[obm-l] Questao de aritmetica(há erros na solução?)

2012-10-26 Por tôpico marcone augusto araújo borges






   Mostre 
que exiiste uma correspondencia biunivoca entre  pares de primos gemeos e e 
numeros n tais que n^2 - 1 tem 4 divisores. Tentei assim:n^2 - 1 = (n+1)(n-1) 
tem 4 divisores se,e somente se,(n+1) é primo e (n-1) tambem é primo.Vejamos:um 
numero tem 4 divisores quando ele é um produto de dois primos ou quando é 
umcubo de um primo.Se p1 e p2 são primos gemeos,então podemos escrever(para 
certos naturais n) p1 = (n+1) e p2 = (n-1),então (n+1)(n-1)=n^2-1=p1.p2 tem 4 
divisores.Por sua vez,considerando que p^3,p primo,tem 4 divisores,note que n^2 
- 1 = (n+1)(n-1) = p^3 = (n+1) = p^2 e (n-1) = p,mas se (n+1) = p^2,então(n+1) 
não é primo então (n+1) e (n-1) não são primos gemeos.Portanto,se p1=n+1 e 
p2=n-1 são primos gemeos,então  n^2 - 1 que tem 4 divisores. PS: João Maldonado 
mostrou aqui que n^2 - 1 = m^3 apenas para n = 3 e m = 2.   
   

[obm-l] Questao de probabilidade interessante

2012-09-02 Por tôpico João Maldonado

Na lista de probabilidade  que o meu professor passou, uma questao em especial 
me chamou a atencao:
Um terreno de 500m(eixo x)x200m (eixo z) comprimento tem 100.000 de eucaliptos 
plantados aleatoriamente. Considere um eucalipto como sendo um cilindro fino de 
altura h extremamente grande e raio R=10cm. para um observador passando na rua 
paralelamente ao eixo x, qual a probabilidade dele enxergar o outro lado do 
terreno, ou seja, observar uma brexa (buraco) sem eucaliptos, com pelo menos 
20cm de largura? Considere que o observador so enxerga retas luminosas 
paralelas ao eixo z.
Como faco isso?
[]`sJoao  

Re: [obm-l] Questao de probabilidade interessante

2012-09-02 Por tôpico Ralph Teixeira
O problema me parece bem dificil! Estamos supondo que dois eucaliptos nao
podem se intersectar? Entao a distribuicao de probabilidade dos valores de
x serah uma doideira quase impossivel de calcular... Note-se que as
coordenadas x_1, x_2, ..., x_{10} NAO SAO independentes -- e mesmo que
fossem, ainda seria um problema BEM interessante!

Depois mostra para a gente a solucao apresentada -- estou curioso.

Abraco,
Ralph
2012/9/2 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

  Na lista de probabilidade  que o meu professor passou, uma questao em
 especial me chamou a atencao:

 Um terreno de 500m(eixo x)x200m (eixo z) comprimento tem 100.000 de
 eucaliptos plantados aleatoriamente. Considere um eucalipto como sendo um
 cilindro fino de altura h extremamente grande e raio R=10cm. para um
 observador passando na rua paralelamente ao eixo x, qual a probabilidade
 dele enxergar o outro lado do terreno, ou seja, observar uma brexa (buraco)
 sem eucaliptos, com pelo menos 20cm de largura? Considere que o observador
 so enxerga retas luminosas paralelas ao eixo z.

 Como faco isso?

 []`s
 Joao



RE: [obm-l] Questao de probabilidade interessante

2012-09-02 Por tôpico João Maldonado

Eu acho que o fino pressupoe  (ou apenas aproxima) a possibilidade dos 
eucaliptos se interseptarem ( eles ocupam 3.14% do terreno somente, talvez nao 
de uma aproximacao muito diferente do resultado real)
Mas mesmo assim, como seria se fosse desse modo?

[]`sJoao

Date: Sun, 2 Sep 2012 18:06:16 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade interessante
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

O problema me parece bem dificil! Estamos supondo que dois eucaliptos nao podem 
se intersectar? Entao a distribuicao de probabilidade dos valores de x serah 
uma doideira quase impossivel de calcular... Note-se que as coordenadas x_1, 
x_2, ..., x_{10} NAO SAO independentes -- e mesmo que fossem, ainda seria 
um problema BEM interessante!
 Depois mostra para a gente a solucao apresentada -- estou curioso. Abraco, 
   Ralph
2012/9/2 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Na lista de probabilidade  que o meu professor passou, uma questao em especial 
me chamou a atencao:
Um terreno de 500m(eixo x)x200m (eixo z) comprimento tem 100.000 de eucaliptos 
plantados aleatoriamente. Considere um eucalipto como sendo um cilindro fino de 
altura h extremamente grande e raio R=10cm. para um observador passando na rua 
paralelamente ao eixo x, qual a probabilidade dele enxergar o outro lado do 
terreno, ou seja, observar uma brexa (buraco) sem eucaliptos, com pelo menos 
20cm de largura? Considere que o observador so enxerga retas luminosas 
paralelas ao eixo z.

Como faco isso?
[]`sJoao  

  

RE: [obm-l] Questao de probabilidade interessante

2012-09-02 Por tôpico João Maldonado

Poe interessante nisso, nao sei nem por onde comecar, haha :/Sempre tem uns 
doidao desses ai na lista :)

To em recesso escolar até semana que vem Ralph, quando eu voltar de aula eu 
mando a resolucao (isso se ele resolver ne! a maioria dos problemas nivel imo 
que ele passa é só desafio mesmo, e eu tenho que vir contar com a ajuda de 
voces para resolver :)[]`sJoao

Date: Sun, 2 Sep 2012 18:06:16 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade interessante
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

O problema me parece bem dificil! Estamos supondo que dois eucaliptos nao podem 
se intersectar? Entao a distribuicao de probabilidade dos valores de x serah 
uma doideira quase impossivel de calcular... Note-se que as coordenadas x_1, 
x_2, ..., x_{10} NAO SAO independentes -- e mesmo que fossem, ainda seria 
um problema BEM interessante!
 Depois mostra para a gente a solucao apresentada -- estou curioso. Abraco, 
   Ralph
2012/9/2 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com





Na lista de probabilidade  que o meu professor passou, uma questao em especial 
me chamou a atencao:
Um terreno de 500m(eixo x)x200m (eixo z) comprimento tem 100.000 de eucaliptos 
plantados aleatoriamente. Considere um eucalipto como sendo um cilindro fino de 
altura h extremamente grande e raio R=10cm. para um observador passando na rua 
paralelamente ao eixo x, qual a probabilidade dele enxergar o outro lado do 
terreno, ou seja, observar uma brexa (buraco) sem eucaliptos, com pelo menos 
20cm de largura? Considere que o observador so enxerga retas luminosas 
paralelas ao eixo z.

Como faco isso?
[]`sJoao  

  

RE: [obm-l] Questao de probabilidade interessante

2012-09-02 Por tôpico Athos Couto

Olha, provavelmente meu pensamento está errado, pois é um caminho bem 
simplificado.Os eucaliptos irão ocupar aproximadamente 3,14% do terreno. O 
problema se resume a calcular qual a probabilidade de uma faixa de 20 cm x 200m 
= 40m² não conter nenhum eucalipto.Essa faixa corresponde a 40/100.000=0,04% do 
terreno.Aí você define 2 grupos:-Faixa livre (0,04%)-Resto (99,96%)
-Qual a probabilidade do primeiro eucalipto ir para o Resto?R:99,96%
Agora a área do resto é diminuida em 0,0314.
-Qual a probabilidade do primeiro e do segundo eucalipto irem para o 
Resto?R:Seria a interseção da probabilidade do primeiro com a do segundo.A do 
primeiro é de 99,96% a do segundo seria dada pela área livre do Resto dividida 
pela área livre total: (99.960 - 0,0314)/(100.000-0,0314)=99,959%Portanto a 
probabilidade do primeiro e do segundo irem para o Resto é de 
99,96%*99,9599%...Denotando a área que um eucalipto ocupa por A teremos que 
a probabilidade de nenhum dos 100.000 eucaliptos estarem na faixa livre será 
de:(99.960)/(100.000) * (99.960-A)(100.000-A) * (99.960-2A)/(100.000-2A) 
*.* (99.960-100.000A)(100.000-100.000A)
Não sei se esse modelo de probabilidade se encaixa ao problema, ou se eu devia 
ter usado o princípio da inclusão-exclusão, mas foi o que me pareceu correto, 
apesar de não ser pratico fazer essa conta...Bem, espero ter ajudado, apesar de 
parecer não tido.Boa noite.From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Questao de probabilidade interessante
Date: Sun, 2 Sep 2012 15:51:22 -0300





Na lista de probabilidade  que o meu professor passou, uma questao em especial 
me chamou a atencao:
Um terreno de 500m(eixo x)x200m (eixo z) comprimento tem 100.000 de eucaliptos 
plantados aleatoriamente. Considere um eucalipto como sendo um cilindro fino de 
altura h extremamente grande e raio R=10cm. para um observador passando na rua 
paralelamente ao eixo x, qual a probabilidade dele enxergar o outro lado do 
terreno, ou seja, observar uma brexa (buraco) sem eucaliptos, com pelo menos 
20cm de largura? Considere que o observador so enxerga retas luminosas 
paralelas ao eixo z.
Como faco isso?
[]`sJoao
  

[obm-l] questao de geometria plana!!

2011-10-28 Por tôpico douglas . oliveira
  

 Original Message  

SUBJECT:
(sem
assunto)

DATE:
Sun, 09 Oct 2011 20:39:43 -0300

FROM:

douglas.olive...@grupoolimpo.com.br

TO:

Olá Boa noite a todos,
gostaria de uma ajuda pra uma resolução da seguinte questão: 

Dado um
paralelogramo ABCD com lado AB=3 e AD=2, e o ângulo entre esses lados de
60 graus, inscreve-se nesse paralelogramo um retângulo de dimensões a e
b tal que ab=1, determinar a razão a/b. 

Att, Douglas Oliveira


obs(Não tenho o gabarito desta questao, e minha solução esta muito
grande) 

  

Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-18 Por tôpico terence thirteen
Engraçado é que ele deu um modo bem interessante de colocar uma
decisão em uma máquina.
Hogwarts? Isto é digno de um John Constantine!

Em 18/10/11, Lucas Prado Meloluca...@dcc.ufba.br escreveu:
 2011/10/17 Willy George Amaral Petrenko wgapetre...@gmail.com


 Obviamente eu só vou querer usar essa estratégia se eu não sei como foram
 escolhidos os números.

 Sim, parece mágica, e não, eu não estudei em Hogwarts :)

 Nossa, isso é lindo! Será que é possível encontrar f(x) em função de
 P(receber x) de modo a garantir vitória com chances maiores que 50%?
 (Interessante que essa estratégia corresponda à intuição de que quanto maior
 for o número, mais sensato é decidir ficar).


 --
 []'s
 Lucas



-- 
/**/
神が祝福

Torres

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-18 Por tôpico Willy George Amaral Petrenko


 Nossa, isso é lindo! Será que é possível encontrar f(x) em função de
 P(receber x) de modo a garantir vitória com chances maiores que 50%?
 (Interessante que essa estratégia corresponda à intuição de que quanto maior
 for o número, mais sensato é decidir ficar).


 --
 []'s
 Lucas


Na solução eu usei a notação P (receber x) como sendo a probabilidade de
receber o maior número depois que eles já foram sorteados, o que é 50%. E
essa estratégia garante vitória superior a 50%, se f for estritamente
crescente.

Mas eu imagino que vc queira encontrar f em função da distribuição usada
para sortear os números. Bem, se eu sei essa distribuição, basta calcular a
mediana e trocar sempre que meu número for menor que ela. O que no fundo é
escolher f(x)=
0, se x  mediana
1 se x= mediana
Mas não precisa pensar nessa f para chegar a essa conclusão. Trocar se eu
recebi menor que a mediana é bem intuitivo.


[obm-l] questao 9 a 8 já foi

2011-10-18 Por tôpico douglas . oliveira
  

Olá joão a questao número 9, usa o conceito e baricentro de um
triângulo, que sai fácil, pois vai perceber que f((a+b+c)/3) vai estar
sempre acima da ordenada do baricentro formado pelo triângulo constuido
pelos pontos (a,f(a)), (b,f(b)), (c,f(c)) pois a concavidade esta para
baixo , ok um rande abraco : 

Douglas Oliveira!! 

On Tue, 18 Oct 2011
00:50:03 -0200, João Maldonado wrote: 

 Boa Tarde, 
 O site rumo ao
ITA oferece várias provas para treinamento IME/ITA (mas infelizmente sem
resoluções =D) 
 Não consegui fazer a questão 8 e nove, alguém pode me
ajudar? 
 
 Questão 8 
 Resolva a equação x² - 2ax +1 - a = (a² + x -
1)^(1/2) (soluções reais) e determine os 
 valores de a para que essas
soluções existam. 
 Questão 9 
 Prove que para uma função f(x) de
concavidade para baixo, a função da média é maior ou igual à média das
funções, isto é: 
 f((a+b+c)/3)=(f(a)+f(b)+f(c))/3 
 O link está
abaixo para visualisar melhor 

http://www.rumoaoita.com/site/attachments/044_simulado_2006_1.pdf [1] 

[]'s 
 João

  

Links:
--
[1]
http://www.rumoaoita.com/site/attachments/044_simulado_2006_1.pdf


Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-18 Por tôpico Rafael Forte
Ralph, obrigado pela explicacao - a tua solucao ficou bem clara agora (achei
genial a forma como tu imaginou o sapo equivalente).

Eu pensei um pouco mais e achei uma solucao que ao meu ver eh um pouco mais
simples (acredito que ela tambem esteja correta). A mosca vive em dois casos

1) O sapo estah faminto **e** a sexta mosca nao eh comida
2) O sapo nao estah faminto **e** a sexta mosca nao eh comida -- note que
essa probabilidade eh 1 pois o sapo nao vai tentar comer a mosca

Formalizando esses dois fatos vamos ter que P = P(faminto) * 1/2 + P(nao
faminto) * 1

Agora, para o sapo estar faminto ele tem que ter comido 0, 1 ou 2 moscas.
Portanto essa probabilidade vai ser

P(faminto) = C(5,0)*(1/2)^5 + C(5,1)*(1/2)^5 + C(5,2)*(1/2)^5 = 1/2

Substituindo, temos que P = 1/2 * 1/2 + 1/2 * 1 = 1/4 + 1/2 = 3/4 = 0.75

Um abraco,
Rafael.

2011/10/15 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Eu devia ter frisado melhor, que minha solucao imagina um sapo que estah
 **SEMPRE FAMINTO** (que eh equivalente ao original, como expliquei na outra
 mensagem). Por isso uso a cumulativa,  X=3.

 Na sua solucao, temos que consertar um par de coisas:
 i) Se eu entendi o que consegue escapar significa, entao os eventos nao
 sao excludentes. Entao tem que subtrair a probabilidade do sapo comer 3
 moscas *E* a mosca escapar.
 ii) Se seguirmos aa risca o enunciado original, onde o sapo para de comer
 moscas quando chega em 3, entao a distribuicao nao eh exatamente binomial --
 a distribuicao binomial supoe independencia de experimentos, o que deixa de
 ser verdade quando o sapo estah saciado. Para consertar isso, o jeito eh
 mudar o sapo para um que nao para de comer -- foi o que eu fiz na minha
 solucao -- mas ai temos de considerar 3, 4 ou 5 moscas comidas em 5.

 Entao ficaria:

 Pr(sexta mosca viver)=S+Pr(mosca escapar)-S.Pr(mosca escapar)

 onde S=B(3;5,0.5)+B(4;5,0.5)+B(5;5,0.5)=1/2. Note como usei que a 6a mosca
 escapar eh independente do que aconteceu nas 5 primeiras na hora de
 calcular o termo a ser subtraido. A ideia eh que este escapar eh soh a
 capacidade do sapo pegar ou nao a mosca, nao incluindo a escapada quando o
 sapo estah saciado.

 Abraco,
   Ralph
 2011/10/15 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Olá Pessoal,

 Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já
 comeu 3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a
 probabilidade de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das 5
 que passaram) mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
 Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) *
 0.5^3 * 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

 Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial é
 cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o sapo
 *nunca* come mais de 3 moscas)?

 Abracos,
 Rafael

 2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance
 de comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto
 após comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca.
 Digo isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
 (Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade
 de ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou
 5 moscas.)

 Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

 Abraço,
  Ralph
 2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50%
 de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é 
 a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael







[obm-l] Re: [obm-l] questao 9 a 8 já foi

2011-10-18 Por tôpico terence thirteen
A definição de concavidade para baixo mais fácil é a seguinte:
f((a+b)/2) =(f(a)+f(b))/2

Ou melhor,

2f(a+b) =f(2a)+f(2b)

Vamos ver como ficaria uma substituição esperta:
4f(a+b+c+d) =f(2a+2b)+f(2c+2d) = f(4a)+f(4b)+f(4c)+f(4d)

Agora, que tal fazer d tal que d=(a+b+c)/3?
Assim, 3d=(a+b+c), a+b+c+d=4d, e na manha do dia:


4f(4d) = f(4a)+f(4b)+f(4c)+f(4d)
3f(4d) = f(4a)+f(4b)+f(4c)
3f((4a+4b+4c)/3) = f(4a)+f(4b)+f(4c)

Troca 4a por 3a, o que dá?

3f(a+b+c) = f(3a)+f(3b)+f(3c)

Feito!

Em 18/10/11, 
douglas.olive...@grupoolimpo.com.brdouglas.olive...@grupoolimpo.com.br
escreveu:


 Olá joão a questao número 9, usa o conceito e baricentro de um
 triângulo, que sai fácil, pois vai perceber que f((a+b+c)/3) vai estar
 sempre acima da ordenada do baricentro formado pelo triângulo constuido
 pelos pontos (a,f(a)), (b,f(b)), (c,f(c)) pois a concavidade esta para
 baixo , ok um rande abraco :

 Douglas Oliveira!!

 On Tue, 18 Oct 2011
 00:50:03 -0200, João Maldonado wrote:

 Boa Tarde,
 O site rumo ao
 ITA oferece várias provas para treinamento IME/ITA (mas infelizmente sem
 resoluções =D)
 Não consegui fazer a questão 8 e nove, alguém pode me
 ajudar?

 Questão 8
 Resolva a equação x² - 2ax +1 - a = (a² + x -
 1)^(1/2) (soluções reais) e determine os
 valores de a para que essas
 soluções existam.
 Questão 9
 Prove que para uma função f(x) de
 concavidade para baixo, a função da média é maior ou igual à média das
 funções, isto é:
 f((a+b+c)/3)=(f(a)+f(b)+f(c))/3
 O link está
 abaixo para visualisar melhor

 http://www.rumoaoita.com/site/attachments/044_simulado_2006_1.pdf [1]

 []'s
 João



 Links:
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 http://www.rumoaoita.com/site/attachments/044_simulado_2006_1.pdf



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Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-17 Por tôpico Willy George Amaral Petrenko
*Aproveitando o momento probabilistico vejamos tem este problema que estive
pensando e nao consegui:
Voce esta em um programa de auditorio. O apresentador tem dois envelope cada
um com um numero dentro (numeros diferentes).
Voce escolhe um envelope, abre e ve o numero 173.

Ele te pergunta:voce gostaria de trocar o seu envelope por este outro ou
nao?

Ao final se o envelope que voce esolher tiver o maior numero voce ganha
R$1.000.000.000,00 !!!

E ai voce quer trocar ou nao?
Em outras palavras, existe uma estrategia que ele possa adotar para este
jogo que te de uma probabilidade estritamente
maior que 1/2 de vencer?
*

Eu vi certa vez a solução para esse problema e demorei um pouco pra aceitar.

Coisas que vou assumir:
*O programa escolheu dois números aleatórios, regidos por uma distribuição
que eu não conheço, mas que nunca gera 2 números iguais. (ou eu poderia
assumir que se os números forem iguais ganha o jogador)

*Os números já foram determinados e escritos nos envelopes antes de eu
escolher (ou seja não existe essa história de distribuição regida a
questões de meta-jogo, conforme dito pelo Lucas )

*Eu vou escolher um dos envelopes uniformemente, ou seja eu tenho 1/2 de
chance de receber o maior número na minha mão e 1/2 de receber o menor.

* Vou calcular a minha probabilidade antes de abrir o envelope, ou seja, vou
definir minha estratégia, escolher meu envelope e seguir minha estratégia.
Isso é importante porque parece que o enunciado pede pra vc escolher a
estratégia depois de ter o número, o que eu não farei.


Agora eu vou escolher uma função que seja uma função de probabilidade
acumulada estritamente cresente (nada a ver com a função com que foram
escolhidos os números do jogo, que eu não tenho a menor ideia). Ou seja eu
vou entrar no auditório munido de uma função f tal que:

* f seja estritamente crescente, ou seja xy == f(x)  f(y) *[f ser função
de probabilidade acumulada já significa que ela é crescente, mas eu quero
que seja estritamente]*
* f(-infinito) = 0
* f(+infinito) = 1

Por exemplo, f =
(e^x)/2, se x=0
1- (e^-x)/2, se x0

Agora à estratégia: Após receber meu número x, eu fico com o envelope com
probabilidade f(x) e troco com probabilidade 1 - f(x).

Prova de que a estratégia funciona:

Sejam x  y os números nos envelopes (que já foram determinados antes de eu
escolher meu envelope). A minha chance de ganhar seguindo esse estratégia
será:

P(receber x)*P(decidir ficar) + P(receber y)*P(decidir trocar) = 1/2 * f(x)
+ 1/2 * (1 - f(y)) = 1/2 +(f(x) - f(y))/2, e como f é estritamente crescente
e xy, temos que f(x) - f(y) 0 e portanto a minha probabilidade de ganhar é
superior a 1/2!


Considerações:

Essa estratégia tem chance superior a 50% antes de eu escolher meu envelope.
Após eu receber meu número, a minha chance muda para algo que eu não sei.

A minha função pode ser qualquer coisa (dentro do estipulado), e todas elas
funcionarão independente de como foram escolhidos os números. Obviamente
dependendo de qual foi a distribuição escolhida pelo jogo, eu terei f boas e
ruins (que darão probabilidades grandes ou bem próximas de 50%). Por exemplo
se eu sei que os números são inteiros, eu vou querer uma função que só muda
nos inteiros, e permanece constante em [n,n+1). Ou se eu sei que o jogo
sempre escolhe números entre 0 e 1, eu farei uma f tal que f(1) = 1
e f(0) = 0. A função que usei como exemplo só seria boa se os números
estivessem próximos de 0, visto que ela se aproxima dos estremos muito
rapidamente.

Obviamente eu só vou querer usar essa estratégia se eu não sei como foram
escolhidos os números.

Sim, parece mágica, e não, eu não estudei em Hogwarts :)


Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-17 Por tôpico Lucas Prado Melo
2011/10/17 Willy George Amaral Petrenko wgapetre...@gmail.com


 Obviamente eu só vou querer usar essa estratégia se eu não sei como foram
 escolhidos os números.

 Sim, parece mágica, e não, eu não estudei em Hogwarts :)

 Nossa, isso é lindo! Será que é possível encontrar f(x) em função de
P(receber x) de modo a garantir vitória com chances maiores que 50%?
(Interessante que essa estratégia corresponda à intuição de que quanto maior
for o número, mais sensato é decidir ficar).


-- 
[]'s
Lucas


Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Para mim, falta alguma especie de hipotese na distribuicao de probabilidade
a priori dos numeros nos envelopes -- nem que seja uma chutada inventada da
minha cabeca.

Por outro lado, reconheco que estou pensando no problema mais simples --
olho a distribuicao de probabilidade a priori, calculo a probabilidade do
outro envelope ser maior que 173 (dado que este eh 173, se for o caso),
decido. Deve haver raciocinios mais espertos que eu nao estou tentando
fazer, ou maneiras espertas de estimar esta a priori baseado em que sabemos
de programas de auditorio.

(Por exemplo: sabendo o que eu sei de programas de auditorio, aposto que
todos os numeros nos envelopes sao positivos; e nunca vi um numero
com mais de 9 algarismos num envelope, entao eu eliminaria estes da minha
distribuicao de probabilidade.)

