Re: [PSL-Brasil] Status de utilização de ferrament as e soluções desenvolvidas em software livre

2010-04-25 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Em 22/04/2010, às 14:35, Carlos B. Schwab escreveu:

 À respeito da AGU que encabeça a lista, o uso de software livre nunca foi 
 significativo de sua parte.  Lá a cultura Microsoft é forte.  Afora o uso 
 de linux nos servidores que rodam o Oracle, tudo mais o que havia foi ou está 
 sendo substituído por produtos Microsoft.  O BROffice substituido por 
 MSOffice2007, o Cacic foi retirado de uso em detrimento de outra ferramenta 
 Microsoft, email e servidores web sempre foram Exchange e IIS.
 
 Cursos com instrutores bancados pela Microsoft são ofereceidos aos servidores 
 pela institução como treinamento e ainda são apresentados como uma 
 iniciativa institucional da AGU.  Limitam-se a mostrar a perfumaria 
 adicionada ao MSOffice2007, e só.
 
 Não consigo vislumbrar qual sistema de informação utiliza software livre.  
 Por vezes, falar nesse assunto foi considerado uma heresia.  Hoje, a atual 
 gestão de TI é mais profissional e mais aberta ao diálogo, mas isso não quer 
 dizer muito, entre ser ouvido e ser compreendido, há uma larga distância.

 [ . . . ]

 
 --- Em ter, 20/4/10, Omar Kaminski o...@kaminski.com escreveu:
 
 De: Omar Kaminski o...@kaminski.com
 Assunto: [PSL-Brasil] Status de utilização de ferramentas e soluções 
 desenvolvidas em software livre
 Para: PSL-Brasil psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Data: Terça-feira, 20 de Abril de 2010, 15:50
 http://www.softwarelivre.gov.br/levantamento/levantamento/levantamento
 
 As instituições foram classificados de acordo com os
 níveis de adoção/implementação de Software Livre,
 conforme a notação: [ . . . ]


Lembrei desta msg hoje pq me caiu em mãos a prova para Agente Administrativo do 
Ministério da Cultura. Segundo o levantamento apontado na msg acima, a migração 
para uma suíte de escritório livre estaria em estágio médio ou em processo 
de migração. 

Pois bem, a tal prova para ingresso no MinCultura conta com 10 questões de 
informática. Destas, 1 versa sobre o significado de uma URL, outra sobre 
correio eletrônico, 2 sobre comandos de shell do sistema operacional Linux 
(sic), uma sobre MS OUTLOOK EXPRESS e CINCO sobre o MS OFFICE 2003 (com direito 
a detalhes de atalhos de teclado e por aí vai).

Aparentemente estão trabalhando duro pra reverter do estágio de uso de pacotes 
de escritório livres de médio para o estágio nulo, já q só contemplaram a 
suíte de escritório proprietária no concurso. E o MinCultura usa MS Outlook 
Express como correio eletrônico corporativo? Impressionante . . .

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] TV com Linux

2010-03-15 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Marco,

Em 15/03/2010, às 19:25, Marco Carnut escreveu:

 da Samsung sobre a TV de LED modelo UN40B7000, onde, na
 seção de Downloads fui procurar o manual, pra minha supresa,
 dei de cara com um Guia de Código Fonte Aberto. Nele, achei
 a GPL, MPL, a licença do OpenSSL, da FreeType e da Zlib!

Há uns 3 anos comprei uma Sony Bravia KLV46W300A e ela também veio com uma 
licença GPL em papel junto aos manuais. A licença referia-se ao kernel Linux + 
busybox.

Ou seja, não se trata de exclusividade nem novidade da Samsumg. E é provável q 
as LGs, Panasonics e Phillips tenham software similar.

Nunca ouvi falar de hacks de firmware para elas.

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Res: [Fwd: importante: divulguem IIPA 2010 report on Brazil]

2010-02-19 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 19/02/2010, às 17:52, Julian Carlo Fagotti escreveu:

 É o estado via justiça interferindo na economia. Lá pode!

Só lembrando q o relatório e as recomendações são de uma instituição PRIVADA, 
*não* de um órgão governamental.

Provavelmente o referido relatório é seguido de um pesado esforço de lobby 
junto aos parlamentares e etc a fim de surtir o efeito desejado por eles.

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Implantação de software livre no Distrito Federal

2010-01-21 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Q tal então a iniciativa do governo inglês?

http://www.readwriteweb.com/archives/uk_launches_open_data_site_puts_datagov_to_shame.php

A new website dedicated to making non-personal data held by the U.K.
government available for software developers has launched today with the
help of Sir Tim Berners-Lee, the inventor of the World Wide Web.
Data.gov.ukhttp://data.gov.uk/is being slammed with traffic but six
months after the U.S. government opened its Data.gov
sitehttp://www.readwriteweb.com/archives/datagov_finally_launches_looks_nice_but_short_on_d.phpthe
U.K. site already has more than three times as much data than the U.S.
site offers today.

Além de colocar os dados à disposição, ainda premiam em dinheiro quem criar
algo inovador em cima destes dados:
The UK government has been a big supporter of innovation built on top of
public data. It sponsored a contest called Show Us a Better
Wayhttp://showusabetterway.com/,
giving cash prizes to people who came up with the best ideas for mashups
they would like to create if they had access to the right government data.
Charles Arthur at the Guardian has good coverage of the U.K.'s open data
workhttp://www.guardian.co.uk/technology/2010/jan/20/tim-berners-lee-free-data(the
Guardian has been working hard to open public data as well).

E a variedade disponível é bem mais interessante, segundo o artigo:
When the U.S. government's Data.gov site launched, critics pointed out that
it was filled with relatively non-controversial data sets; plenty of USGS
data but no DOJ or military data, for example. The U.K.'s data site, in
contrast, includes 22 military data sets at launch, including one
called Suicide
and Open Verdict Deaths in the U.K. Regular Armed
Forceshttp://data.gov.uk/dataset/suicide_and_open_verdict_deaths_in_the_uk_regular_armed_forces
.

[ ]s,

OJr.

2010/1/21 Jiyan Yari jea...@ig.com.br

 Vejam um exemplo em que a internet pode ajudar na transparência:
 Para Obama, informação pública é informação online, diz analista

 20/01 - 07:34 - Luísa Pécora, iG São Paulo

 *Apesar de ainda precisar de ajustes, iniciativas do governo na internet
 abrem canal para garantir transparência de administração americana*
 link:
 http://ultimosegundo.ig.com.br/1anoobama/2010/01/20/para+obama+informacao+publica+e+informacao+online+diz+analista+9369803.html

 [ ]'s
 Jiyan Yari


 2010/1/21 Julian Carlo Fagotti jul...@celepar.pr.gov.br

  Publicar os códigos é legal, a gente faz isso por aqui de vez em quando.
 Publicar as contas públicas é (deveria ser) obrigação republicana.


 http://www.gestaodinheiropublico.pr.gov.br/Gestao/

 http://www.portaltransparencia.gov.br/

 Acho que é o tipo de coisa que a comunidade de Software Livre deveria
 começar a reivindicar, pois tecnologia para isso tem. Lembro que no final do
 século passado a prefeitura de Icapuí, no Ceará pintava o orçamento na
 parede da prefeitura, mostrando que a falta de transparência não se pode
 atribuir a limitação tecnológica. É decisão política.





 Julian Carlo Fagotti

 CELEPAR - informática do Paraná
 Assessoria para Assuntos Institucionais
 e Relações com a Comunidade

 55 41 3200-5104
 55 41 9133-3407

 Em 20/01/2010 às 13:17 horas, psl-bra...@listas.softwarelivre.orgescreveu:

 Pois é, temos que ficar atentos no processo de licitação para contratação
 de serviços de SL. Imagina corromperem o nome do SL com escândalos de desvio
 de verbas? Até explicar que o SL não é responsável por isso, vai ser uma
 guerra, porque vão ficar falando do Escândalo do mensalão do Pinguim.

 Muito medo disso...

 2010/1/20 Jiyan Yari jea...@ig.com.br

 O problema do roubo do dinheiro público nem sempre se traduz em compra de
 software, mas tamb[em, e principalmente, nos serviços de informática de uma
 forma geral.

 [ ]'s
 Jiyan Yari


  2010/1/19 Heber Maia heberm...@gmail.com

 Pelo visto o software livre também pode funcionar como antídoto contra
 escândalos de corrupção.


 Pelo menos parece que é o que está se tentando fazer no GDF. Já que a
 vaca foi para o brejo agora os caras resolveram mudar a prática dos pacotes
 fechados e opacos. Na verdade não é a vaca que foi para o brejo. A galinha
 dos ovos de ouro é que não pode botar diante de tantos holofotes. Ela se
 intimida um pouquinho.

 Porém, software livre pode ajudar a dar mais transparência mas não é
 nenhuma garantia contra os contratos absurdos que se praticam na área de 
 TI.

 []s

 Heber


 *DECRETO Nº 31.250, DE 14 DE JANEIRO DE 2010.*



 Implantação de software livre no Distrito Federal



 O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere
 o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
 combinado com o artigo 3º, da Lei nº 2.299, de 21 de janeiro de 1999,
 DECRETA:



 Art. 1º. Fica instituído no Distrito Federal o Programa para implantação
 de software livre.

 Art. 2º. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Distrito
 Federal no prazo de 30 dias

 encaminhará aos órgãos do Complexo 

Re: [PSL-Brasil] Eventos de SL 2010

2010-01-11 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2010/1/11 Paulo Henrique Santana phl...@gmail.com:
 2010/1/11 ibagaby ibag...@uol.com.br:
 Bom dia

 Está disponível na url http://www.softwarelivre.gov.br/eventos/eventos-2010
 a lista com os eventos de Software Livre previstos para 2010 que já têm data
 confirmada!!

 Além desses eventos colocamos logo abaixo os que ainda não tem data
 confirmada ou divulgada.
 Se vocês tiverem previsão de quando esses eventos ocorrerão, e se ocorrerão
 em 2010 e puderem enviar para atualizarmos essa lista, agradecemos

 Oi, algumas correções/sugestões abaixo:

 No site o nome do evento tá como:
 - FLISOL FESTIVAL LATINO-AMERICANO DE INSTALAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE-SP 2010
 Não existe esse SP depois do LIVRE.
 E sugiro trocar diversos locais por diversas cidades
 - O site é:
 http://www.flisol.net
 - E lá tá como 24/04, mas eu ***acho*** que a data ainda não foi confirmada.

 Sugiro colocar depois do 11º FORUM INTERNACIONAL DE SOFTWARE LIVRE a
 silga FISL

 PYCONBRASIL:
 O evento se chama: PythonBrasil[6] - 6o. Encontro Brasileiro da
 Comunidade Python
 Será de 21 a 23 de outubro de 2010 em Curitiba PR.
 Site: http://www.pythonbrasil.org.br

 SOFTWARE FREEDOM DAY
 Acontece em diversas cidades (e não apenas em Aracaju)
 18 de setembro de 2010
 Site: http://softwarefreedomday.org

 Abraços,

 Aproveitando o ensejo, a lista é de eventos exclusivamente de SL ou
relacionados a SL? Afinal, a Campus Party não é exatamente um evento
de SL, certo?

[ ]s,

OJr.
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Re: [PSL-Brasil] Ata de Registro de Preços sem Windo ws

2010-01-07 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2010/1/7 Ricardo Bánffy rban...@gmail.com:
 Você consegue explicar isso para quem não sabe o que são atas de
 registro de preços?


Vide http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/decretos/de3931_01.htm

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Senado aprovou hoje lei que obriga ca dastro de usuários de lan houses e cybercafés

2009-10-14 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 14/10/2009, às 17:07, Aracele Torres escreveu:

O projeto é de autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES) e teve  
como relator o ícone do vigilantismo, ele, o matuto digital do  
senado, o cara que não cansa de atentar contra a liberdade dos  
internautas, Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O projeto agora seguirá para  
a câmara e se lá for aprovado segue para a sanção do presidente.


O q vou comentar abaixo *NÃO* é defesa dos citados acima, mas acho  
interessante notar q a CCJ do Senado tem maioria do *GOVERNO/SITUAÇÃO/ 
PARTIDOS DE APOIO AO GOVERNO/etc*.


São titulares da CCJ:

Bloco de Apoio ao Governo(PT PR PSB PC DO B PRB):
1. Serys Slhessarenko(PT);
2. Aloizio Mercadante(PT);
3. Eduardo Suplicy(PT);
4. Antonio Carlos Valadares(PSB);
5. Ideli Salvatti(PT);
6. João Pedro(PT).

Maioria(PMDB PP):
7. Pedro Simon(PMDB)
8. Almeida Lima(PMDB)
9. Gilvam Borges(PMDB)
10. Francisco Dornelles(PP)
11. Valter Pereira(PMDB)
12. Wellington Salgado de Oliveira(PMDB)

O Bloco Parlamentar da Minoria(DEM PSDB) tem 9 representantes (entre  
eles o Azeredo).


E há ainda o Romeu Tuma e o Osmar Dias na comissão.

Assim, se passou, passou não apenas por iniciativa dos Senadores  
Camata e Azeredo, mas também por concordância ou omissão de outros  
Senadores. Inclusive daqueles que volta e meia dizem defender Software  
Livre e afins.


Vale mais criticar aqueles que sabemos ser comprometidos com  
determinado posicionamento (e agir de forma coerente com esse  
posicionamento) ou cobrar daqueles que dizem ser contrários ao  
controle do acesso à Internet?


[ ]s,

OJr.


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Re: [PSL-Brasil] Kindle no Brasil: valeria a pena protestar?

2009-10-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 08/10/2009, às 10:50, Ricardo Bánffy escreveu:

Isso tem funcionado tão bem...


Sinceramente acho q o q funcionará melhor é o preço do aparelho, q  
certamente irá desencorajar sua aquisição em números q sejam  
relevantes para o fornecedor. E não saquei direito quem vai prestar o  
serviço 3G para comunicação do dispositivo. Li um artigo falando da  
ATT, mas quem seria ATT no Brasil?


BTW, fala-se muito no dispositivo como leitor de livros, mas existe  
uma funcionalidade q parece interessar vários usuários norte- 
americanos: a assinatura de jornais convencionais (sim, ainda há  
quem os leia), q são uploaded de madrugada, enquanto o usuário dorme.  
Mais ou menos como o jornal na porta de casa pela manhã.


O Kevin Rose foi um dos q falou sobre isso. Quando o produto tinha  
sido lançado e ainda não tinha rolado o apagamento compulsório de  
livros, ele disse usar o Kindle para ler o WSJ.


Ou seja, tal qual o iPod (q fez sucesso na esteira da iTunes Store), o  
Kindle também é oferecido como sendo apenas a ponta de todo um aparato  
de fornecimento de conteúdo (livros, jornais, etc). E esse conteúdo é  
variado e chega ao leitor com mínimo esforço.


Um e-reader livre teria mais chance de sucesso se vinculado a um  
fornecedor de conteúdo (sem DRM, claro).


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Kindle no Brasil: valeria a pena protestar?

2009-10-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/10/2009, às 19:19, Rodrigo Pereira escreveu:


Se fizeram um protesto #forasarney pelo twitter contra o @sarney...


Essa campanha foi tão relevante qto um flato no banheiro do Senado. Se  
não tinha cheiro nem fez barulho, será q realmente aconteceu???


Os boicotes normalmente são campanhas informativas que explicam  
porque as pessoas não devem comprar determinada porcaria.


Ou será que estou exagerando?

Bom, a amazon apaga um livro inteiro e o twitter apaga todos aqueles  
caracteres que vc deixou de escrever por falta de espaço... talvez  
desse um livro também.


Excelente idéia. Nada como fazer publicidade do caso do livro apagado  
à revelia do consumidor para todos (os q têm poder aquisitivo) saberem  
exatamente o q significa comprar um Kindle.


Agora, na boa, não acho q ele vá fazer sucesso por aqui independente  
de qqr campanha. Mesmo lá fora os números vivem sendo questionados  
(quando aparece algum número de vendas).


[ ]s,

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Re: RES: [PSL-Brasil] [Fwd: [Glug-PB] TCU libera Receita Federal para aquisição do MS-OFFICE 2 007]

2009-07-26 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 24/07/2009, às 05:51, Alexandre Oliva escreveu:

On Jul 23, 2009, Olival Gomes Barboza Júnior  
olival.jun...@gmail.com wrote:



Em 23/07/2009, às 18:09, Alexandre Oliva escreveu:

- software privativo não pode ser oferecido para o cidadão
inspecionar e
fiscalizar



A título de curiosidade, alguém (fora do governo) já inspecionou o
código do SIAFI, SIAPE ou qualquer outro sistema estruturador do
governo brasileiro?


Não tenho ideia.  Pela constituição e pela lei 1 (da  
transparência),

é só questão de pedir.  O tempo que o agente público tem pra dar a
informação solicitada é que é o problema: falta regulamentar a lei  
(mais

do que foi recentemente regulamentada), e sempre cabe a tentativa de
negar, alegando questão de segurança nacional ou risco à privacidade
alheia, casos em que, pela lei, a decisão fica na mão de um comitê,  
com

prazo também indeterminado por lei ou por regulamento.


Curioso isso, então, de se dedicar tanta energia a conter compras q  
envolvam o nome MS; mas, no final das contas, ignorar uma questão de  
impacto tão mais profundo que é a caixa preta dos sistemas  
estruturadores, já que são estes que podem pegar o dinheiro dos seus  
impostos e desviar pra algum buraco de minhoca que leva a sabe-se lá  
onde .  . .


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Re: [PSL-Brasil] “O Papel revolucionário do s hackers”.

2009-07-26 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 26/07/2009, às 17:41, Roberto Parente escreveu:


Olá,

Texto bem interessante, mas acho que muita gente da lista vai ficar  
com náuseas :-P


2009/7/26 Everton Rodrigues

Esse é um bom debate para fazermos. Tenho notado muitas defesas que  
basta usar software livre para contribuir com mundo melhor,



Não deixa de ser verdade... Talvez MUITO longe do que pensamos, mas  
que já é uma melhora é...


e que a tecnologia da informaćão eliminou a diferenćas de classes  
sociais, ou seja, não existem mais lutas de classes.


Tem que ser muito insano para realmente acreditar nisso :D (não vale  
falar como retórica)


Abração,
Roberto Parente



 ( . . . ) os poderosos e as oligarquias pretendem que o movimento  
revolucionário se aliste em suas bases de dados (Facebook, Twitter, e  
até jogos como eRepublik.com) mas não,  nós temos que lutar para que  
a Internet não se converta em uma 'caça as bruxas' onde os governos  
globo-fascistas sejam facilitados na sua tarefa de inteligência.


Achei curiosa a passagem acima, pois fui terminar de olhar a página e  
tinha um imenso passarinho azul com os dizeres Clique na imagem e  
siga-nos no Twitter no canto superior direito. :-)



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Re: [PSL-Brasil] “O Papel revolucionário do s hackers”.

2009-07-26 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 26/07/2009, às 20:07, Everton Rodrigues escreveu:


Olá Olival,

2009/7/26 Olival Gomes Barboza Júnior olival.jun...@gmail.com


 ( . . . ) os poderosos e as oligarquias pretendem que o movimento  
revolucionário se aliste em suas bases de dados (Facebook, Twitter,  
e até jogos como eRepublik.com) mas não,  nós temos que lutar para  
que a Internet não se converta em uma 'caça as bruxas' onde os  
governos globo-fascistas sejam facilitados na sua tarefa de  
inteligência.


Achei curiosa a passagem acima, pois fui terminar de olhar a página  
e tinha um imenso passarinho azul com os dizeres Clique na imagem e  
siga-nos no Twitter no canto superior direito. :-)



Curiosa porque?


Acho q a ironia é autoevidente.

O que esperas? Que um pequeno grupo entre numa tática ou estratégia  
de isolar-se e não comunicar-se com o resto das pessoas nas redes  
sociais existentes?


Entre os Hackers Socialistas Revolucionários do texto, me parece q é  
isso q é feito. E há outros casos não tão longe desta lista tbm... ;)


Sou usuário do fecebook, twiter, msn, icq, gtalk, e isso não irá em  
hipótese alguma eliminar a minha capacidade de pensar e concluir que  
essas redes são importantes mas no fundo criam possibilidades de  
controle. Não é por isso que deixarei de analizar isso e propor a  
construção de servidores públicos para armazenamento de dados, e  
nossas infra-estruturas de conectividade também pública.


Bah! Pelo autor do texto vc é um mero anarco-capitalista q infesta  
o movimento dos Softwares Livres... :)


A contradição é algo que vivemos constantemente nesses tempos, e eu  
prefiro pelo menos ter consciência das minhas contradições e tentar  
construir algo para não ficar nas mãos dessas grande empresas.


Gostei da frase. Seria legal se mais gente entendesse isso.

Sou usuário do Noosfero que é uma ferramenta gpl e está instalada  
num servidor da ASL para uso da comunidade software livre, e a mesma  
ferramenta que está instalada num servidor da colivre para uso do  
movimento economia solidária, e também do jabber que está num  
servisor da comunidade jabber. Também sou usuário do projeto  
iteia.org.br, e recentemente do culturadigital.br. Todos esses estão  
construir suas redes e os dados estão sendo armazenados em  
servidores não  controlados por corporações...


E todos esses servidores estão ligados em uma infra de comunicação q  
pertence a . . . ?


Penso que o cominho é esse. Construir nossos servidores. E essa é  
uma responsabilidade que poucos assumirão, e depois evidentemente  
terá adesões de mais pessoas...


Será? Posturas do tipo build and they will come parecem só funcionar  
em filmes de jogadores de basebol fantasmas...


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] “O Papel revolucionário do s hackers”.

2009-07-26 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 26/07/2009, às 20:39, Everton Rodrigues escreveu:


Bem,

Sabendo que possuímos opiniões completamente diferentes, e que  
continuar com esse debate apenas servirá para perder tempo. O meu e  
o teu. Então vamos deixar assim...


Acho q não é bem assim.

Eu discordo de boa parte do texto do site, não do q *vc*, Everton,  
falou.


Inclusive, achei muito interessante qdo vc colocou a questão das  
contradições em q vc acaba por bater ao ter de optar (ou não) entre  
alcance ou pureza da mensagem.


O único ponto em que eu acho que é preciso mais debate é a questão da  
construção de uma infraestrutura alternativa, pois me parece que há  
diversas alternativas semelhantes e não convergentes.


Em algum momento, é preciso escolher para onde ir, e só estar lá  
não garante o crescimento de uma comunidade.


Agora, há melhores práticas quanto a isso (embora eu não saiba de cor  
quais são), isto é, a formação e maturação de uma comunidade.


Não seria o caso de buscar essas práticas e tentar adaptá-las? Vou ver  
se arrumo algo sobre o assunto, mastigo, e passo p/ vc (se vc tiver  
interesse, claro).


[ ]s,

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Re: RES: [PSL-Brasil] [Fwd: [Glug-PB] TCU libera Receita Federal para aquisição do MS-OFFICE 2 007]

2009-07-26 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 26/07/2009, às 21:39, Alexandre Oliva escreveu:

On Jul 26, 2009, Olival Gomes Barboza Júnior  
olival.jun...@gmail.com wrote:



Curioso isso, então, de se dedicar tanta energia a conter compras q
envolvam o nome MS; mas, no final das contas, ignorar uma questão de
impacto tão mais profundo que é a caixa preta dos sistemas
estruturadores, já que são estes que podem pegar o dinheiro dos seus
impostos e desviar pra algum buraco de minhoca que leva a sabe-se  
lá

onde .  . .


Não conheço o suficiente sobre esses sistemas estruturadores que você
menciona para saber sequer por onde começar.  Você quer nos ajudar a
demandar a justa publicação do código dessas aplicações?


Também não conheço os internals  de tais sistemas, só sei q essa  
espinha dorsal (SIAFI, SIAPE, etc) constitui a estrutura que garante o  
funcionamento do governo federal.


Esta lista está coalhando de membros do SERPRO, que é quem mantém  
tais sistemas. Será q ninguém de lá pode dar um passo a frente e  
esclarecer se (1) faz sentido a demanda (vai que isso já é público faz  
tempo) e (2) por onde começar?


No mais, fica também a seguinte dúvida: como vc garante q o código  
auditado é o código que roda nas máquinas?


Neste caso, um sistema paralelo contando com as mesmas entradas  
poderia ser útil. Porém, dado o gigantismo só de um SIAFI, por  
explo, qual a viabilidade de construir algo assim? E haveria algum  
tipo de habeas data para poder alimentá-lo?


Vou dar uma olhada no modelo da Transparência Brasil e dou retorno.

