Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/9 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:

 Particularmente acho q a discussão ficou um pouco off-topic, tanto q por
 isso achei melhor não participar dela (embora seja um colecionador de HQs há
 quase 30 anos). Mas, de fato, não creio q alguém tenha realmente se
 importado com isso.


Poisé. Eu adiei o máximo ter que falar do personagem em si, mas ao longo da
discussão se tornou importante definir que personagem era esse.

Como eu já comentei nas mensagens anteriores, provavelmente *todos* aqui
 sabem disso. A questão é q o termo q realmente virou mainstream nos EUA é
 open source, não free software. Até porque, como eu também já escrevi,
 softwares bastante conhecidos como o Apache Http Server, o kernel Linux, o
 Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, o MySQL, entre outros, foram todos
 desenvolvidos dentro da filosofia/motivação **open source**. É só olhar as
 páginas ou ler as declarações dos respectivos autores/líderes de projeto.


Eu entendi o que você quis dizer, você entendeu o que eu quiz dizer, então
para mim já tá bom.

Como disse o arbusteiro no filme monty python e o cálice sagrado: Mas que
coisa! Nada mais é sagrado neste mundo! Open Source é um termo popular e
será usado mais e mais vezes fora do contexto do movimento, sendo referido
apenas como a maneira mágica de produzir sem esconder o jogo. Tudo que
antes era fechado e agora é aberto será chamado de Open Source, sejam coisas
boas ou coisas ruins.

No mundo do entretenimento já botaram Jesus Cristo vestido de mamba negra
cortando inimigos com uma katana. Um terrorista Open Source é mais uma
dessas, nada é sagrado nesse mundo.



 Assim, é natural q um roteirista de HQs mais antenado como parece ser o
 Matt Fraction conheça o termo open source. Inclusive, depois do achado
 apontado pelo prof. Pedro eu não duvido nada q ele tenha lido o livro sobre
 open source warfare.


Se não leu, deve ter imaginado.

2) O HdF não é um herói que costuma estar do lado certo das lutas, e os fãs
sabem disso. Acredito que isso ameniza ou anula o poder de convencimento que
ele tem. A parte omelete da discussão foi apenas para apontar isso. Tipo,
os fâs sabem que não devem aceitar todos os argumentos do HdF.


Aqui eu acho q vc está apenas querendo passar sua opinião pessoal como
 verdade final. Eu *discordo* dela. Já q vc considera q a parte omelete da
 discussão é on topic, vou avançar um pouco mais sobre ela aqui. Mas, vamos
 falar tbém sobre a *indústria de HQs*.


Só para deixar claro: tudo que eu escrevo é apenas a minha opinião. Sempre.
É a forma como vejo as coisas. Para falar sobre a verdade final eu teria que
conhecer a verdade final. E isso eu não conheço.



 Em primeiro lugar, vc fala de um personagem de gibis como se fosse uma
 pessoa real. Só q ele é apenas isso: um personagem de gibis. Sua
 personalidade muda conforme o *editor responsável*, o *roteirista* e o
 *editor-in-chief* (ou algo assim), sendo q o primeiro é q dá os limites da
 liberdade criativa do segundo, conforme as diretrizes do terceiro. Além
 disso, nos EUA, onde HQs são uma indústria de entretenimento de verdade (com
 vendas na casa das centenas de milhares - ou talvez até milhões - de
 unidades), conta muito a opinião dos fãs (naquele esquema focus groups q
 eles usam para testar novos conceitos).


Eu não esperava ser acusado de que eu falo do HdF como se fosse real. Já
sou crescido, sei dessas coisas. Sei que é o roteirista que controla as
ações do personagem, e é meio estranho precisar falar isso.

Só achei que estava bem claro que se tratava de um personagem fictício, e
não tinha necessidade de falar o personagem, o personagem, o personagem...
o tempo todo.

Então, colocando as coisas da sua forma: O roteirista fez o HdF fazer coisas
sabidamente erradas. Moral não é algo levado muito a sério quando ele
ideliza as ações do seu personagem. Então pode ser que o autor não se oponha
ao SL, apenas ache interessante que seu personagem enfrente alguém com os
poderes de um hacker SL. Acredito também que possa haver espaço dentro do
contexto para que a estória possa se desenvolver sem que as pessoas que a
acompanham desenvolvam uma posicionamento anti-FOSS.

A evolução do personagem controlador e manipulador e cheio de armas caras,
como é o HdF, estava pedindo para ser enfrentada por um inimigo que tenha
acesso ao mesmo poder de fogo sem estar sujeito ao jogo de manipulação do
personagem. Então o autor idealizou o Open Source Terrorist, para dar uma
surra no HdF e ensiná-lo uma lição. Tudo da cabeça do autor para as páginas
da revista. Ok?

Então (de volta ao mundo real) um adolescente aleatório pega a revista, lê,
e vê que um hacker está usando técnicas que não estão sujeitas ao jogo de
controle do personagem HdF, e vê que o personagem que estava acostumado a
controlar todos e abusar do poder apanha para um garoto. Lê a revista até
echer o saco, depois pega todos os CDs do ubuntu que ele havia pedido e toca
fogo porque é coisa de terrorista? A _minha_opinião_ é que não.


Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 09/05/2008, at 10:53, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Mas Olival, eu ainda não percebi qual é a sua opinião. Essa estória  
do HdF enfrentar um terrorista open source pode ou não acabar com a  
nossa festa?


NEM DE LONGE. Primeiro pq ainda não está claro pra mim q o roteiro vá  
vincular o vilão a software open source em algum momento. Segundo pq a  
definir o Ezekiel Stane como terrorista não é bem o caso. Ele é só  
um psicopata com tendências genocidas **q fornece armas para  
terroristas**.


O Ezekiel Stane apareceu primeiro nas edições finais da série The  
Order, do mesmo Matt Fraction q agora escreve o Invicible Iron Man. A  
última edição do The Order saiu faz poucas semanas.


O The Order era uma equipe criada pelo próprio Tony Stark (embora  
ele *não* faça parte ativa dela) como uma forma de experimento  
social: eles selecionaram diversas pessoas e concederam poderes a  
elas. Só q esses poderes esgotam em 1 ano. É algo como o antigo  
Esquadrão Morituri da década de 70 ou 80 e o recente Projeto Everyman  
da série 52 da DC (onde o Lex Luthor concedeu poderes a qqr um).


Bom, sendo mais objetivo, o ponto é q no final da série o Ezekiel  
Stane é revelado como sendo o vilão por trás de ações q desmantelam a  
tal equipe criada pelo Stark. No processo, ele quase destrói toda Los  
Angeles tbém (a cidade da equipe). Agora, o importante é q ele faz  
tudo isso pra atingir o Tony Stark (envolvido diretamente na morte do  
pai dele).


