Re: [obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Esse fato é consequência do seguinte teorema:Seja P um polinômio de coeficientes inteiros tal que:- o coeficiente do termo lÃder e o termo independente são Ãmpares- o número total de coeficientes Ãmpares é ÃmparEntão, P não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais.Artur Costa Steiner Em 10 de abr de 2018 18:40, g...@impa.br escreveu: Oi Claudio, Mais ou menos: se a=3, b=4 e c=5, sua afirmação diz que um polinômio em Z[x] que tenha (3+4i)/5 como raiz deve ser divisÃvel em Z[x] por 25z^2-30z+25, mas poderia ser 5z^2-6z+5. Mas se mdc(a,b,c)=1 e 2|c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2), devemos ter c par e a e b Ãmpares, donde a^2+b^2=2 (mod 4), e só podemos tirar um fator 2, ficando o coeficiente ac de z ainda par - assim, a afirmação do Artur para polinômios quadráticos continua provada. Abraços, Gugu Quoting Claudio Buffara: > Se um polinômio com coeficientes inteiros tiver (a+bi)/c como raiz (a,b,c > inteiros), então também terá (a-bi)/c. > Assim, será divisÃvel por f(z) = c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2) > (incidentalmente, isso prova a sua afirmação para polinômios quadráticos: > 2ac é necessariamente par). > > f(z) | 37971 z^998 + ... + 67917 ==> a^2+b^2 divide 67917 = 3*22639. Mas > 3 e 22639 são primos da forma 4k+3. Logo, 67917 não é divisÃvel pela soma > de dois quadrados. > > []s, > Claudio. > > > > 2018-04-09 10:54 GMT-03:00 Artur Steiner : > >> Isto é uma generalização do seguinte fato: Se todos os coeficientes de um >> pol. do 2o grau forem Ãmpares, então o pol. não apresenta nenhuma raiz com >> ambas as partes racionais. >> >> Artur Costa Steiner >> >> Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steiner < >> artur.costa.stei...@gmail.com> escreveu: >> >>> Mostre que o polinômio >>> >>> P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 >>> x^129 + 67917 >>> >>> não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais >>> >>> Abraços. >>> >>> Artur Costa Steiner >>> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv?rus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Entendido! Obrigado pelo "presta atenção". []s, Claudio. 2018-04-10 18:40 GMT-03:00: >Oi Claudio, >Mais ou menos: se a=3, b=4 e c=5, sua afirmação diz que um polinômio em > Z[x] que tenha (3+4i)/5 como raiz deve ser divisível em Z[x] por > 25z^2-30z+25, mas poderia ser 5z^2-6z+5. Mas se mdc(a,b,c)=1 e 2|c^2*z^2 - > 2ac*z + (a^2+b^2), devemos ter c par e a e b ímpares, donde a^2+b^2=2 (mod > 4), e só podemos tirar um fator 2, ficando o coeficiente ac de z ainda par > - assim, a afirmação do Artur para polinômios quadráticos continua provada. >Abraços, > Gugu > > Quoting Claudio Buffara : > > Se um polinômio com coeficientes inteiros tiver (a+bi)/c como raiz (a,b,c >> inteiros), então também terá (a-bi)/c. >> Assim, será divisível por f(z) = c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2) >> (incidentalmente, isso prova a sua afirmação para polinômios quadráticos: >> 2ac é necessariamente par). >> >> f(z) | 37971 z^998 + ... + 67917 ==> a^2+b^2 divide 67917 = 3*22639. Mas >> 3 e 22639 são primos da forma 4k+3. Logo, 67917 não é divisível pela soma >> de dois quadrados. >> >> []s, >> Claudio. >> >> >> >> 2018-04-09 10:54 GMT-03:00 Artur Steiner : >> >> Isto é uma generalização do seguinte fato: Se todos os coeficientes de um >>> pol. do 2o grau forem ímpares, então o pol. não apresenta nenhuma raiz >>> com >>> ambas as partes racionais. >>> >>> Artur Costa Steiner >>> >>> Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steiner < >>> artur.costa.stei...@gmail.com> escreveu: >>> >>> Mostre que o polinômio P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 + 67917 não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais Abraços. Artur Costa Steiner >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv?rus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Oi Claudio, Mais ou menos: se a=3, b=4 e c=5, sua afirmação diz que um polinômio em Z[x] que tenha (3+4i)/5 como raiz deve ser divisível em Z[x] por 25z^2-30z+25, mas poderia ser 5z^2-6z+5. Mas se mdc(a,b,c)=1 e 2|c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2), devemos ter c par e a e b ímpares, donde a^2+b^2=2 (mod 4), e só podemos tirar um fator 2, ficando o coeficiente ac de z ainda par - assim, a afirmação do Artur para polinômios quadráticos continua provada. Abraços, Gugu Quoting Claudio Buffara: Se um polinômio com coeficientes inteiros tiver (a+bi)/c como raiz (a,b,c inteiros), então também terá (a-bi)/c. Assim, será divisível por f(z) = c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2) (incidentalmente, isso prova a sua afirmação para polinômios quadráticos: 2ac é necessariamente par). f(z) | 37971 z^998 + ... + 67917 ==> a^2+b^2 divide 67917 = 3*22639. Mas 3 e 22639 são primos da forma 4k+3. Logo, 67917 não é divisível pela soma de dois quadrados. []s, Claudio. 2018-04-09 10:54 GMT-03:00 Artur Steiner : Isto é uma generalização do seguinte fato: Se todos os coeficientes de um pol. do 2o grau forem ímpares, então o pol. não apresenta nenhuma raiz com ambas as partes racionais. Artur Costa Steiner Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steiner < artur.costa.stei...@gmail.com> escreveu: Mostre que o polinômio P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 + 67917 não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais Abraços. Artur Costa Steiner -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv?rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Se um polinômio com coeficientes inteiros tiver (a+bi)/c como raiz (a,b,c inteiros), então também terá (a-bi)/c. Assim, será divisível por f(z) = c^2*z^2 - 2ac*z + (a^2+b^2) (incidentalmente, isso prova a sua afirmação para polinômios quadráticos: 2ac é necessariamente par). f(z) | 37971 z^998 + ... + 67917 ==> a^2+b^2 divide 67917 = 3*22639. Mas 3 e 22639 são primos da forma 4k+3. Logo, 67917 não é divisível pela soma de dois quadrados. []s, Claudio. 2018-04-09 10:54 GMT-03:00 Artur Steiner: > Isto é uma generalização do seguinte fato: Se todos os coeficientes de um > pol. do 2o grau forem ímpares, então o pol. não apresenta nenhuma raiz com > ambas as partes racionais. > > Artur Costa Steiner > > Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steiner < > artur.costa.stei...@gmail.com> escreveu: > >> Mostre que o polinômio >> >> P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 >> x^129 + 67917 >> >> não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais >> >> Abraços. >> >> Artur Costa Steiner >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Isto é uma generalização do seguinte fato: Se todos os coeficientes de um pol. do 2o grau forem ímpares, então o pol. não apresenta nenhuma raiz com ambas as partes racionais. Artur Costa Steiner Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 > + 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
A mesma conclusão vale para Q(x) = x^(1 quinquilhão) - 2 x^(1 quatrilhão) + 3 x^(18 bilhões) + 6 x^(1 milhão e trezentos mil) + 8 x^(3971) - 7 Tem a ver com a paridade dos coeficientes. Artur Costa Steiner Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 > + 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: Probleminha um tanto estranho
Sim. Se o complexo z for raiz de P, então pelo menos uma das partes de z é irracional. Se vc conhecer um fato muito pouco conhecido sobre polinômios com coeficientes inteiros, a prova leva digamos 10 segundos. A prova deste fato não me parece nada trivial, mas só exige conhecimentos básicos de álgebra de polinômios e de números complexos. Artur Costa Steiner Em Dom, 8 de abr de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 > + 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha um tanto estranho
Sim, se o complexo z é raiz de P, então pelo menos uma das partes de z é irracional. Artur Em Seg, 9 de abr de 2018 07:49, Claudio Buffaraescreveu: > O que você quer dizer com "ambas as partes racionais"? > As partes real e imaginária das raízes? > > 2018-04-08 19:56 GMT-03:00 Artur Steiner : > >> Mostre que o polinômio >> >> P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 >> x^129 + 67917 >> >> não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais >> >> Abraços. >> >> Artur Costa Steiner >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha um tanto estranho
O que você quer dizer com "ambas as partes racionais"? As partes real e imaginária das raízes? 2018-04-08 19:56 GMT-03:00 Artur Steiner: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 > + 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha um tanto estranho
Assumindo que x = p/q com p e q primos entre si. ---> p != 0 (mod 2) ou q != 0 (mod 2) (!= significa é diferente de) F(x)=0 <--> F(x) = 0 (mod 0) Tirando o mmc de F(x) temos: F(p,q) = 37971 p^998 - 74914 p^721 q^277 - 8677 p^432 q^566 + 12674 p^297 q^701 - 21438 p^129 q^869 + 67917 q^998 p = 0 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 0 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) Absurdo, pois se p/q é raíz de F então F = 0 (mod 2 ) Em 8 de abril de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 + > 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha um tanto estranho
Assumindo que x = p/q com p e q primos entre si. ---> p != 0 (mod 2) ou q != 0 (mod 2) (!= significa é diferente de) F(x)=0 <--> F(x) = 0 (mod 0) Tirando o mmc de F(x) temos: F(p,q) = 37971 p^998 - 74914 p^721 q^277 - 8677 p^432 q^566 + 12674 p^297 q^701 - 21438 p^129 q^869 + 67917 q^998 p = 0 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 0 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) Absurdo, pois se p/q é raíz de F então F = 0 (mod 2 ) Em 8 de abril de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 + > 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha um tanto estranho
Assumindo que x = p/q com p e q primos entre si. ---> p != 0 (mod 2) ou q != 0 (mod 2) (!= significa é diferente de) F(x)=0 <--> F(x) = 0 (mod 0) Tirando o mmc de F(x) temos: F(p,q) = 37971 p^998 - 74914 p^721 q^277 - 8677 p^432 q^566 + 12674 p^297 q^701 - 21438 p^129 q^869 + 67917 q^998 p = 0 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 0 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) p = 1 (mod 2) e q = 1 (mod 2) ---> F = 1 (mod 2) Absurdo, pois se p/q é raíz de F então F = 0 (mod 2 ) Em 8 de abril de 2018 19:56, Artur Steinerescreveu: > Mostre que o polinômio > > P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 > + 67917 > > não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais > > Abraços. > > Artur Costa Steiner > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Probleminha um tanto estranho
Mostre que o polinômio P(x) = 37971 x^998 - 74914 x^721 - 8677 x^432 + 12674 x^297 - 21438 x^129 + 67917 não tem nenhuma raiz com ambas as partes racionais Abraços. Artur Costa Steiner -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha
De fato, acho que sua resolução está correta Em quinta-feira, 2 de novembro de 2017, Anderson Torres < torres.anderson...@gmail.com> escreveu: > Em 17 de outubro de 2017 09:19, Pierry �ngelo Pereira >> escreveu: > > Senhores, > > > > Estou revisando matemática básica pelo material do site > > http://matematica.obmep.org.br, que, por sinal, é muito bom. > > > > Neste problema, não entendi a solução da alternativa b), > > > > 16. Um escritor estranho numerou as páginas de seu último livro apenas > com > > os múltiplos de 6 ou 8. Determine: > > > > a) o número que aparece na vigésima página do livro. > > b) qual o número de páginas do livro se a última página numerada é 876. > > > > Seguindo o raciocínio, > > > > Verifiquei que as páginas serão numeradas alternando os múltiplos de 6 e > 8, > > assim, > > 6, 8, 12, 16, 18, (24), 30, 32, 36, 40, 42, (48) ... > > > > Pode-se concluir que a cada múltiplo comum desses dois números, há um > > conjunto de 6 páginas, portanto, a 20a página numerada será 80. > > Como você demonstraria essas coisas? > > > > > Ok, seguindo este mesmo raciocínio para resolver a alternativa b), o > último > > múltiplo de 24 menor ou igual a 876 é 864. > > > > Dividindo 864 por 24, temos 36, e 36 * 6 (quantidade de páginas por > múltiplo > > comum) é igual a 216. Porém, ainda temos os números 870, 872 e 876, que, > no > > total, resultaria em 219 páginas. > > > > Porém a solução do exercício é diferente: > > > > b) Na divisão de 876 por 24, obtemos quociente 36 e resto 12. Então se > fosse > > 876 -12 = 864 dividido por 24, teríamos exatamente 36, ou seja, seriam > 26 * > > 3 = 108 páginas; mas ainda temos as páginas 864 + 6 = 870, 864 + 8 = 872, > > 864 + 12 = 876. Portanto, o livro tem 36 + 3 = 39 páginas. > > > > Obrigado. > > > > -- > > []'s > > Pierry Ângelo Pereira > > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha
Em 17 de outubro de 2017 09:19, Pierry �ngelo Pereiraescreveu: > Senhores, > > Estou revisando matemática básica pelo material do site > http://matematica.obmep.org.br, que, por sinal, é muito bom. > > Neste problema, não entendi a solução da alternativa b), > > 16. Um escritor estranho numerou as páginas de seu último livro apenas com > os múltiplos de 6 ou 8. Determine: > > a) o número que aparece na vigésima página do livro. > b) qual o número de páginas do livro se a última página numerada é 876. > > Seguindo o raciocínio, > > Verifiquei que as páginas serão numeradas alternando os múltiplos de 6 e 8, > assim, > 6, 8, 12, 16, 18, (24), 30, 32, 36, 40, 42, (48) ... > > Pode-se concluir que a cada múltiplo comum desses dois números, há um > conjunto de 6 páginas, portanto, a 20a página numerada será 80. Como você demonstraria essas coisas? > > Ok, seguindo este mesmo raciocínio para resolver a alternativa b), o último > múltiplo de 24 menor ou igual a 876 é 864. > > Dividindo 864 por 24, temos 36, e 36 * 6 (quantidade de páginas por múltiplo > comum) é igual a 216. Porém, ainda temos os números 870, 872 e 876, que, no > total, resultaria em 219 páginas. > > Porém a solução do exercício é diferente: > > b) Na divisão de 876 por 24, obtemos quociente 36 e resto 12. Então se fosse > 876 -12 = 864 dividido por 24, teríamos exatamente 36, ou seja, seriam 26 * > 3 = 108 páginas; mas ainda temos as páginas 864 + 6 = 870, 864 + 8 = 872, > 864 + 12 = 876. Portanto, o livro tem 36 + 3 = 39 páginas. > > Obrigado. > > -- > []'s > Pierry Ângelo Pereira > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Probleminha
Senhores, Estou revisando matemática básica pelo material do site http://matematica.obmep.org.br, que, por sinal, é muito bom. Neste problema, não entendi a solução da alternativa b), 16. Um escritor estranho numerou as páginas de seu último livro apenas com os múltiplos de 6 ou 8. Determine: a) o número que aparece na vigésima página do livro. b) qual o número de páginas do livro se a última página numerada é 876. Seguindo o raciocínio, Verifiquei que as páginas serão numeradas alternando os múltiplos de 6 e 8, assim, 6, 8, 12, 16, 18, (24), 30, 32, 36, 40, 42, (48) ... Pode-se concluir que a cada múltiplo comum desses dois números, há um conjunto de 6 páginas, portanto, a 20a página numerada será 80. Ok, seguindo este mesmo raciocínio para resolver a alternativa b), o último múltiplo de 24 menor ou igual a 876 é 864. Dividindo 864 por 24, temos 36, e 36 * 6 (quantidade de páginas por múltiplo comum) é igual a 216. Porém, ainda temos os números 870, 872 e 876, que, no total, resultaria em 219 páginas. Porém a solução do exercício é diferente: b) Na divisão de 876 por 24, obtemos quociente 36 e resto 12. Então se fosse 876 -12 = 864 dividido por 24, teríamos exatamente 36, ou seja, seriam 26 * 3 = 108 páginas; mas ainda temos as páginas 864 + 6 = 870, 864 + 8 = 872, 864 + 12 = 876. Portanto, o livro tem 36 + 3 = 39 páginas. Obrigado. -- []'s Pierry Ângelo Pereira -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Amigos comuns (um probleminha)
Em 2 de agosto de 2017 06:07, morian santosescreveu: > Pelo teorema de Ramsey é 6 Na verdade o teorema de Ramsey apenas garante que a festa será finita, mas não fornece meios de calcular com exatidão esse número. > > > Em terça-feira, 1 de agosto de 2017, Pedro Chaves > escreveu: >> >> Caros Colegas, >> >> Solicito ajuda para a questão abaixo. >> Abraços do Pedro Chaves. >> >> --- Amigos comuns --- >> Helena é uma perfeita anfitriã. Quando organiza uma festa, se assegura de >> que ao menos três pessoas se conheçam entre si. >> Ou, se isso não for possível, que ao menos haja três pessoas que não se >> conheçam (para assim poder apresentá-las). >> Qual é o menor número de pessoas que Helena precisa convidar, para >> assegurar-se de que se dê alguma dessas duas condições? >> >> --xxx >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Amigos comuns (um probleminha)
Pelo teorema de Ramsey é 6 Em terça-feira, 1 de agosto de 2017, Pedro Chaves> escreveu: > Caros Colegas, > > Solicito ajuda para a questão abaixo. > Abraços do Pedro Chaves. > > --- Amigos comuns --- > Helena é uma perfeita anfitriã. Quando organiza uma festa, se assegura de > que ao menos três pessoas se conheçam entre si. > Ou, se isso não for possível, que ao menos haja três pessoas que não se > conheçam (para assim poder apresentá-las). > Qual é o menor número de pessoas que Helena precisa convidar, para > assegurar-se de que se dê alguma dessas duas condições? > --xxx--- > > - > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Amigos comuns (um probleminha)
6 pessoas: Imaginando grafos, vou chamar um trio de pessoas de um triangulo. 1. Note que em um determinado grupo que satisfaz uma das condições, se todas as relações entre as pessoas se “inverterem” (ou seja, pessoas que se conhecem passam a não se conhecer e vice versa), agora o grupo passa a satisfazer a outra condição, afinal um “triângulo” em que 3 pessoas se conhecem vira um em que 3 pessoas não se conhecem 2. Se as condições não são satisfeitas e a pessoa A conhece B, C, e D, no triangulo ABC, AB se conhecem, e AC se conhecem, então BC não podem se conhecer, analogamente, CD, e BD também não podem, mas então existiria o triangulo BCD, em que ninguém se conhece, satisfazendo uma condição, logo: Se uma pessoa conhece 3 outras, a condição obrigatoriamente é satisfeita 3. Consideremos um grupo de 6 pessoas, A,B,C,D,E e F, Agora, vamos analisar a relação da pessoa A com todas as outras, uma relação só pode ser Conheçe, ou Não conhece, que representarei com C e N, A relação de A com BCDE, respectivamente, pode ter 2 C e 2 N (se não for isso, a condição já estaria satisfeita apenas analisando essas 4 relações), mas a relação de A com a pessoa F precisa obrigatoriamente ser C ou N, fazendo com que A conheça 3 outras pessoas, ou não conheça 3 outras pessoas (no segundo caso, basta “inverter” todas as relações e o lema no segundo ponto se aplica), assim, em um grupo com 6 pessoas, precisa existir alguém que conhece outras 3 pessoas simultaneamente, então, aplicando o lema no segundo ponto, precisa existir um triangulo de pessoas que não se conhece entre si (ou ao contrario, como foi discutido no primeiro ponto). Finalmente 4. Existem grupos de 5 pessoas em que as condições não se satisfazem: para isso, basta mostrar um exemplo, considere o grupo de pessoas A,B,C,D e E e suponha que todas as arestas no pentágono ABCDE sejam relações “Conhece” e que todas as arestas no pentágono ACEBD sejam relações “Não conhece”, aqui as condições não são satisfeitas (oara ver isso mais facilmente, basta imaginar ABCDE como um pentágono regular e ACEBD como a estrela que se forma dentro dele) Um Abraço, Pedro Cardoso De: Pedro Chaves Enviado:terça-feira, 1 de agosto de 2017 17:43 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Amigos comuns (um probleminha) Caros Colegas, Solicito ajuda para a questão abaixo. Abraços do Pedro Chaves. --- Amigos comuns --- Helena é uma perfeita anfitriã. Quando organiza uma festa, se assegura de que ao menos três pessoas se conheçam entre si. Ou, se isso não for possível, que ao menos haja três pessoas que não se conheçam (para assim poder apresentá-las). Qual é o menor número de pessoas que Helena precisa convidar, para assegurar-se de que se dê alguma dessas duas condições? --xxx -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Amigos comuns (um probleminha)
Caros Colegas, Solicito ajuda para a questão abaixo. Abraços do Pedro Chaves. --- Amigos comuns --- Helena é uma perfeita anfitriã. Quando organiza uma festa, se assegura de que ao menos três pessoas se conheçam entre si. Ou, se isso não for possível, que ao menos haja três pessoas que não se conheçam (para assim poder apresentá-las). Qual é o menor número de pessoas que Helena precisa convidar, para assegurar-se de que se dê alguma dessas duas condições? --xxx -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
Bom dia! O que significa uma probabilidade ser uniforme? Grato, PJMS Em 13 de março de 2017 10:17, Mauricio de Araujo < mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > https://brilliant.org/practice/probability-rules-problem-solving/?p=2 > > > -- > Abraços, > Mauricio de Araujo > [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] > > > 2017-03-04 11:49 GMT-03:00 Leonardo Maia: > >> É um processo de Poisson disfarçado. Realmente, o tempo é contínuo e >> perguntas gerais requerem cálculo. Porém, como meias horas formam uma hora >> por um múltiplo inteiro (dois), os dados do problema permitem a solução com >> métodos discretos. >> >> A correta solução do Carlos Gomes coincide com a resposta usando o >> processo de Poisson. >> >> Leo >> >> 2017-03-04 7:26 GMT-03:00 Carlos Gomes : >> >>> É verdade Pedro...eu também tive exatamente o mesmo sentimento que você. >>> É tipicamente um daqueles enunciados, mal enunciados. É comum alguém pensar >>> algo e escrever outra coisa! Nesses caso tento passar para o outro lado e >>> tentar imaginar o que se passava na cabeça de que criou o problema. Dessa >>> forma eu supus que que quando ele diz "uniforme" ele queira dizer que >>> tem intervalos de tempos iguais a probabilidade de se pescar um peixe seja >>> a mesma. Mas você tem razão, rigorosamente o enunciado precisaria ser >>> melhor, aliás, ser posto de uma forma correta. Mas acredito fortemente que >>> era isso que se passava na cabeça de que elaborou. >>> >>> Em 3 de março de 2017 22:10, Pedro José escreveu: >>> Boa noite! Não compreendi o problema. Para mim há uma curva de distribuição de probabilidade. Portanto não há como aplicar conceito de modelo discreto. Mas sim integral. Também, não entendi o que significa probabilidade uniforme. Saudações, PJMS Em 3 de março de 2017 11:45, Carlos Gomes escreveu: > Ola Mauricio, > > Eu pensei assim: > > seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que > é o aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum > peixe > em meia hora é 1-p. > > Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, > segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora > é1-0,64=0,36. > > Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou > nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe > durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) > > Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). > > Cgomes. > > Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < > mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > >> >> Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é >> uniforme e independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você >> pegar >> pelo menos um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você >> pegar pelo menos um peixe em meia hora? >> >> 60% >> >> 40% >> >> 80% >> >> 32% >> >> >> >> -- >> Abraços, >> Mauricio de Araujo >> [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
https://brilliant.org/practice/probability-rules-problem-solving/?p=2 -- Abraços, Mauricio de Araujo [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] 2017-03-04 11:49 GMT-03:00 Leonardo Maia: > É um processo de Poisson disfarçado. Realmente, o tempo é contínuo e > perguntas gerais requerem cálculo. Porém, como meias horas formam uma hora > por um múltiplo inteiro (dois), os dados do problema permitem a solução com > métodos discretos. > > A correta solução do Carlos Gomes coincide com a resposta usando o > processo de Poisson. > > Leo > > 2017-03-04 7:26 GMT-03:00 Carlos Gomes : > >> É verdade Pedro...eu também tive exatamente o mesmo sentimento que você. >> É tipicamente um daqueles enunciados, mal enunciados. É comum alguém pensar >> algo e escrever outra coisa! Nesses caso tento passar para o outro lado e >> tentar imaginar o que se passava na cabeça de que criou o problema. Dessa >> forma eu supus que que quando ele diz "uniforme" ele queira dizer que >> tem intervalos de tempos iguais a probabilidade de se pescar um peixe seja >> a mesma. Mas você tem razão, rigorosamente o enunciado precisaria ser >> melhor, aliás, ser posto de uma forma correta. Mas acredito fortemente que >> era isso que se passava na cabeça de que elaborou. >> >> Em 3 de março de 2017 22:10, Pedro José escreveu: >> >>> Boa noite! >>> >>> Não compreendi o problema. Para mim há uma curva de distribuição de >>> probabilidade. >>> Portanto não há como aplicar conceito de modelo discreto. Mas sim >>> integral. >>> Também, não entendi o que significa probabilidade uniforme. >>> >>> >>> Saudações, >>> PJMS >>> >>> >>> >>> >>> >>> Em 3 de março de 2017 11:45, Carlos Gomes >>> escreveu: >>> Ola Mauricio, Eu pensei assim: seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que é o aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em meia hora é 1-p. Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora é1-0,64=0,36. Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). Cgomes. Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > > Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é > uniforme e independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você > pegar > pelo menos um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você > pegar pelo menos um peixe em meia hora? > > 60% > > 40% > > 80% > > 32% > > > > -- > Abraços, > Mauricio de Araujo > [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
