Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-16 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/16/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
(...)

... não podendo compartilhar, ia ficar muito difícil viver.


tanto nesta situação quanto na outra, o problema está na ausência do
compartilhamento. Ou seja, não compartilhar, seja por não poder ou por
não querer, deixa a vida mais difícil, uai! E o que eu não consigo
entender é por que você não considera isso como algo que prejudica a
evolução de nossa sociedade como um todo?


 * de fato você é doido?  :o)

Quanto a isso, não há dúvidas ;-)


pois é, loucos se reconhem uns aos outros... ;-)


abs,
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-16 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 5/15/07, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:

Então aí vem o que o Glauber falou:
Tu é doido, ia ficar muito difícil viver.


Olha só, aqui onde eu moro Tu é doido é uma expressão comparável com
não quero nem pensar, caramba etc. Tipo, tu é doido, não vou sair
nessa chuva!.

Eu não quis chamar ninguém de doido, apenas quiz mostrar que não
queria nem imaginar no que ia dar. Não sei se é um regionalismo, então
to me explicando.

Eu não ia fazer um elogio rasgado desses aqui na lista. =D

--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


  Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-15 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 5/15/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

Sim, teríamos vantagens.  Mas se eles não os contribuem, para nós, é
quase como se eles não existissem.


Mas se eles defendem o não compartilhar, de forma que as pessoas
influenciadas por eles considerem que o não compartilhar é default,
teremos um problema.

Imaginem um mundo onde você diga para as pessoas Ah, você vai
compartilhar e isso é fazer o bem e elas respondem o que? não não
não, compartilhar é ruim para a economia e para nós, compartilhar é
errado. Se compartilharmos não teremos isso e aquilo. Os cientistas,
as pesquisas, todo mundo já provou que compartilhar é uma coisa ruim.
Tu é doido, ia ficar muito difícil viver.

--

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Glauber Machado Rodrigues
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-15 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/15/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

On May 12, 2007, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 5/12/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
 (...)
 Já a promoção da idéia de obrigação parece-me criar justamente o
 efeito contrário, extinguindo a publicação, a colaboração e a cultura
 por matar a criatividade.

 ninguém está obrigando ninguém a nada, Oliva.

Então acho que não entendi o argumento do movimento da Devolução.

Se a devolução dos benefícios para a sociedade não é obrigação (legal
ou moral), então perdi o fio da meada em algum lugar.



a única obrigação que pode ser imposta é a legal.
Qualquer outra tem caráter altamente subjetivo,
e que depende da consciencia de quem
eh alvo de criticas se sentir obrigado ou nao
a responder por elas.



 assim como ninguém obriga os codeiros a compartilharem seus códigos,
 mas se eles não fazem isso, o movimento do SL morre.

E aí morrem também aqueles que bebiam da fonte sem ajudar a mantê-la
limpa.  É a Tragédia do Bem Comum.



Dessa perspectiva é que surge um dos muitos equilíbrios econômicos
envolvidos nesses processos: a consciência de que, se não alimentar o
bichinho, ele morre.

Pois é. Do link da wikipedia que vc enviou pra cá:

(...) Biotrophic parasites cannot survive in a dead host and
therefore keep their hosts alive. Many viruses, for example, are
biotrophic because they use the host's genetic and cellular processes
to multiply.

Some parasites are social parasites, taking advantage of interactions
between members of a social host species such as ants or termites to
their detriment. Kleptoparasitism involves the parasite stealing food
that the host has caught or otherwise prepared. A specialized type of
kleptoparasitism is brood parasitism, such as that engaged in by many
species of cuckoo. Many cuckoos use other birds as babysitters;
cuckoo young are raised and fed by adults of the host species, but
adult cuckoos fend for themselves.

Cheating or exploitation types of parasitism are often found in
situations where there are generalized non-specific mutualisms between
broad classes of organisms, such as mycorrhizal relationships between
plants and many types of fungi. Some myco-heterotrophic plants behave
as mycorrhizal cheaters, establishing mycorrhiza-like interactions
with a fungal symbiont, but taking carbon from the fungus (which the
fungus, in turn, gets from other plants) rather than donating carbon.

Não é necessário agir contra o hospedeiro para caracterizar
parasitismo. Basta se aproveitar dele.


abs,
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-15 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/16/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

On May 15, 2007, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:
 (...) Biotrophic parasites cannot survive in a dead host and
 therefore keep their hosts alive.

Ao contrário dos agentes patológicos não são simbiontes, que causam
tanto malefício ao hospedeiro que acabam por matá-lo.



Então, é desse tipo de parasita que eu estou falando...



 Não é necessário agir contra o hospedeiro para caracterizar
 parasitismo. Basta se aproveitar dele.

*É* necessário, pois essa é justamente a diferença entre o parasitismo
e o comensalismo.  Todos os exemplos que você citou envolvem algum
tipo de malefício para o hospedeiro.



Encontrei vários textos que citam o comensalismo também é um tipo de
parasitismo... até a simbiose como um parasitismo:

Simbiontes podem ser considerados o grau mais evoluído do parasitismo
pois, além de beneficiarem-se da interação com o hospedeiro, favorecem
sua sobrevivência.

www.cnpa.embrapa.br/publicacoes/2006/DOC156.pdf

O engraçado é que parece estamos fazendo com a
palavra parasita o mesmo que se faz com a palavra hacker,
usando ela apenas na sua aplicação negativa.
Só que são tantas as fontes que já estou confusa.

Mais engraçado ainda é, se for ficar no comensalismo, imaginar o
movimento do software livre com um tubarão e os peixinhos que ficam em
volta comendo seus restos com as empresas fechadas.

Mas enfim, se considerarmos mesmo como parasita apenas quem prejudica
seu hospedeiro, olhe a colocação abaixo, retirada deste texto aqui:

http://www.lainsignia.org/2004/agosto/ecol_004.htm

Em certos casos, a assimetria do parasitismo deixa de ser evidente,
mesmo porque o objetivo do parasita não é matar seu hospedeiro, mas
sim se aproveitar dele.

Então aí vem o que o Glauber falou:

Imaginem um mundo onde você diga para as pessoas Ah, você vai
compartilhar e isso é fazer o bem e elas respondem o que? não não
não, compartilhar é ruim para a economia e para nós, compartilhar é
errado. Se compartilharmos não teremos isso e aquilo. Os cientistas,
as pesquisas, todo mundo já provou que compartilhar é uma coisa ruim.
Tu é doido, ia ficar muito difícil viver.

