Re: [PSL-Brasil] Definição decódigo civil para a Internet Era Re: etc.

2008-10-01 Por tôpico Rafael Evangelista

pedro rezende escreveu:
 

Na prática (economicamente) o modelo FOSS já venceu o proprietário na 
batalha evolutiva do negócio no varejo; A questão importante passou a 
ser: em quê o legado FOSS vai se transformar, na medida em que a 
computação ubíqua avança, a partir do contexto atual. Ou seja, como o 
FOSS vai ser cooptado/apropriado/transapropriado pelos modelos 
negociais e estruturas de poder hora dominantes.



Assino embaixo e por todos os lados

[]
rafa

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[PSL-Brasil] jabá - Ciclo de Debates Ponto Livr e

2008-08-20 Por tôpico Rafael Evangelista

Amigos,

Permitem um pequeno jabá não OT?

Começa amanhã:



CICLO DE DEBATES PONTO LIVRE

Os debates acontecerão na PUC-SP, Rua Ministro Godoi, 969 - Prédio Novo
- Sala 500A - 5° andar, em Perdizes (São Paulo-SP).

1 - Gestão do conhecimento e cercamentos culturais (21/8 - 19:00h às 23:00h)

- Marcelo Manzati (Rede de Culturas Populares)
- Tiago C. Soares (Rede Livre)
- Oona Castro (FGV/RJ Creative Commons - Intervozes)
- Carlos Seabra (Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e
Tecnológicos/IPSO)

As novas tecnologias criam novas formas de interação que, ao mesmo
tempo, homogenizam e reforçam diferenças. Por um lado, há as evidentes
estratégias globais das empresas interessadas em criar um mercado
simbólico único, em que um produto cultural possa ser vendido tanto na
Irlanda quanto na China. Porém, há movimentos, originados também na
indústria, mas não somente nela, de criação de nichos específicos e de
alianças simbólicas que não dependem do território. Jovens negros das
periferias brasileiras, por exemplo, identificam-se e diferenciam-se dos
negros estadunidenses. Que impacto têm as novas tecnologias para a
diversidade cultural? Até que ponto a diversidade é um valor em si? Como
resistir às estratégias culturais da publicidade que fomentam
semelhanças somente para vender produtos?

2 - Novas tecnologias, política e controle (26/8 - 19:00h às 23:00h)

- Marijane Lisboa (PUC-SP)
- Wilken David Sanches (Coletivo Digital)
- Carlos Afonso (Comitê Gestor da Internet/CGI.br)
- Pedro Rezende (UnB)

A sociedade, de uma maneira geral, tem debatido timidamente e
participado muito pouco do processo de adoção de novas tecnologias. Além
da complexidade técnica desse tipo de tema, que afasta o público leigo,
as decisões tomadas pelo poder público acabam por se mostrar pouco
efetivas. Mesmo quando parte significativa do movimento social participa
do debate e faz valer sua vontade, empresas violam a lei e espalham a
tecnologia, criando um fato consumado. As instâncias de aprovação
governamentais, mesmo quando contam com a participação da sociedade
civil, não se mostram imunes a lobbies.

Como fazer com que as tecnologias façam parte do debate político? Como
fazer valer as decisões governamentais frente ao poder das corporações
transnacionais?

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Google não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-15 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On May 14, 2007, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:

  

Alexandre Oliva escreveu:


Porque pra mim o software não é a dádiva.  A liberdade é a dádiva.
  


  

A liberdade é um direito, não é um favor de alguém para alguém. Você
não possui a liberdade e a oferece a mim. Mas pode haver o sentimento
de dádiva também, já que alguns gastam tempo construindo um movimento
pela liberdade do software.



  

Já software é dado (claro, sei que ele pode ser vendido, mas não é
esse o ponto).



Então, aí é que está.  No meu entender, o software não é dado.  A
liberdade é dada, na medida em que você não cobra por licença, um dos
critérios para que o Software seja Livre.
  
Você não cobra a licença e permite uso irrestrito, sem que seja preciso 
nem aceitar a licença livre e você diz que o software não está sendo dado?

Pode-se cobrar quanto quiser pelos bits sem desrespeitar a liberdade
de ninguém.  O que não pode é cercear as liberdades de quem os receba.
Então é a liberdade que é dada.

Claro que se eu *quiser* dar os bits eu posso.  Mas não vejo obrigação
moral alguma de fazer isso para software que só eu mesmo uso.
(fraseado desta maneira para evitar a questão do uso remoto, que é de
fato pertinente)
  
Mas nós só estamos falando da questão do uso remoto, que você acabou de 
admitir que acha pertinente. Tudo bem, também acho, ótimo, esse é o ponto.
  

Existem algumas pessoas que doam seu tempo para contribuir com algo
que é livre, que pode ser coletivamente usado e modificado por
todos.



... os que recebam o software, pelo menos no que diz respeito ao
movimento Software Livre.

  

É oferecido a todos



... quando é Livre e Público.
  
Pra que vc está estimulando essa confusão? Não tem nada a ver! Parece 
FUD... Em nenhum momento eu falo em software público, isso envolve 
questões de outra ordem.  A questão é que pela licença livre todos podem 
distribuir e, como copiar tem custo quase zero, o código livre, na 
prática, pode ser coletivamente usado...
  

Quantos aqui não se sentem compelidos a colaborar por terem
conseguido algum software bom e livre que algum maluco do outro lado
do planeta gastou horas fazendo?



De fato, foi assim que eu mesmo me envolvi com Software Livre.

Eu tenho um sentimento moral de que alguma retribuição seja justa.
Mas tenho consciência de minha absoluta incapacidade de retribuir algo
que tenha um valor infimamente comparável ao que recebi.

Deveria eu me sentir em dívida por isso, e dedicar todo o meu tempo
para quitar essa dívida, ainda que consciente da infactibilidade desse
plano?

Ou devo eu entender que todos os participantes dessa comunidade estão
em situação semelhante à minha, recebendo muito mais do que são
humanamente capazes de contribuir, e que portanto não cabe a qualquer
um de nós tomar para si o dever de retribuir a todos.

É certo que há os que não sentem essa compulsão de retribuir ao menos
um pouquinho, ou que retribuem de formas diferentes de contribuir
código.  São vilões?  Nos prejudicam de alguma forma?  Acho que não.

Por exemplo, um mero usuário de Software Livre, que não dispõe de
recursos (tempo, conhecimento técnico, sei lá) para participar do
desenvolvimento do software, é um vilão?  Só se torna do bem se
contribuir de alguma forma, seja com esforços de tradução,
documentação, divulgação, promoção, etc?  Acho que não.  Por certo
contribuir ajuda a comunidade, mas só usar o software não prejudica
ninguém.

E só porque alguém tem a (suposta) capacidade técnica de fazer
adaptações ao software para seu próprio uso, e a usa nesse sentido,
por mais que a alteração seja absolutamente horrorosa, dependente de
detalhes locais que a inviabilizariam para qualquer outro uso, se não
houver a publicação dessa modificação, o sujeito se torna um vilão?
Acho que não.  Por certo contribuir ajuda a comunidade, mas publicar
alterações inúteis atrapalharia ao invés de ajudar.  Criá-las e
usá-las sem publicação não prejudica ninguém.

É claro que uma alteração de uso mais geral poderia trazer benefícios
para mais gente.  Por sorte, há uma pressão econômica para que ela
seja contribuída: se não for, o seu autor fica preso a uma versão
antiga, ou se obriga a manter a alteração a cada nova versão.
  
Eu não sei porque você fez toda essa dissertação. Ninguém aqui está 
falando de uma dívida econômica, mensurável, quantificável. Estamos 
falando de um sentimento, esse que você sentiu no começo, essa vontade 
de ajudar quem te ajudou. Não é uma fórmula, estamos falando da 
existência disso na comunidade, como isso impulsiona as pessoas e é um 
valor de generosidade retribuída.

A obrigação de contribuir, seja moral, seja legal, poderia, em
diversos casos, levar as pessoas a agir contra os interesses da
comunidade e os seus próprios.  Isso não funciona.

A beleza da lógica do Software Livre é que, através do respeito à
liberdade de cada um, cada um pode servir ao seu próprio interesse
e, com isso, servir ao

Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Google não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-14 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On May 11, 2007, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:
  

  

se não achássemos que existe uma obrigação moral ninguém aqui
falaria em quanto o google ou a ibm contribui com projetos livres
para provar q eles são amigos da liberdade.



Pois eu não acho que exista essa obrigação moral.  Foi justamente por
isso que entrei nessa discussão.  Acho injusto cobrarem que alguém
colabore com um projeto só porque está usando o software.
  

Vou falar sobre isso lá embaixo, quando você comenta sobre o Google Docs.

Quem usao o software, modificado ou não, está respeitando a liberdade
dos outros no tocante àquele software, e isso é a obrigação moral (e,
no caso do copyleft, legal) que eu enxergo.

Não concordo que haja obrigação, nem legal nem moral, de publicar ou
mesmo distribuir modificações que se façam ao software, enquanto o
software for usado apenas internamente.

Porque pra mim o software não é a dádiva.  A liberdade é a dádiva.
  
A liberdade é um direito, não é um favor de alguém para alguém. Você 
não possui a liberdade e a oferece a mim. Mas pode haver o sentimento de 
dádiva também, já que alguns gastam tempo construindo um movimento pela 
liberdade do software.


Já software é dado (claro, sei que ele pode ser vendido, mas não é esse 
o ponto). Existem algumas pessoas que doam seu tempo para contribuir com 
algo que é livre, que pode ser coletivamente usado e modificado por 
todos.  É oferecido a todos e, por isso, existe um sentimento de dívida 
simbólica. Claro, é um sentimento difuso, subjetivo, mas repetido e 
verificável. Quantos aqui não se sentem compelidos a colaborar por terem 
conseguido algum software bom e livre que algum maluco do outro lado do 
planeta gastou horas fazendo?
  

digo é que temos um problema sobre o qual ela não está dando conta.



Discordamos sobre se é ou não um problema.

  

Me surpreende muito você apontar valores tão pragmáticos e imediatos
como vindos do RMS e da FSF.



  

Não sei se entendo.  Pode explicar melhor?
  


  

But they cannot *_help their neighbors_*;


   ^

Sim, poder ajudar o próximo é essencial.  Mas ser obrigado a ajudar o
próximo, legal ou moralmente, não seria bom, seria um fardo.

  

Join us now and share the software;



Novamente, é um ato voluntário, não obrigatório.

  

O Movimento de Software Livre foi fundado em 1984, mas sua inspiração
vem dos ideais de 1776: liberdade, comunidade e cooperação
voluntária. ^^


  ^^

Percebe? :-)

  

Essas liberdades permitem que cidadãos ajudem a si mesmos e uns aos


   
  

outros, e dessa forma participem de uma comunidade.



Permitem, não obrigam.

  

Isto estabelece um contraste com o software proprietário mais comum,
que mantém os usuários indefesos e divididos: o funcionamento
interno é secreto, e você está proibido de compartilhar o programa
com seu vizinho.   



A obrigação, no caso negativa, de não compartilhar, é o problema.  A
liberdade, significando ausência de tal obrigação, é a solução.

  

mas a liberdade de ter uma comunidade é tão importante quanto.”



De novo, liberdade, não obrigação.  A associação em comunidade e a
colaboração precisam ser voluntárias, senão simplesmente não
funcionam.
  
Voluntárias não implica em ausência de obrigação moral. O sujeito (ou a 
empresa), não toma a decisão de ajudar a partir do nada, o faz por 
motivos sociais, porque simbolicamente se sente levado a isso ou pq 
espera (mesmo que não racionalmente) receber algo em troca, nem que seja 
um reconhecimento simbólico.
  

O que é seu é meu, e o que é meu é meu. Eles querem que nós os
deixemos pegar o que quiserem, sem nunca devolver nada.



Esse é o ponto que mais se aproxima de dar apoio ao seu argumento.
Mas ainda assim, não o apóia.  No caso da Microsoft, segundo o
argumento contruído pelo RMS (com o qual concordo, vale dizer), ela
gostaria de utilizar o código livre em seus programas, mas
distribuí-lo a seus clientes em termos que desrespeitassem suas
liberdades.

Este é um caso bem diferente do caso em discussão, em que uma empresa
utiliza o código e talvez até o modifique, mas não o distribui.

Enquanto a Microsoft teria a obrigação moral de respeitar as
liberdades de seus clientes, mesmo que não tivéssemos uma licença que
lhe impusesse essa obrigação legal, a Google, enquanto não distribui o
software livre que recebe e possivelmente modifica, está respeitando
essa obrigaçao moral no que tange a esse software.
  
Aqui você está tirando de contexto minha argumentação. Os trechos que 
citei não servem para provar que está dito literalmente que a 
colaboração deve ser obrigatória. Servem para referendar o que eu disse 
antes, acho que socialmente justo se enquadra nas motivações de 
criação. e impedir a apropriação do coletivo tb. e tá aí nas palavras do 
rms não se tornar indefeso e

Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Google não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-11 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On May 10, 2007, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:

  

BZZT ;-)
  


  

sei que você está brincando mas, me desculpe, que coisa chata e
arrogante isso, hein?



Desculpe, é uma das formas mais bem humoradas que eu conheço de dizer
não, não é ou não, tá errado.  O que você sugere?
  

não, não é ou não, tá errado

melhor ainda: não, acho q não é


  

bzzt pra vc pela joselitagem



:-), ainda que eu não tenha a menor idéia do que seja joselitagem ;-)
  
Joselito de Cascatinha: provavelmente o personagem mais famoso do 
programa. Presente em diversos quadros, caracteriza-se por ser uma 
pessoa sem noção, isto é, que faz brincadeiras fora de hora e cria 
situações inconvenientes, geralmente envolvendo situações de agressão e 
humilhação. O termo é usado por muitos jovens brasileiros para designar 
pessoas com estas características. É caracterizado por estar sempre de 
óculos escuros e camisa xadrez vermelha. Interpretado por Adriano.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes_e_Renato
  

A idéia do copyleft é impedir que alguém cerceie a liberdade do outro
em relação ao código copyleft.
  


  

Cooperação e compartilhamento são conseqüências.
  


  

e cercear a liberdade não é impedir o compartilhamento?



Sim.  Mas não cerceá-la não é obrigá-lo a compartilhar.

  

só que, com o copyleft, a minha modificação vira uma retribuição.
Retribuo aquilo que ganhei com a minha contribuição. estabelece-se
uma cadeia de cooperação livre.



*Se* você decidir distribuí-la.  Não é obrigado.
  
Acho que já ficou claro nas outras mensagens que não estou falando em 
obrigar, estou falando em um problema para a ética livre/hacker (geral, 
sentido social, não só o das 4 liberdades) dado por mudanças 
tecnológicas e de mercado.
  