É um processo de Poisson disfarçado. Realmente, o tempo é contínuo e perguntas gerais requerem cálculo. Porém, como meias horas formam uma hora por um múltiplo inteiro (dois), os dados do problema permitem a solução com métodos discretos. A correta solução do Carlos Gomes coincide com a resposta usando o processo de Poisson. Leo 2017-03-04 7:26 GMT-03:00 Carlos Gomes: > É verdade Pedro...eu também tive exatamente o mesmo sentimento que você. É > tipicamente um daqueles enunciados, mal enunciados. É comum alguém pensar > algo e escrever outra coisa! Nesses caso tento passar para o outro lado e > tentar imaginar o que se passava na cabeça de que criou o problema. Dessa > forma eu supus que que quando ele diz "uniforme" ele queira dizer que > tem intervalos de tempos iguais a probabilidade de se pescar um peixe seja > a mesma. Mas você tem razão, rigorosamente o enunciado precisaria ser > melhor, aliás, ser posto de uma forma correta. Mas acredito fortemente que > era isso que se passava na cabeça de que elaborou. > > Em 3 de março de 2017 22:10, Pedro José escreveu: > >> Boa noite! >> >> Não compreendi o problema. Para mim há uma curva de distribuição de >> probabilidade. >> Portanto não há como aplicar conceito de modelo discreto. Mas sim >> integral. >> Também, não entendi o que significa probabilidade uniforme. >> >> >> Saudações, >> PJMS >> >> >> >> >> >> Em 3 de março de 2017 11:45, Carlos Gomes escreveu: >> >>> Ola Mauricio, >>> >>> Eu pensei assim: >>> >>> seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que é >>> o aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum peixe >>> em meia hora é 1-p. >>> >>> Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, >>> segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora >>> é1-0,64=0,36. >>> >>> Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou >>> nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe >>> durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) >>> >>> Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). >>> >>> Cgomes. >>> >>> Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < >>> mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: >>> Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é uniforme e independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você pegar pelo menos um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você pegar pelo menos um peixe em meia hora? 60% 40% 80% 32% -- Abraços, Mauricio de Araujo [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >>> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
É verdade Pedro...eu também tive exatamente o mesmo sentimento que você. É tipicamente um daqueles enunciados, mal enunciados. É comum alguém pensar algo e escrever outra coisa! Nesses caso tento passar para o outro lado e tentar imaginar o que se passava na cabeça de que criou o problema. Dessa forma eu supus que que quando ele diz "uniforme" ele queira dizer que tem intervalos de tempos iguais a probabilidade de se pescar um peixe seja a mesma. Mas você tem razão, rigorosamente o enunciado precisaria ser melhor, aliás, ser posto de uma forma correta. Mas acredito fortemente que era isso que se passava na cabeça de que elaborou. Em 3 de março de 2017 22:10, Pedro Joséescreveu: > Boa noite! > > Não compreendi o problema. Para mim há uma curva de distribuição de > probabilidade. > Portanto não há como aplicar conceito de modelo discreto. Mas sim integral. > Também, não entendi o que significa probabilidade uniforme. > > > Saudações, > PJMS > > > > > > Em 3 de março de 2017 11:45, Carlos Gomes escreveu: > >> Ola Mauricio, >> >> Eu pensei assim: >> >> seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que é o >> aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em >> meia hora é 1-p. >> >> Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, >> segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora >> é1-0,64=0,36. >> >> Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou >> nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe >> durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) >> >> Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). >> >> Cgomes. >> >> Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < >> mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: >> >>> >>> Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é uniforme >>> e independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você pegar pelo >>> menos um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você pegar >>> pelo menos um peixe em meia hora? >>> >>> 60% >>> >>> 40% >>> >>> 80% >>> >>> 32% >>> >>> >>> >>> -- >>> Abraços, >>> Mauricio de Araujo >>> [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
Boa noite! Não compreendi o problema. Para mim há uma curva de distribuição de probabilidade. Portanto não há como aplicar conceito de modelo discreto. Mas sim integral. Também, não entendi o que significa probabilidade uniforme. Saudações, PJMS Em 3 de março de 2017 11:45, Carlos Gomesescreveu: > Ola Mauricio, > > Eu pensei assim: > > seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que é o > aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em > meia hora é 1-p. > > Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, > segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora > é1-0,64=0,36. > > Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou > nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe > durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) > > Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). > > Cgomes. > > Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < > mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > >> >> Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é uniforme e >> independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você pegar pelo menos >> um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você pegar pelo >> menos um peixe em meia hora? >> >> 60% >> >> 40% >> >> 80% >> >> 32% >> >> >> >> -- >> Abraços, >> Mauricio de Araujo >> [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha bacana
Ola Mauricio, Eu pensei assim: seja p a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em meia hora (que é o aue você quer achar!). Assim a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em meia hora é 1-p. Como a probabilidade de pegar pelo menos um peixe em uma hora é 0,64, segue que a probabilidade de nao pegar nenhum peixe em uma hora é1-0,64=0,36. Ora, mas se nao pegou um peixe em uma hora, quer dizer que nao pegou nenhum peixe durante a primeira meia hora e tambem nao pegou nehum peixe durante a segunda meia hora, o que ocorre com probabilidade (1-p)(1-p) Assim, (1-p)^2=0,36 ==> 1-p=0,60 ==> p=0,40 (=40%). Cgomes. Em 3 de março de 2017 14:28, Mauricio de Araujo < mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > > Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é uniforme e > independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você pegar pelo menos > um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você pegar pelo > menos um peixe em meia hora? > > 60% > > 40% > > 80% > > 32% > > > > -- > Abraços, > Mauricio de Araujo > [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Probleminha bacana
Em um determinado lago, a probabilidade de se pegar um peixe é uniforme e independente ao longo do tempo. Se a probabilidade de você pegar pelo menos um peixe em uma hora é de 64%, qual é a probabilidade de você pegar pelo menos um peixe em meia hora? 60% 40% 80% 32% -- Abraços, Mauricio de Araujo [oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ] -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] probleminha
Seja S(x) a soma dos algarismos do número natural x escrito na base 10. Ache o menor número natural n na base 10 tal que vale a igualdade: 9.S(n) = 16.S(2n). -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] probleminha
Não dependeria da quantidade de algarismos de n? Atenciosamente, Prof. Msc. Alexandre Antunes www alexandre antunes com br Em 31 de julho de 2015 10:08, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Seja S(x) a soma dos algarismos do número natural x escrito na base 10. Ache o menor número natural n na base 10 tal que vale a igualdade: 9.S(n) = 16.S(2n). -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] probleminha
Note: S(2n) eh divisivel por 9, entao 2n eh divisivel por 9, entao n eh divisivel por 9, entao S(n) eh divisivel por 9, entao S(2n) eh divisivel por 81, entao S(n) eh divisivel por 144. Agora eu vou tentar arrumar algum n que satisfaz esta condicao S(n)=144 e S(2n)=81, para pelo menos ter uma ideia do que estah acontecendo... Mas, como que S(2n) eh tao menor que S(n), considerando que 2n eh maior que n? Ah, os digitos de 2n tem que ser bem menores que os de n... Entao vou fazer uma tabela com uma correspondencia entre os digitos de n e de 2n: Em 1n: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Em 2n: 0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8 (se nao tiver vai um) Em 2n: 1, 3, 5, 7, 9, 1, 3, 5, 7, 9 (se tiver vai um da casa anterior) Agora: i) Se eu quero S(n)=144 com o menor n, eh essencial colocar poucos algarismos -- entao preciso de muitos algarismos grandes. Vou encher n de 9s... ii) Mas ao mesmo tempo eu preciso que S(n)-S(2n)=63, isto eh, eu preciso que os digitos de n sejam maiores que os de 2n! Os digitos que melhor contribuem para este deficit sao 5 e 6, entao tambem vou encher n de 5 e 6. iii) Minha estrategia de encher n de 5, 6 e 9 significa um monte de vai um na soma n+n... Entao vai ter que ser 5 mesmo, que dah o melhor deficit quando tem vai um. Isto me leva a tentar numeros do tipo n=A999, onde esse A estah ali soh para eu ajeitar a soma em 144. Claro, eu pus os 5 antes dos 9 para o numero ficar o menor possivel. Mais explicitamente, supondo que sao p 5's e q 9's, eu teria: 1n= A55...5599...99 2n=BC11...1199...98 onde tecnicamente BC eh um numero de dois digitos, alias, BC=2A+1. Pus o A ali porque preciso de um pouco de liberdade para ajeitar n de forma que S(n)=144. Assim, S(n)=A+5p+9q e S(2n)=B+C+p+9q-1. Como eu quero S(n)-S(2n)=63, preciso ter 4p=63+B+C-A. Como A eh um digito, e BC=2A+1, B+C-A tem apenas 10 hipoteses facilmente calculaveis, na ordem: B+C-A={1,2,3,4,5,-3,-2,-1,0,1} Preciso que 63+B+C-A seja multiplo de 4, e quero o menor p possivel. Entao vou botar B+C-A=-3, isto eh, A=6, e entao p=15. Puxa, isto tudo para chegar ao meu primeiro palpite para n: 1n=065 555 555 555 555 559 999 999 2n=131 111 111 111 111 119 999 998 Confira que S(n)=7x9+15x5+6=144 e S(2n)=81. Hmmm, dah para botar esse 6 num lugar melhor. Troquemos para: 1n=055 555 555 555 555 569 999 999 2n=111 111 111 111 111 139 999 998 A boa noticia eh que eu jah garanto que a melhor solucao terah mesmo S(n)=144 e S(2n)=81. Afinal, se nao fosse isso, seria S(n)=288, que jah seriam 32 algarismos, e meu n ali tem bem menos do que isso. Agora precisamos mostrar que esse numero de 23 digitos eh o menor n possivel! Ou tem algum menor? ---///--- Abraco, Ralph. 2015-07-31 10:38 GMT-03:00 Alexandre Antunes prof.alexandreantu...@gmail.com: Não dependeria da quantidade de algarismos de n? Atenciosamente, Prof. Msc. Alexandre Antunes www alexandre antunes com br Em 31 de julho de 2015 10:08, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Seja S(x) a soma dos algarismos do número natural x escrito na base 10. Ache o menor número natural n na base 10 tal que vale a igualdade: 9.S(n) = 16.S(2n). -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] probleminha
Bom dia! Não consegui compor o número. Só tinha visto para 16 e 17 algarismos e não achei resultado. Porém, o enunciado, embora claro na intenção da pergunta, não o é na redação: ... *do número estritamente natural x...* ao invés de: ... *do número natural x*.. seria o certo. Uma vez que zero atente a proposição. x=0 == S(n)=S(2n)=0 == 9S(n) = 16S(2n)=0. Saudações, PJMS Em 31 de julho de 2015 12:05, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Note: S(2n) eh divisivel por 9, entao 2n eh divisivel por 9, entao n eh divisivel por 9, entao S(n) eh divisivel por 9, entao S(2n) eh divisivel por 81, entao S(n) eh divisivel por 144. Agora eu vou tentar arrumar algum n que satisfaz esta condicao S(n)=144 e S(2n)=81, para pelo menos ter uma ideia do que estah acontecendo... Mas, como que S(2n) eh tao menor que S(n), considerando que 2n eh maior que n? Ah, os digitos de 2n tem que ser bem menores que os de n... Entao vou fazer uma tabela com uma correspondencia entre os digitos de n e de 2n: Em 1n: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Em 2n: 0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8 (se nao tiver vai um) Em 2n: 1, 3, 5, 7, 9, 1, 3, 5, 7, 9 (se tiver vai um da casa anterior) Agora: i) Se eu quero S(n)=144 com o menor n, eh essencial colocar poucos algarismos -- entao preciso de muitos algarismos grandes. Vou encher n de 9s... ii) Mas ao mesmo tempo eu preciso que S(n)-S(2n)=63, isto eh, eu preciso que os digitos de n sejam maiores que os de 2n! Os digitos que melhor contribuem para este deficit sao 5 e 6, entao tambem vou encher n de 5 e 6. iii) Minha estrategia de encher n de 5, 6 e 9 significa um monte de vai um na soma n+n... Entao vai ter que ser 5 mesmo, que dah o melhor deficit quando tem vai um. Isto me leva a tentar numeros do tipo n=A999, onde esse A estah ali soh para eu ajeitar a soma em 144. Claro, eu pus os 5 antes dos 9 para o numero ficar o menor possivel. Mais explicitamente, supondo que sao p 5's e q 9's, eu teria: 1n= A55...5599...99 2n=BC11...1199...98 onde tecnicamente BC eh um numero de dois digitos, alias, BC=2A+1. Pus o A ali porque preciso de um pouco de liberdade para ajeitar n de forma que S(n)=144. Assim, S(n)=A+5p+9q e S(2n)=B+C+p+9q-1. Como eu quero S(n)-S(2n)=63, preciso ter 4p=63+B+C-A. Como A eh um digito, e BC=2A+1, B+C-A tem apenas 10 hipoteses facilmente calculaveis, na ordem: B+C-A={1,2,3,4,5,-3,-2,-1,0,1} Preciso que 63+B+C-A seja multiplo de 4, e quero o menor p possivel. Entao vou botar B+C-A=-3, isto eh, A=6, e entao p=15. Puxa, isto tudo para chegar ao meu primeiro palpite para n: 1n=065 555 555 555 555 559 999 999 2n=131 111 111 111 111 119 999 998 Confira que S(n)=7x9+15x5+6=144 e S(2n)=81. Hmmm, dah para botar esse 6 num lugar melhor. Troquemos para: 1n=055 555 555 555 555 569 999 999 2n=111 111 111 111 111 139 999 998 A boa noticia eh que eu jah garanto que a melhor solucao terah mesmo S(n)=144 e S(2n)=81. Afinal, se nao fosse isso, seria S(n)=288, que jah seriam 32 algarismos, e meu n ali tem bem menos do que isso. Agora precisamos mostrar que esse numero de 23 digitos eh o menor n possivel! Ou tem algum menor? ---///--- Abraco, Ralph. 2015-07-31 10:38 GMT-03:00 Alexandre Antunes prof.alexandreantu...@gmail.com: Não dependeria da quantidade de algarismos de n? Atenciosamente, Prof. Msc. Alexandre Antunes www alexandre antunes com br Em 31 de julho de 2015 10:08, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Seja S(x) a soma dos algarismos do número natural x escrito na base 10. Ache o menor número natural n na base 10 tal que vale a igualdade: 9.S(n) = 16.S(2n). -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha
*aquele primeiro n era S. :) 2015-07-31 16:39 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com: Note que x e y=1/x sao as raizes da quadratica t^2-nt+1=0, onde S=x+y eh inteiro. Agora escreva S_k=x^k+y^k. Note que: S_(k+1)=x^2.x^(k-1)+y^2.y^(k-1) = (Sx-1).x^(k-1)+(Sy-1).y^(k-1) = S.S_k - S_(k-1) Entao a sequencia {S0, S1, ...} satisfaz esta recorrencia de coeficientes inteiros! Como S_0=2 e S_1=S sao inteiros, todos os outros S_k tambem serao. Abraco, Ralph. 2015-07-31 16:09 GMT-03:00 Diego diego spy.di...@hotmail.com: Galera, como procedo? Sabe-se que x+1/x é inteiro, prove que x^n+1/x^n é inteiro para qualquer n=1,2,3... Abraço -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Probleminha
Galera, como procedo? Sabe-se que x+1/x é inteiro, prove que x^n+1/x^n é inteiro para qualquer n=1,2,3... Abraço -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] probleminha
Pedro, Pode ser... o peguei de uma olimpíada argentina...o enunciado original era: Para cada número natural x sea S(x) la suma de sus dígitos. Hallar el menor número natural n tal que 9S(n) = 16S(2n). Penso que n = 0 é muito trivial mas, vai lá tudo bem, sendo rigoroso... n0... ;) Valeu Ralph. Em 31 de julho de 2015 14:04, Pedro José petroc...@gmail.com escreveu: Bom dia! Não consegui compor o número. Só tinha visto para 16 e 17 algarismos e não achei resultado. Porém, o enunciado, embora claro na intenção da pergunta, não o é na redação: ... *do número estritamente natural x...* ao invés de: ... *do número natural x*.. seria o certo. Uma vez que zero atente a proposição. x=0 == S(n)=S(2n)=0 == 9S(n) = 16S(2n)=0. Saudações, PJMS Em 31 de julho de 2015 12:05, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Note: S(2n) eh divisivel por 9, entao 2n eh divisivel por 9, entao n eh divisivel por 9, entao S(n) eh divisivel por 9, entao S(2n) eh divisivel por 81, entao S(n) eh divisivel por 144. Agora eu vou tentar arrumar algum n que satisfaz esta condicao S(n)=144 e S(2n)=81, para pelo menos ter uma ideia do que estah acontecendo... Mas, como que S(2n) eh tao menor que S(n), considerando que 2n eh maior que n? Ah, os digitos de 2n tem que ser bem menores que os de n... Entao vou fazer uma tabela com uma correspondencia entre os digitos de n e de 2n: Em 1n: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Em 2n: 0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8 (se nao tiver vai um) Em 2n: 1, 3, 5, 7, 9, 1, 3, 5, 7, 9 (se tiver vai um da casa anterior) Agora: i) Se eu quero S(n)=144 com o menor n, eh essencial colocar poucos algarismos -- entao preciso de muitos algarismos grandes. Vou encher n de 9s... ii) Mas ao mesmo tempo eu preciso que S(n)-S(2n)=63, isto eh, eu preciso que os digitos de n sejam maiores que os de 2n! Os digitos que melhor contribuem para este deficit sao 5 e 6, entao tambem vou encher n de 5 e 6. iii) Minha estrategia de encher n de 5, 6 e 9 significa um monte de vai um na soma n+n... Entao vai ter que ser 5 mesmo, que dah o melhor deficit quando tem vai um. Isto me leva a tentar numeros do tipo n=A999, onde esse A estah ali soh para eu ajeitar a soma em 144. Claro, eu pus os 5 antes dos 9 para o numero ficar o menor possivel. Mais explicitamente, supondo que sao p 5's e q 9's, eu teria: 1n= A55...5599...99 2n=BC11...1199...98 onde tecnicamente BC eh um numero de dois digitos, alias, BC=2A+1. Pus o A ali porque preciso de um pouco de liberdade para ajeitar n de forma que S(n)=144. Assim, S(n)=A+5p+9q e S(2n)=B+C+p+9q-1. Como eu quero S(n)-S(2n)=63, preciso ter 4p=63+B+C-A. Como A eh um digito, e BC=2A+1, B+C-A tem apenas 10 hipoteses facilmente calculaveis, na ordem: B+C-A={1,2,3,4,5,-3,-2,-1,0,1} Preciso que 63+B+C-A seja multiplo de 4, e quero o menor p possivel. Entao vou botar B+C-A=-3, isto eh, A=6, e entao p=15. Puxa, isto tudo para chegar ao meu primeiro palpite para n: 1n=065 555 555 555 555 559 999 999 2n=131 111 111 111 111 119 999 998 Confira que S(n)=7x9+15x5+6=144 e S(2n)=81. Hmmm, dah para botar esse 6 num lugar melhor. Troquemos para: 1n=055 555 555 555 555 569 999 999 2n=111 111 111 111 111 139 999 998 A boa noticia eh que eu jah garanto que a melhor solucao terah mesmo S(n)=144 e S(2n)=81. Afinal, se nao fosse isso, seria S(n)=288, que jah seriam 32 algarismos, e meu n ali tem bem menos do que isso. Agora precisamos mostrar que esse numero de 23 digitos eh o menor n possivel! Ou tem algum menor? ---///--- Abraco, Ralph. 2015-07-31 10:38 GMT-03:00 Alexandre Antunes prof.alexandreantu...@gmail.com: Não dependeria da quantidade de algarismos de n? Atenciosamente, Prof. Msc. Alexandre Antunes www alexandre antunes com br Em 31 de julho de 2015 10:08, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Seja S(x) a soma dos algarismos do número natural x escrito na base 10. Ache o menor número natural n na base 10 tal que vale a igualdade: 9.S(n) = 16.S(2n). -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha
Note que x e y=1/x sao as raizes da quadratica t^2-nt+1=0, onde S=x+y eh inteiro. Agora escreva S_k=x^k+y^k. Note que: S_(k+1)=x^2.x^(k-1)+y^2.y^(k-1) = (Sx-1).x^(k-1)+(Sy-1).y^(k-1) = S.S_k - S_(k-1) Entao a sequencia {S0, S1, ...} satisfaz esta recorrencia de coeficientes inteiros! Como S_0=2 e S_1=S sao inteiros, todos os outros S_k tambem serao. Abraco, Ralph. 2015-07-31 16:09 GMT-03:00 Diego diego spy.di...@hotmail.com: Galera, como procedo? Sabe-se que x+1/x é inteiro, prove que x^n+1/x^n é inteiro para qualquer n=1,2,3... Abraço -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] probleminha
2015-07-31 12:05 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com: Note: S(2n) eh divisivel por 9, entao 2n eh divisivel por 9, entao n eh divisivel por 9, entao S(n) eh divisivel por 9, entao S(2n) eh divisivel por 81, entao S(n) eh divisivel por 144. Agora eu vou tentar arrumar algum n que satisfaz esta condicao S(n)=144 e S(2n)=81, para pelo menos ter uma ideia do que estah acontecendo... Mas, como que S(2n) eh tao menor que S(n), considerando que 2n eh maior que n? Ah, os digitos de 2n tem que ser bem menores que os de n... Entao vou fazer uma tabela com uma correspondencia entre os digitos de n e de 2n: Em 1n: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Em 2n: 0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8 (se nao tiver vai um) Em 2n: 1, 3, 5, 7, 9, 1, 3, 5, 7, 9 (se tiver vai um da casa anterior) Agora: i) Se eu quero S(n)=144 com o menor n, eh essencial colocar poucos algarismos -- entao preciso de muitos algarismos grandes. Vou encher n de 9s... ii) Mas ao mesmo tempo eu preciso que S(n)-S(2n)=63, isto eh, eu preciso que os digitos de n sejam maiores que os de 2n! Os digitos que melhor contribuem para este deficit sao 5 e 6, entao tambem vou encher n de 5 e 6. iii) Minha estrategia de encher n de 5, 6 e 9 significa um monte de vai um na soma n+n... Entao vai ter que ser 5 mesmo, que dah o melhor deficit quando tem vai um. Talvez usando 6 em vez de 5 (mas com menos 9's) você chegasse em um número menor, sei lá, com uma casa decimal a menos. Mas não dá. Curiosamente, o número n = 699 também satisfaz S(2n) = 81, mas ele também tem 23 dígitos. Se substituirmos 3 seis por 2 noves no final a soma de 2n vai aumentar (para 90). 1n=055 555 555 555 555 569 999 999 2n=111 111 111 111 111 139 999 998 A boa noticia eh que eu jah garanto que a melhor solucao terah mesmo S(n)=144 e S(2n)=81. Afinal, se nao fosse isso, seria S(n)=288, que jah seriam 32 algarismos, e meu n ali tem bem menos do que isso. Agora precisamos mostrar que esse numero de 23 digitos eh o menor n possivel! Ou tem algum menor? Motivado pelo meu fracasso, eu sei provar que há pelo menos 23 dígitos. Escreva n = 5 * X + Y, onde X tem apenas zeros e uns, e Y apenas números de 0 a 4. Assim, 2n = 10X + 2Y, onde não há vai uns na multiplicação 2Y. Portanto: S(n) = 5 * S(X) + S(Y) S(2n) = S(X) + 2*S(Y) Usando S(n) = 144 e S(2n) = 81 como você já mostrou que basta, temos que a solução deste sistema é S(X) = 23, ou seja, há 23 vai-uns. O que quer dizer que toda solução tem que ter pelo menos 23 dígitos. Mais ainda, a soma dos dígitos em Y é 29 (terminando de resolver o sistema e o problema!), que devem ser distribuídos o mais para trás possível no número 55 555 555 555 555 555 555 555 Assim, botamos 7 vezes +4 no final do número, e um +1, que dá a sua solução. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Probleminha
Muito obrigado Em Jul 31, 2015, às 4:45 PM, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Note que x e y=1/x sao as raizes da quadratica t^2-nt+1=0, onde S=x+y eh inteiro. Agora escreva S_k=x^k+y^k. Note que: S_(k+1)=x^2.x^(k-1)+y^2.y^(k-1) = (Sx-1).x^(k-1)+(Sy-1).y^(k-1) = S.S_k - S_(k-1) Entao a sequencia {S0, S1, ...} satisfaz esta recorrencia de coeficientes inteiros! Como S_0=2 e S_1=S sao inteiros, todos os outros S_k tambem serao. Abraco, Ralph. 2015-07-31 16:09 GMT-03:00 Diego diego spy.di...@hotmail.com: Galera, como procedo? Sabe-se que x+1/x é inteiro, prove que x^n+1/x^n é inteiro para qualquer n=1,2,3... Abraço -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e  acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Eh verdade... Eh como se não exercesse a função de tapete! Agora entendi o que você quis dizer. Concordo! Abçs Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 23:04, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Entendi. E foi por isso que achei mal formulado. Mas acho que ainda assim dá problema. Pensa assim: qual a área útil de cada tapete? É aquela que toca o chão, correto? Então, se uma área do tapete tocar outra coisa que não o tapete, ela não é útil. E se uma área do tapete cobrir outras duas, de novo ela é inútil. Pensa num caso extremo: três tapetes circulares concêntricos. Em 7 de maio de 2013 21:59, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: Olah! Bom talvez eu não tenha sido muito claro na minha explicação, mas não há regiões contadas repetidamente, pois se A sobrepõem B e B a C, a parte de C sob B não conta como área sobreposta de C por A. Somente se houvesse contato entre os tapetes. Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 19:52, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 6 de maio de 2013 21:37, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Mas é de se supor que os tapetes são finos. Assim, um determinado ponto seria coberto por vários e não apenas dois tapetes. Afinal, se pensarmos no quanto de um tapete é utilizado para cobrir área útil, temos que fazer algo assim: * Contar os tapetes sem levar em conta intersecções * Descontar intersecções dois a dois * Contar intersecções três a três * Descontar intersecções quatro a quatro E assim por diante. Aí sim, podemos dizer quais áreas estão sendo efetivamente cobertas - sem ocorrer contagens adicionais. Do jeito que você faz, me parece que os tapetes são como tapetes de verdade e não folhas de papel (como eu pensei). Talvez seja um problema formulado fracamente... Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Na verdade a área comum é contada três vezes em cada par :) Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. momentos excepcionais pedem ações excepcionais. Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.. -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Este problema foi extraído do livro Problem Solving Strategies do Arthur Engel, página 63 (princípio das casas dos pombos). A resposta dada no livro é a seguinte: Suponha que a área de sobreposição de qualquer par de tapetes seja menor do que 1/9. Coloque os tapetes um a um sobre o chão. Observemos quanto da área ainda não coberta cada um dos tapetes irá cobrir. O primeiro tapete irá cobrir uma área igual a 1 ou 9/9. O segundo, terceiro, ..., nono irão cobrir uma área maior do que 8/9, ..., 1/9. Desde que 9/9 + 8/9 + 7/9 + ... + 1/9 = 5, todos os nove tapetes irão cobrir uma área maior do que 5. Contradição. 2013/5/8 Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br Eh verdade... Eh como se não exercesse a função de tapete! Agora entendi o que você quis dizer. Concordo! Abçs Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 23:04, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Entendi. E foi por isso que achei mal formulado. Mas acho que ainda assim dá problema. Pensa assim: qual a área útil de cada tapete? É aquela que toca o chão, correto? Então, se uma área do tapete tocar outra coisa que não o tapete, ela não é útil. E se uma área do tapete cobrir outras duas, de novo ela é inútil. Pensa num caso extremo: três tapetes circulares concêntricos. Em 7 de maio de 2013 21:59, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: Olah! Bom talvez eu não tenha sido muito claro na minha explicação, mas não há regiões contadas repetidamente, pois se A sobrepõem B e B a C, a parte de C sob B não conta como área sobreposta de C por A. Somente se houvesse contato entre os tapetes. Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 19:52, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 6 de maio de 2013 21:37, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Mas é de se supor que os tapetes são finos. Assim, um determinado ponto seria coberto por vários e não apenas dois tapetes. Afinal, se pensarmos no quanto de um tapete é utilizado para cobrir área útil, temos que fazer algo assim: * Contar os tapetes sem levar em conta intersecções * Descontar intersecções dois a dois * Contar intersecções três a três * Descontar intersecções quatro a quatro E assim por diante. Aí sim, podemos dizer quais áreas estão sendo efetivamente cobertas - sem ocorrer contagens adicionais. Do jeito que você faz, me parece que os tapetes são como tapetes de verdade e não folhas de papel (como eu pensei). Talvez seja um problema formulado fracamente... Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Na verdade a área comum é contada três vezes em cada par :) Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios..* -- /**/ 神が祝福 Torres --