E você respondeu:

De fato :-)

Aí eu queria saber se essa afirmação
foi para dizer que :

* de fato não compartilhar é prejudicial à sociedade como um todo e,
consequentemente, ao movimento do software livre;

ou

* de fato você é doido?  :o)


abs,
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-12 Por tôpico Cláudio Sampaio

On 5/12/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:


On May 11, 2007, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:
(...)

Já a promoção da idéia de obrigação parece-me criar justamente o
efeito contrário, extinguindo a publicação, a colaboração e a cultura
por matar a criatividade.


Faz algum sentido isso?



Faz, mas ler até o final me deu uma puta dor de cabeça...

Patola
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-12 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/12/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
(...)

Já a promoção da idéia de obrigação parece-me criar justamente o
efeito contrário, extinguindo a publicação, a colaboração e a cultura
por matar a criatividade.


ninguém está obrigando ninguém a nada, Oliva.

ninguém te obriga a beber,
mas se você não bebe, em algum tempo você morre.

assim como ninguém obriga os codeiros a
compartilharem seus códigos, mas se eles
não fazem isso, o movimento do SL morre.

por isso considero parasitas sim, aqueles que não
fazem abolutamente nada ou pouco para que o
movimento continue vivo e vivem apenas
de sugar o seu conhecimento, criando soluções
apenas para seus micro universos e sobrecarregando
a terefa daqueles que mantém a sua evolução.
Se os códigos dos softwares de hollywood fossem
liberados, provavelmente muitas das dificuldades
que temos ainda hoje na ediçãe e finalização
de vídeos com software livre já estariam solucionadas
e demorariamos muito menos tempo para
terminar um audivisual que hoje no software
proprietário exige apenas 1 décimo do tempo
que gastamos com os códigos já acessíveis.

http://www.linux.com/article.pl?sid=07/03/15/0321242


...


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Lucas Arruda (llbra)


Ok. Mas, eu estava pensando nos softwares com a marca Google. Desses eu
ainda não vi nenhum efetivamente livre.



O google tem pelo menos umas 12 bibliotecas livre.
GWT, uma pra analise de desempenho, etc

code.google.com

OMG . . . Deixa eu ver se fica bem claro: estou falando dos principais

softwares **aplicativos** q saem do Google. Aqueles q interessam a
usuários finais q não têm noção nennuma nem se interessam por codificação.



Se nao interessam pra codificar, entao e mais dificil o Google liberar.

Ele esta liberando pq quer desenvolvedores pra ele. Ou voce acha que Yahoo
e MS vao sair liberando tudo que usam e vendem?




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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/10/07, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:


Boto fé em pessoas como Jimmy Wales,
que ao invés de ficarem só discutindo e reclamando,
procuram desenvolver alternativas para uma
descentralização de poderes.

Apesar do discurso soar pretensioso,
acho que a iniciativa tem futuro...

Ele quer bater o Google:


http://portalexame.abril.ig.com.br/revista/exame/edicoes/0888/tecnologia/m0124081.html

O criador do Wikipedia explica como será o novo serviço que pretende
se tornar a maior e melhor ferramenta de buscas na internet no mundo.




Um amigo fez uma réplica a esta reportagem muito engraçada em outra lista:

-- On 5/11/07, Çtalker wrote:

Se ele vai vender links patrocinados, vou querer meu quinhão (em
dinheiros ou em créditos para colocar meus links patrocinados).

(Já tinha mesmo ouvido o Papai Noel comentando com o Saci que a Wikia
Search não tem um plano de negócios definido... Será que a Cuca vai
querer codar de graça?)

--

hehe, contra o monopólio, não combata o business, faça o seu próprio
business!

(mas não faça ninguém de otário, senão vão parar de colaborar com você...)

abs,
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

-- Forwarded message --

From: Cláudio Sampaio [EMAIL PROTECTED]
Minha dúvida:

Suponha que eu trabalhe para uma empresa que use código livre - Google,
por exemplo. Eu tenho acesso a esse código livre, eu o executo e até mexo
nele. O software livre é GPL, mas tem modificações do Google para uso
interno.
- Eles podem me impedir de pegar esse código e redistribuí-lo? Se sim, por
quê? Isso não fere a GPL?
- Eles podem fazer um NDA me impedindo de aplicar as liberdades
asseguradas pela GPL?




O Oliva já respondeu esta dúvida quando eu fiz uma pergunta muito parecida
mas apenas mudando os sujeitos quando postei aqui o fato da indústria
cinematográfica de hollywood estar usando software livre mas não
compartilhando
as melhorias que tem feito com a comunidade.

Se ele escolhem não divulgar, e vc distribui o pedaço de código feito por
eles,
vc está ferindo o direito deles de não terem isso publicado. Simples assim.

O problemas é que isso gera uma cadeia de parasitas.
O desafio é saber como lidar com ela.


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

Obrigada pelo upgrade na resposta, Oliva.



On 5/11/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:


On May 11, 2007, Cladio Sampaio [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Suponha que eu trabalhe para uma empresa que use código livre - Google,
por
 exemplo. Eu tenho acesso a esse código livre, eu o executo e até mexo
nele.
 O software livre é GPL, mas tem modificações do Google para uso interno.
 - Eles podem me impedir de pegar esse código e redistribuí-lo? Se sim,
por
 quê? Isso não fere a GPL?
 - Eles podem fazer um NDA me impedindo de aplicar as liberdades
asseguradas
 pela GPL?

São ótimas perguntas.  Gostaria de ter uma ótima resposta, mas não
tenho.

A questão crucial é se houve distribuição do código pra você, enquanto
indivíduo, ao invés de como agente da empresa.

Parece-me defensável argumentar que, enquanto você age em nome da
empresa, você deva se guiar pelas motivações dela, e não pelas suas
próprias.  Então, se a empresa decidir distribuir o código, pode
fazê-lo através de você.  Mas se você tomar essa decisão por conta
própria, não pode, porque nem recebeu licença da empresa para isso.
Enquanto a empresa não houver efetivamente licenciado o código para
você, você, enquanto indivíduo, não o recebeu, muito menos o recebeu
sob uma licença válida.  Recebeu-o apenas como agente da empresa, e
portanto pode e deve dispor dele como a empresa determinar.

Também já ouvi gente discordar dessa forma de pensar, argumentando que
assim nos reduzimos a meros agentes.  E não vejo como possa discordar
desse argumento também.


