Re: [obm-l] Matriz e determinante
Se não me engano, a referência básica de álgebra linear é o livro do Elon. Mas é um livro escrito por um matemático, e que adota o ponto de vista de transformações lineares e não de matrizes (que são mencionadas em uns 2 ou 3 capítulos só). Sobre o seu problema, acho que X teria que ser uma matriz triangular superior com zeros na diagonal (mas isso tem que ser provado). Só que, nesse caso, X^2 terá, no máximo, uma entrada não nula (a do canto superior direito X(1,3)) e, portanto, não poderá ser igual a A. Assim, se a primeira afirmação acima for verdadeira, só n = 1 serve. []s, Claudio. On Tue, Feb 19, 2019 at 5:44 PM Vanderlei Nemitz wrote: > OuMuito obrigado, Cláudio e demais colegas! > Eu pensava que usava "apenas" fatos mais simples. Vi a indicação do artigo > e vou ler, mas queria saber se vocês indicam algum livro ou material para > estudar essas coisas mais "sofisticadas". > > Imagino que na seguinte questão também seja necessário usar autovalores. > Muito obrigado! > > Considere a matriz > A = 0 1 2 >0 0 1 >0 0 0 > Para quantos números naturais n existe uma matriz X tal que X^n = A? > a) 1 > b) 2 > c) 3 > d) infinitos > > > > > Em ter, 19 de fev de 2019 15:23, Bernardo Freitas Paulo da Costa < > bernardo...@gmail.com escreveu: > >> On Tue, Feb 19, 2019 at 7:45 AM Claudio Buffara >> wrote: >> > >> > Toda matriz tem um autovalor. De fato, uma matriz nxn tem n >> autovalores, que podem não ser reais e nem todos distintos. >> >> Tem um detalhe que não afeta a validade da sua demonstração, mas acho >> importante ressaltar. A definição de autovalores que dá n autovalores >> para uma matriz nxn é "algébrica", e não vem necessariamente com n >> autovetores associados (que são ditos "geométricos"). Isso acontece >> com matrizes nilpotentes, por exemplo, e de forma mais geral em blocos >> de Jordan (como o artigo mostra). O importante (que vem justamente de >> Jordan) é que para cada autovalor k (SEM multiplicidade, portanto >> podendo ser menos do que n) sempre tem pelo menos um autovetor X >> correspondente, e daí você pode usar o seu raciocínio para mostrar que >> Re(k) = 1/2. Daí você volta para a álgebra, e vê que as >> multiplicidades (algébricas) dos autovalores conjugados são iguais. >> (Talvez até seja possível mostrar que se M é real, as multiplicidades >> geométricas de autovalores conjugados também são iguais, mas neste >> caso não precisa) >> >> > Dá uma olhada nesse artigo aqui: >> https://www.maa.org/sites/default/files/pdf/awards/Axler-Ford-1996.pdf >> >> Muito bom!! Vou usar nas minhas aulas de Álgebra Linear. Uma coisa, >> entretanto: não vi a demonstração (nem o enunciado) do fato geométrico >> "há pelo menos um autovetor de verdade para cada autovalor" (e não >> apenas autovetores generalizados). Não é difícil com tudo o que já >> tem no artigo: por exemplo, (T - lambda * I)^k v = 0 mas não com k-1 >> implica que w = (T - lambda I)^{k-1} v é um autovetor "normal" de T. >> >> > []s, >> > Claudio. >> > >> > >> > On Tue, Feb 19, 2019 at 9:23 AM Rodrigo Ângelo >> wrote: >> >> >> >> Oi, Claudio >> >> >> >> Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? >> >> >> >> Atenciosamente, >> >> Rodrigo de Castro Ângelo >> >> >> >> >> >> Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara < >> claudio.buff...@gmail.com> escreveu: >> >>> >> >>> Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta >> de M (se M for real, M* = transposta de M). >> >>> Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. >> >>> E identificarei números complexos com matrizes 1x1. >> >>> >> >>> Seja k um autovalor de A. >> >>> Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> >> X*A* = k*X* >> >>> X*AX = X*(kX) = kX*X >> >>> X*A*X = (k*X*)X = k*X*X >> >>> >> >>> Somando estas duas equações, obtemos: >> >>> X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> >> >>> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> >> >>> X*IX = 2Re(k)X*X ==> >> >>> X*X = 2Re(k)X*X ==> >> >>> (1 - 2Re(k))X*X = 0. >> >>> >> >>> Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. >> >>> >> >>> Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. >> >>> Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais >> ==> >> >>> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser >> particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é >> 1/4 + b^2 > 0 ==> >> >>> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. >> >>> >> >>> []s, >> >>> Claudio. >> >>> >> >>> >> >>> >> >>> >> >>> On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz < >> vanderma...@gmail.com> wrote: >> >> Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns >> resultados, mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? >> >> Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I. >> Prove que detA > 0. >> >> A^t é a transposta de A. >> >> Muito obrigado! >> >> Vanderlei >> >> >> -- >> Bernardo Freitas Paulo da Costa >> >> -- >> Esta mensagem foi
Re: [obm-l] Matriz e determinante
OuMuito obrigado, Cláudio e demais colegas! Eu pensava que usava "apenas" fatos mais simples. Vi a indicação do artigo e vou ler, mas queria saber se vocês indicam algum livro ou material para estudar essas coisas mais "sofisticadas". Imagino que na seguinte questão também seja necessário usar autovalores. Muito obrigado! Considere a matriz A = 0 1 2 0 0 1 0 0 0 Para quantos números naturais n existe uma matriz X tal que X^n = A? a) 1 b) 2 c) 3 d) infinitos Em ter, 19 de fev de 2019 15:23, Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com escreveu: > On Tue, Feb 19, 2019 at 7:45 AM Claudio Buffara > wrote: > > > > Toda matriz tem um autovalor. De fato, uma matriz nxn tem n autovalores, > que podem não ser reais e nem todos distintos. > > Tem um detalhe que não afeta a validade da sua demonstração, mas acho > importante ressaltar. A definição de autovalores que dá n autovalores > para uma matriz nxn é "algébrica", e não vem necessariamente com n > autovetores associados (que são ditos "geométricos"). Isso acontece > com matrizes nilpotentes, por exemplo, e de forma mais geral em blocos > de Jordan (como o artigo mostra). O importante (que vem justamente de > Jordan) é que para cada autovalor k (SEM multiplicidade, portanto > podendo ser menos do que n) sempre tem pelo menos um autovetor X > correspondente, e daí você pode usar o seu raciocínio para mostrar que > Re(k) = 1/2. Daí você volta para a álgebra, e vê que as > multiplicidades (algébricas) dos autovalores conjugados são iguais. > (Talvez até seja possível mostrar que se M é real, as multiplicidades > geométricas de autovalores conjugados também são iguais, mas neste > caso não precisa) > > > Dá uma olhada nesse artigo aqui: > https://www.maa.org/sites/default/files/pdf/awards/Axler-Ford-1996.pdf > > Muito bom!! Vou usar nas minhas aulas de Álgebra Linear. Uma coisa, > entretanto: não vi a demonstração (nem o enunciado) do fato geométrico > "há pelo menos um autovetor de verdade para cada autovalor" (e não > apenas autovetores generalizados). Não é difícil com tudo o que já > tem no artigo: por exemplo, (T - lambda * I)^k v = 0 mas não com k-1 > implica que w = (T - lambda I)^{k-1} v é um autovetor "normal" de T. > > > []s, > > Claudio. > > > > > > On Tue, Feb 19, 2019 at 9:23 AM Rodrigo Ângelo > wrote: > >> > >> Oi, Claudio > >> > >> Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? > >> > >> Atenciosamente, > >> Rodrigo de Castro Ângelo > >> > >> > >> Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara < > claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > >>> > >>> Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de > M (se M for real, M* = transposta de M). > >>> Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. > >>> E identificarei números complexos com matrizes 1x1. > >>> > >>> Seja k um autovalor de A. > >>> Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* > = k*X* > >>> X*AX = X*(kX) = kX*X > >>> X*A*X = (k*X*)X = k*X*X > >>> > >>> Somando estas duas equações, obtemos: > >>> X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> > >>> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> > >>> X*IX = 2Re(k)X*X ==> > >>> X*X = 2Re(k)X*X ==> > >>> (1 - 2Re(k))X*X = 0. > >>> > >>> Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. > >>> > >>> Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. > >>> Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais > ==> > >>> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser > particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é > 1/4 + b^2 > 0 ==> > >>> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. > >>> > >>> []s, > >>> Claudio. > >>> > >>> > >>> > >>> > >>> On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz < > vanderma...@gmail.com> wrote: > > Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns > resultados, mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? > > Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I. > Prove que detA > 0. > > A^t é a transposta de A. > > Muito obrigado! > > Vanderlei > > > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz e determinante
On Tue, Feb 19, 2019 at 7:45 AM Claudio Buffara wrote: > > Toda matriz tem um autovalor. De fato, uma matriz nxn tem n autovalores, que > podem não ser reais e nem todos distintos. Tem um detalhe que não afeta a validade da sua demonstração, mas acho importante ressaltar. A definição de autovalores que dá n autovalores para uma matriz nxn é "algébrica", e não vem necessariamente com n autovetores associados (que são ditos "geométricos"). Isso acontece com matrizes nilpotentes, por exemplo, e de forma mais geral em blocos de Jordan (como o artigo mostra). O importante (que vem justamente de Jordan) é que para cada autovalor k (SEM multiplicidade, portanto podendo ser menos do que n) sempre tem pelo menos um autovetor X correspondente, e daí você pode usar o seu raciocínio para mostrar que Re(k) = 1/2. Daí você volta para a álgebra, e vê que as multiplicidades (algébricas) dos autovalores conjugados são iguais. (Talvez até seja possível mostrar que se M é real, as multiplicidades geométricas de autovalores conjugados também são iguais, mas neste caso não precisa) > Dá uma olhada nesse artigo aqui: > https://www.maa.org/sites/default/files/pdf/awards/Axler-Ford-1996.pdf Muito bom!! Vou usar nas minhas aulas de Álgebra Linear. Uma coisa, entretanto: não vi a demonstração (nem o enunciado) do fato geométrico "há pelo menos um autovetor de verdade para cada autovalor" (e não apenas autovetores generalizados). Não é difícil com tudo o que já tem no artigo: por exemplo, (T - lambda * I)^k v = 0 mas não com k-1 implica que w = (T - lambda I)^{k-1} v é um autovetor "normal" de T. > []s, > Claudio. > > > On Tue, Feb 19, 2019 at 9:23 AM Rodrigo Ângelo wrote: >> >> Oi, Claudio >> >> Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? >> >> Atenciosamente, >> Rodrigo de Castro Ângelo >> >> >> Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara >> escreveu: >>> >>> Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de M >>> (se M for real, M* = transposta de M). >>> Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. >>> E identificarei números complexos com matrizes 1x1. >>> >>> Seja k um autovalor de A. >>> Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* = >>> k*X* >>> X*AX = X*(kX) = kX*X >>> X*A*X = (k*X*)X = k*X*X >>> >>> Somando estas duas equações, obtemos: >>> X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> >>> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> >>> X*IX = 2Re(k)X*X ==> >>> X*X = 2Re(k)X*X ==> >>> (1 - 2Re(k))X*X = 0. >>> >>> Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. >>> >>> Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. >>> Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais ==> >>> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser >>> particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é >>> 1/4 + b^2 > 0 ==> >>> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. >>> >>> []s, >>> Claudio. >>> >>> >>> >>> >>> On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz >>> wrote: Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I. Prove que detA > 0. A^t é a transposta de A. Muito obrigado! Vanderlei -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz e determinante