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Em 6 de maio de 2013 21:37, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Mas é de se supor que os tapetes são finos. Assim, um determinado ponto seria coberto por vários e não apenas dois tapetes. Afinal, se pensarmos no quanto de um tapete é utilizado para cobrir área útil, temos que fazer algo assim: * Contar os tapetes sem levar em conta intersecções * Descontar intersecções dois a dois * Contar intersecções três a três * Descontar intersecções quatro a quatro E assim por diante. Aí sim, podemos dizer quais áreas estão sendo efetivamente cobertas - sem ocorrer contagens adicionais. Do jeito que você faz, me parece que os tapetes são como tapetes de verdade e não folhas de papel (como eu pensei). Talvez seja um problema formulado fracamente... Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Na verdade a área comum é contada três vezes em cada par :) Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.. * -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Olah! Bom talvez eu não tenha sido muito claro na minha explicação, mas não há regiões contadas repetidamente, pois se A sobrepõem B e B a C, a parte de C sob B não conta como área sobreposta de C por A. Somente se houvesse contato entre os tapetes. Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 19:52, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 6 de maio de 2013 21:37, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Mas é de se supor que os tapetes são finos. Assim, um determinado ponto seria coberto por vários e não apenas dois tapetes. Afinal, se pensarmos no quanto de um tapete é utilizado para cobrir área útil, temos que fazer algo assim: * Contar os tapetes sem levar em conta intersecções * Descontar intersecções dois a dois * Contar intersecções três a três * Descontar intersecções quatro a quatro E assim por diante. Aí sim, podemos dizer quais áreas estão sendo efetivamente cobertas - sem ocorrer contagens adicionais. Do jeito que você faz, me parece que os tapetes são como tapetes de verdade e não folhas de papel (como eu pensei). Talvez seja um problema formulado fracamente... Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Na verdade a área comum é contada três vezes em cada par :) Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. momentos excepcionais pedem ações excepcionais. Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.. -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Entendi. E foi por isso que achei mal formulado. Mas acho que ainda assim dá problema. Pensa assim: qual a área útil de cada tapete? É aquela que toca o chão, correto? Então, se uma área do tapete tocar outra coisa que não o tapete, ela não é útil. E se uma área do tapete cobrir outras duas, de novo ela é inútil. Pensa num caso extremo: três tapetes circulares concêntricos. Em 7 de maio de 2013 21:59, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: Olah! Bom talvez eu não tenha sido muito claro na minha explicação, mas não há regiões contadas repetidamente, pois se A sobrepõem B e B a C, a parte de C sob B não conta como área sobreposta de C por A. Somente se houvesse contato entre os tapetes. Enviado via iPhone Em 07/05/2013, às 19:52, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 6 de maio de 2013 21:37, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Mas é de se supor que os tapetes são finos. Assim, um determinado ponto seria coberto por vários e não apenas dois tapetes. Afinal, se pensarmos no quanto de um tapete é utilizado para cobrir área útil, temos que fazer algo assim: * Contar os tapetes sem levar em conta intersecções * Descontar intersecções dois a dois * Contar intersecções três a três * Descontar intersecções quatro a quatro E assim por diante. Aí sim, podemos dizer quais áreas estão sendo efetivamente cobertas - sem ocorrer contagens adicionais. Do jeito que você faz, me parece que os tapetes são como tapetes de verdade e não folhas de papel (como eu pensei). Talvez seja um problema formulado fracamente... Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Na verdade a área comum é contada três vezes em cada par :) Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios..* -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Boa noite. Imaginei a sobreposição como uma relação apenas entre dois tapetes. Pois vamos imaginar que, por exemplo, os tapetes A, B e C estejam amontoados com uma parte de C embaixo, acima um pedaço de B e acima outro pedaço de A. Teríamos A sobrepondo um pedaço de B, A sobrepondo um outro pedaço diferente de C (sem B no meio) e B sobrepondo o outro pedaço de C. Dessa forma só a área em que X compartilha imediatamente acima de Y é que é contada na sobreposição de X com Y. Assim nenhum pedaço é esquecido e nem contado mais de uma vez. Complementando, considerei o caso extremo em que toda região de área 5 seria coberta pelos tapetes, do contrário haveria mais partes sobrepostas. Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 22:58, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.br escreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. momentos excepcionais pedem ações excepcionais. Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.. -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
Re: [obm-l] Probleminha interessante.
Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios..* -- /**/ 神が祝福 Torres
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A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. momentos excepcionais pedem ações excepcionais. Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios.. -- /**/ 神が祝福 Torres
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Em 5 de maio de 2013 17:25, Cláudio Gustavo claudiog...@yahoo.com.brescreveu: A principio observa-se que as áreas sobrepostas somam: 9-5=4. Dessa forma, seja, por absurdo, que nao existem dois tapetes com áreas sobrepostas 1/9 ou mais. Sendo assim: Tapetes que se sobrepõem: k (com k positivo inteiro menor ou igual a 9) Tapetes que nao se sobrepõem: 9-k Total de formas de se escolher dois tapetes que se sobrepoem: Ck,2 = k(k-1)/2 Logo: 4/(k(k-1)/2) 1/9 k^2 -k -72 0 k -8 ou k9 (absurdo) E se ocorrer tripla sobreposição? Três tapetes dividindo uma área comum? Abraços Claudio Gustavo Enviado via iPhone Em 05/05/2013, às 16:08, terence thirteen peterdirich...@gmail.com escreveu: Tentar teoria dos conjuntos, ou inclusão-exclusão? A soma da área coberta é no máximo 5. Cada um tem tamanho 1 Nunca há dois que se sobreponham mais de 1/9. A área coberta deve ser no mínimo o total dos tapetes menos as sobreposições. São 9 tapetes e 9*4 sobreposições. Total 9-9*4/9=5 sobreposições. Ixi! Só deu pra provar a igualdade! Em 3 de maio de 2013 14:23, Mauricio de Araujo mauricio.de.ara...@gmail.com escreveu: Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios..* -- /**/ 神が祝福 Torres -- /**/ 神が祝福 Torres
[obm-l] Probleminha interessante.
Considere uma sala com área igual a 5. Nesta sala colocamos 9 tapetes de área igual a 1 e com formatos arbitrários. Prove que existem dois tapetes cuja área de sobreposição é maior do que 1/9. dica: redução ao absurdo. -- Abraços M. *momentos excepcionais pedem ações excepcionais.* *Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis em seus ofícios..*
Re:[obm-l] Probleminha
Seja X o volume do tonel e x o volume da caneca. Na primeira operação restou X-x de vinho e x de água. Admitindo que o cliente agitou bem antes de usar a segunda dose, foi retirado (x/X)x de água e reposto x, logo a quantidade final de água será 2x-(x^2)/X = X/2. Resolvendo, a solução (menor que X) é x = X (2-sqrt2)/2. Se for dirigir, não beba! [ ]'s
RE: [obm-l] Probleminha
Obrigado por responder. No geral eu estou sentindo a falta de maior quantidade de mensagens nessa lista. Date: Wed, 18 Jul 2012 15:27:22 -0700 From: eduardowil...@yahoo.com.br Subject: Re:[obm-l] Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Seja X o volume do tonel e x o volume da caneca. Na primeira operação restou X-x de vinho e x de água. Admitindo que o cliente agitou bem antes de usar a segunda dose, foi retirado (x/X)x de água e reposto x, logo a quantidade final de água será 2x-(x^2)/X = X/2. Resolvendo, a solução (menor que X) é x = X (2-sqrt2)/2. Se for dirigir, não beba! [ ]'s
[obm-l] Probleminha
De um tonel de vinho,alguem retira uma certa quantidade e substitui por um volume igual de agua.Apos repetida a mesma operação,o liquido que restou no tonel é metade vinho,metade agua.Quanta agua foi colocada no tonel cada uma das duas vezes?
RE: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Mas aí é diferente No primeiro enunciado você diz que x,y e z são ângulos Agora você disse que são ladosDaonde é esse problema? []'sJoão Date: Thu, 1 Sep 2011 19:52:48 -0700 From: luizfelipec...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Enc: Outro Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Ola Ralph, O que temos é o seguinte : o triangulo x,y e z é semelhante ao triangulo senx, seny e senz. Os triangulos senx, seny e senz e sen z, cosx e cosy tem ângulos opostos ao lado senz suplementares. É possível termos um quadrilátero com os lados senx, seny, cosx e cosy sem que a diagonal seja o lado comum, sen z ? Abs Felipe --- Em sex, 2/9/11, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011, 1:40 Eh, mas falta algo -- nao ha garantia nenhuma que o triangulo formado por dois lados do quadrilatero e pela diagonal seja este que eh semelhante ao triangulo original. Alias, note que o enunciado original soh menciona os lados do quadrilatero, e, em geral, os lados NAO determinam o quadrilatero. Entao, com o que foi dado, o problema eh indeterminado. Para dar um exemplo mais concreto: tome X=Y=45 graus. Entao os lados sao todos iguais, ou seja, ABCD eh um losango. Mas nem todo losango eh inscritivel! Para determinar o problema, voce vai ter que dar mais alguma informacao, como uma diagonal, ou um angulo do quadrilatero. Abraco, Ralph 2011/9/1 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
RE: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Ola João, x,ye z lados X, Y e Z ãngulos (opostos aos lados). Esse problema eu percebi, qdo estudava um pocuo sobre triangulos. Abs Felipe --- Em sex, 2/9/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Enc: Outro Probleminha Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011, 7:00 Mas aí é diferente No primeiro enunciado você diz que x,y e z são ângulos Agora você disse que são lados Daonde é esse problema? []'s João Date: Thu, 1 Sep 2011 19:52:48 -0700 From: luizfelipec...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Enc: Outro Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Ola Ralph, O que tava faltando era eu manter o lado Senz (que será uma das diagonais do quadrilátero). Abs Felipe --- Em sex, 2/9/11, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011, 1:40 Eh, mas falta algo -- nao ha garantia nenhuma que o triangulo formado por dois lados do quadrilatero e pela diagonal seja este que eh semelhante ao triangulo original. Alias, note que o enunciado original soh menciona os lados do quadrilatero, e, em geral, os lados NAO determinam o quadrilatero. Entao, com o que foi dado, o problema eh indeterminado. Para dar um exemplo mais concreto: tome X=Y=45 graus. Entao os lados sao todos iguais, ou seja, ABCD eh um losango. Mas nem todo losango eh inscritivel! Para determinar o problema, voce vai ter que dar mais alguma informacao, como uma diagonal, ou um angulo do quadrilatero. Abraco, Ralph 2011/9/1 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Sim, os 4 lados não determinam a diagonal. Mas vejo na sua outra mensagem que você já matou o que faltava -- explicitar a diagonal certa como sinz para determinar o quadrilátero. Abraço, Ralph 2011/9/2 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Ola Ralph, O que temos é o seguinte : o triangulo x,y e z é semelhante ao triangulo senx, seny e senz. Os triangulos senx, seny e senz e sen z, cosx e cosy tem ângulos opostos ao lado senz suplementares. É possível termos um quadrilátero com os lados senx, seny, cosx e cosy sem que a diagonal seja o lado comum, sen z ? Abs Felipe --- Em *sex, 2/9/11, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com* escreveu: De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011, 1:40 Eh, mas falta algo -- nao ha garantia nenhuma que o triangulo formado por dois lados do quadrilatero e pela diagonal seja este que eh semelhante ao triangulo original. Alias, note que o enunciado original soh menciona os lados do quadrilatero, e, em geral, os lados NAO determinam o quadrilatero. Entao, com o que foi dado, o problema eh indeterminado. Para dar um exemplo mais concreto: tome X=Y=45 graus. Entao os lados sao todos iguais, ou seja, ABCD eh um losango. Mas nem todo losango eh inscritivel! Para determinar o problema, voce vai ter que dar mais alguma informacao, como uma diagonal, ou um angulo do quadrilatero. Abraco, Ralph 2011/9/1 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.brhttp://mc/compose?to=luizfelipec...@yahoo.com.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em *qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.brhttp://mc/compose?to=luizfelipec...@yahoo.com.br * escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.brhttp://mc/compose?to=luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.brhttp://mc/compose?to=obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
