[obm-l] Experiências com plano inclinado (off-topic)

2006-10-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco

Pessoal,

Sei que é uma lista de matemática, mas estou com um problema em um 
experimento bem simples.


Estou fazendo uma experiência com plano inclinado da seguinte forma: 
utilizando-se um trilho de ar, coloco um corpo para percorrer 10 intervalos 
de 10cm cada um e meço o tempo que levou cada etapa.
O corpo tem uma pequena aleta, de largura L, medida com um paquímetro. A 
cada 10 intervalos de 10cm, meço o tempo que levou para a aleta passar pelo 
sensor (um tempo ínfimo, é claro).


O objetivo é determinar a aceleração da gravidade local. Após medir tudo (e 
conferir), segui os seguintes procedimentos:
1. Somei o comprimento da aleta aos deslocamentos sucessivos, obtendo 
10.514cm, 20.514cm, ..., 100.514cm.
2. Somei o tempo que o corpo leva para percorrer cada um dos intervalos 
(10cm, 20cm etc) ao tempo que levou para a aleta passar pelo sensor em cada 
um destes intervalos (note-se que o corpo sempre parte do repouso do topo do 
plano, ou seja, t = 0 e x = 0).
3. Agora é a parte que pega... Para fazer g = a*sen(theta), calculo a 
aceleração (da forma como procedi, creio que chego à aceleração instantanea, 
certo?) pelas três formulas conhecidas da cinematica:

  i. v = a*t
  ii. x = (a*t^2)/2
  iii. v^2 = 2*a*x
  Na verdade, estou utilizando Mínimos Quadrados para ajustar estas 
equações aos dados, obtendo o valor de a, que é o unico desconhecido.
  O problema é: utilizando a equação i., obtenho a = 10.814, o que me dá g 
= 981.24 (muito bom, por sinal). Mas por ii. obtenho a = 21.934 e, por iii., 
a = 5.4, tudo em cm/s^2.
  Tenho certeza que meu ajuste está correto. Note-se as medidas são 
múltiplas (aproximadas) do valor correto, a = 10.(algumacoisa).

  O que pode estar ocorrendo? Alguma idéia?

Obrigado,
Henrique. 


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[obm-l] Re: Questão simples

2006-03-27 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco

Leonardo,

Essa era mais ou menos a explicação que tinha em mente. Pensei que, para 
alguém não habituado ao pensamento matemático, esse raciocínio fosse de 
alguma forma complicado.


Muito obrigado pelo retorno.
Henrique.

- Original Message - 
From: Leonardo de Almeida Matos Moraes [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, March 24, 2006 3:16 PM
Subject: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Questão simples



Henrique,

no meu ponto de vista, acho facil que voce explique, primeiramente, o que 
e'

ser inversamente proporcional. Chamando de N_a o numero de pessoas que o
atendente de 36 anos atendeu e N_b o numero de pessoas que o atendente de 
48

anos atendeu,

N_a = k * 1/36 e N_b = k * 1/48

Como voce sabe que quem atende mais pessoas e' o de menor idade, ja' que
estes numeros sao inversamente proporcionais, quem atendeu mais pessoas 
foi

o atendente de 36 anos e:

N_a = N_b + 4

de onde voce tira k = 12*48

Jogando este valor na formula de N_b, voce encontra N_b = 12 atendimentos.

Espero ter ajudado.

Abracos,

Leonardo.

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[obm-l] Questão simples

2006-03-24 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco

Pessoal,

Esta é uma questão bem simples, mas gostaria que os colegas me indicassem a 
maneira mais didática de ensiná-la a um aluno sem muita prática com 
matemática.


Curiosamente, dois atendentes de um banco observaram que, durante o 
expediente bancário, o número de clientes que cada um havia atendido era 
inversamente proporcional às suas respectivas idades, 36 e 38 anos. Se um 
deles atendeu 4 clientes a mais que o outro, então o total de pessoas 
atendidas pelo mais velho foi...?


A resposta é 12.

Grato,
Henrique. 


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[obm-l] Re: [obm-l] Questão simples

2006-03-24 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco

Retificando...

Curiosamente, dois atendentes de um banco observaram que, durante o
expediente bancário, o número de clientes que cada um havia atendido era
inversamente proporcional às suas respectivas idades, 36 e 48 anos. Se um
deles atendeu 4 clientes a mais que o outro, então o total de pessoas
atendidas pelo mais velho foi...?

- Original Message - 
From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, March 24, 2006 2:15 PM
Subject: [obm-l] Questão simples



Pessoal,

Esta é uma questão bem simples, mas gostaria que os colegas me indicassem 
a maneira mais didática de ensiná-la a um aluno sem muita prática com 
matemática.


Curiosamente, dois atendentes de um banco observaram que, durante o 
expediente bancário, o número de clientes que cada um havia atendido era 
inversamente proporcional às suas respectivas idades, 36 e 38 anos. Se um 
deles atendeu 4 clientes a mais que o outro, então o total de pessoas 
atendidas pelo mais velho foi...?


A resposta é 12.

Grato,
Henrique.
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[obm-l] k-ésima derivada.

2005-05-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Alguém pode me indicar como cálcular a k-ésima derivada de a/(a - it) em
relação a t, ou seja, a fórmula geral da derivada?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Variância de s^2

2005-05-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Fiz uma pergunta nessa lista há um tempo sobre como calcular a Var(s^2),
onde s^2 = 1/(n-1) Sum_i^n (x_i - xbarra) e os x_i são amostras aleatórias
da Normal com média a e variância b.

Consegui resolver esse problema hoje (é bem simples até). Segue a resposta,
a quem possa interessar:

Podemos escrever (usando as propriedades da variância)

Var(s^2) = b^2/(n-1)^2 * Var((n-1)s^2/b)

(n-1)s^2/b = v tem distribuição qui-quadrado com n - 1 graus de liberdade.
Logo, Var(v) = 2(n-1). Fazendo as continhas, chegamos a Var(s^2) =
2b^2/(n-1).

Agradeço aos que responderam.

Henrique.

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[obm-l] Variância de sigma^2

2005-04-24 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Preciso de ajuda nesse.

Sendo X_1, ..., X_n uma amostra aleatória de uma N(mu, tau^2), calcule
Var(sigma^2), onde sigma^2 = (1/n * Sum_{i = 1}^n (X_i - Xbarra) é o
estimador de máxima verossimilhança da variância.

N(mu, tau^2) é a distribuição normal de média mu e variância tau^2.

Sei que dá pra fazer Var(sigma^2) = Var((n-1)/n S^2) = ((n-1)/n)^2 Var(S^2),
mas não consigo calcular nem Var(S^2).

Alguém pode dar uma luz?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Cálculo de Probabilidades e Teoria da Medida

2005-03-30 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Estou estudando Cálculo de Probabilidades de uma visão um pouco mais
avançada, ao ponto de despertar minha curiosidade sobre a Teoria da Medida.

Alguém pode me indicar bons livros/sites para pesquisa, bem como os
pré-requisitos pra estudar o assunto?

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-01-22 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 1. Suponha que os tempos que dois estudantes levam para resolver um
problema
 sao independentes e se distribuem exponencialmente com parâmetro a.
 Determine a probabilidade de que o primeiro estudante necessite pelo
menos
 do dobro do tempo gasto pelo segundo estudante para resolver o problema.

 Acho que esse é só uma questão de expressar a probabilidade em termos de
 probab. condicional...

 Condicione no tempo que o segundo estudante leva para resolver o problema.
 Seja A o evento desejado (estudante 1 leva pelo menos o dobro do tempo
 do estudante 2).
 Seja X a variável aleatória exponencial de param. a correspondente ao 1º
 estudande e Y a do segundo.
 Seja f a função densidade de uma var. exp. de parâmetro a
 Pr[A] = Integral_{0, +oo} Pr[X = 2y | Y = y]*f(y) dy = Integral_{0,
 +oo} Pr[X = 2y]*f(y) dy já que X e Y são independentes.

O meu problema tem sido exatamente calcular P(X = 2y). De qualquer forma,
consigo a resposta a/3 (assumi que os parâmetros sao iguais pras duas
distribuições, já que o problema deixa isso meio implícito). Mas a resposta
certa é 1/3.

O que poso fazer?

Grato,
Henrique.



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Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.300 / Virus Database: 265.7.2 - Release Date: 21/1/2005

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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-01-22 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Acabei conseguindo resolver...
Mas não entendi uma parte da sua resolução, segue abaixo:

Pr[A] = Integral_{0, +oo} Pr[X = 2y | Y = y]*f(y) dy = Integral_{0,
+oo} Pr[X = 2y]*f(y) dy

A primeira integral não deveria ser simplesmente Integral_{0, +oo} Pr[X =
2y | Y = y], que se transforma na segunda pela independência?

Muito obrigado mesmo.
Henrique.

- Original Message - 
From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Saturday, January 22, 2005 3:59 PM
Subject: Re: [obm-l] Probabilidade


 Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:

 Alguém pode ajudar nesses dois?
 O número dois até consigo resolver a primeira parte (achar a distribuição
de
 X, geométrica), mas não consigo montar a segunda parte.
 
 1. Suponha que os tempos que dois estudantes levam para resolver um
problema
 sao independentes e se distribuem exponencialmente com parâmetro a.
 Determine a probabilidade de que o primeiro estudante necessite pelo
menos
 do dobro do tempo gasto pelo segundo estudante para resolver o problema.
 
 

 Acho que esse é só uma questão de expressar a probabilidade em termos de
 probab. condicional...

 Condicione no tempo que o segundo estudante leva para resolver o problema.
 Seja A o evento desejado (estudante 1 leva pelo menos o dobro do tempo
 do estudante 2).
 Seja X a variável aleatória exponencial de param. a correspondente ao 1º
 estudande e Y a do segundo.
 Seja f a função densidade de uma var. exp. de parâmetro a
 Pr[A] = Integral_{0, +oo} Pr[X = 2y | Y = y]*f(y) dy = Integral_{0,
 +oo} Pr[X = 2y]*f(y) dy já que X e Y são independentes.


 Abraços.
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 Checked by AVG Anti-Virus.
 Version: 7.0.300 / Virus Database: 265.7.2 - Release Date: 21/1/2005





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[obm-l] Probabilidade

2005-01-21 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Alguém pode ajudar nesses dois?
O número dois até consigo resolver a primeira parte (achar a distribuição de
X, geométrica), mas não consigo montar a segunda parte.

