Re: [PSL-Brasil] Fwd: [Abdistas] BOA NOTÍCIA: Crimes Cibernéticos: Projeto Eduardo Azeredo será 'enterrado' na Câmara

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Alerta: Relator não sabe se vai rejeitar a lei Azeredo e Polícia
Federal apóia o projeto
http://softwarelivre.org/portal/governos/alerta-relator-nao-sabe-se-vai-rejeitar-a-lei-azeredo-e-policia-federal-apoia-o-projeto

Por Sérgio Amadeu


Em Qui, 2009-07-02 às 23:24 -0300, Arli Pacheco escreveu:

 
 
 
 -- Forwarded message --
 From: João Batista Pimentel Neto pimen...@cineclubes.org.br
 Date: 2009/7/2
 Subject: [Abdistas] BOA NOTÍCIA: Crimes Cibernéticos: Projeto Eduardo
 Azeredo será 'enterrado' na Câmara
 To: cncdial...@yahoogrupos.com.br
 Cc: CINECLUBISMO cineclubi...@yahoogrupos.com.br, CINECLUBES_SP
 cineclubes...@yahoogrupos.com.br, fpcdial...@yahoogrupos.com.br,
 [ABDISTAS] abdis...@mailman.visualnet.com.br,
 cineclubes_no...@googlegroups.com, CBC LISTAS
 c...@mailman.visualnet.com.br
 
 
 NOTÍCIASCrimes Cibernéticos: Projeto Eduardo Azeredo será 'enterrado'
 na
 Câmara02/07/2009 |Luís Osvaldo GrossmannConvergência Digital
 
 **
 
 O projeto de lei sobre crimes cibernéticos, que tramita há 10 anos no
 Congresso Nacional, deve ser 'sepultado' na próxima semana. A
 dificuldade
 para se chegar a um acordo, aos poucos, vem eliminando artigos da
 proposta
 e, como resultado, quase nada restou do substitutivo aprovado pelo
 Senado.
 
 Sobrou alguma coisa que valha a pena apresentar em um projeto? Esse é
 o
 ponto que vamos definir até a próxima semana. Não dá para saber se
 vamos
 colocar em votação o projeto do senador Eduardo Azeredo, reconheceu o
 relator da proposta na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara,
 Julio
 Semeghini (PSDB-SP).
 
 Nesta quarta-feira, 1º/07, uma longa reunião tentou reduzir as
 divergências
 em relação ao texto e, de fato, ao fim de cinco horas, foram firmados
 alguns
 consensos. O problema é que essa ação implicou na retirada de
 praticamente
 todos os dispositivos previstos no PL 84/99.
 
 Já é certo que sairão do projeto os artigos que tratam da obrigação
 dos
 provedores de denunciarem atividades suspeitas e a tipificação de
 crimes
 como acesso indevido e a disseminação de código malicioso. Assim, o
 acordo
 caminha para levar a um novo projeto de lei os crimes de invasão de
 redes,
 destruição de dados, furto de informações (como senhas), etc. Também
 será
 modificada a competência da Polícia Federal para investigar esses
 crimes.
 
 Só não houve acordo na questão da guarda dos logs de acesso, disse o
 deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que também participou, junto com
 Semeghini,
 da reunião desta quarta-feira com representantes da Academia,
 associação de
 provedores, Polícia Federal, Ministério da Justiça e Casa Civil, além
 da
 Fundação Getúlio Vargas. Essa única pendência, porém, se deve à
 disposição
 de Semeghini em retirar os pontos mais polêmicos da proposta, de forma
 a
 viabilizar uma lei que seja aprovada pelos parlamentares.
 
 No caso dos logs de acesso - que, na verdade, são melhor explicados
 como o
 controle do IP, de forma a ficar registrado quem acessou o que e a que
 horas
 - a atual divergência está em tratar o assunto numa legislação
 criminal,
 como está, agora,em discussão, ou levar o tema para uma lei civil.
 Vamos
 aproveitar o que é consensual numa nova legislação. E a questão da
 guarda de
 logs deve receber um tratamento civil e não penal, emenda Teixeira.
 
 O relator Júlio Semeghini ainda gostaria de ver uma legislação que
 garantisse alguma forma de identificação de criminosos que se valem da
 internet para praticar delitos. O parlamentar entende que a guarda dos
 logs
 de acesso é um dado importante para evitar que os cibercriminosos
 fiquem
 impunes. O difícil, no entanto, é chegar a um texto com suficiente
 apoio
 para, efetivamente, vir a ser aprovado, uma vez que o governo se
 mostra
 temeroso sobre esse ponto. Tanto que até o presidente Lula voltou, na
 semana
 passada, a disparar contra o projeto.
 
 Assim, depois de uma longa tramitação nas duas Casas legislativas, o
 polêmico projeto, especialmente a partir do substitutivo apresentado
 pelo
 senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG)- deve ser descartado. Afinal um dos
 acertos é a elaboração de um novo projeto, previsto para ser
 apresentado em
 agosto, depois do recesso parlamentar. Resta, somente, encontrar,
 agora, uma
 solução para um embaraço político: Convencer Azeredo a desistir do
 projeto,
 que definha na Câmara.
 
 --
 João Baptista Pimentel Neto
 Diretor de Articulação e Comunicações do CBC - Congresso Brasileiro de
 Cinema
 Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
 Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do
 Audiovisual
 
 Cel: 11.8492.7373
 Msn: pimentel...@hotmail.com
 Skype: pimentel43
 
 FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!
 
 Visite:
 www.cineclubes.org.br
 www.pec.utopia.com.br
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 www.difusaocineclube.org.br
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 Lista Abdistas
 abdis...@mailman.visualnet.com.br
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  --Para sair da lista, envie um 

Re: [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros

2009-07-03 Por tôpico Ricardo Bánffy
Não acho que o termo domínio público possa ser aplicado aqui. A
licença GPL não permite pegar código do Linux e colocá-lo em domínio
público.

2009/7/2 Ada Lemos adale...@gmail.com:
 Para conhecimento:

 O código-fonte do sistema operacional desenvolvido em plataforma Linux para
 ser utilizado nos telecentros comunitários já está disponível na página do
 Ministério das Comunicações, na internet. Agora esta ferramenta passa a ser
 de domínio público e qualquer pessoa pode utilizá-la para desenvolver outros
 sistemas livres.

 Todo texto em:

 http://www.adadigital.com.br/index.php?option=com_contentview=articleid=2383:mc-libera-codigo-fonte-do-sistema-operacional-dos-telecentros-catid=62:software-livreItemid=198

 ___
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 PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
 http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
 Regras da lista:
 http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil




-- 
Ricardo Bánffy
http://www.dieblinkenlights.com
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Re: [PSL-Brasil] Integra do discurso do presidente Lula no Fisl 10

2009-07-03 Por tôpico Fabianne Balvedi
Legal! :)

De vez em quando o ajax pára de funcionar, aih tem-se que fazer umas
gambiarras pra publicar. O glerm fez um tutorial que prevê estas
panes, um problema de usabilidade grave do acervo que infelizmente
ainda não conseguimos consertar:

http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Publicando+no+Acervo

abraços,
//fabs



2009/7/2 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
 Fabianne, eu sinceramente não sabia que podia subir vídeos no estudio livre,
 falha minha mesmo (#fail). Estou subindo agora lá para ver se vai dar certo.
 Assim teremos em 2 locais.

 valeu a dica.

 José Pissin (pizza)

 2009/7/2 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org

 Pissin, você tentou subir no estúdiolivre?


 2009/7/2 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
  Pessoal,  conforme tinha prometido segue o link para o vídeo do discurso
  do
  presidente Lula no FISL. Está completo, são 23 minutos e meio, só faltam
  os
  aplausos do final. A qualidade está razoável e o vídeo pode ser visto em
  tela cheia sem problemas.
 
  Deu trabalho converter e achar um local que aceitasse o vídeo sem ter
  que
  partir em pedaços (youtube me decepcionou nessa). Estáno vimeo, o link
  deles
  não parecer ser lá essas coisas. :-)
 
  Quem quiser conferir está no link abauixo:
 
  http://www.vimeo.com/5410101
 
  José Pissin (pizza)
 
  2009/7/1 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org
 
  pessoal, o dotsub permite editar as legendas online e
  colaborativamente,
  e ainda por cima permite salvar os arquivos .srt separados por lingua,
  entao talvez seja uma boa ideia usar esta ferramenta facilitadora, non?
 
  http://dotsub.com/
 
 
 
  On Tue, Jun 30, 2009 at 10:26 PM, Ufaufa.og...@gmail.com wrote:
   Do twitter
  
   aracnus: O histórico discurso do #Lula no #fisl10 (em áudio) está
   disponível no sítio oficial do governo: http://2tu.us/j0p
  
   2009/6/30 Anahuac anah...@anahuac.biz
  
  
   Tradução inicial para espanhol aqui:
  
   http://www.anahuac.biz/wiki/doku.php?id=lula_fisl10
  
   Está aberto para quem quiser ajudar.
  