Muito obrigado! Tendo estudado álgebra apenas nos reais eu achava que algumas matrizes não tinham auto valores. Obrigado por esclerecer. Atenciosamente, Rodrigo de Castro Ângelo Em ter, 19 de fev de 2019 às 09:45, Claudio Buffara < claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > Toda matriz tem um autovalor. De fato, uma matriz nxn tem n autovalores, > que podem não ser reais e nem todos distintos. > Dá uma olhada nesse artigo aqui: > https://www.maa.org/sites/default/files/pdf/awards/Axler-Ford-1996.pdf > > []s, > Claudio. > > > On Tue, Feb 19, 2019 at 9:23 AM Rodrigo Ângelo > wrote: > >> Oi, Claudio >> >> Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? >> >> Atenciosamente, >> Rodrigo de Castro Ângelo >> >> >> Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara < >> claudio.buff...@gmail.com> escreveu: >> >>> Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de M >>> (se M for real, M* = transposta de M). >>> Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. >>> E identificarei números complexos com matrizes 1x1. >>> >>> Seja k um autovalor de A. >>> Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* = >>> k*X* >>> X*AX = X*(kX) = kX*X >>> X*A*X = (k*X*)X = k*X*X >>> >>> Somando estas duas equações, obtemos: >>> X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> >>> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> >>> X*IX = 2Re(k)X*X ==> >>> X*X = 2Re(k)X*X ==> >>> (1 - 2Re(k))X*X = 0. >>> >>> Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. >>> >>> Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. >>> Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais >>> ==> >>> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser >>> particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é >>> 1/4 + b^2 > 0 ==> >>> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. >>> >>> []s, >>> Claudio. >>> >>> >>> >>> >>> On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz >>> wrote: >>> Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? *Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I.* *Prove que detA > 0.* A^t é a transposta de A. Muito obrigado! Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz e determinante
Toda matriz tem um autovalor. De fato, uma matriz nxn tem n autovalores, que podem não ser reais e nem todos distintos. Dá uma olhada nesse artigo aqui: https://www.maa.org/sites/default/files/pdf/awards/Axler-Ford-1996.pdf []s, Claudio. On Tue, Feb 19, 2019 at 9:23 AM Rodrigo Ângelo wrote: > Oi, Claudio > > Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? > > Atenciosamente, > Rodrigo de Castro Ângelo > > > Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara < > claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > >> Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de M >> (se M for real, M* = transposta de M). >> Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. >> E identificarei números complexos com matrizes 1x1. >> >> Seja k um autovalor de A. >> Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* = >> k*X* >> X*AX = X*(kX) = kX*X >> X*A*X = (k*X*)X = k*X*X >> >> Somando estas duas equações, obtemos: >> X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> >> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> >> X*IX = 2Re(k)X*X ==> >> X*X = 2Re(k)X*X ==> >> (1 - 2Re(k))X*X = 0. >> >> Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. >> >> Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. >> Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais ==> >> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser >> particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é >> 1/4 + b^2 > 0 ==> >> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. >> >> []s, >> Claudio. >> >> >> >> >> On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz >> wrote: >> >>> Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, >>> mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? >>> >>> *Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I.* >>> *Prove que detA > 0.* >>> >>> A^t é a transposta de A. >>> >>> Muito obrigado! >>> >>> Vanderlei >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz e determinante
Oi, Claudio Nesse caso, como a gente sabe que A tem um auto valor k? Atenciosamente, Rodrigo de Castro Ângelo Em seg, 18 de fev de 2019 às 22:25, Claudio Buffara < claudio.buff...@gmail.com> escreveu: > Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de M > (se M for real, M* = transposta de M). > Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. > E identificarei números complexos com matrizes 1x1. > > Seja k um autovalor de A. > Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* = > k*X* > X*AX = X*(kX) = kX*X > X*A*X = (k*X*)X = k*X*X > > Somando estas duas equações, obtemos: > X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> > X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> > X*IX = 2Re(k)X*X ==> > X*X = 2Re(k)X*X ==> > (1 - 2Re(k))X*X = 0. > > Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. > > Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. > Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais ==> > os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser > particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é > 1/4 + b^2 > 0 ==> > det(A) = produto dos autovalores de A > 0. > > []s, > Claudio. > > > > > On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz > wrote: > >> Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, >> mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? >> >> *Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I.* >> *Prove que detA > 0.* >> >> A^t é a transposta de A. >> >> Muito obrigado! >> >> Vanderlei >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz e determinante
Dada uma matriz qualquer M, vou chamar de M* a conjugada transposta de M (se M for real, M* = transposta de M). Dado um número complexo z, chamarei de z* o conjugado de z. E identificarei números complexos com matrizes 1x1. Seja k um autovalor de A. Então existe uma matriz coluna nx1 não nula X tal que AX = kX ==> X*A* = k*X* X*AX = X*(kX) = kX*X X*A*X = (k*X*)X = k*X*X Somando estas duas equações, obtemos: X*AX + X*A*X = (k+k*)X*X ==> X*(A + A*)X = 2Re(k)X*X ==> X*IX = 2Re(k)X*X ==> X*X = 2Re(k)X*X ==> (1 - 2Re(k))X*X = 0. Como X <> 0, X*X > 0 ==> Re(k) = 1/2. Ou seja, todos os autovalores de A têm parte real = 1/2. Como A é real, o polinômio característico de A tem coeficientes reais ==> os autovalores de A ou são reais (e iguais a 1/2) ou então podem ser particionados em pares da forma 1/2 + ib, 1/2 - ib (b real), cujo produto é 1/4 + b^2 > 0 ==> det(A) = produto dos autovalores de A > 0. []s, Claudio. On Mon, Feb 18, 2019 at 9:50 PM Vanderlei Nemitz wrote: > Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, > mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? > > *Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I.* > *Prove que detA > 0.* > > A^t é a transposta de A. > > Muito obrigado! > > Vanderlei > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Matriz e determinante
Pessoal, estou pensando na seguinte questão, consegui alguns resultados, mas nada concreto. Alguém com uma ideia que possa resolver? *Seja A uma matriz real n x n tal que A + A^t = I.* *Prove que detA > 0.* A^t é a transposta de A. Muito obrigado! Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz nxn
Você também pode usar o teorema de Jacobi e trocar a primeira coluna por ela mais todas as outras. A primeira coluna passa a ser composta por (x+(n-1)a). Coloca esse cara em evidência, usa Chió e aí você fica com uma matriz de ordem n-1 diag(x-a, ..., x-a), cujo det é (x-a)^(n-1). 2015-11-04 3:40 GMT-02:00 Marcelo Salhab Brogliato: > Oi, Eduardo, boa noite. > > Essa é uma matrix circular (https://en.wikipedia.org/wiki/Circulant_matrix). > Assim: > det(M) = \prod_{j=0}^{n-1} [x + a(w_j + w_j^2 + w_j^3 + ... + w_j^{n-1})] > > Onde w_j é a j-ésima raiz unitária, isto é, w_j^n = 1. > > Mas, para w_j != 1, temos: w_j + w_j^2 + ... + w_j^{n-1} = w_j (1 - > w_j^(n-1)) / (1 - w_j) = (w_j - w_j^n) / (1 - w_j) = (w_j - 1) / (1 - w_j) > = -1. Assim: > det(M) = [x+(n-1)a] \prod_{j=1}^{n-1} (x - a) = [x+(n-1)a](x-a)^{n-1} > > Abraços, > Salhab > > > 2015-11-03 23:43 GMT-02:00 Anderson Torres : > >> Você quer dizer algo assim, por exemplo? >> >> X A A A A >> A X A A A >> A A X A A >> A A A X A >> A A A A X >> >> >> Em 3 de novembro de 2015 23:42, Anderson Torres >> escreveu: >> > Dê um exemplo. Não entendi nada. >> > >> > Em 3 de novembro de 2015 22:26, Eduardo Henrique >> > escreveu: >> >> Pessoas, me deparei com a seguinte questão: >> >> >> >> Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais >> >> posições. Calcule det(M). >> >> >> >> Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui >> avançar >> >> nada nessa questão :( >> >> >> >> Att. >> >> >> >> Eduardo >> >> >> >> -- >> >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> = >> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Matriz nxn
Pessoas, me deparei com a seguinte questão: Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais posições. Calcule det(M). Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui avançar nada nessa questão :( Att. Eduardo -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz nxn
Dê um exemplo. Não entendi nada. Em 3 de novembro de 2015 22:26, Eduardo Henriqueescreveu: > Pessoas, me deparei com a seguinte questão: > > Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais > posições. Calcule det(M). > > Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui avançar > nada nessa questão :( > > Att. > > Eduardo > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz nxn
Você quer dizer algo assim, por exemplo? X A A A A A X A A A A A X A A A A A X A A A A A X Em 3 de novembro de 2015 23:42, Anderson Torresescreveu: > Dê um exemplo. Não entendi nada. > > Em 3 de novembro de 2015 22:26, Eduardo Henrique > escreveu: >> Pessoas, me deparei com a seguinte questão: >> >> Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais >> posições. Calcule det(M). >> >> Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui avançar >> nada nessa questão :( >> >> Att. >> >> Eduardo >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz nxn
Oi, Eduardo, boa noite. Essa é uma matrix circular (https://en.wikipedia.org/wiki/Circulant_matrix). Assim: det(M) = \prod_{j=0}^{n-1} [x + a(w_j + w_j^2 + w_j^3 + ... + w_j^{n-1})] Onde w_j é a j-ésima raiz unitária, isto é, w_j^n = 1. Mas, para w_j != 1, temos: w_j + w_j^2 + ... + w_j^{n-1} = w_j (1 - w_j^(n-1)) / (1 - w_j) = (w_j - w_j^n) / (1 - w_j) = (w_j - 1) / (1 - w_j) = -1. Assim: det(M) = [x+(n-1)a] \prod_{j=1}^{n-1} (x - a) = [x+(n-1)a](x-a)^{n-1} Abraços, Salhab 2015-11-03 23:43 GMT-02:00 Anderson Torres: > Você quer dizer algo assim, por exemplo? > > X A A A A > A X A A A > A A X A A > A A A X A > A A A A X > > > Em 3 de novembro de 2015 23:42, Anderson Torres > escreveu: > > Dê um exemplo. Não entendi nada. > > > > Em 3 de novembro de 2015 22:26, Eduardo Henrique > > escreveu: > >> Pessoas, me deparei com a seguinte questão: > >> > >> Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais > >> posições. Calcule det(M). > >> > >> Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui > avançar > >> nada nessa questão :( > >> > >> Att. > >> > >> Eduardo > >> > >> -- > >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
