[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução
Disfarce o Lema da Boa Ordenacao, dado que e equivalente ao principio da inducao. Em sex., 5 de fev. de 2021 às 07:31, joao pedro b menezes < joaopedrobmene...@gmail.com> escreveu: > obs: só agora fui ver o título :) , se era necessário fazer especialmente > por indução, por favor desconsidere a minha resposta. > > On Fri, Feb 5, 2021 at 7:14 AM joao pedro b menezes < > joaopedrobmene...@gmail.com> wrote: > >> Suponha que d | (a^(2)^n ) + 1. Então a^2^n = -1 (mod d). Pegue um primo >> tal que p| d, então a^2^n = -1 (mod p). Mas temos: a^2^(n+1) = 1 (mod p). >> Logo >> ord(p)a | 2^(n+1), mas ord(p)a não divide 2^n, logo ord(p)a = 2^(n + 1). >> Isso é um absurdo, pois ord(p)a < p <= d <= 2^(n + 1). >> obs: tenho quase certeza que já perguntaram a mesma coisa nessa lista. >> Portanto acho que vale a pena ir procurar a resposta anterior também :) >> >> On Thu, Feb 4, 2021 at 11:20 PM Heitor Gama Ribeiro < >> heitor...@hotmail.com> wrote: >> >>> Prove por indução que se 3<= d <= 2^(n+1), então d não divide >>> [a^(2)^(n) + 1] para todo inteiro positivo a. >>> >>> >>> Sent from my iPhone >>> >>> = >>> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >>> = >>> >> -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução
obs: só agora fui ver o título :) , se era necessário fazer especialmente por indução, por favor desconsidere a minha resposta. On Fri, Feb 5, 2021 at 7:14 AM joao pedro b menezes < joaopedrobmene...@gmail.com> wrote: > Suponha que d | (a^(2)^n ) + 1. Então a^2^n = -1 (mod d). Pegue um primo > tal que p| d, então a^2^n = -1 (mod p). Mas temos: a^2^(n+1) = 1 (mod p). > Logo > ord(p)a | 2^(n+1), mas ord(p)a não divide 2^n, logo ord(p)a = 2^(n + 1). > Isso é um absurdo, pois ord(p)a < p <= d <= 2^(n + 1). > obs: tenho quase certeza que já perguntaram a mesma coisa nessa lista. > Portanto acho que vale a pena ir procurar a resposta anterior também :) > > On Thu, Feb 4, 2021 at 11:20 PM Heitor Gama Ribeiro > wrote: > >> Prove por indução que se 3<= d <= 2^(n+1), então d não divide >> [a^(2)^(n) + 1] para todo inteiro positivo a. >> >> >> Sent from my iPhone >> >> = >> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> >
[obm-l] Re: [obm-l] Indução
Suponha que d | (a^(2)^n ) + 1. Então a^2^n = -1 (mod d). Pegue um primo tal que p| d, então a^2^n = -1 (mod p). Mas temos: a^2^(n+1) = 1 (mod p). Logo ord(p)a | 2^(n+1), mas ord(p)a não divide 2^n, logo ord(p)a = 2^(n + 1). Isso é um absurdo, pois ord(p)a < p <= d <= 2^(n + 1). obs: tenho quase certeza que já perguntaram a mesma coisa nessa lista. Portanto acho que vale a pena ir procurar a resposta anterior também :) On Thu, Feb 4, 2021 at 11:20 PM Heitor Gama Ribeiro wrote: > Prove por indução que se 3<= d <= 2^(n+1), então d não divide > [a^(2)^(n) + 1] para todo inteiro positivo a. > > > Sent from my iPhone > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = >
[obm-l] Indução
Prove por indução que se 3<= d <= 2^(n+1), então d não divide [a^(2)^(n) + 1] para todo inteiro positivo a. Sent from my iPhone = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução forte vs fraca
Entendi Ralph, sua explicação respondeu minhas dúvidas! Abraço. Em 17 de junho de 2017 11:34, Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > Muito obrigado gente!Vcs me ajudaram muito! > Abraços > > Em 17 de junho de 2017 11:07, Ralph Teixeiraescreveu: > >> Sim, isso eh uma demonstracao valida por inducao finita! Na minha >> opiniao, nem precisa formalizar muito mais -- a IDEIA da inducao como voce >> propos eh bastante comum, entao dah para escrever direto algo como voce >> disse, assim: >> >> a) Provo P(1) e P(2); >> b) Provo que P(k-1) e P(k) implicam P(k+1) para k=2,3,4,... >> c) Por inducao, P(n) estah demonstrado para n=1,2,3,... >> >> Agora, se voce realmente quiser encaixar num dos moldes formais (repito, >> acho que nao precisa, eu nao escreveria como abaixo), voce pode pensar de >> dois jeitos: >> >> i) Eh uma inducao fraca, cuja proposicao eh Q(n) = "P(n) e P(n+1)". >> >> De fato, para provar que vale Q(n) para todo n natural positivo, voce tem >> que: >> -- Mostrar Q(1) -- isto eh, mostrar P(1) e P(2); >> -- Mostrar que, para todo k>=2, Q(k-1) implica Q(k) -- isto eh, mostrar >> que (P(k-1) e P(k)) implica (P(k) e P(k+1))... Mas eh obvio que P(k) >> implica P(k), entao fica faltando apenas mostrar P(k+1), que eh o que voce >> fez. >> >> ii) Eh uma inducao forte, cuja proposicao eh P(n) mesmo. >> >> -- Mostre P(1); >> -- No passo de inducao, voce quer mostrar que "P(1) e P(2) e ... e P(k)" >> implica P(k+1) onde k=1,2,3, Vamos dividir em dois casos: >> k=1: para mostrar que P(1) implica P(2), podemos mostrar direto que >> P(2) vale. Ok, isso mostra a implicacao! >> k>=2: Claramente, "P(1) e P(2) e... e P(k)" implica "P(k-1) e >> P(k)"... Como voce mostrou que "P(k-1) e P(k)" implica P(k+1), voce >> completou o passo de inducao! Em suma, o fato de terem "sobrado hipoteses" >> no passo de inducao nao eh obstaculo! >> >> Abraco, Ralph. >> >> 2017-06-16 20:49 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo < >> israelmchrisost...@gmail.com>: >> >>> Eu estava tentando provar uma coisa aqui por indução.E gostaria de saber >>> uma coisa, fazendo o caso base de indução para k=1 e k=2, e, se como >>> hipótese de indução eu admitir que P(k) e P(k-1) é verdadeiro e conseguir, >>> a partir dessas duas hipóteses, provar que P(k+1) é verdadeiro, então isso >>> é uma prova válida?Se sim, esse seria um caso de indução forte?Ou indução >>> forte tem que ser necessariamente P(k) , P(k-1),...,P(1)? >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução forte vs fraca
Muito obrigado gente!Vcs me ajudaram muito! Abraços Em 17 de junho de 2017 11:07, Ralph Teixeiraescreveu: > Sim, isso eh uma demonstracao valida por inducao finita! Na minha opiniao, > nem precisa formalizar muito mais -- a IDEIA da inducao como voce propos eh > bastante comum, entao dah para escrever direto algo como voce disse, assim: > > a) Provo P(1) e P(2); > b) Provo que P(k-1) e P(k) implicam P(k+1) para k=2,3,4,... > c) Por inducao, P(n) estah demonstrado para n=1,2,3,... > > Agora, se voce realmente quiser encaixar num dos moldes formais (repito, > acho que nao precisa, eu nao escreveria como abaixo), voce pode pensar de > dois jeitos: > > i) Eh uma inducao fraca, cuja proposicao eh Q(n) = "P(n) e P(n+1)". > > De fato, para provar que vale Q(n) para todo n natural positivo, voce tem > que: > -- Mostrar Q(1) -- isto eh, mostrar P(1) e P(2); > -- Mostrar que, para todo k>=2, Q(k-1) implica Q(k) -- isto eh, mostrar > que (P(k-1) e P(k)) implica (P(k) e P(k+1))... Mas eh obvio que P(k) > implica P(k), entao fica faltando apenas mostrar P(k+1), que eh o que voce > fez. > > ii) Eh uma inducao forte, cuja proposicao eh P(n) mesmo. > > -- Mostre P(1); > -- No passo de inducao, voce quer mostrar que "P(1) e P(2) e ... e P(k)" > implica P(k+1) onde k=1,2,3, Vamos dividir em dois casos: > k=1: para mostrar que P(1) implica P(2), podemos mostrar direto que > P(2) vale. Ok, isso mostra a implicacao! > k>=2: Claramente, "P(1) e P(2) e... e P(k)" implica "P(k-1) e > P(k)"... Como voce mostrou que "P(k-1) e P(k)" implica P(k+1), voce > completou o passo de inducao! Em suma, o fato de terem "sobrado hipoteses" > no passo de inducao nao eh obstaculo! > > Abraco, Ralph. > > 2017-06-16 20:49 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com>: > >> Eu estava tentando provar uma coisa aqui por indução.E gostaria de saber >> uma coisa, fazendo o caso base de indução para k=1 e k=2, e, se como >> hipótese de indução eu admitir que P(k) e P(k-1) é verdadeiro e conseguir, >> a partir dessas duas hipóteses, provar que P(k+1) é verdadeiro, então isso >> é uma prova válida?Se sim, esse seria um caso de indução forte?Ou indução >> forte tem que ser necessariamente P(k) , P(k-1),...,P(1)? >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução forte vs fraca
Sim, isso eh uma demonstracao valida por inducao finita! Na minha opiniao, nem precisa formalizar muito mais -- a IDEIA da inducao como voce propos eh bastante comum, entao dah para escrever direto algo como voce disse, assim: a) Provo P(1) e P(2); b) Provo que P(k-1) e P(k) implicam P(k+1) para k=2,3,4,... c) Por inducao, P(n) estah demonstrado para n=1,2,3,... Agora, se voce realmente quiser encaixar num dos moldes formais (repito, acho que nao precisa, eu nao escreveria como abaixo), voce pode pensar de dois jeitos: i) Eh uma inducao fraca, cuja proposicao eh Q(n) = "P(n) e P(n+1)". De fato, para provar que vale Q(n) para todo n natural positivo, voce tem que: -- Mostrar Q(1) -- isto eh, mostrar P(1) e P(2); -- Mostrar que, para todo k>=2, Q(k-1) implica Q(k) -- isto eh, mostrar que (P(k-1) e P(k)) implica (P(k) e P(k+1))... Mas eh obvio que P(k) implica P(k), entao fica faltando apenas mostrar P(k+1), que eh o que voce fez. ii) Eh uma inducao forte, cuja proposicao eh P(n) mesmo. -- Mostre P(1); -- No passo de inducao, voce quer mostrar que "P(1) e P(2) e ... e P(k)" implica P(k+1) onde k=1,2,3, Vamos dividir em dois casos: k=1: para mostrar que P(1) implica P(2), podemos mostrar direto que P(2) vale. Ok, isso mostra a implicacao! k>=2: Claramente, "P(1) e P(2) e... e P(k)" implica "P(k-1) e P(k)"... Como voce mostrou que "P(k-1) e P(k)" implica P(k+1), voce completou o passo de inducao! Em suma, o fato de terem "sobrado hipoteses" no passo de inducao nao eh obstaculo! Abraco, Ralph. 2017-06-16 20:49 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com>: > Eu estava tentando provar uma coisa aqui por indução.E gostaria de saber > uma coisa, fazendo o caso base de indução para k=1 e k=2, e, se como > hipótese de indução eu admitir que P(k) e P(k-1) é verdadeiro e conseguir, > a partir dessas duas hipóteses, provar que P(k+1) é verdadeiro, então isso > é uma prova válida?Se sim, esse seria um caso de indução forte?Ou indução > forte tem que ser necessariamente P(k) , P(k-1),...,P(1)? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução forte vs fraca
Cara, é que ficou meio estranho pelo o que eu entendi. Se você prova de P(k+1) em diante, tendo como hipótese P(k-1) e P(k), ok, você fez uma indução forte e provou que vale de P(k-1) em diante, só que P(k-2), P(k-3), etc, não está provado. É como se você tivesse começado pelo meio e não pelo começo. Mas respondendo sua pergunta, sim, seria indução forte porque sua hipótese foi que vários P's são verdadeiros, e não apenas 1. Em 16 de junho de 2017 20:49, Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > Eu estava tentando provar uma coisa aqui por indução.E gostaria de saber > uma coisa, fazendo o caso base de indução para k=1 e k=2, e, se como > hipótese de indução eu admitir que P(k) e P(k-1) é verdadeiro e conseguir, > a partir dessas duas hipóteses, provar que P(k+1) é verdadeiro, então isso > é uma prova válida?Se sim, esse seria um caso de indução forte?Ou indução > forte tem que ser necessariamente P(k) , P(k-1),...,P(1)? > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Indução forte vs fraca
