Re: [obm-l] Limite
Sendo (a_n) o ln da sequência dada, então a_n = 1/n ln(n!/n^n) = -1/n [-ln(1/n) - ln(2/n) - ln(n/n)] Temos uma sequência de somas inferiores de Riemann sobre [0, 1] da função -ln, correspondente a uma partição de norma 1/n ---> 0. Conforme sabemos da Análise, se a integral imprópria desta funçao sobre [0, 1] convergir, então as somas inferiores convergirão para esta integral. E isto de fato ocorre, pois Int [0, 1] lnx dx = [x lnx - x] [0, 1] = 1 * 0 - 1 - (0 - 0) = -1, visto que lim x ---> 0+ x lnx = 0. Logo, a_n ---> -1e sua sequência converge para e^(-1) = 1/e Artur Em 19 de mar de 2018 19:17, "Carlos Victor"escreveu: Oi Vanderlei, Use a equivalência de Stirling : n! ~ n^n.e^(-n).sqrt(2pi.n) e que lim(n^(1/n)=1 e o resultado será 1/e. Abraços Carlos Victor Em 19/03/2018 12:27, Vanderlei Nemitz escreveu: Bom dia! Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e. Alguém conhece alguma solução? lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. Muito obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite
Oi Vanderlei, Use a equivalência de Stirling : n! ~ n^n.e^(-n).sqrt(2pi.n) e que lim(n^(1/n)=1 e o resultado será 1/e. Abraços Carlos Victor Em 19/03/2018 12:27, Vanderlei Nemitz escreveu: > Bom dia! > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e. > > Alguém conhece alguma solução? > > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. > > Muito obrigado! > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite
Seja X(n) = n!/n^n Você quer lim X(n)^(1/n). Sabe-se que: liminf X(n+1)/X(n) <= liminf X(n)^(1/n) <= limsup X(n)^(1/n) <= limsup X(n+1)/x(n) (&) (vide Curso de Análise, do Elon - cap. 4, se não me engano). X(n+1) = (n+1)!/(n+1)^(n+1) ==> X(n+1)/X(n) = (n+1)!/n! * n^n/(n+1)^(n+1) = (n+1) * (n/(n+1))^n * 1/(n+1) = (n/(n+1))^n = 1/(1+1/n)^n -> 1/e. Logo, as extremidades de (&) são iguais a 1/e e, portanto, todos os termos são iguais a 1/e. []s, Claudio. 2018-03-19 13:14 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz: > Obrigado! Mesmo assim, se alguém puder postar a resolução... > > Em seg, 19 de mar de 2018 13:09, Bernardo Freitas Paulo da Costa < > bernardo...@gmail.com> escreveu: > >> 2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz : >> > Bom dia! >> > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei >> 1/e. >> > >> > Alguém conhece alguma solução? >> > >> > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. >> >> Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o >> teste da razão. >> >> Abraços, >> -- >> Bernardo Freitas Paulo da Costa >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> = >> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite
Obrigado! Mesmo assim, se alguém puder postar a resolução... Em seg, 19 de mar de 2018 13:09, Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com> escreveu: > 2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz: > > Bom dia! > > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e. > > > > Alguém conhece alguma solução? > > > > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. > > Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o > teste da razão. > > Abraços, > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite
2018-03-19 12:27 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz: > Bom dia! > Eu resolvi o limite a seguir de um modo muito complicado e encontrei 1/e. > > Alguém conhece alguma solução? > > lim [n!/n^n]^(1/n), quando n tende ao infinito. Eu imagino que seja para usar a equivalência entre o teste da raiz e o teste da razão. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão
Bom dia. Uma dúvida. Questão do Ita. 10^5cosx^3 é par? Enviado do meu iPhone > Em 22 de mar de 2017, às 22:44, Anderson Torres >escreveu: > > Em 21 de março de 2017 17:42, Pedro Chaves escreveu: >> Caros Colegas, >> >> Como provar o teorema abaixo? >> >> "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então >> nenhum >> dos seus termos é maior do que L." > > A sequência é crescente, logo a(M) >= a(N) se M>N > > Se a(N) >C para um determinado N, então, para todo M>N vale a(M)>C. > > Se o limite de a(N) é L, significa que para todo e>0, existe N(e) tal > que, se m>N(e) então L-e <= a(N) <= L+e. > > Assim, temos C < a(N) < L+e para todo e. Portanto, L>C, pois se L > fosse menor que C, poderÃamos escolher um valor de (e) que L+e < C > (digamos, o ponto médio entre L e C, e=(C-L)/2). > > Feito! > > >> Agradeço-lhes a atenção. >> >> Pedro Chaves >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão
Em 21 de março de 2017 17:42, Pedro Chavesescreveu: > Caros Colegas, > > Como provar o teorema abaixo? > > "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum > dos seus termos é maior do que L." > A sequência é crescente, logo a(M) >= a(N) se M>N Se a(N) >C para um determinado N, então, para todo M>N vale a(M)>C. Se o limite de a(N) é L, significa que para todo e>0, existe N(e) tal que, se m>N(e) então L-e <= a(N) <= L+e. Assim, temos C < a(N) < L+e para todo e. Portanto, L>C, pois se L fosse menor que C, poderíamos escolher um valor de (e) que L+e < C (digamos, o ponto médio entre L e C, e=(C-L)/2). Feito! > Agradeço-lhes a atenção. > > Pedro Chaves > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sucessão
E ai, cara. Tudo bem? Uma forma de vc pensar é essa: A sua sequência crescente (a_n) converge para L. Suponha que exista m tal que a_m = L+ε , ε>0. Como a sequência é crescente: para todo n>m => a_n> L+ε, logo o limite da sequência é maior ou igual a L+ε e vc chegou numa contradição. Isso garante que nenhum termo da sequência é maior que L. On Tuesday, 21 March 2017, Pedro Chaveswrote: > Caros Colegas, > > Como provar o teorema abaixo? > > "Se uma sucessão é crescente e converge para o número real L, então nenhum > dos seus termos é maior do que L." > > Agradeço-lhes a atenção. > > Pedro Chaves > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite Com 3 Variáveis
Oi Daniel, Brinque com as variáveis x, y e z percorrendo sequências do tipo 1/n, 1/n^2 etc e vc verá que os limites , caso existissem, não seriam únicos. Abs Nehab Em 25/07/2015 23:07, Daniel Rocha daniel.rocha@gmail.com escreveu: Olá a todos, Como eu posso mostrar que os Limites abaixo NÃO EXISTEM ??? 1)lim X^2 + Y^2 - Z^2 / X^2 + Y^2 + Z^2 (x,y,z)-(0,0,0) 2) lim X^4 +Y(X^3) + (Z^2)(X^2) / X^4 + Y^4 + Z^4 (x,y,z)-(0,0,0) Eu agradeço muito a quem me responder. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?
2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com: Alguém pode me dar uma idéia de como provar que lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x Estava pensando em usar que lim n →∞ x/ncot(x/n)=1 e substituir no limite obtendo o seguinte: lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que está elevado a n. Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única coisa que você provou. Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os 3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as contas): - a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir - a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1) - a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1. Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por favor, me respondam se eu posso fazer isso. Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para aplicar no seu caso: x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3)) = 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 ) E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n - exp(x) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?
obrigado Em 14 de março de 2015 08:05, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu: 2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com: Alguém pode me dar uma idéia de como provar que lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x Estava pensando em usar que lim n →∞ x/ncot(x/n)=1 e substituir no limite obtendo o seguinte: lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que está elevado a n. Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única coisa que você provou. Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os 3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as contas): - a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir - a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1) - a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1. Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por favor, me respondam se eu posso fazer isso. Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para aplicar no seu caso: x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3)) = 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 ) E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n - exp(x) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite, alguém pode me ajudar?
E como seria a demonstração desse limite por l'hospital?tem como fazer aí para eu ver? Em 14 de março de 2015 14:13, Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com escreveu: obrigado Em 14 de março de 2015 08:05, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu: 2015-03-13 23:47 GMT-03:00 Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com: Alguém pode me dar uma idéia de como provar que lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n=e^x Estava pensando em usar que lim n →∞ x/ncot(x/n)=1 e substituir no limite obtendo o seguinte: lim n →∞ ( x/ncot(x/n)+x/n)^n= lim n →∞ ( 1+x/n)^n=e^x Mas não sei se posso fazer isso, pq o limite está dentro da expressão que está elevado a n. Pois é, não pode. Imagine que a_n - 1 quando n - ∞ , que é a única coisa que você provou. Nada garante que lim (a_n + x/n)^n convirja, quanto mais para e^x. Os 3 casos clássicos são (sem demonstração, mas é fácil de fazer as contas): - a_n = 1 + 1/raiz(n), que vai divergir - a_n = 1 + (-1)^n/n, que vai oscilar entre e^(x+1) e e^(x-1) - a_n = 1 + 1/n^2, que vai convergir para e^x Em termos vagos, tudo depende da velocidade com que a_n tende a 1. Se possível, me sugiram uma solução sem usar derivadas(L'Hospital) e por favor, me respondam se eu posso fazer isso. Pois é, não tem como não usar derivadas. Pode ser com L'Hôpital (que vai dar muitas contas), pode ser de outras formas (expansões em séries de Taylor truncadas, que aparentemente é um nome que só é conhecido na França http://fr.wikipedia.org/wiki/Développement_limité), mas você precisa de mais informação do que apenas o limite dos a_n. Só para aplicar no seu caso: x/n * cot(x/n) = y * cot(y) com y - 0 = y / tg(y) = y / (y + O(y^3)) = 1 + O(y^2) = 1 + O( (x/n)^2 ) E daí temos (1 + x/n + O( (x/n)^2 ))^n = exp(x) * (1 + O( (x/n)^2 ))^n - exp(x) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de sequência
Para ser chato, todas as frases abaixo estao corretas no universo dos Reais: x^x^x^x...=2 IMPLICA x=raiz(2) x^x^x^x...=4 IMPLICA x=raiz(2) x^2+4=0 IMPLICA x=2 x^2+4=0 IMPLICA x=13 2x+x-3x=25 IMPLICA x=755 2x+x-3x=25 IMPLICA que eu sou o Papa (O problema eh entender o que significa a palavra IMPLICA...) O problema que voce descobriu ali eh o seguinte: para resolver uma equacao, nao basta sair dela via implicacoes e chegar a valores de x! Se voce usou apenas implicacoes, agora voce tem que TESTAR os ***candidatos a solucao *** que voce achou para ver quais servem! Em outras palavras, voce tem que ler o que voce fez assim: SE EXISTIR UMA SOLUCAO POSITIVA x DA EQUACAO x^x^x^x...=4, entao ela DEVE SATISFAZER x^4=4, portanto ela deve ser x=raiz(2). Note, SE EXISTIR!!! Infeliamente, o mesmo se aplica a x^x^x^x...=2... Entao a pergunta que voce realmente quer fazer eh ao contrario: Se x=raiz(2), entao L=x^x^x^x... existe? Em caso positivo, L vale quanto? Para resolver isso, vamos definir x(0)=1, e, recursivamente, x(n+1)=raiz(2)^x(n) para n=0,1,2,... Vejamos dois fatos sobre esta sequencia: ---///--- I) x(n) eh limitada, e 2 eh uma cota superior. De fato, eh obvio que x(0)2; e para todo k, se x(k)2, entao x(k+1)=raiz(2)^x(k)raiz(2)^22. Portanto, por inducao, mostramos que x(n)2 para n=0,1,2,3,... ---///--- Deste item, jah concluimos que, **se existir**, L = lim (n-+Inf) x(n) =2. Portanto, fica claro que a resposta NAO PODE SER 4. Mas ainda falta ver se a resposta eh 2 (a priori, poderia ser que L simplesmente nao existisse, ou fosse um outro numero!). ---///--- II) {x_n} eh crescente. Eh facil fazer isso por inducao, mas vou provar logo que se 0y2, entao yraiz(2)^y, porque isso vai ser util daqui a pouco. Entao crie F(y)=raiz(2)^y-y e note que quando 0y2 tem-se F'(y)=ln(raiz(2)).raiz(2)^y-1ln(raiz(2)).raiz(2)^2-1=ln(2)-10. Entao F(y) eh decrescente em (0,2); como F(2)=0, vemos que F(y)0 em (0,2). ---///--- Pronto, agora usamos os canhoes de Navarone: TEOREMA DE ANALISE REAL: TODA SEQUENCIA CRESCENTE COM COTA SUPERIOR TEM QUE TER LIMITE. Portanto, por (I) e (II), vemos que L existe. Mais ainda, por (I), jah sabemos que L=2. Enfim, lembre que x(n+1)=raiz(2)^x(n). Tomando n-+Inf (e SABENDO QUE L EXISTE), podemos escrever L=raiz(2)^L. Mas lembra que se 0L2, temos Lraiz(2)^L... Entao nao pode ser L2! Ufa! Das duas ultimas linhas, conclui-se que L=2. Entao agora a gente pode afirmar com certeza que x^x^x^x^...=2 se, e somente se, x=raiz(2) x^x^x^x^...=4 nao tem solucao real (se tivesse solucao, como voce mostrou, esta solucao teria que ser raiz(2)...mas a linha anterior diz que nao pode ser) Abraco, Ralph. 2015-01-15 15:10 GMT-02:00 Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com: Estou reenviando, pois parece que não foi recebido. Pessoal, estou com uma dúvida: *Na igualdade x^x^x^... = 2, temos que x^2 = 2, que implica x = raiz quadrada de 2.* Se fizermos x^x^x^... = 4, temos x^4 = 4, que também implica x = raiz quadrada de 2. Claro que o segundo resultado está errado, mas como justificar? Mais que isso, como saber quando podemos utilizar esses artifícios sem incorrer em um absurdo. Imagine que alguém tivesse proposto apenas a segunda equação? Como saber quando o limite existe? Obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite por l'Hospital
