Re: [obm-l] Equacao funcional.

2014-08-27 Por tôpico saulo nilson
f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2
y=0
f(x^2)=f(f(x))
f(x)=0
f(x^2+y)+f(-y)=2f(0)+2y^2
y=0
f(0)=f(x^2)
x^2=0
x=0 e raiz
f(0)=0
f(1)=1
f(x^2+x)+f(f(x)-x)=2ff(x)+2x^2
f(4)+f(f(2)-2)=2ff(2)+8
f(2)+f(f(1)-1)=2ff(1)+2
f(2)=4
f(4)=4+2f(4)
f(4)=-4
f(3)+f(f(2)+1)=2ff(2)+2
f(3)+f(5)=-6
f(y)+f(-y)=2y^2
f(-1)=1
1+f(3)=4
f(3)=-3
f(5)=-3
f(6)=-4
f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2
f(7)+1=-8+18
f(7)=9
f(8)=0
f(9)=41
f(10)=4
f(11)+162-41=4
f(11)=-117
e so encontrar varios pontos, plotar e encontrar as funções que se adaptam
melhor aos pontos.



2014-08-26 22:42 GMT-03:00 Jeferson Almir jefersonram...@gmail.com:

 Aproveitando o momento alguém poderia me ajudar nessa questão??

 Determine todas as funções contínuas que projeta três termos sucessivos de
 uma progressão aritmética em três termos de uma progressão geométrica.
 Desde já agradeço qualquer ajuda.


 Em 26 de agosto de 2014 07:40, Douglas Oliveira de Lima 
 profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

 Espetaculo, muito obrigado!!


 Em 26 de agosto de 2014 05:26, g...@impa.br escreveu:

Caro Douglas,
Fazendo y=f(x): f(x^2+f(x))+f(0)=2f(f(x))+2f(x)^2.
Fazendo y=-x^2: f(0)+f(f(x)+x^2)=2f(f(x))+2x^4.
Comparando, temos f(x)^2=x^4, donde, para todo x, f(x)=x^2 ou
 f(x)=-x^2. Em particular, f(0)=0. Fazendo então x=0 temos f(y)+f(-y)=2y^2,
 mas f(y) e f(-y) pertencem a {y^2, -y^2}, donde necessariamente
 f(y)=f(-y)=y^2. Assim, f(x)=x^2 para todo x real.
Abraços,
  Gugu


 Quoting Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com:

  Caos amigos preciso de uma ajuda na seguinte questão, desde ja
 agradeço!!

 Problema:  Se f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2 para todos x,t
 pertencentes
 aos reais, determinar todas as funções f:R-R.

 Douglas Oliveira.

 --
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  acredita-se estar livre de perigo.





 
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 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
 =



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Re: [obm-l] Equacao funcional.

2014-08-26 Por tôpico gugu

   Caro Douglas,
   Fazendo y=f(x): f(x^2+f(x))+f(0)=2f(f(x))+2f(x)^2.
   Fazendo y=-x^2: f(0)+f(f(x)+x^2)=2f(f(x))+2x^4.
   Comparando, temos f(x)^2=x^4, donde, para todo x, f(x)=x^2 ou  
f(x)=-x^2. Em particular, f(0)=0. Fazendo então x=0 temos  
f(y)+f(-y)=2y^2, mas f(y) e f(-y) pertencem a {y^2, -y^2}, donde  
necessariamente f(y)=f(-y)=y^2. Assim, f(x)=x^2 para todo x real.

   Abraços,
 Gugu

Quoting Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com:


Caos amigos preciso de uma ajuda na seguinte questão, desde ja agradeço!!

Problema:  Se f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2 para todos x,t pertencentes
aos reais, determinar todas as funções f:R-R.

Douglas Oliveira.

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Re: [obm-l] Equacao funcional.

2014-08-26 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Espetaculo, muito obrigado!!


Em 26 de agosto de 2014 05:26, g...@impa.br escreveu:

Caro Douglas,
Fazendo y=f(x): f(x^2+f(x))+f(0)=2f(f(x))+2f(x)^2.
Fazendo y=-x^2: f(0)+f(f(x)+x^2)=2f(f(x))+2x^4.
Comparando, temos f(x)^2=x^4, donde, para todo x, f(x)=x^2 ou
 f(x)=-x^2. Em particular, f(0)=0. Fazendo então x=0 temos f(y)+f(-y)=2y^2,
 mas f(y) e f(-y) pertencem a {y^2, -y^2}, donde necessariamente
 f(y)=f(-y)=y^2. Assim, f(x)=x^2 para todo x real.
Abraços,
  Gugu


 Quoting Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com:

  Caos amigos preciso de uma ajuda na seguinte questão, desde ja agradeço!!

 Problema:  Se f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2 para todos x,t
 pertencentes
 aos reais, determinar todas as funções f:R-R.

 Douglas Oliveira.

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Re: [obm-l] Equacao funcional.

2014-08-26 Por tôpico Jeferson Almir
Aproveitando o momento alguém poderia me ajudar nessa questão??

Determine todas as funções contínuas que projeta três termos sucessivos de
uma progressão aritmética em três termos de uma progressão geométrica.
Desde já agradeço qualquer ajuda.


Em 26 de agosto de 2014 07:40, Douglas Oliveira de Lima 
profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

 Espetaculo, muito obrigado!!


 Em 26 de agosto de 2014 05:26, g...@impa.br escreveu:

Caro Douglas,
Fazendo y=f(x): f(x^2+f(x))+f(0)=2f(f(x))+2f(x)^2.
Fazendo y=-x^2: f(0)+f(f(x)+x^2)=2f(f(x))+2x^4.
Comparando, temos f(x)^2=x^4, donde, para todo x, f(x)=x^2 ou
 f(x)=-x^2. Em particular, f(0)=0. Fazendo então x=0 temos f(y)+f(-y)=2y^2,
 mas f(y) e f(-y) pertencem a {y^2, -y^2}, donde necessariamente
 f(y)=f(-y)=y^2. Assim, f(x)=x^2 para todo x real.
Abraços,
  Gugu


 Quoting Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com:

  Caos amigos preciso de uma ajuda na seguinte questão, desde ja agradeço!!

 Problema:  Se f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2 para todos x,t
 pertencentes
 aos reais, determinar todas as funções f:R-R.

 Douglas Oliveira.

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[obm-l] Equacao funcional.

2014-08-25 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Caos amigos preciso de uma ajuda na seguinte questão, desde ja agradeço!!

Problema:  Se f(x^2+y)+f(f(x)-y)=2f(f(x))+2y^2 para todos x,t pertencentes
aos reais, determinar todas as funções f:R-R.

Douglas Oliveira.

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[obm-l] equacao exponencial

2013-05-14 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes, 

Pediram a minha ajuda no problema abaixo. 
Se sair truncado para alguns, o problema é: 

O número de pontos comuns aos gráficos das funções definidas por $y=e^x$ e $y= 
- \ln |x|$,  
$x\neq0$, é:
Como vocês sempre têm uns comentários espertos que me escapam, 
aguardo suas respostas. O email veio com a resposta, que cortei. 

Agora um pedido meu: gostaria de ter as respostas, não somente o número delas. 
Um Maple qualquer dá isso. Obrigado. 

Abs, 
Luís 

Caro Luis,
Gostaria de sua ajuda para a seguinte questão:
O número de pontos comuns aos gráficos das funções definidas por e , , é:

a) .
b) .
c) .
d) .
e) nenhuma das anteriores.
 RESPOSTA: 
??

[obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Klaus Ferraz
Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy) para 
todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

RE: [obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Anselmo Alves de Sousa
 
 
DESCULPEM nÂO Vi A RESTRIÇÂO


Date: Thu, 20 Dec 2007 03:38:09 -0800From: [EMAIL PROTECTED]: [obm-l] equacao 
funcionalTo: obm-l@mat.puc-rio.br




Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy) para 
todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.


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RE: [obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Anselmo Alves de Sousa





Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy) para 
todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.

Suponhamos que f é não constante; Assim existe algum x nos reais, digamos x_1, 
tal que f(x_1) é diferente de f(x_2), x_2 também nos reais e x_1 diferente de 
x_2.
 
Assim f(x_1+x_2) = f(x_1*x_2);
 
f(x_1+0) = f(0*0) , isto é f(x_1) = f(0).
f(x_2+0) = f(x_2*0), que nos dá f(x_2) = f(0)
 
O que nos mostra que f(x_1) = f(x_2). O que é absurdo pois supomos que f é não 
constante.
 
Logo, concluímos que f é função constante.
 
 
Anselmo :-)
_
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Re: [obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Note que para todo t = 2, podemos encontrar um s real positivo tal que t =
s + 1/s = (s^2+1)/s. Com efeito, s^2 - ts + 1 = 0, onde o discriminante é
t^2 - 4. Daí tiramos que f(t) = f(s + 1/s) = f(1) para t = 2.
Para todo t, 1  t  2, encontramos s, 1  s (t)  2, tal que s^2 = t.
Assim f(t) = f(s*s) = f(s+s (2) ) = f(1). Finalmente, para 0  t  1, f(t)
= f(1*t) = f(1 + t) = f(1).

Bruno

2007/12/20, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED]:

 Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy)
 para todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.


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Bruno FRANÇA DOS REIS

msn: [EMAIL PROTECTED]
skype: brunoreis666
tel: +33 (0)6 28 43 42 16

e^(pi*i)+1=0


Re: [obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Felipe Diniz
como f(x+y)=f(xy), fazendo x=1
f(y+1)=f(y)
assim se provarmos que f(t) é constante para t pertencente a (0,1] acaba.

da propriedade acima tambem temos tambem que f(nx)=f(x) e f(n+x)=f(x) para x
real positivo e n natural.


seja r um irracional e b natural, temos que
f(br)=f(r)
e tambem temos que
f( br )=  f( [br] + {br} )=f( [br]{br} )=f( {br} ) pois [br] é natural..
onde [br] é o menor inteiro maior ou igual a br e {br} é a parte
fracionaria.
assim f( {br} ) = f(r)
Pelo teorema de Kronecker temos que {br} é denso em (0,1) logo, como f( {br}
) = f(r) para b natural, temos que f(x) é constante para x pertencente a
(0,1).

Como f(1)=f(1/2+ 1/2)=f(1/4) acabou.


espero que esteja correto.

Abraços,
Felipe Diniz




On Dec 20, 2007 10:57 AM, Anselmo Alves de Sousa [EMAIL PROTECTED] 
wrote:





 DESCULPEM nÂO Vi A RESTRIÇÂO


  --
 Date: Thu, 20 Dec 2007 03:38:09 -0800
 From: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] equacao funcional
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

  Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy)
 para todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.


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RES: [obm-l] equacao funcional

2007-12-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nesta prova, não foi implicitamente admitida a continuidae de f?
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Felipe Diniz
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 13:24
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] equacao funcional


como f(x+y)=f(xy), fazendo x=1
f(y+1)=f(y)
assim se provarmos que f(t) é constante para t pertencente a (0,1] acaba.

da propriedade acima tambem temos tambem que f(nx)=f(x) e f(n+x)=f(x) para x 
real positivo e n natural.


seja r um irracional e b natural, temos que
f(br)=f(r)
e tambem temos que
f( br )=  f( [br] + {br} )=f( [br]{br} )=f( {br} ) pois [br] é natural.. onde 
[br] é o menor inteiro maior ou igual a br e {br} é a parte fracionaria.
assim f( {br} ) = f(r)
Pelo teorema de Kronecker temos que {br} é denso em (0,1) logo, como f( {br} ) 
= f(r) para b natural, temos que f(x) é constante para x pertencente a (0,1).

Como f(1)=f(1/2+ 1/2)=f(1/4) acabou.


espero que esteja correto.

Abraços,
Felipe Diniz





On Dec 20, 2007 10:57 AM, Anselmo Alves de Sousa  [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED]  wrote:






DESCULPEM nÂO Vi A RESTRIÇÂO




  _

Date: Thu, 20 Dec 2007 03:38:09 -0800
From: [EMAIL PROTECTED]mailto:[EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] equacao funcional
To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br


Seja f uma funcao real definida por todo x positivo tal que f(x+y)=f(xy) para 
todo x e y positivos. Mostre que f é uma  funcao constante.


  _

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Re: [obm-l] Equacao parametrica

2007-11-29 Por tôpico saulo nilson
x^2+y^2=e^2t
2t=ln(x^2+y^2)
t=arctgy/x
y/x=tgln(x^2+y^2)^1/2


On 11/28/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Olá será que alguém poderia me dizer que curva no R^2 tem equações
 paramétricas assim:
 x(t) = e^t*cos t e y(t)  = e^t*sin t.

 E tb como que eu deduzo a equação paramétrica de uma espiral?

 Grato.

 --
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[obm-l] Equacao parametrica

2007-11-28 Por tôpico Klaus Ferraz
Olá será que alguém poderia me dizer que curva no R^2 tem equações paramétricas 
assim:
x(t) = e^t*cos t e y(t)  = e^t*sin t.

E tb como que eu deduzo a equação paramétrica de uma espiral?

Grato.


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Re: [obm-l] Equacao parametrica

2007-11-28 Por tôpico saulo nilson
y´=e^t*sent+e^t*cost=y+x
y´=y+x
solução da homogenea
y´=y
dy/y=dx
lny=x+c
y(x)=c1e^x
soluçao da particular
x^2+y^2=(e^t)^2
e^t=rq(x^2+y^2)
t=1/2 ln(x^2+y^2)=arctg(y/x)

On 11/28/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Olá será que alguém poderia me dizer que curva no R^2 tem equações
 paramétricas assim:
 x(t) = e^t*cos t e y(t)  = e^t*sin t.

 E tb como que eu deduzo a equação paramétrica de uma espiral?

 Grato.