Eu estava tentando provar uma coisa aqui por indução.E gostaria de saber uma coisa, fazendo o caso base de indução para k=1 e k=2, e, se como hipótese de indução eu admitir que P(k) e P(k-1) é verdadeiro e conseguir, a partir dessas duas hipóteses, provar que P(k+1) é verdadeiro, então isso é uma prova válida?Se sim, esse seria um caso de indução forte?Ou indução forte tem que ser necessariamente P(k) , P(k-1),...,P(1)? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução dúvida
Eu estava pesquisando e encontrei algo sobre o condicional, o que eu estou tentando provar é o condicional P(n)->P(n+1) mas a negação do condicional P->Q é P^~Q, em outras palavras ~(P->Q)= P^~Q, no nosso caso teríamos ~(P(n)->P(n+1))=P(n)^~P(n+1), o que eu provei é que P(n) e ~P(n+1) implicam que P(n+1), ou seja P(n)^~P(n+1)->P(n+1) , uma contradição, logo a negação do condicional é falsa, pois não pode ocorrer P(n+1) e ~P(n+1) ao mesmo tempo, sendo assim, se a negação de uma sentença é falsa, então essa sentença é verdadeira. Em 19 de janeiro de 2016 17:08, Rogerio Ponceescreveu: > Ola' pessoal, > me parece que a forma de pensar do Israel esta' perfeita. > > A duvida dele se refere ao salto "se P(n) e' verdadeira" entao "P(n+1) e' > verdadeira". > Pois ele supos que se P(n) vale, entao, se P(n+1) fosse falsa, e ele > obtivesse a contradicao de que P(n+1) e' verdadeira, entao o salto estaria > provado. > E isto esta' correto. > > []'s > Rogerio Ponce > > > 2016-01-18 23:30 GMT-02:00 Ralph Teixeira : > >> Oi, Israel. >> >> Realmente muita gente faz essa confusao. Voce quer provar que >> >> "Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA." >> >> O metodo de inducao, em sua versao mais simples, diz que basta mostrar >> duas coisas: >> >> i) P(1) eh VERDADEIRA >> ii) Para todo k natural, (P(k)->P(k+1)). >> >> Note com cuidado onde estao os parenteses no item (ii): ele nao pede para >> provar que "[Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA] -> [Para todo n >> natural, P(n+1) eh VERDADEIRA]", o que realmente seria obvio! Voce supoe >> que P(k) eh verdadeira para um k ESPECIFICO (mas arbitrario, deixe faca o >> raciocinio usando a variavel "k", nao troque por um numero) e quer mostrar >> que, se P(k) for verdadeira para ESTE k especifico, entao ela eh verdadeira >> para o proximo numero especifico, que seria k+1. >> >> Eh ateh por isto que eu prefiro escrever o (ii) com uma letra k ao inves >> de n, para nao dar confusao. >> >> Abraco, Ralph. >> >> P.S.: Se voce preferir, pode pensar assim: voce tem que provar que >> i) P(1) vale >> ii) P(1) -> P(2) >> iii) P(2) -> P(3) >> iv) P(3) -> P(4) >> e "assim por diante". Agora, gracas ao poder das variaveis, voce pode >> provar todas as linhas a partir de (ii) numa tacada soh, provando que >> ii,iii,iv,...) P(k) -> P(k+1) >> onde k eh um numero arbitrario (bom, do conjunto {1,2,3,4,...}). >> >> 2016-01-18 15:30 GMT-02:00 Israel Meireles Chrisostomo < >> israelmchrisost...@gmail.com>: >> >>> Em uma prova por indução, eu devo provar que P(n) implica P(n+1).Eu >>> posso fazer isso da seguinte forma: suponha que P(n) é verdadeira, e >>> suponha que P(n+1) é falsa, mas ao supor que P(n) é verdadeira e P(n+1) é >>> falsa isto implica que P(n+1) é verdadeira(contradição, pois supomos que >>> P(n+1) é falsa e no entanto é verdadeira, uma proposição não pode ser falsa >>> e verdadeira ao mesmo tempo)-tendo em vista que já provei o caso base, isto >>> pode ser considerado uma prova?Isto me pareceu correto, mas não sei se está >>> correto.Eu bem sei que posso provar a contra positiva, que é o caso >>> "inverso" ao que eu estou falando.Mas esse caso também é uma prova? >>> >> >> >
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução dúvida
Ola' pessoal, me parece que a forma de pensar do Israel esta' perfeita. A duvida dele se refere ao salto "se P(n) e' verdadeira" entao "P(n+1) e' verdadeira". Pois ele supos que se P(n) vale, entao, se P(n+1) fosse falsa, e ele obtivesse a contradicao de que P(n+1) e' verdadeira, entao o salto estaria provado. E isto esta' correto. []'s Rogerio Ponce 2016-01-18 23:30 GMT-02:00 Ralph Teixeira: > Oi, Israel. > > Realmente muita gente faz essa confusao. Voce quer provar que > > "Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA." > > O metodo de inducao, em sua versao mais simples, diz que basta mostrar > duas coisas: > > i) P(1) eh VERDADEIRA > ii) Para todo k natural, (P(k)->P(k+1)). > > Note com cuidado onde estao os parenteses no item (ii): ele nao pede para > provar que "[Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA] -> [Para todo n > natural, P(n+1) eh VERDADEIRA]", o que realmente seria obvio! Voce supoe > que P(k) eh verdadeira para um k ESPECIFICO (mas arbitrario, deixe faca o > raciocinio usando a variavel "k", nao troque por um numero) e quer mostrar > que, se P(k) for verdadeira para ESTE k especifico, entao ela eh verdadeira > para o proximo numero especifico, que seria k+1. > > Eh ateh por isto que eu prefiro escrever o (ii) com uma letra k ao inves > de n, para nao dar confusao. > > Abraco, Ralph. > > P.S.: Se voce preferir, pode pensar assim: voce tem que provar que > i) P(1) vale > ii) P(1) -> P(2) > iii) P(2) -> P(3) > iv) P(3) -> P(4) > e "assim por diante". Agora, gracas ao poder das variaveis, voce pode > provar todas as linhas a partir de (ii) numa tacada soh, provando que > ii,iii,iv,...) P(k) -> P(k+1) > onde k eh um numero arbitrario (bom, do conjunto {1,2,3,4,...}). > > 2016-01-18 15:30 GMT-02:00 Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com>: > >> Em uma prova por indução, eu devo provar que P(n) implica P(n+1).Eu posso >> fazer isso da seguinte forma: suponha que P(n) é verdadeira, e suponha que >> P(n+1) é falsa, mas ao supor que P(n) é verdadeira e P(n+1) é falsa isto >> implica que P(n+1) é verdadeira(contradição, pois supomos que P(n+1) é >> falsa e no entanto é verdadeira, uma proposição não pode ser falsa e >> verdadeira ao mesmo tempo)-tendo em vista que já provei o caso base, isto >> pode ser considerado uma prova?Isto me pareceu correto, mas não sei se está >> correto.Eu bem sei que posso provar a contra positiva, que é o caso >> "inverso" ao que eu estou falando.Mas esse caso também é uma prova? >> > >
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução dúvida
Eu estava pesquisando e encontrei algo sobre o condicional, o que eu estou tentando provar é o condicional P(n)->P(n+1) mas a negação do condicional P->Q é P^~Q, em outras palavras ~(P->Q)= P^~Q, no nosso caso teríamos ~(P(n)->P(n+1))=P(n)^~P(n+1), o que eu provei é que P(n) e ~P(n+1) implicam que P(n+1), ou seja P(n)^~P(n+1)->P(n+1) , uma contradição, pois não pode ocorrer P(n+1) e ~P(n+1) ao mesmo tempo, logo a negação do condicional é falsa, sendo assim, se a negação de uma sentença é falsa, então essa sentença é verdadeira. Em 19 de janeiro de 2016 17:44, Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > Eu estava pesquisando e encontrei algo sobre o condicional, o que eu estou > tentando provar é o condicional P(n)->P(n+1) mas a negação do condicional > P->Q é P^~Q, em outras palavras ~(P->Q)= P^~Q, no nosso caso teríamos > ~(P(n)->P(n+1))=P(n)^~P(n+1), o que eu provei é que P(n) e ~P(n+1) > implicam que P(n+1), ou seja P(n)^~P(n+1)->P(n+1) , uma contradição, logo a > negação do condicional é falsa, pois não pode ocorrer P(n+1) e ~P(n+1) ao > mesmo tempo, sendo assim, se a negação de uma sentença é falsa, então essa > sentença é verdadeira. > > Em 19 de janeiro de 2016 17:08, Rogerio Ponce> escreveu: > >> Ola' pessoal, >> me parece que a forma de pensar do Israel esta' perfeita. >> >> A duvida dele se refere ao salto "se P(n) e' verdadeira" entao "P(n+1) e' >> verdadeira". >> Pois ele supos que se P(n) vale, entao, se P(n+1) fosse falsa, e ele >> obtivesse a contradicao de que P(n+1) e' verdadeira, entao o salto estaria >> provado. >> E isto esta' correto. >> >> []'s >> Rogerio Ponce >> >> >> 2016-01-18 23:30 GMT-02:00 Ralph Teixeira : >> >>> Oi, Israel. >>> >>> Realmente muita gente faz essa confusao. Voce quer provar que >>> >>> "Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA." >>> >>> O metodo de inducao, em sua versao mais simples, diz que basta mostrar >>> duas coisas: >>> >>> i) P(1) eh VERDADEIRA >>> ii) Para todo k natural, (P(k)->P(k+1)). >>> >>> Note com cuidado onde estao os parenteses no item (ii): ele nao pede >>> para provar que "[Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA] -> [Para todo n >>> natural, P(n+1) eh VERDADEIRA]", o que realmente seria obvio! Voce supoe >>> que P(k) eh verdadeira para um k ESPECIFICO (mas arbitrario, deixe faca o >>> raciocinio usando a variavel "k", nao troque por um numero) e quer mostrar >>> que, se P(k) for verdadeira para ESTE k especifico, entao ela eh verdadeira >>> para o proximo numero especifico, que seria k+1. >>> >>> Eh ateh por isto que eu prefiro escrever o (ii) com uma letra k ao inves >>> de n, para nao dar confusao. >>> >>> Abraco, Ralph. >>> >>> P.S.: Se voce preferir, pode pensar assim: voce tem que provar que >>> i) P(1) vale >>> ii) P(1) -> P(2) >>> iii) P(2) -> P(3) >>> iv) P(3) -> P(4) >>> e "assim por diante". Agora, gracas ao poder das variaveis, voce pode >>> provar todas as linhas a partir de (ii) numa tacada soh, provando que >>> ii,iii,iv,...) P(k) -> P(k+1) >>> onde k eh um numero arbitrario (bom, do conjunto {1,2,3,4,...}). >>> >>> 2016-01-18 15:30 GMT-02:00 Israel Meireles Chrisostomo < >>> israelmchrisost...@gmail.com>: >>> Em uma prova por indução, eu devo provar que P(n) implica P(n+1).Eu posso fazer isso da seguinte forma: suponha que P(n) é verdadeira, e suponha que P(n+1) é falsa, mas ao supor que P(n) é verdadeira e P(n+1) é falsa isto implica que P(n+1) é verdadeira(contradição, pois supomos que P(n+1) é falsa e no entanto é verdadeira, uma proposição não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo)-tendo em vista que já provei o caso base, isto pode ser considerado uma prova?Isto me pareceu correto, mas não sei se está correto.Eu bem sei que posso provar a contra positiva, que é o caso "inverso" ao que eu estou falando.Mas esse caso também é uma prova? >>> >>> >> >
[obm-l] Indução dúvida
Em uma prova por indução, eu devo provar que P(n) implica P(n+1).Eu posso fazer isso da seguinte forma: suponha que P(n) é verdadeira, e suponha que P(n+1) é falsa, mas ao supor que P(n) é verdadeira e P(n+1) é falsa isto implica que P(n+1) é verdadeira(contradição, pois supomos que P(n+1) é falsa e no entanto é verdadeira, uma proposição não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo)-tendo em vista que já provei o caso base, isto pode ser considerado uma prova?Isto me pareceu correto, mas não sei se está correto.Eu bem sei que posso provar a contra positiva, que é o caso "inverso" ao que eu estou falando.Mas esse caso também é uma prova?