[ ]s,

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Re: RES: [PSL-Brasil] [Fwd: [Glug-PB] TCU libera Receita Federal para aquisição do MS-OFFICE 2 007]

2009-07-23 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 23/07/2009, às 18:09, Alexandre Oliva escreveu:

- software privativo não pode ser oferecido para o cidadão  
inspecionar e

fiscalizar


A título de curiosidade, alguém (fora do governo) já inspecionou o  
código do SIAFI, SIAPE ou qualquer outro sistema estruturador do  
governo brasileiro?___

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Re: [PSL-Brasil] Venha participar de Jornalista, só com diploma!!

2009-07-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/7/8 Ricardo Bánffy rban...@gmail.com:
 O cara quer se desinscrever, mas não se dá o trabalho de ler o rodapé
 da mensagem ou de aprender a usar o software que controla isso. Na
 boa, mesmo o mais roda-presa consegue entender em 2 minutos como se
 faz pra sair da lista _sem_nem_mesmo_ler_direito_ a página do link.

E olha que é diplomado em comunicação social . . . Rsrsrsrsrsrsrsrs
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Re: [PSL-Brasil] Empresas ainda têm medo do código aberto

2009-06-10 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/6/9 Bruno Salgado brunosalg...@gmail.com:
 http://info.abril.com.br/noticias/ti/empresas-ainda-tem-medo-do-codigo-aberto-09062009-36.shl


O curioso do relato é que o medo de open source cresceu, mas o
medo de SaaS diminuiu. E o grande motor deste último é o primeiro.
Vejamos o que diz a The Economist (via blog do Ian Murdock):

The Economist:

Cloud computing—the delivery of processing power over the internet
from vast warehouses of shared machines—will further blur the lines
between proprietary and open-source software. Most of the firms
peddling this model, such as Amazon and Google, use open-source
software, since having to pay licensing fees would make the business
unprofitable. But their services also rely on code developed in-house,
which is not given away free. Microsoft, meanwhile, is building a huge
cloud using its own software. If computing becomes a service delivered
over the internet, it will hardly matter how the underlying software
is developed.

Does this mean that the quest for openness in software is
obsolete? On the contrary. If they are not careful, companies and
consumers could get locked into a cloud even more tightly than into a
piece of software. This is because data residing in the cloud can be
hard to move to another service. “If you have a gigabyte somewhere, it
develops a certain inertia,” says Mike Olson, the boss of Cloudera,
which recently found it could not switch from a poor storage service
because there was no way to move the data.

This sort of problem has spawned an open-data movement. In March a
group of technology firms led by IBM published an “Open Cloud
Manifesto” that has since received the support of more than 150
companies and organisations. It is only a beginning, but perhaps this
time around the industry will not have to go through a long
proprietary period before rediscovering the virtues of openness.


[ ]s,

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[PSL-Brasil] Estudo da Câmara sobre internet co lide com Lei Azeredo

2009-06-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

MARINA LANG
colaboração para a Folha Online
O texto do projeto de lei de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB- 
MG) que tipifica crimes cometidos na internet ganhou mais um crítico  
nesta semana. Dessa vez, a artilharia vem do próprio Parlamento, mais  
especificamente de um estudo conduzido pela Câmara dos Deputados a ser  
divulgado na próxima quarta-feira (10), obtido pela Folha Online com  
exclusividade. (...)


O resto da notícia está disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u578487.shtml___
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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senadodr ibla direito autoral via internet

2009-06-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 07/06/2009, às 22:32, Alexandre Oliva escreveu:

Oooh, que belo homem de palha.  Notem a projeção fálica que o Olival
adicionou ao meio das pernas dele :-)


Eu havia escrito um reply imenso a todos os pontos levantados por  
você, mas meio que me enchi com esse seu discurso passivo-agressivo.


Homens de palha surgiram nesta thread quando você tentou colocar meus  
argumentos como apoio ao tão demonizado P.L. Azeredo, sendo que nada  
do que estava sendo discutido por mim levaria a essa direção.


E estou meio farto dessa sua lógica auto-contida onde as premissas  
são definidas para caber nas suas conclusões, sendo tudo o mais  
ignorado pelo bem do seu argumento.


Isto posto, me retiro da discussão porque pessoas mais brilhantes do  
que eu já disseram a (e sobre) você: But since you cannot follow a  
logical argument, and cannot make one up on your own, you instead make  
up some *other* argument, and try (like above) to try to say that I  
made that claim.


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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senadodr ibla direito autoral via internet

2009-06-04 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 04/06/2009, às 02:19, Alexandre Oliva escreveu:

On Jun  3, 2009, Olival Gomes Barboza Júnior  
olival.jun...@gmail.com wrote:

Nenhum. Mas, é por isso que a legislação tem de ser adequada a casos
deste tipo.


A legislação não mudou tão significativamente nesse sentido, desde sua
concepção.  Isso sempre foi permitido.  A tecnologia que avançou e  
abriu

espaço para novas maneiras de praticar esses usos permitidos.


De fato, mas mantendo o espírito da lei. Copiar um livro inteiro, por  
exemplo, claramente não é permitido exceto para fins bem específicos.  
Copiar um e-book, sob este ponto de vista, teria o mesmo tratamento  
por simples analogia.



Comparar isso com largar um diretório compartilhado
acessível a gente q vc nunca viu na vida é uma situação bem  
diferente.


Por acaso algo na leia fala sobre só poder compartilhar acesso com os
amigos?  Por acaso bibliotecas precisam de permissão de alguém para
conceder acesso a obras a estranhos completamente desconhecidos?


WTF? Você lembra o que você mesmo escreveu? Você comparou a situação  
do diretório com quase 100GB de músicas, filmes, etc compartilhado  
para todo o Senado com o ato de emprestar um CD a um amigo ou colega  
de trabalho. Eu disse que é uma situação diferente quando o seu  
diretório está aberto a milhares de pessoas, as quais dificilmente  
você poderia considerar amigos ou colegas de trabalho.


Quanto às bibliotecas, pelo menos no Congresso o principal suporte ao  
conteúdo são LIVROS. Estes objetos normalmente são adquiridos em  
quantidades limitadas e seu empréstimo implica que ele fica disponível  
para um usuário em detrimento de milhares de outros. Ou seja, se eu  
pego um livro emprestado na biblioteca do Senado ou da Câmara, você só  
poderá ler o exemplar em meu poder depois que eu devolvê-lo. E se eu  
emprestá-lo a você, certamente não poderei lê-lo.


Inclusive, para sua informação, um dos problemas que a Biblioteca da  
Câmara dos Deputados estava enfrentando é que alguns produtores de  
normas e padrões estavam se recusando a vender este tipo de publicação  
em papel a eles, pois temiam justamente os empréstimos e cópias do  
material. E não sei se era um problema isolado.


Será que preciso mesmo explicar a diferença entre emprestar um livro e  
baixar um e-book em uma rede P2P?



Nope! A pasta compartilhada ali estava aberta a todos aos MILHARES de
funcionários do Senado.


O Senado tem uma biblioteca?


É, pelo jeito eu preciso: um exemplar do livro é usado (normalmente)  
por 1 e apenas 1 leitor. Uma biblioteca possui um acervo limitado  
(digamos, dezenas de exemplares de um título) e *não* pode reproduzir  
o conteúdo integral do livro. Assim, a capacidade de distribuição da  
biblioteca é limitada pela quantidade de exemplares disponíveis. Da  
mesma forma, os tais exemplares devem ser devolvidos ao fim do período  
de empréstimo, configurando uma violação às regras quando alguém não o  
faz.


Um e-book em um diretório compartilhado pode ser facilmente copiado  
por quem assim o desejar, contanto que tenha acesso ao tal diretório.  
E nada impede que o e-book no diretório compartilhado seja lido ao  
mesmo tempo que a cópia que tenha sido realizada para outro nó da  
rede. E uma vez realizada esta cópia, ela não expira. Ou seja, na  
prática eu fiz a reprodução integral do conteúdo que a biblioteca  
*não* pode realizar com livros analógicos.



Será mesmo? Qual o interesse da sociedade em compartilhar a vida e
obra da Britney Spears ou obras como Scary Movie? ;-)


Claramente há, senão não estariam compartilhando.  Quem somos nós pra
julgar o interesse dos outros?  Gosto não se discute, só se  
lamenta ;-)


É fácil achar estatísticas que indicam que o conteúdo com maior  
procura na Internet envolve alguma forma de pornografia. Nem por isso  
eu acredito que seja do interesse da sociedade compartilhar as  
aventuras da Silvia Saint. Eu havia entendido que interesse da  
sociedade significa algo como bem maior para a coletividade ou algo  
similar. Mais ou menos como a quebra de patentes para medicamentos  
onerosos demais para a população.


No caso da indústria do entretenimento, ainda fico com a postura do  
executivo da Disney que colocou a questão das cópias não autorizadas  
como uma disputa entre modelos de negócio.  Para dar um exemplo bem  
simples: eu sempre ouvi falar bem do seriado Big Bang Theory e li que  
havia sido lançada a primeira temporada em DVDs no Brasil. Fui até a  
livraria Cultura mais próxima e comprei o box de DVDs. Assisti tudo,  
gostei muito e quis mais. Descobri que a segunda temporada já havia  
acabado nos EUA e então fui procurar a mesma em DVD para venda. Não  
havia (pelo menos no Brasil). Por acaso, nas redes P2P você encontra a  
referida temporada completa. Trata-se, portanto, de um simples caso de  
comodidade, pois duvido que a série contribua de alguma forma para o  
bem comum da sociedade. Estivesse a segunda temporada à venda quando  
eu desejava assisti

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senadodr ibla direito autoral via internet

2009-06-04 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 04/06/2009, às 16:00, Alexandre Oliva escreveu:

On Jun  4, 2009, Olival Gomes Barboza Júnior  
olival.jun...@gmail.com wrote:



De fato, mas mantendo o espírito da lei. Copiar um livro inteiro, por
exemplo, claramente não é permitido exceto para fins bem específicos.


Não vou entrar nesse mérito.  Mas é permitido copiar capítulos de
livros, para uso pessoal do copista, certo?  Art 46/II.


Leia novamente o meu quote para ver que eu escrevi com todas as  
letras: livro INTEIRO.





Qual a diferença de uma biblioteca com milhões de gigabytes de
informação em livros, CDs, DVDs, LPs, K7s, fotografias, esculturas,  
etc,

aberta a milhares de pessoas, pra um diretório com menos de 100
gigabytes de informação aberto para os mesmos milhares de pessoas?


Peraí, o argumento não era sobre cópias para amigos e colegas de  
trabalho? Vc mudou o seu argumento porque admite que ele era falho?



Quanto às bibliotecas, pelo menos no Congresso o principal suporte ao
conteúdo são LIVROS. Estes objetos normalmente são adquiridos em
quantidades limitadas e seu empréstimo implica que ele fica  
disponível

para um usuário em detrimento de milhares de outros.


Veja acima o 46/II.  Cada leitor interessado pode rapidamente fazer
cópia de um capítulo e devolver o livro para que outro faça a mesma
coisa.

( . . . )




Você bem sabe que os pacotes de rede são pequenininhos.  Sabe que as
requisições, tanto de NFS quanto de SMB, constituem um punhado de
pacotes, não mais.  Que o player pede “algumas páginas” à frente pra
evitar jitter, mas que não mantém mais que pequenos trechos da obra em
memória transiente local, o que inclusive pode nem ser considerado
cópia; há jurisprudência contraditória em países do hemisfério norte.


Alexandre, lamento informar, mas o Campo de Distorção da Realidade foi  
registrado pelo Steve Jobs (e ele já deve ter colocado DRM nele). :-)


A sua lógica acima beira o nonsense. A questão é: o leitor *não* pode  
copiar a obra inteira sem a permissão do autor (exceto para casos  
específicos). Copiar um capítulo hoje, outro amanhã, etc. até ter uma  
cópia da obra inteira é apenas uma forma bem chinfrim de burlar a  
lei.  Comparar isso à forma que nossos protocolos/f.s. de redes  
trabalham é quase tão forçado quanto aquelas patentes sobre métodos de  
abotoar sutiãs.




Inclusive, para sua informação, um dos problemas que a Biblioteca da
Câmara dos Deputados estava enfrentando é que alguns produtores de
normas e padrões estavam se recusando a vender este tipo de  
publicação

em papel a eles, pois temiam justamente os empréstimos e cópias do
material.


Temiam justamente porque eles não queriam, mas o direito autoral
não lhes dá poderes para impedir.


A menos que você seja sócio da tal empresa que não queria vender as  
normas, desconfio que você está emitindo apenas a sua opinião (bem ou  
mal informada) sobre a questão.


Da minha parte, acho que o problema para a empresa era o custo de  
fiscalizar o uso que um órgão em outro Estado faria de seus produtos.  
Além de que nem todo mundo tem condições de levar à justiça quem fere  
seus direitos.



Ninguém falou de rede P2P nessa conversa.  Estamos falando de um
equivalente a uma biblioteca do senado, em formato eletrônico.


Não. Na sua primeira mensagem o argumento era que um diretório  
compartilhado para todo mundo era equivalente a emprestar um CD para  
um amigo ou colega de trabalho. Quando apontei a falha deste argumento  
você não retrucou, apenas mudou de assunto como se eu nada tivesse dito.



um exemplar do livro é usado (normalmente) por 1 e apenas 1 leitor.


Já mostrei acima que não é assim.  Mas, se a regra fosse essa, pelo  
seu

argumento, programar o servidor para conceder somente acesso exclusivo
aos arquivos tornaria esse repositório legal dentro da sua lógica.


Não apenas *não* mostrou nada que contrariasse a minha afirmação, como  
também não procede seu raciocínio acima. Continuamos a ferir o item  
abaixo:


Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a
utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

(...)

   IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em
computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do
gênero;

(...)

Nossos legisladores podem até não saber direito o que é um arquivo,  
mas tenho certeza de que você sabe no fundo, no fundo que aquilo que  
está naquele diretório compartilhado no Senado é um arquivo.


Quanto à comparação entre uma biblioteca material e outra digital, o  
que você chama de acesso exclusivo? Apenas leitura? Limite para  
apenas 1 leitor de cada vez?



É fácil achar estatísticas que indicam que o conteúdo com maior
procura na Internet envolve alguma forma de pornografia. Nem por isso
eu acredito que seja do interesse da sociedade compartilhar as
aventuras da Silvia Saint.


De novo, você parece bastante ávido em desmerecer o interesse alheio.
Quem é você pra julgar?  A Silvia provavelmente está feliz no trabalho
dela.  Os fãs

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senadodribla direito autoral via internet

2009-06-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/6/3 Alexandre Oliva lxol...@fsfla.org:
 On Jun  2, 2009, Omar Kaminski o...@kaminski.com wrote:
 Onde, na lei, diz que NÃO pode fazer cópia de reserva?  Sei que a lei 9610
 autoriza, sem sombra de dúvida, a cópia de pequenas porções em alguns
 casos, mas cadê a proibição da cópia integral?

Leia abaixo o texto da lei. Se os itens I, IX e X não dizem isso,
então devo estar lendo muito mal. A menos que a sua cópia reserva
não envolva reprodução, armazenamento em computador ou qualquer
outra modalidade de utilização. Ou que vc ache q o autor sempre lhe
dê autorização.

Não é que eu acredite que a forma defendida pela indústria de
entretenimento seja justa, apenas acho que é preciso reconhecer um
problema para trabalhar sobre ele. E o problema é que a legislação
atual não é adequada. Se for como vc defende, não seria preciso rever
nada da lei vigente. Aliás, da forma como é defendida, para que leis?
;-)

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

( . . . )

Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a
utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

I - a reprodução parcial ou integral;

II - a edição;

III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;

IV - a tradução para qualquer idioma;

V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;

VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado
pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra;

VII - a distribuição para oferta de obras ou produções
mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema
que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem
formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções
se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária,
artística ou científica, mediante:

a) representação, recitação ou declamação;

b) execução musical;

c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;

d) radiodifusão sonora ou televisiva;

e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de
freqüência coletiva;

f) sonorização ambiental;

g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;

h) emprego de satélites artificiais;

i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos
de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser
adotados;

j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em
computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do
gênero;

X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou
que venham a ser inventadas.

 Conceder aos amigos acesso às obras que se tenha, mediante empréstimo de
 CDs ou DVDs, é violação de algum preceito ético?  Ou seria a proibição
 disso que seria?

   Eu acredito que não. Mas, acho que é forçar a barra (e a ética)
dizer que TODO MUNDO que acessa um arquivo compartilhado na Internet é
meu amigo. E dizer que isso é a mesma coisa que manter supostas
cópias de segurança é insultar a inteligência de quem faz a doutrina
do assunto.

   Ainda acho muito mais inteligente a abordagem do executivo da
Disney que virou e falou que a pirataria (no sentido vulgarmente
adotado pela imprensa e indústria de entretenimento, antes que vc
venha com aquela conversa do Jack Sparrow) é simplesmente um modelo
de negócio melhor do q o q eles têm a oferecer. Simples assim. Quem
copia filmagens toscas de cinema na internet quer simplesmente acesso
mais rápido a determinada obra. Ou então poder assisti-la sem se
submeter a uma horda de adolescentes mal educados. Por que não atender
a esse público (que quer uma forma mais cômoda de apreciar a obra)?

  [ ]s,

   OJr.
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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senadodribla direito autoral via internet

2009-06-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/6/3 Dennis listasden...@gmail.com:
 Sabe qual o barato destes itens e outros! Se eu guardar uma musica na
 cabeça, estarei fud[ ;-( ]. Irão descepar a minha cabeça! Já pensou,

Uma vez eu li um conto bem curto sobre pornografia com DRM em um
futuro distante. Os adolescentes tinham um agente instalado no
cérebro que bloqueava as imagens protegidas diretamente no nervo
óptico... Rsrsrsrsrsrs

E se tentassem usar a imaginação, aparecia uma imagem não muito
estimulante . . .  :-)

 Estas leis, a do Azeredão são uma brincadeira... [ de muito mau
 gosto! ]

Mas, é isso que eu questiono. Se é dito que tais leis não valem, então
não há porque combatê-las. Se é assumido que elas são realmente
prejudiciais, aí temos um ponto para começar a exigir sua adequação
aos usos e costumes do século XXI. Pelo menos até a própria indústria
de entretenimento se tocar disso e começar a atuar à frente da
legislação (ou surgir uma tecnologia de ruptura que torne toda essa
discussão irrelevante).

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] FGV direto da OMPI: dir. autoral e acesso p/ deficientes visuais

2009-05-25 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 25/05/2009, às 10:56, Alexandre Oliva escreveu:


On May 25, 2009, Pedro Paranaguá pparana...@gmail.com wrote:


alegando que titulares de dir. autorais (indústria), possuem
direitos sobre o áudio do livro...


Pela lei, segundo a entendo, possuiriam direitos sobre o áudio, sim,
caso o mesmo fosse distribuído, publicado, difundido ou executado
publicamente, ou constituísse uma obra derivada.  Mas apreciação  
privada

não é regulada por direito autoral, e a conversão mecânica não é uma
obra derivada, é a mesma obra.



Sem entrar no mérito da justiça da questão, o q está acontecendo é  
bem simples: nos EUA o mercado de AUDIOBOOKs é multi-milionário. Os  
que questionaram a funcionalidade de leitura do Kindle dizem que ela  
invade esse mercado e por isso ameaçaram processar a Amazon.


[ ]s,

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[PSL-Brasil] [OT] UNESCO: Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais

2009-04-23 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

FONTE: 
http://portal.unesco.org/culture/en/ev.php-URL_ID=5125URL_DO=DO_TOPICURL_SECTION=201.html

By celebrating this Day throughout the world, UNESCO seeks to promote  
reading, publishing and the protection of intellectual property  
through copyright.
(Celebrando este Dia pelo mundo, a UNESCO busca promover a leitura, a  
publicação e a proteção da propriedade intelectual através do  
copyright.)


No contexto das recentes discussões sobre (im)propriedade intelectual  
na lista, achei curiosa a iniciativa da UNESCO.


E parece que o portal de Software Livre da UNESCO está há um tempo sem  
atualização: http://portal.unesco.org/ci/en/ev.php-URL_ID=12034URL_DO=DO_TOPICURL_SECTION=201.html


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Terra de FISL, terra de Microsoft...?

2009-04-04 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Começando pelo final, onde está o mais importante.

Em 04/04/2009, às 03:32, Alexandre Oliva escreveu:

Distribuir os binários correspondentes, até poderia, não entendo  
por que
não faz.  Pra mim, esse negócio de oferecer só os fontes nunca fez  
muito
sentido, mas não sou eu que decido, eu só questiono.  Não porque  
haja
algo errado aí, mas sim porque não faz sentido pra mim.  De todo  
modo,

já é bem mais do que seria necessário para o Software ser Livre.


A discussão aqui nunca foi se os produtos da Red Hat são livres ou  
não. Inclusive, vc é o primeiro a levantar o assunto.
O fato é que existe, sim, um bom motivo pra Red Hat *não* distribuir  
(ou dificultar o acesso) aos seus binários. E tenho certeza de que com  
mais Michael Porter do que Harry Potter qualquer um descobre esse  
motivo. ;-)
Indo mais longe, existe um excelente motivo pra Red Hat fazer questão  
de abrir uma palestra ano passado ou retrasado em Brasília explicando  
a diferença entre Open Source e Software Livre e se posicionando como  
uma empresa de software Open Source.

Detalhe: quem fez a palestra foi o Michael Tiemann.

Que eu saiba, pelo menos a Red Hat oferece acesso gratuito aos  
patches,
e há distribuições comunitárias e comerciais por aí que são,  
para todos

os efeitos, funcionalmente idênticas, justamente por isso.


Sim. Há distribuições de recompilação de Red Hat por aí.  
Inclusive, a Red Hat proibiu pelo menos uma delas de sequer citar seu  
nome (vide CentOS).
Mas, o fato é que não dá pra comparar uma distribuição recompilada  
com um produto completo. Nem de longe.
E o negócio dos governos certamente não é ficar recompilando patches  
da Red Hat.


On Apr  3, 2009, Olival Gomes Barboza Júnior  
olival.jun...@gmail.com wrote:



A licença de uso da MS permite ao menos o acesso aos patches do
sistema operacional, pacote de escritório e demais programas
educacionais indicados.


Qual parte do *contrato* de licença para usuário final estabelece  
essa

*obrigação* para a Microsoft?


Não sei. De fato, eu construi mal minha frase. Até porque os patches  
dos produtos MS estão disponíveis até para as cópias não  
autorizadas de seus produtos. E o fato é esse: o cliente do produto  
proprietário tem uma forma simples e conveniente de instalar patches  
no software da MS. Eu sei que existem formas tão ou mais eficientes  
nas distribuições GNU/Linux, mas o fato é que nenhuma das majors  
do mundo GNU/Linux está oferecendo isso aos governos que estão  
fechando acordos com a MS.



Ou seja, tá tudo na mão de quem quiser.  A diferença é, do nosso  
lado,

que ninguém está fazendo muito esforço pra tornar os clientes
dependentes oferecendo só a primeira dose grátis.




Mas tem gente que parece que quer não só que alguém ofereça a  
dose, quer

que o fornecedor vá lá e injete nela.  Oh, dó... :-/


Estamos falando de empresas competindo legitimamente. E se empresas q  
competem usando software livre como base de seu modelo de negócios  
estão usando táticas anti-éticas, então talvez seja o caso de  
considerar que são todas farinhas do mesmo saco.


OJr___
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Re: [PSL-Brasil] Novo livro de Sergio Amadeu

2009-04-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 03/04/2009, às 09:32, Fabianne Balvedi escreveu:


P.S.: pra quem não sabe, os vinis voltaram:

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/06/06/a_volta_do_vinil_na_era_do_mp3_venda_de_lps_toca-discos_crescem-546686630.asp

e pra quem não sabe também: voltaram pq o som digital
nunca conseguiu atingir a qualidade da onda sonora
analógica de um vinil.


Opa! Mas, voltaram com uma posição diferente no mercado: virou produto  
de luxo (e de nicho)... :-)___

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Re: [PSL-Brasil] Novo livro de Sergio Amadeu

2009-04-02 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/4/2 Pablo Sánchez phack...@gmail.com:
 faça o que eu digo, mas não o que faço ou ainda pimenta no olho dos
 outros é refresco são chavões que me vem à cabeça para explicar isso...

A pergunta foi sem juízos de valor sobre a atitude do autor citado
aqui. Se o livro do SAmadeu será lançado ou não em meio digital não é
o que estou discutindo aqui.

Minha dúvida na verdade foi dirigida à Fabs, q parece estar + por
dentro dos modelos-tentativa de monetização. A questão é: as pesquisas
que indicam benefícios no compartilhamento de músicas não valem para
publicações impressas? Há outras pesquisas indicando isso?

E friso que também não estou questionando se as editoras têm ou não
medo de lançar livros online. Até pq há várias q *não* tem. A minha
dúvida, repito, é se há pesquisas sobre a disponibilização gratuita de
livros q sejam similares às sobre música.

