produto, cada uma com um brinde diferente. Acontece que como ele
 não sabe qual brinde tem dentro de cada caixa ele pode ter que comprar mais
 de 5 caixas para completar a coleção, já que podem vir brindes repetidos.
 Qual seria o número mínimo de caixas que a pessoa teria que comprar para
 assegurar, com 90% de chances, de que ela terá os 5 brindes?

 Fernando



 --
 Abra sua conta no Yahoo! 
 

Re: [obm-l] DESAFIO

2008-05-19 Por tôpico Fernando Lima Gama Junior
Parabéns Ralph. A resposta é mesmo 18. Eu fiz empiricamente, mas cheguei lá
também.

Fernando


2008/5/19 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]:

 Desculpa, Eduardo, mas eu vou ser muito muito chato e inserir minha fala
 probabilística favorita (quem me conhece não me aguenta mais com isso):

 Mas os eventos contados são igualmente prováveis?

 (Neste caso, não são!!, então sua solução, apesar de muito bela,
 infelizmente não funciona.)

 ---///---

 Vamos tentar outra solução... Comprei n caixas. Vou supor que
 i) As probabilidades dos brinquedos estão igualmente distribuídos (isto é,
 não há, a priori, figurinha difícil); isto significa que a probabilidade
 de uma determinada caixa conter o brinquedo 1 é 1/5=0.2, assim como o
 brinquedo 2, 3, 4 ou 5.
 ii) Caixas distintas são independentes entre si; esta é uma suposição
 razoável se, por exemplo, as caixas são bem distribuídas geograficamente, ou
 se você compra de vários lugares aleatoriamente, e se o número de caixas que
 você compra é bem menor que o produzido... Tem outros jeitos de esta
 suposição ser razoável também, então fico com ela.

 Então vamos lá: sejam N1, N2, N3, N4 e N5 as probabilidades de você NÃO ter
 os brinquedos 1, 2, 3, 4, 5 respectivamente, depois de comprar as n caixas.
 Temos (para i, j, k, l em {1,2,3,4,5} distintos dois a dois):

 Pr(Ni)=(0.8)^n   ((i) garante o 0.8; (ii) garante o ^n; há 5 termos
 deste tipo)
 Pr(Ni e Nj)=(0.6)^n (há C(5,2)=10 termos destes)
 Pr(Ni e Nj e Nk)=(0.4)^n (C(5,3)=10 termos assim)
 Pr(Ni e Nj e Nk e Nl)=(0.2)^n (C(5,4)=5 termos assim)
 Pr(N1 e N2 e N3 e N4 e N5)=0^n=0 (se n=1)

 O evento que me interessa é N1 ou N2 ou N3 ou N4 ou N5 (este é o evento
 não completei a coleção, algum dos brinquedos me faltou). Usando aquelas
 leis de De Morgan (argh!):

 Pr(Não completar coleção) = Pr(N1 ou N2 ou N3 ou N4 ou N5) =
 = Soma(Pr(Ni))-Soma(Pr(Ni e Nj))+Soma(Pr(Ni e Nj e Nk))-Soma(Pr(Ni e Nj e
 Nk e Nl)) + Pr(N1 e N2 e ... e N5) =
 = 5(0.8)^n - 10(0.6)^n + 10(0.4)^n - 5(0.2)^n

 (Deixa eu fazer um reality check: fazendo as contas com esta expressão aí
 dá P(1)=P(2)=P(3)=P(4)=1 e P(5)=601/625... Isto reflete que é impossível
 completar a coleção com 1,2,3 ou 4 caixas, e a chance de fechar a coleção
 com 5 caixas é 5!/5^6=24/625. Ok!)

 Eu quero que isso seja menor que 10%, então a equação a resolver é:

 P(n)=5(0.8)^n-10(0.6)^n+10(0.4)^n-5(0.2)^n  0.1

 Argh, não tenho idéia de que método algébrico usar nesta caca Vou dar
 um bicão só com o primeiro termo para obter uma primeira aproximação (na
 esperança de que os outros sejam bem menores, afinal, olhe as bases deles!):
 5(0.8)^n  0.1
 (0.8)^n  0.02
 n  ln(0.02)/ln(0.8) = 17.53 (usei uma calculadora; talvez desse para
 estimar isso de outro jeito, mas eu vou na calculadora daqui para a frente)

 Da natureza do problema, é claro que P(n) é não-crescente nos inteiros
 positivos. Vamos experimentar alguns valores por perto do 17.53:

 P(17)=5(0.8)^17-10(0.6)^17+19(0.4)^17-5(0.2)^17 ~= 11.090%
 P(18)=5(0.8)^18-10(0.6)^18+19(0.4)^18-5(0.2)^18 ~= 8.9057%

 Então é isso aí, a resposta é n=18 caixas!

 Abraço,
 Ralph
 2008/5/19 Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED]:

   Olá, Fernando,

 Podemos considerar que a pessoa tenha comprado n caixas do produto, sendo
 que, destas, b1 caixas contendo o brinde 1, b2 caixas contendo o brinde 2, e
 assim por diante, de tal modo que:

 b1 + b2 + b3 + b4 + b5 = n

 O total de compras em que todos os brindes são contemplados corresponde ao
 número de soluções inteiras positivas da equação acima, e o total irrestrito
 de compras corresponde ao número de soluções inteiras não negativas. Esses
 valores são, respectivamente, os binomiais C(n-1,5-1) = C(n-1,4) e
 C(n+5-1,5-1) = C(n+4,4). Para que se cumpra o enunciado, façamos:

 C(n-1,4)/C(n+4,4) = 0,9,

 ou, expandindo,

 (1/240)n^4 - (19/24)n^3 + (7/48)n^2 - (95/24)n + 1/10 = 0

 A equação acima admite uma raiz real próxima de zero, que não convém, pois
 devemos certamente comprar ao menos 5 caixas, e outra em torno de 189,84.
 Logo, basta comprar 190 caixas para se garantir a probabilidade de 90 %
 de se adquirir os cinco brindes.

 Um abraço,
 Eduardo Luis Estrada

 - Mensagem original 
 De: Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Domingo, 18 de Maio de 2008 23:41:10
 Assunto: [obm-l] DESAFIO

 Suponha que uma indústria alimentícia coloque em seus produtos um brinde
 para incentivar as vendas para crianças. São 5 tipos de brindes possível e a
 idéia é fazer com que a pessoa colecione os brindes, mas será impossível
 descobrir qual brinde tem em uma determinada caixa antes de abrir o produto.
 Nesse caso, um colecionador dos brindes sortudo será aquele que ao comprar 5
 caixas do produto, cada uma com um brinde diferente. Acontece que como ele
 não sabe qual brinde tem dentro de cada caixa ele pode ter que comprar mais
 de 5 caixas para completar a coleção, já que podem vir brindes repetidos.
 Qual seria o número mínimo de caixas 

Re: [obm-l] DESAFIO

2008-05-19 Por tôpico Maurício Collares
On 5/19/08, Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Se eu fosse engenheiro, eu diria:

O Ralph é formado em Engenharia da Computação, não? Isso não significa
que ele trabalha como engenheiro hoje em dia, claro, mas...

--
Abraços,
Maurício

PS: Este email não deve ser levado a sério, foi só uma observação. Eu
gosto bastante de piadinhas matemáticas sobre engenheiros, pra falar a
verdade :P

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] DESAFIO

2008-05-19 Por tôpico Ralph Teixeira
3 eh primo, 5 eh primo, 7 eh primo, 9 eh primo, 11 eh primo, 13 eh primo,
... ;) ;) ;)

2008/5/19 Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]:

 On 5/19/08, Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Se eu fosse engenheiro, eu diria:

 O Ralph é formado em Engenharia da Computação, não? Isso não significa
 que ele trabalha como engenheiro hoje em dia, claro, mas...

 --
 Abraços,
 Maurício

 PS: Este email não deve ser levado a sério, foi só uma observação. Eu
 gosto bastante de piadinhas matemáticas sobre engenheiros, pra falar a
 verdade :P

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



RE: [obm-l] DESAFIO DE MATEMÁTICA

2008-05-08 Por tôpico Vanessa Nunes de Souza

 Por favor, alguém tem algum material interessante sobre lógica, preciso de 
provas de teorema e lógica de primeira ordem , se tiver outros assuntos tb 
serve. 
 
 obrigado
   Vanessa Nunes


Date: Wed, 7 May 2008 23:34:51 -0400From: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: 
Re: [obm-l] DESAFIO DE MATEMÁTICAA fórmula da variância eu sei de cor. A 
proposta é levantar o cálculo em termos de a e de r.Fernando
2008/5/7 saulo nilson [EMAIL PROTECTED]:
S^2=[soma Xí^2 -(somaXi)^2 /n]/(n-1)
2008/5/7 Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]: 




Suponha uma série em progressão geométrica tal que:a0 = aa1 = a . ra2 = a . r . 
r = ar^2a3 = a . r . r. r = ar^3a(n-1) = a . r^(n-1)Qual a variância 
estatística amostral da série acima, que tenha n elementos?Fernando
_
Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS para o 
Messenger! É GRÁTIS!
http://www.msn.com.br/emoticonpack

Re: [obm-l] DESAFIO DE MATEMÁTICA

2008-05-07 Por tôpico saulo nilson
S^2=[soma Xí^2 -(somaXi)^2 /n]/(n-1)

2008/5/7 Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]:

 Suponha uma série em progressão geométrica tal que:

 a0 = a
 a1 = a . r
 a2 = a . r . r = ar^2
 a3 = a . r . r. r = ar^3
 
 a(n-1) = a . r^(n-1)

 Qual a variância estatística amostral da série acima, que tenha n
 elementos?

 Fernando





Re: [obm-l] DESAFIO DE MATEMÁTICA

2008-05-07 Por tôpico Fernando Lima Gama Junior
A fórmula da variância eu sei de cor. A proposta é levantar o cálculo em
termos de a e de r.

Fernando


2008/5/7 saulo nilson [EMAIL PROTECTED]:

 S^2=[soma Xí^2 -(somaXi)^2 /n]/(n-1)

 2008/5/7 Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]:

  Suponha uma série em progressão geométrica tal que:
 
  a0 = a
  a1 = a . r
  a2 = a . r . r = ar^2
  a3 = a . r . r. r = ar^3
  
  a(n-1) = a . r^(n-1)
 
  Qual a variância estatística amostral da série acima, que tenha n
  elementos?
 
  Fernando
 
 
 



Re: [obm-l] DESAFIO IEZZI

2007-11-20 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Isole o sen x , sen x = 11 - 3RQ5 cos / 9 (I)
Faça a relação fundamental sen ao quadrado + cos ao quadrado = 1.
Daí você descubrurá o valor do cosseno.
cos x = 33rq5 + ou - 9rq5/126
Descoberto os valores de cos. você substitui em (I), e obterá o sen.

2007/11/20, arkon [EMAIL PROTECTED]:

  *OLÁ PESSOAL, ESTA É UMA QUESTÃO DO LIVRO VOLUME ÚNICO DO GELSON IEZZI,
 ALGUÉM PODE ME ENVIAR A RESOLUÇÃO POR FAVOR*

 * *

 *(DESAFIO IEZZI) *

 *Sabendo que 9sen x + 3rq5cos x = 11, com 0  x  (pi/2), calcule tg x.*

 * *

 *DESDE JÁ AGRADEÇO*



Re: [obm-l] DESAFIO - função com infinitos pontos críticos (mínimo ou máximo)

2007-11-09 Por tôpico Leonardo Maia
A função f dada por f(x) = x*sen(1/x) quando x!=0 e por f(0)=0 anula-se em
(infinitos) outros pontos além de zero no intervalo (-eps,eps). Além disso,
ela é contínua e, portanto, integrável. Assim, F pode ser qualquer primitiva
de f.

[]'s,
Leo.

On Nov 9, 2007 5:10 PM, André Rodrigues da Cruz [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Alguém ai saberia me dizer se existe e exemplificar uma função F que:

 Para u_0 (ponto crítico de F ) contido em U aberto e para todo eps  0 tal
 que em toda bola aberta B_eps(u_0) tenha outros pontos críticos de F.

 Desafio lançado.

 Um abraço,

 --
 André Rodrigues da Cruz


Re: [obm-l] Desafio

2007-10-31 Por tôpico Leonardo Maia
Oi, Vivian.