A questão do NDA é tão complicada quanto.  Se o NDA é oferecido como
condição para que você receba o código, então muito provavelmente há
infração da licença.  Agora, se você aceitou o NDA sem nem, por
exemplo, mesmo saber que havia ou veria o tal código, e depois você se
vê obrigado a não distribuir o código porque fazê-lo feriria um
compromisso que você mesmo assumiu, então pode-se argumentar que não
há descumprimento das condições da GPL.


Como disse, são questões bem complicadas, para as quais eu adoraria
ter respostas cristalinas, como tenho para tantas outras questões.

Mas essa fica de lição de casa ;-)


 Mais: acho que você está exagerando em achar tão normal código livre
 ser usado internamente sem disseminação das modificações, e o
 próprio Stallman já me disse (há alguns anos) que isso era sim um
 problema e eles estavam estudando pra ver se tinha um jeito de
 resolver isso na licença.

Sim, eu lembro, estava na mesma palestra ;-)

Mas o que ele discutia era a questão do que veio a ser conhecido como
ASP loophole, resolvido através da Affero GPL.  Pra quem não sabe,
é a questão do código usado através da web, em que o usuário de fato
está usando um programa GPL, mas numa máquina remota.

O titular do programa, se o distribui sob a Affero GPL, está
condicionando a modificação do programa à preservação da
funcionalidade do programa que garante acesso ao código fonte
correspondente para os usuários remotos, respeitando assim suas
liberdades.

Manter funcional significa oferecer, através desse dispositivo, o
código fonte correspondente ao que de fato roda no servidor, não
necessariamente o código fonte original.

Agora, diante das questões que eu levantei (Google Filesystem,
servidor HTTP, lado servidor do Google Docs), acho que fica claro que
não há uma resposta correta para todos os casos de uso remoto.  Já
para casos em que não há uso remoto, a questão nem faz sentido, ou a
resposta é trivial.

Por isso a GPLv3 não vai tentar determinar uma resposta para essas
questões.  Ao contrário, vai deixar o autor do programa decidir: se
usar a GPLv3, não vai ter essa condição; se usar a Affero GPL 2, vai
optar por impor essa condição à modificação do software.  A GPLv3 vai
explicitamente permitir combinação de código sob GPLv3 com código sob
a Affero GPL 2.  A Affero GPL 2 já implicitamente permitirá essa
combinação.  Então, cada autor escolhe a resposta que faz sentido para
o seu programa, e todos vivemos felizes com Software Livre.

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Guilherme H. S. Ostrock

Acionistas do Google votam contra proposta anticensura na China

São Francisco - Se proposta fosse aceita, o Google da China não poderia mais
praticar autocensura, o que poderia levar ao fechamento do site.

A maioria dos acionistas da Google votou na quinta-feira (10/05)
contra uma proposta
anticensurahttp://idgnow.uol.com.br/internet/2007/05/11/resolveuid/e11ecbbafe210ce3c01bd02f1e3c573a,
relacionada à forma como a empresa conduzia seus negócios na China e outros
países que praticam a censura.

Em 2006, o site chinês Google.cn foi muito criticado pela mídia por engajar
em autocensura. Patrick Doherty, que apresentou a proposta com o apoio dos
fundos de pensão e do Escritório de Controladoria, ambos de Nova York, ao se
referir ao testemunho do Google no ano passado (disponível no site da
empresa), com o conhecimento de que as solicitações para se fazer negócios
na China incluem a auto-censura, que vai contra os valores mais básicos do
Google e de seus compromissos como empresa.

A proposta teria pedido que o Google não engajasse em autocensura de seus
produtos. Além disso, obrigaria a empresa a sempre revelar claramente quando
ocorresse uma censura.

Em resposta, o vice-presidente senior de desenvolvimento corporativo, David
Drummond, disse que esta proposta nos impediria de operar o Google.cn.

Deixar a China e fechar o Google.cn não é a coisa certa para se fazer neste
momento, declarou. Mas é exatamente o que a proposta faria.

Os diretores da empresa recomendaram que os acionistas votassem contra a
proposta. Drummond também ressaltou que o Google está trabalhando com grupos
de direitos humanos, investidores socialmente responsáveis e outros que irão
sugerir linhas de direção para as operações em tais países, mas que aplicar
um conjunto rígido de regras não nos levará ao resultado certo.

Segue um trecho do
textohttp://sec.gov/Archives/edgar/data/1288776/000119312507073756/ddef14a.htm#rom97745_48da
proposta negada:

Os dados que podem identificar usuários individuais não devem ser
hospedados em países que possuem restrições relacionadas à internet, onde
falas políticas podem ser tratadas como um crime pelo sistema legal. A
empresa não irá engajar em censura proativa. A empresa irá apenas cumprir
com tais demandas caso haja um pedido através de procedimentos legais
obrigatórios. Os usuários serão informados com clareza quando a empresa
aceitar um acordo para atender legalmente os pedidos do governo para filtrar
ou censurar o conteúdo que o usuário está tentando acessar. Os usuários
podem ser informados sobre as práticas preservadas da empresa e também sobre
o compartilhamento de dados com terceiros. A empresa irá documentar todos os
casos onde pedidos de censura obrigatórios legalmente tiverem sidos
cumpridos e a informação será disponibilizada publicamente.
*Erik Larkin é editor da PC World, em São Francisco.


On 5/11/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Lucas Arruda (llbra) escreveu:

Ok. Mas, eu estava pensando nos softwares com a marca Google. Desses eu
 ainda não vi nenhum efetivamente livre.


O google tem pelo menos umas 12 bibliotecas livre.
GWT, uma pra analise de desempenho, etc

code.google.com

OMG . . . Deixa eu ver se fica bem claro: estou falando dos principais
 softwares **aplicativos** q saem do Google. Aqueles q interessam a
 usuários finais q não têm noção nennuma nem se interessam por
 codificação.


Se nao interessam pra codificar, entao e mais dificil o Google liberar.

Ele esta liberando pq quer desenvolvedores pra ele. Ou voce acha que Yahoo

e MS vao sair liberando tudo que usam e vendem?

Bom, pelo visto vc não leu a thread inteira antes desta resposta.

Em todo caso, vc alinhar o Google com MS e Yahoo!, com relação à política
de tratamento de Software Livre, parece colocar a empresa no seu devido
lugar. Pena q alguns ainda se iludam com o don't be evil.

[ ]s,

olival.junior

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Att.