Não, isso foram outros que entenderam torto a mensagem dele.  Não tem
payback na GPL.  É payforward.  Não há troca, porque troca implica
cada um dá uma coisa senão a troca não ocorre. 
  


  

se eu não aceitar a gpl não posso distribuir o software modificado, é
uma condição limitante.



Essa limitação não é da GPL, é da lei de direito autoral.
  
claro, pq a lei de direito autoral é a base e a gpl se apóia nela para 
colocar suas restrições. só q poderia nao ter colocado a restrição mas 
colocou, pq desejava estabelecer algo, o copyleft.
  

mesmo a dádiva desinteressada implica em construção de laço social.



É a tal regra de ouro que RMS escreveu no GNU manifesto.

  

recomendo a leitura do ensaio sobre a dádiva, de marcel mauss, para
expandir a idéia de troca para além da monetária-capitalista.



Obrigado pela recomendação.  Pelo que andei vendo on-line, parece ser
o que eu já havia lido a respeito como Gift economy.  De fato, faz
todo o sentido.  Mas aí, o presente é o software em si ou o respeito à
liberdade?
  
o ensaio sobre a dádiva é o trabalho antropológico q dá base para toda 
idéia de dádiva. é um estudo antigo, clássico, que procura desvendar 
esses laços socias de troca a partir de sociedades exóticas. gift 
economy é consequência.
  

não estou falando em obrigar a nada,



Tipo, obrigação moral é obrigação ou não é? ;-)
  
bom, vc sabe do q estou falando e que são 2 coisas diferentes, né? a 
pergunta é areia nos olhos. não estou aqui pra ganhar discussão. se não 
achássemos que existe uma obrigação moral ninguém aqui falaria em quanto 
o google ou a ibm contribui com projetos livres para provar q eles são 
amigos da liberdade. mas não estou pedindo nenhuma mudança específica 
na gpl, digo é que temos um problema sobre o qual ela não está dando conta.
  

Me surpreende muito você apontar valores tão pragmáticos e imediatos
como vindos do RMS e da FSF.



Não sei se entendo.  Pode explicar melhor?
  

Join us now and share the software;
You'll be free, hackers, you'll be free.
x2
Hoarders may get piles of money,
That is true, hackers, that is true.
But they cannot *_help their neighbors_*;
That's not good, hackers, that's not good.
When we have enough free software
At our call, hackers, at our call,
We'll throw out those dirty licenses
Ever more, hackers, ever more.
Join us now and share the software;
You'll be free, hackers, you'll be free.
x2
  

Mas advogar *contra* uma ou mais das 4 liberdades não pode fazer parte
do movimento do Software Livre.
  


  

vc acha que eu estou advogando contra qual liberdade? a liberdade de
deixar o software escondido? de não compartilhar?



O que me parece é que está advogando contra a liberdade de fazer
modificações privadas e a liberdade de criar software para uso
interno.

  

socialmente justo, tecnologicamente viável, economicamente
sustentável, não te sugere que o mov soft livre quer as liberdades
pq eles significam algo mais?



Sim, são boas conseqüências.  Não quer dizer que os que gostam dessas
conseqüências sejam maus ou qualquer coisa do gênero.  Só não vejo que
seja a motivação que levou à criação do movimento.

palavras de

Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em pú blico

2007-05-10 Por tôpico Rafael Evangelista

Fabianne Balvedi escreveu:

Boto fé em pessoas como Jimmy Wales,
que ao invés de ficarem só discutindo e reclamando,
procuram desenvolver alternativas para uma
descentralização de poderes.
O Google é mais do que o buscador. Temos que ficar discutindo, 
reclamando e construir as alternativas. Correr atrás das nossas utopias 
é que é legal.


Apesar do discurso soar pretensioso,
acho que a iniciativa tem futuro...

Ele quer bater o Google:

http://portalexame.abril.ig.com.br/revista/exame/edicoes/0888/tecnologia/m0124081.html 



O criador do Wikipedia explica como será o novo serviço que pretende
se tornar a maior e melhor ferramenta de buscas na internet no mundo.




On 5/10/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:


Vide caso staroffice da sun.
Era um aplicativo bem fraquinho e raquitico. Depois que ela abriu o 
código

é uma ferramenta forte e defendida por muitos.
Hoje a SUN mudou os seus conceitos e está liberando muito mais os 
códigos

do que antigamente.
Quantos códigos morrem por ano podendo ser anabolizados por uma 
comunidade
ativa. Não sei quanto aos demais mas a lógica de fechar o código é 
absurda,
incoerente e fatal para muitos aplicativos de empresas grandes ou 
pequenas.

Interessante é que a google sabe do poder de comunidade mas não usa. Eu
acho que ela trabalha com informação e estas coletas de informações 
estão

no código. Sei não mas só uma suspeita.

Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
jabber: [EMAIL PROTECTED]



Totalmente de acordo.
Até mesmo pq se vários programadores melhorarem esses softwares a 
própria
google se favorece, vai ter softwares melhores e com isso um uso 
maior dos

seus serviços.

On 5/10/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Jefferson Santos escreveu:
Acredito que a Google não libera os seus softwares com 
mendo de
perder algumas de suas vantagens competitivas, claro que 
posso

estar totlmente errado,  ( . . . )

On 5/10/07, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  On May  9, 2007, Alessandra Domingues 
  [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Quero fazer uma pergunta... se você tivesse uma 
empresa

  como a GOOGLE, você
   liberaria? No sentido que os softwares que eles
  desenvolvem são para uso
   próprio e não comerciais?

  No momento em que você liberta o software, você 
convida

  outros a
  contribuírem para ele.
  Só pra ficar claro, qdo esta thread começou eu estava falando
  especificamente do Google Earth, Google Sketch, Picasa, Google 
Talk,

  e outros do gênero. Em tese, estes *não* estão vinculados à sua
  engine de busca e servem apenas como ponto de entrada para 
serviços

  nem sempre relacionados diretamente com ela.

  O Google querer manter o segredo industrial da sua engine de 
busca é

  uma coisa. Agora, manter o código, digamos, do Picasa fechado? Não
  vejo o sentido.

  [ ]s,

  olival.junior

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Googl e não podem dizer nome da empresa em pú blico

2007-05-10 Por tôpico Rafael Evangelista

Fabianne Balvedi escreveu:
On 5/10/07, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


Fabianne Balvedi escreveu:
 Boto fé em pessoas como Jimmy Wales,
 que ao invés de ficarem só discutindo e reclamando,
 procuram desenvolver alternativas para uma
 descentralização de poderes.
O Google é mais do que o buscador. Temos que ficar discutindo,
reclamando e construir as alternativas. Correr atrás das nossas
utopias
é que é legal.



não entendi Rafael.
vc quis dizer que eu falei algo diferente disso?
Não. Talvez um pouco, quando você diz ficarem só discutindo e 
reclamando. O que estou dizendo é que discutir e reclamar não é só, 
pelo contrário, acho que está faltando discutir o quanto de várias ações 
que acontecem tem realmente a ver com a nossa utopia.


E, quando falei em utopia, estava me referindo a um outro comentário 
(não o seu), de que lutar para que todo software seja livre seja uma 
coisa utópica. O problema aí é o sentido de utopia que, do jeito que foi 
colocado, soa como sonho bobo e impossível. Meu ponto é que, por mais 
que alguns tentem marcar a utopia como sonho, a rotulando como algo 
impossível, o bacana é corrermos atrás dela.


[]
rafa



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Fabianne Balvedi
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se a Globo quer usar a minha música,
que libere a sua novela.
Giuliano Djahjah


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Google não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On May 10, 2007, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:

  

Alexandre Oliva escreveu:



  

Isso é triste para nós, que poderíamos nos beneficiar desse código se
ele fosse publicado, mas não há nada errado, nem legal nem ética nem
moralmente, na opção do Google sobre esse software que ele mesmo faz e
escolhe não distribuir, nem em forma binária, nem em forma de código
fonte.  E é Software Livre!  (ainda que pessoas que acham que Software
Livre significa coisas diferentes possam estranhar ;-)
  


  

pô Oliva, isso é uma visão dogmática demais. Não é só pq se encaixa na
cartilha que está perfeito. Tem coisa errada ética e moralmente sim.



Qual é a coisa errada?
  


a idéia do copyleft é estabelecer uma cadeia de cooperação e 
compartilhamento. vc usa algo livre e acaba contribuindo com algo livre. 
o bolo cresce e a liberdade aumenta.


qdo alguem inventou as tais 4 liberdades, as inventou com um propósito, 
que era sim estabelecer um sistema ético de trocas, de cooperação. 
ajudar em lugar de competir. certas empresas encontraram um meio de usar 
a criação coletiva e devolver muito pouco, ou devolver o quanto querem. 
pode não ser nada ilegal, mas julgo moral e eticamente condenável.


  

Conseguiram um jeito de driblar a regrinha e não compartilhar o
conhecimento.



Qual regrinha?

O objetivo primordial do movimento Software Livre não é o
compartilhamento do conhecimento.

O objetivo primordial é que todo usuário de software tenha as 4
liberdades respeitadas.  Duas delas são sobre *permitir* o
compartilhamento do conhecimento.
  
dizer qual é o objetivo primordial do movimento acho complicadíssimo. 
o movimento é amplo, diverso, e com certeza vai além disso. não se reduz 
a advogar estritamente as 4 liberdades. isso, claro, não significa que 
se deva abdicar delas.


de que adiantam as 4 liberdades se o código fica enfurnado no servidor? 
de que adiantam as liberdades se os principios éticos e de colaboração 
que estavam na cabeça dos que criaram a gpl podem ser subvertidos? não 
foi à toa que alguém começou a usar a palavra comunidade.

Como há benefícios econômicos a serem colhidos por quem compartilha o
conhecimento, esse compartilhamento acabe sendo mais uma conseqüência
positiva do Software Livre.  Mas não devemos confundir uma
conseqüência desejável com a motivação primordial.

  

ps: tiraram o reply-to lista?
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Funcionários do Google não podem dizer nome da empresa em público

2007-05-10 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On May 10, 2007, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:

  

a idéia do copyleft é estabelecer uma cadeia de cooperação e
compartilhamento.



BZZT ;-)
  
sei que você está brincando mas, me desculpe, que coisa chata e 
arrogante isso, hein?


bzzt pra vc pela joselitagem

A idéia do copyleft é impedir que alguém cerceie a liberdade do outro
em relação ao código copyleft.

Cooperação e compartilhamento são conseqüências.
  
e cercear a liberdade não é impedir o compartilhamento? Se eu pego um 
código livre, o modifico e troco a licença, não impeço que outro pegue 
aquele mesmo código livre e faça as mesmas modificações do que eu. O 
código original continua livre, com ou sem copyleft, ele apenas tem uma 
versão modificada proprietária. só que, com o copyleft, a minha 
modificação vira uma retribuição. Retribuo aquilo que ganhei com a minha 
contribuição. estabelece-se uma cadeia de cooperação livre.
  

qdo alguem inventou as tais 4 liberdades, as inventou com um
propósito, que era sim estabelecer um sistema ético de trocas,



Não, isso foram outros que entenderam torto a mensagem dele.  Não tem
payback na GPL.  É payforward.  Não há troca, porque troca implica
cada um dá uma coisa senão a troca não ocorre. 
se eu não aceitar a gpl não posso distribuir o software modificado, é 
uma condição limitante.


além disso, a idéia de troca não se limita a dois sujeitos que trocam 
coisas. ela se expande para outros sujeitos, num sistema. se eu te 
presenteio no seu aniversário, por exemplo, quando chegar o meu 
aniversário você pelo menos ficará em dúvida se não deve me dar um 
presente. mesmo a dádiva desinteressada implica em construção de laço 
social.

 Há respeito à
liberdade que, no caso do copyleft, é condicionado ao respeito à
liberdade do próximo.
  

e é essa a retribuição (não payback), manter aquilo como livre

Recomendo a leitura das três primeiras seções de
http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/draft/gplv3-snowwhite.en, assim
como dos agradecimentos.
  
recomendo a leitura do ensaio sobre a dádiva, de marcel mauss, para 
expandir a idéia de troca para além da monetária-capitalista.
  

certas empresas encontraram um meio de usar a criação coletiva e
devolver muito pouco, ou devolver o quanto querem. pode não ser nada
ilegal, mas julgo moral e eticamente condenável.



Então vamos ter que concordar em discordar, porque obrigar a
compartilhar não é uma opção nem moralmente nem economicamente
aceitável.  A liberdade de fazer modificações privadas é uma liberdade
fundamental.
  
não estou falando em obrigar a nada, estou falando em retribuição, em 
cooperação. não estou dizendo que há uma solução para isso, não advogo 
restringir o direito de fazer modificações privadas. estou levantando 
que este é um problema, que isso não é solidário. no mínimo, significa 
menos código livre no mundo.
  

O objetivo primordial do movimento Software Livre não é o
compartilhamento do conhecimento.
  


  

dizer qual é o objetivo primordial do movimento acho
complicadíssimo.



Bom, estou falando sobre quem criou o movimento.  Por certo houve
divergências depois; alguns até deram outros nomes para deixar claro
que discordavam dos pontos essenciais mas queriam pegar carona nos
benefícios.
  
Me surpreende muito você apontar valores tão pragmáticos e imediatos 
como vindos do RMS e da FSF.


Mas esse não é o ponto, um movimento não é uma igreja controlada pelo 
criador, é um conjunto de pessoas que estabelece demandas próprias. E 
esse conjunto, o movimento software livre, é mais complexo do que isso, 
tem vida e dinâmica. e nem precisa incluir o fork ideológico do open 
source nisso.
  

o movimento é amplo, diverso, e com certeza vai além disso. não se
reduz a advogar estritamente as 4 liberdades. isso, claro, não
significa que se deva abdicar delas.



Mas advogar *contra* uma ou mais das 4 liberdades não pode fazer parte
do movimento do Software Livre.
  
vc acha que eu estou advogando contra qual liberdade? a liberdade de 
deixar o software escondido? de não compartilhar?