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[obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico Palmerim Soares
Ola pessoal,

Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria util
passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode baixa-lo
em:   Nova Formula 2º
Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf


Palmerim


Re: [obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico João Júnior
 Poderia verificar se há algum erro no link? Não estou conseguindo acessar
aqui.
 Abraços.
On 9/9/07, Palmerim Soares [EMAIL PROTECTED] wrote:



 Ola pessoal,

 Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
 alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria util
 passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode baixa-lo
 em:   Nova Formula 2º 
 Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf


 Palmerim



Re: [obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico Palmerim Soares
Oi Joao,

Estou conseguindo abrir sem problemas. Acabei de testar o endereco abaixo:
http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%C2%B0Grau.pdf

Palmerim

Em 09/09/07, João Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Poderia verificar se há algum erro no link? Não estou conseguindo acessar
 aqui.
  Abraços.
 On 9/9/07, Palmerim Soares [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 
  Ola pessoal,
 
  Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
  alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria util
  passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode baixa-lo
  em:   Nova Formula 2º 
  Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf
 
 
  Palmerim
 




Re: [obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico Palmerim Soares
Copie o endereço e cole diretamente no campo de endereco do seu navegador.

Em 09/09/07, João Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Poderia verificar se há algum erro no link? Não estou conseguindo acessar
 aqui.
  Abraços.
 On 9/9/07, Palmerim Soares [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 
  Ola pessoal,
 
  Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
  alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria util
  passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode baixa-lo
  em:   Nova Formula 2º 
  Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf
 
 
  Palmerim
 




Re: [obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico Marcelo Costa
tb não consigo acessar

Em 09/09/07, João Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Poderia verificar se há algum erro no link? Não estou conseguindo acessar
 aqui.
  Abraços.
 On 9/9/07, Palmerim Soares [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 
  Ola pessoal,
 
  Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
  alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria util
  passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode baixa-lo
  em:   Nova Formula 2º 
  Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf
 
 
  Palmerim
 




Re: [obm-l] Equacao 2º grau Nova Formula

2007-09-09 Por tôpico Palmerim Soares
Estou conseguindo abrir sem problemas, mas se alguem nao conseguir, avise-me
que envio diretamente.

Palmerim


Em 09/09/07, Marcelo Costa [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 tb não consigo acessar

 Em 09/09/07, João Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
   Poderia verificar se há algum erro no link? Não estou conseguindo
  acessar aqui.
   Abraços.
  On 9/9/07, Palmerim Soares [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  
  
  
   Ola pessoal,
  
   Encontrei um pequeno livro de 1934 onde o autor deduz uma formula
   alternativa para a solucao da equacao do segundo grau. Achei que seria 
   util
   passar para pdf e divulga-lo na internet. Quem se interessar, pode 
   baixa-lo
   em:   Nova Formula 2º 
   Grau.http://www.fileden.com/files/2007/9/9/1420074/NovaFormula2%25C2%25B0Grau.pdf
  
  
   Palmerim
  
 
 



Res: [obm-l] Equacao funcional II

2007-07-26 Por tôpico Klaus Ferraz
Olá Shine,
obrigado pelo esclarecimento. Contudo, ainda tenho algumas 
dúvidas.
Como que eu construo f nos inteiros? Como eu acho f(2) , f(3), f(5)... tentei 
aqui, mas num consegui não. E tb por que definiu-se f(p_n) = p_(n-1) p/ n par ; 
1/p_(n+1) p/ n impar?
O que lhe chamou a atenção pra provar que f é multiplicativa? 
Grato.


- Mensagem original 
De: Carlos Yuzo Shine [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 25 de Julho de 2007 19:00:30
Assunto: Re: [obm-l] Equacao funcional II


Oi Klaus,
 
O fato central que mostra que a função só precisa ser definida nos primos é que 
a função é multiplicativa, ou seja, que f(xy) = f(x)f(y) (o que foi feito no 
artigo). Assim, no seu exemplo, f(4) = f(2).f(2), e precisamos só definir 
f(2), e 2 é primo.
 
Mas permita-me dar um argumento tentativamente mais convincente. Primeiro, vou 
provar que só precisamos definir f nos inteiros: como f é de Q+ em Q+, então só 
precisamos definir f(x), com x = m/n, m, n inteiros positivos (note que Q+ é o 
conjunto dos racionais positivos). Note que nx = m, e como f é multiplicativa 
f(m) = f(n)f(x) = f(x) = f(m)/f(n). Por exemplo, f(3/7) = f(3)/f(7). Assim, 
encontrados os valores da função em Z+, encontramos os valores da função em Q+.
 
Agora, os primos. Primeiro, note que f(1) = f(1)f(1) e, sendo f de Q+ em Q+, 
f(1) = 1 (note que f só assume valores racionais positivos, logo f(x) não pode 
ser igual a zero). Agora, note que todo inteiro maior do que 1 pode ser escrito 
como produto de primos. Por exemplo, 6000 = 2^4 . 3 . 5^3. Aí, como f é 
multiplicativa, f(n) é igual ao produto da f dos primos de sua fatoração. No 
nosso exemplo,  f(6000) = (f(2))^4 . f(3) . (f(5))^3. Observe também que f(mnp) 
= f(m)f(np) = f(m)f(n)f(p), ou seja, uma função multiplicativa a é para mais de 
dois fatores também (a demonstração formal disso é por indução sobre a 
quantidade de fatores, mas tenho certeza de que você consegue enxergá-la).

Bom, talvez a sua dúvida seja por que a função é multiplicativa. Para isso, 
faça x = 1 para ver que  f(f(y)) = f(1)/y e, sendo f(1) diferente de zero, 
f(f(y)) é uma função bijetora e, portanto, f também é bijetora, em particular 
injetora (a demonstração da injetividade é bem rápida: f(x) = f(y) = f(f(x)) = 
  f(f(y)) = f(1)/x = f(1)/y = x = y).

Agora, note que f(f(xy)) = f(1)/xy (é só trocar x por 1 e y por xy) e 
f(f(x)f(y)) = f(f(x))/y = f(1)/xy (troque x por f(x) e lembre que f(f(x)) = 
f(1)/x). Logo f(f(xy)) = f(f(x)f(y)) e, sendo f injetora, f(xy) =   f(x)f(y).
 
[]'s
Shine
 
- Original Message 
From: Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Wednesday, July 25, 2007 5:54:36 PM
Subject: [obm-l] Equacao funcional II


No site da obm. http://www.obm.org.br/frameset-eureka.htm tem um artigo sobre 
equações funcionais do Eduardo Tengan. 
Nele tem um problema assim: Seja Q+ o conjunto dos racionais postivos. Construa 
uma função f: Q+--Q+ tal que f(xf(y))=f(x)/y, para todo x,y E Q+. Tem a 
solução logo abaixo, só no final ele diz assim Assim, basta construir a função 
para  os inteiros positivos. Mais ainda, basta defini-la para os primos. Por 
quê?  e outra, se eu quisesse saber por exemplo f(4) não daria. Ele só definiu 
para os primos.
Grato. 

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[obm-l] Equacao funcional II

2007-07-25 Por tôpico Klaus Ferraz
No site da obm. http://www.obm.org.br/frameset-eureka.htm tem um artigo sobre 
equações funcionais do Eduardo Tengan. 
Nele tem um problema assim: Seja Q+ o conjunto dos racionais postivos. Construa 
uma função f: Q+--Q+ tal que f(xf(y))=f(x)/y, para todo x,y E Q+. Tem a 
solução logo abaixo, só no final ele diz assim Assim, basta construir a função 
para  os inteiros positivos. Mais ainda, basta defini-la para os primos. Por 
quê?  e outra, se eu quisesse saber por exemplo f(4) não daria. Ele só definiu 
para os primos.
Grato.


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Re: [obm-l] Equacao funcional II

2007-07-25 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Oi Klaus,

O fato central que mostra que a função só precisa ser definida nos primos é que 
a função é multiplicativa, ou seja, que f(xy) = f(x)f(y) (o que foi feito no 
artigo). Assim, no seu exemplo, f(4) = f(2).f(2), e precisamos só definir 
f(2), e 2 é primo.

Mas permita-me dar um argumento tentativamente mais convincente. Primeiro, vou 
provar que só precisamos definir f nos inteiros: como f é de Q+ em Q+, então só 
precisamos definir f(x), com x = m/n, m, n inteiros positivos (note que Q+ é o 
conjunto dos racionais positivos). Note que nx = m, e como f é multiplicativa 
f(m) = f(n)f(x) = f(x) = f(m)/f(n). Por exemplo, f(3/7) = f(3)/f(7). Assim, 
encontrados os valores da função em Z+, encontramos os valores da função em Q+.

Agora, os primos. Primeiro, note que f(1) = f(1)f(1) e, sendo f de Q+ em Q+, 
f(1) = 1 (note que f só assume valores racionais positivos, logo f(x) não pode 
ser igual a zero). Agora, note que todo inteiro maior do que 1 pode ser escrito 
como produto de primos. Por exemplo, 6000 = 2^4 . 3 . 5^3. Aí, como f é 
multiplicativa, f(n) é igual ao produto da f dos primos de sua fatoração. No 
nosso exemplo,  f(6000) = (f(2))^4 . f(3) . (f(5))^3. Observe também que f(mnp) 
= f(m)f(np) = f(m)f(n)f(p), ou seja, uma função multiplicativa a é para mais de 
dois fatores também (a demonstração formal disso é por indução sobre a 
quantidade de fatores, mas tenho certeza de que você consegue enxergá-la).

Bom, talvez a sua dúvida seja por que a função é multiplicativa. Para isso, 
faça x = 1 para ver que  f(f(y)) = f(1)/y e, sendo f(1) diferente de zero, 
f(f(y)) é uma função bijetora e, portanto, f também é bijetora, em particular 
injetora (a demonstração da injetividade é bem rápida: f(x) = f(y) = f(f(x)) = 
  f(f(y)) = f(1)/x = f(1)/y = x = y).

Agora, note que f(f(xy)) = f(1)/xy (é só trocar x por 1 e y por xy) e 
f(f(x)f(y)) = f(f(x))/y = f(1)/xy (troque x por f(x) e lembre que f(f(x)) = 
f(1)/x). Logo f(f(xy)) = f(f(x)f(y)) e, sendo f injetora, f(xy) =   f(x)f(y).

[]'s
Shine

- Original Message 
From: Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Wednesday, July 25, 2007 5:54:36 PM
Subject: [obm-l] Equacao funcional II


No site da obm. http://www.obm.org.br/frameset-eureka.htm tem um artigo sobre 
equações funcionais do Eduardo Tengan. 
Nele tem um problema assim: Seja Q+ o conjunto dos racionais postivos. Construa 
uma função f: Q+--Q+ tal que f(xf(y))=f(x)/y, para todo x,y E Q+. Tem a 
solução logo abaixo, só no final ele diz assim Assim, basta construir a função 
para  os inteiros positivos. Mais ainda, basta defini-la para os primos. Por 
quê?  e outra, se eu quisesse saber por exemplo f(4) não daria. Ele só definiu 
para os primos.
Grato. 

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Re:[obm-l] eQuaCao

2006-10-23 Por tôpico claudio\.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Fri, 20 Oct 2006 20:35:18 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] eQuaCao
 x^4 + x^3 -1 = 0
 se a,b sao 2 raizes da eq acima, mostre q ab eh uma raiz positiva da equacao abaixo
 x^6 + x^4 + x^3 - x^2 - 1 = 0
 
 
 alguem sabe fazer isso de uma maneira interessante(sem meter um monte de conta..?
 

Eu não. 
Mas com um monte de contas fica assim...

f(x) = x^4+x^3-1 == 
f'(x) = x^2(4x+3) ==
f'(x)  0 se x  -3/4 e f'(x)  0 se x  -3/4e x  0.
f(-2) = 7; f(-1) = -2; f(0) = -1; f(1) = 1 ==
f(x) possui apenas duas raízes reais, uma entre -2 e -1 e outra entre 0 e 1.
As outras duas raízes são complexas conjugadas.
Logo, se o produto de duas raízes de f(x) for positivo, estas raízes serão justamente as raízes complexas.
Vamos chamá-las de u+iv e u-iv e o seu produto de k = u^2+v^2.

x^4+x^3-1 = 0 == x+1 = 1/x^3u+1+iv = 1/(u+iv)^3 (i)u+1-iv = 1/(u-iv)^3 (ii)Multiplicando (i) e (ii):
(u+1)^2+v^2 = 1/(u^2+v^2)^2 ==
k+2u+1 = 1/k^3 ==u = (1-k^3-k^4)/(2k^3) (iii)Somando (i) e (ii) (e usando a^3+b^3 = (a+b)(a^2-ab+b^2))2u+2 = 1/(u+iv)^3 + 1/(u-iv)^3 ==
2u+2 = ((u+iv)^3 + (u-iv)^3)/k^3 ==
2u+2 = 2u(u^2+2iuv-v^2-u^2-v^2+u^2-2iuv-v^2)/k^3 ==u+1 = u(2u^2-2v^2-k)/k^3 (iv)Subtraindo (ii) de (i) (e usando a^3-b^3 = (a-b)(a^2+ab+b^2))2iv = 1/(u+iv)^3 - 1/(u-iv)^3 ==
2iv = ((u-iv)^3 - (u+iv)^3)/k^3 ==
2iv = -2iv(u^2-2iuv-v^2+u^2+v^2+u^2+2iuv-v^2)/k^3 ==
-1 = (2u^2-2v^2+k)/k^3 ==
-1-2/k^2 = (2u^2-2v^2-k)/k^3  (v)

Substituindo (v) em (iv):
u+1 = -u(1+2/k^2) ==
u = -k^2/(2(k^2+1)) (vi)

Igualando (iii) e (iv):
-k^2/(2(k^2+1)) = (1-k^3-k^4)/(2k^3) ==
k^5 = (k^4+k^3-1)(k^2+1) = k^6+k^5-k^2+k^4+k^3-1 ==
k^6 + k^4 + k^3 - k^2 - 1 = 0
De onde você tirou esse problema?

[]s,
Claudio.