[obm-l] Outro Probleminha
Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
RE: [obm-l] Outro Probleminha
Na diagonal AC - sen²y + cos²y - 2senycosycosz = sen²x + cos²x - 2 senxcosxcosw sen(2y)cosz = sen(2x)cosw mas como cosz = -cosw (para ABCD inscritível), teríamos sen(2y) = -sen(2x) - 2y = 180+2x ou 2y =360-2x y = 90+x ou y = 180 - x (ímpossível) Logo a igualdade é falsa e só vale para o triângulo x, 90-2x, 90+x (que aliás nem é acutângulo) Ex: para o triângulo equilátero teríamos a igualdade de cossenos (logo a soma não pode dar 180º) Posso ter errado em alguma coisa mas acho que o problema está errado []'sJoão Date: Thu, 1 Sep 2011 09:00:59 -0700 From: luizfelipec...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Outro Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
[obm-l] Enc: Outro Probleminha
Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
Re: [obm-l] Enc: Outro Probleminha
Eh, mas falta algo -- nao ha garantia nenhuma que o triangulo formado por dois lados do quadrilatero e pela diagonal seja este que eh semelhante ao triangulo original. Alias, note que o enunciado original soh menciona os lados do quadrilatero, e, em geral, os lados NAO determinam o quadrilatero. Entao, com o que foi dado, o problema eh indeterminado. Para dar um exemplo mais concreto: tome X=Y=45 graus. Entao os lados sao todos iguais, ou seja, ABCD eh um losango. Mas nem todo losango eh inscritivel! Para determinar o problema, voce vai ter que dar mais alguma informacao, como uma diagonal, ou um angulo do quadrilatero. Abraco, Ralph 2011/9/1 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Ola João, Só consegui visualizar sua resposta no site da obm (nao sei pq, nao chegou para mim). A questão vem da constatação de que se x,y e z são os lados de um triangulo, então senx, seny e senz são os lados de um triangulo semelhante (lei dos senos). Assim, temos que : senz^2 = senx^2 + seny^2 - 2 senxsenycosz Além disso, se resolvermos o sistema foemdo por z = xcosy+ycosx; x = zcosy + ycosz e y = xcosz + zcosx chegaremos a conclusão que senz^2 = cosx^2 + cosy^2 + 2cosxcosycosz (ou seja, um triangulo com lados senz, cosx e cosy e ângulo 180-z). O interessante é que podemos construir o quadrilátero de duas formas : uma onde a outra diagonal será 1 e outra onde ela sera sen(x-y). Abs Felipe Abs Felipe --- Em *qui, 1/9/11, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br* escreveu: De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br Assunto: Outro Probleminha Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, 13:00 Pessoal, Consitnuando com minhas investigações em geometria, achei mais um probleminha legal : Demonstre que dado um triângulo (vamos assumir acutângulo, mas acho que serve para qqer um) com angulos X, Y e Z, que o quadrilátero ABCD, onde AB=SenY; BC = CosY; CD = CosX e DA = Sen X é inscritível. Abs Felipe
RE: [obm-l] Probleminha
Ola João, Eu escrevi o sistema homogêneo decorrente das relações entre os lados e ângulos (z=xcoY+ycosX.). Resolvendo e fazendo D=0, chegamos a seguinte relação : (cosX)^2 + (cosY)^2 + (cosZ)^2 + 2cosXcosYcosZ = 1 (repare que se um dos cossenos for zero, reduzimos a relação do triangulo retângulo). Agora, como 1 = (cosX)^2+(senX)^2 = (cosY)^2+(senY)^2 = (cosZ)^2+(senZ)^2 temos que (senZ)^2 = (cosX)^2 + (cosY)^2 + 2cosXcosYcosZ (senY)^2 = (cosX)^2 + (cosZ)^2 + 2cosXcosZcosY (senX)^2 = (cosZ)^2 + (cosY)^2 + 2cosYcosZcosX Que se repararmos com maior detalhe, é exatamente a lei dos cossenos. Ou seja, além disto estes triângulos são os triângulos obtusângulos (180-X), (180-Y) e (180-Z). Se o ângulo entre x e y é ^Z, então ângulo entre cosX e cosY será 180-^Z. Como falei, bobinho mais achei uma relação bonita. AbsFelipe --- Em sex, 12/8/11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Probleminha Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 12 de Agosto de 2011, 22:44 Eu fiz assim: Pela Lei dos cossenos temos que se um triângulo é obtusângulo, sendo a o lado oposto ao ângulo obtuso, a²b²+c² Vamos provar que para o triângulo XYZ acutângulo, o quadrado do seno de um ângulo é sempre maior do que a soma dos quadrados dos cossenos dos outros 2 Logosen²x cos²y+cos²zsen²y cos²x+cos²zsen²z cos² x + cos²y Veja que todas podem ser resuzidas para 1cos²x + cos²y + cos²z Como z = 180-x-y, cos²z = cos²(x+y)Como cos²(x+y)cos(x+y) podemos provar que 1cos²x + cos²y + cosz = (cos(x)+cos(y))² - cos(x-y)1+cos(x-y) (cos(x)+cos(y))² 2cos[(x-y)/2]²(cos(x)+cos(y))² 2^(1/2)cos[(x-y)/2] cos(x) + cos(y)2^(1/2) 2cos[(x+y)/2]2^(1/2)/ 2 cos[(x+y)/2] como 90 (x+y)/2 temos que cos[(x+y)/2] = 2^(1/2)/ 2 se e somente se (x+y)=90°- z=90°, absurdo, logo a igualdade sempre se verifica Do jeito que você falou acho que deve ter uma maneira muito mais facil lolMas pelo menos foi resolvido :) []'sJoão Date: Fri, 12 Aug 2011 13:03:59 -0700 From: luizfelipec...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Não sei se conhecem. Eu descobri sozinho acidentalmente. É bobinho, mas achei bonitinho: Sendo X, Y e Z os ãngulos de um triângulo acutângulo, demonstre que SenZ, CosX e CosY; SenY, CosZ, CosX e SenX, CosY,CosZ são lados de triângulos obtusângulos. Abs Felipe
[obm-l] Probleminha
Não sei se conhecem. Eu descobri sozinho acidentalmente. É bobinho, mas achei bonitinho: Sendo X, Y e Z os ãngulos de um triângulo acutângulo, demonstre que SenZ, CosX e CosY; SenY, CosZ, CosX e SenX, CosY,CosZ são lados de triângulos obtusângulos. Abs Felipe
RE: [obm-l] Probleminha
Eu fiz assim: Pela Lei dos cossenos temos que se um triângulo é obtusângulo, sendo a o lado oposto ao ângulo obtuso, a²b²+c² Vamos provar que para o triângulo XYZ acutângulo, o quadrado do seno de um ângulo é sempre maior do que a soma dos quadrados dos cossenos dos outros 2 Logosen²x cos²y+cos²zsen²y cos²x+cos²zsen²z cos² x + cos²y Veja que todas podem ser resuzidas para 1cos²x + cos²y + cos²z Como z = 180-x-y, cos²z = cos²(x+y)Como cos²(x+y)cos(x+y) podemos provar que 1cos²x + cos²y + cosz = (cos(x)+cos(y))² - cos(x-y)1+cos(x-y) (cos(x)+cos(y))² 2cos[(x-y)/2]²(cos(x)+cos(y))² 2^(1/2)cos[(x-y)/2] cos(x) + cos(y)2^(1/2) 2cos[(x+y)/2]2^(1/2)/ 2 cos[(x+y)/2] como 90 (x+y)/2 temos que cos[(x+y)/2] = 2^(1/2)/ 2 se e somente se (x+y)=90°- z=90°, absurdo, logo a igualdade sempre se verifica Do jeito que você falou acho que deve ter uma maneira muito mais facil lolMas pelo menos foi resolvido :) []'sJoão Date: Fri, 12 Aug 2011 13:03:59 -0700 From: luizfelipec...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br Não sei se conhecem. Eu descobri sozinho acidentalmente. É bobinho, mas achei bonitinho: Sendo X, Y e Z os ãngulos de um triângulo acutângulo, demonstre que SenZ, CosX e CosY; SenY, CosZ, CosX e SenX, CosY,CosZ são lados de triângulos obtusângulos. Abs Felipe
Res: Res: [obm-l] Probleminha....
Valeu Abelardo.Vou dar uma olhada. Um abraço paulo De: abelardo matias abelardo_92...@hotmail.com Para: OBM puc-RIO obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quarta-feira, 15 de Junho de 2011 12:07:05 Assunto: RE: Res: [obm-l] Probleminha O livro Geometria I e II - A.C. Morgado / E. Wagner / M. Jorge estão disponíveis no site da Vestseller. Não trabalho para empresa, mas a página é referência em material de exatas. Date: Wed, 15 Jun 2011 07:50:04 -0700 From: paulobarc...@yahoo.com.br Subject: Res: [obm-l] Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br oi Ralph, Vi na internet um livro chamado Aprender matematica e o seu nome estava nele junto com outros autores , acho que era o prof miguel jorge.Minhas perguntas: 1) Você é ,realmenteum dos autores? 2) Miguel Jorge é o mesmo que escreveu conjuntamente com o Morgado e EWagner o livro geometria 1? 3) Em caso afirmativo ,onde posso adquirir o livro?Ele tá disponível na FGV? Um abraço Paulo De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Segunda-feira, 6 de Junho de 2011 22:57:34 Assunto: Re: [obm-l] Probleminha Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
Res: [obm-l] Probleminha....
Valeu Ralph. Muito bom pro nosso Ensino Médio.Parabéns a todos vocês pela iniciativa. Um abraço Paulo De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quarta-feira, 15 de Junho de 2011 15:43:50 Assunto: Re: [obm-l] Probleminha Oi, Paulo. Sim, a Fundação Getulio Vargas encomendou que escrevêssemos um livro-texto de Matemática para o Ensino Médio. São 3 volumes, em princípio um para cada ano do Ensino Médio (nosso modelo imediato foi o Colégio Santo Inácio, já que 3 dos autores, incluindo o Miguel, trabalham lá; eles já estão usando o livro por lá). Os Volumes 1 e 2 já foram publicados pela Editora do Brasil; o Volume 3 ainda está em processo de diagramação e revisão (por isso a gente não divulgou muito ainda, a coleção não está completa, e ainda não foi apreciada pelo MEC). Além de contar com a experiência incrível de anos de didática do Miguel Jorge (que é o autor principal, aprendi um monte de coisas bacanas com ele), a gente tentou dar um pouco mais de ênfase em lógica e demonstrações do que o livro usual de Ensino Médio -- mas procurando evitar formalismo excessivo... Em outras palavras, na hora de botar ou não uma demonstração de um fato, a gente pensou: (A) É factível nível Ensino Médio? (B) É interessante? (C) Ajuda a entender o fato? (D) É bonita pra caramba? Se (A) e ((B) ou (C) ou (D)), a demonstração entra. (Viu, lógica matemática! Capítulo 1 do livro 1! :) :) :) ) A gente também trabalhou bastante para o livro ficar bonito e organizado (mas sem ficar botando fotos a cada página ou bonequinhos falando com balõezinhos, que o Miguel não gosta :) :)). Tem uma diagramação levemente colorida e bem simpática, vários exemplos bem bacanas, e toneladas de exercícios resolvidos e propostos. Deu um trabalho de cão (e a gente ainda vai ter que acertar vários detalhes para a 2a edição), mas acho que ficou muito legal. Bom, chega de propaganda. Na livraria FGV, eles me dizem ter apenas 2 exemplares de cada um dos dois volumes (a quase R$100 cada, são livros BEM grossos), mas eles podem encomendar mais -- ligue para lá e pergunte para não perder a viagem. Depois, mande para a gente os erros que você encontrar (são 117, obviamente todos deixados de propósito, a gente nunca erraria nada :P ). Abraço, Ralph 2011/6/15 Paulo Barclay Ribeiro paulobarc...@yahoo.com.br oi Ralph, Vi na internet um livro chamado Aprender matematica e o seu nome estava nele junto com outros autores , acho que era o prof miguel jorge.Minhas perguntas: 1) Você é ,realmenteum dos autores? 2) Miguel Jorge é o mesmo que escreveu conjuntamente com o Morgado e EWagner o livro geometria 1? 3) Em caso afirmativo ,onde posso adquirir o livro?Ele tá disponível na FGV? Um abraço Paulo De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Segunda-feira, 6 de Junho de 2011 22:57:34 Assunto: Re: [obm-l] Probleminha Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
Res: [obm-l] Probleminha....
oi Ralph, Vi na internet um livro chamado Aprender matematica e o seu nome estava nele junto com outros autores , acho que era o prof miguel jorge.Minhas perguntas: 1) Você é ,realmenteum dos autores? 2) Miguel Jorge é o mesmo que escreveu conjuntamente com o Morgado e EWagner o livro geometria 1? 3) Em caso afirmativo ,onde posso adquirir o livro?Ele tá disponível na FGV? Um abraço Paulo De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Segunda-feira, 6 de Junho de 2011 22:57:34 Assunto: Re: [obm-l] Probleminha Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
RE: Res: [obm-l] Probleminha....
O livro Geometria I e II - A.C. Morgado / E. Wagner / M. Jorge estão disponíveis no site da Vestseller. Não trabalho para empresa, mas a página é referência em material de exatas. Date: Wed, 15 Jun 2011 07:50:04 -0700 From: paulobarc...@yahoo.com.br Subject: Res: [obm-l] Probleminha To: obm-l@mat.puc-rio.br oi Ralph, Vi na internet um livro chamado Aprender matematica e o seu nome estava nele junto com outros autores , acho que era o prof miguel jorge.Minhas perguntas: 1) Você é ,realmenteum dos autores? 2) Miguel Jorge é o mesmo que escreveu conjuntamente com o Morgado e EWagner o livro geometria 1? 3) Em caso afirmativo ,onde posso adquirir o livro?Ele tá disponível na FGV? Um abraço Paulo De: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Segunda-feira, 6 de Junho de 2011 22:57:34 Assunto: Re: [obm-l] Probleminha Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
Re: [obm-l] Probleminha....
Oi, Paulo. Sim, a Fundação Getulio Vargas encomendou que escrevêssemos um livro-texto de Matemática para o Ensino Médio. São 3 volumes, em princípio um para cada ano do Ensino Médio (nosso modelo imediato foi o Colégio Santo Inácio, já que 3 dos autores, incluindo o Miguel, trabalham lá; eles já estão usando o livro por lá). Os Volumes 1 e 2 já foram publicados pela Editora do Brasil; o Volume 3 ainda está em processo de diagramação e revisão (por isso a gente não divulgou muito ainda, a coleção não está completa, e ainda não foi apreciada pelo MEC). Além de contar com a experiência incrível de anos de didática do Miguel Jorge (que é o autor principal, aprendi um monte de coisas bacanas com ele), a gente tentou dar um pouco mais de ênfase em lógica e demonstrações do que o livro usual de Ensino Médio -- mas procurando evitar formalismo excessivo... Em outras palavras, na hora de botar ou não uma demonstração de um fato, a gente pensou: (A) É factível nível Ensino Médio? (B) É interessante? (C) Ajuda a entender o fato? (D) É bonita pra caramba? Se (A) e ((B) ou (C) ou (D)), a demonstração entra. (Viu, lógica matemática! Capítulo 1 do livro 1! :) :) :) ) A gente também trabalhou bastante para o livro ficar bonito e organizado (mas sem ficar botando fotos a cada página ou bonequinhos falando com balõezinhos, que o Miguel não gosta :) :)). Tem uma diagramação levemente colorida e bem simpática, vários exemplos bem bacanas, e toneladas de exercícios resolvidos e propostos. Deu um trabalho de cão (e a gente ainda vai ter que acertar vários detalhes para a 2a edição), mas acho que ficou muito legal. Bom, chega de propaganda. Na livraria FGV, eles me dizem ter apenas 2 exemplares de cada um dos dois volumes (a quase R$100 cada, são livros BEM grossos), mas eles podem encomendar mais -- ligue para lá e pergunte para não perder a viagem. Depois, mande para a gente os erros que você encontrar (são 117, obviamente todos deixados de propósito, a gente nunca erraria nada :P ). Abraço, Ralph 2011/6/15 Paulo Barclay Ribeiro paulobarc...@yahoo.com.br oi Ralph, Vi na internet um livro chamado Aprender matematica e o seu nome estava nele junto com outros autores , acho que era o prof miguel jorge.Minhas perguntas: 1) Você é ,realmenteum dos autores? 2) Miguel Jorge é o mesmo que escreveu conjuntamente com o Morgado e EWagner o livro geometria 1? 3) Em caso afirmativo ,onde posso adquirir o livro?Ele tá disponível na FGV? Um abraço Paulo -- *De:* Ralph Teixeira ralp...@gmail.com *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br *Enviadas:* Segunda-feira, 6 de Junho de 2011 22:57:34 *Assunto:* Re: [obm-l] Probleminha Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
[obm-l] Probleminha....
E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
Re: [obm-l] Probleminha....
Uma tentativa por modo indireto ( não sei se foi assim que fez xD) abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 (I) , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. em (b,c) a função é contínua com lim x-b pela direita dando + infinito e limite x-c pela esquerda dando - infinito logo existe raiz em (b, c) por continuidade da mesma maneira existe raiz em ( a, b) por continuidde. multiplicando por (x-a)(x-b) (x-c), temos uma equação de grau 2, que só pode ter no máximo duas raizes reais. ( a multiplicação fornece uma equivalência pois x não pode ser b, a ou c) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Probleminha....
Tudo bem? Cara, a minha resolução não será tão direta também, mas quebra o galho. Primeiro temos que observar que 1/(x-a), 1/(x-b) e 1/(x-c) são sempre diferentes de 0, ou seja, ou são positivos ou negativos.Logo temos que ter ou 1 parceela negativa 2 duas positivas ou 2 positivas e uma negativa.No 1 caso temos 1/(x-a) e 1/(x-b) positivoos e 1/(x-c) negativoNo segundo caso temos 1/(x-a) positivo e 1/(x-b) e 1/(x-c) negativosOu seja, x-a é sempre 0 e xa, x-c é sempre 0 e xcFalta analisar o bProvaremos que sempre existe 2 raízes distintas para a equação, 1 é maior que b e a outra menor. Faremos isso de um modo um pouco indutivoO passo da indução é, no caso da x1b, analisaremos x-a primeiro quando x-a e então aumentando. Quando x- a, a soma das 3 parcelas tende ao infinito. Quando x se afasta de a, a parte positiva 1/(x-a) vai diminuindo, e a parte negativa 1/(x-b)+1/(x-c) vai aumentando, e como quando x- b, mas xb a soma tende a -infinito, temos que em algum momento ela foi 0, logo x1 existe. Para x2b, analisaremos o x-c quando x- c, vemos que a soma tende a -infinito. Quaando x-b, mas xb, aa sommma tende a infinito, logo em algum momento ela passou por 0 e x2 existe. []'sJoão Date: Mon, 6 Jun 2011 20:54:36 -0300 Subject: [obm-l] Probleminha From: ruymat...@ig.com.br To: obm-l@mat.puc-rio.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
Re: [obm-l] Probleminha....
Que tal assim: Multiplicando tudo por (x-a)(x-b)(x-c), vemos que a equacao dada **implica**: (x-b)(x-c)+(x-a)(x-c)+(x-a)(x-b)=0 Chame o lado esquerdo de f(x). Note que f(x) eh quadratica (coeficiente de x^2 eh 3, nao eh 0, entao quadratica mesmo). Tambem: f(a)=(a-b)(a-c)0 f(b)=(b-a)(b-c)0 f(c)=(c-a)(c-b)0 Assim, f(x) tem duas raizes reais, uma em (a,b), outra em (b,c). Como f eh quadratica, estas sao todas as raizes. Enfim, note que a, b e c nao sao raizes de f(x). Assim, a equacao f(x)=0 eh de fato EQUIVALENTE aa original (basta dividi-la por (x-a)(x-b)(x-c), o que eh permitido jah que x=a, x=b e x=c nao prestam). Abraco, Ralph 2011/6/6 ruy de oliveira souza ruymat...@ig.com.br E ai rapaziada? Acho que não estou entendendo bem esse enunciado: Considere a,b e c números reais tais que abc. Prove que a equação 1/(x-a) + 1/(x-b) + 1/(x-c)=0 , possui exatamente duas raízes, x1 e x2 , que satisfazem a condição ax1bx2c. Agradeço antecipadamente quem resolver. Fiz de um modo baseado em provas indiretas. Não estou muito satisfeito.
[obm-l] probleminha!!!
Será que alguém cnseguiria dizer-me como armar essta questão, já tentei de várias formas mas não consigo a resposta do gabarito ajudem-me! Um número é composto por dois algarismos. Sabendo-se que a soma do algarismo das dezenas com o algarismo das unidades é 8 e que, subtraindo-se o número do número formado, permutando-se o algarismo das unidades com o das dezenas, o resto dessa subtração é um número terminado em 6. É CORRETO afirmar que o produto dos algarismos das dezenas com o das unidades do número é A) 40 B) 30 C) 45 D) 21 E) 12 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] probleminha!!!
Bom, o enunciado parece mal escrito e ambíguo.Vejamos: - O resto da subtração - o que é isso exatamente ? O resultado da subtração ? - o produto dos algarismos das dezenas com o das unidades do número - só existe um algarismo das dezenas ! Vamos lá: Um número decimal da forma BA é, na verdade, um número do tipo: B*10 + A ou seja, B dezenas e A unidades. Os dados do problema: [i] A soma dos dígitos do número é 8: A+B=8 - B=8-A [ii] O número menos o seu invertido dá um número terminado em 6: Isso quer dizer que os dígitos das unidades podem ser: B | A --- 9 | 3 --- 8 | 2 --- 7 | 1 - este é o único caso em que A+B=8 [i] --- 5 | 9 --- O que se pede: o produto dos algarismos das dezenas com o das unidades A * B = ??? Solução: Dá 7, segundo esta intepretação. Veja um problema do mesmo tipo em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091123081930AADzO4l --- Paulo C. Santos (PC) e-mail : pa...@uniredes.org homepage: http://uniredes.org Celular: (21) 8753.0729 MSN: uniredes...@hotmail.com Mon, 23 Nov 2009 09:24:01 -0800 (PST), elton francisco ferreiraescreveu: Será que alguém cnseguiria dizer-me como armar essta questão, já tentei de várias formas mas não consigo a resposta do gabarito ajudem-me! Um número é composto por dois algarismos. Sabendo-se que a soma do algarismo das dezenas com o algarismo das unidades é 8 e que, subtraindo-se o número do número formado, permutando-se o algarismo das unidades com o das dezenas, o resto dessa subtração é um número terminado em 6. É CORRETO afirmar que o produto dos algarismos das dezenas com o das unidades do número é A) 40 B) 30 C) 45 D) 21 E) 12 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] probleminha!!!
A diferença de 2 números nessas condições é um múltiplo de 9,pois (10*a+b)-(10*b+a)=9*(a-b).Se termina em 6,então 9*(a-b)=36.dai,a-b=4.Como a+b=8,então a=6 e b=2.Portanto a*b=6*2=12 Date: Mon, 23 Nov 2009 09:24:01 -0800 From: elton_200...@yahoo.com.br Subject: [obm-l] probleminha!!! To: obm-l@mat.puc-rio.br Será que alguém cnseguiria dizer-me como armar essta questão, já tentei de várias formas mas não consigo a resposta do gabarito ajudem-me! Um número é composto por dois algarismos. Sabendo-se que a soma do algarismo das dezenas com o algarismo das unidades é 8 e que, subtraindo-se o número do número formado, permutando-se o algarismo das unidades com o das dezenas, o resto dessa subtração é um número terminado em 6. É CORRETO afirmar que o produto dos algarismos das dezenas com o das unidades do número é A) 40 B) 30 C) 45 D) 21 E) 12 Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = _ Novo site do Windows Live: Novidades, dicas dos produtos e muito mais. Conheça! http://www.windowslive.com.br/?ocid=WindowsLive09_MSN_Hotmail_Tagline_out09
[obm-l] Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Esta certo, a velocidade de p1 sempre apontara para a p2, e assim por diante. A velocidade sempre estara mudando de direcao, o que quis dizer eh que em qualquer momento, esse vetor velocidade de p1 estara apontando para p2, o de p2 para p3 e o de p3 para p1. Como foi dito acho que o resultado nao eh t = d/v nao, como a trajetoria eh interna ao triango e vai chegar ao ponto medio, temos que os pontos descreveriam a menor trajetoria possivel com a atracao. Temos que a trajetoria descrita vai ser maior que a distancia inicial de um dos pontos ao centro do triangulo menor que a distancia inicial entre eles. Portanto t d/v. Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
É interessante observar que sem conhecer a trajetória, pode-se calcular o espaço percorrido por cada ponto: 2.d/3 . --- Em sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:00 Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Os pontos se encontram no centro do triângulo. Assim, com a componente radial da velocidade, v.cos 30°, percorrem o circunraio, d.sec 30°/2, no tempo d.sec 30° / (2.v.cos 30°) = 2d/(3v) []'s --- Em sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:00 Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Muito Obrigado Eduardo, Rogerio, Cesar, Bruno e todos que me ajudaram neste problema. Ótimas explicacoes!!! Grato. --- Em dom, 12/4/09, Eduardo Wilner eduardowil...@yahoo.com.br escreveu: De: Eduardo Wilner eduardowil...@yahoo.com.br Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Domingo, 12 de Abril de 2009, 18:42 Os pontos se encontram no centro do triângulo. Assim, com a componente radial da velocidade, v.cos 30°, percorrem o circunraio, d.sec 30°/2, no tempo d.sec 30° / (2.v.cos 30°) = 2d/(3v) []'s --- Em sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:00 Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo..com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Foi exatamente isso que eu obtive por simulação numérica... mas como foi o primeiro programinha que escrevi na linguagem que usei (F#) achei que poderia ter errado algo.Será que é isso então? Vou tentar fazer ele plotar num gráfico as trajetórias e as velocidades, aí eu mando uma imagem se conseguir. Abraço Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/12 Eduardo Wilner eduardowil...@yahoo.com.br Os pontos se encontram no centro do triângulo. Assim, com a componente radial da velocidade, v.cos 30°, percorrem o circunraio, d.sec 30°/2, no tempo d.sec 30° / (2.v.cos 30°) = 2d/(3v) []'s --- Em *sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br*escreveu: De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:00 Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/ -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
[obm-l] Um probleminha bem interessante
Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
O problema ficou meio confuso. Há três pontos, p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o p2, o p2 segue o p3 e o p3 segue o p1. Desculpe se alguém ficou com dúvidas. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: De: Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Assunto: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 18:00 Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo..com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. --- Em sex, 10/4/09, Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com escreveu: De: Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 18:33 Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes _ Novo Windows Live: Messenger 2009 e muito mais. Descubra! http://www.windowslive.com.br
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Hmmm, ainda não sei se entendi muito bem. Veja se a minha interpretação, traduzida na formulação a seguir, corresponde com o que vc está imaginando. Seja S_i(t) o vetor posição do ponto p_i, i = 1, 2, 3, no instante t. Seja v_i(t) o vetor velocidade do ponto p_i no instante t. Seja n(u) um vetor unitário que de mesmos direção e sentido que o vetor u. O que eu entendo da sua formulação é: v_i(t) = V * n(S_{i+1}(t) - S_{i}(t)), para todo t, e considere i=4 o mesmo que i=1, para simplificar a notação, onde V é uma constante escalar. Isso para mim é o que vc quis dizer com o ponto 1 segue o ponto 2, o 2 segue o 3 e o 3 segue o 1. Está conforme o que vc pensou? Além disso, em t=0, temos: |S_i(0) - S_j(0)| = d, para i != j. Isso é a condição inicial de posição. Então, a sua pergunta é: determinar o menor instante t0 em função das constantes do problema (V, d) tal que S_1(t0) = S_2(t0) = S_3(t0). É isso? Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. -- From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/ -- Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! http://www.windowslive.com.br
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Eu tb fiquei com essa dúvidaacho que, na realidade, cada ponto se desloca em cima de um lado do triângulo, em um mesmo sentido (horário ou anti-horário). Porém, se não houver uma atração (para reduzir as dimensões do triângulo) entre eles, a trajetória será sempre a mesma, e eles vão ficar seguindo um ao outro indefinidamente. --- Em sex, 10/4/09, Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com escreveu: De: Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 15:33 Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Pelo que entendi: Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à do vetor P3 - P2, etc. Calcule o tempo T até a colisão. []'s Cesar = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Ótimo, é a mesma interpretação que a minha. -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Cesar Kawakami cesarkawak...@gmail.com Pelo que entendi: Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à do vetor P3 - P2, etc. Calcule o tempo T até a colisão. []'s Cesar = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Acho que o cesar entendeu muito bem. Existe sim essa atracao entre eles, porem o modulo de velocidade vai ser sempre o mesmo, nao importando a distancia entre os pontos. --- Em sex, 10/4/09, Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com escreveu: De: Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:33 Hmmm, ainda não sei se entendi muito bem. Veja se a minha interpretação, traduzida na formulação a seguir, corresponde com o que vc está imaginando. Seja S_i(t) o vetor posição do ponto p_i, i = 1, 2, 3, no instante t. Seja v_i(t) o vetor velocidade do ponto p_i no instante t. Seja n(u) um vetor unitário que de mesmos direção e sentido que o vetor u. O que eu entendo da sua formulação é: v_i(t) = V * n(S_{i+1}(t) - S_{i}(t)), para todo t, e considere i=4 o mesmo que i=1, para simplificar a notação, onde V é uma constante escalar. Isso para mim é o que vc quis dizer com o ponto 1 segue o ponto 2, o 2 segue o 3 e o 3 segue o 1. Está conforme o que vc pensou? Além disso, em t=0, temos: |S_i(0) - S_j(0)| = d, para i != j. Isso é a condição inicial de posição. Então, a sua pergunta é: determinar o menor instante t0 em função das constantes do problema (V, d) tal que S_1(t0) = S_2(t0) = S_3(t0). É isso? Bruno -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
Eu acho que não é isso não Se p1 segue p2, eu interpreto que a velovidade de p1 está sempre apontando pra posição de p2, ou seja, muda constantemente de direção... - Original Message - From: Bruno França dos Reis To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Friday, April 10, 2009 5:10 PM Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Ótimo, é a mesma interpretação que a minha. -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Cesar Kawakami cesarkawak...@gmail.com Pelo que entendi: Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à do vetor P3 - P2, etc. Calcule o tempo T até a colisão. []'s Cesar = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante
João Luís, é exatamente isso que escrevi matematicamente no meu último email :-) -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 João Luís joaolui...@uol.com.br Eu acho que não é isso não Se p1 segue p2, eu interpreto que a velovidade de p1 está sempre apontando pra posição de p2, ou seja, muda constantemente de direção... - Original Message - *From:* Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Friday, April 10, 2009 5:10 PM *Subject:* Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante Ótimo, é a mesma interpretação que a minha. -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Cesar Kawakami cesarkawak...@gmail.com Pelo que entendi: Há três pontos dispostos, inicialmente, em formação de triângulo equilátero de lado D. Suponha agora que tais pontos P1, P2 e P3 têm velocidade de magnitude constante V e direção e sentido tais que P1 siga P2, P2 siga P3 e P3 siga P1 -- ou seja, P1 tem direção e sentido iguais à do vetor P2 - P1, P2 tem direção e sentido iguais à do vetor P3 - P2, etc. Calcule o tempo T até a colisão. []'s Cesar = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Esta certo, a velocidade de p1 sempre apontara para a p2, e assim por diante. A velocidade sempre estara mudando de direcao, o que quis dizer eh que em qualquer momento, esse vetor velocidade de p1 estara apontando para p2, o de p2 para p3 e o de p3 para p1. Como foi dito acho que o resultado nao eh t = d/v nao, como a trajetoria eh interna ao triango e vai chegar ao ponto medio, temos que os pontos descreveriam a menor trajetoria possivel com a atracao. Temos que a trajetoria descrita vai ser maior que a distancia inicial de um dos pontos ao centro do triangulo menor que a distancia inicial entre eles. Portanto t d/v. --- Em sex, 10/4/09, Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com escreveu: De: Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 20:40 Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema.. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Oops, foi mal ! Esqueci que o proximo movel tambem vem para voce , com a velocidade de v*cos(60). Portanto, o tempo para a colisao e' t = d / [ v + v * cos(60) ] ou seja, t = 2/3 * d/v []'s Rogerio Ponce 2009/4/10 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com: Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Obrigado Rogerio, o resultado parece star certo, mas nao entendi o raciocinio, como voce chegou a este resultado? Date: Fri, 10 Apr 2009 22:19:09 -0300 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno From: abrlw...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oops, foi mal ! Esqueci que o proximo movel tambem vem para voce , com a velocidade de v*cos(60). Portanto, o tempo para a colisao e' t = d / [ v + v * cos(60) ] ou seja, t = 2/3 * d/v []'s Rogerio Ponce 2009/4/10 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com: Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Obrigado Rogerio, o resultado parece star certo, mas nao entendi o raciocinio, como voce chegou a este resultado? --- Em sáb, 11/4/09, Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com escreveu: De: Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sábado, 11 de Abril de 2009, 1:19 Oops, foi mal ! Esqueci que o proximo movel tambem vem para voce , com a velocidade de v*cos(60). Portanto, o tempo para a colisao e' t = d / [ v + v * cos(60) ] ou seja, t = 2/3 * d/v []'s Rogerio Ponce 2009/4/10 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com: Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles.. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key e^(pi*i)+1=0 2009/4/10 Joao Maldonado joao_maldonad...@yahoo.com.br Tem um pouco de física nesse problema também. -Três pontos estão tais que formam um triângulo equilatero. Possuem velocidade constante v e a distancia entre eles é d. Sabendo que um ponto sempre segue o outro, determite o instante de tempo t em que esses pontos vão se chocar. Algém conseguiu resolver? Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes Quer saber qual produto Windows Live combina melhor com o seu perfil? Clique aqui e descubra! Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Uma solução um pouco mais formal é considerar apenas a componente radial da velocidade (em relação ao centro do triângulo), que será v_r = v * cos(30). O raio será r = d / 2 / cos(30). Então o tempo até a colisão será r / v_r = 2 * d / 3 / v. []'s Cesar = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno
Oi Joao, imagine que voce esteja sobre um dos vertices, seguindo o proximo vertice. Decomponha a velocidade do proximo vertice em duas componentes ortogonais - uma sobre o lado do triangulo ( v*cos60 , apontada para voce ) , e a outra perpendicular ao lado ( v*sen60 ). Assim, a cada instante, essa componente perpedicular nao altera a distancia daquele vertice em relacao a voce, de modo que a velocidade total com que voce se aproxima daquele vertice e' a soma da sua velocidade absoluta v com a velocidade absoluta v*cos60 dele (isto e', a componente dele na sua direcao). []'s Rogerio Ponce 2009/4/10 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Obrigado Rogerio, o resultado parece star certo, mas nao entendi o raciocinio, como voce chegou a este resultado? Date: Fri, 10 Apr 2009 22:19:09 -0300 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante - uma explicacao melhor Bruno From: abrlw...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oops, foi mal ! Esqueci que o proximo movel tambem vem para voce , com a velocidade de v*cos(60). Portanto, o tempo para a colisao e' t = d / [ v + v * cos(60) ] ou seja, t = 2/3 * d/v []'s Rogerio Ponce 2009/4/10 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com: Olá pessoal, por simetria, os moveis estarao sempre nos vertices de um triangulo equilatero que vai girando ao mesmo tempo em que encolhe. Esqueca a curva descrita, ou a rotacao do triangulo, e se coloque na posicao de um dos moveis olhando para o proximo vertice. O tempo para a colisao e' simplesmente t=d/v []'s Rogerio Ponce Em 10/04/09, Joao Maldonadojoao_maldonad...@yahoo.com.br escreveu: Acho que entendi o que voce quis dizer. Vamos falar de ouro jeito. Digamos que existam 3 moveis, A, B e C. Os tres moveis estao em MU, ou seja, suas velocidades sao SEMPRE constantes, nao importando a distancia entre eles. Seus deslocamantos NAO SAO RETILINEOS, como pode-se constatar no problema. Quando digo que um SEGUE o outro quero dizer que o vetor velocidade em qualquer instante de tempo t tem as seguintes propriedades: o vetor velocidade de A sempre vai apontar para B, o de B sempre vai apontar para C e o de C sempre vai apontar para A. Ou seja, quando um movel esta seguindo o outro, esta indo em direcao ao outro movel. A segue B que segue C que segue A. Considere que os tres pontos estao num plano 2D para maior intendimento. Consideremos o menor instante de tempo t=0,1s por exemplo. Digamos que os tres pontos ate esse instante de tempo descrevam um movimento retilineo (o que eh um absurdo porem faca de conta para maior entendimento, pois um instante de tempo tao pequeno nao vai afetar em nada, ou quase nada, o resultado do problema), Depois disso os moveis ainda formarao um triangulo equilatero, porem com uma inclinacao de, digamos, 0,1 graus, e a distancia entre eles tambem vai diminuir. A partir dai, como o corpo A vai em direcao ao B, a direcao da trajetoria vai mudar, pois B nao vai estar no mesmo lugar,concluimos que o movimento nao eh retilineo, forma uma curva, e como podemos observar, terminara no centro do triangulo, quando os moveis colidirem, ou seja, suas posicoes no plano 2D sejam iguais. O que nos resta eh determinar as propriedades desta curva, para determinar a distancia percorrida ate que os moveis se encontrem, para determinar a velocidade. A distancia inicial entre eles eh d. Agora, esses moveis sao os pontos do problema. Espero ter ajudado. Obrigado. --- Em sex, 10/4/09, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: De: João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Assunto: RE: [obm-l] Um probleminha bem interessante Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sexta-feira, 10 de Abril de 2009, 19:03 #yiv1754041633 .hmmessage P { margin:0px;padding:0px;} #yiv1754041633 { font-size:10pt;font-family:Verdana;} Desculpe se ficou meio confuso Bruno. Temos 3 pontos aos quais chamaremos de p1, p2 e p3. O ponto p1 segue o ponto p2 que segue o ponto p3 que segue o ponto p1. Os 3 pontos se deslocam com a mesma velocidade, a qual chamaremos de v. A distancia entre cada um dos 3 pontos eh a mesma (formam um triangulo equilatero), a qual chamaremos de d. Encontre o tempo t (em funcao de v e d) que leva ate os 3 pontos se chocarem. From: bfr...@gmail.com Date: Fri, 10 Apr 2009 20:33:56 +0200 Subject: Re: [obm-l] Um probleminha bem interessante To: obm-l@mat.puc-rio.br Não consigo entender a formulação do problema. Eles possuem a mesma velocidade v vetorial? Ou o valor absoluto da velocidade deles é o mesmo? Essa velocidade é constante? O que significa um ponto sempre segue o outro? -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: brunoreis...@hotmail.com skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 http://brunoreis.com http://blog.brunoreis.com GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key
Re: [obm-l] probleminha da en
olha, 30% nao gostam de samba, 25% nao gostam de choro, 20% nao gostam de bolero e 15% nao gostam de rock. Na pior das hipoteses, esses 4 conjuntos nao possuem nenhuma interseccao (isso eh possivel pois a soma eh menor que 100%), e entao temos 90% das pessoas que nao gostam de pelo menos um estilo. O resto (10%), necessariamente gosta de todos os estilos. De maneira mais generica: temos n conjuntos. Se a soma dos n complementos for inferior a 100%: seja C a soma dos complementos. Entao 100%-C eh o minimo da interseccao (eh o mesmo raciocinio acima, certo?). sendo S a soma dos conjuntos, naturalmente S+C = n*100%, e entao o resultado a provar fica claro... 2008/8/28 arkon [EMAIL PROTECTED] Alguém poderia demonstrar (provar), por favor, esse truque. Em 11/12/2006 20:21, *Carlos Victor * escreveu: Olá Arkon, Como dizia o nosso mestre MORGADO , um truque para este tipo de problema é : Como são quatro conjuntos , o que ultrapassar a 300% será a quantidade da interseção dos conjuntos . Se tivermos n conjuntos , o que ultrapasar a (n-1)x100% será o mínimo da interseção , ( tente provar) ,ok ? []´s Carlos Victor At 16:58 11/12/2006, arkon wrote: Gostaria que alguém da lista me enviasse a resolução de mais uma questão da en, por favor: grato. Se 70% da população gostam de samba, 75% de choro, 80% de bolero e 85% de rock, quantos por cento da população, no mínimo, gostam de samba, choro, bolero e rock? a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 45%. e) 70%. Obs.: A alternativa correta é a letra b. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html = -- Rafael