É radical sim.
O avanço tecnológico e a inlusão digital, pode ocorrer com software
proprietário sim. Podemos ver isso em países como o Japão.
Obviamente que com software livre isto seria muito melhor, além de ser
livre, poderia despertar o interesse das crianças por programação, poderiam
usar o mesmo sistema na escola e em casa, os sistemas poderiam ser melheres
adaptados para o ensino, além de ser um uso muito mais racional para o
diheiro públibo. Tem também o fato que não estariamo formando pessoas para
usar o Windows, afinal a MS deveria ser responsável por treinar seus
usuários e não a sociedade, mas sim pessoas com capacidade de entender oq
estão fazendo e pq.

Devemos sim lutar para que o uso de computadores nsas escolar seja com SL,
apoiar projetos como o Laptop de $100 e como os mencionados pela Ana Maria,
mas não podemos achar que só com o SL que ocore o desenvolvimento
tecnológico.

On 4/16/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) <[EMAIL PROTECTED]>
wrote:

Radicalismo. Falar que levar um tiro na cabeça mata é radicalismo?
Claro que não, pois é uma afirmação coorente com as limitações da
realidade.

Agora falar que apenas o software livre fomente o avanço tecnológico,
inclusão digital etc é radical? Mas como assim radical?

As relações entre "eu uso e posso conhecer todas as relações e
interações entre os agregados que compõem o que eu uso" e "eu uso sou
proibido por lei de conhecer todas as relações e interações entre os
agregados que compõem o que eu uso" não é clara o suficiente?

Pera lá... isso tá estranho demais. Afirmar que uma coisa causa um
efeito e outra não causa, sendo que as relações causa/efeito são
óbvias agora também é radicalismo! Tudo é radicalismo, ha radicalimo
assim, radicalismo assado. Fala sério.