Não é movimento do software compartilhado, ou do software público.  É
movimento do Software Livre.
  
vc acha que o movimento sem-terra só quer terra? que é só isso? não é e 
nem o mov software livre é só isso. lembra da frase mote do fisl? 
socialmente justo, tecnologicamente viável, economicamente 
sustentável, não te sugere que o mov soft livre quer as liberdades pq 
eles significam algo mais?


e não misture o soft público pq senão o corinto tem um enfarte :)

Sei que Hipatia advoga pela liberdade e por algo mais.  Respeito e
apóio, enquanto não contraria as 4 liberdades. 
concordo e assino os 2 manifestos da hipatia. mas não é pq estou usando 
o email dela que estou falando por alguma instituição (assim como não 
falava pela unicamp qdo assinava esta lista com aquele meu outro email). 
por favor não misture as coisas, falo como militante e pesquisador do 
movimento software livre

Re: [PSL-Brasil] Carta Capital cham a a Wikipedia de pior enciclopédia do mun do - e responsabiliza a Free Software Found ation pelo problema

2007-02-24 Por tôpico Rafael Evangelista
Meu palpite sobre o caso

Wikis: é preciso aprender a ler
Por Rafael Evangelista
 Processo de trabalho da Wikipédia precisa, sim, de ajustes. Mas,
primeiro, é preciso entender corretamente as virtudes dos wikis e a
dinâmica da web

http://www.dicas-l.com.br/zonadecombate/zonadecombate_20070224.php




Antonio Fonseca escreveu:
 http://antoniofonseca.wordpress.com/2007/02/18/humor-3/

 ;-)

 Abraço,

 On 2/12/07, * Zandre Bran* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Não acredito em tudo que leio, mas acredito em tudo que escrevo.

 Assim espero contribuir para que outros leiam, pensem e escrevam.

 Abçs,

 Zandre.
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 ANTONIO FONSECA
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 Você vê coisas que existem e se pergunta: por quê? Eu imagino coisas
 que não existem e me pergunto: por que não? (George Bernard Shaw)
 

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Re: [PSL-Brasil] Escreva para a Receita Federal brasileira contra os Softwares Impostos!

2007-02-24 Por tôpico Rafael Evangelista
Alexandre Oliva escreveu:
 On Feb 22, 2007, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:

   
 Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 
 O q exatamente é implementado q não está coberto pelo novo
 licenciamento da Sun?
   

   
 Segundo o co-autor, são algumas classes no classpath.
 

 Parece-me que a resposta não corresponde à pergunta ;-)


 De todo modo, discutir sobre qual JRE funciona ou não é varrer pra
 baixo do tapete a questão mais importante e mais fácil de resolver:
 por que a SRF não liberaria o código que o SERPRO desenvolveu pra ela,
 sobre o qual ela detém os direitos autorais?

 É uma simples canetada que permite à SRF, junto à comunidade, resolver
 todo o problema.

 Não vamos deixar essas dúvidas confundirem nosso caminho.  Já era
 possível no ano passado e provavelmente antes disso rodar o programa
 da Receita Federal numa plataforma completamente livre.  Fiz minha
 declaração ano passado usando a versão pra Windows do IRPF2006 e do
 ReceitaNet, usando Wine.  Funcionou.

 Mas fiquei me sentindo um lixo depois.  Porque usei software
 proprietário.  Poderia (e deveria) ter contratado outra pessoa pra
 preencher a declaração pra mim.  Mas fiz o melhor que pude sem levar
 outra pessoa a cometer o ato imoral que cometi.  Pareceu-me mais
 apropriado cometer o ato eu mesmo que pagar alguém para fazê-lo (o
 mandante de um crime não é criminoso também?).
Exatamente como eu disse a você um ano atrás e você discordou :) :P
http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2006-July/013941.html

[]
rafa
   Melhor seria que
 ninguém tivesse de fazê-lo.  Daí a campanha.

   
 

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[PSL-Brasil] Computadoras baratas de EEUU son dominación c ultural, dice Proyecto UTUTO

2007-02-19 Por tôpico Rafael Evangelista
16.02.2007 | 17.38
Computadoras baratas de EEUU son dominación cultural, dice Proyecto UTUTO
http://www.espectador.com/nota.php?idNota=89281

 (AFP) El proyecto estadounidense Una Laptop por Niño (OLPC, por su
sigla en inglés), dirigido a reducir la brecha digital con el Sur, es
un gran negocio y un sistema espantoso de dominación cultural,
denunció en La Habana el creador del sistema operativo UTUTO, el
uruguayo Daniel Olivera.

El proyecto One Laptop per Child, de computadoras baratas para el Sur,
es un sistema espantoso de dominación y manipulación cultural global,
dijo Olivera en la Convención Informática-2007, que concluye este
viernes en La Habana y a la cual asisten 1.650 expertos de 58 países.

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Re: [PSL-Brasil] Carta Capital cham a a Wikipedia de pior enciclopédia do mun do - e responsabiliza a Free Software Found ation pelo problema

2007-02-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Antonio Fonseca escreveu:
 Mesmo tendo compreendido o sentido do conquistada na sua mensagem,
 me agrada mais pensar que essa deve ser uma atribuição da revista para
 com os seus leitores.
Estou considerando que nós, aqui, somos um movimento social que tem
certas demandas à sociedade e que procura convencê-la (à sociedade, e aí
se inclui o veículo de imprensa) de que essas demandas são justas e que
ajudarão a construir uma sociedade melhor.

Nesse sentido, acho que nossa posição não é a do cliente insatisfeito, é
a de vencer esse ressentimento e inquietação e convencê-los do contrário.

Já convencer a Veja e quetais acho um esforço vão. Aí sim os interesse
são outros.

[]
rafael


 Abraço,

 On 2/11/07, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Por mais interessante politicamente que seja a Carta Capital ela
 tem uma
 visão conservadora com relação à ciência e tecnologia.

 Mas é preciso reconhecer também que a Wikipedia tem suas limitações (o
 problema é mais grave não em inglês). É preciso saber lê-la, quando
 usá-la, entender como funciona a dinâmica de um wiki.

 a Carta Capital não é um veículo a ser rejeitado, como a Veja, é uma
 publicação a ser conquistada com bons argumentos (o que, no caso,
 implica em reconhecer as limitações da wikipedia)


 Antonio Fonseca escreveu:
  Puro elitismo esnobe e a serviço da linha editorial da revista.
 
  Não assino mais nenhum desses periódicos, compro todos no
 jornaleiro
  mesmo e apenas quando tem alguma coisa que me interessa.
 
  No fundo o que existe é um grande ressentimento e a inquietação das
  elites (intelectuais inclusive) com a pluralidade, o acesso a
  informação e conhecimento proporcionados por novas tecnologias
 como o
  software livre e porque não o wiki.
 
  Eu concordo contigo, os blogs podem ser a bola da vez! :-)
 
  Abraço,
 
  On 2/11/07, *Olival Gomes Barboza Júnior* 
 [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]
  mailto:[EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Por falar em notícias, acabei de ler na Carta Capital desta
 semana
  algo meio . . . não sei nem classificar.
 
  Em uma reportagem com o título Referência Fast-Food o
 jornalista,
  engenheiro e ensaísta Antonio Luiz M. C. Costa - colaborador
 contumaz
  do semanário -  desanca a Wikipedia, chamada no texto de a
 maior e
  pior enciclopédia do mundo, onde o processo de edição de
 verbetes,
  aberto a qualquer um, reduz os textos à mediocridade.
 Parece até
  matéria paga da Britânica . . .
 
  Curiosamente, o jornalista convenientemente esquece de colocar o
  outro lado da questão, indicando, por exemplo, o famoso
 estudo da
  Nature, q indicou q a qtd de erros em artigos científicos na
  Wikipedia é apenas um pouco maior do q na Britânica ( vide
 http://
  news.com.com/2100-1038_3-5997332.html
 http://news.com.com/2100-1038_3-5997332.html
  http://news.com.com/2100-1038_3-5997332.html ).
 
  A chave de ouro do artigo, porém, está no meio, qdo o
 sujeito fala da
  antecessora da Wikipedia, a Nupedia. Essa, chamada pelo
 jornalista de
  projeto sério, teria sido prejudica pela Free Software
 Foundation
  (!!!). Vejam só:
 
 'Wiki', em havaiano, é 'rápido'. Rápido demais.
 
  ( . . . )
 
  A exigência de rigor exigia tempo e a Free Software
  Foundation,
  fornecedora da tecnologia, decidiu que o tradicional processo
  acadêmico de revisão por pares era burocrático e contrário à
  filosofia 'democrática' do software livre. Iniciou um projeto
  concorrente, a GNUPedia. A pressão levou Sanger a criar a
 Wikipédia
  como um rascunho para que voluntários anônimos propusessem
  colaborações, antes que uma revisão formal as liberasse para a
  Nupedia.
 
  Me pergunto o porquê das aspas na palavra democrática qdo
  relacionado ao Software Livre. Tem mais:
 
 ( . . . ) A Nupedia foi abandonada com 24 artigos
 prontos
  e 74 em
  elaboração e a Wikipédia cresceu sem controle.
 
  ( . . .) a comunidade da Wikipédia tem uma cultura
  antiintelectual.
  ( . . . ) Quem tem qualificação, mas pouca paciência,
 desiste: ao
  editar artigos sujeitos a qualquer controvérsia, terá de
 defender
  exaustivamente suas opiniões contra leigos ineptos, prontos
 para
  desfigurar seu trabalho e denunciar suas objeções como
 'censura'. Se
  reclamar, receberá um passa-moleque ou um pedido para
 'cooperar' com
  colegas incultos e pouco razoáveis

[PSL-Brasil] Microsoft oferece dinheiro por edição em Wikipedia

2007-02-08 Por tôpico Rafael Evangelista
Microsoft oferece dinheiro por edição em Wikipedia
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=4540sec=6
 
 Mais uma recente polêmica se acendeu envolvendo a enciclopédia virtual
Wikipedia, após o escritor Rick Jelliffe ter dito ter sido contatado
pela Microsoft com a oferta de pagamento pela edição no verbete
relacionado à companhia.

 O caso decepcionou Jimmy Wales, fundador da enciclopédia de edição
aberta, e o grupo de usuários voluntários que ajudam a mantê-la.
Ficamos muito desapontados de ouvir que a Microsoft estava fazendo este
tipo de abordagem, explicou Wales, que recentemente decidiu bloquear
edições por membros de empresas e firmas de relações públicas tentando
manter a imparcialidade nos artigos publicados.
 
 A Microsoft reconheceu ter entrado em contato com o escritor e ter
oferecido dinheiro a ele, mas afirmou ter feito isto apenas por conta de
informações erradas no artigo *a respeito do formato Open Document* da
Wikipedia. A porta-voz Catherine Brooker acredita que os artigos tenham
sido escritos por pessoas da IBM, que apóiam o padrão de código aberto.

(...)

-- 
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Re: [PSL-Brasil] Mobilização total amanhã !!! PARTICIPE

2007-01-31 Por tôpico Rafael Evangelista
Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 Ficou meio sem sentido . . . Aparentemente, começou como um esforço
 francês, visando os candidatos a presidente na França (aliás, vai
 rolar eleição lá por agora ou esse é daqueles e-mails reciclados?).
 Se é para ser todo o mundo, como está na msg original, com
 repercussão para o pessoal q está na França, teria de ser um horário GMT

e pra quem o horário cai de madrugada? fica sem sentido

já recebi em várias listas, espero q role

 e todo mundo acertaria por ele. Do jeito q está, parece mais uma
 daquelas boas intenções q viram e-mails q rolam o mundo todo . . .

 [ ]s,

 OJr.

 Em 31/01/2007, às 17:38, Cristiano Furtado escreveu:

 creio que é para quem esta fora do horario de verão...

 Em 31/01/07, *Bruno Gola* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 19h55 no nosso horário ?

 Horário de verã? Como é que é ?

 []'s,

 On 1/31/07, Thomas TS [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:
  No dia 1 º de fevereiro de 2007, em todo o mundo, haverá grande
 mobilização:
  Cidadãos contra a mudança climática!
 
  ## Mobilização pelo planeta Terra *
 
  ## Objetivo : apenas 5 minutos
 
 A Aliança pelo Planeta (grupo francês de associações
 ambientalistas)
  lança um apelo simples a todos os cidadãos de se dedicarem por
 cinco
  minutos à Terra.
 
 Todo o mundo apagará por 5 minutos suas lâmpadas e aparelhos
 elétricos
  entre 19h55 e 20 h. Não se trata apenas de economizar
 eletricidade nesse
  dia, mas também chamar a atenção da mídia e daqueles que têm
 poder de
  decisão sobre o desperdício de energia e a urgência de agir!
 Cinco minutos
  de repouso para o Planeta Terra.
 
 Não toma muito de seu tempo, não custa nada, e isso mostrará aos
  candidatos à presidência da França (e também a outros
 candidatos e atuais
  presidentes de outros países) que a mudança climática é uma
 questão que deve
  ser levada em conta em qualquer decisão política.
 
  ## Por que dia 1º de fevereiro? Nesse dia será apresentado na
 França um
  relatório feito por um grupo de técnicos em climatologia da
 ONU. Os cidadãos
  não podem deixar escapar a ocasião para manifestarem sua
 opinião sobre a
  urgência com que deve ser tratada a mudança climática mundial.
  Se todos participarem, essa ação poderá aparecer na mídia e ter
 peso
  político.
  Faça circular ao máximo esse apelo!!!
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Re: [PSL-Brasil] [OT] Bill Gates é al vo de críticas em Fórum Social Mundial

2007-01-24 Por tôpico Rafael Evangelista

estou no fsm, em nairobi, e acompanhei essa palestra. a coisa eh bem mais
grave do que mostra o texto. depois escrevo sobre o assunto

[]
rafael

On 1/21/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:


Na verdade, ele é só um cara fraquinho que foi abusado por seus todos
colegas maiores desde o pré-primário até a faculdade.

Se ao menos eles soubessem...

Antonio Fonseca wrote:
 http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL1757-5600,00.html

 As vezes dá até pra suspeitar que o cara, consciente ou
 inconscientemente, é mesmo o anti-cristo. :-)

 --
 ASF
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Re: [PSL-Brasil] Second Life

2007-01-18 Por tôpico Rafael Evangelista
já liberaram: http://exameinformatica.clix.pt/noticias/software/214508.html



Bruno Gola escreveu:
 Oi,

 acho que na wikipedia que eu li. tinha uma frase do cara do second
 life dizendo que pretende liberar como SL todo o second life até o fim
 desse ano (salvo engano meu sobre a data).

 On 1/18/07, Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Fiquem atentos, é a nova moda - o novo Orkut com bonequinhos e como
 moeda
 própria, que vc compra, gasta e negocia.

 []s


 http://lindenlab.com/press/releases/01_08_07

 Linden Lab To Open Source Second Life Software

 Creator of Leading 3D Virtual World Releases Source Code To Viewer
 Software

 San Francisco, CA - January 8, 2007 - Linden Lab(r), creator of 3D
 virtual
 world Second Life(r) (www.secondlife.com), is releasing the code of
 its Viewer
 application to the open source software development community.
 Developers
 can now access the source code to the Second Life end-user software
 in order
 to make modifications, enhancements and to add new features. The move
 marks
 Linden Lab's continued commitment to building the Second Life Grid as an
 open, extensible platform for development, rather than a closed
 proprietary
 system.