O fato é que você tem um grafo (ou seja, um conjunto de nós e um conjunto de
arestas ligando dois nós) bipartido (ou seja, há dois tipos de nós, e os nós
de um tipo só podem ser ligados por arestas a nós do outro tipo), com 3 nós
de um tipo (os nós A, L e E) e 3 nós do outro tipo (as 3 casas, cada uma
indexada por um número, por exemplo: 1, 2 e 3).

O desafio equivale à pergunta: existe um grafo bipartido 3 por 3 em que cada
nó de um tipo (as estações) esteja ligado aos 3 nós do outro tipo (as casas)
- tal grafo, com todas as arestas possíveis, é um grafo bipartido completo -
e que seja planar? Um grafo planar é um grafo que admite uma representação
gráfica no mesmo plano em que quaisquer duas arestas não se cruzam.

É um resultado clássico da teoria de grafos, cuja demonstração pode ser
encontrada em vários textos, que tal grafo (denotado por K_3,3) não é
planar.

Saudações,
Leo.

On 10/31/07, Vivi H. [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá Pessoal...

 Estava conversando com minha professora de cálculo sobre um desafio que é
 bem divulgado por aí. A maioria das pessoas afirma que tal desafio é
 impossível de se resolver, porém, minha professora falou que algumas pessoas
 falaram que o desafio é possível, mas não mostraram de que jeito é
 possível...
 Gostaria de saber o que vocês acham...

 Desafio:

 Você tem que levar água, luz e esgoto para 3 casas de uma cidade. As
 fornecedoras de água (A), luz (L) e esgoto (E) permitem que os canos
 distribuidores não sejam retos... São canos flexíveis e podem ser arrumados
 da forma que você desejar.

 Os canos JAMAIS podem se cruzar e/ou invadir a região interna de qualquer
 casa e de qualquer fornecedora.

 A profundidade de encanamentos sob os terrenos da cidade que a prefeitura
 tolera é única. Ou seja, assuma no esquema que todos os canos são como
 linhas no mesmo plano.

 Muito obrigada...

 Vivian



Re: [obm-l] Desafio

2007-10-31 Por tôpico silverratio
Olá Vivi,

Vou tentar uma demonstração da impossibilidade aqui, utilizando
a fórmula de Euler. O raciocínio se faz por absurdo...

Primeiro, vamos representar o problema no plano.

O argumento segue por grafos, portanto vou chamar de vértice um
dos 6 pontos: F1, F2, F3, C1, C2, C3 (C de casa, F de fornecedora).
As ligações entre algum Ci e algum Fi serão as arestas, e as faces
do grafo serão as áreas determinadas por loops fechados de vértices,
sem nenhuma aresta ou vértice dentro.
Intuitivamente falando, uma face é aquela região limpinha que as arestas
estão cercando.

Que tipos de faces podemos ter?

Certamente não teremos nenhuma casa ligada diretamente com
outra casa, nem uma fornecedora ligada diretamente com outra fornecedora.

Então todas as conexões são do tipo Ci - Fi - Cj - ... etc.

Um exemplo de face é: F1 - C1 - F2 - C2 (E daí volta para F1.)

Neste caso, essa face tem 4 vértices, a saber: F1, C1, F2, C2.

Claramente, não podemos ter uma face com menos de 4 vértices, justamente
porque não vamos ligar fornecedora com fornecedora nem casa com casa.

Uma outra face seria mais longa: F1 - C1 - F2 - C2 - F3 - C3 (Volta
para F1).

Neste caso, temos 6 vértices. Estas são as únicas faces possíveis.

O Teorema de Euler no plano diz que Faces + Vértices = Arestas + 2.

Temos 6 vértices, e 9 arestas, pois estamos ligando cada uma das 3 casas
em 3 fornecedoras.

Assim, o Teorema de Euler nos dá: Faces + 6 = 9 + 2 = Faces = 5.

Agora, supomos o problema resolvido, e vamos contar de outro modo
os vértices.
Vimos acima que toda face tem pelo menos 4 vértices. Se temos 5 faces,
5 * 4 = 20 vértices. Mas nesse raciocínio contamos duas vezes cada vértice,
pois uma aresta pode ser comum à duas faces distintas, e aí os dois vértices
extremos desta aresta foram contados duas vezes.

Ainda assim, temos 20 / 2 = 10 vértices, contrariando o fato de só termos 9.

Abraço,

- Leandro.


Re: [obm-l] Desafio

2007-10-31 Por tôpico Joao Victor Brasil
Leo,

Como ficaria um esquema com a solução deste problema?

Saudações,
Joao Victor

On 11/1/07, Leonardo Maia [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi, Vivian.

 O fato é que você tem um grafo (ou seja, um conjunto de nós e um conjunto de
 arestas ligando dois nós) bipartido (ou seja, há dois tipos de nós, e os nós
 de um tipo só podem ser ligados por arestas a nós do outro tipo), com 3 nós
 de um tipo (os nós A, L e E) e 3 nós do outro tipo (as 3 casas, cada uma
 indexada por um número, por exemplo: 1, 2 e 3).

 O desafio equivale à pergunta: existe um grafo bipartido 3 por 3 em que cada
 nó de um tipo (as estações) esteja ligado aos 3 nós do outro tipo (as casas)
 - tal grafo, com todas as arestas possíveis, é um grafo bipartido completo -
 e que seja planar? Um grafo planar é um grafo que admite uma representação
 gráfica no mesmo plano em que quaisquer duas arestas não se cruzam.

 É um resultado clássico da teoria de grafos, cuja demonstração pode ser
 encontrada em vários textos, que tal grafo (denotado por K_3,3) não é
 planar.

 Saudações,
 Leo.

 On 10/31/07, Vivi H. [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Olá Pessoal...
 
  Estava conversando com minha professora de cálculo sobre um desafio que é
  bem divulgado por aí. A maioria das pessoas afirma que tal desafio é
  impossível de se resolver, porém, minha professora falou que algumas
 pessoas
  falaram que o desafio é possível, mas não mostraram de que jeito é
  possível...
  Gostaria de saber o que vocês acham...
 
  Desafio:
 
  Você tem que levar água, luz e esgoto para 3 casas de uma cidade. As
  fornecedoras de água (A), luz (L) e esgoto (E) permitem que os canos
  distribuidores não sejam retos... São canos flexíveis e podem ser
 arrumados
  da forma que você desejar.
 
  Os canos JAMAIS podem se cruzar e/ou invadir a região interna de qualquer
  casa e de qualquer fornecedora.
 
  A profundidade de encanamentos sob os terrenos da cidade que a prefeitura
  tolera é única. Ou seja, assuma no esquema que todos os canos são como
  linhas no mesmo plano.
 
  Muito obrigada...
 
  Vivian
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio - Análise Real

2007-07-03 Por tôpico Fellipe Rossi

Caros colegas,

Será que a resolução abaixo estaria correta?

Talvez, usando a informação das somas dos módulos de b_n do enunciado, fique
mais simples assim:

___

Como (a_n) converge para 0, dado e  0, |a_n|  e/k para todo n natural
positivo.



Da Desigualdade Triangular, temos:



|c_n|  =  |a_1|.|b_n| + |a_2|.|b_(n-1)| + ... + |a_n|.|b_1|


Como , |an|  e/k, para todo n natural positivo, temos:


|c_n|(e/k).|b_n| + (e/k).|b_(n-1)| + ... + (e/k).|b_1|. = (e/k).(|b_n|
+ |b_(n-1)| + ... + |b_1|)  para todo n natural positivo.



Mas, do enunciado, temos |b_n| + |b_(n-1)| + ... + |b_1|  k para todo n
natural positivo.



Portanto, |cn|  (e/k).k = e, para todo natural positivo e, portanto, (c_n)
converge para 0.


__


E então? Está correto?

Grande abraço,

Fellipe Rossi


Em 29/06/07, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] escreveu:


On Thu, Jun 28, 2007 at 01:49:20PM -0300, Fellipe Rossi wrote:
 Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para
zero e
 suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k
para
 todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por c_n
=
 a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero.

 Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

As seqüências a_k e b_k são limitadas:
suponha que |a_k|, |b_k|  B para todo k.

Dado e  0 seja N1 tal que n  N1 - |b_(N1+1)|+...+|b_n|  e/(2B).
Seja C = |b_1|+|b_2|+...+|b_N1|.
Seja N2 tal que n  N2 - |a_n|  e/(2C).

Tome N = N1+N2 e n  N.
|c_n| = |a_1||b_n| + ... + |a_(n-N1)| |b_(N1+1)| +
 |a_(n+1-N1)||b_N1| + ... + |a_n| |b_1|

Na primeira linha temos |a_k|  B.
Temos n+1-N1  N2 donde na segunda linha temos |a_k|  e/(2C).
Assim

|c_n| = B(|b_n| + ... + |b_(N1+1)|) +
 (e/(2C))(|b_N1| + ... + |b_1|)
   Be/(2B) + Ce/(2C) = e

concluindo a demonstração.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio - Análise Real

2007-06-29 Por tôpico ralonso
Olá Marcelo e demais:
Uma dica que não sei se ajuda muito:  Não sei se alguém observou
que a sequencia  definida por  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1
é o termo geral da série Sum c_n que é o termo geral do produto de Cauchy
das séries definida por Sum a_n e Sum_b_n.
Em outras palavras (Sum c_n) = (Sum a_n) x (Sum b_n)
  A prova então poderia seguir a seguinte linha:
  Se Sum a_n converge absolutamente e Sum b_n converge absolutamente
podemos multiplicar as séries e  rearanjar os termos e a série obtida continuará
convergindo absolutamente. Na verdade pelo que o exercício está dizendo,
parece qua a condição de Sum b_n convergir absolutamente pode ser
relaxada: Basta que Sum b_n convirja para garantir a convergência de Sum c_n.
Assim se Sum c_n converge então c_n -  0.
Existe alguma falha de raciocínio?  Senão, alguém saberia
formalizar o exposto acima?

Abraços
Ronaldo.

Marcelo Salhab Brogliato wrote:

 Olá,
 o exercicio da algumas informacoes repetidas... se Sum |b_k| converge,
 entao Sum b_k também converge, portanto lim b_k = 0... assim, a
 informacao que lim b_k = 0 é redundante.

 c_n = Sum {k=1 ... n} a_(n-k+1) . b_k
 c_n = [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k]

 lim a_n = 0
 entao, existe n0, tal que nn0 implica |a_n|  1

 portanto: Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k  Sum {k=n0 ... n} b_k 
 Sum {k=n0 ... n} |b_k|  inf

 logo: c_n  [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} |b_k|]  
 inf
 portanto: c_n converge.

 falta provarmos que converge pra 0..
 assim que sair eu envio..
 abracos,
 Salhab

 On 6/28/07, Fellipe Rossi [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Caros colegas,
  Estou tendo dificuldades para resolver uma questão de Análise - mais
  precisamente, seqüências.
  Pesquisei em alguns livros e até sites mas não encontrei nenhuma dica que
  pudesse me ajudar. O problema é o seguinte:
 
  Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero
  e suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k
  para todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por
  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero.
 
 
  Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio - Aná lise Real

2007-06-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jun 28, 2007 at 01:49:20PM -0300, Fellipe Rossi wrote:
 Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero e
 suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k para
 todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por c_n =
 a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero. 
 
 Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

As seqüências a_k e b_k são limitadas:
suponha que |a_k|, |b_k|  B para todo k. 

Dado e  0 seja N1 tal que n  N1 - |b_(N1+1)|+...+|b_n|  e/(2B).
Seja C = |b_1|+|b_2|+...+|b_N1|.
Seja N2 tal que n  N2 - |a_n|  e/(2C).

Tome N = N1+N2 e n  N.
 |c_n| = |a_1||b_n| + ... + |a_(n-N1)| |b_(N1+1)| + 
  |a_(n+1-N1)||b_N1| + ... + |a_n| |b_1|

Na primeira linha temos |a_k|  B.
Temos n+1-N1  N2 donde na segunda linha temos |a_k|  e/(2C).
Assim

 |c_n| = B(|b_n| + ... + |b_(N1+1)|) +
  (e/(2C))(|b_N1| + ... + |b_1|)
Be/(2B) + Ce/(2C) = e

concluindo a demonstração.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio - Análise Real

2007-06-28 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá,
o exercicio da algumas informacoes repetidas... se Sum |b_k| converge,
entao Sum b_k também converge, portanto lim b_k = 0... assim, a
informacao que lim b_k = 0 é redundante.

c_n = Sum {k=1 ... n} a_(n-k+1) . b_k
c_n = [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k]

lim a_n = 0
entao, existe n0, tal que nn0 implica |a_n|  1

portanto: Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k  Sum {k=n0 ... n} b_k 
Sum {k=n0 ... n} |b_k|  inf

logo: c_n  [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} |b_k|]  inf
portanto: c_n converge.

falta provarmos que converge pra 0..
assim que sair eu envio..
abracos,
Salhab





On 6/28/07, Fellipe Rossi [EMAIL PROTECTED] wrote:


Caros colegas,
Estou tendo dificuldades para resolver uma questão de Análise - mais
precisamente, seqüências.
Pesquisei em alguns livros e até sites mas não encontrei nenhuma dica que
pudesse me ajudar. O problema é o seguinte:

Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero
e suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k
para todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por
c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero.


Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio

2006-05-28 Por tôpico Alamir Rodrigues

Mas como isso prova a pergunta original?

De onde vem a afirmação de que a soma de3 números pares resulta em um número par?

-- Início da mensagem original --- 

De: [EMAIL PROTECTED] 
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Data: Fri, 26 May 2006 09:57:42 -0300 
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 

 Olá! 
 
 Complementando a resposta do Sarmento. 
 
 Pelo algoritmo da divisão de Euclides, todo número inteiro x pode se 
 escrever como x = 2q + r, com 0 = r  2 (q e r inteiros). Portanto um 
 número inteiro x que não é par (que não é divisível por 2) tem de se 
 escrever como x = 2q + 1. 
 
 Falou! 
 Duda 
 
 
 
 Em 26/05/06, [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: 
  
   Mensagem Original: 
   Data: 07:02:47 26/05/2006 
   De: Alamir Rodrigues <[EMAIL PROTECTED]>
   Assunto: [obm-l] Desafio 
  
   Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par. 
   
  
  
  Seja M impar e N impar 
  
  M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar) 
  
  N = NP + 1 sendo que NP é par 
  
  então MP + NP + 1 + 1 - MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 par 
  MP + NP + 2 (soma de três números par é par). 
  
  
  at 
  
  Sarmento 
  
   
  Aqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis com 
  qualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha 
  espaço ilimitado para hospedar sua página pessoal. Ganha flog, suporte 
  grátis e muito mais. Baixe grátis o Discador em 
  http://www.oi.com.br/discador e comece a ganhar. 
  
  Agora, se o seu negócio é voar na internet sem pagar uma fortuna, 
  assine Oi Internet banda larga a partir de R$ 9,90. Clique em 
  http://www.oi.com.br/bandalarga e aproveite essa moleza! 
  
  
  
  = 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
  = 
  
 
 
 
 -- 
 -- 
 "Exercite-se, alimente-se bem, seja introspectivo, amoroso e humilde, sirva 
 e perdoe, realize-se e viva feliz!" 
 [EMAIL PROTECTED] 
 http://paginas.terra.com.br/arte/dudastabel/ 
 


Re: [obm-l] Desafio

2006-05-28 Por tôpico Iuri
Um numero par pode sempre ser escrito na forma 2k. Se vc tem 3 numeros pares, todos tem um fator 2, colocando o 2 em evidencia, vc encontra um numero no formato 2(x+y+z) que tambem é par.
On 5/28/06, Alamir Rodrigues [EMAIL PROTECTED] wrote:

Mas como isso prova a pergunta original?

De onde vem a afirmação de que a soma de3 números pares resulta em um número par?

-- Início da mensagem original --- 

De: [EMAIL PROTECTED] 
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Data: Fri, 26 May 2006 09:57:42 -0300 
Assunto: Re: [obm-l] Desafio 

 Olá! 
 
 Complementando a resposta do Sarmento. 
 
 Pelo algoritmo da divisão de Euclides, todo número inteiro x pode se 
 escrever como x = 2q + r, com 0 = r  2 (q e r inteiros). Portanto um 
 número inteiro x que não é par (que não é divisível por 2) tem de se 
 escrever como x = 2q + 1. 
 
 Falou! 
 Duda 
 
 
 
 Em 26/05/06, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
  
   Mensagem Original: 
   Data: 07:02:47 26/05/2006 
   De: Alamir Rodrigues 
   Assunto: [obm-l] Desafio 
  
   Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par. 
   
  
  
  Seja M impar e N impar 
  
  M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar) 
  
  N = NP + 1 sendo que NP é par 
  
  então MP + NP + 1 + 1 - MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 par 
  MP + NP + 2 (soma de três números par é par). 
  
  
  at 
  
  Sarmento 
  
   
  Aqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis com 
  qualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha 
  espaço ilimitado para hospedar sua página pessoal. Ganha flog, suporte 
  grátis e muito mais. Baixe grátis o Discador em 
  http://www.oi.com.br/discador e comece a ganhar. 
  
  Agora, se o seu negócio é voar na internet sem pagar uma fortuna, 
  assine Oi Internet banda larga a partir de R$ 9,90. Clique em 
  http://www.oi.com.br/bandalarga e aproveite essa moleza! 
  
  
  
  = 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
  = 
  
 
 
 
 -- 
 -- 
 Exercite-se, alimente-se bem, seja introspectivo, amoroso e humilde, sirva 
 e perdoe, realize-se e viva feliz! 
 [EMAIL PROTECTED] 
 http://paginas.terra.com.br/arte/dudastabel/ 
 




Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico rsarmento

Mensagem Original:
Data: 07:02:47 26/05/2006
De: Alamir Rodrigues [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Desafio



Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par.




Seja M impar e N impar

M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar)

N = NP  + 1 sendo que NP é par

então MP + NP + 1 + 1 -   MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 par
MP + NP + 2 (soma de três números par é par).


at

Sarmento

Aqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis com
qualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha
espaço ilimitado para hospedar sua página pessoal. Ganha flog, suporte
grátis e muito mais. Baixe grátis o Discador em
http://www.oi.com.br/discador e comece a ganhar.

Agora, se o seu negócio é voar na internet sem pagar uma fortuna,
assine Oi Internet banda larga a partir de R$ 9,90. Clique em
http://www.oi.com.br/bandalarga e aproveite essa moleza!



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Olá!Complementando a resposta do Sarmento.Pelo algoritmo da divisão de Euclides, todo número inteiro x pode se escrever como x = 2q + r, com 0 = r  2 (q e r inteiros). Portanto um número inteiro x que não é par (que não é divisível por 2) tem de se escrever como x = 2q + 1.
Falou!DudaEm 26/05/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 escreveu: Mensagem Original: Data: 07:02:47 26/05/2006 De: Alamir Rodrigues 
[EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Desafio Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par.Seja M impar e N impar
M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar)N = NP+ 1 sendo que NP é parentão MP + NP + 1 + 1 - MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 parMP + NP + 2 (soma de três números par é par).
atSarmentoAqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis comqualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha
espaço ilimitado para hospedar sua página pessoal. Ganha flog, suportegrátis e muito mais. Baixe grátis o Discador emhttp://www.oi.com.br/discador e comece a ganhar.
Agora, se o seu negócio é voar na internet sem pagar uma fortuna,assine Oi Internet banda larga a partir de R$ 9,90. Clique emhttp://www.oi.com.br/bandalarga e aproveite essa moleza!
=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=-- --Exercite-se, alimente-se bem, seja introspectivo, amoroso e humilde, sirva e perdoe, realize-se e viva feliz!
[EMAIL PROTECTED]http://paginas.terra.com.br/arte/dudastabel/


Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



Olá,
todo numero impar pode ser escrito como 
2k+1..
assim:

x = 2r + 1
y = 2s + 1

x+y = 2r+2s+2 = 2(r+s+1) que é par..
abraços,
Salhab

  - Original Message - 
  From: 
  Alamir Rodrigues 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, May 26, 2006 7:02 AM
  Subject: [obm-l] Desafio
  
  
  Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer 
  par.


Re: [obm-l] desafio

2005-04-01 Por tôpico Eduardo Wilner

Fatorando,36=1*2*2*3*3 e combinando em tres
fatores
encontra-se dois com a mesma soma não derimidos pela
segunda dica: (1,6,6) e (2,2,9).
Mas a terceira dica indica(sem trocadilhos) que   
os gêmeos são os mais novos.

 Wilner


--- mentebrilhante brilhante
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Alguem pode resolve  esse  desafio  para  mim.
 Dois matemáticos se encontram na rua. Um pergunta
 para o outro: 
  
 -  Quantos filhos você tem? 
 -  Tenho 3. 
 -  E qual a idade deles? 
 -  Vou te dar uma dica: o produto da idade deles
 é igual a 36. 
 -  Assim não dá. Eu quero mais dicas. 
 -  Muito bem! A soma da idade deles é igual ao
 número daquela casa ali. 
 -  Nossa! Dê-me só mais uma dica que eu
 descubro. 
 -  Tome! O mais velho toca piano. 
 -  Pronto, agora sim eu sei a idade de seus
 filhos. 
  
 Com base no texto acima, você seria capaz de
 descobrir as idades dos filhos do matemático? 
 
 
 
   
 -
 Yahoo! Acesso Grátis: Internet rápida e grátis.
 Instale o discador agora!

__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] desafio

2005-04-01 Por tôpico Eric Campos
 Dois matemáticos se encontram na rua. Um pergunta
 para o outro: 
  
 -  Quantos filhos você tem? 
 -  Tenho 3. 
 -  E qual a idade deles? 

Sejam a,b,c as idades, com a=b=c

 -  Vou te dar uma dica: o produto da idade deles
 é igual a 36.

As possibilidades sao:

a-b-c-a+b+c=S
36010138
18020121
12030116
09040114
09020213*
06060113*
06030211
04030310
[tabela]

 -  Assim não dá. Eu quero mais dicas. 

Ele quer mais dicas porque conforme a tabela acima
existem 8 possibilidades diferentes para a,b,c.

 -  Muito bem! A soma da idade deles é igual ao
 número daquela casa ali. 
 -  Nossa! Dê-me só mais uma dica que eu
 descubro.

Agora ele sabe a soma das idades, mas ainda assim nao
conhece os valores de a,b,c. Se a soma S das idades
fosse 16, elas seriam 12, 3 e 1, conforme a tabela
acima, pois essa eh a unica possibilidade para S=16. O
mesmo vale para S=11 (neste caso, segundo a tabela, as
idades seriam a=6,b=3 e c=2)... Mas ele ainda nao sabe
quais sao as idades, mesmo conhecendo S. Entao S=13,
pois este eh o unico caso em que conhecemos S e nao
conhecemos com certeza os valores de a,b,c.
 
 -  Tome! O mais velho toca piano. 
 -  Pronto, agora sim eu sei a idade de seus
 filhos. 

Como S=13 as possibilidades sao:

a-b-c-a+b+c=S
09020213*
06060113*

Ha um mais velho, isto eh ab, logo
as idades sao 9, 2 e 2.

O problema nao esta bem formulado, porque os dois
filhos mais velhos poderiam ter menos de 12 meses de
diferenca de idade.

Acho que a ultima dica poderia ser diferente.


===
geocities.yahoo.com.br/mathfire2001
Enciclopedia de Matematica - Aulas
Formulas para primos - Grupos de Estudo
Projeto Matematica para Todos
[EMAIL PROTECTED]
===





Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. 
Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: Re: [obm-l] Desafio Trigonometria

2004-03-16 Por tôpico Fabio Contreiras
Rafael, o Gabarito é A


- Original Message - 
From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, March 16, 2004 3:41 AM
Subject: Re: Re: [obm-l] Desafio Trigonometria


 Esperaremos curiosos, Fábio!

 Boa sorte!


 Abraços,

 Rafael de A. Sampaio




 - Original Message -
 From: Fabio Contreiras [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, March 15, 2004 6:38 AM
 Subject: Re: [Spam] Re: [obm-l] Desafio Trigonometria


 Irei verificar o gabarito hoje, ainda não saiu, mas entendi o que vc quis
 dizer... valeu abração!


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

 Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
 Scan engine: VirusScan / Atualizado em 15/03/2004 / Versão: 1.4.1
 Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/

 E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
 Para alterar a categoria classificada, visite

http://www.terra.com.br/centralunificada/emailprotegido/imail/imail.cgi?+_u=fabiocontreiras_l=1079420485.313363.8219.gravatal.terra.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio Trigonometria

2004-03-15 Por tôpico Rafael
Fábio,

Um jeito de você chegar a alguma das alternativas é transformar a resposta
obtida. Veja só:

Sabemos que R = H*sen(a)/(1-sen(a)), sendo a = alfa e 0  alfa  Pi/2. Dessa
forma, igualam-se os raios, cancelando o fator H, e tenta-se encontrar algo.