Na Invicible Iron Man #1, o interessante é q o ato terrorista ocorre  
aparentemente vinculado à tecnologia do Stark. Eles estão em uma vila  
africana daquelas bem pobres e pela primeira vez uma jovem africana  
vai usar um celular com câmera para tirar umas fotos com amigas e  
coisa e tal. Só q o celular era das empresas Stark. Assim q ela aciona  
o produto, aparecem 3 homens-bomba usando a tecnologia do Ezekiel  
Stane e simplesmente explodem praticamente toda a aldeia. Ou seja, ele  
vincula o ato terrorista ao Stark de alguma forma.


CONCLUSÃO:

(1) O mote da série é uma briga mano-a-mano entre o Stark e o Stane  
Jr. por motivos *pessoais* e nem um pouco ideológicos. Se um usa  
software proprietário, livre, aberto, pink ou blue tanto faz. É só o  
contexto onde se desenvolve a ação. O aparecimento do Stane me parece  
uma forma de preencher o vácuo dos grandes vilões q o Iron Man já  
teve. Os da época da Guerra Fria já não fazem sentido, e a época de  
guerras corporativas e fusões, q inspirou as estórias com o Stane  
Sênior e a Fujikawa, já estão meio batidas. Acabaram de fazer um arco  
de estórias trazendo o Mandarim de volta, mas ele já terminou com o  
vilão aparentemente morto de novo.


(2) O vilão usar esta ou aquela tecnologia não significa q alguém vá  
associá-la a algo negativo. A Lucas Arts está para lançar um dos jogos  
mais hypados dos últimos tempos: The Force Unleashed. O personagem  
do jogador é justamente o aprendiz secreto do Darth Vader. Vc imagina  
q alguém jogar como um Lord Sith vai necessariamente fazer a pessoa  
abraçar os valores associados ao personagem? Diga-se de passagem, há  
anos (décadas?) os jogos da Lucas Arts sobre o universo Star Wars  
trazem sempre a possibilidade de vc jogar como herói ou vilão. Ou,  
indo mais longe, vc combate o vilão, mas só para ficar no lugar dele e  
tomar para si o poder q ele almejava. Particularmente, sempre preferi  
os joguinhos onde vc pilotava Tie Fighters do q os q vc pilota X- 
Wings... :-)


(3) Pensando bem, se ele realmente vincular a figura do vilão ao termo  
open source isso talvez seja bom para o movimento FLOSS em geral.  
Pelo q eu li na primeira edição, o personagem do vilão é muito mais  
interessante e complexo do q o velho Homem-de-Ferro e sua  
personalidade control-freak. E tem a sina dos filmes do Batman, onde o  
Joker sempre parece ser mais interessante q o herói. Foi assim com o  
Jack Nicholson e parece será assim tbém no ainda a ser lançado filme  
com o falecido Heather Ledger. Tanto q mesmo na pré-divulgação o q eu  
mais escuto é why so serious? ( o mote do novo Coringa) ao invés do  
velho I am Batman. :-D


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/9 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:


 On 09/05/2008, at 10:53, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

  Mas Olival, eu ainda não percebi qual é a sua opinião. Essa estória do HdF
 enfrentar um terrorista open source pode ou não acabar com a nossa festa?


 NEM DE LONGE.(...)


Perfeito. Assino em baixo, e só tenho uma coisa a acrescentar:

Talvez a estória possa ajudar na reflexão sobre o perigo das tecnologias
abertas/fechadas. A conclusão ideal que eu gostaria que chegassem é de que
existe um limite moral que nos impede de fazer o mal, e apenas esse limite
impede que o mal seja feito. Não fazemos o mal porque podemos, mas porque
temos um motivo.

Tudo pode ser usado como arma, seja tecnologia aberta ou fechada. Não existe
isso de deixar uma tecnologia nas mãos de alguns protetores, como se fosse a
solução para o problema da violência. O mundo é complexo, e o que você menos
imagina pode se tornar uma arma contra você, então não dê motivos para te
odiarem.

Acho que esse pensamento pode rivalizar a idéia de que existem certos tipos
de conhecimentos que devem estar nas mãos do governo/empresas/deuses, e
somente.

Essa concentração de forças num grupo só de benfeitores pode sair pela
culatra quando, ao longo do tempo, pessoas com os mais diversos interesses
são atraidos pela idéia de fazer parte do grupo de benfeitores para ter
acesso ao poder. Então o poder é usado para obter mais poder, na medida que
o grupo de benfeitores é infiltrado por interesseiros, as opiniões do grupo
passam a ter outras intenções, então logo este grupo se torna opressor. E
quando alguém toma o poder pode facilmente dominar a todos, pois o poder
todo estava concentrado em um lugar.

Em outras palavras, ninguém pode ter tanto poder de forma que não haja mais
ninguém que o rivalize. As pessoas boas e poderosas revelam a fonte do seu
poder e a compartilham com os outros para que se tornem poderosos também.
Alguém que se diz benevolente e poderoso e atua sob o pretexto de estar
fazendo o bem, mas não compartilha seu sucesso e apenas concentra mais
poder, é alguém a se temer.

Acho a abordagem do assunto do risco das tecnologias e o controle de acesso
a elas pode levar à reflexão, e à conclusão de que a solução também não é
confiar cegamente nos paladinos do governo/empresas/deuses.

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Alexandre Oliva
On May  9, 2008, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED] wrote:

 pega todos os CDs do ubuntu [...]
 e toca fogo porque é coisa de terrorista

Adorei essa frase.  Posso usar assim, fora de contexto? :-)

E depois de tocar fogo nos CDs, gNewSense na cabeça.

Porque ninguém é de Ferro :-) :-)

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/9 Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED]:

 Porque ninguém é de Ferro :-) :-)


Tem uns que são, mas só em partes. Ex: Testa de Ferro, C.. de Ferro (CDF)

:-D
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Bom, eu estava lendo e me contendo até agora pq realmente parecia mais  
um fórum do Omelete do q a PSL-BR... :-)


De qqr forma, vou dar apenas uma última palhinha do assunto aqui pq li  
algumas horas atrás a revista (saiu ontem nos EUA e pela mágica do P2P  
eu obtive um exemplar, se é q vcs me entendem).


Para não cair na questão das HQs e manter o foco na questão de Open  
Source X Software Proprietário, tenho q anunciar q em momento algum  
isso é citado de forma explícita na edição 01. Como eu disse antes, o  
foco do autor, pelo q me parece, está em apontar a obsolescência do  
líder de mercado diante de uma inovação disruptiva (lembram desse  
papo? mais sobre isso adiante).


Um pouco de contexto: depois da Civil War da Marvel, o Tony Stark (aka  
Homem-de-Ferro) se tornou Diretor da SHIELD. Basicamente, a SHIELD  
(Supreme Headquarters International Espionage Law-enforcement  
Division) é a maior agência de contra-terrorismo do mundo.


O Stark passa o gibi inteiro falando como o maior medo dele era q a  
tecnologia da sua armadura fosse barata e facilmente replicável. Para  
fazer um paralelo com o mundo real, hoje os terroristas conseguem  
produzir bombas capazes de penetrar a blindagem de alguns veículos  
militares a partir de componentes caseiros de fácil obtenção e baixo  
custo. Imaginem q agora eles conseguissem produzir bombas atômicas com  
a mesma facilidade. Esse é o poder de fogo da armadura do Homem-de- 
Ferro nos gibis.


Resumindo bastante, é isso q o Ezekiel Stane (filho do Obediah Stane -  
ex-inimigo do Stark há muito morto) consegue. Antes de prosseguir,  
vamos a um pouco mais de contexto.


Nos gibis, o Homem-de-Ferro hackeou sua biologia para permitir uma  
comunicação mais rápida com dispositivos eletrônicos e, assim,  
controlar de forma mais efetiva sua armadura e sistema de armas  
(aliás, toda a rede de computadores de sua empresa e da SHIELD está  
diretamente ligada a ele hj em dia). O q o seu inimigo, o Ezekiel  
Stane, fez foi hackear a própria biologia (e a dos terroristas) para  
q seu próprio *corpo* se tornasse uma arma. Provavelmente não deve ter  
um poder de fogo tão grande qto a armadura do Homem-de-Ferro, mas é  
mais do q bom o suficiente para atentados terroristas.


E aí voltamos à lógica das inovações disruptivas (ou inovações de  
ruptura): a teoria diz q uma inovação disruptiva apresenta uma forma  
mais barata ou mais conveniente para se fazer algo, em relação à  
tecnologia/produto q é usado para fazer essa mesma coisa hj em dia.  
Normalmente, as inovações disruptivas *não* são tecnicamente  
superiores à tecnologia mainstream, MAS são *boas o suficiente* para  
começar a angariar novos usuários. Normalmente, estes novos usuários  
são aqueles q não têm grana para investir no líder de mercado ou são  
atraídos por formas de uso daquela tecnologia q o produto líder não  
oferece. Quando isso começa a afetar as receitas da empresa líder de  
mercado, costuma já ser tarde demais para fazer alguma coisa, pois as  
tecnologias disruptivas já terão passado por um processo de  
aperfeiçoamento incremental e terão uma boa vantagem caso a empresa  
maior resolva entrar em seu mercado.


O ponto é q o Homem-de-Ferro passa pelo mesmo dilema em relação ao  
Ezekiel Stane. Sua tecnologia - do Tony Stark, ou seja, a armadura  
biotecnológica do Homem-de-Ferro - é caríssima e única. Mesmo q um  
terrorista tivesse acesso completo às suas especificações,  
simplesmente seria caro demais produzir Homens-de-Ferro em massa. E  
aí dá pra ele combater os caras nos termos *dele*, Homem-de-Ferro.


Aí vem o Ezekiel Stane e produz uma tecnologia *não* tão poderosa qto  
a do Homem-de-Ferro, MAS boa o suficiente para produzir vários homens- 
bomba biologicamente aperfeiçoados. Cada um tem uma fração do poder do  
Homem-de-Ferro, MAS como o custo de produção é baixo, vc pode juntar  
vários deles em um lugar só e fazer uma bela detonação.


ONDE ENTRA O OPEN SOURCE???

Bem, tanto no mundo acadêmico qto no mundo empresarial, as tecnologias  
de Software Livre/Open Source são consideradas disruptivas em relação  
ao tradicional Software Proprietário. Por exemplo, qdo alguém vem  
argumentar q o *pacote* MS Office 2007 é superior em  
**funcionalidades** ao, digamos, *pacote* OpenOffice.org 2.x, eu me  
vejo obrigado a concordar com o sujeito em vários pontos. PORÉM, para  
boa parte dos usuários de pacotes de escritório as funcionalidades do  
OpenOffice.org são mais do q suficientes. E o preço zero torna seu  
custo/benefício imbatível. E, para complicar ainda mais esse campo, os  
pacotes via web começam a ficar viáveis para tarefas cada vez mais  
complexas. Aí o cara q não quer se comprometer com algo Livre ou  
Proprietário acaba indo usar a versão web, q esconde muitas  
complexidades de licenciamento para o cara.


E aí entra tbém a forma de produção do Software Livre/Open Source:  
processos de desenvolvimento tradicionais, pesados, em cachoeira  
conseguiram 

Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 07/05/2008, at 16:22, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:


2008/5/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:

Tentar diferenciar SL de Open Source aqui é meio forçado.


Acho que não. As palavras tem o sentido que vem junto com elas, não dá
para fujir disso.

Free Software != Open Source porque a palavra Free é diferente de
Open, e Software é Diferente de Source. Não é o mesmo que dizer
Homem-Aranha  e Humano-Aracnídeo.


O meu ponto é q para o público (norte-americano especialmente) não  
existe essa diferença em termos práticos. Vc abre uma propaganda da  
IBM, q aqui no Brasil sempre fala de Software Livre (ou falava até uns  
2 anos atrás), e vc só lê a palavra open source. Vc vai ler um  
artigo, digamos, da CIO Magazine: lá está de novo o open source,  
onde - em tese -, free software poderia ser intercambiado sem  
problemas. Vc vai a uma conferência do Gartner no Brasil e os caras só  
falam em Software Livre qdo estão comentando algo em português. Vc vai  
até o site deles e pega o material em inglês da palestra e lá está de  
novo o open source no lugar do SL.


Aqueles q já escutaram q open source é uma metodologia de  
desenvolvimento e software livre é um movimento social são só os  
iniciados no assunto. MAS, o mais importante é q os dois termos  
acabam por categorizar os MESMO produtos.


Como eu disse antes, pessoas muito mais ligadas ao open source do q  
ao software livre nos deram coisas como o kernel Linux, o Apache  
http server, o OpenOffice.org, o Mozilla Firefox, entre outros. No  
entanto, nunca vi ninguém ligado ao Software Livre/ Free Software  
ter o menor problema em chamá-los por software livre na hora de dar  
exemplos de casos de sucesso.


Forçar essa diferenciação na hora em q alguém está (em tese)  
criticando destrutivamente o open source não significa defender o  
software livre. Significa fechar os olhos para algo q acaba por afetar  
tbém quem entrou nessa pensando no lado social da coisa.


[ ]s,

olival.junior___
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Ricardo Bánffy
2008/5/7 Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:
 Desde quando não? Cara, o que é um terrorista? Já viu que hoje em dia
 qualquer pessoa é taxada de terrorista? Terrorista é aquele que age contra o
 sistema, não necessariamente matando qualquer pessoa.

Terrorista, a rigor, é aquele que usa o terror como ferramenta. Os
meios para isso são os mais diversos e não incluem, necessariamente,
matar pessoas ou brandir AK-47s. Por esse lado, o HdF poderia ser
classificado como tal, usando a força - e o medo dela ser aplicada -
para impor seu senso de justiça sem respeito a leis e jurisdições (um
tema comum em super-heróis, diga-se de passagem).

 Já vi panfleteiro
 universitário ser taxado e tratado como terrorista.

Tem louco pra tudo. O que dizia o panfleto?

 Então, é uma linha muito
 tênue essa. Revolucionários são muitas vezes vistos como Terroristas.

Só quando perdem.

 E
 agora? Terrorista do Software Proprietário, vai contra o sistema comercial
 atual, e mina as bases deste simplesmente doando ao mundo seu código.

Se eu inventasse e publicasse na Nature um jeito de enriquecer urânio
usando apenas utensílios de cozinha, pode até ser que eu não fosse
imedatamente chamado de terrorista, mas muita gente ia usar o medo de
armas nucleares facilmente disponíveis como ferramenta de manipulação.
Esses seriam os terroristas.

Um panfleto universitário com essas instruções seria corretamente
classificado de terrorista se incitasse o reitor a fazer sua própria
bomba atômica e ameaçar usá-la caso o reitor da UnB (por exemplo) não
seja demitido por justa-causa (nem sei direito - ele já foi, afinal?).
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/8 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:


 O meu ponto é q para o público (norte-americano especialmente) não existe
 essa diferença em termos práticos. Vc abre uma propaganda da IBM, q aqui no
 Brasil sempre fala de Software Livre (ou falava até uns 2 anos atrás), e vc
 só lê a palavra open source. Vc vai ler um artigo, digamos, da CIO
 Magazine: lá está de novo o open source, onde - em tese -, free software
 poderia ser intercambiado sem problemas. Vc vai a uma conferência do Gartner
 no Brasil e os caras só falam em Software Livre qdo estão comentando algo em
 português. Vc vai até o site deles e pega o material em inglês da palestra e
 lá está de novo o open source no lugar do SL.


Acho que isso é decorrência da ambigüidade do termo Free Software em inglês.
Anunciar Free Software pode causar vrios processos por você estar
cobrando o que foi anunciado como grátis. Em português e espanhol e outras
línguas não temos esse problema, porque liberdade nunca foi sinônimo de
gratuidade. Imagina o sr de engenho falando meus escravos são todos grátis
agora. :-P


 Aqueles q já escutaram q open source é uma metodologia de desenvolvimento
 e software livre é um movimento social são só os iniciados no assunto.
 MAS, o mais importante é q os dois termos acabam por categorizar os MESMO
 produtos.

 Como eu disse antes, pessoas muito mais ligadas ao open source do q ao
 software livre nos deram coisas como o kernel Linux, o Apache http server,
 o OpenOffice.org, o Mozilla Firefox, entre outros. No entanto, nunca vi
 ninguém ligado ao Software Livre/ Free Software ter o menor problema em
 chamá-los por software livre na hora de dar exemplos de casos de sucesso.

 Forçar essa diferenciação na hora em q alguém está (em tese) criticando
 destrutivamente o open source não significa defender o software livre.
 Significa fechar os olhos para algo q acaba por afetar tbém quem entrou
 nessa pensando no lado social da coisa.


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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/8 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:

 Bom, eu estava lendo e me contendo até agora pq realmente parecia mais um
 fórum do Omelete do q a PSL-BR... :-)


Nada a ver. Para quem não percebeu, ningúem estava discutindo a cor da da
cueca do Homem de Ferro só pq é legal discutir isso. O que falamos aqui
estava totalmente relacionado com o assunto. Falamos do perfil do cara, da
popularidade dele e do quando a posição que apoia nas revistinhas afeta o
pensamento das pessoas do mundo real.

Resumindo, acredito que:

1) open source e free software, termos não-iguais. Por isso às vezes se
prefere usar um, às vezes outro. O OS resolveu focar nos benefícios
práticos, e o FS resolveu focar na liberdade.

2) O HdF não é um herói que costuma estar do lado certo das lutas, e os fãs
sabem disso. Acredito que isso ameniza ou anula o poder de convencimento que
ele tem. A parte omelete da discussão foi apenas para apontar isso. Tipo,
os fâs sabem que não devem aceitar todos os argumentos do HdF.

3) O termo Open Source foi escolhido para descrever o terrorista em
preferência a Free Software por algum motivo. Acredito que o principal
seja pela escolha do Open Source em focar empresas e em resultados práticos.
Por isso ao invés de um Free Software terrorist, que focaria em liberade,
temos um Open Source terrorist, que foca nos benefícios dos métodos de
compartilhamento de informações e descentralização.


-- 
Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:


 Daí a preocupação expressa pelo prof. Pedro de q a HQ e o artigo podiam
 ser um tipo de ataque ao conceito de Software Livre/Open Source. Neste
 caso, o prejuízo atinge ambos igualmente.


Na verdade, preocupação já há. Porque é o vilão o Open Source? Só essa
associação já prejudica bastante. Porque não podia ser um aliado que ao
contrário do HdF não era dono de uma mega nacional e baseado nas informações
disponíveis publicamente e livremente em qualquer biblioteca sobre física,
química, e sei lá mais o que construiu seu uniforme?

O mocinho é o Proprietário, o vilão é o OS, o proprietário se adequa e
derrota o OS? É isso que se quer passar?

A justificativa do autor e fraca, e a comparação é triste.

E o HdF aterrizando com aquelas mãozinhas do lado, ficou muito gay (mas isso
é off, hehehe)
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Fábio Emilio Costa
Olá!

Sem sombra de dúvidas, isso vai manchar a imagem do Open Source...

#define CONSPIRACAO

A Marvel deve ter levado algum da MS para isso

#undef CONSPIRACAO

2008/5/7 Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:
 2008/5/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:

 
  Daí a preocupação expressa pelo prof. Pedro de q a HQ e o artigo podiam
 ser um tipo de ataque ao conceito de Software Livre/Open Source. Neste
 caso, o prejuízo atinge ambos igualmente.
 

 Na verdade, preocupação já há. Porque é o vilão o Open Source? Só essa
 associação já prejudica bastante. Porque não podia ser um aliado que ao
 contrário do HdF não era dono de uma mega nacional e baseado nas informações
 disponíveis publicamente e livremente em qualquer biblioteca sobre física,
 química, e sei lá mais o que construiu seu uniforme?

 O mocinho é o Proprietário, o vilão é o OS, o proprietário se adequa e
 derrota o OS? É isso que se quer passar?

 A justificativa do autor e fraca, e a comparação é triste.

 E o HdF aterrizando com aquelas mãozinhas do lado, ficou muito gay (mas isso
 é off, hehehe)

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:
  Tentar diferenciar SL de Open Source aqui é meio forçado.

Acho que não. As palavras tem o sentido que vem junto com elas, não dá
para fujir disso.

Free Software != Open Source porque a palavra Free é diferente de
Open, e Software é Diferente de Source. Não é o mesmo que dizer
Homem-Aranha  e Humano-Aracnídeo.

Se não quizesse dizer duas coisas diferentes não tinha para quer
escolher palavras diferentes, e um usaria o nome do outro.


Enquanto as estórias, cara, são só estórias, opiniões, etc. O HdF pode
ser gay que ninguém liga, são como pessoas, cada um tem a sua opinião.

Pode um terrorista contribuir com SL? Claro que pode. Pode um membro
do movimento do SL ser um terrorista? Com certeza não. Algúem que
apoia o SL valoriaza níveis muito sutis de liberdade, quanto mais os
níveis menos sutis que são ameaçados pelo terrorismo.

Mas que pode um louco qualquer usar SL e dar um pau no HdF, isso pode.
O HdF pode ficar zangadinho e querer destruir o SL como um todo, e
acabar com a internet? Também pode.

É esperar para ver se a revista vai contar alguma mentira safada, isso
aí não pode. Até lá eu to tranquilo.

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
 gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


 Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:

 Pode um terrorista contribuir com SL? Claro que pode. Pode um membro
 do movimento do SL ser um terrorista? Com certeza não. Algúem que
 apoia o SL valoriaza níveis muito sutis de liberdade, quanto mais os
 níveis menos sutis que são ameaçados pelo terrorismo.


Desde quando não? Cara, o que é um terrorista? Já viu que hoje em dia
qualquer pessoa é taxada de terrorista? Terrorista é aquele que age contra o
sistema, não necessariamente matando qualquer pessoa. Já vi panfleteiro
universitário ser taxado e tratado como terrorista. Então, é uma linha muito
tênue essa. Revolucionários são muitas vezes vistos como Terroristas. E
agora? Terrorista do Software Proprietário, vai contra o sistema comercial
atual, e mina as bases deste simplesmente doando ao mundo seu código.
Terrorista não é só o Bin Laden.


 Mas que pode um louco qualquer usar SL e dar um pau no HdF, isso pode.
 O HdF pode ficar zangadinho e querer destruir o SL como um todo, e
 acabar com a internet? Também pode.


Ih!!! Que é que vc anda tomando? :D tb quero.


 É esperar para ver se a revista vai contar alguma mentira safada, isso
 aí não pode. Até lá eu to tranquilo.


Hummm Então, vamos esperar... ;-)
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/7 Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:
 2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:
  Pode um terrorista contribuir com SL? Claro que pode. Pode um membro
  do movimento do SL ser um terrorista? Com certeza não. Algúem que
  apoia o SL valoriaza níveis muito sutis de liberdade, quanto mais os
  níveis menos sutis que são ameaçados pelo terrorismo.

 Desde quando não? Cara, o que é um terrorista? Já viu que hoje em dia
 qualquer pessoa é taxada de terrorista? Terrorista é aquele que age contra o
 sistema, não necessariamente matando qualquer pessoa. Já vi panfleteiro
 universitário ser taxado e tratado como terrorista. Então, é uma linha muito
 tênue essa. Revolucionários são muitas vezes vistos como Terroristas. E
 agora? Terrorista do Software Proprietário, vai contra o sistema comercial
 atual, e mina as bases deste simplesmente doando ao mundo seu código.
 Terrorista não é só o Bin Laden.

Eu pensei que terrorista era quem tentava impor sua vontade através do
terror, não qualquer um que fosse contra o sistema.

  Mas que pode um louco qualquer usar SL e dar um pau no HdF, isso pode.
  O HdF pode ficar zangadinho e querer destruir o SL como um todo, e
  acabar com a internet? Também pode.

 Ih!!! Que é que vc anda tomando? :D tb quero.

O HdF não é exatamente um herói a serviço do bem. Ele defende
interesses, por isso suas estórias são tão chatas. Já fez todo tipo de
coisa suja e seus argumentos sempre são moralmente discutíveis. Já
mentiu já manipulou, e sempre pintando de bonzinho e de herói.

Nunca me interessei por ele, mas como gosto de Homem-Aranha e é o
mesmo universo ,onde ele aparece de vez em quando, logo dá para sacar
que o cara é um FDP.

Tipo, o que ele acha ou deixa de achar, ou faz ou deixa de fazer, não
é exatamente o que é aconcelhado para as criancinhas. Não é como se o
Homem-Aranha ou outro com senso de dever altruísta  tivesse tirado da
caixola de detonar o linux e o SL pq é coisa de terrorista. Ninguém
anda aceitando as opiniões ou os métodos do HdF assim. E se não fosse
esse estardalhaço todo do cinema ninguém tava nem ligando.

Agora achar que o SL vai ser conhecido como coisa de terrorista só
porque um anti-herói meia bomba que ninguém nunca tinha dado
importancia até ele ir pro cinema vai combater um terrorista pró-SL
num mundo de ficção para mim parece um pouco demais.


  É esperar para ver se a revista vai contar alguma mentira safada, isso
  aí não pode. Até lá eu to tranquilo.

 Hummm Então, vamos esperar... ;-)

Do ponto de vista do HdF, que é todo torto mesmo, não é grande coisa.
Ele não muito conhecido por saber quem está do lado do bem ou quem
está do lado do mal.


-- 
Opções desconhecidas do gcc:
 gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


 Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:
  Nunca me interessei por ele, mas como gosto de Homem-Aranha e é o
  mesmo universo ,onde ele aparece de vez em quando, logo dá para sacar
  que o cara é um FDP.

Quem quiser saber mais sobre pq o HdF é um FDP conhecido, e a sua
opinião não conta como moralmente aceita:
  http://guerracivil.com.br/interna.php?secao=checklistorigem=omelete

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
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O que faz:
 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


 Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:

 2008/5/7 Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:
  2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
 :
   Pode um terrorista contribuir com SL? Claro que pode. Pode um membro
   do movimento do SL ser um terrorista? Com certeza não. Algúem que
   apoia o SL valoriaza níveis muito sutis de liberdade, quanto mais os
   níveis menos sutis que são ameaçados pelo terrorismo.

  Desde quando não? Cara, o que é um terrorista? Já viu que hoje em dia
  qualquer pessoa é taxada de terrorista? Terrorista é aquele que age
 contra o
  sistema, não necessariamente matando qualquer pessoa. Já vi panfleteiro
  universitário ser taxado e tratado como terrorista. Então, é uma linha
 muito
  tênue essa. Revolucionários são muitas vezes vistos como Terroristas. E
  agora? Terrorista do Software Proprietário, vai contra o sistema
 comercial
  atual, e mina as bases deste simplesmente doando ao mundo seu código.
  Terrorista não é só o Bin Laden.

 Eu pensei que terrorista era quem tentava impor sua vontade através do
 terror, não qualquer um que fosse contra o sistema.


E eu estava te explicando que várias pessoas são taxadas de terroristas só
porque são contra o sistema. Mas isso é uma discussão que vai bem longe.
:-P


   Mas que pode um louco qualquer usar SL e dar um pau no HdF, isso pode.
   O HdF pode ficar zangadinho e querer destruir o SL como um todo, e
   acabar com a internet? Também pode.
 
  Ih!!! Que é que vc anda tomando? :D tb quero.

 O HdF não é exatamente um herói a serviço do bem. Ele defende
 interesses, por isso suas estórias são tão chatas.


Todos os heróis são assim em algum momento nos quadrinhos, nunca reparou? É
o fator humano, onde ele desce do pedestal e faz m


 Já fez todo tipo de
 coisa suja e seus argumentos sempre são moralmente discutíveis. Já
 mentiu já manipulou, e sempre pintando de bonzinho e de herói.


Sempre não. Como te disse, ele não é o único que já defendeu interesses,
fator humano, lembra?

Nunca me interessei por ele, mas como gosto de Homem-Aranha e é o
 mesmo universo ,onde ele aparece de vez em quando, logo dá para sacar
 que o cara é um FDP.


Quando o Homem Aranha mata o ladrão que matou seu tio, ele foi herói ou FDP?


 Tipo, o que ele acha ou deixa de achar, ou faz ou deixa de fazer, não
 é exatamente o que é aconcelhado para as criancinhas. Não é como se o
 Homem-Aranha ou outro com senso de dever altruísta  tivesse tirado da
 caixola de detonar o linux e o SL pq é coisa de terrorista. Ninguém
 anda aceitando as opiniões ou os métodos do HdF assim. E se não fosse
 esse estardalhaço todo do cinema ninguém tava nem ligando.


Verdade

Agora achar que o SL vai ser conhecido como coisa de terrorista só
 porque um anti-herói meia bomba que ninguém nunca tinha dado
 importancia até ele ir pro cinema vai combater um terrorista pró-SL
 num mundo de ficção para mim parece um pouco demais.


Nem tanto, se vc pensar na quantidade de crianças que montam seu caráter
baseado na ação dos seus heróis. Nós, realmente, vamos cagar e andar para
o HdF, mas a geração que acompanhar os quadrinhos a partir de agora porque
gostou do filme, é a geração que vai estar aqui discutindo SL daqui a 5 ou
10 anos. E aí? Como fica? Lembra daquele velho golpe da MS, de oferecer
cursos, versões gratuitas ou mais baratas para estudantes universitários?
Minar a fonte... Esse é o problema.


 
   É esperar para ver se a revista vai contar alguma mentira safada, isso
   aí não pode. Até lá eu to tranquilo.
 
  Hummm Então, vamos esperar... ;-)


 Do ponto de vista do HdF, que é todo torto mesmo, não é grande coisa.
 Ele não muito conhecido por saber quem está do lado do bem ou quem
 está do lado do mal.


Vide comentário acima. Crianças montam seus conceitor e caráteres baseados
em seus heróis de infância. E é aí que o bicho pega... Por isso a crise da
adolescência e brigas com os pais, quando o pai-herói ou a mãe-herói deixa
de estar no pedestal e a criança percebe que estão no mesmo nível... Cara,
essa discussão iria por horas, então, resumindo, o lance é que se cagar na
fonte, o rio todo fica podre. Pronto, era isso.

Um abc
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Pablo Sánchez
2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:

 2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:
   Nunca me interessei por ele, mas como gosto de Homem-Aranha e é o
   mesmo universo ,onde ele aparece de vez em quando, logo dá para sacar
   que o cara é um FDP.

 Quem quiser saber mais sobre pq o HdF é um FDP conhecido, e a sua
 opinião não conta como moralmente aceita:
  http://guerracivil.com.br/interna.php?secao=checklistorigem=omelete


Valeu, mas acho que o ponto importante é o impacto na formação de caráter
etc etc etc... enfim, meus filhos não vão ler HdF. :-D
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-07 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/7 Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]:
 2008/5/7 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:
  Eu pensei que terrorista era quem tentava impor sua vontade através do
  terror, não qualquer um que fosse contra o sistema.

 E eu estava te explicando que várias pessoas são taxadas de terroristas só
 porque são contra o sistema. Mas isso é uma discussão que vai bem longe.
 :-P

Eu entendi essa parte. Meu estilo foi ruim porque soou meio sínico em
relação ao que você disse, não em relação ao que as pessoas chamam de
terrorismo, não vou fazer mais isso, vou tentar mirar por lado certo.

 Todos os heróis são assim em algum momento nos quadrinhos, nunca reparou? É
 o fator humano, onde ele desce do pedestal e faz m

É, mas com o HdF tá demais. Fez até o quarteto fantástico brigar,
perseguiu a tia e a mulher do Peter Parker (Homem-Aranha), deu novas
armas para os vilões, resumindo f*d** com tudo.

 Sempre não. Como te disse, ele não é o único que já defendeu interesses,
 fator humano, lembra?

Mas pelo que ele já fez e continua fazendo, acho difícil encontrar um
fã de quadrinhos que aceite o que ele faz. Ele tipo quer deixar todo
mundo dependente dos caracecos que ele vende, fornecendo armas para os
heróis pra que eles fiquem dependentes e pedindo favores em troca. Bem
microsoft mesmo.

 Quando o Homem Aranha mata o ladrão que matou seu tio, ele foi herói ou FDP?

Ele não matou. Ele perseguiu o cara e o cara morreu. Não me lembro do
Peter ter matado alguem com dolo. Nem mesmo o Duende Verde.

Que seja. O que quiz mostar é que o HdF não é exatamente o espelho da
juventude, e ele é mais usado nas estórias para dividir as pessoas,
fazer as pessoas defenderem as causas erradas e gerar polêmica. Tipo
Big brother, onde eles botam cão e gato sob o mesmo teto só para dar
em rolo.

 Nem tanto, se vc pensar na quantidade de crianças que montam seu caráter
 baseado na ação dos seus heróis. Nós, realmente, vamos cagar e andar para
 o HdF, mas a geração que acompanhar os quadrinhos a partir de agora porque
 gostou do filme, é a geração que vai estar aqui discutindo SL daqui a 5 ou
 10 anos. E aí? Como fica? Lembra daquele velho golpe da MS, de oferecer
 cursos, versões gratuitas ou mais baratas para estudantes universitários?
 Minar a fonte... Esse é o problema.

Se eles pegarem as revistinhas exatamente agora só vão encontrar um
cara com pinta de mosqueteiro que está perseguindo os super-herois
baseado-se em se eles apoiam ou não o registro de super-humanos, e não
no seu caráter.

Acho que tá meio na cara que eles só querem abrir mais espaço para o
capitão-américa, esse sim tá sendo bonzinho na estória. Daí lançam
filme do capitão, e tchururu.

 Vide comentário acima. Crianças montam seus conceitor e caráteres baseados
 em seus heróis de infância. E é aí que o bicho pega... Por isso a crise da
 adolescência e brigas com os pais, quando o pai-herói ou a mãe-herói deixa
 de estar no pedestal e a criança percebe que estão no mesmo nível... Cara,
 essa discussão iria por horas, então, resumindo, o lance é que se cagar na
 fonte, o rio todo fica podre. Pronto, era isso.

Poisé. Se acontecer o esperado eles vão pegar as revistas do HdF e vão
gostar do capitão américa.

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
 gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


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Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-06 Por tôpico Jiyan Yari
Ainda bem que é contra Open Source e não Software Livre, que são coisas
completamente diferentes ...

[ ]´s
Jiyan Yari

Em 04/05/08, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Homem de Ferro se opõe a código aberto em nova HQ

 Invincible Iron Man mostra o filho de Obadiah Stane como uma mistura
 de hacker e homicida
 28/04/2008Érico Assis


   Uma das principais discussões do mercado de alta tecnologia está por
   trás da história de abertura de Invincible Iron Man, nova série do
   Homem de Ferro, que estréia nos EUA junto ao filme, esta semana. Tony
   Stark, o empresário-herói multimilionário, enfrenta um vilão descrito
   como terrorista do código aberto.

   O movimento pelo código aberto (open source) defende que sistemas
   tecnológicos devem ser livremente manipulados e adaptados pelos seus
   usuários, sem restringir essas ações às empresas que os fabricaram.
   Segundo o movimento, todo software deveria ter seu código de
   programação aberto para manipulação dos usuários - como acontece no
   caso do sistema operacional Linux. Parte das empresas de tecnologia
   atuais rejeita as idéias do movimento.

   No Universo Marvel, Tony Stark está do lado das grandes empresas - ele
   tem uma dessas, afinal. É uma coisa interessante da sua
   personalidade. Ele quer dar essa fantástica tecnologia para o mundo,
   mas fica nervoso quando alguém a utiliza, diz o escritor de
   Invincible Iron Man, Matt Fraction, em entrevista ao Comic Book
   Resources. O mundo é perigoso e, apesar de todos seus avanços, a
   tecnologia traz novos perigos. Há o lado bom e o lado ruim, e Tony não
   quer assumir essa responsabilidade. É uma grande responsabilidade e
   vemos em Invincible Iron Man #1 que quando a tecnologia é utilizada
   para propósitos nefastos Tony sente isso profundamente.

   O primeiro inimigo na nova série é o jovem Ezekiel Stane, filho de um
   antigo adversário de Stark: Obadiah Stane, que é o antagonista na
   adaptação cinematográfica. Fraction descreve Ezekiel como o código
   aberto frente ao código fechado opressor de Stark. Ele não tem
   quartel-general, não tem base, não tem conta bancária. Totalmente fora
   do sistema, flexível, móvel. Isso vai totalmente contra a sabedoria
   empresarial de Tony, o jeito que ele aprendeu a fazer as coisas – com
   bancos, advogados, indústrias, testes. Stane é diferente. Ele é mais
   esperto, mais móvel, com reações mais velozes.

   Para dar noção da ameaça do jovem Stane, a Marvel liberou as primeiras
   páginas da nova série, em que Ezekiel reúne-se com a diretoria de uma
   grande empresa e expõe suas idéias de uma forma bastante...
   destruidora. Os desenhos são de Salvador Larroca. Confira abaixo.

   http://www.omelete.com.br/quad/100012332.aspx


   --

 Fabianne Balvedi
   GNU/Linux User #286985
   http://fabs.estudiolivre.org
   Devemos lutar pela igualdade
   sempre que a diferença nos inferioriza,
   mas devemos lutar pela diferença
   sempre que a igualdade nos descaracteriza.
   Boaventura de Sousa Santos

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-06 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/6 Jiyan Yari [EMAIL PROTECTED]:
 Ainda bem que é contra Open Source e não Software Livre, que são coisas
 completamente diferentes ...

Exatamente, quando falam em Open Source estão falando das técnincas
de produção que publica os fontes e onde a equipe de desenvolvimento é
aberta. São essas as armas usadas pelo terrorista, as quais superam as
técnicas conhecidas pelo HdF.

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
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 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
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A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-06 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 06/05/2008, às 12:40, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:


2008/5/6 Jiyan Yari [EMAIL PROTECTED]:
Ainda bem que é contra Open Source e não Software Livre, que são  
coisas

completamente diferentes ...


Exatamente, quando falam em Open Source estão falando das técnincas
de produção que publica os fontes e onde a equipe de desenvolvimento é
aberta.


Tentar diferenciar SL de Open Source aqui é meio forçado.

É claro q todos aqui sabem a *natureza* da diferença entre SL e Open  
Source, MAS todos tbém sabem q ela não se aplica propriamente ao modo  
de produção do código.


Inclusive, nos archives desta lista vc vai encontrar o pessoal do FISL  
8 ou 9 comentando q o pessoal da OpenSource Initiative recomenda o  
termo software livre como tradução direta para open source em pt-BR.


E vamos lembrar tbém q muito software desenvolvido com motivação open  
source é divulgado por aqui como sendo software livre. Vide o q sai  
da Apache (incluindo o http server), o q vem da Mozilla, etc. E o vale  
lembrar q o Linus Torvarlds não é exatamente o tipo de cara q é lá  
muito chegado na FSF... :-)


Daí a preocupação expressa pelo prof. Pedro de q a HQ e o artigo  
podiam ser um tipo de ataque ao conceito de Software Livre/Open  
Source. Neste caso, o prejuízo atinge ambos igualmente.


[ ]s,

OJr.


___
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-05 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/5/4 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:
  Ou seja, pra ele o vilão está em vantagem justamente por ser open source,
 enquanto a natureza proprietária do Iron Man faz com q ele seja bem mais
 limitado. E então alguma mudança significativa terá de ocorrer para q o

Fiquei sem saber o que pensar quando li essa noticia no /.  . Depois
que me situei entendi que esse era o espírito mesmo. Nas revistinhas o
jogo do bem x mal é sempre assim: o mal parece adotar as melhores
técnicas primeiro, e o bem vem atrás se adaptando e evoluindo para
poder superar.

Parece que o HdF vai ter que passar um tempo lendo umas manpages,
frequentando alguns eventos e hospedando personalidades do SL em casa =D

Imagine, o HdF apanhando do nerd pq o seu traje tinha várias falhas,
todas conhecidas pelo nerd. Então o HdF libera o software do seu traje
para a comu, que conserta as falhas e o HdF aplica o patch e desce o
cassete no nerd. Dá pra viajar ...

 mocinho vença o vilão. Será q ele vai chamar o Samurai RMS das tirinhas
 do kcd? :)

Boa !



-- 
Opções desconhecidas do gcc:
 gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
 dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


 Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-05 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Dei uma olhada no livro na Amazon e no resumo do editor eles sequer  
falam no termo open-source warfare (só lá nos comentários do leitor  
alguém lembra q o autor usou este termo). Assim, não me parece  
exatamente um ataque ao conceito de FLOSS.


Na minha modesta opinião, o q isso demonstra é q o termo open source  
ficou mainstream, mais ou menos como o visual dos punks de  
boutique, o som do Metallica no disco negro e as camisetas de grife  
com o Che Guevara estampado na frente.


E, cá entre nós, qdo vi as primeiras descrições da estrutura  
distribuída da Al Qaeda e similares, e li os primeiros conceitos de  
produção no estilo Bazar, não pude deixar de perceber (naquela época)  
o mesmo paralelo q o autor fez.


Lendo o texto da IEEE a minha impressão foi similar à explicação ao  
episódio do HdF: no final, eles estão é criticando a estrutura  
pesada e o estilo Catedral das Forças Armadas norte-americanas. A  
mensagem q ficou foi algo como: as Forças Armadas norte-americanas  
deveriam deixar de fazer a Guerra como ela era feita na época da  
Guerra Fria ou antes, e passar a praticar a open source warfare. E  
isso porque open source é superior e ponto.


[ ]s,

olival.junior


Em 06/05/2008, às 01:34, Pedro A.D.Rezende escreveu:


Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:

2008/5/4 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:
Ou seja, pra ele o vilão está em vantagem justamente por ser open  
source,
enquanto a natureza proprietária do Iron Man faz com q ele seja  
bem mais
limitado. E então alguma mudança significativa terá de ocorrer  
para q o

Fiquei sem saber o que pensar quando li essa noticia no /.  . Depois
que me situei entendi que esse era o espírito mesmo. Nas  
revistinhas o

jogo do bem x mal é sempre assim: o mal parece adotar as melhores
técnicas primeiro, e o bem vem atrás se adaptando e evoluindo para
poder superar.


A mim a coisa não parece tão simples assim.
OK, acho que tb entendi o esclarecimento do Olival, bem colocado.
Parece que algum repórter teria forçado a barra ao resumir.

Porém, logo depois acabei cruzando com isso aqui:
http://www.spectrum.ieee.org/nov07/5668
justo num site da IEEE.

Essas coincidências midiáticas provocam uma certa coceira no meu  
neurônio da paranóia, aquele que estimula a sobrevivência qdo o  
nível de atividade é salutar. Será que... estamos diante de um novo  
front?


No campo neurolinguístico, pela criminalização do open source não  
comercial? Pra quem viu os Sapos XII no FISL, a pergunta até que  
cabe. Fico curioso sobre esse John Robb, e quem bancou seu livro  
Brave New War. Alguma pista?


--
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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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[PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-04 Por tôpico Fabianne Balvedi
Homem de Ferro se opõe a código aberto em nova HQ

Invincible Iron Man mostra o filho de Obadiah Stane como uma mistura
de hacker e homicida
28/04/2008Érico Assis


 Uma das principais discussões do mercado de alta tecnologia está por
 trás da história de abertura de Invincible Iron Man, nova série do
 Homem de Ferro, que estréia nos EUA junto ao filme, esta semana. Tony
 Stark, o empresário-herói multimilionário, enfrenta um vilão descrito
 como terrorista do código aberto.

 O movimento pelo código aberto (open source) defende que sistemas
 tecnológicos devem ser livremente manipulados e adaptados pelos seus
 usuários, sem restringir essas ações às empresas que os fabricaram.
 Segundo o movimento, todo software deveria ter seu código de
 programação aberto para manipulação dos usuários - como acontece no
 caso do sistema operacional Linux. Parte das empresas de tecnologia
 atuais rejeita as idéias do movimento.

 No Universo Marvel, Tony Stark está do lado das grandes empresas - ele
 tem uma dessas, afinal. É uma coisa interessante da sua
 personalidade. Ele quer dar essa fantástica tecnologia para o mundo,
 mas fica nervoso quando alguém a utiliza, diz o escritor de
 Invincible Iron Man, Matt Fraction, em entrevista ao Comic Book
 Resources. O mundo é perigoso e, apesar de todos seus avanços, a
 tecnologia traz novos perigos. Há o lado bom e o lado ruim, e Tony não
 quer assumir essa responsabilidade. É uma grande responsabilidade e
 vemos em Invincible Iron Man #1 que quando a tecnologia é utilizada
 para propósitos nefastos Tony sente isso profundamente.

 O primeiro inimigo na nova série é o jovem Ezekiel Stane, filho de um
 antigo adversário de Stark: Obadiah Stane, que é o antagonista na
 adaptação cinematográfica. Fraction descreve Ezekiel como o código
 aberto frente ao código fechado opressor de Stark. Ele não tem
 quartel-general, não tem base, não tem conta bancária. Totalmente fora
 do sistema, flexível, móvel. Isso vai totalmente contra a sabedoria
 empresarial de Tony, o jeito que ele aprendeu a fazer as coisas – com
 bancos, advogados, indústrias, testes. Stane é diferente. Ele é mais
 esperto, mais móvel, com reações mais velozes.

 Para dar noção da ameaça do jovem Stane, a Marvel liberou as primeiras
 páginas da nova série, em que Ezekiel reúne-se com a diretoria de uma
 grande empresa e expõe suas idéias de uma forma bastante...
 destruidora. Os desenhos são de Salvador Larroca. Confira abaixo.

 http://www.omelete.com.br/quad/100012332.aspx


 --
 Fabianne Balvedi
 GNU/Linux User #286985
 http://fabs.estudiolivre.org
 Devemos lutar pela igualdade
 sempre que a diferença nos inferioriza,
 mas devemos lutar pela diferença
 sempre que a igualdade nos descaracteriza.
 Boaventura de Sousa Santos
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