 The Second Life Viewer is used by subscribers or 'Residents' to
 access the
 virtual world's Grid. Freely-downloadable from the Second Life
 website, the
 Viewer software enables Residents to control their in-world avatars,
 interact with each other via Instant Message, create content, buy and
 sell
 objects, access multimedia content and to navigate around the virtual
 environment. The source code for the sophisticated client software
 will now
 be made available to developers who wish to extend and enhance its
 functionality.

 We feel we have a responsibility to improve and to grow Second Life as
 rapidly as possible, said Philip Rosedale, CEO and founder of Linden
 Lab.
 We were the first virtual world to enable content creators to own the
 rights to the Intellectual Property they create. That sparked
 exponential
 growth in the richness of the Second Life environment. Now we're
 placing the
 Viewer's development into the hands of Residents and developers as well.
 This extends the control Residents can have over the Second Life
 experience
 and allows a worldwide community to examine, validate and improve the
 software's sophistication
 and capabilities.

 Open sourcing is the most important decision we've made in seven
 years of
 Second Life development. While it is clearly a bold step for us to
 proactively decide to open source our code, it is entirely in keeping
 with
 the community-creation approach of Second Life, said Cory Ondrejka,
 CTO of
 Linden Lab. Second Life has the most creative and talented group of
 users
 ever assembled and it is time to allow them to contribute to the
 Viewer's
 development. We will still continue Viewer development ourselves, but
 now
 the community can add its contributions, insights, and experiences as
 well.
 We don't know exactly which projects will emerge - but this is part
 of the
 vibrancy that makes Second Life
 so compelling.

 Linden Lab intends to incorporate certain code changes and
 enhancements into
 the official version of the Second Life Viewer, which will only be
 available
 from the Second Life website. All code developed outside Linden Lab's
 in-house engineering team will be thoroughly reviewed to ensure quality
 standards, stability and security. Support will continue to be given
 for the
 official version of the Viewer only, with third party projects
 unsupported
 by Linden Lab.

 Initial projects may include: bug fixes; improvements to
 compatibility with
 less common hardware configurations; support for additional multimedia
 types; User Interface changes; and potentially new look and feel
 'skins' for
 the Viewer itself. Timeframes for these enhancements will vary
 depending on
 the scale of the project and project team.

 The source code and additional information will be available from Second
 Life's website at http://secondlife.com/developers/opensource.

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Re: [PSL-Brasil] Folha Online cobre encontro de manifestantes na MTV:Peço desculpas aos usuários do YouTube, diz Daniella Cicarelli

2007-01-14 Por tôpico Rafael Evangelista
Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Para pegar carona no know-how, histórico e no brand-awareness 
ãh?
 de uma entidade que há muito tempo faz isso.

 É importante que as pessoas entendam.
ninguém (tá, pouca gente) conhece a eff no Brasil. nem o barlow é lá
muito conhecido (ao falar dele, nem referenciar o grateful dead adianta
muito)
 Um nome novo para alguém que quer defender as mesmas idéias é uma
 saída ruim. Usar um nome familiar (ou sobre o qual exista extensa
 referência) torna mais fácil ás pessoas que estão chegando à festa
 entenderem a que se refere, que princípios defende a entidade e que
 princípios não defende a entidade.
mas significa atrelar a entidade de mesmo nome sempre aos princípios da
matriz

acho que é um problema maior

 Omar Kaminski wrote:
 A hora de criar uma EFF Brasil também já passou faz tempo.

 E por que uma filial de uma entidade de fora e não uma entidade
 legitimamente brasileira?

 []s


 - Original Message - From: Ricardo L. A. Banffy
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 To: Projeto Software Livre BRASIL
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 Sent: Sunday, January 14, 2007 12:22 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Folha Online cobre encontro de
 manifestantes na MTV:Peço desculpas aos usuários do YouTube, diz
 Daniella Cicarelli


 Na verdade não.

 Essa hora passou faz tempo. Precisamos de uma EFF Brasil ou algo
 parecido o mais depressa possível.



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[PSL-Brasil] Para Nassif, a rede venceu a MS

2006-12-16 Por tôpico Rafael Evangelista
Abaixo o trecho final do texto do blog...
http://z001.ig.com.br/ig/04/39/946471/blig/luisnassif/2006_12.html#post_18720739

(...)
Ao mesmo tempo, o trabalho em rede, que já se consagrara no
desenvolvimento do sistema operacional Linux, ganhou a maturidade com o
extraordinário Firefox e o Thunderbird. Os aplicativos da web
encontraram sua linguagem universal no Java, da Sun. Os aplicativos
explodiram depois que a Sun colocou o Staroffice à disposição da
comunidade. Agora, o próprio Google começa a oferecer os aplicativos
virtuais, que podem ser baixados gratuitamente através da Internet. O
Linux avança em desktops. E se tem a oportunidade, pela primeira vez, da
massificação do mais perfeito sistema operacional da era dos PCs, o da
Apple.
 
 A Microsoft tenta avançar em todas essas frentes. Lançou o bom Live
Messanger, tem o Hotmail. Mas não há mais os ganhos de sinergia. Agora,
cada produto desses tem um CEO à frente. Só que, em cada frente, há um
projeto de Bill Gates dirigindo cada concorrente.
 
 A rede venceu.

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Re: [PSL-Brasil] Argumentos contra o Windows no OLPC

2006-12-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Pablo Sánchez escreveu:
 Rafael,

 Existe uma coisa a ser levada em consideração, que parece que você não
 percebeu: SE a equipe do OLPC não quisesse ter windows rodando, eles
 mesmos teriam se recusado a fornecer o hardware à MS.
Pablo, eu percebi isso, veja que está insinuado na abertura do texto.
Acontece que a maioria dos argumentos para justificar o software livre
no OLPC não servem apenas a ele, valem para todo programa digital. Não
vejo mal algum em termos bons argumentos, a partir da idéia e depurado
por várias pessoas, que justifiquem o software livre não só pelo preço,
mas por vantagens políticas, técnicas e estratégicas.
 Assim, reveja isso antes de sair atacando a MS dizendo que são eles
 quem querem colocar windows no olpc a todo custo.
Eu não estou atacando a MS. Em nenhum momento escrevi uma linha nesse
sentido.
 Para mim, parece que o Negromonte, após ter conseguido o apoio de
 várias pessoas do SL, e várias manifestações a favor documentadas e
 registradas, vem agora mostrar sua verdadeira faceta. E é bem capaz
 que ele só esteja fazendo isso pois muitos governos que se proporam a
 adquirir o equipamento questionaram: ué, mas cadê o windows?
Pode ser. Mas se isso acontecer vamos resistir, certo? Não vamos só
assumir uma postura sempre soube que esse Negroponte era um canalha e
virar as costas, né?

Nunca fui um fã do OLPC. Sempre me pareceu uma solução megalomaníaca,
mirabolante e pouco viável. O fato de ser apresentanda por um gringo
hype me deixou ainda mais com o pé atrás. Comecei a achar a coisa mais
interessante quando fiquei sabendo da tal rede mesh.

Mas o fato é que, ao longo do tempo, o projeto ganhou visibilidade e
legitimidade. Ao que parece tem bastante gente interessada em fazer,
talvez até por causa disso, pq vai render boa publicidade. Ou seja, tem
bastante chance de sair e, se isso acontecer, não pode ser com software
proprietário, porque aí, ao invés de ser um programa de inclusão
digital, vai virar um programa de adestramento digital.




 Junte todas essas informações antes de prosseguir, para não acabar com
 um texto que de nada adiantará, e enviando o texto às pessoas erradas.
O objetivo não seria fazer um texto, nem enviar a ninguém. É
trabalharmos em conjunto, produtivamente, sobre um ponto em que,
presumo, todos aqui concordam: o OLPC, se um dia existir, tem que usar
somente software livre. Não seria bom se todos nós tivéssemos, na
cabeça, meia dúzia de argumentos imbatíveis para defender o software
livre no OLPC? Fizeram aqui a pergunta, o que vi foram respostas
pontuais, parciais. Temos argumentos, mas não é legal os compartilharmos
e fortalecê-los?

 A todos, peço que perguntem-se antes: porque o OLPC consentiu em
 permitir que a MS prepare um Windows para o equipamento?
Não posso deixar de te perguntar: o que você tem contra o Negroponte?

[]
rafael

 Um abc!

 Em 10/12/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Pessoal,

 Achei legal a idéia de reunirmos argumentos contra o Win no OLPC e
 acho
 que poderíamos trabalhar em conjunto para termos um conjunto deles,
 muito bem fundamentado.

 Para isso, abri um tópico na CoberturaWiki
 
 (https://twiki.softwarelivre.org/bin/view/CoberturaWiki/Post20061210142726)
 e queria convidar a todos a contribuir editando, cortando,
 corrigindo e
 acrescentando coisas. O foco não seria encontrarmos problemas no OLPC
 (que com certeza há) mas reunirmos parágrafos sólidos que defendam
 o uso
 exclusivo de sistemas livres.

 Para começar, inseri dois pontos sobre os quais já falei e que postei
 aqui. Estão livres para edição. Acho que valeria acrescentar algo
 sobre
 autonomia tecnológica também. Bom, estão convidados a contribuir.

 Abaixo, o que já postei lá.

 De acordo com esta notícia, a Microsoft está tentando a todo custo
 encaixar o Windows nos computadores portáteis do projeto OLPC (Um
 Laptop
 por Criança, em português), também conhecido como laptop de US$ 100.

 De acordo com a mesma matéria, a equipe do OLPC forneceu unidades do
 produto para que a Microsoft testasse a viabilidade da idéia.

 Mesmo que a Microsoft ofereça gratuitamente licenças de seu sistema
 proprietário, discordamos veementemente da idéia e elencamos
 argumentos
 em favor de que apenas softwares livres equipem os laptops do OLPC.

 - Sendo o OLPC um programa com apoio governamental, não cabe a nenhuma
 administração distribuir produtos cuja propriedade intelectual é
 controlada por uma determinada empresa e cuja utilização completa
 (cópia, estudo e alteração do código) depende de autorização da
 mesma.

 - Sendo o sistema proprietário, as crianças que receberam os
 computadores serão educadas na utilização de um produto de uma
 determinada empresa, que notoriamente obtém vantagens indevidas na
 venda
 de serviços, produtos e pela disseminação da base de

Re: [PSL-Brasil] Argumentos contra o Windows no OLPC

2006-12-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Excelente. Vc não que postar lá no wiki? www.coberturawiki.net É bacana
retirar do texto só os argumentos e fundir com alguns que já estão lá,
quando for o caso.

[]
rafael

Pablo Sánchez escreveu:
 Rafael,

 Eis trecho de texto que havia redigido (tinha a ver com a ADIN contra
 lei beneficiando a escolha por SL). Extraí apenas o que serviria ao
 que você propõe.


 Por Software Livre entenda-se software distribuído sob uma das
 diversas formas de licenciamento já existentes, ou que venham a
 existir, que se baseiem nos seguintes princípios:

 1 - Liberdade de acesso ao código fonte

 2 - Liberdade de alterar o código fonte

 3 - Liberdade de redistribuir o código fonte alterado

 Há que fazer clara distinção do que venha a ser Software Livre e o que
 é Software Proprietário. Até mesmo o grande Mestre, Doutor e
 ex-Ministro Miguel Reale Júnior cometeu este deslize em artigo seu
 publicado no jornal diário Valor Econômico de 26 de junho de 2003, ao
 classificar os Softwares como Livre e Comercial, fazendo alusão de que
 o Software Livre não teria valor comercial, ou ainda, que o mesmo só
 teria valor dentro de um âmbito acadêmico.

 Assim, para melhor explanação, iremos caracterizar Software Livre como
 aquele ao qual tem-se acesso aos códigos fontes, e pelo qual o
 licenciamento sob o qual é distribuído permite tanto a alteração
 quanto redistribuição do código fonte original ou alterado. Ele não
 deixa de, por isso, ter os Direitos Autorais garantidos por lei. Não
 quer dizer, tampouco, que o Software Livre não possa ser explorado
 comercialmente, muito pelo contrário. Várias empresas ao redor do
 mundo trabalham sobre Sistemas Livres e mantém seu modelo comercial
 válido tanto legalmente quanto economicamente, tais como as gigantes
 multi nacionais IBM, Novell e Apple, e outras empresas que surgiram a
 partir da comunidade de Software Livre, como a MySQL Corporation e a
 Red Hat.

 Software Proprietário é então aquele caracterizado por não permitir
 acesso aos fontes, não permitir a alteração do mesmo, não permitir a
 redistribuição e exigir o pagamento para a aquisição de uma licença de
 uso para sua utilização ao detentor dos Direitos Autorais.

 Veja que não é a exploração comercial do software que distingue
 Software Livre de Software Proprietário, e sim a possibilidade de ter
 acesso aos fontes, alterá-los e redistribuí-los. Software Livre (/Free
 Software/) não quer dizer Software Gratuito (/Freeware/), embora
 grande parte das vezes o acesso ao mesmo não seja onerado, o que acaba
 por levar à confusão de conceitos.

 A grande diferença entre Software Livre e Software Proprietário está
 em sua forma de licenciamento – a concessão de uso e autorização na
 modificação e redistribuição da obra original.

 O Software Livre é a máxima expressão da Constitucionalidade, fugindo
 às diversas amarras apresentadas pelo Software Proprietário, e
 estende-se muito além de mero produto, tendo efeitos não apenas na
 esfera tecnológica, mas na social também, conforme veremos adiante.
 Dentre os direitos constitucionais defendidos e já inseridos no bojo
 do conceito de Software Livre podemos citar os artigo 1º, item I e II,
 artigo 4º, itens, I, II, IX, artigo 5º, item XIV da Constituição
 Federal. Além destes direitos defendidos pelo Software Livre, temos a
 consonância com o artigo 22º, artigo 24º e artigo 37º da Constituição
 Federal, além da Lei 8.666/93. Sobre como o Software Livre defende
 cada um destes preceitos de nosso ordenamento jurídico, vejamos abaixo:

 /Art 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
 indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
 constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:/

 /I - a Soberania;/

 O Software Livre garante ao Governo em qualquer Esfera e Poder o
 exercício da Soberania, ao não tornar o país um refém de determinado
 fornecedor de soluções. Quando é utilizado Software Proprietário, o
 Governo fica atrelado às restrições de licença e ao fornecimento
 daquele produto por aquele fornecedor. O que ocorreria aos usuários do
 mundo todo se por algum motivo a Microsoft tivesse sido obrigada a ser
 dissolvida no ano de 1998, quando foi processada por práticas
 monopolistas pelo governo norte-americano? Pode um Governo submeter
 sua soberania ao uso de um produto comercial, o qual ele sequer poderá
 dar continuidade caso o fornecedor deixe de existir? Pode ele utilizar
 Software ao qual não tem acesso aos fontes para realizar uma auditoria
 e garantir que não existam lá /Backdoors/ que permitam o controle
 remoto pelo fornecedor? Pode ele garantir que as informações de
 segurança nacional estão realmente protegidas por aquela solução de
 Software? Podemos citar o mais recente de todos os casos, o da Coréia
 do Norte, ameaçada de ter todo seu parque industrial paralizado pela
 Microsoft. Pode um Governo ser refém de uma empresa?