[obm-l] Re: [obm-l] Indução dúvida
Oi, Israel. Realmente muita gente faz essa confusao. Voce quer provar que "Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA." O metodo de inducao, em sua versao mais simples, diz que basta mostrar duas coisas: i) P(1) eh VERDADEIRA ii) Para todo k natural, (P(k)->P(k+1)). Note com cuidado onde estao os parenteses no item (ii): ele nao pede para provar que "[Para todo n natural, P(n) eh VERDADEIRA] -> [Para todo n natural, P(n+1) eh VERDADEIRA]", o que realmente seria obvio! Voce supoe que P(k) eh verdadeira para um k ESPECIFICO (mas arbitrario, deixe faca o raciocinio usando a variavel "k", nao troque por um numero) e quer mostrar que, se P(k) for verdadeira para ESTE k especifico, entao ela eh verdadeira para o proximo numero especifico, que seria k+1. Eh ateh por isto que eu prefiro escrever o (ii) com uma letra k ao inves de n, para nao dar confusao. Abraco, Ralph. P.S.: Se voce preferir, pode pensar assim: voce tem que provar que i) P(1) vale ii) P(1) -> P(2) iii) P(2) -> P(3) iv) P(3) -> P(4) e "assim por diante". Agora, gracas ao poder das variaveis, voce pode provar todas as linhas a partir de (ii) numa tacada soh, provando que ii,iii,iv,...) P(k) -> P(k+1) onde k eh um numero arbitrario (bom, do conjunto {1,2,3,4,...}). 2016-01-18 15:30 GMT-02:00 Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com>: > Em uma prova por indução, eu devo provar que P(n) implica P(n+1).Eu posso > fazer isso da seguinte forma: suponha que P(n) é verdadeira, e suponha que > P(n+1) é falsa, mas ao supor que P(n) é verdadeira e P(n+1) é falsa isto > implica que P(n+1) é verdadeira(contradição, pois supomos que P(n+1) é > falsa e no entanto é verdadeira, uma proposição não pode ser falsa e > verdadeira ao mesmo tempo)-tendo em vista que já provei o caso base, isto > pode ser considerado uma prova?Isto me pareceu correto, mas não sei se está > correto.Eu bem sei que posso provar a contra positiva, que é o caso > "inverso" ao que eu estou falando.Mas esse caso também é uma prova? >
Re: [obm-l] indução
Qual a necessidade de escrever n^1 ao invés de n? É algo da questão mesmo? Enviado do meu iPhone Em 28/06/2015, às 11:17, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Prove por indução que n^1/n = 3^1/3, para n = 2. Mostre que um dos números n^1/m ou m^1/n é maior que ou igual a 3, m e naturais -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] indução
Oi Marcone, irei resumir . Inicialmente a prova de que n^33^n ou igual. Por indução: 3^(n+1) = 3.3^n ou igual que 3.n^3 = n^3+3n^2+3n + (n-3).n^2 + (n^2-3).n n^3+3n^2+3n+1 = (n+1)^3. Suponha agora que mn , então m^(1/n) n^(1/n) ou igual a 3^(1/3), ok ? PS: Esta questão foi da AMM, 1970,p 768, problem E2190, proposed by Harry Pollard, Purdue University , solved by Charles Wexler, Arizona State University, and 118 others. Abraços Carlos Victor Em 28 de junho de 2015 11:31, rigillesbmene...@gmail.com escreveu: Qual a necessidade de escrever n^1 ao invés de n? É algo da questão mesmo? Enviado do meu iPhone Em 28/06/2015, às 11:17, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Prove por indução que n^1/n = 3^1/3, para n = 2. Mostre que um dos números n^1/m ou m^1/n é maior que ou igual a 3, m e naturais -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] indução
Observar que o enunciado é 3^(1/3), ok ? Em 28 de junho de 2015 12:03, Carlos Victor victorcar...@globo.com escreveu: Oi Marcone, irei resumir . Inicialmente a prova de que n^33^n ou igual. Por indução: 3^(n+1) = 3.3^n ou igual que 3.n^3 = n^3+3n^2+3n + (n-3).n^2 + (n^2-3).n n^3+3n^2+3n+1 = (n+1)^3. Suponha agora que mn , então m^(1/n) n^(1/n) ou igual a 3^(1/3), ok ? PS: Esta questão foi da AMM, 1970,p 768, problem E2190, proposed by Harry Pollard, Purdue University , solved by Charles Wexler, Arizona State University, and 118 others. Abraços Carlos Victor Em 28 de junho de 2015 11:31, rigillesbmene...@gmail.com escreveu: Qual a necessidade de escrever n^1 ao invés de n? É algo da questão mesmo? Enviado do meu iPhone Em 28/06/2015, às 11:17, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Prove por indução que n^1/n = 3^1/3, para n = 2. Mostre que um dos números n^1/m ou m^1/n é maior que ou igual a 3, m e naturais -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] indução
Prove por indução que n^1/n = 3^1/3, para n = 2. Mostre que um dos números n^1/m ou m^1/n é maior que ou igual a 3, m e naturais -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Indução
Em um país longinquo, a moeda local é o cruzeiro.Neste país um banco tem uma quantidade ilimitadade cédulas de 3 e 5 crzeiros.Prove, por indução, que o banco pode pagar uma quantidade qualquer(inteira)de cruzeiros, maior que 7 -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução
Seja P(n): o banco pode pagar a quantia de n reais. Então: P(8) é verdadeira: 8=3+5 P(9) é verdadeira: 9=3+3+3 P(10) é verdadeira: 10=5+5 Agora, se P(k) é verdadeira, então P(k+3) também é. De fato, basta pagar k reais da maneira que é possível, e adicionar uma nota de $3. Por indução, P(n) vale para todo n=8. ---///--- Essa foi uma indução de passo 3. Se você quiser converter isso numa indução de passo 1, use: Q(n): o banco pode pagar n, n+1 e n+2 reais. Então: i) Q(8) é verdadeira (vide P(8), P(9) e P(10) acima). ii) Se Q(k) é verdadeira, Q(k+1) também é. (Pois se pode pagar k, k+1 e k+2, então obviamente pode pagar k+1 e k+2. Para pagar k+3, pague k e ponha uma nota de 3.) Por indução, Q(n) é verdadeira para todo n=8. Abraço, Ralph 2014-11-15 9:19 GMT-02:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Em um país longinquo, a moeda local é o cruzeiro.Neste país um banco tem uma quantidade ilimitada de cédulas de 3 e 5 crzeiros.Prove, por indução, que o banco pode pagar uma quantidade qualquer(inteira) de cruzeiros, maior que 7 -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução
Um problema legal relacionado com este é o seguinte: Calcule a cardinalidade do conjunto C={ax-by | x,y ∈N}∩N onde N={1, 2, 3, ...} Onde a e b são naturais dados. Resposta: (a-1)(b-1)/2. Em 17 de novembro de 2014 08:35, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Seja P(n): o banco pode pagar a quantia de n reais. Então: P(8) é verdadeira: 8=3+5 P(9) é verdadeira: 9=3+3+3 P(10) é verdadeira: 10=5+5 Agora, se P(k) é verdadeira, então P(k+3) também é. De fato, basta pagar k reais da maneira que é possível, e adicionar uma nota de $3. Por indução, P(n) vale para todo n=8. ---///--- Essa foi uma indução de passo 3. Se você quiser converter isso numa indução de passo 1, use: Q(n): o banco pode pagar n, n+1 e n+2 reais. Então: i) Q(8) é verdadeira (vide P(8), P(9) e P(10) acima). ii) Se Q(k) é verdadeira, Q(k+1) também é. (Pois se pode pagar k, k+1 e k+2, então obviamente pode pagar k+1 e k+2. Para pagar k+3, pague k e ponha uma nota de 3.) Por indução, Q(n) é verdadeira para todo n=8. Abraço, Ralph 2014-11-15 9:19 GMT-02:00 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com: Em um país longinquo, a moeda local é o cruzeiro.Neste país um banco tem uma quantidade ilimitada de cédulas de 3 e 5 crzeiros.Prove, por indução, que o banco pode pagar uma quantidade qualquer(inteira) de cruzeiros, maior que 7 -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução logarítmica
Entao Joao, fiz f(x)=x^(1/2)-ln(x), e mostrei por calculo que ela e sempre positiva para todo x0. Agora nao sei se voce quer fazer por calculo, não pensei em outro modo ainda. Abracos. Em 16 de maio de 2014 01:05, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.comescreveu: Fala galera, tudo bom? Tava precisando provar que x^(1/2) ln(x) para qualquer real = 1 Tem algum jeito fácil de fazer isso? Tava tentando fazer por indução mas não saiu. []'s João https://snt145.mail.live.com/ol/# -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução logarítmica
Boa tarde. y(x) = x^(1/2) - ln(x) y ' (x) = 1/2 * x^-1/2 - 1/x y ' (x) 0 , x Ɛ [1,4) y' (x) = 0, x=4 y' (x) 0 , x 4 Entâo temos um mínimo absoluto em x = 4 no intervalo [1, *∞) *Como y(4) 0 (2 ln(4)) == y(x) 0 Para todo x Ɛ [1,*∞)* == x^(1/2) ln(x) Para todo x Ɛ [1, *∞).* Saudações PJMS Em 16 de maio de 2014 09:23, Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com escreveu: Entao Joao, fiz f(x)=x^(1/2)-ln(x), e mostrei por calculo que ela e sempre positiva para todo x0. Agora nao sei se voce quer fazer por calculo, não pensei em outro modo ainda. Abracos. Em 16 de maio de 2014 01:05, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.comescreveu: Fala galera, tudo bom? Tava precisando provar que x^(1/2) ln(x) para qualquer real = 1 Tem algum jeito fácil de fazer isso? Tava tentando fazer por indução mas não saiu. []'s João https://snt145.mail.live.com/ol/# -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Indução logarítmica
Fala galera, tudo bom? Tava precisando provar que x^(1/2) ln(x) para qualquer real = 1 Tem algum jeito fácil de fazer isso? Tava tentando fazer por indução mas não saiu. []'s João -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Indução
Mostre por indução que 1 = raiz n-ésima de n = raiz cúbica de n para todo n natural Agradeço desde já.
[obm-l] indução(corrigindo)
Não é raiz cúbica de n,é raiz cúbica de 3
[obm-l] Re: [obm-l] indução
[image: \displaystyle\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+1}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D. Prova-se usando indução. É claro que a desigualdade é válida para n=1. Supondo válida para n maior ou igual a 1, devemos mostrar que também vale para (n+1), ou seja, mostrar que: [image: \displaystyle\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+4}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B4%7D%7D. Mas, por hipótese [image: \displaystyle\left(\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\right) \cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+1}}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cleft%28%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Cright%29%20%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D. Mostremos então que [image: \displaystyle\frac{1}{\sqrt{3n+1}}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+4}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B4%7D%7D. Como se tratam de números positivos, provar esta desigualdade é equivalente a provar a desigualdade para seus quadrados pois [image: 0 x,\,y\,\,\, ent\~ao\,\,\, x\leq y \,\,\Leftrightarrow\,\, x^2\leq y^2.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=0%3C%20x%2C%5C%2Cy%5C%2C%5C%2C%5C%2C%20ent%5C%7Eao%5C%2C%5C%2C%5C%2C%20x%5Cleq%20y%20%5C%2C%5C%2C%5CLeftrightarrow%5C%2C%5C%2C%20x%5E2%5Cleq%20y%5E2. Temos [image: (3n+1)(2n+2)^2=12n^3+28n^2+20n+4=(3n+4)(2n+1)^2+n]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%283n%2B1%29%282n%2B2%29%5E2%3D12n%5E3%2B28n%5E2%2B20n%2B4%3D%283n%2B4%29%282n%2B1%29%5E2%2Bn [image: \geq(3n+4)(2n+1)^2.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cgeq%283n%2B4%29%282n%2B1%29%5E2. Logo, [image: \displaystyle\frac{1}{(3n+1)}\cdot\frac{(2n+1)^2}{(2n+2)^2}\leq\frac{1}{(3n+4)}]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B%283n%2B1%29%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B%282n%2B1%29%5E2%7D%7B%282n%2B2%29%5E2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%283n%2B4%29%7D o que mostra que a desigualdade também vale para (n+1). Pelo Princípio de Indução segue que vale para todo número natural. Em 6 de abril de 2012 09:33, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Alguem poderia me ajudar nessa questão? Provar por indução que 1/2*3/4*5/6...*(2n-1)/2n = 1/raiz(3n+1),para todo n natural.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] indução
Isso mostra a questão colocada pelo Maldonado... Em 7 de abril de 2012 11:32, Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com escreveu: [image: \displaystyle\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+1}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D. Prova-se usando indução. É claro que a desigualdade é válida para n=1. Supondo válida para n maior ou igual a 1, devemos mostrar que também vale para (n+1), ou seja, mostrar que: [image: \displaystyle\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+4}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B4%7D%7D. Mas, por hipótese [image: \displaystyle\left(\frac{1}{2}\cdot\frac{3}{4}\cdots\frac{2n-1}{2n}\right) \cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+1}}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cleft%28%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B3%7D%7B4%7D%5Ccdots%5Cfrac%7B2n-1%7D%7B2n%7D%5Cright%29%20%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D. Mostremos então que [image: \displaystyle\frac{1}{\sqrt{3n+1}}\cdot\frac{2n+1}{2n+2}\leq\frac{1}{\sqrt{3n+4}}.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B1%7D%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B2n%2B1%7D%7B2n%2B2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%5Csqrt%7B3n%2B4%7D%7D. Como se tratam de números positivos, provar esta desigualdade é equivalente a provar a desigualdade para seus quadrados pois [image: 0 x,\,y\,\,\, ent\~ao\,\,\, x\leq y \,\,\Leftrightarrow\,\, x^2\leq y^2.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=0%3C%20x%2C%5C%2Cy%5C%2C%5C%2C%5C%2C%20ent%5C%7Eao%5C%2C%5C%2C%5C%2C%20x%5Cleq%20y%20%5C%2C%5C%2C%5CLeftrightarrow%5C%2C%5C%2C%20x%5E2%5Cleq%20y%5E2. Temos [image: (3n+1)(2n+2)^2=12n^3+28n^2+20n+4=(3n+4)(2n+1)^2+n]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%283n%2B1%29%282n%2B2%29%5E2%3D12n%5E3%2B28n%5E2%2B20n%2B4%3D%283n%2B4%29%282n%2B1%29%5E2%2Bn [image: \geq(3n+4)(2n+1)^2.]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cgeq%283n%2B4%29%282n%2B1%29%5E2. Logo, [image: \displaystyle\frac{1}{(3n+1)}\cdot\frac{(2n+1)^2}{(2n+2)^2}\leq\frac{1}{(3n+4)}]http://moodle.profmat-sbm.org.br/filter/tex/displaytex.php?texexp=%5Cdisplaystyle%5Cfrac%7B1%7D%7B%283n%2B1%29%7D%5Ccdot%5Cfrac%7B%282n%2B1%29%5E2%7D%7B%282n%2B2%29%5E2%7D%5Cleq%5Cfrac%7B1%7D%7B%283n%2B4%29%7D o que mostra que a desigualdade também vale para (n+1). Pelo Princípio de Indução segue que vale para todo número natural. Em 6 de abril de 2012 09:33, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Alguem poderia me ajudar nessa questão? Provar por indução que 1/2*3/4*5/6...*(2n-1)/2n = 1/raiz(3n+1),para todo n natural. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] indução
Muito obrigado,Alex. Date: Sat, 7 Apr 2012 11:32:45 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] indução From: alexmatematica1...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Prova-se usando indução. É claro que a desigualdade é válida para n=1. Supondo válida para n maior ou igual a 1, devemos mostrar que também vale para (n+1), ou seja, mostrar que: Mas, por hipótese Mostremos então que Como se tratam de números positivos, provar esta desigualdade é equivalente a provar a desigualdade para seus quadrados pois Temos Logo, o que mostra que a desigualdade também vale para (n+1). Pelo Princípio de Indução segue que vale para todo número natural. Em 6 de abril de 2012 09:33, marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com escreveu: Alguem poderia me ajudar nessa questão? Provar por indução que 1/2*3/4*5/6...*(2n-1)/2n = 1/raiz(3n+1),para todo n natural.
[obm-l] indução
Alguem poderia me ajudar nessa questão? Provar por indução que 1/2*3/4*5/6...*(2n-1)/2n = 1/raiz(3n+1),para todo n natural.
[obm-l] indução finita
Pessoal, Depois de passar muito tempo meditando sobre o exercício abaixo (consta num artigo do Elon Lages Lima publicado na Eureka), resolvi enviar para a lista. Se alguém puder resolver, fico muito agradecido... Eis a questão: Para todo n em N, ponha x_n = { (n+1)^2 / [n(n+2)] }^n e prove por indução que se tem x_n (n+2)/(n+1). Conclua que a seqüência de termo geral x_n =[(n+1)/n]^n é crescente. Sugestão: x_(n+1)=[(n+2)/(n+1)]^3.[n/(n+3)].x_n. (será que está certo isso???). Obrigado, Eder
[obm-l] RE: [obm-l] indução finita
Sauda¸c~oes, oi Eder, Embora não usando a sugestão do Elon, nos exercícios 11 e 56 do Manual de Indução (ver www.escolademestres.com) demonstro tal resultado. E acredito que no exercício 12 você encontre elementos para fazer a demonstração como sugerido. Abraços, Luis Date: Sun, 9 Jan 2011 05:56:07 -0800 From: eder_it...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] indução finita To: obm-l@mat.puc-rio.br Pessoal, Depois de passar muito tempo meditando sobre o exercício abaixo (consta num artigo do Elon Lages Lima publicado na Eureka), resolvi enviar para a lista. Se alguém puder resolver, fico muito agradecido... Eis a questão: Para todo n em N, ponha x_n = { (n+1)^2 / [n(n+2)] }^n e prove por indução que se tem x_n (n+2)/(n+1). Conclua que a seqüência de termo geral x_n =[(n+1)/n]^n é crescente. Sugestão: x_(n+1)=[(n+2)/(n+1)]^3.[n/(n+3)].x_n. (será que está certo isso???). Obrigado, Eder
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Indução?
Quem falou que o x é real? Em 15 de dezembro de 2010 15:32, Vitor Alves vitor__r...@hotmail.comescreveu: Obviamente x não é zero,logo x^2 - 2xcos(a)+1=0,temos então uma equação do segundo grau,vamos estudar os valores de cos(a) para que a equação tenha solução real,temos que d(discriminante)=4(cosa)^2-4=4(cosa()^2-1),por outro lado cosa^2-=-sen(a)^2,logo d =-4sen(a)^2,logo para termos d 0(para termos soluções real ) sen(a)=0,o que implica cos (a)= -/+ ,para cos (a)=1 vamos ter x=1 paracos(a)=-1 vamos ter x=-1.Para cos(a)=1,a=2k(pi),k inteiro,an=2kn(pi),logo cos(na)=1, o que implica 2cos(na)=2,com nesse caso x=1 x^n=1 e (1/x)^n=1,o que implica x^n+1(1/x)^n=2,logo provamos o primeiro caso.Para cos(a)=-1,se n for par,cos(na)=1 que implica2cos(na)=2,logo neste caso (-1)^n+-(1)^n=2,para n ímpar cos(an)=-1,logo 2cos(an)=-2,neste caso (-1)^n+(-1)^n=-2.Assim termina a demonstração. -- From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 01:26:24 + Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para x = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm -l] Indução?
Quanto a sua primeira pergunta, pelo que eu entendi, a resposta é não. Por exemplo: x² + 3x + 3 é sempre primo? Pra x = 1, 1 + 3 + 3 = 7 Certo.Pra x = 2, 4 + 6 + 3 = 13 Certo.Caso sua pergunta fosse verdadeira, pra x = 3 também daria um número primo. Mas observe:x = 3, 3.3 + 3.3 + 3 = 3(3+3+1) = 3.7 = 21 que não é primo.Agora se voce deixar na forma de k (e não substituir, por exemplo, por 1) e provar pra k-1 (e não substituir por um número qualquer), aí não há problema.Vou mostrar a minha tentativa resolução do problema (eu uso LaTeX, é de graça e facilita mto pra estudar mat no computador).Se [;x + \frac{1}{x} = 2cos(a) = \frac{x^2+1}{x};] então.Aí podemos substituir ali 2cos(a) por (x²+1)/x , mas eu fiz isso e de nada adiantou... O jeito vai ser por indução mesmo.AbsThiago From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 02:14:29 + Corrigindo: a igualdade vale para n = 2,e não x = 2. From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 01:26:24 + Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para n = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] RE: [obm-l] Indução?
Obviamente x não é zero,logo x^2 - 2xcos(a)+1=0,temos então uma equação do segundo grau,vamos estudar os valores de cos(a) para que a equação tenha solução real,temos que d(discriminante)=4(cosa)^2-4=4(cosa()^2-1),por outro lado cosa^2-=-sen(a)^2,logo d =-4sen(a)^2,logo para termos d 0(para termos soluções real ) sen(a)=0,o que implica cos (a)= -/+ ,para cos (a)=1 vamos ter x=1 paracos(a)=-1 vamos ter x=-1.Para cos(a)=1,a=2k(pi),k inteiro,an=2kn(pi),logo cos(na)=1, o que implica 2cos(na)=2,com nesse caso x=1 x^n=1 e (1/x)^n=1,o que implica x^n+1(1/x)^n=2,logo provamos o primeiro caso.Para cos(a)=-1,se n for par,cos(na)=1 que implica2cos(na)=2,logo neste caso (-1)^n+-(1)^n=2,para n ímpar cos(an)=-1,logo 2cos(an)=-2,neste caso (-1)^n+(-1)^n=-2.Assim termina a demonstração. From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 01:26:24 + Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para x = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Indução?
Olá, outra maneira Primeiro demonstre a recorrência que cosseno satisfaz cos [(n+1)a] =2cos (n a) .cos (a) -cos [(n-1)a] usando indução de segunda forma . Para n=1 ok a propriedade vale, supondo que vale para todo 0k n+1 vamos mostrar que vale para n+1 por hipótese de indução 2 cos [(n)a ] 2 cos(a) = (x^n+1/x^n) (x+1/x) que multiplicando dá x^(n+1) +1/ x^(n+1) + x^(n-1)+ 1/x^(n-1) onde por hipótese de indução esse último termo é 2cos ((n-1)a) disso segue que x^(n+1) +1/ x^(n+1) =2 ( cos [(n)a ] 2 cos(a) -cos ((n-1)a)) logo pela primeira recorrência segue que x^(n+1) +1/ x^(n+1) =cos [(n+1)a] . = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Indução?
Oi, Marcone. Se o seu um certo k for **generico**, sim, esta eh uma maneira valida de provar isto. Em outras palavras, seja P(n) uma propriedade qualquer, que pode ser verdadeira ou falsa para cada n natural. Se soubermos que: i) P(1) e P(2) sao verdadeiras; ii) (P(k-1) e P(k)) implica P(k+1) (esta implicacao tem que ser provada para **todo** k natural =2) entao SIM, podemos concluir que P(n) vale para n=1,2,3,... Eh uma inducao finita ligeiramente modificada, mas perfeita. Ou seja, sua ideia eh valida. Abraco, Ralph. 2010/12/15 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Corrigindo: a igualdade vale para n = 2,e não x = 2. -- From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 01:26:24 + Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para x = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] Indução?
Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para x = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] RE: [obm-l] Indução?
Corrigindo: a igualdade vale para n = 2,e não x = 2. From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução? Date: Wed, 15 Dec 2010 01:26:24 + Prove que,se x + 1/x = 2cosa,então x^n +( 1/x^n) =2cos(na). Dá para provar mostrando que o segundo membro vale para x = 2 e (já que vale para n = 1),se vale para um certo k = 2 e para k - 1,então vale para k + 1 ?.E,no caso,usando:cos((n+1)x) = 2cos(x)cos(nx) - cos((n-1)x)? Desde já,agradeço.
