Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Wagner Meira Jr.
Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq 
coisa que
se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas e 
fraco

e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre 
apropriacao,
eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao 
tivermos um

argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada que
nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa 
Computador

para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao apresente
as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

Um abraco,

Wagner

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem 
doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a 
escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre 
seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária resolveria 
o problema?


Pablo Sánchez wrote:

hummm... tática de traficante ;-)

Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

Pablo Sánchez wrote:
  Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um hardware
  adquirindo licenças de um sistema, sendo que pode usar outro sem
  custos?
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Ada Lemos

Mtto bem Waqner.Falou e dizeu.Não é à toa que sou sua tão
ardorosa fã e confio tanto nas suas considerações,opiniões técnicas.Vc tem
sido uma tremenda referência para mim.
Obrigada por suas abalisadas palavras de exclarecimentos aqui
Abs,
Ada

On 12/9/06, Wagner Meira Jr. [EMAIL PROTECTED] wrote:


Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
coisa que
se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas e
fraco
e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
apropriacao,
eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
tivermos um
argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada que
nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
Computador
para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
apresente
as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

Um abraco,

Wagner

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem
 doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a
 escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre
 seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária resolveria
 o problema?

 Pablo Sánchez wrote:
 hummm... tática de traficante ;-)

 Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

 Pablo Sánchez wrote:
   Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um
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   adquirindo licenças de um sistema, sendo que pode usar outro sem
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Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Vejam bem: a equipe fez um trabalho técnico relativamente aceitável. Porém,
falta mesmo ergonomia. Acho que eles deveriam dar uma conversada com o
pessoal de Desenho Industrial, com certeza teriam outro mundo aberto a eles
se assim fizessem...




2006/12/9, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED]:


A ergonomia parece péssima - os lados levantados do teclado atrapalham
as mãos.

Legal o lance de não ser x86, mas, ser Windows CE estraga bem toda a
idéia - nesse formato não é nada além de uma reedição do H/PC Pro (eu
tenho um - um IBM z50 que roda NetBSD) e, de bater o olho, parece o
próprio design de referência oficial.

Vamos chamá-lo de menino-vaca, transformá-lo em piada e relegá-lo ao
esquecimento.

E nenhum Mac jamais foi feio assim.

Dennis S. Faria wrote:
 Originalidade do cacete!

 Podia colocar o nome de notebook de MAC Lanche Feliz ! rs rs rs rs rs

 Sds,


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Existe ainda m aspecto mais perigoso: ferramentas de autoria. O conteúdo a
ser dstribuído com um PC desses tem que ser compatível com o sistema, e
temos muito pouco disso no Linux. O flash roda no linux, mas ao contrário do
windows, vc não gera um executável diretamente. Fora outras ferramentas como
Director e por aí vai.

Falar que é só fazer compatível com mozilla também não adianta muito, pois
em vários momentos a criança vai estar offline, e fazer só HTML destrói
qualquer possibilidade de interatividade. Colocar um Apache? Usar PHP? Fazer
em Java? Com aquele hardware, difícil


Em 09/12/06, Wagner Meira Jr. [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
coisa que
se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas e
fraco
e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
apropriacao,
eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
tivermos um
argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada que
nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
Computador
para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
apresente
as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

Um abraco,

Wagner

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem
 doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a
 escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre
 seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária resolveria
 o problema?

 Pablo Sánchez wrote:
 hummm... tática de traficante ;-)

 Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

 Pablo Sánchez wrote:
   Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um
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   adquirindo licenças de um sistema, sendo que pode usar outro sem
   custos?
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Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Olival Júnior
Eu lembrei do famigerado projeto Origami da MS et alia. Me parece q o  
nome oficial ficou sendo UMPC (UltraMobilePC) ou algo assim. Lembram  
dele? Foi mais uma tentativa este ano de ressuscitar os tablets PCs  
como algo popular e tirá-los dos nichos de mercado onde estão presos,  
mas fez mais ou menos tanto sucesso quanto o Zune está fazendo  
agora . . . ;-)


De qqr forma, o discurso belicoso parece desproporcional... Reclamam  
q estão dando atenção a um produto estrangeiro e coisa e tal, mas a  
solução deles embute um S.O. proprietário e licenciado à uma empresa  
norte-americana da mesma forma. E curioso q tenham usado um trecho do  
discurso do cara da Samurai como se fosse favorável ao produto deles,  
qdo, na verdade, o discurso dele era contra o OLPC.


Finalmente, se eles são tão criativos e coisa e tal, p q posicionar o  
produto como concorrente do OLPC? Já q há tanta carência no Brasil na  
questão de inclusão digital, p q será q eles, da Unesp, não tiveram a  
idéia original e correram atrás, ao invés de usar a velha tática MS  
de esperar alguém criar um mercado pra depois tentar tirar proveito  
dele? Ou será q perceberam o aspecto econômico do lance só depois q o  
Nicholas Negroponte correu atrás e conseguiu vender a idéia pra  
alguns países?


Mais um factóide do país onde engenheiros desempregados viram  
vendedores de cachorro quente, mas contam como empreendedores nas  
pesquisas oficiais... :-)


Em 09/12/2006, às 02:38, Ricardo L. A. Banffy escreveu:

A ergonomia parece péssima - os lados levantados do teclado  
atrapalham as mãos.


Legal o lance de não ser x86, mas, ser Windows CE estraga bem toda  
a idéia - nesse formato não é nada além de uma reedição do H/PC Pro  
(eu tenho um - um IBM z50 que roda NetBSD) e, de bater o olho,  
parece o próprio design de referência oficial.


Vamos chamá-lo de menino-vaca, transformá-lo em piada e relegá-lo  
ao esquecimento.


E nenhum Mac jamais foi feio assim.

Dennis S. Faria wrote:

Originalidade do cacete!
Podia colocar o nome de notebook de MAC Lanche Feliz ! rs rs rs rs rs
Sds,

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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Rafael Evangelista
Não seria interessante termos uma lista de argumentos, talvez algo feito
em um wiki, para responder a essa pergunta?

Em particular, penso em dois pontos: o fato de o código ser livre
permite que qualquer uma dessas crianças (mesmo que seja 1 em 1mil)
tenha condições de se tornar desenvolvedores, sem precisar de nenhum
código proprietário; outro é que não cabe ao Estado distribuir o produto
de uma empresa específica, produto que o Estado não é dono, apenas
licenciante. Distribuir código proprietário implica no favorecimento de
uma empresa, em detrimento de outras. É como se o governo resolvesse
distribuir celulares da Vivo (e não da Claro, da Tim ou qquer outra)

[]
rafael

Wagner Meira Jr. escreveu:
 Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
 coisa que
 se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas
 e fraco
 e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

 O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
 apropriacao,
 eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
 tivermos um
 argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada
 que
 nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
 Computador
 para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
 aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
 apresente
 as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

 Um abraco,

 Wagner

 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem
 doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a
 escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre
 seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária
 resolveria o problema?