On 4/16/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
<[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Oi Hudson,
>
> Deixe me explicar melhor o motivo de achar o texto fraco... Achei  a
autora
> com pouca base em pedagogia e aprendizagem e isso é a típica dificuldade
de
> fazer a interdisciplinaridade e estabelecer conexões entre diferentes
searas
> do conhecimento. Do mesmo modo que é difícil um educador fazer a
> interdisciplinaridade com a engenharia da computação, acredito que o
> contrário também exista. Eu acho que a autora poderia ter argumentado
melhor
> e de forma mais profunda a hipótese do texto educar con software
propietario
> fomenta la analfabetización informática.
>
> Ao se falar em educação, acho que ela poderia ter aprofundado e teria
sido
> mais feliz se argumentasse através da ótica dos processos de
aprendizagem
> (seara da cognição) e a questão da criatividade digital no universo do
> software livre - que é muito mais avançada do que no universo do
software
> proprietário. Este discurso acaba não tocando muito o educador. Porém se
ela
> descrevesse melhor o processo criador e de aprendizagem da cultura livre
e
> das comunidades de aprendizagem de software livre na construção da nossa
> atual sociedade do conhecimento ela faria melhor esta conexão entre
educação
> utilizando software livre.  Isso sim é um discurso que promove uma
melhor
> compreensão do educador sobre a importância de se utilizar software
livre
> nas escolas.
>
> Hudson, de qualquer forma gostaria de agradecer por compartilhar o texto
> conosco, pois gerou uma rica discussão no grupo. Só que como psicóloga
> cognitivista e educadora, acho que a autora poderia ter explicado isso
> utilizando de forma mais profunda certos conceitos da seara pedagógica.
> Interdisciplinaridade não é algo tão simples de se fazer. Eu apenas
achei
> que ela exagerou na dose ao excluir o universo do software proprietário
ao
> usar o termo analfabeto digital. O importante é sacar de sistema
operacional
> e migrar de software sempre que for necessário e desenvolver uma cultura
> digital. Porém, são culturas digitais distintas e geram formas de
aprender
> distintas e eu aprecio mais a cultura do software livre na educação. Só
> evito excluir a outra cultura, porque isso fere a minha forma de
conceber
> ciência. Eu só achei meio ingênuo a forma como a autoria argumentou sua
> hipótese sob a ótica pedagógica e da aprendizagem.
>
> Beijos,
> Ana Maria.
>
>
>  Em 16/04/07, Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
> <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > Oi Hudson,
> >
> > Eu achei o texto radical e fraco na argumentação pedagógica. Sou
defensora
> do software livre na educação, em especial a púlica. Existem muitas
> iniciativas de software livre nas escolas - ex: Colégio de Aplicação do
> UFRGS em Porto Alegre, Prefeitura do Porto Alegre e várias outras
escolas e
> cidades em especial do sul do país. Eu acho radicalismo pensar na
fluência
> tecnológica apenas existindo no movimento do software livre e não no do
> software proprietário. Existe programação  e fluência tecnológica em
> software proprietário também e por mais que sejamos defensores do uso do
> software livre, não dá para excluir o movimento do software proprietário
na
> educação como gerando analfatismo digital. São apenas universos
diferentes.
> >
> > Beijos,
> > Ana Maria.
> >
> >
> >
> > Em 15/04/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) <
> [EMAIL PROTECTED] > escreveu:
> >
> > > Tem muito a ver com o que eu realmente acredito. Acho que perdemos
> > > muito tempo tentando fazer as pessoas usarem software livre, mas
acho
> > > que o caminho não é por aí.
> > >
> > > Uma pessoa não faz o mundo melhor apenas usando um software livre ao
> > > invés de usar um proprietário, se esta pessoa não o fizer pela
> > > motivação da liberdade.
> > >
> > > É muito dificícil tentar explicar a um executivo por que ele deve
dar
> > > preferência a um software livre ao invéz de um proprietário quando
> > > tanto um quanto o outro executam perfeitamente a função esperada por
> > > ele.
> > >
> > > Agora quando você começa a dar exemplos de porquê usar um programa
que
> > > você tem acesso ao código-fonte é tão importante, aí as pessoas
> > > começam a mostrar interesse.
> > >
> > > Mas é claro que você não vai usar a palavra software, e sim
sistemas.
> > > Tipo, chega e pergunta: vai dizer que você nunca sentiu sem
liberdade
> > > sobre o seu negócio por causa do que o seu pessoal de TI diz que o
> > > sistema não faz isso ou não integra com aquilo? Você nunca se sentiu
> > > na mão de quem distribui esse sistema do qual você depende? Você
nunca
> > > pensou que o seu pessoal de TI é muito melhor do que o pessoal que
dá
> > > suporte a esse sistema e vive colocando a culpa das coisas no seu
> > > pessoal de TI? Você não acha um absurdo já ter pago pelo sistema e
> > > ainda pagar pelo suporte, e ainda não poder fazer o que quer com o
> > > sistema? Você não acha que perde muitas oportunidades porque não tem
o
> > > controle suficiente dos seus sistemas, e nem pode contratar alguém
que
> > > faça o que você quer para você? E por aí vai. O importante e dar a
> > > entender que os sistemas são muito importantes e quem tem controle
> > > sobre ele é outra empresa, que geralmente tem o monopólio sobre o
tipo
> > > de sistemas voltado para aquela área de negócio.
> > >
> > > Aí você fala o que você pode fazer com o sistema se você tiver o
> > > código-fonte, e que não basta ter o código-fonte, você tem que ter a
> > > liberdade de mecher nele e tal. Aí sim você começa a poder mostrar
as
> > > vantegens reais do software livre. E essas vantagens dependem de
você
> > > saber programar pra caramba. E se aprende a programar da mesma forma
> > > que se aprende a ler e escrever: lendo e escrevendo coisa boa.
> > >
> > > Tipo tem gente que acha o máximo usar software livre, mas não tira
> > > muita vantagem do código-fonte e nem explica essas vantagens do
ponto
> > > de vista da liberdade. Ficam forçando a barra querendo comparar
> > > software livre com software proprietário, tipo comparando quem é
mais
> > > inovador, quando o ponto é: que liberdade eu, usuário, tenho sobre
> > > essas inovações?
> > >
> > > Por isso eu acho que o lance todo está na escola, e em aprender a
usar
> > > as vantagens de ter os fontes e a liberdade de se beneficiar dos
> > > fontes. Por isso gostei do texto.
> > >
> > > On 4/14/07, Hudson Lacerda < [EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > > > Olá, pessoal.
> > > >
> > > > Estou traduzindo o texto ``Analfabetización informática'' de
Beatriz
> > > > Busaniche ( http://docs.hipatia.info/analfa/).
> > > >
> > > > O texto sustenta que o uso de software proprietário fomenta a
> > > > ANalfabetização informática, mantendo as pessoas como meros
usuários
> > > > ``consumidores'', que apenas preenchem estruturas fixas,
> predeterminadas
> > > > por terceiros. Os ``programas de analfabetização'' proprietários
negam
> > > > aos usuários de computador a capacidade de entender como software
> > > > funciona, de como usar as linguagens de programação para criar e
> adaptar
> > > > softwares, enfim, de tornarem-se independentes tecnologicamente.
São
> > > > programas que apenas ensinam a ser dependentes (de corporações
> > > > transnacionais de TICs).
> > > >
> > > > O texto me levou a várias questões, por exemplo sobre como fazer
para
> > > > desmascarar falsas associações dicotômicas como
> usabilidade=>comodismo,
> > > > flexível=>difícil, proprietário==não-programação /versus/
> > > > livre==programação etc.
> > > >
> > > > Essas questões me ocorreram como provocações de meu
advogado-do-diabo
> > > > interior (que tenta compreender o mundo não-livre). É que,
> > > > freqüentemente, acontece de textos interessantes circularem apenas
> entre
> > > > pessoas que não são as que mais precisariam ler esses textos.
Vocês já
> > > > refletiram sobre quantos textos importantes ficamos conhecendo
através
> > > > desta lista, e que não encontram a necessária ressonância fora do
> > > > círculo dos interessados em software livre? Quantas pessoas teriam
> lido
> > > > algum texto sobre software livre, achado-o ``interessante'', mas
que
> > > > simplesmente continuam a usar software proprietário? Qual é o
> > > > ponto-chave para mudar a mentalidade limitada das pessoas que não
> > > > percebem ou valorizam as vantagens (e necessidades) de usar
software
> > > > livre e os riscos envolvidos na propagação de software
proprietário,
> num
> > > > mundo em que tudo-tudo está se tornando informatizado (em
especial,
> > > > saindo do controle dos ``usuários'' e sendo controlado por
> corporações)?
> > > >
> > > > Ironizando um pouco, parece que muitas pessoas que ultrapassaram
os
> > > > vinte anos de idade se consideram ``velhas demais'' para aprender
um
> > > > pouco de informática; aprender a programar então nem se fala!
Talvez
> > > > estejam por demais ocupadas em cuidar dos filhos, que já estão
> > > > certamente em idade escolar...
> > > >
> > > > Então pensei: não é eficiente ficar dando murro em ponta de faca,
ou
> > > > tentar empurrar burro empacado. Muitas pessoas consideram os
> > > > computadores apenas como ferramentas com alguns usos específicos,
nada
> > > > mais, e para elas software livre só será atraente se cumprir essas
> > > > funções específicas de maneira fácil e eficiente; só soluções
pontuais
> > > > interessam a essas pessoas. Quantos usuários de eMule e/ou FireFox
> sabem
> > > > que esses são softwares livres? Qual é a diferença, para elas,
entre
> > > > usar esses programas ou outros proprietários, sejam sharewares ou
> > > > crackeados? Mesmo sem desprezar a propaganda geral em favor do
> software
> > > > livre, abordagem mais eficaz é investir na formação das crianças,
dos
> > > > filhos desses ``gagás'' de vinte e poucos anos.
> > > >
> > > > Ou seja: toda escola deveria ensinar informática de verdade e a
fundo
> a
> > > > seus alunos, usando software livre.
> > > >
> > > > Não estudamos sobre estrutura química de álcoois, bases, sais
etc.?
> Não
> > > > estudamos solução de funções quadráticas, funções compostas e
cálculo?
> E
> > > > também a divisão geo-política do mundo? E mecânica clássica,
óptica e
> o
> > > > escambau? Por que cargas d'água devemos, em informática, aprender
> > > > praticamente nada além de arrastar o mouse e usar o par de
comandos de
> > > > teclado C-c, C-v?
> > > >
> > > > Onde estão a lógica, os algoritmos, as linguagens de programação,
a
> > > > edição de wikis, a adaptação e desenvolvimento de softwares e
outros
> > > > assuntos importantes da informática?
> > > >
> > > > Infelizmente, a solução não é fácil pois depende de
infra-estrutura
> > > > (escolas informatizadas e conectadas) e capacitação de
professores.
> > > >
> > > > Tenho dois sobrinhos, que agora estudam numa escola particular
graças
> a
> > > > uma vaquinha entre familiares. O material da escola inclui CDs
> > > > multimídia que rodam no Windows com FlashPlayer... :-P e os
> professores
> > > > costumam colocar exercícios no sítio de internet da escola -- mas
só é
> > > > possível baixar os exercícios através do MS Internet Explorer,
nenhum
> > > > outro navegador é aceito. 8-{
> > > >
> > > > Finalmente, pergunto, já que não fui eu quem inventou a roda:
> > > >
> > > > * Quais são as iniciativas já existentes de uso de software livre
na
> > > > educação (CLASSE, ...???) ?
> > > >
> > > > * Qual o status corrente dos jogos livres que ensinam a programar
(ou
> > > > pelo menos instigam interesse por programação)?
> > > >
> > > > * Quais são as campanhas atuais pelo uso de software livre e
padrões
> > > > abertos em escolas em geral? (Por exemplo, pensei em enviar uma
carta
> > > > reclamando à escola de meus sobrinhos. Isso poderia ser ampliado a
> > > > campanhas em outras escolas.)
> > > >
> > > > * Quais são as iniciativas de colocar estudos de informática nos
> > > > currículos regulares das escolas (especialmente as públicas)? O
que
> diz
> > > > a LDB sobre aulas de informática?
> > > >
> > > > * Existem leis/projetos sobre obrigatoriedade de aulas de
informática
> > > > (com profundidade, não apenas introdutórias)? Faríamos um lobby em
> favor
> > > > disso?
> > > >
> > > > Hudson Lacerda
> > > > Contagem/MG
> > > > _______________________________________________
> > > > PSL-Brasil mailing list
> > > > PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> > > >
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> > > > Regras da lista:
> > > >
> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
> > > >
> > >
> > >
> > > --
> > >
> > > A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.
> > >
> > >
> > >            "Que os fontes estejam com você..."
> > >
> > > Glauber Machado Rodrigues
> > > PSL-MA
> > >
> > > jabber: [EMAIL PROTECTED]
> > > _______________________________________________
> > > PSL-Brasil mailing list
> > > PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
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> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> > > Regras da lista:
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> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
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> >
> >
> >
> > --
> > Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima
> > Site pessoal:
> http://br.geocities.com/bibliotecamicromundos
>
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>


--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


           "Que os fontes estejam com você..."

Glauber Machado Rodrigues
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