[obm-l] Indução para n+1 e (n-1, n)
Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona. Alguém saberia explicar? O exemplo está abaixo: n = 2^n -1 T(n) = 2T(n) + 1 Para n T(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1 Para n+1 T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1 Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona? -- -hUgLeO-♑
[obm-l] Re: [obm-l] Indução para n+1 e (n-1, n)
As duas alternativas são iguais, não tem uma melhor que a outra. Para entender porque funciona, vc entende pq a indução funciona? Se uma afirmação vale para o valor inicial, e vc consegue provar que, quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo, então a afirmação vale para todos os valores. Dá pra ver que tanto mostrando que f(n) - f(n+1), ou que f(n-1) - f(n), conseguimos mostrar que quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo. O seu exemplo é meio estranho! n = 2^n -1 não é uma equação verdadeira, pra começar... Acho que vc quis dizer: Seja T(n) = 2^n - 1. Prove que T(n) = 2T(n-1) + 1. Não é necessário indução para provar essa. O que vc fez está correto, mas não é indução... vc só substituiu a equação de T(n) e mostrou que vale. Por outro lado, se tivéssemos: Seja T(0) = 0 e T(n) = 2T(n-1) + 1, n0. Prove T(n) = 2^n -1 (n≥0). (note que os dois problemas são diferentes). Nesse caso poderíamos usar indução para demostrar... Verificamos que o caso inicial vale substituindo n=0. Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n. Poderíamos, é claro, também ter provado a hipótese para n+1 a partir de n, também daria certo. 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona. Alguém saberia explicar? O exemplo está abaixo: n = 2^n -1 T(n) = 2T(n) + 1 Para n T(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1 Para n+1 T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1 Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona? -- -hUgLeO-♑ -- Rafael
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução para n+1 e (n-1, n )
Sim, eu escrevi errado, o certo é como você disse: T(n) = 2^n - 1 Muito obrigado pela explicação, agora deu para entender ;-) Só mais um detalhe: Você disse ..Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n... Seria assim né?: T(n)=2(2^[n-1] - 1) + 1 T(n)=2^n -1 2009/5/30 Rafael Ando rafael.a...@gmail.com As duas alternativas são iguais, não tem uma melhor que a outra. Para entender porque funciona, vc entende pq a indução funciona? Se uma afirmação vale para o valor inicial, e vc consegue provar que, quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo, então a afirmação vale para todos os valores. Dá pra ver que tanto mostrando que f(n) - f(n+1), ou que f(n-1) - f(n), conseguimos mostrar que quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo. O seu exemplo é meio estranho! n = 2^n -1 não é uma equação verdadeira, pra começar... Acho que vc quis dizer: Seja T(n) = 2^n - 1. Prove que T(n) = 2T(n-1) + 1. Não é necessário indução para provar essa. O que vc fez está correto, mas não é indução... vc só substituiu a equação de T(n) e mostrou que vale. Por outro lado, se tivéssemos: Seja T(0) = 0 e T(n) = 2T(n-1) + 1, n0. Prove T(n) = 2^n -1 (n≥0). (note que os dois problemas são diferentes). Nesse caso poderíamos usar indução para demostrar... Verificamos que o caso inicial vale substituindo n=0. Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n. Poderíamos, é claro, também ter provado a hipótese para n+1 a partir de n, também daria certo. 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona. Alguém saberia explicar? O exemplo está abaixo: n = 2^n -1 T(n) = 2T(n) + 1 Para n T(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1 Para n+1 T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1 Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona? -- -hUgLeO-♑ -- Rafael -- -hUgLeO-♑
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução para n +1 e (n-1, n)
Isso, seria assim mesmo :) 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Sim, eu escrevi errado, o certo é como você disse: T(n) = 2^n - 1 Muito obrigado pela explicação, agora deu para entender ;-) Só mais um detalhe: Você disse ..Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n... Seria assim né?: T(n)=2(2^[n-1] - 1) + 1 T(n)=2^n -1 2009/5/30 Rafael Ando rafael.a...@gmail.com As duas alternativas são iguais, não tem uma melhor que a outra. Para entender porque funciona, vc entende pq a indução funciona? Se uma afirmação vale para o valor inicial, e vc consegue provar que, quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo, então a afirmação vale para todos os valores. Dá pra ver que tanto mostrando que f(n) - f(n+1), ou que f(n-1) - f(n), conseguimos mostrar que quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo. O seu exemplo é meio estranho! n = 2^n -1 não é uma equação verdadeira, pra começar... Acho que vc quis dizer: Seja T(n) = 2^n - 1. Prove que T(n) = 2T(n-1) + 1. Não é necessário indução para provar essa. O que vc fez está correto, mas não é indução... vc só substituiu a equação de T(n) e mostrou que vale. Por outro lado, se tivéssemos: Seja T(0) = 0 e T(n) = 2T(n-1) + 1, n0. Prove T(n) = 2^n -1 (n≥0). (note que os dois problemas são diferentes). Nesse caso poderíamos usar indução para demostrar... Verificamos que o caso inicial vale substituindo n=0. Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n. Poderíamos, é claro, também ter provado a hipótese para n+1 a partir de n, também daria certo. 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona. Alguém saberia explicar? O exemplo está abaixo: n = 2^n -1 T(n) = 2T(n) + 1 Para n T(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1 Para n+1 T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1 Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona? -- -hUgLeO-♑ -- Rafael -- -hUgLeO-♑ -- Rafael
[obm-l] Re: [obm-l] Indução para n+1 e (n-1, n)
Em 30/05/2009 11:09, Rafael Ando rafael.a...@gmail.com escreveu: As duas alternativas são iguais, não tem uma "melhor" que a outra.Para entender porque funciona, vc entende pq a indução funciona? Se uma afirmação vale para o valor inicial, e vc consegue provar que, quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo, então a afirmação vale para todos os valores. Dá pra ver que tanto mostrando que f(n) - f(n+1), ou que f(n-1) - f(n), conseguimos mostrar que "quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo".O seu exemplo é meio estranho! n = 2^n -1 não é uma equação verdadeira, pra começar... Acho que vc quis dizer:Seja T(n) = 2^n - 1. Prove que T(n) = 2T(n-1) + 1. Não é necessário "indução" para provar essa. O que vc fez está correto, mas não é indução... vc só substituiu a equação de T(n) e mostrou que vale.Por outro lado, se tivéssemos:Seja T(0) = 0 e T(n) = 2T(n-1) + 1, n0. Prove T(n) = 2^n -1 (nâ¥0). (note que os dois problemas são diferentes).Nesse caso poderÃamos usar indução para demostrar... Verificamos que o caso inicial vale substituindo n=0. Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n. PoderÃamos, é claro, também ter provado a hipótese para n+1 a partir de n, também daria certo. 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona.Alguém saberia explicar?O exemplo está abaixo:n = 2^n -1T(n) = 2T(n) + 1Para nT(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1Para n+1T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona?-- -hUgLeO-â -- Rafael = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução para n+1 e (n-1, n)
Em 30/05/2009 11:58, Rafael Ando rafael.a...@gmail.com escreveu: Isso, seria assim mesmo :) 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Sim, eu escrevi errado, o certo é como você disse: T(n) = 2^n - 1Muito obrigado pela explicação, agora deu para entender ;-)Só mais um detalhe:Você disse "..Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n..."Seria assim né?: T(n)=2(2^[n-1] - 1) + 1 T(n)=2^n -1 2009/5/30 Rafael Ando rafael.a...@gmail.com As duas alternativas são iguais, não tem uma "melhor" que a outra.Para entender porque funciona, vc entende pq a indução funciona? Se uma afirmação vale para o valor inicial, e vc consegue provar que, quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo, então a afirmação vale para todos os valores. Dá pra ver que tanto mostrando que f(n) - f(n+1), ou que f(n-1) - f(n), conseguimos mostrar que "quando ela vale para um certo valor, também vale para o próximo".O seu exemplo é meio estranho! n = 2^n -1 não é uma equação verdadeira, pra começar... Acho que vc quis dizer:Seja T(n) = 2^n - 1. Prove que T(n) = 2T(n-1) + 1. Não é necessário "indução" para provar essa. O que vc fez está correto, mas não é indução... vc só substituiu a equação de T(n) e mostrou que vale.P or outro lado, se tivéssemos:Seja T(0) = 0 e T(n) = 2T(n-1) + 1, n0. Prove T(n) = 2^n -1 (nâ¥0). (note que os dois problemas são diferentes).Nesse caso poderÃamos usar indução para demostrar... Verificamos que o caso inicial vale substituindo n=0. Em seguida, demostra-se (como acima) que se hipótese vale para n-1, então vale para n. PoderÃamos, é claro, também ter provado a hipótese para n+1 a partir de n, também daria certo. 2009/5/30 HugLeo hugocana...@gmail.com Eu posso substituir n na minha fórmula de reccorrência para provar para n+1, mas se eu substituir para n-1 para provar n também funciona.Alguém saberia explicar?O exemplo está abaixo:n = 2^n -1T(n) = 2T(n) + 1Para nT(n) = 2T(n-1) + 1 = 2(2^[n-1] - 1) + 1 = 2^n -1Para n+1T(n+1) = 2T(n) + 1 = 2(2^n -1) + 1 = 2^[n+1] + 1Qual das duas alternativas é certa ou melhor e por que funciona?-- -hUgLeO-â -- Rafael -- -hUgLeO-â -- Rafael = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática - (2^2 n) - 1
Valeu Denisson...muito obrigado pela ajuda Caiu na prova um pareceido e acertei. Abração, Marcelo. 2009/4/4 Denisson denisso...@gmail.com Uma forma da indução é a seguinte: Suponha que uma afirmação sobre os números naturais é verdadeira para n = 1 Além disso se a afirmação for verdadeira para n = k implicar que ela é verdadeira para n = k +1 então vc pode ter certeza que a afirmação vale para todo m = 1. Por exemplo. 2^(2n) - 1 assume o valor 3 quando n = 1. Logo 3 divide este número (ok). Suponha que a afirmação seja válida para um certo número k. Isto é 2^(2k) - 1 é divisível por 3. Provemos que é verdadeira para k + 1 também. 2^[2(k+1)] - 1 = 2^(2k + 2) - 1 = 2^(2k)*(2^2) - 1 = 4*2^(2k) - 1 = {3*2^(2k)} + [2^(2k) - 1] note que o termo em chaves é divisivel por 3 e o termo em colchetes também (por hipótese de indução), logo a afirmação está provada. O importante em perceber: Verificamos que a afirmação é válida pra n = 1. Daí como provamos que a validade pra n implica a validade de n+1 então se n = 1 é verdade logo n = 2 será verdade. E por isso n = 3 será verdade, e uma espécie de efeito dominó te garante que todos os naturais satisfazem essa propriedade (4,5,6,7...). Espero que tenha entendido: Uma explicação bem mais profissional (mas clara) vocÊ encontra em http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/artigos/inducao.pdf 2009/3/12 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br Olá pessoal Estou estudando indução matemática já provei algumas que eram questões que envolviam somas de números naturais. Estou tendo algumas dúvidas, quando não há somatório. Estou tentando provar que : (2^2n) -1 é múltiplo de 3 para qualquer n, natural. Fiz o seguinte: P(1) = 3n = (2^2n) - 1 (Dúvida 1 - tenho que colocar 3n do lado esquerdo da igualdade, como fazia com os somatórios ?, ou basta trabalhar o lado direito dela ?) P(1) = 3(1) = (2^2) -1 = 3 = 3 (3 é múltiplo de 3, verdade para P(1)) P(k) = 3k = (2^2k) - 1 Provando por Indução: P(k+1) = 3k + k + 1 (Dúvida 2 - tenho que fazer deste lado também ? pois para K=3 dá 13...onde estou errando ?) = (2^2k) - 1 + k + 1 (este lado já funciona)= (2^2k) + k Somei k + 1 de ambos os lados mas errei algo. Se alguém tiver um tempinho, dê uma mãozinha, ok ? Abraços, Marcelo. -- Denisson
[obm-l] Indução Matemática - (2^2n) - 1
Olá pessoal Estou estudando indução matemática já provei algumas que eram questões que envolviam somas de números naturais. Estou tendo algumas dúvidas, quando não há somatório. Estou tentando provar que : (2^2n) -1 é múltiplo de 3 para qualquer n, natural. Fiz o seguinte: P(1) = 3n = (2^2n) - 1 (Dúvida 1 - tenho que colocar 3n do lado esquerdo da igualdade, como fazia com os somatórios ?, ou basta trabalhar o lado direito dela ?) P(1) = 3(1) = (2^2) -1 = 3 = 3 (3 é múltiplo de 3, verdade para P(1)) P(k) = 3k = (2^2k) - 1 Provando por Indução: P(k+1) = 3k + k + 1 (Dúvida 2 - tenho que fazer deste lado também ? pois para K=3 dá 13...onde estou errando ?) = (2^2k) - 1 + k + 1 (este lado já funciona)= (2^2k) + k Somei k + 1 de ambos os lados mas errei algo. Se alguém tiver um tempinho, dê uma mãozinha, ok ? Abraços, Marcelo.
[obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática - (2^2n) - 1
Uma forma da indução é a seguinte: Suponha que uma afirmação sobre os números naturais é verdadeira para n = 1 Além disso se a afirmação for verdadeira para n = k implicar que ela é verdadeira para n = k +1 então vc pode ter certeza que a afirmação vale para todo m = 1. Por exemplo. 2^(2n) - 1 assume o valor 3 quando n = 1. Logo 3 divide este número (ok). Suponha que a afirmação seja válida para um certo número k. Isto é 2^(2k) - 1 é divisível por 3. Provemos que é verdadeira para k + 1 também. 2^[2(k+1)] - 1 = 2^(2k + 2) - 1 = 2^(2k)*(2^2) - 1 = 4*2^(2k) - 1 = {3*2^(2k)} + [2^(2k) - 1] note que o termo em chaves é divisivel por 3 e o termo em colchetes também (por hipótese de indução), logo a afirmação está provada. O importante em perceber: Verificamos que a afirmação é válida pra n = 1. Daí como provamos que a validade pra n implica a validade de n+1 então se n = 1 é verdade logo n = 2 será verdade. E por isso n = 3 será verdade, e uma espécie de efeito dominó te garante que todos os naturais satisfazem essa propriedade (4,5,6,7...). Espero que tenha entendido: Uma explicação bem mais profissional (mas clara) vocÊ encontra em http://www.obm.org.br/export/sites/default/revista_eureka/docs/artigos/inducao.pdf 2009/3/12 Marcelo Rodrigues ge...@ibest.com.br Olá pessoal Estou estudando indução matemática já provei algumas que eram questões que envolviam somas de números naturais. Estou tendo algumas dúvidas, quando não há somatório. Estou tentando provar que : (2^2n) -1 é múltiplo de 3 para qualquer n, natural. Fiz o seguinte: P(1) = 3n = (2^2n) - 1 (Dúvida 1 - tenho que colocar 3n do lado esquerdo da igualdade, como fazia com os somatórios ?, ou basta trabalhar o lado direito dela ?) P(1) = 3(1) = (2^2) -1 = 3 = 3 (3 é múltiplo de 3, verdade para P(1)) P(k) = 3k = (2^2k) - 1 Provando por Indução: P(k+1) = 3k + k + 1 (Dúvida 2 - tenho que fazer deste lado também ? pois para K=3 dá 13...onde estou errando ?) = (2^2k) - 1 + k + 1 (este lado já funciona)= (2^2k) + k Somei k + 1 de ambos os lados mas errei algo. Se alguém tiver um tempinho, dê uma mãozinha, ok ? Abraços, Marcelo. -- Denisson
[obm-l] Indução
Como sempre a explicação do Prof. Rauph são excelentes e esclarecedoras. Examinando-a ocorreu-me uma dúvida. Na demonstração por indução devemos estabelecer a veracidade de dois enunciados; (1) s(1) é verdadeira ( ou s(2), etc. e (2) s(k) acarreta em s(k+1). No exemplo analisado a implicação s(1) não implica em s(2)[mais; mas o argumento não funciona para mostrar que s(1) implica s(2).] ( copiado do e-mail resposta do Rauph ). Aqui é que a porca torce o rabo Pergunto, não poderia existir uma situação na qual o problema estaria em, digamos, s(432) acarreta s(433) ? Em todas as falácias de indução que já vi o problema é sempre esse: s(1) não acarreta s(2), aí acaba-se descobrindo o que está errado na seguinte prova por indução . Quando vou explicar esse tipo de situação acabo ficando com uma sensação de que, afinal, a indução não se faz em dois passos. Caro Prof. Rauph, se puder comentar antecipadamente nós ( e muitos alunos afinal ) agradecemos. Um abraço Tarso de Moura Leitão
Re: [obm-l] Indução
Oi, Tarso. Para ser mais exato, o que tem que ser provado eh: i) s(1) eh V ii) Para todo k natural, s(k) implica s(k+1). (este eh o PASSO DE INDUCAO) Pois eh, como voce disse, este TODO k natural eh importante. Seja lah qual for o raciocinio que voce fizer para provar que s(k) implica s(k+1), ele tem que valer para TODO k natural (bom, aas vezes a partir de 1, aas vezes do ponto inicial que voce precisa, mas isso eh outro detalhe), inclusive 432. Entao, em principio, concordo contigo que este passo de inducao tem que dar um friozinho na barriga -- serah que o raciocinio que a gente fez estah suficientemente geral? Por outro lado, nao eh tao cabeludo fazer um raciocinio que vale para todos os naturais ao mesmo tempo -- toda vez que a gente usa uma variavel, a gente estah fazendo um raciocinio para varios numeros ao mesmo tempo, e a gente acaba, com experiencia, sabendo quais sao os casos problematicos para os quais tem que ficar de olho. Alias, como voce disse, a maioria das inducoes que furam dao problemas nos primeiros passos... bom, pelo menos na minha experiencia. Entao uma boa ideia eh sempre seguir o argumento do passo de inducao que voce fez com seu k generico e segui-lo tintim por tintim com os valores pequenos de k, para verificar se ele funciona mesmo... Abraco, Ralph 2009/1/13 Tarso de Moura Leitão barz...@dglnet.com.br: Como sempre a explicação do Prof. Rauph são excelentes e esclarecedoras. Examinando-a ocorreu-me uma dúvida. Na demonstração por indução devemos estabelecer a veracidade de dois enunciados; (1) s(1) é verdadeira ( ou s(2), etc. e (2) s(k) acarreta em s(k+1). No exemplo analisado a implicação s(1) não implica em s(2)[mais; mas o argumento não funciona para mostrar que s(1) implica s(2).] ( copiado do e-mail resposta do Rauph ). Aqui é que a porca torce o rabo Pergunto, não poderia existir uma situação na qual o problema estaria em, digamos, s(432) acarreta s(433) ? Em todas as falácias de indução que já vi o problema é sempre esse: s(1) não acarreta s(2), aí acaba-se descobrindo o que está errado na seguinte prova por indução . Quando vou explicar esse tipo de situação acabo ficando com uma sensação de que, afinal, a indução não se faz em dois passos. Caro Prof. Rauph, se puder comentar antecipadamente nós ( e muitos alunos afinal ) agradecemos. Um abraço Tarso de Moura Leitão = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] indução
Pessoal, alguém poderia dar uma ajudinha? já quebrei a cabeça, mas não consigo achar Explique, com palavras, o erro da seguinte indução: Afirmação: Dado um conjunto de n bolas, se uma delas é azul, então todas são azuis. Demonstração: para n=1, como pelo menos uma bola é azul e há apenas um elemento, então todas as bolas são azuis. Suponha a afirmação válida para um dado n. Tome um conjunto de n + 1 bolas, onde pelo menos uma é azul. Tire um elemento do conjunto que não seja esta bola azul fixada. Pela hipótese de indução, todas as bolas desse conjunto com n elementos são azuis. Retire uma bola desse conjunto e reponha a bola tirada inicialmente. Novamente pela hipótese de indução temos que todas as n + 1 bolas são azuis. []'s Murilo
Re: [obm-l] indução
Note que no passo de indução (n para n+1) ele supõe implicitamente que n2. Para n=2 não funciona, pois não há a bola de conexão das cores. Faça você mesmo o raciocínio com n=2. Saudações a todos.