 /II - a Cidadania;/

 O Software Livre permite o exercício da Cidadania. Ao ser acessível a
 

Re: [PSL-Brasil] Argumentos contra o Windows no OLPC

2006-12-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Olival, vc respondeu deixando meu nome, mas a resposta abaixo não é
minha, é do Pablo.

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 On 12/11/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Respondendo:
  Não posso deixar de te perguntar: o que você tem contra o
 Negroponte?
 
  Nada, o que me deixa puto foi o oportunismo do rapaz, em fazer toda
  uma campanha para SL, conseguir vááários depoimentos utilizados
  exaustivamente na mídia de figuras idôneas do SL, e no final, ele
  abrir margem para o proprietário. Então, não tenho nada contra o
  Negroponte, apenas contra essa estratégia adotada.


 Com o devido respeito à opinião de todos aqui, acho q está havendo uma
 confusão aqui: o Nicholas Negroponte **JÁ** era conhecido tanto como
 Diretor do Media Labs do MIT qto como autor do Being Digital (Vida
 Digital, no Brasil), sem falar em todos os anos em q ele escreveu pra
 WIRED.

 Se vc perguntasse ao leitor médio de tecnologia quem era o Nicholas
 Negroponte e quem era, digamos, o John Maddog ou Miguel Icaza (acho q
 dá até pra colocar o RMS na jogada), provavelmente ele saberia quem
 era o Negroponte e jamais teria ouvido falar (ou prestado atenção) aos
 demais.

 Assim, antes de sair com termos como gringo hype e coisas similares,
 vamos reconhecer algumas coisas:
Isso sim, quem escreveu fui eu. Mas não é pejorativo. Gringo ele é. E é
hype pq o prestígio nem sempre vem de uma análise muito racional. às
vezes vem, mas aí não é hype ;)
 1o) O cara construiu uma visão sobre o tema q queria desenvolver e
 correu atrás dela, emprestando o prestígio q ele *já* tinha na
 comunidade acadêmica e como autor de tecnologia para o OLPC. Ele
 poderia muito bem continuar na sua zona de conforto no MIT e
 continuaria tendo projeção para uma série de projetos.

 2o) Não vi nenhuma campanha para SL, mas sim uma aplicação de SL
 onde este era um simples meio, como normalmente é uma tecnologia, e
 não o fim em si mesmo. Me parece q a comunidade ligada ao SL é q se
 interessou pelo projeto, já q seria um gde veículo de divulgação e já
 havia o gringo hype para levar as inevitáveis porradas q o projeto
 teria (inclusive da própria MS, q criticou duramente o OLPC).

 3o) O projeto despertou o interesse de empresas gigantes no mercado de
 TIC, como a Intel, q lançou sua plataforma alternativa ao OLPC. Se não
 houvesse um gringo gerando este hype, esses caras nem sequer
 gastariam um milissegundo do tempo de seus engenheiros para pensar
 neste tipo de aplicação, já q está longe de ser seu mercado principal.

 4o) O gringo hype é extremamente acessível aos mortais não-hype.
 Como, aliás, pela minha experiência pessoal assim o é todo o pessoal
 do MIT. Salvo engano, nesta mesma lista alguém enviou um e-mail para
 ele e foi respondido prontamente e com educação e interesse. Tentem
 fazer o mesmo com os brasileiros hype ou mesmo os não hype em
 posições de destaque como a do Negroponte.

 Nesta lista o interesse de muitos está no SL como um fim em si mesmo,
 não como instrumento de inclusão digital (seja lá qual for o seu
 conceito de inclusão).
Tem inclusão digital sem SL?

 Assim, é natural q ter software proprietário rodando em um equipamento
 q seria uma gde propaganda para SL seja visto por muitos aqui como um
 pecado mortal.

É pecado mortal não porque o SL perde a propaganda, é pq para alguns, e
eu me incluo nessa, não tem inclusão digital sem SL.




 Agora, o fato é foi o Software Livre q pegou carona na visibilidade do
 OLPC e não o inverso.
Os dois lucraram. O OLPC ganhou uma base de interessados, curiosos e
simpatizantes.

[]
rafael

 [ ]s,

 olival.junior
 

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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Rafael Evangelista
Não seria interessante termos uma lista de argumentos, talvez algo feito
em um wiki, para responder a essa pergunta?

Em particular, penso em dois pontos: o fato de o código ser livre
permite que qualquer uma dessas crianças (mesmo que seja 1 em 1mil)
tenha condições de se tornar desenvolvedores, sem precisar de nenhum
código proprietário; outro é que não cabe ao Estado distribuir o produto
de uma empresa específica, produto que o Estado não é dono, apenas
licenciante. Distribuir código proprietário implica no favorecimento de
uma empresa, em detrimento de outras. É como se o governo resolvesse
distribuir celulares da Vivo (e não da Claro, da Tim ou qquer outra)

[]
rafael

Wagner Meira Jr. escreveu:
 Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
 coisa que
 se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de licencas
 e fraco
 e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.

 O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
 apropriacao,
 eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
 tivermos um
 argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao ha nada
 que
 nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
 Computador
 para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode existir e
 aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
 apresente
 as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.

 Um abraco,

 Wagner

 Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Eu sei que é brincadeira, mas eu falei sério. E se eles resolverem
 doar licenças para esse ou outro programa parecido, como defender a
 escolha de software-livre? Em que situações e por que software livre
 seria melhor, e em que situações a alternativa proprietária
 resolveria o problema?

 Pablo Sánchez wrote:
 hummm... tática de traficante ;-)

 Em 08/12/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 E se eles doarem as licenças? Como você contra-argumentaria?

 Pablo Sánchez wrote:
   Veja bem: vc como governante iria aumentar o custo de um
 hardware
   adquirindo licenças de um sistema, sendo que pode usar outro sem
   custos?
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft quer colocar windows no OLPC

2006-12-09 Por tôpico Rafael Evangelista
Vamos diferenciar as duas coisas, hardware e software, que tem lógicas
econômicas diferentes.

Software não é uma segunda discussão, foi o assunto iniciado aqui. Então
comecemos por ele. Como todos sabemos ele é licenciado e não comprado, e
é por aí que estou argumentando. Ao incluir o proprietário no programa o
governo não estaria distribuindo algo sobre o qual tem controle, estaria
entregando o produto de uma certa empresa. Se o software for livre, esse
produto não é objeto de mesmo controle e essa é uma opção real,
disponível. Se não houvesse outra tudo bem, mas há.

Sobre a manutenção: qualquer um é livre para dar manutenção em qualquer
produto, hardware ou software. Porém, se a especificação for aberta (se
o software é livre ela é, no caso do hardware não sei), as empresas ou
autônomos que prestarão esse serviço tem igualdade de competição, pois
todos tem, teoricamente, a mesma quantidade de informações sobre aquele
produto.

Sobre o hardware: é uma questão importante, temos que discutir isso
também, mas não vamos parar a outra discussão por causa dessa. Acho que
vale investigar o contrato feito pelo governo brasileiro e ver que
condições há de entrada para a indústria nacional (ou estrangeira, tanto
faz, só não pode haver privilégios para os fabricantes originais), tanto
para manutenção como para fabricação de peças. Acho que se as
informações estiverem disponíveis vai ter gente inventando coisas para
melhorar a tal máquina.

[]
rafael

Pablo Sánchez escreveu:
 Ok, então, partindo desse seu ponto de vista, vendo o hardware sendo
 um ou outro (fuck software, vamos falar sobre a base onde roda o
 software), a escolha de uma ou outra solução levaria a esse mesmo
 problema. É como se o Governo resolvesse distribuir note da Compaq, e
 não da Toshiba. Quem ia lucrar com suporte ao hardware? Vê que o
 argumento acaba tornando-se falho? Qualquer uma das duas soluções tem
 hardware muito fechado, é aquilo e pronto. Pelo menos, na solução
 nacional, a manutenção de hardware seria mantido no Brasil. Na outra,
 ia vir um babaca primo do Negromonte ou sei lá o q, só para apertar
 parafuso. Porque ele saberia qual o parafuso, e o preço vai no que lhe
 der na telha. Ou vc acha que a criança vai juntar a mesada e levar
 para consertar pagando do próprio bolso? Claro que não. O problema
 mesmo em pegar uma solução estrangeira, mesmo que baseada em Linux, ao
 meu ver, é esse, o hardware. Software é ainda uma segunda discussão.
 No caso do note brasileiro, baseado em risc, dá para colocar Linux
 também. Colocaram Windows porque foi o que quiseram colocar, mas se vc
 me der um hardware desses e pagar meu salário de uma semana, eu coloco
 um sistema livre lá para vc, facilmente. Um Linux, NetBSD, ou qualquer
 outro com suporte a processadores Risc.
  
 Então, eis o grande problema: quem vai dar suporte ao hardware? Veja
 que por ser um programa financiado pelo governo brasileiro, isso exige
 uma estrutura aceitável de empregados e atendimento nacional. Por
 serem eles os criadores, conseguem até dispensa de licitação! Pô meu,
 não gostei do produto brasileiro vir com windows, mas discutir apenas
 o software é apenas 50% da questão. Software não funciona sem hardware.

  
 Em 09/12/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Não seria interessante termos uma lista de argumentos, talvez algo
 feito
 em um wiki, para responder a essa pergunta?

 Em particular, penso em dois pontos: o fato de o código ser livre
 permite que qualquer uma dessas crianças (mesmo que seja 1 em 1mil)
 tenha condições de se tornar desenvolvedores, sem precisar de nenhum
 código proprietário; outro é que não cabe ao Estado distribuir o
 produto
 de uma empresa específica, produto que o Estado não é dono, apenas
 licenciante. Distribuir código proprietário implica no
 favorecimento de
 uma empresa, em detrimento de outras. É como se o governo resolvesse
 distribuir celulares da Vivo (e não da Claro, da Tim ou qquer outra)

 []
 rafael

 Wagner Meira Jr. escreveu:
  Isso nao e brincadeira. Eles facilmente fazem isso para destruir qq
  coisa que
  se relacione a SL. Por isso acho que o argumento de custo de
 licencas
  e fraco
  e facilmente discutivel, como esta acontecendo em plena lista de SL.
 
  O aspecto mais relevante do software livre e estrategico, eh sobre
  apropriacao,
  eh sobre sustentabilidade, eh sobre capacidade de evolucao. Se nao
  tivermos um
  argumento tecnico robusto, ou seja, qualidade de software, nao
 ha nada
  que
  nos sustente, dai a preocupacao com problemas tecnicos no programa
  Computador
  para Todos. O unico cenario onde uma solucao proprietaria pode
 existir e
  aquele onde ainda nao houver software livre ou a solucao livre nao
  apresente
  as funcionalidades necessarias. Fora isso, nao deve haver espaco.
 
  Um abraco

Re: morreu? -- era: Re: [PSL-Brasil] Microsoft e Novell anunciam acordo de SO Linux em conjunto com elas

2006-12-07 Por tôpico Rafael Evangelista
Gustavo Noronha Silva escreveu:
 Em Sun, 05 Nov 2006 13:27:42 -0200
 Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] escreveu:

   
 Pois é, mas SL não é só FSF e uma das coisas mais bacanas do movimento
 brasileiro é que a liberdade modelo americano foi reinterpretada aqui
 e software livre nunca foi um fim em si mesmo. É (ou era), caminho
 para outras coisas como autonomia tecnológica, inserção social,
 condição de produzir com igualdade, modelo mais justo de trabalho e
 outras coisas. Pelo menos foram argumentos que vi repetidos várias
 vezes em listas, textos, entrevistas.
 

 Você não pode generalizar. Eu componho o Brasil e embora não veja o
 software livre como fim em si mesmo, vejo ele como caminho para o mesmo
 que o Richard Stallman: ter o controle do meu computador, ter a
 liberdade de me ajudar e ajudar os outros.

 Assim como nos EUA, no Brasil há os dois pontos de vista: o do
 movimento do software livre e o do movimento open source.
   
Eu concordo, mas fiz a questão pq acho que essa balança está se movendo.

Na verdade, acho que não são só dois pontos de vista (nos EUA talvez
seja, não sei). Socialmente justo, economicamente viável e
tecnologicamente sustentável é mais do que ter controle e liberdade.
Meu palpite é que o Brasil trouxe coisas novas e interessantes. Para
onde isso vai é a questão.
   
 Já engreno com outra pergunta: nos últimos anos,
 web/TI/software/hardware mudaram bastante. O modelo SL ainda será
 capaz de ser a chave para um modelo mais competitivo? Ou o SL vai ser
 incorporado no exato momento que as empresas conseguirem fazer com que
 ele não ameace mais as estruturas já consolidadas?
 

 Do meu ponto de vista (e escrevi sobre isso no meu blog) o nosso modelo
 já é vencedor, não tem mais dúvida de que nosso modelo de licenciamento
 e desenvolvimento têm seu lugar no ecossistema de TI.

 Abraço,

   
 

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[PSL-Brasil] Fraude: procura-se

2006-12-05 Por tôpico Rafael Evangelista
MoveOn.com
Political Action
$250,000 Reward for Evidence Leading to Vote Fraud Conviction
 MoveOn.org Political Action is offering a $250,000 reward for new
material evidence leading to a felony conviction for an organized effort
of partisan voter suppression or electronic voting fraud. If you witness
voting fraud, please send material evidence to [EMAIL PROTECTED]

http://www.moveon.org/

Move on, organização ligada aos democratas, oferece recompensa a quem
encontrar fraude em urnas eletrônicas.

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Re: [PSL-Brasil] Soh para melhorar...

2006-11-29 Por tôpico Rafael Evangelista
articulista do msm? uns livros do raymond não fazem ele mudar de opinião?

p/ libertários, argumentos libertários

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
 Mande um tapa na nuca em nosso nome.