1. Suponha que os tempos que dois estudantes levam para resolver um problema
sao independentes e se distribuem exponencialmente com parâmetro a.
Determine a probabilidade de que o primeiro estudante necessite pelo menos
do dobro do tempo gasto pelo segundo estudante para resolver o problema.

2. Suponha que X tem uma densidade exponencial de parâmetro a e que
X_epsilon seja defeinido em termos de X e epsilon  0 por X_epsilon =
epsilon*k se epsilon*k = X  epsilon(k+1) para k inteiro. Qual a
distribuição de (E_epsilon)/(epsilon)? Obtenha E(X_epsilon) e determine seu
limite quando epsilon - 0.

Grato,
Henrique.



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Version: 7.0.300 / Virus Database: 265.7.1 - Release Date: 19/1/2005

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[obm-l] Probabilidade

2005-01-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, tô empacado com esses aqui. Se alguém puder me indicar um caminho,
fico agradecido.

1 - Suponha que uma caixa contém 3 bolas numeradas de 1 a 3. Seleciona-se
sem reposição duas bolas da caixa. Seja X o número da primeira bola e Y o
número da segunda bola.
Determinar a covariância e o coeficiente de associação linear entre X e Y.

2 - Seja X ~ Exp(a) e m um inteiro não-negativo. Define-se Y por Y = m se m
= X  m + 1. Como se distribui Y?

Grato,
Henrique.



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Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.300 / Virus Database: 265.6.9 - Release Date: 6/1/2005

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[obm-l] Cálculo I / Geometria

2004-12-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco



Alguém poderia me dar uma mão com esse? Geometria 
não é meu forte de forma alguma...
Uma mulher em um ponto A na praia de lago circular 
com raio 2 mi quer chegar ao ponto C diametralmente oposto a A do outro lado do 
lado no menor tempo possível. Ela pode andar a uma taxa de 4mi/h e remar um bote 
a 2mi/h. Como ela deve proceder?
Grato,Henrique.


[obm-l] Questões estranhas

2004-08-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Alguém poderia me dar uma ajuda nisso?

1 - Sabendo-se que a equação x^2*(x + 13) - 6x*(x^2 + 2) + 4 = 0 pode ser
escrita como o produto de dois binômios do primeiro grau, a soma de duas das
suas raízes distintas é igual a:
Resp.: 3

2 - O valor numérico da expressão 120x^4 + 10k^2 + 8, sendo k um natural, é
o quadrado de um número natural para:
Resp.: Nenhum valor de k

Esse eu assumi que a equação pudesse ser fatorada como ((x - a)(x - b))^2 ou
(x - c)^4 para ser um quadrado perfeito, resolvi a biquadrada e aí se chega
à conclusão que não existe nenhuma raiz natural (nem mesmo real) dessa
equação. É o modo certo de fazer?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Outra

2004-08-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Um número natural N deixa resta 2 quando dividido por 3, resto 3 quando
dividido por 7 e resto 19 quando dividido por 41. Qual o resto da divisão do
número k = (N + 1)(N + 4)(N + 22) por 861?

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[obm-l] Re: [obm-l] Máximos e Mínimos

2004-07-15 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Italo,

O que ficou claro pra mim, durante o curso de Cálculo I, foi o fato do teste
da derivada se aplicar apenas a pontos interiores ao intervalo, i.e., que
não estejam em seus extremos. O teorema enuncia Seja f uma função derivável
em p, onde p é um ponto interior ao domínio de f. Uma condição necessária
para que p seja um ponto de máximo ou mínimo local é que f'(p) = 0. Pelo
menos, foi essa a definição que o livro deu a ponto interior em um
intervalo [a,b]: um ponto dentro do intervalo ]a,b[.

Isso parece ser ainda mais verdadeiro quando os livros de Cálculo dão o
roteiro para achar máximo e mínimos:
a) Aplicar o teste da primeira derivada para achar os possíveis pontos
b) Aplicar o teste da segunda derivada para determinar os pontos de inflexão
c) Comparar os valores da função nos pontos obtidos com os valores que esta
toma nos extremos das funções

O terceiro passo parece mostrar, realmente, que f'(p) = 0 certamente não
encontra todos os extremantes.
No caso da função identidade, realmente tal teste não teria nenhum efeito. A
única coisa que poderíamos tirar daí é que a função é estritamente
crescente, pois a derivada primeira é sempre positiva.

Espero que ajude.
Grato,
Henrique.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, July 15, 2004 10:02 AM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] [obm-l] Máximos e Mínimos

Creio que a afirmação seja inversa. Sempre que a derivada for nula então a
função terá um máximo ou um mínimo, ou, ainda, um ponto de inflexão.
Considere, por exemplo, a função f:[a,b]-R,f(x)=x. Temos que ela possui um
máximo e um mínimo em b e a, resp., porém em nenhum dos dois pontos a
derivada se anula.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: O que é limite?

2004-07-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Acho que vale a pena dar uma lida nessa página, pra ter uma intuição melhor
sobre derivadas e um esboço de limite.
http://www.pcarv.pro.br/fisica_moderna.htm

Para algo mais preciso (como a definição do epsilon-delta dos limites),
procure um livro de Análise ou parta para Um Curso de Cálculo, vol. I do
Guidorizzi.

Abraço,
Henrique.

- Original Message - 
From: Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, July 14, 2004 3:49 PM
Subject: [obm-l] Re: O que é limite?


 -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
 Hash: SHA1

 On Wednesday 14 July 2004 15:07, Rafael Alves da Silva wrote:
  O QUE É LIMITE DE UMA FUNÇÃO?

 (subject! coloquem subject nas mensagens!)


 Limite de uma função é o valor ao qual ela se aproxima. Por exemplo:
 f(x)=2x+1
 lim(f(x), x-0) = 1
 Veja que nesse caso, o limite tem o mesmo valor da função naquele ponto.
Na
 verdade, isso acontece com qualquer polinômio: lim(x-a, p(x)) = p(a).
 Agora veja outro exemplo:
 g(x)=(sin x)/x
 Claramente vemos que g(x) não está definida para x=0 (pois teriamos uma
 divisão por 0). Mas de qualquer forma, podemos calcular o limite pra isso
ae
 tendendo a 0:
 lim((sin x)/x, x-0) = 1
 Pegue uma calculadora e teste para valores aproximando-se de 0. Quão mais
 próximo de 0 vc colocar o x, mais próximo de 1 ficará (sin x)/x.

 Há outras coisas também, por exemplo:
 f(x) = 1, se x!=0
 f(x) = 2, se x=0
 Temos que:
 lim(f(x),x-0) = 1, mesmo que 1!=f(0).

 Além disso, se temos:
 h(x) = 1, se x0
 h(x) = 2, se x0
 Não existe lim(h(x),x-0), pois existe lim+ e lim-, sendo que o primeiro
seria
 a aproximação vinda pela direita, e o segundo pela esquerda. Como esses
dois
 valores sao diferentes (lim+ = 1, lim- = 2), não há um único limite, entao
 nao há lim, q.e.d.

 Há várias propriedades de limites, mas essas eu vou deixar para vc ver num
 livro (mesmo pq eu posso falar alguma bobagem aqui!)

 Verifique no Fundamentos de Matemática Elementar, vol 8, do Iezzi.
 Muito legal esse livro. Foi o livro com o qual eu comecei a entender
realmente
 o que significava um limite, derivadas e integrais.

 abraço


 - -- 
 Bruno França dos Reis
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 gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

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[obm-l] Integrais de funções ímpares

2004-06-22 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Ensinando primitivação (integrais simples) para uma colega, notei que a
integral de funções polinomiais ímpares e da função seno, por exemplo, gera
uma primitiva representada por uma função par.

Isso é um resultado geral? Quero dizer:
Seja f(x) uma função ímpar com primitiva elementar. Int f(x) dx sempre vai
ser uma função par? Como demonstro?

Obrigado.
Henrique.

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[obm-l] O Último Teorema de Fermat

2004-06-09 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Tenho ouvido muita coisa sobre esse teorema na faculdade e gostaria de
saber, de vocês, se o caso geral já foi demonstrado. Sei que o próprio
Fermat provou sua validade quando 4|n.

Pra quem não sabe do que estou falando, aí vai o enunciado:

A equação diofantina x^n + y^n = z^n não é solúvel por nenhum triplo (x, y,
z), com x, y, z E N, se n  2.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] O_Último_Teorema_de_Fermat

2004-06-09 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Valdery,

Valeu. Com o nome do autor, consegui achar o paper onde ele publicou a
prova.
Quem estiver interessado: http://math.stanford.edu/~lekheng/flt/wiles.pdf
Tem 10Mb...

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: Valdery Sousa
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, June 09, 2004 4:12 PM
Subject: Re: [obm-l] O_Último_Teorema_de_Fermat


Caro Henrique,
Sobre o teorema referido,saiba que ele já foi comprovado pelo matemático
Andrew Wiles. Apenas não sei onde
vc poderia encontrar essa demonstração disponível.


  Cordialmente,
  Valdery Sousa.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Continuidade - Exercício

2004-06-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Re: [obm-l] Continuidade - ExercícioDepende da questão, mas provar isso é
fácil.

Faça u = exp(x) - 1 e daí, x = ln(1+u)
Ficamos então com lim_x \to 0  u/ln(1+u) = lim_x \to 0  1/ln[(1+u)^(1/u)] =
1/ln(e) = 1, usando só uma propriedade do logaritimo e o limite de
(1+x)^(1/x) com x tendendo a zero, que é igual a e = 2.7182...

Abraço,
Henrique.
- Original Message - 
From: Fellipe Rossi
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, June 08, 2004 10:18 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Continuidade - Exercício


Muito obrigado! Eu tenho prova disso amanha! vc ajudou bastante!! :)

Eu posso dizer que lim(x-0) (e^x - 1)/x = 1 é um limite fundamental?
ou numa prova eu precisaria provar isso?

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=


[obm-l] Somatório

2004-05-19 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Alguém sabe resolver isso ou dar alguma indicação? É uma esperança de uma
v.a. geométrica.

Somatório de x*p*(1-p)^x, com x variando entre 0 e infinito.

Grato,
Henrique.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Distância média quadrática

2004-05-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Alguém pode me ajudar nesse? É um problema do livro Cálculo, Volume 2, do
George B. Thomas. Tá na parte de integrais múltiplas e o livro não dá
nenhuma dica sobre isso, apenas propõe o problema.