Re: [obm-l] indução
Resposta curta: o problema eh que o passo de inducao nao funciona de k=1 para k=2. Resposta comprida: para provar que uma sentenca s(n) vale para todo n natural, por inducao, precisamos provar que: i) s(1) eh V ii) Para todo k natural, s(k) implica s(k+1) No nosso caso, s(n) eh: Todo conjunto com n bolas que tenha pelo menos uma bola azul soh tem bolas azuis. Como voce disse, s(1) eh V; corretissimo. Agora, o resto do argumento mostra que s(k) implica s(k+1) para k=2 ou mais; mas o argumento nao funciona para mostrar que s(1) implica s(2). De fato, siga a sua demonstracao devagarzinho fingindo que n=1. Quando voce chegar na frase retire uma bola deste conjunto e reponha a bola tirada inicialmente, voce nao pode aplicar s(1) a este conjunto para concluir que esta bola tirada inicialmente eh azul -- afinal, a hipotese tem pelo menos uma bola azul nao vale para este conjunto de uma bola (que pode ser de qualquer cor). Agora, para realmente entender inducao, note que, se s(2) valesse (por algum motivo estranho), entao seu raciocinio estaria 100% correto e teriamos que s(n) vale para todo n sim senhor! Traducao: suponha que voce estah num mundo com n bolas, onde qualquer conjunto de duas bolas, sendo uma azul, tem que ter duas bolas azuis. Neste mundo, se ha uma bola azul, todas sao azuis. E se voce quiser ver se estah MUITO craque: suponha que num mundo com infinitas bolas, qualquer conjunto de duas bolas com uma azul tem que ter duas bolas azuis. A inducao sozinha NAO PROVA que todas as bolas deste mundo sao azuis. Em outras palavras, inducao prova s(n) para todo n natural -- mas nao prova s(n) quando n=infinito. Abraco, Ralph 2009/1/9 Murilo Krell murilo.kr...@gmail.com: Pessoal, alguém poderia dar uma ajudinha? já quebrei a cabeça, mas não consigo achar Explique, com palavras, o erro da seguinte indução: Afirmação: Dado um conjunto de n bolas, se uma delas é azul, então todas são azuis. Demonstração: para n=1, como pelo menos uma bola é azul e há apenas um elemento, então todas as bolas são azuis. Suponha a afirmação válida para um dado n. Tome um conjunto de n + 1 bolas, onde pelo menos uma é azul. Tire um elemento do conjunto que não seja esta bola azul fixada. Pela hipótese de indução, todas as bolas desse conjunto com n elementos são azuis. Retire uma bola desse conjunto e reponha a bola tirada inicialmente. Novamente pela hipótese de indução temos que todas as n + 1 bolas são azuis. []'s Murilo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Indução Matemática
Boa tarde Alguém poderia ajudar a resolver essa indução matemática, mas detalhadamente, estou um pouco perdido. a) 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) - 1, para n = 0; b) 2^(-1) + 2^(-2) + 2^(-3) + ... + 2^(-n) 1, Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual
Re: [obm-l] Indução Matemática
Oi, Venildo. Vou fazer de duas formas. A primeira é uma gambiarra usando-se notação binária. A segunda acho que é o que vc está procurando. (a) Sabemos que a representação binária de 2^n é (1000...0)_b, com n zeros. Assim, a soma 2^0 + 2^1 + ... + 2^n = (111...1)_b, um número cuja representação binária é dada por (n+1) algarismos 1 em sequência. Por outro lado, 2^(n+1) = (1000...0)_b, com (n+1) zeros. Subtraindo-se uma unidade desse número, temos 2^(n+1) = (1000...0)_b - 1_b = (111...1)_b, (n+1) algarismos 1, donde o resultado. (b) Da mesma forma, a soma nos dá 0.111...1, isto é, um zero seguido de um separador decimal e n algarismos 1. Evidentemente, 0.111...1 1. O próximo número terá um 1 concatenado no final, sendo: 0.111...11 1. Temos então que a soma é 1 para todo n. Agora, uma maneira mais ortodoxa de resolver esses mesmos problemas. (a) Seja S(n) = sum(i=0..n) 2^i. A proposição P(n) é: S(n) = 2^(n+1) - 1. Verifiquemos que vale para n=0: S(0) = 1 = 2 - 1 = 2^(0+1) - 1, ok. Agora suponhamos que valha P(n), e provemos a validade de P(n+1): S(n+1) = S(n) + 2^(n+1) = ( 2^(n+1) - 1) + 2^(n+1) = 2*2^(n+1) - 1 = 2^(n+2) - 1, isto é: S((n+1)) = 2^((n+1) + 1) - 1, ou seja, P(n) == P(n+1) Temos então: P(0) e (P(n) == P(n+1)). Logo (pelo princípio da indução, que é um dos Axiomas de Peano), a proposição P(n) vale para todo natural n. Faça o item (b) da mesma forma, isto é: 1) Defina a proposição Q(n). (Q(n): sum(i = 1 .. n) 2^(-i) 1) 2) Prove a validade para n = 1. 3) Prove Q(n) == Q(n+1) 4) Conclua. Espero ter ajudado. Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: [EMAIL PROTECTED] skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://www.brunoreis.com http://blog.brunoreis.com e^(pi*i)+1=0 On Thu, Nov 13, 2008 at 6:30 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Boa tarde Alguém poderia ajudar a resolver essa indução matemática, mas detalhadamente, estou um pouco perdido. a) 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) - 1, para n = 0; b) 2^(-1) + 2^(-2) + 2^(-3) + ... + 2^(-n) 1, Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual
[obm-l] RE: [obm-l] Indução Matemática
Olá! a) 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) - 1, para n = 0 Verifique a validade para n = {0, 1} Hipótese de indução: 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) 1 ... validade para n Verificação para n+1: 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n + 2^(n+1) = 2^(n+1) - 1 + 2^(n+1) ... só usei a hipótese de indução! = 2^(n+2) - 1 ... CQD! b) 2^(-1) + 2^(-2) + 2^(-3) + ... + 2^(-n) 1 Verifique a validade para n = 1 Trata-se de uma PG com a[1] = r = 1/2 , obviamente, 1/2 1 Para n - +infinito , a soma dos termos desta PG converge para a[1]/(1-r) = 1 Logo, para um n finito, a soma é menor do que 1 . CQD! Sds., AB _ From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Venildo Amaral Sent: Thursday, November 13, 2008 3:31 PM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Indução Matemática Boa tarde Alguém poderia ajudar a resolver essa indução matemática, mas detalhadamente, estou um pouco perdido. a) 2^0 + 2^1 + 2^2 + ... + 2^n = 2^(n+1) - 1, para n = 0; b) 2^(-1) + 2^(-2) + 2^(-3) + ... + 2^(-n) 1, Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual
[obm-l] Indução Matemática
Como provar que X^n-1 é divisivel por x-1, através da indução matemática. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
Re: [obm-l] Indução Matemática
Pra n=1 é obvio que vale. Suponha x^n - 1 divisivel por x-1. Seja (x^n -1) = p(x) (x-1), com p(x) um polinomio. x^(n+1) -1 = x(x^n -1) +(x-1) = (x-1). (xp(x) - 1) = (x-1) q(x), com q(x) um polinomio. Logo, por indução, x^(n+1) - 1 é divisivel por x-1 On Fri, Sep 12, 2008 at 12:59 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Como provar que X^n-1 é divisivel por x-1, através da indução matemática. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 -- Rafael
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
bom, imagino que vc tenha calculado x^(n+1)-x (e não n^(...)), e dai ta certo sim! Então a gente tem x^(n+1) - x, mas o resultado desejado é x^(n+1) -1, certo? pra isso falta somar esse (x-1) x(x^n - 1) + (x-1) = x^(n+1) - x + x -1 = x^(n+1) - 1 2008/9/12 Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] Rafael, desculpa a minha falta de conhecimento, poderia me explicar mais detalhadamente esse passo. *x(x^n -1)* Pelo que entendi isso vai dar n^(n+1) - x, correto??? De onde apareceu o (x-1). Realmente estou perdido Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - *From:* Rafael Ando [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Friday, September 12, 2008 8:50 AM *Subject:* Re: [obm-l] Indução Matemática Pra n=1 é obvio que vale. Suponha x^n - 1 divisivel por x-1. Seja (x^n -1) = p(x) (x-1), com p(x) um polinomio. x^(n+1) -1 = x(x^n -1) +(x-1) = (x-1). (xp(x) - 1) = (x-1) q(x), com q(x) um polinomio. Logo, por indução, x^(n+1) - 1 é divisivel por x-1 On Fri, Sep 12, 2008 at 12:59 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Como provar que X^n-1 é divisivel por x-1, através da indução matemática. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 -- Rafael -- Rafael
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
Ok Rafael, Tinha deduzido isso, mas fiquei na dúvida. OBrigado ps: Qual é a ocasião que utilizo esse truque?? Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Rafael Ando To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Friday, September 12, 2008 9:34 AM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática bom, imagino que vc tenha calculado x^(n+1)-x (e não n^(...)), e dai ta certo sim! Então a gente tem x^(n+1) - x, mas o resultado desejado é x^(n+1) -1, certo? pra isso falta somar esse (x-1) x(x^n - 1) + (x-1) = x^(n+1) - x + x -1 = x^(n+1) - 1 2008/9/12 Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] Rafael, desculpa a minha falta de conhecimento, poderia me explicar mais detalhadamente esse passo. x(x^n -1) Pelo que entendi isso vai dar n^(n+1) - x, correto??? De onde apareceu o (x-1). Realmente estou perdido Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Rafael Ando To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Friday, September 12, 2008 8:50 AM Subject: Re: [obm-l] Indução Matemática Pra n=1 é obvio que vale. Suponha x^n - 1 divisivel por x-1. Seja (x^n -1) = p(x) (x-1), com p(x) um polinomio. x^(n+1) -1 = x(x^n -1) +(x-1) = (x-1). (xp(x) - 1) = (x-1) q(x), com q(x) um polinomio. Logo, por indução, x^(n+1) - 1 é divisivel por x-1 On Fri, Sep 12, 2008 at 12:59 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] wrote: Como provar que X^n-1 é divisivel por x-1, através da indução matemática. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 -- Rafael -- Rafael
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
De nada alias, que truque? o princípio da indução? bom, vc pode usar indução pra demonstrar várias coisas normalmente quando é uma afirmação do tipo: prove que todo n inteiro maior que x possui uma certa propiedade P. O problema que vc propos, por exemplo, é desse tipo: a propriedade P seria que x^n-1 seja divisível por x-1. 2008/9/12 Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] Ok Rafael, Tinha deduzido isso, mas fiquei na dúvida. OBrigado ps: Qual é a ocasião que utilizo esse truque?? Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - *From:* Rafael Ando [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Friday, September 12, 2008 9:34 AM *Subject:* Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática bom, imagino que vc tenha calculado x^(n+1)-x (e não n^(...)), e dai ta certo sim! Então a gente tem x^(n+1) - x, mas o resultado desejado é x^(n+1) -1, certo? pra isso falta somar esse (x-1) x(x^n - 1) + (x-1) = x^(n+1) - x + x -1 = x^(n+1) - 1 2008/9/12 Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] Rafael, desculpa a minha falta de conhecimento, poderia me explicar mais detalhadamente esse passo. *x(x^n -1)* Pelo que entendi isso vai dar n^(n+1) - x, correto??? De onde apareceu o (x-1). Realmente estou perdido Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - *From:* Rafael Ando [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Friday, September 12, 2008 8:50 AM *Subject:* Re: [obm-l] Indução Matemática Pra n=1 é obvio que vale. Suponha x^n - 1 divisivel por x-1. Seja (x^n -1) = p(x) (x-1), com p(x) um polinomio. x^(n+1) -1 = x(x^n -1) +(x-1) = (x-1). (xp(x) - 1) = (x-1) q(x), com q(x) um polinomio. Logo, por indução, x^(n+1) - 1 é divisivel por x-1 On Fri, Sep 12, 2008 at 12:59 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Como provar que X^n-1 é divisivel por x-1, através da indução matemática. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 -- Rafael -- Rafael -- Rafael
[obm-l] Indução Matemática
Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
Re: [obm-l] Indução Matemática
Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
RES: [obm-l] Indução Matemática
-Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Marcelo Salhab Brogliato Enviada em: terça-feira, 9 de setembro de 2008 17:33 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: Re: [obm-l] Indução Matemática Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. [Artur Costa Steiner] Aqui, bastava observar que 5^(k +1) e 3^k sao sempre impares, de modo que a soma deles eh sempre par. Artur voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
[obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