Guilherme H. S. Ostrock
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/12/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:



Segundo sua tese, parece-me que eu, quando liberto Software Livre,
torno-me hospedeiro e sou prejudicado por quem meramente use o
Software, ou o modifique, sem tornar suas modificações publicamente
disponíveis, tornando-se então um parasita.

Qual é exatamente o prejuízo que você entende que eu esteja sofrendo?




Você já ouviu falar de capitalismo cognitivo? Então, é um conceito
relativamente novo que pode nos ajudar a entender esse prejuízo.
O prejuízo no capitalismo monetário é fácil de explicar, pois se
dá em números. Já no capitalismo cognitivo, onde não existe uma
relação matemática estabelecida para se quantificar perdas,
é um pouco mais complicado, mas nem por isso menos importante.

Então tentando analisar pragmaticamente esta questão,
o fato de alguém usar um conhecimento adquirido sem
retornar algo ao seu hospedeiro, faz com que haja,
sim, um prejuízo cognitivo para quem forneceu aquele
conhecimento. Por isso que existem movimentos ainda
mais radicais que o do software livre, que são
os da devolução, pois acredita-se aí que o conhecimento
pertence à humanidade, e não apenas a determinadas
pessoas, e por isso deve-se devolver a ela o seu lucro.

Tem esse post aqui do josemurilo no converse que achei bem legal,
se vcs quiserem saber um pouco mais sobre isso:

http://converse.org.br/capitalismo_cognitivo

e tem o audio do evento citado no post aqui:

http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/economia_da_cultura/capitalismo_cognitivo/index.php?p=12433more=1c=1pb=1


abs,
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

opa, esqueci de postar o link pro movimento de devolução:

http://www.devolucion.info/



On 5/12/07, Fabianne Balvedi [EMAIL PROTECTED] wrote:


On 5/12/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Segundo sua tese, parece-me que eu, quando liberto Software Livre,
 torno-me hospedeiro e sou prejudicado por quem meramente use o
 Software, ou o modifique, sem tornar suas modificações publicamente
 disponíveis, tornando-se então um parasita.

 Qual é exatamente o prejuízo que você entende que eu esteja sofrendo?



Você já ouviu falar de capitalismo cognitivo? Então, é um conceito
relativamente novo que pode nos ajudar a entender esse prejuízo.
O prejuízo no capitalismo monetário é fácil de explicar, pois se
dá em números. Já no capitalismo cognitivo, onde não existe uma
relação matemática estabelecida para se quantificar perdas,
é um pouco mais complicado, mas nem por isso menos importante.

Então tentando analisar pragmaticamente esta questão,
o fato de alguém usar um conhecimento adquirido sem
retornar algo ao seu hospedeiro, faz com que haja,
sim, um prejuízo cognitivo para quem forneceu aquele
conhecimento. Por isso que existem movimentos ainda
mais radicais que o do software livre, que são
os da devolução, pois acredita-se aí que o conhecimento
pertence à humanidade, e não apenas a determinadas
pessoas, e por isso deve-se devolver a ela o seu lucro.

Tem esse post aqui do josemurilo no converse que achei bem legal,
se vcs quiserem saber um pouco mais sobre isso:

http://converse.org.br/capitalismo_cognitivo

e tem o audio do evento citado no post aqui:

http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/economia_da_cultura/capitalismo_cognitivo/index.php?p=12433more=1c=1pb=1


abs,
//fabs
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Fabianne Balvedi
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http://fabs.estudiolivre.org
se a Globo quer usar a minha música,
que libere a sua novela.
Giuliano Djahjah





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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Jefferson Santos

Acredito que a Google não libera os seus softwares com mendo de perder
algumas de suas vantagens competitivas, claro que posso estar totlmente
errado, mas é uma das alternativas, afinal o google se fez por ter o melhor
motor de busca e técnicas de indexação, será que seria o que é hj se a MS ou
o Yahoo tivessem acesso ao código deles?
Se eu tivesse uma empresa, a liberação do código iria depender do tipo de
software e do tipo de negócio proposto por ela, mas faria o possivel para
que fosse uma empresa que desenvolvesse SL.

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:


On May  9, 2007, Alessandra Domingues [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Quero fazer uma pergunta... se você tivesse uma empresa como a GOOGLE,
você
 liberaria? No sentido que os softwares que eles desenvolvem são para
uso
 próprio e não comerciais?

No momento em que você liberta o software, você convida outros a
contribuírem para ele.

Quanto mais pessoas contribuírem, maior a relação entre o que você
recebe e o que você dá.

A pergunta mais lógica seria, por que você NÃO liberaria?

E aí uma resposta plausível seria talvez porque isso possibilitaria às
pessoas remover funcionalidades de pagamento através de anúncios,
como os da versão gratuita do Opera (nada a ver com Google, só um
exemplo).

Não sei se os programas que o Google distribui têm desfuncionalidades
como essas (não lembro de ter lido nada a esse respeito), mas seria
uma motivação econômica para não liberar o software.

Não uma motivação legítima ou aceitável, em minha opinião, mas seria
uma resposta plausível para a minha pergunta acima.

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Jefferson Santos

Totalmente de acordo.
Até mesmo pq se vários programadores melhorarem esses softwares a própria
google se favorece, vai ter softwares melhores e com isso um uso maior dos
seus serviços.

On 5/10/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Jefferson Santos escreveu:

Acredito que a Google não libera os seus softwares com mendo de perder
algumas de suas vantagens competitivas, claro que posso estar totlmente
errado,  ( . . . )

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

 On May  9, 2007, Alessandra Domingues [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

  Quero fazer uma pergunta... se você tivesse uma empresa como a GOOGLE,
 você
  liberaria? No sentido que os softwares que eles desenvolvem são para
 uso
  próprio e não comerciais?

 No momento em que você liberta o software, você convida outros a
 contribuírem para ele.

 Só pra ficar claro, qdo esta thread começou eu estava falando
especificamente do Google Earth, Google Sketch, Picasa, Google Talk, e
outros do gênero. Em tese, estes *não* estão vinculados à sua engine de
busca e servem apenas como ponto de entrada para serviços nem sempre
relacionados diretamente com ela.

O Google querer manter o segredo industrial da sua engine de busca é uma
coisa. Agora, manter o código, digamos, do Picasa fechado? Não vejo o
sentido.

[ ]s,

olival.junior

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

A pergunta mais lógica seria, por que você NÃO liberaria?


Por que Entre nós predominam os hábitos ruins e prejudiciais . E
ninguém recrimina isso.