   Saudações Livres,
  
   --
  
   Anahuac de Paula Gil
   Diretor Geral
   Projeto KyaPanel http://www.kyapanel.com
  
   ___
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   http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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   http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
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  --
  Fabianne Balvedi
  GNU/Linux User #286985
  http://fabs.tk
  http://identi.ca/f4bs/
  A felicidade é uma coisa muito séria.
  José Saramago
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 Fabianne Balvedi
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Re: [PSL-Brasil] Integra do discurso do presidente Lula no Fisl 10

2009-07-03 Por tôpico Jose Pissin
Pois eh, como o vídeo é grande (mesmo em formato flv tem 66MB, no avi 260MB
e no original MOV 1.9GB) não consegui subir aida, vou ver essas dicas e
tentar enviar novamente.

Abraço,

Pissin (pizza)



2009/7/3 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org

 Legal! :)

 De vez em quando o ajax pára de funcionar, aih tem-se que fazer umas
 gambiarras pra publicar. O glerm fez um tutorial que prevê estas
 panes, um problema de usabilidade grave do acervo que infelizmente
 ainda não conseguimos consertar:

 http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Publicando+no+Acervo

 abraços,
 //fabs



 2009/7/2 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
  Fabianne, eu sinceramente não sabia que podia subir vídeos no estudio
 livre,
  falha minha mesmo (#fail). Estou subindo agora lá para ver se vai dar
 certo.
  Assim teremos em 2 locais.
 
  valeu a dica.
 
  José Pissin (pizza)
 
  2009/7/2 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org
 
  Pissin, você tentou subir no estúdiolivre?
 
 
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 discurso
   do
   presidente Lula no FISL. Está completo, são 23 minutos e meio, só
 faltam
   os
   aplausos do final. A qualidade está razoável e o vídeo pode ser visto
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   partir em pedaços (youtube me decepcionou nessa). Estáno vimeo, o link
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   não parecer ser lá essas coisas. :-)
  
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   pessoal, o dotsub permite editar as legendas online e
   colaborativamente,
   e ainda por cima permite salvar os arquivos .srt separados por
 lingua,
   entao talvez seja uma boa ideia usar esta ferramenta facilitadora,
 non?
  
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   On Tue, Jun 30, 2009 at 10:26 PM, Ufaufa.og...@gmail.com wrote:
Do twitter
   
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Re[2]: [PSL-Brasil] GPL declines as open source moves to the Web

2009-07-03 Por tôpico Giovani Spagnolo

+ 1 !

Em resposta ao meu comentario, ele me disse : @giovani I like Affero but it 
largely misses the point. It's trying to retrograde the Web for Software 1.0  - 
6:02 AM Jul 2nd from TweetDeck in reply to giovani - 
http://twitter.com/mjasay/statuses/2436463037

FALA SERIO !

gs


*** REPLY SEPARATOR  ***
On 02/07/2009 at 15.28 Alexandre Oliva wrote:

On Jul  1, 2009, Omar Kaminski o...@kaminski.com wrote:

 This drop makes sense, given the GPL's decreasing relevance to the
 modern world of network-delivered software and the increasing value of
 data over software. (...)

Como diz o Stallman, quando alguém apresenta um prospecto, pense o que o
profeta tem a ganhar caso sua previsão se materialize.

No caso, Matt Asay comercializa como Software não-Livre a suíte
Alfresco.  Não é amigo da liberdade dos usuários.  Não lhe interessa
respeitar as liberdades dos usuários, não lhe interessam modelos de
licenciamento, como o da AGPLv3, que não lhe permitam desrespeitar seus
clientes.  Faz todo sentido ele prever a irrelevância dos modelos de
licencimento para tentar evitar seu crescimento.

À medida em que a liberdade na nuvem crescer, seu modelo de negócio
perderá força.  Mas pra isso acontecer, é preciso que mais gente tome
consciência do problema.  Por isso mesmo escrevi “A Isca, o Anzol e a
Grande Rede” e apresentei palestra sobre esse tema no FISL ;-)
http://fsfla.org/blogs/lxo/pub/isca-anzol-rede
http://fsfla.org/~lxoliva/fsfla/grande-rede.pt.pdf

--
Alexandre Oliva, freedom fighterhttp://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
Free Software Evangelist  Red Hat Brazil Compiler Engineer

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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telece ntros)

2009-07-03 Por tôpico Julian Carlo Fagotti

Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração.Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos.Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios.Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente?
É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772Fedora Talk : 5103520




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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Rafael Gomes
Julian,

Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como
muito acontece.

Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a
criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.

Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo
entender como isso se dá.

Obrigado,

Rafael Gomes
Consultor em TI
Embaixador Fedora
LPIC-1
(71) 8146-5772
Fedora Talk : 5103520


2009/7/3 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br

 Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro
 própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição
 original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas
 de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com
 muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
 tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade,
 com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças,
 acelerando a migração.
 Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um
 determinada distro para resolver problemas específicos.
 Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom
 ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários
 para outros desafios.

 Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-bra...@listas.softwarelivre.orgescreveu:

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.

 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
 existente?

 É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.

 Obrigado,

 Rafael Gomes
 Consultor em TI
 Embaixador Fedora
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 (71) 8146-5772
 Fedora Talk : 5103520



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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 13:36 -0300, Rafael Gomes escreveu:

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.
 
 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
 existente?


+ 1.
É um absurdo e um retrabalho distros criadas por cada órgão de governo.

Tbm acho muito ruim distros especiais criadas pela empresas privadas no
programa computador para todos.


marcelo


 É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.
 
 Obrigado,
 
 Rafael Gomes
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Marcelo D'Elia Branco 

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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Rafael,
É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.
Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?
Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.
Fortes abraços.
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar  "
 
O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes  rafaelgo...@projetofedora.org  escreveu:
Julian,Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece. Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio. Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520 
2009/7/3 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br

Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração. Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos.Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios. Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:


Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente? É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772Fedora Talk : 5103520 



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Re: [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
O velho problema da semâtica ...
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"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 08:46, Ricardo Bánffy  rban...@gmail.com  escreveu:
Não acho que o termo "domínio público" possa ser aplicado aqui. Alicença GPL não permite pegar código do Linux e colocá-lo em domíniopúblico.2009/7/2 Ada Lemos : Para conhecimento: O código-fonte do sistema operacional desenvolvido em plataforma Linux para ser utilizado nos telecentros comunitários já está disponível na página do Ministério das Comunicações, na internet. Agora esta ferramenta passa a ser de domínio público e qualquer pessoa pode utilizá-la para desenvolver outros sistemas livres. Todo texto em: http://www.adadigital.com.br/index.php?option=com_contentview=articleid=2383:mc-libera-codigo-fonte-do-sistema-operacional-dos-telecentros-catid=62:software-livreItemid=198 _
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Re: [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Perdão, semâNtica...
--  Marcus Vinicius --
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Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 08:46, Ricardo Bánffy  rban...@gmail.com  escreveu:
Não acho que o termo "domínio público" possa ser aplicado aqui. Alicença GPL não permite pegar código do Linux e colocá-lo em domíniopúblico.2009/7/2 Ada Lemos : Para conhecimento: O código-fonte do sistema operacional desenvolvido em plataforma Linux para ser utilizado nos telecentros comunitários já está disponível na página do Ministério das Comunicações, na internet. Agora esta ferramenta passa a ser de domínio público e qualquer pessoa pode utilizá-la para desenvolver outros sistemas livres. Todo texto em: http://www.adadigital.com.br/index.php?option=com_contentview=articleid=2383:mc-libera-codigo-fonte-do-sistema-operacional-dos-telecentros-catid=62:software-livreItemid=198 _
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico jeferson santos
Julian,

no caso do Paraná foram feitas modificações extremas ou apenas incluiram
alguns ( ou muitos ) programas e deram uma cara nova pro Debian?

E uma outra dúvida, o que realmente caracteriza uma distro como uma nova
distro? Mudar a aparencia e colocar (ou retirar) alguns softwares define a
distro como nova distro?? Se eu incluir um novo jogo no Slack e criar uma
iso e distribuir eu criei uma nova distro?

Jefferson 'McGyver' Santos



On 7/3/09, mvbsoares mvbsoa...@uol.com.br wrote:

 Olá Rafael,

 É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer
 tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.

 Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por
 mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem
 consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.

 E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo,
 distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um
 selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se
 apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede
 econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que
 esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o
 seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado
 sobreviveu à crise, ok ?

 Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.

 Fortes abraços.

 -- Marcus Vinicius --

 Havendo suficientes colaboradores,

 Qualquer problema é passível de solução

 Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar 



 O passado é apenas um recurso para o presente

 Clave de Clau



 Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;

 e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo



 Em 03/07/2009 14:04, *Rafael Gomes  rafaelgo...@projetofedora.org *escreveu:


 Julian,

 Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como
 muito acontece.

 Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a
 criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.

 Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas
 querendo entender como isso se dá.

 Obrigado,

 Rafael Gomes
 Consultor em TI
 Embaixador Fedora
 LPIC-1
 (71) 8146-5772
 Fedora Talk : 5103520


 2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 
 jul...@celepar.pr.gov.brhttp://mce_host/compose?to=jul...@celepar.pr.gov.br
 

 Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro
 própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição
 original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas
 de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com
 muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
 tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade,
 com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças,
 acelerando a migração.
 Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um
 determinada distro para resolver problemas específicos.
 Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom
 ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários
 para outros desafios.