Marcelo Tinha provado de uma forma bem mais simples e fiquei na dúvida, fiz assim: base: n=0 = 5¹ + 2.3^0 + 1 = 8 , logo é divisivel por 8 H.I . P.I = n+1 5^(n+2) + 2.3^(n+1) + 1 = 5.5^(n+1) + 2.3.3^n + 1 = 5 . 5^(n+1) + 1 + 3^n .2.3 Por hipotese a parte grifada é divisivel por oito, logo as restante é divisivel por 8. DESSE JEITO SERÁ QUE ESTA ERRADO? Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Marcelo Salhab Brogliato To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, September 09, 2008 5:32 PM Subject: Re: [obm-l] Indução Matemática Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
Re: [obm-l] Indução Matemática
Opa, ficou bem melhor ;) Obrigado Artur. abraços, Salhab 2008/9/9 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] -Mensagem original- *De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de *Marcelo Salhab Brogliato *Enviada em:* terça-feira, 9 de setembro de 2008 17:33 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br *Assunto:* Re: [obm-l] Indução Matemática Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. [Artur Costa Steiner] Aqui, bastava observar que 5^(k +1) e 3^k sao sempre impares, de modo que a soma deles eh sempre par. Artur voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
RES: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
Não entendi não, não estou vendo como vc chegou aa conclusao desejada. A expressao nao eh 5 vezes um multiplo de 8 -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Venildo Amaral Enviada em: terça-feira, 9 de setembro de 2008 18:15 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática Marcelo Tinha provado de uma forma bem mais simples e fiquei na dúvida, fiz assim: base: n=0 = 5¹ + 2.3^0 + 1 = 8 , logo é divisivel por 8 H.I . P.I = n+1 5^(n+2) + 2.3^(n+1) + 1 = 5.5^(n+1) + 2.3.3^n + 1 = 5 . 5^(n+1) + 1 + 3^n .2.3 Por hipotese a parte grifada é divisivel por oito, logo as restante é divisivel por 8. DESSE JEITO SERÁ QUE ESTA ERRADO? Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Marcelo Salhab Brogliatomailto:[EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, September 09, 2008 5:32 PM Subject: Re: [obm-l] Indução Matemática Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática
Analisando bem, ficou meio estranho mesmo. Vou tentar entender melhor. Obrigado Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Artur Costa Steiner To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, September 09, 2008 7:30 PM Subject: RES: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática Não entendi não, não estou vendo como vc chegou aa conclusao desejada. A expressao nao eh 5 vezes um multiplo de 8 -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Venildo Amaral Enviada em: terça-feira, 9 de setembro de 2008 18:15 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Indução Matemática Marcelo Tinha provado de uma forma bem mais simples e fiquei na dúvida, fiz assim: base: n=0 = 5¹ + 2.3^0 + 1 = 8 , logo é divisivel por 8 H.I . P.I = n+1 5^(n+2) + 2.3^(n+1) + 1 = 5.5^(n+1) + 2.3.3^n + 1 = 5 . 5^(n+1) + 1 + 3^n .2.3 Por hipotese a parte grifada é divisivel por oito, logo as restante é divisivel por 8. DESSE JEITO SERÁ QUE ESTA ERRADO? Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450 - Original Message - From: Marcelo Salhab Brogliato To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Tuesday, September 09, 2008 5:32 PM Subject: Re: [obm-l] Indução Matemática Olá Venildo, para n=0, temos: 5 + 2 + 1 = 8 que é divisivel por 8. suponha que seja verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1.. assim: 5^(k+2) + 2.3^(k+1) + 1 = 5.5^(k+1) + 6.3^k + 1 = 4.5^(k+1) + 4.3^k + 5^(k+1) + 2.3^k + 1 = 4.[5^(k+1) + 3^k] + 5^(k+1) + 2.3^k + 1... veja que basta provarmos que 5^(k+1) + 3^k é multiplo de 2... de fato: para k=0, temos: 5+1 = 6 vamos supor que vale para u, e vamos mostrar que vale para u+1... assim: 5^(u+2) + 3^(u+1) = 5.5^(u+1) + 3.3^u = 4.5^(u+1) + 2.3^u + 5^(u+1) + 3^u. como, por hipotese, 5^(u+1) + 3^u é divisível por 2, então 5^(u+2) + 3^(u+1) também é. voltando, como 5^(k+1) + 2.3^k + 1, por hipótese, é divisível por 8, e temos que 5^(k+1) + 3^k é múltiplo de 2, então está provado para k+1. desculpa a confusão, fiz correndo aqui.. qquer dúvida é só dizer.. abraços, Salhab On Tue, Sep 9, 2008 at 4:15 PM, Venildo Amaral [EMAIL PROTECTED] wrote: Poderia me ajudar nessa indução, provar que 5^(n+1) + 2.3^n + 1 é divisivel por 8 Atenciosamente, Venildo Junio do Amaral [EMAIL PROTECTED] http://venildo.dv01.discovirtual.ws - Diretório Virtual Home Work (11) 4748-0159 / (11) 9167-1450
[obm-l] indução
Por favor.Provar por indução que 5^(2n) - 1 é divisível por 24.Obrigado mais uma vez.
Re: [obm-l] indução
Vamos provar por indução sobre n. Para n=1 é imediato. Suponha que seja válido para n=k, assim 24 | [5^(2k) - 1] (Hipótese de Indução). Para n=k+1 temos: 5^[2(k+1)] - 1 = (5^2)*5^(2k) - 1 = 24*5^(2k) + [5^(2k) - 1], assim 24 | {5^[2(k+1)] - 1}. Em 01/08/06, ilhadepaqueta [EMAIL PROTECTED] escreveu: Por favor.Provar por indução que 5^(2n) - 1 é divisível por 24.Obrigado mais uma vez.
[obm-l] Re:[obm-l] Indução finita
Olá, para n=1, temos: 2 = 0 para n=2, temos: 4 = 3 para n=3, temos: 8 = 8 para n=4, temos: 16 = 15 ok.. vimos para alguns casos.. na verdade, para inducao, basta ser verdadeiro para 1 caso.. Suponha verdadeiro para k, vamos mostrar que vale para k+1. 2^k = k^2 - 1 multiplicamos por 2.. entao: 2^(k+1) = 2k^2 - 2 sabemos que (k+1)^2 - 1 = k^2 + 2k (2k^2 - 2) - (k^2 + 2k) = k^2 - 2k - 2 = k^2 - 2k - 1 - 1 = (k-1)^2 - 1 = 0, para k0 assim: 2k^2 - 2 = k^2 + 2k = (k+1)^2 - 1 assim: 2^(k+1) = 2k^2 - 2 = (k+1)^2 - 1 logo: 2^(k+1) = (k+1)^2 - 1 cqd. abraços, Salhab Provar que 2^n =n^2 -1 == === Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html == ===
[obm-l] Indução finita
Provar que 2^n =n^2 -1 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Indução finita
Mensagem Original: Data: 22:00:07 19/07/2006 De: Guilherme Neves [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Indução finita Provar que 2^n =n^2 -1= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Solução 1°) P(1) é verdadeira pois 2^1=1^2 2°) Admitamos que P(K), K pertencente Naturais não nulo, seja verdadeira: 2^k=k^2 (hipótese da indução) e provemos que 2^(k+1)= (k+1)^2 Temos: 2^(k+1)= 2^k*2=k^2+2k+1k^2 C.Q.D. []'s Saulo. Aqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis com qualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha espaço ilimitado para hospedar sua página pessoal. Ganha flog, suporte grátis e muito mais. Baixe grátis o Discador em http://www.oi.com.br/discador e comece a ganhar. Agora, se o seu negócio é voar na internet sem pagar uma fortuna, assine Oi Internet banda larga a partir de R$ 9,90. Clique em http://www.oi.com.br/bandalarga e aproveite essa moleza! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Indução
alguém poderia me ajduar nesse exercicio: eh sempre necessario usar duas facas para cortar extremidades de uma barra qualquer... prove por indução finita que que num padrão de corte com n facas obtem se n - 1 itens.ilustração:| item 1 | item 2 | item 3 | item 4 | item 5 |neste caso foram necessarias6 facas Renato__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/
Re: [obm-l] Indução
Oi, Marcio: Da pra provar ainda mais: que (1 + 1/n)^n 3 para todo n. Uma ideia legal eh expandir (1 + 1/n)^n usando o binomio de Newton, dar uma arrumada na expressao resultante e deduzir que ela eh limitada superiormente por: 1 + 1/1! + 1/2! + 1/3! + ... + 1/n!, a qual por sua vez eh limitada superiormente por: 1 + 1 + 1/(1*2) + 1/(2*3) + ... + 1/((n-1)*n) = 1 + 1 + (1 - 1/2) + (1/2 - 1/3) + ... + (1/(n-1) - 1/n) = 1 + 1 + (1 - 1/n) 3. Dai usando a desigualdade MG MA com os n+1 numeros: 1 + 1/n, 1 + 1/n, ..., 1 + 1/n, 1 (ou seja n numeros iguais a 1 + 1/n e 1 numero igual a 1) voce obtem: (1 + 1/n)^(n/(n+1)) 1 + 1/(n+1) == (1 + 1/n)^n (1 + 1/(n+1))^(n+1) == ((1 + 1/n)^n) eh crescente. Logo, ((1 + 1/n)^n) eh monotona crescente e limitada superiormente por 3. Assim, existe lim(n - infinito) (1 + 1/n)^n. []s, Claudio. on 17.03.05 22:22, Marcio M Rocha at [EMAIL PROTECTED] wrote: Boa noite, pessoal. A questão abaixo também consta do Vol. 1 de A Matemática do Ensino Médio. Ela tem duas partes, das quais fiz a primeira. Gostaria de pedir que alguém verificasse se está tudo OK. Parte 1) Prove que ((n + 1)/n) elevado a n =n para todo n=3. Para n = 3 temos (4/3)³ =3 Solução Supondo verdadeira para algum k3: ((k + 1)/k) elevado a k =k Multiplico a desigualdade acima por ((k + 1)/k) e obtenho ((k + 1)/k)elevado a (k + 1) = k + 1 Só que quando k 3, (k + 2)/(k + 1) = (k + 1)/k, e daí: ((k + 2)/(k + 1)) elevado a (k + 1) = ((k + 1)/k) elevado a (k + 1) Logo (((k + 1) + 1)/(k + 1)) elevado a (k + 1) = k + 1 Parte 2) Use esse fato para mostrar que a seqüência 1, 2¹/2, 3¹/3, 4¹/4, ... é decrescente a partir do 3o termo. Esta parte ainda está saindo. Desculpem se são questões triviais para vocês. Abraços. Márcio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Indução
Boa noite, pessoal. A questão abaixo também consta do Vol. 1 de A Matemática do Ensino Médio. Ela tem duas partes, das quais fiz a primeira. Gostaria de pedir que alguém verificasse se está tudo OK. Parte 1) Prove que ((n + 1)/n) elevado a n =n para todo n=3. Para n = 3 temos (4/3)³ =3 Solução Supondo verdadeira para algum k3: ((k + 1)/k) elevado a k =k Multiplico a desigualdade acima por ((k + 1)/k) e obtenho ((k + 1)/k)elevado a (k + 1) = k + 1 Só que quando k 3, (k + 2)/(k + 1) = (k + 1)/k, e daí: ((k + 2)/(k + 1)) elevado a (k + 1) = ((k + 1)/k) elevado a (k + 1) Logo (((k + 1) + 1)/(k + 1)) elevado a (k + 1) = k + 1 Parte 2) Use esse fato para mostrar que a seqüência 1, 2¹/2, 3¹/3, 4¹/4, ... é decrescente a partir do 3o termo. Esta parte ainda está saindo. Desculpem se são questões triviais para vocês. Abraços. Márcio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Indução
Olá pessoal da lista! Envio abaixo um problema que caiu na olimpíada cearense. Não estou encontrando uma explicação satisfatória para ele... TEOREMA: Para todo n, num conjunto de n bolas, todas elas têm a mesma cor. COROLÁRIO: Todas as bolas do mundo têm a mesma cor. Demostração: A demonstração do teorema será feita usando o PIF. O resultado é válido para n=1 pois, num conjunto com uma bola, todas elas têm a mesma cor. Suponha que o teorema seja válido para todo conjunto com i bolas. Considere um conjunto com i+1 bolas. Retirando uma delas, o conjunto restante possui i bolas e, pela hipótese indutiva, todas possuem a mesma cor, digamos amarela. Retire uma das bolas amarelas desse conjunto e retorne a bola de cor desconhecida anteriormente retirada. Obtemos novamente um conjunto com i bolas e que, pelo que foi discutido anteriormente, possui i-1 bolas amarelas. Pela hipótese indutiva, possui todas as bolas da mesma cor. Segue que a bola de cor desconhecida também é amarela. Assim, todas as i+1 bolas são amarelas. Descubra o erro nesta demonstração. --- Acho que o erro está em considerar a passagem P(i-1) = P(i) como hipótese indutiva, e não como a própria tese. Mas não estou tão seguro disso... Abraço Eduardo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Indução
Oi Eduardo, Observe a seguinte passagem da demonstracao: Obtemos novamente um conjunto com i bolas e que, pelo que foi discutido anteriormente, possui i-1 bolas amarelas. Pela hipótese indutiva, possui todas as bolas da mesma cor. Isso so eh valido se i-10, ou seja i=2. Assim, o fato de que a hipotese seja valida para i=1 nao implica que seja valida para i=2. Suponha i=1 e considere um conjunto com i+1=2 bolas. Tire uma, obtendo um conjunto com uma bola - amarela, por hipotese. Retire esta bola amarela, vc fica com um conjunto vazio. Retorne a bola inicialmente retirada. Vc agora tem um conjunto com uma unica bola, mas nao eh possivel afirmar que ela eh amarela, porque o conjunto com i-1=0 bolas era vazio. Assim, o processo indutivo eh cortado na raiz e nao deslancha. O processo daria ceto se partisse de i=2 com a hipotese inicial de que em todo conjunto composto por 2 bolas, as bolas tem a mesma cor. Mas isto eh claramente falso. Tambem daria certo se partisse de i=1 com a hipotese dados 2 conjuntos quaisquer compostos por uma unica bola, as bolas dos 2 conjuntos tem a mesma cor - outro absurdo. Abracos Artur = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Indução finita (mais um...)