No sutra budista Agañña[1], que é uma versão budista do gênese, fala assim:

(...)
 E depois que as trepadeiras haviam desaparecido, o arroz surgiu no
campo aberto, livre de pó e das cascas, perfumado e limpo. E aquilo
que eles colhiam para a janta amadurecia novamente na manhã seguinte e
aquilo que eles colhiam para o café da manhã amadurecia novamente à
noite, sem qualquer indício de colheita. 
(...)
Agora, ocorreu a um daqueles seres que tinha a propensão pela
preguiça: Bem, porque devo me preocupar em colher o arroz ao
anoitecer para o jantar e pela manhã para o café da manhã? Porque não
colho tudo de uma vez para ambas as refeições? E assim ele fez. Então
um outro se aproximou dele dizendo: Venha, vamos colher arroz. Não
é necessário, meu amigo, eu já colhi arroz suficiente para ambas as
refeições. Então o outro seguindo o exemplo do primeiro, colheu de
cada vez arroz suficiente para dois dias, dizendo: Isso deve ser o
suficiente. Então um outro veio dizendo para o segundo: Venha, vamos
colher arroz. Não é necessário, meu amigo, eu já colhi arroz
suficiente para dois dias (o mesmo para 4, depois 8 dias). No
entanto, quando esses seres passaram a armazenar o arroz e viver
disso, o pó e as cascas começaram a envolver o arroz e onde o arroz
era colhido ele não mais crescia, e era possível notar onde havia
ocorrido a colheita, e o arroz passou a crescer em pencas isoladas.
(...)
 'E então aqueles seres se reuniram lamentando: Entre nós predominam
os hábitos ruins e prejudiciais : inicialmente nós éramos feitos de
mentalidade, alimentados pelo êxtase … (todos os eventos repetidos até
o último, sendo cada nova mudança atribuída aos 'hábitos ruins e
prejudiciais') … e o arroz passou a crescer em pencas isoladas. Então,
agora vamos dividir o arroz em áreas delimitadas. E assim eles
fizeram.

'Então, Vasettha, um ser com a natureza cobiçosa, enquanto tomava
conta do seu pedaço de terra, tomou um outro lote que não lhe havia
sido dado e desfrutou dos frutos desse lote. Devido a isso ele foi
agarrado e lhe disseram: Você fez uma coisa maldosa, apoderando-se de
um lote de uma outra pessoa! Jamais faça isso outra vez! Eu não
farei, ele respondeu, mas ele fez a mesma coisa uma segunda e uma
terceira vez. E novamente ele foi agarrado e criticado e alguns o
golpearam com os punhos, alguns com pedras e outros com paus. E dessa
forma, Vasettha, o tomar aquilo que não foi dado, censura, mentira e
punição, tiveram a sua origem.

Então aqueles seres se reuniram e lamentaram o surgimento daquelas
coisas ruins entre eles: tomar aquilo que não foi dado, censura,
mentira e punição. E eles pensaram: E se nós nomeássemos alguém que
mostrasse raiva quando a raiva fosse devida, censurasse aqueles que
devessem ser censurados e banisse aqueles que merecessem ser banidos!
E como recompensa nós lhe déssemos uma parcela do arroz. Assim eles
se aproximaram daquele que entre eles possuía os mais finos atributos,
o mais admirável, mais agradável e capaz, pedindo que fizesse aquilo
por eles em retribuição por uma parcela de arroz, e ele aceitou.

A escolha do Povo é o significado de Maha-Sammata, que foi o
primeiro título introduzido. Senhor dos Campos é o significado de
Khattiya, o segundo título. E Ele satisfaz a todos com o Dhamma é o
significado de Raja, o terceiro título a ser introduzido. Esta, então,
Vasettha é a origem da classe dos Khattiyas, de acordo com os títulos
ancestrais que lhes foram conferidos. Eles se originaram dentre estes
mesmos seres, tal como nós, sem diferenças e de acordo com o Dhamma,
não de outra forma.
(...)



Quem quiser dar uma olhada no texto completo:

[1] http://www.acessoaoinsight.net/sutta/DN27.php

--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


  Que os fontes estejam com você...

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Alessandra Domingues

Legal, era isto mesmo que eu queria, criar polêmica na lista em relação ao
assunto GOOGLE, já que ele é o assunto do momento, algo que todos hoje estão
colocando como um Deus... ai eu coloco outra questão, eu me lembro que no
primeiro latinoware que teve patrocínio da Microsoft teve todo um auê que
era a Microsoft, software proprietário, o lado negro da força.

O Google esteve presente no FISL e ninguém disse nada. Claro existe toda uma
diferença enre a GOOGLE X Microsoft, a GOOGLE não ganha $ diretamente com os
softwares desenvolvidos, não com vendas de licença como a MS, por exemplo.

O que o Anauhac disse que eu concordo que você pode ganhar $ realmente com
os serviços obtidos com seu software liberando o fonte. Eu tb acredito.. e
concordo.

Ai eu coloco uma outra questão. Hoje falamos muito da MS, se hj a MS
resolvesse liberar os fontes, e participar ativamente da comunidade Sw
Livre, aceitando todos os preceitos. O que voces diriam.


Abs

Alessandra

On 5/10/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:


On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
 A pergunta mais lógica seria, por que você NÃO liberaria?

Por que Entre nós predominam os hábitos ruins e prejudiciais . E
ninguém recrimina isso.

No sutra budista Agañña[1], que é uma versão budista do gênese, fala
assim:

(...)
 E depois que as trepadeiras haviam desaparecido, o arroz surgiu no
campo aberto, livre de pó e das cascas, perfumado e limpo. E aquilo
que eles colhiam para a janta amadurecia novamente na manhã seguinte e
aquilo que eles colhiam para o café da manhã amadurecia novamente à
noite, sem qualquer indício de colheita. 
(...)
Agora, ocorreu a um daqueles seres que tinha a propensão pela
preguiça: Bem, porque devo me preocupar em colher o arroz ao
anoitecer para o jantar e pela manhã para o café da manhã? Porque não
colho tudo de uma vez para ambas as refeições? E assim ele fez. Então
um outro se aproximou dele dizendo: Venha, vamos colher arroz. Não
é necessário, meu amigo, eu já colhi arroz suficiente para ambas as
refeições. Então o outro seguindo o exemplo do primeiro, colheu de
cada vez arroz suficiente para dois dias, dizendo: Isso deve ser o
suficiente. Então um outro veio dizendo para o segundo: Venha, vamos
colher arroz. Não é necessário, meu amigo, eu já colhi arroz
suficiente para dois dias (o mesmo para 4, depois 8 dias). No
entanto, quando esses seres passaram a armazenar o arroz e viver
disso, o pó e as cascas começaram a envolver o arroz e onde o arroz
era colhido ele não mais crescia, e era possível notar onde havia
ocorrido a colheita, e o arroz passou a crescer em pencas isoladas.
(...)
 'E então aqueles seres se reuniram lamentando: Entre nós predominam
os hábitos ruins e prejudiciais : inicialmente nós éramos feitos de
mentalidade, alimentados pelo êxtase … (todos os eventos repetidos até
o último, sendo cada nova mudança atribuída aos 'hábitos ruins e
prejudiciais') … e o arroz passou a crescer em pencas isoladas. Então,
agora vamos dividir o arroz em áreas delimitadas. E assim eles
fizeram.