RE: [obm-l] Matriz nxn
Dá (x-a)^{n-1}(x+(n-1)a). Eu fiz usando que esse determinante é um polinômio de grau n em x e coeficientes dependendo de a: "P^n(x,a)" (notação para o polinômio, de grau n, do determinante desejado, em x e a). Daí temos que p(cx, ca)= c^nP(x, a). E, usando Chió, conseguimos: P^n(x,a)={(x-a)/x}^{n-1}P^{n-1}(x+a, a). O que implica que (x-a)^{n-1}|P^n(x,a). Agora, usando raízes (n-1)-esimas da unidade descobrimos que a outra raiz do polinômio é -(n-1)x. Mas acho que conhecendo o resultado, deve ser mais fácil provar por indução... -Mensagem Original- De: "Anderson Torres" <torres.anderson...@gmail.com> Enviada em: 03/11/2015 22:49 Para: "obm-l@mat.puc-rio.br" <obm-l@mat.puc-rio.br> Assunto: Re: [obm-l] Matriz nxn Você quer dizer algo assim, por exemplo? X A A A A A X A A A A A X A A A A A X A A A A A X Em 3 de novembro de 2015 23:42, Anderson Torres <torres.anderson...@gmail.com> escreveu: > Dê um exemplo. Não entendi nada. > > Em 3 de novembro de 2015 22:26, Eduardo Henrique > <dr.dhe...@outlook.com> escreveu: >> Pessoas, me deparei com a seguinte questão: >> >> Seja M uma matriz nxn com x na diagonal principal, e a>0 nas demais >> posições. Calcule det(M). >> >> Alguém poderia me indicar um caminho para seguir? Eu não consegui avançar >> nada nessa questão :( >> >> Att. >> >> Eduardo >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz positiva definida
Marcos, desculpe a demora em agradecer. Valeu mesmo! Vanderlei Em 8 de agosto de 2013 10:47, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.comescreveu: Seja A pertencente a M_n (R) (A é uma matriz do espaço das matrizes quadradas de ordem n *com coeficientes reais*). *Lema 01)* Se A é simétrica - todos seus autovalores são números reais. *obs* (corolário do Lema 01): dado que temos todos os autovalores reais, sempre podemos escolher os autovetores de A com todos os elementos reais. *Lema 02)* Se A é simétrica - existe uma matriz S (cujas colunas são todos os autovetores de A) tal que A = S . D . S^(t), onde D é uma matriz diagonal formada por todos os autovalores de A e S^(t) é, como usual, a transposta de S. *Queremos mostrar*: se A pertence a M_n (R) e é *simétrica definida positiva*, então todos os elementos de sua diagonal principal são positivos. Do Lema 02, existe uma matriz S = (s_ij) e D = (d_ij) [d_ii = lâmbda_i (autovalores de A) para qualquer i e d_ij=0 para qualquer i j]. Seja X = S.D. Da definição do produto de matrizes: x_ij = soma(1 = k = n) s_ik . d_kj = s_ij. d_jj = s_ij . lâmbda_j. Agora, façamos o produto de X por S^(t) para obter A: a_ij = soma(1 = k = n) x_ik . s_jk = soma(1 = k = n) (s_ik . lâmbda_k) . s_jk. Podemos forçar i=j: a_ii = soma(1 = k = n) lâmbda_k . (s_ik)^2 0, uma vez que todos os lâmbda_k são positivos e nem todos os s_ik podem ser nulos. Em 8 de agosto de 2013 08:21, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.comescreveu: Pessoal, preciso de uma ajuda em Álgebra Linear: Uma matriz simétrica A é definida positiva se todos os seus autovalores são positivos. *Como provar que em uma matriz definida positiva todos os elementos da diagonal principal são positivos?* Obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Matriz positiva definida
Pessoal, preciso de uma ajuda em Álgebra Linear: Uma matriz simétrica A é definida positiva se todos os seus autovalores são positivos. *Como provar que em uma matriz definida positiva todos os elementos da diagonal principal são positivos?* Obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Matriz positiva definida
Seja A pertencente a M_n (R) (A é uma matriz do espaço das matrizes quadradas de ordem n *com coeficientes reais*). *Lema 01)* Se A é simétrica - todos seus autovalores são números reais. *obs* (corolário do Lema 01): dado que temos todos os autovalores reais, sempre podemos escolher os autovetores de A com todos os elementos reais. *Lema 02)* Se A é simétrica - existe uma matriz S (cujas colunas são todos os autovetores de A) tal que A = S . D . S^(t), onde D é uma matriz diagonal formada por todos os autovalores de A e S^(t) é, como usual, a transposta de S. *Queremos mostrar*: se A pertence a M_n (R) e é *simétrica definida positiva *, então todos os elementos de sua diagonal principal são positivos. Do Lema 02, existe uma matriz S = (s_ij) e D = (d_ij) [d_ii = lâmbda_i (autovalores de A) para qualquer i e d_ij=0 para qualquer i j]. Seja X = S.D. Da definição do produto de matrizes: x_ij = soma(1 = k = n) s_ik . d_kj = s_ij. d_jj = s_ij . lâmbda_j. Agora, façamos o produto de X por S^(t) para obter A: a_ij = soma(1 = k = n) x_ik . s_jk = soma(1 = k = n) (s_ik . lâmbda_k) . s_jk. Podemos forçar i=j: a_ii = soma(1 = k = n) lâmbda_k . (s_ik)^2 0, uma vez que todos os lâmbda_k são positivos e nem todos os s_ik podem ser nulos. Em 8 de agosto de 2013 08:21, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.comescreveu: Pessoal, preciso de uma ajuda em Álgebra Linear: Uma matriz simétrica A é definida positiva se todos os seus autovalores são positivos. *Como provar que em uma matriz definida positiva todos os elementos da diagonal principal são positivos?* Obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] matriz
Alguém pode dar uma ajudinha ai. Encontre uma matriz A de dimensão 4 × 4 tal que A, A^2 e A^3 sejam matrizes nao nulas, mas A^4 seja a matriz nula. -- Prof Marcus
Re: [obm-l] matriz
0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Para entender a resposta vc deve estar familiarizado com a forma de Jordan: http://en.wikipedia.org/wiki/Jordan_canonical_form 2011/8/24 Marcus Aurelio Gonçalves Rodrigues marcusaureli...@globo.com Alguém pode dar uma ajudinha ai. Encontre uma matriz A de dimensão 4 × 4 tal que A, A^2 e A^3 sejam matrizes nao nulas, mas A^4 seja a matriz nula. -- Prof Marcus
RE: [obm-l] matriz
Olá, Brigadão pela ajuda, mas ainda continuo perdido. Chegamos na parte em que (KC)C + C(KC) = -2aaC Supondo que A = KC B = -C/(2aa) chego que (A)(-2aaB) + (-2aaB)(A) = -2aaC = AB + BA = C e não AB-BA = C. Fiz certo? ou estou comendo alguma parte? Obrigado, Samuel. Date: Fri, 18 Feb 2011 02:43:22 -0300 Subject: Re: [obm-l] matriz From: msbro...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br CC: sswai...@hotmail.com Olá, Samuel, Notação: tr(A) = traço de A Propriedades do traço: - traço é um operador linear; - traço de um produto independe da ordem [ tr(AB) = tr(BA) ]. ida) (Existem A e B, tal que C = AB - BA) = tr(C) = 0 Utilizando as propriedades, é trivial: tr(C) = tr(AB-BA) = tr(AB) - tr(BA) = 0 volta) tr(C) = 0 = (Existem A e B, tal que C = AB - BA) C = [ a b ] [ c -a ] Seja K, tal que: K = [ -a 0 ] [ 0 a ] KC = [ -aa -ab ] [ ac -aa ] CK = [ -aa ab ] [ -ac -aa ] KC + CK = [ -2aa 0 ] [0 -2aa ] KC + CK = -2aaI Multiplicando por C pela direita, temos: KCC + CKC = -2aaC (KC)C + C(KC) = -2aaC Portanto: Construimos A e B, tal que AB - BA = C. A = KC B = -C/(2aa) Podemos construir de outras maneiras tbém: A = -KC/(2aa) B = C Ou então: A = -KC/(2a) B = C/a E assim por diante :) Abraços, Salhab 2011/2/17 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel.
Re: [obm-l] matriz
Xi, tem razão! To no trabalho agora, dps tento de novo :) Abraços, Salhab 2011/2/18 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Olá, Brigadão pela ajuda, mas ainda continuo perdido. Chegamos na parte em que (KC)C + C(KC) = -2aaC Supondo que A = KC B = -C/(2aa) chego que (A)(-2aaB) + (-2aaB)(A) = -2aaC = AB + BA = C e não AB-BA = C. Fiz certo? ou estou comendo alguma parte? Obrigado, Samuel. -- Date: Fri, 18 Feb 2011 02:43:22 -0300 Subject: Re: [obm-l] matriz From: msbro...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br CC: sswai...@hotmail.com Olá, Samuel, Notação: tr(A) = traço de A Propriedades do traço: - traço é um operador linear; - traço de um produto independe da ordem [ tr(AB) = tr(BA) ]. ida) (Existem A e B, tal que C = AB - BA) = tr(C) = 0 Utilizando as propriedades, é trivial: tr(C) = tr(AB-BA) = tr(AB) - tr(BA) = 0 volta) tr(C) = 0 = (Existem A e B, tal que C = AB - BA) C = [ a b ] [ c -a ] Seja K, tal que: K = [ -a 0 ] [ 0 a ] KC = [ -aa -ab ] [ ac -aa ] CK = [ -aa ab ] [ -ac -aa ] KC + CK = [ -2aa 0 ] [0 -2aa ] KC + CK = -2aaI Multiplicando por C pela direita, temos: KCC + CKC = -2aaC (KC)C + C(KC) = -2aaC Portanto: Construimos A e B, tal que AB - BA = C. A = KC B = -C/(2aa) Podemos construir de outras maneiras tbém: A = -KC/(2aa) B = C Ou então: A = -KC/(2a) B = C/a E assim por diante :) Abraços, Salhab 2011/2/17 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel.
Re: [obm-l] matriz
O problema eh que ha muitas opcoes Mas a gente nao quer resolver para A e B, queremos apenas *um* exemplo de A e B para cada C. Entao, para achar *um* exemplo explicitamente, no braco, vamos ter que adicionar restricoes arbitrarias mas razoaveis em A e B. Vejamos: nas contas da ida para achar AB-BA, voce deve ter notado que, sempre que a_11 e a_22 aparecem, eles estao na forma (a_11-a_22). Assim, AB-BA nao depende de cada um destes 2 caras separadamente, mas apenas da diferenca a_11-a_22. Isto significa que voce nao perde nada ao supor a_22=0. Analogamente, nada se perde ao tentarmos b_22=0. Sobram 3 equacoes com 6 incognitas... Ainda ha bastante liberdade, entao tentamos um chute: serah que arrumo solucoes com, digamos, b_21=0 (aqui pode se perder alguma coisa)? Analise o que sobrou, sempre lembrando que voce quer UMA solucao, vai dar certo. Abraco, Ralph P.S.: Em suma: seja C=[a b; c -a]. Se a=b=0, tem A=[1 0; 0 0] e B=[0 0; -c 0]. Senao, tem A=[x 1; y 0] e B=[0 0; a b] onde (x,y) eh qualquer ponto na reta ax+by=-c (reta, pois (a,b)(0,0)). 2011/2/17 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com: Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] matriz
O operador 'traço' satisfaz tr(AB) = tr(BA). Daí segue que tr(C) = tr(AB-BA)=tr(AB)-tr(BA)=0. From: sswai...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] matriz Date: Thu, 17 Feb 2011 19:26:06 + Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel.
Re: [obm-l] matriz
Olá, Samuel, Notação: tr(A) = traço de A Propriedades do traço: - traço é um operador linear; - traço de um produto independe da ordem [ tr(AB) = tr(BA) ]. ida) (Existem A e B, tal que C = AB - BA) = tr(C) = 0 Utilizando as propriedades, é trivial: tr(C) = tr(AB-BA) = tr(AB) - tr(BA) = 0 volta) tr(C) = 0 = (Existem A e B, tal que C = AB - BA) C = [ a b ] [ c -a ] Seja K, tal que: K = [ -a 0 ] [ 0 a ] KC = [ -aa -ab ] [ ac -aa ] CK = [ -aa ab ] [ -ac -aa ] KC + CK = [ -2aa 0 ] [0 -2aa ] KC + CK = -2aaI Multiplicando por C pela direita, temos: KCC + CKC = -2aaC (KC)C + C(KC) = -2aaC Portanto: Construimos A e B, tal que AB - BA = C. A = KC B = -C/(2aa) Podemos construir de outras maneiras tbém: A = -KC/(2aa) B = C Ou então: A = -KC/(2a) B = C/a E assim por diante :) Abraços, Salhab 2011/2/17 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel.
[obm-l] matriz
Olá, Estou apanhando de uma parte desse exercício: Seja C={[c11,c12],[c21,c22]} uma matriz 2X2. Pergunta-se quando é possível encontrar matrizes 2x2 A e B tais que C=AB - BA. Prove que tais matrizes podem ser encontradas se e somente se c11+c22=0. A ida dessas implicações consegui fazer: escreve-se explicitamente as matrizes A e B, e vejo que se igualo AB-BA à C, devo ter c11+c22=0. Agora saindo de c11+c22=0 e chegar tais matrizes A e B podem ser encontradas achei difícil. Gostaria de pedir ajuda aos colegas de lista. Obrigado. Samuel.
[obm-l] matriz
Alguém consegue demonstrar o seguinte teorema: O inverso da matriz transposta é a trasposta da matriz inversa []'s João
Re: [obm-l] matriz
Se você provar a propriedade (AB)^t=B^t.A^t, você terá: A.A^-1=I = (A.A^-1)^t=I^t = (A^-1)^t . A^t = I Para provar essa propriedade você escreve a formula do termo da matriz produto e inverte a ordem dos somatórios. Espero ter ajudado, se ficou confuso fala ai. Abraços, Gabriel Dalalio 2011/2/15 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Alguém consegue demonstrar o seguinte teorema: O inverso da matriz transposta é a trasposta da matriz inversa []'s João = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Matriz Simétrica
Alguém pode ajudar nesta questão! Prove que uma matriz simétrica 3x3 só possui autovalores reais.Warley F Souza
[obm-l] Re: [obm-l] Matriz Simétrica
Oi Warley. De um modo mais geral, uma matriz real simétrica nxn só terá autovalores reais. Seja u um autovalor da matriz simétrica A, e v o autovetor correspondente. Temos Av = uv. Vou denotar por [x] o complexo conjugado de x e por Y* a transposta de Y. Segue também que [Av] = A[v] (pois A é real) = [uv] = [u][v]. Portanto, [u] também é autovalor de A. Por outro lado, [v]*A = [v]*A* = (A[v])* = ([u][v])* = [u][v]*, e, fazendo o produto interno, temos u([v]*[v]) = [v]*(uv) = [v]*(Av) = ([v]*A)v = ([u][v]*)v = [u]([v]*[v]) = (u - [u])([v]*[v]) = 0. O termo [v]*[v] é simplesmente o quadrado da norma de v, que, como autovetor, não pode ser 0. Portanto, u - [u] = 0, o que implica que u é real. []s, Daniel. Em 9 de setembro de 2010 22:01, warley ferreira lulu...@yahoo.com.brescreveu: Algúem poderia me ajudar! Mostre que uma matriz simétrica 3x3 só possui autovalores reais. Warley F Souza
[obm-l] Matriz Simétrica
Algúem poderia me ajudar! Mostre que uma matriz simétrica 3x3 só possui autovalores reais. Warley F Souza
[obm-l] Matriz Diagonal - De finições
Matriz Diagonal – É uma matriz quadrada em que todos os elementos fora da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Superior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos abaixo da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Inferior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos acima da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Caros colegas, só para acalmar minha curiosidade: Existe alguma definição para o caso de considerarmos a DIAGONAL SECUNDÁRIA, em todas as definições acima? Ou este caso não é considerado? Obrigado! (^_^) _ Agora a pressa é amiga da perfeição. Chegou o Windows 7. Conheça! http://www.microsoft.com/brasil/windows7/default.html?WT.mc_id=1539
[obm-l] Re: [obm-l] Matriz Diagonal - Definições
2009/11/7 Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com: Matriz Diagonal – É uma matriz quadrada em que todos os elementos fora da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Superior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos abaixo da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Inferior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos acima da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Caros colegas, só para acalmar minha curiosidade: Existe alguma definição para o caso de considerarmos a DIAGONAL SECUNDÁRIA, em todas as definições acima? Ou este caso não é considerado? Este caso é muito pouco considerado, talvez com excessão de problemas de combinatória. As diagonal secundária possui muito poucas propriedades úteis em álgebra linear ! Obrigado! Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] Matriz Diagonal - Definições
Vou colocar minhas considerações ( melhor seria, especulações). Sabemos que a Matriz Identidade é uma caso particular de Matriz Diagonal. Sabemos o que acontece quando multiplicamos uma matriz B pela Matriz Identidade. Se consideramos uma matriz A' onde todos os elementos da DIAGONAL SECUNDÁRIA sejam iguais a 1 e outros elementos sejam todos zeros, ao multiplicamos A' por uma matriz B, as linhas da matriz A'B, são as mesmas da matriz B, só que permutadas. Por exemplo: A' é uma matriz 4x4, B uma matriz 4x4 com as linhas (L1, L2, L3, L4) nessa ordem; a matriz A'B terá as linhas (L4, L3, L2, L1) nessa ordem. Quanto a definição de Matriz Triangular, até onde meus poucos conhecimentos podem enxergar, não vejo problema da definição incluir o caso da DIAGONAL SECUNDÁRIA. Abraços! (^_^) Date: Sat, 7 Nov 2009 19:29:20 +0100 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Matriz Diagonal - Definições From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2009/11/7 Rhilbert Rivera rhilbert1...@hotmail.com: Matriz Diagonal – É uma matriz quadrada em que todos os elementos fora da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Superior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos abaixo da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Matriz Triangular Inferior - É uma matriz quadrada em que todos os elementos acima da DIAGONAL PRINCIPAL são iguais a zero. Caros colegas, só para acalmar minha curiosidade: Existe alguma definição para o caso de considerarmos a DIAGONAL SECUNDÁRIA, em todas as definições acima? Ou este caso não é considerado? Este caso é muito pouco considerado, talvez com excessão de problemas de combinatória. As diagonal secundária possui muito poucas propriedades úteis em álgebra linear ! Obrigado! Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = _ Você já ama o Messenger? Conheça ainda mais sobre ele no Novo site de Windows Live. http://www.windowslive.com.br/?ocid=WindowsLive09_MSN_Hotmail_Tagline_out09
[obm-l] MATRIZ QUADRADA
ALGUÉM PODE RESOLVER, POR FAVOR, ESTA: (UFPB-86) Seja A uma matriz quadrada de ordem 4. Se det A = m, então det (2A) vale: a) 32m. b) 16m.c) 8m. d) 4m. e) 2m. DESDE JÁ AGRADEÇO
Re: [obm-l] MATRIZ QUADRADA
Como na matriz 2A cada coluna (ou linha) é multiplicada por 2 usando a propriedade de determinante que diz: se duas matrizes diferem por uma ter uma coluna multiplicada por uma constante, então o determinante entre elas diferem por esta mesma constante. Visto que a matriz é de ordem 4 temos que det(2m)= 2.2.2.2 det(m)=16det(m) On 10/1/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote: ALGUÉM PODE RESOLVER, POR FAVOR, ESTA: *(UFPB-86) Seja A uma matriz quadrada de ordem 4. Se det A = m, então * *det (2A) vale:* * * *a) 32m. b) 16m.c) 8m. d) 4m. e) 2m.* ** *DESDE JÁ AGRADEÇO* * *
[obm-l] MATRIZ.1
Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta (UFPB-77) Dada a matriz A = | cos x sen x | , o det (AAt) é igual a: | - sen x cos x | a) cos2 x sen2 x. b) - 1.c) sen2 x cos2 x.d) 1. e) Nenhuma das respostas. DESDE JÁ MUITO OBRIGADO
Re: [obm-l] MATRIZ.1
Como o det(AAt)=detA.det(At) e detA=det(At) então det(AAt)=(detA)^2=1. Citando arkon [EMAIL PROTECTED]: Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta (UFPB-77) Dada a matriz A = | cos x sen x | , o det (AAt) é igual a: | - sen x cos x | a) cos2 x sen2 x. b) - 1.c) sen2 x cos2 x.d) 1. e) Nenhuma das respostas. DESDE JÁ MUITO OBRIGADO -- Arlane Manoel S Silva MAT-IME-USP = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] MATRIZ.1
Basta lembrar que det(A.At)=det(A).det(At) =det(A).det(A) = (detA)^2 , pois det(At)=det(A) Mas de acordo com a matriz dada temos que det(A)=(cosx)^2+(senx)^2 = 1 segue então que det(A.At)=(detA)^2=1^2=1 cgomes - Original Message - From: arkon To: obm-l Sent: Tuesday, September 25, 2007 8:58 AM Subject: [obm-l] MATRIZ.1 Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta (UFPB-77) Dada a matriz A = | cos x sen x | , o det (AAt) é igual a: | - sen x cos x | a) cos2 x - sen2 x. b) - 1.c) sen2 x - cos2 x.d) 1. e) Nenhuma das respostas. DESDE JÁ MUITO OBRIGADO
[obm-l] MATRIZ
Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta Escreva a matriz quadrada de ordem 4 em que: cada aij = (i + j)2, para i = j , aij = (i j)2, para i diferente de j. DESDE JÁ MUITO OBRIGADO
Re: [obm-l] MATRIZ
Em 13/09/07, arkon[EMAIL PROTECTED] escreveu: Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta Escreva a matriz quadrada de ordem 4 em que: cada aij = (i + j)2, para i = j , aij = (i – j)2, para i diferente de j. DESDE JÁ MUITO OBRIGADO É elevado a 2? Se for então: a_ij = (i+ j)^2 para i = j a_ij = (i - j)^2 para i j Seja A a matriz: [ a11 a12 a13 a14 ] [ 4 1 4 9 ] [ a21 a22 a23 a24 ] [ 1 16 1 4 ] A = [ a31 a32 a33 a34 ] = [ 4 1 36 1 ] [ a41 a42 a43 a44 ] [ 9 4 1 64 ] Acho que é isso (se n me enganei nas contas :) ) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Matriz Simétrica
Olá Salhab!Não sei se vc observou, mas no enunciado do problema, o corpo é o dos números complexos. Assim, A é simétrica e não autoadunta (A A*). Para fazer do resultado que vc falou, é preciso mostrar que A é uma matriz normal (AA* = A*A). E no caso complexo, uma matriz P é ortogonal (unitária) quando PP* = I = P*P, ou seja, sua inversa é igual a transposta conjugada. Além, um bom execício é verificar que o problema proposto não é verdadeiro no caso de A ser uma matriz real.De qualquer forma, vou tentar entender melhor seus argumentos, pois pode ser que eu não tenha entendido o que exatamente vc escreveu.Grato, FranciscoOBS.: A* = transposta conjugada de A|- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| |Francisco| |Site: http://aulas.mat.googlepages.com | |Blog: http://morfismo.blogspot.com | |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| Date: Wed, 25 Jul 2007 02:29:36 -0300 From: [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Matriz Simétrica Olá, toda matriz simetrica é diagonalizavel, assim: D = C^-1AC e a matriz diagonalizante é ortogonal, entao: A = CDC^t podemos dizer que D = EE ... onde e_ij = sqrt(d_ij), pois D é diagonal.. assim: A = CEEC^t ... fazendo: B^t = CE, temos que: B = E^tC^t = EC^t, pois E tambem é diagonal... logo: A = B^tB.. assim, para toda matriz simetrica, existe B, tal que A = B^tB.. abracos, SalhabOn 7/23/07, Francisco [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá. Alguém poderia me ajudar no problema de álgbera linear logo abaixo? Seja A uma matriz complexa nxn. Mostre que se A é simétrica (A = A^t), então existe uma matriz B (complexa) tal que A = (B^t) B. Notação: A^t = matiz transposta de A. Obs.: No caso em que A é uma matriz real, o resultado acima não é verdadeiro! Grato desde já, Francisco. |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| |Francisco| |Site: http://aulas.mat.googlepages.com | |Blog: http://morfismo.blogspot.com | |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| Receba as últimas notícias do Brasil e do mundo direto no seu Messenger com Alertas MSN! É GRÁTIS! Assine já! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Instale o novo Windows Live Messenger! É grátis! http://get.live.com/messenger/overview
Re: [obm-l] Matriz Simétrica
Olá, toda matriz simetrica é diagonalizavel, assim: D = C^-1AC e a matriz diagonalizante é ortogonal, entao: A = CDC^t podemos dizer que D = EE ... onde e_ij = sqrt(d_ij), pois D é diagonal.. assim: A = CEEC^t ... fazendo: B^t = CE, temos que: B = E^tC^t = EC^t, pois E tambem é diagonal... logo: A = B^tB.. assim, para toda matriz simetrica, existe B, tal que A = B^tB.. abracos, Salhab On 7/23/07, Francisco [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá. Alguém poderia me ajudar no problema de álgbera linear logo abaixo? Seja A uma matriz complexa nxn. Mostre que se A é simétrica (A = A^t), então existe uma matriz B (complexa) tal que A = (B^t) B. Notação: A^t = matiz transposta de A. Obs.: No caso em que A é uma matriz real, o resultado acima não é verdadeiro! Grato desde já, Francisco. |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| |Francisco| |Site: http://aulas.mat.googlepages.com | |Blog: http://morfismo.blogspot.com | |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| Receba as últimas notícias do Brasil e do mundo direto no seu Messenger com Alertas MSN! É GRÁTIS! Assine já! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz Simétrica
Olá.Alguém poderia me ajudar no problema de álgbera linear logo abaixo?Seja A uma matriz complexa nxn. Mostre que se A é simétrica (A = A^t), então existe uma matriz B (complexa) tal que A = (B^t) B.Notação: A^t = matiz transposta de A.Obs.: No caso em que A é uma matriz real, o resultado acima não é verdadeiro!Grato desde já, Francisco.|- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| |Francisco| |Site: http://aulas.mat.googlepages.com | |Blog: http://morfismo.blogspot.com | |- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -| _ Receba as últimas notícias do Brasil e do mundo direto no seu Messenger com Alertas MSN! É GRÁTIS! http://alertas.br.msn.com/
[obm-l] matriz de rotação
Olá a todos, estou com a seguinte duvida: Quero usar matriz de rotação para equações em duas dimensões. Por exemplo: y=x^2 -x +6 qual a equação corrigida quando os eixos inclinam 30 graus anti horário? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] matriz de rotação
Olá, utilize a transformacao linear abaixo: T = [ cos30 -sen30 ] [ sen30 cos30 ] assim, faz-se: [ x' ] = [cos30 -sen30] [x] [ y' ][sen30 cos30] [y] x' = xcos30 - ysen30 y' = xsen30 + ycos30 mas, y = x^2 - x + 6.. assim: x' = xcos30 - (x^2 - x + 6)sen30 y' = xsen30 + (x^2 - x + 6)cos30 pronto, agora, se vc quiser a funcao dessa parabola rotacionada, vc tem q colocar y' em funcao de x'.. abraços, Salhab - Original Message - From: Emanuel Valente [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Friday, August 04, 2006 12:23 PM Subject: [obm-l] matriz de rotação Olá a todos, estou com a seguinte duvida: Quero usar matriz de rotação para equações em duas dimensões. Por exemplo: y=x^2 -x +6 qual a equação corrigida quando os eixos inclinam 30 graus anti horário? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.394 / Virus Database: 268.10.5/406 - Release Date: 2/8/2006 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz de Binomiais
Cláudio eu suspeitaria, em princípio que deva existir uma relação de recorrência entre os cofatores dessa matriz para você achar uma relação de inversão que se manifeste de forma simples. Vc conhece alguma relação de recorrência simples? - Original Message - From: claudio.buffara To: obm-l Sent: Monday, May 22, 2006 1:54 PM Subject: [obm-l] Matriz de Binomiais Alguém conhece alguma forma inteligente de se inverter a matriz nxn A = (a_i,j) tal que a_i,j = Binom(i-1,j-1) ? Obs: Naturalmente, vale a convenção: r s == Binom(s,r) = 0. *** Também estou procurando uma demonstração combinatória de: SOMA(k=0...r) (-1)^k*Binom(n,k) = (-1)^r*Binom(n-1,r) com 1 = r = n. []s, Claudio.
Re: [obm-l] Matriz de Binomiais
Eu costumo olhar pra determinantes e cofatores apenas em último caso... MasA é claramente diagonal inferior e a diagonal consiste só de 1's. Logo, det(A) = 1 e, portanto, a inversa de A é diagonal inferior com coeficientes inteiros. Olhando casos pequenos, eu conjecturo que B = A^(-1) é tal que: b_i,j = (-1)^(i+j)*Binom(i-1,j-1). Suponhamos que AB = C = (c_i,j). Então: c_i,j = SOMA(k=1...n) a_i,k*b_k,j = (-1)^i * SOMA(k=1...n) (-1)^k*Binom(i-1,k-1)*Binom(k-1,j-1) Se k i ou j k, então o k-ésimo termo da soma é zero. Logo, podemos supor quej = k = i e ficamos com: c_i,j = (-1)^i * SOMA(k=j...i) (-1)^k*Binom(i-1,k-1)*Binom(k-1,j-1) = (-1)^i * SOMA(k=j...i) (-1)^k*((i-1)!*(k-1)!)/((i-k)!*(k-1)!*(k-j)!*(j-1)!) = (-1)^i * (i-1)!/(j-1)! * SOMA(k=j...i) (-1)^k/((i-k)!*(k-j)!) = (-1)^i * (i-1)!/((j-1)!*(i-j)!) * SOMA(k=j...i) (-1)^k * (i-j)!/((i-k)!*(k-j)!) = (-1)^i *Binom(i-1,j-1) * SOMA(k=0...i-j) (-1)^(k+j) * Binom(i-j,k) = (-1)^(i+j) * BINOM(i-1,j-1) * SOMA(k=0...i-j) (-1)^k * Binom(i-j,k) = 0 (basta ver que a última soma é igual a expansão binomial de (1-1)^(i-j)) Logo, C = I e B é de fato a inversa de A. Mas, como eu disse, eu estou procurando uma demonstração inteligente deste fato. Afinal, tem que haver uma forma macetosa de se inverter uma matriz cujos coeficientes formam um triângulo de Pascal... []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 23 May 2006 11:22:17 -0300 Assunto: Re: [obm-l] Matriz de Binomiais Cláudio eu suspeitaria, em princípio que deva existir uma relação de recorrência entre os cofatores dessa matriz para você achar uma relação de inversão que se manifeste de forma simples. Vc conhece alguma relação de recorrência simples? - Original Message - From: claudio.buffara To: obm-l Sent: Monday, May 22, 2006 1:54 PM Subject: [obm-l] Matriz de Binomiais Alguém conhece alguma forma inteligente de se inverter a matriz nxn A = (a_i,j) tal que a_i,j = Binom(i-1,j-1) ? Obs: Naturalmente, vale a convenção: r s == Binom(s,r) = 0. *** Também estou procurando uma demonstração combinatória de: SOMA(k=0...r) (-1)^k*Binom(n,k) = (-1)^r*Binom(n-1,r) com 1 = r = n. []s, Claudio.
[obm-l] Matriz de Binomiais
Alguém conhece alguma forma inteligente de se inverter a matriz nxn A = (a_i,j) tal que a_i,j = Binom(i-1,j-1) ? Obs: Naturalmente, vale a convenção: r s == Binom(s,r) = 0. *** Também estou procurando uma demonstração combinatória de: SOMA(k=0...r) (-1)^k*Binom(n,k) = (-1)^r*Binom(n-1,r) com 1 = r = n. []s, Claudio.
Re: [obm-l] Matriz
Valeu, JuniorRonaldo Luiz Alonso [EMAIL PROTECTED] escreveu: O traço de uma matriz (quando ela é a representação de um tensor) dá o máximo stress permitido: In the case of a fluid, Pascal's law shows that the hydrostatic stress is the same in all directions, at least to a first approximation, so can be captured by the scalar quantity pressure. Thus, in the case of a solid, the hydrostatic (or isostatic) pressure p is defined as one third of the trace of the tensor, i.e., the mean of the diagonal terms.http://en.wikipedia.org/wiki/Stress_%28physics%29- Original Message - From: Júnior To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, April 12, 2006 11:02 AM Subject: Re: [obm-l] Matriz Alexandre, traço é a soma dos elementos da diagonal principal. Já tipo de uma matriz nunca ouvi falar.Júnior. Yahoo! Messenger com voz - Instale agora e faça ligações de graça.
[obm-l] Matriz
Bom dia, amigos.Alguém pode me explicar o que são tipo e traço de matriz?Desde já, obrigado.Alexandre Bastos Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.
Re: [obm-l] Matriz
Alexandre, traço é a soma dos elementos da diagonal principal. Já tipo de uma matriz nunca ouvi falar. Júnior.
Re: [obm-l] Matriz
Traço de uma matriz é a soma dos elementos da diagonal principal. Exemplo [ 1 2 3 ] A= [4 5 6 ] [7 8 9] tr A = 15. - Original Message - From: Alexandre Bastos To: OBM Sent: Wednesday, April 12, 2006 10:36 AM Subject: [obm-l] Matriz Bom dia, amigos. Alguém pode me explicar o que são tipo e traço de matriz? Desde já, obrigado. Alexandre Bastos Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.
RES: [obm-l] Matriz
Eu acho que tipo eh uma expressao bem geral, que depende do contexto. Jah vi alguns artigos citarem tipo de uma matriz para dizer se a matriz eh positiva definida, positiva semi-definida, etc, mas nao creio que seja um uso consagrado. Atur -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de JúniorEnviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 11:02Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] MatrizAlexandre, traço é a soma dos elementos da diagonal principal. Já tipo de uma matriz nunca ouvi falar.Júnior.
Re: [obm-l] Matriz
O traço de uma matriz (quando ela é a representação de um tensor) dá o máximo stress permitido: In the case of a fluid, Pascal's law shows that the hydrostatic stress is the same in all directions, at least to a first approximation, so can be captured by the scalar quantity pressure. Thus, in the case of a solid, the hydrostatic (or isostatic) pressure p is defined as one third of the trace of the tensor, i.e., the mean of the diagonal terms. http://en.wikipedia.org/wiki/Stress_%28physics%29 - Original Message - From: Júnior To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, April 12, 2006 11:02 AM Subject: Re: [obm-l] Matriz Alexandre, traço é a soma dos elementos da diagonal principal. Já tipo de uma matriz nunca ouvi falar.Júnior.
Re: [obm-l] Matriz - IMC
Bem, se isto e da IMC, ce pode conferir a solucao no site oficial. --- Daniel Regufe [EMAIL PROTECTED] escreveu: Como fao essa ... ? A e B so matrizes reais NxN tal que A^2 + B^2 = AB e BA - AB invertvel . Prove q N mltiplo de 3. []`s Daniel Regufe _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grtis. Instale J! http://www.msn.com.br/discador = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Yahoo! Acesso Grtis - Internet rpida e grtis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz - IMC
Mais precisamente, a solução deste problema esta' em http://www.ucl.ac.uk/~ucahjej/imc/imc1997/prob_sol1.pdf Ele é o problema 3 da IMC de 1997. A solução é curta, mas depende de uma idéia que eu não tive quando pensei nele, recentemente, e acabei não conseguindo uma solução completa... Abraços, Gugu De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br C=F3pia: Data:Tue, 14 Jun 2005 12:44:01 + Assunto:[obm-l] Matriz - IMC Como fa=E7o essa ... ? A e B s=E3o matrizes reais NxN tal que A^2 + B^2 =3D AB e BA - AB =E9 i= nvert=EDvel . Prove q N =E9 m=FAltiplo de 3. []`s Daniel Regufe O site da IMC tem todas as solu=E7=F5es. http://www.imc-math.org/ []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz - IMC
Como faço essa ... ? A e B são matrizes reais NxN tal que A^2 + B^2 = AB e BA - AB é invertível . Prove q N é múltiplo de 3. []`s Daniel Regufe _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz
Dadas as matrizes A, 4X2 e B, 2x4 duas matrizes quaisquer, provar que AB não é invertível. Abraços Vinícius Meireles Aleixo
Re: [obm-l] Matriz
Veja que o posto de B é dois (dimensão da imagem que ele gera, só tem dois vetores!) Assim, não importa o que você faça, não vais aumentar essa dimensão. Abraços, On Sat, 19 Feb 2005 20:49:37 -0300, Vinícius Meireles Aleixo [EMAIL PROTECTED] wrote: Dadas as matrizes A, 4X2 e B, 2x4 duas matrizes quaisquer, provar que AB não é invertível. Abraços Vinícius Meireles Aleixo -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz por triangularização
Some à primeira coluna a soma das outras duas, obtendo t+3//-1//1 t+3//t-3//1 t+4//-6//t+4 Faça agora cada linha menos a primeira, obtendo t+3//-1//1 0//t-2//0 1//-5//t+3 O determinante é igual a (t-2)[(t+3)^2-1]= (t-2)(t-2)(t+4) == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sun, 05 Sep 2004 13:23:30 -0300 Subject: Re: [obm-l] Matriz por triangularização Trocar uma linha/coluna da matriz por uma combinação linear das linhas/colunas da matriz não afeta o determinante, então por exemplo, você pode trocar a primeira coluna pela soma desta com a segunda coluna e assim introduzir um zero em (3, 1). Repita o processo de forma a introduzir quantos zeros forem possíveis, isso vai te facilitar a vida. Olá pessoal boa noite. Recebi uma questão e depois de muito tentar, sem conseguir resolvê-la, decidi pedir ajuda na lista. Tenho que resolver a matriz 3x3, que se seugue por triangularização, calculando o seu determinante. Eis a matriz: t+3 -1 1 5 t-31 6 -6t+4 Pede-se ainda determinar t para que a matriz dada seja inversível. Bem se alguém puder me dar uma mãozinha, agradeço bastante, Um abraço, Marcelo. --- iBestMail, agora com POP3/SMTP e 120MB de espaço! Experimente: http://www.ibestmail.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz por triangularização
Olá pessoal boa noite. Recebi uma questão e depois de muito tentar, sem conseguir resolvê-la, decidi pedir ajuda na lista. Tenho que resolver a matriz 3x3, que se seugue por triangularização, calculando o seu determinante. Eis a matriz: t+3 -1 1 5 t-31 6 -6t+4 Pede-se ainda determinar t para que a matriz dada seja inversível. Bem se alguém puder me dar uma mãozinha, agradeço bastante, Um abraço, Marcelo. --- iBestMail, agora com POP3/SMTP e 120MB de espaço! Experimente: http://www.ibestmail.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz Inversivel
Oi, pessoal: Alguem consegue dar uma demonstracao curta e elegante de que a matriz A (2005 x 2005) definida abaixo eh inversivel? A eh tal que: A(i,i) = 1 A(i,i+1) = -1 A(i,i+2) = 1 para 1 = i = 2005 (mod 2005) e A(i,j) = 0 em todos os outros casos. OBS: A nao eh diagonal. O canto superior direito eh: 1 -1 0 1 []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz Inversivel
On Wed, Mar 24, 2004 at 12:30:01PM -0300, Claudio Buffara wrote: Oi, pessoal: Alguem consegue dar uma demonstracao curta e elegante de que a matriz A (2005 x 2005) definida abaixo eh inversivel? A eh tal que: A(i,i) = 1 A(i,i+1) = -1 A(i,i+2) = 1 para 1 = i = 2005 (mod 2005) e A(i,j) = 0 em todos os outros casos. OBS: A nao eh diagonal. O canto superior direito eh: 1 -1 0 1 Acho que ou eu não entendi o enunciado ou a obs está errada. Pelo que entendi, a matriz seria, trocando N = 2005 por N = 12, igual a (1 = +, -1 = -, 0 = .): +-+. .+-+ ..+-+... ...+-+.. +-+. .+-+ ..+-+... ...+-+.. +-+. .+-+ +.+- -+.+ Então aquele bloquinho seria o canto superior direito de A^t. Vamos representar um vetor (a_0,a_1,...,a_{N-1}) por a_0 + a_1 X + ... + a_{N-1} X^{N-1}. Vamos convencionar que X^N = 1, ou seja, vamos trabalhar em Q^2005 = Q[X]/(X^N - 1) = Q + Q[z5] + Q[z401] + Q[z2005] onde zk = exp(2 pi i/k). A matriz A equivale a multiplicar por 1 - X^{-1} + X^{-2} = X^{-2} (X - w) (X - w') onde w = z6 e w' = z6^(-1) são raízes primitivas de ordem 6 da unidade. Ora, como 6 e N = 2005 são primos entre si segue que X - w e X - w' são inversíveis em (Q[X]/(X^N - 1))[w] (pois são inversíveis em Q[w], Q[z5][w], Q[z401][w], Q[z2005][w]). []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matriz Inversivel
on 24.03.04 13:52, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote: On Wed, Mar 24, 2004 at 12:30:01PM -0300, Claudio Buffara wrote: Oi, pessoal: Alguem consegue dar uma demonstracao curta e elegante de que a matriz A (2005 x 2005) definida abaixo eh inversivel? A eh tal que: A(i,i) = 1 A(i,i+1) = -1 A(i,i+2) = 1 para 1 = i = 2005 (mod 2005) e A(i,j) = 0 em todos os outros casos. OBS: A nao eh diagonal. O canto superior direito eh: 1 -1 0 1 Acho que ou eu não entendi o enunciado ou a obs está errada. Pelo que entendi, a matriz seria, trocando N = 2005 por N = 12, igual a (1 = +, -1 = -, 0 = .): +-+. .+-+ ..+-+... ...+-+.. +-+. .+-+ ..+-+... ...+-+.. +-+. .+-+ +.+- -+.+ Então aquele bloquinho seria o canto superior direito de A^t. Voce entendeu, sim! Eu eh que troquei os indices e acabei descrevendo acima a transposta da matriz do enunciado original. Mas nao faz a menor diferenca... Vamos representar um vetor (a_0,a_1,...,a_{N-1}) por a_0 + a_1 X + ... + a_{N-1} X^{N-1}. Vamos convencionar que X^N = 1, ou seja, vamos trabalhar em Q^2005 = Q[X]/(X^N - 1) = Q + Q[z5] + Q[z401] + Q[z2005] onde zk = exp(2 pi i/k). Soh pra ver se eu entendi: voce estah dizendo que como Q[x] eh a soma dos ideais gerados pelos polinomios ciclotomicos correspondentes aos divisores de 2005, entao, o quociente de Q[x] pela interseccao desses ideais eh isomorfo a soma direta dos quocientes de Q[x] por cada um desses polinomios. E como os polinomios sao irredutiveis, cada uma das parcelas eh um corpo. A matriz A equivale a multiplicar por 1 - X^{-1} + X^{-2} = X^{-2} (X - w) (X - w') onde w = z6 e w' = z6^(-1) são raízes primitivas de ordem 6 da unidade. OK. As partes reais de w e w' somam 1. Ora, como 6 e N = 2005 são primos entre si segue que X - w e X - w' são inversíveis em (Q[X]/(X^N - 1))[w] (pois são inversíveis em Q[w], Q[z5][w], Q[z401][w], Q[z2005][w]). Belo truque! Eu jamais teria pensado nisso. Obrigado pela solucao. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz inversa
Olá amigos, tudo bem? Será que alguém pode me ajudar com essa: Verifique que se I-AB é invertível ( I é a matriz identidade de ordem n e A e B são matrizes quadradas de ordem n) I-BA também é invertível e além disso (I-BA)^(-1) = I+B.(I-AB)^(-1) . A. Um forte abraço, Cgomes
Re: [obm-l] Matriz inversa
On Wed, Feb 25, 2004 at 09:57:27AM -0300, Carlos Gomes wrote: Verifique que se I-AB é invertível ( I é a matriz identidade de ordem n e A e B são matrizes quadradas de ordem n) I-BA também é invertível e além disso (I-BA)^(-1) = I+B.(I-AB)^(-1) . A. Seja C = (I - AB)^(-1). Temos C(I-AB) = (I-AB)C = I ou C - CAB = C - ABC = I donde CAB = ABC = C - I. Escreva agora (I+BCA)(I-BA) = I+BCA-BA-B(CAB)A = I+BCA-BA-B(C-I)A = I+BCA-BA-BCA+BA = I (I-BA)(I+BCA) = I+BCA-BA-B(ABC)A = I+BCA-BA-B(C-I)A = I+BCA-BA-BCA+BA = I []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Matriz de Hilbert
Quais são as aplicações da matriz de Hilbert? Só para lembrar, a matriz de Hilbert Hn é a matriz de termos da forma aij = 1/(i+j-1) e ordem n. André T.