Lembrando da identidade:
cos(2x) = 1 - 2*(sen(x))^2 == sen(x/2)^2 = (1-cos(x))/2

a) cos(a)/(2*(sen(a/2))^2)) = cos(a)/(1-cos(a))

cos(a)/(1-cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
== sen(a) = cos(a) == a = 0,785398

b) cos(a)/(1+cos(a))

cos(a)/(1+cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
== sen(a) + sen(a)cos(a) = cos(a) - sen(a)cos(a) ==
== sen(a) + 2sen(a)cos(a) = cos(a) ==
== sen(2a) = cos(a) - sen(a) == a = 0,33312

c) sen(a)/(1-cos(a))

sen(a)/(1-cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
== sen(a) = cos(a) == a = 0,785398

d) sen(a)/(1+cos(a))

sen(a)/(1+cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
== sen(a) + cos(a) = 0  == FALSO

e) (1+cos(a))/sen(a)

(1+cos(a))/sen(a) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
== 1 - (cos(a))^2 = 1 - sen(a) + cos(a) - sen(a)cos(a) ==
== (cos(a))^2 + cos(a) = sen(a)  + sen(a)cos(a) ==
== cos(a)[1+cos(a)] = sen(a)[1+cos(a)] ==
== sen(a) = cos(a) == a = 0,785398


Como (a) = (c) = (e), nenhuma delas poderia ser verdadeira, sendo (d) também
excluída. Logo, eu marcaria a (b) se, e somente se, conhecesse o ângulo alfa
e tal fosse igual a 0,33312. Do contrário, ou não há alternativa correta, ou
errei em algo. O estranho é que a resposta do problema original é a fórmula
que escrevi no início deste e-mail, e não há alternativa para ela. As
alternativas são *confiáveis*? Qual é o gabarito?


Abraços,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: Fabio Contreiras [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, March 14, 2004 7:12 PM
Subject: [obm-l] Desafio Trigonometria


Aih, se liga so nas opcoes.. qual gabarito vc marcaria ?

a ) h cos a / (2sen^2 a/2)
b) h cos a / 1 + cos a
c) h sen a / 1- cos a
d ) h sen a / 1 + cos a
e) h ( 1+ cos a ) / sen a

valeuz



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [Spam] Re: [obm-l] Desafio Trigonometria

2004-03-15 Por tôpico Fabio Contreiras
Irei verificar o gabarito hoje, ainda não saiu, mas entendi o que vc quis
dizer... valeu abração!
- Original Message - 
From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, March 15, 2004 4:43 AM
Subject: [Spam] Re: [obm-l] Desafio Trigonometria


 Fábio,

 Um jeito de você chegar a alguma das alternativas é transformar a resposta
 obtida. Veja só:

 Sabemos que R = H*sen(a)/(1-sen(a)), sendo a = alfa e 0  alfa  Pi/2.
Dessa
 forma, igualam-se os raios, cancelando o fator H, e tenta-se encontrar
algo.

 Lembrando da identidade:
 cos(2x) = 1 - 2*(sen(x))^2 == sen(x/2)^2 = (1-cos(x))/2

 a) cos(a)/(2*(sen(a/2))^2)) = cos(a)/(1-cos(a))

 cos(a)/(1-cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
 == sen(a) = cos(a) == a = 0,785398

 b) cos(a)/(1+cos(a))

 cos(a)/(1+cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
 == sen(a) + sen(a)cos(a) = cos(a) - sen(a)cos(a) ==
 == sen(a) + 2sen(a)cos(a) = cos(a) ==
 == sen(2a) = cos(a) - sen(a) == a = 0,33312

 c) sen(a)/(1-cos(a))

 sen(a)/(1-cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
 == sen(a) = cos(a) == a = 0,785398

 d) sen(a)/(1+cos(a))

 sen(a)/(1+cos(a)) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
 == sen(a) + cos(a) = 0  == FALSO

 e) (1+cos(a))/sen(a)

 (1+cos(a))/sen(a) = sen(a)/(1-sen(a)) ==
 == 1 - (cos(a))^2 = 1 - sen(a) + cos(a) - sen(a)cos(a) ==
 == (cos(a))^2 + cos(a) = sen(a)  + sen(a)cos(a) ==
 == cos(a)[1+cos(a)] = sen(a)[1+cos(a)] ==
 == sen(a) = cos(a) == a = 0,785398


 Como (a) = (c) = (e), nenhuma delas poderia ser verdadeira, sendo (d)
também
 excluída. Logo, eu marcaria a (b) se, e somente se, conhecesse o ângulo
alfa
 e tal fosse igual a 0,33312. Do contrário, ou não há alternativa correta,
ou
 errei em algo. O estranho é que a resposta do problema original é a
fórmula
 que escrevi no início deste e-mail, e não há alternativa para ela. As
 alternativas são *confiáveis*? Qual é o gabarito?


 Abraços,

 Rafael de A. Sampaio





 - Original Message -
 From: Fabio Contreiras [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, March 14, 2004 7:12 PM
 Subject: [obm-l] Desafio Trigonometria


 Aih, se liga so nas opcoes.. qual gabarito vc marcaria ?

 a ) h cos a / (2sen^2 a/2)
 b) h cos a / 1 + cos a
 c) h sen a / 1- cos a
 d ) h sen a / 1 + cos a
 e) h ( 1+ cos a ) / sen a

 valeuz



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

 Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
 Scan engine: VirusScan / Atualizado em 13/03/2004 / Versão: 1.4.1
 Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/

 E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
 Para alterar a categoria classificada, visite

http://www.terra.com.br/centralunificada/emailprotegido/imail/imail.cgi?+_u=fabiocontreiras_l=1079338264.525375.4791.turvo.terra.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: Re: [obm-l] Desafio Trigonometria

2004-03-15 Por tôpico Rafael
Esperaremos curiosos, Fábio!

Boa sorte!


Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Fabio Contreiras [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, March 15, 2004 6:38 AM
Subject: Re: [Spam] Re: [obm-l] Desafio Trigonometria


Irei verificar o gabarito hoje, ainda não saiu, mas entendi o que vc quis
dizer... valeu abração!


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio Trigonometria

2004-03-14 Por tôpico Rafael
Bem, se é um desafio, não é um desafio recente. Se eu entendi bem o
problema, trata-se do mesmo que os gregos resolveram para medir o raio da
Terra. Eles construíram uma torre, de altura H, nas proximidades do mar. Do
alto dessa torre observaram a linha do horizonte e mediram o ângulo alfa que
o segmento formado AT formava com a vertical AB. Mais ou menos assim:

A  |\
 |  \
 |\
 |   \
 |  \
B  |__\ T


Imaginando um plano cortando o globo da Terra ao meio e passando pelos
pontos A e T e pelo centro O da Terra, aplicando a definição de seno no
triângulo retângulo OAT, obtiveram:

sen(alfa) = R/(R+H)
(R+H) * sen(alfa) = R
R*sen(alfa) + H*sen(alfa) = R
H*sen(alfa) = R - R*sen(alfa)
H*sen(alfa) = R(1-sen(alfa))

R = H*sen(alfa)/(1-sen(alfa))

Embora o processo tenha sido genial para a época, ele não trouxe bons
resultados práticos, pois um pequeno erro cometido na medição de alfa acabou
trazendo um grande erro no valor obtido de R.

É estranho, no entanto, você dizer que o raio deve estar em função de seno
*e* cosseno, a menos que se trabalhe com esse resultado, o que não considero
tão necessário.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Fabio Contreiras
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, March 14, 2004 2:53 PM
Subject: [obm-l] Desafio Trigonometria


aih tem uma aki de trigonometria ke parece ser um desafio.
UM OBSERVADOR, SITUADO A H METROS ACIMA DO SOLO, VÊ A LINHA DO HORIZONTE
SEGUNDO UM ÂNGULO alfa com a horizontal. Supondo a terra esférica, seu raio
mede em metros :


ps. o gabarito está em função de sen e cos

abraços!

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desafio: ladrilhar um triângulo

2003-06-30 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jun 27, 2003 at 04:49:17PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
 Ola Nicolau,
 
 Obrigado pela correção.
 
 On Thu, Jun 26, 2003 at 05:29:33PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
   2. Um museu tem um terreno de exposição na forma de um triângulo
   retângulo de catetos 50m e 60m. A direção do museu decidiu ladrilhar
   a área. Cada ladrilho é um quadrado de 10 cm de lado. Os ladrilhos
   são feitos de um material que pode ser cortado apenas 1 vez, devido
   ao risco de rachaduras. Além disso, apenas uma das partes do
   ladrilho cortado pode ser aproveitada. Responda:
   a) Qual o número exato de ladrilhos que será empregado na obra?

Depois de mandar a outra mensagem achei que valia a pena resolver
algo mais geral.

Considere o triângulo (fechado) de vértices (0,0), (a,0) e (0,b)
onde a e b são inteiros positivos:
(i) Quantos quadrados da forma [i,i+1]x[j,j+1] estão totalmente contidos
no triângulo (onde i e j são inteiros)?
[ Estes correspondem aos ladrilhos inteiros. ]
(ii) Para quantos quadrados da forma acima o interior do quadrado e
o interior do triângulo têm pontos em comum?
[ Estes correspondem aos ladrilhos usados. ]

Acho que o número mais interessante de se estudar é (ii) - (i), i.e.,
o número de quadradinhos cortados pelo segmento (a,0) - (0,b).
Ora, este segmento começa dentro de um quadradinho e, antes de chegar
ao último quadradinho corta (a-1) linhas verticais e (b-1) linhas horizontais.
Cada vez que cortamos uma linha mudamos de quadradinho. Assim cortamos
1 + (a-1) + (b-1) quadradinhos, certo?

Errado. O problema é que podemos passar exatamente por um ponto de coordenadas
inteiras e portanto gastar duas linhas mas só trocar de quadrado uma vez.
O número de vezes onde isso acontece é mdc(a,b) - 1 logo temos a + b - mdc(a,b)
quadradinhos cortados.

O retângulo com vértices (0,0), (a,0), (0,b), (a,b) fica dividido pelo
segmento de (a,0) a (0,b) em dois triângulos iguais. Temos um total de ab
quadradinhos dos quais a + b - mdc(a,b) sobre a diagonal e metade do que
resta para cada lado. Assim a resposta do item (i) é
(ab + a + b - mdc(a,b))/2.

No seu caso a = 600 e b = 500 donde isso dá um total de
(600*500 + 600 + 500 - 100)/2 = 301000/2 = 150500 ladrilhos usados.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desafio: ladrilhar um triân gulo

2003-06-30 Por tôpico Anderson Sales Pereira
Nicolau,

Obrigado novamente. Estou digerindo as duas soluções que você enviou. Ao 
final terei aprendido muito.

Valeu,

Anderson - SP

At 10:12 30/6/2003 -0300, Nicolau C. Saldanha wrote:
On Fri, Jun 27, 2003 at 04:49:17PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
 Ola Nicolau,

 Obrigado pela correção.

 On Thu, Jun 26, 2003 at 05:29:33PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
   2. Um museu tem um terreno de exposição na forma de um triângulo
   retângulo de catetos 50m e 60m. A direção do museu decidiu ladrilhar
   a área. Cada ladrilho é um quadrado de 10 cm de lado. Os ladrilhos
   são feitos de um material que pode ser cortado apenas 1 vez, devido
   ao risco de rachaduras. Além disso, apenas uma das partes do
   ladrilho cortado pode ser aproveitada. Responda:
   a) Qual o número exato de ladrilhos que será empregado na obra?
Depois de mandar a outra mensagem achei que valia a pena resolver
algo mais geral.
Considere o triângulo (fechado) de vértices (0,0), (a,0) e (0,b)
onde a e b são inteiros positivos:
(i) Quantos quadrados da forma [i,i+1]x[j,j+1] estão totalmente contidos
no triângulo (onde i e j são inteiros)?
[ Estes correspondem aos ladrilhos inteiros. ]
(ii) Para quantos quadrados da forma acima o interior do quadrado e
o interior do triângulo têm pontos em comum?
[ Estes correspondem aos ladrilhos usados. ]
Acho que o número mais interessante de se estudar é (ii) - (i), i.e.,
o número de quadradinhos cortados pelo segmento (a,0) - (0,b).
Ora, este segmento começa dentro de um quadradinho e, antes de chegar
ao último quadradinho corta (a-1) linhas verticais e (b-1) linhas horizontais.
Cada vez que cortamos uma linha mudamos de quadradinho. Assim cortamos
1 + (a-1) + (b-1) quadradinhos, certo?
Errado. O problema é que podemos passar exatamente por um ponto de coordenadas
inteiras e portanto gastar duas linhas mas só trocar de quadrado uma vez.
O número de vezes onde isso acontece é mdc(a,b) - 1 logo temos a + b - 
mdc(a,b)
quadradinhos cortados.

