Re: [obm-l] [off topic] Apostila Desenho Geometrico Prof Brandao

2014-02-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
Olá,

Gostaria de adicionar alguns comentários à discussão e retificar algumas
informações, com base em experiências jurídicas próprias que tive com a Lei
de Direitos Autorais (98).

1) Não é exatamente verdade que o que não está proibido é permitido, a
não ser que esteja permitido válida e explicitamente. As mensagens como é
expressamente proibido copiar/blablabla são apenas um reforço para deixar
claro a quem está em dúvida. Mas a ausência dessas mensagens não implica
ter direitos. Toda obra intelectual está, independentemente de qualquer
tipo de registro, protegida pela Lei de Direito Autoral pelo simples fato
de ter sido criada e ter a autoria identificada (isto é, deve estar
presente o nome do autor, ou iniciais, ou até mesmo pseudônimo) -- veja
artigos 1, 11, 12, 13 e 18.

2) Há direitos morais e direitos patrimoniais. Os primeiros são
inalienáveis e irrenunciáveis, e incluem reivindicar a autoria e retirar
de circulação. Os últimos incluem direito de distribuição -- é este que
o autor vende à editora, para que ela possa distribuir (i.e., vender) a
obra. Veja artigos 24, 25, 27, 28, 29, 30, e alguns outros que seguem
também.


Ao colocar uma obra em circulação (mediante pagamento ou de graça, não
importa!), caso não seja o detentor dos direitos patrimoniais de
transmissão (ou caso o autor tenha exercido o seu direito moral de retirar
a obra de circulação), estará sujeito a sanções civis (o que inclui o
pagamento de todas as obras distribuídas ou, desconhecido o número, o valor
de 3000 exemplares, além de eventuais danos morais).


Além de tudo isso (e muito mais!) que diz a Lei de Direitos Autorais em
seus pouco mais de 100 artigos, existem jurisprudências regulamentando
ainda mais esse mundo. Portanto, o tema é bem mais complicado -- e, em
geral, proibitivo -- que se não está proibido está permitido.


Vale a pena conferir a Lei de Direitos Autorais antes de distribuir obras
intelectuais, para entender um pouco melhor o que é permitido ou proibido e
quais as possíveis consequências:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm


Se quiserem ler um pouco mais sobre pirataria de livros, vejam:
http://www.ebah.com.br/copyright


Abs,
Bruno





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2014-02-21 7:52 GMT-03:00 Sergio Lima sergi...@smt.ufrj.br:

 Prezado Jeferson Almir e demais colegas na lista,

 Eu tenho uma versão eletrônica da apostila II (cônicas) do Prof Brandão
 apenas com todos os exemplos/exercícios, tanto os enunciados como
 as respectivas soluções. Ou seja, a teoria não aparece.
 Veja abaixo como conseguir essa versão.

 Esses exercícios são mais ou menos os clássicos de construções geométricas
 ligadas às cônicas. Esses mesmos exercícios, por exemplo, podem ser
 encontrados
 também na apostila do Celio Pinto de Almeida (essa é mais difícil de achar)
 ou mesmo no clássico livro do C. Marmo (é uma coleção; se não me engano
 o livro das cônicas na coleção é o de número 4 -- esse você acha facilmente
 na estantevirtual). Eu quase que juro que a fonte desses exercícios todos
 é o livro do FGM (também encontrável na estantevirtual, mas já a preços
 altíssimos
 por ser uma raridade).

 Eu disponibilizo no site
 www.smt.ufrj.br/~sergioln/geometry.html
 três apostilas de exercícios de construções geométricas:

 (i) Parte II: problemas de construções ligados a polígonos e círculos
 que apareceram nos vestibulares da fuvest, ime e ita.

 (ii) Parte III: problemas de construções ligados a cônicas e outras
 curvas que apareceram nos vestibulares do ime e do ita.

 (iii) Parte IV: A tal versão da apostila do Brandão apenas com os
 exercícios
 e soluções para problemas de construções com cônicas.

 OBS A Parte I era das soluções dos problemas do livro do Eduardo Wagner,
 editado pela SBM, e acabou virando também um livro da SBM, e, por isso
 mesmo,
 não é mais disponibilizada.

 Esse material disponibilizado deve manter seus alunos ocupados por um bom
 tempo.
 De todo modo, eu ainda recomendo a compra do livro do C. Marmo e, se você
 achar, da apostila do Celio Pinto de Almeida. Sou 100% suspeito, mas o
 livro
 do E. Wagner na SBM também vale a pena (não cobre cônicas, porém).

 Abraço,
 sergio



 2014-02-20 18:21 GMT-03:00 Jeferson Almir jefersonram...@gmail.com:

 Eu reforço a indagação do Sergio pois eu ainda tenho interesse nesse
 material pois participo do programa  POT financiado pelo governo aqui em
 fortaleza na parte de geometria e necessito trabalhar  essa necessidade que
 os meninos possuem em desenho e acredito que esse material seria útil.
 Cordialmente Jeferson Almir

 Em quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014, Mauricio de Araujo 
 mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu:

 Sérgio,

 As apostilas eram do curso Impacto do Rio, já há tempos falido... não me
 recordo de ter visto nada na apostila original mencionando copyright... vou
 verificar de novo... mas para ter certeza de que não estamos

[obm-l] Re: [obm-l] derivação

2014-01-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
Para esse tipo de questão, o Wolfram Alpha é uma ferramenta excelente!
Confira:
http://www.wolframalpha.com/input/?i=derivative+of+%28cos%28x%29%29%5Ex

Abs
Bruno

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2014/1/21 Fabio Silva cacar...@yahoo.com

 Poderiam me dar a resposta correta, estou em dúvida:

 a derivada de (cos x)^x é:

 apenas (cos x)^x . ln (cos x)

 ou

 -sen x . (cos x)^x . ln (cos x)

 Obrigado

 Fabio MS

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] ajuda em exercício olímpico

2012-10-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Determine uma expressão para S_i, a sequência das somas dos x_n de n=0 a
n=i (ie, S_i = x_0 + x_1 + x_2 +... + x_i), em seguida escreva S_2009, aí
sai direto.
On Oct 19, 2012 9:53 AM, bruno rodrigues bruninhu_1...@hotmail.com
wrote:

  Dados a e b inteiros, defina a sequência x
 n para n = 0; 1; ... tal que x0 = a, x1 = b e xn+2 = xn+1 - xn. Que
 relação a e b devem satisfazer para que a2009 = 2009².

 Alguém pode me ajudar na linha de raciocínio desse exercício? , não sei
 como resolvê-lo.
 Muito grato,
 Bruno



Re: [obm-l] aneis

2012-08-18 Por tôpico Bruno França dos Reis
Acho que isso responde à sua pergunta:
http://math.stackexchange.com/questions/70777/a-ring-element-with-a-left-inverse-but-no-right-inverse

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2012/8/18 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com

  Tem uma dúvida que tá me consumindo rs

 Seja A um anel co identidade. Se ab = 1, implica que ba = 1?
 Se não tivermos divisores de zero e associativo consegui mostrar que sim,
 mas no caso geral não vai. Mas também não consegui dar contra exemplo.

 O que vocês acham?



Re: [obm-l] Ajuda em integral

2012-07-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Trata-se da curva tautocrônia (ou isocrônica):
http://en.wikipedia.org/wiki/Isochrone_curve

(o nome é justamente por conta dessa propriedade que vc enunciou)

Esse é o Hello, world! do estudo de cálculo variacional: qualquer texto
introdutório de cálculo variacional resolve o problema de determinar as
equações dessas curvas!
http://en.wikipedia.org/wiki/Calculus_of_variations

[]
Bruno

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2012/7/20 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  Bom dia para todos aqui da lista (que saudade estava de postar aqui)

 Enfim, anteontem meu amigo me disse sobre uma trajetória (não me lembro do
 nome dela muito bem) que tinha uma característica especial. Se você
 abandonar uma bola em qualquer ponto dessa trajetória, o tempo necessário
 para que ela atinja a posicao mais baixa é sempre o mesmo.

 Ele me desafiou em calcular todas as equacoes possiveis para essa
 trajetoria.

 Enfim, eu fiz desse modo, mas não consegui terminar, queria ajuda de
 alguém que entende de calculo

 No instante x, digamos que a velocidade da bola seja v(x), sabemos que
 v(x) = [2g( f(x0)-f(x) )]^(1/2), sendo x0 o ponto inicial em que a bola é
 jogada.

 Digamos o ponto mínimo no ponto (0, 0)

 Na horizontal, para a partícula viajar de x a x+dx temos: -dx/cos(y) =
 v(x)dt +gsen(y)dt²/2, sendo y o ângulo que a tangente à reta no ponto x faz
 com o eixo das abscissas. Resolvendo obtemos:

 dt = -dxf'(x)²/( v(x) (f'(x)²+1))

 E Integral(dt, x-(x0, 0)) = cte


 Como posso resolver isso aí??
 Não podemos derivar assumindo que a derivada de uma constante é zero pois
 essa constante depende de x, por exemplo,

 vamos dizer que a integral de 0 até a de uma funcao seja x²-a²+1, como x
 varia de 0 até a, o resultado da integral é sempre 1, mas se derivarmos a
 integral, obtemos 2x e não zero.

 Alguém pode me dar uma dica ou indicar um artigo para ler para eu poder
 comecar a resolver isso aí?

 Obrigado a todos
 []`s
 João



Re: [obm-l] FW: PROBLEMAS..... de concurso??

2012-06-26 Por tôpico Bruno França dos Reis
Diferem por uma constante quer dizer: a diferença é uma constante. Em
símbolos: sejam P1 e P2 trinômios do segundo grau; dizer que P1 e P2
diferem por uma constante é equivalente a dizer que P1 - P2 = k, k real.

Note que um é igual ao outro vezes um k é algo completamente diferente.
(ex: P1(x) = x^2 + x + 1 e P2(x) = x^2 + x + 2, temos que (P2 - P1)(x) = 1
(ou seja, diferem por uma constante) e não existe k tal que P2 = kP1).

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2012/6/26 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

  diferem por uma constante quer dizer que  um é igual ao outro vezes um k?
 nesse caso as raizes de um são iguais as raizes do outro

  --
 From: qed_te...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] FW: PROBLEMAS. de concurso??
 Date: Mon, 25 Jun 2012 13:56:08 +


 Sauda,c~oes,

 Me mandaram os problemas abaixo com o gabarito.
 Que tirei para ver as respostas justificadas de vocês,
 sempre melhores e mais espertas do que as minhas.

 Faço isso por 3 razões:

 1) para me ajudarem;
 2) para dar uma melhor resposta ao Fernando;
 3) para tirar a lista do silêncio e moviment'a-la
 um pouco.

 [ ]'s
 Lu'is




 Prezado Luis,



 Gostaria de sua ajuda para as seguintes questões:



 1)Se dois trinômios do 2º grau possuem as mesmas raízes então:
 a) eles são necessariamente iguais.
 b) eles assumem necessariamente um mínimo ou um máximo no mesmo ponto.
 c) eles diferem por uma constante.
 d) suas concavidades são de mesmo sentido.
 e) nenhuma das anteriores.
 R. letra  a letra d é f'acil de ser eliminada. hum

 a letra a também



 2)Dados três pontos no plano cartesiano, não colineares e com abscissas
 distintas duas a duas, o número de funções quadráticas que podem ser
 encontradas de maneira que esses pontos pertençam aos seus gráficos é:

 a) 0  b) 1  c) 2  d) 3

 R.letra .?





Re: [obm-l] FW: PROBLEMAS..... de concurso??

2012-06-25 Por tôpico Bruno França dos Reis
Problema 2:

Sejam P1(x1, y1), P2(x2, y2), P3(x3, y3).

Hipóteses:
 (1) P1, P2 e P3 são não-colineares
 (2) xi != xj para i != j

Queremos determinar o número de funções f tais que P1, P2, P3 \in {(x,
f(x)); x \in R} da forma f(x) = ax^2 + bx + c.

Sem perda de generalidade, podemos assumir x1  x2  x3, e, também, x1 = y1
= 0 (justificado através da possibilidade de analisar o problema em
qualquer outro sistema de coordenadas que seja um deslocamento do original).

Dessa forma, f(0) = 0 == c = 0. Logo, f é da forma f(x) = ax^2 + bx.

Ora,
 y2 = f(x2) = a(x2)^2 + b(x2)
 y3 = f(x3) = a(x3)^2 + b(x3)

Temos, então, um sistema linear em (a, b), cuja matriz de coeficientes é M
= [[(x2)^2 (x2)]; [(x3)^2 (x3)]].

Ora, det M = (x2)^2 * (x3) - (x3)^2 * (x2) = (x2)(x3)((x2) - (x3)). Pelas
hipóteses, x2 != 0, x3 != 0 e x2 != x3, logo det M != 0, portanto existe
solução e é única. Assim, existe uma, e apenas uma, parábola passando pelos
3 pontos em questão.




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2012/6/25 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com

  Sauda,c~oes,

 Me mandaram os problemas abaixo com o gabarito.
 Que tirei para ver as respostas justificadas de vocês,
 sempre melhores e mais espertas do que as minhas.

 Faço isso por 3 razões:

 1) para me ajudarem;
 2) para dar uma melhor resposta ao Fernando;
 3) para tirar a lista do silêncio e moviment'a-la
 um pouco.

 [ ]'s
 Lu'is




 Prezado Luis,



 Gostaria de sua ajuda para as seguintes questões:



 1)Se dois trinômios do 2º grau possuem as mesmas raízes então:
 a) eles são necessariamente iguais.
 b) eles assumem necessariamente um mínimo ou um máximo no mesmo ponto.
 c) eles diferem por uma constante.
 d) suas concavidades são de mesmo sentido.
 e) nenhuma das anteriores.
 R. letra  a letra d é f'acil de ser eliminada. hum

 a letra a também



 2)Dados três pontos no plano cartesiano, não colineares e com abscissas
 distintas duas a duas, o número de funções quadráticas que podem ser
 encontradas de maneira que esses pontos pertençam aos seus gráficos é:

 a) 0  b) 1  c) 2  d) 3

 R.letra .?





Re: [obm-l] FW: PROBLEMAS..... de concurso??

2012-06-25 Por tôpico Bruno França dos Reis
Problema 1:

(a) Sejam P1 um trinômio de 2o. grau e P2 = kP1 (k real não nulo, k != 1)
são dois trinômios de 2o. grau distintos com as mesmas raízes == (a) é
falso

(b) Sejam P1(x) = (x-1)(x-2) e P2 = 2P1 (k real não nulo, k != 1), são dois
trinômios de 2o. grau com as mesmas raízes e extremos distintos (P1: mínimo
em (3/2, -1/4), P2: mínimo em (3/2, -1/2)).

(c) Sejam P1 e P2 = 2P1, P2 - P1 = P1 que não é constante

(d) Sejam P1 e P2 = -P1, concavidades opostas.

Portanto, NDA.


x^2 - 2x + 1

2x - 2 = 0
x = 1

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2012/6/25 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Problema 2:

 Sejam P1(x1, y1), P2(x2, y2), P3(x3, y3).

 Hipóteses:
  (1) P1, P2 e P3 são não-colineares
  (2) xi != xj para i != j

 Queremos determinar o número de funções f tais que P1, P2, P3 \in {(x,
 f(x)); x \in R} da forma f(x) = ax^2 + bx + c.

 Sem perda de generalidade, podemos assumir x1  x2  x3, e, também, x1 =
 y1 = 0 (justificado através da possibilidade de analisar o problema em
 qualquer outro sistema de coordenadas que seja um deslocamento do original).

 Dessa forma, f(0) = 0 == c = 0. Logo, f é da forma f(x) = ax^2 + bx.

 Ora,
  y2 = f(x2) = a(x2)^2 + b(x2)
  y3 = f(x3) = a(x3)^2 + b(x3)

 Temos, então, um sistema linear em (a, b), cuja matriz de coeficientes é M
 = [[(x2)^2 (x2)]; [(x3)^2 (x3)]].

 Ora, det M = (x2)^2 * (x3) - (x3)^2 * (x2) = (x2)(x3)((x2) - (x3)). Pelas
 hipóteses, x2 != 0, x3 != 0 e x2 != x3, logo det M != 0, portanto existe
 solução e é única. Assim, existe uma, e apenas uma, parábola passando pelos
 3 pontos em questão.




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 2012/6/25 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com

  Sauda,c~oes,

 Me mandaram os problemas abaixo com o gabarito.
 Que tirei para ver as respostas justificadas de vocês,
 sempre melhores e mais espertas do que as minhas.

 Faço isso por 3 razões:

 1) para me ajudarem;
 2) para dar uma melhor resposta ao Fernando;
 3) para tirar a lista do silêncio e moviment'a-la
 um pouco.

 [ ]'s
 Lu'is




 Prezado Luis,



 Gostaria de sua ajuda para as seguintes questões:



 1)Se dois trinômios do 2º grau possuem as mesmas raízes então:
 a) eles são necessariamente iguais.
 b) eles assumem necessariamente um mínimo ou um máximo no mesmo ponto.
 c) eles diferem por uma constante.
 d) suas concavidades são de mesmo sentido.
 e) nenhuma das anteriores.
 R. letra  a letra d é f'acil de ser eliminada. hum

 a letra a também



 2)Dados três pontos no plano cartesiano, não colineares e com abscissas
 distintas duas a duas, o número de funções quadráticas que podem ser
 encontradas de maneira que esses pontos pertençam aos seus gráficos é:

 a) 0  b) 1  c) 2  d) 3

 R.letra .?






[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: Mas alguém deu resultado negativo no quinto problema da OBM hoje?

2011-09-03 Por tôpico Bruno França dos Reis
Nossa, essa é uma regra um tanto quanto difícil de se aplicar, não?

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2011/9/3 Carlos Yuzo Shine cysh...@yahoo.com

 Caros, até terça, quando sai o gabarito, não é permitido discutir a prova
 pela Internet. Isso está escrito na ficha de inscrição da prova.

 []'s
 Shine


 
 From: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Saturday, September 3, 2011 1:48 PM
 Subject: [obm-l] RE: Mas alguém deu resultado  negativo no quinto problema
 da OBM hoje?






 Esquece, já descobri no que errei.
 O problema mais difícil  da prova e eu justo vou errar na coisa mais tosca

 []'s
 João




 
 From: joao_maldona...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Mas alguém deu resultado  negativo no quinto problema da OBM hoje?
 Date: Sat, 3 Sep 2011 13:40:06 -0300


  Mais alguém achou um resultado negativo no 5 problema de hoje ou foi só
  eu??

 []'s
 João

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] dúvida sobre séries

2011-06-06 Por tôpico Bruno França dos Reis
Bom, primeiro vamos deixar claro que é absolutamente impossível que ela
convirja para 0.

Seja a_n a sequência definida por a_n = 1/n, para todo n = 1. Seja s_n a
n-ésima soma parcial da série, isto é, s_n = soma[i = 1 .. n] a_i = soma[i =
1 .. n] 1/i. A soma da sua série é igual a lim[n -- +oo] s_n, concorda?

Pois bem, veja que s_(n+1)  s_n, para todo n, pois isso é equivalente a
s_(n+1) - s_n  0 == a_(n+1)  0 == 1/(n+1)  0, o que é obviamente
verdadeiro, pois n = 1.

Ora, s_1 = 1, assim s_n  1 para todo n. Logo, se o limite existir, devemos
ter lim[n -- +oo] s_n  1, necessariamente, isto é, a soma da série
necessariamente é superior a 1, e não pode, portanto, convergir para 0.


Vc deve estar confundindo a convergência da soma da série s_n com a
convergência da sequência a_n. A sequência a_n = 1/n realmente converge para
0, isto é:

lim[n -- +oo] a_n = lim[n -- +oo] 1/n = 0

Mas vc não pode misturar as coisas.



Agora, para provar que a soma da série diverge, vc pode consultar o artigo
da Wikipedia, que apresenta duas demonstrações do fato:
http://en.wikipedia.org/wiki/Harmonic_series_(mathematics)#Divergence


Abraço
Bruno

soma 1/n, n = 1 .. infinito = limite[n -- +oo] 1/1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/n.



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2011/6/6 claudinei claudin...@gmail.com

 Pessoal definitivamente nao consigo entender pq a série [somatória de 1/n]
 com n indo de 1 ao infinito, divergepq nao converge para zero

 alguém por favor poderia me explicar???





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Ahhh, fato. Só depois de ler sua resposta, e reler o problema do Albert, é
que vi que o problema pergunta a respeito da distância mais curta!

Abraço!
Bruno

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2011/5/20 Pedro Cardoso pedrolaz...@gmail.com

 Opa, Bruno, o processo que você descreveu certamente faz o nadador achar
 uma das margens.
 Mas o Bouskela quer mais - ele quer saber a melhor maneira (que faz o
 nadador nadar menos)
 de se achar uma das margens.

 Acho que isso cai para uma área da matemática que os matemáticos puros
 não estudam muito
 - a área de algoritmos. E esse problema tem a maior cara de *busca
 exponencial*.

 ---

 Imagine que o nadador está a uma distância N de uma das margens.
 Ele deve fazer o seguinte...


 x - 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
 [1] Nada x metros pra frente. Volta. Nada 2x metros para trás. Volta.
 [2] Nada x metros pra esquerda. Volta. Nada 2x metros pra direita. Volta.
 x -  4x

 As noções de frente e esquerda estão erradas no máximo 45 graus. Assim,
 na pior das hipóteses o nadador vai ter que nadar sqrt(2)*N metros em uma
 das direções
 (agora, até fazer isso, ele nadou nessa direção várias vezes).

 Note que [1] e [2] são processos independentes.

 Quanto ele nada em função de N? Pense um pouco pra ver que é C*N, onde C é
 uma constante.

 Ignorando constantes, essa é a melhor maneira, já que mesno enxergando ele
 teria que nadar 1*N
 metros.


 2011/5/19 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Em aberto?

 Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
 mínima, e continuar até chegar às margens.

 Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
 briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
 devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
 encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

 n - 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n - n + 1

 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as
 direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

 Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

 Abraço!
 Bruno


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 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!)
 permanece em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir
 – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com








[obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Em aberto?

Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
mínima, e continuar até chegar às margens.

Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

n - 1
Enquanto não achar a margem, repita:
 - dar n braçadas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - dar n braçacas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - n - n + 1

Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções,
esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

Abraço!
Bruno


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2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
 em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
 seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Analisar a série usando o critério de comparação

2011-04-24 Por tôpico Bruno França dos Reis
Adriano, acho que sua solução está incorreta, assim como seu comentário
sobre a desigualdade proposta pelo Willy.


Vc afirma que (2^n)/(n^5)  1 para n suficientemente grande é invalido
para todo natural maior ou igual a 2. Tome n = 32 e veja que sua afirmação
não se sustenta: 2^32/32^5 = 2^32/(2^5)^5 = 2^32 / 2^25 = 2^7  1, conforme
o que o Willy propôs.

Agora, quanto à sua solução, sua primeira afirmação é inválida, a respeito
da convergência de soma de 1/n^5, para n = 1 .. oo. Tal série converge sim,
assim como todas as séries da forma soma 1/n^p, para n = 1 .. oo, que
convergem todas para p  1.


Emanuel, ao meu ver o caminho mais simples para a solução do problema é
seguir a orientação do Willy. Depois vc pode generalizar a solução,
observando que qualquer exponencial (com base superior a 1) cresce mais
rapidamente que qualquer polinômio -- e esse exercício é apenas um caso
particular dessa afirmação.


Abraço
Bruno


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2011/4/24 Adriano Dutra Teixeira adt...@yahoo.com.br

 Willy e Emanuel, na verdade a desigualdade proposta pelo Willy é inválida
 para todo natural maior ou igual a 2. Para resolver seu exercício veja o
 seguinte:

 [image: [; 2^n\geq1 \ \Rightarrow \ \frac{2^n}{n^5}\geq\frac{1}{n^5} \;
 \forall n\in \mathbb{N} ;]]

 Note que a série abaixo é uma p-série, com p=5 ímpar. Então:

 [image: [; \sum_{i=1}^{\infty} \frac{1}{n^5} ;]] [image: [; diverge. ;]]

 Portanto pelo teste da comparação:

 [image: [; \sum_{n=1}^{\infty} \frac{2^n}{n^5} ;]] [image: [; diverge. ;]]

 ;)


 --- Em *dom, 24/4/11, Willy George Amaral Petrenko wgapetre...@gmail.com
 * escreveu:


 De: Willy George Amaral Petrenko wgapetre...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Analisar a série usando o critério de
 comparação
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Domingo, 24 de Abril de 2011, 21:32


 Que tal (2^n)/(n^5)  1, para n suficientemente grande.

 2011/4/24 Emanuel Valente 
 emanuelvale...@gmail.comhttp://mc/compose?to=emanuelvale...@gmail.com
 

 Olá pessoal, estou tendo dificuldades em fazer o seguinte exercício:

 Com a ajuda do critério de comparação, analizar a série quanto a
 convergencia e divergencia. Justifique!

 Sum (2^n)/(n^5) , n=1 to n=inf

 obrigado a todos pela atenção desde já

 --
 Emanuel Valente
 Instituto de Física de São Carlos - USP

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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2011-01-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
Albert,

Essa proposicao, tal qual voce a enunciou, me pareceu ser trivial, a
partir das nocoes fundamentais de elemento e conjunto, alem da relacao
de pertinencia, nao?

Em outras palavras, a proposicao diz que existe uma entidade A que eh
elemento do conjunto {A}.

Isso nao eh uma trivialidade, sempre  verdadeira para qualquer A?


Bruno

On 02/01/2011, Albert Bouskela bousk...@msn.com wrote:
 Olá! Feliz 2011!



 Lá vai:



 Bem, no âmbito da Teoria dos Conjuntos somos forçados a admitir que a
 seguinte proposição:



 “Existe A tal que A pertence a {A}” pode (pode!) ser verdadeira.
 Particularmente se A=U (U = Conjunto Universo).



 Exemplo: Na Geometria Plana (Euclidiana), U = plano e plano pertence a U.



 Não obstante, a proposição acima acarreta alguns paradoxos, tais como o do
 “Barbeiro” (Bertrand Russel) -
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_do_barbeiro .



 Esse paradoxo é melhor explicado na versão “Biblioteca”:



 Considere uma biblioteca. Nessa biblioteca, dentre todos os livros, existem,
 particularmente, dois:



 O primeiro contém a lista de todos os livros que fazem referência a si
 mesmos. O segundo contém a lista de todos os livros que não fazem referência
 a si mesmos.



 O paradoxo: em qual lista deve ser colocado o segundo livro supracitado?



 Albert Bouskela

  mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com



 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
 de Fernando Oliveira
 Enviada em: 2 de janeiro de 2011 16:50
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos



 A meu ver, o único jeito de termos x∈x seria se x fosse um conjunto
 infinito. Por exemplo, seja B = {B}. Daí temos B = {{B}} = {{{B}}} =
 B}}} = {{{...}}}.
 Então A = R e B = ∅, ou estou simplificando demais as coisas?

 Fernando






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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Bruno França dos Reis
Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar com essa
expressão aberta.

Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1, 2}. Para
ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 = {} e
S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro da
teoria dos conjuntos.

Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.


Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!

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2010/12/22 Vinícius Harlock cortes...@gmail.com

 Amigo Bruno, isso significa que posso escrever B={x ∈ A; x∉x}, não é?
 Haveria outros exemplos? Ou somente o conjunto vazio se aplica?


 Abraços



Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Bruno França dos Reis
n + 1 = S(n) = n reunião {n}

1 = S(0)
2 = S(1) = S(S(0))
...


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2010/12/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Como funciona a recorrência: 0 = {} e S(n) = n reunião {n}, já que
 S(n) não depende de termos anteriores? O que seria reunião?


 Em 22/12/10, Bruno França dos Reisbfr...@gmail.com escreveu:
  Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar com
 essa
  expressão aberta.
 
  Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1, 2}.
 Para
  ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 = {}
 e
  S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
  definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro da
  teoria dos conjuntos.
 
  Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.
 
 
  Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!
 
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  2010/12/22 Vinícius Harlock cortes...@gmail.com
 
  Amigo Bruno, isso significa que posso escrever B={x ∈ A; x∉x}, não é?
  Haveria outros exemplos? Ou somente o conjunto vazio se aplica?
 
 
  Abraços
 
 


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 Henrique

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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Bruno França dos Reis
Henrique: trata-se de um modelo dos números naturais satisfazendo os axiomas
de Peano usando apenas recursos da teoria dos conjuntos de Zermelo e
Fraenkel.

Essencialmente, o que os axiomas de Peano propoem é que, num conjunto N dos
números chamados naturais, existe um símbolo inicial 0, e que existe uma
função S chamada de sucessor tal que para todo n em N, temos que S(n)
também pertence a N. Também definem mais um monte de coisas, mas não acho
pertinente para esta discussão.

Em teoria dos conjuntos de ZF, definindo-se o símbolo 0 como sendo a
entidade (axiomática) representada pelo conjunto vazio e a função sucessor
como sendo S(n) = n reunião {n}, temos que o conjunto {0, S(0), S(S(0)),
...} satisfaz a todos os axiomas de Peano, sendo assim uma representação do
conjunto dos naturais.

Assim, à expressão S(0) associamos o símbolo 1. À expressão S(S(0)) = S(1)
associamos o símbolo 2, etc.

Por isso que eu escrevi:

0 = {}
1 = S(0) = 0 reunião {0} = {} reunião {0} = {0} = {{}}
2 = S(S(0)) = S(1) = 1 reunião {1} = {0} reunião {{0}} = {0, {0}} = {{},
{{}}}
3 = S(S(S(0))) = S(S(1)) = S(2) = 2 reunião {2} = etc, etc, etc.

Consulte os seguintes artigos da Wikipedia:
 - http://en.wikipedia.org/wiki/Set-theoretic_definition_of_natural_numbers
 http://en.wikipedia.org/wiki/Set-theoretic_definition_of_natural_numbers
 - http://en.wikipedia.org/wiki/Peano_axioms

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2010/12/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Estou em dúvida sobre o que significa:

 S(0) = 0 reunião {0}
 S(1) = 1 reunião {1}
 S(2) = 2 reunião {2}
 ...

 Em 22 de dezembro de 2010 15:09, Bruno França dos Reis
 bfr...@gmail.com escreveu:
  n + 1 = S(n) = n reunião {n}
  1 = S(0)
  2 = S(1) = S(S(0))
  ...
 
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  2010/12/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com
 
  Como funciona a recorrência: 0 = {} e S(n) = n reunião {n}, já que
  S(n) não depende de termos anteriores? O que seria reunião?
 
 
  Em 22/12/10, Bruno França dos Reisbfr...@gmail.com escreveu:
   Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar
 com
   essa
   expressão aberta.
  
   Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1,
 2}.
   Para
   ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 =
 {}
   e
   S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
   definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro
 da
   teoria dos conjuntos.
  
   Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.
  
  
   Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!
  
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   2010/12/22 Vinícius Harlock cortes...@gmail.com
  
   Amigo Bruno, isso significa que posso escrever B={x ∈ A; x∉x}, não é?
   Haveria outros exemplos? Ou somente o conjunto vazio se aplica?
  
  
   Abraços
  
  
 
 
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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-22 Por tôpico Bruno França dos Reis
Para adicionar um pouquinho de informação, pode-se observar (e demonstrar)
que, com as definições anteriores, tem-se:

n = {0, 1, ..., n-1}.

Assim, podemos reescrever o exemplo que dei ao Vinícius: seja A = 3 = {0, 1,
2}. Temos que o conjunto B = {x ∈ A; x∉x} existe e é igual ao próprio
conjunto A, já que 0 ∉ 0, 1 ∉ 1 e 2 ∉ 2 (em outras palavras, e usando apenas
as noções primárias de conjunto e de pertinência, além do conceito de
negação e a definição axiomática do conjunto vazio, {} ∉ {}, {{}} ∉ {{}} e
{{}, {{}}} ∉ {{}, {{}}}).

Bruno

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2010/12/22 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Henrique: trata-se de um modelo dos números naturais satisfazendo os
 axiomas de Peano usando apenas recursos da teoria dos conjuntos de Zermelo e
 Fraenkel.

 Essencialmente, o que os axiomas de Peano propoem é que, num conjunto N dos
 números chamados naturais, existe um símbolo inicial 0, e que existe uma
 função S chamada de sucessor tal que para todo n em N, temos que S(n)
 também pertence a N. Também definem mais um monte de coisas, mas não acho
 pertinente para esta discussão.

 Em teoria dos conjuntos de ZF, definindo-se o símbolo 0 como sendo a
 entidade (axiomática) representada pelo conjunto vazio e a função sucessor
 como sendo S(n) = n reunião {n}, temos que o conjunto {0, S(0), S(S(0)),
 ...} satisfaz a todos os axiomas de Peano, sendo assim uma representação do
 conjunto dos naturais.

 Assim, à expressão S(0) associamos o símbolo 1. À expressão S(S(0)) = S(1)
 associamos o símbolo 2, etc.

 Por isso que eu escrevi:

 0 = {}
 1 = S(0) = 0 reunião {0} = {} reunião {0} = {0} = {{}}
 2 = S(S(0)) = S(1) = 1 reunião {1} = {0} reunião {{0}} = {0, {0}} = {{},
 {{}}}
 3 = S(S(S(0))) = S(S(1)) = S(2) = 2 reunião {2} = etc, etc, etc.

 Consulte os seguintes artigos da Wikipedia:
  -
 http://en.wikipedia.org/wiki/Set-theoretic_definition_of_natural_numbers
  http://en.wikipedia.org/wiki/Set-theoretic_definition_of_natural_numbers
  - http://en.wikipedia.org/wiki/Peano_axioms

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 2010/12/22 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com

 Estou em dúvida sobre o que significa:

 S(0) = 0 reunião {0}
 S(1) = 1 reunião {1}
 S(2) = 2 reunião {2}
 ...

 Em 22 de dezembro de 2010 15:09, Bruno França dos Reis
 bfr...@gmail.com escreveu:
  n + 1 = S(n) = n reunião {n}
  1 = S(0)
  2 = S(1) = S(S(0))
  ...
 
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  S(n) não depende de termos anteriores? O que seria reunião?
 
 
  Em 22/12/10, Bruno França dos Reisbfr...@gmail.com escreveu:
   Vinícius, A é o que? Uma variável livre? Se sim, não sei como lidar
 com
   essa
   expressão aberta.
  
   Se não, se eu puder tomar um exemplo de conjunto A, seja A = {0, 1,
 2}.
   Para
   ficarmos só dentro da teoria dos conjuntos, defina recursivamente 0 =
 {}
   e
   S(n) = n reunião {n}, onde S(n) é dito sucessor de n -- quer dizer,
   definição simples dos números naturais com os axiomas de Peano dentro
 da
   teoria dos conjuntos.
  
   Nesse caso, B = {x ∈ A; x∉x} resulta B = A, e A não é vazio.
  
  
   Agora, reitero que não sei se entendi corretamente sua questão!
  
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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2010-12-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
Hugo, sobre toda a sua afirmação no seu email anterior, ou eu não entendi,
ou eu não concordo.

Qual é o problema de se escrever x∉x ou x∈x? Vou te dar um exemplo em que o
primeiro caso é perfeitamente válido.

Seja ∅ o conjunto vazio, definido axiomaticamente em ZFC por ∃∅∀x ¬(x∈∅), o
que é equivalente a ∃∅∀x (x∉∅). Para esse conjunto vazio, vale que ∅∉∅.

Poderia explicar melhor o que vc quis dizer?

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2010/12/21 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 A relação de pertinência relaciona um elemento a um conjunto. Assim, não há
 propriedade em escrever x∉x, pois estaríamos usando a relação de pertinência
 para relacionar dois elementos.

 []'s

 Hugo

 Em 21 de dezembro de 2010 12:45, Vinícius Harlock 
 cortes...@gmail.comescreveu:

 É possível criar por meio do axioma da especificação um conjunto B={x ∈ A;
 x∉x}? Esse conjunto seria um conjunto vazio assim como C={x ∈ A; x diferente
 x}?





Re: [obm-l] Somatorio infiniito

2010-11-30 Por tôpico Bruno França dos Reis
Nenhuma dessas expressões está bem escrita, pois infinito não é número.
Assim, não tem nem por onde começar a pensar na sua questão. Formule-a
direito!




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2010/11/29 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  Para quanto tende a expressão:


 A = h + raiz( h² + (1/infinito)² ) + raiz( h² + (2/infinito)² ) + ... +
 raiz( h² + (x/2)² )

 B = x.infinito

 C = 2.A/B



Re: [obm-l] Provando Continuidade

2010-06-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Do jeito que está na foto, essa resposta está errada.

A afirmação (II) está errada. É errado concluir que o limite de f(x, y) para
(x, y) tendendo a (0, 0) é 0, usando apenas o que foi afirmado antes.

O que vc provou é que o limite de f(x, y) para (x, y) tendendo a (0,
0) *através
de qualquer reta que passa pela origem* vale 0. Mas vc precisa provar que
f(x, y) tende a (0, 0) quando (x, y) tende a (0, 0) por *todo e qualquer
caminho existente*.


Um jeito simples de resolver este exercício é tentar fatorar (x^3 + y^3).
Dica: (x^3 + y^3) = (x + y)*(...)



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2010/6/19 Gustavo Souza gustavoandre2006s...@yahoo.com.br

 Ola a todos, sei que esse exercício foge um pouco dos demais aqui da lista,
 mas se alguem puder me dar alguma opinião. Desde ja agradeço.

 *Enunciado :* Verifique a continuidade (a função esta presente no link
 abaixo)

 http://img257.imageshack.us/img257/807/pergunta.png

 *Possível Resposta *: (No link abaixo)

 http://img199.imageshack.us/img199/8342/resposta.png


 A minha duvida é: Essa resposta ,do jeito que esta na foto, é considerada
 correta? Se não pq? Se sim pq também?

 Obrigado e Abraços





[obm-l] Re: [obm-l] dúvida sobre lema de teoria dos número s.

2010-06-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
As hipóteses do lema são:

(1) m|a
(2) n|a
(3) (m, n) = 1 -- isto é, m e n são primos entre si

A tese é: (m*n) | a

Vc aplicou o lema inicialmente para o caso m = 4, n = 5, a = 20. Neste caso
as 3 hipóteses estão satisfeitas, então vale a tese: 4*5 | 20.

Depois, vc tentou aplicar o lema para o caso m = 4, n = 10, a = 20. Neste
caso, a 3a. hipótese não é válida, então vc não pode aplicar o lema.

Se as hipóteses de uma proposição não estão satisfeitas, sua tese não tem
significado nenhum.


A falha não está no lema.


Bruno

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2010/6/5 Lucas Hagemaister lucashagemais...@msn.com

  Tem-se o lema:


 *Se [image: m|a] e [image: n|a] entao [image: mn|a] quando [image: m], [image:
 n] sao primos entre si.*



 Por exemplo,

 m=4

 n=5

 a=20



 4|20= está correto

 5|20=também está correto

 4.5|20= está correto, pois 20|20



 Agora, se eu tenho:

 m=4

 n=10

 a=20



 4|20= já vimos

 10|20= está correto, pois 20/10=2

 Agora, temos o seguinte:

 4.10=40

 Então 4.10|20? 40|20? 40 divide 20?



 Há alguma falha no lema ou há alguma falha minha?



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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Problema de deri vada (física)

2010-05-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
João, desculpe ser chato, mas esta lista não se chama OBB-L nem OBF-L. Ela
se chama OBM-L. Se vc não entendeu a idéia, o objetivo desta lista é
discutir problemas de *matemática olímpica*, para ajudar a preparar alunos
para a Olimpíada Brasileira de Matemática. Quem se inscreve nela o faz
querendo receber e enviar problemas de matemática olímpica, e só problemas
de matemática olímpica.

Talvez vc não tenha percebido, mas problemas de biologia ou de física estão
fora do escopo desta lista, já que na OBM (ou em outras olimpíadas de
matemática) não caem problemas nem de física nem de biologia.

Procure listas adequadas para enviar esse tipo de problema, acredito
profundamente que vc encontrará alguma, mas não deixe de discutir problemas
legais de matemática olímpica por aqui!


Bruno
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2010/5/2 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  hehehe :)
 Na verdade o professor disse que quem trouxesse a solução até segunda
 ganhava paçoca, não que quem RESOLVESSE... kkk
 E eu estou disposto a mandar 3 paçocas para quem me ajudar (talvez 4).

 --
 Date: Sun, 2 May 2010 16:03:26 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Problema de derivada (física)
 From: hit0...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 A intenção não é premiar o aluno que conseguiu chegar a resposta sozinho?
 Se a gente falar não vai ter graça.

 2010/5/2 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

 Olá pessoal da lista,
 Meu professor de física quarta propôs o seguinte problema para classe, e
 quem conseguisse resolvê-lo até segunda ganhava uma caixa de paçocas.
 Principalmente por que estou intrigado no problema (mas também por que
 adoro paçocas), encontrei uma solução (não acho que esteja correta).
 O problema é:

 Considere que nos tempos de Guerra Fria os EUA tivessem feito um avião
 supersônico, que era capaz de voar em uma altura relativamente pequena e
 emitir um som que ensurdecia a população inimiga. Um pobre morador em um
 dado momento avista o avião bem em cima de sua cabeça, a uma altura H. Em
 quanto tempo o morador ouvirá o som emitido pelo avião? Dados: Velocidade do
 avião V, Velocidade do som Vs. 

 Mais tarde comento a minha solução (vou dar uma melhorada), equanto isso
 deixo a vocês um dos problemas mais bonitos que já vi, valendo uma caixa de
 paçocas!

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 Tiago J. Fonseca
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Re: [obm-l] Algoritmo

2010-04-08 Por tôpico Bruno França dos Reis
Usarei notação F# para os algoritmos.

1) Algoritmo imperativo, que depende de mutabilidade:
let mutable i = n
let mutable B = 
while i  0 do
B - B + A
i - i - 1
printf %A B

2) Algoritmo recursivo, apenas com valores imutáveis:
let rec concatena A = function
| 1 - A
| i - A + concatena A (i-1)
printf %A (concatena A n)

3) Algoritmo recursivo com tail-recursion (evita stack-overflow) usando
acumulador:
let rec concatena A acc = function
| 0 - acc
| i - concatena A (acc + A) (i - 1)
printf %A (concatena A  n)

4) Algoritmo recursivo com continuation passing style (evita
stack-overflow):
let rec concatena (A:string) f = function
| 1 - f A
| i - concatena A (fun s - f(A) + s) (i - 1)
printf %A (concatena A (fun x - x) n)



Para quem tem background de C, Pascal, ou derivados ou similares, a solução
1 deve ser a mais óbvia. É aquela que vc diz ao computador exatamente o que
fazer a cada passo, alterando o valor das variáveis (por isso se chama
imperativa).

Mas perceba que a solução 2 é muito mais simples de se compreender. Ela
quebra o problema em 2 problemas: um trivial, e outro reduzido. O trivial é:
concatenar 1 vez é o mesmo que retornar a própria string. O reduzido é:
concatenar n vezes é o mesmo que concatenar A ao resultado da concatenação
de (n-1) vezes.

As soluções 3 e 4 são a mesma coisa que a 2, mas usam duas técnicas
distintas para permitir ao compilador de criar certas otimizações que
impossibilitarão um problema de stack-overflow por conta de um grande
número de chamadas recursivas.

A solução 3 usa tail recursion, isto é, a chamada recursiva é a última
coisa que se faz na função. O compilador pode, nesse caso, transformar essa
chamada recursiva num loop. No final, o código compilado será muito próximo
ao código da solução 1, só que vc pôde obter esse código escrevendo seu
algoritmo duma forma de bem mais alto nível.

A solução 4 usa o que se chama continuation passing style, isto é, vc
passa à função uma outra função que deve ser chamada assim que a primeira
terminar de executar. Esse talvez seja o mais difícil de pegar a idéia pra
quem não está acostumado. Isso só é possível de se fazer de maneira simples
em linguagens funcionais.


Bruno

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2010/4/8 Diogo FN diog...@yahoo.com.br

 Boa Tarde, pessoal da lista.

 Então, me ajuda nessa?

 * Dada uma string A e um número N, definir e imprimir uma string B que
 consiste na reprodução da cadeia A, N vezes.

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[obm-l] Re: [obm-l] Álgebra Linear

2010-03-29 Por tôpico Bruno França dos Reis
Olá. Eu estudei diversos livros de Álgebra Linear durante uma iniciação
científica que fiz na área. O que eu mais gostei é o *Fundamentals of Linear
Algebra*, do Katsumi Nomizu.

Bruno

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2010/3/29 Aline Rosane aline.ace...@hotmail.com

  Boa Noite.
 Estou estudando Transformações Lineares, autovetores, autovalores,
 polinômio minimal...
 Algum d vocês teriam uma indicação de alguma bibliografia excelente para
 aprofundar no assunto.
 Agradeço desde já.
 Aline

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[obm-l] Re: [obm-l] Matemático russo recusa prêmio de US$ 1 milhão.

2010-03-29 Por tôpico Bruno França dos Reis
Déjà vu?

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2010/3/29 Simão Pedro sp.eur...@gmail.com

 Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 24/3/2010 9:04
  Matemático russo recusa prêmio de US$ 1 milhão

 [image: Matemático russo recusa prêmio de US$ 1 milhão]

  Grigory Perelman

 O matemático russo Grigory Perelman recusou um prêmio de US$ 1 milhão
 oferecido pelo Instituto Clay de Matemática (CMI, na sigla em inglês), de
 Massachusetts, pela resolução da conjectura de Poincaré, informou a imprensa
 russa.

 Na semana passada, o CMI anunciou o Prêmio do Milênio ao matemático russo
 pela solução de um dos maiores problemas mistérios da matemática, mas
 segundo o jornal Pravda, agências de notícias russas disseram que ele o
 recusou.

 Há informações de que Perelman largou a matemática em 2006 e que vive em um
 apartamento com sua mãe, em São Petersburgo. Segundo vizinhos, o apartamento
 seria infestado de baratas.

 O partido comunista russo e uma entidade beneficente que cuida de crianças
 em São Petersburgo fizeram um apelo a Perelman para que aceite o dinheiro e
 o entregue a eles.

 Conjectura

 Perelman, tido com excêntrico e recluso, solucionou a conjectura em artigos
 publicados na internet nos anos de 2002 e 2003.

 Quando a solução do problema foi confirmada, em 2006, ele foi indicado para
 receber a Fields Medal - considerado o Nobel da matemática - mas recusou ao
 prêmio.

 Na ocasião, o matemático afirmou que a medalha era irrelevante para ele e
 que o fato de a solução estar correta já seria reconhecimento suficiente.

 Ele não compareceu à entrega da medalha, programada para ser feita pelo do
 Rei Juan Carlos, da Espanha, durante o Congresso Internacional de
 Matemáticos, em Madri, em 2006. O congresso é realizado a cada quatro anos.

 A solução do problema também foi reconhecida como Avanço do Ano pela
 revista especializada Science, em 2006.

 Antes disso, ele também tinha recusado um prêmio do Congresso Europeu de
 Matemáticos, em 1996.

 A conjectura de Poincaré era um dos sete desafios levantados pela CMI para
 os chamados Prêmios do Milênio, lançados no ano 2000.

 Os prêmios foram criados para chamar a atenção e recompensar a solução de
 alguns dos problemas mais difíceis enfrentados pelos matemáticos na virada
 do milênio. A conjectura de Poincaré foi o único problema solucionado até
 agora.

 A conjectura de Poincaré foi formulada em 1904 pelo matemático francês
 Henri Poincaré e é de difícil compreensão para leigos e seria, segundo o CMI
 fundamental para se compreender formas tridimensionais.

 Segundo a Wikipedia, a conjectura afirma que qualquer variedade
 tridimensional fechada e com grupo fundamental trivial é homeomorfa a uma
 esfera tridimensional. Ou seja, num espaço com três dimensões fechado, sem
 'buracos' deve ter a forma de uma esfera.

 BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de
 reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 --
 Papa João Paulo II.
 Mãe do Verbo Encarnado, não desprezes a minha oração, mas ouve-me e
 atende-me com benevolência. Amém (Memorare).


 Simão Pedro Oliveira da Nóbrega.
 Tel.: (61) 32424059 / 81396696
 Brasília DF.



Re: [obm-l] numero irracional

2010-03-23 Por tôpico Bruno França dos Reis
Não, Douglas. Não tem nada de tende.

Tender é um verbo usado num contexto muito específico, e utiliza-se quando
se fala do comportamento de uma grandeza EM RELAÇÃO a outra. Exemplo: seno
de x tende a 0 quando x tende a 0. Outro exemplo: seno de x, dividido por
x, tende a 1 quando x tende a 0. Reparou que há sempre duas grandezas?

Reparou também que há uma noção de movimento de uma grandeza? Nos exemplos
acima, estamos fazendo a grandeza x se movimentar em direção ao valor 0, e
estamos observando o comportamento de uma outra grandeza relacionada (nos
exemplos, sen(x) e sen(x)/x).

Agora, neste caso, estamos falando de um número: 0,999... . Para isso ser
uma maneira formal de se escrever um número, deveríamos definir os tres
pontinhos. Vamos tomar o obvio: os tres pontinhos significam que esse é um
número que tem 9s repetidos. Poderíamos escrever o mesmo número usando uma
notação de dízima periódica: 0,*9*, onde o sublinhado é a dízima periódica.

Mas então, estamos falando apenas de UM numero, um valor fixo, uma
constante. Não estamos falando do que acontece com uma variável quando uma
outra, da qual a primeira depende, se move.

Assim sendo, é errado (não tem sentido algum) falar que 0,999... tende a 1.
Falta alguma coisa nessa frase. Não há nada se movendo, há apenas duas
constantes, fixas. Percebeu que não tem sentido a frase? O correto é dizer,
como o Luiz disse, 0,999... = 1.



Há uma maneira de colocar a palavra tende aí no meio, mas tem que falar
mais coisa junto. Veja:

Seja a_n = 1 - 10^-n, para n natural.
a_1 = 0,9
a_2 = 0,99
a_3 = 0,999
...

Podemos dizer que aquele valor misterioso x = 0,999... é:
x = lim (n - +oo) a_n

NESSE CONTEXTO podemos dizer que *a_n tende a 1 quando n tende a infinito*.

Reparou que agora há a noção de movimento? De uma variável dependendo de uma
outra variável?

Entendeu a diferença?

Abraço

Bruno
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2010/3/23 Douglas silva de lima doug.so...@gmail.com

 0,999.. TENDE a 1

 Em 23 de março de 2010 15:31, luiz silva 
 luizfelipec...@yahoo.com.brescreveu:

 Pior, é inteiro = 1. ::))

 --- Em *ter, 23/3/10, Olinto Araújo olinto...@gmail.com* escreveu:


 De: Olinto Araújo olinto...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] numero irracional
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Terça-feira, 23 de Março de 2010, 13:45


 O número 0, é irracional ou racional ?

 Agradeço

 Olinto


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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvidas - Inequações Modulares

2010-03-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
Se vc tem dúvida nesse tipo de exercício, talvez o melhor a fazer seja
entender de forma visual exatamente o que ele diz. Interprete-o.

Desenhe num papel um par de eixos, aí coloque uns pontinhos 1, 2, 3, ... em
cada eixo. Trace a reta de equação 2x - 5, depois transforme-a na função |2x
- 5| (como?). Faça o mesmo para a reta x + 3: desenhe-a, e depois
transforme-a na função |x + 3|.

Depois olhe para o seu desenho e pense no que o exercicio pede: quais sao os
valores de x para os quais o desenho do |2x - 5| fica embaixo do desenho do
|x+3| ?


Bruno
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2010/3/5 Emanuel Valente emanuelvale...@gmail.com

 Pessoal, estou com dÚvidas no seguinte exercício. Gostaria da ajuda de
 vocÊs:

 |2x - 5|  |x+3|

 Valeu!

 --
 Emanuel

 =
 Instruįões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] Potências

2010-02-13 Por tôpico Bruno França dos Reis
Na pior das hipóteses, se isso for numa olimpíada, vc smpre tem a
possibilidade de fazer esse problema na mao. Me espantaria, entretanto, um
problema olímpico assim, pq em geral eles são feitos pra não dar pra fazer
na mão (como ^^, ou o famoso (ano)^(ano-1)^(ano-2), onde ano = o
ano da competição.


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2010/2/11 Jefferson Franca jeffma...@yahoo.com.br

  Será que alguém pode me ajudar com esta questão: Qual a soma dos
 algarismos do número 2^10 + 3^8  + 4^8 + 5^5 + 7^3 ?
 Tentei achar algum modo diferente de fazer as contas, porém, não encontrei.
 Abs

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Frações contí nuas

2010-01-23 Por tôpico Bruno França dos Reis
Salhab,

sua enumeração existe (assumindo ou que f(n,p) = f(n,n) se p  n), vc a
criou, e na forma como vc a criou, não há nenhum problema em sua definição.
Vc pode inclusive, quase que facilmente, calcular o valor da sua função para
um dado par de naturais.

Se quiser um exemplo de como calcular o valor facilmente (com um
computador), se vc conhecer a linguagem de programação F# -- cuja sintaxe é
bem parecida com OCaml --, há alguns dias eu escrevi um artigo (em ingles)
sobre obtenção de permutações de uma sequencia de símbolos:
http://brunoreis.com/tech/nth-permutation-sequence-symbols/

Para criar sua função f, a partir da função que eu defino nesse artigo, é
bem fácil, 1 linha de código:

let f n p = [ 1 .. n ] | nthPermutation (bigint p)

Pronto. Tá definida em F# (ou OCaml). Dado o algoritmo que defini para
nthPermutation, sua função f aí terá complexidade em tempo O(n), onde n é o
tamanho da lista.



 Agora quanto a sua demonstração o erro é bem simples na verdade: vamos
transformar essa sua função numa família de funções, pq vai ficar mais fácil
de vc ver o erro, assim:

f_n : N -- N^n
f_n(p) = f(n, p)

Veja que o contra-domínio de cada f_n é N^n, ou seja, *uma lista com nelementos
*. O problema é que isso não tem nada a ver com o que o Lucas queria, ele
falava de bijeções de N em N. Uma bijeção de N em N pode ser vista como *uma
lista infinita de naturais unicos*, e na sua definição, NENHUM dos f_n
produz uma bijeção nesse sentido, pq o resultado de uma f_n (e da sua f,
consequentemente) será sempre uma *lista finita*.

Ou seja: sua função não tem absolutamente nenhuma relação com uma bijeção de
N em N. Assim, vc não pode usar sua função para argumentar sobre veracidade
ou falsidade de afirmações sobre as bijeções de N em N.

Entendeu?

Abraço




--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2010/1/23 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com

 Olá Lucas,
 então, ainda nao vi pq nao criei uma enumeração das bijeções de N em N.

 Veja, posso utilizar f(n, p) para criar essa enumeração. É como se eu
 fizesse o seguinte:
 - primeiro vem as permutacoes de 1 elemento;
 - depois vem as permutacoes de 2 elementos;
 - depois vem as permutacoes de 3 elementos;
 - depois vem as permutacoes de 4 elementos;
 - e assim por diante...

 Sejam os pares ordenados (n, p) \in NxN.
 (1, 1), (1, 2), (1, 3), ,
 (2, 1), (2, 2), (2, 2), ,

 n = quantidade de elementos
 p = p-ésima permutação dos n elementos

 Estou começando a achar que f(n, p) não existe... pois se existisse, acho
 que minha prova é válida, visto que NxN é enumerável.

 É isso?

 abraços,
 Salhab




 2010/1/22 luc...@impa.br

 Oi marcelo,

 não, isto não é verdade. O que vc fez foi criar uma enumeração para as
 permutações de conjuntos finitos de n elementos.

 []'s Lucas

 Citando Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com:


  Isso é verdade?

 Pensei na seguinte função:
 f(n, p) = p-ésima função das permutações de n elementos.

 Como (n, p) \in NxN, e NxN é enumerável, achei que f era uma enumeração
 das
 bijeções de N em N.

 abraços,
 Salhab



 2010/1/13 luc...@impa.br

  Alguém consegue mostrar, usando frações contínuas, que o conjunto das
 bijeções de N(naturais) em N é não enumenumerável ?


 []'s

 Lucas

 
 This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.




 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html

 =





 
 This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =





Re: [obm-l] O que houve com o Nicolau?

2010-01-22 Por tôpico Bruno França dos Reis
Acabei de saber por um amigo, mestrando no IMPA, que o Nicolau sumiu da
lista mas está lá pelo IMPA, muito bem.

É uma pena que ele não participe mais.

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2010/1/21 Artur Steiner artur_stei...@hotmail.com

  O Nicolau deixou esta lista? Acho que hah mais de um ano que nao vejo
 nenhuma mensagem dele? Quem eh o administrador atual da lista? Se o Nicolau
 saiu, eh uma pena.
 Artur


 --
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Frações contínuas

2010-01-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
Marcelo, eu acho que fiz uma outra prova que mostra que é não-enumerável
(mas nao usa fracoes parciais):

Uma bijeção de N em N é uma lista L \in N^(+oo) na qual todos os elementos
são distintos. Seja K = { bijeções de N em N }

Vamos definir uma função M_2 : K -- {0, 1}^(+oo), isto é, que transforma
uma bijeção de N em N numa lista binária, da seguinte maneira:

A lista B = M_2(L) é definida por
B_i = L_i mod 2

Temos que M_2 é sobrejetiva. Prova: dada uma lista binária B, divida o
conjunto dos naturais em P e I, de pares e ímpares. Se B_i = 1, escolha L_i
de I (sem repetir). Se B_i = 0, escolha L_i de P (sem repetir).

Se uma função é sobrejetiva, significa que para cada elemento do
contradomínio corresponde pelo menos 1 elemento do domínio. Temos o seguinte
teorema:
f : A - B é sobrejetiva == card(A) = card(B) (mesmo para cardinalidades
infinitas -- nao vou demonstrar).

Pois bem, sabemos que {0, 1}^(+oo) é não-enumerável (prova: escreva
0.(B_0)(B_1)..., isso é um numero real entre 0 e 1 escrito em binário;
podemos representar TODOS os reais entre 0 e 1 dessa forma, então há uma
função sobrejetiva (bijetiva até) de {0, 1}^(+oo) em [0, 1], que sabemos ser
não enumerável; pelo mesmo teoreminha que anunciei no parágrafo anterior,
{0, 1}^(+oo) é pelo menos não-enumerável).

Assim, concluímos que *K, o conjunto das bijeções de N em N, é pelo menos
não-enumerável.*


O problema na sua demonstração foi que vc tomou (implicitamente) a sua tese
(equivocada) como hipótese. Isso é comum, e às vezes bem difícil de
perceber.


Talvez essa minha demonstração possa ser adaptada para usar frações
parciais, se conseguirmos criar um conjunto não-enumerável F de frações
parciais tais que exista uma função de K em F sobrejetiva.

Bruno


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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2010/1/21 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com

 Isso é verdade?

 Pensei na seguinte função:
 f(n, p) = p-ésima função das permutações de n elementos.

 Como (n, p) \in NxN, e NxN é enumerável, achei que f era uma enumeração das
 bijeções de N em N.

 abraços,
 Salhab



 2010/1/13 luc...@impa.br

 Alguém consegue mostrar, usando frações contínuas, que o conjunto das
 bijeções de N(naturais) em N é não enumenumerável ?


 []'s

 Lucas

 
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2010-01-13 Por tôpico Bruno França dos Reis
Quais três segmentos?

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2010/1/13 Pedro Costa npc1...@gmail.com

  Oi pessoal, poderiam me ajudar nesta questão:



 1)Escolhe dois pontos no segmento AB, onde AB = a. Seja X e Y suas
 abscissas.Qual a probabilidade  desses três segmentos formarem um triangulo?



[obm-l] Re: [obm-l] Testando primalidade - Alguém tem esta prova ?

2010-01-11 Por tôpico Bruno França dos Reis
Ué, não tem nada demais.
Vc está simplesmente tentando dividir o dado número n por todos os valores
inteiros entre 3 e sqrt(n).

Pq vc pode parar em sqrt(n)? Oras, digamos que n seja divisivel por a, a 
sqrt(n). Então seja b = n / a, que é inteiro.

b = n / a
ab = n
ab = sqrt(n) sqrt(n)

b = sqrt(n) * sqrt(n)/a

Mas a  sqrt(n) == sqrt(n)/a  1

Logo b  sqrt(n).

Conclusão: se n tem um divisor maior que sqrt(n), então ele tem
necessariamente um divisor correspondente, este menor que sqrt(n). Por isso
que vc pode testar só entre 3 e sqrt(n).


Isso dito, esse algoritmo não tem absolutamente nada de especial em questões
de performance. De imediato, vc já pode deixar seu algoritmo 2 vezes mais
rápido: se vc verificar que n é ímpar, vc não precisa mais testar as
divisões por pares.

Veja o artigo sobre primality test na wikipedia, tem informações
interessantes. Tem vários algoritmos probabilísticos, em que a resposta é
incerta, mas a incerteza é controlada. Mais interessante, há algorítmos que
se dizem que um número é composto, então ele é certamente composto, mas se
diz que é primo, ele pode ter se enganado. Há algorítmos que se comportam da
maneira oposta (se disse que é primo, então é primo, mas se disser que é
composto, pode ter se enganado).

Esses algoritmos probabilísticos trocam o determinismo por um aumento
violento de performance.

Há também outros algorítmos deterministas muito mais rápidos que o seu, mas
a maior parte depende de hipóteses não provadas em teoria dos números.


Abraço
Bruno

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2010/1/12 Marcelo Gomes elementos@gmail.com

 Olá pessoal da lista, boa noite.

 Meu grupo de estudo estava tentando montar um algortmo mais enxuto, com uma
 menor carga computacional para se calcular os primos até 12 dígitos.
 Pesquisando na net, vi que existe uma propriedade matemática da raiz
 quadrada dos primos.

 Digamos que possua n como candidato a primo (n2) então calculo sua raiz
 quadrada , uso a parte inteira desta raiz e opero as divisões de n por
 esta parte inteira e em seguida pala parte inteira menos 1, depois pela
 parte inteira menos 2 sucessivamente até chegar no número 3. Se o resultado
 destas divisões de n pela parte inteira da raiz, e seus antecessores
 inteiros até 3 for diferente de Zero, então não preciso calcular os outros
 inteiros pós raiz. Com apenas o primeiro calculo já saberei que o n é
 primo.

 No algoritmo isto funcionou perfeitamente e o programa ficou bem rápido.

 Entretanto, não consegui ver ainda como provar esta propriedade matemática.
 Se alguém tiver um tempinho e puder mostrar isto, seria bem interessante
 para mim.

 Desde já agradeço muito a atenção e ajuda,

 Abração a todos, Marcelo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: Último Teor ema de Fermat

2009-12-23 Por tôpico Bruno França dos Reis
Marcos, sugiro vc estudar melhor do que se trata a tal da Indução
Matemática. Em seguida, vc deveria tentar formalizar essa sua mostração,
descrevendo detalhadamente quais são suas hipóteses, onde está fazendo a
indução, e qual a conclusão que vc chega, sem fazer uma sopa de equaçoes que
nem vc fez. Assim provavelmente vc encontrará seu erro.

Tome cuidado pq a indução é delicada, e é facílimo de enganar as pessoas com
isso. Veja por exemplo o famoso paradoxo do
cavalohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_do_cavalo
.


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2009/12/23 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Olá Fernando,

 Pode parecer ridiculamente trivial, mas talvez tenha sido o pensamento de
 Fermat a despeito
 de nossa comunidade matemática de hoje, que diz ser praticamente improvável
 que ele tivesse uma prova do UTF. Segue uma revisão dos parágrafos
 anteriores:

 O UTF diz que não existem soluções inteiras para a equação diofantina
 a^n=b^n+c^n quando n2 e a, b, c não-nulos.


 Para n=2 temos o teorema de Pitágoras, i.e., a^2=b^2+c^2. Agora,
 multiplicando por a essa equação vem

 a^3=a.b^2+a.c^2

 Daí concluímos que a.b^2 e a.c^2 nunca serão cubos inteiros positivos, pois
 não existem
 raízes cúbicas inteiras e positivas desses números.

 Suponha então que a^n=b^n+c^n seja uma diofantina, com n2. Multiplicando
 por a essa equação temos

 a^{n+1}=a.b^n+a.c^n

 As parcelas a.b^n e a.c^n nunca formarão números inteiros positivos x^{n+1}
 tal que x^{n+1}
 =a.b^n, e y^{n+1} tal que y^{n+1}=a.c^n. Portanto,
 a^{n+1}=x^{n+1}+y^{n+1}=Z não é equação
 diofantina; logo a^n=b^n+c^n, n2, também não é diofantina.

 Bem eu acho que está/ou é provado por indução.

 Feliz Natal

 2009/12/22 fernandobar...@bol.com.br

 Marco,

 nem vou entrar no mérito do acerto ou não do seu desenvolvimento.

 Mas, no máximo, o que você conseguiu provar é que, considerando-se a,b,c
 inteiros,

 Se a^2=b^2+c^2   entãoa^(n+1) = b^(n+1) + c^(n+1) não acontece.

 Infelizmente, este resultado é ridiculamente trivial, e não tem nada a ver
 com Fermat.

 Feliz Natal.


 Em 22/12/2009 04:36, *Marco Bivar  marco.bi...@gmail.com * escreveu:


 Faltou-me esclarecer duas coisas:

 1ª: Em Daí concluímos que a.b^2 e a.c^2 nunca serão cubos. leia-se
 (...) cubos inteiros.

 2ª: Em E também as parcelas a.b^n e a.c^n nunca formarão números
 x^{n+1}=a.b^n e y^{n+1}=a.c^n tais que (...). leia-se E também as parcelas
 a.b^n e a.c^n nunca formarão números inteiros x^{n+1} tal que x^{n+1}=a.b^n,
 e y^{n+1} tal que y^{n+1}=a.c^n. Portanto, a^{n+1}=x^{n+1}+y^{n+1}=Z nunca
 será equação diofantina.

 =
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Re: [obm-l] Um criador de ovelhas

2009-12-11 Por tôpico Bruno França dos Reis
Paulo, será que vc não esqueceu de contar a solução (0, 1, 0)?

Isso corresponde à escolha da ovelha de 30kg e de uma ovelha de 18kg, o que
dá uma média de (30+18)/2 = 24kg  22.5kg.

Dessa forma, teremos encontrado o mesmo resultado.

Abraço,
Bruno


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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/12/11 Paulo Santa Rita paulo.santar...@gmail.com

 Ola Carlos e demaiscolegas desta lista ... OBM-L,( escreverei sem acentos)
 Vou supor que ovelhas de mesmo peso sao indistinguiveis.
 Nos temos 15 ovelhas. A soma dos pesos e  70 + 72 + 32 + 66 + 30 =270.
 Segue que o valor medio  sera 270/15 = 18. Somando a este valor25% dele
 mesmo, teremos  22,5. Esse é o nosso valor de referencia.
 E facil ver que se a ovelha de peso 30 nao entrar na escolha dosanimais,
 entao o valor de referencia nao sera ultrapassado ( pois,neste caso,  o
 maior valor sera 22, inferior a 22.5 ). Portanto, umaescolha so vai atender
 o criterio de abate se, NECESSARIAMENTE,  aovelha de 30 kg estiver incluida.
  Assim, na inequacao abaixo, INCLUIuma ovelha de 30 Kg. A inequacao que vai
 nos interessar sera :
 (30 + 22A + 18B + 16C + 14D) / ( 1 + A + B + C + D )  22.5
 Onde A, 0 = A = 3 e o total de ovelhas escolhidas das que pesam 22Kg; B,
 0 = B = 4 e o total de ovelhas escolhidas das que pesam 18 Kg; C, 0 = C
 = 2 e o total de ovelhas escolhidas das que pesam 16 Kge D, 0 = D = 5 e o
 total de ovelhas escolhidas das que pesam 14 Kg.
 Simplificando a inequacao, temos :
 A + 9B + 13C + 17D  15
 D #  0 nao nos interessa ( nao podemos escolher ovelha pesando 14 ).Logo, a
 inequacao se restringe a : A + 9B + 13C  15. Olhando-a, efacil ver que o
 maior valor possivel para as variaveis B ou C e 1 eque somente uma das
 variaveis B ou C podera ser 1, nao ambassimultaneamente. Fica portanto facil
 encontrar as solucoes ( nassolucoes abaixo ja esta incluida  uma ovelha de
 30 Kg )  no formado(A,B,C) :
 SOLUCOES COM C=0 :
 (0,0,0)  - apenas a ovelha de 30 Kg(1,0,0), (1,1,0)(2,0,0),
 (2,1,0)(3,0,0), (3,1,0)
 SOLUCOES COM C=1:
 (0,0,1)(1,0,1)
 Portanto, admitindo-se que animais de mesma massa sejamindistinguíveis,
 temos 9  possibilidades de escolha para que ocriterio de abate seja
 satisfeito.
 Um abraco a Todos !PSR,61112090C19

 2009/12/11 Carlos Gomes cgomes...@uol.com.br: Olá amigos...será que
 algun de vcs já resolveu esta questão ou pode resolverfoi da UFCG 2005
 2a fase... Um criador de ovelhas costuma adotar o seguinte critério para
 selecionar animais para abater: do total de n animais escolhe-se p animais.
 Se a média dos pesos  os p animais for maior que a média dos pesos dos n
 animais mais 25% desta média, então os p animais  estão prontos para o
 abate. No curral há 15 ovelhas  cujos pesos em média são dados pela tabela
 abaixo. N° de animaisPeso/animalPeso(total - kg)
  514 70
  418 72
  216!
  32  3
 22 66  1
 30 30 As possibilidades existentes para que o
 critério de abate seja satisfeito são a) 24  c) 18
 e) 21 b) 20  d) 17 O
 gabarito é 21 (alternativa E)...não tô achando... valew, cgomes
 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



Re: [obm-l] Um criador de ovelhas

2009-12-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
Se vc já tentou resolver e não achou o valor do gabarito, por que não manda
junto com a questão o valor que vc encontrou e também sua resolução?





Para um grupo de p animais estar pronto para o abate, a média da massa
desses p animais deverá ser superior a 22.5kg.

Vamos então construir uma nova tabela, com a quantidade de animais de mesma
massa, e com a diferença de massa a 22.5kg (que chamarei de massa
relativa), no lugar do valor absoluto:

(total = massa relativa)
5 = -8.5 (14)
2 = -6.5 (16)
4 = -4.5 (18)
3 = -0.5 (22)
1 = +7.5 (30)

Assim fica mais fácil. Precisamos tomar um grupo de animais tais que a soma
das massas relativas desses animais seja superior a 0.

Evidentemente vemos que temos que pegar o animal de 30kg, pois é o único com
massa relativa superior a 0.

É fácil ver também que não podemos pegar nenhum animal de 14kg, pois a massa
relativa do grupo seria negativa independentemente do resto dos animais que
escolhemos.

Além do animal de 30kg, podemos pegar
 - 1 animal de 16kg e (0 ou 1) animal de 22kg; ou
 - 1 animal de 18kg e (0 .. 3) animal de 22kg; ou
 - (0 .. 3) animal de 22kg

Admitindo-se que animais de mesma massa sejam indistinguíveis, temos 10
possibilidades.
Admitindo-se que cada animal tem uma individualidade, temos 2*(1 + 3) + 4*(1
+ 3 + 3 + 1) + (1 + 3 + 3 + 1) = 2*4 + 4*8 + 8 = 48 possibilidades.


Meio estranha essa questão. Não sei se está correta minha resolução, mas de
qualquer forma não achei nada que tem no gabarito.


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2009/12/11 Carlos Gomes cgomes...@uol.com.br

  Olá amigos...será que algun de vcs já resolveu esta questão ou pode
 resolverfoi da UFCG 2005 2a fase...


 Um criador de ovelhas costuma adotar o seguinte critério para selecionar
 animais para abater: do total de n animais escolhe-se p animais. Se a média
 dos pesos  os p animais for maior que a média dos pesos dos n animais mais
 25% desta média, então os p animais  estão prontos para o abate. No curral
 há 15 ovelhas  cujos pesos em média são dados pela tabela abaixo.



 N° de animaisPeso/animalPeso(total - kg)



  514 70

  418 72

  216 32

  322 66

  130 30



 As possibilidades existentes para que o critério de abate seja satisfeito
 são



 a) 24  c) 18 e) 21



 b) 20  d) 17







 O gabarito é 21 (alternativa E)...não tô achando...



 valew, cgomes



Re: [obm-l] ajuda

2009-11-08 Por tôpico Bruno França dos Reis
Esse limite vale 0.

Aquilo que vc chama de método prático é na verdade um teorema. Se isso não
estiver claro pra vc, sugiro que vc estude melhor os teoremas envolvendo
limites que servem para ajudar a calcular seus valores. Preste bastante
atenção nas hipóteses de cada um.


Eu não entendi o que vc quis dizer com resolvendo a fração, mas se vc
chegou no valor 3, certamente cometeu algum erro. Veja se vc não cometeu o
pecado de cortar o infinito...


(*obs*: estou assumindo que vc esqueceu os parentesis na expressao, e que
ela seria algo como (3x^2 + 5x) / (x^2 - 15)).





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2009/11/8 RitaGomes rcggo...@terra.com.br

  Caros colegas,

 estou com uma questão de limite na seguinte condição:
 lim 3x2 + 5x / x2 – 15, em que x tende a zero.

 Resolvendo pelo método pratico da substituição encontrei um valor igual a
 zero. E resolvendo a fração colocando em evidencia o x^2 encontro um valor
 igual a 3.
 Alguem pode me esclarecer sobre o mesmo.

 Antecipadamente agradeço

 Rita Gomes



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Problema com função (Model agem)

2009-10-29 Por tôpico Bruno França dos Reis
Luiz, sua solução está incorreta. Vc foi muito direto chutando a forma da
função -- e acertou, mas poderia ter errado, mas não provou que a função é
essa. Além disso, calculou errado nos pontos particulares. Veja que no
minuto 0 apenas o carteiro sabe, no minuto 10 há 3 pessoas que sabem (o
carteiro e mais duas), e no minuto 20 há 9 pessoas que sabem...


Veja esta solução.



Vamos falar que o problema ocorre em etapas k. Em cada etapa uma pessoa que
conhece a mensagem a revela a duas outras pessoas que ainda não a conhecem.
Seja M(k) a quantidade de pessoas que conhecem a mensagem na etapa k.

Vamos chamar de k = 0 a etapa inicial, isto é, a etapa em que somente o
carteiro conhece a mensagem.

Então, M(0) = 1.

Veja que na etapa k = 1 o carteiro contou para duas pessoas, então são 3 que
conhecem agora: o carteiro e mais os dois.

M(1) = 1 + 2 = 3.

Na etapa k = 2, cada um dos 3 contou para outras 2 pessoas, ou seja, há 6
novas pessoas que conhecem a mensagem. Assim,

M(2) = 3 + 6 = 9

Veja que de maneira geral, na etapa k+1 a quantidade de pessoas que conhecem
a mensagem é igual a quantidade de pessoas que sabiam na etapa k (as pessoas
não esquecem a mensagem) mais o dobro dessa quantidade de pessoas que
sabiam na etapa k, pq cada um que sabia contou para outros 2 que não sabiam.

Matematicamente, isto se escreve assim:

M(k+1) = M(k) + 2 * M(k)
M(k+1) = 3 * M(k)

Temos então a relação:
M(k+1) / M(k) = 3

Ou seja: uma seqüência tal que a razão entre dois elementos consecutivos é
constante e vale 3. Isso é uma Progressão Geométrica de ordem 3 e de
elemento inicial igual a 1.

Assim, temos obviamente
M(k) = 3^k


O problema pedia a quantidade de pessoas que sabiam a mensagem em função do
tempo, não em função de etapas. Mas temos uma relação entre o número da
etapa e o tempo:

t = 10*k == k = floor(t/10)
(onde floor é a função que em português chamamos de menor inteiro:
floor(x) = z onde z é (o único) inteiro tal que z = x  z+1.)
(esse floor é necessário pq estou assumindo que só e precisamente a cada
10 minutos é que a mensagem é transmitda, e não que ela é transmitida em
contínuo... pq se fosse assim, o modelo matemático diria que em algum
momento há 2,5 pessoas que sabem, o que é absurdo fisicamente!)

Logo, respondendo ao problema,


M(t) = 3^( floor(t/10) )



Agora, para saber em quanto tempo a cidade toda vai conhecer, vamos usar as
etapas:

qual é o menor k tal que
M(k) = 4 000 001 ?

(veja que devemos usar = pq pode ser que não haja nenhuma etapa na qual
exatamente 4 000 001 de pessoas conheçam a mensagem -- o 1 é para contar o
carteiro e mais os 4 000 000 de habitantes; note entretanto que num caso de
uma análise real isso é totalmente desprezível)

Fácil, basta calcular log_3 (4 000 001) ~= 13.8

Vemos então que precisamos de um pouco mais de 13 etapas para conseguirmos
o que queremos. Ou seja: precisamos de 14 etapas, e esse é o número mínimo.

Passando para a escala do tempo, temos que depois de t = 10*14 = 140 minutos
a cidade toda conhecerá a mensagem.



Abraço
Bruno



--
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2009/10/29 Luiz Paulo paulolui...@yahoo.com.br

  Eu pensei da seguinte forma:
 Tomando a função como sendo p(t)=a^t, onde a0 e t em minutos, teremos:
 I)para t=10, 2 pessoas , logo p(10)=2  (1)
para t=20, 4 pessoas, logo p(20)=4  (2)
 Dividindo (2) por (1) obtemos que a=2^(1/10).
 Portanto a função fica como sendo p(t)=2^(t/10), onde t está em minutos.

 II)Como a população da cidade é de 1milhão=10^6, teremos a equação
 p(t)=10^6 então 2^(t/10)=10^6 então t/10= log 10^6 (na base 2) então
 t/10=6.log10 (base 2)
 então t=60.(1/log2) , tomando log2 (na base 10) como aproximadamente 0,3
 teremos
 t=60/0,3 = 200 minutos

 --- Em *qua, 28/10/09, Bruno Carvalho brunomos...@yahoo.com.br*escreveu:


 De: Bruno Carvalho brunomos...@yahoo.com.br
 Assunto: [obm-l] Problema com função (Modelagem)
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quarta-feira, 28 de Outubro de 2009, 22:54


 AMigos, boa noite peço ajuda para resolver o  seguine problema

 Um carteiro vai a uma cidade com 4 milhoes de pessoas trazendo uma
 mensagem, que em 10 minutos o carteiro repassa para duas pessoas.Supondo que
 cada pessoa repassa para duas outras pesssoas  a cada 10 minutos.determinar
 a função que indique a quantidade que sabem a mensagem ao longo do tempo.Em
 quanto tempo toda a cidade vai conhecer a mensagem.

 Imaginei a seguinte relação

 T   P
 0   0
 10 2
 20 4
 30 6

 Seria p(t)=t/5 , essa função ?

 Um abraço

 Bruno

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[obm-l] Re: [obm-l] FW: FÍSICA DIVERTIDA E CURIOSA!

2009-10-11 Por tôpico Bruno França dos Reis
Esse seu enigma da barcaça é muito interessante mesmo.

Aqui vai uma citação dele, conforme mensagem do Jorge há quase 4 anos atrás:


Um barquinho flutua numa piscina; dentro dele estão uma pessoa e uma pedra.

A pessoa joga a pedra dentro da piscina. O nível da água na piscina sobe,
desce ou não se altera? E se ao invés da pedra fosse um cubo de gelo que
derretesse sòmente após ser jogado dentro da piscina, como se comportaria o
nível da água? (Essa é ótima!) 


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2009/10/12 Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis jorgelrs1...@hotmail.com



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 From: jorgelrs1...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: FÍSICA DIVERTIDA E CURIOSA!
 Date: Sat, 10 Oct 2009 19:02:05 +

 Turma! Em caráter excepcional, devido ao clima de feriado prolongado, vamos
 nos divertir um pouco, já que nem só de integrais e derivadas se ocupa um
 bom matemático...

 Dois atletas correm e andam na chuva a mesma velocidade, quem se molha
 mais; será o que corre a metade da distância e anda a outra metade ou o que
 corre a metade do tempo e anda o restante?

 Quando descemos num elevador, nosso peso diminui? E se tivermos subindo ou
 descendo em cima de uma balança, ela vai acusar pesos diferentes?

 Um mesmo navio descarregado e carregado. Qual deles flutua mais baixo na
 água? Como o peso de sua carga se compara ao peso extra de água deslocada?

 Se o carro supersônico Thrust SSC corresse a 1220 Km/h por 15 minutos, em
 quantos quilômetros ficaria a frente do seu ruido?

 Um macaco está pendurado na extremidade de uma corda de 6m que passa por
 uma roldana e é equilibrada por um peso amarrado na outra extremidade. Para
 que o peso suba até atingir a roldana, quantos metros o macaco terá que
 subir na corda?

 Uma caixa em que ardeu uma vela pesa o mesmo que a caixa e a vela antes de
 esta ter ardido?

 Em um país foi medido a temperatura de zero grau centígrado. No dia
 seguinte essa temperatura caiu pela metade. Como isso é possível? Qual a
 nova temperatura? (Campeão!)

 Vocês sabiam! que a vazão em um cano de 2 polegadas é, aproximadamente, 6,4
 vezes maior que em um cano de 1 polegada. Incrível, não! A influência do
 atrito neste processo é algo fantástico! Agora, mais incrível ainda é
 sentirmos fria a água a ferver quando metemos as mãos dentro dela.
 Experimentem!

 Gostaria de convidar os simpatizantes destes pueris assuntos a revisarem o
 Enigma da Barcaça.


 Divirtam-se!

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] são diferentes?

2009-10-08 Por tôpico Bruno França dos Reis
Muito bom esse exemplo mesmo.
Vou tentar usá-lo para convencer algumas pessoas próximas a mim sobre esse
problema...
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2009/10/8 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com

 Ola' Patricia e
 Ojesed 'alo

 se o apresentador nao conhece o que existe atras das portas, de fato
 nao faz diferenca.

 Mas imagine que o apresentador saiba o que ha' atras de cada porta, e
 que ele abra sempre uma porta com um bode.
 A sua intuicao lhe diz que, como sobram apenas 2 portas ao final,
 entao a probabilidade do carro estar atras da porta que voce escolheu
 e' de 1/2.

 Bem, isso significa que, a longo prazo, de cada 10 vezes que voce for
 ao programa, voce podera' sempre permanecer na porta inicial, e na
 media, devera' ganhar 5 carros, certo?

 Mas agora imagine que haja, nao 3, mas 1000 portas no palco.

 Voce escolhe uma delas; o apresentador abre outras 998 portas (com
 bodes), e novamente sobram (fechadas) somente a sua porta e apenas
 mais uma outra.

 Pelo mesmo raciocinio anterior, voce novamente diria que a chance de
 ter um carro na sua porta e' de 50%, pois sobraram apenas 2 portas
 fechadas.

 Portanto, você pode continuar na sua porta inicial, e novamente a
 expectativa e' que (a longo prazo) de cada 10 vezes que voce for ao
 programa, voce ganhara' 5 carros.

 Agora me diga: sera' mesmo que, de cada 10 vezes que voce vai ao
 programa, voce consegue acertar o carro em 5 vezes? No meio de 1000
 portas???

 Eu gosto muito desse exemplo...
 :)

 []'s
 Rogerio Ponce



 2009/10/5 Ojesed Mirror oje...@uol.com.br:
  Porque a probalibidade não é 1/2 independente de trocar ou não a porta ?
 
  Qualquer que seja a primeira escolha, sempre ficarão duas portas, uma com
 o
  carro e outra com um bode para ser escolhida uma delas.
  Trocando ou não, é sempre uma escolha entre duas portas fechadas, sendo
 uma
  vencedora e a outra não. o que daria 50% de chance.
  Na realidade a escolha, será feita depois que uma das portas for aberta,
  trocar ou não significa escolher uma porta ou outra de duas.
  Tem algum furo este argumento ou está faltando algum detalhe na definição
 ?
 
  Ojesed.
 
 
  - Original Message -
  From: Patricia Ruel
  To: OBM
  Sent: Monday, October 05, 2009 7:28 PM
  Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] são diferentes?
  Olá Rogério!
  O fato de se questionar qual é a probabilidade, depois que uma porta já
 foi
  aberta não faz com que a probabilidade agora passe a ser de 50% (e não de
  2/3 como no problema abaixo)? Porque a porta aberta não entrou em
 questão, é
  como se ela nunca existisse (poderíamos até ter 50 portas abertas, isso
 não
  mudaria a probabilidade com uma troca de porta). Acho que depois que uma
  porta já está aberta, quando se pergunta se a medança de porta aumentaria
 a
  probabilidade é uma situação diferente da do problema abaixo e a resposta
  deveria ser: NÂO. Diferentemente de se ter, por exemplo, dois candidatos,
 um
  decidido a mudar (2/3 de ganhar) e outro decidido a não mudar (1/3 de
  ganhar).
  Alguém me disse que esse problema causou muita discussão nos EUA, durante
  muito tempo,  e pessoas respeitáveis divergiram de opiniões. Teria sido
 por
  causa desse detalhe na formulação do problema, transformando-o em dois
  problemas distintos?
   Será que estou viajando?
  Desde já, meus agradecimentos pela atenção.
 
  Date: Sat, 3 Oct 2009 23:37:24 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] são diferentes?
  From: abrlw...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Ola' JSilva,
  eu nao vi diferenca sensivel entre os enunciados, mas vamos la'...
  No velho problema, quem muda de porta tem 2/3 de probabilidade de
  ganhar o carro, o que significa que, se não mudar de porta, tem apenas
  1/3 de chance.
  Portanto, se o candidato resolve mudar de porta, ele dobra sua chance
  de ganhar o carro.
  Ou seja, as situações continuam parecendo exatamente iguais.
 
  []'s
  Rogerio Ponce
 
  Em 03/10/09, JSilvajosimat...@yahoo.com.br escreveu:
   Olá amigos da lista! Muito provavelmente este conhecido problema já
 deve
   ter
   sido discutido nesta lista, mas estou frequentemente vendo uma sutil
   variação dele e não acredito que a resposta seja a mesma. Gostaria de
   ouvir a opinião de vocês sobre a seguinte discussão:
No velho problema abaixo, quem está decidido a mudar de porta tem 2/3
   de
   probabilidade de ganhar o carro, pois para tanto é necessário e
   suficiente
   que a sua primeira escolha seja uma porta onde há um bode.
  
   Mas costumo ver a seguinte versão: uma das portas que contém um bode é
   aberta e, depois disso, o apresentador pergunta se o candidato quer
   mudar de
   porta. Se o candidato resolver mudar, ele dobra a probabilidade de ele
   ganhar o prêmio?
  
   Acredito que são situações distintas. O que vocês acham?
  
  
   1) Em um

Re: [obm-l] Probabilidade

2009-10-08 Por tôpico Bruno França dos Reis
Walter, não entendi esse possível argumento que vc apresentou. O que quer
dizer então tem 5/36 no dado de A ? Ter no dado?


De qualquer forma, a questão é extremamente clara, e eu concordo com sua
resolução, 5/32.

O espaço amostral é claramente {1, ..., 6}^2 = {(1,1), (1,2), ..., (2, 1),
(2, 2), ..., (6, 6)}, que tem 36 elementos. Todos são equiprováveis,
admitindo-se os dados não viciados.

Eliminando-se os casos que fariam A ganhar, que são no número de 4, sobram
32 casos, dos quais 5 fazem B ganhar. Logo, 5/32.



Pois bem, além do erro na resposta, o enunciado apresenta um erro gramatical
horroroso no uso da forma irregular do particípio passado do verbo ganhar.

O correto seria Qual a probabilidade de B ter *GANHADO*?

e não qual a probabilidade de B ter ganho conforme apresentado.




Como eu sempre digo, acho impressionante a incapacidade de se fazer uma
prova bem feita.


Bruno



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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/10/9 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com

 Um possível argumento foi esse:

  A jogou e não ganhou então tem 5/36 no dado de A e 5/36 no dado de
 B=5/36+5/36=10/36
 Isso seria uma interseção entre os eventos? Não consigo ver isso no
 enunciado. Vou postá-lo como está na prova:

 (Vunesp)Dois jogadores A e B vão lançar um par de dados. Eles combinam que,
 se a soma dos números dos dados for 5, A ganha, e se essa soma for 8, B é
 quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou. Qual a
 probabilidade de B ter ganho?
 a)10/36
 b)5/32
 c)5/36
 d)5/35
 e)Não se pode calcular sem saber os números sorteados


 2009/10/8 Arthur Hess arth...@gmail.com

 Ok, é consenso que essa é a resposta mais simples... Mas por que no
 gabarito estaria 10/36?

 10/36 ou 5/32 ... um é quase o dobro do outro

 ps. também cheguei na resposta 5/32, mas definitivamente não sou uma fonte
 confiável... espero alguém mais habilitado (e disposto) p/ responder essa
 questão simples

 Arthur

 2009/10/8 kaira cristina macedo kaira_...@hotmail.com

  Ola a todos!
 Eu concordo com a resposta 5/32 também assim como o Walter. Se antes
 existia 36 casos possíveis, como ñ ocorre o evevto A, cai p/ 32 a quantia de
 casos possíveis, e logo a probabilidade passa a ser 5/32!

 --
 Date: Thu, 8 Oct 2009 18:30:01 -0300
 Subject: [obm-l] Probabilidade
 From: wtade...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Colegas,

 Uma questão da Vunesp sobre dois jogadores que lançam dois dados. Se der
 soma 5 A ganha, se der soma 8, B ganha. Se sabe-se que A não ganhou, qual a
 probabilidade de B ganhar?

 Bom...vi em um gabarito que a resposta seria 10/36. Discordei e encontrei
 outro gabarito com 5/32. Concordei com esse e fiz assim:

 i) evento A = {(1,4), (4,1), (2,3), (3,2)}

 São 4 casos em 36 possíveis. Logo, há 32 casos em que ele não ganha.

 ii) evento B = {(2,6), (6,2), (3,5), (5,3), (4,4)} Há 5 casos.

 Como já sei que A não ganhou, então é P(B) com espaço reduzido a 32, não?

 Ou seja vou olhar os casos em que B pode ganhar. 5/32

 Gostaria de opinião dos amigos.


 --
 Walter Tadeu Nogueira da Silveira



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 Walter Tadeu Nogueira da Silveira
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Re: [obm-l] Integral

2009-10-07 Por tôpico Bruno França dos Reis
Seja f: R - R definida por f(x) = x.

df/dx = 1.

Logo, uma integral indefinida da função g: R - R definida por g(x) = 1 é f.

Serve?

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/10/7 Wagner w...@bol.com.br

  Olá a todos da lista
 Tenho uma questão:
 Provar que a integral indefinida de 1 é X
 Grato
 Wagner


 __ Informação do ESET NOD32 Antivirus, versão da vacina 4487
 (20091007) __

 A mensagem foi verificada pelo ESET NOD32 Antivirus.

 http://www.eset.com



[obm-l] Re: [obm-l] Números, Teoria dos

2009-10-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
2. Para fazer o 2, se não enxergar nada mágico, tem sempre a força bruta.
Vc repara que para 0 = x  7, tem-se:
(7k + x)^5 = (7k)^5 + K_1*(7k)^4 * x + ... + x^5 == x^5 (mod 7)
Veja que todas as parcelas, exceto a última, tem um fator 7 que vem do 7k.
Assim sendo, em mod 7 tem-se (7k+x)^5 == x^5.

Pronto. Sua soma vira:
1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5 + 5^5 + 6^5 + 0^5 +
1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5 + 5^5 + 6^5 + 0^5 +
...
1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5

Calcule então os valores de
1^5 mod 7
2^5 mod 7
3^5 mod 7
4^5 mod 7
5^5 mod 7
6^5 mod 7

E faça a soma.

Vc pode acelerar esse cálculo final notando que há exatamente 7 vezes a
parcela (1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5 + 5^5 + 6^5 + 0^5) na soma (uma para 1 -- 7,
outra para 8 .. 14, ..., a última para 43 .. 49, e 49 = 7*7), e que a soma
vira então

7 * (1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5 + 5^5 + 6^5 + 0^5) + 1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5

Portanto, a soma, em mod 7, vale
1^5 + 2^5 + 3^5 + 4^5

Agora vc só precisa calcular
1^5 mod 7 = 1
2^5 mod 7 = 8*4 mod 7 = 4 mod 7
3^5 mod 7 = 9*9*3 mod 7 = 2*2*3 mod 7 = 5 mod 7
4^5 mod 7 = (2^2)^5 mod 7 = (2^5)^2 mod 7 = 4^2 mod 7 = 2 mod 7

Sua soma é então
1 + 4 + 5 + 2 = 5 + 7 = 5 (mod 7)


Desculpe-me de qualquer erro em conta.

E o correto é *Por ora*.


Bruno

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2009/10/2 Diogo FN diog...@yahoo.com.br

 Boa Noite, Amigos.
 Galera eu sei que já devo está ...
 MAs hoje o professor passou umas que... não saí do lugar...
 Vocês podem me ajudar?

 01. Mostre que 7x³ + 2 = y³ não possui soluções inteiras.
 02. Determine o resto da divisão de 1^5 + 2^5 + ... + 53^5 por 7.

 Por hora é só esses dois.
 Obrigado.

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[obm-l] Re: [obm-l] Números, Teoria dos

2009-10-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
Para o primeiro, olhe para a equação mod 7. Se há um par (a,b) que
satisfaz a equação, então, necessariamente, satisfará a equação também em
mod 7. Se tiver alguém que satisfaz à equação mod 7, então esse cara é
candidato a solução da equação original. Se não tiver nenhum candidato,
então a equação original não tem solução.

7x^3 + 2 = y^3

mod 7:

2 = y^3 (mod 7)

Basta encontrar o conjunto dos resíduos cúbicos mod 7:

0^3 mod 7 = 0
1^3 mod 7 = 1
2^3 mod 7 = 1
3^3 mod 7 = 6
4^3 mod 7 = 1
5^3 mod 7 = 6
6^3 mod 7 = 6

Pronto, não existe nenhum y tal que y^3 deixe resto 2 numa divisão por 7.
Assim sendo, não há candidatos a solução da equação mod 7, logo a equação
original nao possui soluções inteiras.


Bruno




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2009/10/2 Diogo FN diog...@yahoo.com.br

 Boa Noite, Amigos.
 Galera eu sei que já devo está ...
 MAs hoje o professor passou umas que... não saí do lugar...
 Vocês podem me ajudar?

 01. Mostre que 7x³ + 2 = y³ não possui soluções inteiras.
 02. Determine o resto da divisão de 1^5 + 2^5 + ... + 53^5 por 7.

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Re: [obm-l] Livro Disquisitiones Arithmeticae - Oportunidade

2009-09-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
Na verdade, Carlos, eu não sei o que tanta gente chata pede pra receber por
email!
Ninguém nunca falou que vai mandar por email!

Inclusive, no email original do infeliz que começou tudo isso, tem um LINK
para o site onde se pode baixar o bendito livro...

Acho que o pessoal nem sabe o que tá pedindo por email, só vê o outro
pedindo e pede também. É falta de querer prestar um mínimo de atenção no
email original.

*O LIVRO ESTA (E SEMPRE ESTEVE) AQUI: O endereço é este:
http://www.cimm.ucr.ac.cr/da/*
Parem de PEDIR e vão buscar!


--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/9/2 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

  Caro marco.bi...@gmail.com

 Por favor mande uma mensagem dizendo que pendurou este pdf em algum lugar
 senão você ficará maluco e nós aborrecidos pela quantidade de emails do tipo
 oba, eu também... na lista...

 Acho que você aprendeu que jamais se faz isto (eu tb o fiz há muito tempo e
 ...)...

 Abraços,
 Nehab

 RitaGomes escreveu:

 Ola,

 Eu também gostaria de receber o livro.

 Rita Gomes

 - Original Message -
  *From:* Julio Teixeira jcesarp...@gmail.com
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Tuesday, September 01, 2009 10:17 AM
 *Subject:* Re: [obm-l] Livro Disquisitiones Arithmeticae - Oportunidade

  tb gostaria

 2009/9/1 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 Marco.

 Tb gostaria de receber o livro.
 Obrigado.

 Hugo.

 2009/8/31 alexmay nunes soares alexmaynu...@yahoo.com.br

   Se você puder fazer a gentileza de enviar-me o livro eu ficaria muito
 grato, obrigado.

 --- Em *seg, 31/8/09, Marco Bivar marco.bi...@gmail.com* escreveu:


 De: Marco Bivar marco.bi...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Livro Disquisitiones Arithmeticae - Oportunidade
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009, 20:37

  Caros colegas, acredito que muitos de vocês conhecem pelo nome o livro
 de Gauss. Sabem também que até recentemente o único acesso que tinhamos a
 ele era através da tradução inglesa, e isso se o tivéssemos
 ou então o emprestássemos de algum amigo. Pois bem, aproveitem esta
 oportunidade. Uma tradução em espanhol foi feita em colaboração de países
 como a Costa Rica e a Argentina e está em formato digital pdf, pronto para
 baixar.

 O endereço é este: http://www.cimm.ucr.ac.cr/da/

 Façam bom uso teoristas, e caso tenham interesse, eu envio por e-mail o
 livro completo com todos os arquivos agrupados, pois no endereço acima eles
 estão separados por seção. Mande-me seu e-mail.

 --
 Marco Bivar


 start: -00-00 end: -00-00
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 Atualizado em 01/09/2009

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 Version: 8.5.409 / Virus Database: 270.13.75/2340 - Release Date: 09/01/09
 20:03:00


  =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html=


[obm-l] Re: [obm-l] Ajuda - Oscilador Harmônico

2009-08-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
PD, esta lista, conforme o próprio nome evoca, discute problemas de *MATEMATICA
OLIMPICA*.

Ultimamente, é verdade, muitos tem esquecido que tem a parte *OLIMPICA *no
nome. Vc parece que esquece até da parte *MATEMATICA *no nome...

O maior problema é que vai certamente ter alguem que vai responder, como
sempre tem para os problemas matemática nao olímpica que colocam aqui.
Esse alguém deveria saber que está ERRADO em responder, pois está
contribuindo para que pessoas como vc continuem colocando problemas que não
tem nada a ver com a lista.

Bruno

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/8/12 Pd pdosolha...@gmail.com

 Olá a todos!

 Poderiam me ajudar nesse exercício, por favor?

 *3- Um oscilador harmônico simples é constituído por um bloco de massa
 igual a 2kg, ligado a uma certa mola cuja constante é de 100 N/m. Para  t
 = 1s , a posição e a velocidade do bloco são x = 0,129m e v = 3,415 m/s. a)
 Qual é a amplitude da oscilação? b) Calcule a posição e a velocidade para t
 = 0 s .*
 **
 Abraço.



[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2009-08-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
Vc pode dizer isso isso. Só reescrevendo sua afirmação:
x^2 = sqrt(2^2)

E isso é exatamente o mesmo que dizer:
x^2 = sqrt(4)

Que por sua vez é o mesmo que:
x^2 = 2

Finalmente, vc pode dizer, ainda mantendo relação de equivalência com a
primeira expressão,
x = -sqrt(2)
ou
x = +sqrt(2)


Apenas não entendi o Porque? do seu email. Eu responderia: pq não poderia
dizer isso? afinal de contas o 'x' é seu!

Abraço
Bruno


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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/8/5 Wagner w...@bol.com.br

  Olá a todos
 Colegas eu posso dizer que x^2 =SQR 2^2
 Porque?
 Grato
 Wagner



[obm-l] Re: [obm-l] Função contínua, domínio (Concurso S anta Teresa)

2009-07-11 Por tôpico Bruno França dos Reis
Josimar, primeira coisa: se vc quiser escrever pi, escreva pi, e não
3,14..., pois é horrível e deixa mais difícil de ler. Quando vi seu email
fui até consultar a prova pra ver se essa era a notação que estava na
questão original. Se fosse, tenha certeza que eu ia xingar o autor da prova
:-)

Deixando isso de lado, escrevemos as igualdades a seguir nos pontos de
costura das funções que usamos para compor f:
(rigorosamente, para cada ponto de costura p, impomos lim_{x - p+} f =
lim_{x - p-} f )

sen(-pi + c) = -pi * a + b
b = b + arctg(0)

A segunda equação não nos acrescenta nada (pelo menos não é incoerente).
Temos então apenas a equação
-pi*a + b = sen(-pi + c)

Note que sen(-pi + k) = -sen(k), para todo k. Assim, escrevemos:
pi*a - b = sen(c)


Antes de prosseguir, já podemos afirmar que a questão está mal escrita. O
autor da questão diz: os valores das constantes a, b, e c são
respectivamente:, enquanto é evidente que existe uma infinitude de valores
possíveis para a, b e c. Ele deveria ter escrito: os valores das constantes
a, b e c podem ser, respectivamente: , ou, ainda melhor, uma possibilidade
para os valores de a, b, e c, respectivamente, é: . É impressionante a
incapacidade de se escrever precisamente enunciados de provas de matemática.
Bom, voltemos ao que importa.

Agora já vimos que temos uma infinitude de respostas, vamos então realmente
ter que testar as possibilidades que a questão nos dá.

Vemos que as únicas possibilidades que a questão dá para c são pi e -pi.
Assim sendo, sen(c) = 0 em qualquer caso. Assim ficamos com:
pi*a = b

Logo, as alternativas (a) e (e) são corretas.


Novamente, vemos a incapacidade de se fazer uma prova decente de
matemática... veja em maiúsculas no topo da prova: Assinale a UNICA
ALTERNATIVA CORRETA de cada questão a seguir... putz...

Será que quem propõe essas provas tem uma formação adequada? Será que tentam
reler e refazer os exercícios propostos?


Bruno




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2009/7/10 Josimar Moreira Rocha moreiraro...@gmail.com

 Boa tarde.

 Questão 1) Seja f: R-R uma função contínua no seu domínio, definida por:
 sen(x+c), se x-3,14...
 ax + b,se -3,14...= x =0
 b + arctg(x), se x0
 Os valores das constatntes *a, b* e *c *são respectivamente:
 a) 1/2; (3,14.../2); -3,14...
 b) 1/3; (3,14.../2); 3,14...
 c) (3,14.../2); 1/2; -3,14...
 d) -1/2; (3,14.../2); -3,14...
 e) -1/2; (-3,14.../2); -3,14...

 Eu só consegui resolver essa questão substituindo os valores das possíveis
 respostas. É possível resolvê-la de outro jeito?
 De acordo com o gabarito oficial, a alternativa correta é a 'a'. Mas a
 letra e  também tem uma solução válida (ou não?). O gabarito tem duas
 respostas ou tem alguma coisa errada com minhas substituições?
 As prova está em http://www.eafst.gov.br/inscricaoedital/matematica.pdf
  Josimar.





[obm-l] Re: [obm-l] Um convite para uma impossibilidade mate matica ou não?

2009-06-16 Por tôpico Bruno França dos Reis
O problema do ponto de vista matemático parece ser interessante.

Mas do ponto de vista prático, não caia nessa!!

O problema dessas correntes (pirâmides, ou chame como vc quiser) é que,
mesmo que elas pareçam fantásticas, com ganhos monstruosos, ou não, mas
ganhos matematicamente provados, essas correntes lidam com PESSOAS, e não
com axiomas. O problema é que as tais análises matemáticas das correntes
partem do princípio de que sempre vai ter gente querendo entrar, no mesmo
ritmo (em geral exponencial), e que todas as pessoas são honestas. Aí é que
vc se dá mal.

Há um problema intrínseco à natureza dessas correntes: o princípio da
conservação do dinheiro (em paralelo com a conservação de energia).
Se vc ganha uma bolada, é pq ela saiu de algum lugar. Se a adesão à corrente
for exponencial, vc pode dizer que o que acontece é que muitos pagam um
pouquinho, e aí tudo bem, pq depois eles ganharão também. Não existindo
infinitas pessoas, isso tem que acabar. E ainda por cima, eu tenho gostaria
de poder dizer que o número de pessoas que participa dessas coisas é bm
pequeno, mas não sei... há tanta gente sem instrução que cairia tão fácil
nisso!


Finalmente, se vc conseguir fazer uma tal análise matemática, certamente vc
consegue um trabalho (se é que não tem) que pague muito melhor que 700 reais
em 21 dias...

Sem mais,
Bruno



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2009/6/16 André Barreto andre_sento_se_barr...@yahoo.com.br

  Oi galera, um amigo me convidou para participar de uma tal piramide que
 funciona da seguinte maneira;

 -Eu pago 100,00 reais para entrar, no caso eu sou convidado de alguem q já
 faz parte.
 -Tenho que em até 8 dias conseguir 2 pessoas dispostas a pagar 100,00 tbm.
 -Se eu conseguir essas duas pessoas, então estou dentro.
 -Contados 21 dias a partir da data q paguei os 100,00 reais, posso retirar
 800,00 reais da piramide e sair do esquema ou então retirar 700,00 reais e
 me manter na piramide, sendo assim, eu posso a cada mais 21 dias continuar
 retirando os 700,00 ou então retirar 800,00 e cair fora.
 -Por sua vez esses dois q convidei se quiserem gozar dos privilegios q
 supostamente eu terei, devem convidar mais 2 pessoas cada.

 Eu comentei com o pessoal na faculdade, a galera acha impossivel isso, eu
 penso ser bastante estranho. Colocando no papel tentando achar alguma logica
 ora vislumbro ser possivel ora não, estou confuso e atraido pela proposta =)

 Gostaria de saber se alguem pode me ajudar a provar matematicamente a
 veracidade ou não dessa piramide.

 Desde já, Obrigado.

 --
 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 
 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/-
 Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/-
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 Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/



Re: [obm-l] fantasma da luciana

2009-05-26 Por tôpico Bruno França dos Reis
Pessoal, não precisa ser tão expert pra criar um filtro nos seus clients de
email para eliminar automaticamente todo email recebido com a luciana como
remetente...

Bruno
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2009/5/26 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 2009/5/26 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br:
  Oi, gente,
 Oi Jefferson, Fernando, Nehab,

  Acho que o Ponce (e outros) explicarão melhor esta chatice.
 Uma tentativa abaixo, mas bastante incompleta, devo reconhecer.

  A princípio tem algum moleque, ou como se diz mais modernamente, um
  babaca, possivelmente amolado com a Lista, mandando emails se fazendo
  passar por outros.
 Ao que parece, os mails brancos ou xxx da Luciana vêm
 dela mesmo... O Jefferson tem mais informação do qua a gente (porque
 tem o mail original da Luciana, vindo dela mesma, e não de um robô ou
 um brincalhão), mas ao que tudo indica, os mails que vêm com o nome
 dela pra lista passam por shark2.uol.com.br e relay5.uol.com.br, o que
 indica que eles vêm realmente de uma conta UOL. Por outro lado, os
 endereços do emissor são completamente desconhecidos
 (weasel3.srv.intranet, IP 172.26.14.32, não localizável, e
 possivelmente não no Brasil), o que complica a coisa; não é só alguém
 que finge que é a luciana, é alguém que tem acesso à conta dela...
 Só o cabeçalho que o Jefferson tem é que pode tirar a dúvida final,
 mas talvez o problema seja mais embaixo... por exemplo, um vírus no
 computador dela, que fica mandando esses spams pra gente. O mais
 estranho é ela ter dito já ter saído da lista, como é que ela faz pra
 fazer um reply ??

  Desafio pros experts da Lista.  Mãos 'a obra, gente.
 Algumas pistas acima... Jefferson, se você puder encontrar os
 cabeçalhos e confirmar/refutar minha interpretação, ótimo. Mas talvez
 a gente devesse discutir disso fora da lista (onde ?)

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



Re: [obm-l] fantasma da luciana

2009-05-26 Por tôpico Bruno França dos Reis
O e-mail é from: luciana... e reply-to: obm.

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2009/5/27 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O problema é que o remetente não é a luciana, mas a lista
 obm-l@mat.puc-rio.br, certo? E ae?
 Fernando Gama

 Sent from Brasilia, Distrito Federal, Brazil

 2009/5/26 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Pessoal, não precisa ser tão expert pra criar um filtro nos seus clients de
 email para eliminar automaticamente todo email recebido com a luciana como
 remetente...

 Bruno
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 2009/5/26 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

  2009/5/26 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br:
  Oi, gente,
 Oi Jefferson, Fernando, Nehab,

  Acho que o Ponce (e outros) explicarão melhor esta chatice.
 Uma tentativa abaixo, mas bastante incompleta, devo reconhecer.

  A princípio tem algum moleque, ou como se diz mais modernamente, um
  babaca, possivelmente amolado com a Lista, mandando emails se fazendo
  passar por outros.
 Ao que parece, os mails brancos ou xxx da Luciana vêm
 dela mesmo... O Jefferson tem mais informação do qua a gente (porque
 tem o mail original da Luciana, vindo dela mesma, e não de um robô ou
 um brincalhão), mas ao que tudo indica, os mails que vêm com o nome
 dela pra lista passam por shark2.uol.com.br e relay5.uol.com.br, o que
 indica que eles vêm realmente de uma conta UOL. Por outro lado, os
 endereços do emissor são completamente desconhecidos
 (weasel3.srv.intranet, IP 172.26.14.32, não localizável, e
 possivelmente não no Brasil), o que complica a coisa; não é só alguém
 que finge que é a luciana, é alguém que tem acesso à conta dela...
 Só o cabeçalho que o Jefferson tem é que pode tirar a dúvida final,
 mas talvez o problema seja mais embaixo... por exemplo, um vírus no
 computador dela, que fica mandando esses spams pra gente. O mais
 estranho é ela ter dito já ter saído da lista, como é que ela faz pra
 fazer um reply ??

  Desafio pros experts da Lista.  Mãos 'a obra, gente.
 Algumas pistas acima... Jefferson, se você puder encontrar os
 cabeçalhos e confirmar/refutar minha interpretação, ótimo. Mas talvez
 a gente devesse discutir disso fora da lista (onde ?)

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] site que posso estar baixando QUSE OFFTOPIC

2009-05-18 Por tôpico Bruno França dos Reis
Maldito gerundismo. E malditos telemarketings.
Vejam como foi que um cara respondeu a uma ligação de uma empresa fazendo
uma propaganda:
http://www.youtube.com/watch?v=fU4i6Jy5uF0

É em Francês, mas para quem não falar francês, digamos que ele usa uma forma
de expressão quase que universal.

Bruno

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/5/19 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Calma gente...

 Neste fim de semana recebi exatamente 4 ligações de telemarketing: da Oi,
 de 2 bancos e da revista Veja. Hoje minha empregada me passou um recado de
 uma tal de qq coisa, que eu desconhecia, com um número de celular, dizendo
 que era do Banco Itau (do qual sou cliente). Qdo eu retornei, era uma
 pesquisa do Ibope. Bolas...

 Juro que tentei ser educado, mas porque estou contando estas bobagens?

 Porque acredito que o Fernando apenas está mimetizando a linguagem do
 telemarketing, que ADRA o maldito gerúndio. Só isto.

 É isto, Fernando. Faça como eu. Pintou telemarketing, desligue na cara do
 interlocutor num piscar de olhos. Assim você conseguirá se descondicionar do
 tal do gerúndio...

 Assim, ninguém mais estará te amolando e eu estarei te abraçando... (ôpa!)
 Nehab

 fernandobar...@bol.com.br escreveu:


 E, supostamente, ninguém nesta comunidade é telepata. Portanto, é
 necessário que ao menos se escreva um português inteligível.

 Quem não consegue se expressar de forma minimamente decente, provavelmente
 será ridicularizado enquanto aluno, e desmoralizado quando profissional.

 Certamente ainda há tempo de melhorar.

 -

 Em 18/05/2009 Denisson escreveu:

 Enfim, isso é uma comunidade em que se discute matemática. Ou
 supostamente...

 Em 18/05/2009 fernandobarcel escreveu:


Site que posso estar baixando é dose pra cavalo.

Por que não falar site do qual posso baixar ?

Não dói, e nem é difícil.

--

Ola Pessoal,
Seria possível, se alguem souber algum site que *posso estar baixando*
 livrosgratis na net. E também indicação de alguns livros de cálculo, e
 geometriaanalitica para aquisição, se alguem aqui tiver para vender
 também pode ser.



 =
 Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html=


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Questões de Mat. Básica

2009-04-29 Por tôpico Bruno França dos Reis
Luciano, teoricamente esta lista tem por objetivo a discussão de problemas
olímpicos (afinal de contas, veja o nome da lista), e não a resolução de
lista de exercícios. Questões mais abertas, que exigem mais reflexão do que
simplesmente cálculo bobo, são sempre bem recebidas pela maioria.
Infelizmente, nos últimos tempos a lista tem se transformado nisso. Há
pessoas que só fazem isso por aqui, colocam suas listas de exercícios para
que os outros resolvam, sem nem sequer colocar uma mensagem (começa com a
lista de exercícios e assina em baixo, com um apelido).

Finalmente, muitos dos problemas colocados aqui já foram discutidos, e estão
nos arquivos da lista. Claro que se o intuito for promover uma nova
abordagem a um problema antigo, isso é fantástico. Agora, só pra saber a
resposta, ou para discutir a mesma coisa, seria preferível consultar os
arquivos.

Bruno

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/29 Luciano de Siqueira Pimentel luciano@gmail.com

 1) Numa certa cidade, foi adotado o seguinte sistema de rodízio de carros:
 duas vezes por semana, de segunda a sexta, cada carro fica proibido de
 circular, de acordo com o final de sua placa (alg. das unidades). O número
 médio de finais de placa proibidos diferentes para cada dia de proibição é:
 A) 4
 B) 1
 C) 3
 D) 2
 E) indefinido

 2) Um lojista sabe que, para não ter prejuízo, o preço de venda de seus
 produtos deve ser no mínimo 44% superior ao preço de custo. Porém ele
 prepara a tabela de preços de venda acrescentando 80% ao preço de custo,
 porque sabe que o cliente gosta de obter desconto no momento da compra. Qual
 o maior desconto que ele pode conceder ao cliente, sobre o preço de tabela,
 de modo a não ter prejuízo?
 A) 10%
 B) 15%
 C) 20%
 D) 25%
 E) 36%

 3) O número de soluções reais da equação x^2 = 2^x é:
 A) 0
 B) 1
 C) 2
 D) 3
 E) 4

 P.S.: Nessa questão aí eu só achei 2 soluções: x=2 ou x=4

 Gostaria de saber mais ou menos como funciona a lista. Estou me preparando
 para o vest. do ITA, portanto gostaria de participar da lista mandando
 outros tipos de exercícios (de Matemática, é claro). Eu poderia fazer isso
 ou seria muito inconveniente?
 Abraços!





[obm-l] Gauss vs. Auto-valores

2009-04-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
E aí, alguma novidade no assunto método de Gauss e cálculo de auto-valores?

Ainda estou curioso para saber a resposta da questão da prova que nosso
colega falou.

Abraço!
Bruno

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Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-15 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi, Fernando, parece que deu um pau ou no meu email ou na lista, esta sua
mensagem (da sua prova) só chegou agora há alguns minutos (assim como umas
30 mensagens da OBM-L desta última semana), então acho que já foi o prazo.

E aí, alguém conseguiu resolver o problema? Seu professor comentou?


Bruno


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2009/4/13 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 Eu também não sei explicar como, mas o professor meu, calcado no teorema
 SVD disse que há como sair. Aliás, essa é prova do doutorado. Vou
 transcrevê-la aqui:

 Considere uma matriz quadrada n x n, A. Considere que você consiga
 decompô-la, através do método de Gauss, em uma matriz UU (ou LL). Provar que
 através do cálculo dos autovalores e autovetores de UU (ou LL) é possível
 encontrar os autovalores e autovetores de A.

 Meu esboço:

 A = LL.UU

 UU - decomposição em Gauss
 A - dado do problema
 LL calculável

 autovalor de UU - linha diagonal
 autovalor de LL - linha diagonal

 Relação entre os autovetores de LL e UU (não sei ainda como estabelecer)

 Bem, a prova parece ser tão fácil que ele deu uma semana para a gente
 fazer, podendo consultar o que fosse. O prazo termina amanhã e ninguém ainda
 conseguiu. Por isso joguei o problema na lista.

 Abraços,
  Fernando



 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, não entendi direito ainda. Eu peguei a matriz que eu mandei no
 exemplo anterior, que tinha autovalores 1 2 e 3, e fiz a decomposição LU, e
 no final das contas U tem autovalores 1, 1 e 1, ao passo que L tem
 autovalores 4, 3 e 0.5, ou seja, não são os mesmos que da matriz A. Vc falou
 que a partir daí sai os autovalores de A, eu não consegui ver como :/
 Vc poderia explicar?

 Abraço
 Bruno

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 2009/4/12 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O teorema da decomposição SVD, garante que os autovalores são os mesmos.
 SVD é a sigla do termo em inglês Singular Value Decomposition, decomposição
 em valores singulares, no caso, autovalores. Pode ser visto em Matrix
 Computation de Loan Golub, Numerical Analisys de R. L. Burden and J. D.
 Faires.

 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
 Abraço
 Bruno

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 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

  À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para
 calcular autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a
 minha resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da
 reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem
 um ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html

 =








Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
Abraço
Bruno

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

 À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para calcular
 autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a minha
 resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem um
 ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.


 =
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 =



Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

2009-04-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
Foi exatamente isso que eu obtive por simulação numérica... mas como foi o
primeiro programinha que escrevi na linguagem que usei (F#) achei que
poderia ter errado algo.Será que é isso então?
Vou tentar fazer ele plotar num gráfico as trajetórias e as velocidades, aí
eu mando uma imagem se conseguir.

Abraço
Bruno
--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/12 Eduardo Wilner eduardowil...@yahoo.com.br

   Os pontos se encontram no centro do triângulo.

Assim, com a componente radial da velocidade, v.cos 30°, percorrem o
 circunraio,
 d.sec 30°/2,  no tempo  d.sec 30° / (2.v.cos 30°) = 2d/(3v)

 []'s
 --- Em *sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br*escreveu:

 De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br
 Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:00


 Tem um pouco de física nesse problema também.

 -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem
 velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um
 ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses
 pontos vão se chocar.

 Algém conseguiu resolver?
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Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
Fernando, não entendi direito ainda. Eu peguei a matriz que eu mandei no
exemplo anterior, que tinha autovalores 1 2 e 3, e fiz a decomposição LU, e
no final das contas U tem autovalores 1, 1 e 1, ao passo que L tem
autovalores 4, 3 e 0.5, ou seja, não são os mesmos que da matriz A. Vc falou
que a partir daí sai os autovalores de A, eu não consegui ver como :/
Vc poderia explicar?

Abraço
Bruno

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/12 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 O teorema da decomposição SVD, garante que os autovalores são os mesmos.
 SVD é a sigla do termo em inglês Singular Value Decomposition, decomposição
 em valores singulares, no caso, autovalores. Pode ser visto em Matrix
 Computation de Loan Golub, Numerical Analisys de R. L. Burden and J. D.
 Faires.

 Fernando Gama



 2009/4/12 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Fernando, poderia explicar melhor seu método? Não entendi como funciona.
 Abraço
 Bruno

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 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2009/4/12 Fernando Lima Gama Júnior fgam...@gmail.com

  À despeito do que o Bruno pensa, é possível sim usar Gauss para calcular
 autovalores. Só não consegui ainda achar os autovetores.


 A = LL X UU

 UU - gauss
 LL=A*UU^(-1)

 Descobre-se os autovalores LL e UU e daí sai os autovalores de A.

 O problema é com os autovetores...

 Well, quem não acredita é só tentar em casa...

 Fernando


 silverra...@gmail.com escreveu:

  Caros colegas,
  Como posso usar o método de Gauss pra calcular autovalores?
  (...)
  Ok, brincadeirinhas à parte.. gostaria de outras opiniões sobre a minha
 resolução
 do seguinte problema.
   * Problema: Seja X um subconjunto não-vazio, limitado e fechado da
 reta.
 Considere uma função F: X - X contínua, não-decrescente.
 Prove que existe p pertencente a X tal que F( p ) = p, ou seja, F tem um
 ponto fixo.
   * Demonstração: Escolha y0 em X. Construa a sequência:
 y1 = f( y0 ), y2 = f( y1 ), ..., yn = f( y(n-1) ),...
  Como X é limitado, a sequência {yn} é limitada. Além disso, sendo F
 não-decrescente,
 a sequência {yn} é monótona. Logo {yn} é convergente.
 Como X é fechado, lim (yn) pertence a X.
  F contínua = F( lim (yn) ) = lim (F(yn)) = lim (y(n+1)) = lim (yn).
  Ou seja, lim (yn) é um ponto fixo para F.
   Cometi algum erro Crasso, ou é isso mesmo?
  Obrigado! :)
  - Leandro.


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Re: [obm-l] Pontos Fixos

2009-04-12 Por tôpico Bruno França dos Reis
Leandro, desculpe, invadimos o seu thread!Mas foi vc que começou!

Brincadeiras à parte, acho que é isso mesmo a demonstração. Esse tema,
ponto-fixo de uma função e convergência de uma seqüência gerada por essa
função, já foi algumas vezes discutido aqui na lista, uma das quais no
segundo semestre de 2005. Dê uma olhada se interessar. Um thread que comecei
sobre isso está aqui:
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.200509/msg00172.html
O problema resolvido lá não é exatamente o seu, mas é parecido.

Abraço
Bruno

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2009/4/13 silverra...@gmail.com

 Acho interessante que esta thread tenha aberto uma nova discussão sobre
 a questão dos autovalores.

 Mas.. e quanto à minha questão original? Alguém chegou a ler? :P

 - Leandro.



Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

2009-04-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
Não consigo entender a formulação do problema.
Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da
velocidade deles é o mesmo?
Essa velocidade é constante?
O que significa um ponto sempre segue o outro?

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br

  Tem um pouco de física nesse problema também.

 -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem
 velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um
 ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses
 pontos vão se chocar.

 Algém conseguiu resolver?
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Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

2009-04-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
Hmmm, ainda não sei se entendi muito bem. Veja se a minha interpretação,
traduzida na formulação a seguir, corresponde com o que vc está imaginando.

Seja S_i(t) o vetor posição do ponto p_i, i = 1, 2, 3, no instante t.
Seja v_i(t) o vetor velocidade do ponto p_i no instante t.

Seja n(u) um vetor unitário que de mesmos direção e sentido que o vetor u.

O que eu entendo da sua formulação é:
v_i(t) = V * n(S_{i+1}(t) - S_{i}(t)), para todo t, e considere i=4 o
mesmo que i=1, para simplificar a notação,
onde V é uma constante escalar.
Isso para mim é o que vc quis dizer com o ponto 1 segue o ponto 2, o 2
segue o 3 e o 3 segue o 1. Está conforme o que vc pensou?

Além disso, em t=0, temos:
|S_i(0) - S_j(0)| = d, para i != j.
Isso é a condição inicial de posição.


Então, a sua pergunta é: determinar o menor instante t0 em função das
constantes do problema (V, d) tal que S_1(t0) = S_2(t0) = S_3(t0). É isso?


Bruno


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2009/4/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  Desculpe se ficou meio confuso Bruno.
 Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o
 ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam
 com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um
 dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos
 de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3
 pontos se chocarem.

 --
 From: bfr...@gmail.com
 Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200
 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Não consigo entender a formulação do problema.
 Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da
 velocidade deles é o mesmo?
 Essa velocidade é constante?
 O que significa um ponto sempre segue o outro?

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 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br

   Tem um pouco de física nesse problema também.

 -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem
 velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um
 ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses
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Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

2009-04-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
Ótimo, é a mesma interpretação que a minha.

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2009/4/10 Cesar Kawakami cesarkawak...@gmail.com

 Pelo que entendi:

 Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo
 equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm
 velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1
 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e
 sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à
 do vetor P3 - P2, etc.

 Calcule o tempo T até a colisão.





 []'s
 Cesar

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Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

2009-04-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
João Luís, é exatamente isso que escrevi matematicamente no meu último email
:-)

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2009/4/10 João Luís joaolui...@uol.com.br

  Eu acho que não é isso não

 Se p1 segue p2, eu interpreto que a velovidade de p1 está sempre apontando
 pra posição de p2, ou seja, muda constantemente de direção...

 - Original Message -
  *From:* Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Friday, April 10, 2009 5:10 PM
 *Subject:* Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante

 Ótimo, é a mesma interpretação que a minha.

 --
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 2009/4/10 Cesar Kawakami cesarkawak...@gmail.com

 Pelo que entendi:

 Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo
 equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm
 velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1
 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e
 sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à
 do vetor P3 - P2, etc.

 Calcule o tempo T até a colisão.





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Re: [obm-l] Matrizes

2009-04-10 Por tôpico Bruno França dos Reis
Fernando, vc está de brincadeira, não é mesmo?

Antes de ontem (ou mesmo ontem, para quem está no horário brasileiro)
EXATAMENTE essa questão foi bm discutida num tema lançado por você
mesmo!

Novamente: processo de eliminação de Gauss NÃO CONSERVA AUTOVALORES. Ponto.

Pegue os mesmo exemplos e contra exemplo da discussão anterior, pois esta É
a discussão anterior.

Além disso, uma matriz triangular, assim como uma matriz diagonal, exibe
seus autovalores na sua diagonal principal.

Pra tentar te convencer que essa história de método de Gauss não serve pra
nada na hora de diagonalizar matriz, entenda que o objetivo do método de
Gauss é transformar uma matriz A em uma matriz diagonal com apenas 1's ou
0's na diagonal principal, tanto para matrizes quadradas como para não
quadradas.

Se o método de Gauss conservasse os autovalores, como vc tanto insiste,
então toda matriz só poderia ter 0 e 1 como autovalores, o que é um grande
absurdo. Ainda mais, matrizes não quadradas teriam autovalores (?!?!?)


A única coisa para a qual vc pode utilizar o método de Gauss é para estudar
a independência linear das linhas/colunas de uma matriz. Lembrando-se do que
eu disse no email anterior, operações elementares não alteram propriedades
de dependência linear.

Se vc então descobrir que a matriz não é de posto completo, isto é, que o
conjunto das linhas/colunas não é linearmente independente, então significa
que o núcleo não é vazio, o que nos diz que 0 é autovalor, ou seja, o
polinômio característico vai ter a cara p(x) = x*q(x), que vc pode fatorar o
x para te ajudar no cálculo.


Ficou claro?

Bruno

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2009/4/11 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com



 Uma matriz C sofreu o processo de eliminação de Gauss, virando a matriz C*.
 C e C* tem os mesmos autovelores e autovetores? (Note que C* é triangular
 superior).


 Fernando Gama





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] número primo...

2009-04-09 Por tôpico Bruno França dos Reis
Fácil: se vc fizer por congruências, sai direto. As classes de congruência
módulo 3 são 0, 1 e 2.
0^2 = 0
1^2 = 1
2^2 = 4 = 1

Pronto, todos os quadrados de números congruentes a 0 mod 3 deixam resto 0
mod 3. Todos os quadrados de todos os outros números deixam resto 1 mod 3.

Sem congruências, tb é fácil, só dá mais trabalho (pois essencialmente
fazemos a mesma coisa, só escondemos a notação de congruências). Todo
inteiro a pode ser escrito de uma das três formas a seguir:
(1) a = 3k
(2) a = 3k + 1
(3) a = 3k + 2

No caso (1) temos:
a^2 = 9k^2 = 3*(3k^2), que é múltiplo de 3, o que significa que deixa resto
0 na divisão por 3.

No caso (2) temos:
a^2 = 9k^2 + 6k + 1 = 3(3k^2 + 2k) + 1, que é o sucessor de um múltiplo de
3, o que significa que deixa resto 1 na divisão por 3.

Finalmente, no caso (3), temos:
a^2 = 9k^2 + 12k + 4 = 3(3k^2 + 4k + 1) + 1, que é novamente o sucessor de
um múltiplo de 3, deixando também resto 1 na divisão por 3.


Abraço
Bruno



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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2009/4/9 jgpreturlan jgpretur...@uol.com.br

 Olá!

 Obrigado pela solução proposta, Felipe. Mas ela me traz uma outra
 indagação: Você assumiu que n^2 deixa resto 1 ou 0 quando dividido por 3.
 Isso pode ser testado facilmente com alguns quadrados perfeitos. Mas como
 provar que qualquer quadrado perfeito deixa restos 1 ou 0 quando divididos
 por 3? Alguem sabe algo que demonstre isso?

 []'s
 João Preturlan.


 Em 09/04/2009 08:08, *luiz silva  luizfelipec...@yahoo.com.br *escreveu:


   Ola

 Repare que n^2-1 = (n+1)(n-1). Como n é impar, (n+1)(n-1) é múltiplo de 4.
 Além disso, n^2 deixa resto 0 ou 1 qo dividido por 3. Como n3 e primo,
 então n^2 deixa resto 1 quando dividido por 3. Assim, n^2-1 deixa resto 0
 qdo dividido por 3.

 Com isso, 3 e 4 (12) dividem n^2-1.

 Abs
 Felipe

 --- Em *qui, 9/4/09, jgpreturlan *escreveu:

 De: jgpreturlan
 Assunto: [obm-l] número primo...
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, 1:25



 Peço uma ajuda aos caros colegas com a seguinte questão:

 Dado um número primo N maior que três, prove que (N^2 - 1) é um múltiplo
 de 12.

 Desde Já Agradeço!

 João Preturlan.
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Re: [obm -l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] número primo...

2009-04-09 Por tôpico Bruno França dos Reis
Cara, essa é fácil, vai... é só parar 10 segundos pra testar alguns
primos...2 é primo, 3 é primo, 2+3 = 5; 5+1 = 6, composto, 5-1 = 4,
composto.
2 é primo, 5 é primo, 2+5 = 7; 7+1 = 8 composto, 7-1 = 6, composto.
...
2 é primo, x é primo impar, 2 + x + 1 é par, composto, 2 + x - 1 é par,
composto...

Antes que vc fale ah, mas e se eu falar a soma de dois primos ímpares, que
vc tb pode descobrir pensando mais um tiquinho,

13 + 13 = 26, 26 - 1 = 25, composto, 26 + 1 = 27, composto

Finalmente, vc pode pensar mas... mas... e se forem dois primos ímpares
distintos?, e mais um pouquinho vc acha que:

3 + 23 = 26, ..., +1 e -1, compostos.


Viu? Não era simples?

Bruno

--
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2009/4/10 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Legal, essa é nova para mim.

 A colocação qeu fiz no final está erradao que quero dizer é se a soma
 de 2 primos, mais ou menos 1 dá sempre outro primo ?

 --- Em *qui, 9/4/09, fabrici...@usp.br fabrici...@usp.br* escreveu:

 De: fabrici...@usp.br fabrici...@usp.br
 Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:
 [obm-l] número primo...
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, 16:57


 Pelo algoritmo de Euclides, todo inteiro n quando dividido por 6, terá uma das
 formas abaixo:

 6k
 6k + 1
 6k + 2
 6k + 3
 6k + 4
 6k + 5


 6k é composto para qualquer k  0, pois será múltiplo de 6.
 6k + 1 pode ser primo, pois mdc(6;1) = 1.
 6k + 2 = 2(k+1), é múltiplo de 2.
 6k + 3 = 3(k+1), é múltiplo de 3.
 6k + 4 = 2(3k+2) é múltiplo de 2.
 6k + 5 pode ser primo, pois mdc(6;5) = 1


 Veja que só existe um primo da forma 6k + 2, para k = 0.
 Veja tambémn que só existe um primo da forma 6k + 3, para k = 0.

 6k + 1 pode ser primo. Mas nem todo número dessa forma é primo. (exemplo: k =
 4)
 6k + 5 pode ser primo. Mas nem todo número dessa forma é primo. (exemplo: k =
 5)


 Retomando: como todo inteiro tem uma das formas acima, é verdadeiro que todo
 primo maior que 3 tem a forma 6k + 1 ou 6k + 5 [esse último é equivalente a 6k
 - 1, pois 6(k-1) + 5 = 6k - 1]

 .


 On Apr 9, 2009, at 15:36 , luiz silva wrote:

  Eu naõ sabia dessa relação.
 
  Aliás, alguém sabe se todo primo pode ser escrito como a soma de outros
 dois primos, mais ou menos 1 ?
 
  Abs
  Felipe
  --- Em qui, 9/4/09, Alexandre Kunieda alexandre.kuni...@gmail.com
 escreveu:
  De: Alexandre Kunieda alexandre.kuni...@gmail.com
  Assunto: [obm-l] [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] número
 primo...
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, 14:55
 
  Olá!
 
  Eu pensei em usar o fato de que todo primo maior que 3 pode ser escrito da
 forma 6k+1 ou 6k-1.
 
  Se temos n=6k+1:
  (n-1)(n+1) = 6k(6k+2) = 12k(3k+1)
 
  E para n=6k-1:
  (n-1)(n+1) = (6k-2)6k = 12(3k-1)k
 
  Logo, para todo n  3 primo, teremos que n^2 - 1 é múltiplo de 12.
 
 
  Abraços,
  Alexandre Kunieda
 
  2009/4/9 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br
  Ola.
 
  Pense no seguinte : quais são os restos possíveis numa divisão por 3 ?
 0, 1 ou 2.
 
  Agora, um número que deixa resto 0, elevado ao quadrado deixará resto 0;
 um que deixa resto 1, elevado ao quadrado (3x+1)^2 deixará resto 1 e o que
 deixa resto 2, elevado ao quadrado deixará (3x+2)^2 resto 1, pois o termo
 independente de x será 4 = 3 + 1.
 
  Abs
  Felipe
 
  --- Em qui, 9/4/09, jgpreturlan jgpretur...@uol.com.br escreveu:
  De: jgpreturlan jgpretur...@uol.com.br
  Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] número primo...
 
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, 12:21
 
  Olá!
 
  Obrigado pela solução proposta, Felipe. Mas ela me traz uma outra
 indagação: Você assumiu que n^2 deixa resto 1 ou 0 quando dividido por
 3. Isso pode ser testado facilmente com alguns quadrados perfeitos. Mas como
 provar que qualquer quadrado perfeito deixa restos 1 ou 0 quando divididos por
 3? Alguem sabe algo que demonstre isso?
 
  []'s
  João Preturlan.
 
 
 
  Em 09/04/2009 08:08, luiz silva  luizfelipec...@yahoo.com.br 
 escreveu:
 
  Ola
  Â
  Repare que n^2-1 = (n+1)(n-1). Como n é impar, (n+1)(n-1) é
 múltiplo de 4. Além disso, n^2 deixa resto 0 ou 1 qo dividido por 3. Como
 n3 e primo, então n^2 deixa resto 1 quando dividido por 3. Assim, n^2-1
 deixa resto 0 qdo dividido por 3.
  Â
  Com isso, 3 e 4 (12)Â dividem n^2-1.
  Â
  Abs
  Felipe
 
  --- Em qui, 9/4/09, jgpreturlan escreveu:
  De: jgpreturlan
  Assunto: [obm-l] número primo...
 
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, 1:25
 
  ÂÂ
 
  Peço uma ajuda aos caros colegas com a seguinte questão:
 
  Dado um número primo N maior que três, prove que (N^2
 - 1) é um múltiplo de 12.
 
  Desde Já Agradeço!
 
  João Preturlan.
 
 
 
 
  Veja quais são os assuntos do momento

Re: [obm-l] Como diagonalizar uma matriz?

2009-04-08 Por tôpico Bruno França dos Reis
Se eu for...Método de Gauss não tem nada a ver neste caso. Tal método
serve para se resolver um sistema linear.
Se vc somar linhas de uma matriz, ela não vai em geral manter os
auto-valores.

Vc poderia ter verificado por conta própria tal afirmação, sem muito
esforço, observando que a matriz A = [1] tem autovalor 1 enquanto que a
matriz B = [2], que é a matriz A com sua primeira linha multiplicada por 2
(operação válida no método de Gauss), tem autovalor 2.
Ainda mais, considere qualquer matriz A cujo determinante é não nulo. Nesse
caso, vc sabe que o sistema Ax = b admite solução, o que significa que o
método de gauss vai te transformar a matriz A na matriz identidade. Se fosse
verdade que tal método mantém os autovalores da matriz A, então toda matriz
A teria apenas o autovalor 1, que é o único autovalor da matriz identidade.

Bruno

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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e^(pi*i)+1=0


2009/4/8 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com

 Então vou fazer a pergunta de outro jeito. Se eu ir simplificando a matriz
 pelo método de Gaus, de modo a ter mais zeros, essa matriz transformada terá
 os mesmos autovalores e autovetores da matriz inicial?

 Fernando



 2009/4/7 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Fiz de cabeça... :) :) :)

 Tá, usei o computador de novo (não o Excel, mas o tal do Scientific
 Workplace). Mas se eu fizesse o polinômio de 4o grau, ele seria
 divisível por x (daí o autovalor 0), e aí sobraria um polinômio que é
 fatorável como (x-3)^2.(x+4) (daí o autovalor duplo 3, e o -4).
 Então, se eu tivesse feito isso, neste caso teria funcionado (pois eu
 teria tido sorte) e eu teria achado as raízes.

 Em geral, concordo que achar os 4 autovalores de uma matriz 4x4 pode
 ser BEM complicado, se a equação que aparecer for nojenta.

 Abraço,
 Ralph

 2009/4/7 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com:
  Oi Ralph, obrigado pelas respostas. Mas, não sendo diagonalizável, como
  conseguiu achar os autovalores? Fez no braço mesmo? Pq se fizer, vai
 gerar
  um polinomio de 4º grau de dificil solução algébrica...
 
  Abcs,
 
  2009/4/7 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
 
  Oi, Fernando.
 
  Esta matriz não é diagonalizável! Ela só tem 3 autovetores L.I., e não
  4. São eles:
  Autovalor 0: (-1,7,1,6)
  Autovalor -4: (-5,-2,8,4)
  Autovalor 3: (-2,2,-1,3)
  (3 é raiz dupla do pol. carac., mas não há outro autovetor asssociado
 ao
  3)
  Então o melhor que você consegue é colocá-la na forma de Jordan:
 
  0  0 0 0
  0 -4 0 0
  0  0 3 0
  0  0 1 3
 
  Note aquele 1 abaixo do primeiro 3 -- você não vai conseguir se livrar
  dele.
 
  Tanto quanto eu sei, não há diagonalização de matrizes no Excel, pelo
  menos não nativamente nas versões que eu conheço.
 
  Abraço,
  Ralph
 
  2009/4/7 Fernando Lima Gama Junior fgam...@gmail.com:
   Pessoal, sei que a pergunta parece fácil, mas não estou conseguindo
   diagonalizar a seguinte matriz:
  
2 -1 -3 1
   -2 -1 -1 1
4  0 -2 1
0 -2 -4 3
  
   Alguém poderia me ajudar? Há como diagonalizar matrizes no Excel?
   --
   Fernando Gama
 
 
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  Fernando Gama
 
 

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 --
 Fernando Gama




[obm-l] Re: [obm-l] Conceito de funçao ??

2009-04-04 Por tôpico Bruno França dos Reis
1) f crescente == x  y == f(x) = f(y)
 f estritamente crescente == x  y == f(x)  f(y)

2) f monótona == (f crescente) ou (f decrescente)

3) sejam g(x) = (f(x) + f(-x))/2 e h(x) = (f(x) - f(-x))/2
Veja que f(x) = g(x) + h(x)
Verifique que g é par e h é impar.

Bruno

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2009/4/3 Gustavo Duarte gvdua...@hotlink.com.br

  1) Qual a diferença entre uma função *crescente* e uma função *estritamente
 crescente ?*
 **
 **
 2) O que seria uma funçõa *monótona* ( ou monotónica ) ?


 3)  Conheço a definiçõa de  função PAR e de IMPAR ,porém não estou
 conseguindo associar a frase com a expressão matematica ; toda função de R
 em R é a soma de uma Par com outra Impar, pois f(x) = *[* f(x) + f(-x) *]*/2  
  +
 *[* f(x) - f(-x) *]* /2Alguém ajuda ?



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)

2009-03-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Sim, ambas as afirmações são verdadeiras, conforme a resposta do Leandro.

{ vazio } contido em P(A) == para todo elemento x de { vazio }, x pertence
a A == vazio pertence a P(A), o que é verdade, para todo conjunto A pela
definição de P(A)

vazio está contido em P(A) == para todo elemento x de vazio, x pertence a
A == verdadeira sempre, independente do que seja A (leia sobre proposições
existenciais e universais com respeito ao conjunto vazio, se esse tema te
interessar; acho que já foi discutido aqui na lista).

Quanto à notação, vc pode tb escrever (embora eu ache menos claro,
dependendo do contexto):
{ { } } contido em P(A); e
{ } contido em P(A)

Bruno


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2009/3/17 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br

 Legal esta discussão sobre as partes de A. (No lugar do símbolo de vazio eu
 escrevi vazio)

 Voltando sobre a notação seria correto expressar o seguinte:

 1- { vazio } está contido P(A) - esta notação entre chaves vazio está
 correta ?

 2- vazio está contido P(A) - ?

 Abraços, Marcelo

 2009/3/15 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com

 Olá amigos da lista,

 Realmente, é preciso sempre pensar no conjunto vazio com muito cuidado e
 não esquecer que apesar de ser vazio, de não ter nada,  ele existe (e pode
 complicar a vida do estudante). Por exemplo, pergunte a qualquer bom aluno
 (ou mesmo a um professor de matemática) se é verdadeira ou falsa a seguinte
 sentença:
 Se A é subconjunto de de B, então A e B não são disjuntos

 Invariavelmente, a resposta é SIM, por que o raciocínio normal é ora, se
 a interseção de dois conjuntos disjuntos é o conjunto vazio, então,  sendo
 dois conjuntos disjuntos, um não pode jamais  ser subconjunto do outro.
 Porém, que dizer de um conjunto A qualquer e o conjunto vazio? Pela
 definição, temos que admitir que eles são disjuntos, já que a interseção
 entre eles é vazia, porém o conjunto vazio é subconjunto de A ! Nesse caso,
 então estaria incorreta a sentença: Se A é subconjunto de de B, então A
 e B não são disjuntos.  Ou seja, é perfeitamentee possível que um conjunto
 seja subconjunto de outro e ainda assim, a interseção entre eles ser vazia!
 Não sei porque nenhuma banca explora essa pegadinha (fica a sugestão...
 :-)

 Abraços
 Palmerim

 Palmerim

 Se dois conjuntos são disjuntos, então
  O conjunto vazio

 2009/3/15 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 A está contido em B == para todo elemento a de A, a pertence a B
 A pertence a B == o conjunto B tem o elemento A dentro dele.

 Seja A = {1, 2, 3}, B = {1, 2, 3, 4, 5}, C = {{1, 2, 3}}, D = {{1, 2, 3},
 1, 2, 3}

 Temos que A está contido em B, mas A não pertence a B.
 Entretanto, A pertence a C, mas A não está contido em C.
 Finalmente, A está contido em D (pois os elementos 1, 2 e 3 pertencem a
 D) e também pertence a D (pois o elemento {1,2,3} = A pertence a D).

 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 e^(pi*i)+1=0


 2009/3/15 Arthur Moura art_mo...@hotmail.com

  Como assim possuem significados diferentes? Pode exemplificar?

 Abraço,
 Arthur

  Date: Thu, 12 Mar 2009 00:43:23 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)
  From: ralp...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

 
  Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
  inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
  voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
  coisas distintas.
 
  Abraco,
  Ralph
 
  2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
   Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em
 conjuntos,
   por favor:
  
   Temos o conjunto A = {1,2}
  
   Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.
  
   O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.
  
   Agora vem a dúvida:
   A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria:
 vazio
   pertence a P(A) ?
  
   Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço,
 muito.
  
   Abraços, Marcelo.
  
 
 
 =
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Nota ção das Partes de (A)

2009-03-15 Por tôpico Bruno França dos Reis
A está contido em B == para todo elemento a de A, a pertence a B
A pertence a B == o conjunto B tem o elemento A dentro dele.

Seja A = {1, 2, 3}, B = {1, 2, 3, 4, 5}, C = {{1, 2, 3}}, D = {{1, 2, 3}, 1,
2, 3}

Temos que A está contido em B, mas A não pertence a B.
Entretanto, A pertence a C, mas A não está contido em C.
Finalmente, A está contido em D (pois os elementos 1, 2 e 3 pertencem a D) e
também pertence a D (pois o elemento {1,2,3} = A pertence a D).

Bruno

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2009/3/15 Arthur Moura art_mo...@hotmail.com

  Como assim possuem significados diferentes? Pode exemplificar?

 Abraço,
 Arthur

  Date: Thu, 12 Mar 2009 00:43:23 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conjuntos: Notação das Partes de (A)
  From: ralp...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

 
  Ambas estao corretas. Vazio estah contido em qualquer conjunto,
  inclusive P(A). Vazio nao pertence a *qualquer* conjunto... mas, como
  voce disse, vazio *pertence* a P(A). Ambas corretas, mas significam
  coisas distintas.
 
  Abraco,
  Ralph
 
  2009/3/11 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br:
   Olá pessoal boa noite, solucionem para mim uma pequena dúvida em
 conjuntos,
   por favor:
  
   Temos o conjunto A = {1,2}
  
   Partes de A = P(A) = vazio, {1},{2},{1,2}, até aí ok.
  
   O conjunto P(A) possui 4 subconjuntos.
  
   Agora vem a dúvida:
   A afirmação : vazio está contido em P(A) , está correta ? Não seria:
 vazio
   pertence a P(A) ?
  
   Quem tiver um tempinho para dar uma explicaçãozinha nisso, agradeço,
 muito.
  
   Abraços, Marcelo.
  
 
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Re: [obm-l] Duvidas

2009-03-04 Por tôpico Bruno França dos Reis
Onde vc está encontrando dificuldade para a resolução desse probleminha? Não
tem muito segredo, basta escrever matematicamente o que está escrito em
português.



N caminhões normalmente
M massa de açucar transportada por cada caminhão normalmente (em kg)

N * M = 60 000
(N + 4) * (M - 500) = 60 000

Pronto, agora vc tem um sisteminha bem simples para resolver.

Se vc não quiser resolver, vc pode olhar para esse sistema e dizer para ele:

N = 20, M = 3000

e funciona que é uma beleza. (20 * 3000 = 60 000 = 24 * 2500).
(se quiser ser mais rigorosa, resolva o sistema... mas eu não perderia meu
tempo encontrando uma solução em que o número de caminhões é negativo)

Finalmente, cuidado com a pegadinha no caso de ser uma questão de
multipla-escolha. A resposta é 24, e não 20.


Bruno

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e^(pi*i)+1=0


2009/3/4 Maria Clara mariaclar...@bol.com.br




 Uma transportadora entrega, através de caminhões, 60 toneladas de açúcar
 por dia. Em um certo dia, cada caminhão foi carregado com 500 kg a menos que
 o usual, sendo necessário, naquele dia, alugar mais 4 caminhões. Quantos
 caminhões foram necessários naquele dia?

 Fico agradecida


 =
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[obm-l] Re: [obm-l] formalização

2009-01-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Não basta dizer que é crescente... Há funções crescentes e limitadas.
Exemplo: arctg é crescente, entretanto lim[n-+oo] (arctg n) é finito.

Para provar que o limite é +oo, vc precisa provar que para cada real M,
existe um natural N tal que n  N == log n  M.
Para o log isso é muito simples. Para um dado M, seja N = 10^(floor(M) + 1).
M = 13,4 == N = 10^(floor(13,4) + 1) = 10^(13 + 1) = 10^14.
Exemplo: para todo n  10^14, temos logn  14  M.
Claramente isso vale para qualquer M, por maior que ele seja. Assim provamos
que logn vai para +oo.

Bruno

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e^(pi*i)+1=0


2009/1/18 Murilo Krell murilo.kr...@gmail.com

 Pessoal,
 numa prova de análise, para eu no meio da questão por exemplo, considerar
 lim (logn) - +00
 posso justificar isso de que forma?
 bastaria eu dizer que a função log é crescente?

 abs,
 Murilo



Re: [obm-l] representação de pares ordenados

2009-01-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
Outra coisa, eu simplesmente fiz CTRL+C na sua msg (a partir de
representação), CTRL+V no google, e instantaneamente ele me deu o artigo
de Pares Ordenados da Wikipedia, onde ele fala sobre diversas possibilidades
de representação... bastava vc ter procurado por menos de 30 segundos!

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2009/1/5 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 (a,b) = {a, {a,b}}

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 2009/1/5 Lucas Prado Melo luca...@dcc.ufba.br

 alguém conhece uma boa representação de par ordenado usando conjuntos?

 =
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Re: [obm-l] representação de pares ordenados

2009-01-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
(a,b) = {a, {a,b}}

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2009/1/5 Lucas Prado Melo luca...@dcc.ufba.br

 alguém conhece uma boa representação de par ordenado usando conjuntos?

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Re: [obm-l] Para divertimento: i^2 = 1 (???)

2008-12-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Não, Graciliano. Esse princípio vale sempre. Veja:
sejam a e b complexos.
a^2 / b^2 = (a * a) / (b * b) = (a / b) * (a / b) = (a / b)^2.

O problema na verdade está de 4 para 5. A questão é que não está muito bem
definido o conceito função para a raiz quadrada de números complexos.
Nesse caso, precisamos falar de função
multivaloradahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_multivalorada(conceito
que eu não gosto muito).
O que acontece é que a função elevar ao quadrado não é injetiva, então
para podermos fabricar uma inversa precisamos arrancar uma parte do seu
domínio.

Assim, se eu te perguntar: quais sao os números que ao quadrado dão 4?, vc
me responde, prontamente: 2 e -2. Agora, se eu te perguntar, quanto é
sqrt(4), vc me responde, tb prontamente, 2, pois, convencionous que a função
sqrt(x), quando tomada com domínio em R+, terá contra-domínio tb em R+.

Eu poderia tb te perguntar: quais sao os números que ao quadrado dão -1?,
vc me responde facilmente i e -i. O problema é que a resposta à questão
quanto vale sqrt(-1) não é tão rapida assim. A questão é: qual número
devemos escolher para a resposta? o i ou o -i? O fato é que não
escolhemos nenhum deles a princípio, então temos que tomar cuidado com os
cálculos. É aí que entra a noção de função multivalorada.



Muito bem, vimos então que quando estamos nos complexos, não podemos saber
imediatamente de *qual* das raízes quadradas de um número estamos falando.
Assim, é INCORRETO assumir que o quadrado da raiz quadrada de x da x.

Isso foi assumido quando dissemos que sqrt(-1) = i. Se tomarmos o primeiro
sqrt(-1) como i e o segundo como -i, pronto, a equação funciona: 1 = -i*i.



O fato é que na prática, o que fazemos é dizer que (sqrt(x))^2 = abs(x).
Nesse caso, o problema tb é resolvido:
abs(1) = abs(-1) * abs(-1) == 1 = 1*1



Abraço
Bruno





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Bruno FRANÇA DOS REIS

msn: brunoreis...@hotmail.com
skype: brunoreis666
tel: +33 (0)6 28 43 42 16

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http://blog.brunoreis.com

e^(pi*i)+1=0


2008/12/17 Graciliano Antonio Damazo bissa_dam...@yahoo.com.br

 Se não estiver enganado com meus conceitos, na passagem de 2 para 3 é
 realizado um procedimento que diz: a raiz quadrada de uma divisão é
 equivalente a divisão das raizes quadradas, porém para se aplicar isso é
 necessario que os numeros involvidos na divisão sejam numeros positivos e o
 numerador diferente de zero. Como no caso tinhamos o valor menos um nesse
 procedimento acarretou no absurdo final. Acho que é isso. Abraços

 Graciliano

 --- Em *qua, 17/12/08, Albert Bouskela bousk...@gmail.com* escreveu:

 De: Albert Bouskela bousk...@gmail.com
 Assunto: [obm-l] Para divertimento: i^2 = 1 (???)
 Para: OBM (Lista) obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008, 15:45


  Descubra onde está o erro da seguinte demonstração:



 1] 1/(-1) = (-1)/1



 2] sqrt [ 1/(-1) ] = sqrt [ (-1)/1 ]



 3] sqrt(1) / sqrt [ (-1) ] = sqrt [ (-1) ] / sqrt (1)



 4] [ sqrt (1) ]^2 = sqrt [ (-1) ] x sqrt [ (-1) ]



 5] 1 = i^2 (???)




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Re: [obm-l] Para divertimento: i^2 = 1 (???)

2008-12-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi Maurício.
Tem toda razão. Obrigado pelas observações!

E sou totalmente de acordo com vc quanto ao nome função que não é função!!

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Bruno FRANÇA DOS REIS

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2008/12/17 Maurício Collares mauric...@gmail.com

 Bruno,

 O comentário que você fez me parece correto, mas isto não implica que
 o do Graciliano esteja errado. Se você ver a raiz quadrada complexa
 como uma função multivalorada, tudo o que você fala faz total
 sentido. Se, no entanto, você escolher um ramo específico da raiz
 quadrada, a observação do Graciliano é pertinente. Tudo depende de
 como você vê a raiz quadrada mencionada no enunciado: O enunciado
 poderia ser claro e mencionar o que quer dizer com sqrt(-1)
 especificamente, visto que a raiz quadrada que não requer maiores
 esclarecimentos só está definida de R+ para R+, mas logicamente isto
 não é feito, visto que esta é a graça da questão.

 Eu resolvi assumir que estávamos falando de ramos ao escrever minha
 resposta porque os livros que usei ao estudar variáveis complexas
 (Conway, Ahlfors e Alcides) preferem falar em funções multivaluadas
 apenas quando vão motivar o conceito de extensões analíticas. Outro
 motivo é que é difícil de gostar de um conceito cujo nome basicamente
 é função que não é função :P

 --
 Abraços,
 Maurício

 2008/12/17 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com:
  Não, Graciliano. Esse princípio vale sempre. Veja:
  sejam a e b complexos.
  a^2 / b^2 = (a * a) / (b * b) = (a / b) * (a / b) = (a / b)^2.
 
  O problema na verdade está de 4 para 5. A questão é que não está muito
 bem
  definido o conceito função para a raiz quadrada de números complexos.
  Nesse caso, precisamos falar de função multivalorada (conceito que eu não
  gosto muito).
  O que acontece é que a função elevar ao quadrado não é injetiva, então
  para podermos fabricar uma inversa precisamos arrancar uma parte do seu
  domínio.
 
  Assim, se eu te perguntar: quais sao os números que ao quadrado dão 4?,
 vc
  me responde, prontamente: 2 e -2. Agora, se eu te perguntar, quanto é
  sqrt(4), vc me responde, tb prontamente, 2, pois, convencionous que a
 função
  sqrt(x), quando tomada com domínio em R+, terá contra-domínio tb em R+.
 
  Eu poderia tb te perguntar: quais sao os números que ao quadrado dão
 -1?,
  vc me responde facilmente i e -i. O problema é que a resposta à questão
  quanto vale sqrt(-1) não é tão rapida assim. A questão é: qual número
  devemos escolher para a resposta? o i ou o -i? O fato é que não
  escolhemos nenhum deles a princípio, então temos que tomar cuidado com os
  cálculos. É aí que entra a noção de função multivalorada.
 
 
 
  Muito bem, vimos então que quando estamos nos complexos, não podemos
 saber
  imediatamente de *qual* das raízes quadradas de um número estamos
 falando.
  Assim, é INCORRETO assumir que o quadrado da raiz quadrada de x da x.
 
  Isso foi assumido quando dissemos que sqrt(-1) = i. Se tomarmos o
 primeiro
  sqrt(-1) como i e o segundo como -i, pronto, a equação funciona: 1 =
 -i*i.
 
 
 
  O fato é que na prática, o que fazemos é dizer que (sqrt(x))^2 = abs(x).
  Nesse caso, o problema tb é resolvido:
  abs(1) = abs(-1) * abs(-1) == 1 = 1*1
 
 
 
  Abraço
  Bruno
 
 
 
 
 
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  2008/12/17 Graciliano Antonio Damazo bissa_dam...@yahoo.com.br
 
  Se não estiver enganado com meus conceitos, na passagem de 2 para 3 é
  realizado um procedimento que diz: a raiz quadrada de uma divisão é
  equivalente a divisão das raizes quadradas, porém para se aplicar isso
 é
  necessario que os numeros involvidos na divisão sejam numeros positivos
 e o
  numerador diferente de zero. Como no caso tinhamos o valor menos um
 nesse
  procedimento acarretou no absurdo final. Acho que é isso. Abraços
 
  Graciliano
 
  --- Em qua, 17/12/08, Albert Bouskela bousk...@gmail.com escreveu:
 
  De: Albert Bouskela bousk...@gmail.com
  Assunto: [obm-l] Para divertimento: i^2 = 1 (???)
  Para: OBM (Lista) obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008, 15:45
 
  Descubra onde está o erro da seguinte demonstração:
 
 
 
  1] 1/(-1) = (-1)/1
 
 
 
  2] sqrt [ 1/(-1) ] = sqrt [ (-1)/1 ]
 
 
 
  3] sqrt(1) / sqrt [ (-1) ] = sqrt [ (-1) ] / sqrt (1)
 
 
 
  4] [ sqrt (1) ]^2 = sqrt [ (-1) ] x sqrt [ (-1) ]
 
 
 
  5] 1 = i^2 (???)
 
 
 
  
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 =



Re: [obm-l] Questão CHATA ???

2008-12-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi Marcelo. Não concordo com sua solução devido a uma sutileza em como vc
coloca.
Inicialmente, vc pressupõe que os fuzis são iguais, pois vc dá um fuzil para
cada soldado (dois fuzis quaisquer) e depois resolve o problema com os 3
fuzis restantes.
O problema é que quando vc distribui os 3 fuzis restantes, vc admite que
eles são distintos (pois vc pressupõe que *o primeiro fuzil* vai para o
soldado A ou B, depois *o segundo fuzil* vai para A ou B, depois *o terceiro
fuzil* vai para A ou B, isto é, vc fez uma identificação dos fuzis).

Ora, vc mudou de interpretação no meio da resolução, então, a meu ver, a
resposta n = 8 não é possível em nenhuma forma coerente de interpretação do
problema.

Abraço
Bruno

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2008/12/18 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com

 Olá Fábio,

 acredito que seja assim: damos 1 fuzil para cada, sobrando 3 fuzís. Agora
 temos 2 soldados e 3 fuzís, sendo que não pode haver sobre. Para cada fuzíl
 temos 2 opções, logo, são 2*2*2 = 8 opções n=8.

 abraços,
 Salhab



 2008/12/17 Fabio Henrique fabio.henrique.ara...@gmail.com

 Essa questão é de um concurso que eu fiz e eu nao consigo entender o
 gabarito , espero que me ajudem , sem mais Fábio


 Dois soldados serão designados para uma mesma missão
 e  para  eles  serão  distribuídos  (sem  sobra)  5  fuzis  de  tal
 forma  que  cada  soldado  receba  ao menos  um  fuzil. Essa
 distribuição deverá ser feita de n formas.
 Então, pode-se afirmar que n vale : 

 Não vou postar a reposta pois pode interferir na resolução do problema.
 Desde já Obrigado.

 --
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Re: [obm-l] Questão CHATA ???

2008-12-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Boa Rogério, acabo de ver que cometi um erro na minha segunda solução (eu
tinha afirmado que eram 32 formas, mas esqueci do detalhe de que cada
soldado tinha que ter no mínimo um fuzil).

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2008/12/18 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com

 Ola' pessoal,
 esse enunciado admite varias interpretacoes, pois os fuzis podem ser
 iguais ou diferentes entre si, e a palavra distribuicao pode se
 referir ao ato de distribuir (e nesse caso, se os fuzis forem
 diferentes entre si, devemos considerar a ordem em que eles sao
 entregues), ou ao resultado final do ato de distribuir (nesse caso,
 a ordem em que os fuzis foram entregues nao importa).

 Considerando fuzis diferentes , e apenas o resultado da entrega,
 teriamos a seguinte solucao, por exemplo:
 Cada fuzil tem 2 opcoes para ser entregue.
 Como sao 5 fuzis, ha' 2**5 = 32 opcoes.
 Como nao podemos ter todos os fuzis com o soldado A , ou todos com o
 soldado B, devemos eliminar 2 opcoes desse total.
 Assim, existem 30 formas de distribuicao dos fuzis.

 Observem que esta e' apenas uma das interpretacoes possiveis.
 []'s
 Rogerio Ponce




 2008/12/17 Fabio Henrique fabio.henrique.ara...@gmail.com:
  Essa questão é de um concurso que eu fiz e eu nao consigo entender o
  gabarito , espero que me ajudem , sem mais Fábio
 
  Dois soldados serão designados para uma mesma missão
  e  para  eles  serão  distribuídos  (sem  sobra)  5  fuzis  de  tal
  forma  que  cada  soldado  receba  ao menos  um  fuzil. Essa
  distribuição deverá ser feita de n formas.
  Então, pode-se afirmar que n vale : 
 
  Não vou postar a reposta pois pode interferir na resolução do problema.
  Desde já Obrigado.
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] PA ( literal ) e aritmética.

2008-11-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Apenas um comentário sobre a indução finita.

Há bastante tempo li em algum livro cujo nome infelizmente esqueci que a
indução finita é inútil do ponto de vista de procura de coisas novas: ela
nos permite demonstrar o que já sabemos, e apenas isso. Afinal de contas, a
indução finita não é nada mais do que um dos axiomas de Peano que utilisamos
para demonstrar fatos conhecidos.

Isso se torna claro quando prestamos atenção no processo da indução finita:
prove a validade de uma afirmação para um dado número, e prove que a
validade dela para um número implica sua validade para o próximo. Pois bem,
nas hipóteses desse processo temos *uma afirmação* já formulada.

Ele pode nos ajudar talvez a verificar a falsidade de uma afirmação que
fazemos, mas não vamos buscar novos resultados com ele.
Alguém teria algum exemplo contrário a essa idéia? Nunca achei, mas também
nunca me preocupei em procurar.


Isso tudo para dizer que vc não vai calcular o valor da soma 1 + 2 + ... +
(m-1) pela indução finita, mas vc vai simplesmente poder demonstrar a
igualdade 1 + 2 + ... + (m-1) = m(m-1)/2




Bruno


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2008/11/20 Paulo André [EMAIL PROTECTED]

 a0 é o primeiro termo da PA e r a razão
 A partir dele podemos descobrir os outros, assim nossa soma fica
 a0 + (a0 + r) + (a0 + 2*r) + ... + (a0 + (m-1)*r) = N
 Repare que a nossa PA tem m termos pois vai de 0 até m-1
 Assim a soma será
 a0*(m) + r*(1 + 2 + ... + (m-1)) = N
 Para calcular a soma 1 + 2 + ... + m-1=m*(m-1)/2 podemos fazer de muitos
 jeitos. Pode ser feito por indução finita mas tem um jeito mais simples que
 é somar do seguinte modo:
 1+ (m-1) + 2 + (m-2) + 3 + (m-3) + ... = m + m + m + ... = m*(m-1)/2
 Assim chegamos naquela formula.

 Qualquer duvida pode perguntar de novo

 Paulo André

 2008/11/19 Gustavo Duarte [EMAIL PROTECTED]

  Paulo obrigado pela ajuda, porém , desculpa, eu entendi todo o seu
 densolvimento, exceto as primeiras equações :
 a0*m+m*(m-1)*r/2=N *, *quem é a0*m ? e porque m*(m-1) ? desde já agradeço
 .


 :- Original Message -

  *From:* Paulo André [EMAIL PROTECTED]
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Sent:* Wednesday, November 19, 2008 11:14 AM
 *Subject:* Re: [obm-l] PA ( literal ) e aritmética.

 O primeiro problema também não é nenhum bicho de sete cabeças.

 Aplique a fórmula da soma da PA:
 a0*m+m*(m-1)*r/2=N = a0+ r * (m-1)/2=N/m
 a0*N+N*(N-1)*r/2=m = a0 + r * (N-1)/2=m/N
 Subtraia as duas equações
 r(m - N)/2=N/m - m/N=(N^2-m^2)/Nm = (N-m)(N+m)/Nm
 Cortando (N-m)

 r = - 2 (N+m)/N*m

 Paulo André


 2008/11/19 Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]

   2) Se, *x *,*y* e *z *são inteiros positivos , com : xyz + xy + xz +
 yz + x + y + z = 384, quanto vale *xyz* ?
GAB. *240*



 Some um dos dois lados e fatore tudo:

 (x+1)(y+1)(z+1)=385=5.7.11

 Como x,y e z sao inteiros positivos, x+1,y+1,z+1=2. Como aquela ali eh a
 fatoracao de 385 em primos, a unica opcao eh que {x+1,y+1,z+1}={5,7,11},
 isto eh, x, y e z sao 4, 6 e 10 em alguma ordem. Assim, xyz=240.

 Abraco,
Ralph






Re: [obm-l] congruencia continuação

2008-11-14 Por tôpico Bruno França dos Reis
a^n == a (mod A) == A | a^n - a == A | a(a^(n-1) - 1)a^n == a (mob B)
== B | a^n - a == B | a(a^(n-1) - 1)

Para podermos dizer que a^n == a (mod AB), precisamos que a^n - a tenha
todos os fatores de AB. Satisfeitas as hipóteses, é imediato que:
(1) se mdc(A, B) = 1, podemos tirar a conclusão em questão
(2) se mdc(A, B) != 1, precisamos analisar com mais cuidado.

Quanto ao caso A^n:
x == y (mod A)
x == y (mod A^n) ?

A primeira linha nos dá A | (x - y). Vc vai precisar ver quantas vezes
cabe o fator A em x-y. Veja que não dá para se tirar uma tal conclusão
muito rapidamente.

Abraço
Bruno

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2008/11/14 Hermann [EMAIL PROTECTED]

  Postei a pouco o seguinte exercicio:

 Demonstrar que a^21 == a (mod15)

 e a solução dada pelo colega foi a seguinte: mostrou que a^21 == a (mod3)
 e  que a^21 == a (mod5) concluindo a demonstração.

 A minha dúvida é: em que situações a^n==a(mod A) e a^n==a(mod B) implicara
 em a^n==a(mod A*B)?

 Outro exemplo sei que 18^6==1(mod7) posso deduzir daqui algo em relação
 18^6==1(mod7^n)?

 Agradeço mais uma vez
 Hermann



Re: [obm-l] Indução Matemática

2008-11-13 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi, Venildo. Vou fazer de duas formas. A primeira é uma gambiarra
usando-se notação binária. A segunda acho que é o que vc está procurando.
(a) Sabemos que a representação binária de 2^n é (1000...0)_b, com n zeros.
Assim, a soma 2^0 + 2^1 + ... + 2^n = (111...1)_b, um número cuja
representação binária é dada por (n+1) algarismos 1 em sequência.
Por outro lado, 2^(n+1) = (1000...0)_b, com (n+1) zeros. Subtraindo-se uma
unidade desse número, temos 2^(n+1) = (1000...0)_b - 1_b = (111...1)_b,
(n+1) algarismos 1, donde o resultado.

(b) Da mesma forma, a soma nos dá 0.111...1, isto é, um zero seguido de um
separador decimal e n algarismos 1.
Evidentemente, 0.111...1  1.
O próximo número terá um 1 concatenado no final, sendo: 0.111...11  1.
Temos então que a soma é  1 para todo n.


Agora, uma maneira mais ortodoxa de resolver esses mesmos problemas.

(a) Seja S(n) = sum(i=0..n) 2^i.
A proposição P(n) é: S(n) = 2^(n+1) - 1.

Verifiquemos que vale para n=0:
S(0) = 1 = 2 - 1 = 2^(0+1) - 1, ok.

Agora suponhamos que valha P(n), e provemos a validade de P(n+1):
S(n+1) = S(n) + 2^(n+1) = ( 2^(n+1) - 1) + 2^(n+1) = 2*2^(n+1) - 1 = 2^(n+2)
- 1, isto é: S((n+1)) = 2^((n+1) + 1) - 1, ou seja, P(n) == P(n+1)

Temos então:
P(0) e (P(n) == P(n+1)).
Logo (pelo princípio da indução, que é um dos Axiomas de Peano), a
proposição P(n) vale para todo natural n.


Faça o item (b) da mesma forma, isto é:
1) Defina a proposição Q(n). (Q(n): sum(i = 1 .. n) 2^(-i)  1)
2) Prove a validade para n = 1.
3) Prove Q(n) == Q(n+1)
4) Conclua.

Espero ter ajudado.
Bruno


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On Thu, Nov 13, 2008 at 6:30 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote:

  Boa tarde

 Alguém poderia ajudar a resolver essa indução matemática, mas
 detalhadamente, estou um pouco perdido.

 a) 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) -  1, para n = 0;

 b) 2^(-1) + 2^(-2) + 2^(-3) + ... + 2^(-n)  1,

 Atenciosamente,
 Venildo Junio do Amaral
 [EMAIL PROTECTED]
 http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual



Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega - COMPLEMENTAÇÃO!!!

2008-11-05 Por tôpico Bruno França dos Reis
Olá. Esse(s) problema(s) já foi(foram) discutido(s) aqui, se não me engano
por volta de 2005. Vale a pena dar uma olhada na discussão nos arquivos!

Abraço,
Bruno

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2008/11/5 Bouskela [EMAIL PROTECTED]

  Olá!

 Este problema é bastante conhecido. Faltaram, entretanto, nesta versão que
 você apresentou, algumas informações, sem as quais a solução (mesmo inexata
 - ver adiante) não é possível:

 1]   TODAS as mulheres gregas se reúnem uma única vez por dia, mas não
 falam - ABERTAMENTE - sobre a traição dos parceiros das outras;
 2]   EXATAMENTE, não há uma solução possível dentro da Lógica Cartesiana,
 i.e., a solução possível é um tanto ou quanto acochambrada;
 3]   A Rainha não tem parceiro - pode-se assumir que seja lésbica;
 4]   O enunciado clássico (e mais cuidadoso) deste problema é, dentre
 outras variantes possíveis, o seguinte:


 Havia uma ilha habitada apenas por gaivotas. Algumas dessas gaivotas
 contraíram uma doença letal, porém não contagiosa. O único sintoma da doença
 é uma mancha escura na nuca, mas sem qualquer protuberância ou aumento de
 sensibilidade na região, de modo que não é possível para a gaivota que tem a
 mancha ter consciência disso, mas todas podem perceber facilmente a mancha
 na nuca de cada uma das outras. Depois de alguns meses, as gaivotas
 infectadas morrem de maneira terrível. Por isso, para minimizar o
 sofrimento, quando uma gaivota tem certeza de possuir a doença, ela comete
 suicídio exatamente às 23:00h do mesmo dia que toma conhecimento de estar
 doente. Essas gaivotas são muitíssimo inteligentes, mas não  conseguem se
 comunicar umas com as outras. Elas sabem contar e sabem qual é o número
 total de gaivotas na ilha. Uma vez por dia, exatamente às 12:00h, todas elas
 se reúnem para que umas vejam as manchas nas nucas das outras, mas nunca uma
 consegue ver a mancha na própria nuca nem pode receber essa informação de
 outras gaivotas. Se uma gaivota tem mancha na nuca, necessariamente tem a
 doença. Durante os primeiros 39 dias de reuniões, nenhuma  delas se
 suicida.

 Transcorridos 39 dias e feitas 39 reuniões, todas as gaivotas com mancha na
 nuca se suicidaram às 23:00h.

 Desde a primeira reunião até o dia dos suicídios, não nasce e não morre
 nenhuma gaivota, nenhuma vai embora e não chega nenhuma gaivota nova.
 Quantas gaivotas se suicidaram e como elas descobriram que tinham a mancha?


 By the way: Por que Ojesed = desejO^(-1) ??? Devido ao mirror???

 Sds.,
 AB
   [EMAIL PROTECTED]
 [EMAIL PROTECTED]

  --
 *De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] *Em
 nome de *Ojesed Mirror
 *Enviada em:* terça-feira, 4 de novembro de 2008 23:08
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Assunto:* [obm-l] Traição numa ilha grega

  As mulheres de uma ilha grega sabem quais delas estão sendo traídas por
 seus perceiros, mas não sabem sobre si mesmas.
 Se alguma delas tiver certeza da traíção de seu parceiro, tem o direito de
 cortar o mal pela raíz.
 Elas não falam sobre este assunto entre si.
 Um dia chega a Rainha nesta ilha e afirma que lá existe pelo menos um
 traidor e vai embora.
 O que acontece depois disto ?

 Ojesed.




Re: [obm-l] exercicio simples de probabilidade

2008-11-02 Por tôpico Bruno França dos Reis
Pq ela falou que a probabilidade de A vencer, isto é, P1, vale 4/6?
De onde veio essa informação? Não veio do enunciado. Não tem alguma coisa
implícita no início da série de exercícios que diz por exemplo: assuma que
A tem probabilidade de vitória de 4/6, ou sei lá, alguma informação sobre o
exercício colocada em outro lugar no livro?

E embora vc possa achar chato falar que a professora estava errada, às vezes
é necessário. Não é pq ela é uma professora que ela é um deus da sabedoria,
que nunca erra e que não pode ser contrariada. Não.
Pense que ela, como modelo de detentora e meio de transmissão do
conhecimento (na visão dos alunos), tem uma certa responsabilidade com a boa
resolução dum exercício em classe. E vc, vendo que ela falou bobagem, não
deve hesitar em dizer isso a ela (talvez não na classe, na frente de todo
mundo, pois isso seria mais uma atitude agressiva que positiva).

E finalmente, se a professora forçou um resultado errado para dar o que está
no livro, me desculpe, mas ela é uma INCOMPETENTE.

Bruno

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2008/11/2 Graciliano Antonio Damazo [EMAIL PROTECTED]

 Olha Ralph Teixeira,

 Esse foi o problema: a professora mandou resolver o exercicio do livro com
 este enunciado igualzinho eu passei no email, ai uma aluno veio me perguntar
 como resolveria esta questao. Entao eu resolvi da mesma forma que você
 resolveu para A vencendo exatamente 4 partidas com A e B com chances iguais
 de vitoria já que o enunciado nao fornecia. Porém a professora da sala
 resolveu da seguinte maneira ( que eu não concordei, porém achei muito
 chato falar que ela estava errada):
 P1-- probabilidade de A vencer
 P2 -- probabilidade de B vencer

 P1 = 4/6=2/3   eP2 = 2/6 = 1/3

 Assim a resposta dela ficou:

 P = C(6,4)*(P1)^4 * (P2)^2 que dava a resposta do livrona hora eu já
 pensei que a resposta do livro estava errada e a professora certamente
 forçou o resultado, ou ocorreu um erro de digitaçao que faltou os dados que
 indicariam a probabilidade de cada time vencer. Mas é isto...o que importa é
 que minha duvida está sanada..eu já estava me achando um idiota quando sai
 daquela sala..parecia que eu nao sabia nada..rsrsr..

 Valeu Ralph e a todos da lista mais uma vez.

 --- Em *sex, 31/10/08, Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]* escreveu:

 De: Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: Re: [obm-l] exercicio simples de probabilidade
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008, 23:58


  Para mim, estao faltando dados... Agora, se voce me disser que:

 i) Em cada partida, a chance de A vencer eh p;
 ii) As partidas sao independentes entre si;

 Entao (ainda nao estah claro qual eh a pergunta, entao apresento duas
 respostas):

 Pr(A vencer exatamente 4 partidas) = C(6,4).p^4.(1-p)^2
 Pr(A vencer 4 ou mais partidas) = C(6,4).p^4.(1-p)^2+C(6,5).p^5.(1-p)+p^6

 Em particular, se p=50%, entao:

 Pr(A vencer exatamente 4) = 15/64 = 23.4375%
 Pr(A vencer pelo menos 4) = 11/32 = 34.375%

 Abraco,
 Ralph

 2008/10/31 Graciliano Antonio Damazo [EMAIL PROTECTED]

   Caros amigos da lista, tenho uma questao simples de probabilidade que
 resultou numa discussao na resolução da mesma numa aula de reforço que eu
 estava estagiando la vai...mas não vale rirrsrs(brincadeira):

 1) Dois times A e B jogam 6 partidas entre si. Qual a probabilidade do
 time A vencer 4 dessas partidas?

 Gostaria de saber como vocês interpretam essa questão. Muito obrigado pela
 atenção desde já.

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Re: [obm-l] Cálculo I :Limite

2008-10-11 Por tôpico Bruno França dos Reis
Isso é falso.

Veja: lim_{x - 0} x = 0.
Logo, a sua expressão é o mesmo que:
0 * lim_{x - p} f(x).
Se tal limite existir, a expressão vale 0, e ele existe para muitas
funções f.

Um contra exemplo: tome f(x) = x.
lim_{x - 0} x * lim_{x - p} f(x) = 0 * p = 0.

Tem algo errado aí. Será que vc não quis fazer algo como lim [x * f(x)]?

Abraço
Bruno

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2008/10/11 warley ferreira [EMAIL PROTECTED]

  Ajuda neste exercício.
 Mostrar que lim x . lim f(x) = 0 se, e somente se f (x) = √x
   x→0   x→p
 Desde já agradeço

 Warley Souza


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Re: [obm-l] Quarto ponto de um quadrilatero

2008-10-06 Por tôpico Bruno França dos Reis
Um paralelogramo de pontos A, B, C, e D, nessa ordem, satisfaz:
OD = OB + BA + BC (exercício: prove esse fato)

(onde PQ é o vetor que possui como um representante o segmento ordenado que
vai do ponto P até o ponto Q, que pode ser calculado fazendo-se PQ = OQ - OP
= (x_q, y_q) - (x_p, y_p) = (x_q - x_p, y_q - y_p))

Aplicando diretamente, temos, na questão da Puc RJ:  (0,0) + ( (-1,6) -
(0,0) ) + ( (3, 1) - (0,0) ) = (2, 7), não precisa de rotação.

Puc SP: em notação vetorial, r(t) = OB + t*(BD). Determine BD conforme
acima: BD = BO + OD = BO + OB + BA + BC = BA + BC, e acabou, bastando fazer
as contas. Se vc quiser pode passar essa equação da reta da forma vetorial
para uma outra forma, y(x), por exemplo.


Bruno

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2008/10/6 Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]

 Olá,

 gostaria de saber se existe alguma solução com rotação de vetores no plano
 complexo para esses dois problemas:

 (PUCRJ) Os pontos (-1,6), (0,0) e (3,1) são três vértices consecutivos de
 um
 paralelograma. Qual o ponto que corresponde ao quarto ponto?


 (PUCSP) Os pontos A = (-1;1), B = (2;-1) e C = (0;-4) são vértices
 consecutivos
 de um quadrado ABCD. Qual a equação da reta suporte da diagonal BD?


 Obrigado.

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 =



Re: [obm-l] o paralelogramo mais complexo do mundo!!!

2008-10-03 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi, João.
Não vou resolvê-lo inteiro aqui, mas vou colocar um método que acredito que
permita a resolução através de geometria analítica.

Coloque um sistema cartesiano de eixos com origem em D, de forma que o eixo
x aponte para a direita.
Temos então que t pertence à reta DC (cuja equação é muito fácil pela
escolha do sistema de eixos), então o ponto t é: (x_t, sqrt(3)/2 * x_t).

Ache então a equação da reta Bt (evidentemente tendo x_t como parâmetro).
Determine a posição do ponto k (em funçõa de x_t, obiamente), fazendo y =
0 na equação da reta Bt.

Muito bem, agora vc tem 2 pontos, t e k, ambos em função de apenas um
parâmetro, x_t. Vc finalmente impõe que a distância entre esses pontos é 1 e
deve encontrar a solução.


Agora, aquelas soluções mágicas que o pessoal encontra, em que vc
simplesmente decide que vai traçar uma reta em um lugar mágico e tudo sai
prontinho, isso eu não consigo. Tem gente mto boa de geometria na lista,
queria ver uma solução assim, acho incrível!