 Pablo Sánchez wrote:
 hummm... tática de traficante ;-)

 Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]
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 E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

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   Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um
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   custos?
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Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Antonio Fonseca

Pra mim ficou meio desamarrada essa opção pelo Windows, os motivos não
ficaram claros.

A argumentação usada, de que o mundo é Windows, não passa é empírica
demais (e logo em um projeto acadêmico). Fica a pergunta: será que variáveis
importantes foram consideradas nessa escolha?

Abraço,

On 12/9/06, Olival Júnior  [EMAIL PROTECTED] wrote:


Eu lembrei do famigerado projeto Origami da MS et alia. Me parece q o
nome oficial ficou sendo UMPC (UltraMobilePC) ou algo assim. Lembram
dele? Foi mais uma tentativa este ano de ressuscitar os tablets PCs
como algo popular e tirá-los dos nichos de mercado onde estão presos,
mas fez mais ou menos tanto sucesso quanto o Zune está fazendo
agora . . . ;-)

De qqr forma, o discurso belicoso parece desproporcional... Reclamam
q estão dando atenção a um produto estrangeiro e coisa e tal, mas a
solução deles embute um S.O. proprietário e licenciado à uma empresa
norte-americana da mesma forma. E curioso q tenham usado um trecho do
discurso do cara da Samurai como se fosse favorável ao produto deles,
qdo, na verdade, o discurso dele era contra o OLPC.

Finalmente, se eles são tão criativos e coisa e tal, p q posicionar o
produto como concorrente do OLPC? Já q há tanta carência no Brasil na
questão de inclusão digital, p q será q eles, da Unesp, não tiveram a
idéia original e correram atrás, ao invés de usar a velha tática MS
de esperar alguém criar um mercado pra depois tentar tirar proveito
dele? Ou será q perceberam o aspecto econômico do lance só depois q o
Nicholas Negroponte correu atrás e conseguiu vender a idéia pra
alguns países?

Mais um factóide do país onde engenheiros desempregados viram
vendedores de cachorro quente, mas contam como empreendedores nas
pesquisas oficiais... :-)

Em 09/12/2006, às 02:38, Ricardo L. A. Banffy escreveu:

 A ergonomia parece péssima - os lados levantados do teclado
 atrapalham as mãos.

 Legal o lance de não ser x86, mas, ser Windows CE estraga bem toda
 a idéia - nesse formato não é nada além de uma reedição do H/PC Pro
 (eu tenho um - um IBM z50 que roda NetBSD) e, de bater o olho,
 parece o próprio design de referência oficial.

 Vamos chamá-lo de menino-vaca, transformá-lo em piada e relegá-lo
 ao esquecimento.

 E nenhum Mac jamais foi feio assim.

 Dennis S. Faria wrote:
 Originalidade do cacete!
 Podia colocar o nome de notebook de MAC Lanche Feliz ! rs rs rs rs rs
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo um ou
outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o software), a
escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo problema. É como se o
Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e não da Toshiba. Quem ia
lucrar com suporte ao hardware? Vê que o argumento acaba tornando-se falho?
Qualquer uma das duas soluções tem hardware muito fechado, é aquilo e
pronto. Pelo menos, na solução nacional, a manutenção de hardware seria
mantido no Brasil. Na outra, ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá
o q, só para apertar parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço
vai no que lhe der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e
levar para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao meu
ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão. No caso do
note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux também. Colocaram
Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc me der um hardware
desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco um sistema livre lá para
vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer outro com suporte a
processadores Risc.

Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja que por
ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige uma estrutura
aceitável de empregados e atendimento nacional. Por serem eles os criadores,
conseguem até dispensa de licitação! Pô meu, não gostei do produto
brasileiro vir com windows, mas discutir apenas o software é apenas 50% da
questão. Software não funciona sem hardware.


Em 09/12/06, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Não seria interessante termos uma lista de argumentos, talvez algo feito
em um wiki, para responder a essa pergunta?

Em particular, penso em dois pontos: o fato de o código ser livre
permite que qualquer uma dessas crianças (mesmo que seja 1 em 1mil)
tenha condições de se tornar desenvolvedores, sem precisar de nenhum
código proprietário; outro é que não cabe ao Estado distribuir o produto
de uma empresa específica, produto que o Estado não é dono, apenas
licenciante. Distribuir código proprietário implica no favorecimento de
uma empresa, em detrimento de outras. É como se o governo resolvesse
distribuir celulares da Vivo (e não da Claro, da Tim ou qquer outra)

[]
rafael

Wagner Meira Jr. escreveu:
 Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
 coisa que
 se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas
 e fraco
 e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

 O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
 apropriacao,
 eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
 tivermos um
 argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada
 que
 nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
 Computador
 para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
 aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
 apresente
 as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

 Um abraco,

 Wagner

 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem
 doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a
 escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre
 seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária
 resolveria o problema?

 Pablo Sánchez wrote:
 hummm... tática de traficante ;-)

 Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

 Pablo Sánchez wrote:
   Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um
 hardware
   adquirindo licenças de um sistema, sendo que pode usar outro
sem
   custos?
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Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Ricardo Carlini Sperandio

Enquanto houver interesses pessoais norteando as coisas seremos
obrigados a engolir o o mundo é Windows.


On 12/9/06, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED] wrote:

Pra mim ficou meio desamarrada essa opção pelo Windows, os motivos não
ficaram claros.

A argumentação usada, de que o mundo é Windows, não passa é empírica
demais (e logo em um projeto acadêmico). Fica a pergunta: será que variáveis
importantes foram consideradas nessa escolha?

Abraço,


On 12/9/06, Olival Júnior  [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Eu lembrei do famigerado projeto Origami da MS et alia. Me parece q o
 nome oficial ficou sendo UMPC (UltraMobilePC) ou algo assim. Lembram
 dele? Foi mais uma tentativa este ano de ressuscitar os tablets PCs
 como algo popular e tirá-los dos nichos de mercado onde estão presos,
 mas fez mais ou menos tanto sucesso quanto o Zune está fazendo
 agora . . . ;-)

 De qqr forma, o discurso belicoso parece desproporcional... Reclamam
 q estão dando atenção a um produto estrangeiro e coisa e tal, mas a
 solução deles embute um S.O. proprietário e licenciado à uma empresa
 norte-americana da mesma forma. E curioso q tenham usado um trecho do
 discurso do cara da Samurai como se fosse favorável ao produto deles,
 qdo, na verdade, o discurso dele era contra o OLPC.

 Finalmente, se eles são tão criativos e coisa e tal, p q posicionar o
 produto como concorrente do OLPC? Já q há tanta carência no Brasil na
 questão de inclusão digital, p q será q eles, da Unesp, não tiveram a
 idéia original e correram atrás, ao invés de usar a velha tática MS
 de esperar alguém criar um mercado pra depois tentar tirar proveito
 dele? Ou será q perceberam o aspecto econômico do lance só depois q o
 Nicholas Negroponte correu atrás e conseguiu vender a idéia pra
 alguns países?