O retângulo com vértices (0,0), (a,0), (0,b), (a,b) fica dividido pelo
segmento de (a,0) a (0,b) em dois triângulos iguais. Temos um total de ab
quadradinhos dos quais a + b - mdc(a,b) sobre a diagonal e metade do que
resta para cada lado. Assim a resposta do item (i) é
(ab + a + b - mdc(a,b))/2.
No seu caso a = 600 e b = 500 donde isso dá um total de
(600*500 + 600 + 500 - 100)/2 = 301000/2 = 150500 ladrilhos usados.
[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Desafio: ladrilhar um triângulo

2003-06-27 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jun 26, 2003 at 05:29:33PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
 Boa tarde pessoal tudo bem?
 
 Agradeceria se alguém pudesse corrigir este problema para mim, pois não 
 tenho certeza quanto 'a minha resolução:
 
 2. Um museu tem um terreno de exposição na forma de um triângulo
 retângulo de catetos 50m e 60m. A direção do museu decidiu ladrilhar
 a área. Cada ladrilho é um quadrado de 10 cm de lado. Os ladrilhos
 são feitos de um material que pode ser cortado apenas 1 vez, devido
 ao risco de rachaduras. Além disso, apenas uma das partes do
 ladrilho cortado pode ser aproveitada. Responda:
 a) Qual o número exato de ladrilhos que será empregado na obra?
 
 O número exato de ladrilhos utilizado é igual 'a area do triangulo dividida 
 pela 'area de cada ladrilho. Transformando os valores para centimetros temos:
 
 Área Terreno = (6000 x 5000) / 2 = 15 000 000 cm^2
 Área Ladrilho = 10 x 10 = 100 cm^2
 n Ladrilhos = 15 000 000 / 100 = 150 000 ladrilhos

Não, isto não está certo. Você está implicitamente supondo que os ladrilhos
podem ser recotados e remontados livremente quando o enunciado diz exatamente
o contrário.

Acho que devemos supor que os ladrilhos têm todos os lados paralelos
aos catetos do terreno (isso não foi dito no enunciado; uma solução
a meu ver mais correta incluiria estudar todas as inclinações possíveis
e ver qual a melhor). Assim, medindo tudo em decímetros, devemos
considerar o triângulo de vértices (0,0), (500,0) e (0,600) e ver
quantos quadrados da forma [a,a+1]x[b,b+1], onde a e b são inteiros,
tem alguma parte (que pode ser pequena ou o quadrado todo) no interior
do triângulo. Como para a, b = 0, o canto inferior esquerdo é o que tem
mais chance de estar abaixo da hipotenusa devemos contar os pares de
inteiros (a,b) com

a = 0, b = 0, a/500 + b/600  1

que eu prefiro escrever como

a = 0, b = 0, b  600 - 6a/5.

Para cada a, 0 = a  500, seja f(a) o número de inteiros b que satisfazem

b = 0, b  600 - 6a/5

A resposta é N = f(0) + f(1) + ... + f(499) = soma_{0 = a  500} f(a)
Temos f(a) = teto(600 - 6a/5), onde teto(x) = n sse n é inteiro e 
n-1  x = n. Assim

N = teto(600) + teto(600 - 6/5) + teto(600 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 3*6/5) + teto(600 - 4*6/5) +
   + teto(600 - 6) + teto(600 - 6 - 6/5) + teto(600 - 6 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 6 - 3*6/5) + teto(600 - 6 - 4*6/5) + ...
... + teto(600 - 6*99) + teto(600 - 6*99 - 6/5) + teto(600 - 6*99 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 6*99 - 3*6/5) + teto(600 - 6*99 - 4*6/5)
  = 600*500 - 5*6*(0+1+2+...+99) +
+ 100*(teto(-6/5) + teto(-2*6/5) + teto(-3*6/5) + teto(-4*6/5))
  

Mas 0+1+2+...+99 = 99*50 = 4950 e
teto(-6/5) + teto(-2*6/5) + teto(-3*6/5) + teto(-4*6/5) = -1-2-3-4 = -10
donde

N = 30 - 30*4950 - 100*10 = 150500

Ou seja, no quebra quebra há um desperdício de 500 ladrilhos.

O número de ladrilhos cortados é 1000: há exatamente dois ladrilhos
cortados por linha e há 500 linhas. Isto pode ser visto olhando a figura
ou com um argumento parecido com o que eu acabei de dar.

Note que se pudéssemos usar os dois pedaços do ladrilho a sua resposta
estaria correta: precisamos de 149500 ladrilhos inteiros e 1000 pedaços
que podem ser encaixados para formar 500 ladrilhos.

[]s, N.

attachment: ladrilho.png

Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desafio: ladrilhar um triângulo

2003-06-27 Por tôpico Anderson Sales Pereira
Ola Nicolau,

Obrigado pela correção.

Um abraço,

Anderson

At 15:14 27/6/2003 -0300, Nicolau C. Saldanha wrote:
On Thu, Jun 26, 2003 at 05:29:33PM -0300, Anderson Sales Pereira wrote:
 Boa tarde pessoal tudo bem?

 Agradeceria se alguém pudesse corrigir este problema para mim, pois não
 tenho certeza quanto 'a minha resolução:

 2. Um museu tem um terreno de exposição na forma de um triângulo
 retângulo de catetos 50m e 60m. A direção do museu decidiu ladrilhar
 a área. Cada ladrilho é um quadrado de 10 cm de lado. Os ladrilhos
 são feitos de um material que pode ser cortado apenas 1 vez, devido
 ao risco de rachaduras. Além disso, apenas uma das partes do
 ladrilho cortado pode ser aproveitada. Responda:
 a) Qual o número exato de ladrilhos que será empregado na obra?

 O número exato de ladrilhos utilizado é igual 'a area do triangulo 
dividida
 pela 'area de cada ladrilho. Transformando os valores para centimetros 
temos:

 Área Terreno = (6000 x 5000) / 2 = 15 000 000 cm^2
 Área Ladrilho = 10 x 10 = 100 cm^2
 n Ladrilhos = 15 000 000 / 100 = 150 000 ladrilhos

Não, isto não está certo. Você está implicitamente supondo que os ladrilhos
podem ser recotados e remontados livremente quando o enunciado diz exatamente
o contrário.
Acho que devemos supor que os ladrilhos têm todos os lados paralelos
aos catetos do terreno (isso não foi dito no enunciado; uma solução
a meu ver mais correta incluiria estudar todas as inclinações possíveis
e ver qual a melhor). Assim, medindo tudo em decímetros, devemos
considerar o triângulo de vértices (0,0), (500,0) e (0,600) e ver
quantos quadrados da forma [a,a+1]x[b,b+1], onde a e b são inteiros,
tem alguma parte (que pode ser pequena ou o quadrado todo) no interior
do triângulo. Como para a, b = 0, o canto inferior esquerdo é o que tem
mais chance de estar abaixo da hipotenusa devemos contar os pares de
inteiros (a,b) com
a = 0, b = 0, a/500 + b/600  1

que eu prefiro escrever como

a = 0, b = 0, b  600 - 6a/5.

Para cada a, 0 = a  500, seja f(a) o número de inteiros b que satisfazem

b = 0, b  600 - 6a/5

A resposta é N = f(0) + f(1) + ... + f(499) = soma_{0 = a  500} f(a)
Temos f(a) = teto(600 - 6a/5), onde teto(x) = n sse n é inteiro e
n-1  x = n. Assim
N = teto(600) + teto(600 - 6/5) + teto(600 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 3*6/5) + teto(600 - 4*6/5) +
   + teto(600 - 6) + teto(600 - 6 - 6/5) + teto(600 - 6 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 6 - 3*6/5) + teto(600 - 6 - 4*6/5) + ...
... + teto(600 - 6*99) + teto(600 - 6*99 - 6/5) + teto(600 - 6*99 - 2*6/5) +
+ teto(600 - 6*99 - 3*6/5) + teto(600 - 6*99 - 4*6/5)
  = 600*500 - 5*6*(0+1+2+...+99) +
+ 100*(teto(-6/5) + teto(-2*6/5) + teto(-3*6/5) + teto(-4*6/5))
Mas 0+1+2+...+99 = 99*50 = 4950 e
teto(-6/5) + teto(-2*6/5) + teto(-3*6/5) + teto(-4*6/5) = -1-2-3-4 = -10
donde
N = 30 - 30*4950 - 100*10 = 150500

Ou seja, no quebra quebra há um desperdício de 500 ladrilhos.

O número de ladrilhos cortados é 1000: há exatamente dois ladrilhos
cortados por linha e há 500 linhas. Isto pode ser visto olhando a figura
ou com um argumento parecido com o que eu acabei de dar.
Note que se pudéssemos usar os dois pedaços do ladrilho a sua resposta
estaria correta: precisamos de 149500 ladrilhos inteiros e 1000 pedaços
que podem ser encaixados para formar 500 ladrilhos.
[]s, N.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Desafio

2003-03-07 Por tôpico Rafael
X² = Y²
X = +-Y

Se XY, então:
X = -Y

Abraços,

Rafael.

 --- efritscher [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Eu
mesmo criei este desafio no ano passado, enqunto 
 fazia o primeiro ano do Ensino Médio.
 Pouquíssimos conseguiram resolver, mas é simples.
 
 Um número X dividido por um Y, é igual a Y dividido
 por 
 X. Só que X é diferente de Y. E não são raizes...
 
 X/Y = Y/X
 X =/ Y   X?e   Y?
 
 Espero Resposta...

___
Busca Yahoo!
O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
http://br.busca.yahoo.com/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


[obm-l] Re: [obm-l] Desafio

2003-03-07 Por tôpico camilojr
 Oi; bom, acho que qq Y = -X , com X diferente de 0, resolve o nosso problema,
neh?
  um abraço,
 Camilo

PS1: eu não entendi aquela observação de que não eram raízes (irracionais(?),
não há nenhuma restrição).
PS2: vc pode ver essa questão como uma eq. modular, que vc deve ter aprendido
aí no primeiro ano.  

-- Mensagem original --

Eu mesmo criei este desafio no ano passado, enqunto 
fazia o primeiro ano do Ensino Médio.
Pouquíssimos conseguiram resolver, mas é simples.

Um número X dividido por um Y, é igual a Y dividido por 
X. Só que X é diferente de Y. E não são raizes...

X/Y = Y/X
X =/ Y   X?e   Y?

Espero Resposta...

 
__
E-mail Premium BOL
Antivírus, anti-spam e até 100 MB de espaço. Assine já!
http://email.bol.com.br/


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=




--
Use o melhor sistema de busca da Internet
Radar UOL - http://www.radaruol.com.br



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


Re: [obm-l] desafio !

2002-11-11 Por tôpico André Silva



Eder sua analogia é muito boa!Eusó 
conseguiresolvi esse problema com essa mesma analogia, só que ao final eu 
utilizei um raciocínio um pouco diferente, veja: se cada vértice é uma patrulha, 
basta contar quantos homens ( diagonais + lados) partem desse vértice. Logo o nº 
de homens é exatamente 2(lados) + 8(=11-3 diagonais) = 10 homens em cada 
patrulha!
Valeu!

  - Original Message - 
  From: 
  Eder 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, November 03, 2002 2:02 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] desafio !
  
  Uma vez alguém me falou de uma analogia 
  interessante que poderia ser utilizada neste problema...
  É o seguinte:
  
  Consideremos um polígono convexo de 11 lados e,é 
  claro,de 11 vértices.Você posicionaria 1homem em cada vértice,assim 
  estes estariam em exatamente duas patrulhas e cada duas patrulhas teriam um 
  homem em comum.Agora, considere as diagonais.Imaginando uma diagonal como um 
  homem,vemos que aqui também é respeitado o fato de que cada homem estaria em 
  exatamente duas patrulhas e cada duas patrulhas,ligadas pela diagonal,teriam 
  um homem em comum.Assim o total de homens é:
  
  nº vértices+nº diagonais= 11 +11(11-3)/2 = 
  55.
  
  
  Seja n o número de homens por patrulha.Temos que 
  11*n=2*55 (pois cada homem foi contado duas vezes),daí n=10.
  
  Espero que esteja certo.
  
  
  Eder
  
  
- Original Message - 
From: 
Wander 
Junior 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Sunday, November 03, 2002 2:09 
PM
Subject: [obm-l] desafio !

Dúvida:

Um comandante de companhia convocou voluntários 
para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo 
número de homens. Cada homem participa de exatamente duas patrulhas. Cada 
duas patrulhas tem somente um homem em comum. Determine o múmero de 
voluntários e integrantes de uma patrulha.


Agradeço desde já.
Wander


[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] desafio(correção)

2002-11-05 Por tôpico glauber.morais
Tente imaginar um polígono com um nº infinitamente 
grande de lados (este polígono certamente irá se 
confundir com uma circunferência), com cada vértice 
ligado ao centro do polígono (o que equivale a infinitos 
triângulos isósceles com um vértice em comun), esta é 
uma configuração equivalente a dos triângulos retângulos 
a que me referi, uma vez que para ângulos infinitamente 
pequenos, o triângulo retângulo tende a um triângulo 
isósceles

 Esse seu argumento eh perigoso. Considere um segmento A
B de comprimento 
 x. Para ir de A a B, anda-
se x. Pense agora num triangulo equilatero 
 ABC. Para ir de A a B via C, anda-se 2x.
 Agora quebre AB ao meio, no ponto M. Para ir de A a B e
m linha reta via 
 M, anda-
se x. Faça a mesma coisa do triangulo equilatero sobre AM
 e 
 sobre MB, anda-
se 2x. Quebre AM e MB ao meio, etc. No limite, na reta 
 voce anda x e no zigue-
zague, 2x. So que no limite, a reta e o 
 zigue-zague se confundem. Logo, x = 2x e 1=2.
 


 glauber.morais wrote:
 
 Olá,

 Alguém seria capaz de provar o seguinte lim sem 
 utilizar o lim fundamental do sen:
 
lim x.tg(n/x)=n
x-inf
  
  ou
 
   lim x.sen(n/x)=n
   x-inf  
 
 
 oi..
 
 Considera-se uma circunferência de centro A e 
 raio R. E um triângulo retângulo ABC, sendo os 
 cateto AB=R e BC,  a é o ângulo CâB. Para a 
 infinitamene pequeno, o cateto BC se confunde com a 
 circunferência.
 Iguala-se ,então, o semi-
perímetro da circunferência, 
 calculado através do raio da circunferência e através
 d
 
 o 
 
 somatório de vários CBs dispostos lado a lado com 
A
 
  
 
 no centro da circunferência. A partir daí, deduz-
se o 
 lim. proposto.

 Desculpem qualquer confusão causada pela falta de 
 recurso do teclado...   
 
 _(ver correção na questão)
 
 __
 
 ___
 
 Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador 
B
 
 OL
 
 !
 
 http://sac.bol.com.br/discador.html
 Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.c
o
 
 m.
 
 br
 
 
 
=
 
 ==
 
 ==
 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usa
r
 
  a
 
  lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 
 rio.br
 
 
=
 
 ==
 
 ==
 
  
 _
__
 
 ___
 
 Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador B
OL
 
 !
 
 http://sac.bol.com.br/discador.html
 Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.co
m.
 
 br
 
 
 =
==
 
 ==
 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
 a
 
  lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
rio.br
 =
==
 
 ==
 
 
  
 __

 Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BO
L!
 http://sac.bol.com.br/discador.html
 Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com
.br
 
 
 ==
===
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar 
a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 ==
===
 
 
 
 

 
__
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
http://sac.bol.com.br/discador.html
Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



RE: [obm-l] desafio !

2002-11-04 Por tôpico João Gilberto Ponciano Pereira
Um comandante de companhia convocou voluntários para a constituição de 11
patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem
participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas tem somente um
homem em comum. Determine o múmero de voluntários e integrantes de uma
patrulha. 
 
Pessoal
 
E se tivermos apenas 11 homens, com 2 homens por patrulha, de forma que
P(1) = H(1) e H(2)
...
P(N) = H(N) e H(N+1)
P(11) = H(11) e H(1)
 
SDS
JG

-Original Message-
From: Eder [mailto:edalbuquerque;uol.com.br]
Sent: Sunday, November 03, 2002 1:03 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] desafio !


Uma vez alguém me falou de uma analogia interessante que poderia ser
utilizada neste problema...
É o seguinte:
 
Consideremos um polígono convexo de 11 lados e,é claro,de 11 vértices.Você
posicionaria 1 homem em cada vértice,assim estes estariam em exatamente duas
patrulhas e cada duas patrulhas teriam um homem em comum.Agora, considere as
diagonais.Imaginando uma diagonal como um homem,vemos que aqui também é
respeitado o fato de que cada homem estaria em exatamente duas patrulhas e
cada duas patrulhas,ligadas pela diagonal,teriam um homem em comum.Assim o
total de homens é:
 
nº vértices+nº diagonais= 11 +11(11-3)/2 = 55.
 
 
Seja n o número de homens por patrulha.Temos que 11*n=2*55 (pois cada homem
foi contado duas vezes),daí n=10.
 
Espero que esteja certo.
 
 
Eder
 

- Original Message - 
From: Wander  mailto:wander29br;hotmail.com Junior 
To: [EMAIL PROTECTED] mailto:obm-l;mat.puc-rio.br  
Sent: Sunday, November 03, 2002 2:09 PM
Subject: [obm-l] desafio !

Dúvida:
 
Um comandante de companhia convocou voluntários para a constituição de 11
patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem
participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas tem somente um
homem em comum. Determine o múmero de voluntários e integrantes de uma
patrulha.
 
 
Agradeço desde já.
Wander

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] desafio !

2002-11-04 Por tôpico Augusto César Morgado


João Gilberto Ponciano Pereira wrote:
No seu contra-exenplo P(1) e P(5) nao tem homem comum.


Um comandante de companhia convocou voluntários para a constituição de 11
patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem
participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas tem somente um
homem em comum. Determine o múmero de voluntários e integrantes de uma
patrulha. 

Pessoal

E se tivermos apenas 11 homens, com 2 homens por patrulha, de forma que
P(1) = H(1) e H(2)
...
P(N) = H(N) e H(N+1)
P(11) = H(11) e H(1)

SDS
JG

-Original Message-
From: Eder [mailto:edalbuquerque;uol.com.br]
Sent: Sunday, November 03, 2002 1:03 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] desafio !


Uma vez alguém me falou de uma analogia interessante que poderia ser
utilizada neste problema...
É o seguinte:

Consideremos um polígono convexo de 11 lados e,é claro,de 11 vértices.Você
posicionaria 1 homem em cada vértice,assim estes estariam em exatamente duas
patrulhas e cada duas patrulhas teriam um homem em comum.Agora, considere as
diagonais.Imaginando uma diagonal como um homem,vemos que aqui também é
respeitado o fato de que cada homem estaria em exatamente duas patrulhas e
cada duas patrulhas,ligadas pela diagonal,teriam um homem em comum.Assim o
total de homens é:

nº vértices+nº diagonais= 11 +11(11-3)/2 = 55.


Seja n o número de homens por patrulha.Temos que 11*n=2*55 (pois cada homem
foi contado duas vezes),daí n=10.

Espero que esteja certo.


Eder


- Original Message - 
From: Wander  mailto:wander29br;hotmail.com Junior 
To: [EMAIL PROTECTED] mailto:obm-l;mat.puc-rio.br  
Sent: Sunday, November 03, 2002 2:09 PM
Subject: [obm-l] desafio !

Dúvida:

Um comandante de companhia convocou voluntários para a constituição de 11
patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem
participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas tem somente um
homem em comum. Determine o múmero de voluntários e integrantes de uma
patrulha.


Agradeço desde já.
Wander

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re:[obm-l] desafio

2002-11-04 Por tôpico glauber.morais
 Olá,

 Alguém seria capaz de provar o seguinte lim sem 
 utilizar o lim fundamental do sen:
 
lim n.tg(n/x)=n
x-inf
  
  ou
 
   lim n.sen(n/x)=n
   x-inf  
 
 
 oi..
Considera-se uma circunferência de centro A e 
raio R. E um triângulo retângulo ABC, sendo os 
cateto AB=R e BC,  a é o ângulo CâB. Para a 
infinitamene pequeno, o cateto BC se confunde com a 
circunferência.
Iguala-se ,então, o semi-perímetro da circunferência, 
calculado através do raio da circunferência e através do 
somatório de vários CBs dispostos lado a lado com A 
no centro da circunferência. A partir daí, deduz-se o 
lim. proposto.
   
Desculpem qualquer confusão causada pela falta de 
recurso do teclado...   
 ___
___
 Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL
!
 http://sac.bol.com.br/discador.html
 Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.
br
 
 
 ===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 ===
==
 

 
__
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
http://sac.bol.com.br/discador.html
Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



[obm-l] Re:[obm-l] desafio(correção)

2002-11-04 Por tôpico glauber.morais
  Olá,
 
  Alguém seria capaz de provar o seguinte lim sem 
  utilizar o lim fundamental do sen:
  
 lim x.tg(n/x)=n
 x-inf
   
   ou
  
lim x.sen(n/x)=n
x-inf  
  
  
  oi..
 Considera-se uma circunferência de centro A e 
 raio R. E um triângulo retângulo ABC, sendo os 
 cateto AB=R e BC,  a é o ângulo CâB. Para a 
 infinitamene pequeno, o cateto BC se confunde com a 
 circunferência.
 Iguala-se ,então, o semi-perímetro da circunferência, 
 calculado através do raio da circunferência e através d
o 
 somatório de vários CBs dispostos lado a lado com A
 
 no centro da circunferência. A partir daí, deduz-se o 
 lim. proposto.

 Desculpem qualquer confusão causada pela falta de 
 recurso do teclado...   
  _(ver correção na questão)
__
 ___
  Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador B
OL
 !
  http://sac.bol.com.br/discador.html
  Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.co
m.
 br
  
  
  =
==
 ==
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
 a
  lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
rio.br
  =
==
 ==
  
 
  
 ___
___
 Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL
!
 http://sac.bol.com.br/discador.html
 Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.
br
 
 
 ===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 ===
==
 

 
__
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
http://sac.bol.com.br/discador.html
Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] desafio !

2002-11-04 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Wander e demais colegas
desta lista ... OBM-L,

Como CADA HOMEM PARTICIPA DE DUAS PATRULHAS  e CADA DUAS PATRULHAS TEM 
EXATAMENTE UM HOMEM EM COMUM podemos caracterizar univocamente um homem 
atraves de uma combinacao de duas patrulhas, isto e, existe uma aplicacao 
biunivoca entre as combinacoes de duas patrulhas e o conjunto dos homens :

TOTAL DE HOMENS = BINOM(11,2) = 55

Esses homens serao distribuidos por 11 patrulhas. Seja N o numero de homens 
por patrulha. Entao 11N e o total de homens, contados duas vezes, isto e :

11*N = 2*55  = N=10

Assim, cada patrulha tera 10 homens.

Talvez seja interessante perguntar se ha uma forma rapida de se visualizar 
como sera feita a distribuicao dos homens nas patrulhas. Sim, ha e e 
simples. Basta observar a primeira parte do raciocinio :

Seja H={H1, H2, ..., H55} o conjunto de homens e P={Conjunto de todas as 
combinacoes de 11 patrulhas, tomadas 2 a 2 }. Qualquer bijecao
D : H - P sera uma distribuicao valida, que atendera as exigencias de 
simetria do problema.

Para uma visualizacao melhor, basta observar que todo Conjunto de 
combinacoes de um conjunto ordenado pode ser distribuido em forma de 
triangulo. No nosso caso, se P1, P2,...,P11 forem as patrulhas :

{P10,P11}
{P9,P10},{P9,P11}
{P8,P9},{P8,P10},{P8,P11}
...
{P1,P2},{P1,P3},{P1,P4},...,{P1,P11}

Basta agora associar a cada conjunto de duas patrulhas um homem. Isso e uma 
forma de visualizar as coisas.

Esse problema enseja outros, de alguma forma relacionados ...

Suponha que o comandante, dispondo de um numero fixo (efetivo) de soldados, 
precisasse montar a cada semana um conjuntos de patrulhas, de forma que :

1) Todas as patrulhas tenham o mesmo numero de soldados
2) Nenhum soldaodo do efetivo fique, em nenhuma semana, sem estar alocado a 
uma patrulha
3) Em qualquer instante, duas patrulhas quaisquer nao tenham nenhum soldado 
em comum ( patrulhas disjuntas )
4) Em qualquer semana seguinte, quaisquer dois soldados que ja tenham 
servidos juntos em uma mesma patrulha nao poderam ficar juntos novamente.
5) Ao fim das semanas de patrulhamento quaisquer dois soldados( do efetivo ) 
tenham servido juntos em alguma patrulha.

Como ajudar o comandante ? Existe um algoritmo para tanto ? Qualquer numero 
inicial de soldados serve ? Senao, Qual o numero de efetivos que sempre 
serve ?

Um abraco
Paulo Santa Rita
2,1927,041102









- Original Message - From: Wander  mailto:wander29br;hotmail.com 
Junior To: [EMAIL PROTECTED] mailto:obm-l;mat.puc-rio.br  Sent: 
Sunday, November 03, 2002 2:09 PM
Subject: [obm-l] desafio !

Dúvida:

Um comandante de companhia convocou voluntários para a constituição de 11
patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem
participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas tem somente um
homem em comum. Determine o múmero de voluntários e integrantes de uma
patrulha.


Agradeço desde já.
Wander


_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online. 
http://messenger.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


Re: [obm-l] Re:[obm-l] desafio(correção)

2002-11-04 Por tôpico Augusto César Morgado



Esse seu argumento eh perigoso. Considere um segmento AB de comprimento x.
Para ir de A a B, anda-se x. Pense agora num triangulo equilatero ABC. Para
ir de A a B via C, anda-se 2x.
Agora quebre AB ao meio, no ponto M. Para ir de A a B em linha reta via M,
anda-se x. Faa a mesma coisa do triangulo equilatero sobre AM e sobre MB,
anda-se 2x. Quebre AM e MB ao meio, etc. No limite, na reta voce anda x e
no zigue-zague, 2x. So que no limite, a reta e o zigue-zague se confundem.
Logo, x = 2x e 1=2.

glauber.morais wrote:
H52HKA$[EMAIL PROTECTED]">
  

  Ol,   Algum seria capaz de provar o seguinte lim sem utilizar o lim fundamental do sen:   lim x.tg(n/x)=n   x-inf  ou  lim x.sen(n/x)=n  x-inf  oi..
  
  Considera-se uma circunferncia de centro "A" e raio "R". E um tringulo retngulo "ABC", sendo os cateto AB=R e BC,  "a"  o ngulo CB. Para "a" infinitamene pequeno, o cateto BC se confunde com a circunferncia.Iguala-se ,ento, o semi-permetro da circunferncia, calculado atravs do raio da circunferncia e atravs d
  
  o 
  
somatrio de vrios "CB"s dispostos lado a lado com "A"

 

  no centro da circunferncia. A partir da, deduz-se o lim. proposto.   Desculpem qualquer confuso causada pela falta de recurso do teclado...   
  
_(ver correo na questo)


__

  ___
  
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador B


OL

  !
  
http://sac.bol.com.br/discador.htmlAinda no tem AcessoBOL? Assine j! http://sac.bol.co


m.

  br
  
=


==

  ==
  
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar


 a

   lista em
  
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]-


rio.br

  
=


==

  ==
   ___
  
  ___
  
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL

!

  http://sac.bol.com.br/discador.htmlAinda no tem AcessoBOL? Assine j! http://sac.bol.com.
  
  br
  
===

==

  Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a
  
   lista em
  
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]===

==
 __Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!http://sac.bol.com.br/discador.htmlAinda no tem AcessoBOL? Assine j! http://sac.bol.com.br=Instrues para entrar na 

Re: [obm-l] desafio

2002-11-03 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Nov 02, 2002 at 01:25:13AM -0200, Augusto César Morgado wrote:
 Não. Ninguém é capaz de provar isso, nem usando nem não usando..
 Morgado
 
 glauber.morais wrote:
 
 Olá,

 Alguém seria capaz de provar o seguinte lim sem 
 utilizar o lim fundamental do sen:
 
lim n.tg(n/x)=n
x-inf
  
  ou
 
   lim n.sen(n/x)=n
   x-inf  

Para quem não entendeu o sarcasmo do Morgado, estes limites
estão errados (talvez haja um erro tipográfico). Os dois limites
são iguais a 0 por motivos triviais (continuidade) sem ter nada
a ver com o limite fundamental.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] desafio

2002-11-03 Por tôpico Carlos Victor
Oi Glauber,

Provavelmente  você  trocou  o  enunciado  ; deveria  ser

 L =lim x.tg(n/x)=n ( x-inf) . Denote   u = n/x   teremos  u- 
0  e  L = n.lim tgu/u (u-0+  em radianos) . Faça  uma  pequena   analise

no  primeiro quadrante  e conclua  : senu u  tgu  e consequentemente 1 
tgu/u  1/cosu , concluindo  pelo  Teorema  do Confronto  que lim  tgu/u 
=1(u-0)   donde  L =n . Idéia  idêntica  para  o seno ;  confira  as 
contas , ok ?

Acredito  que  era  esta a sua dúvida ,

[]´s  Carlos  Victor





At 23:27 1/11/2002 -0300, glauber.morais wrote:
Olá,

Alguém seria capaz de provar o seguinte lim sem
utilizar o lim fundamental do sen:

   lim n.tg(n/x)=n
   x-inf

 ou

  lim n.sen(n/x)=n
  x-inf



__
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
http://sac.bol.com.br/discador.html
Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://sac.bol.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] desafio !

2002-11-03 Por tôpico Eduardo Fischer



Eu acho que é isso:

Considere A,B, 
C..., J, K as patrulhas.Como cada homem pertence a duas patrulhas, não há 
elementosda patrulha A que não estejam em um e somente um das outras 
patrulhas. Por outro lado, como só há um homem em comum, obrigatoriamente, entre 
duas, não é possível que o número de homens duma patrulha sejadiferente de 
dez (não é mais porque duas teriam mais de um em comum e não é menos pois 
duas patrulhas não teriam nada em comum ).

  - Original Message - 
  From: 
  Wander 
  Junior 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, November 03, 2002 2:09 
  PM
  Subject: [obm-l] desafio !
  
  Dúvida:
  
  Um comandante de companhia convocou voluntários 
  para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número 
  de homens. Cada homem participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas 
  patrulhas tem somente um homem em comum. Determine o múmero de voluntários e 
  integrantes de uma patrulha.
  
  
  Agradeço desde já.
  Wander


Re: [obm-l] desafio !

2002-11-03 Por tôpico Eder



Uma vez alguém me falou de uma analogia 
interessante que poderia ser utilizada neste problema...
É o seguinte:

Consideremos um polígono convexo de 11 lados e,é 
claro,de 11 vértices.Você posicionaria 1homem em cada vértice,assim estes 
estariam em exatamente duas patrulhas e cada duas patrulhas teriam um homem em 
comum.Agora, considere as diagonais.Imaginando uma diagonal como um homem,vemos 
que aqui também é respeitado o fato de que cada homem estaria em exatamente duas 
patrulhas e cada duas patrulhas,ligadas pela diagonal,teriam um homem em 
comum.Assim o total de homens é:

nº vértices+nº diagonais= 11 +11(11-3)/2 = 
55.


Seja n o número de homens por patrulha.Temos que 
11*n=2*55 (pois cada homem foi contado duas vezes),daí n=10.

Espero que esteja certo.


Eder


  - Original Message - 
  From: 
  Wander 
  Junior 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, November 03, 2002 2:09 
  PM
  Subject: [obm-l] desafio !
  
  Dúvida:
  
  Um comandante de companhia convocou voluntários 
  para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número 
  de homens. Cada homem participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas 
  patrulhas tem somente um homem em comum. Determine o múmero de voluntários e 
  integrantes de uma patrulha.
  
  
  Agradeço desde já.
  Wander


[obm-l] Re: [obm-l] Desafio o retorno!!

2002-06-10 Por tôpico peterdirichlet

Vou usar complexos(a paixao de JP):
Seja a expressao f(x)=x^2+x+1.Vamos fatora-la em R+Ri,i^2+1=0. Defina cis
x=sen x+i*cos x=e^(ix).
Entao w=(cis(2*pi/3)) e wbarra=(cis(4*pi)/3) sao zeros de f.
Para as raizes de x^6+x^3+1,ache as raizes cubicas de w e wbarra.
Te mais 
  

-- Mensagem original --

Olá amigos,
Estou de volta com outro exercício(+difícil na minha opinião)
Meu professor disse que nem ele consegue fatorar a seguinte expressão em
IR:
x^6 + (xy)^3 + y^6

Abraços,
Bruno


TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE
CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE
Medalha Fields(John Charles Fields)


--
Use o melhor sistema de busca da Internet
Radar UOL - http://www.radaruol.com.br



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Desafio

2002-06-07 Por tôpico Rodrigo Villard Milet

Use que 1+a(i) =2sqrt[a(i)]. Fazendo o produto dessas n equações, temos que
P =2^n * sqrt[ produto a(i) ] = 2^n * 2 = 2^(n+1). RESPOSTA : C.
Villard
-Mensagem original-
De: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Data: Quinta-feira, 6 de Junho de 2002 23:09
Assunto: Re: [obm-l] Desafio


Caro Bruno,

a notação que você usou não está muito legível. Seria melhor adotar índices
para os a's, por exemplo: a_1, a_2, a_3, ..., a_n. Para fazer exponenciação
geralmente se usa ^, aí as alternativas seriam P2^(n+3), P5^n, e assim
por diante.

Quanto ao problema. Existe uma desigualdade, que aprendi a demonstrar por
indução (e talvez você já conheça ou queira provar como exercício) que diz
que se a_1, a_2, ..., a_n são números não-negativos então

(1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + (a_1*a_2*...*a_n)

com a igualdade se e so se todos os a_i's forem iguais a zero.

No caso do seu problema. Temos

P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)  1 + (a_1*a_2*...*a_n) = 5.

Isso claramente não resolve o problema. Uma estratégia mais interessante me
parece procurar pelo valor mínimo de P, após fixado o n.

Fazendo a multiplicação, temos

P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + [a_1+a_2+...+a_n] +
[a_1a_2+a_1a_3+...+a_(n-1)a_n] + ... + [a_1a_2...a_n]

No primeiro colchetes temos os n termos a's solitários.
No segundo colchetes temos os produtos de pares de a's.
No terceiro, o produto de trincas. E assim por diante.
Vamos aplicar a desigualdade: média aritmética = média geométrica em cada
um dos colchetes.

P = 1 + n*[RAIZ_n {a_1a_2...a_n}] + n(n-1)/2*[RAIZ_n(n-1)/2
{(a_1a_2...a_n)^(n-1)}] + ... + [a_1a_2...a_n]

De forma mais compacta

P = 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * RAIZ_C(n,k) {
(a_1a_2...a_n)^(C(n-1,k-1))  } } =
1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * (RAIZ_n (4^k) }
= (1 + RAIZ_n(4))^n

((Revisem as contas, fiz de modo simplificado))

Basta mostrar que a igualdade ocorre se e somente se a_1=a_2=...a_n, mas
isso é claro por termos usado a desigualdade média aritmética e geométrica.

Portanto P = (1 + RAIZ_n(4))^n e a igualdade pode ocorrer para cada n.

Com isso fica fácil de ver que qualquer exponencial do tipo a^n (onde a1)
vai acabar superando P para algum n suficientemente grande, repare que 1 +
RAIZ_n(4), a base da nossa exponencial se aproxima de 1 a medida que n
cresce. De modo que nem a) nem b) nem c) nem d) são verdadeiras. Logo a
alternativa correta é e).

Um abraço!

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


From: Bruno

Eu não consegui fazer este exercício do ITA e desafio todos dessa lista:
Suponha a', a'', ., an  são números reais positivos, com n2 e que
a'.a''.a'''an=4
Nesta situação, a repeito do produto:
P=(1+a')(1+a'')...(1+an)  temos:
  n+3
a.)P2
   n
b.)P5
 n+1
   c.)P2
 n+1
d.)P5
e.)n.d.a.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Desafio

2002-06-07 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

Caro Rodrigo Villard,

em verdade faltou um detalhe bobo:

P=2^(n+1) não implica que P2^(n+1)

mesmo assim podemos consertar facilmente pois nem todas as desigualdades 1 +
a_i = 2 RAIZ( a_i ) podem ser igualdades simultaneamente, ja que para isso
ocorrer teriamos de ter todos os a_i's iguais a 1. Portanto a conclusao pode
ser

P2^(n+1)

e o problema esta todo resolvido pelo colega.

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.