Da minha parte, vou é dar uma lida no blog do Chris Anderson q tem
falado disso há muito mais tempo.

[ ]s,

olival.junior
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OT: Humam Achievement Hour (era Re: [PSL-Brasil] OFF: Earth Hour ! Hoje 20:30 !!)

2009-03-28 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Para quem não concordar com a Hora do Planeta, sempre há a Hora das  
Realizações da Humanidade: http://cei.org/human-achievement-hour


;-)

OJr.

Em 28/03/2009, às 12:51, Amadeu Júnior escreveu:


www.earthhour.org

vamos votar

PS: desculpem o OFF mas achei que era uma boa forma de divulgar
--
Amadeu Jr. :: wiki.dcc.ufba.br/~AmadeuJunior
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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-18 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/3/18 Jose Pissin jpis...@gmail.com:
 Bah quem pode levar um cara como o Lobão a sério? Lembram dele no FISL.

A figura do Lobão realmente não me interessa (embora eu aprecie várias
músicas do artista). MAS, várias questões levantadas pelo pessoal da
indústria eram legítimas e mereciam como resposta algo mais do que
slogans repetidos à exaustão. Mesmo que fosse para contrariá-los.

Por exemplo, o representante da TV (ou algo assim) reclamou que quem
fazia download de seriados porque eles demoravam meses para chegar ao
Brasil acabam por inviabilizar o próprio seriado. Ora, não faz tanto
tempo um alto executivo da Disney deu a resposta certa para esta
questão: pirataria, disse ele, é apenas outro modelo de negócio. E
este modelo estaria agradando mais aos clientes do que o que eles
ofereciam.

Neste caso específico, as pessoas querem tempestividade na entrega do
produto. A pirataria me oferece isso. A TV, não. MAS, nada impede
esta última de me oferecer isso.

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-18 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/3/18 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org:
 Artistas defendem que fãs baixem música na Internet:
 http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u533491.shtml

No site da Featured Artists Coalition
(http://www.featuredartistscoalition.com/)  temos entre os
signatários: Chrissie Hynde, David Gilmour, Iron Maiden, Radiohead,
Robbie Williams, The Verve.

Não sei até que ponto é válido usar estes artistas como ponto de
comparação para experiências de venda online, pois sua fama (em nível
mundial) foi construída de forma típica dentro de
estúdios/gravadoras/produtoras tradicionais. Ou seja, o trabalho de
divulgação e massificação do artista foi feito nos canais e formas
tradicionais.

Como comparar isso com um artista novo que não passe de forma alguma
por este caminho?

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-18 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/3/18 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org:
 Vendas de música digital aumentam 20% nos EUA:
 http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u536296.shtml

Note que isso aí a tal indústria tradicional defende. O que eles
*não* defendem é o compartilhamento.

Inclusive, no Brasil em 2007 esse aumento foi de 185% segundo a
própria ABPD (http://www.abpd.org.br/noticias_internas.asp?noticia=155).
Note que aqui falamos até mesmo de venda de música digital para
celulares via lojas online das operadoras, celulares com álbuns
pré-carregados, etc.

O negócio aí é licenciamento tradicional de música para
distribuição. Não muito diferente do q automatizar um fluxo de
trabalho manual, digamos assim.

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-18 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Poxa, só tem 1 seed . . .

Em 18/03/2009, às 22:01, Cristiano Furtado escreveu:


valeu ufa estou baixando.

2009/3/18 Ufa ufa.og...@gmail.com
2009/3/18 Cristiano Furtado jasonnfed...@gmail.com:
 Comecei a assistir e quando vi aquela guerra preferi ir dormir.  
Tenho que
 concordar com vc que é muito triste ver essas coisas. Pior lobão  
parecendo
 um lunático. Se alguem gravou todo por favor passa o link para  
assisitr com

 mais calma.

http://thepiratebay.org/torrent/4782462


 2009/3/18 Jose Pissin jpis...@gmail.com

 Bah quem pode levar um cara como o Lobão a sério? Lembram dele no  
FISL.
 Fazendo campanha contra as gravadoras, dizendo que era uma máfia,  
que os
 artistas eram roubados etc. Depois que o dinheiro encurtou voltou  
atrás e
 hoje até se mostra careta em relação a assuntos que interferem  
não só no

 interesse dele, mas das gravadoras.

 Eu fico triste quando vejo que o SOftware Livre só aparece nesse  
tipo de
 programa, o que cada vez mais solidifica a visão de que é uma  
coisa da
 equerda (disseram isso de novo ontem), não uma revolução, mas  
uma baderna,

 etc.

 José Pissin (pizza)


 2009/3/18 Omar Kaminski o...@kaminski.com

 Isso mostra que há autores/artistas/músicos que não acham nem um  
pouco
 engraçado que queiram exigir que eles disponibilizem o fruto do  
trabalho
 deles (e dos demais envolvidos) de graça. E isso segundo a lei  
vigente é um

 direito assegurado a eles.

 Acho que sobrou radicalismo para todos os lados nesse debate,  
mais para o
 lado dos defensores da liberdade do que para os conservadores da  
indústria.


 Ironicamente o sr. João Lobo, que mediou mal e porcamente o  
debate, se

 mostrou bastante careta em seus posicionamentos.

 []s


 - Original Message - From: Olival Gomes Barboza Júnior
 olival.jun...@gmail.com
 To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org 


 Sent: Tuesday, March 17, 2009 23:53
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV


 Eu achei muito mais engraçado qdo o Marcelo disse: Compartilhar a
 música em meu computador *não* é pirataria! e o Lobão retrucou:  
Eu

 *não* gostaria que vc fizesse isso com o *MEU* fonograma!

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 Atenciosamente,

 
 Cristiano Furtado
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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-17 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 17/03/2009, às 23:42, Henry Jacyzin escreveu:


Eu falei, este programa do Lobão é uma bagunça!
Ele não deixa você concluir o raciocínio, mas de qualquer forma o  
Marcelo e o Sérgio estão de parabéns


Obs: Achei muito engraçado a parte da advogada criticando a  
wikipedia.[risos]


E eu achei muito deselegante qdo o Sérgio falando uma *inverdade*  
sobre a WIkipedia e a Britanica.
Dizer q o estudo da Nature acusou que a Wikipedia é mais acurada q a  
Britanica é uma gde furada.
O tal estudo mostrou apenas que a Wikipedia tinha um percentual de  
erros apenas *um pouco maior* que da Britanica.
E *apenas* para artigos *científicos*. Não deixa de ser mérito pra  
Wikipedia, mas nao precisa enfeitar o argumento.


Eu achei muito mais engraçado qdo o Marcelo disse: Compartilhar a  
música em meu computador *não* é pirataria! e o Lobão retrucou: Eu  
*não* gostaria que vc fizesse isso com o *MEU* fonograma!


:-)

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Re: [PSL-Brasil] Re: OT: hoje na MTV

2009-03-17 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 18/03/2009, às 00:23, Henry Jacyzin escreveu:


Sim sim, também foi engraçado esta parte..

De qualquer forma[na minha opinião] a advogada em vez de criticar  
deveria ajudar a corrigir o que está errado, seria muito mais útil.  
A wikipedia já me ajudou bastante e não tenho do que reclamar,  
quando puder ajudar ajudarei, mas não reclamarei do serviço e  
ficarei de braços cruzados.


É a mesma coisa que um usuário que tenta utilizar uma ferramenta de  
software livre, encontra um bug e em vez de reportar o problema no  
site do projeto abandona a aplicação, opta por outra e critica a  
bugada.




O q ela falou não está de todo errado. O próprio Walles admite isso.  
Mas, o erro é esperar da Wikipedia o mesmo tipo de precisão de algo  
produzido de outra forma. Já discutimos isso aqui anos atrás e eu  
lembro de ter citado um trecho de um livro do Chris Anderson sobre o  
assunto (The Long Tail).


No geral, ela tbm me foi bastante útil, mas dentro do princípio de qqr  
enciclopédia: ser uma fonte secundária (ou terciária? - socorro  
bibliotecários!!!) de informação. Para finalidades mais sérias ou  
acadêmicas, vc precisa das fontes primárias.


E eu não gostei do debate. Achei q rolou muita gritaria de todas as  
partes, muitos slogans foram de contexto no ar, muita gente  
discursando e pouca gente argumentando.


O único cara q realmente parecia querer somar alguma coisa era o  
gestor de conteúdo do portal da MTV (não lembro o nome). No começo  
subestimei o sujeito pelo jeitão de palerma, mas depois saquei q era  
só gênero e q o cara era um dos poucos q estava realmente tentando  
ouvir os dois lados da questão e produzir algo novo.


[ ]s,

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Fwd: [PSL-Brasil] [Fwd: [sw_livre] Guarda Francesa troca Windows por Linux]

2009-03-12 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
-- Forwarded message --
From: Olival Gomes Barboza Júnior olival.jun...@gmail.com
Date: 2009/3/12
Subject: Re: [PSL-Brasil] [Fwd: [sw_livre] Guarda Francesa troca
Windows por  Linux]
To: marc...@softwarelivre.org, Projeto Software Livre BRASIL
psl-brasil@listas.softwarelivre.org


A polícia nacional francesa trocou o Windows pelo ***Ubuntu*** Linux.

sarcasmoUé, ninguém vai xingar agora que trocaram software
proprietário por outro não-livre da mesma forma? ;-)/sarcasmo

[ ]s,

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2009/3/12 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org:
  Mensagem encaminhada 
 De: Rui Miguel Canudo ruican...@libhertz.com

 FIY

 http://exameinformatica.clix.pt/noticias/mercados/1001937.html



 Sem mais de momento,

 Rui Miguel Canudo
 Libhertz - Especialistas em Software Livre

 ---

 A informação só é útil, quando partilhada!

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Re: [PSL-Brasil] Stallman: Linux no es software libre

2009-03-06 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/3/6 Jiyan Yari jea...@ig.com.br:
 E enquanto isso a Red-Hat assina acordo de cooperação com a Microsoft,
 a exemplo da SUSE há tempos atrás, logo a Red-Hat que foi umas das

Não vamos confundir as coisas. O que a Novell SUSE fez foi um acordo
onde reconhecia a propriedade intelectual da MS, em troca de uma
suposta proteção contra processos, entre outras coisas. Isso abria
caminho, por exemplo, às bravatas de Mr. Ballmer, quando dizia que
havia tecnologia patenteada pela MS no kernel Linux. Da forma que a
Novell fez, era como se reconhecesse implicitamente que isso era
verdade.

A Red Hat, por sua vez, fez um acordo visando atender uma exigência
dos seus clientes: melhor interoperabilidade em um ambiente misto MS +
*nix (realidade de boa parte das empresas privadas e/ou públicas que
conheço). Assim, a única coisa prevista ali é a certificação cruzada
dos produtos para que funcionem nos respectivos hypervisors, etc.

O acordo da Novell foi uma forma da MS reforçar seu discurso sobre
propriedade intelectual ao mesmo tempo que enchia os bolsos de grana
fácil, coisa que ela precisava muito àquela época.

O acordo da Red Hat foi uma forma de aperfeiçoar o serviço oferecido à
clientela atual, a qual não se importa com implicações ideológicas.

[ ]s,

olival.junior
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[PSL-Brasil] [OT] Líder do Metallica pir ateia seu próprio disco

2009-03-05 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
No espírito das discussões sobre P2P, parece q até o Lars Ulrich
começou a pegar a idéia . . . ;-)

http://torrentfreak.com/metallica-frontman-pirates-his-own-album-090305/
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Re: Re: [PSL-Brasil] Re: Software Livre x Capitalismo?

2009-03-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2009/3/3 Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva mvdi...@sfiec.org.br:
 openoffice.org é tanto free software como open source. Mas me lembrei da
 cara do Oliva. Open Source uuurrrg. hehehe
 Será que agente poderia entrentar essa fera juntos ou não vale muito apena?

Há algum tempo a Fernanda Weiden escreveu um artigo em seu blog sobre
como esse tipo de posicionamento só serve para enfraquecer dois grupos
que na verdade lutam pelo mesmo objetivo, ainda que sob premissas e
pontos de vista diferentes.

E, particularmente, acho que se for por aí, então é melhor que os
divulgadores de software livre parem desde já de divulgar coisas como
o servidor web mais usado do mundo é um software livre, pois na sua
origem ele é divulgado como open source (como, aliás, tudo o que vem
da Fundação Apache - Tomcat, Lucene, Geronimo, etc).

Sem falar no Mozilla Firefox, tantas vezes citado como o software
livre que compete diretamente com o produto proprietário dominante,
mas que embute em sua origem a própria criação do termo open source.

E outro dia mesmo rolou nesta lista uma notícia sobre o uso de
software livre em governos (no caso, o britânico), mas a própria
manchete e a documentação oficial inglesa refere-se a open source.

Enfim, se é para levar em consideração a ideologia por trás do
produto, então vamos parar sequer de falar das distribuições GNU/Linux
como software livre, pois o criador do kernel Linux já disse várias
vezes que prefere o termo open source, então teríamos um produto
mezzo free software/open source.

Não é melhor arrumar brigas mais produtivas? ;-)

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Gilberto Gil: Piratari a é desobediência civil

2009-03-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 03/03/2009, às 23:42, Uirá Porã escreveu:


2009/3/3 Omar Kaminski o...@kaminski.com
Seria bom que alguém perguntasse se ele é favorável a que pirateiem  
as músicas dele.


Se a resposta for sim (e acredito que por coerência deveria ser),  
por que então ele não solta todo o catálogo de suas músicas (que  
estejam sob seu controle, e não da gravadora, que seja) na Internet  
para corroborar com esse entendimento?


Ele já fez isso: http://www.gilbertogil.com.br/sec_discografia_view.php?id=34




Me parece q não. O link referenciado leva apenas a uma página onde se  
pode tocar as músicas via streaming, ler as letras e algumas  
informações sobre a mesma, e eventualmente comprá-las. Nada que  
possibilite ou autorize o download e redistribuição das músicas  
gratuitamente (que acredito seja o que se chama aqui de pirataria).


Inclusive, há dois locais onde consta: © 2004 Gilberto Gil (na página  
em si) e © Gege Edições Musicais ltda (Brasil e América do Sul) /  
Preta Music (Resto do mundo).


Que eu saiba, o (c) ainda é símbolo de copyright.

Segundo esta reportagem de 2007 (http://www.nytimes.com/2007/03/11/arts/music/11roht.html?pagewanted=3ei=5088en=0b1da4c68b707940ex=1331269200partner=rssnytemc=rss 
) ele obteve na justiça o direito sobre suas próprias canções de volta  
das gravadoras e reteve os direitos totais sobre algumas, alguns  
direitos sobre outras (no melhor estilo das licenças CC), e liberou  
todos os direitos de algumas outras.


Now that Mr. Gil has regained ownership of his own catalog of more  
than 400 songs, he is putting the concept of “copyleft,” as the  
alternative system is sometimes called, into practice. He retains all  
rights on some songs, some rights on others and declaring “no rights  
reserved” on others, which are now free for others for use in remixes  
or videos.


Puxando de memória, o discurso daquela época era de que ele queria  
compartilhar seu trabalho para que as pessoas criassem remixes (no  
sentido mais amplo, estilo mashups e tal), isto é, trabalhos  
derivados. Não se tratava de dar músicas de graça, mas sim facilitar o  
processo criativo de outros artistas em potencial.



[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] últimas perguntas sobre softwa re livre

2008-12-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/12/2008, às 23:25, Cláudio Sampaio escreveu:

Conheço um pouco, condeno os erros, louvo os acertos, mas não vejo  
uma unidade tão consistente e escatologicamente concentrada no  
malefício à sociedade como a Microsoft. De qualquer jeito, não acho  
que seja fácil encontrar livros de denúncia sobre o histórico dessas  
empresas (fora o da IBM no Holocausto, que acredito que seja  
suficientemente confirmado e não mais controverso).


Não precisa procurar livros. É só ler as notícias sobre as empresas,  
conversar com quem é cliente delas ou mesmo com quem trabalha lá.


A Oracle, por exemplo, tem aparecido frequentemente como commiter do  
Linux kernel ou mesmo apresentada como empresa que abraçou o  
Software Livre. Mas, não precisa ir muito longe pra entender até que  
ponto ela é colaborativa e qual a cultura real da empresa.


Bicho, isso é bastante fácil. De forma genérica, buscar comentários  
contra patentes em fóruns de software livre é moleza. Exemplo (a  
maioria dos exemplos aqui envolve patentes de software, lógico):


Acho que você não entendeu minha afirmação. Comentários genéricos  
contra patentes eu acho a torto e direito em fóruns de *qualquer*  
tipo. Eu estou falando sobre fóruns de Software Livre criticando a IBM  
por usar suas patentes como fonte de renda. Estamos falando de algo  
que rende mais de USD10bi pra empresa.


Não consegui achar da Sun, não sei se ela emprega suas patentes para  
alguma coisa da forma das outras empresas. Sabe de algum caso?


Da Sun eu acho que o perigo mora em outro canto. O atual CEO passou um  
bom tempo apregoando os benefícios do Free Software. MAS, o FREE aqui  
é de GRÁTIS mesmo. Infelizmente, ele fazia questão de apresentar isso  
de uma forma que confundia sempre Livre com Grátis. Tenho trocentos  
podcasts com ele dando esse tipo de declaração. Sem falar na briga do  
Gosling com o Stallman, onde o primeiro se mostrou completamente  
clueless sobre o que é Software Livre (e fui a um evento onde ele  
demonstrou que realmente não sabia *nada* sobre o assunto, embora não  
se restringisse na hora de fazer críticas).


E não é isso que estou fazendo, mas há que se fazer a categorização  
essencial de certo ou errado. E o que a Microsoft faz é quase  
sempre errado, MUITO errado, FUNDAMENTAL e propositalmente errado,  
como estratégia de funcionamento, existência e crescimento.


Bom, parece que você já fez um pré-julgamento antes mesmo de olhar o  
que ela tem a oferecer hoje. Dizer que o que ela faz é quase sempre  
errado é algo muito fundamentalista na minha opinião, mas cada um  
tem direito a sua. :-)


 O Antônio já não respondeu essa? De acordo com o histórico da  
empresa... Ou você acha que ninguém deve aprender depois de ver o  
mesmo golpe aplicado 500 vezes?


De acordo com o histórico da empresa a IBM deveria ter sido recebida  
com mito mais desconfiança do que foi na época em que começou a se  
envolver com SL. Sinceramente, acho que isso só não aconteceu porque  
ela se posicionou claramente em oposição à Microsoft, que já havia  
ganho a pecha de Império do Mal. Diga-se de passagem, até o início  
dos anos 80 essa pecha era invertida e a IBM era o gigante que  
esmagava tudo a sua frente (e que teria sido desafiada pela então  
pequena Microsoft).


Não sei analisar todas as áreas de cinza. Mas aí que está, a  
Microsoft raramente faz algo tão dúbio assim; quando ela resolve  
atacar o software livre, ataca frontalmente e com munição pesada,  
como falando das patentes contra o software livre, taxando de câncer  
e semelhantes. Não há nem a sutileza da dubiedade e é isso que me  
espanta, é o público e não o ilusionista que fabrica essa suposta  
dubiedade.


Eu diria o seguinte, o histórico da empresa não é dos melhores, mas o  
histórico de gente como o Ray Ozzie é bem interessante. E se ele for  
mesmo dar as cartas ao menos como Chief Architect, talvez muita coisa  
realmente venha a ser diferente.


Peraí, você está mesmo defendendo a Microsoft explicando por que ela  
pode usar armas piores e as outras não? Você quer alegar IGUALDADE  
pra ela incluindo em seus argumentos algo que mostra que ela *PODE  
SER PIOR*? Você está é provando meu ponto ao invés de contradizê-lo.


Em que momento eu defendi alguma empresa? Até o momento eu estou  
apenas dizendo que ela é mais cobrada por suas atitudes do que outras  
empresas. Onde *exatamente* eu disse que isso dava carta branca para  
ela fazer o que bem entendesse???


É exatamente isso que não entendo: como a Microsoft consegue  
manipular mentes e corações para criar essa impressão falsa,  
absurda, de que ela é mais vilipendiada que outras empresas não  
porque é pior, mas porque age igual a todas as outras.


Pior aqui é muito subjetivo. Se você for cliente, digamos, Oracle,  
talvez você considere a empresa muito pior do que a Microsoft em  
determinados pontos de atuação.


  Porque as outras não são tão malignas. Na verdade elas não são  
ignoradas, se você 

Re: [PSL-Brasil] últimas perguntas sobre software livre

2008-12-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2008/12/8 Cláudio Sampaio [EMAIL PROTECTED]:
 2008/12/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]
 Alguém pode dizer quando é traçada a tal linha em que os pecados
 corporativos são expiados e os culpados punidos. Afinal, temos empresas
 amiguinhas do SL que possuem até colaboração no Holocausto na lista de
 pecados corporativos.

 Eu alguma hora sugeri que o tratamento deva ser diferente? A tal empresa

A partir do momento que a única empresa que é cronicamente citada em
críticas é a MS, entendo que as demais já devem ter atravessado a sua
linha do perdão aos pecados corporativos. ;-)

 amiguinha é a IBM - prefiro usar todas as palavras - e eu acho que quem
 contribuiu para esse ato horrendo de colaborar com o Holocausto deve ser
 punido e necessariamente como crime de guerra. O maior problema é: as
 pessoas que participaram disso já estão mortas, o esquema armado pra isso já
 sumiu, praticamente tudo que aconteceu que caracterizou esse crime já se
 perdeu de uma forma ou outra. Podemos dizer que, de certa forma, esse crime
 hediondo expirou.

Crimes hediondos como esse não expiram. Ainda há sobreviventes de
Campos de Concentração com as tatuagens de suas chaves primárias.
Não vou me alongar porque podemos passar sem este exemplo.

O crime que interessa aqui são as práticas predatórias de mercado.
Na década de 60 aos anos 80 a IBM foi processada algumas vezes com
base nas leis anti-truste dos EUA (e da Europa também, salvo engano).
Um crime bastante similar ao da MS em termos de prejuízos ao então
nascente mercado de TI.

E, mesmo com todo o auê sobre software open source (porque software
livre é um termo que a IBM só utiliza no Brasil - isso qdo não
resolve usar o confuso termo código aberto), você poderia apontar
algum produto major da empresa que teve seu código liberado sob uma
licença livre? Todos os cash cows continuam proprietários.

Finalmente, um tema bastante afim à questão do software livre é o
combate ao sistema de patentes atual. A IBM é uma das empresas
recordistas em obtenção de patentes (bogus ou não) e utiliza seu
licenciamento como linha de negócios (bastante rentável, por sinal).
Curiosamente, nunca vi nenhuma crítica à empresa sobre isso, enquanto
outras são praticamente massacradas (nesta lista e em outras
similares) por fazerem exatamente a mesma coisa.

E podemos ir mais longe falando da Oracle e da Sun também, se vc
quiser. Como eu disse antes, não estou falando de defender a MS, mas
sim de observar o contexto das outras empresas quando elas dizem
apoiar o Software Livre.

Será que o movimento da MS experimentando tecnologias ou práticas
típicas de FLOSS não é algo similar ao que a IBM fez nos últimos anos,
quando resolveu adentrar o mundo Open Source? No mínimo, ambas
tiveram por motivação a ameaça aos seus modelos de negócio
tradicionais.

 Não posso ser culpado pelos atos de outros ardorosos defensores do SL,
 como obviamente você me taxa. Mas minha coerência segue a máxima: eu louvo
 o ato e não a empresa. Só considero uma empresa louvável quando apresenta
 um registro longo e consistente de colaboração com o software livre.

Registro longo e consistente de colaboração com Software Livre pode
coexistir com registro longo e consistente de apoio e venda de
tecnologias proprietárias, monetização através de licenciamento de
propriedade intelectual, discurso inconsistente (afinal, é só pegar
qualquer anúncio de quando a linha Thinkpad ainda era da IBM para
encontrar o famoso a IBM recomenda MS Windows XP - e isso há poucos
anos atrás)?

 E nem mesmo os atos supostamente louváveis da Microsoft acabam sendo.
 Afinal, como disse o Antônio, nada sugere que ela não esteja usando o
 familiar Embrace, Extend and Extinguish.

E o que você acha que a IBM fez ao doar boa parte do código de suporte
a webservices ao projeto Apache? Sendo boazinha e compartilhando o
conhecimento ou criando um padrão de fato que ensejaria um padrão de
direito posteriormente? Vamos ler mais e prestar atenção à história,
meu caro.

 Repito: a Microsoft devia ser PUNIDA duramente. A empresa e os funcionários
 que tiveram parte em seus crimes. Além disso, a mentalidade das pessoas
 devia ser menos condolente com a Microsoft.

Ok, então me diga quem foram os PUNIDOS duramente nos processos
antitruste contra a IBM há coisa de 20 ou 30 anos atrás? Parece muito
tempo? Os processos contra a MS surgiram uns 10 anos depois.