 Mais um factóide do país onde engenheiros desempregados viram
 vendedores de cachorro quente, mas contam como empreendedores nas
 pesquisas oficiais... :-)

 Em 09/12/2006, às 02:38, Ricardo L. A. Banffy escreveu:

  A ergonomia parece péssima - os lados levantados do teclado
  atrapalham as mãos.
 
  Legal o lance de não ser x86, mas, ser Windows CE estraga bem toda
  a idéia - nesse formato não é nada além de uma reedição do H/PC Pro
  (eu tenho um - um IBM z50 que roda NetBSD) e, de bater o olho,
  parece o próprio design de referência oficial.
 
  Vamos chamá-lo de menino-vaca, transformá-lo em piada e relegá-lo
  ao esquecimento.
 
  E nenhum Mac jamais foi feio assim.
 
  Dennis S. Faria wrote:
  Originalidade do cacete!
  Podia colocar o nome de notebook de MAC Lanche Feliz ! rs rs rs rs rs
  Sds,
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Marcelo Mendes

On 12/9/06, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] wrote:

Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo um ou
outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o software), a
escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo problema. É como se o
Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e não da Toshiba. Quem ia
lucrar com suporte ao hardware? Vê que o argumento acaba tornando-se falho?
Qualquer uma das duas soluções tem hardware muito fechado, é aquilo e
pronto. Pelo menos, na solução nacional, a manutenção de hardware seria
mantido no Brasil. Na outra, ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá
o q, só para apertar parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço
vai no que lhe der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e
levar para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao meu
ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão. No caso do
note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux também. Colocaram
Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc me der um hardware
desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco um sistema livre lá para
vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer outro com suporte a
processadores Risc.

Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja que por
ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige uma estrutura
aceitável de empregados e atendimento nacional. Por serem eles os criadores,
conseguem até dispensa de licitação! Pô meu, não gostei do produto
brasileiro vir com windows, mas discutir apenas o software é apenas 50% da
questão. Software não funciona sem hardware.


Então Pablo, continuamos com o mesmo questionamento, suponhamos que
alguém ou o próprio governo entrasse em contato com o pessoal da Unesp
para analisar a solução deles, que argumento seria usado para colocar
o Linux lá dentro? porque não é só software que não funciona sem
hardware, o inverso também ocorre. Acho que o que estamos discutindo
principalmente é que o argumento de usar linux no OLPC é fraco porque
está tomando como base principalmente o custo, e não as qualidades
técnicas de um sistema linux (livre).

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Re: [PSL-Brasil] Editorial - Computador para todos

2006-12-09 Por tôpico Marcelo Mendes

On 12/9/06, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] wrote:

Acho que vcs não leram o relato do cara, ou eu entendi errado. O único
problema que ele teve foi que a instalação estava mal feita. Automaticamente
ele reinstalou e tudo passou a funcionar. Por isso a pergunta: fiscalizar o
q? Pois o hardware era compatível, apenas estava mal instalado. Então a
idéia é fiscalizar e garantir que o equipamento esteja 100% funcional ou
configurado?


Nesse caso sim, o hardware era compatível, mas mal configurado o que
acaba ocasionando um grande problema pro usuário. Foi por isso que eu
disse que a fiscalização deveria ocorrer para garantir um mínimo de
qualidade dessas máquinas. como disse lá em cima, saber se o
hardware está vindo compatível e CONFIGURADO.


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Rafael Evangelista
Vamos diferenciar as duas coisas, hardware e software, que tem lógicas
econômicas diferentes.

Software não é uma segunda discussão, foi o assunto iniciado aqui. Então
comecemos por ele. Como todos sabemos ele é licenciado e não comprado, e
é por aí que estou argumentando. Ao incluir o proprietário no programa o
governo não estaria distribuindo algo sobre o qual tem controle, estaria
entregando o produto de uma certa empresa. Se o software for livre, esse
produto não é objeto de mesmo controle e essa é uma opção real,
disponível. Se não houvesse outra tudo bem, mas há.

Sobre a manutenção: qualquer um é livre para dar manutenção em qualquer
produto, hardware ou software. Porém, se a especificação for aberta (se
o software é livre ela é, no caso do hardware não sei), as empresas ou
autônomos que prestarão esse serviço tem igualdade de competição, pois
todos tem, teoricamente, a mesma quantidade de informações sobre aquele
produto.

Sobre o hardware: é uma questão importante, temos que discutir isso
também, mas não vamos parar a outra discussão por causa dessa. Acho que
vale investigar o contrato feito pelo governo brasileiro e ver que
condições há de entrada para a indústria nacional (ou estrangeira, tanto
faz, só não pode haver privilégios para os fabricantes originais), tanto
para manutenção como para fabricação de peças. Acho que se as
informações estiverem disponíveis vai ter gente inventando coisas para
melhorar a tal máquina.

[]
rafael

Pablo Sánchez escreveu:
 Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo
 um ou outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o
 software), a escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo
 problema. É como se o Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e
 não da Toshiba. Quem ia lucrar com suporte ao hardware? Vê que o
 argumento acaba tornando-se falho? Qualquer uma das duas soluções tem
 hardware muito fechado, é aquilo e pronto. Pelo menos, na solução
 nacional, a manutenção de hardware seria mantido no Brasil. Na outra,
 ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá o q, só para apertar
 parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço vai no que lhe
 der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e levar
 para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
 mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao
 meu ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão.
 No caso do note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux
 também. Colocaram Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc
 me der um hardware desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco
 um sistema livre lá para vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer
 outro com suporte a processadores Risc.
  
 Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja
 que por ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige
 uma estrutura aceitável de empregados e atendimento nacional. Por
 serem eles os criadores, conseguem até dispensa de licitação! Pô meu,
 não gostei do produto brasileiro vir com windows, mas discutir apenas
 o software é apenas 50% da questão. Software não funciona sem hardware.

  
 Em 09/12/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Não seria interessante termos uma lista de argumentos, talvez algo
 feito
 em um wiki, para responder a essa pergunta?

 Em particular, penso em dois pontos: o fato de o código ser livre
 permite que qualquer uma dessas crianças (mesmo que seja 1 em 1mil)
 tenha condições de se tornar desenvolvedores, sem precisar de nenhum
 código proprietário; outro é que não cabe ao Estado distribuir o
 produto
 de uma empresa específica, produto que o Estado não é dono, apenas
 licenciante. Distribuir código proprietário implica no
 favorecimento de
 uma empresa, em detrimento de outras. É como se o governo resolvesse
 distribuir celulares da Vivo (e não da Claro, da Tim ou qquer outra)

 []
 rafael

 Wagner Meira Jr. escreveu:
  Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
  coisa que
  se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de
 licencas
  e fraco
  e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.
 
  O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
  apropriacao,
  eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
  tivermos um
  argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao
 ha nada
  que
  nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
  Computador
  para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode
 existir e
  aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
  apresente
  as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.
 
  Um abraco,
 

Re: [PSL-Brasil] Editorial - Computador para todos

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Ok, nesse caso eu concordo. Mas mesmo com máquinas que tem windows, acontece
de ás vezes não vir algo configurado...