 Em 03/07/2009 às 13:37 horas, 
 psl-brasil@listas.softwarelivre.orghttp://../../../undef%0A+ined/compose?to=pslescreveu:

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.

 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
 existente?

 É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.

 Obrigado,

 Rafael Gomes
 Consultor em TI
 Embaixador Fedora
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 (71) 8146-5772
 Fedora Talk : 5103520



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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:11 -0300, mvbsoares escreveu:

 Olá Rafael,
 
 É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode
 fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei
 manda.
 
 Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado,
 por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois
 existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
 
 E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por
 exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas
 pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico -
 o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo
 econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo
 de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas
 sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929
 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?
 
 Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.


Não entendi ou não concordo.
O(s) Estado(s) podem usar uma distro Debian, Ubuntu, Fedora, etc..
Não há nenhum problema legal pra isso.

Acho que os governos deveriam escolher uma distro destas como base e
empacotar apenas os seus programas específicos (o que já é muita coisa).
Ficar empacotando todos os programas livres (BrOffice, firefox,
gnome/KDE, etc..) numa distro própria é um REtrabalho enorme e acaba
como todas as distros criadas desta forma: sempre ultra-desatualizadas
comparadas com as que estão rodando na rua.

Como consultor, recomendo isso para os órgãos do governo que me
perguntam (aqui e na Espanha). Muitos já desistiram de ter uma distro
própria (como a junta de Andaluzia) e está empacotando no UBUNTU apenas
os pacotes específicos do governo (que são um montão).
Com isso eles sempre tem as últimas versões de drivers, navegadores,
OpenOffice, etc...)

minha opinião.

Marcelo



 
 Fortes abraços.
 
 -- Marcus Vinicius --
 
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 O passado é apenas um recurso para o presente
 
 Clave de Clau
 
  
 
 Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
 
 e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
 
 
 
 Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes  rafaelgo...@projetofedora.org 
 escreveu:
 
 
 
 Julian,
 
 Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova
 distro, como muito acontece. 
 
 Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente
 resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um
 repos próprio.
 
 Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas
 apenas querendo entender como isso se dá.
 
 Obrigado,
 
 Rafael Gomes
 Consultor em TI
 Embaixador Fedora
 LPIC-1
 (71) 8146-5772
 Fedora Talk : 5103520
 
 
 
 2009/7/3 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br
 
 Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O
 motivo da distro própria foram sistemas legados que
 não funcionariam com a distribuição original. Como o
 emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as
 contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM
 Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de
 dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
 tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a
 sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro
 própria possibilita estas pequenas mudanças,
 acelerando a migração.
 Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de
 adaptação de um determinada distro para resolver
 problemas específicos.
 Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de
 informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas
 operacionais, qualifica nossos fucionários para outros
 desafios.
 
 Em 03/07/2009 às 13:37 horas,
 psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu: 
 
 Sei que posso parecer chato, mas aproveito
 esse email para lançar uma dúvida que me
 acompanha desde que ví a primeira distro
 criada pelo governo.
 
 Por que criar uma nova distro e não utilizar e
 ajudar uma distro já existente?
 
 É realmente uma dúvida minha, que deve haver
 uma resposta coerente.
 

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Marcelo,
Por favor, pense no Estado como entidade, e não como unidade federativa, ok ?
Fortes abraços,
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
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O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 16:25, Marcelo Branco  marc...@softwarelivre.org  escreveu:
 Em Sex, 2009-07-03 às 16:11 -0300, mvbsoares escreveu:
Olá Rafael,  É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.  Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.  E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?  Resumidamente, é por i
 sso é que o Estado tem que criar a sua distro.
 Não entendi ou não concordo. O(s) Estado(s) podem usar uma distro Debian, Ubuntu, Fedora, etc.. Não há nenhum problema legal pra isso.  Acho que os governos deveriam escolher uma distro destas como base e empacotar apenas os seus programas específicos (o que já é muita coisa). Ficar empacotando todos os programas livres (BrOffice, firefox, gnome/KDE, etc..) numa distro própria é um REtrabalho enorme e acaba como todas as distros criadas desta forma: sempre ultra-desatualizadas comparadas com as que estão rodando na rua.  Como consultor, recomendo isso para os órgãos do governo que me perguntam (aqui e na Espanha). Muitos já desistiram de ter uma distro própria (como a junta de Andaluzia) e está empacotando no UBUNTU apenas os pacotes específicos do governo (que são um montão). Com isso eles sempre tem as últimas versões de drivers, navegadores, OpenOffice, etc...)  minha opinião.  Marcelo  
 Fortes abraços.  -- Marcus Vinicius --  "Havendo suficientes colaboradores,  Qualquer problema é passível de solução"  Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "O passado é apenas um recurso para o presente"  Clave de Clau"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;  e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. AnônimoEm 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes  rafaelgo...@projetofedora.org  escreveu: 
 Julian,  Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece.   Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.  Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.  Obrigado,  Rafael Gomes Consultor em TI Embaixador Fedora LPIC-1 (71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520  


2009/7/3 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br



Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração. Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos. Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios.  Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org
  escreveu:





Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.  Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente?  É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.  Obrigado,  Rafael Gomes Consultor em TI Embaixador Fedora LPIC-1 (71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520  





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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:15 -0300, mvbsoares escreveu:

 Olá Marcelo,
 
 Tecnicamente eu concordo com você, mas existem fatores jurídicos e
 econômicos em jogo.
 
 Já postei uma resposta a outro colega nesta lista, bem resumida, sobre
 isso. Maiores detalhes empíricos de dentro do governo, creio que o
 Corinto Meffe pode nos fornecer.


Discordo desta visão jurídica.
Acho que é coisa da burocracia das empresas e Ministérios para emperrar
o software livre..ou ganhar louros em cima de algo-novo, mas que não tem
sentido. Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado. 

lembro do caso de várias recomendações e debates que deveríamos ter ao
GPL-abrasileirada ou que a GPL não tem validade no Brasil.
Besteira. Vários órgãos de governo, aqui e no exterior, estão liberando
seus SW com licença GPL. E nada acontece de negativo, pelo contrário.

Mas sempre vai ter um (ou mais advogados)  pra falar que não pode e
propor algo novo fora da lógica da comunidade.

Mas pode sim.

Marcelo


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Re: Re: [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros

2009-07-03 Por tôpico Julian Carlo Fagotti

Essa é uma discussão interessante, mas longa: Software estatal, público (comunidades) ou privado.Creio que as empresas, privadas e estatais, tem que desenvolver uma cultura de compartilhamento, aprender a fazer software em comunidades. Trata-se da forma horizontal de produzir software. E as empresas tem estruturas verticais.A gente apenas começou :) Tem muita discussão com gestores, analista e técnicos pela frente. Mas pensando como era, avançamos bastante.Em 03/07/2009 às 16:18 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:Perdão, semâNtica...
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
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O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau

"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 08:46, Ricardo Bánffy  rban...@gmail.com  escreveu:
Não acho que o termo "domínio público" possa ser aplicado aqui. Alicença GPL não permite pegar código do Linux e colocá-lo em domíniopúblico.2009/7/2 Ada Lemos : Para conhecimento: O código-fonte do sistema operacional desenvolvido em plataforma Linux para ser utilizado nos telecentros comunitários já está disponível na página do Ministério das Comunicações, na internet. Agora esta ferramenta passa a ser de domínio público e qualquer pessoa pode utilizá-la para desenvolver outros sistemas livres. Todo texto em: http://www.adadigital.com.br/index.php?option=com_contentview=articleid=2383:mc-libera-codigo-fonte-do-sistema-operacional-dos-telecentros-catid=62:software-livreItemid=198 _
 
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Marcelo,
Esta sua frase:
"Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado."
Pode me dizer a que lógica você está se referindo ? Quero entender melhor a sua afirmação.
Fortes abraços,
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"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
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"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 16:30, Marcelo Branco  marc...@softwarelivre.org  escreveu:
 Em Sex, 2009-07-03 às 16:15 -0300, mvbsoares escreveu:
Olá Marcelo,  Tecnicamente eu concordo com você, mas existem fatores jurídicos e econômicos em jogo.  Já postei uma resposta a outro colega nesta lista, bem resumida, sobre isso. Maiores detalhes empíricos de dentro do governo, creio que o Corinto Meffe pode nos fornecer.
 Discordo desta visão jurídica. Acho que é coisa da burocracia das empresas e Ministérios para emperrar o software livre..ou ganhar louros em cima de algo-novo, mas que não tem sentido. Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado.   lembro do caso de várias recomendações e debates que deveríamos ter ao GPL-abrasileirada ou que a GPL não tem validade no Brasil. Besteira. Vários órgãos de governo, aqui e no exterior, estão liberando seus SW com licença GPL. E nada acontece de negativo, pelo contrário.  Mas sempre vai ter um (ou mais advogados)  pra falar que não pode e propor algo novo fora da lógica da comunidade.  Mas pode sim.  Marcelo   
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Re: Dúvida - criação dedistro (e ra [PSL-Brasil] MC libera código -fonte dosistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Omar Kaminski
O Marcelo adora discordar de visões jurídicas sem saber sequer para que 
serve uma lei.


Qual é a lógica da comunidade, a ditada por você, da subversão?

Voltando a repisar no assunto, onde estava Marcelo Branco quando o Direto 
foi fechado no Rio Grande do Sul?


Onde estava Marcelo Branco quando a lei de software livre do Rio Grande do 
sul foi suspensa pelo STF?


Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando 
colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba 
político.


Omar


- Original Message - 
From: Marcelo Branco

To: mvbsoares
Cc: Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Friday, July 03, 2009 16:30
Subject: Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] MC libera 
código-fonte dosistema operacional dos telecentros)


Discordo desta visão jurídica.
Acho que é coisa da burocracia das empresas e Ministérios para emperrar o 
software livre..ou ganhar louros em cima de algo-novo, mas que não tem 
sentido. Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado.


lembro do caso de várias recomendações e debates que deveríamos ter ao 
GPL-abrasileirada ou que a GPL não tem validade no Brasil.
Besteira. Vários órgãos de governo, aqui e no exterior, estão liberando seus 
SW com licença GPL. E nada acontece de negativo, pelo contrário.


Mas sempre vai ter um (ou mais advogados)  pra falar que não pode e propor 
algo novo fora da lógica da comunidade.


Mas pode sim.

Marcelo 

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Re: Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos t elecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Julian Carlo Fagotti

No Debian Paraná, em termos de programas não são grandes as mudanças, mas são tem coisas muito específicas. A cara foi mudada para uma distro oficial do Governo do Paraná. Mas sempre se referenciando ao Debian. Mas a interface Gnome.No Paraná Digital as mundanças foram um pouco maiores para  viabilizar o monitoramento remoto por ambiente centralizado e o multi terminal. Também o que consta na distribuição foi levado em consideração as orientações do cliente, que e a Secretaria da Educação, ambiente pedagógico, etc. A interface é também é Gnome.Os dois casos são amarrados na distribuição Debian. Mas, (apostamos, e até os mais ateus rezam todo dia, para que isso não aconteça) se um dia a comunidade Debian acabar, precisamos manter uma distro estatal para recomçar. Em 03/07/2009 às 16:23 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:Julian,

no caso do Paraná foram feitas modificações extremas ou apenas incluiram alguns( ou muitos)programas e deram uma cara nova pro Debian?

E uma outra dúvida, o que realmente caracteriza uma distro como uma nova distro? Mudar a aparencia e colocar (ou retirar) alguns softwares define a distro como nova distro?? Se eu incluir um novojogo no Slack e criar uma iso e distribuir eu criei uma nova distro?


Jefferson 'McGyver' Santos

On 7/3/09, mvbsoares mvbsoa...@uol.com.br wrote:

Olá Rafael,
É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.
Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?

Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.
Fortes abraços.
-- Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "

O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau

"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes  rafaelgo...@projetofedora.org  escreveu:


Julian,Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece. Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.
Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772Fedora Talk : 5103520

2009/7/3 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br


Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração.
Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos.Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios.
Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu: 


Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.
Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente?É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador Fedora
LPIC-1(71) 8146-5772Fedora Talk : 5103520___PSL-Brasil mailing listPSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] M C libera código-fonte dosistema operacional dos telecentros )

2009-07-03 Por tôpico Isamar Maia
Conheco o SACIX e realmente eh muito bom.

Eh um otimo exemplo de como se pegar algo pronto, sem reinventar a roda, e
direcionar para uma necessidade e aplicacao especifica.

Isamar


2009/7/3 Gilfran Ribeiro e...@gilfran.net:
 2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
(...)
 Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
 colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
 político.

 Me desculpe, mas esse seu email foi um exemplo de respeito?

 Particularmente eu não vi você nem tocar no assunto da thread.

 Tipo, voltando ao assunto... Eu acredito que haja sim um esforço afim
 de tentar não reinventar. Tiro isso pelo Casa Brasil, que
 anteriormente tentava fazer uma distribuição própria e que hoje em dia
 volta o foco para uma Solução para Telecentros, o projeto continua
 com o mesmo nome, Sacix, mas acredito que agora caiu a ficha do não
 reinventar e está no caminho certo de empacotar as necessidades e
 aproveitar o que a comunidade já fornece, atualização dos demais
 pacotes, inclusive correções de segurança...

 Acho que esse tipo de trabalho é realmente o que deve ser feito.


 Omar

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[PSL-Brasil] Re: Visões jurídicas (era: Dúvida - criação de distro)

2009-07-03 Por tôpico Omar Kaminski

Caro amigo, estávamos também falando de visões jurídicas.

Ou seja, me desculpe também, mas procure se informar melhor sobre o que se 
trata a discussão. Caso lhe satisfaça, podemos mudar o assunto da thread. 
Obrigado :)


[]s


- Original Message - 
From: Gilfran Ribeiro e...@gilfran.net

To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Sent: Friday, July 03, 2009 16:50
Subject: Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] MC libera 
código-fonte dosistema operacional dos telecentros)



2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:

(...)
Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
político.


Me desculpe, mas esse seu email foi um exemplo de respeito?

Particularmente eu não vi você nem tocar no assunto da thread.


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[PSL-Brasil] Pedido dos moderadores da lista

2009-07-03 Por tôpico Paulo Henrique Santana
2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
 O Marcelo adora discordar de visões jurídicas sem saber sequer para que
 serve uma lei.

 Qual é a lógica da comunidade, a ditada por você, da subversão?

 Voltando a repisar no assunto, onde estava Marcelo Branco quando o Direto
 foi fechado no Rio Grande do Sul?

 Onde estava Marcelo Branco quando a lei de software livre do Rio Grande do
 sul foi suspensa pelo STF?

 Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
 colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
 político.

Amigos Omar e Marcelo (antes que responda),

Como moderador da lista PSL-Brasil, peço publicamente para que vocês
não comecem uma discussão pessoal, com troca de ofensas entre si.
Os demais inscritos nesta lista não merecem ler o bate-boca entre
vocês, portanto respeitem os colegas, e tentem focar os emails naquilo
que é importante, que é o assunto da mensagem.

Este pedido está sendo público para que todos tomem consciência da sua
participação individual na lista. As trocas de ofensas estão poluindo
demais a lista e afastando colegas que poderiam opinar, mas que fiquem
de medo de receber alguma ofensa.

Aos demais inscritos, para evitar um enxurrada de mais emails, aqueles
que concordam com a minha mensagem, não precisam se manifestar. Vamos
evitar mensagem do tipo eu concordo.

Abraços e obrigado,

-- 
Paulo Henrique de Lima Santana
www.phls.com.br
Tel. (41) 9638-1897
icq: 86344835 msn: phl...@hotmail.com
GNU/Linux user: 228719  GPG ID: 0443C450
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Re: Dúvida - criação de distro ( era [PSL-Brasil] MC l ibera cód igo-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Omar,
Obrigado por responder.
Foi para auxiliar neste debate que eu escrevi o artigo "Nem Privado, nem Público: O Software lLivre e o emergir da propriedade comum", que pode ser encontrado em http://www.adadigital.com.br/arquivos/artigoPropriedadeComum.pdf
Aguardo críticas e sugestões.
Fortes abraços.
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar  "
 
O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 17:17, Omar Kaminski  o...@kaminski.com  escreveu:
Marcus Vinícius,Esse raciocínio aparentemente criaria dificuldades para a adoção de SoftwareLivre pela Administração Pública, que não poderia sequer customizá-lo aosseus interesses.Ao mesmo tempo hoje em dia é praticamente impossível criar um software dozero, a grosso modo ele é formado de um conjunto de módulos. A principalquestão autoral envolvida é que se deve manter as referências originais,créditos, etc.Mas acho que entendi o que você quis dizer. Talvez a maior dificuldade esteja no ato do registro, quando o "tomar" se concretiza na declaração de titularidade do software perante, no caso, o INPI.[]sOmar- Original Message - From: mvbsoaresTo: Projeto Software Livre BRASILSent: Friday, July 03, 2009 16:11Sub
 ject: Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l iberacódigo-fonte do sistema operacional dos telecent ros)Olá Rafael,É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudoo que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por maisque este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existemconsequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo,distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como umselo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado seapropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a redeeconômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais queesta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um
  exemplo disso é oseguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estadosobreviveu à crise, ok ?Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.Fortes abraços.-- Marcus Vinicius --"Havendo suficientes colaboradores,Qualquer problema é passível de solução"Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "O passado é apenas um recurso para o presente"Clave de Clau"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:43 -0300, mvbsoares escreveu:

 Olá Marcelo,
 
 Esta sua frase:
 
 Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado.
 
 Pode me dizer a que lógica você está se referindo ? Quero entender
 melhor a sua afirmação.


Da lógica da burocracia estatal que todos conhecemos, da disputa de
egos...de fazer algo que já foi feito e colocar outro nome.
Da dificuldade de trabalhar em rede...com a comunidadeda
hierarquiada regra acima da lógicado puxa-saquismo...etc..etc...

marcelo



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Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte dosistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:48 -0300, Omar Kaminski escreveu:

 O Marcelo adora discordar de visões jurídicas sem saber sequer para que 
 serve uma lei.
 
 Qual é a lógica da comunidade, a ditada por você, da subversão?
 
 Voltando a repisar no assunto, onde estava Marcelo Branco quando o Direto 
 foi fechado no Rio Grande do Sul?
 
 Onde estava Marcelo Branco quando a lei de software livre do Rio Grande do 
 sul foi suspensa pelo STF?
 
 Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando 
 colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba 
 político.


respeito a tua opinião.
Mas tenho a minha. Não dito nada. Nem tu podes ditar regra de direito.

Cada um de nós está contribuindo de uma forma.
A minha é assim.

Eu poderia te perguntar tbm, onde você estava em vários momentos
importantes e históricos da construção do movimento de software livre no
Brasil?

- tentando dar aulas de direito em listas da comunidade?

lembrem da discussão do código civil que tivemos aqui?

convenhamos...



bom fim de semana 

Marcelo


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Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte dosistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:50 -0300, Gilfran Ribeiro escreveu:

 2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
 (...)
  Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
  colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
  político.
 
 Me desculpe, mas esse seu email foi um exemplo de respeito?
 
 Particularmente eu não vi você nem tocar no assunto da thread.
 
 Tipo, voltando ao assunto... Eu acredito que haja sim um esforço afim
 de tentar não reinventar. Tiro isso pelo Casa Brasil, que
 anteriormente tentava fazer uma distribuição própria e que hoje em dia
 volta o foco para uma Solução para Telecentros, o projeto continua
 com o mesmo nome, Sacix, mas acredito que agora caiu a ficha do não
 reinventar e está no caminho certo de empacotar as necessidades e
 aproveitar o que a comunidade já fornece, atualização dos demais
 pacotes, inclusive correções de segurança...
 
 Acho que esse tipo de trabalho é realmente o que deve ser feito.


+ 1

Eu vi, neste ano ainda,  sacix e outras distros em máquinas do governo
rodando Gnome 1.6 e starOffice até hoje...

marcelo



 
 
  Omar
 

Marcelo D'Elia Branco 

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Twitter: https://twitter.com/MarceloBranco



10º Fórum Internacional Software Livre - fisl10
24 a 27 de junho de 2009
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Re: [PSL-Brasil] Pedido dos moderadores da lista

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 17:15 -0300, Paulo Henrique Santana escreveu:


 Amigos Omar e Marcelo (antes que responda),
 
 Como moderador da lista PSL-Brasil, peço publicamente para que vocês
 não comecem uma discussão pessoal, com troca de ofensas entre si.


de acordo!!! 

marcelo


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[PSL-Brasil] Re: Visões jurídicas (era: D úvida - criação de distro)

2009-07-03 Por tôpico Omar Kaminski
A discussão é boa, se servir para colocar os pingos nos is e não para 
guerra de flames.


Marcelo, eu estive no primeiro Open Beach em 2001. Coloco como marco inicial 
do meu interesse pelo software livre (o que, até hoje, é algo incomum no 
meio jurídico).


Perguntei onde estava você porque 1-) foram situações que aconteceram no RS, 
seu estado e 2-) você que é conhecido pelo ativismo político, e não eu. Sou 
apenas um colaborador do software livre na medida do possível.


Quanto a discussão sobre código civil, minha posição permanece. Ainda quero 
ver o milagre que querem fazer, decerto criar uma ciberconstituição. O que 
não é de todo mal, o problema é que vai levar quanto, 20 anos?


Omar


- Original Message - 
From: Marcelo Branco

To: Projeto Software Livre BRASIL
Sent: Friday, July 03, 2009 17:33
Subject: Re: Dúvida - criaçãodedistro (era [PSL-Brasil] MC libera 
código-fontedosistema operacional dos telecentros)


respeito a tua opinião.
Mas tenho a minha. Não dito nada. Nem tu podes ditar regra de direito.

Cada um de nós está contribuindo de uma forma.
A minha é assim.

Eu poderia te perguntar tbm, onde você estava em vários momentos importantes 
e históricos da construção do movimento de software livre no Brasil?


- tentando dar aulas de direito em listas da comunidade?

lembrem da discussão do código civil que tivemos aqui?

convenhamos...



bom fim de semana

Marcelo






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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Marcelo,
O Estado é que garante que exista propriedade privada, pública e espero, futuramente, a propriedade comum ;-)
Lembremo-nos do seguinte: o copyleft/GPL é acatado nos EUA como uma norma (ou seja, no âmbito jurídico), tanto que a FSF está ganhando processos de fechamento do código GPL lá, obrigando os "fechadores" a abrir o código, não ? Quem ordena a abertura dos códigos é o Estado, por meio da Justiça.
O Estado realiza tudo isso por meio da burocracia estatal.
E a burocracia estatal, como eu já disse, só pode fazer o que a lei permite, enquanto as comunidades fazem o que a lei não proíbe. Como a burocracia estatal só age dentro da lei, e quem faz as lei são os representantes das comunidades, se as leis estão indo contra o interesse das comunidades é, basicamente, por que as comunidades não estão sabendo eleger seus representantes; ou por que seus representantes também não estão agindo de acordo com o mandato que lhe foi atribuído. Aí cabe às comunidades mudar seus representantes por meio do voto para que haja leis melhores e para que a burocracia estatal possa agir dentro destas leis melhores, em consonância com o que as comundades querem. Simples assim.
Sim o Estado brasileiro tem seus problemas (que não são poucos), que também são fruto das mazelas das comunidade, pois, repito, são as comunidades que elegem os legisladores que fazem as leias que as comunidades vão cumprir.
A burocracia estatal é apenas um instrumento das comunidades para o cumprimento das leis que elas próprias criaram.
Fortes abraços.
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
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Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 17:29, Marcelo Branco  marc...@softwarelivre.org  escreveu:
 Em Sex, 2009-07-03 às 16:43 -0300, mvbsoares escreveu:
Olá Marcelo,  Esta sua frase:  "Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do Estado."  Pode me dizer a que lógica você está se referindo ? Quero entender melhor a sua afirmação.
 Da lógica da burocracia estatal que todos conhecemos, da disputa de egos...de fazer algo que já foi feito e colocar outro nome. Da dificuldade de trabalhar em rede...com a comunidadeda hierarquiada regra acima da lógicado puxa-saquismo...etc..etc...  marcelo
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Re: [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros

2009-07-03 Por tôpico Ricardo Bánffy
O problema aqui é que domínio público tem um significado legal muito
diferente do que licenças como GPL. É como licenciar como BSD código
que estava com GPL. Não pode.

2009/7/3 mvbsoares mvbsoa...@uol.com.br:
 Perdão, semâNtica...

 -- Marcus Vinicius --

 Havendo suficientes colaboradores,

 Qualquer problema é passível de solução

 Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar 



 O passado é apenas um recurso para o presente

 Clave de Clau



 Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;

 e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo

 Em 03/07/2009 08:46, Ricardo Bánffy  rban...@gmail.com  escreveu:

 Não acho que o termo domínio público possa ser aplicado aqui. A
 licença GPL não permite pegar código do Linux e colocá-lo em domínio
 público.

 2009/7/2 Ada Lemos :
 Para conhecimento:

 O código-fonte do sistema operacional desenvolvido em plataforma Linux
 para
 ser utilizado nos telecentros comunitários já está disponível na página do
 Ministério das Comunicações, na internet. Agora esta ferramenta passa a
 ser
 de domínio público e qualquer pessoa pode utilizá-la para desenvolver
 outros
 sistemas livres.

 Todo texto em:


 http://www.adadigital.com.br/index.php?option=com_contentview=articleid=2383:mc-libera-codigo-fonte-do-sistema-operacional-dos-telecentros-catid=62:software-livreItemid=198

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Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] M C libera código-fonte dosistema operacional dos telecentros )

2009-07-03 Por tôpico Fabiano Mormul
Vamos lá. Irei tentar descrever do que se trata o Desktop Paraná.

Não é uma distribuição e sim uma customização baseada na última versão
estável do Debian. Entretanto, temos algumas necessidades especiais, como
por exemplo, a inclusão de pacotes que não fazem, ou não são distribuídos
originalmente para o Debian, Como o Lotus Notes, Access, x3270 e o pr3287
para acesso e impressão de sistemas do mainframe.
Concordo que isso pode ser tratado no repositório, porém, em alguns casos,
nossa banda de acesso é baixa, inviabilizando a instalação pela rede, aí sim
o CD tem utilidade

Outras funcionalidades que agreamos, foi, criar wizards para a configuração
das estações de trabalho, serviços de rede, etc. Por exemplo, a configuração
de uma estação de trabalho para autenticação em um servidor LDAP. No debian
e outras distribuições GNU Linux, eu teria que editar manualmente os
arquivos de configuração, no Desktop Paraná,  Isso é feito através de
algumas perguntas básicas.
Maiores informações, vocês podem consultar no seguinte endereço.

www.repositorios.pr.gov.br









2009/7/3 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org

  Em Sex, 2009-07-03 às 16:50 -0300, Gilfran Ribeiro escreveu:

 2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
 (...)
  Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
  colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
  político.

 Me desculpe, mas esse seu email foi um exemplo de respeito?

 Particularmente eu não vi você nem tocar no assunto da thread.

 Tipo, voltando ao assunto... Eu acredito que haja sim um esforço afim
 de tentar não reinventar. Tiro isso pelo Casa Brasil, que
 anteriormente tentava fazer uma distribuição própria e que hoje em dia
 volta o foco para uma Solução para Telecentros, o projeto continua
 com o mesmo nome, Sacix, mas acredito que agora caiu a ficha do não
 reinventar e está no caminho certo de empacotar as necessidades e
 aproveitar o que a comunidade já fornece, atualização dos demais
 pacotes, inclusive correções de segurança...

 Acho que esse tipo de trabalho é realmente o que deve ser feito.


 + 1

 Eu vi, neste ano ainda,  sacix e outras distros em máquinas do governo
 rodando Gnome 1.6 e starOffice até hoje...

 marcelo


  
  Omar


   Marcelo D'Elia Branco

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[PSL-Brasil] Re: Visões jurídicas (era: Dúvida - criação de distro)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 17:47 -0300, Omar Kaminski escreveu:


 Perguntei onde estava você porque 1-) foram situações que aconteceram no RS, 
 seu estado


sim...na época eu trabalhava no governo (vice- Presidente  da PROCERGS).
Estávamos juntos na formulação da lei. Foi uma iniciativa nossa que
redigimos a muitas mãos.
O projeto foi uma tentativa inicial de tentar marcar politicamente, no
parlamento, a opção pelo SL em nosso Estado.
O Deputado Bohn Gás, topou nossa proposta e levou adiante. A nível
federal o meu colega das telecomunicações, Walter Pinheiro, topou e
encaminhou um texto semelhante.
O governador Olívio (meu chefe na época) sancionou o projeto no Estado
do RS.

Depois um deputado da direita entrou nas cortes alegando que a lei era
inconstitucional e levou.

Erramos no texto...mas era o que sabíamos na época. Aprendemos muito
daquela época até hoje.

Depois fui pra Espanha e acompanhei  de longe este assunto.
O Mário Teza que assumiu a vice Presidência da PROCERGS depois, sabe
muito mais do que eu sobre o desenrolar dessa história.



marcelo
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Amigo,

Em Sex, 2009-07-03 às 18:15 -0300, mvbsoares escreveu:

 Olá Marcelo,
 
 O Estado é que garante que exista propriedade privada, pública e
 espero, futuramente, a propriedade comum ;-)
 
 Lembremo-nos do seguinte: o copyleft/GPL é acatado nos EUA como uma
 norma (ou seja, no âmbito jurídico), tanto que a FSF está ganhando
 processos de fechamento do código GPL lá, obrigando os fechadores a
 abrir o código, não ? Quem ordena a abertura dos códigos é o Estado,
 por meio da Justiça.
 
 O Estado realiza tudo isso por meio da burocracia estatal.
 
 E a burocracia estatal, como eu já disse, só pode fazer o que a lei
 permite, enquanto as comunidades fazem o que a lei não proíbe. Como a
 burocracia estatal só age dentro da lei, e quem faz as lei são os
 representantes das comunidades, se as leis estão indo contra o
 interesse das comunidades é, basicamente, por que as comunidades não
 estão sabendo eleger seus representantes; ou por que seus
 representantes também não estão agindo de acordo com o mandato que lhe
 foi atribuído. Aí cabe às comunidades mudar seus representantes por
 meio do voto para que haja leis melhores e para que a burocracia
 estatal possa agir dentro destas leis melhores, em consonância com o
 que as comundades querem. Simples assim.
 
 Sim o Estado brasileiro tem seus problemas (que não são poucos), que
 também são fruto das mazelas das comunidade, pois, repito, são as
 comunidades que elegem os legisladores que fazem as leias que as
 comunidades vão cumprir.
 
 A burocracia estatal é apenas um instrumento das comunidades para o
 cumprimento das leis que elas próprias criaram.


No fisl assisti vários programas das forças armadas licenciados pela
GPL.
Os milicos tri faceiros com isso.

Na Caixa idem


marcelo



 
 Fortes abraços.
 
 -- Marcus Vinicius --
 
 Havendo suficientes colaboradores,
 
 Qualquer problema é passível de solução
 
 Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar 
 
  
 
 O passado é apenas um recurso para o presente
 
 Clave de Clau
 
  
 
 Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
 
 e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
 
 
 
 Em 03/07/2009 17:29, Marcelo Branco  marc...@softwarelivre.org 
 escreveu:
 
 
 
 Em Sex, 2009-07-03 às 16:43 -0300, mvbsoares escreveu:
 
 Olá Marcelo,
 
 Esta sua frase:
 
 Eu conheço como funciona essa lógica no aparelho do
 Estado.
 
 Pode me dizer a que lógica você está se referindo ?
 Quero entender melhor a sua afirmação.
 
 
 Da lógica da burocracia estatal que todos conhecemos, da
 disputa de egos...de fazer algo que já foi feito e colocar
 outro nome.
 Da dificuldade de trabalhar em rede...com a comunidadeda
 hierarquiada regra acima da lógicado
 puxa-saquismo...etc..etc...
 
 marcelo
 
 
 
 
 
 !DSPAM:4a4e74e0109624733221006!

Marcelo D'Elia Branco 

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[PSL-Brasil] Openbeach'09

2009-07-03 Por tôpico Ricardo Bánffy
Mudando de assunto, vai haver um Openbeach 2009?

2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
 Marcelo, eu estive no primeiro Open Beach em 2001. Coloco como marco inicial
 do meu interesse pelo software livre (o que, até hoje, é algo incomum no
 meio jurídico).

-- 
Ricardo Bánffy
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Re: [PSL-Brasil] Integra do discurso do presidente Lula no Fisl 10

2009-07-03 Por tôpico Fabianne Balvedi
opa, sobe o avi, pois flv acho que não aceita
e o MOV realmente é muito grande.


2009/7/3 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
 Pois eh, como o vídeo é grande (mesmo em formato flv tem 66MB, no avi 260MB
 e no original MOV 1.9GB) não consegui subir aida, vou ver essas dicas e
 tentar enviar novamente.

 Abraço,

 Pissin (pizza)



 2009/7/3 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org

 Legal! :)

 De vez em quando o ajax pára de funcionar, aih tem-se que fazer umas
 gambiarras pra publicar. O glerm fez um tutorial que prevê estas
 panes, um problema de usabilidade grave do acervo que infelizmente
 ainda não conseguimos consertar:

 http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Publicando+no+Acervo

 abraços,
 //fabs



 2009/7/2 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
  Fabianne, eu sinceramente não sabia que podia subir vídeos no estudio
  livre,
  falha minha mesmo (#fail). Estou subindo agora lá para ver se vai dar
  certo.
  Assim teremos em 2 locais.
 
  valeu a dica.
 
  José Pissin (pizza)
 
  2009/7/2 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org
 
  Pissin, você tentou subir no estúdiolivre?
 
 
  2009/7/2 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
   Pessoal,  conforme tinha prometido segue o link para o vídeo do
   discurso
   do
   presidente Lula no FISL. Está completo, são 23 minutos e meio, só
   faltam
   os
   aplausos do final. A qualidade está razoável e o vídeo pode ser visto
   em
   tela cheia sem problemas.
  
   Deu trabalho converter e achar um local que aceitasse o vídeo sem ter
   que
   partir em pedaços (youtube me decepcionou nessa). Estáno vimeo, o
   link
   deles
   não parecer ser lá essas coisas. :-)
  
   Quem quiser conferir está no link abauixo:
  
   http://www.vimeo.com/5410101
  
   José Pissin (pizza)
  
   2009/7/1 Fabianne Balvedi f...@estudiolivre.org
  
   pessoal, o dotsub permite editar as legendas online e
   colaborativamente,
   e ainda por cima permite salvar os arquivos .srt separados por
   lingua,
   entao talvez seja uma boa ideia usar esta ferramenta facilitadora,
   non?
  
   http://dotsub.com/
  
  
  
   On Tue, Jun 30, 2009 at 10:26 PM, Ufaufa.og...@gmail.com wrote:
Do twitter
   
aracnus: O histórico discurso do #Lula no #fisl10 (em áudio) está
disponível no sítio oficial do governo: http://2tu.us/j0p
   
2009/6/30 Anahuac anah...@anahuac.biz
   
   
Tradução inicial para espanhol aqui:
   
http://www.anahuac.biz/wiki/doku.php?id=lula_fisl10
   
Está aberto para quem quiser ajudar.
   
Saudações Livres,
   
--
   
Anahuac de Paula Gil
Diretor Geral
Projeto KyaPanel http://www.kyapanel.com
   
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jul  3, 2009, mvbsoares mvbsoa...@uol.com.br wrote:

 Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais
 que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências
 jurídicas e econômicas a serem obervadas.

Dá pra elaborar esse argumento aí?

Tá parecendo que você quer dizer que, se não houver uma lei que diga
“escreva um l, depois um s, depois enter”, ninguém na administração
pública ia poder ver a lista de arquivos num diretório.

Óbvio que não é assim.  Gestores públicos têm suas atribuições.  Algumas
delas incluem o desenvolvimento de soluções que envolvem software e, por
vezes, oferta dessas soluções para terceiros.

A lei em geral não prevê como esse software deve ser desenvolvido, mas
está sujeita a diversos princípios constitucionais, dentre os quais
quero destacar os da soberania, da economicidade e da impessoalidade.


Pelo princípio da soberania, não tem como a administração pública adotar
software que não seja livre.  Qualquer Software não-Livre sujeita a
administração aos caprichos arbitrários de uma entidade externa,
acabando com a soberania.


Por causa do princípio da economicidade, não é permitido ficar
reinventando a roda, nem pagando por algo que pode ser obtido sem ônus,
como por exemplo licença para executar software (conforme acima,
necessariamente Livre).


Pelo princípio da impessoalidade, há de se tratar os iguais de forma
igual.  Aí as coisas podem complicar um pouco, porque é necessária uma
boa justificativa para dar preferência a uma base de software (Livre)
sobre outra, seja uma distro para customização, seja um software
qualquer para uso interno, ou mesmo uma biblioteca para inclusão em
software a ser fornecido a terceiros.

Em geral, a necessidade ocasional de escolha (tratamento diferenciado)
entre fornecedores ou prestadores de serviços se resolve por meio de
licitação, mas em se tratando de adoção de Software Livre, não há ônus
pela licença, logo não há o que licitar para a adoção do Software, e não
há sentido em licitar um serviço que será efetuado internamente, como
por exemplo teste, implantação e manutenção do software.  Licitar
serviços, pode, só que precisa de cuidado na hora de selecionar a
solução de Software Livre, pra não dar preferência injustificada a uma
determinada solução de Software Livre, em detrimento de outras.

 o Estado se apropriando do trabalho privado

Como assim, se apropriando?  Desde quando adotar e difundir Software
Livre apropria alguma coisa?

 existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é
 formada por causa do tal selo de qualidade

Fomentar o desenvolvimento econômico é parte dos princípios
constitucionais.  O único conflito potencial que vejo aí é com o
princípio da impessoalidade, mas já mencionei acima que tem jeito, e a
prática, já consolidade inclusive em auditoriais do TCU, tem comprovado
isso.

 Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.

Se, pelos seus argumentos, não poderia escolher uma distro específica,
mas sim criar sua própria, por que é que o mesmo argumento não se
aplicaria à seleção dos componentes da distro?  Tipo assim, se não
pudesse adotar e difundir gNewSense, por que poderia adotar e difundir
Gnome, GNU Emacs, GCC, GNU bash, Linux, etc?

-- 
Alexandre Oliva, freedom fighterhttp://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
Free Software Evangelist  Red Hat Brazil Compiler Engineer
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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentr os)

2009-07-03 Por tôpico Anderson Goulart
Olá Rafael,

Vou tentar pontuar alguns elementos prós e contras tais criações.

Gostaria de dizer que sou o desenvolvedor do sacix e participante também do
projeto ekaaty e ambos tem conceitos bem diferentes.

Há algum tempo tenho criticado a criação de distros de forma desenfreada,
mas também percebo sua importância em alguns aspectos. Se você for ver, ate
cerca do ano 2000 já tinhamos diversas distros criadas e aparentemente já
supriam todas as demandas: slackware, debian, conectiva, mandrake, red hat,
suse, etc. Para que criar mais uma? O ubuntu veio e fez toda a diferença...

Assim como o google mudou a forma de pensar em máquinas de busca, a criação
desenfreada de distros acaba tendo consequências positivas a longo prazo. E
quais são elas? Além do fato de poderem surgir distros realmente inovadoras,
os caras que criam distros acabam se envolvendo com muitas coisas legais:
aprende a empacotar, criar repositórios, trabalhar com sistemas de controle
de versão, gerar ISOs, mexer em instaladores e muitas vezes acabam
desenvolvendo softaware próprio para sua distro. Dessa forma,
individualmente o cara se torna mais apto a contribuir com outros projetos
quando a sua distro morre. Pois não é tão simples chegar num debian (ou pelo
menos não parece) e sair contribuindo com coisas... até porque muitas vezes
quem tá começando desconhece todo o processo para contribuição.. criando a
sua ele se sente mais a vontade e sem medo de fazer cagada. Com o tempo ele
percebe que pode ajudar outras distros e contribuir mais diretamente.. isso
foi o que ocorreu comigo e conheço vários que seguiram esse caminho..

Um aspecto que acho negativo é a forma que as distros são criadas. No
projeto sacix eu abandonei as idéias convencionais e segui um modelo
simples, útil e eficaz. Eu crio um conjunto de meta-pacotes e pacotes com as
personalizações para o telecentro. Nesse modelo, o cara baixa o Debian lenny
oficial, instala normalmente e logo após a instalação adiciona o repositório
do Sacix no /etc/apt/sources.list e executa o comando

aptitude install sacix

ele irá baixar vários pacotes oficiais do debian e irá baixar também os
pacotes criados por nós com as configurações pertinentes aos telecentros que
usam o sistema LTSP. Dessa forma quem quiser ter um ltsp configurado
rapidamente não precisa ler tutoriais para configurar dhcp, nfs, tftp e o
próprio ltsp. Já disponibilizamos todas essas configurações para o usuário.
Além disso temos pacotes com temas e personalizações do gconf e firefox. Ou
seja, meu trabalho se resume a manter esses pacotes e utilizar toda a infra
que o projeto Debian se propõe a fazer. Não tenho retrabalho em manter
pacotes que o debian já o faz e estou sempre atualizado com o debian. Hoje,
o sacix só morre se o debian morrer, o que eu não acredito que vá acontecer!
:D

A princípio, com poucas modificações eu poderia personalizar o sacix pra
rodar no ubuntu, suse, fedora, etc. Só não o fiz até hoje por falta de tempo
e porque não tive ainda necessidade para tal... mas as confs criadas podem
ser reutilizadas em qualquer lugar... foi a forma que achei mais viável para
contribuir sem criar outra distro do zero...

Nos governos, o que eu vejo é a galera tentando fazer uma distro nova,
mantendo mirror e todos os pacotes. Isso é impraticável, pois o trabalho é
enorme, mas o cara só percebe depois de 1 ano que fez a distro e ela acaba
morrendo. O modelo igual ao sacix é muito mais prático para os governos, que
sempre tem equipe pequnas. Como eu disse anteriormente o cara que tá fazendo
distro no governo, geralmente não sabe como contribuir com outros projetos e
muitas vezes quer aparecer pro chefe dizendo que fez um trabalho enorme que
pode ser utilizado por todo o órgão público. É o que o modelo meritocrático
cria nas pessoas.. um interesse em contribuir pelo retorno pessoal futuro e
não pelo simples fato de contribuir. Mas isso é outro discurso que foge do
tema...

Sobre o Ekaaty, os caras estão com outra proposta: ser uma distro com
grandes diferenciais e não apenas um remake do fedora. Quase o que a
conectiva fez na época e o ubuntu fez nos dias hoje, mas dentro das devidas
proporções. Eu já até falei pros caras o quão complicado é isso e que
podemos inclusive morrer na praia... mas a equipe está aumentando a cada dia
com profissionais de diversas áreas (pedagogia, comunicação, programadores,
artistas, etc) o que me faz crer que o projeto vai alcançar seus objetivos e
por isso estou envolvido com o tal.

É isso...


abraços, global


2009/7/3 Rafael Gomes rafaelgo...@projetofedora.org

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.

 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
 existente?

 É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.

 Obrigado,


___
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PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentr os)

2009-07-03 Por tôpico Nadilson Santana
Falou Tudo e mais um pouquinho Global. Concordo com tudo o que voce disse..

abraços

Nadilson S. Santana

2009/7/3 Anderson Goulart glob...@gmail.com

 Olá Rafael,

 Vou tentar pontuar alguns elementos prós e contras tais criações.

 Gostaria de dizer que sou o desenvolvedor do sacix e participante também do
 projeto ekaaty e ambos tem conceitos bem diferentes.

 Há algum tempo tenho criticado a criação de distros de forma desenfreada,
 mas também percebo sua importância em alguns aspectos. Se você for ver, ate
 cerca do ano 2000 já tinhamos diversas distros criadas e aparentemente já
 supriam todas as demandas: slackware, debian, conectiva, mandrake, red hat,
 suse, etc. Para que criar mais uma? O ubuntu veio e fez toda a diferença...

 Assim como o google mudou a forma de pensar em máquinas de busca, a criação
 desenfreada de distros acaba tendo consequências positivas a longo prazo. E
 quais são elas? Além do fato de poderem surgir distros realmente inovadoras,
 os caras que criam distros acabam se envolvendo com muitas coisas legais:
 aprende a empacotar, criar repositórios, trabalhar com sistemas de controle
 de versão, gerar ISOs, mexer em instaladores e muitas vezes acabam
 desenvolvendo softaware próprio para sua distro. Dessa forma,
 individualmente o cara se torna mais apto a contribuir com outros projetos
 quando a sua distro morre. Pois não é tão simples chegar num debian (ou pelo
 menos não parece) e sair contribuindo com coisas... até porque muitas vezes
 quem tá começando desconhece todo o processo para contribuição.. criando a
 sua ele se sente mais a vontade e sem medo de fazer cagada. Com o tempo ele
 percebe que pode ajudar outras distros e contribuir mais diretamente.. isso
 foi o que ocorreu comigo e conheço vários que seguiram esse caminho..

 Um aspecto que acho negativo é a forma que as distros são criadas. No
 projeto sacix eu abandonei as idéias convencionais e segui um modelo
 simples, útil e eficaz. Eu crio um conjunto de meta-pacotes e pacotes com as
 personalizações para o telecentro. Nesse modelo, o cara baixa o Debian lenny
 oficial, instala normalmente e logo após a instalação adiciona o repositório
 do Sacix no /etc/apt/sources.list e executa o comando

 aptitude install sacix

 ele irá baixar vários pacotes oficiais do debian e irá baixar também os
 pacotes criados por nós com as configurações pertinentes aos telecentros que
 usam o sistema LTSP. Dessa forma quem quiser ter um ltsp configurado
 rapidamente não precisa ler tutoriais para configurar dhcp, nfs, tftp e o
 próprio ltsp. Já disponibilizamos todas essas configurações para o usuário.
 Além disso temos pacotes com temas e personalizações do gconf e firefox. Ou
 seja, meu trabalho se resume a manter esses pacotes e utilizar toda a infra
 que o projeto Debian se propõe a fazer. Não tenho retrabalho em manter
 pacotes que o debian já o faz e estou sempre atualizado com o debian. Hoje,
 o sacix só morre se o debian morrer, o que eu não acredito que vá acontecer!
 :D

 A princípio, com poucas modificações eu poderia personalizar o sacix pra
 rodar no ubuntu, suse, fedora, etc. Só não o fiz até hoje por falta de tempo
 e porque não tive ainda necessidade para tal... mas as confs criadas podem
 ser reutilizadas em qualquer lugar... foi a forma que achei mais viável para
 contribuir sem criar outra distro do zero...

 Nos governos, o que eu vejo é a galera tentando fazer uma distro nova,
 mantendo mirror e todos os pacotes. Isso é impraticável, pois o trabalho é
 enorme, mas o cara só percebe depois de 1 ano que fez a distro e ela acaba
 morrendo. O modelo igual ao sacix é muito mais prático para os governos, que
 sempre tem equipe pequnas. Como eu disse anteriormente o cara que tá fazendo
 distro no governo, geralmente não sabe como contribuir com outros projetos e
 muitas vezes quer aparecer pro chefe dizendo que fez um trabalho enorme que
 pode ser utilizado por todo o órgão público. É o que o modelo meritocrático
 cria nas pessoas.. um interesse em contribuir pelo retorno pessoal futuro e
 não pelo simples fato de contribuir. Mas isso é outro discurso que foge do
 tema...

 Sobre o Ekaaty, os caras estão com outra proposta: ser uma distro com
 grandes diferenciais e não apenas um remake do fedora. Quase o que a
 conectiva fez na época e o ubuntu fez nos dias hoje, mas dentro das devidas
 proporções. Eu já até falei pros caras o quão complicado é isso e que
 podemos inclusive morrer na praia... mas a equipe está aumentando a cada dia
 com profissionais de diversas áreas (pedagogia, comunicação, programadores,
 artistas, etc) o que me faz crer que o projeto vai alcançar seus objetivos e
 por isso estou envolvido com o tal.

 É isso...


 abraços, global


 2009/7/3 Rafael Gomes rafaelgo...@projetofedora.org

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.

 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma 

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentr os)

2009-07-03 Por tôpico Anderson Goulart
2009/7/3 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org

  Em Sex, 2009-07-03 às 13:36 -0300, Rafael Gomes escreveu:

 Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
 dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro criada pelo
 governo.

 Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
 existente?


 + 1.
 É um absurdo e um retrabalho distros criadas por cada órgão de governo.

 Tbm acho muito ruim distros especiais criadas pela empresas privadas no
 programa computador para todos.



No caso de distro privadas eu acho tosko porque geralmente os fontes não são
disponibilizados, mesmo sendo GPL. As empresas não tem infra pra fazer isso
e ninguém cobra.. só quer saber se tá funcionando ou não... assim, qdo acaba
o contrato, não há como manter o suporte com a comunidade pois não se sabe
ao certo o que foi feito na distro. É inclusive a forma que essas empresas
tem de manter o contrato com o governo. Não vou citar as distros pois já fui
até ameaçado em outras épocas... o Estado deveria ser mais coerente nas suas
contratações.. as empresas estão ali para ganhar seu dinheiro e ponto...
como diz meu pai todo dia sai um bobo de casa, vc tem é que achar o
bobo... e no caso, o bobo é o governo.


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Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC libera código-fonte do sistema operacional dos telecentros)

2009-07-03 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jul  3, 2009, mvbsoares mvbsoa...@uol.com.br wrote:

 O Estado é que garante que exista propriedade privada, pública e espero,
 futuramente, a propriedade comum ;-)

Vai tentar convencer um anarquista liberal dessa tese.  Ela não se
sustenta.  Mas não vou embarcar nessa distração.

 Lembremo-nos do seguinte: o copyleft/GPL é acatado nos EUA como uma
 norma (ou seja, no âmbito jurídico), tanto que a FSF está ganhando
 processos de fechamento do código GPL lá, obrigando os fechadores a
 abrir o código, não ?

Há algum engano.  Não há processos por fechamento de código GPL.

Os poucos processos são por infração de direito autoral.  Em geral, a
infração é distribuir a obra autoral sem autorização do titular do
direito autoral da obra.  A GPL é uma autorização para distribuir a obra
de certas formas; distribuí-la de outras formas é distribuição não
autorizada.

Como a GPL não é contrato, é apenas uma licença (= permissão), não há
como obrigar ninguém a distribuir o código fonte correspondente, ou
conceder as permissões da GPL sobre o todo de uma obra derivada.  O
máximo que dá pra fazer é fazer valer as restrições do direito autoral,
impedindo a cópia, modificação e distribuição não autorizadas da obra.

E como a GPL tem provisões para cancelamento automático nos casos que
dão margem para processos por infração de direitos autorais, nem adianta
o sujeito passar a distribuir de acordo com a licença.  Perdeu a
permissão, e só pode voltar a distribuir legalmente caso receba nova
licença dos titulares.

É por isso que muitos dos “fechadores”, como você coloca, acabam
decidindo *voluntariamente* liberar suas obras derivadas: se não o
fizerem, as chances de conseguirem uma nova licença são mínimas.

 Quem ordena a abertura dos códigos é o Estado, por meio da Justiça.

Nunca vi ordem judicial ordenando liberação de códigos baseada em
direito autoral.  Há outras razões pra esse tipo de ordem, ainda
raríssima.  Entre elas, eu poderia citar o princípio constitucional da
transparência.  Outro dia um americano ganhou na justiça o direito de
inspecionar o código fonte de um bafômetro, mas isso nada tinha a ver
com copyright ou copyleft.
http://zefonseca.com/blogs/ze/tribunal-nos-eua-exige-codigo-fonte-do-software-de-bafometros-e-descobre-que-e-uma-lambanca-completa/

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Alexandre Oliva, freedom fighterhttp://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
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Re: Dúvida - criação dedistro (era [PSL-Brasil] M C libera código-fonte dosistema operacional dos telecentros )

2009-07-03 Por tôpico Anderson Goulart
2009/7/3 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org

  Em Sex, 2009-07-03 às 16:50 -0300, Gilfran Ribeiro escreveu:

 2009/7/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com:
 (...)
  Marcelo, você devia ao menos tentar respeitar os demais que estão tentando
  colaborar com o Software Livre. É difícil para todos, não é só oba-oba
  político.

 Me desculpe, mas esse seu email foi um exemplo de respeito?

 Particularmente eu não vi você nem tocar no assunto da thread.

 Tipo, voltando ao assunto... Eu acredito que haja sim um esforço afim
 de tentar não reinventar. Tiro isso pelo Casa Brasil, que
 anteriormente tentava fazer uma distribuição própria e que hoje em dia
 volta o foco para uma Solução para Telecentros, o projeto continua
 com o mesmo nome, Sacix, mas acredito que agora caiu a ficha do não
 reinventar e está no caminho certo de empacotar as necessidades e
 aproveitar o que a comunidade já fornece, atualização dos demais
 pacotes, inclusive correções de segurança...

 Acho que esse tipo de trabalho é realmente o que deve ser feito.


 + 1

 Eu vi, neste ano ainda,  sacix e outras distros em máquinas do governo
 rodando Gnome 1.6 e starOffice até hoje...

 marcelo


Se você viu isso deve ter pego a fase do sacix quando era debian etch ou
woody.. isso foi algo feito há mais de 3 anos.. não é o projeto atual..  mas
staroffice pelo que me lembro nunca existiu no sacix..


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