A mentalidade das pessoas talvez devesse ser menos superficial e
enxergar melhor como uns influenciam o destino de determinadas coisas
com alguns memes (e códigos) bem plantados. Mantenha seus amigos
perto e os inimigos mais perto ainda, diriam alguns.

[ ]s,

OJr.
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Re: Re: [PSL-Brasil] últimas perguntas sobre software livre

2008-12-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2008/12/8 Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED]:
 Agora fico realmente incomodado quando uma empresa como a Microsoft
 simplesmente adota um discurso moderado, politicamente correto, sem nem
 mesmo recuar um milímetro em suas velhas práticas predatórias, e apenas
 baseando-se nestas estratégias de RP espera que todos façamos vista grossa
 para a carnificina que ela proporciona.

Acho q cabe uma pequena observação aqui: a MS de hoje é um paquiderme
de dimensões consideráveis. Assim, há facções dentro dela que
acreditam em uma forma diferente de fazer as coisas. E há a velha
guarda.

A já citada IBM passou por isso na época do PC, separou o time das
idéias novas, protegendo esse pessoal do ataque da velha guarda.

Vamos ver o que vai acontecer com a MS, pois algum dia o Ballmer
também vai ser aposentar . . .

[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] últimas perguntas sobre softwa re livre

2008-12-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/12/2008, às 19:55, Cláudio Sampaio escreveu:
Você está confundindo as coisas de propósito, Olival? Eu por acaso  
disse que o crime era fazer/publicar software proprietário? Por  
acaso você não conhece o longo histórico da Microsoft e sua política  
suja? Eu posso te recomendar pelo menos três livros somente sobre  
isso.


Ok. Mal exemplo, mas, por acaso, você também não conhece o histórico  
da IBM? E da Oracle? E da Sun? Entendo que pegar o mais ruidoso como  
exemplo é interessante, mas continuo achando que há muita  
indulgência com determinadas empresas que não a referenciada nos 3  
livros.



Finalmente, um tema bastante afim à questão do software livre é o
combate ao sistema de patentes atual. A IBM é uma das empresas

Relevante, quando mal usado


Engraçado, os ataques que li por aqui e em lugares relacionados a  
Software Livre criticam o *sistema* como um todo, não o seu uso.




Curiosamente, nunca vi nenhuma crítica à empresa sobre isso, enquanto


Então você não leu nos lugares certos e de qualquer jeito a patente  
é um meio sórdido e preocupante, mas não chega perto do que estou  
abordando. Você parece estar confundindo o meio-campo de propósito,  
peço para que não mais enverede a discussão por este lado.


Mesmo? Me indique então os lugares certos. Fácil dizer que eu deixei  
de fazer isso ou aquilo sem apontar uma URL sequer.


E não estou confundindo o meio de campo. Para quem não enxerga o  
mundo em preto-e-branco, há de se apontar várias áreas de cinza. Pegar  
um aspecto da questão e esquecer todo o resto é por demais simples (ou  
mesmo simplório).



E por isso a IBM deveria ser perdoada? Não.


A questão aqui não é perdão à IBM. O ponto aqui é que a iniciativa  
da MS em relação a SL e afins deveria no mínimo ter a mesma acolhida  
que a da IBM teve na época em que começou a abordar o assunto. Como  
você mesmo disse, vamos separar os tópicos.




Registro longo e consistente de colaboração com Software Livre pode
coexistir com registro longo e consistente de apoio e venda de
tecnologias proprietárias, monetização através de licenciamento de
propriedade intelectual, discurso inconsistente (afinal, é só pegar

Não, senão é inconsistente. Leia de novo: eu imaginava que registro  
longo e consistente significasse claramente que a empresa não só  
faz coisas a favor como não faz coisas contra.


E você só entende fazer contra se for falar mal abertamente como um  
Ballmer da vida faz? Lançar uma versão gratuita do seu carro chefe de  
banco de dados, sem libertar seu código, não é algo contra o  
Software Livre? Você realmente não consegue avaliar o impacto disso  
sobre os bancos de dados livres? E que tal gerar mais um fork  
proprietário do OpenOffice.org? Fragmentar esse mercado não é algo  
prejudicial aos esforços da versão realmente livre?


Mas de qualquer jeito, software livre entrou na discussão de gaiato.  
Os crimes da Microsoft são contra a sociedade em geral.


Se for por aí, vamos voltar ao lance da IBM e do Holocausto. E, por  
favor, isso de dizer que todo mundo já morreu é balela. Se há  
sobreviventes de campos de concentração vivos até hoje (e estou  
falando de gente que já era adulta na época), então nada impede que a  
diretoria de então esteja curtindo sua aposentadoria (e os gordos  
bônus da vultosa venda à turma da suástica) em algum país latino- 
americano.



E o que você acha que a IBM fez ao doar boa parte do código de suporte
a webservices ao projeto Apache? Sendo boazinha e compartilhando o
conhecimento ou criando um padrão de fato que ensejaria um padrão de
direito posteriormente? Vamos ler mais e prestar atenção à história,
meu caro.

Ou eu não entendi o seu raciocínio ou o seu raciocínio está errado.


A questão aqui é: interessa a toda empresa controlar o mercado em que  
atua. A MS faz isso pela força do seu monopólio. E isso permite a ela  
usar táticas mais descaradas. Outras empresas têm de recorrer a  
formas mais sutis de controle.


Não acompanhei. A impunidade contra uma empresa significaria que  
outra deveria ficar impune também? Que falácia velha, Olival.


Acho que você está pulando linhas no que eu escrevo: o que eu defendi  
até agora *não* é a impunidade de uma, mas o tratamento *equânime*  
para todos. Da forma como as coisas são apresentadas, me passa a velha  
noção de que aos amigos tudo, aos inimigos o rigor da lei.


E a mentalidade de pessoas como você deveria ser menos indulgente  
com a Microsoft. Acho sinceramente uma vergonha isso; a empresa faz  
tudo que é ruim e pior e nunca é reconhecida como a vilã que é, é  
considerada algo próximo de 'perseguida' e 'incompreendida'. Tsc. É  
como se ser tão maligno fosse algo tão inacreditável que ninguém  
quer acreditar.


O que me surpreende é você acreditar piamente que ela seja a *única* a  
fazer tudo o que fez. Por favor, vou escrever *mais uma vez*: não é o  
caso da MS ser perseguida. A pergunta é por que a má conduta de  
outras é ignorada?


E eu usei 

Re: [PSL-Brasil] últimas perguntas sobre softwa re livre

2008-12-07 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 07/12/2008, às 04:47, Cláudio Sampaio escreveu:

Por mim, todos os erros anteriores, desde a época em que a empresa  
era pequena, têm que ser expiados e todos os culpados punidos. É  
assim que funciona para pessoas, é assim que deveria funcionar para  
as entidades com direitos de pessoas que são as corporações.


Alguém pode dizer quando é traçada a tal linha em que os pecados  
corporativos são expiados e os culpados punidos. Afinal, temos  
empresas amiguinhas do SL que possuem até colaboração no Holocausto  
na lista de pecados corporativos.


E nunca vi ninguém sendo punido por isso nem ardorosos defensores do  
SL deixarem de louvar tal corporação quando ela declara apoio a coisas  
como ODF e etc. Não é o caso de fazer a apologia da MS, mas de saber  
melhor com quem se anda.


[  ]s,

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Re: [Off-Topic] [PSL-Brasil] Mais uma do Azeredo: Projeto proíbe meia-entrada nos finais de sema na e feriados

2008-11-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 03/11/2008, às 13:46, Paulo Henrique Santana escreveu:


Aqui em Curitiba inventaram um jeito de enrolar a lei.

Jogam o valor normal do ingresso lá pra cima, tipo R$ 100
Mas se vc for estudante ou doador de um 1 kg de alimento, paga meia
Quem não é estudante leva um 1 kg e paga o preço real (que é a meia)
Mas eles nunca conferem na entrada quem realmente levou o alimento.



Foi justamente isso q eu falei no meu e-mail original. Em Brasília os  
promotores de eventos fazem exatamente a mesma coisa. Inclusive, vale  
também a questão do 1Kg de alimento. Sem falar nos convênios com  
jornais, sindicatos, etc.


Agora, enrola-se a lei porque algo que teria uma causa (em tese)  
justa virou só um jeito de muitos levarem vantagem.


[ ]s,

OJr.

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Re: [Off-Topic] [PSL-Brasil] Mais uma do Azeredo: Projeto proíbe meia-entrada nos finais de sema na e feriados

2008-11-03 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 02/11/2008, às 18:49, Gilfran Ribeiro escreveu:



Pelo que vi, todo mundo quer uma unificação da Carteira de Estudante  
e que essa seja controlada de forma ordenada e concedida só a quem  
de direito.


. . .



Sim, concordo que haja um certo controle na emissão das carteirinhas  
de estudante, o que não concordo é nesse boicote à cultura, lazer e  
esporte, não só dos estudantes, mas se você reparar, os maiores de  
60 anos também entraram nesse mesmo barco do Azeredo.


Primeiro quer nos tirar o acesso a liberdade, agora o acessa à  
cultura, lazer e esporte. Qual será o próximo golpe do Azeredo?



Se há um reconhecimento de todas as partes que a lei da meia-entrada  
hoje é pouco mais que um Desconto Pão  Circo universalizado (já que  
na prática *todos* pagam meia para assistir ao ferroviários x cadetes  
do ar, como vc disse), me pergunto é por que as pessoas de bem não  
tomaram a iniciativa de consertar as distorções evidentes antes que  
aparecesse um projeto desses.


IMHO, para antecipar possíveis golpes, basta checar o que está  
correndo solto e deveria estar recebendo a devida atenção dos nossos  
representantes. A gritaria contra aqueles que aproveitam uma brecha  
para passar coisas questionáveis deveria ser precedida da gritaria  
para chamar a atenção daqueles que deveriam ter se posicionado antes  
do risco virar problema.


É o velho papo: ao invés de ficar *apenas* questionando as atitudes  
deste ou daquele parlamentar, que tal começar a cobrar pró-ativamente  
dos parlamentares que *nós* elegemos? :-)


[ ]s,

OJr.

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Re: [Off-Topic] [PSL-Brasil] Mais uma do Azered o: Projeto proíbe meia-entrada nos finais de se mana e feriados

2008-11-02 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Em 01/11/2008, às 20:22, Alexandre Sousa escreveu:

Pois é, querem barrar a meia entrada em eventos (shows, teatro,  
cinema) nos finais de semana.


Só podia ser coisa de senador do PSDB.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/10/31/ult5772u1301.jhtm
==


Pelo menos em Brasília meia-entrada é uma grande piada, já que o preço  
dos (raros) espetáculos (inter)nacionais que chegam aqui sempre vem  
com o dobro do preço praticado em outras capitais (RJ, SP, MG, RS,  
etc). Meia-entrada, nesse caso, é simplesmente a entrada normal do  
show em outras paragens.


E antes que alguém vá cair matando sobre os gananciosos produtores,  
vale lembrar que pelo menos por aqui havia uma grande vulgarização  
do acesso à carteirinha de estudante. E estou falando do acesso  
legítimo (não vou nem entrar no mérito da qtd de falsificações  
correndo soltas por aí...).


E por vulgarização entenda-se: direito à carteirinha de estudante  
para quem não se enquadra exatamente na categoria. Ou para quem  
nitidamente não precisa de um desconto na entrada de um cinema ou  
espetáculo.


Pra q mesmo servia a carteirinha? Facilitar o acesso à cultura para  
quem não tem recursos ou para financiar determinadas entidades? É  
sério! Eu não sei qual era a proposta original que motivou a meia- 
entrada aos estudantes.


Aliás, se a finalidade da meia-entrada for facilitar o acesso à  
cultura, será que o Zohan - O Agente Bom de Corte é o tipo de  
cultura cujo acesso deve ser facilitado?


Não estou fazendo apologia ao tal projeto, mas que a carteirinha de  
estudante há muito virou algo estranho, virou.


[ ]s,

OJr.

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Re: [PSL-Brasil] Microsoft TechEd na Campus Party

2008-10-20 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Há alguns anos o colunista da PC Magazine, John Dvorak, pegava no pé
dos MacUsers pq era uma comunidade bastante unida (ao redor dos
produtos Apple) e rendia bastante tráfego em termos de cartas, e-mails
e - posteriormente - audiência no site da PC Mag e dele.

O velho lance do falem mal, mas falem de mim (e gerem page views pra
eu mostrar pro anunciante q paga pelo meu post).

Há algum tempo um certo blogueiro brasileiro pega no pé dos usuários
de Software Livre pq se trata de uma comunidade bastante unida (ao
redor dos produtos e pessoas do Software Livre) e rende bastante
tráfego para os seus blogs (gerando mais page views para mostrar pro
anunciante q paga pelos posts).

O q fazer nesse caso? Ignorar, ao invés de gerar audiência pro cara.

Ao invés de responder diretamente, gerar ações positivas de divulgação de SL.

[ ]s,

OJr.

2008/10/20 Rodrigo Vieira [EMAIL PROTECTED]:
 Se não fosse tão tosco caberia até um processo por calúnia. Ou se será que
 cabe?
 Se passando ao ridículo por uns trocados a mais... É por isso que o o bobo
 da corte brasileiro do Rei (decadente) Bill, está tão gordinho... tsc, tsc,
 tsc.

 [],s

 Rodrigo Vieira

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Re: [PSL-Brasil] [FORA DO TÓPICO] concurso do S erpro

2008-10-13 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 13/10/2008, às 20:21, Jiyan Yari escreveu:

A formação acadêmica não é credencial não minha cara, credencial é  
aquele papelzinho que você tem de apresentar para entrar na Câmara e  
no Senado, pois senão não te deixam entrar lá, sendo que aquilo tudo  
é do povo, pago pelo povo e para o povo, isso sim é absurdo ... sem  
mais!


[ ]´s
Jiyan


Identificação é uma mera formalidade efetuada de forma mínima para  
manter a segurança das *pessoas* e a integridade do *local*. Diga-se  
de passagem, solicitada da mesma forma no Palácio do Planalto, no  
Superior Tribunal Federal, e mesmo em Ministérios e outros prédios  
governamentais.


Ou será que não é o povo que paga por isso também? E, caso você não  
saiba, há pessoas trabalhando naqueles prédios velhos e mal  
ventilados. Gente que corre o risco de ser apedrejada, espancada ou  
pior por causa de uns sem-cérebro como aqueles que depredaram a Câmara  
dos Deputados uns anos atrás.


E, por favor, você entendeu muito bem o argumento da Fabianne. Se não  
tem uma resposta decente, não tente desviar do assunto pela tangente.  
De defesa Chewbacca basta a do falecido advogado do O.J. Simpson.


Desculpem o desabafo, mas às vezes me impressiona a capacidade humana  
de falar besteira.


OJr.___
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Re: [PSL-Brasil] I´m a PC

2008-09-22 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Só para lembrar, a Novell fez algo assim há um tempo atrás. Pra  
promover o Microsoft-Novell-SUSE Linux, ela fez uma paródia onde uma  
guria fazia as vezes do Linux (sem GNU na frente). Ainda deve ter por  
aí no YouTube. Assim, o quesito originalidade vai ficando cada vez  
mais distante . . . :-)


E, só para fechar, faz um tempão que eu enviei uns links para uma  
paródia do comercial onde tem o PC, tem o Mac e aí chega um mochileiro  
meio desgrenhado e eles dizem hey! here comes Linux!. Só que o  
mochileiro responde: I'm FreeBSD!!!. Daí o PC e o Mac: Bah! Vcs  
dois são iguaizinhos... (para fúria dos BSDers)... :-D


[ ]s,

OJr.


Em 22/09/2008, às 10:26, Silveira Neto escreveu:

:P ora, mas se a graça da campanha é que ela é um plágio da campanha  
da Apple, I'm a Mac. E para quem usa Linux, tudo é idiota mesmo  
porque arquitetura e software não estão amarrados um ao outro. Mas  
eu gostei da ideia do Ricado.


(e falando em coisas idiotas 
http://gizmodo.com/5052680/steve-ballmer-goes-nuts-again-to-sell-windows)



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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
2008/9/9 china [EMAIL PROTECTED]:


 Os produtos apple simplesmente viram lixo por não ter manutenção e por ter
 um lançamento novo que o vilão do status quo de ter a maçã mordida te obriga
 a comprar, comprar e comprar. Uma procura simples nos sites de busca por

Discordo disso. Convivi muito tempo com Apple fanboys que usam seus
reluzentes powerbooks de 10, 15 anos atrás até hoje numa boa. E no
*Brasil*. Manutenção? Eles conseguem na mesma loja multimarcas que
vc citou. Aqui eu acho que o que pega é a manutenção dos produtos
*atuais*, pois, como eu disse em outra msg, você não encontra peças de
reposição fácil no Brasil (e em vários locais fora dos EUA).

 Os produtos de fornecedores mundiais (sony, hp, etc) você pode enviar para
 manutenção nas capitais, ou para uma boa oficina multimarcas na sua cidade.

A Apple tem uma garantia **mundial** que efetivamente *funciona*.
Compre um Macbook aqui e seja atendido nos EUA numa boa, e vice-versa.
Experimenta comprar um notebook Sony ou HP no exterior e vá tentar
usar a garantia no Brasil. Se você já conseguiu, me conta como, pois
*todo mundo* que eu conheço que trouxe esses caras de fora (e fizeram
tudo direitinho em termos de pagamento de impostos, etc), *não*
conseguiram usar a garantia no Brasil.

 Se o notebook for de marca genérica, você pode pedir apara o estagiário do
 setor de manutenção a sua empresa guaribar! Drive de DVD? Qualquer um serve:
 pegue o do toshiba e ponha no HP e pronto!

DVD nos Macbooks novos realmente devem ser mais complicados, já que
são slot-loading. Mas, como eu já disse, trocar memória e disco por
genéricos é trivial em qualquer Macbook (exceto o Pro, onde o disco
fica sob o teclado).

 relativamente bom. Se eu for comprar outro notebook em caso de necessidade
 de fazer coisa mais parruda com alguma mobilidade vou preferir um modelo
 genérico com tecnologias alternativas, como disco rígido baseado em memória
 flash e outros componentes que ajudem a diminuir o peso e economizar
 energia, ainda que com processamento abaixo de um macbook básico ou um
 Lenovo médio.

Que bom que no Brasil (ao contrário da China - o país onde toda a
tralha que estamos conversando é fabricada) você tem liberdade de
escolha. Pra você baixo poder de processamento é aceitável. Pra outras
pessoas, não. :-)

 A Apple é uma companhia que escraviza. Outro dia estava vendo uma

Aqui eu concordo, embora não necessariamente pelos mesmos motivos.
Cansei de ser detonado em fóruns de Apple Fanboys por criticar a
postura aprisionante da empresa. Por exemplo, se você está tocando
um filme em DVD no MacOS X e vai capturar uma tela (do desktop, não
necessariamente do filme), ele *não* deixa, alegando proteção aos
direitos autorais do DVD que está em uso (como se não existisse Fair
Use). Pra usar um iPod no iTunes do MacOS X você é obrigado a formatar
o bicho como HFS+, detonando tudo o que havia lá se você o utilizasse
em outra plataforma.

No iPhone, em particular, acho que o problema nem é esse da operadora
(isso é feito por várias marcas diferentes e na Europa você até
encontra iPhone desbloqueado vendido legalmente, mas a um preço
absurdo). O problema maior é forçar a utilização de um SDK inferior e
um modelo de distribuição de aplicativos totalmente dependente da
Apple. Sendo que já foi mais do que demonstrado pelo pessoal que
destravou o iPhone 2G que ele tem potencial para aplicações bem mais
interessantes do que as oferecidas pela Apple, com funcionalidades bem
melhores do que aquelas permitidas pelo SDK oficial.

E pelo que eu li por aí a relação do pessoal que cuida do
WebKit/Safari na Apple com a galera do KDE/Konqueror não é exatamente
das melhores, pois os primeiros produziam código que só servia mesmo
para a Apple, com tantas amarrações que tornavam um desafio conseguir
aproveitar isso no projeto efetivamente aberto.

Agora, eu *não* acho que a Apple seja exatamente a porta-bandeira das
empresas escravizantes. A própria Vivo, citada por você, tinha o
estranho hábito de *desabilitar o bluetooth* dos aparelhos vendidos
por ela. A alegação era impedir a troca ilegal de arquivos, como se
fosse ilegal tirar uma foto em um celular e transmitir para o
computador via bluetooth. O meu celular atual, comprado na TIM, veio
com uma alteração na interface que exigia um programa específico
(encontrado nas entranhas dos fóruns HTC) para que ela voltasse ao
normal. E por aí vai.

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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 10:20, china escreveu:

Mas aqui, a arquitetura continua baseada em processamento RISK? Ou  
passou a ser CISC com a entrada da INTEL?


Não seria RISC? De qqr forma, posso estar enganado, pois faz mais de  
15 anos q não vou a fundo em questões de arquitetura, mas já na década  
de 90 falava-se que essa distinção estava cada vez mais artificial.  
Tanto que já na época caracterizávamos muito mais os RISC pela uso  
(exclusivo) dos registradores (para acesso à memória) do que pelo  
conjunto reduzido de instruções. Sem falar que os CISC começaram a  
adotar técnicas típicas do design de RISC.


De qualquer forma, os Macs de *hoje* são sim x86 (os que são vendidos  
hoje, mais especificamente, são x86_64). Tanto que rodam GNU/Linux,  
OpenSolaris e outros S.O.s x86 64 bits numa boa.


Em termos de arquitetura, eu diria que a diferença principal é que a  
Apple abandonou a BIOS tradicional dos PCs e adotou a EFI da Intel  
logo de cara (http://www.roughlydrafted.com/RD/Home/7CC25766-EF64-4D85-AD37-BCC39FBD2A4F.html 
). Só isso já dá um diferencial para os Macs, mas *certamente* um que  
não deveria acrescentar 1 centavo sequer ao preço do equipamento.


De qualquer forma a organização interna das peças fala alto sim na  
hora de montar uma máquina. O que se discute é se um macbook de 10  
mil conto é _proporcionalmente_ melhor que um lenovo de 3 mil a  
ponto de justificar o custo.


O Macbook que concorre com um Lenovo de R$3mil é um Macbook de R$3mil  
a R$3,5mil. Nesse preço vc pega um Macbook Core2Duo 2.4 Ghz, 2GB RAM,  
160GB HD, Wi-Fi 802.11N, Bluetooth 2.0EDR, USB + Firewire 400, webcam  
embutida, etc.


Obviamente, estou falando de preços *oficiais*, em canais *legais* do  
*Brasil*. Lá fora ambos são evidentemente mais baratos.


Os Macbooks *Pro* vendidos no Brasil a R$10k concorrem com máquinas  
que costumam custar em torno de R$8k quando vêm da Lenovo ou da Sony .  
E trazem outros diferenciais. Nos EUA, o preço já é até mais próximo  
entre Apple e PCs nessa categoria.


Se for só para ter a maçanzinha mordida na tampa, um adesivo basta.  
Dai se instala o ubuntu com o tema mac4lin e duvido que alguém diga  
que nao é um macbook. Tem um notebook da LG que de longe parece ter  
a mesma cor do macbook, se mandar fazer um adesivo relizente da  
maçanzina mordida e o ubuntu com o tema mac4lin dá para tirar uma  
chinfra. Taí, talvez eu faça isso para estar na moda gastando  
pouco. Só espero não levar um processo por pirataria ...


Bom, o adesivo acende na hora em q vc liga o notebook? :-)
(sim, estou brincando, já que isso tbém está longe de ser algo que  
deveria acrescentar algo ao valor de um produto).


Ou seja, a discussão não é técnica, é vaidade. É a coisa adolescente  
de comprar um tênis nike por 500 reais. E é engraçado como mesmo os  
mais conscientes defensores da liberdade tecnológica e do  
conhecimento são aprisionados neste tipo de vaidade a ponto de  
desejar um mac só por causa do status de ter um.


Se a discussão é técnica, então alguém não fez o dever de casa, pois  
estão comparando laranjas com bananas. Macs de R$3mil concorrem  
tranqüilo com Lenovos de R$3mil em termos de funcionalidades. E em  
termos de aprisionamento, um hardware Lenovo/HP/Dell é tão  
aprisionador quanto um hardware Apple. Se é pra comprar e colocar um  
GNU/Linux, então é uma escolha tão válida quanto qualquer outra. Há  
uma diferença de preço? Talvez, mas está mais para 500 reais do que  
para 5 MIL reais.


Sobre a questão ambiental, já rolou há alguns meses uma thread em que  
comentamos que a Apple foi colocada lá atrás na lista do Greenpeace  
somente para aparecer poucos meses depois como uma das primeiras. Eu  
até levantei que achava suspeito a forma como a empresa foi de vilão  
ambiental para cidadão bem comportado em termos ecológicos, pelos  
parâmetros do Greenpeace. E se a questão for a filosofia  
aprisionante do Mr. Jobs, vale lembrar que a Lenovo chegou aonde  
chegou com as bençãos do governo Chinês e tudo o que isso implica.


Agora, só quem já foi dono de um notebook Apple sabe que há uma série  
de pequenas coisas embutidas no cuidado da empresa com o design (e  
design não é apenas aparência bonitinha) que tornam a experiência  
de usar um produto desses bem mais agradável do que um notebook PC  
típico. São coisas simples, como o MagSafe, os apoios retráteis na  
fonte (para enrolar o cabo), o plugue facilmente substituível na já  
citada fonte, o fecho magnético da tampa nos Macbooks normais, o  
case de alumínio dos Pro, o scroll com dois dedos no mousepad, o  
clique com dois dedos fazendo as vezes de botão direito, etc. Sem  
falar no visual muito bem resolvido. Vale 500 reais a mais? Pra mim  
vale.


E pra quem não se importa de usar um S.O. proprietário, a integração  
entre o hardware e o software é realmente beeem diferente daquilo q vc  
vê por aí, tanto em produtos com Windows qto produtos com algum S.O.  
livre ou semi-livre (sim, estou 

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 15:37, Alberto Barrionuevo escreveu:


Tem entrada de audio standard?


Nos Macbooks a entrada de áudio é standard E óptica (tem o ledzinho  
brilhando lá atrás, mas aceita tanto um microfone analógico quanto um  
cabo óptico).


PPC -adorei issa arquitectura-) foi o serviço de reparação e  
garantia da

Apple. A garantia é só de um ano (a lei espanhola dize dois, mais quem
respeita a lei?), e trocar por exemplo um leitor de DVD estragado  
são 400 Eur

(!) (mais de 1200R$)


No Brasil a garantia é padrão mundial 1 ano e tem AppleCare à venda  
para estender por mais 1 ano. Peças de reposição aqui são caras e o  
prazo costuma ser demorado.



Mas a maquina é uma beleza.


Isso aqui é que eu acho interessante. Mesmo reclamando, (quase) todo  
mundo que já teve um notebook Apple acaba comprando outro ou sentindo  
um diferencial na máquina. Acho que isso é uma séria lição sobre o  
poder do design (novamente, design no sentido mais amplo do termo,  
não apenas no visual).


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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 14:32, Gustavo Noronha Silva escreveu:


Yeah, sure... http://www.alobbs.com/1346/A_sad_sad_story.html


Realmente é triste como as pessoas não fazem backups de dados  
importantes e depois culpam o que aparecer pela frente pelo que deu  
errado (e que poderia ter acontecido com *qualquer* produto de  
*qualquer* fornecedor). ;-)


Se não é pra usar o (proprietário e non-brainer) Time Machine pra  
fazer os backups mais fáceis do mundo, um drive USB externo e um rsync  
já resolveriam . . .


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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 17:18, Alberto Barrionuevo escreveu:

El Monday 08 September 2008 20:48:57 Olival Gomes Barboza Júnior  
escribió:

Mas a maquina é uma beleza.


Isso aqui é que eu acho interessante. Mesmo reclamando, (quase) todo
mundo que já teve um notebook Apple acaba comprando outro ou sentindo
um diferencial na máquina. ( . . . )


Pois eu não comprei nunca mais.  :-)


Ok. Por isso o final da minha frase era ... ou sentindo um  
diferencial na máquina. Pelo q vc falou antes (... a maquina é uma  
beleza...), achei q era o caso.


Os preços atuais na Europa e a má experiência com o leitor DVD foi  
suficiente
para não comprar mais Apple (excepto uma pantalha de 23 para o  
disenhador da

companhia três anos atrás).


Pra uso em uma *empresa* eu também não compraria no Brasil, a não ser  
se fosse preciso rodar um Final Cut da vida. Mas, não pela máquina em  
si, e sim pelo atendimento deficiente que citei em outro e-mail.


Como usuário, eu faço backups diários e posso tolerar ficar 1 mês sem  
1 notebook porque passo o backup pra outro e vou usando. Não dá pra  
uma empresa ficar fazendo isso e esperando essa eternidade. Em defesa  
da Apple, eu lembro que tive um problema com um notebook HP há uns  
anos e também fiquei 1 mês esperando o produto retornar de São Paulo.  
De repente, o problema é o Brasil . . . ;-)


Quanto aos preços, quando comprei meu primeiro Mac também segui a  
mesma lógica do Anauhac: na configuração que vinha, era a máquina de  
*menor* preço *pelas vias legais* e *vendida no Brasil*.



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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 17:50, Timotheo Borges escreveu:

Comprei meu hp tablet Pavilon Turion X2, 4 GB ram, 250 GB hd, tela  
de 12, tela touch screen e scanner, por 817,00 Euros, enquanto que  
o Macbook Pro com essa configuração que vc falou estava valendo  
1500,00 Euros, na Alemanhaquase o dobro


Na Alemanha . . . Aqui no Brasil, uma configuração menor (2GB RAM e  
160GB HD) deste notebook HP custa R$3,6mil numa FNAC da vida. Na mesma  
loja, o Mac do Anauhac custa R$3,5mil na configuração padrão (similar  
ao do HP). Países diferentes, realidades diferentes.


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Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Vendo Vaio

2008-09-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 08/09/2008, às 18:52, Gustavo Noronha Silva escreveu:


Verdade. Com isso eu concordo, mas você está ignorando o fato de
aparentemente isso ser algo que acontece com frequência:


Eu diria que a freqüência seria mais ou menos a mesma dos notebooks  
Dell ou Vaio cujas baterias pegaram fogo: casos graves, mas cuja  
ocorrência era relativamente diminuta quando comparado com o total de  
máquinas em uso. Mas, em tempos de Internet, jamais saberemos o quanto  
foi real e o quanto foi amplificado pelo poder da hipermídia... :-)


Meu primeiro Macbook era um pretinho da primeira geração pós migração  
para Intel, comprado uns 3 meses após o lançamento em uma loja  
normal aqui no Brasil. Com ele tive o famigerado Random Shutdown  
SIndrome (o bicho desligava do nada), a bateria morreu e, finalmente,  
o HD pifou. Isso no espaço de uns 6 a 8 meses. Levei na loja e troquei  
por um igual, mas de fabricação mais recente (isso foi no fim de 2006,  
início de 2007). Com esse nunca aconteceu nada.


Pelo que pude apurar, os primeiros lotes após a transição para Intel,  
tanto do Macbook quanto do Macbook Pro, apresentaram vários problemas  
(de engenharia mesmo). Depois disso, parecem ter acertado a mão. Só  
para constar, eu também já tive um HP NX-alguma-coisa que era entry  
level (como o Macbook 13 no mundo Apple) e após 1 ano de uso ele  
também pifou do nada. E nem por isso eu acho que os produtos HP sejam  
necessariamente deficientes. :-)


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Re: OT: Re: Re: [PSL-Brasil] Tecnologia neutra?

2008-09-06 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 06/09/2008, às 21:50, Alexandre Oliva escreveu:


arbítrio ou se somos apenas computadores biológicos que, a despeito do
princípio da incerteza, conduzirem necessariamente a um único
resultado, seja lá qual for.


Como assim seja lá qual for o resultado dos computadores biológicos?

A resposta é simples: 42

:-)

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Re: [PSL-Brasil] [OT] Gil sai do ministério da Cultura, confirma Lula

2008-07-31 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 31/07/2008, às 07:35, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:

Mas acho que o seu ponto é quando ao invés de integrar uma  
comunidade produtora de software, o governo passar a investir  
dinheiro apenas em projetos dos peixes de quem está no governo.  
Nesse caso, ao invés de evitar a reinvenção da roda e seguir o  
modelo que garante a qualidade do software, produz algo que  
beneficia artificialmente um grupo e afeta o desenvolvimento de uma  
comunidade. Mesmo assim, nesse caso, ainda é melhor que SP, devido a  
superioridade da licença.


Sim, um pouco do que eu disse passa de certa forma pelo que você  
colocou acima. E não creio que o simples fato da licença ser  
considerada livre realmente compense o desperdício de recursos  
públicos. Dando nome a UM dos bois, vide o que aconteceu com o  
Freedows. Com todo respeito aos envolvidos, isso de ficar  
reempacotando distribuições ou mesmo aplicativos (lembram-se do  
Freedows Office?) não é exatamente o que imagino como investimento  
governamental que incentive a produção ou o ecossistema de SL.


 Me parece que há boas iniciativas no sentido de usar recursos do  
governo para incentivar SL, vide a turma do Corinto e o Software  
Público. Mas, até onde eu lembro, esta iniciativa vingou em termos de  
produto com o Cacique, que foi criado para coçar uma coceira da  
turma da Dataprev. Ou seja, um software que surgiu da forma que  
normalmente os projetos de SL bem sucedidos aparecem. Será que isso  
pode ser inflado artificialmente para abarcar áreas onde a coceira  
não existe propriamente porque, digamos, alguma solução proprietária  
esteja atendendo aos seus usuários? Ok, há dezenas de justificativas  
morais e mesmo estratégicas para usar SL em órgãos governamentais.  
Mas, será que faz toda essa diferença se o sujeito usa um, digamos,  
visualizador de JPEG gratuito e proprietário ao invés de um utilitário  
livre?


Se formos olhar para o alvorecer da indústria de TI no mundo, vemos  
que o poder de compra do governo dos EUA (especialmente via DoD)  
simplesmente moldou boa parte do que conhecemos hoje. Porém, será que  
o mesmo modus operandi que forjou a indústria de TI tradicional é  
adequado para o mundo do Software Livre? Até onde eu percebo, produção  
de SL tem muito mais a ver com criação e (a palavra em português me  
foge agora) nurturing de comunidades ao redor de um desafio do que a  
execução de um projeto pré-definido como se fosse o documento de  
especificação a ser licitado para uma fábrica de software. Vide essas  
tentativas artificiais de criar comunidades, as quais não dão certo ou  
demoram mito a engrenar (OpenSolaris, Ingres - aliás, alguém  
sequer reparou que o Ingres tinha virado um produto livre? quer dizer,  
se é que ele ainda o é -, OpenExchange, etc).


Particularmente, tenho muito interesse em como o conhecimento nessas  
comunidades é construído (está no código? é totalmente tácito? está  
nas listas de discussão?). Talvez engrene algum dia uma pesquisa  
acadêmica sobre isso, mas talvez alguém já tenha feito isso também.


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil][OT] Gil sai do ministério da C ultura, confirma Lula

2008-07-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Ah, fala sério... O ministro q usa MS Windows como um típico ministro  
do governo (atual e anterior) e  abre o Word para escrever suas  
letras não está com essa bola toda em termos de invadir isso ou  
aquilo... ;-)


Estava defronte do computador, disse: 'Ah, deixa eu ir no Word para  
registrar esse momento de reflexão sobre a morte que estou tendo  
aqui'.  (Gilberto Gil em entrevista a Carta Capital em http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2a2=10i=1093)


BTW, não acho q exista qqr impacto sobre o valor do trabalho dele por  
usar software proprietário. Se alguém for entrar nessa de q tudo q é  
relacionado com algo moralmente duvidoso implica em um produto  
desonesto, então vamos parar de ouvir Wagner e dirigir carros da  
Ford. Ou talvez de ler Monteiro Lobato para as crianças. :-)


[ ]s,

OJr.

Em 30/07/2008, às 15:53, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:




On Wed, Jul 30, 2008 at 3:44 PM, Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED]  
wrote:

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/07/30/lula_confirma_saida_de_gilberto_gil_da_cultura_1482130.html


Lula: Eftou tirano o Gil do miniftério. Troquem todaf af fenhas dof  
computadô.


[no sistema interno de som, ouve-se uma risada...]

Gil : Hahaha!

Lula: O que é ifo? Eftamof fendo invadidof?

[todos os celulares tocam ao mesmo tempo, ao atender as pessoas  
escutam...]


Gil:Hahaha!!


--
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA



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Re: [PSL-Brasil] [OT] Gil sai do ministério da Cultura, confirma Lula

2008-07-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 30/07/2008, às 21:00, Daniel Pádua escreveu:


OBS.: o thread não começou com perguntas,
começou com provocações, ao contrário do que
você acabou de dizer, Glauber. po, vamos assumir
as coisas. inté


humor Dizer q não vai + argumentar aqui e terminar com um P.S.  
desses é jogo-de-retórica-online? /humor ;-)


Aliás, deixa eu colocar logo o OT lá no subject que isso aqui está  
virando de novo Misc-BR, como disse a Fernanda.


De parte a parte, acho que todos aqui são fãs do artista (e  
provavelmente da pessoa) Gilberto Gil e divergem apenas quanto ao grau  
de relevância que a atuação dele junto ao MinC teve para a causa do  
Software Livre, Cultura Livre, etc.


De minha parte, interpretei o post do Glauber apenas como humor. Algo  
totalmente inofensivo e sem grandes julgamentos sobre a atuação do  
ministro/artista/hacker Gil. Tanto que acreditei ter respondido nesta  
mesma linha, com uma observação que faz jus ao comentário posterior de  
que se trata de um senhor de 66 (isso, não apenas 60, mas sessenta e  
SEIS) anos de idade. Ainda que ele entenda vários pontos do que seja  
Software Livre, não quer dizer que ele o use ostensivamente. E não  
creio que isso seja propriamente demérito para ele considerando o  
contexto.


No mais, sugiro novamente a leitura da entrevista que citei na Carta  
Capital (http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp? 
a=2a2=10i=1093). Embora o tom do jornalista seja de quase adoração  
escancarada com o entrevistado, é possível entender algumas coisas que  
levaram ao processo da saída dele.


Finalmente, não tenho inside information para poder dizer o quanto  
os projetos do MinC são graça e obra do Ministro Gil e o quanto o são  
de seu Secretário-Executivo (que, me parece, há tempos toca não apenas  
o dia-a-dia, mas já se preparava para assumir o cargo de Ministro da  
Cultura). Mas, na pior das hipóteses, ao contrário dos insira um  
termo desagradável aqui que diziam que o Gil estaria se  
aproveitando de alguma forma da sua cadeira de ministro, o que  
aconteceu é que o Sr. Gilberto Gil emprestou seu enorme prestígio a  
uma pasta que andava bem esquecida em um governo com dezenas de  
ministérios e com os suspeitos de sempre (Fazenda, BACEN, etc)  
dominando a pauta. Não fosse Gilberto Gil o Ministro da Cultura, acho  
duvidoso que essa thread estivesse sequer ocorrendo. E não tenho  
certeza se diversos projetos (sejam ou não criação do Ministro Gil)  
estariam sendo tocados.


Como alguém aqui já disse, espero apenas que ele continue levando  
adiante em suas obras artísticas a sintonia que vinha demonstrando com  
novas formas de produção/distribuição. Ou todos aqui já esqueceram que  
ele foi o primeiro artista relevante da MPB a liberar sua obra com uma  
licença CC que permitia a criação de trabalhos derivados? Será que  
estavam todos escutando Marisa Monte na época? Quem entender o porquê  
desta última referência certamente entende melhor ainda a importância  
do artista Gilberto Gil.


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Re: [PSL-Brasil] [OT] Gil sai do ministério da Cultura, confirma Lula

2008-07-30 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 30/07/2008, às 22:34, Daniel Pádua escreveu:


libere tudo o que faz em CC pra que eu me sinta


Bom, até onde eu sei nem ele poderia liberar tudo o que fez sob uma  
licença CC, já que parte de sua obra não pertenceria a ele. Se eu  
estiver errado, por favor me corrijam. Em todo caso, ele ter liberado  
o Quanta (acredito que foi este) sob CC pra trabalhos derivados foi um  
passo muito importante em um país onde os artistas da velha (e não tão  
velha) MPB ficam mais preocupados se os seus discos estão sendo  
pirateados, introduzindo toneladas de DRM e lesando apenas o fã de  
verdade, que ainda se dá ao trabalho de comprar um CD.



sobre coisas que, se depender da classe política que
fica no governo, entrariam em extinção.


Essas coisas, salvo engano, dependem muito pouco do governo. Com  
raras exceções (que nós todos sabemos quais são), governo brasileiro  
*não* produz SL, *não* faz contribuições upstream para projetos SL e,  
em termos gerais, influencia muito pouco (hoje!) a adoção de SL na  
iniciativa privada. Pelo menos esta é a situação atual.


E, sinceramente, não sei se essa realmente deveria ser uma preocupação  
do governo agora. Usar SL como meio mais eficaz de garantir a  
soberania é uma coisa. Usar o poder de compra do governo para  
viabilizar apenas este ou aquele privilegiado em projetos de SL no  
governo é outra. E não vejo aí muita diferença para usar este mesmo  
poder de compra para privilegiar este ou aquele produto proprietário.


Governo deve criar condições para que as coisas aconteçam, não ficar  
tomando a frente de coisas que deixarão de acontecer se os ventos  
políticos mudarem. Felizmente, parece que as iniciativas no estilo do  
Software Público e os Caciques da vida estão seguindo a primeira linha  
que citei.


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Re: [PSL-Brasil] Off-topic - GPSs obrigatório s

2008-07-19 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Bom, já que é OFF mesmo, o que eu me pergunto é por que adotar uma  
medida como essa ao invés de reforçar a implantação de itens como  
airbag, ABS e outros itens de segurança para o motorista (e não para o  
automóvel, como é o rastreador)? Afinal, esses são itens obrigatórios  
no primeiro mundo em carros populares, por assim dizer.


E essa da indústria automobilística dizer que esses itens não têm  
saída porque o brasileiro prefere comprar conforto à segurança é a  
maior balela: você *nunca* pode pedir *apenas* o ABS ou o airbag  
quando eles são opcionais. Normalmente a fábrica só instala os mesmos  
quando você compra um pacote de luxo no estilo teto solar + rodas de  
liga leve + algum-outro-supérfluo, o que faz com que os, digamos, R 
$1.500,00 do airbag+ABS virem R$5.000,00.


Desculpem o OFF, mas é que essa idéia é tão estúpida e tão parecida  
com o estúpido kit-de-faz-de-conta-de-primeiros-socorros que tivemos  
de comprar por uma lei que não durou nem 1 ano (ou algo assim), que é  
realmente revoltante.


[ ]s,

OJr.

Em 19/07/2008, às 18:25, Ricardo Bánffy escreveu:


Oi pessoal

O paranóico em mim diz que isso é uma péssima idéia. Alguém tem alguma
idéia de como torpedear essa idéia estúpida?

http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/94849_comentarios.shtml?8169253

Em agosto de 2009 seu carro zero será um GPS+celular ambulante
André Gurgel - 15/07/2008

A resolução 245 do Contran determina que todo veículo terá que sair de
fábrica com um dispositivo eletrônico capaz de informar ao Denatran a
sua posição geográfica em caso de furto ou roubo.

A primeira reação da população em geral é de indignação por achar que
o governo vai dar uma de Big Brother com os motoristas e ainda por
cima tornar os carros novos ainda mais caros.

A primeira idéia é totalmente errada e a segunda, provavelmente certa.
O único e grande objetivo é facilitar a recuperação de veículos
roubados e, se possível, amenizar sua ocorrência.

Também deturpada é a paranóia de que alguém poderá acionar o serviço
de rastreamento e saber onde o seu carro está. É necessário um motivo
muito bem justificado para que isto venha a acontecer.

Que fique bem claro aqui que o Denatran só saberá da localização de um
veículo quando o próprio dono fizer um beó ou um juiz determinar que o
prestador de serviços (já explico quem ele será) deva liberar tais
informações, que serão repassadas aos órgãos policiais, os quais, por
sua vez, deverão buscar e apreender o objeto do delito.

As montadoras precisam embutir no projeto basicamente três módulos:
- Um receptor de GPS para determinação da posição
- Um chip (com SIM card) e antena de celular para transmissão da
posição ao provedor e recepção de ordens do mesmo
- Um controlador que efetua o desligamento remoto do veículo

Agora vamos a alguns detalhes importantes:
- O GPS sempre estará ativo e possui as mesmas restrições de recepção
em túneis, mata fechada e entre prédios altos
- O celular sai de fábrica genérico para qualquer operadora e, a
princípio, não ajuda o GPS na triangulação da posição
- Ao ativar o SIM card do celular, deve-se contratar o serviço com um
prestador, que pode ser a seguradora ou uma empresa especializada em
rastreamento
- E, principalmente, a ativação do chip de rastreamento pelo dono do
carro é *opcional*

Se o carro for roubado e você der parte, ou furtado e você acionar um
botão de pânico, a seguradora ou o prestador de serviço contratado irá
acionar o Denatran, que, a partir daí recebe continuamente a posição
atualizada e a retransmite para fins de captura.

No entanto, por motivos de segurança dos ocupantes e preservação da
integridade estrutural do material rodante, é proibida a desativação
remota do veículo ainda em movimento, estando ele no status de
rastreamento e captura. Estratégias de desaceleração gradual da
velocidade, contudo, são permitidas.

Este requerimento pode oferecer uma chance aos malandros, uma vez que
eles já deverão ter conhecimento de que todo este pacote anti-furto é
energizado independentemente por uma bateria que deve lhe dar uma
autonomia de seis horas – por lei.

Uma aspecto interessante do lado contratual é que, se você declinou o
acionamento do rastreamento e o pior vir a acontecer, mesmo com seguro
total, prevê-se que as prestadoras de serviço ofereçam um rastreamento
emergencial tipo Day after, no qual elas cobram o que quiserem,
contanto que você faça no ato a ativação do chip. Ainda nesta
situação, se a última coisa que você quer é ver o seu pois-é de volta,
pode ter certeza que a primeira ação da seguradora, como nova
proprietária, já que ela decretou perda total e você concordou, será
acionar o chip de rastreamento para obter o casco de volta.

Vale lembrar que o Denatran especifica requerimentos mínimos para o
cumprimento da lei, objetivando ser o menos invasivo e determinante
possível.

Por exemplo, as montadoras poderão optar oferecer graus diferenciados
de sofisticação do módulo de rastreamento (que, na verdade, 

Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-29 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 29/05/2008, at 10:18, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Não que as chaves assimetricas tenham essa falha específica de não  
poderem ser puplicadas, pois esse erro eles não teriam como cometer.  
Algumas políticas de segurança são falhas por definição, outras  
apenas se certas premissas (como as assinaturas das chaves num  
encontro cara-a-cara) não forem respeitadas.


Ok. Vá assinar de um ano para o outro as chaves de DEZENAS de MILHÕES  
de contribuintes. Novamente, meu ponto não é que a solução é ótima ou  
ideal, apenas que ATENUAVA um RISCO ESPECÍFICO.


Se a questão de pedir o número da declaração anterior tivesse como  
objetivo garantir o não repúdio da autoria da declaração, ela seria  
realmente uma gambiarra muito mal feita. MAS, **não** é para isso  
que ela serve.


Não é à toa que o SourceForge está cheio de idéias radicais que não  
passam da versão 0.0.1: todo mundo acha que sua solução é a melhor,  
todo mundo reinventa a roda, e pouca gente realmente deixa de ser um  
astronauta de arquitetura para se concentrar na solução de um  
problema específico.


Só acho que alguém com disposição e habilidade implementaria um  
modelo menos falho que esse que foi implementado.


Bom, até o momento temos 2 pessoas aqui que consideram que (ANTES DE  
DIVULGAREM O NÚMERO PELA INTERNET) a solução era apropriada ao que  
pretendia fazer. Será que foi realmente falta de disposição e  
habilidade ou simplesmente eles foram mais eficazes e eficientes do  
que você imagina? Até agora seus argumentos só me fizeram concordar em  
discordar da sua posição. :-)


Pense que modelo feito nas coxas: você vai no banco e tira dinheiro  
e recebe um número da transação que você acabou de fazer. Na proxima  
vez, o caixa eletrônico pergunta o número para ver se é você mesmo.


Já começou o famoso Homem-de-Palha... Veja só, o seu exemplo acima  
NÃO se aplica à situação da RFB.  Vamos a uma gestão de riscos 101:


Primeiro, qual a possibilidade de alguém ter acesso ao tal número do  
recibo da declaração? Até onde eu sei, baixíssima. Se você discorda,  
desafio você a obter o número da minha última declaração SEM usar a  
tal consulta na Internet.  E, mesmo usando a tal consulta, será que  
você conseguiria descobrir tão facilmente o número do meu CPF daí do  
Maranhão? Claro que criminosos de verdade conseguiriam isso em poucos  
minutos, MAS aí entramos no campo da motivação: qual benefício um  
criminoso teria em apresentar uma declaração falsa em meu nome? Eu sou  
um cidadão comum, não tenho patrimônio excepcional, não tenho imagem  
pública a zelar, etc. Ou seja, tanto eu quanto boa parte dos  
contribuintes não somos alvos deste tipo de situação.


Segundo, caso o risco de alguém entregar uma declaração em seu lugar  
se materialize, qual o impacto deste problema? Há duas possibilidades  
aqui:


(a) Um desconhecido entrega uma declaração falsa ANTES de você  
entregar a verdadeira. Neste caso o sistema de recepção o avisaria que  
você já teria entregue a declaração e aí você teria de se entender com  
a RFB. Prejuízo: o tempo gasto para ser atendido na RFB e demonstrar a  
situação.


(b) Um desconhecido entrega uma declaração falsa DEPOIS de você  
entregar a verdadeira. Aqui você corre o risco de ficar sem saber o  
que está acontecendo por algum tempo, MAS, na *pior* das hipóteses,  
você cai na malha fina (e cedo ou tarde a RFB terá de interagir com  
você e um dos dois descobrirá o que está acontecendo). Prejuízo:  
novamente, tempo perdido junto à RFB esclarecendo a situação.


Avaliação do Risco: uma vez que temos uma baixíssima probabilidade de  
algo assim acontecer multiplicada por um impacto relativamente baixo,  
o RISCO do problema de materializar é baixo. Daí uma solução simples e  
sem grandes viagens em TI ser perfeitamente adequada ao caso.  
INFELIZMENTE, tudo foi por água abaixo quando publicaram a tal  
consulta. E, ainda assim, tenho certeza de que a avaliação neste caso  
foi bem simples: prejuízo político (causado pela amplificação na  
imprensa de uma população ínfima em relação ao universo de  
contribuintes) X possibilidade de acontecer a situação descrita (pelos  
dados históricos, quase nula). E você sabe como governos em geral se  
comportam quando a máquina de fazer manchetes está ligada...


Ou seja: gambiarra, sem estruturação, uma tremenda lambança e  
desperdício de esforço, pois dali nada se aproveitará futuramente. É  
isso que você quer, cada um inventando um método qualquer de  
autenticação e jogando fora, porque não serve mais para nada? Não se  
faz computação assim.


Primeiro, você está *forçando a barra* pra enquadrar o risco a ser  
atenuado pela RFB como algo muito mais sério e complexo. Sugiro que  
você respire fundo e analise aquilo que o tal número pretendia  
*atenuar*. Certamente *ninguém* (pelo menos aqui) entende um simples  
número arbitrário a título de recibo como um método de autenticação.  
Por favor, vamos voltar ao planeta Terra e ao 

Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 14:17, Pablo Sánchez wrote:



E é aí que não adianta nada pedir um número que qq um vai na  
internet e pega...


Pois é, mas aí vamos reclamar de quem teve a infeliz idéia de liberar  
essa consulta, não de quem teve a idéia de utilizar o número como  
ferramenta pra atenuar um risco.





Concluindo, o CPF identifica o contribuinte, MAS não necessariamente
identifica quem de fato enviou a declaração.


Nem o número da declaração do ano passado. :-/


O que ele faz é dificultar que um cara comum seja capaz de enviar  
uma declaração em seu lugar.


Mesmo seu eu soubesse o seu CPF, tenho certeza de que não seria capaz  
de obter o tal número da sua declaração do ano anterior (isto é,  
**antes** de terem liberado a consulta). Pelo menos não seria capaz  
sem ter de ter um trabalho razoável pra conseguir entrar nas bases do  
Serpro/Receita, fazer uma engenharia social com quem trabalha lá, etc.  
Lembra daquele princípio de que é melhor você ter qualquer sistema  
contra roubo em seu carro do que não ter nenhum? A idéia não é evitar  
100% que o assaltante leve seu veículo, mas sim fazer com que ele vá  
procurar um carro que dê menos trabalho pra roubar. Eu sei que não é  
algo exatamente politicamente correto, mas que é essa a idéia desses  
vendedores de alarmes e trancas, isso é.


Assim, IMHO, é bastante razoável achar que era uma medida simples (bem  
mais simples do que cobrar certificados digitais de senhores de 65  
anos ou mais), porém bastante eficaz contra aquilo que ela pretende  
prevenir: o envio fraudulento de declarações de imposto de renda.  
Infelizmente, com a liberação da consulta via internet isso foi pro  
saco e voltamos à situação inicial.


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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 14:24, Pablo Sánchez wrote:


2008/5/27 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:
Se for por aí, vamos dar vivas à Apple, que faz o MacOS X sobre um  
kernel

FreeBSD,


Neste caso, a licença permite, então não tem problema legal pelo
menos. (friso no legal). Já no caso de usar GPL e distribuir sem
liberar, aí sim há uma infração legal.


Peraí!!! Eu estava só tirando onda da afirmação original de que  
devemos louvar quem constrói qualquer coisa com SL, sem levar em  
conta a cultura da empresa.




Mas retorna as contribuições, até onde eu saiba.

Vide: http://developer.apple.com/opensource/internet/webkit.html


E dê um google na opinião do pessoal do KHTML sobre a *qualidade*  
desses retornos... Vide o caso do KHTML e do Webkitt/WebCore. O fork  
da Apple foi tão violento que até hoje não conseguiram incorporar no  
KHTML as contribuções da Apple. Enfim, é uma discussão que dura anos  
e tem seus altos e baixos.



Engraçado vc mencionar isso mas não condenar o autor que vendeu os
direitos... cUPS!


A idéia aqui foi só reforçar a minha afirmação sobre o tamanho do  
portifólio livre da Apple.



Ops! O único detalhe é que (praticamente) tudo o que ela faz é
publicado como software *proprietário*... ;-)


Nem tudo.

http://developer.apple.com/opensource/

Não sou defensor da Apple, só estou lembrando que ela mantém o que usa
como open...


Mas, isso não significa melhoria àquilo que ela usa. Nem sequer  
colaboração pra valer. Você lembra como eles cortaram o acesso ao  
código do Darwin quando mudaram a plataforma de PPC pra Intel? Lembra  
do triste destino do OpenDarwin?


Além disso, a Apple sempre teve (e terá enquanto o Jobs estiver à sua  
frente) uma cultura proprietária: vide o DRM da iTunes Music Store (e  
não se deixe enganar por aquela carta tardia do Jobs); vide as  
tentativas de usar o Trusted Computing no Mac OS; vide o recente SDK  
do iPhone e sua política altamente restritiva de construção de  
aplicações (que simplesmente impede a criação *legal* de aplicativos  
livres para a plataforma) e assim por diante.


É mais ou menos como achar q o Port25 faz do Steve Ballmer um defensor  
do SL. ;-)


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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 16:22, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Manter uma solução engenhosa como essa ( a do número da declaração)  
é como manter uma mentira por muito tempo: depois você acaba achando  
menos trabalhoso fazer, como diria o kov, do Jeito Certo(tm).


Bom, citando o Mikado: let the punishment fit the crime. Será que  
realmente é preciso um sistema de certificação digital só para evitar  
que alguém envie uma declaração no lugar de outra? Será que uma  
solução simples e de baixo custo que resolva 99% dos casos não é bem  
melhor do que uma que evite 99,%, mas custe 100 vezes mais?


Além disso, vale lembrar que não é de hoje que a Receita aceita  
declarações com certificação digital (salvo engano, para pessoa física  
começou no IRPF 2005). O bônus é poder acompanhar o processamento da  
declaração em detalhe: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/receitanet/entregacertfdigital.htm


Infelizmente, muitas vezes parece haver uma tendência à over- 
engenharia nas soluções que saem da comunidade de TI (seja livre ou  
proprietária). E depois ainda acham estranho o índice de fracassos nos  
projetos de TI  do Chaos Report... :-)


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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 16:23, Pablo Sánchez wrote:


Entre ser um fork violento e ter má qualidade de código, vai um grande
caminho. Se você tentar incorporar as alterações do G-Forge no


A dimensão de qualidade que estou citando aqui se refere à facilidade  
em incorporar no código original as modificações apresentadas. Não  
adianta apenas jogar um fonte na Internet e dizer que está disponível.  
Se fosse assim, não teríamos aquele número absurdo de projetos que  
morrem a todo momento nos sourceforges da vida.


Da mesma forma, a história da Apple e do pessoal do KDE é looonga e  
mostra em diversos momentos o que parece ser uma certa má vontade da  
empresa. É fácil dizer que seu código está lá, disponível. Difícil é  
dar condições para que ele seja *realmente* reaproveitável. Mas, não  
acho q dá pra continuar esse assunto aqui. É melhor você dar um google  
em KDE, KHTML, Apple e ver como se desenvolveu a colaboração entre  
eles.




Neste caso, não entendi, porque comprar os direitos não tem nada a ver
com fechar o fonte ilegalmente de algo que era para ser livre. Se


E eu *não* falei nada sobre isso. Novamente, só queria enfatizar que  
simplesmente construir algo com SL não significa comprometimento  
com a causa. Não estava entrando no mérito da ilegalidade da RFB  
(Receita Federal do Brasil), mas sim da falta de compromisso deles  
para com a questão, ainda que aproveitando fartamente o que estava  
disponível por aí.



Má empresa, coitadinho do programador que vendeu os direitos...


Como eu disse antes, não era essa a abordagem.


Ou seja, vc aí deve ter muitas contribuições feitas para os N
softwares livres que vc usa.


Me dê os recursos da Apple e aí conversamos daqui a 1 ou 2 anos.


Sim, fato, mas usar sem modificar não obriga a colaborar.


De fato. Mas, o ponto aqui era sobre louvar organizações que  
simplesmente constroem algo com SL. Eu acredito que não faz sentido  
dar os parabéns a alguém somente por optar pelo SL como solução de  
melhor custo/benefício para sua situação. E esse é exatamente o caso  
da Apple (vide o histórico do MacOS X, NeXT, etc).



Lembro, por isso o mundo deveria ter se mantido a usar o FreeBSD ao
invés de fazer festinha para o MacOS bonitinho dos ícones coloridinhos
e efeituzinhos especiais.


Pois é, mas são as luzinhas e efeitos especiais que fazem a  
diferença para muitos usuários. E vale frisar que alguns efeitos  
especiais são bastante úteis: vide o exposé.



Pois é, aí voltamos ao assunto do CUPS. Se o cara que criou era tão
pró-SL, porque vendeu para uma empresa sabidamente proprietária? Isso


Eu não estou falando nele porque não tem *nada* a ver com o meu ponto.  
Eu estou falando de aplaudir quem usa SL simplesmente como opção  
tecnológica sem a mínima consideração pelo que está por trás disso.  
Simplesmente não faz sentido.



Fica fácílimo críticar a empresa que ganha zilhões e zilhões, mas
criticar o cara que é o criador da coisa, que todo mundo idolatrou
durante anos, ser o cara que vira e fala na cara dele seu porco! cadê
sua ética? custou qto?. Esse aí é mais difícil de encarnar...


Novamente, não entro neste mérito porque não está no escopo do que  
estou discutindo.


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

On 27/05/2008, at 17:15, Pablo Sánchez wrote:


Aparentemente um bônus apenas para incentivo do uso da tecnologia,
porque, no fim das contas, tudo está no mesmo banco de dados, e não
deveria haver distinção no tratamento dado pela receita em um ou outro
caso (com ou sem certificação).


*Em tese*, o que você ganha com a certificação é poder dizer que você  
é você mesmo ao transacionar com o tal banco de dados da RFB. Sem ela,  
*em tese*, a identificação ficaria comprometida e ela não poderia  
liberar as informações por causa do sigilo ... :-)___

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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 17:48, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Uma política de chave pública resistiria ao Political Haired Boss,  
pois publicar as chaves públicas faz muito bem.


Bom, se você considera isso de fácil implementação . . . Há quantos  
anos mesmo o Omar disse que a MP foi editada? ;-)___

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Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 27/05/2008, at 18:36, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Moral da estória: temos que procurar as coisas onde elas estão, não  
onde é mais fácil procurar. Para resolver esse problema eu teria que  
ou encontrar minha chave perdida ou trocar a tranca. Qualquer método  
expediente que ultilizasse se voltaria contra mim no futuro. Foi o  
que aconteceu com os números das declarações. Parece puro azar mais  
é o preço das gambiarras.


Mas, será que é mesmo uma gambiarra? O tal número estava *facilmente*  
disponível para qualquer um que tivesse preenchido sua declaração  
através do programa do IRPF no ano anterior. Se essas pessoas não  
arquivavam estes documentos de forma correta, estavam incorrendo em  
erro, pois deveriam por força de lei (ou será instrução normativa da  
RFB?) guardar tudo pelo prazo de pelo menos 5 anos.


Lembre-se do escopo do problema: evitar (ou dificultar) o envio de  
declarações por quem não é o responsável pelo preenchimento (coloco  
desta forma porque nem sempre o contribuinte é o responsável pela  
elaboração e envio do documento). Se você entregou a declaração,  
fatalmente recebeu o tal número junto com o recibo de entrega (pelo  
menos o recibo impresso pelo programa da RFB traz o número).


E digo mais: será que chaves assimétricas são realmente alguma  
garantia de que a declaração entregue veio do contribuinte correto?


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[PSL-Brasil] Re: [PSL-DF] Fwd: [pgbr-geral] Yahoo usando PostgreSQL

2008-05-25 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Só um pequeno detalhe: não é como se eles usassem o PostgrSQL out-of- 
the-box.  No link enviado eles só citam o nome do PostgreSQL no  
*último* parágrafo, dizendo de forma vaga q eles começaram com a  
engine do PostgreSQL, mas mudaram a camada de processamento de  
consultas.


O artigo em http://www.infoworld.com/news/feeds/08/05/22/Yahoo-claims-2-petabyte-database-is-worlds-biggest--busiest.html 
 tem mais detalhes. Aqui eles dizem q o PostgreSQL foi  
*profundamente* modificado. Um pequeno trecho:
One of Hasan's first moves was to buy a Seattle database startup  
called Mahat Technologies, which had tweaked the open-source  
PostGreSQL to run as a column-based database rather than a  
conventional row-based one. Rotating tables 90 degrees, while slowing  
down the process of writing data to disk, greatly accelerates the  
reading of it.


Yahoo brought the database in-house and continued to enhance it:  
tighter data compression, more parallel data processing, and more  
optimized queries. The top layer remains PostGreSQL, however, so that  
Yahoo! can use the many off-the-shelf tools available for it.


Uma vez que o PostgreSQL do Yahoo virou uma aplicação interna e,  
portanto, suas alterações não precisam ser liberadas pra ninguém,  
resta saber se algum benefício das modificações do Yahoo chegaram a  
ser liberadas de volta para a comunidade PostgreSQL.


Não é q eu esteja questionando a qualidade do PostgreSQL, só questiono  
usar uma notícia como essa como se fosse um testemunho do poder do  
PostgreSQL, já q o q o Yahoo roda já deixou de ser o produto a q todos  
têm acesso. Por outro lado, serve sim de testemunho do poder do  
software livre em viabilizar soluções em TI q os produtos  
proprietários não conseguiriam tão facilmente. Imagine se eles  
tivessem de escrever todo o banco de dados do nada? Ou ainda a  
dificuldade de selecionar uma engine proprietária de uma startup, caso  
eles fossem adquirir uma empresa q fornecesse este tipo de produto.


[ ]s,

olival.junior


On 24/05/2008, at 18:40, Pablo Sánchez wrote:


Só dando forward de notícia boa.


-- Forwarded message --
From: Fernando Ike de Oliveira [EMAIL PROTECTED]
Date: 2008/5/23
Subject: [pgbr-geral] Yahoo usando PostgreSQL
To: Comunidade PostgreSQL Brasileira [EMAIL PROTECTED] 




Caros,


 Este é bom anúncio recente para usuários de PostgreSQL. :)


- http://news.yahoo.com/s/cmp/20080522/tc_cmp/207801579



[]'s
--
Fernando Ike
http://www.midstorm.org/~fike/weblog
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https://listas.postgresql.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/pgbr-geral
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RE: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF

2008-05-25 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


- Mensagem Original -
De:  Pablo Sánchez  Pablo_S=E1nchez _ [EMAIL PROTECTED]
Enviada: quinta-feira, 22 de maio de 2008 12:00
Cc: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Assunto: Re: [PSL-Brasil] Corrupção no IRPF
 Na verdade, não tem nada a ver, 
 porque qq pessoa que tivesse o meu
 CPF entrava no site da receita 

No princípio eles *não* estavam liberando o número da anterior via Internet 
justamente pra  não acontecer isso. Quem tivesse perdido tinha de ir em uma 
unidade da Receita buscar. 

Uma vez que boa parte das pessoas que declaram via Internet já têm os arquivos 
do ano anterior, e que o programa proprietário da Receita importa o número 
junto com os dados antigos, parecia uma medida simples para evitar os casos 
triviais. Infelizmente, a chiadeira de quem tinha sei-lá-porque perdido o 
número foi grande e na prática reverteram a medida criando a tal consulta. 

Me pergunto é o que essas pessoas que não guardam nem os dados da sua última 
declaração, seja em meio digital ou em papel  (2 lugares onde consta o tal 
número), fariam se caíssem em uma malha-fina... :)

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 09/05/2008, at 10:53, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:

Mas Olival, eu ainda não percebi qual é a sua opinião. Essa estória  
do HdF enfrentar um terrorista open source pode ou não acabar com a  
nossa festa?


NEM DE LONGE. Primeiro pq ainda não está claro pra mim q o roteiro vá  
vincular o vilão a software open source em algum momento. Segundo pq a  
definir o Ezekiel Stane como terrorista não é bem o caso. Ele é só  
um psicopata com tendências genocidas **q fornece armas para  
terroristas**.


O Ezekiel Stane apareceu primeiro nas edições finais da série The  
Order, do mesmo Matt Fraction q agora escreve o Invicible Iron Man. A  
última edição do The Order saiu faz poucas semanas.


O The Order era uma equipe criada pelo próprio Tony Stark (embora  
ele *não* faça parte ativa dela) como uma forma de experimento  
social: eles selecionaram diversas pessoas e concederam poderes a  
elas. Só q esses poderes esgotam em 1 ano. É algo como o antigo  
Esquadrão Morituri da década de 70 ou 80 e o recente Projeto Everyman  
da série 52 da DC (onde o Lex Luthor concedeu poderes a qqr um).


Bom, sendo mais objetivo, o ponto é q no final da série o Ezekiel  
Stane é revelado como sendo o vilão por trás de ações q desmantelam a  
tal equipe criada pelo Stark. No processo, ele quase destrói toda Los  
Angeles tbém (a cidade da equipe). Agora, o importante é q ele faz  
tudo isso pra atingir o Tony Stark (envolvido diretamente na morte do  
pai dele).


Na Invicible Iron Man #1, o interessante é q o ato terrorista ocorre  
aparentemente vinculado à tecnologia do Stark. Eles estão em uma vila  
africana daquelas bem pobres e pela primeira vez uma jovem africana  
vai usar um celular com câmera para tirar umas fotos com amigas e  
coisa e tal. Só q o celular era das empresas Stark. Assim q ela aciona  
o produto, aparecem 3 homens-bomba usando a tecnologia do Ezekiel  
Stane e simplesmente explodem praticamente toda a aldeia. Ou seja, ele  
vincula o ato terrorista ao Stark de alguma forma.


CONCLUSÃO:

(1) O mote da série é uma briga mano-a-mano entre o Stark e o Stane  
Jr. por motivos *pessoais* e nem um pouco ideológicos. Se um usa  
software proprietário, livre, aberto, pink ou blue tanto faz. É só o  
contexto onde se desenvolve a ação. O aparecimento do Stane me parece  
uma forma de preencher o vácuo dos grandes vilões q o Iron Man já  
teve. Os da época da Guerra Fria já não fazem sentido, e a época de  
guerras corporativas e fusões, q inspirou as estórias com o Stane  
Sênior e a Fujikawa, já estão meio batidas. Acabaram de fazer um arco  
de estórias trazendo o Mandarim de volta, mas ele já terminou com o  
vilão aparentemente morto de novo.


(2) O vilão usar esta ou aquela tecnologia não significa q alguém vá  
associá-la a algo negativo. A Lucas Arts está para lançar um dos jogos  
mais hypados dos últimos tempos: The Force Unleashed. O personagem  
do jogador é justamente o aprendiz secreto do Darth Vader. Vc imagina  
q alguém jogar como um Lord Sith vai necessariamente fazer a pessoa  
abraçar os valores associados ao personagem? Diga-se de passagem, há  
anos (décadas?) os jogos da Lucas Arts sobre o universo Star Wars  
trazem sempre a possibilidade de vc jogar como herói ou vilão. Ou,  
indo mais longe, vc combate o vilão, mas só para ficar no lugar dele e  
tomar para si o poder q ele almejava. Particularmente, sempre preferi  
os joguinhos onde vc pilotava Tie Fighters do q os q vc pilota X- 
Wings... :-)


(3) Pensando bem, se ele realmente vincular a figura do vilão ao termo  
open source isso talvez seja bom para o movimento FLOSS em geral.  
Pelo q eu li na primeira edição, o personagem do vilão é muito mais  
interessante e complexo do q o velho Homem-de-Ferro e sua  
personalidade control-freak. E tem a sina dos filmes do Batman, onde o  
Joker sempre parece ser mais interessante q o herói. Foi assim com o  
Jack Nicholson e parece será assim tbém no ainda a ser lançado filme  
com o falecido Heather Ledger. Tanto q mesmo na pré-divulgação o q eu  
mais escuto é why so serious? ( o mote do novo Coringa) ao invés do  
velho I am Batman. :-D


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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Bom, eu estava lendo e me contendo até agora pq realmente parecia mais  
um fórum do Omelete do q a PSL-BR... :-)


De qqr forma, vou dar apenas uma última palhinha do assunto aqui pq li  
algumas horas atrás a revista (saiu ontem nos EUA e pela mágica do P2P  
eu obtive um exemplar, se é q vcs me entendem).


Para não cair na questão das HQs e manter o foco na questão de Open  
Source X Software Proprietário, tenho q anunciar q em momento algum  
isso é citado de forma explícita na edição 01. Como eu disse antes, o  
foco do autor, pelo q me parece, está em apontar a obsolescência do  
líder de mercado diante de uma inovação disruptiva (lembram desse  
papo? mais sobre isso adiante).


Um pouco de contexto: depois da Civil War da Marvel, o Tony Stark (aka  
Homem-de-Ferro) se tornou Diretor da SHIELD. Basicamente, a SHIELD  
(Supreme Headquarters International Espionage Law-enforcement  
Division) é a maior agência de contra-terrorismo do mundo.


O Stark passa o gibi inteiro falando como o maior medo dele era q a  
tecnologia da sua armadura fosse barata e facilmente replicável. Para  
fazer um paralelo com o mundo real, hoje os terroristas conseguem  
produzir bombas capazes de penetrar a blindagem de alguns veículos  
militares a partir de componentes caseiros de fácil obtenção e baixo  
custo. Imaginem q agora eles conseguissem produzir bombas atômicas com  
a mesma facilidade. Esse é o poder de fogo da armadura do Homem-de- 
Ferro nos gibis.


Resumindo bastante, é isso q o Ezekiel Stane (filho do Obediah Stane -  
ex-inimigo do Stark há muito morto) consegue. Antes de prosseguir,  
vamos a um pouco mais de contexto.


Nos gibis, o Homem-de-Ferro hackeou sua biologia para permitir uma  
comunicação mais rápida com dispositivos eletrônicos e, assim,  
controlar de forma mais efetiva sua armadura e sistema de armas  
(aliás, toda a rede de computadores de sua empresa e da SHIELD está  
diretamente ligada a ele hj em dia). O q o seu inimigo, o Ezekiel  
Stane, fez foi hackear a própria biologia (e a dos terroristas) para  
q seu próprio *corpo* se tornasse uma arma. Provavelmente não deve ter  
um poder de fogo tão grande qto a armadura do Homem-de-Ferro, mas é  
mais do q bom o suficiente para atentados terroristas.


E aí voltamos à lógica das inovações disruptivas (ou inovações de  
ruptura): a teoria diz q uma inovação disruptiva apresenta uma forma  
mais barata ou mais conveniente para se fazer algo, em relação à  
tecnologia/produto q é usado para fazer essa mesma coisa hj em dia.  
Normalmente, as inovações disruptivas *não* são tecnicamente  
superiores à tecnologia mainstream, MAS são *boas o suficiente* para  
começar a angariar novos usuários. Normalmente, estes novos usuários  
são aqueles q não têm grana para investir no líder de mercado ou são  
atraídos por formas de uso daquela tecnologia q o produto líder não  
oferece. Quando isso começa a afetar as receitas da empresa líder de  
mercado, costuma já ser tarde demais para fazer alguma coisa, pois as  
tecnologias disruptivas já terão passado por um processo de  
aperfeiçoamento incremental e terão uma boa vantagem caso a empresa  
maior resolva entrar em seu mercado.


O ponto é q o Homem-de-Ferro passa pelo mesmo dilema em relação ao  
Ezekiel Stane. Sua tecnologia - do Tony Stark, ou seja, a armadura  
biotecnológica do Homem-de-Ferro - é caríssima e única. Mesmo q um  
terrorista tivesse acesso completo às suas especificações,  
simplesmente seria caro demais produzir Homens-de-Ferro em massa. E  
aí dá pra ele combater os caras nos termos *dele*, Homem-de-Ferro.


Aí vem o Ezekiel Stane e produz uma tecnologia *não* tão poderosa qto  
a do Homem-de-Ferro, MAS boa o suficiente para produzir vários homens- 
bomba biologicamente aperfeiçoados. Cada um tem uma fração do poder do  
Homem-de-Ferro, MAS como o custo de produção é baixo, vc pode juntar  
vários deles em um lugar só e fazer uma bela detonação.


ONDE ENTRA O OPEN SOURCE???

Bem, tanto no mundo acadêmico qto no mundo empresarial, as tecnologias  
de Software Livre/Open Source são consideradas disruptivas em relação  
ao tradicional Software Proprietário. Por exemplo, qdo alguém vem  
argumentar q o *pacote* MS Office 2007 é superior em  
**funcionalidades** ao, digamos, *pacote* OpenOffice.org 2.x, eu me  
vejo obrigado a concordar com o sujeito em vários pontos. PORÉM, para  
boa parte dos usuários de pacotes de escritório as funcionalidades do  
OpenOffice.org são mais do q suficientes. E o preço zero torna seu  
custo/benefício imbatível. E, para complicar ainda mais esse campo, os  
pacotes via web começam a ficar viáveis para tarefas cada vez mais  
complexas. Aí o cara q não quer se comprometer com algo Livre ou  
Proprietário acaba indo usar a versão web, q esconde muitas  
complexidades de licenciamento para o cara.


E aí entra tbém a forma de produção do Software Livre/Open Source:  
processos de desenvolvimento tradicionais, pesados, em cachoeira  
conseguiram 

Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-08 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


On 07/05/2008, at 16:22, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) wrote:


2008/5/7 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:

Tentar diferenciar SL de Open Source aqui é meio forçado.


Acho que não. As palavras tem o sentido que vem junto com elas, não dá
para fujir disso.

Free Software != Open Source porque a palavra Free é diferente de
Open, e Software é Diferente de Source. Não é o mesmo que dizer
Homem-Aranha  e Humano-Aracnídeo.


O meu ponto é q para o público (norte-americano especialmente) não  
existe essa diferença em termos práticos. Vc abre uma propaganda da  
IBM, q aqui no Brasil sempre fala de Software Livre (ou falava até uns  
2 anos atrás), e vc só lê a palavra open source. Vc vai ler um  
artigo, digamos, da CIO Magazine: lá está de novo o open source,  
onde - em tese -, free software poderia ser intercambiado sem  
problemas. Vc vai a uma conferência do Gartner no Brasil e os caras só  
falam em Software Livre qdo estão comentando algo em português. Vc vai  
até o site deles e pega o material em inglês da palestra e lá está de  
novo o open source no lugar do SL.


Aqueles q já escutaram q open source é uma metodologia de  
desenvolvimento e software livre é um movimento social são só os  
iniciados no assunto. MAS, o mais importante é q os dois termos  
acabam por categorizar os MESMO produtos.


Como eu disse antes, pessoas muito mais ligadas ao open source do q  
ao software livre nos deram coisas como o kernel Linux, o Apache  
http server, o OpenOffice.org, o Mozilla Firefox, entre outros. No  
entanto, nunca vi ninguém ligado ao Software Livre/ Free Software  
ter o menor problema em chamá-los por software livre na hora de dar  
exemplos de casos de sucesso.


Forçar essa diferenciação na hora em q alguém está (em tese)  
criticando destrutivamente o open source não significa defender o  
software livre. Significa fechar os olhos para algo q acaba por afetar  
tbém quem entrou nessa pensando no lado social da coisa.


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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-06 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


Em 06/05/2008, às 12:40, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:


2008/5/6 Jiyan Yari [EMAIL PROTECTED]:
Ainda bem que é contra Open Source e não Software Livre, que são  
coisas

completamente diferentes ...


Exatamente, quando falam em Open Source estão falando das técnincas
de produção que publica os fontes e onde a equipe de desenvolvimento é
aberta.


Tentar diferenciar SL de Open Source aqui é meio forçado.

É claro q todos aqui sabem a *natureza* da diferença entre SL e Open  
Source, MAS todos tbém sabem q ela não se aplica propriamente ao modo  
de produção do código.


Inclusive, nos archives desta lista vc vai encontrar o pessoal do FISL  
8 ou 9 comentando q o pessoal da OpenSource Initiative recomenda o  
termo software livre como tradução direta para open source em pt-BR.


E vamos lembrar tbém q muito software desenvolvido com motivação open  
source é divulgado por aqui como sendo software livre. Vide o q sai  
da Apache (incluindo o http server), o q vem da Mozilla, etc. E o vale  
lembrar q o Linus Torvarlds não é exatamente o tipo de cara q é lá  
muito chegado na FSF... :-)


Daí a preocupação expressa pelo prof. Pedro de q a HQ e o artigo  
podiam ser um tipo de ataque ao conceito de Software Livre/Open  
Source. Neste caso, o prejuízo atinge ambos igualmente.


[ ]s,

OJr.


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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código aberto

2008-05-05 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Dei uma olhada no livro na Amazon e no resumo do editor eles sequer  
falam no termo open-source warfare (só lá nos comentários do leitor  
alguém lembra q o autor usou este termo). Assim, não me parece  
exatamente um ataque ao conceito de FLOSS.


Na minha modesta opinião, o q isso demonstra é q o termo open source  
ficou mainstream, mais ou menos como o visual dos punks de  
boutique, o som do Metallica no disco negro e as camisetas de grife  
com o Che Guevara estampado na frente.


E, cá entre nós, qdo vi as primeiras descrições da estrutura  
distribuída da Al Qaeda e similares, e li os primeiros conceitos de  
produção no estilo Bazar, não pude deixar de perceber (naquela época)  
o mesmo paralelo q o autor fez.


Lendo o texto da IEEE a minha impressão foi similar à explicação ao  
episódio do HdF: no final, eles estão é criticando a estrutura  
pesada e o estilo Catedral das Forças Armadas norte-americanas. A  
mensagem q ficou foi algo como: as Forças Armadas norte-americanas  
deveriam deixar de fazer a Guerra como ela era feita na época da  
Guerra Fria ou antes, e passar a praticar a open source warfare. E  
isso porque open source é superior e ponto.


[ ]s,

olival.junior


Em 06/05/2008, às 01:34, Pedro A.D.Rezende escreveu:


Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu:

2008/5/4 Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED]:
Ou seja, pra ele o vilão está em vantagem justamente por ser open  
source,
enquanto a natureza proprietária do Iron Man faz com q ele seja  
bem mais
limitado. E então alguma mudança significativa terá de ocorrer  
para q o

Fiquei sem saber o que pensar quando li essa noticia no /.  . Depois
que me situei entendi que esse era o espírito mesmo. Nas  
revistinhas o

jogo do bem x mal é sempre assim: o mal parece adotar as melhores
técnicas primeiro, e o bem vem atrás se adaptando e evoluindo para
poder superar.


A mim a coisa não parece tão simples assim.
OK, acho que tb entendi o esclarecimento do Olival, bem colocado.
Parece que algum repórter teria forçado a barra ao resumir.

Porém, logo depois acabei cruzando com isso aqui:
http://www.spectrum.ieee.org/nov07/5668
justo num site da IEEE.

Essas coincidências midiáticas provocam uma certa coceira no meu  
neurônio da paranóia, aquele que estimula a sobrevivência qdo o  
nível de atividade é salutar. Será que... estamos diante de um novo  
front?


No campo neurolinguístico, pela criminalização do open source não  
comercial? Pra quem viu os Sapos XII no FISL, a pergunta até que  
cabe. Fico curioso sobre esse John Robb, e quem bancou seu livro  
Brave New War. Alguma pista?


--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
tcp: Libertatis quid superest digitis serva
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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Re: [PSL-Brasil] O terrorista do código abert o

2008-05-04 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Sem querer alimentar muito a máquina de marketing da Marvel (embora eu  
colecione quadrinhos deles desde os 8 anos de idade), o roteirista  
(Matt Fraction) acha q foi mal interpretado. Do jeito q a entrevista  
rolou, dá a impressão de q ele é pró Software Proprietário e q este é  
o caminho. Não é bem assim. Do blog dele:


DEAR INTERNET:
:: 14 Apr 08 :: 8:08 AM :: file under: my mom threw mine away #70
I drew the analogy between Tony Stark and Microsoft and Ezekiel Stane  
and Linux/the Open Source movement, to explain why Stane is winning,  
how he's beating Tony, and what Tony has to do/how Tony has to evolve  
if we wants to survive.


I think the whole of the interview explains that pretty clearly, and  
the excerpted clipping that's gone around does NOT, so I'm clarifying  
it here.


What I said was: Tony's losing. Here's why.

(FONTE: http://www.mattfraction.com/)

Ou seja, pra ele o vilão está em vantagem justamente por ser open  
source, enquanto a natureza proprietária do Iron Man faz com q ele  
seja bem mais limitado. E então alguma mudança significativa terá de  
ocorrer para q o mocinho vença o vilão. Será q ele vai chamar o  
Samurai RMS das tirinhas do kcd? :)




[ ]s,



olival.junior



:: :: ::

Em 04/05/2008, às 19:57, Fabianne Balvedi escreveu:


Homem de Ferro se opõe a código aberto em nova HQ

Invincible Iron Man mostra o filho de Obadiah Stane como uma mistura
de hacker e homicida
28/04/2008Érico Assis


Uma das principais discussões do mercado de alta tecnologia está por
trás da história de abertura de Invincible Iron Man, nova série do
Homem de Ferro, que estréia nos EUA junto ao filme, esta semana. Tony
Stark, o empresário-herói multimilionário, enfrenta um vilão descrito
como terrorista do código aberto.

O movimento pelo código aberto (open source) defende que sistemas
tecnológicos devem ser livremente manipulados e adaptados pelos seus
usuários, sem restringir essas ações às empresas que os fabricaram.
Segundo o movimento, todo software deveria ter seu código de
programação aberto para manipulação dos usuários - como acontece no
caso do sistema operacional Linux. Parte das empresas de tecnologia
atuais rejeita as idéias do movimento.

No Universo Marvel, Tony Stark está do lado das grandes empresas - ele
tem uma dessas, afinal. É uma coisa interessante da sua
personalidade. Ele quer dar essa fantástica tecnologia para o mundo,
mas fica nervoso quando alguém a utiliza, diz o escritor de
Invincible Iron Man, Matt Fraction, em entrevista ao Comic Book
Resources. O mundo é perigoso e, apesar de todos seus avanços, a
tecnologia traz novos perigos. Há o lado bom e o lado ruim, e Tony não
quer assumir essa responsabilidade. É uma grande responsabilidade e
vemos em Invincible Iron Man #1 que quando a tecnologia é utilizada
para propósitos nefastos Tony sente isso profundamente.

O primeiro inimigo na nova série é o jovem Ezekiel Stane, filho de um
antigo adversário de Stark: Obadiah Stane, que é o antagonista na
adaptação cinematográfica. Fraction descreve Ezekiel como o código
aberto frente ao código fechado opressor de Stark. Ele não tem
quartel-general, não tem base, não tem conta bancária. Totalmente fora
do sistema, flexível, móvel. Isso vai totalmente contra a sabedoria
empresarial de Tony, o jeito que ele aprendeu a fazer as coisas – com
bancos, advogados, indústrias, testes. Stane é diferente. Ele é mais
esperto, mais móvel, com reações mais velozes.

Para dar noção da ameaça do jovem Stane, a Marvel liberou as primeiras
páginas da nova série, em que Ezekiel reúne-se com a diretoria de uma
grande empresa e expõe suas idéias de uma forma bastante...
destruidora. Os desenhos são de Salvador Larroca. Confira abaixo.

http://www.omelete.com.br/quad/100012332.aspx


--
Fabianne Balvedi
GNU/Linux User #286985
http://fabs.estudiolivre.org
Devemos lutar pela igualdade
sempre que a diferença nos inferioriza,
mas devemos lutar pela diferença
sempre que a igualdade nos descaracteriza.
Boaventura de Sousa Santos
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RE: A iniciativa do TSE de abrir os códigos fontes para fiscalização e auditoria (Re: [PSL-Brasil] TSE adota l inux nas urnas eletronicas)

2008-04-11 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior


- Mensagem Original -
Mas um eleitor poderia ser pressionado a divulgar seu número secreto 
(voto de cabresto). Pelo princípio do sigilo absoluto do voto, o eleitor 
precisa ser totalmente _incapaz_ de comprovar em quem votou, uma vez 
passado o momento de votar.
===

Na verdade, não há nenhum motivo para os   suspeitos de sempre sofisticarem as 
fraudes  de sempre. Segundo um colega que é ex-TSE, o problema começa no 
Cadastro Eleitoral. Quem está votando é o dono do título? Adivinhem... 

E, só para constar, anteontem uma jornalista me contou que em uma região que 
não vou declinar aqui os eleitores levam um pedaço de papel e o pressionam 
fortemente contra o botão do candidato escolhido, gerando um autorelevo dos 
sinais braille da tecla do candidato em que votaram. Posteriormente isso é 
usado como comprovante para o recebimento de vantagens. Não sei se isso é 
pra valer, mas me parece no mínimo viável.

Enfim, enquanto se discute a urna, os métodos analógicos  continuam 
desafiando  a legitimidade das eleições. Como já disseram, a segurança tem de 
estar no processo.

[ ],

OJr 
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Re: [PSL-Brasil] PRC 44/2003 - Institui a utili zação de software livre na Câmara dos Deputados

2008-03-06 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Na verdade, já foi arquivado há 1 ano. A última tramitação foi apenas
física para arquivamento definitivo na área responsável por manter
os projetos arquivados.

Só um detalhe: o q foi arquivado trata da adoção *obrigatória* de SL
*apenas* na CD. NÃO é aquele do Dep. Walter Pinheiro q abrangia a Adm.
Pública. O dele AINDA ESTÁ TRAMITANDO, e pode ser acompanhado em:
http://intranet.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=17879

[ ]s,

OJr.




2008/3/6 Claudio F Filho [EMAIL PROTECTED]:
 Omar Kaminski escreveu:

  4/3/2008 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES  (CCP)
   Ao Arquivo - Memorando nº 36/08 - COPER
  
   http://www.camara.gov.br/sileg/prop_detalhe.asp?id=116159

  Omar, eu entrei na página, li alguns arquivos e, se entendi certo, foi
  INdeferido a proposta de lei? Para os q não entendem (como eu), negaram
  e arquivaram o projeto?

  Claudio


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Re: [PSL-Brasil] EXCELENTE:Ciência e Tecnologia elege Walter Pinheiro presidente

2008-03-04 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Resta torcer para que a posição dele em questões de TIC seja mais  
progressiva hoje em dia do q foi ao votar *contra* a utilização de  
células-tronco para pesquisas cientificas (segundo a CNBB, q cobre de  
elogios aqueles q votaram contra os defensores da cultura da  
morte (sic):
http://www.pastoralfamiliarcnbb.org.br/novo_site/artigos/artigo.asp?id=227) 
.


OJr.


Em 04/03/2008, às 17:05, Ada Lemos escreveu:


Caros,

Abaixo notícia bem auspiciosa para nós do SL:

- O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) { pró SL} foi eleito há pouco  
presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e  
Informática. Nesta tarde, são realizadas reuniões de 19 comissões  
permanentes para eleger seus presidentes. A distribuição segue as  
regras da proporcionalidade partidária.


http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=1397Itemid=2

Abs,
Ada
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Sobre netiqueta nesta Lista (era: [PSL-Brasil] Re:Digest PSL-Brasil, volume 39, assunto 12)

2008-01-19 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

mvbsoares escreveu:

Não creio que os outros listeiros se incomodem de ter a memória destas últimas 
discussões.
  


Bom, em atenção a esta observação, eu não fiz como o Luis Flavio e 
enviei msg à lista pq havia sido acertado q essas questões de 
netiqueta seriam tratadas pelos moderadores. E em PVT. Mas, já q foi 
lançada uma afirmação q me envolve na qualidade de listeiro, acho q 
vale responder agora.


Só para lembrar, mensagens com o campo ASSUNTO/SUBJECT indeterminado são 
consideradas uma ofensa à netiqueta não somente nesta lista. No caso, 
o assunto Re: [PSL-Brasil] Re:Digest PSL-Brasil, volume 39, assunto 12 
não significa *nada*. Seria um gesto bastante simpático (e educado) 
substituí-lo pelo assunto q está *realmente* sendo tratado.


Para vc não achar q é uma questão minha, o próprio cabeçalho dos 
digests diz: Quando responder, por favor edite sua linha Assunto 
assim ela será mais especí­fica que Re: Contents of PSL-Brasil digest


E, além disso, não faz o mínimo sentido ficar enviando digests da 
lista pra todos, já q quem quiser assinar a lista desta forma pode 
facilmente fazê-lo. Para quem assina a lista no modo normal, recebendo 
e-mails individuais, mensagens com um digest completo só servem para 
entulhar a caixa de entrada.


Cortar as msgs q não são relevantes tbém é recomendado. Antigamente isso 
servia para economizar a banda de quem acessava em baixa velocidade, 
mas, mesmo hoje, continua sendo algo recomendado por uma série de 
razões. Uma delas é a questão de quem acessa de dispositivos móveis, 
como celulares. Eu mesmo tenho o hábito de checar meu e-mail no 
telefone, qdo estou na rua. Neste caso, vc paga por tráfego e o leitor 
de e-mail q uso trunca msgs excessivamente longas, sem contar q mesmo 
conexões GRPS/EDGE estão longe de ser um primor em termos de velocidade.


E achar o conteúdo relevante no meio de uma tripa de msgs significa 
tbém gastar um tempo q nem sempre está disponível. Minha regra 
particular, nesses casos, é simplesmente ignorar msgs deste tipo. Hoje 
eu só vi este reply pq estava no topo do digest.


Espero q vc não leve a mal as observações acima, pois a intenção é 
somente orientar qto a algo q não vale apenas para esta lista.


[ ]s,

olival.junior
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[PSL-Brasil] Podcast FLOSS Weekly com Fernanda Weiden

2007-12-22 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Divulgando p/ quem não assina:

Hosts: Randal Schwartz and Leo Laporte

Guest: Fernanda Weiden of Google in Zurich gives her perspectives on 
women and Latin Americans in the open source community, and the 
Brazilian Women in Free Software and Debian Women projects.


URL: http://twit.tv/floss22
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Re: [PSL-Brasil] Ministério das Comunicaç ões lança software de leitura de tela

2007-12-14 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

João Fernando Costa Júnior escreveu:
Julio, seria uma boa se eles compartilham conosco suas experiencias de 
uso... o que acha? Afinal o assunto tá rendendo pano pra manga...


Em 14/12/07, *Julio C. Neves * [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


O pior é que tenho 4 amigos deficientes visuais e todos usam
Linux/Unix

Feliz Natal,
Julio
:wq



Bom, então alguém pode explicar pq nenhuma das inúmeras opções citadas 
estava em uso nos telecentros de SP? Ou estavam e isso está sendo 
escondido pela gestão atual?


[ ]s,

OJr.
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Re: [PSL-Brasil] Livre versus proprietário: boatos transformam 178 cópias grátis do W indows Vista em 3.560 cópias pagas. ( chamada de matéria do TIGoverno)

2007-12-13 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Zandre Bran escreveu:

On Dec 13, 2007 8:31 PM, Alexandre Oliva [EMAIL PROTECTED] wrote:
  

[...]
Infelizmente a realidade é que muita gente não se preocupa com esse
aspecto de acessibilidade, e tá cheio de site e formato de arquivo
proprietário por aí que de fato exige inteface gráfica.  É uma luta
que deve soar familiar para os que batalham pelo Software Livre.



Sim Alexandre, inclusive tem uma pessoal fazendo um bom trabalho
sobre a concientização de assecibilidade digital, principalmente para
os fazedores de paginas web. Lá tem um vídeo muito bom sobre
depoimento de deficientes sobre este apecto. Veja:


Como eu disse em outra msg, faz um tempo q eu não corro atrás de 
informações sobre acessibilidade no mundo livre. Fico feliz em saber q o 
Orca parece ter dado uma evoluída considerável, em especial para os 
usuários de língua pt_BR. Aproveitei a discussão aqui e fui dar uma 
procurada por aí sobre o q estava rolando sobre o assunto hoje em dia. 
Lembram daquele PDA para cegos basedo em Windows Mobile? Pois bem, 
parece q agora temos uma opção baseada em GNU/Linux e ainda temos gente 
q adaptou o Rockbox (um firmware para o iPod) para tornar o player 
acessível às pessoas com deficiência visual. Ou seja, avançaram bastante 
nestes últimos 4 anos (q foi qdo eu tratei do assunto pela última vez).


Infelizmente, isso não atenderia minha necessidade da época, pois eu 
procurava algo livre para rodar sobre um sistema operacional 
proprietário. Pelo q pesquisei, parece q só apareceu uma solução baseada 
em Python recentemente para preencher esse nicho, e ela ainda precisa 
amadurecer. Encontrei tbém uma comunidade de troca de scripts para o 
JAWS (o produto proprietário q parece ser o + completo da categoria), 
sendo estes disponibilizados sob GPL ou outras licenças livres. Só para 
esclarecer, os leitores de tela às vezes precisam entender o 
aplicativo q está rodando para poder interagir direito com ele. Esses 
scripts livres q eu citei servem justamente para integrar o JAWS com 
aplicações com as quais ele não conversa out-of-the-box.


Agora, sobre os telecentros, como foi bem lembrado pelo Alexandre, há 
sites q pecam não apenas na questão da acessibilidade para pessoas com 
deficiência, mas simplesmente na acessibilidade por tecnologias livres. 
Ele mesmo passou há poucos meses por isso com o Home Banking do Banco do 
Brasil, onde as classes Java utilizadas no site impedem a utilização de 
uma JVM totalmente livre. Assim, ao se utilizar tecnologias totalmente 
livres para implementar a acessibilidade às pessoas com deficiência, 
temos duas barreiras a transpor: a barreira da inadequação do site às 
pessoas com deficiência *e* a barreira à utilização de tecnologias livres.


Produtos proprietários como o JAWS acabam ganhando participação no 
mercado justamente pq procuram contornar essas barreiras à 
acessibilidade. Por explo, o site é daqueles feitos apenas para IE e 
cheio de tags proprietárias para renderizar o seu conteúdo? O JAWS dá 
um jeito de ler aquilo direito, tendo sido adaptado à forma (incorreta) 
q muitos desenham seus sites por aí. Seu foco está *somente* na 
transposição das barreiras à pessoa com deficiência visual.


Agora, não sei ao certo como funcionam as coisas nesses telecentros 
paulistas. Por explo:
* Lá eles não acessam o Banco do Brasil ou usam a JVM proprietária da 
Sun? Afinal, ainda há partes relevantes não liberadas sob GPL v2, certo?
* A orientação é ser *totalmente* livre (e adeus sites q usam Flash e 
similares) ou ser *o mais livre* o possível?
* Já q os desktops são GNU/Linux, será q ninguém fez um projeto-piloto 
com o Orca (ou similares livres) em todos estes anos? Do jeito q a coisa 
foi colocada pelo pessoal q está empurrando os Vista+Virtual Vision, dá 
a impressão de q pessoas com deficiência simplesmente não utilizavam os 
telecentros.


Lembro q havia assinantes desta lista q trabalharam nesses telecentros 
na época do outro governo. Como era, então? Havia realmente dificuldade 
para as pessoas com deficiência utilizarem os equipamentos?


[ ]s,

olival.junior
P.S.: Sobre o q o Alexandre colou em outra msg, sobre a utilização de 
tecnologias proprietárias qdo não há uma livre q atenda, não foi o 
próprio RMS q disse q isso era aceitável, ainda q não recomendável?
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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-10 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Alexandre Oliva escreveu:


E daí?  Isso não invalida as patentes dos trolls, nem faz com que eles
precisem pedir permissão pra eles antes de processar alguém.  


Não faz, mas não era sobre isso q eu estava falando. Se o patent-troll 
detém uma patente cujo claim envolve algo q eu já patentei, ele não 
teria de obter uma licença minha mesmo q fosse apenas para submeter a 
sua patente? Afinal, em teoria, na hora de efetuar a pesquisa q deu 
origem a sua patente ele teria de, no mínimo, já ter licenciado junto a 
mim a patente básica q eu detenho. Isso me ocorreu qdo lembrei do caso 
Apple x Creative Labs sobre a interface do iPod.


Mas, olhando melhor a questão, no final das contas há um produto 
envolvido. De fato, fiquei na dúvida agora: para registrar uma patente q 
envolve outras patentes eu não preciso ter licenciado nenhuma delas? 
Isso só vale na hora em q apresento um produto q implemente as 
referidas patentes?


OJr.
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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Outro dia estava me perguntando se a melhor forma de se provocar 
reformas no sistema de patentes não seria, paradoxalmente, se tornando 
um patent-troll. Isso criaria custos arbitrariamente altos para 
players selecionados (você não é obrigado a defender a patente de 
todos os violadores) sem a possibilidade de contra-ataques (porque um 
bom patent-troll não tem produtos)


Não é mais ou menos isso q a Red Hat, IBM, Google, etc estão tentando 
fazer com a Open Inovation Network?


OJr.
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Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-09 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Pedro A.D.Rezende escreveu:

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:

Ricardo L. A. Banffy escreveu:
Outro dia estava me perguntando se a melhor forma de se provocar 
reformas no sistema de patentes não seria, paradoxalmente, se 
tornando um patent-troll. Isso criaria custos arbitrariamente altos 
para players selecionados (você não é obrigado a defender a patente 
de todos os violadores) sem a possibilidade de contra-ataques 
(porque um bom patent-troll não tem produtos)


Não é mais ou menos isso q a Red Hat, IBM, Google, etc estão tentando 
fazer com a Open Inovation Network?


Confundir o que faz a OIN e o que fazem os patent trolls, mesmo que 
numa pergunta retórica, é FUD. E FUD da pior espécie vindo de quem 
deveria saber melhor.
Por partes: (1) o nome é Open INVENTION Network (não innovation, como eu 
escrevi antes). (2) Antes de detalhar o q eu tinha tentado dizer antes, 
vamos a algumas palavras da própria organização: Open Invention Network 
is refining the intellectual property model so that important patents 
are openly shared in a collaborative environment. Patents owned by Open 
Invention Network are available royalty-free to any company, institution 
or individual that agrees not to assert its patents against the Linux 
System. (fonte: http://www.openinventionnetwork.com/about.php).


Assim, qdo eu respondi à msg do Banfy, eu estava pensando apenas no uso 
defensivo do portifólio de patentes de uma empresa/organização contra 
patent-trolls e similares. Achei q, na essência, era disso q ele estava 
falando e, no fundo, acredito q a principal finalidade da OIN é esta.
Alianças do tipo OIN, seja para defender interesses alinhados à 
liberdade digital e à produção colaborativa, seja para defender 
interesses ameaçados por estes, nada podem contra os patent trolls: 
Patent trolls não tem como ser contra-atacados com patentes, já que 
nada produzem (além de ataques e achaques).
Discordo. Michael Heller e Rebecca Eisenberg publicaram ainda em 1998 
(quase 10 anos atrás) um artigo falando sobre como as patentes eram uma 
barreira à inovação na área de biomedicina (HELLER, Michael  EISENBERG, 
Rebecca. Can Patents Deter Innovation? The Anticommons in Biomedical 
Research In:Science Vol. 280, nº. 5364, pg. 698-701, 1998.). O argumento 
básico era q mesmo para gerar uma nova patente, vc acabava por ter de 
licenciar patentes de procedimentos mais básicos q levavam à sua 
inovação. Assim, chegaríamos (ou chegamos?) a um ponto onde seria 
impossível criar qqr inovação sem esbarrar em patentes já existentes.


Nesse quesito, não vejo tanta diferença com relação à área de TI. Em 
países onde patentes de software são aceitas, é praticamente impossível 
escrever um programa complexo sem esbarrar em algo q já tenha sido 
patenteado. Inclusive, aquele velho FUD sobre patentes e o kernel linux 
vêm disso, como o próprio RMS disse certa vez: Well, every large 
program infringes lots of patents. Microsoft has lots of patents. Most 
large programs, I would expect, infringe some Microsoft patents. This 
just goes to show why software patents shouldn't exist. (Bem, todo 
programa grande infrige várias patentes. Microsoft tem muitas patentes. 
A maior parte dos programas grandes, eu acreditaria, infrige algumas 
patentes da Microsoft. Isso serve apenas para demonstrar porque patentes 
de software não deveriam existir.) Fonte: 
http://www.groklaw.net/article.php?story=20070403114157109


Acho difícil q a IBM e a Novell, por explo, não detenham várias patentes 
básicas para uma série de patentes q estão na mão dos trolls. E a OIN 
detém as patentes da Commerce One, o q já desencorajaria vários ataques.
O que estamos assistindo é a infiltração de (ex)-executivos da 
Microsoft na maior holding especializada em patent trolling do planeta 
(Acacia), duas semanas antes desta deflagrar ataques coordenados que 
irão sangrar a Red Hat, a Sun e outras empresas que estão ganhando 
dinheiro com SL (até a Novell), antes dos desfechos jurídicos incertos.
Curiosamente, a Acacia andou processando mesmo a Microsoft. Mas, pelo 
menos em um dos processos ela perdeu: 
http://www.paidcontent.org/entry/419-patent-firm-acacia-loses-case-against-microsoft-more-to-come/ 
. E isso fez o valor de suas ações caírem uns bons 35%. Mas, ainda 
assim, ela voltou a processar a MS e a Apple novamente: 
http://blogs.cnet.com/8301-13505_1-9822588-16.html


OJr.

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Re: [PSL-Brasil] Existe alternativa interessante ao Microsoft Sharepoint. Viva !!!

2007-11-27 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Dennis escreveu:
oportunidade de conhecer o (O3Spaces Workplace is the essential Web 
2.0 OpenOffice.org enterprise extension) http://www.o3spaces.com (Dica 
do Frederico Guimarães), que tem as mesmas funcionalidades e 
integração para o OpenOffice e ainda ao Microsoft Office (urhg). Vale 
apena conferir, novamente, o link é http://www.o3spaces.com.


Eu estou com um pouco de sono, portanto posso ter perdido alguma coisa 
qdo dei uma olhada nos links indicados, MAS...é impressão minha ou ele é 
tão *proprietário* qto o MS SharePoint? Não vi nada sobre a licença do 
produto no primeiro nível do site nem na parte de download (aliás, os 
fontes tbém não estavam lá).


Sobre a tal Community Edition eles só dizem q é free for use. Além 
disso, achei meio estranho esta know issue na versão Community (será q 
na pra valer não tem esse problema?):


Using the plugin in multiple OpenOffice.org and/or StarOffice 
installations
The Workplace Assistant cannot connect to more then one OpenOffice.org / 
StarOffice plugin at the same time. In order to assure the Workplace 
Assistant starts the intended office suite after a document has been 
opened from the Workplace Browser UI, please observe the following 
procedure:
Before installing the plugin into another OpenOffice.org / StarOffice 
installation remove the plugin from the initial OpenOffice.org / 
StarOffice installation.  Right-click the Assistant  Settings  
Uninstall an Office suite plugin.


Não entendi se ele se referia a múltiplas instalações de OOo/StarO na 
*mesma* máquina ou se se tratam de máquinas *distintas*. Se for este 
último caso, fica um pouco complicado vender a idéia de uso 
compartilhado se tem de ser um de cada vez... :-)


No mais, eu me lembro q o marketing de um produto q seria o 
Exchange-killer era bem similar a esse aí. Diziam q fariam pelos 
servidores de correio+colaboração o q o OOo teria feito pelos pacotes de 
escritório. MAS, só tinha plug-in para clientes não-web na versão 
proprietária... Nem lembro o nome do produto... Acho q era algo como 
OpenExchange, mas tbém tinha um produto da SUSE com esse nome (e q 
acabou sendo liberado como software livre depois).


[ ]s,

olival.junior


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Re: [PSL-Brasil] Creative Commons v ira arma nas mãos erradas

2007-10-25 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Guilherme H. S. Ostrock escreveu:

Olival este é um caso que vai além da simples análise da licença.

A foto foi tirada com a autorização dela, mas pelo fato de ser menor, 
isso não significa muita coisa, ainda há a questão dos direitos da 
personalidade e dos danos que o texto da propaganda possam trazer.
Ok, mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Conforme a 
Fabi esclareceu antes desta msg, a situação é ainda mais bizarra pq 
sequer foi a guria q atribuiu a licença. E reclamar dos danos advindos 
do texto da propaganda não é a mesma coisa q colocar todo o problema 
sobre as licenças CC. Me lembra o caso do cara atropelado por um 
motorista q falava ao celular. Quem foi processado? A fabricante do 
celular, q alegadamente deveria ter criado meios mais seguros para o 
motorista falar enquanto dirigia . . . Será q é esse mesmo o problema? :-)
Tem muita gente utilizando a CC pq é moda mas não entende o que ela 
significa, isso é bom, pois agora, alguns passarão a ter mais cuidado 
e sinceramente espero que a Virgin seja condenada neste caso, isso 
seria ótimo ois demonstraria que a obra licenciada por CC tem direitos 
garantidos e não é de uso indiscriminado.
Concordo q tem muita gente usando CC sem se tocar do q isso significa, 
mas não creio q vai ser processando e condenando a Virgin q haverá 
alguma contribuição para esse debate. Pior ainda, não acho q será 
processando o Flickr q algo será acrescentado tbém. O serviço de fotos é 
um dos mais simples e amigáveis q eu já vi.


Figuras públicas vivem sendo expostas em fotos obtidas de formas bem 
pouco éticas. Se essas figuras tentam reagir (fisicamente ou legalmente) 
contra essa exposição, o público logo toma o lado dos paparazzo e acaba 
por criticar justamente aqueles q queriam preservar sua privacidade. 
Agora, em tempos de fotologs e similares, somos todos figuras públicas. 
Reclamar q a foto está exposta a estranhos em uma parada de ônibus sendo 
q a mesma foto estava a disposição de qqr tarado com acesso a Internet 
não faz o mínimo sentido. Quem deve ser educado é o lado q produziu o 
conteúdo, não o lado q se apropriou (legitimamente) dele.


Além disso, se o mote das licenças CC é justamente reservar apenas 
alguns direitos, mas eu posso processar alguém q usufrua dos direitos q 
eu liberei, então qual o sentido disso tudo? No final ficamos apenas 
sob o velho direito autoral tradicional? Indo mais longe: aqueles q 
diziam q a GPL não valia nada pq a lei de direito autoral (dos EUA) 
seria maior teriam razão tbém? Assim, não adianta tentar empurrar 
copyleft pq seria ilegal da mesma forma? Como leigo me parece q há 
similaridade entre as situações...


[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Re: [Sl-municipios] Apoiamos:Projeto de lei tenta garantir recursos para o Software Livre

2007-10-18 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
On 10/18/07, *Pedro A.D.Rezende* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


   Olival Gomes Barboza J?únior escreveu:
 Sylvestre Mergulhão escreveu
 Vou concordar com o Henrique, pois redistribuir sem nenhuma
 restrição, implica em poder redistribuir em uma licença não
   gpl, por
 exemplo.

 Mas, a lei é sobre Software Livre ou sobre Software licenciado sob
 GPL? Quer dizer q se for, digamos, uma licença BSD Modified
   (compatível
 com GPL) então não vale? Ou, para piorar, BSD original (livre, mas
 incompatível com GPL) está fora da jogada?

   Uma correção para incluir a GPL não necessariamente inviabilizaria a
   caracterização de licenças BSD-like.

   Por exemplo, redistribuir sem nenhuma restrição, EXCETO POSSIVELMENTE
   AQUELAS DESTINADAS A PRESERVAR tais liberdades


De acordo, mas a intenção do colega citado *não* era incluir a GPL, mas 
permitir *apenas* a GPL. Se vc der uma olhada nas últimas msgs dele, ele 
diz claramente q entende como livre apenas o q for regido pela GPL, o 
q - obviamente - não corresponde ao conceito de software livre da FSF.


Ainda nesta thread, o Faw enviou uma msg com algumas sugestões sobre 
como resumir em apenas um parágrafo a questão das liberdades do SL. Acho 
q isso seria bem interessante, uma vez q a questão aqui é como 
viabilizar SL, não SL sob GPL ou SL sob BSD, etc.


[ ]s,

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Re: [PSL-Brasil] Re: ABNT e o OOXML - URGENTE e IMPORTANTE

2007-08-14 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
On 8/14/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Dep. Paulo Teixeira para repercuti-lo devidamente, no próprio legislativo,
 junto a imprensa, não a especializada em TICs, mas a política.Assim,
 formar massa crítica e dar base ao governo (executivo) para atuar de maneira
 mais dura a favor do ODF.


Para fins de licitações no governo e similares, o OOXML ou o ODF serem
padrões ISO, ABNT, ECMA ou o q quer q seja não significa *nada*. Inclusive,
em determinados certamente o TCU pede explicitamente q não sejam cobrados
determinados tipos de certificações q costumam ter força de padrão (vide a
febre do ISO-9000 q, na verdade, não indicava nada a respeito da qualidade
dos produtos).

A ABNT até hoje não influiu para o governo (qualquer Poder, em qualquer
esfera) tomar suas decisões a respeito de qual formato utilizar para
armazenar seus documentos (e a conseqüente escolha do pacote de automação de
escritório q o suporte). Não foi preciso um estudo sobre o assunto para a
adoção do MS Office em diversos Ministérios, mesmo na época em q sua base
instalada ainda não era o q é hoje.

A melhor forma do governo apoiar o ODF estaria na utilização maciça de um
pacote de automação de escritório q o suporte. E, pior ainda, a questão nem
é o OOXML. Enquanto vc tiver sistemas e órgãos q cobram explicitamente o
envio de documento .doc e .xls, nada disso vai adiantar. E enquanto isso
acontecer, haverá margem para a notícia abaixo:

Control+Alt+Del -  A inclusão digital chegou à presidência da República:
vai gastar R$ 41,8 mil num curso de Word, Windows XP, Power Point e Excel
para 300 servidores. Os futuros Bill Gates do Planalto devem concluir as
lições até dezembro. (fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/ em
14/08/2007)

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] crítica sobre o software livre

2007-08-01 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
On 8/1/07, Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 A mais sem noção foi essa aqui:

 
 6 – Organização: dizem que a imagem de centenas de programadores
 espalhados pelo mundo, colaborando espontaneamente com um projeto, não
 passa de um mito. Os projetos open source bem sucedidos seriam aqueles
 em que há um pequeno núcleo de pessoas coordenando o projeto, ainda
 que apoiados por uma comunidade maior. Quando vira anarquia, a
 evolução do programa se torna lenta ou simplesmente pára.
 


Já ouvi isso em outras ocasiões, mas apresentado de forma um pouco
diferente. A reclamação seria qto à presença ou não de uma hierarquia no
desenvolvimento. Por algum motivo, existia um mito de q o desenvolvimento de
FLOSS seria caótico (nem sequer caórdico), com patches sendo submetidos
aleatoriamente.

No final, descobriram q os projetos bem sucedidos (Apaches, kernel Linux,
etc) possuem uma forma de organização, normalmente gerando uma espécie de
hierarquia. Só q nos projetos FLOSS essa hierarquia normalmente vem do
mérito de cada desenvolvedor, conforme sua capacidade e produtividade. Vide
o esquema de ditador benevolente do Torvarlds.

Indo um pouco mais longe, há uns anos atrás uma dupla fez um estudo
acadêmico sobre isso e chegou a uma teoria q dizia q a qtd de colaboradores
q usam, submetem bugs, etc costuma ser no mínimo uma ordem de grandeza maior
do q a qtd de core developers.


Agora, de onde eles tiraram q existir uma organização em projetos de FLOSS
é um problema, não faço idéia...

[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] Invasão do site da Câmara

2007-06-29 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

On 6/29/07, Kayo Hamid [EMAIL PROTECTED] wrote:


Mais de um administrador e ainda assim não detectaram o problema antes
da criança? Idealizar e instalar é uma maravilha de fácil, modificar um
tanto como agradável, agora cuidar, ou como gostam de intitular
administrar, realmente, bulhufas não? E ainda assim, perante o erro
claro, agindo com superioridade e arrogancia?



Mas, foi vc q disse q estava na cara q foi um erro no gestor. Estabelecer
uma certeza sem sequer saber os fatos me parece extremamente prepotente e
arrogante. Em todo caso, desculpe a resposta grossa q soltei à sua msg sobre
isso, mas fiquei um tanto qto chateado em ver vc botar a culpa justamente na
parte q não teve nada a ver com a questão. Não queria passar do tom, mas
tive uma semana razoavelmente complicada (por razões pessoais) e ontem foi
realmente um dia cheio (por razões óbvias).

Qto ao site, não são vários administradores. A infra-estrutura completa do
site envolve servidores zope/plone e IIS. O portal principal é uma solução
zope/plone razoavelmente complexa e nesta parte só há eu e um colega (q é
terceirizado) como adms (sendo q até alguns meses era apenas eu), e essa
*não* é nossa única atribuição. Essa histórinha já foi contada anos atrás na
PSL-Brasil e na PSL-DF q vc tbém assina.

A parte q por acaso está sob minha responsabilidade nunca sofreu nenhum
arranhão (a parte q envolve clusters squid e clusters zope/plone - além
disso, os webservices são usados para consumir informação gerada por
sistemas em plataforma MS e J2EE - imagine a heterogeneidade do ambiente e a
qtd física de servidores envolvidos). Conforme descrevi em outra msg, a
cadeia de eventos q levou ao sucesso do ataque envolve vários passos.

Qto a desconhecer a brecha, não estava no escopo das minhas tarefas conhecer
o código dos webservices. Fechamos a porta em outros cantos, mas isso tem
conseqüências q seriam desnecessárias se as apps estivessem ok.

Por aqui o nível de inteligencia é pelo número de mensagens? Ao meu ver

seus tantos números de e-mails enviados não te ensinaram Bulhufas ;-)



Poxa... E eu q até achava q escrevia coisa com coisa de vez em qdo... snif,
snif . . . ;-)

[ ]s,

ojr
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Re: [PSL-Brasil] Invasão do site da Câmara

2007-06-29 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

On 6/29/07, Luis Flavio Rocha [EMAIL PROTECTED] wrote:


On 6/29/07, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Gente, bola pra frente! Foi uma falha de programação e administração do
 banco de dados (ao dar um login com acesso de atualização para algo que
 deveria ser apenas leitura), todos agora estamos sabendo disso, uma
falha
 que ocorreria em qualquer linguagem ou sistema, fosse livre ou
proprietário.
 Então, vamos esquecer a idéia de que falhou porque foi feito em ASP pois
 caímos na mesma falácia dos que diriam que falhou por que tem Zope no
meio.

+1



Bleeza, gente. Desculpem a insistência anterior sobre a questão.

Acho q - pelo menos para mim - a principal lição é q não adianta vc ter a
plataforma mais segura do mundo se suas práticas de desenvolvimento não o
são.

[ ]s,

ojr
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Re: [PSL-Brasil] Invasão do site da Câmara

2007-06-28 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

O problema que ocorreu não teve nada a ver com Software Livre ou
Proprietário. Existem diversas técnicas de ataque q se baseiam em
fragilidades q não tem nada a ver com plataforma, se é q vcs me entendem.
Mais do q isso não dá pra comentar.

[ ]s,

ojr

On 6/28/07, Luis Flavio Rocha [EMAIL PROTECTED] wrote:


Em outras listas algumas pessoas estão questionando a segurança do
software livre e especificamente do Zope e do Plone, tecnologias
utilizadas no site da Câmara. Antes que essa dúvida se dissemine, é
importante que se saiba que seção invadida NÃO foi desenvolvida em
Zope/Plone, mas sim em ASP.

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Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Re: [PSL-MG] Precisamos agir] = Vejam isso !

2007-05-21 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Resumindo, o q o cara falou *é verdade* pelo q está escrito na wikipedia
(sobre fórmulas, tabelas e necessidade de uma JVM). Lá eles colocam as
referências (não tive tempo para checar, se alguém achar q há engano,
poderia checar e até mesmo fazer as devidas correções).

[ ]s

olival.junior

On 5/21/07, Anderson Goulart [EMAIL PROTECTED] wrote:


Algumas sim... procure no wikipedia sobre ODF e OpenXML.


Abraços,
Global

Em 21/05/07, Charles Pilger  [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Em 20/05/07, Dennis S. Faria  [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Afora a paternidade, existe uma grande diferença entre os dois
 formatos:
  o da Microsoft é bem mais capaz. O OpenDocument sequer implementa
 coisas
  como fórmulas e tabelas. O OpenDocument também exige Java (!) para uma

  implementação total.

 H...

 Essas informações procedem?

 []'s
 Charles Pilger
 Msn: [EMAIL PROTECTED]
 Site: http://www.charles.pilger.com.br
 Se você acha educação cara, tente a ignorância. - Derek Bok,
 ex-reitor de Harvard
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Re: [PSL-Brasil] Re: (OT) A ICP-Brasil é Inconstitucional

2007-04-13 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior

Evandro,

Antes de mais nada, um colega do TCU e outro da Câmara conseguiram me
esclarecer em poucas linhas as distorções da tal dissertação, coisa q vc não
conseguiu em um texto imenso e intercalado com ataques pessoais.

Em momento algum eu ataquei a sua pessoa ou tentei desqualificar a sua
opinião a priori. Como não sou um moleque inconseqüente, acredito q um
mínimo de respeito vc poderia ter pela opinião alheia, ainda q discorde
dela.

Agora, ao contrário do q vc quer dá a entender, a ICP-Brasil está longe de
ser a unanimade q vc prega. E não estou sozinho nesta lista ao afirmar isso.
Agora, se vc entende como provocação o simples fato de alguém não aceitar
sua opinião, então realmente não dá pra conversar contigo.

E ingênuo eu seria se não acreditasse q há vários interesses envolvidos
nessa questão, especialmente do lado daqueles q tentam empurrar goela abaixo
de todos nós o conceito de  certificação digital como se fosse algo a
prova de falhas.

olival.junior

On 4/13/07, [EMAIL PROTECTED]  [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ou vc deixa de ser ingênuo ou para de fazer colocações
como se todos aqui fossem ingênuos.



( . . . )

Sua conclusão sobre o que leva o artigo é ingênua.


( . . . )

SIM. Li o texto.

É arcaica porque existe legislação sobre medidas
provisórias e entendimentos de Tribunais Superiores
que superam fundamentos adotados pelo mestrando.



( . . . )


Além disso, afirmar q há segundos interesses é uma acusação grave. Vc
poderia demonstrar p q a integridade do autor do estudo foi comprometida?

Para você não. em juízo (se o acusado entender que deva levar
a juízo), SIM.



( . . . )


Isso de acusar sem provas, sem ao menos explicar p q
 alguém está sendo acusado de algo virou moda no Brasil há algum tempo,
 mas acho q no âmbito desta lista dá pra ser mais criterioso.


se entendi seu comentário. Acredito que para o caso ele é inócuo e somente

provocador.

 Qual exatamente é a vinculação do estudante com os donos de cartório?

Filho.

 Qual a fonte dessa informação?

Vc pergunta para todo mundo qual a fonte de informação de tudo que lê e
ouve?



( . . . )

Somente vi o assunto provocar distorções e versões

(como tem acontecido com frequencia) que levam a
CONCLUSOES E DEFINICOES ABSURDAS como se tornou o
TOPICO das mensagens...

 Finalmente, quais foram as tais correções?

Várias... vc ia querer vê-las para matar a curiosidade ou para
entendê-las?

 Foram de conteúdo? Ou foram
 apenas de forma? Como vc sabe disso?

PUTZ!
Foram de conteúdo e de forma.
Tudo vc quer saber como se toma conhecimento...

 Vc fez parte da banca examinadora?

Não, e se tivesse feito ia tomar PAU...

A crítica foi feita NO MESMO nível do artigo publicado.
Se lá houvesse mais fundamento e se a manchete fosse
menos panfletária, poderia-se elevar o nível como você
pede.



( . . . )

Olha o nível de coisa que você pede... como sempre só para

provocar e chamar a discussão...



( . . . )

Você quer que eu detalhe a LEGISLAÇAO DA ICP-BRASIL, VIGENTE, chamando isso

de contraditório...
Deixa de ser rebelde sem causa...



( . . . )

O mestrando NAO TEM LEGITIMIDADE para fazer essa afirmação, se nao o fez o

jornalista é débil mental em colocar uma manchete dessa atribuindo a quem
não tem essa LEGITIMIDADE.
Entendeu?



( . . . )

Aí vem vc e pede para eu te explicar porque uma lei VIGENTE contradiz uma

dissertação de mestrado. Será que tenho que começar pelo ordenamento
jurídico no país?

Aí, depois de você entender o ordenamento jurídico, eu teria que explicar
o que é a ICP-Brasil???
Só para me garntir o direito de questionar uma dissertação e uma matéria
sobre a dissertação???



( . . . )

Aceitei a provocação e dou por encerrado a minha intervenção

na medida que desejava.

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