Ah, o Saulo fez de outro jeito que funciona. Mas acho que tem um sinalzinho trocado aqui: lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n) lny=(ln(1+1/n) **-**1/(1+n))/(-1/n^2) 2014-06-23 2:12 GMT-03:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com: lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n) =lim(1+1/n)^n^2* e^-n y=lim(1+1/n)^n^2 lny=limn^2ln(1+1/n) -n lny=oo*0-oo lny=limn(nln(1+1/n))-1) lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n) lny=(ln(1+1/n)+1/(1+n))/(-1/n^2)=0/0 lny=(-1/n*1/(n+1)-1/(n+1)^2)/2/n^3= lny=-n^2/2(n+1)*(2n+1)/(n+1))=-limn^2(2n+1)/2(n+1)^2=-oo y=e^-00 y=0 2014-06-23 0:43 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com: Vamos ver o ln disso, que eh: g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2)) Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas, ele nao some na derivada): lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) / (-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2 Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2). Abraco, Ralph 2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz uma horta que estou tentando calcular e não sai. lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n) []'s Joao -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite por l'Hospital
Vamos ver o ln disso, que eh: g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2)) Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas, ele nao some na derivada): lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) / (-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2 Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2). Abraco, Ralph 2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz uma horta que estou tentando calcular e não sai. lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n) []'s Joao -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite por l'Hospital
lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n) =lim(1+1/n)^n^2* e^-n y=lim(1+1/n)^n^2 lny=limn^2ln(1+1/n) -n lny=oo*0-oo lny=limn(nln(1+1/n))-1) lny=(nln(1+1/n)-1)/(1/n) lny=(ln(1+1/n)+1/(1+n))/(-1/n^2)=0/0 lny=(-1/n*1/(n+1)-1/(n+1)^2)/2/n^3= lny=-n^2/2(n+1)*(2n+1)/(n+1))=-limn^2(2n+1)/2(n+1)^2=-oo y=e^-00 y=0 2014-06-23 0:43 GMT-03:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com: Vamos ver o ln disso, que eh: g(x)=x^2.ln(1+1/x)-x = x^2 (ln(1+1/x)-1/x) = (ln(1+1/x)-1/x) / (x^(-2)) Quando x-+Inf, isto aqui eh uma indet. do tipo 0/0. Note como eu deixei o ln o mais sozinho possivel, por que agora L'Hopital vai simplificar as coisas (se o ln ficar misturado com outras coisas, ele nao some na derivada): lim (x-+Inf) g(x) = lim (x-+Inf) ((-1/x^2)(1/(1+1/x))-1/x^2) / (-2x^(-3)) = lim (x-+inf) (-1/2)(x/(x+1)) = -1/2 Entao, se eu nao errei conta, o limite original eh e^(-1/2). Abraco, Ralph 2014-06-23 0:17 GMT-03:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com: Fala galera, tem como alguém me dar uma ajuda no seguinte limite? Faz uma horta que estou tentando calcular e não sai. lim (n - inf) (1+1/n)^(n²) e^(-n) []'s Joao -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta
Olá Pedro, Em geral avalio que a pergunta deveria ser : 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista. 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a definição de limite de uma sequência. Pacini Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu: Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n² - n). -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta
Olá Pedro, (1) Como sen(n) é limitada e 1/(n^2-n) tem limite zero , lim(x_n)=0 pelo teorema do confonto. (2) Seja epsilon0 e seja n_0 1/epsilon . Tomemos nn_0 e n tal que n^2 - n n ; logo 1/(n^2 - n) 1/n 1/(n_0) epsilon . Como módulo de ( sen(n)/( n^2 - n)) 1/(n^2 - n) ; teremos módulo de ( sen(n)/( n^2 - n) - 0) epsilon . Daí é só formalizar os detalhes. Pacini Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.com escreveu: Olá Pedro, Em geral avalio que a pergunta deveria ser : 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista. 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a definição de limite de uma sequência. Pacini Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu: Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n² - n). -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta
Certo, e como faz? Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.com escreveu: Olá Pedro, Em geral avalio que a pergunta deveria ser : 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista. 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a definição de limite de uma sequência. Pacini Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu: Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n² - n). -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite por épsilon e delta
Digo, confronto. Pacini Em 2 de maio de 2014 21:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu: Certo, e como faz? Em 2 de maio de 2014 21:24, Pacini Bores pacini.bo...@globo.comescreveu: Olá Pedro, Em geral avalio que a pergunta deveria ser : 1) Calcule o Limite da sequência, caso exista. 2) Depois, mostre que o limite é o valor calculado em (1), utilizando a definição de limite de uma sequência. Pacini Em 2 de maio de 2014 19:48, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.comescreveu: Calcular, por épsilon e delta, o limite da sequência: x_n = (sen n ) / (n² - n). -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite de sequência (pela definição)
Para todo n, |a_n - 1| = |1/(n - 1)| = 1/(n - 1). Dado eps 0, fazendo- se k = 1 + 1/eps, para n k temos que |a_n - 1| 1/( k - 1), logo |a_n - 1| eps. Pela definição de limite, segue-se que lim a_n = 1. Artur Costa Steiner Em 05/01/2014, às 21:53, Ennius Lima enn...@bol.com.br escreveu: Como podemos provar que a sequência com termo geral a_n = 1 - 1/(n+1) converge para 1? (Obs.: Usar diretamente a definição de limite de uma sequência.) Ennius Lima ___  -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Olá, Pacini, Muito obrigado! E como definir os limites infinitos? Isto é: x tende a mais infinito e x tende a menos infinito. Abraços do Pedro! Date: Wed, 1 Jan 2014 10:21:53 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: pacini.bo...@globo.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Olá Pedro, Para o mais infinito, observe o seguinte : para todo M real positivo escolhido, sempre existe x real tal que x M . Note que se tomarmos M´ M , será possível escolher a variável x tal que x M´. Para o menos infinito, é só pensar em M 0 e tomarmos x M , ok ? Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 11:29, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Olá, Pacini, Muito obrigado! E como definir os limites infinitos? Isto é: x tende a mais infinito e x tende a menos infinito. Abraços do Pedro! Date: Wed, 1 Jan 2014 10:21:53 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: pacini.bo...@globo.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto: brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o que x significa. A frase que voce escreveu: para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta tomar x=a+k/2, por exemplo. ---///--- Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de uma variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de limite, mas todos eles sao: o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO vai para ALGUM LUGAR... Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com letras; o que faz sentido eh: o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y). Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de alguma maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x. Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente (estou omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha que eh um intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y eh uma funcao de x). A frase lim_(x-A) f(x) = L(ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L ) (le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou y tende a L quando x tende a A) SIGNIFICA eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou ali em cima). ---///--- Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um pouquinho: lim_(x-A) f(x)=+Inf SIGNIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale |x-A|delta == f(x)K) lim_(x-+Inf) f(x)=L SIGINIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L, bastando para tanto que x seja suficientemente grande (para todo eps0, existe K real tal que vale xK == |f(x)-L|delta) Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, ou o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce quiser ir direto para a parte BEM formal. Abraco, Ralph 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Ok! Ralph, obrigado pela sua observação e explicação . Se tivesse dito : k 0 tão pequeno quanto eu queira tal que 0|x-a|k , teria algum problema ? Ou no momento que estou escrevendo tão pequeno quanto eu queira, já estou definindo algo que k depende ? Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o que x significa. A frase que voce escreveu: para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta tomar x=a+k/2, por exemplo. ---///--- Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de uma variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de limite, mas todos eles sao: o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO vai para ALGUM LUGAR... Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com letras; o que faz sentido eh: o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y). Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de alguma maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x. Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente (estou omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha que eh um intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y eh uma funcao de x). A frase lim_(x-A) f(x) = L(ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L ) (le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou y tende a L quando x tende a A) SIGNIFICA eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou ali em cima). ---///--- Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um pouquinho: lim_(x-A) f(x)=+Inf SIGNIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale |x-A|delta == f(x)K) lim_(x-+Inf) f(x)=L SIGINIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L, bastando para tanto que x seja suficientemente grande (para todo eps0, existe K real tal que vale xK == |f(x)-L|delta) Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, ou o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce quiser ir direto para a parte BEM formal. Abraco, Ralph 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Muito obrigado, Ralph e Pacini. Continuo em dúvida: Como expressar em linguagem formal as afirmações x tende para a, x tende a mais infinito e x tende a menos infinito? Como provar que as afirmações x tende a mais infinito e x + r tende a mais infinito são equivalentes? ( x é variável real e r é uma constante real) —-- Questão já proposta na Lista. Abraços do Pedro Chaves _ Date: Wed, 1 Jan 2014 13:02:24 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o que x significa. A frase que voce escreveu: para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta tomar x=a+k/2, por exemplo. ---///--- Entao, Pedro, nao existe (pelo menos nos Calculos iniciais) limite de uma variavel sem que ela dependa de outras. Existem varios tipos de limite, mas todos eles sao: o limite de ALGO, quando ALGO OUTRO vai para ALGUM LUGAR... Tah, ficou horrivel quando dito assim... Deixa eu tentar de novo com letras; o que faz sentido eh: o limite de y, quando x vai para A (nao apenas limite de y). Ai voce pergunta como assim limite de y se eh o x que vai para algum canto? Pois eh, esta frase soh faz sentido se y depender de x de alguma maneira clara, isto eh, se y for uma funcao de x. Entao vamos comecar tudo de novo: seja x uma variavel independente (estou omitindo alguns detalhes tecnicos sobre o dominio de x; suponha que eh um intervalo real), seja A um numero real fixo, e seja y=f(x) (y eh uma funcao de x). A frase lim_(x-A) f(x) = L (ou, equivalentemente, lim_(x-A) y=L ) (le-se: o limite de f(x), quando x tende a A, eh igual a L;ou y tende a L quando x tende a A) SIGNIFICA eh possivel garantir que y=f(x) fique tao perto quanto eu quiser de L, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (ou em linguagem mais formal, algo parecido com o que o Kelvin falou ali em cima). ---///--- Voce quer limites infinitos? Ou limites no infinito? Tah, mudamos um pouquinho: lim_(x-A) f(x)=+Inf SIGNIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao grande quanto eu queira, bastando para tanto que x fique suficientemente proximo de A (formalmente: para todo K real, existe delta tal que vale |x-A|delta == f(x)K) lim_(x-+Inf) f(x)=L SIGINIFICA eh possivel garantir que f(x) fique tao perto quando eu quiser de L, bastando para tanto que x seja suficientemente grande (para todo eps0, existe K real tal que vale xK == |f(x)-L|delta) Note que isto tudo merece uma leitura cuidadosa, de varios dias Eu sugiro um bom livro de calculo, como o Stewart para as ideias iniciais, ou o Guidorizzi para algo um pouco mais formal; ou o do Elon se voce quiser ir direto para a parte BEM formal. Abraco, Ralph 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.commailto:pacini.bo...@globo.com Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 08:06, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Date: Tue, 31 Dec 2013 17:50:20 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável From: kelvinan...@gmail.commailto:kelvinan...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Kelvin! Muito obrigado! Gostaria, entretanto, de uma definição de limite de uma variável, e não de uma função. Feliz Ano Novo! Pedro Chaves ___ Dada a função ƒ(x) definida no intervalo aberto em torno de a, mas não necessariamente definida em a, temos que: Limite é o número L ao qual aproximam-se os valores de ƒ(x), quando x tende a um número a. Se, e somente se, existir um número ε 0, e que para cada ε, existir um número δ 0, e qualquer que seja o x, seja válido: 0 |x - a| δ que implica em |ƒ(x) - L| ε. Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com: Ok! Ralph, obrigado pela sua observação e explicação . Se tivesse dito : k 0 tão pequeno quanto eu queira tal que 0|x-a|k , teria algum problema ? Teria. Essa (e outras) frases de cálculo são recursos intuitivos úteis para pensar sobre limites, mas não para definí-los. Assim, quando você diz tão pequeno quanto eu queira, isso é uma abreviação para uma frase bem mais complicada. E que, nesse caso (limites de uma única variável) não faz sentido, porque o que esta abreviação contém é uma relação dependência entre várias quantidades relacionadas ao comportamento de DUAS variáveis juntas. Ou no momento que estou escrevendo tão pequeno quanto eu queira, já estou definindo algo que k depende ? Na verdade, você está definindo alguma coisa que vai depender de k. Nas definições habituais, o seu k é chamado de épsilon, e o delta é que depende do épsilon quando eles aparecem. Mas o maior problema, mesmo, como disse o Ralph, é que o limite de alguma coisa só faz sentido de esta mesma coisa (o x) variar. Na sua frase para todo k, existe x tal que ..., o x aparece depois do k, então ele não varia, ele existe. Se você conhece programação, isso é exatamente o que acontece quando você define uma variável local com o mesmo nome de uma variável global. Daí pra frente, dentro do bloco onde você estiver, a variável global está inacessível. Em matemática, você define uma variável quando você a introduz numa fórmula por meio de um existe ou um para todo. Assim, no seu exemplo, o lim x = a que vem antes está falando de um x que NÃO é o mesmo que o que você introduz depois por existe! Uma outra forma de pensar é que os nomes das variáveis são totalmente neutros. Ou seja, a sua frase não pode mudar de valor lógico se você substituir todos os x de uma afirmação por y, ou z. Nesse seu caso, o problema é que existem várias (sub-)afirmações dentro da definição (que é o análogo exato dos blocos de código num programa) e portanto em CADA uma delas, as variáveis novas poderiam ser chamadas como você quiser. E é exatamente por o seu x ser uma nova variável que o Ralph pode dizer que a sua (sub)-afirmação era sempre verdadeira, qualquer que fosse o a. A ordem em que você introduz as variáveis muda o sentido da frase! (Ou seja, a fala não é comutativa ;-)) Em 1 de janeiro de 2014 13:02, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Desculpa, Pacini, mas isto nao faz sentido se voce nao disser algo sobre o que x significa. A frase que voce escreveu: para todo k0, existe x real tal que 0|x-a|k eh simplesmente VERDADEIRA, sempre -- SEMPRE existe esse x real, basta tomar x=a+k/2, por exemplo. 2014/1/1 Pacini Bores pacini.bo...@globo.com Olá Pedro, Podemos definir o que desejas da seguinte forma : limx =a , com a real; para todo k0 , existe x real tal que 0 |x - a| k . Abraços, e bom 2014 -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
2014/1/1 Pedro Chaves brped...@hotmail.com: Muito obrigado, Ralph e Pacini. Continuo em dúvida: Como expressar em linguagem formal as afirmações x tende para a, x tende a mais infinito e x tende a menos infinito? Como provar que as afirmações x tende a mais infinito e x + r tende a mais infinito são equivalentes? ( x é variável real e r é uma constante real) —-- Questão já proposta na Lista. Bom, as afirmações acima não são formais. O primeiro passo, portanto, seria transformá-las em afirmações formais, dando um sentido preciso. Assim, eu vejo duas formas. Podemos pensar x como uma seqüência infinita de valores x_1, x_2, ... x_n, ... Daí, x+r será um abuso de notação para a seqüência infinita (x_1 + r), (x_2 + r), ... , (x_n + r), ... . Então, a demonstração será sobre limites de sequências. A segunda forma é como fizeram antes: x é uma função de uma outra variável (tempo, por exemplo, que é a metáfora mais comum para o entendimento de limites), e neste caso x+r será uma outra função, tomando valores r maiores. E a demonstração será, agora, sobre limites de funções. Talvez o que complique a coisa seja o seguinte. Existe uma expressão informal para limites que é f(x) tende a A quando x tende a B, e parece que precisamos dar um sentido separado para quando x tende a B. É claro que fazendo isso, também temos um sentido separado para f(x) tende a A, e assim acabamos de decompor uma sentença em duas. Por mais que isso seja interessante e intuitivo (como frase do português), o problema todo é que a expressão original não é matematicamente formal. Ela abrevia uma coisa complicada (com épsilons e deltas, desigualdades, para todos e existes) e, quando você vai ver, não dá para separar. Como o Ralph e o Kelvin já escreveram, eu vou pegar carona, repetir, e tentar mostrar que estas duas partes são, realmente, inseparáveis. Pelo menos, como foram definidas. Talvez valha a pena tentar dar uma definição formal do que seja x tende a B sem ligar com mais nada, mas até hoje ninguém achou uma. Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo B. (B poderia estar na borda, poderia ser mais geral do que um intervalo, mas isso não vem ao caso aqui) A expressão A é o limite de f(x) quando x tende a B quer dizer, exatamente: Para todo épsilon positivo, existe delta positivo, tal que, para todo x no intervalo, se |x - B| delta então | f(x) - A | épsilon Note que a expressão original é uma afirmação com 3 variáveis livres: f, A e B. O x é uma variável muda da definição: isso é mais claro ao ler a versão formal, onde eu introduzi o x com o para todo na frente, e poderia ter chamado de w que não ia fazer a menor diferença (entre a afirmação ser verdadeira ou falsa claro ; você pode achar - e eu concordo - que chamar uma coisa de x dá uma idéia diferente de chamar a mesma coisa de batata ou w). A parte que parece que tem a ver com o x tende a B é a seguinte: existe delta positivo, tal que, para todo x no intervalo, se |x - B| delta Fora disso, parece que tem mais a ver com o f(x) tende a A, não? Mas o problema é que esta frase que a gente obteve ficou capenga, ela não pede muita coisa para o x, nem explica muita coisa também. Ela diz: x está no intervalo e bota um se, mas não completa o então. Pior ainda, o então | f(x) - A | épsilon, na verdade, é uma condição no x. Isso é até mais claro quando você bota os parêntesis na frase para interpretar direito: Para todo épsilon positivo ( existe delta positivo, tal que [ para todo x no intervalo, { se |x - B| delta, então | f(x) - A | épsilon } ] ) Assim, você não pode separar a parte de dentro como sendo uma das metades da definição. Você até poderia cortar a frase para ficar só com os parêntesis (e você teria uma afirmação com 4 variáveis livres, f, A, B e épsilon), ou para ficar só com os colchetes (e daí seriam 5 variáveis, porque aparece o delta) ou só com as chaves (e daí você tem 6 variáveis, f, A, B, épsilon, delta, x, na ordem em que foram introduzidas, o A e o B introduzidas simultaneamente). E veja que, até o nível mais profundo da definição (o com 6 variáveis) o f aparece. O que explica porque não dá para separar direito. Espero que ajude... um dos grandes problemas da análise (e que levou sua cota de séculos para ser resolvido) foi justamente esse de passar de uma idéia intuitiva de limites de uma variável para a definição formal de limites de uma coisa DEPENDENDO do comportamento de outra. A vantagem da primeira é que você dá sentido às duas partes da frase limite de f(x) quando x tende a B, mas o problema é que, como é apenas intuitivo, você não consegue fazer uma demonstração 100% formal. Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
Re: [obm-l] Limite de uma variável
Vc já recebeu excelentes respostas. Já ficou claro que só faz sentido falar de limite de uma função. Vou resumir aqui os tipos de limite no caso de funções com domínio D em R e valores em R, usando as clássicas definições com eps, delta e M. Se a e L forem reais e a for ponto de acumulação de D, então lim x = a f(x) = L - dado eps 0, existe delta 0 tal que, para todo x de D com 0 |x - a | delta, tenhamos |f(x) -L| eps. Veja que a definição exige que a seja ponto de acumulação de D, mas não exige que a pertença a D. O limite depende apenas do comportamento de f em uma vizinhança de a, deletado o próprio a. Se f(a) existir, seu valor em nada influencia o limite (ou sequer a existência do limite)(isto dá origem aos os conceitos de descontinuidade removível e de descontinuidade essencial) lim x = oo f (x) = oo dado M 0, existe k 0 tal que, se x está em D e x k, então f(x) M. Veja que, para que isto faça sentido, D tem ser ilimitado superiormente. E há ainda os casos em que x= a e f(x) = oo e em que x = oo e f(x) = a. Deixo para vc formular estes casos. E há ainda os casos em aparece -oo. São todos análogos. Observe que, conforme usual, as desigualdades envolvidas são estritas. Mas se vc quiser, pode formular o limites com uma ou ambas desigualdades do tipo =. Sugiro que vc prove que são definições equivalentes, é instrutivo. O eps, é claro, tem que ser sempre positivo Feliz 2014 para todos nós! Que o limite de nossas realizações seja oo! Artur Costa Steiner Em 31/12/2013, às 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Obrigado a todos que opinaram e pelos esclarecimentos, que certamente concretizaram o que eu pensava que sabia. Abraços Pacini Em 1 de janeiro de 2014 14:34, Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.comescreveu: Vc já recebeu excelentes respostas. Já ficou claro que só faz sentido falar de limite de uma função. Vou resumir aqui os tipos de limite no caso de funções com domínio D em R e valores em R, usando as clássicas definições com eps, delta e M. Se a e L forem reais e a for ponto de acumulação de D, então lim x = a f(x) = L - dado eps 0, existe delta 0 tal que, para todo x de D com 0 |x - a | delta, tenhamos |f(x) -L| eps. Veja que a definição exige que a seja ponto de acumulação de D, mas não exige que a pertença a D. O limite depende apenas do comportamento de f em uma vizinhança de a, deletado o próprio a. Se f(a) existir, seu valor em nada influencia o limite (ou sequer a existência do limite)(isto dá origem aos os conceitos de descontinuidade removível e de descontinuidade essencial) lim x = oo f (x) = oo dado M 0, existe k 0 tal que, se x está em D e x k, então f(x) M. Veja que, para que isto faça sentido, D tem ser ilimitado superiormente. E há ainda os casos em que x= a e f(x) = oo e em que x = oo e f(x) = a. Deixo para vc formular estes casos. E há ainda os casos em aparece -oo. São todos análogos. Observe que, conforme usual, as desigualdades envolvidas são estritas. Mas se vc quiser, pode formular o limites com uma ou ambas desigualdades do tipo =. Sugiro que vc prove que são definições equivalentes, é instrutivo. O eps, é claro, tem que ser sempre positivo Feliz 2014 para todos nós! Que o limite de nossas realizações seja oo! Artur Costa Steiner Em 31/12/2013, às 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite de uma variável
Dada a função *ƒ(x) *definida no intervalo aberto em torno de *a*, mas não necessariamente definida em *a*, temos que: Limite é o número *L *ao qual aproximam-se os valores de *ƒ(x)*, quando *x*tende a um número* a*. Se, e somente se, existir um número *ε* 0*, *e que para cada *ε*, existir um número *δ* 0, e qualquer que seja o *x*, seja válido: *0 |x - a| **δ *que implica em* |ƒ(x) - L| ε.* Em 31 de dezembro de 2013 17:09, Pedro Chaves brped...@hotmail.comescreveu: Qual a definição de limite de uma variável real? Feliz 2014 para todos!!! Pedro Chaves _ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...
Uai, mas a as integrais, que são um somatório [Area = Soma F(x) dx], onde o limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ? Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Queridos Colegas, Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a zero é convergente e tem limite igual a zero. Abraços! Pedro Chaves --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...
Seja s_n a sequência das somas parciais da série. Então, s_n = 0 ...+ .. 0 (n zeros) = 0. Logo, temos trivialmente que lim s_n = 0. Artur Costa Steiner Em 11/11/2013, às 13:36, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Queridos Colegas, Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a zero é convergente e tem limite igual a zero. Abraços! Pedro Chaves --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...
Tender a 0 não significa que seja 0. Por exemplo, para x 0, 1/x 0. Mas lim x == oo 1/x = 0. Integrais e séries na realidade não são somas finitas, mas sim limites de uma sequência de somas. Se todas estas somas forem 0, o limite das mesmas é 0. Artur Costa Steiner Em 11/11/2013, às 14:37, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: Uai, mas a as integrais, que são um somatório [Area = Soma F(x) dx], onde o limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ? Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Queridos Colegas, Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a zero é convergente e tem limite igual a zero. Abraços! Pedro Chaves --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite da série 0 + 0 + 0 ...
Mas o que estava falando é que o lim de f(x). delta x, quando delta x tende a zero é zero. Assim, o que nos resta é uma soma infinita de elementos de área (estou pegando o caso de integrais para calculo de área) zero. Não? Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 20:24, Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com escreveu: Tender a 0 não significa que seja 0. Por exemplo, para x 0, 1/x 0. Mas lim x == oo 1/x = 0. Integrais e séries na realidade não são somas finitas, mas sim limites de uma sequência de somas. Se todas estas somas forem 0, o limite das mesmas é 0. Artur Costa Steiner Em 11/11/2013, às 14:37, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu: Uai, mas a as integrais, que são um somatório [Area = Soma F(x) dx], onde o limite quando dx tende a 0 é zero, mas o somatório não é ? Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 13:56, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Queridos Colegas, Solicito uma demonstração de que a série que possui todos os termos iguais a zero é convergente e tem limite igual a zero. Abraços! Pedro Chaves --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�us e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite
2013/4/3 Heitor Bueno Ponchio Xavier heitor.iyp...@gmail.com: Galera, não consegui resolver a seguinte questão: Para todo r real, defina n(r)=#((m,n)∈ Z² | m²+n² r²) Calcule o limite: limite n(r)/r²r-infinito Você tem que ver o que n(r) quer dizer, senão é impossível. Dica, a resposta começa com 3 ;-) -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
oi, Heitor, tudo bem? Observe o seguinte: n(r) são os pontos reticulados (coordenadas inteiras) dentro do círculo centrado em (0,0) e de raio r. Faça um desenho. Acho que vai ajudar. A propósito, essa questão está na sua lista de cálculo vetorial e geometria analítica? rsrs :) abraços, monitor de CVGA. iauhiauahiauhaiuha ;-) Em 3 de abril de 2013 23:35, Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu: 2013/4/3 Heitor Bueno Ponchio Xavier heitor.iyp...@gmail.com: Galera, não consegui resolver a seguinte questão: Para todo r real, defina n(r)=#((m,n)∈ Z² | m²+n² r²) Calcule o limite: limite n(r)/r²r-infinito Você tem que ver o que n(r) quer dizer, senão é impossível. Dica, a resposta começa com 3 ;-) -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Limite x^1/x
Oi Joao, reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e' e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf. Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite, basta calcularmos o limite de ln(x)/x , quando x-inf. Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito. Portanto, o limite procurado vale e^0 = 1 []'s Rogerio Ponce Em 05/04/12, João Maldonadojoao_maldona...@hotmail.com escreveu: Como posso provar o limite x^(1/x), x- infinito? Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem algum erro? Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte meio conceitual:Vamos definir (por falta de palavras) um número infinital como um número que tende ao infinito e um número normal como um número que não tende ao infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito, digamos uma fração do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao infinito Se n é normal o limite é normal Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1 Vamos supor agora que limite x^(1/x), x- infinito = k, k1Sendo k = 1+k', k'1 normal É óbvio que k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos n/x Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x Vamos provar agora que e^(k'.x) x, se x tende ao infinito Derivando a função e^(k'.x)-x, temos k'.e^ (k'.x)-1, que é crescente Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x normal x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x) x, se x tende ao infinito, qualquer que seja esse k' normal. Como k' pode ser tão pequeno como queiramos, o limite tem que tender a 1 Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil? []'sJoão = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Limite x^1/x
Onde disse k' 1, na verdade e k' 0 From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Limite x^1/x Date: Thu, 5 Apr 2012 17:08:34 -0300 Como posso provar o limite x^(1/x), x- infinito? Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem algum erro? Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte meio conceitual:Vamos definir (por falta de palavras) um número infinital como um número que tende ao infinito e um número normal como um número que não tende ao infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito, digamos uma fração do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao infinito Se n é normal o limite é normal Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1 Vamos supor agora que limite x^(1/x), x- infinito = k, k1Sendo k = 1+k', k'1 normal É óbvio que k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos n/x Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x Vamos provar agora que e^(k'.x) x, se x tende ao infinito Derivando a função e^(k'.x)-x, temos k'.e^ (k'.x)-1, que é crescente Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x normal x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x) x, se x tende ao infinito, qualquer que seja esse k' normal. Como k' pode ser tão pequeno como queiramos, o limite tem que tender a 1 Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil? []'sJoão
Re: [obm-l] Limite x^1/x
2012/4/5 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com: Oi Joao, reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e' e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf. Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite, basta calcularmos o limite de ln(x)/x , quando x-inf. Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito. Portanto, o limite procurado vale e^0 = 1 []'s Rogerio Ponce É claro que a solução do Rogério está certa, mas como ele deixou ao critério do leitor de acreditar na continuidade da exponencial, eu bolei a seguinte idéia, inspirada (ora direis, roubada) do truque exponencial de Cauchy. Divida os reais em intervalos exponenciais: 2^n = x 2^(n+1) Daí, 1 x^(1/x) = 2^{ (n+1)/2^n } Mas (n+1)/2^n 1/n para n suficientemente grande: isso é equivalente a 2^n n^2 + n. Assim, para x suficientemente grande, x^(1/x) = 2^(1/n), que tende a 1. Assim, quando você tem um limite que parece ser meio monótono (no sentido de crescente / decrescente, não de chato!), vale a pena tentar fazer uma substituição exponencial, muitas vezes limpa bastante o campo. E (é claro) que isso é exatamente o análogo dos logaritmos do Ponce, mas cada um tem um jeito preferido de fazer as contas ;) (eu particularmente uso bastante log quando eu quero expansões em série) Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
RE: [obm-l] Limite x^1/x
Brilhante :) Eu sempre tenho o azar de fazer pelo jeito mais dificil k Valeu mais uma vez rogerio, []s Joao Date: Thu, 5 Apr 2012 21:07:50 + Subject: Re: [obm-l] Limite x^1/x From: abrlw...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Oi Joao, reescrevendo o x como e ^ ln(x), o que queremos calcular e' e ^ [ ln(x) * 1/x ] , quando x-inf. Agora, acreditando que o limite da funcao seja a funcao do limite, basta calcularmos o limite de ln(x)/x , quando x-inf. Aplicando LHopital, basta derivarmos numerador e denominador, obtendo (1/x) / 1 , que vale zero quando x- infinito. Portanto, o limite procurado vale e^0 = 1 []'s Rogerio Ponce Em 05/04/12, João Maldonadojoao_maldona...@hotmail.com escreveu: Como posso provar o limite x^(1/x), x- infinito? Acho que consegui uma prova, mais ficou bem complexaVocês podem ver se tem algum erro? Primeiramente uso o limite (1+n/x)^x , x- Infinito = e^nDaí vem a parte meio conceitual:Vamos definir (por falta de palavras) um número infinital como um número que tende ao infinito e um número normal como um número que não tende ao infinitoSe n é infinital (Qualquer que seja esse infinito, digamos uma fração do infinito do x, por exemplo, x/100)O limite tende ao infinito Se n é normal o limite é normal Além disso é óbvio que x^(1/x)1 para x1 Vamos supor agora que limite x^(1/x), x- infinito = k, k1Sendo k = 1+k', k'1 normal É óbvio que k' pode ser escrito como a divisão de dois infinitais, digamos n/x Temos x = (1+n/x)^x, x- infinito - x = e^n = e^(k'.x) = e^k'^x Vamos provar agora que e^(k'.x) x, se x tende ao infinito Derivando a função e^(k'.x)-x, temos k'.e^ (k'.x)-1, que é crescente Além disso quando x = ln|1/k'|/k', temos coeficiente angular de 45º e quando x=x1=ln(3^(1/2)/k')/k' temos coeficiente angular de 60º, Logo em algum x normal x1/(sqrt(3)-1), e^(k'.x) ultrapassa x, Ou seja e^(k'.x) x, se x tende ao infinito, qualquer que seja esse k' normal. Como k' pode ser tão pequeno como queiramos, o limite tem que tender a 1 Isso está certo?Além disso tem alguma prova mais fácil? []'sJoão = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite difícil
Perfeito, João, E como o Eduardo também já pontuou nem precisou do senx/x... Abraços Nehab Em 10/9/2011 14:13, João Maldonado escreveu: v²+c² = c²/cosk c( (v² + c²)^(1/2) - c)/v² = ( c²(1-cos)/cos) / (c²sen²/cos²) = (1-cos).cos/ sen² = (1-cos).cos/(1-cos²) = cos/(1+cos) Como k- 0, cosk - 1, cos/(1+cos) = 1/2 Está certo? []'s João Date: Sat, 10 Sep 2011 08:31:40 -0300 From: ne...@infolink.com.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Limite difícil Oi, João. Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada de soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c e v). Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x tende a 1 qdo x tende a zero... Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta. Nehab Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu: Como posso provar que o limite: c( ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2 = 1/2, quando v- 0? []s João
Re: [obm-l] Limite difícil
Oi, João. Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada de soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c e v). Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x tende a 1 qdo x tende a zero... Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta. Nehab Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu: Como posso provar que o limite: c( ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2 = 1/2, quando v- 0? []s João
[obm-l] RE: [obm-l] Limite difícil
v²+c² = c²/cosk c( (v² + c²)^(1/2) - c)/v² = ( c²(1-cos)/cos) / (c²sen²/cos²) = (1-cos).cos/ sen² = (1-cos).cos/(1-cos²) = cos/(1+cos) Como k- 0, cosk - 1, cos/(1+cos) = 1/2 Está certo?[]'s João Date: Sat, 10 Sep 2011 08:31:40 -0300 From: ne...@infolink.com.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Limite difícil Oi, João. Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada de soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c e v). Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x tende a 1 qdo x tende a zero... Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta. Nehab Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu: Como posso provar que o limite: c( ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c)/v^2 = 1/2, quando v- 0? []s João
[obm-l] Re: [obm-l] Limite difícil
Podemos até dispensar o clássico senx/x, pois a substituição trigonométrica leva à c^2( sec x -1)/(c^2.tg^2(x)) = (1 - cos x).cos^2x/(1-cos^2(x)) = cos^2(x)/(1+cosx) cujo li9mite, para x -0 é 1/2. --- Em sáb, 10/9/11, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br escreveu: De: Carlos Nehab ne...@infolink.com.br Assunto: Re: [obm-l] Limite difícil Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Sábado, 10 de Setembro de 2011, 8:31 Oi, João. Seu limite tem forte apelo geométrico, pois extrair a raiz quadrada de soma de quadradaos remete para triângulos retângulos...(catetos c e v). Assim, uma simples troca de variável resolve o problema sem necessidsde de recursos adicionais além do limite clássico senx/x tende a 1 qdo x tende a zero... Faça v = c.tg(teta) e seu limite se tornará trivial, na variável teta. Nehab Em 7/9/2011 20:22, João Maldonado escreveu: Como posso provar que o limite: c( ( v^2 + c^2) ^(1/2) - c )/v^2 = 1/2, quando v- 0? []s João
[obm-l] Re: [obm-l] Limite difícil
Conhecendo a regra de L`Hôpital, fica simples: Temos que: L = lim v- 0 [ c((v²+c²)^(1/2) - c )/v² ] = c lim v- 0 [ ((v²+c²)^(1/2) - c )/v² ] Aplicando a Regre de L`Hôpital para indeterminações do tipo 0/0, temos: L = c lim v- 0 [ ((v²+c²)^(1/2) - c )' / (v²)' ] = c lim v- 0 [ 2v / (2(v² + c²)^(1/2)) / 2v ] = c lim v-0 [ 1/(2(v²+c²)^(1/2)) ] = c * (1/2c) = 1/2 Victor
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série
2010/11/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, oi Lucas, Entendido. Aguardo os comentários do seu professor. Eu falei com ele e parece que encontrar a soma da série pode envolver conhecimentos de análise funcional (se não me engano) que estão acima da alçada de um estudante de cálculo C. Então (acho) não poderei dar mais detalhes sobre a solução, infelizmente. =/ (isso sugere que essa série não devia estar na lista de exercícios...) -- []'s Lucas
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm -l] Limite de série
Sauda,c~oes, oi Lucas, Gostaria de voltar ao assunto. Não me importarei se não entender a solução. Mas realmente gostaria de vê-la. Ou se não for possível (será mesmo que podemos calcular a soma da série??) gostaria de ter pelo menos a resposta. Se vc preferir, favor pedir pro seu professor me escrever diretamente. []'s Luís From: luca...@dcc.ufba.br Date: Thu, 18 Nov 2010 06:34:24 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série To: obm-l@mat.puc-rio.br 2010/11/16 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, oi Lucas, Entendido. Aguardo os comentários do seu professor. Eu falei com ele e parece que encontrar a soma da série pode envolver conhecimentos de análise funcional (se não me engano) que estão acima da alçada de um estudante de cálculo C. Então (acho) não poderei dar mais detalhes sobre a solução, infelizmente. =/ (isso sugere que essa série não devia estar na lista de exercícios...) -- []'s Lucas
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série
2010/11/18 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, oi Lucas, Gostaria de voltar ao assunto. Não me importarei se não entender a solução. Mas realmente gostaria de vê-la. Ou se não for possível (será mesmo que podemos calcular a soma da série??) gostaria de ter pelo menos a resposta. Se vc preferir, favor pedir pro seu professor me escrever diretamente. Ele me deu a entender que não conhecia a resolução. =/ -- []'s Lucas
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série
Sauda,c~oes, oi Lucas, Entendido. Aguardo os comentários do seu professor. []'s Luís From: luca...@dcc.ufba.br Date: Mon, 15 Nov 2010 21:19:38 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série To: obm-l@mat.puc-rio.br 2010/11/15 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, oi Lucas, Troquei emails com o prof Rousseau e achar o valor da série dada pelo somando arctan(n)/(1+n²) está se revelando muito difícil. Inclusive a resposta sen 1 parece errada. Vc poderia nos dar alguma dica? Falar com o professor que passou o problema, confirmar o valor da série etc? O que foi feito em termos de correção e avaliação da lista? Eu acredito que é um erro de digitação mesmo. A lista não é rigidamente corrigida porque serve somente de suporte para a disciplina e não como avaliação. Como há muitos professores da disciplina, deve ser muito difícil encontrar o autor desta questão para nos esclarecer, mas vou ver com o meu professor. Muito obrigado por olhar a questão. -- []'s Lucas
[obm-l] RE: [obm-l] Limite d e série
Sauda,c~oes, Oi Lucas, Você tem a fonte deste problema? E favor confirmar se é mesmo arctan(n)/(1+n²). Poderia ser arctan [n/(1+n^2)] ? Luís From: luca...@dcc.ufba.br Date: Wed, 3 Nov 2010 21:17:08 -0300 Subject: [obm-l] Limite de série To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, como encontrar o limite da série cuja sequência é arctan(n)/(1+n²)? -- []'s Lucas
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Limite de série
2010/11/8 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com Sauda,c~oes, Oi Lucas, Você tem a fonte deste problema? E favor confirmar se é mesmo arctan(n)/(1+n²). Poderia ser arctan [n/(1+n^2)] ? É uma lista da disciplina de cálculo C da UFBA. Pode ser baixada aqui: http://www.graphics.ufba.br/unid3lista2010.1.pdf É a questão 4.m A propósito, se vc puder responder para arctan[n/(1+n²)] acho que seria útil também :-) -- []'s Lucas
RE: [obm-l] Limite
2) Seja x_n0 para todo n.Mostre que, se Lim x_n+1/x_n =a, então Lim (x_n)^1/n=a. Conclua que , Lim n/n!^1/n=e( neperiano Para n 1, (x_n)^(1/n) = (x_1(^(1/n) . [(x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1))]^(1/n) = (x_n)^(1/n) = (x_1(^(1/n) . [((x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1)))^(1/(n -1))]^(n/(n -1)) Temos que lim (x_1)^(1/n) = 1[((x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1)))^(1/(n - 1) eh a sequencia das medias geometricas de (x_n/x_(n - 1)), Como esta ultima converge para a, o mesmo se verifica para a sequencia de suas medias geometricas.lim n/(n - 1) = 1. Sendo x_n = n/(n!^(1/n)) = [n^n/n!]^(1/n), mostre que x_(n + 1)/x_n -- e. Sem tempo agora. Artur _ Deixe seu computador compatível com a sua vida. Clique para conhecer o Windows 7! http://www.microsoft.com/brasil/windows7/default.html?WT.mc_id=1539
RE: [obm-l] Limite
2) Seja x_n0 para todo n.Mostre que, se Lim x_n+1/x_n =a, então Lim (x_n)^1/n=a. Conclua que , Lim n/n!^1/n=e( neperiano Para n 1, (x_n)^(1/n) = (x_1(^(1/n) . [(x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1))]^(1/n) = (x_n)^(1/n) = (x_1(^(1/n) . [((x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1)))^(1/(n -1))]^(n/(n -1)) Temos que lim (x_1)^(1/n) = 1[((x_2/x_1) . (x_n/x_(n -1)))^(1/(n - 1) eh a sequencia das medias geometricas de (x_n/x_(n - 1)), Como esta ultima converge para a, o mesmo se verifica para a sequencia de suas medias geometricas.lim n/(n - 1) = 1. Sendo x_n = n/(n!^(1/n)) = [n^n/n!]^(1/n), mostre que x_(n + 1)/x_n -- e. Sem tempo agora. Artur _ Sabia que você tem 25Gb de armazenamento grátis na web? Conheça o Skydrive agora. http://www.windowslive.com.br/public/product.aspx/view/5?ocid=CRM-WindowsLive:produtoSkyDrive:Tagline:WLCRM:On:WL:pt-BR:SkyDrive
Re: [obm-l] Limite
Ajuda com uma parte: se xn = 0 para todo n, então a = lim(xn) =0 Suponha por absurdo, que x_n =0 e a 0. Agora tome eps = |a| e encontre um elemento da sequência negativo. 2010/1/20 Pedro Costa npc1...@gmail.com 1) Se X_n=0, para todo n pertence N, então a=0 e Lim (X_n)^1/k=a^1/ k, para qualquer k natural. 2) Seja x_n0 para todo n.Mostre que, se Lim x_n+1/x_n =a, então Lim (x_n)^1/n=a. Conclua que , Lim n/n!^1/n=e( neperiano
Re: [obm-l] Limite
2009/4/28 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Sim. lim (3^x - 1) / x = lim (e^(xln3) - 1) / x x-0 x-0 Fazendo: y = xln3 ln3 * lim (e^y - 1) / y y-0 Como lim (e^y - 1) / y = 1, logo: y-0 Esse limite acima seria um limite fundamental? Daria pra ser demonstrado? lim (3^x - 1) / x = ln3 x-0 [ ]´s Angelo --- Em ter, 28/4/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com escreveu: De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Assunto: [obm-l] Limite Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 28 de Abril de 2009, 19:45 Existe uma forma algébrica de calcular o seguinte limite? lim (x - 0) (3^x - 1)/x -- Henrique Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
lim (e^y - 1) / y = 1 y-0 Fazendo e^y - 1 = u = y = ln(u + 1) Assim: (e^y - 1) / y = u / ln(u + 1) = 1 / ( ln[(u+1)^(1/u)] ) Logo: lim (e^y - 1) / y = lim 1 / ( ln[(u+1)^(1/u)] ) = 1 / ln(e) = 1 y-0 u - 0 [ ]´s Angelo --- Em qui, 30/4/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com escreveu: De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Assunto: Re: [obm-l] Limite Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 11:35 2009/4/28 Angelo Schranko quintern...@yahoo.com.br Sim. lim (3^x - 1) / x = lim (e^(xln3) - 1) / x x-0 x-0 Fazendo: y = xln3 ln3 * lim (e^y - 1) / y y-0 Como lim (e^y - 1) / y = 1, logo: y-0 Esse limite acima seria um limite fundamental? Daria pra ser demonstrado? lim (3^x - 1) / x = ln3 x-0 [ ]´s Angelo --- Em ter, 28/4/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com escreveu: De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Assunto: [obm-l] Limite Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 28 de Abril de 2009, 19:45 Existe uma forma algébrica de calcular o seguinte limite? lim (x - 0) (3^x - 1)/x -- Henrique Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Henrique Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Sim. lim (3^x - 1) / x = lim (e^(xln3) - 1) / x x-0 x-0 Fazendo: y = xln3 ln3 * lim (e^y - 1) / y y-0 Como lim (e^y - 1) / y = 1, logo: y-0 lim (3^x - 1) / x = ln3 x-0 [ ]´s Angelo --- Em ter, 28/4/09, Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com escreveu: De: Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Assunto: [obm-l] Limite Para: obm-l@mat.puc-rio.br Data: Terça-feira, 28 de Abril de 2009, 19:45 Existe uma forma algébrica de calcular o seguinte limite? lim (x - 0) (3^x - 1)/x -- Henrique Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Olá Ralph, Desculpas, coloquei errado no excel. Obrigado pela correção. 2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Eu tomara (tomara!) y=1/(x-1), não y=1/(1-x). É um sinalzinho de diferença. O limite era de x^(1/(1-x)), não era? Aposto que você estava colocando x^(1/(x-1)) no Excel -- assim dá e, daquele jeito dá 1/e. Abraço, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Ralph e Marcelo, 2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante -- esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis. Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+ sse y - +Inf. Assim lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y - +Inf) (1+1/y)^y=1/e Não sei se estou errado, mas seria lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(y) e não lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y), já que y = 1/(1-x). Assim, a resposta seria e e não 1/e. Coloquei a fórmula no excel e para x-1, x^[1/(1-x)] tende a e. (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que trabalhar mais) Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me enrolo). Entao x=1-1/z, e: lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e escreva: lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.) Abraco, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
Opz, esqueci de falar sobre o L'Hopital. Tem como resolver lim{x-1} ln(x)/(1-x) sem utilizar L'Hopital, façamos x = 1+y, entao: lim{y-0} -ln(1+y)/y = -1 Ta certo, estou afirmando que lim{y-0} ln(1+y)/y = 1 sem provar.. mas no meu curso de cálculo 1 esse era considerado um limite fundamental e podia ser usado sem problemas. Já vi a demonstração que lim{y-0} ln(1+y)/y = 1 sem utilizar L'Hopital.. mas eu realmente não lembro ;) Acho que outros aqui podem nos ajudar nesta ;) hehehe abraços, Salhab 2009/4/16 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, desculpe, realmente pulei diversas etapas na minha solução. x^[1/(1-x)] = exp[ ln(x^(1/(1-x))) ] mas ln[ x^(1/(1-x)) ] = ln(x) / (1-x), pois log(a^b) = b*log(a). Desta maneira, temos: x^[1/(1-x)] = exp[ ln(x)/(1-x) ] Veja que em lim{x-1} ln(x)/(1-x) temos uma indeterminação do tipo 0/0, logo, podemos aplicar L'Hopital. Usando L'Hopital, derivamos o numerador e o denominador, obtendo: lim{x-1} ln(x)/(1-x) = lim{x-1} (1/x)/(-1) = lim{x-1} -1/x = -1 Certo, agora vamos usar o seguinte teorema: Se f(x) é continua, temos que lim{x-a} f(g(x)) = f(lim{x-a} g(x)) No caso, temos f(x) = exp(x) e g(x) = ln(x)/(x-1) Como lim{x-1} g(x) = -1, temos que lim{x-1} f(g(x)) = f(-1) = exp(-1) = 1/e. Novamente respondi correndo um pouco, mas acho que fui mais claro. abraços, Salhab 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
Olá Henrique, desculpe, realmente pulei diversas etapas na minha solução. x^[1/(1-x)] = exp[ ln(x^(1/(1-x))) ] mas ln[ x^(1/(1-x)) ] = ln(x) / (1-x), pois log(a^b) = b*log(a). Desta maneira, temos: x^[1/(1-x)] = exp[ ln(x)/(1-x) ] Veja que em lim{x-1} ln(x)/(1-x) temos uma indeterminação do tipo 0/0, logo, podemos aplicar L'Hopital. Usando L'Hopital, derivamos o numerador e o denominador, obtendo: lim{x-1} ln(x)/(1-x) = lim{x-1} (1/x)/(-1) = lim{x-1} -1/x = -1 Certo, agora vamos usar o seguinte teorema: Se f(x) é continua, temos que lim{x-a} f(g(x)) = f(lim{x-a} g(x)) No caso, temos f(x) = exp(x) e g(x) = ln(x)/(x-1) Como lim{x-1} g(x) = -1, temos que lim{x-1} f(g(x)) = f(-1) = exp(-1) = 1/e. Novamente respondi correndo um pouco, mas acho que fui mais claro. abraços, Salhab 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante -- esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis. Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+ sse y - +Inf. Assim lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y - +Inf) (1+1/y)^y=1/e (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que trabalhar mais) Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me enrolo). Entao x=1-1/z, e: lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e escreva: lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.) Abraco, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Olá Ralph e Marcelo, 2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante -- esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis. Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+ sse y - +Inf. Assim lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y - +Inf) (1+1/y)^y=1/e Não sei se estou errado, mas seria lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(y) e não lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y), já que y = 1/(1-x). Assim, a resposta seria e e não 1/e. Coloquei a fórmula no excel e para x-1, x^[1/(1-x)] tende a e. (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que trabalhar mais) Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me enrolo). Entao x=1-1/z, e: lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e escreva: lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.) Abraco, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Henrique
Re: [obm-l] Limite
Eu tomara (tomara!) y=1/(x-1), não y=1/(1-x). É um sinalzinho de diferença. O limite era de x^(1/(1-x)), não era? Aposto que você estava colocando x^(1/(x-1)) no Excel -- assim dá e, daquele jeito dá 1/e. Abraço, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Ralph e Marcelo, 2009/4/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com O que o Marcelo fez funciona (ele tirou a exponencicao do ln, que fica entao multiplicando do lado de fora do ln; depois ele se preocupou soh com o limite dentro de exp, tem que esquecer o exp por um instante -- esse limite de dentro eh que foi feito por L'Hopital) e eu acho que eh o jeito mais rapido. Mas, se ainda nao sabemos L'Hopital, temos a seguinte opcao: vamos fazer os limites laterais trocando variaveis. Pela direita, quando x - 1, vou tomar y=1/(x-1). Note que x - 1+ sse y - +Inf. Assim lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y) = 1 / lim (y - +Inf) (1+1/y)^y=1/e Não sei se estou errado, mas seria lim(x - 1+) x^[1/(1-x)] = lim(y - +Inf) (1+1/y)^(y) e não lim(y - +Inf) (1+1/y)^(-y), já que y = 1/(1-x). Assim, a resposta seria e e não 1/e. Coloquei a fórmula no excel e para x-1, x^[1/(1-x)] tende a e. (imagino que este limite fundamental do denominador tenha sido feito previamente, talvez ateh como a definicao de e, senao temos que trabalhar mais) Para x - 1-, vou tomar z=1/(1-x). Note que, de novo, z - +Inf (eu mudei a variavel porque odeio trabalhar com -Inf, eu sempre me enrolo). Entao x=1-1/z, e: lim(x - 1-) x^[1/(1-x)] = lim(z - +Inf) (1-1/z)^z = 1/e (Este tambem jah deve ter sido feito... senao, faca agora z=h+1 e escreva: lim (h - +inf) (1-1/(h+1))^(h+1) = lim (h/(h+1))^(h+1) = 1/ [lim ((h+1)/h)^h . lim (h+1)/h]= 1/(e.1)=1/e.) Abraco, Ralph 2009/4/16 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com: Olá Marcelo, Desculpe, mas não entendi sua solução. Seria x^[1/(1-x)] = exp(ln x^[1/(1-x)]) como o Leandro citou e não exp[ln(x)/(1-x)]? O teorema de L'Hôpital seria que para derivadas (que são limites, certo?) onde surge uma indeterminação pode-se calcular a derivada da função tantas vezes quanto necessário e quando for possível (não existir mais a indeterminação) calcula-se o valor da função. Não entendi como você chegou em exp[(1/x)/(-1)]. Eu não mencionei, mas o exercício está num capítulo sobre limites. Assim, acredito que a solução não seria através de derivadas ou do Teorema de L'Hôpital. Obrigado! Abraços 2009/4/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Dica: use a identidade Y = exp( ln( Y ) ), onde Y é a função que aparece no seu limite. - Leandro.
Re: [obm-l] Limite
Olá Henrique, x^[1/(1-x)] = exp[ln(x)/(1-x)] aplicando L'Hopital: exp[(1/x)/(-1)] = exp(-1/x) Logo, o limite vale 1/e. abraços, Salhab 2009/4/15 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Existe uma solução algébrica para o seguinte limite? lim, x-1, x^[1/(1-x)] -- Henrique
Re: [obm-l] limite
Caro Hermann, O enunciado correto deve ser lim x- 0+ (zero por valores superiores), já que a função real f(x) = ln(x) só é definida para valores positivos de x. Seu resultado (3) está correto. O limite é uma forma indeterminada do tipo (-infinito)/(-infinito). Você pode resolvê-lo de duas maneiras: Solução 1: Usando desprezo: O número 4 que aparece no denominador é desprezível em face do ln(x) que tende para (-infinito). Desprezando-o, você pode cancelar o ln(x) do numerador com o do denominador e encontrar o resultado (3). Solução 2: Usando a Regra de L'Hôpital: Basta derivar o numerador e o denominador. Seu limite ficará lim x- 0+ (3/x) / (1/x) = 3. Abraços, Vidal. :: vi...@mail.com
Re: [obm-l] limite
Olá Hermann, acredito que seja x-0+, pois o limite lateral a esquerda daria ln de numero negativo. faça y = ln(x), desta maneira, quando x-0+, temos y--inf, logo: lim(y--inf) 3y/(4+y) = lim(y--inf) 3/(1+4/y) = 3 cheguei na mesma resposta que vc... onde acha que erramos? abraços, Salhab 2009/3/24 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br Boa tarde, poderiam me ajudar nesse limite. lim (x-0) [3.ln(x)] / [4+ln(x)] meu resultado deu 3 mas acho que eu errei muito obrigado Hermann
Re: [obm-l] Limite
[raiz(3x+4) -raiz(x + 4)]= 2x/(raiz(3x+4)+raiz(x+4)) raiz(x+1)-1=x/(raiz(x+1)+1) A substituição dos termos elimina a indeterminação. O resultado é 1. Abs 2008/9/11 José Corino [EMAIL PROTECTED] Boa tarde! Sei que foge completamente ao escopo dessa lista, mas gostaria de resolver o limite abaixo (sem utilizar a definição, apenas manipulando a fração, como no Cálculo I). LIM [(3x+4)^1/2 -(x + 4)^1/2] . {[(x+1)^1/2] - 1]}^ -1 x-0 Sei que tem um pulo-do-gato por aí, mas não consegui achar. Desculpem mais uma vez pelo off-topic. Abraços Corino - PY4WWW = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Rodrigo Badia Piccinini ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica Aluno do 5º ano de Engenharia Aeronáutica Cel: +55 12 9172-9000 Email Alt: [EMAIL PROTECTED]
Re: [obm-l] Limite
Calcule o limite sobre as curvas (x, 0) e (0, y). No primeiro caso, dá 1, no outro, dá -1. Logo, o limite não existe. Bruno On Thu, Aug 21, 2008 at 4:42 AM, Marcus [EMAIL PROTECTED] wrote: Como mostro que esse limite não existe? Lim (x^2+y^2) / x^2 – y^2 x,y (0,0) -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: [EMAIL PROTECTED] skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 e^(pi*i)+1=0
Re: [obm-l] Limite para o infinito
Seja c = 10^-b. Temos que 0 c 1 = a (a + 10^-b)^n - a^n = (a+c)^n - a^n = a^n ( (1 + c/a)^n - 1). Ora, 0 c/a ( 1 ), então (1 + c/a) 1. Assim, (1 + c/a)^n tende a +oo quando n tende a +oo, assim como ((1 + c/a)^n - 1). O outro fator da expressão, a^n, ou tende a 1 ou a +oo, então a expressão toda tende a +oo. De maneira geral, seja f(x) = b^n - a^n. Se a b, f(x) -- +oo para x -- +oo. Se a = b, f(x) -- 0 para x -- +oo. se a b, f(x) -- -oo para x -- -oo. Bruno On Tue, Jul 15, 2008 at 2:39 PM, Lucas Prado Melo [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá, gostaria de saber como calcular limites tendendo ao infinito de expressões da seguinte forma: (a + 10^-b)^n - a^n Com 'a' e 'b' naturais diferentes de 0 e 'n' tendendo ao infinito []'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Bruno FRANÇA DOS REIS msn: [EMAIL PROTECTED] skype: brunoreis666 tel: +33 (0)6 28 43 42 16 e^(pi*i)+1=0
Re: [obm-l] Limite para o infinito
2008/7/15 Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED]: De maneira geral, seja f(x) = b^n - a^n. Se a b, f(x) -- +oo para x -- +oo. Se a = b, f(x) -- 0 para x -- +oo. se a b, f(x) -- -oo para x -- -oo. Obrigado! E essa outra? (a+10^-n)^n - a^n Para 'a' natural diferente de 0 e 'n' tendendo ao infinito. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite para o infinito
Bom como a e b sao naturais nao nulos, a + 10^ -b a = 1. (a+10^-b)^n - a^n = a^n * [ (1+(10^-b)/a )^n - 1 ], fazendo o limite da infinito. On Tue, Jul 15, 2008 at 3:39 PM, Lucas Prado Melo [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá, gostaria de saber como calcular limites tendendo ao infinito de expressões da seguinte forma: (a + 10^-b)^n - a^n Com 'a' e 'b' naturais diferentes de 0 e 'n' tendendo ao infinito []'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Rafael
Re: [obm-l] Limite e derivada
On Tue, Sep 11, 2007 at 02:43:54PM -0300, Artur Costa Steiner wrote: Suponhamos que f:R -- R seja derivável em a e sejam u e v funcões definidas em uma vizinhança I de 0 tais que u(x) -- 0 e v(x) -- 0 quando x -- 0 e tais que u -v nao se anule em I - {0}. Podemos então afirmar que lim ( x -- a) (f(a + u(x)) - f(a + v(x))/(u(x) - v(x)) = f'(a)? Se eu bem entendi a pergunta, a resposta é NÃO. Considere f(x) = x^2 cos(exp(x^(-2))) para x diferente de 0 e f(0) = 0. Claramente f'(0) = 0. Tome u(x) = x e exp((v(x))^(-2)) = pi + exp(x^(-2)). Então o limite não existe. É isto que você queria? N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] limite
Muitas vezes é mais interessante exibir um epsilon que funcione, mas quie não seja tao exato. Calcular o epsilon deste caso é impraticável, mas nao teria uma desigualdade mais bonitinha não? Vou pensar e depois escrevo algo conclusivo... Em 23/08/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Determinar limites com base na definicai epsilon/ delta eh, muitas vezes, consideravelmente dificil. Acho que este eh um detes casos. Mas sem usar L'Hopital, podemos fazer o seguinte. Conforme jah visto, x^x = e^(x ln(x), de mosdo que temos que avaliar lim x -- 0 x ln(x), caso exista. Fazendo-se x = e^t, isto eh o mesmo que lim t -- -oo t e^t = lim t -- oo -t e^(-t) = lim t -- oo - t/e^t Para ver que isto eh zero, basta t observar que e^t = 1 + t + t^2/2! = t^3/3!, de modo que, para t 0, t/e^t = 1/(1/t + 1 + t^2! +t^2/3!...). Como o denominador vai para oo com t, o limite é nulo. Artur -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Jonas Renan Moreira Gomes Enviada em: quinta-feira, 23 de agosto de 2007 15:58 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: Re: [obm-l] limite Sobre esse problema.. Além da prova utilizando a regra de L'hopital, qual seria o delta que deveríamos escolher para satisfazer a definição formal de limite (delta - epsilon)? |X| delta - |X^X -1 | epsilon (Minha dúvida aqui é que não consigo representar delta em função apenas de epsilon, fico sempre com algo do tipo delta^delta = epsilon) J. Renan Em 22/08/07, Angelo Schranko[EMAIL PROTECTED] escreveu: Notação : lim f(x) é limite de f(x) quando x-0 y = lim x^x ln y = ln lim x^x = lim ln x^x = lim x ln x = lim ( ln x ) / ( 1 / x ) = 0 logo, y = 1 [ ]´s Angelo Marcus [EMAIL PROTECTED] escreveu: Algum sabe como resolver esse limite.. lim de x tendendo a zero de x^x Marcus Aurélio Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê. Saiba mais. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- Ideas are bulletproof. V
Re: [obm-l] limite
Sobre esse problema.. Além da prova utilizando a regra de L'hopital, qual seria o delta que deveríamos escolher para satisfazer a definição formal de limite (delta - epsilon)? |X| delta - |X^X -1 | epsilon (Minha dúvida aqui é que não consigo representar delta em função apenas de epsilon, fico sempre com algo do tipo delta^delta = epsilon) J. Renan Em 22/08/07, Angelo Schranko[EMAIL PROTECTED] escreveu: Notação : lim f(x) é limite de f(x) quando x-0 y = lim x^x ln y = ln lim x^x = lim ln x^x = lim x ln x = lim ( ln x ) / ( 1 / x ) = 0 logo, y = 1 [ ]´s Angelo Marcus [EMAIL PROTECTED] escreveu: Algum sabe como resolver esse limite.. lim de x tendendo a zero de x^x Marcus Aurélio Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê. Saiba mais. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] limite
Notação : lim f(x) é limite de f(x) quando x-0 y = lim x^x ln y = ln lim x^x = lim ln x^x = lim x ln x = lim ( ln x ) / ( 1 / x ) = 0 logo, y = 1 [ ]´s Angelo Marcus [EMAIL PROTECTED] escreveu: Algum sabe como resolver esse limite.. lim de x tendendo a zero de x^x Marcus Aurélio Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê. Saiba mais.
Re: [obm-l] Limite
Olá, |cosx - 1| = |2sen^2(x/2)| |2(x/2)^2| = |x^2/2| assim: |x| delta ... |x^2| delta^2 |x^2/2| delta^2/2 logo: |x| delta implica |cosx - 1| eps... qdo eps = delta^2/2 outro jeito, seria usando a ideia da derivada: derivando, temos: f'(x) = -senx logo, como existe f'(0), temos que f(x) é contínua em 0, portanto: lim [x-0] cos(x) = cos(0) = 1 abracos, Salhab On 6/28/07, Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED] wrote: Ok . O problema da exponencial foi resolvido. Tenho um outro , como eu provo que lim cos(x)=1 quando x-0 ? Já recebi uma solução ,mas acho que não está bem clara , e com um possivel erro nas relações trigonométricas de soma e produto. |cosx- cos0| = |cos x -1| = |2.sen((x+1)/2).sen((x-1)/2)| = |2.sen((x+1)/2)| = |2.((x+1)/2)| = x+1 d = e O que acham ? correta ? Qual seria um modo melhor ? to com essa dúvida .. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Olá, lim[x-0+] (cosx)^(1/x^2) (cosx)^(1/x^2) = exp[ ln(cosx)/x^2 ] vamos calcular lim[x-0+] ln(cosx)/x^2 usando L'Hopital, ficamos com: lim[x-0+] -tgx/(2x) = lim[x-0+] -(secx)^2/2 = -1/2 logo, o limite pedido é: exp(-1/2) abraços, Salhab On 5/5/07, Ricardo J.Fernandes [EMAIL PROTECTED] wrote: Alguém pode me ajudar com essa questão Desde já obrigado Detemine o limite Lim[x--0^+](cosx)^(1/x^2) Abraços,Ricardo J.F. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Limite de F e elipse
1)Determine K0 para que exita o limite de f(x), quando x tende a zero, sendo f(x)= [(x+1)^1/4 - 1]/x, x=0 2x + k^2, x0 (f(x) é definida pelas duas sentenças acima) Para que haja limite da função em um ponto, devemos ter: lim[x--0-] f(x) = lim[x--0+] f(x) Ou seja, o limite à esquerda tem q ser igual ao limite à direita do tal ponto lim[x--0-] f(x) = 0 / 0 (indeterminado) Aplicando L'Hospital, temos: lim[x--0-] f(x) = 1/4 (Faça as contas. A notação aqui fica muito ruim) lim[x--0+] f(x) = 2.0 + k² = k² Logo: k² = 1/4 k = -1/2 ou k = 1/2 Como queremos k0, k = 1/2. Abs, FC. _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Limite de F e elipse
Ok...eu tb fiz por L´hospital...e achei isso 0,5 1)Determine K0 para que exita o limite de f(x), quando x tende a zero, sendo f(x)= [(x+1)^1/4 - 1]/x, x=0 2x + k^2, x0 (f(x) é definida pelas duas sentenças acima) Para que haja limite da função em um ponto, devemos ter: lim[x--0-] f(x) = lim[x--0+] f(x) Ou seja, o limite à esquerda tem q ser igual ao limite à direita do tal ponto lim[x--0-] f(x) = 0 / 0 (indeterminado) Aplicando L'Hospital, temos: lim[x--0-] f(x) = 1/4 (Faça as contas. A notação aqui fica muito ruim) lim[x--0+] f(x) = 2.0 + k² = k² Logo: k² = 1/4 k = -1/2 ou k = 1/2 Como queremos k0, k = 1/2. Abs, FC. _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Vitório Gauss = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
On 3/26/07, Leonardo Borges Avelino [EMAIL PROTECTED] wrote: Calcule o limite: lim [cos(k/x)]^x x-infinito com k constante sem utilizar l'hospital ou série ou equivalência. somente por limites fundamentais.. grato Leonardo Borges Avelino Isso equivale a lim(t-0+) (cos(kt))^(1/t) Uma desigualdade fundamental (demonstrada via areas no circulo unitario, por exemplo - veja qualquer livro de calculo) eh: 0 sen(x) x, para x 0 == 0 sen^2(x) x^2 == 1-x^2 1-sen^2(x) 1 == 1-x^2 cos^2(x) 1 == (1-k^2t^2)^(1/t) (cos(kt))^(2/t) 1 Para 0 t 1/k (0 kt 1) (estou supondo spdg que k 0), podemos usar a desigualdade de Bernoulli: 1 = (1 - k^2t^2)^(1/t) = 1 - (1/t)*k^2t^2 = 1 - k^2t == 1 = lim(t-0+) (1 - k^2t^2)^(1/t) = lim(t-0+) (1 - k^2t) = 1. Conclusao: (cos(kt))^(2/t) estah sanduichado entre duas funcoes cujo limite quando t-0+ eh 1. Logo, o limite procurado eh 1. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite
Eu começaria observando que: cos (k/x) = [e^(k i /x) + e^(-k i/x)] / 2 [cos (k/x)]^x = [e^(k i /x) + e^(-k i/x)]^x / 2^x agora, multiplicando numerador e denominador por [e^(k i /x)]^x : [e^(2 k i /x) + 1 ]^x / 2^x * [e^(k i /x)]^x [e^(2 k i /x) + 1 ]^x / [2 * e^(k i /x)]^x Agora creio que o esquema é mudar as variáveis da expressão [e^(2 k i /x) + 1 ]^x para que ela se pareça com algo do tipo: (1+h)^(1/h) cujo limite é e quando h --0 Não consigo fazer isso de forma rápida, alguém tem alguma sugestão? Se eu colocar e^(2 k i /x) = y tenho ln y = 2ki /x == x = 2 k i/ln y e a expressão fica assim: [e^(2 k i /x) + 1 ]^x = [ y + 1] ^ ( 2 k i/ln y ) = { [y+1] ^ (1/ln y) } ^ (2ki) Notar agora que [y+1] ^ (1/ln y) tem um pentelho 1/lny atrapalhando. Não é isso. Eu quero 1/y e não 1/ln y Alguém tem alguma boa sugestão para continuar usando esse caminho ? PS: Posso ter cometido algum erro nas contas. On 3/26/07, Leonardo Borges Avelino [EMAIL PROTECTED] wrote: Calcule o limite: lim [cos(k/x)]^x x-infinito com k constante sem utilizar l'hospital ou série ou equivalência. somente por limites fundamentais.. grato Leonardo Borges Avelino -- - Analista de Desenvolvimento Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.
Re: [obm-l] Limite
z=lim [cos(k/x)]^x=limraiz(1-(senk/x)^2)^x x-oo fazendo uma mudança de variaveis, x=1/y limraiz(1-senky^2)^1/y y-0 cos y torna-swe pequeno, podemos fazer senky~ky limraiz(1-(ky)^2)^1/y=limraiz(1-ky)^1/y *(1+ky)^1/y) y-0 y-0 os dois sao limites fundamentais bem conhecidos de todos de forma que z= raize^-k*e^k=1 On 3/26/07, Leonardo Borges Avelino [EMAIL PROTECTED] wrote: Calcule o limite: lim [cos(k/x)]^x x-infinito com k constante sem utilizar l'hospital ou série ou equivalência. somente por limites fundamentais.. grato Leonardo Borges Avelino
Re: [obm-l] Limite
Olá Saulo, acredito que quando vc faz senky ~ ky, vc esta dizendo: senky = ky + o(y^2)... que é equivalente a expansao de taylor de seno.. abracos, Salhab - Original Message - From: saulo nilson To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, March 26, 2007 9:03 PM Subject: Re: [obm-l] Limite z=lim [cos(k/x)]^x=limraiz(1-(senk/x)^2)^x x-oo fazendo uma mudança de variaveis, x=1/y limraiz(1-senky^2)^1/y y-0 cos y torna-swe pequeno, podemos fazer senky~ky limraiz(1-(ky)^2)^1/y=limraiz(1-ky)^1/y *(1+ky)^1/y) y-0 y-0 os dois sao limites fundamentais bem conhecidos de todos de forma que z= raize^-k*e^k=1 On 3/26/07, Leonardo Borges Avelino [EMAIL PROTECTED] wrote: Calcule o limite: lim [cos(k/x)]^x x-infinito com k constante sem utilizar l'hospital ou série ou equivalência. somente por limites fundamentais.. grato Leonardo Borges Avelino
Re: [obm-l] Limite
Olá, vamo fazer k/x = y, entao: qdo x-inf, y-0 lim [cos(y)]^(k/y) = lim [(cos(y))^(1/y)]^k = { lim [cos(y)]^(1/y) }^k, quando y-0 agora, temos que calcular: lim [cos(y)]^(1/y), y-0 cos(y)^(1/y) = exp[ ln(cos(y))/y ] assim, vamos calcular lim ln[cos(y)]/y, y-0 notemos que ln(cosy) = y^2 para y1 [pra provar, tome f(x) = ln(cosx) - x^2 e mostre que é sempre negativo..] agora: 0 = ln(cosy)/y = y assim, pelo teorema do sanduiche, ln(cosy)/y - 0 quando y-0 logo: exp[ ln(cosy)/y ] - 1, quando y-0 ... logo: cos(y)^(1/y) - 1... assim: lim x-inf [cos(k/x)]^x = 1^k = 1 PS: ja q ficou pequeno, vamos mostrar a desigualdade.. f(x) = ln(cosx) - x^2... f(-x) = ln(cos(-x)) - (-x)^2 = f(x) [funcao par] f'(x) = 1/cosx * (-senx) - 2x = -tgx-2x = -[tgx + 2x] para 0x1, temos que tgx=0 e 2x=0... logo f'(x) 0 a funcao eh decrescente.. mas f(0) = 0 .. assim, no interno [-1, 1] a funcao é sempre negativa! isto é: f(x) = 0 ... ln(cosx) = x^2, para |x|1 abracos, Salhab - Original Message - From: Leonardo Borges Avelino To: obm-l Sent: Monday, March 26, 2007 12:27 PM Subject: [obm-l] Limite Calcule o limite: lim [cos(k/x)]^x x-infinito com k constante sem utilizar l'hospital ou série ou equivalência. somente por limites fundamentais.. grato Leonardo Borges Avelino
[obm-l] Re:[obm-l] Limite interessantissimo (2a edição)
Aqui vai umausando trigonometria. Serve? Sejam O = (0,0) e A = (1,0). Chamando o ângulo POQ de 2t, teremos: Triângulo POQ isósceles == OPQ = OPR = 90-t. Triângulo POR é retângulo em O == ORP = t. Logo, OR = OP*ctg(t) = r*ctg(t). Triângulo AOQ é isósceles == AOQ = AQO = 90-2t == OAQ = 4t == OQ/OA = 2*sen(2t) = r/1 == r = 2*sen(2t) == OR = 2*sen(2t)*ctg(t) = 4*sen(t)*cos(t)*cos(t)/sen(t) = 4*cos^2(t). r - 0 == sen(2t) - 0 == t - 0 == OR - 4. []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 3 Nov 2006 17:35:53 + (GMT) Assunto: [obm-l] Limite interessantissimo (2a edição) Caros colegas da lista, Resolvi estrear minha participação aqui propondo o seguinte desafio: uma nova solução para o seguinte problema postado em agosto pelo colega George, mas dessa vez usando geometria simples. Aliás o legal desse problema foi justamente que a solução analítica me incentivou a buscar a solução geométrica. "Imaginem uma circunferência C1 com equação (x- 1)²+y²=1 e outra circunferência C2, a ser encolhida, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0,r) , Q é o ponto de intersecção superior das circunferências e R é o ponto de intersecção da reta PQ com o eixo x. O que acontecerá com R quando C2 encolher, isto é, quando r---0+?" [], Marcelo Cruz (Filho pródigo das Olimpíadas de Matemática)
[obm-l] Re:[obm-l] Limite interessantissimo (2a edição)
-- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 3 Nov 2006 17:35:53 + (GMT) Assunto: [obm-l] Limite interessantissimo (2a edição) Caros colegas da lista, Resolvi estrear minha participação aqui propondo o seguinte desafio: uma nova solução para o seguinte problema postado em agosto pelo colega George, mas dessa vez usando geometria simples. Aliás o legal desse problema foi justamente que a solução analítica me incentivou a buscar a solução geométrica. Imaginem uma circunferência C1 com equação (x- 1)²+y²=1 e outra circunferência C2, a ser encolhida, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0,r) , Q é o ponto de intersecção superior das circunferências e R é o ponto de intersecção da reta PQ com o eixo x. O que acontecerá com R quando C2 encolher, isto é, quando r---0+? [], Marcelo Cruz (Filho pródigo das Olimpíadas de Matemática) Ponha O = (0,0) e A = (2,0). Uma solucao puramente geometrica consiste em se provar que o triangulo QAR e isosceles. Isso pode ser feito atraves do exame dos angulos do triangulo isosceles POQ (POQ = 2t e OPQ = OQP = 90-t), dos triangulos retangulos OQA (inscrito num semi-circulo - OQA = 90, AOQ = 90-2t == OAQ = 2t), e POR (POR = 90, OPR = OPQ = 90-t == ORP = ARQ = t). OAQ e angulo externo ao triangulo QAR == OAQ = AQR + ARQ == 2t = AQR + t == AQR = t == QAR e isosceles == QA = AR = OR - OA = OR - 2 == OR = QA + 2. Quando r - 0+ == Q - O == QA - QO = 2 == OR - 4. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite (00 - 00)
Ou então, sem usar l'Hospital (e supondo que n é positivo) Se 0 a = 1, então o limite é +infinito, pois o numerador tende a +infinito e o denominador é limitado. Se a 1, tome logaritmos em base a, obtendo log(y) = n*log(x) - x == log(y) - -infinito, quando x - + infinito == y - 0. []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Sun, 27 Aug 2006 11:23:21 -0300 (ART) Assunto: Re: [obm-l] Limite (00 - 00)Ola' Cleber,voce resolve isso aplicando n vezes l'Hopital .No numerador aparecera' n! , e no denominador aparecera'a^x * (ln a)^nAssim, o limite e' 0.Abracos,Rogerio Poncecleber vieira [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olá amigos estou tentando resolver este limite mais até agora não consegui, por isso ,peço ajuda de vocês. Vamos lá . O valor do lim (x^n) / (a^x), x tende a infinito, a0 é: a) 0 b) 1 c) +00 d) -00 e) 1/a Só consegui chegar até aqui y = (x^n) / (a^x) lny = ln(x^n) / (a^x) lny =ln(x^n) - ln (a^x) lny = nlnx - x lna tentei fezer outras manipulações para ficar com 00 / 00 mas só fiquei dando voltas e não consegui eliminar(x^n) / (a^x) que é o que interessa.Muito obrigado ! Cleber O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!
RE: [obm-l] Limite (00 - 00)
Dica: Você pode usar L'Hopital com indeterminações do tipo inf/inf também. Nesse caso nem precisa, é só entender que funções exponenciais crescem muito mais rápido que funções polinomiais, portanto quando x tende a infinito o limite é zero. From: cleber vieira [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Limite (00 - 00) Date: Sun, 27 Aug 2006 03:49:01 + (GMT) Olá amigos estou tentando resolver este limite mais até agora não consegui, por isso ,peço ajuda de vocês. Vamos lá . O valor do lim (x^n) / (a^x), x tende a infinito, a0 é: a) 0b) 1 c) +00 d) -00 e) 1/a Só consegui chegar até aqui y = (x^n) / (a^x) lny = ln (x^n) / (a^x) lny = ln (x^n) - ln (a^x) lny = nlnx - x lna tentei fezer outras manipulações para ficar com 00 / 00 mas só fiquei dando voltas e não consegui eliminar (x^n) / (a^x) que é o que interessa. Muito obrigado ! Cleber - O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! _ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite (00 - 00)
Oi, Cleber, Se n é natural, pense, por exemplo, na aplicação sucessiva do teorema de L' Hopital... Nehab Os engenheiros primeiro pensam numa solução. Depois verificam se há alguma solução elegante... (meu Deus, tive coragem de dizer isto numa lista de Matemáticos)... At 00:49 27/8/2006, you wrote: Olá amigos estou tentando resolver este limite mais até agora não consegui, por isso ,peço ajuda de vocês. Vamos lá . O valor do lim (x^n) / (a^x), x tende a infinito, a0 é: a) 0 b) 1 c) +00 d) -00 e) 1/a Só consegui chegar até aqui y = (x^n) / (a^x) lny = ln (x^n) / (a^x) lny = ln (x^n) - ln (a^x) lny = nlnx - x lna tentei fezer outras manipulações para ficar com 00 / 00 mas só fiquei dando voltas e não consegui eliminar (x^n) / (a^x) que é o que interessa. Muito obrigado ! Cleber O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir!
Re: [obm-l] Limite (00 - 00)
Ola' Cleber,voce resolve isso aplicando n vezes l'Hopital .No numerador aparecera' n! , e no denominador aparecera'a^x * (ln a)^nAssim, o limite e' 0.Abracos,Rogerio Poncecleber vieira [EMAIL PROTECTED] escreveu: Olá amigos estou tentando resolver este limite mais até agora não consegui, por isso ,peço ajuda de vocês. Vamos lá .O valor do lim (x^n) / (a^x), x tende a infinito, a0 é: a) 0 b) 1 c) +00 d) -00 e) 1/aSó consegui chegar até aqui y = (x^n) / (a^x) lny = ln(x^n) / (a^x) lny =ln(x^n) - ln (a^x) lny = nlnx - x lna tentei fezer outras manipulações para ficar com 00 / 00 mas só fiquei dando voltas e não consegui eliminar(x^n) / (a^x) que é o que interessa.Muito obrigado ! Cleber O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite int eressantíssimo
Errei novamente, é (4,0) mesmo.. valeu. - Original Message - From: George Brindeiro [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, August 24, 2006 3:55 PM Subject: RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimo Caro Ojesed, Nos meus cálculos, R--4. Creio que esteja correto, pois após encontrar a resposta verifiquei graficamente no winplot, pois realmente acreditava (devido à intuição, que nos deixa na mãos várias vezes), que R tendia ao eixo x por completo, como acredito foi sua primeira resposta. Se quiser mandar a sua resolução, podemos constatar se houve algum erro, ou se o erro foi meu. O problema não deixa de ser trivial, não há nada nele que não um pouco de trabalho manual. Mas que o resultado é interessante.. isso é. Abraços, George B From: Ojesed Mirror [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimo Date: Thu, 24 Aug 2006 15:34:24 -0300 Errei nas contas, agora achei R-+2. Informe se está certo pra eu mandar a demonstração. Se tiver certo é realmente surpreendente !!! mas é trivial. _ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.11.5/426 - Release Date: 23/8/2006 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessant�ssimo
É fácil se deixar enganar pelas aparências meu caro.. Não se engane! Pense analiticamente. Abraços, George B From: Ojesed Mirror [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimo Date: Thu, 24 Aug 2006 01:55:57 -0300 R- +oo - Original Message - From: George Brindeiro [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, August 23, 2006 1:15 PM Subject: [obm-l] Limite interessantíssimo Caros colegas de lista, Não participo muito mandando problemas, apenas observo suas soluções na maior parte do tempo. Porém, me mandaram um problema em minha comunidade do orkut, 'Cálculo Diferencial e Integral', que é muito interessante, e nada trivial. Fiquei surpreso com o resultado! Deleitem-se. Imaginem uma circunferência C1 com equação (x- 1)²+y²=1 e outra circunferência C2, a ser encolhida, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0,r) , Q é o ponto de intersecção superior das circunferências e R é o ponto de intersecção da reta PQ com o eixo x. O que acontecerá com R quando C2 encolher, isto é, quando r---0+? Minha solução está postada na comunidade, se quiserem eu posso postá-la aqui depois. Um Abraço, George B. _ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.11.5/426 - Release Date: 23/8/2006 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Limite interessantíssimo
E' verdade George, apos escrever x=r^2/2 continuei o raciocinio como se a equacao original fosse x+y=r^2 . So' me dei conta da burrada depois do "enviar". Nao usei l'Hopital , mas acabei no hospital... []s Rogerio Ponce George Brindeiro [EMAIL PROTECTED] escreveu: Caro Rogerio,Há uma falha em seu raciocínio gerada pela premissax=r²/2=yÉ fácil provar que esta não confere ao substituir os valores de x e y em C2.Se (r²/2,r²/2) é um ponto de C2, então..r^4/4+r^4/4=r²r^4/2=r²O que é trivialmente falso para todo x diferente de 0 ou +-sqrt(2).O caminho está certo, x=r²/2, mas y não.Abraços,George BFrom: Rogerio Ponce Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: obm-l@mat.puc-rio.brSubject: RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimoDate: Thu, 24 Aug 2006 17:44:02 + (GMT)Ola' George, Calculando o ponto Q: de C2 temos y^2 = r^2 - x^2 Substituindo em C1, obtemos x=y=r^2/2 Usando a semelhanca de triangulos para obtermos a coordenada x de R: r * (r^2/2) / (r - r^2/2) , que converge para 0 quando r-0 Assim, o ponto R converge para a origem. []s Rogerio Ponce._MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= Você quer respostas para suas perguntas? Ou você sabe muito e quer compartilhar seu conhecimento? Experimente o Yahoo! Respostas!
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimo
achei que convergia para (2,0) - Original Message - From: Rogerio Ponce To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, August 24, 2006 4:42 PM Subject: RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimo Tá errado, pois quando x=r^2/2 , entao y=sqrt(r^2 - r^4/4)Usando a semelhanca de triangulos, obtemos a seguinte coordenada x do ponto R:r * (r^2/2) / (r - sqrt(r^2 - r^4/4) ) , que converge para 4.O ponto R converge para (4,0).[]sRogerio PonceRogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola' George,Calculando o ponto Q: de C2 temos y^2 = r^2 - x^2Substituindo em C1, obtemos x=y=r^2/2Usando a semelhanca de triangulos para obtermos a coordenada x de R:r * (r^2/2) / (r - r^2/2) , que converge para 0 quando r-0Assim, o ponto R converge para a origem.[]sRogerio Ponce.George Brindeiro [EMAIL PROTECTED] escreveu: É fácil se deixar enganar pelas aparências meu caro..Não se engane! Pense analiticamente.Abraços,George BFrom: "Ojesed Mirror" Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimoDate: Thu, 24 Aug 2006 01:55:57 -0300R- +oo- Original Message - From: "George Brindeiro" To: Sent: Wednesday, August 23, 2006 1:15 PMSubject: [obm-l] Limite interessantíssimoCaros colegas de lista,Não participo muito mandando problemas, apenas observo suas soluções na maior parte do tempo.Porém, me mandaram um problema em minha comunidade do orkut, 'Cálculo Diferencial e Integral', que é muito interessante, e nada trivial. Fiquei surpreso com o resultado! Deleitem-se."Imaginem uma circunferência C1 com equação (x- 1)²+y²=1 e outra circunferência C2, a ser encolhida, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0,r) , Q é o ponto de intersecção superior das circunferências e R é o ponto de intersecção da reta PQ com o eixo x.O que acontecerá com R quando C2 encolher, isto é, quando r---0+?"Minha solução está postada na comunidade, se quiserem eu posso postá-la aqui depois.Um Abraço,George B._MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=--No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free Edition.Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.11.5/426 - Release Date: 23/8/2006=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=_MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= __Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ Yahoo! SearchMúsica para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free Edition.Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.11.5/426 - Release Date: 23/8/2006
RE: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssi mo
Tá errado, pois quando x=r^2/2 , entao y=sqrt(r^2 - r^4/4) Usando a semelhanca de triangulos, obtemos a seguinte coordenada x do ponto R: r * (r^2/2) / (r - sqrt(r^2 - r^4/4) ) , que converge para 4. O ponto R converge para (4,0). []s Rogerio Ponce Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] escreveu: Ola' George, Calculando o ponto Q: de C2 temos y^2 = r^2 - x^2 Substituindo em C1, obtemos x=y=r^2/2 Usando a semelhanca de triangulos para obtermos a coordenada x de R: r * (r^2/2) / (r - r^2/2) , que converge para 0 quando r-0 Assim, o ponto R converge para a origem. []s Rogerio Ponce. George Brindeiro [EMAIL PROTECTED] escreveu: É fácil se deixar enganar pelas aparências meu caro..Não se engane! Pense analiticamente.Abraços,George BFrom: "Ojesed Mirror" Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Limite interessantíssimoDate: Thu, 24 Aug 2006 01:55:57 -0300R- +oo- Original Message - From: "George Brindeiro" To: Sent: Wednesday, August 23, 2006 1:15 PMSubject: [obm-l] Limite interessantíssimoCaros colegas de lista,Não participo muito mandando problemas, apenas observo suas soluções na maior parte do tempo.Porém, me mandaram um problema em minha comunidade do orkut, 'Cálculo Diferencial e Integral', que é muito interessante, e nada trivial. Fiquei surpreso com o resultado! Deleitem-se."Imaginem uma circunferência C1 com equação (x- 1)²+y²=1 e outra circunferência C2, a ser encolhida, com raio r e centro na origem. P é o ponto (0,r) , Q é o ponto de intersecção superior das circunferências e R é o ponto de intersecção da reta PQ com o eixo x.O que acontecerá com R quando C2 encolher, isto é, quando r---0+?"Minha solução está postada na comunidade, se quiserem eu posso postá-la aqui depois.Um Abraço,George B._MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=--No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free Edition.Version: 7.1.405 / Virus Database: 268.11.5/426 - Release Date: 23/8/2006=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=_MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= __Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ Yahoo! Search Música para ver e ouvir: You're Beautiful, do James Blunt