Re: [obm-l] eQuaCao

2006-10-23 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Este problema e um classico. Ja vi ele numa das listas de preparacao que eu usava para a OBM, e ela ja chegou a cair na USAMO (a olimpiada estadunidense de matematica)Bem, outro modo de fazer e o seguinte:
x^4+x^3+0x^2+0x-1 = 0Se a,b,c,d sao as raizes, sabemos quea+b+c+d=-1ab+ac+ad+bc+bd+cd=0abc+abd+acd+bcd=0abcd= -1Agora, temos que calcular o polinomio cujas raizes sao ab,ac,ad,bc,bd,cd
Para tal, temops que calcular todas as somas, todos os produtos 2 a 2 somados,  todos os produtos 3 a 3 somados, ..., o produto de todos.Bem, vamos lá!ab+ac+ad+bc+bd+cd=0abac+abad+abbc+abbd+abcd
+acad+acbc+acbd+accd+adbc+adbd+adcd+bcbd+bccd+bdcd=
a^2bc+a^2bd+ab^2c+ab^2d+abcd

+a^2cd+abc^2+abcd+ac^2d

+abcd+abd^2+acd^2

+b^2cd+bc^2d

+bcd^2=


Em 23/10/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] escreveu:





De:
[EMAIL PROTECTED]





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obm-l@mat.puc-rio.br





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Data:
Fri, 20 Oct 2006 20:35:18 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] eQuaCao
 x^4 + x^3 -1 = 0
 se a,b sao 2 raizes da eq acima, mostre q ab eh uma raiz positiva da equacao abaixo
 x^6 + x^4 + x^3 - x^2 - 1 = 0
 
 
 alguem sabe fazer isso de uma maneira interessante(sem meter um monte de conta..?
 

Eu não. 
Mas com um monte de contas fica assim...

f(x) = x^4+x^3-1 == 
f'(x) = x^2(4x+3) ==
f'(x)  0 se x  -3/4 e f'(x)  0 se x  -3/4e x  0.
f(-2) = 7; f(-1) = -2; f(0) = -1; f(1) = 1 ==
f(x) possui apenas duas raízes reais, uma entre -2 e -1 e outra entre 0 e 1.
As outras duas raízes são complexas conjugadas.
Logo, se o produto de duas raízes de f(x) for positivo, estas raízes serão justamente as raízes complexas.
Vamos chamá-las de u+iv e u-iv e o seu produto de k = u^2+v^2.

x^4+x^3-1 = 0 == x+1 = 1/x^3u+1+iv = 1/(u+iv)^3 (i)u+1-iv = 1/(u-iv)^3 (ii)Multiplicando (i) e (ii):
(u+1)^2+v^2 = 1/(u^2+v^2)^2 ==
k+2u+1 = 1/k^3 ==u = (1-k^3-k^4)/(2k^3) (iii)Somando (i) e (ii) (e usando a^3+b^3 = (a+b)(a^2-ab+b^2))2u+2 = 1/(u+iv)^3 + 1/(u-iv)^3 ==
2u+2 = ((u+iv)^3 + (u-iv)^3)/k^3 ==
2u+2 = 2u(u^2+2iuv-v^2-u^2-v^2+u^2-2iuv-v^2)/k^3 ==u+1 = u(2u^2-2v^2-k)/k^3 (iv)Subtraindo (ii) de (i) (e usando a^3-b^3 = (a-b)(a^2+ab+b^2))2iv = 1/(u+iv)^3 - 1/(u-iv)^3 ==
2iv = ((u-iv)^3 - (u+iv)^3)/k^3 ==
2iv = -2iv(u^2-2iuv-v^2+u^2+v^2+u^2+2iuv-v^2)/k^3 ==
-1 = (2u^2-2v^2+k)/k^3 ==
-1-2/k^2 = (2u^2-2v^2-k)/k^3  (v)

Substituindo (v) em (iv):
u+1 = -u(1+2/k^2) ==
u = -k^2/(2(k^2+1)) (vi)

Igualando (iii) e (iv):
-k^2/(2(k^2+1)) = (1-k^3-k^4)/(2k^3) ==
k^5 = (k^4+k^3-1)(k^2+1) = k^6+k^5-k^2+k^4+k^3-1 ==
k^6 + k^4 + k^3 - k^2 - 1 = 0
De onde você tirou esse problema?

[]s,
Claudio.

-- Ideas are bulletproof.V


Re:[obm-l] Equacao

2006-08-03 Por tôpico claudio\.buffara
Aqui vai uma solução razoavelmente feia...

Suponhamos que a equação tenha solução (x,y).

Como n = 3, temos que x^n - y^n = 2^3 - 1^3 = 7  4 == k = 3.

2 aparece com o mesmo expoentena decomposição de x e y pois, caso contrário, dividindo x e y por 2^m (m = menor expoente), ficaríamos com:
2^(k-m) = diferença entre um número par e um ímpar == 
2^(k-m)= 1 necessariamente ==
k = m ==
(x/2^m)^n - (y/2^m)^n = 1 ==
sem solução, pois n = 3 ==
contradição

Assim, podemos supor que x e y são ambos ímpares.

x^n - y^n = (x - y)(x^(n-1) + x^(n-2)y + ... + y^(n-1)) = 2^k ==
x - y = 2^r com r = 1, pois x - y é par e positivo
e
o 2o. termo é uma soma de n parcelas ímpares e igual a 2^(k-r) ==
n é par

Suponhamos que n = 2^p*b, onde p = 1 eb é ímpar.

Se b  1, então, como x^n - y^n é múltiplo de 
x^(b-1) + x^(b-1)y + ... + xy^(b-2) + y^(b-1) =
soma de um número ímpar de parcelas ímpares =
ímpar (e maior do que 1) ==
contradição, pois isso também divide 2^(k-r) ==
b = 1 e, portanto, n = 2^p.

x^(2^p) - y^(2^p) = 2^k ==
(x-y)(x+y)(x^2+y^2)...(x^(2^(p-1))+y^(2^(p-1))) = 2^k ==
x-y = 2^r e x+y = 2^s (1 = r  s) ==
x = 2^r*(2^(s-r) + 1) e y = 2^r*(2^(s-r) - 1) ==
x e y são pares ==
contradição

Conclusão: a equação não possui soluções inteiras positivas.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Wed, 2 Aug 2006 19:30:32 + (GMT)




Assunto:
[obm-l] Equacao
Sejam k ,n inteiros positivos com n2. Mostre que a equacao x^n-y^n=2^k. Nao possui solucao inteira positiva (x,y).



Yahoo! SearchMúsica para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt 


[obm-l] Equacao

2006-08-02 Por tôpico Klaus Ferraz
Sejam k ,n inteiros positivos com n2. Mostre que a equacao x^n-y^n=2^k. Nao possui solucao inteira positiva (x,y). 
		 
Yahoo! Search 
Música para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt

[obm-l] Equacao exponencial simples

2006-04-08 Por tôpico RONALD MARTINS
Como resolver, de forma simples, a equacao 3^(x/2) + 1 = 2^x ?
x/2 x3 + 1 = 2Abrao a
todos.Ronald.
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html


Re: [obm-l] equacao

2006-02-09 Por tôpico saulo nilson
(a+b)^2 = a^2+b^2 +2ab

vc vai encontrar aplicaçoes para esta relaçao em muitos tipos de exercicios para o resto da sua vida, desde integrais, a exercicios de fisica, a trigonometria, a fisica, muita coisa mesmo.
On 2/5/06, elton francisco ferreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
olá pessoal, alguem conhece a relação que se segue?numa equação: a^2 + b^2 = S (soma) + 2* P (produto).
se alguem conhece, me diga como usa-la.___Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.
http://br.yahoo.com/homepageset.html=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=


[obm-l] equacao

2006-02-05 Por tôpico elton francisco ferreira
olá pessoal, alguem conhece a relação que se segue?

numa equação: a^2 + b^2 = S (soma) + 2* P (produto). 

se alguem conhece, me diga como usa-la.










___ 
Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage. 
http://br.yahoo.com/homepageset.html 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Equacao trigonometrica

2005-11-30 Por tôpico Igor O.A.
Como resolvo 

cos(x) . cos(5x) . cos(7x) = [sqrt(3)]/3 (tangente de 30º) ???

Obrigado.-- I G O RJesus ama você. 


[obm-l] Equacao

2005-11-02 Por tôpico Klaus Ferraz
Mostre que a equacao x2 + 4 = y3 tem exactamente duas soluções inteiras positivas.
		 
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Re: [obm-l] equacao

2005-11-01 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Eu acho que o único jeito é aproximando raizes por polinomio de taylor. Mas 
desconheco qualquer outro modo de resolver.

Alias, já ouvi falar que esse tipo de equação, assim como:
sen(x) + x = a, e^x + x + ln(x) = 2, e equações desses tipos, não possuem 
solução algébrica.


Um abraço,
Marcelo
- Original Message - 
From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, October 31, 2005 4:34 PM
Subject: RES: [obm-l] equacao


Se vc souber como, me ensine. Eu nao sei. E nao eh brincadeira nao.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Akira Kaneda
Enviada em: segunda-feira, 31 de outubro de 2005 05:57
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] equacao



--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

3^x=4x como resolvo.

Me parece que usando as propriedades dos logaritmos da
pra resolver ... .








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Re: [obm-l] equacao

2005-10-31 Por tôpico Akira Kaneda

--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:
 3^x=4x como resolvo.
Me parece que usando as propriedades dos logaritmos da
pra resolver ... .








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RES: [obm-l] equacao

2005-10-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu nao sei como resolver isto analiticamente por meio de funcoes
elementares. Mas se definirmos f(x)= 3^x - 4x para x em R, entao f'(x) =
(3^x)*(ln(3) - 4 e f''(x) = (3^x)*(ln(3)^2, de modo que f'' eh estritamente
positiva e f, portanto, eh convexa em R. f' se anula apenas em x* =
(ln(4/ln(3)))/(ln(3)) =~ 1,176253485, o qual eh o ponto de minimo global de
f em R. Neste ponto, f(x*) =~ -1,064057035  0. Considerando que f eh
continua, que f(x) - oo quando x - oo ou - oo e que soh hah um ponto de
minimo relativo, segue-se que f tem 2 raizes, uma menor e outra maior que
x*. 

Artur


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Akira Kaneda
Enviada em: segunda-feira, 31 de outubro de 2005 05:57
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] equacao



--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:
 3^x=4x como resolvo.
Me parece que usando as propriedades dos logaritmos da
pra resolver ... .








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RES: [obm-l] equacao

2005-10-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Se vc souber como, me ensine. Eu nao sei. E nao eh brincadeira nao.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Akira Kaneda
Enviada em: segunda-feira, 31 de outubro de 2005 05:57
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] equacao



--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:
 3^x=4x como resolvo.
Me parece que usando as propriedades dos logaritmos da
pra resolver ... .








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[obm-l] equacao

2005-10-30 Por tôpico Danilo Nascimento
3^x=4x como resolvo. 
		 
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[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico Danilo Nascimento
Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros positivose k um numero primo
		 
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Re:[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico claudio\.buffara
Seja d = mdc(x,y). Então x = dz e y = dw, com mdc(z,w) = 1.

A equação fica (z + w)k = dzw.

k não pode dividir z pois z = km ==
(km + w)k = dkmw ==
km + w = dmw ==
w = m(dw - k) ==
m divide w ==
contradição, pois z (e portanto m) é primo com w

Da mesma forma, vemos que k não pode dividir w.

Logo, k divide d == 
d = kn ==
(z + w)k = knzw ==
z + w = nzw ==
1/w + 1/z = n = inteiro positivo

Como z ew são inteiros positivos, 1/z + 1/w = 2.

Se z =w = 1, então x = y = d == 2dk = d^2 == d = 2k ==
uma solução é (2k,2k).

Se z  1 ou w  1, então 1/z + 1/w = n = 1 ==
z = w = 2 e d = k ==
de novo obtemos a solução (2k,2k).

Logo, a única solução é (2k,2k).






De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 26 Oct 2005 11:28:09 + (GMT)




Assunto:
[obm-l] equacao
 Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros positivose k um numero primo


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Re:[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico Sergio Lima Netto

Na verdare, por tentativa (e muitos erros)
e' possivel tambem outras solucoes:

zk - zw = -wk
= z = -wk/(k-w)
Logo, se k = (w+1) entao z = -w(w+1)

Por simetria, se k = (z+1) entao w = -z(z+1)

Abraco,
sergio

On Wed, 26 Oct 2005, claudio.buffara wrote:

 Seja d = mdc(x,y). Então x = dz e y = dw, com mdc(z,w) = 1.
 
 A equação fica (z + w)k = dzw.
 
 k não pode dividir z pois z = km ==
 (km + w)k = dkmw ==
 km + w = dmw ==
 w = m(dw - k) ==
 m divide w ==
 contradição, pois z (e portanto m) é primo com w
 
 Da mesma forma, vemos que k não pode dividir w.
 
 Logo, k divide d ==
 d = kn ==
 (z + w)k = knzw ==
 z + w = nzw ==
 1/w + 1/z = n = inteiro positivo
 
 Como z e w são inteiros positivos, 1/z + 1/w = 2.
 
 Se z = w = 1, então x = y = d == 2dk = d^2 == d = 2k ==
 uma solução é (2k,2k).
 
 Se z  1 ou w  1, então 1/z + 1/w = n = 1 ==
 z = w = 2  e  d = k  ==
 de novo obtemos a solução (2k,2k).
 
 Logo, a única solução é (2k,2k).
 
 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:obm-l@mat.puc-rio.br
 
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 Data:Wed, 26 Oct 2005 11:28:09 + (GMT)
 
 Assunto:[obm-l] equacao
 
  Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros positivos e 
  k um numero primo
 
 
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Re: [obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico Marcio Cohen



 Duas soluções para essa questão, bem como as 
soluções de todas as questões da prova de matemática do IME desse ano podem ser 
encontradas por exemplo no site do Ponto de Ensino (onde eu 
trabalho):
 www.pensi.com.br

Uma solução possível é: Como k eh primo, xy 
multiplo de k = x ou y multiplo de k.
Se x=ak, a inteiro, temos substituindo na 
equacao que y=ak/(a-1). Como y eh inteiro e mdc(a,a-1)=1, deve-se ter a-1 
dividindo k. Sendo k primo, isso dá a-1 em {-k,-1,k,1} que dá a em {1-k, 0, 1+k, 
2} e substituindo em x=ak e y=ak/(a-1) vc acha 4 soluções. Trocando x com y 
(i.e, fazendo y=ak) vc acha mais duas.