 Elias Mussi wrote:
 Boas,

 O cara é bom ...  mas em engenharia eletrica ... em SL ele nao tem a
 minima ideia do que está falando ... caiu nas mesmas falácias de
 sempre ...

 Olha q já trabalhei com ele ... desenvolvi um monte de coisa com SL
 ... os servidores eram SL ... tá ... só nunca contei para ele ;)

 Eu respeito pacas o trabalho dele ... mas esse artigo foi triste
 demais ... qdo voltar la na UFMG vou ver se converso com ele sobre
 este artigo.

 Abraços

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[PSL-Brasil] prof. pedro

2006-11-27 Por tôpico Rafael Evangelista
Por favor, alguém sabe se o prof. Pedro Rezende está em férias ou algo
assim? Escrevo para ele mas não obtenho resposta. Se alguém puder
ajudar, por favor, escreva-me em pvt.

Obrigado

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[PSL-Brasil] [Fwd: [jw] Google mata Earth open source]

2006-11-25 Por tôpico Rafael Evangelista
Desculpem o cross posting

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---BeginMessage---
Gaia era um projeto de engenharia reversa do Google Earth.

Era.

Um aviso na página do grupo diz que o chefe de tecnologia do Google
solicitiu o fim do projeto e fim do uso impróprio de dados
licenciados pelo Google.

Gaia: http://gaia.serezhkin.com/

Via Earth is Square:
http://earthissquare.com/2006/11/24/gaia-open-source-google-earth-stopped-before-i-knew-it-existed/

Na área de opens source, vamos ter de nos contentar com o NASA World
Wind e sua resolução de, no máximo,  3 metros por pixel, em vez dos
30cm por pixel.

-- 
nome: José Antonio Meira da Rocha  tratamento: Prof. MS.
atividade: Consultoria e treinamento em mídia impressa e online
googletalk: email: [EMAIL PROTECTED]
site: http://meiradarocha.jor.br ICQ: 658222 Skype: meiradarocha_jor
---End Message---
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Re: [PSL-Brasil] Estatísticas linux

2006-11-12 Por tôpico Rafael Evangelista
A porcentagem de não sabe é maior entre os que ganham entre 300 e 500
(16%). Mas o número dos que usam linux entre essas pessoas parece
consistente, vejam que é próximo do índice de uso entre a classe C (2%).
A penetração maior nessa faixa de renda e classe social parece indicar
que programas como o pc conectado e de inclusão digital estão tendo
algum efeito. É claro que não são números dos sonhos mas qualquer um que
tenha contato fora da comunidade SL sabe que a maioria das pessoas nem
sabe o que é isso e que os números são esses mesmos. Temos a ilusão que
a comunidade SL é maior do que realmente é pq somos apaixonados e, por
isso, barulhentos.


Omar Kaminski escreveu:

 Em compensação vejam que a classe social A é a que menos usa Linux,
 segundo a estatística apontada.

 O sul é o que mais usa linux em notebooks, e claro, só os 4,55% da
 classe A que opinaram nesse aspecto.

 O povo que respondeu na parte de computadores de mão não sabe o que
 roda nos palms?

 Outra coisa que chamou a atenção é o alto índice de não sabe. Talvez
 essa porcentagem, sim, seja mais significativa do que o 1% que usa
 linux...

 []s



 - Original Message - From: Olival Júnior
 [EMAIL PROTECTED]
 To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Sent: Thursday, November 09, 2006 10:45 PM
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Estatísticas linux


 Me impressiona é a qtd de gente classes D E, renda R$300,00, morando
 em favela, que roda MS Windows . . .  É aí q a pirataria tira a
 participação do SL, já q duvido q alguém nessas condições fosse
 gastar grana em licença ou comprar micro de grife com Windows pré-
 instalado legalmente.

 Qto a ter mais número q a Apple, nem dá pra levar em conta, já q a
 presença da empresa no Brasil é pífia (só de dois anos pra cá
 começaram a se estruturar melhor) e suas máquinas até pouco tempo
 eram preço premium . . .

 [ ]s,

 olival.junior

 Em 09/11/2006, às 17:58, Rafael Evangelista escreveu:

 A pesquisa é muito interessante. Vejam a penetração na classe C, na
 renda entre 300 e 500 e na região Norte

 []
 rafael


 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Oi,

 Estava eu na net e vi isso:
 http://www.nic.br/indicadores/usuarios/tic/2006/rel-geral-04.htm

 Como fazemos para sair do 1%?
 Mas se não tivermos as respostas talvez a pesquisa sirva para 
 alguém. :/

 Marcus


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Re: [PSL-Brasil] Estatísticas linux

2006-11-09 Por tôpico Rafael Evangelista
A pesquisa é muito interessante. Vejam a penetração na classe C, na
renda entre 300 e 500 e na região Norte

[]
rafael


[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Oi,

 Estava eu na net e vi isso:
 http://www.nic.br/indicadores/usuarios/tic/2006/rel-geral-04.htm

 Como fazemos para sair do 1%?
 Mas se não tivermos as respostas talvez a pesquisa sirva para alguém. :/

 Marcus


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Re: morreu? -- era: Re: [PSL-Brasil] Microsoft e Novell anunciamacordo de SO Linux em conjunto com elas

2006-11-06 Por tôpico Rafael Evangelista
Concordo completamente.

Acho que por trás dessa aversão ao copyleft tem mais. Não é só dividir
politicamente a comunidade, é também construir um modelo em que se
incorpore os benefícios de um modelo aberto sem o ônus de socializar
todo o código. Lembram quando uma das críticas era que o soft livre
fazia os outros trabalharem de graça? Querem transformar a interpretação
torta que vinha da cabeça deles em modelo corrente.


José Eduardo De Lucca escreveu:
 Vamos analisar algumas coisas:

 A Microsoft vem colaborando em projetos desde que a licença seja sem
 copyleft (foi informação colhida aqui na lista, a partir de mensagem
 do Binhara, se não me engano).
 Assim, ela pode apropriar-se facilmente do conhecimento produzido
 coletivamente e aplicá-lo de forma proprietária.
 Claro que, como disse o Lucas em uma mensagem, todos podem aproveitar
 isso, mas como sempre, o grande capital tem muito mais
 oportunidades para fazê-lo do que pessoas individualmente ou pequenas
 empresas (que é a forma mais frequente relacionada ao swlivre). E não
 só mais oportunidades como mais condições: pode aportar facilmente
 recursos (financeiros e humanos) para ir um pouco mais além do que for
 produzido coletivamente, agregando mais valor ao produto e
 conquistando mais clientes com isso, gerando FUD na imprensa
 especializada, gerando controvérsias dentro da própria comunidade...

 Vamos ver mais longe. Nos afastar um pouco da árvore que está bem à
 nossa frente e olhar a floresta inteira:
 - Colaboro desde que seja BSD... 
 - Contrato alguns expoentes das comunidades de swlivre 
 - Faço acordos com Zend-PHP e com Novel-Mono-Suse e com... 

 Ora, isso não é estratégia de aproximação, é de divisão do inimigo...
 nós... Dividir para conquistar é mais antigo do que andar para a
 frente...
 Todas estas ações geram lutas intestinas nas comunidades de software
 livre... E enfraquece o movimento... Ligando os pontinhos:

 - Colaboro desde que seja BSD... (aqui gera desconfianças em relação a
 comunidades e esquenta o debate de licenças - estimulando desavenças)
 - Contrato alguns expoentes das comunidades de swlivre  (aqui, gera
 desconfiança para com pessoas, fazendo evaporar laços pessoais de
 confiança)
 - faço acordos com Zend-PHP e com Novel-Mono-Suse e com... (aqui, gera
 desconfiança para  com empresas, demonstrando o lado fraco da
 ideologia/filosofia das mesmas para com a liberdade)

 Nós somos amadores... Eles não...

 De Lucca


 Lucas Arruda (llbra) wrote:

 Parece que, por nao poder competir com o SL, que tem um modelo
 auto-sustentavel, as emprestas estao encoporando-o primeiro de modo
 open-source, como podemos ver na web quase que inteira, e agora ate
 quem sabe como SL propriamente.

 -- 
 []'s

 Lucas Arruda

 

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Re: morreu? -- era: Re: [PSL-Brasil] Microsoft e Novell anunciam acordo de SO Linux em conjunto com elas

2006-11-05 Por tôpico Rafael Evangelista
Alexandre Oliva escreveu:
 On Nov  4, 2006, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:

   
 sei lá, é impressão minha ou o movimento software livre como movimento
 social morreu?
 

 Como assim?  A Microsoft nunca foi do movimento.  A Novell, se é que
 um dia foi, capitulou.
   
foi um gancho pra começar outra discussão.
   
 acabaram as utopias? todos estão aqui pelas razões pragmáticas?
 

 As FSFs continuam lutando para que as liberdades dos usuários e
 desenvolvedores de software sejam respeitadas através do Software
 Livre.
   
Pois é, mas SL não é só FSF e uma das coisas mais bacanas do movimento
brasileiro é que a liberdade modelo americano foi reinterpretada aqui e
software livre nunca foi um fim em si mesmo. É (ou era), caminho para
outras coisas como autonomia tecnológica, inserção social, condição de
produzir com igualdade, modelo mais justo de trabalho e outras coisas.
Pelo menos foram argumentos que vi repetidos várias vezes em listas,
textos, entrevistas.

Mas aí te faço outra pergunta: a FSF se vê como movimento social? E a FSFLA?
   
 esse acordo é só a lápide?
 

 Só mais uma tentativa da Microsoft de destruir a competição ao invés
 de adotar seu modelo sem corrompê-lo.
   
Já engreno com outra pergunta: nos últimos anos,
web/TI/software/hardware mudaram bastante. O modelo SL ainda será capaz
de ser a chave para um modelo mais competitivo? Ou o SL vai ser
incorporado no exato momento que as empresas conseguirem fazer com que
ele não ameace mais as estruturas já consolidadas?

[]
rafael


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Re: [PSL-Brasil] MS e o software livre

2006-10-19 Por tôpico Rafael Evangelista
binharalista escreveu:

 Ex:
 Eu tenho temimado em usar o OpenOffice 2.0 .. mas ainda tenho problemas
 com meu orientador pois ele so usa o Word.. e tenho muitos problemas com
 os estilos..

 Tenho tido problemas graves com o skype .. apesar de funcionar muito bem
 comigo.. no meu ubuntu.. Ele tem apresentado problema no OpenSuse e no
 Kubuntu para o SkypeIN e SkypeOut... tive que fazer diverssos ajustes ..
 e scripts.. os quais um usuário leigo não teria capacidade de fazer...
 para que minha irma pudesse usar  o linux..

sobre facilidades, recomendo vivamente:
http://www.arede.inf.br/index.php?option=com_contenttask=viewid=702Itemid=1

Um trecho:

O nosso maior problema, na inclusão digital, é desconstruir um discurso
que se prolonga há décadas. É o discurso do “somente use”. Quem quer,
realmente, interferir socialmente, no processo de inclusão digital, vai
bater com isso, que é desconstruir esse discurso.


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Re: [PSL-Brasil] Lula e o seu s egundo governo. Será??

2006-10-18 Por tôpico Rafael Evangelista
Dado o histórico do colunista, dá pra confiar?

Esse jornalismo em cima de boataria já deu no saco.

Ada Lemos escreveu:
 *Lula e o seu segundo governo *

 *::* Luiz Queiroz mailto:[EMAIL PROTECTED]
 *::* Convergência Digital http://www.convergenciadigital.com.br/
 **::* 18/10/2006*

 No falatório dos bastidores de Brasília, os comentários dão conta de
 que, se confirmado nas urnas o que dizem as pesquisas, o segundo
 Governo Lula na área de TI, poderá ser formado com a presença de mais
 técnicos de outras colorações partidárias.

 Lula não estaria mais disposto a manter apenas o que restou do pessoal
 de TI do PT em seus cargos. Poderá aceitar nomeações de gente do PMDB
 e de outros partidos que sustentarão o seu governo no Congresso
 Nacional, para o caso da oposição tentar tirá-lo do poder no
 tapetão. E essa disposição seria válida até para estatais e bancos
 oficiais. A conferir, pois essa briga começará no dia seguinte ao
 fechamento das urnas.

 *Homem ao mar*

 Começou outra vez a boataria, de que o ministro das Comunicações,
 Hélio Costa, não passará o Natal, em Minas Gerais, como o titular
 desta pasta.

 

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[PSL-Brasil] P H Amorim sobre a urna eletrônica (entre ou tros)

2006-10-16 Por tôpico Rafael Evangelista
A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do
programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola
aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar:
“Cadê o papelzinho ?”, que permite a recontagem do voto ?

http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/394501-395000/394778/394778_1.html

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Re: [PSL-Brasil] P H Amorim sob re a urna eletrônica (entre outros)

2006-10-16 Por tôpico Rafael Evangelista
Cristiano Gutierrez escreveu:
 propaganda política ?
Em que você baseia a acusação?
Urna eletrônica é assunto on topic. O fato de P H Amorim fazer esse tipo
de afirmação é mais um dado relevante (sinal de que a confiança no
aparelho vai mal). Além disso, não citei nem um candidato.

 Rafael Evangelista wrote:
 A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do
 programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola
 aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar:
 “Cadê o papelzinho ?”, que permite a recontagem do voto ?

 http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/394501-395000/394778/394778_1.html

   
 

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[PSL-Brasil] [fora] Cobaias de Gates

2006-10-12 Por tôpico Rafael Evangelista

POBRES DO MUNDO
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1210200614.htm
O Washington Post deu ontem longa reportagem sob o título No Brasil, 
testes de campo para tratar dos pobres do mundo. Em Minas Gerais, uma 
equipe vem testando uma vacina contra a tênia.
E não só tênia, testes em todo o país estão focando doenças como 
leishmaniose e esquistossomose. Segundo um pesquisador americano 
envolvido, a idéia é formar parcerias com os fabricantes de vacinas do 
setor público do que chamamos inovadores países em desenvolvimento.
Lá pelo meio do longo texto, o registro de que o projeto foi 
viabilizado pela Fundação Bill e Melinda Gates.


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft planeja oferecer versões gratuitas de softwares na internet

2006-09-27 Por tôpico Rafael Evangelista
Pereira escreveu:
 Interessante !

 Para considerações da lista !
Meu palpite sobre isso:
http://www.dicas-l.com.br/zonadecombate/zonadecombate_20060926

[]
rafael

 Qual será a estratégia real !

 O Foco será o Google realmente ou abafar a expansão do SL ?

 A versão dos aplicativos  são versões menos completas, mas é uma ação 
 que talvez não se pudesse imaginar em um passado recente.