[obm-l] Matriz de Hilbert
Agora estou as voltas de inverter essa joça bendita.Como inverter e uma tarefa nao-trivial,to a beira da loucura extrema(quanta emoçao...)So pra nao esquecer: O determinante é:1^(2(n-1)) * 2^(2(n-2)) * ... * (n-1)^2/(2^1 * 3^2 * ... * n^(n-1) * (n+1)^n * (n+2)^(n-1) * ... * (2n-1)^2 * 2nUma demonstração boa está aquihttp://www.math.niu.edu/~rusin/known-math/97/hilbmat Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote: Acredito sim pois essa ideia nao e estranha.Quero ver o dia que provarem diretamente que um numero e primo sem provar que ele nao e composto.Ah,o k e 1 o Saldanha acabou de mostrar isso. Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote: Caro JP: Não tenho a solução ainda, mas acho que uma idéia que pode funcionar é olhar para det(A) como sendo uma função racional dos i's e dos j's (tomados como variáveis - como os x's num polinômio). Para evitar confusão, podemos considerar a matriz nxn B, tal que B(i,j) = 1/(X(i) + Y(j)). Assim, det(B) será uma função racional nas 2n variáveis X(i), Y(j) (1 = i,j = n) Após calcular det(B) e reduzi-lo um denominador comum, podemos tentar provar que: 1) O denominador de det(B) será igual ao produto dos n^2 termos da forma [X(i) + Y(j)] = 1/B(i,j) == grau(denominador) = n^2; 2) O numerador de det(B) será divisível por[X(j) - X(i)] e[Y(j) - Y(i)], para todo i e j com 1 = i j = n. A afirmativa (2)terá levado em conta um fator do numerador de grau n^2 - n. Entretanto,det(B) é igual à soma algébrica de n! termos cujos denominadores têm grau n. Logo grau(det(B)) = -n. Assim: grau(det(B)) = grau(numerador) - grau(denominador) == -n = grau(numerador) - n^2 == grau(numerador) = n^2 - n == numerador = K * PRODUTÓRIO [X(j) - X(i)]*[Y(j) - Y(i)] 1 = i j = n onde K é uma constante. Agora, resta provar que K = 1. Acho que pode sair da mesma forma que no determinante de Vandermonde. Vou pensar um pouco mais. Bom fim de semana e um abraço, Claudio. PS: Aquela solução do x^2+x+p é primo foi um golpe durovocê acreditaria se eu dissesse que eu tinha justamente acabado de pensar nela? Eu não. - Original Message - From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, February 14, 2003 3:01 PM Subject: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?) Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso... Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra. Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
Re: [obm-l] Matriz de Hilbert
Tente usar: A^(-1) = (1/detA) * adj(A), onde adj(A) é a matriz adjunta clássica de A (a transposta da matriz dos cofatores). O elemento (j,i) (note a inversão dos índices)de adj(A) é igual a (-1)^(i+j)*detM(i,j), onde M(i,j) = matriz (n-1)x(n-1)obtida de A pela eliminação da i-ésima linha e da j-ésima coluna. Pra calcular detM(i,j), use o mesmo truque: considere o caso mais geral de m(i,j) = 1/(X(i) + Y(j)). Parece ser mais braçal do que realmente é: Lembre-se que det(A) = Num/Den, onde: Num = PRODUTÓRIO [X(j) - X(i)]*[Y(j) - Y(i)] (grau = n^2 - n) 1 = i j = n e Den = PRODUTÓRIO [X(i)+ Y(j)] (grau = n^2) 1 = i= n 1 = j = n Pra calcular detM(r,s) você só precisa eliminar das fórmulas acima os termos envolvendo i = r e j = s, o que irá resultar num Numerador de grau (n-1)^2 - (n-1) = n^2 - 3n + 2e num Denominador de grau (n-1)^2 Um abraço, Claudio. - Original Message - From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, February 18, 2003 1:36 PM Subject: [obm-l] Matriz de Hilbert Agora estou as voltas de inverter essa joça bendita.Como inverter e uma tarefa nao-trivial,to a beira da loucura extrema(quanta emoçao...)So pra nao esquecer: O determinante é:1^(2(n-1)) * 2^(2(n-2)) * ... * (n-1)^2/(2^1 * 3^2 * ... * n^(n-1) * (n+1)^n * (n+2)^(n-1) * ... * (2n-1)^2 * 2nUma demonstração boa está aquihttp://www.math.niu.edu/~rusin/known-math/97/hilbmat Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote: Acredito sim pois essa ideia nao e estranha.Quero ver o dia que provarem diretamente que um numero e primo sem provar que ele nao e composto.Ah,o k e 1 o Saldanha acabou de mostrar isso. Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote: Caro JP: Não tenho a solução ainda, mas acho que uma idéia que pode funcionar é olhar para det(A) como sendo uma função racional dos i's e dos j's (tomados como variáveis - como os x's num polinômio). Para evitar confusão, podemos considerar a matriz nxn B, tal que B(i,j) = 1/(X(i) + Y(j)). Assim, det(B) será uma função racional nas 2n variáveis X(i), Y(j) (1 = i,j = n) Após calcular det(B) e reduzi-lo um denominador comum, podemos tentar provar que: 1) O denominador de det(B) será igual ao produto dos n^2 termos da forma [X(i) + Y(j)] = 1/B(i,j) == grau(denominador) = n^2; 2) O numerador de det(B) será divisível por[X(j) - X(i)] e[Y(j) - Y(i)], para todo i e j com 1 = i j = n. A afirmativa (2)terá levado em conta um fator do numerador de grau n^2 - n. Entretanto,det(B) é igual à soma algébrica de n! termos cujos denominadores têm grau n. Logo grau(det(B)) = -n. Assim: grau(det(B)) = grau(numerador) - grau(denominador) == -n = grau(numerador) - n^2 == grau(numerador) = n^2 - n == numerador = K * PRODUTÓRIO [X(j) - X(i)]*[Y(j) - Y(i)] 1 = i j = n onde K é uma constante. Agora, resta provar que K = 1. Acho que pode sair da mesma forma que no determinante de Vandermonde. Vou pensar um pouco mais. Bom fim de semana e um abraço, Claudio. PS: Aquela solução do x^2+x+p é primo foi um golpe durovocê acreditaria se eu dissesse que eu tinha justamente acabado de pensar nela? Eu não. - Original Message - From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, February 14, 2003 3:01 PM Subject: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?) Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso... Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra. Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra. Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
Acredito sim pois essa ideia nao e estranha.Quero ver o dia que provarem diretamente que um numero e primo sem provar que ele nao e composto.Ah,o k e 1 o Saldanha acabou de mostrar isso. Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote: Caro JP: Não tenho a solução ainda, mas acho que uma idéia que pode funcionar é olhar para det(A) como sendo uma função racional dos i's e dos j's (tomados como variáveis - como os x's num polinômio). Para evitar confusão, podemos considerar a matriz nxn B, tal que B(i,j) = 1/(X(i) + Y(j)). Assim, det(B) será uma função racional nas 2n variáveis X(i), Y(j) (1 = i,j = n) Após calcular det(B) e reduzi-lo um denominador comum, podemos tentar provar que: 1) O denominador de det(B) será igual ao produto dos n^2 termos da forma [X(i) + Y(j)] = 1/B(i,j) == grau(denominador) = n^2; 2) O numerador de det(B) será divisível por[X(j) - X(i)] e[Y(j) - Y(i)], para todo i e j com 1 = i j = n. A afirmativa (2)terá levado em conta um fator do numerador de grau n^2 - n. Entretanto,det(B) é igual à soma algébrica de n! termos cujos denominadores têm grau n. Logo grau(det(B)) = -n. Assim: grau(det(B)) = grau(numerador) - grau(denominador) == -n = grau(numerador) - n^2 == grau(numerador) = n^2 - n == numerador = K * PRODUTÓRIO [X(j) - X(i)]*[Y(j) - Y(i)] 1 = i j = n onde K é uma constante. Agora, resta provar que K = 1. Acho que pode sair da mesma forma que no determinante de Vandermonde. Vou pensar um pouco mais. Bom fim de semana e um abraço, Claudio. PS: Aquela solução do x^2+x+p é primo foi um golpe durovocê acreditaria se eu dissesse que eu tinha justamente acabado de pensar nela? Eu não. - Original Message - From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, February 14, 2003 3:01 PM Subject: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?) Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso... Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
[obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso...Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
Caro JP: Não tenho a solução ainda, mas acho que uma idéia que pode funcionar é olhar para det(A) como sendo uma função racional dos i's e dos j's (tomados como variáveis - como os x's num polinômio). Para evitar confusão, podemos considerar a matriz nxn B, tal que B(i,j) = 1/(X(i) + Y(j)). Assim, det(B) será uma função racional nas 2n variáveis X(i), Y(j) (1 = i,j = n) Após calcular det(B) e reduzi-lo um denominador comum, podemos tentar provar que: 1) O denominador de det(B) será igual ao produto dos n^2 termos da forma [X(i) + Y(j)] = 1/B(i,j) == grau(denominador) = n^2; 2) O numerador de det(B) será divisível por[X(j) - X(i)] e[Y(j) - Y(i)], para todo i e j com 1 = i j = n. A afirmativa (2)terá levado em conta um fator do numerador de grau n^2 - n. Entretanto,det(B) é igual à soma algébrica de n! termos cujos denominadores têm grau n. Logo grau(det(B)) = -n. Assim: grau(det(B)) = grau(numerador) - grau(denominador) == -n = grau(numerador) - n^2 == grau(numerador) = n^2 - n == numerador = K * PRODUTÓRIO [X(j) - X(i)]*[Y(j) - Y(i)] 1 = i j = n onde K é uma constante. Agora, resta provar que K = 1. Acho que pode sair da mesma forma que no determinante de Vandermonde. Vou pensar um pouco mais. Bom fim de semana e um abraço, Claudio. PS: Aquela solução do x^2+x+p é primo foi um golpe durovocê acreditaria se eu dissesse que eu tinha justamente acabado de pensar nela? Eu não. - Original Message - From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, February 14, 2003 3:01 PM Subject: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?) Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso... Busca Yahoo! O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
Caro Nicolau e demais colegas: Tem um problema no livro Álgebra Linear (Hoffman/Kunze) que pede para provar que a inversa da matriz de termo geral 1/(i+j) tem todos os elementos inteiros. Há uns dois anos, eu escrevi pra coluna Ask Dr.Math http://mathforum.org/dr.math/ask4.html sobre o problema e eles me deram a mesma dica exposta abaixo - considerar uma matriz de funções racionais nxn de elementos B(i,j) = 1/(X(i)+Y(j)) e provar que o numerador é um produto de termos X(i)-X(j) e Y(i)-Y(j) de grau n^2 - n e o denominador um produto de termos X(i)+X(j) grau n^2. Eu acabei de mandar uma mensagem pra lista com o meu esboço de solução (não cheguei ao resultado final) e também cometi a deselegância de não mencionar o autor da dica - no caso um certo Dr. Rob (eles não dão o nome inteiro) que contribui ou contribuía na época para aquela coluna. De qualquer maneira, o site mencionado acima tem alguns artigos e problemas interessantes. Um abraço, Claudio. - Original Message - From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, February 14, 2003 4:00 PM Subject: Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?) On Fri, Feb 14, 2003 at 04:56:02PM -0200, Nicolau C. Saldanha wrote: Uma demonstração boa está aqui http://www.math.niu.edu/~rusin/known-math/97/hilbmat Cometi uma deselegância: omiti o nome do autor da demonstração que eu colei da internet. O nome é Herman Rubin, e pelo menos em 1997 estava no departamento de estatística de Purdue. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
On Fri, Feb 14, 2003 at 03:01:03PM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote: Turma,ces sabem calcular o determinante de uma matriz n*n onde a(i;j)*(i+j)=1 sempre?Pelo que eu saiba deve ter isso na lista mas de qualquer caso... Esta se chama uma matriz de Hilbert. Bem, a matriz de Hilbert mais clássica tem entrada 1/(i+j-1) de tal forma que o canto é 1. O determinante é: 1^(2(n-1)) * 2^(2(n-2)) * ... * (n-1)^2/ (2^1 * 3^2 * ... * n^(n-1) * (n+1)^n * (n+2)^(n-1) * ... * (2n-1)^2 * 2n Uma demonstração boa está aqui http://www.math.niu.edu/~rusin/known-math/97/hilbmat onde se lê: How does one normally compute the determinant of the Hilbert matrix A_{ij} = 1/(i + j) (i, j = 1, ..., n)? (This matrix, I believe, is a standard example in numerical analysis of a matrix whose determinant is much closer to 0 than any of its entries.) I recently overheard a problem closely related to this, but my memory is a bit rusty concerning the Hilbert matrix. Thanks. Stated this way, it is not obvious. But generalized slightly, it is. Consider instead the determinant of the matrix whose elements are b_{ij} = 1/(x_i + y_j). This is a rational function of the x's and y's, and in lowest terms the denominator can be taken to be the product of the n^2 b's. Now the numerator is divisible by (x_i - x_j) and (y_i - y_j) for i different from j, and thus the product of all of these divides the numerator. But this accounts for degree n^2 - n, and all terms of the product expansion are of degree -n, so this is it, except possibly for a constant. The case where the x's and y's grow rapidly shows the constant is 1. Procurando isso, acabei de achar uma referência via google: Man-Duen Choi: Tricks or treats with the Hilbert matrix. Amer. Math. Monthly, 90:301-312, 1983. Nunca li, mas pode ser legal. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Harmonica(e esse onome?)
On Fri, Feb 14, 2003 at 04:56:02PM -0200, Nicolau C. Saldanha wrote: Uma demonstração boa está aqui http://www.math.niu.edu/~rusin/known-math/97/hilbmat Cometi uma deselegância: omiti o nome do autor da demonstração que eu colei da internet. O nome é Herman Rubin, e pelo menos em 1997 estava no departamento de estatística de Purdue. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] + Matriz!!
Olá a todos da lista, Ainda sobre aqule problema das matrizies AX=I, encontrei uma família de matrizes 2x2 que servem de contra-exemplo ao teorema que o Prof. Morgado provou: A é uma matriz 2x2 tal que: a11 = k a12 = 0 a21= 0 a22= w X é uma matriz 2x2 tal que: x11= 1/k x12=0 x21=0 x22=1/w k e w são números reias diferentes de zero. Fazendo AX, observa-se que AX=I, no entanto X não é a inversa de A. Como não há erros na demonstração do Prof. Morgado, onde eu estou errando? Daniel O.Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] + Matriz!!
Em Tue, 26 Nov 2002 22:11:52 -0200, Daniel [EMAIL PROTECTED] disse: Olá a todos da lista, Ainda sobre aqule problema das matrizies AX=I, encontrei uma família de matrizes 2x2 que servem de contra-exemplo ao teorema que o Prof. Morgado provou: A é uma matriz 2x2 tal que: a11 = k a12 = 0 a21= 0 a22= w X é uma matriz 2x2 tal que: x11= 1/k x12=0 x21=0 x22=1/w k e w são números reias diferentes de zero. Fazendo AX, observa-se que AX=I, no entanto X não é a inversa de A. Como não há erros na demonstração do Prof. Morgado, onde eu estou errando? Daniel O.Costa Como X nao eh a inversa de A? Eh sim! Ax = XA = I Morgado = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
RE: [obm-l] Matriz Inversa
Domingos, Acho que a colocacao do prof. Morgado foi muito bem feita. Seguindo a sua observacao, IMPLICITAMENTE estariamos afirmando que A possui inversa somente a direita e o problema nao afirmou que a matriz e quadrada. -Original Message- From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]] On Behalf Of Domingos Jr. Sent: Sunday, November 24, 2002 8:02 AM To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Carissimos, voces estao supondo muito mais coisas do que o Daniel: o Daniel supunha apenas A quadrada e com inversa a direita. Laurito estah supondo que A tem inversa a direita e tem inversa a esquerda. Domingos, que A eh invertivel. Morgado Prof., se o enunciado nos diz que existe X tal que A.X = I ele está afirmando implicitamente que A possui inversa, não? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Domingos, Acho que a colocacao do prof. Morgado foi muito bem feita. Seguindo a sua observacao, IMPLICITAMENTE estariamos afirmando que A possui inversa somente a direita e o problema nao afirmou que a matriz e quadrada. estavamos sim, assumindo que a matriz era quadrada: quote: Hipótese: A e X são matrizes quadradas de orden n I denota a matriz identidade de mesma ordem. talvez no primeiro enunciado do problema isso não aparecesse, mas o último post que eu respondi foi esse. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
- Original Message - From: Augusto César Morgado [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, November 23, 2002 10:13 PM Subject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Daniel, em principio voce deve verificar as duas coisas pois, por definiçao, X eh a inversa de A significa AX = XA = I . Mas , vale o teorema: Se A eh quadrada e AX = I, entao XA=I Logo, por causa desse teorema, basta verificar uma so das duas coisas. A prova do teorema eh simples. Se AX=I, det(AX) = detI, detA . detX = 1, detA diferente de zero,A eh invertivel. * Prof Morgado, Na linha acima não é preciso saber que det X é diferente de zero? Pois como havia dito não se sabe nada sobre a matriz X, apenas que ela é quadrada de mesma ordem que A. Minha pergunta é: dado o produto de matrizes quadradas de mesma ordem AX = I, sabendo que det A é diferente de zero, e não sabendo nada sobre o det X, X é necessáriamente a inversa de A? Obrigado pela Antenção, desculpe pela instistência Daniel O. Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Daniel, ha um teorema (chamado de teorema de Binet-Cauchy) que diz que det(AB) = detA*detB (A e B quadradas de mesmo tamanho, eh claro). A sua hipotese AX = I implica det(AX) = detI , detA* detX =1 e, portanto, detA e detX sao ambos diferentes de zero. Em suma, a sua hipotese AX=I com A e X quadradas fe mesma ordem assegura que as duas tem determinantes diferentes de zero e, portanto, que A e X sao invertiveis. Dai, AX =I , (A^-1)AX = (A^-1)I IX=(A^-1) X = A^-1 A resposta a sua pergunta eh SIM. ( e nao precisa nem saber que detA eh diferente de zero, isso eh consequencia de AX=I e A quadrada. Morgado Daniel wrote: - Original Message -From: Augusto Csar Morgado [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: Saturday, November 23, 2002 10:13 PMSubject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Daniel,em principio voce deve verificar as duas coisas pois, por definiao, Xeh a inversa de A significaAX = XA = I .Mas , vale o teorema: Se A eh quadrada e AX = I, entao XA=ILogo, por causa desse teorema, basta verificar uma so das duas coisas.A prova do teorema eh simples.Se AX=I, det(AX) = detI, detA . detX = 1, detA diferente dezero,A eh invertivel. *Prof Morgado,Na linha acima no preciso saber que det X diferente de zero?Pois como havia dito no se sabe nada sobre a matriz X, apenas que ela quadrada de mesma ordem que A. Minha pergunta : dado o produto de matrizesquadradas de mesma ordem AX = I, sabendo que det A diferente de zero, eno sabendo nada sobre o det X, X necessriamente a inversa de A?Obrigado pela Anteno, desculpe pela instistnciaDaniel O. Costa=Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista [EMAIL PROTECTED]=
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Carissimos, voces estao supondo muito mais coisas do que o Daniel: o Daniel supunha apenas A quadrada e com inversa a direita. Laurito estah supondo que A tem inversa a direita e tem inversa a esquerda. Domingos, que A eh invertivel. Morgado Prof., se o enunciado nos diz que existe X tal que A.X = I ele está afirmando implicitamente que A possui inversa, não? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Muito Obrigado Prof Morgado, a dúvida ficou esclarecida Daniel O. Costa - Original Message - From: Augusto César Morgado To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, November 24, 2002 11:50 AM Subject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Daniel, ha um teorema (chamado de teorema de Binet-Cauchy) que diz que det(AB) = detA*detB (A e B quadradas de mesmo tamanho, eh claro).A sua hipotese AX = I implica det(AX) = detI , detA* detX =1e, portanto, detA e detX sao ambos diferentes de zero.Em suma, a sua hipotese AX=I com A e X quadradas fe mesma ordem assegura que as duas tem determinantes diferentes de zero e, portanto, que A e X sao invertiveis.Dai, AX =I , (A^-1)AX = (A^-1)IIX=(A^-1)X = A^-1A resposta a sua pergunta eh SIM. ( e nao precisa nem saber que detA eh diferente de zero, isso eh consequencia de AX=I e A quadrada.MorgadoDaniel wrote: - Original Message -From: Augusto César Morgado [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: Saturday, November 23, 2002 10:13 PMSubject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Daniel,em principio voce deve verificar as duas coisas pois, por definiçao, Xeh a inversa de A significaAX = XA = I .Mas , vale o teorema: Se A eh quadrada e AX = I, entao XA=ILogo, por causa desse teorema, basta verificar uma so das duas coisas.A prova do teorema eh simples.Se AX=I, det(AX) = detI, detA . detX = 1, detA diferente dezero,A eh invertivel.*Prof Morgado,Na linha acima não é preciso saber que det X é diferente de zero?Pois como havia dito não se sabe nada sobre a matriz X, apenas que ela équadrada de mesma ordem que A. Minha pergunta é: dado o produto de matrizesquadradas de mesma ordem AX = I, sabendo que det A é diferente de zero, enão sabendo nada sobre o det X, X é necessáriamente a inversa de A?Obrigado pela Antenção, desculpe pela instistênciaDaniel O. Costa=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]=
Re: [obm-l] Matriz Inversa
AX=I significa explicitamente que A tem inversa a direita. AX=I nao significa, nem implicitamente que A eh invertivel. Por exemplo, considere A 1x2 com elementos 1 e 2 e considere X 2x1 com elementos 3 e -1. AX=I e A nao eh invertivel, isto eh, nao existe Y tal que YA=I. Agora, conforme provei em outra mensagem, A quadrada e AX=I implica XA=I e, portanto, X eh a inversa de A. Ha que provar as coisas, nao? Domingos Jr. wrote: Carissimos, voces estao supondo muito mais coisas do que o Daniel: o Daniel supunha apenas A quadrada e com inversa a direita. Laurito estahsupondo que A tem inversa a direita e tem inversa a esquerda. Domingos,que A eh invertivel.Morgado Prof., se o enunciado nos diz que existe X tal que A.X = I ele estafirmando implicitamente que A possui inversa, no?=Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista [EMAIL PROTECTED]=
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Sejam A e X matrizes quadradas de ordem n e I a matriz identidade de mesma ordem. Para a equação: AX = I, posso afirmar que X é a inversa de A, ou é preciso definir que AX = XA = I Grato Daniel O . Costa um exemplo usando teoria dos grupos: suponha que estejamos no grupo das matrizes não singulares (que possuem inversas) a.b = e (e é a identidade) a^-1 é a inversa de a (a^-1).ab = (a^-1).e [eu posso multiplicar pelos dois lados] [(a^-1).a].b = (a^-1).e [propriedade associativa] [(a^-1).a].b = (a^-1) [propriedade da identidade] e.b = a^-1[propriedade da inversa] b = a^-1[propriedade da identidade] pronto, chegamos onde queríamos b é a inversa de a. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Domingos, Colegas, Acho que provamos o teorema: Hipóteses: 1) dada a matriz a, existe a^-1 tal que a^-1.a = e (e = identidade) 2) existe uma matriz b tal que a.b = e Tese: b = a^-1 A pergunta do Daniel não trás a segunda hipótese. Laurito From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Date: Sat, 23 Nov 2002 11:00:06 -0300 Sejam A e X matrizes quadradas de ordem n e I a matriz identidade de mesma ordem. Para a equação: AX = I, posso afirmar que X é a inversa de A, ou é preciso definir que AX = XA = I Grato Daniel O . Costa um exemplo usando teoria dos grupos: suponha que estejamos no grupo das matrizes não singulares (que possuem inversas) a.b = e (e é a identidade) a^-1 é a inversa de a (a^-1).ab = (a^-1).e [eu posso multiplicar pelos dois lados] [(a^-1).a].b = (a^-1).e [propriedade associativa] [(a^-1).a].b = (a^-1) [propriedade da identidade] e.b = a^-1[propriedade da inversa] b = a^-1[propriedade da identidade] pronto, chegamos onde queríamos b é a inversa de a. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Laurito e demais colegas da lista, estruturando melhor minha pergunta fica assim: Hipótese: A e X são matrizes quadradas de orden n I denota a matriz identidade de mesma ordem. AX = I Tese:X é necessáriamente a matriz inversa de A Demonstração:?? Pensando hoje a tarde cheguei a uma conclusão e outra dúvida: 1º Não posso afirmar nada sobre a inversibilidade de A pois desconheço seu determinante. Acho que isto é correto, não? 2º Sabendo que o determinante de A é não nulo e desconhecendo a matriz X é possível afirmar que a tese é verdadeira? Peço aos que responderem usar se possível conceitos do ensino médio, pois ainda não estou na faculdade. Grato a todos Daniel O. Costa Se sabemos que existe X tal que A.X = I sabemos, por definição, que A é possui inversa e esta é X. Também não é difícil demonstrar que X = A^(-1) e que X é única. A.X = I sabendo que A tem inversa (pois X é uma inversa), multiplique pela esquerda por A^(-1) A^(-1).A.X = A^(-1).I agora use associatividade e a propriedade da identitade, sendo que Y.I = Y para toda matriz Y [A^(-1).A].X = A^(-1).I I.X = A^-1 X = A^-1 pronto, está demonstrado que X é a única inversa de A = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Daniel, em principio voce deve verificar as duas coisas pois, por definiçao, X eh a inversa de A significa AX = XA = I . Mas , vale o teorema: Se A eh quadrada e AX = I, entao XA=I Logo, por causa desse teorema, basta verificar uma so das duas coisas. A prova do teorema eh simples. Se AX=I, det(AX) = detI, detA . detX = 1, detA diferente de zero,A eh invertivel. Chame de B a inversa de A AX = I , BAX = BI, IX = B, X=B Logo, X eh a inversa de A. Eh essencial que A seja quadrada. Se A nao for quadrada, pode ser possivel encontrar B tal que AB=I e BA diferente de I. Daniel wrote: Olá à todos os membros da lista! Uma pergunta teórica sobre matrizes: Sejam A e X matrizes quadradas de ordem n e I a matriz identidade de mesma ordem. Para a equação: AX = I, posso afirmar que X é a inversa de A, ou é preciso definir que AX = XA = I Grato Daniel O . Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Matriz Inversa
Olá à todos os membros da lista! Uma pergunta teórica sobre matrizes: Sejam A e X matrizes quadradas de ordem n e I a matriz identidade de mesma ordem. Para a equação: AX = I, posso afirmar que X é a inversa de A, ou é preciso definir que AX = XA = I Grato Daniel O . Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Se vc sabe um poko de álgebra linear, é fácil... Olhe A e X como transformações lineares de R^N em R^N. Então X é injetora, pois dados u,v em R^N, Xu=Xv implica AXu=AXv, logo u=v. Pelo teorema do núcleo e da imagem, X é sobrejetora, logo é bijetora e portanto possui inversa. Então existe a transformação X^(-1), que possui matriz X^(-1). Daí segue trivialmente que A é a inversa de X. Se vc ñ entendeu essas coisas (é pq ainda ñ viu, é claro), procure o livro de álgebra linear do Elon, q é de fácil acesso. Abraços. Villard De: Daniel [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Data: Sexta-feira, 22 de Novembro de 2002 22:21 Assunto: [obm-l] Matriz Inversa Olá à todos os membros da lista! Uma pergunta teórica sobre matrizes: Sejam A e X matrizes quadradas de ordem n e I a matriz identidade de mesma ordem. Para a equação: AX = I, posso afirmar que X é a inversa de A, ou é preciso definir que AX = XA = I Grato Daniel O . Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Não há nenhuma referência online que vocês conheçam onde eu possa ver essa demonstração? []s David Caro David, Voce vai precisar pegar um livro de Algebra Linear para ver essa demonstracao. Use o livro do Prof. Elon Lima, ALGEBRA LINEAR, IMPA. Leandro. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Caro David, Voce vai precisar pegar um livro de Algebra Linear para ver essa demonstracao. Use o livro do Prof. Elon Lima, ALGEBRA LINEAR, IMPA. Leandro. Leandro Lacorte Recôva From: "David Ricardo" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: <[EMAIL PROTECTED]> Subject: [obm-l] Matriz Inversa Date: Fri, 11 Oct 2002 10:43:17 -0300 Alguém poderia provar isso aqui pra mim? Para calcular a matriz inversa de uma matriz A, devemos juntá-la com a identidade e esacaloná-la. A matriz que ficou no lugar da matriz identidade, multiplicada por det(A) é a matriz inversa de A. Ex.: | 1 2 | (determinante = -2) | 3 4 | 1ª * -3 + 2ª 2ª / -2 2ª * -2 + 1ª | 1 2 1 0 | = | 1 2 1 0 | = | 1 2 1 0 | = | 1 -2 1 | | 3 4 0 1 | | 0 -2 -3 1 | | 0 1 3/2 -1/2 | | 0 1 3/2 -1/2 | | -2 1 | * det(A) = | 3/2 -1/2 | | 4 -2 | | -3 1 |, que é a matriz inversa de A. []s David = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]> = Chat with friends online, try MSN Messenger: Click Here = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]> =
[obm-l] Matriz Inversa
Alguém poderia provar isso aqui pra mim? Para calcular a matriz inversa de uma matriz A, devemos juntá-la com a identidade e esacaloná-la. A matriz que ficou no lugar da matriz identidade, multiplicada por det(A) é a matriz inversa de A. Ex.: | 1 2 | (determinante = -2) | 3 4 | 1ª * -3 + 2ª 2ª / -2 2ª * -2 + 1ª | 1 2 1 0 | = | 1 2 1 0 | = | 1 2 10 | = | 1 -2 1 | | 3 4 0 1 | | 0 -2 -3 1 | | 0 1 3/2 -1/2 | | 0 1 3/2 -1/2 | | -2 1 | * det(A) = | 3/2 -1/2 | | 4 -2 | | -3 1 |, que é a matriz inversa de A. []s David = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Bem, como o exemplo ficou meio distorcido, estou mandando-o de novo: Ex.: | 1 2 | (determinante = -2) | 3 4 | 2ª = 1ª *(-3) + 2ª2ª = 2ª /(-2) | 1 2 1 0 | =| 1 2 1 0 | = | 3 4 0 1 | | 0 -2 -3 1 | 1ª = 2ª *(-2) + 1ª | 1 2 10 |=| 1 0-2 1 | | 0 1 3/2 -1/2 || 0 1 3/2 -1/2 | | -2 1 | * det(A) = | 3/2 -1/2 | | 4 -2 | | -3 1 |, que é a matriz inversa de A. Espero que agora tenha ficado claro. []s David = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
ISSO EH FALSO. A inversa de 1 2 / 3 4 (a barra significa quebra de linha) eh (-2)1 / (1,5) (- 0,5) Certo... Você tem razão... Eu me enrrolei todo! Mas se não multiplicar pelo determinante, dá certo? []s David = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz Inversa
Isso que vc falou é falso ... se vc não tivesse multiplicado por det (A) seria verdadeiro ... []'s MP - Original Message - From: David Ricardo [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, October 12, 2002 12:54 PM Subject: Re: [obm-l] Matriz Inversa Bem, como o exemplo ficou meio distorcido, estou mandando-o de novo: Ex.: | 1 2 | (determinante = -2) | 3 4 | 2ª = 1ª *(-3) + 2ª2ª = 2ª /(-2) | 1 2 1 0 | =| 1 2 1 0 | = | 3 4 0 1 | | 0 -2 -3 1 | 1ª = 2ª *(-2) + 1ª | 1 2 10 |=| 1 0-2 1 | | 0 1 3/2 -1/2 || 0 1 3/2 -1/2 | | -2 1 | * det(A) = | 3/2 -1/2 | | 4 -2 | | -3 1 |, que é a matriz inversa de A. Espero que agora tenha ficado claro. []s David = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz de Vandermonde
On Wed, Jun 26, 2002 at 11:39:37AM -0300, Humberto Naves wrote: Oi, É possível demonstrar que o determinante de Vandermonde é Produtório (0 = i j = n) de ((t_i) - (t_j)). Para ver isso, basta encarar o determinante como um polinômio em t_i, e ver que quando t_i = t_j, o polinômio se anula. Logo se os t_i's forem distintos, o determinante é diferente de 0. Só completando, é preciso ver que o grau deste polinômio é (n-1) logo já encontramos todas as raízes pelo argumento do Humberto. []s, N. Falow, Humberto --- Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola pessoal da lista! Uma matriz de Vandermonde é uma matriz P da forma P_(i,j) = [t_(i-1)]^j onde i e j estão entre 0 e n um jeito mais explicito é o seguinte P = [ 1 t_0 (t_0)^2 (t_0)^3 ... (t_0)^n ] [ 1 t_1 (t_1)^2 (t_1)^3 ... (t_1)^n ] [ ... ] [ 1 t_n (t_n)^2 (t_n)^3 ... (t_n)^n ] Eu não estou conseguindo demonstrar que se os t_i's são todos distintos então a matriz P é inversível. Alguém demonstra? Obrigado pela futura ajuda Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = ___ Copa 2002 Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002 http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz de Vandermonde
Duda,eu me lembro de que uma matriz e nao inversivel se e so se for singular,ou seja, seu determinante for 0.Entao o que voce quer provar e que se os t's forem diferentes o determinante nao e zero.Se eu nao me engano ha uma formula para a matriz de Vandermonde que so usa as diferenças entre os t's.Se voce conseguir acha-la(deve ter em qualquer livro sobre isso),COMEMORE Peterdirichlet --- Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola pessoal da lista! Uma matriz de Vandermonde é uma matriz P da forma P_(i,j) = [t_(i-1)]^j onde i e j estão entre 0 e n um jeito mais explicito é o seguinte P = [ 1 t_0 (t_0)^2 (t_0)^3 ... (t_0)^n ] [ 1 t_1 (t_1)^2 (t_1)^3 ... (t_1)^n ] [ ...] [ 1 t_n (t_n)^2 (t_n)^3 ... (t_n)^n ] Eu não estou conseguindo demonstrar que se os t_i's são todos distintos então a matriz P é inversível. Alguém demonstra? Obrigado pela futura ajuda Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = ___ Copa 2002 Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002 http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Matriz de Vandermonde
Oi, É possível demonstrar que o determinante de Vandermonde é Produtório (0 = i j = n) de ((t_i) - (t_j)). Para ver isso, basta encarar o determinante como um polinômio em t_i, e ver que quando t_i = t_j, o polinômio se anula. Logo se os t_i's forem distintos, o determinante é diferente de 0. Falow, Humberto --- Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola pessoal da lista! Uma matriz de Vandermonde é uma matriz P da forma P_(i,j) = [t_(i-1)]^j onde i e j estão entre 0 e n um jeito mais explicito é o seguinte P = [ 1 t_0 (t_0)^2 (t_0)^3 ... (t_0)^n ] [ 1 t_1 (t_1)^2 (t_1)^3 ... (t_1)^n ] [ ... ] [ 1 t_n (t_n)^2 (t_n)^3 ... (t_n)^n ] Eu não estou conseguindo demonstrar que se os t_i's são todos distintos então a matriz P é inversível. Alguém demonstra? Obrigado pela futura ajuda Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = ___ Copa 2002 Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002 http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Matriz de Vandermonde
Ola pessoal da lista! Uma matriz de Vandermonde é uma matriz P da forma P_(i,j) = [t_(i-1)]^j onde i e j estão entre 0 e n um jeito mais explicito é o seguinte P = [ 1 t_0 (t_0)^2 (t_0)^3 ... (t_0)^n ] [ 1 t_1 (t_1)^2 (t_1)^3 ... (t_1)^n ] [ ... ] [ 1 t_n (t_n)^2 (t_n)^3 ... (t_n)^n ] Eu não estou conseguindo demonstrar que se os t_i's são todos distintos então a matriz P é inversível. Alguém demonstra? Obrigado pela futura ajuda Eduardo Casagrande Stabel. Porto Alegre, RS. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =