Apenas para maior rigor... A SBC apóia a regulamentação. Mas trata-se de uma
outra regulamentação (e inclusive um outro projeto de lei, de autoria do
Deputado Ronaldo Vasconcelos). Extraído do site da SBC (
http://www.sbc.org.br/index.php?language=1&subject=107):

[...] a SBC consolidou sua posição institucional em relação a esta questão
pela formulação dos seguintes princípios, que deveriam ser observados em uma
eventual regulamentação da profissão:

   1.      Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer
de diploma ou comprovação de educação formal.
   2.      Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou
restrição ao princípio acima.
   3.      A área deve ser Auto-Regulada.

Os argumentos levantado junto à comunidade da SBC e que nortearam a
formulação dos princípios acima estão detalhados na Justificação que
acompanha o PL 1561/2003, o qual é integralmente apoiado pela Sociedade de
Computação.

Geancarlo Noronha Vinhal
(Graduado em Engenharia Mecânica)

Em 10/03/08, Jiyan Yari<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> Só uma correção aos queridos amigos da lista,
>
> A SBC não apóia a Regulamentação, mas algo chamado de auto-regulação de
> mercado, ou seja, libera-se tudo e para todos e o mercado é que irá
decidir
> se contrata ou não, se compra ou não e etc.
>
> Outra incoerência da SBC, além dessa do mestrado, é o fato deles quererem
> criar um selo de qualidade para aos cursos de Computação no Brasil, pode
ser
> uma idéia legal para eles, mas também serviria de mecanismos de segregação
> de cursos e principalmente de profissionais, ou seja, não necessariamente
um
> estudante que formou em uma faculdade que não tem o selo de qualidade da
SBC
> será um mal profissional, isso pode trata-se de um erro muito grave a ser
> cometido, ainda mais para quem prega a liberdade de exercer a profissão,
> pois um contratante poderia colocar este selo como um diferencial na hora
de
> contratar o profissional isso seria uma barreira para ele, sendo que sua
> avaliação técnica seria esquecida neste ato.
>
> [ ]'s
> Jiyan Yari
>
> Em 10/03/08, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
> <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > 2008/3/10  <[EMAIL PROTECTED]>:
> > >  Olá Glauber
> > >  Concordo com você em muitos aspectos. Mas, também não posso deixar de
> > >  admitir que, mesmo em primeira pessoa, a segunda argumentação foi bem
> > >  mais explicativa que a primeira ;)
> >
> > Ok, eu tenho essa falha de não passar todas idéias de forma clara da
> > primeira vez.
> > Mais penso e não escrevo do que escrevo e não penso.
> >
> > O hábito da não violência sempre oferece uma oportunidade de esclarecer
> melhor
> > as coisas. E tenho que considerar que nem sempre reviso tudo antes de
> mandar,
> > as vezes por excesso de segurança de que não errei, as vezes por falta
de
> tempo.
> >
> > As listas têm sido compreênsivas enquanto a isso, tanto da minha parte
> > quando dos
> > outros. Então, ninguém implica com besteirinhas na redação, na
ortografia
> ou na
> > regência, e sempre assumem que uma contradição pode ser antes erro de
> digitação,
> > e sempre assumem as intenções mais nobres. A maioria das vezes assumimos
> > uma postura desinflamada e deixamos passar ofensas, atribuindo que é
muito
> > fácil ler numa frase um sentimento diferente do da pessoa que escreveu.
As
> vezes
> > também é muito mais fácil ser cruel com as palavras quando não estamos
> vendo
> > o rosto da pessoa contra nós disparamos.
> >
> > Então, dessa forma, muitas discursões inflamadas já foram iniciadas e
> > apaziguadas,
> > e ninguém saíu ferido, nem saíu da lista. Nesta lista estão pessoas de
> > personalidades
> > fortes (tão fortes que jogaram o windows pela janela), e geralmente têm
> maneiras
> > muito peculiares de se expressar. Mas é todo mundo gente boa.
> >
> > >
> > >  De qualquer forma, ainda gostaria de ver a lista discutindo apenas
> pontos
> > >  positivos e negativos sem entrar em questões emocionais ou sem nexo
> causal
> > >  com o assunto (discutir se formados ou não formandos tem competencia)
> (O
> > >  que a GPL tem a ver com a regulamentação) e demais.
> >
> > Então, já que você não está falando de mim, então recomendo que leve
tudo
> isso
> > em conta. Pode ser que ninguém aqui teve intensão de ofender. Mas àss
> vezes um
> > argumento parece válido e nem sempre dá para expressar tudo de primeira.
> Às
> > vezes sai parecendo ofensa, as vezes parece pessoal uma pessoa
> > discordar da outra.
> >
> > Mas acredite, o que todo mundo aqui quer é manter-se no assunto da forma
> > mais constutiva possível. Alguns argumentos precisam ser melhores
> elaborados
> > para que a sua relação com o tópico fique aparente para todos. Um
assunto
> puxa
> > outro, e as vezes é preciso abandonar uma linha de racicínio quando o
que
> era
> > importante já foi falado e o offtopic fica para depois.
> >
> > Mas por increça que parível, estamos tratando do tópico. É só aguentar
> firme
> > e segurar os ânimos, deixar todo mundo falar o que quer, que no final
> sempre
> > todo mundo se dá as mãos e se chega a um acordo.
> >
> > >
> > >  A SBC apóia a regulamentação, o que não é surpresa, uma vez que, para
> > >  que você consiga cursar um mestrado por exemplo, você primeiro
precisa
> > >  fazer uma prova chamada POSCOMP, que indica o quanto vc
"supostamente"
> sabe
> > >  sobre o todo. Nem sempre a mesma é feita utilizando a realidade dos
> > >  cursos.
> > >
> > >  Então, podemos usar como argumento contra a regulamentação a riqueza
de
> > >  cursos, a diversidade do profissional formado e a extensa mão-de-obra
> > >  multidisciplinar que atua na área de tecnologia.
> > >  Como regulamentar o profissional num país onde existem mais de 10
> cursos
> > >  diferentes com habilitações diferentes para a mesma área de atuação?
> > >  Como regulamentar uma profissão onde é comprovado que a formação
> > >  acadêmica não é a principal métrica de qualidade do profissional?
(aqui
> > >  sim poderiamos utilizar a comunidade livre como exemplo, ainda mais
que
> > >  temos peixes grandes utilizando (gov) o trabalho (código) de muitos
não
> > >  formados).
> > >
> > >  Se começarmos a explicitar, com certeza se encontram muitos mais
pontos
> > >  além destes. E são estes pontos que podemos sim utilizar para barrar
> esta
> > >  regulamentação (ou não).
> >
> > Perfeito. Para sermos imparciais talvez devêssemos elaborar alguns prós.
> > O meu medo é que esse é um assunto muito complexo e mutável, que
> > pode afetar a vida de muita gente. Mesmo parecendo inflexível, seria bom
> > brincar com isso outra hora, e vetar o negócio mesmo.
> >
> > Mas vamo lá, parece que não acabou não e ainda temos que discutir isso.
> >
> > =D
> >
> >
> > --
> > Opções desconhecidas do gcc:
> >   gcc --bend-finger=padre_quevedo
> > O que faz:
> >   dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.
> >
> > Não uso termos em latim, mas poderia:
> > http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)
> >
> > A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.
> >
> >
> >            "Que os fontes estejam com você..."
> >
> > Glauber Machado Rodrigues
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