Encontre o valor médio do quadrado da disância do ponto P(x,y) no disco x^2
+ y^2 =1 ao ponto de fronteira A(1,0)

Grato,
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Sobre a rpm e Integral

2004-05-03 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco



Morgado, acho que ele se refere ao fato da Regra de 
Cramer algumas vezes mostrar que um sistema é impossível quando não 
é.
Não consigo lembrar um exemplo disso agora, mas 
existe essa possibilidade.

Alias, obrigado pela ajuda com a demonstração de 
estimação.

Henrique.

  - Original Message - 
  From: 
  Augusto 
  Cesar de Oliveira Morgado 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, May 03, 2004 10:44 AM
  Subject: Re: [obm-l] Sobre a rpm e 
  Integral
  O Prof. Elon jamais disse que a técnica é falha, até porque ela 
  não é. O que ele disse é que ela é uma técnica muito ruim para resolver 
  sistemas "grandes", pois exige um número muito grande de operações. == 
  Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova 
  Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider 
  http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 
  2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% 
  Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- 
  Original Message --- From: Alan Pellejero 
  [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Mon, 
  3 May 2004 09:29:49 -0300 (ART) Subject: [obm-l] Sobre a rpm e Integral 
   Pessoal, obrigado pela ajuda!A integral 
  é:/  | x / (senx) dx  /  
E sobre uma prova que estava na rpm, o Prof. Elon comenta que 
  a técnica de Cramer pra determinação de um sistema é falha. Eu fiz a 
  demonstração que estava no livro, olhei atentamente, analisei, mas, mesmo 
  assim, não achei o motivo pelo qual essa técnica é falha. Seria um erro 
  conceitual?Muito obrigado...   
   Ps: sobre as "caudas", eu juro que eu as apago antesnão sei o que 
  acontece...mas de qualquer maneira peço desculpas.
  abraços,  Alan Pellejero   
  
  Yahoo! 
  Messenger - Fale com seus amigos online. Instale 
  agora! --- End of Original Message --- 



Re: [obm-l] AJUDA

2004-05-01 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Morgado,

Devo começar a disciplina Inferência Estatística no próximo semestre e já
ouvi falar da falta de boas obras traduzidas sobre o assunto. Não me
incomodo de ler livros em inglês, o problema é consegui-los aqui. O livro
citado é bom? Existem outros bons?

Grato,
Henrique.

- Original Message - 
From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, May 01, 2004 8:11 PM
Subject: [obm-l] AJUDA



 Peço adiantadamente desculpas aos colegas pelo off topic, mas tenho um
 problema. Qual o ano em que foi editado o livro Introdução à Inferência
 Estatística, SBM, Heleno Bolfarine e Monica Sandoval?
 Obrigado.
 Morgado


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Estimação

2004-05-01 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Morgado,

Não entendi direito. Eu precisaria provar que a condição necessária e
suficiente para o estimador ser não-viciado é que a soma dos coeficientes
seja 1, certo? Como eu procederia com isso?

Grato,
Henrique.

- Original Message - 
From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, April 30, 2004 8:01 PM
Subject: Re: [obm-l] Estimação


 Se os coeficientes são a(1),...,a(n), o estimador será não-viciado sse
 a(1)+...+a(n)=1 e terá variância mínima sse a(1)^2+...+a(n)^2 for mínimo.
 Multiplicadores de Lagrange ou desigualdades espertas mostrarão que
 a(1)=...=a(n)=1/n.

=
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[obm-l] Estimação

2004-04-30 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, não estou conseguindo fazer esse. É de uma lista de exercício do
meu professor de Método Estatísticos 1.

3. Mostre que nenhuma combinação linear de amostra aleatória simples pode
fornecer melhor estimador que a média amostral \bar{X}.

Grato,
Henrique.

=
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=


[obm-l] Máximos e mínimos

2004-04-21 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Mais um problema de Cálculo que estou tendo dificuldades.

Achar os máximos, mínimos e pontos de sela da função
f(x,y) = 1/(x^2+y^2-1)

O único problema que estou encontrando aí são os pontos de fronteira. Sei
que esses pontos são {(x,y) : x^2 + y^2 = 1}, o que dá a cirunferencia de
raio unitário. Mas quais candidatos (pontos) devo tomar?

Grato,
Henrique.

=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Máximos e mínimos

2004-04-21 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Na verdade, era pra fazer como você fez mesmo.
A minha dúvida era sobre a necessidade de analisar os pontos de fronteira de
f, para descartar quaisquer outros pontos.
Não é necessário?

Agradeço a ajuda,
Henrique.

- Original Message - 
From: niski [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, April 21, 2004 9:46 PM
Subject: Re: [obm-l] Máximos e mínimos


 É obrigado utilizar multiplicadores de Lagrange? Vou tomar outro caminho.

 Notacao:
 f[x] derivada parcial de f em relacao x.
 =! diferente de

 Do enunciado temos
 f[x] = -2x/(x^2 + y^2 -1)^2
 f[y] = -2y/(x^2 + y^2 -1)^2

 Os pontos criticos sao achados impondo

 -2x/(x^2 + y^2 -1)^2 = 0 (I)
 e
 -2y/(x^2 + y^2 -1)^2 = 0 (II)

 Temos então de (I)
 impondo x = 0
 Assim de II:
 -2y/(y^2 -1)^2 = 0
 só podemos escolher
 y = 0
 Então um ponto critico é (0,0)
 Para saber se (0,0) corresponde a um minimo local, maximo local ou ponto
 de sela, pode-se utilizar o teste da segunda derivada. Para isso vamos
 avaliar o valor de:
 D = (f[xx](0,0))*(f[yy](0,0)) - [f[xy](0,0)]^2
 D = -4 - 0
 D = -4
 Como D  0 , (0,0) é um ponto de sela.

 Se não for isso me avise para pensarmos mais!

 Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:

  Pessoal,
  Mais um problema de Cálculo que estou tendo dificuldades.
 
  Achar os máximos, mínimos e pontos de sela da função
  f(x,y) = 1/(x^2+y^2-1)
 
  O único problema que estou encontrando aí são os pontos de fronteira.
Sei
  que esses pontos são {(x,y) : x^2 + y^2 = 1}, o que dá a cirunferencia
de
  raio unitário. Mas quais candidatos (pontos) devo tomar?

 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski

 [upon losing the use of his right eye]
 Now I will have less distraction
 Leonhard Euler

 =
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 =


=
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=


Re: [obm-l] funcao e trigonometria

2004-04-19 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Como ninguém respondeu...

A soma da raízes da equação sen^2(x) - sen(x) = 0, para  0 =  x = Pi , é
igual a:

Faça sen^2(x) - sen(x) = sen(x)*(sen(x) - 1) = 0
Agora temos que sen(x) = 0 ou sen(x) - 1 = 0 = sen(x) = 1
Pra x em [0,Pi], temos x = 0, x = Pi e x = Pi/2.

A outra é mais chatinha... Tem que usar a fórmula do vértice da parábola.
a tem que ser positivo e o vértice, maior ou igual a zero nas duas
coordenadas. Tente.

Henrique.


- Original Message - 
From: Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, April 18, 2004 11:10 PM
Subject: [obm-l] funcao e trigonometria


Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 - 2x + 1,
para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante?

A soma da raízes da equação sen2 x - sen x = 0, para  0  x , é igual a

alguem sabe essas

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] funcao e trigonometria

2004-04-19 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Desculpe, Morgado, não tenho acompanhado fielmente a lista por pura falta de
tempo.
Passo o olho por cima de umas coisas e só...

Henrique.

- Original Message - 
From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, April 19, 2004 9:12 PM
Subject: Re: [obm-l] funcao e trigonometria


 Eh uma conspiraçao de todos contra mim, para que eu me sinta senil? Eu vi
na
 lista, na semana passada as soluçoes dos dois problemas!
 Morgado

 ==
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 -- Original Message ---
 From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Mon, 19 Apr 2004 17:44:05 -0300
 Subject: Re: [obm-l] funcao e trigonometria

  Como ninguém respondeu...
 
  A soma da raízes da equação sen^2(x) - sen(x) = 0, para  0 =  x =
  Pi , é igual a:
 
  Faça sen^2(x) - sen(x) = sen(x)*(sen(x) - 1) = 0
  Agora temos que sen(x) = 0 ou sen(x) - 1 = 0 = sen(x) = 1
  Pra x em [0,Pi], temos x = 0, x = Pi e x = Pi/2.
 
  A outra é mais chatinha... Tem que usar a fórmula do vértice da
parábola.
  a tem que ser positivo e o vértice, maior ou igual a zero nas duas
  coordenadas. Tente.
 
  Henrique.
 
  - Original Message - 
  From: Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Sunday, April 18, 2004 11:10 PM
  Subject: [obm-l] funcao e trigonometria
 
  Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 -
  2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice
  no 1º quadrante?
 
  A soma da raízes da equação sen2 x - sen x = 0, para  0  x , é igual a
 
  alguem sabe essas
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
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 --- End of Original Message ---

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[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Equação_Trigonométrica!

2004-04-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Essa questão é um pouco mais esquisita do que parece.

Vamos fazer i^i = exp(i*ln(i)) e calcular ln(i) por exp(i*t) = cos(t) +
i*sen(t):
exp(i*2k*Pi/2) = i == ln(i) = i*k*Pi (k natural)
Então i^i = exp(i*i*k*Pi) = exp(-k*Pi)

É real, mas é meio estranho pois tem aquela velha história do ln(z) não
estar bem definida para z complexo, com seu valor dependendo do corte que
fizermos no plano complexo.

Henrique.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, April 17, 2004 2:18 AM
Subject: Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Equação_Trigonométrica!


Ja que voce tocou nesta formula...Prove que i^i eh real ! Nao eh complicado.

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Problema de Cálculo

2004-04-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, este tá me dando dor de cabeça. Alguém pode me dar um caminho?

Suponha que a temperatura em graus Celsius em um ponto (x, y) no plano xy
seja T(x, y) = x*sen(2y) e que a distância no plano xy seja medida em
metros. Uma partícula está se movendo no sentido horário ao redor da
circunferência de raio 1m, centrada na orgem a uma taxa constante de 2 m/s.

a) Qual a velocidade da variação de temperatura 'sentida' pela partícula em
graus Celius por metro, no ponto P(1/2, sqrt(3)/2)?

b) Qual é a velocidade da variação de temperatura sentida pela partícula em
graus Celsius por segundo em P?