PS. só um outro detalhe, a desigualdade P = (1 + RAIZ_n( 4 ))^n é
verdadeira! O que não é verdadeira é minha conclusão final. Mas é claro que
para os propósitos da questão a solução do Villard satisfaz muito mais pois
é direta ao resultado, mais curta e utiliza menos recursos. É muito mais
objetiva.


From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
 Use que 1+a(i) =2sqrt[a(i)]. Fazendo o produto dessas n equações, temos
que
 P =2^n * sqrt[ produto a(i) ] = 2^n * 2 = 2^(n+1). RESPOSTA : C.
 Villard
 -Mensagem original-
 De: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Quinta-feira, 6 de Junho de 2002 23:09
 Assunto: Re: [obm-l] Desafio


 Caro Bruno,
 
 a notação que você usou não está muito legível. Seria melhor adotar
índices
 para os a's, por exemplo: a_1, a_2, a_3, ..., a_n. Para fazer
exponenciação
 geralmente se usa ^, aí as alternativas seriam P2^(n+3), P5^n, e
assim
 por diante.
 
 Quanto ao problema. Existe uma desigualdade, que aprendi a demonstrar por
 indução (e talvez você já conheça ou queira provar como exercício) que
diz
 que se a_1, a_2, ..., a_n são números não-negativos então
 
 (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + (a_1*a_2*...*a_n)
 
 com a igualdade se e so se todos os a_i's forem iguais a zero.
 
 No caso do seu problema. Temos
 
 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)  1 + (a_1*a_2*...*a_n) = 5.
 
 Isso claramente não resolve o problema. Uma estratégia mais interessante
me
 parece procurar pelo valor mínimo de P, após fixado o n.
 
 Fazendo a multiplicação, temos
 
 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + [a_1+a_2+...+a_n] +
 [a_1a_2+a_1a_3+...+a_(n-1)a_n] + ... + [a_1a_2...a_n]
 
 No primeiro colchetes temos os n termos a's solitários.
 No segundo colchetes temos os produtos de pares de a's.
 No terceiro, o produto de trincas. E assim por diante.
 Vamos aplicar a desigualdade: média aritmética = média geométrica em
cada
 um dos colchetes.
 
 P = 1 + n*[RAIZ_n {a_1a_2...a_n}] + n(n-1)/2*[RAIZ_n(n-1)/2
 {(a_1a_2...a_n)^(n-1)}] + ... + [a_1a_2...a_n]
 
 De forma mais compacta
 
 P = 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * RAIZ_C(n,k) {
 (a_1a_2...a_n)^(C(n-1,k-1))  } } =
 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * (RAIZ_n (4^k) }
 = (1 + RAIZ_n(4))^n
 
 ((Revisem as contas, fiz de modo simplificado))
 
 Basta mostrar que a igualdade ocorre se e somente se a_1=a_2=...a_n, mas
 isso é claro por termos usado a desigualdade média aritmética e
geométrica.
 
 Portanto P = (1 + RAIZ_n(4))^n e a igualdade pode ocorrer para cada n.
 
 Com isso fica fácil de ver que qualquer exponencial do tipo a^n (onde
a1)
 vai acabar superando P para algum n suficientemente grande, repare que 1
+
 RAIZ_n(4), a base da nossa exponencial se aproxima de 1 a medida que n
 cresce. De modo que nem a) nem b) nem c) nem d) são verdadeiras. Logo a
 alternativa correta é e).
 
 Um abraço!
 
 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.
 
 
 From: Bruno
 
 Eu não consegui fazer este exercício do ITA e desafio todos dessa lista:
 Suponha a', a'', ., an  são números reais positivos, com n2 e que
 a'.a''.a'''an=4
 Nesta situação, a repeito do produto:
 P=(1+a')(1+a'')...(1+an)  temos:
   n+3
 a.)P2
n
 b.)P5
  n+1
c.)P2
  n+1
 d.)P5
 e.)n.d.a.
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Desafio

2002-06-07 Por tôpico Bruno

obrigado pela solução mas o que é:
sqrt?

abraços,
Bruno
- Original Message -
From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, June 07, 2002 11:01 AM
Subject: Re: [obm-l] Desafio


 Use que 1+a(i) =2sqrt[a(i)]. Fazendo o produto dessas n equações, temos
que
 P =2^n * sqrt[ produto a(i) ] = 2^n * 2 = 2^(n+1). RESPOSTA : C.
 Villard
 -Mensagem original-
 De: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Data: Quinta-feira, 6 de Junho de 2002 23:09
 Assunto: Re: [obm-l] Desafio


 Caro Bruno,
 
 a notação que você usou não está muito legível. Seria melhor adotar
índices
 para os a's, por exemplo: a_1, a_2, a_3, ..., a_n. Para fazer
exponenciação
 geralmente se usa ^, aí as alternativas seriam P2^(n+3), P5^n, e
assim
 por diante.
 
 Quanto ao problema. Existe uma desigualdade, que aprendi a demonstrar por
 indução (e talvez você já conheça ou queira provar como exercício) que
diz
 que se a_1, a_2, ..., a_n são números não-negativos então
 
 (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + (a_1*a_2*...*a_n)
 
 com a igualdade se e so se todos os a_i's forem iguais a zero.
 
 No caso do seu problema. Temos
 
 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)  1 + (a_1*a_2*...*a_n) = 5.
 
 Isso claramente não resolve o problema. Uma estratégia mais interessante
me
 parece procurar pelo valor mínimo de P, após fixado o n.
 
 Fazendo a multiplicação, temos
 
 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + [a_1+a_2+...+a_n] +
 [a_1a_2+a_1a_3+...+a_(n-1)a_n] + ... + [a_1a_2...a_n]
 
 No primeiro colchetes temos os n termos a's solitários.
 No segundo colchetes temos os produtos de pares de a's.
 No terceiro, o produto de trincas. E assim por diante.
 Vamos aplicar a desigualdade: média aritmética = média geométrica em
cada
 um dos colchetes.
 
 P = 1 + n*[RAIZ_n {a_1a_2...a_n}] + n(n-1)/2*[RAIZ_n(n-1)/2
 {(a_1a_2...a_n)^(n-1)}] + ... + [a_1a_2...a_n]
 
 De forma mais compacta
 
 P = 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * RAIZ_C(n,k) {
 (a_1a_2...a_n)^(C(n-1,k-1))  } } =
 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * (RAIZ_n (4^k) }
 = (1 + RAIZ_n(4))^n
 
 ((Revisem as contas, fiz de modo simplificado))
 
 Basta mostrar que a igualdade ocorre se e somente se a_1=a_2=...a_n, mas
 isso é claro por termos usado a desigualdade média aritmética e
geométrica.
 
 Portanto P = (1 + RAIZ_n(4))^n e a igualdade pode ocorrer para cada n.
 
 Com isso fica fácil de ver que qualquer exponencial do tipo a^n (onde
a1)
 vai acabar superando P para algum n suficientemente grande, repare que 1
+
 RAIZ_n(4), a base da nossa exponencial se aproxima de 1 a medida que n
 cresce. De modo que nem a) nem b) nem c) nem d) são verdadeiras. Logo a
 alternativa correta é e).
 
 Um abraço!
 
 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.
 
 
 From: Bruno
 
 Eu não consegui fazer este exercício do ITA e desafio todos dessa lista:
 Suponha a', a'', ., an  são números reais positivos, com n2 e que
 a'.a''.a'''an=4
 Nesta situação, a repeito do produto:
 P=(1+a')(1+a'')...(1+an)  temos:
   n+3
 a.)P2
n
 b.)P5
  n+1
c.)P2
  n+1
 d.)P5
 e.)n.d.a.
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Desafio

2002-06-07 Por tôpico Luis Lopes

Sauda,c~oes,

Para ser coerente com o que acabo de
escrever: a lista deve prestar um serviço nesse
tipo de dúvida também.

sqrt é a forma abreviada de square root ou
raiz quadrada. No TeX, \sqrt{x} é a raiz quadrada
de x.

Assim c = \sqrt{a^2+b^2} é a hipotenusa de um
triângulo retângulo de catetos a e b, por exemplo.

[]'s
Luís

-Mensagem Original-
De: Bruno [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 7 de junho de 2002 18:36
Assunto: Re: [obm-l] Desafio


 obrigado pela solução mas o que é:
 sqrt?

 abraços,
 Bruno
 - Original Message -
 From: Rodrigo Villard Milet [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, June 07, 2002 11:01 AM
 Subject: Re: [obm-l] Desafio


  Use que 1+a(i) =2sqrt[a(i)]. Fazendo o produto dessas n equações, temos
 que
  P =2^n * sqrt[ produto a(i) ] = 2^n * 2 = 2^(n+1). RESPOSTA : C.
  Villard


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



[obm-l] Re: [obm-l] Desafio [correção]

2002-06-06 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel

Caro Bruno e colegas,

minha conclusão foi errônea, como muitas de outras mensagens minhas.

O fato de P = (1 + RAIZ_n(4))^n implica, por exemplo que:

P = 2^n, já que 1 + RAIZ_n(4)  2

O meu erro foi achar que RAIZ_n(4) tende a zero quando n cresce, isso não é
verdade. Essa seqüência tende a 1, de modo descrescente.

Mesmo assim *acho* que a alternativa correta é e).

Pois para n=1, podemos fazer P=5. De modo que a) não pode valer. As
alternativas b) e d) certamente não valem. Não sei quanto a c). Vou pensar
mais a respeito.

Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 Caro Bruno,

 a notação que você usou não está muito legível. Seria melhor adotar
índices
 para os a's, por exemplo: a_1, a_2, a_3, ..., a_n. Para fazer
exponenciação
 geralmente se usa ^, aí as alternativas seriam P2^(n+3), P5^n, e assim
 por diante.

 Quanto ao problema. Existe uma desigualdade, que aprendi a demonstrar por
 indução (e talvez você já conheça ou queira provar como exercício) que diz
 que se a_1, a_2, ..., a_n são números não-negativos então

 (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + (a_1*a_2*...*a_n)

 com a igualdade se e so se todos os a_i's forem iguais a zero.

 No caso do seu problema. Temos

 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)  1 + (a_1*a_2*...*a_n) = 5.

 Isso claramente não resolve o problema. Uma estratégia mais interessante
me
 parece procurar pelo valor mínimo de P, após fixado o n.

 Fazendo a multiplicação, temos

 P = (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 1 + [a_1+a_2+...+a_n] +
 [a_1a_2+a_1a_3+...+a_(n-1)a_n] + ... + [a_1a_2...a_n]

 No primeiro colchetes temos os n termos a's solitários.
 No segundo colchetes temos os produtos de pares de a's.
 No terceiro, o produto de trincas. E assim por diante.
 Vamos aplicar a desigualdade: média aritmética = média geométrica em cada
 um dos colchetes.

 P = 1 + n*[RAIZ_n {a_1a_2...a_n}] + n(n-1)/2*[RAIZ_n(n-1)/2
 {(a_1a_2...a_n)^(n-1)}] + ... + [a_1a_2...a_n]

 De forma mais compacta

 P = 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * RAIZ_C(n,k) {
 (a_1a_2...a_n)^(C(n-1,k-1))  } } =
 1 + SOMATÓRIO{ k=1...n   :C(n,k) * (RAIZ_n (4^k) }
 = (1 + RAIZ_n(4))^n

 ((Revisem as contas, fiz de modo simplificado))

 Basta mostrar que a igualdade ocorre se e somente se a_1=a_2=...a_n, mas
 isso é claro por termos usado a desigualdade média aritmética e
geométrica.

 Portanto P = (1 + RAIZ_n(4))^n e a igualdade pode ocorrer para cada n.

 Com isso fica fácil de ver que qualquer exponencial do tipo a^n (onde a1)
 vai acabar superando P para algum n suficientemente grande, repare que 1 +
 RAIZ_n(4), a base da nossa exponencial se aproxima de 1 a medida que n
 cresce. De modo que nem a) nem b) nem c) nem d) são verdadeiras. Logo a
 alternativa correta é e).

 Um abraço!

 Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS.


 From: Bruno
 
 Eu não consegui fazer este exercício do ITA e desafio todos dessa lista:
 Suponha a', a'', ., an  são números reais positivos, com n2 e que
 a'.a''.a'''an=4
 Nesta situação, a repeito do produto:
 P=(1+a')(1+a'')...(1+an)  temos:
   n+3
 a.)P2
n
 b.)P5
  n+1
c.)P2
  n+1
 d.)P5
 e.)n.d.a.
 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=