'Então, Vasettha, um ser com a natureza cobiçosa, enquanto tomava
conta do seu pedaço de terra, tomou um outro lote que não lhe havia
sido dado e desfrutou dos frutos desse lote. Devido a isso ele foi
agarrado e lhe disseram: Você fez uma coisa maldosa, apoderando-se de
um lote de uma outra pessoa! Jamais faça isso outra vez! Eu não
farei, ele respondeu, mas ele fez a mesma coisa uma segunda e uma
terceira vez. E novamente ele foi agarrado e criticado e alguns o
golpearam com os punhos, alguns com pedras e outros com paus. E dessa
forma, Vasettha, o tomar aquilo que não foi dado, censura, mentira e
punição, tiveram a sua origem.

Então aqueles seres se reuniram e lamentaram o surgimento daquelas
coisas ruins entre eles: tomar aquilo que não foi dado, censura,
mentira e punição. E eles pensaram: E se nós nomeássemos alguém que
mostrasse raiva quando a raiva fosse devida, censurasse aqueles que
devessem ser censurados e banisse aqueles que merecessem ser banidos!
E como recompensa nós lhe déssemos uma parcela do arroz. Assim eles
se aproximaram daquele que entre eles possuía os mais finos atributos,
o mais admirável, mais agradável e capaz, pedindo que fizesse aquilo
por eles em retribuição por uma parcela de arroz, e ele aceitou.

A escolha do Povo é o significado de Maha-Sammata, que foi o
primeiro título introduzido. Senhor dos Campos é o significado de
Khattiya, o segundo título. E Ele satisfaz a todos com o Dhamma é o
significado de Raja, o terceiro título a ser introduzido. Esta, então,
Vasettha é a origem da classe dos Khattiyas, de acordo com os títulos
ancestrais que lhes foram conferidos. Eles se originaram dentre estes
mesmos seres, tal como nós, sem diferenças e de acordo com o Dhamma,
não de outra forma.
(...)



Quem quiser dar uma olhada no texto completo:

[1] http://www.acessoaoinsight.net/sutta/DN27.php

--

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.



Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Fabianne Balvedi

Boto fé em pessoas como Jimmy Wales,
que ao invés de ficarem só discutindo e reclamando,
procuram desenvolver alternativas para uma
descentralização de poderes.

Apesar do discurso soar pretensioso,
acho que a iniciativa tem futuro...

Ele quer bater o Google:

http://portalexame.abril.ig.com.br/revista/exame/edicoes/0888/tecnologia/m0124081.html

O criador do Wikipedia explica como será o novo serviço que pretende
se tornar a maior e melhor ferramenta de buscas na internet no mundo.




On 5/10/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:


Vide caso staroffice da sun.
Era um aplicativo bem fraquinho e raquitico. Depois que ela abriu o código
é uma ferramenta forte e defendida por muitos.
Hoje a SUN mudou os seus conceitos e está liberando muito mais os códigos
do que antigamente.
Quantos códigos morrem por ano podendo ser anabolizados por uma comunidade
ativa. Não sei quanto aos demais mas a lógica de fechar o código é absurda,
incoerente e fatal para muitos aplicativos de empresas grandes ou pequenas.
Interessante é que a google sabe do poder de comunidade mas não usa. Eu
acho que ela trabalha com informação e estas coletas de informações estão
no código. Sei não mas só uma suspeita.

Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
jabber: [EMAIL PROTECTED]



Totalmente de acordo.
Até mesmo pq se vários programadores melhorarem esses softwares a própria
google se favorece, vai ter softwares melhores e com isso um uso maior dos
seus serviços.

On 5/10/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Jefferson Santos escreveu:
Acredito que a Google não libera os seus softwares com mendo de
perder algumas de suas vantagens competitivas, claro que posso
estar totlmente errado,  ( . . . )

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  On May  9, 2007, Alessandra Domingues 
  [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Quero fazer uma pergunta... se você tivesse uma empresa
  como a GOOGLE, você
   liberaria? No sentido que os softwares que eles
  desenvolvem são para uso
   próprio e não comerciais?

  No momento em que você liberta o software, você convida
  outros a
  contribuírem para ele.
  Só pra ficar claro, qdo esta thread começou eu estava falando
  especificamente do Google Earth, Google Sketch, Picasa, Google Talk,
  e outros do gênero. Em tese, estes *não* estão vinculados à sua
  engine de busca e servem apenas como ponto de entrada para serviços
  nem sempre relacionados diretamente com ela.

  O Google querer manter o segredo industrial da sua engine de busca é
  uma coisa. Agora, manter o código, digamos, do Picasa fechado? Não
  vejo o sentido.

  [ ]s,

  olival.junior

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Rafael Rocha

Ola Pessoal,

   Estou de acordo com Anahuac. Eu acredito que a comunidade do software
livre deve realmente debater profundamenta essas questões.
   Não há vento favorável a quem não sabe a que porto quer chegar... Que
mundo queremos? Um onde o software livre conviva lado a lado com o software
proprietário em uma inter-relação entre dois modelos de negócios
complementares? Será que é isso que devemos buscar?
   Eu penso que o objetivo deva ser um mundo onde o software proprietário
esteja enterrado, como uma aberração de uma sociedade passada. Nesse mundo,
o software não seria utilizado para encher o bolso de multibilionárias
empresas que são na verdade formas de megaexplorar dezenas de milhares de
programadores.
  Uma matéria interessante que achei e que discute esse tema esta em

http://www.inverta.info/quotaInverta/inverta/jornal/411/Especial/411sofliv

Saudações Gnunianas

Rafael
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Jefferson Santos

Alessandra,

Se a MS torna-se todos os seus programas livres, não teria o menor problema
em apoioa-los e ajudar a arrumar o código, e eles poderiam vender serviços
sem problemas. Oq se combate não é a MS mas sim o modelo exclusente que
impera hoje, e a MS é seu maior representante.