Pensei em parametrizar a função pro círculo, colocando x = cos(t) e y =
sen(t). Mas tenho muita idéia do que fazer com a velocidade da partícula...
Agradeço qualquer ajuda.

Henrique.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] dúvi da

2004-04-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Fabiano,

Você sabe que ln(x) = int (1/t) dt, t = 0 .. x, certo?
Talvez seja por isso... Mas alguém pode dar uma opinião mais precisa (ou
certa).

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: Fabiano Sant'Ana [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, April 16, 2004 4:42 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l]
dúvi da


 por que Natural?
 - Original Message -
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, April 16, 2004 4:17 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvi da


  ln (com um n soh) significa logaritmo neperiano (em homenagem a Napier)
e
 eh
  a mesma coisa que logaritmo na base e = 2,718281828459045., a
 constante
  de Euler. O logaritmo neperiano eh tambem conhecido por logarimo
natural,
  embora nem todos o considerem natural.
  Artur
 
 
  - Mensagem Original 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
  Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_dúvi da
  Data: 16/04/04 14:47
 
  Hm...
  eu SEMPRE pensei que lnn fosse logaritmo neperiano (Algo assim) e que
  logaritmo neperiano fosse log na Base e...
  alguem pode me esclarecer quanto a isso?
 
  fabiano sant'ana
  - Original Message -
  From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Friday, April 16, 2004 1:50 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_dúvida
 
 
  ---
  Outgoing mail is certified Virus Free.
  Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
  Version: 6.0.655 / Virus Database: 420 - Release Date: 08/04/04
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=
 
  
  OPEN Internet
  @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @
 
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=
 

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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] dúvi da

2004-04-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Na verdade, os limites de integração são 1 e x...
Sorry pelo lapso.

Henrique.

- Original Message - 
From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, April 16, 2004 5:44 PM
Subject: Re: [obm-l] dúvi da


 Fabiano,

 Você sabe que ln(x) = int (1/t) dt, t = 0 .. x, certo?
 Talvez seja por isso... Mas alguém pode dar uma opinião mais precisa (ou
 certa).

 Abraços,
 Henrique.

 - Original Message - 
 From: Fabiano Sant'Ana [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, April 16, 2004 4:42 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:
[obm-l]
 dúvi da


  por que Natural?
  - Original Message -
  From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Friday, April 16, 2004 4:17 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvi da
 
 
   ln (com um n soh) significa logaritmo neperiano (em homenagem a
Napier)
 e
  eh
   a mesma coisa que logaritmo na base e = 2,718281828459045., a
  constante
   de Euler. O logaritmo neperiano eh tambem conhecido por logarimo
 natural,
   embora nem todos o considerem natural.
   Artur
  
  
   - Mensagem Original 
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
   Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_dúvi da
   Data: 16/04/04 14:47
  
   Hm...
   eu SEMPRE pensei que lnn fosse logaritmo neperiano (Algo assim) e que
   logaritmo neperiano fosse log na Base e...
   alguem pode me esclarecer quanto a isso?
  
   fabiano sant'ana
   - Original Message -
   From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Friday, April 16, 2004 1:50 PM
   Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_dúvida
  
  
   ---
   Outgoing mail is certified Virus Free.
   Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
   Version: 6.0.655 / Virus Database: 420 - Release Date: 08/04/04
  
  
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   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
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   OPEN Internet
   @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @
  
  
  
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   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Problema de Cálculo

2004-04-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Artur,

Agradeço a atenção.
A letra a) eu consegui resolver logo depois que mandei a mensagem (só depois
fui notar que 1/2 e sqrt(3) eram o seno e o cosseno do mesmo angulo).
Mas a letra b) pensava em fazer usando gradientes ou algo assim, pois o
capítulo ao qual pertence o exercício está nessa parte de derivadas
direcionais, gradiente etc.
Alguma idéia?

Em tempo, sou aluno de Estatística e acho sem sentido ensinar Cálculo usando
apenas conceitos físicos (principalmente porque não os conheço direito).

Grato,
Henrique.

 Oi Henrique
 Naum vou poder detalhar uma solucao agora, mas a sua ideia de usar
 coordenadas polares me parece legal. Em vez de velocidade de variacao da
 temperatura (que me parece um termo um tanto infeliz), vamos usar o termo
 taxa de variacao da temparatura. Vc tem que x = r cos(a) e y = r sen(a)
(no
 caso, r=1m), sendo a o angulo que o vetor posicao da particula faz com um
 eixo horizontal de referencia. Substituindo na expressao de T em funcao de
 (x,y), vc obtem T em funcao so de a. Diferenciando com relacao a a, vc
 consegue a taxa de variacao da temperatura com relacao a a. A questao (1)
 pede esta taxa em a = pi/3, e aih eh so substituir.
 Para a questao (2), temos agora que considerar que a depende do tempo t.
Eh
 soh usar a famosa formula do movimento circular uniforme (velocidade
 tangencial = velocidade angular X raio)  para obter a em funcao de t e
 depois usar a regra da cadeia.
 A maior parte do trabalho sao manipulacoes algebricas e uso de formulas
 classicas de diferenciacao.
 Artur

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Limite de duas variáveis

2004-03-31 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Esse é um problema do meu livro que me deixou intrigado.

Temos a função f(x,y) = arctan(xy)/(xy).
Se 1 - x^2*y/3  f(x,y)  1, o que podemos dizer de limite de f(x,y) quando
(x,y) - (0,0)?

Minha tentativa foi passar os limites nos três membros da inequação:

lim_(x,y)-(0,0) 1 - x^2*y/3 = 1 e lim_(x,y)-(0,0) 1 = 1

Logo 1  lim f(x,y)  1. Na minha interpretação, tal limite não existe, pois
não existe um real L que seja estritamente menor e estritamente maior que 1,
ao mesmo tempo. O problema é que o livro diz que o tal limite é realmente 1.

Como proceder?

Grato,
Henrique.

=
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=


Re: [obm-l] funcao geradora de momentos

2004-03-28 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Morgado,

Realmente. Respondi correndo e acabei falando besteira.
Peço desculpas.

Henrique.

- Original Message - 
From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, March 27, 2004 9:38 PM
Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos


 Henrique,
 não é isso não.
 Dê uma olhada na resposta do Claudio.
 []s
 Morgado

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


Re: [obm-l] funcao geradora de momentos

2004-03-27 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto.
 A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density
 function que escrevem os livros ingles?

A função densidade de probabilidade é pra variáveis contínuas. A função
distribuição de probabilidade é sua análoga para variáveis aleatórias
discretas

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Re: [obm-l] Problema de algelin

2004-03-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Desculpem pela ignorância se isto for algum conceito básico, mas o que vem
a
 ser posto(A)?

Basicamente, é a número máximo de linhas (ou colunas) linearmente
independentes de uma matriz.
Vale notar que o posto segundo linhas e segundo colunas são iguais.

Henrique.

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Re: [obm-l] A^2 = I na obm-u de 2003

2004-03-06 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Aliás este problema usa de novo aquele fato: se a matriz A satisfaz
 p(A) = 0 onde p só tem raízes simples então A é diagonalizável
 (em um corpo que contenha as raízes de p).

Uma curiosidade...
Existe algum outro polinômio p, além do mínimo e do característico, com p(A)
= 0?
Se existe, como achá-lo?

Henrique.

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Re: [obm-l] A^2 = I na obm-u de 2003

2004-03-06 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
  Uma curiosidade...
  Existe algum outro polinômio p, além do mínimo e do característico, com
p(A)
  = 0?
  Se existe, como achá-lo?
 
  Henrique.
 
 Qualquer multiplo do polinomio minimo de A tem A como raiz.

Acho que me expressei mal... Queria saber se um polinômio com p(A) = 0, esse
polinômio deveria ser necessariamente o característico ou o mínimo. É
possivel?

Henrique.

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Re: [obm-l] Particao do Quadrado

2004-03-05 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 A sutileza é que A e B seriam conexos mas não são conexos por caminhos.
 Cada um deles parece uma nuvem de pontos e as componentes conexas
 por caminhos de A e B são pontos. As nuvens são conexas pq qualquer
 função contínua não constante g: R - [0,1]^2 encontra tanto com A
 quanto com B então é impossível fazer uma cisão de A ou B.

Nicolau (ou quem souber responder),

Sei o que é um conjunto conexo por caminhos, mas não sei o que seria um
conjunto (apenas) conexo.
A (união) B, no caso, conteria dois pontos que não pudessem ser ligados por
poligonais? Isso seria um conjunto conexo?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] existe uma solução mais simples?

2004-02-29 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Nicolau , a duvida permanece.  No caso da matriz A ser real o polinômio
3x^3 +2x +1 não pode ser fatorado em fatores lineares  e da i a matriz A não
é diagonalizavel. Você sabe  como proceder neste caso ?

*Acho* que, para A real, não há nada o que ser feito.
Se você considerasse o corpo complexo, essa matriz poderia ser escrita na
forma triangular. No caso complexo há ainda a forma canônica de Jordan. O
fato de ela ser diagonalizável, como o Nicolau mostrou ser o caso, é um
forma particular da forma de Jordan.

Abraço,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] Existe uma solução mais simples?

2004-02-28 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Ah, certo, obrigado pela luz aí.
Não ouvia o termo raiz simples há algum tempo...

Henrique.

- Original Message - 
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 28, 2004 2:24 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Existe uma solução mais
simples?


 On Fri, Feb 27, 2004 at 08:27:21PM -0300, Henrique Patrício Sant'Anna
Branco wrote:
   Os autovalores x de A devem todos satisfazer 3x^3 = x^2 + x + 1 ou
   (x - 1)(3x^2 + 2x + 1) = 0. Assim x = 1 ou x = - 1/3 +- i sqrt(2)/3.
   Observe que estes possíveis autovalores complexos têm módulo
   menor do que 1. Mais do que isso, como este polinômio só tem raízes
   simples a matriz A é necessariamente diagonalizável.
 
  Qual a implicação do módulo ser menor que 1?

 Se um número complexo z tem módulo menor do que 1
 então lim_{n - +infinito} z^n = 0.

  E o que você chama de raízes simples?

 Raiz simples do polinômio, que não é dupla. Por exemplo, 1 é raiz simples
 de p(x) = 3x^3 - x^2 - x - 1 pois p é múltiplo de (x-1) mas não é múltiplo
 de (x-1)^2. Ou, equivalentemente, p(1) = 0 mas p'(1) é diferente de zero.

 []s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Existe uma solução mais simples?

2004-02-27 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Os autovalores x de A devem todos satisfazer 3x^3 = x^2 + x + 1 ou
 (x - 1)(3x^2 + 2x + 1) = 0. Assim x = 1 ou x = - 1/3 +- i sqrt(2)/3.
 Observe que estes possíveis autovalores complexos têm módulo
 menor do que 1. Mais do que isso, como este polinômio só tem raízes
 simples a matriz A é necessariamente diagonalizável.

Nicolau,

Qual a implicação do módulo ser menor que 1? E o que você chama de raízes
simples?

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] APOSTOL - problemas em trans. linear e matrizes

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
   T1: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 0
   T2: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 1
   T3: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 0
   T4: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 1

 Neste caso as funções T2 e T3 são transformações
 biunívocas (1-para-1), pois levam V em V.

Não entendi direito essa questão. A T3 leva o 1 no vetor 0. Pelo Teorema do
Nucleo e da Imagem, sendo T: V - V, então T é inversível = Ker(T) = {0}.
Mas, nesse caso, Ker(T3) = {0,1}.

Também achei estranho o fato de transformações lineares levarem o vetor nulo
em um outro vetor não-nulo...

 Alguém explica?

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
E o Teorema das raízes racionais diz que, se um polinômio p(x) = a_0 + a_1*x
+ a_2*x^2 + ... + a_n*x^n admitir raízes racionais, p/q, p será divisor de
a_0 e q será divisor de a_n.

Pelo seu problema temos que p = {+-1, +-3} e q = {+-1, +-2, +-4}.
Agora você vai testando as combinações... Por exemplo: x = 1 == 4 + K + 3 =
0 == K = -7.
Pra K = -7, você tem como raízes x_1 = 1 e x_2 = 3/4.

Agora é só continuar...

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: Victor Machado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, February 26, 2004 8:12 PM
Subject: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau


Olá amigos da Lista, queria lhes agradecer pelas resolucoes enviadas.
Mas gostaria de outra :

(CN-2003) Dada a equação do 2º grau na incógnita x : 4x^2 + Kx + 3 = 0.
Quantos são os valores inteiros possíveis do parâmetro K, tais que essa
equação só admita raízes racionais?

Falaram-me que o exercicio sairia facil pelo teoremas das raizes racionais,
mas nao o conheco... entao peco-lhes : poderiam por a resolucao junto com
uma pequena teoria sobre esse teorema ?

Agradeco desde ja

Victor

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Re: [obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Ah sim... Lembre-se também que a matriz identidade é idempotente.
Logo, I^n = I.

Henrique.

 Pessoal , será que podem me ajudar a resolver esse probleminha?

  Sejam  A e B matrizes reais  nxn  tais que  AB + A  +  B = 0.  Prove que
AB=BA.

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Re: [obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
  Sejam  A e B matrizes reais  nxn  tais que  AB + A  +  B = 0.  Prove que
AB=BA.

Soma a identidade dos dois lados...

AB + A + B + I = I == (A + I)(B + I) = I
Isso implica que A + I é a inversa de B + I e, como são quadradas, elas
comutam.
Então temos (A + I)(B + I) = (B + I)(A + I)  == A + B + AB + I = B + A + BA
+ I == AB = BA
Acho que é isso...

Abraços,
Henrique.

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Re: [obm-l] Forma canonica...

2004-02-20 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Claudio, se nao for pedir muito, voce pode me esclarecer o que significa
 essa expressao: ln(y) = x*ln(S) - x*ln(x)
 esse inquer dizer o que?

f(x) = y, y = (S/x)^x
Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados da expressão, temos:
ln(y) = ln(S/x)^x == ln(y) = x*ln(S/x) == ln(y) = x*(ln(S) - ln(x))

E daí segue o resto...
Tudo feito usando propriedades dos logaritmos. Quando a esse in, não sei o
que você quer dizer.
Se você digitou errado e queria dizer ln, é o logaritmo natural, isto é,
na base e = 2,718281...

Abraço,
Henrique.

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[obm-l] Re: Complexos e Matrizes

2004-02-12 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Aqui eu não tenho a menor idéia do que é que você espera: i^2 = -1
 é o fato mais básico sobre i, não sei em que contexto faria sentido
 demonstrar (geometricamente ou de qualquer outra forma) que i^2 = -1.

Nicolau,
Creio que essa confusão vem das definições da unidade imaginária, que mudam
de livro pra livro.
Basicamente, já vi duas: uma é a definição de i como sendo o número que tem
a propriedade i^2 = -1.
Outra definição (creio que mais comum) é que i = sqrt(-1). No meu livro do
segundo grau mesmo, Matemática - Contexto  Aplicações do Dante, ele
define i = sqrt(-1) e identificado esse número como o par ordenado (0,1)
(essa idéia parece ser atribuída a Gauss) e mostra, a partir dessa última
definição, que i^2 = -1. A demonstração que ele dá é a seguinte:

Definindo a multiplicação de complexos representados como um par ordenado
(a,b), onde a é a parte real e b, a parte imaginária, como (a,b)*(c,d) =
(ac - bd, ad + bc) e considerando i = (0,1), temos:
(0,1)*(0,1) = (0*0 - 1*1, 0*1 + 1*0) = (-1,0) = -1

Talvez de i = (0,1) saia o que ele quer.

Abraços,
Henrique.

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Re: [obm-l] Numero de Napier

2004-02-10 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 numero de Napier é o mesmo que numero de Euler? Defina numero de Napier

Sim, é o mesmo número irracional e ~ 2.71828...

Henrique.

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Re: [obm-l] Vunesp - Questao Duvidosa

2004-02-09 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 1 - Uma turma com 180 formandos esta elegendo o orador oficial atraves de
uma votação. Os candidatos são Ana e Paulo. No momento, Ana possui 1/4 dos
votos e Paulo 2/5. Se todos os votos restantes forem para Ana, e se nenhum
formando deixar de votar, então ela sera eleita com uma quantidade de votos
a mais que Paulo igual a?

 A) 24
 B) 28
 C) 30
 D) 36
 E) 45

Eu fiz assim:

Ana, no momento, tem 5/20 dos votos e Paulo, 8/20. Assim, faltam 7/20 dos
votos.
Como esses 7/20 vão para Ana, temos que esta fica com 12/20 e Paulo com
8/20.
Ana: 12/20*180 = 108
Paulo: 72
Ana - Paulo = 108 - 72 = 36. Letra D)

Veja que o enunciado diz que a turma tem 180 pessoas e todo mundo vai votar
e parece não haver a possibilidade de votarem nulo.

Abraço,
Henrique.

=
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Re: [obm-l] CN-97_

2004-01-20 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Um aluno, efetuando a divisão de 13 por 41, foi
 determinando o quociente até a soma de todos os
 algarismos por ele escritos, na parte decimal, foi
 imediatamente maior ou igual a 530. Quantas casas
 decimais ele escreveu?

 (A) 144 (D) 147
 (B) 145 (E) 148
 (C) 146

13/41 = 0.31707317073...

É uma dízima períodica.

Temos que 3 + 1 + 7 + 0 + 7 = 18
Então temos 530/18 = 29.44...

Então, 5*29.4... = 147.22

Achei letra (D).

Abraço,
Henrique.

=
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[obm-l] Re: [obm-l] como faço?!

2004-01-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Qual é a soma de todos os números inteiros de 1 a 100?

Tem a fórmula da soma P.A. que já comentaram aí. Mas vou falar da solução
dada por Gauss, quando este tinha 7 anos, se nao me engano.

Ele fez o seguinte:
Escreve-se os número de 1 a 100 na ordem natural:

1  2  3  4  5  6  ...  100

Depois, escrevemos na ordem inversa:

100  99  98  ...  1

Se pegarmos cada dois elementos das colunas, vemos que sua soma sempre dá
101 (100 + 1 = 99 + 2 = 98 + 3 = ... = 101).
Temos então 100 somas que dão 101. Portanto, 100*101 = 10100. Mas note que
cada número foi contado duas vezes. Portanto, basta dividir tudo por 2,
resultando 5050.

A dedução da fórmula da soma da P.A. é basicamente essa, escrevendo a_1,
a_2, ..., a_n. Você pode tentar.

Abraço,
Henrique.

=
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[obm-l] Re: [obm-l] como faço?!

2004-01-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Essa fórmula está errada...

Se você pegar a soma dos números de 101 até 200, temos também 100 números.
a_1 = 101
a_n = 200
n = 100.
Então essa soma dá 5050 também?

Na verdade, essa fórmula que você mostrou é a fórmula para soma dos n
primeiros números naturais.

A soma da P.A. seria (a_1 + a_n)*n/2.

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, January 17, 2004 5:41 PM
Subject: Re: [obm-l] como faço?!


Soma de P.A

a_1= 1
a_n = 100
n = 100

S_n = n*(n + 1)/2
S_n = 100*(100 + 1) / 2
S_n = 5050

Nao eh dificil demonstrar esta formula...

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Re: [obm-l] mais limites...

2004-01-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 lim x^[1/(x^2)]
  x- +infinito

 tipo, eu consigo perceber intuitivamente que dá 1, mas não consigo
demonstrar um cálculo certo... alguém poderia me ajudar?

Reescreva x^(1/x^2) como exp(ln(x)/x^2).
Temos então exp(lim(ln(x)/x^2)).
Agora é só usar L'Hopital aí dentro e ver que isso dá exp(0).

Abraços,
Henrique.

=
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Re: [obm-l] Pedido de ajuda ao Nicolau ou ao Paulo Santa Rita

2004-01-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Estimado amigo. Eu tenho escrito pouco e sempre rapidamente - o que nao
raro
 me leva a descuidos triviais - por absoluta falta de tempo, mas, com
prazer,
 vou tentar arranjar um tempo pra olhar com mais cuidado a sua questao.
Desde
 ja adianto que, EM TESE,  a resposta e positiva, pois a integracao e um
 processo algoritmo

(...)

Paulo,

Lendo sua mensagem, lembrei de um algoritmo de integração ao qual o Nicolau
se referiu na lista. Tal algoritmo não era ensinado a alunos de Cálculo por
ser muito trabalhoso para aplicar. Nas palavras do Nicolau, ele indicaria se
uma função admite primitiva ou não e, no caso afirmativo, mostra tal
primitiva.

Gostaria de pedir para algum colega ou o próprio Nicolau algum documento
sobre tal algoritmo, seu desenvolvimento e aplicação.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] subespaço vetorial

2004-01-11 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Considerando o espaço R^n, quais dos seguintes subconjuntos são subspaços?
 Como justifico?

 W1={f pert. R^n; lim n-inf. f(n)=0}
 W2={f pert. R^n; f é limitada}
 W3={f pert. R^n; somatorio n=0..inf., f(n)^2  inf.}
 W4={f pert. R^n; f(n)0 para um número finito de índice n

 Minha dúvida seria como justificar que são subespaços.

Bom, as condições para ser subespaços sao as seguintes:
Dados dois vetores (u e v) pertencentes ao subespaço vetorial F e um escalar
k qualquer, temos
1 - O vetor nulo pertence a F
2 - u e v pertencem a F, então u + v também pertencem a F
3 - k*u pertence a F.
Espero que ajude.

Abraço,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Encerramos esta seção com algumas observações: a expressão C(n;p) =
 n*(n-1)*...*(n-p+1)/p! faz sentido para qualquer n real, desde que p seja
um
 inteiro positivo.  Definiremos então para qualquer n real e qualquer p
 inteiro não negativo o binomial de n sobre p por C(n;p) = n*(n-1)*...*(n-p
 +1)/p! (p0) e C(n;0) = 1.

 Assim, por exemplo, temos

 C(1/2;3) = (1/2)*(1/2-1)*(1/2-2)/3! = 1/16

 C(-5;4) = (-5)*(-6)*(-7)*(-8)/4! = 70

 C(3;5) = 3*2*1*0*(-1)/(5!) = 0.

 É bem capaz da UFPR ter escolhido justamente C(3;5) para poder derrubar os
 possíveis recursos com essa bibliografia.

Me metendo um pouco nessa história...

Nós sabemos que n! = Gamma(n+1), onde Gamma é a função definida pela
integral imprópria Gamma(a) = int_0^{\infty} exp(-x) * x^(a - 1) dx.
Então, se tivermos n = 0, digamos, n = -1, temos (-1)! = Gamma(0), e
sabemos que tal integral é divergente para a = 0. Na verdade, tal integral
só converge para a = 1 e para 0  a  1, ou seja, para números estritamente
positivos. Assim, n! não me parece ser definido para números negativos.

Além desse problema, ainda não faz muito sentido pra mim termos -5
elementos tomados 4 a 4 = C(-5,4). Existe algum caso na vida real que isso
funcione?

O caso do C(3;5) parece certo nesse sentido...

Abraço,
Henrique.

=
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[obm-l] Re: [obm-l] dúvidas

2003-12-28 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 5)

 5x= 2*pi - x
 6x = 2*pi
 x=pi/3 = 60º

Tentei expandir cos(5x) e resultou em
16cos(x)^5 - 20cos(x)^3 + 5cos(x) = cos(x) ==
4cos(x)^5 - 5cos(x)^3 + cos(x) = 0

Fazendo a = cos(x), temos
4a^5 - 5a^3 + a = 0
Claramente, a = 0 é uma solução (e, portanto, x = Pi/2), segue
4a^4 - 5a^2 + 1 = 0
É fácil ver também que a = 1 é uma solução (a soma dos coeficientes é igual
a zero) e x = 0.
Mas ao invés de dividir por (a - 1), vamos resolver a equação biquadrada,
fazendo b = a^2

Temos então
4b^2 - 5b + 1 = 0.
Pela nossa conhecida fórmula pra equações do segundo grau, achamos b = 1 e b
= 1/4. Voltando as variáveis, achamos a = 1, a = -1, a = 1/2 e a = -1/2.
Pra a = -1, x = Pi; a = 1/2, x = Pi/3 e, finalmente, a = -1/2, x = 2Pi/3.

Acho que tá certo. Deve ter um jeito mais bonito de fazer isso, mas não
encontrei.

Abraços,
Henrique.

=
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Re: [obm-l] Orientacao sobre livros ou sites

2003-12-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Se não me engano o conteúdo do curso MATEMATICA I e II da FATEC (tenho uns
2 ou 3 amigos por ai) é o mesmo do de CÁLCULO I e II que o pessoal das
engenharias estuda (se bem que na descrição que vc deu eles pegaram
pesado)..não chega a ser tão rigoroso qdo um curso de análise..
 Uma boa sugestão é o livro de Cálculo do Leithold (simple, mas pouco
profundo), ou então o do Stewart (bastante usado nas universidades..simple e
claro..e com um bom conteúdo),  ou ainda o do  Munem (bastante
conceitual)..mas se quiser aprender mesmo (ler em inglês e estiver disposto
a desembolsar um pouco mais) use o do Apostol, é o mais completo..ou então
compre todos e monte uma biblioteca em casa.. ;-)

Eu sugiro os livros do Guidorizzi, Um Curso de Cálculo, volume 1 a 4. São
muito bons.

Abraços,
Henrique.

=
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Re: [obm-l] Orientacao sobre livros ou sites

2003-12-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Se não me engano o conteúdo do curso MATEMATICA I e II da FATEC (tenho uns
2 ou 3 amigos por ai) é o mesmo do de CÁLCULO I e II que o pessoal das
engenharias estuda (se bem que na descrição que vc deu eles pegaram
pesado)..não chega a ser tão rigoroso qdo um curso de análise..
 Uma boa sugestão é o livro de Cálculo do Leithold (simple, mas pouco
profundo), ou então o do Stewart (bastante usado nas universidades..simple e
claro..e com um bom conteúdo),  ou ainda o do  Munem (bastante
conceitual)..mas se quiser aprender mesmo (ler em inglês e estiver disposto
a desembolsar um pouco mais) use o do Apostol, é o mais completo..ou então
compre todos e monte uma biblioteca em casa.. ;-)

Só pra completar meu e-mail passado, o livro que eu citei (Um Curso de
Cálculo) é organizado conforme as ementas dos Cálculos da USP.
O primeiro volume é o básico de Cálculo, funções de uma variável. Limite,
derivada, integral, sólidos de revolução. Tem um apendice muito interessante
sobre a construção do corpo ordenado dos Reais e sobre integrabilidade de
funções limitadas, contínuas, inclusive com o Critério de Lebesgue.
O segundo livro começa abordando integrais impróprias e uma prova do Teorema
Fundamental do Cálculo (existência de primitivas). Tem uma parte
interessante sobre aplicações do Cálculo à Estatística e segue para funções
de várias variáveis, chegando até cálculo de máximos e mínimos pelo método
de Lagrange.
O terceiro introduz integrais duplas e triplas, integral de linha etc. E o
quarto fecha com sequências e séries (numéricas e de funções) e equações
diferenciais (tema que também aparece no segundo livro).

Achei os livros bem completos e, ao que me pareceu, o autor estava
preocupado com a formalização, demonstrando quase todos os teoremas
propostos e aprofundando mais em alguns assuntos. Recomendo fortemente.

Abraço,
Henrique Branco.

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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre dois
 subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaço
 todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui um
 supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais;
e
 1 se o corpo são os complexos.

Não seriam também Ker(L) e Im(L) dois exemplos de subespaços invariantes?

Henrique.

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[obm-l] Integral

2003-11-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Dando uma olhada no livro Um Curso de Cálculo, Vol.3 do Guidorizzi, ele
mostrava o cálculo da integral de e^(-x^2), de -infinito a +infinito.
Logo no começo do cálculo, ele faz
I(r) = int e^(-x^2) dx de r a -r = int e^(-y^2) dy de r a -r
Não entendi direito essa passagem, ele simplesmente troca o x por y? Alguém
sabe explicar?
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Probabilidade

2003-11-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, estou com um problema nesse exercício.
Será que alguém pode ajudar?

A energia radiante (em But/hora/pé^2) é dada pela seguinte função da
temperatura T (em escala Fahrenheit): E(T) = 0,173*(T/100)^4. Suponha que a
temperatura T seja considerada uma variável aleatória contínua com fdp:

f(t) = 200t^(-2), 40 = t = 50,
0, para quaisquer outros valores.

Estabeleça a fdp da energia radiante E.

Fiz o seguinte:
Seja G a fd de E, então
G(e) = P(E = e) = P(0,173*(T/100)^4 = e) = P[T = (10^8*e/0,173)^(1/4)]
Resolvi a integral de 40 a (10^8*e/0,173)^(1/4) e derivei a expressão. Mas
quando faço a integral de E(40) a E(50), dá um número do tipo 0,4 * 10^8,
obviamente errado.
Alguem tem alguma dica?

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Re: [obm-l] Probabilidade

2003-11-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 1) Btu e nao but

Erro de digitação...

 2) Em P(0,173*(T/100)^4 = e) = P[T = (10^8*e/0,173)^(1/4)] , a algebra
esta
 errada.

Errada onde? Resolvi no papel e depois pelo Maple... E ele mostra o mesmo
resultado, com o isolate.

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Probabilidade

2003-11-08 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Favor desconsiderar minha mensagem anterior, em que apontava um suposto
erro
 de algebra.

Certo... Antes de ler sua mensangem mandei outra perguntando sobre o suposto
erro.
Enfim, onde pode estar o erro aí? A técnica parece estar correta. Talvez
esteja errando nos limites de integração, mas não me parece...
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Mais sobre a aproximação

2003-10-29 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Sobre a questão de aproximar ln(2) por um polinômio de McLaren com erro
inferior a 10^(-3)

Já tinha visto a solução de expandir ln(x+1)/ln(x-1), mas mandei a questão
para a lista pra ver se obtinha outra solução, pois percebi que nunca iria
imaginar tal solução mágica... Qual o raciocínio empregado para usar essa
função? Ele serve para aproximar qualquer ln(a) com a  1?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Aproximação de log

2003-10-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Como resolvo esse problema?

Calcule uma aproximação para ln(2) com precisão de 10^(-3).

Tentei usar as fórmulas de McLauren para ln(x + 1) e ln(1 - x) e não deu
muito certo... Precisaria de um polinômio de grau gigantesco (999) para
aproximar com essa precisão.
Alguém sabe indicar uma função que torne isso possível?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] perguntas simplórias (PG)

2003-10-13 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 2º) Na soma dos termos de uma PG infinita, gostaria de saber mais
exatamente qual a diferença entre sequência convergente e divergente.

Acho que a sua pergunta se refere a séries e não a sequências. É um pouco
diferente...
A série geométrica é um somatório de k = 0 até infinito de a*r^k., onde r
e a são dois números reais. Esta vai ser convergente se 0  | r |  1 e
vai convergir para a/(1 - r). Caso contrário, tal série diverge.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] Mais IME...

2003-10-04 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
  Tem só mais uma aki:
  (IME 98)
  Resolva e interprete, geometricamente, o sistema matricial abaixo em
  função de a e b.
 
  | 1   -23 | | x || -4 |
  | 5   -67 | | y || -8 |
  | 6 8a | | z ||  b |
  Só não sei fazer a parte da interpretação geométrica (resolver sistema
  linear pelo amor de Deus...)
 
 Nesse caso, vou ter que concordar com seu comentário sobre as questões do
 IME serem mal-formuladas. Afinal, o que se deve entender por interpretar
 geometricamente um sistema de equações?

http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/sistlin2.pdf
Acho que esse documento pode ajudar aqui.

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Probabilidade

2003-10-04 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Preciso de uma ajuda com esse problema de probabilidades.

Foguetes são lançados até que o primeiro lançamento bem sucedido tenha
ocorrido. Se isso não ocorrer até 5 tentativas, o experimento é suspenso e o
equipamento inspecionado. Admita que existe uma probabilidade constante de
0,8 de haver um lançamento bem sucedido e que os sucessivos lançamentos
sejam independentes. Suponha que o custo do primeiro lançamento seja K
dólares, enquanto os lançamentos subsequentes custam K/3 dólares. Sempre que
ocorre um lançamento bem sucedido, uma certa quantidade de informações é
obtida, a qual pode ser expressa como um ganho financeiro de C dólares.
Sendo T o custo líquido desse experimento, estabeleça a distribuição de
probabilidade de T.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Mais Algebra Linear

2003-09-27 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, gostaria de ajuda com esses:

1 - Se Ker(P) = Im(I - P), prove que o operador linear P: E - E é uma
projeção (I é a identidade, Im é a imagem e Ker, o núcleo)

2 - Sejam P,Q: E - E projeções. Prove que as seguintes afirmações são
equivalentes:
a) P + Q é uma projeção
b) PQ + QP = 0
c) PQ = QP = 0
Aqui ele dá como sugestão para mostrar que b = c multiplicar à esquerda, e
depois à direita, por P.

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] De onde vieram: Dij, Cof(Aij) e Laplace

2003-09-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Gostaria de saber de onde saíram o menor complementar, o cofator e o
teorema
 de Laplace.

Já que você perguntou sobre isso, também tenho uma pergunta desse nível:
Acho que todos conhecem o método de inverter uma matriz usando o inverso do
seu determinante vezes a matriz dos seus cofatores. Onde posso achar uma
dedução disso?
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida em equações polinomiais - As deduções estão erradas??? (Dúvida muito suga!)

2003-09-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Consideremos uma equação polinomial de coeficientes inteiros (A0, A1,
 A2, A3, ..., An).
 Sabe-se q toda equação tem um número par de raízes complexas e um número
 par de raízes irracionais.

É errado dizer que toda equação tem um número par de raízes racionais. De
fato, ela tem um número par de raízes complexas (uma raiz complexa e seu
conjugado). Qualquer equação de grau impar tem, pelo menos, uma raiz real.
Portanto, pode ser racional ou irracional.

O teorema que você invoca (Teorema das Raízes Racionais) diz que, SE a
equação tiver raízes racionais, elas serao da forma p/q com p dividindo o
termo independente e q dividindo o coeficiente dominante, mas nada assegura
que você tenha sempre raizes racionais dessa forma. Elas são possíveis
candidatas a raízes, mas nem sempre são raízes, de fato.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] Matrizes, bolos e tortas...

2003-09-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Dirichlet,
Não sei, mas para mim a regra de multiplicação de matrizes não é
simplesmente uma definição. Ela é feita com base em composição (produto)
de aplicações lineares.
Uílton, se você quiser entender um pouco mais sobre produto de matrizes, dá
uma olhada em livros de Algebra Linear, como o do Elon. Mas aí você vai ter
que estudar um bocado... Desde espaços vetoriais, sub-espaços até composição
de transformações lineares.
Abraço,
Henrique.

 Isto tem a ver com a ultima declaração que fiz.Mas lembre-se:definições
são indiscutiveis!E o que seria logico pra voce?
 E ha o problema das unidades...

 Uílton_O._Dutra [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Johann,

 Minha dúvida é: Porque a regra da multiplicação de matrizes manda somar as
colunas?
 O resultado da multiplicação do meu exemplo é:

 Quantidade Total
 Farinha|170|
 Açucar |80 |

 Gostaria de saber porque não é:

 Torta|Bolo|
 Farinha |50 | 120 |
 Açucar |40 | 40 |

 Fazendo uma analogia a multiplicação de escalares,
 a regra das matrizes não parece lógica.

 []s,

 UOD

 PS: Não entendo nada de culinária... :-)

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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-18 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Sendo V um espaço vetorial de dimensão n. Se tomarmos um
 conjunto X linearmente independente com n vetores desse
 espaço.
 é possível afirmar que esse conjunto X é uma base do
 espaço vetorial V ?
  ou seja num espaço vetorial de dimensão n qualquer
 conjunto de vetores LI com n vetores será uma base desse
 espaço?

É sim, quaisquer n vetores LI dentro de um espaço vetorial de dimensão n
formam uma base para esse espaço. E, reciprocamente, toda base desse espaço
vai ser formada por n vetores LI.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Bem,o primeiro e razoavelmente facil mas bem chato:se voce conhece alguma
formula para a soma dos cubos de 1 ate n fica facil adaptar.Caso contrario
voce deve obte-la.A dica e:a soma desses cubos e um polinomio de grau 4.

O primeiro é realmente fácil... Depois que mandei a solução pra lista,
consegui fazê-lo. Mas agradeço ao Cláudio.

 O que e triplo pitagorico primitivo? E o que e (20,y,z)

Um Triplo Pitagórico é uma solução natural da equação diofantina x^2 + y^2 =
z^2. Acho que tem esse nome porque x e y podem ser encarados como catetos de
um triangulo retângulo e z, como a hipotenusa. Um Triplo Pitagórico é
primitivo quando mdc(x,y,z) = 1 e (20, y, z) é um triplo da forma 20^2 + y^2
= z^2, os três numeros naturais.

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Teoria dos numeros

2003-09-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Prove as seguintes afirmações:
a) Se a é um inteiro ímpar, então 24 divide a*(a^2 - 1)
b) Se a e b são inteiros impares, entao 8 divide a^2 - b^2
No caso do item b) pensei em considerar a = 4k-1 e b = 4k+1. Eu perco a
generalidade se fizer algo assim?

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Mais indução...

2003-09-06 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Esse eu preciso mesmo resolvido por indução, mas não consigo ver uma saída
de forma alguma.
Se alguém puder ajudar...
Prove que 4^n/(n+1)  (2*n)!/n!^2 para todo n = 2.
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Outra de indução...

2003-08-29 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Tô realmente apanhando um bocado da indução finita... Não consigo enxergar
as manipulações necessárias para provar essas coisas.
Alguém poderia me dar uma ajuda com esse?

Provar que n!  n^3, pra n = 6.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Indução finita (mais um...)

2003-08-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Como eu faço isso?
Verifique que
1^2 + 3^2 + 5^2 + ... + (2n-1)^2 = n(4n^2 + 1)/3
Tentei somar (2n + 1)^2 dos dois lados, mas me embolei com o segundo
membro... Não consigo fazer sair um (n+1)(4(n+1)^2 + 1)/3.
Alguma sugestão?
Grato,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] Indução finita (mais um...)

2003-08-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Como eu faço isso?
 Verifique que
 1^2 + 3^2 + 5^2 + ... + (2n-1)^2 = n(4n^2 + 1)/3

Corrigindo... n(4n^2 - 1)/3 e não n(4n^2 + 1)/3.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Teoria dos números

2003-08-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Uma ajuda nesse também, por favor...
Mostrar: se n é, ao mesmo tempo, um quadrado e um cubo, então n é da forma
7k ou 7k + 1.

Grato,
Henrique.

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[obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, gostaria de uma ajuda nesses exercícios.

1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo u*v
= (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
(produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados v
= (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos axiomas
e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais E1,
..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

Qualquer ajuda é bem-vinda.
Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Domingos,

 1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo
u*v
 = (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

 (u*v)*w = [(1/2)u + (1/2)v]*w = 1/2.[(1/2)u + (1/2)v] + 1/2.w =
 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w

 do outro lado:
 u*(v*w) = u*[(1/2)v + (1/2)w] = 1/2.u + 1/4v + 1/4w
 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w = 1/2.u + 1/4v + 1/4w

 logo
 (u*v)*w = u*(v*w)
 =
 1/4.u + 1/2.w = 1/2.u + 1/4w
 =
 1/4.u = 1/4w
 = u = w

Resolvi exatamente dessa forma, mas achei que poderia estar errado. Queria
uma opinião.

 2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
 (produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados
v
 = (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
 que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos
axiomas
 e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais
E1,
 ..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

 é bastante coisa pra mostrar e todas elas são razoavelmente simples!
 a definição é bem simples:

 soma:
 (u1, u2) + (v1, v2) = (u1 + v1, u2 + v2)
 mult. por escalar:
 lambda*(v1, v2) = (lambda*v1, lambda*v2)

É, eu queria realmente se essas definições usuais funcionavam. Eram
basicamente essas duvidas, daqui pra frente eu sei que seguir...
Agradeço muito.
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] Duvida - equações

2003-08-20 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Prove que :

 1)Toda equação de termo independente nulo, admite um
 número de raízes nulas igual ao menor expoente da
 variável .

Vamos considerar um polinômio p(x) = a_n*x^n + a_(n-1)*x^(n-1) + ... +
a_b*x^b, onde b é um natural maior ou igual a 1.
Nesse caso, zero é raiz do polinômio e, portanto, ela pode ser dividida por
(x - 0) = x == (a_b*x^b)/b = a_b*x^(b-1). Novamente, pode ser dividido por
x, resultando em a_b*x^(b-2). Fazendo esse processo b vezes, teremos
a_b*x^b/x^b = a_b, que não é mais divisível por x.

Abraço,
Henrique.

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[obm-l] Teoria dos Números (sobre livros)

2003-08-18 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,
Resolvi me arriscar esse semestre e pegar Teoria dos Números 1 (faço
Estatística). Bem, o curso é sobre divisibilidade, congruências e problemas
envolvendo numeros primos (problemas teóricos e aplicações).
Gostaria de sugestão de livros sobre o assunto.
Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] EsaEx - Quero MESMO Passar

2003-08-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
João,
Seja X uma matriz quadrada de ordem n, k um inteiro e a um real qualquer.
det(a*X^k) = a^n * det(X)^k
Como a matriz é de ordem 3, det(3X) = 3^3 * det(X)
Não é muito dificil de demonstrar... O resto eu fico devendo...

Abraço,
Henrique.

- Original Message - 
From: João [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 16, 2003 9:47 PM
Subject: Re: [obm-l] EsaEx - Quero MESMO Passar


9) Sejam X,Y,Z matrizes de 3a. ordem em que XY = Z^(-1) e Y = 3X. Se Det (Z)
= 12, qual o valor de Det (X)?

X*(3X) = Z^(-1) ==
3*X^2 = Z^(-1) ==
det(3*X^2) = det(Z^(-1)) ==
3^3 * det(X)^2 = 1/12 ==(Porque este 3 ao cubo?)
det(X)^2 = 1/324 ==
det(X) = 1/18  ou  det(X) = -1/18


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[obm-l] Re: [obm-l] DÚVIDA

2003-08-17 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 A equação  |X|²+|X|-6 =0
 a) só tem uma solução.
 b) tem duas soluções, tais que seu produto é = - 6.
 c) tem duas soluções, tais que seu produto é = - 4.
 d) tem duas soluções, tais que seu produto é igual a 0

Não sei se esse é o jeito certo de resolver, mas...
|x|^2 = (sqrt(x^2))^2 = x^2
Então x^2 + |x| - 6 = 0
Agora temos x  0 e x  0
(1) x  0 == x^2 + x - 6 = 0 == x = 2 e x = -3
(2) x  0 == x^2 - x - 6 = 0 == x = -2 e x = 3

Como tem o módulo, |-x| = x e, portanto, só precisamos testar 2 e 3 ou -2
e -3.
2^2 + 2 - 6 = 0 == 0 = 0
3^2 + 3 - 6 = 0 == 6 = 0

Portanto, as raízes são -2 e 2.
Letra c)

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Teorema das raízes racionais

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal,

Há um tempo atrás eu e o Fael lançamos uma pergunta sobre a demonstração
desse teorema (respondida pelo Morgado).

Procurando nos meus favoritos, achei um link interessante sobre Teoria da
Factorização (parece ser lusitano), que tem a demonstração na página 17.

Se interessar:
http://hermite.cii.fc.ul.pt/~pedro/fact.pdf

Abraços,
Henrique.

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Re: [obm-l] Cochilo na aula de algebra

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Você não pode usar isso assim, pois nada assegura que todos os divisores de
1024 são raízes da equação.
De fato, o teorema nos diz que, SE um polinômio f(x) = a_n*x^n +
a_(n-1)*x^(n-1) + ... + a_0 tiver raízes racionais, estas serão da forma p/q
com p divisor de a_0 e q divisor de a_n. No problema, só temos o dado que as
raízes são todas reais e positivas e, logo, pode haver raizes irracionais.

Abraço,
Henrique.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 09, 2003 10:18 PM
Subject: Re: [obm-l] Cochilo na aula de algebra


Pelo teorema das raizes racionais temos as raizes p/q da eq. de modo que
a[n]
eh divisor de q e a[0] eh divisor de p.
No problema abaixo temos a[n] = 1 e a[0] = 1024. Com a[n] =1 e as raizes sao
reais e positivas, temos que as raizes da equacao abaixo eh o conjunto dos
divisores positivos de 1024 (=2^10) que sao obtidas tomando-se o produto
2^10
dois a dois  {2,4,8,16,32,64,128,256,512,1024}
Se cometi algum deslize, por favor Claudio (ou qualquer outro participante)
me corrija.

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Re: [obm-l] EsSA

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
  Sendo x= 19 e y= 81, então a expressão (x+y)^2 + x^2
 - y^2 + 2x é divisível por:

Desenvolvendo, temos:
x^2 + 2xy + y^2 + x^2 - y^2 + 2x = 2x^2+2xy+2x
Essa expressão é (claramente) divisível por x (logo, por 19).
Dividindo chegamos a 2x + 2y + 2, divisível por 2. Assim, (2x + 2y + 2)/2 =
x + y + 1. Divisível por ela mesma, ou seja, 101.
Logo, letra b) 2, 19, 101.

Abraços,
Henrique.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Cochilo na aula de algebra

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Todas as raízes são iguais a 2. De fato, se as raízes são x_1, x_2,...,
 x_10, então pelas relações de Girard temos:
   x_1 + x_2 + ... +  x_10= 20
   x_1.x_2...x_10= 1024
  Como as raízes são reais positivas, podemos usar MA = MG:
 (x_1 + x_2 + ... +  x_10)/10 = (x_1.x_2...x_10)^(1/10) =
 20/10 = (1024)^(1/10) = 2 = 2
  Como ocorre a igualdade, devemos ter que todos os x_i´s são iguais, logo
 10.x_1=20 = x_1= x_2=...= x_10= 2.

Yuri,
Tá certo, a solução é muito boa... Mas como você pensou em usar MA e MG? Já
conhecia o problema (ou algum parecido?)
E se, no caso, as médias fossem diferentes? Não daria pra sair daí?
Desculpe pela dúvida um tanto quanto idiota, mas não custa perguntar...

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Problema das 3 portas

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Oi, Henrique:
 Eu insisto que a estrategia otima eh trocar de porta.

Cláudio,

Realmente, me enganei. Mas esse problema é, de fato, bem sutil...
Inicialmente nos leva a crer, sem sombra de dúvidas, que as probabilidades
ficam em 1/2, de qualquer forma.
Lendo as suas argumentações, bem como as do Nicolau, percebe-se claramente o
erro do meu raciocínio.

Peço desculpas se, eventualmente, confundi outros com minhas dúvidas.

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] ENQUETE - BELEZA MATEM ÁTICA

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Por falar nisso, esta prova aparentemente induz um dos erros mais comuns.
 As pessoas incorretamente entendem que foi provado que 2*3*...*p + 1 é
primo.
 Isto é falso mas o primeiro contraexemplo demora o suficiente para
aparecer
 para convencer os mais afoitos de que sim, estes números são primos:
(...)

Nicolau,
Foi muito válida sua observação. No caso, a primeira vez que vi essa
demonstração foi no seu livro virtual, sobre primos de Mersenne e outros
primos muito grandes.
Lá você cita isso também, com esses contra-exemplos. Como você cita lá: Não
existe nenhuma fórmula simples conhecida que gere sempre números primos.

Aproveitando a mensagem, não quero causar nenhum tipo de polêmica, mas acho
que os participantes da lista deviam tomar mais cuidado com certas sutilezas
em seus e-mails. Por exemplo, tentem diminuir a linha de Assunto. Como
ilustração, a mensagem ENQUETE - BELEZA MATEMÁTICA, depois de sucessivos
replys, virou Re: [obm-l] Re:
[obm-l]_Re:_[obm-l]_ENQUETE_-_BELEZA_MATEMÁTICA, com esses tantos Re:
[obm-l] repetidos.
Tentem também dar uma chance aos expoentes fracionários ao invés de usar os
próprios sinais de fraçao. Raiz cubica de 2 pode ser escrita como 2^(1/3).
Para facilitar a visualização.
São apenas sugestões para tornar a leitura dos e-mails mais simples.

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] DÚVIDA... ajudarr

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Não tenho muita certeza das minha resoluções, mas já que ninguém respondeu,
vai aí alguma tentativa...

 O número natural N = 180p, onde p é um número primo, possui 27 divisores
 naturais. O valor de p é:
 a) 2 b) 3 c)5 d) 7 e) 11

Creio que aqui seja N = 180^p, uma vez que 180p é divisível por {2 2 3 3 5
p}.
De qualquer forma, não sei resolver essa questão, mas creio que seja fácil
usar congruências (as quais não domino). Eu mesmo gostaria de uma ajuda
nesse problema.

 2) Num triângulo retângulo, a hipotenusa é o triplo de um dos catetos.
 Considerando   o ângulo oposto ao menor lado, podemos afirmar que tg   +
sec
   é igual a  ?

Essa é meio difícil de explicar... Tente fazer o desenho de um triângulo
retângulo, use trigonometria e o fato de que sec(x) = 1/cos(x).
Assim, sec(x) + tan(x) = 4B/A.

 4) Um Aspirante ganhou, em uma competição na Escola Naval, quatro livros
 diferentes de Matemática, três livros diferentes de Física e dois livros
 diferentes de Português.  Querendo manter juntos aqueles da mesma
 disciplina, concluiu que poderia enfileirá-los numa prateleira de sua
 estante, de diversos modos.  A quantidade de modos com que poderá fazê-lo
é

 (A)48
 (B 72
 (C192
 (D864
 (E)1728

Ordenando cada grupo, temos para os de Matemática 24 = 4*3*2 maneiras de
dispô-los entre si, para os de Física 6 = 3*2 maneiras e para os de
Português, 2 maneiras.
Agora, consideremos cada conjunto de livros como um único, facilita.
Portanto, se tivermos 3 grupos diferentes, podemos ordená-los de 3*2 = 6
formas.
Portanto, o total de modos que esse estudante pode organizar os livros na
estante é 24*6*2*6 = 1728, letra E.

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Re: [obm-l] ENQUETE - BELEZA MATEMÁTICA

2003-08-14 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Cláudio,

A classica prova de Euclides é aquela que diz:
Sejam p1, p2, ..., pm todos os primos. Entao consideremos o número N = p1 *
p2 * ... * pm + 1. Esse número não seria divisível por nenhum primo e,
portanto, contradiz o Teorema Fundamental da Aritmetica?

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, August 13, 2003 6:08 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] ENQUETE - BELEZA MATEMÁTICA


Eu vou dar mais um tempinho pra ver se alguem mais quer enviar sua lista e
ai publico os enunciados, talvez ateh separados por assunto, como no Proofs
from the Book. Jah as demonstracoes sao outra historia - e voluntarios serao
muito bem-vindos. Eu me disponho a provar que ha infinitos primos (ou pelo
menos mais de 200, o que jah eh um belo resultado parcial). Que tal?

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