2006/12/9, Marcelo Mendes [EMAIL PROTECTED]:


On 12/9/06, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Acho que vcs não leram o relato do cara, ou eu entendi errado. O único
 problema que ele teve foi que a instalação estava mal feita.
Automaticamente
 ele reinstalou e tudo passou a funcionar. Por isso a pergunta:
fiscalizar o
 q? Pois o hardware era compatível, apenas estava mal instalado. Então a
 idéia é fiscalizar e garantir que o equipamento esteja 100% funcional ou
 configurado?

Nesse caso sim, o hardware era compatível, mas mal configurado o que
acaba ocasionando um grande problema pro usuário. Foi por isso que eu
disse que a fiscalização deveria ocorrer para garantir um mínimo de
qualidade dessas máquinas. como disse lá em cima, saber se o
hardware está vindo compatível e CONFIGURADO.


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Existe um erro na argumentação sobre manutenção: a mesma acabará sendo
provida pelo governo, até porque foi distribuído pelo governo, e como
vivemos em uma nação paternalista que nos provê tudo, isso implica em
licitação sobre o quem daria a manutenção, ou até dispensa da mesma sob
alegação de ser o detentor/criador/construtor do mesmo.

Software: na minha opinião, deve ser livre, por todas as questões de
liberdade, e as notórias discussões sobre auditoria e qualidade do software
(vejam pesquisa recente que saiu colocando, entre 22 soluções de software
pessoal, o da MS em último lugar com pontuação 0 - depois passo o link, está
no e-mail do trampo). O grande problema que levanto mesmo, são as
ferramentas de auditoria. Gente, do que adianta dar uma máquina à criança se
não houver conteúdo pedagógico compatível? Como está a questão no Linux Onde
estão as boas ferramentas de auditoria, aquelas que qualquer professor
conseguiria usar para criar um conteúdo seu? Lembrem que documento do OO ou
do word, criança só lê na marra, pois é tão divertido quanto um livro de
álgebra. Lembrem tam´bém que o conteúdo deve ser acessível off-line, pois as
comunidades que não tem nem luz com certeza não tem link.

Hardware: não deveria ser tão problemático, além do custo de assemblagem do
equipamento, e deveria ser obrigatório apenas que se utilizasse uma
plataforma que não esteja presa a uma solução específica de OS. Ou seja,
qualquer uma das duas soluções deveria vir com os dois OSs compatíveis,
dando a liberdade do país escolher a plataforma.. o que me dá medo, pois
sabemos que sempre ganha quem tem mais recursos financeiros (porque será,
né?).


Em 09/12/06, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Vamos diferenciar as duas coisas, hardware e software, que tem lógicas
econômicas diferentes.

Software não é uma segunda discussão, foi o assunto iniciado aqui. Então
comecemos por ele. Como todos sabemos ele é licenciado e não comprado, e
é por aí que estou argumentando. Ao incluir o proprietário no programa o
governo não estaria distribuindo algo sobre o qual tem controle, estaria
entregando o produto de uma certa empresa. Se o software for livre, esse
produto não é objeto de mesmo controle e essa é uma opção real,
disponível. Se não houvesse outra tudo bem, mas há.

Sobre a manutenção: qualquer um é livre para dar manutenção em qualquer
produto, hardware ou software. Porém, se a especificação for aberta (se
o software é livre ela é, no caso do hardware não sei), as empresas ou
autônomos que prestarão esse serviço tem igualdade de competição, pois
todos tem, teoricamente, a mesma quantidade de informações sobre aquele
produto.

Sobre o hardware: é uma questão importante, temos que discutir isso
também, mas não vamos parar a outra discussão por causa dessa. Acho que
vale investigar o contrato feito pelo governo brasileiro e ver que
condições há de entrada para a indústria nacional (ou estrangeira, tanto
faz, só não pode haver privilégios para os fabricantes originais), tanto
para manutenção como para fabricação de peças. Acho que se as
informações estiverem disponíveis vai ter gente inventando coisas para
melhorar a tal máquina.

[]
rafael

Pablo Sánchez escreveu:
 Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo
 um ou outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o
 software), a escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo
 problema. É como se o Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e
 não da Toshiba. Quem ia lucrar com suporte ao hardware? Vê que o
 argumento acaba tornando-se falho? Qualquer uma das duas soluções tem
 hardware muito fechado, é aquilo e pronto. Pelo menos, na solução
 nacional, a manutenção de hardware seria mantido no Brasil. Na outra,
 ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá o q, só para apertar
 parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço vai no que lhe
 der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e levar
 para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
 mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao
 meu ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão.
 No caso do note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux
 também. Colocaram Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc
 me der um hardware desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco
 um sistema livre lá para vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer
 outro com suporte a processadores Risc.

 Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja
 que por ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige
 uma estrutura aceitável de empregados e atendimento nacional. Por
 serem eles os criadores, conseguem até dispensa de licitação! Pô meu,
 não gostei do produto brasileiro vir com windows, mas discutir apenas
 o software é apenas 50% da questão. Software não funciona sem hardware.


 Em 09/12/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

Perdão, onde está escrito entre 22 soluções de software pessoal  leiam
entre 22 soluções de software PARA FIREWALL pessoal

2006/12/9, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:


Existe um erro na argumentação sobre manutenção: a mesma acabará sendo
provida pelo governo, até porque foi distribuído pelo governo, e como
vivemos em uma nação paternalista que nos provê tudo, isso implica em
licitação sobre o quem daria a manutenção, ou até dispensa da mesma sob
alegação de ser o detentor/criador/construtor do mesmo.

Software: na minha opinião, deve ser livre, por todas as questões de
liberdade, e as notórias discussões sobre auditoria e qualidade do software
(vejam pesquisa recente que saiu colocando, entre 22 soluções de software
pessoal, o da MS em último lugar com pontuação 0 - depois passo o link, está
no e-mail do trampo). O grande problema que levanto mesmo, são as
ferramentas de auditoria. Gente, do que adianta dar uma máquina à criança se
não houver conteúdo pedagógico compatível? Como está a questão no Linux Onde
estão as boas ferramentas de auditoria, aquelas que qualquer professor
conseguiria usar para criar um conteúdo seu? Lembrem que documento do OO ou
do word, criança só lê na marra, pois é tão divertido quanto um livro de
álgebra. Lembrem tam´bém que o conteúdo deve ser acessível off-line, pois as
comunidades que não tem nem luz com certeza não tem link.

Hardware: não deveria ser tão problemático, além do custo de assemblagem
do equipamento, e deveria ser obrigatório apenas que se utilizasse uma
plataforma que não esteja presa a uma solução específica de OS. Ou seja,
qualquer uma das duas soluções deveria vir com os dois OSs compatíveis,
dando a liberdade do país escolher a plataforma.. o que me dá medo, pois
sabemos que sempre ganha quem tem mais recursos financeiros (porque será,
né?).