Muitas pessoas já olham o Google meio atravessado, como medo que tome o
lugar da MS.
Temos que ter bem claro a diferença entre empresas que trabalham com SL,
(desenvolvem, liberam e faturam com consultoria e tal, empresas que só vivem
em função do SL), e emrpesas que liberam seus fontes, como a SUN por
exemplo, mas não são empresas que vivem em função do SL. Veja o caso da IBM
com o Eclipse, liberaram o código, a comunidade faz melhorias, a IBM
acrescenta mais alguns código proprietários e vende.

Acredito que todos aqui concordem com o Rafael quando diz que quer um mundo
sem SP. Enquanto este dia não chega devemos continar lutando.

On 5/10/07, Rafael Rocha [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ola Pessoal,

Estou de acordo com Anahuac. Eu acredito que a comunidade do software
livre deve realmente debater profundamenta essas questões.
Não há vento favorável a quem não sabe a que porto quer chegar... Que
mundo queremos? Um onde o software livre conviva lado a lado com o software
proprietário em uma inter-relação entre dois modelos de negócios
complementares? Será que é isso que devemos buscar?
Eu penso que o objetivo deva ser um mundo onde o software proprietário
esteja enterrado, como uma aberração de uma sociedade passada. Nesse mundo,
o software não seria utilizado para encher o bolso de multibilionárias
empresas que são na verdade formas de megaexplorar dezenas de milhares de
programadores.
   Uma matéria interessante que achei e que discute esse tema esta em
   http://www.inverta.info/quotaInverta/inverta/jornal/411/Especial/411sofliv


Saudações Gnunianas

Rafael

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/10/07, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:


Fabianne Balvedi escreveu:
 Boto fé em pessoas como Jimmy Wales,
 que ao invés de ficarem só discutindo e reclamando,
 procuram desenvolver alternativas para uma
 descentralização de poderes.
O Google é mais do que o buscador. Temos que ficar discutindo,
reclamando e construir as alternativas. Correr atrás das nossas utopias
é que é legal.




não entendi Rafael.
vc quis dizer que eu falei algo diferente disso?


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Jefferson Santos

É isso ai Anahuac,

vaja o caso da wikipedia que abre o seu código e continua sendo a maior do
mundo no que faz. Ela compartilha o conhecimento e recebe melhorias no seu
código por conta dos seus usuários.
Eu posso usar o software da wikipedia para montrar um wiki para mim, para
minha empresa ou para minha universidade, mas não posso posso usar o motor
do GMail ou do Doc.
Ainda não tenho uma opinião totalmente formada sobre qual o melhor modelo de
negócio, mas a priori me agrada mais o da wikipedia.
Gostaria de conhecer outros pontos de vista sobre o assunto.

On 5/10/07, Anahuac [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá Ricardo,

 Quem libera o código-fonte quer ganhar alguma coisa com isso.
Concordo plenamente contigo.


 O Anahuac licencia assim o JeguePanel porque, se não fizer isso, menos
 gente vai usar o produto e as chances dele de ganhar algo com
 consultoria diminuem proporcionalmente. Ele não se preocupa com alguém
 fazendo um fork, porque as chances disso acontecer são ínfimas e o
 modelo dele não é ganhar dinheiro com uma aplicação que os clientes
 acessam como o Google.
Permita-me corrigir o seu raciocínio. Licencio assim o JeguePanel porque
me parece ser a forma mais sintonizada com a filosofia do Software
Livre. Apenas isso.
Poderia muito bem não liberar o código e tratar o JeguePanel como mais
um software proprietário.
É claro que quero encontrar um meio de sobreviver desenvolvendo e
prestando consultoria com o JeguePanel, mas se em algum momento eu tiver
que ir contra a filosofia do Software Livre, então prefiro parar e me
dedicar a outra coisa, do que ser parcialmente livre.
O que realmente quero ganhar é: poder dormir bem, sabendo que respeitei
o próximo liberando todo o conhecimento embutido no software que
desenvolvo.


 A Google não libera o código das coisas importantes (busca, Gmail,
 Docs and Spreadsheets) porque não tem nada a ganhar com isso e muito a
 perder. Ela libera outras coisas que não são componentes críticos
 mas que, independente disso, ajudam outros projetos.
Esse é o ponto: se ela liberasse o código o mundo ganharia conhecimento
e ela mais concorrentes.
Ela esta preocupada em manter o seu mercado e não em beneficiar o mundo
com o conhecimento que ela tem.


 E, pra mim, o que a Google faz não tem nada de ofensivo aos ideais do
 SL  - ninguém compra uma caixa de Gmail ou um pacote de buscas. O
 software é deles e eles vivem de deixar as pessoas usarem.
Eu discoro. Acho que ela é ofensiva demais ao Software Livre,
especialmente quando utiliza o software livre para desenvolver suas
aplicações e não devolve quase nada para a comunidade.


 A decisão de abrir ou não deve levar em conta os riscos de se baixar
 as barreiras de entrada em um mercado em que você participa (ou, no
 caso deles, domina) em oposição à expectativa de melhorias grátis
 que convidar mais desenvolvedores para a brincadeira traria.
O mesmo argumento de cima.


 No lugar deles, eu faria o mesmo.
Pois é. Eu não.


Anahuac
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Adler Medrado

Exemplo de colaboração do google:

http://br-linux.org/linux/google-disponibiliza-suas-melhorias-internas-do-mysql

[]s

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adler medrado

Consultor
http://www.neshertech.net/adler


Em 10/05/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Peraí.

Eles não começaram a partir de uma base livre, se me lembro bem. Os
algoritmos de indexação e busca foram desenvolvidos por eles, publicados
em um trabalho e, depois disso, aperfeiçoados internamente. Gmail foi
feito inteiramente dentro de empresas.

Eles não tem _nenhuma_ obrigação de divulgar nada disso. Nem moral, nem
contratual.

Quanto às mudanças que eles podem ter feito em produtos livres, de novo,
eles não redistribuem os programas, portanto, não têm obrigação de
redistribuir nada junto.

Obrigar as empresas a liberarem o código de modificações que foram
feitas para uso interno é irracional - só vai fazer com que elas usem
alguma outra coisa e parem de colaborar o tanto quanto colaboram hoje.