 Pereira


 Microsoft planeja oferecer versões gratuitas de softwares na internet
 São Paulo - A Microsoft está planejando oferecer versões gratuitas na
 web de seu processador de texto e de sua planilha de cálculo.
 http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/09/18/idgnoticia.2006-09-18.9387587913

 

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Re: [PSL-Brasil] Chamada de trabalh os: III Congresso ONLINE do Observatório para a CiberSocieade

2006-09-25 Por tôpico Rafael Evangelista
Aproveitando a mensagem do Marcelo, queria pedir a atenção de vocês para
o GT que eu e Tiago Soares (da Rede Livre) propusemos (e foi aceito)
pelo Congresso.

O título é Jornalismo livre e aberto: participação, compartilhamento,
cidadania e alternativas derivadas das novas tecnologias
Tem uma descrição da proposta em
http://www.cibersociedad.net/congres2006/gts/gt.php?llengua=esid=64

Nossa idéia é discutir, principalmente, as novas formas de jornalismo
online e as aproximações com o movimento software livre

[]
rafael


Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Chamada de trabalhos
 http://www.cibersociedad.net/congres2006/comuns/index.php?llengua=po

 III Congresso ONLINE do Observatório para a CiberSocieade

 Conhecimento Aberto, Sociedade Livre
 http://www.cibersociedad.net/congreso2006

 Setembro de 2006

 Prezado Amigo:

 Colocamo-nos em contato com você, pois acreditamos que esta informação
 possa ser de seu interesse. O Observatório para a CiberSociedade, abre
 novamente a convocatória para o seu III Congresso ONLINE, que recebe o
 nome de Conhecimento Aberto, Sociedade Livre, será realizado na Rede
 durante a segunda quinzena de novembro de 2006.

 Nesta mensagem, enviamos nossa Chamada de Trabalhos- Comunicações /call
 for papers para participar deste congresso.

 Consideramos que você é um especialista ou interessado nas temáticas
 principais deste Congresso, gostaríamos de convidá-lo/la a apresentar
 uma comunicação/trabalho entre algum dos diversos Grupos de Trabalho que
 integram os cinco Eixos Temáticos principais deste evento.

 [A].POLÍTICA E MUDANÇA SOCIAL

 Novos modelos e transformações geoestratégicas na (ciber) sociedade


 [B].IDENTIDADE E GRUPOS SOCIAIS

 Aproximações e propostas sócio-antropológicas


 [C]. COMUNICAÇÃO E CULTURA

 Criação, gestão da cultura e meios


 [D]. EDUCAÇÂO E APRENDIZAGENS

 O papel da formação, a alfabetização e as iniciativas de inclusão
 sócio-digital


 [E]. CRÍTICA E INOVAÇÃO

 Utopia, teoria e realidade da (ciber)sociedade do futuro


 Pode acessar a lista dos grupos indicados acima e a descrição detalhada
 de cada um no sítio:
 http://www.cibersociedad.net/congres2006/comuns/index.php?llengua=po

 Agradecemos antecipadamente sua atenção e esperamos contar com sua
 participação.



 Atenciosamente,



 Comité Organizador

 III Congreso ONLINE del Observatorio para la CiberSociedad 

 Conocimiento Abierto, Sociedad Libre

 http://www.cibersociedad.net/congres2006



 Em continuidade, nesta mensagem apresentamos o Congresso: 

 1.Apresentação

 2. Apresentação das propostas

 3. Normas de apresentação de comunicações

 4. Perguntas freqüentes

 5. Informação geral do Congresso

 6.Calendário previsto

 7.Contatos

 8. Nota legal

 Consulte toda esta informação e mais detalhes em:
 http://www.cibersociedad.net/congres2006/comuns/index.php?llengua=po



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[PSL-Brasil] OGM - software

2006-09-22 Por tôpico Rafael Evangelista


Trecho da matéria Don't Cry to Them, Argentina, publicada em 
http://www.grist.org/news/maindish/2006/09/22/hearn/index.html?source=daily


Ele [agrônomo argentino, Adolfo Boy] lembra dos anos 1990, quando a 
empresa [Monsanto] trouxe suas sementes geneticamente modificadas para a 
Argentina. Sua teoria - compartilhada por muitos aqui - é que a Monsanto 
intencionalmente deixou as sementes RR em domínio público para que os 
fazendeiros argentinos as usassem, espalhassem, criassem novas 
variedades de plantas e, mais importante, se tornassem prisioneiros do 
custoso herbicida Roundup.


É ou não é a mesma estratégia das empresas de software?

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Re: [PSL-Brasil] Estudo diz que pirataria de software favorece Windows!

2006-09-12 Por tôpico Rafael Evangelista
Cláudio Sampaio escreveu:
 Nossa, esse estudo tá dando o que falar, hein? Todo mundo tá
 selecionando uma parte que gosta mais e distorcendo
 bastnte o seu conteúdo. Um exemplo é essa pérola que o
 rafael destacou:
peraí, eu não distorci nada. cortei e colei a parte final e levantei a
hipótese (para mim, evidência) de que há outras determinações e citei
uma (que os pragmáticos amam odiar).

 On 9/12/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED]
 mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Windows will beat Linux threat, say academics
 http://www.techworld.com/opsys/news/index.cfm?newsID=6841pagtype=all
 http://www.techworld.com/opsys/news/index.cfm?newsID=6841pagtype=all


 Windows vai acabar com a ameaça do Linux, dizem acadêmicos

 Pera lá! Caramba! Eles NÃO disseram isso. A entrevista deles foi
 clara, eles aventaram cenários em que a Microsoft teria possibilidade
 de vencer (em termos), sem no entanto acabar com o software livre e
 o Linux. E aventaram também cenários em que ela não conseguiria.

 Putz, por que que quando alguém faz um trabalho sério, fica um monte
 de urubu em volta tentando acabar com a seriedade?
algumas vezes nem é por maldade, tem a ver com o impulso à simplificação
do jornalismo.

às vezes é FUD mesmo.

 One issue they're planning to research in the future, for example, is
 the mysterious incentive to contribute to open source in the first
 place. The economic approach may shed light on why supposedly
 rational
 individuals are willing to spend valuable time and effort without
 extrinsic, financial incentives, the researchers said.


 Traduzindo: Um fator que eles estão planejando pesquisar no futuro,
 por exemplo, é o misterioso incentivo para contribuir ao código aberto
 em primeiro lugar. A abordagem econômica pode jogar luz em por quê
 indivíduos supostamente racionais estão dispostos a dispender tempo e
 esforço valioso sem incentivos financeiros explícitos, dizem os
 pesquisadores.

 Fala sério, o Eric Raymond tratou disso muito bem na Catedral e o
 bazar e suas seqüências.

 Only an economist could ponder why people might do something for
 anything other than money.


 Só um economista ponderaria por que as pessoas fariam alguma coisa
 por algo que não dinheiro.
  

 é a ideologia, estúpido!


 Não necessariamente, Rafael. Eu apostaria mais na síndrome de scratch
 an itch (coçar um comichão) de que o Raymond fala. Suspeito que
 muitos poucos softwares começam por pura paixão ideológica. Acho que a
 ideologia vem depois, como acessório, como vontade de tornar a cura do
 comichão pública e obter um pouquinho de status.
concordo que não é necessariamente isso. minha frase foi em tom de
brincadeira. até pq achei a frase final da matéria bem bacana, é uma
alfinetada bem dada (meu palpite é q o título é de autoria do editor e a
frase final vem do repórter).

acho que existem várias determinações que levam alguém a contribuir ou a
usar (a matéria fala de contribuição e não necessariamente de início de
projeto). eu classifico como ideológicas quase todas elas. pode ser a
ideologia da democratização do conhecimento. pode ser a ideologia da
independência tecnológica. pode ser a ideologia de que esse é o modelo
de negócios do futuro. e essas ideologias variam conforme o projeto,
quem os realiza, onde é realizado, contexto social etc

até mesmo a idéia de que o modelo livre leva a um software tecnicamente
melhor faz parte de uma ideologia. antes de qquer projeto ser iniciado
ninguém garante q o modelo livre vai fazer dele algo melhor (só a
história, a experiência passada) mas os sujeitos montam o projeto desse
jeito pq acreditam que esse é o caminho que vai faze-lo melhor.

veja bem, eu diferencio isso da motivação citada na matéria, qdo as
pessoas contribuem pq vao receber dinheiro em troca.

[]
rafael

 []s,

 Patola
 

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Re: [PSL-Brasil] e o império contra-ataca ! !!Patrocínio ?

2006-09-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Alan Kelon Oliveira de Moraes escreveu:


 Everton Rodrigues wrote:
 Tem gente que se dizia do software livre e que passaram para o lado da
 Micro$oft 

 'pelamordedeus'! software livre != anti-microsoft. esta visão de que
 há sempre um iminigo que devemos destruí-lo é infantil.


é impressionante como a argumentação pró open source é igualzinha à pró
soft proprietário. o outro é sempre infantil, sonhador, ideológico, inviável

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[PSL-Brasil] Cultura Hacker

2006-09-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Rede Livre, com apoio do Estúdio Livre, lança programa de rádio e chama
a comunidade a contribuir

https://twiki.softwarelivre.org/bin/view/CoberturaWiki/Post20060911175612

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Re: {Spam?} Re: [PSL-Brasil] e o império cont ra-ataca !!!Patrocínio ?

2006-09-11 Por tôpico Rafael Evangelista
Alexandre Oliva escreveu:
 On Sep 11, 2006, Everton Rodrigues [EMAIL PROTECTED] wrote:

   
 micro$oft? vamos destruir redmond! a ibm é o cão.

 isto é ter maturidade? guerra santa é infantil. e tem matado muito de ambos
 os lados.
   

   
 Rafael Evangelista, eu não vou perder meu tempo respodendo mensagens sem
 conteúdo...
 

 Confusão aqui ou o Alan Kelon e Rafael Evangelista são a mesma
 pessoa?!?
   
Nossa! Evidentemente não!


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Re: [PSL-Brasil] O Google tá foda !

2006-08-29 Por tôpico Rafael Evangelista

Já repararam que rola um padrão duplo?

Uma hora ninguém liga pra privacidade: o Google tem seus dados? ah, vc é 
um paranóico, devia ter lido o contrato de entrada, é um robô que só usa 
para publicidade...


Na outra a privacidade deveria ser nossa grande luta: o MP que 
investigue tudo sozinho, são uns preguiçosos; os dados estão nos EUA, 
vale a lei de lá...


Por que é que as pessoas confiam mais nas corporações do que nos 
próprios governos (elegeram democraticamente, por sinal)?


Alguém tem acompanhado como o Google tem manipulado os comunicados à 
imprensa internacional, fazendo parecer que o governo brasileiro está 
tentando violar a privacidade de seus cidadãos? Como se a requisição 
viesse do executivo e não da Justiça?


[]
rafael


Ufa escreveu:

Depois chamam o Stallman de lunático ou radical.
Ufa



2006/8/29, Dennis [EMAIL PROTECTED]:

O Google está uma belezinha para vcs terem uma base. Quando estava
editando um e-mail, percebi que as funções do RSS acima e as
propagandas ao lado sempre tem palavras parecidas com as do e-mail
enviado para mim. Estou enganado ou estou sendo vigiado! Estou caindo
fora a mula do google assim que trocar meus e-mails.

Inté,
--
Dennis S. Faria

Comunicadores On-Line
Jabber: [EMAIL PROTECTED]
ICQ: 2687838
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http://www.softwarelivre.org
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Re: [PSL-Brasil] Software Livre no governo Federal: Sinal amarelo - por Rafael Evangelista

2006-08-28 Por tôpico Rafael Evangelista

Peraí, gente.

Como é que uma matéria, que escrevi faz mais de um ano, q já foi 
publicada pelo softwarelivre.org, é republicada com data recente?


Roberto, espero que você que repassou essa notícia para várias listas 
além desta, também repasse essa correção sobre a data. E fique atento 
para a fonte original que está indicada no fim da matéria, pois lá está 
informada a data correta de publicação --- Publicado em 
www.planetaportoalegre.net: 25/08/2005


[]
rafael


Roberto Freitas escreveu:

Ai moçada,

Mais uma do Governo Federal. Vamos re-eleger esse cara que abre 
mão de tudo para conseguir apoio?


Abraços,
Roberto Parente

Abaixo o texto:

Software Livre no governo Federal: Sinal amarelo - por Rafael Evangelista

24/Aug/2006 - 11:01
Mexidas nos ministérios começam a minar base de apoio ao software 
livre no governo federal. Cai diretor de importante programa de 
inclusão digital


A crise política do governo Lula já começa a afetar concretamente os 
avanços alcançados nas políticas de apoio ao software livre. Desde o 
início do governo, a administração federal vem apoiando tanto 
programas educacionais em software livre como a migração de sistemas 
proprietários usados pelo governo para programas livres da família 
GNU/Linux.


Mas alterações ministeriais, somadas a erros de planejamento e 
conflitos internos tem causado turbulências em Brasília.


O fato mais recente é a saída do diretor do programa Gesac (Governo 
Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão), Antonio Albuquerque, 
exonerado na última sexta-feira pelo ministro das Comunicações, Hélio 
Costa. A demissão de Albuquerque e declarações públicas e reservadas 
do ministro Costa fazem crer que o programa Gesac sofrerá alterações 
significativas. Perguntada sobre o assunto software livre no 
Ministério das Comunicações a assessoria responde com um silêncio 
sepulcral.


O programa Gesac consiste na cessão de uma antena parabólica digital e 
uma grande gama de serviços na web (blog, espaço para armazenamento de 
dados, serviço de voz sobre IP, transmissão de canais de som e vídeo, 
entre outros). Voltado principalmente a localidades distantes dos 
centros do país – aquelas com maiores problemas de conexão como 
quilombos e aldeia indígenas–, o programa tem 3200 pontos espalhados 
pelo Brasil. Muitos desses pontos ainda usam tecnologia proprietária 
(alguns estão instalados em escolas) mas uma equipe de técnicos está 
sendo montada para oferecer oficinas de capacitação que permitam um 
melhor uso da tecnologia e incentivem a migração a softwares livres. 
Os programas Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura, e Casa 
Brasil, comandado pela Casa Civil, são grandes usuários da 
infra-estrutura tecnológica do Gesac.