Abraco,
 Ralph

2011/10/16 Jeferson Almir jefersonram...@gmail.com

 Aproveitando o momento probabilistico vejamos tem este problema que estive
 pensando e nao consegui:
 Voce esta em um programa de auditorio. O apresentador tem dois envelope
 cada um com um numero dentro (numeros diferentes).
 Voce escolhe um envelope, abre e ve o numero 173.

 Ele te pergunta:voce gostaria de trocar o seu envelope por este outro ou
 nao?

 Ao final se o envelope que voce esolher tiver o maior numero voce ganha
 R$1.000.000.000,00 !!!

 E ai voce quer trocar ou nao?
 Em outras palavras, existe uma estrategia que ele possa adotar para este
 jogo que te de uma probabilidade estritamente
 maior que 1/2 de vencer?


 Em 15 de outubro de 2011 15:24, Ralph Teixeira ralp...@gmail.comescreveu:

 Eu devia ter frisado melhor, que minha solucao imagina um sapo que estah
 **SEMPRE FAMINTO** (que eh equivalente ao original, como expliquei na outra
 mensagem). Por isso uso a cumulativa,  X=3.

 Na sua solucao, temos que consertar um par de coisas:
 i) Se eu entendi o que consegue escapar significa, entao os eventos nao
 sao excludentes. Entao tem que subtrair a probabilidade do sapo comer 3
 moscas *E* a mosca escapar.
 ii) Se seguirmos aa risca o enunciado original, onde o sapo para de comer
 moscas quando chega em 3, entao a distribuicao nao eh exatamente binomial --
 a distribuicao binomial supoe independencia de experimentos, o que deixa de
 ser verdade quando o sapo estah saciado. Para consertar isso, o jeito eh
 mudar o sapo para um que nao para de comer -- foi o que eu fiz na minha
 solucao -- mas ai temos de considerar 3, 4 ou 5 moscas comidas em 5.

 Entao ficaria:

 Pr(sexta mosca viver)=S+Pr(mosca escapar)-S.Pr(mosca escapar)

 onde S=B(3;5,0.5)+B(4;5,0.5)+B(5;5,0.5)=1/2. Note como usei que a 6a mosca
 escapar eh independente do que aconteceu nas 5 primeiras na hora de
 calcular o termo a ser subtraido. A ideia eh que este escapar eh soh a
 capacidade do sapo pegar ou nao a mosca, nao incluindo a escapada quando o
 sapo estah saciado.

 Abraco,
   Ralph
 2011/10/15 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Olá Pessoal,

 Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já
 comeu 3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a
 probabilidade de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das 5
 que passaram) mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
 Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) *
 0.5^3 * 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

 Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial é
 cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o sapo
 *nunca* come mais de 3 moscas)?

 Abracos,
 Rafael

 2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance
 de comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto
 após comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca.
 Digo isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
 (Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade
 de ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou
 5 moscas.)

 Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

 Abraço,
  Ralph
 2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e
 50% de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. 
 Qual
 é a probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael








Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-16 Por tôpico terence thirteen
Em 16/10/11, Ralph Teixeiraralp...@gmail.com escreveu:
 Para mim, falta alguma especie de hipotese na distribuicao de probabilidade
 a priori dos numeros nos envelopes -- nem que seja uma chutada inventada da
 minha cabeca.

Este é um problema chato. Faltam informações - e entra o feeling de
jogador no meio.


 Por outro lado, reconheco que estou pensando no problema mais simples --
 olho a distribuicao de probabilidade a priori, calculo a probabilidade do
 outro envelope ser maior que 173 (dado que este eh 173, se for o caso),
 decido. Deve haver raciocinios mais espertos que eu nao estou tentando
 fazer, ou maneiras espertas de estimar esta a priori baseado em que sabemos
 de programas de auditorio.

Sabendo, ou tendo uma ideia, da distribuição de probabilidade, dá pra estimar.


 (Por exemplo: sabendo o que eu sei de programas de auditorio, aposto que
 todos os numeros nos envelopes sao positivos; e nunca vi um numero
 com mais de 9 algarismos num envelope, entao eu eliminaria estes da minha
 distribuicao de probabilidade.)

Nove dígitos Cara isto é grande demais!

Vendo o número 173, eu chutaria no máximo 4 dígitos e no mínimo dois.
E uma distribuição que fosse 'puxada' pra 3 dígitos, algo perto de 600
(ou menos confusamente: de 100 a 10.000, em que quanto mais próximo de
600 maior é a probabilidade).

Puro chute, claro. Mas já da pra ter uma ideia...


 Abraco,
  Ralph

 2011/10/16 Jeferson Almir jefersonram...@gmail.com

 Aproveitando o momento probabilistico vejamos tem este problema que estive
 pensando e nao consegui:
 Voce esta em um programa de auditorio. O apresentador tem dois envelope
 cada um com um numero dentro (numeros diferentes).
 Voce escolhe um envelope, abre e ve o numero 173.

 Ele te pergunta:voce gostaria de trocar o seu envelope por este outro ou
 nao?

 Ao final se o envelope que voce esolher tiver o maior numero voce ganha
 R$1.000.000.000,00 !!!

 E ai voce quer trocar ou nao?
 Em outras palavras, existe uma estrategia que ele possa adotar para este
 jogo que te de uma probabilidade estritamente
 maior que 1/2 de vencer?


 Em 15 de outubro de 2011 15:24, Ralph Teixeira
 ralp...@gmail.comescreveu:

 Eu devia ter frisado melhor, que minha solucao imagina um sapo que estah
 **SEMPRE FAMINTO** (que eh equivalente ao original, como expliquei na
 outra
 mensagem). Por isso uso a cumulativa,  X=3.

 Na sua solucao, temos que consertar um par de coisas:
 i) Se eu entendi o que consegue escapar significa, entao os eventos nao
 sao excludentes. Entao tem que subtrair a probabilidade do sapo comer 3
 moscas *E* a mosca escapar.
 ii) Se seguirmos aa risca o enunciado original, onde o sapo para de comer
 moscas quando chega em 3, entao a distribuicao nao eh exatamente binomial
 --
 a distribuicao binomial supoe independencia de experimentos, o que deixa
 de
 ser verdade quando o sapo estah saciado. Para consertar isso, o jeito eh
 mudar o sapo para um que nao para de comer -- foi o que eu fiz na minha
 solucao -- mas ai temos de considerar 3, 4 ou 5 moscas comidas em 5.

 Entao ficaria:

 Pr(sexta mosca viver)=S+Pr(mosca escapar)-S.Pr(mosca escapar)

 onde S=B(3;5,0.5)+B(4;5,0.5)+B(5;5,0.5)=1/2. Note como usei que a 6a
 mosca
 escapar eh independente do que aconteceu nas 5 primeiras na hora de
 calcular o termo a ser subtraido. A ideia eh que este escapar eh soh a
 capacidade do sapo pegar ou nao a mosca, nao incluindo a escapada
 quando o
 sapo estah saciado.

 Abraco,
   Ralph
 2011/10/15 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Olá Pessoal,

 Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já
 comeu 3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a
 probabilidade de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das
 5
 que passaram) mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
 Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) *
 0.5^3 * 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

 Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial
 é
 cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o
 sapo
 *nunca* come mais de 3 moscas)?

 Abracos,
 Rafael

 2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance
 de comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar
 faminto
 após comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a
 mosca.
 Digo isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha
 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2

Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-16 Por tôpico Lucas Prado Melo
2011/10/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Para mim, falta alguma especie de hipotese na distribuicao de probabilidade
 a priori dos numeros nos envelopes -- nem que seja uma chutada inventada da
 minha cabeca.

 Por outro lado, reconheco que estou pensando no problema mais simples --
 olho a distribuicao de probabilidade a priori, calculo a probabilidade do
 outro envelope ser maior que 173 (dado que este eh 173, se for o caso),
 decido. Deve haver raciocinios mais espertos que eu nao estou tentando
 fazer, ou maneiras espertas de estimar esta a priori baseado em que sabemos
 de programas de auditorio.

 (Por exemplo: sabendo o que eu sei de programas de auditorio, aposto que
 todos os numeros nos envelopes sao positivos; e nunca vi um numero
 com mais de 9 algarismos num envelope, entao eu eliminaria estes da minha
 distribuicao de probabilidade.)


Bem, o jogo se resume a escolher a alternativa que lhe trará maiores ganhos
sem que haja quaisquer razões convincentes pra escolher dentre uma e outra.
Claro que é possível fazer este tipo de análise que você está falando, mas
mesmo que exista uma regra para a geração do outro número, esta não pode ser
conhecida e esta pode ser regida por questões meta-jogo (como, por exemplo,
que a variável aleatória dará preferência a não premiação, ou a premiação,
conforme os efeitos dramáticos desejados).

Assim sendo, o melhor para vencer o jogo é escolher aleatoriamente uma das
alternativas (jogue uma moeda pra decidir) pois não há qualquer estratégia
que elimine suas chances de 50% de ganhar.

-- 
[]'s
Lucas


Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-15 Por tôpico Rafael Forte
Olá Pessoal,

Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já comeu
3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a probabilidade
de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das 5 que passaram)
mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) * 0.5^3
* 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial é
cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o sapo
*nunca* come mais de 3 moscas)?

Abracos,
Rafael

2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de
 comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após
 comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo
 isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
 (Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade de
 ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou 5
 moscas.)

 Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

 Abraço,
  Ralph
 2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50%
 de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael





Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-15 Por tôpico Ralph Teixeira
Eu devia ter frisado melhor, que minha solucao imagina um sapo que estah
**SEMPRE FAMINTO** (que eh equivalente ao original, como expliquei na outra
mensagem). Por isso uso a cumulativa,  X=3.

Na sua solucao, temos que consertar um par de coisas:
i) Se eu entendi o que consegue escapar significa, entao os eventos nao
sao excludentes. Entao tem que subtrair a probabilidade do sapo comer 3
moscas *E* a mosca escapar.
ii) Se seguirmos aa risca o enunciado original, onde o sapo para de comer
moscas quando chega em 3, entao a distribuicao nao eh exatamente binomial --
a distribuicao binomial supoe independencia de experimentos, o que deixa de
ser verdade quando o sapo estah saciado. Para consertar isso, o jeito eh
mudar o sapo para um que nao para de comer -- foi o que eu fiz na minha
solucao -- mas ai temos de considerar 3, 4 ou 5 moscas comidas em 5.

Entao ficaria:

Pr(sexta mosca viver)=S+Pr(mosca escapar)-S.Pr(mosca escapar)

onde S=B(3;5,0.5)+B(4;5,0.5)+B(5;5,0.5)=1/2. Note como usei que a 6a mosca
escapar eh independente do que aconteceu nas 5 primeiras na hora de
calcular o termo a ser subtraido. A ideia eh que este escapar eh soh a
capacidade do sapo pegar ou nao a mosca, nao incluindo a escapada quando o
sapo estah saciado.

Abraco,
  Ralph
2011/10/15 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Olá Pessoal,

 Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já comeu
 3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a probabilidade
 de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das 5 que passaram)
 mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
 Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) * 0.5^3
 * 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

 Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial é
 cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o sapo
 *nunca* come mais de 3 moscas)?

 Abracos,
 Rafael

 2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de
 comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após
 comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo
 isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
 (Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade
 de ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou
 5 moscas.)

 Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

 Abraço,
  Ralph
 2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50%
 de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael






Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-15 Por tôpico Jeferson Almir
Aproveitando o momento probabilistico vejamos tem este problema que estive
pensando e nao consegui:
Voce esta em um programa de auditorio. O apresentador tem dois envelope cada
um com um numero dentro (numeros diferentes).
Voce escolhe um envelope, abre e ve o numero 173.

Ele te pergunta:voce gostaria de trocar o seu envelope por este outro ou
nao?

Ao final se o envelope que voce esolher tiver o maior numero voce ganha
R$1.000.000.000,00 !!!

E ai voce quer trocar ou nao?
Em outras palavras, existe uma estrategia que ele possa adotar para este
jogo que te de uma probabilidade estritamente
maior que 1/2 de vencer?


Em 15 de outubro de 2011 15:24, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:

 Eu devia ter frisado melhor, que minha solucao imagina um sapo que estah
 **SEMPRE FAMINTO** (que eh equivalente ao original, como expliquei na outra
 mensagem). Por isso uso a cumulativa,  X=3.

 Na sua solucao, temos que consertar um par de coisas:
 i) Se eu entendi o que consegue escapar significa, entao os eventos nao
 sao excludentes. Entao tem que subtrair a probabilidade do sapo comer 3
 moscas *E* a mosca escapar.
 ii) Se seguirmos aa risca o enunciado original, onde o sapo para de comer
 moscas quando chega em 3, entao a distribuicao nao eh exatamente binomial --
 a distribuicao binomial supoe independencia de experimentos, o que deixa de
 ser verdade quando o sapo estah saciado. Para consertar isso, o jeito eh
 mudar o sapo para um que nao para de comer -- foi o que eu fiz na minha
 solucao -- mas ai temos de considerar 3, 4 ou 5 moscas comidas em 5.

 Entao ficaria:

 Pr(sexta mosca viver)=S+Pr(mosca escapar)-S.Pr(mosca escapar)

 onde S=B(3;5,0.5)+B(4;5,0.5)+B(5;5,0.5)=1/2. Note como usei que a 6a mosca
 escapar eh independente do que aconteceu nas 5 primeiras na hora de
 calcular o termo a ser subtraido. A ideia eh que este escapar eh soh a
 capacidade do sapo pegar ou nao a mosca, nao incluindo a escapada quando o
 sapo estah saciado.

 Abraco,
   Ralph
 2011/10/15 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Olá Pessoal,

 Eu raciocinei da seguinte forma: A sexta mosca vai viver se o sapo já
 comeu 3 moscas *ou* se ela conseguir escapar. Portanto isso seria a
 probabilidade de 3 sucessos em 5 tentativas (o sapo comendo 3 moscas das 5
 que passaram) mais a probabilidade de a sexta mosca escapar. Assim:
 Pr(sexta mosca viver) = B(3; 5, 0.5) + Pr(mosca escapar) = [C(5, 3) *
 0.5^3 * 0.5^2] + 0.5 = 0.8125

 Ralph, eu tenho duas dúvidas quanto ao item (ii): (1) Porque a binomial é
 cumulativa e (2) porque voce usou X=3 (pelo que entendi do problema, o sapo
 *nunca* come mais de 3 moscas)?

 Abracos,
 Rafael

 2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance
 de comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto
 após comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca.
 Digo isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
 chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
 hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
 i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
 ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
 p2=(Pr(X=3)).50%
 onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
 primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
 Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
 (Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade
 de ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou
 5 moscas.)

 Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

 Abraço,
  Ralph
 2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50%
 de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é 
 a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael







[obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Rafael Forte
Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

Abracos,
Rafael


RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Luan Gabriel

Cara eu pensei assim:Divida o problema em 3 casos: o sapo come 1 mosca das 
cinco primeiras moscas; o sapo come duas das cinco primeiras; o sapo come três 
das cinco primeiras.i) Se o sapo comer 1 das cinco primeiras, então há cinco 
opções para a mosca comida, e a probabilidade de cada mosca escapar será 1/2 e 
a da comida, 1/2 . Então, a probabilidadeda sexta mosca escapar será 1/2 vezes 
as probabilidades anteriores : 5.(1/2)^6ii) Se o sapo comer 2 das cinco 
primeiras, então há C(5,2)=10 opções para a escolha das moscas comidas, e 
analogamente ao caso anterior a resposta será 10.(1/2)^6iii) Se o sapo comer 3 
das cinco primeiras. Nesse caso, há mais uma divisão dos casos: a) Se a 3º 
mosca comida é a 5º:as probabilidades das moscas que escapam é 1/2 e a das 
comidas, 1/2. Há C(5,3)=10 opções para escolher as moscas comidas : 10.(1/2)^5. 
Depois disso, a probabilidade da sexta escapar será 1, pois o sapo não comerá 
mais de 3 moscas por dia = 1.10.(1/2)^5 b) Se a 3º mosca comida é a 4º, o 
processo será análogo : C(4,3).(1/2)^4. Depois disso a probabilidade das duas 
seguintes fugirem será 1 =1.1 4.(1/2)^4 c) Se a 3º mosca comida é a 3º, 
analogamente obtemos (1/2)^3. Então, a probabilidade da sexta mosca sobreviver 
será 5/64 + 10/64 + 10/32+ 4/16 + 1/8 = 59/64=92,2%Espero que eu esteja 
coerente.Date: Thu, 13 Oct 2011 07:43:14 -0400
Subject: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
From: rcforte.profissio...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de 
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a 
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

Abracos,
Rafael

Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Ralph Teixeira
Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de
comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após
comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo
isso porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de
chance de escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.

Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas
hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:
i) O sapo decide não comê-la: p1=50%
ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes:
p2=(Pr(X=3)).50%
onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5
primeiras (que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou seja:
Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
(Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade de
ele comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou 5
moscas.)

Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%

Abraço,
 Ralph
2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de
 virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael



Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Luan. Sua solução funciona, mas tem que consertar dois pontinhos:

o) Faltou o caso 0 das 5 primeiras, o que adiciona mais 1/64 na sua
resposta.

iii) Por outro lado, o número de casos em (iii) é menor, pois você já
fixou uma mosca comida em cada subcaso. Seria:
iiia) Há apenas C(4,2)=6 casos, já que você já definiu que a 3a mosca comida
é a 5a.
iiib) Há apenas C(3,2)=3 casos (a 3a mosca comida tem de ser a 4a).
iiic) Um caso apenas, como você disse.
Então a soma do caso (iii) é 6/32+3/16+1/8=16/32

Juntando tudo:
1/64+5/64+10/64+16/32=75%

Abraço,
Ralph

2011/10/13 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com

  Cara eu pensei assim:
 Divida o problema em 3 casos: o sapo come 1 mosca das cinco primeiras
 moscas; o sapo come duas das cinco primeiras; o sapo come três das cinco
 primeiras.
 i) Se o sapo comer 1 das cinco primeiras, então há cinco opções para a
 mosca comida, e a probabilidade de cada mosca escapar será 1/2 e a da
 comida, 1/2 . Então, a probabilidade
 da sexta mosca escapar será 1/2 vezes as probabilidades anteriores :
 5.(1/2)^6
 ii) Se o sapo comer 2 das cinco primeiras, então há C(5,2)=10 opções para a
 escolha das moscas comidas, e analogamente ao caso anterior a resposta será
 10.(1/2)^6
 iii) Se o sapo comer 3 das cinco primeiras. Nesse caso, há mais uma divisão
 dos casos:
  a) Se a 3º mosca comida é a 5º:as probabilidades das moscas que
 escapam é 1/2 e a das comidas, 1/2. Há C(5,3)=10 opções para escolher as
 moscas comidas : 10.(1/2)^5. Depois disso, a probabilidade da sexta escapar
 será 1, pois o sapo não comerá mais de 3 moscas por dia = 1.10.(1/2)^5
  b) Se a 3º mosca comida é a 4º, o processo será análogo :
 C(4,3).(1/2)^4. Depois disso a probabilidade das duas seguintes fugirem será
 1 =1.1 4.(1/2)^4
  c) Se a 3º mosca comida é a 3º, analogamente obtemos (1/2)^3.
 Então, a probabilidade da sexta mosca sobreviver será
 5/64 + 10/64 + 10/32+ 4/16 + 1/8 = 59/64=92,2%
 Espero que eu esteja coerente.
 --
 Date: Thu, 13 Oct 2011 07:43:14 -0400
 Subject: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
 From: rcforte.profissio...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de
 virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael



Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/10/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
 Juntando tudo:
 1/64+5/64+10/64+16/32=75%
E como dá 75%, eu fico pensando se não tem outra solução...
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


 Abraço,
     Ralph

 Date: Thu, 13 Oct 2011 07:43:14 -0400
 Subject: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
 From: rcforte.profissio...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50%
 de virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?
 Abracos,
 Rafael

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Luan Gabriel

Ralph, obrigado, a segunda parte eu consertei,mas esqueci do caso 0 das cinco 
primeiras. A sua foi muito mais elegante hehe.
Mas só fiquei em dúvida quanto a uma coisa: quando o sapo decide comê-la, ele 
não tinha que ter comido menos de 3 moscas ?Se ele comeu pleo menos 3, ele 
sempre teria que decidir não comê-la,não? Mas foi muito melhor enxergar duas 
situações excludentes apenas =] 

Date: Thu, 13 Oct 2011 10:34:19 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Oi, Luan. Sua solução funciona, mas tem que consertar dois pontinhos: o) Faltou 
o caso 0 das 5 primeiras, o que adiciona mais 1/64 na sua resposta. iii) Por 
outro lado, o número de casos em (iii) é menor, pois você já fixou uma mosca 
comida em cada subcaso. Seria:
iiia) Há apenas C(4,2)=6 casos, já que você já definiu que a 3a mosca comida é 
a 5a.iiib) Há apenas C(3,2)=3 casos (a 3a mosca comida tem de ser a 4a).iiic) 
Um caso apenas, como você disse.
Então a soma do caso (iii) é 6/32+3/16+1/8=16/32 Juntando 
tudo:1/64+5/64+10/64+16/32=75%

Abraço,Ralph 2011/10/13 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com






Cara eu pensei assim:Divida o problema em 3 casos: o sapo come 1 mosca das 
cinco primeiras moscas; o sapo come duas das cinco primeiras; o sapo come três 
das cinco primeiras.i) Se o sapo comer 1 das cinco primeiras, então há cinco 
opções para a mosca comida, e a probabilidade de cada mosca escapar será 1/2 e 
a da comida, 1/2 . Então, a probabilidade
da sexta mosca escapar será 1/2 vezes as probabilidades anteriores : 
5.(1/2)^6ii) Se o sapo comer 2 das cinco primeiras, então há C(5,2)=10 opções 
para a escolha das moscas comidas, e analogamente ao caso anterior a resposta 
será 10.(1/2)^6
iii) Se o sapo comer 3 das cinco primeiras. Nesse caso, há mais uma divisão dos 
casos: a) Se a 3º mosca comida é a 5º:as probabilidades das moscas que 
escapam é 1/2 e a das comidas, 1/2. Há C(5,3)=10 opções para escolher as moscas 
comidas : 10.(1/2)^5. Depois disso, a probabilidade da sexta escapar será 1, 
pois o sapo não comerá mais de 3 moscas por dia = 1.10.(1/2)^5
 b) Se a 3º mosca comida é a 4º, o processo será análogo : C(4,3).(1/2)^4. 
Depois disso a probabilidade das duas seguintes fugirem será 1 =1.1 4.(1/2)^4  
   c) Se a 3º mosca comida é a 3º, analogamente obtemos (1/2)^3. 
Então, a probabilidade da sexta mosca sobreviver será 5/64 + 10/64 + 10/32+ 
4/16 + 1/8 = 59/64=92,2%Espero que eu esteja coerente.Date: Thu, 13 Oct 2011 
07:43:14 -0400
Subject: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

From: rcforte.profissio...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de 
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a 
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?


Abracos,

Rafael

  

Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Luan.

Pois é, tem dois sapos aqui que parecem ser distintos:

i) O sapo do problema; após comer 3 moscas, ele nunca mais decide nada, pois
está satisfeito.
ii) O meu sapo. Ele sempre **decide** comer uma mosca com 50% de chance --
mas, se ele já comeu 3, ele desiste de comer a mosca, DEPOIS de ter tomado a
decisão.

Na prática, esses sapos são equivalentes, por isso que eu prefiro o sapo
(ii) -- na minha solução, sempre que eu escrevo comeu, pense decidiu
comer (mesmo que ele desista em seguida). Então a 6a mosca escapa em duas
hipóteses:

a) Se meu sapo decide não comê-la
ou
b) Se meu sapo decide comê-la, mas já tinha decidido comer pelo menos 3
antes.

Abraço,
  Ralph
2011/10/13 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com

  Ralph, obrigado, a segunda parte eu consertei,mas esqueci do caso 0 das
 cinco primeiras. A sua foi muito mais elegante hehe.

 Mas só fiquei em dúvida quanto a uma coisa: quando o sapo decide comê-la,
 ele não tinha que ter comido menos de 3 moscas ?Se ele comeu pleo menos 3,
 ele sempre teria que decidir não comê-la,não? Mas foi muito melhor enxergar
 duas situações excludentes apenas =]

 --
 Date: Thu, 13 Oct 2011 10:34:19 -0300
 Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
 From: ralp...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Oi, Luan. Sua solução funciona, mas tem que consertar dois pontinhos:

 o) Faltou o caso 0 das 5 primeiras, o que adiciona mais 1/64 na sua
 resposta.

 iii) Por outro lado, o número de casos em (iii) é menor, pois você já
 fixou uma mosca comida em cada subcaso. Seria:
 iiia) Há apenas C(4,2)=6 casos, já que você já definiu que a 3a mosca
 comida é a 5a.
 iiib) Há apenas C(3,2)=3 casos (a 3a mosca comida tem de ser a 4a).
 iiic) Um caso apenas, como você disse.
 Então a soma do caso (iii) é 6/32+3/16+1/8=16/32

 Juntando tudo:
 1/64+5/64+10/64+16/32=75%

 Abraço,
 Ralph

 2011/10/13 Luan Gabriel luan_gabrie...@hotmail.com

  Cara eu pensei assim:
 Divida o problema em 3 casos: o sapo come 1 mosca das cinco primeiras
 moscas; o sapo come duas das cinco primeiras; o sapo come três das cinco
 primeiras.
 i) Se o sapo comer 1 das cinco primeiras, então há cinco opções para a
 mosca comida, e a probabilidade de cada mosca escapar será 1/2 e a da
 comida, 1/2 . Então, a probabilidade
 da sexta mosca escapar será 1/2 vezes as probabilidades anteriores :
 5.(1/2)^6
 ii) Se o sapo comer 2 das cinco primeiras, então há C(5,2)=10 opções para a
 escolha das moscas comidas, e analogamente ao caso anterior a resposta será
 10.(1/2)^6
 iii) Se o sapo comer 3 das cinco primeiras. Nesse caso, há mais uma divisão
 dos casos:
  a) Se a 3º mosca comida é a 5º:as probabilidades das moscas que
 escapam é 1/2 e a das comidas, 1/2. Há C(5,3)=10 opções para escolher as
 moscas comidas : 10.(1/2)^5. Depois disso, a probabilidade da sexta escapar
 será 1, pois o sapo não comerá mais de 3 moscas por dia = 1.10.(1/2)^5
  b) Se a 3º mosca comida é a 4º, o processo será análogo :
 C(4,3).(1/2)^4. Depois disso a probabilidade das duas seguintes fugirem será
 1 =1.1 4.(1/2)^4
  c) Se a 3º mosca comida é a 3º, analogamente obtemos (1/2)^3.
 Então, a probabilidade da sexta mosca sobreviver será
 5/64 + 10/64 + 10/32+ 4/16 + 1/8 = 59/64=92,2%
 Espero que eu esteja coerente.
 --
 Date: Thu, 13 Oct 2011 07:43:14 -0400
 Subject: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
 From: rcforte.profissio...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de
 virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a
 probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?

 Abracos,
 Rafael





RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Luan Gabriel


Foi mal, errei no finalzinho :
Se a 3º mosca comida é a 5º que passa, então há C(4,2)=6 opções para a escolha 
das duas anteriores, e as probabilidades são todas 1/2 : 6.(1/2)^5.Se a 3º 
mosca é a 4º, então há C(3,2)=3 opções de escolha das anteriores, e as 
probabilidades são todas 1/2 : 3.(1/2)^4Se a 3º mosca é a 3º, então a 
probabilidade será (1/2)^3
Assim a resposta seria 5/64+10/64+6/32+3/16+1/8 = 47/64 =73,4% (a formatação do 
texto anterior veio td junto,n sei pq)

  

RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico João Maldonado


Olá RalphNa verdade eu interpretei assim:  Um  sapo come apenas 3 moscas por 
dia,  se ele ainda não comeu as 3 e  uma mosca passa  perto do sapo, é de 50% a 
chance dela sobreviver e 50% de virar alimento.  Caso o  sapo já tenha comido 
as 3 moscas é de 0% a chance dela virar alimento, ela sempre vai  escapar. (Bom 
até aí a gente  tem a mesma opinião)
O que não entendi foi aii)  O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 
3 antes Não sei se dá para ele comer mais de 3 moscas  por dia (claro,  
interpretando que toda a ação aconteceu no mesmo dia).
Neste caso ficaria

1) Se ele comeu 0 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 0 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 0)Probabilidade de ele  escapar: (1/2)

2) Se ele comeu 1 mosca:Probabilidade   de ele ter comido 1 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 1)Probabilidade de ele escapar: (1/2)
3) Se ele comeu 2 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 2 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 2)Probabilidade de ele ser escapar: (1/2)
4) Se ele comeu 3 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 3 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 3)Probabilidade de ele ser  escapar: 1
P = 9/16
Mas para  este acontecimeto,  ao  achar a probabilidade DA MOSCA  SER COMIDA,  
temos que  o caso 4 se iguala a 0,  e a P fica 4/16,  que somando a primeira 
probabilidade temos 13/16   que é diferente de 1
Ainda não sei se  isso é possível, já que  ou ela é comida ou não.Se não for,  
aonde eu errei?

[]'sJoão

Date: Thu, 13 Oct 2011 10:23:24 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de 
comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após 
comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo isso 
porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de chance de 
escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.
 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas 
hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:i) O sapo decide não comê-la: 
p1=50%ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes: 
p2=(Pr(X=3)).50%
onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5 primeiras 
(que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou 
seja:Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
(Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade de ele 
comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou 5 moscas.) 
Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%
 Abraço, Ralph
2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de 
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a 
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?


Abracos,

Rafael

  

RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico Luan Gabriel

João, Acho que você errou na contagem do caso 4. Você está contando a 
probabilidade da mosca escapar, logo o caso 4 é um caso importante, já que a 
mesma será 1. Mas a contagem da probabilidade do sapo ter comido 3 moscas é a 
seguinte: 
1) A terceira mosca comida é a 5º. Então a probabilidade será C(4,2).(1/2)^52) 
A terceira mosca comida é a 4º : C(3,2).(1/2)^43) A terceira mosca comida é a 
3º : C(2,2).(1/2)^3
 Essa diferença aconteçe porque quando chega na terceira mosca,a probailidade 
das moscas seguintes , tanto a 6º como a 5º ou a 4º se igualam a 1. 
From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
Date: Thu, 13 Oct 2011 12:28:33 -0300









Olá RalphNa verdade eu interpretei assim:  Um  sapo come apenas 3 moscas por 
dia,  se ele ainda não comeu as 3 e  uma mosca passa  perto do sapo, é de 50% a 
chance dela sobreviver e 50% de virar alimento.  Caso o  sapo já tenha comido 
as 3 moscas é de 0% a chance dela virar alimento, ela sempre vai  escapar. (Bom 
até aí a gente  tem a mesma opinião)
O que não entendi foi aii)  O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 
3 antes Não sei se dá para ele comer mais de 3 moscas  por dia (claro,  
interpretando que toda a ação aconteceu no mesmo dia).
Neste caso ficaria

1) Se ele comeu 0 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 0 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 0)Probabilidade de ele  escapar: (1/2)

2) Se ele comeu 1 mosca:Probabilidade   de ele ter comido 1 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 1)Probabilidade de ele escapar: (1/2)
3) Se ele comeu 2 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 2 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 2)Probabilidade de ele ser escapar: (1/2)
4) Se ele comeu 3 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 3 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 3)Probabilidade de ele ser  escapar: 1
P = 9/16
Mas para  este acontecimeto,  ao  achar a probabilidade DA MOSCA  SER COMIDA,  
temos que  o caso 4 se iguala a 0,  e a P fica 4/16,  que somando a primeira 
probabilidade temos 13/16   que é diferente de 1
Ainda não sei se  isso é possível, já que  ou ela é comida ou não.Se não for,  
aonde eu errei?

[]'sJoão

Date: Thu, 13 Oct 2011 10:23:24 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de 
comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após 
comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo isso 
porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de chance de 
escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.
 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas 
hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:i) O sapo decide não comê-la: 
p1=50%ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes: 
p2=(Pr(X=3)).50%
onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5 primeiras 
(que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou 
seja:Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
(Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade de ele 
comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou 5 moscas.) 
Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%
 Abraço, Ralph
2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de 
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a 
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?


Abracos,

Rafael


  

RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca

2011-10-13 Por tôpico João Maldonado

 Realmente :)
Agora que fui me dar contaNo  caso que aa primeira, a segunda e  a terceira são 
comidas,  a proabilidade da quarta, quinta e sexta serem  comidas é 0,  e eu 
estava contando como 1/2
Assim o resultado dá mesmo 75%
Valeu Luan


[]'sJoão

From: luan_gabrie...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
Date: Thu, 13 Oct 2011 23:44:51 +0300








João, Acho que você errou na contagem do caso 4. Você está contando a 
probabilidade da mosca escapar, logo o caso 4 é um caso importante, já que a 
mesma será 1. Mas a contagem da probabilidade do sapo ter comido 3 moscas é a 
seguinte: 
1) A terceira mosca comida é a 5º. Então a probabilidade será C(4,2).(1/2)^52) 
A terceira mosca comida é a 4º : C(3,2).(1/2)^43) A terceira mosca comida é a 
3º : C(2,2).(1/2)^3
 Essa diferença aconteçe porque quando chega na terceira mosca,a probailidade 
das moscas seguintes , tanto a 6º como a 5º ou a 4º se igualam a 1. 
From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
Date: Thu, 13 Oct 2011 12:28:33 -0300









Olá RalphNa verdade eu interpretei assim:  Um  sapo come apenas 3 moscas por 
dia,  se ele ainda não comeu as 3 e  uma mosca passa  perto do sapo, é de 50% a 
chance dela sobreviver e 50% de virar alimento.  Caso o  sapo já tenha comido 
as 3 moscas é de 0% a chance dela virar alimento, ela sempre vai  escapar. (Bom 
até aí a gente  tem a mesma opinião)
O que não entendi foi aii)  O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 
3 antes Não sei se dá para ele comer mais de 3 moscas  por dia (claro,  
interpretando que toda a ação aconteceu no mesmo dia).
Neste caso ficaria

1) Se ele comeu 0 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 0 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 0)Probabilidade de ele  escapar: (1/2)

2) Se ele comeu 1 mosca:Probabilidade   de ele ter comido 1 mosca: (1/2)^5 . 
C(5, 1)Probabilidade de ele escapar: (1/2)
3) Se ele comeu 2 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 2 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 2)Probabilidade de ele ser escapar: (1/2)
4) Se ele comeu 3 moscas:Probabilidade   de ele ter comido 3 moscas: (1/2)^5 . 
C(5, 3)Probabilidade de ele ser  escapar: 1
P = 9/16
Mas para  este acontecimeto,  ao  achar a probabilidade DA MOSCA  SER COMIDA,  
temos que  o caso 4 se iguala a 0,  e a P fica 4/16,  que somando a primeira 
probabilidade temos 13/16   que é diferente de 1
Ainda não sei se  isso é possível, já que  ou ela é comida ou não.Se não for,  
aonde eu errei?

[]'sJoão

Date: Thu, 13 Oct 2011 10:23:24 -0300
Subject: Re: [obm-l] Questao de probabilidade: o sapo e a mosca
From: ralp...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Entendi o enunciado assim: um sapo, *quando faminto*, tem 50% de chance de 
comer uma mosca que passe por perto dele. Ele só deixa de estar faminto após 
comer 3 moscas -- depois da 3a, é 0% de chance de ele comer a mosca. Digo isso 
porque, tecnicamente, não é verdade que uma mosca tenha 50/50 de chance de 
escapar, pois isto depende de quando a mosca chega.
 Bom, então imagino primeiro um sapo que está sempre faminto... Há duas 
hipóteses excludentes para a 6a mosca escapar:i) O sapo decide não comê-la: 
p1=50%ii) O sapo decide comê-la, mas ele já comeu PELO MENOS 3 antes: 
p2=(Pr(X=3)).50%
onde X é o número de moscas que este sapo decidiu comer dentre as 5 primeiras 
(que seria uma distribuição binomial cumulativa). Ou 
seja:Pr(X=3)=C(5,3).(1/2)^5+C(5,4).(1/2)^5+C(5,5).(1/2)^5=1/2
(Faz sentido pela simetria do problema: das 5 primeiras, a probabilidade de ele 
comer 0,1 ou 2 moscas é idêntica à probabilidade de ele comer 3,4 ou 5 moscas.) 
Então no fim das contas: Pr(6a mosca escapar)=1/2+1/4=3/4=75%
 Abraço, Ralph
2011/10/13 Rafael Forte rcforte.profissio...@gmail.com

Uma mosca passando próxima a um sapo tem 50% de chances de escapar e 50% de 
virar alimento do sapo. Mas o sapo come apenas 3 moscas por dia. Qual é a 
probabilidade da sexta mosca a passar próxima ao sapo sobreviver?


Abracos,

Rafael


  

RE: [obm-l] questao de geometria plana

2011-10-10 Por tôpico douglas . oliveira
  

opa desculpe joão , era pra saber o maior valor dessa razao !!! 


On Sun, 9 Oct 2011 21:16:59 -0300, João Maldonado wrote: 

 Existem
vários restângulos que é possível se inscrever no paralelogramo :) 

Não existe uma só razão a/b 
 []'s 
 João
 

-
 Date: Sun, 9 Oct 2011 20:42:39 -0300
 From:
douglas.olive...@grupoolimpo.com.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

Subject: [obm-l] questao de geometria plana
 
 Olá Boa noite a todos,
gostaria de uma ajuda pra uma resolução da seguinte questão:
 Dado um
paralelogramo ABCD com lado AB=3 e AD=2, e o ângulo entre esses lados de
60 graus, inscreve-se nesse paralelogramo um retângulo de dimensões a e
b, determinar a razão a/b.
 Att, Douglas Oliveira
 obs(Não tenho o
gabarito desta questao, e minha solução esta muito grande)

  

[obm-l] questao de geometria plana

2011-10-09 Por tôpico douglas . oliveira
  

Olá Boa noite a todos, gostaria de uma ajuda pra uma resolução da
seguinte questão: 

Dado um paralelogramo ABCD com lado AB=3 e AD=2, e o
ângulo entre esses lados de 60 graus, inscreve-se nesse paralelogramo um
retângulo de dimensões a e b, determinar a razão a/b. 

Att, Douglas
Oliveira 

obs(Não tenho o gabarito desta questao, e minha solução esta
muito grande) 
  

RE: [obm-l] questao de geometria plana

2011-10-09 Por tôpico João Maldonado

Existem  vários  restângulos que é possível se  inscrever no paralelogramo :)
  Não existe uma só razão a/b
[]'sJoão

Date: Sun, 9 Oct 2011 20:42:39 -0300
From: douglas.olive...@grupoolimpo.com.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] questao de geometria plana



Olá Boa noite a todos, gostaria de uma ajuda pra uma resolução da seguinte 
questão:
Dado um paralelogramo ABCD com lado AB=3 e AD=2, e o ângulo entre esses lados 
de 60 graus, inscreve-se nesse paralelogramo um retângulo de dimensões a e b, 
determinar a razão a/b.
Att, Douglas Oliveira
obs(Não tenho o gabarito desta questao, e minha solução esta muito grande)
  

RE: [obm-l] questao da obm 2011

2011-07-04 Por tôpico João Maldonado

Na verdade são   d a OBM de 2009
As respostas estão no próprio  site, vá em provas e gabaritos, vai achar a 
resposta com resolução
Mas vou postar aqui a minha.O1 e O2 centros. TN = RN = PN = SM = MT = 
MQPQ/3MN/3,5  /RS/4MN base média  do trapézio, a razão  das 2 áreas vale 
(PQ+MN)/(MN+RS) = ( 3+3,5)/(4+3,5) = 13/15
21 A  reta que une os centros contém o segmento de menor distância, logo esse 
vale (3^2 + 1)^(1/2) - 3 =  sqrt(10) - 3

[]'sJoão

 Date: Sun, 3 Jul 2011 22:25:10 -0700
 From: faraujoco...@yahoo.com.br
 Subject: [obm-l] questao da obm 2011
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Olá,
 Estou tentando uma solução para a questao 20 da obm 2011,nivel 3.
 Eis a questao:
 
 20.Os círculos C1 e C2, de raios 3 e 4,   respectivamente, são tangentes 
 externamente em T.As tangentes externas comuns tocam C1 em P e Q e C2 em 
 R e 
 S. A tangente interna comum em T corta as tangentes externas nos   pontos M e 
 N, 
 como mostra a figura. A razão entre as áreas dos quadriláteros MNPQ e MNRS é: 
 
 
 Há tambem uma figura, mas facilmente podemos achá-la esta na eureka 32. E 
 nesta 
 mesma ediçao da eureka estou com duvidas na questao 21 do nivel 2.
 
 21.Em uma folha   quadriculada em que cada quadrado tem lado 2cm, são 
 desenhados 
 dois círculos   como na figura ao lado. A distância mínima entre os dois 
 círculos mede:
 
 Por favor alguem pode me ajudar? Desde já agradeço.
 
 Felipe... 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
  

[obm-l] questao da obm 2011

2011-07-03 Por tôpico felipe araujo costa
Olá,
Estou tentando uma solução para a questao 20 da obm 2011,nivel 3.
Eis a questao:

20.Os círculos C1 e C2, de raios 3 e 4,   respectivamente, são tangentes 
externamente em T.As tangentes externas comuns tocam C1 em P e Q e C2 em R 
e 
S. A tangente interna comum em T corta as tangentes externas nos   pontos M e 
N, 
como mostra a figura. A razão entre as áreas dos quadriláteros MNPQ e MNRS é: 


Há tambem uma figura, mas facilmente podemos achá-la esta na eureka 32. E nesta 
mesma ediçao da eureka estou com duvidas na questao 21 do nivel 2.

21.Em uma folha   quadriculada em que cada quadrado tem lado 2cm, são 
desenhados 
dois círculos   como na figura ao lado. A distância mínima entre os dois 
círculos mede:

Por favor alguem pode me ajudar? Desde já agradeço.

Felipe... 

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[obm-l] questao

2011-04-09 Por tôpico grego
Olá, companheiros!Eis a questão:
Num triângulo ABC, A = 120º, B = 20º e C = 40º. A ceviana AD é tal que BAD mede 
20º. A bissetriz interna de B intersecta AD no ponto E. Determine a medida do 
ângulo DCE.
Apliquei dois teoremas dos senos, um teorema da bissetriz, prostaférese, arco 
duplo e sacanagem até chegar em 10º. Alguém tem uma solução menos 
trigonométrica?Um abraço!Grego

[obm-l] Re: [obm-l] questao

2011-04-09 Por tôpico Julio César Saldaña



Seja F o ponto de CD tal que a reta AF é perpendicular a reta BE. Ou seja a
prolongação de BE intersecta a AF em M tal que AMB=90.

Então o triângulo AFB é isósceles (AB=BF).

Também FAB=80 e portanto CAF=40, e como ACD também é 40 então:

CF=AF   . (1)

Como BM é mediatriz de AF então EF=EA, mas como EAF=60, então o triângulo AFE é
equilátero, ou seja:

EF=AF   ..(2)

Observe as equações (1) e (2):

em conclusão CF=FE, então FCE=FEC, e como EFD=20 então finalmente FCE=10.

Desculpe o portunhol, mas se algum passo não tiver ficado claro, me avise.

Abraços

Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Sat, 9 Apr 2011 14:27:33 -0700 (PDT)
Asunto : [obm-l] questao

Olá, companheiros!Eis a questão:
Num triângulo ABC, A = 120º, B = 20º e C = 40º. A ceviana AD é tal que BAD mede

20º. A bissetriz interna de B intersecta AD no ponto E. Determine a medida do
ângulo DCE.

Apliquei dois teoremas dos senos, um teorema da bissetriz, prostaférese, arco

duplo e sacanagem até chegar em 10º. Alguém tem uma solução menos
trigonométrica?Um abraço!Grego 


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Re: [obm-l] Re: [obm-l] questao

2011-04-09 Por tôpico grego
Colossal!Super obrigado!Um abraço!Grego

--- Em sáb, 9/4/11, Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe escreveu:

De: Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] questao
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Sábado, 9 de Abril de 2011, 20:13



Seja F o ponto de CD tal que a reta AF é perpendicular a reta BE. Ou seja a
prolongação de BE intersecta a AF em M tal que AMB=90.

Então o triângulo AFB é isósceles (AB=BF).

Também FAB=80 e portanto CAF=40, e como ACD também é 40 então:

CF=AF   . (1)

Como BM é mediatriz de AF então EF=EA, mas como EAF=60, então o triângulo AFE é
equilátero, ou seja:

EF=AF   ..(2)

Observe as equações (1) e (2):

em conclusão CF=FE, então FCE=FEC, e como EFD=20 então finalmente FCE=10.

Desculpe o portunhol, mas se algum passo não tiver ficado claro, me avise.

Abraços

Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Sat, 9 Apr 2011 14:27:33 -0700 (PDT)
Asunto : [obm-l] questao
Olá, companheiros!Eis a questão:
Num triângulo ABC, A = 120º, B = 20º e C = 40º. A ceviana AD é tal que BAD mede
20º. A bissetriz interna de B intersecta AD no ponto E. Determine a medida do
ângulo DCE.
Apliquei dois teoremas dos senos, um teorema da bissetriz, prostaférese, arco
duplo e sacanagem até chegar em 10º. Alguém tem uma solução menos
trigonométrica?Um abraço!Grego         

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Re: [obm-l] questao estranha

2011-04-08 Por tôpico João Luís Gomes Guimarães

De onde veio esta quetão?

-Mensagem Original- 
From: Ralph Teixeira

Sent: Thursday, April 07, 2011 5:06 PM
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] questao estranha

Eu também não gosto da questão por motivos de linguagem.

Em primeiro lugar, como o pessoal já falou, interceptar não é um
termo preciso neste contexto (ou pelo menos não é uma convenção
comum). Como o João já disse, se fosse intersectar (ter interseção),
II é F; mas se for intersectar transversalmente (este é um termo
preciso), II é V.

(Lembro que o Elon ODEIA quando alguém confunde interceptar com
intersectar...:) :) )

Enxergo um outro problema: retas coincidentes são paralelas?
Interpretando que *não*, alguém podia dizer que III é F, pois as duas
retas paralelas à terceira poderiam ser coincidentes.

Mas aí o problema de linguagem piora: alguém pode retrucar que retas
coincidentes não seriam duas retas, mas uma só. Então III passa a
ser V de novo. Argh. :(

Abraço,
   Ralph

2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

Como eu tinha dito, nesta interpretação a afirmação é falsa. Você
interpretou interceptar  como sendo um tangenciar (note que as
retastangenciartam o plano). Caso você interprete tangenciar  como sendo
uma  secante de R3, e não uma tangente, daí a  afirmação é
verdadeira.  Só disse isso pois não há nenhuma alternativa com a 2
somente falsa, a questão é confusa.

Ainda sim, temos um rpoblema. Se todas as alternativas  forem verdadeiras, 
a

alternativa 4 é V, se 1 é V, temos 3 e 5 V


Date: Thu, 7 Apr 2011 07:49:25 +0200
Subject: Re: [obm-l] questao estranha
From: bernardo...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Eu acho que a II é falsa.

Exemplo: Retas x=0=y e x=0, y=1. Elas são paralelas por estarem
contidas no plano x=0 e não se tocarem. Uma delas está contida no
plano y=0, a outra não. Mas isso é mais uma questão de (falta de)
definição... Para mim, interceptar = interseção não vazia, o que é o
caso. Enfim...

--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
 Na verdade o conceito de retas paralelas em R3 é diferente do 
 usual:

 Duas retas são paralelas SE 1) pertencem ao mesmo plano e 2) não se
 encontram
 Um plano é uma superfície 2d infinita
 I) V - podemos traçar um só plano entre um ponto e uma reta. No plano
 somente uma reta passa pelo ponto e é paralela à outra
 II) V   (?) - Interpretando interceptar como passar dentro de 
 sendo

 diferente a tangenciar ou conter, é verdade , já que o plano teria
 que
 formar um ângulo  0 com a reta e como o plano é infinito, tocaria a
 outra.
 Interpretando interceptar como sendo  um possível tangenciar, falso
 III) V (óbvio)
 IV) V - Pense assim. Temos uma reta, traçamos um plano perpendicular a
 esta. Planos paralelos à reta t~em que ser automaticamente
 perpendiculares
 ao primeiro plano. Logo a intersecção destes planos também é perp. com 
 o

 primeiro e consequentementte paralela à reta.
 Alternativa A
 []'s
 João
 
 From: sswai...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] questao estranha
 Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +

 Considere as quatro sentencas a seguir:
 (I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar
 uma
 só paralela a essa reta.
 (II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas
 intercepta a outra.
 (III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
 (IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a
 interseçãoao deles.
 Assinale a alternativa correta.
 (a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
 (b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
 (c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
 (d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
 (e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.

 Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao 
 batem.

 o
 que vcs acham?


=
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Re: [obm-l] questao estranha

2011-04-08 Por tôpico rodrigocientista
são aceitas geometrias não-euclidianas?


  From: sswai...@hotmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Subject: [obm-l] questao estranha
  Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +
 
  Considere as quatro sentencas a seguir:
  (I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar
  uma
  só paralela a essa reta.
  (II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas
  intercepta a outra.
  (III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
  (IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a
  interseçãoao deles.
  Assinale a alternativa correta.
  (a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
  (b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
  (c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
  (d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
  (e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.
 
  Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao 
 batem.
  o
  que vcs acham?
 




[obm-l] Re: [obm-l] QUESTAO DE TRIANGULOS

2011-04-07 Por tôpico Julio César Saldaña



Sobre o lado AC, construa um triângulo equilátero APC, sendo P um ponto externo
ao triângulo ABC (os segmentos BP e AC devem se intersecar num ponto interior a 
AC).

Dado que AP=AB e PAB=60+100=160,  então APB=ABP=10.

Então PBC=40-10=30

Os triângulos PCB e CAD são congruentes (iguais, caso LAL).

então ADC=PBC=30, então BCD=40-30=10 




Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Wed, 6 Apr 2011 09:10:29 -0700 (PDT)
Asunto : [obm-l] QUESTAO DE TRIANGULOS
Num triângulo ABC tem-se que o ângulo ABC  é igual ao ângulo ACB que vale 40 
graus .
Prolongando-se o lado AB, no sentido de A para B, até um ponto D tal que AD 
igual a BC, a medida do

ângulo BCD é igual a:

Felipe Araujo Costa


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RE: [obm-l] questao estranha

2011-04-07 Por tôpico João Maldonado

Como eu tinha dito, nesta interpretação a afirmação é falsa. Você interpretou 
interceptar  como sendo um tangenciar (note que as retastangenciartam o 
plano). Caso você interprete tangenciar  como sendo uma  secante de R3, e não 
uma tangente, daí a  afirmação é verdadeira.  Só disse isso pois não há 
nenhuma alternativa com a 2 somente falsa, a questão é confusa.

Ainda sim, temos um rpoblema. Se todas as alternativas  forem verdadeiras, a 
alternativa 4 é V, se 1 é V, temos 3 e 5 V

 Date: Thu, 7 Apr 2011 07:49:25 +0200
 Subject: Re: [obm-l] questao estranha
 From: bernardo...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Eu acho que a II é falsa.
 
 Exemplo: Retas x=0=y e x=0, y=1. Elas são paralelas por estarem
 contidas no plano x=0 e não se tocarem. Uma delas está contida no
 plano y=0, a outra não. Mas isso é mais uma questão de (falta de)
 definição... Para mim, interceptar = interseção não vazia, o que é o
 caso. Enfim...
 
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
  Na verdade o conceito de retas paralelas em R3 é diferente do usual:
  Duas retas são paralelas SE 1) pertencem ao mesmo plano e 2) não se
  encontram
  Um plano é uma superfície 2d infinita
  I) V - podemos traçar um só plano entre um ponto e uma reta. No plano
  somente uma reta passa pelo ponto e é paralela à outra
  II) V   (?) - Interpretando interceptar como passar dentro de sendo
  diferente a tangenciar ou conter, é verdade , já que o plano teria que
  formar um ângulo  0 com a reta e como o plano é infinito, tocaria a outra.
  Interpretando interceptar como sendo  um possível tangenciar, falso
  III) V (óbvio)
  IV) V - Pense assim. Temos uma reta, traçamos um plano perpendicular a
  esta. Planos paralelos à reta t~em que ser automaticamente perpendiculares
  ao primeiro plano. Logo a intersecção destes planos também é perp. com o
  primeiro e consequentementte paralela à reta.
  Alternativa A
  []'s
  João
  
  From: sswai...@hotmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Subject: [obm-l] questao estranha
  Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +
 
  Considere as quatro sentencas a seguir:
  (I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar uma
  só paralela a essa reta.
  (II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas
  intercepta a outra.
  (III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
  (IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a
  interseçãoao deles.
  Assinale a alternativa correta.
  (a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
  (b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
  (c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
  (d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
  (e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.
 
  Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao batem. o
  que vcs acham?
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
  

Re: [obm-l] questao estranha

2011-04-07 Por tôpico Ralph Teixeira
Eu também não gosto da questão por motivos de linguagem.

Em primeiro lugar, como o pessoal já falou, interceptar não é um
termo preciso neste contexto (ou pelo menos não é uma convenção
comum). Como o João já disse, se fosse intersectar (ter interseção),
II é F; mas se for intersectar transversalmente (este é um termo
preciso), II é V.

(Lembro que o Elon ODEIA quando alguém confunde interceptar com
intersectar...:) :) )

Enxergo um outro problema: retas coincidentes são paralelas?
Interpretando que *não*, alguém podia dizer que III é F, pois as duas
retas paralelas à terceira poderiam ser coincidentes.

Mas aí o problema de linguagem piora: alguém pode retrucar que retas
coincidentes não seriam duas retas, mas uma só. Então III passa a
ser V de novo. Argh. :(

Abraço,
Ralph

2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
 Como eu tinha dito, nesta interpretação a afirmação é falsa. Você
 interpretou interceptar  como sendo um tangenciar (note que as
 retastangenciartam o plano). Caso você interprete tangenciar  como sendo
 uma  secante de R3, e não uma tangente, daí a  afirmação é
 verdadeira.  Só disse isso pois não há nenhuma alternativa com a 2
 somente falsa, a questão é confusa.

 Ainda sim, temos um rpoblema. Se todas as alternativas  forem verdadeiras, a
 alternativa 4 é V, se 1 é V, temos 3 e 5 V

 Date: Thu, 7 Apr 2011 07:49:25 +0200
 Subject: Re: [obm-l] questao estranha
 From: bernardo...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Eu acho que a II é falsa.

 Exemplo: Retas x=0=y e x=0, y=1. Elas são paralelas por estarem
 contidas no plano x=0 e não se tocarem. Uma delas está contida no
 plano y=0, a outra não. Mas isso é mais uma questão de (falta de)
 definição... Para mim, interceptar = interseção não vazia, o que é o
 caso. Enfim...

 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa


 2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
  Na verdade o conceito de retas paralelas em R3 é     diferente do usual:
  Duas retas são paralelas SE 1) pertencem ao mesmo plano e 2) não se
  encontram
  Um plano é uma superfície 2d infinita
  I) V - podemos traçar um só plano entre um ponto e uma reta. No plano
  somente uma reta passa pelo ponto e é paralela à outra
  II) V   (?) - Interpretando interceptar como passar dentro de sendo
  diferente a tangenciar ou conter, é verdade , já que o plano teria
  que
  formar um ângulo  0 com a reta e como o plano é infinito, tocaria a
  outra.
  Interpretando interceptar como sendo  um possível tangenciar, falso
  III) V (óbvio)
  IV) V - Pense assim. Temos uma reta, traçamos um plano perpendicular a
  esta. Planos paralelos à reta t~em que ser automaticamente
  perpendiculares
  ao primeiro plano. Logo a intersecção destes planos também é perp. com o
  primeiro e consequentementte paralela à reta.
  Alternativa A
  []'s
  João
  
  From: sswai...@hotmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Subject: [obm-l] questao estranha
  Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +
 
  Considere as quatro sentencas a seguir:
  (I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar
  uma
  só paralela a essa reta.
  (II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas
  intercepta a outra.
  (III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
  (IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a
  interseçãoao deles.
  Assinale a alternativa correta.
  (a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
  (b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
  (c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
  (d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
  (e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.
 
  Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao batem.
  o
  que vcs acham?
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
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=


[obm-l] questao estranha

2011-04-06 Por tôpico Samuel Wainer

Considere as quatro sentencas a seguir:
(I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar uma só 
paralela a essa reta.
(II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas intercepta 
a outra.
(III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
(IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a interseçãoao 
deles.
Assinale a alternativa correta.
(a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
(b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
(c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
(d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
(e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.

Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao batem. o que 
vcs acham?
  

RE: [obm-l] questao estranha

2011-04-06 Por tôpico João Maldonado

Na verdade o conceito de retas paralelas em R3 é diferente do usual:Duas 
retas são paralelas SE 1) pertencem ao mesmo plano e 2) não se encontramUm 
plano é uma superfície 2d infinita
I) V - podemos traçar um só plano entre um ponto e uma reta. No plano somente 
uma reta passa pelo ponto e é paralela à outraII) V   (?) - Interpretando 
interceptar como passar dentro de sendo diferente a tangenciar ou 
conter, é verdade , já que o plano teria que formar um ângulo  0 com a reta 
e como o plano é infinito, tocaria a outra. Interpretando interceptar como 
sendo  um possível tangenciar, falsoIII) V (óbvio)IV) V - Pense assim. Temos 
uma reta, traçamos um plano perpendicular a esta. Planos paralelos à reta t~em 
que ser automaticamente perpendiculares ao primeiro plano. Logo a intersecção 
destes planos também é perp. com o primeiro e consequentementte paralela à reta.
Alternativa A
[]'sJoão
From: sswai...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] questao estranha
Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +








Considere as quatro sentencas a seguir:
(I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar uma só 
paralela a essa reta.
(II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas intercepta 
a outra.
(III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
(IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a interseçãoao 
deles.
Assinale a alternativa correta.
(a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
(b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
(c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
(d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
(e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.

Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao batem. o que 
vcs acham?
  

[obm-l] QUESTAO DE TRIANGULOS

2011-04-06 Por tôpico felipe araujo costa
Num triângulo ABC tem-se que o ângulo ABC  é igual ao ângulo ACB que vale 40 
graus .
Prolongando-se o lado AB, no sentido de A para B, até um ponto D tal que AD 
igual a BC, a medida do
ângulo BCD é igual a:

 Felipe Araujo Costa


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


Re: [obm-l] questao estranha

2011-04-06 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Eu acho que a II é falsa.

Exemplo: Retas x=0=y e x=0, y=1. Elas são paralelas por estarem
contidas no plano x=0 e não se tocarem. Uma delas está contida no
plano y=0, a outra não. Mas isso é mais uma questão de (falta de)
definição... Para mim, interceptar = interseção não vazia, o que é o
caso. Enfim...

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2011/4/7 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:
 Na verdade o conceito de retas paralelas em R3 é     diferente do usual:
 Duas retas são paralelas SE 1) pertencem ao mesmo plano e 2) não se
 encontram
 Um plano é uma superfície 2d infinita
 I) V - podemos traçar um só plano entre um ponto e uma reta. No plano
 somente uma reta passa pelo ponto e é paralela à outra
 II) V   (?) - Interpretando interceptar como passar dentro de sendo
 diferente a tangenciar ou conter, é verdade , já que o plano teria que
 formar um ângulo  0 com a reta e como o plano é infinito, tocaria a outra.
 Interpretando interceptar como sendo  um possível tangenciar, falso
 III) V (óbvio)
 IV) V - Pense assim. Temos uma reta, traçamos um plano perpendicular a
 esta. Planos paralelos à reta t~em que ser automaticamente perpendiculares
 ao primeiro plano. Logo a intersecção destes planos também é perp. com o
 primeiro e consequentementte paralela à reta.
 Alternativa A
 []'s
 João
 
 From: sswai...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] questao estranha
 Date: Wed, 6 Apr 2011 22:42:14 +

 Considere as quatro sentencas a seguir:
 (I) Por um ponto do espaco, nao pertencente a uma reta, pode-se tracar uma
 só paralela a essa reta.
 (II) Dadas duas retas paralelas, todo plano que intercepta uma delas
 intercepta a outra.
 (III) Duas retas, paralelas a uma terceira, sao paralelas entre si.
 (IV) Toda reta paralela a dois planos que se cortam é paralela a
 interseçãoao deles.
 Assinale a alternativa correta.
 (a) Todas as senten¸cas s˜ao verdadeiras.
 (b) Todas as senten¸cas s˜ao falsas.
 (c) As senten¸cas (I) e (III) s˜ao falsas.
 (d) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao verdadeiras.
 (e) As senten¸cas (I) e (II) s˜ao falsas.

 Estive tentando fazer esta questao e acho que as alternativas nao batem. o
 que vcs acham?


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-09 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Caramba, eu não pensava que ia suscitar um tal desabafo!

Francisco, eu concordo em parte contigo. O que a gente aprende sozinho
é muito melhor aprendido do que o que a gente aprende dos outros. E
é uma pena que a tua escola (ou universidade? ou você já tá
trabalhando?) não dê tanta liberdade pra tuas descobertas. Eu acho que
você tava fazendo análise na reta, e talvez seja o melhor
contra-exemplo para coisas que vale a pena ter alguém indicando o
caminho. Afinal, porque raios todas funções não têm integral? Ou
porquê o limite de funções analíticas não é nem contínuo (séries de
Fourier) ? A história da matemática contém erros e acertos em grande
quantidade, e vale a pena compreender o que foi dito, etc, e tal. É
muito bom também fazer esses erros (não sempre) para entender porque
a gente gostaria que fosse assim, mas não é. Mas justamente, existe
uma grande chance de, estando sozinho, ficar preso nesse erro. E é
nesse ponto que é muito bom ter um professor / livro / amigo para
discutir, comentar, e aprender. Ainda mais que, quando a gente vai
explicar o que a gente acabou de fazer (seja um exercício, seja um
teorema), a gente naturalmente vai ser mais claro, rigoroso, e talvez
pensar poxa, será que é sempre verdade o que eu achei que era
óbvio?.

E pra voltar ao tema da lista (e para dizer que foi graças a estar
numa mesa discutindo com 4 outros estudantes de matemática que a
palavra mágica fez click na minha cabeça e eu achei a solução), aí
vai um probleminha que, sem ter visto nada de teoria antes dá pra
entender muito bem, mas precisa de um tantinho de idéias...

Você bota 2000 formigas num círculo de comprimento 1 (ok, as formigas
são pontos sem comprimento). Dispostas como você quiser. Elas andam no
círculo a 1m/s (são formigas turbinadas, o importante é que elas
dariam a volta no círculo em 1s). O único problema é que elas não vão
todas no mesmo sentido. E, obviamente, quando elas se encontram, elas
mudam de direção, sem perder tempo nem velocidade (para os físicos, um
choque elástico perfeito). Prove que 1000 segundos depois, as
formigas estão na mesma posição que você as colocou no início.

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

2010/3/9 Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com:

 Eu detesto ver solução de exercício antes de resolver (e não apenas tentar
 resolver) sozinho. Pra mim, eu não entendo NADA de verdade se eu não consigo
 fazer sozinho antes de alguém me dizer o que se passa. As soluções escondem
 processos mentais essenciais. Não dá pra ler e ter a mesma experiência de
 resolver sozinho. Por isso eu não gosto muito de aulas. Ah, e pra mim também
 vale muito mais saber resolver problemas com vários níveis de raciocínios,
 problemas que necessitam de insight, e a partir daí esbarrar na teoria, do
 que ficar avançando e avançando, mas sendo capaz apenas de poucas proezas
 com o que aprendeu.
 Falei e pronto.
 [], F


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-09 Por tôpico Simão Pedro
Suas palavras são sábias Bernardo. Estou acompanhando a discussão desse
problema, que com certeza é trivial para quase todos mas às vezes nos falta
atenção para resolvê-lo. Concordo contigo ao contestar o Francisco, pois
quando ele mandou o email afirmando que prefere descobrir sozinho as
maravilhas da matemática eu me identifiquei com ele, mas afinal nós vivemos
em sociedade e creio que o maior objetivo dessse grupo de discussões de
problemas de matemática é justamente esse, a interação de várias mentes
poderosas, como a sua, trabalhando para o bem-comum.

Em 9 de março de 2010 05:05, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 Caramba, eu não pensava que ia suscitar um tal desabafo!

 Francisco, eu concordo em parte contigo. O que a gente aprende sozinho
 é muito melhor aprendido do que o que a gente aprende dos outros. E
 é uma pena que a tua escola (ou universidade? ou você já tá
 trabalhando?) não dê tanta liberdade pra tuas descobertas. Eu acho que
 você tava fazendo análise na reta, e talvez seja o melhor
 contra-exemplo para coisas que vale a pena ter alguém indicando o
 caminho. Afinal, porque raios todas funções não têm integral? Ou
 porquê o limite de funções analíticas não é nem contínuo (séries de
 Fourier) ? A história da matemática contém erros e acertos em grande
 quantidade, e vale a pena compreender o que foi dito, etc, e tal. É
 muito bom também fazer esses erros (não sempre) para entender porque
 a gente gostaria que fosse assim, mas não é. Mas justamente, existe
 uma grande chance de, estando sozinho, ficar preso nesse erro. E é
 nesse ponto que é muito bom ter um professor / livro / amigo para
 discutir, comentar, e aprender. Ainda mais que, quando a gente vai
 explicar o que a gente acabou de fazer (seja um exercício, seja um
 teorema), a gente naturalmente vai ser mais claro, rigoroso, e talvez
 pensar poxa, será que é sempre verdade o que eu achei que era
 óbvio?.

 E pra voltar ao tema da lista (e para dizer que foi graças a estar
 numa mesa discutindo com 4 outros estudantes de matemática que a
 palavra mágica fez click na minha cabeça e eu achei a solução), aí
 vai um probleminha que, sem ter visto nada de teoria antes dá pra
 entender muito bem, mas precisa de um tantinho de idéias...

 Você bota 2000 formigas num círculo de comprimento 1 (ok, as formigas
 são pontos sem comprimento). Dispostas como você quiser. Elas andam no
 círculo a 1m/s (são formigas turbinadas, o importante é que elas
 dariam a volta no círculo em 1s). O único problema é que elas não vão
 todas no mesmo sentido. E, obviamente, quando elas se encontram, elas
 mudam de direção, sem perder tempo nem velocidade (para os físicos, um
 choque elástico perfeito). Prove que 1000 segundos depois, as
 formigas estão na mesma posição que você as colocou no início.



Deve ser interessante a resolução desse probleminha; estou super curioso
para saber qual foi o livro que você o retirou, pois lá deve ter outros
parecidos.
Bernardo, se você já o resolveu dê pelo menos algumas dicas.

Abraços!

Simão Pedro.




 abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 2010/3/9 Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com:
 
  Eu detesto ver solução de exercício antes de resolver (e não apenas
 tentar
  resolver) sozinho. Pra mim, eu não entendo NADA de verdade se eu não
 consigo
  fazer sozinho antes de alguém me dizer o que se passa. As soluções
 escondem
  processos mentais essenciais. Não dá pra ler e ter a mesma experiência de
  resolver sozinho. Por isso eu não gosto muito de aulas. Ah, e pra mim
 também
  vale muito mais saber resolver problemas com vários níveis de
 raciocínios,
  problemas que necessitam de insight, e a partir daí esbarrar na teoria,
 do
  que ficar avançando e avançando, mas sendo capaz apenas de poucas proezas
  com o que aprendeu.
  Falei e pronto.
  [], F
 

  =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Papa João Paulo II.
Mãe do Verbo Encarnado, não desprezes a minha oração, mas ouve-me e
atende-me com benevolência. Amém (Memorare).


Simão Pedro Oliveira da Nóbrega.
Tel.: (61) 32424059 / 81396696
Brasília DF.


Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-09 Por tôpico Graciliano Antonio Damazo


--- Em seg, 8/3/10, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 
escreveu:


De: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com
Assunto: Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Segunda-feira, 8 de Março de 2010, 13:31


2010/3/8 João Luís joaolui...@uol.com.br

 Primeiramente, seria interessante que você explicasse qual é o raciocínio que 
 usou para chegar ao seu cálculo 12! / (6!6!2!).
Eu diria, ele usou a fórmula mágica para arranjos desordenados. E eu
acho que ele acertou... se o problema fosse quantos jogos podem ser
feitos, com dois times de 6 jogadores. Porque daí, você divide pelo
fatorial do número de arranjos a formar para chegar na resposta
certa. Porque nem a ordem das pessoas nos arranjos, nem a ordem dos
arranjos em si importa. Daí que vem o 2!; os dois 6! vêm dos dois
grupos de 6 pessoas. Repare que o enunciado, com uma historinha
completamente sem relação (torneio e tal), induz a pensar que o que
você vai contar são os jogos diferentes, e não os times... Eu
particularmente acho muito ruim essa de ficar enrolando. É verdade
que é importante saber o que se está pedindo, mas fazer de propósito
um enunciado que induz a erro (e eu pensei isso a primeira vez que eu
li, por isso acho que eu adivinhei a solução do Graciliano) não mede
o real conhecimento matemático do candidato. (ok, pode ser que eles
queiram medir outra coisa)

 A solução desse problema é bem simples: trata-se de escolher um time de 6 
 jogadores de um total de 12. Formado esse primeiro time, o segundo estará 
 automaticamente formado também, uma vez que restam 6 jogadores (o outro time) 
 depois de feita essa escolha.

 Observemos também que, nessa escolha, a ordem não determina nanhuma 
 diferenciação entre os agrupamentos (times) formados, já que o time ABCDEF 
 é obviamente o mesmo que DECBFA, por exemplo.

 Nessas condições, o número de agrupamentos possíveis é dado por C(12,6) = 924.

 Vou me meter agora a te dar um conselho; não me leve a mal, é construtivo, 
 minha intenção é unicamente ajudar: esse problema é bem simples, como você 
 viu. Creio que com um pouco mais de esforço você teria chegado à solução 
 correta. lembre-se de que aprender matemática requer um esforço considerável 
 para resolver exercícios.

Eu concordo, em parte. Acho que matemática requer muito esforço sim,
mas não (somente) para resolver exercícios. Eu diria, muito mais para
compreender o que se está fazendo. Uma vez que você entende direito o
que está escrito no problema, o que você gostaria de fazer, etc, etc,
fica fácil. E em geral, se aprende vendo várias formas diferentes,
várias situações, que fazem a cabeça trabalhar. E o método que é mais
usado hoje em dia é fazendo 1 exercícios. Não vou dizer que é
ruim, funciona bem, muitas vezes, mas só saber fazer um monte de
exercícios tá longe de ser suficiente para que eu diga que alguém
aprendeu matemática. (Em geral, esse caso não acontece, porque as
pessoas acabam pegando a intuição e se liberando dos exercícios, mas
eu já vi exemplos de máquinas de exercícios...)

 Um abraço,

 João Luís.

abraços
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=
Primeiramente muito obrigado pelas respostas e conselhos de todos.
 
Primeiro respondendo o que o Joao me pediu que foi a explicação da minha 
solução(que o Bernardo explicitou mais vou colocar também):
 
Quando utilizo C(12,6) para escolher na formação de um time, os seis jogadores 
restantes automaticamente formam o segundo time. Mas olhe a seguinte situação. 
Suponha que os 12 jogadores são ABCDEFGHIJKL. Ao escolher um time através da 
combinação contamos o seguinte time ABCDEF e os jogadores restantes GHIJKL como 
o segundo time. Porém também contamos a situação que escolhemos o time GHIJKL e 
os restantes ABCDEF como segundo time. Então essas situações que são iguais são 
contadas duas vezes, por esse motivo dividi a combinação por 2!. Esta 
explicação é identica a do Bernardo, por esse motivo eu não concordei com o 
gabarito da prova e discuti com alguns professores de minha cidade essa 
questão. Assim resolvi colocar a questão para ter uma opnião de pessoas mais 
experientes e estudas do que eu na área de matemática mesmo sendo uma questão, 
ao meu modo de ver fácil.
 


  

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[obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico Graciliano Antonio Damazo
Bom dia galera da lista. Me questionaram sobre uma questão de combinatoria 
deste processo seletivo do estado de são paulo e minha solução, que acho estar 
certa não bate com o gabarito, por esse motivo peço a analise de voces para 
saber se cometi algum equivoco. Desde já agradeço a atenção:
 
45. O professor de matemática decidiu ajudar o de educação física
a fazer os times de vôlei para um torneio. Sua incumbência era
a de formar times com um grupo de 12 estudantes. Sabendo-se
que cada time de vôlei é formado por 6 jogadores, o professor
de matemática propôs aos seus alunos que calculassem o
total de times diferentes que poderiam ser formados com os
estudantes do grupo. A resposta correta ao problema proposto
pelo professor é:
(A) 132.
(B) 144.
(C) 256.
(D) 462.
(E) 924.
 
Minha solução: 12! / (6!6!2!)=462 alternativa D. Gabarito alternativa E.
 
Graciliano.


  

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Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico Francisco Barreto
Esqueci de escrever a palavra posição algumas vezes, primeira posição*,
segunda posição*...
Refiro-me a cada posição no time.

Em 8 de março de 2010 10:49, Francisco Barreto
fcostabarr...@gmail.comescreveu:


 Para a primeira temos 12 opções, para a segunda 11,... até que na sexta,
 temos 7 opções.
 Mas desta maneira estamos contando os times 6! vezes.
 Daí nós dividimos 12*11*10*..*7/6! para obter o resultado
 (repara que isto é igual a C(12,6))

 [],
 F.

 Em 8 de março de 2010 09:36, Graciliano Antonio Damazo 
 bissa_dam...@yahoo.com.br escreveu:

 Bom dia galera da lista. Me questionaram sobre uma questão de combinatoria
 deste processo seletivo do estado de são paulo e minha solução, que acho
 estar certa não bate com o gabarito, por esse motivo peço a analise de voces
 para saber se cometi algum equivoco. Desde já agradeço a atenção:


 45. O professor de matemática decidiu ajudar o de educação física

 a fazer os times de vôlei para um torneio. Sua incumbência era

 a de formar times com um grupo de 12 estudantes. Sabendo-se

 que cada time de vôlei é formado por 6 jogadores, o professor

 de matemática propôs aos seus alunos que calculassem o

 total de times diferentes que poderiam ser formados com os

 estudantes do grupo. A resposta correta ao problema proposto
 pelo professor é:

 (A) 132.

 (B) 144.

 (C) 256.

 (D) 462.
 (E) 924.

 Minha solução: 12! / (6!6!2!)=462 alternativa D. Gabarito alternativa E.

 Graciliano.


 --
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Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico João Luís
Primeiramente, seria interessante que você explicasse qual é o raciocínio que 
usou para chegar ao seu cálculo 12! / (6!6!2!).

A solução desse problema é bem simples: trata-se de escolher um time de 6 
jogadores de um total de 12. Formado esse primeiro time, o segundo estará 
automaticamente formado também, uma vez que restam 6 jogadores (o outro time) 
depois de feita essa escolha.

Observemos também que, nessa escolha, a ordem não determina nanhuma 
diferenciação entre os agrupamentos (times) formados, já que o time ABCDEF é 
obviamente o mesmo que DECBFA, por exemplo.

Nessas condições, o número de agrupamentos possíveis é dado por C(12,6) = 924.

Vou me meter agora a te dar um conselho; não me leve a mal, é construtivo, 
minha intenção é unicamente ajudar: esse problema é bem simples, como você viu. 
Creio que com um pouco mais de esforço você teria chegado à solução correta. 
lembre-se de que aprender matemática requer um esforço considerável para 
resolver exercícios.

Um abraço,

João Luís.
 
  - Original Message - 
  From: Graciliano Antonio Damazo 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Cc: Graciliano Antonio Damazo 
  Sent: Monday, March 08, 2010 9:36 AM
  Subject: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado


Bom dia galera da lista. Me questionaram sobre uma questão de 
combinatoria deste processo seletivo do estado de são paulo e minha solução, 
que acho estar certa não bate com o gabarito, por esse motivo peço a analise de 
voces para saber se cometi algum equivoco. Desde já agradeço a atenção:

45. O professor de matemática decidiu ajudar o de educação física

a fazer os times de vôlei para um torneio. Sua incumbência era

a de formar times com um grupo de 12 estudantes. Sabendo-se

que cada time de vôlei é formado por 6 jogadores, o professor

de matemática propôs aos seus alunos que calculassem o

total de times diferentes que poderiam ser formados com os

estudantes do grupo. A resposta correta ao problema proposto

pelo professor é:
(A) 132.

(B) 144.

(C) 256.

(D) 462.

(E) 924.

Minha solução: 12! / (6!6!2!)=462 alternativa D. Gabarito alternativa E.

Graciliano. 


--
  Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - 
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Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/8 João Luís joaolui...@uol.com.br

 Primeiramente, seria interessante que você explicasse qual é o raciocínio que 
 usou para chegar ao seu cálculo 12! / (6!6!2!).
Eu diria, ele usou a fórmula mágica para arranjos desordenados. E eu
acho que ele acertou... se o problema fosse quantos jogos podem ser
feitos, com dois times de 6 jogadores. Porque daí, você divide pelo
fatorial do número de arranjos a formar para chegar na resposta
certa. Porque nem a ordem das pessoas nos arranjos, nem a ordem dos
arranjos em si importa. Daí que vem o 2!; os dois 6! vêm dos dois
grupos de 6 pessoas. Repare que o enunciado, com uma historinha
completamente sem relação (torneio e tal), induz a pensar que o que
você vai contar são os jogos diferentes, e não os times... Eu
particularmente acho muito ruim essa de ficar enrolando. É verdade
que é importante saber o que se está pedindo, mas fazer de propósito
um enunciado que induz a erro (e eu pensei isso a primeira vez que eu
li, por isso acho que eu adivinhei a solução do Graciliano) não mede
o real conhecimento matemático do candidato. (ok, pode ser que eles
queiram medir outra coisa)

 A solução desse problema é bem simples: trata-se de escolher um time de 6 
 jogadores de um total de 12. Formado esse primeiro time, o segundo estará 
 automaticamente formado também, uma vez que restam 6 jogadores (o outro time) 
 depois de feita essa escolha.

 Observemos também que, nessa escolha, a ordem não determina nanhuma 
 diferenciação entre os agrupamentos (times) formados, já que o time ABCDEF 
 é obviamente o mesmo que DECBFA, por exemplo.

 Nessas condições, o número de agrupamentos possíveis é dado por C(12,6) = 924.

 Vou me meter agora a te dar um conselho; não me leve a mal, é construtivo, 
 minha intenção é unicamente ajudar: esse problema é bem simples, como você 
 viu. Creio que com um pouco mais de esforço você teria chegado à solução 
 correta. lembre-se de que aprender matemática requer um esforço considerável 
 para resolver exercícios.

Eu concordo, em parte. Acho que matemática requer muito esforço sim,
mas não (somente) para resolver exercícios. Eu diria, muito mais para
compreender o que se está fazendo. Uma vez que você entende direito o
que está escrito no problema, o que você gostaria de fazer, etc, etc,
fica fácil. E em geral, se aprende vendo várias formas diferentes,
várias situações, que fazem a cabeça trabalhar. E o método que é mais
usado hoje em dia é fazendo 1 exercícios. Não vou dizer que é
ruim, funciona bem, muitas vezes, mas só saber fazer um monte de
exercícios tá longe de ser suficiente para que eu diga que alguém
aprendeu matemática. (Em geral, esse caso não acontece, porque as
pessoas acabam pegando a intuição e se liberando dos exercícios, mas
eu já vi exemplos de máquinas de exercícios...)

 Um abraço,

 João Luís.

abraços
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico Francisco Barreto
Eu detesto ver solução de exercício antes de resolver (e não apenas tentar
resolver) sozinho. Pra mim, eu não entendo NADA de verdade se eu não consigo
fazer sozinho antes de alguém me dizer o que se passa. As soluções escondem
processos mentais essenciais. Não dá pra ler e ter a mesma experiência de
resolver sozinho. Por isso eu não gosto muito de aulas. Ah, e pra mim também
vale muito mais saber resolver problemas com vários níveis de raciocínios,
problemas que necessitam de insight, e a partir daí esbarrar na teoria, do
que ficar avançando e avançando, mas sendo capaz apenas de poucas proezas
com o que aprendeu.
Falei e pronto.

[], F

Em 8 de março de 2010 13:31, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2010/3/8 João Luís joaolui...@uol.com.br
 
  Primeiramente, seria interessante que você explicasse qual é o raciocínio
 que usou para chegar ao seu cálculo 12! / (6!6!2!).
 Eu diria, ele usou a fórmula mágica para arranjos desordenados. E eu
 acho que ele acertou... se o problema fosse quantos jogos podem ser
 feitos, com dois times de 6 jogadores. Porque daí, você divide pelo
 fatorial do número de arranjos a formar para chegar na resposta
 certa. Porque nem a ordem das pessoas nos arranjos, nem a ordem dos
 arranjos em si importa. Daí que vem o 2!; os dois 6! vêm dos dois
 grupos de 6 pessoas. Repare que o enunciado, com uma historinha
 completamente sem relação (torneio e tal), induz a pensar que o que
 você vai contar são os jogos diferentes, e não os times... Eu
 particularmente acho muito ruim essa de ficar enrolando. É verdade
 que é importante saber o que se está pedindo, mas fazer de propósito
 um enunciado que induz a erro (e eu pensei isso a primeira vez que eu
 li, por isso acho que eu adivinhei a solução do Graciliano) não mede
 o real conhecimento matemático do candidato. (ok, pode ser que eles
 queiram medir outra coisa)

  A solução desse problema é bem simples: trata-se de escolher um time de 6
 jogadores de um total de 12. Formado esse primeiro time, o segundo estará
 automaticamente formado também, uma vez que restam 6 jogadores (o outro
 time) depois de feita essa escolha.
 
  Observemos também que, nessa escolha, a ordem não determina nanhuma
 diferenciação entre os agrupamentos (times) formados, já que o time ABCDEF
 é obviamente o mesmo que DECBFA, por exemplo.
 
  Nessas condições, o número de agrupamentos possíveis é dado por C(12,6) =
 924.
 
  Vou me meter agora a te dar um conselho; não me leve a mal, é
 construtivo, minha intenção é unicamente ajudar: esse problema é bem
 simples, como você viu. Creio que com um pouco mais de esforço você teria
 chegado à solução correta. lembre-se de que aprender matemática requer um
 esforço considerável para resolver exercícios.

 Eu concordo, em parte. Acho que matemática requer muito esforço sim,
 mas não (somente) para resolver exercícios. Eu diria, muito mais para
 compreender o que se está fazendo. Uma vez que você entende direito o
 que está escrito no problema, o que você gostaria de fazer, etc, etc,
 fica fácil. E em geral, se aprende vendo várias formas diferentes,
 várias situações, que fazem a cabeça trabalhar. E o método que é mais
 usado hoje em dia é fazendo 1 exercícios. Não vou dizer que é
 ruim, funciona bem, muitas vezes, mas só saber fazer um monte de
 exercícios tá longe de ser suficiente para que eu diga que alguém
 aprendeu matemática. (Em geral, esse caso não acontece, porque as
 pessoas acabam pegando a intuição e se liberando dos exercícios, mas
 eu já vi exemplos de máquinas de exercícios...)

  Um abraço,
 
  João Luís.

 abraços
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado

2010-03-08 Por tôpico João Luís

Concordo com você, Bernardo, e te agradeço por enriquecer a minha colocação.

Mas note, que eu não disse SOMENTE resolver exercícos... apenas disse que é 
necessário resolver exercícios, e para isso deve-se dispender um 
considerável esforço.


Claro, uma questão que não abordei é a respeito da seleção desses 
exercícios; a meu ver, e creio que concorda comigo nisso, uma boa seleção de 
exercícos tem que atender a alguns quesitos, tais como: quantidade adequada, 
exercícios interessantes e sempre que possível (e sem apelações) 
contextualizados, procurar exercitar tanto a parte conceitual quanto a 
macânica e braçal da coisa, e por aí vai...


Um abraço,

João Luís.

- Original Message - 
From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, March 08, 2010 1:31 PM
Subject: Re: [obm-l] Questao combinatoria - Processo Seletivo do estado


2010/3/8 João Luís joaolui...@uol.com.br


Primeiramente, seria interessante que você explicasse qual é o raciocínio 
que usou para chegar ao seu cálculo 12! / (6!6!2!).

Eu diria, ele usou a fórmula mágica para arranjos desordenados. E eu
acho que ele acertou... se o problema fosse quantos jogos podem ser
feitos, com dois times de 6 jogadores. Porque daí, você divide pelo
fatorial do número de arranjos a formar para chegar na resposta
certa. Porque nem a ordem das pessoas nos arranjos, nem a ordem dos
arranjos em si importa. Daí que vem o 2!; os dois 6! vêm dos dois
grupos de 6 pessoas. Repare que o enunciado, com uma historinha
completamente sem relação (torneio e tal), induz a pensar que o que
você vai contar são os jogos diferentes, e não os times... Eu
particularmente acho muito ruim essa de ficar enrolando. É verdade
que é importante saber o que se está pedindo, mas fazer de propósito
um enunciado que induz a erro (e eu pensei isso a primeira vez que eu
li, por isso acho que eu adivinhei a solução do Graciliano) não mede
o real conhecimento matemático do candidato. (ok, pode ser que eles
queiram medir outra coisa)

A solução desse problema é bem simples: trata-se de escolher um time de 6 
jogadores de um total de 12. Formado esse primeiro time, o segundo estará 
automaticamente formado também, uma vez que restam 6 jogadores (o outro 
time) depois de feita essa escolha.


Observemos também que, nessa escolha, a ordem não determina nanhuma 
diferenciação entre os agrupamentos (times) formados, já que o time 
ABCDEF é obviamente o mesmo que DECBFA, por exemplo.


Nessas condições, o número de agrupamentos possíveis é dado por C(12,6) = 
924.


Vou me meter agora a te dar um conselho; não me leve a mal, é construtivo, 
minha intenção é unicamente ajudar: esse problema é bem simples, como você 
viu. Creio que com um pouco mais de esforço você teria chegado à solução 
correta. lembre-se de que aprender matemática requer um esforço 
considerável para resolver exercícios.


Eu concordo, em parte. Acho que matemática requer muito esforço sim,
mas não (somente) para resolver exercícios. Eu diria, muito mais para
compreender o que se está fazendo. Uma vez que você entende direito o
que está escrito no problema, o que você gostaria de fazer, etc, etc,
fica fácil. E em geral, se aprende vendo várias formas diferentes,
várias situações, que fazem a cabeça trabalhar. E o método que é mais
usado hoje em dia é fazendo 1 exercícios. Não vou dizer que é
ruim, funciona bem, muitas vezes, mas só saber fazer um monte de
exercícios tá longe de ser suficiente para que eu diga que alguém
aprendeu matemática. (Em geral, esse caso não acontece, porque as
pessoas acabam pegando a intuição e se liberando dos exercícios, mas
eu já vi exemplos de máquinas de exercícios...)


Um abraço,

João Luís.


abraços
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Questao de um concurso

2008-06-04 Por tôpico Jose Aurimenes



   01. De um conjunto de  n   balas coloridas, das quais algumas sao verdes e 
as demais amarelas, observou-se que 24 das 30 primeiras eram amarelas. Em  
seguida,observou-se que 6 de cada 9 contadas eram amarelas. Se no total 70% ou 
mais das balas contadas eram amarelas, o valor maximo de n eh:

a) 30
b) 35
c) 40
d) 84
   e) 120

   Pessoal gostaria da opiniao de voces, se possivel com a solucao, pois o 
gabarito eh letra A e nao concordo, desde jah agradeco.

  Aurimenes

Re: [obm-l] Questao de um concurso

2008-06-04 Por tôpico Carlos Gomes
Oi José...eu penso o seguinte:

N° de amarelas  = 0,7.n

Mas N° de amarelas = 24 + 6/9.(n-3)

assim.,

24 + 6/9.(n-30) = 0,7.n

216+6n-180 =6,3.n

36  = 0,3.n

n=120


assim o n° máximo é 120

Acho que é isso!

Valeu,  Cgomes
  - Original Message - 
  From: Jose Aurimenes 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, June 04, 2008 8:47 AM
  Subject: [obm-l] Questao de um concurso





 01. De um conjunto de  n   balas coloridas, das quais algumas sao verdes e 
as demais amarelas, observou-se que 24 das 30 primeiras eram amarelas. Em  
seguida,observou-se que 6 de cada 9 contadas eram amarelas. Se no total 70% ou 
mais das balas contadas eram amarelas, o valor maximo de n eh:

  a) 30
  b) 35
  c) 40
  d) 84
 e) 120

 Pessoal gostaria da opiniao de voces, se possivel com a solucao, pois o 
gabarito eh letra A e nao concordo, desde jah agradeco.

Aurimenes

Re: [obm-l] questao do cefet

2007-10-24 Por tôpico Silvio Rogerio Tassini Borges
Monte um sistema

3s + 5c = 84
2s + 2c = 52

resolvendo o sistema acima, vc encontrara os valores de S e C e,
,

Em 21/10/07, rcggomes [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  caros colegas,

 Por favor me ajudem a resolver o seguinte problema:

 - Um grupo de voluntários vai distribuir sacolões e cobertores durante 3
 semanas no mês de dezembro. Onde:
 Na 1ª semana 3 sacoloes e 5 cobertores por R$ 84,00
 Na 2ª semana 2 sacoloes e 2 cobertores por R$ 52,00
 Na 3ª semana 5 sacoloes e 1 cobertor por quantos Reais ?


 Grata

 Rita Gomes



[obm-l] questao do cefet

2007-10-21 Por tôpico rcggomes
caros colegas,

Por favor me ajudem a resolver o seguinte problema:

- Um grupo de voluntários vai distribuir sacolões e cobertores durante 3 
semanas no mês de dezembro. Onde:
Na 1ª semana 3 sacoloes e 5 cobertores por R$ 84,00
Na 2ª semana 2 sacoloes e 2 cobertores por R$ 52,00
Na 3ª semana 5 sacoloes e 1 cobertor por quantos Reais ?


Grata

Rita Gomes

RES: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-21 Por tôpico Artur Costa Steiner
Gostei de seus argumentos. Tentando enteder melhor sua posição, consideremos um 
dragão (efetivamente, aqueles dragões que tem asas e poe fogo pelas narinas). 
Este tipo de dração não existe. Então, as seguintes afirmações são verdadeiras:

Todo dragão é profundo conhecedor de teoria de medidas
Todo dragão adora sorvete de chocolate.
Todo dragão é presidente dos Estados Unidos (?) (Como o presidente dos Estados 
Unidos é o Bush, que existe, esta afirmação e logicamente correta?)

Mas não é correto dizer que:
Todo dragão é igual a raiz(5)
Todo dragão é um passarinho.

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Ralph Teixeira
Enviada em: segunda-feira, 18 de junho de 2007 23:27
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: RE: [obm-l] Questao de Logica


 

-Original Message- 
From: Ralph Teixeira 
Sent: Tue 6/12/2007 11:36 PM 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Subject: RE: [obm-l] Questao de Logica


Discordo do argumento da vacuidade; entre outras coisas, acho que seu 
aluno confundiu implicacao com a tese (isto eh, conclusao).
 
 como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a 
qualquer coisa.
Eu discordo desta afirmacao. Algo que nao existe NAO eh igual a 
qualquer coisa. O que se pode dizer eh, se algo que nao existe existisse, 
seria qualquer coisa.
 
Argh, a frase acima ficou pessima. Vejamos: para todo A real, se 
A^2=-67, entao A=1 eh uma sentenca verdadeira. Note que eu nao disse que A=1, 
eu soh disse que *se* algum numero real *satisfizesse* a hipotese, ele seria 1 
(assim como 2, 3 ou 4). A *implicacao* (a frase toda, do para ao 1 final) 
estah correta; mas ambas a hipotese e tese sao falsas! NAO CONCLUI-SE QUE A=1.
 
No seu caso:
Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de fato 
verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x nao eh 
limite de x_n eh verdadeira).
Eh verdade, esta **implicacao** estah correta (por vacuidade, pois o 
tal limite nao existe, pela contrapositiva, tudo ok). Agora, daqui voce nao 
tira a tese x=1, pois a hipotese (limxn=x) simplesmente eh falsa (para 
qualquer x que voce botar ali). Voce tem uma implicacao verdadeira, mas nao 
tira conclusao alguma pois nao tem a veracidade da hipotese, entao nao conclui 
a veracidade da tese. Nao vale que x=1.
 
Em suma: eh comum encontrar IMPLICACOES que sejam verdadeiras por 
vacuidade (qualquer uma da forma Se x pertence ao conjunto vazio, entao BLAH 
BLAH), mas nem toda SENTENCA eh verdadeira por vacuidade (x pertence ao 
conjunto vazio eh falsa).
 
Eu sei que fui meio repetitivo, mas este tipo de argumento pode 
rapidamente degenerar numa discussao filosofica que eu tentei evitar... Espero 
ter conseguido ficar na logica (por enquanto).
 
Abraco,
 Ralph
 
Original Message- 
From: [EMAIL PROTECTED] on behalf of Artur Costa Steiner 
Sent: Tue 6/12/2007 2:55 PM 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Subject: [obm-l] Questao de Logica



Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei 
ficando em duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e 
pedia o exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e 
concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o 
enunciado estava errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente 
porque a sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o 
outro julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte 
argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a 
qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se automaticamente 
(por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a 
seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de 
fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x 
nao eh limite de x_n eh verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, 
mesmo por vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra 
duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, 
diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas 
e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh 
difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a 
concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem sentido. 
Qual a opiniao de voces aqui na lista?

Abarcos
Artur

Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-18 Por tôpico ralonso


Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:


 O problema em si é interessante (e divertido!), mas fato é que, por
 falta de provas,
 o numero 2 e superprimo, pois é impossível provar o contrário.
 E essa é a definição de vacuosidade!


  Interessante. Em lógica booleana isso é conhecido com
o nome de indução completa.
Por exemplo, considere  a lei de De Morgan que diz que:

  (a + b)' = a' . b'

aqui + significa ou lógico e . significa e lógico. O apóstrofo '
significa negação.
As variáveis a e b podem assumir valores 0 (FALSO) e 1 (VERDADEIRO).
Então há 4 possibilidades:

  (0 + 0)' = 0'.0 '  ==  (0)' = 1.1 ==  1 = 1 == OK
  (0 + 1)' = 0'.1'  == (1)' = 1. 0 ==  0 = 0  == OK
  (1 + 0)' = 1'.0'  == (1)' = 0. 1 ==  0 = 0  == OK
  (1 + 1)' = 1'.1 '  ==  (1)' = 0.0 ==  0 = 0 == OK

Como não existem outras possibilidades, o teorema está provado.
No caso que Dirichlet colocou, a representação de 2  em bases
maiores que 2 dá 2, em binário dá 10 que não pode ser permutado
sem alterar o número (01 = 1)  e em base 1 não há representação.
Então 2 é superprimo, pois foram examinadas todas as possibilidades.


[]
Ronaldo.


 Mas quando se fala desta questao de prova, acho que é forçar a barra
 em falar de
 vacuosidade. De fato nao tem sentido falar de limite de coisas
 divergentes. Mas aí
 é uma questão teórica e não prática.

  Em 17/06/07, Davi de Melo Jorge Barbosa [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:

  Prova por vacuidade eh o nome dado para uma das formas de
  provar uma proposicao do tipo A - B.
  Voce pode provar diretamente (supor que A eh verdade e ir
  fazendo contas para mostrar que B tambem eh), por
  contradicao etc... Provar por vacuidade eh quando voce
  estabelece que A eh falso. Logo, a proposicao A - B eh
  verdadeira, ou seja, voce provou ela sem utilizar o B (pouco
  importa se o B eh uma tautologia, uma contradicao ou se
  depende de outra coisa).
  Exemplo:
  Proposicao: Se |X|  0 entao X = 3.
  Como |X| = 0 para todo X, a afirmacao |X|  0 eh falsa,
  logo a proposicao eh verdadeira.

   On 6/15/07, Dênis Emanuel da Costa Vargas
  [EMAIL PROTECTED] wrote:

Caro Artur desculpe a ignorância, mas o que é
   vacuidade ? abraços Dênis

   Artur Costa Steiner  [EMAIL PROTECTED]
   escreveu:

Alguns estudantes me pediram ajuda numa
questao e eu acabei ficando em duvida.
Tinham uma sequencia x_n de numeros
reais, limitada em R, e pedia o
exercicio que se provasse que lim x_n
=1. Eles analisaram a sequencia e
concluiram, corretamente, que esta, na
realidade, era divergente.

Um dos estudantes julgou que se deveria
escrever que o enunciado estava errado e
que não era possível provar o pedido,
simplesmente porque a sequencia nao
convergia e, portanto, nao tinha nenhum
limite. Jah o outro julgou que, de fato,
lim x_n =1 por vacuidade, baseado no
seguinte argumento: como lim de x_n nao
existe, este limite, por vacuidade, eh
igual a qualquer coisa. Logo, ao se
provar que x_n diverge, provou-se
automaticamente (por vacuidade, eh
claro), que lim x_n =1. Reforcou sua
argumentacao com a seguinte afirmacao:
Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por
vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos
que a contrapositiva Se x eh diferente
de 1, entao x nao eh limite de x_n eh
verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca
muito artificial aceitar, mesmo por
vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n
diverge. E isso coloca uma outra duvida:
Se quisermos negar a afirmacao lim x_n
=1, entao eu, de forma natural, diria 
Ou lim x_n existe e eh diferente de 1,
ou este limite nao existe. Mas e
acietarmos a vacuidade, a negacao seria
simplesmente lim x_n existe e eh
difrenete de 1. Realmente estou um
tanto confuso, estava mais propenso a
concordar com o 1o estudante, mas oa
argumentos do outro tambem fazem
sentido. Qual a opiniao de voces aqui na
lista?

Abarcos
Artur

=

 ===

Instruções para entrar na lista, sair da
lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.
r/~nicolau/olimp/obm-l.html


 

RE: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-18 Por tôpico Ralph Teixeira
 

-Original Message- 
From: Ralph Teixeira 
Sent: Tue 6/12/2007 11:36 PM 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Subject: RE: [obm-l] Questao de Logica


Discordo do argumento da vacuidade; entre outras coisas, acho que seu 
aluno confundiu implicacao com a tese (isto eh, conclusao).
 
 como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a 
qualquer coisa.
Eu discordo desta afirmacao. Algo que nao existe NAO eh igual a 
qualquer coisa. O que se pode dizer eh, se algo que nao existe existisse, 
seria qualquer coisa.
 
Argh, a frase acima ficou pessima. Vejamos: para todo A real, se 
A^2=-67, entao A=1 eh uma sentenca verdadeira. Note que eu nao disse que A=1, 
eu soh disse que *se* algum numero real *satisfizesse* a hipotese, ele seria 1 
(assim como 2, 3 ou 4). A *implicacao* (a frase toda, do para ao 1 final) 
estah correta; mas ambas a hipotese e tese sao falsas! NAO CONCLUI-SE QUE A=1.
 
No seu caso:
Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de fato 
verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x nao eh 
limite de x_n eh verdadeira).
Eh verdade, esta **implicacao** estah correta (por vacuidade, pois o 
tal limite nao existe, pela contrapositiva, tudo ok). Agora, daqui voce nao 
tira a tese x=1, pois a hipotese (limxn=x) simplesmente eh falsa (para 
qualquer x que voce botar ali). Voce tem uma implicacao verdadeira, mas nao 
tira conclusao alguma pois nao tem a veracidade da hipotese, entao nao conclui 
a veracidade da tese. Nao vale que x=1.
 
Em suma: eh comum encontrar IMPLICACOES que sejam verdadeiras por 
vacuidade (qualquer uma da forma Se x pertence ao conjunto vazio, entao BLAH 
BLAH), mas nem toda SENTENCA eh verdadeira por vacuidade (x pertence ao 
conjunto vazio eh falsa).
 
Eu sei que fui meio repetitivo, mas este tipo de argumento pode 
rapidamente degenerar numa discussao filosofica que eu tentei evitar... Espero 
ter conseguido ficar na logica (por enquanto).
 
Abraco,
 Ralph
 
Original Message- 
From: [EMAIL PROTECTED] on behalf of Artur Costa Steiner 
Sent: Tue 6/12/2007 2:55 PM 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cc: 
Subject: [obm-l] Questao de Logica



Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei 
ficando em duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e 
pedia o exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e 
concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o 
enunciado estava errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente 
porque a sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o 
outro julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte 
argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a 
qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se automaticamente 
(por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a 
seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de 
fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x 
nao eh limite de x_n eh verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, 
mesmo por vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra 
duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, 
diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas 
e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh 
difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a 
concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem sentido. 
Qual a opiniao de voces aqui na lista?

Abarcos
Artur


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-17 Por tôpico Davi de Melo Jorge Barbosa

Prova por vacuidade eh o nome dado para uma das formas de provar uma
proposicao do tipo A - B.
Voce pode provar diretamente (supor que A eh verdade e ir fazendo contas
para mostrar que B tambem eh), por contradicao etc... Provar por vacuidade
eh quando voce estabelece que A eh falso. Logo, a proposicao A - B eh
verdadeira, ou seja, voce provou ela sem utilizar o B (pouco importa se o B
eh uma tautologia, uma contradicao ou se depende de outra coisa).
Exemplo:
Proposicao: Se |X|  0 entao X = 3.
Como |X| = 0 para todo X, a afirmacao |X|  0 eh falsa, logo a proposicao
eh verdadeira.


On 6/15/07, Dênis Emanuel da Costa Vargas [EMAIL PROTECTED]
wrote:


Caro Artur

desculpe a ignorância, mas o que é vacuidade ?

abraços

Dênis

*Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]* escreveu:

Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em
duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o
exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e
concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte
argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual
a qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se
automaticamente (por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua
argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual,
por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh
diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra
duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma
natural, diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao
existe. Mas e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n
existe e eh difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais
propenso a concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem
fazem sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

Abarcos
Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-17 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet

Só para constar, aprendi que prova por vacuidade é quando não há o que fazer
para se prosseguir em determinado ponto. Para ser mais direto, é uma espécie
de
verdadeiro por falta de provas.

Um exemplo é o seguinte problema da Ibero universitária:

Um numero inteiro positivo primo e dito superprimo se ocorre o seguinte
fenomeno:
1- Escreve-se o numero em uma base arbitraria.
Por exemplo, 11 é(1011) na base 2.

2- Permuta-se os seus digitos, arbitrariamente.
Por exemplo, do 11 se pode ir até o (1110)=14

Se o numero produzido ao final do processo for composto,
para alguma destas escolhas arbitrárias de base e de permutacao,
entao o numero nao e superprimo.
Caso contrario, ele e superprimo.

Determine todos os superprimos.


O problema em si é interessante (e divertido!), mas fato é que, por falta de
provas,
o numero 2 e superprimo, pois é impossível provar o contrário.
E essa é a definição de vacuosidade!

Mas quando se fala desta questao de prova, acho que é forçar a barra em
falar de
vacuosidade. De fato nao tem sentido falar de limite de coisas
divergentes. Mas aí
é uma questão teórica e não prática.


Em 17/06/07, Davi de Melo Jorge Barbosa [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Prova por vacuidade eh o nome dado para uma das formas de provar uma
proposicao do tipo A - B.
Voce pode provar diretamente (supor que A eh verdade e ir fazendo contas
para mostrar que B tambem eh), por contradicao etc... Provar por vacuidade
eh quando voce estabelece que A eh falso. Logo, a proposicao A - B eh
verdadeira, ou seja, voce provou ela sem utilizar o B (pouco importa se o B
eh uma tautologia, uma contradicao ou se depende de outra coisa).
Exemplo:
Proposicao: Se |X|  0 entao X = 3.
Como |X| = 0 para todo X, a afirmacao |X|  0 eh falsa, logo a
proposicao eh verdadeira.


On 6/15/07, Dênis Emanuel da Costa Vargas [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Caro Artur

 desculpe a ignorância, mas o que é vacuidade ?

 abraços

 Dênis

 *Artur Costa Steiner  [EMAIL PROTECTED]* escreveu:

 Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em
 duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o
 exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e
 concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte
 argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual
 a qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se
 automaticamente (por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua
 argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual,
 por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh
 diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh verdadeira).

 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra
 duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma
 natural, diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao
 existe. Mas e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n
 existe e eh difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais
 propenso a concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem
 fazem sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

 Abarcos
 Artur


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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-15 Por tôpico Dênis Emanuel da Costa Vargas
Caro Artur
   
  desculpe a ignorância, mas o que é vacuidade ?
   
  abraços
   
  Dênis

Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em 
duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o 
exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e 
concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente. 

Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava errado 
e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a sequencia nao 
convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro julgou que, de 
fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte argumento: como lim de x_n 
nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a qualquer coisa. Logo, ao se 
provar que x_n diverge, provou-se automaticamente (por vacuidade, eh claro), 
que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim 
x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a 
contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh 
verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por 
vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra duvida: 
Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria  
Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas e 
acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh 
difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a 
concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem sentido. 
Qual a opiniao de voces aqui na lista?

Abarcos
Artur

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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-13 Por tôpico ralonso

 Mas repare que so' podemos dizer que o tal limite e' igual ou
 diferente de x se ele  (o limite) existir. As entidades aqui sao
 matematicas, e nao figuras de linguagem. Claro que na linguagem comum
 , e no contexto do dia a dia podemos dizer que algo que nao existe e'
 obviamente diferente do meu cachorro Rex, que existe. Mas,
 matematicamente, algo que nao existe nao e' igual nem diferente a
 qualquer coisa, pois se nao existe, nao pode ser comparado...


  Exato, bem sacado.  O que significa existir em matemática?
Note que existir em matemática
é diferente de existir no sentido físico ou linguístico.
 Podemos criar várias lógicas do ponto
de vista matemático, todas elas rigorosas (a geometria plana e a
eliptica são
exemplos de lógicas rigorosas, com axiomas diferentes).

Quais delas descrevem o meio físico?

A resposta é que apenas a *experiência* pode revelar a realidade.
   Na época de Galileu e Newton todos achavam que o universo era
Euclidiano
e que as velocidades e os tempos eram absolutos (as transformações do
grupo de Galileu presevavam distâncias e tempos).  Mas adiante na
história
a experiência mostrou que não era bem assim.  Que o espaço físico não
era
euclidiano (era riemanniano), as distâncias e tempos não eram
preservados
pelas transformações de mudanças de referencial
e o grupo de Galileu deveria ser trocado pelo grupo de Lorentz.  Mais
adiante
se verificou que o grupo de Loretz era um subgrupo do grupo de Poincaré,

algo ainda mais geral e aplicável do ponto de vista físico ...

   Quando discutimos matemática, as referências físicas não devem
influenciar
o raciocínio lógico, pois a matemática é uma ciência pura, em princípio.

Por outro lado evidentemente, se algo *não existe* do ponto
de vista matemático, também não existirá do ponto de vista físico, pois
foram
entidades físicas (cérebros humanos, no caso) que produziram
a matemática . Nenhuma outra forma de vida conhecida soube fazê-lo.

Ronaldo.


 []'s
 Rogerio Ponce


 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:

   Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei
  ficando em duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros
  reais, limitada em R, e pedia o exercicio que se provasse
  que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e concluiram,
  corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

  Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o
  enunciado estava errado e que não era possível provar o
  pedido, simplesmente porque a sequencia nao convergia e,
  portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro julgou que,
  de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte
  argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por
  vacuidade, eh igual a qualquer coisa. Logo, ao se provar que
  x_n diverge, provou-se automaticamente (por vacuidade, eh
  claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a
  seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por
  vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a contrapositiva
  Se x eh diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh
  verdadeira).

  Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial
  aceitar, mesmo por vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n
  diverge. E isso coloca uma outra duvida: Se quisermos negar
  a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria 
  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao
  existe. Mas e acietarmos a vacuidade, a negacao seria
  simplesmente lim x_n existe e eh difrenete de 1. Realmente
  estou um tanto confuso, estava mais propenso a concordar com
  o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem
  sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

  Abarcos
  Artur

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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-13 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carissimo Prof Nicolau e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Na Manifestacao abaixo o Prof Nicolau usa a definicao usual de limite
de uma sequencia para dirimir uma controversia, a priori, conceitual.
Esta atitude e contemporanea e so lentamente foi sendo percebida pelos
Matematicos do passado : que eventuais criticas ou fraquezas
conceituais fossem respondidas ou abordadas COM BASE NA DEFINICAO
MATEMATICA RIGOROSA e nao em consideracoes filosoficas mais ou menos
volateis ou subjetivas. No link abaixo, no lado direito da página, ha
um bom material neste sentido, inclusive com uma Introducao a
Filosofia da Matematica pelo Prof Bertrand Russel :

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/traducoes/

Um Matematico define um objeto conceitual qualquer desde que a
definicao seja UTIL e nos permita trabalhar naturalmente com ela. Ele
nao define buscando a ESSENCIA ou ESTRUTURA ONTOLOGICA do objeto.
Assim, o que devemos entender por LIM Xn e precisamente o que a
definicao diz, nada mais e nada menos que isso !

Nos primordios do Calculo Diferencial, o uso intuitivo dos limites
baseado no conceito de infinitesimos nao so tornava a nossa ciencia
suscetivel a criticas filosoficas, sobretudo do Padre Berkeley, como
conduzia a varias conclusoes erradas. A definicao atual, introduzida
por Cauchy e chamada DEFINICAO ESTATICA, e adotada nao so porque e
operacional e corresponde as nossas expectativas, mas tambem
fortemente porque nos livra de muitas das criticas consistentes que
aquele Padre fez ... Nos, Matematicos, DEFINIMOS porque a nossa
definicao e util e nos permite chegar a resultados interessantes e nao
com o objetivo de descrever a ESSENCIA ou ESTRUTURA ONTOLOGICA das
coisas !

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
4,0422,130607





Em 13/06/07, Nicolau C. Saldanha[EMAIL PROTECTED] escreveu:

On Tue, Jun 12, 2007 at 02:55:04PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em
 duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o
 exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e
 concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte argumento:
 como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a qualquer
 coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se automaticamente (por
 vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a
 seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de
 fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x
 nao eh limite de x_n eh verdadeira).

 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra duvida:
 Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria
  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas e
 acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh
 difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a
 concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem
 sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

A definição usual de limite de seqüência é a seguinte:

lim x_n = L

=

Para todo e  0 existe N tq para todo n
n  N - |x_n - L|  e

Se você tomar uma seqüência divergente como por exemplo, x_n = (-1)^n
então a condição é falsa para todo L, em particular para L = 1.
De fato, existe e  0 (por exemplo e = 1) tal que para todo N
existe n  N (basta tomar n ímpar) para o qual |x_n - L| = e
(de fato, |x_n - L| = 2  e = 1).

O que o aluno observa é que a frase
Para todo L (lim x_n = L - L = 1)
é correta.
Isto é verdade, mas a frase não é equivalente a
lim x_n = 1
(como este exemplo ilustra).
Também não é correto dizer que lim x_n = 1 vale por vacuidade.

[]s, N.




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RES: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Obrigado!

Entao, no caso, a atitude logica eh, de fato, dizer que o enunciado estah 
equivocado e nao eh possivel provar o que se pede. Eh como se tivessem pedido 
para provar que existe um real x com x^2 = -1. E a negacao de lim x_n =1 eh, de 
fato, ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou lim x_n nao existe. OK?

Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: quarta-feira, 13 de junho de 2007 10:32
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Questao de Logica


On Tue, Jun 12, 2007 at 02:55:04PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em
 duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o
 exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e
 concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente. 
 
 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte argumento:
 como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a qualquer
 coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se automaticamente (por
 vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a
 seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de
 fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x
 nao eh limite de x_n eh verdadeira).
 
 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra duvida:
 Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria
  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas e
 acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh
 difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a
 concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem
 sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

A definição usual de limite de seqüência é a seguinte:

lim x_n = L

=

Para todo e  0 existe N tq para todo n
n  N - |x_n - L|  e

Se você tomar uma seqüência divergente como por exemplo, x_n = (-1)^n
então a condição é falsa para todo L, em particular para L = 1.
De fato, existe e  0 (por exemplo e = 1) tal que para todo N
existe n  N (basta tomar n ímpar) para o qual |x_n - L| = e
(de fato, |x_n - L| = 2  e = 1).

O que o aluno observa é que a frase
Para todo L (lim x_n = L - L = 1)
é correta.
Isto é verdade, mas a frase não é equivalente a
lim x_n = 1
(como este exemplo ilustra).
Também não é correto dizer que lim x_n = 1 vale por vacuidade.

[]s, N.



 
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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-13 Por tôpico rbdantas

 Tome por exemplo x_n= (-1)^n , é  limitada mas não converge pra 1. na
verdade X_n é uma sequencia divergente pois possui 2 subsequencias que
convergem pra limites distintos , a saber , 1 e -1. O fato de x_n ser
limitada sem uma hipotese adicional e sem conhecer mais detalhes sobre a
sequencia é insuficiente pra afirmar que a mesma sequer converge, e
convergir pra 1 é mais improvavel ainda.

Abs.


Rivaldo





 Ola' Artur,
 a argumentacao a favor do 2o aluno e', basicamente,  considerar-se verdade
 que
  ... x nao eh limite de x_n ,
 que, escrito de um modo mais formal, e' exatamente o mesmo que
  limite de x_n != x

 Mas repare que so' podemos dizer que o tal limite e' igual ou diferente de
 x se ele  (o limite) existir. As entidades aqui sao matematicas, e nao
 figuras de linguagem. Claro que na linguagem comum , e no contexto do dia
 a dia podemos dizer que algo que nao existe e' obviamente diferente do
 meu cachorro Rex, que existe. Mas, matematicamente, algo que nao existe
 nao e' igual nem diferente a qualquer coisa, pois se nao existe, nao pode
 ser comparado...

 []'s
 Rogerio Ponce


 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Alguns estudantes
 me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em duvida. Tinham uma
 sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o exercicio que se
 provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e concluiram,
 corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte
 argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh
 igual a qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se
 automaticamente (por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua
 argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual,
 por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh
 diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh verdadeira).

 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra
 duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma
 natural, diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao
 existe. Mas e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim
 x_n existe e eh difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava
 mais propenso a concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro
 tambem fazem sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

 Abarcos
 Artur

 =
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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-12 Por tôpico ralonso
Oi Artur, qual era a sequencia?
Ou os argumentos independem da sequencia?  Isso não pode acontecer,
pois se uma sequencia em x converge então o limite deve ser único em espaços
completos.  Acho o seu argumento o mais plausível:
 Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe.
   Provavelmente o argumento do estudante é equivalente a esse, embora
não seja tão trivial enxergar isso do ponto de vista lógico.  Acho que é
preciso examinar os detalhes dos argumentos para ver o que está
não-conforme nos argumentos dele.

[]s
Ronaldo.

Artur Costa Steiner wrote:

 Alguns estudantes me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em 
 duvida. Tinham uma sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o 
 exercicio que se provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e 
 concluiram, corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava 
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a 
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro 
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte argumento: 
 como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a qualquer 
 coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se automaticamente (por 
 vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao 
 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por 
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra duvida: 
 Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria 
  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas e 
 acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh 
 difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a 
 concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro
 Abarcos
 Artur

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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 =

=
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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-12 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' Artur,
a argumentacao a favor do 2o aluno e', basicamente,  considerar-se verdade que
 ... x nao eh limite de x_n ,
que, escrito de um modo mais formal, e' exatamente o mesmo que
 limite de x_n != x

Mas repare que so' podemos dizer que o tal limite e' igual ou diferente de x se 
ele  (o limite) existir. As entidades aqui sao matematicas, e nao figuras de 
linguagem. Claro que na linguagem comum , e no contexto do dia a dia podemos 
dizer que algo que nao existe e' obviamente diferente do meu cachorro Rex, que 
existe. Mas, matematicamente, algo que nao existe nao e' igual nem diferente a 
qualquer coisa, pois se nao existe, nao pode ser comparado...

[]'s
Rogerio Ponce


Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Alguns estudantes me pediram 
ajuda numa questao e eu acabei ficando em duvida. Tinham uma sequencia x_n de 
numeros reais, limitada em R, e pedia o exercicio que se provasse que lim x_n 
=1. Eles analisaram a sequencia e concluiram, corretamente, que esta, na 
realidade, era divergente. 

Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava errado 
e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a sequencia nao 
convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro julgou que, de 
fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte argumento: como lim de x_n 
nao existe, este limite, por vacuidade, eh igual a qualquer coisa. Logo, ao se 
provar que x_n diverge, provou-se automaticamente (por vacuidade, eh claro), 
que lim x_n =1. Reforcou sua argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim 
x_n, entao x =1, a qual, por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a 
contrapositiva Se x eh diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh 
verdadeira).

Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por 
vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra duvida: 
Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma natural, diria  
Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao existe. Mas e 
acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim x_n existe e eh 
difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava mais propenso a 
concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro tambem fazem sentido. 
Qual a opiniao de voces aqui na lista?

Abarcos
Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


   
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[obm-l] Questao de triangulo (era: Ajuda URGENTE)

2007-01-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Jan 22, 2007 at 04:34:36PM -0200, Marcelo Costa wrote:
 Em um triângulo ABC, tem-se que os ângulos ABC = ACB = 80º. Se P é um 
 ponto
 sobre o lado AB tal que AP = BC, a medida do ângulo BPC é igual a:

Trace um angulo de 20 graus com vertice A (em verde) e um ponto P
qualquer em um dos lados do angulo. Use um compasso para obter
segmentos PQ, QR, RC e CB (em vermelho), todos de mesmo comprimento,
conforme a figura.

Como APQ eh isosceles, AQP = QAP = 20 donde RPQ = 40.
Como PQR eh isosceles, PRQ = RPQ = 40 donde CQR = 60.
Como QRC eh isosceles, QCR = CQR = 60 donde BRC = 80.
Como RCB eh isosceles, RBC = BRC = 80 donde
temos a figura do enunciado.

O triangulo CQP tambem eh isosceles. Como CQP = 160
temos QCP = CPQ = 10 donde BPC = 30.

Note que a construcao eh toda especial para estes valores
dos angulos. Se voce trocar no enunciado 80 por outro numero
o problema fica impossivel de resolver com geometria elementar.

A versao mais conhecida deste problema eh possivelmente a seguinte
(as letras nao sao compativeis):

Seja ABC um triângulo isósceles, de ângulo principal A = 20◦graus.
Considere os pontos P e Q nos lados AB e AC, respectivamente, tais que
BCP = 50◦graus e CBQ = 60◦graus. Encontre o valor do ângulo∠BQP.

Este problema ja foi amplamente discutido, veja por exemplo a mensagem
abaixo:

http://www.mail-archive.com/obm-l@mat.puc-rio.br/msg35068.html

Um triangulo como este onde todos os angulos sao inteiros (em graus)
eh chamado de triangulo adventicio. Jah se falou muito sobre este
assunto na lista, procure nos arquivos.

[]s, N.


80.gif
Description: GIF image


Re: [obm-l] QUESTAO

2007-01-21 Por tôpico Ojesed Mirror
achei 10cm.
  - Original Message - 
  From: arkon 
  To: obm-l 
  Sent: Thursday, January 18, 2007 10:29 AM
  Subject: [obm-l] QUESTAO


  Olá, pessoal. Fiquei na dúvida no resultado desta questão. Alguém poderia me 
dizer o resultado, por favor?

  Um copo cilindro tem 6 cm de altura e tem uma circunferência da base medindo 
16 cm. Um inseto está do lado de fora do copo, a 1 cm do topo, enquanto, do 
lado de dentro, a 5 cm do topo, está uma gota de mel. A gota e o inseto 
encontram-se em geratrizes do cilindro que são simétricas em relação ao eixo do 
cilindro. A menor distância que o inseto deve andar para atingir a gota de mel 
é: 

  |

[obm-l] QUESTAO

2007-01-19 Por tôpico arkon
Olá, pessoal. Fiquei na dúvida no resultado desta questão. Alguém poderia me 
dizer o resultado, por favor?

Um copo cilindro tem 6 cm de altura e tem uma circunferência da base medindo 16 
cm. Um inseto está do lado de fora do copo, a 1 cm do topo, enquanto, do lado 
de dentro, a 5 cm do topo, está uma gota de mel. A gota e o inseto encontram-se 
em geratrizes do cilindro que são simétricas em relação ao eixo do cilindro. A 
menor distância que o inseto deve andar para atingir a gota de mel é:

|


Re: [obm-l] Questao 2 da OBM-U 2006

2006-12-11 Por tôpico Johann Peter Dirichlet

Bem, apenas uma opinião sobre esta questão:

A primeira parte (provar que basta considerar as potências de primo) é 
uma adaptação do Teorema Chinês dos Restos.


Eu particularmente resolvi este problemna puramente na raça, sem usar 
nada além de teoria dos números.

Mas após ler a mensagem no Mathlinks, fiquei curioso numa coisa:

--O que é o Lema de Hensel e como ele pode ajudar nesta questão?


claudio.buffara wrote:

Seja R um anel comutativo com 1.
Seja SL(R) o grupo das matrizes 2x2 com entradas em R e determinante igual a 1 .
O problema pede que se calcule |SL(Z_n)|, com n inteiro = 2.

A ideia eh provar que se m e n sao inteiros positivos primos entre si, entao:
|SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)|.

Sejam as funcoes:
g:SL(Z) - SL(Z_mn)  e  h:SL(Z) - SL(Z_m) x SL(Z_n) dados por:
g(X) = X mod mn   e  h(X) = (X mod m,X mod n)
(ou seja, cada entrada de g(X) eh igual a entrada de X reduzida mod mn. 
Definicao analoga para cada componente de h(X)).

Eh facil ver que g e h sao homomorfismos.
Basta notar que, para todo n em N: 
i) se det(X) = 1, entao det(X) == 1 (mod n), e

ii) XY mod n = (X mod n)(Y mod n).

g eh claramente sobrejetor.
h tambem eh, pois dadas A em SL(Z_m) e B em SL(Z_n), o TCR garante a existencia 
de X em SL(Z) tal que:
X mod m = A  e  X mod n = B.

X pertence a ker(h) ==
h(X) = (I,I) == 
X mod m = I  e  X mod n = I ==

X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod m); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod m);
X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod n); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod n) ==
X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod mn); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod mn) ==
X mod mn = I ==
g(X) = I ==
X pertence a ker(g).

Logo, ker(g) = Ker(h).

O teorema dos isomorfismos diz entao que:
SL(Z_mn) ~ SL(Z)/ker(g) = SL(Z)/ker(h) ~ SL(Z_m) x SL(Z_n).

Em particular, |SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)|.

***

A seguir, vamos calcular o valor de |SL(Z_(p^k))|, onde p eh primo e k eh 
inteiro positivo.

k = 1: 
Sabemos que |SL(Z_p)| = |GL(Z_p)|/|Z_p*| = (p^2-1)(p^2-p)/(p-1) ==

|SL(Z_p)| = p^3 - p = p^3(1 - 1/p^2).
 
Hipotese de inducao:

Para k = 1, |SL(Z_(p^k))| = p^(3k)(1 - 1/p^2)

Seja a funcao f:SL(Z_p^(k+1)) - SL(Z_p^k) dada por g(X) = X mod p^k. 
(ou seja, cada entrada de g(X) eh igual a entrada correspondente de X reduzida mod p^k)

Eh facil ver que f eh um homomorfismo sobrejetor.
X pertence a Ker(f) ==
f(X) = matriz identidade em SL(Z_p^k) ==
X mod p^k = I ==
X = I + p^kM.
onde M = matriz 2x2 com entradas em Z_p e tal que:
det(X) = det(I + p^kM) == 1 (mod p^(k+1)).

X(i,j) = I(i,j) + p^kM(i,j),  1 = i, j = 2 ==
det(X) == 
X(1,1)X(2,2) - X(1,2)X(2,1) == 
(1 + p^kM(1,1))(1 + p^kM(2,2)) - (0 + p^kM(1,2))(0 + p^kM(2,1)) ==

1 + p^k(M(1,1) + M(2,2)) + p^(2k)(M(1,1)M(2,2) - M(1,2)M(2,1)) ==
1 + p^k(M(1,1) + M(2,2)) == 1 (mod p^(k+1))  
(pois k+1 = 2k e, portanto, p^(k+1) | p^(2k) ) ==

M(1,1) + M(2,2) == 0 (mod p)

M(1,2) e M(2,1) podem ser escolhidas arbitrariamente em Z_p.
Uma vez que M(2,2) == -M(1,1) (mod p), a escolha de M(1,1) fixa automaticamente 
o valor de M(2,2).
Logo, M pode ser escolhida de p^3 maneiras distintas ==
|ker(f)| = p^3 ==
|SL(Z_p^(k+1))| = |ker(f)||SL(Z_p^k)| = p^3p^(3k)(1 - 1/p^2) = p^(3(k+1))(1 - 
1/p^2).

***

De posse das identidades:
|SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)| se mdc(m,n) = 1
e
|SL(Z_(p^k))| = p^(3k)(1 - 1/p^2),
concluimos que se n = Produto(i=1...r) p_i^x_i, 
onde os p_i's sao primos distintos e os x_i's inteiros nao negativos, entao:


|SL(Z_n)| = 
Produto(i=1...r) |SL(Z_p_i^x_i)| = 
Produto(i=1..r) p_i^(3x_i)(1 - 1/p_i^2) =

Produto(i=1...r) (p_i^x_i)^3 * Produto(i=1...r) (1 - 1/p_i^2) =
n^3*Produto(p|n;p primo) (1 - 1/p^2).


[]s,
Claudio.


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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re:[obm-l] Questao 3 da OBM-U 2006

2006-11-23 Por tôpico claudio\.buffara
Continuação da questão 3 da obm-u:
Se a bola partir de algum outro ponto da elipse na direção de uma reta tangente 
ao círculo inscrito em ABC, então a nova órbita também será um triângulo?

***

Problema correlato:
Numa mesa de bilhar elíptica em que ângulo de incidência = ângulo de reflexão, 
prove que:
1) se a bola parte de qualquer ponto da elipse e passa por um dos focos, então:
a) entre duas rebatidas consecutivas, a bola sempre passará por um dos focos da 
elipse e alternará focos a cada rebatida;
b) a trajetória da bola converge para o eixo maior da elipse.

2) se, entre as duas primeiras rebatidas consecutivas, a bola não intersectar o 
segmento que liga os focos F e F' da elipse, então a trajetória da bola jamais 
intersectará este segmento e, além disso, todos os segmentos da trajetória 
serão tangentes a uma elipse fixa com focos F e F'.

3) se, entre as duas primeiras rebatidas consecutivas, a bola intersectar o 
segmento que liga os focos F e F' da elipse, então cada segmento da trajetória 
da bola intersectará este segmento e será tangente a uma hipérbole, além disso, 
todos os segmentos da trajetória serão tangentes a uma hipérbole fixa com focos 
F e F'.

4) No item (3) podemos ter uma órbita de período 3, tal como a situação 
descrita na questão da obm-u (ou seja, onde a bola fica percorrendo um 
triângulo fixo)?

***

E pra não perder a viagem, aqui vai outro bem bonitinho:
Dados o triângulo ABC (qualquer) e uma reta que intersecta AB em D, AC em E e o 
prolongamento de BC em F, prove que:
|DB| + |DE| = |CB| + |CE| se e somente se |AB| + |AE| = |FB| + |FE|.

[]s,
Claudio.

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:obm-l obm-l@mat.puc-rio.br

Cópia:

Data:Tue, 21 Nov 2006 12:53:49 -0300

Assunto:[obm-l] Questao 3 da OBM-U 2006

 Esse eh o problema do bilhar eliptico (que eu nao teria resolvido sem a dica 
 das isogonais no site do majorando).

 Dado o triangulo ABC, inscrito numa elipse, temos que provar que se as 
 bissetrizes internas de B e C sao normais a elipse, entao
 a bissetriz interna de A tambem serah normal a elipse.

 Sejam F e F' os focos da elipse e I o incentro de ABC ==
 AI, BI e CI sao bissetrizes de CAB, ABC e BCA, respectivamente.

 Pela propriedade de reflexao na elipse, temos:
 BI e CI sao bissetrizes internas dos angulos FBF' e FCF', respectivamente.

 Logo, FBA = F'BC e FCB = F'CA ==
 F e F' sao conjugados isogonais em relacao ao triangulo ABC ==
 BAF = CAF'.

 Como AI e bissetriz de BAC, concluimos que AI eh bissetriz de FAF' ==
 AI eh normal a elipse.



Re: [obm-l] Questao 4 da OBM-U 2006

2006-11-22 Por tôpico claudio\.buffara

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:obm-l@mat.puc-rio.br

Cópia:

Data:Wed, 22 Nov 2006 00:57:24 -0200

Assunto:Re: [obm-l] Questao 4 da OBM-U 2006

Outro modo de pensar:

A idéia é que polinomios com raizes (todas elas) em pares de produto 1 deve ser 
simétrico. Ou seja, p(x)=x^np(1/x)
*** De fato, o enunciado fala apenas num par de raízes com produto 1. Mas isso 
não afeta o resto do seu raciocínio.

p é o polinomio minimal de r, fato consumado.
Se o grau do polinomio p é n, temos que X^n * p(1/X) tem grau n e zera em r.
Logo p(X) divide X^n * p(1/X), o que significa que os polinomios diferem pelo 
produto de uma constante.
*** Essa observação elementar de fato simplifica bastante a solução e evita 
todo aquele algebrismo com os coeficientes. Gostei!
Como os dois polinomios sao iguais quando X=1, entao os dois polinomios sao 
iguais.
Entao temos o fato
X^n * p(1/X) =p(x).
Se n fosse ímpar, temos
(-1)^n * p(-1) =p(-1)
e assim -1 é  raiz do polinomio, impossível pois o polinômio é irredutível.

P.S.: O problema nao usa todo o poder do fato de o polinomio ser irredutível, 
apenas o de nao ter raiz (-1)
*** Também usa o fato de que o termo independente de um polinômio irredutível é 
não-nulo. Caso contrário, x^n*p(1/x) teria grau  n e o seu argumento não 
funcionaria.
[]s,
Claudio.


Re: [obm-l] Questao 3 da OBM-U 2006

2006-11-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet


O teorema que eu usei eh uma generalizacao do resultado que diz que as
bissetrizes internas de um triangulo sao concorrentes.
O enunciado eh o seguinte:
Num triangulo ABC, tome pontos A' e A'' em BC, B' e B'' em AC, C' e C'' em
AB, de modo que:
CBB' = ABB'' e ACC' = BCC'' (igualdades de angulos).
Sejam: P = BB' inter CC'  e  Q = BB'' inter CC''.
Entao, AA' contem P e AA'' contem Q  se e somente se  BAA' = CAA''.
Quando A' = A'', B' = B'' e C' = C'', obtemos o resultado sobre a
bissetrizes internas (nesse caso, P = Q = incentro de ABC).

Proponho aqui o problema de demonstrar esse teorema.

Outro problema legal eh provar que o circuncentro e o ortocentro de um
triangulo qualquer sao conjugados isogonais.



Bem, este teorema é decorrência direta de Ceva Trigonométrico (ou Ceva dos
Senos)

Se ABC  é um triangulo
X esta em BC
Y esta em CA
Z esta em AB

entao sen(ABX)/sen(XBC) * sen(BCY)/sen(YCA) * sen(CAZ)/sen(ZAB) = 1

E a segunda par te e imediata.


Re: [obm-l] Questao 4 da OBM-U 2006

2006-11-21 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet

Outro modo de pensar:

A idéia é que polinomios com raizes (todas elas) em pares de produto 1 deve
ser simétrico. Ou seja, p(x)=x^np(1/x)

p é o polinomio minimal de r, fato consumado.
Se o grau do polinomio p é n, temos que X^n * p(1/X) tem grau n e zera em r.
Logo p(X) divide X^n * p(1/X), o que significa que os polinomios diferem
pelo produto de uma constante. Como os dois polinomios sao iguais quando
X=1, entao os dois polinomios sao iguais.
Entao temos o fato
X^n * p(1/X) =p(x).
Se n fosse ímpar, temos
(-1)^n * p(-1) =p(-1)
e assim -1 é  raiz do polinomio, impossível pois o polinômio é irredutível.

P.S.: O problema nao usa todo o poder do fato de o polinomio ser
irredutível, apenas o de nao ter raiz (-1)



Em 21/11/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Como p é irredutível e tem grau  1, r e s (=1/r) são irracionais e, além
disso, p(x) é o polinômio mínimo de r, ou seja, é o polinômio de menor grau
em Q[x] que tem r como raíz (p(x) também é o polinômio mínimo de 1/r).

Seja p(x) = a_0 + a_1x + a_2x^2 + ... + a_nx^n, com a_n  0
Como p é irredutível, a_0  0.

Suponhamos que n = grau(p) seja ímpar == n = 2m+1, com m em N.

r e 1/r são raízes de p(x) ==
p(r) = a_0 + a_1r + a_2r^2 + ... + a_nr^n = 0
e
r^n*p(1/r) = a_0r^n + a_1r^(n-1) + a_2r^(n-2) + ... + a_n = 0

Sejam:
f(x) = (p(x) + x^n*p(1/x))/(1+x)
e
g(x) = (p(x) - x^n*p(1/x))/(1-x).

Então, f(x) =
(a_0 + a_n)*(1 + x^n)/(1 + x) +
(a_1 + a_(n-1))*(x + x^(n-1))/(1 + x) +
...
(a_m + a_(m+1))*(x^m + x^(m+1))/(1 + x) =

(a_0 + a_n)*(1 - x + x^2 - ... + x^(n-1)) +
(a_1 + a_(n-1))*(x - x^2 + x^3 - ... + x^(n-2)) +
...
(a_m + a_(m+1))*x^m.
(repare que podemos escrever f(x) desta forma justamente porque estamos
supondo que n é ímpar e, portanto, que existe um número par (n+1) de
coeficientes a_k, os quais podem ser agrupados em pares da forma:
{a_k,a_(n-k)}).

Analogamente, obtemos que g(x) =
(a_0 - a_n)*(1 + x + x^2 + ... + x^(n-1)) +
(a_1 - a_(n-1))*(x + x^2 + x^3 + ... + x^(n-2)) +
...
(a_m - a_(m+1))*x^m

É fácil ver que f(x) e g(x) pertencem a Q[x].
Além disso, não podem ser ambos identicamente nulos pois, se esse fosse o
caso, então p(x) = ((1+x)*f(x) + (1-x)*g(x))/2 seria identicamente nulo, o
que é impossível.

Logo, pelo menos um deles será um polinômio não-nulo de grau = n-1.

No entanto, como f(r) = g(r) = 0, somos forçados a concluir que r é raiz
de um polinômio não-nulo de grau = n-1, o que contradiz o fato de p(x) ser
o polinômio mínimo de r.

Essa contradição mostra que grau(p) não pode ser ímpar.


[]s,
Claudio.





--
Ideas are bulletproof.

V


[obm-l] Questao 2 da OBM-U 2006

2006-11-21 Por tôpico claudio\.buffara
Seja R um anel comutativo com 1.
Seja SL(R) o grupo das matrizes 2x2 com entradas em R e determinante igual a 1 .
O problema pede que se calcule |SL(Z_n)|, com n inteiro = 2.

A ideia eh provar que se m e n sao inteiros positivos primos entre si, entao:
|SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)|.

Sejam as funcoes:
g:SL(Z) - SL(Z_mn)  e  h:SL(Z) - SL(Z_m) x SL(Z_n) dados por:
g(X) = X mod mn   e  h(X) = (X mod m,X mod n)
(ou seja, cada entrada de g(X) eh igual a entrada de X reduzida mod mn. 
Definicao analoga para cada componente de h(X)).

Eh facil ver que g e h sao homomorfismos.
Basta notar que, para todo n em N: 
i) se det(X) = 1, entao det(X) == 1 (mod n), e
ii) XY mod n = (X mod n)(Y mod n).

g eh claramente sobrejetor.
h tambem eh, pois dadas A em SL(Z_m) e B em SL(Z_n), o TCR garante a existencia 
de X em SL(Z) tal que:
X mod m = A  e  X mod n = B.

X pertence a ker(h) ==
h(X) = (I,I) == 
X mod m = I  e  X mod n = I ==
X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod m); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod m);
X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod n); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod n) ==
X(1,1) == X(2,2) == 1 (mod mn); X(1,2) == X(2,1) == 0 (mod mn) ==
X mod mn = I ==
g(X) = I ==
X pertence a ker(g).

Logo, ker(g) = Ker(h).

O teorema dos isomorfismos diz entao que:
SL(Z_mn) ~ SL(Z)/ker(g) = SL(Z)/ker(h) ~ SL(Z_m) x SL(Z_n).

Em particular, |SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)|.

***

A seguir, vamos calcular o valor de |SL(Z_(p^k))|, onde p eh primo e k eh 
inteiro positivo.

k = 1: 
Sabemos que |SL(Z_p)| = |GL(Z_p)|/|Z_p*| = (p^2-1)(p^2-p)/(p-1) ==
|SL(Z_p)| = p^3 - p = p^3(1 - 1/p^2).
 
Hipotese de inducao:
Para k = 1, |SL(Z_(p^k))| = p^(3k)(1 - 1/p^2)

Seja a funcao f:SL(Z_p^(k+1)) - SL(Z_p^k) dada por g(X) = X mod p^k. 
(ou seja, cada entrada de g(X) eh igual a entrada correspondente de X reduzida 
mod p^k)
Eh facil ver que f eh um homomorfismo sobrejetor.
X pertence a Ker(f) ==
f(X) = matriz identidade em SL(Z_p^k) ==
X mod p^k = I ==
X = I + p^kM.
onde M = matriz 2x2 com entradas em Z_p e tal que:
det(X) = det(I + p^kM) == 1 (mod p^(k+1)).

X(i,j) = I(i,j) + p^kM(i,j),  1 = i, j = 2 ==
det(X) == 
X(1,1)X(2,2) - X(1,2)X(2,1) == 
(1 + p^kM(1,1))(1 + p^kM(2,2)) - (0 + p^kM(1,2))(0 + p^kM(2,1)) ==
1 + p^k(M(1,1) + M(2,2)) + p^(2k)(M(1,1)M(2,2) - M(1,2)M(2,1)) ==
1 + p^k(M(1,1) + M(2,2)) == 1 (mod p^(k+1))  
(pois k+1 = 2k e, portanto, p^(k+1) | p^(2k) ) ==
M(1,1) + M(2,2) == 0 (mod p)

M(1,2) e M(2,1) podem ser escolhidas arbitrariamente em Z_p.
Uma vez que M(2,2) == -M(1,1) (mod p), a escolha de M(1,1) fixa automaticamente 
o valor de M(2,2).
Logo, M pode ser escolhida de p^3 maneiras distintas ==
|ker(f)| = p^3 ==
|SL(Z_p^(k+1))| = |ker(f)||SL(Z_p^k)| = p^3p^(3k)(1 - 1/p^2) = p^(3(k+1))(1 - 
1/p^2).

***

De posse das identidades:
|SL(Z_mn)| = |SL(Z_m)||SL(Z_n)| se mdc(m,n) = 1
e
|SL(Z_(p^k))| = p^(3k)(1 - 1/p^2),
concluimos que se n = Produto(i=1...r) p_i^x_i, 
onde os p_i's sao primos distintos e os x_i's inteiros nao negativos, entao:

|SL(Z_n)| = 
Produto(i=1...r) |SL(Z_p_i^x_i)| = 
Produto(i=1..r) p_i^(3x_i)(1 - 1/p_i^2) =
Produto(i=1...r) (p_i^x_i)^3 * Produto(i=1...r) (1 - 1/p_i^2) =
n^3*Produto(p|n;p primo) (1 - 1/p^2).


[]s,
Claudio.


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Questao de logaritmo

2006-11-14 Por tôpico Robÿffffe9rio Alves
Se a e b são números positivos , com b diferente de 0, então [ b.(log a ) ] / 
(log b ) é igual a:
  (a)a
  (b)   b
  (c)a + b 
  (d)   a – b 
  (e)a . b
  Obs: log x representa o logaritmo de x na base 10
   
  Acho que deve haver algum erro nessa questão


-
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Re: [obm-l] Questao de logaritmo

2006-11-14 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá,

parece ter problemas sim..
se b = 1, temos que log b = 0, e teremos divisao por 0...
outra coisa, se b != 0 e b != 1, entao, se a = 1, temos que a expressao é igual 
a 0...
fato que não condiz com nenhuma das opcoes..

da uma conferida na questao ai..

abraços,
Salhab

  - Original Message - 
  From: Robÿe9rio Alves 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, November 14, 2006 10:56 PM
  Subject: [obm-l] Questao de logaritmo


  Se a e b são números positivos , com b diferente de 0, então [ b.(log a ) ] / 
(log b ) é igual a:
  (a)a
  (b)   b
  (c)a + b 
  (d)   a - b 
  (e)a . b
  Obs: log x representa o logaritmo de x na base 10
   
  Acho que deve haver algum erro nessa questão


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Re: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-16 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



Olá,

chame S = P'/P = cotgx + 2 . cotg(2x) + ... + 2^n . 
cotg(2^nx)

S - 2S = cotgx + 2 [ cotg(2x) - cotgx ] + 4 [ 
cotg(4x) - cotg(2x) ] + ... + 2^n [ cotg(2^nx) - cotg(2^(n-1)x) ] - 2^(n+1) . 
cotg(2^nx)

cotg(ax) - cotg(ax/2) = cos(ax)/sen(ax) - 
cos(ax/2)/sen(ax/2) = [cos(ax) - 2(cos(ax/2))^2]/sen(ax) = (-1)/sen(ax) = 
-1/sen(ax)

logo:

S - 2S = cotgx - 2/sen(2x) - 4/sen(4x) - 
8/sen(8x)- ...- 2^n/sen(2^nx) - 2^(n+1) . cotg(2^nx)

-S = cotgx - 2/sen(2x) - 4/sen(4x) - 8/sen(8x) - 
... - 2^n/sen(2^nx) - 2^(n+1) . cotg(2^nx)

S = -cotgx+ 2/sen(2x)+ 4/sen(4x)+ 
8/sen(8x)+ ...+ 2^n/sen(2^nx)+ 2^(n+1) . 
cotg(2^nx)

agora, quanto vale Sum(i = 1 até n, a/sen(ax)) 
?

hehe
parece q to travando toda hora :P

abraços,
Salhab




  - Original Message - 
  From: 
  Marcelo Salhab 
  Brogliato 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, September 14, 2006 8:18 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] questao boa de 
  trigo.
  
  Ae Vinicius, tudo bem?
  
  P= senx . sen2x . sen4x. sen8x ... 
  sen2^nx
  
  P' = dP/dx = cosx . sen2x . sen4x ... sen2^nx + 2 
  . senx . cos2x . sen4x ... sen2^nx + ... + 2^n . senx . sen2x . sen4x . sen8x 
  ... cos2^nx
  
  P'/P = cosx / senx + 2 cos2x / sen2x + ... + 2^n 
  . cos2^nx / sen2^nx
  
  P'/P = cotgx + 2 .cotg(2x) + ... + 2^n . 
  cotg(2^nx)
  
  d(lnP)/dx = P'/P
  
  integrando, temos:
  
  lnP = ln(senx) + ln(sen2x) + ... + ln sen(2^nx) + 
  c
  
  P = k. senx . sen2x . sen4x ... 
  sen2^nx
  
  usando um valor conhecido, temos que k = 
  1..
  logo, voltei de onde comecei! hehehe
  
  dps eu tento denovo!
  
  vou estudar q tenho prova amanha..
  abraços
  Salhab
  
  
  
- Original Message - 
From: 
vinicius aleixo 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Wednesday, September 13, 2006 
10:42 PM
Subject: [obm-l] questao boa de 
trigo.

qt vale:

Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx

flw!

Vinicius Meireles Aleixo


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Re: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-16 Por tôpico vinicius aleixo
Fala Salhab..poiseh cara..eh legal essa sua saida por calculo, eu naum tinha pensado nesse caminho, mas o exercicio eh bem dificil msm..  seria uma boa questao 10 para o ime..heheabracao  flw! 
		 
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RES: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-15 Por tôpico Rodrigo Bustamante








Tou endoidando aqui e não consegui nada.. somente
uma coisa bem feia, entao acho que errei em alguma passagem: [cos(2^(n+1))x.(tgx)^n.2^(n.(n+1)/2)]/cosx

Alguém ajuda ai, pq todo mundo que
respondeu, respondeu pensando que é a cosx.cos2x...cos2^nx onde multiplicamos
por senx/senx e sai transformando.

Tou penando nessa questão. Agradeceria se alguém
ajudasse 









De: owner-obm-l@mat.puc-rio.br [mailto:owner-obm-l@mat.puc-rio.br] Em nome de vinicius aleixo
Enviada em: quarta-feira, 13 de
setembro de 2006 22:43
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] questao boa de
trigo.







qt vale:











Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx











flw!











Vinicius Meireles Aleixo



  







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RE: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-14 Por tôpico Lucas Molina

Bem , a solução que eu conheço envolve complexos: use a fórmula de euler para descobrir que 
sen x = (e^xi - e^-xi)/2 
e use isto em sen x . sen 2x ... sen 2^n x 
Fale que isso é igual a S .
Multiplique S por e^ix + e^-xi e e desenvolva isso em uma coisa mais simples.
Depois, dividindo por e^xi + e^-xi , descubra finalmente S.
Abraços.




From:vinicius aleixo [EMAIL PROTECTED]Reply-To:obm-l@mat.puc-rio.brTo:obm-l@mat.puc-rio.brSubject:[obm-l] questao boa de trigo.Date:Wed, 13 Sep 2006 22:42:30 -0300 (ART)

qt vale:

Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx

flw!

Vinicius Meireles Aleixo




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RE: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-14 Por tôpico vinicius aleixo
Bem , a solução que eu conheço envolve complexos: use a fórmula de euler para descobrir que   sen x = (e^xi - e^-xi)/2   e use isto em sen x . sen 2x ... sen 2^n x   Fale que isso é igual a S .  Multiplique S por e^ix + e^-xi e e desenvolva isso em uma coisa mais simples.  Depois, dividindo por e^xi + e^-xi , descubra finalmente S.cara,acho q eu naum entendi..olha soh, pelo q entendi vc pensou nisso:  (a+b)(a2+b2)(a4+b4)  certo?  aih eh facil msm..  mas no caso acima aparecem
 diferencas..se tiver como explicar melhor ficaria gratoflw! 
		 
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Re: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-14 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



Ae Vinicius, tudo bem?

P= senx . sen2x . sen4x. sen8x ... 
sen2^nx

P' = dP/dx = cosx . sen2x . sen4x ... sen2^nx + 2 . 
senx . cos2x . sen4x ... sen2^nx + ... + 2^n . senx . sen2x . sen4x . sen8x ... 
cos2^nx

P'/P = cosx / senx + 2 cos2x / sen2x + ... + 2^n . 
cos2^nx / sen2^nx

P'/P = cotgx + 2 .cotg(2x) + ... + 2^n . 
cotg(2^nx)

d(lnP)/dx = P'/P

integrando, temos:

lnP = ln(senx) + ln(sen2x) + ... + ln sen(2^nx) + 
c

P = k. senx . sen2x . sen4x ... 
sen2^nx

usando um valor conhecido, temos que k = 
1..
logo, voltei de onde comecei! hehehe

dps eu tento denovo!

vou estudar q tenho prova amanha..
abraços
Salhab



  - Original Message - 
  From: 
  vinicius aleixo 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, September 13, 2006 10:42 
  PM
  Subject: [obm-l] questao boa de 
  trigo.
  
  qt vale:
  
  Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx
  
  flw!
  
  Vinicius Meireles Aleixo
  
  
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[obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-13 Por tôpico vinicius aleixo
qt vale:Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nxflw!Vinicius Meireles Aleixo 
		 
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Re: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-13 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab


Esta é clássica, Vinicius:
Observando que sen 2a = 2 sen a cos a, multiplique em cima e
embaixo por cos x...:-)
Complete o desencvolvimento...
Abraços,
nehab
At 22:42 13/9/2006, you wrote:
qt vale:

Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx

flw!

Vinicius Meireles Aleixo

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Re: [obm-l] questao boa de trigo.

2006-09-13 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab


A pressa é inimiga até da imperfeição.
Desculpe a asneira da resposta...
Nehab
At 00:30 14/9/2006, you wrote:
Esta é clássica,
Vinicius:
Observando que sen 2a = 2 sen a cos a, multiplique em cima e
embaixo por cos x...:-)
Complete o desencvolvimento...
Abraços,
nehab
At 22:42 13/9/2006, you wrote:
qt vale:

Senx . sen2x . sen4x . sen8x  sen2^nx

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Vinicius Meireles Aleixo

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Re: [obm-l] Questao de Triangulo

2006-08-28 Por tôpico claudio\.buffara
Satisfaz sim! É exatamenteo tipo desolução que eu procurava, com retas mágicas e tudo. Maravilha!

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Wed, 23 Aug 2006 16:05:48 -0300 (ART)




Assunto:
Re: [obm-l] Questao de TrianguloOla' pessoal,essa solucao aqui nao satisfaz pois usa mais de "uma reta magica"...mas ja' quebra um galho!1) Trace a bissetriz do angulo C ate' encontrar o lado AB no ponto E.2) Marque o ponto F sobre AC de modo que AD=AF.Trace os segmentos DF e FE.Como o angulo do vertice vale 100, entao os angulos da base valem 40 (angulos expressos em graus).De (1) , podemos dizer que os angulos BCE=ECF=20.Como BD=AC, entao (2) implica em FC=AB , pois BD=AC . Portanto FC=BC, de onde os triangulos ECF e ECB sao simetricos. Logo o angulo EFC=100. Assim, os angulos FEC=CEB=60. Portanto, tambem o angulo DEF=60. Mas o triangulo DAF e' isosceles, com angulos da base 20 (pois o angulo FAE=40). Assim, o angulo DFE=20+80=100. Portanto, os triangulos EFD e EFC sao simetricos (um lado comum entre 2 angulos iguais). Entao, DF=FC . Portanto o triangulo DCF e' isosceles, com angulos da base iguais a 10 (pois o angulo DFA=20).Logo, o angulo DCA=10.Abracos,Rogerio PoncePS: Nehab, voce pode consultar a lista na web, no enderecohttp://www.mail-archive.com/obm-l@mat.puc-rio.br/maillist.htmlO unico detalhe e' que entre a entrega dos emails e a publicacao do mesmo assunto na lista online, ha' um delay de algumas horas.Abracao,Rogerio.Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Pois é, Claudio,Juro que se eu a tivesse encontrado (e tentei) a teria explicitado. Mas se você a encontrou, não faça cerimônia... Adoro aprender.. Caso contrário, fica devendo...Abraços,Nehab At 15:08 22/8/2006, you wrote:
E a solução macetosa? Ou seja, aquela reta auxiliar "mágica" que mata o problema em 2 linhas...[]s,Claudio.De: [EMAIL PROTECTED]Para: obm-l@mat.puc-rio.brCópia: Data: Tue, 22 Aug 2006 00:20:32 -0300Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo Oi, Palmerim,  Tipicamente, angulos multiplos de 18 ou de 10 exigem uma certa dose  de "malandragem". Eh muito facil ficar em "loop"... Tente  desenvolver a equacao (3) seguindo outros caminhos aparentemente tao  naturais quanto o escolhido e voce verah que as coisas podem ficar  irritantes ! A chave do problema eh a lei dos senos...  Vamos lah:  Chamando o angulo ACD de X, temos: ADC = 40-X e BCD = 40+X; da lei  dos senos (no triangulo BDC), vem: (1) BD / BC = sen (40+X) / sen (40-X) Porem, BD = AC = 2.BC. cos 40; logo: (2) BD / BC = 2.cos 40; De (1) e (2) temos: (3) sen (40+X) = 2..sen (40-X).cos 40, que eh uma equacao  trigonometrica razoavelmente simples (embora mil caminhos nos levem a  lugar nenhum..). Utilizando a identidade trigonometrica 2.sen p.cos q = sen (p+q) + sen (p-q) no lado direito de (3), vem: (4) sen(40+X) = sen (80-X) + sen (-X). Logo, (5) sen(40+X) - sen (80-X) = sen (-X) Utilizando a identidade trigonometrica sen p - sen q = 2.sen (p-q)/2  .cos (p+q)/2 no lado esquerdo de (5), obtemos: 2.sen (X-20).cos 60 = sen (-X) sen (X-20) = sen (-X), que acarreta X = 10 graus.  Abracos, Nehab  At 16:18 21/8/2006, you wrote:  UFFA! Não consegui resover esta aqui:  "ABC e triangulo isosceles de base AC e angulo do vertice igual a  100°. Prolonga-se o lado BA ("para baixo") ate o ponto D, tal que BD  seja congruente a AC. Calcular o valor do angulo ACD."   Palmerim agora! 


[obm-l] Re:[obm-l] Questao de Combinatória

2006-08-28 Por tôpico claudio\.buffara
Em cada esquina ele deve decidir se vai para o Norte ou para o Leste por mais uma quadra. Além disso, sabemos que ele precisa andar 7 quadras para Leste e 8 quadras para o Norte par ir de casa até o escritório.
Assim, um dado trajeto pode ser codificado como uma sequência de 7 letras L e 8 letras N justapostas. Quantas sequências deste tipo existem?





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Thu, 24 Aug 2006 21:12:05 -0300




Assunto:
[obm-l] Questao de Combinatória
 Peço ajuda aos amigos da Lista para seguinte questão dew combinatória da 
 qual estou em dúvida.
 
 Um homem trabalha em um escritório localizado sete esquinas a oeste e 
 oito esquinas ao norte da sua casa. Assim, ao se deslocar de casa para o 
 trabalho ele passa em quinze esquinas. Represente esta situação 
 adequadamente por um diagrama cartesiano 7x8, formado por ruas verticais 
 e ruas horizontais, ligando esquinas consecutivas. Rotule as esquinas 
 verticais inferiores do diagrama com as letras A, B, C, ..., H e as 
 esquinas horizontais mais a esquerda do diagrama com os números 1, 2, 3, 
 ..., 9.
 
 a) Se todas as ruas horizontais ligando duas esquinas consecutivas estão 
 desimpedidas e todas as ruas verticais ligando duas esquinas 
 consecutivas estão desimpedidas, quantos são os caminhos possíveis que o 
 homem pode tomar ao ir de casa para o trabalho?
 
 b) Se todas as ruas horizontais ligando duas esquinas consecutivas estão 
 desimpedidas e todas as ruas verticais ligando duas esquinas 
 consecutivas estão desimpedidas com excessão da rua ligando as esquinas 
 E5, e E6, quantos são os caminhos possíveis que o homem pode tomar ao ir 
 de casa para o trabalho?
 
 Obrigado pela ajuda galera, estou com dúvidas nessa questão, toda ajuda 
 será bem vinda. []'s.
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 


[obm-l] Questao de Combinatória

2006-08-24 Por tôpico Saulo
Peço ajuda aos amigos da Lista para seguinte questão dew combinatória da 
qual estou em dúvida.


Um homem trabalha em um escritório localizado sete esquinas a oeste e 
oito esquinas ao norte da sua casa. Assim, ao se deslocar de casa para o 
trabalho ele passa em quinze esquinas. Represente esta situação 
adequadamente por um diagrama cartesiano 7x8, formado por ruas verticais 
e ruas horizontais, ligando esquinas consecutivas. Rotule as esquinas 
verticais inferiores do diagrama com as letras A, B, C, ..., H e as 
esquinas horizontais mais a esquerda do diagrama com os números 1, 2, 3, 
..., 9.


a) Se todas as ruas horizontais ligando duas esquinas consecutivas estão 
desimpedidas e todas as ruas verticais ligando duas esquinas 
consecutivas estão desimpedidas, quantos são os caminhos possíveis que o 
homem pode tomar ao ir de casa para o trabalho?


b) Se todas as ruas horizontais ligando duas esquinas consecutivas estão 
desimpedidas e todas as ruas verticais ligando duas esquinas 
consecutivas estão desimpedidas com excessão da rua ligando as esquinas 
E5, e E6, quantos são os caminhos possíveis que o homem pode tomar ao ir 
de casa para o trabalho?


Obrigado pela ajuda galera, estou com dúvidas nessa questão, toda ajuda 
será bem vinda. []'s.


=
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Re: [obm-l] Questao de Triangulo

2006-08-23 Por tôpico claudio\.buffara
Tambem nao encontrei. E passei um bom tempo tentando...
A lei dos senos eh extremamente util, sem duvidas, mas de alguma forma, 
solucoes trigonometricas (e tambem por geometria analitica) 
nao tem o mesmo impacto pra mim que uma bela solucao magica no estilo grego.

[]s,
Claudio.  

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Tue, 22 Aug 2006 17:01:25 -0300
Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo

 Pois é, Claudio,
 
 Juro que se eu a tivesse encontrado (e tentei) a teria 
 explicitado.  Mas se você a encontrou, não faça cerimônia...  Adoro 
 aprender..  Caso contrário, fica devendo...
 
 Abraços,
 Nehab
 
 At 15:08 22/8/2006, you wrote:
 E a solução macetosa? Ou seja, aquela reta auxiliar mágica que 
 mata o problema em 2 linhas...
 
 []s,
 Claudio.
 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Tue, 22 Aug 2006 00:20:32 -0300
 Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo
   Oi, Palmerim,
  
   Tipicamente, angulos multiplos de 18 ou de 10 exigem uma certa dose
   de malandragem. Eh muito facil ficar em loop... Tente
   desenvolver a equacao (3) seguindo outros caminhos aparentemente tao
   naturais quanto o escolhido e voce verah que as coisas podem ficar
   irritantes ! A chave do problema eh a lei dos senos...
  
   Vamos lah:
  
   Chamando o angulo ACD de X, temos: ADC = 40-X e BCD = 40+X; da lei
   dos senos (no triangulo BDC), vem:
   (1) BD / BC = sen (40+X) / sen (40-X)
   Porem, BD = AC = 2.BC. cos 40; logo:
   (2) BD / BC = 2.cos 40;
   De (1) e (2) temos:
   (3) sen (40+X) = 2..sen (40-X).cos 40, que eh uma equacao
   trigonometrica razoavelmente simples (embora mil caminhos nos levem a
   lugar nenhum..). Utilizando a identidade trigonometrica
   2.sen p.cos q = sen (p+q) + sen (p-q) no lado direito de (3), vem:
   (4) sen(40+X) = sen (80-X) + sen (-X). Logo,
   (5) sen(40+X) - sen (80-X) = sen (-X)
   Utilizando a identidade trigonometrica sen p - sen q = 2.sen (p-q)/2
   .cos (p+q)/2 no lado esquerdo de (5), obtemos:
   2.sen (X-20).cos 60 = sen (-X)
   sen (X-20) = sen (-X), que acarreta X = 10 graus.
  
   Abracos,
   Nehab
  
   At 16:18 21/8/2006, you wrote:
   
   UFFA! Não consegui resover esta aqui:
   
   ABC e triangulo isosceles de base AC e angulo do vertice igual a
   100°. Prolonga-se o lado BA (para baixo) ate o ponto D, tal que BD
   seja congruente a AC. Calcular o valor do angulo ACD.
   
Palmerim
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 


=
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=


Re: [obm-l] Questao de Triangulo

2006-08-23 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Para essa eu tenho uma solução bonitinha (embora se
caísse numa prova e não conhecesse eu provavelmente
usaria a boa e velha lei dos senos).

Vou só deixar um outline, vocês devem conseguir
terminar.

Seja E um ponto tal que o quadrilátero BCED (nessa
ordem mesmo) seja um trapézio isósceles (faça o
desenho!). Então o triângulo ACE é equilátero pois AC
= BD = CE e o ângulo ACE mede 60 graus (o ângulo BCE
mede 100 graus e o ângulo BCA mede 40 graus, pois ABC
é isósceles com base AC). Com mais algumas continhas
com ângulos vê-se que DEA é isósceles de vértice E.
Isso implica que o triângulo CED é também isósceles de
vértice E e o resto é calcular ângulos.

[]'s
Shine

--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Tambem nao encontrei. E passei um bom tempo
 tentando...
 A lei dos senos eh extremamente util, sem duvidas,
 mas de alguma forma, solucoes trigonometricas (e
 tambem por geometria analitica) 
 nao tem o mesmo impacto pra mim que uma bela solucao
 magica no estilo grego.
 
 []s,
 Claudio.  
 
 -- Cabeçalho original ---
 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Tue, 22 Aug 2006 17:01:25 -0300
 Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo
 
  Pois é, Claudio,
  
  Juro que se eu a tivesse encontrado (e tentei) a
 teria 
  explicitado.  Mas se você a encontrou, não faça
 cerimônia...  Adoro 
  aprender..  Caso contrário, fica devendo...
  
  Abraços,
  Nehab
  
  At 15:08 22/8/2006, you wrote:
  E a solução macetosa? Ou seja, aquela reta
 auxiliar mágica que 
  mata o problema em 2 linhas...
  
  []s,
  Claudio.
  
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Tue, 22 Aug 2006 00:20:32 -0300
  Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo
Oi, Palmerim,
   
Tipicamente, angulos multiplos de 18 ou de 10
 exigem uma certa dose
de malandragem. Eh muito facil ficar em
 loop... Tente
desenvolver a equacao (3) seguindo outros
 caminhos aparentemente tao
naturais quanto o escolhido e voce verah que
 as coisas podem ficar
irritantes ! A chave do problema eh a lei dos
 senos...
   
Vamos lah:
   
Chamando o angulo ACD de X, temos: ADC = 40-X
 e BCD = 40+X; da lei
dos senos (no triangulo BDC), vem:
(1) BD / BC = sen (40+X) / sen (40-X)
Porem, BD = AC = 2.BC. cos 40; logo:
(2) BD / BC = 2.cos 40;
De (1) e (2) temos:
(3) sen (40+X) = 2..sen (40-X).cos 40, que eh
 uma equacao
trigonometrica razoavelmente simples (embora
 mil caminhos nos levem a
lugar nenhum..). Utilizando a identidade
 trigonometrica
2.sen p.cos q = sen (p+q) + sen (p-q) no lado
 direito de (3), vem:
(4) sen(40+X) = sen (80-X) + sen (-X). Logo,
(5) sen(40+X) - sen (80-X) = sen (-X)
Utilizando a identidade trigonometrica sen p -
 sen q = 2.sen (p-q)/2
.cos (p+q)/2 no lado esquerdo de (5), obtemos:
2.sen (X-20).cos 60 = sen (-X)
sen (X-20) = sen (-X), que acarreta X = 10
 graus.
   
Abracos,
Nehab
   
At 16:18 21/8/2006, you wrote:

UFFA! Não consegui resover esta aqui:

ABC e triangulo isosceles de base AC e
 angulo do vertice igual a
100°. Prolonga-se o lado BA (para baixo)
 ate o ponto D, tal que BD
seja congruente a AC. Calcular o valor do
 angulo ACD.

 Palmerim
   
   

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista
 e usar a lista em
   
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   

=
   
  
  
 
 

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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Questao de Triangulo

2006-08-23 Por tôpico Paulo Cesar
Essa questão está no livro Fundamentos da Matemática Elementar, Vol 9. Já tive muita dor de cabeça por causa dela. Aqui vai uma solução apenas por geometria sintética:

O problema principal é saber usar a informação de que AC = BD.
Trace BE = AB = BC de modo que o ângulo ABE seja de 40º (o ângulo ABC fica dividido em duas partes, uma de 40º e uma de 60º).
Agora ligue D com E. Note que o triângulo BDE é congruente ao triângulo ABC (L.A.L) e que, portanto, ED = EB.
Agora ligue E com C. Perceba que o triângulo BCE é equilátero (dois lados congruentes e um ângulo de 60º). Então, temos que EC = EB = BC = ED. Como EC = ED, o triângulo CDE é isósceles, cujo ângulo do vértice vale 160º. Agora é só fazer as continhas e encontrar como resposta 10º.


Esse problemas possui algumas variantes interessantes (e tão difíceis quanto!). Assim que der eu posto aqui, mas acredito que a maioria dos colegas da lista já os conhece.

Um abraço

PC


Re: [obm-l] Questao de Triangulo

2006-08-23 Por tôpico Antonio Santos
Aí vai uma solução sem utilizar a lei dos senos! Trace DE paralela a AC de modo que DE=BA. Agora, uma vez que BD=AC e \angle(ADE)=\angle(BAC)=40º, então o triângulo ABC é congruente ao triângulo EBD. Portanto, BE=BC, \angle(DBE)=40º e assim \angle(EBC)=60º. Deste modo, o triângulo BEC é equilátero e então EC=DE. Considerando agora o triângulo CED, vemos que ele é isósceles com ângulos da base iguais a 10º e daí, os ângulos ACD e CDE são congruentes portanto, \angle(ACD) que é o ângulo procurado é igual a 10º.Um abraço do Antonio Luiz(Gandhi)"claudio.buffara" [EMAIL PROTECTED] escreveu: Tambem nao encontrei. E passei um bom tempo tentando...A lei dos senos eh
 extremamente util, sem duvidas, mas de alguma forma, solucoes trigonometricas (e tambem por geometria analitica) nao tem o mesmo impacto pra mim que uma bela solucao "magica" no estilo grego.[]s,Claudio.  -- Cabeçalho original ---De: [EMAIL PROTECTED]Para: obm-l@mat.puc-rio.brCópia: Data: Tue, 22 Aug 2006 17:01:25 -0300Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo Pois é, Claudio,  Juro que se eu a tivesse encontrado (e tentei) a teria  explicitado.  Mas se você a encontrou, não faça cerimônia...  Adoro  aprender..  Caso contrário, fica devendo...  Abraços, Nehab  At 15:08 22/8/2006, you wrote: E a solução macetosa? Ou seja, aquela reta auxiliar "mágica" que  mata o problema em 2 linhas...  []s, Claudio.  De:
 [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 22 Aug 2006 00:20:32 -0300 Assunto: Re: [obm-l] Questao de Triangulo   Oi, Palmerim, Tipicamente, angulos multiplos de 18 ou de 10 exigem uma certa dose   de "malandragem". Eh muito facil ficar em "loop"... Tente   desenvolver a equacao (3) seguindo outros caminhos aparentemente tao   naturais quanto o escolhido e voce verah que as coisas podem ficar   irritantes ! A chave do problema eh a lei dos senos... Vamos lah: Chamando o angulo ACD de X, temos: ADC = 40-X e BCD = 40+X; da lei   dos senos (no triangulo BDC), vem:   (1) BD / BC = sen (40+X) / sen (40-X)   Porem, BD = AC = 2.BC. cos 40; logo:   (2) BD /
 BC = 2.cos 40;   De (1) e (2) temos:   (3) sen (40+X) = 2..sen (40-X).cos 40, que eh uma equacao   trigonometrica razoavelmente simples (embora mil caminhos nos levem a   lugar nenhum..). Utilizando a identidade trigonometrica   2.sen p.cos q = sen (p+q) + sen (p-q) no lado direito de (3), vem:   (4) sen(40+X) = sen (80-X) + sen (-X). Logo,   (5) sen(40+X) - sen (80-X) = sen (-X)   Utilizando a identidade trigonometrica sen p - sen q = 2.sen (p-q)/2   .cos (p+q)/2 no lado esquerdo de (5), obtemos:   2.sen (X-20).cos 60 = sen (-X)   sen (X-20) = sen (-X), que acarreta X = 10 graus. Abracos,   Nehab At 16:18 21/8/2006, you wrote:  UFFA! Não consegui resover esta
 aqui:  "ABC e triangulo isosceles de base AC e angulo do vertice igual a   100°. Prolonga-se o lado BA ("para baixo") ate o ponto D, tal que BD   seja congruente a AC. Calcular o valor do angulo ACD."   Palmerim =   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html   ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= 
		 
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