 É interessante notar que essa questão 
já tinha aparecido antes na olimpíada de matemática do Estado do Rio de Janeiro 
de 1998 (por acaso foi uma prova que eu fiz como aluno, por isso lembrei 
:)).
 
 Abraços,
 Marcio

  - Original Message - 
  From: 
  Danilo Nascimento 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, October 26, 2005 9:28 
  AM
  Subject: [obm-l] equacao
  
  Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros 
  positivose k um numero primo
  
  
  Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada vocêacumula cupons e 
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Re:[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico claudio\.buffara
Eu supuz que k é um primo fixo dado.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 26 Oct 2005 12:20:17 -0200 (BRST)




Assunto:
Re:[obm-l] equacao
 
 Na verdare, por tentativa (e muitos erros)
 e' possivel tambem outras solucoes:
 
 zk - zw = -wk
 = z = -wk/(k-w)
 Logo, se k = (w+1) entao z = -w(w+1)
 
 Por simetria, se k = (z+1) entao w = -z(z+1)
 
 Abraco,
 sergio
 
 On Wed, 26 Oct 2005, claudio.buffara wrote:
 
  Seja d = mdc(x,y). Então x = dz e y = dw, com mdc(z,w) = 1.
  
  A equação fica (z + w)k = dzw.
  
  k não pode dividir z pois z = km ==
  (km + w)k = dkmw ==
  km + w = dmw ==
  w = m(dw - k) ==
  m divide w ==
  contradição, pois z (e portanto m) é primo com w
  
  Da mesma forma, vemos que k não pode dividir w.
  
  Logo, k divide d ==
  d = kn ==
  (z + w)k = knzw ==
  z + w = nzw ==
  1/w + 1/z = n = inteiro positivo
  
  Como z e w são inteiros positivos, 1/z + 1/w = 2.
  
  Se z = w = 1, então x = y = d == 2dk = d^2 == d = 2k ==
  uma solução é (2k,2k).
  
  Se z  1 ou w  1, então 1/z + 1/w = n = 1 ==
  z = w = 2 e d = k ==
  de novo obtemos a solução (2k,2k).
  
  Logo, a única solução é (2k,2k).
  
  
  De:[EMAIL PROTECTED]
  
  Para:obm-l@mat.puc-rio.br
  
  Cópia:
  
  Data:Wed, 26 Oct 2005 11:28:09 + (GMT)
  
  Assunto:[obm-l] equacao
  
   Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros positivos e k um numero primo
  
  
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Re: Re:[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico Marcio Cohen



 Mesmo assim, ainda temos as soluções: 
(k^2+k, k+1) e (k-k^2, k-1) e suas simétricas.

  - Original Message - 
  From: 
  claudio.buffara 
  To: obm-l 
  Sent: Wednesday, October 26, 2005 1:14 
  PM
  Subject: Re:[obm-l] equacao
  
  Eu supuz que k é um primo fixo dado.
  
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  "obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br
  
  


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  Data:
  Wed, 26 Oct 2005 
12:20:17 -0200 (BRST)
  
  


  Assunto:
      Re:[obm-l] 
    equacao
   
   Na verdare, por tentativa (e muitos erros)
   e' possivel tambem outras solucoes:
   
   zk - zw = -wk
   = z = -wk/(k-w)
   Logo, se k = (w+1) entao z = -w(w+1)
   
   Por simetria, se k = (z+1) entao w = -z(z+1)
   
   Abraco,
   sergio
   
   On Wed, 26 Oct 2005, claudio.buffara wrote:
   
Seja d = mdc(x,y). Então x = dz e y = dw, com mdc(z,w) = 
  1.

A equação fica (z + w)k = dzw.

k não pode dividir z pois z = km ==
(km + w)k = dkmw ==
km + w = dmw ==
w = m(dw - k) ==
m divide w ==
contradição, pois z (e portanto m) é primo com w

Da mesma forma, vemos que k não pode dividir w.

Logo, k divide d ==
d = kn ==
(z + w)k = knzw ==
z + w = nzw ==
1/w + 1/z = n = inteiro positivo

Como z e w são inteiros positivos, 1/z + 1/w = 2.

Se z = w = 1, então x = y = d == 2dk = d^2 == d = 2k 
  ==
uma solução é (2k,2k).

Se z  1 ou w  1, então 1/z + 1/w = n = 1 ==
z = w = 2 e d = k ==
de novo obtemos a solução (2k,2k).

Logo, a única solução é (2k,2k).


De:[EMAIL PROTECTED]

Para:obm-l@mat.puc-rio.br

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Data:Wed, 26 Oct 2005 11:28:09 + (GMT)

    Assunto:[obm-l] equacao

 Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y 
  inteiros positivos e k um numero primo


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  em
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Re: Re:[obm-l] equacao

2005-10-26 Por tôpico claudio\.buffara
É isso aí. Mancada minha!

O melhor jeito é olhar e ver que a equação equivale a 1/x + 1/y = 1/k, que sendo x e y positivos, devemos ter x  k == x = k + m, com m inteiro positivo e, portanto, 1/y = 1/k - 1/(k+m) = m/(k(k+m)) == 
y = k(k+m)/m == m divide k^2 e, como k é primo, m = 1, k ou k^2, o que dá origem as três soluções: (2k,2k)e mais as duas que você mencionou.

Fica como um novo problema determinar em que ponto da minha pseudo-resolução abaixo eu "perdi" as outras duas soluções.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 26 Oct 2005 14:12:05 -0200




Assunto:
Re: Re:[obm-l] equacao



  Mesmo assim, ainda temos as soluções: (k^2+k, k+1) e (k-k^2, k-1) e suas simétricas.

- Original Message - 
From: claudio.buffara 
To: obm-l 
Sent: Wednesday, October 26, 2005 1:14 PM
Subject: Re:[obm-l] equacao
 
 Eu supuz que k é um primo fixo dado.
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"obm-l" obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 26 Oct 2005 12:20:17 -0200 (BRST)




Assunto:
Re:[obm-l] equacao
  
  Na verdare, por tentativa (e muitos erros)
  e' possivel tambem outras solucoes:
  
  zk - zw = -wk
  = z = -wk/(k-w)
  Logo, se k = (w+1) entao z = -w(w+1)
  
  Por simetria, se k = (z+1) entao w = -z(z+1)
  
  Abraco,
  sergio
  
  On Wed, 26 Oct 2005, claudio.buffara wrote:
  
   Seja d = mdc(x,y). Então x = dz e y = dw, com mdc(z,w) = 1.
   
   A equação fica (z + w)k = dzw.
   
   k não pode dividir z pois z = km ==
   (km + w)k = dkmw ==
   km + w = dmw ==
   w = m(dw - k) ==
   m divide w ==
   contradição, pois z (e portanto m) é primo com w
   
   Da mesma forma, vemos que k não pode dividir w.
   
   Logo, k divide d ==
   d = kn ==
   (z + w)k = knzw ==
   z + w = nzw ==
   1/w + 1/z = n = inteiro positivo
   
   Como z e w são inteiros positivos, 1/z + 1/w = 2.
   
   Se z = w = 1, então x = y = d == 2dk = d^2 == d = 2k ==
   uma solução é (2k,2k).
   
   Se z  1 ou w  1, então 1/z + 1/w = n = 1 ==
   z = w = 2 e d = k ==
   de novo obtemos a solução (2k,2k).
   
   Logo, a única solução é (2k,2k).
   
   
   De:[EMAIL PROTECTED]
   
   Para:obm-l@mat.puc-rio.br
   
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   Data:Wed, 26 Oct 2005 11:28:09 + (GMT)
   
   Assunto:[obm-l] equacao
   
Determine o conjunto solucao d (x+y)k = xy sendo x e y inteiros positivos e k um numero primo
   
   
   Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você
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Re: [obm-l] Equacao diferencial

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Esta equacao diferencial eh equivalente a y' -
(q(x)/p(x)*y = f(x)/p(x). Assim, eh do tipo dy/dx +
r(x)*y = s(x). No seu caso, r(x) = - q(x)/p(x) e s(x)
= f(x)/p(x). A ideia para a resolucao deste tipo de
equacao eh multiplicar ambos os mebros por uma funcao
t(x), de modo a que no primeiro membro tenhamos
d(t*y)/dx.

Omitindo o argumento x para simplificar a notacao,
devemos entao ter que t*dy/dx + t*r*y = t*dy/dx +
y*dt/dx = t*r*y = y*dt/dx = t*r = dt/dx,
admitindo-se que y nao seja identicamente nula. Assim,
caimos na eq. de variaveis separaveis dt/t = r*dx que
nos leva a que t = exp(integral(r*dx)) = exp(R), sendo
R uma primitiva de r, admitindo-se que exista. Logo, a
equacao original fica d(t*y)/dx = T*s = t*y = U,
sendo U uma primitiva de T*s, admitindo-se que exista.
Finalmente, y = U/t, definida para valores de x que
nao anulem t. Na pratica, esta solucao bonitinha vai
quase sempre dar umas integrais tao complicadas que
nao se vai conseguir determinar as primitivas.

Vemos que calculamos 2 primitivas, cada uma delas
dando uma constante de integracao. Assim a solucao
para y eh uma familia de funcoes dependendo de duas
constantes. Foram dadas duas condicoes de contorno, de
modo que vc vai obter um sistema com 2 equacoes e duas
incognitas a determinar. Pode ser que haja mesmo uma
unica solucao, mas esta afirmacao nao pode ser feita a
priori, pois depende das funcoes envolvidas na equacao
diferencial.

Artur

--- Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Ola a todos!
 Alguem poderia me ajudar nesta?
 
 Considere o seguinte problema de contorno:
 
 [p(x)y']'-q(x)y = f(x)
 y(0)=a, y(L)=b
 
 a, b e L sao constantes, p(x)0 e q(x)=0. Mostre
 que
 se o problema admite solucao entao ela eh unica.
 
 Grato,
 
 Tertuliano
 
 
   
 
 
 
   
   

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Re: [obm-l] Equacao diferencial

2005-10-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pensando bem, talvez de mesmo para garantir que a
solucao eh unica. A primeira constante, k1, aparece na
determinacao da primitiva de r, de modo que temos t =
K1*exp(R), sendo K1 = exp(k1). A segunda constante,
k2, aparece na determinacao da primiva de T*s, de modo
que vamos chegar a y = (K1*U + K2)/t. Asiim, as
condicoes de contorno levan a um sistema linear de 2
eqs. e 2 incognitas. Se as eqs. forem lineramente
independentes, hah solucao unica. 

De uma conferida. 

Artur






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[obm-l] Equacao diferencial

2005-10-15 Por tôpico Tertuliano
Ola a todos!
Alguem poderia me ajudar nesta?

Considere o seguinte problema de contorno:

[p(x)y']'-q(x)y = f(x)
y(0)=a, y(L)=b

a, b e L sao constantes, p(x)0 e q(x)=0. Mostre que
se o problema admite solucao entao ela eh unica.

Grato,

Tertuliano








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[obm-l] Equacao

2005-09-29 Por tôpico Danilo Nascimento
a)m cos x - (m+1) senx = m, m pertence a R

b) Determine m de modo que essa equacao admita raizes x' e x" cuja diferenca seja pi/2


		 
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Re: [obm-l] Equacao

2005-09-29 Por tôpico Eduardo Wilner

Ola Danilo

Parece que a) eh a proposta e b) a questao.

 Sendo assim, observa-se que x= multiplo de 2*pi
e solucao, independente ded m, pois cox=1  e senx=0.

 Assim a outra solucao, diferindo de pi/2 desta,
tem que ser tal que cosx=0 e senx=(+ ou -)1.

 A condicao com o sinal - leva a incompatilidade ,
portanto senx=1, e a equacao originalresume-se a
-(m+1)=m ou m=-(0,5).

[]s


--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 a)m cos x - (m+1) senx = m, m pertence a R
  
 b) Determine m de modo que essa equacao admita
 raizes x' e x cuja diferenca seja pi/2
  
  
 
   
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[obm-l] EQUACAO

2005-09-15 Por tôpico Danilo Nascimento
Prove que existe x pertencente aos reais tal que x^3-1/(1+x^4) = 0

[]'s
 Danilo__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] EQUACAO

2005-09-15 Por tôpico Adroaldo Munhoz
Como é uma equação de ordem 7, equivalente a x^7+x^3-1=0, existe, no 
mínimo, uma solução pertencente aos reais.

De fato, as raízes desta equação são:

0.747626 + 0.845386i
0.747626 - 0.845386i
-0.871735 + 0.578713i
-0.871735 - 0.578713i
-0.307464 + 0.858094i
-0.307464 - 0.858094i e
0.863146

Abraços,

Aldo

Danilo Nascimento wrote:


Prove que existe x pertencente aos reais tal que x^3-1/(1+x^4) = 0
 
[]'s

 Danilo

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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-09-15 Por tôpico Maurizio

Olá

Coincidentemente eu estava fazendo lista de cálculo para a faculdade e 
encontrei o mesmo problema.

Resolvi ele da seguinte forma:

seja f(x)=x^7+x^3-1
f'(x)=7x^6+3x^2
f'(x)=0
7x^6+3x^2=0

x=0 com multiplicidade 2, logo, não é um limite relativo e tampouco 
existe limite relativo na f(x), e como f(x) é contínua em R, a equação 
admite exatamente uma solução real.


Gostaria de saber se a justificativa é valida,

Obrigado
Maurizio

Adroaldo Munhoz escreveu:

Como é uma equação de ordem 7, equivalente a x^7+x^3-1=0, existe, no 
mínimo, uma solução pertencente aos reais.

De fato, as raízes desta equação são:

0.747626 + 0.845386i
0.747626 - 0.845386i
-0.871735 + 0.578713i
-0.871735 - 0.578713i
-0.307464 + 0.858094i
-0.307464 - 0.858094i e
0.863146

Abraços,

Aldo

Danilo Nascimento wrote:


Prove que existe x pertencente aos reais tal que x^3-1/(1+x^4) = 0
 
[]'s

 Danilo

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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-09-15 Por tôpico Claudio Freitas

x^3 - 1/(1 + x^4) = 0
x^3 = 1/(1 + x^4)
(x^3)*(1 + x^4) = 1   (1 + x^4)  0, p/qualquer xER
x^3 + x^7 = 1
x^7 = 1 - x^3

f(x) = x^7
g(x) = 1 - x^3

f(0) = 0
g(0) = 1

f(1) = 1
g(1) = 0

Portanto em algum lugar entre 0 e 1, temos f(x) = g(x), e portanto, para 
esse x, teremos x^7 = 1 - x^3




[]s, Claudio Freitas


Danilo Nascimento escreveu:


Prove que existe x pertencente aos reais tal que x^3-1/(1+x^4) = 0
 
[]'s

 Danilo

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Re:[obm-l] EQUACAO

2005-09-15 Por tôpico alencar1980

Seja f:[-1,1]-R
x |-- f(x) = x^3-1/(1+x^4)

Agora,
1) f é continua em [-1,1]
2) f(-1) =-1-1/2 = -3/2 0
3) f(1) =1- 1/2 = 1/20

Portanto,

existeA em (-1,1) tal que f(A) = 0.

[]'s
-- Início da mensagem original --- 

De: [EMAIL PROTECTED] 
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Data: Thu, 15 Sep 2005 19:00:28 -0300 (ART) 
Assunto: [obm-l] EQUACAO 

 Prove que existe x pertencente aos reais tal que x^3-1/(1+x^4) = 0 
 
 []'s 
 Danilo 
 
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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Danilo Nascimento
caiu num simulado q fizJohann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Vou dar uma dica matadora:sen^2(j)+cos^2(j)=1Acho que mais que isso e praticamente resolver oproblema.P.S.: DE onde voce tirou esse?--- Danilo Nascimento <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Resolva a equacao:  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger  http://br.download.yahoo.com/messenger/ ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Danilo Nascimento
acho q o problema so admite solucao trigonometrica. Como Dirichlet mencionou. saulo nilson [EMAIL PROTECTED] escreveu:
(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 11/x^2=yy+y/(16-8raiz3+3)=1y=(19-8raiz3)/(20-8raiz3)x=2* [(5-2raiz3)/(19-8raiz3)]^1/2On 8/17/05, Danilo Nascimento <[EMAIL PROTECTED]>wrote: Resolva a equacao:  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger  http://br.download.yahoo.com/messenger/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem, este problema e no fundo uma equacao de quarto
grau, e o modo mais limpo de resolve-lo foi o que eu
mostrei.

 1/x^2=y
 y+y/(16-8raiz3+3)=1

O que significam essas linhas? COnfesso que viajei na
maionese...

--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 acho q o problema so admite solucao trigonometrica.
 Como Dirichlet mencionou. 
 
 saulo nilson [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
 
 1/x^2=y
 y+y/(16-8raiz3+3)=1
 
 y=(19-8raiz3)/(20-8raiz3)
 x=2* [(5-2raiz3)/(19-8raiz3)]^1/2
 
 On 8/17/05, Danilo Nascimento wrote:
  Resolva a equacao:
  
  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
  
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[obm-l] EQUACAO

2005-08-17 Por tôpico Danilo Nascimento
Resolva a equacao:

(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-17 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Vou dar uma dica matadora:
sen^2(j)+cos^2(j)=1

Acho que mais que isso e praticamente resolver o
problema.
P.S.: DE onde voce tirou esse?


--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Resolva a equacao:
  
 (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
 
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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-17 Por tôpico saulo nilson
(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1

1/x^2=y
y+y/(16-8raiz3+3)=1

y=(19-8raiz3)/(20-8raiz3)
x=2* [(5-2raiz3)/(19-8raiz3)]^1/2

On 8/17/05, Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Resolva a equacao:
  
 (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
 
 __
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Re:[obm-l] equacao diofantina

2005-03-29 Por tôpico claudio.buffara
Oi, Luís:

Mediante uma mudança de variáveis essa equação se reduz a uma equação de Pell. A idéia é completar os quadrados em cada membro e multiplicar a equação resultante por uma constante apropriada a fim de obter algo da forma y^2 - ax^2 = b, onde a e b são inteiros e a é positivo e livre de quadrados.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Mon, 28 Mar 2005 20:30:52 +




Assunto:
[obm-l] equacao diofantina
 Sauda,c~oes,
 
 O problema abaixo foi proposto numa lista.
 
 []'s
 Luis
 
 Does anybody can give a (perhaps partial) recursive solution to
 the Diophantine equation (5a+1)a = (3b+7)b
 a1 = 3, b1 = 3, a2 = 31, b2 = 39
 
 Best regards
 Nikolaos Dergiades
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 


Re:[obm-l] equacao diofantina

2005-03-29 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Oi Cláudio e amigos da lista.

Sem querer ser chato, mas sendo um pouco, há cuidados
a serem tomados ao usar Pell.

A equação de Pell generalizada x^2 - by^2 = c
normalmente é resolvida da seguinte maneira:

Antes de mais nada, vamos só pensar em soluções
inteiras positivas.

Primeiro, se c não é igual a 1, procura-se uma solução
minimal (x_0,y_0) da equação dada, no sentido que x_0
+ y_0\sqrt{b} é mínimo.

Depois, resolve-se a equação de Pell x^2 - by^2 = 1,
obtendo as infinitas soluções (x_k,y_k), k=1.
Geralmente, encontra-se (usando fração contínua, por
exemplo) uma solução minimal (x_1,y_1) e as outras são
obtidas da recorrência (x_1+y_1\sqrt{b})^n = x_n +
y_n\sqrt{b}, x_n, y_n inteiros.

Aí os pares (x,y) obtidos de
 (x_0+y_0\sqrt{b})(x_n+y_n\sqrt{b}) = x + y\sqrt{b}
são soluções da equação original.

O problema é que quando c não é 1, esse procedimento
infelizmente *não* gera todas as raízes. Quando c=1,
aí sim temos todas as raízes.

Um exemplo é a equação x^2 - 10y^2 = 9. Ela admite
*três* soluções primitivas distintas: (7,2), (13,4) e
(57,18). A solução minimal de x^2 - 10y^2 = 1 é
(19,6), maior que ambos (7,2) e (13,4). Assim, (13,4)
não poderia ser gerada por (7,2).

Para achar todas as soluções, temos que achar *todas*
as soluções primitivas (x_0;y_0) da equação original.

Veja mais em
   http://mathworld.wolfram.com/PellEquation.html

Mais tarde eu vou pensar nessa equação diofantina.

[]'s
Shine

--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 Oi, Luís:
 
 Mediante uma mudança de variáveis essa equação se
 reduz a uma equação de Pell. A idéia é completar os
 quadrados em cada membro e multiplicar a equação
 resultante por uma constante apropriada a fim de
 obter algo da forma y^2 - ax^2 = b, onde a e b são
 inteiros e a é positivo e livre de quadrados.
 
 []s,
 Claudio.
 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Cópia:
 
 Data:Mon, 28 Mar 2005 20:30:52 +
 
 Assunto:[obm-l] equacao diofantina
 
  Sauda,c~oes,
 
  O problema abaixo foi proposto numa lista.
 
  []'s
  Luis
 
  Does anybody can give a (perhaps partial)
 recursive solution to
  the Diophantine equation (5a+1)a = (3b+7)b
  a1 = 3, b1 = 3, a2 = 31, b2 = 39
 
  Best regards
  Nikolaos Dergiades
 
 
 

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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

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[obm-l] equacao diofantina

2005-03-28 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes,
O problema abaixo foi proposto numa lista.
[]'s
Luis
Does anybody can give a (perhaps partial) recursive solution to
the Diophantine equation (5a+1)a = (3b+7)b
a1 = 3, b1 = 3, a2 = 31, b2 = 39
Best regards
Nikolaos Dergiades
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[obm-l] equacao....,

2004-07-31 Por tôpico niski
Pessoal, estou preso nesse aqui. Se puderem enviar solucoes ficarei grato.
Determine as raizes reais da equacao
x^3 + 2*a*x + 1/16 = -a + sqrt( (a^2) + (x) - (1/16) )
com 0  a  1/4
obrigado
--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
[upon losing the use of his right eye]
Now I will have less distraction
Leonhard Euler
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] equacao...

2004-07-30 Por tôpico niski
Pessoal, estou preso nesse aqui. Se puderem enviar solucoes ficarei grato.

Determine as raizes reais da equacao

x^3 + 2*a*x + 1/16 = -a + sqrt( (a^2) + (x) - (1/16) ) 
com 0  a  1/4

obrigado

-- 
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski

[upon losing the use of his right eye]
Now I will have less distraction
Leonhard Euler
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[obm-l] equacao trigonometrica

2004-04-23 Por tôpico Guilherme Teles



Pessoal, to me batendo todo com esta 
aqui.

1) sen 2x - 4senx = 0, para 0 igual x 
igual 2Pi


Re: [obm-l] equacao trigonometrica

2004-04-23 Por tôpico Carlos Alberto
sen 2x - 4senx = 0, para 0 igual x igual 2Pi

sen 2x - 4senx = 0
2 senx.cosx - 4 sen x = 0
2senx (cosx - 2) = 0

Para a equação ser igual a zero.

Podemos ter (2.senx=0)* ou (cosx - 2=0)**, então

de (*)
2 senx = 0
senx = 0

para x = 0 ou x = pi
de (**)
cosx - 2 = 0
cosx = 2

O que não convém pois a imagem de cos x = [-1,1]

Logo...

S = {x pert aos R| x = 0 ou x = pi}

Acho que seja isso, pois verificando o resultado está OK!!!

Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED] wrote:




Pessoal, to me batendo todo com esta aqui.

1) sen 2x - 4senx = 0, para 0 igual x igual 2PiYahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

Re: [obm-l] equacao trigonometrica

2004-04-23 Por tôpico Faelccmm
Como o intervalo eh fechado aa direita, a resposta nao seria a que esta abaixo ?

S = {x pert aos R| x = 0,x = pi e x=2pi} 



Em uma mensagem de 23/4/2004 08:56:54 Hora padrão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:




sen 2x - 4senx = 0, para 0 igual x igual 2Pi
 
sen 2x - 4senx = 0
2 senx.cosx - 4 sen x = 0
2senx (cosx - 2) = 0
 
Para a equação ser igual a zero.
 
Podemos ter (2.senx=0)* ou (cosx - 2=0)**, então
 
de (*)
2 senx = 0
senx = 0
 
para x = 0 ou x = pi

de (**)

cosx - 2 = 0
cosx = 2
 
O que não convém pois a imagem de cos x = [-1,1]
 
Logo...
 
S = {x pert aos R| x = 0 ou x = pi}
 
Acho que seja isso, pois verificando o resultado está OK!!!
 

Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED] wrote:

Pessoal, to me batendo todo com esta aqui.
 
1) sen 2x - 4senx = 0, para 0 igual x igual 2Pi








Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-08 Por tôpico Rafael
Com respeito à lista, e para que se evitem comentários infelizes como este,
a resposta ao Márcio foi enviada em PVT.

Minhas desculpas por qualquer incômodo acerca das dúvidas geradas pelo
assunto. Obrigado aos que tiveram a *paciência* de explicar ao responder.


Cordialmente,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Marcio Afonso A. Cohen [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, February 08, 2004 3:01 AM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 Prezado Rafael,
Estou com a nitida impressao de que voce nao esta entendendo quase nada
 do que esta sendo discutido..
O Claudio esta totalmente correto, inclusive quando comenta seu erro. O
 problema é que a sua equacao não NECESSARIAMENTE precisa ser um binomio do
 tipo (x-a)^n. O enunciado não diz que as raizes sao distintas, mas tambem
 não GARANTE que elas sejam todas iguais. Leia com calma os emails
anteriores
 para ver a solucao correta desse (classico) problema. Mais importante que
 isso, tente entender pq a sua solucao esta incorreta baseado nesses
 argumentos.
Abracos, Marcio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-08 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Olá Rafael. O fato de nada se dizer sobre a multiplicidade da raiz significa 
que ela NÂO é prezumível, ou seja, você não pode assumir que a 
multiplicidade seja 10. Também não é nada claro( até porque é falso ) que 
apenas o coeficiente -10 determine os demais.
Quanto às médias, ó que posso dizer é que chamou-me a atenção o fato de ter 
sido nos dado o produto e a soma das raízes, no mais usei o que se chama de 
experiência matemática...

Um abraço,
frederico.

From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial
Date: Sat, 7 Feb 2004 15:47:39 -0200
Frederico,

A conclusão sobre a multiplicidade não ser simples foi tida a partir do
momento que nada se disse sobre as raízes serem distintas. Ora, a regra de
sinais de Descartes, conforme já comentei, assegura que os coeficientes
alternam-se se há dez raízes reais positivas, e sabemos que se trata de uma
equação de coeficientes 1, -10, ..., 1 cujas raízes são reais e positivas.
Nada mais se diz sobre os coeficientes, logo nada os restringe. E, ao meu
ver, o segundo coeficiente, -10, já nos garante que a solução para essa
equação é única, pois, se considerarmos o desenvolvimento binomial, somente
temos -10 para (x-1)^10.
Se ainda não for convincente, gostaria de maiores detalhes sobre o meu
erro, assim como de onde você partiu para calcular MA e MG das raízes,
conhecendo-se, até então, somente a soma e o produto delas.
Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Frederico Reis Marques de Brito [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 10:24 AM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial
 Bom Rafael, embora a resposta que vc obteve esteja correta, seu 
argumento
 não me parece convincente. Afinal, você não teve subsídios para concluir
que
 a raiz tinha multiplicidade 10...

 Observe que, pelas relações entre coef. e raízes, a soma das raízes vale
10
 e o produto vale 1. Por hipótese e pelo Teor . Fund. da àlgebra, temos 
10
 raízes reais e positivas. Decoorre que a média aritmética das raízes (
MA )
 é  1  e a média geométrica ( MG ) tb vale 1. Ora, como sabemos
 MG = MA e vale a igualdade se, e só se, todas as raízes são iguais.
 Portanto ~x=1 é uma raiz de multiplicidade 10.

 Um abraço,
 Frederico.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael
Cláudio,

A equação proposta por você é interessantíssima.

Pela regra de sinais de Descartes e do enunciado, sabemos que, se há dez
raízes reais e positivas, todos os coeficientes de índice par são positivos
e todos os de índice ímpar, negativos, admitindo-se que haja termos em x
cujo exponte varia de 2 a 6. Assim:

a_10 = 1  0, a_8  0, a_6  0, a_4  0, a_2  0, a_0 = 1  0

a_9 = -10  0, a_7  0, a_5  0, a_3  0, a_1  0

Como nada se diz quanto a serem raízes distintas, temos que (x-1)^10 =
x^10 - 10x^9 + 45x^8 - 120x^7 + 210x^6 - 252x^5 + 210x^4 - 120x^3 + 45x^2 -
10x + 1. Logo, x = 1 é solução única, cuja multiplicidade é 10.

Espero que esteja correto.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 1:43 AM
Subject: [obm-l] Equacao polinomial


 Jah que problemas envolvendo raizes de polinomios estao entre os mais
 populares da lista, aqui vai um:

 Determine as raizes de:
 x^10 - 10*x^9 + a_8*x^8 + a_7*x^7 + ... + a_1*x + 1 = 0, sabendo que todas
 elas sao reais e positivas.

 Um abraco,
 Claudio.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Bom Rafael, embora a resposta que vc obteve esteja correta, seu argumento 
não me parece convincente. Afinal, você não teve subsídios para concluir que 
a raiz tinha multiplicidade 10...

Observe que, pelas relações entre coef. e raízes, a soma das raízes vale 10 
e o produto vale 1. Por hipótese e pelo Teor . Fund. da àlgebra, temos 10 
raízes reais e positivas. Decoorre que a média aritmética das raízes ( MA )  
é  1  e a média geométrica ( MG ) tb vale 1. Ora, como sabemos
MG = MA e vale a igualdade se, e só se, todas as raízes são iguais.  
Portanto ~x=1 é uma raiz de multiplicidade 10.

Um abraço,
Frederico.

From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial
Date: Sat, 7 Feb 2004 05:08:22 -0200
Cláudio,

A equação proposta por você é interessantíssima.

Pela regra de sinais de Descartes e do enunciado, sabemos que, se há dez
raízes reais e positivas, todos os coeficientes de índice par são positivos
e todos os de índice ímpar, negativos, admitindo-se que haja termos em x
cujo exponte varia de 2 a 6. Assim:
a_10 = 1  0, a_8  0, a_6  0, a_4  0, a_2  0, a_0 = 1  0

a_9 = -10  0, a_7  0, a_5  0, a_3  0, a_1  0

Como nada se diz quanto a serem raízes distintas, temos que (x-1)^10 =
x^10 - 10x^9 + 45x^8 - 120x^7 + 210x^6 - 252x^5 + 210x^4 - 120x^3 + 45x^2 -
10x + 1. Logo, x = 1 é solução única, cuja multiplicidade é 10.
Espero que esteja correto.

Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 1:43 AM
Subject: [obm-l] Equacao polinomial
 Jah que problemas envolvendo raizes de polinomios estao entre os mais
 populares da lista, aqui vai um:

 Determine as raizes de:
 x^10 - 10*x^9 + a_8*x^8 + a_7*x^7 + ... + a_1*x + 1 = 0, sabendo que 
todas
 elas sao reais e positivas.

 Um abraco,
 Claudio.

=
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=
_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  
http://messenger.msn.com.br

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Rafael:

A sua resposta estah correta mas a justificativa nao eh valida. E o mais
interessante nesse problema eh exatemente a justificativa...

Um abraco,
Claudio.

on 07.02.04 05:08, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Cláudio,
 
 A equação proposta por você é interessantíssima.
 
 Pela regra de sinais de Descartes e do enunciado, sabemos que, se há dez
 raízes reais e positivas, todos os coeficientes de índice par são positivos
 e todos os de índice ímpar, negativos, admitindo-se que haja termos em x
 cujo exponte varia de 2 a 6. Assim:
 
 a_10 = 1  0, a_8  0, a_6  0, a_4  0, a_2  0, a_0 = 1  0
 
 a_9 = -10  0, a_7  0, a_5  0, a_3  0, a_1  0
 
 Como nada se diz quanto a serem raízes distintas, temos que (x-1)^10 =
 x^10 - 10x^9 + 45x^8 - 120x^7 + 210x^6 - 252x^5 + 210x^4 - 120x^3 + 45x^2 -
 10x + 1. Logo, x = 1 é solução única, cuja multiplicidade é 10.
 
 Espero que esteja correto.
 
 
 Abraços,
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 
 - Original Message -
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, February 07, 2004 1:43 AM
 Subject: [obm-l] Equacao polinomial
 
 
 Jah que problemas envolvendo raizes de polinomios estao entre os mais
 populares da lista, aqui vai um:
 
 Determine as raizes de:
 x^10 - 10*x^9 + a_8*x^8 + a_7*x^7 + ... + a_1*x + 1 = 0, sabendo que todas
 elas sao reais e positivas.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael
Frederico,

A conclusão sobre a multiplicidade não ser simples foi tida a partir do
momento que nada se disse sobre as raízes serem distintas. Ora, a regra de
sinais de Descartes, conforme já comentei, assegura que os coeficientes
alternam-se se há dez raízes reais positivas, e sabemos que se trata de uma
equação de coeficientes 1, -10, ..., 1 cujas raízes são reais e positivas.
Nada mais se diz sobre os coeficientes, logo nada os restringe. E, ao meu
ver, o segundo coeficiente, -10, já nos garante que a solução para essa
equação é única, pois, se considerarmos o desenvolvimento binomial, somente
temos -10 para (x-1)^10.

Se ainda não for convincente, gostaria de maiores detalhes sobre o meu
erro, assim como de onde você partiu para calcular MA e MG das raízes,
conhecendo-se, até então, somente a soma e o produto delas.

Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Frederico Reis Marques de Brito [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 10:24 AM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 Bom Rafael, embora a resposta que vc obteve esteja correta, seu argumento
 não me parece convincente. Afinal, você não teve subsídios para concluir
que
 a raiz tinha multiplicidade 10...

 Observe que, pelas relações entre coef. e raízes, a soma das raízes vale
10
 e o produto vale 1. Por hipótese e pelo Teor . Fund. da àlgebra, temos 10
 raízes reais e positivas. Decoorre que a média aritmética das raízes (
MA )
 é  1  e a média geométrica ( MG ) tb vale 1. Ora, como sabemos
 MG = MA e vale a igualdade se, e só se, todas as raízes são iguais.
 Portanto ~x=1 é uma raiz de multiplicidade 10.

 Um abraço,
 Frederico.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael
Cláudio,

Embora você diga ser inválida a minha justificativa, não diz o porquê.
Suponho que você conheça a regra de sinais de Descartes. Conclui-se dela, a
partir de raízes reais e positivas, que os sinais dos coeficientes
alternam-se. Ora, se eles se alternam, o primeiro é 1, o segundo é 10 e o
último é 1, não é difícil concluir que as condições anteriormente expostas
são satisfeitas por (x-1)^10. Tão somente depois disso pôde-se discutir a
multiplicidade.
A menos que algo *prove* que só existe uma justificativa, não vejo por que
mais de uma justificativa não possa estar correta.

Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 10:54 AM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 Oi, Rafael:

 A sua resposta estah correta mas a justificativa nao eh valida. E o mais
 interessante nesse problema eh exatemente a justificativa...

 Um abraco,
 Claudio.

 on 07.02.04 05:08, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Cláudio,
 
  A equação proposta por você é interessantíssima.
 
  Pela regra de sinais de Descartes e do enunciado, sabemos que, se há dez
  raízes reais e positivas, todos os coeficientes de índice par são
positivos
  e todos os de índice ímpar, negativos, admitindo-se que haja termos em x
  cujo exponte varia de 2 a 6. Assim:
 
  a_10 = 1  0, a_8  0, a_6  0, a_4  0, a_2  0, a_0 = 1  0
 
  a_9 = -10  0, a_7  0, a_5  0, a_3  0, a_1  0
 
  Como nada se diz quanto a serem raízes distintas, temos que (x-1)^10 =
  x^10 - 10x^9 + 45x^8 - 120x^7 + 210x^6 - 252x^5 + 210x^4 - 120x^3 +
45x^2 -
  10x + 1. Logo, x = 1 é solução única, cuja multiplicidade é 10.
 
  Espero que esteja correto.
 
 
  Abraços,
 
  Rafael de A. Sampaio


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Faelccmm
Ola a todos,

Se (x-1)^10

Vemos claramente que a multiplicidade de (x-1)^10 eh 10 de acordo com o TEOREMA DA DECOMPOSICAO, em que (x-1)^10 = (x-1)*(x-1)*...*(x-1) n-vezes com n=10
Entao:
(x-1)^10 = (x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1) = 0

x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0
x= 0


Quanto as medias acho que foi feito o seguinte:

MG = (PRODUTORIO(r-raizes))^(1/r-raizes)

MG = (PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) (TEOREMA FUNDAMENTAL DA ALGEBRA, COMO VC MESMO DISSE)

Pelas relacoes de Girard:

PRODUTORIO(10-raizes) = ((-1)^n)*(a_n) / (a_0) = 1/1 =1

MG = (PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) = 1^(1/10) = 1

-

MA = (SOMATORIO(r-raizes)) / (r-raizes)

Pelas relacoes de Girard novamente:

SOMATORIO(10-raizes) = -(a_1 / a_0) = -(-1/1) = 1

MA = 1 / 1 = 1

Como MG = MA (satisfaz a desigualdade MG = MA estabelecendo a igualdade das raizes de um polinomio). Logo todas sao iguais !!!


Eu nao sei muito bem quais as *restricoes* que o Claudio esta fazendo, no mais, ele pode se manifestar para dize-las. 



Em uma mensagem de 7/2/2004 15:58:49 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Frederico,

A conclusão sobre a multiplicidade não ser simples foi tida a partir do
momento que nada se disse sobre as raízes serem distintas. Ora, a regra de
sinais de Descartes, conforme já comentei, assegura que os coeficientes
alternam-se se há dez raízes reais positivas, e sabemos que se trata de uma
equação de coeficientes 1, -10, ..., 1 cujas raízes são reais e positivas.
Nada mais se diz sobre os coeficientes, logo nada os restringe. E, ao meu
ver, o segundo coeficiente, -10, já nos garante que a solução para essa
equação é única, pois, se considerarmos o desenvolvimento binomial, somente
temos -10 para (x-1)^10.

Se ainda não for "convincente", gostaria de maiores detalhes sobre o meu
erro, assim como de onde você partiu para calcular MA e MG das raízes,
conhecendo-se, até então, somente a soma e o produto delas.

Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: "Frederico Reis Marques de Brito" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 10:24 AM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 Bom Rafael, embora a resposta que vc obteve esteja correta, seu argumento
 não me parece convincente. Afinal, você não teve subsídios para concluir
que
 a raiz tinha multiplicidade 10...

 Observe que, pelas relações entre coef. e raízes, a soma das raízes vale
10
 e o produto vale 1. Por hipótese e pelo Teor . Fund. da àlgebra, temos 10
 raízes reais e positivas. Decoorre que a média aritmética das raízes (
MA )
 é 1 e a média geométrica ( MG ) tb vale 1. Ora, como sabemos
 MG = MA e vale a igualdade se, e só se, todas as raízes são iguais.
 Portanto ~x=1 é uma raiz de multiplicidade 10.

 Um abraço,
 Frederico.





Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael



Creio que, em vez de x=0, você quis dizer x=1, 
não?

Sobre as médias, obrigado pelo esclarecimento. Vou 
rever o TFA, pois não me lembrava.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, February 07, 2004 4:59 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Equacao 
  polinomial
  Ola a todos, Se (x-1)^10 Vemos claramente 
  que a multiplicidade de (x-1)^10 eh 10 de acordo com o TEOREMA DA 
  DECOMPOSICAO, em que (x-1)^10 = (x-1)*(x-1)*...*(x-1) n-vezes com n=10 
  Entao: (x-1)^10 = 
  (x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1) = 0 x= 0 
  x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 
  0 Quanto as medias acho que foi feito o seguinte: MG = 
  (PRODUTORIO(r-raizes))^(1/r-raizes) MG = 
  (PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) (TEOREMA FUNDAMENTAL DA ALGEBRA, COMO VC MESMO 
  DISSE) Pelas relacoes de Girard: PRODUTORIO(10-raizes) = 
  ((-1)^n)*(a_n) / (a_0) = 1/1 =1 MG = (PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) = 
  1^(1/10) = 1 - MA = (SOMATORIO(r-raizes)) / (r-raizes) 
  Pelas relacoes de Girard novamente: SOMATORIO(10-raizes) = 
  -(a_1 / a_0) = -(-1/1) = 1 MA = 1 / 1 = 1 Como MG = MA 
  (satisfaz a desigualdade MG = MA estabelecendo a igualdade das raizes de 
  um polinomio). Logo todas sao iguais !!! Eu nao sei muito bem 
  quais as *restricoes* que o Claudio esta fazendo, no mais, ele pode se 
  manifestar para dize-las. 


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael



O curioso é que, revendo o TFA,as médias não 
decorrem dele, nem fazem parte dele, nem nada. Mas é um artifício interessante 
para se provar que todas as raízes são iguais a 1, visto que MA acaba por se 
igual aMG.



  - Original Message - 
  From: 
  Rafael 
  
  To: OBM-L 
  Sent: Saturday, February 07, 2004 5:17 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Equacao 
  polinomial
  
  Creio que, em vez de x=0, você quis dizer x=1, 
  não?
  
  Sobre as médias, obrigado pelo esclarecimento. 
  Vou rever o TFA, pois não me lembrava.
  
  
  Abraços,
  
  Rafael de A. Sampaio
  
  
  
- Original Message - 
From: 
[EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, February 07, 2004 4:59 
PM
Subject: Re: [obm-l] Equacao 
polinomial
Ola a todos, Se 
(x-1)^10 Vemos claramente que a multiplicidade de (x-1)^10 eh 10 de 
acordo com o TEOREMA DA DECOMPOSICAO, em que (x-1)^10 = 
(x-1)*(x-1)*...*(x-1) n-vezes com n=10 Entao: (x-1)^10 = 
(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1)*(x-1) = 0 x= 0 
x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 x= 0 
x= 0 Quanto as medias acho que foi feito o seguinte: 
MG = (PRODUTORIO(r-raizes))^(1/r-raizes) MG = 
(PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) (TEOREMA FUNDAMENTAL DA ALGEBRA, COMO VC 
MESMO DISSE) Pelas relacoes de Girard: PRODUTORIO(10-raizes) 
= ((-1)^n)*(a_n) / (a_0) = 1/1 =1 MG = 
(PRODUTORIO(10-raizes))^(1/10) = 1^(1/10) = 1 - MA = 
(SOMATORIO(r-raizes)) / (r-raizes) Pelas relacoes de Girard 
novamente: SOMATORIO(10-raizes) = -(a_1 / a_0) = -(-1/1) = 1 
MA = 1 / 1 = 1 Como MG = MA (satisfaz a desigualdade MG 
= MA estabelecendo a igualdade das raizes de um polinomio). Logo todas 
sao iguais !!! Eu nao sei muito bem quais as *restricoes* que o 
Claudio esta fazendo, no mais, ele pode se manifestar para dize-las. 



Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Claudio Buffara
Rafael:

Tudo o que voce escreveu na sua resposta original estah certo - a aplicacao
da regra dos sinais com os coeficientes das potencias pares de x sendo
positivos e das impares negativos - soh que nao justifica o fato de a
solucao da equacao ser x = 1 com multiplicidade 10. A principio poderia
haver alguma outra escolha para os coeficientes da equacao que fizesse com
que ela tivesse raizes reais positivas nem todas iguais a 1. Atraves do uso
da desigualdade MG = MA, o Frederico mostrou que isso nao pode acontecer.

Um abraco,
Claudio.

 on 07.02.04 15:30, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Cláudio,
 
 Embora você diga ser inválida a minha justificativa, não diz o porquê.
 Suponho que você conheça a regra de sinais de Descartes. Conclui-se dela, a
 partir de raízes reais e positivas, que os sinais dos coeficientes
 alternam-se. Ora, se eles se alternam, o primeiro é 1, o segundo é 10 e o
 último é 1, não é difícil concluir que as condições anteriormente expostas
 são satisfeitas por (x-1)^10. Tão somente depois disso pôde-se discutir a
 multiplicidade.
 A menos que algo *prove* que só existe uma justificativa, não vejo por que
 mais de uma justificativa não possa estar correta.
 
 Abraços,
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 
 - Original Message -
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, February 07, 2004 10:54 AM
 Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial
 
 
 Oi, Rafael:
 
 A sua resposta estah correta mas a justificativa nao eh valida. E o mais
 interessante nesse problema eh exatemente a justificativa...
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 on 07.02.04 05:08, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Cláudio,
 
 A equação proposta por você é interessantíssima.
 
 Pela regra de sinais de Descartes e do enunciado, sabemos que, se há dez
 raízes reais e positivas, todos os coeficientes de índice par são
 positivos
 e todos os de índice ímpar, negativos, admitindo-se que haja termos em x
 cujo exponte varia de 2 a 6. Assim:
 
 a_10 = 1  0, a_8  0, a_6  0, a_4  0, a_2  0, a_0 = 1  0
 
 a_9 = -10  0, a_7  0, a_5  0, a_3  0, a_1  0
 
 Como nada se diz quanto a serem raízes distintas, temos que (x-1)^10 =
 x^10 - 10x^9 + 45x^8 - 120x^7 + 210x^6 - 252x^5 + 210x^4 - 120x^3 +
 45x^2 -
 10x + 1. Logo, x = 1 é solução única, cuja multiplicidade é 10.
 
 Espero que esteja correto.
 
 
 Abraços,
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael
Agora compreendo o que você quis dizer, Cláudio.

Na verdade, como escrevi anteriormente, pensei que o fato de o coeficiente
de x^9 ser -10 não permitisse outra possibilidade para todos os outros,
quaisquer que fossem os desenvolvimentos de um binômio, estando, assim,
provada a unicidade da solução e, por conseguinte, a sua multiplicidade. Em
símbolos, a equação inicial poderia ser reescrita em F(x) = (x-r)^m*Q(x),
sendo r uma raiz real positiva de multiplicidade m. Com os três coeficientes
fornecidos, não há outra possibilidade a não ser F(x)=(x-1)^10 ao meu ver.
No entanto, concordo que a demonstração feita pelo Frederico é bastante
interessante e própria para o caso.

Abraços,

Rafae de A. Sampaio



- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 6:08 PM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 Rafael:

 Tudo o que voce escreveu na sua resposta original estah certo - a
aplicacao
 da regra dos sinais com os coeficientes das potencias pares de x sendo
 positivos e das impares negativos - soh que nao justifica o fato de a
 solucao da equacao ser x = 1 com multiplicidade 10. A principio poderia
 haver alguma outra escolha para os coeficientes da equacao que fizesse com
 que ela tivesse raizes reais positivas nem todas iguais a 1. Atraves do
uso
 da desigualdade MG = MA, o Frederico mostrou que isso nao pode acontecer.

 Um abraco,
 Claudio.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.02.04 15:47, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 E, ao meu
 ver, o segundo coeficiente, -10, já nos garante que a solução para essa
 equação é única, pois, se considerarmos o desenvolvimento binomial, somente
 temos -10 para (x-1)^10.

Isso nao eh verdade. Existe uma infinidade de polinomios monicos de grau 10
com raizes reais positivas e tais que o coeficiente de x^9 eh -10. O que
garante que o polinomio eh realmente (x-1)^10 eh o fato de o termo
independente ser 1 (dado que as raizes sao reais e positivas). Isso foi
mostrado pelo Frederico mediante o uso da desigualdade MG = MA.

 Se ainda não for convincente, gostaria de maiores detalhes sobre o meu
 erro, assim como de onde você partiu para calcular MA e MG das raízes,
 conhecendo-se, até então, somente a soma e o produto delas.

Ora! MG = raiz decima do produto e MA = soma dividida por 10. Assim, para se
calcular a MG e MA das raizes, basta saber a soma e o produto delas.

Um abraco,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Equacao polinomial

2004-02-07 Por tôpico Rafael
Sim, Cláudio. Quanto às médias, já foi comentado. Mas o seu recorte do meu
texto foi incompleto. Em e-mail anterior, já havia sido citada a mesma
observação, tendo por base os três coeficientes iniciais. O fato é que, no
triângulo de Pascal-Tartaglia, todos os coeficientes binomiais que iniciam
ou terminam uma linha são 1. Isto é,

1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
...

Quando disse que conhecendo-se o coeficiente -10 não haveria outra
possibilidade, a não ser (x-1)^10, parecia-me imediato os anteriores cujo
valor é 1 estarem considerados.




- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, February 07, 2004 6:56 PM
Subject: Re: [obm-l] Equacao polinomial


 on 07.02.04 15:47, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  E, ao meu
  ver, o segundo coeficiente, -10, já nos garante que a solução para essa
  equação é única, pois, se considerarmos o desenvolvimento binomial,
somente
  temos -10 para (x-1)^10.
 
 Isso nao eh verdade. Existe uma infinidade de polinomios monicos de grau
10
 com raizes reais positivas e tais que o coeficiente de x^9 eh -10. O que
 garante que o polinomio eh realmente (x-1)^10 eh o fato de o termo
 independente ser 1 (dado que as raizes sao reais e positivas). Isso foi
 mostrado pelo Frederico mediante o uso da desigualdade MG = MA.

  Se ainda não for convincente, gostaria de maiores detalhes sobre o meu
  erro, assim como de onde você partiu para calcular MA e MG das raízes,
  conhecendo-se, até então, somente a soma e o produto delas.
 
 Ora! MG = raiz decima do produto e MA = soma dividida por 10. Assim, para
se
 calcular a MG e MA das raizes, basta saber a soma e o produto delas.

 Um abraco,
 Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Equacao polinomial

2004-02-06 Por tôpico Claudio Buffara
Jah que problemas envolvendo raizes de polinomios estao entre os mais
populares da lista, aqui vai um:

Determine as raizes de:
x^10 - 10*x^9 + a_8*x^8 + a_7*x^7 + ... + a_1*x + 1 = 0, sabendo que todas
elas sao reais e positivas.

Um abraco,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] equacao

2004-02-01 Por tôpico gabriel



E ai pessoal da lista.Poxa fazia tempo q eu nao 
escrivia.
Estive lendo o ultimo mathematical excalibur e 
achei uma questão qé interessante.no começo achava q seria facil resolver 
mas so consigui achar duas soluções e pelo q vi ela tem tres soluções..A questão 
é a seguinte:
Resolva a equação
x^3 - 3x = sqrt(x+2)
Agradeço desde ja qualquer ajuda,
Gabriel Guedes.


Re: [obm-l] equacao

2004-02-01 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[Sunday 01 February 2004 16:28: [EMAIL PROTECTED]]
 E ai pessoal da lista.Poxa fazia tempo q eu nao escrivia.
 Estive lendo o ultimo mathematical excalibur e achei uma questão q é
 interessante.no começo achava q seria facil resolver mas so consigui achar
 duas soluções e pelo q vi ela tem tres soluções..A questão é a seguinte:
 Resolva a equação
 x^3 - 3x = sqrt(x+2)
 [...]

Seja y = x-2. Então

(y-2)^3 - 3(y-2) = sqrt(y).

Tome t = sqrt(y), t = 0. Então t^2 = y e

(t^2-2)^3 - 3(t^2-2) = t =
t^6 - 6t^4 + 9t^2 - t - 2 = 0. Obviamente t = 2 é raiz. Logo
(t - 2)(t^5 + 2t^4 - 2t^3 - 4t^2 + t + 1) = 0. Como o polinômio de quinto grau 
não tem raízes racionais, se ele for redutível, ele deve ser o produto de um 
polinômio de terceiro grau por um de segundo grau. Logo queremos resolver a 
identidade

t^5 + 2t^4 - 2t^3 - 4t^2 + t + 1 = (t^2 + At + B)(t^3 + Ct^2 + Dt + E). 
Expandindo, uma das equações exige que BE = 1, logo, se B e E forem inteiros, 
então B = E = 1 ou B = E = -1. O primeiro caso não tem soluções inteiras, o 
segundo admite (a, c, d) = (1, 1, -2). Logo
(t - 2)(t^2 + t - 1)(t^3 + t^2 - 2t - 1) = 0.

É trivialmente fácil achar as raízes positivas dos dois primeiros fatores 
(lembre que estamos sob a restrição t = 0). Se P(x) = t^3 + t^2 - 2t - 1, 
como P(-2) = -1, P(-1) = 1, P(0) = -1, P(1) = -1, P(2) = 7, P tem três raízes 
reais a  b  c, com -2  a  -1, -1  b  0 e 1  c  2. c é obviamente a 
única raiz positiva.

Então as únicas raízes positivas em t são 2, (sqrt(5)-1)/2 e c. Então os 
possíveis valores de y são 4, (3-sqrt(5))/2 e c^2.

Logo as soluções da equação original são 2, -(1+sqrt(5))/2 e c^2-2, onde c é a 
raiz positiva de c^3 + c^2 - 2c - 1 = 0.

[]s,

- -- 
Fábio ctg \pi Dias Moreira
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=uzet
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Re: [obm-l] equacao

2004-02-01 Por tôpico Rafael



Caro Gabriel,

Pelo Teorema Fundamental da Álgebra, toda 
equação algébrica, de grau estritamente positivo, admite no campo complexo pelo 
menos uma raiz. Uma equação cúbica, como x^3 - 3x = sqrt(x+2), possui três 
raízes, considerando o campo complexo.Para esta equação, em especial, 
teremos uma raizrealpositivae duas raízesreais 
negativas.

x^3 - 3x = sqrt(x+2) = x^6 - 6x^4 + 
9x^2 - x - 2 = 0

Pelo teorema das raízes racionais, temos as 
seguintes possibilidades: +1, -1, +2, -2.
Por verificação, 2 é raiz. Verificando na 
equação inicial, também é raiz. 

Pelo teorema da decomposição, 

x^6 - 6x^4 + 9x^2 - x - 2 = 0 = (x 
- 2)(x^5 + 2x^4 - 2x^3 - 4x^2 + x + 1) = 0 =
= (x - 2)(x^2 + x - 1)(x^3 + x^2 - 
2x - 1) = 0 =
= x = 2 ou 
x^2 + x - 1 = 0 ou x^3 + x^2 - 2x - 1 = 0

x^2 + x - 1 = 0 = x = 
[-1+sqrt(5)]/2 ou x = [-1-sqrt(5)]/2

Verificando tais raízes na equação 
original, temos que x = [-1-sqrt(5)]/2 é raiz.

x^3 +x^2 - 2x - 1 = 0 pode ser 
resolvida por Tartaglia, por exemplo. E, ao meu ver, o que é a parte mais 
trabalhosa da questão.Mostrareiduas formas.

Fazendo x = z - 1/3 e definindo p e q para reduzirmos a equação cúbica 
completa a uma reduzida da forma z^3 + pz = q, temos:

p = - 2 - 1^2/3 = - 2 - 1/3 = - 
7/3
q = 1*(-2)/3 - 2*1^3/27 - (-1) = - 2/3 - 
2/27 + 1 =7/27

E, agora, avaliam-se quais serão as raízes 
por Q, R e D:

Q = 1/3*p = - 7/9
R = 1/2*q = 7/54
D = Q^3 + R^2 = - 343/729 + 
49/2916 0

Por D  0, sabemos que há três raízes 
reais e distintas.

As três raízes podem ser obtidas 
por:

t = arccos(R/sqrt(-R^3))
x_1 = 2*sqrt(-Q)*cos(t/3)-1/3
x_2 = 
2*sqrt(-Q)*cos((t+2*pi)/3)-1/3
x_3 = 
2*sqrt(-Q)*cos((t+4*pi)/3)-1/3


Por Tartaglia, uma raiz da equação reduzida 
z^3 - 7/3*z = 7/27 é

z = cbrt(q/2 + sqrt((q/2)^2 + (p/3)^3) + 
cbrt(q/2 - sqrt((q/2)^2 + (p/3)^3)

ou ainda, x = cbrt(q/2 + sqrt((q/2)^2 + 
(p/3)^3) + cbrt(q/2 - sqrt((q/2)^2 + (p/3)^3) - 1/3


Uma pergunta razoável: qual é o mais 
indicado? Difícil dizer, pois ambos são trabalhosos. A primeira forma, no 
entanto, com o auxílio de uma calculadora científica, é mais conveniente. Pelo 
que calculei, as raízes aproximadas são 1,24697960372, -1,80193773580 e 
-0,44504186791. Verificando na equação inicial, -0,44504186791 é 
raiz.


Logo, o conjunto-verdade da equação inicial 
é V = {[-1-sqrt(5)]/2 ; -0,44504186791 ;2}.

Ufa!!


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



  - Original Message - 
  From: 
  gabriel 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, February 01, 2004 4:28 
  PM
  Subject: [obm-l] equacao
  
  E ai pessoal da lista.Poxa fazia tempo q eu nao 
  escrivia.
  Estive lendo o ultimo mathematical excalibur e 
  achei uma questão qé interessante.no começo achava q seria facil 
  resolver mas so consigui achar duas soluções e pelo q vi ela tem tres 
  soluções..A questão é a seguinte:
  Resolva a equação
  x^3 - 3x = sqrt(x+2)
  Agradeço desde ja qualquer ajuda,
  Gabriel 
Guedes.


Re: [obm-l] Equacao!!

2003-10-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
Ah! O grande Morgado com a sua didatica que faz tudo parecer simples! Agora
que vc explicou, parece trivial que o polinomionao possui raizes
racionais. As raizes complexas nao reais do polinomio sao -0.244206191
+ 5.223119427 i e -0.244206191 - 5.223119427 i..
PS. Alguem tem interesse em uma macro do Excel que calcula polinomios
complexos (coeficientes e argumento complexos)? O Excel tem funcoes
embutidas que trabalham com complexos, mas nao sao muito praticas. Se alguem
tiver interesse, mande um email para mim.Artur


OPEN Internet
@ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @

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Re: [obm-l] Equacao!!

2003-10-31 Por tôpico Daniel Melo Wanzeller



Eu gostaria de receber esta macro


  - Original Message - 
  From: 
  Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Friday, October 31, 2003 12:09 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Equacao!!
  Ah! O grande Morgado com a sua didatica que faz tudo parecer 
  simples! Agora que vc explicou, parece trivial que o polinomionao possui 
  raizes racionais. As raizes complexas nao reais do polinomio sao 
  -0.244206191 + 5.223119427 i e -0.244206191 - 
  5.223119427 i.. PS. Alguem tem interesse em uma macro do Excel que calcula 
  polinomios complexos (coeficientes e argumento complexos)? O Excel tem funcoes 
  embutidas que trabalham com complexos, mas nao sao muito praticas. Se alguem 
  tiver interesse, mande um email para 
  mim.ArturOPEN 
  Internet@ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ 
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[obm-l] equacao da involuta.

2003-09-17 Por tôpico niski
Pessoal, estou tentanto deduzir a eq. da envolvente do circulo mas estou 
obtendo expressoes gigantes dificeis de simplificar. Gostaria que o 
pessoal me ajudasse postando os modos mais simples de se resolver o 
problema. Segue o enunciado:

Ao desenrolar-se, no plano de um circulo , uma corda enrolada no mesmo, 
sua extremidade descreve uma curva plana que se chama envolvente do circulo.
Seja o circulo fixo de raio a e centro na origem. Sejam A(a,0) a poisção 
inicial do ponto P e PT a porção desenrolada tangente ao circulo em T. 
Deduzir as equacoes parametricas de envolvente do circulo usandoi como 
parametro phi , o angulo AOT

Obrigado

Niski

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Re: [obm-l] equacao da involuta.

2003-09-17 Por tôpico Claudio Buffara
on 17.09.03 17:49, niski at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal, estou tentanto deduzir a eq. da envolvente do circulo mas estou
 obtendo expressoes gigantes dificeis de simplificar. Gostaria que o
 pessoal me ajudasse postando os modos mais simples de se resolver o
 problema. Segue o enunciado:
 
 Ao desenrolar-se, no plano de um circulo , uma corda enrolada no mesmo,
 sua extremidade descreve uma curva plana que se chama envolvente do circulo.
 Seja o circulo fixo de raio a e centro na origem. Sejam A(a,0) a poisção
 inicial do ponto P e PT a porção desenrolada tangente ao circulo em T.
 Deduzir as equacoes parametricas de envolvente do circulo usandoi como
 parametro phi , o angulo AOT
 
m(AOT) = t  (preferi usar t ao inves de phi)
m(TP) = m(arco AT) = t*m(OT) = t*a
Alem disso, TP eh obtido de OT po meio de uma rotacao de 90 graus no sentido
horario e uma dilatacao de um fator t

Usando complexos: 
OT = a*cis(t)
TP = -i*t*OT = a*i*t*cis(t)
OP = OT + TP = a*cis(t)*(1 + i*t) =
= a*(cos(t) + i*sen(t))*(1 + i*t) =
= a*(cos(t) - t*sen(t)) + i*a*(sen(t) + t*cos(t))

OP = x + i*y ==

x = a*(cos(t) - t*sen(t))
y = a*(sen(t) + t*cos(t))

Um abraco,
Claudio.



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[obm-l] Equacao ( Niv 2 )

2003-08-01 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal !

Alguem me propos a questao ( que compartilho com voces ) :

Quantas solucoes reais tem X^X = 2^(- RAIZ_2(X)), onde RAIZ_2(X) e a raiz 
quadrada de X.

Regra : Nao vale usar calculo !
Dica : X=1/e pode ser um ponto importante ...
Um Abraco
Paulo Santa Rita
6,1508,010803
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[obm-l] Re: [obm-l] equacao 2 grau, seno coseno?

2003-03-25 Por tôpico peterdirichlet1985
sei nao mas qualquer coisa prostaferize sen+cos e sen*cos pra ver no que
da.

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Re: [obm-l] equacao 2 grau, seno coseno?

2003-03-25 Por tôpico Juliano L.A.

A.C Morgado - Valeu, brigadao mesmo. (eu esqueci desse detalhe)

From: "A. C. Morgado" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: Re: [obm-l] equacao 2 grau, seno coseno? 
Date: Mon, 24 Mar 2003 20:17:56 -0300 
 
A soma dos quadrados das raizes vale 1. 
 
Juliano L.A. wrote: 
 
ae pessoal, se uma equacao do segundo grau tem como raizes o seno e 
o coseno de um mesmo arco, tem alguma coisa de especial nela? 
 vou deixar o enunciado aki 
Determine K de modo que as raízes da equação do segundo grau: 
(k - 5).x² - 4.k.x + k - 2 = 0 
sejam o seno e o co-seno de um mesmo arco. 
valeu 
obs: nao qero que alguem resolva p/ mim, soh qero uma saida, valeu! 
 
 
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Re: [obm-l] equacao 2 grau, seno coseno?

2003-03-24 Por tôpico A. C. Morgado




A soma dos quadrados das raizes vale 1.

Juliano L.A. wrote:

  
  ae pessoal, se uma equacao do segundo grau tem como raizes o seno
e o coseno de um mesmo arco, tem alguma coisa de especial nela?
 
  
 
  vou deixar o enunciado aki
 
  Determine K de modo que as razes da equao do segundo grau:
 
  (k - 5).x - 4.k.x + k - 2 = 0
 
  sejam o seno e o co-seno de um mesmo arco.
 
  valeu
 
  obs: nao qero que alguem resolva p/ mim, soh qero uma saida, valeu!
  
  
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo

2002-05-02 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Ezer e demais
colegas desta lista,

As ( talvez mais famosas ) Equacoes da Fisica que tratam o Universo como um 
todo sao as equacoes da Teoria da Relatividade Geral. Esta teoria e uma 
aplicao da Teoria da Relatividade Restrita a movimentos dotados de 
aceleracao. Elas modificao os conceitos basicos Newtonianos, em especial o 
conceito de forca.

Nesta teoria um corpo nao se movimenta porque uma forca atuou nele,mas sim 
em virtude das distorcoes no espaco que sao causadas pela presenca de um 
corpo dotado de massa ... Uma analogia talvez ajude. Se um corpo desce um 
plano inclinado, como voce explica tal movimento ? Bom, voce diz que a 
componente da forca peso paralela ao plano puxa o corpo para baixo. Einstein 
diria que ele desce porque a presenca de alguma massa curvou o espaco ( no 
caso, o plano )e corpo naturalmente seguiu o caminho da curvatura. Num 
espaco curvo os corpos seguem o caminho de menor consumo de energia, o que, 
geometricamente, equivale a certas curvas numa superficie que chamamos de 
geodesicas ou geodesias. Um a geodesia e o caminho mais curto entre dois 
pontos sobre uma superficie. No plano a geodesia e um  segmento de reta.

Na teoria de Einstein, diz-se que os planetas seguem as linhas geodesicas 
que existem na superficie do espaco-tempo curvo causado pela imensa massa do 
sol. Na teoria de Newton, os planetas tracam elipses. com o sol em um dos 
focos. Qual esta correta ? So a experiencia poderia dizer. E ela disse ... O 
perielio de Mercurio ( ponto mais proximo do sol ) avanca ( se inclina ) de 
uma quantidade nao prevista pela teoria Newtoniana, mesmo se considerando a 
pertubacao que os demais planetas produzem. Tal efeito e previsto pela 
teoria de Einstein. Assim, tudo leva a crer que as suposicoes de Einstein 
consistem numa visao mais correta sobre a real natureza do Universo.

As Equacoes de Einstein sao Equacoes Diferenciais-Tensoriais, vale dizer, 
nao sao formulas como as da gravitacao newtoniana. Segue que existem 
infinitas possibilidades de solucoes. Uma solucao singular pode ser um 
buraco negro. Em verdade, os buracso negros so existem hoje como singulares 
das equacoes de Einstein. As singularidades, em geral, levam a implicacoes 
sensacionais. Voce ja ouviu falar em singularidades de Whitney ? Quantas 
solucoes tem a equacao z^7 - 5*(conj(z))^4 + z=0 ?

Quando da comemoracao de um aniversario de Einstein, o Godel mostrou ( pro 
Einstein e pro resto do pessoal de Princeton ) uma solucao que incluia o 
movimento de rotacao dos planetas ( as outras solucoes nao tinham esta 
propriedade, vale dizer, nelas os planetas so transladam ) e o Einstein 
ficou, a principio, muito contente.  Mas logo depois ficou chateado. Por que 
? Porque na solucao mais completas de Godel deveriamos admitir que ha 
regioes no espaco em que o principio da causalidade e quebrado, isto e, 
locais onde o efeito ocorre antes da causa ... Ocorre uma coisa e a razao 
dela ocorrer esta no futuro !

Ora, se ocorrer um tal fenomeno, ele sera simplesmente inexplicavel ... Pois 
a explicacao de um fenomeno e absolutamente identico a demonstracao de um 
teorema : e como se existisse um teorema ou proposicao que nos verificamos 
que ela e correta mas jamais conseguimos demontra-la : VERDADES 
INDEMONSTRAVEIS.  Interessante ( Sera que e so interessante ? ) que tambem 
foi o Godel que provou a incompletude dos sistemas formais ...

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1156,020502


From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo
Date: Wed, 1 May 2002 09:42:40 -0300

i^i=exp(i*logi)=exp(i*(ln|i|+iarg(i))=exp(i*(ln1+i*pi/2))=
=exp(i*(i*pi/2))=

i^i=exp(-pi/2)

se elevarmos a i novamente temos:
i^i^i=exp(i*(-pi/2))=cos(pi/2)-i*sen(pi/2)=-i

quanto a outra pergunta .. nem imagino ..

-- Mensagem original --

 Olah a todos,
 
 O que eh Equacao do Universo? (se eh que isso existe)
 
 Quanto vale i^i? (i = sqrt(-1))
 
 
 Desde jah agradeco,
 
 
 
 Ezer F. da Silva
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Mathematicus nascitur, non fit
Matemáticos não são feitos, eles nascem
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Gabriel Haeser
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Una-se ao

[obm-l] Equacao do Universo

2002-05-01 Por tôpico ezer

Olah a todos,

O que eh Equacao do Universo? (se eh que isso existe)

Quanto vale i^i? (i = sqrt(-1))


Desde jah agradeco,



Ezer F. da Silva
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[obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo

2002-05-01 Por tôpico ghaeser

i^i=exp(i*logi)=exp(i*(ln|i|+iarg(i))=exp(i*(ln1+i*pi/2))=
=exp(i*(i*pi/2))=

i^i=exp(-pi/2)

se elevarmos a i novamente temos:
i^i^i=exp(i*(-pi/2))=cos(pi/2)-i*sen(pi/2)=-i

quanto a outra pergunta .. nem imagino ..

-- Mensagem original --

Olah a todos,

O que eh Equacao do Universo? (se eh que isso existe)

Quanto vale i^i? (i = sqrt(-1))


Desde jah agradeco,



Ezer F. da Silva
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equacao do Universo

2002-05-01 Por tôpico Ricardo Miranda

 Olah a todos,
 
 O que eh Equacao do Universo? (se eh que isso existe)
 

Se é o que estou pensando, é a Equacao do Tudo, que alguns acreditam
que, qdo for encontrada, será a Lei Geral para tudo que acontece no
Universo, tudo poderá ser previsto pelos conjuntos de solucoes desta
equacao.
Na minha opiniao é mais uma questao filosofica do que matematica.


=
[]s
--
Ricardo Miranda
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