Preocupados com o futuro do programa, já que Albuquerque foi o grande 
responsável pela atual estratégia do programa, os co-gestores do 
Gesac, redigiram um manifesto logo após a saída do diretor. No 
documento, os co-gestores elogiam o respeito às diferentes realidades 
locais que teria sido demonstrado por albuquerque e sua equipe na 
elaboração das estratégias em cada estado. Surpreendidos pela notícia 
do desligamento do Sr. Antônio Albuquerque, nos deparamos com uma 
enorme preocupação em relação aos passos previstos por nós e a 
continuidade do Programa Gesac, visto que há satisfação com o 
andamento dos trabalhos, afirmam os co-gestores. Também ressaltam 
como ponto positivo os treinamentos que foram realizados nas últimas 
semanas, afiirmando que conceitos foram desmistificados e paradigmas 
quebrados, pois, a idéia da verdadeira inclusão digital, que vai muito 
além do acesso as tecnologias da informação e da comunicação, foi 
amplamente disseminada, alavancando uma ação conjunta em prol da 
construção de uma política pública de inclusão digital séria e 
comprometida com as causas sociais existentes.


A equipe do Gesac e representantes ligados a outros ministérios 
tentam, agora, agendar uma reunião com o ministro Hélio Costa e com a 
ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O objetivo é apresentar a eles 
diversos relatórios que mostrem a diversidade do programa e as 
eventuais consequências de sua interrupção. Em paralelo, a ONG Hipatia 
( www.hipatia.info http://www.hipatia.info), a quem Albuquerque é 
ligado, tenta organizar um abaixo assinado em apoio à continuidade do 
Gesac e em repúdio ao desligamento do antigo diretor.


Embora elogie o programa publicamente- é bom e inteligente, declarou 
à Agência Brasil – o ministro faz críticas em declarações reservadas e 
afirma querer reduzir custos. Como entre os motivos para a saída de 
Albuquerque estiveram divergências políticas e discordâncias sobre a 
estrutura do Gesac, há temor sobre o futuro do programa, o que poderia 
afetar outras iniciativas do governo no campo da inclusão digital. O 
ministro já deu diversas declarações reticentes com relação aos 
softwares livres questionando, inclusive, seu potencial de redução de 
custos.


Fonte: http

Re: [PSL-Brasil] Campanha contra DRM da FSFLA

2006-08-17 Por tôpico Rafael Evangelista

Alexandre Oliva escreveu:

On Aug 17, 2006, Rafael Evangelista [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  
o que estava acima eu concordo. design tem a coisa de ter sido projetado 
q por natureza não tem. mas no por natureza tem uma coisa q eu gosto 
que é a alusão ao fato de aquilo ser intrínseco, impossível de ser 
retirado, é o nasceu torto morre torto :)
  

Agora, linguisticamente neutro? Para a linguística (pelo menos a
corrente que estudei) isso não existe.



Certamente existe: um termo inventado, por exemplo, que traga palavras
das várias línguas envolvidas à mente mas que não seja favorável a
nenhuma delas, é uma forma de ser neutro.
se for um termo inventado sim. mas a partir do momento que ele 
estabelece relação com outras línguas nunca será neutro. a palavra, 
tendo história, nunca é neutra.

  Outra é encontrar um termo
bom que seja igual nas várias línguas.

então, é isso, igual nunca vai ser.

  Outra ainda é recorrer a outra
língua equidistante das línguas envolvidas.

  

e não entendi bem o motivo, pq neutro?



A idéia é não favorecer nenhuma das línguas relevantes para não pisar
no calo de ninguém.

Tipo assim, se o nome da campanha for em espanhol, podemos incomodar
os brasileiros; se for em português, pode incomodar, sei lá,
argentinos.

Daí o desejo de neutralidade.
  
Entendi, minha dúvida foi por causa da palavra neutralidade, que acho q 
não usaria para o efeito que você quer.


Em uma campanha dessas, que é política, acho que não vale perder muito 
tempo nessa busca não. Vc sempre vai incomodar alguém, o lance é fazer 
as opções. ou vcs vão acabar ficando com o termo em inglês...


[]
rafael


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[PSL-Brasil] CoberturaWiki no OI

2006-08-15 Por tôpico Rafael Evangelista
No III Festival de SL da Bahia faremos novamente uma CoberturaWiki. em
breve mando o texto de divulgação.

Publicamos um texto sobre a iniciativa, avaliando um pouco o que foi
feito no Fisl no Observatório da Imprensa. Vejam em
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=394ENO001

[]
rafael


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[PSL-Brasil] [Fwd: Teste de Penetraçao em Urnas Eletrônicas ]

2006-06-22 Por tôpico Rafael Evangelista


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---BeginMessage---

Parece que finalmente aconteceu...

Na semana passada, em 12 e 13 de junho de 2006, foi divulgado através dos 
programas jornalísticos da TV Canal 4 Telefuturo do Paraguai, trechos de um 
segundo vídeo onde se mostra o resultado de um teste de penetração que foi 
feito em urnas eletrônicas brasileiras, modelo 96, utilizadas no Paraguai.

O vídeo mostra que uma urna-e teve seu software modificado para desviar votos 
de uma lista de candidatos para outra, ficando evidente que o resultado 
impresso no Boletins de Urna (acta de escrutino) pode ser fraudado pela própria 
urna antes de ser emitido

É o primeiro teste de penetração divulgado sobre urnas-e brasileiras. 
Recentemente havia divulgado o teste de penetração em urnas-e da Diebold (que 
fabricou 90% das urnas brasileiras) utilizadas no EUA e no Canada. E o 
resultado foi o mesmo nos dois testes. É besteira que as urnas-e brasileiras 
são invulneráveis.

A Justiça Eleitoral paraguaia (TSJE) se esquiva como pode desta nova prova da 
vulnerabilidade das urnas brasileiras que utiliza mas, como no Brasil, se nega 
fazer um teste similar com permissão oficial. Alegou que a urna apresentada no 
video deveria ser uma das 18 que desapareceram em 2005. Mas o programa de 
computador que estava na urna testada é, sem dúvida, o mesmo que foi utlizado 
nas eleições internas oficiais do Partido Colorado, em fevereiro de 2006 e foi 
adulterado para desviar os metade dos votos da chapa (lista) 8 para a chapa 2.

Curiosamente, o TSJE só abriu inquerito para apurar o desaparecimento destas 
urnas em 23 de maio de 2006, dias depois de ter surgido um primeiro video 
similar a este que foi parar na TV. Isto mostra que o TSJE paraguaio tem a 
mesma prática do TSE brasileiro, revelada na recente reportagem de 04/06/2006 
do jornal A Tarde de Salvador, de esconder até onde for possível da imprensa e 
dos eleitores as quebras de segurança de seu sistema eletrônico, para manter a 
aura de inviolabilidade.

Se for verdade que a urna apresentada no video desapareceu em 2005, então há 
duas quebras de segurança, pois também uma cópia do flash de carga das urnas de 
2006 tem que ter vazado.

E fica mais uma vez comprovado o que sempre se repete no Fórum do Voto-E: é 
impossivel se dar ganratias reais em urnas eletrônicas que não materializam o 
voto para futura recontagem.

Peço aos colegas do Voto-E , principalmente os do Paranã, que procurem meios de 
obter cópia deste video para que possamos analisá-lo completamente.

Eu escrevi para o Jornal TeleDiario da Telefuturo mas não sei se receberei 
alguma resposta

email: 	[EMAIL PROTECTED] 
página: http://www.telefuturo.com.py/Programa.asp?Id=14


[ ]s
 Amilcar Brunazo Filho
 www.votoseguro.org

 EU SEI EM QUEM VOTEI.
 ELES TAMBÉM.
 MAS SÓ ELES SABEM QUEM RECEBEU O MEU VOTO.

---End Message---
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Re: [PSL-Brasil] Hered - Heres (Ex: Ajax.NET Professional Starter Kit

2006-06-19 Por tôpico Rafael Evangelista

Fabianne Balvedi wrote:
On 6/17/06, *Rafael Evangelista* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


Sou tão contra o uso do termo vírus como sou contra o uso do termo
herança, empregado pelo Oliva. Enquanto o termo vírus lembra
doença, patologia, o termo herança lembra propriedade privada,
riqueza monopolizada e transmitida a poucos.



bem, eu acho que não é esse tipo de uso da palavra herança ao qual se 
está referindo. Acho que o uso aqui diz respeito à herança genética, e 
não de algum bem ou propriedade privada.
 


Sim, eu sei que o termo herança tem uma raiz diferente, mas acho
que aqui é que está o equívoco nesse debate. A linguagem e o
sentido não são como medidas, cuja régua é o dicionário. São dados
socialmente, pelo uso corrente das palavras. Assim, uma palavra
que tem uma determinada raiz e uma definição no dicionário pode
lembrar coisas altamente distintas pelo seu uso social e político.



Certo, mas não vejo porque não usar o termo associado à código 
genético, que se transmite de pai pra filho pela própria natureza, e 
não por uma lei ou regra social. Ou seja, a GPL seria algo escrito nos 
*genes* do programa, e cuja reprodução levaria junto consigo este 
código. Você vê algum problema nisso?
Oi. Acho que dá para responder aos dois pontos de uma vez. Entendo o 
sentido que se quer dar, mas o que estou dizendo é que ninguém garante 
que o sentido que será entendido será o mesmo que se quer dizer. Você 
pode usar herança esperando que o sentido aludido seja o de herança 
genética. Porém, pelo uso social da palavra, é possível que a palavra 
seja entendida como herança financeira, de um bem material ou, o que é 
mais provável, que os dois sentidos sejam lembrados: de herança 
financeira e genética - e, na minha opinião, o sentido de herança 
financeira é mais forte, será lembrado com mais peso do que o de herança 
genética. É a velha história do free. A palavra tem pelo menos dois 
sentidos, grátis e liberdade, mas um é mais forte e acaba sendo mais 
lembrado. Acho que podemos evitar isso escolhendo melhor as palavras, 
refletindo sobre elas, fazendo com que os sentidos que nos interessam é 
que sejam lembrados.


[]
rafael



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Fabianne Balvedi
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Re: [PSL-Brasil] Hered - Heres (Ex: Ajax.NET Professional Starter Kit

2006-06-17 Por tôpico Rafael Evangelista
Olá

Em primeiro lugar, me desculpem retomar o tópico antigo, mas estava em férias e com pouco acesso à net para acompanhar o tópico.

Mas queria fazer algumas observações:

Não defendo nem nunca defendi o uso do termo viral ou vírus. Pelo
contrário, acho que ele tem um caráter negativo, propositalmente
enfatizado quando usado por aqueles que primeiro estabeleceram a
analogia, os executivos da MS. Usei, sim, o termo em minha mensagem mas
logo me corrigi afirmando que deveria ter usado aspas, que mostrariam
que aquela palavra estava sendo usada em um contexto especial. Na
mensagem original o objetivo era alertar para o fato de que a MS e
outros combatem a GPL e agora promovem e defendem a BSD pq esta permite
a propagação mais fácil do software proprietário e facilita a
apropriação privada do trabalho livre. Essa, penso, é uma questão
importantísima e que foi deixada de lado aqui para dar lugar a um
debate que é equivocado, na minha opinião, sobre metáforas e afins.

Sou tão contra o uso do termo vírus como sou contra o uso do termo
herança, empregado pelo Oliva. Enquanto o termo vírus lembra doença,
patologia, o termo herança lembra propriedade privada, riqueza
monopolizada e transmitida a poucos. Sim, eu sei que o termo herança
tem uma raiz diferente, mas acho que aqui é que está o equívoco nesse
debate. A linguagem e o sentido não são como medidas, cuja régua é o
dicionário. São dados socialmente, pelo uso corrente das palavras.
Assim, uma palavra que tem uma determinada raiz e uma definição no
dicionário pode lembrar coisas altamente distintas pelo seu uso social
e político. A história da palavra não se encerra na sua origem, o
sentido vai se transformando e aponta para coisas distintas pelo uso
social da linguagem. Uma palavra pode ter um sentido bastante negativo
em um certo momento mas, com o tempo, esse sentido pode se modificar e
refletir outras idéias que estão presentes no nosso imaginário. Herança
não é ruim (todos certamente gostariam de ter uma para receber), mas
será que é a palavra adequada para um movimento cujo objetivo é
construir conhecimento que não seja propriedade exclusiva de alguns
poucos?

Mas voltando ao termo vírus. Não adianta discutirmos exaustivamente o
funcionamento biológico dos vírus para decidirmos se essa é a analogia
adequada. A boa analogia é construída não partindo da definição
enciclopédica das coisas, mas da percepção sobre qual é o sentido
social e político das palavras. Quando as pessoas pensam em vírus o que
vêm na cabeça delas? Se falarmos em vírus da liberdade o sentido não
se torna positivo? Minha pergunta é real, não é retórica, nós podemos
optar por subverter o sentido da palavra vírus se acharmos que temos
força para isso. Isso já acontece com a palavra liberdade, reparem na
disputa de sentidos que há sobre ela, para alguns a liberdade é poder
criar e ter instrumentos para isso, para outros a liberdade é a
liberdade do capital. Isso sem falar no uso que Bush e os
neo-conservadores fazem da liberdade, subvertida para que possam
promover a guerra.

[]
rafael
On 6/2/06, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
On Jun1, 2006, [EMAIL PROTECTED] wrote: On 5/29/06, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:Na verdade, foi Rafael Evangelista quem escreveu:
 ... Eu acho que o termo heranca aponta para relacoes tao ruins quanto o termo virus. Alem disso, herancas nao se espalham da mesma maneira. Seria muito bom q o dinheiro se espalhasse como virus :) Eu concordo com a rejeicao ao
 termo virus (na minha dissertacao de mestrado, na qual estudei exatamente essas relacoes, ressalto esse ponto). Mas a palavra heranca tb nao eh uma boa metafora (eh menos exata, alem de tudo)
 Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/Em minha mensagem, eu contestei o que ele falou e defendi o uso dotermo herança, portanto parece-me que você esteja concordando comigo e
discordando dele, certo? Entendo ainda que ao assumirmos o termo viral como algo similar à herança/hereditariedade estararíamos ESTRATEGICAMENTE tomando o termo do uso inadequado
 dos nossos adversários e teríamos MENOS trabalho em ficarmos explicando o que não deveríamos ter a incumbência de explicar.Ainda não enxergo como seja possível associar o significado do termo
`viral' com o efeito da GNU GPL.Viral significa relacionado a oucausado por um vírus.Vírus são seres (nem há consenso se são vivos ou não) constituídos dematerial genético e uma capa protéica, que se reproduzem através de
células hospedeiras, que utilizam para copiar seu material genético.Vírus são comumente associados a doenças, e às vezes se transmitem porcontato físico, às vezes pelo ar (?), às vezes através de relações
sexuais e, em alguns casos, passam de uma mãe infectada para filhosdurante a gestação.Não vejo qualquer característica da GNU GPL que se assemelhe com asdescrições acima e que também seja característica exclusiva ou ao
menos proeminente de vírus.Alguém consegue dar uma de advogado do diabo e defender o uso do termoviral no contexto