Em 09/12/06, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Vamos diferenciar as duas coisas, hardware e software, que tem lógicas
 econômicas diferentes.

 Software não é uma segunda discussão, foi o assunto iniciado aqui. Então

 comecemos por ele. Como todos sabemos ele é licenciado e não comprado, e
 é por aí que estou argumentando. Ao incluir o proprietário no programa o
 governo não estaria distribuindo algo sobre o qual tem controle, estaria

 entregando o produto de uma certa empresa. Se o software for livre, esse
 produto não é objeto de mesmo controle e essa é uma opção real,
 disponível. Se não houvesse outra tudo bem, mas há.

 Sobre a manutenção: qualquer um é livre para dar manutenção em qualquer
 produto, hardware ou software. Porém, se a especificação for aberta (se
 o software é livre ela é, no caso do hardware não sei), as empresas ou
 autônomos que prestarão esse serviço tem igualdade de competição, pois
 todos tem, teoricamente, a mesma quantidade de informações sobre aquele
 produto.

 Sobre o hardware: é uma questão importante, temos que discutir isso
 também, mas não vamos parar a outra discussão por causa dessa. Acho que
 vale investigar o contrato feito pelo governo brasileiro e ver que
 condições há de entrada para a indústria nacional (ou estrangeira, tanto
 faz, só não pode haver privilégios para os fabricantes originais), tanto

 para manutenção como para fabricação de peças. Acho que se as
 informações estiverem disponíveis vai ter gente inventando coisas para
 melhorar a tal máquina.

 []
 rafael

 Pablo Sánchez escreveu:
  Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo
  um ou outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o
  software), a escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo
  problema. É como se o Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e
  não da Toshiba. Quem ia lucrar com suporte ao hardware? Vê que o
  argumento acaba tornando-se falho? Qualquer uma das duas soluções tem
  hardware muito fechado, é aquilo e pronto. Pelo menos, na solução
  nacional, a manutenção de hardware seria mantido no Brasil. Na outra,
  ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá o q, só para apertar
  parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço vai no que lhe
  der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e levar
  para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
  mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao
  meu ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão.
  No caso do note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux
  também. Colocaram Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc
  me der um hardware desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco
  um sistema livre lá para vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer

  outro com suporte a processadores Risc.
 
  Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja
  que por ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige
  uma estrutura aceitável de empregados e atendimento nacional. Por
  serem eles os criadores, conseguem até dispensa de licitação! 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Pablo Sánchez

AHGHH!!! Devia ter relido antes de dar o submit, e não depois:

Oned está Como está a questão no Linux Onde estão as boas ferramentas de
auditoria,

leiam Como está a questão no Linux? Onde estão as boas ferramentas de
AUTORIA,


2006/12/9, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:


Perdão, onde está escrito entre 22 soluções de software pessoal  leiam
entre 22 soluções de software PARA FIREWALL pessoal

2006/12/9, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:

 Existe um erro na argumentação sobre manutenção: a mesma acabará sendo
 provida pelo governo, até porque foi distribuído pelo governo, e como
 vivemos em uma nação paternalista que nos provê tudo, isso implica em
 licitação sobre o quem daria a manutenção, ou até dispensa da mesma sob
 alegação de ser o detentor/criador/construtor do mesmo.

 Software: na minha opinião, deve ser livre, por todas as questões de
 liberdade, e as notórias discussões sobre auditoria e qualidade do software
 (vejam pesquisa recente que saiu colocando, entre 22 soluções de software
 pessoal, o da MS em último lugar com pontuação 0 - depois passo o link, está
 no e-mail do trampo). O grande problema que levanto mesmo, são as
 ferramentas de auditoria. Gente, do que adianta dar uma máquina à criança se
 não houver conteúdo pedagógico compatível? Como está a questão no Linux Onde
 estão as boas ferramentas de auditoria, aquelas que qualquer professor
 conseguiria usar para criar um conteúdo seu? Lembrem que documento do OO ou
 do word, criança só lê na marra, pois é tão divertido quanto um livro de
 álgebra. Lembrem tam´bém que o conteúdo deve ser acessível off-line, pois as
 comunidades que não tem nem luz com certeza não tem link.

 Hardware: não deveria ser tão problemático, além do custo de assemblagem
 do equipamento, e deveria ser obrigatório apenas que se utilizasse uma
 plataforma que não esteja presa a uma solução específica de OS. Ou seja,
 qualquer uma das duas soluções deveria vir com os dois OSs compatíveis,
 dando a liberdade do país escolher a plataforma.. o que me dá medo, pois
 sabemos que sempre ganha quem tem mais recursos financeiros (porque será,
 né?).


 Em 09/12/06, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED]  escreveu:
 
  Vamos diferenciar as duas coisas, hardware e software, que tem lógicas
  econômicas diferentes.
 
  Software não é uma segunda discussão, foi o assunto iniciado aqui.
  Então
  comecemos por ele. Como todos sabemos ele é licenciado e não comprado,
  e
  é por aí que estou argumentando. Ao incluir o proprietário no programa
  o
  governo não estaria distribuindo algo sobre o qual tem controle,
  estaria
  entregando o produto de uma certa empresa. Se o software for livre,
  esse
  produto não é objeto de mesmo controle e essa é uma opção real,
  disponível. Se não houvesse outra tudo bem, mas há.
 
  Sobre a manutenção: qualquer um é livre para dar manutenção em
  qualquer
  produto, hardware ou software. Porém, se a especificação for aberta
  (se
  o software é livre ela é, no caso do hardware não sei), as empresas ou
  autônomos que prestarão esse serviço tem igualdade de competição, pois
 
  todos tem, teoricamente, a mesma quantidade de informações sobre
  aquele
  produto.
 
  Sobre o hardware: é uma questão importante, temos que discutir isso
  também, mas não vamos parar a outra discussão por causa dessa. Acho
  que
  vale investigar o contrato feito pelo governo brasileiro e ver que
  condições há de entrada para a indústria nacional (ou estrangeira,
  tanto
  faz, só não pode haver privilégios para os fabricantes originais),
  tanto
  para manutenção como para fabricação de peças. Acho que se as
  informações estiverem disponíveis vai ter gente inventando coisas para
  melhorar a tal máquina.
 
  []
  rafael
 
  Pablo Sánchez escreveu:
   Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo
   um ou outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o
   software), a escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo
   problema. É como se o Governo resolvesse distribuir note da Compaq,
  e
   não da Toshiba. Quem ia lucrar com suporte ao hardware? Vê que o
   argumento acaba tornando-se falho? Qualquer uma das duas soluções
  tem
   hardware muito fechado, é aquilo e pronto. Pelo menos, na solução
   nacional, a manutenção de hardware seria mantido no Brasil. Na
  outra,
   ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá o q, só para apertar
   parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço vai no que
  lhe
   der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e levar
   para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
   mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux,
  ao
   meu ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão.
   No caso do note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux
   também. Colocaram Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se
  vc
   me der um hardware desses e pagar meu salário de uma semana, eu
  coloco
   um 

Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Olival Júnior
Aliás, q mundo é Windows? Um OLPC tem mais cara de appliance ou  
dispositivo móvel do q de propriamente de um notebook. E, no mundo da  
computação embarcada, acho q é mais fácil dizer q o mundo é Linux  
ou o mundo é Symbiam do q o mundo é Windows Mobile.


Sem falar q não adianta o aparelho ser Windows como o resto do  
mundo, já q seu hardware não conseguiria jamais rodar boa parte das  
aplicações recentes para Windows. E no mundo Windows, como todos  
sabem, a obsolescência programada reina suprema.


Aliás, será q esse não seria um bom argumento em termos de por que SL  
no OLPC? Sendo livre, seu ciclo de vida não depende dos interesses  
comerciais deste ou daquele envolvido (ou, pelo menos, fica um risco  
atenuado). Já em um suposto OLPC com licenças Windows, ainda q  
gratuitas, quem garantiria o suporte ao software depois dos típicos 5  
anos + 2 extendidos q a MS costuma oferecer nos seus produtos? A MS  
conseguiria q aquele sujeito q gosta de pular, gritar, jogar  
cadeiras, etc assinasse um acordo comprometendo a MS add infinitum  
com o suporte ao software da solução? Imagino o q os acionistas da  
empresa diriam ao ouvir uma propostas dessas . . .



Em 09/12/2006, às 13:47, Antonio Fonseca escreveu:

Pra mim ficou meio desamarrada essa opção pelo Windows, os motivos  
não ficaram claros.


A argumentação usada, de que o mundo é Windows, não passa é  
empírica demais (e logo em um projeto acadêmico). Fica a pergunta:  
será que variáveis importantes foram consideradas nessa escolha?


Abraço,

On 12/9/06, Olival Júnior  [EMAIL PROTECTED] wrote:
Eu lembrei do famigerado projeto Origami da MS et alia. Me parece q o
nome oficial ficou sendo UMPC (UltraMobilePC) ou algo assim. Lembram
dele? Foi mais uma tentativa este ano de ressuscitar os tablets PCs
como algo popular e tirá-los dos nichos de mercado onde estão presos,
mas fez mais ou menos tanto sucesso quanto o Zune está fazendo
agora . . . ;-)

De qqr forma, o discurso belicoso parece desproporcional... Reclamam
q estão dando atenção a um produto estrangeiro e coisa e tal, mas a
solução deles embute um S.O. proprietário e licenciado à uma empresa
norte-americana da mesma forma. E curioso q tenham usado um trecho do
discurso do cara da Samurai como se fosse favorável ao produto deles,
qdo, na verdade, o discurso dele era contra o OLPC.

Finalmente, se eles são tão criativos e coisa e tal, p q posicionar o
produto como concorrente do OLPC? Já q há tanta carência no Brasil na
questão de inclusão digital, p q será q eles, da Unesp, não tiveram a
idéia original e correram atrás, ao invés de usar a velha tática MS
de esperar alguém criar um mercado pra depois tentar tirar proveito
dele? Ou será q perceberam o aspecto econômico do lance só depois q o
Nicholas Negroponte correu atrás e conseguiu vender a idéia pra
alguns países?

Mais um factóide do país onde engenheiros desempregados viram
vendedores de cachorro quente, mas contam como empreendedores nas
pesquisas oficiais... :-)

Em 09/12/2006, às 02:38, Ricardo L. A. Banffy escreveu:

 A ergonomia parece péssima - os lados levantados do teclado
 atrapalham as mãos.

 Legal o lance de não ser x86, mas, ser Windows CE estraga bem toda
 a idéia - nesse formato não é nada além de uma reedição do H/PC Pro
 (eu tenho um - um IBM z50 que roda NetBSD) e, de bater o olho,
 parece o próprio design de referência oficial.

 Vamos chamá-lo de menino-vaca, transformá-lo em piada e relegá-lo
 ao esquecimento.

 E nenhum Mac jamais foi feio assim.

 Dennis S. Faria wrote:
 Originalidade do cacete!
 Podia colocar o nome de notebook de MAC Lanche Feliz ! rs rs rs  
rs rs

 Sds,
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Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-09 Por tôpico Ricardo Carlini Sperandio

Tomei a liberdade de manifestar minha opinião sobre a reportagem:

(...)

O mundo tecnológico iniciou sua maior mudança
nos anos 80, com o
surgimento do ambiente gráfico. Evoluiu do velho
DOS para o sistema
Windows.

(...)
O Jornalista pesquisou muito para chegar a essa opinião? Será que ele
foi incompetência ou outra coisa?

O ambiente gráfico  surgiu com a Alto (XEROX PARC) em 1973 e foi
muito melhorada com o Xerox Star em 1981.
Antes da Microsoft lançar o Windows 3.0 (as versões anteriores eram
muito piores), que não passava que um shell grafico para o DOS, a
Apple ja tinha o seu sistema de janelas.

(...)

O
mundo de tecnologia
iniciava, assim, a abertura ao produtos, tanto
hardwares como softwares,
desenvolvidos por aqueles garotos incríveis e
suas garagens
maravilhosas, a exemplo de Bill Gates, da
Microsoft, Steve Wozniak e
Steve Jobs, da Apple, entre outros.

(...)
Questão, da forma que o texto esta expondo: essa turma ainda era
garageira na época citada? Quando o Windows surgiu Gates ainda
estava trabalhando na garagem da casa dele? E Jobs?

(...)

Tecnologia é bom que se diga, trata-se de um
negócio muito dinâmico.
Criam-se tecnologias, elas vêm e outras vão. Um
exemplo disso, foi o
lançamento do IRIDIUM, em telecomunicações.
Paracia que o futuro havia
chegado, mas a prática mostrou que era de
altíssimo custo, o que por fim
naufragou.

(...)
É impressão minha ou este trecho esta perdido no texto?

(...)

Em meados do final dos anos 90, uma tecnologia
denominada apenas de Web
(Rede), começou devagarinho mas revolucionou o
modo e a maneira com que
as pessoas e empresas se comunicavam.

(...)
Traduzir Web para rede ficou no mínimo feio, e antes da Web já havia o
correio eletrônico.


(...)

A Microsoft aquela
época era idolatrada e a menina dos olhos da
grande maioria das pessoas,
porque revolucionou e mudou conceitos da época.

(...)
O que a Microsoft revolucionou? só se for a forma de estimular a pirataria... =)
Praticamente tudo que ela fez já existia antes.


(...)

Com o conceito de software livre, os
proprietários de patentes de
inventos, criaram uma grande jogada de Marketing.

(...)
Patentes? Alguém poderia enviar para ele um texto explicando a
diferença entre patente e  propriedade de marca.

(...)

Disponibilizam a
terceiros, milhares e milhares de milhões de
indivíduos no mundo
inteiro, que, de forma impressionante e
hipnotizante, trabalham de
graça para desenvolver algo que sequer algum
dia será dele e o que
inquieta mais é saber que em algum dia mais
adiante - em breve,
possivelmente - que os verdadeiros donos das
patentes poderão, a
qualquer instante, dizer que não investirão ou
irão colaborar mais com
software livre algum pelo simples motivo de que
eles são os verdadeiros
e únicos donos do produto

(...)
Esse aqui esta ótimo, vejamos, nós que trabalhamos, pesquisamos,
divulgamos e desenvolvemos os logiciais livres somos alienados,
idiotas e manipulados por pessoas inescrupulosas que utilizam de nossa
mão de obra para ficarem ricas?
Se o produto esta em GPL ou BSD ou tantas outras licenças livres ele
não pode simplesmente sofrer um fork() e pronto? Eu pago minhas
contas graças ao software livre.
Um software livre não possui dono e sim uma comunidade que
geralmente possui um líder ou time líder,  caso eles saiam novos
assumem e ninguém fica órfão.

(...)

Engana-se quem acredita nisso. O mundo é
essencialmente capitalista, as
empresas e quase tudo mais dependem de dinheiro,
quem iria investir na
continuidade de desenvolvimento do produto? Os
diversos colaboradores?

(...)
Que eu saiba é assim que a coisa funciona, antes mesmo de haver essas
empresas os colaboradores já estavam lá, trabalhando de graça,
simplesmente pelo fato de se julgarem capazes de fazer um bom
programa. Puts é ótimo para o ego ver as pessoas encantadas com a
elegância com seu código, se em trabalhos na faculdade já é assim...

(...)

Quem os paga e mantêm? A publicidade? Quem
administra isso? A
comunidade, a qual congrega colaboradores do mundo
inteiro, com idiomas,
culturas diferentes, conceitos e visões
diferentes? Quem colocará
dinheiro nesse negócio cheio de incertezas? Se as
grandes corporações
saírem desse projeto, a dúvida e incerteza só
aumentam!

(...)
Grandes corporações??? Sim, elas apóiam ALGUNS projetos, e os que elas
não apóiam porque eles existem então?
E quem usa uma versão NT 4 de um software proprietário e não possui
recursos (hardware) para utilizar a versão NT 5.X desse mesmo produto,
como ele ficará qdo a empresa produtora disser: não suportarei mais a
versão 4, migre para a 5 e compre a licença.

(...)

O Linux quem é? Nada mais é do que o velho e
cansado UNIX, revestido e
reencapado pelos seus colaboradores ao redor do
mundo e seus únicos
proprietários, o qual não se consolidou como
sistema operacional de
massa e caiu em desuso.

(...)
GNU is Not Unix =)
Então o Linux não passa do Unix recauchutado? Engraçado pois a SCO
tentou encontrar vestígios de código UNIX no GNU/Linux e nada
encontrou...

Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Eu acho interessante mesmo o aspecto estratégico. Porque com ele, 
independente da qualidade, da usabilidade ou do preço, o livre vence sempre.


Talvez esse seja um argumento que devemos usar mais.

Ada Lemos wrote:
Mtto bem Waqner.Falou e dizeu.Não é à toa que sou sua tão 
ardorosa fã e confio tanto nas suas considerações,opiniões técnicas.Vc 
tem sido uma tremenda referência para mim.

Obrigada por suas abalisadas palavras de exclarecimentos aqui
Abs,
Ada

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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Pra isso tem o eToys.

Pablo Sánchez wrote:
Existe ainda m aspecto mais perigoso: ferramentas de autoria. O conteúdo 
a ser dstribuído com um PC desses tem que ser compatível com o sistema, 
e temos muito pouco disso no Linux. O flash roda no linux, mas ao 
contrário do windows, vc não gera um executável diretamente. Fora outras 
ferramentas como Director e por aí vai.

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Re: [PSL-Brasil] COWBOY - O computador de baixo custo da M$ !

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Na minha opinião o que deve ter acontecido é que eles pegaram o design 
de referência da plataforma, instalaram o Windows CE compatível com ele, 
compraram um LCD no mercado, juntaram tudo a um design de gabinete atroz 
e chamaram isso de pesquisa acadêmica.


Devem ter começado a projeto bem depois do OLPC ter saído do papel, 
inclusive.


Uma coisa assim demora no máximo 3 meses pra fazer.

Pablo Sánchez wrote:
A mais provável de todas, é que lá na Universidade, o professor que 
orientou o projeto (e que pelo visto tem o ego deste tamanho) só conhece 
windows. Normal, acontece, as pessoas usam o que elas conhecem. O melhor 
OS, é aquele que vc domina (não leve em considerações neste argumento, 
aspectos sociais que o SL tem, apenas aspecto técnico e ponto de vista 
de usuário, para ele, o melhor é o que ele consegue e sabe usar, ponto!)

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Re: [PSL-Brasil] Editorial - Computador para todos

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
As máquinas com Windows não estão dentro de um programa de incentivos 
custeado com dinheiro dos meus impostos.


Pablo Sánchez wrote:
Ok, nesse caso eu concordo. Mas mesmo com máquinas que tem windows, 
acontece de ás vezes não vir algo configurado...

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Re: [PSL-Brasil] Software Livre, livre mesmo ou apenas lucros ocultos?

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Na verdade, para quem não podia gastar US$15 mil em um Star (o Alto, 
acho, nunca foi vendido) ou US$7 mil em um Lisa, o mundo evoluiu do 
Apple II para o Macintosh ;-)


O mundinho CP/M evoluiu do CP/M para o DOS. Involuiu para o Windows 1, 2 
e, finalmente, no 3, já não passava muita vergonha perto dos outros. No 
3.1 ficou aceitável e, no 95 e NT4, finalmente, ficou em pé de igualdade 
com o MacOS 7. Para todos os efeitos, OS/2 nunca aconteceu.


E, nesse meio-tempo, Unix era caríssimo, fragmentado e não tinha uma 
única GUI apresentável que não custasse um rim, um olho e uma filha virgem.


Ricardo Carlini Sperandio wrote:

O ambiente gráfico  surgiu com a Alto (XEROX PARC) em 1973 e foi
muito melhorada com o Xerox Star em 1981.
Antes da Microsoft lançar o Windows 3.0 (as versões anteriores eram
muito piores), que não passava que um shell grafico para o DOS, a
Apple ja tinha o seu sistema de janelas.


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Eu acho que uma máquina com processador não-x86 daria uma ótima 
alternativa de PC para Todos 100% Windows-proof.


E, mesmo que dê pra instalar CE nelas:

1) Não existe Windows CE pirata que um newbie seja capaz de instalar
2) O Office dele é bem pior que o OpenOffice de 5 anos atrás
3) O IE dele não funciona direito. Mostra e roda tudo errado

Vale um estudo rápido de quanto custaria uma mobo com processador MIPS 
(ou ARM, ou SH) com modem, rede, umas 4 USBs, 2 SATA (hd e combo), 3D 
razoável (nunca subestime o poder de convencimento de coisas brilhantes 
- AIGLX seria importante), saída pra TV e uns 256 MB de RAM?


Marcelo Mendes wrote:


Então Pablo, continuamos com o mesmo questionamento, suponhamos que
alguém ou o próprio governo entrasse em contato com o pessoal da Unesp
para analisar a solução deles, que argumento seria usado para colocar
o Linux lá dentro? porque não é só software que não funciona sem
hardware, o inverso também ocorre. Acho que o que estamos discutindo
principalmente é que o argumento de usar linux no OLPC é fraco porque
está tomando como base principalmente o custo, e não as qualidades
técnicas de um sistema linux (livre).


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Manutenção swhw (era Re: [PS L-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico José Eduardo De Lucca

Pessoal,
mais um para discordar (eu).

Acho que a coisa é diferente. Manutenção de hardware de algo que custa 
150 dólares? TROCA! E deu. Quem é que vai querer (conseguir) fazer 
estoque de peças de reposição para um appliance (como alguém disse), 
tudo integradinho em meia dúzia de chips e fazer dinheiro com serviço de 
manutenção de algo assim? São praticamente 4 grandes peças: gabinete, 
tela, teclado e placa de circuito impresso...


Temos que ter claro alguns supostos do programa: os laptops serão dados 
às crianças (provavelmente algum tipo de comodato), como se dá livro 
didático. Então, o proprietário é sim o governo, as crianças são só os 
depositários/usuários. As crianças não têm dinheiro para comprar 
computadores, estão recebendo de graça. Não deverão ser responsáveis 
pelos custos de manutenção dos mesmos...


A idéia desses laptops para crianças é que o projeto seja seja 
resistente a quedas, afinal, criançada não é o usuário mais cuidadoso do 
mundo (e quem nunca derrubou um controle remoto no chão?), pode colocar 
o bichinho para fazer as traves numa pelada de futebol na rua e aí 
vai... (eu já coloquei livro de escola para fazer de trave)...

Mesmo sendo resistente, vai quebrar, pifar, deixar de funcionar.
E não se pode esperar que uma criança que receba uma peça danificada 
fique esperando 1 semana, 2, 3 semanas para ter seu aparelho consertado 
(é instrumento de aula - seria como ficar 2 semanas sem caderno ou livro 
didático).
Assim, vai ser necessário um estoque regionalizado para TROCAR os 
defeituosos, que poderiam ser remetidos para outro local para a 
manutenção (aí o lance vai ser trocar uma das 4 peças... - serviço de 
baixíssimo valor agregado). [pensando bem, poderia ser negócio para 
muita gente, afinal, 1 milhão de laptops por aí, é um bom mercado 
potencial, mas as peças são muito específicas, coisa de alfaiate que faz 
sob medida, e produzidas lá em taiwan - quem teria o que oferecer para 
manutenção?]


O problema todo de manutenção do hardware, então, resume-se a 
logística! Logística de distribuição, logística de retorno, logística de 
estoques regionalizados, etc.


Aí a coisa complica ainda mais. Os computadores que o MEC distribuiu 
para as escolas municipais no início do ano são um exemplo. Não sei se 
tem alguém do MEC aqui na lista, mas o que eu ouvi em um evento recente 
(promovido por algumas secretarias do próprio MEC) foi desesperançador...


O MEC distribuiu uns 30 mil computadores comprados por licitação de uma 
grande empresa de computadores brasileira, para as prefeituras colocarem 
nas escolas, com um linux instalado meio às pressas. A empresa 
fabricante não conhecia a distribuição e não se interessou em conhecê-la 
para integrar ao seu produto. As prefeituras colocaram as máquinas em 
salas e pronto... Esperavam que, por inspiração divina, os professores 
soubessem usar, resolver problemas e desenvolver atividades didáticas 
com eles. Os micros que pifassem, a manutenção é da fabricante, mas se o 
problema fosse de software ninguém sabia para quem reclamar. Na verdade, 
os professores nao sabem identificar se o problema é sw ou hw, 
simplesmente chamam a manutenção que diz que o problema é do software... 
(espertos não?)
Aí, os professores apelam para a prefeitura que por sua vez diz que, 
como foi o MEC que doou, o problema é do MEC e o MEC nem quer saber: os 
computadores são das prefeituras...


Daqui há uns meses, vence o contrato de manutenção de hw desses 
computadores, aí nem estes problemas estarão cobertos...


Sacaram o caos que pode/vai se instalar? O lance dos laptops vai pelo 
mesmo caminho: o governo federal vai repassar para as prefeituras e 
governos estaduais os laptops e aí? Custos de logística, capacitação, 
atendimento didático-pedagógico, etc... Isso é que me preocupa.


Porque se não estiver tudo bem arrumadinho, vai ser argumento para 
provar que o programa não funciona porque o software é livre, porque o 
projeto é de fora, etc...


E, enquanto os governos ficarem nessa de fazer as coisas para bater 
foto, é isso mesmo que acontecerá.


De Lucca

PS: E por mais que a comunidade tente se mexer, não há integração de 
ações (com o governo - que deveria ser o maestro e não o executor) e os 
usuários finais acabam não sabendo onde buscar ajuda. Podemos tentar ver 
quanta gente que comprou um PC para todos lançou mão dos serviços 
oferecidos pela comunidade: vejam o site suportelivre.org .


Pablo Sánchez wrote:

Existe um erro na argumentação sobre manutenção: a mesma acabará sendo 
provida pelo governo, até porque foi distribuído pelo governo, e como 
vivemos em uma nação paternalista que nos provê tudo, isso implica em 
licitação sobre o quem daria a manutenção, ou até dispensa da mesma 
sob alegação de ser o detentor/criador/construtor do mesmo.
 
Software: na minha opinião, deve ser livre, por todas as questões de 
liberdade, e as notórias discussões sobre auditoria e qualidade do 
software (vejam pesquisa recente que saiu 

Re: [PSL-Brasil] Editorial - Computador para todos

2006-12-09 Por tôpico Olival Júnior
Bom, não sei se vc reparou, mas uns meses atrás começaram a aparecer  
vários notebooks custando R$2.999,00. Salvo engano, isso foi fruto de  
um programa de incentivo via renúncia fiscal a produtos com preço  
abaixo de R$3mil. Assim, de certa forma, há um incentivo do governo a  
essas máquinas com dinheiro q eles deixam de arrecadar . . . Se não  
arrecadam ali, de onde vão tirar? Qual a classe q não ganha tão pouco  
a ponto de não pagar impostos, mas tbém não ganha o suficiente para  
financiar contadores espertos e advogados tributários (muitos dos  
quais ex-auditores fiscais - ou mesmo ex-secretários da receita) para  
camuflar suas declarações de renda? Curiosamente, a mesma q se  
interessaria por notebooks a R$3mil . . .


Em 09/12/2006, às 16:34, Ricardo L. A. Banffy escreveu:

As máquinas com Windows não estão dentro de um programa de  
incentivos custeado com dinheiro dos meus impostos.


Pablo Sánchez wrote:
Ok, nesse caso eu concordo. Mas mesmo com máquinas que tem  
windows, acontece de ás vezes não vir algo configurado...

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Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/ 
RegrasDaListaPSLBrasil


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