Software livre existe hoje em um equilíbrio entre competitividade e
colaboração. Desequilibrar isso pode derrubar todo o resto.

Alexandre Oliva wrote:
 On May 10, 2007, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 afinal o google se fez por ter o melhor
 motor de busca e técnicas de indexação,

 Peraí, tem confusão aqui.

 Essa parte é Livre!  Ela só não é distribuída.

 Todos os usuários do código que faz a indexação e que consulta o banco
 de dados têm as 4 liberdades.  No caso, todos os usuários significa
 apenas o Google.  Pro próprio Google, o software é Livre.  Só que,
 embora ele tenha a liberdade de distribuir o código, ele escolhe não
 exercê-la.

 Isso é triste para nós, que poderíamos nos beneficiar desse código se
 ele fosse publicado, mas não há nada errado, nem legal nem ética nem
 moralmente, na opção do Google sobre esse software que ele mesmo faz e
 escolhe não distribuir, nem em forma binária, nem em forma de código
 fonte.  E é Software Livre!  (ainda que pessoas que acham que Software
 Livre significa coisas diferentes possam estranhar ;-)


 O software que é de fato proprietário, que era o tema dessa thread, é
 o que o Google distribui sem respeitar as liberdades dos usuários.
 Isso é que é anti-ético.  E é justamente sobre esse software, que *é*
 distribuído, mas de maneira proprietária, o que eu discutia em minha
 mensagem anterior, sobre benefícios de liberar o código.

 Alguns dos mesmos benefícios poderiam se aplicar igualmente para o
 caso do código que não é distribuído de forma alguma, mas outros, não,
 e suas considerações sobre vantagens competitivas derivadas da
 não-oferta do programa (em qualquer forma que seja) a terceiros se
 aplicam.



 

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Adler Medrado

Foi mal aí !

Em 10/05/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Adler Medrado escreveu:
 Exemplo de colaboração do google:


http://br-linux.org/linux/google-disponibiliza-suas-melhorias-internas-do-mysql

Explo q, por sinal, já foi enviado nesta mesma thread pelo Alexandre
Oliva em 7 de maio . . . E, por falar nisso, foi o q serviu para
conduzir a discussão para o tópico bem mais específico dos softwares
aplicativos distribuídos pelo Google (Google Earth, Picasa, etc).

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Adler Medrado

Uma mensagem a mais na thread não vai matar ninguem não.
Eu já vi coisas piores nessa lista e não mandei email reclamando... Relaxa

Em 10/05/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Adler Medrado escreveu:
 Exemplo de colaboração do google:


http://br-linux.org/linux/google-disponibiliza-suas-melhorias-internas-do-mysql

Explo q, por sinal, já foi enviado nesta mesma thread pelo Alexandre
Oliva em 7 de maio . . . E, por falar nisso, foi o q serviu para
conduzir a discussão para o tópico bem mais específico dos softwares
aplicativos distribuídos pelo Google (Google Earth, Picasa, etc).

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Charles Pilger

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:

On May 10, 2007, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 afinal o google se fez por ter o melhor
 motor de busca e técnicas de indexação,

Peraí, tem confusão aqui.

Essa parte é Livre!  Ela só não é distribuída.

Todos os usuários do código que faz a indexação e que consulta o banco
de dados têm as 4 liberdades.  No caso, todos os usuários significa
apenas o Google.  Pro próprio Google, o software é Livre.  Só que,
embora ele tenha a liberdade de distribuir o código, ele escolhe não
exercê-la.




E o Google Search Appliance? http://www.google.com/enterprise/gsa/

Até onde eu sei o hardware é fornecido com os programas só em forma binária...

[]'s
Charles Pilger
Msn: [EMAIL PROTECTED]
Site: http://www.charles.pilger.com.br
Se você acha educação cara, tente a ignorância. - Derek Bok,
ex-reitor de Harvard
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Fabianne Balvedi

On 5/10/07, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:


(...)

de que adiantam as 4 liberdades se o código fica enfurnado no servidor?
de que adiantam as liberdades se os principios éticos e de colaboração
que estavam na cabeça dos que criaram a gpl podem ser subvertidos? não
foi à toa que alguém começou a usar a palavra comunidade.




http://www.pirex.com.br/2007/05/10/e-eu-juro-nunca-programei-em-c/

:)


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que libere a sua novela.
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-09 Por tôpico Alessandra Domingues

Quero fazer uma pergunta... se você tivesse uma empresa como a GOOGLE, você
liberaria? No sentido que os softwares que eles desenvolvem são para uso
próprio e não comerciais? E talvez seu grande sucesso e segredos estejam
ai?

Alessandra

On 5/7/07, Jefferson Santos [EMAIL PROTECTED] wrote:


Os softwares que fazem a fama e que geram renda para o google são
proprietários.

On 5/7/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED]  wrote:

 Charles Pilger escreveu:
  On 5/7/07, Olival Júnior  [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Ok. Mas, eu estava pensando nos softwares com a marca Google.
  Desses eu
  ainda não vi nenhum efetivamente livre.
 
  http://code.google.com/projects.html
 OMG . . . Deixa eu ver se fica bem claro: estou falando dos principais
 softwares **aplicativos** q saem do Google. Aqueles q interessam a
 usuários finais q não têm noção nennuma nem se interessam por
 codificação.

 Para repetir o exemplo da msg original, eu quero ver qdo será lançado um
 Google Earth, um Sketch 3D, um Picasa (q, inclusive, tem versão
 GNU/Linux com código Windows rodando via Wine), etc. Ou, quem sabe, até
 mesmo o código do Google Docs, p q não?

 Assim, corrijo minha frase original de todo o software q sai de lá é
 proprietário para os principais softwares aplicativos q saem de lá são
 sempre proprietários. Tá bom assim?

 [ ]s,

 olival.junior


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-07 Por tôpico Charles Pilger

On 5/7/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alexandre Oliva escreveu:
 On May 7, 2007, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:



 Sem falar q todo o software q sai de lá é proprietário (Google Earth,
Google Sketch, Picasa, etc).

 Compartilho da preocupação, mas essa afirmação não é verdadeira.
Outro dia mesmo o Google anunciou que estava contribuindo algumas
modificações que tinha feito internamente ao MySQL:
http://br-linux.org/linux/google-disponibiliza-suas-melhorias-internas-do-mysql



 Ok. Mas, eu estava pensando nos softwares com a marca Google. Desses eu
ainda não vi nenhum efetivamente livre.


http://code.google.com/projects.html

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