Bruno




2008/10/4 João Maldonado [EMAIL PROTECTED]

 Temos um paralelogramo ABCD, com todos os lados medindo 1 e com o ângulo A
 e C medindo 120° e B e D medindo 60°. Um segmento de reta de origem no
 vértice B do paralelogramo tem fim na continuação da base AD, formando o
 ponto t quando este intersecta o lado CD e o ponto k quanto o mesmo
 intersecta a continuação da base. Sabendo que tk vale 1, Calcule Dk.

 O link a seguir contém uma figura do que acabei de dizer:
 http://img55.imageshack.us/my.php?image=angulorm0.gif


 Já tentei achar o ângulo Dtk em função de x pela lai dos senos. Depois
 achei o lado tD em função de x pela lei dos co-senos. Pela semelhança de
 triangulos estabeleci uma relação 1 está para tD assim como 1 + x está para
 x e encontrei uma equação do 4° grau em x que foi reduzida para uma equação
 do 3° grau porém sem resultado satisfatório.

 Alguém pode me ajudar? O que eu errei? Grato.

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Re: [obm-l] Notação de Leibniz

2008-09-26 Por tôpico Bruno França dos Reis
(1) Não. Digamos que vc pudesse. Então dx = 0 (calcule o limite e veja), o
que nao tem sentido algum.
(2) A resposta era nao.
(3) A resposta era nao.
(4) A definição precisa é o que vc disse, dessa vez o Stewart acertou.
(5) Sim! Não é só pq tem uma barra ( / ) que é uma divisão. É apenas um
símbolo. Não tem NADA de divisão, mesmo pq dx nem dy são numeros, e vc
não pode dividir coisas que não são números.

Tradicionalmente, nao tem nenhum significado dx sozinho. Nem na integral:
Int [a, b] f(x) dx, esse dx é totalmente dispensável, não quer dizer uma
quantidadezinha infinitesimalmente pequena. Se vc pensar em analise
nao-standard, aí é outra história...mas fiquemos num mundo mais normal.

Se vc quiser dar um significado a dx sem falar em analise nao-standard,
pesquise sobre formas diferenciais. Aí vc vai poder fazer contas com dx.

Abraço
Bruno


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2008/9/26 Pedro Cardoso [EMAIL PROTECTED]


 Olá.

 Quero dizer primeiro que eu procurei nos meus dois livros de cálculo (James
 Stewart e o da PUC) e na internet em geral a definição de dy/dx (ou df/dg,
 tanto faz) e não achei algo que explicitasse isso com clareza o suficiente
 para mim. Me viro bem com os outros conceitos de derivação, usando f(x) e
 f´(x), mas a notação de Leibniz ainda me causa certa confusão.

 [eu vou usar a notação lim[b-c]{f/g} sendo limite de (f/g) quando 'b'
 tende a 'c']

 Enfim, o Stewart diz que dy/dx, quando y está em função de x, é definido
 como...

 dy/dx = lim[delta(x)-0]{delta(y)/delta(x)}

 Peruntas:

 [1] Eu posso interpretar dx como lim[delta(x)-0]{ delta(x) }
 [2] Se sim, então posso dizer que dy/dx = lim[delta(y)-0]{ delta(y) } /
 lim[delta(x)-0]{ delta(x) }
 [3] Se sim, por que não posso 'cortar' du em (dy/du)*(du/dx) ?
 [4] Qual a definição precisa de dy/dx?
 [5] Algo mais de interessante para acrescentar?

 Abraços,

 Pedro Lazéra Cardoso.

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Re: [obm-l] Teoria dos Conjuntos

2008-09-03 Por tôpico Bruno França dos Reis
Inclusive, este tema já foi discutido aqui algumas vezes, procure a
expressão verdadeira por vacuidade nos arquivos que há bastante coisa.

2008/9/3 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]

 A sentenca eh veradeira por vacuidade. Justamente porque x pertence a {}
 eh falsa, entao qualquer afirmacao que vc faca a seguir eh automaticamente
 verdaeira por vacuidade. Isto em clausulas do tipo se.entao. Exemplos.

 Se Pedro eh imortal, entao Pedro pode erguer 1 ton em seus bracos
 Se x eh real e x^2  0, entao x = 98
 Se x + 1 = x, entao x = pi

 Em todas esta clausulas, a parte se eh falsa, por isso qualquer coisa que
 se escreva na parte entao eh verdadeira por vacuidade. Embora pareca
 antinatural, isto pode ser visto tomando-se as contrapositivas:

 Se Pedro não pode erguer 1 ton em seus bracos, entao Pedro eh mortal
 Se x  98, entao x nao eh um numero real ou x^2 = 0
 Se x  pi, entao x + 1  x

 Eh facil ver que todas estas contrapositivas sao verdadeiras.

 Tambem sao verdadeiras afirmacoes do tipo: Todo dragao (daqueles que tem
 asas e poem fogo pelas ventas) é um profundo conhecedor de matematica e
 gosta muito de sorvete de baunilha. Como nao existem tais dragoes, qualquer
 coisa que vc escreva sobre eles é automaticamente verdade (por vacuidade).

 Mas cuidado para nao comecar a achar que qualquer mentira eh verdadeira por
 vacuidade.

 Artur




 --Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de Luiz Rodrigues
 Enviada em: quarta-feira, 3 de setembro de 2008 14:00
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: [obm-l] Teoria dos Conjuntos


 Olá pessoal!!!
 Tudo bem???
 Um aluno me apresentou uma senteça que, segundo um outro professor, é
 verdadeira.
 A sentença é:

 x pertence { } - x é verde

 Na minha opinião, esta sentença é falsa, porque x pertence { } é falsa.
 Segundo o meu aluno, o que o outro professor alegou é que x pode ser
 qualquer coisa.
 O que vocês acham???
 Muito obrigado!!!
 Abração para todos!!!
 Luiz.

 =
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Re: [obm-l] Olimpíada de Matemática E. P.

2008-08-29 Por tôpico Bruno França dos Reis
Sobre um tema muito próximo a esse, foi abordada aqui na lista já há algum
tempo uma questão falando sobre sextas-feiras 13. A pergunta era: será
que todos os anos tem pelo menos uma sexta-feira 13?. Lembro-me que foi
feita a análise para o caso de anos normais e de anos bissextos. A análise
feita para os anos bissexto, pelo que me lembro, serve quase exatamente para
responder a sua questão!

Dê uma procurada nos arquivos, mesmo se alguém responder a esta questão!

Abraço
Bruno

On Sat, Aug 30, 2008 at 12:55 AM, JOSE AIRTON CARNEIRO [EMAIL PROTECTED]wrote:

 Em certo ano bissexto (isto é, um ano que tem 366 dias) o número de sábados
 foi maior que o número de domingos. Em que dia da semana caiu o dia 20 de
 janeiro desse ano?
 a) segunda-feira
 b) terça-feira
 c) quarta-feira  Resposta: quarta-feira
 d) quinta-feira
 e) sexta-feira




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Re: [obm-l] Questão ESaF de função

2008-08-25 Por tôpico Bruno França dos Reis
Tem algum problema aí nessa questão, pois se f é f:N-R, então tanto em f(x)
quanto em f(sqrt(2) - x) o valor passado a f tem que ser inteiro, e não
existe nenhum número x tal que x e sqrt(2) - x sejam ambos inteiros.

2008/8/25 Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]

 Como achar f(0) a partir de f(x) - (x+1).f(sqrt(2) - x) = cbrt(x),
 com a função f(x) definida nos inteiros(dominio de f) ?

 *obs: sqrt(x) - raiz quadrada de x
  cbrt(x) - raiz cubica de x


 Eu consigo achar a resposta do gabarito fazendo x=0 donde
 concluo que f(0) = f(sqrt(2)). E depois fazendo x = sqrt(2)
 e substituindo f(sqrt(2)) por f(0).

 Mas o problema é que x só pode ser um número inteiro
 por isso tenho dúvidas quanto a minha resolução.



 O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
 O que há é pouca gente para dar por isso... 
 Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

 _
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Re: [obm-l] Problema - Campeonato Paulista

2008-08-21 Por tôpico Bruno França dos Reis
Vc encontra 380.

Brincadeira, não resisti.

Esse 20*19 é o que chamamos de *arranjo*.
A(n, r)  =  arranjos de  n elementos, tomados r a r = n! / (n - r)!
O número A(n, r) é a quantidade de r-uplas (ordenadas) distintas que podemos
formar a partir dos elementos de um conjunto de n elementos.
No nosso caso, n = 20, r = 2. Então esse é o número de *pares ordenados* que
podemos formar a partir dos 20 elementos (clubes).

A divisão por 2 é para desconsiderarmos pares que difiram apenas na ordem de
seus elementos, o que nos leva a outro conceito importante, o de *
combinações*.

C(n, r) = combinações de n elementos, tomados r a r = n! / (r! (n-r)!)
Esse número é a quantidade de subconjuntos de tamanho r que podemos formar a
partir dos elementos de um *conjunto *de tamanho n. A diferença sutil é que
antes fazíamos r-uplas, nas quais a ordem é importante ( (A, B) é diferente
de (B, A)), e agora fazemos conjuntos, objeto no qual não importa a ordem (
{A, B} é o mesmo que {B, A} ).



Abraço
Bruno



On Fri, Aug 22, 2008 at 12:18 AM, Dória [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Quando faço 20*19 o que eu encontro?

 Obrigada.

 2008/8/21 Fernando Lima Gama Junior [EMAIL PROTECTED]

  20*19/2 = 190


 2008/8/21 Dória [EMAIL PROTECTED]

  Olá!
 Podem me ajudar nesse exercício, por favor?

 No Campeonato Paulista de Futebol, participam 20 clubes. Se todas as
 equipes jogam entre si uma única vez, qual o total de partidas deste
 campeonato?

 [ ]'s






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Re: [obm-l] Diagonalizaçao

2008-08-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Acho que dá pra resolver mais facilmente, sem entrar em transformações
lineares, auto-vetores e auto-valores.

Começo só com algumas definições pra ficar tudo claro.
(diagz = matriz diagonalizável, diag = matriz diagonal)

Def: Uma matriz é diagz se ela é semelhante a uma matriz diag.
Def: A ~ B (A semelhante a B) se existe P, invertivel, tal que  A = P B
P^(-1)

Muito bem. Vamos agora à demonstração.

Seja A diagz e invertv. Então existe D diag e P invertivel tq A = P D
P^(-1).
Sabemos que se X, Y são invert, XY tb o será e (XY)^(-1) = Y^(-1) X^(-1)
(exercício: prove isso).
Invertemos então dessa forma a expressão que relaciona A e D.
A^(-1) = (P^(-1))^(-1) D^(-1) P^(-1)
Isto é:
A^(-1) = P D^(-1) P^(-1)

Assim, A^(-1) ~ D^(-1).

Evidentemente D^(-1) é diag (e [D^(-1)]_{i,i} = ([D]_{i,i}), donde
concluímos a demonstração.

Bruno

2008/8/20 [EMAIL PROTECTED]

 Se A é diagonalizável, então existe uma base em R^n
 (n = número de linhas/colunas de A) formada por autovetores de A:

 X = { v_1, v_2, ..., v_n }.

 Isto significa que:

 A(v_i) = lambda_i * v_i, onde lambda_i é o autovalor
 associado ao autovetor v_i.

 Note que, como A é invertível, temos lambda_i != 0, para todo i.

 Seja B = A^-1 (inversa de A).

 Na equação:

 A(v_i) = lambda_i * v_i,

 aplicando B nos dois lados, temos:

 v_i = B( lambda_i * v_i )   =   ( 1/lambda_i ) * v_i = B( v_i ).

 Isto mostra que todo autovetor v_i de A é também autovetor de B,
 com autovalor 1/lambda_i.

 Portanto a mesma base X serve para diagonalizar B.
 Nesta base, B tem a forma:

 Diag[ 1/lambda_1, 1/lambda_2, ..., 1/lambda_n ].

 - Leandro.




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Re: FW: [obm-l] Coisas de alunos

2008-08-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Apenas de passagem, o Artur recentemente mandou um problema muito
interessante sobre essa equação que vc usou como exemplo, o x^y = y^x. Vale
a pena procurar nos arquivos.

Bruno

2008/8/20 Albert Bouskela [EMAIL PROTECTED]

  Olá, novamente!



 Lendo os comentários dos meus colegas, com os quais concordo, resolvi
 complementar minha resposta anterior (ver abaixo).



 Em primeiro lugar, é necessário admitir que a solução dos seus alunos está
 correta! Faltou (apenas) verificar a unicidade da solução encontrada (ver,
 novamente, abaixo a minha resposta anterior).



 O x da questão está, entretanto, no fato de que raciocínios do tipo
 tentativa e erro (tal como o adotado pelos seus alunos) algumas vezes são
 enganosos e omitem a solução completa do problema!



 Um exemplo emblemático:



 Considere a seguinte equação, onde x é a incógnita e a é um número
 constante, real e positivo:



 x^a = a^x



 Um raciocínio do tipo tentativa e erro concluiria imediatamente que a
 solução desta equação é   x=a . Contudo, está não é única solução!
 Vejamos:



 x^4 = 4^x   admite 2 soluções:   2  e  4 . É óbvio que   x^2 = 2^x   
 admite
 as mesmas soluções   ( 2  e  4 ) . Em ambos os casos deve-se verificar
 que estas duas soluções são as únicas possíveis – de fato, são!



 O mais interessante: apenas para um único caso particular a equação   x^a
 = a^x   admite uma e somente uma solução: quando   a=e . Neste caso a
 única solução possível é   x=e   (verifique!).



 Sds.,

 AB
 [EMAIL PROTECTED]


  --

 From: [EMAIL PROTECTED]

 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: RE: [obm-l] Coisas de alunos
 Date: Wed, 20 Aug 2008 15:36:32 -0300

 Olá!

 Não há o que discutir: a solução está correta! Seus alunos simplesmente
 inferiram que   x=1   é uma solução da equação proposta.

 Não obstante, a solução dos seus alunos não está completa! É necessário
 verificar que esta solução é única - e, de fato, é!

 Para verificar a unicidade da solução   [ x=1 ]   basta verificar que as
 funções   f(x)=3^(x+2)   e   g(x)=3^x + 24   se interceptam uma única vez
 (quando, é óbvio, x=1) - é muito fácil verificar isto: basta traçar o
 gráfico destas funções para  x   compreendido entre 0 e 2.

 AB
 [EMAIL PROTECTED]



  --


 Date: Wed, 20 Aug 2008 13:33:08 -0300
 From: [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Coisas de alunos


 Amigos,

 Nossos alunos fazem coisas que imprevisíveis. Uma ajuda nessa correção.

 A questão era de exponencial: 3^(x+2)-3^(x)=24

 Muitos alunos descobriram que 24 = 27 - 3 ou 3^3 - 3^1

 E montaram a equação: x + 2 = 3 então x = 1.

 Como discutir essa correção com eles? Alguma sugestão?

 Grato



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Bruno FRANÇA DOS REIS

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Re: [obm-l] analise real socooooro!!!

2008-08-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Achei estranha a formulação do primeiro problema. Acho que vc quis dizer:
Sejam Y um conjunto enumerável, f: X -- Y uma função tal que, para todo y
em Y, f^(-1) (y) é enumerável. (perceba que o que vc escreveu é
completamente diferente disso... atenção às letras maiúsculas e minúsculas)

Para facilitar a notação, escreva:
Y = {y_1, y_2, ... } (pra vc pensar: por que é que podemos escrever o
conjunto Y dessa forma?)
X_i = f^(-1) (y_i), para todo i = 1, 2, ...

Por hipótese, cada X_i é enumerável, e além disso:
União [i = 1, 2, ...]  X_i  =  X

Ora, X é reunião enumerável de conjuntos enumeráveis. Logo, X é enumerável,
como queriamos provar.


A última passagem usa o seguinte lema:
Lema: uma reunião enumerável de conjuntos enumeráveis é enumerável.

Tente demonstra-lo, como exercício.

Bruno




2008/8/21 Albert Bouskela [EMAIL PROTECTED]

  Minha cara:

 Livros de Análise Real existem aos potes - um simples search na Amazon.com
 deve retornar da ordem de 100, ou até mais. Entretanto, Análise Real é mesmo
 uma matéria árida e o livro do Elon Lages é uma referência, reconhecida
 internacionalmente. Fique com ele! Procure divertir-se com a sua leitura!

 O 1º problema que você apresentou é razoavelmente trabalhoso. Caso eu
 consiga uma solução mais simples, coloco-a aqui...

 Já o 2º problema é bastante simples:

 Vou explicar-lhe a solução de Euclides modernizada:

 Considere um conjunto inicial, FINITO, de números primos, determinados,
 p.ex., pelo Crivo de Eratóstenes. Multiplique todos os elementos (números
 primos) deste conjunto e adicione 1 (pesquise a respeito: Números de
 Euclides).
 O número resultante não é divisível por quaisquer dos números do conjunto
 finito inicial, porque dividindo por quaisquer destes daria um resto igual a
 1.
 Todos os números não-primos podem ser decompostos em um produto (finito) de
 primos subjacentes.
 Então ou este número resultante faz parte de um conjunto inicial (i.e., é
 primo), ou há um número primo ou números primos que o número resultante
 poderia ser decomposto, mas que não fazem parte do conjunto inicial
 (original) de primos.
 De qualquer modo, há pelo menos um primo que não estava no conjunto finito
 inicial (original), com o qual começamos a brincadeira.
 Este argumento é válido para qualquer conjunto inicial que possa ser
 considerado! Assim há mais primos que podem ser iniciais do que qualquer
 cardinalidade finita do conjunto inicial - i.e. a cardinalidade inicial pode
 (e deve) ser continuadamente aumentada e, assim, é maior do que qualquer
 número finito!

 AB
 [EMAIL PROTECTED]



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 From: [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] analise real socro!!!
 Date: Wed, 20 Aug 2008 23:36:43 +




  Queridos colegas, estou enfrentando a disciplina analise real e
 sinceramente tá brabu.

  Eu tenho muitas dificuldades nessa matéria, tds dizem q um dos melhores
 livros de analise é o de elon, mas o livro do elon, realemnte muito bom ,
 não posso negar não fioca muito acessivel pra quem tah inciando, tem algum
 livro mas b-a-ba sobre analise par que eu possa me guiar nessa disciplina,
 peço ajuda para os colegas.
   aproveitando alguem poderia me ajudar a resolver essas questões,


 1-sejam y enumerável e f: X em y tal que para  cada y pertencente a Y , a
 função inversa de Y é enumerável. prove que X é enumerável.

 2-Prove que o conjunto dos números primos é infinito

  obrigado

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Re: [obm-l] Limite

2008-08-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Calcule o limite sobre as curvas (x, 0) e (0, y).
No primeiro caso, dá 1, no outro, dá -1. Logo, o limite não existe.

Bruno

On Thu, Aug 21, 2008 at 4:42 AM, Marcus [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Como mostro que esse limite não existe?

 Lim (x^2+y^2) / x^2 – y^2

 x,y (0,0)




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Bruno FRANÇA DOS REIS

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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Dica de livro para Cálculo 1.

2008-08-04 Por tôpico Bruno França dos Reis
Quando fiz Calculo 1 na Poli, usei o Guidorizzi. Gostei bastante. Nao gostei
nada do Stewart, achei muito do estilo truques e macetes, e pouco
rigoroso. Estudei também o Spivak, Courant e o Apostol. O Spivak é ótimo, e
nas listas de exercicios tem alguns desafios que sao fantasticos. Mas na
minha opiniao o melhor é o Apostol, super rigoroso.

Abraco
Bruno

2008/8/4 Adriano Almeida Faustino [EMAIL PROTECTED]

 eu quando fiz Cálculo I usei o do Hamilton Luiz Guidorizzi e gostei muito,
 na época o livro era mais barato (acabei de ver aqui era R$ 66,00), agora
 pelo site livrariadafisica está R$ 102,00 , o link está aqui:
 http://www.livrariadafisica.com.br/produto_detalhe.asp?id_produto=4997

 ai vc pesquisa qual é a melhor opção para você.

 valeu.


 Em 03/08/08, Bouskela [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Boa noite!

 Particularmente, acho que para APRENDER Cálculo - e não apenas os
 truques
 (i.e., macetes) para calcular limites, derivadas e integrais - o livro do
 Spivak é, sem dúvida, o melhor e, conceitualmente, o mais rigoroso.

 Calculus  - Michael Spivak

 Custa US$85.00 na Amazon (hardcover).

 Vale, realmente, a pena ter este livro!

 [EMAIL PROTECTED]




 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Vitor Tomita
 Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2008 20:45
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] Dica de livro para Cálculo 1.
 
 Calculus do James Stewart talvez dê pra achar (por R$239
 você quer dizer a coleção inteira, né?) mais barato. Em
 português, definitivamente dá, mas talvez mesmo em inglês.
 Provavelmente você não vai consultar muito o livro depois do
 primeiro ano de faculdade, então pode valer a pena comprar em
 sebo. Avalie as conseqüências e decida o quê, onde, e como comprar.
 
 O livro do Stewart é bem didático, legal pra quem nunca
 estudou cálculo, e tem bastante exercícios pra praticar. O
 Flemming segue a mesma linha. Não cobre muita coisa que o
 Stewart não cubra, mas você poder querer ter ambos livros: às
 vezes, principalmente no começo, você olha uma explicação e
 não entende, e vendo uma explicação diferente você entende.
 
 Se quiser um livro mais aprofundado, o Um Curso de Cálculo
 do H.L. Guidorizzi e o livro de cálculo do Spivak (esqueci o nome do
 livro) são muito bons. O Calculus do Tom Apostol é mais
 aprofundado ainda, mas, pra maioria dos alunos, exige mais dedicação.
 
 Olhe as opiniões de quem mais responder, e vá numa livraria ou
 biblioteca folhear os livros; é normal que cada aluno se
 adapte melhor à didática de um ou outro livro.
 
 On Sun, 3 Aug 2008 19:41:18 -0300
 Luís Junior [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Olá pessoALL,
 
 
  Vou cursar esta matéria e queria comprar um livro bom. Me
 recomendaram
  o Calculus do James Stewart (R$ 239,00) e Cálculo A, Diva Flemming.
  Seria uma boa compra? O que vcs recomendam? Existe algum lugar mais
  barato que na livraria da física (www.livrariadafisica.com.br)? Peço
  perdão pelo incômodo! Conto com a ajuda de vcs!
 
  ~Carpe Diem~
 
 
  Luís Jr.
 
 
 
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 em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Professor ensinando tudo errado

2008-07-17 Por tôpico Bruno França dos Reis
Oi, Marcelo.
Achei aqui nos arquivos da lista: http://www.youtube.com/watch?v=7-644rpNVT4

Procurei, no gmail, assim:
from:me to:obm-l quadrada
(pois eu sabia que eu tinha mandado uma mensagem no tópico e que eu falava
sobre raíz quadrada!!)

Tinham outros vídeos dele também, mas acho que dá pra encontrar por links no
próprio youtube mesmo!

Divirta-se com a comédia/show de horrores!

Abraço
Bruno

2008/7/17 Marcelo Gomes [EMAIL PROTECTED]:

 Olá pessoal bom dia.

 Há tempos atrás, a Rede TV passou uma reportagem de um professor
 ensinando os alunos a fazerem contas de matemática, de forma totalmente
 errada. Já procurei no Youtube, na net, não achei.

 Alguém tem o link do vídeo ou o nome dele ?

 Um abraço, Marcelo.




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Re: [obm-l] Limite para o infinito

2008-07-15 Por tôpico Bruno França dos Reis
Seja c = 10^-b. Temos que 0  c  1 = a
(a + 10^-b)^n - a^n = (a+c)^n - a^n = a^n ( (1 + c/a)^n - 1).
Ora, 0  c/a (  1 ), então (1 + c/a)  1. Assim, (1 + c/a)^n tende a +oo
quando n tende a +oo, assim como ((1 + c/a)^n - 1). O outro fator da
expressão, a^n, ou tende a 1 ou a +oo, então a expressão toda tende a +oo.

De maneira geral, seja f(x) = b^n - a^n.
Se a  b, f(x) -- +oo para x -- +oo.
Se a = b, f(x) -- 0 para x -- +oo.
se a  b, f(x) -- -oo para x -- -oo.

Bruno

On Tue, Jul 15, 2008 at 2:39 PM, Lucas Prado Melo [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Olá,

 gostaria de saber como calcular limites tendendo ao infinito de
 expressões da seguinte forma:
 (a + 10^-b)^n - a^n
 Com 'a' e 'b' naturais diferentes de 0 e 'n' tendendo ao infinito

 []'s

 =
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Re: [obm-l] Re:[obm-l] rotação e translação

2008-07-14 Por tôpico Bruno França dos Reis
Ihh, tem alguns por aqui que só mandam problemas que parecem lição de casa,
trabalhos... as mensagens tem até cara de mala-direta, com início e fim
sempre idênticos, apenas mudando o corpo da mensagem, onde está o problema.
Nem sequer comentam nada sobre o que fizeram ou sobre onde tem dúvida,
simplesmente jogam aí para alguém dar a solução protinha. Ainda se fossem
problemas olímpicos, ou de alguma forma minimamente interessantes, mas
não...

Eu nem leio.

Bruno

2008/7/15 fernandobarcel [EMAIL PROTECTED]:

 Ei Anselmo, isso tem a maior cara de lista de exercícios para as férias.
 Se você não mexer um dedo, acho que ninguém vai te ajudar.
 Portanto, quais são as equações que se relacionam com esse dever de casa?
 E o que é que você já fez para resolvê-lo?


 -- Início da mensagem original ---
  Assunto: [obm-l] rotação e translação

  mostrar que a distância entre dois pontos
  distintos no plano coordenado é
  invariante sob rotação e translação


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