Como eu faço isso? Verifique que 1^2 + 3^2 + 5^2 + ... + (2n-1)^2 = n(4n^2 + 1)/3 Tentei somar (2n + 1)^2 dos dois lados, mas me embolei com o segundo membro... Não consigo fazer sair um (n+1)(4(n+1)^2 + 1)/3. Alguma sugestão? Grato, Henrique. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Indução finita (mais um...)
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 Em Monday 25 August 2003 22:51, Henrique Patrício Sant'Anna Branco escreveu: Como eu faço isso? Verifique que 1^2 + 3^2 + 5^2 + ... + (2n-1)^2 = n(4n^2 + 1)/3 [...] A sua fórmula está errada: Para n = 1, a soma vale (2*1 - 1)^2 = 1, que deveria ser igual a 1(4*1^2 + 1)/3 = 5/3. Acho que a fórmula correta é n(4n^2 - - 1)/3. []s, - -- Fábio ctg \pi Dias Moreira -BEGIN PGP SIGNATURE- Version: GnuPG v1.2.2 (GNU/Linux) iD8DBQE/SsSDalOQFrvzGQoRAj3XAKCuzY6vnqHy0qhgVTRn5hsrCArlKACfRxA/ aAKzr8OFIWOSZsvHUIzUKxg= =DAqq -END PGP SIGNATURE- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Indução finita (mais um...)
Como eu faço isso? Verifique que 1^2 + 3^2 + 5^2 + ... + (2n-1)^2 = n(4n^2 + 1)/3 Corrigindo... n(4n^2 - 1)/3 e não n(4n^2 + 1)/3. Grato, Henrique. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Indução finita (mais um...)
Hah um engano, a expressao dada nao pode ser a soma dos quadrados dos n primeiros numeros impares, pois, para n=1, ela teria que dar 1, e nao 5/3. Acho que o certo eh n(4n^2 - 1)/3. Jah que temos uma sugestao para a formula, vamos verificar por inducao finita. Para n=1, obtemos 1 - OK. Admitindo-se que a formula valha para algum natural n e sendo S_n a soma dos quadrados dos n primeiros numeros impares, temos que S_n+1 = S_n + (2n+1)^2 = n(4n^2 - 1)/3 + (2n+1)^2 = n(2n-1)(2n+1)/3 + (2n+1)^2 = (2n+1) [n(2n-1)+3(2n+1)]/3 = (2n+1)[2n^2+5n+3]/3= (2n+1)(n+1)(2n+3)/3 = (n+1)(2n+1)(2n+3)/3. Dado que S_n = n(4n^2 - 1)/3 = n(2n-1)(2n+1)/3, vemos que a expressao de S_n+1 eh obtida de S_n substituindo-se n por n+1. Isto completa a inducao e mostra que a formula eh valida (a corrigida, nao a original). O que temos aqui eh a soma dos quadrados dos n primeiros termos de uma PA, no caso a PA dos numeros impares. Existe uma formula geral (dificil de se guardar) para a soma dos n primeiros termos de uma PA elevados a k, poderiamos simplesmente aplicar tal formula sem recorrer a inducao finita. Sabemos que esta formula corresponde a um polinomio do grau k+1 em n no qual o termo independente eh nulo. Logo, no caso temos um pol. Do grau 3 em n com termo independente nulo. Basedos nisto, uma forma mais simples de checarmos se a expressao eh correta, e que evita o algebrismo que realizamos, eh verificar se a mesma eh um pol. em n (e de fato eh), se o termo independente eh nulo (claramente eh) e se a expressao bate para n=1 , 2 e 3 (existe um e apenas um pol. do terceiro grau que atende a estas condicoes). Verificamos sem muito esforco que este eh o caso, conclusao que valida a formula. Provas por inducao finita sao interessantes, mas exigem que se conheca previamente a conclusao que se deseja provar. Assim, para aplica-las, vc tem, seja porque analisou o problema, seja porque (como no caso) alguem lhe disse ou seja porque vc teve uma especie de inspiracao divina, que desconfiar previamente que sua formula ou conclusao eh valida Finalizo sugerindo a vc um problema simples e interessante a ser resolvido por inducao: baseado em que a soma dos n primeiros naturais eh dada por n(n+1)/2, mostre que a soma dos cubos dos n primeiros naturais eh o quadrado da soma dos mesmos, Espero ter ajudado um pouco. Artur = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] INDUÇÃO FINITA
Olá a todos, Tentei provar por indução finita, mas chego num ponto que não consigo mais "sair". Alguém poderia me dar um "forçinha" para continuar? Provar f(x + np) = f(x)1º) n = 1 (VERDADEIRO)Portanto, f(x + p) = f(x)2º) n = k, (VERDADEIRO)Portanto, f(x + kp) = f(x)3º) n = k + 1f(x + (k + 1)p) = f(x + kp + p) = f(f(x) + p) (??) Como continuo? Obrigado pela atençãoNelsonYahoo! Mail Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.
Re: [obm-l] INDUÇÃO FINITA
Ta faltando o enunciado, neh? Presumo que seja Se f eh uma funçao periodica de periodo p entao... Em Wed, 16 Jul 2003 15:53:22 -0300 (ART), Nelson alotiab [EMAIL PROTECTED] disse: Olá a todos, Tentei provar por indução finita, mas chego num ponto que não consigo mais sair. Alguém poderia me dar um forçinha para continuar? Provar f(x + np) = f(x) 1º) n = 1 (VERDADEIRO) Portanto, f(x + p) = f(x) 2º) n = k, (VERDADEIRO) Portanto, f(x + kp) = f(x) 3º) n = k + 1 f(x + (k + 1)p) = f(x + kp + p) = f(x+kp)(pois f eh periodica de periodo p) = f(x) (pela hipotese de induçao) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] INDUÇÃO FINITA
Ta faltando o enunciado, neh? Presumo que seja Se f eh uma funçao periodica de periodo p entao... Em Wed, 16 Jul 2003 15:53:22 -0300 (ART), Nelson alotiab [EMAIL PROTECTED] disse: Olá a todos, Tentei provar por indução finita, mas chego num ponto que não consigo mais sair. Alguém poderia me dar um forçinha para continuar? Provar f(x + np) = f(x) 1º) n = 1 (VERDADEIRO) Portanto, f(x + p) = f(x) 2º) n = k, (VERDADEIRO) Portanto, f(x + kp) = f(x) 3º) n = k + 1 f(x + (k + 1)p) = f(x + kp + p) = f(x+kp)(pois f eh periodica de periodo p) = f(x) (pela hipotese de induçao) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Indução Finita
O Luis Lopes, que participa deste forum, é autor de um livro sobre o Método da Indução Finita. Estou mandando esta nota porque o Luis - que conheço pessoalmente - pode achar que, se responder "espontaneamente", estaria fazendo promoção comercial. JF - Original Message - From: BOL To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, January 01, 1998 5:10 AM Subject: [obm-l] Indução Finita Alguém poderia me sugerir livros, sites na net ou similares sobre o princípio da indução finita? Pode ser referências em Inglês, espanhol ou português. (Além daquele artigo da revista eureka nº 3) Obrigado Denisson
[obm-l] Indução Finita
Alguém poderia me sugerir livros, sites na net ou similares sobre o princípio da indução finita? Pode ser referências em Inglês, espanhol ou português. (Além daquele artigo da revista eureka nº 3) Obrigado Denisson
[obm-l] Re: [obm-l] Indução finita
From: Helder Suzuki<[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Induo finita Date: Sat, 23 Mar 2002 19:15:33 -0300 (ART) Ol pessoal, como posso provar, usando induo finita, que (x-1)^x x^(x-1) para todo x3 natural ? ,Hlder _ANSWER Vamos provar que n((n+1)/n)^n((estrela)).Vamos de PIF.Prove que para n3 da certo.E com isso na mao,vamos provar.Como (n+1)/n(n+2)/(n+1),eleva tudo a n+1 e pronto!E so arranjar um jeito de usar((estrela)).Gostou? __ Yahoo! Empregos O trabalho dos seus sonhos pode estar aqui. Cadastre-se hoje mesmo no Yahoo! Empregos e tenha acesso a milhares de vagas abertas! http://br.empregos.yahoo.com/ = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista <[EMAIL PROTECTED]> = Associe-se ao maior serviço de e-mail do mundo através do MSN Hotmail. http://www.hotmail.com/BR = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]> =
[obm-l] Indução finita
Olá pessoal, como posso provar, usando indução finita, que (x-1)^x x^(x-1) para todo x3 natural ? ,Hélder ___ Yahoo! Empregos O trabalho dos seus sonhos pode estar aqui. Cadastre-se hoje mesmo no Yahoo! Empregos e tenha acesso a milhares de vagas abertas! http://br.empregos.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] Indução finita
Caso base: mostrar que pra x=4 funciona (8164) Indução: (x-1)^x x^(x-1) Multiplicando os dois lados por [x^(x+1)]/[(x-1)^x] temos x^(x+1) x^(x-1) * x^(x+1) / (x-1)^x x^(x+1) x^(2x) / (x-1)^x x^(x+1) [ x^2 / (x-1) ]^x Mas podemos ver que x^2 / (x-1) x+1, porque x^2 (x-1)*(x+1) x^2 x^2 - 1. Então x^(x+1) [ x^2 / (x-1) ]^x (x+1)^x , x^(x+1) (x+1)^x - Juliana - Original Message - From: Helder Suzuki [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, March 23, 2002 7:15 PM Subject: [obm-l] Indução finita Olá pessoal, como posso provar, usando indução finita, que (x-1)^x x^(x-1) para todo x3 natural ? ,Hélder ___ Yahoo! Empregos O trabalho dos seus sonhos pode estar aqui. Cadastre-se hoje mesmo no Yahoo! Empregos e tenha acesso a milhares de vagas abertas! http://br.empregos.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =